ano 7 - número 38 - distribuição gratuita em todas as marinas www.boatshopping.com.br
COMPETIÇÕES
Volvo Ocean Race Open Sea Wakeboard Rally JIC
EVENTOS
Yacht Brasil Intermarine Schaefer yachts Universo Náutico
Barcos
Cabo 40 Ferretti 620 Pershing 74 Solara 380ht Sundeck 260 Sessa Fly 45 Sailor 22
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índice
Sessa Fly 45.................................................... 30 Pershing 74..................................................... 38 Cabo 40.......................................................... 46 Solara 380 HT................................................. 52 Ferretti 620...................................................... 58 Design - Aston Martin...................................... 66 Sea Ray 260 Sundeck..................................... 70 Sailor 22.......................................................... 76 Yamaha linha 2012.......................................... 80 Pirelli PZero..................................................... 86 Barracuda - Duelando com incertezas............. 90 Inversores........................................................ 94 Baterias Spiralcell............................................ 100 Sonar de profundidade.................................... 104 Dicas de verão................................................ 116 ABC da NBR................................................... 124 Manutenção de embarcações......................... 128 Como começar no rally................................... 136 Volvo Ocean Race........................................... 140 Open Sea........................................................ 146 Wakeboard...................................................... 150 Rally Joinville................................................... 156 Sea Doo Jets................................................... 160 Loja Universo Náutico...................................... 162 Regatta Tecidos............................................... 164 Novos canais - Interyachts.............................. 166 Limpeza - Marinas nacionais........................... 168 Vitrine Regatta................................................. 170 Schaefer Yachts - Lançamento........................ 174 Intermarine - evento......................................... 178 YachtBrasil - evento......................................... 182 Ferretti Yacht Show......................................... 186 Fort Lauderdale International Boat Show......... 190 Lifestyle........................................................... 194 Decoração....................................................... 202 Moda praia masculina..................................... 206 Acatmar - evento............................................. 212
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Editor Responsável Caio Marcio Gerente de Operações Caio Ambrosio Edição de arte Júlia Melo www.juliamelo.com Assistente de Arte Beatriz Possebon Assistente de Produção Kadu Abreu D. Martins Pedro Ambrosio As opiniões expressas em artigos e entrevistas são de inteira responsabilidade dos articulistas ou entrevistados. É proibida a reprodução total ou parcial dos artigos e matérias sem prévia autorização. Redação e Publicidade Rua Helena, 280, Vila Olímpia CEP 04552-050, São Paulo, SP boatshopping@terra.com.br Para anunciar (11) 3846.2364 Críticas e Sugestões caio@boatshopping.com.br
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editorial
Mais um verão se aproxima e todos estão ficando cada vez mais eufóricos, pois estamos perto da melhor época do ano. As festas de final de ano por todos os lados, a nossa querida e tradicional ceia natalina. É o momento exato para estreitar os laços familiares e deixar de lado os aborrecimentos que por ventura possam ter acontecido ao longo do ano e aproveitar para celebrar o ano novo que virá, com a festa do Réveillon. A Boat Shopping deseja a todos os nossos parceiros, clientes, amigos e leitores, um feliz 2012, cheio de paz, saúde e alegria. Agradecemos a todos por estarem conosco durante mais um ano cheio de conquistas, as vezes navegando por águas agitadas e turbulentas, mas também navegamos por mares calmos e tranquilos. Através de muita luta, consolidamos nosso evento e que já esta dentro do mercado náutico nacional, o Boat Xperience tornou-se referencia, tratando-se de feira de negócios. Isso agrega mais valor para todos e fortalece ainda mais o mercado que esta navegando de vento em popa. Temos o prazer de anunciar para todos, a parceria que fechamos com o maior grupo do mundo em publicações náuticas, a Boat International Media, mostrando que a cada ano que passa, a Boat Shopping esta cada vez mais forte e trazendo muito mais qualidade pra você leitor. Com essa nova parceria, anunciamos a chegada da maior revista náutica do mundo, distribuída em mais de 57 países e que agora chega com exclusividade na língua portuguesa. Você ficará por dentro de tudo o que acontece no resto do mundo, lançamentos, mega yachts, festas e muitas feiras que acontecem o ano todo. E tem muito mais, você leitor terá essa informação na mesma velocidade do mercado internacional. Enfim, 2012 promete muito para todos nós, o Brasil esta altamente valorizado perante aos demais países e nós somos a bola da vez. Vamos aproveitar essa oportunidade e mostrar para o resto do mundo do que somos capazes. Boas festas e um feliz 2012!
Caio Ambrosio
ERRAMOS >> Na edição 37, o Imagination 47 é vendido pela Yacht Brasil, nós colocamos o site na página 33 errado, o correto é www.yachtbrasil. com.br; >> Na matéria Sistema de Levantamento de Barco, na página 124, o Airberth levanta 15 TON e não 10 como informamos; >> E finalizando, na página 190, o lançamento do couro náutico, é exclusivo da Regatta Tecidos e o site correto é www. regattatecidos. com.br
Boat International chega ao Brasil e será lançada em Fevereiro de 2012 Londres, 25 de Novembro de 2011 Boat International Media, grupo de mídia líder mundial servindo a indústria de superyachts e CMLA, responsável pela publicação Boat Shopping e organizador dos eventos Boat Xperience orgulhosamente anunciam uma parceria estratégica, trabalhando juntos para publicar Boat International Brasil. Ambos estão empenhados em combinar seus recursos e especialização local para produzir a primeira revista brasileira de superyachts em língua portuguesa. Tony Harris, CEO do grupo Boat International Media, comenta: “Temos nos empenhado para encontrar um parceiro de alta qualidade no Brasil há algum tempo e estou muito satisfeito de trabalhar com Caio Marcio e sua equipe. Caio tem um histórico comprovado na produção de revistas náuticas de qualidade, notável proximidade com os estaleiros e construtores de barcos e relacionamento direto com o mercado náutico do Brasil.” Caio Marcio, CEO da Revista Boat Shopping, comenta: “Esta é uma excelente oportunidade para nós representarmos o grupo Boat International Media no Brasil, a melhor editora de iates de luxo do mundo. A economia brasileira e o mercado de luxo estão crescendo, e este é o momento perfeito para lançarmos a primeira revista dedicada ao mercado yachts. Nós brasileiros já temos uma relação com o mar a bastante tempo e o mercado tem exigido barcos cada vez maiores. Nossos consumidores tornaram-se cada vez mais ativos nos mercados internacionais. Estamos orgulhosos de fazer este projeto tornar-se realidade.” Com um PIB de US$2.44 trilhões, devido ao crescimento de 7,5% em 2010 e com a previsão de elevarmos mais 4% até o final de 2011. O sólido crescimento econômico do Brasil vem sendo destacado por toda a impressa global, ultrapassamos Canadá, México e Chile para se tornar a segunda economia mais poderosa das Américas atrás somente dos Estados Unidos. Com mais de 8.500 km de belo litoral e uma comunidade ativa de proprietários de barco o Brasil tornou-se um dos mercados mais atraentes do mundo. A Boat International Brasil será lançada no verão 2012 e internacionalmente no Miami Boat Show. Para obter mais informações: Tony Euden Boat International Media T: +44 (0) 20 8545 9330 E: tony.euden@boatinternationalmedia.com
Daniel Ambrosio Boat International Brasil T: +55 11 3846 2364 E: daniel.ambrosio@boatinternational.com.br
Sessa
Sessa Fly 45 Abram caminho para o novo conceito em 45 pés que ancora no Brasil. Com o maior fly brigde da categoria e três cabines, a Sessa Fly 45 causa frisson e está prestes a chegar no Brasil.
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xperts no automobilismo e conhecidos mundialmente pelo bom gosto e sofisticação no design, os italianos ditam tendências mundo afora, um estilo made in Italy, que atende a demanda do mercado internacional, formado por pessoas cada vez mais cosmopolitas, refinadas e exigentes. A nova Fly Brigde 45 pés da italiana Sessa uniu toda a qualidade das suas embarcações de maior porte – C68 e F54 – com dois grandes diferenciais: três cabines e um espaçoso fly, com 16,5 m2. Considerado por muitos o melhor lugar para a navegação, pois nenhuma outra área do barco oferece melhor visão do mar, o fly é sem dúvida o desejo de todo armador. É nele que, além do piloto, os convidados gostam de ficar quando o barco está navegando. Por ser aberto proporciona uma gostosa sensação de liberdade, causada pela altura generosa para o mar e pelo vento no rosto. “A Fly 45 apresenta ao mercado uma combinação perfeita entre design e conforto, esportividade e praticidade. O barco atende com excelência aqueles que querem um barco de médio porte com conforto e requintes de yachts maiores”, explica Marcelo Galvão Bueno, sócio diretor da Regatta.
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A área do fly da 45 pés Sessa conta com um sofá espaçoso e uma dinete equipada com churrasqueira e geladeira, formando um lounge prazeroso capaz de acomodar confortavelmente até dez pessoas. Assim, a bela, inovadora e espaçosa Fly 45 chegará ao mercado nacional, nos próximos meses, com o maior flybridge da categoria, três camarotes bem distribuídos – o principal, a meia nau, propicia conforto para um sono tranquilo sem as intempéries do mar – e espaços aconchegantes para a vida a bordo, permitindo longas viagens. “A embarcação apresenta um aproveitamento de espaço impressionante para 45 pés.”, ressalta Galvão Bueno. “Um projeto audacioso e inteligente, que conseguiu trazer ao mercado um barco espaçoso e bem iluminado”. As confortáveis cabines da Fly 45 possuem cerca de 17m2 e cama de casal. A embarcação tem duas suítes, um banheiro a parte e uma sala bem distribuída. Desenvolvido pelo designer Cristian Grande, o projeto da embarcação superou expectativas, equilibrando perfeitamente: interior e exterior; linhas arrojadas; alta performance; tecnologias; e otimização dos espaços. Outro detalhe que faz da italiana Sessa Fly 45 encantadora é a privacidade no cockpit de popa, que pode ser parcialmente fechado. Com duas anteparas que lembram um superyacht formando uma janela ‘’grande’’ sobre o mar, que pode ser fechada servindo
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como uma proteção ao por do sol e aos olhos de curiosos, de modo que é possível um jantar na popa sem atrair atenção indesejada. A plataforma automática para içar Jet-Skis ou botes também é uma ótima ajuda para os navegantes entrarem na água ou mergulharem, transformando a Fly 45 em um barco ideal para os mais exigentes e práticos. Sua excelente navegabilidade é garantida por dois motores Volvo IPS 600. Esses detalhes, somados ao requinte do design italiano, tornam a Fly 45 sofisticada e luxuosa, com um excelente padrão de construção. Certamente o barco que o mundo esperava.
FICHA TÉCNICA 46’8” / 14,2 m 41’1” / 12,5 m 4,38 m 1,10 m 17,4 t 3 p/ convidados 12 6 2 2 x VOLVO IPS 600 2 x 636 L 560 L Sessa e Cristian PROJETO Grande
COMPRIMENTO TOTAL COMPRIMENTO DO CASCO BOCA MÁXIMA CALADO MÁXIMO PESO TOTAL (COM MOTOR) NÚMERO DE CABINES NÚMERO DE PESSOAS DIA NÚMERO DE PESSOAS NOITE BANHEIROS MOTORIZAÇÃO (PADRÃO) CAPAC. TANQUE COMBUSTÍVEL CAPAC. TANQUE ÁGUA
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POWER é navegar confiante, com a força dos motores Scania. Quem navega precisa estar pronto para enfrentar a tempestade e a calmaria. Quem patrulha precisa ter força e velocidade para fazer buscas e resgates. Quem pesca ou transporta cargas nem pode pensar em ficar à deriva. Pense nisso. Pense nos motores Scania. Potência, robustez e tecnologia para impulsionar embarcações e negócios. Motores econômicos, de alto desempenho e baixo custo operacional. Scania. Aponte seu leme para cá.
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Pershing OFFSHORE COM FLY BRIDGE E VELOCIDADE COM SEGURANÇA E DESIGN
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Ferrettigroup lança a Pershing 74, a primeira offshore do mundo com mini fly bridge e segundo comando de pilotagem Com iates desenvolvidos para oferecer o máximo de performance e luxo para seus clientes, a Pershing tem o orgulho de apresentar seu mais novo modelo, a esguia e elegante Pershing 74, que encanta com sua personalidade aberta, sua nova iluminação e distribuição de espaços inigualável. A Pershing, como sempre, sai na frente e lança tendências. Anos atrás, foi a primeira offshore do mundo a ser inteiramente pintada na cor prata ou grafite. Agora, lança um Fly Bridge, ou segundo comando, de forma “camuflada” e sutil, tanto que seu acesso é feito por uma escada hidráulica em fibra de carbono embutida no teto. O sucesso desta nova solução foi tão grande que todos os novos lançamentos da Pershing sairão com este
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diferencial, que aumenta a segurança pilotando em altas velocidades. Apresentando um design mais moderno e contemporâneo que a Pershing 72’ – modelo que ajudou a construir a história do estaleiro –, a nova Pershing 74’ é a última criação do designer Fulvio de Simoni, em colaboração com o AYT (Advanced Yacht Technology) do Ferrettigroup. Com 22,66 metros de comprimento e 5,50 metros de largura, este iate conta com dois motores MTU Common Rail de 1950 hp, com propulsão Searex e hélices de alta performance em superfície, atingindo uma velocidade máxima de 44 nós, mantendo o alto nível de conforto. Em um design no qual triunfam a tecnologia leve e de última geração, o caráter decisivo
desta embarcação é imediatamente perceptível devido ao seu perfil exterior mais esguio e aerodinâmico que seus predecessores e graças ao novo formato das janelas laterais que as tornam maiores. As características tecnológicas que fizeram famosa a Pershing 72’ permanecem, incluindo a porta entre o cockpit e o salão, que conjugam o exterior e o interior em um único cômodo, explorando plenamente o espaço e permitindo contato direto com o mar. A embarcação também é equipada com uma passarela telescópica, uma escada hidráulica para entrar na água e garagem de popa com uma plataforma de lançamento que se transforma em uma rampa basculante com berço, para lançar o bote ou jet sky no mar com maior facilidade.
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL BOCA MÁXIMA CALADO MÁXIMO PESO TOTAL (COM MOTOR)
Abaixo do deck, a Pershing 74’ conta com uma cabine máster e duas cabines de convidados que conseguem abrigar até 6 pessoas – ou 7, contando a bicama da cabine à esquerda – e dois tripulantes, graças à distribuição de espaços que prima por exaltar o conceito de conforto e habitabilidade à bordo. A colaboração com a prestigiada marca Poltrona Frau criou mobiliários com acabamento em couro, desenhados para combinar com o estilo Pershing em todas as áreas, agregando valor e qualidade de produtos feitos à mão, características típicas das criações da Poltrona Frau.
NÚMERO DE CABINES NÚMERO DE PESSOAS DIA NÚMERO DE PESSOAS NOITE BANHEIROS MOTORIZAÇÃO (PADRÃO)
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74’4” / 22,66 m 5,5 m 1,45 m 53,7 t 3 p/ convidados + 1 tripulação 16 7 convidados + 2 tripulantes 3 p/ convidados + 1 tripulantes 2 MTU 12V 2000 M94 1948 MHP 44 nós
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Cabo
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CABO 40
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FLYBRIDGE
Conceito inovador para embarcações de pesca esportiva chega ao brasil
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A
história da Cabo Yachts começou em 1988 quando Henry Mohrschladt e Michael Howarth venderam uma empresa de barcos a vela, e no mesmo instante passaram a se dedicar à construção de barcos de pesca que seriam inigualáveis na água. Ironicamente, eles começaram sua empresa em Adelanto, Califórnia, uma pequena cidade no deserto. Em 1991, depois de anos de pesquisa, design e consultoria com experts do mundo todo, a Cabo fez história com o lançamento da 35 Flybridge. Rapidamente, a empresa redefiniu os padrões de qualidade dos barcos de pesca no mercado. Dobradiças customizadas, tanques de isca moldados, porões revestidos com gel, e um interior extremamente espaçoso são apenas alguns aspectos da marca que se tornou referência na categoria.
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Desde então, a Cabo lançou uma frota de barcos cujo design, componentes, e desempenho de alta qualidade mantiveram-se fiéis a reputação da empresa em construir barcos para pesca esportiva inigualáveis. Hoje, com motores mais potentes, cascos mais elegantes e mais leves e acomodações maiores, pescar virou também sinônimo de sofisticação. E é seguindo esta filosofia que a Cabo criou a Cabo 40 Flybridge. Uma embarcação com excelente desempenho e amplas acomodações, criando um confortável e eficiente barco de pesca. Como todos os modelos da Cabo, este foi construído para enfrentar grandes mares e grandes peixes, graças às suas características e design. Mas ela também permite aos proprietários relaxarem após um dia de aventuras (seja perseguindo um Merlin ou em um cruzeiro pela costa), em grande estilo, na cabine muito bem decorada.
PESCA
Esta embarcação é espaçosa e equipada com tudo que um bom pescador de água salgada precisa em qualquer lugar do mundo. O cockpit da 40 Flybridge é amplo, possui caixas de gelo isoladas termicamente e um módulo de preparação de isca com uma pia e bancada de aparelhamento e com um armário abaixo com três gavetas, ideal para guardar equipamento e ferramentas. Caixas de peixes que ficam na proa e na popa podem ser equipadas com placas refrigeradoras que ajudam a manter uma temperatura de conservação dos peixes. A atenção aos detalhes e a preocupação com a segurança é evidente por toda a embarcação. Painel de popa iluminado, 16 pontos de escoamento vertical ao longo das laterais para eliminar água durante a navegação em alto mar e uma válvula de descarga que pode drenar o poço em questão de minutos. Outro importante item de segurança são os pinos de trava da escada que dá acesso à sala de máquinas, neste barco os pinos são três vezes maiores do que o normal.
ACOMODAÇÕES
A cabine da Cabo 40 Flybridge é ampla e possui características únicas. Com recursos de engenharia em seu processo de construção, são utilizados moldes diretamente no piso dos camarotes e banheiros. A cozinha fica um nível abaixo e tem ótimo padrão de acabamento, além de ser bem equipada com a bancada em Corian, cooktop com duas bocas, micro-ondas, pia e refrigerador/freezer (lado a lado) além de uma boa despensa. Esta embarcação permite pernoite confortável para cinco pessoas. Descendo os degraus da escada ao lado da cozinha, encontra-se uma bela cabine máster com TV de tela plana e DVD player, além de sistema de som estéreo. A cabine de convidados possui uma cama de solteiro (extra) suspensa, acima da cama fixa de casal, o que permite acomodar ate três pessoas.
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL COMPRIMENTO DO CASCO BOCA MÁXIMA CALADO MÁXIMO PESO TOTAL (COM MOTOR) NÚMERO DE CABINES NÚMERO DE PESSOAS NOITE BANHEIROS
42’2” / 12,8 m 40’2” / 12,2 m 4,8 m 91 cm 14,5t 2 5
2 > Parelha Caterpillar C12 ACERT, 715HPM > Parelha Cummins QSC 8.3, 600HPM, MOTORIZAÇÃO (PADRÃO) ZEUS > Parelha MAN R6800CRM, 800HPM > Parelha Yanmar 6SY-STP, 720HPM
CAPACIDADE TANQUE 2.080 Litros COMBUSTÍVEL CAPACIDADE TANQUE ÁGUA 360 Litros PROJETO Michael Peters
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PERFORMANCE
A expertise da Cabo Yachts permitiu a construção de um casco mais largo, com uma boca maior, sem sacrificar a velocidade ou a agilidade. Como na 40 Express, a 40 Flybridge utiliza um casco com V acentuado, combinado com dois motores diesel, assim os proprietários podem, em uma competição, chegar ao peixe com antecedência.
DESIGN E CONSTRUÇÃO
A perfeição da sala de máquinas pode ser percebida através da disposição dos motores, gerador, compressor de ar condicionado, sistema de troca de óleo e tanque de combustível de fibra de vidro. Além disso, toda a fiação é habilmente organizada, sendo rotulada e codificada por cores.
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Solara
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Solara 380 HT A 38 pés onde cabe um rei BOATSHOPPING
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A Solara 380 é a maior e mais moderna lancha do novo estaleiro HF Marine. Apresentada no São Paulo Boat Show, ela tem teto solar, dois quartos fechados e até uma cama king size Por Rodrigo Couto
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A
estréia de um novo estaleiro é sempre um momento especial no mercado, mas a HF Marine já nasceu de um grupo com décadas de experiência na construção de barcos de lazer que veio aliada a uma vontade de fazer diferente. No São Paulo Boat Show deste ano, o estaleiro gaúcho apresentou sua novíssima 380 HT. Com 38 pés e teto solar com controle elétrico, a maior lancha da HF Marine nasceu com um diferencial que a faz se destacar no mercado – sonho de toda estreante – um camarote a meia-nau único, e custa a partir de R$ 650 mil com dois motores a gasolina de 260 hp cada. Além de maior lancha da linha Solara, a 380 HT é também apenas o primeiro projeto saído diretamente das pranchetas da equipe de desenvolvimento da HF. Nascida de uma divisão do tradicional estaleiro Cimitarra, no começo deste ano, a HF trouxe consigo algumas formas
do antigo fabricante e lançou uma 23 pés de próprio punho, a Solara 230, nas versões Cabin e Open. Por isso, a boa distribuição do espaço interno logo no segundo projeto da linha é ainda mais surpreendente. “São mais de 15 anos de experiência em projetos, o que faltava era a linha própria”, explica a gerente comercial da HF, Tuigg Carvalho. No exterior, a Solara 380 HT tinha tudo para ser uma lancha de visual tradicional e costado alto. Mas o hard top radicaliza esse visual e dá um toque de esportividade que vem principalmente do teto solar e do final da capota rígida terminando em forma de aerofólio. Outro
destaque externo vai para o enorme solário na popa, lugar preferido das mulheres nos dias ensolarados do Brasil – que, para nossa sorte, não são poucos. A faixa colorida no costado é opcional, mas a grande janela à meia-nau completa o look esportivo, fazendo conjunto com o chine no casco e começa a revelar o ponto forte dessa lancha. Uma 38 pés com dois quartos não seria uma novidade tão grande assim. Uma com dois camarotes fechados, um à proa e outro à meia-nau, já é interessante. Agora, uma 38 pés na qual um dos camarotes comporta uma cama king size, isso você não vai encontrar por aí. Na re-
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alidade, trata-se de uma cama configurável, que tanto pode se transformar em duas camas de solteiro, como na “king size”. Neste mesmo camarote, que tem dois metros de pé direito e espaço de sobra, as duas grandes janelas laterais não só iluminam e ampliam o ambiente, como também oferecem a sensação impagável de se estar descansando literalmente sobre o mar quando as perisanas estão abertas. O banheiro, cujo acesso se dá pelo salão principal, é espaçoso, com box fechado e pé-direito de 1,90m, o que permite que a maioria das pessoas tome banho em pé sem aperto. Ainda no interior da lancha, a cabine tem uma pia com geladeira, e um sofá semicircular perto da mesa de jantar. Deixando a cabine, a Solara ainda traz boas surpresas. Já mencionamos o grande solário na proa – com almofadas com regulagem de altura – mas o convés oferece muito mais espaço. O barco é homologado para até 14 pessoas, com 5 em pernoite. Mas se você busca conforto, sete ou oito pessoas podem ser acomodadas muito bem no convés, sem apertos ou joelhos encostados. São dois lugares no banco do comando, um divã, um grande sofá em L. Além deles, há um assento solitário, perto da pia, atrás do banco do comando, voltado para trás e um tanto afastado da mesa.
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Na proa, outra boa surpresa, um espaço amplo, que pode ser usado como garagem para o bote inflável. A ampla plataforma de popa é integrada com espaço gourmet e churrasqueira, afinal, a lancha é gaúcha. O painel de comando é muito espaçoso, permitindo a instalação de todos os instrumentos e relógios, incluindo um chartplotter 3 em 1. O piloto também pode escolher ficar sentado ou em pé, apoiado no banco, que tem duas alturas. Para colocar as sete toneladas e meia da 380 HT em movimento, o ideal é começar com pelo menos uma parelha de dois motores de 260 hp de centro-rabeta a gasolina, ou dois de 270 a diesel. Mas os mais ansiosos podem chegar a até dois motores de 350 hp. A Solara 380HT é construída pela moderna tecnologia de infusão, que permite uma impregnação excelente da resina no sanduíche de espuma sintética e fibra de vidro, deixando o barco mais leve e ao mesmo tempo resistente. A Solara impressionou bem pela navegada estável, digna de barco grande. A Solara 380 HT é construída pelo estaleiro HF Marine no distrito industrial de Vera Cruz, no interior do Rio Grande do Sul.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL BOCA MÁXIMA CALADO MÁXIMO ÂNGULO DO V NA POPA PESO TOTAL (COM MOTOR) NÚMERO DE PESSOAS DIA NÚMERO DE PESSOAS NOITE MOTORIZAÇÃO (PADRÃO) CAPACIDADE TANQUE COMBUSTÍVEL CAPACIDADE TANQUE ÁGUA
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12,15 m 5,5 m 60 cm 21º 6,5 t 13 + 1 5 de 225 350 hp 680 Litros 200 Litros
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Ferretti 620 é a evolução da famosa 592, a partir da qual se originou e foi inspirada, através de alterações de projeto e de decoração, dando à embarcação um ar mais aconchegante. Além disso, importantes pesquisas de engenharia técnica foram adicionadas a estas características, dando ao novo modelo excelentes níveis de conforto e manuseio. Foi desenvolvida através da parceria entre o Studio Zuccon International Project, o AYT – Advanced Yacht Technology, o centro de projetos e pesquisas navais da Ferrettigroup, e o time de arquitetos e projetistas do Ferrettigroup Centro Stile. Medindo quase 19 metros de comprimento e mais 5 de largura, ela responde ainda melhor às demandas dos proprietários à procura de um iate com equilíbrio entre compactas linhas externas esportivas e excelente aproveitamento interno. De fato, ela apresenta enorme espaço social tanto no deck principal quanto do lado de fora, enquanto no deck inferior possui duas espaçosas cabines de hóspedes e uma cabine principal, com grandes janelas de visão aberta. Externamente, o perfil ficou mais leve devido à inserção de quatro grandes janelas no casco: duas com vigias, instaladas na cabine principal e duas janelas ovais que permitem a entrada de luz natural nas cabines de hóspedes.
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DECK PRINCIPAL
Uma importante inovação é evidente no momento do embarque: o cockpit foi estendido no seu comprimento em mais de um pé (30 cm). Melhor uso do espaço foi feito através da inserção de uma mesa fixa de teca, com grandes bancos, e o fato de o corredor ter sido movido para a esquerda – a fim de tornar o acesso a bordo mais funcional. A cozinha permanece na parte direita traseira, como no modelo anterior, mas com uma vantagem adicional de estética e conforto: uma parede elétrica completa com porta deslizante foi instalada, podendo isolar o ambiente da cozinha enquanto o deck principal pode ser usado como uma sala de estar. Dois passos separam a cozinha da sala de estar, que possui um grande sofá e uma mesa à direita, enquanto na esquerda encontra-se um outro confortável sofá. Internamente, o contraste harmonioso entre o carvalho branqueado, o carvalho natural e a decoração que interage com a luz, movimenta o ambiente, dando uma sensação contemporânea e de elegância.
