Revista Boat Shopping #43 by Boat Shopping

ano 8 - número 43 - www.boatshopping.com.br

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Tudo começou nos extraordinários anos 60, quando o jovem empreendedor italiano Luigi Scarani e a esposa Anna estavam em lua de mel na Riviera Francesa. Ao verem barcos e visitarem portos voltam para casa com um projeto: criar um lar e um estaleiro nas margens do Lago de Iseo, no norte da Italia. A intuição estava certa e era momento de ousar. Se idade for sinônimo de sabedoria, é historicamente comprovado que a marca RIO surgiu junto com o conceito de náutica. Em 1961 nasce a “Avionautica Rio”, construindo planadores e detalhados barcos em mogno motorizados pela Chirs Craft e Rolls Royce. Nos anos 70, o estaleiro, que já tinha virado marca, tem a idéia pioneira de fabricar o “barco para todos”. O projeto marcará a passagem entre produção artesanal e industrializada e cria a embarcação em ABS, material termo plástico. Nos anos seguintes se inicia a colaboração com Anic-Eni, outra inovação e um sucesso que precede o lançamento dos primeiros jets em parceria com a Piaggio. Nasce entre outros a RIO 310, emblema de uma mudança de época, com mais de 50.000 exemplares vendidos. Planadores, preciosos barcos em mogno, lanchas termo plásticas e embarcações de design em fibra de vidro ilustram a fascinante história de um estaleiro que em 50 anos de vida levou o italian style para o mundo. RIO YACHTS um sonho italiano. DEALER OFICIAS UNIVERSO NAUTICO - Loja - Av. dos Bandeirantes, 4063 São Paulo/SP - Cep: 04.071-010 Tel.: (11) 5093-2607 e (11) 5093-1124 - Loja - TedescoMarina, Av. Normando Tedesco, 1350/ sala 4 Balneário Camboriú/SC, Cep: 88.330-123, Tel.: (47) 3361-0005 w w w. r i o y a c h t s . c o m

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56 CONTINENTAL 50T VENTURA 410 62 Nossa japonesa NC11 68 Para montar e desmontar ZETA 26 74 Espaçosa e bem pensada V42 80 Velocidade para família toda VALENT 230 86 23 pésde pura valentia COMPARATIVO 90 Na medida para a família MUNDIAL DE J/24 122 Quatro vezes campeão MUNDIAL UNIVERSITÁRIO DE MR 124 Pós-graduadas em Vela AMERICA’S CUP 126 Será que eles aguentam até lá? Original e empolgante

130 VENDÉE GLOBE REFENO 136 Do Recife ao paraíso EXTREME SAILING SERIES 140 aporta em águas brasileiras SANTOS-RIO 142 cada vez mais distantes RECIFE BOAT SHOW 146 Supera expectativas MARINA ASTÚRIAS 166 Alta gastronomia com conforto Uma regata para poucos

SEÇÕES

28 ATUALIDADES 34 HISTÓRIA 38 FRASES AO VENTO 40 INTERNET 42 CULTURA 44 ENTREVISTA 48 FOTOGRAFIA 150 GLOSSÁRIO 52 POR DENTRO DO SEU BARCO 1 56 COLUNA DO NASSEH 1 160 PERGUNTE AO CAPITÃO 72 LIFESTYLE - TURISMO 1 82 LIFESTYLE - GASTRONOMIA 1 90 DECORAÇÃO 1 194 CONSUMO

LOGO FSC APLICAR NA GRAFICA Editor Responsável > Caio Marcio

Assistente de Produção > D. Martins, Pedro Ambrosio

Diretor Executivo > Caio Ambrosio

Redação e Publicidade > Rua Helena, 280, Vila Olímpia / CEP 04552-050, São Paulo, SP

Editora de Arte > Júlia Melo www.juliamelo.com Designer > Carolina Wegbecher Fotos > C. Lopes, Laki Petineris e Fabio Flaquer Texto > Antonio Alonso Jr, Estela Craveiro, Mariana Peccicacco, Rodrigo Olsen

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E DITORIAL Com a aproximação da época mais esperada do ano, os finais de semana

ensolarados com a família e amigos a bordo serão mais frequentes, os passeios pela nossa exuberante costa se tornam ainda mais emocionantes e aprazíveis, não há lugar melhor para se estar. Especialmente para esta época e para você, barcos de 35 a 36 pés atracaram nesta edição. As novidades também estão por aqui, como a Continental 50T e o NC11 da Jeanneau, ambos trazendo novos conceitos. Assim como o mundo todo quer uma fatia de nosso ascendente mercado, os japoneses da Yamaha não ficaram para trás e em parceria com a Ventura lançaram a V410. Esta edição está especialmente pautada em eventos e competições destinadas aos amantes da vela. O sucesso do primeiro evento náutico do nordeste, o Recife Boat Show, também está presente. Em assuntos técnicos, procuramos solucionar algumas dúvidas frequentes e trazer informações sobre a famosa cavitação e sobre o uso de madeiras na decoração de um barco. E é claro,

as colunas de Jorge Nasseh e do Capitão Ferrari trazem assuntos como os motivos de um barco “quebrar” ou não e dicas de atracação. Em lifestyle, a deliciosa cozinha do restaurante Marina Astúrias no Guarujá e já adiantamos algumas sugestões de ótimos lugares para passar o réveillon. E mais, tudo o que é você precisa para o fim do ano, como objetos de consumo, de decoração e para beleza. Boa leitura Caio Ambrosio

FOTO: ALBERTO BLANK

ATUALIDADES

UM ANO REMANDO PELA COSTA DO BRASIL Luiz Felipe Buff parte do Chuí, no dia 1º de janeiro, e pretende remar os 7.500 quilômetros da costa brasileira até o fim do ano. E sozinho! No dia 1º de janeiro, o canoísta Luiz Felipe Buff vai partir, sozinho, do Chuí, para um um ano de remadas pelo litoral brasileiro. A expedição, prevista para terminar em dezembro do ano que vem, inclui uma remada até Abrolhos, no litoral Sul da Bahia, e a volta a Fernando de Noronha. Luiz Felipe, ou Ipe, vai remar o tempo todo sozinho e não previu intervalos, a não ser para descansar e dormir. “Desde 2008 venho pensando em fazer essa viagem. A canoagem oceânica tem me levado para lugares lindos. Conheci praias novas no litoral do Guarujá que vou desde pequeno, conheci a Ilha Grande, a bela Ilhabela e pessoas incríveis. Tive a oportunidade de remar no Alasca, no Canadá e na Patagônia, tanto chilena como argentina. E foi lá na Patagonia que, com o

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coração apertado de saudade meu Brasil brasileiro, das praias de areia branca, de água quente e fria, de samba e bossa nova, da família, dos amigos, das incríveis histórias de nosso litoral é que decidi: ‘um dia vou remar a costa inteira do Brasil.’ E desde lá venho planejando, me preparando e criando coragem. Hoje me sinto preparado tecnicamente, fisicamente e mentalmente para fazer essa viagem em solitário e sem intervalos. Será um desafio e uma alegria. Quero conhecer as nossas praias, a nossa histórias, as diferentes embarcações, as pessoas, os peixes, as aves, as árvores, as ondas e tudo o mais que há dentro de mim também”. As informações sobre a expedição estão no site: www.seakayakbrasil.com.

BOREAS COMPRA DIREITOS DA AQUATERRA Barcos da linha Tempest já estão disponíveis para encomenda e a empresa planeja ampliar fabricação e rede de distribuição no Brasil Sócios de uma empresa de transportes compraram os direitos do uso do nome dos Estaleiros Aquaterra por meio da criação da empresa Boreas Boats. A negociação faz nascer a nova marca Boreas & Aquaterra que vai manter a tradição no mercado náutico fabricando lanchas, caiaques e veleiros, com materiais que visam a qualidade e adequação aos recursos tecnológicos disponíveis. O estaleiro Boreas Boats continuará fabricando a tradicional linha Tempest, composta dos modelos: Tempest 160 (16 ‘), Tempest 190 (19’ , Tempest 239 (14’) e Tempest 270 (27’).

Para 2013, a Boreas Boats planeja ampliar a fabricação e rede de distribuição, desenvolvendo novas representações no Brasil. Os clientes interessados em adquirir algum item da linha poderão encomendar os modelos, adequando-os às suas necessidades. O Estaleiro Aquaterra, fundado pelo Titó em 1997 , um tradicional construtor de embarcações e autor de diversos modelos, continuará assessorando com seu expertise os novos rumos do Estaleiro Boreas Boats.

BRUNSWICK TRANSFERE BAYLINER PARA O BRASIL

INTERMARINE 55 JÁ ESTÁ NAVEGANDO

Uma das lanchas mais esperadas da nova Intermarine já está na água. A Intermarine 55 está entre os modelos mais revolucionários do estaleiro brasileiro. Ela foi projetada em parceria com o estúdio BMW Group DesignworksUSA e tem linhas arrojadas e modernas. Suas acomodações seguem o padrão de excelência Intermarine, mas o grande destaque desta lancha está mesmo na atenção dada às áreas externas. O flybridge é simplesmente enorme, com um solário à vante e uma grande mesa de jantar e socialização ao ar livre atrás do posto de comando. A mesma abundância de espaços é encontrada na plataforma e na praça de popa, onde existe outra mesa de refeições ao ar livre. Em breve ela estará nas páginas da Boat Shopping.

O Grupo Brusnwick anunciou no começo de outubro que vai fechar sua fábrica da Sea Ray em Knoxville, nos EUA, e que toda a produção da linha “cruiser” da Bayliner será transferida para o Brasil. Isso significa que tanto a produção como a comercialização das lanchas dessa linha estarão concentradas por aqui. A linha cruiser da Bayliner é composta por seis lanchas. A menor é a 245 Cruiser, de 24 pés, e a maior, a 350 BR, de 35. A Bayliner internacional vai se concentrar no desenvolvimento de novas linhas de lanchas cabinadas de passeio diurno. A empresa anunciou que quer uma nova linha de bowriders, deckboats e jetboats.

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A TUALIDADES

FS BOATS DE OLHO NO FUTURO Nas palavras do próprio estaleiro, a FS 305 Elite, lançamento da FS Boats, tem um design futurista. Seguindo uma tradição de muito cuidado com o estilo, a nova FS 305 Elite tem uma tomada de ar em volume negativo no costado, lembrando modernos projetos do mercado automotivo. É uma daycruiser, que caprichou no espaço da cabine: 3 camas de solteiro conversíveis em 2 camas de casal e 1,86m de pé-direito na cabine e no banheiro. Importante detalhe é que a cabine possui seis vigias com abertura, que valorizam e arejam os espaços internos. É outro modelo que em breve deve estar nas páginas da sua revista Boat Shopping.

VELAMAR TEM EM LOJA PRODUTOS DA RAILBLAZA Os suportes Railbraza foram criados para que uma mesma base de apoio possa atender a diferentes fins de acordo com a sua necessidade. Você instala uma base e escolhe o acessorio que usará. Pode ser um porta copos, um porta caniço, um suporte para gps, lanterna, vhf, alças de amarração, plataforma para ecobatimetros, enfim, a criação é sua. Os suportes podem ser adaptados no deck, em anteparas ou guarda mancebos e até mesmo em botes infláveis. Já imaginou? Ter um porta vara e mesa no bote inflável? Conheça a linha da Railblaza na Velamar Nautica.

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MOTOR ELÉTRICO TORQUEEDO A tecnologia por trás dos motores elétricos tem evoluído muito nos últimos anos. Por isso, estejam preparados para serem surpreendidos logo mais por motores elétricos cada vez mais leves, potentes e com baterias mais duráveis. A fabricante alemã Torqueedo chegou ao Brasil com sua linha de motores elétricos que vão desde um motor para caiaques, com menos de sete quilos, a motores de embarcações de até três toneladas. Não, você ainda não pode suar o motor elétrico como fonte principal de propulsão de seu barco, nem mesmo com o kit de energia solar, que a Torqueedo também comercializa. Mas, pelo andar da carruagem esse dia vai chegar antes do que você pensa.

KADU MARINE

INAUGURA LOJA NO RIO DE JANEIRO Além das duas unidades em Angra dos Reis, concessionária tem novo espaço no Recreio dos Bandeirantes Referência em produtos náuticos no Estado do Rio de Janeiro, a Kadu Marine inaugurou no dia 26 de Outubro, a nova loja localizada na Avenida Guilherme de Almeida, 70, no Recreio dos Bandeirantes, capital fluminense. O espaço de 1500 metros quadrados traz todos os produtos da BRP, incluindo as moto aquáticas Sea-Doo, os motores de popa Evinrude e os veículos off-road e roadsters da Can-Am e toda linha de barcos da Schafer Yachts.  “O local está muito bem localizado e a vitrine chama atenção, tanto pelos produtos BRP quanto pelas lanchas de até 30 pés que temos na loja”, comentou Carlos Eduardo Cavalcanti, o Kadu, sócio da Kadu Marine ao lado do irmão Guto Cavalcanti. “Esperamos aumentar as vendas em 30, 40% com esta nova loja, que possui padrões internacionais”, continuou.

Além da unidade no Rio de Janeiro, a Kadu Marine possui outras duas lojas em Angra dos Reis, localizadas na Marina Verolme e no Porto Frade. A empresa foi criada em 1988 e desde 1994 comercializa os produtos que levam a qualidade BRP, começando pelos motores Evinrude. “Somos um dos parceiros mais antigos da BRP no Brasil”, concluiu Kadu. Para mais informações sobre os produtos e lojas da Kadu Marine, acesse o site www.kadumarine.com.br

ELEVADOR

PREMIADO Já está no Brasil o novo elevador náutico da Sunstream, o V-Lift, que recebeu o prêmio de inovação no Miami Boat Show, em fevereiro. Trata-se do maior elevador portátil para embarcações. A inovação se dá em vários aspectos. O V-Lift não tem mangueiras, é portátil, e pode ser rebocado, porque flutua livremente. Segundo o fabricante, ele é é duas vezes mais rápido que os elevadores de ar existentes, permitindo que o barco seja baixado em 75 segundos e erguido em cerca de dois minutos. O V-lift permite que o casco seja tirado da água com agilidade e acionado por controleremoto. Além da ausência de mangueiras, ele possui um sistema de monitoramento dos tanques de ar, que infla automaticamente os flutuadores em caso de presença de ar nos tanques. Para maior segurança, o V-lift tem também suas próprias defensas, para proteger de choques contra o píer ou os barcos vizinhos.

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H ISTÓRIA

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DE VOLTA, PARA O FUTURO! Logo depois de conquistar o bronze na Olimpíada deste ano, Robert Scheidt e Bruno Prada anunciaram a separação da dupla. Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas, agora retorna à classe que lhe rendeu o reconhecimento internacional, a Laser. Mesmo sabendo que existe uma tênue chance de a Star voltar aos Jogos do Rio de Janeiro, Scheidt já está matando as saudades — e alguns adversários de raiva. Em sua primeira competição, o brasileiro venceu o Campeonato Italiano de classes Olímpicas. “A Star aceita diversos biótipos, é extremamente técnica e tem os principais velejadores do mundo. Seria ideal o retorno da categoria no Rio de Janeiro, que terá vento fraco. Esse período de indefinição pode durar mais de um ano e a gente não pode ficar parado. Por isso vou retomar a Laser”, afirmou Scheidt. Robert Scheidt, que aprendeu a velejar e a competir dividindo seu tempo entre a represa de Guarapiranga, em São Paulo, e Ilhabela, terá a idade como seu maior trunfo e seu maior desafio. O velejador, que completa 40 anos em 2013, sempre levou ao extremo os cuidados com sua preparação física. Desta vez, ele terá de enfrentar velejadores até 20 anos mais novos do que ele. Só que Scheidt tem muito mais a oferecer. Mais experiente e com a bagagem de duas campanhas na Star, o velejador paulista está pronto para voltar aos velhos tempos mais preparado do que nunca.

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F RASES

PALAVRAS AO VENTO Quem disse o quê no mundo náutico

“Ninguém sabia se a asa [que sustentava o barco] ia aguentar ou não. Por isso, tivemos que desescalar o catamarã”. TOM SLINGSBY, tático do Oracle Racing, contando como desceu de uma altura equivalente à de um prédio de sete andares depois que o AC 72 da equipe capotou

“Um time forte vai emergir de tudo isso. Esse incidente não vai nos impedir de vencer a America’s Cup”. JAMES SPITHILL, capitão do Oracle Racing, após o barco ser resgatado.

“Fique calmo e siga em frente? Não, obrigado! Eu prefiro “Chegar aqui é sempre um grande prêmio diferente de tudo. Na reta final, ainda temos a chance de desfrutar de um visual e um ambiente espetaculares” ,

LARS GRAEL sobre a Regata Recife–Fernando de Noronha

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- ANÔNIMO

“Sua razão e sua paixão são o leme e a vela de sua alma navegante. Se um dos dois quebrar, você pode adernar e ficar á deriva ou ficar imóvel no meio do mar. Porque a razão, reinando sozinha, restringe todo o impulso. E a paixão, deixada a si, é fogo que arde até sua própria destruição.” KHALIL GIBRAN, (1883 - 1931) célebre escritor libanês, fez carreira nos EUA e também se dedicou ao mundo das artes.

FOTOS: GUILAIN GRENIER (AMERICAS CUP) / WIKIMEDIA CC

fazer um inferno e mudar o mundo”

I NTERNET

DEU NA REDE

Notícias importantes (e outras nem tanto) que foram destaque na internet e nas redes sociais A VIDA IMITA A ARTE Furacão Sandy provoca naufrágio de réplica do navio histórico HMS Bounty nos Estados Unidos No final de outubro, o furacão Sandy provocou destruição na costa leste dos EUA. Mas uma vítima em particular chamou à atenção. Uma réplica do histórico navio a vela HMS Bounty

naufragou, provocando a morte de uma tripulante e o desaparecimento do capitão. A réplica do HMS Bounty havia sido construída em 1962, para o filme “O grande Motim”, que conta a história do HMS Bounty original, na qual nove marinheiros tomam o navio, expulsam o capitão e conseguem se esconder por 18 anos em uma ilha do Pacífico.

NAVIO PIRATA É RESGATADO 14 sequestradores que a Austrália. Durante a tomada do trawler haviam tomado um navio são Chejan, os piratas usaram espadas e enviados de volta ao Sri Lanka três dos seis pescadores que estavam a Um inusitado caso de pirataria virou notícia na Austrália. Um grupo de 15 pessoas aparentemente tomou um trawler pesqueiro com a intenção de imigrar ilegalmente do Sri Lanka para

bordo desapareceram no mar. A marinha australiana interceptou o navio e mandou 14 dos 15 piratas de volta para o Sri Lanka. Políticos da oposição querem investigar os motivos de o governo não ter prendido os piratas.

