Revista Boat Shopping #48

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BOAT TESTE

FS 180 Uma proa aberta arisca para curtir o verão

ano 9 - número 48 - www.boatshopping.com.br

PHANTOM 400 A nova promessa de sucesso da Schaefer

FLYFISH 290 Uma lancha para pescar e levar a família

40 ANOS DE VELA Rolex Ilhabela Sailling Week e o time das regatas tops

ED 48 / R$20,00

NADANDO COM TUBARÕES Que tal mergulhar com dezenas de tubarões e ainda dar peixes para eles?

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A cobertura completa de um dos maiores eventos náuticos do Brasil EXCLUSIVO!  OS SEGREDOS DO SPARK, O NOVO LANÇAMENTO DA SEA DOO


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PHANTOM 400

A nova Schaefer chega com pinta de campeã

NADANDO COM TUBARÕES Que tal mergulhar rodeado de dezenas de tubarões?

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A HORA É AGORA

Saiba porque chegou a hora de você comprar um barco novo

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Uma lanchinha rápida para curir o verão

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Perfeita para pescar e levar a família para passear

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40 ANOS NO TOPO

Ilhabela faz aniversário e mostra porque integra o circuito Rolex das melhores regatas do mundo

EXCUSIVO!

Dos EUA, revelamos os segredos dos jets 2014 Sea Doo Doo

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7º BOAT XPERIENCE

Saiba tudo que rolou neste incrível evento náutico

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SEMPRE NA BOAT SHOPPING Editorial.................................20 A opinião dos leitores...........22 As dez mais..........................24 Vitrine...................................28 Boat theather........................32 Minhas águas.......................34 Por dentro do barco..............36 Glossário náutico..................38 Grandes barcos.....................42 Pelos mares..........................46 Eventos.................................66 A bordo............................... 172 Sobre as águas................... 186 Capitão responde............... 188 Coluna do Nasseh............... 192 Planeta água....................... 210


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E DITORIAL

Todos a bordo Olá amigos! Estou assumindo a coordenação editorial da Boat Shopping com muito orgulho e disposição para levar a você o melhor do universo náutico. Não é uma tarefa fácil, mas sou um cara obstinado e conto com a ajuda de pessoas fantásticas, inclusive de leitores como você. E já comecei com um “batismo de fogo”, com a missão de mostrar a você tudo o que aconteceu no 7º Boat Xperience, que rolou durante dois fins de semana na virada de julho para agosto no Guarujá. Mesmo quem não pode ir sabe que este evento é incrível, descontraído, sem saltos altos até no discurso. É para quem curte barco e ponto. Você tem a chance única de visitar, comparar, experimentar e falar com o dono do estaleiro de igual para igual. Sonha acordado e compra consciente. Vai de short e camiseta e tira o tênis toda a hora para entrar nos barcos que ficam no píer. Aliás, das 82 lanchas expostas, 53 estavam na água, disponíveis para visitação e test-drive. Como todos que foram lá, eu também tive meus momentos. Me vem à cabeça o genial Trawler da Beneteau; o teto solar da Aguz; a riqueza de detalhes da

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Lothar; a surpreendente chinesinha da Sailor; as duas Flys 38, uma da Prortofino e a outra que marca a volta da argentina Tango, lado a lado na água competindo pela atenção; o desfile da Raffaella, o superiate Hemisphere de 140 pés da MCP... Enfim, se eu ficar aqui recordando, vou entregar a matéria especial da edição. Vá lá e confira tudinho. Também recomendo que você não deixe de ler a seleção barra-pesada de matérias dessa edição, entre elas os segredos da linha Sea Doo 2014 direto dos EUA, uma outra visão dos quarenta anos da Rolex Ilhabela Sailling Week, mergulho com tubarões, três testes de lanchas, inclusive o da nova Phantom 400 e uma matéria explicando por que agora é a hora de você comprar seu barco novo. Tem dúvidas? Acho que não... Enfim, boa leitura e lembre-se: estamos juntos nesse mesmo “barco”. Abração, Leonardo Millen EDITOR

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A opinião dos leitores ADOREI! Gostaria de agradecer pela matéria “A Conquista da América”, publicada na edição 47, que retratou a nossa expedição pelo Great Loop, atravessando 6 mil milhas pelo interior dos EUA e Canadá. A matéria ficou tão boa que gostaria de solicitar uns exemplares para mandar para algumas pessoas que me ajudaram pelo caminho. Dadi Varsano, a bordo do Jade

Publisher Caio Marcio Lopes Ambrosio Editor Leonardo Millen leonardo@boatshopping.com.br Diretor Executivo Caio Ambrósio Consultor técnico Guilherme Kodja (SetSail) Editora de arte Júlia Melo julia@boatshopping.com.br Designers Carolina Wegbecher Lygia Pecora Fotos Laki Petineris Colunistas Antonio Alonso, Jorge Nasseh, Marco A. Ferrari Carneiro e Roberto Brener. Colaboraram nesta edição Antonio Alonso, Daniel Ambrosio, Caio Ambrosio, Estela Craveiro e Sandro Cesar (texto) e Formas Consultoria (revisão)

ANTÁRTIDA EM FOCO Linda a matéria que mostrou as fotos da Marina Klink na Antártida! Fiquei me imaginando naquele cenário por horas... Acho que a revista poderia fazer mais matérias como esta. Fica aí a sugestão. Márcia Rinaldi, Rio de Janeiro, RJ

TEKA QUE TE QUERO Sou catarinense, fã de barcos de madeira como é tradição no nosso estado. E fiquei particularmente feliz com a matéria sobre teka, que valoriza e enaltece o uso de madeira nos barcos e mostrou muito bem que seu uso não se restringe ao piso. Ter madeira em um barco é realmente um diferencial. Parabéns! Igor Muller, Florianópolis, SC

Fale com a BS: Para enviar comentários, dúvidas e sugestões para nossos colunistas, consultores e a redação, escreva para contato@boatshopping.com.br.

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Assistentes de produção Guilherme Martins, Pedro Ambrósio e Tamara Garafulic Representante - Região Sul Atanil Wagner Para anunciar ou assinar Tel. (11) 3846-2364 contato@boatshopping.com.br www.boatshopping.com.br Boat Shopping é uma publicação do Boat Brasil Mídia Group (edição 48 agosto/ setembro 2013). Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. É expressamente proibida a reprodução ou cópia, de parte ou do todo, de textos e fotos publicados na Boat Shopping sem autorização prévia. Redação e publicidade Rua Helena, 280, Vila Olímpia, CEP 04552-050, São Paulo, SP

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AS 10 MAIS

As principais notícias do mundo náutico

Barco-robô limpa oceanos

Um jovem holandês surpreendeu o mundo ao criar uma espécie de barco-robô para limpar o lixo plástico dos oceanos. O problema é um desafio para os cientistas porque essa poluição causa danos irreparáveis aos animais marinhos. Segundo Boyan Slat, de apenas 19 anos, a “raia-robô” é capaz de extrair 7.250.000 toneladas de resíduos plástico dos oceanos em apenas cinco anos e recicla o material recolhido.

Sessa Marine lança dois barcos de uma vez A Sessa Marine acaba de lançar dois barcos bons e versateis: a C42 e a C68 Sport Fly. A C42 tem sofás escamoteáveis, minicozinha na popa, dois camarotes e motorização de dois Volvo IPS 400 com joystick ou IPS 500 de 720 hp. A Sport Fly 68 também pode vir com três ou quatro camarotes, cozinha no deck inferior ou no principal, além de um fly equipado, cabine com bar e uma bela suíte máster à meia-nau. São dois motores Volvo IPS 1.200 D13 (1.700 hp) ou dois MAN V12 (2.720 hp). A boa notícia é que a C42 já está sendo produzida no Brasil.

Sea Ray verde-amarela O Grupo Brunswick acaba de lançar a Sea Ray 370, 100% fabricada no Brasil, em Joinville, Santa Catarina. Inclusive, ela recebeu o OK dos consultores americanos que aprovaram a lancha com louvor. E faz sentido. Ela tem um estilo bem diferente, com um teto rígido, camarote fechado a meia-nau, piso plano em madeira sem emendas e 2 Axius a diesel de 350 hp, que levam a lancha a 31 nós de cruzeiro e até 41 nós de máxima.

Novo Cimitarra 70 já chega vendendo A Cimitarra nem mal apresentou seu mais novo projeto de 70 pés e já anunciou a venda de duas unidades durante o Boat Xperience, no Guarujá. A lancha, que será apresentada oficialmente em outubro, é a maior do estaleiro, com três suítes, dois motores Volvo de 1.200 hp a diesel e até cabine para marinheiro. Apesar do preço de R$ 3,8 milhões, o sucesso das vendas antecipadas no evento animou o estaleiro, que está investindo na reestilização de sua linha.

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Redução de imposto de importação gera polêmica Em agosto último, a Camex decidiu eliminar a sobretarifa de 15% que, desde 2011, incidia sobre os barcos importados. A alícota volta a ser de 20%. “A Camex cedeu às pressões de empresas internacionais que estão tentando entrar no mercado brasileiro e fugir da crise no resto do mundo”, afirmou Eduardo Colunna, presidente da Acobar. Já os importadores veem a redução com outros olhos. “A importação de barcos abaixo de 40 pés, a grande fatia do mercado nacional, é praticamente zero”, afirma Dennys Scodelario, representante da Sunseeker no Brasil. “O governo reconheceu que o aumento de 15% foi exagerado. Só de frete se paga cerca de 10% do valor do barco. Esse valor somado aos 20% do imposto já deixa os importados fora da linha de preços dos estaleiros nacionais”, completa Jorge Camasmie, da Malibu Boats.


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AS 10 MAIS

Que tal embarcar no Paratii2?

A saída da primeira expedição turística para a Antártida planejada por Amyr Klink e operada pela Latitude já está confirmada para dia 14 de janeiro. A expedição sai de Santiago, no Chile, vai a Punta Arenas e depois até a Ilha Rei George, na Antártida, de avião. De lá, o grupo segue a bordo do Paratii2, do próprio Amyr. O roteiro de 12 dias passa por rotas dos exploradores e por lugares de difícil acesso. Os oito “turistas” irão observar geleiras, praias e a vida selvagem, além de mergulhar junto aos icebergs. Uma experiência única. Mais informações em www.latitudes.com.br

Novidade do Nordeste A Royal Mariner, de Recife, produz lanchas espaçosas e rápidas, ideais para passeios de um dia. E agora lança a caçula da família, a 210. “É para o pessoal poder curtir o verão desde já”, afirmou o representante da Royal, Carlos Moraes Filho.

Marina Astúrias investe em travelift A Porto Marina Astúrias do Guarujá, uma das melhores marinas do Brasil, acaba de aumentar sua capacidade de içamento para 100 toneladas ao inaugurar seu novo travelift. Assim, a marina se torna uma das poucas a poder receber e prestar serviços de manutenção para barcos e iates de maior porte, um nicho em crescimento no mercado.

Revolução na Real A Real Power Boats acaba de lançar a Real Top 520, a primeira do estaleiro acima de 45 pés. Tem design atraente, três camarotes e dois banheiros, um enorme flybridge e salão com cozinha e bar invertidos para deixar a lancha bem funcional. Uma Hard Top de 49 pés, com teto tropical, com três camarotes e dois banheiros, também está a caminho. Vamos aguardar.

Italiana made in Brazil A Azimut acaba de lançar sua mais nova lancha produzida aqui em Itajaí: a Azimut 70. Ela reúne luxo, tecnologia e conforto. Destaque para os 30 m² do flybridge, com solário, sofá em “C” e mesa para oito. O deck inferior tem um amplo salão, quatro ótimas suítes e aposentos para o marinheiro. São dois motores MAN V12 de 1.360 hp cada, para 28 nós de velocidade de cruzeiro e 32 nós de máxima. Mais informações em www.azimutyachts.com

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V ITRINE CONTRA CHUVA E VENTO

A Velamar também está trazendo a jaqueta Force 2, da italiana Slam, que é emborrachada e impermeabilizada com costuras soldadas, por isso protege do vento e suporta até chuva forte, mas permite transpiração. Uma boa aliada para navegar no inverno por R$ 780. Mais informações www.velamar.com.br

COLETE ESPERTO

Este colete de nylon à prova d’água e vento da Nautica vem até com fone de ouvido na gola, para conectar iPod, iPhone, celular e afins. Custa em torno de R$ 590. Mais informações www.submarino.com

PARA NAVEGAR NA MODA À PROVA D’ÁGUA

Chega ao Brasil em outubro o novo smartphone da Sony, o Xperia Z Ultra, que, além de todas as funções bacanas, tela Full HD de 6.4” e touchscreen, pode passar 30 minutos submerso a até um metro e meio de profundidade. Preço ainda indefinido no Brasil, mas, nos EUA, ele custa US$ 800. Mais informações www.sonymobile.com.br

CHINELO CORRETO

A coleção verão 2014 da Timberland traz o Ek Sandal, chinelos da linha sustentável com amortecimento e solado de borracha reciclada por R$ 80. Mais informações www.timberland.com.br

PRA POPA

A partir de Setembro a Yamaha passa a produzir o F40 na em Manaus. O motor de popa de 40 hp 4T tem trava de direção no braço de comando e segue o importado: silencioso, econômico e com baixa vibração, ideal para a pesca de currico. Sem preço definido, o modelo deve estrear em outubro. Mais informações no www.yamaha-nautica.com.br

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RIVA DE PULSO

A relojoaria suíça Frédérique Constant criou, em 2009, a linha Runabout, que homenageia as célebres lanchas de madeira , como a Riva Aquarama. O Runabout Venice tem mostrador em prata, algarismos em ouro rosado e vidro de safira por R$ 9 mil. Mais informações www.frederique-constant.com

OLHAR FEMININO

Os óculos Margarita são lançamento da Absurda, e foram batizadis com o nome da ilha da Venezuela no mar do Caribe. Custam em torno de R$ 370. Mais informações www.absurda.com

PROTEÇÃO FACIAL

ALGA MARINHA

A Givenchy está lançando o Le Son Noir, à base de alga negra cultivada que, segundo o fabricante, combate o envelhecimento da pele do rosto e pescoço a um preço salgado como o mar: R$ 1.200 cada. Mais informações www.givenchy.com

O UV Défense 365 Total da L’Bel é um protetor solar facial 50 hipoalergênico e à prova d’água. Custa R$ 55. Mais informações www.lbel.com.br

TOQUE DE CINEMA

A clássica cadeira de diretor Dustin foi desenhada por Giorgio Armani para seu próprio barco e é vendida pela Armani Casa em São Paulo. Mais informações no (11) 3081-0187 ou www.armanicasa.com

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B OAT THEATHER

Um livro, um filme e um disco na opinião de quem é do mar Bruno Jacob só tem 25 anos e já é Bicampeão Internacional de Jet Freeride (2011 e 2013). Ele também pratica wakeboard, surfe, quadriciclo e adora malhar. Baiano de Salvador, Bruno está solteiro e nas horas vagas curte ir com os amigos a um bom restaurante japonês, mas dispensa o saquê. Só água de coco...

À ESPERA DE UM MILAGRE Ambientado em 1935, no corredor da morte de uma prisão da Louisiana, o filme narra a relação entre Paul Edgecomb, o chefe de guarda da prisão, e um de seus prisioneiros, John Coffey, um negro enorme, condenado à morte pelo assassinato de duas garotas brancas. O chefe descobre que o prisioneiro possui um dom mágico, misterioso e milagroso. E se debate em um conflito moral entre o cumprimento do dever, pois o prisioneiro irá morrer pelas suas mãos, e a dúvida de ele não ser o culpado de um crime tão brutal. A história é contada em flashback por Edgecomb, durante sua velhice em um asilo.

É BOM PARA... questionar os valores da nossa sociedade e

voltar a atenção para o que há de melhor dentro de nós.

É um filme que te emociona, principalmente pela interpretação do Tom Hanks. Uma lição de vida.”

O SEGREDO

Fragmentos de um grande segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças do “segredo” se juntam numa revelação incrível, que transformará a vida de todos que o vivenciarem. Neste livro, é possível aprender como usar O Segredo em cada aspecto de sua vida – dinheiro, saúde, relacionamentos, felicidade –, e em cada interação que se tem no mundo. Começará a entender o poder oculto e inexplorado dentro de cada um e como essa revelação pode trazer muita alegria em cada aspecto da vida.

É BOM PARA... alcançar saúde,

riqueza e felicidade

O livro contém a sabedoria de mestres e histórias extraordinárias de pessoas que, ao aplicar o conhecimento de O Segredo, puderam curar doenças, adquirir riquezas, superar obstáculos e alcançar o que muitos considerariam impossível.”

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TIESTO CLUB LIFE

O DJ holandês Tiesto tem um estilo original e já lançou vários CDs. Foi indicado diversas vezes ao Grammy e tocou na abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), além de ter sido considerado como o “Melhor DJ do mundo” por três vezes consecutivas (2002 a 2004) pela revista DJ Magazine.

É BOM PARA... “quem gosta de um mix de músicas eletrônicas para animar qualquer festa.”



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PROGRAMA DE GAÚCHO

O Rio Jacuí liga o interior do Rio Grande do Sul ao Guaíba, em Porto Alegre, e o trecho que banha a cidade de Rio Pardo é usado por muitos gaúchos para passeios de fins de semana, como faz o empresário Sérgio Reis Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, é conhecida pela sua Oktoberfest – a segunda maior depois de Blumenau –, o autódromo, mas também por ser o centro do Vale do Rio Pardo. Aliás, a turma que mora nas cidades da região se reúne nas marinas da cidade de Rio Pardo, a 33 km de Santa Cruz, e de lá passeiam pelo Rio Jacuí. A navegação pelo rio é tranquila, pelo canal central que tem pelo menos sete metros de profundidade e é demarcado com boias. É comum ver lanchas de até 30 pés navegando, pois o rio tem 300 metros de largura e, em certos pontos, forma areões onde mais de 100 barcos costumam disputar um lugarzinho para ancorar nos fins de semana. Um passeio muito agradável que atrai frequentadores assíduos como o empresário Sérgio Reis. “Coloco a minha Solara 23 no rio quase todos os fins de semana. Eu e minha esposa convidamos os amigos e a gente passa pelas praias do rio, atraca se der vontade e depois procura um areão para fazer um churrasco

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gaúcho com chimarrão”, conta. O passeio pelo Jacuí vai dar no Guaíba, em Porto Alegre, e de lá é possível ir até Florianópolis. Sérgio tem filhos na capital catarinense e neste verão pretende ir até lá de barco novo. “São 600 quilômetros, mas até lá já chegou a minha 27 pés. Eu vou antes do Natal, paro o barco em Ponta das Canas ou em Jurerê, alugo uma casa e curto o verão na Praia do Francês, Tinguá e outros passeios pelas águas turquesas de Floripa e volto no fim de janeiro. Não tem nada melhor!”

No rio Jacuí tem... ✚✚ Águas calmas e largas (até 300 metros) ✚✚ Boias de demarcação do canal navegável ✚✚ Praias e areões para parar e curtir um churrasco ✚✚ Como navegar até o Guaíba e de lá para o litoral catarinense

Quando ir... A região tem um clima ameno, em torno de 19 °C. Deve-se evitar julho, que é o mês mais chuvoso, e o inverno, que é muito frio. O melhor é durante o verão, ou em abril, o mês mais seco.

SE EU FOSSE VOCÊ “Eu também comprava uma lanchinha e punha na água em Rio Pardo, para aproveitar a vida tchê!”

Quer mostrar o lugar que você adora navegar?

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P OR DENTRO DO BARCO

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LIMPEZA

O Propspeed deixa o hélice e todo o sistema de propulsão livre das famigeradas cracas, diminuindo sensivelmente os custos de manutenção

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Todo barco enfrenta um problema comum. As regiões do casco e do sistema de propulsão que ficam submersas na água são muito atrativas para microcrustáceos se instalarem. Com o tempo, a colônia prospera e se calcifica, formando o que comumente chamamos de cracas. As cracas agarram-se e proliferam-se em tal quantidade que chegam a retardar o deslocamento do barco. Por isso, todo barco, principalmente os que ficam constantemente na água, precisa fazer uma raspagem periódica para a retirada das cracas. No caso específico dos hélices, é preciso ressaltar que eles são responsáveis por mover o barco para frente porque empurram a água em um padrão de funil espiral. Se as cracas aderem à sua superfície, causam bolhas de ar no funil de água com consequente perda rápida da eficiência, fenômeno este conhecido como “cavitação”. As cracas também tiram o equilíbrio do sistema de propulsão. Os hélices ficam sujeitos a vibrações, que resultam em um maior desgaste no eixo, buchas, transmissão e outras partes do motor. Ou seja, aumentam ainda mais os custos de manutenção.

Até há bem pouco tempo, era preciso retirar as cracas dos eixos e hélices manualmente junto com a manutenção do casco. Porém, uma indústria química desenvolveu um produto chamado Propspeed que reduziu sensivelmente o ataque das cracas ao sistema de propulsão. O líquido é aplicado nas partes metálicas do sistema que ficam em contato com a água, criando uma película protetora que dificulta a aderência dos organismos marinhos. Eles chegam até a tentar se prender, mas deslizam para a água quando a embarcação navega. Outra vantagem do produto é que, diferentemente das tintas venenosas, o Propspeed é ecologicamente correto, não contém veneno, produtos tóxicos ou nocivos. E vem em um kit com uma quantidade suficiente para aplicar em uma lancha de porte médio. Há relatos de usuários que garantem que, após a aplicação do produto, obtiveram uma economia sensível dos custos de manutenção e de até 10% do gasto com combustível, além de um aumento da velocidade em até três nós ao longo do prazo de validade de uma aplicação, que pode chegar a dois anos.

Diante de tantos bons argumentos, a equipe da Boat Shopping resolveu testar o produto em um de seus barcos de 50 pés com sistema de propulsão pé de galinha. Após a primeira limpeza e aplicação do produto, sentimos um ganho no deslocamento do barco. De 26 nós passou a 31 nós na máxima, mostrando que, inicialmente, o produto realmente funciona. Está prevista para dezembro uma nova manutenção e daí será possível dar o aval final. Para os já interessados, o kit custa em torno de R$ 1.700. Mais informações no www.propspeed.com.br

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G LOSSÁRIO NÁUTICO

VOCE SABE O QUE É...

TRIM DOS MOTORES? Um bom navegador deve conhecer bem qual é o Trim ideal para seu barco em diversas condições de mar Por Guilherme Kodja O “Trim” é o ajuste da altura e angulação da rabeta e, por consequência, do(s) hélice(s) do barco, tanto com motorização de popa quanto de centro-rabeta. Ao contrário dos flaps, o “Power Trim” já é item de série dos barcos modernos. Sua utilização é ainda mais sensível e importante que os flaps, mas, quando ambos estão a bordo, devem trabalhar juntos, tanto para ajuste do ângulo da proa e popa quanto para o equilíbrio lateral do casco. Esse ajuste é feito acionando-se o botão no manete do motor. Se forem dois motores, o ajuste pode ser feito conjuntamente ou individualmente. O acionamento elétrico atua em um sistema hidráulico que sobe e desce o conjunto rabeta(s)-hélice(s) da forma desejada pelo piloto que pode acompanhar isto em um indicador analógico ou digital ou no painel multifunção. Barcos pequenos, com motores de popa sem Trim de acionamento elétrico, também podem ter a altura e o ângulo de suas rabetas ajustados. Dá mais trabalho, mas basta alterar a colocação do pino de ajuste do Trim nos buracos apropriados na placa de fixação do motor no espelho de popa. O uso do Trim deve observar alguns aspectos importantes da embarcação, como a carga que o barco esta levando e a condição do mar a ser navegado. A angulação correta das rabetas influencia diretamente a forma como o barco vai se comportar. O ajuste do Trim pode, inclusive, ajudar a equilibrar um barco com muita diferença na distribuição de peso interno ou caso seja preciso navegar com um dos bordos na ondulação em uma virada de tempo. Por isso, um bom navegador deve aprende a usar este recurso em seu barco para tirar dele o máximo sem forçar os motores.

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AJUSTES DO TRIM

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Com as rabetas mais altas ou mais baixas, adequadas conforme o peso embarcado e a condição do mar, o barco vai melhorar sua performance com o mínimo de esforço dos motores.

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Rabetas altas levantam a proa, em compensação perdem eficiência na arrancada para o planeio e tendem a ventilar os hélices. Já em velocidade de cruzeiro ou superior, cascos rápidos, geralmente com boca estreita, tendem a caturrar bastante.

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Rabetas em posição de Trim negativo, a tendência do casco é enterrar a proa – o que pode não ser uma boa em condições de mar ruim – e ainda reduzir consideravelmente o desempenho do barco, mesmo em dias de mar liso.



