Revista Boat Shopping #44

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ano 8 - número 44 - www.boatshopping.com.br

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124 PSA PONTOS DO GUARUJÁ 146 Praia de paulista CASTELHANOS POR TERRA 154 Escolhendo o pior caminho SUP PARA INICIANTES 160 Get up, stand up SAÚDE 164 Filtro solar sob medida EQUIPAMENTOS 168 Até de baixo d’água Sul americano de Jet 2012

SEÇÕES

26 ATUALIDADES 32 HISTÓRIA 36 FRASES AO VENTO 38 INTERNET 40 CULTURA 42 ENTREVISTA 46 FOTOGRAFIA 130 GLOSSÁRIO 32 POR DENTRO DO SEU BARCO 1 36 COLUNA DO NASSEH 1 142 PERGUNTE AO CAPITÃO 174 CONSUMO 80 LIFESTYLE - GASTRONOMIA 1 88 DECORAÇÃO 1 194 MODA

LOGO FSC APLICAR NA GRAFICA Editor Responsável > Caio Marcio

Assistente de Produção > D. Martins, Pedro Ambrosio

Diretor Executivo > Caio Ambrosio

Redação e Publicidade > Rua Helena, 280, Vila Olímpia / CEP 04552-050, São Paulo, SP

Editora de Arte > Júlia Melo www.juliamelo.com Designers > Carolina Wegbecher e Daniel Lima Fotos > C. Lopes, Laki Petineris e Fabio Flaquer Texto > Antonio Alonso Jr, Conrado Kowarick, Daniel Machado, Estela Craveiro, Flávio perez, Mariana Peccicacco

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Para anunciar > F. (11) 3846-2364 / contato@boatshopping.com.br Críticas e Sugestões > caio@boatshopping.com.br As opiniões expressas em artigos e entrevistas são de inteira responsabilidade dos articulistas ou entrevistados. É proibida a reprodução total ou parcial dos artigos e matérias sem prévia autorização.


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E DITORIAL O verão chegou e estamos na melhor época do ano. É o momento perfeito para

estreitar os laços familiares. A Boat Shopping deseja a todos nossos parceiros, amigos clientes e leitores um feliz 2013, cheio de paz, saúde, alegria e de muitas realizações. Agradecemos por todos estarem conosco durante mais um ano repleto de conquistas e de muita luta. Os preparativos para o 6º Boat Xperience estão indo de vento em popa, as maiores empresas do mercado já confirmaram a participação em mais uma edição do único evento de São Paulo que oferece o test-drive das embarcações, fator decisivo na hora da compra e mais uma vez só temos que agradecer por chegar ao 6º evento que já faz parte do cenário nacional. Demos um grande passo, colocamos a revista ao alcance de todos, você pode receber a revista na marina, pode folhar online através do nosso flipping page, pode fazer o download do nosso aplicativo e o melhor de tudo, de forma gratuita. Como se não fosse o bastante agora ela está nas bancas, são 04 canais de comunicação feitos exclusivos para você ter sempre acesso a Boat Shopping, a única revista que oferece toda essa comodidade para você, leitor.

Nessa essa edição, preparamos um comparativo com 22 barcos de 16 a 21 pés com preços de até R$70.000,00 agora só fica sem barco quem quer, são as melhores opções do mercado ao seu alcance. Entrevistamos Ernesto Breda, competidor e amante da vela e por falar em vela, colocamos diversas matérias sobre as principais competições que acontecem aqui e no mundo. E claro, nossas matérias técnicas estão recheadas de informações preciosas para você conhecer seu barco melhor. Feliz 2013 Boa Leitura! Caio Ambrosio.



ATUALIDADES

UNIVERSIDADE CULTIVA CORAL AMEAÇADO Pesquisadores da UFRJ criaram primeira fazenda marinha de corais do Brasil para tentar salvar espécie da extinção Os corais estão entre os seres vivos mais frágeis às mudanças provocadas pelo aquecimento global. Estudos apontam que a Grande Barreira de Corais, maior formação do mundo, na Austrália, já perdeu metade de sua cobertura original nos últimos 30 anos. Os corais brasileiros não estão livres de risco. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ já criaram a primeira fazenda marinha de corais do Brasil, em Búzios, para tentar salvar o coral de fogo (Millepora alcicornis), uma espécie nativa, da extinção. O Coral-de-fogo, que tem

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esse nome porque tem uma substância urticante que queima quando tocado, ocorre em boa parte do Nordeste, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Por enquanto, o projeto começou com 400 “mudas”, cultivadas em canos de PVC colocados a uma profundidade de até três metros e a uma distância de apenas 100 metros da praia de João Fernandes, em Búzios. O Projeto Coral Vivo já trabalhava com reprodução de corais em cativeiro, mas os biólogos descobriram que no mar os corais crescem até quatro vezes mais rápido do que nos tanques.


JET PROIBIDO

NA GUARAPIRANGA No finzinho de seu mandato, o prefeito Gilberto Kassab proibiu o uso do jet ski em 14 das 18 praias da represa de Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. O curioso é que o próprio prefeito já pousou para fotos andando de jet na represa, durante as atividades da Virada Esportiva. No verão, as praias da Guarapiranga chegam a receber 15 mil pessoas nos fins de semana. Agora, o jet só pode ser usado nas praias da Ilha da Formiga, Parque Náutico, Rampa Pública e Golf Clube. A justificativa, segundo a prefeitura, é manter os jets afastados dos banhistas. Em fevereiro, dois jets bateram na represa e um dos ocupantes ficou ferido.

EM MEIO À CRISE, ESPANHÓIS ANUNCIAM NOVO BOAT SHOW

A Espanha tem sido um dos países mais afetados pela crise internacional, mas os empresários do setor náutico estão bastante otimistas. E corajosos. A União das Empresas Náuticas da Espanha (UEN), organizadora do salão, anunciou que o evento inaugural vai acontecer em abril de 2013, na Marina Real Juan Carlos I. Valência

chegou a ser a capital mundial da Vela por alguns anos, quando todo o circo da America’s Cup se mudou para lá em 2004, levando consigo infraestrutura e muito dinheiro de patrocinadores. Os times já saíram de lá. A próxima America’s Cup será nos EUA, mas os espanhóis parecem decididos a reviver a náutica local.

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A TUALIDADES

PRA LER

DEBAIXO D’ÁGUA MARINAS NACIONAIS

COM NOVO HANGAR

A Marinas Nacionais possui um novo hangar empilhado, totalmente fechado, para barcos de até 33 pés Pioneira na utilização de hangares empilhados, a Marinas Nacionais inaugurou mais um novo hangar desse tipo, totalmente fechado, com capacidade para 140 barcos, com tamanho de até 33 pés. O espaço servirá para guarda de embarcações que já estão na Marinas Nacionais. “Estamos transferindo gradativamente essas embarcações para o novo hangar”, explica o gerente da Marinas Nacionais, Alejandro Rodriguez. Assim haverá um aumento de 25 vagas em seco para barcos maiores, até 60 pés. Os investimentos realizados visaram ao aumento da rapidez nas manobras de retirada e colocação dos barcos na água, com as aquisições de um travelift para barcos até 80 toneladas e um forklift, realizadas em 2011. “Estamos aumentando muito nossa velocidade de operação, com duas empilhadeiras e dois travelifts operando simultaneamente”, comenta Alejandro.

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Livro retrata as belezas da vida submarina nos litorais sul e sudeste do Brasil A Editora Cultura Sub acaba de lançar um livro que ilustra a beleza do litoral sul e sudeste com espécies peculiares da flora nativa costeira e animais majestosos e raros como grandes tubarões e arraias-manta. O livro “Naufrágios e pontos de mergulho” retrata os destaques do mar do sudeste, os costões rochosos encimados pela vegetação exuberante e única da Mata Atlântica; praias ora extensas, ora timidamente ocultas entre as montanhas que caem abruptas mar adentro; manguezais; ilhas costeiras de todos os tamanhos, lajes e rochas submersas total ou parcialmente. Diversidade essa de incontáveis naufrágios, muitos à espera da descoberta e catalogação outros bem conhecidos pelos praticantes do mergulho.Igualmente fascinante pelos recônditos e dobraduras que o tempo esculpiu no litoral próximo e nas ilhas ao largo, é em Santa Catarina que encontrase o limite desses ambientes, que depois dão lugar à mais extensa praia arenosa do mundo, na costa do Rio Grande do Sul.


BRASIL PERDE

CRUZEIROS

PARA ARGENTINA Com o mercado de cruzeiros aquecido, por volta de 800 mil pessoas vão se deslocar de navio em todo Brasil nesta temporada. Mas os números poderiam ser melhores, de acordo com a Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos). Segundo a entidade, os impostos portuários e o preço do combustível estão mais altos aqui do que em Buenos Aires, o que tem levado alguns navios para a região do Prata. Outro problema enfrentado pelos passageiros é que a estrutura portuária não tem evoluído para atender à demanda de passageiros. Às vezes a falta de uma simples passarela obriga os turistas a uma corrida de obstáculos antes do embarque.

SEA RAY PREPARA

LANÇAMENTO

DE NOVA 510

Em 2013 a Sea Ray deve presentear os brasileiros com a chegada de sua nova linha, em especial a Sundancer 510. No design das linhas externas, a Sea Ray levou ao extremo o conceito de janelas gigantes no casco. Como se não foss o bastante, é possível aumentar ainda mais a iluminação no interior do barco com um sistema de teto deslisante. Apesar do cockpit fechado, o ambiente geral lembra muito o de uma Open, com a vantagem que você pode controlar o clima com o ar condicionado ou acionar o teto solar e deixar a brisa entrar. Segundo o fabricante, a ideia foi construir um barco para deixar os vizinhos da marina de boca aberta. “Uau, queria que meu barco fosse assim”.

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FOTO: ARQUIVO PESSOAL

H ISTÓRIA

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ONDE TUDO COMEÇOU Um trecho importantíssimo da história da Vela brasileira está para sempre escrito em dinamarquês. O engenheiro – formado também em filosofia – Preben Schmidt nasceu na Dinamarca em 1898 e desembarcou no Brasil 26 anos depois. Aqui se apaixonou, constituiu família, e mudou para sempre o rumo do esporte brasileiro. Preben foi o proprietário do veleiro Classe 6 metros Aileen, que até hoje é mantido em forma impecável por seu neto, Torben Grael. Os filhos de Preben já iniciaram a saga vencedora da família. A bela Margrete Schmidt, pioneira da vela feminina, disputava contra os homens e chegou a conquistar títulos importantes. Também filhos de Preben, Axel e Erik Schmidt, conhecidos como os Gêmeos do Mar, foram tri-campeões mundiais da classe Snipe, os anos 1961, 1963 e 1965. Também tiveram duas participações olímpicas: Jogos do México, em 1968, quando terminaram em 7 lugar na Classe Star e nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, quando terminaram em 6 lugar, na Classe Soling. Na geração seguinte - dos seus netos - obtiveram destaque Torben Grael (5 medalhas olímpicas), Lars Grael (2 medalhas olímpicas). Rolf Schmidt (filho de Erik) e Anders Schmidt (filho de Axel Schmidt). A terceira geração, dos bisnetos, começa a despontar: Marco e Martine (filhos de Torben) e Nicholas e Sofia (filhos de Lars). Obrigado, Preben!

Avô de Torben e Lars Grael mudou para sempre a história da Vela brasileira. E seu barco veleja (e ganha regatas) até hoje

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F RASES

PALAVRAS AO VENTO Quem disse o quê no mundo náutico

“A verdade é que nada te prepara para isso.” MIKE GOLDING, skipper do Gamesa, sobre a Vendée Globe, regata de volta ao mundo em solitário mais cruel do planeta.

“Reafirmo: neste mês, janeiro, devo estar na Antártica para resgatar o Mar Sem Fim.” JOÃO LARA MESQUITA, em referência ao seu barco naufragado na Antártica em abril.

“Ter cautela em excesso é o maior dos perigos.” JAWAHARLAL NEHRU, pai do moderno estado democrático indiano.

“Existem três tipos de pessoas: os que veem, os que veem quando as coisas são mostradas e os que não veem.” LEONARDO DA VINCI, pintor.

“Não adianta esperar que o mar se acalme. É preciso aprender a navegar com mar grosso.” ARISTÓTELES ONASSIS, armador grego, homem mais rico (e dono dos maiores barcos) de seu tempo.`

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“Aprendi a não sair velejando sozinha quando a previsão indica entrada de frente fria.” MARTINE GRAEL, filha do medalhista Torben Grael, após capotar e quebrar o mastro do seu 49er FX novo em folha enquanto treinava na baía de Guanabara com mais de 30 nós de vento.



I NTERNET

DEU NA REDE

Notícias importantes (e outras nem tanto) que foram destaque na internet e nas redes sociais BARCO FANTASMA NO JAPÃO Arrepiante barco abandonado apareceu em uma ilha com cinco corpos A polícia japonesa se surpreendeu ao encontrar um barco encalhado na ilha de Sado, no Mar do Japão. Dentro dele estavam cinco corpos mortos há tempos e, por conta disso, não foi possível dizer se eram

homens ou mulheres e nem suas nacionalidades. Como o nome do barco, escrito em coreano, estava todo borrado, a identificação da embarcação também será difícil. Este é o segundo acidente com barcos norte-coreanos na região. Em janeiro, a Guarda Costeira resgatou três tripulantes que haviam naufragado.

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FELIZ ANIVERSÁRIO! Por comemoração, sueco quer dar a volta ao mundo em barco de 10 pés Dois anos e meio. Este será o tempo necessário para que o velejador norueguês Sven Yrvind complete a volta ao mundo em solitário. O curioso é que ele quer

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fazer isso em um barco de apenas 10 pés (pouco mais de 3 metros). “É como uma bola de pingue-pongue no oceano. Ela nunca quebra”, diz. A viagem será um presente em comemoração ao seu aniversário de 50 anos. A bordo, ele terá a companhia de muitos livros, latas de sardinha e granola.

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Biólogos desviam rota de barcos para evitar acidentes e ajudar acasalamento O grande trânsito de baleias e barcos na região de Abrolhos, entre Espírito Santo e Baía, fez com que biólogos criassem uma espécie de “semáforo” aquático. Na prática, isso

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quer dizer que a rota dos barcos foi desviada (já que isso não poderia ser feito com as baleias, claro) e agora eles navegam mais longe da costa. A medida evita colisões e previne que o barulho dos motores atrapalhe a comunicação entre as baleias, que procuram a região para acasalar.

FOTOS: REPRODUÇÃO

VIA EXCLUSIVA PARA BALEIAS


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BOAT THEATER Para ler, ver e ouvir no mar

Dicas de quem é do mar Adriana Kostiw dá as dicas desta edição. Ela participou de duas Olimpíadas, a última delas em Londres. Aos 38 anos, segue firme como velejadora profissional e é um exemplo de força de vontade.

TUDO ESTÁ NO OLHAR Argentino “O segredo de teus olhos” venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2010 O solitário investigador Benjamín Espósito acaba de se aposentar e resolve escrever um livro sobre um assassinato acontecido 25 anos antes e que mudaria sua vida. Uma bela jovem recém-casada foi estuprada e morta e o assassino fugiu sem deixar pistas. Olhando um antigo álbum de família, Espósito encontra uma tênue suspeita, que o levará a se confrontar com agentes poderosos do Estado argentino. Em suas andanças atrás dos personagens envolvidos no crime, 25 anos depois, Espósito vai encontrar respostas que são uma lição de amor, ódio e vingança. Adriana chama a atenção para os olhares reveladores do filme.

gosto de filmes que prendem. Neste, você assiste o filme todo “ Eu tentando desvendar o que aconteceu, e não tem como não ficar surpreso ao final. Além disso, tudo nesse filme está no olhar das pessoas. É impressionante.

O SEGREDO DE TEUS OLHOS 127 min / Língua: espanhol Bom para: assistir acompanhado. Há momentos de romance, de revolta e de suspense que merecem ser bem compartilhados

V DE VERDADE Aclamado como um dos maiores tenistas da história, Agassi choca ao falar de drogas e depressão

AGASSI - AUTOBIOGRAFIA 504 páginas - Globo Editora Bom para: livro de cabeceira, na praia ou no barco. Mesmo que você não tenha ideia de quem foi este atleta

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livro me toca muito. As pessoas descobrem que você é “ Esse atleta profissional e acham que a vida é só alegria. O Agassi revela toda a dureza que ele passou. É muito realista, muito duro e muito verdadeiro.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Um mago da raquete, Andre Agassi foi também um dos tenistas mais queridos a vencer nas quadras centrais mais badaladas. Pouca gente sabia, até a publicação de sua autobiografia, que por trás de todo aquele glamour havia uma trágica história de depressão, dores insuportáveis e drogas. Agassi conta tudo com uma sinceridade surpreendente. Quando o livro saiu, o impacto foi tanto que houve quem pedisse que ele devolvesse todos os prêmios que conquistou em sua carreira. Ninguém deu muita bola a esses pedidos. O livro, por outro lado, virou um best-seller, e é a recomendação de Adriana Kostiw.


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E NTREVISTA

FIM DE UMA ERA Último grande campeão da Vela Oceânica brasileira vai para a Itália, deixa categoria órfã e abre dúvida sobre o futuro das competições no Brasil Por Flavio Perez e Antonio Alonso Jr

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ele, é hora de colocar todos para competirem juntos, com rating, e sem divisões. Um único campeão, não importa o tamanho. No passado, os grandes vetaram esse formato, desconfortáveis com a possibilidade de perderem para os pequenos. Agora, que os grandes foram embora, quem pode impedir isso de acontecer?

BREDA, SÃO CINCO ANOS COM ESSE BARCO. QUAL A LEMBRANÇA QUE FICA? Ernesto Breda: Com certeza, a de ter sido o melhor barco que eu já velejei. Eu estive em Buenos Aires na época em que ele estava sendo feito para o Alberto Roemmers, que viria a ser campeão mundial de TP52. Eu vi em Buenos Aires como esse barco é bem

construído e depois constatei na prática. Esse é um barco incrível de velejar, ele não range, não torce. Parece que tem alma, parece que ele sempre está querendo te ajudar. Como um cavalo saltador, sempre está te empurrando para frente. O Touché é disparado o melhor barco que eu já velejei. ESSA DESPEDIDA COM UMA VITÓRIA NA COPA SUZUKI AQUI EM ILHABELA É SIMBÓLICA? E B: Acho que é muito mais por Ilhabela do que pela vitória em si. Não foi por acaso, fiz questão de que a despedida fosse aqui. Tenho muito orgulho de representar o Yacht Club de Ilhabela e retribuir todo o carinho com que fui tratado. Aprendemos muito aqui e tivemos grandes batalhas nessa raia.

FOTOS: ALINE BASSI E CARLO BORLENGHI

Ernesto Breda está levando seu barco para a Itália, e com ele uma era da Vela de Oceano brasileira. Campeão das últimas edições da Semana de Ilhabela, do Circuito Rio e de praticamente todas as regatas que disputou nos últimos anos, o Botin & Carkeek 46 de Ernesto Breda não veleja mais no Brasil. A despedida do veleiro vermelho, que ficou eternizado com o nome Touché Super, marca também o fim de uma fase da Vela brasileira. O Touché representa a última grande equipe tradicional da Vela de Oceano, a única que atravessou a década passada na categoria mais disputada do país, a ORC, e não cedeu aos modismos dos monotipos de oceano. Com a debandada na S40 e o vazio na ORC, o cenário para 2013 parece sombrio, mas Breda discorda. Para


QUAL É O FUTURO DO ERNESTO BREDA VELEJADOR? Eu estou encerrando uma fase da minha vida. Pensei muito, já tinha prometido para minha mulher, quando eu fizesse 60 anos eu pararia. Já estou três anos atrasado. Agora surgiu essa oportunidade de fazer esse mundial na Itália, com patrocínio [da Pantaenius Seguros]. Estou fechando essa fase. Vou voltar às origens. Vou voltar a navegar o Touché original, o primeiro Touché, que fez as duas Cape Town-Rio. Agora eu dei uma reformada nele para usá-lo em cruzeiro, vou levá-lo para Salvador, onde eu comprei um apartamento e vou ficar dividindo meu tempo um pouco em Salvador e curtindo regatas como Recife-Noronha, aquela regata que sobe o rio, Aratu-Maragogipe. Portanto, eu particularmente estou encerrando uma fase de 40 anos de vela, toda ela de oceano, não vim dos monotipos. ACHO QUE NUNCA FALAMOS DISSO, COMO VOCÊ COMEÇOU? Minha formação foi toda velejando regatas de altura, não essas barla-sota. Eu tenho uma tripulação que é boa de barla-sota, mas o que eu conheço é regata de percurso, ou de altura. Velejei sempre em torno de ilhas. Nos anos 70, quando a gente começou, os campeonatos eram feitos sempre em torno de ilhas: Volta da Queimada Grande, Laje de Santos…

total. E não acabava aí. Depois, em Santos, você fazia uma regata da Laje, voltava e a última regata era a Santos-Rio. Isso era o Circuito Rio. Eram 10, 12, 15 dias. Tudo regata de alto mar, não tinha GPS, tudo no olho, navegação estimada, turno. Era outro mundo. VENDO A DEBANDADA QUE ACONTECEU NA S40, VOCÊ FICA ALIVIADO POR NÃO TER ENTRADO NESSA? No ano passado, em uma entrevista, eu já tinha falado que era mais fácil os S40 velejarem de rating do que eu velejar de S40. E foi o que aconteceu agora lá no Circuito Rio. E eu fiquei muito feliz por ter ganhado de todos juntos lá. Esse Circuito Rio também foi muito importante para marcar minha despedida. Correr todos os barcos, na mesma raia, mostrou que os monotipos não eram a solução certa, como pregavam. No mundo inteiro, os monotipos se mostraram uma solução cara, é muito difícil colocar todo mundo na mesma classe. Também não existiam aquelas regatas “bico a bico” como se falava. Você vê um cara disparar na frente, muito longe dos outros, e não tem nem rating para compensar.

VOCÊ CHEGOU A SER A ÚNICA VOZ CONTRA OS MONOTIPOS DE OCEANO… A Vela de Oceano é rating desde a Copa América. Ok, ela é uma box rule que não tem rating, mas os barcos podem ser bem diferentes. Você sempre tem que deixar a liberdade para o desenhista criar. Isso tá na gênese da Vela de Oceano, respeitando a regra. Foi assim que o iatismo se desenvolveu, os barcos se desenvolveram, que as velas se desenvolveram. Se você engessa isso, você engessa a própria evolução. Se a gente pensasse assim, estaríamos correndo com os barcos da Copa América inicial até hoje.

