ano 8 - número 42 - distribuição gratuita em todas as marinas www.boatshopping.com.br
BARCOS
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56 BELLAGIO 54 62 àBENETEAU brasileira LOBSTER L35 SPORT 70 Uma pescadora clássicaa 174 OCONSTRUÇÃO preço do conforto XSEA 42 76 Moderna e espaçosa 184 ÀVOLVO frente de seu tempo BAVARIA CRUISER 40 DECORAÇÃO 82 Conforto e desempenho 198 Luxo real chega ao mar COMPARATIVO 90 lanchas de proa aberta SEÇÕES XPERIENCE 104 oBOAT maior salão outdoor de SP 28 ATUALIDADES 34 HISTÓRIA DE OCEANO 131 AMONOTIPO regra é ser igual 38 FRASES AO VENTO 40 INTERNET MITSUBISHI SAILING CUP 1 40 Festa argentina, águas brasileiras 42 CULTURA 44 ENTREVISTA COPA SUZUKI 48 FOTOGRAFIA 148 ORC volta com força 168 GLOSSÁRIO OLIMPÍADAS 170 POR DENTRO DO SEU BARCO 154 É o fim da era dourada? 188 COLUNA DO NASSEH EXPEDIÇÃO 192 PERGUNTE AO CAPITÃO 158 Encarando Ilhabela no braço 202 LIFESTYLE 208 MODA REGATTA 1 64 Comemora 30 anos 216 CONSUMO A italiana agora é nossa
LOGO FSC APLICAR NA GRAFICA Editor Responsável > Caio Marcio
Assistente de Produção > D. Martins, Pedro Ambrosio
Diretor Executivo > Caio Ambrosio Editora de Arte > Júlia Melo www.juliamelo.com
Redação e Publicidade > Rua Helena, 280, Vila Olímpia / CEP 04552-050, São Paulo, SP
Designers > Carolina Wegbecher, Daniel Lima e Emília Adamo
Críticas e Sugestões > caio@boatshopping.com.br
Para anunciar > F. (11) 3846-2364 / contato@boatshopping.com.br
Fotos > C. Lopes, Laki Petineris e Fabio Flaquer Texto > Antonio Alonso Jr, Estela Craveiro, Mariana Peccicacco, Martha Toledo, Tiago Santos
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As opiniões expressas em artigos e entrevistas são de inteira responsabilidade dos articulistas ou entrevistados. É proibida a reprodução total ou parcial dos artigos e matérias sem prévia autorização.
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Seu sonho se tornou realidade. Beneteau agora com fábrica no Brasil. FGT 34
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E DITORIAL A primavera esta chegando e estamos deixando para trás um inverno bem atípico, onde quase não choveu e o calor reinou soberano em nossas águas. Muita gente nem deu o descanso para o nosso companheiro de dias inesquecíveis e mantiveram o barco na água por todo esse período. Os finais de semana foram de calor e muita gente aproveitando o sol a bordo, curtindo o dia e o barco. Realizamos mais um Boat Xperience, e nesta edição, todos os grandes nomes do mercado fizeram parte do evento. As grandes empresas estão apostando no trabalho que estamos realizando e a cada edição, a feira se consolida como o melhor evento do litoral de São Paulo. O fator do test-drive, permite ao visitante tirar qualquer dúvida sobre o barco que ele esta comprando e é fator fundamental na hora de fechar a compra do barco. No Boat Xperience não foi diferente, os estaleiros disponibilizaram um enorme variedade de barcos e não deixaram nenhum visitante com dúvida na hora da decisão. Esta edição foi muito mais BOAT e muito mais XPERIENCE, agora feira com barco na água só ano que vem. Gostaríamos de agradecer a todos os participantes do evento e principalmente o público que fizeram destes dias, na cidade de Guarujá, inesquecíveis.
Mostramos também uma grande novidade, a parceria da Cimitarra com o estaleiro italiano Rio Yachts, fomos até Balneário Camboriú conhecer os novos barcos que desembarcaram em nosso país e foram apresentados em primeira mão no Festival da Tedesco Marina. E agora publicamos com exclusividade para você leitor. Fizemos um comparativo entre algumas opções do mercado, na faixa de 25 a 27 pés de proa aberta, salvo o Estaleiro Magna que não quis ceder informações sobre seu produto, mas que se adequa a esta matéria. Nossas colunas e matérias estão recheadas de informações feitas exclusivamente para você, leitor. Boa leitura, Caio Ambrosio
Venha conferir no S達o Paulo Boat Show 2012
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ATUALIDADES
ELA CHEGOU Finalmente está na água a Intermarine 55, lancha brasileira projetada pela BMW que vai dar o que falar Chegou ao fim o longo processo de gestação da Intermarine 55, desenvolvida pelo estaleiro brasileiro em conjunto com a BMW. Com inspiração clara nas modernas linhas automotivas, com volumes negativos, como a BMW X6, esta foi um dos lançamentos mais esperados da nova linha Intermarine. Com um comprimento de pouco mais de 57 pés, esta lancha une alto luxo e desempenho. Ela pode ser equipada com duas configurações de motorização: dois motores de 670 hp cada ou dois de 800 hp cada. Com a motorização mais forte, a velocidade máxima chega aos 35 nós, enquanto a velocidade de cruzeiro é de 31. No convés inferior, uma suíte máster com cama queen size tem uma vista privilegiada do mar pelas grandes janelas trapezoidais como mais um de seus vários artigos de luxo. Há ainda outras duas cabines e um outro banheiro no mesmo nível da embarcação. Um
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lance de escadas acima está o salão principal, ao lado da cozinha, cercada por janelas, com refrigerador, forno e microondas de fábrica. No flybridge, há um bom solário, um grande sofá em U, mesa de jantar, espaço gourmet com churrasqueira, pia e geladeira extra. A primeira unidade acaba de ir para a água. Quando encontrá-la com uma por aí, certamente vai se lembrar. A Intermarine 55 é uma lancha de personalidade forte, marcante, e tem potencial para virar um marco na indústria nacional.
AGORA É SÓ
CUMMINS Com o fim de joint-venture que já durava 20 anos, Cummins passa a ser fornecedora independente de motores no Brasil A Cummins, maior fabricante independente de motores Diesel, encerrou no final de agosto uma joint-venture global com a Mercruiser, que vinha desde 1992. Com isso, a Cummins Brasil agora é fornecedora independente de produtos para o segmento marítimo de lazer e recreação, oferecendo uma gama de motores de 230 a 715 hp, destinados a embarcações médias e grandes. No total, são 30 opções de motores para o mercado do Brasil, todas importadas de Charleston, nos EUA. De acordo com a empresa, toda a linha marítima da Cummins atende às mais rigorosas normas de emissões vigentes, IMO Tier II e EPA Tier 2 e são classificados por todas as principais certificadoras. Vale acrescentar que toda a linha marítima da Cummins atende às mais rigorosas normas de emissões vigentes, como IMO Tier II e EPA Tier 2, e são classificados por todas as principais empresas certificadoras. “Consolidada no segmento, a Cummins começou a sua atuação no mercado global, em 1919, destinando 60% de sua produção para as embarcações marítimas de
lazer, offshore e naval. Em 1925, introduziu o primeiro motor específico para este mercado”, diz Colares. Com uma tradição no segmento náuticO que remonta às origens da empresa há quase 100 anos, a Cummins informa que já iniciou o processo de nomeação de postos de serviço no Brasil.
NO BRASIL
A Cummins Brasil, ainda na fase da joint-venture Mercruiser, já atendia estaleiros renomados, que produzem embarcações modernas e mundialmente conhecidas. Desde que se instalou no Brasil em 2010, a italiana Azimut iniciou suas atividades com a produção do modelo 43 Fly. Até hoje, cerca de 20 barcos já foram produzidos, em Itajaí (SC), e cada unidade leva um par de motores Cummins modelo QSB 5.9 de 480 hp. Segundo Felipe Berra, diretor Industrial da Azimut, a ideia era produzir um barco idêntico ao modelo original italiano 43 Fly que leva também os motores da Cummins na Itália. “O projeto foi executado e hoje essas embarcações já circulam pelo litoral brasileiro. Estamos tendo sucesso e boa aceitação nos quesitos qualidade, performance e confiabilidade com os motores”, diz Berra.
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A TUALIDADES
OUTRAS NOVIDADES DO MERCADO CONTINENTAL 50 TENDER
Além da Bellagio 54 (veja matéria nesta edição), o estaleiro gaúcho Cimitarra também prepara o breve lançamento nacional da Continental 50 Tender, do italiano Cantieri Navali del Mediteranneo. Lancha elegante de alta performance, a Contineltal chega aos 48 nós de máxima e foi premiado com o World Yacht Trophy por seu design e tecnologia.
FALTA FOTO
TRITON 330
O estaleiro curitibano Way Brasil, que produz as lanchas Triton, apresentará em São Paulo o seu lançamento, a Triton 330. Com 33 pés e capacidade para 12 pessoas, cabine com 1,90m de altura e 3,25m de boca. Um diferencial neste barco é que a cabine fechada a meia nau. A motorização prevista é uma parelha de 170hp à diesel.
VENTURA LUXO
Já a Ventura, que tem fábrica às margens da belíssima represa de Furnas, em Minas Gerais, aposta agora no alto luxo com o lançamento de sua V410 Premium, com dois camarotes, sendo uma suíte. A lancha conta ainda com a marca registrada da Yamaha do Japão, que assina as linhas desta embarcação, que já é produzida em três continentes.
SUNBRELLA® A Regatta Tecidos apresenta novas cores, texturas e padrões do Sunbrella® Referência de tecido para área externa, por poder ficar exposto ao tempo sem desbotar, e ser de fácil limpeza e antimofo, os lançamentos trazem modelos atoalhados, matelassê, florais, com listras e vintage. Devido à enorme cartela de cores, estampas e texturas, podem também ser usados em área internas - sofás, colchas, cortinas ou como revestimento de parede e cabeceiras. A Regatta Tecidos é a distribuidora oficial do Sunbrella® no Brasil.
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SACS STRIDER 13 Em outubro, durante o salão de São Paulo, a YachtBrasil apresentará o modelo Sacs Marine Strider 13, com 42 pés, barco da linha Top Class que estará, pela primeira vez, em um salão náutico no Brasil. Este é uma barco para quem realmente aprecia a vida junto à natureza O Strider 13 chega para completar a gama de produção da SACS. Um barco com grandes espaços, cozinha externa integrada e banheiro privado. Materiais e acabamentos com cores que enfatizam os detalhes, contribuem para aprimorar as formas típicas da família SACS. A ampla plataforma de popa aliada aos dois confortáveis solários, um na proa e outro na popa, propiciam momentos únicos a bordo. No cockpit , um sofá em C, mesa para refeições e uma dinete muito bem equipada. No console o estilo ousado e os detalhes de acabamento logo chamam a atenção. O posto de comando, além de ter design arrojado, foi ergonomicamente projetado.
A NOVA LANCHA DE ENTRADA Com 16 pés e feita com materiais modernos e leves, que facilitam o transporte, a Laleman Boats estreia no mercado náutico O mais novo estaleiro carioca, Laleman Boats, está estreando no mercado náutico com a LS 160, uma lancha de 16 pés com capacidade para 5 pessoas, e que é perfeita para quem está procurando o primeiro barco.Com um preço tentador essa lancha pode ser equipada com um motor de popa de 40 e 60hp. A LS 160 foi feita pensando no público que está iniciando no mercado náutico, e para ser uma opção barata, comparavél à compra de um segundo carro, ou moto. Sua vocação é de um barco jovem e moderno, voltado para esportes náuticos e lazer em geral. Em pouco tempo, mais um barco será lançado: a LS 190, de 19 pés, com versões de motorização de popa e centro rabeta.
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BONS TEMPOS A Olimpíada de 1980, em Moscou, foi um marco para a Vela brasileira. De lá saíram os primeiros campeões olímpicos brasileiros. De uma vez só, foram duas medalhas de ouro: na 470 e na Tornado. Uma curiosidade interessante: como Moscou não pode ser chamada exatamente de paraíso da Vela, as competições de iatismo aconteceram bem longe dali, em Tallinn, na Estônia. Coincidentemente, os títulos vieram em duas classes nas quais o Brasil vive uma péssima fase. Na Tornado, o Brasil tem dois bronzes, ainda da época de Lars Grael. Na 470, o Brasil não conseguiu nem se classificar para a Olimpíada deste ano. Naquele já longínquo ano de 1980 a glória veio com dois garotos que continuam ligados à Vela até hoje. Marcos Soares, que tinha 19 anos à época, hoje representa a fabricante francesa Beneteau no Brasil. Já Eduardo Penido pode ser visto 32 anos depois, vencendo regatas de oceano, especialmente no Rio de Janeiro. Definitivamente, algumas coisas eram melhores naqueles tempos.
Acima, à esquerda, Eduardo Penido e Marcos Soares conversam com Boris Ostergren (campeão mundial de Snipe em 1977). Na direita (acima e abaixo), Marcos, então com 19 anos, e Eduardo, com 20, posam com medalha. A dupla se reencontrou durante o Match Race Brasil e competiu junta outra vez (abaixo, à esquerda).
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F RASES
PALAVRAS AO VENTO Quem disse o quê no mundo náutico
“Não podem viver os poemas
escritos por bebedores de água”
HORÁCIO, (65-8 a.C)
“O mar une
as regiões que ele separa”
“Tenho esperança de que um maior conhecimento do mar, que há milênios dá sabedoria ao homem, inspire mais uma vez os pensamentos e as ações daqueles que preservarão o equilíbrio da natureza e permitirão a conservação da própria vida”. JACQUES COUSTEAU (1910-1997), oceanógrafo mundialmente conhecido.
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“A ciência é infalível, mas os sábios falham toda hora”. ANATOLE FRANCE (1844-1924), poeta e jornalista francês
“A Star aceita diversos biotipos, é extremamente técnica e tem os principais velejadores do mundo. Seria ideal o retorno da categoria no Rio de Janeiro, que terá vento fraco. Esse período de indefinição pode durar mais de um ano e a gente não pode ficar parado. Por isso vou retomar a Laser” ROBERT SCHEIDT, ao retornar a classe que o consagrou na Vela
Fotos: Wikipedia
ALEXANDER POPE, (1688-1744), poeta inglês
I NTERNET
DEU NA REDE
Notícias importantes (e outras nem tanto) que foram destaque na internet e nas redes sociais O NEOZELANDÊS VOADOR Depois de foto reveladora, time neozelandês assumem “mágica” no catamarã Foram quase dez dias de enrolação, mas os neozelandeses finalmente reconheceram que seu novo barco pode voar. O Emirates Team New Zealand (ETNZ) foi fotografado sem nenhum
casco na água, no começo de setembro, o que obrigou a cúpula do ETNZ a confessar que o barco tem hidrofólios que o permitem “voar” sem nenhum casco na água. A nova America’s Cup promete ser uma revolução na Vela, já que será a primeira vez que a competição é disputada em catamarãs.
PINTOU SUJEIRA EM BÚZIOS Fiscais usam corantes para identificar comerciantes que jogam esgoto em praias Não faz o menor sentido, mas comerciantes de algumas das ruas mais movimentadas de Búzios estão literalmente jogando porcaria no turismo. Fiscais usaram corantes
para descobrir ligações clandestinas que jogavam esgoto diretamente no mar, conforme noticiou a revista Veja. Nas primeiras três horas de fiscalização, quatro estabelecimentos já haviam sido notificados. O pior é que os comerciantes sabiam que seriam fiscalizados dois meses antes, e mesmo assim não tomaram providências.
AULA DE IMPRUDÊNCIA Vídeo flagra acidente em lacha nos EUA. Alta velocidade fez piloto voar Sete pessoas curtem um passeio de lancha nos EUA até que o piloto resolve mostrar toda sua falta de noção levando a lancha lotada a velocidade máxima numa área cheia de outros barcos. O acidente foi todo gravado em vídeo, com direito a
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câmera lenta no momento em que o piloto é jogado para o outro lado do barco. Por sorte, ninguém se feriu gravemente, mas a filmagem é uma aula de má condução. Mesmo depois que o barco começa a jogar perigosamente para os lados, o piloto segue acelerando. Para encontrar o vídeo inteiro, digite “Horrific Boating Accident” no Youtube.
C ULTURA
BOAT THEATER Para ler, ver e ouvir no mar
JACQUES COUSTEAU: O REI DOS MARES Conheça o mito muito além do personagem de televisão, o pai do mergulho como conhecemos hoje em dia Uma biografia de Jacques Cousteau sem precedentes, lançada em 2012; Revela o indivíduo fascinante e irresistível por trás do personagem que ficou famoso no Brasil por uma série de TV nos anos 80. Jacques Costeau foi muito além. Inventor do Aqualung e destemido mergulhador, Jacques Cousteau abriu os oceanos para enormes audiências pela primeira vez na história. Jacques Cousteau é considerado o Rei dos Mares em todo o mundo. Sua coragem e seu pioneirismo na preservação dos oceanos, foi um dos principais legados que este mestre nos deixou. Entre todas as biografias de Jacques Cousteau, a de Brad Matsen é surpreendente. Relata a vida deste mestre do começo ao fim. Uma obra completa. JACQUES COUSTEAU: O REI DOS MARES - 278 páginas Matsen, Brad / Cultura Sub Bom para: Ler e depois deixar na casa de praia para dividir o prazer com os convidados
ACABOU CHORARE Está na hora de redescobrir esse disco lançado há 40 anos e eleito pela Rolling Stone o maior disco da música brasileira
ACABOU CHORARE Novos Baianos / 1972 Bom para: Ouvir em ancoragem diurna, com sol a pino
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Este álbum, lançado em 1972, ficou em primeiro lugar na eleição dos 100 maiores discos da música brasileira feita, pela revista Rolling Stone em 2007. Mesmo 40 anos após seu lançamento, o segundo disco de estúdio do grupo Novos Baianos continua surpreendente e atual. O grupo conseguiu levar Jimi Hendrix do samba ao baião, numa mistura inédita da guitarra virtuosa de Pepeu Gomes, com a composição legitimamente baiana do coletivo de músicos que balançou roqueiros e sambistas sem distinção. Além dos hits Brasil pandeiro, Preta Pretinha e Besta é tu, o disco traz surpresas. Destaque para A menina dança.
E NTREVISTA
ASSUMINDO RESPONSABILIDADES,
ENCARANDO DESAFIOS mesmo eu velejar melhor. BRUNO, COMO VOCÊ AVALIA SEU 13º LUGAR NA OLIMPÍADA? Bruno Fontes: Sem dúvida eu poderia ter ido melhor. Eu fiz uma excelente preparação. Não mudaria nada do que fiz no meu ciclo olímpico pois tive grandes resultados antes. Eu fui quinto colocado na regata Pré-olímpica, disputada na raia de Weymouth, ou seja, tinha chances reais de medalha. O que aconteceu foi que tive uma semana infeliz. SEU OBJETIVO ERA A MEDALHA... Bruno Fontes: Sim. Eu tive sempre na cabeça que quarto, quinto ou vigésimo, para mim era a mesma
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coisa. Eu queria era a medalha. Faltou eu ter largado melhor nas regatas. Como eu não largava bem, arrisquei mais do que o normal e nem sempre dava certo. EM TERMOS DE ESTRUTURA E APOIO, O QUE FALTOU PRA VOCÊ? Bruno Fontes: Não faltou nada, o problema foi na minha velejada. Nos últimos dois anos venho tendo apoio total do COB, que sabia que eu tinha chances reais de medalha. Nesses últimos dois anos tive técnico direto, coisa que eu nunca tive antes, fiz praticamente todas as viagens que eu gostaria de ter feito. Faltou
E A PARTE PSICOLÓGICA? Bruno Fontes: Eu fui confiante e tranquilo, mas isso não vale nada se você não conseguir aplicar na regata. A culpa foi toda minha, nunca senti falta da parte psicológica. Faltou largar melhor. E O FUTURO, AGORA COM SCHEIDT? Bruno Fontes: Eu sigo firme até 2016. Tenho evoluído, pena que não fui melhor em Londres. Eu gostava muito da raia, que era de vento forte. Os organizadores também fizeram muitas trocas de raia, e colocaram a gente para
FOTOS: ZDL
O catarinense Bruno Fontes solta o verbo, assume suas falhas na Olimpíada e revela que o esporte nunca teve tanto apoio como hoje. E ele diz ainda que não tem medo da concorrência de Robert Scheidt, que está de volta à classe Laser depois que a Star foi retirada do programa da Olimpíada do Rio de Janeiro
velejar em raias onde não tínhamos competido ainda. Eu acho que a seletiva brasileira vai ser muito forte, mas estou bem motivado. Vem uma nova geração aí, com Mateus [Dellagnelo], [João] Hackerott e agora também o Scheidt. Mas eu gosto de desafios e acho que ter ele na raia vai ser um super desafio, e vai até ajudar a pressão a sair de cima de mim um pouco. MAS VOCÊ ACHA JUSTA A FORMA DE SELETIVA? ACHA JUSTO O APOIO IR TODO APENAS PARA O PRIMEIRO DO RANKING NACIONAL? Bruno Fontes: Isso foi uma coisa que atrapalhou bastante minha evolução. Durante minha formação, todo o apoio foi concentrado somente no Scheidt. Não sei como será dessa vez, mas acho que provavelmente vão mudar, porque o Brasil não precisa mais buscar vaga, já que todas as classes estão classificadas. Não acho ideal, mas é o que tem. Eu imagino que vai ter muita gente evoluindo e vamos chegar em 2016 com muita gente boa pra disputar a vaga e a Olimpíada. É DIFÍCIL SER VELEJADOR PROFISSIONAL NO BRASIL? Bruno Fontes: Quem fica fora de EUA, Europa e Oceania, está mais longe do intercâmbio. A campanha aqui fica muito mais cara, e também falta renovação de adversários de alto nível para um puxar o outro. Sou muito mais otimista hoje do que antes. Quem começa hoje no esporte tem muito mais apoio, com bolsa atleta, lei Agnelo Piva, até da confederação. Estou muito confiante e acredito que as coisas vão melhorar ainda mais. Confio no meu trabalho e sei que posso apresentar mais do que eu já apresentei até agora. Talento para isso eu tenho. MUITA GENTE CONSIDEROU O DESEMPENHO DO BRASIL NA OLIMPÍADA UM FRACASSO E CULPOU A FALTA DE APOIO. Bruno Fontes: O que acontece é que,
devido exatamente a essa cobrança por medalha sobre o COB, na reta final recebe mais grana quem tem mais chance de medalha. O investimento não é igual em todas as classes, justamente devido ao resultado delas. Se não tem dinheiro pra todo mundo, quem tem mais chances ganha mais grana. Não é só falta de apoio. Dinheiro tinha, mas com certeza a Adriana [Kostiw, da Laser Radial], teve um apoio diferente do Scheidt. Mas acho isso normal, pelos resultados dela. PARA VOCÊ ENTÃO, O QUE FALTOU PARA A EQUIPE? Bruno Fontes: Falta renovação na Vela brasileira. A culpa nem é do COB, mas sim dos clubes. Quando a renovação para, afeta o desempenho lá em cima. Muita gente boa hoje deixa de velejar para se dedicar à vida profissional de médico, advogado... O apoio não é o ideal, mas melhorou muito, é preciso saber reconhecer. Hoje eu consigo viver da Vela pelo apoio do COB somado a meus patrocinadores. Nossa cultura é dar apoio pra quem chegou no topo. Acho que para 2016 as coisas
vão melhorar. E VOCÊ CONCORDA QUE A VELA BRASILEIRA FOI MAL EM LONDRES? Bruno Fontes: Acho que a Vela manteve a média. Tivemos a medalha do Scheidt, as finais de Bimba e 470 feminino. Eu e a Patrícia [Freitas, da Prancha] poderíamos ter ido melhor. Mas se você pegar os países, fora a Austrália, vai ver que as medalhas foram muito mais diluídas, resultado da evolução do esporte pelo mundo. Tirando uns dois atletas, ninguém nessa Olimpíada chegou com o caminho fácil ao ouro. Estou confiante que ainda vamos ter grandes resultados pela frente. ALGUM RECADO FINAL? Bruno Fontes: Eu agradeço a todo mundo que me apoiou e que torceu por mim. Fiquei triste de não ter chegado lá. Eu continuo confiante, gosto do que faço e tenho uma oportunidade boa de encerrrar minha carreira com chave de ouro no Brasil, coisa que não fui competente para fazer em Londres. Eu tenho meu sonho, que é fazer melhor ainda e buscar essa medalha no Rio. www.boatshopping.com.br | BOATSHOPPING
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Fach
Fachada com frente para o Rio CamboriĂş
F OTOGRAFIA
O VELEJADOR QUE VIROU
FOTÓGRAFO Principal nome da nova geração da fotografia náutica sul-americana, o argentino Matias Capizzano trocou de profissão por acaso
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o ano passado, depois de um dia muito duro na raia de Búzios, com ventos de quase 20 nós, ondas de dois metros e muito sol, o fotógrafo argentino Matias Capizzano era um caco saindo da água. Além de tirar fotos, ele manobra, sozinho, seu próprio bote inflável. A água havia encharcado uma das duas câmeras que ele levava a bordo. O equimapento reserva garantiu as fotos do dia. Molhado, marcado pelo sol que não respeitou o protetor, com os olhos vermelhos de sal e luz
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em excesso, ele entra na sala de imprensa e me diz, lentamente, como quem teme quebrar um encanto: “Não quero falar muito antes de ver o material, mas acho que foi o melhor dia da minha vida como fotógrafo”. Esse é Matias Capizzano. Há poucos anos atrás, ele era apenas um velejador que eventualmente fazia fotos. Na tripulação de Juan Grimaldi, ele participou de oito campeonatos mundiais e um pan-americano de J/24. Em 2006 chegou a vencer, no Brasil, a etapa continental da Nation’s Cup e se classificou para a final mundial, na Irlanda. Hoje ele é um fotógrafo que eventualmente veleja. Capizzano tem um estilo próprio e um olhar que está sempre em busca da ação. Não é à toa que ele adora as condições extremas de vento e ondas. Maior nome na nova geração de fotógrafos náuticos sul-americanos, Matias conversou com a Boat Shopping logo após voltar da cobertura da Olimpíada de Londres.
AFINAL, QUEM É MATIAS CAPIZZANO, VELEJADOR OU FOTÓGRAFO? Eu comecei a velejar aos 7 anos, na classe Optimist. Desde então, eu nunca mais parei. Formei uma equipe de J/24 junto com amigos e fiz parte dela por mais de 20 anos. Juntos, competimos em oito Mundiais e um Pan-Americano. Mas eu sempre tive essa atração pelas imagens. Quando criança, eu usava muito uma câmera do meu pai. Me formei como designer industrial em Buenos Aires e, depois de trabalhar por dois anos ali, decidi retornar à minha cidade natal, Mar del Plata. Então o destino me levou a assistir uma regata com uma câmera nas mãos, sem saber que aquilo mudaria minha profissão ao longo do tempo. Digamos que eu consegui reunir minha paixão pela vela e pela fotografia a partir do final dos anos 90 até chegar aos dias de hoje, quando me dedico full-time à fotografia náutica.
O QUE VOCÊ PROCURA QUANDO ESTÁ FOTOGRAFANDO UMA REGATA? Acho que a vela é uma atividade incrível, muito completa e na qual os atletas combinam habilidade, técnica, estratégia, coragem e trabalho em equipe interagindo com o ambiente, ou seja, interpretando o comportamento do vento e do mar. Como fotógrafo, é isso que eu tento mostrar.
