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BARCOS
Prestige 500 Aqua 400 HT Aguz 37 Triton 360 Yacxo 307 Grand Soleil 46 Dufour 445
Portofino 35 Do tamanho do seu sonho
Olimpíadas As chances do Brasil Cabinadas de entrada Lanchas para se sentir em casa
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50 CABINADAS DE ENTRADA PORTOFINO 35 FLY 74 Uma 35 nunca foi tão grande PRESTIGE 500 80 Novo conceito de espaço e design AQUA 400 HT 88 Bonita e inovadora 20 60 ALAUNCH “pequena” obra de arte AGUZ MARINE 96 Para você montar como quiser 102 OTRITON maior passo da Way Brasil 307 108 AYACXO caçula da Yacxo GRAND SOLEIL 114 Para cruzeiro ou regata DUFOUR 122 Perfeito para cruzeiro WAVERUNNERS YAMAHA 130 Conforto dentro da água JET WAVE 134 Novo conceito de Jet Boat TURISMO 136 Angra só para você OLIMPÍADAS 142 As chances do Brasil MUNDIAL DE STAR 148 Robert Scheidt é tricampeão Lanchas para se sentir em casa
COPA SUZUKI 152 Inverno quente em Ilhabela MUNDIAL DE WAKE 156 Competição internacional em BH PAULISTA DE WAKE 160 Circuito 2012 CONSTRUÇÃO 172 Resinas de infusão ONDAS 176 O movimento dos oceanos TERRAMAR 188 Empresa completa 25 anos DECORAÇÃO 2 00 Missoni na Intermarine 65
SEÇÕES
24 ATUALIDADES 30 HISTÓRIA 32 FRASES 34 INTERNET 36 CULTURA 38 ENTREVISTA 42 FOTOGRAFIA 164 GLOSSÁRIO 68 POR DENTRO DO SEU BARCO 1 78 COLUNA DO NASSEH 1 82 PERGUNTE AO CAPITÃO 1 92 LIFESTYLE 1 98 MODA 1 202 VITRINE
LOGO FSC APLICAR NA GRAFICA Editor Responsável > Caio Marcio
Assistente de Produção > Kadu Abreu, D. Martins, Pedro Ambrosio
Gerente de Operações > Caio Ambrosio
Redação e Publicidade > Rua Helena, 280, Vila Olímpia / CEP 04552-050, São Paulo, SP
Editora de Arte > Júlia Melo www.juliamelo.com Assistente de Arte > Beatriz Possebon Texto > Antonio Alonso Jr, Carol Toledo, Conrado Kowarick, Daniel Machado, Estela Craveiro, Leila Carvalho, Mariana Peccicacco, Martha Toledo
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Para anunciar > F. (11) 3846-2364 / contato@boatshopping.com.br Críticas e Sugestões > caio@boatshopping.com.br As opiniões expressas em artigos e entrevistas são de inteira responsabilidade dos articulistas ou entrevistados. É proibida a reprodução total ou parcial dos artigos e matérias sem prévia autorização.
E DITORIAL
Estamos no Outono e o clima esta dando
sinais de como será nosso inverno; e a hora de colocar nosso companheiro para descansar esta chegando. Mas nem por isso nosso inverno será calmo. Estamos preparando mais um evento que vai agitar as águas do Guarujá. Nesta edição você irá encontrar diferentes tipos de matérias, aliadas a nossa nova diagramação, que deixou a revista muito mais moderna interessante, sem perder a credibilidade que você já esta acostumado. Preparamos uma matéria especial sobre as cabinadas de entrada, fizemos um panorama geral para você escolher seu barco novo. A Portofino finalmente fez seu début e foi uma excelente surpresa para todos, fomos conhecer o barco em primeira mão, logo no seu primeiro dia de testes no mar e trouxemos tudo pra você leitor. Outro estaleiro que estreia no cenário nacional é a Aqua Yachts, eles colocaram as melhores idéias dentro de um barco de 40 pés, você vai se impressionar com o que vai ver.
Várias competições completam a revista, tivemos o mundial de Wake board em BH, nosso garoto de ouro Robert Scheidt sagrou-se tricampeão da classe Star, Copa Suzuki e muitas novidades esperam por você em mais uma edição da Boat Shopping. Boa leitura, Caio Ambrosio
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ATUALIDADES Aconteceu no mar, virou notícia
PIRATAS DE PARATY SÃO PRESOS Quadrilha contava com ex-marinheiros que conheciam a rotina das famílias assaltadas. Divulgação dos assaltos ajudou na rapidez da solução dos crimes O trabalho de investigação em conjunto das polícias civis do Rio e de São Paulo funcionou bastante bem no caso dos piratas de Paraty. Todos os piratas foram descobertos e presos. A rapidez com que os assaltantes foram encontrados e presos é pelo menos um sinal de que o Estado não está disposto a ver esse tipo de crime se repetindo no litoral. O delegado Francisco Benitez, titular da 166a. DP, em Angra dos Reis, revelou à imprensa que o bando contava com vários ex-marinheiros. “O bando era formado em sua maioria por marinheiros que conheciam bem a rotina das vítimas. Um dos investigados, que trocou cheques de vítimas, foi marinheiro da família do médico paulista durante quatro anos”, disse Benitez. O bando teria sido responsável por pelo menos seis assaltos. “O modo de agir, as características físicas e as palavras pronunciadas durante os assaltos ajudaram na identificação do grupo”, afirmou o delegado André Costilhas, de Ubatuba. Além dos três piratas presos, a polícia encontrou mulheres envolvidas no esquema. Na casa de uma companheira dos piratas foram encontrados produtos furtados nos barcos, incluindo frascos de cremes importados. A divulgação desses assaltos na imprensa foi essencial
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Com os piratas presos, navegação volta a ser tranquila na região
para despertar autoridades e a sociedade para a gravidade do problema. O turismo e indústria náutica locais ficaram muito preocupados com a ação dos piratas e pressionaram por uma solução. O prefeito de Paraty, José Carlos Porto Neto, o Zezé, esteve entre os primeiros a elogiar pessoalmente a eficiência no trabalho da polícia. Fica a lição para aqueles que tentaram encobrir a divulgação dos assaltos na imprensa. Neste caso, a melhor maneira de resolver esse problema é encará-lo de frente e pressionar pela solução. Os navegadores agradecem.
BRP LANÇA VERSÕES QUATRO TEMPOS PARA MOTORES EVINRUDE Já estão disponíveis os novos motores de popa Evinrude quatro tempos, de 3,5 a 15 hp, produzidos em parceria com a fabricante japonesa Tohatsu Corporation Para estender a linha de motores Evinrude, a BRP anuncia o início da produção de motores de popa quatro tempos de 3,5 a 15 HP da marca. O fornecimento das novas potências de motores Evinrude será feito em parceria com a fabricante japonesa Tohatsu Corporation. Segundo José Boisjoli, presidente e CEO da BRP, o mercado já vinha solicitando uma demanda maior na linha de motores de popa da marca. “Nossas concessionárias e distribuidores do mundo todo estavam buscando uma gama maior e mais completa de motores Evinrude, e o contrato com a Tohatsu permitirá atender a essa necessidade de uma oferta de motores de menor potência. Além disso, estamos confiantes de que este aumento em nossa oferta de produtos com potência abaixo de 15 HP proporcionará uma solução completa para atender às necessidades do consumidor”, afirma.
A BRP vem investindo nos motores Evinrude, e a parceria com a Tohatsu Corporation faz parte desse planejamento estratégico. Recentemente a empresa investiu US$ 15 milhões em novas instalações para o desenvolvimento de alta tecnologia da marca. A fábrica localizada em Sturtevant, em Wisconsin (EUA), é focada no desenvolvimento e na fabricação de motores de alta potência usando a tecnologia E-TEC.
ILUMINÁUTICA LANÇA LUZ SUBAQUÁTICA Famosa por ser referência em strobos, a Ilumináutica, que atua no mercado náutico desde 2003, acaba de lançar mais um produto para a sua linha, a iluminação subaquática. Fabricadas em dois tamanhos, com 24 e 12 leds, com uma abertura de 120 graus no foco de luz, consumindo menos que 01 ampér e garantia de 01 ano, essa luz promete ser uma das mais fortes do mercado.
NOVA LOJA NAUTIMAX NA CAPITAL PARANAENSE Por Carol Toledo
A Nautimax, concessionária dos motores Volvo Penta, ampliou sua área de atuação e desde o início do ano representa marcas conceituadas de embarcações como Cranchi, Jeanneau, Malibu e Ventura, além dos equipamentos Garmin e infláveis Zefir. Para atender melhor seus clientes e as marcas representadas a empresa mudou de endereço e agora possui um espaço de 900m² em Curitiba, com amplo show room, uma bem equipada oficina e estacionamento exclusivo. Atuando no Paraná desde 2008, a Nautimax se destaca no mercado náutico com a prestação serviços de manutenção, treinamento de pessoal, venda de peças, motores e acessórios no sul do país. Sob o comando dos sóciosdiretores Elinton Ricardo Biron e Mário Sérgio Sergenti, ambos com grande experiência no mercado náutico, uma equipe experiente e bem treinada atende também clientes em Santa Catarina e no litoral sul de São Paulo. A nova loja da Nautimax está sediada na Rua Eurides Cunha, nº224 – bairro Vila Izabel. Até o final do ano novas parcerias e produtos serão oficializados.
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A TUALIDADES
FUGA PARA ALCATRAZES Roberta Borsari rema sete horas – em pé – para completar travessia de 40 km Você pode nunca ter ouvido falar nela, mas a brasileira Roberta Borsari é uma das dez melhores atletas de kayaksurf do mundo e foi a primeira mulher a enfrentar a pororoca amazônica num caiaque. Mas além do kayaksurf Roberta tem recentemente se dedicado ao Stand Up Paddle, o SUP. Ela foi a primeira pessoa a surfar de SUP em Galápagos, no início deste ano, e em março realizou mais um feito inédito. Roberta remou os 40 quilômetros entre a praia da Barra do Sahy e as ilhas de Alcatrazes, no litoral norte de São Paulo. A navegação até a estação ecológica federal durou sete horas, e Roberta teve de ficar em pé todo esse tempo. “Tivemos a oportunidade de mostrar às pessoas o porquê é importante preservar o arquipélago”, ressalta a aventureira. Borsari explorou a região com o apoio de duas embarcações que levaram um fotógrafo e um
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cinegrafista profissionais para guardar os detalhes desse momento especial. Além da equipe, Leandro Saadi, guarda parque e piloto de paramotor, acompanhou a expedição e realizou um voo de 40 minutos que com imagens aéreas do local. O arquipélago dos Alcatrazes é uma estação ecológica federal administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Reconhecida por possuir o maior ninhal de aves marinhas do sudeste brasileiro e elevado nível de espécies únicas da região, as ilhas têm a visitação permitida apenas ações com objetivo de pesquisa e trabalhos educacionais. Apesar de todos os desafios da inédita travessia, Roberta foi privilegiada com a oportunidade de observar a incrível natureza do local, que também é utilizada para exercícios da marinha brasileira por ser mais isolada da população. Essa travessia faz parte do projeto SUPtravessias da aventureira. Ele tem o objetivo apresentar as belezas das ilhas do norte do estado de São Paulo, suas histórias e a rotina das comunidades locais.
KITE VIRA ESPORTE OLÍMPICO NO RIO Olimpíada do Rio em 2016 não terá Windsurf “Esse anúncio marca uma nova era para a Vela”. Foi assim que o presidente da Federação Internacional de Vela (Isaf) Goran Petersson anunciou a introdução do kitesurf na Olimpíada do Rio em 2016. A inclusão do kite faz parte de um pacote de medidas da Isaf para deixar o esporte mais atraente para público, TV e patrocinadores. O problema é que, para incluir o kitesurf, a Isaf eliminou o windsurf dos jogos do Rio. Ao tentar ganhar popularidade, a Isaf acaba criando um ambiente de insegurança ruim para todos, inclusive para o kite, que não tem nenhuma garantia de que continuará nos Jogos em 2020. Em Londres, os catamarãs ficaram de fora, vão voltar no Rio. O Match Race feminino também já foi excluído dos jogos do Rio antes mesmo de fazer sua estreia, que será na Olimpíada deste ano, em Londres. Samuel Albrecht, que já foi velejador olímpico e desistiu para correr regatas de S40 no comando da equipe gaúcha Crioula, resumiu sua frustração: “Para mim, a vela esta com a vida contada nos jogos! Não traz retorno, é de difícil compreensão do público e resumidamente, não da Ibope! Portanto, começam as mudancas, para atender mídia, patrocinadores e dirigentes! O pior esta por vir!”
75 MAIS IMPONENTE COM NOVO HARDTOP Se a nova Intermarine 75 conquistou admiradores quando a Intermarine a lançou, em 2011, pelo porte, pela beleza e pela inteligente praticidade do projeto do estúdio Luiz de Basto Designs, agora ela se tornou arrebatadora. Acaba de ganhar um hardtop como item opcional. Dotado de uma seção rebatível, além de sombra no flybridge, o hardtop - estrutura fixa em fibra de vidro - proporciona ainda mais vigor ao design do barco, que já se destaca na água pelo arrojo dos seus traços e pelo farto uso de vidro.
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H ISTÓRIA
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UM SALTO PRA FICAR NA HISTÓRIA É final dos anos 70. Enquanto os embalos de Dancin’ Days e Stayng Alive faziam as pistas das discotecas tremer, um grupo de entusiastas do esqui-aquático procurava diversões diferentes. Era também a época áurea do esqui aquático no Brasil. Essa foto marca um dos melhores momentos que o esporte viveu em nossas terras. Na represa de Americana, em São Paulo, Paulo Weigand (à direita), considerado o pai do esqui-aquático no Brasil, Rafael Negrão e André Gerin fazem um salto triplo sobre o esquiador-kamikaze Paulo Mangabeira. Paulo Weigand, Rafael e André fizeram história no esqui-aquático nacional, todos com expressão internacional até mesmo durante a carreira de masters. Weigand introduziu o esporte no Brasil, foi vice-campeão mundial e competiu até os 72 anos. Hoje, aos 75, “só” esquia por lazer. André Gerin participou de vários campeonatos mundiais, continentais e foi vicecampeão brasileiro. Hoje com 57 anos, Rafael Negrão (saltando ao centro na foto) é recordista latino-americano master e o atual presidente da Confederação Brasileira de Esqui-Aquático.
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F RASES
PALAVRAS AO VENTO Quem disse o quê no mundo náutico
“Nós estamos
“Nenhum navegador entra no mar por acaso
e não iça as velas sem nenhuma razão.”
“Eu respeito o mar e é por isso que me dou bem com ele.”
Duas de NEY BROKER, um dos perfis náuticos mais interessantes do Facebook brasileiro
“Deus ao mar o
JOHN F. KENNEDY
“Os tímidos preferem os mares
calmos do despotismo aos tempestuosos mares da liberdade. THOMAS JEFFERSON
perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu.“
“Até os castelos feitos de
FERNANDO PESSOA
JIMI HENDRIX
“A organização da Volvo Ocean Race
vem mudando as regras para fazer barcos mais seguros e mais baratos a cada edição. Parece que eles vem conseguindo exatamente o contrário.”
MIKE GOLDING, ex-campeão da Regata Volta ao Mundo e um dos principais velejadores solitários do planeta
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ligados ao oceano. E quando nós voltamos para o mar, seja para navegar ou só para olhar, nós voltamos para onde viemos.”
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areia às vezes caem no mar.”
I NTERNET
DEU NA REDE
Notícias importantes (e outras nem tanto) que foram destaque na internet e nas mídias sociais
ORCA ALBINA Pela primeira vez, uma Orca albina é vista em liberdade Essa saiu na DiveMag aqui do Brasil. Ser albino não é moleza no mundo animal. Para a maioria das espécies, isso acaba significando uma vida curta, seja por problemas genéticos
(como a sensibilidade aos raios solares) ou pela exposição aos predadores. Mas pesquisadores russos encontraram uma raríssima Orca branca adulta, com pelo menos 16 anos. Foi a primeira vez que um exemplar albino adulto foi avistado em liberdade.
TRAFICANTES AGORA VÃO DE SUBMARINO Guarda costeira americana já afundou vários deles Segundo o site Opera Mundi, o primeiro apareceu em 1993, depois que um operador de radar americano não conseguia identificar um ponto que aparecia e sumia no radar. São os narcosubmarinos:
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submergíveis construídos pelo tráfico para levar drogas sem serem vistos. A maioria deles são barcos de convés fechado e costado muito baixo, que navegam praticamente na linha d’água. No entanto, o exército colombiano já achou um submarino de verdade, de 30 metros, pronto para ser usado, em plena selva.
LEILÃO Barco Stealth chama atenção em leilão Saiu no site da Yachting Magazine que um barco nada comum chamou muita atenção em um leilão nos Estados Unidos, um barco Stealh militar. Construído pela Lockheed Martin em1983 durante a Guerra
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Fria, ele foi a jóia da coroa da marinha americana, ele não pode ser detectado pelo radar, neste barco foi utilizada a mais avançada tecnologia militar da época. A um custo de 50 milhões de dolares para o governo americano, ele foi leiloado por apenas $140.000
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POWER é navegar confiante, com a força dos motores Scania. Quem navega precisa estar pronto para enfrentar a tempestade e a calmaria. Quem patrulha precisa ter força e velocidade para fazer buscas e resgates. Quem pesca ou transporta cargas nem pode pensar em ficar à deriva. Pense nisso. Pense nos motores Scania. Potência, robustez e tecnologia para impulsionar embarcações e negócios. Motores econômicos, de alto desempenho e baixo custo operacional. Scania. Aponte seu leme para cá.
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C ULTURA
BOAT THEATER Para ler, ver e ouvir no mar
ESSES AMORES Claude Lelouch sintetiza 50 anos de amor ao cinema em filme que é um presente aos ouvidos Ilva (Audrey Dana) é uma mulher de paixões. Essa é a personagem que nos guia por uma narrativa que passa pela ocupação nazista de Paris, coincide com a história do cinema e termina em uma nota autobiográfica, com o diretor falando do próprio filme. O resultado condiz com o desafio que Claude Lelouch se impôs ao filmar “Esses amores” (Ces amours-là no original): compartilhar seu amor de 50 anos pelo cinema. Em meio a histórias de guerra e amores, uma das boas surpresas é a trilha sonora, de Francis Lai e Laurent Couson (que também virou álbum). Uma curiosidade especial para os navegantes é que boa parte do filme gira em torno de uma música chamada Stormy Weather (Mau tempo) e outro momento marcante é pontuado pela canção On Dirait Qu’Il Va Faire Beau (Dizem que o tempo vai melhorar). ESSES AMORES - 119min Bom para: Assistir à noite, na cabine, bem acompanhado.
A MENTIRA E OS LÍDERES Um professor de ciência política desvenda os “mitos da mentira” na política Um microfone esquecido ligado na hora errada e no lugar errado flagrou o ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, chamando o premiê israelense Binyamin Netanyahu de “mentiroso” em uma conversa com Barack Obama. Segundo John J. Mearsheimer, professor de ciência política na Universidade de Chicago, essa situação é muito mais rara do que imaginamos. Governantes costumam mentir para o próprio povo, mas não para outros governantes. Em um livro publicado pela editora Zahar e traduzido por Alexandre Werneck, John J. Mearsheimer revela que as conversas entre estadistas e diplomatas – via de regra – são surpreendentemente sinceras. Infelizmente, a mesma sinceridade não vale para o próprio povo. Aí sim, a mentira é muito mais comum. Mearsheimer explica o porquê. POR QUE OS LÍDERES MENTEM - 180 páginas John J. Mearsheimer / Editora Zahar Bom para: Leitura leve e rápida, para um feriado prolongado.
