GRACE E
Toda a serenidade de um iate de 73 metros
WIN WIN O veleiro construído na medida para ser CARROS ANFÍBIOS Veículos fabricados para andarem na terra e na água
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PUBLISHER Caio Marcio Lopes Ambrosio
PUBLISHER & CEO Tony Harris
CHIEF OPERATING OFFICER Tony Euden
CHIEF REVENUE OFFICER Victoria Lister
EDITORIAL DIRECTOR USA Marilyn Mower
DIRETOR DE REDAÇÃO Caio Marcio Lopes Ambrosio
DIRETORA DE ARTE Júlia Melo
DESIGNERS Bárbara Ligia e Lygia Pecora
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Texto: Camila Carboni, Cecile Gauert, Daniel Ambrosio, Nigel Sharp, Simon de Burton e Tim Thomas Fotos: Carlo Borlenghi, Caio Márcio, Emily Harris, Giuliano Sargentini, Jeff Brown, Jesús Renedo, Leandro Portes e Tcherry Depagne Arte: Christian Tate e Emília Adamo
Marine Division - London
HEAD OF SALES Luca Vasile SALES MANAGER Nick Dawes SALES MANAGER Krystyna Ledochowska MARINE ACCOUNT MANAGER/ ITALY Leonardo Careddu
Brokerage Division - London HEAD OF SALES Lionel Richard BROKERAGE ACCOUNT EXECUTIVE Ally Cordle
Marine Division – Ft Lauderdale VP SALES NORTH AMERICA Jennifer Chiles US MARINE SALES MANAGER Brian Lynch EVENTS DIRECTOR Louise Close ADVERTISEMENT PRODUCTION MANAGER Lisa Kennett
Boat International Media Ltd First Floor, 41-47 Hartfield Road, London, SW19 3RQ, UK. tel: +44 (0)20 8545 9330 general fax: +44 (0)20 8545 9333 editorial fax: +44 (0)20 8545 9399 www.boatinternationalmedia.com
A imagem é de 1941 do estaleiro americano Chris Craft, com alguns modelos da linha Barrelback. À época, a gama contava com cinco lanchas (Hydroplane de 16 pés, Deluxe de 17 pés, Custom de 19 pés, Custom de 23 pés e o Racing Runabout de 27 pés). Todos os barcos eram fabricados com o conhecido casco de madeira, que garantia o estilo clássico da empresa.
Foto: Divulgação Chris CraftEm um evento no Yacht Club de Mônaco, foi lançado uma nova marca de superiates: Dynamiq. Trata-se de um novo leque de modelos para longas viagens, com cascos que prezam pelo conforto, luxo e estilo
ADynamiq foi pioneira na incorporação da filosofia dos carros GT para iates, oferecendo desempenho, luxo e gama em um único pacote. A série Dynamiq oferece velocidades de topo mais de 20 nós e boa autonomia, além de serem totalmente personalizáveis através de um configurador online no site da empresa (www.bedynamiq.com). Assim, a empresa chamou essa nova categoria de iates GTT – Gran Turismo Transatlânticos.
O casco de deslocamento rápido pode levar passageiros de Mônaco até Saint Tropez em pouco mais de duas horas ou fazer a viagem de Miami a Galápagos com um tanque de combustível. O Dynamiq GTT está disponível em três modelos: D4 e S4 com 127
pés de comprimento (38,6 metros) e o alongado D4 L com 132 pés (40 metros). O modelo de entrada é equipado com motores diesel MAN que atingem uma velocidade máxima de 21 nós, enquanto as versões S4 e D4 L apresenta motores MTU para viagens maiores em uma velocidade máxima de 25 nós. Além disso, o S4 apresenta detalhes de fibra de carbono para as opções de pintura, interior e exterior. A versão D4 L tem o comprimento adicional na suíte do proprietário, no salão principal e no terraço e traz um pacote de decoração mais luxuoso.
Todos os modelos são construídos em alumínio e trazem opção de quatro ou cinco cabines de hóspedes, com alojamento para uma tripulação de seis pessoas. O sundeck de 120 metros
A atriz Natalie Portman vive o papel de uma noiva em fuga para Christian Dior, em um novo anúncio da fragrância Miss Dior. O filme, dirigido por Anton Corbihn, foi intitulado de “It's Miss Actually”. No filme, Portman é retratada se preparando para seu casamento, com um vestido Dior bordado a mão, no ateliê da casa. A trilha sonora que proporciona ritmo ao vídeo é “Piece of my heart”, na voz de Janis Joplin. O enredo leva a personagem principal mudar de ideia no altar e escapar da cerimônia em um helicóptero da Dior.
"Para mim, essa história demonstra o verdadeiro caráter envolvente e heroico. É a história de uma mulher singularmente bela e inspiradora, que toma um dos mais ousados passos rumo ao futuro, que é totalmente dela”, apontou o diretor Corbijn.
Atriz: Natalie Portman
O queridinho das mulheres não deixou a desejar nesta temporada. O modelo “Vagachina Shoes” tem salto ondulado escandalosamente chique e sexy. www.christianlouboutin.com
As listras pretas e cores versáteis são os pontos fortes da coleção. A bolsa GO-14 complementa os detalhes que Nicolas Ghesquière assinou para a temporada, em pele de cordeiro macio com alça de corrente em bronze prateado. www.louisvuitton.com
O óculos com a clássica armação de gatinho está em alta na coleção Black da marca. www.miumiu.com
O clássico Fusion Enamel Britto é a fusão de artes e ofícios.
A ligação entre a tradicional esmaltação “grand feu” e os movimentos Pop Art e o cubismo dão o toque primordial na obra de Romero Britto. www.hublot.com
Sempre com peças elegantes, a grife apresenta a bolsa preta feita com couro liso Tufté para a coleção Spring/ Summer. www.dior.com
BALMAIN COUTURE Olivier Rousteing, da Balmain, criou um guarda roupa glamuroso. A maioria dos looks foi enjaulado em gráficos treliças de couro preto. Os vestidos são longos, estreitos e fechados por zippers. www.balmain.com
Asprincipaispeçasfemininas emasculinasdasgrifes mundiaisparaatemporada Spring/Summer.Confira:
ZEGNA
Combinação de malha e desenhos gráficos com casaco de tricô amarelo sobreposto. A bermuda cinza fecha a composição. www.zegna.com
desenhados em formato de âncora. www.ralphlauren.com
A sandália Spendor é feita em camurça e couro de cabra com filetes de ouro. O gráfico em forma de V e o salto cunha são os charmes do calçado. www.louisvuitton.com
Thermoball Full Zip é um casaco especial para baixas temperaturas e garante maior conforto durante as atividades. Um ótimo acessório para velejar no inferno. www.thenorthface.com
www.omega.com
O óculos de sol foi criado a partir da combinação de materiais de alta qualidade e estilo. www.persol.com
O mocassim penny loafer é um clássico que nunca sai de moda. A peça é fabricada em couro com detalhe requintado no pesponto. www.ralphlauren.com
O diamante Hope é uma pedra preciosa azul, famosa pela sua história atribulada e pela suposta maldição que carrega (sucessão de acontecimentos trágicos envolvendo seus donos ao longo dos anos). Hope tem grandes dimensões e 45,52 quilates. A cor azul não passa de mera ilusão de óptica, causada pela presença de traços de boro na estrutura do cristal. A pedra exibe também fosforescência vermelha no espectro ultravioleta.
O dito tempo é dinheiro nunca fez tanto sentido, principalmente depois da novidade da Graff Diamonds. O novo relógio Fascination é cravejado com mais de 152 quilates de diamantes brancos e vale 40 milhões de dólares, tornando-se um dos relógios mais caros já criados. Além da peça principal, o modelo também traz um diamante de 38 quilates destacável, que pode ser usado como anel.
Jeff Koons é considerado um dos artistas mais populares da era pós-guerra. Ao longo de sua carreira, ele foi pioneiro em novas abordagens e testou os limites entre os paradigmas de arte e cultura de massa. Koons é um reciclador e reprodutor do óbvio, que produz versões de grandes dimensões de objetos baratos.
O cão balão é a obra mais cara de um artista vivo já vendida em leilão, arrematado por 58.400 milhões de dólares.
Peças notáveis para usar como acessório ou enfeitar o ambiente, que refletem exclusividade e singularidade
Beauty for her
A luminária Koleo faz parte de uma coleção feita de troncos, vidro soprado e cromo. Naturalmente sofisticada, a peça é o resultado da combinação de materiais escolhidos por Bleu Nature, ideal para um ambiente aconchegante.
www.bleunature.com
Cada vez mais, arquitetos e designers investem na decoração sustentável, que garantem o toque rústico ao ambiente
Blue Nature Kisimi Frosted é uma mesa lateral feita de acrílico transparente e troncos. A combinação dos materiais passa a idéia de ramos flutuantes.