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F OTOGRAFIA
EM QUAIS PAÍSES VOCÊ JÁ FOTOGRAFOU? CASAS SÃO SEUS FAVORITOS? Eu viajei por vários países. Eu fui para o Brasil, Uruguai, Chile, Peru, Equador, República Dominicana, Antilhas Holandesas, Espanha, França, Inglaterra, Nova Zelândia. Meus lugares favoritos para tirar fotos são Mar del Plata, Ilhabela, Punta del Este e Búzios. Quando tem vento, o trabalho se torna muito simples, você só precisa estar no lugar certo. COMO FOI COBRIR AS OLIMPÍADAS DESTE ANO? PARECE QUE VOCÊ TEVE UMA SURPRESA POR LÁ. Antes de ir para os Jogos, eu já imaginava que o
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trabalho seria difícil. Chegando lá, era pior do que pensei. Por questões de segurança, para não atrapalhar os competidores, as distâncias para tirar fotos eram enormes, muito maiores daquelas com que eu estava acostumado. Isso se traduz em maior distância focal, lentes maiores e muito mais caras do que as que eu tinha. Graças à Canon, que tinha um estande na sala de imprensa, eu consegui uma câmera de qualidade incrível, uma Canon EOS 1D X, e lentes, 400 mm 2.8 IS II e 500 mm 1.4 IS II. São produtos que estão chegando agora ao mercado, e nós pudemos usar como teste. [Nota da Boat Shopping: No Brasil, esse conjunto somado custaria cerca de R$ 90 mil].
VOCÊ TEM ALGUM EVENTO MARCANTE NO SEU PORTFOLIO? ALGO QUE SEJA UMA PREFERÊNCIA PESSOAL? Se tem uma coisa que me ajudou a difundir meu trabalho, foi morar em Mar del Plata. Todo verão acontece a Semana Internacional del Yachting e Mar del Plata tem condições incríveis para velejar e tirar fotos. As imagens mais extremas de Optimist que eu tenho são da cidade onde moro e minha preferida é desse Optimist com a boia vermelha.
[dono de dois bronzes na classe Tornado, competiu em cinco Olimpíadas] é um grande velejador e também uma grande pessoa.
O QUE É MAIS IMPORTANTE PARA UM FOTÓGRAFO: A TÉCNICA OU O OLHAR? Eu me considero um velejador que virou fotógrafo. Hoje, o enorme avanço da tecnologia digital e da edição diminuíram muito as dificuldades técnicas. Por isso, acho que o olhar é tudo. A fotografia esportiva é muito difícil, ainda mais na água. Os veleiros se movem, o fotógrafo fica balançando dentro de um bote inflável, as situações acontecem muito rapidamente
EXISTE MERCADO PARA FOTÓGRAFOS EXCLUSIVAMENTE NÁUTICOS NA AMÉRICA DO SUL? Esta é uma pergunta difícil. Eu me transformei em fotógrafo sem planejar. A paixão pela fotografia e pela Vela me trouxe até aqui. Não sou ambicioso economicamente. E também não sou um bom empresário, para defender melhor meu trabalho. Muita gente não tem ideia do tempo que esse trabalho demanda na água e em terra. Ou do investimento em equipamentos e do risco que representa levar tudo isso para a água durante horas. Enfim, existem muitas regatas na América do Sul, por isso, eu acredito que há lugar para fotógrafos náuticos, mas não há muito dinheiro.
VOCÊ TEM ÍDOLOS NA VELA? Eu vi Robert Scheidt velejando na Laser e fiquei impressionado. Entre os argentinos, Santiago Lange
E NA FOTOGRAFIA? O fotógrafo italiano Carlo Borlenghi é minha grande referência, ele me ensinou a ver uma imagem em um único detalhe. Tive a sorte de dividir um escritório com ele durante os Jogos Olímpicos de Londres. É uma grande pessoa.
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F OTOGRAFIA
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MUITA GENTE ACHA QUE O DESEMPENHO DOS SULAMERICANOS NAS OLIMPÍADAS FOI UM FRACASSO. COMO VOCÊ, QUE TRABALHOU LÁ, VIU ISSO? Fracasso não é uma palavra que eu gostaria de usar. As pessoas a mencionam muito facilmente sem antes olharem a si próprias e sem ter ideia do esforço que é necessário apenas para chegar a uma Olimpíada. Depois, é necessário disputar com outros velejadores que estão todos atrás do mesmo sonho. Não dá pra chamar de fracasso.
crianças, a Optimist. Singapura venceu os dois últimos mundiais nas categorias individual e por equipes. No Mundial da República Dominicana foram primeiro, segundo, terceiro e quinto. Isso não é coincidência. As crianças velejam toda a semana. A Argentina melhorou consideravelmente no apoio que dá a seus esportistas e imagino que o Brasil vai dar o máximo como sede dos próximos Jogos Olímpicos, mas as grandes potências também vão continuar trabalhando duro, o que deixa tudo mais difícil.
COMO VOCÊ VÊ O FUTURO DA VELA NA AMÉRICA DO SUL? Nossa Vela está cada vez mais profissionalizada e isso favorece os países mais fortes ou que dão maior importância à Vela. Dá pra ver isso já na classe das
UMA ÚLTIMA, QUE NÃO PODERIA FALTAR. MARADONA OU PELÉ? Eu não vi o Pelé jogar muito, cresci com os gols de Diego (risos).
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OS BARCOS
DA EDIÇÃO // BS42
COMPARATIVO // PG90
VENTURA 250
BELLAGIO // PG56
A250
BENETEAU GT // PG62
COSTA DOURADA 260
REAL 26
LOBSTER L35 // PG70
PHANTOM 260 OPEN
CORAL 27
XSEA 42 // PG76
ROYAL MARINER 270
ECOMARINER 25
BAVARIA CRUISER 40 // PG82
CIMITARRA
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54 A ITALIANA
Bellagio
AGORA É NOSSA
COM UM COCKPIT REVOLUCIONÁRIO, ESTA LANCHA DE 54 PÉS PROJETADA NA ITÁLIA SERÁ CONSTRUÍDA NO BRASIL JÁ NO ANO QUE VEM, POR CONTA DE UMA PARCERIA ENTRE O ESTALEIRO RIO YACHTS E A CIMITARRA. AS DUAS PRIMEIRAS UNIDADES EXISTENTES NO PAÍS FORAM IMPORTADAS Por Mari Peccicacco
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CIMITARRA
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rojetada e construída pelo estaleiro italiano Rio Yachts, a surpreendente Bellagio 54 já chegou ao Brasil. Mas vai ficar melhor. As duas primeiras unidades foram importadas mas, já no ano que vem, o estaleiro gaúcho Cimitarra, por meio de uma joint venture com a Rio Yachts, vai passar a produzir aqui esta lancha que tem tudo para ir para as cabeças entre as 50 pés e mudar o próprio futuro do estaleiro. Seu design exterior mescla linhas arredondadas e esportivas com elegantes janelas quadradas, mas é no cockpit que ela faz os queixos caírem. Os sofás com ângulos retos, muito vidro e aço inox permitem uma verdadeira invasão de luz por todos os lados e deixam o ambiente com um ar moderno e clean. A previsão é que ela seja fabricada no Brasil já em 2013 e enquanto isto não acontece, os mais apressadinhos terão de importá-la, como já fizeram dois felizardos. Ao embarcar na Bellagio, salta aos olhos uma enorme plataforma de popa hidráulica. A dois degraus dali está o ambiente que, junto com a plataforma, vai formar a praia
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particular dos convidados, com direito a solário, sofá em U, mesa de jantar ao ar livre e espaço gourmet. Na realidade, a ampla mesa de jantar é retrátil e pode ser convertida em solário. A boreste, na lateral do barco, fica uma bancada com pia, enquanto a bombordo, um pouco à frente, um sofá triangular e um aparador completam o ambiente. Acima deste aparador está um dos itens mais interessantes do barco: uma divisória retrátil espelhada (chamada pelo estaleiro de porta) que sai do teto e separa a praça de popa do salão no cockpit. Quando a divisória está aberta, estas duas salas se integram perfeitamente entre si e com a cozinha, localizada na parte interna do barco. Na sala de jantar, um sofá em L, que acompanha a lateral esquerda do barco, e uma mesa retrátil em inox, madeira e vidro acomoda até oito pessoas, enquanto o piloto comanda a embarcação sentado mais à frente, a boreste. Um detalhe importante é que todo estofamento interno e externo é em tecido branco, assim com o banco do piloto, porém o posto de comando é todo preto, o que
dá um contraste interessante na decoração. O design da mesa de comando foi baseado em um notebook, com a grande tela do GPS à frente e os botões de comando a baixo, como se fossem o teclado, porém escondidos por uma portinhola. O joystick à esquerda e o acelerador à direita se integram com a direção ao centro. A TV de plasma fica escondida no móvel atrás do banco do piloto e pode ser descoberta num simples toque de um botão. A iluminação natural do ambiente interno vem de um teto retrátil, dividido em quatro janelas com formas modernas, e do enorme para-brisas, que se integra com as janelas laterais. Toda esta estrutura tem formas arredondadas, que, quando vistas de fora, dão a sensação de movimento. De noite, luzes azuis deixam o ambiente com um ar ‘festivo’. Na proa, três colchões dão ainda mais conforto a quem gosta de tomar um banho de sol. Todo o piso exterior do barco é revestido em teca. O acesso à parte interna é feito através de uma escada com quatro degraus largos também em teca e, ao descê-
-los, chega-se à cozinha, no centro do barco. O curioso é que o teto da sala de jantar, na parte exterior, é o mesmo desta área, já interna. Quando o vidro que separa as duas salas da parte de cima do barco está aberto, estas três áreas viram um único ambiente. A cozinha, projetada pela italiana Arc Linea, é decorada com madeira escura e inox e se integra perfeitamente com o ambiente externo através de um vidro, posicionado à frente dos pés do comandante. Ela é equipada com pia, cooktop, uma grande bancada em inox, gavetas e armários a boreste e com uma geladeira com freezer, forno de microondas, máquina de café e mais armários a bombordo. E como não poderia ser diferente, as acomodações também são sofisticadas e modernas. O camarote Vip, na proa, é espaçoso e possui duas camas, que podem ser posicionadas em V, acompanhando o costado do barco, ou podem se juntar no centro, formando uma cama de casal. Abaixo de cada uma existe uma gaveta, onde os hóspedes podem guardar seus objetos pessoais. Duas vigías e
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CIMITARRA uma gaiuta no teto garantem iluminação natural durante o dia, enquanto spots no teto e na cabeceira de cada cama garantem a iluminação à noite. O banheiro desta cabine não é muito espaçoso, porém a decoração em cor branca e muito vidro dão uma sensação de amplitude. O vidro é usado, além das janelas, para separar os ambientes e, curiosamente, na pia, que é totalmente transparente. O camarote principal está localizado no centro do barco, atrás da cozinha, e tem escrivaninha de frente para o mar, dois armários e luzes na cabeceira da cama de casal. As grandes janelas laterais permitem a entrada de muita luz durante o dia. Assim como na cabine Vip os detalhes em vidro tomam conta do banheiro e deixam o ambiente muito bonito. Existe ainda uma terceira cabine, bem menor, localizada a bombordo, com duas camas de solteiro, posicionadas em L, fazendo com que quem durma lá fique com a cabeça bem próxima da de seu colega de quarto. A Bellagio 54 usa dois motores de 600 hp Cummins a diesel e transmissão Zeus. Com 1400 giros a lancha anda a 10 nós e o motor consome 32 l/h. Com 2.500 giros a lancha vai a 25/28 nós, sua velocidade de cruzeiro, e o sis-
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 16,54 m BOCA MÁXIMA 4,65 m CALADO MÁXIMO 0,76m MOTORES 2x600 hp Cummins QsC 8.3-600 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 1800 l TANQUE DE ÁGUA 600 l PASSAGEIROS/DIA 16 PASSAGEIROS/NOITE 6 CAMAS 6 BANHEIROS 2
tema automático da Cummins abre os flaps automaticamente. O consumo é de 100l/h a esta velocidade. Com 3 mil giros ela chega ao seu máximo de velocidade: 35 nós. Mesmo navegando tão rápido a lancha continua estável e segura ao fazer curvas. As vendas são exclusivas da Universo Náutico, de São Paulo. www.universonautico.com.br
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POWER é navegar confiante, com a força dos motores Scania. Quem navega precisa estar pronto para enfrentar a tempestade e a calmaria. Quem patrulha precisa ter força e velocidade para fazer buscas e resgates. Quem pesca ou transporta cargas nem pode pensar em ficar à deriva. Pense nisso. Pense nos motores Scania. Potência, robustez e tecnologia para impulsionar embarcações e negócios. Motores econômicos, de alto desempenho e baixo custo operacional. Scania. Aponte seu leme para cá.
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Beneteau
à brasileira A FLYER GRAN TURISMO 34, É UMA A LANCHA FRANCESA FEITA COM DIVERSAS ADAPTAÇÕES ESPECIAIS PARA PARA O MERCADO BRASILEIRO Por Mari Peccicacco
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estaleiro Beneteau está no mercado há mais de 120 anos e já produziu mais de 36 mil embarcações. Desde 1994 a empresa atua no Brasil e a cada ano que passa se adapta mais ao mercado nacional. A prova disso é a Flyer Gran Turismo 34, lançada este ano no país, que traz adaptações para o verão brasileiro, tal como plataforma de popa maior e até uma churrasqueira opcional. A lancha é moderna, projetada pela própria Beneteau, com interior do designer italiano Pierangelo Andreani. O casco é feito com um sanduíche de resina poliéster, madeira balsa e fibra de vidro, usando a tecnologia Air Step, que puxa o ar para baixo do casco através de pequenos degraus, o que dá mais estabilidade e manuseio na hora da pilotagem e facilita o planeio.
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Ao subir no barco, nota-se o grande espaço na plataforma de popa, equipada com chuveirinho de água quente e fria, e a cozinha externa, a boreste, também presente apenas na versão brasileira. A bombordo, uma dinete para até seis pessoas e uma mesa em madeira natural completam o ambiente, que pode ser facilmente revertido em um solário: um toque no botão abre o hard top e permite a entrada do sol. As janelas laterais e o grande para-brisa protegem do vento e ainda garantem uma visão 180°. Um pouco mais à frente, a boreste, está o posto de comando, com dois assentos de pilotagem dobráveis e com regulagem de altura, painéis de instrumentos e motores, bússola, tomada 12 volts, e pára-brisas elétricos. Para aquelas situações em que o piloto necessita ficar de pé,
é preciso abrir o hard top, e se ele for baixinho, provavelmente a targa vai ficar bem na linha dos seus olhos. Os dois colchões da proa deixam o ambiente propício para um banho de sol em pleno verão. Para garantir que todos possam se movimentar a bordo com segurança, a lateral inteira da lancha é protegida por um guarda-mancebo de alumínio. A opção nesta 34 pés foi por uma única e confortável cabine, localizada na popa. O pé-direito é alto, com 1,94 m, assim como o do banheiro, de 1,82. No quarto, a cama de casal possui 1,52 x 2,00 m e luzes de leitura na lateral, os armários são laminados tipos Parquet e sobra ainda um espaço para a TV de tela plana opcional. No banheiro a bombordo, a pia possui água quente e fria, assim como o chuvei-
ro. O espelho com porta-objetos permite uma maior organização do ambiente. No salão principal, à boreste está a cozinha, equipada com geladeira de 42 litros, micro-ondas, fogão com duas bocas, pia em aço inox com água quente e fria, além de uma bancada em corian e suporte para talheres. O pé-direito também é alto, com 1,95 m. Mais à frente está localizado um sofá para até cinco pessoas com uma mesa em madeira que, quando abaixada, vira uma cama de casal. Rádio com CD e TV de tela plana opcional, entretém os convidados. Duas janelas panorâmicas late-
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rais mais a gaiúta de proa, localizada no teto, garantem uma boa iluminação natural durante o dia, enquanto à noite a luz vem de spots e luminárias posicionadas nas laterais do barco. Todos os móveis internos são de mogno e o revestimento em tecido branco. A lancha pode vir com duas opções de motorização. A versão gasolina é mais potente, com dois motores Volvo 5.7 GIDPS 300 de 300 hp, enquanto a versão diesel vem com dois motores Volvo D3 200ZD de 200 hp. O leme é elétrico e o comando é feito através de um joystick. O tanque de combustível tem capacidade para 490 litros. Em velocidade de cruzeiro, a 24,6 nós, a autonomia é de 179 milhas, enquanto na velocidade máxima, de 30,5 nós, este valor cai para 298 milhas. Para atingir 30 nós são necessários 17,9 segundos, enquanto o tempo necessário para planar é de 7,1 segundos. A lista de opcionais da Flyer Gran Turismo 34 não é muito grande e possui apenas 18 itens, entre eles ar-condicionado, passarela hidráulica, cor do casco e tecido interno e externo.
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Apesar de não ser a lancha mais luxuosa do segmento, ela tem uma boa proposta, voltada para o mercado brasileiro. É possível ter um bom divertimento a bordo da Flyer Gran Turismo 34, principalmente no verão.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 10,00 m LINHA D’ÁGUA 9,67 m BOCA MÁXIMA 3,35 m CALADO 0,85 -1,00 m ALTURA 3,58 m DESLOCAMENTO 5.380 kg MOTORES 2 x 220 Kw / 2 x 300 CV TANQUE DE COMBUSTÍVEL 490l TANQUE DE ÁGUA 160l ARQUITETO NAVAL Beneteau DESIGN Andreani Design
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KALMAR
LOBSTER L35 SPORT
Uma pescadora clássica A LOBSTER L35 SPORT DA KALMAR É UMA PESCADORA PARA QUEM GOSTA DE BARCOS COM PERSONALIDADE PRÓPRIA, INSPIRADA EM BARCOS DE TRABALHO AMERICANO QUE SE TRANSFORMARAM EM CLÁSSICOS
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lagosta do Maine virou símbolo mundial quando se pensa no crustáceo. Mesmo no Brasil, onde as lagostas não têm aquelas garras enormes, quando se pensa no animal (ou no prato), é sempre o bichinho do Maine que vem à cabeça. Sua pesca foi uma atividade enorme e muito rentável, que eternizou os barcos conhecidos como Lobster Boats. Muito usados no período anterior à Segunda Guerra Mundial, são barcos inconfundíveis, com proa alta, bons de mar, elegantes e de uma navegação suave. Com essas características, além de ser indicado para a pesca esportiva, tornou-se uma das opções mais requisitadas também para o lazer, sendo bastante procurado pelos entusiastas dos mares.
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KALMAR A Lobster L35 Sport é a versão mais pescadora do barco produzido em Santa Catarina pelo estaleiro Kalmar, conhecido pela qualidade excepcional de seus serviços de marcenaria naval. A configuração esportiva da L35 abre mais espaço na praça de popa por conta de sua cabine ser reduzida, com espaço para apenas um casal. O foco da versão Sport é a área social, por isso possui melhor integração da praça com o salão e com o deck, que ficou mais arejado e com trânsito facilitado. A nova cabine tem apenas a cama de casal, banheiro e cozinha, antes integrada ao salão. Também há uma alteração estética no casco, que ficou com a popa mais arredondada e ganhou um ar mais clássico. Essas alterações não mudaram o andamento suave típico do barco, que continua sendo semideslocante, o que garante uma notável economia de combustível. Desenhada para a pesca, a lobster Sport do Kalmar também atende bem no quesito lazer. O motor tem 300 hp, o que garante leveza, o bom aproveitamento do espaço interno e a cabine fechada. O diferencial do barco com casco semideslocante é que ele não plana como as
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lanchas com casco em “V”, mas mesmo assim atinge máxima de 25 nós e navega em cruzeiro a 18 nós. As mudanças para deixar o espaço externo mais amplo deram ao barco um deck espaçoso, um convite ao aproveitamento social em passeios diurnos. Na água, a estabilidade e a elegância desse Lobster saltam à vista. Segundo o estaleiro, o barco “é ideal para um passeio em família, podendo tranquilamente enfrentar um mar mais revolto sem os solavancos, batidas e movimentos bruscos comuns em lanchas”.
“O preciosismo da construção vai desde a estrutura até o acabamento do lobster. A qualidade Kalmar é vista em todos os detalhes e não se compara com os barcos similares existentes no mercado”, conta Lorena Kreuger, diretora do estaleiro. Ela conta ainda que a embarcação é totalmente construída com madeira laminada e poder ser personalizada de acordo com o gosto do proprietário, exclusividades oferecidas pelo estaleiro de Itajaí. “O cliente pode customizar todo o interior e a cabine, tanto do Lobster L35 quanto da versão Sport, e isso é uma exclusividade oferecida pelo Kalmar”.
Seguindo a tradição em construir embarcações de madeira com precisão e cuidado meticuloso, a equipe de marceneiros náuticos do estaleiro de Itajaí apresenta barcos que refletem o estilo de vida dos seus clientes. Todo o layout da embarcação pode ser personalizado por conta da moderna técnica utilizada na construção dos barcos. “Com a participação ativa do dono, entregamos uma embarcação exclusiva, única, com o perfil do proprietário”, explica. Como é típico da Kalmar, a equipe de marceneiros trabalha com a maestria de artesãos. O Lobster é construído
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KALMAR em madeira laminada e resina epóxi, material altamente resistente e durável. Segundo o estaleiro, o método cold molding forma uma excelente estrutura: forte, leve e resistente a umidade. Esta técnica é mundialmente consagrada e recomendada para a fabricação de barcos fora de série e customizáveis. Isso faz parte do objetivo da Kalmar: “fabricar mais do que barcos, mas sonhos que durem uma vida inteira”, diz Lorena. O L35 Sport tem ar condicionado, TV e DVD, opcionais também disponíveis na versão do Lobster L35. Há espaços destinados a armazenar diversas peças voltadas a pescaria esportiva e, sempre atento a segurança e conforto dos seus clientes, a Kalmar desenvolveu um projeto que contempla o reforço no casco do barco, fazendo com que ele possa encarar facilmente o mar revolto. Colado com epóxi, o casco é leve e 100% impregnado, com uma resistência típica dos barcos de trabalho e que pode ser usado sempre no lazer.
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 10,81m / 35 pés COMPRIMENTO LINHA D’ÁGUA 9,83m BOCA MÁXIMA 3,22m CALADO MÁXIMO 0,91m PONTAL MOLDADO: 1,65m VELOCIDADE 18 nós MOTORES diesel 300 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 500L TANQUE DE ÁGUA 150L DESLOCAMENTO 4.500 kg PASSAGEIROS/DIA 8 PASSAGEIROS/NOITE 2
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XSEA
MODERNA E
ESPAÇOSA A XSEA 42 É LINDA, TEM UM ÓTIMO ESPAÇO INTERNO E O MELHOR: JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO BRASIL EM 2012 Por Mari Peccicacco
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estaleiro XSea Yachts foi criado em 2007 e já tem em seu portfólio duas lanchas que deixam claro que a marca registrada do estaleiro são linhas modernas e arrojadas e um interior espaçoso. O público já pode conferir esses detalhes na XSea 42 que já chegou ao Brasil. Apesar de ser uma 42 pés, foi projetada para ser um barco de passeio diurno, com um interior único. Quem embarca na XSea 42 pela popa entra diretamente em um amplo espaço de con-
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vivência, todo revestido em teca. Dois sofás em L posicionados nas duas laterais do barco, acompanhados de duas mesas, formam uma perfeita área de refeições ao ar livre. Quando abaixadas, as mesas se unem aos sofás e formam um solário. Para garantir mais diversão a bordo, uma churrasqueira, uma geladeira, uma máquina de fazer gelo, uma pia e um chuveiro de água doce, quente e fria, completam o ambiente. E se o negócio for mesmo aproveitar os
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XSEA
dias ensolarados há ainda na proa outro solário, ainda maior que o primeiro. O acesso a esta área é feito por uma escada também revestida de teca, a bombordo. Como senão bastasse ser moderna nas linhas, a XSea 42 também é na pilotagem. O posto de comando fica no centro do barco, antes da escada de acesso à proa, protegido do sol por um hard-top com vidro temperado. O IPS 500 da Volvo, aliado a dois motores de 370 hp a diesel permitem que o barco seja controlado dali por um joystick, facilitando – e muito – na hora das manobras de atracagem e saída da vaga. A navegação é silenciosa, sem ruídos incômodos vindo dos motores, da transmissão ou do sistema de direção. O painel também tem espaço para os equipamentos mais modernos. O GPS, por exemplo,
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pode ser de dois modelos: Raymarine C120 ou Simrad NX 45. Na lancha que visitamos, o rádio VHF era um Simard RD68 com sistema de emergência, que, em caso de pane, transmite a posição do barco no canal 16. Existe ainda uma luz de emergência com botão SOS. Os controles de abertura da caixa de máquinas, subir ou descer a âncora, troca de baterias, bomba de porão, por exemplo, estão todos no painel, ao alcance das mãos do piloto. O interior do barco também merece destaque. Seu acesso é feito por uma porta deslizante e uma escada localizadas a boreste do posto de comando. A sala de jantar, localizada a bombordo possui um sofá em U para até seis pessoas e uma mesa quadrada que, quando abaixada, se converte em uma cama de casal. A boreste
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO 12,55 metros / 42 TOTAL: pés BOCA: 4,15 m CALADO: 1 m VELOCIDADE: 35 nós MOTORES: 2 x 370 Volvo D6 TANQUE DE 1400 l COMBUSTÍVEL: TANQUE DE ÁGUA: 300 l PASSAGEIROS DIA / 12 / 4 NOITE: QUARTOS: 1 +1 BANHEIROS: 1 PÉ DIREITO DO 1,92m BANHEIRO / CABINE:
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está a cozinha, equipada com fogão elétrico de duas bocas, geladeira, microondas e pia com água quente e fria, além de muitos armários. A cama de casal, na proa, é separada da cozinha por uma cortina, dando mais privacidade a quem estiver por ali. O banheiro, localizado bem no centro do barco, colado na escada de acesso à cabine, possui vaso elétrico, chuveiro com sistema de hidromassagem e pia de cerâmica com água quente e fria. Com estas características fica fácil de entender por que este barco chama tanto a atenção por onde passa. O estaleiro XSea Yachts tem a sua sede em Mônaco, mas depois de sua chegada ao Brasil, são grandes as chances de vermos uma XSea 42 passeando em águas tupiniquins já em 2012.
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BAVARIA
Bavaria Cruiser 40
conforto e desempenho em um barco de cruzeiro
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COM LANÇAMENTO PREVISTO PARA OUTUBRO, A BAVARIA YACHTS TRAZ PARA O BRASIL O 40 PÉS QUE JÁ É SUCESSO LÁ FORA Por Mari Peccicacco
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estaleiro Bavaria Yachts chegou ao Brasil em 2005 e desde então já possui oito modelos no país, entre 39 e 55 pés. Neste ano, o estaleiro alemão se prepara para seu segundo lançamento. Depois do Cruiser 45, a Bavaria agora se prepara para lançar o Cruiser 40, com projeto do renomado Farr Yacht Desing, em parceria com o BMW Group Designworks USA. O veleiro possui tantos opcionais – mais de 100 – que pode até virar um barco de luxo. Na sua configuração mais básica, ele vem com duas cabines, mas este número pode ser aumentado para três, mantendo assim a ideia do estaleiro de uma velejada de cruzeiro relaxante e confortável. Logo ao entrar no barco nota-se a plataforma de popa, que se abre e vira um pequeno deck. Ali é possível colocar uma escada para dar mais segurança quando alguém estiver nadando e, no final da diversão, o banho de água doce pode ser quente ou frio. Mais à frente, as duas rodas de leme que demarcam o fim da área de refeições, onde fica uma mesa retrátil e dois sofás, todos revestidos em teca, reafirmam a ideia de que este é mesmo um barco de cruzeiro. Todas as adriças acompanham o deck através de desviadores, deixando o ambiente mais clean, enquanto o posicionamento dos carrinhos da genoa fazem com que o barco tenha um bom desempenho no contravento. Em baixo dos bancos, os armários são usados para guardar duas balsas salva-vidas com capacidade para até oito pessoas cada.