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Uma verdadeira campeã Imagine uma lancha de 30 pés, com um cockpit aberto, mas com uma cabine incrível – com duas camas de casal e banheiro – que navega macio com um motor razoável e econômico, perfeita para passear com a família e convidados. Essa é a fórmula de sucesso da Phantom 290, da Schaefer Yachts, que deixou o mercado com 1.100 unidades vendidas. Seu sucesso explica-se também graças aos acertos do seu projeto, feito pelo próprio Marcio Schaefer. Ele começa bem no casco em V, com um ângulo de 21 graus, centro de gravidade bem localizado, costado alto e uma boa proporção entre o tamanho da boca e o volume do motor de 1.7cc. E finaliza com o conforto da cabine, que atende a dez pessoas em passeios e quatro em pernoite. E se considerarmos seus atrativos, a 290 tem um bom solário na proa, mesa para re-

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feição, fogão e pia, além de uma chaise longue ao lado do posto de comando de assento duplo. A cabine é equipada ainda com TV, DVD e aparelho de som, uma cama de casal e dois sofás na proa, que se transformam em outra cama para duas pessoas. No banheiro, não há chuveiro, só chuveirinho. Mas isso não a desmereceu. Tampouco o pé direito de 1,69 m da cabine, que é um dos grandes “defeitos” da lancha, mas que colabora na sua estabilidade. Aliás, este é outro de seus grandes trunfos, pois implica maior autonomia e economia de combustível. A Phantom 290 também deu a sorte de chegar na hora certa, no início dos anos 2000, quando os emergentes de olho na primeira lancha ou proprietários de lanchas menores viram nela um luxuoso upgrade por um preço bem atrativo, de mais ou menos R$ 250 mil na

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Produzida de 2002 a 2009 pela Schaefer Yachts, a Phantom 290 conquistou um lugar de destaque na história náutica brasileira de lazer


O sucesso de vendas da Phantom 290 revelou também que o projeto foi ao encontro do perfil do brasileiro, que gosta mais de passeios de um dia do que de viagens

época. O sucesso de vendas também revelou que o projeto de Marcio foi ao encontro do perfil do brasileiro, que gosta mais de passeios de um dia do que de viagens. Ao longo da história, não faltou quem dissesse que os dois MerCruiser de 120 hp cada fossem “pouco motor” para o barco de 29 pés. Mas a configuração foi a preferida de 65% dos compradores, em detrimento das opções de dois Volvo de 160 a 320 hp, porque oferecia uma autonomia de dez a 12 horas de navegação com 300 litros de combustível, em velocidade de cruzeiro. A Phantom 290 foi descontinuada no fim de 2009, substituída pela Phantom 300, que, na verdade, é uma versão “melhorada” da antecessora. Mas quem tem até hoje está satisfeito, tanto que a lancha é considerada por muitos a de maior poder de revenda do mercado, a um preço médio de R$ 250 mil, o mesmo de seu lançamento.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 29 pés (9,28m) BOCA 2,87m CALADO 0,45 m PESO 3,200 kg MOTORIZAÇÃO 2 x 320 - 450 hp / 2 x 120 - 190 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 300 livtros TANQUE DE ÁGUA 100 litros VELOCIDADE MÁXIMA 30 nós VELOCIDADE DE CRUZEIRO 26 nós PASSAGEIROS/PERNOITE 10/4 pessoas ESTALEIRO Schaefer Yachts

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O ESPECIALISTA

Nosso consultor responde às dúvidas dos leitores sobre elétricos e eletrônicos a bordo

Refiz o aterramento do barco, mas os hélices foram atacados. O que faço? Arnaldo Nascimento, São Paulo (SP)

ROBERTO BRENER é engenheiro da Electra Service e expert em equipamentos elétricos e eletrônicos para barcos

Caro, Arnaldo, se o zinco que você instalou é de boa qualidade e se o seu eletricista aterrou corretamente todos os metais submersos, talvez você não tenha problema de eletrólise ou corrosão galvânica. Talvez seja um problema de cavitação nos hélices. A cavitação, que ocorre nas pás dos hélices, é um tipo de erosão seletiva. Ela pode ocorrer quando se tenta transmitir demasiada potência ao hélice. Em grandes velocidades de rotação ou sob grandes cargas, a pressão do lado da entrada de escoamento nas pás pode descer abaixo da pressão de vapor da água, criando uma bolsa de vapor, que deixa de transmitir força à água eficientemente. Esse efeito dissipa a energia, torna o hélice ruidoso devido ao colapsar das bolhas de vapor e erode a superfície das pás graças às ondas de choque localizadas contra a superfície. Esse mesmo fenômeno também pode ocorrer nas camisas molhadas de motores a diesel devido a vibrações acentuadas. Verifique com seu mecânico se o hélice está adequado ao peso da sua embarcação e potência dos motores.

O que é a eletrólise?

Flávio Birman, Rio de Janeiro (RJ) que os leva até os metais mais nobres, ou positivos, os catodos (os mais à direita no gráfico abaixo). Quanto mais à esquerda no gráfico, maior a tendência de ser anodo. Ao conectar metais submersos ao anodo de zinco, este passa a se “sacrificar”, reduzindo a velocidade com a qual os demais metais se corroeriam sozinhos. Esta técnica protege, por exemplo, o aço dos cascos de grandes navios e as estacas das plataformas de petróleo. No entanto, o metal de sacrifício deve ser trocado de tempos em tempos por causa do alto desgaste do contato com a água do mar.

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A eletrólise é um processo eletroquímico que corrói os metais submersos. Os metais têm alguma carga elétrica intrínseca que pode variar conforme as condições de salinidade, aeração, temperatura e até da poluição da água do mar. Com exceção dos metais nobres, como grafite, platina e ouro, que são positivos, todos os outros metais são negativos quando mergulhados na água do mar. A corrosão galvânica acontece exatamente quando dois metais diferentes são conectados um ao outro e mergulhados na água do mar. Metais negativos, os anodos, acabam perdendo material para os íons da água do mar

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PELOS MARES

Um giro pelo mundo náutico

MADE IN

Italy & France O novo Monte Carlo Yachts, de 86 pés, fruto do que existe de melhor das expertises náuticas italianas e francesas, fará sua estreia no Cannes Boat Show deste ano

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estaleiro italiano Monte Carlo Yachts faz parte do grupo francês Beneteau e se notabilizou por barcos de altíssimo padrão em tamanhos razoavelmente grandes. Capricha também no acabamento, com muito luxo, design e tecnologia. Por isso, a estreia oficial de seu novo iate MCY 86, no Cannes Boat Show 2013, está sendo superaguardada pelo mercado. O Monte Carlo Yachts 86 é o quarto (e maior) modelo da coleção de sucesso da marca. Ele é fiel ao seu DNA, com mais espaço, mais tecnologia, mais luxo e com um grau incomparável de personalização. Os elementos técnicos e estéticos se misturam, além do cuidado em oferecer detalhes exclusivos com o melhor do Made in France e do Made in Italy. Isso fica claro, por exemplo, quando constatamos no barco

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a contribuição de grandes nomes no mundo da moda e design – como Hermès, Armani, Frau e Pierre Frey –, para embelezar áreas do barco que primam por tecidos e materiais exclusivos, como mosaicos venezianos feitos à mão em vidro Murano. Outro ponto de destaque foi criado por Nuvolari e Lenard, designers das linhas externas. A dupla assinou alguns dos mais surpreendentes projetos de megaiates recentemente e para este criaram um estilo “clássico renovado”, sem se comprometer com gostos retrô ou excessos aerodinâmicos. Por dentro, o novo MCY 86 oferece uma gama de personalização diferencial, apesar de ser um iate em linha. A começar pelos diversos tipos de configuração, que incluem os três pavimentos, com três, quatro ou


cinco cabines no deck inferior, e distribuições opcionais no deck principal e no flybridge. A intenção é que cada proprietário possa personalizar o iate de acordo com seu estilo de vida.

SINTA-SE “EM CASA” Há uma imediata sensação de espaço e conforto, desde o primeiro passo no convés principal do MCY 86. A área de popa não é atrapalhada pelo flybridge “estendido”. Além de bem ampla, ela se adapta aos diversos usos. Nos dias de sol, a extensa área traseira pode receber grandes espreguiçadeiras, com apoio de sofás confortáveis e uma mesa para a família e convidados fazerem refeições na sombra com vista para o mar. Se você senta nessa mesa, fica com a

nítida impressão de estar a bordo de um megaiate. Dificilmente, um barco de menos de 30 metros tem uma área como esta. De lá, se entra em um requintado salão que cumpre todas as promessas, com um longo sofá lateral, pufes e poltronas que estimulam uma conversa, entretenimento, relaxamento ou jantares informais. Outra novidade são as plataformas laterais, disponíveis em ambos os lados, que se abrem quando acionadas. Elas viram terraços exclusivos com vista para o mar, perfeito para um champagne ao pôr do sol. Mas o projeto diferencia-se mesmo no flybridge. A começar, ele é deve ter um dos maiores tetos solares já vistos, ou seja, ele é totalmente aberto, mas pode ser fechado. O T-top em fibra de carbono com abertura elé-

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O novo iate MCY 86 pode ser configurado sob medida para agradar os caprichos mais exigentes

trica é outra assinatura característica da coleção MCY. Além disso, ele tem espaço de sobra nos extensos sofás, além de bar, cozinha, espreguiçadeiras e até uma banheira de hidromassagem. No deck inferior, os camarotes seguem o estilo taylor-made, ou seja, feitos sob medida para agradar os caprichos mais exigentes. São espaçosos e requintados em todas as variantes disponíveis de customização. O nível pode ser medido na cabine máster: um conjunto verdadeiramente exclusivo de conforto, bom gosto, elegância e acabamentos de alto padrão. E se alguém no barco ainda não estiver satisfeito, pode ir até a proa e se sentar no sofá com mesinha desse lounge incrível, apreciar o horizonte e pensar: “É para lá que estamos indo...” Sim, para um mundo aberto, inclusive, com grandes chances de ser trazido pela Beneteau para o Brasil, neste incrível iate Made in Italy & France sem medo de ser feliz.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 86 pés (26,30 m) BOCA 6,46 m CALADO 1,90 m PESO 72 t MOTORIZAÇÃO 2 MAN V12 de 1.800 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 7.100 litros TANQUE DE ÁGUA 1.500 litros VELOCIDADE MÁXIMA 29 nós VELOCIDADE DE CRUZEIRO 24 nós PASSAGEIROS/TRIPULAÇÃO de 6 a 10 pessoas ESTALEIRO Monte Carlo Yachts PROJETO Nuvolari e Lenard


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RELÓGIO DE

NAVEGADOR A Suunto acaba de lançar o Ambit2, um relógio que tem muitos recursos para ajudar quem navega

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Foto: SHOAT Ateliê

os relógios Ambit. Entre os específicos para navegadores, já disponíveis para baixar, estão o de alarme de tempestades, o sailing timer e a tábua de marés. Desde que foi lançado, em novembro do ano passado, os usuários criaram mais de cinco mil aplicativos. A comunidade esportiva da Suunto on-line, Movescount.com, que abriga a App Zone, também é atualizada constantemente para oferecer novas ferramentas para análises de dados e navegação.

A Suunto tem presença em mais de 100 países e representação exclusiva no Brasil. Um Ambit2 custa de R$ 2.100, na versão básica, a R$ 2.500, com caixa em aço escovado e vidro de cristal de safira. Mais informações em www.suunto.com ou em www.movescount.com

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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finlandesa Suunto foi fundada em 1936 por Tuomas Vohlonen, o inventor da bússola portátil, e, desde então, tem estado na vanguarda da produção de relógios esportivos, computadores de mergulho e instrumentos para exploradores e atletas de alta performance, como os atuais triatletas. Além de informar as horas, os felizes proprietários de um relógio Suunto têm literalmente nas mãos uma série de recursos para monitorar treinos e mensurar seus resultados, pois o relógio pode abastecer planilhas em notebooks, tablets e afins. Genial! O mais recente lançamento da Suunto, o Ambit2, vem em uma caixa de aço resistente à água e uma série de funções bacanas para quem pratica esportes outdoor, que tem tudo para agradar os navegadores, principalmente, os mais competitivos. O relógio oferece GPS integrado – que calcula rotas de navegação –, bússola 3D, timer regressivo, um altímetro que pode obter a topografia da superfície do mar, e barômetro, uma grande ajuda para quem está em uma zona de tempo instável. Segundo o fabricante, as informações do relógio são 100% confiáveis. Além de todas essas funções, a Suunto mantém o Suunto App Zone, o fórum da comunidade onde os usuários podem encontrar, criar e compartilhar aplicativos gratuitos para

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RETIRO À BEIRA-MAR Em uma ilha na costa baiana, a uma hora de barco de Morro de São Paulo, fica a pousada Mangabeiras, um pequeno pedaço do paraíso na Terra Por Estela Craveiro

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o sul da Bahia, entre o oceano e o estuário do Rio do Inferno, no Arquipélago de Tinharé, fica a Ilha de Boipeba. Um lugar ainda pouco explorado até pelos próprios baianos, uma vez que é área de preservação ambiental e Reserva da Biosfera e do Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Mas por sorte e providência, existe a Pousada Mangabeiras, que fica no final da praia Boca da Barra, onde desemboca o Rio do Inferno, com apenas nove bangalôs no ponto mais alto do terreno de 48 mil m2. Além da infraestrutura hoteleira, a Pousada Mangabeiras é uma incrível opção para quem quer viver uma experiência de total integração com o mar e a natureza, longe de todo tipo de agitação. Lá, não rodam veículos movidos a motor. Só se anda a pé, ou de bicicleta. E até chegar à pousada faz parte de seu encanto. Como ela fica distante 200 quilômetros por terra e 70 quilômetros por mar de Salvador, só se chega lá em táxi-aéreo, num voo de 30 minutos a partir do aeroporto da capital

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baiana, ou de barco, seja por lancha fretada nas cidades próximas de Graciosa ou Torrinha ou em embarcação própria. Há um píer para desembarque na enseada mais próxima da Vila Velha de Boipeba. Além disso, o canal da Fazenda Pontal, a uns 200 metros da barra, oferece área segura para atracar embarcações de grande porte, dada sua boa profundidade. Coisa que alguns proprietários de barcos da região e da capital baiana costumam fazer. A partir do momento em que a equipe da pousada apanha sua bagagem na praia, você se transporta para outro mundo, com total privacidade. Há oito bangalôs com uma estrutura completa e até varanda com rede para uma vista única. E um máster, que inclui banheira de hidromassagem com vista para o mar, muito requisitado por casais em lua de mel. De dia, o programa é desvendar os 20 quilômetros de praias semidesertas, o que fica bem mais fácil para quem está com seu próprio barco. Mas também é possível mergulhar com snorkel nas piscinas naturais, pas-


sear de canoa pelo manguezal ou encarar trilhas pela mata nativa. Na pousada, além de aproveitar a piscina, dá para fazer massagem e acupuntura. Já à noite, a programação se resume a um rolê na Vila, para saborear alguma iguaria da culinária regional e eventualmente acompanhar uma roda de capoeira ou festas de candomblé, e namorar bastante... Já na pousada, a grande atração é a gastronomia, tanto que ela faz parte da Associação de Hotéis Roteiros de Charme. O cardápio é um mix da culinária regional com a internacional – a frequência de estrangeiros é grande – com opções vegetarianas preparadas com produtos orgânicos cultivados lá mesmo. De resto, a natureza oferece um céu muito estrelado ao som do mar, para, quem sabe, você e sua cara metade fazerem um passeio pela praia ou um mergulho ao luar. As diárias para casal, com café da manhã, custam de R$ 425 a R$ 585 na baixa temporada, e de R$ 530 a R$ 680 na alta.

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CUNHOS RETRÁTEIS Os cunhos estão evoluindo para modelos retráteis, mas é preciso saber bem qual é a melhor opção para o seu barco Por Guilherme Kodja

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s cunhos são aquelas “presilhas” de aço inox instaladas ao redor do barco para prender os cabos e, consequentemente, o barco em alguma coisa ou alguma coisa no barco. Tem gente que não dá a devida importância, mas é fundamental tê-los em quantidade suficiente, nos locais corretos e projetados especifica-

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O TAMANHO FAZ DIFERENÇA: é importante que o cunho suporte a passagem e amarração de dois cabos com a espessura adequada ao porte do barco e mais um fino para as defensas. O melhor é ter cunhos com uma capacidade e resistência acima do que a especificação da embarcação pede, com reforços estruturais bem caprichados para que, na eventualidade de reboque do seu barco com mar agitado, não haja danos no casco.

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mente para o seu uso no barco. Ultimamente, os cunhos ganharam uma variante retrátil. Tem gente que não gosta, mas a popularidade desses cunhos aumentou bastante por conta da sua praticidade e apelo estético. Para sanar as principais dúvidas, consultamos a inventora desse equipamento, a empresa norte-americana Accon Marine.

ESCOLHA BEM ANTES DE INSTALAR: escolha o modelo que se encaixa perfeitamente ao seu tipo de barco. Tenha certeza também que, no local onde será instalado, a superfície ou formato do casco pede uma versão tradicional ou se o cunho retrátil vai realmente cumprir sua função.

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VERIFIQUE O ESPAÇO: antes de cortar o convés, cheque se realmente há espaço debaixo do ponto de montagem para que o sistema retrátil possa funcionar corretamente. Se ele não puder ser recolhido (fechado) e aberto (armado) sem esforços, não vai fazer bem nenhum ao seu barco ou a você.

AÇO INOX DE VERDADE: os melhores cunhos são feitos de aço inoxidável 316L, o mais resistente aos efeitos da corrosão. Isso é fundamental para os modelos retráteis. A liga de baixa qualidade vai se desgastar ou mesmo enferrujar ao longo do tempo, podendo manchar a fibra e a teca ou quebrar e causar um acidente.

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CUIDADOS EXTRAS: o cunho deve ser montado com a devida placa de apoio fixada com segurança por dentro do casco e instalado de forma que fique sempre seco. Deve-se prever o escoamento da água que fica dentro da base onde o cunho se retrai. Caso contrário, a água ali acumulada pode iniciar, com o tempo, um gotejamento dentro da cabine e isso ninguém quer.

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PEQUENA GRANDE

PROTEÇÃO

Você sabe qual é a defensa ideal para proteger seu barco?

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esmo quem não tem muita prática com termos náuticos já ouviu falar das famosas defensas, aquelas “boinhas” feiosas, arredondadas e compridas, que ficam penduradas pelo casco do barco estragando o seu visual nas marinas... Mas essas “boinhas” são feitas de material plástico de altíssima resistência e infladas de ar, assim funcionam como verdadeiros para-choques, absorvendo pancadas no píer e em outras embarcações, evitando danos ao barco. São realmente úteis, imprescindíveis, seja numa rápida parada ou ainda quando os donos estão longe por dias, semanas e, às vezes, até meses. O que dá para perceber também só de olhar é que existem diferentes tipos de defensa. Realmente, há vários tipos, modelos e tamanhos não por uma razão estética, mas por conta do seu poder de absorção e área de proteção. Por isso, selecionamos as que realmente interessam para barcos de passeio de 10 a 80 pés, para que de forma prática e fácil você saiba qual a melhor para o seu.

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MODELOS “G” São defensas mais flexíveis, indicadas para barcos com cascos mais irregulares ou arredondados. G1 para barcos bem pequenos, até 12 pés G2 para barcos de 14 a 18 pés G3 para barcos de 19 a 28 pés G4 para barcos de 24 a 32 pés G5 para barcos de 33 pés e maiores

MODELOS “F” São defensas mais arredondadas e rígidas nas extremidades. F1 para barcos de 16 a 40 pés F2 para barcos de 18 a 27 pés F3 para barcos de 23 a 34 pés F4 para barcos de 26 a 40 pés


Para barcos maiores do que 60 pés, são indicadas defensas não infláveis, de material acolchoado e de alta resistência. Em muitos casos, boias de marcação podem substituir boas defensas, visto que são grandes e largas, apesar de curtas em comprimento. Mas opte por ter o seu “conjunto de proteção” a bordo. Assim, selecionado o modelo de defensa correto para

seu barco, é hora de escolher a quantidade necessária. Não há uma regra, mas é prudente proteger os pontos principais e manter um número razoável de defensas disponível, inclusive extras. Instaladas nos locais corretos e, em alguns pontos, até com redundância, seu barco estará livre de batidas e danos indesejados no casco.

SEMPRE PROTEJA BEM OS TRÊS PONTOS PRINCIPAIS:

PROA

À POPA

À MEIA-NAU

Aqui a proteção é essencial. Use quantas defensas você julgar necessário para evitar pancadas na plataforma ou no motor, locais mais propícios aos choques. Na altura da alheta e próximo ao final da amurada, é o melhor local para colocar ao menos uma.

Use ao menos uma para cada lado, amarrando-as, geralmente, no cunho ali existente. Seu barco não tem cunho de meia-nau?! Bom, se ele tiver mais de 21 pés, ponto negativo para o estaleiro. Procure outro local seguro para amarração. Mas cuidado: hastes de capotas e toldos não são uma boa ideia.

OS CABOS

O cabo adequado para prender é tão importante quanto escolher o modelo certo de uma defensa. O cabo deve ter a espessura devida para não arrebentar conforme o esforço e impacto e o tamanho suficiente para que as defensas não fiquem altas no costado, consequentemente ineficientes, ainda mais quando o barco fica encostado no píer. Cabos de poliamida, torcidos, de 6 a 8 mm, em média, servem para qualquer embarcação

1. Faça uma argola com o cabo, mais próxima da ponta.

Use defensas dos dois lados, mas nunca muito próximo do bico ou a defensa será inútil. O ideal sempre é próximo à bochecha do casco.

de passeio. São resistentes e com boa vida útil, mas nem por isso deixe de lavá-los retirando o excesso de água salgada antes de guardar. Na hora de amarrá-los ao barco, não há segredos ou mistérios. Para prender sem complicação, o nó mais simples e útil é o “Lais de Guia”, rápido para fazer e desfazer. Deve ser executado corretamente, caso contrário, a defensa se desprende fácil.

2.

Passe a parte menor por dentro da argola, entrando por debaixo dela.

3. Passe a ponta por baixo da parte longa do cabo, entrando novamente na argola.

DICA: Observe bem o local que seu barco está ou fica parado. Se for um píer ou flutuante, onde há trânsito frequente de embarcações, procure deixar defensas dos dois lados. Isso porque, mesmo com o barco “defendido” contra o píer, alguns pilotos imprudentes passam em canais e marinas em velocidades acima do permitido. Eles podem abalroar seu barco, causar danos e nem sequer pedir desculpas... Por isso, em postos de gasolina, pontões flutuantes, aglomerações de barcos em passeios... fique sempre atento ao seu barco na água e, para garantir, posicione suas defensas!

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ITALIANO AL MARE

Mozzarellas de todo tipo e todo jeito dão o tom ao cardápio de pratos leves do Sollar Búzios no balneário carioca Por Estela Craveiro

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e você está com planos de visitar Búzios, no litoral carioca, considere conhecer as delícias do Sollar Búzios, na Orla Bardot, um mix de restaurante e mozzarellabar. Ele fica em um casarão do século XVIII e quem comanda a cozinha é o chef Danio Braga, um italiano de Parma radicado no Brasil desde 1978. Criador do Enotria e Xampanheria do Brasil, no Rio, e do Locanda Della Mimosa, em Petrópolis, Danio também é sommelier. Por isso, lá se encontram refinada culinária e três mil vinhos de 350 rótulos de alta qualidade.

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O ambiente é informal desde a espera, com mesinhas de onde se pode apreciar o pôr do sol enquanto saboreia petiscos e bebidinhas. É difícil de escolher entre as opções. Nossa turma pediu Bruschetta de ceviche e Burrata clássica com salada de rúcula, de entrada, seguidos de Lasanha de Camarões, alho poro e molho de pesto genovês, Camarões VG grelhados com molho de laranja, rúcula e tritico de arroz e Peito de galinha d’angola com molho de funghi e quiche de alho poro. Mas o destaque da casa é mesmo

a mozzarella, que aparece em todo o cardápio e protagoniza o Percurso mozzarella, uma sequência de cinco tipos do queijo: Stracciatella, Burrata, Búfala, Caciovallo e Scamorza servidos com pães, azeites, tomates, azeitonas e rúcula. Serve até como refeição para três a quatro pessoas. Entre as sobremesas, não poderia faltar o Tiramisù, com queijo mascarpone feito no restaurante. Dica final: se estiver de barco, pode deixá-lo no píer da Praia da Armação, que fica ao lado. Mais informações www.sollarbuzios.com.br



PELOS MARES

AUTONOMIA E A

PANE SECA Você conhece o regime de cruzeiro normal e o econômico do seu conjunto? Essa é a primeira coisa a saber ou buscar saber se não quiser ficar sem combustível no meio do mar Por Guilherme Kodja

N

inguém quer ficar ancorado no meio do mar ou pior, à deriva, caso haja algum contratempo, o que muitas vezes pode ser bastante perigoso. O pior é estar com o barco desabilitado, incapaz de ir ou vir e sem que ele tenha apresentado problema, apenas pela mera falta de combustível. A pane seca é o resultado da matemática mal feita entre a capacidade de combustível do tanque versus o consumo horário da motorização considerando-se o roteiro por onde o barco será usado, Quando isso ocorre e estamos de carro, há várias formas de resolver, mas no mar, a coisa é bem diferente e numa virada repentina de tempo tudo pode ficar bem complicado. Para evitar ficar sem combustível no seu próximo passeio, seguem dicas que vão manter você, sua família, amigos e seu barco seguros para ir e voltar com tranquilidade:

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1.Conheça seu barco:

Saiba quantos litros ele realmente recebe no tanque, faça medições na hora de abastecer, acompanhe isso e não deixe tudo a cargo do marinheiro.

2. Tenha instrumentos de medição:

Os marcadores de combustível de barcos não são, em geral, confiáveis. Marcam com grande margem de erro. Assim, saiba onde e como inspecionar o tanque e verificar o real nível do reservatório.

3. Confiança não é tudo:

O marinheiro é ótimo para cuidar do barco, mas o barco é seu e a responsabilidade sobre ele e quem está a bordo é sua. Saiba fiscalizar o que é feito e solicitado e cheque pessoalmente se o abastecimento foi feito a contento.


