KOMMANDOS DE FEVEREIRO

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Como um Sniper que busca seu alvo, a Revista KOMMANDOS chegou para não só ficar, mas também para fazer a diferença, assim como o sniper que pacientemente espera o momento ideal para o seu tiro certeiro, nós também aguardaremos pacientemente para dar os passos necessários, firmes e conscientes para acertarmos o alvo do nosso objetivo. Esse objetivo, nada mais é do que se tornar uma referência na mídia eletrônica para a comunidade dos praticantes de AIRSOFT e do PAINTBALL. O intuito é nada mais que informar, instruir e apresentar a todos os interessados matérias relevantes que poção colaborar para o enaltecimento do esporte de maneira legal e profissional. Espero que gostem dessa nova edição da KOMMANDOS, que é sempre feita com muito carinho para você.

KOMMANDOS: Revista eletrônica de distribuição gratuita. DISTRIBUIÇÃO BIMESTRAL Coordenação e Edição: Bolívar F. Filho Contato: revista.kommandos@r7.com Editoração Eletrônica: André Garrão Contato: revista.kommandos@r7.com Colaboradores desta Edição: Jefferson Pinheiro Leite de Macêdo — Grupo ASF — Fortaleza — CE Logomarca Kommandos: Bolívar F. Filho e André Garrão Blog: www.revistakommandos.blogspot.com.br Contato Comercial: bolivarfilho@yahoo.com.br Mande sua sugestão de pauta: revista.kommandos@r7.com Fale Conosco: (11) 2374-9844 Fixo (11) 6688-0899 (Oi) / (11) 8913-5616 (Claro)

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Capa: Modelo — Mauricio Kairuz Fotografia de — Murillo Nobre

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A-TACS

ADVANCED TACTICAL CONCEALMENT SYSTEN

Depois do Woodland ser substituido pela padronagem de baixa visibilidade digital MULTICAM, chega a vez dele também ser substituido pelo modelo também digital A-TACS, a nova padronização, capaz de diminuir ainda mais a silhueta humana em Zonas de Combate.

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Ainda no domínio dos camuflados adaptativos, a DCS Digital Concealment Systems desenvolveu um novo conceito de camuflagem todo-o-terreno que foi apresentado ao público na feira Shot Show 2010, em Las Vegas – Nevada nos EUA. O padrão assume -se como uma evolução do já conhecido digital, procedendo a

substituição dos quadrados por manchas orgânicas mais naturais que se fundem umas nas outras ao invés de delimitarem de forma definida as áreas de cor sólida. O A-TACS irá ser desenvolvido em algumas versões diferentes (a fim de se adaptar de forma mais eficaz aos vários tipos de cenário).


Quando falamos em camuflagem visual, muitos não entendem o que há de tão especial sobre o padrão de um TAC. Para que nossos leitores possam ter uma idéia melhor do que entrou no projeto de um TAC, estamos publicando informações fornecidas pela DCS Digital Concealment Systems. A-TACS ® é concebido como um padrão universal para uma vasta gama de ambientes operacionais, com apoio adicional de cor e design variantes. O padrão atual utiliza uma base digital orgânica e é voltado para uso em ambientes áridos. A maioria dos chamados padrões digitais usam pixels quadrados para criar o efeito de distorção. Estes não replicam as formas e sombras do ambiente em que são implantados em, especialmente quando visto através de equipamentos ópticos. Este uso de ângulos de noventa graus e limitada cores naturais pode, em muitos casos, tornar a detecção mais fácil. Além disso, o ruído "visual" nesses mesmos padrões tende a torná-los junto, em uma cor sólida, produzindo um efeito "blobbing” quando vistos à distância. A DCS, concebeu TACS ® para resolver três questões críticas. 1º. - Substituir naturalmente pixels quadrados por pixels orgâni-

cos. Eles desenvolveram um processo patenteado para criar uma paleta de cores naturais mostrados digitalmente a partir de elementos do mundo real em iluminação cuidadosamente controlada. O modelo é, então, criado usando um algoritmo matemático que escreve "de forma orgânica, porém em pixels" usando as informações de cores específicas determinadas. O padrão resultante ainda digital é muito mais orgânico na aparência, diminuindo significativamente a silhueta visual de quem estiver empregando a padronização. 2. - Usar modelos pequenos para criar modelos maiores e as mais distintas formas projetadas para trabalhar à distância. Pequenas formas criam formas maiores e formas maiores são organizadas em um padrão distinto, sem orientação horizontal ou vertical. Este “único padrão conceito” permite que um A-TAC-® efetivamente quebre o contorno humano a grandes distâncias, assim, minimizando o efeito "blobbing de outros padrões, quando vistos à distância. 3. – Utilizar com mais eficácia de gama de cor produzindo um melhor sistema de ocultação. A-TACS ® é criado através de uma gama muito maior de misturas de cores naturais que não eram possíveis anteriormente. A cor de fundo ge-