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DECK INFERIOR
Abaixo do deck principal, a 620 apresenta uma grande cabine, típica de iates maiores, com grandes janelas, guarda-roupa e um espaçoso banheiro com área de chuveiro separada. Além da cabine principal, há também uma cabine com cama de casal na proa, com um banheiro privativo e ducha separada. Uma cabine com duas camas de solteiro paralelas e um banheiro privativo. Ambas cabines de hóspedes possuem amplas janelas com vigias. Uma série de inovadoras mudanças foram feitas no deck inferior da 620. A forma com que as áreas da tripulação, casa de máquinas e tanque foram divididas, levaram a uma melhoria significativa na privacidade e qualidade de vida a bordo. Em relação ao espaço disponível, o tanque de combustível foi inserido entre a área principal e o camarote da tripulação. Uma cabine que utiliza toda a largura do casco foi reservada para a tripulação, com banheiro de serviço e vigias.
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SILENCIOSA E FÁCIL DE MANOBRAR
Excelentes resultados foram alcançados em relação aos aspectos sonoros. Em comparação com a linha Ferretti 590, o primeiro exemplo neste segmento, que foi lançado nos anos 2002/2003, os níveis de ruído no salão e cabines foi reduzido em mais de 3 decibéis. O estudo combinado de uma série de diferentes elementos levou à melhor qualidade de vida a bordo. O primeiro é garantido pelo novo layout da 620, onde o tanque de combustível é definido como um anteparo que separa o motor, as áreas de tripulação e áreas principais, tornando-se um isolante acústico altamente eficiente. Estudos cuidadosos sobre os silenciadores dos escapamentos, através de tecnologia desenvolvida pelo Ferrettigroup foram adicionados, bem como no cuidadoso emprego de materiais isolantes. Além disso, a introdução da unidade V Drive da ZF Propulsion System, utilizada pela primeira vez em iates deste tipo pelo Ferrettigroup, tem reduzido as massas de rotação, reduzindo significativamente os níveis de ruído. No que diz respeito ao seu manuseio, a 620 apresenta a tecnologia de ponta da ZF Marine, líder mundial na produção de sistemas de propulsão marítima, em colaboração com o Ferrettigroup. Este sistema possui lemes independentes e diferenciados com assistência variável, reduzindo pela metade o diâmetro de viragem, apurando a capacidade de resposta dos controles e garantindo o nível máximo de controle e segurança em qualquer velocidade.
MOTORES E DESEMPENHO
A Ferretti 620 é equipada com dois MAN V 8-900 de 900 HP ou MAN V 10-1100 de 1100 HP, à escolha do cliente. A Ferretti 620 pode alcançar uma velocidade de cruzeiro de mais de 30 nós e uma velocidade máxima de 33 nós, quando equipado com os motores maiores.
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FLY BRIDGE
O Fly Bridge oferece uma grande área de solário, uma mesa de refeições e uma churrasqueira. Um bar com assentos integrados foi montado do lado esquerdo, enquanto o posto de comando externo fica à direita.
FICHA TÉCNICA 18,33 m 17,86 m 5,25 m 18 > MAN V10 1100 CR MOTORIZAÇÃO (PADRÃO) > MAN V8 - 900 CRM power 900 Mhp VELOCIDADE MÁXIMA 33,50 kn VELOCIDADE DE CRUZEIRO 30 kn COMPRIMENTO TOTAL COMPRIMENTO DO CASCO LARGURA MÁXIMA NÚMERO DE PESSOAS DIA
CAPAC. TANQUE 3.700 L COMBUSTÍVEL CAPAC. TANQUE ÁGUA 660 L
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design
Aston Martin
VOYAGE 55’ Um exercício criativo Por Luiz de Basto
OBJETIVOS
Este conceito foi concebido somente como um exercício criativo, como um tributo à marca através da concepção de um barco de alta performance inspirado nas linhas do Vantage, Rapide, DBS e Virage. No entanto, o objetivo não era apenas o de propor uma interpretação interessante da famosa linha de carros na água, mas projetar um barco funcional, capaz de ser construído a qualquer momento, mediante um pedido. Nenhum conceito futurista que transcenda as leis da física e também do mercado foi almejado. As Características náuticas, tais como âncoras e cunhos fizeram parte do projeto e foram incorporadas desde o início. Foram utilizados materiais novos e
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inovadores, sustentáveis e renováveis que não interferem na tradição da marca, a madeira foi deixada de lado deste projeto. O Nome: Voyage, além de ser mais uma evocativa da marca que tem a tradição de nomear seus carros com o “V” inicial, é um nome que sugere movimento, mudança e busca de novos horizontes, se destina à um tipo distinto de pessoas, com estilo e elegância. As principais características do design dos carros que foram transportadas para o conceito do barco são as linhas do teto, o formato das janelas, as luzes dianteiras e traseiras, a ventilação lateral, spoiler, detalhes do capô, e o mais importante, a grelha frontal aqui traduzida na forma do pára-brisas.
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DESCRIÇÃO
Como tantos outros Yacht Designers, além de ser um arquiteto por formação, eu também tenho paixão por carros e seus designs. Muitos de nós já conversamos sobre as semelhanças entre o design de barcos e carros, mas eu acho que é mais fascinante falar sobre as diferenças. As semelhanças realmente são poucas, contando o fato de que ambos são veículos equipados com motores que precisam de entradas de ar e escapamentos. Ambos têm pára-brisas, mas é claro que os carros têm rodas e barcos têm cascos. Fora isso, tudo é diferente, começando com a escala e a proporção. No entanto, a diferença mais importante, na minha opinião, é o fato de que os designers de automóveis
estão, na maioria do tempo, tentando resolver as superfícies entres as rodas, liberando energia e tensão, tornando-as interessantes, enquanto os yacht designers estão ocupados resolvendo bordas que mais tarde serão preenchidas com superfícies. A principal razão é a escala e o fato de que andamos nos barcos de popa à proa e não andamos no capô de um carro. Assim, como um Yacht Designer, proprietário de um Aston Martin e de ter criado alguns barcos esportivos como a Magnum 44 Banzai, a 51 Bestia e a recentemente lançada Otam 55, decidi realizar um exercício criativo e projetar um barco de 55 pés, de alta performance inspirado pelas linhas do Vantage, Rapide, DBS e o Virage. Eu queria que o resultado não fosse somente uma interpretação interessante das famosas linhas do carro na água. Comecei tentando entender o que faz com que os carros da Aston Martin sejam tão interessantes e até mesmo antes de tentar colocar a primeira linha do barco no papel eu brinquei com a imagem da mar-
ca, no entanto eu não queria aplicar em outro carro esportivo, mas em uma coisa diferente. Sendo sempre de alta performance, qual seria a aparência de um Aston Martin, mas desta vez como um ATV (All Terrain Vehicle/Veículo para todos os terrenos)? Não é de surpreender que eu tenha chegado à essa conclusão da imagem 1, é tudo sobre escala e proporção, mas é também tudo sobre detalhes. A forma geral do ATV é quase uma extrusão da grelha do
radiador. Mas, novamente, como realizar isso em um barco? Com a idéia de não apenas fazer uma transposição de um carro em um barco, como tantos outros projetos que prestam homenagem à famosos fabricantes de automóveis, o maior desafio foi exatamente esse, como melhor apresentar o ícone clássico da Aston Martin: a grade do radiador. Determinado a manter o elemento de assinatura da marca e constrangido pelo fato de que
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Imagem 2
os barcos não possuem radiadores por definição, a forma precisaria ser incorporada de alguma maneira. Depois de vários esboços, tornou-se óbvio que a única solução era desenhar o pára-brisas com a forma do radiador, então a conhecida forma foi harmoniosamente incorporada como um pára-brisas. O recesso nas laterais cria uma aterragem natural para um corrimão do lado de dentro das janelas laterais e, eventualmente, pode ser realizada na forma de um hard top. Depois de muitos outros desenhos que foram cuidadosamente digitalizados para o computador, primeiramente para criar o perfil e mais tarde para construir o modelo 3D. O barco finalmente surgiu destacado pelas cores da equipe de corrida da Aston Martin, amarela e laranja, enquanto o casco
e convés estão em verde escuro com um interior branco. Na imagem 2 também a versão branca e vermelha. Alguns outros clássicos elementos da AM que podem ser vistos na forma geral do barco e nos detalhes são: a saída de ar frontal do motor – que no carro é colocada acima e atrás das rodas dianteiras – torna-se uma grande janela, a fim de fornecer luz natural ao interior. A entrada de ar do motor sobre o capô foi adaptada para criar um solário e uma gaiuta. A tentativa incansável para levar um veículo terrestre para o meio aquático, sem esquecer das características náuticas, como âncora, paiol do guincho de âncora, e outros detalhes tais como as luzes da cauda tornaram-se os escapes do motor e a popa possui uma plataforma para um
contato mais próximo com a água. Inspirado por inovadores materiais náuticos que não interferem nas características tradicionais, o passadiço lateral foi projetado em teca sintética, na mesma cor do barco. O spoiler no carro é a continuação do passadiço no barco. Como a teca não foi usada na popa, pudemos fazer curvas para seguir a forma e mudar a largura da plataforma. O layout do cockpit é simétrico, com acesso através do centro, os bancos largos podem ser convertidos em espreguiçadeiras, o assento do posto de comando e dos acompanhantes são grandes e confortáveis. O acesso ao interior é feito por uma passagem semelhante ao console central do carro. Este exercício criativo poderia ter se tornado algo diferente com um resultado muito diferente. Quando se trata de conceitos de yacht design é fácil transcender as leis da física e também do mercado, mas eu tentei manter em mente as qualidades mais apreciadas da marca sem fugir dessas leis. Eu tenho que admitir que me diverti do início ao fim tentando alcançá-las. Os vários designs, marcas e outros materiais de propriedade intelectual da Aston Martin Lagonda Ltda apresentados foram usados com a prévia autorização da mesma e este conceito de design não é destinado a produção ou comercialização.
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Sundeck UM NOVO CONCEITO DE SPORT BOAT NO BRASIL
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260 Sundeck da Sea Ray foi apresentada ao público brasileiro durante o São Paulo Boat Show que aconteceu no final de outubro. Com esta nova embarcação de proa aberta, chega também ao país um novo conceito de sport boat. Um conceito que alia esportividade e sofisticação. Nela todos os detalhes foram pensados para oferecer o melhor em termos de conforto e desempenho, sem esquecer de atender as demandas de um público envolvido com o mercado de luxo. O painel de controle possui equipamentos de ponta que são apresentados de forma elegante e inteligente. Os mostradores, mesmo quando recebem muita incidência de sol, apresentam excelente visualização, pois são protegidos por uma espécie de “sobrancelha” que dá um toque especial ao design. Logo atrás do assento do banco do piloto, em local protegido do tempo, um aparelho de som da Sony oferece potência e muita diversão para agradáveis momentos a bordo. Para facilitar seu manuseio pode ser acionado e regulado pelo painel de controle e também por meio de um segundo minipainel de controle na popa . No amplo cockpit, a movimentação dos tripulantes torna-se fácil. Ainda ali, uma mesa retrátil para coquetéis pode ser facilmente acionada e, juntamente com a pia em aço inoxidável e um compartimento com cooler, pequenas refeições podem ser realizadas.
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A quantidade de compartimentos da 260 Sundeck é realmente impressionante. Embaixo de cada banco, cada espaço, lateral ou central, é aproveitado para armazenamento de coletes salva-vidas, equipamentos, comida, brinquedos, entre outros. Na plataforma de popa, além da escada que permite o fácil acesso para quem estiver na água e um chuveirinho de água doce, há também um banco para duas pessoas que completa o clima de lounge que esta embarcação possui. Na proa do barco, mais dois confortáveis bancos, com inteligentes apoios para braço que podem ser embutidos ao simples toque de um botão, levam ao dolce far niente. E, mesmo quando o barco está navegando em alta velocidade, é possível permanecer seguramente neste local da embarcação, pois existem trilhos de proteção ao longo dos assentos. Ainda na proa, uma escada, guardada no compartimento da âncora, permite mais um fácil acesso para a embarcação. A 260 Sundeck mostra muita agilidade e firmeza nas manobras, tornando as práticas esportivas mais excitantes e seguras. O material utilizado em todo o barco, o perfeito acabamento e o desempenho garantido por diferentes opções de motorização reafirmam o novo conceito que a 260 Sundeck traz para o mercado.
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL BOCA MÁXIMA CALADO COM PROPULSÃO ÂNGULO DE V NA POPA CAPACIDADE CAPAC. TANQUE COMBUSTÍVEL CAPAC. TANQUE ÁGUA PESO SEM MOTOR
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8,03 m 2,59 m 96 cm 21º 12 pessoas 246 L 75 L 2,344 kg
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Sailor
Sailor 22 A primeira lancha chinesa no Brasil.
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Sailor, famosa por importar jet skis, alça novo vôo e começa a importar lanchas da China. Uma novidade e tanto para nosso mercado, pois muitas marcas chegaram ao país, mas nenhuma da China, não foi cogitada essa hipótese. Um barco chinês? Muitos até podem torcer o nariz no primeiro momento, mas o padrão de qualidade e os produtos incorporados neste barco, podem deixar muita gente surpresa. Foram utilizadas as melhores marcas e apenas a montagem é feita na China. O grande diferencial é a dupla finalidade da utilização deste barco, pode ser tanto para pesca, como para lazer. Ele também pode ser um grande barco de serviço para diversas áreas. Na Oceania 22, a configuração do exterior é igual a utilizada em barcos de passeio, mas neste caso há uma série de detalhes que o designers incorporaram a ele. A popa é muito bem resolvida, tanto pelo
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espaço e pela quantidade de paióis que foram incorporados. Em ambos os lados do motor, temos a escada para o embarque, depois daquele mergulho no mar. Um banco rebatível completa o ambiente, que ainda conta com dois chuveiros, um de água salgada e outro de água doce. O interior do barco surpreende ainda mais, pelos seus 22 pés. O posto de comando tem banco com regulagem de altura e espaço de sobra para todos os instrumentos de navegação. A janela é grande, a visibilidade não fica comprometida em nenhum aspecto. Completando o ambiente, um banco para duas pessoas foi incorporado no salão. E dentro dos seus 22 pés, ainda tem espaço para o pernoite. Incrível não é? Um sofá em “V” transforma-se em cama. O sofá ocupa toda a proa do barco e de uma maneira muito simples, ele é convertido em uma cama de casal para duas pessoas. Em baixo de uma das almo-
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fado, foi adicionado uma privada. Pode não agradar algumas pessoas, mas ela cumpre muito bem a função para qual foi designada e torna o barco mais completo, não deixando nada a desejar, apenas por se tratar de um barco chinês. Ela tem um V muito bem acentuado e corta as ondas como uma verdadeira guerreira. Ela foi desenvolvida para os mares pesados do outro lado do mundo e se comporta muito bem em mares agitados. Ela surpreende pela navegação e se porta de forma, que não deixa nada a desejar perante aos barcos brasileiros. A nova empreitada da Sailor, demonstra que todos estão com os olhos voltados para o Brasil, inclusive os chineses. Estamos navegando por águas tranquilas, enquanto o resto do mundo passa por um momento turbulento. A chegada desta grande novidade, fortalece ainda mais nosso status para o resto do mundo e é uma opção que vale a pena ser conhecida.
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Yamaha
Nova Linha Yamaha Conheça os modelos que estarão em nossas águas em 2012
A
linha Yamaha WaveRunner 2012 oferece uma variedade imensa de modelos para você aproveitar a água. Uma série de melhorias técnicas e de design foram combinados com um objetivo em mente: maximizar a diversão e facilitar a experiência de cada piloto. Agitando as águas neste verão, está a nova linha FX Cruiser. Com bastante conforto, o inédito assento para 3 passageiros, é a maneira perfeita para famílias e amigos compartilharem a liberdade de navegar. A série FX, com 4 modelos encabeça a linha 2012, que estará disponível nos Concessionários em breve. Estas melhorias da série WaveRunner foram pensadas com o objetivo de proporcionar mais diversão – através de uma enorme precisão no design e tecnologia.
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Para cada tipo de utilização, desde passeios longos até os mais radicais, há um modelo para cada tipo de navegação. Todos os aspectos da série FX oferecem luxo, conforto e conveniência dentro d’água. Tal como os novos cascos e decks em todos os modelos, a série FX agora oferece um reembarque mais fácil, além de melhorias na capacidade de reboque. Um dinâmico esquema de novas cores e grafismos torna a série FX uma edição muito atraente em qualquer marina ou praia. No coração de qualquer modelo da série FX, encontramos um motor 4-tempos, de 1812cc DOHC, garantindo performance e eficiência no consumo de combustível.
A nova série FX
Criadas para a alegria de navegar Modelos: FX Cruiser SHO • FX SHO • FX Cruiser HO • FX HO CONFORTO TOTAL • Novo design do casco - casco mais largo para combinar estabilidade com manuseio ainda mais ágil; • Assentos mais confortáveis – FX Cruisers têm um assento de 3 lugares com melhor aderência para a 2ª e 3ª posição; • Nova forma e corpo do deck–igualmente adequado para navegação nas ondas ou para passeios relaxantes. • Assento mais estreito – melhor aderência e maior confiança no controle do piloto nas curvas. • Ajuste de direção - possibilita a escolha da posição de condução COMANDO E CONTROLE • Acelerador eletrônico – mais controle e uma rápida resposta do motor. • Novo botão de posições – QSTS, Start/ Stop e Cruise control estão mais próximos da mão do condutor. • Espelhos mais largos – essencial para uma boa visibilidade na água – especialmente enquanto reboca. • Novo layout da direção – volante e protetor de direção completamente integrados e ergonomicamente redesenhados. • Instrumentação com estilo – Velocímetro e Tacômetro com informação e avisos luminosos no painel. CONVENIÊNCIA E VERSATILIDADE • Maior armazenamento – 125L de espaço de armazenagem, tornam o passeio mais prático e agradável. • Nova arrumação na popa – rápido acesso da água para os cabos de ski, equipamento de snorkelling e protetores solares. • Porta-Luvas – com suporte integrado para 2 garrafas – muito conveniente durante o passeio. • Plataforma de acesso à água mais larga – torna-se um prazer entrar e sair da água e o novo puxador por baixo do assento. • Cunhos de amarração (modelos FX Cruiser) – de fácil acesso para amarrar ou ancorar.
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A Yamaha anuncia um novo visual de cores e esquemas gráficos para todos os seus modelos WaveRunner 2012, adicionando o novo design do assento da VXDeluxe, VXS e FZR.
SuperJet 2012 Criado para os pilotos profissionais, este legendário modelo de condução de pé ganhou por si só um lugar na história das competições. A potência vem de um motor 2 tempos de alta performance, de 2 cilindros, com 701cc, conectado a um sistema de propulsão de bomba de jato Hyper-Flow de 144mm, enquanto o design da turbina do SuperJet é em aço inoxidável e foi desenvolvida com a ajuda e o feedback direto dos pilotos. Todo o sistema foi projetado e redefinido, utilizando tecnologia de análise de fluidos, para fornecer a máxima aceleração e velocidade.
Série VX 2012 Os 3 modelos da série VX oferecem uma maneira acessível de descobrir a liberdade emocionante de navegar um WaveRunner – um motor 4 tempos potente, assento para até 3 passageiros e um casco fácil de manusear – a um preço atrativo. O VX Sport é uma embarcação ideal para os pilotos de todos os níveis, enquanto a VX Deluxe possui um banco desportivo, marcha-a-ré, degrau de reembarque e controle de segurança com o modo de baixa RPM. Para passeios mais longos, o VX Cruiser tem todos os benefícios do modelo Deluxe, além do confortável e texturado assento cruiser. • Novas pinturas com cores metálicas e grafismos dinâmicos transversal a toda a linha • Novo assento texturado de 2 tons na VX Deluxe • Potente motor de 1052cc a 4 tempos
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Série VX Performance 2012 As WaveRunners VXS e VXR trouxeram uma condução genuinamente esportiva a uma nova geração de entusiastas. Desenhadas como acessíveis motos aquáticas esportivas, elas combinam o design do casco com a tecnologia ultraleve NanoXcel® com os potentes motores High Output de 1812cc, resultando em altos níveis de aceleração e manuseio. O topo de linha VXR é desenhado para os verdadeiros entusiastas dos esportes aquáticos e oferece um luxuoso assento de 2 tons e 2 níveis distintos – desenhado para a condução esportiva – e um degrau de embarque traseiro. • Novas pinturas com cores metálicas e grafismos dinâmicos • Novo design de assento esportivo e amortecido da VXS • Motores aspirados de 1812cc High Output • Ágeis, leves – mas resistentes – cascos em NanoXcel® • Os modelos de alta performance acessíveis • Ótima performance de aceleração e velocidade máxima
Série FZ 2012
Os modelos de alta performance A série FZ oferece aos pilotos experientes todos os benefícios que um jet de competição pode ter. Um toque no acelerador é tudo o que precisa para descobrir um mundo de adrenalina em suas mãos. No coração da Série FZ está o motor supercharger de 1812cc, juntamente com o exclusivo casco e deck em NanoXcel®. Estes WaveRunners, unindo piloto e embarcação numa peça única. • Novo design em tonalidades de ‘carbono’ no deck da FZR® • Novo design de assento esportivo e amortecido da FZR
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Pirelli
Italianos chegam
mais uma vez para
revolucionar Seja como barco de apoio de mega-iates ou como day cruisers, os novos Pirelli PZero feitos no Brasil vão atrair os olhares onde quer que naveguem Por Raphael Storti
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eus dias de chamar inflável de bote estão contados. A loja Tools & Toys, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, apresentou no final de novembro os primeiros infláveis Pirelli desenhados na Itália e construídos aqui no Brasil. Se a fama do design italiano já é bem conhecida por aqui, pouca gente sabe que eles também são mestres na arte de projetar e construir gommoni, os “emborrachados”. Esqueça tudo o que você já viu. Os infláveis da Pirelli que estão chegando ao Brasil radicalizam no design, com linhas esportivas que serão colocadas à prova pela primeira vez no mercado brasileiro. Inicialmente são quatro modelos, de 6,60 a 14 metros. O desenho arrojado já seria o suficiente para denunciar que os três são de uma mesma família. Além disso, eles se destacam pelo uso de cores fortes, especialmente o vermelho – coisa rara por aqui – pelo pára-brisa curvo do console central e pela preferência por solários onde aqui no Brasil normalmente temos somente bancos. A vocação dos infláveis PZero é o lazer, e não o trabalho. Isso fica claro pelo cuidado com o design e o confor-
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to e pela despreocupação em encher o barco com bancos para passageiros. O espaço livre para transitar no convés também normalmente é menor do que o em infláveis construídos para uso misto, de trabalho e pesca. São barcos para quem sabe o que quer. O PZero 1100, por exemplo, o grande destaque da linha que chega ao Brasil, tem duas áreas grandes de solário, na popa e na proa e uma extensa plataforma de popa, que é muito apreciada pelo público brasileiro. Esse inflável tem até cabine, com uma cama de casal na proa, que serve para uma relaxada rápida durante o dia, banheiro com pé-direito de 1,75 metro, pia e chuveiro com água quente opcional. Em contrapartida, é praticamente impossível caminhar no convés com o barco em movimento. Mas aí vem a grande pergunta. Em uma lancha com esse visual, piso de teca e que pode chegar a 50 nós, pra quê você vai querer caminhar no meio de uma navegada? Certamente não para pescar. Se conforto e design saltam aos olhos, resta saber como eles se comportam na água. Ainda não vimos estes barcos navegando aqui no Brasil, mas já tivemos acesso a alguns tes-
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tes independentes feitos com eles na Europa, e os resultados são animadores. Graças aos tubulões infláveis, os “barcos de borracha” são naturalmente mais estáveis que lanchas de fibra do mesmo tamanho. Eles também suportam cargas muito maiores e sua praticidade na docagem e na abordagem a outros barcos é imbatível. Por outro lado, os tubulões também frequentemente atrapalham o desempenho, porque provocam mais arrasto. O que vimos nos barcos da linha PZero é que os italianos não economizam na motorização, e o resultado se traduz em velocidade. Muita velocidade. O PZero 1100, por exemplo, pode passar dos 50 nós (mais de 92 km/h).
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Não parece, mas essas lanchas estão sendo fabricadas no Brasil, pela Eurocraft, que é a mesma empresa que fabrica os barcos da Ferretti Group Brasil, no município de Vargem Grande Paulista, na região metropolitana de São Paulo. A comercialização exclusiva é da loja Tools & Toys, do Shopping Cidade Jardim. A linha estreia no Brasil com os 3 modelos mostrados aqui.
Pirelli PZero P1100
Apesar de ser tratado como lançamento, este modelo de 11 metros é na verdade uma modernização do consagrado PZero 1400, grande vedete da Pirelli e vencedor do Red Dot Design Award, um dos mais tradicionais prêmios de design do mundo. É um inflável de estilo marcante, com seu piso de teca e contraste entre os estofados vermelhos e o pára-brisas negro. Tem capacidade para 14 pessooas, um pequeno quarto na proa com cama de casal e um banheiro confortável, com chuveiro e pé-direito de 1,75 metro. Pode receber até 871 hp nos motores e chegar aos 50 nós de velocidade.
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Pirelli PZero P660
O menor modelo da linha brasileira também está em exposição na Tools & Toys. Tem o convés bem mais limpo e livre que os dois modelos anteriores, mas ainda assim contornar o console central não é tarefa simples. É também mais versátil e pode ser usado em atividades esportivas. É o único da linha com motor de popa, que pode chegar até 225 hp de potência. Nos testes do estaleiro, atingiu 45 nós.
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Pirelli PZero P880 Sport
Como o 1100, este modelo é equipado com motores de centro-rabeta, o que propicia espaço para um grande solário na popa. Com capacidade para 12 passageiros, aceita desde um motor de 320 a dois de 220 hp, e nos testes do fabricante atingiu a velocidade de 100 km/h (54 nós).