Axel Grael, irmão de Torben e Lars, é eleito vice-prefeito de Niterói O velejador Lars Grael, dono de duas medalhas olímpicas de bronze, publicou em seu blog uma homenagem ao irmão mais velho, Axel, que acaba de ser eleito vice-prefeito da cidade de Niterói. A primeira boa notícia é

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que Axel teve como uma de suas principais bandeiras — durante toda a vida — a despoluição da baía de Guanabara. A segunda boa notícia é que, segundo Lars, “sua outra missão será pela valorização das políticas públicas de esporte integrada na agenda sócioeducacional do município”. Parece que ganhamos todos.

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BOAT THEATER Para ler, ver e ouvir no mar

HUMOR E BOM GOSTO A musicalidade do Pink Martini faz um excelente par com as letras bem humoradasl O álbum Sympathique, da banda americana Pink Martini, foi lançado 1997, mas vive um momento de redescoberta, especialmente pela faixa-título, cantada em francês, com o refrão bem-humorado “Je ne veux pas travailler” (Eu não quero trabalhar). Com inspirações variadas, a banda canta também em inglês, espanhol, italiano e tem até uma versão para Aquarela do Brasil, de Ari Barroso. O fundador da banda, Thomas Lauderdale, sonhava em ser prefeito de sua cidade, Portland. Em 1994, ele fundou uma “pequena orquestra” para animar os eventos de arrecadação de fundos para sua campanha. Um ano depois, ele convidou a colega de faculdade em Harvard, China Forbes, para se juntar à banda. Eles começaram a compor juntos e a primeira música da dupla, Sympatique, foi sucesso imediato, recebendo o prêmio de “Canção do Ano” na França.

SYMPATHIQUE - Pink Martini Bom para: Ouvir durante a viagem de barco (ou até mesmo de carro, rumo à marina), para animar o dia Quanto: Não foi lançado no Brasil, só é econtrado na prateleira de importados, por cerca de R$ 80

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A SUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER Leonardo Sakamoto vira a mesa e lança coletânea de romances de 20 segundos

PEQUENOS CONTOS PARA COMEÇAR O DIA 124 páginas - Editora Expressão Popular Bom para: Perder pelo barco e ler a conta-gotas, sem compromisso com ordem ou prazo Quanto: R$ 12

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Leonardo Sakamoto é um conhecido pelos textos ácidos em temáticas sociais. Já visitou a guerrilha nos morros de Timor Leste, contraiu malária duas vezes em suas reportagens pela África e Ásia e já foi atacado nas tribunas de Brasília com igual furor por governistas e pela oposição. Mas dessa vez ele virou a mesa e estreou na literatura, com seu “Pequenos contos para começar o dia”. Há quem diga que a virada não foi total, como o escritor Julián Fux, que assina na orelha do livro: “Quanta política não há no sertanejo que chora ao ver o mar pela primeira vez, ou nos casais que se rompem com sabedoria e paciência, ou na mulher que revolve seu caldeirão não para cozinhar, mas para dar ordem às coisas que a cercam?”. Se é assim, os contos de 20 segundos deste livro são política para fazer arrepiar, assim como as belas canções.

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E NTREVISTA

FALTOU TEMPO

Meses após falharem na classificação para a Olimpíada, as velejadoras brasileiras conquistam o primeiro e o segundo lugares no Mundial Universitário de Match Race. Renata Decnop, comandante campeã explica o que aconteceu

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COMO FOI O CAMINHO DA FRUSTRAÇÃO OLÍMPICA ATÉ ESSE TÍTULO? Renata Decnop: A campanha olímpica pra 2012 com certeza foi o meu maior aprendizado na vela e um grande aprendizado pra vida. Sabíamos que seria muito difícil de chegar lá com tão pouco tempo. Mas não nos encolhemos por isso, lutamos até o final, e nos surpreendemos de tão perto que chegamos. Tudo nos elevou a um nível mais alto no esporte. Hoje somos velejadoras muito melhores! Não chegamos a participar das olimpíadas, mas atingimos o nível da maioria daquelas velejadoras que estavam em Londres. O Mundial Universitário veio pra comprovar e coroar essa nossa evolução, nos colocando no topo do pódio contra velejadoras também de alto nível, como a francesa Julie Bossard. Mostramos que realmente dominamos o jogo do Match Race.

Juliana Mota: É a constatação de que o trabalho bem feito gera frutos! COMO FOI O NÍVEL DO MUNDIAL? Renata Decnop: Havia equipes fortes, como a suíça e a Francesa. Costumávamos enfrentar a francesa e sempre levávamos “sacodes”.Hoje nós viramos o jogo e demos o sacode de volta! O QUE FALTOU NA CAMPANHA? Renata Decnop: Faltou tempo! O projeto de Solidariedade Olímpica para o Match Race era voltado para 2016, mas com a saída da modalidade das Olimpíadas de 2016 tivemos que acelerar o processo e tentar alcançar o objetivo em 2012. Isso começou em maio de 2011, com as Eliminatórias acontecendo sete e nove meses depois. Era muito pouco tempo, mas fizemos o possível e o impossível. Tivemos uma estrutura que nunca tivemos antes e sem ela jamais chegaríamos nem perto.

FOTOS: F.F. DU SPORT UNIVERSITAIRE / ARQUIVO PESSOAL

Uma crítica comum à política brasileira de esportes é a falta de visão a longo prazo. Pois em maio de 2011 as melhores velejadoras de Match Race do Brasil foram contempladas com o Projeto Solidariedade Olímpica, com vistas à Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. O projeto contemplava apoio total às atletas, envolvendo preparação técnica, física, nutricionistas, médicos do esporte e fisioterapeutas. Uma virada política na Isaf acabou tirando o Match Race da Olimpíada de 2016 e jogou por água abaixo os esforços do projeto. No entanto, as velejadoras contempladas mostraram que o investimento traz resultados. Elas foram as melhores no Mundial Universitário de Match Race, disputado em setembro, fazendo primeiro e segundo lugares. Renata Decnop, comandante da equipe campeã, e a velejadora Juliana Mota conversaram com a Revista Boat Shopping.

Juliana Mota: Sem dúvida, faltou mais tempo. Começamos em cima da hora, foi uma corrida contra o tempo. Como foi uma primeira tentativa do tipo pela CBVM, e como qualquer primeira tentativa, existiram erros de todos os tipos, mas que certamente servirão para no futuro acertar mais. ISSO MOSTRA QUE VOCÊS ESTAVAM NO CAMINHO CERTO PARA 2016? Renata Decnop: Ficamos realmente muito desapontadas com a saída do Match Race das Olimpíadas. Trilhamos um caminho duro, teríamos muitas chances de sucesso em 2016. Agora temos que tocar o barco e partir pra outra. Mas todas já passamos da fase das lamentações e estamos cheias de planos! Juliana Mota: Estávamos, e estamos. O Match Race agrega muito ao fleet race, modalidade que todas estamos voltando a velejar agora! Por isso, eu acho que devemos seguir correndo mais matchs, pois estamos entre as melhores agora. QUAIS OS PLANOS DE CADA UMA AGORA? Renata Decnop: Cada uma seguirá seu caminho. Eu acabo de montar

uma nova parceria na classe 470 com a proeira Isabel Swan, que foi medalha de bronze na Olimpíada de 2008. Juliana Mota: Eu vou velejar na 49er FX com a Larissa Juk. MATCH RACE OU FLOTILHA, O QUE VOCÊ PREFERE? Renata Decnop: Eu sempre fui velejadora de Fleet Race, mas me apaixonei pelo Match Race! Não sei dizer qual que eu prefiro, talvez minha especialidade agora seja o Match Race. O Match Race é mais emocionante com certeza, e mais estratégico. Mas o Fleet Race é mais amplo, você curte mais a velejada específica do barco. Juliana Mota: É difícil comparar. As regatas do match são mais dinâmicas e divertidas. Eu, por exemplo, sempre brinco que odeio match race. É muita pressão, mas como amor e ódio andam lado a lado... (risos) SE VOCÊS PUDESSEM MUDAR UMA COISA NO ESPORTE BRASILEIRO OU NA VELA, O QUE SERIA? Renata Decnop: Se tem algo que me deixa realmente chateada é o velejador ter de pagar para representar um clube. Isso é realmente

Juliana Mota

Renata Decnop

muito triste. Falta apoio dos clubes. Poucos são os que acordaram pra essa inversão de papéis, a maioria ainda acha que é obrigação do atleta pagar taxas e mais taxas para frequentar o clube que ele representa, para o qual ele traz medalhas! O resultado disso é que você vê por aí atletas de alto nível praticamente mendigando um espaço pra deixar seu barco, pra treinar todos os dias. Acordem clubes de vela! Juliana Mota: Mais investimento após o Optimist. Aliás, acho que crianças de até 9 anos jamais deveriam aprender a velejar no Optmist, e sim num barco com o instrutor dentro e amiguinhos. Primeiro, é importante gostar de mar e vela e depois de competir sozinho. Perdemos muitas crianças por que elas não gostam do Optimist e não vêm outras opções, já que é isso que entendem por velejar. Sem investimento, logo após o Optimist os jovens ficam perdidos. No caminho para uma classe olímpica, então, nem se fala!

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Fachada com frente para o Rio CamboriĂş

F OTOGRAFIA

NO LUGAR CERTO,

NA HORA CERTA A relojoaria suíça Rolex mantém um seleto time que conta com alguns dos melhores fotógrafos do mundo na água, em terra e também no ar

emorou para acostumar, mas a Semana de Vela de Ilhabela agora virou de vez a Rolex Ilhabela Sailing Week. Os velejadores brasileiros comemoraram. Afinal, por trás do novo nome está a chancela do circuito mais respeitado de regatas de oceano no mundo, todas com a marca Rolex no nome. O que pouca gente por aqui sabe é que a relojoaria suíça tem uma atuação forte em várias outras modalidades e até em expedições de aventura, seja nas montanhas mais altas do continente ou nas localidades mais inóspitas. Para nossa sorte, o departamento de marketing é impecável na escolha das imagens desses eventos. A Rolex entendeu cedo a importância da imagem nos eventos que patrocina e cultivou, durante décadas, um time de fotógrafos de primeira linha – entre eles o mestre da Vela, o italiano Carlo Borlenghi.

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Essa relação histórica entre a marca e o esporte começou em 1927. Naquele ano, o fundador da relojoaria, Hans Wilsdorf, deu um relógio à nadadora Mercedes Gleitze, para que ela usasse durante a travessia do Canal da Mancha. Há 85 anos, um teste de 10 horas de natação em águas geladas foi a primeira vitória esportiva da Rolex. Mercedes e seu relógio atravessaram a distância entre a França e a Inglaterra de maneira imponente. Desde então, os desafios da Rolex têm sido cada vez mais audaciosos, bem diferente do estereótipo de luxo pelo luxo, para a marca, luxo é conquista. A seguir, uma coleção de imagens que mostra um pouco do universo Rolex nos esportes pelo mundo.

FOTOS: DIVULGAÇÃO ROLEX

TUDO COMEÇOU AQUI... A noite fria do dia 7 de outubro de 1927 não arrefeceu o ânimo da nadadora britânica Mercedes Gleitze. Ela estava prestes a começar sua oitava tentativa de cruzar o canal da Mancha. Hans Wilsdorf, fundador da Rolex, confiou que esta tentativa seria de sucesso e ofereceu à nadadora um Rolex Oyster. Às 2h55 da madrugada, ela entrou na água pelo lado francês do canal. Depois de horas de esforço exaustivo, às 6h10 da tarde ela pisava no solo rochoso entre South Foreland e St. Margaret’s Bay, na Inglaterra. Ela foi a 12ª pessoa na história a conquistar o feito, a terceira mulher e a primeira britânica. Graças a Wilsdorf, ela virou também garota-propaganda.

NO CUME DO MUNDO Dizem que o fundador da Rolex foi, antes de tudo, um gênio do marketing. Em 1952 ele teve a ideia de levar uma equipe de alpinistas formada por suíços ao topo do Monte Everest. Todos, claro, estariam usando relógios da marca. Mas a primeira tentativa não teve sucesso. Os alpinistas não chegaram ao topo. Motivo para desistir? Nenhum. No ano seguinte, uma expedição só com escaladores suíços, todos da região de Genebra, chegou ao cume mais alto do planeta. Todos, é claro, usando relógios da marca. Tudo foi acompanhado de perto e registrado pela correspondente do jornal The Times, Jan Morris. Os Rolex usados nesta escalada estão ainda por aí para contar a história. Parte deles foi leiloada e outra parte continua de posse dos escaladores e de suas famílias.

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F OTOGRAFIA

NAS PROFUNDEZAS DA TERRA Se os relógios foram ao cume do planeta em 1953, sete anos depois um modelo Deep-Sea Special batia o recorde absoluto de um mergulho, chegando a 10,9 Km de profundidade, nas Fossas Marianas. Detalhe: o relógio não viajou dentro do batiscafo Trieste, junto com o explorador Jacques Piccard, o relógio estava fora do submarino! Depois de emergir, Piccard enviou um telegrama para a Rolex: “Estou feliz de informar que o relógio continuou tão preciso a 11 mil metros de profundidade como era na superfície. Saudações, Jacques Piccard.”

FOTOS: DIVULGAÇÃO ROLEX

Mais de 50 anos depois, em 2012, o diretor do filme Titanic, James Cameron, retornou ao ponto mais profundo do planeta, no que ficou conhecido como DeepSea Challenge. Ele foi o primeiro ser humano a retornar ao local em mais de 50 anos. Outros exploradores como Alain Hubert, Ed Viesturs, Jean Troillet, Chuck Yeger e Sylvia Earle estão entre os representantes em aventuras Rolex em locais inóspitos.

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FOTOS: BENOIT POYELLE

ABAIXO DA CALOTA POLAR A expedição DeepSea Under the Pole foi uma das mais revolucionárias a fazer parte do portfólio da marca. Um grupo de oito aventureiros apaixonados decidiu mergulhar abaixo da calota polar, no ártico. A aventura combinou trekking na neve, esqui e – claro – mergulho num dos locais mais inóspitos do planeta com a água salgada numa temperatura de até dois graus negativos. Localizada no meio de três continentes, a calota polar é uma massa de gelo flutuante, por onde apenas intrépidos exploradores passaram. Mas uma expedição ao lado submerso da calota foi algo totalmente inédito. Ela aconteceu em 2010, mas como muitas das viagens pioneiras do homem, além da aventura ela foi uma viagem de descobertas científicas. Os mergulhadores levaram equipamentos para medir a velocidade do derretimento do gelo polar, fenômeno relacionado ao aquecimento global. Mais uma vez, imagens matadoras foram a regra. Durante um trajeto de 800 km, praticamente a mesma distância percorrida pelos peregrinos do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, os aventureiros tiraram mais de 20 mil fotos.

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FOTOS: DANIEL FORSTER / CARLO BORLENGHI

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E, É CLARO, NO MAR Esta é a praia que conhecemos melhor. A Rolex patrocina um circuito de regatas pelos cenários mais impressionantes do planeta, com os veleiros de competição mais famosos e também alguns dos mais belos já construídos. O portfólio da marca engloba regatas que são desafios de resistência e capacidade náutica, como a Fastnet, nas ilhas Britânicas, e a Sydney–Hobart, na Oceania, ambas com mais de 600 milhas de percurso em mar muitas vezes revolto. Mas também engloba regatas como a Voiles de St Tropez, na Côte d’Azur francesa, onde as grandes estrelas não são as máquinas de regata mais modernas, mas sim veleiros clássicos, muitos deles construídos há mais de 100 anos, alguns até do século 19. Foi a entrada nesse circuito tão bem fotografado que mudou o nome da Semana de Ilhabela para Rolex Ilhabela Sailing Week. Mais do que uma troca de nome, a nova realidade literalmente mudou a cara da maior competição náutica brasileira. Agora, a Semana de Vela de Ilhabela conta sempre com a presença do mestre italiano Carlo Borlenghi, considerado por muitos (inclusive por mim) o número 1 da fotografia náutica mundial. Sorte nossa!

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OS BARCOS

DA EDIÇÃO // BS43

COMPARATIVO // PG90

SESSA MARINE C36

CRANCHI ZAFFIRO 36

TRITON 360

PHOENIX 360

CONTINENTAL // PG56

VENTURA // PG62

CIMITARRA 360

CHRIS CRAFT CORSAIR 36

NC11 // PG68

YACXO 357

SEA RAY 350 SUNDANCER

ZETA // PG74 REAL POWETOP 350

BAYLINER 350 BR

ROYAL MARINER 360

PHANTOM 365

V42 // PG80

CONTINENTAL 50 T

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CONTINENTAL

50T

ORIGINAL E EMPOLGANTE

O ESTALEIRO GAÚCHO CIMITARRA PASSARÁ A FABRICAR NO BRASIL A ITALIANA CONTINENTAL 50 T, UMA OPEN QUE PODE PASSAR DOS 50 NÓS DE VELOCIDADE! www.boatshopping.com.br | BOATSHOPPING

CONTINENTAL 50 T

esmo para os novos padrões do mercado brasileiro, chamar uma 50 pés de tender ainda soa como exagero. Na verdade, a Continental 50 Tender, do estaleiro italiano Cantieri Navali del Mediterraneo é tão original que fica difícil encaixá-la em nossas classificações. Esta Open, que chega a 54 nós de velocidade máxima em sua versão mais esportiva, com 2 motores Caterpillar de 1150 hp, é uma super daycruiser. E bota super nisso. À primeira vista, ela impressiona com seu casco chumbo, linhas arrojadas e muito espaço ao ar livre. A partir do ano que vem, ela será construída aqui no Brasil, com o nome de Continental 50 T. O projeto foi um pedido do dono do estaleiro italiano, Salvatore D’Agostino, que queria um produto que atendesse à crescente demanda por uma embarcação esportiva de grande porte, alta-performance e que tivesse espaço social de sobra ao ar livre. Esse pedido basicamente resume o que é a Continental 50. Não é só no Brasil que

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a Continental é original. Lá fora, esse nicho é quase totalmente dominado por enormes infláveis de linhas arrojadas, normalmente assinados por algum projetista italiano. Afinal, a Continental é uma Open, um mega-tender ou uma super daycruiser? Ela é tudo isso. E a boa notícia é que você pode escolher aproveitar o melhor de cada um deles. Como Open, ela oferece o melhor da performance e do contato com o meio-ambiente. Como um daycruiser ele é capaz de levar os convidados às baías e ilhas mais secretas com uma agilidade incomparável e tem tamanho e conforto suficiente para acomodar um casal — ou até dois, dependendo da versão escolhida — em pernoite durante essas viagens. Já como mega-tender a Contineltal 50 não precisa necessariamente acompanhar um megaiate, desses que nem existem no Brasil. Ela pode atender muito bem quem tem uma casa na praia, mas não se contenta com as fronteiras do continente.