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E NTREVISTA
JETS
NO BANCO DOS RÉUS
Depois de mais um atropelamento com morte, os jets viraram os vilões do mar e muita gente passou a defender sua total proibição. A Marinha não pensa assim O acidente que matou uma menina de três anos em Bertioga (SP), fez explodir uma onda de ódio contra os jets. O colunista da Folha e do UOL André Barcinski chegou a escrever uma coluna dizendo que “jet bom é jet no lixo”. E muita gente apoiou a ideia da proibição total do uso dos jets. É impossível negar o fato de que os jets parecem exercer um fascínio especial sobre gente sem nenhuma experiência náutica e com muita vontade de se exibir. Até o piloto profissional Xan Sampaio desabafou: “Eu nem sei mais se é uma minoria mesmo que prejudica o esporte, tenho visto até profissionais fazerem besteira por aí. Talvez já seja a maioria”. Fui ouvir o que a Marinha do Brasil tem a dizer sobre o tema. O contraalmirante Paulo Maurício Farias Alves respondeu algumas perguntas e revelou números interessantes. Existem 65.135 jets registrados
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no Brasil. No ano passado, foram relatados 32 acidentes. É óbvio que esse número não reflete a realidade. Muita gente não foi à delegacia, principalmente nos casos em que não houve vítimas. Além disso — e isso era bastante óbvio — a Marinha confirmou que nem cogitou a absurda proposta de proibir os jets. Outro assunto que foi motivo de muita confusão é relativo à aproximação dos jets da praia. Afinal, em algum momento o piloto precisa voltar pra terra. Como, se ele está proibido de se aproximar da praia? Ora, o jet, “como toda embarcação a motor” não pode se aproximar paralelamente à praia a menos de 200 metros da linha de arrebentação. “Se o condutor de jet ski necessita se aproximar da praia ele deve proceder perpendicularmente à linha de base com velocidade não superior a 3 nós (5km/h), tendo o máximo de atenção
quanto à presença de banhistas”. O contra-almirante também confirmou uma informação importantíssima: a partir do dia 2 de junho a prova prática será obrigatória para os pilotos de jet. É oficial. Leia abaixo a entrevista completa. QUANTOS JETS EXISTEM NO BRASIL E QUANTOS ACIDENTES OCORREM POR ANO COM ELES? Contra-almirante: Atualmente, estão inscritos 65.134 jet skis. Em 2011, foram inscritos 10.205 jets skis e ocorreram 32 acidentes. A MARINHA JÁ COGITOU PROIBIR PERMANENTEMENTE OS JET SKIS? ISSO ACABARIA COM O PROBLEMA DOS ACIDENTES? Contra-almirante: A obediência às regras de tráfego e de condução de jet skis evitaria os acidentes envolvendo, principalmente, banhistas. As medidas
perpendicularmente à linha de base com velocidade não superior a 3 nós (5km/h), tendo o máximo de atenção quanto à presença de banhistas.
radicais não são pertinentes quando se tem um universo de mais de 65.000 jets inscritos e não seria a solução adequada. SOBRE AS ÁGUAS: QUAIS SÃO AS REGRAS DE CONDUTA QUE UM PILOTO DE JET SKI DEVE OBSERVAR AO NAVEGAR PERTO DE UMA PRAIA? COMO ELE PODE SE APROXIMAR DA PRAIA PARA DESEMBARCAR? Contra-almirante: Essas regras estão contidas nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações de Esporte e Recreio (NORMAM 03) que pode ser encontrada no sítio da DPC (www. dpc.mar.mil.br). O jet ski é uma embarcação a motor, portanto não pode se aproximar paralelamente à praia a menos de 200 metros da linha de arrebentação. Se o condutor de jet ski necessita se aproximar da praia ele deve proceder
O QUE O BANHISTA PODE FAZER AO VER UM CONDUTOR BÊBADO COLOCANDO EM RISCO A VIDA DE OUTRAS PESSOAS? LIGA PARA A POLÍCIA, BOMBEIROS OU PARA A CAPITANIA? COMO ELE PODE DESCOBRIR ESSE TELEFONE DURANTE UMA EMERGÊNCIA NA PRAIA? Contra-almirante: A exposição a risco de vida de outrem é crime previsto no Código Penal. A denúncia deve ser feita a qualquer autoridade seja Polícia, Corpo de Bombeiros ou mesmo ao representante da Autoridade Marítima – Capitania, Delegacia e Agência - local que mantém um telefone para denúncia de forma gratuita do número local. Para emergência médica deve ser acionado o Corpo de Bombeiros. A pessoa pode formular, também, sua queixa na delegacia local. Caso seja constatado que o condutor da embarcação ingeriu bebida alcoólica, sua embarcação será apreendida, bem como sua habilitação, e será lavrada a multa regulamentar pelo Agente da Autoridade Marítima. A MARINHA DEVE IMPLEMENTAR MUDANÇAS NAS PROVAS DE HABILITAÇÃO NÁUTICA. QUAIS SERÃO ESSAS MUDANÇAS E QUANDO ELAS ENTRAM EM VIGOR? Contra-almirante: Conforme constante da NORMAM 03, item 0504, disponível no site www. dpc.mar.mil.br, as alterações, que entrarão em vigor a partir de 02 de julho de 2012, são as seguintes: para categoria de Motonauta (piloto de jet ski), o interessado deverá apresentar à Capitania, Delegacia ou Agência, declaração certificada por entidade credenciada
atestando que realizou aulas práticas, com no mínimo, quatro horas de duração. As aulas terão como propósito fornecer ao aluno as noções básicas de operação do jet ski de modo a proporcionar a condução desse tipo de embarcação com segurança, tanto para seu condutor quanto para as demais embarcações envolvidas no tráfego aquaviário e como para banhistas. O treinamento deverá abordar os seguintes assuntos: limites operacionais do equipamento, técnicas de pilotagem, cumprimento do RIPEAM quando na presença de outras embarcações, regras para saída e aproximação segura de praias, cumprimento das áreas seletivas para navegação e situações e emergências. OS SENHORES GOSTARIAM DE DEIXAR ALGUMA RECOMENDAÇÃO ESPECIAL PARA BANHISTAS E PILOTOS NESSA ÉPOCA DE CALOR E PRAIAS CHEIAS? Contra-almirante: Sim. Cumprir o decálogo de segurança para o navegador amador abaixo: > Antes de suspender, inspecione sua embarcação, coletes salva vidas e bóias salva vidas, âncora, luzes, sinalizadores (fumígenos, foguetes), material de incêndio e primeiros socorros. > Verifique o combustível > Tenha anotado o número da Capitania local > Não exceda o número de passageiros > Não consuma bebida alcoólica > Respeite as regras de navegação > Respeite a distância da praia (200m se embarcação a motor) > Comunique o seu destino a pessoa de confiança ou marina > Não aposte corrida com sua embarcação > Verifique as condições do tempo para o dia
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OLHOS DE
VELEJADOR Nascido em uma família inteira de velejadores de São Paulo, Alex Kunze é um paulista que virou carioca e um velejador que virou fotógrafo. E agora quer ver o esporte ganhar as redes sociais na internet
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ascido em uma família de velejadores, Alex Kunze passou a infância em regatas e iate-clubes. Mudou-se de São Paulo para o Rio na época da faculdade e se considera um sortudo pela mudança. Carioca de coração, ele celebra a cidade em suas fotos, sempre com temática náutica. Suas últimas empreitadas consistem em levar a vela para a mídia impressa e também para a internet e redes sociais. Ele acha que Facebook e Twitter podem revolucionar a maneira como as regatas são divulgadas e – enfim – tornar o esporte mais acessível ao público não-iniciado. ALEX, NOS CONTE QUEM É VOCÊ Minha família tem uma forte ligação com o mar, meu pai começou a velejar ainda jovem no Yacht Club Santo Amaro em São Paulo, e sempre trabalhou com reforma
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e manutenção de barcos. Então passei minha infância inteira respirando esse esporte. Eu sempre morei próximo ao mar, passei minha infância toda em Santos, no litoral de São Paulo, depois fomos para Salvador na Bahia onde morei durante 8 anos e hoje estou há 4 morando no Rio de Janeiro. Todas essas mudanças aconteceram por causa do envolvimento da família com a náutica, e em todos os lugares que morei me envolvi com a vela de alguma maneira. Eu aprendi a velejar com 9 anos de idade. QUAIS SUAS ATIVIDADES HOJE? Na época do vestibular, eu tive de me dedicar às responsabilidades e a vela virou um hobby. Eu me mudei para o Rio para cursar Design Gráfico. Gosto muito de interagir a criatividade visual com informação.
Hoje sou formado, tenho uma pequena agência de publicidade chamada “Websail” que trabalha com comunicação náutica. Também velejo e faço apoio de terra para uma equipe paulista da Classe Star (mesma classe em que veleja o campeão olímpico Robert Scheidt) o que faz com que a maioria dos finais de semana eu esteja na água com eles. E COMO APARECEU A FOTO NESSA HISTÓRIA? Eu acredito que tomei gosto pela fotografia na época em que morei no Nordeste. A cultura, as paisagens, aquela mistura de costumes, me deixava com vontade de registrar tudo. Uma vez tive a oportunidade de acompanhar a chegada da Regata Mini Transat no Centro Náutico da Bahia e conheci como era feita a cobertura de mídia do evento e logo ali na minha frente haviam
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F OTOGRAFIA
franceses, baianos, modernos barcos de regata, frágeis saveiros e aquela vista incrível. Um cenário contrastante que eu passei a admirar. Comecei a criar temas para fotografar enquanto eu estava no mar. Passei a fotografar eventos e regatas por hobby mesmo e tentar fotografar “algo além” do que apenas os barcos e a tripulação. Tento contrastar minhas fotos com o visual da raia e assim buscar um diferencial. TEM ALGUMA FOTO PELA QUAL VOCÊ TENHA PAIXÃO ESPECIAL? Eu gosto muito de uma foto que eu fiz enquanto acompanhava um treino da classe Star, e fiquei observando os pescadores que pouco ligavam para aquele bando de barcos a vela desviando muito próximos de suas linhas. No mesmo enquadramento, uns se divertem enquanto outros estão trabalhando ou buscando o que comer. Outra foto que eu gosto muito de fazer aqui no Rio é compor o Cristo junto a um avião que acabou de
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decolar do Santos Dumont. Eu acho bacana aquela sensação de que Cristo está dando boas vindas ou se despedindo das aeronaves. VOCÊ É UM PAULISTA QUE NÃO ESCONDE A PREFERÊNCIA PELO RIO… Para o tipo de foto que eu gosto de fazer, que tem uma pegada mais artística, onde eu busco sempre contrastar primeiro plano com plano de fundo, a Baía da Guanabara é maravilhosa. Porque ela é relativamente pequena, então todos ficam muito próximos. Os velejadores, lancheiros, aviões, pescadores, navios, pássaros e paisagem exuberante oferecem várias possibilidades de fotografia. NA SUA OPINIÃO, QUAL É O PONTO FRACO DA NÁUTICA NACIONAL? Faltam meios de comunicação especializados. Temos poucas revistas, poucos sites, e muita coisa legal para mostrar. A fotografia quando bem feita aproxima demais
o público de um esporte que apesar de praticado longe da costa, muitos tem vontade de conhecer. Os poucos fabricantes de barcos e materiais náuticos que temos no país não reconhecem a importância de um site, não exploram a capacidade de um blog e redes sociais. Essas ferramentas possuem um poder incrível de levar o público até o esporte. Ainda existe muito amador pulando de classe em classe, pagando de atleta e ganhando bolsa do governo para correr dois ou três campeonatos, e passar o dia na varanda do clube bebendo cerveja. PORQUE O IATISMO NÃO “DESLANCHA” NA MÍDIA? Infelizmente é um esporte caro e pouco praticado a nível de competição no nosso país. São poucos eventos que oferecem uma estrutura de apoio para receber fotógrafos e repórteres. Mas também precisamos conscientizar os atletas de que um projeto sólido e convincente é muito importante para conquistar o patrocinador.
COMO FOI O RESULTADO DA SUA EXPERIÊNCIA COM O IATISMO NAS MÍDIAS SOCIAIS? O que é mais legal no iatismo é que o velejador é cheio de amigos que não sabem o que ele faz. E a fotografia aliada a força das redes sociais aproxima o esporte desses amigos. O velejador gosta de chegar da regata, entrar em um site e ver ali o resultado com uma foto bem bacana dele para poder mostrar. O Facebook e o Twitter são ferramentas poderosas para cobrir eventos, possibilitam disseminar vídeos, fotos e textos praticamente em tempo real para quem não pode estar no evento e também não quer esperar a boa vontade do organizador publicar um press-release só no fim do dia. Falta só o pessoal perceber isso e começar a usar essas ferramentas mais e mais.
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OS BARCOS
DA EDIÇÃO // BS40
YACXO 307 // PG307 TRITON 360 // PG102
PORTOFINO 35 FLY // PG74 AGUZ 37 // PG96
AQUA 400 HT // PG88
PRESTIGE 500 // PG80
DUFOUR 445 // PG122 GRAND SOLEIL 46 // PG114
CABINADAS DE ENTRADA // PG50
CABINADAS DE ENTRADA REAL 29 CLASS
ARMADA 300M
LANCHAS PARA SE
ARTH 295
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MAESTRALE 300
TRITON 295
SEA RAY 310
SENTIR EM CASA
PHANTOM 300
AS LANCHAS CABINADAS NA FAIXA DOS 30 PÉS — OU SEJA, ENTRE 8,85 E 9,45 METROS DE COMPRIMENTO — LEVAM A FAMÍLIA INTEIRA NOS PASSEIOS DURANTE O DIA E AINDA PERMITEM COM QUE ATÉ QUATRO PESSOAS DURMAM COM BASTANTE CONFORTO A BORDO, ESTICANDO AINDA MAIS O TEMPO NO MAR. E A BOA NOTÍCIA É QUE A ATUAL SAFRA DE LANCHAS CABINADAS NESTA FAIXA DE TAMANHO ESTÁ BEM RICA E VARIADA. CONFIRA E COMPARE AS PRINCIPAIS OPÇÕES NACIONAIS E IMPORTADAS À VENDA NO NOSSO MERCADO Por Daniel Machado / Fotos: Divulgação
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CABINADAS DE ENTRADA
REAL 29 CLASS // PARA DORMIR E PASSEAR MUITO BEM Boa parte dos mais de 10 mil barcos construídos pelo estaleiro carioca Real Power Boats até hoje se deve, sobretudo, às suas boas lanchas cabinadas de comando aberto, como esta aqui, a Real 29 Class, lançada há pouco mais de cinco anos e que faz parte da linha mais luxuosa da marca, a Class, cujo destaque é o acabamento cuidadoso. Nesta lancha, o estaleiro priorizou os espaços externos, com um cockpit de fazer inveja a embarcações maiores que ela. Apesar de sua principal vocação ser os passeios durante o dia e com, no máximo, dez pessoas a bordo, esta 29 pés acomoda, em pernoites, um casal em uma cama na proa, além de mais duas crianças (ou apenas um adulto confortavelmente) em uma cama à meia-nau. O banheiro é fechado, mas um pouco baixo (1,58 metro de altura) e, como toda a cabine, um tanto acanhado. O motivo da menor área interna da categoria é fruto da atenção que o estaleiro promoveu para o cockpit, um dos melhores da categoria não só por causa do maior seu tamanho, mas também pela versatilidade dos seus móveis: há dois enormes solários na popa (com uma passagem entre eles) e o banco de pilotagem duplo tem encostos que rebatem, transformando-o em um sofá extra e que fica voltado para a mesa de centro.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9,12 m BOCA MÁXIMA 2,95 m MOTORES Um centro-rabeta, de 240 a 350 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 300 l TANQUE DE ÁGUA 160 l PESO 3 t PASSAGEIROS/DIA 10 PASSAGEIROS/NOITE 3
www.realpowerboats.com.br
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CABINADAS DE ENTRADA
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ARTH 295 // UMA SURPRESA E TANTO A Arth 295 é uma boa ousadia do jovem estaleiro paulista Arth Marine. Lançada no fim do ano passado, o casco desta 29,5 pés tem um estilo que lembra o de uma lancha esportiva, com uma atraente e moderna targa voltada para frente e entradas de ar nas laterais da popa. Mas seu propósito é mesmo proporcionar conforto para os passageiros. Para isso, criou alguns equipamentos que a transformaram numa lancha cheia de comodidades. Por exemplo: na plataforma de popa, você aperta um botão e a tampa do motor abre. Já outro, na cabine, transforma o sofá da proa em cama. É tudo bem prático. Mas, também, é uma lancha sem muitos luxos na cabine, embora tenha acabamento bastante correto entre as concorrentes. Ela é bem dividida, com um bom banheiro e acomodações para quatro pessoas à noite, com bom conforto. Vale destacar também o cockpit bastante confortável, para até dez pessoas nos passeios diurnos. Uma opção e tanto.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9 m BOCA MÁXIMA 2,91 m MOTORES
Um centro-rabeta, de 300 a 375 hp, ou dois, de 170 a 220 hp cada
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 300 l TANQUE DE ÁGUA 150 l PESO 3 t PASSAGEIROS/DIA 10 PASSAGEIROS/NOITE 4
www.arthmarine.com.br
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CABINADAS DE ENTRADA
TRITON 295 // PARA QUEM FAZ QUESTÃO DE CONFORTO Lançada ano passado, a Triton 295 usa o mesmo bom casco e arranjo interno da já conhecida Triton 280, mas com algumas modificações interessantes. A começar pela entrada, que ganhou um grande solário na popa e uma plataforma de embarque bem maior, o que, na prática, aumentou o conforto e ainda permitiu a instalação de dois motores de centro-rabeta — e não mais apenas um como acontecia no modelo de origem. Trata-se de uma lancha para curtir tão bem tanto por dentro quanto por fora. Além do gostoso e equipado cockpit (tem até porta-defensas na popa — o que é bem raro em lanchas nacionais), dormir a bordo da Triton também é bem confortável, principalmente por causa da ventilação natural, feita por uma gaiuta e quatro vigias laterais. Ela tem 1,75 m de altura e boas acomodações, em duas camas de casal — uma na proa, com cerca de dois metros de comprimento, adaptada ao sofá, e outra a meia-nau, em uma espécie de toca sob o convés. O banheiro é completo, com vaso manual, chuveiro, pia e armário com espelho.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9 m BOCA MÁXIMA 2,75 m MOTORES
Um centro-rabeta, de 260 a 300 hp, ou dois, de 220 hp cada
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 235 l TANQUE DE ÁGUA 115 l PESO 2 t PASSAGEIROS/DIA 9 PASSAGEIROS/NOITE 4
www.waybrasil.com
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CABINADAS DE ENTRADA
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PHANTOM 300 // A PRIMEIRA DA CATEGORIA COM DUAS CAMAS A Phantom 300 é um aprimoramento da consagrada Phantom 290, um dos maiores sucessos da indústria náutica nacional, com mais de 800 unidades produzidas! O sucesso vem graças ao seu casco bom de mar e ao pioneirismo em oferecer pernoite para até quatro pessoas na cabine, com o advento de uma segunda cama de casal na transversal, à meia-nau, debaixo do cockpit — além da tradicional, em uma cama-sofá na proa. Agora, na nova versão, de 30 pés, a cabine ficou ainda melhor (e maior), já que ganhou 13 centímetros a mais de altura que o modelo anterior, passando a ter 1,80 metro. Outra mudança, a pedido dos próprios clientes, foi a troca da porta do banheiro: de sanfonada para inteiriça, para facilitar a entrada. Mas continua um pouco baixo, com 1,60 m de altura. Já o cockpit pouco mudou. Basicamente, ela também ficou mais espaçosa em relação ao modelo anterior, porque também ganhou 20 centímetros a mais na plataforma de popa, além de outras pequenas modificações no convés, que ficou mais folgado e melhor.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9,63 m BOCA MÁXIMA 2,87 m MOTORES
Um centro-rabeta, de 320 a 450 hp, ou dois, de 120 a 200 hp cada
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 300 l TANQUE DE ÁGUA 100 l PESO 3,2 t PASSAGEIROS/DIA 10 PASSAGEIROS/NOITE 4
www.schaeferyachts.com.br