VEJA MAIS NA INTERNET: Loja Tools & Toys Shopping Cidade Jardim - www.toolsandtoys.com.br Site oficial da PZero internacional (em inglês e italiano) - www.pzeroweb.com Teste do P1100 pela revista Yacht and Sail com mar ruim. - tinyurl.com/boatshopping-pirelli Canal do Youtube só com os infláveis PZero - www.youtube.com/user/Pirelli1100
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“Eu nunca aprecio os fatos concretos deste mundo. Eles são quase sempre clichês, cópias de cópias. Eu prefiro perplexidade, dúvida e incerteza, não apenas porque fornecem um modelo mais real deste mundo, mas porque essa é a maneira que nós seres humanos realmente somos.” (José Saramago)
Duelando com
incertezas Por Jorge Nasseh
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irando algumas operações matemáticas onde dois mais dois são quatro, o restante da arte de projetar barcos é simplesmente duelar com incertezas. Como o poeta Saramago diz: As incertezas fornecem um modelo mais real deste mundo. Ninguém gosta de incertezas, e este é o fato. Mas em engenharia se você não sabe o grau de incerteza da sua resposta, então ela não tem qualquer valor. Mesmo nas situações mais simples: como medir a área de uma sala com uma trena, provavelmente um conjunto de 4 a 5 pessoas vão achar valores diferentes. Seja por causa do comprimento verdadeiro da trena, como ela é disposta no solo, como as medidas são arredondadas, e como, por fim 4 medidas são multiplicadas, e quantas decimais vai
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ter a resposta final. Impossível conseguir medidas iguais. Talvez até bem diferentes. Projetar um barco é entender como funcionam dois tipos de fluidos, pelo menos. A água e o ar. Barcos a vela precisam bem mais do entendimento do ar, até por que ele é o motor principal do barco. Embora existam equações matemáticas para a maioria dos fenômenos aero hidrodinâmicos, sempre vai ser necessário adicionar algum grau de incerteza nas variáveis de qualquer equação diferencial. Seja na velocidade máxima do vento, do ângulo de ataque, da distribuição vertical das pressões, nos coeficientes de sustentação e arraste e mais uma serie infindável de variáveis dinâmicas. Mudam a cada segundo. A única maneira de resolver ou achar uma resposta aproximada é usar hipóteses.
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Como dizia Sócrates: “Hipótese refere-se a uma idéia inteligente ou a uma abordagem matemática conveniente que simplifique um problema complicado”. Deixando os fluídos de lado, até por que eu não sou um expert nisto, o projeto estrutural de qualquer barco bem construído segue um ritual de boas e várias aproximações. Depois de um bom curso de engenharia você até que consegue calcular uma viga de aço ou alumínio, mas em material composto já é bem mais difícil. Uma placa ou casca que fazem parte do fundo ou do costado de um barco, aí já é outro problema. E bem maior! Materiais compostos geram sempre alguma incerteza de valores, pois cada laminado feito por uma pessoa diferente pode ter resistência diferente. E mesmo a mesma
pessoa laminando uma placa pode encontrar valores de resistência e rigidez diferentes se ela for laminada, de manha ou à tarde, se for a 25 graus ou 30 graus. Se a umidade for alta ou baixa. Se tiver ou não pós-cura. Se as fibras do tecido que você está usando são bem alinhadas ou não, se o diâmetro do filamento permite boa molhabilidade, se o número de filamentos do tecido é compatível com a viscosidade da resina, com o tempo de cura, com a dureza e por fim (talvez) se você colocou mais ou menos pressão para compactar o laminado. Com simples instruções você consegue construir o mesmo laminado duas vezes mais forte, três vezes mais rápido e pela metade do preço. Talvez hoje em dia, o método mais inteligente para se aproximar uma solução estrutural é usar o método dos
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elementos finitos. Uma das belezas do método é que ele não te fornece uma resposta para um problema. O método computacional analisa a estrutura e informa os valores de tensão e deformação. Cabe a você julgar se elas estão ou são aceitáveis, ou não. Para uma resposta aceitável, é preciso avaliar três parâmetros: cargas (pressões), propriedades dos materiais, e condições de contorno (apoios). Para quem já consegui determinar a resistência e a rigidez dos laminados através de testes mecânicos e determinar a incerteza dos valores o próximo passo é calcular as pressões. Um barco navega e colide com ondas a cada fração de minutos, e dependendo da velocidade, da altura de onda, do ângulo de impacto e de mais uma série de outras variáveis, você acaba calculando a probabilidade do casco estar sujeito a uma determinada pressão. Mas não esqueça que este é o valor máximo, e normalmente ele só vai acontecer uma em milhares ou milhões de situações, em uma área bem pequena do casco, por uma pequena fração de segundos. Se você exagerar no cálculo então vai fazer um laminado extremamente pesado e caro. Ainda hoje poucos projetistas conseguem gerar com baixo grau de incerteza esta resposta. Por fim, como a estrutura está “apoiada”, não precisa dizer que barcos não são como estruturas civis, fixas ao solo. Barcos são dinâmicos, mudam de posição e ritmo a cada segundo, e por isto mesmo, necessitam de ser idealizados como estáticos, para poder se calcular algum valor confiável. Congelar um barco, como se fosse uma foto instantânea, e calcular as tensões é outra obra de arte. Se ele ficar muito “fixo” as tensões vão ser grandes, e o laminado vai ser pesado e caro. Se ele ficar muito flexível no modelo matemático então ele corre o risco de deformar muito e gerar também um laminado que eventualmente irá quebrar.
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No final das contas, o método dos elementos finitos calcula uma generalização da Lei de Hooke, um físico inglês de nome Sir Robert Hooke, que nasceu em 1635 e lecionou na Universidade de Oxford. Sir Robert, junto com outros físicos famosos, está enterrado na abadia de Westminster, em Londres. De volta à lei, ela termina em um cálculo matricial gigante e complexo, que seria inimaginável fazer manualmente, e informa as tensões em um laminado, com as quais é possível gerar um plano de laminação e construção. Talvez a matemática não possa nunca ser comparada com a beleza das obras literárias, mas em algumas situações, a incerteza e a dúvida de soluções matemáticas e a aproximação destas ao mundo real através de dois mais dois são quatro, pode ser muito intrigante e divertido.
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tecnologia
10 perguntas & respostas mais frequentes sobre
inversores Por Eng. Roberto Brener
Para aqueles que não sabem, inversores são dispositivos que nos permitem usar as baterias a bordo para ligar equipamentos alimentados em 110V ou 220V, que normalmente teriam que ser ligados ao Gerador ou à Tomada de Cais. Quantos de nós já não nos questionamos sobre a necessidade de instalar ou não um inversor abordo? As 10 mais freqüentes respostas sobre inversores visa ajuda-lo a decidir esta questão.
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PARA INSTALAR UM INVERSOR, TEMOS QUE TER UM GRANDE BANCO DE BATERIAS?
Uma regra simples é dimensionar o seu banco de baterias 12V para 20% da capacidade do inversor em Watts, ou 10% se seu banco de baterias for de 24V. Assim, para um inversor de 2500 Watts necessitaríamos de cerca de 500Ah em 12V ou 250Ah em 24V. Lembre sempre que o melhor tipo de bateria para funcionar com um inversor são as baterias de Gel, seguidas pelas baterias de AGM. Para baterias automotivas convencionais, os bancos devem ser maiores, com mais baterias para evitar que estas sofram descargas profundas, o que reduz significativamente a vida deste tipo de bateria.
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O QUE SIGNIFICA INVERSOR DE ONDA SENOIDAL E INVERSOR DE ONDA SENOIDAL MODIFICADA OU ONDA QUADRADA?
A rede elétrica gera uma corrente elétrica em forma de onda senoidal perfeita; ver a onda vermelha da figura 1. Os inversores de última geração produzem uma onda assim, já os mais antigos tentam construir a senóide empilhando ondas quadradas conforme as ondas verde e azul da figura 1. Somente a onda senoidal perfeita garante o bom funcionamento de seus equipamentos mais sensíveis.
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UMA VEZ INSTALADO, CONSOME MUITA POTÊNCIA PARA FUNCIONAR?
Bem isso depende da eficiência do equipamento. Para ter essa informação, há que consultar as especificações do fabricante. Segundo o fabricante, o Xantrex Freedom Marine de 2500 Watts tem uma eficiência de 85%. Isso significa que ele necessita 15% da energia fornecida na sua saída para poder funcionar. Assim, se ligarmos um Microondas de 1500 Watts a um inversor deste tipo, ligado a uma bateria de 12Volts, estaremos consumindo 1500W/12V = 125 Ampéres da bateria, mais os 15% de energia que o inversor necessita para funcionar. No total, nosso consumo será de 125 x 1,15 = 143,75 Ampéres. Como o micro-ondas funciona por alguns minutos, não há grande sacrifício da capacidade do seu banco de baterias em Ah. Em 5 minutos o total de Ah consumido das baterias seria de 12 Ah. Um inversor com eficiência de 92% irá necessitar 11,25Ah para poder funcionar o mesmo forno de micro-ondas do exemplo anterior. Essas pequenas diferenças, no uso do dia a dia somam-se, e pode fazer valer a pena buscar equipamentos com melhor eficiência. Na hora da compra, compare a eficiência dos equipamentos e lembre que quanto mais alta a eficiência, melhor será o aproveitamento do seu banco de baterias. Outro fator que afeta o consumo é a capacidade de ficar em modo de “Espera” quando as cargas ligadas ao inversor não estão em uso. Depende do modelo, alguns inversores ficam “Invernando” se as cargas ligadas a ele estiverem desligadas e “acordam” ao sentir que uma delas foi ligada. Este consumo varia de 1 a 1,5 Watt dependendo da marca e modelo.
Voltage
Sinewave Modified squarewave
+
Squarewave
Time
0
20 milseconds
Figura 1
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QUAL É A DIFERENÇA PRÁTICA ENTRE USAR INVERSORES DE ONDA SENOIDAL E DE ONDA NÃO SENOIDAL?
A diferença pode ser significativa, uma vez que todos os equipamentos foram projetados para trabalhar com forma de onda Senoidal. A onda Senoidal por ser mais limpa, faz com que os equipamentos funcionem melhor, porém esta tecnologia tem seu preço e inversores de onda Senoidal costumam ser mais caros. Formas de onda não Senoidais podem causar efeitos negativos e fadigar alguns equipamentos a médio e curto prazo. Fornos de microondas e alguns motores podem aquecer, funcionar incorretamente e de forma barulhenta. Aparelhos de televisão podem apresentar listas na imagem, aparelhos de som podem emitir zumbidos ou ruídos, computadores e impressoras podem apresentar problemas e alguns Laptops podem simplesmente não funcionar.
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EXISTE ALGUM TIPO DE EQUIPAMENTO QUE NÃO POSSA SER LIGADO A UM INVERSOR?
Você pode conectar praticamente qualquer equipamento ou eletrodoméstico a um inversor, com poucas exceções. Cargas com alto consumo podem drenar a carga das suas baterias rapidamente, e seu banco de baterias pode não ser grande o suficiente para manter esta carga ligada pelo tempo necessário. Isso se aplica a fogões ou fornos elétricos e aos aparelhos de ar condicionado. Equipamentos com uso intermitente ou por pequenos intervalos de tempo como pequenas máquinas de lavar pratos, secadoras, ou uma boca elétrica de fogão pequena podem ser usados via inversor, desde que o banco de bateria esteja bem dimensionado para este fim.
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PODEMOS COZINHAR USANDO O INVERSOR?
Sim, é possível cozinhar usando o inversor. Para tanto, o banco de baterias deve ser razoavelmente grande e o Inversor deve ser de no mínimo 2KW. Se você entretanto quiser preparar um banquete, o gerador ou a tomada de cais deverão ser usados. Você deve considerar também que ligar o gerador para aquecer um prato, fritar um bife ou cozinhar um ovo é um desperdício danoso ao gerador, que não vai chegar nem mesmo a esquentar corretamente antes de ser desligado novamente. Assim, uma boa solução é deixar apenas uma das bocas elétricas do seu fogão ligada ao Inversor, assim, se a idéia for fazer algo rápido, o gerador não precisará ser ligado.
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É POSSÍVEL USAR UM PEQUENO APARELHO DE AR CONDICIONADO PELO INVERSOR?
Sim, é viável usar um pequeno aparelho de Ar Condicionado ligado ao inversor, entretanto alguns cuidados devem ser tomados. Aparelhos de Ar Condicionado devem desligar seus compressores quando atingem a temperatura ajustada para o ambiente que deve ser refrigerado, portanto este ajuste deve ser feito de forma a que o compressor funcione por algum tempo e desligue, mantendo a temperatura agradável, principalmente à noite, onde não há insolação. Para este tipo de aplicação, tanto o inversor, como o banco de baterias, devem estar muito bem dimensionados.
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EXISTEM VERSÕES QUE ALÉM DE INVERSOR TAMBÉM CARREGAM AS BATERIAS?
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A primeira recomendação é instalar o inversor o mais próximo das baterias. Isso irá reduzir os custos de instalação e melhorar a performance. O importante é reduzir o comprimento e consequentemente a queda de tensão entre o Inversor e as baterias. A seguir, deve ser considerado que Inversores geram calor e precisam de ventilação para poder funcionar corretamente. Procure instala-los em locais secos, longe dos porões e principalmente bem ventilados.
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Sim, e a grande vantagem deste tipo de equipamento, é que ele normalmente possui grande capacidade de recarga, o que somente seria possível obter associando alguns carregadores de bateria em paralelo. Alguns destes equipamentos possuem ainda chaves de “by pass” que permitem alimentar as cargas ligadas a eles através das baterias e automaticamente conecta-las ao Gerador ou da Tomada de Cais se estes estiverem presentes. A Mastervolt possui modelos com até 200 amperes de capacidade de carga e que podem ser ligados em paralelo com a Tomada de Cais ou com o Gerador para reforçar a oferta de energia em momentos de grande demanda.
QUAL É O MELHOR LUGAR PARA INSTALAR UM INVERSOR?
É NECESSÁRIO ALGUMA CAPACITAÇÃO TÉCNICA PARA INSTALAR UM INVERSOR?
Não, a princípio qualquer técnico que saiba ler o manual de instalação pode fazê-lo, porém deve ser tomado todo o cuidado, para que em momento algum, o equipamento receba energia do gerador ou da tomada de cais pela sua saída. Esta é a mais comum causa de falhas nas instalações de inversores. Se for verdade que nada supera a experiência, não deixe que seu técnico aprenda seu ofício à custa do seu inversor.
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baterias
Diferenças entre baterias
automotiva e náutica Embora de concepção semelhante, existem diferenças importantes entre os tipos de bateria. Para veículos, a principal função é a partida do motor. Para as embarcações, o importante é a energia por longo tempo.
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onte de energia para garantir o funcionamento do motor e de todo o sistema elétrico, a bateria é um dos mais importantes componentes para proporcionar conforto e segurança aos usuários de veículos e de embarcações. Embora teoricamente destinada a uma mesma função, a bateria automotiva e a náutica têm diferentes características para
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cada uma das aplicações a que se destinam. Basicamente, ambas são do tipo chumbo-ácido e de concepção semelhante. Mas, a bateria automotiva é projetada prioritariamente para atender ao acionamento do motor de partida, que exige muita energia para girar todo o conjunto de propulsão, fornecendo a chamada potência de arranque em tempo ex-
tremamente curto. Essa energia despendida é reposta pelo alternador ao longo de um tempo médio de 20 minutos de funcionamento do motor do veículo. Para cumprir a sua finalidade, a bateria automotiva é montada com placas positivas e negativas, processadas com chumbo e outras ligas metálicas, mergulhadas em uma solução de água e ácido sulfúrico e separadas por um material especial que as isola eletricamente. Trata-se de um processo de transformação de energia química em elétrica. As baterias para aplicação náutica são produzidas com o mesmo sistema e as mesmas matérias-primas, mas com placas com desenho e conteúdo adequados para atender às demandas de partida e do chamado ciclo profundo, que é o fornecimento de energia elétrica por longo tempo, para garantir o funcionamento de acessórios e equipamentos, como o sistema de lâmpadas, aparelhos de rádio, televisão, navegação e comunicação, entre outros. Ou seja, enquanto a bateria automotiva – bateria de partida – tem placas desen-
volvidas para fornecer uma elevada demanda de energia por um curto tempo e pouca descarga, a bateria náutica - de serviço - é concebida com placas fabricadas com processos adequados, assim como desenho e material para as aplicações de ciclo profundo e com os demais componentes internos que resistam ao uso intenso de longas descargas.
TECNOLOGIA SPIRALCELL
Para atender a evolução e as necessidades do mercado náutico foi criada a tecnologia Spiralcell que alia potência no arranque e energia para manter o funcionamento dos equipamentos eletroeletrônicos da embarcação por longo tempo. Outra virtude da bateria é o recurso da baixa autodescarga, que permite que seja guardada em temperatura ambiente por cerca de dois anos sem perder as suas características elétricas. Esses atributos são resultantes de sua tecnologia diferente, com sistema de grades de chumbo puro, em formato espiral, completamente comprimidas, com desempenho elétri-
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co e durabilidade superior às baterias náuticas convencionais pelo fato de possuir maior resistência às vibrações. Além disso, tem conexões entrelaçadas em uma única peça, maior energia nas partidas, e os separadores absorventes AGM, tipo Glass-Mat, retêm o eletrólito e eliminam o risco de vazamento por serem totalmente seladas. Por esses atributos, a essa bateria pode ser instalada em qualquer posição, permitindo melhor aproveitamento do espaço nas embarcações. Há outras vantagens de uma bateria como esta em relação às convencionais, como o CCA (Cold Cranking Amp-Corrente de Arranque a Frio) e a disponibilidade do VRLA (Valve Regulated Lead Acid Batteries - Bateria de Chumbo-ácido Regulada por Válvula). O CCA indica a corrente máxima que a bateria pode fornecer. Quanto maior for o CCA, melhor será o desempenho da bateria. É importante a atenção a esse valor porque uma bateria de mesma amperagem pode ter CCA diferente. Como exemplo, uma bateria com 60 Ah e CCA de 475 tem performance superior a outro produto com os mesmos 60Ah, mas com CCA de 375. Isso demonstra que a bate-
Preço Médio
Durabilidade em utilização náutica Garantia
Bateria Náutica Spiralcell
R$ 700,00
4 anos
2 anos
Bateria Automotiva Convencional
R$ 260,00
1 ano
1,5 anos
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ria com CCA superior terá melhor performance e maior vida útil. A tecnologia aplicada na sua produção permite que uma bateria deste tipo de 75 Ah tenha CCA maior do que uma convencional de 150 Ah. O teste de CCA é regulamentado pela norma internacional SAE J537 e determina a corrente elétrica fornecida pela bateria durante 30 segundos, mantendo a tensão final maior ou igual a 7,2 Volts, à temperatura de -18ºC. Celsius ou 0º. Fahrenheit. As baterias dotadas de VRLA possuem, entre os seus principais componentes, uma válvula reguladora da pressão interna, destinada a aliviar o excesso de hidrogênio produzido durante o processo de recarga do elemento e impedir que o oxigênio da atmosfera seja admitido na reação química, o que prejudicaria o rendimento e a vida útil do dispositivo. O gás produzido durante os ciclos de carga e descarga são recombinados no interior do elemento e retornam para a composição do eletrólito e, por isso, não requer a adição de água. A baixa quantidade de gás liberado por uma bateria do tipo VRLA, operando em condições normais, de carga e temperatura é completamente livre de componentes corrosivos. As baterias do tipo VRLA podem funcionar em qualquer posição, até mesmo de cabeça para baixo, pois são à prova de água e de vazamentos, além de apresentarem emissão de gás praticamente zero e serem livres de explosão em ambiente confinados.
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A EVOLUÇÃO DO
SONAR DE PROFUNDIDADE O progresso tecnológico tornou possível para qualquer embarcação transportar instrumentos que exibem o fundo do mar como se fosse fotografado de cima. Porém, tudo começou com uma humilde vara.
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história da navegação é, de fato, antiga: os primeiros seres humanos navegaram em embarcações primitivas – provavelmente troncos de árvores – antes da evolução dos cascos de planeio, hélices de superfície e outros engenhosos dispositivos que, somente nos anos mais recentes, se juntaram à riqueza da instrumentação eletrônica. No entanto, entre os numerosos instrumentos a bordo, existe um em particular o qual a história é mais antiga que a própria navegação! Por impossível que possa parecer, o uso do sonar de profundidade antecede ao primeiro homem que navegou sobre um tronco... talvez por dezenas de milhares de anos! Para provar isso, temos de olhar para nossos primos gorilas. Em 2005 a revista científica PLoS Biology publicou um artigo de Thomas Breuer, da Wildlife Conservation Society e do Instituto de Antropologia Evolucionária Max Planck em Liepzig. O artigo inclui fotos de uma gorila fêmea adulta ocidental usando uma vara para medir a profundidade do ponto de travessia de um terreno pantanoso de Mbeli Bai, Congo. Na verdade, ao contrário de nós, gorilas não sabem nadar e também têm medo de água. Para superar esse terror e alcançar o outro lado a gorila teve a brilhante idéia de usar uma vara para medir a profundidade do trecho. Assim, é legítimo supor que o uso da vara como sonda de profundidade remonta aos hominídeos de dezenas de milhares de anos atrás. Com toda a probabilidade o mesmo tipo de vara, em uma versão mais resistente, foi usada pelos nossos antepassados para impulsionar o tronco na direção desejada. Quando a primeira canoa (piroga = canoa escavada de tronco) impulsionada por remos foi criada, estes também eram usados como sonda uma vez que essas embarcações possuíam calado baixo. Ainda hoje podemos ver os mesmos hábitos entre alguns povos da Amazônia e Papua-Nova Guiné. O uso de varas para medir a profundidade da água na proa e evitar o encalhe foi certamente adotado em embarcações maiores, tal
como foi comprovado por provas que datam do segundo milênio AC: o baixo relevo que decora o impressionante templo funerário da rainha Hatshepsut, em Deir El-Bahari, inclui uma jornada comemorativa à terra de Punt. Em uma das imagens, podemos ver claramente um homem na proa da embarcação segurando uma longa vara, evidentemente para realizar sondagens. Além disso, o homem é visto virado para trás sinalizando com a mão a profundidade para o timoneiro, como qualquer marinheiro faria na mesma situação em qualquer época. É claro que a medição da profundidade com este sistema era muito limitada pelo tamanho da vara. Então quando as embarcações foram ficando maiores as varas não eram suficientemente grandes, mas a necessidade da medição se mantinha. A solução foi encontrada ainda no antigo Egito: um peso atado à ponta de uma linha presa ao barco, jogado na água, daí o nome linha de fundo. Trazido a bordo o comprimento da linha era medida pelo sistema mais natural: a contagem do numero de vãos entre os braços abertos, conhecidos como braças. Então o encarregado indicava a profundidade de dez braças, o que corresponde a mais ou menos sessenta pés (18.28m). Testemunhos do uso deste tipo de sonda de profundidade são mencionados pelos Gregos (Heródoto o menciona) e pelos Romanos. Não existe ainda nenhuma evidência histórica, mas parece que em 100 AC, eles realizaram sondagens de uma parte do Mar Tirreno, entre Roma e a Sardenha, vindo à tona com uma profundidade de mais de 1.000 braças. Mesmo na Bíblia, achamos referencias à linha de fundo, em Atos dos Apóstolos (27,2729) sobre o naufrágio de São Paulo, perto de Malta: “Quando chegou à décima quarta noite, sendo impelidos pela tempestade no Mar
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Baixo relevo egípcio que demonstra a antiga prática da sondagem de profundidade.
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sonda manual moderna.
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de Adrià, pela meia-noite, suspeitaram os marinheiros a proximidade de terra; e lançando a sonda, acharam quinze braças”. A palavra “braça” (Fathom) deriva do saxão fapmaz, como no dinamarquês favn, no holandês vadem ou vaam, no alemão faden, no sueco famn, no norueguês antigo fathmr e assim por diante, todos os termos significam “braços abertos”. Na verdade, a extensão exata depende diretamente do comprimento do braço de um homem e, portanto, indiretamente da sua altura. Para evitar a imprecisão, a braça foi posteriormente fixada em seis pés (1.83 m). Desta forma a linha poderia ser marcada, obtendo imediatamente a profundidade precisa, com a grande vantagem de poderem ser registradas em cartas náuticas. A linha de fundo pode também fornecer informações sobre o fundo do mar, por meio de uma inovação introduzida no século XVI: uma cavidade foi feita na base do peso para receber um globo (como os marinheiros o chamavam) de cera ou de sebo do tamanho de uma bola de golfe. Este captura os sedimentos no fundo mar e mostra de que material o leito é formado (areia, pedra, lama, etc.). Outro tipo consiste em um peso composto de um tubo de metal (geralmente bronze) preenchido com chumbo na parte superior e oco na parte inferior. Se o peso trouxer detritos é também a prova que realmente chegou ao fundo! No século XVII os britânicos padronizaram as marcações na linha com intuito de torná-lo mais simples e rápido de ler: 2, 3, 4, 5, 7, 10, 15 e 20 braças (comprimento máximo da linha). O peso foi fixado em metade de uma pedra (half of stone), a unidade de peso mais usada naquela época. Sendo uma pedra 14 pounds, o chumbo pesava 7, pouco mais que 3 Kg. O trabalho do encarregado da medição (leadsman) não era fácil. Primeiro ele tinha que ir para fora do barco em uma espécie de rede
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de cordas fixada à correntes (onde o feixe é mais largo). Para evitar erros devido ao movimento da embarcação, o leadsman tinha que arremessar o peso à frente para que o peso chegasse ao fundo antes da embarcação passar e ele pudesse puxar a linha na vertical. Neste ponto, a linha tinha que estar esticada, porém sem levantar o peso do leito para verificar comprimento mínimo. O leadsman, se tudo ocorresse bem, cantava a leitura. Obviamente a embarcação não podia estar a toda velocidade. Não seria possível realizar a sondagem com as velas a todo pano. Igualmente óbvio é o fato de que quando a profundidade era superior a 20 braças o leadsman não era suficiente, e a operação era muito mais demorada. Então no século XIX máquinas de sondagem foram criadas com lastros muito mais pesados (para uma descida mais rápida) e com molinetes para tornar o seu manuseio mais ágil. Nos anos de 1870, a expedição oceanográfica no HMS Challenger obteve grande sucesso. Eles usaram a máquina de sondagem Baillie, mais precisa em comparação das anteriores e imediatamente adotada por várias marinhas estrangeiras. Mas o seu inventor, o Tenente Charles William Baillie, ganhou apenas 30 guinéus com ele... porque como outros ta-
Sonda de profundidade Baillie, “A Viagem do Challenger – O Atlântico” Volume I, por Sir C. Wyville Thomson, 1878.
lentosos inventores da Marinha ele não conseguiu patentear a sua criação. Foi somente no final do século XIX que apareceram os primeiros protótipos equipados com cabo ao invés de corda, mas estes foram um fracasso. O primeiro a utilizá-lo foi Charles Wilkes que liderou a expedição de exploração dos Estados Unidos (1838-1842), mas o cabo de cobre tinha uma crônica tendência de se partir. O sucesso veio em 1872 quando Sir William Thompson (o mais tarde Lord Kelvin) usou finas cordas de piano no seu iate particular Lalla Rookh. A razão de descida do lastro atingia 100 braças por minuto. Assim, em uma única sondagem do oceano com 1.000 braças (perto de 1.800 m) levava em torno de 25 minutos. Um pequeno passo à frente foi dado, novamente graças a Thompson, com o primeiro equipamento de sondagem hidrostático o qual trabalhava por pressão, um instrumento parecido com o que os mergulhadores chamam de “medidor capilar de profundidade”: sua sonda, enviada às profundezas por um lastro, tinha tubos emborcados com cromato argêntico. Com o aumento da profundidade o volume de ar nos tubos era reduzido e a subida da água deixava uma marca branca no cromato argênico. Com este instrumento, as sondagens poderiam ser realizadas com a embarcação em movimento, e foi empregado com sucesso no vapor Britannic, medindo 130 braças a nada menos que 16 nós. É claro que foi limitado pelo seu raso alcance operacional. Massey também melhorou o sistema com a criação de um dispositivo à hélice que ao descer a profundidade fica registrada em marcadores. O instrumento funciona como os marcadores de consumo de água de casas. Enquanto o hélice gira, a distância percorrida vai sendo registrada no marcador. Quando atinge o fundo esse marcador tranca e a profundidade fica registrada. Mas com esse tipo de sonda, a velocidade operacional era como, ou mais lenta que a das anteriores. Nem a sonda de Tanner resolveu o problema. Embora tenha sido muito usado pelos americanos para pesquisas a bordo do “vapor”, embarcação da Comissão de pesca, o Albatross, foi adequado apenas para águas rasas. Então a arte do leadsman não teria ido tão longe se não fosse a intervenção de um elemento crucial, um elemento que está até na própria palavra “son-da”. E foi precisamente o som que mudou a história do instrumento.