O design é assinado por Frank Lefebvre. www.bleunature.com
Bleu Nature No Land
é uma mesa de centro arredondada, de porte baixo, que leva assinatura de Bastien
Taillard para Frank Lefebvre. www.bleunature.com
Jardim dos Temperos foi criado pelo paisagista Gilberto Elkis para o renomado arquiteto Sig Bergamin. “Quem tem plantas comestíveis deve usufruir delas. O consumo constante de folhas, hortaliças e frutos estimulam o rebrotar. Colha no tempo certo e os vegetais crescerão viçosos”, comentou Gilberto. www.elkispaisagismo.com.br
A mesa de jantar Mangue é do designer Roque Frizzo. As formas remetem às raízes dos mangues, representadas nos pés de madeira da mesa. O mobiliário em madeira e laminado, de grande efeito visual e decorativo, tem edição limitada e peças numeradas exposta na Saccaro. www.roquefrizzo.com.br
A linha Insetos By Kamy, desenhada por Francesca Alzati, foi inspirada na fauna brasileira. Os tapetes têm como protagonistas mariposas coloridas. “Voltei a atenção para os pequenos detalhes e ampliei a beleza que a própria natureza esculpiu”, revelou a designer. www.bykamy.com
A mesa de centro tem cada pé em forma de gota. A peça foi moldada por um artesão escultor manualmente. O resultado é este: expressão de fluidez e leveza no design de Leo Romano. www.leoromano.com.br
Poltrona Fago dos designers Mariana Betting Ferrarezi e Roberto Hercowitz, considerada o maior orgulho da dupla. A trama de madeira destaca a poltrona criada para o estúdio Em2 Design. www.em2design.com.br
O vaso Toscano Tectona é rústico e com excelente qualidade. O estilo em terracota é feito na Itália a partir de argila de qualidade superior. A modelagem e a queima em fornos são feitas da maneira tradicional, dando origem a cor natural. www.tectona.net
A luminária de pé, da Bleu Nature, faz parte da coleção Outline, com design assinado por Bastien
Taillard, Frank Lefebvre, com cúpula em cetim branco. www.bleunature.com
Assim como a temperatura na primavera começa a aumentar, o mercado imobiliário tende a aquecer também. Três edifícios de Nova York farão com que você se apaixone ainda mais pela cidade
ONE 57
One57 foi a mais alta torre lançada no Central Park. A cobertura é avaliada em 95 milhões de dólares. O edifício foi projetado por Christian de Portzamparc. A moderna torre de vidro se transformou no famoso skyline da cidade. O design interior das residências é assinado por Thomas Juul-Hansen.
Programado para ser o mais alto imóvel residencial de Manhattan, a obra arquitetônica mede mais de de 1.000 pés e oferece aos residentes uma vista deslumbrante do Central Park, Hudson e East Rivers. O prédio comporta 92 residências de luxo. www.one57.com
O empreendimento 432 Park Avenue será o endereço do edifício residencial mais alto do hemisfério ocidental, com 1.396 pés de altura e projeto assinado por Rafael Viñoly. A tendência de arranha-céus residenciais luxuosos, que inclui o 432 Park Avenue, em Midtown, está cada vez mais em alta e atraindo compradores para a cidade. Este tipo de imóvel custa de 17 milhões a 95 milhões. Espaços de dimensões palacianas, com pé direito de 3,7 a 3,8 metros e janelas três 3 metros, criam a grande experiência de viver numa mansão requintada nas nuvens. O edifício oferecerá 2.728 m2 de áreas de lazer. www.432parkavenue.com
Desenhado por Robert Stern e construído pela empresa Zeckendorf, 520 Park Avenue tem lançamento previsto para 2017. O prédio é revestido de calcário indiano e contará com 54 andares e 31 condomínios. As residências são fullfloor e oferecem layouts clássicos em um ambiente moderno, com espaços distintos e agradáveis. Todos os ambientes possuem pé direito alto e são decorados com os melhores acabamentos disponíveis. A cobertura tríplex da torre, que está em construção na zona de Upper East Side de Manhattan, será oferecida à venda por 130 milhões de dólares, tornando-se o apartamento mais caro da cidade. www.520parkavenue.com
• Ganesha
O mais novo competidor de regatas construído pela Vitters, o veleiro Ganesha, um sloop de 46 metros, não foi concebido para corridas e vitórias, mas com certeza é notado pela impressionante vela balão com o Deus Hindu.
• Seahawk
Nós pensamos que a mensagem é a seguinte: o Seahawk está chegando em você. Esse enorme veleiro de 60 metros, da Perini Navi, é mais um novato no mundo das regatas, mas ele definitivamente veio para ficar
• Christopher
O veleiro de 46 metros com dois mastros, Christopher, foi construído pela Pendennis e é um projeto Ron Holland de 2011. Ele carrega um dos balões mais “quentes” entre os outros veleiros.
• Aglaia
O balão assimétrico a bordo deste Vitters de 66 metros foi projetado pelo artista norueguês Magne Furuholmen, o ex-tecladista da banda A-ha.
• Marie
Não há qualquer dúvida que o projeto desenvolvido por Hoek, um veleiro de 55 metros, chamado Marie, chama a atenção. E não é apenas pela vela preta, mas o barco é muito famoso por carregar um canhão no deck.
Quando recebeu o pedido para construir o Grace E, o arquiteto naval Philippe Briand tinha o objetivo de construir um barco zen. Como resultado, o iate ganhou espaços tranquilos, superfícies lisas, consumo eficiente e um spa no sundeck
Por: Cecile Gauert Adaptação: Leandro PortesHá alguns anos, o CEO do grupo Perini Navi, Burak Akgül, estava no convés superior de uma estrutura muito grande de alumínio e aço perto de Istambul, onde o seu capacete de proteção quase encostava nas vigas de sustentação do telhado do estaleiro. O maior iate (em tonelagem bruta) que a empresa ainda estava construindo viria a se tornar o Grace E, o terceiro (e de longe o maior) projeto da Vitruvius-design Picchiottis até hoje.
De seu convidativo deck de popa com uma piscina até a acolhedora sala de estar com janelas panorâmicas; a partir do spa (um deck inteiro de puro relaxamento) para a sala de controle de energia elétrica, o Grace E parece uma mistura impecável de design, arte e tecnologia. Com 73 metros de comprimento e 1.876 toneladas, ele representa um grande salto profissional para a Vitruvius Yachts.
Os cérebros por trás do nome (Vitruvius era um arquiteto, engenheiro e autor romano) são o arquiteto naval Philippe Briand e o parceiro de negócios Veerle “Cookie” Battiau. A experiente dupla levou sua visão dos mares para uma gama de eficientes modelos eco-friendly para a Perini Navi, um construtor conhecido por seus inovadores veleiros que trazem espaço e conforto de iates a motor.
As duas primeiras embarcações nascidas dessa colaboração foram o Exuma (um modelo de 50 metros todo em alumínio) e Galileo G (um barco de 55 metros com casco na cor azul), construídos no estaleiro Picchiotti. Grace E é o terceiro.
Os proprietários sabiam das virtudes do time Vitruvius quando encomendaram oGrace E. “Eles ficaram intrigados com o
conceito de ter uma melhor eficiência”, disse Briand. “Queriam conforto e espaço, mas era muito importante para eles que construíssemos um iate que fosse ‘zen’. A eficiência produz diretamente um barco mais ‘verde’, através da redução do consumo, mas também cria-se um barco mais agradável de navegar. Essa é outra maneira de fazer um barco Zen”, concluiu.
O iate traz muitas inovações para reduzir sua influência nas áreas em que vai navegar, desde sistemas para absorver os gases expelidos pelo motor até gerenciamento e armazenamento de lixo. “Nossa intenção era a de ser capaz de ir a qualquer lugar do mundo e manter tudo a bordo, no caso de uma falta de estrutura em terra”, contou o capitão Eddie Cooney.
Quando os donos pediram para Briand projetar o iate, tinham em mente um modelo menor. Mas o projeto cresceu para aumentar o conforto de todos a bordo. Outro resultado do volume adicionado foi o maior espaço de garagem.
No antigo iate, os proprietários já tiveram que mudar os planos durante uma viagem, graças a uma falha em um dos geradores. E eles não queriam correr esse risco com o Grace E. Embora fosse necessário obter mais espaço na grande sala de máquinas, não foi difícil alocar múltiplos geradores com motor diesel, garantindo também maior eficiência, além de um passeio mais tranquilo. “A combinação de geradores que alimentam o iate pode ser selecionada de modo que cada um deles
Áreas para convivência não faltam. Pode-se tomar sol e aproveitar a jacuzzi no flybridge, curtir a vista panorâmica em uma das plataformas de popa ou realizar uma refeição e tomar uns drinks nos grandes salões
Apesar do luxo, foi mantida a serenidade na grande suíte máster, com a utilização de madeira sicômoro nas paredes e couro na cabeceira da cama e nas persianas automatizadas
opera com o máximo de potência”, afirmou Thomas Hackman, da ABB, fornecedora dos equipamentos.