Para atender a todos esses propósitos, o barco mistura elementos de todas essas categorias de embarcação. O deque é limpo, com espaços abundantes e permite a movimentação livre pelo barco, como uma verdadeira Open. Como se não bastasse a enorme plataforma de popa, a Contineltam 50 Tender tem ainda duas plataformas laterais dobráveis, que servem de extensão natural do casco. Fica evidente a intenção do projetista de conseguir o máximo de área para que os convidados aproveitem do barco como se fosse uma praia particular, mas com todo o conforto de uma casa a beira mar. No interior, ela lembra uma gigantesca lancha de passeio diurno de proa fechada. O Cantieri Navali del Mediterraneo não economizou nos espaços, com duas versões de interior, com uma ou duas cabines. A primeira versão tem uma única espaçosa suíte na proa, com cama de casal e banheiro com área de banho separada. A outra

versão conta com uma cabine menor para convidados, em contrapartida, a área de banho também fica reduzida. Não há dúvidas de que o grande destaque desta lancha é o convés principal, ao ar livre, com suas três plataformas, grande solário, mesa de jantar ao ar livre e o esportivo posto de comando. Mas a cabine faz jus ao que se espera de uma super daycruiser. O salão tem dois sofás, um em cada bordo, e é convidativo tanto para um relax pós-praia como para curtir um filme ou um jantar mais intimista. A cabine de proa também pode ser comparada à de uma super daycruiser. Ou seja, o barco não foi projetado para longas estadias a bordo, mas a cama é espaçosa e a cabine recebe boa iluminação das janelas laterais. Para quem não abre mão dos pernoites no mar, os italianos não deixaram de lado uma cabine exclusiva para o marinheiro, cujo acesso fica abaixo do assento do piloto.

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CONTINENTAL 50 T Se você procura tudo de impressionante neste barco não pode deixar de olhar debaixo do solário de popa. Ali fica a parelha de motores da Continental 50 Fly. Lá fora, este barco está disponível em três versões, com velocidade máxima variando entre 41 e 54 nós. Nenhuma das versões pode ser considerada light. A versão inicial, que atinge 41 nós, tem dois MAN de 800 hp e uma rabeta V-Drive. As outras duas versões usam rabetas Arneson de superfície, típicas de lanchas de competição ou de altíssima performance. Com a regulagem certa, o modelo com dois MAN de 800 hp atinge 46 nós e consegue manter uma impressionante velocidade de cruzeiro de 40 nós. A versão superior impressiona ainda mais. Com dois Caterpillar de 1150 hp cada, a Continental atinge nada menos que 54 nós. O estaleiro Cimitarra espera concluir as primeiras unidades “brasileiras” já no ano que vem. A Continental é um barco que conquista de longe, mas fica ainda mais interessante de perto. Por isso, é o momento é de aproveitar a chegada dessa italiana ao Brasil e marcar seu test-drive. Aí então você próprio pode escolher qual rótulo prefere para esta lancha cheia de personalidade.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 16,03 m BOCA MÁXIMA 4,50 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL 2000 L TANQUE DE ÁGUA 420 L PESO 19,5 ton VERSÃO 1 VELOCIDADE 41 nós MOTORES 2x MAN 800 hp RABETA V-Drive VERSÃO 2 VELOCIDADE 46 nós MOTORES 2x MAN 800 hp RABETA Arneson (rabeta de superfície) VERSÃO 3 VELOCIDADE 54 nós MOTORES 2x CAT 1150 hp RABETA Arneson (rabeta de superfície)

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A maior em sua categoria, com muito conforto e excelente navegação, a MAX 280 vem para revolucionar o mercado.

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VENTURA

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JAPONESA CONSTRUÍDA NO BRASIL PELA VENTURA, A V410 PREMIUM TRAZ O PEDIGREE DE UM PROJETO JAPONÊS ASSINADO PELA YAMAHA E VAI TE SURPREENDER.

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VENTURA

Ventura 410 Premium não é somente a maior lancha produzida pelo estaleiro às margens da represa de Furnas, o “mar de Minas”. A lancha saiu das pranchetas da Yamaha Motors, no Japão, direto para o brasileiríssimo estaleiro Ventura. A Ventura, aliás, foi escolhida a dedo pela companhia japonesa para fabricar a lancha, que também é feita na Ásia e na Europa. A confiança dos japoneses foi conquistada graças a um currículo de quase 30 anos de mercado, mais de 11 mil barcos vendidos e liderança no segmento de embarcações entre 16 e 26 pés. Mas não foi só isso, o estaleiro também conquistou pela garra de querer produzir embarcações maiores com qualidade.

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Mas não foi moleza. Para fabricar a V410 Premium, a Ventura construiu uma nova fábrica com 5 mil metros quadrados, para se encaixar nas diretrizes estabelecidas pela Yamaha para garantir seu padrão de qualidade. A parceria entre Yamaha e Ventura prevê ainda visitas técnicas periódicas da equipe de engenharia japonesa. Nem só de tecnologia é feita a V 410. Com linhas esportivas, a lancha lembra um grande iate em tamanho menor. Conta com um amplo flybridge (o primeiro da Ventura), dois camarotes e várias soluções inteligentes além, é claro, de muito estilo. A plataforma de popa tem bom espaço, sem ser exagerada. A praça de popa merece atenção especial. Ampla, ela é facilmente integrada com o salão. A cozinha fica

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 12,60 m TIPO DE CASCO Em “V” com ângulo de 21° na seção mestra BOCA MÁXIMA 3,97 m

logo na entrada do salão, numa posição em que ela pode atender diretamente o salão e também a praça de popa. O visual do salão é clean, marcado pelo bom uso de madeiras claras e pela iluminação natural vinda das grandes janelas que circundam todo o cockpit. Descendo para o convés interior, o camarote máster fica na proa e a outra cabine, a meia nau. Um banheiro atende todos os ambientes. O flybridge é digno de uma lancha tropical, e com uma configuração inovadora. O posto de comando é central, e conta com duas poltronas giratórias, para piloto e acompanhante. Os convidados podem usufruir ainda de bancos individuais para mais cinco pessoas, alguns deles deitam e formam solários.

VELOCIDADE MÁXIMA 32 nós VELOCIDADE CRUZEIRO 23 nós OPÇÃO DE MOTORIZAÇÃO

2 x VOLVO D6 330 HP IPS450

TANQUE DE COMBUSTÍVEL 900 L TANQUE DE ÁGUA 230 L TANQUE DE ESGOTO (Opcional) 150 L PESO 10.249 Kg CABINES 2 BANHEIROS 1 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Fibra de Vidro CONSTRUTOR Ventura Marine DESIGN INTERNO Yamaha DESIGN EXTERNO Yamaha

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VENTURA

O estaleiro conta que o projeto deste barco levou em conta principalmente o design, que é “completamente diferente de qualquer outro barco existente no Brasil”. A ideia foi criar um barco confortável e funcional, que aliasse performance e estilo. Entre os itens de série estão aparelho de som, TV, DVD, geladeira, micro-ondas, adega, etc. Outro diferencial importante é que a lancha usa motorização IPS, que garante maior controle do barco e manobrabilidade nas manobras mais precisas. As opções são dois Volvo IPS 450, de 330 hp, ou dois Volvo IPS 550, de 370hp, ambos 6 cilindros e a diesel. Com a motorização mais potente, a lancha atinge a máxima de 32 nós. O barco tem ainda o selo de aprovação da JPI, do Japão, que atesta a qualidade estrutural do barco, levando em conta as matérias primas e a tecnologia empregada. No Brasil, a Ventura Marine usa resina de alta proteção nas camadas externas do barco e, por isso, oferece ainda três anos de garantia contra osmose. Por tudo isso, a V410 premium é muito mais do que o maior barco da Ventura, é uma lancha inovadora, com tecnologia de ponta e fabricada no Brasil. Vale a pena conhecer de perto. www.lanchasventura.com.br

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29/08/12

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PARA MONTAR E DESMONTAR A FRANCESA NC11 TEM SOLUÇÕES BASTANTE INTERESSANTES PARA ACOMODAR COM MUITO CONFORTO OS SEUS PASSAGEIROS Por Mariana Peccicacco

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NC11

NC11 é um modelo de lancha bem interessante na linha dos 36 pés. Produzida pelo estaleiro francês Jeanneau e importada pela MD-Bally/Mardiesel, ela possui móveis retráteis, que mudam completamente os ambientes, fazendo com que, por exemplo, a sala vire mais um quarto. Logo ao subir no barco é possível ver uma dessas soluções. O sofá pode ser movido para frente e para trás, dando mais espaço para a convivência. A mesa da sala de jantar pode ser transferida para este ambiente, criando uma nova área para refeições.

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Diferente de outros modelos do mesmo tamanho, a NC11 possui quatro folhas de vidro que dividem o ambiente externo do interno. Ao entrar no barco, a bombordo está um sofá em forma de U que pode ser dobrado e, com as laterais unidas, vira uma cama de casal. A mesa completa o ambiente. A boreste um aparador esconde uma pia, fogão e forno, além de muito espaço para armazenamento de objetos. À frente do aparador está o posto de comando, dois degraus acima, com uma porta lateral à esquerda, o que permite a saída do piloto

sem incomodar os convidados. Este artifício normalmente é visto em barcos maiores e foi bem adaptado para esta lancha. O painel de controle possui direção hidráulica, GPS, chart plotter e joystic, para uma maior manobrabilidade. O banco pode ser dobrado permitindo pilotar sentado ou em pé. Apesar da decoração em madeira escura, toda a parte interna é bem iluminada graças a grandes janelas laterais e a um teto solar retrátil com acionamento manual. Os estofamentos são brancos e cinza.

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NC11 A entrada da cabine é feita por entre o posto de comando e a sala de jantar e leva aos dois quartos e ao banheiro. A cabine VIP, localizada na proa, possui cama de casal com pés arredondados, espelho na cabeceira e janelas nas laterais. A cabine de visitas, a boreste, possui duas camas de solteiro, que podem ser convertidas em uma cama de casal colocando-se uma almofada no meio. Ela é mais apertadinha e a parte dos pés possui teto bem baixo. A iluminação interna vem da janela lateral. Um armário na entrada completa o ambiente. O banheiro, a bombordo, é pequenino, mas com soluções boas. É equipado com WC, chuveirinho e pia. Com tanta inovação a bordo, se engana quem pensa que o barco precisa de uma motorização tão potente. A versão original da NC11 é equipada com dois motores Volvo D3 200 HP cada e pode chegar a 30 nós de velocidade com um baixo consumo de combustível. Já a versão 2012 vem com dois motores Volvo D3 330 HP. www.md-bally.com.br

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 11,15 m / 36,6 pés BOCA MÁXIMA 3,74 m CALADO MÁXIMO 1 m VELOCIDADE 30 nós MOTORES

2 x Volvo D3 200 – 330 HP

TANQUE DE COMBUSTÍVEL 375 l TANQUE DE ÁGUA 250 l CABINES 2+1 DESIGN

Jeanneau Design / Garroni Design

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: Fibra de vidro

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ZETA

om estilo utility boat, a Zeta 26 é na verdade uma lancha multiuso, com ótimo aproveitamento dos espaços internos, valente na navegação e com uma qualidade de construção que deixa uma excelente impressão para o futuro do estaleiro Zeta Yachts, que tem apenas dois anos de vida e tem a Zeta 26 como seu lançamento de estreia. A Zeta 26 tem geladeira para isca e peixes, e um sofá na proa, que pode assustar os pescadores, mas que agrada suas esposas e filhos, que podem aproveitar a lancha para um passeio entre uma pescaria e outra. A Zeta é construída em Palhoça, Santa Catarina, de onde também veio o seu projeto, que saiu das pranchetas da Squadra Naval de Santa Catarina. A grande boca, de 2,8 metros, é responsável pela sensação de espaço dentro do cockpit. Na popa, para o bom pescador, há uma área livre, com três porta-varas e finca-pés até a meia nau de cada lado. Também nas laterais, acolchoadas, existem suportes para varas reservas.

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A bombordo, uma mangueira de água doce em espiral, permite lavar quase todo o cockpit. Bem na popa está um viveiro para iscas e, na sua frente, um sofá para duas pessoas. No meio desta praça de pesca, no piso, está um armário, que pode ser usado para guardar peixes, defensas, material de saltavatagem ou o que mais o dono do barco desejar. Na tampa do armário pode ser colocada uma mesa, com quatro porta-copos. No centro do barco está o posto de comando com assento para duas pessoas e dois apoios para os pés. O primeiro vem embutido na fibra, revestido em teca. O segundo é retrátil, de alumínio, e está localizado no próprio banco. O painel tem espaço para chartplotter, rádio e indicadores redondos. O volante fica do lado esquerdo, bem próximo ao mante do motor, o que pode ser um inconveniente. A capota T-Top possui mais cinco porta-varas e o assento do piloto outros quatro. Somando os outros seis da popa, é possível pescar ao mesmo tempo com 15 varas.

À frente do posto de comando, já na proa, uma solução inteligente: um banheiro embutido, escondido sob uma cadeira acolchoada, que pode ser aberto com a ajuda de amortecedores hidráulicos. Ali também fica a maioria das instalações hidráulicas. Quem não quiser o vaso sanitário, pode utilizar o espaço como mais um armário. A proa também possui um sofá em U, pia a bombordo e porta-copos a boreste. Esta é, facilmente, a área preferida para quem só gosta de passear. A Zeta 26 pode ser equipada com um motor de popa entre 250 e 300 hp ou dois motores de popa entre 115 e 150 hp. O casco é bem resistente e a lancha tem um bom desempenho, chegando a 41 nós de velocidade máxima e 31 de velocidade de cruzeiro. O tanque de gasolina, de 300 litros, permite até 130 milhas de autonomia numa velocidade de cruzeiro de 37 nós, o que é muito rápido. Ainda assim, a autonomia pode ser um gargalo para quem gosta de buscar o peixe onde quer que ele estiver.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 8 m / 12 pés BOCA 2,80 m CALADO 0,45 m VELOCIDADE 41 nós AUTONOMIA 130 milhas MOTORES

2 x 115 a 150 HP ou 1x 250 a 300 hp

TANQUE DE COMBUSTÍVEL 300 l T TANQUE DE ÁGUA 70 l PASSAGEIROS 10 ESTALEIRO Zeta Yachts PROJETO Squadra Naval SC

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SUPERBOATS

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VELOCIDADE

PARA A FAMÍLIA TODA APESAR DO FORMATO DE LANCHA DE CORRIDA, A V42 DAYCRUISER, DO ESTALEIRO SUPERBOATS É BOA PARA PASSAR O DIA – E A NOITE – COM A FAMÍLIA A BORDO. DIFERENTE DAS LANCHAS DESTE SEGMENTO, ELA POSSUI DUAS CABINES PARA ATÉ SETE PESSOAS NO PERNOITE Por Mari Peccicacco

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SUPERBOATS

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s lanchas offshore são fáceis de reconhecer pelos motores enormes e pelo formato longilíneo, responsável pelas velocidades altíssimas que essas embarcações alcançam. Em contrapartida, o espaço ocupado pelos motores permite apenas a instalação de uma cabine. Mas não na V42 Daycruiser. O espaço interno foi muito bem aproveitado, o que permitiu a instalação de duas cabines, sendo uma suíte principal e um camarote menor. O casco é todo construído em fibra de vidro e preza pelo isolamento acústico e bom acabamento. O projeto 100% nacional foi desenvolvido para que o barco seja usado em condições extremas - como deve ser! – porém sem perder o conforto de um dia de passeio com a família. Ao subir o barco pela plataforma de banho, encontra-se uma cama para tomar sol a bombordo. Para quem gosta de nadar, uma escadinha de alumínio ajuda a subir no barco e um chuveirinho de água doce permite tirar a água salgada do corpo. Dali, uma passagem leva para uma sala mais à frente, com sofás a bombordo e a boreste para até dez pessoas. O encosto do sofá de bombordo o separa da cama, o que deixa quem estiver tomando sol um pouco isolado de quem estiver na sala. O posto de comando, a bombordo, possui assento para duas pessoas e indicadores redondos, além de GPS e rádio VHF. A boreste, uma chaise longue completa o ambiente. Uma capota conversível permite aproveitar o sol ou se proteger dele nos dias mais quentes. Toda a decoração externa é feita em cinza claro, com tetos e laterais revestidos em espuma e chão revestido com antiderrapante. A proa possui uma parte acolchoada, que acomoda até duas pessoas. O acesso à cabine é feito por uma escadinha com três degraus que levam à cozinha, a boreste. Ela é equipada com pia, minibar, forno de micro-ondas e muitas gavetas. Dali, seguindo para a popa, entra-se em um camarote bastante espaçoso, com capacidade para até quatro pessoas. Existem duas camas de solteiro que acompanham a lateral do barco e uma outra, de casal, colocada no meio. As duas camas comportam confortavelmente dois adultos e duas crianças ou três adultos. O teto acima desta cama é baixo, com apenas 1,10m de altura, o que pode ser um inconveniente. O banheiro está localizado a bombordo e é equipado com vaso sanitário e pia. A porta do banheiro é uma lona, o que pode ser um pouco estranho para

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SUPERBOATS quem divide o quarto com mais quatro pessoas e quer um pouco de privacidade. Também saindo da cozinha, um corredor leva à suíte VIP, na proa. Neste corredor existe um sofá que pode acomodar mais uma pessoa durante a noite. A suíte VIP possui uma cama de casal triangular e muitos armários. A iluminação natural vem das duas janelas finas e compridas localizadas nas laterais e da gaiuta do teto. À noite, quatro spots garante uma iluminação aconchegante. Para se refrescar no verão, a suíte possui ar-condicionado de 7000 BTU. O banheiro é pequeno, mas bem montado. Por ser todo em fibra de vidro branca, a sensação é de se estar em uma área maior. Ele é equipado com vaso sanitário elétrico, chuveiro, pia e espelho. Toda a decoração interna é feita com madeira e fibra de vidro na cor branca e o chão é todo acarpetado. Para garantir uma boa velocidade, a lancha é equipada com dois motores Cumminis/Mercruiser Mod QSD 320 HP com rabetas, levando a uma velocidade máxima de 50 nós e velocidade de cruzeiro de 42 nós. O tanque de combustível comporta até 700 litros, o que dá uma autonomia de 180 milhas ou sete horas, com um consumo de 100 l/h.