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BAVARIA
Os instrumentos, como GPS e plotter, podem ser facilmente instalados no cockpit, na ponta da mesa, entre as duas rodas de leme, e quando não estão sendo usados, são guardados dentro da cabine. O painel do motor é discreto, posicionado abaixo do banco do timoneiro. O mastro tem quase 18 metros de altura e a área vélica da mestra é de 81m². Para um maior conforto na velejada, o balão é assimétrico, facilmente controlado a partir do deck. Duas catracas Lewmar com self-tailing (que dispensam ajuda na hora de usar as manicacas) completam o pacote. O backstay é controlado manualmente, com o auxílio de uma catraca. A quilha possui dois modelos: standard, com 2,05 m de comprimento, ou rasa, com 1,65 m. O interior é todo pintado de branco, com mogno claro sólido e folhado. O pé-direito de 1,97 e as muitas gaiutas aumentam ainda mais a sensação de luminosidade e conforto, além de garantir uma boa circulação de ar. Todas elas possuem cortinas para deixar o ambiente mais aconchegante à noite. Ao descer as escadas, a boreste está a sala de refeições, com um sofá em U para cinco pessoas e um banco para outra, ambos revestidos em tecido azul e
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posicionados em volta de uma mesa de madeira, também clara. Ali, até seis pessoas podem fazer suas refeições confortavelmente. Colada na sala, mais para a popa, está a mesa de navegação, com acesso ao painel de instrumentos do barco. Destaque para a gaiuta que garante a iluminação necessária durante o dia e a luminária flexível, que garante a iluminação à noite. A bombordo fica a cozinha, equipada com microondas, geladeira, fogão e forno a gás, duas pias, além de muitos armários e uma bancada
em alumínio. Do mesmo lado do barco fica um dos banheiros, com vaso sanitário e pia. Na proa, uma porta leva à cabine do comandante, com cama de casal e dois bancos, um de cada lado da cabine próximo à entrada. Uma grande quantidade de armários permite que tudo fique bem armazenado, garantindo a organização do lugar. O banheiro, pintado de branco e revestido em madeira clara, possui vaso sanitário, pia e chuveiro. De novo, diversas gaiutas no teto e na lateral garantem iluminação e boa
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circulação de ar. Assim como no salão central, o pé direito é de quase 2 metros de altura, o que dá mais conforto por conta da altura da cama. Na popa estão localizadas mais duas cabines com camas de tamanho intermediário, ou seja, são espaçosas para uma pessoa e apertada para duas. Banco e armários completam o ambiente. O teto é mais baixo, já que elas estão localizadas abaixo do deck, porém a pintura branca e as madeiras claras dos armários transmitem a sensação de um espaço maior. O tanque de combustível tem capacidade para 210 litros, enquanto o de água tem o mesmo tamanho, mas pode ser expandido para mais 150 litros (opcional). O motor é um Volvo Penta D1-30 de 28 hp. O barco é inteiro fabricado na Alemanha, mais precisamente em Giebelstadt, na região da Bavaria. Para chegar ao Brasil ele demora aproximadamente cinco meses, dependendo da forma de transporte. O cliente pode escolher se quer que o barco venha de contêiner e seja estreado em águas nacionais, ou que venha velejando desde a Europa. O tempo também varia com a época do ano. www.bavaria-yachts.com.br
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 12,25m COMPRIMENTO LINHA D’ÁGUA 11,10m BOCA 3,92m MOTORES Volvo Penta D1-30 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 210 L TANQUE DE ÁGUA 210+150 L CABINES 3 CAMAS 6 ALTURA CABINE 1,97 m
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COM A CARA DO
VERÃO
AS LANCHAS ENTRE 25 E 27 PÉS DE PROA ABERTA SE TORNARAM PERFEITAS PARA CONFORTÁVEIS PASSEIOS DURANTE O DIA Por Tiago Santos
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esponda rápido: se você não pretende dormir a bordo, porque comprar uma lancha com cabine? Pois bem. Os barcos com sofás para sentar na frente, também chamadas de lanchas de proa aberta, são as mais perfeitas para quem procura um simples barco para passear durante o dia e, depois, voltar para a marina feliz da vida. As mulheres e as crianças também preferem este tipo de barco, porque ele oferece mais espaço para banhos de sol, área do cockpit fica maior e, além do mais, navegar sentindo o vento no rosto nos sofás da proa é uma diversão só. Até pouco tempo, lancha de proa
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aberta era sinônimo de barco pequeno. Hoje, muitos estaleiros aderiram ao fenômeno da proa aberta e lançaram modelos maiores e requintados, com banheiro, solário e muitos outros confortos. Para quem quer começar no mundo náutico ou simplesmente trocar a lanchinha que possui por outra maior, mas com as mesmas vantagens da navegação ao ar-livre, apresentamos a seguir as principais opções encontradas no Brasil entre 25 e 27 pés. Confira e escolha. Depois disso,você só precisa curtir os passeios que, numa lancha deste tipo, costumam ser mais gostosos.
Ventura 250 BONITA E COM ITENS QUE AGRADAM Além de ser uma das lanchas da categoria mais atraentes no design do casco, a Ventura 250 tem uma interessante escada de embarque e desembarque na proa, o que possibilita descer nas margens sem precisar pular na água — algo útil e quase incomum nos nossos barcos. O que também agrada muito é a opção de montar um pequeno solário na proa, unindo os estofados dos sofás, além de outro na popa. Tem, também, cockpit grande, para 12 pessoas sentadas, banheiro fechado, que fica embutido dentro do console do acompanhante do piloto, e até uma mesinha que
pode ser montada na plataforma de popa, para ajudar naquele churrasquinho. Contudo, oferece apenas motorização de centro-rabeta, o que pode não agradar a todos. É fabricada na filial de Manaus do estaleiro mineiro Ventura Marine, um dos maiores do Brasil para barcos de pequeno e médio porte. Motorização: centro-rabeta, 225 a 320 hp Quem faz: Ventura Marine www.ventura.com.br
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A250 A LANCHA QUE É UMA PEQUENA GRANDE ESCOLHA Lançada há pouco mais de dois anos, a A250, de 25 pés, é construída pelo ainda pouco conhecido estaleiro paulista Atlântica Boats, mas que, por sinal, vem crescendo bastante no mercado. Recentemente, por exemplo, firmou parceria com o estaleiro Sterling Yachts, para produzir a primeira lancha híbrida do Brasil. A A250 é uma agradável lanchinha de proa aberta, com bonitos adesivos no costado e surpreendente espaço no cockpit, graças à boa largura do casco, com 2,76 m. Feita ex-
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clusivamente para usar motor de popa, tem casco esperto e com convés na proa largo, o que também se traduz em boa estabilidade. Leva bem até dez pessoas a bordo e tem um banheiro, ainda que bem pequeno, debaixo do console do piloto. Motorização: popa, 200 a 300 hp Quem faz: Atlântica Boats www.atlanticaboats.com.br
Costa Dourada 260 SIMPLES, MAS COM COCKPIT BEM ESPAÇOSO Também conhecida como CD 260, esta 26 pés, produzida pelo estaleiro alagoano Costa Dourada, não oferece alguns itens de conforto a bordo, como banheiro debaixo do console ou solário na popa, assim como outras lanchas de proa aberta da categoria. Contudo, seu cockpit surpreende pela fartura de espaço. O corredor entre a popa e a proa, por exemplo, tem mais de cinco metros de comprimento. Além disso, a largura do casco, de 2,54 m, é maior que o convencional e chega a ter quase o mesmo tamanho de lanchas com até quatro pés a mais.
E isso, na prática, faz muita diferença. Significa que a CD 260 acomoda até 14 pessoas, sem qualquer aperto. Além disso, é bem acessível no preço (menos de R$ 100 mil, já motorizada), o que é bastante relevante para quem está em busca de um bom primeiro barco. Motorização: popa, de 150 a 230 hp Quem faz: Costa Dourada www.costadouradaboats.com.br
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MAX 280
A maior em sua categoria, com muito conforto e excelente navegação, a MAX 280 vem para revolucionar o mercado.
A Maxima Yachts optou por lançar no mercado uma embarcação que tivesse o máximo de diferenciais para uma 28 pés. Com esse objetivo, conseguimos 02 camas de casal, um pé direito que não se vê em embarcações deste porte, um dos maiores e mais confortáveis banheiros já vistos, que permite tomar banho em pé ou sentado, como um residencial. Exclusivo tanque de água doce com capacidade de 300 litros.
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Real 26 NAVEGA BEM E É VERSÁTIL NA MOTORIZAÇÃO Conceituado no mercado de lanchas de proa aberta, o estaleiro carioca Real Power Boats fabrica, atualmente, oito modelos deste tipo de barco. Esta 26 pés com targa, embora lançada há mais de cinco anos, ainda se destaca entre os concorrentes, principalmente pelo acabamento muito bom, da laminação à montagem das ferragens. Além disso, tem capacidade para levar até dez pessoas, a praticidade de um banheiro fechado e um grande paiol na popa e boa área livre na proa. Somado a isso, no cockpit, há um bom sofá em L e um solário na popa — este
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apenas na versão com motor de centro-rabeta, porque ela também oferece opção com motor de popa. Seu casco tem um V bem acentuado, o que é garantia de bom desempenho em águas abertas e ótima segurança para os tripulantes. Motorização: centro-rabeta, 220 a 350 hp, ou popa, 200 a 275 hp Quem faz: Real Power Boats www.realpowerboats.com.br
Phantom 260 Open O ACABAMENTO É UMA DAS SUAS PRINCIPAIS VIRTUDES A Phantom 260 é uma das lanchas mais atuais da categoria, com pouco mais de três anos de vida. Mas seu casco já é bastante reverenciado pelo mercado, derivado da antiga Phantom 245, de 24 pés, que teve mais de 1 000 unidades vendidas pelo estaleiro catarinense Schaefer Yachts. Mais do que um nome de força no mercado, a Phantom 260 Open traz outras qualidades, como o excelente acabamento e a possibilidade de poder usar tanto um motor de popa quanto de um centro-rabeta. A área livre no cockpit também merece muitos elogios.
Seus bancos podem acomodar até oito ocupantes, sendo que um deles, na popa, converte-se em um solário, onde cabem duas pessoas deitadas. Mas as mulheres podem sentir falta de um banheiro debaixo do console, que ela não tem. Motorização: centro-rabeta, 260 a 320 hp. ou popa, 200 a 250 hp Quem faz: Schaefer Yachts www.schaeferyachts.com.br
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Coral 27 COM PROA TOTALMENTE ABERTA E UMA PEQUENA CABINE Para quem busca passeios com algo a mais, não pode deixar de conhecer a Coral 27, que criou um novo conceito de proa aberta. Assim como suas concorrentes, ela oferece bancos ao ar-livre na proa, mas também tem uma minicabine, com 1,70 m de altura, banheiro fechado e até espaço para uma televisão, que fica estrategicamente “escondida” sob o cockpit e acomoda uma pessoa (ou duas, bem apertadas) em pernoite. O acesso à cama é feito através da espreguiçadeira, que funciona como porta de entrada. Para ir ao banheiro,
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funciona da mesma maneira: ergue-se um sofá do outro bordo da proa. O costado é um pouco mais alto que o normal e a plataforma de popa é bem grande mesmo. E isso dá a sensação de ela ser uma lancha maior até do que seus 8,30 m de comprimento. Motorização: centro-rabeta, 220 a 350 hp Quem faz: Lanchas Coral www.lanchascoral.com.br
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Royal Mariner 270 OPÇÃO COM IDENTIDADE VISUAL MARCANTE Com 27 pés, esta lancha de proa aberta do estaleiro pernambucano Royal Mariner é famosa pelo design arrojado e perfil esportivo, que não segue o desenho mais convencional da maioria das lanchas concorrentes. Tem, por exemplo, targa envolvente, para-brisa que chega até as alhetas, entradas de ar nas laterais, que servem para melhorar a ventilação do motor de centro-rabeta, além de um casco que visa as condições de navegação nem sempre fáceis das águas do Nordeste. Mas seu maior destaque, de fato, cabe à inovação na distribuição in-
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terna. A começar pelo enorme solário de popa, desejo da maioria das mulheres dos donos, e pela própria boa plataforma de popa. E, por último, a área dos sofás de proa que pode receber uma mesinha de refeições. Uma lancha para quem procura uma lancha diferente e atraente. Motorização: centro-rabeta, 220 a 300 hp Quem faz: Royal Marine www.royalmariner.com.br
Ecomariner 25 COM JEITO ESPORTIVO, MAS SEM PERDER O CONFORTO A Ecomariner 25 é uma das mais antigas lanchas fabricadas pelo estaleiro pernambucano Ecomariner, que calcula já ter entregue mais de 3 mil cascos, desde os anos 90, quando chegou ao mercado. Mesmo assim, ainda é bem adequada para quem costuma levar a família inteira a bordo, porque tem bom espaço livre para o seu porte e muitos sofás, tanto na proa quanto na popa. Apesar do estilo esportivo, ela foi desenhada para privilegiar o máximo do conforto. Seu cockpit é amplo, embora sem solário, com lugares para até dez pessoas sen-
tadas. É adequada para quem gosta de navegar com um pouco mais de adrenalina, mas com navegação leve e ágil, fazendo jus ao estilo esportivo do casco — que, contudo, só usa motor de popa e tem aparência mais simples do que as concorrentes. Motorização: popa, 200 a 250 hp Quem faz: Ecomariner www.ecomariner.com.br
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ada vez mais empresas e amantes do mundo náutico escolhem o Boat Xperience no Guarujá como ponto de partida para a próxima temporada. A quinta edição, que aconteceu entre 26 e 29 de julho, reuniu os principais estaleiros do país e os clientes mais ávidos por testar o que o mercado tem para mostrar. Quem visitou o 5º Boat Xperience viu um salão maior, com mais barcos na água e mais estandes em terra. Mas não foi só o número que aumentou, o tamanho dos brinquedos em exposição na Marina Astúrias também cresceu. Quando se trata de embarcações, o mar tem um poder transformador. Reunir lanchas de luxo com mais de 76 pés em terra representaria uma operação logística complicada e cara.
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Não no Guarujá, onde os interessados tinham toda a infra-estrutura da marina e os barcos à disposição para test-drives. Além dos estaleiros nacionais, que terminaram o salão com resultados ótimos de vendas, outra boa notícia veio dos representantes de grandes marcas internacionais, que compareceram ao salão com novidades de peso. Para fazer o salão ainda maior, o Boat Xperience continua aqui, nas próximas páginas da sua Boat Shopping. Agora, test-drive na água, só no ano que vem.
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A Abarth mais uma vez marcou presença no Salão com seus acessórios e volantes incomparáveis de alto padrão, como a tampa de combustível com borda de inox, puxador de latão cromado, luminária com 9 leds quadrada em aço inox e o novo modelo de volante com haste inoxidável, botão cromado e couro preto. Há também disponíveis diversos modelos inoxidáveis com acabamento em PU aros prata e preto, aro de madeira, preto máscara prata, aço inox branco, termoplásticos, e outros, nas cores: amarelo, azul, branco, madeira, preto, prata e vermelho. Todos com materiais de qualidade superior aos comuns encontrados em algumas lojas do segmento.
Com a parceira dos estúdios de barco Ferragni e Tollini Yacht Design (ambos italianos), a empresa Aguz Marine possui em seu portfólio embarcações de 20 à 63 pés, todos com design inovador e equipamentos de alta tecnologia. Seu modelo 37 open foi disponibilizado para test-drive durante os quatro dias de evento. Essa é a primeira lancha de série da marca, e o que a diferencia das demais do mesmo tamanho é o espaço das cabines fechadas que comportam até seis pessoas, no pernoite e grande iluminação natural por conta de suas enormes janelas laterais. Para os admiradores da marca, a Aguz lançará ainda para este ano a versão Hard Top de sua 37 pés. Sem dúvidas será a menina dos olhos.
AQUA YACHTS
ALOISIO CHRISTIANSEN
Aloisio Christiansen Broker é uma empresa direcionada para compra e vendas de barcos. Dispõe também de reformas, assistência técnica e assessoria para novos e experientes navegadores, que estão em busca de novidades, estilo e tradição. O sr. Aloísio é navegador e velejador, e, por conta de sua vasta experiência náutica, resolveu dividi-la com outras pessoas, lançandose no mercado nacional. São mais de 30 marcas disponíveis para venda, embarcações de todos os tamanhos e preços. Seu vasto leque de opções faz com cada vez mais se destaque entre os profissionais do mesmo segmento.
A Aqua Yachts esteve no Salão com sua equipe, apresentando aos visitantes o modelo inovador Aqua 400 HT. Mesmo essa máquina não estando em exposição, com certeza os representantes puderam facilmente encher de vontade os amantes do mundo náutico. Com amplo espaço em suas divisões, possui duas sofisticadas suítes, sendo uma com banheiro acoplado. Seu pé direito é de dar inveja (2,10m), o maior da categoria. Contando com tecnologia de ponta, seu painel é inspirado nos aviões de caça, dispondo de espaço para bússola 3D de helicóptero, iPad acoplado, sete relógios, GPS/Sonda de 10 polegadas, todos os equipamentos minuciosamente selecionados.
ASTONDOA
Com quase um século de existência, um dos estaleiros mais antigos da Europa, o tradicional Astondoa esteve presente mais uma vez no Salão e apresentou a Faeton 360 Fly. A luxuosa embarcação ficou na água disponível para visitação e test-drive. Modernas repartições, espaços amplos, cabines super equipadas com móveis sofisticados contemplam o glamour da embarcação, despertando a curiosidade de vários visitantes. Até o fim de 2012 teremos esses sonhos de consumo frabricados no Brasil.
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ATLÂNTICA BOATS
O estaleiro nacional Atlântica Boats, localizado na capital de São Paulo, esteve pela primeira expondo no salão. Sua produção possui um conceito diferenciado, já que o estaleiro comercializa apenas lanchas menores, leves e fáceis de transportar. Elas minimizam os custos com marinas, e podem ser estacionadas em uma vaga de garagem de condomínio. A empresa disponibilizou para visitação e test-drive o modelo A250, ideal para quem procura conforto, segurança e aventura. Possui uma proa aberta que é considerado um dos maiores da categoria.
BATEAUX
Uma novidade interessante do Salão foi apresentada pela Bateaux, empresa especializada em “cotas de luxo”, ou seja, compra compartilhada de embarcações com vantagens tentadoras. Adquirir um barco de 50 pés pelo valor de um modelo de 24 pés incluindo os gastos mensais, com marina, revisão, marinheiro, entre outros, é sem dúvida uma facilidade incomparável. A divisão é realizada com outros cotistas e administrada pela própria empresa, responsável por todos os detalhes relacionados à aquisição.
BJSA
BENETEAU
A conceituada marca francesa Beneteau marcou presença em grande estilo, apresentando para os exigentes admiradores destes sonhos de consumo, suas luxuosas e inovadoras embarcações. No estande estava a Flyer Gran Turismo 34 e para test-drive os modelos 38, 49 e Monte Carlo 76. A belíssima MY atualmente é considerada a melhor de sua categoria por conquistar premiações importantes no exterior, entre elas o World Yacht Trophies na França, o reconhecimento como Barco do Ano na Itália, o Motor Boat of the Year Award em Londres, o European Powerboat of the Year na Alemanha e o Asian Boating Award na China.
A entidade sem fins lucrativos, BJSA (Associação Brasileira de Jet Ski) esteve no Salão apresentando seus projetos e apoio esportivo no segmento náutico. Está habilitada para organizar, promover e fiscalizar eventos, ministrar cursos e palestras relacionados a prática de moto aquática. Além disso, a entidade é responsável pela qualificação e classificação de pilotos brasileiros e sul-americanos para o campeonato mundial, realizado anualmente no Arizon (EUA). Também representa a Internacional Jet Sports Boating Association (IJSBA), que atua em todo o mundo.
CHÉZI
A Chézi desta vez, além de apresentar suas belíssimas esteiras flutuantes, cadeiras, bolsas de praia, almofadas, jogos americanos, acrílicos, colchonetes, das mais varias cores e estampas, expôs também o Aromax - aromatizador de ambientes. Com um design inovador, esse difusor de fragrâncias possui uma grande variedade de cores, para combinar com qualquer estilo de ambiente. Ideal para embarcações, residências, consultórios, spas, recepções, entre outros espaços de até 100m².
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CRISTAL DE ROCHA
A Cristal de Rocha apresentou suas opções de toldos, cortinas e persianas personalizadas, com garantia e qualidade incomparável. Além disso, todos puderam também conhecer os modelos sofisticados das cortinas Paradise Shade e Dual Shade. A Paradise possui lâminas de 2 ou 3 polegadas horizontais entre telas translúcidas, com acionamento motorizado. Elegante, esse modelo está disponível em cores neutras e suaves. Já a Dual é composta por rolô dupla com regulagens individuais de isolação. Pode-se atingir a total transparência ou a total privacidade.
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A Della Soh Bordados ofereceu aos visitantes um acervo náutico completo de cama, mesa e banho, além das opções personalizadas, com materiais exclusivos, confeccionados com o estilo e a necessidade de cada cliente. Mais de 300 cores de linhas com o máximo de qualidade, resistência, durabilidade e brilho, contemplam os variados tipos de bordados disponíveis. A empresa localizada na cidade de São Paulo, também dispõe de produtos para decoração de residências e comércios diversos.
ENIG-MAR
ELECTRA
Localizada no Pier 26 (Guarujá), a Electra esteve no Salão apresentando diversos produtos de alta tecnologia, de marcas renomadas e conhecidas mundialmente. Além da comercialização, a empresa oferece garantia e suporte para segurança de seus clientes. Em especial para o Boat Xperience a Electra disponibilizou um catálogo promocionalcom itens a preços muito competitivos, como os eletrônicos de navegação multifuncional com GPS, chartplotter, sonda, radar e piloto automático.
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A Enig-Mar Capotaria, pela primeira vez no salão, apresentou suas capas de cobertura, capotas e fechamentos (de popa, sanefas laterais, painel frontal), bimini, dog house, capa de retranca, toldos para veleiros e tecidos de acrílico de diversas cores. O destaque principal foi a capa de cobertura exclusiva, confeccionada sob medida. Seus benefícios vão além de uma proteção contra a poeira, já que possui um mastro interno que evita o acumulo de água sobre a capa, protege contra os raios UV, chuva, formação de mofo, além da evaporação pela trama do tecido. Perfeita para conservação do barco.
FAIRLINE / UK YACHTS
O estaleiro britânico Fairline atua há 40 anos no segmento náutico, décadas de muito sucesso que acarretaram em diversas premiações. A inauguração em 1967 foi contemplada pela construção da embarcação 19 Deluxe. O representante no Brasil “UK Yachts”, apresentou a fantástica Targa 50 GT, uma embarcação luxuosa e espaçosa para quem deseja uma navegação tranquila e conforto em todos os compartimentos. A harmonia do ótimo desempenho, por conta da imensa resistência e design de seu casco, do espaço interno amplo bem iluminado e os equipamentos de tecnologia de ponta, fazem dessa embarcação de 50 pés um verdadeiro apartamento de luxo em alto mar.
FLEXITEEK BY GMS
FERRETTI
A renomada Ferretti participou mais uma vez do salão e não deixo a desejar com seus modelos luxuosos apresentados aos visitantes. No seco esteve em exposição a Ferretti 530 e na água os modelos: Ferretti 43, 55, 600, 620 e a 720. A aposta do grupo para o evento foi a espaçosa Ferretti 620. Acabamento minucioso e máxima qualidade tanto nos equipamentos quanto no mobiliário, essa máquina possui três suítes e uma sala que, quando aberta, vira uma espécie de varanda. A cozinha na popa é um detalhe exclusivo que integra harmoniosamente a sala com a popa, e serve também de bar para quem estiver na praça de popa.
A representante GMS no Brasil desta vez focou seus negócios e produtos na preservação da natureza e do planeta. Além de expor seus pisos de qualidade incomparável, sintéticos, ecológicos e 100% recicláveis, a marca também apresentou o gerador solar auto sustentável. Atuando no mercado brasileiro há três anos, a empresa disponibiliza produtos Flexiteek, com soluções e inovações para barco de pequeno, médio e grande porte, desde a matéria prima até a mão de obra, sempre prezando pela qualidade e satisfação do cliente.
FLÓRIDA MARINE
O estaleiro paulista disponibilizou para test-drive a Ocean 270, barco ideal para pesca, e que estava em uma promoção especial para os visitantes do Boat Xperience. Apresentaram também a Ocen 330, lancha walkaround também pesqueira, mas com diferencial de ser uma excelente opção para passeio por conta de seu espaço e conforto. A Flórida Marine, desenvolve lanchas velozes, com design moderno, e herda a tecnologia e qualidade da Modelação Flórida, matriz que há 15 anos atua no mercado automobilístico.
FORCE ONE
A Force One Power Boats novamente esteve no salão e apresentou a “fera” do mar, o potente e imponente off shore F1 Ducan 40. Com 12,30 metros de design arrojado e moderno, essa lancha é considerada a mais rápida do Brasil. Construída prezando a segurança, garante uma navegação estável em qualquer velocidade e em qualquer condição de mar, podendo ultrapassar 100mph. Mais uma vez essa fantástica lancha chamou a atenção de todos os visitantes.
FÓRMULA IMPORT
A empresa catarinense Fórmula Importa esteve mais uma vez no Salão, com seus inúmeros produtos e equipamentos náuticos de diversas marcas conhecidas mundialmente. Sempre buscando inovar seu vasto leque de opções, a empresa desenvolve atividades de importação, exportação e comercialização de itens, proporcionando aos seus clientes eficiência e qualidade. O estande da empresa atraiu diversos curiosos, proprietários de estaleiros e técnicos do segmento, por conta de sua extensa gama de produtos.
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C V T
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Filial Sul Marina Tedesco Tel.: (47) 3367.7167
Unidade Guaruja Marina Asturias Tel.: (13) 3354.3251
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BOAT XPERIENCE
HURRY
HIGIEMAX / NAUTISPECIAL
A Higiemax mais uma vez marcou presença no Salão, com suas soluções em higienização e limpeza de embarcações dos mais variados tamanhos. Em seus serviços, também podemos citar a hidratação de estofados, cristalização dos vidros, impermeabilização e a higiene de ar condicionado, tudo para proporcionar ar puro e saúde para toda família. A empresa utiliza para execução dos serviços os produtos NautiSpecial, exclusivos para o setor náutico, biodegradáveis e com qualidade invejável, destacando-se assim das demais marcas e preservando o meio ambiente.
A Hurry novamente esteve no Salão para test-drive. Muitos visitantes puderam conhecer o triciclo elétrico, estilo patinete, utilizado em shoppings, segurança, empreendimentos e lazer. Com baixo consumo de energia, essa opção de mobilidade é inovadora, silenciosa, ágil e fácil de dirigir. Com seu motor elétrico de corrente contínua, anda de 25 a 30km, atingindo a velocidade máxima de 20km/h.
INTERMARINE
INTERFACE IMPORTS A Interface Imports é especializada em importação de equipamentos eletrônicos de navegação e elétrica naval. Também comercializa a fabricação própria das linhas de carregadores inteligentes de bateria, inversores, divisores de carga, protetores automáticos de tensão e centrais eletrônicas de passarelas. Nesta edição a empresa também apresentou a linha de antenas de TV por satélite Intellian, oferecendo alguns dos sistemas mais avançados de recepção, confiáveis e de fácil manuseio do mundo. Com alta definição de imagem (HD), disponibiliza através de sua alta tecnologia todo o conforto desejado, entretenimento e lazer por satélite em alto mar.
Nesta edição a Intermarine apresentou três modelos disponíveis em seus vasto leque de opções. Os modelos Intermarine 42, 60 e 75 estiveram ancorados no pier para visitação e teste-drive. A embarcação que mais chamou a atenção dos visitantes foi a espetacular Intermarine 75, que possui 77 pés de comprimento total, design ímpar, espaço e muito conforto em suas quatro luxuosas suítes. Acomoda tranquilamente oito passageiros e quatro tripulantes em pernoite e, em passeios, até 25 pessoas. Um diferencial interessante neste modelo é a flexibilidade do flybridge, permitindo que o proprietário, antes da construção do barco, opte por um layout de mobiliário que melhor atenda suas necessidades.
MAESTRALE
A Maestrale voltou para mais uma edição do Salão e apresentou vva luxuosa “Maestrale 300”. Essa embarcação possui itens sofisticados de série que contemplam sua estrutura que comporta até 10 pessoas/dia. A área externa é ampla, ideal para passeios com a família e amigos. Com design arrojado, esse sofisticado barco de 30 pés foi considerado no Boat Xperience um dos melhores da categoria no quesito navegabilidade.
