Revista Boat Shopping #64 by Boat Shopping

ANO 10 - ED 64 - R$20,00

Exclusivo

LINHA 2017

RIVAMARE

MOTOS AQUÁTICAS

Os principais lançamentos da Sea-Doo e Yamaha

O barco que chegou para ser o novo ícone da Riva Yachts

AZIMUT 70

O barco de entrada no mundo dos Motors Yachts

SILVER BULLET

O primeiro sloop brasileiro com 100 pés

FLEXBOAT 620 CR

O inflável que ganhou motor de centro-rabeta

SEDNA CAT 240

Um catamarã multiuso para pesca, mergulho e passeios

Being Italian

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Com uma confortável suíte master à meia-nau, 3 diferentes opções de layout interno para até 3 suítes, grande praça de popa e espaço gourmet na plataforma, a Schaefer 510 chega para mudar o mercado náutico. Seu design moderno, acabamento primoroso e o conforto de seus ambientes amplos aliados à consagrada navegação de uma Schaefer trazem para você a mais elevada experiência ao mar, aonde seus melhores momentos ainda estão por vir.

SCHAEFER 510 A SOFISTICAÇÃO GANHOU MAIS ESPAÇO.

INTERMARINE 66: Uma nova interpretação do luxo Embrace the greatness.

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TAILÂNDIA

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SEYCHELLES

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sumário

sempre aqui Editorial 16 Boat Online 18 Top 5 Site 20 Barcos da Edição 22 Planeta Água 146

pelos mares Notícias 24 DESIGN

Os barcos do futuro 30 MERCADO LIVRE

Pesquisa de mercado 28 Vitrine 32

tec boat BATERIA E MÓDULOS

Um sistema nada complexo 36 Notícias 40 MERCADO GLOBAL

Inteligência de mercado 42 LIMPEZA

Linha de produtos Lava Jet 44

RIVAMARE 40

SPARK TRIXX

O nascimento de um novo ícone 94

A diversão levada a sério 46

boat teste FLEXBOAT SR 620 CR O campeão de vendas agora com motor de centro rabeta 62

SEDNA CAT 240 O catamarã multiuso ideal para pesca, mergulho e passeios 50

MOTOS AQUÁTICAS Conheça os lançamentos de 2017 da Sea Doo e Yamaha 72

SILVER BULLET O primeiro sloop brasileiro de 100 pés

AZIMUT 70 A porta de entrada para o mundo dos Motors Yachts 84

terra firme DETOX DIGITAL

Sete destinos para se desconectar 118

REFIT DELPHINE O barco nascido na prancheta do criador da Dodge 110

CHARTER

Uma aventura pelo Caribe Francês 122

a bordo VOLTA AO MUNDO

A primeira travessia em solitário pelo Oeste 124 Notícias da Vela 128

colunas Nasseh 130 Capitão 132 Um homem do mar 136

www.boatshopping.com.br BOATSHOPPING

editorial

Publisher Caio Marcio Lopes Ambrosio Diretor de Redacão Caio Ambrosio

caioambrosio@boatshopping.com.br

Editora de arte Júlia Melo julia@boatshopping.com.br

INSPIRADO NA COLUNA DE JORGE NASSEH - Nadando com Tubarões - em uma reflexão sobre o mercado náutico atual, escrevo este editorial também comentando o que realmente acontece nos bastidores deste lindo segmento. Depois de um grande evento em São Paulo em outubro, o que podemos entender sobre a retomada de mercado? Alguns relataram bons resultados, outros nem tanto e alguns ficaram apenas reclamando do cenário atual. O evento não foi bom e isso é fato, mas inspirado nas palavras de Nasseh, sempre temos que correr atrás dos nossos objetivos e depois de alcançá-los, coloque objetivos ainda maiores em sua vida e no mercado náutico não é diferente, quando a crise começou, nosso mercado foi o primeiro a sentir e quando ela acabar, seremos o último a sair dela, então, vamos navegando por águas turbulentas e com o verão se aproximando, quem sabe não iremos atravessar águas mais calmas. Temos que seguir em frente! Preparamos um conteúdo exclusivo nesta edição da Boat Shopping, começando por uma pesquisa anual que fazemos em parceria com o Mercado Livre, mostrando o real cenário do consumidor brasileiro. Passando por um problema corriqueiro de baterias e módulos, o especialista Hélio Luppino, ensina como cuidar deste sistema tão importante a bordo. O Boat Teste foi realizado com dois excelentes produtos; o novo catamarã da Sedna Yachts é um barco multiuso, perfeito para começar na pescaria oceânica, mergulhar e até passear por aí com muita segurança e conforto. Já o Flexboat SR 620 CR é um campeão de vendas do estaleiro que ganhou a versão com motor centro rabeta, gerando um desempenho realmente impressionante. As matérias estão melhores do que nunca, a Azimut 70, produzida em Itajaí, é a porta de entrada ao mundo dos Motors Yachts do estaleiro Italiano, também vinda da Itália e pronta para conquistar corações ao redor do mundo, conheça a nova Rivamare 40 e os lançamentos das motos aquáticas que vão agitar as águas no verão. E tem muito mais para você se impressionar. Boa Leitura Caio Ambrosio Diretor de redação caioambrosio@boatshopping.com.br

Designer Lygia Pecora Colunistas Jorge Nasseh, Marco A. Ferrari Carneiro e Ricardo Machion Colaborou nessa edição Hélio Luppino Assistente de produção Kadu Abreu Para anunciar ou assinar Tel. (11) 3846-2364 contato@boatshopping.com.br www.boatshopping.com.br Boat Shopping é uma publicação do Boat Brasil Mídia Group (edição 64 outubro/novembro). Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. É expressamente proibida a reprodução ou cópia, de parte ou do todo, de textos e fotos publicados na Boat Shopping sem autorização prévia. Redação e publicidade Rua Helena, 280, Vila Olímpia, CEP 04552-050, São Paulo, SP

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online

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Uma foto incrível tirada por @karssing do novo barco lançado hoje pela @feadship M/Y AQUARIUS de 92 metros

M/Y DILBAR realmente impressiona pelo tamanho. O que vocês acharam??? Foto: @ julien_hubert

Pousando no mega iate Ulysses

[twitter] @boatshopping

Intermarine se prepara para lançar modelo de 95 pés - Veja o vídeo. http://bit.ly/2f6DAup

NX Boats começa a navegar em águas americanas http://bit.ly/2dP1eJs

Flexboat faz promoção especial com até 30% de desconto nos modelos SR760 http://bit.ly/2eia5od

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top 5 site

As mais acessadas do site Boat Shopping Confira as postagens mais vistas no último mês no www.boatshopping.com.br 1

EVOLVE BOATS REVELA IMAGENS DO NOVO MODELO DE 35 PÉS A Evolve Boats está perto de dar um grande passo com o lançamento do primeiro barco de 35 pés. A 350 HT atende as necessidades do consumidor que procura uma lancha adequada http://bit.ly/evolve35 para a recreação brasileira.

IPANEMA E SEU DESLUMBRANTE CASCO VERMELHO Ipanema é um dos mais recentes lançamentos da Mondomarine, na Itália. Ele apresenta um costado vermelho impressionante e algumas linhas bem agressivas. O iate foi construído para ser esportivo e elegante parecendo estar sempre em movimento, http://bit.ly/mondomarine mesmo quando fundeado.

SESSA MARINE APRESENTA NOVA FLY COM 21 METROS O novo modelo Fly de 21 metros da Sessa Marine é uma embarcação com linhas esportivas inspiradas no mundo automotivo. Isto é especialmente visto nas duas aberturas laterais, semelhante a porta asa de gaivota do modelo http://bit.ly/sessafly21 esportivo da Mercedes Benz.

ALL FLAGS LANÇA NOVA MODALIDADE DE COMPRA DE BARCOS Em uma entrevista exclusiva com Paulo Kinoshita, da All Flags, conhecemos a nova modalidade de compra que a empresa http://bit.ly/allflagshare oferece ao mercado: All Flags Share

NOVA CARBRASMAR 33’ UB COM MOTOR DE POPA Lançada sob a plataforma da Fighter 33, barco que dispensa apresentações no mercado nacional, o casco recebeu mudanças e diversas modernizações para receber http://bit.ly/carbrasmar33 os motores de popa.

barcos da edição

Barcos da edição Flexboat SR 620 CR Velocidade (nós)

Estaleiro Flexboat

28,5 nós

Peso 900 Kg

CRUZEIRO

47,7 nós

Pessoas 9

Boca 2,56 m

MÁXIMA

Comprimento

6,20 m

Sedna Cat 240 Velocidade (nós)

Estaleiro Sedna Yachts

20,2

Peso 2,500 Kg

CRUZEIRO

28,4

Pessoas 15

Boca 3,0 m

MÁXIMA

Comprimento

Rivamare 40

7.30 m

Velocidade (nós)

Estaleiro Riva Yachts

CRUZEIRO

MÁXIMA

Peso 11.5 T Pessoas 8

Boca 3,5 m

Comprimento

Azimut 70 Boca 5,56 m

Estaleiro Azimut Yachts Peso 45.2 T Pessoas 16

11,88 m

Velocidade (nós)

27 CRUZEIRO

33 MÁXIMA

Comprimento

21,62 m

pelos mares

Notícias e lançamentos em um giro pelo mundo náutico

NOVO BARCO NA FAIXA DOS 50 PÉS Anunciado ao público no início de outubro, o novo barco da Schaefer Yachts – Schaefer 510 – chega para completar a gama das lanchas do estaleiro na faixa entre 50 e 60 pés. Com este porte ele agora se une à linha Schaefer e terá sua primeira unidade entregue em dezembro. Com acabamento de alto padrão, seu design acompanha a modernidade que a

Schaefer Yachts vem incorporando aos seus modelos, com destaque para a suíte a meia-nau. O barco tem três opções de layout, incluindo a possibilidade de três suítes. “Sentimos que há uma fatia do mercado das 50 pés que carecem de variedade e opções, daí a criação deste modelo”, explica Márcio Schaefer, presidente e designer do estaleiro.

NOVO SITE COM MAIS DE 4 MIL PRODUTOS Com sistema de busca melhorado, responsivo a todos os tipos de telas inclusive smartphones e tablets, nova forma de exibição dos produtos e com o nível de segurança ainda mais aprimorado, para que você tenha melhor acesso aos mais de 4000 itens disponíveis para venda, a loja paulistana, com atuação em todo país e com 38 anos de tradição no atendimento e fornecimento de itens náuticos, a Velamar, colocou no ar um mega portal de produtos. Acesse www.velamar.com.br e conheça essa moderna novidade.

FUSÃO NACIONAL CRIA O TRITON GROUP O estaleiro Way Brasil e o distribuidor BOATSP, responsáveis pela fabricação e comercialização das embarcações da marca Triton anunciam a criação do GRUPO TRITON (TRITON GROUP) através da sociedade firmada entre as empresas. O Grupo já inicia com novidades. Além da marca Triton, passa a fabricar os barcos da marca Fishing. Outra novidade é o lançamento de uma marca de lanchas de lazer, Armatti Yachts, que também passa a integrar o Grupo e teve seu primeiro modelo apresentado ao público. Trata-se de uma evolução dos modelos de maior sucesso da antiga Armada e que promete surpreender os clientes e o setor.

NOVIDADE MINEIRA: VENTURA 430 HT

ALGO DE NOVO VINDO DO NORDESTE - NX 380 HT A NX Boats foi o estaleiro que mais inovou nos últimos dois anos no mercado até 28 pés. Seguindo uma necessidade crescente e a pedido de seus clientes, a NX lançou um barco de 38 pés, a NX 380 HT Horizon, que seguirá a mesma linha que deu origem ao estilo desenvolvido pelo estaleiro, com alto padrão de acabamento, uma inovação surpresa para o mercado, a navegabilidade, que é um item imprescindível para quem navega em Recife, além do design que caracterizam os barcos. Antecipando alguns detalhes, o barco vai dar muita prioridade ao cockpit, gerando um conforto muito grande para todos que estiverem a bordo, sem prejudicar a cabine e seu interior com pé direito de dois metros, banheiro com box fechado de 1,90 metro, tudo pensado para gerar máximo conforto para o passeio diurno, quanto para o noturno.

Lançada pelo estaleiro mineiro Ventura Marine, a nova 430 chega para suprir uma crescente demanda na faixa dos 40 pés. Esse tamanho de barco já proporciona muito mais conforto para as pessoas que aproveitam os finais de semana a bordo. Com capacidade para 14 pessoas durante o dia e 5 no pernoite, o estaleiro privilegiou o cockpit da embarcação que terá um amplo sofá em L, um local com geladeira, cooktop e lixeira. Ao lado do posto de comando foi instalada uma chaise long para aproveitar o sol. Na popa, o famoso módulo gourmet com churrasqueira. O interior recebeu duas cabines, uma com banheiro privativo na proa e outra a meia nau. Um segundo banheiro foi adicionado para atender o uso diurno do barco e cabine a meia nau. Para complementar o ambiente, uma mini-sala com cozinha completa. A motorização pode receber uma parelha a diesel de até 300 HPs ou uma parelha até 380 HPs a gasolina. O lançamento está previsto para abril ou maio de 2017.

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pelos mares

ANUNCIADO O LANÇAMENTO DA NOVA PRINCESS 62 A Princess anunciou para o começo do ano de 2017 o lançamento de mais um modelo que irá ser adicionada a linha Flybridge – a Princess 62. A nova 62 incorpora o design meticuloso e todos os benefícios da mais recente tecnologia de infusão, permitindo a inclusão de características normalmente possível somente em barcos maiores. A silhueta da 62 é inequivocamente uma Princess, a partir das amplas janelas e linhas limpas. Novas janelas laterais no casco são distintas, porém discretas e dão ao exterior uma aparência dinâmica. A forma do casco foi otimizada, permitindo maior eficiência e equipada com dois motores CAT 12.9 de 1.000 HPs cada, a 62 está prevista para alcançar velocidades de até 32,5 nós.

INOVAÇÃO NA COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES A tecnologia e inovação da Schaefer Yachts não aparecem somente nos barcos criados e fabricados pelo estaleiro. O reformulado site da empresa catarinense agora traz novas formas de interatividade com o público e deixa os clientes ainda mais próximos dos diferenciais da marca com um site responsivo. Novos vídeos, fotos internas em 360 graus, detalhes dos barcos, opções em seminovos, notícias, novidades, pontos de assistência técnica, representantes e eventos do estaleiro estão à disposição na web para os amantes do meio náutico. A ideia é proporcionar uma imersão completa no mundo das linhas Phantom e Schaefer, que respondem pelos barcos entre 30 e 83 pés.