O conjunto também é equipado com dois propulsores Azipod, cada um com um motor interno que fornece potência à hélice. “Em contraste com um sistema de propulsão normal, onde o iate é empurrado na água, este puxa-o. Não há interrupção do fluxo de água e a equipe de Philippe (Briand) fez um bom trabalho ao moldar o casco para maximizar a eficiência dos motores”, concluiu Hackman.
Briand confirma que modificou seu projeto de casco para acomodar as grandes unidades Azipod. Testado no instituto Marin, na Holanda, o casco mostrou-se eficiente, onde os resultados iniciais revelaram que Grace E consome cerca de 284 litros por hora a 12 nós. Com uma autonomia de 7.500 milhas náuticas a essa velocidade, será possível andar livremente por meses em qualquer lugar do mundo. Isso inclui até mesmo visitas a parques marinhos com rigorosas políticas de não-ancoragem. Uma interface conecta os motores a um sistema de posicionamento dinâmico, permitindo que o iate mantenha sua posição até mesmo com uma corrente de vento. É possível “segurar” o iate em uma posição sem soltar as âncoras, minimizando o risco de dano para o fundo do mar.
Claramente, o silêncio vale ouro para esses proprietários e o Grace E é extremamente silencioso. Com o iate em velocidade de cruzeiro a 14 nós, os níveis sonoros são apenas de 42.6dB na suíte máster e 45.5dB no salão principal. Outras medidas de amortecimento de ruído, como excelente isolamento e um separador de escape e sistema de liberação debaixo d’água também contribuem para um ambiente sereno a bordo.
Briand diz que um iate Vitruvius é, acima de tudo, o casco. Ele lembra um comentário feito pelo industrial Marcel Dassault,
fundador da Dassault Aviação: “Para uma aeronave para voar bem, ela deve ser bonita”. Ele acredita que o mesmo se aplica a um iate. “Em nossa cultura como marinheiros e arquitetos navais, o casco vem em primeiro lugar. Se o casco é eficiente, então é bonito”.
As linhas estendidas do casco beneficiam a navegação do iate. Um deck sobressalente no costado revela uma garagem para dois tenders. A combinação de uma proa quase vertical, uma boca larga e um casco profundo também aumenta o espaço interior significativamente.
Os proprietários do iate imaginaram oGrace E como um lar luminoso e confortável para a família e amigos e, por ex-
tensão, para os hóspedes de charter. Para conseguir isso, ela tem grandes aberturas, passagens amplas, tetos altos (cerca de dois metros na suíte máster) e uma escada em espiral cheia de luz em torno do elevador ligando os decks. Além disso, foram usados materiais e texturas que refletem a luz do dia, incluindo folha de paládio e aço inoxidável nos móveis, enquanto fios de ouro foram tecidos entre os painéis de vidro ao redor do elevador.
Embora certamente palaciana, a suíte máster permanece serena. As paredes são em madeira sicômoro, “jateada” para clarear e polida, criando uma textura. O couro é utilizado na cabeceira da cama
O Grace E é um lar luminoso, com grandes janelas, passagens amplas e tetos altos. Até a escada em espiral recebeu uma atenção especial
Com um casco maior, pôde-se ampliar também o tamanho da garagem. O Grace E traz três tenders, além de motos-aquáticas e outros brinquedos para o divertimento quando o iate estiver atracado
e nas cortinas persianas automatizadas, que descem com um zumbido elétrico quase inaudível.
Os mesmos princípios de design (contraste de cores e luzes, ambiente natural, grandeseaberturasestruturais)sãorepetidosnascabinesdehóspedes(duasnodeck principal e quatro no deck inferior) e no flybridge ondea áreaé dedicadaaoentretenimentoerefeições.
Os proprietários também solicitaram que no sundeck fosse concebido um spa. Tons suaves de areia e grandes janelas são utilizadas em várias salas de tratamento. Um lounge com sunpads e uma piscina permite que os hóspedes se refresquem após uma sauna ou depois de um treino
na academia panorâmica. Também é possível tomar um banho de sol em cadeiras estofadas com biminis. Para completar, um salão de cabeleireiro dá o toque final de requinte no ambiente.
E não apenas os hóspedes e clientes têm a oportunidade de aproveitar o que o Grace E oferece. O bem-estar também é estendido à tripulação. O alojamento da equipe inclui uma sala de estar de 70 metros quadrados e dois decks. O capitão aproveita de uma confortável cabine ao lado da pilothouse.
O barco recebeu vários elogios no Monaco Yacht Show, incluindo o prêmio de melhor design de interiores. Exercendo um poder de sedução sutil, ele ainda chamou a atenção de alguns donos de iates.
Os proprietários queriam conforto e espaço, mas era muito importante para eles que construíssemos um iate que fosse ‘zen’
Um spa, um salão de beleza e uma academia ocupam todo o deck
Luminoso salão com pé direito com mais de 2 metros
As sete cabines de hóspedes estão distribuídas em dois decks
A área da tripulação inclui um lounge de 70 m²
Comprimento: 73 m Boca: 13,3 m Calado 4m Peso: 1.876 toneladas Deslocamento: 1.740 toneladas
Motorização: 2 x 1.6 MW ABB Azipod
C00980S Velocidade (máxima / cruzeiro): 17,5 nós / 14 nós Autonomia a 14 nós: 7.800 milhas náuticas Geradores: 4 x Caterpillar C32 876 kW / 2 x Caterpillar C18
492 kW Tanque de combustível: 188 mil litros Tanque de água: 66 mil litros
Proprietário e convidados: 14 pessoas
Tripulação 22 pessoas Tenders 1 x 9,5m Cockwells / 1 x 7m YachtWerft Meyer / 1 x 5m rescue
Construção: casco em aço e superestrutura em alumínio
Arquitetura naval e design exterior: Philippe Briand / Vitruvius
Design Interior: Rémi Tessier Estaleiro Picchiotti (Perini Navi Group) 2014, La Spezia, Italy
t: +39 1872 8371 w: perininavi.it Vitruvius Yachts London, UK t: +44 20 7351 2728 e: info@ vitruviusyachts.com w: vitruviusyachts.com
Ao olhar a construção mais recente do estaleiro Baltic, o veleiro de 33 metros Win Win, nem que seja de relance, o seu perfil elegante é nítido, com layout de carbono. Talvez você seja perdoado se pensar que seu nome é prepotente, já que a embarcação foi projetada para vencer. O iate foi batizado graças a estrutura, para refletir toda a aplicação da equipe e o notável resultado alcançado em todas as áreas, tanto em conforto como em desempenho. O projeto do veleiro não deixa nada a desejar e extrai oque há de melhor: o levantamento da quilha não atrapalha o espaço do alojamento e, mesmo com a redução de peso, o isolamento acústico é impressionante. Em cada etapa da fabricação uma nova vantagem era alcançada sem prejudicar outra função.
O deck foi desenhado especialmente para os negócios – Win Win será usado para charter e pode navegar com uma tripulação de apenas quatro pessoas. O espaço é convidativo para relaxar, principalmente pelos dois solários na popa, mas também foi pensado para a pilotagem, equipamentos e movimentação das velas. Na popa estão os dois lemes com linhas modernas: o banco de pilotagem e o apoio têm o desenho limpo.
Mais surpresas aguardam no deck inferior. O salão principal tem um pé direito alto, que garante sensação de amplitude. O vidro da grande vigia desaparece ao apertar de um botão, integrando o ambiente interno ao cockpit e às laterais. “Temos 2,5 metros de pé direito, o que é bastante alto para um veleiro desta dimensão. Nós trabalhamos duro na estrutura do teto elevado com a equipe da SP Gurit, em que as vigias têm papel fundamental no design aberto. A construção permite que o proprietário fique confortável e tenha uma ótima visão, já que os vidros não têm divisórias”, destacou Mark Tucker, da Design Unlimited, responsável pelo layout interior. A decoração clara enaltece ainda mais o grande salão, com sala de jantar onde a mesa pode ser estendida para atender mais pessoas. Um sofá reto e o posto de comando ficam logo à frente. A partir do salão, degraus dividem uma área exclusiva do proprietário, na proa. “Toda a área à frente é reservada para a acomodação do proprietário”, explicou Tucker. “A característica principal desejada por ele era o espaço. Ele sabia exatamente o que queria”, completou. Descendo a escada, encontramos uma cabine com duas beliches, que é usada pelo proprietário para passagem ou acomodação adicional de emergência. Ao lado, um banheiro completo com chuveiro. Uma porta entre o pé do mastro e a caixa da quilha leva à suíte máster, com uma
O vidro da grande janela desaparece ao apertar de um botão, integrando oambiente interno ao cockpit e às laterais
área de estar generosa equipada com mesa, televisão e escritório. Ainda no quarto, atrás de outra porta está a área para dormir, que tem pé direito alto e cama de casal espaçosa. “Para um barco de 33 metros este é um espaço muito luxuoso. É algo realmente diferente no layout. O interior foi algo realmente legal de trabalhar”, ressaltou Tucker.