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MAGIS LANCHAS
O estaleiro Magis fez a sua primeira participação no Salão e conquistou os visitantes por oferecer a união de conforto, segurança e ótimo custo x benefício no evento. Foram apresentados dois modelos, a Magis 260 AX e a requisitada 275 CX, que também estava para test-drive. Com 8,70 metros e capacidade para até 12 pessoas, a espaçosa 275 CX possui um design arrojado e moderno. Na cabine há um sofá em U com mesa retrátil e complemento para cama de casal. Aconchegante e requintada, perfeita para um dia de muita diversão.
MALIBU
Para os apaixonados por lancha e wakeboard, no salão estava presente o lançamento mundial da Malibu, o modelo 22 MZX, representada pela Master Marine. Além de equipada para o esporte, essa máquina ainda possui equipamentos com tecnologia de última geração. Duas telas touchscreen comandam diversas funções, controla todas as luzes, apresenta o gráfico de funcionamento do Power Wedge e faz a ignição do barco apenas através de senha, sem a utilização da chave. AHá ainda um microcomputador com sistema MaliView Dash System, no qual é inserido informações sobre o piloto, criando então uma forma exclusiva de pilotagem de acordo com o perfil do condutor.
MARINE WORK
MARINE EXPRESS
A Marine Express, especializada em equipamentos náuticos e prestação de serviços, mais uma vez marca presença no salão e apresenta sua gama de produtos para os visitantes e construtores de barcos. Representante de marcas mundiais do setor, a Marine Express realiza desde a venda do produto até sua instalação e treinamento. Completa, a empresa se destaca entre muitas outras, por sua eficiência e redução de custos para o cliente, com cortes de despesas na importação, devolução de peças e garantias.
A Marine Work possui centenas de produtos marítimos diferenciados para atender as necessidades dos clientes, além de prestar serviços como: instalação, assessoria técnica, manutenção preventiva e corretiva, entre outros. Os visitantes puderam conhecer os itens de alta tecnologia que compõe toda parte elétrica, mecânica e hidráulica, fornecidos por mais de 70 fabricantes existentes em seu portfolio.
MAX MARINE
Nesta edição a Max Marine apresentou apenas o projeto da Nesta edição a Max Marine apresentou o projeto da Maximare 415 Full, que esteve no estande do estaleiro para visitação. Essa versão Cruiser chamou a atenção de muitos visitantes, por ser uma lancha esportiva e rápida, mas com o conforto e segurança que uma família precisa para passear tranquilamente. Possui um espaçoso solarium na proa, sofás em L, targa e guarda mancebos altos. A lancha também está disponível na versão “S”, uma verdadeira Off Shore Cruiser, estilosa, com design moderno, e que podemos comparar a um carro superesportivo.
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BOAT XPERIENCE
MAXIMA YACHTS
A Maxima Yachts apresentou seu último lançamento, tanto no seco quanto na água para test-drive, a arrojada Max 280. Todos os admiradores da marca puderam navegar e sentir a potência da lancha. Com a popa estendida sua medida chega à 9,10 metros, quase o tamanho de uma 30 pés. Espaçosa, com pé direito invejável de 1,90 metros, essa embarcação é ótima opção para passeios, e para quem desejar passar a noite a bordo há duas confortáveis camas de casal. Sempre buscando acompanhar as tendências do setor, o estaleiro irá lançar no primeiro semestre de 2013, a Max 320 nas versões Open e Hard Top.
MESTRA / BOAT SP
A Mestra Boats vem cada vez mais conquistando o mercado nacional com o crescimento na produção de suas lanchas. Em apenas dois anos de existência o estaleiro já lançou diversos modelos e pretende continuar com muitas novidades. Nesta edição foram expostos no seco os modelos 19.9, 24.2 e 25.2, e para test drive também estava a Mestra 25.2 com seus 7,70 metros de comprimento e 2,50 metros de largura bem distribuídos.
ODIM
MUROLO SEGUROS
Desde de 1994 a Murolo Seguros atua no mercado, prestando serviços personalizados de consultoria em negócios através de soluções inovadoras. Atua minimizando a exposição do cliente aos riscos financeiros e patrimoniais, para mais de 18 ramos distintos. Desta vez o foco foi o segmento náutico, apresentando o seguro para lanchas, veleiros, infláveis, jet boat e jet ski. Além das coberturas básicas, a empresa oferece alguns diferenciais, como: inserção de vistorias para embarcações novas, com até 25 anos e de madeira com até 20 anos. Oferece taxas reduzida, operação exclusiva em água doce, bônus de renovação inclusive de outras seguradoras e corretas. Tudo para que o cliente se sinta seguro e respeitado.
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A empresa Odim presta consultoria e oferece cursos para quem possui qualquer tipo de embarcação, incluindo as adaptações das novas regras para habilitação de Arrais que está em vigor desde 02 de julho. O Capitão Josemar Leal que atua há 30 anos na área, é o responsável por todas as aulas da empresa, como: primeiros socorros, regras de navegação da marinha brasileira, arrais amador, navegação costeira, mestre amador, capitão amador, formação de piloteiros, marinharia, leis, sobrevivência no meio marinho, arte naval, entre outros. Além de aula presencial, há também opções em DVD onde o aluno só comparece para o exame, podendo até escolher o local.
OFICINA DOS SONHOS
Pela primeira vez a Oficina dos Sonhos esteve no Salão apresentando itens de luxo para decoração de embarcações, comércios e residências, das melhores marcas nacionais e internacionais.Cortinas, persianas, colchas, papéis de parede, tapetes, almofadas, pisos laminados, tecidos diversos, acessórios, aromatizante, toldos, capas sob medida e reforma de estofados, são os produtos comercializados pela marca.
PORTOFINO YACHTS
PGN
Com unidades na Praia da Enseada e Santos, a PGN é uma marina especializada em Jet Skis. Possui uma estrutura completa para atender seus clientes com qualidade e eficiência. A guarda e manutenção é a área onde se realiza a limpeza e funciona o estacionamento. Na oficina multimarcas ficam concentradas as manutenções, já o setor de vendas oferece as linhas completas da Yamaha, Honda, Kawasaki entre outros. Além disso, há outros serviços, como: quiosque na praia, apoio de praia e o jet´s bordo que são utilizados como suporte para embarcações maiores.
A Portofino Yachts esteve presente apresentando a Fly 35, que ficou exposta na área externa para visitação e testdrive. Esta embarcação recebeu o Prêmio Internacional de Design em Milão. Esta embarcação foi projetada pelo escritório Yacht Design na Inglaterra e Duncan & Lopes Yacht Design. Seu design é de tirar o fôlego dos amantes do mundo náutico por ser inspirada nas linhas de carros superesportivos italianos. Com um conceito inovador, essa maravilhosa máquina oferece espaços interno e externo extraordinários, além da redução de atritos de navegação, economia de combustível e ótima navegabilidade por conta do sistema Step V do casco.
PRESTIGE
A Le´Mon Group Brasil comercializa embarcações de luxo de marcas como: Prestige Yachts (Grupo Jenneau), Jenneau Motor, Custom Line (Grupo Ferretti), Mochi Craft (Grupo Ferretti), Dominator e Mangusta Overmarine. Desta vez quem ocupou espaço no stand da empresa foi a Mangusta de 165 pés em maquete. Para test-drive quem marcou presença novamente, foi a Prestige 500F. Este sonho de consumo é desejado por muitos admiradores do segmento, e já conquistou prêmios de Melhor Design de “Interiores” - Troféus do Mundo Iates Awards, em Cannes; “Melhor Motor Yacht” - Design Awards náuticas em Milão; “Best of the Best” - pela revista Robb Report; “Iate Motor do Ano” - barco motor do Ano, na categoria de iates até 55 pés.
PRINCESS YACHTS
A Princess Yachts esteve no salão e pela primeira vez apresentou seus modelos luxuosos e sofisticados. Uma das embarcações mais caras do evento foi exposta na água para visitação e test-drive, a esplendorosa “V 78”. Também no pier estava a Princess V42 e no seco quem brilhou foi a Princes 64. A belíssima V78 que estava exposta possuia algumas adaptações, como os motores mais fortes de 1925 hp cada, que levam o barco a uma velocidade top de 41 nós. Uma sala extra se localiza próxima da cozinha criando um ambiente mais amplo e confortável. Suas persianas são elétricas, assim como os encostos de cabeça do solário de proa e popa. Tudo isso para torná-la um um equilíbrio perfeito entre esportividade e conforto.
PROTECTION BOAT / HULLTIMO
O Hulltimo é uma novidade tecnológica construída para facilitar a limpeza dos cascos das embarcações de esportes e lazer dentro da água, sem necessidade da presença de mergulhador. Esse “Robô” possui quatro rodas e escovas que permanecem fixadas ao casco por sucção, podendo podendo ser conduzida por um tablet através de sistema wi-fi. Suas câmeras instaladas na frente e traseira facilita a limpeza até nos cantos mais difíceis. Além disso, o Hulltimo é ecológico dispõe de filtro que recupera todo o lixo resultante da limpeza.
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BOAT XPERIENCE
REGATTA
REAL POWER BOATS
Mais uma vez a Real Power Boats apresentou modelos interessantes e de tamanhos variados, para atender todos os gostos e estilos. Na área interna estavam três barcos: o lançamento 320 Power Top, 24 e 26 Power Class. No pier a 40 Fly, Real Class 300 e a Real Power Top 350 estavam disponíveis para visitação e test-drive. A espaçosa 350 pode ser toda personalizada pelo cliente desde mobiliário até GPS e motorização. Uma ótima opção para quem gosta de conforto, segurança e exclusividade.
A conhecida Regatta marcou presença mais vez no Salão em grande estilo. Nesta edição a empresa disponibilizou aos visitantes, proprietários de estaleiros e profissionais do segmento um wokshop sobre a qualidade e tipos de tecidos da marca Sunbrella, utilizados para a área externa da embarcação. O evento foi ministrado por Gilberto Barth e Gonzalo Fulquet, ambos representantes da Regatta Tecidos. Além dos diversos acessórios, que abrilhantaram ainda mais o espaço, foram expostas sofisticadas embarcações. Para visitação no seco, a Sessa C36, C40 e a KL 28. Na água ficaram a fantástica Fishing 32 e a Sessa KL36.
SABGROUP
RIOSTAR
A carioca Riostar Yachts esteve pela primeira vez no Boat Xperience representada pela Tropical Yacht Charter e chamou atenção por suas enormes embarcações. O destaque foi o elegante e muito luxuoso Procopion 120. Comporta 22 pessoas/pernoite e 50 a bordo durante o dia. Também da marca, o modelo 75 é dos projetos especiais que vem para conquistar. Com acabamento e configurações personalizadas, possui um conceito peculiar que representa bem o estilo tropical de nosso país. Além de comercializar embarcações, a Tropical realiza locações de embarcações, dispõe de tripulação bilíngue, roteiro diferenciado e menu requintado, tudo para um passeio glamuroso.
A SabGroup atua há 10 anos no mercado com lançamentos de prédios, conjuntos/ condomínios, novos formatos de moradia, trabalho e lazer; pela primeira vez esteve no Salão apresentado seus diferenciais imobiliários e lançamentos. Atualmente a empresa possui dois lançamentos: Villa Marae em Maresias (São Sebastião) e Summer – 2ª fase na Praia da Baleia (São Sebastião). Luxuosas casas com até quatro suítes, área de lazer completa, segurança para toda a família são alguns dos itens que contemplam esses dois condomínios litorâneos.
SAFE WAY
A carioca Safe Way apresentou nesta edição as diversas opções de produtos e equipamentos eletrônicos para barcos e navios, de marcas renomadas do mercado, como: a Radiomar, Furuno, Icom, Mcmurdo, entre outras. Seus itens variam desde sondas de pesca, rádios marítimos, radares e GPS até fogão de indução SW e jogos de ferramentas que chegam até 200 peças. Todos com tecnologia de ponta para atender as necessidades dos proprietários de embarcações e estaleiros.
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SAILING
A Sailing que representa mais de 20 marcas, apresentou seu vasto leque de produtos para os visitantes e expositores que estiveram presentes. Além das dezenas de itens oferecidos, há também serviços diferenciados que fazem da empresa umas das referências no mercado. Atendimento full time é um de seus diferenciais, com uma equipe sempre pronta para atender com excelência nas diversas áreas, como: assistência técnica, unidades móveis, garantia, locação e venda de sempre embarcações e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos.
SCHAEFER / ALL FLAGS
O estaleiro brasileiro conhecido mundialmente, desta vez não poupou esforços, e disponibilizaram cinco embarcações que chamaram a atenção no pier da Marina: Phanton 385, 480, 500 HT, 500 Fly e a fantástica 620 com opção de escolher da própria Schaefer um decorador exclusivo ou o estúdio italiano Pininfarina (novo parceiro do estaleiro) para assinar o interior da embarcação. No estande estavam a Phanton 300 e a espaçosa e arrojada Phanton 360, que proporciona um passeio com até 12 pessoas a bordo. Essa embarcação é uma ótima opção para a diversão da família e amigos.
SINGULAR BOATS
SEA PERFOMANCE/ MARINA MAROLA Nesta edição a Sea Perfomance dividiu espaço com a escola náutica Marina Marola, que dispõe de cursos de capacitação para motonauta, arrais amador, mestre amador e capitão amador. Já a Sea Performance é responsável por toda documentação para que o condutor tenha tranquilidade em seu momento de lazer. A empresa executa todo o tramite de atualização de título de inscrição, mudança de jurisdição, transferência de propriedade, inscrições de embarcações, termo de responsabilidade, vistorias, inscrição e renovação de habilitação.
Atuando há cinco anos no mercado náutico, o estaleiro Singular Boats já lançou dois atraentes modelos com excelente custo benefício, e que geram grande satisfação aos clientes. O Singular 280 possui espaços excelentes na cabine, banheiro e cockpit. Esse modelo está disponível em duas versões: Top e Std. E a tão esperada para o ano de 2012, a Singular 290 na versão Top foi lançada no Boat Xperience, para os clientes que já haviam solicitado uma lancha maior da marca. Mas, os lançamentos não acabam por aí, em meados de 2013 o estaleiro promete outra produção desejada.
SOLARA
O estaleiro Solara está cada vez mais despontando em nosso país. Possui representação em São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Goiás. A marca disponibilizou o modelo 310 Cabin no pier e na área interna junto com a Solara 380. A cabinada de 31 pés é uma lancha ótima para lazer, o espaço gourmet é prático e espaçoso. Seu pé direito tem 1,90 metros, destacando a cabine por conta da altura. A cabine localizada na proa é fechada, a cozinha é excelente e os equipamentos são de alta tecnologia. Para outubro deste ano a Solara apresentará novidades, vem aí a Solara 380 Targa.
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BOAT XPERIENCE
TECCOM
Em cada edição a Teccom, indústria química especializada na fabricação de otimizadores de combustíveis, traz uma novidade revolucionária da linha “Mariner” e desta vez não seria diferente. Soluções em produtos alcançados através de novas fórmulas e tecnologias para o segmento náutico é uma das vertentes da empresa. O destaque foi o Teccom Speed Mariner, responsável por remover as impurezas do tanque sem precisar retirar o combustível. Além da limpeza, o produto, possui ação anticorrosiva, anticoagulante, e outros benefícios para redução de custos em manutenção e consumo de combustível.
TERRAMAR
A Terramar sempre marca presença no Boat Xperience com seus produtos de qualidade e altamente tecnológicos. Desta vez o foco voltou-se para linha de energia MBM, com destaque no carregador automático de bateria. Além de oferecer produtos náuticos a empresa também disponibiliza itens de linhas diferenciadas, como: Agro Line, Truck Line, Aero Line, Energia Terramar, entre outras. E para facilitar o atendimento e qualidade dos serviços, há disponível assistência técnica móvel, que atua nas marinas e iate clubes.
TOTAL BOATS
TOP BOATS
A Top Boats, especializada em embarcações para prática da pesca, disponibilizou dois modelos para visitação na área interna do Salão. A Top Fish 19 e a campeã de vendas de 21 pés, que possui um navegação segura, uma ótima borda para pesca e o melhor espaço interno da categoria. Na água para test-drive estava a Top Fish 27, que oferece maior conforto e capacidade para até 10 pessoas/ dia. Essa embarcação com 8,27 metros de comprimento pode ser utilizada também para passeios, unindo tranquilamente a pesca, com a diversão e lazer com a família.
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A loja Total Boats, que comercializa barcos novos e semi-novos, motores de Popa, centro-rabeta e acessórios náuticos, estava representando a Fibrafort e expos cinco modelos: a Focker 230, i9 e 205 estavam na área interna e a 270 e 310 GT para test-drive. A embarcação 230 que estava no pier, foi o modelo da marca que mais se destacou. Versátil, a lancha pode ser customizada conforme a necessidade e estilo de cada cliente, com opções inúmeras de personalização tornando-a muito mais moderna e confortável.
TRITON / UNIBOATS O estaleiro Way Brasil, que produz as lanchas Triton, apresentou nesta edição três modelos. Na área externa estava a Triton de 36 pés, belíssima embarcação que comporta até 12 pessoas durante o dia. Com cabine de 1,95 metros de pé direito, possui duas cozinhas e espaço gourmet na popa. Ótima opção para passeios em família. Para visitação, estavam disponíveis a Triton 29,5 e a 27,5. A empresa estava representada pela Uniboats – que comercializa outras marcas de barcos novos e semi-novos, além dos serviços de reforma, garagem náutica, marcenaria, laminação, pintura, ferragens, construção naval, decoração, entre outros – e pela Boat SP.
VENTURA
UNIVERSO NÁUTICO
O Universo Náutico desta vez disponibilizou para test-drive a Cimitarra 340 e a Cimitarra 500, que possui duas suítes, um dormitório com beliche, dois amplos banheiros, espaço sofisticado que acomoda até oito pessoas/ pernoite. Já o modelo de 34 pés, que não deixou a desejar, também foi destaque no Salão. A empresa localizada na capital de São Paulo apresentou aos visitantes uma ótima opção para aqueles que desejam um barco sofisticado e arrojado.
Mais uma vez a Ventura Marine inovou e apresentou aos visitantes seu lançamento criado em parceria com a Yamaha Motors Company, a fantástica V410 Premium. Para que não houvesse nenhum tipo de contratempo na execução deste modelo o estaleiro contou com a presença da equipe de engenharia japonesa para acompanhar passo a passo todos os detalhes, além de construir uma fábrica com uma área de 5000 metros quadrados. Com certeza essa embarcação de 41 pés encheu os olhos de desejo dos visitantes e apaixonados pelo mar.
VIBO
A empresa Vibo é especializada em carpetes e pisos para embarcações, e produz com exclusividade produtos com base impermeabilizada. Atualmente acaba de completar sua linha de produtos com pisos vinílicos que imitam com perfeição todos os tipos de madeira originárias da Europa. Nesta edição a novidade da marca foi a palha sintética, que possui várias várias opções de cores, e podem ser instaladas em ambientes internos e, principalmente, externos dos barcos. externos dos barcos. Ambos os produtos oferecem altíssima durabilidade e resistência ao ambiente. Desta forma, a Vibo amplia as opções de revestimentos indicados para todos os tipos e tamanhos de embarcações.
YACHT COLLECTION
A Yacht Collection, representante exclusiva dos estaleiros argentinos Altamar e Genesis, apresentou nesta edição a fantástica Genesis 40SHT. Atualmente a empresa comercializa embarcações novas e seminovas, além de prestar consultoria para os clientes que desejam adquirir estes sonhos de consumo. Este modelo assinado pelo yacht designer Gino Gandino possui um design moderno com amplas divisões. Para quem preza pelo conforto e diversão a Genesis é o barco ideal. Duas suítes exclusivas, sala de estar, cozinha completa, cockpit esportivo, solário de popa rebatível e painel de comando ergonômico contemplam essa máquina.
YACHT BRASIL
Mais uma vez a Yacht Brasil prestigiou em grande estilo o Boat Xperience, apresentando modelos de dois conceituados estaleiros: Azimut Yachts e a americana Sea Ray. No estande estava a Sea Ray 370 e na água para test-drive a 53, 43 e a 48 da Azimut. Essa maravilhosa lancha de 48 pés nos próximos meses começará a ser produzida em nosso país, no estaleiro da Azimut em Itajaí-SC. A Yacht Brasil é considerada uma das maiores empresas de comercialização de barco no Brasil, possuindo 20 pontos de vendas para atender com exclusividade e eficiência seus exigentes clientes.
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ESCOLA NÁUTICA • GARAGEM NÁUTICA • LUCKY JET SKI • ARRAIS AMADOR • MOTONAUTA • MESTRE AMADOR
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LUCKY JET SKI • BANANA BOAT • DISCO GIRADOR Final da praia da Enseada Escola Náutica Marina Marola Rua Funchal, 936 - Vila Funchal Rua Cinco, 150 - Parque Enseada Guarujá - SP Guarujá - SP Email: marinamarola2009@hotmail.com Fones: (13) 7808-9505 | IDs: 82*32829 / 7*4246 (13) 8126-0458 / (13) 8128-1242 / (13) 9641-5010
BOAT XPERIENCE
YOUNIQUE VISUAL
YACXO
A Yacxo Yachts vem cada vez mais aperfeiçoando seus modelos, e dentre as melhorias surge então a Yacxo 357 HT, que esteve exposta no salãocom uma série de diferenciais. Um belíssimo teto solar elétrico sobre o assento de comando, podendo ser opcional, possibilitando a instalação da versão Sport Cruiser. E para manter a boa visibilidade e conforto do piloto, pode-se conduzir em pé mesmo com o HT fechado. Atualmente, mais de 30 lanchas Yacxo já navegam pelo território brasileiro e com certeza, com toda ousadia conquistará mais admiradores.
A Younique Visual, para acompanhar as tendências realiza, seus trabalhos com um conceito inovador, moderno e descolado em parceria com as principais empresas de adesivos, oferecendo envelopamento náutico, aeronáutico e frota de veículos. Nesta edição a Younique apresentou a personalização de embarcações, através de materiais de alta qualidade, em diversas cores e tons que compõem as opções oferecidas. Os envelopamentos não servem apenas para deixar o produto mais bonito, mas também para preservar a pintura e mantê-lo conservado por mais tempo.
ZIMARINE
ZENITH
Apresentada pela primeira vez no salão, a Zenith 300 possui o desempenho de uma lancha Offshore e o conforto de uma lancha Day Cruiser. Navegação suave e segurança são as características mais marcantes desta lancha. A empresa atua há mais de três décadas no mercado náutico, sempre em parceria com diversos estaleiros. Mas, com crescimento do mercado no Brasil e knowhow no segmento, surgiu então o estaleiro com este modelo nacional que promete conquistar muitos admiradores.
A Zimarine é especializada na confecção de decks nobres em Teka Burma, e esteve mais uma vez no Salão apresentando seus produtos de qualidade ímpar para os ambientes internos e externos, dos mais diversos modelos de embarcações. Além disso, a empresa também dispõe de matérias-primas necessárias para revestimento de móveis, adesivos especiais e selantes da Simson (Bostik) para área náutica em geral, como: adesivos para colagem, selantes para juntas de Teka, vidros, parabrisas, entre outros.
Mais uma edição do Boat Xperience foi realizada com sucesso. As grandes marcas do mercado estiveram presentes, e engrandeceram ainda mais o trabalho que a revista Boat Shopping vem realizando por esses anos. O sucesso da feira deve-se a essas pessoas que acreditam no que estamos realizando nolitoral de São Paulo e, principalmente, aos visitantes que fazem a máquina do mercado náutico não parar de rodar, ou navegar. Deixamos aqui o nosso muito obrigado. Nos vemos em janeiro em mais uma edição do Boat Xperience.
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Av. Guilherme de Almeida, 70 Marina Verolme- RJ Rua do Porto, loja 3 Rua Silveira Sampaio, 107 Rio de Janeiro Tel: (24) 3361-2922 CondomĂnio Porto Frade Rio de Janeiro Tel: (21) 2493-2877 angra@kadumarine.com.br Angra dos Reis Tel: (21) 2467-6295 kadumarine@kadumarine.com.br Tel: (24) 3369-0491 3396-7954 frade@kadumarine.com.br ilha@kadumarine.com.br
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A REGRA É
SER IGUAL OS MONOTIPOS DE OCEANO VIRARAM FEBRE NAS REGATAS BRASILEIRAS. É A VELA EM SUA FORMA MAIS SIMPLES: BARCOS IGUAIS, LARGAM TODOS JUNTOS, QUEM CHEGA NA FRENTE VENCE Por Mari Peccicacco / Fotos: Cuca Sodré, Aline Bassi e Matias Capizzano
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epois de décadas reclamando das deficiências dos mais diversos sistemas de rating, velejadores brasileiros de várias classes começaram a trocar seus barcos por monotipos. A ideia não poderia ser mais simples: no lugar de barcos diferentes correndo entre si, com uma fórmula de rating “igualando” as condições ao final de cada disputa, os monotipos são barcos idênticos entre si. Quem chega na frente, vence. É quase como uma volta ao início da carreira de qualquer velejador, na classe Optimist, por exemplo, em que os barcos das crianças são todos iguais. Barcos idênticos já existiam por aqui há décadas. Até hoje são numerosas as flotilhas de Ranger e Velamar 22, J/24, Deltas e Skippers 21 e 30. A proposta dos modernos monotipos
oceânicos é um pouco mais arrojado. Os barcos são máquinas de regata, com muita área vélica e praticamente nenhum conforto. O primeiro desta leva de modernos monotipos oceânicos brasileiros foi o HPE25. O crescimento foi lento, mas hoje a HPE é a classe com maior número de monotipos de quilha que o Brasil já teve na história. Muito tempo depois apareceu o Soto 40, projetado pelo mesmo argentino que desenhou o HPE, Javier Soto Acebal. No ano passado foram para as raias os primeiros Carabelli 30, completando uma faixa que atende a diferentes tipos de bolsos. Design arrojado, muita área vélica e competição acirrada são a marca dos três, que atraem cada vez mais competidores para a água, cada um com o seu perfil.
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MONOTIPOS DE OCEANO
HPE 25
O PIONEIRO O HPE 25 é um barco legitimamente brasileiro, desenhado por um argentino. Os velejadores Felipe Furquim e Eduardo Souza Ramos estão por trás da ideia original. Eles, como muitos outros, sentiam a necessidade de ter um barco nacional rápido e competitivo, de fácil manuseio e transporte. Mais do que isso, eles queriam um barco cujas competições pudessem ser patrocinadas. Para isso era imprescindível que as regatas fossem fáceis de entender para quem vê de fora. Nada mais simples do que abolir as fórmulas e cálculos e declarar campeão aquele que chega na frente. A classe Melges 24, barco de cockpit aberto e baixo custo de produção, com uma grande flotilha nos EUA, foi uma das inspirações. O projetista argentino Javier Soto Acebal recebeu a encomenda e, depois de alguns meses de conversa, no início de 2000 nascia o primeiro barco da classe High Performance Equipment 25 pés. A Mitsubishi Motors, de Eduardo Souza Ramos, esteve intimamente ligada ao nascimento da classe. As primeiras unidades chegaram a ser produzidas dentro da fábrica da montadora, na cidade goiana de Catalão. Hoje os HPE 25 são construídos em Indaiatuba, pelo estaleiro Zonda Boats.