Na tela Hoje em dia, equipamentos com GPS e carta náutica eletrônica e até mesmo smartphones e tablets, com aplicativos cartográficos, podem calcular rapidamente ponto a ponto de seu passeio. O programa mostra o consumo em litros por hora de cada trecho e o volume de combustível gasto ao final do passeio, permitindo que o planejamento seja muito mais simples e seguro.

4. Entenda a navegação do seu barco: Navegar é muito mais do que acelerar, cortar ondas, fazer curvas ou simplesmente ir para lá ou para cá. Cada barco se comporta de uma forma diferente, em função da carga e tantos outros itens que mudam de acordo com o dia do passeio. Todos são importantes para você entender melhor como e quanto seu barco navega. Ou seja, andando em velocidade de cruzeiro, qual é o seu alcance, sua autonomia?

5. Regime de cruzeiro e Autonomia:

Regime de cruzeiro não é só a velocidade que o barco anda no melhor ritmo da motorização, indica também a sua autonomia. Para evitar a falta de combustível, quando for calcular a autonomia de seu barco, programe um passeio com ida e volta com pelo menos 20% de reserva.

Exemplo fictício de passeio de Santos a Ilhabela com planejamento de consumo médio de combustível em regime de cruzeiro baseado em dados meramente teóricos inseridos no aplicativo. Para um trajeto de 56,4 milhas náuticas, a embarcação que deve manter cruzeiro de 25 nós, vai consumir 50 litros por hora e, após 2 horas e 15 minutos, chegar ao seu destino com menos 112 litros no reservatório.

6. Outros cuidados:

Nunca se baseie apenas na teoria. Se condições meteorológicas mudam durante o passeio, a navegação também muda, e com ela a velocidade, o consumo e, por consequência, a autonomia final. Seja prudente, conheça cada vez mais seu barco e assuma a responsabilidade por ele. Assim, seus passeios serão sempre seguros e livres dos riscos de uma pane seca.

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MAR NE SOLUTI SONE ONS GUA

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P


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POWER é navegar confiante, com a força dos motores Scania. Quem navega precisa estar pronto para enfrentar a tempestade e a calmaria. Quem patrulha precisa ter força e velocidade para fazer buscas e resgates. Quem pesca ou transporta cargas nem pode pensar em ficar à deriva. Pense nisso. Pense nos motores Scania. Potência, robustez e tecnologia para impulsionar embarcações e negócios. Motores econômicos, de alto desempenho e baixo custo operacional. Scania. Aponte seu leme para cá.

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TERRA FIRME

Eventos & acontecimentos do mundo nautico

FELIZ

ANIVERSÁRIO! Comemorando sete anos de atividades, a Marina Tedesco recebeu 11 mil visitantes no seu festival, que já se tornou tradição em Santa Catarina, e promoveu excelentes negócios

F

oi um sucesso a sexta edição do Festival Náutico da Marina Tedesco, realizado em Camboriú, de 5 a 8 de setembro. Com 47 barcos expostos, de 17 a 73 pés, o maior evento do gênero na região Sul reuniu 25 expositores, atraiu 11 mil visitantes e resultou em vendas de R$ 45 milhões, 12,5% maior do que o da edição anterior, incluindo a maior embarcação da feira, o Manhattan, um Sunseeker de 73 pés. Entre estaleiros nacionais e estrangeiros, participaram marcas como Schaefer Yachts; Cimitarra, por meio da Rental Boat; Ventura Marine; Azimut Yachts, por meio da VIP Boats; Beneteau; Sessa Marine, por meio da SC Yachts; Sunseeker, por meio da Boat Sul; Sea Ray, por meio da One Yachts; Bayliner, por meio da Boat Marine, Evolve e S Boats. Além de barcos, os visitantes puderam conhecer serviços importantes para quem possui, ou planeja possuir

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um, como financiamentos (Banco Alfa), seguros (Firmo Seguros), rastreamento e transmissão via satélite (Autotrac) e som e automação (Som Mendonça). Uma atração especial foi a primeira apresentação do caminhão de treinamento móvel da Volvo Penta. Outra foi a realização de cursos e provas para carta de Arrais, por meio da parceria entre Rafael Despachante Marítimo e a Capitania dos Portos. Paralelamente, chamou a atenção a exposição de automóveis BMW, Mini, Land Rover e Jaguar, ao lado de motos Harley-Davidson, e a apresentação de empreendimentos imobiliário, de lazer e de moda. O Espaço Gourmet agradou com o menu da Duo Gastronomia e a tradicional feijoada do evento, que é sempre muito concorrida. Mas o grande charme ficou por conta do Boteco Stella Artois, em sunsets ao som de DJs.


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TERRA FIRME

SEJA

BEM-VINDA Um concorrido coquetel marcou a inauguração da Vip Náutica, a loja paulistana representante exclusiva da Schaefer

A

venida dos Bandeirantes, 5.000. Este é o endereço da Vip Náutica, a representante oficial em São Paulo da Schaefer Yatch que inaugurou suas atividades no fim de agosto com um animado coquetel. Márcio Schaefer, dono do estaleiro, fez questão de prestigiar o evento e estourou o champanhe para comemorar com clientes e amigos do segmento náutico. A loja, de mais de setecentos metros quadrados, ficou muito bonita, com quatro barcos expostos, inclusive com os modelos mais recentes. À frente da Vip Náutica estão Andréia e Fábio Souza e o experiente Marcos Pacheco, que tem planos ambiciosos para o local. Para começar, vão oferecer dez modelos do estaleiro catarinense e também seminovos multimarcas e acessórios, além de promover cursos náuticos básicos.

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“Estou na presença de amigos realizando um sonho e com muitos planos. Quero fazer da loja um sucesso, uma referência náutica em São Paulo” - MARCOS PACHECO

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TERRA FIRME

UNIVERSO

CIMITARRA Universo Náutico comemora sete anos de sucesso e inaugura novo showroom da Cimitarra

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

U

niverso Náutico comemorou com um concorrido coquetel seus sete anos de sucesso comercializando lanchas e acessórios náuticos na Avenida Bandeirantes, em São Paulo. Revendedora exclusiva da Cimitarra, a festa serviu também para marcar a inauguração do novo showroom da marca, com a exibição de novos modelos da linha Cimitarra, que passou por uma modernizada, e da Rio Yachts, o braço internacional do estaleiro. Tomás Ko Freitag, dono da Cimitarra, prestigiou o evento, com direito a flores e discursos emocionados. Muita gente do setor náutico brasileiro também marcou presença, esquentado os negócios e os contatos em uma noite fria na capital paulistana.


“Estamos muito felizes com a parceria com a Universo Náutico, especialmente aqui em São Paulo, e volto para Porto Alegre com a certeza de que serão mais sete anos de sucesso” - TOMÁS KO FREITAG


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NAVEGAMOS

PHANTOM 400

Renascida e REVIGORADA

A Thorus 405 Hard Top foi uma das 40 pĂŠs mais inovadoras do mercado. Por isso, a Schaefer Yachts aproveitou o que ela tinha de bom e refez o projeto, dando origem a esta bela lancha, de estilo esportivo e arrojado, e a batizou de Phantom 400. O resultado agradou e, pelo visto, tem tudo para emplacar. Por Guilherme Kodja / Fotos Caio MĂĄrcio

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ESPAร O NOBRE A Phantom 400 chegou para ocupar um espaรงo de destaque no portfolio da Schaefer por ser um barco moderno e esportivo na faixa intermediรกria entre a open cruiser 365 e a 500 HT

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NAVEGAMOS

PHANTOM 400

A Phantom 400, de 39 pés, tem o DNA do estaleiro, que valoriza a área externa e a convivência social para curtir o sol e agrada, principalmente, a turma mais jovem ou os que gostam de barco cheio de amigos

A

linha Phantom da Schaefer é sinônimo de sucesso. Sua 29 pés abriu o mercado nacional para um segmento de lanchas cabinadas, rápidas, com estilo elegante. A Phantom 400, segundo barco do tipo Hard Top em produção, chegou para ocupar um espaço de destaque por ser um barco moderno e esportivo na faixa entre a 365, que é uma open cruiser, e a 500 HT, este sim o primeiro modelo Hard Top da marca e que faz bastante sucesso. A Phantom 400 é um barco de 39 pés, contando a plataforma de popa, com o DNA do estaleiro, que valoriza a área externa e a convivência social para curtir o sol de nossa costa. Seus espaços foram pensados para o dia e para agradar, principalmente, a turma mais jovem ou os que gostam de barco cheio de amigos. Óbvio que uma 40 pés tem espaços dignos de pernoite e banho, mas estes foram deixados em segundo plano para dar o maior convívio social possível, mesmo dentro da cabine.

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Por falar na cabine, ela tem uma grande sala e uma cozinha moderna para receber bem vários convidados com boa circulação, o que é um ponto a favor. A iluminação natural é valorizada pelas janelas laterais e pela abertura da porta de acesso, que avança em direção ao teto da sala. O pé direito é bom, com 1,82 m. O largo sofá em L permite curtir o sistema audiovisual na parede ao lado da porta de entrada. Esta é uma boa dica de que a cabine, na verdade, foi pensada mais para funcionar como um “lounge” de apoio. Isso explica por que a suíte máster tem uma cama de casal de 1,85 x 1,30 m, mas não foi posicionada à meia-nau e sim na proa, com um banheiro que serve também à área social. Aliás, a pia foi apertada para privilegiar o boxe, que pode ser fechado para um bom banho. Mas é preciso não se incomodar em sentar no vaso sanitário, mas isto é bem comum em barcos menores que 50 pés.


A cabine tem sofás confortáveis e práticos

A cozinha segue a linha correta e funcional

O camarote é confortável e bem funcional, para ser usado se necessário

À meia-nau ficou, portanto, o outro camarote menor, com uma cama de casal que pode virar duas de solteiro. Ele é restrito em altura (1,76 m) e espaço e seu banheiro tem pia, vaso e até ducha higiênica, mas é pequeno para um banho. Porém, é uma boa sacada do projeto oferecer um segundo banheiro em uma lancha “social”. A decoração sem exageros e bem moderna, causa uma boa impressão ajudada pela boa entrada de luz natural vinda das seis janelas no costado ou das vigias e claraboias espalhadas pela cabine. O ponto alto do barco está lá fora. Dificilmente encontra-se por aí um espaço tão generoso numa 39 pés. Este era o diferencial da Thorus 405 que a Phantom 400 manteve, mas com outro processo construtivo, pós-venda e, claro, o selo Phantom no costado. Sua área para confraternização é enorme. O sofá forma um círculo e recebe quatro pessoas de cada lado.

A mesa e a TV são itens de apoio

O posto de comando é duplo com uma chaise longue ao lado do piloto. Tudo sob o generoso teto solar de vidro escurecido que tem sensores que evitam que o teto prenda alguém que esteja com a cabeça para fora. Mesmo assim, o teto só é acionado apertando-se dois botões simultaneamente, outro ponto positivo do projeto. Na popa, que é acessada pelo meio do barco de forma bem tranquila, há uma grande plataforma de popa de 3,57 x 1,50 m onde é possível usar a pia e apoio para a churrasqueira de um lado e a grelha elétrica no outro, sem bagunça e sem apertos. A churrasqueira traz um dispositivo de segurança que corta a corrente elétrica da grelha se ela for esquecida ligada. Se a vocação da Phantom 400 é aproveitar o sol, ela traz um grande solário na proa com acessos laterais um pouco estreitos, mas bem protegidos pelo guarda-mancebo, que é alto para o porte do barco.

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NAVEGAMOS

PHANTOM 400

A Phantom 400 mostrou que faz curvas rápidas e seu timão é leve, mesmo quando se faz um pêndulo forte para ambos os bordos para entender a relação do leme das rabetas com o casco

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O DESEMPENHO NA PRÁTICA A Phantom 400 cumpre o que promete? A Phantom 400 definitivamente merece o título de arrojada. Apesar de ser uma repaginada de um barco lançado em 2009, ela ficou muito bonita. Quem olha a distância, gosta da mescla das cores branca e preta e estilo moderno de pegada jovem que induz a imaginar que ela navegue rápido. Pois, na água, ela não decepciona. Andou bem com sua opção intermediária de motorização, o par de Volvo D6 de 370 hp centro-rabeta. Quem preferir pode optar por uma motorização mais leve, com par de Volvo D4 300 hp, ou por uma mais nervosa, com um par do mais novo e potente D6 400 hp. Todas as opções podem receber joystick para manobras, como a unidade testada, que foi bastante útil nas manobras de atracação na marina, inclusive nos deslocamentos laterais. Outra característica esportiva da lancha é que ela foi feita para navegar acima dos 25 nós. Mais lenta que isso, ela fica amarrada, com a proa alta. Para poder navegar nessa velocidade nos mares das regiões sul e sudeste, quase sempre picados no período da tarde, não adianta ter somente motor potente. É preciso um casco cortador e que não pule ondas e aterrisse errado, para não bater. Nesse quesito, missão cumprida! Navegando na faixa dos 28 a 31 nós, que inclui o cruzeiro econômico e o cruzeiro normal, sua proa se acomoda na água. O barco fica bem estável e cruza ondas sem balançar, mesmo nas marolas maiores. Anda fácil a 2.700 rpm no regime econômico, a 28,1 nós com autonomia de 255 milhas náuticas ou nove horas de navegação. Algo como um tiro sem escalas de Florianópolis a Santos. Em cruzeiro normal, o motor gira a 3.000 rpm, consumindo 110 litros por hora em uma velocidade média de 31,6 nós. Já a velocidade máxima, não bateu os 40 nós, mas chegou perto. A medição apontou top de 36,7 nós para um consumo de 154 litros hora. Outro dado que mostrou equilíbrio do conjunto foi a aceleração de 0 a 20 nós. Marcou média de 11,2 segundos em seis passagens. Esse número está dentro do esperado e bastante condizente com o deslocamento total de uma lancha de oito toneladas, 80% abastecida. A Phantom 400 mostrou que faz curvas rápidas e seu timão é leve, mesmo quando fizemos um pêndulo forte para ambos os bordos para entender a relação do leme das rabetas com o casco. A pilotagem só não agradou mais por causa da visão lateral restrita, causada pelo entroncamento das colunas dos vidros que envolvem o cockpit.

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NAVEGAMOS

PHANTOM 400

OS NÚMEROS DA NAVEGAÇÃO ECONÔMICA RPM

Velocidade (nós)

2700 28,1

Milhas/ Litro

Litros/ Milha

88

0,32 3,13 255

Autonomia (milhas)

Autonomia (horas)

9

O cruzeiro econômico de 28,1 nós é rápido e próximo do cruzeiro normal. Andando nessa boa velocidade sua autonomia total é de 255 milhas náuticas

CRUZEIRO RPM

Consumo (litros)

Velocidade (nós)

3000 31,6

Consumo (litros)

Milhas/ Litro

Litros/ Milha

Autonomia (milhas)

110

0,29 3,48 230

7

Consumo (litros)

Milhas/ Litro

Autonomia (horas)

154

0,24 4,20 191

Autonomia (horas) A autonomia de cruzeiro é parecida com a do cruzeiro econômico, com diferença de apenas 25 milhas náuticas, porém, andando acima da casa dos 30 nós.

MÁXIMA RPM

Velocidade (nós)

3400 36,7 10

15

20

0

ACELERAÇÃO

Com dois motores Volvo D6 de 370 hp cada, a marca abaixo de 12 segundos mostrou equilíbrio do conjunto, sem a necessidade de aumentar a potência para ganhar alguns segundos a mais. Respondeu bem com 740 hp.

82

Autonomia (milhas)

Mesmo ficando 3,3 nós abaixo do patamar de um barco esportivo, o barco tem bom desempenho e ótima autonomia com esta configuração, que parece ser a mais indicada para o projeto.

11,2”

5

Litros/ Milha

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 A autonomia é avaliada com o tanque de combustível na sua capacidade máxima. Mas, atenção: como segurança, os passeios devem considerar obrigatoriamente uma reserva de 20% da capacidade total do tanque, do ponto de partida até o próximo ponto de abastecimento.  A navegação em cruzeiro econômico é a mais eficiente medição para um barco, porque considera o melhor consumo da embarcação de acordo com a proposta do seu casco e o conjunto motorização/propulsão.

5

AS CONDIÇÕES DO TESTE A avaliação da Phantom 400 aconteceu nas águas de Florianópolis e Guarujá, com trechos de mar aberto, em dia ensolarado. Os ventos eram de cerca de 5 nós, em mar aberto, e de até 9 nós em mar calmo e as ondas tinham meio metro em mar aberto. O barco testado estava com o tanque de água com 50% da capacidade total e os de combustível com 80%.


A ótima área externa da Phantom 400 foi pensada para agradar nos passeios diurnos, com solários, sofás, churrasqueira e plataforma de popa preparada para o entra e sai do barco A churrasqueira elétrica desliga sozinha se deixada ligada

A plataforma de popa foi preparada para a movimentação

A casa de maquinas é bem acessível e facilita a manutenção

Sistema de extinção de incêndio original de fábrica

Escada de acesso ao passadiço e solário de proa

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NAVEGAMOS

PHANTOM 400

IMPRESSÕES AO NAVEGAR CONSTRUÇÃO

INOVAÇÃO

O casco é laminado manualmente e por processo de infusão. Usa tecidos multiaxiais e resina estervinílica e ortoftálica para prevenir osmose. A estrutura do casco é em sanduíche de fibra de vidro e núcleo de Divinycell. Reforços na estrutura da grelha são em Renicell e compensado naval.

Apesar de seu projeto ser de 2009, herdado da Thorus 405, a Schaefer conseguiu produzir um barco muito atual, que chama a atenção por onde passa ou atraca. A 400 permite a escolha da cor preta para o casco, para a superestrutura ou até para o barco todo. Só isso já foi uma grande inovação.

ACABAMENTO

DESEMPENHO

Segue o mesmo padrão do estaleiro para toda a linha Phantom. Usa tecidos e cores leves e jovens, de acordo com o forte apelo quase esportivo do modelo. O interior é repleto de madeira, especialmente na cozinha e sala, com aplicações onde há instalação do sistema de áudio e vídeo. Os metais são feitos em liga de inox 316L, mais resistentes à corrosão.

Quase esportivo. Na lancha testada, com dois motores Volvo D6 de 370 hp cada, a aceleração de 0 a 20 nós em 11,2 s. foi muito boa, como também os 28 nós de velocidade no regime econômico e os fáceis 36,7 nós de top. Mas na marcha lenta, ela não só trepida como mantém a proa muito elevada. Porém, navegando acima dos 25 nós, ela é uma exímia cortadora de ondas. Desempenhou com méritos seu regime de cruzeiro, a 3.000 rpm, atingindo 31,6 nós, com consumo de 110 litros por hora e alcance de 230 milhas náuticas de autonomia.

SEGURANÇA A hidráulica e a elétrica estão bem feitas, com conduítes adequados, chaves e baterias protegidas da água e facilmente acessíveis. Há bons e importantes itens de segurança de série no barco, como sistema de extinção de incêndio automático na casa de máquinas (com acionamento também manual no cockpit), sensores antiesmagamento e botões de acionamento forçado para o teto solar e ainda sensor de desligamento automático para a churrasqueira elétrica na popa.

CONFORTO O barco tem ótima área social e é muito bem-acabado. As camas são espaçosas e há dois banheiros, mesmo que um seja pequeno e não permita banho. No cockpit, ficam 11 pessoas e o camarote principal na proa gerou espaço na cabine. O teto solar é grande e de vidro, porém, no cockpit, um ar-refrigerado não consta na lista de opcionais do estaleiro. A popa é bem equipada e a cozinha é bem planejada, mas só recebe uma geladeira de até 80 litros.

SEU BOLSO Os barcos da Schaefer Yachts são bons de revenda. A Phantom 400 deve seguir pelo mesmo caminho. Por isso, quem se decide por ela está disposto a pagar um pouco mais do que uma concorrente direta também por essa vantagem. Com a motorização testada, de dois D6 370 hp e equipamentos de série, ela sai a partir de R$ 1.350.000.

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PILOTAGEM É um barco bom de pilotar sentado, sem necessidade de levantar e ficar com a cabeça para fora. Mas em dia de mar batido é desconfortável. Com o planeio adequado, a visão tanto da frente quanto da popa é muito boa. Os instrumentos estão em posição de fácil leitura e os manetes idem, podendo ser manuseados sem cansar o braço. O barco é firme nas ondulações e bem ágil nas respostas do timão. Suas curvas são boas e sem adernar demais. Um dos pontos altos é a impressão de se estar mais lento do que a velocidade real ao navegar em velocidades altas, o que mostra o equilíbrio do conjunto.


O MELHOR USO A Phantom 400 é uma lancha na medida para você? Se você busca um barco espaçoso, na casa dos 38 a 41 pés e com teto solar rígido, a Phantom 400 é, sem dúvida, uma opção que deve ser considerada. Não é a mais barata entre suas concorrentes. O estaleiro aposta na força da marca e na garantia da assistência técnica nacional e no poder de revenda em poucos anos para alavancar as vendas. Assim, paga-se o preço pelo pacote. Para o uso em si, é muito bem pensada para dar conforto a um bom número de pessoas em passeios de

um dia, com espaço de sobra para curtir o sol e o mar. Quem gosta de pernoitar a bordo vai gostar, pois mesmo os camarotes não sendo grandes, há ótimas camas e dois banheiros que atendem muito bem a dois casais. Um deles não serve para banho, mas isso, em quatro pessoas, é gerenciável numa 39 pés. A ampla sala e cozinha, com um ótimo acabamento e um bom sistema audiovisual, seguram dias de pernoite em marinas e finais de semana a bordo sem apertos.

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NAVEGAMOS

PHANTOM 400 BOCA

3,95 m

Acima dos 25 nós ela é uma exímia cortadora de ondas, tanto que em cruzeiro ela atinge 31,6 nós com consumo de 110 litros/hora FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 11,90 m (39,04 pés) BOCA 3,95 m ALTURA NA ENTRADA 1,82 m DA CABINE

CAMA DE PROA

1,85 x 1,30 m

ALTURA NO BANHEIRO 1,83 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL 800 l TANQUE DE ÁGUA 300 l NÍVEL DE RUÍDO EM 82 dB CRUZEIRO

COMPRIMENTO: 11,90

m (39,04 pés)

TIPO DE MOTORIZAÇÃO

Apenas centro-rabeta (diesel)

POTÊNCIA DO MOTOR 2 x 370 hp cada PESO SEM MOTOR 6.260 kg

ALTURA CABINE

1,82 m

PESO DA MOTORIZAÇÃO 1.440 kg CAPACIDADE (DIA/ 14/06 PERNOITE) PROJETO Squadra Naval FABRICANTE Schaefer Yachts LANÇAMENTO 2012

CAMAS MEIA-NAU

1,90 x 0,57 m (2) ou Casal: 1,90 x 1,55 m

ALTURA BANHEIRO

O QUE VEM DE SÉRIE Ar-refrigerado 12.000 e 6.500 BTUs, gerador 7 KVAs, guincho elétrico com âncora galvanizada, destorcedor e corrente, 2 tanques de águas negras de 100 litros, fogão elétrico de duas bocas, geladeira de 70 litros, churrasqueira no cockpit, ice box, boiler de 40 litros, micro-ondas, sistema automático anti-incêndio, chuveiro quente/frio, TV LCD 32” e Blu-Ray Player.

1,83 m

VOCÊ PODE EQUIPAR COM Farol com controle remoto, multifuncional (GPS e sonda), rádio VHF com antena, suporte para bote ou jet na plataforma de popa, geladeira externa, joystick Volvo, capa externa, luzes subaquáticas, alto-falantes marinizados e ice maker de 60 litros. Para saber mais, www.schaeferyachts.com.br Guilherme Kodja é consultor técnico náutico e avalia os barcos para a BOAT SHOPPING, através da empresa SetSail Inteligência Náutica (www.setsail.com.br).

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Modelo S-210

Fabricado em polietileno, não murcha, é leve e fácil de transportar FICHA TÉCNICA

Saiba porque a SBOATS é a inovação em botes náuticos Casco monobloco e polietileno com estabilizante UV

Comprimento

Externo Interno

2,10 m 1,50 m

Capacidade

Pessoas

2

Motorização Largura

2,5 Hp Externa Interna

1,45 0,81

Baixa manutenção Parede dupla resistente a impactos Maior espaço interno

Peso

42,5 kg

Cores

FABRICANTE VENDAS

Metalúrgica Saraiva Indústria e Comércio LTDA - Rod SC 408 Km 1,3 / Biguaçu - Santa Catarina

Contato > (48) 32855080

sboatsbrasil@gmail.com


0

na


NAVEGAMOS

FS 180

A MENOR DE TODAS Mesmo sendo a menor lancha da linha do estaleiro FS Yachts, aberta e sem banheiro, a 180 recebeu cuidados especiais nos detalhes que lembram os modelos importados, especialmente os norte-americanos, e agregou navegação bem estável e surpreendeu

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A CAÇULA surpreendente Lançada em junho deste ano, a FS 180 herdou traços, inovações e o bom projeto de suas irmãs maiores, entre 20,5 e 21,5 pés, e adicionou estilo arrojado e navegação empolgante para brigar por um espaço no concorrido segmento das lanchinhas abaixo dos 20 pés Por Guilherme Kodja / Fotos Caio Marcio

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NAVEGAMOS

FS 180

N

ão é segredo que as lanchas do estaleiro FS Yachts têm estilo jovem e arrojado e que as mais de 1.700 unidades vendidas desde sua fundação, em 1998, sempre se sustentaram na combinação entre inovação no design, navegação confiável e boa revenda. O que poucos lembram é que o primeiro barco produzido pelo estaleiro era uma 18 pés, que mais tarde saiu de linha dando lugar a barcos um pouco maiores, de 21, 22, 23 pés e o modelo top, a nova 305 Elite. Assim, o lançamento da FS 180, de certa forma, é um resgate de como tudo começou. Por isso, o estaleiro se esmerou em agregar tudo de

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bom que suas irmãs maiores mais “experientes” conquistaram e produziu uma caçula de respeito. A FS 180 é realmente um barco novo. A forte influência da 205 e da 215 se nota especialmente no design e fundo de casco, que, aparentemente, são os mesmos projetos, sob a responsabilidade da Rinaldi Yacht Design. Trata-se de um barco de proa aberta e sem banheiro capaz de receber um motor de popa de 60 a 115 hp. Testamos um modelo com um de 90 hp, que se comportou muito bem, e que tem tudo para ir melhor ainda com o 115 hp. Nesse caso, apenas para dar mais fôlego quando a lotação de seis pessoas estiver completa.