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CABINADAS DE ENTRADA
ARMADA 300M CABRIO // MAIOR DO QUE PARECE Apesar dos 30 pés de comprimento, a 300 M Cabrio, do estaleiro catarinense Armada Yachts, parece ter bem mais do que isso, principalmente por causa da largura do casco, de 3,15 metros — a maior da catergoria. A consequência disso, na prática, é uma das cabines mais aconchegantes entre as concorrentes, com cerca de 1,90 m de altura, uma boa cozinha e acomodações generosas. Para os pernoites a bordo, tem uma cama de casal em diagonal na proa e um imenso sofá que vira uma segunda cama na sala. Não há divisórias. Apenas o banheiro é fechado, mas grande: 1,83 metro de altura. Outra surpresa desta lancha, lançada há cinco anos e que já conta com mais de 80 unidades vendidas, é o seu cockpit. Com lugares para dez pessoas (sem apertos), ela tem um interessante (e prático) sofá, na popa, que desliza sobre trilhos, aumentando em quase meio metro o espaço livre. Difícil não gostar.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9,35 m BOCA MÁXIMA 3,15 m MOTORES
Um centro-rabeta, de 350 hp, ou dois de 260 hp cada
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 400 l TANQUE DE ÁGUA 130 l PESO 3,3 t PASSAGEIROS/DIA 10 PASSAGEIROS/NOITE 4
www.armada.com.br
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Edição Digital
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CABINADAS DE ENTRADA
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MAESTRALE 300 // PROJETO ITALIANO, CONSTRUÇÃO BRASILEIRA O estaleiro Maestrale Yachts tem a proposta de vender embarcações com projetos italianos exclusivos no Brasil, como esta Maestrale 300, que tem bom aproveitamento do cockpit (com targa, espreguiçadeira, pequena bancada com pia e destaque para o sofá de popa, com capacidade para cinco pessoas) e a espaçosa cabine, com 1,78 m de altura na entrada, cozinha completa, banheiro — que é servido pelo maior tanque de água da categoria, com 220 litros! —, sofá de proa conversível em cama de casal e outra cama de casal sob o cockpit. No interior, nenhuma das camas, porém, fica em camarote fechado. Em compensação, a ala de meia-nau oferece visão panorâmica, já que as janelas do costado ficam na linha d’água, para que, mesmo na cabine, não se perca o contato com o mar. O acabamento é simples, com muita fibra de vidro à mostra e alguns apliques de madeira para contrastar. Há a opção de uma plataforma maior, para deixar a lancha mais ao gosto do brasileiro. Neste caso, seu comprimento passa a ter 10,30 metros.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9,33 m BOCA MÁXIMA 3,07 m MOTORES Um centro-rabeta, de 300 a 320 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 370 l TANQUE DE ÁGUA 220 l PESO 3,2 t PASSAGEIROS/DIA 10 PASSAGEIROS/NOITE 4
www.maestrale.com.br
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CABINADAS DE ENTRADA
SEA RAY 310 SUNDANCER // AMERICANA DE ENCHER OS OLHOS Importada pelo grupo Yacht Brasil, a Sea Ray 310 Sundancer é um dos maiores símbolos náuticos dos Estados Unidos, com mais de 400 unidades produzidas. É uma lancha que se destaca tanto pelo seu acabamento interno quanto pelo capricho na construção do casco. Um dos destaques no cockpit, com lugares para 12 pessoas, é um sofá na popa que se transforma em solário e uma bancada que já vem equipada com churrasqueira elétrica. Tem, também, o maior tanque de combustível da categoria, com nada menos que 470 litros. Além da envolvente targa — uma marca do estaleiro —, que tem formato em “T” para facilitar o fechamento do convés com um toldo, a cabine é outro grande charme, com muita madeira na decoração e espaço para quatro pessoas durante a noite numa configuração padrão, com cama de casal na proa e sofá-cama na sala. Uma lancha, enfim, muito prazerosa. Quase tanto quanto a surpreendente cabine que esconde no casco.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9,45 m BOCA MÁXIMA 3,05 m MOTORES
Um centro-rabeta, de 300, ou dois, de 220 hp cada
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 470 l TANQUE DE ÁGUA 100 l PESO 5,275 t PASSAGEIROS/DIA 12 PASSAGEIROS/NOITE 4
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grande PORTOFINO YACHTS ESTREIA NO MERCADO COM UMA INOVADORA 35 PÉS COM FLY
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PORTOFINO
A
Portofino 35 Fly é a menor lancha com fly do mercado brasileiro. E certamente uma das menores do mundo. Produto de estreia do estaleiro Portofino Yachts, ela é o resultado de uma parceria de arquitetos navais ingleses, a própria Portofino e o escritório Duncan & Lopes Yacht Design, famoso pelo projeto da Force One, a lancha mais veloz do Brasil. A proposta do estaleiro é justamente trazer ao mercado projetos compactos, com características e assessórios de barcos maiores. No caso específico da 35 Fly, a ideia foi “reunir tudo o que uma família necessita para disfrutar de um fim de semana ou até mesmo mais dias a bordo com grande conforto e privacidade”, segundo o estaleiro. O resultado é uma lancha cheia de características surpreendentes, que normalmente só são encontradas em barcos com mais de 40 pés. A Portofino acaba de colocar na água a primeira unidade produzida em sua fábrica de Jacareí, em São Paulo, mas os planos são ambiciosos: lançar uma linha completa de lanchas de 35 a 70 pés de alta qualidade, para serem comercializadas em qualquer lugar do mundo. Um dos orgulhos do estaleiro é trabalhar em parceria com os mesmos fornecedores de peças para aviões. A grande plataforma de popa, com duas escadas laterais de acesso ao cockpit, já denuncia que a mão dos ingleses não tirou a característica tropical da lancha. O projeto privilegia a convivência no exterior. A praça de popa tem espaço gourmet, churrasqueira, pia e geladeira. Entrando no barco, o uso extensi-
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vo de madeira no cockpit dá um pouco mais de conforto visual, num bom contraste com as janelas escuras e o branco dos estofados. O pé-direito alto e as laterais envidraçadas ajudam a criar a sensação de que o convidado está a bordo de um barco maior. A boreste fica a cozinha, com geladeira, microondas, fogão elétrico, pia, armários e em frente à mesa de jantar. O comando é confortável e ergonômico. Mais uma vez, a abundância de vidros nas laterais do barco, assim como o parabrisas alto, favorecem uma ótima visibilidade. A escada para o convés inferior fica ao lado do comando e dá acesso a 03 portas sendo uma para a cabine de proa, outra para a cabine a meia nau e a última leva ao banheiro bombordo. A cabine de proa conta com banheiro privativo e uma cama que ocupa quase toda a largura da lancha na proa, o ambiente é espaçoso
e bem iluminado tanto pelas janelas laterais e pela gaiúta acima da cama de casal como pela iluminação artificial estudada pelo estaleiro. O outro quarto fica a meia-nau, e tem duas camas, uma de casal, a boreste, e outra de solteiro, a bombordo. É uma configuração que aproveita bem os espaços em camas para fazer o pernoite confortável, mas elimina um pouco da privacidade neste segundo quarto. Deixamos o interior da embarcação para visitar a área mais procurada nesta 35, o Fly. Vale lembrar que este barco tem três áreas externas, a praça de popa, um solário na proa, e o inédito fly. Para aproveitar ao máximo o tamanho disponível, o fly se projeta à ré, cobrindo boa parte da praça de popa. Uma escada de inox a boreste dá acesso ao comando superior, que tem pia e geladeira dividindo a parte de trás, onde fica um sofá de tecido impermeável,
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PORTOFINO
da parte de vante, que tem um grande solário a bombordo e o comando a boreste. O painel do comando superior é bastante semelhante ao que está dentro do barco, com o mesmo acabamento e visual. A primeira Portofino 35 Fly acabou de sair do estaleiro e fomos testa-la em primeira mão no Guarujá. Ela é impulsionada por dois motores de centro-rabeta, que podem ter de 260 a 320 hp cada, o modelo testado estava com 2x260hp, da Volvo Penta. Também fica a critério do comprador escolher o combustível, que pode ser diesel ou gasolina, com motores Volvo ou Mercruiser. O barco se comportou muito bem durante nosso teste e o mar estava muito calmo, com ondas com menos de 0,5 metro, mas da mesma forma, pudemos perceber a qualidade que este barco tem. Produzindo ondas e cortando nossa própria esteira, o barco cortou muito bem as ondas e de forma bem “macia” e que de certo modo, pelas linhas do barco e seus construtores, já imaginávamos como o barco se comportaria. A Portofino começou com tudo, inclusive ganhando um prê-
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mio de design internacional, em abril deste ano, em Milão, o A’Design Award 2012. Este é um barco que vai dar o que falar no mercado náutico, com linhas modernas, 35 pés com fly, dois camarotes e a única na categoria com 02 banheiros, é uma receita de muito sucesso, vale a pena conferir.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 10.95 m LARGURA 3.70 m CALADO 0.75 m ALTURA CABINE 1,98 m MOTORES
2x 220hp até 2x 320hp
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 750 l TANQUE DE ÁGUA 350 l PESO 6,5 t PASSAGEIROS/DIA 12 PASSAGEIROS/NOITE 5
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Prestige
500 UM NOVO CONCEITO DE ESPAÇO E DESIGN NA CATEGORIA 50 PÉS Por Martha Toledo
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PRESTIGE
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roduzida pelo consagrado estaleiro francês Jeanneau, a Prestige 500 flybridge confirmou, no Rio Boat Show, o sucesso e conquistou o reconhecimento do público que visitou o estande Jeanneau Prestige. Apresentada pela primeira vez em 2011 no salão náutico internacional de Dusseldorf na Alemanha, já ganhou vários prêmios como o Nautical Design Awards em Milão, “Best of the Best” de 2011, em Hainan pela revista Robb Report e “Motor Yacht of the Year” na categoria de barcos até 55 pés, no início deste ano. Para o cliente é fácil perceber ao entrar na embarcação o porquê de tantos prêmios conquistados. O projeto é repleto de soluções inteligentes, com excelente aproveitamento de espaços e acabamento impecável. Um bom exemplo disso pode ser destacado pelo camarote master localizado à meia nau, com amplas janelas nas laterais, e um pé di-
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reito que, juntos, proporcionam uma sensação agradável de espaço e amplitude eliminando assim totalmente o mal estar de claustrofobia comum em alguns barcos. O acesso ao camarote master também é diferenciado para um barco de 50 pés, pois ele se faz por uma escada exclusiva na entrada do salão tornando assim o camarote mais privativo. Outros dois camarotes na popa oferecem muito conforto aos convidados. A cabine VIP na proa tem uma cama de casal bi-partida que, quando necessário, pode ser convertida em duas camas de solteiro.Os camarotes da proa são bem iluminados pelas grandes janelas no costado da embarcação. Os dois banheiros da embarcação são amplos, tem pé direito alto e possuem box para chuveiro. Um é exclusivo para o camarote master na meia nau e o outro atende aos dois camarotes da proa.
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PRESTIGE
Outro destaque é a posição da cozinha que fica na divisa entre o salão e o cockpit (praça de popa) possibilitando assim atender tanto às pessoas dentro do salão como as que estão na praça de popa. Isso também é facilitado pelas as três lâminas da porta do salão que podem ser movimentadas para qualquer lado ou até mesmo ficar na posição central e assim criar dois acessos: uma para cozinha e outro para o salão, o que facilita o acesso de todos de forma independente. A cozinha não tem paredes altas o que faz com que haja uma integração total dos ambientes, juntamente com as amplas janelas totalmente envidraçadas proporcionando uma excelente luminosidade. A sensação de estar integrado ao ambiente externo é simplesmente prazerosa. A posição dos sofás com linhas retas
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e do posto de comando no salão permitem também uma visibilidade perfeita para o ambiente externo. O flybridge tem muito espaço e conforto com uma dinete que acomoda confortavelmente seis pessoas, um amplo solário, um módulo gourmet com pia e churrasqueira elétrica e uma caixa refrigerada que mantém as bebidas bem geladas e à mão de quem esta ali. O posto de comando do flybridge é bem equipado e bem posicionado para uma navegação segura. Em sua capota existe um cordão de leds que proporcionam uma iluminação agradavél e de baixo consumo. Impulsionado por dois Volvo Penta IPS 600,a embarcação tem boa performance ( 24 nós de cruzeiro e 29 nós de top) com baixo consumo (130 L/H), ou seja, boa autonomia (250 mn) cerca de 450 Km ou 10 horas. A casa de
FICHA TÉCNICA máquinas é bem organizada e bem espaçosa o que facilita a manutenção. É um sonho para os mecânicos e marinheiros. Por falar em marinheiro, este pode disfrutar de uma cabine com banheiro e cama. Mas o destaque fica para as janelas que tomam toda a extensão da cabine, voltadas para a plataforma de popa. Desta forma o marinheiro pode monitorar toda a área externa e acesso à embarcação. O design externo da Prestige 500 é diferenciado e único em sua categotia. Com uma linha elegante e clássica tem as características marcantes de toda a linha Prestige: 350, 400, 500s, 550, 550s, 600 e 600s.
COMPRIMENTO TOTAL 15.2 m / 49,10 pés COMPRIMENTO CASCO 14.92 m / 48,11 pés BOCA MÁXIMA 4.5 m / 14,9 pés CALADO LEVE 1.05 m / 3,5 pés DESLOCAMENTO LEVE 14,1 t VELOCIDADE MÁXIMA 29 nds / 29 kts VELOCIDADE CRUZEIRO 24 nds / 24 kts AUTONOMIA 250 milhas MOTORES VOLVO IPS 600 / 2 x 435 CV TANQUE DE COMBUSTÍVEL 1300 l TANQUE DE ÁGUA 636 l PASSAGEIROS/NOITE 6 CABINES 3
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Bonita e inovadora A AQUA 400 HT É DAQUELAS LANCHAS EM QUE UM NOVO ESTALEIRO DEPOSITA TODAS AS BOAS IDEIAS DE UMA SÓ VEZ. O RESULTADO É UM BARCO MODERNO, QUE NAVEGA BEM, E COM ESTILO
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AQUA
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esde seu lançamento, a Aqua 400 HT tem chamado a atenção com seu design moderno e inúmeros diferenciais. Mas ela é muito mais do que um rostinho bonito. A navegação é uma ótima surpresa, graças a um casco de qualidade e com algumas inovações, como o Aqua Air e o Step Drive, dois componentes que formam a tecnologia AQUA HULL®. O Aqua Air é o sistema que suga o ar quente do topo da casa de máquinas, e solta este ar sob o casco, criando uma camada de ar entre o barco e a água. Isso reduz a resistência da água contra o movimento do barco, e, além disso resfria a casa de máquinas, resultando em economia de combustível e conservação dos motores, que trabalham em temperatura mais baixa. Já o Step Drive consiste em uma superfície descontínua e segmentada, que amortece o impacto com as ondas. Dois estabilizadores garantem uma melhor manobrabilidade ao barco. As linhas externas arrojadas desta lancha merecem toda a atenção, inspiradas em carros esportivos, como a Lamborghini. O estiloso hard
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top, com um teto solar que tem uma abertura de 1,6 metro, transforma a lancha praticamente em uma Open. Os vidros laterais elétricos, construídos com tecnologia belga, protegem os ocupantes do barco filtrando até 95% dos raios solares. Ainda no quesito proteção solar, a lancha possui um toldo eletricamente retrátil e embutido também na popa, aumentando (ou diminuindo) a área coberta a gosto do cliente. Se proteção solar é uma boa opção em nosso litoral ensolarado, também é importante um espaço externo amplo e de convivência agradável. A Aqua 400 HT oferece tudo isso. Além da plataforma de popa espaçosa, o estaleiro também pensou em facilitar o embarque de quem não dispensa um bom mergulho. A escada de popa é bem maior do que o comum, possui corrimão e é totalmente automatizada. Quando não está sendo usada fica embutida na plataforma de popa. Quem aproveita a popa como praia particular também vai aproveitar bem os chuveiros com água doce fria e quente. Bem integrado
com o cockpit, a plataforma de popa ainda tem um espaço gourmet com churrasqueira elétrica de pedra vulcânica, pia e lixeira. No cockpit, o acabamento e o cuidado na disposição das cores e dos elementos são ótimos cartões de boas-vindas. O sofá em U e a mesa ficam a bombordo, mesmo lado onde está um chaise-longue mais avante. A boreste ficam um pequeno sofá, uma cristaleira, uma geleira e uma pia, com água quente e fria, além de uma segunda lixeira com compartimento na casa de máquinas, e, mais à frente, o posto de comando, que merece atenção especial. O painel moderno e bem acabado, inspirado em aviões caças, é daqueles que fazem o comandante gostar da experiência de pilotagem mesmo antes de ligar o barco. Tem espaço para bússola 3D de helicóptero, sete relógios, um GPS/Sonda de 10 polegadas e tem um iPad acoplado, com todas as plantas elétricas e manuais do barco. O assento do piloto é eletronicamente ajustável, e pode ser adaptado
conforme a altura do condutor e a distância do volante, que também é ajustável. O convidado que caminhar ao lado do cockpit em direção ao solário de proa vai perceber que o guarda-mancebo não possui nenhum parafuso. Ele é fixado no barco com a mesma tecnologia usada na construção de aviões, garantindo uma maior segurança diante de impactos mais fortes. Os sofás no solário da proa são feitos em tecido impermeável e sua inclinação pode ser regulada, transformando-se em espreguiçadeiras. Além da excelente distribuição de espaços externa, esta lancha tem dois quartos, que acomodam até quatro pessoas em pernoite. Uma porta deslizante ao lado do comando dá acesso à cabine, bem iluminada por duas janelas laterais do casco. O pé-direito de 2,10 metros na cozinha e na sala – o mais alto da categoria – também contribui para a sensação de amplitude. As paredes são revestidas de material impermeável de textura confortável ao toque e elegante. À noite, a iluminação fica por conta
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AQUA
das lâmpadas de LED, no teto e no chão, criando um ambiente mais intimista, além de diminuir o calor interno e o consumo de energia. A cozinha interna é equipada com fogão digital, geladeira, microondas e até uma adega. Em frente a ela, a bombordo, fica um sofá e uma mesa de apoio. O camarote principal fica na proa. A cama tem tamanho Queen Size, e também pode ser usada como um sofá, em forma de U voltado para a sala, eletricamente rebaixando no simples apertar de um botão. Este é o quarto maior, que ainda é atendido por um banheiro completo, que fica a boreste, ao lado da cozinha. A segunda suite, à meia-nau, possui pé-direito de 2 metros, e conta com um banheiro exclusivo, o que é um diferencial. Além de ser o único barco da categoria a oferecer dois amplos banheiros, esta suite ainda traz o Aqua Ella, um espaço ideal para toda mulher, que consiste de espelhos, armários, bancada com pia, secador de cabelos e produtos de beleza personalizados das mais conceituadas marcas de luxo mundiais.