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O barco é moderno, com quilha retrátil com bulbo, buja e balão assimétrico, mas ao mesmo não possui frescuras como o uso abundante de fibra de carbono, por exemplo. Seu casco é feito em fibra de vidro e espuma de PVC e todo o rig é de alumínio. A HPE foi a primeira a adotar as regras padronizadas da federação internacional, a Isaf, um modelo ‘básico’ de regras para todas as classes de monotipos reconhecidas pela entidade. Nestes mais de dez anos de existência, a classe cresceu muito – hoje já são mais de 50 barcos na água – e passou por algumas modificações. A principal delas foi, em 2010, a adição do gurupés, que aumentou a área vélica do balão assimétrico em 20 m², e o leme, que passou a ser de carbono. Para Eduardo Molina, trimmer do SER Glass Eternity, o melhor da classe é “a quantidade de barcos velejando, o alto nível técnico, e a igualdade de barcos, fazendo com que o talento do velejador seja destacado e não apenas quem tem o barco mais otimizado de acordo com as regras da classe.” Para quem se interessou e quer competir ao lado de campeões olímpicos e mundiais, sem gastar tanto, estima-se que um barco novo completo custe em torno de R$ 95 mil e que uma equipe que participe de
todas as competições nacionais, em São Paulo e Búzios, gaste a partir de R$ 25 mil por ano. Com tantos pontos positivos, a HPE caiu no gosto do velejador brasileiro e hoje é uma das mais competitivas no circuito nacional, com flotilhas espalhadas principalmente por São Paulo e Rio de Janeiro. Grandes nomes da vela brasileira estão sempre presentes nas competições que atraem, em média, 20 barcos para a raia. Para se ter uma ideia de como a
FICHA TÉCNICA LOA 7,67 m
classe é competitiva, durante a disputa da Mitsubishi Sailing Cup, em junho, em Ilhabela, os dois primeiros colocados terminaram a competição empatados, com exatamente a mesma classificação: três primeiros, dois segundos e um terceiro. Por ser um barco pequeno e não exigir tanta força, algumas tripulações exclusivamente femininas também têm se aventurado nas raias e conquistado bons resultados. Diferente dos homens que velejam com
quatro tripulantes por conta do limite de peso de 360 quilos, as meninas têm um tripulante a mais, o que pode ser útil na hora das manobras. O HPE também caiu nas graças dos patrocinadores e é uma das flotilhas com o maior número de marcas em exposição. Mas os velejadores sentiam que o tamanho do barco, para apenas quatro tripulantes, ainda era uma desvantagem em relação às emoções dos grandes barcos da classe ORC, que chegavam a ter 17 tripulantes por aqui.
BOCA 2,60 m CALADO 1,70 m PESO TOTAL 1250 kg PROJETISTA
Soto Acebal Naval Architects
ESTALEIRO Zonda Boats MATERIAL fibra de vidro DO CASCO
1. Grande + Genoa = 31,34 m² AREA VÉLICA 2. Spi assimétrico | 46,49 m2 TRIPULAÇÃO 4 a 5
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MONOTIPOS DE OCEANO
SOTO 40
A GRANDE ESTRELA O HPE foi a semente. Demorou, mas em 2009 surgia sua versão gigante, o Soto 40. Projetado pelo mesmo Javier Soto Acebal, o Soto 40, ou simplesmente S40, chegou a ser chamado aqui no Brasil de HPE 40. O barco é bem maior (tem 40 pés) e veleja com 10 tripulantes, contra apenas quatro do seu irmão menor. Mas o conceito é muito semelhante: barcos idênticos, muita vela, regatas competitivas, regras próprias e um calendário exclusivo. Uma diferença é que a classe não é mais brasileira. Os argentinos reclamam o posto de criadores, mas os brasileiros tiveram (e ainda têm) um papel fundamental na classe. Dos primeiros quatro barcos, dois eram brasileiros. Eduardo Souza Ramos, e a Mitsubishi, mais uma vez se envolveram de cabeça no projeto. Desde 2010, a Mitsubishi Sailing Cup é o principal circuito de Soto 40 do planeta (sim, do planeta, porque já existem barcos na Europa, nos EUA e na Oceania). O calendário de competições não é mais apenas nacional, como o da HPE, mas continental. Neste ano, a classe disputa um Campeonato Sul-americano (com 5 etapas), a Mitsubishi Sailing Cup (com duas) e várias outras regatas fora de temporada, no Chile, no Uruguai, na Argentina e no Brasil. Os europeus também têm um calendário prório. O barco é bastante moderno, com um cockpit amplo e bem limpo, as-
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sim como seu interior. Como todo barco feito exclusivamente para regatas, o conforto a bordo é mínimo e algumas funções exigem bastante força. Suas velas, em 3DI, são feitas com a mesma tecnologia usada nas velas da America’s Cup. O casco é feito em fibra de vidro e o mastro em fibra de carbono. Apesar do alto custo da classe em comparação com os barcos menores, o projeto não é caro quando comparado com os grandes barcos da classe ORC, que dominavam as raias sul-americanas antes da S40. Em alguns casos, o S40 chega até a ser mais barato. A S40 caiu no gosto dos velejadores de alto nível. Só na América do Sul o calendário conta com sete eventos grandes em quatro países, incluindo o Brasil. Na Europa, apesar da crise, oito barcos de cinco países estão disputam o circuito europeu, com etapas em Barcelona, Puerto Cervo, Palma de Maiorca, Sotogrande e Valência. Pra o uruguaio Pablo Defazio, que veleja na classe desde o início e hoje
é tático do chileno Movistar, o fato de ser um barco divertido de se velejar com vento forte e ter uma classe tão competitiva atrai cada vez mais velejadores de renome. “O grande atrativo da classe é o alto nível de competição e atualmente temos uma flotilha na qual é cada vez mais difícil vencer. Os bons velejadores que ainda não tiveram a oportunidade de correr neste barco estão sempre atrás de uma vaga. É como velejar em um Formula 1 e creio que para a América do Sul foi um grande avanço para todos os velejadores”. Já o gaúcho Samuel Albrech, do Crioula, aposta no crescimento da classe pela amizade dos proprietários, “que são, de certa forma, unidos e não deixam de investir para que as regatas aconteçam em diversos lugares”. E quando se fala em investimento, pode apostar que o número é alto. O valor de um barco fica próximo dos R$ 800 mil e para participar de todas as competições da América do Sul, uma equipe gastaria cer-
FICHA TÉCNICA LOA 12.3m BOCA 3.75m
ca de metade desse valor por ano para manter o barco e os tripulantes, quase todos profissionais. E por incrível que pareça o valor é considerado baixo se comparado a uma campanha de TP52 ou Farr 40, que têm flotilhas muito fortes na Europa, o que causou uma migração de times como o português Bigamist do TP para a S40. Com um calendário tão extenso, associado a nomes como Torben
Grael e Vasco Vascotto, grandes marcas mundiais passaram a patrocinar as equipes, que desfilam seus logos nos balões e nos cascos e atraem cada vez mais mídia para o esporte. Porém, como a diferença de um 25 para um 40 pés é grande em todos os sentidos, faltava nas raias brasileiras um barco intermediário, que não custasse tão caro, mas que fosse igualmente divertido e competitivo de se velejar.
CALADO 2.6m PESO TOTAL 4200 Kg PROJETISTA
Soto Acebal Naval Architects
ESTALEIRO M Boats MATERIAL fibra de vidro DO CASCO
1. Grande + genoa = 100m² AREA VÉLICA 2. Balão assimétrico: 180m² TRIPULAÇÃO 9 a 12
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MONOTIPOS DE OCEANO
CARABELLI 30
A NOVIDADE
Justamente pensando em ocupar esse espaço entre o 25 e o 40 pés, um grupo de empresários paulistas teve a ideia de criar um novo monotipo. Sem hesitar, procuraram Horácio Carabelli, projetista uruguaio naturalizado brasileiro e que vive por aqui há mais de 20 anos. Das pranchetas de Carabelli, que foi o diretor técnico da equipe Telefónica nesta edição da Volvo Ocean Race, surgiu o Carabelli 30. O C30, como ficou conhecido, se destaca por ser o único dos monotipos de oceano 100% concebido e construído por aqui. A fábrica dos C30 fica no Vale do Paraíba, estado de São Paulo, não muito longe de Ilhabela, onde os primeiros barcos estrearam.
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A C30 começou fazendo sucesso em duas flotilhas: a paulista e a catarinense. O primeiro barco foi para a água no ano passado e hoje seis já participam de competições nacionais, com metade da flotilha em cada estado. Para o catarinense Fabio Filippon, proprietário do Katana, um dos últimos a sair do estaleiro, o C30 veio na hora certa. “Depois alguns resultados positivos em regatas de rating, enxergamos que era hora de mudar, e o momento positivo que as Classes Oceano One Design estavam vivendo com o sucesso da HPE 25 e dos S40 chamou a atenção. Acontece que somos sete ami-
gos na tripulação do Katana, ou seja, muitos para a um HPE e insuficientes para tripular um S40 que, também em função da nossa realidade financeira, nos é inviável, primeiro pelo alto custo de aquisição e manutenção e, em segundo, pela extensão da campanha internacional. Para nós, o C30 tem uma relação custo/ benefício perfeita. Continuaríamos correndo com os mesmos sete tripulantes, num barco de fácil manutenção e preço razoável”. Assim como o HPE e o S40, o C30 também tem um design clean, com cockpit amplo e um interior sem conforto nenhum. A prioridade é ser veloz. A quilha, por exemplo, é feita
FICHA TÉCNICA LOA 9,30 m
em fibra de carbono, com bulbo em chumbo. Para garantir mais estabilidade, o bulbo pesa 730 kg, enquanto a quilha em si pesa apenas 50 kg. Outro destaque é o sistema retrátil de propulsão. Quando não estão em uso, rabeta e hélice ficam totalmente embutidas no casco. Além disso, o barco foi desenhado para alcançar até 85% da velocidade de um Soto 40 em determinadas condições, ou seja, o divertimento a bordo é garan-
tido, mesmo que em menor escala. No mundo, são poucos os barcos que possuem tanta tecnologia e estabilidade a um preço tão acessível. O valor de um barco novo gira em torno dos R$ 350 mil e, como a classe ainda não tem muitas regatas no calendário, fica difícil estimar o custo anual da equipe. A previsão otimista é que na edição 2013 da Rolex Ilhabela Sailing Week a flotilha cresça e alcance 15 barcos.
BOCA 3,20 m CALADO 2,10 m PESO TOTAL 1900 kg PROJETISTA Carabelli Yacht Design ESTALEIRO CR Composite Racing MATERIAL fibra de vidro DO CASCO
1-Grande 40 m² AREA VÉLICA 2-Genoa 28 m²
3-Balão 105 m² TRIPULAÇÃO 7
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MITSUBISHI SAILING CUP
FESTA ARGENTINA
EM ÁGUAS BRASILEIRAS OS ARGENTINOS DO PATAGONIA VENCERAM A ETAPA E FICARAM COM O TÍTULO GERAL DA COMPETIÇÃO. A JORNALISTA MARI PECCICACCO, QUE PARTICIPOU DA COMPETIÇÃO COMO NAVEGADORA DO PAJERO/GOL, CONTA COMO FOI
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Mitsubishi Sailing Cup acabou em agosto deste ano, em Búzios, com vitória da equipe argentina do Patagonia. No meio de feras da Vela mundial, como Torben e Lars Grael, do tático italiano Vasco Vascotto e dos irmãos Cole e Guille Parada entre tantos outros olímpicos e campeões internacionais, estava eu. Como sou baixinha e leve, ganhei uma série de equipamentos eletrônicos e a difícil tarefa de ser a navegadora de um veloz Soto 40 numa raia cheia de feras do esporte. Não foi fácil. Mas foi divertido. Búzios foi nosso segundo encontro a bordo do Pajero. Em junho, em Ilhabela, durante a primeira etapa, nosso desafio foi dominar o barco. Dessa vez, já um pouquinho mais adaptadas, o grande desafio foi deixar pelo menos uma tripulação masculina para trás em todas as regatas. E conseguimos! Uma bela meta para 12
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meninas entre 54 e 75 kg, velejando um barco de quatro toneladas em campeonato de vento forte e ondas de até dois metros. Como é de praxe nas competições, chegamos dois dias antes para deixar tudo arrumado e treinar um pouco com as meninas novas que entraram. Corremos com Larissa Juk, Mônica Matchinske (no lugar da Marina Jardim), Renata Bellotti, Andrea Grael, Tatiana Almeida, Kahena Kunze, Marina Jardim (no lugar da Isabel Swan), Fernanda Decnop, Martine Grael, eu, Juliana Mota (no lugar da Renata Decnop) e Cacau Swan. Com a entrada de novas tripulantes, tivemos que reformular um pouco a nossa configuração e eu, que sou a mais leve e era responsável por descer o balão e ajudar em algumas manobras, ganhei mais uma função: a de navegadora. Uma experiência nova para mim e para o barco. A função é simples e não requer força: velejar
com um iPad na mão, passando informações para a tática. O grande problema foi conseguir montar o sistema e aprender como as coisas funcionam. Os barcos da classe S40 têm o sistema já montado, porém como o Pajero foi emprestado pelo Eduardo Souza Ramos, que ia correr em outro barco, o Lancer Evo, todos os instrumentos foram levados para o barco dele, ou seja, tive que montar tudo a partir do zero, meio na gambiarra. O sistema funciona basicamente com um computador (no nosso caso emprestado pela Nanda Decnop), um iPad (emprestado pela Tati Almeida) e a chave do programa (emprestada por um amigo do meu pai). Chegando em Búzios, o Igor Stelli, navegador do Mitsubishi Energisa, de Torben Grael, se desdobrou para conseguir fazer o computador ler o programa e para o iPad ler o computador. Mas, graças a ele, uma hora antes da regata estava tudo pronto! Como o programa lê as informações dos ins-
trumentos do barco, como direção do vento, ângulo da velejada e corrente, não dá para aprender a mexer sem estar a bordo. Então, apesar de ter lido o manual (também emprestado), não deu para aprender muita coisa na teoria. Antes da primeira regata, vitória! Consegui pegar direitinho as coordenadas das bóias, mas a dúvida era como dizer para o programa que eu queria chegar até elas. E ainda, como convencer a tática e a timoneira que poderiam confiar em mim e em um programa nunca antes usado por nós. Pra falar a verdade, nem eu mesma confiava em mim naquele momento. Confesso. Minha primeira regata como navegadora foi um desastre! A cada bordo eu encostava o iPad em algum lugar que dava zoom na tela e eu não sabia como desfazer. Quando voltava para o zoom normal, o percurso estava fora da tela... enfim, uma zona! Na segunda re-
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MITSUBISHI SAILING CUP gata, com mais calma, fui colocando a casa em ordem e passando as informações para as meninas. Neste dia, começamos a cumprir a nossa meta, ganhando as duas regatas do Vésper IV, barco recém-comprado por João Marcos de Almeida e que estreou nas raias lá em Búzios. Com a quebra do Santander, acabamos o dia na 10ª colocação, entre 12 participantes. Lá na frente, a briga pela primeira colocação entre os gaúchos do Crioula e os argentinos do Patagonia prometia ser boa já no primeiro dia. Na manhã seguinte, resolvi começar a navegação do zero, ao invés de reposicionar as bóias das regatas anteriores. Com muito medo, deletei tudo, mas acabei conseguindo montar uma nova raia no programa, desta vez sem ajuda. Novamente pegamos as coordenadas das bóias e a cada nova largada, a cada nova perna, as meninas iam confiando cada vez mais em mim e me pedindo cada vez mais informações.
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Em terra, eu colava nos outros navegadores em busca de mais informações. Todo dia de manhã, eu ia para a minha ‘casinha’, onde ficava o computador, bem no meio do barco – um lugar que só eu com o meu 1,60 m de altura, conseguia ficar confortável, pois o teto é muito baixo e o espaço é mínimo. Lá, eu ligava o equipamento, montava o percurso do dia, anotava as coordenadas da boia de contravento e, já no deck do barco, marcava as bóias de largada, chegada, sotavento e gate. Isto virou uma rotina para as outras meninas do barco também, que sempre ajudavam a posição das boias e sempre pediam informações durante a regata, principalmente quanto tempo faltava para chegar à boia de barla (sim, nós sofremos para escorar o barco com tanta onda!). No segundo dia de competições, novamente com vento forte, muita onda e muita garra a bordo, tivemos mais duas regatas e mais uma
HPE
POR UM PONTO vez conseguimos ganhar do Vésper. Neste dia os argentinos assumiram a ponta da tabela e era até bonito de ver como eles estavam rápidos e acertando todas as rondadas. Ali de trás assistíamos de camarote a briga acirrada pelas primeiras colocações. Para nós o fato de não estar em último era bom, mas queríamos mais. No sábado, terceiro dia de competições, a CR optou por fazer três regatas e fomos para a água dispostas a velejar o mais próximo possível da flotilha. E conseguimos. Chegamos a montar bóia com quatro barcos atrás, porém como as nossas velas eram mais velhas, os outros barcos – menos o Vésper – acabaram nos passando e voltamos ao nosso tradicional penúltimo lugar. Até a última regata do dia. O Mitsubishi Energisa, de Torben Grael, pai da nossa timoneira Martine e marido da nossa secretária Andreia, largou escapado e teve de voltar para a linha. A bordo do nosso Pajero, a
Na HPE, a diferença entre o primeiro e o terceiro colocado foi de apenas um ponto. O Relaxa Next acabou levando a melhor Se a briga pelo título na S40 foi acirrada, na HPE25 então foi acirrada ao cubo. Apesar da raia de Búzios ter apenas 10 barcos (metade da flotilha da etapa paulista), o nível dentro d´água estava alto e desde a primeira etapa em Ilhabela o Relaxa Next, que tem no comando o tricampeão mundial de J/24 Maurício Santa Cruz, o Santinha, mostrou que a briga seria entre eles, o Atik, de Henrique Haddad, e o Ginga, de Breno Chvaicer. O melhor barco em Búzios foi o Ginga, que venceu cinco das oito regatas e terminou com nove pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Bixiga. Já o Atik não teve a mesma sorte e quebrou o leme na penúltima regata da série, dando um susto nos S40 que largavam de vela esquerda e tiveram que desviar do barco avariado logo acima da linha. Sem disputar uma regata, o time terminou a etapa na quarta colocação, a dois pontos do Relaxa Next, terceiro colocado. Graças ao excelente resultado em Ilhabela, o Relaxa Next ficou como título de campeão geral da Mitsubishi Sailing Cup com apenas um ponto de vantagem sobre o Ginga, segundo colocado. O Atik completou o pódio do campeonato na HPE.
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MITSUBISHI SAILING CUP euforia foi geral quando vimos que eles estavam atrás de nós, mas continuamos focadas em ganhar a regata deles também e não só do nosso companheiro da ponta de baixo da súmula. A briga foi acirrada, principalmente na última perna, quando o balão dele foi se aproximando da nossa popa. Trocamos alguns jibes e, na última manobra para a linha, veio o alívio: vencemos a equipe de Torben Grael! Por alguns centímetros, é verdade, mas mesmo assim continuava sendo a equipe ‘do cara’. Em terra, o pai orgulhoso abraçou a filha e reconheceu que a disputa foi boa, enquanto o resto da tripulação se gabava de ter ganhado de alguém tão importante para a vela mundial. Neste dia, além
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da nossa festa, quem comemorou muito foi o Patagonia, que garantiu o título da temporada com uma regata de antecipação. Para concluir a etapa e o campeonato, no domingo, dia 12, foi realizada a última regata, como habitual, com com vento forte e muita onda. Nós encerramos a nossa participação na penúltima colocação geral, mas com a sensação de missão cumprida. Não foi fácil velejar no barco e menos ainda em uma classe tão competitiva e com tantos velejadores bons. Para a flotilha, que venha a próxima etapa em Buenos Aires, válida como quinta etapa do Sul-Americano da classe. Para nós que venham os convites para velejar novamente no barco!
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os dois últimos fins de semana de setembro acontece a terceira e penúltima etapa da Copa Suzuki Jimny 2012. Depois quatro finais de semana de regatas no primeiro semestre, a Copa chegou à metade e revela uma nova cara da vela de oceano paulista. A segunda etapa, disputada reuniu em Ilhabela nada menos que 58 barcos – um novo recorde – com destaque para a classe HPE, cada vez mais numerosa nas raias. Mas houve outras estrelas. Marcelo Massa, tio do piloto de Formula 1 Felipe Massa, trocou a classe ORC pela novíssima C30, que nesta etapa teve três inscritos. Com a ajuda de uma tripulação de peso, formada por experientes velejadores como Xandi Paradeda e André Bochecha Fonseca, Massa dominou a raia e venceu todas as regatas da classe. Quando voltar para a água em julho, na disputa da Rolex Ilhabela Sailing Week, a previsão é de que mais três barcos estejam na água, acirrando a disputa.
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COPA SUZUKI
“O C30 é um barco rápido e com tecnologia envolvida, o que automaticamente a gente associa à F1. É uma classe mais emocionante e mais fácil de entender. Quem chega na frente, ganha”, explica Massa. Outra boa estreia foi a de Maurício Santa Cruz, o Santinha. O carioca, bicampeão pan-americano e tri mundial de J/24 assumiu pela primeira vez o leme de um barco da classe HPE25 e acabou conquistando a medalha de ouro a bordo do Relaxa Next. “Treinamos bem e conseguimos o resultado. A classe é nova e a cada regata aprendo alguma coisa. Espero que outros velejadores se interessem pelo HPE. A tendência é crescer ainda mais”, disse Santinha. A HPE foi a segunda mais numerosa, com 20 barcos. E com tantos velejadores bons, numa classe one design, a disputa tinha mesmo que ser acirrada. No acumulado da competição, o SER Glass Eternity, de Marcelo Bellotti,
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e o Jimny Takeashauer, de Marcos Ashauer, estão empatados na liderança. O SX4 Bond Girl, de Rique Wanderley, está colado nos líderes, apenas um ponto atrás. A classe ORC, com apenas quatro inscritos, teve novamente o domínio do Tomgape (antigo Touché), de Ernesto Breda. A equipe veleja junta há vários anos e provou que está mais do que entrosada ao vencer quatro das cinco regatas disputadas. Porém a vitória desta vez não foi assim tão fácil. Tembó Guaçú e Chroma também velejaram bem e deram indícios de que a classe pode voltar a ser uma das mais competitivas. Ou pelo menos voltar a ser animada depois da quase extinção depois do sucesso da S40. “Os dois melhoraram muito nesta etapa, especialmente o Tembó Guaçu. Em algumas regatas, vencemos eles por poucos segundos de diferença”, contou Rodrigo Inácio, proeiro do Tomgape.
A Rolex Ilhabela Sailing Week será a prova de fogo para a classe, que terá a presença de pelo menos mais dois barcos argentinos de ponta, o Gaucho e o Humildad Zero. Já na RGS, que é, sem dúvidas, a classe mais animada, os 27 barcos inscritos estão divididos em quatro categorias: A, B e C e Cruiser. Na A, a dos barcos maiores e mais rápidos, o vencedor foi o Jylic II, de Martin Bonato. Na B o título ficou com o Asbar, de Sérgio Klepacz. A equipe acabou de migrar da ORC para a RGS e mostrou que já se adaptou bem à classe. Na C a medalha de ouro foi para o Ariel, de Luis Pimenta, com apenas um ponto de vantagem sobre o Conquest, de Marco Hidalgo. Já na Cruiser, o Helios II – Hospital Sírio Libanês venceu todas as regatas e, claro, ficou com o título. A competição será retomada nos dias 22,23, 29 e 30 de setembro.
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atletas com cinco medalhas olímpicas, Torben e Scheidt são dois deles. E a fama de “potência da Vela” que o Brasil construiu foi erguida sobre esses dois nomes. No Rio, corremos o risco de ficar sem Torben – que não disputa Olimpíadas desde 2004 – e com um Scheidt velho demais para a as exigências físicas da classe Laser. Tudo isso porque a Star foi retirada do programa dos Jogos do Rio de Janeiro, à revelia do Brasil. Tirar a classe mais antiga e mais disputada justo na Olimpíada do Rio de Janeiro foi um “tapa na capa do Brasil”, como definiu nosso representante na Isaf.
Com a Star fora das Olimpíadas, Bruno Prada e Robert Scheidt se emocionam ao anunciar o fim da dupla
FOTOS: JULIANA MENEZES/AG. MANGA
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Brasil terminou sua participação nas Olimpíadas de Londres com uma única medalha na Vela, o bronze conquistado por Robert Scheidt e Bruno Prada, na classe Star. O resultado, o mais magro dos últimos 20 anos, fez acender um sinal de alerta, especialmente para uma torcida acostumada à época em que as medalhas vinham de dois gênios que foram contemporâneos durante três Olimpíadas, Torben Grael e Robert Scheidt. A realidade é que o Brasil viveu uma época de ouro que dificilmente se repetirá, mesmo no Rio de Janeiro. No mundo, só existem três
FOTOS: DANIEL RAMALHO/AGIF/COB
Scheidt e Prada ficam com o bronze em Weymouth
FOTOS: ONEDITION
FOTOS: JULIANA MENEZES/AG. MANGA
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OLIMPÍADAS
Tínhamos outras três esperanças de medalha em Londres, nenhuma se confirmou. Bruno Fontes, na Laser, não chegou à Medal Race, que reúne os 10 melhores (leia entrevista com o velejador nesta edição). Na prancha Bimba manteve a tradição de eterna promessa, foi à final, mas ficou longe da medalha. Fernanda Oliveira, que foi bronze há quatro anos na 470, também chegou à final, ao lado de Ana Barbachan, e só. Nem as revelações do Brasil, Jorginho Zarif, na Finn, e Patrícia Freitas, na Prancha, revelaram muito nesta Olimpíada. No Rio, é provável que esses nomes mudem bastante. Isso porque não foi só a Star que saiu do programa. Das 10 medalhas olímpicas disputadas na Vela, quatro serão novidades no Rio: Catamarã, FX MacKay feminino e Kiteboard para homens e mulheres. Além da Star, saem o Match Race feminino e o Windsurf (masculino e feminino). Lars Grael recentemente resumiu sua opinião sobre as mudanças: “Simplesmente é difícil de acreditar em tanta imbecilidade consecutiva cometida pela ISAF”. A insatisfação é tão grande que, apesar de a decisão sobre as classes ser definitiva, ainda vai haver muita pressão sobre a Isaf por mudanças. A RS:X, classe da Prancha a Vela, está até processando a entidade.