Máquina de sondagem Tanner, “Relatório do vapor Albatross” por Z. L. Tanner, publicado pela Comissão de Pesca dos EUA.
O primeiro a afirmar que o som poderia se propagar na água assim como no ar foi ninguém menos que Aristóteles. Esta observação foi aplicada na prática por Leonardo Da Vinci, que inventou o hidrofone: um longo tubo com uma extremidade na água e a outra segurada perto do ouvido. Com este instrumento você pode escutar embarcações se aproximando enquanto elas ainda estão fora de visão, sendo que a velocidade do som na água e quatro vezes maior que no ar: na água do mar a 15˚C ela viaja a 1.500 m/s, significando nada menos que 5.400 Km/h, como apurado por vários cientistas entre 1820 e 1830. Foi o físico francês Dominique François Jean Arago que sugeriu primeiro, no começo do século XIX, que a profundidade poderia ser medida através da velocidade do som na água: conhecendo essa velocidade, o tempo gasto para cobrir uma certa distância determinaria a mesma. Por exemplo, uma explosão no fundo do mar, medindo-se o tempo que o som leva para chegar à superfície: se foi ½ segundo significa que a distância (e portanto, a profundidade, se a explosão ocorreu em linha vertical com a embarcação) foi de 750 metros. Os primeiros experimentos não tiveram mui-
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Sonda de profundidade Massey, “As Profundezas do Mar” por C. Wyville Thomson, 1874.
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to sucesso, provavelmente porque o receptor estava fora da água e não abaixo da superfície. Uma boa ideia, porém, mal aplicada! Então a ideia de medir a profundidade através do som foi colocada em banho-maria, mas o fato do som viajar tão rápido na água imediatamente resultou na ideia de criar um sistema de navegação baseado na recepção de sinais sonoros emitidos pela própria embarcação. Desta forma uma imagem do entorno do barco seria criada, similar ao procedimento utilizado pelos morcegos, criando um mapa acústico dos ambientes por onde se movem. O princípio era, precisamente, gerar um impulso sonoro na água, esperá-lo ressoar numa superfície sólida e depois capturá-lo após o impacto. O espaço de tempo entre os dois eventos é o dobro da distância que separam o barco do objeto que produziu o eco. Após o desastre do Titanic muitos dessas aplicações anti-colisões foram estudadas com vista na determinação da presença e distância de icebergs, embarcações e da própria
linha da costa. É por isso que a este instrumento de medição com base no som foi dado o nome de SONAR, originalmente uma sigla para SOund NAvigation and Ranging (Som-Navegação-Alcance). Com o começo da I Guerra Mundial, a propagação do som na água se tornou muito útil na localização de submarinos. O engenheiro elétrico russo Constantin Chilowsky (que tinha emigrado para a Suíça) e o físico francês Paul Langévin projetaram e construíram um dispositivo de eco-sondagem o qual chamaram de “hidrofone”. Atualmente este nome é aplicado ao sonar “passivo”, que significa que o mesmo determina a distância e a direção de objetos que emitem sinais sonoros, porém não os emite, enquanto o que emite e recebe é chamado de sonar “ativo”, ou simplesmente sonar. Então sonar ativo é um tipo de radar (que não existia ainda) para o uso subaquático, mas que tinha a desvantagem de, em tempos de guerra, ser detectado pelo sonar passivo. Por isso, de imediato, ficou claro que para fins militares era melhor usar ultrassons, pois os mesmos não são audíveis para os ouvidos humanos. Isto foi alcançado após a descoberta do efeito magnetoestritivo por Joule e do efeito piezoelétrico pelos irmãos Curie. E então, tornou-se possível a conversão de energia elétrica em mecânica e vice-versa. O aumento da frequência do som também levou a uma maior precisão. Entretanto, a ideia de usar o sonar para sondagens foi trazida de volta ao primeiro plano por um evento casual que ocorreu no dia 27 de Abril de 1914 a bordo do Miami, embarcação da guarda costeira norte americana. Enquanto realizavam experimentos topográficos em um iceberg, Reginald Fessenden, Robert Blake e William Gunn notaram o constante retorno de um eco dois segundos após cada transmissão e o atribuíram – corretamente – ao retorno do fundo do mar. Então essa foi a primeira ecossonda da história. Imediatamente depois da I Guerra Mundial os franceses deram substancial contribuição para a especialização em sistemas eletro-acústicos, para medição de profundidade, alcançando resultados excelentes: em 1919 eles conseguiram realizar sondagens de 60 metros, com o barco a 10 nós. Três anos mais tarde, usando ultrassom, eles realizaram com sucesso a leitura de um cabo submerso.
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Algumas décadas se passaram até que as, agora obsoletas, sondas mecânicas fossem substituídas por ecossondas nos barcos de passeio. Uma ecossonda acústica consiste basicamente em três partes: uma sonda ou um transdutor, controles eletrônicos e um display. O transdutor converte energia elétrica em mecânica (onda de pressão) quando gera o impulso de som e vice-versa na recepção do eco. Os controles eletrônicos (geralmente integrados ao display) realizam diversos ajustes, bem como exibem dados. Neste caso de display não significa necessariamente um monitor ou tela de LCD. Nas primeiras ecossondas náuticas (estamos falando de anos 60 e 70) o aparato era eletromecânico: um braço giratório acendia uma luz na emissão e na recepção do sinal. A velocidade de rotação do braço era tal que a luz sempre aparecia no mesmo ponto, no momento da emissão do som (indicação “0” na escala), enquanto que no momento de receber o eco, a luz se acendia indicando a profundidade logo abaixo do barco. Desde que a velocidade do braço era alta o ponto luminoso parecia constantemente aceso. Os marinheiros mais experientes podiam até reconhecer o tipo de fundo a partir do comprimento da luz indicadora da profundidade. Os
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modelos mais avançados usavam LEDs. Este foi, provavelmente, o primeiro passo dado pela eletrônica no mundo das ecossondas. Antes do início dos anos 80, sondas que forneciam registro gráfico em papel, já tendo sido usadas na oceanografia, começaram a ser usadas em barcos de passeio também. Assim, você poderá obter um perfil do fundo do mar... desde que o barco mantenha-se sempre no mesmo curso em velocidade constante. Isso era um registro unidimensional que relatava a profundidade apenas no curso da embarcação. Para obter um levantamento de uma certa área teriam que navegar infinitos cursos paralelos, um método altamente complexo, mas o único possível no passado. Porém essas ferramentas foram aperfeiçoadas para detecção de cardumes de peixes e por consequência disso se tornaram indispensáveis para pescadores profissionais. O primeiro instrumento de display digital apareceu nos mesmos anos, indicando a profundidade com um número e não somente um espaço. Aquelas primeiras ecossondas eram do tipo monofeixe. Nós mencionamos como este aparelho mede a profundidade ao longo de uma linha. Em teoria isso seria verdade se o transdutor emitisse um feixe de um pequeno e constante diâmetro, como um laser. Mas na água isso não
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Ajustando a largura do feixe e movendo a sonda apropriadamente você visualizará o perfil do fundo à frente da embarcação.
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é possível por várias razões físicas (uma delas é o fato de que pelo menos parte do impulso deve retornar ao receptor, mesmo se o fundo for inclinado) e por razões de conveniência: para detectar peixes é melhor examinar não uma linha, mas uma zona de colunas d’água, então o transdutor emite o som em cone de um determinado ângulo medido em graus. Quanto maior o ângulo desse cone, maior a zona do fundo do mar explorada. Além disso, a zona aumenta com o aumento da profundidade. Se o cone tiver um ângulo de 60˚, por exemplo, a zona explorável terá sempre a largura igual à sua profundidade. Outro importante fator é a freqüência do impulso sonoro. É medido geralmente por kHz (kilohertz), que significa milhares de oscilações
Em comparação com a monobeam (cima), a ecossonda dualbeam (baixo) emite impulsos sonoros com dois ângulos cônicos diferentes: o maior para examinar uma área maior, e o menor para ter uma melhor leitura de uma área mais estreita.
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por segundo. Uma alta frequência corresponde a ondas curtas (calculada dividindo-se a velocidade do som pela frequência) o que resulta em melhor resolução. Contudo frequências sonoras muito altas possuem menor capacidade de propagação (seu alcance de profundidade é limitado) e gastam muito mais energia para serem geradas, o que nem sempre é disponível em barcos de passeio e de pesca esportiva. É por isso que vários fabricantes tinham que encontrar uma boa relação entre resolução e profundidade de penetração. Outro aspecto útil a ser considerado e que quanto maior a zona observada (maior o ângulo cônico ou maior profundidade), menor a precisão na captura do eco. É, de fato, evidente que se analisarmos uma área muito grande do leito com variações batimétricas extremas, ou com a parcial presença de algum elemento projetado em destaque como uma rocha ou um naufrágio, o eco será a soma de vários outros, fazendo com que o sinal no display seja menos claro. Este problema foi resolvido com a criação ecossonda dual-beam (feixe duplo) cujo transdutor emite impulsos sonoros com dois ângulos cônicos diferentes, o maior para examinar áreas mais amplas e o mais estreito para uma varredura mais concentrada, com melhores leituras. Os sinais emitidos geralmente tinham frequências diferentes: baixas para o maior ângulo e altas para o ângulo mais estreito. Alguns instrumentos podiam mudar de um para o outro tipo de impulso, mas o melhor emite os impulsos simultaneamente, exibindo os dois sinais na tela. Em todo caso, o que víamos no monitor descrito, apenas mostrava uma imagem unidimensional do fundo (a representação bidimensional representada no display mostra a zona em que o barco está navegando sobre). Para uma visão do fundo com mais de uma dimensão o sistema teve que ser mudado, levando ao aparecimento de instrumentos que eram muito mais sofisticados e caros. O sonar multi-beam (multi feixe) é um aparelho muito especial: o impulso sonoro emitido pelo transdutor já não é mais de um cone, mas um ângulo muito aberto e muito curto (da proa à popa do barco); existem inúmeros receptores de sinais ao invés de apenas um, e eles, contrariamente, possuem um ângulo de recepção estreito e longo. Desta forma o sonar
Sonares multibeam emitem um impulso sonoro acima de uma área bem estreita, com um grande número de sinais de retorno, permitindo assim uma reconstrução tridimensional do fundo.
multi-beam lê, não somente uma profundidade sobre a largura da zona explorada, mas muitas, captadas por um “leque” de receptores. Então ele descreve as variações batimétricas dentro da zona. Esse recurso faz com que seja possível desenhar um mapa tridimensional do fundo que é exibido por meio de software por planos matemáticos e “fotos aéreas”. De fato, exatamente com raios de luz, os objetos atingidos pelas ondas sonoras produzem sombras claramente visíveis no display. A desvantagem do sonar multi-beam (além do preço!) é que para ter uma precisão aceitável você precisa de um poderoso impulso sonoro em alta frequência. Em outras palavras, boa profundidade de penetração pede um alto consumo de energia. Uma solução com baixo consumo de energia (mas não um baixo custo) consiste em deixar a sonda mais perto do fundo, assim reduzindo a distância percorrida pelas ondas sonoras na água. Sabendo a profundidade em que a sonda se encontra pode-se realizar todos os levantamentos necessários e levá-los para a tela como profundidade real e “fotos aéreas”. É assim que o sonar de varredura lateral funciona, cujas sondas ficam dentro em cápsulas em forma de torpedos que são rebocados pelo barco. Obviamente requer um sistema de suporte no deck (roletes para os cabos, fornecimento de energia elétrica, computadores) que seria difícil de usar em nossos iates, apesar de alguns exemplos desse tipo terem sido feitos por amadores (mas à um preço de no mínimo 10.000 euros). O último desenvolvimento em tecnologia de ecossondas é o sonar interferométrico (IFMS) que, através de um processo de análise com-
putadorizado dos sinais recuperados, produz imagens de alta definição, uma real fotografia do fundo do mar. Aqui, porém o custo é muito alto. A história da sonda de profundidade é mais uma prova que a evolução da técnica se move a uma velocidade cada vez maior e se acelerou acentuadamente nos últimos anos. Então até mesmo os instrumentos de última geração de hoje em dia, logo serão peças de museu!
As ecossondas profissionais mais modernas são baseadas em princípios inovadores como as alcançadas pelo sonar interferométrico (foto sonar) ou o como o sonar de varredura lateral, rebocado perto do fundo para uma fácil reconstrução tridimensional.
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Estaremos no Iate Clube do Rio de Janeiro 16 e 17/12. Lanรงamento da Beneteau 49 Fly.
NOVOS E SEMI NOVOS!
SC 435 REPRESENTANTE OFICIAL DAS MELHORES MARCAS!
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dicas de verão
Tudo que você precisa saber para
curtir o verão
Mais um verão se aproxima e com ele o desejo de ir ao mar. Hora de colocar o barco na água e junto com a família e amigos desfrutar do que há de mais belo na natureza, o mar.
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quipamentos de segurança, manutenção preventiva, técnicas de navegação e prestadores de serviços serão colocados à prova em diversas situações, durante a estação mais bela do ano. Todos que se aventuram no mar já passaram ou ainda passarão por situações que desafiarão tanto comandantes quanto a sua embarcação, e não há quem escape. Quanto mais experiente maior o nível de resolução, confiança e interpretação dos desafios que sempre nos surpreende. Mas o fato é: sempre haverá uma primeira vez, seja ela o simples fato de
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ancorar (que nem sempre acertamos rapidamente) á problemas técnicos que nos criam momentos de frustração. Visando segurança, conhecimento e até mesmo revisão, preparamos um completo guia de dicas e pontos de atenção que devem ser atenciosamente lidos e levados ao dia-a-dia. Tópicos simples e bem abrangentes visam o esclarecimento e a troca de conhecimento para que seu momento de lazer e descontração seja composto somente de um desafio, aproveitar ao máximo o tão aguardado verão.
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Navegação
■■ Estude bem a rota que será navegada, consultando cartas e pessoas que já efetuaram a mesma jornada.
■■ Sempre verifique a tabua das marés para evitar surpresas. ■■ Quando se aproximar de uma área com embarcações paradas, sempre reduza a velocidade. ■■ Quando houver tripulantes de primeira viagem, opte sempre por passeios curtos, pois caso alguém não se sinta bem haverá tempo suficiente para o retorno em segurança. ■■ Sempre que for sair ou entrar em mar aberto, por um canal, rio ou barra, programe-se para sair em, no mínimo, uma hora antes da maré cheia. Suas chances de encalhar serão pouco prováveis. ■■ Navegando em canais ou rios estreitos mantenha-se sempre a bombordo (á esquerda). Compare locais como esse a ruas e avenidas.
capacidade de visão do comandante. Para os instrumentos de navegação opte por um painel com luzes vermelhas, pois agridem menos a visão.
■■ Todo dono de barco que queira ou necessite de alguém para pilotar e/ou efetuar a manutenção de seu barco deverá contratar um marinheiro.
■■ Se sua embarcação tiver flaps, usem-os em abundância, eles tem como objetivo equilibrar o barco. Também podem ser utilizados em caso de quebra do leme para pequenas manobras.
■■ Muitas pessoas ainda não sabem, mas todo marinheiro deve ser registrado em carteira, com todos os direitos legais.
■■ Lembre-se sempre de distribuir igualmente o peso a bordo, afim de não sobrecarregar mais uma extremidade do que a outra. ■■ Em caso de pane no motor o primeiro procedimento é ancorar, sempre de frente para as ondas para evitar que entre água pela popa. Evite ficar à deriva.
A Noite:
■■ Verifique se todas as luzes de navegação funcionam. Se uma delas não acender, não parta.
■■ Ao avistar grandes navios afaste-se o máximo possível, pois em muitos casos eles não o avistarão e mesmo que o façam sua velocidade de manobra é extremamente lenta, ou seja, existe grande risco de acidentes.
■■ Use uma velocidade 50% menor ou, no caso de lanchas, a mínima para manter o planeio.
■■ Embarcações menores como: lanchas, jets e botes tem por obrigação sempre desviar de todas as demais embarcações, pois seu tempo de resposta é consideravelmente maior.
■■ Apague todas as luzes do posto de comando, menos as de navegação, a claridade destas outras atrapalha a pilotagem.
■■ Caso esteja velejando a prioridade sempre será da embarcação com as velas à esquerda. ■■ Caso ambos estejam com velas à esquerda prevalece à prioridade para quem estiver a sotavento. ■■ Barcos a remo são prioridade em qualquer circunstância. Procure sempre desacelerar quando estiver próximo a este tipo de embarcação. ■■ Quando o mar estiver mais “grosso” procure navegar sempre a 45° em relação as ondas e vento. ■■ Se por ventura seu roteiro contemple em alguma parte a navegação a noite, procure reduzir em 50% sua velocidade, visando maior segurança. ■■ Procure apagar todas as luzes a bordo, deixando apenas as luzes de navegação, pois quanto mais escuro, maior a
Marinheiros
■■ Navegue fora da cabine, especialmente se ela tiver vidros escuros, porque a visibilidade fica menor.
■■ Use os equipamentos eletrônicos mais do que nunca, especialmente o GPS, cuja rota deve ser traçada antes. ■■ Prefira os canais mais largos, mesmo que isso aumente a distância. Atalhos sempre tem maiores riscos. ■■ Peça silêncio a bordo, para poder ouvir eventuais buzinas de outros barcos em rotas de colisão. ■■ Siga os reflexos da lua na água, assim você poderá enxergar a tempo eventuais obstáculos à frente. ■■ Faça como os velhos marinheiros e use os faróis para se guiar no meio da escuridão.
■■ A função básica de um marinheiro é cuidar do seu barco, portanto ele deve estar atento a todos os itens que dizem respeito ao barco. Elabore um check-list junto ao seu marinheiro e peça que ele o comunique caso seja encontrado algum problema, por menor que ele seja. ■■ Caso seu marinheiro o acompanhe em seus passeios, de forma alguma deixe que ele consuma bebidas alcoólicas. ■■ Tenha o marinheiro como alguém que zelará pelo seu patrimônio, portanto procure sempre um profissional experiente e capacitado. ■■ Caso seu marinheiro seja responsável pela correção dos problemas encontrados, exija prestação de contas e notas fiscais de peças e materiais de limpeza que por ventura sejam adquiridos. ■■ Instrua seu marinheiro em como lidar com seus convidados e como ser prestativo, porém lembre-se ele não foi contratado para ser barman, cozinheiro e etc. ■■ Procure envolve-lo em todos os assuntos técnicos de seu barco, inclusive nas revisões dos motores. ■■ Muitos proprietários de barco optam em investir e qualificar o seu profissional, esta decisão é valida, porém tenha cuidado para não ser pego de surpresa um dia. ■■ Alguns cursos interessantes para seu marinheiro: Primeiro socorros, mecânica, salvamento & resgate e cursos oferecidos pela própria marinha.
■■ Fique atento a sinais de espuma na água, porque elas podem significar arrebentações adiante. ■■ Não pilote como está acostumado a fazer durante o dia, e sim com o triplo de atenção.
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Condições climáticas
■■ Jamais coloque sua vida em risco, muito menos a de sua família e amigos, portanto sempre consulte a previsão do tempo antes de sair para navegar. Respeite os limites do seu barco. ■■ Procure fazer sua pesquisa com dois dias de antecedência, pois desta forma você conseguirá monitorar bem qualquer tipo de frente que esteja em deslocamento.
Ancoragem e atracação
■■ Os melhores solos para ancoragem são areia, cascalho ou lama firme. Já fundo de pedra são uma boa opção, porém na maioria dos casos é necessário mergulhar para soltar a ancora depois. ■■ Alguns velhos truques como colocar uma amarra com uma das extremidades numa bóia e a outra na cruz do ferro, antes de jogar a ancora na água, também lhe ajudarão caso sua ancora fique presa ao fundo. ■■ Atenção! Carta náutica e sonda são instrumentos indispensáveis na hora de fundear, aliados a tábua das marés. ■■ Com a variação da maré, naturalmente se intensificará a correnteza no local, sempre fique atento a este ponto também. ■■ Como o velho ditado já diz, “nada se cria tudo se copia”, caso não conheça o local, imite as embarcações ao seu redor, mesmo que sua privacidade seja prejudicada. ■■ O local a ser escolhido, deve possibilitar que a embarcação consiga efetuar um giro de 360° sem tocar em nada, pois caso os ventos mudem e se intensifiquem você estará seguro de colisões. ■■ Mantenha o barco de frente para o vento e correnteza na hora de jogar a ancora e lembre-se de sempre jogá-la a partir da proa. ■■ Quanto ao comprimento da amarra, calcule por sete a profundidade do local e o resultado será o quanto de cabo deverá ser lançado para melhor qualidade na ancoragem. ■■ Caso o tempo não esteja bom, a regra deve ser multiplicada por dois. ■■ Amarras de náilon requerem sempre no mínimo três metros de corrente, pois o náilon pode ser danificado pelas pedras no fundo. ■■ Quando for pernoitar, sempre mantenha a luz de top acesa, assim outras embarcações não terão dificuldades em vê-lo. ■■ As caixas de contenção de esgoto é um equipamento que vem sendo aos poucos instalado nas embarcações, portando evite nadar ao redor de barcos maiores e mais antigos. ■■ Caso seu barco esteja na água a mais de dois meses, mergulhe e inspecione o leme, hélice e costado a fim de verificar o acúmulo de cracas, que com certeza prejudicarão o desempenho na hora de navegar. ■■ Quando for atracar não economize em defensas, pois elas garantirão a integridade do seu costado. No mínimo utilize seis, ou seja, três de cada lado. Lembre-se de recolhe-lhas na hora de navegar.
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■■ Hoje em dia existem vários sites que facilitam sua consulta como: www.cptec.inpe.br , www.buoyweather.com , www.windguru.cz ou ainda www.surfguru.com.br , www.climatempo.com. br, sendo um mais especifico que outro, portanto faça uma analise geral sobre vento, altura das ondas, marés e etc. ■■ Caso você seja surpreendido por uma tempestade, o local mais seguro a ficar é longe da margem, para evitar qualquer tipo de colisão. ■■ Em momento algum desligue os motores em alto mar durante uma tempestade, mantenha-os ligado e engatado. Com isso você nunca perderá o controle de sua embarcação. ■■ De modo geral os ventos mais intensos são notados na parte da tarde, portanto se você não for proprietário de um veleiro procure realizar seus passeios na parte da manhã. ■■ Tempestades de verão são bem intensas, porém não duram mais que 30 minutos, caso seja atingido por uma, coloque a embarcação em um local seguro e aguarde. ■■ Instrumentos que aparentemente são mais antiquados como barômetros, também são de extrema importância e nos trazem dados como a pressão atmosférica que junto com a temperatura nós sinalizará caso uma frente fria e ventos fortes estão a caminho. ■■ O mar também nos mostra que está mudando, caso você note o mar agitado e tempo limpo, é grande a chance de uma frente estar a caminho. ■■ Com tempo ruim evite locais de difícil navegação e pontos traiçoeiros, como canais e barras famosas em nosso litoral.
Segurança
■■ Nunca deixe uma pessoa desabilitada conduzir sua embarcação. ■■ Álcool e mar não combinam, assim como com os carros e motos, barcos são meios de transporte e necessitam da máxima atenção e sanidade para serem conduzidos. ■■ Respeite o limite de peso da embarcação, ou seja, se for carregar muito peso para uma longa viagem, limite o numero de pessoas a bordo. ■■ Tenha ciência dos limites de sua embarcação e em quais condições ela pode navegar. ■■ Respeite as forças da natureza, dia de tempestade e mar grosso, são ótimos dias para curtir um local abrigado. ■■ Ao transportar sua embarcação em uma carreta procure verificar sempre seu estado de conservação e condições dos pneus. E sempre dirija com cautela redobrada. ■■ A manutenção da carreta é de certa forma simples, temos como o principal item de desgaste os rolamentos, apesar de não aparentarem. Procure trocá-los uma vez por ano. ■■ Brinquedos aquáticos estão diretamente associados à utilização do colete salva-vidas, sem este equipamento a brincadeira não deve começar. ■■ Falando em salva-vidas, a bordo deve conter sempre um para cada pessoa, sem exceção. Além de estarem sempre em local de rápido e fácil acesso. ■■ Crianças a bordo devem estar 100% do tempo com o salva-vidas vestido. Verifique também a possibilidade de serem instalados outros métodos de segurança, lembre sempre que as crianças são imprevisíveis, por isso atenção nunca é demais. ■■ Um passeio seguro deve sempre começar com um check-list de itens de segurança. Como base devemos sempre checar os itens listados pela marinha como: manual do proprietário; luzes de navegação; bóia e colete salva-vidas; caixa de primeiro socorros; bússola; âncora com no mínimo, 50 metros de cabo ou corrente; bomba de porão; lanterna; extintor de incêndio; apito; e quadros do Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar – RIPEAM (que trazem as regras de governo e navegação, balizamento e tabela de sinais de salvamento); e cartas náuticas da região onde o barco estiver navegando. ■■ Estude bem a carta náutica antes de iniciar sua viagem. Atenção às lajes e parcéis, eles nem sempre estão expostos. ■■ Nunca se esquecer de verificar se o bujão do fundo do casco está fechado, antes de sair e só abri-lo quando voltar. ■■ Ao navegar lembre-se de fechar todas as gaiutas e vigias, nunca se sabe quando uma onda maior virá. ■■ Respeite a regra de nunca se aproximar mais que 200 metros da praia, a não ser que alguém irá embarcar ou desembarcar. Sempre se aproxime com cuidado, atento a possíveis banhistas por perto. ■■ Quando houver pessoas por perto, procure desligar o motor, o hélice pode ferir alguém. ■■ Caso algum descuidado caia na água peça para alguém manter os olhos sempre na pessoa, para que a mesma não seja
perdida de vista, caso esteja sozinho, procure desacelerar e comece a manobra para o resgate. ■■ Sempre que for possível avise sua marina ou clube náutico sobre a sua rota, com horário previsto para saída e retorno. ■■ Sempre leve consigo uma segunda forma de comunicação, caso seu radio apresente problema, um celular, por exemplo, poderá tirá-lo de um grande apuro. ■■ O comandante da embarcação é responsável por todos a bordo, portanto seja claro nas suas ordens e decisões, peça ajuda sempre que necessário. ■■ Itens de segurança nos porões nunca são demais, motores de centro que utilizem gasolina, devem ter em seu compartimento alarmes que indicarão vapores de combustível, bem como exaustores, para dissipá-los. O exaustor deve ser ligado sempre antes que o motor seja ligado, assim incêndios serão evitados. ■■ Ao falar em incêndios TUDO o que puder causá-los deve ser evitado. Atenção ao cozinhar e fazer churrascos a bordo. ■■ Atenção redobrada com tudo que envolva elétrica em seu barco, faça uma inspeção periódica nos painéis e conexões. ■■ Se sua marina apenas contemple vagas na água, procure deixar o registro do vaso sanitário fechado e sempre verifique o acionamento automático das bombas de porão. ■■ Caso sua bomba de porão venha apresentar defeito ou pane, troque a válvula que capta água de fora do barco por uma em forma de Y. ■■ Cuidado ao prestar ajuda a embarcações com problemas, caso seja necessário rebocar, pense antes na integridade e capacidade de sua embarcação, esforços desnecessários podem resultar em ambos os barcos a perigo.