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A casa de máquinas guarda dois motores de centro-rabeta que podem variar de 300 a 380 hp cada. Para maior segurança, todos os cabos elétricos e a sala de máquinas são revestidos com material anti-chama. Com um casco valente e potência nos motores, a Aqua 400 HT concilia bem velocidade e navegabilidade com conforto e sofisticação. Ela fez grande sucesso em sua primeira apresentação pública, no Rio de Janeiro, sendo eleita a melhor 40 pés do evento. Todo esse sucesso tem um motivo, a equipe AQUA Yachts é composta pelos melhores profissionais do mercado, e é liderada por Paulo Roberto Leite, Engenheiro com mais de 30 anos de experiência construindo e projetando embarcações de até 52 pés, onde mais de 7000 navegam pelos mares do Brasil e do mundo. O valor médio da embarcação gira em torno de R$1.250 milhão, mas este preço pode variar segundo a quantidade de opcionais e a motorização. www.aquayachts.com.br
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 12,60 m / 42 pés BOCA 3,80 m CALADO 0,90 m PÉ DIREITO CABINE 2,1 m DESLOCAMENTO 12 t PESO SECO 10 t VELOCIDADE MÁXIMA 35 nós VELOCIDADE CRUZEIRO 30 nós AUTONOMIA 250 milhas MOTORES 2 X Volvo D4 300HP DPH – Hélices G5 AR CONDICIONADO 1 de 12000BTU + 1 de 6000BTU GERADORES 1 gerador de 5KVA TANQUE DE COMBUSTÍVEL 800 l TANQUE DE ÁGUA 350 l PASSAGEIROS/DIA 14 PASSAGEIROS/NOITE 4 CABINES 2 BANHEIROS 2
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• Casco planante com acentuado V de proa e par de varas d’água em cada bordo ao longo de todo o fundo do casco • Costado alto e borda de proa arredondada • Dois acessos á plataforma de popa e aos motores, um em cada bordo • Motorização de 2 x 115 HP / 150 HP ou 1 x 220 HP / 260 HP
Valor do Casco: a partir de R$ 86.000,00 www.zetaestaleiro.com.br | zetaestaleiroltda@gmail.com Fones: (48) 9982.2118 | (48) 7811.4309 - ID: 23*14228 Representantes: São Paulo Poddium Náutica Fones: (11) 3506-4400
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montar COMO QUISER A AGUZ 37 TEM UM DESIGN DIFERENTE DE TUDO AQUILO JÁ VISTO NO BRASIL. E COMO SE NÃO BASTASSE SER DIFERENTE, AINDA É POSSÍVEL DEIXÁ-LA COM A SUA CARA, COM AS MAIS DIVERSAS OPÇÕES DE PERSONALIZAÇÃO Por Mariana Peccicacco
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AGUZ MARINE
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oje em dia já é comum alguns estaleiros oferecerem duas ou até três versões diferentes de configuração para um mesmo modelo. A personalização tem conquistado muitos clientes. Mas a Aguz Marine levou isso ao extremo na Aguz 37. Esta lancha de design italiano construída em São Paulo pode ser montada com quatro tipos de design interior, mais três de design exterior e 21 opções de motorização, além de quatro mil cores para a pintura do casco. Quando decidiu criar o modelo, Amilton Gutierrez, dono do estaleiro, pediu ao escritório italiano Ferragni & Tollini Yacht Design que criasse um modelo super moderno, sem perder o conforto. O resultado do projeto foi uma lancha com uma grande área envidraçada no casco, que permite aproveitar melhor a iluminação externa dentro da cabine, além de um grande cockpit. A lancha acabou de sair do forno. Até o momento, apenas duas unidades já foram entregues e outras duas estão em fase de produção. O modelo que tem feito mais sucesso até agora foi o com duas cabines a meia-nau, equipadas com cama de casal tamanho padrão de 1,40 de largura, além de uma cabine reversível na proa, com uma cortina para dar mais privacidade. Logo ao entrar na lancha é possível perceber que ela é diferente do que já existe no mercado nacional. O cockpit é amplo e, nos modelos já entregues, possui três sofás com mesa dobrável, ampliando ainda mais o espaço de convivência. Acoplado ao banco do piloto existe um armário, que pode ser convertido em espaço gourmet. A área de comando também chama a atenção por ser central, assim como nas lanchas de pesca, permitindo o acesso à cabine pelos dois lados. Esta entrada é separada da área externa por uma porta de correr envidraçada, o que dá ainda mais luminosidade à parte interna do barco.
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E, como não poderia ser diferente, é possível customizar também a altura do banco do piloto, feita sob medida para o dono ou para quem for pilotá-la. Ainda pensando no piloto, o para-brisas em fibra de carbono e o costado são altos, o que impede a entrada de água no barco, por mais mexido que esteja o mar. Na proa, um grande solário acomoda confortavelmente até quatro pessoas. Detalhe para a cor laranja vibrante escolhida para decorar a primeira unidade entregue. A pintura do casco, independente da cor, já está inclusa no preço final do barco. O piso exterior do barco é revestido em teca e o guarda-mancebo e outras ferragens são feitas em aço inox. Um detalhe muito bem pensado são os cunhos retráteis, que não atrapalham quem anda pelo barco quando não estão sendo usados. Para proteger do sol quem estiver a bordo existem três opções de capota: rígida, rígida com teto solar e
FICHA TÉCNICA soft-top em inox, que fecha por trás do para-brisas. Apesar de não ser muito grande, ela cumpre com a sua função. Na parte interna, com esta configuração, os espaços comuns ficam um pouco apertados, porém os quartos compensam isto. Localizadas à meia-nau, as cabines têm altura de 1,92m e, além das camas de casal, possuem diversos armários. O banheiro também é espaçoso e possui chuveiro com box. Para quem gosta de cozinhar a bordo, uma bancada em granito ajuda na hora de preparar os alimentos. Uma cuba em inox, cooktop e armários espaçosos completam a cozinha. A mesa de jantar acomoda confortavelmente duas pessoas. Quando rebaixada ela se funde com o sofá em V e forma mais uma cama de casal. A iluminação interna é excelente, graças às grandes janelas laterais e uma gaiuta no teto. O fato de as janelas laterais irem quase de proa à popa faz com que os camarotes, o banheiro e a cozinha fiquem bem muito iluminados, além de terem uma ótima vista para o mar. A lancha possui um bom desempenho, graças ao seu processo de fabricação com infusão de resina éster-vinílica. Isto permite grande resistência aliada a baixo peso. Sua velocidade máxima pode chegar a 37 nós, enquanto a velocidade de cruzeiro se mantém em 32 nós. O tanque de 628 litros permite uma autonomia de até 190 milhas.
COMPRIMENTO TOTAL 11,35 m / 37,25 pés COMPRIMENTO LINHA D’ÁGUA 8,95 m / pés BOCA MÁXIMA 3,50 m CALADO MÁXIMO 0,65 m PÉ DIREITO CABINE 1,92m VELOCIDADE 37 nós AUTONOMIA 190 milhas MOTORES 2X250hp a 2X370 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 680 l TANQUE DE ÁGUA 240 l PESO 6,5 t PASSAGEIROS/DIA 14 PASSAGEIROS/NOITE 6 CABINES 2 + 1 BANHEIROS 1 DESIGN INTERNO E EXTERNO Ferragni & Tollini Yacht Design
Por ser uma lancha nova, ainda existem algumas coisas na Aguz 37 que precisam ser melhoradas, mas nada que o olhar do dono na hora de construir a sua lancha não ajude. No geral ela é uma lancha que navega bem e não passa indiferente ao olhar de ninguém. www.aguzmarine.com.br
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TRITON
O maior passo da
Way Brasil
TRITON 360, A MAIOR - E MAIS BELA - LANCHA LANÇADA PELO ESTALEIRO PARANAENSE Por Mari Peccicacco
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TRITON
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estaleiro paranaense Way Brasil começou com a construção de um buggy, nos anos 80, e só em meados da década de 90 começou a construção dos primeiros barcos. De lá para cá, a Way Brasil conseguiu não somente se tornar um dos estaleiros mais longevos do país – o que não é pouco, entre tantos altos e baixos – como também conseguiu solidificar a marca de suas linhas Quest, para pesca, e Triton, de passeio. Até agora, a linha Triton concentrava seus esforços no segmento entre 20 e 30 pés, mas essa história mudou radicalmente com um passo bastante largo. Mais exatamente, um passo de 11,10 metros de comprimento, 3,5 de boca e 4.800 quilos. A Triton 360, de 36 pés e capacidade para 12 passageiros, é uma boa surpresa mesmo para quem já acompanhava o estaleiro. A Triton 360 é uma lancha bonita já à primeira vista. É alta na proa, mas mesmo assim mantém linhas esportivas. A lancha que vimos, pintada com uma faixa azul no casco e com o convés todo revestido de teca (até a proa), definitivamente tinha estilo de uma open digna do nosso verão. A plataforma de popa é bem espaçosa e equipada com chuveirinho de água doce. Ali uma portinha em acrílico dá acesso ao cockpit, que é bastante clean e favorece a circulação sem tropeços e trombadas. A área tem um
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sofá a bombordo e outro, maior e em L, a boreste, com mesa e bar em acrílico com porta-copos. Um pouco mais à frente, a área tem uma espreguiçadeira a bombordo, no lado oposto ao comando. No comando, o painel merece destaque pelo espaço para 11 relógios. A parte central tem tanto espaço para as telas que um único chartplotter fica até sem graça ali no meio. Os botões ficam ao lado do braço direito do piloto, atrás das alavancas dos motores. A posição é fácil de ser alcançada, mas é fácil acionar alguns botões inadvertidamente com o cotovelo. Até pela característica de Open da lancha, a visibilidade é favorecida para todos os lados e também à ré. O acesso ao solário de proa se dá por uma escada localizada ao lado do painel e por uma abertura no
para-brisas de vidro temperado. Ali, duas espreguiçadeiras com encosto regulável permitem aproveitar melhor os dias de sol. Uma porta deslizante em acrílico, também ao lado do painel, é a entrada para a cabine. Descendo os degraus, presos a um tubo de alumínio, parecem estar flutuando, chegamos ao salão. De um lado, um sofá pequeno, para relaxar e ver TV com privacidade e até uma mesinha estreita que vai ser útil nos dias frios ou de chuva. Em frente a este sofá fica a ótima cozinha, equipada com geladeira, cooktop, pia com tampo em granito e muitos armários. Ainda a bombordo está o banheiro, com chuveiro de água quente, WC, pia e armários com espelho. O camarote principal fica na proa, possui uma cama de casal e muitos armários. Sua altura é boa, com 1,85 m. Durante o dia, quatro janelas laterais e a gaiúta no camarote de proa garantem uma boa iluminação natural. À noite a iluminação interior é feita em LED. Para deixar o ambiente mais aconchegante, todo o estofamento interno pode ser revestido em couro. O outro quarto fica à meia-nau. Trata-se de um sofá em U, que pode ser convertido em cama. Um espelho acima do sofá faz com que o espaço pareça maior, apesar do teto baixo de apenas 1,20 m de altura.
A lancha é equipada com dois motores, de centro-rabeta, que podem ter de 260 a 375 hp. Uma escolha com a cara de dias ensolarados, curtindo sua praia predileta ou fazendo viagens entre ilhas e points para serem descobertos, como os que não faltam em Angra dos Reis.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 11,09 m / 36 pés BOCA 3,45 m CALADO 0,8 m PÉ DIREITO CABINE 1,85 MOTORES 2 x 260 a 375 hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 700 l TANQUE DE ÁGUA 250 l PESO 4,8 t PASSAGEIROS/DIA 12 PASSAGEIROS/NOITE 4 CABINES 1 BANHEIROS 1
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Yacxo A caçula da DEPOIS DO SUCESSO DAS DUAS VERSÕES SUA 357, A YACXO FINALMENTE REVELA A SEU NOVO MODELO, A YACXO 307 Por Mari Peccicacco
O
mercado aguardava há tempos um novo lançamento do estaleiro carioca Yacxo. A 307 demorou, mas já apareceu como mais uma boa surpresa do estaleiro, que fez do bom acabamento e da ótima distribuição de espaço suas marcas registradas. Quando surgiu, em 2009, o estaleiro carioca Yacxo apresentou inicialmente a 357 HT, uma lancha de 36 pés. Mas logo os donos perceberam que havia um nicho de mercado, o das lanchas de 30 pés, que também poderia ser conquistado. Aí começou a nascer a Yacxo 307, que tem como grande destaque o ótimo aproveitamento da cabine além, é claro, do padrão de acabamento Yacxo, o que já virou um elogio. Antes mesmo de entrar no barco, ainda na plataforma de popa, esse cuidado já salta à vista. A escada retrátil com quatro degraus e o corrimão
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YACXO
em aço-inox dá mais segurança para quem quiser curtir um banho de mar. E para tirar a água salgada, o chuveirinho de água doce fica logo ao lado. Na entrada do barco, um sofá em U e uma mesinha formam a área de convivência ao ar livre. Um bar em acrílico e uma pia completam o ambiente. Um pouco mais à frente, a boreste, fica o comando, com bom espaço para os eletrônicos de navegação, relógio dos motores e tomada 12V. A bombordo, uma espreguiçadeira acomoda confortavelmente quem quiser fazer companhia ao comandante ou apenas relaxar. A targa é feita em fibra de vidro e a lateral do cockpit é de vidro temperado, assim como o pára-brisa. Uma portinhola, também em vidro temperado, dá acesso ao deck de proa. Ali existe um solário duplo estofado. Toda a parte exterior do barco é coberta com piso antiderrapante e guarda-mancebo em aço-inox. O verdugo é feito em PVC náutico. Prova
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de que a Yacxo dá valor aos pequenos detalhes são os quatro cunhos em aço-inox e sete porta-copos na área externa. Ao entrar na cabine, a primeira coisa que se nota é a cozinha, a bombordo. Armários, gavetas, bancada com acabamento em gel e pia em inox e microondas já vêm de série. A boreste existe ainda um frigobar e um bar. Uma TV LCD de 19 polegadas completa o ambiente. Vale destacar que a cor e a textura da bancada do banheiro e cozinha ficam a gosto do cliente, assim como nos armários de toda a cabine. Bem na proa, um sofá em U e uma mesa retrátil acomodam até três pessoas confortavelmente para uma refeição. Quando abaixada, a mesa se junta ao sofá e forma uma cama de casal. Infelizmente, o quarto não é fechado com porta, mas fica separado da cozinha por uma cortina, o que, se não é o ideal, pelo menos garante alguma privacidade no quarto de proa.
À meia-nau fica o outro quarto, com pé-direito baixo, como é padrão nas lanchas deste tamanho. Ele tem cama de casal, armários e uma janela em policarbonato. O banheiro, a boreste, próximo à entrada da cabine, possui lavabo elétrico, chuveiro no teto com cortina de box, ducha íntima e armários com espelhos. A iluminação interna é toda feita com lâmpadas dicróicas. A Yacxo 307 possui três opções de motorização centro-rabeta: um motor de 320 a 380 hp; dois motores de 150 a 220 hp a diesel, ou ainda dois motores de 220 a 260 hp a gasolina. O casco é todo feito em divinycell e fibra de vidro, o baixo peso com um bom desempenho. O tanque de 300 l dá uma autonomia de 202 milhas em velocidade de cruzeiro, a 27 nós. Isto corresponde a um consumo médio de 40 litros/hora, com o uso dos dois motores.
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 9,53 m / 29 pés BOCA MÁXIMA 3,00 m CALADO MÁXIMO 0,42 m PÉ DIREITO CABINE 1,88 m
1 x 320-380 hp / 2x 150-220 hp MOTORES (gasolina)/2x 220260 hp (diesel) TANQUE DE COMBUSTÍVEL 300 l TANQUE DE ÁGUA 200 l PASSAGEIROS/DIA 10 PASSAGEIROS/NOITE 4 CABINES 2 BANHEIROS 1
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GRAND SOLEIL
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Para cruzeiro ou regata O GRAND SOLEIL 46 FOI TODO DESENVOLVIDO PARA AGRADAR A DOIS TIPOS DE DONO: OS QUE QUEREM PASSEAR E OS QUE QUEREM COMPETIR. E ELE VAI BEM EM QUALQUER UMA DAS CONDIÇÕES E POR ISSO FOI ELEITO O BARCO EUROPEU DO ANO EM 2010 E 2011 Por: Mariana Peccicacco Fotos: Divulgação
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GRAND SOLEIL
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uando começou a ser desenhado, o Grand Soleil 46 tinha um objetivo ambicioso: ser um veleiro excepcional tanto para regata quanto para cruzeiro. E a equipe de Marcelino Botin e Shaun Carkeek conseguiu fazer isso. O barco necessita apenas de algumas modificações antes de sair do estaleiro para competir nas classes IMS ou IRC ou para fazer um gostoso passeio em família. A diferença básica entre eles é a quilha e o mastro. Não foi à toa que o Grand Soleil 46 foi eleito Barco Europeu do Ano. Na versão cruzeiro o bulbo da quilha é mais fino e o mastro mais curto, visando mais estabilidade, enquanto no barco de regata a quilha se adapta ao modelo da regra sob a qual o barco irá velejar e o mastro é maior, possibilitando mais área vélica, o que significa melhor desempenho. No contravento a área vélica máxima é de 130,6 m², enquanto de popa, com a vela balão, este número sobe para 238,1 m². Para comandar o barco são usadas duas rodas de leme em aço-inoxidável, cobertas em couro.
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Tanto por dentro quanto por fora, o Grand Solei 46 possui um amplo espaço. No deck todos os controles das velas são de fácil acesso, mesmo velejando com uma tripulação reduzida. Na proa, o enrolador de genoa complementa o sistema alemão de regulagem da mestra. Neste sistema, as escotas são passadas para trás, próximo das duas rodas de leme, e não se usam as catracas. Armários sob os bancos dão mais espaço de armazenamento para combustível ou defensas. O guarda-mancebo protege toda a lateral do barco. No espelho de popa, uma plataforma retrátil dá quase um metro a mais de diversão quando o barco estiver parado. O interior é todo feito em carvalho, assim como o irmão mais velho, o Grand Soleil 54. O espaço interno é muito bem aproveitado, dividido em três cabines, uma sala com cozinha e dois banheiros. A cabine principal possui uma cama de 2m x 1,6m com armário sob ela, que acomoda confortavelmente até duas pessoas, e um banheiro particular todo equipado. As cabines dos
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GRAND SOLEIL
convidados possuem duas camas, com armários sob elas. Armários laterais e porta-sapatos também ajudam a manter o espaço organizado. No salão principal encontra-se a sala, a cozinha, a mesa de navegação e mais um banheiro. Na sala a bombordo, um sofá em C e um banco de apoio acomodam confortavelmente até quatro pessoas para uma refeição. A mesa, quando rebaixada, vira mais uma cama. A boreste, mais um sofá acomoda até três pessoas. A cozinha, a bombordo, mais para a popa do que a sala, possui pia com água quente e fria, fogão com forno, geladeira e uma superfície de trabalho, que pode vir em resina ou não, além de muitos armários. A mesa de navegação fica entre o banheiro e o sofá e possui um amplo painel de
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instrumentos. Tantos as cabines quanto a mesa de navegação possuem tomadas 12V. O Grand Soleil 46 possui motor Volvo D2 55 diesel, com uma bomba separada. Ele é protegido por materiais anti-chama. No total o tanque de combustível comporta até 250 litros, o que dá uma autonomia considerável. Três baterias de 100Ah abastecem o barco e 1 bateria de 76Ah é usada para ligar o motor. Todas estas características não deixam dúvida de que este é um barco completo, agradando tanto aqueles donos mais competitivos quanto aqueles que querem apenas curtir um bom final de semana em família. www.grandsoleil.net
FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 14,5 m / 46 pés COMPRIMENTO LINHA D’ÁGUA 12,35 m / 40,5 pés COMPRIMENTO CASCO 14,08 m / 46,2 pés BOCA MÁXIMA 4,31 m CALADO MÁXIMO 2,55 m DESLOCAMENTO 10.500 t MOTORES Volvo D2 55 TANQUE DE COMBUSTÍVEL 250 l TANQUE DE ÁGUA 450 l PASSAGEIROS/DIA 6/8 CABINES 3 BANHEIROS 2 PROJETO Botin&Carkeek DESIGN INTERNO Mauro Sculli DESIGN EXTERNO Attivo Creative
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Dufour 445 foi o último modelo do estaleiro italiano a se juntar à sua linha de veleiros de cruzeiro. Ele foi criado pelo designer Umberto Felci e pela equipe de design do estaleiro para substituir o 455 e preencher uma lacuna entre o 405 e o 485. Neste barco, estilo e performance são duas características que andam juntas. Logo ao subir no barco pela popa nota-se uma plataforma retrátil que facilita a vida de quem estiver nadando e quiser subir no barco. As duas rodas de leme mesclam-se perfeitamente com os bancos de teca e a mesa dobrável no cockpit. As catracas da genoa, à frente das rodas, permitem uma tranquila navegação em solitário. Os instrumentos, tais como eco-sonda, windspeed, windex, bússola, entre outros, também estão próximos das rodas, facilitando a visualização do comandante. Logo na entrada da cabine, dois conjuntos de stoppers e duas catracas de cada lado da porta também deixam a regulagem das velas bem à mão. Os quase 4 metros e meio de boca do barco fazem do deck, também
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em teca, um lugar bem espaçoso. Apesar da grande quantidade de ferragens, é muito fácil caminhar por ali. A quilha foi uma peça do barco que teve bastante atenção da equipe de design e pode ter duas versões: mais curta, com 1,8 metro de comprimento e pesando aproximadamente 3.050 quilos; ou mais longa, com 2,2 metros, pesando 2.850 quilos. O mastro de quase 16 metros de altura faz com que o Dufour 445 tenha uma área vélica de 98,5 m². Só a vela mestra possui 43,5 m². A genoa possui enrolador, permitindo um fácil manuseio da vela. Tanto o mastro quanto a retranca são feitos em alumínio anodizado. A cabine é toda decorada em madeira escura e o teto alto deixa o ambiente mais aconchegante. O sofá em U que rodeia a mesa de jantar acomoda confortavelmente três pessoas, e o banco do outro lado da mesa acomoda mais uma, fazendo com que até quatro pessoas façam as suas refeições confortavelmente neste espaço. A cozinha é bem equipada com geladeira, forno, fogão, micro-ondas, além de
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DUFOUR
muito espaço para armazenamento de objetos. No chão, mais espaço para guardar garrafas, latas e até sapatos, deixando o barco totalmente organizado. A mesa de navegação possui compartimento para guardar laptop, além de ser bem equipada com GPS, tomada 12V e acesso a todos os comandos elétricos. O Dufour 445 tem duas opções de configuração. Com três cabines, merece destaque a suíte do comandante, que ocupa toda a proa. Ali uma cama espaçosa, de 2m X 1,80m, para duas pessoas ocupa quase todo o ambiente. Um confortável banheiro com vaso sanitário e chuveiro garantem mais privacidade para os donos do barco. Na versão com quatro cabines, a proa é dividida em mais dois quartos. As duas versões abrigam até quatro pessoas na popa, em dois quartos, com dois beliches cada. O banheiro que serve estas cabines e demais convidados que estejam passando o dia a bordo fica a bombordo e possui vaso sanitário manual e chuveiro. Com todas estas características é possível perceber porque as revistas especializadas Sail Magazine e Cruising World escolheram o Dufour 445 Grand’ Large como um dos concorrentes a barco europeu do ano de 2012. www.dufour-yachts.com
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FICHA TÉCNICA COMPRIMENTO TOTAL 13,5 m / 45 pés COMPRIMENTO LINHA D’ÁGUA 11,92 m / 36 pés BOCA 4,34 m CALADO 2,2 m MOTORES Yanmar 55hp TANQUE DE COMBUSTÍVEL 250 l TANQUE DE ÁGUA 570 l PASSAGEIROS 6 CABINES 3 ou 4 BANHEIROS 2 DESIGN INTERNO E EXTERNO Umberto Felci DESIGN EXTERNO Umberto Felci
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om uma série de novos recursos a Yamaha buscou maximizar a diversão para a família e amigos dentro da água, facilitando o uso dos Waverunners, tanto para piloto, como para passageiros, dessa forma a nova linha FX Cruiser consagrou o que almejava, conforto e conveniência para seus usuários. Grande parte do conforto se deve aos inovadores e excitantes assentos “theater-style” que além de segurança oferecem uma visão privilegiada para os outros dois passageiros, além do piloto. Outra parcela do conforto se deve ao rápido e fácil acesso aos comandos. A interação entre design e tecnologia aqui, proporciona tranquilidade e muita diversão. É perfeito para qualquer um que queira compartilhar a sensação de prazer e liberdade, tornando os passeios de longa distância e a prática de esportes aquáticos mais agradáveis. Seu degrau de reembarque é mais profundo, tornando o acesso de volta mais fácil após um mergulho. Determinando uma velocidade constante, o Cruise Assist, reduz a fadiga na mão causada pelo acelerador quando em passeios mais longos. O Reverso e um novo Neutro, verdadeiro, dão mais precisão nas manobras. A linha FX apresenta 2 modelos, o HO e o SHO que estarão disponíveis em breve nas concessionárias.