POR ENQUANTO, AS CLASSES “DEFINITIVAS” PARA A OLIMPÍADA DO RIO 2016 SÃO: Kiteboarding (feminino e masculino) Laser (masculino) Laser Radial (feminino) Finn (masculina) 470 (feminino e masculino) 49er. (masculino) 49er. FX (feminino) Nacra 17 (catamarã misto)
Resultados dos brasileiros nas Olimpíadas: Star (Robert Scheidt e Bruno Prada)
3º
470 feminino (Fernanda Oliveira e Ana Barbachan)
6º
Bimba (Prancha a Vela)
9º
Bruno Fontes (Laser)
13º
Patrícia Freitas
13º
Finn (Jorge Zarif)
19º
Adriana Kostiw (Laser Radial)
25º
* O Brasil não teve representantes na 49er, no 470 masculino e no Match Race
Fernanda Oliveira e Ana Barbachan
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EXPEDIÇÃO
ENCARANDO ILHABELA
NO BRAÇO
TRÊS AMIGOS DECIDIRAM ENFRENTAR OS 100 QUILÔMETROS DA DIFÍCIL VOLTA À ILHABELA A BORDO DE CAIAQUES, SEM NENHUMA AJUDA EXTERNA E DURANTE A ESTAÇÃO MAIS TEMIDA, O INVERNO Por Danilo Garcia e Luiz Felipe Buff
I
lhabela é a segunda maior ilha costeira do Brasil. Não parece, mas ela é só um pouco menor do que a ilha de Santa Catarina, onde fica Florianópolis. Quem conhece a vila e o lado da ilha voltado para o canal de São Sebastião, também não imagina que há um outro litoral em Ilhabela. Uma costa oceânica constantemente castigada por ondas fortes, marcada por trechos desabrigados e costas rochosas. Não é à toa que mais de 20 navios, alguns deles naufrágios históricos, jazem nas profundezas ao redor da ilha. E foi em pleno inverno, quando a chegada de frentes frias muda o cenário local, que três
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canoístas completaram os 100 quilômetros da volta à Ilhabela usando apenas a própria energia e os equipamentos e alimentos que levaram consigo no primeiro dia, sem qualquer ajuda externa. Eles contam como foi. Para um dos três membros da expedição, essa viagem tinha um sentido especial. Há alguns anos Danilo Garcia, sem nenhuma experiência ou preparação, saiu sozinho numa tentativa de contornar Ilhabela num caiaque de plástico aberto. A tentativa só não deu mais errado porque ele não conseguiu vencer nem as primeiras horas de remada. Agora, como instrutor
credenciado pela American Canoe Association e ao lado de outro instrutor ACA ainda mais experiente que ele, Luiz Felipe Buff e do canoísta Leonardo Esch, a expedição foi muito diferente. “Uma expedição começa quando se marca a data de saída. A partir daí, tudo acontece”, a frase do líder da expedição, Luiz Felipe Buff, o Ipe, já deixou isso claro desde muito cedo. Afinal, não há outra alternativa para encarar uma expedição de inverno por uma das mais respeitadas regiões de mar aberto da costa brasileira. Nos reunimos na noite da sexta-feira, 20 de julho, para confraternizar e compartilhar histórias passadas. E depois de um dia inteiro de preparação e briefing partimos, na tarde do domingo para a Ilhabela, em São Sebastião, onde passamos a noite numa pousada na Praia do Veloso. Decidimos fazer a navegação no sentido anti horário, já que as condições de mar e tempo
estavam favoráveis para enfrentar a costa sul da ilha, extremamente exposta e onde o mar costuma ser muito mexido. Nosso objetivo era circumnavegar de forma auto-suficiente e registrar imagens, por isso levamos todo o material que íamos precisar, sem contar com nenhum tipo de ajuda externa. Saindo da praia do Veloso, nosso grande desafio do primeiro dia era passar a ponta da sela e se expor aos 20 km de costa rochosa, sem possibilidade de sair da água em caso de emergência. O mar picado, com ondulação sudeste de 3 a 4 pés causou um pequeno desconforto no Leo, que enjoou e teve dificuldade em ficar perto do grupo, mas navegou forte e consciente por mais de 4 horas. A chegada na praia do Bonete foi tranquila e gratificante. Crianças e pescadores logo se achegaram ao redor dos caiaques e nos recepcionaram com a simplicidade
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EXPEDIÇÃO alegre que tanto nos faz falta. Recarregamos as energias dormindo no camping de um senhor simpático e contador de histórias. No dia seguinte, segundo dia de nossa viagem, entramos no mar às 9h da manhã. Chamou a nossa atenção o movimento organizado pelos moradores locais para a coleta do lixo. Uma montanha de sacos pretos estava sendo retirada por enormes canoas de madeira que saíam para São Sebastião. Observar a técnica dos pescadores nos ensinou a como lidar com a famosa arrebentação da Praia do Bonete, que neste dia era de apenas um metro e não causava preocupação. O dia prometia, alcançaríamos o ponto tecnicamente mais importante da nossa empreitada. Passamos pela parte mais exposta da Ilha e talvez uma das mais expostas do litoral brasileiro, a Ponta do Boi, conhecida pelo maior naufrágio brasileiro, o Príncipe de
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Astúrias. Na verdade, são três pontas em sequência, ponta Talhada, do Boi e da Pirabura. A temida ponta do Boi não deixou nossa passagem de graça, mesmo remando com condições favoráveis de mar e tempo. Danilo não se sente bem, mas segue remando, tentando ficar sempre perto do grupo. Uma fraca corrente sentido sul acabou separando também o Leo. Coube ao Luiz Felipe reagrupar os barcos e então decidimos procurar algum lugar para sair da água e respirar. Passando a ponta da Pirabura, aportamos nas pedras para o merecido descanso e recarregar as baterias, inclusive as das máquinas fotográficas e filmadoras, usando um excelente carregador solar. Mais algumas horas de remada e por fim entramos no Saco do Sombrio. Achamos um trapiche construído à mão pelos poucos pescadores locais e resolvemos ali acampar. Danilo procura o dono do tra-
piche, que muito simpático nos acolhe, mostra onde está a água doce. Agradecido, Danilo oferece a ele de presente uma carta náutica. Percebendo que o pescador não consegue ler, Danilo lhe ensina com interpretar as cores e os sinais. Que momento especial! Uma alegria para nós e um momento inesquecível de nossa viagem. O local não era dos melhores, mas conseguimos nos instalar e seguir adequadamente o princípio “leave no trace” (não deixe rastros). Segundo esse princípio, aprendemos maneiras de se acampar sem deixar resíduos, tentando ao máximo manter o local igual ou melhor que foi encontrado. Acordamos com vento noroeste de 10 a 15 nós chacoalhando tudo, deixando a água branca de carneiros e formando um lindo cenário. A meta desse dia foi a deserta e interessante Praia da Caveira. Já na saída, pudemos praticar rock gardening (passeio de caiaque entre as rochas)
por umas horas, até a baia abrir a nossa frente. Paramos por 20 minutos na lindíssima praia da Figueira, e seguimos até a conhecida Praia de Castelhanos. Nessa praia foi detectado um enorme buraco na popa de um dos caiaques. Danilo realizou um reparo provisório. Passando pelo paradisíaco Saco do Eustáquio, chegamos por fim à praia da Caveira. Praia limpa e preservada, perfeita para viagens de caiaque. Dormimos ouvindo as ondas do mar e de vez em quando percebendo, entre um sonho e outro, o vento mudando de direção. Nascer do Sol impressionante! Esperamos o calor bater forte e secar as trincas, para podermos reparar de verdade o furo que encontramos no caiaque do Danilo. Usamos fogo, lixa, resina, fita cinza, tesoura, pequena chave de fenda e alicate.
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EXPEDIÇÃO Daqui para frente, o desafio era curtir ao máximo as lindas praias e paisagens. Por volta das 16h, dobramos o farol da Ponta das Canas, e entramos no canal. Como o cenário muda quando o local é “civilizado”! Encontramos com pessoas e carros a todo momento. o choque é instantâneo. Nessa noite, aproveitando a eletricidade, gerenciamos os 60gb de vídeos e fotos no camping na Pedra do Sino. O dia seguinte amanheceu nublado, com vento de 15 a 20 nós vindo de Sul, o que significava “na nossa cara “. O canal estava deserto, nenhum barco na água, e aquele show, carneiros e água branca por todo o mar! Analisamos as condições por duas horas, e tomamos a decisão de partir. Aprontamos tudo e saímos para a última etapa, que pensá-
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vamos ser a mais fácil. Mas foi exatamente o contrário! Depois de uma hora remando forte e constante, com comunicação limitada e contato visual comprometido Luiz Felipe e Eu, decidimos abortar. A praia mais próxima era a de Guarapocaia. Aportamos e esperamos o Leo, voltar para nos encontrar. Houve um pequeno desconforto entre nós três, o que acabou servindo para o crescimento do grupo. O sucesso de uma pequena ou grande expedição depende da capacidade técnica que os pretendentes têm de interpretar aquilo que o meio esta mostrando e saber avaliar qual a melhor decisão a tomar. Essa expedição foi realizada por SKB - Sea Kayak Brasil. www.seakayakbrasil.com ou facebook.com/seakayakbrasil
REGATTA
Regatta
comemora 30 anos TUDO COMEÇOU COM UM SONHO E UMA PEQUENA LOJA NA VILA MADALENA. 30 ANOS DEPOIS A REGATTA SE TORNOU A MAIOR REDE ESPECIALIZADA EM NÁUTICA, COM ONZE FILIAIS PELO BRASIL E PROJETOS INOVADORES Por Martha Toledo
O
ano é o de 1982. Os amigos Felipe Furquim e Paulo Veloso, jovens velejadores, apaixonados pelo mar decidem transformar o hobby em negócio. E foi assim que surgiu a primeira loja da Regatta, em uma modesta casa de dois cômodos na Vila Madalena. “A loja começou quase sem investimento, porque não tínhamos dinheiro. No verão, corríamos juntos a Hollywood Vela, com etapas em diversas cidades e ganhávamos muitos prêmios, que depois vendíamos. Quando acabava esta mercadoria nós aproveitávamos o relacionamento com o mercado para pegar produto consignado e a coisa foi indo. Mas ficamos dois anos trabalhando sem tirar dinheiro, foi muito duro”, conta Furquim.
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Com o tempo a Regatta foi ganhando cada vez mais clientes e o espaço foi ficando pequeno. Os sócios concordaram em se mudar e foram para a Pedroso Morais, no bairro de Pinheiros. Lá, a loja já tinha uma infraestrutura melhor e, além dos barcos e caiaques, também começou a vender roupas com a marca Regatta. A coleção incluía roupas especiais para a prática de vela. No verão de 1983, Paulo e Felipe apostaram em uma loja itinerante. Compraram um ônibus para a acompanhar o Festival Hollywood de Vela. Por dez anos esta ideia vigorou. Além de vender e prestar serviços de manutenção, servia ainda de escolinha de vela. Durante a década de 90 levou a prática de vela para cidades do interior paulista e litoral.
O nome Ragatta ficava cada vez mais sólido e em 1987 abriu filial em Salvador, em sociedade com o medalhista pan-americano Jonas Penteado. Em 1995, a loja de São Paulo mudou novamente para o endereço onde está até hoje, na Rua Alvarenga. Quatro anos depois, outra filial abria as portas na Avenida dos Bandeiranntes. A quarta loja do grupo se instalou na Marina da Glória, no Rio de janeiro em 2004. Alguns meses depois a Regatta alcançou Ilhabela e no início de 2006 Angra dos Reis, na Marina Verolme. Hoje, a Regatta é conhecida como a mais completa rede especializada em náutica no país. São onze endereços distribuídos no Brasil e 30 anos de tradição. “Nosso foco era entrar no mercado porque conhecíamos aquele meio
e sabíamos vender para ele. Não colocamos metas ano a ano para crescer. ”Na época era proibido importar embarcação e quase não existia fábricas de barcos no Brasil. O mercado era 2% do que é hoje e nós crescemos com ele...”, lembra Furquim. Com dimensões continentais e regiões muito diversificadas é preciso estar atento às necessidades dos clientes. “Cada lugar do país tem uma particularidade, são perfis diferentes de compradores, tamanhos variados de barcos. Não é simplesmente pegar uma loja que vai bem em São Paulo e levar o modelos para outra cidade em outro estado, pois não vai funcionar. Outro fator importante são as políticas públicas de incentivo, que são escassas”, comenta o empresário. Atualmente a Regatta têm como sócios além de Furquim e Veloso, Marcelo Galvão Bueno, Jonas Penteado e Gilberto Barth, este último sócio na divisão Regatta Tecidos. Entre tantos desafios, risco e conquistas, todos concordam que o melhor investimento da Regatta está direcionado às pessoas. “É preciso ter um pessoal competente que conheça a área para atuar bem. Apesar da alta qualidade dos produtos, estamos convencidos de que nosso maior valor são as pessoas”, afirma Furquim.
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REGATTA
INOVAÇÕES REGATTA
Desde o tempo em que a Regatta inaugurou no Butantã, uma espécie de “mercado náutico”, como denomina Furquim, onde aquele velho balcão que afastava o cliente da interação com o produto foi eliminado e as pessoas passaram a comprar com carinho. Desde outubro de 2006, a Regatta traz mais um novo serviço para seus clientes. Trata-se do Regatta Yacht Charter, serviço especializado em organizar férias a bordo de iates de luxo privados. Com conhecimento e habilidade, a equipe da Regatta Yacht Charter encontra a embarcação perfeita, no lugar ideal, atendendo as expectativas dos mais exigentes. E as inovações não param por aí. Muitos projetos especiais já foram desenvolvidos como o BB 40, o veleiro de 40 pés, em parceria com Raul Machado; os botes infláveis Sport 3.6, Sport 4.2, G 500, G 600 e G 800, desenvolvidos em parceria com a Zefir; desenvolvimento e apoio à classe Sport, formando o primeiro campeão mundial Denis Tassooni; desenvolvimento e apoio à classe HPE 25, uma das mais importantes na Rolex Sailing Week, com campeonato independente e altamente disputado; reintrodução das famosas lanchas Regal no mercado brasileiro e introdução do iate italiano Sessa, marca da qual é representante para as regiões sudeste e nordeste. Além de projetos, a Regatta também é responsável pela criação de produtos para uso exclusivo do mercado náutico como sapatos, produtos de limpeza e conservação de embarcações, e bicicletas desenvolvidas especialmente para serem transportadas em barcos. Nesses trinta anos a Regatta não só consolidou sua marca com muito trabalho e inovações, mas também trouxe ao mercado um novo estilo de curtir o mar. Tradição e know how fazem da Regatta uma verdadeira referência para o mercado náutico.
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G LOSSÁRIO
O QUE É... BÍMINI? Um elemento simples e relativamente barato, que é capaz de aumentar em muito o tempo de autonomia dos convidados a bordo, faça chuva ou faça sol.
A definição é muito simples, bímini nada mais é do que uma capota de lona armada sobre o cockpit. Qualquer um que já tenha saído ao mar num dia de sol forte sabe a diferença que uma sombrinha faz. O bímini – ou algum tipo de capota – é um acessório de conforto quase essencial em nosso litoral, onde o sol castiga. Uma das vantagens dos bíminis é que hoje eles quase sempre são retráteis, portanto você pode baixá-lo quando quiser aproveitar o sol. Também é uma boa ideia baixá-lo para navegar em alta velocidade já que em alguns barcos, especialmente infláveis mais leves, a resistência aerodinâmica provocada pelo bímini levantado é considerável. Um outro tipo de capota bastante comum, mas que não é bímini, é o T-top. Diferentemente do bímini, o T-top é montado sobre barras fixas, e não pode ser removido facilmente. Por isso mesmo, ele normalmente cobre uma área menor – muitas vezes restrita ao console central – e não provoca tanta resistência aerodinâmica durante a navegação. O nome T-top vem justamente do formato da letra T, que lembra bem a estrutura desse tipo de cobertura.
Nas próximas edições, vamos revelar mais alguns segredos do casco do seu barco. Para enviar sugestões, escreva para contato@boatshopping.com.br
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P OR DENTRO DO SEU BARCO
O CARONA INVISÍVEL A bióloga marinha Adriana Bordin traz um novo olhar sobre a craca, que normalmente nós vemos apenas como sujeira
Temidas e invisíveis, as cracas são inimigas dos navegadores, pois deixam os barcos mais feios, mais lentos, aumentam o consumo de combustível e estão envoltas em mitos. O primeiro deles é que elas são um tipo de sujeira que gruda no fundo das embarcações. Na realidade, as cracas são seres vivos, muito importantes no ciclo biológico dos locais de águas rasas, mas muito nocivos no casco do seu barco. Ironicamente, os ingleses têm um nome para o fenômeno biológico de formação das cracas que ajuda a perpetuar esse mito da sujeira. Eles usam a expressão “fouling”, que poderia ser traduzida como “sujamento”. Se você já ouviu muito sobre cracas, chegou a hora de ouvir um ponto de vista diferente. Afinal, quando um biólogo olha para o fouling, o que ele encontra não é sujeira, mas uma complexa estrutura de colônias, com animais e vegetais, que pode mudar muito de composição conforme a época do ano ou a região em que o barco está. Cerca de duas mil espécies de animais e plantas foram catalogadas em estudos do fouling. Mas como esses animais que se fixam num lugar, e são incapazes de se movimentar, chegam e se fixam no casco dos barcos? Isso acontece porque
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a maior parte das espécies produz larvas planctônicas capazes de nadar no início da vida, ou que são carregadas por marés, por ondas e por correntes. Em determinado momento da vida, essas larvas precisam de superfícies rígidas para se desenvolver. Essas superfícies podem ser naturais, como rochas, ou artificiais, como naufrágios, pilares de pontes ou o casco do seu barco. Uma vez fixados, elas formam colônias num processo de sucessão ecológica. Esse processo é muito rápido, e traz prejuízos. Essa comunidade de invertebrados incrustantes do “fouling” vem sendo estudada principalmente devido aos problemas econômicos que causa como a incrustação em barcos e navios, em píers, bóias flutuantes, cabos submarinos e tubulações que interligam ilhas e continentes. Esses impactos econômicos negativos são atribuídos também à atividade de espécies componentes do “fouling” que são capazes de perfurar madeira ou causar erosão em estruturas de concreto. Ok, mas como controlar ou prevenir a formação do fouling? Hoje existem várias tecnologias empregando revestimentos que impedem a fixação das larvas. Mas atenção, algumas dessas tecnologias já são proibidas em diversas partes do
mundo. O tributilestanho (TBT) e o trifenilestanho (TPT) por exemplo, são componentes de tintas “venenosas” que hoje são proibidos em vários países por afetarem muito a fauna local.
A descoberta de tintas capazes de combater o estabelecimento dos organismos marinhos, e que também poderiam ser aplicadas sobre estruturas de ferro ou aço.
Eu, como bióloga, não recomendo o uso de nenhum tipo de tinta, mas sei que já existem estudos que aplicam produtos naturais de uma alga vermelha, a Laurencia obtusa. Há também as tintas à base de teflon, que impedem ou dificultam muito a aderência de qualquer coisa no casco. Tenho fé de que, no futuro, essas tecnologias limpas serão acessíveis. Hoje, o preço é o principal inimigo delas. Basicamente a evolução da tecnologia usada nessas tintas passou por três fases muito importantes:
Eu poderia apontar uma quarta fase, que é a atual, na qual a grande preocupação é com a toxicidade dessas tintas. Nas últimas décadas, a prática é tirar o barco da água, raspar e lixar os cascos das embarcações e aplicar as tintas antivegetativas, impedindo a fixação da fauna e a flora marítimas nas zonas imersas do mesmo. Todos os proprietários devem ficar atentos para não liberar biocidas para a água do mar. É necessário realizar esse processo em locais adequados, mão de obra especializada e as devidas licenças ambientais de instalação, ocupação e uso.
O uso de coberturas metálicas, o que culminou na descoberta da eficiência das coberturas de cobre ou à base de cobre; A invalidação do uso da cobertura de cobre devido à construção de navios de ferro, visto que o cobre acelerava a corrosão nas estruturas de ferro;
Adriana Bordin é bióloga marinha, especialista em legislação ambiental de atracadores e píer, instalação de estaleiros e marinas. Contato: drikmar@hotmail.com
www.iluminautica.com.br MASTRO PORTA-BANDEIRA Corpo e base em plástico preto ou branco, lente transparente cristal, tubo 3/4 em inox polido, altura 40 e 50cm, lâmpada de 10W quente ou 38 LEDs 7W frio. Para embracações até 25 m (70 pés). Garante até 3 milhas de visibilidade. 12 V. Modelo pode ser utilizado com 2 funções: Strobo e Alcançado. LUZ COM MASTRO Corpo em plástico preto ou branco, lente transparente cristal, tubo 3/4 e base de fixação em inox polido, altura 20cm , lâmpada de 10W quente ou 38 LEDs 7W frio. Para embracações até 25 m (70 pés). Garante até 3 milhas de visibilidade. 12 V. Modelo pode ser utilizado com 2 funções: Strobo e Alcançado. MEGA STROBO dupla função: Strobo e luz de fundeio, montada com um circuito eletrônico de alta tecnologia, com garantia de funcionamento. É dotada de um sistema de proteção contra inversão de polaridade. Em preto ou branco, 12 e 24 V.
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CONSTRUÇÃO
O Preço do
Conforto Por Jorge Nasseh
N
o atual ambiente competitivo de projeto e construção de barcos, seja a vela ou a motor, não é suficiente desenhar um barco focado exclusivamente em atender somente os aspectos técnicos do projeto básico como estabilidade, velocidade, navegabilidade e custo. Na maioria dos casos, seja um iate de cruzeiro ou um veleiro de regatas, os proprietários querem um iate que além de ter uma performance invejável, seja também funcional, confortável e elegante. Se possível o mais elegante de todos. O projeto de arquitetura interna é cada vez mais importante para desenvolver embarcações confortáveis. Este trabalho apresenta vários de-
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safios não só para o projetista de interiores, mas também todo o time de engenharia estrutural e construtores. Existem vários pontos conflitantes quando se pretende construir um barco marinheiro, com grande espaço interno, leve, com grande autonomia, boa velocidade de cruzeiro e ter grandes espaços abertos, conforto e estilo. O propósito inicial de cada projetista é produzir um desenho de um barco que seja simples, bom e divertido de navegar. Para isto pode se definir que o conforto de um barco depende do: • Espaço físico interno • Ergonomia • Espaço visual
O ESPAÇO FÍSICO é necessário para que seja possível criar volume interno nos camarotes, salão principal, cozinha, área de navegação e banheiros. Um barco apertado definitivamente não é agradável de conviver a bordo. Na parte externa, o barco deve ter espaços amplos no solário, convés de proa, flybridge e plataforma de popa. É ali que as pessoas passam a maior parte do tempo em locais tropicais como o Brasil. Quanto menos interferência de anteparas, mobiliário, escadas e outros obstáculos, maior vão ser os compartimentos de um barco. O trânsito entre camarotes e passagens coletivas vão ganhar mais dimensão e o efeito “lata de sardinha” tende a desaparecer. Já foi o tempo que um barco de 40 pés tinha que ter tudo que um de 60 tinha. Simplesmente não existe espaço para colocar acomodações amplas o suficiente para o dono, e a família do dono, do barco se sentirem a vontade. A ERGONOMIA é importante para prover espaços agradáveis onde se pode utilizar sem a sensação de aperto. Nada pior que um banheiro onde você tem que entrar junto com a porta e depois que ela está fechada você dificilmente consegue se mover. Altura e largura de aberturas de portas e anteparas, banheiros, cozinha, áreas comunitárias como o salão principal e os locais onde deve ser colocados assentos e solários é da maior importância para que o projeto tenha funcionalidade e você possa realmente aproveitar o conforto. Projetar e construir um barco são uma tarefa simples quando se usa dimensões consagradas e não se tenta inventar nada muito diferente do que se utiliza usualmente na indústria. O problema nasce quando o construtor, principiante ou mesmo profissional, precisa projetar sozinho as dimensões básicas de uma passagem, porta, gaiuta, beliche ou mesa. Muitos projetos são extremamente detalhados, mas muitas das
dimensões finais necessitam ser ajustadas no protótipo, e os projetistas não tem medo de pedir que o construtor faça este ajuste por ele mesmo. O problema é que nem sempre nesta hora o bom senso fala mais alto e o projeto acaba incorporando soluções que não são usuais na indústria e o produto final acaba mutilado. Seja qual for o tamanho do barco a dificuldade de encontrar espaços vai sempre existir. Mesmo que o projeto seja muito bem, em algum lugar, vai haver restrição de passagem ou mesmo altura do pé direito. É claro que barcos maiores que 60 pés têm a vantagem de ter espaço suficiente para a maior parte dos interiores de bordo, mas mesmo assim em algum ponto vai existir uma passagem apertada. No caso de barcos menores o problema ergonômico fica bem mais sério. Em embarcações na faixa de 25 a 30 pés a altura do pé direito sempre é um problema a ser solucionado, e nem sempre o desenho final é aceitável. A dificuldade com este tamanho de barco é que a maior parte dos projetistas quer colocar quase tudo dentro, e convenhamos que em 7-8 metros de comprimento não cabe muita coisa. Em barcos menores de 40 pés a posição do banheiro e seu acesso também é um problema ergonômico crônico. Neste comprimento de barco, qualquer espaço tende a ser usado e as passagens e aberturas de portas ficam sempre comprometidas. Parece que hoje em dia todas as cabines de um barco precisam ter privacidade e porta, o que certamente é a causa de muitos espaços difíceis de serem utilizados. Com pouco tempo muitos barco acabam apresentando problemas estruturais no casco ou mesmo na fixação das anteparas estruturais pela quebra de continuidade de alguns reforços do casco que foram suprimidos ou reduzidos em detrimento de um interior mais espaçoso. Alguns estaleiros, na dúvida, não se incomodam
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CONSTRUÇÃO
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em laminar várias camadas extras de fibra de vidro nestes locais para cobrir a falta de projeto de engenharia. A idéia é não deixar quebrar a qualquer custo, ou a qualquer peso. Outro ponto que o projetista e construtor deve prestar atenção é nas alturas e larguras dos assentos. Isto é preferencialmente crítico em barcos a vela onde a maior parte do tempo eles navegam adernados. Os assentos do cockpit devem ter a altura correta para evitar que a tripulação escorregue o tempo todo e não tenha nenhum tipo de apoio para os pés. A largura dos assentos e altura dos encostos deve permitir conforto para a tripulação sem ferir os conceitos básicos de estética. No caso de assentos internos de sofás e camas, eles devem contemplar também as alturas livres de pé direito e posição para entrada e saída dos acessos. Muitas regras de handicap para barcos a vela exigem sempre o cumprimento de algumas dimensões básicas de modo que todos os barcos tenham um interior mínimo e compatível com a competição. Estas regras também determinam o comprimento e largura mínima plana no piso interno, assim como o pé direito, e devem ser usadas como referencia pelos projetistas. Talvez o item mais importante entre todos eles hoje em dia seja o espaço visual. Não resta dúvida que um barco com muitas anteparas e divisões cria uma restrição no ambiente e tudo parece bem menor do que realmente é. Muita mobília, mesas largas, janelas apertadas, assentos por todos os lados criam uma sensação que o barco é bem menor do que parece. O contrario cria a impressão que o barco é bem maior e mesmo mais seguro. O segredo é criar áreas sem interferências visuais, removendo elementos estruturais, ou substituindo por outros menores e mais bem projetados, maiores escotilhas e janelas para mais luz externa, portas e passagens maiores e aberturas nos tetos que possam criar um ambiente com amplitude. Para isto é preciso um trabalho conjunto com o projetista estrutural para poder aperfeiçoar e reduzir ao máximo a interferência da estrutura no layout interno do barco. Criar soluções para a estrutura do fundo, reduzindo o tamanho das longarinas e transversais geralmente proporcionam maior pé direito e maior espaço maior nas cabines internas do barco. Tipicamente, em barcos de regata ou de alta performance como catamarans ou sportfisher-
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mans o foco do projeto é na maximização do conforto ergonômico. A estrutura é projetada para facilitar grandes áreas abertas para a tripulação poder manejar as velas ou os outriggers. O conforto interno sempre vem em segundo lugar. Quem usa um barco para um propósito competitivo, seja vela ou pesca, tem um requerimento diferente para o conforto interno. Isto não significa zero conforto, mas sim um layout inteligente, pois o propósito destes barcos é ganhar uma competição. Por outro lado, iates e barcos de cruzeiro a motor tem que se esforçar para maximizar o conforto físico e visual. Muito do espaço para manobrabilidade de um barco destes é reduzida em detrimento ao aumento do número de cabines e camas. No fundo pouca gente usa todo o potencial de um barco destes, mas quando escolhe um determinado modelo quer que o barco funcione como uma casa, o que em parte eu tenho que discordar. Talvez um grande complicador neste processo sejam os vendedores de barcos que acabam tentando oferecer tudo o que é possível dentro de um barco para poder terem todos os apelos de venda possível. Muitos clientes novatos, tipo de primeira viagem, acabam caindo na tentação de comprar um barco de 40 pés com 3 banheiros e pernoite para 8 pessoas, e com o tempo (pouco tempo) acabam notando que nada irá funcionar a contento. No final acaba se construindo um elefante branco e um barco com pouca versatilidade e velocidade. Ideal
para deixá-lo somente fundeado na beira de uma praia para encontrar os amigos. De qualquer forma, hoje em dia tanto um barco de regatas de alta performance quanto um barco de cruzeiro precisam de ter funcionalidade e estilo. Certamente de maneiras diferentes, mas ninguém quer abrir mão de um produto bem acabado com alto grau de engenharia. O custo é outro fator que certamente afeta o processo decisório. Pouca engenharia implica em um projeto e custo de produção mais econômico, e produz um barco convencional, e talvez mesmo um tanto antiquado para a realidade de mercado de hoje, enquanto um barco mais elegante com grande compromisso com espaço interno, espaço visual e funcionalidade requer horas e horas de planejamento, ensaios e protótipos. Não dá para comparar o custo de desenvolvimento de dois projetos tão diferentes assim. Criar estruturas arrojadas que aumentem a entrada de luz e reduzam a interferência com a mobília interna requer materiais mais nobres, mais rígidos e mais leves, e até agora ninguém inventou isto de forma que seja também mais econômico. No fundo a elegância e performance de um barco depende é função do preço e quanto cada um quer gastar. Aqui o famoso e errado slogan “bom, bonito e barato” não funciona. Sempre que é tomada uma decisão no processo de projeto preliminar, projetistas e construtores devem levar em conta que qualquer barco tem de ser capaz de suportar as cargas que estarão sujeitos a durante a sua vida útil.
Diferentes escolhas feitas pelo arquiteto naval e designer de interiores afetarão os requisitos estruturais e o valor das tensões e deformações na estrutura do barco.