E PERCURSOS LONGOS… Muito. Eu tenho uma taça que eu trouxe para o clube agora, do Circuito Rio. Se você olhar, você vai ver Touché 2012, Torben em 2009, e na fileira de cima tem outro título meu, com o Liho Liho, em 1975. Em 75 esse Circuito Rio começava com a regata Rio-Cabo Frio. Depois, tinha uma barla-sota em Cabo Frio. Então, a regata seguinte saía de Cabo Frio, ia até a Ilha de Santana, que fica em frente a Macaé, depois até a Laje de Santos, e chegava em Santos, 600 milhas no

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E NTREVISTA

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM NOSSA VELA DE OCEANO? CADÊ A RENOVAÇÃO, OS BARCOS NOVOS? Acho que isso é um pouco reflexo da situação internacional. Fica difícil o giro dos barcos. Poderíamos ter outros barcos, mas os velejadores de Oceano, que correm em barcos grandes, todos já têm seu barco. Você precisaria criar um mercado, para os barcos terem liquidez, para você poder trocar de barco. Eu mesmo queria vender meu barco há alguns anos e nunca consegui. Meu barco é bom e relativamente barato. Muita gente me dizia: “Eu gostaria, mas tenho meu barco, você quer ficar com meu barco?” Esse é o ponto. Falta liquidez no mercado náutico, aí ele daria uma boa alavancada. Mas nessa situação da economia é difícil. Além disso, Vela é uma coisa que a pessoa precisa saber. Não é como uma lancha, que você aponta para lá

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e acelera e pronto. Por isso, também é difícil o mercado. Não sei como poderia fazer, mas eu acho que é a falta dessa liquidez que trava a renovação. EM 2013 NÃO TEREMOS TOUCHÉ, A S40 QUASE DESAPARECEU. SERÁ O PIOR ANO DA NOSSA VELA DE OCEANO? Acho que não. Pelo menos se continuar essa tendência de ter uma classificação geral, que foi o que o Torben sempre achou, acho que pode pelo menos manter o nível. Acho que o Circuito Rio foi maravilhoso, espetacular. É preciso correr todos os barcos juntos, com rating, porque o nível técnico foi espetacular. Quem velejou as regatas sabe que foi muito legal. Para você ver, o Sorsa [que é um barco mais antigo já] ganhou regata da gente, enfim, teve de tudo ali, até mesmo disputa de bordos com S40.

COMO FOI ESSA DISPUTA DO TOUCHÉ COM OS S40? A gente não sabia como ia ser. Sabíamos que andam muito no popa, mas eles vêm no zigue-zague, enquanto a gente vem no popa raso. O cara vai vai vai, vem a 20 nós de velocidade, mas cruza colado na sua proa. Ou erra um pouquinho e passa perto na popa. Então é muito junto. COM A SAÍDA DO TOUCHÉ AQUELA ORC FORTE QUE VIMOS NO PASSADO ACABOU? Pode estar recomeçando. De novo, o fato de todos terem corrido no Rio como ORC mostra uma tendência. Aliás, a ORC está recomeçando no mundo. Nos últimos 3 mundiais, 135 barcos. Impressionante. Neste, estão previstos 130, 150. Eu acho que o caminho para a Vela de Oceano, pelo menos neste momento, seria juntar tudo e correr numa ORC geral.


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F OTOGRAFIA

UM FOTÓGRAFO

CUCA FRESCA

Morador de Niterói, o fotógrafo divide seu tempo entre a manutenção, instalação e aulas de ar condicionado e seu amor pelo mar e pela fotografia Por Mariana Peccicacco

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odo final de semana ele bate cartão na Baía de Guanabara. Faça chuva ou faça sol, Fred Hoffmann está sempre a bordo de um bote acompanhado de sua parceira inseparável: a câmera fotográfica. O morador de Niterói de cabelos e barba brancos e fala tranquila é hoje um dos maiores e mais ativos fotógrafos de vela no Brasil. E não é só isso, ele também faz o papel de marinheiro, ajudando os barcos em apuros, transportando velejadores de um lado para o outro da baía, sempre com um sorriso na cara. “Sempre procuro ajudar. Os velejadores não me veem como um cara estranho na água e sim como um parceiro”, diz. Fred começou a fo-

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tografar ainda criança, na escola, por influência do pai. Mais tarde a fotografia acabou virando profissão ele e ele foi trabalhar com esporte e social nas revistas Fatos e Fotos e Manchete. Com o fim da editora, ele virou a mesa e acabou virando técnico de uma grande empresa de eletrodomésticos e dando cursos de ar condicionado, geladeira, fogão. Dez anos atrás, no entanto, sua vida mudou novamente. Por conta de um problema no quadril, Fred teve de ser operado e colocou duas próteses. Entre fazer a cirurgia e voltar a andar foram quatro anos. Neste meio tempo ele se viu obrigado a velejar menos a bordo de seu Ranger 22 Set Point.


Mas quando o comodoro do Clube Naval Charitas o chamou para fotografar as regatas para abastecer o site do clube, há seis anos, ele não pensou duas vezes. Começou com uma câmera pequena e com a demanda de eventos, foi evoluindo e comprando câmeras cada vez maiores. Hoje é contratado do Iate Clube do Rio de Janeiro e não tem um final de semana de folga. “Fotografo todos os tipos de barco e o mais importante é que não faço distinção entre os que velejam bem e os que estão ali só para curtir. Faço questão de registrar todos os barcos, do primeiro ao último colocado”, diz ele. “A fotografia pra mim é como um hobbie. Tem

vezes que eu até esqueço o objetivo comercial da coisa”, completa. Por também ser velejador, Fred tenta sempre agir como um, mesmo estando a bordo de um bote. Ele sabe quais os movimentos o veleiro vai fazer e como vai passar a onda em dia de vento forte, por exemplo, e isso ajuda na hora de se posicionar. Quando perguntado se não seria interessante tem alguém pilotando o bote para ele, a resposta é rápida e simples “Não!”. Segundo ele seria como ter alguém focando a sua câmera. “Às vezes o piloto está vendo uma paisagem linda e eu estou querendo focar no rosto do velejador. Se nos posi-

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F OTOGRAFIA

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cionarmos meio metro para o lado eu posso perder esta imagem”, explica. Mas não é só de foto que ele vive. Durante a semana ele segue instalando aparelhos de ar-condicionado e, por conta de uma relação antiga com o Projeto Grael, em Niterói, ele também dá aulas. Alguns até já viraram tripulantes de seu barco. “Tínhamos uma tripulação que estava ficando velha e quis rejuvenescer o time. Hoje eles saem mais com o barco do que eu”, diz. Para Fred, as classes mais difíceis de fotografar são a HPE e a 49er. “Os barcos são muito rápidos. Basta um descuido e um deles pode

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estar em cima do bote. Mas sempre quando chego em casa procuro analisar as fotos e me lembrar onde estava posicionado nas que eu gostei para tentar fazer isso de novo”. Suas fotos são sempre publicadas em sites especializados e revistas da área. Mas nem sempre elas podem ser divulgadas. “Meu maior problema são os famosos cofrinhos, quando a bermuda do cara abaixa mostra um pouco mais do que deve. A foto pode estar linda, mas isso me impede de publicá-las. Tem uma meia dúzia de velejador que eu tive que avisar, por que toda regata o cara está de bumbum de fora”, brinca ele.


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COMPARATIVO

PERFEITAS

PARA COMEÇAR COM TAMANHO ENTRE 16 E 21 PÉS, PROA ABERTA E CUSTANDO ATÉ R$ 70 MIL, ESSAS LANCHAS FACILITAM O SONHO DE QUEM BUSCA O PRIMEIRO BARCO DE VERDADE Por Daniel Machado

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omprar um barco faz parte do sonho de muita gente, assim como ter um filho, plantar uma árvore ou escrever um livro. Navegar, para muitos, é sinônimo de liberdade e plena realização pessoal e entrar, de vez, para o mundo náutico vem ficando bem mais fácil. Isso porque, hoje, no mercado brasileiro existem muitas opções de lanchas pequenas, de proa aberta, ou seja, sem cabine, custando até R$ 70 mil, preço parecido com os dos carros de médio porte. Portanto, se você faz parte da parcela da população que almeja ter um barco, fique atento, pois a hora chegou. E a melhor forma de começar é com uma embarcação de pequeno porte que, geralmente, dispensa o aluguel de vagas em marinas, já que pode ser rebocada por um automóvel. Assim, além de gastar pouco na compra da lancha, você economiza, também, na hora de mantê-la.

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Agora que você já sabe que comprar uma lancha é algo possível, que cabe muito bem no seu orçamento, é hora de escolher o modelo. As pequenas lanchas, entre 16 e 21 pés, são ideais para passeios com a família e amigos em represas ou águas abrigadas de uma baía. Elas têm, em sua maioria, proa aberta onde dois pequenos sofás laterais ocupam a proa, oferecendo mais assentos para os passageiros. A proa é, também, o melhor lugar para aproveitar o passeio. Além de ser agradável e espaçosa uma lancha de proa aberta não exige motor tão potente, o que ajuda a diminuir o preço do conjunto casco-motor. A única desvantagem destes modelos é que eles não têm banheiro a bordo e a maioria também não inclui tanque de água doce nos equipamentos de série. Mas se você pretende fazer passeios curtos basta levar água potável em garrafas para consumir quando estiver a bordo. Para

manter a água e alimentos, que potencialmente você vai levar para o barco, é só comprar uma caixa térmica, que não ocupam tanto espaço a bordo e o problema está resolvido. Para ajudar você na escolha do modelo ideal para entrar de cabeça no mundo náutico, selecionamos 22 lanchas entre 16 e 21 pés, com proa aberta e que não vai pesar no seu bolso, pois nenhuma custa mais do que R$ 70 mil. E com o advento dos financiamentos chegando com força neste meio, com certeza, você não ficará sem seu tão sonhado primeiro barco.


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COMPARATIVO

CORAL 16 LUXO

BEM EQUIPADA A CORAL 16 LUXO VEM BEM EQUIPADA DE FÁBRICA E TEM ÓTIMO PREÇO PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO

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om menos de cinco metros de comprimento, a Coral 16 Luxo, chama a atenção pela ótima distribuição de espaço no cockpit. Na proa ela tem uma pequena pia, moldada na própria fibra de vidro, e um sofá para duas pessoas que também serve como espreguiçadeira, pois tem encosto nas laterais. Ao lado do banco do piloto há outra espreguiçadeira, um pouco pequena para os passageiros altos, que vão ficar sem acomodação para as pernas. Completando o cockpit, além da espreguiçadeira, há um sofá para três pessoas. Embaixo de todos os bancos existem paiois para guardar equipamentos de salvatagem, como coletes, além de bolsas e toalhas que os convidados levam para o barco. A lanchinha é ideal para passeios em águas abrigadas e prática de esqui e acomoda até cinco pessoas a bordo. Já a motorização é apenas de popa entre 40 e 90 hp. Apesar de sim-

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ples, a Coral 16 nesta versão luxo vem bem equipada com bomba de água doce, instalação hidráulica completa, bomba de porão com automático, sistema de som, chuveirinho de popa, capota e carreta semi-rodoviária. O preço também é bem atraente, menos de R$ 50 mil, já com motor de 90 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 4,86 m / 1,90 m PESSOAS DIA: 5 MOTORIZAÇÃO: popa, 40 a 90 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 46.763, com motor de 90 hp www.lanchascoral.com.br


BAYLINER 160

SUCESSO CLÁSSICO A BAYLINER 160 SEGUE AS LINHAS CLÁSSICAS DA MARCA E JÁ VENDEU MAIS DE 1.500 UNIDADES PELO MUNDO

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sta é a menor lancha do estaleiro americano Bayliner, que faz parte do grupo Brunswick - o maior fabricante de barcos do mundo – e que acaba de inaugurar uma fábrica em Joinville, Santa Catarina. Com 4,93 m já teve mais de 1 500 unidades produzidas e é um ótimo começo para quem está entrando no mundo náutico. Apesar de pequena segue o rigoroso padrão de qualidade sendo muito bem feita e com espaço a bordo para cinco pessoas. O cockpit é simples e muito bem resolvido com um sofá para duas pessoas, banco de pilotagem e um banco, igual ao do piloto, para outro passageiro. Já na proa há dois pequenos sofás prolongados que servem como espreguiçadeiras. A lancha é indicada para quem não quer ter muito custo com manutenção, já que tem poucos componentes elétricos. Sendo eles a bomba de

porão, as luzes de navegação, a buzina e a partida elétrica. Como todas as lanchas do seu tamanho, é indicada para águas abrigadas e prática de esqui. Custando pouco mais de R$ 60 mil, aceita motorização de popa e logo será fabricada nas instalações brasileiras da Brunswick.

COMPRIMENTO / BOCA: 4,93 m / 2,18 m PESSOAS DIA: 5 MOTORIZAÇÃO: popa, 60 a 90 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,79 m PREÇO: R$ 60.613, com motor de 90 hp www.bayliner.com.br

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COMPARATIVO

FOCKER 160

AINDA EM FORMA MESMO COM PROJETO DE MAIS DE 10 ANOS ESTA PEQUENA LANCHA CONTINUA FAZENDO MUITO SUCESSO ENTRE OS RECÉM-CHEGADOS AO MUNDO NÁUTICO

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menor lancha do maior fabricante da América Latina é ideal para quem está começando a navegar já que pode ser transportada e guardada facilmente. O projeto de 12 anos ainda é um sucesso com quase 1 500 unidades vendidas para todo o Brasil. Tem entre seus maiores atrativos o design com linhas arredondadas. Outro ponto positivo é a navegabilidade do casco que plana com facilidade exigindo menos potência do motor. Pode ser usada em águas abrigadas e é preparada para a prática de esqui já que debaixo dos bancos da proa existem paióis específicos para guardar o equipamento. O espaço interno é um dos mais apertados da categoria, consequência da estreita boca, de apenas 1,77 m, mas tem banco para o piloto e para um acompanhante e mais um sofá para duas pessoas. O para-brisa

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é mais alongado nas laterais e confere maior proteção paro o piloto e para os passageiros. A motorização segue o padrão das lanchas de mesmo porte, um de popa, entre 40 e 75 hp. O custo também é bem atraente, em torno de R$ 41 mil, com motor médio de 50 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 4,87 m / 1,77 m PESSOAS DIA: 5 MOTORIZAÇÃO: popa, 40 a 75 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,45 m PREÇO: R$ 41.100, com motor de 50 hp www.fibrafort.com.br


KRAUSE 160

PEQUENA TAMBÉM NO PREÇO A PEQUENA KRAUSE 160 É UMA OPÇÃO BASTANTE ECONÔMICA PARA PASSEIOS EM ÁGUAS ABRIGADAS A menor lancha do estaleiro uruguaio, com fábrica em Santa Catarina, tem 16 pés e acomoda até cinco pessoas a bordo. É indica para navegação em águas abrigadas e vai muito bem para levar a família em passeios em represas em águas lisas e pode ser usado até para puxar um esquiador. O casco é reforçado com espuma de poliuretano injetada que impede a entrada de água, caso haja uma pequena avaria no casco. O para-brisa da Krause 160 é de vidro, tem moldura em alumínio e uma abertura no meio que é a passagem entre o cockpit e a proa aberta. O barco tem caixa térmica, banco reto na proa e tanto o espaço na proa como o corredor reservado à passagem de pessoas tem bom espaço. Ou seja, você pode convidar os amigos sem o constrangimento de ver os joelhos se enroscarem

quando a turma tenta se sentar. A lancha é simples e está entre as menores desta matéria, mas tem preço bastante atrativo, apenas R$ 34 900 equipada com um motor de 50 hp, que é a opção intermediária para esta lancha que tem 4,60 m de comprimento.

COMPRIMENTO / BOCA: 4,60 m / 1,86 m PESSOAS DIA: 5 MOTORIZAÇÃO: popa, 30-50 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,65 m PREÇO: R$ 34.900, com motor de 50 hp www.estaleirokrause.com.br

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COMPARATIVO

VENTURA 160 COMFORT

A NOVA MODERNINHA COM DESIGN BASTANTE ARROJADO PARA SEU TAMANHO ESTA É A MAIS NOVA LANCHA DO ESTALEIRO VENTURA

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Ventura 160 é uma daquelas lanchas que tem boas chances de ser a primeira de muitos recém-apaixonados pelo mundo náutico. Com projeto simples, tem cockpit descomplicado e construído com materiais resistentes, a prova de pisadas e água, já que todos os bancos da popa e da proa (exceto os do posto de comando) são feitos de material plástico semimacio. No total os assentos acomodam cinco pessoas e entre os bancos de popa há um espaço onde é possível encaixar uma caixa térmica para manter as bebidas frescas durante o passeio. A lancha não tem para-brisa e pode ser facilmente rebocada dispensando os gastos com marinas. Apesar de pequena – mede apenas 4,80 m – a V 160 é mui-

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to bonita e suas linhas retas lhe conferem um estilo bastante moderno. Tudo isso com um preço bastante atrativo para quem busca sua primeira lancha, menos de R$ 30 mil, com motor de menor potência, 40 hp, ou seja, o preço de um automóvel popular.

COMPRIMENTO / BOCA: 4,80 m / 1,90 m PESSOAS DIA: 5 MOTORIZAÇÃO: popa, 40 a 60 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,36 m PREÇO: R$ 28.900, com motor de 40 hp www.lanchasventura.com.br


LALEMAN LS 160

BOA ESTRÉIA A LS 160 É A PRIMEIRA LANCHA DO ESTALEIRO CARIOCA LALEMAN QUE JÁ TEM OUTRO PROJETO EM ANDAMENTO, UMA 19 PÉS COM TENDÊNCIA PESCADORA

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sta lanchinha de 16 pés é a primeira do estaleiro carioca LaLeman, com apenas 4,85 m de comprimento, tem boca bastante larga para seu tamanho – dois metros – o que lhe confere bastante estabilidade na navegação. O modelo é voltado, principalmente, para pesca e mergulho, mas, também, não lhe faltam atributos para que seja usada em passeios curtos com a família. O cockpit é bem aproveitado com banco em U na proa, que pode ser transformado em solário. O comando é lateral, ao contrario da maioria das lanchas de pesca, e a opção deixou muito mais espaço para circulação a bordo, mais dois bancos na popa completam o bem aproveitado cockpit. A montagem básica inclui estofados antimofo, escada e cunho em aço inox e carreta de encalhe em madeira. Para os apaixonados por esportes é possível incluir

torre pra wakeboard e esqui. A motorização indicada é um de popa, entre 40 e 60 hp, e o estaleiro garante que a performance da lancha é muito boa, mesmo com motor de menor potência. Tudo com bom acabamento e preço convidativo, menos de R$ 30 mil, com motor de 40 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 4,85 m / 2,00 m PESSOAS DIA: 5 MOTORIZAÇÃO: popa, 40 a 60 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,55 m PREÇO: R$ 29.900, com motor de 40 hp www.lalemanboats.com.br

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BAYLINER 170

A PEQUENA NOTÁVEL COM APENAS 17 PÉS ESTA LANCHA, APESAR DE IMPORTADA, TEM ÓTIMA RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO

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Bayliner 170 é pouco maior que sua irmã de 16 pés, mas apresenta design bastante diferente do modelo menor, apresentando linhas mais retas e mais espaço na proa, que tem um bom sofá em U, com encostos, e o piloto também ganhou mais espaço no comando e volante com altura regulável. O costado um pouco mais alto garante maior segurança durante a navegação e os itens de série incluem instalação elétrica completa, para-brisa curvado com vidro de segurança e portinhola central, porta esqui e escada de popa retrátil. De resto tudo igual, um banco ao lado do piloto para uma pessoa e um sofá para três pessoas na popa. Tudo com o ótimo acabamento e qualidade do estaleiro americano líder em unidades vendidas no

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mundo e com planos de fabricação, também, no Brasil. O modelo aceita motorização entre 75 e 135 hp, sempre de popa. E seu preço, já com motor de 90 hp, não ultrapassa os R$ 70 mil.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,87 m / 2,30 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 75 a 135 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,86 m PREÇO: R$ 68.335, com motor de 90 hp www.bayliner.com.br


VENTURA 180 COMFORT

COMPACTA E ESPAÇOSA COM 2,22 M DE BOCA ESTE BARCO ACOMODA ATÉ SEIS PESSOAS SENTADAS E SEM APERTOS

A

V 180 Comfort é a típica lancha de proa aberta para passeios diurnos. Indicada para águas abrigadas tem bastante espaço no cockpit – acomoda até seis pessoas – graças aos 2,22 m de boca. O costado é mais alto o que dá mais segurança e evita respingos, e em todos os cantos há porta copos e latas, moldados na própria fibra, um conforto a mais para quem está a bordo. Os bancos do piloto e co-piloto são de estofado macio e giratório, evitando o isolamento de quem está no comando da lancha. Na proa, o sofá em U acomoda duas pessoas e os assentos levantam revelando dois bons paiois onde é possível guardar coletes e outros objetos que possam ser molhados. Na popa há outro sofá, desta vez para três pessoas, e embaixo dele ficam dois paiois menores e uma

caixa térmica tipo iglu, que é item de série neste modelo. Para a motorização é indicado um popa, de 60 a 90 hp. A lanchinha é perfeita para águas abrigadas, como represas, e custa menos de R$ 40 mil, já com motor de 90 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,87 m / 2,22 m PESSOAS DIA: 6 MOTORIZAÇÃO: popa, 60 a 90 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 38.800, com motor de 60 hp www.lanchasventura.com.br

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MESTRA 18.0

COMEÇANDO COM SEGURANÇA A MESTRA 18.0 É O MODELO DE ENTRADA DO ESTALEIRO PAULISTA FAMOSO POR SEUS CASCOS INSUBMERGÍVEIS

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s cascos do estaleiro Mestra Boats são bastante conhecidos por não afundar mesmo que encham de água, já que eles são fabricados com recheio de poliuretano. Este modelo de 18 pés é um dos mais simples do fabricante paulista e vem com poucos equipamentos de série, o que a deixa com preço acessível, cerca de R$ 54 mil, já com motor de popa de 90 hp. No cockpit, com acabamento simples, há um sofá de popa com paiois e uma caixa térmica sob os assentos, um banco para o piloto e outro para o co-piloto, idênticos e giratórios, e um bom espaço para circulação. A passagem para a proa é feita por uma abertura no para-brisa – fabricado em vidro temperado - e lá há um sofá em U com assentos individuais para três pessoas e mais paiois sob os assen-

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tos, além de porta copos e dois pega-mãos em aço inox, para a segurança dos passageiros. Ao total a lancha tem capacidade para oito pessoas e a motorização aceita fica entre 60 e 135 hp, sempre de popa.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,15 m / 2,20 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 60 a 135 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 53.500, com motor de 90 hp www.mestraboats.com.br


KRAUSE 195

BOA OPÇÃO COM VERSATILIDADE COM APENAS 5,75 M DE COMPRIMENTO ESTA LANCHA PODE TER UM TANQUE DE ÁGUA DOCE DE ATÉ 50 LITROS

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estaleiro uruguaio com filial no Brasil há mais de 10 anos produz seis modelos de lanchas pequenas, entre eles está o Krause 195, de 5,75 m e boca com 2,30 m de largura, o que lhe dá um bom espaço interno acomodando até oito pessoas a bordo. A lancha tem design bonito, com linha retas, e ótimo preço, pouco mais de R$ 50 mil, com motor de 90 hp, que é o mais indicado para lancha nesta faixa de tamanho. A lanchinha é versátil e pode ser usado para passeios ou para esquiar em águas abrigadas. O cockpit segue arranjo clássico com bancos para o piloto e um acompanhante, sofá de popa com paiois sob os assentos e um banco em U na proa, que pode ser acessar por uma abertura no para-brisa. Fora o espaço

no cockpit um item opcional chama a atenção neste barco, o tanque de água, que pode ser de 50 litros, nada mal para uma 19 pés. A motorização, somente de popa, fica entre 70 e 150 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,75 m / 2,30 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 70 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 52.500, com motor de 90 hp www.estaleirokrause.com.br

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COMPARATIVO

FOCKER i9

RELEITURA DE UM SUCESSO APÓS VENDER MAIS DE 2.000 UNIDADES DA FOCKER 190 STYLE, FIBRAFORT RESOLVEU REVER O PROJETO E LANÇOU OUTRA LANCHA QUE PROMETE AGRADAR

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Focker i9 é a sucessora do bem sucedido modelo do estaleiro catarinense, com sede em Itajaí, Focker 190 Style, que foi retirada de linha em 2012 após mais de 2 000 unidades vendidas. A Focker i9, tem linhas bem mais arrojadas que sua antecessora e se parece bastante com as lanchas esportivas para wake, aparência que acaba agradando bastante aos jovens. As cores vermelho e branco que estão no casco e nos estofados acaba reforçando o clima jovem. O novo casco tem mais espaço no cockpit, que acomoda até sete pessoas em passeios diurnos, em um sofá para três pessoas na popa, banco individual para o piloto e mais um para o co-piloto, sendo que os dois são giratórios. Na proa o tradicional banco em U acomoda mais três passageiros, mas com um pouco de aperto. O painel da Focker i9 é moldado no próprio casco e aberto embaixo, permitindo fácil acesso aos instrumentos,

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além de formar dois paiois que abrigam duas caixas térmicas. Outro bom paiol é o que fica embaixo do piso do banco do co-piloto, nele é possível guardar equipamentos de wake, com bastante folga. A lanchinha aceita motorização de popa entre 90 e 135 hp e tem preço acessível, cerca de R$ 64 mil, com motor de 90 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,79 m / 2,32 m PESSOAS DIA: 7 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 135 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 64.000, com motor de 90 hp www.fibrafort.com.br


VENTURA 195 COMFORT

PEQUENA E PRÁTICA COM COCKPIT MUITO BEM RESOLVIDO ESTA 19 PÉS DO ESTALEIRO VENTURA FAZ SUCESSO HÁ SEIS ANOS

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abricada há cerca de seis anos esta lancha do estaleiro mineiro Ventura já vendeu quase 2 000 unidades e o projeto continua fazendo sucesso entre as lanchas de 19 pés. É uma lancha com vocação para passeios com amigos ou com a família, já que não faltam assentos para os convidados, no cockpit há um banco em U, mais um assento individual ao lado do banco do piloto, que é giratório, e o próprio banco do piloto. Na proa há mais um sofá em U acomoda outros três passageiros. Tudo com uma distribuição muito prática e bom acabamento. Outro atrativo desta lancha é que ela já vem equipada, de série, com tanque de água doce, que apesar de pequeno – apenas 27 litros – quebra um bom galho durante a navegação e vem, também, com chuveirinho de popa.