AZIMUT 35 GRANDE ESTÁ VENDIDA E EM CONSTRUÇÃO A primeira Azimut 35 Grande foi vendida a um proprietário do Oriente Médio e sua entrega está prevista para o início de 2017, revelou o estaleiro. A nova 35 metros foi anunciada na conferência de imprensa do estaleiro no Cannes Yachting Festival. Atualmente em construção, ela se tornará o carro-chefe da gama no momento da entrega. A Azimut acrescentou que a 35 Grande contará com dois beach clubs, um na proa e outro na popa, uma garagem lateral para o armazenamento de um tender e um jet ski. O deck superior estará disponível em dois formatos, um com o flybridge aberto ou skylounge fechado.

pelos mares

O QUE O MERCADO NÁUTICO BRASILEIRO QUER? Pesquisa realizada pelo grupo Mercado Livre revela os principais desejos dos clientes do mercado náutica nacional Com uma parceria feita há três anos com o maior site de vendas da América Latina, o Mercado Livre, podemos gerar um panorama do mercado náutico brasileiro atual. O objetivo geral é identificar não apenas os fatores de compra e venda, mas também, o perfil dessas pessoas interessadas que pretendem trocar de barco em até um ano. A metodologia da pes-

quisa utilizada foi a CAWI (Computer Assisted Web Interviewing), com homens e mulheres maiores de 18 anos de todo o Brasil. O principal destaque foi a ascensão do estaleiro catarinense Fibrafort, que em 2014 figurava entre os Top 5, em 2015 não apareceu no Top 5 e em 2016 assumiu a liderança com os entrevistados. Confira a seguir os principais tópicos da pesquisa:

FAIXA ETÁRIA Até 40 anos Homem

98%

Mulher

41 a 50 anos

30%

29%

51 anos ou mais

41%

52% POSSUEM BARCO TAMANHO DO BARCO QUE POSSUEM (em pés)

57% 32% 10% 1%

NORTE

Até 20’

NORDESTE

21 a 30’

31 a 40’

41 a 50’

CENTRO-OESTE

ONDE MORAM OS PROPRIETÁRIOS DE BARCOS

3% Norte 5% Centro-Oeste

Mais de 50’

19% Sul

SUDESTE

SUL

Nodeste 10% Sudeste 62%

ASPECTOS MAIS IMPORTANTES NO MOMENTO DE ESCOLHER UM BARCO

ONDE UTILIZA MAIS OU UTILIZARÁ O BARCO

53% Estado conservação 49% Peças no mercado

53%

43% Preço

no mar

21%

41% Equipamentos

no rio

37% Valor revenda 21%

36% Potência motores

na represa

36% Milhas percorridas

35% Marca

outros

57% comprará Short Time

34% comprará Medium Time 8% não sei NÃO POSSUEM BARCO 48%

QUANTO QUER GASTAR NA COMPRA OU TROCA

30%

26% De

Até R$ 25 mil

R$ 26 mil a 50 mil

Mais de 200 mil

16% 9%

De R$ 101 mil a 200 mil

11%

Não sei

De R$ 51 mil a 100 mil

TOP 10 MARCAS MAIS DESEJADAS*

1. Fibrafort 2. Fishing 3. Intermarine 4. Cimitarra 5. Schaefer Yachts 6. Azimut 7. Beneteau 8. Ferretti 9. Sessa 10. Sea Ray

MOTIVO DA ESCOLHA DA MARCA*

História da marca

Design e acabamento

Preço

* Era possível escolher mais de uma opção de resposta

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pelos mares design

Como serão os barcos do futuro Embarcações fortes e resistentes, os “explorers” são capazes de oferecer aos seus proprietários o luxo da total liberdade para navegar onde quer que seus corações desejarem. Conheça dois conceitos diferentes do mesmo designer: Andy Waugh.

EXPEDITION Expedition é um iate “Explorer” de alto volume e 75 metros com níveis inigualáveis de acomodações e uma gama de funcionalidades normalmente vistas em iates acima de 90 metros. A especificação inicial foi desenvolvida em colaboração com um cliente em potencial, cujas altas expectativas inspiraram o interessante arranjo do iate. Seu desejo de incluir tantos recursos dentro da plataforma de 75 metros foi um desafio que resultou em um excepcional design. O estilo do Expedition utiliza elementos gráficos fortes e longas curvas radicais para disfarçar os altos níveis de espaço interno. Dividindo a maior parte do iate com gráficos, ajuda a criar uma impressão de que a embarcação é leve e dinâmica. Aspectos do estilo são futuristas e radicais, porém se combinam para dar uma impressão de um design clássico.

BLOMMENDAL 65 O conceito Blommendal 65 é um refit baseado em casco e plataforma explorer já existente. A forma tradicional e elegante do casco é perfeitamente incorporada a uma radical e dramática superestrutura criando assim um design único e distinto. Linhas diagonais e inteligentes dispositivos gráficos foram empregados para exagerar a estética “Explorer” do iate, enquanto as mesmas proporções básicas e disposições foram mantidas a partir da embarcação original minimizando a necessidade de modificações arquitetônicas e hidrodinâmicas.

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CADEIRA FLUX - INFOSHADE Premiada cadeira com design holandês, inspirada nas curvas de embarcações, injetada em polipropileno e não risca o deck de sua embarcação. Com filtro solar em sua formulação, não desbota nem amarela. Quando desmontada reduz 97% de seu tamanho, e suporta até 160Kg.

IKAIKA SUP 10’ - 10’6” | HYPSTER - XPEDITION Ambas são pranchas muito confortáveis e estáveis, perfeitas para curtir longas remadas ou pegar ondas. Tecnologia de laminação à vácuo com madeira selecionada, matéria prima de alto padrão e acabamento artesanal. O modelo Hypster pesa 10 Kg e suporta até 100 Kg, já o modelo Xpedition, pesa 12Kg e suporta até 150kg. O fabricante ainda oferece o serviço de customização, você pode encomendar a sua prancha com o mesmo nome e design da sua embarcação. Acompanha deck, jogo de quilhas e remo de fibra de carbono.

Para navegar na moda HAVAIANAS EYEWEAR A coleção Havaianas Eyewear – feita em parceria inédita com a Safilo – é a grande novidade da marca para o segundo semestre de 2016. A linha, repleta de cores e modelos, expressa toda a irreverência e brasilidade da marca, já reconhecida e admirada em todo o mundo. A linha possui quatro modelos de óculos de sol, com tamanhos e cores variadas, batizados com nomes de famosas praias brasileiras: Rio, Paraty, Trancoso e Noronha.

ZAYAK UNDERWATER VIEW SEA SLED Disponível em dois modelos, este inteligente dispositivo flutuante é feito de um plástico moldado, com uma máscara seca de neoprene na parte superior e uma janela panorâmica na parte inferior para possibilitar uma deslumbrante visão do mundo subaquático. Com um limite de peso de até 100kg, você poderá relaxar acima da água enquanto aprecia a visão da fauna e flora subaquática.

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FUSION STEREOACTIVE O Stereo Active conta com características premium, rádio AM, FM, entrada USB e reprodução de áudio via Bluetooh, tudo isso a prova d’água e flutuante. A caixa de som é projetada por entusiastas da Nova Zelândia em busca da qualidade do áudio portátil.

O novo Luminor 1950 3 Days Acciaio Marina Militare é uma homenagem à Marinha Italiana, que atribuiu à Panerai o poder de produzir seus relógios na década de 1940. O mostrador preto clássico finalizado por uma pulseira marrom e à sua estrutura sanduíche, uma marca registrada da relojoaria. A caixa de 47mm de diâmetro é feita em aço inoxidável com acabamento polido e tem as mesmas proporções que o relógio criado pela Panerai no final dos anos 40. É limitado a mil unidades.

MOTOROLA MOTO Z PLAY A Motorola acaba de lançar o Moto Z Play, o smartphone faz parte da família Moto Z que foi desenvolvido com Moto Snaps, módulos inteligentes e intercambiáveis que se encaixam ao telefone e instantaneamente se transformam no que o usuário precisa, sem afetar o design do aparelho, por exemplo, caixa de som JBL SoundBoost, projetor Moto InstaShare, para compartilhar em uma tela de até 70 polegadas; Moto Snap Incipio offGRID Power Pack, e as capas Moto Style Shells, para personalizar o aparelho.

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tec boat O raio-X do seu barco

Baterias e Módulos:

Um sistema nada complexo Seguindo as dicas de um grande especialista do mercado, você nunca mais irá enfrentar problemas com os módulos e baterias. Com pequenos cuidados e simples passos a bordo, esse problema passará longe da sua diversão Por: Hélio Luppino

á algum tempo li uma matéria assinada pelo Alexandre Akashi editor da revista oficina Brasil. A matéria trata do funcionamento e dos cuidados que devemos ter com o sistema computadorizado que gerencia os modernos motores eletrônicos. Com permissão do Alexandre, reproduzo aqui boa parte dessa matéria com algumas adaptações que tomei a liberdade de fazer e dizem respeito aos motores com os quais lidamos no nosso dia-a-dia: os motores marítimos. Como escreveu o autor da matéria: “pode parecer extremamente primário” o que vamos explicar, porém muitos reparadores e proprietários de veículos equipados

com motores mais avançados, sejam eles de automóveis ou de embarcações, passam por algumas dificuldades ao lidarem com o sistema eletrônico por não atentarem a pequenos detalhes. Antes de mais nada, é preciso entender que no funcionamento dos motores mais modernos, as baterias exercem um novo papel e que a qualidade e o bom estado dessas baterias é condição fundamental para isso. Com o advento da injeção eletrônica, no início da década de 1990, praticamente todos os motores concebidos pelos principais fabricantes deixaram de ser controlados mecanicamente para dar lugar aos sistemas computadorizados de gerenciamento.

Assim como nos computadores que temos em casa, os módulos eletrônicos (conhecidos por ECUs) também funcionam à base de eletricidade e são alimentados pela tensão das baterias. A quantidade de ECUs que atende um veículo aumentou na mesma proporção do crescente desenvolvimento tecnológico. Em alguns modelos atuais de automóveis eles chegam a ser mais de 70 controladores, para gerenciar não somente a injeção eletrônica, mas também sistemas como os de estabilidade (ESP), freios ABS, acelerador eletrônico, airbags, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, chaves, bancos, limpadores de pára-brisas, equipamentos de áudio e vídeo e mais, muito mais. Nos barcos, além das funções similares às dos automóveis, os módulos ECU têm como atribuição fundamental gerenciar o funcionamento do motor dentro das especificações determinadas pela fábrica. Nos motores Volvo Penta, por exemplo, isso é feito por meio de softwares previamente programados pela fábrica. Nesses motores os módulos ECU são também programados para transformar sinais analógicos para sinais “Can” e vice versa, para controlar o engate de marchas e para controlar a aceleração dos motores. No caso dos motores com propulsão IPS, também da Volvo Penta, os ECUs controlam o sistema de direção; todo o funcionamento

legenda

As baterias exercem um grande papel no barco e devem estar sempre em bom estado

dos instrumentos padrão (conta-giros; pressão de óleo, temperatura da água; etc.); monitora o consumo de combustível em tempo real e a quantidade de milhas que podem ser percorridas com o combustível do tanque; e ainda fornece dados do GPS para que o piloto automático siga a rota traçada pela carta náutica. O Alexandre ensina que para interligar todos estes módulos, foram criadas as redes de comunicação automotivas, que basicamente fazem com que os sensores troquem informações entre si, simultaneamente, durante o tempo inteiro, com o objetivo de acionar ou não um dispositivo específico caso o resultado das leituras seja diferente do estipulado na programação definida como normal. Logo, a partir do momento que apertamos o botão do controle remoto e abrimos a porta do carro, o sistema de alimentação de energia está acionado. O veículo está consumindo energia. Quando inserimos a chave no contato e a ligamos e as luzes acendem no painel, realiza-se automaticamente uma ve-

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tec boat

O módulo ECU gerencia o funcionamento do motor dentro das especificações de fábrica rificação de todos os sistemas, para saber se estão todos funcionando. Nos barcos a coisa funciona do mesmo jeito. É como uma chamada de início de aula. O professor pega o diário de turma e começa a perguntar: número um, número dois... ou Alberto, Anderson, assim por diante. Na medida em que os alunos vão se identificando, a presença é anotada. Nos modernos motores que equipam nossos barcos, no entanto, esta chamada é feita constantemente e não uma única vez ao energizar o sistema, ou seja, enquanto o motor estiver funcionando essa checagem é feita de tempos em tempos. Mais adiante você vai ler que, mesmo com o motor desligado na chave, a checagem continua. Assim, com a bateria em perfeito estado de funcionamento, os módulos vão respondendo à medida que são consultados e, mesmo depois que se desliga a chave do contato, as ECUs ainda estão funcionando, realizando um check-up nos sistemas, antes de entrar em estado de standby (espera). Se neste momento acaba a energia e a alimentação é cortada (a bateria é desconectada ou, como é comum nas embarcações, a chave geral é desligada), o módulo que estava trabalhando freneticamente, questionando os sistemas para saber se está tudo bem, para depois poder ‘repousar’, desliga no meio da tarefa e acontece algo muito similar a quando você está digitando um texto no computador e a energia acaba. Você perde tudo o que escreveu e quando religa o computador ele entra em modo de segurança ou, como em alguns casos, ele nem religa. Isso acontece porque se interrompeu uma tarefa repentinamente. A ECU precisa de um tempo para se recompor e não perder as referências pré-programadas. Imagine que você está andando na rua, preocupado com suas atividades diárias e de repente alguém chega por trás e te dá uma pancada

na cabeça. Você desmaia e perde os sentidos e pode até perder a memória. Com a ECU ocorre algo muito similar. Toda esta história é para dar um recado muito simples: em se tratando dos modernos motores eletrônicos, nunca, jamais, em hipótese alguma, desligue a bateria e/ou desligue a chave geral do barco, sem critério nenhum. Desligar a bateria ou a chave geral fora do tempo que é necessário significa dar uma pancada na cabeça da ECU. Quando ela voltar, não saberá onde está, o que estava fazendo e vai se embaralhar toda. Os módulos podem não funcionar direito, a injeção pode perder parâmetros e o motor funcionar quadrado ou até mesmo não funcionar. O QUE FAZER, ENTÃO? QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?

Depende. Cada motor tem um sistema diferente, mas uma receita básica é a seguinte: antes de desconectar os pólos da bateria ou desligar a chave geral do barco deixe o motor imóvel e intocado por pelo menos duas horas. Neste período, todos os sistemas serão checados e liberados para repouso. Não esqueça: desligar a chave geral no barco é o mesmo que desconectar os pólos das baterias, portanto o prazo deve ser também de duas horas para desligar a chave geral, após o desligamento do motor pela chave de contato. Bons mares!

Barco da Volvo Ocean Race, com módulos, baterias e sistemas inteligentes conectados ao motor

TOTAL INTEGRAÇÃO A série GPSMAP® 7400 é composta de chartplotters multi-toque widescreen com alto desempenho, facilidade de uso e total integração. É totalmente compatível com a rede, incluindo NMEA® 2000, Garmin Marine Network e conectividade Wi-Fi®, para componentes como radar, piloto automático, instrumentos, várias telas, FUSION-Link™, sonar, digital switching, câmeras, Garmin Helm™ e app BlueChart®. Os modelos xsv possuem capacidade de sonar integrado e suportam sonar de varredura

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ENTREGAS EM JULHO DE 2016 PAÍS

NOME

TIPO TAMANHO ESTALEIRO

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55,30 m

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HOL

Vivace 125

38,10 m

Benetti

ITA

Lionheart

90,00 m Benetti

ITA

Joy

70,00 m

Feadship

HOL LVA

Ghost II

37,50 m

Gulf Craft

EAU

Navetta 37

37,04 m

Ferretti C. L.