A boia circular fica presa ao casco

Acesso fácil à proa

A escadinha de acesso está bem-posicionada

A FS 180 é um barco simples, estável, rápido, esportivo e com boas sacadas para proporcionar ótimos passeios para até 7 pessoas

Os comandos são bem funcionais

No mais, a motorização de 90 hp atende perfeitamente à proposta da lancha.É um barco simples, como uma 18 pés deve ser. Contudo, tem uma boa boca, de 2,20 m, que lhe dá estabilidade acima da média para a categoria. Isso gera arrasto, é verdade, mas parece que a lição de casa foi bem feita e o fundo do casco tem méritos suficientes para garantir uma aceleração rápida e performance esportiva, tanto que, com o 90 hp, alcançou nada menos do que 35 nós com uma pessoa a bordo. A lanchinha não é só arisca, ela agrada pelos acabamentos esportivos, o para-brisa com estrutura metálica envolvente e a proa sextavada, que lhe deu estilo

A proa aberta é ampla e confortável

e ainda ampliou o espaço para duas pessoas curtirem mais à frente. Ela também é cheia de sacadas inteligentes, com vários paióis com redes sob os bancos da popa, porta-luvas no painel, porta-copos por todo o convés, bancos do piloto e do acompanhante giratórios para uma boa socialização quando o barco estiver parado e ainda, para os que gostam de cuidar da segurança a bordo, ótimos acessos para vistoria dos tanques de água e combustível. Dessa forma, deixou a sensação de ser um barco bem resolvido e que deve agradar em cheio aos apreciadores de águas interiores de baias, lagos e represas.

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NAVEGAMOS

FS 180

A lancha tem excelente desempenho, estรกvel, faz curvas em alta velocidade, bem fechadas e, mesmo pendulando de um lado para o outro rapidamente, aderna muito pouco

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O DESEMPENHO NA PRÁTICA A FS 180 cumpre o que promete? Sem estar equipada com a motorização máxima de 115 hp, a lancha já deixou claro que tem fôlego para andar bem, mesmo com sua lotação máxima que, segundo o estaleiro, é de seis pessoas mais o piloto. No entanto, para conforto e bom uso geral, ficou claro em nosso teste que não deve passar de cinco mais um. O motor Yamaha quatro tempos com injeção eletrônica de 90 cavalos apresentou ótimo desempenho, chegando à marca de 35 nós de velocidade máxima e 28,1 nós de cruzeiro, ambas com boa autonomia, visto que o tanque tem apenas 80 litros de capacidade. Em regime normal, o passeio pode render até três horas ou 90 milhas náuticas de navegação ininterrupta, o que, para um barco de represa ou baias abrigadas, é muito bom. É autonomia suficiente, por exemplo, para dar duas voltas completas na Ilha de Santo Amaro (Guarujá), com alguma sobra. O casco também apresentou um excelente desempenho, surpreendentemente estável. Em curvas de alta velocidade e bem fechadas ou pendulando de um lado para o outro rapidamente, o barco adernou pouco, e fez as curvas de forma extremamente firme, cruzando as próprias marolas sem solavancos. Sem dúvida deixou uma ótima impressão. A sensação de esportividade foi preservada sem sustos. Nesse ponto, é importante que o piloto leve em consideração a lotação do barco e a distribuição do peso a bordo, pois, em uma 18 pés, qualquer variação faz diferença e todo esse ótimo comportamento pode ser perdido se o barco estiver com o centro de gravidade desvirtuado. Outro ponto importante é que a motorização mínima a ser usada não deve ser menor do que 90 hp, e a máxima de 115 cavalos vale a pena caso seja comum andar com o barco cheio de gente. Assim será possível ter fôlego e manter desempenho sem aumentar muito o consumo. A aceleração na casa dos 5,4 segundos mostrou a agilidade do conjunto, mesmo com a boca avantajada. Porém ficou dentro do esperado no segmento, sem grandes méritos.

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NAVEGAMOS

FS 180

OS NÚMEROS DA NAVEGAÇÃO ECONÔMICA RPM

Velocidade (nós)

4500 25,9

Milhas/ Litro

Litros/ Milha

Autonomia (milhas)

21

1,23 0,81 99

Velocidade (nós)

4800 28,1

Consumo (litros)

Milhas/ Litro

Litros/ Milha

25

1,12 0,89 90

Velocidade (nós)

3

10

Consumo (litros)

Milhas/ Litro

Litros/ Milha

40

0,88 1,14 70

Autonomia (milhas)

Autonomia (horas)

2

Mesmo sem a motorização máxima de 115 hp, esta 18 pés de proa aberta chegou a 35 nós de velocidade final, um bom número se considerarmos que se lotada, essa marca vai se manter acima dos 31 ou 32 nós

5

15

20

0

ACELERAÇÃO

Foi um bom número para uma 18 pés com casco pesando apenas 450 kg e boca larga, de 2,2 m, mas dentro do esperado.

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Autonomia (horas)

O motor Yamaha de 90 hp quatro tempos e injeção eletrônica manteve o consumo sob controle, mas dentro do esperado

5650 35

5,4“

4

Autonomia (milhas)

MÁXIMA RPM

Autonomia (horas)

O cruzeiro econômico é muito bom para uma 18 pés. São 25,9 nós com autonomia de 100 milhas, nada mal para quem não “precisa”ir tão longe

CRUZEIRO RPM

Consumo (litros)

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 A autonomia é avaliada com o tanque de combustível na sua capacidade máxima. Mas, atenção: como segurança, os passeios devem considerar obrigatoriamente uma reserva de 20% da capacidade total do tanque, do ponto de partida até o próximo ponto de abastecimento.  A navegação em cruzeiro econômico é a mais eficiente medição para um barco, porque considera o melhor consumo da embarcação de acordo com a proposta do seu casco e o conjunto motorização/propulsão.

AS CONDIÇÕES DO TESTE A avaliação da FS 180 aconteceu nas águas de Florianópolis (SC) em um dia nublado, com ventos fracos de menos de 6 nós e mar calmo. A lancha testada estava com o tanque de água e de combustível com 100% e 80% de suas capacidades, respectivamente.


O MELHOR USO A FS 180 é uma lancha na medida para você? Quem quer passeios com até seis pessoas e um bom espaço a bordo, obtido graças à boca generosa de 2,20 m, deve gostar desta 18 pés. Um de seus principais atrativos é o desenho arrojado e moderno, que deve conservar-se atraente ainda por alguns anos. Os vincos no casco, a proa sextavada e uso de formas lineares e fortes, como nos carros esportivos mais modernos, dão um ar de esportividade. Sua performance foi boa, sem grandes picos, mas com autonomia na casa das 90 milhas náuticas, o que é bom com um tanque

de 80 litros. É um barco estável, ou seja, mesmo pequeno, dificilmente dará um susto em uma curva brusca ou cruzando (ou até saltando) uma pequena onda. Sua navegação é extremamente firme com ótima estabilidade lateral. Nesse tamanho de barco, não há banheiro e se isso for imprescindível para a sua família melhor procurar modelos maiores. Mas é um ótimo barco para curtir momentos incríveis e até esquiar! Se seguir a fama de boa de revenda das maiores desse estaleiro, isso pode ser um dos fatores que pesam na hora de decidir.

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NAVEGAMOS

FS 180

IMPRESSÕES AO NAVEGAR CONSTRUÇÃO

INOVAÇÃO

Seguem algumas normas ABNT e norte-americanas. A laminação é manual, os materiais são de boa procedência e qualidade, que dão robustez e evitam efeitos da osmose na fibra, entretanto faltaram itens como duplicidade em braçadeiras na linha de combustível e de água. A fiação é estanhada, mas apenas nas conexões e codificada em parte.

Se analisada dentro da própria linha da FS, que é arrojada e de certa forma bastante inovadora, a FS 180 não traz tantas novidades. Mas seu design se destaca quando comparada às demais embarcações desse segmento de mercado.

ACABAMENTO

Com motorização média, de 90 hp, chegou à máxima de 35 nós e manteve cruzeiro firme de mais de 28 nós. Por isso, agradou e muito. Sua aceleração é boa, mas não chegou a empolgar, mostrou apenas que o conjunto está bem ajustado.

O acabamento é simples, mas bem feito. Como não há itens desnecessários, o barco ficou leve e funcional. O painel e para-brisa ajudam na boa sensação de pilotagem. Os estofamentos estão na média do mercado, mas poderiam ser mais caprichados. Os detalhes externos, como popa e casco, são muito bonitos e chamam a atenção. A proa sextavada também deu personalidade ao barco.

SEGURANÇA A construção é confiável e agradou muito o ótimo espaço para os coletes salva-vidas por todo o barco sob os assentos. A boia circular rouba um pouco de espaço, mas está bem localizada atrás do piloto. O para-brisa é firme e seguro e a estabilidade do casco merece elogios.

CONFORTO É um barco gostoso de navegar, com bons assentos, mas com encostos que não agradam tanto. Seja na proa, onde são finos, como no banco do piloto e acompanhante, onde o design é bonito, mas a peça central incomoda um pouco no meio das costas. A lancha é espaçosa, com uma escada bem localizada (sem estar apertada pelo motor) e ainda tem um chuveirinho na popa para quem volta de um mergulho.

SEU BOLSO O preço está na faixa de R$ 58 mil, com um motor de popa Yamaha de 90 hp de quatro tempos e injeção eletrônica. Um bom custo-benefício, ainda mais se a FS 180 seguir o mesmo poder de revenda de suas irmãs maiores, em especial as 230 Scappare.

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DESEMPENHO

PILOTAGEM Ponto alto do teste. O piloto deste barco, mesmo sem ter um encosto muito confortável, vai gostar da navegação com poucos minutos no comando. A posição do volante e manete do motor combinado com o estilo arrojado e, principalmente, a firmeza em curvas e manobras mais ágeis fazem desta 18 pés uma ótima lancha para quem gosta de um casco “na mão”.


BOCA

2,20 m

O piloto vai gostar da navegação na FS 180 em poucos minutos no comando. A posição do volante, o estilo arrojado e a firmeza em curvas e manobras mais ágeis fazem desta 18 pés uma ótima lancha “na mão” FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 5,33 m (17,5 pés) BOCA 2,20 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL 80 l

COMPRIMENTO: 5,33

m

TANQUE DE ÁGUA 28 l NÍVEL DE RUÍDO 86 dB EM CRUZEIRO TIPO DE MOTORIZAÇÃO Popa (único) POTÊNCIA DO MOTOR 1 x 60 a 115 hp PESO SEM MOTOR 450 kg PESO DA MOTORIZAÇÃO 138 kg CAPACIDADE (DIA/ 7/0 PERNOITE) PROJETO Rinaldi Yacht Design FABRICANTE FS Yachts LANÇAMENTO 2013

O QUE VEM DE SÉRIE Torre de esqui, sistema de água doce com tanque de 28 litros, abastecimento externo para combustível, para-brisa em alumínio com fechamento central, dois bancos giratórios, banco do piloto retrátil, luzes de navegação, bateria 75A, estofamento com 4 opções de cores, pintura no costado com 4 opções de cores, uma bomba de porão, bomba de água doce, chuveirinho na popa, bateria do motor, chave geral, volante e buzina.

VOCÊ PODE EQUIPAR COM Sonda, GPS, churrasqueira, material de salvatagem e enxoval personalizado. Para saber mais, www.fsyachts.com.br Guilherme Kodja é consultor técnico náutico e avalia os barcos para a BOAT SHOPPING, através da empresa SetSail Inteligência Náutica (www.setsail.com.br).

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D

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DESEMPENHO DE UMA OFFSHORE CONFORTO DE UMA DAY CRUISER

C

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NAVEGAMOS

FLY FISH 290

Vai pescar OU PASSEAR?

Esta é a ótima dúvida que os donos da Fly Fish 290 andam se fazendo. Lançada há dois anos e já com 11 unidades na água, a maior lancha da linha do estaleiro catarinense BrasBoats é uma pescadora de qualidade e ainda oferece conforto para a família desfrutar bons momentos a bordo Por Guilherme Kodja / Fotos Caio Marcio

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AMPLIOU POSSIBILIDADES A Fly Fish 290 segue a mesma linha de sua irmã menor, de 23 pés, com espaço interno generoso e muitos paióis, agregando boas sacadas para os pescadores e mais autonomia. Além disso, buscou agradar à família do pescador nos passeios, graças ao grande banheiro, sofás e bancos pelo convés

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NAVEGAMOS

FLY FISH 290

Q

uem bate os olhos na Fly Fish 290 identifica logo de cara sua principal característica: a posição de proa e linha de casco. A proa é alta e bem lançada, fazendo quase um bico na extremidade, onde está o lançador da âncora. Uma configuração que ajuda a proteger o convés em dia de mar ruim e ótima para quem sai para o mar disposto a encarar qualquer ondulação em busca de cardumes e pontos de boa pescaria. Este desenho de casco virou tendência no segmento, pois agrada aos mais exigentes pescadores. Mas o da Fly Fish 290 tem ainda espaço necessário para uma movimentação tranquila de pessoas e equipamentos, o que acaba agradando também a quem leva a família com os filhos menores para as pescarias e para passear. Os méritos do projeto desta 290 não param por aí. Há outros pontos a se destacar, como sua ótima área

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interna, uma praça de popa com nada menos do que 6,1 m² com bancos rebatíveis e sofás na proa. Aliás, esses sofás são confortáveis, o que é ótimo nos passeios, mas por envolverem a amurada podem não ajudar na pescaria em dia de muito balanço. O console central também é bastante grande e provoca um estreitamento considerável na passagem lateral, mas não chega a atrapalhar a circulação. E completa a lista de destaques o banheiro enorme, com 1,75 m de pé-direito, com dois bons armários e ventilação bem planejada, com uma vigia extragrande. Tudo isso fica ali dentro do console de comando. O piloto (e pescador) não tem do que se queixar. Ele aproveita tanto o espaço do grande console como tem à sua disposição porta-objetos sob os bancos. Graças ao T-Top de aço inox – muito bem-acabado e fixado por sinal –, a posição de pilotagem é agradável e protegida, com


A Fly Fish 290 agrada não só aos mais exigentes pescadores, como também aos que levam a família e filhos menores para as pescarias e para passear, uma vez que há batante espaço, conforto e um ótimo banheiro a bordo

O posto de comando é bemequipado e com fácil operação

O acesso à proa é amplo e seguro pelas amuradas altas e acolchoadas

altura de 1,99 m, condizente com a elevação da proa do barco, permitindo uma visão perfeita para todos os lados. Como não poderia deixar de ser em uma lancha de pesca e ainda mais desse tamanho, as caixas para tralhas, peixes, iscas e demais itens relativos estão espalhados por todo o barco. Mas na popa, local preferido dos pescadores, é onde fica a maior parte deles. Para as varas, além dos cinco espaços na capota, há mais quatro pontos em cada bordo. Aqui, para ajudar ainda mais os pescadores, as amuradas são acolchoadas com alturas de 0,86 m à meia-nau, 1 m na proa e 0,82 m na popa. Há ainda fixadores para os pés e corrimão, envolvendo toda a amurada, desde o espelho de popa de um bordo até o outro. É realmente uma peça bonita e muito funcional, tudo de inox 316, bem resistente à corrosão. Mas isso não é tudo. Naquele espaço podem ser colocadas tomadas

Há bastante espaço na proa, que também é segura e confortável nos passeios

para carretilhas elétricas com iluminação bem próxima, em LED, como opcionais. Há uma pequena plataforma de popa que ajuda no acesso ao mar, para retirada de peixes ou de apoio aos banhistas em dias de passeio. O acesso ao barco é feito por uma escada de inox de três degraus, que fica embutida na plataforma e presa com uma trava que não inspira muita confiança e pode ser melhorada. O aproveitamento dos espaços no espelho de popa agrada bastante, com caixa para iscas, geleira, pia e tudo de fácil acesso. Para os mais exigentes, atendendo ao gosto tanto de pescadores quanto de familiares, a Fly Fish pode receber iluminação subaquática de LED não só no espelho de popa como também no casco à meia-nau, como na unidade testada. Dizem que essa luz atrai os peixes nas pescarias noturnas e o barco fica bem bonito. Afinal, não se fazem mais barcos de pesca como antigamente.

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NAVEGAMOS

FLY FISH 290

O DESEMPENHO NA PRÁTICA A Fly Fish 290 cumpre o que promete? Como toda lancha de pesca, o desenho do casco da Fly Fish 290 é agressivo, com forte chine no fundo do casco e roda de proa bastante lançada, mas com um V na popa de 19 graus, não tão arrojado para ajudar na estabilidade. É um barco muito estável e assim se comportou nas medições e na navegação de avaliação. Suas curvas são firmes, encara a ondulação sem a menor dificuldade, levantando sprays dentro do normal e sem chamar a atenção em nenhum aspecto relevante ou negativo. Ao contrário, sua firmeza em curvas e menor adernagem que o esperado deixaram claro que ela pode agradar a familiares e amigos num dia de passeio e, em caso de uma virada de tempo, trazer todos de volta sem sustos. O mesmo se aplica, de maneira mais relevante ainda, para as saídas de pesca, acrescentando-se ainda sua boa autonomia média, que pode chegar a 60 ou 70 milhas náuticas da costa. Nesses casos, estabilidade, estanqueidade e um casco que encare mar com firmeza e boa proteção em ondulação alta, fazem toda a diferença. O estaleiro oferece opções de motorização que vão desde pares de popa de 175 a 300 hp cada motor a singles de 350 hp de centro-rabeta ou ainda de 600 hp acoplado a eixo e pé de galinha, o que é uma ótima gama de opções. No caso do teste, os dois popa de 200 hp cada, quatro tempos e injeção eletrônica apresentaram números de desempenho muito bons. Já os de consumo, nem tanto. A lancha andou em cruzeiro a 31,2 nós e consumiu 95,8 litros/hora, uma relação de mais de 4 litros por milha náutica, com autonomia de 130 milhas náuticas em tanque de 400 litros de gasolina. A velocidade máxima, de 40 nós, também foi excelente e a aceleração também mostrou equilíbrio e agilidade, atingindo 20 nós em menos de 6 segundos. Apesar de uma melhoria na performance não ser necessária, um pequeno aumento na potência, visando a uma maior folga do motor, pode ser aconselhável, tanto para preservar o equipamento em longos usos quanto para reduzir um pouco o consumo. Assim, fica a indicação de uso de dois motores de 225 hp para esse casco e o tanque opcional de 600 litros de combustível. Essas duas alterações devem deixar a Fly Fish 290 em condições excepcionais para atender a todos os seus fins e aos mais exigentes navegadores. A conclusão de nossa avaliação é que a embarcação cumpre muito bem o que se propõe, com ótima navegação, casco firme e bem protegido e desempenho agradável, mesmo cruzando ondulações, e ainda apresenta números empolgantes de velocidade e aceleração.

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É um barco muito estável, faz curvas com firmeza, encara a ondulação sem a menor dificuldade, atende ao pescador nas travessias e agrada seus familiares e amigos num dia de passeio, ainda mais no caso de uma virada de tempo, para trazer todos de volta sem sustos

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NAVEGAMOS

FLY FISH 290

OS NÚMEROS DA NAVEGAÇÃO ECONÔMICA RPM

Velocidade (nós)

4200 27,8

Velocidade (nós)

4800 31,2

MÁXIMA RPM

Velocidade (nós)

Autonomia (milhas)

73,5 0,38 2,64 151

Consumo (litros)

Milhas/ Litro

Litros/ Milha

Autonomia (milhas)

95,8 0,33 3,07 130

Consumo (litros)

Milhas/ Litro

160

0,25 4,02 100

10

5

Autonomia (horas)

5

Autonomia (horas)

4

15

Litros/ Milha

Autonomia (milhas)

Autonomia (horas)

3

Com 400 hp ela navegou como uma esportiva, atingindo uma ótima final de 39,8 nós e uma autonomia pouco menor do que em cruzeiro

20

0

ACELERAÇÃO

Mesmo com um dos conjuntos mais fracos que podem ser usados na lancha, a aceleração foi excelente, abaixo de 6 segundos. Isso mostra a boa relação motor x casco e uma agilidade elogiável.

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Litros/ Milha

O consumo em cruzeiro do par de 200 hp 4T e injeção eletrônica foi alto e reduziu a autonomia a 130 milhas náuticas

5900 39,8

5,6”

Milhas/ Litro

A lancha navega grandes distâncias a 27,8 nós de cruzeiro econômico com um bom desempenho sem desperdiçar combustível

CRUZEIRO RPM

Consumo (litros)

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 A autonomia é avaliada com o tanque de combustível na sua capacidade máxima. Mas, atenção: como segurança, os passeios devem considerar obrigatoriamente uma reserva de 20% da capacidade total do tanque, do ponto de partida até o próximo ponto de abastecimento.  A navegação em cruzeiro econômico é a mais eficiente medição para um barco, porque considera o melhor consumo da embarcação de acordo com a proposta do seu casco e o conjunto motorização/propulsão.

AS CONDIÇÕES DO TESTE A avaliação da Fly Fish 290 aconteceu nas águas de Porto Belo (SC), em dia de sol, ventos de cerca de 5 nós e mar calmo, com pouquíssima ondulação. A lancha testada estava com os tanques de água e de combustível em 90% e 70%, respectivamente.


O banheiro espaçoso é um dos pontos altos do projeto

Há caixa para iscas, geleira, pia e tudo de fácil acesso

Tem muito espaço na praça de popa e toda área de convés é bem protegida e com amuradas acolchoadas e acessórios essenciais à pesca e a proa é o melhor lugar para a família ficar nos passeios O aproveitamento dos espaços na popa agrada bastante

Vai pescar? Há cinco espaços para as varas na capota

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NAVEGAMOS

FLY FISH 290

IMPRESSÕES AO NAVEGAR CONSTRUÇÃO

INOVAÇÃO

O estaleiro mantém engenheiro naval em tempo integral para garantir a conformidade com o projeto. A laminação é manual, a fiação estanhada e parcialmente codificada. As ferragens são de inox 316, bem resistente à corrosão. As baterias, porém, não estão no melhor local, pois podem pegar água do escoamento do cockpit.

Não inova em seu projeto. É uma clara extensão da FF 230. Ganhou mais espaço, mais condição de mar e autonomia, mas a inovação talvez tenha ficado por conta dos novos acessórios, como iluminação, eletrônicos e motorização. Nada além.

ACABAMENTO O acabamento é simples, tanto nos itens de fibra quanto nos estofamentos. A qualidade é boa, mas não há maiores luxos ou matérias de ponta. Estão bem adequados a uma lancha de pesca para uso eventual de passeio. O T-TOP é muito bom e com estrutura bonita e bem fixada.

SEGURANÇA Proa alta, costado que protege bem o convés e navegação firme. Esses itens chamaram a atenção. Por outro lado, há falta de duplicidade nas conexões hidráulicas, o que pode ser facilmente resolvido, especialmente na linha de combustível. Ponto que merece a atenção do estaleiro.

CONFORTO Para a pesca, sua nota é bem alta, visto que tem muito espaço na praça de popa e toda área de convés é bem protegida e com amuradas acolchoadas e acessórios essenciais à atividade. O enorme banheiro conta muito na avaliação. A proa é o melhor lugar para ficar nos passeios, mas, como ela sempre pula na navegação, o melhor mesmo é aproveitá-la quando a lancha está parada.

SEU BOLSO A versão básica, com dois motores de popa de 175 hp, tem preço na faixa de R$ 147 mil. Mas pode vir com dois motores de popa de 175 hp a 300 hp (gasolina) ou um de 350 hp a 600 hp (centro/gasolina e popa). A unidade testada, com vários opcionais e dois Yamaha 4T IE de 200 hp, sai por volta de R$ 245 mil.

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DESEMPENHO Agradou. Marcou excelentes números de velocidade de cruzeiro e top. A aceleração foi empolgante e apresentou ótimo comportamento em navegação, todavia com consumo alto. Aconselhamos o par de popa de até 250 hp cada.

PILOTAGEM Não foge muito do padrão desse tipo de lancha de console central. A posição do piloto é confortável, com bancos duplos e manetes à mão. A visão é perfeita para todos os lados. A sensação em manobras e curvas é muito boa, com o barco firme e na mão do piloto.