Os pontos principais onde se pode ter um maior ganho de espaço e criar uma estrutura interna mais inteligente são nos seguintes locais: REDUZIR A ALTURA DA ESTRUTURA DO FUNDO PARA GANHAR MAIOR AMPLITUDE NOS CAMAROTES.
Muitos barcos que utilizam fundo em laminados sólidos requerem uma grande quantidade de longitudinais e transversais para suportar as pressões decorrentes do impacto das ondas sobre o fundo do barco. Esta grande quantidade de estruturas com seções altas e robustas, acaba congestionando a área do fundo impedindo que muitos pisos dos camarotes internos possam ser rebaixados. Os usos de estruturas sandwich reduzem drasticamente a quantidade de reforços no fundo permitindo que boa parte da mobília trabalhe como complemento estrutural provendo ao fundo um arranjo mais limpo, mais leve e mais resistente. Quanto maior a rigidez do fundo menor será a necessidade de adicionar reforços que interfiram com cabines e banheiros. A possibilidade do uso de tanques, de combustível e água, integrados ao casco também proporcionam um grande ganho de espaço e ao
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CONSTRUÇÃO
mesmo tempo servem de estrutura para uma grande área adjacente a praça de máquinas. O piso dos tanques integrados trabalha como um duplo fundo provendo uma seção robusta no centro de esforço do casco, o que acaba reduzindo, novamente, o requerimento de adição de mais reforços que atrapalham o layout do interior.
REDUZIR O USO DE ANTEPARAS PARA PERMITIR MAIOR AMPLITUDE VISUAL.
Anteparas são necessárias para prover resistência transversal e torcional a estrutura primária do casco, entretanto o uso de laminados sandwich com maiores espessura de espuma acaba proporcionando o mesmo efeito e removendo grande parte de longarinas longitudinais no costado e anteparas indesejáveis que acabam poluindo a amplitude visual do interior. Quanto maior a rigidez do constado menor vai ser a necessidade do numero de anteparas transversais e mais distantes elas podem ser instaladas. Laminados finos requerem uma serie de reforços para impedir que a superfície externa se deforme e eles acabam comprometendo espaço importante do interior. Meias anteparas ou semi-anteparas com reforços de tecido unidirecional nas suas bordas podem fazer o mesmo papel de anteparas continuas e robustas de compensado naval com apenas uma fração do peso. O importante é que essas estruturas possibilitem uma boa rigidez torcional sem poluir o ambiente. Até pouco tempo a maioria dos barcos tinham anteparas colocadas a cada 2 metros, o que convenhamos, reduz em muito a criatividade do design interno. Hoje é possível construir estruturas de até 6 metros de vão sem a necessidade destes reforços.
OTIMIZAR A ESTRUTURA LATERAL E FRONTAL DA CASARIA PARA ADICIONAR MAIOR ÁREA DE VIDROS E SOLÁRIOS
Hoje em dia muitos barcos se utilizam de grandes aberturas na lateral e no teto da casaria para prover maior iluminação natural ao barco. Portas de popa são totalmente abertas com vidro para proporcionar uma amplitude visual inigualável a qualquer tipo de barco. O lado negativo disto é que sobra pouca área estrutural para suportar a casaria e o teto do flybridge. Muitos barcos hoje utilizam vigas de tecido unidirecional de fibra de carbono para reduzir a área de estrutura assim como reduzir o peso e o
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cetro de gravidade vertical. Muitas destas estruturas utilizam perfis pré-fabricados, também em fibra de carbono, inseridos na infusão da superestrutura em sistema sandwich com fibra de vidro. Até pouco tempo atrás as anteparas de popa das casarias eram todas fechadas com apenas uma pequena porta de 90 cm de largura para entrada na cabine. Com o tempo as portas foram crescendo e os projetistas descobrindo maneiras de reforçar as paredes verticais de apoio da casaria. Agora se pode notar barcos de até 80 pés sem nenhum tipo de antepara de fechamento e grandes espaços envidraçados suportados por vigas retangulares escondidas dentro da estrutura da casaria. A utilização de vidros planos colados sobre perfis de fibra de carbono para a parte frontal da casaria confere um ar contemporâneo ao barco e ao mesmo tempo aumenta o raio visual de quem esta dentro da cabine. Hoje em dia mais do que 60% da área das casarias e tetos são de aberturas, que utilizam reforços seletivos de tecidos unidirecionais ou multiaxiais para aumento de rigidez. Outro ganho importante nos arranjos internos das cabines é o uso de teto solar móvel, construídos normalmente em fibra de carbono e forrados de vidros com sensor de luminosi-
dade. Estas estruturas são montadas sobre trilhos e possuem um sistema elétrico que move suavemente todo o conjunto rígido do teto. Além disto, muitos deles ainda apresentam a estrutura em fibra de carbono aparente que acrescenta um toque a mais de tecnologia.
USAR UMA ESTRUTURA MAIS INTELIGENTE NOS TETOS PARA AUMENTAR O PÉ DIREITO DO SALÃO E CABINES
A visão convencional de estruturar o teto de um convés ou uma cabine ou superestrutura é utilizar um laminado relativamente fino e adicionar transversais. Nada contra isto, entretanto, dependendo do tamanho do barco e da área do teto, vão ser necessárias várias vigas para apoiar o que esta em cima, e isto irá reduzir a altura do interior do que está em baixo, seja uma cabine ou o salão principal. Hoje muitos barcos utilizam estrutura sandwich dimensionada para não necessitar de reforços extras o que além de ser mais fácil e mais rápido de construir consegue proporcionar mais alguns 100-200 mm de altura extra nestas áreas. Com pouca observação pode se notar que quanto mais alto for a cabine do barco a percepção geral é que o barco é mais curto. Dois barcos
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CONSTRUÇÃO
do mesmo comprimento vão ter uma percepção visual diferente dependendo do grau de poluição na superestrutura. O barco mais baixo tende a ser mais elegante e parecer maior visto de fora.
UTILIZAR FIBRAS UNIDIRECIONAIS PARA AUMENTAR AS ÁREAS EM BALANÇO DO FLYBRIGDE E PLATAFORMA DE POPA.
Há alguns anos atrás, qualquer tipo de piso de 2 metros em balanço precisava de apoio em baixo como uma coluna ou outro artifício de engenharia estrutural. Depois os pisos, especialmente do flybrigde foram crescendo, crescendo e crescendo até chegarem a marca de quase 8 metros de comprimento sem apoio, com quase 5 metros de largura. Qual o segredo para isto? O uso de um design que proporcione a utilização de fibras unidirecionais promove uma estrutura sólida e rígida em volta de todo o contorno do piso de modo que não existe necessidade de pilares ou colunas abaixo do fly, o que cria um ambiente enorme e uma sensação de amplitude inigualável. Muitas das faces laterais destas pecas possuem laminados em escala de tecidos unidirecionais que formam verdadeiras vigas retangulares que sustentam o peso de todo o arranjo sobre o piso do fly, que incluem o comando, solário, mini-cozinha, geladeira, e até mesmo bote inflável. O chique hoje em dia é criar áreas enormes abertas e sem apoio aparente para que a sensação de amplitude seja multiplicada. O destino deste tipo de tendência é um barco “lounge” onde todas as áreas são abertas e o design estrutural tem a responsabilidade de criar estes enormes espaços livres. Embora tudo isto faça sentido neste texto existe um desfio enorme em gerar os mesmos
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interesses entre o estaleiro, projetista, arquiteto naval, vendedor e comprador de um barco. Nem sempre esta tarefa é fácil. O primeiro passo é que determinado qual o tipo de filosofia de projeto e produto o arquiteto de interiores e os projetistas estruturais devem negociar as melhores opções que produzam uma estrutura inteligente e espaços amplos. As primeiras discussões entre o engenheiro estrutural e o designer podem ajudar a definir a concepção do projeto, bem como estabelecer os parâmetros principais de arquitetura naval (deslocamento, velocidade e navegabilidade). Em um barco de regatas o objetivo é ganhar custe o que custar, seja em termos de preço e conforto. Em contraste, em uma lancha de cruzeiro a motor pode se chegar a conclusão que o conforto é o fator determinante do projeto, enquanto que um projeto do barco produção talvez o custo seja a variável principal. Estabelecer uma filosofia em um estágio inicial no projeto ajuda a garantir uma coerência entre o projeto estrutural e os objetivos gerais da construção. Uma vez que os principais parâmetros são definidos, o engenheiro estrutural pode oferecer soluções para melhor corresponder às exigências do designer de interiores. Sempre é possível identificar áreas onde ligeiras modificações estruturais, tais como redimensionamento de um laminado, espessuras, alturas de longarinas e reforços no piso que podem afetar significativamente a performance, peso e o custo da estrutura. Bom trabalho entre os designers, construtores e engenheiros estruturais é o fator chave para a produção de projetos vencedores, efetivamente buscando a melhor solução comprometida entre o peso, custo e conforto.
VOLVO PENTA
À FRENTE
DE SEU TEMPO NOVO LANÇAMENTO DA VOLVO PENTA, MOTOR V8-380 UNE TECNOLOGIA INOVADORA E PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL
U
m motor a gasolina de novíssima geração, que estabelece novos padrões de desempenho, consumo e emissões para a categoria. É o novo motor V8-380, que teve a sua primeira aparição pública no Miami Boat Show 2012. No Brasil, as primeiras unidades serão comercializadas a partir de Outubro, quando será lançado no São Paulo Boat Show deste ano. O novo motor é cem por cento voltado à embarcações de lazer e para embarcações e clientes que demandam alto desempenho e qualidade. O lançamento inaugura também uma nova nomenclatura para os motores a gasolina da Volvo Penta, mencionando a configuração do motor (V8) e sua potência (380 hp). Do ponto de vista técnico, o novo motor pode ser considerado revolucionário na categoria: “Ele apresenta soluções inéditas no mercado náutico. Este produto está a muitos anos à frente em tecnologia, na comparação com os principais concorrentes”, afirma Felipe Abreu, gerente de vendas da Volvo Penta Brasil. O novo motor utiliza um bloco GM de 6,0 litros, o mesmo utilizado nos EUA no SUV Chevrolet Suburban. Este motor, na versão de 6,2 litros, é o mesmo que equipa o esportivo Chevrolet Camaro. “A Volvo Penta possui um contrato de exclusividade com a GM, portanto será a única empresa do mundo a fornecer esta motorização”, revela Abreu. Foi necessário mais de um ano para o desenvolvimento do projeto, englobando a adaptação do motor GM para o uso maritimo. “São estabelecidos padrões como consumo mínimo, performance e rendimento. E o motor escolhido deve atender a todos esses requisitos” comenta o engenheiro da Volvo Penta, Luis Felipe Mello.
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O V8-380 inova ao apresentar cabeçotes, muflas e cárter de alumínio, reduzindo drasticamente o peso. “O conjunto completo, formado por motor, espelho de popa e rabeta, por exemplo, pesa menos do que apenas o motor, sem rabeta, do principal concorrente nesta faixa de potência, uma característica que, por si só, já incrementa o desempenho e reduz o consumo”, ressalta Mello. No sistema de acionamento das válvulas, o novo V8-380 também avança ao apresentar balancins roletados, para menor atrito; e comando
de válvulas variável, dotado do sistema Variable Valve Timing (VVT), de modo a apresentar excepcional torque em baixas rotações e alta potência nos altos regimes. Graças principalmente ao VVT, a redução de consumo em regime de cruzeiro chega a 10%. A preocupação com o meio ambiente, uma das marcas da Volvo Penta, também está presente no novo motor V8-380. O equipamento é o primeiro motor a gasolina da Volvo Penta dotado de catalizador na descarga a ser comercializado no Brasil. O resultado é uma redução no nível de emissões de hidrocarbonetos (HC), de óxidos de nitrogênio (NOx) em 66%; e de monóxido de carbono (CO) na marcha-lenta em cerca de 95%, eliminando qualquer odor de combustível. Além disso, os níveis de ruído e vibração são baixíssimos, devido ao bloco do motor mais reforçado e aos mancais fixos de seis parafusos. Isso significa mais conforto a bordo. Além de todas estas características, o V8-380 utiliza o sistema de monitoramento e controle Electronic Vessel Control (EVC), que integra várias funções, não só do motor, como do sistema de transmissão e até mesmo de direção, com possibilidade de uso de joystick para deslocamentos laterais em manobras de atracação. O novo motor V8-380, graças às suas características, pode ser elevado a uma categoria única, sem competidores no mercado. E além de possuir a tecnologia mais avançada, conta com a maior e mais qualificada rede de assistência técnica, disponível em todo o país. Mais uma vez, a Volvo Penta mantém os seus princípios e oferece aos seus clientes o motor a gasolina marítimo mais avançado do mundo: “Estamos muito felizes de podermos oferecer ao mercado este produto que deve agregar valor para as embarcações que desejam ter o melhor em esportividade, manobrabilidade e baixo ruído em navegar”, comemora Felipe Abreu, gerente de vendas da Volvo Penta. www.volvopenta.com.br
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COLUNA DO NASSEH
DUELANDO CONTRA A BALANÇA Todo mundo depois de certa idade começa a cultivar uma barriginha ou alguns quilos a mais e isto não tem como esconder. Por mais que se queira parar de engordar a comida faz parte de qualquer dieta e fica impossível querer ficar magro parando de comer completamente. Parece que este também é um problema que acontece com os barcos. Muitos projetos, bonitos no papel, às vezes já nascem com o taxa de colesterol de gordura alta. Quando alguém me traz um barco novo para projetar a construção eu solicito imediatamente a lista de pesos do barco. Sem saber quanto o barco pesa você não pode ter uma idéia correta de quanto vai sobrar para a estrutura do casco. Além do peso a lista ainda deve conter a posição dos centros de gravidade: longitudinal, transversal e vertical, pois só assim se pode saber se o barco vai navegar na posição correta. Uma lista de pesos deve conter, além do peso estrutural, que concentra toda a parte de fiberglass do casco, os pesos dos motores, equipa-
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mentos, instalações elétricas, tanques, vidros, pintura, parafusos, gaiutas, tapetes, forrações, mangueiras, interiores e tudo mais que seja superior a 1 kg em um barco. A lista tem que ser precisa, caso contrário ela não tem qualquer valor. Lembro que um famoso projetista americano sempre que enviava o projeto preliminar para a construção, e este era provavelmente o primeiro documento do barco, ele listava todos os pesos a bordo e fornecia as condições de navegação para diversas condições de carregamento de combustível, água e tripulação. Se o construtor tivesse alguma dúvida sobre aqueles números ele deveria reportar ao projetista imediatamente, pois caso contrário a performance do projeto, e do barco, ficaria comprometida. A propósito, acabei construindo algumas centenas de barcos deste projetista nas décadas de 1980-90 e eu acabei dando valor a tamanha preocupação e precisão que ele tinha em ter certeza que o barco que ele estava projetando iria ter o peso e a velocidade correta.
Hoje parece que ninguém se importa com isto. Se errar o peso, coloca mais motor. Se não der para colocar mais potencia, então fica por isto mesmo e o dono do barco que se contente com um barco que ele não comprou no papel e no final ficou pesado demais. Descontando todos os equipamentos, motores e instalações, o que sobra é a parte estrutural, e ai que muitos novatos se perdem. Até por que muitos projetistas, embora possam até ser bons desenhistas, nunca construíram nada e não sabem as margens de erro de cada tipo de laminação, ou mesmo não conhecem a habilidade de quem vai construir ou superestima a perícia do construtor, ou a dele própria. Em qualquer construção em material composto existem superposições de tecidos (overlaps) que podem variar entre 5 e 20% dependendo da habilidade, ou a falta dela, do construtor. Existe sempre o fator da quantidade certa de resina e fibra. Com pouca experiência um projetista pode errar em até 15%. Existe o superdimensionamento, causado normalmente por quem não conhece a resposta real de uma estrutura navegando em condições desfavoráveis de mar. Então certamente um projeto pode ter de 10 a 30% a mais de material do que é necessário. Normalmente as planilhas de peso e laminação não retratam as áreas corretas, tiradas de um desenho de computador que não contemplam as superposições automáticas das fibras, que tem larguras pré-definidas, e ai se somam mais alguns quilos. E por fim a maior parte dos iniciantes se esquece de adicionar as colagens dos membros estruturais e das subestruturas, o que pode representar em alguns casos até 20% do peso liquido do casco. No final das contas o erro pode chegar a quase 40% em média. Erros desta magnitude não são visíveis no papel caso você não seja um expert em construção. Para quem faz isto todo dia é fácil saber se o peso está certo ou errado logo na primeira vista ao projeto. Se o construtor não prestar atenção nisto então é bem possível que o barco saia muito mais pesado, seja muito mais lento e custe muito mais caro de ser construído e ele só vai saber disto quando colocar na água e ver que a marca da linha d´água foi engolida. A sensação é horrível. Antes de se iniciar um projeto se recomenda que a lista de pesos seja conferida junto com o construtor e projetista e todas as possíveis dúvidas sejam negociadas. A solução final
sempre vai estar no cálculo do parâmetro hidrostático conhecido como TPC (tonelada por centímetro de imersão). O termo vem da arquitetura naval de navios, e por isto a dimensão é expressa em toneladas, mas no caso de barcos e iates o valor pode ser expresso em quilos. O calculo é simples. Definida a altura da linha d’água (ou o calado), o construtor calcula a área do plano de flutuação. Isto pode ser feito a partir do plano de linhas com o auxílio de integração da curva de linha d’água, ou usando a aproximação da regra de Simpson, ou mesmo agrupando a área de figuras conhecidas como retângulos e triângulos. Calculada a área (em centímetros quadrados), se multiplica este valor por 1 cm e depois transforma o valor final em volume na unidade de metros cúbicos (m³). Multiplicando este valor pela densidade da água do mar (1.025 kg/m³) então é possível descobrir quanto o barco vai calar a mais (ou afundar a mais) por cada quilo colocado extra na construção. Se livrar de uma barriguinha localizada ou uns quilos a mais sempre é possível com uma dieta ou uma corridinha pela manhã, mas tirar peso de barco pronto com peso estourado ainda não inventaram nada.
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Edição Digital
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PERGUNTE AO CAPITÃO
MARCO ANTONIO FERRARI CARNEIRO
é skipper de veleiros, lanchas e trawlers com experiência internacional, Instrutor de cursos teóricos e práticos da FEMAR, DPC, Capitania dos Portos de Santos, Institutos e escolas de navegação, Pós Graduado em Administração e Educação Ambiental e Médico Veterinário. Twiter: @capitaoferrari @veleirooceanos e-mail: capitaoferrari@gmail.com
ANCORAGEM Saudações aos navegadores! Depois de falar sobre atracação na última edição, chegou a hora de falar sobre ancoragem. Jogar uma âncora no mar pode parecer tarefa simples (e é!), mas quantos barcos já encontrei naufragados, em pedras ou com seus passageiros e tripulantes e momentos de pânico graças a uma ancoragem mal feita? Além disso, saber ancorar bem pode garantir uma noite tranquila de descanso após uma navegação longa ou com tempo ruim. Infelizmente acidentes provocados por uma má ancoragem são comuns e perigosos. Muitas vezes, além de se preocupar com sua âncora, com o fundo do mar, com o cabo flutuantes e com a possível virada de tempo, o navegante
ANETE
MÃOS À OBRA: Em primeiro lugar, você sabe quais são as partes de uma âncora? Já que vamos falar sobre este assunto, começo com as apresentações:
HASTE
CEPO
BRAÇO
PATA UNHA
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precisa também ficar atento à ancoragem dos barcos em seu redor. Justamente no momento em que ele queria estar descansando. Mas não há muito como fugir. Se você encontrou um lugar paradisíaco, onde só um barco pode te levar, é quase seguro que ali você não vai encontrar poitas ou píeres de atracação. Portanto, a ancoragem é sua única opção.
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CRUZ
COMO SE PREPARAR E FAZER UMA BOA ANCORAGEM? EXISTEM REGRAS FUNDAMENTAIS. CONHECENDO-AS, VOCÊ JÁ ELIMINA GRANDE PARTE DO PROBLEMA:
1 - QUAL O PESO DE ÂNCORA PARA MEU BARCO? Existem fórmulas e tabelas que indicam a melhor âncora para seu barco. A maneira mais fácil de descobrir isso é consultando o manual. Pergunta: quantos de nós temos manual do barco? Dos que tem, quantos já leram? O importante das tabelas é que elas indicam o intervalo do tamanho do barco, entre 20 pés a 30 pés, por exemplo. Ai o comandante verifica que seu barco tem 30 pés e leva a âncora indicada. Se deu mal! sempre que estivermos perto do limite, prefira a âncora da tabela superior, para ter sempre uma margem de segurança.
EXISTEM TAMBÉM AS ÂNCORAS ESPECIAIS: Garatéia, ancorote utilizado mais em barco inflável devido ao fato de podermos dobrar suas patas (estrutura de fixação ao fundo). Fateixa, usada quando ancoramos em pedra, caso ela unhe e não queira sair é só dar maquinas à frente, que ela abre o braço e se solta. Âncora Cogumelo, mais usadas em Jet skis e infláveis, pouco conhecida pelos navegadores. Para motonáutica encontra-se no mercado modelos feitos em lonas plásticas, que podemos colocar areia para ancoragem temporária.
Garatéia
2 - QUE TIPO DE ÂNCORA DEVO TER?
Primeiro temos que saber qual o tipo de fundo do local onde vamos navegar. Basicamente existem fundos de: areia, lama, areia-lama e pedra, o que chamamos de “tença”. Eles são indicados na carta náutica, ou por qualquer pescador local. Eu, pessoalmente, confio mais nos pescadores.
Fateixa
Âncoras tipo Danforth, talvez a âncora mais conhecida dos navegadores iniciantes. Ótima para guardar no paiol de proa, para pescaria rápida, como âncora de popa quando precisamos deixar o barco preso à areia da praia ou para passar o dia em uma bela enseada. No entanto, eu pessoalmente não confio nela para pernoite e virada de tempo, ele pode soltar facilmente, o que já aconteceu comigo e com muitos outros navegadores. Âncora Plow, CQR ou Pata de Arado, muito utilizada pelos cruzeristas estrangeiros e embarcações importadas, ótima para fundeio, mas de difícil retirada e guarda. Mas, se você quer dormir sossegado a bordo, tenha uma dessas como âncora de pernoite.
Bruce
Danforth
Cogumelo
Plow
Âncora Bruce, minha preferida. Depois que a conheci, nunca mais fiquei em dúvida sobre que âncora comprar. Tem a eficiência da Pata de Arado e a facilidade de guarda da Danforth, e para tirar do fundo é uma beleza.
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3 - QUE MATERIAL COMPRAR? Bem aí vai do “bolso”. As opções comuns são aço inox, ferro fundido e aço galvanizado, que é mais utilizada. Destaco que o importante é que seja de um fabricante confiável. As âncoras devem ser calibradas e com desenhos de fundição que permitam unhar o fundo. Uma coisa é certa: não improvise com âncoras de concreto com vergalhões de construção em tubo de PVC ou peça de carro. Tenha certeza que já vi muito disso, e não dá certo
4 - QUANTAS ÂNCORAS DEVEMOS TER? Pelo menos duas, e uma para fundo de pedra com as respectivas amarras. Mesmo que navegue só no canal de Bertioga, estamos sempre em risco de perder uma, e aí a coisa fica feia.
5 - QUANTO DE AMARRA (CABO OU CORRENTE QUE LIGA A ÂNCORA AO BARCO) USAR? Já escolhemos a âncora, agora a amarra. Ela tem de ser de material que não flutue (FLUTUAÇÃO NEGATIVA). Pode ser de corrente, nylon, dacron polipropileno, algodão com fibras sintéticas e poliamidas. Esta última mais utilizada por sua durabilidade, resistência e fácil manuseio. Mas quanto devo ter? A recomendação da Marinha são duas amarras de 100 metros, uma com a ancora principal e a outra com a ancora reserva. Porém alguns
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barcos não possuem paiol de ancora para esta quantidade de cabo, então devemos ter no mínimo a quantidade de cabo de 3 vezes a profundidade do local que irá navegar. Se for navegar em um local de 5 metros de profundidade deverá ter no mínimo 15 metros de amarras. No caso de dúvida, nunca saia do cais com menos de duas amarras com menos de 25metros, com âncora principal e reserva. A espessura do cabo, como a âncora, está especificada em tabelas próprias nas lojas náuticas. Mas, por favor, não compre finas ou flutuantes, ou você corre o risco de algum barco cortar o cabo da sua âncora. Os cabos mais utilizados são de poliamidas de 3 “pernas”, por serem macios no manuseio, flutuação negativa e grande resistência. Encontramos no mercado com bitolas 6, 8 10 e 16 milímetros. Na prática encontro as seguintes dimensões nos barcos que navego: barcos de até 5 metros, cabos de 6 milímetros; barcos entre 7 a 10 metros cabos, de 8 milímetros; 12 metros, cabos de 10 milimetros e embarcações maiores cabos de 16 mm. Mas não deixe de consultar o manual de seu barco na hora de decidir qual espessura ou cabo comprar. Caso faça opção por uma corrente, principalmente em locais que o fundo apresente pequenas pedras que possam cortar os cabos, tenha pelo menos 50 metros de corrente, e se possível, complete com 50 metros de cabo não flutuante. Podem ser correntes encontradas e depósitos de construção, o problema é que você terá que galvanizá-las a quente, caso contrário seu barco ficará com marcas de ferrugem. Melhor mesmo é comprar correntes galvanizadas próprias para embarcações ou de inox.. Algumas correntes são classificadas e calibradas para guinchos náuticos. Em meu barco, um Trinidad 37 com 9 toneladas, elas são de 8mm, como determinado pelo fabricante do guincho. Nas correntes não calibradas, procure utilizar de 8mm para barcos até 10 toneladas, e de 10mm para barcos maiores.
6 - TEM QUE TER CORRENTE? Sim. Caso a amarra toda não seja de correntes, use no mínimo 3 metros e no máximo 7 metros. Utilize-a sempre entre a âncora e o cabo de amarra. A corrente ajuda a âncora a unhar melhor, e evita que o cabo se desgaste roçando no fundo.
7 - DEVO COLOCAR DESENROLADOR DE CORRENTE? Bem, neste ponto há grandes controvérsias, primeiramente em relação à posição. Algumas pessoas o colocam no anel da âncora, outros na união corrente-âncora, que é melhor, desde que solte até esta posição. Mas uma coisa é certa: perto da âncora já vi quebrar ao menos 2 vezes. Eu mesmo, quando coloquei próximo à âncora, como indica o fabricante, tive que tirar e jogar fora, pois havia torcido. Pessoalmente recomendo não ter o desenrolador de correntes.
COMO FAZER UMA BOA ANCORAGEM: Antes de sair com o barco, já determinamos onde iremos ancorar. Este local deve ser abrigado de ventos e correntes, sem fluxo de embarcações pequenas, conhecido pelos navegadores locais e a sotavento de ilhas e costeiras (protegido do vento) com boa tença. Sempre que puder, evite os fundos de pedra. Procure chegar uma hora antes do pôr do sol, assim poderá ver o comportamento do barco em relação ao local da ancoragem. Ao chegar ao local, se aproxime em velocidade não maior que 3 nós, procurando um lugar que permita que seu barco gire sobre a âncora 360º sem bater em pedras e ou em outros barcos. Procure ancorar, se necessário, perto de barcos de mesmo modelo e tamanho: veleiros com veleiros, lanchas com lanchas, grandes com grandes, pequenos com pequenos. Os barcos se comportam de maneira diferente em relação ao vento e às correntes predominantes. Veleiros sofrem mais influência das correntes devido à bolina, e as lanchas mais influência dos ventos, devido a seu costado mais alto. Barcos maiores possuem um maior giro sobre a âncora, devido a seu tamanho se somar à quantidade de amarra lançada. ❚❚ Sempre devemos nos aproximar em sentido contrário à corrente marinha ou vento utilizando-os como freio hidrodinâmico ou aerodinâmico. ❚❚ Observe a posição dos outros barcos já ancorados, procure um lugar que tenha pelo menos 5 metros de água abaixo da quilha e 200 metros de distância em relação à praia.