Esta lancha tem fama de ser uma ótima navegadora mantendo boa estabilidade ao enfrentar marolas. Para motorização, que é sempre de popa, ela aceita entre 90 e 150 hp. E o preço, um pouco menos de R$ 60 mil, prova que ela é uma ótima opção para ingressar no mundo náutico.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,73 m / 2,25 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 59.700, com motor de 90 hp www.lanchasventura.com.br

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COMPARATIVO

PSARI 195

NAVEGAÇÃO SEGURA COM COSTADO ALTO E BOCA LARGA ESTA LANCHA PERECE SER MUITO MAIOR DO QUE REALMENTE É

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primeira característica que se nota nessa 19 pés do estaleiro de Santa Catarina, Psari Boats, é o costado alto – um dos maiores da categoria, com 1,05 m de altura – que evita a entrada de água durante a navegação. O cockpit é bastante espaçoso, consequência da boca de 2,30 m de largura, e acomoda até oito pessoas em um sofá, para até quatro pessoas na popa, banco individual para o piloto e outro, ao lado, para um acompanhante e mais um sofá em U na proa, para duas pessoas. Além de assentos a lancha ainda tem pia e mesa de centro, tudo isso em um casco de 19 pés, realmente impressionante. A entrada pela popa é feita por uma portinhola a bombordo, que dá a sensação de estar a bordo de uma lancha maior do que ela é. Outros pontos positivos são o acabamento cuidadoso do estaleiro

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e o tanque de água doce – de 35 litros – que é item de série. Para a motorização ela comporta entre 90 e 150 hp, sempre de popa. E o preço, um pouco menos de R$ 60 mil, acaba atraindo muitos estreantes no mundo náutico.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,87 m / 2,30 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 58.390, com motor de 90 hp www.psari.com.br


MESTRA 19.8

ESPAÇOSA E NÃO AFUNDA COM QUASE 20 PÉS ESTE MODELO TEM O CASCO QUE NÃO AFUNDA, MESMO QUE ENCHA DE ÁGUA

O

casco desta 19, quase 20, é recheado de espuma de poliuretano, o que faz com que ele seja insubmergível, mesmo que haja uma grande avaria na estrutura. Esta segurança chama a atenção de quem quer entrar para o mundo náutico, mas ainda sente receio em navegar sozinho. O cockpit bem aproveitado tem um sofá em L, a estibordo, e outro menor, quase continuação do maior, a bombordo. A divisão é para que exista uma entrada, com portinhola, da plataforma de popa para o cockpit, sem que os convidados precisem pisar nos assentos. Na proa há mais um sofá em U e uma escadinha, além da de popa, para desembarque em praias e margens. É apenas na passagem do cockpit para a proa que a lancha deixa a desejar no espaço, pois os 42 cm acabam resultando

em esbarrões nada agradáveis no para-brisa. Fora esse pequeno detalhe a lancha tem boas chances de agradar quem está procurando seu primeiro barco, pois não custa mais de R$ 60 mil, já com motor de 90 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,80 m / 2,25 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 57.700, com motor de 90 hp www.mestraboats.com.br

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COMPARATIVO

PHOENIX 195 PLATINUM

MAIS CONFORTO A BORDO COM BOM ACABAMENTO ESTA 19 PÉS TEM TANQUE DE ÁGUA DOCE DE 40 LITROS, UM DOS MAIORES DA CATEGORIA

O

estaleiro alagoano Phoenix Boats produz lanchas de até 36 pés e esta, de 19, é a menor fabricada. Ela é derivada da 190 Plus, que se difere da linha Platinum pelo acabamento mais simples. O casco é basicamente o mesmo e navega bem em águas agitadas. A 195 Platinum tem mais espaço no cockpit, que tem um sofá em U na popa, banco para o piloto e mais um para o acompanhante. Porém, são fixos e com encosto grudado no sofá, o que rouba espaço do cockpit. O para-brisa, em vidro temperado, se estende pelas laterais do casco protegendo o piloto e os passageiros de eventuais respingos durante a navegação e as laterais internas do cockpit são acolchoadas, proporcionando proteção na hora de pequenos solavancos. Na proa há o tradicional banco em U. Um bom tanque de água – 40 litros – chama a atenção entre os

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equipamentos de série, porém não há pia a bordo, somente um chuveirinho na popa. O estaleiro indica o barco para até oito pessoas, mas não há assentos para todos. A motorização, sempre de popa, fica entre 75 e 150 hp e esta lancha custa cerca de R$ 64 mil, já com motor de 90 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,80 m / 2,20 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 75 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 64.000, com motor de 90 hp www.phoenixboats.com.br


BRAZILIAN BOAT 190 OPEN

BOA E BARATA COM SEIS ANOS DE MERCADO ESTA LANCHA TEM PREÇO BASTANTE JUSTO PELA QUALIDADE QUE OFERECE

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abricada desde 2006 pelo estaleiro gaucho de mesmo nome, esta 19 pés surpreendeu logo na estreia pelo acabamento e preço justo, além das boas soluções no cockpit. A primeira característica que chama a atenção é uma pequena targa baixa na popa que serve tanto para guardar a capota, quanto como apoio para quem embarca na lancha e acaba deixando o barco mais bonito. O sofá em U da popa vira, com apoio da mesa de centro, um solário confortável. O banco do piloto e do acompanhante são giratórios e podem ser ajustado para melhor distância do painel, tem design esportivo, assim como o volante. Na proa o sofá em U completa o visual e o conforto do barco que pode ser usado para passeios ou para

prática de esqui, já que vem com retrovisores para a monitoração da pessoa puxada pelo piloto. O modelo é ideal para seis pessoas e aceita motorização de popa entre 70 e 135 hp. Já o preço, com motor de 90 hp, não passa dos R$ 60 mil.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,79 m / 2,24 m PESSOAS DIA: 6 MOTORIZAÇÃO: popa, 70 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 58.800, com motor de 90 hp www.brazilianboat.com.br

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COMPARATIVO

BAYLINER 180 BR

MOTORIZAÇÃO INCOMUM A MENOR LANCHA COM MOTORIZAÇÃO DE CENTRO-RABETA A VENDA NO PAÍS FAZ SUCESSO PELA QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO E BOM ESPAÇO A BORDO

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primeira vista a Bayliner 180 BR é uma típica lancha na faixa dos 18 e 19 pés, com proa aberta, porém olhando bem ela apresenta um diferencial único na categoria, é a menor lancha no mercado brasileiro que aceita motorização de centro-rabeta, mas com apenas uma opção, um de 135 hp a gasolina. Com esta inovação o modelo ganhou plataforma de popa inteiriça, ou seja, um espaço a mais para diversão durante os passeios a bordo. Além do espaço a motorização de centro-rabeta traz mais estabilidade na navegação, já que o peso do motor não fica somente na popa. O acabamento segue o ótimo padrão Bayliner e o cockpit tem boas soluções, como o banco ao lado do piloto, que se desdobra até virar uma espécie de espreguiçadeira. É somente no número de passageiros que esta lancha perde para suas concorrentes de mesmo tamanho, como a caixa do motor

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ocupou o espaço de um assento no banco de popa, e a lancha, em vez de oito, leva sete passageiros sentados. Outro ponto negativo é que este modelo não tem tanque de água, nem entre os itens opcionais. Ela é, também, a mais cara da faixa, custando pouco mais de R$ 69 500.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,95 m / 2,11 m PESSOAS DIA: 7 MOTORIZAÇÃO: centro-rabeta, 135 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,86 m PREÇO: R$ 69.600, com motor de 135 hp www.bayliner.com.br


NAJA 195

COM BOM ACABAMENTO SEM MUITO LUXO A BORDO A NAJA 195 FAZ SUCESSO PELO BOM ACABAMENTO E COCKPIT ESPAÇOSO

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ançada em 2010 e remodelada em 2011 a Naja 195, do estaleiro paranaense Brasnáutica, chama a atenção pelos detalhes no acabamento. No cockpit há uma pia com torneira a estibordo, sofá em U na popa, mesa de centro, banco do piloto e do acompanhante giratórios. No painel há espaço para instalação de até 10 relógios, além de porta luvas, o console do acompanhante abriga uma caixa térmica de 85 litros. Também há um paiol sob o banco da popa, onde podem ser guardados os esquis e coletes. Todos os compartimentos internos têm acabamento em gelcoat, o que facilita a limpeza e melhora a aparência. Na proa um sofá em U tem espaço para dois passageiros. A motorização, que é somente de popa, é mais potente do que nas lanchas de mesmo tamanho,

começando com 90 hp e podendo ir até os 175 hp. Já o preço é bem acessível, com motor de menor potência, ela custa pouco mais de R$ 60 mil. Uma ótima opção para quem está em busca de um barco simples, mas com bom acabamento.

COMPRIMENTO / BOCA: 5,95 m / 2,10 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 175 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,70 m PREÇO: R$ 61.168, com motor de 90 hp www.brasnautica.com.br

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COMPARATIVO

TRITON 200 OPEN

UMA BOA SURPRESA COM APENAS 20 PÉS ESTA LANCHA É A ÚNICA NA FAIXA QUE OFERECE BANHEIRO FECHADO COMO ITEM DE SÉRIE

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sta lancha de 20 pés, com proa aberta e fabricada desde 2006 parece uma típica lancha de 20 pés com proa aberta, mas só parece, pois escondido no console do painel a estibordo há um pequeno banheiro fechado. Com apenas 1,12 de altura resolve bem na hora do aperto durante um passeio. E não é apenas um vaso sanitário, pois o banheiro tem pia e iluminação independente. Esse detalhe vai agradar em cheio as mulheres que gostam de passeios de lancha. Para o bom funcionamento do banheiro e do chuveirinho de popa, também de série, o tanque de água comporta 60 litros. De resto, ela é mesmo uma 20 pés convencional, mas com ótimo acabamento e lugares para até oito pessoas. Ela é indicada para navegação em águas abrigadas e para esquiar, com um compartimento – localizado no piso do cockpit

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– para guardar os equipamentos após a diversão. O luxo do banheiro acaba deixando esta lancha um pouco mais cara do que a maioria da sua faixa de tamanho, pois é preciso pagar exatos R$ 70.195, com motor de popa de 115 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 6,15 m / 2,24 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 200 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 70.195, com motor de 115 hp www.waybrasil.com.br


FS 205

CASCO DIFERENTE COM DESIGN MODERNO E PROA SEXTAVADA FOI DESENHADA PARA NAVEGAÇÃO AGRESSIVA

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m 2011, o estaleiro catarinense FS Yachts lançou esta 20 pés, que é a menor de sua linha e substituiu o antigo modelo 200 Fly. Com boca sextavada – seu principal diferencial – ela ganhou mais espaço na área interna do casco e acomoda até oito pessoas, sem apertos. Os bancos do posto de pilotagem são giratórios e o sofá de popa tem encosto reclinável e pode ser transformado em solário. Ainda no cockpit há mesinha de centro e porta copos. Já a proa tem um grande sofá em U, que serve como uma espécie de espreguiçadeira para duas pessoas. O costado alto na popa e o para-brisa, que tem abertura de passagem para a proa e se estende pelas laterais do barco protegem os passageiros de possíveis respingos. A motori-

zação, sempre de popa, vai de 90 a 175 hp e a embarcação custa R$ 65.500, com motor de 90 hp. Tudo com bom acabamento e design bastante moderno e além de bonita navega muito bem.

COMPRIMENTO / BOCA: 6,10 m / 2,32 m PESSOAS DIA: 8 MOTORIZAÇÃO: POPA, 90 a 175 hp CALADO COM MOTOR: 0,75 m PREÇO: R$ 65.500, com motor de 90 hp www.fsyachts.com.br

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COMPARATIVO

CORAL 21 LUXO

PERSONALIDADE EM 21 PÉS ESTA LANCHINHA É UMA DAS ÚNICAS COM TARGA EM FIBRA DE VIDRO E LEVA ATÉ SETE PESSOAS A BORDO

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om apenas 21 pés esta lancha do estaleiro carioca Coral é fabricada desde 2009 e é uma das únicas com targa em fibra de vidro, muito útil na hora de fixar antenas e luzes de navegação. No cockpit em vez do tradicional banco igual ao do piloto a estibordo há uma espreguiçadeira para uma pessoa que se junta ao grande banco que toma toda a popa. Atrás do banco do piloto há um móvel com geleira e porta copos, mas o móvel, que é moldado na fibra, deixou o banco do piloto fixo, isolando-o do restante do cockpit. O para-brisa é de vidro e a moldura toda em fibra branca. Na proa há outras duas espreguiçadeiras e uma pequena pia. Por todo cockpit e na proa há porta copos em acrílico transparente. A Coral 21 L transporta

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até sete pessoas e é indicada para passeios em águas abrigadas. A motorização, sempre de popa, vai de 90 a 150 hp. Este modelo custa cerca de R$ 66 mil, com o motor mais básico, de 90 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 6,40 m / 2,40 m PESSOAS DIA: 7 MOTORIZAÇÃO: popa, 90 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 66.020, com motor de 90 hp www.lanchascoral.com.br


VOYAGER 21

SIMPLES E PRÁTICA O ÚNICO MODELO DE PASSEIO DA BRASBOAT É SIMPLES, PORÉM ATENDE BEM AS NECESSIDADES DE NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS ABRIGADAS

O

estaleiro catarinense Brasboats é muito mais conhecido por sua linha de lanchas de pesca entre 13 e 29 pés. A Voyager 21 é o único modelo do estaleiro para passeios. Com 21 pés esta lancha tem banco do piloto e do acompanhante giratórios, para brisa em acrílico, com moldura em fibra de vibro e sofá para três pessoas na popa, além de mesinha de centro, geleira e pia, e ainda sobra bastante espaço de circulação. Na proa há o tradicional banco em U que tem assento um pouco estreito. Com linhas tradicionais, pode ser usada em águas parcialmente abrigadas para passear ou esquiar e acomoda até sete pessoas. O tanque de água doce é de série e tem capacidade de 35 litros. Todo acabamento desta lancha é na fibra e bastante simples,

mas o espaço interno compensa. Ela pode ser equipada com um motor de popa, com potência entre 115 e 150 hp. Este modelo custa exatos R$ 70 mil, se equipada com motor de 130 hp.

COMPRIMENTO / BOCA: 6,15 m / 2,32 m PESSOAS DIA: 7 MOTORIZAÇÃO: popa, 115 a 150 hp CALADO COM PROPULSÃO: 0,75 m PREÇO: R$ 70.000, com motor de 130 hp www.brasboats.com.br

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Fac


Fachada com frente para o Rio CamboriĂş


SOLARA

SOLARA 380 TARGA 76

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MAIS ENSOLARADA

A SOLARA 380 TARGA SEGUE O MODELO DA SUA IRMÃ GÊMEA COM HARD TOP, COM INTERIOR EM FORMA DE LOFT E GARAGEM PARA BOTE, PORÉM É PERFEITA PARA QUEM ADORA TOMAR UM SOLZINHO NO VERÃO Por Mariana Peccicaccot

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SOLARA

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Solara 380 Targa foi lançada recentemente, mas ela vem com toda a experiência do estaleiro, aliada às características positivas da sua irmã Solara 380 HT. As linhas modernas e esportivas foram mantidas, assim como o amplo espaço interno e exclusiva garagem para bote, porém com uma vantagem para quem gosta de tomar sol: a capota removível. Logo na popa nota-se que o espaço foi bem aproveitado. A plataforma é grande, tem quase 5 m² de área, assim como a garagem, que abriga um bote de até 2 m de comprimento. Ao entrar no barco por boreste chega-se a uma espaçosa área de convivência. Do mesmo lado está a parte gourmet do barco, com churrasqueira a carvão, pia, geladeira, cristaleira com iluminação em LED e armários e um banco para uma pessoa. A bombordo, um sofá em U acomoda até quatro pessoas, que podem fazer suas refeições na mesa em fibra e madeira com porta-copos. O solário fica acima da garagem e acomoda até duas pessoas. À frente do espaço gourmet está o posto de comando, com equipamentos básicos de série. Quem quiser pode comprar, como opcional, o GPS com sonda e carta ou com fishfinder e carta, rádio VHF, som com quatro alto-falantes e ecobatímetro. O banco acomoda até duas pessoas. A bombordo, uma chaise longue para uma pessoa completa o ambiente. O para-brisa em blindex acompanha as janelas laterais com linhas arredondadas.

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A targa fica posicionada mais para a popa, permitindo uma área maior para quem quiser tomar sol. Mas se o dia estiver muito quente, não se preocupe, é possível comprar a capota como opcional e curtir o mar na sombra. Assim como na popa, o solário de proa também é amplo e possui seis almofadas que dividem espaço com uma gaiuta redonda. Toda a decoração externa possui cor clara e os estofamentos são feitos em courvin antimofo. Quem quiser, pode colocar madeira teca como opcional. A entrada para a cabine fica entre a chez e o posto de comando. Quatro degraus de madeira levam à área de refeições. A bombordo está a cozinha, que vem com pia e bancada na versão standard, mas o estaleiro vende o fogão elétrico e o micro-ondas, por exemplo, como opcionais. A boreste está um sofá em C para até quatro pessoas e uma mesa em madeira. O design interior é inteligente e vem em duas versões: sem divisões, quase como se fosse um loft, ou com duas cabines fechadas. Na proa está a cama de casal que, na versão fechada, se transforma na cabine VIP, com TV e espelho. Já na popa está a cabine a meia-nau com duas camas, que podem ser unidas e viram uma cama king size. Como a cabeceira fica a boreste, quem dormir ali terá uma linda vista para o mar. Uma TV de tela plana e um sofá abaixo da janela completam o ambiente, que também pode ser fechado ou não.


O banheiro é grande e está localizado na frente da cozinha. Ele possui vaso sanitário, pia e box. No total até 6 pessoas conseguem passar a noite na Solara 380 Targa, enquanto 14 podem ser convidadas para passar o dia. A decoração interna é toda em tecido e madeira claros, o que dá uma sensação de amplitude. Existem armários espalhados em todos os ambientes para evitar a bagunça. A iluminação é toda feita em LED e aparece em pontos estratégicos no teto e no chão, dando um clima intimista durante a noite. A lancha vem com dois motores, que podem ser Mercruiser ou Volvo, depende do gosto do cliente, que podem ter entre 260 e 320 HP gasolina ou diesel. Ela possui dois tanques de 340 litros, que dão uma autonomia de aproximadamente 10 horas.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 12,50 m BOCA 3,50 m CALADO 0,60 m ALTURA DA CABINE 1,95 m MOTOR 2x 260 - 380 HP ÂNGULO DE “V” POPA 21° TANQUE DE COMBUSTÍVEL 680 L TANQUE DE ÁGUA 300 L PESO 6,9 t PASSAGEIROS 1 + 14 / 6

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JETS

DE CARA PARA O VENTO

COMPARAMOS OS PRINCIPAIS JETS À VENDA NO BRASIL, PARA VER QUAL TEM MAIS A VER COM VOCÊ Por Cristiano Shibata

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esmo quem costuma olhar com desdém para os jets costuma render-se ao prazer de pilotar um. Afinal, eles têm a vantagem de ser tão ágeis quanto as motocicletas e são bem mais velozes que as lanchas. Ainda mais agora, que estão superpotentes, mas sem perder o conforto. Além disso, os jets deixaram de ser apenas brincadeira de jovens garotos. Hoje, vemos muitos donos de grandes lanchas trocando, mesmo que momentaneamente, os tranquilos passeios de fim de semana pelas emocionantes motoaquáticas. Até porque, os jets mo-

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dernos são quase como pequenas lanchas, porque transportam até três pessoas, sem perder a agilidade. Uma mistura tentadora. E ainda têm o benefício de chegar a lugares que muitos outros barcos não conseguem e de poder ser guardado em qualquer canto de uma marina ou garagem doméstica. Não é à toa que ficam cada vez mais populares n as nossas águas. Por isso, para acabar de vez com a dúvida de qual modelo tem mais a sua cara, apresentamos a seguir os principais jets à venda atualmente, para uma comparação mais precisa. Veja.