O MELHOR USO A Fly Fish 290 é uma lancha na medida para você? A Fly Fish 290 se destina claramente aos pescadores de mar aberto, mas também àqueles que querem ter espaço suficiente e certo conforto para sair com a família e amigos em dia ensolarados. Como o banheiro é bem grande, as mulheres e crianças não se sentirão acanhados de acompanhar um passeio, pois há conforto essencial para um dia inteiro no mar. Com navegação firme e boa performance, rapidamente se pode alcançar

os pontos de destino e isso otimiza muito os passeios e pescarias. Portanto, para pesca esportiva, seu uso é para até seis pessoas mais piloto ou até oito passageiros em passeios diurnos. Sua autonomia sugere passeios longos de, no máximo, 55 milhas náuticas em cada trajeto (ida/volta), em cruzeiro, o que garante acesso a ótimos pontos da nossa costa partindo dos principais portos e marinas no sul, sudeste e nordeste.

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NAVEGAMOS

FLY FISH 290 BOCA

Com navegação firme e boa performance, ela pode ir e voltar rápido e seguramente

3,15 m

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9 m (29,5 pés) BOCA 3,15 m ALTURA NO POSTO DE 1,99 m COMANDO ALTURA NO BANHEIRO 1,75 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL 400 l (600 l opcional) TANQUE DE ÁGUA 120 l NÍVEL DE RUÍDO EM 88 dB CRUZEIRO

ALTURA BANHEIRO

1,75m

TIPO DE MOTORIZAÇÃO POTÊNCIA DO MOTOR

Popa, centro-rabeta e centro De 1 x 350/600 hp a 2 x 175/300 hp cada

PESO SEM MOTOR 2.000 kg PESO DA MOTORIZAÇÃO 538 kg

COMPRIMENTO: 9m

CAPACIDADE (DIA/ 12/0 PERNOITE) PROJETO E FABRICANTE Brasboats

ALTURA T-TOP

1,99m

LANÇAMENTO 2011

O QUE VEM DE SÉRIE

Encosto estofado em toda a lateral do convés, bancos estofados na proa, banco estofado em frente ao console, finca-pés em todo o costado interno do convés, guarda mancebo em aço inox 316, cunhos retráteis em aço inox, caixa de âncora com tampa, COCKPIT (POPA) limitador, dobradiças e trava, capela em fibra de vidro 2,69 x para boia circular, caixas isotérmicas com ralo na 2,30m popa, escada telescópica de 3 degraus de aço inox, painel elétrico de aço inox com 18 botões e painel de fusível, porta-luvas com fechadura com chave, parabrisa de acrílico, banco (assento) do piloto retrátil, caixa de peixe abaixo do banco do piloto e tanque de combustível plástico rotomoldado de 400 litros.

VOCÊ PODE EQUIPAR COM Banco rebatível de popa, T-TOP de aço inox, vaso sanitário elétrico, guincho elétrico, carro de âncora, iluminação LED interna, iluminação subaquática, porta-varas, GPS, bússola, farol, rádio VHF com antena, sonda, rádio/CD player e quatro altofalantes, salvatagem de mar aberto/costeiro. Guilherme Kodja é consultor técnico náutico e avalia os barcos para a BOAT SHOPPING, através da empresa SetSail Inteligência Náutica (www.setsail.com.br).

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Seu passeio começa ao amanhecer, a milhas de distância do seu ponto preferido. Navegando até aquele restaurante especial, que apenas poucos como você sabem como chegar. Relaxando com a família e os amigos, você passeia até anoitecer. Quem sabe, entrando pela noite para ver as estrelas. Com nossos motores de alta performance e desempenho inigualáveis, seu passeio não poderia ser mais agradável e prazeroso. Eficiência, aceleração e suavidade incomparáveis, com a total confiança que você espera. Com um motor MAN no seu Yacht, você começa e termina o seu dia muito bem.

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SUCESSO

TOTAL O 7º Boat Xperience levou 82 barcos de 23 estaleiros, 34 lojas expositoras e mais de nove mil visitantes ao Guarujá nos dois fins de semana, movimentando R$ 53 milhões em negócios e confirmando sua importância vital para o mercado náutico nacional Por Leonardo Millen

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N

os últimos anos, o segmento náutico brasileiro e quem gosta de barcos têm encontro marcado todo fim de janeiro e final de julho: o Boat Xperience. Inspirado em grandes feiras náuticas internacionais, o evento acontece entre dois fins de semana no Guarujá, no litoral de São Paulo, com dezenas de barcos expostos em hangares e outras dezenas também na água para test-drives, o grande diferencial do evento. Uma oportunidade sem igual para saber das novidades e encontrar excelentes oportunidades para comprar ou trocar de barco. E foi o que se viu no 7º Boat Xperience que aconteceu no Guarujá, de 25 a 28 de julho e de 2 a 4 de agosto. Os 72 mil m² de área da Marina Astúrias, estrategicamente posicionada em frente ao Canal de Santos, foram preparados para expor 82 lanchas, das quais 53 estavam na água, disponíveis para visitação e test-drive. Eram muitas belezas, lançamentos ou campeões de vendas dos 23 principais estaleiros que atuam no Brasil em condições especiais para ótimos negócios, com descontos à vista, financiamentos e prazos dilatados. Além disso, três estaleiros trouxeram uma seleção dos seus melhores seminovos em condições mais especiais ainda, inclusive com troca e garantias para ninguém sair de lá de “píer vazio”. O visitante ainda podia encontrar, em 34 lojas no hangar fechado do evento, equipamentos e artigos náuticos, do tapete ao motor, e produtos associados ao lifestyle de quem navega, dos óculos escuros ao helicóptero, e fazer uma pausa no charmoso restaurante, sem se preocupar com o carro, seguro nos 1.800 m2 de vagas cobertas dentro da marina. Enfim, um evento com uma infraestrutura ideal para se passar o dia visitando os barcos, namorando, conhecendo seus segredos, conversando com quem entende, trocando experiências com os amigos, realizando um sonho ou simplesmente curtindo!

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No 7º Boat Xperience havia 82 lanchas expostas, das quais 53 estavam na água para vistar, fazer test-drives, comparar e decidir. Um evento único

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Quem foi ao 7º Boat Xperience não se arrependeu do incômodo trânsito causado pelas obras no acesso ao Guarujá, nem o apelo de outros eventos de menor importância. Pelos corredores do salão e nos píeres passaram nove mil visitantes! O número excepcional demonstrou a força do evento e impressionou também pela qualidade do público que atraiu. A maioria tinha perfil diferenciado, com poder de decisão. E tinha muita coisa “diferente” para experimentar e para “decidir”, afinal, nada como começar o próximo verão com um novo barco. Foi o que muitos fizeram, inclusive, teve quem levou a família inteira para decidirem juntos com muito orgulho... Após o encerramento, o balanço que se faz do 7º Boat Xperience foi muito positivo para todos, sob todos os aspectos. Para começar, o evento aconteceu exatamente na virada do semestre, quando os estaleiros se programam para produzir os barcos para que os clientes os recebam antes do verão. Por isso, os prin-

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cipais estaleiros brasileiros e internacionais trouxeram o seu melhor e escolheram a dedo quais os modelos que iam para a água. Afinal, o Boat Xperience, como o próprio nome designa, é um evento diferencial porque permite não só ver o barco por dentro, mas também comparar, dar uma voltinha e tirar todas as dúvidas na prática. E muitas vezes quem leva o visitante e futuro proprietário para o test-drive é o próprio dono do estaleiro. Melhor “fonte” impossível não só para saber o detalhe do detalhe como também para negociar uma condição personalizada, que não existe nas lojas. Só para se ter uma ideia, no 7º Boat Xperience foram fechados R$ 53 milhões em negócios! Um número bastante consistente para o atual momento não muito favorável do mercado, com o dólar em alta e muita gente de freio de mão puxado. Talvez por isso, era possível ver sorrisos por todos os lados, de gente feliz e satisfeita com o resultado do evento.


Mais de nove mil visitantes passaram pelo 7º Boat Xperience no píer da Marina Astúrias para conferir as novidades de 65 expositores

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72 mil m2 MARINA ASTÚRIAS

3.100 m

2

DE ÁREA FECHADA DE EXPOSIÇÃO E SHOPPING

360 m 500

2

DE PÍERES COM VAGAS

EM NÚMEROS

12

AERONAVES NO HELIPONTO

VISITANTES

1.800 m2

6

DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO

122

9 mil

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LANÇAMENTOS

$


82

BARCOS EXPOSTOS

53

29

NA ÁGUA

NO SECO

500

23

TEST-DRIVES REALIZADOS

ESTALEIROS PRESENTES

65

350

EXPOSITORES

PROFISSIONAIS DE APOIO

R$ 125 milhões

R$ 53 milhões

EM BARCOS EXPOSTOS

EM NEGÓCIOS

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GRANDES BARCOS O Brasil está definitivamente se interessando por barcos de maior tamanho. Quem foi ao 7º Boat Xperience à procura dos “grandões” saiu de lá feliz. O pessoal não acreditou quando o Raffaella, o superiate da brasileira MCP, o maior já construído no país e que nem foi entregue ao dono ainda, deu uma passadinha pelo evento no sábado à tarde. O superiate de 140 pés desfilou, buzinou e arrepiou quem sonha com um sonho desses... Outro que desfilou pelo píer foi a nova Schaefer 80, o maior modelo do estaleiro, que está em fase final de acabamento para ser entregue ao apresentador Luciano Huck. O barco deu uma passadinha por lá só para deixar o pessoal de pescoço esticado. Mas o estaleiro trouxe outras belezas de seu portfólio especialmente para o evento, como a Phantom 360, a Schaefer 500 HT, a 500 Fly e a bela e imponente 620. Detalhe: todas na água para test-drive. Outros estaleiros também trouxeram seus modelos mais encorpados. Destaques para a linda e poderosa Intermarine 75, a Ecomariner 60, a joia do Nordeste, seguida das “belle ragazze“58 e 64 da Azimut e as 70 e 80 Made in Brazil da Ferretti. Os grandes barcos deram um verdadeiro show de luxo e competência do que melhor se faz e se traz para o Brasil, todos ali no píer do 7º Boat Xperience, para ver e experimentar. Difícil de conter a emoção e não se apaixonar por um deles.

HEMISPHERE 140 ECOMARINER 60

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O 7º Boat Xperience também foi palco dos barcos grandes, como a Ferretti 80, a Schaefer 800, a Intermarine 75, a Azimut 64... e até o Raffaella, o superiate de 140 pés da MCP - que nem foi entregue ao dono ainda desfilou por lá

AZIMUT 64

SCHAEFER 800

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No segmento dos médios, havia muita coisa para se ver, conhecer, comparar e testar: lanchas de proa aberta, offshores, pesqueiras, cabinadas, HTs, Flys e até trawlers, de todos os tamanhos e gostos. Impossível não se apaixonar por uma delas!

SELEÇÃO DE RESPEITO O show de barcos do 7º Boat Xperience não se restringiu aos barcos de maior porte. Na faixa dos médios, havia muito, mas muito que se ver. A Beneteau veio com um time de primeira. A pesqueira diferenciada Barracuda 9 estava no seco para visitação e, na água, o estaleiro francês disponibilizou para visitação e test-drives a Antares 30, Gran Turismo 38, Gran Turismo 44 e o Swift 44. Este último matou a curiosidade de muitos que desejavam conhecer na prática o que é um Trawler com muito espaço, conforto e acabamentos top, além de navegação macia e segura. Já os franceses do Le’ Mon Group apostaram em duas flybridges muito bonitas, bem resolvidas e com a cara do Brasil: a Prestige 440 HT, uma campeã indiscutível de vendas, e a novata Tango 38 Fly, que merece destaque. O 7º Boat Xperience foi escolhido para ser o palco do retorno triunfal desse tradicional estaleiro argentino de San Fernando. A Tango fabrica excelentes barcos de até 95 pés e esteve fora do Bra-

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sil por uns anos, mas está decida a retomar seu lugar ao sol por aqui. Tanto que firmou parceria com os franceses do Le’ Mon Group, que comercializam as lanchas Prestige no Brasil e criaram a SMD para otimizar a operação. E a reestreia foi em alto estilo, pois a 38 Fly é completa, muito bem-acabada e estava na água para test-drive. Por coincidência (ou não), a Tango 38 Fly ficou no píer ao lado da Portofino 38 Fly. Ambas são obviamente parecidas, mas a Portofino é um pouco mais alta do que a vizinha. Além de entrar nas duas para conhecer detalhes e diferenças de cada uma, nada mais interessante do que compará-las lado a lado na água. As italianas também deram o ar da sua graça. E que graça! A Sessa veio com tudo, expondo os modelos C36 e C40 no seco e mandou para os test-drives outra C40 e uma C44 pés, esta última pela primeira vez pôde ser testada na água pelos interessados. A Azimut, representada pela Yacht Collection, colocou


TANGO 38

CASARINI TOP LINE 410

a 43 e a 47 na água e fez test-drives seguidos com seus clientes... A Ferretti Yachts não se fez de rogada e colocou na água, além das 70 e 80 já citadas, outras 20 lanchas seminovas de virar a cabeça: 10 na água e mais de 10 em um hangar de 1.000 m2 anexo ao seu estande no evento. Um amigo comentou que entrou lá no começo do evento e saiu duas horas depois com uma “2011 novinha”... E para finalizar a lista dos ótimos destaques estavam a Sunseeker 53, que confirmou o DNA de requinte e sofisticação desse estaleiro inglês; a catarinense Top Line, com um modelo 41 pés que foi muito visitado; a Cimitarra, com barcos da nova geração, como a 34 Targa, 36 Soft HT, 38 Targa, expostas no seco, e a 34, 41 Fly e 50 Fly na água; a Fly Fish 23, da BrasBoat, que estreou em águas paulistas; a bela catarinense Singular 290; a consagrada Solara 380 HT e a 310 Open, além da recifense Royal Mariner 27 com a linha completa dos nervosos jets, quadriciclos e spyders da Casarini. Haja fôlego!

BENETEAU TRAWLER 44

PORTOFINO 38 FLY

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OS LANÇAMENTOS DO SALÃO O 7º Boat Xperience foi uma grande chance de estaleiros lançarem barcos estrategicamente antes do verão e de olho no público qualificado e interessado que visita tradicionalmente o evento. A Maxima Yachts, por exemplo, faz o pré-lançamento da Max 250 FR, que chegou saindo do forno, com os plásticos ainda nos estofados! O dono do estaleiro, Alexandre Cianciulli, improvisou uma escada e pudemos visitar a lancha que tem uma configuração que se aproxima muito de um minitrawler. O estaleiro catarinense Singular Boats escolheu o evento para lançar a terceira lancha da sua linha de barcos de proa aberta. A Singular 190, de 19 pés, é arisca e acomoda até sete pessoas. É uma lanchinha boa para passeios rápidos, com motor de popa a partir de apenas R$ 30 mil. Outra novidade apresentada no 7º Boat Xperience foi a estreia da Lothar, com a L330, uma offshore open cruiser. O molde foi comprado de Aurélio Christiansen para dar origem a um barco muito bem construído, de design esportivo, nervoso, mas ao mesmo tempo luxuoso e moderno. A L330 tem capacidade para nove pessoas e pernoite para duas na cabine da proa. A lancha custa a partir de R$ 170 mil, só casco, e completa, com todos os opcionais e dois motores Yamaha de 225 hp, sai por R$ 280 mil. No stand da Boats Group também foi possível conferir a nova Triton 345, com cockpit bem espaçoso, acabamento impecável, banheiro com box fechado, camarote à meia-nau e dois motores 4.3 de 220 hp que dão 38 milhas de final. Um barco com um atraente custo-benefício, a partir de R$ 390 mil. E outro lançamento, a Mestra 22,2, uma lanchinha que surpreende pela exigência de um motor de apenas 135 hp, mas com performance esportiva, com capacidade para passeios de até 10 pessoas por R$ 89 mil!

AGUZ 39

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Para finalizar os lançamentos do 7º Boat Xperience, dois casos interessantes. A Aguz 39, da Aguz Marine, é um relançamento do primeiro modelo do estaleiro que só obteve o status de lançamento porque o barco é realmente outro, muito bonito, com design italiano, bem-acabado e com muito mais luxo. A lancha é uma das poucas do mercado que podem ostentar o título de “personalizada”, pois pode ser Open ou HT (com ótimo teto retrátil), com três configurações de cockpit, cinco opções de plantas de cabines e 16 tipos diferentes de motorização. A mais simples é de dois motores a gasolina de 260 hp, custando em torno de R$ 670 mil, e a máxima de dois diesel de 400 hp a R$ 990 mil completa. E para fechar com chave de ouro, a Cimitarra com veio com a nova geração da 50 Fly, na água, e o lançamento da versão targa da sua 38 pés, que agradaram em cheio. O estaleiro saboreou um sucesso tão incrível de vendas que fechou a encomenda de uma Cimitarra 70, que ainda está em fase de projeto. “Estou impressionado. O evento foi um sucesso total”, resumiu Tomás Ko Freitag, proprietário da Cimitarra.


O 7º Boat Xperience foi palco de seis lançamentos, muitos deles de olho nas encomendas para o próximo verão, inclusive a Cimitarra vendeu uma 70 pés ainda em projeto!

MAXIMA 250 FR

CIMITARRA 50 FLY

LOTHAR L330

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Com a palavra, os estaleiros! Os proprietários de alguns dos estaleiros presentes resumiram o que significou o 7º Boat Xperience para seus negócios

Participo desde o primeiro evento aqui no Guarujá. Não perco de jeito nenhum. É a chance que a gente tem de mostrar nossos barcos para o nosso público e para quem não conhece a gente. Se tiverem mais cem Boat Xperience eu estarei em todos.” LUCIANO WESTPHAL, DA ZENITH MARINE

Somos frequentadores assíduos do Boat Xperience e é a quinta vez que participamos. Sempre vendemos muito bem no evento. Nosso cliente sabe que vai encontrar aqui uma condição especial para fechar negócio. Já vendemos quatro lanchas.” FERNANDO ASSINATO, DA TRITON

Como o estaleiro fica em Recife, somos muito fortes no Nordeste. Por isso, eventos como este são fundamentais para ampliar nossos negócios aqui no Sudeste. Trouxemos dois barcos para test-drive e fiquei impressionado com o interesse e o nível dos visitantes.” MARCELLO SESTINI, DA ECOMARINER

O local é ótimo, o evento foi muito bem organizado, com salão e barcos na água para o cliente dar uma volta. Viemos com um lançamento, a 38 Targa, e nossa equipe fez ótimos negócios, com seis barcos vendidos, e fechamos até a encomenda de uma 70 pés, que ainda nem foi lançada. Estou impressionado. TOMÁS KO FREITAG, DA CIMITARRA

Estamos muito satisfeitos com o Boat Experience. A receptividade foi tão boa, tão impressionante que já estamos pensando em lançar uma 55 pés no evento do ano que vem.” MARCOS PEREIRA, DA TOP LINE

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Participamos do evento com uma 38 Fly, a estrela do momento do nosso portfólio. Colocamos para test-drive e o barco não parou um minuto sequer! Inclusive, pudemos já preparar alguns clientes para o lançamento, no fim do ano, da 41 Fly, que vem com uma plataforma e uma linha d’água um pouco maiores e motorização D6. Saímos daqui extremamente satisfeitos.” GILBERTO DUPONT, DA PORTOFINO YACHTS


É um evento que permite estar próximo de um público selecionado, que usa mesmo barco. Este público definitivamente nos interessa.” ROGÉRIO AMODIO, DA AGUZ MARINE

O evento é uma oportunidade de fazermos negócio a um custo bastante atrativo. Muitos visitantes procuraram nosso estande, tinha gente subindo nos barcos a toda hora. Isso é importante para o nosso estaleiro que pretende crescer neste ano e o evento nos ajudou muito nesta estratégia.” MARCIO ARDITO, DA BOREAS BOATS

É muito gratificante participar do Boat Xperience. Viemos com dois barcos, sendo que um está na água. Nosso cliente fica muito satisfeito, pois pode testar e fechar o negócio aqui mesmo e pudemos também apresentar e sentir a receptividade de uma 50 pés que pretendemos lançar no fim do ano.” TUIGG CARVALHO, DA SOLARA

Com cinco barcos, uma equipe de 10 profissionais e um estande de 100 m2, a Beneteau marcou presença nos dois finais de semana. Na água, a gente se surpreendeu com o interesse pelo Swift Trawler 44, mas tínhamos a Antares 30, Barracuda 9, Gran Turismo 38 e Gran Turismo 44, que foram tão requisitadas que continuaram na Marina Astúrias para mais uma semana de test-drives após o evento.” MARCOS SOARES, DA BENETEAU

Foi a nossa primeira vez no evento e posso garantir que superou em muito as expectativas. Muita gente nos visitou, inclusive do meio náutico. Expus no seco e no próximo Boat Xperience quero vir com o barco na água. Mal posso esperar.” CHRISTIAN BAUKELMANN, DA LOTHAR

O ano passado foi um sucesso e este ano está melhor, cada vez mais forte. É um evento extremamente importante para o nosso mercado, tanto que fiz o pré-lançamento da minha 250 FR aqui e estou muito feliz com os resultados.” ALEXANDRE CIANCIULLI, DA MAXIMA YACHTS

Abrimos muitas negociações com a Prestige e foi fundamental para a divulgação da Tango, que está retornando ao mercado brasileiro. Trouxemos a 38 com fly, uma lancha rara no Brasil, por isso, muita gente quis fazer um test-drive. Foi sensacional.” SAMANTHA DEMIERRE, DA PRESTIGE TANGO

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Que tal um bom negócio? O 7º Boat Xperience gerou mais de R$ 53 milhões em negócios, o que mostra a força do evento para o mercado náutico e em fazer você, seus amigos e familiares felizes. Felizes não, exultantes! Afinal, barco novo no verão é tudo de bom...

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uem esteve no 7º Boat Xperience não se decepcionou. Havia 82 barcos em exposição no seco e na água. Era possível conhecer, comparar, experimentar e decidir por pelo menos duas opções. Daí, era sentar à mesa de negociações, colocar na balança e fechar! Para os clientes, o 7º Boat Xperience foi um paraíso! Foi possível fazer negócios personalizados, tipo de “pai para filho” mesmo. Houve quem negociasse uma entrada menor, parcelasse a entrada, colocasse o seu atual barco na negociação, adiantasse um valor maior para ter uma prestação menor, enfim, teve de tudo um pouco. Isso só foi possível porque a maioria dos donos dos estaleiros estava presente para avalizar uma condição fora dos padrões. Outro “ganho” para o cliente que fechou um barco no 7º Boat Xperience foi a inclusão de opcionais, configurações diferentes, mudanças na planta e acabamento e até uma corzinha especial entraram no pacote sem custo algum. E ainda com prazo hábil e a promessa da entrega do barco antes do começo do verão. Negócios da China em pleno Guarujá! Tudo isso pode parecer um pouco exagerado, mas não foi. O cenário do atual mercado náutico brasileiro

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está com o sinal amarelo ligado. O dólar em alta afetou diretamente os barcos importados. As margens, que já eram estreitas, ficaram desesperadoras e os barcos acabaram sofrendo um aumento obrigatório repentino, com um sabor amargo para as vendas. É claro que isso afetou mais os barcos acima de 40 pés, mas o mercado como um todo sentiu a retração. O 7º Boat Xperience veio na hora certa, no momento certo. Deu ânimo aos estaleiros, que puderam vender e negociar bem seus estoques, “salvar” o semestre e gerar fôlego para rodar suas linhas de produção. Os modelos menores aproveitaram a carona e venderam muito bem, porque as fantásticas e inéditas condições acabaram se estendendo para eles também. Foi possível, por exemplo, comprar um barco com pouco mais de R$ 15 mil no ato e parcelar o saldo em suaves prestações... Se você não foi ao 7º Boat Xperience, perdeu a chance. Mas nem tanto. Separamos aqui alguns bons negócios oferecidos por lá para você se animar e não deixar de lado o sonho de ter ou trocar de barco. Afinal, no fim de janeiro, vai acontecer o 8º Boat Xperience. Vá fazendo os cálculos e nos vemos lá mesmo no Guarujá!


SINGULAR O estaleiro catarinense trouxe uma 29 pés com preço especial para o salão e condição de pagamento com 50% de entrada e saldo em 15 meses sem juros. Mas fez uma condição especialíssima para o lançamento da Singular 190, a terceira lancha da sua linha de barcos de proa aberta. A 19 pés é arisca e acomoda até sete pessoas, boa para passeios rápidos, com motor de popa a partir de apenas R$ 30 mil, com 50% de entrada e saldo em 18 meses sem juros. E se levasse o motor de 90 hp (que custa em torno de 17 mil), saía por R$ 45 mil. Ou seja, com pouco mais de R$ 20 mil em cash você levava uma para o seu píer e pagava o saldo em suaves prestações de pouco mais de R$ 1 mil por mês. Gostou?

BENETEAU

MAXIMA YACHTS

O Swift Trawler 44 atraiu interesse por ser um barco com um conceito muito interessante. Por fora, ele parece um minirrebocador e, por dentro, é um show de espaço e conforto. A começar pelo pé-direito alto, no salão e nos dois camarotes, sendo uma suíte, e detalhes como a posição de pilotagem, em pé ou sentada, com saída lateral e para fora do barco e um fly generoso, que tem uma varanda com espaço para o bote. Os dois motores D4 Volvo 300 hp atingem velocidade de cruzeiro, entre 14 e 21 nós, e chegam a, no máximo, 27 nós. Mas atingem 400 milhas, tudo condizente com a proposta do barco para grandes travessias. No evento, o Swift estava sedo comercializado por R$ 1,9 milhão completíssimo. E põe completo nisso, porque quem entrou e navegou nele saiu apaixonado!