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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 12,8 m / 42 pés BOCA MÁXIMA 3,60 m CALADO MÁXIMO 0,50 m AUTONOMIA 180 milhas MOTORES

2 Cummins/ Mercruiser x 320 hp

TANQUE DE COMBUSTÍVEL 600 l TANQUE DE ÁGUA 250 l PASSAGEIROS/DIA 18 PASSAGEIROS/NOITE 6 CABINES 2 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO fibra de vidro

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VALENT

VINTE E TRÊS PÉS

DE PURA VALENTIA

O ESTALEIRO VALENT BOATS TROUXE PARA O BRASIL A VALENT 230, UM BARCO QUE JÁ É SUCESSO NOS ESTADOS UNIDOS E QUE TEM TUDO PARA DAR CERTO EM ÁGUAS NACIONAIS Por Mari Peccicacco

O projeto é americano, os objetos de decoração são americanos, os itens de acabamento são americanos, mas a lancha é brasileira. Como? Simples, o estaleiro Valent, que chegou ao país em outubro, importou todo o projeto da Valent 230 e garante que a lancha será tão boa e terá um desempenho tão bom por aqui quanto tem por lá. À frente da nova equipe está Eslei Giarolla, um dos executivos mais respeitados do meio náutico brasileiro, que terá a responsabilidade de fazer desta uma lancha de sucesso nacional. Além do modelo de 23 pés, o estaleiro também fabrica em sua base em Manaus a 210 e a

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250, que também são importadas, em todos os detalhes, da popa à proa. Para garantir que os modelos nacionais saiam exatamente iguais às lanchas americanas, tanto fisicamente quando no desempenho, os três modelos Valent têm o centro de gravidade e a distribuição de peso idênticos aos modelos importados. Isto garante uma navegação tranquila, sem surpresas. A 230 tem apenas 23 pés, porém a boca de 2,6 dá uma sensação de se estar a bordo de uma lancha bem maior, uma vez que todos os espaços internos são muito bem aproveitados. A lancha estilo deck boat comporta facilmente uma família de quatro pessoas que goste de

praticar esportes aquáticos ou que apenas queira curtir um dia no mar. Para dar mais conforto, uma solução criativa encontrada foi a colocação de uma escada e de um chuveiro na proa – sim, na proa! – ao invés do tradicional, na popa. A escada pode ser guardada junto à âncora quando não estiver sendo usada. Ali também existem dois sofás que circundam uma mesa redonda, criando uma área de refeições. Os sofás possuem apoio dobrável para o braço e porta-copos. Mas engana-se quem acha que não existe espaço para convivência na popa. Um sofá acomoda até duas pessoas e serve de suporte para quem for esquiar ou andar de wakeboard, por exemplo. Na plataforma também existe uma escada retrátil e um armário para guardar pranchas. O solário é extensível com o auxílio de molas hidráulicas, o que não exige tanto esforço. No centro do barco, a boreste, está o posto de comando, com instrumentos Faria no painel e som Fusion 600i, específico para embarcações e compatíveis com iPod e iPhone. Quatro caixas de som estão estrategicamente posicionadas, permitindo que todos a bordo possam ouvir perfeitamente a música. E se você ficou com medo de levar os seus aparelhos eletrônicos para o mar, relaxe. Os aparelhos são colocados dentro do rádio e ficam completamente protegidos contra respingos e água da chuva. A bombordo existe um porta-trecos e uma cadei-

ra, que acomoda mais um convidado. O banheiro é químico e destacável. A lancha pesa 1905 quilos e o motor Mercury Mag 5.7 de 300 hp dá um desempenho de até 51 nós com meia carga. O tanque de 189,3 litros e o baixo consumo garantem uma boa autonomia.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 6,6m/ 23 pés BOCA MÁXIMA 2,6 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL 189,3 L TANQUE DE ÁGUA 37,8 L

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A perfeita combinação entre culinária e lazer

Cercado por belos cenários naturais, o restaurante La Marina, na Marinas Nacionais, serve uma refinada culinária contemporânea. O variado cardápio contempla pratos saborosos para agradar aos diferentes paladares, em um ambiente descontraído e aconchegante, que conquista cada vez mais pessoas especiais como você.

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NA MEDIDA

PARA A FAMÍLIA COMANDO ABERTO, MUITO ESPAÇO NO COCKPIT E CABINES ESPAÇOSAS. ESSAS SÃO AS LANCHAS PERFEITAS PARA AGRADAR VOCÊ E SUA FAMÍLIA Por Rodrigo Olsen

ove entre dez estaleiros, que fabricam lanchas de passeio, têm algum modelo na faixa entre os 35 e 36 pés. Isso porque é nesta faixa que as lanchas costumam ter espaço suficiente para boas noites de sono a bordo. Assim é possível ir mais longe sem se preocupar com o conforto na hora de descansar. Muitas delas ainda têm camarotes fechados e banheiros com altura suficiente para banhos sem contorcionismo e em alguns deles com boxe fechado, deixando tudo seco após o banho. Com esses atrativos as mulheres e crianças passam a curtir muito mais os passeios de lanchas em dias quentes ou mais frios, já que a cabine pode protegê-los de chuvas ou ventos gelados. É também neste tamanho que as lanchas começam a incorporar comodidades como gerador, ar-refrigerado e pequenas cozinhas deixando os passeios e as noites a bordo ainda mais agradáveis. Tradicionalmente com comando aberto estas lanchas oferecem muito espaço, também, no cockpit que tem sofás para todos a bordo e minicozinhas com churrasqueiras elétricas para o

churrasco tão apreciado pelos brasileiros. E apesar da predominância do comando aberto algumas lanchas deste tamanho também oferecem hard top e até flybridge, muito raro, mas não impossível. E outra vantagem bem comum nestas lanchas são as plataformas de popa que crescem na mesma proporção dos barcos, já que a motorização é sempre de centro-rabeta e sobra espaço na popa para a instalação até de minicozinhas, mais um ponto positivo para aqueles preferem cozinhar longe dos sofás do cockpit. E não dá pra negar que o conforto também chega aos comandantes dessas lanchas com tamanho entre 10 e 11 metros, pois além do prazer de pilotar uma embarcação maior e mais robusta é possível fazer tudo isso com muito conforto, pois os estaleiros investem em bancos duplos com assentos rebatíveis que trazem mais comodidade na pilotagem. Então se você está procurando um barco que alie conforto na cabine e muito espaço no cockpit, pode começar procurando na faixa entre os 35 e 36 pés. Nós separamos 13 modelos para você conhecer, comparar e escolher.

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SESSA MARINE C36

ESCULPIDA NA FIBRA COM MUITO ESPAÇO E UM BELO HARD TOP COM TETO SOLAR ESTA 36 PÉS CHAMA A ATENÇÃO PELA ELEGÂNCIA E ACABAMENTO PRIMOROSO

estaleiro italiano Sessa Marine foi fundado em 1958 pela família Radice, mas só chegou com força ao Brasil em 2011. E os italianos realmente gostaram do mercado nacional, pois acabam de inaugurar uma fábrica em Palhoça, na Grande Florianópolis. Lá estão sendo produzidas lanchas da linha Key Largo e da linha Cruiser que faz parte esta bela 36 pés. O modelo, desenhado por Christian Grande, foi lançado em 2010 na Itália, mas para agradar o consumidor brasileiro ganhou uma plataforma de popa maior. O cockpit, protegido por um hard top com teto solar, é muito bem servido por um grande sofá em U e mais um solário ao lado do banco do piloto, uma mesa de centro e um móvel com pia e bancada completam o agradável ambiente. Além do cockpit a cabine também oferece muito conforto, pois além de

cozinha, banheiro e um camarote à meia-nau, uma porta de correr (opcional) isola a sala do restante do ambiente, transformando-o em um segundo camarote na proa. Outro destaque desta lancha é o ótimo acabamento que segue o padrão italiano. Na motorização são dois motores de centro-rabeta de 260 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,30 m / 3,45 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 560 l / 286 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 4 ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,90 m / 1,90 m

www.regattayachts.com.br

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CRANCHI ZAFFIRO 36

UM PROJETO TROPICAL A CRANCHI ZAFFIRO 36 É A LANCHA MAIS VENDIDA DO ESTALEIRO ITALIANO QUE GANHOU MAIS ESPAÇO E UM ESPAÇO GOURMET NA PLATAFORMA DE POPA PARA AGRADAR OS BRASILEIROS

magine uma lancha italiana sendo fabricada no Brasil, mais precisamente em Manaus, e que permanece com as boas características como ótimo acabamento e materiais de qualidade, mas adaptada ao gosto nacional. Esta é a Zaffiro 36, fabricada pelo estaleiro brasileiro Cruiser Marine, sob licença da Cranchi. Esta 36 pés é a lancha mais vendida da marca na Europa e tem agradado bastante aos brasileiros graças as modificações simples que recebeu na versão nacional. A Cruiser Marine, estaleiro responsável pela construção das lanchas Cranchi no Brasil, só precisou estender a plataforma de popa e instalar uma espaço gourmet, com churrasqueira elétrica e pia, na própria plataforma e pronto, a lancha europeia ficou perfeita para nossos dias quentes de verão. O restante do cockpit, com dois ambientes, e da cabine não

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foram alterados, melhor para os brasileiros que recebem uma embarcação com padrão de acabamento italiano. Além de agradar os amantes do sol e passeios ao ar livre, a cabine com dois camarotes fechados, cozinha, banheiro também é um atrativo nesta 36 pés. A motorização são sempre dois motores de centro-rabeta de 260 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,80 m / 3,55 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 570 l / 190 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 14 / 4 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,90 m / 1,88 m

www.cranchi.com.br

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MAR NE SOLUTI SONE ONS GUA

GMS

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TRITON 360

CONFORTO POR DENTRO E POR FORA O BOM ACABAMENTO E APROVEITAMENTO DE ESPAÇO FAZEM DESTE PROJETO UM DOS MAIS BEMSUCEDIDOS DA WAY BRASIL

ançado em 2010, o maior modelo do estaleiro paranaense Way Brasil continua agradando quem procura uma lancha na faixa dos 36 pés e muito desse sucesso é atribuído ao bom aproveitamento de espaço no cockpit e na cabine, além do acabamento cuidadoso. O cockpit da Triton 360 tem dois sofás, mesa de centro, uma espreguiçadeira para uma pessoa e ótima passagem para a plataforma de popa, que abriga espaço gourmet. Já na proa há dois solários individuais, que levantam o encosto e se transformam em espreguiçadeiras confortáveis, destaque para a escada que leva até a proa. Tudo com boa circulação sem aperto para os convidados. Na cabine um camarote de proa com cama de casal é bem iluminado e espaçoso. Uma cozinha e um sofá em L e mais um sofá em U, conversível em cama de casal à meia-nau, completam o ambiente. Já o único banheiro a bordo tem boxe fechado e 1,85 m de altura, espaço suficiente para banhos em pé. Para a motorização o estaleiro oferece a opção de dois motores de centro-rabeta com potência que vai de 225 a 320 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,09 m / 3,45 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 750 l / 250 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 5 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,95 m / 1,85 m

www.waybrasil.com

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PHOENIX 360

PARA CURTIR AO SOL A MAIOR LANCHA DO ESTALEIRO PHOENIX BOATS TÊM DOIS CAMAROTES FECHADOS, O MAIOR ATRATIVO SÃO AS ÁREAS EXTERNAS

estaleiro alagoano Phoenix Boats produz nove modelos entre 19 e 36 pés e esta 36 pés é maior modelo da linha. Ela tem duas versões a Platinum e a Full. O casco é o mesmo, a única coisa que muda é o acabamento, mais caprichado que na versão Full. Na cabine ,dois camarotes fechados deixam o salão um pouco apertado, mas o espaço fica reservado aos quartos. Em cada um há uma cama de casal, sendo uma delas do tamanho de uma king size, acomodando quatro pessoas em pernoite. Há, também, um banheiro com boxe e ótima altura, 1,95 m. Uma sala, um pouco estreita, e uma cozinha completam a cabine. Já o cockpit desta lancha não desagrada a ninguém, pois há muito espaço para até 12 pessoas em passeios diurnos. Na proa ficam dois solários individuais, e no convés uma espreguiçadeira, além de um sofá, todos juntos proporcionam bastante espaço para sentar. Outro grande atrativo é o solário de popa para quatro pessoas com encosto rebatível. Ele também pode ser transformado em sofá que serve a plataforma de popa e ao cockpit. A plataforma é ampla e tem dois níveis sendo possível até instalar um guarda sol. Para a motoriozação o casco aceita um ou dois motores, um de 320 hp, ou dois de 300 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 10,98 m / 3,38 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 400 l / 190 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 4 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 2,00 m / 1,95 m

www.phoenixboats.com.br

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CIMITARRA 360

ESPAÇO COM HT OU FLY A EVOLUÇÃO DO CASCO DE 34 PÉS DO ESTALEIRO CIMITARRA SURPREENDE PELO BOM ESPAÇO A BORDO

bem sucedido casco da 340 fabricada pelo estaleiro gaúcho Cimitarra ganhou uma versão um pouco maior e duas opções, uma delas bastante interessante para uma lancha de 36 pés, um flybridge, já na segunda opção a lancha vem equipada com um soft hard top com abertura acionada por um botão. O espaço interno, um dos grandes atrativos da sua irmã menor, continua o mesmo, com uma suíte na proa, cama de casal à meia-nau, um sofá cama, uma cozinha e um segundo banheiro, algo raro em cascos deste tamanho. Outros pontos fortes da cabine são o pé direito, que chega a dois metros de altura, e o acabamento que o estaleiro vem melhorando a cada novo projeto. O cockpit também é o mesmo nas duas versões, fly ou HT, já que para subir para o fly uma escada foi instalada na popa. Assim o cockpit continua com um

sofá em L, uma espreguiçadeira ao lado do banco do piloto e mais um sofá para duas pessoas atrás do banco do piloto. Um móvel com pia, bancada, espaço para um frigobar e uma cristaleira deixam o churrasco a bordo mais fácil de ser preparado. Este modelo aceita um motor de 320 hp ou dois de 230 hp cada, sempre de centro-rabeta.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,10 m / 3,20 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 380 l / 230 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 4 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 2,00 m / 1,90 m

www.universonautico.com.br

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CHRIS CRAFT CORSAIR 36

CLÁSSICA NO PONTO CERTO O TRADICIONAL ESTALEIRO AMERICANO CHRIS CRAFT CONSEGUIU UNIR ESTILO CLÁSSICO E SOLUÇÕES MUITO MODERNAS EM UMA 36 PÉS MUITO ELEGANTE

entre os 17 modelos que o lendário estaleiro americano produz, a Corsair 36 é o maior deles e segue o estilo clássico que consagrou a marca nos anos de 1920. Dentre esses modelos, oito são importados para o Brasil pela American Boats, do sul do páis. Com cabine muito bem iluminada por vidros escuros que formam uma linha no deck de proa, tem um camarote fechado à meia-nau com uma grande cama (1,86 x 1,78) e um sofá na proa que se transforma em cama de casal. A cozinha é pequena, mas completa e o banheiro é bem ventilado e tem boxe fechado. Algumas boas inovações também chamam a atenção nesta lancha, como a porta de entrada da capine que é dupla, uma das portas é de tela e deixa o ar entrar, ou pode-se fechá-la totalmente, mas nunca sem perder a iluminação, já que esta porta é feita de vidro escuro. Outro ponto é que a capota do cockpit fica bem escondida na

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casa de máquinas e para levantá-la basta apertar um botão. Como esta lancha tem a proposta esportiva alguns detalhes podem não agradar, como o deck de proa que não tem nenhum solário, mas o cockpit é bastante espaçoso e acomoda até 12 pessoas em um grande sofá em U e um banco ao lado do piloto. E a motorização potente completa o ar esportivo desta lancha, são dois motores centro-rabeta de 330 a 420 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,63 / 3,81 TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 1 083 l / 189 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 4 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,76 m / 1,82 m

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YACXO 357

PRIVACIDADE A BORDO COM UMA CABINE SURPREENDENTEMENTE ESPAÇOSA A YACXO 357 TEM DOIS CAMAROTES FECHADOS E UM CERTO TOQUE DE ESPORTIVIDADE

m 2009 o estaleiro carioca Yacxo lançava sua lancha de estreia, a Yacxo 337 e dois anos depois e algumas unidades vendidas a 33 pés ganhou uma extensão na plataforma de popa virando a nova Yacxo 357, agora com 35 pés, como o próprio nome sugere. O casco é basicamente o mesmo da 337 e o arranjo da cabine também, são dois camarotes à meia-nau com camas de casal, uma sala na proa com sofá em U, reversível em cama de casal, juntas as camas acomodam até seis pessoas em pernoite. Ainda há uma cozinha e banheiro que não tem boxe. O cockpit segue a tendência das lanchas brasileiras, pois é amplo com um grande sofá em U, uma espreguiçadeira, e um pequeno solário na popa. Tudo isso em duas opções, Sport Cruiser, ou seja, aberta somente com targa, ou hard top, neste caso há um teto solar com acionamento elétrico. E na plataforma de popa há uma churrasqueira elétrica. A motorização são sempre dois centro-rabeta de 220 a 350 hp cada, diesel ou gasolina.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 10,90 m / 3,16 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 400 l / 300 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 6 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,90 m / 1,85 m

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SEA RAY 350 SUNDANCER

TRADIÇÃO AMERICANA MESMO COM CABINE ACANHADA PARA SEU TAMANHO A SEA RAY 350 SUNDANCER AGRADA POR SUA VOCAÇÃO PARA OS PASSEIOS DIURNOS

s lanchas Sea Ray são mundialmente conhecidas por serem confortáveis e resistentes. A cabine não tem camarotes fechados, mas uma cama de casal no proa e dois sofás que unidos viram uma cama de casal acomodam até quatro pessoas em pernoite, mas o estaleiro indica que a cabine é ideal para somente duas pessoas dormirem. O ambiente tem 2,00 m de altura, sem divisórias e muito bem iluminado por grandes janelas no costado e duas faixas de vidro na proa que permitem boa entrada de luz. Uma cozinha com fogão elétrico com duas bocas, banheiro fechado e ótimo acabamento em madeira completam o ambiente confortável. No cockpit o banco duplo do piloto é giratório permitindo que ele possa interagir com o restante das pessoas a bordo. Ao lado do banco de pilotagem há uma espreguiçadeira para uma pessoa e uma larga escada dá acesso à proa. Mais um banco em J, um móvel com pia, grill elétrico e bancada dão o tom de passeio ao ar livre desta lancha. Tudo isso com a targa estendida, formando uma pequena cobertura. O casco aceita somente dois motores de centro-rabeta entre 135 e 375 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 10,82 m / 3,50 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 852 l / 151 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 10 / 2 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 2,00 m / 1,95 m

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REAL POWER TOP 350

LONGE DAS TENDÊNCIAS MESMO SEM SEGUIR NENHUMA TENDÊNCIA ATUAL DE DESIGN A FAMA DOS CASCOS DO ESTALEIRO REAL FEZ DESTA LANCHA UM SUCESSO IMEDIATO

Real Power Boats, estaleiro carioca que produz lanchas entre 19 e 45 pés, foi contra todas as tendências quando lançou esta 35 pés no ano passado. Isso porque ela tem estilo clássico, nada de grandes áreas envidraçadas, camarotes fechados na cabine ou teto rígido. Mas mesmo assim agradou logo de cara vendendo quase 30 unidades nos primeiros meses após o lançamento. O cockpit, que é o grande atrativo desta lancha, é dividido em três ambientes. No primeiro fica o posto de pilotagem com assento duplo para o piloto e mais um sofá para duas pessoas. No segundo três sofás e um console com pia, cristaleira e porta copos. Na popa um sofá com encosto rebatível que serve tanto como solário para duas pessoas, como sofá virado para a popa e o cockpit.