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>>Novo design do casco: correspondendo ao deque mais largo para combinar estabilidade com manuseamento ainda mais ágil. >>Assentos mais compridos: têm um assento ergonômico para 3 lugares com melhor aderência para a 2ª e 3ª posição. >>Novo formato do deck: Adequado para navegação em ondas ou para passeios relaxantes. >>Assento de condução mais estreito: melhor aderência e maior confiança nas curvas. >>Extensão do ajuste de direção: possibilita uma posição de condução relaxada para passear.
COMANDO E CONTROLE
>>Acelerador eletrônico: sem cabo de aço, para fácil controle e uma rápida resposta do motor. >>Neutro: a posição neutra do motor facilita a parada e a dirigibilidade em marcha lenta. >>Novo botão de posições: QSTS, Start/Stop e Cruise Control estão mais próximos da mão do condutor. >>Espelhos mais largos: essencial para uma boa visibilidade na água – especialmente enquanto reboca. >>Layout da direção: volante e almofada de direção integrados e ergonomicamente desenhados. >>Instrumentação: velocímetro e tacômetro analógicos com informação e luzes de advertência.
CONVENIÊNCIA E VERSATILIDADE >>Armazenamento: 125L de espaço tornam o passeio mais prático. >>Novo porta objetos na popa: rápido acesso da água para os cabos de ski, equipamentos e protetores solares. >>Porta Luvas: com suporte integrado para 2 garrafas – muito conveniente. >>Cunhos de amarração de encaixe: fácil acesso para amarrar ou ancorar.
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O conceito de Jet Boats não é novidade, o casco, oferece o espaço e o conforto necessário, porém ao invés das tradicionais hélices eles possuem um sistema de propulsão de hidrojato, o mesmo das moto aquáticas. Nos Jet Boats, a água é sugada pelo fundo do casco, comprimida num tubo e projetada para trás por uma espécie de bomba ou rotor, e assim são impulsionados.
No caso do Jet Wave Boat, o casco é “conectado” em uma moto aquática que faz o papel de norteador e impulsionador do então barco. Os Jet Wave Boats herdam a agilidade que as moto aquaticas têm na hora de fazer as curvas, e sua agilidade para qualquer tipo de manobra também se torna mais fácil. A não existência de motorização no casco do Jet Wave Boat, reduz muito sua complexidade e por consequência sua manutenção. Seu calado é significativamente menor, o que facilita o acesso a lugares mais restritos que lanchas maiores não poderiam chegar.
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HISTÓRIA
Os Jet Boats foram originalmente desenhados por Sir William Hamilton, que desenvolveu a primeira espécie de jato de água em 1954, para operação nos rios rasos da Nova Zelândia, como uma solução para o problema do calado baixo daquela região. Com o tempo, o sistema de hidropropulsão vem ficando mais popular até mesmo em iates maiores como os de 100 pés, além de performance a hidropropulsão oferece uma vibração menor, trazendo mais conforto a bordo.
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TURISMO
ANGRA
SÓ PARA VOCÊ PARA FUGIR DO AGITADO VERÃO DE ANGRA, MUITOS DONOS DE BARCOS PREFEREM A TRANQUILIDADE E EXCLUSIVIDADE DESTAS ÁGUAS EM PLENO INVERNO. E SE VOCÊ AINDA NÃO DESCOBRIU ISSO, NÃO SABE O QUE ESTÁ PERDENDO... Por Leila Carvalho
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Brasil tem centenas de praias ao longo do seu litoral, mas quem está no mar e olha para as praias dificilmente discorda de uma coisa: poucas delas são tão únicas e belas quanto as que margeiam Angra dos Reis e suas ilhas. E se é que existe um lugar melhor para acordar a bordo do que em frente a uma dessas praias, numa época onde o céu é sempre azul durante o dia e estrelado à noite, a família do empresário carioca Marcos Marcondes, assíduo frequentador dessas águas durante o inverno, ainda não descobriu. “Até hoje, ninguém nos convenceu que o melhor momento para explorar a região é outra época que não seja o inverno. Depois de manhãs olhando para o nascer do sol, com uma praia deserta de fundo, mergulhos, almoços na areia e jantares sob o luar, ficamos com aquela sensação única de
um fim de semana perfeito”, explica Marcondes que, assim como muitos outros donos de barcos, sejam lanchas ou veleiros, acredita que as águas de Angra só são realmente consideradas “paraíso” entre os meses de junho e setembro, quando é bem mais fácil escapulir do intenso movimento de barcos. Ele é apenas um bom exemplo de que, embora pareça curioso, quando sente vontade de navegar, uma significativa parcela de brasileiros prefere curtir os passeios com o ventinho frio no rosto mesmo, pelo simples prazer da exclusividade de suas águas. “Angra dos Reis é uma dos poucos lugares no Brasil que consegue a proeza de reunir um espetacular cardápio da natureza, com praias completamente diferentes, embora uma ao lado da outra, mas com atrações o ano inteiro”, afirma outro habitué de Angra, o consultor
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TURISMO Em Angra, você escolhe qual praia tem mais a sua cara e, com a absoluta certeza, ela estará praticamente vazia se for visitada entre os meses de junho e setembro”, diz o navegador carioca Pedro Calaça (abaixo), que há tempos já descobriu isso
ambiental Pedro Calaça, dono de uma lancha de 29 pés. “Aqui, há largas faixas de areia, minúsculas baías, praias com ondas fortes ou tranquilas piscinas. Você pode escolher qual tem mais a sua cara e, com a absoluta certeza, ela estará praticamente vazia se for visitada a partir de agora”, garante Calaça.
DE ENCHER OS OLHOS E A BOCA
Um dos principais destinos para navegar no inverno de Angra inclui a Lagoa Azul, na Ilha Grande — a maior e mais famosa das 365 ilhas da baía —, normalmente bastante disputada no verão, mas que se transforma numa piscina no meio do mar, com águas clarinhas, calmas e praticamente sem movimento algum. Perfeitas, por tanto, para jogar âncora e esquecer a vida. A poucas milhas dali, outra gostosa surpresa: a protegida enseada do Saco do Céu que abri-
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ga, além de um clima permanente de preguiça, três dos melhores restaurantes de frutos do mar, com muitas facilidades para quem chega do mar, como bons píeres e poitas. E, melhor ainda: eles ficam abertos o ano inteiro. O famoso Coqueiro Verde é um deles. Quase unanimidade no quesito risotos e moquecas com derivados do mar, ainda oferece até uma piscina para seus clientes. Seus pratos são fartos e feitos para comer de joelhos. Quase ao lado, fica o Almirantado, com um ambiente agradabilíssimo e o sempre interessante bate-papo do seu simpático proprietário, Marcos Velloso. Do outro lado da baía, famosa por oferecer noites tranquilas e uma ancoragem bem segura, fica o Reis e Magos, com decoração romântica e, por isso mesmo, mais adequado para ser visitado à noite. Ou seja, você dorme e come muito bem. Quer coisa melhor?
DIVERSÃO PARA TODOS OS GOSTOS
Outra boa opção para ancorar e ficar, na outra ponta da Ilha Grande, é a Enseada do Sítio Forte, com um paredão rochoso que represa o mar e oferece refúgio seguro contra ventos e marolas, fazendo a alegria dos seus visitantes. Na mesma onda, até mesmo a Praia do Dentista — uma das mais procuradas, desejadas e frequentadas por barcos do Brasil — costuma ganhar ares de Caribe nos dias mais frios do ano. Quem chega e a encontra sem os barcos, costuma estranhar. Mas logo acaba se acostumando e, melhor, gostando. A mesma sensação pode-se sentir na Praia do Vitorino — quase ao lado da pequena igrejinha da Piedade, inspiração para muitos pintores, mas que só abre de vez em quando —, na Ilha da Gipoia, com uma faixa de areia curta, mas duplamente prazerosa, porque abriga uma ótima
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TURISMO Em Angra, você escolhe qual praia tem mais a sua cara e, com a absoluta certeza, ela estará praticamente vazia se for visitada entre os meses de junho e setembro
pousada e restaurante, o Canto das Canoas — uma excelente parada para pretende trocar a cama de bordo por uma mais aconchegante em terra firme. E há mais surpresas reservadas para o seu roteiro de inverno. Para quem já conhece Angra no verão custa acreditar, mas o próprio cartão-postal de Angra, a gêmeas Ilhas Botinas , tradicional parada obrigatória de escunas lotadas de turistas, também fica praticamente deserta, apenas esperando os primeiros felizardos chegarem, para aproveitar um dos melhores mergulhos de snorkel da região. Se vale à pena ir? Nem pergunte, vá.
LINDA, TRANQUILA E HISTÓRICA
Mas Angra não vive só de praias. Tem, também, muitas trilhas, principalmente na própria Ilha Grande. Uma delas parte da Vila do Abraão, uma espécie de capital ilha e
onde há dezenas de pousadas, restaurantes e lojinhas. Trata-se de um passeio histórico e bem tranquilo — mais ainda a partir deste mês —, que leva pouco mais de 20 minutos, passando pelas ruínas do antigo lazareto, onde eram confinados os imigrantes suspeitos de lepra, e pelo aqueduto, uma imponente que Dom Pedro II mandou construir nos tempos do Império, além do bônus de paisagens exuberantes, como uma pequena piscina natural e a Cachoeira da Feiticeira, uma das mais lindas (e gostosas) entre as muitas quedas d’água da ilha. E que seus visitantes costumam aproveitá-las sem ao menos se incomodar com a água um pouco mais fria, a fim de passar agradáveis fins de semana navegando por paisagens impossíveis de se encontrar em outras datas do ano. E não são os únicos. Você mesmo pode ser o próximo. Experimente também.
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OLIMPÍADAS
As chances do Brasil SCHEIDT E PRADA SÃO FAVORITOS AO OURO, MAS O BRASIL PODE SURPREENDER TAMBÉM EM OUTRAS CLASSES Por Antonio Alonso Jr / Fotos: ZDL / Divulgação
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o dia 29 de julho a vela brasileira estreia em Weymouth, raia das Olimpíadas de Londres. Os primeiros a irem para a água serão os velejadores das classes Finn e Star. As disputas do Match Race feminino também começam dia 29, porém o Brasil não conseguiu a vaga. Dois dias depois, os windsurfistas (homens e mulheres), vão disputar a sua última Olimpíada, já que a classe foi eliminada do programa do Rio 2016, assim como a Star.
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De todas as dez classes olímpicas, o Brasil ficou sem vaga no Match race feminino, na 49er e na 470 masculino. Esta será a primeira vez em 36 anos de história da 470 em que o Brasil ficará de fora de uma edição dos Jogos. Confira nas próximas páginas um pouquinho mais sobre os atletas que irão representar o Brasil e quais as chances de cada um na busca por uma medalha nas Olimpíadas de Londres deste ano.
STAR: ROBERT SCHEIDT E BRUNO PRADA
BARBADA
A dupla veleja junta na classe Star desde 2001 e tem em seu currículo nada menos do que dois títulos mundiais e uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim. Os dois são favoritos ao ouro em Londres, uma vez que foram líderes do ranking mundial durante 11 meses (até o final de abril) e conquistaram todos os campeonatos que disputaram desde maio de 2011 até abril de 2012, incluindo o Trofeo Princesa Sofia, em Palma, na Espanha. Na ocasião, Scheidt e Prada venceram a dupla inglesa Iain Percy e Andrew Simpson por apenas um ponto. Nosso palpite: ouro
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OLIMPÍADAS
LASER RADIAL: ADRIANA KOSTIW
FALTA POUCO Aos 37 anos, a velejadora paulista está indo para a sua segunda olimpíada (a primeira foi em Atenas, em 2004, disputada na classe 470 ao lado de Fernanda Oliveira), desta vez na classe Laser. É a melhor laserista do Brasil e uma das melhores do mundo, mas teve dificuldade para derrotar a capixaba Odile Gnaid. Costuma fazer sempre algumas regatas excelentes, mas peca na regularidade. Atualmente, ela ocupa a 27ª colocação no ranking mundial da Isaf. Adriana soma duas participações em Pan-Americanos (Rio 2007 e Guardalajara 2011) e uma medalha, a de bronze conquistada no Rio de Janeiro. Adriana treina em Porto Alegre, ao lado do técnico Geison Mendes. Nosso palpite: Tem chances de chegar à medal race (top 10)
RS:X MASCULINO: RICARDO WINICKI
O VETERANO Bimba, como é conhecido no meio náutico, é um dos velejadores mais experientes da Equipe Brasileira. Em Londres ele irá disputar a sua quarta Olimpíada consecutiva. Seu melhor resultado na competição até agora foi o quarto lugar em Atenas, quando ainda era usada a prancha Mistral, porém ele coleciona medalhas de ouro em três Pan-Americanos (2003/07/11). Decepcionado com a saída do windsurf dos Jogos, ele afirma que irá mudar de classe para o Rio 2016. Bimba entra na lista da Confederação Brasileira como um dos atletas favoritos a conquistar uma medalha para o Brasil. Nosso palpite: Tá na hora de ganhar uma medalha
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FINN: JORGE ZARIF
REVELAÇÃO O mais jovem integrante da Equipe Brasileira de Vela, de apenas 19 anos, irá disputar a sua primeira Olimpíada. Jorginho, como é conhecido no meio náutico, está seguindo os passos do pai, Jorge Zarif Neto, que participou das olimpíadas de Los Angeles, em 1984 e Seul, em 1988, na classe Finn, mesma do filho. Em sua última competição internacional, a Semana Olímpica Francesa, o paulista terminou na 18ª posição entre 41 barcos. As chances de Jorginho em Londres não são muito grandes, mas o velejador já é apontado como destaque para os Jogos do Rio 2016. Nosso palpite: Se tudo correr bem, chega à medal race
LASER: BRUNO FONTES
NOS PASSOS DE SCHEIDT O catarinense estreia em Olimpíadas já com chances de brigar por uma medalha da classe Laser Standard. O velejador é o segundo do ranking mundial e tem participado da Medal Race em todas as últimas competições internacionais que disputou. No ano passado, durante o evento pré-olímpico, disputado na mesma raia das Olimpíadas, em Weymouth, Bruninho ficou com a 5ª colocação geral na classe. Depois de Robert Scheidt, tem a chance de conquistar a primeira medalha brasileira na Laser. Nosso palpite: Entra na briga por medalha
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OLIMPÍADAS
RS:X FEMININO: PATRÍCIA FREITAS
REVELAÇÃO Apesar de ter começado a velejar de Windsurf apenas em 2004, a carioca de 22 anos já tem em seu curriculum a participação em uma Olimpíada, a de Pequim, em 2008 e no Pan-Americano de Guardalajara. No México a velejadora conquistou a medalha de ouro por antecipação, sem precisar correr a medal race. Atualmente a atleta ocupa a 24ª posição no ranking mundial da Isaf na classe RS:X, na qual irá disputar as Olimpíadas de Londres. Como o nível das Olimpíadas é mais alto do que o do Pan, Patrícia não está sendo apontada como uma das favoritas a conquistar uma medalha. Nosso palpite: Se estiver inspirada, medal race. Mas pode surpreender
470 FEMININO: FERNANDA OLIVEIRA E ANA BARBACHAN:
TIME NOVO Fernanda Oliveira está indo para a sua 4ª Olimpíada consecutiva na classe 470, enquanto Ana disputa a sua primeira. A vaga das gaúchas veio em abril, na disputa do Trofeo Princesa Sofia. Só ali as gaúchas desempataram o jogo contra Martine Grael e Isabel Swan, que foram (bem) melhor no Mundial de Perth, na Austrália. Fernandinha e Ana ficaram com a vaga porque, além do Trofeo Princesa Sofia, conquistaram também a Pré-Olímpica, em Búzios. Em sua primeira competição internacional depois da conquista da vaga, em Hyères, na França, as duas ficaram com a oitava colocação geral, dentre 48 duplas. Em Londres as meninas terão grandes chances de brigar pela medalha, fato que não será inédito para Fernanda. Ao lado de Isabel Swan ela conquistou o bronze em Pequim, única medalha da vela feminina na história. Nosso palpite: Chegam à medal race e podem brigar por medalha
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MUNDIAL DE STAR
LIÇÃO DE GÊNIO ROBERT SCHEIDT USA TÁTICA QUE O DERROTOU HÁ 12 ANOS, CONQUISTA O CAMPEONATO MUNDIAL DE STAR PELA TERCEIRA VEZ E ENTRA PARA A HISTÓRIA ENSINANDO QUE OS GÊNIOS FAZEM DE CADA ERRO UMA LIÇÃO Por Antonio Alonso Jr / Fotos: Pierrick Contin / Coych
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oze anos depois de perder um ouro olímpico que era dado como certo, Robert Scheidt usou a mesma tática do adversário que o derrotou no ano 2000 para vencer, ao lado de Bruno Prada, seu terceiro título mundial da classe Star. A Star é a classe das grandes lendas do iatismo e pouquíssimos velejadores conquistaram o título duas vezes. Nem Torben Grael, um dos maiores velejadores da história, conseguiu. Robert e Bruno já repetiram o feito três vezes. A final da classe Laser dos Jogos de Sydney, em 2004, foi uma das mais emocionantes da história, mas acabou com a derrota de Robert Scheidt. Para evitar que o brasileiro ganhasse a competição, o britânico que estava em segundo lugar velejou não para vencer a regata,
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mas para jogar o brasileiro para o último lugar. A frustração e a raiva de Scheidt naquele dia ficaram para a história. Mas a frustração deu lugar a uma lição e, 12 anos depois, Scheidt usou a mesma tática para vencer seu terceiro Campeonato Mundial de Star e entrar para a história, ao lado de Bruno Prada. Após passar a maior parte da competição em segundo lugar, a dupla tinha duas opções: terminar cinco posições à frente dos ingleses Percy e Simpson ou torcer para que os rivais ficassem fora do grupo dos 15 primeiros na 6ª e última regata. Se escolhessem esta segunda opção, porém, ainda precisariam torcer para que os poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki e os irlandeses Peter O’Leary e David Burrows não ficassem entre os primeiros.