As duas cabines de hóspedes (ambas twins e privativas) estão na popa, seguido de um generoso refeitório e cozinha, que foram inteligentemente concebidos. Duas cabines da tripulação completam a acomodação. Uma porta dobrável dá a passagem para o banheiro.
A decoração passa longe de exageros e mantém o estilo simples e, ainda assim, elegante do barco. O acabamento branco no carvalho natural, desenvolvido pela Design Unlimited, é o grande trunfo da ambientação. “É simplesmente adorável. Os móveis passam uma sensação de naturalidade, além da madeira estar protegida pelo verniz”, explicou Tucker.
“O proprietário queria detalhes mínimos, mantendo o ambiente clean. Ele ficou muito envolvido em todo o processo“, disse Tucker. A decoração é bem equilibrada e leve: sem grandes luxos, mas extremamente confortável e aconchegante. Esse estilo é um dos pontos principais que caracterizam um barco para charter.
Muito deste conforto alcançado vem da obsessão do isolamento de ruído e vibração. Foi extremamente complicado ponderar o peso da estrutura, que é um atributo essencial do projeto, com a acústica. “A empresa Van Cappellen, especialista em ruído náutico, foi envolvida desde o início do processo. Prestamos atenção na vibração e no ruído estrutural. No Win Win, usamos muita cortiça nos painéis da estrutura, onde normalmente é aplicado apenas a espuma. As portas da cabine também têm um selo de isolamento de som. Nós instalamos 4.912 quilos de material de amortecimento de ruído, contra uma previsão inicial de 4.300 quilos”, detalhou Henry Hawkins, CEO da Baltic Yachts.
O peso adicional do isolamento poderia ter impactado negativamente a estrutura e desempenho do Win Win, mas a equipe não poupou esforços para diminuir o peso dos acessórios. Um exemplo da economia feita em cada área da embarcação são as luminárias de alumínio polido inoxidável, que contribuíram para o deslocamento leve. A estimativa inicial era que o veleiro tivesse 78.958 quilos (quase duas toneladas), mas ele pesa 77.123 quilos.
As condições deixaram que Win Win mostraste todo o seu desempenho na costa das Ilhas Canárias, e realmente brilhasse ao velejar. Partindo com 12 e 13 nós de vento, ele carregou bem o peso
A decoração passa longe de exageros e mantém o estilo elegante. O acabamento em tons neutros, desenvolvido pela Design Unlimited, é o grande trunfo da ambientação
Com vela balão esticada, o veleiro alcança 18,5 nós, com apenas quatro pessoas na tripulação e ventos de 26 nós
a bordo e também respondeu a menor brisa. Com a marca de 11,2 nós em vento aparente de 19 graus, o veleiro, em calmaria, mantém a velocidade igual ou superior quando em bons ventos. Mais alguns graus de vento trazem um impulso imediato, que faz com que sua velocidade os 14 nós com a brisa e de 16 a 18 nós com vento. Sem vento e com a vela balão esticada, o veleiro alcança 18,5 nós, com apenas quatro pessoas da tripulação a bordo, com ventos de 26 nós.
A embarcação mostrou grande potencial e ritmo, especialmente em velocidades altas. Na verdade, o equipamento foi concebido para alcançar bom desempenho, desde a área de movimentação das velas até o mastro. Um gurupé (mastro colocado obliquamente na proa) de dois metros permite melhor aproveitamento dos ventos fortes. Quando totalmente sintonizado e empurrado pelos ventos, com uma equipe de corrida, Win Win é um barco emocionante para velejar.
O rasto do espelho de popa é mínimo, o que implica em um casco altamente eficiente reforçado pelo seu sistema de propulsão retrátil da Ship Motion Group. Ao velejar, o propulsor recolhe-se rente ao casco, facilitando a pilotagem e otimizando o desempenho.
Além disso, Win Win é equipado com hélice retrátil e stern thrusters,garantindoamanobraemespaçosapertados.
As linhas do veleiro são assinadas pelo arquiteto naval Javier Jaudenes, que já projetou barcos de série menores e modelos de performance, como o TP52. O Win Win é a maior embarcação que empreendeuatéomomento.“Trabalheicadaminutoquepude.Eu comecei do zero, mas com todos os pontos chaves desenvolvidos para que o layout interno e o deck fossem integrados”, contou Jaudenes.Comfluidodinâmicacomputacionaleumanodepesquisa,o arquiteto testou 35 tipos de cascos de três sondas antes de escolher a estrutura ideal. “A embarcação apresenta uma ampla popa para a estabilidade dinâmica. Ela foi desenhada para velejar a favor do vento, mas não podemos ignorar seu DNA de velocidade e capacidadeparadeslocamentocomventosfracos,completou.
Não à toa, Win Win foi considerado um dos melhores barcos, ganhandoacategoriaVeleirodoAno,noeventodegalapromovidopela Boat International, em Amsterdam, na Holanda, o World Superyacht Awards.Oveleiropassalongedaprepotência,eleé,defato,vencedor.
Não à toa, Win Win ganhou a categoria Veleiro do Ano, no evento de gala World Superyacht Awards
Deck principal Deck inferior
Clean: a proa livre de equipamentos é ideal para cruzeiros
Além das duas acomodações, a área da popa é equipada com generoso refeitório e cozinha
A cabine do proprietário ocupa toda a área da proa
Veículos anfíbios não fazem parte apenas da ficção, como nos filmes de James Bond. Ao longo do século passado alguns projetos de carros que aceleravam sobre as águas saíram do papel
Um dos momentos mais marcantes do agente secreto James Bond, no filme de 1977 O Espião que me Amava, aconteceu quando 007
(interpretado por Roger Moore) em uma fuga, é forçado a dirigir em um cais e mergulharsuaLotusEsprit.
Os fãs de Bond, obviamente, não precisaram se preocupar, afinal o responsável pela produção de engenhos tecnológicos das missões, o Q, pensou em todos os detalhes. A Lotus foi projetada com a aerodinâmica perfeita para um carro submarino, além de ser equipada com banco de hélices, rodas retráteis e barbatanas.
A situação parecia pouco provável, mas o veículo realmente foi equipado para operar sob a água. E não por Q, mas por uma empresa norte-americana chamada Perry Oceanographic, que, segundo rumores, teria cobrado cerca de 100 mil dólares pelo seu serviço.
Mesmo com seu papel de protagonista nofilme,aLotusficouguardadapor10anos, antes de ser vendida em um leilão às cegas
quando a concessão de armazenamento acabou. O casal que a arrematou, em seguida, revendeu Lotus em um negócio considerável, intermediado pela RM, especialista em leilões de carros clássicos. O veículo foi vendido por 550 mil libras esterlinas.
Enquanto os carros submarinos, no geral, são obras da ficção, os anfíbios, certamente, não. O primeiro exemplar bem sucedido de “carro aquático” foi o alemão Schwimmwagen, projetado pela Porsche para a Segunda Guerra Mundial, em 1942, e baseado no jipe Kubelwagen. A montadora estadunidense Ford tentou algo semelhante, com uma versão GPA do seu Jeep para a água, conhecido como Seep (Sea Jeep), mas não surpreendeu muito.
Talvez, o mais conhecido carro anfíbio de lazer foi um dos primeiros modelos, que desafiou a estética da década de 1960, o Amphicar. O projeto foi vagamente baseado nas linhas do clássico Triumph Herald. Mais de 3.700 modelos foram construídos, mas a combinação do aço com a água transformou os veículos em baldes de ferrugem e pouquíssimos sobreviveram.
Por: Simon de Burton Adaptação: Brenda LeãoO projeto mais próspero foi o alemão Amphi-Ranger, dos anos de 1980. O carro era semelhante a uma Mercedes-Benz G-Wagen e foi construído com a carroceria de aço e alumínio inoxidável resistente à ferrugem. O modelo também era equipado com tração nas quatro rodas, pensado para o desembarque em praias de acesso restrito. Apesar de altamente surpreendente e seguro, o veículo tinha um preço salgado, o que gerou vendas lentas e apenas 100 exemplares foram fabricados.
O problema com os carros anfíbios é sua incapacidade de planeio, já que ele arrasta pela água suas rodas e a carroceria, além de não cortar muito bem as ondas. A construção do barco determina o seu deslocamento. Esta teoria diz que, independente da potência do motor, uma embarcação é capaz de atingir uma velocidade de 1,7 vezes da raiz quadrada do seu comprimento. Complicado? Por exemplo, um carro anfíbio de 4,5 metros alcançará uma velocidade de, aproximadamente, seis nós.