ITA

Gipsy

35,20 m

Otam Yachts

ITA

BM001

35,20 m

Benetti

ITA

116 Yacht

35,20 m

Sunseeker

GBR

33,00 m Vitters

HOL

Varvara

32,98 m

Dolce Vita

32,00 m Monte Carlo

Benetti

Cerri 102

31,10 m

Cerri C. N. Ocean Alexander

164,00 m Mariotti

PAÍS

Fulk Ak Salamah

Missy

TIPO

8.000

5,482 m

200

LANÇAMENTOS EM JULHO DE 2016 NOME

7.000

ITA

Galaxy

53,00 m

Latitude Yachts

Galaxy of H.

53,00 m

Latitude Yachts

LVA

Domani

41,76 m

Benetti

ITA

Nashwan

41,05 m

Gulf Craft

EAU

Sesame

35,20 m

Sunseeker

GBR

Highland Fling 15

35,20 m

Nautor’s Swan

FIN

ITA

Shamanna

35,20 m

Nautor’s Swan

FIN

ITA

Cygnus Montanus

33,83 m

Yachting Dev.

NZL

ITA

Crossbow

31,71 m

Southern Wind

ZAF

OA 100

31,10 m

TWN

Ma Victoire

30,50 m C. N. Chioggia

ITA

Commuter 90

30,20 m Ocea

FRA

92110

28,42 m

EUA

95 Yacht

28,96 m

Sunseeker

GBR

Visionaria

28,65 m

Permare

ITA

Azimut 95 RPH

28,62 m

Azimut

ITA

F93

28,36 m Filippetti Yachts

ITA

Delta 88

26,30 m

Delta Power Boats

SUE

PEDIDOS EM JULHO DE 2016

SL 86

26,21 m

Sanlorenzo

ITA

ESTALEIRO

TIPO TAMANHO ENTREGA

OA 85

26,14 m

Ocean Alexander

TWN

Sanlorenzo

64,00 m 2019

F850

26,00 m

Ferretti Yachts

ITA

Cantiere de Pisa

42,00 m 2018

ITA

40,00 m 2017

ITA

32,00 m 2018

ITA

Bellkara

27,93 m

Viking Conrad Shipyard

POL

Mengi-Yay

TUR

Seleda

27,00 m

Ultra Vires

25,00 m Two Oceans Marine

Azimut 80

25,00 m Azimut

ITA

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MCY80

24,38 m Monte Carlo

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Conservando sua moto aquática Deixar sua moto aquática limpa e protegida das intempéries do tempo ficou mais fácil e prático com a nova linha Lava Jet da Nautispecial SE VOCÊ É UM DAQUELES APAIXONADOS POR LIMPAR E CUIDAR de todos os detalhes da sua moto aquática quando volta do passeio, agora ficou mais fácil realizar essa tarefa. Preocupada em facilitar a vida dos usuários de motos aquática que fazem pessoalmente esse serviço, a Nautispecial mais uma vez inova, lançando uma linha completa, composta por quatro produtos concentrados e biodegradáveis, que não prejudicam o meio ambiente. Para o motor, foi desenvolvido um Lava Motor a base de óleo essencial 100% natural não corrosivo e totalmente neutro. Basta você pulverizar e esfregar dependendo do grau de sujidade e em seguida enxaguar com água, afim de remover toda graxa e óleo deixando a superfície limpa. Para conservar o motor e evitar a corrosão da água salgada, foi desenvolvido com exclusividade no Brasil, o primeiro Silicone Náutico com Teflon para motores de motos aquáticas. A aplicação é muito simples com o motor limpo e seco, basta aplicar a uma distância de 30 cm, pulverizando uma camada uniforme sem exageros, diretamente nas partes metálicas, plásticas e borrachas. O produto não ataca borrachas, pois não contém solventes e nem derivados de petróleo em sua fórmula. Já para o casco da moto aquática, tem o Lava Jet, 100% biodegradável que faz a limpeza externa com eficiência. Basta uma pulverizada diretamente no casco, em seguida, esfregue com uma bucha náutica e depois enxague com água. De forma rápida e eficaz, sua moto aquática ficará limpa e esse produto não ataca as cores dos adesivos, pois é neutro sua formulação. Para proteger o casco da moto aquática, o finalizador Brilho Rápido com proteção ultra violeta, é um produto inovador e de fácil aplicação, que otimiza o tempo com qualidade, basta pulverizar o produto diretamente no casco e depois dar o acabamento com um pano náutico de micro fibra. As embalagens da linha contem 300 ml e realizam seis aplicações em sua moto aquática, seguramente um excelente custo beneficio para o usuário.

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e remover o excesso com pano 4. Lava Jet – borrife em áreas espaçadas e esfregue com a esponja. 5. Após esfregar para tirar o sal e sujeira, enxague com água doce 6.Brilho Rápido – pulverizar diretamente no casco e finalizar com pano de micro fibra

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O sistema do trim ganhou um ajuste variável, este sistema exclusivo da Sea-Doo, permite que você controle com maior precisão o ângulo de inclinação do jato de água, com isso, você pode fazer mais manobras com o novo Spark Trixx. Agora, o guidão pode ser ajustado, graças a regulagem de altura. A variedade de ajustes deixa o piloto livre para escolher a melhor posição para pilotar.

Outra novidade que não vai permitir que você passe desapercebido é a combinação de cores Candy Blue com Chili Pepper.

Novo Spark Trixx A DIVERSÃO LEVADA A SÉRIO A BRP mostrou ao mundo os lançamentos 2017 da linha Sea-Doo durante o dealer meeting em Orlando, EUA, e a primeira novidade apresentada foi o novo Spark Trixx, que recebeu novo grafismo e alguns itens que deixaram a moto aquática mais interessante de ser manuseada.

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Sedna Cat 240

O catamarã para pesca oceânica

IDEALIZADO PARA SER O PRIMEIRO CATAMARÃ PARA PESCA OCEÂNICA, O SEDNA CAT 240 É O MENOR BARCO PRODUZIDO PELO ESTALEIRO PAULISTA, QUE CONTA COM MUITO ESPAÇO INTERNO E BOAS SOLUÇÕES EM “APENAS” 24 PÉS Por: Caio Ambrosio / Fotos: Kadu Abreu

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boat teste Sedna Cat 240

partir do momento em que a Sedna Yachts passou a agregar outras marcas em seu portfólio, esse catamarã não estava nos planos da empresa. Quando um dos sócios decidiu conhecer melhor o produto e sua navegabilidade, foi amor à primeira vista. Após ser incorporado ao grupo e ter passado por uma análise técnica pelo setor de engenharia do estaleiro, algumas modificações e pequenos ajustes foram adicionados ao projeto inicial. Começando pela popa, a porta do acesso ao cockpit ou embarque de peixes, ganhou uma porta dupla, que também pode ser ideal para mergulhadores, pois o acesso ficou amplo e sem nada no caminho. As

caixas de peixe e iscas foram instaladas por todos os lados, o barco também ganhou conectores para a carretilha elétrica e o aproveitamento do espaço interno foi totalmente reformulado. Foram pequenas mudanças que transformaram esse pequeno guerreiro, no barco ideal para ir longe da costa e pegar muitos peixes. Na popa, os sofás são retráteis e bem pensados para não atrapalhar a pescaria quando estiverem recolhidos. Atrás do banco do piloto tem um viveiro para iscas com água salgada, mas isso é opcional e na versão de passeio, essa área pode ser transformada em uma geleira. Abaixo dele, tem um espaço para o cooler. O posto de comando tem muito espaço para

O Cat 240 não é apenas para pescar, ele oferece conforto para o passeio diurno

Com 3 metros de boca, o Cat 240 oferece muito espaço interno para a pescaria

todos os eletrônicos. Na versão standard, ele vem com um T-top em lona, mas pode ser instalado um de fibra e embaixo do posto de comando tem um bom banheiro com vaso manual na versão mais simples, mas ele pode ser elétrico. Na proa, um sofá que ocupa toda a extremidade e na parte da frente do posto de comando, foi instalada uma mesa retrátil com pia, que na versão de pesca, é ideal para cortar iscas e limpar peixes e na versão de passeio, um lugar perfeito para as refeições a bordo. Com três metros de boca e aproveitamento máximo do espaço interno, o Sedna Cat 240 tem dois tanques de água, com 100 L cada e mais dois tanques de 330 L cada, ou seja, você pode navegar por muito mais tempo sem se preocupar com o reabastecimento.

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boat teste Sedna Cat 240

DESEMPENHO NA PRÁTICA O Sedna Cat 240 cumpre o que promete? A navegação em um catamarã é bem diferente do que um barco convencional, no passado fizemos diversas matérias sobre a eficiência e performance de catamarãs. Ele tem um tempo de planeio bem mais curto do o que convencional e por deslocar de forma diferente na água, atinge maior eficiência de navegação. Para os aficcionados do estilo, não existe barco melhor do que um catamarã. Mas falando desse modelo em específico e principalmente nas condições do dia em que ele foi testado, pudemos realmente observar essas questões mencionadas na prática, o dia tinha ondas de 1,5 m na saída da baía de Santos e foi lá que ele foi colocado a prova. Com esse mar mais grosso, foram observados diversos fatores da navegação, que foi extremamente positiva. Ele corta muito bem as ondas, até ignorando-as em alguns momentos. A bananas cortam a água como se fossem lâminas afiadas e você sente muito pouco o impacto delas quando está navegando em velocidade de cruzeiro. O uso do trim é muito importante em qualquer navegação, mas nesse caso foi pouco utilizado, uma vez na posição correta, não é necessário fazer muitos ajustes ao longo da navegação e o comportamento do conjunto foi totalmente impecável e posso afirmar que foi uma grata surpresa navegar em um produto tão seguro e confortável.

O desempenho e navegação do catamarã, aliado a sua grande capacidade de combustível, transformam o Cat 240 no barco ideal para começar na pescaria oceânica

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boat teste Sedna Cat 240

NÚMEROS DA NAVEGAÇÃO:

CONDIÇÕES DO TESTE Tempo: 25 graus Vento: 20 / 25 km/h Ondulação: 1,5 metros Teste realizado na saída do canal de Santos

A navegação econômica mostra a máxima eficiência da navegação do Sedna 240 Cat, com mais de 300 milhas de autonomia, graças a sua grande capacidade de combustível

Cruzando a 20 nós, os impactos da ondulação não são muito sentidos a bordo e consumindo apenas 43,8 L/h é um bônus na hora de reabastecer o barco

ECONÔMICA

Mesmo em velocidade máxima, o barco ainda mantém boa autonomia. Se houver a necessidade de retornar mais rápido para a marina, isso não será um problema.

CRUZEIRO

MÁXIMA

RPM

2800

3200

4230

Velocidade (nós)

16,3

20,2

28,4

Consumo (litros)

32,5

43,8

80,4

Milhas/Litro

0,50

0,46

0,35

Litros/Milha

1,99

2,17

2,83

Autonomia (MN)

331

304

233

Autonomia (horas)

8,53”

Ficha técnica 15

Comprimento 7,30 m Boca máxima 3,0 m Peso 2.500 kg Motorização 2 x 150 HP

Aceleração Como o catamarã já sai praticamente planado, fizemos a medição com o tempo de 0 a 20 nós e nessa condição o barco demorou 8,53 segundos para atingir a velocidade determinada.

Tanque de combustível 660 L Tanque de água 200 L Velocidade de cruzeiro 20,2 nós Velocidade máxima 28,4 nós Passageiros (dia/noite) 15

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A autonomia é avaliada com o tanque de combustível na sua capacidade máxima. Atenção: por segurança, os passeios devem considerar, obrigatoriamente, uma reserva de 20% da capacidade total do tanque, do ponto de partida até o próximo ponto de abastecimento. A navegação em cruzeiro econômico é a mais eficiente medição para um barco de passeio, porque considera o melhor consumo da embarcação de acordo com a proposta do seu casco e o conjunto motorização/propulsão.

DETALHES DO BARCO:

Logo na entrada do barco está localizada a chave geral e serviço do barco

Em ambos os bordos e na popa, quando você não estiver pescando, foram instaladas cadeiras retráteis

O acesso para manutenção dos eletrônicos e demais itens instalados no posto de comando é fácil e está localizado dentro do banheiro

Caso você utilize carretilha elétrica na pescaria, o estaleiro já deixou os pólos prontos para ela

O aproveitamento de espaço é um detalhe que foi levado a sério no modelo de 24 pés

Mesmo sendo um catamarã de center console, o banheiro tem ótimo espaço interno e 1,70m de altura

Na proa, ao lado da pia e da mesa retrátil, tem uma geleira com boa capacidade

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boat teste Sedna Cat 240

IMPRESSÕES AO NAVEGAR:

SEU BOLSO: O modelo testado está completo e com todos os opcionais e seu preço fica por volta de R$350.000,00. A versão básica começa a partir de R$298.000,00.

DESEMPENHO: Dentro do esperado para um barco deste tipo. Como já mencionado, os catamarãs navegam de forma diferente do monocasco e aliado a dois tanques de combustível de 330 L cada, o desempenho desse barco é um fator a ser levado em consideração, não apenas para pesca, mas também para mergulhos e passeios

CONFORTO:

INOVAÇÃO:

Os bancos são retráteis na popa e de maneira simples, podem ser recolhidos ou baixados para o uso. Na proa, um amplo sofá e uma mesa, também retrátil e com pia, além do banheiro com sanitário elétrico, garantem um conforto extra para o pescador ou durante o passeio, tornase um ambiente perfeito para aproveitar o dia a bordo

Nesse ponto alguns detalhes devem ser mencionados, pois o barco passou por uma extensa análise técnica no estaleiro e foram notadas diversas falhas no projeto inicial e todas foram corrigidas e foram adicionados diversos itens para quem realmente pesca, como o viveiro com água salgada e as conexões da carretilha elétrica.

ACABAMENTO: Em todos os produtos da Sedna Yachts, o acabamento é levado a sério. Por ser um produto com alto valor agregado, além de ter um projetista de renome mundial, o estaleiro não poupou nesse quesito e está utilizando os melhores materiais disponíveis e o futuro proprietário tem opções de escolha em todos os pontos do barco.

SEGURANÇA: O projeto do barco é relativamente simples e não gera preocupações nesse ponto. A fiação interna é feita por apenas um fio, um cabo NMEA e um módulo que gerencia todos os equipamentos do barco. O acesso para manutenção é bem simples, amplo e está localizado dentro do banheiro.

CONSTRUÇÃO:

PILOTAGEM:

O processo de construção dentro do estaleiro segue um padrão estipulado pelos exigentes proprietários e profundos conhecedores do assunto, quando falamos em pescaria, eles viajam o mundo em busca dos melhores peixes. Com um projetista americano e homologação/certificação dos principais institutos americanos, esse quesito não deve ser uma preocupação quando falamos em um barco da Sedna Yachts.