SEA DOO GTS 130 MODELO DE ENTRADA, MAS COM CARA DE MAU O GTS 130 é o orgulhoso modelo de entrada da linha Sea Doo. É um modelo com propósito assumidamente recreacional, mas mantém a cara de mau da linha GTI. Com um motor Rotax de 130 hp, ele chega a 90 km/h de velocidade máxima, o que não é pouco, e seu casco é bastante seguro e confortável de navegar. É uma configuração que permite fazer passeios a uma velocidade considerável e com uma grande economia de combustível. Com capacidade para até três passageiros, este modelo tem ainda bastante espaço para armazenamento em paiois espalhados pelo convés. Se você quiser aprimorar o modelo básico, os opcionais disponíveis são fartos e tentadores. Se o seu negócio não são as corridas, este jet traz a medida certa de adrenalina, com segurança e uma economia considerável em relação aos modelos superiores. Um ponto fraco importante é a ausência de ré, que vai obrigar algumas manobras extras para estacionar.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,37 m BOCA 1,23 m ALTURA 1,12 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 3 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 260 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1494 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 60 l PESO 339 kg PREÇO R$ 36.700

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JETS

SEA DOO RXT-X 260 RS PERFORMANCE SOB MEDIDA Tecnologia é a palavra predileta da Sea Doo quando se fala de jets. Cada nova invenção ganha uma patente, um nome e é fácil se perder no meio de tanta informação. Portanto, para simplificar, que tal esses números: O RXT-X vai de 0 a 48 km/h em menos de dois segundos, e atinge uma velocidade máxima de 120 km/h. Não precisa muito mais argumentos para deixar claro que esta é uma máquina de performance. O arranque é violento, faz jus ao motor de 260 hp e 1,5 litros. Seu casco S³, patente Sea Doo, foi desenhado para fazer a embarcação “grudar” nas curvas, dando muito mais estabilidade em alta velocidade e na navegação em mar aberto ou em baías onde o mar não é totalmente liso. Esse jet ainda conta com o iBR, sistema de breque e reverso acionados na mão do piloto, ajuste de trim de alto desempenho e sponsons traseiros ajustáveis em três posições de acordo com o nível de habilidade do piloto e condições de navegação: mais alto para diversão, ou mais baixo para uma curvas mais agressivas. A Direção X com A.E.S. (Direção Ergonômica Avançada) pode ser toda ajustada de forma personalizada, desde a largura do guidão ao ângulo de empunhadura.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,53 m BOCA 1,22 m ALTURA 1,18 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 3 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 260 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1494 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 60 l PESO 379 kg PREÇO R$ 64.750

www.sea-doo.com/br/home


SEA DOO GTX LIMITED IS 260 O MAIS MODERNO Não há nada parecido no mercado com o Sea Doo GTX Limited 260 iS (de “Inteligent System”). Ele é o único jet com dois recursos que só as motocicletas tem: suspensão e freio — freio mesmo, com manopla no próprio guidão. A suspensão faz com que as partes superior e inferior do casco trabalhem em separado e absorve bem os impactos, principalmente nas retas em velocidade. Já o freio tem o mesmo princípio do reversor, só que com cara de freio mesmo. Quando acionado, o jet para até três vezes mais rápido do que por arrasto natural. Tudo em nome do conforto. Outro bom recurso é o painel que sobe e desce. Para aumentar o bem-estar da pilotagem, o guidão move-se para a frente a para trás e leva junto o painel, para não comprometer a visibilidade à frente. Aliás, todos os comandos do GTX ficam ao alcance das mãos: trim, piloto automático , funções do painel e, agora, também freio e regulagem da suspensão. Tudo isso faz uma diferença e tanto na praticidade da pilotagem, que ficou ainda mais gostosa.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,54 m BOCA 1,22 m ALTURA 1,11 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 3 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 260 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1494 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 70 l PESO 446 kg PREÇO R$ 74.750

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JETS

KAWASAKI ULTRA LX COMPLETO PARA PASSEIOS O Ultra LX é o versátil modelo de passeio da Kawasaki, mas seu motor de 160 hp e 1,5 litros é capaz de colocar bastante adrenalina no passeio, atingindo velocidade máxima de 92 km/h. Isso mostra que a Kawasaki não abriu mão da performance, mas escolheu dar a opção de uma embarcação mais equilibrada e econômica. O motor quatro tempos com quatro cilindros em linha é aspirado, o que por si só já representa uma significa que a economia de combustível em relação aos modelos turbo. Com um ângulo do V de 22,5º, o casco do Ultra LX é valente contra as ondas e inspira confiança também nas curvas. A resposta nas manobras é rápida, e ficou melhor no modelo 2013 graças a pequenas mudanças sistema de direção. Apesar de ser o modelo de entrada da Kawasaki, o Ultra LX não só tem marcha-a-ré, como ela pode ser acionada facilmente ao mesmo tempo em que o acelerador, tornando mais fáceis as manobras em espaços apertados. A capacidade de armazenamento acompanha o que há de melhor nos outros jets, e o conforto merece destaque. O banco do piloto tem encosto para as costas e a configuração dos assentos dos caronas permite que eles tenham visão frontal, sobre o piloto. Nada de carona às cegas no Ultra LX.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,37 m BOCA 1,23 m ALTURA 1,12 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 3 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 160 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1494 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 60 l PESO 339 kg PREÇO R$ 54.500

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KAWASAKI ULTRA 300 X O FÓRMULA 1 DOS JETS Quando foi lançado, há pouco mais de um ano, o poderoso Kawasaki Ultra 300 X logo se tornou um marco entre os jets esportivo do mercado: trata-se do modelo mais potente disponível no mercado. Nada mais natural que suas arrancadas provocarem arrepios nos pilotos e acompanhantes. Contudo, apesar de imprimir na água quase a velocidade de um foguete, o Ultra 300 X é bastante estável tanto durante as manobras quanto ao cruzar marolas de outras embarcações, mesmo em velocidade alta e em todas as condições de mar, graças ao casco com V profundo. E sem oferecer muito impacto aos ocupantes, também em consequência ao deslocamento do casco: pesa mais de 480 kg com o tanque cheio. Em termos de equipamento, os grandes destaques são as chaves (além da normal, há outra que limita a velocidade) e o guidão, regulável em cinco posições. E, para assegurar empuxo suficiente no final de uma curva, por exemplo, o motor acelera automaticamente caso o guidão esteja todo virado, quando o acelerador for solto. Ou seja, muito potente, mas também muito seguro.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,37 m BOCA 1,20 m ALTURA 1,15 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 4 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 300 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1498 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 78 l PESO 472 kg PREÇO R$ 70.000

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JETS

YAMAHA VXR POTÊNCIA SEM FRESCURA A Yamaha levou a sério o desafio de produzir um jet potente num pacote básico, sem firulas. O VXR tem um motor 1.8 e pesa apenas 330 kg. Começou a imaginar? Pois ele chega às 30 milhas (48km/h) em menos de dois segundos e atinge velocidade máxima de 110 km/h. Tudo isso com motor aspirado. Se você pensou que o pacote básico significa economia na beleza, olhe de novo. O jet não tem cara de bonzinho, mesmo com esses retrovisores não-ajustáveis. Outro ponto positivo é o casco, que confere estabilidade impressionante nas curvas, o que certamente é uma medida muito mais importante do que a velocidade final para essas embarcações. Mas você pode comemorar também a velocidade de cruzeiro, que é de 61 km/h, na qual ele consome apenas 18,6 litros por hora. Ele é 10 centímetros menor que o SHO, por exemplo, mas é cerca de 40 quilos mais leve. Se você procura um jet só pelo preço, vai encontrar opções mais baratasm, porque o VXR entrega muito mais do que preço. Se você é um piloto experiente, pode achar os controles deste jet básicos demais. No entanto, qualquer que seja sua demanda, vale a pena conhecer este jet antes de se decidir. Na água, ele convence com méritos.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,26 m BOCA 1,17 m ALTURA 1,16 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 3 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 180 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1812 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 60 l PESO 330 kg PREÇO R$ 49.000

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YAMAHA FX CRUISER SHO POTENTE TAMBÉM NO CONFORTO O FX Cruiser SHO é o jet mais poderoso da Yamaha. Tem um motor fabuloso de 1 812 cm³ de cilindrada, mas potência mantida sob muitas chaves pela fábrica japonesa. Seu casco é construído por meio de nanoxcell, que resultou em 25% menos peso, aumentando o desempenho. Trata-se de uma mistura entre um jet de alta performance com um top de linha em conforto. Tem, por exemplo, piloto automático (que mantém a velocidade) e um recurso para não criar marolas nem perturbar os vizinhos ancorados, que mantém a velocidade constante em 5 mph, além de uma escada de popa que facilita subir com muito mais facilidade a bordo. O SHO tem mais de três metros de comprimento, casco um pouco mais largo que o habitual e capacidade para até três passageiros com bastante conforto, porque seu banco encaixa perfeitamente os ocupantes, o que é uma característica dos jets da Yamaha. Por isso, mais do que perfeito para simples passeios, cruzeirar com o SHO é um grande prazer.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,56 m BOCA 1,23 m ALTURA 1,22 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 4 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 210 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1812 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 70 l PESO 387 kg PREÇO R$ 63.000

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JETS

YAMAHA FZ-S CONFORTO COM ESPORTIVIDADE Este jet Yamaha não é um modelo para iniciante. Seu motor é forte demais para quem está apenas começando. Trata-se de uma máquina sofisticada, bonita também, capaz de navegar a mais de 100 km/h, embora com comodidade e segurança. Sua plataforma de popa é bem ampla e inclui um ótimo degrau para reembarque. Seu único “problema” é a posição da alavanca da marcha-a-ré, que fica do lado direito, obrigando o piloto a usar a mesma mão do acelerador. Por outro lado, quando se engata a ré, o motor acelera um pouco, para assegurar a continuidade da manobra. Mas seu paiol de proa tem 80 litros, o que é bom para um jet com jeitão de modelo esportivo. Já o motor é um dos maiores da categoria (quatro tempos com quatro cilindros e 1812 cm³, com compressor). Contudo, segundo seus muitos proprietários, costuma aceitar gasolina comum sem perder o rendimento — uma ótima notícia para o bolso.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,37 m BOCA 1,23 m ALTURA 1,16 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 4 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 210 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1812 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 70 l PESO 366 kg PREÇO R$ 58.000

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SAILOR HIGH SPEED 1100 O CHINÊS QUE AGRADA Fabricado na China e certificado por uma empresa norueguesa, o jet Sailor High Speed 1100 chama a atenção não só porque é bonito, mas também pela boa relação de equipamentos de série que oferece. Ele já chega ao Brasil, por exemplo, com cunhos retráteis, regulagem para o guidão e apoio para as costas no banco — um conforto e tanto. Nos passeios, leva até três pessoas e entre os seus acessórios estão um kit completo para pescarias, controle remoto, escadinha na popa e um painel eletrônico multifuncional, que mede praticamente tudo: do consumo à distância navegada. De tudo, porém, o mais interessante neste modelo é um dispositivo eletrônico que corta o giro quando o motor passa das 10 000 rpm ou quando o jet inclina demais, antes que o piloto perca o controle e caia na água. Com um motor quatro tempos e injeção eletrônica de pouco mais de 145 hp, ele costuma beirar os 50 nós de velocidade e, com o tanque cheio (70 litros), o fabricante garante que este jet consome aproximadamente 17 litros por hora em velocidade de cruzeiro, ou seja, mais de quatro horas navegando sem que você se preocupe com o reabastecimento.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 3,41 m BOCA 1,24 m ALTURA 1,24 m PASSAGEIROS 3 NÚMERO DE CILINDROS 4 CICLO 4 tempos POTÊNCIA 150 hp CAPACIDADE VOLUMÉTRICA 1052 cm3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 70 l PESO 390 kg PREÇO R$ 30.000

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AMERICAS CUP

ESTÁ CHEGANDO

A HORA!

COMPETIÇÃO MAIS ANTIGA DO MUNDO, A AMERICA´S CUP SERÁ DISPUTADA EM SETEMBRO DE 2013 E REUNIRÁ ALGUNS DOS BARCOS MAIS MODERNOS DO MUNDO

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ampanhas milionárias, barcos super tecnológicos e algumas capotagens anunciadas. Assim deve ser a 34ª edição da America´s Cup. O troféu mais antigo do mundo será disputado em São Francisco, EUA, entre os dias 7 e 21 de setembro, mas antes disso muita água vai rolar debaixo dos cascos. Enquanto não voltam a competir, os sindicatos estão aproveitando para treinar nos gigantes de vela rígida AC72. De acordo com as regras da

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competição cada equipe pode velejar 30 dias com o barco entre julho de 2012 e janeiro de 2013. O Emirates Team New Zealand, um dos favoritos ao título, foi o único que gastou sua cota e agora se dedica à construção do casco de número 2, com previsão de lançamento para fevereiro de 2013. Luna Rossa e Artemis Racing seguem treinando, enquanto o defensor do título Oracle Racing ainda está reconstruindo o barco após uma capotada em São Francisco.

O primeiro evento de 2013 será a America´s Cup World Series, que será disputada em Nápoles, na Itália, em abril. Em maio as oito equipes seguem para São Francisco para a segunda etapa da competição. Nos dois eventos serão usados barcos menores, de ‘apenas’ 45 pés, e oito times estarão presentes: Oracle Racing, ETNZ, Luna Rossa, China Team Team Korea, Energy team, Artemis Racing e J. P. Morgan BAR.


Já entre os dias 4 de julho e 30 de agosto, também na cidade americana, será disputada a Louis Vuitton Cup. O evento é patrocinado pela marca desde 1983 e define quem será o desafiante da America´s Cup. Para esta competição, apenas as equipes que conseguiram dinheiro para bancar os barcos maiores participam. São elas: ETNZ, Luna Rossa e Artemis Racing. O vencedor irá enfrentar o Oracle Racing, campeão da última edição, disputada em 2010.

Nestes dois eventos, apesar de um número muito pequeno de barcos, não faltará emoção. São Francisco é uma cidade conhecida por seu vento forte e constante e o menor dos erros pode custar caro. E muito! Por enquanto apenas os neozelandeses tem um barco reserva e a menor das capotadas, além de machucar a tripulação, pode significar o fim da competição dependendo do tamanho do estrago.

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EXTREME SAILING SERIES

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BRASIL ENTRA NO

CIRCUITO EXTREME COMPETIÇÃO DE VELA MAIS RADICAL DO PLANETA ESCOLHE BRASIL PARA ENCERRAR A TEMPORADA. TORBEN APROVA, MAS NÃO VELEJA BEM

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o início de dezembro o Rio de Janeiro foi palco da última etapa da Extreme Sailing Series. A competição, disputada em catamarãs de 40 pés, reúne algumas das principais equipes do mundo, campeões olímpicos e muita grana. Tanto que o vencedor da etapa e da temporada foi o The Wave, Muscat, de Omã, um super-time movido a petrodólares. Foram quatro dias de regatas próximas à costa, tudo para conquistar o público. As regatas também são diferentes do comum. Como os catamarãs são muito leves e ágeis, bastava uma rajada um pouco mais forte para que eles começassem a velejar adernados, sobre uma única banana, dando a constante impressão de que iriam capotar. Para sorte dos velejadores, as capotagens não

aconteceram durante a competição, já que a suja baía de Guanabara foi o ponto fraco do cenário. Como é de praxe, a cada etapa o país sede tem uma equipe. No Rio, o Team Brasil contou com o comando de Torben Grael e o reforço de seu filho Marco, de Alex Welter, André Mirsky e do português Diogo Cayola. Sem muito tempo para treinar e conhecer o barco, a equipe terminou na penúltima colocação depois de 30 regatas. “Foi uma ótima experiência participar desta competição. Os catamarãs são incríveis, velozes e táticos, apesar de diferentes dos barcos que estou acostumado a velejar”, disse Torben. Quem não teve a oportunidade de assistir ao evento e ficou curioso para ver os barcos, não precisa ficar chateado. O Brasil receberá a competição pelos próximos três anos.

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MAR NE SOLUTI SONE ONS GUA

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SKIPPER MINI

Para egoístas No final dos anos 1970, o inglês Bob Salmon cansou de olhar com inveja para as grandes equipes de regatas de volta ao mundo e transatlânticas. Ele decidiu que iria fazer aquilo sem tripulação contratada, sozinho, e com pouco dinheiro. Foi essa motivação que levou à criação da classe Mini, ou Transat 6.50, em referência aos modestos 6,5 m de comprimento do barco. Em pouco tempo, o barquinho virou uma lenda, especialmente na França, onde os velejadores locais parecem ter uma atração inigualável pelas regatas em solitário. A regata símbolo da classe é a Minitransat, disputada a cada dois anos desde 1977, entre a Europa e a América Latina. Salvador, na Bahia, já foi um dos destinos preferidos dos velejadores. Em 2013, no entanto, a regata termina na ilha caribenha de Guadalupe.

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Os brasileiros, apesar de receberem a chegada da regata, nunca foram presentes. O primeiro brasuca a completar oficialmente a Minitransat foi Gustavo Pacheco, o Rato, e isso só em 2003. Depois dele, Izabel Pimentel e Kan Chuh repetiram o feito, “para nós, o feito heroico sempre foi completar, mesmo que sem competitividade”. Depois de fazer sua primeira campanha, e jurar que nunca mais entraria num barquinho desses, o chinês soteropolitano Kan Chuh virou o maior entusiasta da classe no país. E foi dele a ideia da construção de um Mini brasileiro. Ele levou tão a sério, que conseguiu reunir 10 interessados para iniciar a construção do Mini nacional no estaleiro Skipper, no Rio Grande do Sul. O Skipper é famoso por seus Skipper 21 e Skipper 30, quase imbatíveis nas regatas de

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL KAN CHUH

IMAGINE UMA MISTURA DE LASER COM OS VELEIROS DA REGATA VOLTA AO MUNDO. ELE EXISTE, VAI SER FABRICADO AQUI NO BRASIL, E ATRAVESSA OCEANOS COM APENAS UMA PESSOA A BORDO


tempo corrigido no Brasil. O Transat 6.50 tem 21 pés e foi projetado pelo mesmo designer do Skipper 21, o argentino Nestor Volker. Mas as semelhanças com o Skipper 21 param por aí. O Skipper Minitransat é um veleiro construído para competir em travessias oceânicas tripulado por apenas uma pessoa. Nestor Volker foi quem recebeu a tarefa de um Mini à altura dos modelos atuais, de terceira geração. O argentino é famoso no Brasil por uma sequência de projetos que assinou. Além dos Skipper 30 e 21, das pranchetas dele saíram também o Delta 26, Delta 32, Delta 36, Delta 41, Microtonner 19, Aruba e o Wind 43. Os primeiros pedidos já foram feitos em novembro de 2012, ao custo de R$ 125 mil, só o casco, com data de entrega prevista para outubro de 2013. Com os 10 primeiros barcos produzidos, o Mini brasileiro poderá entrar diretamente na categoria “barcos de série” da classe Mini, escapando da competição dos protótipos construídos sob medida.

CASCO

O formato do casco dos Mini mais modernos lembra os veleiros da Volvo Ocean Race, com casco planante, um conjunto com muita potência nas velas e bastante estabilidade. Um casco competitivo de Mini pesa entre 500 e 550 kg. “A tecnologia na construção é essencial, pois o produto final é muito leve e precisa ter uma resistência para enfrentar mar forte. Fazer um Mini de 600-700 kg é fácil”, conta Kan Chuh. Com uma boca de três metros, o Skipper Mini é bastante estável, essencial para um barco com enorme área vélica e que pode ser monotripulado em longas distâncias. Um dos segredos da estabilidade está no bulbo de 400 quilos, que permite que o barco seja leve e ao mesmo tempo valente na água. Existem vídeos desses veleiros navegando a mais de 25 nós de velocidade, o que é impressionante para um 21 pés. A preocupação com segurança é absoluta nesses projetos. De acordo com as rígidas regras da classe, o barco precisa, por exemplo,

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SKIPPER MINI

ter flutuação positiva de 400 litros, o que o torna virtualmente insubmergível. O casco terá estruturas moldadas e reforços na quilha e lemes. Sim, lemes, porque o Skipper Mini tem um em cada bordo, o que lhe confere excelente seguimento e resposta, mesmo quando adernado. Todos os barcos fabricados precisam ser inspecionados e aprovados pela Mini Class Association (CM). Um medidor virá da França para inspecionar a produção, os materiais utilizados e todos os aspectos do projeto.

MASTREAÇÅO

A mastreação é de alumínio com um perfil bem reforçado para um 21 pés, pois a classe exige um peso mínimo de 2,1 kg por metro. O mastro tem duas cruzetas anguladas para que haja tensão permanente no stay de proa. O pau de spi, que normalmente exige pelo menos um tripulante só para ele nas manobras dos barcos grandes, possui um sistema rotativo, simples e fácil de usar mesmo quando há um único homem (ou mulher) a bordo, tanto com gennaker quanto com spi assimétrico. Para quem pretende se aventurar com ventos de mais de 40 nós, a mastreação permite o uso de baby-stay e lower.

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VELAME

A classe Mini permite pequenas variações entre os barcos. No caso do Skipper Mini, o jogo de velas básico é formado por mestra, genoa e spi médio fracionado. O kit para regatas tem outras três velas: spi max-top, code 5 e code 0 de enrolar. Só a vela mestra do Skipper Mini, com 27 m2, já é maior que toda área vélica do Skipper 21, que é um campeão em sua categoria. Além da altura do mastro, a mestra do Skipper Mini tem top quadrado, como os barcos da Volvo ou da S40. Esse formato aumenta a área vélica e, consequentemente, a potência do barco. Não é à toa que, para um barco de 950 quilos, a relação entre área vélica e deslocamento, neste veleirinho, é semelhante à dos S40 ou dos Carabelli 30.

COCKPIT

Ao contrário do que acontece em outros barcos, a preocupação a bordo do cockpit do Skipper Mini não é com solário, churrasqueira ou área de lazer, mas sim com a praticidade. O cockpit é tão amplo e espaçoso quanto se pode esperar de um veleiro de 21 pés, mas o importante aqui é que todos os detalhes são planejados para facilitar a navegação com


poucos tripulantes. As adriças, por exemplo, são pré-esticadas e de cores diferentes, para facilitar as manobras.