Uma comparação entre dois veículos consegue ilustrar esse cenário. O primeiro, um Dutton Commander, de 1999, que suas linhas foram inspiradas no carro Ford Fiesta. Com design pouco agradável, o desempenho do veículo é fraco, luta contra a maré e sua maior velocidade é de seis nós.
Já o modelo do empresário Alan Gibbs, da Nova Zelândia, de 2004, permite um passeio mais agradável. O Gibss Aquada é
um carro anfíbio esportivo, equipado com motor de tração traseira, com todos os auxiliares mecânicos dentro de um casco aerodinâmico em formato V de fibra de vidro. Entretanto, o grande destaque são as juntas hidráulicas, que retrai as rodas e as abriga dentro da lataria. Além de reduzir o arrasto, ocarro se transforma em uma verdadeira lancha. Na água, o motor com jato d’água atinge uma velocidade de cruzeiro de 30 nós.
O empresário britânico foi um dos primeiros a adotar o Aquada e comprou o casco número seis. Ele usou o modelo para cruzar
1) Cena de James Bond dirigindo Lotus no filme “O Espião que me Amava”. 2) Teste do Jeep amfíbio das forças armadas americanas. 3) Amphicar em 1964, que fazia 8 mph. 4) O modelo Gibbs Aquada no Canal Inglês, em 2004
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O modelo atinge alta velocidade no mar e é equipado com três rodas retráteis (duas na popa e uma na proa). Certamente não é um carro, mas pode ser usado em praias e rampas. Disponível no Brasil. A partir de £ 80.000. www.sealegs.com
Quadricíclo anfíbio com quatro rodas retráteis. O modelo é baseado no design original do antigo Aquada e se assemelha a uma moto aquática. À venda nos Estados Unidos por cerca de US$ 40.000. www.gibbssports.com
Provavelmente, o carro anfíbio mais viável no mercado. Ela atinge 44 mph na água, além do bom desempenho na estrada. O veículo é alimentado por um motor V6 de 3,7 litros à gasolina. US$ 135.000. www.watercar.com
Rápido e com boa aparência, Hydra Spyder atinge 125 mph na estrada e 46 nós na água graças a um motor Corvette VB. A empresa também faz anfíbios de emergência. Por US$ 175.000. www.camillc.com
Tim Dutton oferece kits para converter um Suzuki Jimny 4WD em anfíbio. O modelo de duas rodas, chamado o Reef, com base em um Ford Fiesta também está disponível. A reforma completa sai por £ 25.000. www.dtech.uk.com
oCanal Inglês. Mas, o carro anfíbio, obviamente, tinha limitações. Atualmente, Gibbs Technologies investe na produção de quadriciclos anfíbios, o Quadski (ver no box).
O mais novo veículo anfíbio que causa impacto é o Sealegs, construído na Nova Zelândia. O modelo tem o casco de um tender e motor de popa, com rodas retráteis, que permite que o Sealegs seja conduzido em uma praia ou em uma rampa de acesso ao mar. Na verdade, o sonho e o conceito do carro anfíbio mexe com o imaginário de muitas pessoas. A pergunta que fica é: você compraria um?
Em sentido horário: o modelo Sealegs, que não é um carro, mas está se tornando popular; Amphicar tentou ser o sonho de consumo dos anos 1960 e o novo WaterCar que alcança 44mph na águaVocê certamente já deve ter passado pela péssima situação de frequentar uma praia (no Brasil ou em outro país) onde havia uma quantidade de plástico acumulada em algum canto na areia ou até mesmo flutuando na água. Afinal de contas, cerca de 8 milhões de toneladas de lixo plástico são lançadas nos oceanos anualmente (segundo divulgação, em fevereiro, no encontro anual daAssociaçãoAmericanaparaoAvançodaCiência).E osmalesparaafloraefaunasãoinúmeros.
Ao longo dos anos, várias soluções para a diminuição dedespejoeparaalimpezadosmaresforampensadase igualmenteabandonadas(porseremcarasdemais, peladificuldade etc). Até que, o holandês Boyan Slat, hoje com 20 anos, apareceu com uma ideia inova-dora para limpar esse poluente dos oceanos.
Ojovemdecidiuatuarquandotinha16anosdeidade e,logo depois, criou a The Ocean Cleanup, empresa que atualmentecontacomotrabalhodemaisde100 profis-sionais de diversas áreas, como engenheiros, oceanó-grafos e biólogos, além do apoio de dezenas de países.
O método é ousado e, ao mesmo tempo, promissor. O projeto consiste em construir um coletor (barreira flutuante) de 2 mil metros de comprimento na forma da letra “V”. O plástico é empurrado passivamente pe-las correntes marítimas e pelo vento, se acumulando no vértice da barreira. Em seguida, uma esteira movida por energia solar puxa esse material concentrado para
um depósito. E a cada 45 dias, um navio se dirige até o local para recolhê-lo. O interessante do coletor é que elenãopossuiredes,assim,ospeixeseoutrosanimais marinhos podem passar por baixo do tubo sem correr nenhumriscodeficarempresos.
Os testes iniciais foram feitos em uma piscina. Em seguida, partiu-se para o mar aberto, em Portugal e no Havaí, nos Estados Unidos. Obtiveram sucesso. Então, a fase seguinte foi apresentar ao mundo o projeto einiciaracaptaçãoderecursos.
Assim,ogovernojaponês(preocupadocomapoluiçãodesenfreadadosmarespeloplástico)fechouacordo para a implantação do primeiro sistema de limpeza dos oceanos do mundo. A barreira provavelmente será instalada ao longo da costa de Tsushima, uma ilha localizadaentreopaíseavizinhaCoréiadoSul.
Aimplantaçãovaisetornaramaislongaestrutura flutuante do mundo (batendo o recorde atual de mil metros da Tokyo Mega-Float) e ficará em operação por, pelo menos, dois anos.
Dentro de cinco anos, após uma série de implantações em escala crescente, a The Ocean Cleanup pla-
O coletor não possui redes na parte de baixo, permitindo a circulação de peixes e outros animais. Os testes foram feitos em piscina e em mar aberto (abaixo eaolado).
O sistema é praticamente independente e conta com a “ajuda” da corrente marítima e a energia solar
neja atingir o alcance de 100 quilômetros para limpar cerca da metade do chamado “Grande Depósito de Lixo do Pacífico”, entre o Havaí e a Califórnia. Trata-se de uma enorme quantidade de lixo (maioria plástico) de aproximadamente 680 mil quilômetros quadrados que flutua naquela zona de oceano.
Por fim, há também uma segunda fase do projeto, com atuação em rios e outros cursos d’água para evitar que o plástico chegue aos oceanos.
Claro que, paralelo ao trabalho de extração do plástico, o grupo atua na prevenção e na conscientização. Mas para o êxito total, é necessário mudanças em todos os níveis da sociedade com o objetivo de diminuir a poluição. Afinal, todos somos responsáveis pelo planeta em que habitamos.
Cerca de 8 milhões de toneladas de plástico são despejadas no oceano anualmente. Parte se acumula em cinco áreas de correntes marítimas, chamadas de “giros”.
Um terço dessa quantidade está concentrada em uma região conhecida como “Grande Depósito de Lixo do Pacífico”, uma área entre o Havaí e a Califórnia, tendo uma influência bastante negativa na fauna e flora do planeta.
Após passar pelas mãos de muitos donos e ser utilizado até na Segunda Guerra Mundial, esse veleiro de 1928 recebe reforma que o deixa novo em folha
Por: Nigel Sharp Adaptação: Leandro Portes Fotos: Emily Harris Photography HistóriaKelpie foi projetado pelo arquiteto naval americano Francis Sweisguth e construído em 1928, no estaleiro Harvey Gamage, em Maine, chefiado por Archibald McLaren. Originalmente chamado de Hopeful, oveleiro foi rebatizado de Kelpie em 1934. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como barco de apoio para os submarinos, nunca faltando um só dia de serviço. Porém, quando se aposentou dessa nociva atividade, ficou em más condições de manutenção. Consequentes anos de negligência se passaram até que um furacão destruiu seu galpão de armazenamento e danificou seriamente a popa, quase o destruindo. O responsável pelo reparo e subsequente transporte para San Diego (via Canal do Panamá) é uma incógnita até os dias de hoje.
Em 1950, Kelpie foi comprado por George Minney, cuja família mantinha uma empresa de charter em Newport Beach, Califórnia, há quase 30 anos. Entre os viajantes ilustres que passaram por lá estão as estrelas de cinema Paul Newman e Elizabeth Taylor.
Em meados dos anos 1980, depois de mais duas mudanças de donos, o barco iniciou uma carreira bem sucedida nas competições de regata, ganhando oapelido de “o veleiro mais rápido do oeste”, e, em 2000, sob o comando de Mike O’Connor, quebrou um recorde de travessia de Newport para Eneada, no México. Uma marca que durava 54 anos.