O estaleiro lançou a 250FR com o lema: para os amantes do trawler a preço de lancha. É um barco pequeno, mas com camarote, sala e cozinha, com boca com 2,92 m e pé direito de 1,80 m. Acomoda bem três pessoas, com até boiler para água quente... Vem com um motor Mercury a diesel de 170 hp a partir de R$ 185 mil, na base da entrada (de 30%, 40% ou 50%) mais suaves prestações...

PRESTIGE E TANGO O estaleiro argentino Tango Yachts completou 50 anos e está de volta ao Brasil. A SMD, nova representante da fabricante que também comercializa as lanchas francesas Prestige, trará para o país as lanchas da marca de 38 até 95 pés. O modelo 38 Fly foi destaque, com linhas modernas, um fly bem espaçoso com minibar e ampla área envidraçada no salão. São duas suítes: uma máster e outra com duas camas. A motorização pode ser de dois motores de 300 a 380 hp. O modelo está disponível, também, para compra compartilhada de sete cotistas, que escolhem sete semanas do ano cada para usar o barco, que custa R$ 1.190 mil.

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LOTHAR A Lothar L330 é uma offshore open cruiser que atraiu a atenção dos que gostam de um estilo mais esportivo. A lancha estreou para o mundo náutico no Boat Xperience com seu primeiro modelo feito completamente à mão. Ela é rápida, luxuosa, moderna e foi construída com muito capricho. A qualidade chega aos detalhes, como luzes de servidão nos degraus, piso de Divinycell de 20 mm, tapetes especiais, som blindado animal, cabine e targa para entreter nove pessoas com pernoite para duas na cabine. O casco longilíneo, de 33 pés, é impulsionado por dois motores de popa, de 195 a 225 hp, que fazem a lancha atingir quase 50 nós de final. O lançamento tinha preço especial de R$ 170 mil só o casco ou R$ 275 mil com motores de 195 hp ou completa, com todos os opcionais e dois motores Yamaha de 225 hp, por R$ 280 mil. Uma lancha impressionante para impressionar.

TOP LINE

CIMITARRA

A Boat Marine, revendedor exclusivo da Top Line, exibiu a “passeadeira” 40 HT, que tem plataforma de popa de 1,5 metro e churrasqueira embutida para entreter 14 pessoas durante o dia e cabine com pé-direito de 2 metros para acomodar seis de pernoite em um camarote e uma suíte. Era possível escolher entre dois motores a gasolina 6,2 hp ou dois a diesel de 300 a 350 hp, com joystick e reservatório de águas negras. Mesmo com tudo em cima, ela atinge a velocidade máxima de 39 nós e 32 nós de cruzeiro. Preço do salão: R$ 800 mil.

Tomás, o dono do estaleiro, veio de Porto Alegre para receber alguns clientes e acabou oferecendo ótimas condições para fechar negócio nas lanchas de 34 a 50 pés e acabou até vendendo antecipadamente uma de 70 pés que ainda nem foi produzida. A empolgação atingiu também a estrela do estande: o lançamento da 38 Targa. Ela é uma versão da 38 HT lançada no ano passado. Tomás, então, resolveu fazer uma experiência interessante no salão, oferecendo as duas pelo mesmo preço: R$ 550 mil! Nem ele acreditou nas vendas que fechou...

TRITON / MESTRA No stand da Boats Group, foi possível conferir a nova Triton 345, com cockpit bem espaçoso, acabamento impecável, banheiro com box fechado, camarote à meia-nau e dois motores 4,3 de 220 hp, que dão 38 milhas de final. Um barco com um atraente custo-benefício, a partir de R$ 390 mil. E outro lançamento, a Mestra 22,2, uma lanchinha que surpreende pela exigência de um motor de apenas 135 hp, mas com performance esportiva, com capacidade para passeios de até 10 pessoas por R$ 89 mil!

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ZENITH MARINE A Zenith 30 é uma lancha aberta, com cara de verão, daquelas para passear e voltar rápido ao final do dia, graças ao seu motor MerCruiser de 260 hp que atinge quase 60 nós! Ela é baseada em um projeto americano que não se esqueceu do conforto, inclusive do banheiro fechado com pia. No Boat Xperience, uma delas saía a partir de R$ 160 mil.

AGUZ MARINE

PORTOFINO YACHTS

A Aguz 39 é uma lancha muito bonita, de design italiano, bem-acabada e luxuosa. O grande barato é que ela pode ser personalizada do jeito que você quiser: Open ou HT, com três configurações de cockpit, cinco opções de plantas de cabines com banheiro com box de 1,85 metros de altura, som diferenciado, um átrio na popa e 16 tipos diferentes de motorização. Uma HT com um enorme teto retrátil e dois motores a gasolina de 260 hp foi negociada no salão por R$ 670 mil. Sem custo extra, o cliente pode escolher ainda a cor do costado...

O estaleiro trouxe seu último lançamento, a 38 Fly, para teste-drive e para alavancar as vendas de maneira bem contundente. É uma lancha com dois motores Volvo D4 300 hp rabeta com joystick, casco moderno, com 3,70 m de boca, cabine com 1,90 m de pé-direito, dois camarotes, banheiro com box... O fly é amplo, cabem sete pessoas e balança pouco, apesar da altura. Faz 27 nós de cruzeiro e 35 nós de máxima. Completinha, saiu por R$ 1.200 mil.

SAILOR O barco foi uma das boas surpresas do salão. Trata-se de uma 30 pés WA, uma lancha de uso misto, ou seja, para pesca, passeio e até resgate. Ela alia robustez, costado alto, casco alto com V profundo autodrenante – projetado para enfrentar ondas e mar agitado –, com uma cabine confortável, fechada com portas de vidro acústicas e ar-condicionado, um bom banheiro, três metros de boca e 6 metros quadros de praça de popa. Um relativo conforto para quem passeia, mas sensacional para quem usa a lancha para pescar. Aliás, ela tem viveiro de 160 litros, embarque de proa, tanque de 600 litros para boa autonomia, tanque de esgoto, bomba de porão elétrica e manual, entre outros equipamentos. Seus dois motores de popa de 300 hp dão 54 de velocidade máxima. Tudo isso, no salão, saía por R$ 360 mil.

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Shopping Náutico No 7º Boat Xperience havia também um verdadeiro shopping, com 34 lojas expositoras oferecendo produtos e equipamentos náuticos além de uma série de outros produtos associados ao lifestyle de quem navega. Confira alguns deles!

É DE TEKA

SOM DE ULTIMA GERAÇÃO O sistema de som náutico Fusion 700 oferece rádio AM/FM, escuta de VHF, USB, CD, DVD, Vídeo e MP3. Tem uma dock station para iPod/iPhone - para ouvir suas bibliotecas musicais - e permite controlar tudo por eles ou pelo laptop, smartphone e tablet, ou via três controles remotos. Ou ainda integrá-lo e controlar tudo no display multifuncional do barco, com volume independente para cada ambiente. Além disso, o Fusion é à prova d’água e vem com terminais banhados a ouro. Para acompanhar, alto-falantes de 650 W da mesma marca, selados, em fibra de carbono. O Fusion custa em torno de R$ 3 mil e o par de alto-falantes sai por volta de R$ 460. Mais informações em www.velamar.com.br

A tradicional Zimarine resolveu inovar e criar acessórios em teka. E surgiram dois produtos muito interessantes: um tapete e uma cadeira. O tapete tem tratamento antiderrapante e vem em tamanhos modulares de 70 x 70 cm para caber certinho no espaço desejado. Sai por R$ 280 o módulo. E a cadeira é realmente prática para se ter a bordo. Ela tem tecido impermeável, é dobrável, pesa apenas 2 kg, é portátil e cabe em uma sacola. Custa R$ 350. Mais informações em www.zimarine.com.br

MILAGRES ACONTECEM A Motul fabrica óleos lubrificantes automotivos minerais de qualidade superior para motores de alto desempenho. O curioso é que os de caminhões são perfeitos para os barcos e os para motos são ideias para os jets por um preço acessível, a partir de R$ 14 o litro. A Motul do Brasil também desenvolve um shampoo multiuso milagroso, o Discovery Lub, que faz o oposto: desengraxa e limpa tudo em um barco com uma medida para cada 20 litros d’água. Tira até aquele mofo do inflável! O shampoo é biodegradável e certificado pela ISO 1401. Sai por apenas R$ 13 o litro. Saiba mais em www.motul.com/br

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INVERSOR E CARREGADOR

TIM-TIM

Uma boa opção para manter o nível dos equipamentos e otimizar os espaços de barcos a partir de 50 pés é o Inverter Changer R3000, de 9 mil watts para 12V ou 110V da Terramar. No salão, ele custava R$ 9.500. Mais informações em www.terramarinstrumentos.com.br

Você não precisa mais se preocupar se as taças de cristal vão se quebrar a bordo, desperdiçando seu Veuve Clicquot e deixando o comandante desesperado. A Yacht Decor traz uma em cristal de titânio alemão, da Schott Zwiesel, que, além de lindas e chiques, não quebram. Há modelos para vinho champanhe e água por R$ 350 a cada seis peças. Mais informações em www.evelynrubaie.com.br

VIVA O SOL A Go On trouxe um boa notícia para quem não deseja ficar sem o seu iPhone, iPad ou similares no meio do mar sem bateria. O Guide 10 Plus é um minipainel solar, de 10 volts e apenas 150 gramas, que, em apenas duas horas, carrega todos os seus brinquedinhos. Custa apenas R$ 810. Há também um modelo maior, de 30 células, de 1.250 volts, que pesa 35 kg, mas que alimenta a bateria do barco inteiro e liga até geladeira por R$ 9.500. Mais informações em www.goonstore.com.br

TEM DE TUDO A Aquilla Maris é uma loja náutica de 1.300 m2 no Guarujá de padrão americano que deixa a gente louco. Olha o que encontramos no estande: O protetor de hélice para motores de popa de 9 a 300 hp, é um acessório muito útil, pois evita acidentes no entra e sai do mar pela popa. Custa de R$ 680 a R$ 900. O cooler americano Igloo tem capacidade para 19 litros, alça retrátil e rodinhas para ninguém reclamar de levar as cervejas para o barco. Custa R$ 190. A enorme boia Grandstand (20,5 x 2,45 m) é uma diversão e tanto para duas pessoas serem puxadas pela lancha ou pelo jet. Custa R$ 2.800. Veja essas e outras ofertas em www.aquillamaris.com.br

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Circulando no Píer Confira quem marcou presença no 7° Boat Xperience

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Nadando com

TUBARÕES Nas Bahamas é possível mergulhar rodeado por dezenas de tubarões e voltar ileso e feliz! Por Sandro César

VAI ENCARAR? Nas Bahamas existe um “tour subaquático” famoso, no qual esta é a visão da sua máscara embaixo d’água

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MERGULHO

Q

uem gosta de mar não necessariamente curte tubarões. E quem gosta de mar, mas ainda não mergulha ou é iniciante nesta atividade maravilhosa de contato com a natureza dos nossos oceanos, falar de tubarões traz logo aquela sensação de repulsa, medo e até aquela música de suspense do filme do Spielberg vem na lembrança... Ok, é justo pensar assim num primeiro momento, afinal Hollywood estigmatizou os tubarões como máquinas assassinas de humanos, capazes de atemorizar uma praia inteira, afundar barcos e perseguir esquiadores. Grande baboseira! Esse clima criado em torno dos tubarões assusta os iniciantes no mergulho de observação, mas conhecendo melhor este esplêndido animal com o passar do tempo, este medo criado pelo cinema vai se dissolvendo. Se o iniciante também vai acumulando mais e mais mergulhos, fica fascinado por conhecer mais e até mergulhar com eles. Sim, isso não só é possível como acontece em diversos lugares do mundo, com muita

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segurança e sem agredir o animal o mergulhador ou qualquer membro da equipe de apoio. O melhor lugar para realizar o desejo de estar cara a cara com um (ou vários) tubarões durante um mergulho é, definitivamente, o Caribe. A região é famosa por suas águas transparentes, turquesas, sensacionais para mergulhos. Mas também é lar de milhares de tubarões, principalmente o arquipélago das Bahamas, com “apenas” 700 ilhas para se escolher! Uma delas é a ilha de Nova Providencia, onde fica a capital, Nassau, também famosa por ser a capital do mergulho com tubarões. E é lá que se encontra a operadora Stuart Cove’s, especialista em mergulho com tubarões, também conhecidos como “Shark Dive”. A Stuart Cove’s é uma operadora de mergulho em que se pode confiar por sua organização, profissionalismo e simpatia de toda equipe. Suas vans e microônibus vão até os grandes hotéis caribenhos buscar os turistas/ mergulhadores e estão bem acostumados com o brasileiro.

COMO UM REI No Caribe, os resorts são todos voltados para o mar e cheio de atrações e mimos para você esquecer da vida


O grupo mergulha e em segundos é rodeado por dezenas de tubarões em busca de alimento

RODEADO DE “TUBAS” Já deu comida para seu animal de estimação hoje? Pois é, o mergulho com tubarões nas Bahamas consiste em alimentar tubarões que vivem em recifes. Os profissionais da Stuart Cove’s mergulham com o grupo e dezenas de “tubas” logo aparecem, pois já estão acostumados e sabem que vão ganhar alimento. São tão “mansos” que literalmente comem da mão dos instrutores da Stuart Cove’s. O grupo de mergulhadores pode se aproximar e não há um que não fique embasbacado com a experiência de estar tão perto desses animais espetaculares. Se para alguns é um mergulho tranqüilo e fascinante para outros é pura adrenalina. Ainda mais se você se dá conta de estar rodeado de dezenas de tubarões e ainda dar pedaços de peixes para eles!

O mergulho com tubarões já se tornou o grande atrativo de Nassau. A experiência de anos realizando este tipo de mergulho da equipe local faz com que mesmo os mais receosos criem coragem e caiam na água numa boa, sem stress. Algumas vezes, o próprio Stuart acompanha o grupo. Toda a operação é realizada numa faixa de areia, onde há um círculo marcado no fundo e os mergulhadores ficam em volta dele, por isso o ponto chama-se Shark Arena. O alimentador, vestindo uma roupa protetora de aço (equipamentos de segurança são sempre importantes), desce com uma caixa com peixes cortados e usando um espeto vai, aos poucos, servindo o “lanche” para os amigos cartilaginosos (e cheios de dentes). É nessa hora que começa um grande frenesi alimentar. Para os mergulhadores

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MERGULHO

Muitos navios foram propositalmente afundados para virar recifes artificiais, permitindo o turismo subaquático e até servir de cenáro para muitos filmes famosos, como os clássicos de 007

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o frenesi é outro, o fotográfico, uma vez que ninguém quer perder uma cena aparecendo cercado por tubarões por todos os lados... A emoção é enorme, até porque não é todo dia que se pode ver e viver uma experiência com estas belas criaturas passando a centímetros do rosto. E pode apostar: não demora muito e a foto do “feito heroico” vai logo para a capa do perfil nas redes sociais!

NÃO SÓ TUBARÕES Só pelo mergulho com os tubarões, a viagem à Nassau já vale a pena. Mas existem outras opções de mergulho para aproveitar o mar turquesa transparente do Caribe. Há muitos pontos de mergulho para curtir barcos e navios naufragados. Muito deles foram propositalmente afundados para virar recifes artificiais, permitindo o turismo subaquático e até servir de cenáro para muitos filmes famosos, como os clássicos de 007 e até o re-

cente Mergulho Radical. Inclusive, é possível ver alguns objetos e cenários dos filmes que permanecem no fundo, como esqueletos de resina e a carcaça do avião de um dos filmes de 007. São tantos navios que há pontos onde existem três quase juntos. A maioria está inteira e permite entrar em seu interior. Há outros pontos de mergulho em corais que também podem ser explorados por mergulhadores mais experientes. A maioria dos pontos de mergulho está a poucos minutos de navegação e com profundidade que varia entre 12 e 25 metros, mas há também opções para mergulhos em paredões de corais que sabe Deus que profundidade vai dar. Como a visibilidade no fundo é de mais de 50 metros, o recife de coral perece uma enorme montanha submersa repleta de vida. O visual é impressionante e é extremamente fácil avistar e registrar em fotos e filmes dezenas de espécies de peixes, moréias, raias, tartarugas...

SHOW DA NATUREZA O Caribe permite uma combinação única de águas transparentes com uma exuberante vida subaquática

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MERGULHO

PROGRAMA SUPER LEGAL No complexo Atlantis, acima, tem aquário gigante, um mega parque aquático e até golfinhos e na cidade tem balada no Señor Frog’s e compras tax free

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EM TERRA Nassau tem muita história, principalmente de piratas. Claro que se o assunto gira em torno de piratas, não pode faltar o rum, a bebida preferida dos navegadores. Na ilha são apreciados vários drinks preparados com ele e prová-los é outra boa experiência se feita com moderação, é lógico. O rum mais famoso é o Captain Morgan, de origem Jamaicana, que é muito consumido no Caribe e nos Estados Unidos. Outro produto que tem rum na sua receita é o Rum Cake, isso mesmo, um bolo de rum! Várias lojas oferecem esta delícia, mas há uma especialista, a tradicional Tortuga Rum Cake, no centro comercial. Vale conferir. No centro da cidade também é possível visitar o “Museu dos Piratas” além de lojas que

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vendem centenas de lembrancinhas típicas do Caribe ou produtos como perfumes, relógios, jóias e até acessórios da Harley Davidson. A boa notícia é que tudo isso pode ser adquirido com zero de imposto. Nassau é um Free Tax Port (Porto Livre de Impostos). Os melhores bares também estão no centro, entre eles, o Hard Rock Café e o Sr. Frogs que é diversão garantida.

ONDE FICAR E falando em diversão, os hotéis são uma atração à parte. Estão localizados em belíssimas praias com convidativas piscinas e uma variedade de esportes náuticos à disposição dos hóspedes. Além disso, cada um procura entreter seus hospedes com os mais diversos tipos de shows, tanto de dia, com danças e


Os hotéis oferecem convidativas piscinas e uma variedade de esportes náuticos, atrações e apresentações

muita musica caribenha, quanto à noite, nos seus teatros e bares. Cassinos luxuosos também são comuns por lá e cada hotel tem o seu. Logicamente, não poderiam faltar lugares para dançar. Uma balada forte é a Aura Night Club, dentro do Hotel Atlantis. Há hotéis pequenos como o Orange Hill Beach Inn e maiores de grandes redes como o Sheraton, Wyndham e Breezes Resort. Se você procura mais conforto e sofisticação uma boa pedida é o Sandals, com traslado de Rolls Royce do aeroporto e uma ilha particular. Uma dica para que curte um megacomplexo é hospedar-se no hotel Atlantis. Ele fica em uma ilha chamada Paradise Island que é ligada a ilha principal por uma grande ponte. Este enorme hotel dispõe de milhares de quartos

divididos em seis torres e dispõe de spa, cassino, shopping, piscinas enormes, golf club etc. Mas o que realmente o diferencia são seus imensos aquários e um sensacional parque aquático. Os aquários tomam paredes inteiras e por eles passeiam tranquilamente uma infinidade de peixes, raias, tubarões, moréias, lagostas e muito mais. Há ainda aquários menores, com águas-vivas de belo visual, mas o que faz mais sucesso é o aquário com tubarões, por onde passa um tobogã em forma de tubo transparente que leva qualquer um à loucura. Não bastasse tudo isso há mais atrações, como o encontro com golfinhos que também faz muito sucesso junto ao público infanto-juvenil. Mas é preciso se informar bem porque algumas atrações são cobradas à parte.

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MERGULHO AGENDE-SE

País: Bahamas Capital: Nassau Área: 13.940 km² Idioma: inglês (oficial) Maiores cidades: Nassau, Freeport, Marsh Harbour População: 301.790 habitantes Unidade monetária: dólar das Bahamas Visto: Para conexão via Estados Unidos faz necessário visto Americano.

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O QUE FAZER

Passeio com Tubarão: A Stuart Cove’s promove saídas todas as tardes para passeios de cinco horas (equipamento de mergulho incluso, mas é necessário ser mergulhador certificado) por US$ 155 por pessoa. Informações www.stuartcove.com Hard Rock Café: www.hardrock.com Sr. Frogs: www.senorfrogs.com Museu dos Piratas: www.pirates-of-nassau.com

ONDE FICAR

Atlantis Hotel: www.atlantis.com Orange Hill Beach Inn: www.orangehill.com Sheraton: www.sheratonnassau.com Wyndham Nassau Resort: www.wyndham.com Breezes Resort: www.breezes.com Sandals: www.sandals.com



LANÇAMENTOS

Nasce o

Spark

Leve, fácil de manobrar, de rebocar, de limpar e de guardar, personalizável e com preço competitivo, o Spark é o trunfo da marca Sea-Doo para conquistar quem busca diversão sem complicação Por Daniel Ambrosio, de Orlando EUA

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S

e depender da BRP, muitas novas motos aquáticas Sea-Doo Spark, cheias de cores vibrantes e grafismos, devem pontuar o mar no próximo verão. Lançada mundialmente em grande estilo, em Orlando, reunindo a imprensa americana e de países como Inglaterra, França, Dubai, Japão, Canadá e Brasil, entre 9 e 11 de setembro, o Spark foi desenvolvido para praticamente abrir uma nova categoria desse tipo de equipamento, a simples. Pode parecer um retorno ao começo desses equipamentos, quando eles não eram tão potentes e sofisticados como hoje, mas o que torna essa simplicidade possível é o bom uso dos avanços tecnológicos, de forma a resultar em um equipamento leve, fácil de manobrar, econômico e, muito importante, posicionado como o mais barato do mercado no momento, custando, segundo a BRP, 40% menos do que modelos de entrada dos concorrentes. O que significa cerca de R$ 24 mil pela versão menor, de dois lugares. “Sobre alguns aspectos, posso dizer que o que fizemos aqui é muito parecido com o que a Apple fez com seu iPod nano, mantendo uma herança

muito forte dos seus irmãos mais velhos. Entretanto, a arquitetura da Spark teria que diferente. Para todo componente criamos um desafio, mas deveríamos sempre manter o verdadeiro DNA da Sea-Doo”, diz Denys Lapointe, vice-presidente de design e inovação da Sea-Doo. Disponível em versões para duas e para três pessoas, o Spark é compacto. Foi criado com um novo tipo de arquitetura, chamada Exoskel, e foi feito de um novo material leve, durável e reciclável, o Polytec, à base de polipropileno e fibra de vidro, desenvolvido por três anos pela BRP e submetido a rígidos testes de resistência. Em decorrência, a relação peso X potência é até 50% melhor do que a do modelo concorrente mais próximo, avalia o fabricante. A leveza e as dimensões restritas deixam o Spark também fácil de pilotar e fácil de rebocar por qualquer carro pequeno de passeio. O modelo para duas pessoas tem 2,79 m de comprimento, 1,18 m de largura, e peso seco de 185 kg. O modelo para três pessoas mede 3,05 X 1,18 m, e peso seco de 191 kg. Sendo pequeno, o Spark também é fácil de guar-

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LANÇAMENTOS

A sensação de conduzir o Spark foi muito agradável. É fácil de pilotar, muito leve, tem um casco muito bom nas curvas, impressiona pela firmeza nas manobras, o motor responde muito rápido e o painel de instruções é bem amigável” DANIEL AMBROSIO

dar. E ainda é bem fácil de cuidar. O deck sai inteiro do convés, outra novidade, o que é ótimo na hora de limpar e secar o equipamento após o uso. O Spark de dois lugares pode ser equipado com um motor Rotax 900 ACE, que atinge 40 mph, e gasta 7,34 litros de combustível por hora – apresentado como o mais econômico do mercado –, ou com um Rotax 900 HO ACE, de quatro tempos, com três cilindros e quatro válvulas por cilindro, que alcança velocidade de 50 mph, consumindo 9,07 litros de combustível por hora, e ainda oferece a opção de uso em modo Sport, mais agressivo. Já o modelo de três lugares só pode ter este motor mais potente, o mais compacto e leve do mercado em sua categoria. Em qualquer configuração do Spark com o Rotax 900 HO ACE pode-se dispor do sistema iBR (Freio e Reverso Inteligente), que permanece único no mercado, na manopla esquerda do guidão, deixando o equipamento bem seguro e facíl de ser manobrado. Mas, se o proprietário preferir, a moto também pode ter um kit manual de reverso, como os modelos dos

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anos anteriores, com a alça localizada entre as pernas do condutor. Em qualquer versão, tem acelerador com o sistema iTC (Intelligent Throttle Control), que funciona eletronicamente, sem cabo, proporcionado maior segurança, já que o motor sempre parte no neutro. “A sensação de conduzir o Spark foi muito agradável. É fácil de pilotar, muito leve, tem um casco muito bom nas curvas, impressiona pela firmeza nas manobras, o motor responde muito rápido e o painel de instruções é bem amigável”, descreve Daniel Ambrosio, da equipe da Boat Shopping, que esteve no lançamento da Sea-Doo em Orlando e experimentou o Spark nos lagos da região de Windermere, entre mansões de celebridades. O novo brinquedo pode ser adquirido com um pacote de conveniência, composto por um degrau de acesso na popa, para facilitar o embarque, e uma caixa embutida na proa, para se guardar pertences, e pode ganhar acessórios opcionais, como cobertura, defensas e capa. O Spark está disponível com a carenagem em cinco cores: Branco “Vanilla”, Laranja “Crush”, Rosa “Bubble Gum”,


Para acelerar forte Atenta ao segmento de luxo, a BRP também lançou em Orlando a Sea-Doo GTX Limited 215 2014, um modelo mais potente e sofisticado, com motor 1503 SCIC Rotax 4 TEC, de 1494cc, quatro tempos, com quatro válvulas por cilindro, que arranca e para ao toque de um único botão. Pode ser operado no modo Touring, que oferece curva de aceleração progressiva; Sport, ativado através de um botão, com resposta de aceleração mais agressiva; ou ECO, de economia, uma função do iTC (Controle de Aceleração Inteligente), que define o RPM ideal para economia de combustível. O novo modelo incorpora o iBR (Freio & Reverso Inteligente). Possui painel de controle com 30 comandos. Pode ser adquirido com o pacote Limited (capa personalizada, Speed Ties, sensor de profundidade, organizador do porta-luvas e bolsa impermeável removível). Leva três pessoas e está disponível na cor Cinza Anthracite.