De certa forma, muito dócil e tranquila. Por ter dois flutuadores, o raio de curva é mais aberto do que o convencional, ele não aderna e corta muito bem as ondas, como se fossem lâminas cortando o mar. Em certos momentos e cortando ondas produzidas por outros barcos, ele sequer balançou ao cruza-las e encarando o mar mais grosso, mostrou todo o potencial que tem para encarar de frente tal situação.

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boat teste Sedna Cat 240

O MELHOR USO O Sedna Cat 240 é um barco na medida pra você? Essa pergunta fica muito ampla nesse modelo, pois ele é um barco versátil e multifuncional. Serve muito bem para passeios diurnos, é excelente para equipes de mergulho e onde sua vocação foi aprofundada, a pesca, é praticamente imbatível nessa faixa de tamanho. O mercado de catamarãs é bem pequeno no Brasil e todo know-how e expertise do estaleiro, identificaram uma lacuna nesse segmento, onde seu primeiro concorrente é maior, com 27 pés. Com três metros de boca e boas soluções incorporadas ao novo projeto, o estaleiro acredita que ele é o barco perfeito para quem quer começar a pescar em mar aberto com segurança.

Outro fator que deve ser observado é a grande autonomia em função da grande capacidade de combustível que ele carrega, são dois tanques de 330 L cada, somado aos motores que gastam em média 25 L/h, cada, em velocidade de cruzeiro, dão ao catamarã números para serem pensados. No geral, o produto é muito bem feito e muito bem acabado. Navegar em um catamarã é realmente uma experiência diferente do que navegar em monocascos e como mencionado anteriormente, existe uma legião de fãs desse tipo de navegação, que não trocam ela por nada. Em todos os quesitos avaliados, ele se saiu muito bem e não gerou dúvidas do excelente trabalho que a Sedna Yachts está fazendo no mercado nacional. O conglomerado de empresas e modelos que agora estão sob o comando do grupo, mostra o valor e o posicionamento que a marca está buscando, que é a de se tornar a referência para a pesca no Brasil. Conteúdo extra na versão digital

boat teste Flexboat SR 620 CR

Flexboat SR 620 CR

Um grande sucesso com motor de centro

A LINHA 620 DA FLEXBOAT FAZ MUITO SUCESSO NO BRASIL E NOS PAÍSES PARA QUE SÃO EXPORTADOS. AGORA, O ESTALEIRO PAULISTA, LANÇOU A VERSÃO COM MOTOR DE CENTRO E TRÊS OPÇÕES DE POTÊNCIA E COMBUSTÍVEL, QUE VÃO DEIXAR UM CAMPEÃO DE VENDAS AINDA MAIS ATRATIVO Por: Caio Ambrosio / Fotos: Kadu Abreu

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boat teste Flexboat SR 620 CR

ão é novidade que a linha 620 da Flexboat é um grande sucesso de vendas dentro do estaleiro. Exportados para outros países, o bote com V bem acentuado e navegação de mar aberto, ganhou uma nova versão, a CR, com motor de centro rabeta. Com três opções de motorização, duas a gasolina e uma a diesel, o inflável demonstra um pouco mais da sua versatilidade e ótimo padrão de acabamento. A embarcação é muito segura, os flutuadores tem cinco câmaras de ar independentes e o casco é feito em fibra de vidro, com longarinas internas de reforço, tanto longitudinais como transversais, que permitem o inflável de 20 pés, enfrentar condições de mar adversas, inclusive em mar aberto. O espaço interno foi aproveitado ao máximo com cinco compartimentos espalhados pelo barco. A caixa de âncora tem um local específico para amarrar a ponta do cabo e tem espaço para receber uma âncora de até 5

kgs e 100 metros de cabo. Embaixo do banco de proa outro espaço com capacidade de 155 litros, ideal para guardar os pertences que não podem molhar, ainda na proa, embaixo do banco individual do passageiro, à frente do posto de comando, uma caixa térmica de 130 litros, que pode ser equipada, de forma opcional, com uma placa de gelo. Já no compartimento do motor, além do espaço para o motor de centro em si, muito espaço para acomodar os demais equipamentos que você queira levar a bordo. O banco do piloto e co-piloto tem assento rebatível com auxílio de amortecedores, o que permite pilotar em pé ou sentado e é construído em aço inox. O assento e encosto são feitos pelo processo alemão de injeção de espuma, conhecido como Hintershaum. O estaleiro ainda oferece uma extensa lista de acessórios que já vêm de fábrica e diversos opcionais para personalizar ainda mais o inflável.

O inflável além de bonito e bem construído, serve tranquilamente para passeios diurnos

O SR 620 CR ganhou muita versatilidade, potência e ótimas médias de velocidade com o uso do motor de centro rabeta de 220 HP

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boat teste Flexboat SR 620 CR

DESEMPENHO NA PRÁTICA: O inflável 620 CR cumpre o que promete? A navegação no inflável 620 CR é muito segura e estável, no dia do teste, o mar estava ruim, com muito vento e tempo bem fechado, uma situação que não permitia realizar um belo teste de performance e sim do real funcionamento do conjunto. No dia, os barcos que saíam para o passeio voltavam e com essas condições, o valente inflável de seis metros e vinte mostrou sua vocação de navegador.

O V bem acentuado mostrou seu funcionamento prático e quando o estaleiro diz que é um bote para mar aberto, pode acreditar, ele foi colocado a prova em condições severas de mar, claro que não é o mar que você vai navegar, mas como teste para a revista, foi a condição perfeita para o conhecer esse valente inflável. O comportamento do conjunto agradou e mostrou que realmente pode encarar um mar mais grosso sem grandes problemas. Cortando as ondas em todos os sentidos, os respingos não voltaram para dentro do barco, os poucos que vinham em certos momentos, eram em função do forte vento no dia. No geral o conjunto cumpriu tudo ao que foi proposto sem nenhuma surpresa.

NÚMEROS DA NAVEGAÇÃO:

CONDIÇÕES DO TESTE Tempo: 25 graus

Cruzando a 28,5 nós, o conjunto mostra seu valor e robustez. A navegação é confortável e sentado no banco ou mesmo em pé, você não sente grandes solavancos

A navegação econômica do inflável é muito tranquila, ele se comporta bem com boa média de velocidade e consumindo pouco combustível

Vento: 25 / 30 km/h Ondulação: Ondas de 1,5 / 2 metros na série Teste realizado em Santos, SP

ECONÔMICA

A velocidade máxima foi um pouco difícil de ser atingida em mar aberto. A medição foi realizada no canal do porto de Santos

CRUZEIRO

MÁXIMA

RPM

3200

3600

5000

Velocidade (nós)

23,2

28,5

47,7

Consumo (litros)

29,7

37,4

Milhas/Litro

0,78

0,76

0,61

Litros/Milha

1,28

1,31

1,64

Autonomia (MN)

156

152

122

Autonomia (horas)

Ficha técnica Comprimento 6,20 m

Boca máxima 2,56 m

4,7”

Peso sem motor: 900 kg Motorização 120 a 220 HP

– gasolina / diesel

Aceleração O tempo de planeio do inflável Flexboat 620 CR foi 4,7 segundos. Como ele é o primeiro modelo com motor de centro-rabeta, ele teve um bom número comparado ao modelo com motor de popa

Tanque de combustível 200 L Tanque de água 55 L Velocidade de cruzeiro 28,5 Velocidade máxima 50,5 Passageiros (dia/noite) 1 + 8

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boat teste Flexboat SR 620 CR

DETALHES DO BARCO:

Assento e encosto estofados sem costuras pelo processo alemão de injeção de espuma Hintershaum

Caixa de proa hermética com capacidade de 155 litros

Casa de máquinas com capacidade de 690 litros. Acomoda o motor centro-rabeta e acessórios, além de permitir armazenar pequenos objetos úteis a bordo

Caixa térmica na frente do console com capacidade de 130 litros

Espaço de armazenamento do encosto do banco em frente ao posto de comando

Dentro da casa de máquinas estão localizadas as duas chaves de bateria

Caixa de âncora com anilho argola para amarrar a ponta do cabo da âncora, tem espaço para acomodar uma âncora de até 5 kg e 100 m de cabo

IMPRESSÕES AO NAVEGAR: CONSTRUÇÃO:

CONFORTO:

INOVAÇÃO:

Os flutuadores possuem 5 câmaras de ar independentes e seu casco em “V” fabricado em fibra de vidro, com longarinas internas de reforço longitudinais e transversais garantem ao modelo sua capacidade de navegação oceânica e tranquilidade em águas abrigadas.

O layout do bote é bem resolvido, com sofá na popa, banco do piloto rebatível, banco em frente ao posto de comando, com caixa térmica de 130 L embaixo e sofá na proa com fechamento hermético, que não entra água, de 155 L.

Esse quesito deve ser dado a instalação do motor de centro-rabeta no modelo que é um dos carros chefes do estaleiro. Além de bem integrado ao design do inflável, o motor gera bons números e se colocar um colchão na tampa do motor, o local pode virar uma espécie de solário.

PILOTAGEM: Esse ponto foi colocado a prova pelas condições que se apresentavam no dia e de todas as maneiras que ele foi colocado a prova, apresentou boa navegabilidade e estabilidade ao cruzar as ondas.

SEGURANÇA: Com os flutuadores construídos com tecido francês tipo ORCA de poliéster (1100 Decitex) emborrachado em uma das faces com duas camadas de Hypalon e na outra face com duas camadas de Neoprene pelo processo de calandragem.

ACABAMENTO: Nesse ponto não existem muitos luxos num bote inflável, é basicamente os infláveis (flutuadores) e fibra, mas todos muito bem feitos e bem acabados. Os bancos são feitos através do processo alemão de injeção de espuma, conhecido como Hintershaum.

DESEMPENHO: Equipado com o motor Mercury 4.3 L de 220 HP o inflável da Flexboat mostrou que o conjunto é bem acertado para a proposta de uso do modelo. Com bons números de navegação e autonomia, devido aos 200 litros de combustível que cabem no tanque.

SEU BOLSO: O Flexboat 620 CR é um bote inflável com três opções de motor, o modelo testado custa 246.000,00.

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boat teste Flexboat SR 620 CR

O MELHOR USO O Fleboat 620 CR é um barco na medida pra você? O modelo foi concebido inicialmente para ter seu uso específico para as forças armadas, que já utilizam produtos da marca há bastante tempo e isso é um sinal bom para o consumidor final, que pode ter certeza que irá adquirir um produto bem construído e bem-acabado. Para o consumidor comum, o bote é perfeito para passeios diurnos ou pequenas travessias. Com capacidade para 9 pessoas, ele demonstra que pode ser ideal para ir a locais onde os barcos de maior porte não entram, como ancorar bem próxima a praia ou mesmo para na areia com o bote. Mas uma de suas características é navegação em mar aberto e ele demonstrou que pode fazer isso com tranquilidade. A Flexboat constrói botes infláveis há muito tempo e isso garante o pioneirismo do estaleiro neste tipo de embarcações. Fornecendo botes para os mais diversos tipos de eventos e usos, inclusive para as Olímpiadas e Para-Olímpiada do Rio de Janeiro deste ano, certificam a qualidade embutida em cada exemplar produzido pela fábrica. Com garantia e uma extensa rede de atendimento, ter um Flexboat é garantia de realizar uma compra tranquila e se você esta pensando em investir em um bote inflável, esse modelo pode ser sua próxima escolha.

Conteúdo extra na versão digital

aMPro4

Motos Aquáticas

2017 COM A CHEGADA DO VERÃO AS DUAS PRINCIPAIS MARCAS DO SEGMENTO LANÇAM NOVOS MODELOS DE EQUIPAMENTOS PARA VOCÊ APROVEITAR MAIS OS DIAS NA ÁGUA. CONFIRA AS NOVIDADES 2017 DA SEA-DOO E YAMAHA

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motos aquáticas 2017

Linha Sea-Doo 2017 A Sea-Doo lançou oficialmente a sua linha de motos aquáticas para 2017 em Tampa, Flórida. Sob o tema “diversão, acessibilidade, e desempenho” ela irá adicionar um novo modelo à linha Spark, bem como dois novos modelos de alto desempenho e um novo motor Rotax ACE – Advanced Combustion Efficiency (Eficiência Avançada de Combustão). A grande novidade é a adição do Sea-Doo Spark TRIXX, o qual, de acordo com a empresa, introduzirá uma nova forma de pilotar. A Sea-Doo que é conhecida pela revitalização do mercado de motos aquáticas de entrada, agora

está dizendo que também criou um preço imbatível com os novos modelos GTS e GTI e mais desempenho com o novo motor do GTR-X 230, o Rotax 1500 HO ACE. Anne Belec, SVP Global da marca, disse que com a introdução dos novos modelos da linha 2017, o line up nunca foi tão forte. “Ao oferecer novos modelos que continuam a focarem-se nas necessidades dos pilotos tais como acessibilidade e eficiência, e de diversão naturalmente, mais pessoas podem encontrar o modelo certo e tornar o sonho de possuir um Sea-Doo uma realidade”, disse Belec.

Spark TRIXX O novo modelo está equipado com inúmeras inovações incluindo o guidão ajustável, apoios em 60 graus para os pés e Sistema de Trim Variável (VTS – Variable Trim System), todos os quais ajudam os pilotos a executarem manobras como um profissional.

GTS e GTI A Sea-Doo diz que estes novos modelos são os mais leves, mais eficientes em consumo e oferecem o maior valor que qualquer similar do mercado. Cada um está equipado com o compacto e eficiente motor Rotax 900 HO ACE, enquanto o casco é construído a partir do mesmo material leve e resistente, Polytec, que provou seu desempenho e durabilidade ao longo dos últimos anos no modelo mais vendido da marca, o Sea-Doo Spark.

GTS

GTI LIMITED

GTI SE 130

GTI

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motos aquáticas 2017

GTX 230 LIMITED.

Motor ROTAX 1500 HO ACE Graças ao design do ACE – Advanced Combustion Efficiency (Eficiência Avançada de Combustão), o 1500 HO ACE oferece mais desempenho de médio alcance, produzindo 15 HPs a mais do que a geração anterior e é otimizado para combustível regular ao invés de premium. Ele também possui um compressor de baixa manutenção. O Rotax 1500 HO ACE irá equipar os modelos 2017 GTR-X 230, bem como o GTR 230, o WAKE PRO 230 e o GTX 230 Limited.

WAKE PRO 230

GTR 230

GTR-X 230 Este modelo estenderá a linha X da marca para um novo modelo que inclui o exclusivo sistema Ergolock, que permite que os pilotos fiquem mais conectados às suas máquinas durante a navegação.

GTR-X 230

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motos aquáticas 2017

Linha Yamaha 2017 A Yamaha ainda não revelou as datas ou detalhes sobre os preços da linha de Waverunners 2017, mas esperamos que eles cheguem ao mercado por volta deste mês. Podemos dizer de antemão que o número de modelos disponíveis foi aumentado devido ao retorno dos modelos GP de alto desempenho. Haverá também uma plataforma totalmente nova

adicionada ao line-up, a EX. Este será um modelo menor, mais acessível, destinado a consumidores conscientes dos preços e à procura de modelos mais acessíveis. A adição do EX também significa que a linha 2017 de Waverunners, agora irá atender a todos os estilos de pilotos, incluindo entusiastas de stand-up com a continuação do Super Jet.