“Na reunião da noite anterior, decidimos que ficar em segundo ou terceiro lugar não interessava. Então, decidimos partir para a estratégia mais agressiva. A ideia foi ir para cima dos ingleses e torcer para os poloneses não ganharem e os irlandeses ficaram em terceiro. E deu certo”, comemora o proeiro Bruno Prada. Scheidt e Prada terminaram a última regata da série na 39ª colocação, sua pior na competição, mas estragaram a regata dos ingleses, que foram 38ª. Além disso, irlandeses e poloneses também tiveram um mau dia, terminando a regata em 14º e 27º respectivamente. Com isso, Scheidt e Prada terminaram a competição com 30 pontos perdidos, contra 32 dos vice-campeões Percy e Simpson. Além de Scheidt e Prada, só uma dupla na história, os italianos Agostino Straulino e Nicolo Rode conquistaram, sempre velejando juntos, três títulos mundiais, todos na década de 50 (1952, 1953 e 1956). O norte-americano Lowell North é o recordista em conquistas, com cinco títulos (1945, 1957, 1959, 1960 e 1973), mas sempre com parceiros diferentes. Também norte-americano, Bill Buchan Jr. é tricampeão com parceiros diferentes (1961, 1970 e 1985).
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e 7 a 14 de julho, Ilhabela vai virar a capital da Vela na América do Sul, com a disputa da principal competição continental, a Rolex Ilhabela Sailing Week. Mas, para os competidores, a ação começou há muito tempo, com a preparação dos barcos e tripulações. E o primeiro teste acontece no Warm Up, que coincide com a segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, nos dias 26 e 27 de maio e 2 e 3 de junho. Esse evento, conhecido como Warm Up, é uma espécie de avant-premiere da Semana de Ilhabela. Marcelo Massa, tio do piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, deve voltar às raias nesta etapa da Copa Suzuki. Marcelo, que já foi campeão da Semana de Ilhabela com o Loyal, comprou um Carabelli 30 e vai estrear correndo apenas contra barcos idên-
ticos ao dele, na mais nova classe de monotipos de oceano, a C30. A primeira etapa da Copa Suzuki Jimny aconteceu em março, sempre em Ilhabela, e reuniu mais de 50 barcos das classes ORC, BRA-RGS e HPE25. Na classe ORC, a dos barcos grandes e mais velozes, o título ficou com o Tomgape. O antigo Touché voltou para o comando de Ernesto Breda, que convocou sua equipe campeã de 2011 e mostrou que vai dar trabalho para os concorrentes também este ano. Destaque para o S40 Carioca, que normalmente só corre contra barcos iguais a ele e dessa vez entrou na medição e ficou em terceiro na ORC. Como já virou tradição, a HPE25 encheu a raia, desta vez com 18 barcos. A vitória na etapa ficou com o Bond Girl, de Rique Wanderley. A
equipe tirou a hegemonia do Ginga, de Breno Chvaicer, que dominou as raias em 2011. Merece destaque a equipe SER Glass Eternity, que estreou na classe com a vice-liderança, mesmo com um primeiro dia bem atrapalhado, com dois décimos lugares nas primeiras regatas. Já a classe RGS é sempre a mais animada e costuma comparecer em peso nos eventos paulistas. Nesta primeira etapa estiveram presentes 20 barcos, divididos nas categorias A, B, C e Cruiser. E vêm mais por aí. No segundo semestre as disputas da Copa Suzuki Jimny serão retomadas em setembro, nos dias 22, 23, 29 e 30, durante a terceira etapa e, nos dias 24 e 25 de novembro e 1 e 2 de dezembro, quando serão conhecidos os campeões gerais do evento. (M.P.)
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MUNDIAL DE WAKE
Mundial de
Wakeboard PHILLIP SOVEN VENCE A ETAPA BRASILEIRA DO MUNDIAL DE WAKEBOARD. DAS QUATRO EDIÇÕES JÁ REALIZADAS NO BRASIL, SOVEN VENCEU TRÊS
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norte-americano Phillip Soven foi o campeão do Mundial de Wakeboard realizado neste final de semana na Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima MG. Soven manteve o favoritismo e venceu a etapa válida como primeira do circuito Wakeboard World Series 2012. Em segundo ficou o também norte-americano Andrew Adkison, em terceiro o canadense Aaron Rathy e em quarto outro norte-americano, Austin Hair. Soven confessou que a etapa deste ano foi mais difícil em relação aos anos anteriores. “O nível das finais foi bastante alto. Estava bem confiante na final e consegui acertar minha passada”. No total 22 wakeboarders participaram do evento, sendo 15 brasileiros e 7 estrangeiros. A ausência do atual campeão mundial, Harley Clifford, foi bastante comenta-
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da. Clifford perdeu seu passaporte e não conseguiu embarcar para a etapa brasileira, deixando o caminho livre para o principal adversário que acabou levando a etapa. Marcelo Giardi “Marreco” foi o melhor representante brasileiro, avançou até as semifinais e acabou terminando na sétima colocação. “Acertei manobras importantes que me deram confiança para disputar as próximas etapas do mundial”, declarou Marreco. O presidente da ABW, Associação Brasileira de Wakeboard, Mario Manzolli, aprovou o novo formato do evento. “A competição deste ano teve um nível técnico muito elevado. O novo formato somente com baterias profissionais foi muito bom para podermos fazer as baterias com mais calma e acabou sendo positivo para incluirmos outras atividades como o SUP e o surf na marola”, disse.
EVENTO TEVE NOVAS ATRAÇÕES
Além das competições profissionais de wakeboard nas águas da Lagoa dos Ingleses, o evento recebeu atrações paralelas que foram aprovadas pelo público presente. No sábado, o Roxy SUP Jam, convidou os presentes a remar no Stand Up, com instruções da surfista da Roxy, Nicole Pacelli. Além das dicas de umas das principais atletas nacionais de Stand Up, a Roxy em parceria com Luigi Surf Design, proporcionou toda estrutura para quem fez a aula com total segurança. No domingo, outra novidade. A competição Red Bull Surfe na Marola reuniu doze atletas convidados para surfar atrás das ondas formadas pelo barco. “Desta vez, decidimos separar o campeonato brasileiro do mundial. Com isso, ganhamos mais espaço para incluir várias novidades e atrações inéditas na programação do evento, tanto durante o dia quanto à noite”, conta Bruno Dib, diretor da Ragga e organizador do evento. Durante os três dias de evento, o Mundial de Wake também contou com pistas de skate, além de festas, shows e DJs ao vivo durante todo o dia. O evento levou mais de 5 mil pessoas à Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, de sexta a domingo.
BIKINI CONTEST
Além de manobras radicais nas águas da Lagoa dos Ingleses, o Mundial de Wakeboard promoveu o esperado concurso de biquínis que todos os anos elege a nova gata do campeonato. As dez participantes foram avaliadas por uma banca de jurados convidados, levando em consideração simpatia, corpo, sorriso, beleza, entre outros atributos. A campeã do Bikini Contest 2012, que levou para casa um prêmio de R$ 1 mil, foi a modelo e estudante Paloma Bicalho, de 23 anos. É a segunda vez que vence o concurso.
FESTAS INÉDITAS
Além de muito esporte, quem compareceu ao evento pode curtir duas festas: a Ragga Sunset Party no sábado e o Baile do Zeh Pretim, a festa mais badalada do Rio de Janeiro, no domingo, que colocou a galera pra dançar.
O Campeonato Mundial de Wakeboard no Brasil foi patrocinado pela Quiksilver, Universidade Fumec, Prefeitura de Nova Lima. Teve o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Belotur, Clube Serra da Moeda, Roxy e DC. O evento foi realizado pela Ragga, jornal Estado de Minas, Associação Brasileira de Wakeboard (ABW) e World Wakeboard Association (WWA).
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CIRCUITO PAULISTA DE
WAKE 2012 MARCELO GIARDI “MARRECO” VENCE A ETAPA DE ABERTURA DO CIRCUITO PAULISTA DE WAKE 2012 NA REPRESA DO BROA E O AMERICANO ANDREW ADKISON FICOU COM A SEGUNDA COLOCAÇÃO
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A
etapa de abertura do Circuito Paulista de Wake 2012 aconteceu neste final de semana no Broa Golf Resort, na Represa do Lobo (Broa). O evento reuniu 72 atletas de diversos estados brasileiros que competiram em 9 categorias: a estreante Dente de Leite, Mirim, Iniciante, Feminino Amador, Intermediário, Avançado, Open, Feminino Open e Pro. No sábado aconteceram as eliminatórias e no domingo as finais. O sábado começou com muito vento e uma chuva forte que adiou as baterias para o período da tarde. Já no domingo o tempo melhorou e o sol brilhou nas finais da categoria Pro. Quem levou a melhor foi Marcelo Giardi “Marreco” que com uma passada limpa conseguiu acertar o primeiro Blind 7 pousado em competições no Brasil como última manobra e deixou o americano Andrew Adkison em segundo lugar. Luciano Rondi Neto “Deco” ficou com a terceira colocação. Foi para Andrew que Marreco perdeu a última medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011. Marreco comemorou a vitória. “Fiquei muito feliz por ter conseguido andar tão bem. Daqui a duas sema-
nas acontece o mundial de wakeboard no Brasil e foi um importante incentivo para meus treinos”, declarou. A grande sensação do evento foi a estreia da categoria Dente de Leite que teve a participação de oito crianças de 6 a 9 anos. Gabriel Marcatto, 7 anos, de Itanhaém-SP, levantou o público com sua passada limpa, estilo agressivo e acabou ficando com o lugar mais alto do pódio. Na Mirim, para crianças de até 12 anos, foi Matheus Terreiro, local da Represa do Broa, que ficou com a primeira colocação. No total, 13 crianças participaram do evento, um recorde que pode revelar a próxima geração de profissionais. As mulheres marcaram presença em duas categorias no evento. Há muito tempo não se via tantas mulheres competindo, foram 14 no total. Na categoria Feminino Open o primeiro lugar ficou com Joana Marques e na Feminino Amador, Rita de Cassia de Oliveira. Victor Cadette Cordeiro, de apenas 13 anos, conquistou o pódio da categoria Open. Na categoria Avançados, outra revelação, Pedro Caldas de 12 anos. Sylvio Coelho faturou a primeira colocação na categoria Intermediários. Na iniciantes Felipe Freitas ficou em primeiro.
O Circuito Paulista de Wake ainda teve a participação de um dos nomes mais importantes do automobilismo nacional. O bicampeão da Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, prestigiou o evento e acompanhou a esposa, Rossana Fittipaldi que fez sua estreia na categoria feminino amador. No domingo pela manhã, Emerson teve uma aula de wakeboard com Marreco e arriscou algumas manobras. O atleta e organizador do evento, Mário Manzolli, comentou sobre a abertura do Circuito Paulista. “Apesar da chuva de sábado, 1ª etapa foi acima das expectativas. A estrutura do Broa Golf Resort, a estreia da categoria Dente de Leite, o número grande de competidores, a presença do Emerson Fittipaldi e a vitoria do Marreco sobre o Andrew tornaram essa etapa memorável”, afirmou. O calendário Paulista de Wake 2012 terá mais duas etapas. A 2ª está marcada para os dias 26 e 27 de maio em Bragança Paulista, SP. Os campeões de 2012 serão conhecidos na 3ª etapa entre os dias 22 e 23 de setembro no Wet´n Wild em Itupeva, SP. www.facebook.com/ABWakeboard
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PAULISTA DE WAKE
RESULTADOS DENTE DE LEITE 1 Gabriel Marcatto Benetton 2 João Pedro Modenuti 3 Lucas Blattner Teixeira Cerny 4 Joaquim Flandoli 5 Daniel Milani 6 Felipe Noronha Novaes Pereira 7 Gabriella Terreiro 8 Pedro Manzoli MIRIM 1 Matheus Terreiro 2 Fernando Castello Branco 3 Victor Hugo Tundisi 4 Sergio Zem Mascarenhas 5 Felipe Castello Branco PRO 1 Marcelo Giardi 2 Andrew Adkison 3 Luciano Rondi Neto 4 Marcos Amato 5 Mario Manzoli 6 Eduardo Martins 7 Thiago Porto 8 Gustavo Machado
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INICIANTES 1 Felipe Freitas 2 Thiago Cotrofe Magalhães 3 Bruno Ulott 4 Henrique Dedivitis Lima 5 Tomás Muylaert Arruda Botelho 6 Jorge Muylaert Arruda Botelho 7 Matheus Porto Ramos 8 Welby Stelling Andreatta 9 Rodrigo França FEMININO AMADOR 1 Rita de Cassia de Oliveira 2 Carolina Ribeiro Da Silva 3 Daniela Moreno 4 Juliana 5 Beatriz Paes de Barros 6 Renata Castello Branco 7 Car la Roberta de Oliveira 8 Rossana Fittipaldi INTERMEDIARIOS 1 Sylvio Coelho da Cunha 2 Arthur Lunardi 3 Kleber Cabral 4 Hugo Martinez Prosperi
5 Thiago Martins 6 Tomas Gabarra Bachiega 7 Laurent Gurtler 8 Lucas Bombarda 9 Giancarlo FEMININO OPEN 1 Joana Marques 2 Gabriela Perotti Rondi 3 Camila Ortenblad 4 Mariana Bernardini 5 Flavia Monzillo 6 Giulliani Barros Baptistella AVANÇADOS 1 Pedro Caldas 2 Daniel Garcia 3 Angelo Ribeiro de Moraes 4 Marcio Sampaio Buchalla 5 Flavio Castello Branco 6 Raphael de Assumpção Pannunzio 7 Leandro Pereira Pinto OPEN 1 Victor Cordeiro 2 Antonio Rodrigues 3 Fabio Colloca 4 Italo Conti 5 Marcelo Bacchi 6 Ricardo Ramagem 7 Robert Hoffman
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O QUE É... FLAP? Esse equipamento não é obrigatório, mas pode deixar sua navegação mais confortável, quando bem usado Flaps, também chamados de “trim tabs”, são placas montadas no espelho de popa do barco e normalmente acionadas por um sistema hidráulico. Eles são usados para ajustar o posicionamento do barco na água, facilitar o planeio e deixar a navegação mais confortável. Baixar os dois flaps simultaneamente vai fazer a proa levantar. Flaps completamente elevados nem tocam a água e não têm função nenhuma. Quando abaixados individualmente, eles mudam o equilíbrio do barco deixando um bordo mais abaixado que o outro. O controle é muito fácil. Normalmente dois botões no painel controlam, individualmente, cada um dos flaps. Pressionando a parte inferior do botão da direita, o flap de boreste é abaixado. Para erguê-lo de volta, basta pressionar a parte superior do botão. Uma fileira de leds no painel indicam se o flap está abaixado e quanto. Muito fáceis de comandar, os flaps demandam uma certa sensibilidade na hora de usar. Nada que algumas dicas não resolvam facilmente.
Flap de bombordo abaixado estabiliza à bombordo
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Flaps ajustados para navegação normal e em mares calmos
Flaps ajustados para navegação em mares mais agitados, para manter a proa elevada
Flaps baixos ao nível máximo, ajustados para carga máxima, barco em planeio
Flap de boreste abaixado estabiliza à boreste
QUANDO USAR OS FLAPS? Eles podem ser usados tanto para equilibrar um barco quanto para melhorar sua performance. ÔÔ Em barcos pesados, abaixase totalmente os flaps antes mesmo de acelerar o barco. Isso levanta a proa e permite que a lancha atinja o planeio mais rapidamente. ÔÔ Em mar mexido, um rebaixamento parcial dos flaps ajuda a deixar a proa mais baixa, e o casco “colado” na água. Neste caso, a diferença para o conforto da pilotagem é enorme, mas o comandante precisa ter a sensibilidade de encontrar o ponto certo na regulagem do trim. Isso vai aumentar o arrasto do barco e os borrifos de água, mas o ganho no conforto é enorme.
REGRAS GERAIS: ÔÔ Os flaps devem ser abaixados quando as ondas estão no sentido contrário ao do deslocamento do barco e a proa precisa ser abaixada. ÔÔ Os flaps devem ser levantados completamente com ondas pela popa, a favor do barco, quando a proa precisa ficar levantada. ÔÔ Com um único flap abaixado, o barco vai tender a virar para o lado desse flap. Isso requer atenção do piloto. ÔÔ A resposta dos flaps depende da velocidade do barco. Com o barco em alta velocidade, uma pequena angulação do flap terá efeito muito maior. Em velocidade baixa, você pode precisar usar o flap na posição completamente rebaixada ÔÔ Fabricantes recomendam o uso de pelo menos uma polegada de flap para cada pé do barco. Não há limite máximo. ÔÔ Se seu barco tiver flaps, use-os bastante, mas sempre distribua bem o peso a bordo.
ÔÔ Em barcos desequilibrados, onde a caixa de peixe foi mal posicionada, ou com muitos ocupantes em um só bordo, o uso individual dos flaps ajuda a recolocar o barco em equilíbrio. Quando o flap de bombordo está abaixado, esse lado será levantado. No entanto, a melhor opção é sempre distribuir igualmente os pesos a bordo. O uso dos flaps para isso aumenta desnecessariamente o arrasto e o consumo de combustível. ÔÔ Quando as ondas atingem o barco lateralmente, no entanto, o uso individual dos flaps pode ser salvador. Abaixando o flap no bordo do vento, que está mais baixo, vai deixar o casco equilibrado e encaixar a navegação em uma posição muito mais agradável.