Plano de manutenção Evoluções de sistemas diversos permitiram modificações na manutenção das motos náuticas Sea-Doo. Desde 2012, o intervalo de manutenção do supercharger aumentou para 200 horas de uso. A partir de 2013, o líquido de arrefecimento do motor pode ser usado por cinco anos ou 300 horas de uso, o que ocorrer primeiro. E a partir de 2014, a primeira troca de óleo deverá ser feita após um ano ou 50 horas de navegação. As seguintes, a cada 100 horas ou um ano de uso para todos os modelos.

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LANÇAMENTOS

Outras cores Várias motos náuticas da Sea-Doo ganharam novas opções de cores. Originalmente disponíveis apenas em Vermelho Wake, a Wake 155 e a Wake Pro 215 2014 agora podem ser Amarelo Wake. Vermelho Viper é a nova cor disponível para os modelos da série X (RXT-X 260 RS, RXTX aS 260 RS e RXP-X 260 RS)e Laranja League a novidade para os modelos GTX 155 e GTX S 155 2014.

Amarelo “Pineapple” e Cinza “Licorice”. E pode ser personalizada com desenhos de um dos 20 kits gráficos Attittude, com três tipos de acabamento. A ação da BRP ao lançar o Spark tem foco específico: gente jovem, sejam homens e mulheres solteiros ou jovens famílias. Daí o design cheio de estilo da moto, marcado por ângulos, vincos e linhas retas. Trocando em miúdos, o negócio, com esse produto, é proporcionar diversão, eliminando requintes de modelos potentes e luxuosos, que não só têm preços em outro patamar, mas também são máquinas mais complexas para se pilotar. “O primeiro ponto que queríamos era que esse novo produto fosse realmente aberto e leve. Você sente a liberdade em volta deste modelo. Queríamos escapar dos modelos padrões para daí, sim, criar algo que as pessoas quisessem imediatamente”, explica Jacques Mayrand, diretor de design e inovação da Sea-Doo e da Ski Doo. Contabilizados todos os atrativos da Sea-Doo Spark 2014, é de se prever que não será difícil atingir esse objetivo.

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FOTO: ROLEX / CARLO BORLENGHI

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Quatro d茅cadas

no topo Quarenta anos atr谩s, o Brasil comemorava uma vit贸ria hist贸rica na vela mundial, exatamente quando nasciam a Rolex Ilhabela Sailing Week e a Regata Volta ao Mundo Por Antonio Alonso

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como também na organização das principais competições. A presença de patrocinadores tornou possível que os atletas investissem em suas carreiras, se equipassem cada vez mais com materiais (e barcos) de última geração e que as competições continuassem a existir, principalmente as de grande porte. No caso da Rolex Fastnet Race, depois da vitória do Saga, ela ganhou ainda mais fama. Porém, na edição de 1979, após um temporal, 18 velejadores e socorristas morreram. A crise foi tão grande que a ação de resgate se tornou a maior operação já feita em tempo de paz. A tragédia levou a uma grande revisão das regras e equipamentos. Mas a regata sobreviveu e continua sendo

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ILHABELA

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á quarenta anos, o veleiro brasileiro Saga era uma das melhores máquinas de regata do mundo, e conquistou o planeta ao vencer a tradicional Rolex Fastnet Race, regata de 600 milhas nos mares da Grã-Bretanha. Eram os anos dourados da vela mundial. Barcos de madeira, velas de pano, capitães barbudos de cachimbo e jovens românticos e destemidos. Praticamente no mesmo momento nasciam a Semana de Vela de Ilhabela, hoje Rolex Ilhabela Sailing Week, e a Regata Volta ao Mundo, hoje Volvo Ocean Race. A troca de nome explicita o que aconteceu com o esporte de maneira geral. Hoje em dia, não existe mais espaço para o “amadorismo romântico” não só dos atletas


A QUARENTONA ILHABELA A Rolex Ilhabela Sailling Week completou 40 anos, entrou para o cobiçado time das regatas Rolex pelo mundo e está se profissionalizando cada vez mais, com disputas acirradas entre barcos e tripulações de altíssimo nível que aumentam ainda mais o show nas águas de Ilhabela

um ícone, tanto que também entrou no seleto grupo de regatas patrocinadas pela Rolex ao redor do planeta. Sem registrar grandes tragédias, foi o mesmo que aconteceu com a Rolex Ilhabela Sailing Week e a Volvo Ocean Race. Elas mudaram um pouco para se manterem vivas no concorrido mercado de campeonatos de offshore e inshore. Porém, a exemplo da Rolex Fastnet Race, mantiveram intactas suas essências. Talvez por isso se transformaram em grandes clássicos do esporte. É claro que a aventura em estado puro dos anos românticos recebeu um banho de marketing e bons fotógrafos e cinegrafistas que, atualmente, são quase tão importantes quanto barcos e velejadores. Mas o espírito único da vela, o congraçamento dos

velejadores, o glamour do yacht club e o sabor de bater os amigos na raia e beber com eles depois continuam. Roberto Martins fez parte da tripulação do Saga. Agora comandante do Carioca e herdeiro do bastão de Eduardo Souza Ramos como líder da classe S40 no Brasil, “Robertão” diz que faria novamente a Fastnet, hoje disputada com instrumentos de navegação eletrônica e barcos mais modernos. No entanto, acha isso pouco provável. “A realidade econômica e a falta de entusiasmo de velejadores de oceano ajudaram a afastar os brasileiros da regata”, argumenta. Robertão tem razão. Nessas quatro décadas, a vela evoluiu muito tecnologicamente – o que fez muito bem para os

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barcos –, mas revolucionou o estilo de vida dos velejadores. Celulares por satélite, GPs, tablets, a internet e toda uma rede de comunicação tornam todos acessíveis em qualquer ponto do planeta. Há modernas planilhas de treinamento e avaliação de performances. O tempo ficou escasso e caro. Talvez por isso, a Volvo agora seja restrita a um círculo pequeno de profissionais altamente treinados e bem pagos. Eventos como a nossa Rolex Ilhabela Sailing Week são uma das poucas competições que conseguem evoluir e ainda se manter fiéis às suas raízes. Trata-se mais de um festival do que apenas uma competição. Uma reunião de velejadores de todos os níveis, onde famílias e amadores se encontram com os grandes atletas do país e do continente.

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BRASIL NA BERLINDA Pouca gente sabe, mas houve um tempo em que o maior desafio oceânico do planeta era nosso. Nenhuma regata era tão temida como a Buenos Aires-Rio, hoje praticamente esquecida. “A vela evoluiu nos últimos 40 anos, principalmente em relação aos materiais mais leves, velozes e fortes. Mas em relação aos campeonatos não. Porém, muito mais do que a Buenos Aires-Rio, o abandono da Santos-Rio me incomoda mais”, alertou Roberto Martins. Para o árbitro internacional de vela, Nelson Ilha, o atual calendário brasileiro do esporte tem opções que “dão menos trabalho e mais prazer”. Isso explicaria, segundo

FOTOS: ROLEX / KURT ARRIGO

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A Rolex Ilhabela Sailing Week, a Volvo Ocean Race e a Rolex Fastnet Race mantiveram suas essências, mas mudaram para se manterem vivas no concorrido mercado de regatas e viraram clássicos do esporte


MUSA INSPIRADORA A tradicional Rolex Fastnet Race, regata de 600 milhas nos mares da Grã-Bretanha, depois de uma tragédia se reinventou para se transformar numa das mais importantes regatas do planeta

ele, o sucesso crescente das classes de monotipos no país. “Muitos velejadores gostam do esquema de correr regatas de no máximo duas horas e depois ir pro bar do clube. Não há mais as regatas longas na América do Sul que eram prestigiadas até pelo presidente da República na largada”, lamenta Nelson. Mas os brasileiros dão sim importância a Volvo Ocean Race e a Rolex Ilhabela Sailing Week. Na Volta ao Mundo, por exemplo, o país esteve na maioria das paradas das 11 edições. Na última edição, em 2012, Itajaí, em Santa Catarina, recebeu cerca de 300 mil visitantes durante os dias de realização do evento. Por isso, está confirmadíssima para receber a regata novamente na próxi-

ma edição que acontece de 2014 a 2015. Os velejadores também prestigiam, inclusive, subiram no lugar mais alto do pódio: Torben Grael e Joca Signorini, com o Ericsson 4, em 2008-2009. Na Semana de Vela de Ilhabela não é diferente. Gente do Brasil inteiro se mobiliza, e mais de 150 barcos participam a cada edição, com mais de 1.200 velejadores inscritos, a maioria brasileiros, que disputam todos os anos as provas contra feras como Robert Scheidt, Lars Grael e o próprio Torben. “Considero que os velejadores brasileiros evoluíram bastante no aspecto tático nas regatas de oceano, mas, houve retrocesso na formação. Para enfrentar regatas de mar aberto, é preciso saber e fazer de tudo um pou-

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co: cozinhar, navegar e preparar o barco para enfrentar condições adversas, por exemplo. Em regatas médias, como a Santos-Rio, quando há contravento, metade da flotilha desiste por quebra ou por incapacidade da tripulação”, acrescentou Nelson Ilha.

NOVA ERA O quartel general da Volvo Ocean Race, na Espanha, guarda um museu com a memória dos seus 40 anos. Lá, estão calças de brim, camisas de algodão e sapatos mocassim que hoje deram lugar a roupas e acessórios de alta tecnologia, resistentes e impermeáveis. Nas fotos, os barcos espaçosos de madeira mudaram tanto que

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RICK TOMLINSON/VOLVO OCEAN RACE YANN RIOU/GROUPAMA SAILING TEAM/VOLVO OCEAN RACE

RICK TOMLINSON/VOLVO OCEAN RACE

HAMISH HOOPER/CAMPER ETNZ/VOLVO OCEAN RACE

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PROFISSIONAL AO EXTREMO As regatas hoje são um laboratório de testes das mais avançadas tecnologias, com toda uma indústria de suporte e uma enorme cobertura jornalística ao redor do mundo. Os velejadores, por sua vez, precisam lidar com este universo para garantir o retorno dos patrocinadores

hoje são pequenos casulos de fibra de carbono, onde qualquer espaço seco pode ser considerado conforto. Na primeira versão, havia apenas rádios e telefones de alta frequência a bordo e as equipes passavam informações para a terra uma vez por semana para uma estação de rádio no Reino Unido, que só depois as repassava à organização. Hoje, a regata é um laboratório de testes das últimas e mais avançadas tecnologias. Existe toda uma indústria de suporte, com patrocinadores e uma enorme cobertura jornalística ao redor do mundo. Os velejadores, por sua vez, precisam incluir entre as suas habilidades o trato com patrocinadores e ações de mídia focadas, tudo para garantir o retorno sobre o investimen-


FOTOS: DIVULGAÇÃO ZDL

O velejador do futuro Nova geração inclui mulheres e radicaliza no marketing Palestra nas empresas, participação em programas de televisão, entrevistas quase diárias e relatório para os patrocinadores. Foi esta a rotina dos irmãos Marcelo e Renata Bellotti, que comandaram barcos diferentes na classe HPE durante a última Rolex Ilhabela Sailing Week. Mesmo longe do título na categoria, a dupla conseguiu gerar resultado para seus patrocinadores e parceiros. Talvez a dupla seja um bom exemplo do perfil da nova geração de velejadores, que busca

se afirmar com apoio de patrocinadores sem perder o foco no esporte. “A vela, apesar de ter pouco espaço na mídia convencional, é um ótimo canal para marketing. É possível realizar várias ações de relacionamento no ambiente do iate clube e quem participa considera uma experiência marcante. Sem contar que as imagens e os vídeos de tudo que acontece aqui aparecem nas redes sociais, o que gera mais retorno”, defende Renata Bellotti, que participou da única equipe 100% feminina batizada de Alfa Instrumentos.

to. Não é à toa que a regata de volta ao mundo entrou para o hall dos três maiores eventos de vela do planeta, ao lado das Olimpíadas e da America’s Cup. Será que a regata não “perdeu” para a mídia e para a tecnologia? “A Volvo Ocean Race tem sempre a marca da coragem, do compromisso e da confiança entre os participantes, que se ajudam entre si”, garante Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race. A também quarentona Semana de Vela de Ilhabela sabe que precisa ter seu lado “Volvo Ocean Race” se quiser sobreviver. Desde que a Rolex começou a patrocinar o evento, aceitou a média de 150 barcos por edição com a participação de 15 das melhores classes ativas

Já Marcelo liderou a jovem tripulação do SER Glass Eternity, barco que leva o nome de uma empresa de vidros blindados que o patrocina desde 2011. Ele divide os holofotes com a irmã na hora das entrevistas, mas na raia ela vira um competidor como outro qualquer. “Desenvolvemos um trabalho de marketing juntos, mas a gente fala de vela o tempo todo. Foi estranho sermos oponentes desta vez, mas o assunto no jantar continua girando sempre em torno de regulagem de barco e regras”, garante.

na América Latina. Mas não deixa os holofotes e o marketing de lado. Incluiu na disputa deste ano, por exemplo, a classe Star, com os medalhistas olímpicos Robert Scheidt, Bruno Prada, Lars Grael e Reinaldo Conrad na raia. Ganhou ainda mais destaque na mídia e adesão dos que advogam o retorno da classe para as Olimpíadas do Rio em 2016. Mas estamos no Brasil e o grande encontro da vela nacional, e por que não da América Latina, é também uma festa. Muda o cenário do litoral norte paulista no mês de julho. Do caiçara ao gringo que vem pela primeira vez, passando pelos os fabricantes de barcos e velas, donos de barcos, amigos, tripulantes e marinheiros, na-

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moradas, companheiras, filhos e até o cachorrinho de estimação, todos contam os dias para o início das regatas, que começam com a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, a mais longa do campeonato. Dali para frente, segue-se uma semana de regatas, mas também de encontros, canoas de cervejas e muitas risadas. Os mais saudosistas insistem em dizer que a Semana de Vela de Ilhabela tinha ainda mais clima de um grande encontro festivo no passado. Que a crescente profissionalização deixou a disputa mais séria, com arbitragem de ponta, tripulações internacionais e equipes que treinam a temporada toda para não fazer feio. Mas há quem compartilhe uma visão híbrida, que aceita a

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profissionalização da competição para que ela sobreviva, mas quer incentivar o lado “festivo” da competição. “A Rolex Ilhabela Sailing Week é mais um festival do que propriamente um campeonato. Deveríamos tentar atrair mais velejadores e adequar melhor as provas ao número de dias que ficamos na ilha. Como está hoje fica difícil atrair mais estrangeiros, por exemplo. Outro ponto é que deveríamos ter um circuito mais oceânico. Só Alcatrazes é pouco”, sugere Roberto Martins, aquele mesmo citado anteriormente, que acompanhou tudo isso desde o Saga e hoje é comandante do Carioca, vice-campeão de 2013 na classe S40, a que exige a maior profissionalização nas raias de Ilhabela.

FOTO: ROLEX / CARLO BORLENGHI

A cada edição, Ilhabela recebe mais de 1.200 velejadores, que disputam provas contra feras como Robert Scheidt e Bruno Prada na classe star



NEGÓCIOS

A HORA

É AGORA Preços em baixa, competitividade em alta, financiamento facilitado e a proximidade do verão fazem deste o melhor momento para você comprar seu barco Por Antonio Alonso

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mercado nunca esteve tão propício para quem quer comprar um barco. Um alinhamento raro de preços, condições de financiamento e alta competitividade no mercado interno oferecem algumas excelentes oportunidades em relação aos últimos anos, quando o ritmo de valorização dos barcos foi alto em várias faixas de tamanho. As incertezas com relação à crise internacional ajudaram a desaquecer o mercado, e, consequentemente, os preços. Os consumidores brasileiros frearam os gastos mesmo com o Brasil tendo contornado o “pânico do tomate” na inflação e acumulado uma taxa de crescimento de 3%

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nos últimos 12 meses, uma das maiores taxas do mundo desenvolvido. “Em razão do desaquecimento do mercado, os fabricantes náuticos diminuíram suas margens. Alguns chegaram a baixar seus produtos em 10%”, explica Marcos Pacheco, da Vip Náutica, revendedora exclusiva da catarinense Schaefer Yachts, uma das marcas de maior prestígio do Brasil. A alta competitividade também está jogando do lado do consumidor neste momento. O Brasil nunca teve tantos estaleiros e importadores trabalhando com embarcações de qualidade em todas as faixas. Quando alguns estaleiros seguram o preço, isso acaba tendo alguma influên-


cia em todo o mercado. Alguns não mexem no preço, mas negociam melhores condições de pagamento ou não cobram pela inclusão de certos opcionais, como conta Marcio Evangelista, da Beneteau. Qualquer que seja a situação, o consumidor está em posição muito mais vantajosa do que há alguns anos, quando o mercado estava mais aquecido. Mas não é só qualidade, preço e parcelamentos que estão atrativos. As condições de financiamento continuam extremamente favoráveis, com taxas de juros dentro das mais civilizadas vistas por aqui. O Brasil sustentou durante anos o indesejável título de maior taxa real de juros do planeta.

E aqui novamente a competitividade entre as financeiras joga a favor do cliente. Além de taxas competitivas, elas esticam os prazos. “Aqui no banco oferecemos financiamentos em até 60 meses, sem contar as negociações pontuais com lojas e estaleiros que chegam a oferecer taxas subsidiadas e outros diferenciais”, revela Renato Augusto Vieira, gerente de financiamento do setor náutico do Banco Pan. Os especialistas, no entanto, são unânimes em recomendar financiar o menor valor possível. “Se o comprador tiver condições de comprar à vista, vai conseguir condições muito especiais na atual situação do mercado”, explica Marçal Martins,

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NEGÓCIOS

Se você estava esperando um bom momento para comrar seu barco novo, ele chegou. A hora é agora!

do Universo Náutico. E calcula que esse desconto pode chegar a 10 ou até 15% do valor da embarcação. Principalmente no caso dos importados – mas não só deles –, o fator dólar tem um papel decisivo na composição do preço. A moeda americana tem subido consistentemente, o que aponta para um cenário de aumento de preços no futuro. Portanto, os estoques que estão por aqui devem ter condições muito mais favoráveis do que aquelas que veremos nos próximos meses.

TEM ESPAÇO PARA TODOS Por estranho que possa parecer, o pessimismo de alguns abre portas para oportunidades de outros. Hoje, nunca foi tão fácil de adquirir um barco seminovo. Os estoques estão altos e há ótimas ofertas para quem deseja entrar para o mundo náutico ou trocar o seu por um melhor. Os vendedores de lojas especializadas e

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brokers admitem que os seminovos estão “rodando o mercado”. Houve quem vendesse um barco de 50 pés para um cliente que tinha uma 29, que entrou no negócio, por uma diferença inacreditável e o barco no mesmo dia encontrou um novo dono. Ou seja, quatro pessoas ficaram felizes: os dois compradores, o vendedor e o dono da loja. O ineditismo do momento atual é que nunca se viu tantas embarcações de qualidade em condições tão boas. Nem os economistas, nem os agentes do mercado náutico sabem quanto tempo vai durar esse cenário, mas uma coisa é certa: as oportunidades para você comprar seu barco hoje são ótimas! E talvez demore anos para essa conjunção de fatores voltar a ocorrer. Se você estava esperando um bom momento, ele chegou. A hora é agora, ainda mais porque em dezembro começa oficialmente o verão. Já pensou você de barco novo?



A BORDO

As principais competições e eventos náuticos

Por Antonio Alonso

NASCE

UMA ESTRELA Com apenas 20 anos, o brasileiro Jorginho Zarif vence por antecipação o Mundial de Finn, a classe dos pesos-pesados da vela Em 2008, na regata que decidiria o representante brasileiro nas Olimpíadas de Pequim, Jorginho Zarif, um garoto alto e magro, de apenas 15 anos, parecia um “intruso” tentando acompanhar os velejadores da classe Finn, barco dos pesos-pesados da vela. Para surpresa de todos – menos de seu pai, Guga Zarif –, o garoto ficou a apenas um ponto da vaga olímpica. Agora em setembro, cinco anos mais tarde, Jorginho foi ao Mundial de Finn, em Talin, na Estônia, e desta vez não faltou nenhum ponto: venceu por antecipação tanto o Mundial Júnior quanto o Mundial absoluto da classe. Foram impressionantes 19 pontos de vantagem, batendo a maioria dos grandalhões da Finn, que tem mais de 100 quilos e o garoto, agora com 20 anos, de 1,91 m, só encosta nos 97.

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Desde 1972, com Jörg Bruder, o país não colocava um atleta no lugar mais alto do pódio na categoria. O resultado credencia o velejador, que disputou os Jogos de Londres/2012, mas, com o joelho lesionado, ficou apenas na 20ª posição, como um dos favoritos ao pódio nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. “O resultado é muito importante para a caminhada rumo à medalha olímpica”, confirmou Jorginho. Aliás, atualmente, Jorginho divide os treinos, viagens e até custos com o medalhista olímpico Bruno Prada, que, após o bronze em Londres, decidiu fazer campanha na classe, já que a Star, sua antiga classe, vive um dilema se volta ou não para o calendário da modalidade para 2016. Prada se transformou em melhor amigo, mentor e sparring. “Meu pai sempre me dizia: ‘diga-me com quem andas que direi quem serás’. Hoje posso dizer que entendi


FOTOS HANNA ODRAS / FINN GOLD CUP 2013 TALLINN

o significado dessa frase. Temos de manter o projeto com o Bruno Prada e o técnico espanhol Rafael Trujillo. Infelizmente, isso demanda muito dinheiro e ainda não temos nada garantido para os próximos anos”, alertou Jorginho. Do hotel na Estônia, o atleta apareceu nas redes sociais para avisar aos amigos e família da vitória e se surpreendeu com tantas mensagens de parabéns. De um dia para o outro, saiu de promessa para realidade de medalha para 2016. E aproveitou para mandar uma mensagem para a Boat Shopping. “A emoção é muito grande e a ficha ainda não caiu. Sinceramente, não esperava um resultado tão bom. Acho que nunca antes na história alguém ganhou o Mundial de Finn tão novo e eu não imaginava que poderia ser eu.” Um mês antes, ele também ganhou um Mundial, só que o Juvenil.

FILHO DE PEIXE

Jorge Zarif começou na vela aos poucos, como quem não quer nada, incentivado pelo pai, Guga Zarif, que disputou os Jogos Olímpicos de 84 e 88. Em 2008, o pai faleceu aos 50 anos de idade e deixou para o garoto muitas dicas preciosas e a gana de sempre ir além. Não demorou muito e, em pouco tempo, ainda na adolescência, Jorginho já dominava o cenário da classe Finn. “Por falar no velho, foi difícil não pensar nele essa semana. Cada bronca, cada ensinamento, brincadeiras, conversas, tudo veio à cabeça e fez um pouco mais de sentido. Mais difícil ainda foi não imaginar como seria se ele estivesse aqui agora. Por isso me sinto muito orgulhoso e honrado de poder dedicar este título a ele, independentemente de onde esteja, sei que está realizado e feliz pelo filho, pelo velejador e pela pessoa que criou.”

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A BORDO

DE GAÚCHO PARA GAÚCHO Com “conselhos” de medalhistas olímpicos e pan-americanos, gaúchos conquistam vice no Mundial de 420

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Na vela, há poucas coisas mais valiosas do que a troca de experiências e segredos entre velejadores do mesmo clube. E os gaúchos são experts nisso. Foi o que fizeram Tiago Brito e Andrei Kneipp, antes dos Jogos Mundiais da Juventude e do Campeonato Mundial de 420. A dupla, que treina e compete junta desde o Optimist no Clube dos Jangadeiros, treinou com medalhistas olímpicos e pan-americanos, Fernanda Oliveira e Alexandre Paradeda e usou as dicas dos “mestres” à risca. “A Fernanda Oliveira nos emprestou um 470 e velejamos no Guaíba para simular regatas e aprender. Por isso, enxergamos o nosso barco de maneira diferente, o que fez a diferença nos campeonatos”, contou Tiago Brito. “Foram seis meses de treinos diários. Ouvimos os conselhos e fizemos tudo para chegar à Europa e não fazer feio. Fomos premiados com duas conquistas históricas.” A primeira medalha foi a de ouro nos Jogos Mundiais da Juventude, em Limassol, no Chipre. A segunda foi no Mundial de 420 de Valência, na Espanha, contra velejadores mais experientes. A dupla foi superada pelos espanhóis Xavier Antich e Pedro Terrones e ficaram com a prata. “O resultado foi até inesperado, mas as coisas foram acontecendo e não deixamos escapar a vitória. Depois, na Espanha, entramos com o mesmo pensamento”, recordou Tiago Brito, de 17 anos, que ainda não decidiu

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qual carreira seguir. O seu parceiro, Andrei Kneipp, tem 18 anos, e já faz engenheira em paralelo à vela. Mas, os dois tender a migrar para o o 470. Com os melhores “mestres da classe em Porto Alegre, os atletas esperam brigar por vaga em 2016. “A vaga é do Brasil já e as seletivas irão definir os classificados. O Geison Mendes e o Fábio Pillar têm mais experiência e resultados, mas vamos entrar na disputa”, finalizou Tiago Brito. Os gaúchos devem se despedir do 420 em outubro, no Sul-Americano, em Buenos Aires, na Argentina.