FX Series A linha FX permanece a mesma, mas acrescenta cores atualizadas e novos grafismos para esta tradicional plataforma. Eles são luxuosos e de alto desempenho, utilizando a tecnologia NanoXcel 2 em sua construção e o mesmo motor SVHO de 1,8 litros ou o motor HO também de 1,8 litros aspirado utilizado no FX HO.

EX Um design leve. “Menos” é a chave para este novo conceito da Yamaha. Eles serão uma opção versátil para muitos, sendo um projeto de três lugares. Eles serão equipados com um motor TR1 de três cilindros com 1049cc e com a Yamaha alegando confiabilidade, agilidade no desempenho e excepcional eficiência de combustível. O modelo EX básico foi construído com foco na acessibilidade de modo que não possui o Yamaha RiDE Dual Throttle Control System. Isto significa que uma unidade de acionamento direto irá impulsionar o modelo assim que a partida for dada. O EX luxo terá o RiDE como padrão.

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motos aquáticas 2017

GP1800 A vinte anos a Yamaha lançava os primeiros modelos GP construídos em torno de um projeto poderoso, compacto e ágil, com extrema aceleração. Eles imediatamente se tornaram populares entre os pilotos profissionais. O novo GP1800 utiliza o casco VX, que foi construído pela primeira vez com a nano tecnologia da Yamaha. O material NanoXcel 2 não só permitiu à Yamaha criar cascos extremamente fortes, mas que também são substancialmente mais leves do que os casco de fibra de vidro. Com um peso total de 349 kg o GP1800 oferecerá a seus pilotos a vantagem de um modelo mais leve. A potência e desempenho vem do SVHO (Super Vortex High Output) usado em outros modelos da linha. É um motor de 1,8 litros, com quatro cilindros que tem se destacado na cena de corridas, desde a sua introdução.

VX Series A Yamaha diz que a plataforma VX é a linha mais vendida e está disponível em quatro variações: o VX Limited, o VX Deluxe, o VX e o VXR, todos com novas cores e opções gráficas. Elas são destinadas à pilotos a procura de valor, com os benefícios da versatilidade e capacidade de armazenamento de 93 litros de combustível. Todos os modelos VX possuem motores TR-1 High Output, três cilindros com 1.049cc.

VX CRUISER

VX CRUISER HO

VX DELUXE

VX LIMITED

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motos aquáticas 2017

Super Jet O Super Jet permanece inalterado, com casco preto, plataforma branca e grafismos azuis e laranjas, utilizando o motor de dois tempos de 701cc.

VXR Series O VXR continua na gama usando o motor aspirado de 1,8 litros combinado com o casco VX. Novas cores serão aplicadas para 2017, como o “carbono metálico com verde elétrico” e o “carbono metálico com lava”.

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AZIMUT 70

Imponência

em alto mar

CONSIDERADO O BARCO DE ENTRADA PARA A CATEGORIA MOTOR YACHT DO GRUPO AZIMUT-BENETTI, A AZIMUT 70 SE DESTACA PELA BELEZA DE SUAS LINHAS, APROVEITAMENTO INTERNO E MUITO ESPAÇO A BORDO PARA PASSAR UM DIA INESQUECÍVEL COM A FAMÍLIA E AMIGOS A BORDO Fotos: Kadu Abreu

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azimut 70

uitos detalhes representam o conjunto formado na Azimut 70, por todos os cantos do barco o estaleiro pensou meticulosamente como elevar a convivência a bordo para outro patamar. Ele é a porta de entrada para a categoria de motor yachts do grupo e isso é comprovado ao entrar em uma. Passando por todos ambientes do barco, montamos uma apresentação geral desse modelo único no Brasil, que continua fazendo muito sucesso por onde passa. O flybridge da Azimut 70 tem um segundo comando, que é rigorosamente o mesmo que você tem no posto de comando principal, um solário e com espaço total de 22 metros quadrados, sendo o maior da categoria de 70 pés. O uso do tamanho em metros quadrados deve se tornar uma tendência entre os estaleiros nacionais, pois as pessoas querem ter uma ideia de tamanho com a linguagem que elas estão associadas no dia-a-dia e como nos imóveis utilizam essa medição, os estaleiros já começaram a adotar essa medida. Complementando o fly, uma ampla mesa com oito lugares, módulo gourmet com churrasqueira elétrica, idêntica a que se en-

O aproveitamento do espaço interno na Azimut 70 é o grande diferencial do modelo. É uma ilha particular flutuante!

contra na popa, geladeira e icemaker. A parte de trás do fly, geralmente com o layout aberto, fica a critério do proprietário escolher se vai adicionar outro solário, instalar até três espreguiçadeiras ou colocar móveis de parceiros da Azimut para deixar o ambiente mais agradável. O espaço ainda conta com um Hard Top elétrico e câmera de segurança. A praça de popa tem uma mesa de seis lugares, diversos locais para guardar itens pessoais e ainda instalar outros equipamentos para deixar a convivência a bordo mais agradável, como mais um icemaker ou geladeira. Esse espaço conta com os equipamentos de combate a incêndio, segurança do barco e o acionamento do gerador; você não precisa ir ao posto de comando ou quadro elétrico para acioná-los. Outro item que não pode ser esquecido é o guincho elétrico para os cabos de popa, ele facilita muito a

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azimut 70

atracação. Assim como na 56, a Azimut 70 tem a porta de acesso lateral no costado, teca no cockpit e na plataforma submergível, que desce até 50 cm abaixo da linha d’água. A popa ainda tem passarela hidráulica e chuveirinho com água quente e fria. A cabine de marinheiro e casa de máquinas são espaços bem amplos, uma característica adotada pelo grupo Azimut, que também valoriza quem está trabalhando no barco. O grande diferencial da linha da Azimut são as janelas panorâmicas, isso dá uma ampla visão do que acontece ao redor do barco, gerando um conforto de navegação superior aos modelos convencionais. A proa tem um solário convencional, mas com muito espaço e o estaleiro está estudando como colocar a nova tendência de proa que, inclusive a 56 já apresenta, nos demais modelos. O salão principal é muito amplo, está equipado com TV retrátil, ligada ao módulo que controla todo o sistema de som do barco, ou seja, o que passa na TV pode ser

repetido em todos os alto falantes da marca JBL, ou ser dividido nos demais ambientes do barco. Além desse módulo inteligente, a Azimut ainda tem o sistema de som da Fusion, que também faz essa mesma função. Além dos objetos de decoração, o barco vêm com enxoval completo, com pratos, taças, talheres, tudo personalizado pela marca. A integração da cozinha com a sala de jantar e salão principal é um ponto que chama muita atenção, pois você pode estar em qualquer ambiente e ainda mantém o contato com quem está na cozinha preparando as refeições ou aperitivos para as outras pessoas que estiverem a bordo. A sala de jantar tem espaço para seis lugares. O salão e todo o deck superior do barco tem o chão de madeira, o que deixa o barco ainda mais elegante, mas ao mesmo tempo funcional para o uso diurno. O posto de comando tem dois assentos elétricos e os principais equipamentos disponíveis do mercado. A versão testada está

Em todos os ambientes do barco, a sensação de espaço e volume é nítida para quem está a bordo

Qualidade no acabamento, conforto e convivĂŞncia a bordo sĂŁo pontos chave na filosofia do estaleiro

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azimut 70

Tudo foi pensado para você se sentir em casa equipada com dois motores MAN de 1400 HPs, com joystick da marca Xenta, por se tratar de um barco com pé de galinha. O painel principal de disjuntores foi instalado junto ao posto de comando e todos os botões estão a mão e muito bem identificados. O acabamento dado a essa área é fantástico. O tecido de revestimento do teto é um tecido especial que gera um conforto extra para quem está a bordo, pois ele absorve o impacto, a reverberação e reduz o ruído dos equipamentos internos. Ele tem um formato de colméia que serve para absorver o impacto do som, desenvolvido exclusivamente pela Azimut. A cozinha é completa e faz você se sentir em casa. Ela é muito bem equipada com forno, geladeira, máquina de lavar louças, com espaço para louça de 10 pessoas e é muito espaçosa, você não fica preso a um espaço apertado. Para ter mais privacidade quando outra pessoa estiver sendo o chef a bordo, uma porta de acesso lateral complementa o ambiente. O marinheiro pode

No deck inferior, são quatro quartos e quatro banheiros com excelente tamanho

levar comidas e bebidas, sem passar pelo interior do barco, dando muito mais privacidade para todos a bordo. Descendo ao deck inferior, feito por uma escada central ao lado do posto de comando, você encontra duas cabines laterais, tanto de bombordo como de boreste, que são atendidas por um banheiro no corredor, que atende ao uso diurno do barco. A cabine VIP está localizada na proa do barco. Ela na verdade é uma suíte e tem um banheiro exclusivo. To-

das as cabines estão equipadas com antena de TV Sky e controle remoto independente. No corredor de acesso às cabines têm um espaço que pode ser ocupado por uma máquina de lavar roupas ou uma adega de vinhos. A suíte máster tem realmente muito espaço para um barco dessa categoria, inclusive o tamanho do pé direito é um ponto que é notado assim que você entra. Ela tem uma dinete, espaço para a esposa, com porta jóias, closet fechado e um banheiro enorme.

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azimut 70

Além do conforto e acabamento, ela navega muito bem, atingindo boas médias de velocidade e consumo para um barco desse tamanho

Ficha técnica Comprimento 21,62 m Boca 5,56 m

Veloc. Máxima 33 nós Veloc. Cruzeiro 27 nós

Calado 1,63 m

Combustível 4.800 L

Peso 45,2 T

Água 1.200 L

Motorização 2 x MAN 1400 HPs

Designer Stefano Righini

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Chegou o Micron Navigator ® Só quem está no Brasil há mais de 85 anos tem a sabedoria para desenvolver o anti-incrustante mais poderoso do país. Visite yachtpaint.com e vamos falar sobre nossa paixão pelo seu negócio.

Our World is Water Todas as marcas registradas mencionadas são de propriedade ou licenciados as empresas do grupo AkzoNobel. © AkzoNobel 2015.

O nascimento de um

novo ícone Nascida da colaboração entre a Officina Italiana Design, empresa comandada por Mauro Micheli e Sergio Beretta, projetistas de toda frota Riva, o departamento de engenharia e o comitê estratégico de produto do Ferretti Group, a Rivamare chegou para ser um novo ícone do estaleiro italiano

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rivamare 40

om suas sinuosas e elegantes linhas, o novo modelo parece sedutor e esportivo logo no primeiro olhar. A cor escolhida foi o “Ice White”, porém, a Rivamare está disponível em todas as cores da “paleta” Riva, incluindo a impressionante “London Grey”, a versão metálica exclusiva mais apreciada pelos proprietários. Sua vista lateral revela os ângulos marcantes da quilha e da proa, prontas para voar na água. Montadas em ambos os lados da âncora em aço inoxidável estão um par de luzes de navegação noturna: este é apenas um dos muitos detalhes emprestados de modelos anteriores e um tributo à tradição da Riva. Na lateral do barco existem duas janelas curvas ao nível da cabine. A característica mais atraente no deck

é o para-brisas, que consiste em 5 seções de vidro laminado de dupla curvatura instalados em uma moldura de aço inoxidável, equipado com um trilho para a capota do cockpit. O deck de proa, em mogno envernizado, é reforçado por um painel central de vidro – instalado em molduras de aço inoxidável – que aumenta a luz natural no interior do barco. Uma característica marcante no centro do deck de proa é o invólucro banhado em liga de alumínio apoiando a corneta da buzina, mais um elemento herdado da tradição do estaleiro de Sarnico. Este magnífico objeto, com sua aparência atemporal, completado por um mastro de mogno para pendurar a bandeira da Riva, é uma reminiscência dos acessórios encontrados nas lanchas do passado e tende a se tornar a marca distintiva do novo modelo.

Linhas sinuosas, elegantes e esportivas, marcam o novo modelo icônico da Riva

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rivamare 40

A popa apresenta uma grande inovação, oferecendo uma plataforma de popa retrátil. Ela possui degraus embutidos em mogno, e quando aberta revela mais um amplo espaço. Usando a inclinação da popa e o nível da superfície da plataforma, duas espreguiçadeiras ergonômicas especialmente projetadas podem ser posicionadas, oferecendo a oportunidade de experimentar o mar em estilo único. Com a plataforma ainda aberta, aparecem mais degraus, com espaços de armazenamento nos

A grande inovação da Rivamare é plataforma de popa retrátil

dois lados. Mediante ao pedido do cliente, o compartimento de boreste pode ser aumentado para acondicionar um Seabob. A plataforma é complementada por um bar com o tampo em mogno. A escada de embarque em aço inoxidável é alojada ao lado da plataforma. Um sistema de iluminação subaquática pode ser instalado também de forma opcional. Passando pelos dois solários na popa separados por um acesso, alcançamos o cockpit. O cockpit é decorado com um grande sofá em forma de “C” ao redor de uma mesa dobrável em mogno e aço inoxidável. Este espaço, com numerosos compartimentos

técnicos, bem como compartimentos de armazenamento, pode ser protegido pelo bimini eletro-hidráulico retrátil. Situados atrás do posto de comando, existem dois móveis, que além de servir para prender a estrutura dos bancos do piloto e co-piloto, pode ser também utilizado como uma área para o preparo de drinks. Ambos possuem uma tampa com cobertura em mogno e moldura em aço inoxidável. Dentro delas, encontramos um lavatório, uma tábua de corte em Corian, uma gaveta para o conjunto de bar e copos e uma gaveta refrigerada no lado esquerdo, e na unidade de boreste tem um icemaker, bem como dois cestos para coleta seletiva de resíduos. O projeto do posto de comando inspira-se na cabine de um carro esportivo: o painel de controle é em fibra de carbono com a estrutura revestida com tecido. Além de dois pega-mãos em aço inoxidável polido e mogno, que é embelezado por outros ricos detalhes, incluindo o nome do modelo e o número de

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rivamare 40

O interior é aberto, conta com cozinha, banheiro com chuveiro separado e área de estar que se converte em cama de casal

série, ambos em aço cromado. O Posto de comando é digno de um iate: assim como os assentos do piloto e co-piloto, há um terceiro assento a boreste. Projetados para a Rivamare pela Officina Italiana Design, esses assentos apresentam uma coloração exclusiva nos estofamentos e outros refinados detalhes também encontrados nos modelos mais recentes da Riva. Finalmente, no lado esquerdo do pára-brisas temos a luz de busca, mais uma vez uma característica dos modelos Aquarama e Aquariva Super, mostrando a continuidade entre a Rivamare e estes ícones do passado e do presente.