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Marinas
■■ Primeiramente é necessário saber que existem marinas e garagens náuticas, esta ultima limita-se a um espaço coberto onde seu barco pode ficar abrigado, em muitos casos são uma opção barata e que atendam suas necessidades, porém com serviços limitados. ■■ Ao decidir a empresa (sim, marinas são empresas) que irá abrigar e zelar pelo seu patrimônio opte por um local de fácil acesso, nem sempre aquela praia deserta e quase inacessível é o local mais indicado para manutenção, acesso a peças e equipamentos. ■■ Consulte se a marina ou garagem náutica possui seguro que cubra o processo de colocação e retirada do barco de dentro da água. ■■ A diferença básica é que marinas dispõem de vagas molhadas, infra-estrutura completa para colocar e retirar seu barco da água e opções de lazer para a família. Muitos prestadores de serviços se instalam nas marinas por necessidade e boa demanda de serviços. ■■ Caso o foco seja realmente um ambiente mais agradável para a família, os iate clubes, oferecem ótimas instalações e completa infra-estrutura, porém será necessário adquirir um título de sócio, o que torna esta opção um pouco mais cara. ■■ Quando falamos em preços, ainda não existe um valor padrão ou associação que regulamente o valor cobrado pelas marinas, podendo ser observado uma grande diferença de preço entre estas empresas. O único ponto comum é que os preços são baseados por pé. ■■ Caso você seja um adepto de mergulho ou pesca, opte por locais onde se tenha liberdade com horários, seja para sair mais cedo ou voltar mais tarde. ■■ As marinas vêm diversificando seu modo de atuação e oferecem alguns serviços extras já inclusos nas mensalidades como lavagem do casco e funcionamento do motor uma vez por semana ou 15 dias, o que tem se mostrado bem interessante para barcos menores, já que este diferencial descarta a necessidade de um marinheiro. ■■ Um item importante é o fornecimento de combustível, verifique se a marina possui posto flutuante ou algum tipo de abastecimento por terra, caso contrário você terá que navegar até outro local para iniciar o seu passeio.
Âncoras
■■ Ao escolher sua âncora, por mais óbvio que seja, opte por aquela que terá capacidade de segurar o seu barco em qualquer condição de mar e vento. Em nosso país use como base ventos de até 45 nós. A maioria dos fabricantes disponibiliza tabelas para ajudar na sua compra. ■■ Como um dos modelos mais eficientes, a âncora do modelo Danforth é a que apresenta a melhor relação peso x resistência. ■■ Para recolher sua âncora, procure posicionar sua embarcação bem em cima da mesma e puxe somente com as mãos. Caso seja apresentada grande resistência, amarre-a no cunho e de ré, isso deve fazê-la soltar com mais facilidade. ■■ Como já citado anteriormente amarras de corrente definitivamente são as mais resistentes, já que sofrem pouco desgaste em contato com as pedras no fundo. ■■ Caso não seja esse o seu caso, uma opção interessante é revestir a ponta do cabo próxima da âncora com um pedaço de mangueira. ■■ Procure marcar seu cabo ou corrente a cada dez metros para facilitar na conta que deverá ser feita, sobre quanto cabo deverá ser lançado. ■■ Como segurança nunca é demais, tenha uma segunda âncora a bordo. ■■ Utilize manilhas em formato de ferradura, pois darão mais mobilidade ao conjunto. ■■ Embarcações com guincho próprio para âncora, necessitarão de um paiol de proa com no mínimo 75 centímetros de profundidade para evitar que a amarra embole. ■■ Lembrando que os guinchos são acessórios que lhe ajudarão a liberar e puxar sua amarra, porém como medida de segurança tenha uma trava no convés, para resistir possíveis trancos na corrente.
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Motor ■■ Motores apresentam problemas, na maioria das vezes, por falta de uso, portanto é aconselhado ligar o motor ao menos uma vez a cada 10 dias, no mínimo. ■■ Sempre faça revisões periódicas recomendadas pelo fabricante, caso não tenha o histórico dos motores faça por conta própria e com um profissional credenciado. Procure faze-las entre cada 50 e 200 horas ou caso você utilize pouco o barco, faça a cada seis meses. ■■ Itens básicos a serem verificados em uma revisão simples: velas, filtros, correias, óleo, spray lubrificante e graxa das articulações. ■■ Verifique com freqüência o nível de combustível no tanque, muitas vezes achamos que o motor esta com defeito, sendo que na verdade o que falta apenas é combustível. ■■ Hoje em dia existem diversos produtos e soluções para preservar os motores e tanques. Aditivos, descontaminadores magnéticos e diversas outras opções, melhoram o desempenho e acima de tudo conservam seu equipamento. ■■ Uma dúvida antiga e bem peculiar sempre foi guardar o barco de tanque cheio ou vazio? Pois bem a forma ideal, se possível, é de sempre guardar sua embarcação com o tanque cheio e pelo tempo limite de até 25 dias, pois desta forma consegue-se evitar a oxidação e a condensação da água no tanque, o que mais tarde será prejudicial ao sistema de alimentação do motor. ■■ Porém se o barco ficar fora de uso por muito tempo, como em uma longa reforma, o ideal é esvaziar completamente os tanques. ■■ Quanto ao transporte e estocagem de combustível fora dos tanques, a melhor forma é sempre utilizar recipientes apropriados e sempre com o máximo da capacidade preenchida, para evitar que o combustível entre em contato com o ar, a fim de evitar problemas de umidade. ■■ O motor ao mesmo tempo em que é um conjunto de mecanismos complexos, também nos ajuda demonstrando sinais de desgaste e quando algo não vai bem, como exemplo podemos citar um caso bem comum, quando reparamos que o óleo do motor esta esbranquiçado é sinal de que estamos com água em contato com o mesmo.
■■ Outro problema recorrente quando falamos de motor é o aquecimento. Uma forma de identificarmos o aquecimento sem o auxílio de instrumentos é verificar se há existência de bolhas na tampa do motor. Caso isso esteja acontecendo, consulte um mecânico. ■■ Visando maior durabilidade dos motores de popa, adote o hábito de “adoçá-lo”, após seus passeios. Com uma mangueira conectada diretamente na entrada de água do motor, o sistema de refrigeração será limpo e problemas relacionados à corrosão serão evitados. ■■ Ao guardar seu motor de popa, sempre deixe-o na posição vertical visando drenar toda a água que está reservada no sistema de refrigeração. ■■ Nos motores de centro-rabeta tenha como hábito sempre verificar a integridade dos filtros, caso o seu não tenha, mande instalá-los, com o objetivo de impedir a entrada de impurezas e de água no sistema de alimentação. ■■ Motores a diesel têm como característica sua durabilidade, para fazer jus a fama quando der a partida, mantenha-os na rotação mínima por dois minutos, evitando assim problemas nos turbo compressores. ■■ Continuando com ações preventivas, seus motores a diesel terão maior vida útil se bicos, turbinas e câmaras de combustão estiverem limpos. Um procedimento simples e que ajudará bastante para que isso ocorra é, ao final do passeio, coloca-lo em rotação máxima por no mínimo 4 minutos e antes de desligá-lo deixe os em marcha lenta por mais 4 minutos. ■■ Outro item pouco citado em matérias técnicas e desprezado nas revisões é o ânodo de sacrifício, item que tem por função básica atrair todos os efeitos corrosivos que atacariam diretamente o motor e que deve ser substituído sempre que 50% dele estiver comprometido. ■■ Procure checar com frequência maior o estado do hélice, se há algo enroscado, procure por cracas e até mesmo se ele não está torto ou trincado. Isso refletirá diretamente no desempenho ou até danificar o retentor e a bucha do eixo.
■■ As velas, assim como o combustível, são uma das principais causas de problemas nos motores de popa. Como solução paliativa, tenha sempre em mãos um jogo de vela sobressalente. ■■ Nos motores de popa, um tipo de situação corriqueira é o rompimento da corda de partida, neste caso remova uma das velas e i n j e te alguns ml’s de gasolina ou de algum spray lubrificante diretamente dentro do cilindro e gire o volante do motor com as próprias mãos.
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Indispensável ter a bordo e nunca esquecer ■■ Toda documentação da embarcação. Esteja preparado para eventual fiscalização por porte da Marinha, que intensifica seus trabalhos no verão.
■■ Procure ter a bordo cabos extras, pois são úteis em diversas situações, como por exemplo, um eventual reboque, caso seja necessário.
■■ Assim como a documentação é importante para a embarcação não esqueça também de levar consigo seus documentos como, carteira de habilitação e documento pessoal com foto. Caso seja pescador não se esqueça de levar também sua licença de pesca amadora emitida pelo IBAMA.
■■ Por mais estranho que pareça, tenha sempre a mão algum recipiente que possa lhe auxiliar na retirada de água do porão. Pense que as bombas de porão podem lhe deixar na mão.
■■ Nunca se esqueça de verificar o nível de combustível nos tanques. Segundo recomendação da própria Marinha, calcule 1/3 de combustível para ir, 1/3 para voltar e 1/3 de reserva. ■■ Procure sempre manter o nível de água nos tanques em nível, especialmente se sua embarcação possuir banheiro. ■■ Verifique sempre a carga das baterias, pois se elas não funcionarem todos os demais instrumentos não funcionarão. Providencie uma bateria reserva. ■■ Procure sempre ter a bordo a carta náutica da região que você irá navegar. Nunca confie 100% em seu GPS, pois como todos os aparelhos eletrônicos ele também esta suscetível a defeitos. ■■ Como principais itens tecnológicos, tenha a bordo um GPS e uma sonda para uma obtenção constante da profundidade do local onde você está. Porém não descarte uma bússola pelo mesmo motivo citado no item anterior. ■■ No mesmo tópico tecnologia, Rádio VHF é obrigatório para embarcações de mar aberto, porém devido seu custo acessível procure ter um mesmo que esse não seja o seu caso. ■■ O radar pode ser considerado os seus olhos à noite, portanto planeje-se para adquirir um assim que possível. ■■ Refletor de radar, assim como você deseja ver, queira mais do que nunca ser visto, portanto o refletor é item indispensável.
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■■ Como acidentes acontecem, tenha sempre a bordo um estojo de primeiros socorros , bem como alguns itens extras como, vaselina, anti-séptico, remédio contra enjôo, analgésicos, antialérgicos e demais medicamentos que possam ser adquiridos sem necessidade de receita médica. Tenha sempre cuidado com a automedicação. ■■ Leve a bordo uma caixa térmica com gelo e bastante água potável para consumo, a desidratação é mais comum do que se imagina. ■■ O protetor solar não deve ser desprezado nunca. Existem diversos registros de queimaduras graves a bordo, portando previna-se. ■■ Tenha sempre uma lanterna de boa qualidade, pois ela pode ser bem útil em reparos no porão ou em situações à noite. ■■ Como item básico não obrigatório, mas que se mostra realmente necessário na pratica é uma completa caixa de ferramentas, com materiais de boa qualidade. Ela será definitivamente um dos utensílios mais utilizados a bordo. ■■ Outro item realmente importante e que desperta surpresa nas pessoas é a mascara de mergulho, sempre que precisar mergulhar para soltar uma âncora ou verificar o costado, a máscara será extremamente importante. ■■ Caso não haja necessidade de pernoitar a bordo, leve pouca bagagem. Resuma somente a uma troca de roupa extra, toalha, boné e protetor solar. Um casaco será bem vindo caso o retorno esteja previsto para a noite ou final do dia, de preferência que seja impermeável, pois ajudará bastante caso chova.
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Barracuda
O ABC da NBR
por Jorge Nasseh
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amos imaginar que você esteja navegando a umas 10 milhas da costa, fazendo uma pequena travessia, ao cair da tarde. Você está sozinho a bordo, e depois de ligar o piloto automático e descer do comando para ir até a cabine pegar um casaco, nota que existe bastante água no fundo do barco, com o nível dela acima do piso da cabine. Como primeira providencia você reduz a velocidade e tenta ver por onde a água está entrando. Sem conseguir solucionar o problema rapidamente, aciona as bombas de porão e informa pelo radio sua posição. Em seguida coloca o barco de proa para a marina mais próxima que encontra no GPS. Por sorte a distância pode ser coberta em menos de uma hora, e o gerente da marina informa que pode ter um guindaste pronto para subir o barco se for necessário. Em pouco tempo a situação parece ter se tornado uma emergência, pois as bombas de porão não conseguem dar vazão ao alagamento e um dos motores acaba de parar. Por sorte o barco chega a tempo de
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ser içado e logo em seguida é possível ver uma trinca no fundo do barco, por onde litros de água embarcaram sem serem convidados. Felizmente você é um marinheiro experiente e consegue evitar a perda do barco e um possível naufrágio a uma boa distancia da costa. O resultado disto seria terrível. Esta historia triste, entretanto não termina aqui. Com o barco em seco e a salvo, o gerente da marina, que tem anos de experiência em construção, vistoria o local e descobre que boa parte da estrutura não segue a norma NBR-14574, que detalha os requisitos mínimos de construção para barcos de recreio até 24 metros de comprimento. Com um pouco mais de tempo se descobre que para colocar um novo banheiro parte da estrutura do casco foi suprimida e a espessura do fundo do barco reduzida, e por isto houve um descolamento consecutivo da antepara e da longarina do banheiro e finalmente apareceu uma rachadura no casco.
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Certamente a sua reação deve ser a seguinte: “Impossível isto ser verdade! Este é o meu segundo barco e eu confio muito no construtor. Como pode isto ter acontecido?”. Bem, se o gerente da marina avaliou o problema baseado nas informações da NBR, então as chances que ele esteja certo no seu veredicto são grandes. Se você ligar para o construtor original e ele gaguejar quando você perguntar se a construção do seu barco segue a norma NBR, então provavelmente você terá certeza que o gerente da marina está realmente correto. Bem, e agora o que fazer com o barco? Nós voltamos a este assunto mais tarde. A primeira edição da NBR-14574 foi desenvolvida pela ABNT no inicio do ano 2000 e hoje passa pela sua primeira revisão. A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, fundada em 1940, e ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior tem a função de desenvolver normas voluntárias para satisfazer os requisitos da indústria e dos consumidores finais. A ABNT possui mais de 150 comitês e milhares de normas que cobrem diversos setores da atividade industrial e serviços. A ABNT é membro fundador da ISO (International Orgaization of Standarization). Embora a maioria das pessoas não note que sempre por trás de algum bom produto ou serviço existe algum tipo de normatização, ela pode gerar uma série de benefícios na maioria dos aspectos de nossas vidas. São as normas que asseguram qualidade, eficiência, confiabilidade e também economia dos produtos. Quando colocamos caixas de suco, garrafas de água, e embalagens que encaixam perfeitamente nas prateleiras de nossa geladeira,
aceitamos isto como se fosse uma coisa normal, e jamais percebemos que existe uma norma por trás, entretanto, é fácil notar quando as normas estão ausentes e você tem toda a sorte de problemas com um produto. Certo? A NBR-14574 possui 15 capítulos que descrevem os critérios mínimos da construção da estrutura do casco, sistemas elétricos, sistemas hidráulicos e motorização, tanques de combustível, sistemas de rede e tubulações, sistemas de combate a incêndio, e mais recentemente a adição do numeral de identificação do casco, medição das características principais da embarcação e informações para a correta confecção do manual do proprietário. Durante mais de 8 meses uma série de engenheiros, fabricantes de barcos, técnicos de construção, projetistas, fabricantes de motores, equipamentos, matérias primas, servidores públicos, universidades e a sociedade em geral estão empenhados em produzir a revisão da norma. Da mesma forma que os Estados Unidos possuem a norma da ABYC – American Boat and Yacht Council, a Europa as normas da CE (Comunidade Européia) e da ISO, de uso voluntário, baseado no consenso entre as partes, o Brasil possui as recomendações da ABNT. De volta ao construtor do barco, talvez fosse interessante que ele tomasse conhecimento dos requisitos mínimos para construir ou modificar a estrutura do seu próximo barco, quando fosse adaptar um banheiro maior. O uso da NBR no final proporciona um melhor entendimento do processo construtivo e assegura maior confiança e segurança na construção de uma embarcação.
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pergunte ao capitão
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da segurança no mar FAÇA A MANUTENÇÃO CORRETA DA SUA EMBARCAÇÃO
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A
ntes de iniciarmos a matéria, gostaria de agradecer os e-mails dos leitores e dizer que, a matéria publicada na edição anterior, foi uma pequena contribuição para o mundo náutico e espero ter, de alguma forma, aumentado a consciência e responsabilidade dos comandantes não experientes. Nesta matéria iremos tratar do “primeiro mandamento da segurança no mar - Faça a manutenção correta da sua embarcação”. Não iremos aqui dar uma aula de mecânica e elétrica, mesmo porque temos excelentes colaboradores na revista que já fazem com maestria, mas sim dar dicas para os comandantes para não necessitar de um mecânico ou eletricista durante seus passeios, e caso isto aconteça a distância, como comunicar o problema via rádio ou telefonia, retornando ao porto de forma segura. Vamos tentar abordar de forma genérica a elétrica das embarcações, motores de popa, gasolina e diesel, atitudes que estão no nosso subconsciente, pois todos aqueles que têm um carro ou uma moto já sabem, mas não praticam em seus barcos. O problema esta que no mar, principalmente no Brasil, não dispomos de socor-
AS MANUTENÇÕES:
Manutenções, algo difícil de aplicar em carros, imagina em barco. Porém, fundamental quando começa o verão e todo mundo fica maluco; mecânicos ocupados, falta de peças, orçamento particular curto e o barco esperando, finalmente, sua atenção. Terminado o verão, 90% dos barcos voltam às garagens, poitas e píers, esperando outro verão ou algum feriado. Os marinheiros ligando o motor uma vez por semana, quinzenalmente, mensalmente ou, alguns, quando o dono diz que vai ver o barco. Nos carros temos manutenção pela quilometragem rodada, o que hoje já é discutido pelos especialistas como é errado, devido aos engarrafamentos. Nos barcos usamos o “horímetro”, relógio que mede o tempo do motor ligado. Atenção neste ponto, já entrei em barcos que medem o tempo ligado com virada a chave de ignição, mesmo antes da partida, ligando o horímetro e consequentemente defasando as horas contabilizadas. Ele só deverá contar o tempo, após o motor dar a partida. Todos os barcos deveriam ter um livro de manutenção, no meu utilizo um “livro ata” como diário geral do barco, registro viagens, pessoas a bordo e todas as manutenções feitas nele. Na contracapa, registro os principais dados e tempo para manutenção, sendo eles: modelo do motor, óleo a ser utilizado no cárter e no reversor, número das correias de bomba d´água e alternador, modelo de filtro de óleo
ro a distância, de forma geral, organizado. Por norma da Marinha, todas as marinas e clubes náuticos devem possuir embarcações de resgate para prestar socorro, quando tiverem sobre sua responsabilidade, mais de cem barcos. Entenda socorro, como rebocar a embarcação e retirar as pessoas a bordo trazendo para terra firme. Verifiquem nos seus portos/marinas, a aplicação desta norma, acredito que alguns terão surpresas mais desagradáveis que agradáveis, por isto o comandante deve conhecer seu barco. O homem sempre foi fascinado por máquinas, porém a mecânica e a elétrica, para alguns, parece algo complicado, o que não é. Não precisamos ter conhecimento de grandes circuitos elétricos ou desmontar um motor, e remontá-lo, basta saber quando, onde e com quem iremos fazer a manutenção da embarcação, e se possível, acompanhar para ir pegando o jeito. Você dificilmente irá substituir mecânicos de confiança, mas ficará atento a atitudes dos “mechânicos” de plantão, saberá fazer um diagnóstico prévio da situação e tomará atitudes corretas, entre elas a de não sair para o mar.
de motor, óleo diesel e racor e o número e dados das baterias. Tenho a bordo uma agenda telefônica com os mecânicos de minha confiança, de amigos, dos portos que freqüento ou irei freqüentar, resumos de listas de fusíveis, luzes, o manual do motor, peças sobressalentes e ferramentas básicas. Talvez os comandantes de embarcações pequenas digam que não tem espaço, porém podem armazenar em suas casas e ao viajar basta levar para casa de praia, além disso, uma pequena pasta para ir ao barco com resumos é importante. Quando falamos em manutenção podemos classificar em: preventivas, programadas e corretivas. As preventivas estão relacionadas às características da embarcação e o convívio com ela, sabendo onde precisamos dar mais atenção. As programadas vêm no manual do fabricante e as corretivas, após um problema que iremos detectar, fazendo modificações, após estudos, para que não ocorra novamente.
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SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
Vamos seguir uma sequência do abastecimento à queima do combustível pelo motor e o que fazer com o combustível residual. Onde abastecer? Seja qual for o modelo de seu motor, com certeza um dia vai sofrer com o combustível fornecido à ele, os postos de combustíveis no litoral brasileiro, salvo raríssimas exceções, fornecem combustíveis de baixa qualidade e sujos. Para definir onde abastecer procure ver se os tanques dos postos são preferencialmente aéreos, isto é, não são enterrados, ainda temos por ai tanques de postos não ecológicos, observe se ali existe abastecimento em grande quantidade de barcos, fator que favorece a troca constante do combustível do tanque para venda. Já tive problemas de parada de motor com combustíveis, de marcas famosas, não pelo combustível em si, mas pelo tempo e forma de armazenamento. Como e quanto abastecer? Desligue o motor e proíba uso de celular e pessoas fumando neste momento, evitando assim, possibilidade de incêndio. Coloque a quantidade seguindo a regra de 1/3 para ir, 1/3 para voltar e 1/3 de reserva para possíveis emergências. Poucos manuais arriscam dizer o consumo litro/hora dos motores, para isto conheça seu motor, pois pode variar de acordo com a tripulação a bordo, estado do mar, maré e correntes marinhas. Já vi muito barco a deriva ocasionada por pane seca, um simples erro de cálculo. Durante o abastecimento evite manipular a água, proteja a abertura do tanque contra chuva e não perca a tampa, Netuno adora tampa e chave de tanque, tenha sempre uma reserva. Quase ia esquecendo, não confunda a tampa, um amigo meu na pressa colocou combustível no tanque de água, só foi notar na hora do banho, nesse momento você deve ter imaginado a cara de alegria das mulheres. Cuidado para não derramar no mar, tenha sempre papel toalha e detergente próximo. Quando levar galões reservas, o ideal é de 20 litros, lacre bem a tampa colocando plástico ou veda-rosca, coloque os tanques de forma que não irão vazar para o porão, evite encher a quantidade total do galão, alguns litros não farão falta, e lembre-se combustível no fundo do barco é um perigo. Os tanques de combustíveis possuem ou um “pescador” com tela ou ralo de primeira filtragem e depois um separador de água e combustível (racor), atento a ele, tive problemas de mau dimensionamento de “racor” em um barco que transportava, ele não
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dava conta do volume de filtragem e o barco parava, só resolvi quando cheguei no porto e troquei o conjunto completo de racor. Após o “racor”, o combustível passa por filtros para finalmente chegar a bomba injetora. Mantenha todos os elementos limpos e trocados de acordo com o fabricante, ou nas revisões preventivas. Cuide bem das mangueiras de condução de combustível, elas ressecam durante o tempo de uso, e não se esqueça das braçadeiras de inox. Procure limpar os tanques a cada dois anos, durante mar grosso, borras de decantação que ficam presas ao tanque se soltam durante o balanço entupindo os filtros. Tive um problema deste na Joatinga com uma lancha de 50 pés, imagine a alegria a bordo. Para limpar os bicos a cada dois ou três tanques completos, coloco aditivos no combustível. Após o passeio guarde o barco preferencialmente com o tanque cheio, isso evita a formação de água por condensação interna, ficando no fundo do tanque, e na primeira partida pode puxar esta água. Caso use pouco, deixe pouco combustível, mas peça para o marinheiro ligar o barco, pois após 30 dias de armazenamento, pode desregular o motor. No próximo passeio, use combustível novo para diluir o antigo. Nos motores de popa, após a lavagem com água doce, desacople a mangueira do tanque e deixe funcionando até acabar o combustível do sistema.
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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO (ARREFECIMENTO) CONHEÇA SEU MOTOR:
Motor não tem idade e sim estado de conservação e manutenção. Tenho um motor de 1995 e ainda tem muita vida pela frente, claro que já deu muito trabalho, mas no fundo gostamos de lidar com ele. Basicamente, as principais partes dos motores são: cabeçote, bloco, cárter, diversos parafusos, porcas e eixos, varetas, sistema de lubrificação, sistema de refrigeração (arrefecimento), sistema de alimentação de combustível e sistema de propulsão. Parece um “monstro”, mas depois de um tempo você percebe que é bem simples e descobre até onde um leigo pode chegar com ferramentas básicas.
PARTES DO MOTOR: BLOCO, CARTER e CABEÇOTE
Aqui conhecemos os bons marinheiros e bons comandantes, motores com ferrugem e sujos já demonstram falta de cuidado e insegurança aos convidados que vem logo com duas perguntas: Será que chegamos lá? Quanto tempo este motor não vê um mecânico? As partes dos motores devem estar limpas, evitando estopas, estas soltam fiapos e enrolam nos eixos da bomba de porão assim queimando-a, ficam presas ao motor e quando utilizadas para ver o nível de óleo vão parar nas engrenagens internas, procure usar trapos vendidos em lojas especializadas ou aquela camiseta de longas viagens, este é um fim nobre para elas. Solicite a verificação da folga de válvula pelo menos a cada dois anos, verifique presilhas, porcas, engates e cabos de aços anualmente. Já fiquei sem acelerador e sem engate a frente e a ré em embarcações que transportei por aí, mesmo os donos sendo cuidadosos. Lembre-se, se o motor quebrar, no mar não há marina, muito menos oficina. Verifique as folgas de correias sempre que for sair e aprenda a esticá-las, veja se os terminais elétricos estão limpos e protegidos com vaselina em pasta, não use graxas, estas poderão causar combustão, um possível curto circuito ou um aquecimento.