INTERIOR

Embora Kan Chuh jure que considera o interior espaçoso e confortável, este é um barco de 21 pés. Sim, há acomodações para quatro pessoas (uma cama de casal e duas de solteiro), além de kit cozinha e kit banheiro como opcionais. Essas características permitem que o Skipper Mini também seja usado para passeios e cruzeiros de fim de semana. Com calado de apenas 1,6 m, é um veleiro que chega a lugares onde poucos outros veleiros vão. Para as longas travessias, um companheiro que você vai querer ter a bordo é um excelente piloto automático. Além disso, a classe Mini Brasil sugere um kit básico com pelo menos rádio VHF e instrumentos de navegação, como anemômetro, speedômetro e profundímetro.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 6,50 m BOCA MÁXIMA 3 m CALADO MÁXIMO 1,60 m MESTRA 27m2 GENOA 17m2 SPI MAX 80m2 PESO 950 kg PESO DA QUILHA 410 kg CASCO

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Vendée Globe REGATA DE VOLTA AO MUNDO EM SOLITÁRIO AINDA NÃO TERMINOU. MAS COMEÇOU A FAZER VÍTIMAS DESDE A PARTIDA EM LES SABLES D’OLONNE, NA FRANÇA

Por Mariana Peccicacco

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o dia 10 de novembro, 20 corajosos velejadores solitários partiram de Les Sables d’Olonne, na França, para o que muitos consideram o maior desafio náutico: a disputa da Vendée Globe, regata volta ao mundo em solitário e sem assistência. Porém, menos de um mês depois, só 14 continuavam na competição. O primeiro a desistir foi Marc Guillemot, do Safran, que quebrou a quilha com apenas 50 milhas velejadas. Dois dias depois foi a vez de Kito de Pavant, do Groupe Bel, voltar para casa. Ele se chocou com um barco pesqueiro durante a noite, e ficou com grande parte do seu casco danificado. Mais dois dias se passaram e Louis Burton, do Bureau Vallée, o mais novo velejador desta edição, também se chocou com um barco pesqueiro e se retirou da regata. A inglesa Samantha Davies desistiu em seguida. Ela velejava com mais de 35 nós a bordo do Savéol quando seu mastro quebrou. Uma semana depois, Jérémie Beyou, do Maître CoQ, precisou de assistência para consertar um problema na quilha e foi desclassificado. Mais uma semana se passou e Zbigniew “Gutek” Gutkowski, do Energa Sailing Team, anunciou a sua desistência por conta de problemas eletrônicos. O último a desistir foi justamente o favorito ao título, Vincent Riou, do PRB. Ele se chocou com uma boia metálica e teve o casco bastante danificado.

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Enquanto isso, os sobreviventes estão quebrando recordes. O francês Armel Le Cléac’h, do Banque Populaire, que tem liderado boa parte da regata, precisou de 22 dias, 23 horas e 48 minutos para completar o percurso entre a largada, na França, e o cabo da Boa Esperança, 24 horas a menos que o antigo recorde. Quem também estabeleceu um novo recorde foi François Gabart, do Macif. Ele percorreu nada menos que 545,3 milhas em 24 horas, quebrando o recorde do compatriota Jean-Pierre Dick, de 502,9 milhas, estabelecido dez dias antes. A previsão é de que os primeiros velejadores cruzem a linha de chegada em Les Sables d’Olonne entre o final de janeiro e o início de fevereiro. Até lá, muita coisa ainda vai acontecer. Eles irão passar pelo Cabo Horn, no sul da América do Sul, famoso pelos ventos fortes e mar grosso. Quem sair ileso terá que enfrentar ainda a calmaria da região dos Doldrums, no Equador.


Kito de Pavant

Louis Burton

Vincent Riou

Zbigniew “Gutek” Gutkowski

Marc Guillemot

Samantha Davies

Jérémie Beyou

François Gabart

Armel Le Cléac’h

Jean-Pierre Dick

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MATCH RACE BRASIL

NOS 10 ANOS DA COMPETIÇÃO A EQUIPE DA MARINHA DO BRASIL DESBANCA TORBEN GRAEL E CONQUISTA O BI Por Mariana Peccicacco

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Match Race Brasil chegou à sua 10ª edição se firmando como a maior competição interclubes da modalidade no país. Mas quem fez história no Rio de Janeiro foi a equipe da Marinha do Brasil, comandada pelo Gigante Henrique Haddad, que desbancou nomes como Torben Grael e Maurício Santa Cruz para garantir o segundo título consecutivo da competição. O vento começou forte, porém foi diminuindo durante os quatro dias de competição, cancelando, inclusive, as semifinais e as finais. Com isso, prevaleceu o resultado da primeira fase e o troféu transitório Roger Wright voltou para a sala de Henrique. Ruim

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para a equipe gaúcha do Veleiros do Sul, que liderou no início e não teve tempo de se recuperar, terminando em segundo, apenas 1,5 ponto atrás. “É um momento especial ser bicampeão. As coisas não foram fáceis, apesar de velejar em casa, na Baía de Guanabara, por conta do vento fraco. Fomos obrigados a vencer quase tudo para sair com o título”, conta Henrique. Pela primeira vez a competição contou com a presença de uma equipe 100% feminina, comandada por Renata Decnop. Apesar de bastante entrosadas, as meninas do Ciaga não conseguiram dominar o barco no início e acabaram o campeonato em 7º lugar.


RESULTADOS 1. Marinha do Brasil, Henrique Haddad, 7,5 pontos 2. Veleiros do Sul, Samuel Albrecht, 6 3. Rio Yacht Club, Marco Grael, 4,5 4. Búzios Vela Clube, Alexandre Saldanha, 4 5. Yacht Clube de Ilhabela, Maurício Santa Cruz, 3,25 6. Iate Clube do Rio de Janeiro, Thomas Low-Beer, 3 7. Ciaga, Renata Decnop, 2 8. Clube Naval Charitas, Rafael Pariz, 1,25

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CopaSuzuki Jimny CAMPEONATO TERMINA EM ILHABELA COM MÉDIA DE 40 INSCRITOS POR ETAPA E SE CONSOLIDA COMO UM DOS MAIS DISPUTADOS DO BRASIL Por Mariana Peccicacco

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o início de dezembro, a Copa Suzuki Jimny chegou ao final, depois de quatro etapas, com média de 40 barcos inscritos a cada final de semana, se consolidando como um dos melhores campeonatos do Brasil para barcos grandes (RGS, ORC e Cruzeiro) e para monotipos de regata (HPE25 e C30). Mas, com a venda do Touché, um dos barcos mais tradicionais da ORC no Brasil, o evento também pode ter sido palco do fim de uma classe. A última etapa da competição viu a equipe de Ernesto Breda subir ao lugar mais alto do pódio, depois da sua última competição em águas brasileiras. Antes de ser vendido, Breda e sua equipe de amigos disputarão o mun-

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dial da classe em Ancona, na Itália, em 2013. O barco é um dos mais ativos e competitivos da categoria no Brasil e a sua partida deixa um vazio na classe e uma dúvida: com tão poucos barcos competindo regularmente, o que pode ser feito para que a classe não morra em 2013? A resposta virá com o tempo. Mas a competição também teve muitas notícias boas, como a consolidação da classe C30. O barco de 30 pés entrou para a lista dos monotipos de regata em 2011 e durante o ano de 2012 viu três equipes na raia em todas as etapas. No final, deu Loyal, de Marcelo Massa, que contou com o reforço de grandes nomes da vela, como André Fonseca e Alexandre Paradeda.


Fram (RGS-A)

Muita disputa em Ilhabela

Despedida do Touché

Premiação do Ginga

Já na HPE, a equipe do Ginga entrou como favorita e mostrou na água o porquê de seu favoritismo. A equipe de Breno Chvaicer conquistou o tri da competição, desbancando o SER Glass Eternity, de Marcelo Bellotti, que mesmo depois de uma cirurgia no joelho seguiu velejando até ficar com o vice-campeonato. A RGS é sempre a mais numerosa e teve disputas bem acirradas nas suas quatro subdivisões. Na A, o título ficou com o Fram, campeão também em 2011. Na B, o campeão foi o Nomad, enquanto na C, o título do Rainha Mix Saúde só foi confirmado no último dia de regatas. Na Cruiser, deu Hélios II – Hospital Sírio-Libanês, que venceu quase todas as regatas disputadas.

Largada de HPE

Ginga na HPE

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OPEN SEA

Open Sea comemora sucesso da quinta edição

no Guarujá EVENTO REUNIU ELITE DAS MOTOS AQUÁTICAS NA PRAIA DA ENSEADA; OBEDE RODRIGUES CONQUISTA O BICAMPEONATO DA CATEGORIA GP TURBO

O

Open Sea comemorou neste domingo o sucesso da quinta edição. Patrocinada pela BRP, a corrida de 69 quilômetros reuniu a elite das motos aquáticas na Praia da Enseada, no Guarujá (SP), tendo como principal desafio o mar agitado - que destacou a habilidade dos pilotos com relação à potência das máquinas. O grande destaque da prova foi Obede Rodrigues, o primeiro bicampeão da categoria GP Turbo. “É muito bom saber que posso andar de igual para igual e até vencer pilotos campeões brasileiros e mundiais”, comentou o vencedor, que confirmou o primeiro título do evento em 2009. “O mar estava bastante picado, mas nas condições ideais de realizar uma prova de alto nível técnico. Consegui navegar bem e segurar o equipamento quando foi preciso, estou bastante contente com o resultado”, acrescentou Obede Rodrigues. Na classe Feminina, a mais rápida foi Raquel Mondelo. “Um mar como este exige muito preparo físico e controle psicológico. Andei sozinha, totalmente sem referência, e acredito que poderia ter feito um ritmo ainda melhor”, observou a bicampeã da categoria (2011 e 2012).

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Os iniciantes também tiveram vez no evento com a classe Turismo, que cumpriu apenas uma volta de 23 quilômetros no circuito. O destaque foi Bruno Varela, filho do campeão mundial de rali cross country nos carros, Reinaldo Varela, provando que a velocidade está no DNA. “Eu não esperava vencer na estreia, a minha categoria tinha bastante gente e eu cheguei a me perder no caminho. Esta foi a primeira vez que participei de uma corrida”, celebrou. Os outros campeões do Open Sea 2012 foram João Kairalla Neto (GP Aspirado) e Márcio Mira (GP Sênior). A organização do evento estava com a sensação de missão cumprida. “Foi uma bela disputa e conseguimos o principal, que é realizar a prova sempre preservando a segurança dos pilotos. O mar agitado valorizou ainda mais a habilidade dos competidores, que fizeram um ótimo espetáculo. No ano que vem tem mais”, avisou Paulino Alvarez, o Kilha, organizador do Open Sea e presidente da Associação de Esportes Moto Aquáticos (Anema).


Confira os resultados completos: CLASSIFICAÇÃO GERAL
 1. OBEDE RODRIGUES 
 2. VALDIR BRITO JUNIOR 
 3. UMBERTO BRITO 
 4. JOAO KAIRALLA NETO 
 5. CELIO VINICIUS 
 6. RAQUEL MONDELO 
 7. FELIPPO SALVIATI CAMARGO 
 8. IGOR KEITI OKIMODO 
 9. FABIO PORTA TOCCHINI
 10. MARCIO ROGERIO MIRA
 11. LEANDRO BRASIL
 NC. DENISIO CASARINI FILHO NC. GIULIANO CASARINI
 NC. LEONARDO BENEDETTI
 NC. BRUNNA LUZ GP TURISMO 1. RODRIGO VARELA
 2. GILDASIO NOGUEIRA LIMA 
 3. CARLOS MICHELETTI 
 4. OCTAVIO DA CRUZ FREITAS 
 5. MARCELO GALLO RAZZANTO 
 6. JOSE CARLOS GONÇALVES 
 7. JOAO MATEUS SANTOS
 8. JUNIOR SANTANA 
 9. LEANDRO MICHELETTI
 NL. RODRIGO CORBISIER GP TURBO 1. OBEDE RODRIGUES 
 2. VALDIR BRITO JUNIOR 
 3. UMBERTO BRITO 
 4. CELIO VINICIUS
 NC. DENISIO CASARINI FILHO NC. GIULIANO CASARINI
 NC. LEONARDO BENEDETTI GP ASPIRADO 1. JOAO KAIRALLA NETO 
 2. FELIPPO SALVIATI CAMARGO 
 3. IGOR KEITI OKIMODO 
 4. FABIO PORTA TOCCHINI 
 5. LEANDRO BRASIL GP FEMININO
 1. RAQUEL MONDELO 
 NC. BRUNNA LUZ 
 GP SENIOR
 1. MÁRCIO ROGERIO MIRA

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PSA 2012

Prolife Sul Americano de Jet Ski 2012 (PSA) A TERCEIRA EDIÇÃO DO PROLIFE SUL AMERICANO DE JET SKI FOI MARCADA PELA INSTABILIDADE NO TEMPO, QUE TEVE CHUVA E SOL FORTE, MUITO VENTO E AS MÁQUINAS CORTANDO AS ÁGUAS DO LAGO GUAÍBA

T

rinta competidores de seis países participaram da principal competição da modalidade no Hemisfério Sul do continente americano, realizada na cidade de Guaíba entre os dias 1 e 2 de dezembro. No sábado, confirmando as expectativas, o piloto argentino Daniel Mckey foi um dos vencedores do Open Lake, prova de maior resistência do campeonato. Mesmo cometendo um erro na primeira volta do percurso, Mckey conseguiu se recuperar terminando a prova na primeira colocação na classificação geral. “A prova

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de hoje foi um desafio para o jet. Estou acostumado a provas de resistência mais longas, hoje as condições da água e do vento estavam boas e foi só acelerar mesmo.” Patrocinado por Masa Racing e Blue Demon Energy Drink, Daniel Mckey conquistou o bicampeonato na prova Open Lake do PSA na categoria Turbo GP. Na categoria Turbo Stock, festa gaúcha nas águas do Guaíba. Israel Pereira, piloto natural da cidade-sede do campeonato, levou a melhor e conquistou a vitória. Israel, que acumula 5 títulos gaúchos, 4 catarinenses, 1 título brasileiro e


2 Sul-americanos, foi mais rápido com seu novo jet, um Kawasaki Ultra, com 1500 cilindradas e 300 cavalos de potência. “Eu vinha atrás do Mckey, como eu sabia que ele era de outra categoria administrei a prova, mantive alta velocidade e procurei preservar a resistência física e a mecânica do jet. Amanhã tenho mais duas provas, e acho que esse final de semana vai ser muito bom” – Israel é patrocinado pelas empresas M4R, Stocovich, Aquashop, Krikri, Posto do Ivan e Jet Traction. No domingo, desde as 10 horas da manhã, uma série de atrações e disputas animou o público e esquentou o clima dentro da água. Valendo um prêmio de R$ 1.000,00 (hum mil reais), 13 competidores caíram na água para a primeira prova do dia, a “volta rápida” em um circuito de slalom. No final, uma diferença mínima de 4 décimos de segundo entre os dois primeiros colocados garantiu a vitória para o boliviano Antonio Claros, com o tempo de 35,04 segundos. A prova foi uma inovação em 2012 e deverá ser mantida nas próximas edições do evento. Natural de Santa Cruz de La Sierra, e somando mais de 20 títulos conquistados em três países, Antonio Claros foi apenas um dos grandes pilotos que participaram da terceira edição do

Prolife Sul Americano de Jet Ski. Estiveram presentes o chileno Jonathan Perez, que competindo pela Kawasaki já conquistou cinco vezes o Campeonato Mundial na Espanha e tem três títulos sul-americanos, os irmãos Valdir e Umberto Brito, da equipe Yamaha, o multicampeão brasileiro e tricampeão mundial Denísio Casarini Filho, entre outros. Para Casarini, o que mais impressionou foi a qualidade dos pilotos – “está incrível mesmo, eu não via no Brasil raias assim desde a década de 90.”

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PSA 2012

Na prova mais aguardada do PSA 2012, o Speed Circuito Fechado, 30 competidores, divididos em seis categorias, aceleraram durante toda a tarde de domingo. Com apenas 12 anos, e já campeão mundial de freestyle na categoria Ski, o jovem Davi Prado mostrou nas águas do Guaíba por que é considerado uma das maiores promessas do esporte no mundo. Depois de se apresentar para o público presente no PSA 2012, Davi caiu na água para conquistar o lugar mais alto no pódio na prova pela categoria Ski. O avanço dos equipamentos e a competitividade entre as marcas também chamaram a atenção. Equipes da Kawasaki, Yamaha e Sea-Doo disputaram segundo a segundo a liderança nas três modalidades do Prolife Sul Americano de Jet Ski. No final, todas as marcas conquistaram títulos em diferentes categorias. “Estou muito feliz com o sucesso desta edição do Sul Americano de Jet Ski” – afirma Antônio Augusto Ilha, presidente da Associação Rio Grandense de Jet Ski e promotor do campeonato. “Tivemos um grid muito maior e mais qualificado com a presença de diversos campeões mundiais em suas categorias. Isso faz com que o PSA seja cada vez mais prestigiado e respeitado pelos profissionais do esporte e entre as empresas apoiadoras da nossa modalidade. Tenho certeza, 2013 será ainda melhor.” Além das disputas na água, a plateia teve outras atrações próximas à praia, show de fly board, uma nova modalidade de esporte de aventura que utiliza uma prancha parecida com uma de wakeboard, onde é acoplada uma mangueira especial resistente à alta pressão. Essa mangueira é conectada à turbina do jet ski, que

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por sua vez passa a funcionar como uma bomba d’água, a água é conduzida para debaixo da prancha e impulsiona o passageiro para cima, que atinge até dez metros de altura. O Prolife Sul Americano de Jet Ski 2012 teve patrocínio oficial da Prolife, BRP, Sea-Doo e Casarini, criadoras do evento, e apoio da Prefeitura Municipal de Guaíba, Seco Motor’s, Nautiway, Photojetski, Radical Peças e da revista Boat Shopping. A realização e promoção do evento é da Associação Rio Grandense de Jet Ski.


CONFIRA COMO FICOU O RESULTADO DAS PROVAS REALIZADAS NO DOMINGO: CATEGORIA ASPIRADO STOCK

CATEGORIA ASPIRADO GP

CATEGORIA SPORT GP

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5.

Humberto Brito Darcinei Caminha Rodrigues Jefferson F. Sampaio dos Santos Fabiano Silva Maikel Raphaelli Giuliano Casarini

CATEGORIA TURBO STOCK 1. Nélio Azeredo dos Santos 2. Giuliano Casarini 3. Daniel Hugo Mckey 4. Henrique Serra 5. Jonathan Perez Munoz 6. Reinaldo Cangueiro 7. Luis Emílio 8. Israel Pereira 9. Rodrigo Dotto 10. Valdir Scremin

CATEGORIA SKI

1. Davi Prado 2. Cleber Texeira 3. Leonardo Esposito

Valdir Brito Jr. Giuliano Casarini Darcinei Caminha Rodrigues João Mateus Fabiano Silva Maikel Raphaelli

CATEGORIA TURBO LIMIT 1. Nélio Azeredo dos Santos 2. Daniel Mckey 3. Antônio Claros 4. Denísio Casarini Filho 5. Henrique Serra 6. Jonathan Perez Munoz 7. Luis Emílio 8. Ibanez Anibal Zanette 9. Rodrigo Dotto 10. Valdir Brito Jr. 11. Bruno Casa 12. João Mateus 13. Heraldo Estrella

Paulo Ricardo Biansini José Carlos Dornelles Matta Márcio José de Oliveira Marcos Roberto Schultz Marcelo Alves Schultz

CATEGORIA TURBO GP

1. Nélio Azeredo dos Santos 2. Jonathan Perez Munoz 3. Reinaldo Cangueiro 4. Ismael Geitens 5. Daniel Mckey 6. Denísio Casarini Filho 7. Antônio Claros 8. Bruno Casa 9. Giuliano Casarini 10. Henrique Serra 11. Israel pereira 12. João Mateus 13. Valdir Brito Jr.

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G LOSSÁRIO

O QUE SÃO... CUNHOS? Pois é melhor saber. Além de atrapalhar a eficiência de seu barco, a cavitação pode custar caro aos seus equipamentos Um bom cunho é forte e discreto. Se você repara muito nos cunhos a bordo de seu barco, há algo de errado com eles. Essas estruturas em forma de TT trabalham silenciosamente para que você encontre seu barco no mesmo lugar onde deixou. Apesar dos cunhos em T duplo serem os mais comuns, você vai encontrá-los em diferentes designs e materiais. Cada tipo de cunho é apropriado para uma função diferente. O tipo mais comum de cunho também é conhecido como cunho Herreshoff, em homenagem a Nathanael Greene Herreshoff, ou simplesmente “Capitão Nat”. Ele reuniu os conhecimentos de arquiteto naval e de engenheiro mecânico para revolucionar o design de veleiros em sua época. Não foi à toa que ele produziu uma série de campeões da America’s Cup entre 1893 e 1920. E, ainda por cima, inventou o cunho como conhecemos hoje.

Passa-cabos não são cunhos, mas até parecem. Funcionam bem para cargas leves, na amarração de defensas ou adriças.

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O cunho Herreshoff é forte, funcional e estiloso. Prefira sempre cunhos de aço inox, a não ser que seu barco seja de alumínio. Nesses casos, o aço pode corroer o casco, num processo chamado corrosão galvânica.

Cunhos de embutir são uma novidade prática, especialmente importantes nos barcos de pesca ou que levam crianças, onde há grande movimentação a bordo. Barcos de pesca, aliás, costumam ter menos cunhos que outras embarcações, tudo para evitar que as linhas se enrosquem neles.


Cunhos de ferro galvanizado são usados em píeres por serem funcionais e econômicos. A aparência rústica não cai bem no barco.

Você também vai encontrar cunhos de bronze, muitas vezes com a base sólida, em T. Estes foram desenhados para trabalhos mais leves.

FIQUE LIGADO:

ÔÔno material, tamanho e o tipo de função que o cunho vai exercer; ÔÔno posicionamento (longe da circulação de pessoas e dos cabos); ÔÔas pontas arredondadas são mais seguras e não machucam; ÔÔeles devem ser parafusados contra uma chapa interna no casco; Em terra e em píeres, usam-se cabeços de amarração, que são maiores, muito mais pesados e projetados para as maiores cargas, incluindo navios.

ÔÔum cunho na proa facilita muito a ancoragem por esse lado.

Nas próximas edições, vamos revelar mais alguns segredos do seu barco. Para enviar sugestões, escreva para contato@boatshopping.com.br

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P OR DENTRO DO SEU BARCO

DEU NÓ! Saber usar o nó correto para cada situação é muito importante a bordo de um barco e pode evitar acidentes, proteger o barco e salvar vidas Por Mariana Peccicacco

O norueguês Ivar Dedekam escreveu livros detalhados sobre a arte da marinharia, mas um dia ele confessou: “Existem centenas de tipos de nó, mas você pode se safar em praticamente todas as situações se conhecer os quatro ou cinco principais.” Nesta edição, escolhemos cinco nós fáceis de fazer, seguros, simples de soltar e que podem salvar a vida de qualquer marinheiro, seja ele de primeira viagem ou não!

NÓ OITO Muito fácil de fazer, este nó pode fazer a diferença entre uma velejada tranquila e uma velejada estressante, por exemplo. Ele serve para impedir que o cabo passe pela catraca e fique voando como uma bandeira.

1. Comece o nó como se fosse fazer um nó cego na ponta do cabo.

2. Ao invés de entrar por trás, dê mais uma volta na parte longa do cabo,finalizando pela frente da argola.

3. O nó deverá ficar como na figura a acima

1. Passe o cabo em volta de onde ele será amarrado.

2. A ponta solta deve passar por cima da parte longa do cabo e seguir para onde o cabo está sendo amarrado.

3. Passe a ponta solta por baixo e tensione.

VOLTA DO FIEL É um nó simples, mas bastante útil. Serve, por exemplo, para amarrar a defensa no casco.