Na cabine não há camarotes fechados o que dá uma sensação de ser maior do que realmente é, e tem duas camas de casal, uma cozinha, um sofá e um banheiro fechado. Somente o tanque de combustível, com apenas 400 litros, desagrada quem deseja ir mais longe com esta lancha. Os motores são sempre dois de centro-rabeta de 370 a 455 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 10,67 m / 3,14 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 400 l / 200 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 14 / 4 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,88 m / 1,87 m

www.realpowerboats.com.br

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COMPARATIVO

BAYLINER 350 BR

ESPAÇO EM GRANDE ESTILO A PRIMEIRA LANCHA DA BAYLINER A SER FABRICADA NO BRASIL É UMA ÓTIMA OPÇÃO PARA QUEM GOSTA DE RECEBER MUITAS PESSOAS A BORDO

grupo americano Brunswick, detentor da marca Bayliner, está construindo uma moderna fábrica em Joinville e uma das primeiras lanchas a ser fabricada no Brasil será está bela 35 pés. A primeira coisa que chama a atenção nesta lancha é seu costado alto, que reflete na altura da cabine, 1,90 m. Além da boa altura, a cabine chama a atenção pelo bom aproveitamento do espaço, marca registrada das lanchas Bayliner, já que ela acomoda até seis pessoas em pernoite, tem cozinha bem completa, banheiro e camarote privativo à meia-nau. Toda cabine recebe muita luz natural graças a duas grandes janelas laterais e muitas gaiutas. O espaçoso cockpit leva até 12 pessoas em passeios diurnos e tem um sofá que pode ser transformado em solário para um casal. Além dos passageiros o piloto também tem muito espaço em um banco que na verdade é um sofá giratório com assento rebatível para ajuste de altura. Tudo isso em uma lancha que vem muito bem equipada de fábrica com gerador e ar-refrigerado de uma marca que já recebeu por cinco anos seguidos o selo CSI, que avalia a satisfação do consumidor de produtos náuticos americano. Só falta mesmo um boxe no banheiro para que ela fique perfeita. Na motorização a lancha aceita dois motores de centro-rabeta entre 270 e 300 hp cada, diesel ou gasolina.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 10,71 m / 3,35 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 606 l / 132 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 12 / 6 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,90 m / 1,81 m

www.bayliner.com.br

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COMPARATIVO

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ROYAL MARINER 360

VELOCIDADE E CONFORTO COM UM GRANDE SOLÁRIO DE POPA E ESTILO ESPORTIVO, ESTA 36 PÉS CHEGA A ALTAS VELOCIDADES SEM ESQUECER DO CONFORTO A BORDO

om casco moderno e estilo esportivo esta foi a primeira lancha cabinada do estaleiro pernambucano Royal Mariner e atualmente mudou o nome para Royal Mariner 370, mas continua com 11,30 m e bom casco. Indicada para passeios diurnos com a família ela acomoda três pessoas em pernoite, tem cabine com boa altura, cozinha integrada, um sofá, cama de casal no camarote de proa (que não é fechado) e banheiro fechado. Apesar de não ter muito luxo a cabine é bem iluminada e ventilada por seis vigias e uma grande gaiuta. No cockpit dez pessoas vão sentadas, destaque para o solário de popa (com mais de dois metros de largura e 1,40 de comprimento). Apesar do casco estreito por causa do estilo offshore o cockpit permite boa circulação. E esta 36

pés agrada mesmo quem não abre mão de velocidade na hora da navegação já que, segundo o estaleiro, ela chega a 40 nós, velocidade alcançada com dois motores de 260 hp, a gasolina. Mas aceita dois motores de centro-rabeta entre 220 e 320 hp cada, diesel ou gasolina.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,30 / 2,85 TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 400 l / 150 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 11 / 2 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,86 m / 1,78 m

www.royalmariner.com.br

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COMPARATIVO

PHANTOM 365

RENOVAÇÃO BEM-VINDA REDESENHAR UM CASCO DE SUCESSO COMO O DA PHANTOM 360 NÃO É FÁCIL, MAS A SCHAEFER CONSEGUIU MELHORAR O QUE JÁ ERA MUITO BOM

casco de maior sucesso do estaleiro catarinense Schaefer Yachts foi redesenhado e de 36 passou para 36,5 pés, parece pouco, mas permitiu mais espaço no comprimento da cabine, o que refletiu diretamente no banheiro. Apesar de maior a configuração da cabine continua a mesma com cozinha com bancada grande, uma cama de casal na proa, outra (grande) na toca à meia-nau e um sofá com mesa de centro, o bom acabamento também continua presente na Phantom 365. Por fora a primeira mudança que se nota é incorporação da plataforma de popa ao casco dando a sensação de um barco maior ainda, completando com a praça de popa que foi redesenhada. As janelas no costado tam-

bém estão maiores do que na Phantom 360. Esta lancha tem a vantagem de vir com muitos equipamentos de série incluindo gerador, ar-refrigerado, aquecedor de água, tv, dvd e micro-ondas. Para a motorização o casco aceita dois motores de centro-rabeta entre 260 e 380 hp cada.

FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO / BOCA 11,22 m / 3,40 m TANQUE DE COMBUSTÍVEL / ÁGUA 700 l / 390 l PASSAGEIROS DIA / NOITE 15 / 5 pessoas ALTURA CABINE / BANHEIRO 1,92 m / 1,90 m

www.schaeferyachts.com.br

Por ser um modelo novo no mercado, a Phantom 365 ainda não possui fotos internasv. Assim que o barco for disponibilizado, iremos publicar uma matéria completa sobre o lançamento da Schaefer Yachts.

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MUNDIAL J/24

QUATRO VEZES

campeão EQUIPE BRUSCHETTA, DE MAURÍCIO SANTA CRUZ, CONQUISTA MAIS UM MUNDIAL DE J/24 Por Mari Peccicacco

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mundiais no currículo. “Nós nunca velejamos em uma raia tão cheia, mas estamos acostumados a sermos favoritos. Velejamos juntos há oito anos e estamos extremamente entrosados”, diz o capitão Santinha. Para Saldanha, o segredo do título foi a calma a bordo, mesmo em uma raia onde o vento estava muito ron-

dado, o maior pesadelo de um tático, como ele mesmo diz. “Nós nunca tentamos ir para a rajada mais forte e sim ficamos de olho na rajada da frente, tentando nos manter calmos. Nós nunca tínhamos velejado em condições tão difíceis, com o vento rondando 20, 30 graus, seguido de um buraco de vento”, diz.

FOTOS: J24WORLDS2012.PHANFARE.COM

entos de 30 nós e 96 barcos. Este foi o cenário do Mundial de J/24 disputado entre os dias 13 e 21 de setembro em Rochester, Nova Iorque. Sob o comando de Maurício Santa Cruz, o trimmer Daniel Santiago, o tático Alex Saldanha, o mastro Paolo Boido e o proeiro Alfredo Rovere conseguiram uma vantagem larga mesmo tendo vencido apenas duas das 10 regatas disputadas. No último dia vantagem sobre o segundo colocado era tão grande – quase 50 pontos – que o time nem precisou ir para a água. O título coloca Maurício Santa Cruz perto do recorde do americano Ken Read. Read, que foi skipper do Puma nas duas últimas edições da Regata Volta ao Mundo, é a maior lenda da classe, com seis títulos

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UNIVERSITÁRIO MATCH RACE

PÓS-GRADUADAS

em Vela BRASIL DOMINA PÓDIO NO MUNDIAL UNIVERSITÁRIO DE MATCH RACE

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Julie Bosard e a compatriota Renata. “O nível deste campeonato não se compara ao nível dos que disputamos enquanto fazíamos a campanha, mas é sempre bom subir no pódio, especialmente em um Mundial”, diz Juju. Com o Match Race fora da Olimpíada, as velejadoras agora partirão para outras classes. Juju/ Gabriela e Juliana/Larissa serão duplas da nova classe 49er FX, enquanto Renata Decnop anunciou recentemente sua parceria com Isabel Swan na classe 470. Fernanda Decnop voltou para a sua classe de origem, a Laser Radial. Marina e Luciana ainda estão desembarcadas.

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FOTOS: F.F. DU SPORT UNIVERSITAIRE

Brasil fez uma dobradinha no pódio do Mundial Universitário de Match Race disputado em Nice, na França. Renata e Fernada Decnop, Larissa Juk e Juliana Mota foram as campeãs, com Juliana Senfft, Gabriela Nicolino, Marina Jardim e Luciana Kopschitz em segundo. O resultado tem um sabor agridoce, porque coroa a evolução da modalidade justamente no momento em que ela foi retirada do programa olímpico. Na França, as brasileiras mostraram que estão um nível acima das demais equipes e dominaram a competição. Para Juliana Senfft, suas maiores adversárias eram a francesa

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Representantes: São Paulo Poddium Náutica

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AMERICA’S CUP

SERÁ QUE ELES

AGUENTAM ATÉ LÁ? COM POUCO MAIS DE UM MÊS DE VIDA, CATAMARÃ GIGANTE DA AMERICA’S CUP CAPOTA E LANÇA DÚVIDAS SOBRE SEGURANÇA DOS AC 72 Por Mari Peccicacco

ma capotagem espetacular virou de cabeça para baixo a animação ao redor dos novos AC72, catamarãs gigantescos que serão usados na America’s Cup do ano que vem. O primeiro barco a ficar pronto, do Oracle Racing, tombou em um dia de treino normal e por pouco não afundou. O prejuízo no barco, que custou US$ 8 milhões foi grande, mas nada comparado ao arranhão que isso pode trazer à Copa. Se isso se repetir no ano que vem, uma rajada pode tirar qualquer favorito da competição. Sem chance de volta. A capotagem aconteceu em um dia de treino com ventos de 25 nós e foi muito semelhante a acidentes que acontecem com catamarãs menores. A proa entrou na água e a inércia fez a popa levantar, deixando o barco “em pé”. Parte da equi-

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pe caiu no mar e outra parte ficou pendurada a 22 metros da água, o equivalente à altura de um prédio de sete andares. Ninguém se machucou, mas o barco saiu muito danificado. A corrente arrastou o catamarã para longe e a equipe só conseguiu rebocá-lo de volta à base dez horas depois. Como o casco começou a encher de água, foi necessário o uso de flutuadores para evitar o naufrágio completo do barco. As tensões estruturais foram muito maiores do que aquelas para as quais o barco foi projetado (a resistência da água é mais de 700 vezes maior que a do ar) e agora a equipe passará por um processo de avaliação antes de voltar para a água novamente. Para Jeremy Leonard, da Sail Revolution, empresa que fabrica a vela rígida em formato de asa de avião, dificilmente a equipe terá um

FOTOS GUILAIN GRENIER / CHRIS CAMERON

Com a quebra do Oracle, os neozelantezes do ETNZ são o time mais adiantado, com seu catamarã “voador”, que veleja sem encostar nenhum casco na água

equipamento novo antes do Natal. No lugar das velas de tecido, os AC72 têm uma vela rígida, semelhante à asa de um avião. Tudo isso aconteceu enquanto a equipe tentava se acostumar ao novo barco, no oitavo dia de treinamento. Para evitar que as equipes mais ricas saissem muito na frente, as regras só permitiam 30 dias de treino antes da virada do ano. Se os americanos já estavam atrasados em relação ao Team New Zealand — única equipe que também já construiu um AC72 – a situação só deve piorar para o Oracle Racing.

Os AC 72 são feitos em fibra de carbono e têm 22 metros de comprimento e 14 de largura, o que equivale a uma área de 308 m2. A asa, montada em um mastro de 40m, possui uma área de 320 m² e é a única vela que possui regras mais restritas. Já o gennaker, por exemplo, tem uma largura mínima e sua área pode ir até aonde a imaginação do desenhista deixar. Mas uma coisa é comum a todas as equipes: o capacete virou item obrigatório, assim como o colete salva-vidas. Ao que tudo indica, ambos serão muito úteis daqui pra frente.

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Uma regata para poucos

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o dia 10 de novembro 20 corajosos velejadores solitários cruzam a linha de largada em Les Sables D’Olonne, na França, para encarar a mais difícil prova de volta ao mundo, a Vendée Globe. Realizada a cada três anos, a competição é conhecida como Everest dos Mares por não ter paradas e nem assistência técnica, passando pelos três grandes cabos do mundo: o cabo da Boa Esperança, ao sul da África, o cabo Leewin, na Áustralia, e o mais temido, o cabo Horn, no sul da América do Sul.

ALESSANDRO DI BENEDETTO, TEAM PLASTIQUE, FRA/ITA

Cada velejador terá como parceiro durante quase três meses o seu Imoca 60. Por esta ser uma classe de grandes travessias e voltas ao mundo, o barco foi projetado para velejar de popa com muito vento e em mares agitados, comuns no sul do planeta. Dentre a lista de inscritos, grandes nomes da vela de oceano mundial, como Jean-Pierre Dick, François Gabbart e Mike Golding. E quem pensa que a regata é só para macho, se engana. A inglesa Sam Davies estará na linha

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de largada novamente, tentando melhorar ainda mais a quarta colocação da última edição, em 2008-09. Por velejarem muito tempo em baixas latitudes e consequentemente em ventos fortes e mares agitados, os acidentes acabam sendo inevitáveis. Em 22 anos de história, muitos barcos capotaram, muitos mastros quebraram e duas vidas foram perdidas: em 1992-93, na segunda edição da regata, Nigel Burgess foi encontrado afogado próximo ao cabo Finisterre, na Espanha, provavelmente após ter sido jogado para fora do barco e em 1996-97, o canadense Gerry Roufs perdeu o contato com a base da competição em Paris e logo desapareceu do radar quando velejava próximo da Austrália. Seis meses mais tarde seu barco foi encontrado avariado na costa do Chile. Quebras e capotagens são comuns. Em 2008-09, por exemplo, 18 dos 29 barcos se retiraram da competição por conta de avarias, com duas capotagens e cinco quebras de mastro. Esta última edição foi marcada também pelo estabelecimento de um novo recorde pelo campeão Michel Desjoyeaux, de 84 dias, 3 horas e 9 minutos.

FOTOS: VINCENT CURUTCHET/ DARIUSZ MALKINSKI/ JEAN MARIE LIOT/ VENDEEGLOBE.ORG

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Com o desenvolvimento dos equipamentos, a cada ano a disputa tem ficado mais acirrada e a volta ao mundo, mais rápida. Foi o caso da edição 2004-05, que ficou na memória pela disputa entre os franceses Vincent Riou e Jacques Le Cam. Depois de 87 dias no mar a diferença entre o vencedor Riou e o segundo colocado Le-Cam foi de apenas sete horas. Com tantas lendas da vela inscritas na nesta edição, e com tanta tecnologia envolvida, fica difícil apostar em algum vencedor. A torcida maior deve ser para que um novo recorde seja estabelecido, o que é muito provável.

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BRAVAS VELEJADORAS Mesmo quando a competição era mais precária, mulheres corajosas já brigavam por boas colocações com os homens. A primeira mulher a disputar a Vendée Globe foi a francesa Catherine Chabaud, na edição 1996-97. Ela acabou na sexta colocação. O melhor resultado feminino, no entanto, foi a segunda colocação da pequena Ellen Mac Arthur, na edição 2000-01. Ela também foi a pessoa mais jovem a entrar na regata, com 24 anos.

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para monocascos. Mas depois disso, no entanto, o vento rondou e deixou de ser o tradicional través para virar um contravento. Logo de manhã o Sessentão, que tem o dobro do tamanho do Zing, estava quatro milhas atrás, mas a equipe de Alain foi rapidamente aumentando a velocidade, até abrir uma boa vantagem e vencer a competição. “Ficamos super contentes em chegar na frente dos favoritos, ainda mais na estreia do Sessentão na competição”, disse Alain. E a fita-azul não foi novidade para ele. Em 1995 o então seu MB45 Swing foi o barco mais rápido da competição, com quase 42 horas de velejada. Este ano a equipe teve sete tripulantes, ao invés dos 11 que normalmente são necessários

FOTOS: DIVULGAÇÃO

o último dia 13 de outubro, 102 barcos do Brasil, Alemanha, Estados Unidos e Argentina estiveram reunidos no Marco Zero, um dos pontos turísticos de Recife, para a largada da tradicional regata Recife – Fernando de Noronha. Este ano o vento esteve predominantemente fraco, mas mesmo assim, na linha de chegada, uma surpresa: o vencedor foi um monocasco, o Sessentão, do suíço-brasileiro Alain Simon. Foram necessárias quase 30 para que a equipe completasse o percurso de 300 milhas, tempo bem maior que o recorde, de 14 horas, 34 minutos e 54 segundos, estabelecido em 2007 pelo multicasco baiano Adrenalina Pura. Em segundo lugar ficou outro monocasco, o Zing 2, que contou com o reforço de Lars Grael e Edu Penido. O multicasco pernambucano Ave Rara, favorito ao título, teve de se contentar com a terceira colocação. O, completou o pódio. A briga entre primeiro e segundo colocados foi acirrada durante todo o percurso. Nas primeiras 150 milhas, o Zing velejava tão bem que parecia que iria estabelecer um novo recorde

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REFENO

para conduzir o barco, o que não chegou a ser um problema, porque, segundo o comandante, a equipe não subiu o balão em nenhum momento e não deu nenhum bordo. Se no Sessentão a regata foi tranquila, no Zing, não foi bem assim. Os sete tripulantes trabalharam muito para pegar cada rajadinha do percurso. “No final, ficou aquele cansaço gostoso de dar o máximo para aproveitar cada “Pirajá” até chegarmos ao paraíso de Fernando de Noronha”, disse Lars. “O prazer maior foi poder compartilhar desta regata com minha esposa Renata, assim como, Edu Penido fez com a Inge”, completou o velejador, que havia disputado a prova apenas uma vez, em 1999, a bordo do trimarã Bahia. A premiação aconteceu quatro dias depois da largada. Foram premiados os três primeiros de cada classe, além do primeiro estrangeiro a cruzar a linha de chegada, do barco que vem de mais longe, do tripulante mais jovem, do mais velho, da primeira mulher a cruzar a linha de chegada e do penúltimo colocado, que este ano foi o Naumi, que depois de 61 horas no mar, levou pra casa o troféu Tamar, Tartaruga Marinha. Apenas quatro barcos não completaram a regata: Gabi e Cirrus tiveram problemas logo após a largada, Jahu, de Pernambuco, quebrou o mastro, e L’Insolent, da Bélgica, quebrou o leme. Os dois últimos voltaram para Cabedelo, na Paraíba, rebocados por barcos de apoio da Marinha.

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EXTREME SAILING SERIES

Extreme Sailing Series aporta em águas brasileiras

COMPETIÇÃO REÚNE GRANDES NOMES DA VELA MUNDIAL EM BARCOS DE 40 PÉS EXTREMAMENTE RÁPIDOS NA PRAIA DO FLAMENGO

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chega ao Rio com grandes chances de conquistar o título. Como nas outras etapas, o primeiro dia de regatas será em mar aberto, com um trajeto até a praia de Copacabana. Os três dias seguintes serão de regatas no formato ‘estádio’, mais próximas da praia, onde o público poderá acompanhar de perto e torcer para o seu time favorito.