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A refrigeração do motor pode ser por sistema fechado, com troca de calor pela água doce do motor com a água externa, ou sistema aberto, onde a água externa faz a refrigeração. Seja qual for o sistema, os motores terão o orifício de captação de água no casco, registro interno, filtro de água (opcional mas recomendado), bomba de água externa, bomba de água doce (sistema fechado), trocadores de calor, as muflas e a descarga da água. Os orifícios de água de refrigeração são posicionados para melhor captação de água, vem com um ralo protetor, nas lanchas com suas ranhuras viradas para proa, nos veleiros virados para popa. Temos um registro que é recomendado fechar ao sair do barco, não faço isto, pois em uma emergência os marinheiros e guardas das marinas, não sabem onde se localizam ou qual é a posição aberta ou fechada, o ideal é deixar um aviso: “O REGISTRO DO MOTOR ESTÁ ABERTO”, porém toda vez que vou a bordo, mexo nele para o mesmo não emperrar e a cada dois anos reviso ele e todos os outros registros. Em barcos que ficam na água durante o ano, deve-se ter uma verificação e limpeza do orifício no casco, pois entopem com cracas e algas, diminuindo o volume de água captada. Em meu barco, e em outros, existe um filtro de água externa, onde algas e peixes vão parar caso sejam sugados pela bomba, antes da partida de uma olhada e limpe se for o caso, aperte bem a tampa para não entrar ar no sistema de água. Nos barcos que possuem reservatório de água doce para refrigeração, observe o nível e se tem líquido de arrefecimento, não complete com o líquido puro, faça uma diluição de acordo com o indicado pelo fabricante. As bombas de água devem ser revisadas anualmente, procuro fazer a cada seis 6 meses para ver o famoso rotor, na falta de uma única palheta, troque-o, é um item que adora quebrar em viagens, tenha sempre pelo menos um reserva e original. A descarga de refrigeração tem que ser revisada a cada dois anos, já presenciei barcos aquecerem por ter “mangotes” de escapamentos estrangulados ou com crostas de sal, diminuindo assim a espessura da luz do “mangote” de descarga. Durante a viagem, fique de olho na temperatura, no verão é comum aquecer devido a água do mar estar muito quente, não ocorrendo a refrigeração da maneira desejada, diminua a RPM e curta o passeio.
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SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO:
O óleo tem finalidade de lubrificar as peças, evitando o desgaste, e também de retirar impurezas e calor do motor. Os conceitos de manutenção deste sistema, apesar de simples, ainda sim encontramos alguns problemas, como água no sistema, vazamentos, marcas não apropriadas, falta de troca, etc. O básico é seguir o manual do fabricante onde apresenta horas de uso e especificações do óleo, mas como dica, temos: trocar o óleo do motor a cada 100 horas de uso ou 6 meses da última troca, aquele que chegar primeiro, isso é necessário devido a perda de características do óleo de motor mesmo por pouco uso e aquecimento do motor ao carregarmos a bateria, além da evaporação normal de componentes voláteis do óleo. Levo sempre a bordo 2 litros de óleo reserva. Evite misturar óleos de marcas diferentes, podem não ser compatíveis e até mesmo danificarem o motor. Os filtros, troco a cada 200 horas ou duas trocas de óleo, tenho sempre um reserva para uma troca a bordo, aprenda a trocar filtro para uma possível emergência, já estive em barcos que quando fizeram a troca danificaram o filtro e em outro teve vazamento quando em funcionamento. É bem simples, é só passar um pouco de óleo na borracha vedadora que vem no filtro e apertar com a mão, não use ferramentas e nem filtros não recomendados. Em veleiros, evite utilizar o motor quando a in-
clinação de bordo for maior que 10º, principalmente em motores marinizados, alguns motores marítimos possuem bombas de óleo para esta situação. Em lanchas fique de olho na temperatura do motor, em mar agitado pode ocorrer aquecimento e ser necessário diminuir a velocidade. Nos reversores troco uma vez ao ano ou a cada 800 horas, aquele que vier primeiro, mas verifico sempre antes de sair, existe a possibilidade de estar contaminado por água vindo da refrigeração. Normalmente nesta hora apresenta um óleo opaco esverdeado. Verifique sempre o nível de óleo antes de dar a partida, deixe o nível entre as duas marcas da vareta, o excesso poderá ser queimado e/ou sair pelo suspiro. No reversor alguns mecânicos pedem para verificar com motor ligado. Não se esqueça de fixar bem a vareta para não ocorrer vazamento e fique de olho na temperatura e pressão do motor. Nos motores de popa, troco uma vez ao ano o óleo das engrenagens de hélice, normalmente em outubro, para padronizar as trocas. Nos motores onde precisamos misturar o óleo dois tempos à gasolina, procuro usar a proporção recomendada nas embalagens, caso coloque a mais teremos problemas na partida, normalmente pela manhã onde temos que retirar as velas e limpar, isso quando não temos que trocar. Naqueles que possuem reservatórios de mistura, fiquem atentos ao volume.
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SISTEMA DE PROPULSÃO E DIREÇÃO SISTEMA ELÉTRICO
Dentro do tema “dez mandamentos”, não irei me estender, este tema dá bastante assunto na marina, ainda mais que estamos na era da eletrônica, então focarei na checagem de viagem e prevenção básica. Baterias. Fique atento à carga e tempo de uso de acordo com as indicações dos fabricantes. As baterias do meu barco são as comuns de 150 amperes, já estou preparando um novo projeto, mas troco elas a cada dois ou três anos, dependendo dos testes realizados. Mantenho carregadas e sempre de olho no alternador durante as revisões elétricas. Carregar elas com o barco parado não é o ideal, tento sair com o barco uma vez ao mês para carregá-las com o barco em movimento, o ideal é quinzenalmente. Hoje temos vários recursos pra mantê-las carregando no cais, mas NUNCA, coloque carregador automotivo, as histórias são de que não faltam barcos pegando fogo em cais por esse motivo. Verifique as luzes de navegação, bombas de porão e seus eletrônicos antes de zarpar, todos quebram em uso, não no cais. Tenha sempre fusíveis, luzes e pilhas reservas, além de uma boa lanterna, luzes queimam a noite, claro. Procure ligar todos os eletrônicos e luzes pelo menos uma vez ao mês por uma hora, ajuda a retirar a umidade dos equipamentos, mas evite ligar o barco com os eletrônicos ligados, podem ocorrer danos. Quase esqueci, faça o aterramento do barco com profissionais e coloque anodos, isso poupará bastante e não perderemos o motor para a eletrólise. Fique de olho, em Santos não duram 6 meses com barcos na água.
Seja qual for, olhe as buchas de leme e eixo, hélices e turbina. Veja se as peças estão bem fixadas e com as porcas bem travadas. Já tive hélice perdida, eixo quebrado por falta de manutenção preventiva, que sendo feita pelo menos a cada 2 anos, não sendo obrigatória a substituição, mas uma olhadinha é sempre bom. Coloquei uma bucha em meu barco, em Ubatuba, seis meses depois travou o leme, o famoso especialista da Ribeira, colocou um de nylon e não de teflon, o resultado foi que absorveu água e travou o leme, olha que nem pedi desconto, aprendi mais uma.
RESUMO DE MOTOR E ELÉTRICA ANTES DE SAIR:
✚ Veja o nível de óleo do motor e reversor ✚ Observe a folga e estado das correias ✚ Óleo, correias, rotor, velas e filtros reserva a bordo ✚ Veja o nível de água de arrefecimento ✚ Veja se o registro de água do motor está aberto ✚ Veja se o registro de combustível está aberto ✚ Abasteça seguindo a regra de 1/3. ✚ Caixa de ferramentas e lanterna a bordo. ✚ Ligue o motor e observe possíveis vazamentos, a saída de água de refrigeração pelo escapamento, se for o caso de seu motor. ✚ Teste luzes internas e de navegação, bombas de porão e eletrônicos após a partida. Tudo “OK”, vamos ao segundo mandamento ...mas só na próxima edição! Tentamos ser breves, temos muito mais a informar, coloquei minhas experiências de navegador, não sou mecânico, mas faça como os americanos que me contrataram para uma viajem: “em caso de dúvida consulte sempre o manual”. Bom verão e lembre-se, no mar não temos oficina.
MARCO ANTRONIO FERRARI CARNEIRO Capitão Marco Ferrari, a partir de hoje – Skipper de veleiros, lanchas e troller com experiência internacional, Instrutor de cursos teóricos e práticos da FEMAR, DPC, Capitania dos Portos de Santos, Institutos e escolas de navegação, Pós Graduado em Administração e Educação Ambiental e Médico Veterinário. Twiter: @capitaoferrari e @veleirooceanos Blog: http://marcoantonioferraricarneiro.blogspot.com e-mail: capitaoferrari@gmail.com
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rally
Por dentro do
Rally Náutico A equipe Boat Shopping resolveu embarcar nessa! Por Fernando Lopes
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om o objetivo de trazer a melhor cobertura da categoria mais democrática da motonáutica, a equipe Boat Shopping resolveu participar do Rally da Tedesco. Caio Márcio (Editor Responsável), Caio Ambrósio (Gerente de Operações) e Fernando Lopes (colaborador de Rally Naútico) aceitaram o convite do estaleiro Lancer e do comandante paranaense Elyseo Jr para desvendar os principais passos dessa empolgante categoria - aberta à qualquer proprietário de embarcação a motor superior a 18 pés. A seguir revelamos os principais passos para quem quer entender melhor:
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1. PROGRAMAÇÃO DOS SISTEMAS E/OU MONTAGEM DE PLANILHA MANUAL
Os Rallies Náuticos são sempre de Regularidade. A base de tudo é a Planilha de Navegação (com velocidades, tempos e Waypoints) fornecida pela Organização Técnica da Prova. Grande parte dos navegadores programa a rota com antecedência em softwares específicos de Rally Náutico. Um dos mais utilizados é o desenvolvido por Rogério Nickel (entrevistado na edição anterior no. 36) que é de livre “download” a qualquer interessado.
2. PARTICIPAÇÃO NO “BRIEFING” E AJUSTES FINAIS NA PROGRAMAÇÃO DO SOFTWARE
Um importante passo é o “briefing”, realizado antes ou no dia da prova. A participação é importante para entender as especificidades da prova e regulamento, verificar eventuais erros na planilha da organização (que pode acontecer), além de propiciar a confraternização e troca de experiências entre competidores.
Exemplo de Planilha de Navegação fornecida pela Organização Técnica
3. MONTAGEM DO EQUIPAMENTO E ADESIVAGEM DO BARCO
No dia da prova (ou no dia anterior) a montagem dos equipamentos (principalmente para quem navega com Software) é fundamental. Equipamentos como notebooks, telas de LCD, GPSs, caixas de som e inversores fazem parte da lista. E muita fita adesiva para fixar tudo isso. O posicionamento dos colantes com numeral e patrocinadores é fundamental para participar da prova (sob pena de perda de pontos).
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4. LARGADA E PRIMEIRO TRECHO
Em geral a tensão e ansiedade batem nessa hora, porque uma boa largada é fundamental para dar confiança no restante da prova. Muitos experientes “rallyzeiros” já erraram o horário e comprometeram todos os trechos seguintes. Largamos corretamente, e por mais de uma hora navegamos pelas águas verdes do litoral catarinense em um agradável passeio em direção ao Caixa d’Aço - Portobelo.
5. PARADA
A parada é fundamental para hidratar, reforçar o protetor solar, conferir a programação do software e descansar a cabeça. Além disso, é uma ótima forma de confraternização. Nesse ano um competidor-sanfoneiro apareceu por lá e animou a turma toda.
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6. RELARGADA E
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NOVA PROGRAMAÇÃO DE VELOCIDADES E WAYPOINTS
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A novidade dessa prova foi que os últimos 15 minutos de navegação só foram divulgados durante a prova e após a parada. Os navegadores e comandantes tiveram que “se virar” para inserir os pontos e velocidades com o barco em movimento, ondas, vento... quem errou menos nessa hora se deu bem.
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7. CHEGADA E ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO
Após 3 horas a prova termina e o futuro já está definido nos “data-loggers”. Uma deliciosa feijoada nos aguardava e as discussões sobre erros e acertos durante a prova deram o tom da festa. Percebemos um erro de digitação (nos últimos 15 minutos) e já sabíamos que a nossa performance poderia estar comprometida. Mas a descontração e confraternização eram o foco naquele momento!
8. PREMIAÇÃO E ENCERRAMENTO
Ufa... descobrimos que o nosso erro impactou apenas 2 trechos. Antecipamos 3 segundos num trecho e atrasamos outros 3 segs no seguinte. Resultado final – 9 pontos perdidos e um excelente vice-campeão na graduados!
Volvo Ocean Race
NO LIMITE Metade da flotilha de seis barcos da Volvo Ocean Race não consegue completar a primeira perna. E isso é só o começo. Por Conrado Kowarick Fotos Paul Todd / Ian Roman / Amory Ross/ Volvo Ocean Race
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equipe dos brasileiros Joca Signorini e Horácio Carabelli faturou a primeira etapa da Volvo Ocean Race, mas muita água ainda vai rolar sob os cascos dos participantes da edição 2011-2012 da regata. Até julho do ano que vem, seis dos veleiros de oceano mais velozes do planeta estarão cruzando os oceanos em busca do título da mais famosa regata de volta ao mundo. Se depender do que rolou na primeira etapa, na qual metade dos barcos nem terminou a perna, não vai ser nada fácil. A chegada tranquila do Team Telefónica na primeira etapa, mais de 200 milhas à frente do segundo colocado, não faz jus ao que foi o começo desta Regata Volta ao Mundo. O time espanhol, que conta com o carioca
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João Signorini como um dos timoneiros e chefe de turno, e a experiência do uruguaio naturalizado brasileiro Horácio Carabelli como diretor do projeto, sabe que a vantagem conquistada na Cidade do Cabo vale muito, especialmente numa regata equilibrada como esta. Ao contrário do que aconteceu nas duas últimas edições, quando um veleiro despontou na frente logo na primeira perna e era muito superior aos outros, desta vez os projetos estão muito equilibrados. A estratégia e a capacidade de ir no limite sem quebrar o barco devem definir o vencedor desta edição. Três grandes acidentes tiraram metade da flotilha de ação na primeira perna:
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ACIDENTE 1: ABU DABI, QUEBRA DE MASTRO, 1º DIA DE REGATA
“Quando meus pés descolaram do deque, e eu literalmente voei na descida daquela onda, eu sabia que íamos ter problemas”. Não fazia nem cinco horas que o capitão do Azzam, Ian Walker, comandava o barco após a largada de Alicante quando o sonho acabou para o time árabe. As ondas chegavam a mais de sete metros, e as rajadas passavam dos 30 nós. “Quando o barco finalmente bateu na água de novo, o mastro continuou caindo”. Sem mastro, o Azzam voltou à Alicante, passou quatro dias em reparos e colocando um mastro novo até que voltou à regata... Horas depois, Ian Walker desistia oficialmente da perna. Segundo ele, o mastro novo não tinha sido suficientemente testado e não era muito arriscado tentar continuar. “Agora não temos mais mastro reserva, se alguma coisa acontecer com este aqui, não vamos perder só uma etapa, mas a regata toda”. O Azzam então voltou para Alicante, de onde foi colocado em um navio e despachado para a Cidade do Cabo.
ACIDENTE 2: TEAM SANYA, ROMBO NO CASCO, 1º DIA DE REGATA
“De repente, o barco deu uma guinada estranha e diminuiu, como se estivéssemos atravessando lama fofa”. Depois disso, Mike Sanderson, comandante do Team
Sanya começou a ouvir água jorrar dentro do barco e sabia que a coisa era séria. “Se a porta do compartimento de proa estivesse aberta, teríamos afundado com certeza. Até agora não ficou claro o que aconteceu com o casco do barco mais velho desta edição. Os chineses compraram o antigo Telefónica Azul, usado na edição 2008-2009, e montaram uma equipe para competir, sem chances reais de vitória. O mais provável é que o barco tenha batido em um pedaço enorme de lixo flutuante, possivelmente um contâiner caído de um navio. O rombo foi tão grande que o Team Sanya voltou imediatamente para a terra e também colocou o barco em um navio. Toda uma nova seção da proa teve de ser construída para resolver o problema.
ACIDENTE 3: PUMA, QUEDA DO MASTRO, 17º DIA DE REGATA
“Neste momento, este barco está levando as 11 pessoas mais tristes e desapontadas do planeta”. Esta foi a reação do skipper do Puma, Ken Read, pouco depois de ver o mastro do seu barco cair sem causa aparente, após 17 dias no mar. A situação do Puma foi muito mais complicada que a dos outros 2 times porque aconteceu longe (muito longe) da terra e num estágio em que a tripulação já estava cansada. Além disso, o barco norte-americano estava na segunda posição, disputando a
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liderança com o Telefónica. O Puma foi a motor até a vila de Edimburgo dos Sete Mares, a mais isolada do mundo, na ilha de Tristão da Cunha, e lá esperou um cargueiro vindo da África do Sul buscá-los. Com apenas três barcos, a primeira perna foi definida totalmente pela estratégia na saída do mar Mediterrâneo. O veleiro espanhol Telefónica decidiu ir logo para oeste, a caminho do portão de passagem obrigatória em Fernando de Noronha, enquanto os franceses do Groupama aproveitaram os ventos mais favoráveis perto do continente africano. O Groupama chegou a liderar a regata por vários dias, mas depois se viram em uma armadilha sem vento e caíram para último lugar. O Camper, da Nova Zelândia, inicialmente tentou seguir o Groupama, mas depois desistiu e também rumou para oeste. A indecisão acabou tirando os neozelandeses da briga pela liderança, mas ainda assim eles conseguiram um segundo lugar na primeira perna.
PARADA NO BRASIL
Um dos momentos mais importantes desta regata vai ser a chegada no Brasil, em abril do ano que vem. As 6750 milhas entre Auckland, na Nova Zelândia, e o porto catarinense de Itajaí, formam a etapa mais longa e cansativa da volta ao mundo. Como se não bastasse, essa perna será quase toda disputada no oceano austral, uma pista rápida com ventos fortíssimos e mares frequentemente revoltos.
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O BARCO
Os Volvo 70, veleiros usados nesta regata, estão entre os barcos de oceano mais velozes do mundo. Nas duas últimas edições, eles quebraram o recorde mundial de singradura, que é a distância percorrida a vela em 24 horas. Os seis barcos são muito parecidos, mas não idênticos. A regra permite que os projetistas façam algumas escolhas no projeto. Foi graças a essas escolhas que o argentino Juan Kouyoumdjian tornou-se o grande nome da regata depois de levar o ABN 1, um barco revolucionário, à vitória em 2006 e depois repetir o feito com o Ericsson 4 em 2009. O argentino também conseguiu acabar com o reinado do projetista neozelandês Bruce Farr, grande herói de edições passadas, que virou um vilão após a lavada que levou do ABN 1. Nesta edição, Juan Kouyoumdjian assina três barcos: Groupama, Telefónica e Puma. Mesmo esses barcos não são idênticos entre si, já que os times também apostaram em algumas mudanças. Bruce Farr está de volta com o Abu Dabi, que parece ser o projeto mais caprichado que ele fez nos últimos nove anos. O Sanya também é um Bruce Farr, mas esse não conta, porque é um barco usado e sem chances. A novidade é o Camper, desenhado por Marcelino Botin (da Botin & Carkeek, que projetou os veleiros Land Rover e Touché Super, campeões das raias brasileiras).
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PARTICIPANTES: Puma Ocean Racing powered by Berg Propulsion (Estados Unidos) Barco: Mar Mostro Projetista: Juan Kouyoumdjian Construtor: New England Boatworks Comandante: Ken Read Camper with Emirates Team New Zealand (Nova Zelândia) Barco: Camper Lifelovers Projetista: Marcelino Botin Construtor: Cookson Boatbuilders Comandante: Chris Nicholson Team Telefónica (Espanha) Barco: Telefónica Projetista: Juan Kouyoumdjian Construtor: King Marine Comandante: Iker Martinez Team Groupama Sailing Team (França) Barco: Groupama 4 Projetista: Juan Kouyoumdjian Construtor: Multiplast Comandante: Franck Cammas Abu Dhabi Ocean Racing (Emirados Árabes Unidos) Barco: Azzam Projetista: Farr Yacht Design Construtor: Persico Comandante: Ian Walker Team Sanya (China) Barco: Sanya Lan (antigo Telefónica Azul) Projetista: Farr Yacht Design Construtor: King Marine Comandante: Mike Sanderson
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Brasil é campeão em todas as categorias em prova disputada no Guarujá
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uarujá recebeu, no sábado (1º) e domingo (2), o 4º Open Sea de jet ski na Praia da Enseada. A competição, que contou com atletas de mais de 10 países das Américas e Europa, foi vencida, em todas as categorias, por esportistas brasileiros. O destaque da prova foi o campeão da categoria geral, Henrique Serra. Durante a premiação, a prefeita comentou a importância de receber uma prova internacional na Cidade. “Guarujá é um dos polos quando o assunto é esporte aquático. E receber uma competição internacional, que move o turismo e a economia, é mais importante ainda”, ressaltou. Além da vitoria no geral, de Henrique Serra, o Brasil levantou a taça de campeão nas categorias Light, com Felippo Salavatti; na aspirado, com João Kainalla Neto; na feminina, com Raquel Mondelo; e na sênior, com Sergio Luigi. A competição contou com mais de 60 jet skis. Outras informações, como o tempo de cada atleta, podem ser conferidas no site:
www.anema.com.br
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MELHOR DO MUNDO
A revendedora Casarini, responsável pela realização do Open Sea, e que tem sede na Praia da Enseada, no Guarujá, recebeu o prêmio de melhor revendedora do mundo de jet skis, quadriciclos, e motores de popa pela empresa canadense Bombardier, uma das maiores do mundo no ramo. Segundo o proprietário da empresa, Denísio Casarini Filho, a competição entre as revendedoras do mundo todo não foi fácil. “Disputamos com mais de 2 mil revendedoras desta modalidade (BRP) no mundo todo. Isso é resultado de um trabalho de muitos anos e com responsabilidade ambiental e conforto para os clientes”, conta. Para a chefe do Executivo, ter uma empresa premiada internacionalmente sediada em Guarujá é um orgulho para a Cidade. “Isso mostra que, com competência, é possível fazer um bom trabalho e ser conhecido. Além da empresa ser premiada, é uma premiação para a Cidade, que fica mais visível e a torna um ponto de maiores investimentos no ramo”, considera.
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wakeboard
Definidos os campeões do
Circuito Brasileiro e Paulista de
Wakeboard 2011 Deco é o novo tetracampeão brasileiro e Marreco o novo tricampeão paulista – Teca Lobato a tricampeã brasileira e Gabriela Rondi campeã paulista Fotos Fernando Guzi
S
ão Paulo, novembro de 2011 – Os Circuitos Paulista e Brasileiro de Wakeboard chegaram à etapa final em competição realizada neste sábado e domingo no parque aquático Wet´n Wild, em Itupeva. A competição foi válida para os dois circuitos e reuniu 80 atletas de diversos estados brasileiros. O local inédito atraiu um grande público que estava no parque e foi ao evento para ver os grandes nomes do wakeboard brasileiro em ação.
CIRCUITO PAULISTA DE WAKE
A 3ª e última etapa do Circuito Paulista revelou os campeões paulistas em 08 categorias: Mirim, Iniciante, Feminino Amador, Intermediário, Avançado, Open, Fe-
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minino Open, Profissional. Nesta etapa os atletas da categoria Wakeskate também competiram. Na categoria profissional Marcelo Giardi “Marreco” garantiu o título pelo terceiro ano consecutivo. Nas finais deste domingo, Marreco declarou que fez a melhor passada da vida. Com apenas cinco pontos de diferença ficou Luciano Rondi Neto “Deco” e em terceiro Eduardo Martins “Jovem”. As mulheres marcaram presença em duas categorias e pode-se ver nessa etapa um número maior de competidoras. Na categoria Feminino Open, Camila Ortenblad venceu a etapa, mas quem levou o título paulista foi Gabriela Rondi que teve a maior somatória de pontos
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nas três etapas. Na Feminino Amador Mariana Bernadini venceu na etapa e Vitoria Machado levou o título paulista, também pela somatória após as três etapas. Outra categoria que levantou o público foi a Mirim. Quem levou a etapa e o circuito foi Vinicius Cordeiro de 10 anos. Em segundo ficou o pequeno Joaquim da Costa Flandoli de apenas 5 anos e que fez a sua estreia em competições. Na categoria Open que sempre ao final do Circuito eleva o primeiro colocado para a categoria Profissional, Henrique Daibert venceu a etapa. A competição também teve a apresentação da categoria wakeskate, modalidade em evolução no Brasil. Em primeiro ficou Leonardo Magno Nelson, Pedro Portella em segundo e Victor Silva em terceiro. Outras categorias participantes foram Iniciante com o pódio de Alcidio Balbo Neto levando o Circuito e a etapa. A Avançado que teve dobradinha no pódio e circuito de Victor Cadette Cordeiro, de apenas 12 anos, que no ano que vem competirá na categoria Open. Na Intermediários vitória de Pedro Caldas na etapa e Marcio Buchala no Circuito.
CIRCUITO BRASILEIRO 2011
O Circuito Brasileiro de Wakeboard 2011 teve alguns campeões diferentes do Paulista. Após passar por MG, CE, MS, a etapa de SP revelou os campeões em quatro categorias: Pro, Open, Avançado e Feminino. Na categoria Pro, Luciano Rondi Neto conquistou o título e passa a ser tetracampeão brasileiro de wakeboard. Mostrando muita evolução no wakeboard e com mano-
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bras altas e técnicas, Marcos Amato “Paçoca” ficou com o vice e Eduardo Martins com a terceira colocação. Na categoria Open, Rodrigo de Morais Matos ficou com a primeira colocação e em 2012 passa a competir na categoria profissional. Henrique Daibert em segundo e Daniel Moraes Damião em terceiro. Na Avançado o pódio foi marcado por uma nova geração do wakeboard. Victor Cadette Cordeiro, também levou o título brasileiro de 2011. Antonio Rodrigues ficou com o vice e Giuliano Amadeu Cordeiro em terceiro. A Feminino Open levou a mineira Teca Lobato ao seu título de tricampeã brasileira, seguida de Gabriela Rondi em segundo e Camila Ortenblad em terceiro. O organizador do Circuito Paulista de Wake e presidente da ABW, Mário Manzoli comemorou o sucesso do Circuito. “Essa foi a melhor etapa do ano sem dúvida: maior número de atletas, muitos nas categorias de base, melhor nível técnico em todas categorias e com certeza a mais divertida por ter sido dentro do Wet’n Wild”. Antes de chegar ao Wet´n Wild em Itupeva, o Circuito Paulista passou pela Represa do Broa e por Avaré. A 3ª e última parada do Circuito Paulista de Wake 2011 teve como patrocinadores Crocs, Oakley, Azul Linhas Aéreas, Wake na Veia e Moomba Boats, apoio da Nob Multisports e MWS. Organização da ABW – Associação Brasileira de Wakeboard.