❚❚ Existem alguns poucos fundeadouros onde é permitido ficar mais perto da praia. Mesmo assim, mantenha-se sempre longe de ondas e pedras.
SEGUIDAS ESSAS REGRAS, A MANOBRA É A SEGUINTE: ❚❚ Pare o barco no ponto da ancoragem, com o cabo “safo” (pronto). ❚❚ Solte a âncora, não jogue. Apesar de cômico, o colega pode ir junto com âncora e é perigosíssimo ficar preso na amarra e se afogar. Por isso, cuidado com mãos e com pés. ❚❚ Solte a quantidade indicada no ecossonda ou na carta. Antigamente, eu usava o velho e útil prumo de sondagem, que nos dá a profundidade e o tipo de tença. Muitos de vocês nunca viram e irão passar a vida sem ver, mas com certeza terão maravilhosos eletrônicos a bordo para compensar. ❚❚ Após sentir que a âncora chegou ao fundo, engate a ré e dê motor lentamente. Solte de três a sete vezes a profundidade do local de ancoragem, considerando as variações da maré e a borda livre do barco (parte do barco que vai da linha da água até o convés principal). Eu sigo sempre a seguinte regra: se vou ficar pouco tempo, deixo três vezes a profundidade. Se vou passar o dia, cinco vezes e, se vou passar a noite, solto sete vezes. ❚❚ Dica: Não mantenha o motor engatado a ré por muito tempo. Você só vai arar o fundo, retirando as âncoras dos colegas, pegando pedras, judiando da fauna marinha e não vai unhar a âncora. ❚❚ Em caso de vento forte durante a ancoragem, solto tudo, ligo o motor em marcha lenta e pego um chá, porque a noite vai ser longa. ❚❚ Sentiu que a âncora unhou, amarre no cunho com nó 8 ou nó de cunho, passe pela buzina, marque referências em terra e observe o comportamento do barco pelo menos por uma hora. Deixe o pessoal se divertir e observe o barco antes de ir à praia ou explorar o local.
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PERGUNTE AO CAPITÃO ❚❚ Quem utiliza corrente pode fazer um gato (pedaço de cabo) de três metros com engate rápido, evitando assim forçar o guincho da âncora ou danificar o barco. Este gato você passa também pela buzina e amara no cunho de ancoragem. ❚❚ Agora é se divertir e ter uma linda noite no balanço do barco ao som do mar, afinal o comandante merece.
LEVANTAR ÂNCORA: ❚❚ Mas ainda não acabou. Chegou à hora de ir embora, seguir viajem, ou retornar para o porto seguro. Hora de levantar âncora. ❚❚ Ligue o motor e deixe aquecer por 5 minutos. Acelere e desacelere-o para ver se não vai morrer na hora da manobra.
MAIS DICAS:
❚❚ Peça para o pessoal de apoio se preparar, procure combinar sinais de ancoragem e de retirada de âncora. É impossível ouvir o comandante quando estamos na proa, devido ao vento ou barulho do motor.
❚❚ no momento de usar o guincho, desengate o barco e acelere em ponto morto até 1300 RPM, aumentando assim a carga da bateria, evitando aquecimento dos cabos elétricos e incêndio no barco. Revise esse cabo a cada 2 anos.
❚❚ Engate avante lentamente para ajudar no recolhimento da âncora, observe o sinal indicando para onde está o cabo da âncora e evite passar sobre ele.
❚❚ procure calibrar o medidor de âncora. Existem barcos que possuem este recurso, mas ele precisa ser reprogramado, caso contrário não marcará a real quantidade de a amarra solta.
❚❚ Ao chegar ao ponto da âncora (âncora a pique), deixe que o apoio recolha a âncora. Cuidado com a coluna durante o esforço de subir âncora. Procure ficar sentado no convés e fazer movimentos ritmados. Lembre-se que gritar não é ajudar. Se sua mulher ou filho menor estiver nessa função, ajude-os.
ALGUNS TERMOS NÁUTICOS INTERESSANTES A SEREM DESTACADOS: ❱❱ âncora garrada - âncora solta ❱❱ âncora unhada – presa ao fundo ❱❱ âncora a pino ou a pique - âncora abaixo da proa barco ❱❱ âncora pelo olho – aparece o anel onde amarramos a âncora à amarra
❚❚ não use o guincho elétrico para ir até a âncora
SE A ÂNCORA NÃO SOLTAR: ❚❚ caso a âncora unhe ao fundo de areia ou lama, amarre a amarra no cunho e dê máquina a vante. Se for um pequeno veleiro, mande todos para a proa, recolha o máximo de cabo e amarre ao cunho. Agora mande todos para a popa e a âncora irá soltar. ❚❚ caso unhe em uma pedra e você não consiga soltar, passe uma defensa na amarra, corte o cabo, contrate um mergulhador e boa sorte. Se você mesmo tentar tirar, cuidado. Quando a âncora se solta, pode ir direto para o mergulhador. Fique ao lado contrário ao do cabo, e lembre-se que nenhuma âncora vale uma vida.
❱❱ âncora pelos cabelos – quando já podemos tocá-la ❱❱ barco sobre ferro – barco ancorado
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Bem comandante, boas ancoragens e no próximo artigo, chegada no porto e atracação.
DECORAÇÃO
o luxo real
chega ao mar A DECORADORA DA SPMARINE/INTERMARINE, KAROL DE PAULA, TRAZ PARA O INTERIOR DA NOVA INTERMARINE 65 O LUXO DE MARCAS QUE POSSUEM O SELO DE FORNECEDORES DA REALEZA BRITÂNICA
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Heirlooms, Cashmere - café
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tradição inglesa de dominar os mares chega ao Brasil. A decoradora Karol de Paula, da SPMarine/Intermarine selou uma parceria com a BUK Luxury Brands, representante no Brasil das marcas de decoração de interiores com a chancela exclusiva dos fornecedores da realeza britânica, para decorar a Nova Intermarine 65, exposta no São Paulo Boat Show 2012. O selo “By Appointment To Her Majesty The Queen” é obtido a partir de padrões provados por séculos de usos e costumes dos mais nobres. Grifes como Heirlooms, Churchill, Arthur Price e Portmeirion. Karol de Paula vislumbrou a possibilidade de atender a necessidade dos exigentes clientes. “A BUK tem produtos que são a cara da Intermarine, sofisticados e exclusivos.” São itens de cama, mesa e banho que estão nas cabines mais luxuosas do mundo. “O mercado náutico brasileiro está cada vez mais avançado e queremos oferecer aos proprietários de barcos o que há de melhor no mundo da decoração, com qualidade e sofisticação”, diz Silvia Greenlees, diretora da BUK. Quem visitar a Nova 65 sentirá, por exemplo, a maciez dos lençóis e mantas de cashme-
Heirlooms, 570 fios decorado em jacqard
Heirlooms Balmoral com 1000 fios
re da Heirlooms, marca de tradição no mundo dos superiates e principal fornecedora de roupas de cama para os palácios da família real britânica e, assim, a todos os membros seniores da realeza. “Apesar de virem do Reino Unido, eles vêm sob medida para o barco, incluindo os bordados”, explica Karol de Paula. A BUK traz também as linhas de cama, mesa e banho da Reed, que desde 1852 fornece à realeza e aos consumidores mais exigentes da Europa, incluindo hotéis de luxo. À mesa, os visitantes do estande conhecerão os produtos de outra marca britânica centenária, a Arthur Price. Fundada em 1902, é reconhecida pelo alto padrão de seus faqueiros
de prata e aço inox, que vão de desenhos tradicionais aos mais modernos. A qualidade dos produtos se traduz na garantia de 50 anos para seus talheres. Também centenárias, a Portmeirion e a Churchill estarão presentes na embarcação com produtos de design britânico, como louças e cristais. “Desde o contemporâneo até o clássico, atende todos os gostos. Afinal a elegância é atemporal”, opina Karol de Paula. “A parceria com a Intermarine, marca que é sinônimo de design e desempenho, permitirá apresentar aos clientes da marca linhas de decoração que tornarão a navegação ainda mais agradável”, diz Silvia Greenlees, da BUK.
No país conhecido pela riqueza de suas tradições, os fornecedores da Coroa Britânica são identificados por um selo desde o século 15. Alguns dos fornecedores atuais têm a chancela desde o período da Rainha Vitória. Não é simples conseguir um selo “By Appointment”. A empresa deve fornecer à Rainha por pelo menos cinco anos antes de se candidatar e, a partir daí, seus produtos serão analisados por um comitê especializado. O processo de obtenção da chancela leva cerca de seis meses e dá à marca que a recebe reconhecimento no Reino Unido e no mundo. O selo, por outro lado, pode ser perdido a qualquer momento se o fornecedor deixar de atender aos requisitos de excelência da marca.
Reed, conjunto bordado Multi-dotst
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PÃES E DOCES
ARTESANAIS DE LUXO Localizada na avenida Europa, com a chef pâtissière Amanda Lopes no comando da doceria e o italiano Raffaele Mostaccioli no comando da padaria, JellyBread é a nova panificadora paulistana de luxo do Grupo Egeu, empreendimento do restaurateur Paulo Kress e do chef Paulo Barros. Radicado no Brasil há 22 anos, onde por sete anos manteve o ateliê I Sapori del Pane, fornecedor de vários bons restaurantes da cidade, Raffaele só faz pães com fermentação natural, também servidos nos restaurantes .Italy e Girarrosto, ao lado do qual fica a nova casa, na paulistana avenida Europa. Há receitas clássicas italianas e de outros países, além de algumas criações exclusivas da padaria. Todas assadas em forno com lastro (espécie de base de pedra), que faz a diferença na consistência e no sabor, e algumas no forno a lenha do Girarrosto, parte do grupo. Inspirada em confeitarias de bairros antigos, é eclética a linha de doces de Amanda, especializada em pâtisserie na Ècole Lenôtre e no Institut Paul Bocuse, com passagens por casas como Douce France, La Brasserie e Saint Honoré.
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Vai de bolos altos com recheios fartos a mousses (como de chocolate e de laranja); mil folhas (tradicional com creme pâtissier ou com banana caramelada); tarteletes (de frutas ou chocolate) e bombas (de limão, caramelo e coco, além dos sabores tradicionais). Sem falar nos macarons, bombons e brigadeiros gourmets. Muitas opções estão disponíveis em tamanhos para quatro, seis ou oito pessoas, e também em tamanhos pequenos para eventos. Aliás, a chef pâtissière é expert em bolo de casamento, craque na decoração com pasta americana reproduzindo detalhes de trajes de noivas. No dia a dia, pedindo com 48 horas de antecedência, dá para levar para casa bolos com a combinação de massa e recheio que se desejar. O nobre endereço também é perfeito para saborear um bom café acompanhado de alguma delicinha leve, após o almoço no Girarrosto ou em outro lugar. www.jellybread.com.br
DELÍCIA COLORIDA Situada entre as lojas da Dolce & Gabanna e da Louboutin no piso térreo paulistano Shopping JK Iguatemi, a primeira loja da Ladurée no Brasil oferece chocolates, balas, chás, geleias e velas aromáticas, mas principalmente os tradicionais macarons que fazem a fama da marca. Tudo vem pronto da França, inclusive as embalagens. Os coloridíssimos macarons também estão disponíveis para eventos e festas, úteis, inclusive, como lembranças. Entrar na loja de São Paulo é o mesmo que estar em qualquer uma das lojas da casa, fundada em 1862, espalhadas pelo mundo. A decoração é a mesma e o ambiente também. Nos próximos anos, a cidade deve ganhar mais lojas e em 2014 e 2015, Rio de Janeiro e Brasília também. www.laduree.com
SABORES GLAMOUROSOS Fôrma de Pudim pode não ser uma marca aparentemente sofisticada para uma doceria, mas o que sai dessa nova casa paulistana localizada na charmosa Vila Nova Conceição é o próprio glamour em sabor, e de forma absolutamente fiel ao nome do ateliê da chef pâtissière Daniela Aliperti e da publicitária Fernanda Nader. A mais recente novidade parece um mousse trufado, mas, na realidade, é um pudim de chocolate belga, feito com Callebaut 70% cacau. Produzidos sob encomenda (por telefone, com 24 horas de antecedência, para serem retirados ou entregues), os pudins do ateliê são embalados - nas próprias formas em que foram feitos - em celofane e trazem na etiqueta instruções para desenformar. Resultam de técnicas francesas de pâtisserie de Daniela, formada no Institut Paul Bocuse, e ingredientes de primeira linha. Estão também disponíveis os sabores Tradicional, Pistache, Avelã, Brigadeiro, Café e Doce de Leite, nos tamanhos pequeno (1 kg, serve de 8 a 10 pessoas) e grande (1,7 kg, serve de 16 a 18 pessoas). www.formadepudim.com.br
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Moda gastronômica em Buenos Aires, o chá das seis chega a São Paulo através da argentina Tea Connection, casa de chás e comida natural instalada no Jardim Paulista. Novidade de primavera, é quase um jantar leve, servido das seis da tarde às oito da noite. Perfeito para anteceder programas noturnos. O menu fechado completo para duas pessoas inclui dois chás, dois sucos ou águas de fruta, um prato de frutas e queijos, torradas, ovos com espinafre e queijo gruyère, duas mini-brusquetas de salmão e um cheesecake. Em qualquer horário e qualquer dia das estações mais quentes do ano, opção refrescante é o Chai gelado, à base de chá preto Darjeeling com gengibre, canela, cardamomo e pimenta vermelha. www.teaconnection.com.br
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
CHÁ DE PRIMAVERA
TOQUES AMARGOS
Na Bottega BottaGalo, no Itaim Bibi, em São Paulo, uma nova carta de drinks homenageia o Camparino, bar que Davide Campari manteve em Milão, onde o hit eram bebidas amargas, como vermutes e bitteres. Quem criou foi Fabio La Pietra, italiano que comanda em Londres o Montgomery Place. São seis receitas exclusivas e não necessariamente amargas: Buonasera Signorina, Spritz do Bexiga, Il Cardinale, Spirito Amaro, Tricolore e Alexander Siciliano. www.bottagallo.com.br
DRINKS FEMININOS No paulistano Biondi, no Itaim Bibi, a noite de quartafeira é especial para as mulheres, cortesmente recebidas com uma taça de espumante ou com um drink, como o Cosmopolitano (Ketel One, Limoncello, suco de limão, Grand Marnier e suco de cranberry) e o Camomile Martini (Tanqueray TEN, Noilly Prat, Vermute Bianco, casca de laranja, casca de limão siciliano, casca de limão e chá de camomila). www.biondirestaurante.com.br
HIDRATAÇÃO COM ESTILO A portuguesa água mineral gaseificada Vimeiro é a novidade exclusiva da Adega Alentejana. Rica em minerais essenciais e com baixo teor de sódio, é colhida em fontes em torno das quais se desenvolveu um complexo termal a partir do início do século passado, desde 2001 sob comando do grupo Espírito Santo. Boa em qualquer estação. www.adegaalentejana.com.br
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SIMPLES E MODERNO
Comfort food dá o tom ao Mobili, casa recém-criada do chef Daniel Oppenheim. Em ambiente colorido, com alta luminosidade natural de dia e velas nas mesas à noite, pode-se saborear pratos “descomplicados e multiculturais”, inspirados na gastronomia da França (onde ele se formou na escola de cozinha Gregoire Ferrandi e cozinhou no Les Jardins des Sens, três estrelas no guia Michelin), de Portugal, Itália, Espanha, Canadá e regiões da Ásia, onde o chef trabalhou ao longo de dez anos longe do Brasil. Por exemplo, Mini caldeirada de lula, Ceviche de Saint Peter, Pupunha assada na própria casca, Arroz de pato, Risoto de abóbora, Salmão ao molho de limão siciliano, Cordeiro com grão de bico ou Costelinha suína marinada e assada ao poivre agridoce. Para acompanhar, vinhos selecionados pelo chef Beto Tempel, consultor na implantação do projeto. Na sobremesa, reinterpretações de clássicos (Petit gateau de banana com sorvete de canela e Crème brûlée de pistache) ou Orgia de chocolate (trio de sobremesas à base de chocolate que muda a cada dia). No Jardim Paulista, em São Paulo. www.kaarestaurante.com.br
PEIXE DE SÁBADO
No aprazível Kaá, um fino reduto verde na paulistana Vila Olímpia, sábado é dia de prato especial. O chef Pascal Valero serve peixes assados inteiros, para serem compartilhados por dois ou três comensais. A receita é a mesma: assado com limão siciliano, batatas e tomate confit, acompanhado de manteiga de alcaparras, arroz, farofa e pimenta da casa. O que muda toda semana é o peixe. Sempre o melhor disponível no mercado naquele dia. O exemplar da foto é um pargo. Somente no almoço. www.kaarestaurante.com.br
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VERÃO
ECLÉTICO E DIVERTIDO I
nspirada no fundo do mar, a linha Acqua Metal da coleção Verão 2013 da Arezzo promete arrebatar corações femininos, especialmente na montagem do look para as festas de fim de ano, com seu brilho furta-cor em calçados e bolsas. Mas é só uma das várias tendências contempladas na coleção criada sob o espírito fun fashion. São muitas opções para todos os
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gostos e situações, a começar pela linha Pastel Vintage, que remete aos anos 1950, com seus scarpins de bicos afiados e ponteiras de metal, em tons pastel, candy colours ou o azul algodão-doce, o verde menta e o amarelo suave da cartela sorbet. Já a tendência Pop Colour, inspirada na pop art, traz verde-limão, amarelo grifa-texto e pink neon mixados com vinil, material em alta para
calçados. Na linha esportiva, cores neon em calçados de formas atléticas, de anoraks a sandálias de tiras infladas e sneakers, queridinho das adeptas do streetwar e do sportwear, mesmo no verão. A tendência Tribalistas mixa ideias, como estampas high-tech e técnicas artesanais, sob influências diversas, em tom urbano. Inspirada no estilo Chanel, a tendência Black
ACQUAMETAL, PASTEL VINTAGE, POP COLOUR, TRIBALISTAS E BLACK E CIA. SÃO AS LINHAS DA NOVA COLEÇÃO DA AREZZO
e Cia. combina rosa pálido e preto, castanho e preto e, claro, a dupla imortal: preto e branco. Para completar, as bolsas chegam com novos shapes. São pencil cases, carteiras sem capa inspiradas em estojos de lápis de cor, tote bags (bolsas-sacola) e hobo bags (modelos desestruturados), nas mesmas cartelas de cores da eclética coleção.
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MODA PRAIA MULTIÉTNICA V
iajante, a estilista Fernanda Maia fez da coleção Verão 2013 da grife paulistana Brigitte um exercício de referências étnicas, através de tramas, texturas e cores. Da África, uma releitura das estampas de onça e as cores quentes do crepúsculo. Da Índia, pavões, tons de especiarias. Do Brasil, o imbatível tropicalismo das folhagens. Não é só. Tudo promete que os tecidos metalizados vão brilhar no mar e nas piscinas. Eles estão nos biquínis. Ferragens refinadas de metal dourado arrematam e enfeitam peças de banho.
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As texturas aparecem em biquínis e saídas de praia, como batas e saias, no clássico tricot zig-zag e em crochet, finalizadas com pedrarias. Na modelagem, destaque para os maiôs, sempre elegantes. Nas cores, duas vertentes: enquanto tons como coral, turquesa, lápis lazuli, branco e pérola exalam leveza e luminosidade, tons como marrom, verde musgo e preto imprimem sofisticação às peças. Mesclando os estilos urbano e casual, Fernanda Maia oferece a praticidade de uma coleção versátil e atemporal para mulheres de estilos diversos.
A ÁFRICA, A ÍNDIA E O BRASIL SÃO AS REFERÊNCIAS DA COLEÇÃO QUE TRAZ FERRAGENS, TRICOT, CROCHET E PEDRARIAS EM BIQUÍNIS, MAIÔS E SAÍDAS DE PRAIA
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METALIZADO Liquid Metal é a linha especial da Coleção Primavera/ Verão 2013 da Calvin Klein Jeans. Tons inspirados nas pedras, como bronze, chumbo e ouro colorem calças, shorts e saias, em padrões lisos ou estampas simulando bordados e apliques metálicos. Modelagem confortável, básica e sexy característica da grife.
BANDEIRA Novas opções para os adeptos das práticas camisas polo na coleção Flags da Lacoste, que traz três opções. No clássico modelo de piquê branco, bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e da Inglaterra recobrem a logomarca da grife. Em edição limitada, um modelo próprio para apreciadores de estampas traz um patchwork das bandeiras de 16 países. E para quem gosta de se divertir com o look do dia, as bandeiras tomam conta da camisa inteira. Bem fashion!
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VERSATILIDADE E BRILHO B
ordados, pedrarias, tecidos metalizados, cores intensas e o tradicional preto e branco dão tons variados à coleção Verão 2013 da Le Lis Blanc. Requintada, com ricos acabamentos, divide-se em três grandes tendências: Índigo, Black & White e Bali. A Índigo reúne moda casual, tipo chic despojado, em tecidos leves, como algodão, linho estampado, seda e jérsei. Tem influências do estilo esportivo americano, nas cores azul, branco e azaléia, nas estampas tie-dye e nos bordados com espelhos, e também influências asiáticas, nas estampas animais e do tipo ikat, em que os fios são tingidos antes de serem tecidos. A Black & White junta rendas, couro e viscose, bordados de lantejoulas e cortes geométricos, além do duo preto e branco em algumas peças. Em outras, cores quentes, como salmão e laranja, e muito dourado. Estampas florais, tribais e animais, combinando tons quentes como laranja, pêssego e coral em estampas sobre cores como marrom, khaki e verde militar, com correntes, ferragens e tachas em ouro velho nos detalhes, fazem o charme da Bali.
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LUZ E SAL Os oceanos inspiram a edição limitada de peças de vidro soprado, contendo grãos de sal do Mar Morto, que faz parte da coleção Verão 2013 de acessórios da designer gaúcha Marília Capisani. Especializada em joias feitas com elementos da natureza, ela criou braceletes, pulseiras, maxi colares e cintos com fivelas grandes, exalando cores e luminosidade em tons vibrantes como verde, laranja, roxo e amarelo, com bronze, dourado rosé e prata nos metais. Nas formas geométricas, a art déco dos anos 1920.
VIBRANTES E PASTEIS Acaba de desembarcar nas lojas brasileiras da canadense M.A.C. a coleção assinada por Beth Ditto, vocalista da banda The Gossip, incluindo a estreia do Shade & Smoke Shadow/Liner, sombra e delineador nas extremidades de um só produto (lápis preto puro com sombra branca, lápis azul-marinho esfumaçado com sombra azul clara, lápis marrom bronze avermelhado com sombra rosa pêssego dourada e lápis marrom intenso com sombra azul brilhante). Para os cílios, a Zoom Lash Mascara (violeta claro, vinho escurecido, azul-marinho intenso), a máscara Zoom Fast Black Lash (preto), o delineador Liquidlast Liner (preto) e os cílios postiços 7 Lash. Para os lábios, batom Pro Long Wear Lip Creme (malva claro, rosa pálido neutro, laranja vibrante, rosa neon brilhante e roxo intenso) e o lápis Lip Pencil (rosa amarelado brilhante, rosa fúcsia vívido, laranja e ameixa escurecido). Para completar a pele, blush Powder to the People. Para as unhas, esmaltes Nail Lacquer (amarelo claro, pêssego pastel, lavanda meio-tom e preto), todos creme.
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CHEIRO DE ROSAS A linha Monde Retrô da AnaSuil remete ao passado com seus frascos e embalagens delicadamente femininos e arrebata com sua fragrância de rosas da Bulgária. São quatro itens: com manteiga de karitê e óleo de amêndoas doces, hidratante Rose Bulgare Lotion Hydratant, 420 ml, para mãos e corpo; Rose Bulgare Parfum Feminino, 100 ml; Shower Gel Rose Bulgare Savon Crème, 420 ml; e sabonetes sólidos, em caixas com três ou unitários acondicionados em caixa porta-joia.
PÉS RELAX Creme hidratante para os pés, da suíça Weleda, para usar a qualquer momento, mas especialmente para relaxar. Enquanto a mirra hidrata, o extrato da flor de calêndula tem ação anti-inflamatória que elimina dorzinhas, o óleo de oliva e a cera de abelha causam sensações de frescor e maciez, e os extratos e óleos essenciais de lavanda, alecrim e laranja doce refrescam e acalmam a pele. Sem conservantes, corantes e aromatizantes artificiais.
EAU DE TOILETTE MASCULINA Novidade nas prateleiras nacionais, Moschino Forever. Bergamota e anis estrelado nas notas de cabeça. Sálvia, fava tonka e pimenta preta nas notas de coração. Vetiver, almíscar e sândalo nas notas de fundo.
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GELADO SOB CONTROLE Lançada no inverno, a Beverage Center da Kitchen Aid deve fazer grande sucesso no verão. É uma adega, mas é mais que isso. Acondiciona 22 garrafas de vinho e tem duas prateleiras para alimentos e outras bebidas em lata, jarras ou embalagens pet. O interessante são as variedades de temperatura: de 0 a 5°C na zona superior, perfeita para cervejas, refrigerantes e sucos; de 5 a 10°C na zona intermediária, própria para vinhos brancos, e de 8 a 18°C na zona inferior, boa para vinhos tintos. Feita de aço inox, vidro e madeira, tem capacidade de 152 litros.
TECA AO AR LIVRE A coleção Ilhabela é o lançamento da Teakstore para a primavera, com sofá de dois lugares, poltrona, mesa lateral e mesa de centro, tudo feito de madeira teca 30 anos nacional certificada. A teca, madeira própria para embarcações, perfeita para móveis de áreas externas, por sua resistência à água, à umidade e ao sol, é matéria prima de todos os produtos da marca paulistana. Feito para varandas, o conjunto Ilhabela pode ser usado em espaços cobertos ou descobertos. O cliente escolhe os estofados. Para uso ao ar livre, a sugestão é espuma suíça, que não retém líquido, e o tecido americano Sunbrella (100% acrílico, antimofo, repelente a líquido e resistente à luz solar) ou os similares nacionais Acquablock e Aquatec.
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BAGAGENS
COLORIDAS Para quem viaja muito e gosta de modernidades práticas e divertidas, a Rio, nova linha mundial da Samsonite, traz malas revestidas com uma camada de poliéster que deixa a superfície macia e fácil de limpar. Giram 360º com rodas spinner e têm sistema de segurança TSA (com segredo numérico). Disponíveis em três tamanhos (55, 67 e 78 cm). Em amarelo, azul, rosa, roxo e preto.
CALÇADOS COLORIDOS Estrelas da coleção Verão 2013 da Democrata, os tênis masculinos da linha Fan foram criados para proporcionar conforto térmico. Confeccionados em couro, com furinhos no cabedal, possuem palmilhas vazadas de látex e tecido atoalhado na calcanheira. Próprios para momentos descontraídos, estão disponíveis em rosso, azul, musgo, off white e laranja.
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EasyChopp A EasyPath é sinônimo de qualidade em constante evolução e tem o prazer em apresentar a nova chopeira, o que há de mais elegante, durável e prática, possibilitando assim seu uso estacionado ou em movimento, como por exemplo em um barco, lancha ou iate. Chopeira elétrica para barril de 5 litros - Tire sua cerveja como chopp. - Mantêm a cerveja refrigerada à 0°C, até o término do barril. - Atende todas as marcas de cerveja disponíveis no mercado. - Pode ser utilizada em qualquer lugar, funciona em 12V e 110/220V. - Não necessita CO², vem equipada com compressor interno e válvula adaptadora para barris não pressurizados - Extremamente compacta e fácil de limpar
www.ea sypath .com. br Erviegas Ltda | T (11) 5034.2227 | F (11) 5034.2228 | comercial_lazer@erviegas.com.br | São Paulo | Brasil
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Somos o reflexo de nossas experiências... resultando em conhecimento e assertividade em nossas ações.
“A BrokerJob é uma empresa inovadora, que tem como objetivo atender seus clientes, seja no mercado de aeronaves, barcos ou imóveis.”
A EasyPath é sinônimo de qualidade em constante evolução e tem o prazer em apresentar a nova luminária Sub-aquática, o que há de mais elegante, durável e prática, deixando o barco mais visível e seguro.
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