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NÓ DIREITO O nó direito é um nó que salva qualquer um a bordo. Ele resolve o problema de cabos curtos a bordo, juntando dois cabos com segurança e ao mesmo tempo de uma maneira fácil de soltar.

1. Dê um nó, como o de amarrar cadarço, passando a mão direita por cima da esquerda.

2.

Faça o mesmo procedimento, dessa vez passando a esquerda por cima da direita.

3. O nó deverá ficar como na figura a esquerda

NÓ DE CUNHO Um dos mais simples de se fazer, mas que, quando bem feito, dá uma certa tranquilidade para aquela pausa para o descanso em terra. Serve para amarrar o barco no píer, para amarrar a defensa no barco e para tudo mais que envolva um cunho.

1. Comece passando o cabo por baixo de um dos lados do T do cunho.

2. Siga por cima até o outro lado do cunho e passe por baixo do T, fazendo uma espécie de oito. Você pode repetir essa sequência para maior segurança.

3.

Para travar o nó, faça uma argola e torça o cabo, fazendo com que a ponta solta saia por baixo da argola.

LAIS DE GUIA É um nó bastante usado em veleiros para prender cabos nas velas, mas em lanchas ele também é bastante útil, como amarrar um cabinho na ponta da defensa. É parecido com um nó de forca, só que não corre, fica sempre do mesmo tamanho.

1. Faça uma argola com o cabo, mais próxima da ponta.

2.

Passe a parte menor por dentro da argola, entrando por debaixo dela.

3. Passe a ponta por baixo da parte longa do cabo, entrando novamente na argola.

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COLUNA DO NASSEH

QUANTO MAIS FIBRA MELHOR O título desta matéria é uma analogia à adaptação do filme produzido no final da década de 1950, que foi traduzido para o português como “Quanto mais quente melhor”, e que eu aproveitei a ideia e intitulei o texto de “Quanto mais fibra melhor”. Mas vamos falar sobre o filme primeiro: Tony Curtis e Jack Lemmon são dois músicos desempregados e encrenqueiros que se metem com um bando de mafiosos, fogem e se disfarçam de mulher a caminho da Florida, onde encontram com a cantora Sugar Kane, no caso Marilyn Monroe. Daí em diante, só vendo o filme. Aqui o texto trata da ideia, em parte certa e em parte errada, de quanto mais fibra melhor. Generalizando, pode-se dizer que a resistência da fibra de vidro é aproximadamente 20 vezes maior que a da resina, então por isso seria justo pensar que quanto mais fibra dentro de um laminado melhor. Na teoria, a conclusão está

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correta, mas, a partir de um certo valor, muito fibra e pouca resina reduzem em muito a resistência do laminado. Principalmente quando ele é comprimido. Muitos laminados, hoje em dia, são construídos com auxílio de pressão, para prover maior compactação, evitar espaços vazios, reduzir o peso e aumentar a resistência, e talvez o melhor exemplo seja os laminados produzidos através do método de infusão de resina a vácuo. Embora muitos fatores mostrem que o processo de laminação por infusão tenha enormes vantagens sobre o método convencional de laminação manual, o primeiro ponto a destacar na utilização de vácuo na laminação é o aumento de resistência do laminado. O principal fator no aumento de resistência está associado ao aumento da quantidade de fibra dentro do laminado. Entretanto, uma quantidade muito baixa de resina pode gerar um laminado seco e frágil.


Teor de Fibras X Tipo de Reforço BIAXIAL

WOVEN ROVING

MANTA

70 60 50 40 30 20 10 %

HAND LAYUP

INFUSÃO

Para entender a composição de resistência dentro de um laminado é preciso conhecer a resistência individual de cada uma das partes. Se o material composto estiver sujeito a uma solicitação externa, a força total (Ft) agindo sobre o laminado vai ser o somatório da força agindo sobre a resina (Fr) mais a força agindo sobre as fibras (Ff). No caso: Ft = Fr + Ff Sabendo que a força total é igual à tensão sobre o material multiplicado pela área da seção reta, aplicando a Lei de Hooke – onde as tensões são proporcionais às deformações, chega-se à conclusão que tanto a resistência quanto a rigidez de um laminado são proporcionais às frações em volume dos componentes individuais da fibra e da resina. Neste ponto, vale ressaltar que o teor de fibra e resina é calculado pela divisão do peso de cada com ponente e sua fração em volume, que é a percentagem do volume ocupado por cada componente. A correlação entre o teor de fibra em peso, ou fração em peso, e a fração em volume é dada pelo valor individual da densidade de cada material (ρa, ρb, etc.). A fração em peso geralmente é aquela que o construtor usa para determinar a quantidade de fibra e resina que tem seu laminado, também conhecida como teor de fibras e a fração em volume para o cálculo de resistência. Se o peso de cada produto dentro do laminado for conhecido, é possível então identificar a fração em volume da fibra e da resina. No caso especial de um laminado que contenha somente fibra e resina, a fórmula pode ser simplificada, sendo: “f” é o índice referente à fibra, “r” referente à matriz de resina, ρ densidade de cada material e W fração em peso.

Vf =

Wf I ρf . / Wf I ρf + (1 – Wf) I ρr

Infelizmente, por melhor que seja o método ou o laminador, um laminado não pode conter 100% de fibras e nenhuma resina. Por melhor que as fibras sejam acomodadas ainda assim haverá espaços a serem preenchidos com resina. O contrário só aconteceria se o laminado fosse perfeitamente unidirecional e todas as fibras fossem hexagonais e se tocassem somente em suas arestas. O que sabemos ser impossível. Como as fibras têm uma forma quase circular, o agrupamento de três filamentos, por exemplo, tende a criar um espaço vazio entre eles, proporcional ao diâmetro do filamento. Assim, fibras com um menor diâmetro de filamento tendem a ter uma fração em volume maior e uma resistência maior. No caso de um laminado unidirecional com filamentos circulares o volume máximo de fibras seria de 90%. Na prática, o alinhamento perfeito das fibras é impossível, e assim a fração máxima em volume para um laminado unidirecional é 65%, o que representa um teor de fibras de 85%, se o reforço for fibra de vidro. Por essa razão, é extremamente necessário manter o alinhamento das fibras, pois isso afeFração em Volume X Fração em Peso VIDRO

CARBONO

KEVLAR

1.00 0.80 0.60 0.40 0.20 %

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

ta diretamente o teor de fibra do laminado e a sua resistência. Para outros tipos de trama é possível estimar o máximo empacotamento das fibras, mas ainda assim esse número vai depender da disposição do construtor em alinhá-las com perfeição. Tecidos biaxiais podem ter uma fração máxima em volume de 60% e os tecidos tramados variam entre 40 e 50%. Vale lembrar que as mantas de fibra de vidro usadas durante muitos anos como reforço em laminados

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COLUNA DO NASSEH manuais apresentam um valor de fração em volume de 15%, o que corresponde a um teor máximo de fibras de 25% em peso. Enquanto as fibras aramidas têm uma densidade de 1,40 g/cm3, as fibras de carbono têm em média 1,75 g/cm3 e as fibras de vidro têm 2,56 g/cm3. Considerando-se que na melhor das hipóteses um laminado manual de fibra de vidro tenha um teor de fibras de 50% (relativo a uma fração em volume de 30%) e um outro com a mesma configuração, fabricado pelo sistema de infusão, tenha 65% de teor de fibra de vidro (relativo a uma fração em volume de 50%), a composição de ambos os produtos vai gerar os seguintes gráficos: Visualizando os gráficos, com as contribuições individuais das frações em volume de fibra e de resina, fica claro que o processo de infusão oferece propriedades mecânicas superiores quando comparado com o processo de laminação manual. Outro detalhe importante que não deve se deixar passar é a quantidade de compressibilidade de cada tipo de fibra. Queiram ou não os construtores de barcos, todo o tipo de fibra tem um grau de compressibilidade e ele defiMódulo de Elasticidade FIBRA

RESINA

TOTAL

3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000

nitivamente não é baixo. Quando se está acostumado a laminar peças pelo método manual, a compressibilidade não se torna um problema inesperado, aliás, nem se pensa nela. Todo laminado ou reforço de fibra de vidro seco irá diminuir de espessura de uma maneira não linear quando submetido à pressão, do mesmo modo que a fração em volume do reforço irá aumentar quanto maior for a pressão. Um laminado submetido à pressão ambiente pode ter um teor de fibras em peso de aproximadamente 40%, o que para fibras de vidro corresponde a apenas 24% na fração em volume. Se for aplicada pressão sobre o laminado e seu teor de fibras passar para 60%, a sua fração em volume representará 40%. No caso de fibras de carbono, sua fração em volume será de 50% e para as fibras aramidas quase 60%. Em geral, a fórmula que rege a compressibilidade das fibras ou a fração em volume depende da raiz quadrada da pressão aplicada sobre o laminado. Aumentando a pressão de laminação manual para 1 atm, o construtor vai ter um ganho de 40% na fração em volume de fibras de vidro. Passando ainda para 2 atm, no caso de cura em autoclave, o aumento da fração em volume será de 75% devido à compressibilidade das fibras. Comprimindo as fibras é possível aumentar o teor de fibras, a resistência, diminuir a porosidade e a permeabilidade do laminado. Um composto com 75% de fração em volume pode ter até três vezes mais resistência que um laminado processado nas condições ambientes de temperatura e pressão. As fibras são geralmente caracterizadas pela densidade plana expressa em g/m2. A densidade plana depende

500.000 0 psi

HAND LAYUP

COMPRESSIBILIDADE DAS FIBRAS

INFUSÃO

Fração em Volume X Pressão de Moldagem

Resistênte a Tração FIBRA

RESINA

60.000 40.000

80

30.000

60

20.000

WR. VIDRO

UNI CARBONO

40

10.000

20

0 psi

BIAX. VIDRO

WR. CARBONO

100

50.000

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M. VIDRO

TOTAL

HAND LAYUP

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INFUSÃO

%

0.5

1

1.5

2


FIBRA DE CARBONO (g/m²)

FIBRA DE VIDRO (g/m²)

Espessura (mm) X Fração em Volume

Espessura (mm) X Fração em Volume 200

300

200

400

400

1.20

1.00

1.00

0.80

0.80

0.60

0.60

0.40

0.40

0.20 %

300

0.20

0.20

0.40

0.60

0.80

da densidade da fibra, do tipo de filamento, do tipo de tecelagem e da espessura dos cabos. Deve-se esclarecer também que a espessura de um laminado de fibra depende basicamente da quantidade de resina que existe dentro dele, seja a fração em peso ou a fração em volume das fibras e da resina. Em última instância, o que determina a espessura de um composto é a resina, em seguida a pressão a que ele é submetido. Um laminado com mais resina vai ser sempre mais espesso que outro com menos resina, o que na verdade não significa nada em termos de resistência. Na verdade, uma maior

%

0.20

0.40

0.60

0.80

quantidade de resina vai levar à produção de um laminado menos resistente. Para um laminado com várias camadas de reforço de peso “Aw”, expresso em g/m2, e espessura total “d”,o peso total de fibras vai ser nAw e a fração em volume (Vf) pode ser calculada através de nAw/ ρf, onde ρf é a densidade da fibra de reforço, e a fração em volume vai ser determinada pela fórmula Vf = nAw/ρfd. Também se pode notar pela fórmula que a fração em volume é inversamente proporcional à espessura do laminado, que pode ser expressa a partir dos gráficos seguintes plotados para laminados de fibra de vidro e fibra de carbono.


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PERGUNTE AO CAPITÃO

MARCO ANTONIO FERRARI CARNEIRO

é skipper de veleiros, lanchas e trawlers com experiência internacional, Instrutor de cursos teóricos e práticos da FEMAR, DPC, Capitania dos Portos de Santos, Institutos e escolas de navegação, Pós Graduado em Administração e Educação Ambiental e Médico Veterinário. Twiter: @capitaoferrari @veleirooceanos e-mail: capitaoferrari@gmail.com

FAMÍLIA UNIDA NAVEGA UNIDA

Saudações navegadores. Nesta coluna, eu aproveitei um pouco do espírito de fraternidade do fim de ano e uma sugestão do grande amigo Ronaldo, do veleiro Feitiço e resolvi falar sobre segurança e família a bordo. Reuni aqui algumas dicas de como você pode tornar seu passeio mais seguro, e mais agradável, quando seus filhos e esposa participam efetivamente da navegação. Já perdi as contas das vezes em que vi famílias terem de ser socorridas simplesmente porque ninguém a bordo além do capitão sabia o mínimo de navegação. Nesses resgates, a esposa normalmente já está querendo vender o barco do marido antes de chegar de volta à marina. Pois bem, a primeira dica é autocrítica e simancol. Em vários casos, a família tem vontade de navegar porque você está sendo um mala. Ou você acha que é legal para um filho ser comandado pelo pai como se fosse o “capitão-gancho”, que dá ordens e não permite palpites na mesa de navegação ou na organização dos passeios, ficando apenas o capitão o senhor dos sete mares? Envolva sua família ao ponto de eles serem efetivamente a tripulação do barco. Para isso, você vai ter de abrir mão de ser o ditador a bor-

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do, e isso inclui a escolha dos passeios. Você vai perceber que é mais prazeiroso do que comandar o barco com mão de ferro. Esse envolvimento começa já na compra. Você sabe que o barco é um patrimônio que irá proporcionar momentos únicos, praias desertas, por do sol, céu estrelados, pescarias com os filhos, mergulhos, ilhas, banhos nas águas limpas e quentes do litoral brasileiro, amizade com vizinhos de verão dos outros barcos… Mas, e eles, o que pensam disso? Permita que eles acompanhem e sugiram durante a tomada de decisão. No dia da entrega do barco escolha uma data em que a família possa participar, por menor que o barco seja. Eu mesmo nunca vou me esquecer do dia em que comprei meu segundo veleiro, o Mimi, um O´day 23. Quando eu estava fechando o negócio minha então namorada, hoje minha esposa, apareceu do nada na marina, mesmo sem que eu convidasse. Naquela época, eu achava que a compra era só um assunto comercial. “Vim ver o nosso veleiro”. Essas palavras marcaram a nossa relação. Depois de acertar os documentos com o antigo proprietário, ligamos o motor. “Onde você vai?”,

FOTOS: DEPOSITPHOTOS.COM

SUA FAMÍLIA É A MELHOR TRIPULAÇÃO QUE VOCÊ PODE TER, MAS CUIDADO PARA NÃO VIRAR O DITADOR A BORDO E ESPANTAR TODO MUNDO DE SEU BARCO


me perguntou o responsável pela marina. “Vamos inaugurar o veleiro nas Ilhas nesta bela noite de lua cheia”. E assim fomos aproveitar nosso veleirinho, inclusive com uma lua de mel. Ali ele tinha virado, de verdade o “nosso barco”. Incentive que todos façam cursos teóricopráticos de navegação, manobra e segurança no mar. Não seja o único habilitado a bordo. Já treinei várias famílias e via no rosto do capitão a alegria de ver sua esposa e filhos fazerem manobras com barcos de 40 pés. Lembre que toda a pessoa a bordo é um tripulante em potencial e você nunca vai saber quando vai precisar, principalmente em manobras ou quando ausentar do barco para um

BEM ATÉ AQUI PREPARAMOS A FAMÍLIA AGORA, VAMOS INICIAR NOSSOS PASSEIOS:

Procure planejar os passeios com a família. Claro

que algumas vezes a esposa ou algum filho não vai querer fazer. Seja flexível e respeite o desejo deles. Nada pior do que uma pessoa reclamando quem não queria estar a bordo. Sempre sugiro para as famílias que se for um fim de semana, o sábado é de pescaria, por exemplo, e o domingo de passeio, um dia é de velejar outro e ficar em uma praia sem fazer nada.

passeio ficará sempre pensando se o barco e as pessoas estão seguras a bordo. Mas atenção, incentivar não é a mesma coisa que forçar. Junto com a família, treine atracações, ancoragens, condução de leme, leitura de cartas náuticas, navegação noturna, uso do GPS. Caso não tenha paciência para ensinar, não lute, contrate profissionais autônomos ou uma escola náutica de confiança. Ensine mesmo os não-habilitados a utilizar os rádios de comunicação fixo e portátil. Lembre-se que em algumas ilhas o celular não completa ligações. Se não funciona às vezes em grandes cidades, imagine no mar.

Procure fazer roteiros que satisfaçam a todos. Evite forçar “aventuras”, longas viagens, mal tempo desconforto e superlotação a bordo. Imagine uma noite de verão com o convidado roncando na sua cama, com você deitado no corredor lembrando do vendedor dizendo que “dá para acomodar mais duas pessoas” em camas improvisadas.

A família deve ser sempre ouvida com relação aos convidados. Não importa o

tamanho do seu barco, ele fica pequeno demais se tem alguém que você não gosta a bordo.

Envolva a família também na elaboração do cardápio de bordo

Eu não conheço ninguém melhor que uma mãe para cuidar da tripulação familiar.

Elas são verdadeiras pediatras da tripulação com a bolsa de medicamentos: protetor solar, pomadas, remédios para dor de cabeça e, claro, para o fígado. Elas nunca se esquecem do xampu, um tipo para cada um da família, sabonete, pastas de dentes, fio dental e as tolhas cheirosas.

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PERGUNTE AO CAPITÃO As crianças adoram os eletrônicos. Use isso a seu favor.

Aquilo que para muitas pessoas é um mistério para eles é uma simples calculadora. Se possível leve seu GPS e treine em casa com eles, deixe o manual para eles interpretarem. Sei que sabemos utilizar nossos GPSs mas é importante que todos saibam pelo menos ler a posição do barco durante o passeio.

Simule queda de uma pessoa ao mar. Se você não estivesse a

bordo, como eles reagiriam? Eles precisam pelo menos saber como desligar o barco, como resgatar e primeiros cuidados.

Bom, espero ter demonstrado que o barco não é “seu mundo” e sim também daqueles que te amam e querem estar com você. O barco não separa, ele ne as famílias, e que a família é melhor tripulação que você pode ter, principalmente se treinada e estimulada. Quando te perguntarem “Quem navega o barco durante sua viagem?”, você irá dizer, minha família, ou melhor, a tripulação: eu e as pessoas que amo e que sempre quis ter a bordo, esposa, filhos, namorada ou companheira, durante esta grande viagem chamada vida Abraço a todos, fico à disposição e lembre-se: “Quem vai ao mar se prepara em terra”.

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Material de salvatagem: peça

que sua família demonstre para os convidados como se usa os coletes. Se você navega muito, participe com sua família nas palestras e simpósios de segurança, onde é treinado o uso de pirotécnicos e de de balsas e bóias de salvamento.

Evite deixar de fazer passeios em terra com a família, Campos de Jordão, Petrópolis, Serras Gauchas, Flórida, Ibirapuera. Este ano vou para Termas de Laranjal. Eles não terão no barco um concorrente nas opções de lazer. É melhor o barco ficar um feriado sozinho na marina do que você sem sua família.

Nas manobras e ancoragem, discuta a manobra com todos. Eles se sentirão importantes e você ficará mais seguro.

Procure “marinizar” a família aos poucos. Passeios

curtos e agradáveis, passando para longos e aí, quem sabe, uma volta ao mundo. Não force situações.Já desembarquei pessoas devido ao sol, às ondas e aos ventos fortes. Mas elas continuaram indo ao mar por saber que jamais irei colocar em desconforto ou risco os que me acompanham, claro que o mar de vez em quando apronta as dele.



GUIA DO GUARUJÁ

INDAIÁ

SÃO PEDRO

IPORANGA

SANGAVA ENSEADA GUAIÚBA ASTÚRIAS SACO DO MAJOR

PERNAMBUCO MAR CASADO

OCEANO ATLÂNTICO

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Praia de paulista A MENOS DE 100 QUILÔMETROS DE SÃO PAULO, GUARUJÁ É UM POLO NÁUTICO COM O MELHOR DA INFRAESTRUTURA, MAS AINDA ESCONDE SEUS SEGREDOS

O

Guarujá, no litoral sul de São Paulo, é um dos locais favoritos para quem gosta de passear de barco durante o dia e curtir um agito durante a noite. A ilha de pouco mais de 140 km² possui praias exuberantes com acesso de carro, a pé ou de barco, além de boas opções de marinas, restaurantes e shoppings, a apenas uma hora de distância da capital paulista. Para ajudar a programar o seu verão, montamos um roteiro que sai do canal do porto de Santos, onde está localizada a maioria das

CACHOEIRA

JET SKI

GASTRONOMIA

PESCA

MERGULHO

marinas da região e contorna a ilha sentindo leste. Escolhemos esse ponto de partida, pois, só no Complexo Industrial Naval do Guarujá (CING), existem mais de cinco marinas e estaleiros que contam com toda a infraestrutura para receber os barcos, sejam eles veleiros, lanchas ou jet skis. Ali é possível fazer reforma, manutenção ou apenas guardar o barco em seco. Também existem opções de postos de gasolina para abastecer o barco, e restaurantes e lojas de conveniência para abastecer os navegadores.

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GUIA DO GUARUJÁ

SANGAVA

Uma praia quase secreta Longe do agito das praias mais badaladas do Guarujá está a praia do Sangava. A pequena faixa de areia quase deserta é perfeita para quem quer curtir um dia de sol com calma em meio a muitas árvores e pedras. A água verde-esmeralda convida para um mergulho onde tartarugas, peixes e cavalos-marinhos são os anfitriões. Na maré-cheia é possível até curtir uma piscina natural que se forma ali. Por conta de sua localização, mais escondida, seu acesso é feito por terra, em uma trilha que parte da praia do Góes, ou por mar, em barco próprio ou em catraias que partem da Ponte dos Práticos, em Santos.

SACO DO MAJOR

O paraíso do marinheiro São 400 metros de areia cercados por diversas montanhas, mas, por ter difícil acesso, o Saco do Major é bastante deserto. Para chegar lá é possível ir por terra, em uma trilha de uma hora de caminhada difícil, partindo de Santa Cruz dos Navegantes, ou pelo mar. Ali, além das pedras e das árvores, existe apenas uma casa, onde vivia um oficial da Marinha aposentado – daí o nome da praia. As ondas relativamente fortes dificultam um pouco a atracação, mas, como o mar ali não tem corrente, para quem gosta de se exercitar, chegar à praia a nado acaba não sendo um problema.

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GUAIÚBA

Ao abrigo do vento Uma das menores praias do Guarujá com acesso de carro – são apenas 750 metros de extensão, a Guaiúba está a apenas 4 km do centro. O clima tranquilo do local é perfeito para curtir com a família, enquanto as águas calmas convidam para um mergulho cheio de peixes próximo ao costão. Por ser uma das duas únicas praias voltadas para sudoeste (a outra é o Forte dos Andradas), ela está sempre protegida do vento sul, geralmente mais frio. A única coisa que falta é uma boa opção de restaurante ou quiosque, então, se for passar o dia na praia, leve os aperitivos e a bebida de casa.