Ele não era tão vivaz, mas quando Charlie Wroe, capitão do veleiro Mariette, o viu em São Francisco, em fevereiro de 2012, encontrou a embarcação que seu chefe queria para “um novo e excitante proje -
A área vélica faz de Kélpie um grande competidor em regatas. Todos os mastros, exceto a parte inferior, foram substituídos por outros fabricados especialmente para ele
to”. “Era preciso uma árdua reforma, mas facilmente imaginei o grande barco que se tornaria”, disse Wroe. Em abril, a negociação foi fechada.
Como o porto de origem de Mariette era em Falmouth, Inglaterra, Wroe estava ansioso para levar Kelpie para ser restaurado lá. Embora a solução óbvia seria transportá-lo em um outro barco, o capitão quis que ele fosse navegando até o Reino Unido, com o objetivo de conhecer todos os detalhes do barco.
Assim, em julho de 2012, sob o comando do skipper Trevor Murphy e uma tripulação de seis pessoas, o veleiro partiu de San Francisco para uma viagem 8.500 milhas, chegando em Falmouth em 11 de novembro.
Enquanto isso, Wroe preparou o ambiente para a restauração, alugando um espaço no estaleiro Ashley Butler. Wroe decidiu que, enquanto o proprietário estivesse velejando com Mariette, ele se concentraria na reforma de Kelpie, e recrutou o construtor naval para ajudar a supervisionar os trabalhos e contribuir com sua experiência e conhecimento em barcos de madeira.
Em uma das últimas reformas, Kelpie teve o casco quase todo reconstruído em 1990 e estava em bom estado. Apenas oito tábuas e algumas folhas de madeira de carvalho tiveram que ser substituídas em seu interior. Porém, cerca de seis metros de área de popa precisaram ser reconstruídos para corrigir um reparo realizado no final da década de 1940.
O veleiro trabalhou como barco de apoio para submarinos na 2ª Guerra Mundial
O deck de madeira de pinheiro amarelo estava em um estado assustador, tanto que em várias ocasiões durante a viagem de entrega, a tripulação espalhou cinco galões de resina de poliéster no convés para tentar reduzir os vazamentos. Mas nem tudo foi tragédia. A equipe foi surpreendida ao limpar a bagunça no deck inferior e descobrir que o piso estava em boas condições. Toda a mobília do deck superior (parte de cima de duas vigias e duas claraboias) teve a teca renovada e ficaram perfeitas. Ao invés de restaurar o cansado motor diesel Isuzu seis cilindros de 120 hp, Wroe o substituiu por um modelo Beta de 90 hp que dá ao Kelpie uma velocidade de 7,5 nós em águas calmas. A escolha de um menor propulsor significava que a hélice, que tinha sido instalada incialmente muito perto da linha d’água, poderia ser colocada mais à frente e mais para baixo, melhorando oângulo do eixo de deslocamento de modo que o veleiro agora mantém uma linha. O sistema é deliberadamente simples: sem gerador, sem ar-condicionado e com conjunto de baterias de 24V.
“O interior era todo feito em fórmica e mogno”, contou Wroe. “Então, o dono quis tirar tudo e nos deu uma tela branca”, completou. As alterações no layout foram determinadas pela nova posição do motor, onde ele é protegido pelas escadas que levam para o lado externo. Isso permitiu, também, a construção de uma cabine máster que ocupasse toda a boca do veleiro e a popa. A cozinha se junta com o salão principal, e à frente estão mais duas cabines duplas, onde a boreste encontra-se uma passagem para a proa.
Grande parte do interior do Kelpie é uma mistura de madeira de árvore de noz negra americana contrastando com áreas pintadas de branco. “O interior da Mariette é em noz inglesa. E eu queria um pouco do charme dela em Kelpie”, detalhou Wroe.
Kelpie foi construído originalmente como um veleiro para uma tripulação grande, mas foi modificado ao longo do tempo para navegar mais facilmente com uma
Com uma nova teca em todo o deck e restauração das mobílias e da área de popa, Kelpie de Falmouth agora compete em regatas pelo Mediterrâneo
equipe menor. Então Wroe decidiu devolvê-lo a sua plataforma original, em parte por razões de autenticidade, mas também para fornecer mais área de vela e uma boa chance de vencer corridas no Mediterrâneo. Todos os mastros, exceto a parte inferior, foram substituídos por outros fabricados especialmente para ele.
Kelpie foi lançado no final de março de 2014 e renomeado Kelpie de Falmouth. Na ocasião, foi apenas a segunda vez que o proprietário viu o veleiro, mostrando sua total confiança no trabalho de Wroe.
Na sequência, ele foi levado com segurança para Port Pendennis Marina e ancorado ao lado de Mariette, onde uma tenda foi construída sobre ele para que o trabalho pudesse continuar no maluco clima inglês. O prazo seguinte era deixá-lo pronto para a Pendennis Cup, no final de maio. Mariette competiu nesta regata três vezes e ganhou em 2012.
Assim, enquanto os esforços foram concentrados na defesa do título com o proprietário ao leme, os trabalhos em Kelpie foram intensificados, deixando-o pronto a apenas nove dias antes de começar a prova, com um novo capitão no comando, Milos Brnjervarac.
Um mês depois, Kelpie seguiu Mariette para o Mediterrâneo para outra regata antes do final do verão. “Kelpie é um belo veleiro com um plano de vela clássico. Ele navega bem e é particularmente agradável ao leme”, afirmou o proprietário.
Wroe está convencido de que o custo de restauração Kelpie seria consideravelmente menor se ele fosse reformado em um estaleiro mais conhecido. Mas ao ser perguntado, ele responde: “Ele não se parece um barco de um milhão de dólares, ele é um veleiro de um milhão de libras”, e explica que esse valor foi o custo total para comprar, restaurar e levá-lo para a primeira temporada de regatas.
A teca do deck superior foi totalmente reformada
A cozinha se junta com o salão principal e, à frente, estão mais duas cabines duplas
Comprimento: 19,81 m (25,9 m com gurupés)
Comprimento linha d’água: 14,93 m Boca: 5,02 m Calado: 2,89 m Deslocamento: 34,47 toneladas
Tonelagem bruta: 39 toneladas
Motorização: Beta 90 hp Velocidade com vela: de 7 a 10 nós
Velocidade com motor: de 7 a 8 nós
Autonomia: 450 milhas náuticas a 7 nós
Tanque de combustível: 600 litros
Tanque de água fresca: 700 litros
Proprietário mais convidados: 6 Tripulantes: 2 Gerente de projeto: Charlie Wroe
Arquitetura Naval Original: Francis Sweisguth
Arquitetura Naval de reforma: Theo Rye
Design exterior original: Francis Sweisguth
Design exterior atual: Estaleiro Pendennis
Construção / Ano: Harvey Gamage / 1928 Reforma / Ano: Charile Wroe, Ken Wilkinson e time da Gweek
Quay Boatyard Cornwall / 2014
Kelpie viajou 8.500 milhas de São Francisco (EUA) até Falmouth (ING) para a restauração de 1 milhão de libras Deck superior Deck inferiorGrande parte do interior de Kelpie é uma mistura de madeira de árvore de noz negra americana contrastando com áreas pintadas de branco
A chegada das estações de baixas temperaturas pede destinos apropriados. O que combina mais com o inverno do que Campos do Jordão, SP? por Andrea Funaro
Conhecido como a Suíça brasileira pela arquitetura em estilo europeu, Campos do Jordão, SP, é uma estância climática na Serra da Mantiqueira, com altitude de 1.628 metros, sendo o mais alto município brasileiro. Devido ao seu agradável clima e excelente localização, a cidade é, sem dúvida, um dos principais destinos turísticos de inverno do Brasil.
A Vila Inglesa é uma verdadeira volta ao tempo. O Hotel Vila Inglesa, ícone da cidade, foi projetado pelo importante escritório de arquitetura “Moya e Malfatti’, há mais de 60 anos. Ao longo do tempo seu estilo normando se tornou uma grande influência e marca registrada, sinônimo de elegância e sofisticação. Dentro do hotel está o Bar da Torre, responsável por um maravilhoso fondue, com receita tradicional suíça, ao redor da lareira. O bar preserva uma atmosfera elegante inspirada nos bares europeus dos anos dourados. São servidos coquetéis variados, destilados e cervejas, vários tipos de café e chás, sem contar a carta de vinhos. Os hóspedes ainda podem pedir lanches, pratos rápidos, salgadinhos e porções.
Já o Hotel Toriba, inaugurado em janeiro de 1943, por Ernesto Diederichsen e Luiz Dumont Villares, foi totalmente inspirado nos alpes suíços para definir o estilo arquitetônico da obra. O toque alpino do Toriba influenciou a arquitetura de Campos do Jordão, combinando com o clima e a farta natureza da Serra da Mantiqueira.