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DESIGN INTERIOR

Em termos de utilização dos espaços interiores, os engenheiros e designers criaram uma obra-prima: Um luxuoso espaço aberto composto por uma cozinha, um banheiro com chuveiro separado e uma área de estar na proa que se converte em uma cama de casal. O acabamento padrão de madeira proposto pelo estaleiro é com um revestimento claro, mas os primeiros seis barcos foram construídos em mogno envernizado. A cozinha tem uma bancada em Corian, uma pia, uma geladeira e um forno de microondas. Uma máquina de gelo pode ser

Engenheiros e designers criaram uma verdadeira obra prima

adicionada a pedido do proprietário. Armários com portas forradas em couro completam o design interior de uma cozinha elegante e funcional. Duas gaiutas, na cozinha e no banheiro respectivamente, proporcionam a perfeita circulação de ar. Louças, copos e uma máquina de café são armazenadas em um armário alto com prateleiras de correr, posicionadas em frente à cozinha. No compartimento abaixo se encontra o quadro elétrico do barco. O design da cozinha é dominado por um grande sofá moldado na forma da proa. Armazenada em um armário central,

há uma superfície de puxar que o transforma em uma cama de casal. A TV pode ser instalada na antepara de proa, mediante solicitação. Para completar a decoração é possível adicionar uma geladeira instantânea para garrafas escondida, enquanto uma cortina dupla – diurna e noturna – fornece uma tela sobre a grande claraboia. O sistema de iluminação inteiro é a base de luzes a LED, controlado através de espelhos cromados, personalizados com o logo da Riva. Há também armários em abundância, com acabamento em fibra de vidro polida, nos porões.

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rivamare 40

Além de bonita ela também navega. Com a parelha de Volvo Penta D6-400, atinge 40 nós de velocidade máxima

DESEMPENHO

A Rivamare é equipada com um par de motores Volvo Penta D6 400 DPH (centro rabeta), com controle de trim integrado fornecido por um gerenciador de sistema, o interceptor. Em termos de desempenho, o barco pode atingir uma velocidade de cruzeiro de 31 nós e uma velocidade máxima de 40 nós (dados preliminares fornecidos pelo estaleiro). O sistema de controle integrado, incluindo o joystick e as funções de modo de atracação tornam o barco extremamente fácil de manobrar em águas estreitas, como nas atracações laterais por exemplo, graças ao movimento alcançado pelo uso combinado dos hélices. A função de modo de condução, disponível a pedido do cliente, permite a Rivamare ser pilotada exclu-

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sivamente pelo joystick. A função avançada de Autotrim otimiza o trim enquanto acelera e faz curvas, com ação combinada sobre os motores e interceptores. A interface é um display de 7 polegadas ou – a pedido do cliente – até 16 polegadas (16:9) touch screen, que opera em conjunto com a instrumentação analógica tradicional, que combina as funções de monitoramento de motor e de navegação. O desempenho também significa conforto: a pedido, é possível instalar um sistema de ar-condicionado no deck inferior e no posto de controle, e pela primeira vez numa embarcação deste tamanho, um estabilizador Seakeeper NG5 para minimizar o movimento lateral enquanto ancorado.

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m convés sem obstáculos e provido de velas e trilhos automatizados para que a embarcação seja navegada sem esforço e manobras (self tacking jib), faz deste 100 pés uma embarcação de condução fácil, eventualmente em duas pessoas por questões de segurança. Os timões e seus consoles são dispostos na popa do cockpit e são cobertos sempre que necessário por um HARD TOP de comando elétrico que pode ser fechado em segundos para aclimatação (ar condicionado), proteção do sereno, chuva ou sol. A ré do salão, no cockpit, foi projetada uma área no convés entre as catracas de forma a dar amplo espaço às manobras em uma navegação de cruzeiro ou em uma regata. Na popa, o projeto contempla um terraço a beira

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mar protegido do vento e do sol por um toldo retrátil, onde almofadas e bancos dão asas à imaginação de uma vida cheia de paz, contemplando a esteira do barco cortando o mar. No mesmo espaço, amplas janelas do camarote principal dão um retoque externo e uma imensidão da cabine máster, presenteando o proprietário com um espaço único em um barco deste porte. Este “terraço” também foi projetado para transportar uma moto aquática quando estiver velejando caso o proprietário goste de dividir seu tempo entre ´la Dolce Vitta´ e um pouco de adrenalina. Uma extensão da retranca, que fica embutida na mesma, faz a manobra para lançar a moto aquática na água sem a necessidade de um guincho, ou seja, nada de equipamentos que tirem o aspecto `clean` do convés e nada de pesos desnecessários.

O primeiro Sloop brasileiro de 100 pés, além de moderno é realmente bonito

Quando ancorado o SILVER BULLET está equipado com uma plataforma hidráulica que aumenta substancialmente o que chamamos de `beach on the sea". Uma quilha retrátil hidráulica varia o calado da embarcação de 4,5 metros (velejando em alta eficiência) para 2,5 metros quando estiver na entrada de portos e marinas ou em uma aproximação de uma praia ou enseada estreita. O bote de apoio é transportado no convés na proa, área esta que além de ser utilizada para o bote e transporte de um balão assimétrico, também se transforma em uma piscina de água salgada para uma curtição do final da tarde a bordo do veleiro. O bote é lançado na

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silver bullet 100

água com o uso da adriça do balão assimétrico. Novamente não precisa de turco de botes, guinchos ou equipamentos pesados que removeriam o conceito ´clean´ do convés, que gera menos peso, menos manutenção e mais capricho nas linhas. Cada detalhe no projeto busca a simplicidade de uso e menor manutenção. Experiências adquiridas em milhares de milhas navegadas e décadas somadas em todos os oceanos do planeta, permitiram a MCP Yachts trabalhar melhor este conceito. O espaço e conforto interno não são comprometidos pelo design moderno e agressivo da embarcação. O layout do salão no convés intermediário, cria conforto e ambientes diferenciados na estética, gerando ao mesmo tempo um excelente espaço de manutenção para os equipamentos que ficam encapsulados em espaço estanque e a prova de som.

As linhas agressivas escondem um piscina de água salgada na proa

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Do salão, através das janelas no costado e no casario, a visualização e paisagens do entorno marítimo estão ao toque da mão. A suíte máster na popa é o local que mais se destaca no projeto, com enormes janelas com vista para a popa e o mar. No total, três suítes para convidados complementam o interior da embarcação. Uma mais a ré do salão com banheiro reversível para um lavabo e duas a vante do salão, uma com cama de casal e outra com beliches de solteiro. Uma ampla cozinha foi instalada mais à frente das cabines de convidados, juntamente com as acomodações da tripulação, no caso, dois camarotes para tripulantes, um específico para o capitão e outro com dois beliches para a tripulação. O convés principal tem apenas um nível em toda extensão até região do terraço de popa. O veleiro te âncora invisível (drop anchor), paiol de amarras e guincho de âncora sob o convés, bow thruster, retranca easy reefing hidráulica, enfim, tudo o que você poderia esperar de um verdadeiro Sloop de 100 pés.

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POWER é navegar confiante, com a força dos motores Scania. Quem navega precisa estar pronto para enfrentar a tempestade e a calmaria. Quem patrulha precisa ter força e velocidade para fazer buscas e resgates. Quem pesca ou transporta cargas nem pode pensar em ficar à deriva. Pense nisso. Pense nos motores Scania. Potência, robustez e tecnologia para impulsionar embarcações e negócios. Motores econômicos, de alto desempenho e baixo custo operacional. Scania. Aponte seu leme para cá.

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DELPHINE

A LENDA AINDA VIVE PERTO DE COMPLETAR UM SÉCULO DE NAVEGAÇÕES, O FABULOSO DELPHINE, ESTE GIGANTE DE 258 PÉS, NASCIDO NA PRANCHETA DO MITOLÓGICO FUNDADOR DA MARCA DE CARROS DODGE, TEM UMA HISTÓRIA COMO POUCOS: JÁ PEGOU FOGO, NAUFRAGOU E ATÉ FOI À GUERRA, MAS ESTÁ LONGE DE DAR SINAIS DE QUE ESTEJA À ESPERA DE MUSEU

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ONTEM E HOJE: acima, o registro histórico do tradicional batismo do Delphine, em 1920. Aqui, já na Tunísia, atual porto deste magnífico navio

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delphine

paixonado pelo mar e tudo o que envolvia grandes navegações, o americano Horace Elgin Dodge, o mais novo dos três irmãos da família Dodge, fundadores de uma das maiores empresas automobilísticas do mundo, sempre desenvolveu seus próprios carros, da carroceria ao motor, mas nunca escondeu de ninguém o desejo de construir barcos – não simples cascos, mas grandes navios. Em 1904, Horace começou a tornar o sonho realidade: desenhou e encomendou o primeiro barco com a “marca” Dodge: um 40 pés de madeira. Seis anos depois, Horace já era dono de dois outros barcos. Nascia ali a Dodge Marine Division, um braço náutico do negócio automobilístico da família. Até a época em que os aviões começaram a tomar o lugar dos navios nas grandes viagens, os grandes navios eram mais do que simples meios de transporte. Eram oportunidades para os passageiros das classes superiores demonstrarem opulência e saborearem o glamour que os navios proporcionavam. Esse era o desejo de Horace. Mas os barcos da família Dodge tinham um “problema”: pouco espaço para acomodações. A solução? Construir barcos cada vez maiores.

O primeiro grande casco de Horace foi um 180 pés, batizado de Nokomis I. Quatro anos depois, ele desenhou outro, ainda maior: de 243 pés. Mas ainda não estava plenamente satisfeito. Em 1920, em homenagem ao nascimento de sua primeira filha, Horace investiu em mais um navio: encomendou o Delphine, de 258 pés, com o qual pretendia realizar longas viagens em família, primeiro pelos lagos americanos e, depois, cruzeiros mais ousados. Mal sabia, porém, que uma tragédia, naquele mesmo ano, colocaria fim aos seus sonhos. Após a morte do irmão, decorrente de uma misteriosa gripe, Horace também contraiu a doença e não resistiu. Com a fatalidade, ele não testemunhou o lançamento de um dos maiores legados atuais dos mares. Com um misto de alegria e tristeza, o Delphine foi, enfim, colocado nas águas do Rio Rouge, em Michigan, nos Estados Unidos. Na época, não havia barco maior no país. As instalações eram, de fato, surreais. Além do enorme camarote do proprietário, os hóspedes tinham à disposição outros nove camarotes. Ao todo, cerca de 50 pessoas faziam parte da tripulação, devidamente acomodada em uma área no deck inferior, perto da proa, para não ter contato com os am-

TRISTE FIM Horace Dodge, um dos fundadores da fábrica de carros Dodge, desenhou e construiu uma série de grandes barcos. Mas morreu antes de finalizar o Delphine, seu maior sonho

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O DELPHINE SERVIU À GUERRA, RECEBEU LÍDERES MUNDIALMENTE IMPORTANTES E EMBALOU FESTAS INCRÍVEIS, COM UMA CONSTELAÇÃO DE PLEBEUS DE SANGUE AZUL, QUE LÁ ESTIVERAM E SE REGALARAM

APÓS A REFORMA O Delphine ganhou um interior extremamente luxuoso, digno, por exemplo, de ilustres visitas, como a da princesa Stéphanie, de Mônaco

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delphine

bientes frequentados pela família. Horace projetou o Delphine para atingir 15 nós – o que era um marco para a época. Até os motores a vapor (os mesmos usados até hoje!) saíram de suas pranchetas. O majestoso Delphine tinha tudo para singrar as águas do mundo e fazer história. Mas seu suntuoso casco tomou outro rumo: nas mãos do jovem Horace Junior Dodge, o elegante salão tornou-se palco de refinadas festas e coquetéis, muitos deles para acompanhar as corridas de speedboats, a grande paixão do herdeiro de Horace. Parecia que esse seria o derradeiro fim do Delphine, um grande salão de festas. Mas, em 1926, depois de mais uma maratona de agitadas comemorações, regadas a muita bebida e bailes dançantes, ao som de vitrolas, uma tragédia: misteriosamente iniciou-se um incêndio na casa de máquinas,

DEPOIS PEGAR FOGO E AFUNDAR EM NOVA IORQUE, O DELPHINE FOI RESGATADO, REFORMADO E GANHOU UMA NOVA MISSÃO: SER PALCO DE REUNIÕES ESTRATÉGICAS DA GUERRA que se alastrou por todo o barco. Ninguém se feriu, apenas o Delphine, que não suportou os estragos no casco e afundou ali mesmo, em Nova Iorque. Mais um baque para a família Dodge. Mas Anna Dodge, viúva de Horace, não queria que esse fosse o fim decadente do maior sonho do seu marido. Anna o resgatou, restaurou e o usou quase como uma casa de veraneio durante longos 16 anos, quando, mais tarde, foi à guerra, requisitado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos para missões de patrulhamento. Além da nova missão, ganhou um novo nome: USS Dauntless (PG-61). A bordo do “Delphine”, líderes mundiais, como o próprio presidente americano Franklin Roosevelt, tomaram decisões importantes. Com o fim da guerra, Anna adorou a notícia de que poderia comprar de volta o iate da família. E assim o fez. Depois de orgulhosamente servir aos interesses

AINDA MELHOR Além de um hélice novo, o Delphine ganhou um salão de música, cinema, academia, spa, sauna, sala para fumantes, piscina, mas manteve alguns utensílios originais, como uma máquina de telégrafo

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TÚNEL DO TEMPO O espetáculo do lançamento no lago de Michigan dos 79 metros de comprimento do Delphine impressiona tanto quanto o registro no canto inferior direito das fotos, que datam a época de sua construção. Mas nada é tão surpreendente quanto ao que este gigante esconde nos porões. De todos os grandes iates americanos à vapor construídos até 1930, o Delphine é o único que ainda mantém os motores originais em plena forma.

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delphine

da pátria americana, o “velho” Delphine voltava ao lar dos Dodge, ficando ancorado em um píer privativo até 1967, quando, após a morte de Anna, fora doado à The People-to-People Health Foundation. A partir daí, ele renasceu como um “navio escola” de Lundeberg Maryland, servindo por quase duas décadas para treinar novos marinheiros mercantes. Após isso, o Delphine teve uma vida turbulenta, passando de mão em mão. Nos anos 90, foi vendido para a Sea Sun Cruises, uma empresa francesa sediada em Singapura. Com eles, o navio fez sua primeira (e única, até hoje) travessia do Atlântico. Ao chegar a Malta, no Mediterrâneo, a empresa desistiu da ideia de reformá-lo. Contudo, outro empresário, viu essa preciosidade ancorada em Marselha, na França, e decidiu comprá-lo e restaurá-lo por inteiro na Bélgica. Depois de pronto, há 9 anos, o Delphine ficou do

EM QUASE UM SÉCULO DE TRAVESSIAS, O DELPHINE SINGROU O ATLÂNTICO APENAS UMA VEZ. E NÃO FAZ TANTO TEMPO. HOJE, ESTÁ ANCORADO NA TUNÍSIA E À VENDA: 38 MILHÕES DE EUROS. ALGUÉM SE HABILITA?

jeito que está nestas fotos: estilo clássico e conforto contemporâneo. Após um longo período de charter, o navio aportou em sua nova casa, Mônaco, onde foi recebido pela princesa Stéphanie. Atualmente, o Delphine está nas águas da Tunísia e à espera de um novo dono. Sim, ele está à venda: 38 milhões de euros. Mas nenhum broker tem autorização para intermediar a negociação, apenas o atual proprietário, que faz questão de analisar pessoalmente os possíveis futuros donos. Tudo para que o Delphine não seja tratado apenas como um barco qualquer – o mesmo esmero que Horace Dodge teria pelo navio que tanto sonhou ver navegando.