As regatas desta classe costumam ser dinâmicas e bastante emocionantes e não é difícil ver os barcos capotando. Para uma maior integração com o público, será uma montada uma vila da regata, também sem programação definida, mas que deve ter atividades por pelo menos quatro dias e que dará ao público o gostinho de ver de perto estes barcos tão radicais.

FOTOS: VINCENT CURUTCHET/DARK FRAME

circuito mais empolgante da vela internacional desembarca no Brasil, entre os dias 6 e 9 de dezembro. Poucos vão lembrar, mas esses catamarãs ultra-modernos e velozes já estiveram por aqui em 2006, durante a parada da Regata Volta ao Mundo. Naquela época eles eram chamados de Volvo Xtreme e velejaram em frente à praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, exatamente o mesmo local marcado para o retorno da competição. A etapa brasileira da Extreme Sailing Series marca o encerramento da edição 2012 do circuito, depois de 11 meses sendo disputado em cidades como Istambul, na Turquia, Muscat, em Oman, e Qingdao, na China. A equipe líder do circuito, The Wave – Muscat, é comandada pelo inglês Leigh McMillan e venceu cinco das seis etapas disputadas até agora e

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SANTOS-RIO

Santos-Rio CADA VEZ MAIS DISTANTES UMA DAS REGATAS MAIS TRADICIONAIS DO CALENDÁRIO OCEÂNICO NACIONAL CHEGA À 62ª EDIÇÃO COM APENAS QUATRO BARCOS Por Mari Peccicacco / Fotos Fred Hoffmann

calendário nacional de vela de Oceano possui algumas regatas tradicionais e a Santos Rio é uma delas. Este ano ela chegou a sua 62ª edição, porém, sem fazer parte do Circuito Rio como tradicionalmente acontece, seu glamour foi deixado de lado e apenas quatro barcos estiveram na linha de largada. A regata é oito ou 80: ou tem muito vento tem vento algum. E desta vez prevaleceram os ventos fracos. Os barcos partiram da baía de Santos na sexta-feira, 26 de outubro, pontualmente às 13 horas. O Chroma, do comandante Gustavo Crescenzo, fita-azul, cruzou a linha de chegada 51 horas e 32 minutos depois, já na madrugada de domingo.

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Como a Santos-Rio é uma regata longa, de 135 milhas náuticas, apenas barcos com mais de 32 pés podem participar. Para os menores (ou para quem não quer passar tanto tempo embarcado), há alguns anos foi criada a Angra-Rio, que largou no sábado com o mesmo destino. O curioso é que dentre os novos monotipos de regata, sensações da vela oceânica nacional, o S40 Vésper, de João Marcos Mendes de Almeida, maior e mais rápido, optou por participar da regata mais curta, enquanto o C30 Loyal, de Marcelo Massa, correu a regata mais longa. No final o Vésper foi o fita-azul da Angra-Rio – o título ficou com o Maestrale, de Adal-

Chroma, de Gustavo Crescenzo, foi o primeiro a cruzar a linha de chegada

berto Casaes – enquanto o Loyal levou o troféu da Santos-Rio no tempo corrigido. Depois de três dias de descanso, os velejadores voltaram para a água na baía de Guanabara no dia 1º de novembro, desta vez para a disputa do 43º Circuito Rio, este sim com mais barcos na raia. Nos quatro dias de competições foram realizadas seis regatas, sendo duas regatas de percurso – até Ilha Redonda na quinta-feira e até Maricas no sábado – e quatro regatas barla-sota para as classes ORC e BRA-RGS, C30 e S40. A ORC foi a mais numerosa, com 15 inscritos, e apesar das divisões das classes para os monotipos oceânicos, os S40 Mitsubishi/Magia e Carioca/Paulista, que contaram com o reforço de Torben Grael e Maurício Santa Cruz respectivamente, optaram por correr com os barcos medidos, deixando a disputa ainda mais acirrada. No final o título ficou com o Touché, de Ernesto Breda. Na C30, mais uma vez deu Loyal. Na S40, deu Mitsubishi/Magia, comandado por Marco Grael. Na RGS apenas quatro barcos estiveram na raia e o vencedor foi o Kha-Rakha, de Valdir Petersen.

Loyal, de Marcelo Massa, contou com o reforço de André ‘Bochecha’ Fonseca e Henrique ‘Gigante’ Haddad

Equipe do Chroma

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Recife Boat Show

supera expectativas

Recife Boat Show, primeiro salão náutico e maior feira de negócios de luxo do Nordeste, realizado de 25 a 28 de outubro, superou todas as expectativas e projeções dos organizadores Jorge Carriço e Jonas Moura, da Newcomex. O valor estimado do volume de vendas, que era R$ 10 milhões, foi quadruplicado, atingindo os R$ 40 milhões. Além disso, o público visitante também foi superado. Durante os quatro dias, o evento recebeu 17 mil visitantes, em vez dos estimados 15 mil. Foram vendidas cerca de 60 embarcações e 35 motos aquáticas, além dos negócios do segmento imobiliário, de blindagens e acessórios. To-

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dos os expositores, em todos os segmentos da feira, tiveram números superiores aos estimados inicialmente. “O balanço do primeiro Recife Boat Show superou as expectativas, com venda direta superior à esperada. Sem contar com os negócios que ainda serão fechados nos estaleiros em decorrência do evento”, conta o empresário Jorge Carriço. “Ficou claramente demonstrado que o mercado náutico e Pernambuco estavam carentes de um evento deste porte”, acrescenta. Com o sucesso desta primeira feira, a próxima edição já está sendo programada para outubro de 2013. “A primeira edição foi um sucesso absoluto, com um excelente público e um in-

FOTOS: PALOMA AMORIM

SALÃO NÁUTICO SURPREENDEU NO VOLUME DE VENDAS E PÚBLICO VISITANTE. REALIZADO DE 25 A 28 DE OUTUBRO, O EVENTO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE NOVE ESTALEIROS

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RECIFE BOAT SHOW

crível volume de vendas. Percebeu-se que os visitantes ficaram extremamente satisfeitos com o evento e já aguardam a próxima edição”, relata o empresário Jonas Moura. Inclusive muitos dos expositores já demonstraram interesse em participar da próxima edição. A perspectiva é que haja um aumento em 40% do tamanho da feira e incremento de 20% no volume de negócios.

SOBRE O EVENTO

Primeiro salão náutico e maior feira de negócios de luxo do Nordeste, o Recife Boat show foi criado para aquecer o mercado náutico e movimentar o segmento de luxo. Promovida pela Newcomex, empresa que atua na venda e importação de produtos, o evento contou com expositores regionais e nacionais, com embarcações de 17 a 65 pés e motos aquáticas, além de motores e produtos de luxo. No salão, também foi realizado o lançamento exclusivo no Brasil da linha de moto aquática 2013 da Yamaha. As marcas que participaram do evento, em uma área de 5mil m², foram: Newcomex, Ecomariner, Fibrasmar, Regatta, Da Fonte Náutica, Ventura Marine, Fibrafort, Atymar, Sea Doo, Kawasaki, Yamaha, Royal Mariner, Recife Náutica, Force One Blindados, Queiroz Galvão, Phoenix Boats, Carol Esportes, Brasil Equipadora, Litoraneus, New Mariner, Apajet, Estaleiro Costa Dourada, CA Silva, America Carpets, Revista Boat Shopping e Bombarco. A marca de whisky escocês Ballantine’s também participou do evento, consolidando suas ações para o segmento A no Nordeste, que representa 45% do volume de whisky importado no país e 30% nas vendas da marca.

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G LOSSÁRIO

O QUE É... CAVITAÇÃO? Pois é melhor saber. Além de atrapalhar a eficiência de seu barco, a cavitação pode custar caro aos seus equipamentos Cavitação é um desses termos que a gente ouve aqui e ali, sem dar muita importância para o que significam. Pois saiba que ela pode estar fazendo você perder dinheiro, com combustível e equipamentos. Os hélices são quem mais sofre com ela. Na física, cavitação é a formação (e a imediata implosaão) de pequenas cavidades em um líquido. Essas cavidades, ou simplesmente “bolhas” aparecem nos locais de baixa pressão. Para os donos de barco, e também para os engenheiros, cavitação é o nome que se dá ao desgaste que essas bolhas provocam nos materiais. Ela é tão importante que merece um capítulo exclusivo nas pesquisas de dinâmica dos fluídos. Na prática, é como se a água estivesse “fervendo” em regiões de seu hélice. É um fenômeno inverso ao que acontece nas cozinhas. Em uma panela de pressão, a água pode ser aquecida a mais de 100ºC sem que ela ferva e vire vapor. Quando a pressão é diminuída, acontece o contrário, e a água “ferve”, formando bolhas mesmo a baixas temperaturas. Essas bolhas podem ser criadas por imperfeições no casco ou por um ajuste errado no conjunto motor/rabeta/hélice. Um casco com imperfeições vai criar bolsões de ar e bolhas, que atingirão o hélice, que está trabalhando em condições

muito altas de pressão, a reação é violenta, literalmente “comendo” regiões do hélice. As bolhas também podem surgir no próprio hélice desregulado ou de tamanho ou passo inadequado. As bolhas nascem então nas regiões do hélice , onde a pressão é pequena e acabam empurradas para as regiões onde a pressão é grande, e aí elas agem como se fossem grãos sólidos forçados contra o hélice. O resultado é uma abrasão agressiva ao hélice, facilmente visíel a olho nu e também perceptível — especialmente para timoneiros experientes — durante a navegação, já que o barco começa a vibrar de maneira diferente. A cavitação causa vibração, barulho e danos graves aos hélices. A boa notícia é que ela pode ser reconhecida muito facilmente por um mecânico, mesmo nos estágios iniciais e, se você seguir as recomendações do fabricante de seu barco e do motor, estará livre desse problema. Não confunda com ventilação, que acontece quando o hélice suga o ar da superfície ou de algum grande bolsão de ar provocado pelo casco. Nessas situações, o motor pode entrar em rotação altíssima, mas o barco não responde (justamente porque o hélice está empurrando mais ar do que água). A ventilação pode ser fruto de uma rabeta posicionada muito alta ou por distúrbios no casco do barco.

Nas próximas edições, vamos revelar mais alguns segredos do seu barco. Para enviar sugestões, escreva para contato@boatshopping.com.br

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MADEIRAAAAAA! Ao contrário do que muita gente pensa, não é preciso ter barco grande ou fazer reformas profundas para poder usufruir dos encantos que a madeira traz à decoração de um barco. Quando bem usada, ela dá charme e até espaço ao interior da sua embarcação

Os estilos de uso de madeira são os mais variados. Nos Estados Unidos, são comuns barcos com o interior coberto de madeira escura, num estilo que chega a ser pesado e que não agrada a maioria dos brasileiros. Os italianos são os grandes mestres na arte da carpintaria naval e na decoração. Hoje em dia os brasileiros já aprenderam muito com eles. Uma das combinações mais certeiras é o uso de madeiras claras em móveis e painéis, contrastando com detalhes e pisos mais escuros.

DICAS PARA DAR UMA ALMA NOVA AO INTERIOR DO SEU BARCO Cuidado com o exagero, especialmente nas cores escuras Em barcos pequenos, você pode investir no revestimento de madeira nos detalhes Dentro do barco, iluminação “cria” espaço. Se você abusar dos tons escuros, corre o risco de o ambiente parecer menor do que realmente é

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Você pode começar uma mudança no seu barco pelas divisórias, anteparos e portas. Pequenos detalhes que revestidos em madeira possam trazer a sensação de conforto dentro do barco O preço das madeiras varia muito. Fique atento também às madeiras proibidas, como o mogno. Seu comércio não é permitido no Brasil

FOTOS: DIVULGAÇÃO SCHAEFER / WIKIMEDIA CC

Você comprou um barco novo ou usado, está feliz com o desempenho, com o espaço, mas acha que falta alguma coisa. É hora de pensar na decoração, em colocar um pouco de calor e personalidade no barco. Pode ser mais fácil do que parece. Muita gente consegue milagres apenas com o uso de almofadas e roupas de cama, mas se você quer realmente dar uma cara à embarcação, pode ser hora de pensar em colocar alguma madeira nessa fibra.

ALGUNS TIPOS COMUNS DE MADEIRA E SEUS USOS: CEDRO Madeira de um avermelhado

TECA Madeira clara, resistente às

discreto, clássica no uso náutico. Muito usada em cascos por ser maleável, boa para trabalhar e pelo bom preço. Por ser clara e com veios discretos, pode ser usada no revestimento de grandes áreas e móveis.

intempéries e anti-derrapante natural. Sua aplicação torna qualquer convés de fibra muito mais elegante, mas também encarece o preço do barco. Além das áreas externas, ela pode ser usada em móveis.

IMBUIA Madeira escura brasileira,

CARVALHO Muito usada fora do

mas marcada por nós e com várias tonalidades diferentes na mesma prancha. É uma opção para pisos e detalhes, e é valorizada quando usada em conjunto com outra madeira mais clara, predominante.

Brasil em painéis, móveis e revestimento de grandes áreas. É bastante clara, o que dá sensação de luminosidade e espaço. Seu efeito é maximizado quando utilizada em contraste com madeiras escuras nos detalhes.

MARFIM OU CAIXETA Madeiras maleáveis, frágeis à pressão, mas muito claras, tendendo ao branco. Ambas podem ser usadas em detalhes junto a madeiras de outras tonalidades. Um uso comum desse tipo de madeiras é em pisos, ao lado de outros tons.

MOGNO Madeira que já foi muito valorizada, mas cujo corte é proibido no Brasil. Cuidado com as ofertas, essa madeira não pode ser vendida legalmente por aqui. Uma opção é o mogno africano, cujo preço é alto.

É possível incluir a madeira na decoração de seu barco de fibra sem nenhuma reforma radical. Normalmente usa-se compensado naval ou a madeira balsa – materiais leves – com uma fina folha de madeira como revestimento. Isso economiza trabalho e peso final. Não exagere. Um barco pequeno com o interior todo coberto de madeira pode dar a sensação de abafado. O interessante é trabalhar a madeira em alguns detalhes e misturá-la com outros materiais ou acabamentos

FREIJÓ Madeira de tom marrom claro, também pode ser usada em grandes áreas. Tem boa aceitação no Brasil e não é cara. Seus veios são mais marcantes que o do carvalho, por isso fique atento para não sobrecarregar o campo visual com ela.

WENGÉ Madeira muito escura e de tom homogêneo, bastante usada nos barcos italianos para contrastar com o carvalho. Normalmente seu uso está restrito aos pisos e detalhes como cantos e pegadores, para não pesar o ambiente.

Via de regra, o ambiente é bem mais aconchegante quando revestido em madeira do que quando é mantido direto na fibra Para fugir da sensação de claustrofobia, alguns tipos de madeira que a arquiteta Paula Peccicacco são sugeridos, tais como: amêndola, fresno claro, ou mesmo outros acabamentos, como uma pintura laca (pintura especifica para madeiras onde você consegue usar qualquer tipo de cor).

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COLUNA DO NASSEH

POR QUE OS BARCOS (NÃO) QUEBRAM Mas afinal, por que a maioria dos barcos (não) quebram? Ou pelo menos não tem uma quebra catastrófica? A resposta pode ser dividida em duas partes: a primeira é por que poucos construtores sabem quanto o laminado do barco deles suporta, e isto é compreensível. Ninguém tem muita paixão e paciência por matemática ou física para ficar testando e descobrindo qual o limite de resistência ou tolerância estatística que cada produto aguenta e, por isto, exagera nos coeficientes de segurança e constroem um barco pesado e antieconômico. Em segundo lugar, é porque os barcos tem pouco uso. E isto, é um fato. Quem navega muito, tem uma média de 200 horas por ano. Quem é fanático por mar, como alguns amigos que eu tenho e que amam pescar, usam o barco 500 horas por ano, mas eu tenho poucos amigos que pescam muito. Eu uso meus barcos, em média, 60 horas por ano. Não é muito, mas certamente é a média que a maioria das pessoas utiliza os seus barcos. O restante

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do tempo eles ficam guardados. Geralmente no seco, sob uma carreta e com capa. Este número de horas de uso anual não é nada quando comparado ao uso de um carro, uma aeronave comercial ou mesmo de um gerador de energia eólica, que é feito do mesmo material de um barco. Estas pás de 50 metros de comprimento ou mais, tem que girar com segurança e sem falhar, 24 horas por dia durante 20 anos. A razão por que da maioria dos barcos é ser superdimensionada é por que muito pouca gente sabe o quanto a nossa velha e conhecida fibra de vidro suporta. A maioria das informações vem de especificações de materiais publicadas de graça na internet ou da boca de vendedores que nunca construíram ou nunca testaram nada e ficam sempre na dúvida de quanto um laminado resiste de verdade. Na dúvida, todo mundo coloca mais material. O problema é que mais material, significa mais peso, mais custo de matéria prima, mais mão de obra, mais energia, mais necessidade de motor, mais combustível, mais tudo.

Será que não vale a pena testar o laminado e saber qual o máximo e qual o mínimo que um barco precisa? Claro que sim. Os testes podem ser divididos em 2 partes. Os testes estáticos, que são relativamente fáceis de fazer, e os testes dinâmicos, que demoram algum tempo para ter o resultado e são mais difíceis de interpretar. Todos os testes devem ser feitos de acordo com uma norma de modo que os resultados possam ser comparados. Dos testes estáticos, os mais importantes são a resistência à tração, flexão e compressão e seus módulos de elasticidade. Em adição, deve ser ainda testada, a tensão de cisalhamento. Estes testes mostram quanto o laminado suporta ao ser solicitado por uma carga progressiva até partir e o resultado é sempre expresso em força por área (kgf/cm², por exemplo). Os testes devem ser executados em um laminado real retirado de um barco ou de uma sequência de laminação que tenha boa proximidade com o que está sendo fabricado na linha de produção. Deve usar as mesmas técnicas de laminação e ser fabricado pelos próprios funcionários que vão usar o material. É bem difícil comparar os valores de testes reais de uma linha de produção e os feitos em condições ideais de laboratório. Laminados fabricados em laboratório podem apresentar quase o dobro da resistência, pois são feitos em condições controladas, o que é longe do que se tem em uma fábrica. Com estes valores, é possível determinar qual a espessura correta de cada parte de um barco para um determinado fator de segurança. Normalmente o fator de segurança para cargas estáticas nunca deve ultrapassar 4, enquanto para cargas cíclicas ele pode chegar até 10. As propriedades mecânicas variam com a taxa de compactação do laminado, alinhamento das fibras, teor de fibras, tipo de resina, pressão de moldagem e temperatura de cura e post cura. Dependo da variação de cada um destes parâmetros, o laminado pode ter uma resistência que pode variar até 200%. Isto é muito para manter a precisão do cálculo final das espessuras. Estes testes são feitos em máquinas próprias de ensaios mecânicos e devem ser calibradas antes de cada teste. Os corpos de prova devem ser cortados com muita precisão, devem ser medidos e suas tolerâncias anotadas. Para cada tipo de teste, se utilizam de 5 a 10 corpos de prova para determinar uma média. Os

testes devem mostrar a direção principal das fibras que forem tracionadas. Assim, em um laminado de tecidos bidirecionais, os testes devem ser feitos nas direções de 0 e 90 graus. Os corpos de prova são presos em garras, tracionados ou comprimidos lentamente e no ponto que eles partem, é determinada a tensão máxima de ruptura e a tangente do ângulo entre a tensão e a deformação do laminado, mostra o valor de módulo de elasticidade que é fundamental para o cálculo das deformações de uma peça estrutural de um barco. O valor do módulo de elasticidade é expresso em kgf/m². Com esta série de resultados, é possível um estaleiro reduzir ou talvez precisar aumentar a espessura ou o peso de reforços em alguma área, mas normalmente, as pessoas se surpreendem com a grande quantidade de fibra sem necessidade em alguns locais, o que torna o laminado muito mais custoso do que precisa. Em uma época que qualquer custo faz a diferença, uma planilha com resultados dos testes é sempre bem vinda ao estaleiro que pretende ser mais eficiente, produzir melhor, mais rápido e mais leve.