Em meio aos bosques da Vila Inglesa está a Ducha de Prata, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Além das quedas d’águas, o complexo conta com várias lojinhas de produtos artesanais, como chocolates, queijos, geleias, licores e doces, bem como malhas, souvenirs e artesanato local. Outra atração do lugar é o arborismo, realizado próximo das copas das araucárias.
e cultura do Brasil, assim como alongamentos baseados em capoeira. São oito espaços de atendimento especializado, suítes de relaxamento e uma piscina isotônica coberta, onde são aplicados tratamentos corporais, massagens e uma extensa gama de hidroterapias, saunas seca e úmidas com chuva.
Mesmo com o frio, a noite pede diversão. Do sonho de quatro amigos de produzirem uma cerveja diferenciada, nasceu a cervejaria Baden Baden. Mais do que apreciar uma cerveja preparada com ingredien-
tes altamente selecionados, Baden Baden é uma experiência única de harmonização, amizade e celebração. No Gato Gordo, um dos restaurantes mais agradáveis de Campos, é possível saborear uma deliciosa pizza de farinha integral sentado em um deck sobre o Rio Sapucaí. Em construções rústicas, em meio a um bosque, o restaurante serve berinjelas, batatas assadas, trutas, uma deliciosa paleta de cordeiro e pizzas de massa fina. É impossível pensar em Campos do Jordão e não lembrar do Chocolate Montanhês, perfeito para tomar o Submarino, barra de chocolate a sua escolha derretida dentro do chocolate quente.
Campos do Jordão possui uma lista de passeios espetaculares, com trilhas que levam ao Pico do Imbiri, a Pesca na Montanha, Minalba e Orto Florestal. No Tarundu, você encontra a maior pista de patinação no gelo do Brasil, tirolesa de 780 metros, paintball, passeios a cavalo, arco e flecha e mais de 30 atividades em contato com a natureza distribuídas em 500.000 m².
O teleférico da cidade leva o turista da Vila Capivari ao Morro do Elefante, com vista para o centrinho badalado da cidade. Os passeios não precisam ser agendados e os ingressos são vendidos somente na Vila Capivari. Vale lembrar que o teleférico funciona apenas em dias de tempo bom. O bairro Capivari, que tornou-se o centro turístico da cidade é também de onde se tem acesso ao teleférico, e o ponto de partida para quem vai passear de bondinho pela Serra da Mantiqueira. Os principais bares, baladas e restaurantes da cidade estão aqui.
O que nem todos sabem a respeito do Palácio Boa Vista é que ele abriga uma expressiva coleção artística. É possível, por exemplo, apreciar oito telas de Tarsila do Amaral, além de obras de Cândido Portinari, Di Cavalcante, Alfredo Volpi e vários outros.
O acervo é aberto à visitação pública monitorada. O palácio fica no bairro Alto da Boa Vista e é possível avistá-lo, bem no alto da montanha, ao chegar em Campos do Jordão.
Há quem deixe de conhecer a pedra do baú, por achar que a única maneira de aproveitar o passeio seria escalando a pedra. Mas não é. Bem ao lado da pedra do
baú, existe o “bauzinho” (uma pedra menor, mas que para alcançar o topo basta seguir por uma trilha, em uma rápida caminhada), lá de cima o visual impressiona e é cenário ideal para os que gostam de tirar boas fotos.
O Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão é o maior e mais importante festival de música clássica da América Latina, com passagem obrigatória de conceituados artistas de todo o mundo. O tradicional evento, que acontece entre os dias 5 de julho e 3 de agosto, oferece uma extensa programação de concertos, a maioria gratuito, com a participação de prestigiados artistas e grupos convidados, nacionais e internacionais, que se apresentam pelos palcos oficiais espalhados pela cidade, como o Auditório Cláudio Santoro, o Espaço Cultural Dr. Além e a Praça do Capivari.
O bairro Capivari tornou-se o centro turístico, com acesso ao teleférico e os principais bares e baladas da cidade
À esquerda, o destaque do Spa L’occitane: uma sala de repouso com o rôtámburô (banheira escavada em rocha com capacidade para 1.100 litros)
ONDE FICAR
Hotel Vila Inglesa
Rua Marianne Baumgart, 3400 - Vila Inglesa (12) 3669-500
Hotel Toriba
Avenida Ernesto Diederichsen, 2962 - Monte Carmelo (12) 3668-5000
Botanique Hotel&Spa
Rua Elídio Gonçalves da Silva, 4000- Campos do Jordão (12) 3662-5800 (12) 3797-687
Parque Turundu
Av. José Antônio Manso, 1515 –Campos do Jordão (12) 3668-9595
ONDE COMER
Restaurante Só Queijo Av. Macedo Soares, 642Campos do Jordão (12) 3663-7585
Montanhês
Rua José Correa, 100Campos do Jordão (12) 36687000
As Alegrias do Gato Gordo
Estrada do Horto Florestal, km 7 - Rancho Alegre (12) 3663-2973
Baden Baden
Rua Djalma Forjaz, 93Vila Capivari (12) 3663-3610
Bar da Torre
Rua Marianne Baumgart, 3400 - Vila Inglesa (12) 3669-500
Terraço Panorama
Av. Ernesto Diederichsen, 2962 - Monte Carmelo (12) 3668-5000
Aspen Mall
Rua Djalma Forjaz, 78Vila Capivari (12) 3663-5151
O agradável clima e excelente localização tornam Campos do Jordão um dos principais destinos de inverno no Brasil
As Ilhas Virgens Britânicas reservam praias desertas, ilhas cheias de histórias de casamentos milionários, águas transparentes e perfeitas para a navegação
Por Daniel Ambrosio, das Ilhas Virgens Britânicas
Imagine-se em uma praia deserta, com areias brancas e quase ninguém a sua volta, mas sem ninguém mesmo. As Ilhas Virgens Britânicas reservam uma paisagem de águas cristalinas e recifes de corais por todo o mar, tornando qualquer mergulho uma visita a uma aquário. O destino permite até um drink tropical com direito a guarda-chuva na borda do copo. O destino é reduto de vilas de luxo, resorts e ilhas particulares, ocupadas por famosos e bilionários, como Beyoncé, Richard Branson, Morgan Freeman, Larry Page e outras celebridades que buscam a privacidade.
Chegar até BVI não é difícil. Algumas maneiras são: via Panamá com arada em San Juan ou St. Maarten, antes de chegar no destino final, ou via Miami, realizando uma parada em San Juan ou em St. Thomas. Em St.
Thomas, ainda território americano, pega-se um ferry ou hidroavião. São opções de rotas para chegar na ilha mais desejada dentro do território britânico. Na opção de ferry até
Virgem Gorda, chega-se na ilha que concentra a maior parte dos hotéis de luxo de BVI. Esse ferry demora cerca de 1h30, que já pode ser considerado um passeio a parte, pois a navegação é calma e já é possível ir aproveitando o percurso para ver outras ilhas e muitos barcos navegando pela região.
Com estrutura hoteleira completa e impecável, as ilhas oferecem acomodações para todos os bolsos. Resorts, como Peter Island Resort e Rosewood Little Dix Bay, oferecem serviços exclusivos e opções de acomodações que vão de charmosas suítes até vilas, que podem receber famílias ou grandes grupos. Alguns quartos tem chef particular e até um gerente dedicadoparagarantiromaiorconfortoe experiência exclusiva.
Navegar deve ser uma obrigação em BVI, essa é uma das principais atrações
do arquipélago. As opções de ilhas são inúmeras, com roteiros perfeitos para viagens curtas ou longas para conhecer todos os segredos escondidos da região. Os pontos principais são Jost Van Dyke, Norman Island, Cooper Island, Marina Cay, Cane Garden Bay, Great Harbour, The Bight, Sandy Spit, Spring Bay, Guana Island, The Bath e Anegada, que tem como destaque deliciosos pratos feitos com lagostas frescas.
Em BVI todas as praias são publicas, até mesmo aquelas nas ilhas particulares. Se você estiver em um barco e avistar uma praia que lhe chamou atenção, jogue a ancora e seja bem vindo. Desembarque e seja bem vindo!
Alguns hotéis oferecem o serviço o Beach Drop, que os hospedes podem escolher algumas praias fora da propriedade do hotel para passarem o dia. Um barco do staff do resort irá levá-lo em segurança e, na hora marcada, irá te buscar. O melhor? sem custo adicional. Alguns mimos que só podem ser encontrados em um paraíso que se mantém quase virgem, como o seu próprio nome.