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A BORDO

NOVO BRASILEIRO DE

WAKEBOARD Com apenas 13 anos, Pedro Caldas bateu os veteranos e inaugurou o ranking brasileiro de wakeboard e wakeskate em Jaguariúna

O wakeboard é o esporte aquático que mais cresce no mundo e pode ser inserido nas Olimpíadas de 2020 ainda este ano. Por isso, o 1º Campeonato Brasileiro de Wakeboard e Wakeskate, que aconteceu no Naga Cable Park, em Jaguariúna, São Paulo, teve uma importância mais do que histórica. A competição inédita no país inaugurou o ranking brasileiro e serviu como preparatório para os atletas brasileiros irem se acostumando com provas no formato olímpico. Com apenas 13 anos, Pedro Caldas superou dois dos principais atletas brasileiros de wakeboard, Marcelo Giardi e Luciano Rondi, ficando com a primeira colocação no pódio na categoria Profissional. Na categoria Avançado, venceu Bruno Lima, Guilherme Souza ficou com o título na categoria Intermediário e Alexey Rodrigo faturou a categoria Iniciantes. No feminino, venceu Thayná Armentano e Pedro Portella mostrou que tem a prancha nos pés, ficando com o título no Wakeskate. O evento também foi sucesso de público, atraindo mais de 1.500 pessoas, e de tecnologia. Uma câmera mostrava para os juízes closes das manobras feitas nos

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obstáculos mais distantes e um monitor exibia os resultados na hora. “Foi a primeira vez que o público pôde saber quem estava na frente a cada fase. O nível foi tão alto que o próximo evento aqui mesmo no Naga – previsto para o próximo semestre – promete ser o mais importante da história do esporte no Brasil”, garante Igor Boito, organizador do evento.



O RETORNO DA FÊNIX

Depois de anunciar aposentadoria “por idade”, Eduardo Souza Ramos reconsidera e retoma sua carreira na vela em uma classe injustamente ignorada no Brasil Depois do anúncio surpresa de sua aposentadoria, no ano passado, Eduardo Souza Ramos já tem data para voltar às raias. Será no Palma Vela, em Mallorca, na Páscoa do ano que vem e no comando do TP52 Phoenix. O nome do barco é sugestivo, pois fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Depois de 50 anos de serviços prestados à vela brasileira, como atleta, dirigente e empresário, Souza Ramos vai concentrar suas energias no exterior, na TP52 SuperSeries, um dos circuitos de vela mais disputados do planeta, mas que tem pouquíssima repercussão no Brasil. Parte da culpa por isso é do próprio Souza Ramos, que apadrinhou a classe Soto 40 por aqui. Concorrentes naturais do TP52, os S40 são menores, mais baratos, feitos na Argentina e caíram no gosto dos sul-americanos. Ano passado, no auge da crise financeira na Europa, o circuito sul-americano de S40 criado por Souza Ramos

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chegou a rivalizar em esportividade com o circuito europeu de TP52. Hoje, a situação é completamente inversa. Enquanto o TP52 se recupera e anuncia cinco novos barcos para a próxima temporada, a S40 amarga sua crise de identidade com a perda do patrono. O TP52 foi originalmente projetado para disputar uma regata oceânica entre Los Angeles e o Havaí, a TransPacific Race. No entanto, esses veleiros de 52 pés, construídos inteiramente em fibra de carbono, acabaram encontrando o sucesso em regatas mais curtas, como substitutos às classes de tempo corrigido. Com o TP52 era possível levar a emoção das regatas de monotipos aos veleiros de oceano e, como aconteceu aqui no Brasil com os S40, isso encantou vários proprietários cansados das planilhas de rating. A partir de 2005, os TP52 passaram a ser a principal classe de regatas do planeta, superando os tradicionais – mas antiquados – Farr 40. Hoje, já existem mais de 60 TP52 construídos, mas nem todos são competitivos. Diferentemente do que

FOTOS: XAUME OLLEROS

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ROLEX - CARLO BORLENGHI

SOUZA RAMOS, O HOMEM-VELA

Eduardo Souza Ramos é um velejador sem par na vela brasileira. Em 50 anos de esporte, como atleta, cartola e empresário, ele se tornou a figura mais importante para o esporte nacional. São 17 títulos brasileiros, nove em Ilhabela, três sul-americanos, um europeu, uma prata no Pan-Americano, e duas participações olímpicas (incluindo a honra de ser o porta-bandeira na cerimônia de abertura, em 1984). E não é só, ele criou um clube, uma classe, foi presidente da Federação Paulista e da Confederação Brasileira e ainda idealizou eventos como Hollywood, Pré-Olímpica Atlântica e Mitsubishi Sailing Cup. Até como proprietário, ele conseguiu mudar a cara do iatismo brasileiro. Nos últimos anos da classe IMS, praticamente todos os barcos competitivos do Brasil tinham sido trazidos ou tinham passado pelas mãos de Souza Ramos em algum momento. Por tudo isso, não foi surpresa que muita gente duvidasse quando ele anunciou a aposentadoria.

acontece com o S40, que é uma classe One Design – na qual todos os veleiros são idênticos e fabricados no mesmo estaleiro –, a TP52 tem uma “box rule”. Ou seja, existe um controle sobre a construção, mas os veleiros podem ter diferenças de projeto entre si, como acontece com os barcos da Regata Volta ao Mundo. O Phoenix, de Souza Ramos, por exemplo, será construído no estaleiro King Marine, na Espanha, e é uma evolução de três dos principais vencedores da classe, o Emirates Team New Zealand, Quantum Racing e o Azzurra, atual campeão mundial. O veleiro de Souza Ramos será também um dos primeiros construídos de acordo com a nova regra da TP52, que só valerá a partir de 2015. Até lá, a tripulação brasileira deve levar de carona um lastro extra de chumbo para compensar a vantagem adquirida. O circuito 2014 tem seis regatas previstas, duas nos EUA, duas na Itália e duas na Espanha. Souza Ramos pretende correr com uma tripulação brasileira, e a seleção já começou!

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TORBEN NAS OLIMPÍADAS Mas desta vez não mais como velejador, e sim como técnico da nova geração Um dos maiores velejadores de todos os tempos resolveu dividir seu tempo para ajudar a seleção brasileira de vela, que disputa, em 2016, uma Olimpíada no quintal de sua casa: a Baía de Guanabara. O niteroiense Torben Grael assumiu o cargo de diretor-técnico da CBVela, nova confederação que dita os rumos da modalidade no país. Apesar de ser a segunda modalidade a trazer mais medalhas olímpicas ao país, a vela passou por um período de incertezas e intervenções que impediram seu crescimento. A gerencia de Torben na nova entidade objetiva, na prática, a ajudar o país a ficar entre os top 10 no quadro geral de medalhas no Rio de Janeiro. “Além das Olimpíadas serem aqui, o principal motivo é eu ter a oportunidade de transmitir um pouco da minha experiência para manter os resultados da vela. Vai ser difícil conciliar tudo, mas farei o possível”, comentou Torben. Só para se ter uma ideia do volume de trabalho, Torben terá de conciliar a seleção de vela com os cargos de comodoro do Rio Yacht Club (Niterói/RJ), presidência do Projeto Grael, conselheiro da CBVela, conselheiro da Associação Brasileira de Vela Oceânica (ABVO) e quem sabe até uma possível participação na Volvo Ocean Race ao redor do mundo. Mas e se a classe Star voltar ao calendário da vela, Torben fará campanha Olímpica? Dono de cinco medalhas nos Jogos, o atleta afirma que não pensa nisso no momento. “Eu e o Marcelo Ferreira encerramos a participação em Olimpíadas. Fisicamente ainda é possível, mas têm tantas outras coisas. É muito pouco provável”, revelou Torben. Em relação à equipe brasileira de vela, além de treinar a filha Martine, que é titular da classe 49FX, Torben poderá ajudar outros novos talentos do Brasil na modalidade, como Jorge Zarif, atual campeão mundial de Finn, com apenas 20 anos. Mas o desafio mais imediato e nada agradável será pressionar as autoridades para reduzir a poluição da Baía de Guanabara, palco dos Jogos. “Não dá pra resolver tudo, mas há muito lixo e detritos.”

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A BORDO

RECIFE BOAT SHOW 2013

Evento chega à sua segunda edição em novo local e com 40 expositores Recife vem se destacando no Nordeste brasileiro, com um acentuado crescimento do mercado náutico. Por isso, a segunda edição do Recife Boat Show, que acontece de 26 a 29 de setembro, no estacionamento do Shopping RioMar, promete ser bem concorrida. Serão mais de 40 expositores atendendo a um público interessado em barcos, jet-skis, motores, acessórios e produtos de luxo. “Além do Nordeste, virão empresas de todo o Brasil e até estrangeiras nesta edição. A expectativa é movimentar 22% a mais em volumes de negócios em relação ao ano passado e aumentar em 30% o número de visitantes, atingindo 22 mil pessoas nos quatro dias de evento”, afirma Jorge Carriço, um dos organizadores do evento. A primeira edição do Recife Boat Show, no Cabanga Iate Clube, foi realmente um grande sucesso. Atraiu mais de 17 mil visitantes e movimentou R$ 40 milhões em negócios, sendo que 60% das embarcações vendidas foram para clientes que nunca tiveram barco e deram o primeiro passo no mundo náutico. Um indicador que tem tudo para se repetir na edição deste ano. Atento a isso, o estaleiro pernambucano Fibrasmar participa pela segunda vez do salão com lanchas, trimarãs e novidades do seu portfólio de barcos de 14 a 32 pés. “Resolvemos investir ainda mais no evento deste ano devido ao grande sucesso do ano anterior. Com o crescimento da nossa empresa e também da feira a expectativa é que o

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resultado supere 30% em vendas”, aposta Vinícius Rangel, gerente comercial da Fibrasmar. A marca é hoje o maior estaleiro especializado em barcos de médio porte na região, contabilizando mais de seis mil unidades na água. Outro que está otimista com o Recife Boat Show é a Royal Mariner, um dos principais estaleiros do Brasil, com sede em Pernambuco e presente no mercado desde 2008, que apresentará cinco modelos de seu portfólio: 24, 27, 33 e 37 pés. A marca também fará, durante a feira, o lançamento nacional do modelo de 21,5 pés. Entre as presenças já confirmadas estão Newcomex, Recife Náutica, Valent, Fibrafort, Ventura, Yamaha, Sea Doo, Kawasaki, Royal Mariner, Fibrasmar, Shark Boats, Litoraneus, Phoenix Boats, Atymar, Bayliner, Force One blindados, Audi Helicópteros, Marina Porto do Mar, JC Capotaria, Beneteau, Queiroz Galvão, Moura Dubeux, Fiat e Santander. Mais informações www.boatshowrecife.com.br

VISION Fibrasmar, um dos expositores





SOBRE AS ÁGUAS

ANTONIO ALONSO é capitão amador, autor do blog Sobre as Águas, no portal UOL, e jornalista náutico há 10 anos

QUEM É DO MAR

não consegue NEGAR

Novos e veteranos velejadores provam que o chamado do mar é forte

No final do ano passado, visitei um dos maiores conhecedores de vela que existem neste planeta. E me lembro exatamente do comentário que ele fez sobre a "aposentadoria" de Eduardo Souza Ramos. "Isso não existe. Ele é do mar, e quem é do mar não consegue se afastar." Souza Ramos está de volta, assim como a fênix que dá nome a seus barcos. E eu acredito, como meu amigo disse, que ele não teve muita escolha nisso. "Estamos condenados a ser livres", disse Sartre. Você consegue fugir de tudo nessa vida, menos de você mesmo. Uma hora o mundo dá a volta e você se reencontra, um pouco mais velho talvez, com menos fôlego, mas você como sempre. Em 2004, quando tinha apenas 11 anos, o pequeno Jorginho Zarif viu o pai, Guga, vencer uma regata na Finn Gold Cup disputada no Brasil. "Naquele dia, eu disse pra mim mesmo: é isso o que eu quero fazer na minha vida." No final de agosto, aos 20 anos, Jorginho derrotou

os melhores do mundo e sagrou-se campeão mundial de Finn, título que o Brasil não conquistava há 40 anos. Quis o destino que seu pai, que faleceu em 2008, não estivesse aqui para ver. Há 40 anos, Jorge Bruder era o grande gênio da vela brasileira. Três vezes campeão mundial de Finn (o último antes de Jorginho), ele morreu em um acidente de avião, em 1973, oito minutos antes de pousar no aeroporto de Orly, na França. Ele viajava para vencer seu quarto mundial. Jorge Bruder velejava no mesmo clube que os pais de Robert Scheidt. Depois de nove títulos mundiais de Laser, Scheidt resolveu encarar um desafio maior e mudou para a Star, a classe das grandes lendas da vela. Arrancaram a Star das Olimpíadas e Scheidt está de volta, liderando o Campeonato Europeu da classe e com grandes chances de conquistar sua sexta medalha olímpica, feito que nenhum velejador jamais alcançou. Esses pobres nunca tiveram escolha. Estão condenados a ser livres. São gente do mar.

Bart morreu Em maio deste ano, o campeão olímpico de Star, Andrew "Bart" Simpson, morreu numa capotagem durante um treino para a America's Cup. O catamarã de 72 pés da equipe sueca Artemis virou e Bart ficou preso. O episódio já seria bastante doloroso, mas ficou ainda pior no final de agosto, quando a juria da competição condenou a equipe Oracle por trapaça. Três membros do time foram expulsos da competição, a equipe foi multada em US$ 250 mil e ainda começou a série final da America's Cup com uma punição equivalente a duas derrotas.

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A trapaça aconteceu também durante um treino, ainda com os catamarãs protótipos, menores, de 45 pés. Membros da Oracle colocaram pesos ilegais no barco para ganhar vantagem nos ventos fortes. Medidores do mundo inteiro estão acostumados com pequenos trambiques como este. Alguns são engraçados. Outros custam um quarto de milhão de dólares americanos e envergonham, porque, quando vidas estão em jogo, as trapaças param de ter graça. Houve quem dissesse que a pena foi alta demais para um incidente de treino. Vale lembrar que Bart morreu em um incidente de treino.



PERGUNTE AO CAPITÃO

MARCO ANTONIO FERRARI CARNEIRO é skipper de veleiros, lanchas e trawlers, instrutor de cursos teórico e práticos de navegação e segurança marítima

Navegação

em neblina Você sabe o que fazer se, de repente, pegar uma forteneblina no meio do seu passeio?

Q

ue navegador não chegou à marina e gostaria de sair, mas o tempo estava fechado, ou estava no mar e de repente uma neblina densa se instalou? São inúmeros os casos e muitos deles com finais não muito felizes. Por isso, o melhor mesmo é aprender um pouco como se prevenir e como agir se for pego de surpresa. A começar desvendando alguns termos da meteorologia.

NÉVOA SECA São partículas de poeira e sal que diminuem a visibilidade em até 10 quilômetros, dando uma coloração acinzentada no horizonte. Acontece, normalmente, perto de grandes portos ou cidades. Sem grandes problemas para o navegador, mas é um indicativo de pouco vento.

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NÉVOA ÚMIDA São minúsculas gotas de água na atmosfera que permitem visibilidade de apenas dois quilômetros no horizonte. Surge em locais com vento moderado, independentemente da temperatura ambiente, ou com chuvas fracas de coloração acinzentada no horizonte. Já é indicativo de mudança no tempo.

NEVOEIRO É uma nuvem baixa, com alta umidade, que restringe a visibilidade a até um quilômetro. Já fecha as saídas de barcos de portos e marinas e causa apreensão para quem já está no mar. Os nevoeiros possuem várias classificações, mas duas são básicas: os de “Massa de Ar”, que se formam abruptamente, pois não dependem da aproximação de frentes frias, e os “Frontais”, dependentes de frentes climáticas.


Existem também diversos tipos de nevoeiro, mas fiquemos com os dois básicos: o de Radiação e o de Advecção, nominhos complicados, mas com diferenças fáceis de entender. Nevoeiro de Radiação ou de Superfície É aquele que encontramos nas estradas, próximo a montanhas, vales e baías. Ocorre quando há grande incidência solar durante os dias úmidos, com pouco vento, e durante a noite até o amanhecer. As gotículas em forma de vapor se condensam e passam para o estado líquido, tal como nos para-brisas dos carros quando dirigimos em lugares frios com vidros fechados. Quantas vezes não encontramos balsas paradas, aeroportos fechados devido a esse fenômeno, que ocorre entre o outono e a primavera, nos meses de março a outubro, da Região Sudeste para o Sul, sempre próximo à costa ou às ilhas. Nevoeiro de Advecção (correntes de ar) Ele ocorre em mar aberto, com ventos de fracos a moderados, e não depende da hora do dia, ou seja, é o mais perigoso de todos. Normalmente, se forma por encontro de massas de ar com frentes climáticas. Explicando melhor, imagine um dia quente, mas bem úmido. Daí vem aquela famosa frente fria do fim de semana. As duas se “encontram” e o resultado é um denso nevoeiro. Pode ocorrer também quando em um dia de sol, com grande evaporação, o barco esteja em um encontro de correntes marítimas frias. Ou seja, não precisa estar perto da terra e pode ocorrer em qualquer época do ano, inclusive em regiões tropicais. O problema é que essa situação pode durar dias, diferente do outro tipo de nevoeiro.

DICAS PARA ENFRENTAR OS FAMIGERADOS

NEVOEIROS:

Nunca sair de portos e marinas com previsão de nevoeiro no mar. Você não vai saber onde está, mesmo que tenha um GPS. Espere até o tempo abrir. Retorne da pescaria ou passeio mais cedo. Não fique até a noite no mar. Se for inevitável, procure por locais abrigados, com pouca circulação de barcos. Nunca siga um barco em nevoeiro. Ele pode estar perdido ou “desaparecer” do seu campo de visão. Daí... Caso esteja em mar aberto e perceber a aproximação de um nevoeiro, faça fuga em direção oposta em busca de abrigo. Nunca ancore em mar aberto ou no meio da baía em nevoeiro. Caso esteja longe da terra, deixe o barco à deriva, com as luzes de navegação ligadas e emita um apito longo, de 15 a 30 segundos, a cada 15 minutos. Fique de ouvido e olhos atentos. A qualquer sinal de perigo, acione os motores e apite. Não navegue em alta velocidade e observe. Normalmente, os nevoeiros se dispersam pela manhã. Se for pego por um nevoeiro, navegue em velocidade baixa. Observe todo o trajeto, pois se o nevoeiro “fechar de vez”, gire o barco 180° e retorne ao ponto de partida em baixa velocidade. Existem situações que você tem de seguir. Certa vez, vindo do Rio de Janeiro para Santos, fui pego por um nevoeiro de mar aberto. Nesses casos, o melhor é seguir o rumo, com as luzes de navegação acessas e na velocidade de segurança de 5 nós e no máximo 10 nós. Caso seja absolutamente necessário se aproximar de pedras, parcéis, ilhas etc., faça navegação por batimetria. Procure identificar a profundidade na ecossonda e deixe sempre pelo menos 5 metros de profundidade abaixo da quilha de margem de segurança.

Sites meteorológicos:

Para navegar em áreas rasas sob nevoeiro, vá marcando os pontos no GPS, mantendo os 5 metros abaixo da quilha. Só avance com muita segurança. Em aproximações, lembre-se também de que pode haver outros barcos ao lado. Fique absolutamente atento a tudo.

Livros:

Consulte sempre a meteorologia, principalmente de março a novembro nas Regiões Sul e Sudeste. Leia livros, visite sites, escute os informes no rádio e, assim que puder, faça um curso de meteorologia. Enquanto isso, prefira navegar no outono, quando os dias são estáveis, ou no inverno, devido ao vento forte, que é ótimo para velejadores e pescadores. Mas, no mar, nenhum conselho é melhor do que este: fique sempre atento.

www1.cptec.inpe.br www.climatempo.com.br www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/prev/avisos/avisos.htm www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/prev/cartas/cartas.htm www.grib.us

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COLUNA DO NASSEH

JORGE NASSEH é engenheiro naval, mestre em ciências em engenharia oceânica e CEO da Barracuda Advanced Composites

VALE A PENA

ECONOMIZAR

Reduzir custos é ótimo e fica mais atraente ainda quando se descobre que é possível “economizar” aplicando a quantidade certa de fibra de vidro na laminação e ainda gerar inúmeros outros benefícios

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oje em dia não existe outro jeito se não economizar. Na hora de construir barcos, não é diferente. A meta de cada construtor, seja à vela ou a motor, é obter um casco mais leve e mais barato para colocar depois os caros equipamentos que são, sem dúvida, a maior parcela de custo em qualquer embarcação. Na maioria das vezes, o custo de construção do casco de fibra de vidro não corresponde a mais do que 20% no custo total. Por outro lado, um barco mais leve demanda menos motor, se for uma lancha, ou mastro e vela, no caso de veleiros. Acredito que é por aí que o custo de um barco possa ser reduzido. Mas não é “fazer fininho” e acabar fragilizando o casco. Ou seja, uma das maiores dificulda-

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des de um construtor profissional é quantificar quanto de fibra vai realmente “entrar” no barco. Um dos maiores vilões do desperdício é a largura da camada de superposição das fibras, também conhecido como overlap. Normalmente, 50 mm de superposição entre as camadas é suficiente para a maior parte das laminações de um barco. Dependendo do construtor e do projeto, ela pode até ser menor. Mas como isso funciona na prática? Em uma linha de produção dos estaleiros nacionais é difícil de ver superposições menores do que 100 mm. Então, já são 100% de desperdício. Maior quantidade de fibra vai requerer mais resina e mais tempo de laminação, aumentando o custo do desperdício. A mesma


coisa acontece nas longarinas e anteparas. Em muitos casos, 100 mm de cada lado da colagem resolvem estruturalmente, mas o normal é ver bem mais do que o dobro ou o triplo. A laminação da estrutura principal de um barco com 100 mm de superposição é mais do que necessário. Se delaminar com essa configuração, não adianta aumentar a largura. O problema é outro. A tensão de colagem dos laminados acontece sempre no plano entre camadas, mesmo sofrendo uma pressão lateral. É por isso que a qualidade e o poder de aderência da resina de laminação são fundamentais para se evitar uma delaminação precoce de um casco, longarina, antepara ou mobília.

Poupar na largura da superposição pode representar uma economia extra de praticamente um mês de matéria-prima. Para colagens estruturais em barcos, usam-se resinas de poliéster e muitas exibem uma baixa característica de adesão. Talvez elas possam ser aceitáveis para outros usos, mas não para isso. Colagens de peças estruturais, superposição nas quinas do casco, espelho de popa, estrutura do fundo, anteparas e convés – comum nos projetos dos estaleiros – que tenham superposições maiores do que 50 mm ou 100 mm são puro desperdício. Talvez por isso, uma das maiores vantagens do método de construção por infusão a vácuo é que o construtor pode colocar os tecidos secos antes da injeção da resina. Assim, ele pode, como uma costureira cuidadosa, medir as larguras de superposições. Quando se lamina manualmente, impregnando instantaneamente o laminado com resina através de spray ou rolos, é muito mais difícil de ter alguém com uma boa tesoura aparando os pontos em excesso. Então, o resultado é: mais fibra, mais resina, mais peso, mais custo e mais sujeira.

Considerando, por exemplo, um estaleiro de porte médio, que constrói 10 barcos de 30 pés por mês, o total de fibra e resina consumido chega perto de 14 toneladas mensais. Normalmente, os rolos de fibra no padrão americano têm em média 50 polegadas de largura, o que representa 127 cm, ou seja, vai ser sempre necessário ter alguma superposição entre as fibras. Não seria impossível construir uma máquina que produzisse tecidos de fibra com 10 metros de largura, de modo que não fosse necessário o uso de overlaps, mas o custo do equipamento e do produto final seria inviável. Superposições acima de 100 mm de largura representam quase que 10% de todo o material consumido na laminação de um casco. Um valor médio de 15% de overlap representa um pouco mais de duas toneladas de material por mês. Ou 24 toneladas por ano. Poupar na largura da superposição pode representar uma economia extra de praticamente um mês de matéria-prima. Se as superposições entre camadas forem maiores, o valor pode chegar a 20% a mais. Este é um custo expressivo que pode ser poupado com apenas um pouco de supervisão na linha de produção. Imagine poder construir um barco com 20% a menos de peso e poder usar motores de 200 hp em vez de 400 hp? Menos combustível, menos custo, menos tudo. Resumindo: a economia de uma laminação correta vale muito, muito a pena!

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Onde está o Wally? O projeto audacioso da Sunseeker 155 está muito bem encaminhado. Ele será o maior iate já construído pela marca, com lançamento marcado para o início do ano que vem. Seu grande diferencial é ser um barco de série que permite que os futuros proprietários customizem não só o interior, mas também a superestrutura. Só o casco será “imexível”. Aliás, a dimensão do casco e dos dois trabalhadores demonstra muito bem o tamanho do que vem por aí. Simplesmente impressionante!

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