CIRCUITO PAULISTA DE WAKE NAS REDES SOCIAIS: twitter.com/#!/copawake on.fb.me/gWZEmw www.youtube.com/copawake www.flickr.com/photos/copawake
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RESULTADOS FINAIS CIRCUITO BRASILEIRO DE WAKE-BOARD 2011 PRÓ 1º Luciano Rondi Neto – 390 Pts. 2º Marcos Amato – 355 Pts. 3º Eduardo Martins – 330 Pts. 4º Eduardo Soares – 315 Pts. 5º Felipe Myamoto – 270 Pts.
INTERMEDIÁRIO 1º Marcio Buchala – 285 Pts. 2º Lucas Rolemberg – 270 Pts. 3º Antonio Sylvio Coelho da Cunha Bueno – 235 Pts. 4º Thiago Correa Martins – 230 Pts. 5º Giarcarlo Zaccaria – 215 Pts.
OPEN 1º Rodrigo Lara de Morais Matos – 385 Pts. 2º Henrique Daibert – 361 Pts. 3º Daniel Moraes Damião – 330 Pts. 4º Hugo Baldi Castro – 315 Pts. 5º Marcelo Maes Coutinho – 140 Pts.
INICIANTES 1º Alcindo Balbo Neto – 270 Pts. 2º Alexandre Galves – 250 Pts. 3º Daniel Pinheiro de Andrade – 235 Pts. 4º Felipe Ribeiro de Barros Freitas – 150 Pts. 4º Marcelo Curi Savioli – 150 Pts. 5º Sanny Muzetti – 140 Pts.
AVANÇADO 1º Vitor Cadette Cordeiro – 385 Pts. 2º Antônio Rodrigues – 335 Pts. 3º Giuliano Amadeu Cordeiro – 295 Pts. 4º Jefferson Ramalho – 220 Pts. 5º Renato Caldas dos Santos – 205 Pts. FEMININO OPEN 1º Tereza Lobato Anatasia – 390 Pts. 2º Gabriela Perotti Rondi – 365 Pts. 3º Camila Ortenblad – 200 Pts. 4º Joana Marques – 180 Pts. 5º Giuliani Barros Baptistella – 170 Pts.
FEMININO 1º Gabriela Rondi – 285 Pts. 2º Fernanda Martins – 238 Pts. 3º Giuliani Barros Baptistella – 230 Pts. 4º Camila Ortenblad – 100 Pts. 5º Teresa Lobato – 95 Pts. FEMININO AMADOR 1º Vitória Machado – 280 Pts. 2º Mariana Bernardini – 200 Pts. 3º Carla Roberta de Oliveira – 175 Pts. 4º Rita Cassia de Oliveira – 170 Pts. 5º Flávia Monzillo – 95 Pts.
CIRCUITO PAULISTA DE WAKE-BOARD 2011 PRÓ 1º Marcelo Marques Giardi (Marreco) – 295 Pts. 2º Luciano Rondi Neto – 290 Pts. 3º Eduardo Birolli Martins – 265 Pts. 4º Mario Teles de Menezes Manzolli – 260 Pts. 5º Marcos Amato – 235 Pts.
MIRIM 1º Vinicius Cadette Cordeiro – 300 Pts. 2º Iago Lazarini – 95 Pts. 2º Joaquim da Costa Flandoli – 95 Pts. 3º Matheus Terreiro – 90 Pts.
AVANÇADO 1º Vitor Cadette Cordeiro – 295 Pts. 2º Giuliano Amadeu Cordeiro – 290 Pts. 3º Antônio Rodrigues – 260 Pts. 4º Marcelo Bacchi – 170 Pts. 5º Rodrigo Stroich – 150 Pts.
3ª ETAPA DO CIRCUITO PAULISTA DE WAKE-BOARD 2011 - WET’N WILD PRÓ 1º Marcelo Giardi (Marreco) – 95,00 Pts. 2º Luciano Rondi Neto – 76,67 Pts. 3º Eduardo Martins – 67,22 Pts. 4º Mário Manzoli – 62,33 Pts. 5º Marcos Amato – 53,33 Pts.
WAKESKATE 1º Leonardo Magno Nelson – 100 Pts. 2º Pedro Portella – 95 Pts. 3º Victor Benndorf Silva – 90 Pts. 4º Mario Tinoco – 85 Pts. 5º Ronaldo Mascarenhas – 80 Pts.
OPEN 1º Henrique Daibert – 90,00 Pts. 2º Rodrigo Lara de Moraes Matos – 80,00 Pts. 3º Daniel Damião – 70,00 Pts.
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4º Italo Garisto – 60,00 Pts. 5º Hugo Balbi Castro – 50,00 Pts. AVANÇADO 1º Victor Cordeiro – 83,33 Pts. 2º Giuliano Cordeiro – 60,00 Pts. 3º Antonio Rodrigues – 41,67 Pts. 4º Marcelo Bacchi – 33,33 Pts. 5º Rodrigo Stroich – 26,67 Pts. INTERMEDIÁRIO 1º Pedro Caldas – 82,22 Pts. 2º Lucas Rolemberg – 69,44 Pts. 3º Lucas Ferreria Bombarda – 68,33 Pts. 4º Marcio Sampaio Buchalla – 51,11 Pts. 5º Jean Marceo Oliveira – 43,33 Pts. WAKESKATE 1º Leonardo Magno Nelson – 80,00 Pts. 2º Pedro Portella – 70,00 Pts. 3º Victor Benndorf Silva – 60,00 Pts. 4º Mario Tinoco – 55,00 Pts. 5º Ronaldo Mascarenhas – 44,44 Pts. FEMININO OPEN 1º Camila Ortenblad – 76,67 Pts. 2º Teresa Lobato – 73,33 Pts. 3º Joana Flandoli – 63,33 Pts. 4º Gabriela Rondi – 48,33 Pts. 5º Giuliani Baptistella – 33,33 Pts. INICIANTES 1º Alcidio Balbo Neto – 88,33 Pts. 2º Daniel Sedano Verdugo – 80,00 Pts. 3º Danilo Sedano Verdugo – 76,67 Pts. 4º Filippo Paulini – 66,67 Pts. 5º Bruno Ulott – 48,89 Pts. FEMININO AMADOR 1º Mariana Bernardini – 80,00 Pts. 2º Victoria Machado – 68,33 Pts. 3º Ana Carolina Bressani – 58,33 Pts. 4º Carla Roberta de Oliveira – 41,67 Pts. 5º Luciana Colaneri – 40,00 Pts. MIRIM 1º Vinicius Cordeiro – 70,00 Pts. 2º Joaquim Marques da Costa Flandoli 50,00 Pts.
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Rally Náutico
Brava Beach, Joinville Inovação no mar e no ar por Fábio Trisotto e Fernando Lopes
N
avegar e voar são dois dos maiores fascínios da humanidade! E se,de quebra, ainda contar com um animado happy-hour para promover o lançamento de um empreendimento diferenciado, fica perfeito. Foi com essa visão - de atrair um público único e selecionado - que o Brava Beach/Construtora Correia e o Joinville Iate Clube juntaram forças
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e promoveram esse animado Rally Náutico no último dia 29 de outubro. O evento teve a participação de 25 embarcações e mais de 500 amantes do mar. Além dos tradicionais troféus e medalhas, os vencedores, e um feliz sorteado foram surpreendidos com o convite para uma experiência única – um passeio de helicóptero até Praia Brava,
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em Itajaí, logo na semana seguinte ao evento. Lá foram recepcionados pelos chefs Mario Mansano e Leo Goulart , com um sofisticado almoço servido em um apartamento do Brava Beach. Mas mesmo os que não foram presenteados com essa experiência nos ares, puderam aproveitar, e muito, a navegação no mar, seguida
ESPECIAL TURISMO CLASS.
PILOTO
NAVEGADOR
NOME
1o. 2o. 3o. 4o. 5o.
Dalton Richter Piza
Amarildo Zagonel
Camille
Alexandre Vilela Magalhães
Víctor Rehder
Odim
Mário Ribeiro da Silva
Simoni - Éverton Maria – Leonardo
Kitubarão
Pércio Ferreira Filho
Luiz Passaúra
Pepidu
Marcelo Hack
Patrick – Cláudio – Ilderaldo – Eros
Andromeda
GRADUADOS CLASS.
PILOTO
NAVEGADOR
NOME
1o. 2o. 3o. 4o.
Marcos Rupolo
Nayara Rupolo
Marinheiro Só
João Bosco
Joel Kravtchenko
Therapy II
Elyseo Jr
Marcelo Dely
Mitzvá
Anderson Anthony
Anderson Dhola Rodolfo César
Astondoa
por uma animada festa que contou com a presença de quatro atrações musicais - Samba de Raiz, Jackson & Cia. e dois animados djs. Uma acirrada disputa marcou a categoria Especial-Turismo. O comandante Dalton Richter, mais conhecido como “Fofo”, contou com a navegação de Amarildo Zagonel, e a bordo da embarcação “Camille” de Itapoá-SC tiveram um excelente de-
sempenho vencendo a prova. Com apenas um ponto de diferença, a equipe formada por Alexandre Vilela Magalhães e Víctor Rehder chegou em segundo, a bordo da “Odim”. Já o terceiro lugar ficou com a lancha “Kitubarão”, comandada por Mário Ribeiro da Silva e navegada pela família. Já na categoria graduados, alguns dos principais nomes da categoria marcaram presença, e com
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um excelente desempenho Marcos Rupullo venceu mais uma a bordo da sua “Marinheiro Só”. Logo em seguida veio a dupla João Bosco/Joel Kravtchenko com a “Therapy II”. Em terceiro lugar, também com um excelente desempenho, ficaram Elyseo Jr e Marcelo Dely a bordo da “Mitzvá”. Depois da premiação, a festa continuou muito animada - para todos os participantes e convidados!
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Sea Doo
MÍSSIL NO MAR Sea Doo lança novo Jet RXP-X 260 no sul americano de Jet
O
tão aguardado lançamento da SEA-DOO RXP-X 260 2012 no Brasil, foi apresentado ao público no Rio Grande do Sul durante o maior evento de jet-ski da América do Sul, o PSA (PROLIFE SUL AMERICANO DE JET SKI) realizado nos dias 03 e 04 de dezembro. Segundo Deninho, da Casarini-SP, é uma satisfação enorme poder apresentar o novo RXP-X 260 em primeira mão ao público gaúcho e aos pilotos e equipes de diversos países que estarão presentes. Durante o evento houve um sorteio, realizado pela organização do evento, para 8 pessoas entre pilotos e mecânicos, que puderam pilotar e testar o novo Jet. Com a remodelação do design no novo RXP-X 260, a BRP acaba de reinventar o jet-ski. O novo modelo está equipado com motor 1503 XHO Rotax 4-TEC, de 3 cilindros, com turbo, intercooler e 260 cv de potência. O jet recebeu um novo banco com sistema Ergolock, com um formato inovador, cuja grande vantagem é a possibilidade de ‘prender’ as pernas do piloto, proporcionando muito mais conforto e estabilidade para o corpo. Com o novo assento, o RXP-X 260 permite uma condução esportiva, com curvas agressivas e saltos sobre marolas com muito mais segurança, sem causar fadiga muscular nos membros superiores do piloto, muito exigidos nos jets convencionais. Outro detalhe que chegou para estabelecer um novo padrão para a categoria é o casco T³ Hull, com desenho inovador, que permite curvas mais precisas, estáveis e
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fechadas. Além disso, o casco T³ Hull conta com novos estabilizadores traseiros, que podem ser ajustáveis em 3 posições, e sistema de regulagem do trim (V.T.S. – Variable Trim System), que altera o ângulo da propulsão, melhorando o desempenho do jet-ski. Com a proa mais baixa, o jet-ski consome menos combustível, aumentando tanto sua velocidade quanto sua navegabilidade. Um dos equipamentos exclusivos deste jet é X-Gauge com boost indicator do painel de instrumentos. Através deste sistema, a pressão do turbo é visualizada constantemente no painel, desde a marcha lenta até a rotação máxima. Você pode conhecer o mais novo lançamento da Sea-doo, com exclusividade na Casarini.
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www.casarini.com.br
Universo Náutico
Universo náutico inaugura loja conceito da Armada A
Universo Náutico inaugurou seu novo showroom dedicado exclusivamente aos barcos da Armada Yachts. São mais de 750m² que, além de expor os luxuosos modelos do estaleiro catarinense, conta com um incrível espaço gourmet, planejado para receber clientes e parceiros para jantares e eventos, e ainda se tornar um ponto de Happy Hour. Além de toda a diretoria e a equipe da empresa, estavam, entre os cerca de 300 convidados, a diretoria da Armada Yachts, que veio de Santa Catarina para prestigiar o evento, além de clientes, parceiros e a mídia especializada. Todos curtiram um delicioso cocktail ao som do DJ, e conferiram os lançamentos da Armada, como a 380 Grand Coupé e as já consagradas 300M Cabrio e 440 Sport Coupé. Localizado à avenida dos Bandeirantes 4063, esta unidade chega para aumentar ainda mais a presença da Universo Náutico nesta avenida, que é considerada um pólo do segmento náutico na cidade de São Paulo, já que a empresa já conta com outra loja por lá.
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Regatta Tecidos
Linha SAKURA DA SIFAS Exclusividade Regatta Casa D
e origem Francesa, com estrutura de alumínio resistente a intempéries, a linha SAKURA é revestida por uma malha 100% Poliéster chamada Hydropass®. No formato de favo de mel, esta malha é uma tecnologia exclusiva, composta por um material flexível totalmente confortável que permite a completa passagem de água. Após molhadas, as peças secam em 15 minutos, devido à água passar diretamente pelas fibras da malha, sem causar qualquer dano à mesma. É possível compor de forma criativa qualquer ambiente. Pois as peças da linha SAKURA possuem sistema de fixação entre elas. As peças podem formar sofás retos ou em curvas alinhadas, ou ainda espreguiçadeiras, bancos, cama e mesas de apoio. As peças da Linha SAKURA podem ser utilizadas em área externas e náuticas em geral. De design de Mark Robson, esta linha é exclusividade da Regatta Casa no Brasil.
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novos canais
NOVOS CANAIS
João Paulo Barizon, Diretor da Interyachts Rio aposta em novo canal na Internet, a Yacht TV, para comercializar embarcações de luxo no Brasil e Angola.
E
m atitude ainda inédita para o mercado náutico Brasileiro, a JPBroker e a Newspress Comunicação em parceria com a Interyachts criaram um canal exclusivo para venda de barcos novos e seminovos, através de filmes em HD, onde o cliente pode conhecer a embarcação na tela do seu computador. O canal Yacht TV, é o único no segmento a ser produzido com tecnologia 100% HD, padrão avançado de alta definição. De acordo com João Paulo Barizon, o retorno dos filmes de barcos vem superando em muito as outras mídias que investimos ao longo do ano. “Chegamos ao extremo de vender um barco em cerca de duas horas depois de colocar o vídeo em nosso canal no Youtube. Agora estamos criando um canal exclusivo no site Vimeo, onde o serviço de hospedagem é pago e por isso possui uma maior qualidade na divulgação das imagens”. Para viabilizar o projeto, a Newspress investiu em equipamentos e montou uma “vídeo house” focada na criação dos filmes dos barcos, explica Fábio Cavalcanti diretor executivo da empresa. “Quando avaliamos o retorno decidimos investir ainda mais, e com isso colocamos mais uma vez a Interyachts antenada com as novas tendências do mercado náutico brasileiro”, finaliza João Paulo Barizon. Atualmente a empresa conta com um canal no Youtube e uma revista impressa, a Interyachts Life Style; além de anúncios nas principais publicações do mercado, e eventos exclusivos para os seus clientes. Com as novas ações de marketing e vendas, a Interyachts deve fechar o ano de 2011 como a empresa de consultoria náutica que obteve a maior expansão no segmento de alto luxo.
vimeo.com/yachttv
www.youtube.com/user/fabioyacht25
www.interyachts.com.br
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marinas
Pintou
limpeza Marinas Nacionais lança em sua área mais um serviço de qualidade
E
ntrou em operação em novembro de 2011, a lavanderia Tecnose, inicialmente atendendo apenas à Marinas Nacionais e ao Restaurante La Marina. Em breve, a Tecnose permitirá aos proprietários de embarcações fazer uso da praticidade dos serviços de uma lavanderia completa. Entre os itens que a Tecnose estará apta a receber estão capas de almofada laváveis, cortinas das embarcações, roupas de uso pessoal, cama, mesa e banho, edredom, entre outras. A tecnologia será garantida pelo uso de equipamentos novos. A equipe operacional recebeu treinamento para realizar um serviço no nível das melhores do ramo. O sistema informatizado permite total controle de insumos, que são da melhor qualidade e procedência. Após passarem pela identificação e inspeção, para garantir que não há botões faltando, fios puxados, rasgos ou descosturas etc., as peças são encaminhada para o pré-tratamento, onde possíveis manchas sejam removidas. São duas máquinas que lavam, duas que secam, uma que faz a pré-lavagem, onde são verificadas e retiradas manchas específicas das roupas, e finalmente a passadora. Por fim elas são acondicionadas em embalagens seladas para efetuar a entrega. Com a Tecnose, a Marinas Nacionais concentra em sua área mais um serviço que agrega qualidade para satisfazer as necessidades dos usuários.
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Nada de trenó, este ano o Papai Noel vem de barco Presentear amigos e familiares exige uma boa dose de criatividade. Bom gosto também é fundamental para garantir mimos que agradem até os mais exigentes. Como Natal no Brasil é sinônimo de sol e verão, acessórios náuticos com certeza serão bem-vindos. OLHOS PROTEGIDOS Sob o sol forte, os olhos sofrem e precisam de proteção. Em alto mar, os raios UV refletem na água e podem machucar ainda mais a visão. Os óculos Musto Sunnies One Size possuem hastes e apoio emborrachados para nariz, lentes em policarbonato com 100% de proteção UV e revestimento multicamadas.
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SOBRE RODAS Passeios ao ar livre de bicicleta são programas típicos da temporada de férias. A Bicicleta YVA061 20 POLEGADAS é dobrável, leve e pode ser levada dentro de porta-malas ou em barcos com enorme facilidade. De alumínio, disponível nas cores branca ou vermelha e possui 6 marchas.
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Sem a segurança dos coletes Salva-Vidas nem o mais experiente mestre dos mares tem permissão para navegar em alto mar ou nas plataformas. Cuidados diversos são importantíssimos na hora da diversão na praia, em alto mar ou nas piscinas. Colete salva-vidas é um dos acessórios indispensáveis para garantir tranquilidade e segurança no momento da pratica aquática. A regatta disponibiliza diversos modelos para atender a necessidade e o perfil de diferentes usuários:
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Schaefer
Schaefer Yachts
prepara lançamento de
lancha de 80 pés em 2012 Novidade chega logo após apresentação da Schaefer 620 Pininfarina
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ano de 2011 representou uma reviravolta no mercado náutico brasileiro, com o lançamento da Schaefer 620, com 62 pés. Além desta novidade, o estaleiro catarinense Schaefer Yachts agora se prepara para em 2012 dar um passo ainda mais ousado. Trata-se de um barco de 80 pés, ainda não batizado e que deve estabelecer um novo padrão de sofisticação. Um exemplo deste ineditismo foi apresentado durante o último SP Boat Show, quando foi firmada parceria com um dos maiores estúdios de design do mundo. O fruto desta união está na Schaefer 620 Pininfarina, com design interno assinado pela legendária empresa italiana.
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O lançamento contou com a presença do designer Paolo Pininfarina, que veio ao Brasil a convite de Marcio Schaefer, presidente do estaleiro catarinense e responsável pelo projeto da lancha de 62 pés. “Esta parceria não tem limites”, afirmou Pininfarina. “O mercado brasileiro traz grandes oportunidades, especialmente quando você tem um parceiro forte e que compartilha dos mesmos valores de qualidade, inovação e sofisticação”, completa. Para a Schaefer, que tem fábricas nos municípios de Palhoça e Biguaçu, na Grande Florianópolis, a parceria será fundamental para a internacionalização da marca, além de representar um
diferencial no concorrido mercado interno. “Nós produzimos uma embarcação que já está entre as melhores do mundo e a união com a Pininfarina reforça a credibilidade de nossa linha para o mercado externo”, diz Marcio Schaefer. A Schaefer 620 Pininfarina tem três cabines, um amplo salão com cozinha gourmet, quatro TVs LED, sistema com sete aparelhos de ar condicionado, comando duplo totalmente digital e está avaliada em aproximadamente R$ 5 milhões.
Em duas décadas, referência internacional
Às vésperas de completar 20 anos de atividade, o estaleiro Schaefer Yachts - localizado em Palhoça, na Grande Florianópolis – festeja seu reconhecimento como referência em luxo, sofisticação e navegabilidade no competitivo mercado náutico brasileiro. Uma marca vitoriosa que, em poucos anos, se tornou líder no país em lanchas até 60 pés, pautando suas ações pelo respeito à ética tanto na esfera econômica quanto nas áreas social e ambiental. Trata-se de uma indústria 100% brasileira que conquistou reconhecimento em todo o mundo, além de ser a principal responsável pelo desenvolvimento do polo náutico de Santa Catarina, um dos maiores do país.
Gerando mais de 700 empregos diretos e com cerca de 2,5 mil barcos vendidos neste período, a empresa não para de investir em novas tecnologias e na capacitação de seu corpo de funcionários. As lanchas produzidas desfilam nas águas de países como EUA, Itália, Jordânia, além daqueles de tradição náutica milenar, como Suécia e Noruega, entre outros. “São mercados de muita relevância, com uma quantidade de barcos per capita muito maior que no Brasil. Saber que nossas lanchas são bem aceitas em todo o mundo prova que estamos no caminho certo”, considera o proprietário e projetista Márcio Schaefer. Para conquistar estes exigentes consumidores, a Schaefer Yachts prima pela qualidade total, em todos os detalhes. A empresa se orgulha de trabalhar com os melhores fornecedores do mundo – e os itens mais importantes de suas lanchas são fabricados dentro da Schaefer, que possui setores próprios de engenharia e desenvolvimento de novos produtos, laminação de cascos e peças em fibra de vidro, marcenaria, modelagem, estofaria, elétrica e tecnologia de informação.
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Hors Concours Hora do glamour na Intermarine F
oi literalmente uma grande festa a participação da Intermarine no São Paulo Boat Show 2011. Houve muito o que celebrar. Um ano depois de surpreender o mercado náutico ao anunciar a renovação completa da sua linha de embarcações, na edição anterior do evento, o estaleiro brasileiro apresentou o quarto e o quinto lançamentos do seu novo catálogo: a Intermarine 65 e a Intermarine 53. Na atual conjuntura mundial, são poucos os estaleiros a investir em novos projetos e se arriscar a apresentar embarcações totalmente novas, ainda mais várias ao mesmo tempo, como fez a Intermarine em sua guinada radical, começando uma nova linha de produtos do zero. Resultado: com a Intermarine 75, a Intermarine 60 e a Intermarine 42 há cinco novas Intermarines navegando em águas brasileiras. E foi isto que se celebrou ao longo de todo o evento no estande da marca, coordenado por Allysson Yamamoto, gerente de marketing da Intermarine. Sempre diferenciado por sua arquitetura e amplitude, desta vez o estande da Intermarine também foi muito animado, com trilha sonora de muito bom gosto e pocket show do
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Fotos: Rodney Domingues
DJ Papagaio, da carioca Lequipe, em todas as noites, incluindo apresentação do projeto de Live P.A. A Pair 2 Play, parceria dele com o músico Donatinho, na festa de lançamento dos novos barcos. Animadíssimo, na primeira noite, o coquetel reuniu muitos clientes da marca, parceiros e amigos da casa, todos encantados com a beleza dos novos modelos. Especialmente da Intermarine 65, decorada por Karol de Paula com produtos da grife italiana Missoni, agora parceira do estaleiro, e também da nova 53, além da Intermarine 42 e da Intermarine 60, modelos que foram lançados no Rio Boat Show, em maio passado, lá expostas. “Foi um grande prazer receber tantos convidados para conhecer nossas novas embarcações. Foi uma oportunidade muito importante de mostrar a todo o mercado o fruto de todo nosso esforço e trabalho na criação e fabricação de uma linha completamente nova de barcos em tão pouco tempo. Ficamos todos muito felizes”, conclui Suzana Costa, CEO da Intermarine.
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YachtBrasil marca presença na feira de São Paulo com três lançamentos Líder na comercialização de barcos no país, empresa apresentou suas novas apostas para o mercado brasileiro no maior salão náutico indoor da América Latina
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epresentante de dois dos maiores estaleiros do mundo, o italiano Azimut-Benetti e o americano Sea Ray, a YachtBrasil tem surpreendido em suas participações em Boat Shows. No São Paulo Boat Show deste ano, não poderia ser diferente. Em uma área muito bem projetada, com mais de 1.500 m², três grandes lançamentos foram apresentados ao público brasileiro: a Azimut 60, uma embarcação produzida no Brasil , mas que preserva os padrões da matriz italiana , a confortável Sea Ray 450 Sundancer e a esportiva Sea Ray 260 Sunde-
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ck, uma embarcação que promete mudar o conceito de esportividade. Além destes lançamentos, também estavam presentes a Azimut 43, uma embarcação produzida pelo estaleiro Azimut do Brasil e apresentada ao público , em abril, no Rio Boat Show; a Azimut 53, considerada pela revista britânica Motor Boat & Yachting, o melhor barco do ano (em sua categoria) em 2010; a Sea Ray 280, que debutou em águas brasileiras no início do ano e a Sea Ray 350. Logo no primeiro dia do evento, um coquetel para, aproximadamen-
AZIMUT 53
Com 14m² de superfície, o flybridge é um dos mais amplos da categoria, com área dupla para banho de sol, módulo bar completo e dinete para oito pessoas. A praça de popa possui um grande sofá em C, com mesa para seis pessoas. O salão é subdividido em áreas funcionais. Uma delas é a cozinha totalmente equipada. Com três amplas cabines (máster, VIP e de hóspedes) oferece capacidade de pernoite para oito pessoas.
AZIMUT 43
te, 300 pessoas foi realizado para lançamento das novas embarcações e novos departamentos da empresa. Veja a seguir alguns detalhes sobre as embarcações expostas no estande da YachtBrasil.