É possível planejar roteiros de viagens curtos ou longos para conhecer as ilhas do destino e todas as particularidades da região
Privacidade e águas cristalinas
Navegar deve ser uma obrigação em BVI. Essa é uma das principais atrações do arquipélago, com inúmeras opções de ilhas
A BVI (sigla em inglês para British Virgin Islands) foi colonizada, primeiramente, por índios, por volta de 100 a.C., que habitaram as ilhas até o século XV, quando foram expulsos pelos Caraíbas, uma tribo das ilhas das Pequenas Antilhas. O primeiro europeu a avistar as Ilhas Virgens foi Cristóvão Colombo, em 1493, na sua segunda viagem para as Américas. Colombo deu-lhes o extravagante nome de Santa Ursula y las Once Mil Vírgenes (Santa Úrsula e suas 11 000 Virgens), abreviado para Las Vírgenes - As Virgens), devido à lenda de Santa Úrsula. O Império colonial espanhol adquiriu as ilhas no início do século XVI, as minas de cobre da ilha Virgem Gorda, e, anos posteriores, vieram os ingleses, holandeses, franceses, espanhóis e dinamarqueses, que travarem uma disputa
pelo controle da região, que tornou-se um importante refúgio de piratas.
Em 1917, os Estados Unidos compraram as ilhas de Saint John, Saint Thomas e Saint Croix da Dinamarca por US$25 milhões, dando-lhes o nome de Ilhas Virgens Americanas. Ao mesmo tempo, os britânicos renomearam as ilhas que controlavam porIlhas Virgens Britânicas. As Ilhas Virgens Britânicas foram administradas diversamente como parte da Colônia das Ilhas de Sotavento ou com São Cristóvão e Nevis, com um administrador representando o Governo britânico nas Ilhas.
A posição de colônia separada foi obtida pelas Ilhas em 1960 e as Ilhas tornaram-se autônomas em 1967. Desde a década de 1960, as Ilhas têm procurado diversificar a economia baseada na agricultura tradicional e buscado recursos provenientes da exploração do turismo, tornando-se uma das mais ricas áreas do Caribe.
Voo São Paulo –Miami – St. Thomas Barco St. Thomas –Virgem Gorda ou demais ilhas
Villa Aquamare Mahoe Bay, Virgem Gorda T: +787-461-2638
Rosewood Little Dixie Bay P.O. Box 70, Virgin Gorda, T: +284-852-5500
Peter Island Resort P.O. Box 211, Road Town, Tortola, Sprat Bay, T:+1 284-495-2000
CocoMaya Valley Trunk Road, Virgem Gorda +1 284-495-6344
The Dove Main St, Road Town Tortola +1 284-494-0313
Brandywine Estate
Brandywine Bay Beach Tortola +1 284-495-2301
The Sugar Mill
Rosewood Little Dixie Bay, Virgem Gorda +1 284-495-5555
Top of the Baths The Valley, Virgem Gorda +1 284-495-5497
Yacht Club Costa Smeralda North Sound, Virgem Gorda +1 284-393-2000
Todas as praias são públicas, inclusive nas ilhas particulares. Se você estiver de barco e avistar uma praia que lhe agrade, desembarque e seja bem vindo!
Quem nunca sonhou em passar férias nas famosas e adoradas Ilhas Gregas?
Hellas, como é seu nome em Grego, tem 6 mil ilhas espalhadas pelo mar Jônico e Egeu, das quais somente 227 são habitadas. Aqui, as mais diversificadas paisagens são encontradas: baías e enseadas abrigadas, praias com dunas de areias, praias de pedras e cavernas que dão acesso ao mar, terras vulcânicas e rios que atravessam as mais altas montanhas. E tudo isso envolvido no mais turquesa dos azuis, a cor mais típica do mar da terra dos deuses.
Os gregos adoram falar que os deuses sabiam muito bem onde escolheram viver. A beleza desse país é realmente energizante e muitas vezes chega a ser comovente. O clima nas Ilhas Jônicas é sempre agradável e mais ameno em comparação aos ventos constantes de ilhas como Mykonos. Não existe melhor maneira de se conhecer as Ilhas Jônicas do que a bordo de um iate. O verdadeiro charme da Grécia é a diversidade e história de cada ilha.
A diretora da empresa Tailor Made Yacht Charter, Elena Anargyrou, é grega-brasileira e conhece exatamente o que o brasileiro procura. Ela sugere uma semana a bordo do Manu, uma Azimut 68 que tem base na ilha de Zakynthos nas Ilhas Jônicas.
O Manu conta com quatro cabines, todas suítes (feito raro para um iate desse tamanho). Ele leva até oito passageiros e é comandado por Nikos, capitão local que conhece essas ilhas como a palma de suas mãos. Ele e sua ajudante Fofó, que é responsável pelo menu, são muito prestativos e já têm bastante experiência com brasileiros.
A ilha de Zakynthos fica ao sul das Ilhas Jônicas e tem praias protegidas, de areia fina e águas cristalinas da cor verde esmeralda.
A Smugglers Cove é a praia mais famosa na ilha e uma das mais fotografadas da Grécia.
A ilha está localizada entre Lefkada e a costa oeste da Grécia. A ilha é pouco povoada e com desenvolvimento tirístico limitado. Muitas praias são acessíveis somente de barco. Vathy recebe muitos iates durante o verão.
Ithaca ou Ithaki
Vastamente conhecida por ser a ilha de Odysseus na obra Odisséia de Homero, a ilha é tranquila e pitoresca. Com a sua grande superfície montanhosa, ela tem muitas trilhas para caminhada e mountain bike. Vale a pena conhecer as baias de Frikes, Kioni, Vathy e Polis.
Cefalônia é a maior ilha do mar Jônico e a segunda maior da Grécia. A ilha tem uma esplêndida beleza natural, com praias de areias douradas, vermelhas ou brancas, águas azuis transparentes ou verde esmeralda.
Vale a pena explorar essa ilha pela segunda vez. Navegue até a área de Makria Punta aonde as águas são lindas para nadar.
Vila Cultural da Europa de 2004, Paxi está no sul de Corfu e é uma ilha de beleza natural ímpar, com árvores em abundância, praias em forma de fiorde, cavernas submarinas, pequenas baías, colinas e o mar de cor azul esverdeada.
DIA 7:
Navegue de volta para a base do iate na Ilha de Zakynthos.
Já pensou em ver as três principais etapas de produção da mozzarela fresca, observar como diferentes massas são feitas e descobrir as técnicas para fazer a pizza napolitana um sucesso incontestável? Este lugar existe e, agora, você pode degustar suas delícias sem precisar sair do país. O Eataly, maior mercado de gastronomia e de produtos artesanais italianos, abriu sua primeira unidade na América Latina, em São Paulo. Os fãs de gastronomia, em especial dos programas culinários, certamente já viram Mario Batali, o chef de cabelos vermelhos que já participou do programa de TV Iron Chef, é um simpático personagem e um agressivo cozinheiro de negócios. Batali é um dos donos do B&B Hospitality Group, um império gastronômico com 23 restaurantes, entre eles o Eataly.
www.eataly.com.br
Seleção de restaurantes que não deixam a desejar nos pratos italianos
por Andrea FunaroFamoso chef de cozinha e ativista na educação alimentar de crianças, Jamie Oliver vem com a proposta de oferecer pratos deliciosos e sustentáveis. Todos os ingredientes no cardápio são selecionados e seguem à risca o padrão da rede mundial, com aprovação e homologação dos fornecedores. As carnes são free range, ou seja, os animais são criados livres e sem confinamento. As massas são o destaque do espaço.
Avenida Horácio Lafer, 61 - São Paulo www.jamieoliver.com/italian/brazil
A origem da casa é Nova York. Foi lá que os empresários italianos Vittorio Assaf e Fabio Granato criaram a primeira unidade, transformada pouco depois em uma rede bem-sucedida. Pedidas sem erro, as focaccias têm massa leve e recheios como mozzarela de búfala, tomate, presunto italiano cru e manjericão.
Alameda Lorena, 1.705 – São Paulo R. Pedroso Alvarenga, 1.051 – São Paulo Av. das Américas, 4666 – Rio de Janeiro www.serafinarestaurante.com.br
Antes de entrar no elegante salão de decoração sóbria, com luminárias de Murano, você deve passar por uma das piscinas mais emblemáticas do Rio de Janeiro, a do Hotel Copacabana Palace. No comando da cozinha está o chef Luca Orini, que srenovou todo o cardápio do restaurante. Só manteve quatro “clássicos”, que são iguais aos do primeiro Cipriani, em Veneza.
Av. Atlântica, 1702 - Rio de Janeiro www.belmond.com/copacabanapalace
O magnífico 73m (239.5ft) super iate Titania tem um interior com design clássico com áreas maravilhosas para o entretenimento. Uma piscina no deck e uma grande variedade de brinquedos para serem usufruidos por toda a família e amigos na água enquanto uma equipe composta por 20 pessoas está à disposição realizando um serviço de primeira classe. Desfruta do prazer no Mediterrâneo em St Tropez, Portofino, e Capri a bordo do Titania durante o verão. Entre em contato com a Burgess para mais informações.