À VENDA, MAS... O atual proprietário do Delphine faz questão de negociá-lo pessoalmente, sem intermediários. Tudo para que seu velho encontre um dono à altura

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terra firme

Eventos, acontecimentos, turismo & gastronomia no mundo náutico

DETOX DIGITAL

SELECIONAMOS SETE HOTÉIS EM DIFERENTES REGIÕES DO PLANETA PARA QUEM DESEJA SE DESLIGAR DAS REDES SOCIAIS

Longitude 131° – YULARA, AUSTRÁLIA As dunas de areia vermelha são o lar do pitoresco hotel localizado no Centro Vermelho australiano. Formado por uma série de confortáveis tendas de luxo, o estabelecimento oferece uma vista inesquecível da Uluru (Ayers Rock), belíssima formação rochosa que muda de cor enquanto o sol desfila pelo céu. O Longitude 131º oferece transfer gratuito do Aeroporto de Ayers Rock, conectado a Sydney e Melbourne, passeios guiados e espetacular culinária. Apesar do camping contar com wi-fi gratuito, tenha a certeza de que atualizar seu feed do Facebook será sua última preocupação ao redor de tamanha beleza.

VIAGENS SÃO MOMENTOS IDEAIS PARA RELAXAR. E, por isso, pode ser uma boa ideia deixar completamente de lado os dispositivos móveis e seus milhares de tweets, posts e e-mails para aproveitar ao máximo aquele merecido descanso. Segundo um estudo de um renomado site buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, Momondo, um em cada quatro brasileiros concorda com essa ideia e se desliga totalmente das redes sociais enquanto viaja. Pensando nisso, selecionamos sete hotéis remotos:

Amankora – BUTÃO

Château La Gravière – VERTHEUIL, FRANÇA Aqui a desconexão acontece de verdade! O programa de detox digital oferecido pelo estabelecimento pretende estimular sua criatividade adormecida por meio de cartões postais, diários de viagens em branco, lápis coloridos, jogos de tabuleiro e bicicletas. A hospedagem fica localizada na bucólica região vinícola de Médox e fica a cerca de uma hora e meia de Bordeaux. Atrações bacanas incluem sessões de degustação de vinho e workshop culinário.

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A palavra que resume a experiência neste local é espiritualidade. É possível observar de perto muitas das tradições budistas antigas que ainda permeiam na região. Mesmo que as luxuosas pousadas no local ofereçam wi-fi, é improvável que você se preocupe com esse recurso em meio ao belo amanhecer sobre as marcantes florestas de pinho. Visitas ao Mosteiro de Takshang e a ponte Cheri Goemba são paradas obrigatórias. Sua porta de entrada é um trajeto de uma hora do aeroporto de Paro.

Vythiri Resort –

Casa Arana – ALBELLA, ESPANHA

WAYANAD, ÍNDIA

Para quem suspira pela simplicidade da vida no campo, aqui é o lugar. Típica propriedade rural nos Pirineus, na cordilheira espanhola, tem na tranquilidade sua palavra de ordem. Acordando cedo, é possível ouvir de perto o sino de vacas. O estabelecimento oferece boas opções de caminhadas na área e é o ponto de partida ideal para quem busca descobrir os parques nacionais do Vale de Ordesa. A favorita é a trilha que leva ao topo de Peña Cancias, a vista do imenso e belíssimo Monte Perdido. Saindo de Barcelona, são 3 horas e 45 minutos de carro até Albella. Com uma visão dessas, quem pensa em redes sociais, não é mesmo?

Só você e uma casa na árvore. Isso mesmo! A hospedagem oferecida pelo hotel te possibilita ficar literalmente no meio de uma floresta tropical. Massagens com óleos aromáticos, meditação e caminhadas guiadas são parte dos serviços oferecidos pelo estabelecimento. Outro destaque é o cardápio extremamente nutritivo. Para chegar lá, é preciso dirigir por cerca de uma hora e meia de Calecute, localizado na costa indiana. E, aqui, nem com reza brava para utilizar o sinal do celular. A Internet não funciona entre as belas árvores do resort.

Manta Resort – ILHA DE PEMBA, TANZÂNIA Já pensou em se hospedar em um apartamento flutuante particular? Neste hotel é possível! Localizado no Oceano Índico e com um cenário que é a perfeita representação da palavra “paradisíaco”, o lugar oferece um detox digital completo. Sinal de celular não existe e o room service fica a um passeio de barco a distância. Você, o céu, a água e os peixes. Muitos peixes. A mistura de luxo e natureza é inesquecível. O resort oferece transfer saindo do aeroporto de Pemba.

Petit St. Vincent Resort – PETIT ST. VINCENT, GRANADINAS No coração do mar caribenho, essa ilha particular é perfeita para quem quer se desconectar totalmente. Sem telefone, wi-fi ou televisão, o espaço possibilita uma experiência completamente distinta de hospedagens comuns. Se precisar de algo, é necessário levantar uma bandeira colorida para sinalizar aos funcionários do resort. Legal, não é? O espaço ainda oferece deliciosas opções em seu cardápio, principalmente frutos do mar pescados no local e preparados com legumes colhidos na hora. Seus hóspedes precisam voar até Barbados e de lá pegar um rápido avião até Union Island (Ilha da União), onde um barco os espera.

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terra firme charter

Caribe Francês O CHIQUE ENCONTRA O CALOR DO CARIBE

ST. BARTS É ONDE O GLAMOUR da Riviera Francesa encontra relax do Caribe. A partir desta pequena ilha (apenas 13 Km2), você vai encontrar mais restaurantes gourmet e mais lojas de luxo e boutiques do que qualquer outra ilha no Caribe, muitas próximas ao local que você desembarca na ilha. Esta ilha tem uma reputação como um local de descanso dos milionários, e com razão: Jimmy Buffett pode estar sentado em um pub ou Leonardo DiCaprio dançando nas horas vagas. Um outro barco que estava fazendo charter por suas águas ficou muito irritado com seu vizinho de barco que estava fazendo aniversário, ele só ficou mais tranquilo ao descobrir que o tal vizinho era Rod Stewart. O coração dessa ilha francesa está tomado pelos telha-

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dos vermelhos e se você quiser fazer parte desse clube nas férias de ano novo, com certeza terá que reservar seu barco meses antes. Aproveite para alugar um carro pequeno e certifique-se de visitar St. Jean, com seu famoso Nikki Beach e Eden Rock Hotel. No caminho para Corossol, senhoras tecem bolsas de palha e chapéus de abas largas. Em seguida, navegue em direção a famosa ilha vizinha, St. Martin, são praticamente duas ilhas em uma, com abundância de restaurantes gourmets e lojas duty-free. Não perca as “Lolos”, que são restaurantes com churrasco e vista para o mar no Grand Case. E quando você não aguentar mais nadar, fazer compras e se divertir pelas ilhas, ambas oferecem famosos Spas para você relaxar e descansar.

DIA 1 - St. Barts

Chegando pelo minúsculo aeroporto de St. Barts, faça a transferência para seu barco em Gustavia. Aproveite e altere seu relógio biológico: o almoço será servido no meio da tarde e uma mesa para jantar estará disponível a partir das 9:30. Nesse meio tempo, aproveite para caminhar e conhecer as lojas de renome ao longo do cais, mas também não deixe de conhecer as boutiques locais. DIA 4 - Colombier > Ile Fourchue

Apenas algumas milhas de St. Barts, esta ilha deserta é perfeita para um mergulho repleto de raias e tartarugas. Se você busca mais aventura, explore a ilha de caiaque ou a pé e vá até as ruínas no topo da colina. A noite, uma banheira de hidromassagem borbulhando o aguarda com uma champagne.

DIA 2 - Gustavia

Visite a ilha de carro. Pare em Corossol para conhecer o trabalho artesanal desta antiga vila de pesca, saboreie os restaurantes e boutiques em St. Jean, depois almoço no Nikki Beach ou no moderno Eden Rock Hotel. Você pode agendar massagens e spas para o final da tarde. Mais tarde, aproveite para dançar a noite toda no Le Ti. DIA 5 - Ile Fourchue > Tintamarre

DIA 3 - Gustavia > Colombier

Seu chefe e tripulação o aguardam para um café da manhã que será servido um pouco mais tarde. Deixando Gustavia em direção a Colombier, uma enseada perfeita, com uma praia intocada, que só é possível chegar de barco. Este é o dia para você curtir os brinquedos do barco, fazer snorkel sobre os recifes e aproveitar o dia na praia. Jante sob a luz das estrelas, sentindo aquela brisa morna do Caribe.

Com apenas 13 Kms, esta ilha é um verdadeiro paraíso, com alguns bares descolados e restaurantes à beira mar, além de águas fantásticas e perfeitas para mergulho. A tripulação do barco também pode mostrar um spa natural, próximo a praia. Aqui você pode se deliciar com lama vermelha e fazer seu próprio tratamento de pele e depois enxaguar no mar e sentir sua pele mais macia. DIA 6 - Tintamarre > Grand Case

DIA 7 - Grand Case > Simpson Bay

Há muitas atrações na costa francesa de St. Martin, a partir de um tratamentos de beleza em um spa seguido por pratos gourmet em um vinho no luxuoso La Samanna, além de um tradicional churrasco crioulo, com costelas e camarões. Depois, passeie e nade pela praia mais longa da ilha.

O destaque desse passeio é de parar o coração, a passagem pela ponte estreita na entrada de Simpson Bay, com apenas alguns centímetros de sobra. Reserve um tempo para um aventura de última hora no sofisticado shopping Le West Indies antes de pegar seu vôo para casa.

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a bordo

As principais competições e estrelas do cenário náutico

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Solitário ao redor do mundo e um rolex no pulso:

SIR FRANCIS

CHI CHES TER

PRIMEIRO HOMEM A NAVEGAR AO REDOR DO MUNDO PELO OESTE UTILIZANDO A ROTA DOS VELEIROS – O MAIS RÁPIDO DOS ITINERÁRIOS PRATICÁVEIS – SIR FRANCIS CHICHESTER ESTARÁ SEMPRE ASSOCIADO À HISTÓRIA DA VELA. SUA EXPLORAÇÃO PIONEIRA, QUE O FEZ ATRAVESSAR OS MARES DO GLOBO ENTRE 1966 E 1967, FOI REALIZADA COM UM OYSTER PERPETUAL NO PULSO. MOLHADO, BATIDO, AGITADO COMO ELE, SEU RELÓGIO ROLEX RESISTIU CORAJOSAMENTE AOS OCEANOS REVOLTOS

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a bordo

rimeiro homem a navegar ao redor do mundo pelo oeste, utilizando a rota dos veleiros, Sir Francis Chichester estará sempre associado à história da vela. Sua exploração pioneira, que o fez atravessar os mares do globo entre 1966 e 1967, foi realizada com um Oyster Perpetual no pulso. Molhado, batido, agitado como ele, seu relógio Rolex resistiu corajosamente aos oceanos revoltos. Depois de 226 dias no mar e por volta de 47.600 km percorridos – com apenas uma escala na Austrália –, Sir Francis Chichester foi acolhido como herói em terra firme. Seu périplo a bordo de seu brigue de 16 metros, Gipsy Moth IV, valeu-lhe a concessão do título de cavaleiro pela rainha Elizabeth II. Sozinho no leme, ele percorreu a mesma rota dos grandes e rápidos veleiros comerciais do século dezenove, que dispunham de uma tripulação de vinte pessoas, conectando a Europa ao Extremo Oriente. Prova dessa incrível proeza: a rota dos veleiros é privilegiada pela maior parte das competições ao redor do mundo – que apenas tiveram início depois de sua odisseia. Antes da construção dos canais de Suez e Panamá, a circunavegação mais rápida consistia em descer até o sul do oceano Atlântico pelo Equador, contornar o cabo da Boa Esperança e atravessar uma boa parte do oceano Austral, depois passar pelo cabo Horn antes de retornar ao oceano Atlântico.

47.600 km

percorridos em 226 dias de mar. Viagem ao redor do mundo mais rápida em um pequeno barco. Plymouth – Sydney – Plymouth / 1966-1967

25.000 km

recorde da viagem à vela, sozinho mais longa e sem escalas. Plymouth – Sydney, 22.700 km Sydney – Plymouth, 25.000 km

280 km por dia

Rapidez - recorde para um trajeto solitário de oito dias ao longo da grande rota circular.

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Plymouth

226 days

3 CABOS

Verdadeira primeira volta solitária ao redor do mundo em um veleiro pelos três cabos – Boa Esperança, Leeuwin e Horn.

21 dias

CABO LEEUWIN

CABO BOA ESPERANÇA

80 dias

Sydney

157 dias CABO HORN

Ainda hoje, é a rota mais perigosa e arriscada. As piores intempéries são temidas, e os longos percursos em alto mar, longe de margens e das equipes de socorro, são muito arriscadas, mesmo que após o périplo do Gipsy Moth IV, os satélites tenham aparecido, e enormes progressos tenham sido realizados em construção naval e segurança. Sir Francis Chichester determinava sua posição e escolhia sua rota em função do sol e das estrelas. Seu Rolex lhe foi de uma ajuda preciosa: “Durante minha viagem ao redor do mundo a bordo do Gipsy Moyh IV, meu relógio Rolex sofreu, várias vezes, choques violentos, sem ser danificado”, escreveu em uma carta datada de 1968. “Eu não posso imaginar um relógio mais robusto. Quando eu o utilizava para definir minha posição no mar com o meu sextante na ponte, ele era com frequência atingido e molhado pelas ondas que balançavam a ponte; ele nunca pareceu ter sido afetado.”

Esse homem discreto e sem pretensão, que era no início empresário e aviador, encarna o espírito da vela e aventura. Nos anos 50, ele decide tomar o mar, e, em 1960, vence, aos 65 anos, sua primeira competição transatlântica sozinho, navegando de Plymouth (Reino Unido) a Nova York em quarenta dias, bem à frente dos navegadores duas vezes mais jovens que ele. Em 17 de setembro de 1966, quando seu périplo havia apenas começado, ele comemora tranquilamente seu aniversário bem no meio do Atlântico, vestindo seu smoking e brindando com champagne. Meses mais tarde, aproximadamente 250.000 pessoas em júbilo se apertavam no cais de Plymouth para acolher o herói em seu retorno ao país.