AZIMUT 60
A novíssima Azimut 60 da coleção flybridge - criada nos estaleiros Azimut Yachts da Itália e agora também fabricada no Brasil - mais uma atração inédita aos visitantes do São Paulo Boat Show . A embarcação de 18 metros de comprimento possui um espaçoso flybridge e tem como principal des-
taque as amplas janelas com linhas curvas que contornam o deck superior tornando o perfil do barco único e imponente. O salão principal é grande e iluminado permitindo a integração com sala de jantar e a elegante área de comando no convés principal. O deck inferior tem três cabines, sendo que a máster está localizada a meia nau com duas grandes janelas proporcionando ao casal maior aproximação com o mar. Já a cabine VIP está na proa, equipada com uma cama de casal e janelas horizontais enquanto a terceira cabine, no centro, tem duas camas de solteiro e espaçosos armários.
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Lançada no Rio Boat Show deste ano, esta embarcação possui design inovador e elegante. A proa, com seu exclusivo formato em trapézio facilita as operações de ancoragem e proporciona um espaço perfeito para banhos de sol. No interior, graças às amplas janelas, a luminosidade é intensa. As duas suítes são espaçosas, com destaque para a suíte de proa , com vista privilegiada para o mar. O modelo produzido no Brasil inclui churrasqueira, pia e lixeira na popa, plataforma submergível, portas de embarque no costado e janelas laterais verticais.
SEA RAY 260 SUNDECK
A americana Sea Ray é uma marca reconhecida mundialmente pelo acabamento de seus barcos e pela performance invejável. E estas são também características da pequena notável 260 Sundeck que acaba de chegar ao mercado nacional. Impulsionada por um motor Mercruiser de 260HP, a 260 Sundeck é equipada com torre para puxar wakeboard e engate para esqui. É a lancha perfeita para passeios
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durante o dia e práticas esportivas. O design é diferenciado, com traços arrojados e espaço interno inteligente, que facilita a acomodação dos convidados. O lançamento da 260 Sundeck marca também a estreia da categoria Sport Boats da Sea Ray.
SEA RAY 280 SUNDANCER
Pra ingressar no mundo náutico em grande estilo, este é o barco ideal. Espaços bem distribuídos que permitem o pernoite muito confortável de quatro pessoas e excelente circulação. Como toda embarcação Sundancer é rica em detalhes de acabamento e possui excelente performance.
SEA RAY 350 SUNDANCER
Esta embarcação é uma das mais espaçosas em sua categoria. Em seu interior permite o confortável pernoite
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de quatro pessoas possui espaçosa cabine em formato de “L” com mesa dinete, muito espaços para armazenamento, TV de tela plana e pia em aço inoxidável. Vem ainda com um assento ao lado do posto de comando “bridge seat”, que você pode girar para se posicionar da melhor maneira e assim receber com todo conforto seus convidados.
zado por seis pessoas, graças aos sofás reversíveis em camas . Este modelo pode ser equipado tanto com motores de centro-rabeta a gasolina quanto com motores diesel. Na praça de popa, um grande lounge para banho de sol em formato de U com os dois encostos rebatíveis que permitem transformá-lo em solário.
SEA RAY 450 SUNDANCER
A YachtBrasil anunciou também no Boat Show novas áreas de atuação no mercado. O grupo passa a ter uma nova divisão, a YB Aviation, responsável pela representação e comercialização de aeronaves. Mais dois novos segmentos serão celebrados no evento: a YB Finance e o Consórcio YachtBrasil.
O grande diferencial desta embarcação é o inteligente aproveitamento de espaço, que consiste em um amplo salão, uma cozinha com bancada e uma saleta para televisão, sem anteparas separando os ambientes. Possui um camarote na proa (fechado) e um banheiro. No entanto, o pernoite pode ser reali-
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Pershing 43 - 2003
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Intermarine 380 Full - 2004
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Ferretti Yacht Show
DE PORTAS
ABERTAS
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Ferrettigroup Brasil apresenta o Ferretti Yacht Show e abre sua fábrica para visitação pela primeira vez
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referido da clientela que busca somente experiência, serviços e produtos de alto luxo, o Ferrettigroup Brasil reafirma seu compromisso em atender com excelência este tão exigente público e institui o Ferretti Yacht Show, abrindo as portas de sua fábrica em uma iniciativa inédita, criada para oferecer aos amantes do mundo náutico a oportunidade única de conhecer o maior e mais completo estaleiro da América Latina, “algo que nenhum Boat Show no mundo proporciona”, acrescenta Marcelo Moura, diretor de marketing da divisão brasileira do grupo. Com seis barcos em exposição para visitação – sendo um deles dentro da piscina de testes – e mais 28 barcos em construção simultânea, o Ferretti Yacht Show aconteceu em outubro, em um espaço de 145.000 m2, sendo 42 mil m2 de área coberta, tornando única a oportunidade de conhecer uma fábrica que produz no Brasil os mesmos barcos que são feitos pela Ferretti e Pershing na Europa, com o mesmo padrão de qualidade e acabamento. A 40 quilômetros da cidade de São Paulo, o evento teve a proposta de mostrar esta realidade e oferecer um dia muito prazeroso e rico em informações, observando a construção desde a fase inicial até o acabamento final, apreciando a montagem de um dos mais renomados e cobiçados barcos do mundo. Com público de aproximadamente mil pessoas convidadas, foi uma oportunidade única para aqueles que estão ingressando neste universo vivenciarem a construção de uma das marcas mais renomadas do mundo náutico.
Os barcos em exposição para visitação foram:
FERRETTI 530, exposta no coração do show room Tools & Toys, é a grande campeã de vendas do esta-
leiro, oferecendo o altíssimo padrão Ferretti em sua decoração e espaços, além de ter capacidade para 14 pessoas a bordo. A cabine principal, cujas dimensões possuem a largura total do casco, conta com uma chaise longue com vista para o mar. FERRETTI 660 é incomparável em questões de espaço e luminosidade, com uma janela esférica que circunda o iate e dá a impressão de ser muito maior, para acomodar até 18 pessoas a bordo. Seus cômodos são todos elegantes e versáteis, com mesa de jantar para oito pessoas e espaços que se comunicam. FERRETTI 700 apresenta, além de espaço e conforto, um design totalmente contemporâneo, com grande atenção para os detalhes das cabines: duas para hóspedes, uma cabine VIP com banheiro próprio e a cabine principal, que possui um sofá em meia lua com vista para o mar. Sua capacidade total é de 20 pessoas a bordo. FERRETTI 750 é um iate de personalidade forte, para proprietários que querem interiores espaçosos e design de interiores aconchegante. Um iate clássico e elegante, com toques contemporâneos, resultado de uma pesquisa incansável em estética e técnica, para transformar este iate num manifesto do luxo italiano para até 20 pessoas a bordo. FERRETTI 830 está em uma categoria única no quesito luxo em alto-
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-mar, com um amplo salão com TV de plasma e mesa de jantar para oito pessoas. Além dos contornos esguios, sua flybridge ainda oferece a vantagem de uma refrescante sombra em horários mais quentes. Capacidade para 20 pessoas a bordo. PERSHING 80’ apresenta performance superior, linhas que fluem e muito luxo a bordo. Este modelo é a personificação da tecnologia e inovações de estilo da esquadra, com capacidade para 16 pessoas a bordo.
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52Ëš Fort Lauderdale International Boat Show O maior boat show do mundo
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52˚ Fort Lauderdale International Boat Show, o maior Boat Show do mundo, ocorreu entre os dias 27 a 31 de outubro, nos Estados Unidos e a Boat Shopping esteve por lá e acompanhou de perto tudo o que aconteceu durante o evento. Em nada menos do que 3 milhões de metros quadrados de exposição, divididos entre água e terra. Apesar do tempo não ter colaborado muito no final de semana, o show foi capaz de brilhar e muitos expositores relataram que foi o melhor show dos últimos 5 anos. O número de visitantes foi maior nos dois primeiros dias que antecederam a chuva, que acabou umidecendo os planos e a visitação no
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sábado e domingo, mas num geral, o número de participantes foi semelhante ao evento de 2010. “No geral estamos muito satisfeitos com a forma como o show acabou este ano”, disse Efrem Zimbalist III, CEO da Show Management, empresa que produz o show. “Havia uma forte presença de compradores e nossos expositores estavam prontos com os produtos e os preços realistas.” Em virtude da grande crise, que não só os americanos estão passando, mas também o resto do mundo, a feira mostrou que os americanos estão voltando a investir no mercado náutico. Muitos brasileiros estavam andando pela feira, o por-
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tuguês era uma língua fluente pelos corredores do evento e no píer, onde os maiores Yachts do mundo estavam sendo expostos. A feira é muito bem segmentada por tipo de produto, uma coisa que não temos aqui no Brasil, pois do ponto de vista do visitante, fica muito mais fácil encontrar tudo o que ele procura no mesmo pavilhão, e desta forma, ele tem opção de comparar os produtos e valores praticados, montados de uma forma muito simples e eficiente. O evento em si é focado para o negócio e não têm as mega montagens que estamos acostumados a ver por aqui, exemplo disso, são as renomadas marcas que levaram apenas o produto e uma mesa para fazer negócio. É um sistema muito interessante e que aos poucos, a Boat Shopping esta adotando em seus eventos. Em seis locais e mais de 1000 barcos que estavam em exposição na água e no seco, além de todo o tipo de produto de pesca, eletrônicos, equipamentos de segurança e acessórios para embarcações. Também estavam expostos carros esportivos, um submarino particular e um helicóptero. Uma feira que mesmo com a chuva que atingiu a Florida na data do evento, não perdeu o glamour de ser o maior evento do mercado náutico mundial.
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ESPECIAL ANO NOVO 2012 por Estela Craveiro
festas litorâneas de réveillon São inúmeras as opções para se celebrar a entrada do ano novo à beira-mar, ou dentro do mar, ao longo da costa brasileira.
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io de Janeiro e Angra dos Reis, em território fluminense, e Ilhabela e a Praia de Maresias, no litoral paulista, são alguns dos locais mais desejados para se estar nesta data especial. Na Baía de Angra dos Reis, três tradições: a festa do Iate Clube de Santos, a festa da Ilha do Itanhangá e a festa do Hotel do Frade. Na cidade de Ilhabela, as festas do Sea Club e do DPNY Boutique Hotel reúnem gente jovem e alegre em noites altamente dançantes. Tal qual em Maresias, praia de São Sebastião, na festa do Sirena, outra tradição.
Rio de Janeiro
FOTOS: PHILIPE CAMPELLO
Tem ícone de réveillon mais desejado que os fogos da Praia de Copacabana? Não tem. Eles podem ser apreciados de uma infinidade de lugares, da areia às janelas dos prédios, e de festas, como a do Forte de Copacabana e muitas outras ao longo da orla. Mas quem possui seu próprio barco pode apreciar esse espetáculo único, e sempre grandioso, do ângulo oposto. É só levar a embarcação até a área próxima permitida, fazer sua própria festa a bordo e esperar a hora chegar para uma virada de ano muito exclusiva. O tema de Copacabana desta vez será Réveillon Sustentável.
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Iate Clube Santos
Sirena
Monaco Yacht Show é o tema da tradicional festa, em homenagem ao acordo de reciprocidade assinado neste ano entre o Monaco Yacht Club e o clube do litoral paulista. Sempre realizada na sede de Angra dos Reis, essa festa costuma ser muito animada e dançante. E desta vez terá show de Claudia Leite. Comidinhas do Bufê França e decoração do cenógrafo Rudi Aguiar. Sempre um sucesso. www.icsantos.com.br - (11) 3155-8400
Serão três noites para encerrar o ano no famoso clube de Maresias, praia de São Sebastião. Em 29 de dezembro, a festa Perfect Life, com o DJ Mark Knight. Os DJs Lukas Vega, Rique, Shac, Dolce A. V., Grovehood, Fabio Pagnozzi & Calliery, Vitor Panichi e Tom Keller completam o line up. No dia 30, a mesma turma que na noite seguinte estará na Ilha de Itanhangá: Shawnee Taylor, um dos ícones da house music, e os DJs Michel Palazzo, Ricardo Menga, Magui e Tom Keller. No dia 31, o line up traz os DJs Marcus Coppini, Rodrigo R2, mais Ricardo Menga e Tom Keller, ambos residentes do Sirena. Um ingresso para o réveillon vale uma entrada para a festa da noite anterior. www.sirena.com.br – 12.3865.7215
Ilha do Itanhangá
O Réveillon Pink Elephant 2012 deve ser uma das grandes festas de Angra dos Reis. Shawnee Taylor, cantora americana de house music em alta, é a atração principal. Um time de DJs famosos completa o line up: Leo Cury, Michel Palazzo, Tuneca (residente da Ilha de Itanhangá) e Johnnie Pinton (residente do Pink Elephant). Sistema all inclusive: open bar, mesa de frios, mesa de pães e pastas, mesa de frutas, comida japonesa e café da manhã. www.reveillonpinkelephant.com (24) 7834-6029
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ESPECIAL ANO NOVO 2012
Hotel do Frade
Ceia personalizada à escolha do cliente, baile com música ao vivo e muito champagne no réveillon de um dos mais tradicionais resorts de Angra dos Reis. Para a virada do ano, oferece pacote de hospedagem com pensão completa, bebidas no bar da piscina das nove da manhã às seis da tarde, no bar do lobby, das seis da tarde à meia-noite, nas refeições e nos lanches. Para a ceia, é possível escolher um de sete menus especiais, como comida italiana, finger food, comida japonesa ou frutos do mar, entre outras opções. www.hoteldofrade.com.br – 0800.881.9500
DPNY Boutique Hotel
Fogos, muita música, performances e ceia do premiado Tróia Restaurante. É a festa de réveillon do DPNY Beach Hotel, de Ilhabela, pé na areia, na Praia do Curral. No comando musical, a dupla Fractal Mood (residente do D-edge), tocando house, deep house, tech house e techno, minimal e dub, e Ohnishi, paulista radicado no Japão, com deep, house e techno. O DPNY oferece pacote completo de hospedagem de 26 de dezembro a 2 de janeiro, incluindo ceia e festa, para as quais também há convites individuais à venda. www.dpny.com.br - 12.3894-3000
Sea Club
Wonderland, inspirado no clássico Alice no País das Maravilhas, é o tema do réveillon do clube de Ilhabela, com cenário baseado no livro e no filme. Tom Keller, com um set de electro e house, é o DJ convidado para animar a festa ao lado dos DJs residentes Hermes Pinna e Donato. Esquema open bar, com uma ilha gastronômica. Além da pista, há 15 camarotes, espaços VIP para dez pessoas, dotado de sofás e ilha gastronômica própria. Na Praia Saco da Capela. www.seaclub.com.br – 12.3896-6662
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ESPECIAL ANO NOVO 2012 por Estela Craveiro
Réveillon nas alturas em São Paulo Para quem for entrar no ano novo na capital paulista, duas opções para ver o réveillon da cidade do alto. Uma é se hospedar por 24 horas no hotel Unique, e celebrar a virada no Skye, na cobertura, com vista para o Parque Ibirapuera, o Jardim Europa e a avenida Paulista, incluindo os fotos da meia-noite. A outra é o clássico Terraço Itália, na esquina das avenidas São Luís e Ipiranga, com vista de 180 graus sobre a cidade.
Terraço Itália
No tradicionalíssimo restaurante são quatro as opções de espaço. O Menu Degustação criado pelo chef Samuele Oliva será servido na Sala São Paulo, no Salão Nobre e na Sala Panorama, enquanto no Piano Bar será servido buffet com frutos do mar e aves. Música ao vivo em todos os ambientes e pista de dança no Piano Bar e nas Salas São Paulo e Panorama. Aceita crianças. A incrível vista de São Paulo - do 41º e 42º segundo andares do Edifício Itália – fica espetacular com os fogos de artifício na hora da virada. www.terracoitalia.com.br (11) 2189-2929
Unique
O pacote do Unique inclui uma noite em apartamento premium, com late ckeck-out às 15 horas do dia 1º de janeiro, amenities surpresa, decoração especial e uma garrafa de Veuve Clicquot Rosé, mais ceia com cardápio especial do chef Emmanuel Bassoleil no Skye, 1/2 garrafa de Veuve Clicquot Brut durante o jantar, e café-da-manhã ou brunch no restaurante. Check-in às 15 horas de 31 de dezembro. www.hotelunique.com (11) 3055-4710
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ESPECIAL ANO NOVO 2012 por Estela Craveiro
Para um bom réveillon em qualquer lugar MOËT
Moët Ice Impérial, para ser saboreado com gelo. Invenção da Moët & Chandon. Um assemblage de Champagne para ser consumido em dias ensolarados. Em clubes de praia, na piscina, e no barco, claro. Desenvolvido pelo chef de cave Benoît Gouez, com aromas de frutas tropicais e paladar que remete a frutas vermelhas frescas. Pode ser acompanhado de folhas de menta, lascas de casca de limão ou grapefruit. Lançado em maio em destinos internacionais de moda, acaba de chegar ao Brasil. Disponível por todo o verão em refinados beach clubs e em algumas lojas especializadas. Perfeito para amantes do mar.
VEUVE CLICQUOT
Superprático, para gelar champagne em qualquer lugar, o Clicq´Up, um balde de gelo dobrável feito de papel cartão impermeável, é uma criação do designer belga Mathias Van de Walle pra a Veuve Clicquot. Acompanha uma garrafa de Veuve Clicquot Brut Yellow Label de 750 ml. É só desdobrar, abrir, pressionar as laterais, encher com água e gelo e esperar o champagne chegar à temperatura ideal. Depois, é dobrar e guardar para a próxima oportunidade. Pode ser usado de três a quatro vezes.
DILETTO
De dia ou de noite, um belo sorvete sempre cai bem. Para o verão, a Diletto apresenta mais dois novos sabores: doce de leite e pistache. O doce é feito com leite argentino. E o pistache de origem controlada vem da renomada região italiana de Bronte. Duas delícias!
VOSS
Água é bom sempre, no verão mais ainda, no réveillon é essencial, e se for a levíssima Voss, estrela entre as águas gourmet, é especial. Ela brota de formações rochosas subterrâneas em área desértica no sul da Noruega, sem contato com a atmosfera. É envasada na fonte, sem processo algum de tratamento ou filtragem. Considerada a mais pura água do planeta, a Voss contém apenas 22 mg/l de sais minerais e sódio. E sua garrafa é linda. De vidro, cilíndrica, com tampa prateada, desenhada por Neil Kraft, ex-diretor artístico da Calvin Klein. Agora disponível no Brasil, nas finas lojas do ramo, importada exclusivamente pela Casa Flora e pela Porto a Porto. Também em práticas embalagens pet.
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decoração
Decoração
A elegância cromática da Missoni Home na Nova 65
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grande novidade do estande da Intermarine no São Paulo Boat Show, edição 2011, a Nova Intermarine 65, foi decorada com peças da Missoni Home. O exemplar em exposição ganhou as impecáveis combinações de cores e zigue-zagues da cultuada marca que está presente no Brasil desde julho de 2010. A parceria foi selada pela decoradora da SPMarine/Intermarine, Karol de Paula. “Foi uma grande satisfação a aceitação de nossa proposta pela Missoni Home, o que comprova o prestígio que a Intermarine possui no mercado.” Opinião confirmada pelo gerente de marketing da Missoni Home, Ju-
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lio Cardoso. “Recebemos convites de vários estaleiros para participar do São Paulo Boat Show e a decisão foi tomada pela diretoria da Missoni Home, na Itália”, conta. “O resultado foi tão bom que estudamos ampliar a parceria com a Intermarine em outros eventos.”
DA MODA PARA A CASA
Desde 1953 no ramo do vestuário, as criações de Rosita Missoni, criadora da marca e ícone da moda, tornaram-se famosas pela originalidade de suas estampas que emplacam tanto em tecidos quanto em bolsas, cintos e sapatos. A transposição para o mundo da casa
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aconteceu com o mesmo sucesso, adornando desde xícaras para café até edredons, toalhas e mantas. “A profusão de cores, formas e motivos, em diferentes padrões, nos dá infinitas possibilidades e muita liberdade”, afirma Karol. A mistura se combina de modo ousado, alegre e elegante e se adequa perfeitamente ao clima marinho de nossa paisagem tropical. “A decoração é a cereja do bolo, que dá alegria e vivacidade ao barco. O design da Missoni Home combina perfeitamente com esse ambiente festivo e voltado ao lazer”, explica Monica Orcioli, CEO da Missoni Home no Brasil.
Almofadas Zig-Zag em cetim de algodão com enchimento de plumas.
Cadeira confeccionada com corda de barco para áreas externas e pintura epóxi.
Duvets 300 fios italianos, almofadas em veludo com opções também em cetim de algodão.
Colcha 300 fios italianos, almofadas em veludo e manta 100% lã.
A CEO também destaca a importância da participação da Missoni Home ao lado da Intermarine. “No Brasil, a decoração náutica é um mercado que a Missoni Home está começando a trabalhar agora. Queríamos firmar a parceria com uma marca de grande prestígio. A Intermarine participou com o maior barco do São Paulo Boat Show, um evento muito representativo para o setor”, explica. Para Monica, a participação é estratégica. “São Paulo é muito importante para nós, pois representa 70 a 80% do consumo de luxo no país.” O gerente de marketing da Intermarine, Allysson Yamamoto também confirma o sucesso da associação
de filosofias tão parecidas. “A Intermarine e a Missoni Home têm em comum a paixão pelo design e pela qualidade absoluta. Para nós é uma honra tê-los como parceiros.” Ambas compartilham das mesmas tradições, opina Karol. “São marcas inovadoras, cheias de sofisticação e ousadia. Foi um grande trabalho em equipe e fiquei extremamente feliz com o resultado!”
MISSONI HOME: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 338, Jardim Paulista. Tel.: 2597-3004 e 2597-3005
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Duvet em 300 fios italianos.
Julio Cardoso, Chris Goia, Karol de Paula, Andréa Malzone, Monica Orcioli, Denise Boyadjian e Allysson Yamamoto.
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Cores e estampas tropicais no verão masculino 2012 Confortável, colorido, prático, clean, simples, mas sofisticado, assim será o figurino de verão para os homens, com muitas estampas nas bermudas e também nas sungas. Para aproveitar bem a estação mais quente do ano. por Estela Craveiro
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VILEBREQUIN Em tecido exclusivo, submetido a tratamento peletisado, toque de algodão, com refinado e minucioso acabamento, os shorts e bermudas da grife francesa de luxo especializada em moda praia são objetos de desejo de quem vive no universo náutico. São 16 modelos de corte, incluindo o clássico Moorea, original dos anos 1970 sempre atualizado, com mais de 50 opções de padronagem lisa e outras tantas opções de estampas, sempre renovadas, e sempre com temas tropicais, como flores, plantas, frutas e animais. Além dessas peças, a Vilebrequin também tem uma linha de roupas de linho, com bermudas, calças, camisas e acessórios. Para homens de bom gosto de todas as idades.
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OSKLEN Formas simples, limpas e puras, em neoprene, linho, tricô mescla com fio de metal, nylon, malha de algodão e nos e-fabrics seda com PET, 100% seda, tricô de ráfia de seda e palha de seda, em branco, preto, dourado e tons naturais, com alguns toques de vermelho, roxo e verde, estampas Bahia Lace e Colored Lace. Acessórios em lona natural em contraste com o couro alaranjado, metal dourado e materiais rústicos como os e-fabrics palha de seda, pirarucu e salmão. É a Royal Black, coleção da Osklen inspirada na estética da cultura negra no Brasil. Para homens sofisticados e antenados no universo fashion.
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BLUE MAN As sungas que consagram a grife carioca trazem recortes simples nas peças estampadas e texturas nas laterais e tinturas manuais, como degradê e tie dye nas peças de cores lisas. Gráfica ou fotográfica, a estamparia digital aparece na lycra texturizada, aveludada ou brilhante, e causa impressões hiperrealistas de itens como penas e escamas. As bermudas estão mais curtas, acima dos joelhos, com recortes geométricos nos modelos lisos. A fauna e a flora brasileiras são os temas das estampas coloridas e vibrantes, reafirmando as raízes brasileiras da marca nessa coleção inspirada na mensagem do projeto Terra Brasilis, lançado pela Blue Man nos anos 1970. Para homens que gostam de se dourar ao sol e cair no mar.
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Acatmar
Acatmar
comemora três anos Com muito trabalho e grandes conquistas Por: Mario Amâncio
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Acatmar comemorou 3 anos de fundação, dia 17 de novembro de 2011, com um jantar dançante no Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha. Os associados tiveram muito que comemorar pois em todo país a Acatmar é a associação náutica que mais cresce no ranking nacional em número de associados. Conta, hoje, com mais de 180 associados e vem ferrenhamente trabalhando para uma Santa Catarina voltada de frente para o mar. No jantar de confraternização os associados saborearam uma gostosíssima Paella, preparada pela Cheff Sandra, ao som do DJ Albatroz e com direito a bolo de aniversário para coroar o momento sublime da Acatmar. Frente à festa de aniversário o atual Presidente, Mané Ferrari, e o Ex. Presidente Luiz Lunardelli, comemoraram o sucesso da organização como fruto da dedicação que imprimiram junto às suas diretorias na gestão passada e na atual. O brilho da festa foi mais intenso com os sorteios de brindes oferecidos pela Schaefer Yachts e Transacácio que valorizam a prestação de serviços e os anseios do povo do mar. Em pouco tempo de existência a Associação já conquistou vitórias significativas para o setor náutico. Uma das mais importantes diz respeito ao projeto político que foi a conquista de uma cadeira no Conselho Estadual de Turismo do Estado de Santa Catarina e do Município de Florianópolis. É um fato histórico
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por se tratar do único representante do setor náutico a ocupar estas cadeiras em todos os tempos. A Acatmar, também está presente nas comissões de gerenciamento costeiro municipal e estadual. “O setor náutico catarinense também tem uma forte representação frente as grandes dificuldades enfrentadas pelos estaleiros e marinas e o trabalho tem sido conjunto para ajudar e solucionar os problemas existentes”, comenta Ferrari. Para o ano de 2012 é esperada a finalização do Projeto Marina Legal já com a legalização de todas as marinas optantes do projeto. Os projetos não param e a Acatmar estará presente no Município de Itajaí na Volvo Ocen Race, a fórmula 1 dos mares. Esse é outro marco histórico para o setor náutico catarinense, pois pela primeira vez na história náutica receberá
em suas águas o grandioso acontecimento. De forma continuada, pleiteiam-se junto ao Ministério do trabalho cursos profissionais para mão de obra especializada aos estaleiros e marinas. Os cursos serão ministrados em 4 (quatro) grandes centros administrativos do Estado. Seis projetos deram entrada junto ao Governo do Estado, através do Funturismo, objetivando a divulgação e a busca de outras opções para o turismo náutico do Estado no espaço dos 365 dias do ano. Será lançado o cartão de descontos Acatmar, que vai trazer descontos para os associados e fortalecer o quadro associativo que trará grandes vantagens na compra de barcos, acessórios e vagas nas marinas. A Acatmar esta aguardando você, que é amigo do mar ou tem empresa náutica no Brasil, para se associar através do site www. acatmar.com.br e somar para um setor mais unido em busca de objetivos comuns e, em particular, o crescimento náutico em todo o País com a finalidade de gerar cada vez mais emprego e renda.
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