ASTÚRIAS

Vai um peixinho fresco, aí? A praia das Astúrias é uma das mais famosas do Guarujá. Com mais de 1 km de areia fina, cercada por um paredão de prédios, suas águas calmas com ondas pequenas são boas para um mergulho ou para o surf em long board. Destaque para a ponta das Galhetas, no canto direito, um local bastante abrigado e usado pelos pescadores locais para ancorar seus barcos. Ali, as barraquinhas do outro lado da rua vendem o peixe fresquinho, recémsaído do mar. No verão, chegue cedo, já que os banhistas dividem espaço com as cadeiras e guardasóis colocados na praia pelos prédios residenciais.

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GUIA DO GUARUJÁ

ENSEADA

Agito de dia ou de noite A Enseada é a maior praia do Guarujá, com 7 km de extensão. Logo no início da praia está o morro da Campina, conhecido popularmente como morro do Maluf. Ali é o ponto de encontro dos surfistas, seja de dia ou de noite, por conta dos holofotes que iluminam o mar. Do outro lado da praia está a Casarini Beach, loja de jet ski que dá todo o suporte para quem estiver motorizado por lá. E se de dia a praia é agitada, de noite não é diferente. As opções de restaurante são inúmeras. Destaque para o Dalmo, fundado em 2011, de frente para a praia, que tem como especialidade os frutos do mar.

MAR CASADO E PERNAMBUCO

Espetáculo das águas A praia do Mar Casado recebe esse nome por conta da junção das suas águas com as da praia de Pernambuco, quando a maré sobe, fazendo com que as duas virem uma só. O morro do Mar Casado acaba se transformando em uma ilha, com acesso a pé apenas na maré baixa. Por ser mais abrigada, a praia do Mar Casado, com águas cristalinas, próxima ao costão, costuma receber famílias com crianças, enquanto Pernambuco é perfeita para a prática do surf. Se a fome bater, a melhor sugestão de restaurante é o Mar Casado, que fica na beira da praia, com vista para o mar, dentro do Hotel Sofitel Jequitimar.

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IPORANGA E SÃO PEDRO

O paraíso controlado As praias de São Pedro e Iporanga estão localizadas dentro de um condomínio, distante 25 km do centro da cidade, já quase na balsa de Bertioga, fato que garante a sua preservação. Por terra, as visitas são limitadas, mas pelo mar, qualquer um pode aproveitar as belezas que elas têm a oferecer. São Pedro é maior, com quase 1.300 m de extensão, e muitas ondas. Já Iporanga possui 700 m e um atrativo a mais: uma cachoeira que forma uma piscina natural e deságua em um riozinho no canto da praia. As regras para visitá-las são rígidas e o restaurante só recebe quem está no condomínio.

INDAIÁ

Na vizinha Bertioga Quem quiser esticar mais um pouquinho, pode seguir até Indaiá, próximo ao morro da Enseada, já em Bertioga. Com águas calmas e cheias de peixes, a praia é praticamente um aquário natural. A faixa de areia escura, que se estende mar adentro, faz com que ela fique rasa por muitos metros, mesmo na maré alta, atraindo muitos pescadores que passam horas jogando seus anzóis ali. Velejadores também são bemvindos. Os barcos de pescadores completam o visual. Por receber muitos turistas no final de semana, o local possui uma boa infraestrutura de bares e restaurantes.

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GUIA DO GUARUJÁ

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NÃO DEIXE DE VISITAR

Como não é só de praia que o Guarujá é feito, não poderíamos deixar de dar algumas dicas também na beira do canal. Já chegando próximo à balsa que faz a travessia para Bertioga pela estrada, existem algumas boas opções de restaurantes e balada para aproveitar até anoitecer. O primeiro é o Café de La Musique Beach Club, que apesar do nome, não está localizado na beira do mar e sim do canal, bem próximo à entrada do canal. A marca, já famosa em São Paulo, leva para a beira d’água um restaurante, bangalôs e piscina, que alegram os jovens frequentadores da região com animadas sunset parties. Para chegar lá existem três opções: de carro pela estrada Guarujá Bertioga (ele está no quilômetro 15), de barco, bastando entrar no rio após a passagem por São Pedro, ou de helicóptero. Não importa se você vai de carro, de barco ou de helicóptero, um ponto obrigatório no Guarujá é o restaurante do Joca. Localizado no quilômetro 12 da estrada Guarujá-Bertioga, sua especialidade são os frutos do mar, como o Lambe-Lambe, marisco que deu fama ao local. O heliponto e o píer em frente ao restaurante, de decoração simples, denunciam a comida espetacular do local. Diariamente os ingredientes chegam ao restaurante vindos diretamente do mar. Outro clima, mais sofisticado, você vai encontrar no restaurante do Mar Casado, que fica dentro do complexo Sofitel Guarujá, ou no Thai, especializado em pratos do sudeste asiático e que faz parte do complexo Grande Hotel, na Enseada. Ambos estão entre os preferidos do público náutico, assim como o espanhol Rufino’s, também na Enseada. Se você não quer sair do barco, nas Tortugas, um canto da Enseada, o Recanto das Tartarugas faz entregas a bordo. Já Dalmo Bárbaro da Enseada, além de ser um dos restaurantes mais tradicionais de todo litoral paulista, é frequentado por celebridades. Até o Silvio Santos aparece por lá de vez em quando. Para ficar só nos petiscos, a lula frita é memorável, mas há também entradas de polvo que disputam a preferência dos gourmets. No verão, vale experimentar a prancha de frutos do mar grelhados. No inverno, a caldeirada é a pedida. O restaurante Santa Marina, que fica dentro do condomínio da Marina Guarujá, reúne um local bonito, um passeio agradável e uma comida excelente. No verão, ele é disputado, então não chegue muito tarde. Como o restaurante fica no condomínio, avise pelo canal 10 do VHF assim que você chegar na entrada. Um bote virá ajudá-lo a chegar e a parar no restaurante. No restaurante Porto Marina Astúrias, você pode desfrutar de quatro ambientes: salão principal, bar, varanda e sala de TV, todos com vista para os maiores barcos da marina. O cardápio, de qualidade, tem como destaque os pratos de bacalhau, com as mais diversas combinações, em especial o bacalhau ao forno.

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Santa Marina

Dalmo Bárbaro

ABASTECEMENTO: Iate Clube de Santos - Rua Funchal, 1.140 - Guarujá Marinas Nacionais - Canal de Bertioga Vim do Mar - Canal de Bertioga Marina Asturias - CING

RESTAURANTES: Café de la Musique - Estrada Guarujá-Bertioga, KM 15 São Pedro - Guarujá - Fone: (13) 3305-1062 Dalmo Bárbaro - Av. Miguel Stefano, 4751 - Enseada Fone: (13) 3351-9298 Restaurante do Joca - Estrada Guarujá-Bertioga, quilômetro 12- Guarujá Fone: (13) 3305-1186 Restaurante Mar Casado - Av. Marjory da Silva Prado, 1.100 - Praia de Pernambuco Fone: (13) 2104-2000 Restaurante Santa Marina - Estrada Guarujá-Bertioga, KM 10,5 - Balneário Praia Perequê - Guarujá - S23 55.417 / W46 12.803 Fone: (13) 3353-5693 Recanto das Tartarugas (faz entrega a bordo) - Av. Miguel Stéfano, 5582 - Enseada - Guarujá - Fone: (13) 3351-3583 Rufino’s Restaurant - Av. Miguel Stéfano, 4795 - Enseada Guarujá Fone: (13) 3351-5771 Thai - Av. Miguel Stéfano, 1001 - Casa Grande Hotel Enseada - Guarujá Fone: (13) 3389-4000/(13) 3389-4017 Porto Marina Asturias - Rua Francesca Sapochetti Castrucci, 805 Guarujá (13) 3354-3888



CASTELHANOS POR TERRA

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ESCOLHENDO O

pior caminho A PRAIA DE CASTELHANOS FICA NA COSTA LESTE DA ILHABELA, E A MELHOR MANEIRA DE CHEGAR LÁ, É DE BARCO. SÓ PARA CONTRARIAR, DESTA VEZ FOMOS POR TERRA Por Antonio Alonso Jr

I

lhabela é a segunda maior ilha marítima do Brasil e um paraíso tanto para velejadores como lancheiros. Afinal, o melhor jeito de conhecê-la é mesmo pelo mar. Ilhabela tem de tudo. A costa voltada para o continente, no canal de São Sebastião, é a parte mais conhecida e agitada da Ilha. No outro lado, mora o mistério. A costa leste é muito mais extensa, selvagem, des-

conhecida e perigosa. É lá que estão a grande maioria das dezenas de navios que naufragaram em Ilhabela. O próprio nome da baía de Castelhanos foi dado porque ali se concentraram os sobreviventes do que então foi a maior tragédia da marinha mercante espanhola, o afundamento do vapor Príncipe de Astúrias, em 1916, na qual morreram 457 pessoas.

Sim, a costa selvagem de Ilhabela é encantadora. Também para os surfistas. Protegida dos ventos sul e oeste, mas sem oferecer obstáculo à formação das ondas, só o vento leste ou um ataque de borrachudos podem atrapalhar um dia de surf no local. Em dez anos de cobertura náutica, eu achava que já conhecia bastante Ilhabela, até que fui convidado

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CASTELHANOS POR TERRA para ir a Castelhanos, desta vez de carro, por uma lendária estrada de 20 quilômetros que atravessa a ilha no sentido oeste-leste. É uma aventura que não tem nada a ver com o que estamos acostumados no mar, mas valeu para completar meu currículo de Ilhabela. A estrada fica dentro do Parque Estadual de Ilhabela e é toda de terra. Embora alguns carros sem tração se aventurem eventualmente por lá, logo nos primeiros metros fica claro que essa é uma trilha para veículos 4x4.

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Depois de aceitar o convite, achei que faria a trilha de carona e já estava preparando meu material de anotação, quando recebi a chave de um Suzuki Jimny 4x4 que levava duas enormes pranchas no bagageiro. Recebi instruções básicas de como dirigir com a tração nas quatro rodas e na reduzida, e estava pronto para partir. Minha praia nunca foi dirigir, muito menos no barro. Na água, minha habilitação de capitão amador me permite dar a volta ao mundo no comando de

um barco de lazer. Em terra, eu não sei se emprestaria um carro a mim mesmo sabendo como dirijo. O convite fez parte de uma ação da Suzuki, que levou alguns dos maiores pilotos de automobilismo do brasil para um desafio nas águas da Ilhabela. O que eu não me dei conta é que, dos quatro Jimny que participaram da expedição, eu era o único que não era nem piloto profissional e nem competidor de rally. Achei que isso não fosse fazer diferença, numa estrada onde a velocidade máxima é


de 30 km/h. Engano feio. Em menos de um minuto, eu já não via mais ninguém à minha frente. A tração nas quatro rodas dá ao carro uma aderência nas curvas que eu jamais tinha experimentado na vida, mas não tira do caminho poças, buracos e todo tipo de obstáculo inesperado. Até chegar a Castelhanos eu atravessei um rio e um trecho alagado. Tive sorte, porque as chuvas de verão ainda não tinham começado pra valer. Eu, que tenho dificuldade em chamar automobilismo de

esporte, cheguei do outro lado da ilha com a sensação de ter completado uma aventura. Na volta, passamos por um verdadeiro engarrafamento de cerca de 30 veículos 4x4 que faziam um passeio em grupo pela estrada. Ainda tivemos tempo de ajudar a desatolar um carro urbano que se aventurou na areia fofa da praia e acabou perigosamente preso na maré enchente. Com um reboque improvisado, e ajuda de muitos empurrões, acabamos salvando o carro quando a água do

mar e a areia já cobriam praticamente toda a roda dianteira. Castelhanos vale a visita. É a maior praia de Ilhabela, com cerca de um quilômetro de extensão e um rio em cada ponta. No canto direito, há ainda a Ilha da Lagoa, bem próxima à praia. Dali, os aventureiros ainda podem encarar trilhas a pé para algumas das mais belas atrações da Ilha, como a cachoeira do Gato ou as praias Mansa, Vermelha, Figueira e do Gato. Fica pra próxima. Provavelmente, chegarei lá de barco.

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E

m 1994, Laird Hamilton e Dave Kalama foram fotografados pela revista Longboard Magazine usando pranchas gigantescas segurando remos de caiaques nas mãos. A história diz que os “Beach Boys” havaianos já remavam sobre suas pranchas para tirar fotos dos turistas, mas a onda do Stand Up Paddle, ou simplesmente SUP, só tomou o mundo nesta última década. Um dos grandes culpados por esse boom é Laird Hamilton. Surfista profissional, ele nasceu na Califórnia e cresceu no Havaí. É considerado por muitos especialistas o surfista mais completo de todos os tempos. Ele é também um inventor nato. Hamilton é um guru da alimentação e da vida saudável e criou seu próprio método de condicionamento físico, que não usa halteres, apenas o peso do próprio corpo. Nos anos 90, usou remos de caiaque para ensinar sua filha a surfar. Não gostou da posição e desenvolveu novos remos, que foram a base dos remos de SUP atuais. Em 2010, eu encontrei com Laird Hamilton em Newport, nos Estados Unidos, durante a apresentação da equipe Puma para a Regata

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Volta ao Mundo. Ele levou jornalistas para um work shop de SUP e disse acreditar que o esporte vai se tornar mais popular que o surf. “É mais fácil, qualquer um pode praticar, e você nem precisa de onda. Além disso, a posição em pé é um jeito muito mais natural e confortável de estar na água”. O presidente da Puma, que estava ao lado, se empolgou e disse acredita que o SUP vai se tornar mais popular do que a corrida nos próximos anos. Exagero ou não, só o tempo dirá. Enquanto isso, é melhor você não ficar de fora. As pranchas são grandes companheiras a bordo também. Além de pegar onda, o SUP é uma excelente maneira de explorar praias, rios, baías e até lagoas. De preferência, em grupo. A revista Boat Shopping foi a campo e ouviu as dicas dos instrutores do Paddle Club Ilhabela para ajudar você nos primeiros passos no SUP. Hoje é fácil encontrar pranchas para alugar em muitas praias. Para começar, escolha sempre um lugar liso, as ondas são para experts. Outra dica importante: SUP é muito mais prazeiroso em grupo. Vá bem acompanhado.


COMO SEGURAR O REMO?

O tamanho do remo é muito importante, você deve ser capaz de alcançar a ponta do remo sem se esticar ou sem fazer esforço. Aproveite bem a distância percorrida pela pá do remo na água. O remo entra à sua frente e sai da água lá atrás.

PASSO 1: SUBIR NA PRANCHA

Num local com a água abaixo do joelho, coloque o remo sobre a prancha e suba apoiado nele. Isso vai te dar maior estabilidade. A primeira posição é ajoelhado. Você já pode até ensaiar as primeiras remadas.

PASSO 2: FICAR EM PÉ

Use novamente o remo como apoio e fique em pé, no centro da prancha. Encontre sua posição de estabilidade. Se você deixar os pés muito próximos, vai ser mais difícil manter o equilíbrio. Distribua o peso nas duas pernas.

PASSO 3: MANOBRAS AVANÇADAS

Você pode mudar de direção simplesmente remando de um único lado. Mas, quando você estiver seguro do equilíbrio, pode tentar dar um passo atrás e girar sobre o eixo, levantando o bico da prancha. Passo para experts.

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SUP PARA INICIANTES

COMO ESCOLHER A PRANCHA?

Existem pranchas para diferentes tamanhos e diferentes graus de habilidade. As pranchas maiores, além de suportar remadores maiores, são mais estáveis. As pranchas menores, mais instáveis, são preferidas pelos remadores experientes, já que a instabilidade facilita as manobras.

QUILHAS

A regra é simples: quanto mais quilha, mais estabilidade, menor manobrabilidade. Uma prancha triquilha se mantém mais facilmente em linha reta. Uma monoquilha é mais fácil de ser manobrada.

Estilo

O estaleiro catarinense Kalmar, especialista em madeiras, começou também a produzir pranchas de surf e de SUP. São pranchas em madeira, muito diferentes do que se vê por aí. Você também pode personalizar sua prancha com anti-derrapantes e pinturas personalizadas.

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rotetor solar serve para proteger a pele dos raios ultra-violeta, certo? Bom, assim era no passado. Além da proteção solar, já existem filtros hoje que oferecem ação hidratante, anti-envelhecimento, clareadora, bronzeadora e até de maquiagem. O mercado mundial de cosméticos já oferece produtos polivalentes all-in-one, que reúnem vários ativos em um único frasco. Os chamados BB Creams são cremes que oferecem pelo menos fator de proteção solar, hidratante e base, mas alguns têm muito mais em sua composição. Hoje já existem até os CC Creams. Esses produtos versáteis são o sonho de consumo de quem quer uma pele saudável e bonita, mas sem perder tempo. Menos conhecidos são os protetores feitos sob medida, elaborados exatamente de acordo com as necessidades da pele de cada indivíduo. Esses filtros solares são prescritos por dermatologistas e feitos por farmácias de ma-

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nipulação de acordo com os princípios ativos e dosagens específicas para cada pessoa. Veja a tabela abaixo para entender a função de alguns dos princípios ativos que podem ser incluídos no seu filtro. Na consulta, você pode solicitar a inclusão de base, brilho, um perfume de sua preferência, dando seu toque ao produto. Além disso, a prescrição médica ainda é capaz de apontar o melhor veículo para o filtro, ou seja, se ele será em forma de gel (indicado para peles mais oleosas), em creme (indicado para peles mais ressecadas), em loção ou ainda outro veículo diferenciado. Isso tudo sem se esquecer do propósito principal do produto: a proteção solar. É sempre indicado utilizar os filtros de amplo espectro (que protegem tanto conta UVA como contra UVB) e fotoestáveis (que não perdem eficácia durante o tempo de uso indicado), como o as linhas Tinosorb e Uvinul.


PRINCÍPIOS ATIVOS USADOS NOS FILTROS SOLARES SOB MEDIDA: VITAMINA E: potente antioxidante, diminui a ação dos radicais livres nas células da pele. A oxidação é um dos principais processos que levam ao envelhecimento da pele.

ÁCIDO HIALURÔNICO: ativo naturalmente presente na pele, ele é capaz de reter água numa quantidade muito superior a seu próprio volume. Promove melhora da elasticidade, maciez e aspecto da pele. É indicado para todo tipo de pele e fundamental para a manutenção de uma pele saudável.

VITAMINA C: é o antioxidante mais abundante na pele, protegendo-a dos danos causados pela exposição ao sol, a poluição e fumaça. Sua ação é extremamente potente como antioxidante, mas tem ainda efeitos secundários como a estimulação de elastina e colágeno (dando firmeza a pele) e efeito clareador.

ALFA BISABOLOL: sua ação antiinflamatória é indicada para peles sensíveis, como nos casos de peles já danificadas pela exposição indevida ao sol, ajudando no processo de recuperação.

ALFA ARBUTIN: potente clareador com ação rápida que diminui tantos as manchas já existentes quanto o bronzeamento após exposição aos raios ultra violeta. Promove a uniformidade da tonalidade cutânea.

PEPTÍDEOS: podem redensificar e promover relaxamento muscular (efeito “botox-like”), diminuindo as rugas de expressão, estimulam a produção de colágeno, elastina, e glucosaminoglicanos, levando à diminuição de rugas e maciez da pele.

FATORES DE CRESCIMENTO: atuam aumentando a matriz extracelular, o que melhora a firmeza da pele, substitui as células danificadas e promove o surgimento de células jovens. Está presente em nosso corpo e tem sua produção diminuída com o tempo.

LISADOS DE PROBIÓTICOS: melhoram firmeza e elasticidade da pele, estimulam o reparo natural do DNA pós exposição as radiações ultra violeta e reduzem o risco de danos crônicos causados pela exposição ao sol.

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À PROVA D’ÁGUA

PLAYER ECOTERRA RUGGED & WATERPROOF BOOMBOX O player Ecoterra Rugged & Waterproof Boombox possui uma caixinha vedada que protege o iPod ou o iPhone enquanto suas caixas de som impermeáveis reproduzem o som com qualidade. Tudo isso com um design supermoderno em laranja ou preto. Preço: US$ 149,99

Até debaixo d’água EQUIPAMENTOS À PROVA D’ÁGUA PODEM ANIMAR A VIDA A BORDO, DEIXANDO EM TERRA A PREOCUPAÇÃO SE ELES VÃO ESTRAGAR OU NÃO Por Mariana Peccicacco

Que atire a primeira pedra quem nunca passou por apuros a bordo ao levar equipamentos, como smartphone, câmera fotográfica ou rádio, para o barco. Ou pior ainda, quem nunca levou um banho ou até mergulhou com um destes no bolso. Para que isso não aconteça novamente e mesmo assim a diversão a bordo continue, separamos uma lista de equipamentos à prova d’água. Você pode levar para o barco:

FONE DE OUVIDO PHILIPS SHQ1017-10 A Philips possui uma linha completa de fones de ouvido e também tem um que aguenta água para valer. É o SHQ1017-10, que possui cabo com comprimento ajustável e revestimento em material antimicrobiano. Para treinar sem se preocupar com o tempo. Preço: R$ 129,90

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CAPA PARA IPHONE ESCAPECAPSULE A capa para iPhone EscapeCapsule aguenta chuva, mar e até neve. Além disso, ela protege seu smartphone de quedas e arranhões. Tudo isso sem perder o estilo, já que ela está disponível nas cores preto e azul. Por enquanto, disponível só no site www.catalystlifestyle.com Preço: US$ 89,99

PEN DRIVE FLASH VOYAGER De que adianta ter um sistema de som ou uma TV à prova d’água se o pen drive estraga quando molha? Por isso a Corsair fabricou o Flash Voyager, que pode ter 8 GB, 16 GB ou 32 GB de memória e lateral emborrachada, o que faz com que seja mais fácil segurá-lo. Preço: entre R$ 17,00 e R$ 163,00

CÂMERA COOLPIX AW100 A câmera Coolpix AW100 da Nikon tem design moderno, ela aguenta um mergulho de até 10 metros de profundidade sem deixar de gravar em HD ou tirar fotos em alta qualidade com até 16 megapixels. Além disso, ela possui GPS e bússola eletrônica. Preço: a partir de R$ 1.449,00

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À PROVA D’ÁGUA

TV WT-55A KINYTECH A Kinytech tem a solução para quem acha que TV a bordo estraga com a maresia. A linha de televisores à prova d’água tem visual moderno, saídas AV, S-vídeo, VGA e HDMI, e controle remoto impermeável. A linha vai de 10 a 55 polegadas. Preço: em torno de US$ 800,00

CONTROLE REMOTO UNIVERSAL Se a TV é a prova d’água, por que não ter também um controle que pode molhar? O equipamento da Seal Shield é perfeito para levar a bordo, pois é universal e resistente à água e maresia, além de ser feito com material antibactericida. Preço: US$ 29,90 só nos Estados Unidos

FONES DE OUVIDO SENNHEISER CX 680 SPORTS Para quem gosta de ouvir música a bordo sem atrapalhar os outros, o fone de ouvido Sennheiser CX 680 Sports é perfeito. Além de aguentar suor, quando usado durante a prática de exercícios, ele aguenta um dia de chuva, por exemplo, sem prejudicar o som. Preço: a partir de R$ 266,00

CÂMERA FINEPIX FUJIFILM XP50 A câmera Finepix XP50 da Fujifilm tem bordas arredondadas e aguenta um mergulho de até 5 metros. Está frio? Sem problemas, porque ela continua funcionando com temperaturas de até -10°. Disponível em cinco cores: laranja, verde, azul, cinza e preto. Preço: a partir de R$ 449,70

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MP3 SPEEDO AQUABEAT 2.0 A Speedo acertou quando fabricou o Aquabeat 2.0. O MP3 Player à prova d’água vem com um clip, que permite que ele seja preso facilmente à sunga ou maiô, por exemplo. Sua memória é modesta, possui apenas 4 gigas, mas quem passa tanto tempo nadando assim? Preço: a partir de US$ 106,00

FILMADORA MORMAII GAIA WATER PROOF A filmadora portátil da Mormaii Gaia grava em full HD e possui uma tela de 3 polegadas, que abre e fecha para ver bem o que se está filmando. Ela é pequena e tem entrada USB para facilitar a transferência dos vídeos. Preço: a partir de R$ 679,91

TABLET MOTOROLA DROID XYBOARD 10.1 Com tela de 10 polegadas, o tablet da Motorola possui Android 4.0, câmera de 5 megapixels e pode vir nas versões 16 GB, 32 GB e 64 GB de memória. Ele é resistente à água, perfeito para entreter as crianças ou até mesmo para a navegação a bordo. Preço: a partir de US$ 439,99

SMARTPHONE SAMSUNG GALAXY XCOVER O celular fabricado pela Samsung tem sistema operacional Android 2.3, tela LCD touch de 3,65 polegadas, bússola digital e até 4 gigas de memória. Com design retangular bastante robusto, ele tem fácil navegação e o mais importante: é impermeável. Preço: R$ 729,00

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C ONSUMO por Estela Craveiro

Emilio Pucci Valentino

Valentino

CHARME E PROTEÇÃO

INDISPENSÁVEIS EM QUALQUER ESTAÇÃO, OS ÓCULOS DE SOL CHEGAM COLORIDOS, COM LENTES E HASTES ELABORADAS NESTE VERÃO, COMO ESSES MODELOS IMPORTADOS PELA MARCHON.