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O QUE É UM CASCO PLANANTE? Cascos planantes são capazes de fazer seu barco andar muito mais rápido. Qual a diferença entre cascos planantes e deslocantes? Por Daniel Machado
Mesmo o mais leigo dos observadores percebe desde cedo que grandes navios navegam de maneira muito diferente daquela das lanchas rápidas. Enquanto os navios parecem deslizar retos sobre a água, como se fossem empurrados em um trilho submerso, as lanchas rápidas navegam com a proa levantada, apoiadas apenas na parte final do casco, o famoso planeio. Em casos extremos, essas lanchas podem chegar até a sair totalmente da água ao atravessar uma onda, o que é bastante perigoso. O que provoca toda essa diferença na navegação? Se você acha que é o peso da embarcação, errou e acertou ao mesmo tempo. Teoricamente é possível fazer com que grandes embarcações, como navios, planem na água. Na prática, o gasto com motores, combustível e a perda em segurança no mar revolto não encorajam essa prática. Então onde está a diferença? Nos cascos. Lanchas podem ter cascos deslocantes ou planantes, e isso faz toda a diferença na maneira como o barco vai navegar. A maioria dos barcos de lazer atuais têm cascos planantes, mas os cascos deslocantes dominam os
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segmentos dos trawlers e house boats, assim como nos barcos pesqueiros profissionais. Os cascos planantes são mais comuns em barcos de competição, de lazer e de serviço onde a velocidade é mais importante do que o espaço a bordo. Você não vai ver um cargueiro com casco planante, mas vai ver barcos de fiscalização ou salvamento com esse tipo de casco. Enquanto cascos deslocantes permitem maior espaço a bordo, maior carga e geralmente navegam melhor em mares revoltos, os cascos planantes atingem velocidades maiores com muito menos esforço. Simplificando a física: Quando um casco deslocante se move, ele empurra a água para frente (e para os lados). Essa água empurrada pela proa forma uma pequena onda. Com mais potência nos motores, a velocidade aumenta, mas essa onda também, até que chega um momento em que a velocidade para de aumentar. Não adianta acelerar mais, a proa levanta, a popa enterra na água, o consumo de combustível aumenta. O barco fica preso pela onda que ele mesmo produziu.
Cascos planantes chegam ao extremo de sair completamente da água. Já cascos deslocantes, como o do barco acima, “empurram” a água, formando uma grande onda à frente da proa. Por mais potência que se dê aos motores, o casco deslocante nunca consegue superar essa onda. Aumenta o consumo, mas não a velocidade.
Para os cascos deslocantes, existe até uma fórmula para a velocidade máxima teórica do casco (a velocidade real vai depender da carga, design e dos motores), que depende somente do comprimento do casco na linha d’água:
velocidade = 2,5 x (em nós)
comprimento (em metros)
Segundo esta fórmula, portanto, um barco com o casco de nove metros, tem a velocidade máxima teórica de apenas 7,5 nós, enquanto um barco com 16 metros chegaria a 10 nós.
Enquanto os cascos deslocantes ficam todos submersos e precisam ser desenhados para oferecer resistência mínima à água, os cascos planantes têm
design bem diferente. Normalmente, eles possuem uma proa angulada, com um V mais pronunciado, e o fundo do casco vai se tornando mais achatado em direção à popa. Além disso, essas embarcações têm um espelho de popa reto. Em baixas velocidades, esse casco é menos eficiente do que um casco deslocante, mas ele consegue ultrapassar a crista da onda em sua proa e, a partir daí, a resistência da água torna-se muito menor, permitindo maiores velocidades com menor potência. Existem ainda os cascos semi-planantes, que ficam no meio do caminho. Eles são menos eficientes do que os cascos planantes em baixas velocidades, mas – com um belo aumento de potência e consumo – conseguem atingir velocidades máximas mais altas, mas sem nunca chegar à velocidade de um casco planante. É usado em grandes barcos de lazer, nos quais velocidade também pode significar conforto em algumas ocasiões. E os veleiros? Bem, aí já é outra história…
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Expositores
s
CONSTRUÇÃO
Resinas de infusão
Por Jorge Nasseh
A
menos que você seja um cientista ou um matemático provavelmente você nunca deve ter ouvido falar sobe Henri Darci, entretanto não se pode entender o método de laminação através de infusão a vácuo sem conhecer um pouco da vida deste interessante engenheiro francês. Darcy foi o responsável em 1840 pela formulação matemática de como os líquidos atravessam meios porosos como pedras, areia ou cascalho. No meio acadêmico ele é conhecido como o pai da hidrologia, mas todo mundo sabe que ninguém se torna o pai de algo assim tão difícil da noite para o dia. Com Darcy não foi diferente. Henri Darcy nasceu em Dijon, Franca, na época, era uma pequena e pobre cidade com 20 mil habitantes, e seu problema principal era o abastecimento de água. A cor da água potável de Dijon era quase preta e, normalmente putrefata, que frequentemente causava uma série
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de doenças como cólera, tifo e outros distúrbios em toda a sua população. Por mais de 400 anos a cidade lutava para conseguir algum meio de ter água tratada, mas os projetos sempre acabavam em soluções desastrosas. A biografia da família de Darcy retrata que quando ele era ainda bem jovem ele ficou terrivelmente doente por alguns anos, devido à contaminação de água, e um dia jurou para o irmão mais velho que se algum dia ele tivesse oportunidade de fazer alguma coisa pela água da cidade ele faria. Embora Darcy fosse um garoto brilhante em termos intelectuais a vida lhe trouxe surpresas desagradáveis, roubando a maior parte de suas chances de estudo, no dia que seu pai faleceu, quando ele somente tinha 14 anos de idade. Sua mãe, entretanto, não desistiu de sua educação e convenceu a prefeitura da cidade a pagar por seus estudos e ele acabou se formando alguns anos depois em en-
genheiro civil pela escola politécnica de Paris. Em 1823, devido suas boas notas escolares, foi admitido na Faculdade de Pontes e Estradas de Paris onde iria aprender aperfeiçoar seu grau de engenheiro civil. Poucos anos depois de se formar foi chamado de volta para Dijon para poder solucionar o problema de abastecimento de água, e com um projeto revolucionário para a época conseguiu desviar o curso de uma fonte localizada a 12 km da cidade através de um aqueduto natural. Perto da cidade ele projetou um grande reservatório e através de 20.000 metros de tubulação foram construídas 120 fontes onde a população poderia se abastecer de água limpa e fresca durante todo o ano. Tudo isto sem usar qualquer tipo de bombeamento. Toda água do sistema era movida e filtrada pela ação da gravidade. Darcy sempre foi uma pessoa com grande consciência política e social, e no seu projeto nenhum cidadão de
Dijon deveria andar mais de 50 metros para ter uma fonte perto de sua casa, fosse ele pobre, burguês ou rico. Nesta mesma época as fontes da cidade de Paris eram espaçadas em mais de 300 metros, o que por si só mostra a ousadia do projeto. Em pouco tempo a qualidade da água da cidade de Dijon era a melhor de toda Europa e pelo seu trabalho a prefeitura organizou uma doação equivalente a 2 milhões de Euros para Darcy. Logicamente ele não aceitou, justificando que aquilo era uma retribuição a cidade que investiu nos seus estudos. Ele somente estava devolvendo a gratidão. Para validar suas experiências e construir o aqueduto Darcy se baseou no principio de Navier-Stokes e na segunda lei de Newton, sobre dinâmica de fluidos, que são usados até hoje para definir todo tipo de escoamento aero-hidrodinamico. Técnica muito usada no projeto de barcos e aeronaves. Esta teoria foi desenvolvida pelo matemático francês Claude Louis Navier e pelo físico inglês Sir. George Stokes. Navier como todos sabem é o precursor da teoria da elasticidade que é usada para cálculo estrutural e foi um dos tutores de Darcy durante sua estada em Paris. Por outro lado, o Barão George Stokes, físico e professor da Universidade de Cambridge, estudou e desenvolveu a maior parte da teoria de escoamento dinâmico de fluidos, ótica, termodinâmica e uma série de teorias matemáticas e físicas. Ele foi também presidente da Academia Real de Ciências, em Londres.
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CONSTRUÇÃO
A experiência de Darcy se baseava em passar água por um tubo de seção circular cheio de diversos materiais porosos e filtrantes. Modificando o tipo de material, ele media a quantidade e o tempo que a água escoava através do tubo e calculava a permeabilidade de cada material. Com este valor ele podia dimensionar a vazão e a filtragem da água através de todo o aqueduto, até ela chegar às fontes de Dijon. Muitos anos depois, por volta de 1940, um engenheiro americano, Irwing Muskat, patenteou a idéia de Darcy utilizando a mesma teoria para escoar resina liquida através de filamentos de fibra de vidro. Na época ele trabalhava em uma empresa americana de nome Marco Chemicals. E por isto o primeiro método de infusão foi batizado de “Método Marco”. Na época, ao contrário do que se pensa, a resina era altamente viscosa, quase um melado, e as fibras de vidro tinham uma aparência rudimentar e nada se pareciam com as de hoje. Também não havia gelcoat ou catalisador e por isto era preciso colocar pressão sobre o laminado e depois coloca-lo em um forno para curar. O processo de laminação manual ainda não existia. A laminação por infusão veio primeiro! Hoje todo mundo quer laminar barcos por infusão, mas ele não é de maneira alguma um processo novo, pelo menos no papel. Muitas variações deste processo foram testadas em seguida em menor escala. A maioria dos processos de infusão a vácuo foi desenvolvida a título experimental, alguns alcançaram sucesso razoável e por conseqüência foram patenteados. Os primeiros barcos produzidos pelo “Método Marco” foram usados na produção de barcos para a Guarda Costeira americana, e embora o processo ainda fosse considerado relativamente artesanal, produziu embarcações que ficaram em operação ate quase o final da década de 60. Uma das perguntas mais freqüentes é sobre a maneira de se garantir que a resina impregne todo o laminado. Como será a saturação das fibras abaixo do material sandwich? A resposta para estas e outras perguntas está na derivação da equação da frente de fluxo, desenvolvida por Darcy, que calcula o tempo de saturação de uma placa plana sujeita a uma frente de resina.
t=Qηl k ΔP t = Tempo de saturação do painel η = Viscosidade da resina (cps) l = Comprimento do laminado k = Permeabilidade do reforço q = Porosidade do reforço ΔP = Gradiente de pressão
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Nesta equação nota-se que a viscosidade é proporcional ao tempo de saturação, e quanto mais viscosa for a matriz de resina, maior o tempo de saturação da placa. Ou seja, quanto menor a viscosidade, menor o tempo de preenchimento; e quanto menor for a porosidade do laminado (os espaços a serem preenchidos pela resina), menor também será o tempo de saturação. Ou ainda, quanto maior for a permeabilidade do laminado, gerada pelos cortes no material sandwich, menor será o tempo de infusão. Finalmente, quanto maior o diferencial de pressão, menor também será o tempo de saturação. De modo a otimizar o processo o construtor precisa ter uma resina de baixa viscosidade, um laminado de baixa porosidade e alta permeabilidade e um sistema de vácuo que produza a maior pressão negativa possível. O método de infusão certamente deve suas raízes a equação e ao trabalho de pesquisa de Darcy, que faleceu quando tinha somente 51 anos de idade em Paris. Ele está enterrado na cidade de Dijon.
ONDAS
Ondas ENTENDENDO O MOVIMENTO DOS OCEANOS
N
osso mundo é cheio de ondas: luz, som, infravermelho, rádio, TV, telefones celulares, Wi-Fi, satélites, radares, micro-ondas, controles de garagem, cercas invisíveis para cães... se pudéssemos ver todas fisicamente, estaríamos cegos em um nevoeiro eletrônico. Felizmente, elas não são visíveis e também não possuem força física para nos atingir. Ao invés disso elas passam inofensivamente por, ou através de nós. No sentido mais puro, as ondas não são nada mais que energia transitória ou perturbação passando através de um “meio”. Mas a força física
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que elas injetam quando viajam através do “meio” aquático pode elevar uma crista poderosa capaz de afundar sua embarcação e até mesmo causar danos em terra. Uma das mais instrutivas e fáceis maneiras de se entender tipos de ondas e curiosamente, mais semelhante a uma onda na água, foi uma descoberta relativamente recente: a onda praticada pelos torcedores nos estádios, mais conhecida como “Ola”, que dizem ter sido realizada pela primeira vez no dia 15 de outubro de 1981, em um jogo entre os New York Yankees e os Oakland A’s no Oakland Coliseum.
A “Ola” basicamente compreende energia sob a forma de entusiasmo, que pode ser vista viajando horizontalmente em torno do estádio, mesmo que as pessoas só se movam verticalmente. E esta é basicamente a mesma maneira que a onda trabalha na água. Apesar de vermos a onda como um sólido em movimento, as partículas de água somente se movem para cima e para baixo assim como a energia da onda se move através do “meio” aquático. Quando uma onda rola para o lado de seu barco, é a energia da onda dando força motriz para a água, que faz com que o barco sacuda. Outro exemplo
seria esticar uma corda entre você e outra pessoa, então um dos dois faz movimentos como chicotadas. Os movimentos verticais ondulados são visíveis na corda, apesar de a mesma não se mover horizontalmente. Voltando ao referido “meio”. Um meio, é uma substância ou material o qual carrega a onda... Você já ouviu o termo “Meio de Comunicação”? Ele se refere à várias instituições (jornais, emissoras de televisão, emissoras de rádio, etc) que transmitem as notícias de um local para o outro. As notícias se movem através dele. Da mesma maneira, o “meio” é a substância que carrega ou transporta a energia da onda. No caso da “Ola”, os torcedores são o “meio”. No caso das ondas que você vê na água, obviamente, a própria água é o “meio”. Para compreender totalmente a natureza da onda, é importante considerar o meio como uma série de partículas interconectadas. Em outras palavras ele é composto de partes capazes de interagirem entre si. As interações de uma partícula do meio com a partícula adjacente mais próxima permite à energia se movimentar através dele. Para iniciar uma onda na corda ou na água, a primeira partícula é movida ou deslocada de seu equilíbrio, ou posição de repouso, por alguma forma de energia ou movimento. As partículas podem ser movidas para cima ou para baixo, ou de um lado para o outro pelo seu pulso (no caso da corda) ou o vento (no caso da água), porém uma vez movida ela retorna à sua posição original, geralmente pela força gravitacional, e assim, sucessivamente de uma partícula para outra, a energia aumenta e a onda é formada. Existe sempre uma força - muitas vezes a gravidade - atuando sobre as partículas, que restaura a sua posi-
ção original uma vez que a energia da onda passa. Em uma onda na água, cada molécula de água sempre retorna à sua posição inicial, assim como na “Ola”, onde cada torcedor retorna ao seu assento após a sua passagem. Na corda, a energia que gera a onda vem do movimento do seu braço. Mas de onde vem a energia que gera a onda na água? Mais tipicamente, a energia de atrito e arrasto exercida pelos ventos movimenta a água. Assim como uma pedra jogada em uma poça de água, é a energia de uma massa que causam as ondas. Outras causas conhecidas são terremotos submarinos, como aqueles que ocasionam as tsunamis, ou até mesmo a água deslocada pelo casco de um barco em movimento. Enquanto as ondas que viajam dentro das profundezas do oceano são as longitudinais, as que viajam na linha d’água são chamadas ondas de superfície. Nas ondas de superfície as partículas do meio realizam movimentos circulares. Ondas de superfície não são nem longitudinais nem transversais. Nas ondas longitudinais e transversais todas as partículas na massa do meio se movem em direção paralela e perpendicular relativa à direção do transporte de energia. Já
nas ondas de superfície as partículas de cima se movimentam livremente em movimentos circulares, uma vez que a massa de água procura equilíbrio, e esses movimentos são a melhor maneira de obtê-lo. As ondas parecem mover-se em oceanos e lagos, contudo a água sempre retorna à sua posição de repouso. A energia é transportada através do meio, enquanto que as moléculas de água não são. A prova disso é o fato de ainda existir água no meio do oceano apesar de todas as ondas. A água não se moveu do meio do oceano para a praia, somente a energia que, quando finalmente atinge a praia, é despendida. A razão da mudança de comportamento da energia na onda é a aproximação das águas rasas na praia. O “meio”, que é a água, é alterado – restringido – e começa a ser comprimido, concentrando a energia. A água que estava livre agora é forçada para cima, ampliando o seu poder, muitas vezes com bastante força, as vezes erosiva, e até mesmo destrutiva, como as tsunamis. Agora que entendemos um pouco mais sobre as ondas é só reunir a sua tripulação, lançar-se ao mar e aproveitar o espetáculo da sua energia.
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COLUNA DO NASSEH
JORGE NASSEH é
Engenheiro Naval e Mestre em Ciências em Engenharia Oceânica, graduado em finanças pela Universidade de Oxford e Marketing pela Universidade de Harvard, Vice Presidente da ACOBAR, membro do Conselho Internacional de Estruturas Navais do SAMPE–Society for the Advancement of Materials and Process Engineering, membro do comitê técnico da ICOMIA-International Council of Marine Industry Association, coordenador da norma ABNT para construção de embarcações em plástico reforçado e autor de 3 livros sobre estruturas em materiais compostos.
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MODELOS E MOLDES EM CNC Jorge Nasseh & Rodrigo Berlin
Como diz um grande construtor de barcos, a fabricação de moldes se enquadra no conhecido enunciado de que para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, rápida e errada. Ao contrário do que se pensa a construção de modelos e moldes não é uma arte, mas uma ciência, que independe em grande parte de algum artesão como era no passado. Existe hoje uma receita que funciona, onde a chance de sucesso é sempre grande. Qualquer tentativa de abreviar a solução ou cortar caminho é certeza de que em alguma hora você vai se deparar com um problema, que na maioria das vezes tem uma solução difícil e sempre muito cara. Hoje os projetos são gerados por sistemas computacionais com precisão maior que nossa percepção. Já foi o tempo que para se construir um barco de 40 pés, se usava um casco de 30 pés e se alongava a popa. Para um barco um pouco maior, cortava este mesmo no meio e crescia a boca também. Já vi barco de 65 pés construído a partir de um casco velho de 34 pés. O resultado eu não preciso nem dizer. O problema que ainda hoje o pessoal da velha guarda ainda não consegue visualizar as vantagens de se ter um sistema onde o projetista pensa e o construtor executa. Muitos construtores do passado tem dificuldade de entender um plano de linhas ou mesmo um desenho em 3D e preferem virar um casco antigo de cabeça para baixo e começar uma incrível operação de cirurgia plástica. Os resultados como todo mundo sabe são limitados, mas ninguém gosta de admitir.
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Um bom projeto é fornecido em planos que são ajustados para o corte em CNC (Controle Numérico Computadorizado), de onde as seções e as superfícies são usinadas gerando uma forma suave e perfeita do desenho original. Este sistema modificou radicalmente muitos processos industriais por que curvas e superfícies complexas são fáceis de serem definidas e o processo de geração da forma final do barco reduz a intervenção humana. O sistema que foi originalmente projetado por engenheiros do MIT (Massachusetts Institute of Technolgy) em Boston, por volta de 1940, garante total precisão das medidas. Diante da necessidade competitiva dos estaleiros em inovar constantemente sua linha de produtos fica extremamente caro manter uma equipe interna para desenvolver os modelos e formas para produção de novos barcos. Este trabalho, no passado, requeria profissionais experientes e consumia um tempo muito grande entre o inicio e o término dos moldes. A fabricação de um conjunto de moldes de um barco de 50 pés requer pelo menos 20 profissionais e mais de meio ano de trabalho. Um barco destes não se resume a forma do casco e do convés, mas uma serie de outras formas internas onde o total pode chegar a mais de 100 peças diferentes. Fora o dispêndio financeiro, o outro problema maior seja perder a janela de tempo da novidade e do lançamento de um novo produto. Provavelmente quando as moldes e os sistemas de produção estiverem prontos o novo modelo pode estar ultrapassado.