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COLUNA DO NASSEH

Os testes dinâmicos são um pouco mais complicados e somente devem ser feitos em situações onde a precisão do resultado é sempre muito importante. São poucos os locais em barcos de passeio que necessitam resultados de testes dinâmicos. Estes testes aplicam forças constantes por determinados intervalos de tempo. As forças são pequenas quando comparadas com as forças de tensão final de quebra de um laminado, mas elas são aplicadas milhões de vezes sobre os corpos de prova. Normalmente, o número mínimo de ciclos de aplicação destas forças é de 10 milhões de vezes. Isto, mais ou menos reproduz a resistência residual de um laminado em uso por 20 anos. A cada variação dos ciclos de fadiga os corpos de prova são testados e então a resistência residual é registrada. Para o limite máximo do cálculo, se utiliza a resistência residual depois de alguns milhões de ciclos de aplicação desta força. A aplicação desta força pode ser simétrica ou assimétrica nas faces do laminado, para induzir efeitos referentes a uma estrutura real. As curvas são plotadas em escala logarítmica e são extremamente importantes para projetistas e construtores. Muitos dos valores achados na internet, não mostram como os testes foram executados ou mesmo, em que condições o laminado foi produzido. Eles podem até servir como alguma referência de projeto, quando o projetista não tem a mínima ideia do valor final das tensões de ruptura, mas de forma alguma devem

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ser utilizados como dado final para o cálculo correto de um barco. O limite máximo da sofisticação destes testes é não utilizar ensaios destrutivos, até porque, quando se coloca um corpo de prova em uma máquina, ele deve ser rompido para serem calculadas as tensões de deformações. Os testes não destrutivos utilizam sensores que medem a amplitude da deformação em um regime real de carregamento e com estes valores de deformação (o número é adimensional) é possível calcular, com grande precisão, as forças e as tensões geradas dentro do laminado para então comparar estes valores com os testes estáticos e dinâmicos destrutivos. O procedimento de testes compreende a instalação de sensores de deformação (strain gages) que fornecem a deformação local que, quando multiplicados pelo módulo de elasticidade, fornecem a tensão instantânea sobre o material com enorme precisão. Estes valores podem então ser comparados com os do dimensionamento estático e dinâmico para reduzir ou aumentar os fatores de segurança. O mundo dos testes é um capítulo interessante e muito importante na construção de um barco, se você realmente quiser otimizar a resistência, o peso e, principalmente, o custo de uma estrutura. Notem que, quanto mais sofisticado for o laminado, utilizando fibras de carbono, resinas epoxy, curas com altas temperaturas e pressão, mais necessidade

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PERGUNTE AO CAPITÃO

MARCO ANTONIO FERRARI CARNEIRO

é skipper de veleiros, lanchas e trawlers com experiência internacional, Instrutor de cursos teóricos e práticos da FEMAR, DPC, Capitania dos Portos de Santos, Institutos e escolas de navegação, Pós Graduado em Administração e Educação Ambiental e Médico Veterinário.

FALTA FOTO

Twiter: @capitaoferrari @veleirooceanos e-mail: capitaoferrari@gmail.com

Fim de tarde após aquele passeio gostoso com a família. Em velocidade reduzida, o barco entra no canal de acesso à marina e o dia acabou, certo? Nada disso. A navegação só termina quando todos estão em terra e o barco guardado, mas isso não precisa ser nenhuma tortura. Aliás, existem pessoas – acreditem! – que são tripulantes natos, e chegam loucas para amarrar o barco e dar o nó que aprendeu, tomar um vinho, champanhe ou cerveja (se é que sobrou) da chegada, lavar o barco e “adoçar” o motor. Para facilitar o entendimento, e deixar a aula mais gostosa, vou levar vocês para terra em uma chegada no Canal de Bertioga, no litoral sul de São Paulo. Logo depois da parte mais tensa da navegação, a entrada do canal e a passagem da balsa, podemos começar a iniciar os procedimentos de chegada. Não tente fazer nada antes disso, porque você, como capitão do barco, deve se concentrar em fazer uma coisa de cada vez. Já em águas abrigadas, sem ondulações e em baixa velocidade, podemos nos concentrar na preparação. A velocidade nos canais não deve superar os 5 nós. Em, como os do Guarujá e Bracuhy, em Angra, o limite é ainda mais rígido, de apenas 3 nós. Para fazer tudo como manda o figurino, reduza a velocidade e comunique a marina via rádio que você está voltando. Isso vai servir para que eles se preparem para dar apoio no cais,

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orientem a vaga correta ou desocupem a sua vaga (sempre tem alguém nela no verão). Coloque as defensas – pelo menos três em cada bordo e uma na popa – passe as espias nos cunhos de popa e proa, deixando-as prontas para ser entregues ao pessoal de apoio no cais. Se você não lembra o que são espias, dê uma olhada no quadro ao lado. Se o barco for um veleiro, você vai precisar de um pouco mais de tempo para baixar e amarrar todas as velas. Em qualquer caso, não desperdice mão de obra e peça ajuda de todos a bordo. Além de importante eles irão adorar. Ao se aproximar, dê preferência a quem esta desatracando, quem chegou primeiro, barcos em reboque e embarcações de maiores porte, a educação e a gentileza fazem parte do ritual marítimo. Na aproximação, todos irão dar palpite. Isso inclui sua tripulação e também os barcos vizinhos. Ouça, afinal, eles podem evitar abalroamentos, e diga sempre obrigado. Mas concentre-se em seu plano original. E, na hora de dar ordens, fale alto, porque você terá de superar os palpites e também o barulho do mar e do motor. Qual o bordo certo para atracar? A regra básica é atracar sempre contra a maré e o vento. Se ambos tiverem sentidos opostos, atraque contra o mais forte deles. No entanto, isso nem sempre é possível. Nesses casos, você vai poder usar algumas técnicas:

FOTOS: DEPOSITPHOTOS.COM

ATRACAÇÃO DA EMBARCAÇÃO

B C D

RELEMBRANDO OS CABOS (BOÇAS OU ESPIAS) É importante relembrarmos os nomes dos cabos à nossa tripulação, lembre deles: A - Lançante de Proa:

Na maioria das vezes é o primeiro cabo a ser lançado nas atracações. Evita que o barco dêa ré nas marés e/ou ventos contra e trabalha junto com o Espringue de Popa.

B - Espringue de Proa (ou de vante):

Cabo que evita que o barco dê a ré com correntes e/ou vento de popa. Trabalha junto com o Lançante de Popa.

C - Través:

Evita que o barco se afaste do cais quando embarcamos ou desmbarcamos pessoas ou cargas. Fique de olho pois este cabo sofre muita pressão pelos movimentos verticais da

BARCO A

CAIS

BARCO B

maré. Deixe-o folgado pelo menos durante a variação da maré do período de atracação.

D - Espringue de Popa (ou de ré):

Evita que o barco dê a ré nas marés e/ou ventos contra. Trabalha junto com o Lançante de Popa.

E - Lançante de Popa:

Cabo que evita que o barco dê a ré com correntes e/ou vento de popa. Trabalha junto com o Espringue de Proa. Esta conformação de cabos é básica, podendo até ser duplicada, quando em ambos bordos ou embarcações grandes.

RELEMBRANDO OS CONCEITOS DE BARLAVENTO E SOTAVENTO Outro conceito importante é barlavento e sotavento. Você terá várias informações de colegas para atracar a “sotavento”. Barlavento é referência de onde “entra o vento” e sotavento, “de onde sai o vento”.

VENTO

No exemplo o barco A está a barlavento do cais e o barco B esta a sotavento do cais.

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PERGUNTE AO CAPITÃO ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO PELO PROA:

ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO PELO PROA: Esta é situação ideal, ao se aproximar do cais procure utilizar a natureza ao seu favor, colocando a proa 45º em relação ao cais do lado do bordo de atracação, use como referência a “bochecha” do barco, procure se aproximar com velocidade quase zero,observe sempre um referência em terra. Assim que possível, entregue o lançante de proa ao ajudante no cais, coloque o leme na direção contrária à do cais e deixe que a natureza faça o resto, e passe o lançante de popa com o restante dos cabos. Obs: Quando não existir corrente ou vento, defina o melhor bordo, normalmente ao lado do comando, e aplique a mesma técnica

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CORRENTE

ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO A BARLAVENTO DO CAIS

CORRENTE

ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO A BARLAVENTO DO CAIS: Aqui, usamos um ângulo maior de aproximação, passamos o lançante de proa, damos máquinas a vante com o leme todo contrário ao cais. Neste momento o cabo passa a fazer a função de espringue de proa para aproxiP1 mar o barco ao cais, quando na aproximação passamos os cabos de popa e mais um cabo pela proa pra fazer a TRACANDO COM CORRENTE OU função do novo lançante de proa.

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VENTO A SOTAVENTO DO CAIS:

ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO A SOTAVENTO DO CAIS: Esta manobra é muito tranqüila, é chegar com o barco paralelo ao cais e deixar que a natureza faça o resto, entregue o lançante de proa, para não perder o costume, e em seguida os outros cabos. Só não tente segurar o barco, a inércia é grande e aumenta de peso, podendo deslocar os braços.

ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO PELA POPA: Bem ai ficou um pouco mais complicado, principalmente se o barco é de “pé-de-galinha”, mas não é difícil, basta raciocinar com o barco invertido. Explicando, passe pelo ponto do cais que deseja atracar, quando este ponto estiver pela alheta do lado da atracação inicia a manobra de ré levando a popa com auxílio do leme e motor para o cais em ângulo de 45º, passe par o cais o lançante de popa respectivo a alheta referência a partir daí a a natureza faz o resto e entregue o lançante de proa para o apoio.

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CORRENTE

ATRACANDO COM CORRENTE OU VENTO PELA POPA

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MÁQUINA A TRAZ

ATRACANDO DE POPA ENTRE DOIS BARCOS COM A CORRENTE OU VENTO PELA PROA

CORRENTE

ATRACANDO DE POPA ENTRE DOIS BARCOS COM A CORRENTE OU VENTO PELA PROA:

ATRACANDO DE POPA ENTRE DOIS BARCOS COM A CORRENTE OU VENTO PELA POPA:

Manobra bem utilizada nas marinas e iates clubes, vamos a ela. Se aproxime da vaga e coloque a proa contrária ao cais bem na linha do centro da vaga, procure pegar a maior distância possível, jogue a ancora ou cabo de poita para o barco de apoio, tomara que tenha um, deixe que o barco caia a ré pela força da natureza utilizando o motor somente para alinhamento, quanto estiver perto do cais peça pra tesar tensionar - o cabo de proa evitando assim choque da popa com o cais, que deverá estar com uma defensa ou no barco ou no cais, ai é só alegria, entregar os cabos e amarrar o barco. Enquanto as pessoas estiverem a bordo deixe os cabos de popa paralelos entre eles, após o desembarque cruze os cabos de popa, dará menos movimento ao barco lateralmente.

Neste caso podemos utilizar a manobra anterior com bastante maquina a ré, porem, se possível, o melhor é entregar os cabos de popa e deixar que o barcoDE vá avante pela força da naATRACANDO POPA ENTRE DOIS BARCOS COM A CORRENTE OU tureza, próximo ao PELO ponto BORDO: da ancora peça para VENTO PELA um apoio colocar a ancora ao fundo.

ATRACANDO DE POPA ENTRE DOIS BARCOS COM A CORRENTE OU VENTO PELO BORDO: Que beleza, dois barcos, a vaga no meio e a corrente por um dos bordo, tudo que o pessoal do pier quer ver, mas vamos atracar. Faça exatamente a manobra com vento pela proa, com a diferença que você deverá lançar a ancora para o lado do bordo que a corrente vem, ai basta levar o barco devagar a ré.

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MARINA ASTÚRIAS

ALTA GASTRONOMIA

com muito conforto O RESTAURANTE MARINA ASTÚRIAS, NO GUARUJÁ FOI REFORMADO E FICOU AINDA MAIS ACONCHEGANTE E ACOLHEDOR. O CARDÁPIO, DE QUALIDADE JÁ CONHECIDA, APRESENTA GRANDES NOVIDADES Por Mari Peccicacco / Fotos Laki Petineris

isual clean e ambiente aconchegante. Assim é o novo restaurante Marina Astúrias, localizado no Cing, no Guarujá. Totalmente reformado, o local possui quatro ambientes: salão principal, bar, varanda e sala de TV, todos com vista para os maiores barcos da marina. Mas é claro que não se escolhe um restaurante só pela sua aparência. Por isso o chef Everson de Carvalho Araujo aprimorou as suas receitas e, desde setembro quando o restaurante foi reaberto, o restaurante foi reaberto e passou a servir alguns dos melhores pratos de frutos do mar do guarujá. O local já é conhecido de quem frequenta as marinas da região, porém para deixar o ambien-

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te ainda mais agradável, foi feita uma reforma geral, desde o piso até a iluminação. O mobiliário também mudou e o bar foi aumentado. O cardápio, porém, continua mantendo o padrão de qualidade com a assessoria do chef Vanderci. Destaque para os pratos de bacalhau, com as mais diversas combinações, em especial o bacalhau ao forno. Os pratos com frutos do mar também fazem muito sucesso entre os clientes. Eles podem ser servidos em diversas formas, desde paella até em refinadas massas. As opções de camarão e peixe também costumam ser bastante pedidas.

Para cativar os clientes mais fiéis, a cada semana o chef Everson cria novos pratos, sempre baseados nas sugestões destes frequentadores. E para harmonizar, o restaurante possui uma grande carta de vinhos, que pode ser escolhido com a ajuda de um especialista. E se por acaso você chegou cedo ao Guarujá ou em Santos, não hesite em fazer uma parada para comer as empadinhas de cama-

rão e palmito, e a coxinha de frango. Servidas apenas no bar, elas estão sempre quentinhas, e costumam ser bastante apreciadas por quem passa por lá. Com a repaginação, o restaurante Marina Astúrias passou a ser o lugar ideal para quem quer almoçar antes de sair para o mar, ou para quem prefere apenas tomar um aperitivo no final do dia curtindo um delicioso pôr do sol.

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MARINA ASTÚRIAS

DEGUSTAÇÃO A equipe da Boat Shopping foi convidada a degustar uma seleção especial de pratos, em compania do supervisor do restaurante e da Marina Porto Astúrias, Munir Apene. Como entrada foi servida uma salada de salmão com alcachofra, acompanhados de folhas verdes e palmito. Uma forma deliciosa de dar início ao que podemos chamar de uma experiência incrível. A combinação de sabores e texturas nos deixou ainda mais ansiosos pelo que viria a seguir. O próximo prato foram os camarões em crosta de parmesão. Muito saboros e com a crocância no ponto certo. O queijo e as amêndoas deram aos camarões uma particularidade especial, e o azeite extra virgem completou o prato que ainda vinha companhado de arroz branco. O protagosnista deste espetáculo foi o bacalhau assado. Um prato que evidencia toda habilidade do chef, em tranformar uma receita aparentemente símples, (veja nesta matéria), em uma iguaria que surpreendeu a todos pelo sabor inesquecível. Para finalizar, provamos o tentáculo de polvo à provençal, que veio acompanhado de um delicioso risoto. O acompanhamento leva açafrão e queijo parmesão, e todo o prato é temperado com ervas, alho e azeite extra virgem. Uma excelente forma de encerrar este momento incrível.

BACALHAU ASSADO ❱❱ 1 posta de bacalhau 250gr de salgada ❱❱ 2 uni de cebola ❱❱ 1 cabeça de alho ❱❱ 3 tomates italiano ❱❱ 1 Ovos cozidos ❱❱ 100gr Brócolis ❱❱ 2 batatas torneadas ❱❱ 20gr Azeitonas ❱❱ 20gr Alcaparras ❱❱ Azeite extra virgem PREPARO: coloque o bacalhau em uma assadeira de barro com tomate sem pele em fatias, cebola fatiada, azeitonas e alcaparras, rege com azeite extra virgem e pimenta do reino coloque pra assar no forno pré-aquecido 250º graus por 20 minutos, cozinhei as batatas torneadas junto com os ovos e brócolis, asse a cebola e o alho no micro-ondas por 4 minutos. Monte todo no prato e sirva.

FUNCIONAMENTO: Segunda, terça e quinta-feira das 8h30 às 16h sexta-feira das 8h30 às 23h Sábado das 8h30 até o último cliente Domingo das 8h30 até às 20h30 Quarta-feira nem o restaurante nem a marina funcionam, a não ser em alta temporada.

www.marinasturias.com.br Rua Francesca Sapochetti Castrucci, 805 Guarujá F. 13 3354-3888

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CAMARÃO EM CROSTA DE PARMESÃO ❱❱ 5 uni camarão gr rosa limpo ❱❱ 150 gr de arroz branco ❱❱ 30 gr de amêndoas ❱❱ Salsinha ❱❱ Azeite ❱❱ 100 gr de parmesão ❱❱ 1 uni de ovo ❱❱ 50gr de farinha ❱❱ Azeite extra virgem PREPARO: corte os camarões até o meio e cozinhe em uma água fervente por 2 minutos, retire os camarões, passe na farinha de trigo em seguida no ovo e depois no queijo parmesão, frite em óleo quente até doura. Frite a amêndoas no azeite e misture no arroz branco acrescente salsinha e sirva com os camarões

TENTÁCULO DE POLVO À PROVENÇAL ❱❱ 200 gr tentáculo de polvo cozido ❱❱ 100 gr de arroz arbóreo ❱❱ 5gr Açafrão ❱❱ 30gr de queijo parmesão ❱❱ Ervas provençal ❱❱ Vinho branco seco ❱❱ Alho ❱❱ Azeite ❱❱ Salsinha ❱❱ 5gr de alho poro ❱❱ 1uni cebola PREPARO: refolgue a cebola e o alho poro no azeite, acrescente o arroz arbóreo e flambe com vinho branco, coloque o açafrão e mexa por 15minutos sempre acrescentando um caldo de legumes ate ficar cremoso, apague o fogo e coloque a manteiga e o queijo. Grelha o polvo em uma frigideira e reserve, na mesma frigideira dore o alho no azeite e acrescente ervas provençal, sirva todo no prato.