Salvatore Ferragamo

Lacoste

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FOTOS: DIVUGAÇÃO

Calvin Klein


Sac de Voyage Boeing 55 personalizada

Malle Backgammon, jogo de gamão, disponível na loja paulistana, em várias cores

Malle Armoire, baú sob encomenda, também para tacos de golfe e de polo, para picnic e outros fins

SOFISTICAÇÃO ARTESANAL LUXO EM BOLSAS, BAGAGENS E ACESSÓRIOS ALTAMENTE EXCLUSIVOS E PERSONALIZÁVEIS

Eleita pela nobreza europeia e por poderosos da Rússia aos Estados Unidos desde o século XIX, quando começou a operar com artigos de viagem em Paris,a Goyard tornou-se queridinha de celebridades internacionais desde a modernização, no início deste século, com a oferta de novas tonalidades e de personalização de seus produtos artesanais e atemporais. Uma novidade recente é a introdução do cinza na cartela de cores. Outra é o ateliê de marquage dentro da própria loja, exclusividade do Brasil, onde a grife francesa chegou junto com o Shopping JK Iguatemi, em São Paulo.

Voltaire, em cinza, novo tom

Porte Cartes SaintSulpice personalizado Cabas Saint-Louis, personalizada

Pochette Sénat personalizada

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C ONSUMO

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por Estela Craveiro

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Da suíça Weleda, lançamento da Linha Redutora de Primeiros Sinais de Rosa Mosqueta, com Creme Hidratante Redutor, Creme Dia Redutor, Creme Noite Redutor e Contorno de Olhos Redutor. Baseados no óleo de semente de rosa mosqueta, ricos em ácidos graxos e vitaminas A e E, para estimular funções vitais da pele, atenuando os primeiros vestígios de envelhecimento.

Da francesa L’oréal Professionel, o Mythic Oil ganhou linha completa de tratamento para cabelos, com o lançamento de shampoo (1), condicionador (2) e leite para pentear (3), e dos serviços Mythic Escova, Mythic Alquimia e Mythic Legendary, disponíveis nos salões credenciados da marca.

PELE, MAQUIAGEM, UNHAS E CABELO AS PRATELEIRAS ESTÃO REPLETAS DE NOVIDADES E OPÇÕES PARA QUEM AMA SE CUIDAR BEM

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1.

Da italiana Ada Tina, a emulsão facial Pure C, vitamina C glicoestável, com derivados da oliva, para hidratar, nutrir e proteger a pele, além de clarear e ter efeitos firmador, antirrugas e antioxidante. Formulada com Acqua de San Pietro, rica em minerais.

Da brasileira Medicatriz Dermocosméticos, Máscara UltraHidratante (1), para peles normais e secas, com ácido hialurônico, colágeno e lipossomas, entre outros ativos, para nutrir, além de hidratar; e Eye Blue (2), Creme iluminador do Olhar.

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3.

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Da canadense M.A.C., nas lojas em janeiro, a Coleção Après Chic, rica em cores mineralizadas: pó iluminador Mineralize Skinfinish (1); Mineralize Blush (2); Mineralize Eye Shadow (3); Pro Longwear Eye (4); Zoom Waterfast Lash; Mineralize Tinted Lip Balm (5), Lipstick (6); e Nail Laquer (7). Pincéis Duo Fibre de pó facial e de sombra completam a linha. 6. 4.

2.

3.

Da francesa Clinique, chegando às lojas neste janeiro, o novo Repairwear Uplifting Firming Cream (1), para dar firmeza, volume e restaurar a textura da pele do rosto. Novidade também a Stay-Matte Oil-Free Makeup (2), base líquida que controla oleosidade e brilho, em seis tonalidades, e dez novas cores do Chubby Stick Moisturizing Lip Colour Balm (3).

1.

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C ONSUMO por Estela Craveiro

VESTIDOS DE VERÃO

Daniele Mabe, leve transparência

FRESQUÍSSIMOS, SÃO PERFEITOS PARA ENFRENTAR O CALOR, EM QUATRO OPÇÕES DE GRIFES PAULISTANAS.

Le Lis Blanc, textura e brilho

Maria Valentina, mullet de festa

Cia Marítima, eclético, mini ou longo

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PASSE O VERテグ A BORDO! Escolha o barco que combina com vocテェ e confira os disponテュveis em nosso site firstyacht.com.br

Azimut 82 Flybridge Ano: 2010

Azimut 70 Flybridge Ano: 2011

Azimut 60 Flybridge Ano: 2011

Azimut 47 Flybridge Ano: 2010

Sea Ray 350 Ano: 2011

Intermarine 68 S Ano: 2010

Phantom 360 Ano: 2008

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L IFESTYLE - GASTRONOMIA por Estela Craveiro

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EM CASA

PEIXES E FRUTOS DO MAR ESTRELAM O MENU DA NOVA CASA DE COZINHA ITALIANA COM FORTE INFLUÊNCIA MEDITERRÂNEA Assinado por Domenico Mira, o dono do Domenico Ristorante, recém-inaugurado no Jardim Paulista, e pelo chef italiano Rodolfo de Santis, o menu é uma reunião de lembranças dos dois. E os pratos têm nomes em homenagem a lugares e pessoas que inspiraram a criação da casa. Domenico foi criado na litorânea Messina, na Sicília, onde seus avós por 20 anos mantiveram o Salvatore Mira Ristorante. Rodolfo – que tem passagens pelo La Pergola, restaurante romano três estrelas do Guia Michelin, pelo Dal Pescatore, em Mantova, e pelo Le Cinq, em Paris – nasceu em Gallipoli, na Puglia. Na nova casa da rua Dr. Melo Alves, peixes, só frescos, e frutos do mar, também, conforme a sazonali-

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dade. Este é o espírito do Domenico Ristorante, que, inclusive tem uma cozinha especial para o preparo de frutos do mar. Piccoli arancini siciliani (mini bolinhos de arroz com açafrão, molho de tomates, mussarela de bufala e carne bovina) e Carpaccio de peixe (peixe cortado na faca e marinado com limão siciliano, rúcula selvagem, alcaparras e flor de sal, servido com seleção de azeites) são algumas das entradas. Entre os pratos principais, clássicos da cozinha italiana, como Ravióli de vitela com queijo pecorino romano e cogumelo, ou novas criações, como o Gallipoli, mix de frutos do mar.Também há carne, como o Stinco suíno com taglioni al burro

(carne com osso da perna do suíno glaceada no próprio molho e taglioni à manteiga). Tudo harmonizado com vinhos italianos tintos, brancos, rosés e espumantes. Na sobremesa, o destaque, como não poderia deixar de ser, é o Tiramissu, feito na hora pelo chef. Mas, antes dele, há que se limpar o paladar com o clássico italiano Sgroppino, sorbet de limão siciliano com espumante. Gracioso cuidado do restaurante, criado para ser, nas palavras de Domenico Mira, aconchegante, uma extensão da casa dos comensais. Missão cumprida. Um lugar para refeições refinadas. www.domenicoristorante.com.br


4.

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6. 1. Domenico Mira e Rodolfo de Santis 2. Carpaccio di salmone 3. La caprese alla genovese 4. Risotto di scampi e asparagi 5. Insalata di mare e terra 6. Tiramissu

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L IFESTYLE - GASTRONOMIA

PARA VER E SER VISTO

TRUFAS, FRUTOS DO MAR, ASTRAL FRANCÊS E MEDITERRÂNEO NO MENU, ARTE, MÚSICA E GENTE BONITA FAZEM O SUCESSO DA CASA Recém-inaugurado, no Jardim Paulista, em São Paulo, o Bistrot Bagatelle promete ser o grande point da juventude no verão 2013. É a mais nova filial da casa americana, criada em 2008 pelos franceses Aymeric Clemente e Remi Laba, em New York onde se reúne gente como Sienna Miller, Alicia Keys, Kanye West, Michael Jordan, Nina Garcia e Roberto Cavalli - e hoje presente, através de franquias, em Los Angeles, Las Vegas, St. Barths, Miami e Turks & Caikos. Executado em São Paulo sob comando do chef Gustavo Young, o menu do chef executivo Romuald Jung se pauta pela gastronomia mediterrânea e pelo uso de trufas. Os pratos do almoço vão de opções como Le Burger Bagatelle, Niçoise Salade e Club au Poulet (filé de frango trufado, ovos cozidos, tomate, maionese harissa, bacon,

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alface, batata frita) a pratos principais como Saumon Grillé (salmão grelhado, aspargos e molho hollandaise) e Filé mignon béarnaise (medalhão de filet, espinafre sauté, batata frita e molho béarnaise). Mas é de noite que o bicho pega por lá, quando a iluminação âmbar toma o lugar da farta luminosidade diurna e a música animada se espalha pelo ambiente charmoso, com lustres de cristal, toalhas brancas e pinturas pelas paredes. Para começar, variada carta de drinks e as Sangrias Bagatelle, nas versões Rouge (vinho tinto bourdeaux, Nega Fulô, creme de fraise bois, purê de morango, suco de limão) e Rose (vinho rose Minuty de M, Cîroc, créme de pêche, açúcar, suco de limão, purê de pêssego). Para petiscar, coisas como o Cocktail de Chevettes et Avocat Sauce

Marie Rose (coquetel de camarão, abacate e molho rosé) ou Tartare de Saumon (tartar de salmão, cebola roxa, ovas, dill e crème fraîche). O menu do jantar coloca entradas como Escargots de Bourgogne (escargots salteados com manteiga, tomate confitado e mini-rúcula) e Moules Frites (mexilhões com batatas fritas, clássico fancês) antecedendo pratos principais como Coquilles Saint-Jacques Rôties au Beurre Vanillé (vieira, endívias grelhadas, molho beurre blanc e baunilha), Poulet Rôti Entier à la Truffe (galeto assado, molho de trufa e batata assada) e Côte de Boeuf (entrecote grelhado, sauté de espinafre, batata frita, mix de verdes e molho roquefort). Um lugar para comer, ver e ser visto. www.bistrotbagatelle.com.br

FOTOS: CODO MELETTI

por Estela Craveiro


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2.

3.

1. Moules Frites 2. Calamars à la plancha 3. Châteaubriand Pour Deux

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L IFESTYLE - GASTRONOMIA por Estela Craveiro

ESPAÇO IBÉRICO

VINHOS, DRINKS E A FORÇA DE COMIDINHAS ESPANHOLAS E PORTUGUESAS EM SÃO PAULO Uma filial da Adega Santiago acaba de se instalar no quarto e último andar do Shopping Cidade Jardim, para servir vinhos e a culinária da faixa entre o Alentejo e a Estremadura, zona de intercâmbio gastronômico entre Portugal e Espanha. A ambientação segue a matriz, que funciona no Jardim Paulistano, inspirada na rusticidade original das tabernas, em três ambientes distribuídos em dois andares. Uma das diferenças da filial é que logo na entrada há um balcão de comida fria (como Ostras ou Prato de peixes frescos e camarões). No salão fica o bar, onde são servidos petiscos, drinks e pratos. Mas o melhor está no segundo andar, um lounge com poltronas, balcão com banquetas em frente à ade-

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ga e uma grande mesa comunitária, em área envidraçada, com vista para a zona sul de São Paulo. Entre as novidades, o chef, Felipe Grecco, chegou com nova receita (Bife à Santiago, filé mignon alto com molho de gorgonzola, servido sobre pão português, com cebola roxa caramelizada). O sommelier, Rafael Goulart, ampliou a carta de vinhos da matriz. A adega da filial reúne 170 rótulos entre vinhos espanhóis e portugueses. E o barman, Felipe Sartorio, apresenta novas interpretações do clássico Martini, como o drink Cidade Jardim Martini (gin Tanqueray, licor de pêssego, purê de abacaxi e pêssego, limão tahiti e xarope de açúcar) e o Santiago Martini (Calvados (brandy de maçã), ginja (licor de cereja) e limão siciliano).

Para comer, tapas e petiscos da culinária popular do sul da Península Ibérica, como Alheiras, Gambas al ajillo, Sardinhas assadas na lenha, Croquete de pato, Polvo à tasquinha (no forno à lenha com batatas ao murro, cebola e limão) e Polvo à galega. Entre os pratos, Arroz de pato (acompanhado com uma coxa de pato confit) e sua versão abrasileirada, o Arroz de rabada, Bacalhau com broa e Bacalhoada na lenha. Nas sobremesas, destaque para Goiabada e queijo Serra da Estrela, Pastel de nata e Torta de Santiago (da cidade de Santiago de Compostela, à base de amêndoas). Lugar perfeito para almoços animados e momentos relax do fim da tarde em diante. www.adegasantiago.com.br


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1. Carpaccio de polvo 2. Bacalhoada na lenha 3. Tapas do dia: jamon com damasco e rosbife 4. Polvo a lagareira 5. Bacalhau gratinado 6. Churros

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L IFESTYLE - GASTRONOMIA por Estela Craveiro

FOTOS: WELLINGTON NEMETH

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MENU DE VERÃO

DEGUSTAÇÃO DE VINHOS DE SOBREMESA E DE QUEIJOS NA FINALIZAÇÃO DE LONGAS REFEIÇÕES No aprazível Praça São Lourenço, na paulistana Vila Olímpia, o novo chef Felipe Mirasierras apresenta novo cardápio para a estação mais quente do ano, com muitas novidades, dos petiscos às sobremesas. Destaque para peixes e frutos do mar, além de charme extra no encerramento. Apenas no jantar. Entre os petiscos, Panzottis de camarão ou de palmito e queijo brie; Castanhas assadas na lenha; e Bolinho de bacalhau com aioli de limão-siciliano. Algumas entradas são o Pan tomaca com Pata Negra e rúcula selvagem; Tiradito de atum, maionese de avocado, ovos de codorna, chips de batata doce e broto de coentro; e

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o Crocante de flor de abobrinha com siri, salada de ervas e tapenade. Entre peixes e frutos do mar, Polvo espanhol com mini batatas aos murros, pimentão de Murcia, aioli de açafrão e folhas de agrião; e Peixe branco Buri, purê de cenoura, redução de beterraba, migas de batatas, brócolis e aspargos frescos. Se a preferência é carne, podem ser Barriga de porco assada com mostarda Dijon, vagens francesas, espinafre e maçãs caramelizadas com estragão e batatinhas, ou Bife ancho com gnocchi de batatas na manteiga de queijo azul e molho chimichurri. Entre massas e risotos: Pappardelle com ragu de cogumelos, migas de pão italiano, queijo de cabra,

pesto de manjericão e nozes pecan e o Risoto de tinta de lulas crocantes, agrião e ervas frescas. Novas sobremesas: Torta de chocolate picante, caramelo salgado crumble e sorvete de vanila e Nougatine de nozes pecan com massa filo, peras caramelizadas e mousse de chocolate. Mas não é só. Para acompanhá-las, degustação de vinhos de sobremesa. Finalizando em grande estilo, degustações de queijo, nas opções de um, três ou seis, entre os tipos Saint-agur, Manchego, Brie, Grana Padano, Crottin e Taleggio; acompanhados de marmelada caseira e de pão folha. Um lugar para refeições sem pressa. www.pracasaolourenco.com.br


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1. Polvo 2. Peixe branco Buri 3. Tiradito Atum 4. Salmão 5. Trilha com purê 6. Salada crocante

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D ECORAÇÃO por Estela Craveiro

Se jogue! Lançamento da paranaense Bell´arte, sofá Lumière Special Edition, com cristais Swarovski Elements.

Da Italsofa, do grupo Natuzzi, o sofá Play traz altofalantes de alta potência, ocultos, que reproduzem músicas por meio do iPhone, iPod ou via Bluetooth.

Da italiana Natuzzi, marca consagrada de sofás de couro, recémchegada ao Brasil, o modelo Tenore, minimalista, com pés de metal.

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Design

e cor

Da Dpot, Poltrona Pantosh, Latoog Design, multilaminado de madeira natural ou laqueado em diversas cores.

FOTOS: DIVUGAÇÃO

Da Conceito Firma Casa, Cadeira Pantone, design Seletti, de metal e couro sintético.

Da Butzke, reedição da linha Tajá, de Sergio Rodrigues, criada em 1978, jatobá, nogueira e laca, em amarelo, azul, vermelho, verde e laranja.

Da Riccó, produdizada pela HNI, Clarity, cadeira desenhada pelo estúdio BMW Group DesignworksUSA.

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D ECORAÇÃO por Estela Craveiro

Essenciais acessórios Da Dpot, mesinhas laterais de jardim, com alturas, tampos e materiais diferentes, de latão, laca ou madeira, design de Jader Almeida.

Da Dominici, luminárias Bob, de Baba Vacaro, e La Lune, de Man Ray. Da Dpot, mesa de Centro Guaimbê, design de Paulo Alves, vidro sobre escultura de retalhos de madeira nobre.

Da Gavea Garage, mesas La Puta Madre, design de Renata Americano, MDF com pintura automotiva, tampo de vidro com estampa impressa.

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Tudo gelado

Beertender, da Krups e da Heineken, para tirar a cerveja como se fosse chopp. Requer barril de cinco litros da Heineken. Na Home & Cook do sul e sudeste.

Com sete prateleiras deslizantes, a Adega GE Monogram acomoda 57 garrafas de 750 ml. Pode ser embutida em móveis. Porta de vidro, frente de cerejeira.

Adega Allblack, da Brastemp, com controle de temperatura em um toque. Possui porta de vidro e iluminação interna de LED.

Da Adélia Works, Olivia 50L, Margarida 180L e Aurora 300L, refrigeradores com termostatos digitais e visual retrô, para usar também como adega. O modelo menor acomoda 20 garrafas de vinho.

Com capacidade para oito garrafas, a Adega Continental tem painel externo de controle, ajustes de temperatura para vinhos brancos, tintos e espumantes.


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M ODA

por Estela Craveiro

BURBERRY SPRING SUMMER 2013, A NOVA COLEÇÃO TRAZ OPÇÕES PARA SITUAÇÕES FORMAIS, CASUAIS, ESPORTIVAS E FESTIVAS, COM LOOKS QUE VÃO DE DISCRETOS A OUSADOS, MAS TODOS ELEGANTEMENTE REFINADOS

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

DIFÍCIL RESISTIR


A

britânica Burberry está em plena expansão no Brasil. Além da flagship no Shopping Iguatemi e da loja no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, e da loja do Shopping Iguatemi, em Brasília, em dezembro passado abriu uma loja em Recife, no Shopping Riomar, e outra no Shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, que, em fevereiro próximo, ganhará mais uma, no Leblon. E, neste janeiro, a grife britânica lança aqui, simultaneamente às lojas de todo o mundo, a coleção Spring

Summer 2013. Oferece, assim, a possibilidade de se usar no verão brasileiro, e depois no outono, o que o hemisfério norte usará na próxima primavera e no próximo verão. Dividida entre as linhas London, Brit e Prorsum, feminina e masculina, a coleção arrebata olhares e provoca desejos com suas roupas, calçados, especialmente bolsas, e acessórios, especialmente óculos, em consumidores de todas as faixas etárias, inclusive crianças, com sua linha infantil.

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M ODA

por Estela Craveiro

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A LINHA BURBERRY LONDON, lançada em 1999, depois que a grife, criada em 1853, se renovou sob a direção de Rose Marie Bravo, é algo neutra e eclética. Serve a consumidores com mais ou menos idade. Seus looks, com um bocado de alfaiataria, são perfeitos para situações formais, como trabalho, com algum vermelho, amarelo, verde, ora em tons pasteis, ora mais fortes, mas não vibrantes, em meio a muito nude. Pura discrição chic.

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M ODA

por Estela Craveiro

A LINHA BURBERRY BRIT, criada em 2009, já com a direção criativa do estilista britânico Christopher Bailey, vindo do Grupo Gucci, iniciada em 2000, bem consolidada, focada em jovens, traz jeans, jaquetas, parcas, trench coats, calças e vestidos. São looks mais descontraídos, mas nem por isso menos elegantes, com tons de nude, cáqui e vinho ao lado de branco, vermelho e azul, as cores básicas associadas ao mundo náutico.

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por Estela Craveiro

JÁ A LINHA BURBERRY PRORSUM, criada em 1999, por Roberto Menichetti, então estilista da grife, logo no começo da nova fase, é provocante. Assinada por Bailey, a coleção é glamourosa, sexy, ousada no shape de várias peças e nas sobreposições apresentadas, e explode em brilho metalizado, do pink ao rosa choque e azul turquesa. Traz a mais brilhante releitura do trench coat, o clássico casaco criado por Thomas Burberry para o exército inglês em 1915 que se tornou o grande ícone da marca, ao lado do gabardine e do xadrez inventados por ele, tanto para homens como para mulheres. Um show!

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Mas não é só, os couros e tecidos metalizados estão em calçados, bolsas, em calças, camisas e malhas para homens, em vestidos, blusas, saias, collants, hotpants e jaquetas para mulheres. A coleção feminina traz também renda, surpeendente em um trench coat. E, contrabalanceando tanto brilho, um bocado do essencial nude, a cor mais chic do planeta, difícil negar. A coleção estará nas lojas em 3 de janeiro. Difícil resistir, não?

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