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a bordo

PERCURSO DA VOLVO OCEAN RACE 2017-18 É RENOVADO, MAS O BRASIL SEGUE NA PARADA Edição será a mais longa da história do evento de Volta ao Mundo Dura, intensa, e com quase três vezes mais milhas de navegação pelo Oceano Antártico em relação à edição anterior. A Volvo Ocean Race 2017-18 será a mais longa da história do evento de Volta ao Mundo com aproximadamente 45.000 milhas náuticas, cruzando quatro oceanos, cinco continentes visitados e 11 grandes cidades como parada - incluindo Itajaí, em Santa Catarina. A regata de 43 anos de história é uma verdadeira maratona no oceano, na qual disputam os melhores velejadores do planeta. A distância total do percurso é maior em comparação às edições anteriores do evento, que nasceu como o Whitbread Round the World Race, em 1973. Apesar de estabelecer o recorde de 45 mil milhas náuticas - 83 mil quilômetros - de percurso, a competição terá um mês a menos. “Mais ação, mais velocidade, mais milhas difíceis para percorrer e mais locais de parada, mas será uma regata mais curta - é uma

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evolução na direção certa e um movimento que leva a regata mais perto de suas raízes. Ao mesmo tempo, melhoramos o seu forte valor comercial e o excelente case de negócio para os patrocinadores”, disse Mark Turner, que assumiu como CEO da Volvo Ocean Race no início deste mês.

coluna nasseh

NADANDO COM TUBARÕES Uma reflexão sobre os altos e baixos que o mercado náutico nacional está passando no momento

Jorge Nasseh é engenheiro naval, mestre em ciências em engenharia oceânica e CEO da Barracuda Advanced Composites

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izem que vida de construtor de barcos não é fácil. Quando a economia começa a se contrair o mercado náutico é o primeiro a sentir. As vendas caem. Quando a economia reage, as vendas de barco são as últimas a saírem da estagnação. Se considerarmos ciclos de crise financeira e economica a cada 7 anos, então construtores de barcos tem de 2 a 3 anos a cada década para prosperarem. Não é de se estranhar que o número de fabricantes de barco tenha diminuido drasticamente ao longo dos últimos dois anos. O trabalho de desenvolver um novo produto, treinar a mão de obra, incorporar

novidades e tecnologia custam tempo e dinheiro. Precisa de perseverança para se manter vivo. Isto me faz lembrar de uma história interessante, que tem a ver com os dias que vivemos. A maioria das pessoas sabem que os japoneses adoram peixe fresco, porém as águas perto do Japão não produzem peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar cada vez mais longe. Quanto mais longe os pescadores íam, mais tempo levava para o peixe chegar nas prateleiras do supermercados, e se a viagem de

O trabalho de desenvolver um novo produto, treinar a mão de obra, incorporar novidades e tecnologia custam tempo e dinheiro

volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. Como era de se esperar, os japoneses, nem ninguém gostou do sabor de peixes sem vida. Para resolver este problema, as empresas de pesca tiveram uma ideia e instalaram frigoríficos em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. As câmaras frigoríficas permitiam que os barcos fossem mais longe e ficassem em alto mar por mais tempo, entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, também não gostaram do peixe congelado.

Tentando resolver novamente o mesmo problema as empresas de pesca instalaram nos barcos enormes tanques para manter os peixes vivos, entretanto eles eram tantos que acabavam amontoados pela falta de espaço. Então, confinados, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais, chegando cansados e abatidos, porém, ainda vivos. Embora a ideia fosse boa, os japoneses ainda podiam notar a diferença no sabor. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o paladar. Os japoneses gostam de peixe fresco e não do sabor do peixe apático. Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japo-

nesas tiveram entao uma ideia brilhante: além de colocar os peixes dentro dos tanques, elas também adicionaram um pequeno tubarão em cada um deles. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria chega “muito vivo”. Os peixes são desafiados. Ficam alerta e tentam sobreviver a qualquer custo. A história acima tem muito do que vivemos hoje e talvez em diversas oportunidades em nossas vidas. No momento que a maioria das pessoas atingem seus objetivos, tais como quando encontram um amor eterno, tem sucesso na vida profissional, ganham dinheiro ou se tornam famosas, elas tendem a perder suas paixões. Começam a pensar que não precisam mais se esforçar tanto, então relaxam, e não brigam mais pelo seu objetivo inicial. Estranhamente, o homem somente progride perante a um ambiente desafiador, e quanto mais persistente e competitivo ele é, mais ele gosta de um desafio. Pessoas assim vibram com as conquistas, e se sentem com mais energia. Elas procuram soluções, se esforçam e se divertem com o jogo. Elas ficam vivas! Portanto, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Reorganize! Lute com mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se já conseguiu alcançar os seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Então, ponha um tubarão na sua vida e veja onde você realmente pode chegar.

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coluna capitão

CRIANÇA A BORDO Vamos escrever algumas linhas sobre “Criança a Bordo”, motivado por viagens feita por mim e por navegadores que encontrei por este marzão

Marco Antonio Ferrari Carneiro é skipper de veleiros, lanchas e trawlers, instrutor de cursos teóricos e práticos de navegação e segurança marítima

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rianças sempre estiveram a bordo de embarcações desde os tempos remotos da navegação, alguns para nunca mais saírem, outros por esporte e outras por acompanharem os pais. Mas o que mudou nesse século? A tecnologia, tornando mais agradável e segura para essas crianças e responsáveis, mas ao mesmo tempo uma necessidade de estarem conectados com seus jogos eletrônicos e filmes. Bem, a primeira pergunta que me fazem os novos pais e, principalmente, os novos avôs é: com que idade devemos levar nossas crianças para o barco? Respeitando a fase final da gravidez, que pode por um mar virado ou mal-es-

tar a bordo, provocar uma possível antecipação do parto e assim que o pediatra der alta para a criança, principalmente por fatores imunológicos e considerando que afinal ela acabou de sair do meio líquido, podemos levá-la ao mar, mas com alguns cuidados. Vamos aqui tentar fazer por idade “didaticamente” sem maiores pretensões. Assim que nascem as crianças de algumas tribos são levadas a um rio ou mar para serem batizados, imergindo-as num ritual de passagem para a nova vida. Não precisamos fazer isso, deixe isso para a religião que vocês praticam, mas logo nos primeiros meses já podem perfeitamente ir para um

barco, iniciando assim sua “marinização”. Presenciei muitas crianças com três meses já abordo de embarcações, inclusive meus sobrinhos. Nessa fase o importante é os pais estarem seguros quanto à navegação e a embarcação que estão levando esse precioso ser. É importante ressaltar que a criança já é considerada passageiro, não tem essa não para a legislação que “paga meia” ou “não conta”, pelo contrário, é ainda mais visado em termo de segurança. Efetivamente, procure manter em lugares com bastante ventilação, longe de motores e protegida do sol. Os produtos que forem utilizar devem ser indicados por médicos de confiança. Não se esqueça de perguntar sobre soro fisiológico, protetor solar, repelentes, pomada, entre outras coisas. Incrivelmente as crianças

nessa fase são mais resistentes ao enjoo, pelo menos as que conheci, porém menos ao calor. Uma dica em descida de serra ou viagem de avião, ofereça a chupeta para a criança, assim o incômodo nos ouvidos (tímpano) será aliviado pelo movimento de sugar o bico até chegar no nível do mar. Passando a fase de colo, como em casa, requerem mais atenção. Tome cuidado com escadas, gaiutas e tampas de motores abertas

espaço, já vi pais colocarem cabos nos coletes para que eles possam se familiarizar com a embarcação. Com 4 anos, já jogamos as crianças do barco no mar para sentirem a liberdade da natureza, claro que, sempre com colete e alguém na água. Meus sobrinhos já estavam querendo aprender a pescar e outros a mergulhar nessa fase. Aos 5 anos começa o momento dos porquês e “o que é isso”, mas já querem seus eletrônicos abordo.

A criança já é considerada passageiro e ainda mais visada em termos de segurança durante uma abordagem. Se não estiver usando colete em tempo integral, deixe um sempre a mão para não caírem ou machucar as mãos com fechamento involuntário. Mantenha-os afastado de materiais de pesca, limpeza e combustível. Sugiro já iniciar a ambientação com o mar, afinal, refresca-los é bom, tenha sempre uma piscina inflável, cadeira e guarda sol, vá para areia curtir. Fique atento com a areia onde cães e gatos frequentam, pode ter alguns parasitas, lembram do “Bicho Geográfico”, além de espinho de peixes ou águas vivas trazidas pelo mar. A partir de um ano de idade já temos no mercado coletes homologados pela Marinha, não utilize coletes não homologados, deverão ter o que chamamos de “canga”, que ajuda manter o rosto fora da água em queda acidental no mar, nessa fase já podemos iniciar as “aulas de natação”, crianças de terra aprendem a andar, sendo que as do mar a nadar. Quando abordado por fiscalização, poderá e será provavelmente solicitado colete para crianças. A partir dos 3 anos, já devemos trocar o colete, e aí eles já estão andando pelo barco, com noção de

Viajei com crianças maravilhosas, pescadores, nadadoras, curiosas e alegres que não abriam mão de seus brinquedos de terra, principalmente dos eletrônicos. Sentem-se muito sozinhos a bordo, pois na maioria das vezes só tem adultos, mas quando encontram as crianças dos outros barcos, haja saúde. É só alegria, água, correr, descobrir tesouros, quanta energia. Precisam se hidratar muito, protetor solar, roupa protetora do ultravioleta e já querem aula de vela, fora as brincadeiras imaginárias, onde um papel é um mapa de tesouro, um golfinho é o Flipper. O barco e muito bom para agregar a família, fazer as crianças crescerem com respeito a natureza, aos animais que no mar vivem, fazem despertar todos os sentidos do ser humano, além de estarem em uma “ sala de aula” que poucos terão acesso. Bem, após doze anos de idade, segundo os pedagogos, esse novo ser está educado com os valores familiares e de sua sociedade, e se forem criados convivendo com o mar terão muitas histórias do mar para os filhos que terão. Vamos às dicas:

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coluna capitão

Principais cuidados a bordo 1.

Procure se orientar com profissionais da saúde sobre hidratação, pomadas, protetor solar, repelentes e etc.

Muita água, frutas e iogurtes para melhorar o trato intestinal.

Cuidado com aberturas e portas no barco, poder provocar sérios acidentes.

Ao anoitecer procure fechar o barco, se estiver muito quente, procure fazer pequena barreira para a criançada não ir para áreas de risco.

5. Não deixe

8. Uso de

material de pesca e manutenção a vista e ao alcance das crianças.

A primeira noite sempre é a mais complicada devido as crianças estranharem o novo ambiente, procure deixar uma luz de cortesia acessa.

Use colete com “cangas” homologados pela Marinha e coloque um cabo de segurança que permita a criança ficar dependurada sem tocar a cabeça na água

Dramin, ou outro medicamento para enjoo, somente sob orientação médica.

9. Não se expor ao sol entre 10 horas da manhã e às 4 da tarde, use sempre chapéu e roupa protetora de raios solares. Evite óculos sem protetor ultravioleta, óculos escuros de brinquedo expõem o fundo dos olhos aos raios solares, provocando danos às vezes irreversíveis.

10. Leve os brinquedos de

11. Baixe programas de jogos ligados ao mar nos eletrônicos, eles

casa para os barcos, a criança se sentirá mais segura

adoram, baixei um de astronomia foi um sucesso, o meu amiguinho levantou na madrugada para conhecer as estrelas, os planetas.

12.

Sempre que possível leve outras crianças a bordo ou pare perto de embarcações com crianças.

13.

Cuidado com brinquedos que soltam peças, mas leve muitos brinquedos de praia, além das cadeiras, esteiras e guarda sol.

Lembre-se da placa “Cuidado, Criança a Bordo”, no mar leve a sério, pois elas irão te fazer voltar a ser criança, divirta-se e se prepare para dormir e acordar mais cedo, a criançada acaba com as “ baterias “ de qualquer adulto! Navegar é preciso e com a família é melhor ainda.

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coluna um homem do mar

AMSTERDÃ UMA

VIDA CERCADA POR BARCOS A filosofia de vida em uma cidade que vive cercada por água. Amesterdã mostra ao visitante o que é a verdadeira educação náutica

Ricardo Machion é navegador oceânico, palestrante sobre segurança de navegação aplicada a atividades esportivas e fundador da “Um Homem do Mar”, marketing náutico.

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m passagem pela Europa decidi conhecer a famosa Amsterdam que confesso ter ficado surpreso com tamanha riqueza náutica. Quando comentei com alguns amigos sobre meu interesse em conhecer a vida náutica do local, todos me perguntaram, não é em Amsterdã que tem aqueles Boat Houses nos canais? Na minha imaginação e depois de algumas pesquisas, encontrei algumas lindas casas dentro dos canais, mas o conceito de moradia em Amsterdã vai muuuito além disso, acreditem! Me hospedei próximo a Central Station em um dos canais mais badalados da cidade, naveguei e observei por 2 dias, dentro e fora d’agua, a rotina do local. Foram saídas e chegadas, embarques, desem-

barques e manobras entre turistas e moradores em suas inúmeras pontes de passagens estreitas, que aliás, me impressionou muito a educação náutica deles, e isso, mais a diante descobri o por que visitando o Scheepvaart Museum, onde existe uma grande área destinada às crianças, para aprender brincando, sobre navegação literalmente! Acredito que 80% das embarcações que vi em estado quase indescritível, sejam iguais as mais de 50% que estão encostadas em canais, marinas, garagens náuticas e clubes brasileiros. A diferença é que eles são despidos de qualquer julgamento; navegam em embarcações vagabundas velhas e imundas, celebrando a vida. São baleeiras, balsas salva-vidas, veleiros sem ferragem, botes auxiliares, Optimist e pasmem, até palets!

Depois de 2 dias inteiros entre os canais encontrei uma lancha com linhas modernas, de mais ou menos 25 pés, que me causou certo estranhamento, pois destoava daquele cenário clássico/bucólico e elegante… Amigos paravam entre as pontes para embarcar e desembarcar em escadas similares às dos práticos, vi mulheres de salto e vestido fazendo isso e confesso que meus conceitos náuticos sofreram certos ajustes e me perguntei - Por que uma coisa tão simples no meu pais é tão diferente?

Mais de uma vez, vi grupos de meninas com pães, vinhos e outras delicias saírem após o trabalho para navegar e relaxar curtindo um lindo pôr do sol, que adentrava alguns dos canais. O mais interessante é que, todos, absolutamente todos, traziam em seu semblante uma alegria contagiante. Não importava o quão caindo aos pedaços estava o seu barco, era deslizar pelas águas que interessava! Observando a rotina local e conversando com algumas pessoas, percebi que também tinha

A impressão e a expressão exata dos valores que esse povo tem pela navegação vem de berço e as crianças aprendem isso brincando certa opinião equivocada sobre o uso dos canais. Por uma questão física a região não permite o crescimento e por isso muitos optaram por comprar velhas “chatas” de serviço, em desuso para transformá-las em residência, algumas mais sofisticadas como uma casa mesmo construídas sob um píer e espalhadas por alguns poucos canais, mas a maioria das moradias é de embarcações velhas de todos

os tipos e todos os tamanhos. Para eles qualquer barco que flutue e permita um mínimo de recurso pode se tornar uma residência, esse é o espírito! O que levo é a impressão e a expressão exata dos valores que esse povo tem pela navegação, tanto faz se por águas abertas ou abrigadas. Fazem sua própria manutenção, constroem suas próprias embarcações e utilizam as águas como meio de transporte, moradia e diversão, mostrando que flutuar nada mais é do que uma opção de vida. E aí, bora dar uma arrumada naquele casquinho velho e curtir uma navegada com os amigos?

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