SALADA DE SALMÃO COM ALCACHOFRA ❱❱ 100 gr de salmão defumado ❱❱ 1 uni de alcachofra ❱❱ Alface americana e crespa ❱❱ Rúcula ❱❱ Agrião ❱❱ Palmito ❱❱ Tomate italiano ❱❱ Tomate cereja ❱❱ Aspargos ❱❱ Alcaparras

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ONDE SERÁ

SEU RÉVEILLON?

SÃO MUITAS AS OPÇÕES PARA APROVEITAR OS FERIADÕES DO FIM DO ANO. PERTO OU LONGE, NAVEGANDO OU NÃO, NO LITORAL OU NO CAMPO, EM UM LUGAREJO DISTANTE OU EM UMA METRÓPOLE, NO BRASIL OU LÁ FORA, O IMPORTANTE É ESCOLHER O DESTINO QUE VÁ DE ENCONTRO AO SEU PERFIL E AO SEU DESEJO DO MOMENTO PARA COMEÇAR UM FELIZ ANO NOVO.

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NO ATLÂNTICO NORTE Que tal virar o ano na Venezuela? Mais precisamente em Los Roques, um paraíso marítimo onde a energia elétrica é à base de gerador ? Localizado a 40 minutos de voo de Caracas, o arquipélago Los Roques reúne mais de 40 ilhotas e cerca de 250 recifes de coral. É um parque nacional com rica vida marinha em água com visibilidade de até 50 metros de profundidade que atrai mergulhadores. Gran Roque, a ilha maior, tem ruas de areia e poucos moradores. Quem leva é a agência paulistana Venturas. O programa é passar o Réveillon lá, hospedado na pousada Natura Viva ou na Pousada Acuarela. Na passagem por Caracas, hospedagem no Eurobuilding Express. O pacote de Réveillon de oito dias, a partir de 25 ou de 29 de dezembro, inclui passeios de barco e nas ilhas de Francisquí e Madrisquí. Outras sugestões são passeios, contratados à parte, nas ilhas Cayo de Agua, considerada a mais bela do arquipélago, e Dos Mosquises, sede de projeto de proteção a tartarugas marinhas. Para aventureiros amantes da natureza. www.venturas.com.br

FOTOS: DIVULGAÇÃO

EM PUNTA DEL ESTE

Lulu Santos é a grande estrela da tradicional festa de Réveillon ¡VIVA! Punta del Este, na exclusiva praia de Laguna Escondida, em José Inácio. Organizada pelas agências We Clap e Flavor em parceria com a revista Catwalk, a festa inclui banquete do renomado restaurante francês La Bourgogne, open bar superpremium e grandes nomes da cena eletrônica nacional, como os Djs Binho Tutundjian e Make U Sweat (Dudu Linhares, Guga Guizelini e Pedro Almeida), antes e depois do show da turnê Toca Lulu. Programão para amantes da dança no charmoso balneário uruguaio. www.vivapunta.com.br

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NO SUL DA BAHIA O show da banda Jota Quest promete tornar a virada do ano ainda mais divertida no resort Transamérica Ilha de Comandatuba, que criou uma semana muito dançante, com DJs animando a pista do jardim da piscina toda noite, e muito gastronômica, com chefs de cozinha de todo o país comandando jantares temáticos, além de brunchs e chás da tarde, entre o Natal e o Réveillon, em um pacote de sete noites com passagem aérea em voo fretado para o aeroporto privativo do resort. Embarque em sala vip exclusiva do Transamérica no aeroporto de Cumbica. Ceia servida em tenda na praia, ambientada e decorada por Chris Ayrosa, e show pirotécnico completam a programação de ano novo. Para crianças, diversões como teatro, karaokê, aulas de circo, competições de natação, gincanas e matinês. Para adolescentes, aulas de surf, shows de dança e de humor. www.transamerica.com.br

EM ILHABELA O pacote de Réveillon do DPNY Beach Hotel, de sete noites, inclui ceia de Réveillon e festa. Club de praia, spa com cromoterapia, piscina aquecida indoor, bosque particular, e, novidade, pranchas stand up paddle, são alguns dos atrativos. www.dpny.com.br

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EM UM SPA FAZENDA Se o objetivo é se desligar do mundo e se ligar em si em meio à natureza, o Lapinha Spa, no interior do Paraná, é um grande destino, localizado em uma fazenda de 550 hectares, na cidade de Lapa, a 85 quilômetros de Curitiba. Detentor dos selos Healing Hotels of the World e Condé Nasté Johansens, atribuído aos melhores destinos do mundo, o spa naturista criado nos anos 1970 oferece várias programações, de desintoxicação a relax, baseadas na ideia de identificar e respeitar seu horário biológico para equilibrar corpo, alma e espírito, além de serviços adicionais de estética e beleza. Gastronomia ovolacto-vegetariana com alimentos orgânicos cultivados lá mesmo. Tem moderna academia, piscina multifuncional e a Clínica Bem Estar. A programação da noite de Réveillon inclui jantar, ceia, brincadeira de amigo oculto, show musical, baile e queima de fogos. www.lapinha.com.br

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EM UM SPA NA SERRA DA CANTAREIRA O Sexto Sentido é o tema do Réveillon do Unique Garden Hotel & Spa, localizado na serra do Parque Estadual da Cantareira, em Mairiporã, a uma hora de carro da capital paulista. A proposta é exercitar os cinco sentidos. A visão, com passeio pelos jardins; o olfato, com passeio pelo herbanário; o paladar, com produtos orgânicos exclusivos plantados por lá; a audição, com aulas de ioga e exercícios de respiração; e o tato, com um passeio guiado e de olhos vendados pelo jardim Otake, que terá decoração especial para o Réveillon. Com um bar de vinhos, a celebração do ano novo terá mergulho dos pés nos canais de água quente dos jardins. www.uniquegarden.com.br

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EM AMPARO

Para quem aprecia charme eco-místico, pacote de cinco noites no Canto da Floresta Ecoresort, no Circuito das Águas paulista, inclui caminhadas ecológicas e ceia de ano novo. www.cantodaflorestaecoresort.com.br

EM ALAGOAS

Na praia Ponta de Mangue, o Grand Oca Maragogi Beach & Leisure Resort oferece pacote de sete noites para quem curte Réveillon pé na areia em família, incluindo festa com tema infantil. www.grandocamaragogiresort.com

EM ILHÉUS No Cana Brava Resort, no sul da Bahia, o pacote de Réveillon vai de 29 de dezembro a 6 de janeiro, incluindo festa no Batuba Beach com shows das bandas Psirico e Tomate, estrelas da axé music. www.canabravaresort.com.br

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NO AMAZONAS, NA BAHIA OU NA PARAÍBA O Tropical Hotel oferece pacotes de Réveillon de duas ou três noites em Manaus, de sete noites em Porto Seguro, e de cinco ou sete noites em João Pessoa. www.tropicalhotel.com.br

EM FOZ DO IGUAÇU COM A GAROTADA O Rafain Palace oferece pacotes de Natal (três noites), incluindo ceia e presença do Papai Noel, e de Réveillon (cinco noites), incluindo ceia, baile e show pirotécnico. Programação com recreadores, mini-fazenda para crianças e happy hour para adultos. www.rafainpalace.com.br

EM GRANDES DESTINOS Focado no público jovem, de 18 a 35 anos, que prioriza as vivências em novos lugares, o Student Travel Bureau oferece roteiros de ano novo também para quem não participa de seus programas de intercâmbio. São práticos e rápidos, em seis consagrados destinos, e incluem festas de Réveillon em bares ou casas noturnas de Paris, Amsterdã, Nova York, Las Vegas e Miami, em pacotes de três noites em parceria com a Kontiki e agendas repletas de atividades; Orlando, em dois pacotes de dez noites, World of Magic, com visitas a diversos parques e shopping centers, e Fly, Stay & Drive, com programação livre. www.stb.com.br

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SUL, NORDESTE, FRANÇA, EUA, ARGENTINA OU RIO?

Os destinos dos pacotes de Réveillon da New Line levam a Buenos Aires (quatro noites no Hotel Aspen Suites); Nova York (sete noites no Pennsylvania Hotel); Paris (seis noites no Hotel Pavillon Louvre Rivoli); Rio de Janeiro (cinco noites no Royalty Barra Hotel); Foz do Iguaçu (cinco noites no Hotel Falls Galli); Salvador (cinco noites no Hotel Sol Plaza); Natal (cinco noites no Hotel Majestic); e Porto de Galinhas (cinco noites na Pousada Doce Cabana). www.newline.tur.br

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Somos o reflexo de nossas experiências... resultando em conhecimento e assertividade em nossas ações.

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“A BrokerJob é uma empresa inovadora, que tem como objetivo atender seus clientes, seja no mercado de aeronaves, barcos ou imóveis.”

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Da Le Pain Quotidien, barra de chocolate orgânico e pastas de chocolate belga.

CHOCOLATE NO NATAL

Da Cacau Show, bolas de acrílico com trufas para pendurar na árvore de Natal.

Da Cau Chocolates, árvore cone e guirlanda rochedo com enfeites comestíveis.

O chocolate orgânico AMMA integra as cestas de Natal do paulistano Mangiare.

Árvore de teca certificada da Teakstore com bombons da Chocolate Du Jour.

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Moët Chandon Ice Impérial, para beber com gelo e guarnições, como hortelã ou casca de grapefruit, em taça de vinho tinto. Edição limitada de verão.

Chandon Collection, pack com uma garrafa de Chandon Brut de 750 ml, mais duas taças coloridas de acrílico, em três pares: azul e rosa, verde e vermelho ou roxo e amarelo.

BORBULHAS NO RÉVEILLON

Cava Freixenet Reserva Real, elaborada na região de Penedés, na Catalunha, com os vinhos Macabeo, Xerel-lo e Parrellada, envelhecida na garrafa com tampa de cortiça.

Poiré de Normandie Charlotte Corday, fermentado de peras da Normandia, leve, amarelodourado, de perlage suave, no paulistano Le French Bazar, para beber ou levar para casa.

Veuve Clicquot Ponsardine, mais uma ousadia de design da mansão francesa, embalagem em forma de lata de sardinha acondicionando uma Veuve Clicquot Brut de 750 ml.

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Edição Digital

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MOMENTOS

REFRESCANTES

Granolas Dourada e Morena, da chef Heloísa Bacellar para a Retratos do Gosto, do chef Alex Atalla e da MIE Brasil, com amêndoas de cacau de Itacaré (BA). Tem salgada também.

Da carioca do bem, mate com limão, clássico das praias do Rio, e água de coco. Também tem sucos de laranja, tangerina e uva, além de limonada. Tudo natural, sem açúcar e aditivos.

Earl Grey Julip, drink gelado do paulistano Ping Pong Dim Sum, junta menta, água com gás, Jack Daniels e Earl Grey. Inspire-se para criar sua interpretação.

Fragolla Ice, drink do paulistano Zena, reúne sorvete de morango, vodka e calda de chocolate, simples assim. Que tal para momentos de calor?

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Da sul-africana Dewlands, importados pela Kalena, sucos tradicionais de lichia e frutas vermelhas, e sucos funcionais de romã, cranberry e ameixa seca. Sem açúcar e conservantes.

FOTO: TADEU BRUNELLI

Quer reproduzir dois novos drinks do paulistano Zucco? O Rose Martini leva 30 ml de purê natural de lichia com xarope de rosas, 60 ml de vodca Grey Goose e 20 ml de Aperol Bitter. O Lichie Roses Martini leva 40 ml de purê de lichia com xarope de rosas e 60 ml de saquê. Ambos são batidos com gelo em coqueteleira e servidos em taças de Martini, decorados com rosas comestíveis.

MOMENTOS

RELAX

FOTOS: DIVUGAÇÃO

Na hora do chá gelado, que tal macarrons sortidos do paulistano Le Vin? Inclusive úteis para presentinhos bacanas. Também disponíveis na Le Vin Patisserie, no Jardim Paulista.

Glenfiddich 18 anos, escocês single malt com toques de maçã cozida, especiarias e carvalho, produzido em pequenos lotes numerados.

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Defensas para Atracadouros - Verdugos - Trilhos para Capotas Perfis para Box de Banho (Novo!!!)

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D ECORAÇÃO por Estela Craveiro

Design em pauta Grafite sensual de Marilyn Monroe em adesivo decorativo de parede ou qualquer superfície lisa, da paulistana Piglue.

Da Amanda Presentes, champanheira de ferro pintada à mão por Thomas Hoffman. Com gelo, climatiza champagne e outras bebidas. Sem gelo, dá um toque alegre à decoração.

Da paulistana Notale Móveis, a estante Árvore, feita em MDF, 1,80 x 90 x 20 cm. Utilitário decorativo para guardar itens como livros e cds com charme, aproveitando espaços pequenos.

Toalheiros da paulistana Vallvé, linha Block Cristal, com cristais Swarovski Elements.

Estampas da nova coleção de tecidos e papeis de parede da paulistana Celina Dias. Da coleção Tulipa, da grife inglesa Romo, em algodão e linha, com 1m35 de largura.

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Baby Cloud, luminária suíça do designer Frank Gehry, exclusiva da Vitra by Riccó, feita de poliéster antichamas que pode ser amassado e ganhar novas formas, com LEDs.

À venda na Firma Casa, Jenette, cadeira dos Irmãos Campana, com assento em madeira pintada e encosto em PVC, 42 x 50 x 94 cm de altura, em oito cores.

Puro charme

Talheres coloridos e referências náuticas no prendedor de guardanapo da paulistana Blauss Maison para mesas requintadas nas festas de fim de ano e sempre.

Lençóis da inglesa Reed, desde 1852 fornecedora da realeza europeia, detentora do selo By Appointment, concedido pela Coroa Britânica, agora no Brasil através da BUK Luxury Brands.

Lamparinas da francesa Lampe Berger Paris: Amphore Blanch, neutralizadora, e Sweet Bubble Noiré Satinee, com fragrâncias de bergamota e jasmim ou cedro, patchouli e almíscar

FOTOS: DIVUGAÇÃO

Para iluminar a decoração de Natal, vermelho e dourado, da paulistana Candella, que também tem velas aromáticas, de canela, orquídea, rosas e baunilha, entre outras linhas decorativas. Da paulistana Amanda Presentes, par de flûtes assinadas por Romero Brito, e sua habitual interpretação alegre e colorida da realidade, desta vez com tema romântico.

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D ECORAÇÃO por Estela Craveiro

Com estilo Da Missoni Home, bowl de porcelana com acabamento em banho de ouro, 21 cm de largura x 11 cm de altura, para acrescentar requinte brilhante e colorido à mesa em qualquer ocasião. Da GE Profile,bancada Dominó com Flat Gás, Flat Barbecue e Flat Indução, tudo eletrônico. O modelo Barbecue pode ser usado para grelhar com pedras vulcânicas.

Cooktop Decore, da Continental, em prata, champanhe ou preto, com cinco queimadores a gás e acabamento em vidro temperado, idealizado para espaços nem tão amplos.

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Da paulistana Anico Presentes, Linha Lisboa, da Dynasty Collection, releitura de técnicas portuguesas da designer Rachel Hoshino, importada pela Full Fit.

Da Etna, conjunto completo de panelas Sênior, de ferro fundido esmaltado e paredes espessas, e kit de utensílios Nest coloridos, para alegrar a tarefa de cozinhar.

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C ONSUMO por Estela Craveiro

Alexander McQueen AMQ 4212/S, acetato fosco, vinho, levemente gatinho.

Esmeralda e prata, rodonita e ouro, mais brilhantes, New Desire, coleção de Jack Vartanian.

MULHER

JOIAS E ACESSÓRIOS SÃO APOSTAS CERTAS EM PRESENTES PARA ENCANTAR ALMAS FEMININAS OU A SI MESMA.

Diorflanelle1 2AN, acetato translúcido, hastes grossas e estampadas.

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FOTOS: DIVUGAÇÃO

Marc Jacobs 436/S, em acetato translúcido, bem colorido.

O novo cristal Xirius 1088 tornou-se chave na criação de Yoko Ono para a Swarovski Elements.

Technos Swarovski, caixa e pulseiras de aço com banho rosegold e cristais Swarovski. Pode ser comprado com kit de pulseira e colar com pedras da joalheira austríaca.

H. Upmann Robusto, edição limitada da cubana Habanos, importada pela Emporium Cigars.

Caneta de jade da linha Premium Graft FaberCastell.

BMW automático, caixa de aço, pulseira de couro, à prova d’água, parceria com a Junghans.

HOMEM

ITENS TECNOLÓGICOS, CHARUTOS PARA OS QUE OS APRECIAM, CANETAS E OS CLÁSSICOS RELÓGIOS AGRADAM ALMAS MASCULINAS.

Maestro Jazzmasters, modelo automático da americana Hamilton.

Motorola RAZR, com Intel Inside, velocidade de 2,0 GHz, sistema operacional Android.

Pen drive MINI USB Stick Bulldog Look, 4 GB, e MINI Liquid Mouse com entrada USB.

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C ONSUMO por Estela Craveiro

Clarins, linha Look Definition, máscara Instant Definition e sombra Ombre Minerale.

Lift Fermeté, da Clarins, previne a flacidez da pele e preserva a elasticidade.

BELEZA

VEM CHEGANDO O VERÃO, PELE E CABELO PEDEM CUIDADOS REDOBRADOS, E MAQUIAGEM NUNCA É DEMAIS. Normalize Pore, da italiana Ada Tina, protetor solar que fecha os poros.

Huile Lactee, da Kerastase Soleil, óleo bifásico para cabelo, antifrizz, com filtros UVA e UVB.

Da Acquasome, hidratante para o rosto.

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Hile Soin Nourrissante Perle & Caviar, do francês Institut Arnaud Paris, óleo nutritivo para peles secas.

Her Secret, eau de toillete, Antonio Banderas

PERFUMES

212 Glam Men, eau de toillete, Carolina Herrera

AS PRATELEIRAS ESTÃO REPLETAS DE NOVAS FRAGRÂNCIAS QUE PODEM SER PRESENTES CERTEIROS PARA QUEM SE CONHECE BEM.

212 Glam, eau de toillete, Carolina Herrera

Lady Million, eau de toilette, Paco Rabanne

Mademoiselle Ricci, eau de parfum, Nina Ricci

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Da Loere, para marcar a cintura.

Da CNS, Terava, com sola de borracha.

Pretinhos com paetês, Mixed para C&A (esq) e Le Lis Blanc.

MODA

TEM ÉPOCA MELHOR DO QUE O VERÃO E AS FESTAS DE FIM DE ANO PARA BRINCAR COM FIGURINOS CHEIOS DE CHARME? Da Mandi, informalidade a bordo ou pé na areia.

Da italiana Al e Ro, de silicone, em 27 cores, com lentes espelhadas e fumê, para trocar.

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