Com o ritmo frenético de lançamento de novos barcos, muitos estaleiros vêm buscando alternativas externas para produzir modelos ou os próprios moldes prontos para produção seriada. A melhor e mais avançada maneira de solucionar o problema da fabricação de modelos tem sido o uso de máquinas CNC com 3 e 5 eixos, mas são poucas a empresas que dispõe e sabem operar com precisão tão sofisticado equipamento. Talvez a maior vantagem do uso de uma CNC para esculpir os modelos de barcos seja a sua fidelidade entre o projeto e o modelo final. Com ela é possível gerar as mais complexas curvas que podem fazer toda a diferença entre um barco bem desenhado e outro com linhas muito simples. O uso da fresagem por CNC também garante a simetria e precisão do encaixe de cada peça. As máquinas disponíveis apresentam diferenças em relação a área, velocidade de usinagem e precisão. São poucas as máquinas de CNC que tem capacidade para cortar e usinar peças acima de 20 metros de comprimento, embora este seja o tamanho de muitos barcos hoje em dia. Ao contrário do processo de usinagem de peças metálicas, para uso na indústria mecânica, a fresagem de modelos de cascos, conveses ou partes do interior e estrutura, são usinados superficialmente e durante a montagem dos blocos é sempre interessante deixar a superfície o mais próximo da forma final do modelo a fim de reduzir o tempo de desbaste. Provavelmente a parte mais difícil da usinagem seja a seleção do material base para a fabricação do modelo. O material de usinagem deve ser avaliado junto com a resistência e a potencia da maquina de CNC. Para peças menores, normalmente usadas na indústria automobilística e aeronáutica, existem chapas fabricadas a base de resina epoxy ou poliuretano de alta densidade capazes de gerar peças de grande acabamento superficial e resistência dimensional a temperatura, mas são muito caras para o uso em peças da industria náutica. Para o uso em grandes pecas, como é o caso de barcos, as opções mais em conta são os blocos de poliestireno (isopor), poliuretano ou madeira. Blocos de poliestireno são baratos, mas geram grande instabilidade dimensional e tem baixa resistência a temperatura, necessitando de algum tipo de isolamento contra os produtos de acabamento, normalmente a base de poliéster. Outro problema do poliestireno é sua baixa resistência à compressão o que pode levar a mudança de forma e perda de precisão antes do inicio da
construção do molde. Para o acabamento de modelos em poliestireno o material mais apropriado são os produtos a base de resina epoxy. O material mais indicado para se trabalhar com fresas CNC são blocos de espumas de poliuretano com densidades acima de 160 kg/m³, onde é possível utilizar resinas e massa a base de poliéster e aplicar gelcoat diretamente para acabamento de superfície. As espumas de poliuretano nesta densidade têm boa resistência a compressão e excelente performance de corte durante a usinagem produzindo superfícies com baixa porosidade. As madeiras como material de usinagem são também uma boa alternativa para áreas onde os operários precisam caminhar evitando o uso de andaimes, porém logo após a usinagem é necessário impermeabilizar a madeira para evitar as contrações e deformação devido à variação de umidade e temperatura. Embora o custo do trabalho em CNC não seja baixo, em geral o uso deste processo pode economizar, dependendo da embarcação, 2 meses de construção do plug que quando feito manualmente se assemelha muito ao um processo artesanal. Poupando este tempo os estaleiros podem investir seu pessoal técnico para antecipar e resolver problemas relativos ao lançamento do novo produto.
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MARCO ANTRONIO FERRARI CARNEIRO
é skipper de veleiros, lanchas e trawlers com experiência internacional, Instrutor de cursos teóricos e práticos da FEMAR, DPC, Capitania dos Portos de Santos, Institutos e escolas de navegação, Pós Graduado em Administração e Educação Ambiental e Médico Veterinário. Twiter: @capitaoferrari @veleirooceanos e-mail: capitaoferrari@gmail.com
AS NOVAS REGRAS DO JET SKI Saudações leitores! Cada vez que eu avanço na redação dos mandamentos do navegador, um novo acontecimento aparece e muda tudo. Algumas novidades são boas, outras ruins. Como a coluna refere-se à segurança marítima e curiosidades perguntadas a mim, não foi por acaso que nesta sessão abordarei o Jet ski e as novas regras para habilitação amadora. Aposto que alguns de vocês já pensaram: “mais um contra jet ski”. Não é nada disso. Eu confesso que gosto de ver estas máquinas de perto, paradas e de longe, muito longe das praias, pelo menos 200 metros, e das áreas de ancoragem. Sou instrutor de navegação desde 1983, e sempre gostei de qualquer tipo de equipamento que o homem inventou e que navegue pelo mar, desde canoas a hidroaviões, no caso do Jet ski gosto de vê-lo navegando, fazendo manobras, puxando bóias, puxando esqui e com as pessoas se divertindo respeitando as normas e leis de segurança, dividindo espaço, que é bem grande no mar, e respeitando os diretos de todos, do
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banhista, do navegador, do lancheiro, do velejador e de outros motonautas. Os últimos acidentes divulgados pela imprensa nos mostram que chegou a hora — já bem tarde, aliás — de tentar atualizar a normas referentes aos navegadores amadores, de qualquer tipo de embarcação. Lembro que ao se habilitar na Marinha o amador tem sobre si uma grande responsabilidade como “COMANDANTE”, sobre vidas no mar, embarcado ou não. Sei que o processo de educação quanto a esta responsabilidade começa no sonho, ou desejo, de ter uma embarcação para o verão, outros de ter uma forma de vida ligada ao mar, como eu. Recebo vários emails perguntando: Como come-
O PROBLEMA ESTÁ AI, VAMOS A ALGUMAS DICAS SIMPLES: Navegar a pelo menos 200 metros das praias e banhistas. Proprietários de Jet ski não devem permitir a navegação por pessoas não habilitadas, e se habilitada, não adaptadas ao este tipo de embarcação; até para andar de bicicleta os pais ficam preocupados, imaginem uma máquina desta. Responderão juridicamente pelos seus atos, mesmo você estando em sua casa de praia e o Jet na água, não adianta vir com a desculpa que pegaram sem você saber, ninguém pega uma máquina com pelo menos 300 kg e leva para a praia sem ajuda de um adulto.
çar a navegar? Onde faço aulas práticas? Como tiro a “carteirinha”? Onde compro a apostila com as questões de provas? Por ai já percebo a desinformação, os “buracos nas leis” e a boa intenção destas pessoas em procurar informação. E como diz o ditado: “é de cedo que devemos torcer o pepino”. Na navegação isso significa começar desde cedo uma “cultura navegadora responsável”. Estas pessoas se dirigem as feiras náuticas em busca de seu barco e descobrem novas informações. Algumas vezes, infelizmente, essas informações chegam por poucos, mas reais, vendedores inescrupulosos na busca do lucro a qualquer preço, mesmo custando vidas humanas, prisões, perdas familiares, ou experiências desagradáveis. Voltemos ao mar, então porque você não escreve sobre lanchas? Poderia perguntar o leitor; é simples, a estatística mostra que o número de acidentes com navegadores amadores aumentou, e a maioria com vitima em acidentes envolvendo jet ski, prova disto é que a Marinha do Brasil está entrando com novas normas para habilitação de motonautas (pilotos de jet ski), que falaremos mais a frente.
Em áreas de ancoradouro, não pedir para “marinheiros”, alguns caseiros ou lavadores de barcos, sem menosprezo nenhum, e sim função, sob seu comando, levar seu filho, seu maior patrimônio, “dar uma voltinha”. Voltinha esta que já matou pessoas nadando, colidindo com embarcações ancoradas, navegando ou passando por poitas e cabos flutuantes, lesionando o próprio condutor. Em ancoradouros existem pessoas descansando, arrumando ou cozinhando dentro dos barcos podendo ocasionar além do desconforto, acidentes graves, fora os palavrões. Levar o “garupa” com colete, infelizmente não parece tão óbvio, mas muitos não o fazem, quando o comandante, “não o piloto”, esta de colete, mas todo solto “porque incomoda”, belo exemplo. Usar somente coletes aprovados pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil. Fica a sugestão: na compra de um Jet ski você ganha dois coletes aprovados, pode ter certeza que é barato em relação ao custo total da compra. Não andar com mais de duas pessoas no Jet, a não ser que o modelo permita, e esteja na documentação da Marinha. Quando olho este tipo de cena já imagino o que vai acontecer em caso de queda. Quem sobe primeiro e como sobe o terceiro? Não rebocar equipamentos como bóias, embarcações, esqui e outros “brinquedos” perto de pontes, ancoradouros, banhistas e vegetações, uma curva mal feita e esta feita a tragédia.
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PERGUNTE AO CAPITÃO Quando efetuar o reboque deverá ter um “carona” (segunda pessoa) a bordo olhando o reboque. Combine sinais e evite altas velocidades, pois a queda de reboques em alta velocidade pode provocar inclusive morte por torção de coluna cervical. Evite andar de Jet ski atrás de banana boat, esquiadores, ou similares, na eventual queda de uma pessoa é quase impossível desviar. Presenciei um fato bem desagradável em Ilha Bela, quando uma família se divertia e outros parentes filmavam o banana boat, e este se desgovernou, tragédia total. Evite grandes arrancadas na saída, normalmente o “carona” cai na água. Em Itanhaém uma turista ficou paraplégica ao bater em uma pedra submersa. Deixe a instrução para profissionais. Presen-
ciei um fato que se não fosse trágico seria engraçado: O pai, dentro da água e em frente ao Jet, de uma menina ensinado como usar o Jet, quando a ensinou a ligar não deu outra, ela passou por cima dele desacordando o “instrutor”.
Faça manutenção preventiva em autorizadas. Procure andar com outro jet próximo, em caso de quebra, terá sempre um reboque.
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Evitar se afastar da costa, lembre-se é uma embarcação de águas abrigadas e restrita. Calcular consumo de combustível usando a regra de 1/3 (1/3 para ir, 1/3 para voltar e 1/3 de reserva). Jets consomem muito combustível e temos poucos postos de abastecimentos, principalmente em volta da Ilha Bela. Como é? Sim, encontro todo verão pessoal dando volta na Ilha ficando sem combustível e nós, de barco, dando reboque ou combustível. Outro dia encontrei um casal em um jet atrás da Ilha da Moela, não namorando, mas pedindo pelo amor de Deus por uma ajuda, o que fizemos. Não utilize combustível velho (com mais de 30 dias). Ter uma pequena ancora tipo “cogumelo” em passeios, ajuda na quebra do equipamento. Ter a bordo um celular. Vai ajudar bastante em caso de quebra. Estar com todas as documentações exigidas pela Marinha, lembrando que em São Paulo os bombeiros estão autorizados efetuar fiscalização de condutores na praia, por convênio. Não adianta argumentar que eles não são da Marinha. Aliás, pelo código cívil qualquer cida-
dão deve comunicar a autoridade policial mais próxima à presença de risco de vida para uma pessoa. Lembro que os habilitados amadores têm “obrigação” de comunicar.
Ao sair para navegar, ou chegar, aproxime-se a 90º com margem, ou praia, e em baixa velocidade, tomando cuidado com banhistas. Cabe aos municípios, junto com as Capitanias determinar e demarcarem áreas de embarque e desembarque de jet ski, cobrem destas autoridades. O comandante deverá sempre estar usando a alça com dispositivo de desligar o motor automaticamente em caso de queda do Jet. Os navegadores formados antes de junho de 2012 que quiserem navegar com seu Jet, façam uma adaptação de no mínimo 4 horas. Aprenda a ligar o jet com segurança, andar com “garupa”, rebocar equipamentos de lazer, o que fazer em caso de queda, como subir no Jet caso caia no mar, como socorrer outro jet, e todas e qualquer possíveis situações de risco que possa acontecer. Na renovação da habilitação preste atenção ás novas regras.
VAMOS ENTENDER AS NOVAS REGRAS DE HABILITAÇÃO PARA OS FUTUROS NAVEGADORES AMADORES A PARTIR DE JUNHO DE 2012, E PARA OS QUE JÁ POSSUEM HABILITAÇÕES, DIVULGADO PELA MARINHA DO BRASIL. Caso um navegador amador queira conduzir um jet-ski, a partir de junho de 2012, deverá ser apresentada à Capitania, Delegacia ou Agência dos Portos (CP/DL/AG) declaração de marina, de entidade desportiva náutica, de associação náutica, de clube náutico, de revendedores/ concessionárias de jet-ski, de empresas especializadas em treinamento e formação de condutores de embarcações, inclusive de jet-ski, ou de escola náutica, cadastrados, atestando que realizou aulas práticas, com no mínimo, quatro horas de duração. As aulas deverão ter como propósito fornecer ao aluno as noções básicas de operação do jet-ski de modo a proporcionar a condução desse tipo de embarcação com segurança, tanto para seu condutor quanto para as demais embarcações envolvidas no tráfego aquaviário e como para banhistas. O treinamento deverá
abordar os seguintes assuntos: limites operacionais do equipamento, técnicas de pilotagem, cumprimento do RIPEAM quando na presença de outras embarcações, regras para saída e aproximação segura de praias, cumprimento das áreas seletivas para navegação e situações e emergências. Para os já habilitados como arrais, mestre e capitão amador, a Carteira de Habilitação de Amadores - CHA poderá ser utilizada para a condução de jet ski até a sua validade, entretanto, quando do seu vencimento e caso queira conduzir jet ski, deverá cumprir as normas acima, não sendo necessário a realização do novo exame teórico, somente a comprovação acima descrita. Espero ter contribuído na retirada de dúvidas e na boa convivência entre os navegadores amadores, e a caso, um dos proprietários de Jet ski me encontre por ai, por favor, me convide, adoro andar de jet e meu sobrinho me cobra para dar uma volta, mas não tenho nenhum amigo proprietário.
AGENDE-SE
Eventos de segurança marítima que vem por ai: ABVC - Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro Angra dos Reis / Julho de 2012 www.abvc.com.br SIMPÓSIO DO NAVEGADOR AMADOR Salvador / Agosto de 2012 www.simposio.com.br
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Terramar completa 25 anos de atividade EMPRESA, QUE NASCEU EM 1987 COMO OFICINA DE MANUTENÇÃO DE INSTRUMENTOS, COMEMORA 25 ANOS COMO UMA DAS MARCAS MAIS CONHECIDAS DA NÁUTICA BRASILEIRA Por Mariana Peccicacco
A
pequena empresa de manutenção de acessórios de motores fundada em 1987 tornou-se uma das marcas mais conhecidas do mercado náutico brasileiro. Hoje, depois de 25 anos, a Terramar Instrumentos cresceu e ampliou seu segmento de atuação. A empresa passou a importar e distribuir diversos instrumentos para carros, caminhões, maquinário agrícola e até aviões de pequeno porte. Tudo isso, claro, sem nunca se afastar do mercado náutico, segmento que a acompanha desde o nascimento.
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A caminhada da Terramar foi longa. No primeiro ano, a empresa fazia apenas a manutenção em equipamentos de segurança para motores automotivos e náuticos. Mas logo decidiu lançar uma linha de instrumentos náuticos com a logomarca MBM. O sucesso foi tanto, que a Terramar descobriu, da melhor maneira possível, o verdadeiro tamanho do mercado náutico. O passo seguinte foi se especializar nos detalhes dos instrumentos VDO Germany, que hoje ela importa e distribui para todo mercado nacional.
“Hoje podemos afirmar que temos o melhor e mais completo laboratório eletrônico para instrumentos de medição da América Latina, contando com técnicos experientes e oficina volante para atender nossos clientes nas Marinas e Iates Clubes”, conta um orgulhoso Marco Antônio de Carvalho, o proprietário da empresa. Para ele, o sucesso do negócio está em trabalhar com o que lhe dá prazer, e nunca descuidar das inovações. “O sucesso vem quando se faz o que gosta”, diz. Mas isso está longe de significar trabalho fácil: “mas você
precisa estar preparado trabalhar muito, sempre buscando alternativas para as exigências do mercado.” Entre os clientes da Terramar hoje estão os grandes estaleiros brasileiros, tais como Intermarine, Schaefer, Real, Flexboat, Armada, Fishing, Colunna, Sedna, Regatta, Azimut e Ferretti. Quem navega nesses barcos, logo vai reconhecer equipamentos da Terramar, especialmente na linha elétrica: carregadores de bateria, transformadores bi-volt, isoladores galvânicos, divisores de carga. Mas o portfólio da empresa não para por aí. Eles também são, por exemplo, os representantes exclusivos da VDO Germany e das bússolas Ritchie no Brasil. Para entregar equipamentos de alta qualidade, a Terramar possui um laboratório próprio, localizado em sua sede na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, além de oficinas que atendem seus clientes em Marinas e Iate Clubes do País. Para Marco é um orgulho saber que “quando o dono sobe a bordo, ele não pensa em outra marca que
não seja a Terramar” para equipar seu barco. “Temos qualidade”, diz ele que salienta ainda a necessidade de saber diversificar a sua linha de produção e acompanhar as mudanças do mercado para se manter vivo. Para manter um contato maior com o público que consome os seus produtos, ele traçou uma estratégia diferente, que deu certo. Nos últimos quatro anos ele optou por participar de apenas um grande salão náutico por ano e participar de feiras menores, mais segmentadas. “Desta forma, consigo falar direto como dono do barco ou do avião e saber a suas reais necessidades, suas exigências”. E nós da Boat Shopping gostaríamos de parabenizar a Terramar pelos 25 anos de empresa e principalmente seu proprietário Marco Antônio, ou para os amigos, Marcão, pelos anos de parceria e principalmente por sempre ter acreditado em nosso trabalho. Marco, parabéns pra você e seus filhos e que a Terramar prospere por muitos e muitos anos; esses são nossos votos.
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Definitivamente alçados à condição de acessórios, os óculos para lentes corretivas apresentam-se em ampla variedade de formatos e tonalidades. Lindos o bastante para não deixar dúvidas: ninguém pode ter apenas um par. Aqui, alguns modelos femininos e masculinos em alta na estação.
Marc by Marc Jacobs MMJ293S
Hugo Boss Hugo 0090 ET3
Polo Ralph Lauren PH 2083 5005
Ray-Ban RB 4168 710
Max Mara MM 1136 LFM
Prada Linea Rossa VPS 04C 7YO 1O1
Prada Linea Rossa SPS 51N
Ray-Ban RX 5257 5110
Yves Saint Laurent YSL 6362
Yves Saint Laurent 6348 S
Dior CD3227
Gucci GG3545 4ZM
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DECORAÇÃO
Todas as cores da Missoni na
Intermarine 65 A
decoração da Intermarine 65 com produtos da Missoni Home chamou a atenção quando a parceria entre o estaleiro brasileiro e a grife italiana de moda foi anunciada, no último São Paulo Boat Show. Mas, vistas no mar, as fartas cores características dos produtos Missoni ganham ainda mais luminosidade e imprimem ainda mais alegria aos ambientes internos e externos desse barco que já se tornou um dos grandes sucessos de vendas da nova linha Intermarine. Introduzidos na 65, os itens da Missoni Home, setor da Missoni focado em decoração, estão disponíveis para proprietários de todas as embarcações da nova linha Intermarine.
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V ITRINE
CHARME À MESA
Pequenos detalhes são essenciais e fazem a diferença. Inspire-se e mostre capricho ao preparar a mesa para receber seus convidados. Completo, o jogo de panelas empilháveis da coleção inox Line garante praticidade e organização na cozinha. Com seis panelas e duas tampas não ocupa espaço. R$ 1.784,77
A tradicional churrasqueira magma, agora na versão a gás, tem o tamanho ideal para os almoços de família em alto mar. Com 432 cm, ela é feita de aço inox polido e não aquece as alças durante o uso. R$ 1.153,61
Com seis peças, o kit suporte de copos não pode faltar nas refeições náuticas. Útil, ele evita situações indesejadas já que permite prender as taças nas bordas dos pratos. R$ 99,63
Também com a vantagem de evitar situações indesejadas, o kit de pratos antiderrapantes Skipper Melanina é uma ótima opção para garantir refeições tranquilas. O Kit contém seis peças e seus orifícios permitem segurá-lo com a mão e encaixar a taça junto ao prato. R$ 329,43
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Garantia de uma mesa bem posta, o jogo americano regatta com seis peças adiciona charme às refeições náuticas. R$ 270,21
Prático, o jogo de copos regatta para água e suco é empilhável para otimizar espaço. Feito em acrílico. R$ 246,69
Nada como manter sua bebida na temperatura perfeita para consumo. O porta garrafa isotérmico de 13 cm regatta Melamina é ideal e com lindo design náutico. R$ 201,57
Charmosa e multifuncional, a saladeira regatta não pode faltar em uma mesa completa para as refeições. Com 21 cm, a peça é feita de melamina. R$ 135,94
Após uma deliciosa refeição, uma sobremesa é mais do que merecida. Para que ela também seja bem servida, os pratos de sobremesa regatta completam a mesa. Com 20 cm e são feitas de melamina. R$ 257,91
O jogo de cumbucas regatta faz dos cafés da manhã em alto mar completos e organizados. Ele contém seis peças e é feito de melamina. R$ 249,30
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