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tagem para as tropas americanas nos atuais teatros de combate pelo mundo, sendo facilmente detectável uma falsificação de padronagem. A Soldier Systems Daily publicou recentemente um artigo revelando o A-TACS (Advanced Tactical Concealment System) A notícia varreu a internet como um furacão. Quase imediatamente especulações e fotos de variantes iniciais do padrão começaram a circular na net.

ral para a nova padronagem é um bronzeado neutro, que é projetado para uso em ambientes abertos, rochosos, ou em ambientes áridos. A combinação de cores adicionais para criar um maior número de tons, possibilita uma infinidade de combinações orgânicas. Para os fabricantes de uniformes barracas e demais equipamentos e materiais militares de baixa visibilidade a DCS afirma que o TAC oferece algumas vantagens como: - Orientação no vertical ou horizontal. Isso pode levar a um rendimento superior de tecido utilizável para os fabricantes; - Lançamento de novas padronagens modelo TAC para outros ambientes como tropicais e árticos; - Extremamente difícil de copiar a padronização, oferecendo uma van-

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Assim a fim de liberar informações mais atualizadas sobre o padrão a DCS resolveu mostrar para as partes interessadas, e revelar as primeiras fotos oficiais do modelo A-TACS. Quando informações sobre o novo padrão começaram a surgir, militares de agências especializadas e policiais manifestaram interesse o Exército Americano olhou para o padrão como um possível concorrente para sistemas de camuflagem futuro e começou a mostrar interesse no padrão para uso através de Operações das Forças de Operações Especiais e também como uma possível solução para o uso no Oriente Médio.. Como dito anteriormente a DCS, tem tomado algumas medidas de segurança contra a pirataria e a espionagem industrial, a possibilidade de se alcançar a padronização desejada em virtude da atual tecnologia têxtil, propicia uma baixa segurança contra pirataria, assim solicitou-se a todas as empresas envolvidas o maior sigilo até o lançamento na feira e


demonstração para as autoridades militares e policiais americanas. Pelo fato do Pentágono ter demonstrado interesse na nova padronização, essas medidas de segurança tendem a aumentar, sendo adotado por vários fornecedores de equipamentos militares o padrão A-TAC tem sido utilizado em vários dispositivos desde uniformes a capacetes, botas, fuzis, pistolas, coldres, coletes, visores e mais uma variada gamas de equipamentos, possibilitando uma solução total de camuflagem em teatros de operações e oferecendo uma propriedade total de camuflagem orgânica. Muitos amigos tem nos perguntado se poderíamos disponibilizar algumas fotos da nova padro-

nização e nos da Revista KOMMANDOS, fomos pesquisar e trouxemos para nossos leitores algumas fotos dessa nova padronagem que já esta sendo testada pelos instrutores do GTI - (Government Training Institute), que mostra o padrão em diferentes ambientes urbanos. Já há também pesquisas bem avançadas de vários fornecedores de equipamentos, armamentos e materiais para o Pentágono conseguimos algumas fotos de alguns modelos desses materiais que estarão brevemente nas mãos dos militares americanos. Empresas como a TAG - Tactical Assault Gears, empresa fornecedora de material de nylon cordura para o Pentágono já apresenta sua nova versão de materiais militares como coletes táticos modelo molle, coldres, mochilas e outros. Também em associação a DCS a Bushuell apresentará seu lançamento de equipamentos ópticos de precisão também dentro do padrão do novo A-TAC, entre muitas outras como a Remington. A padronagem estará disponível não só para o Pentágono como informa a DCS, mas também para as empresas que desejam fabricar material para civis como caçadores. Para quem quer obter maiores informações sobre a nova padronização, podem ser acessados os sites: www.gtitraining.org www.soldiersystems.net

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Primeiramente gostaríamos de manifestar o orgulho de começar essa jornada junto a Revista Eletrônica Kommandos. Somos do site Paintball Rio Grande, da cidade de Rio Grande que se situa ao sul do Rio Grande do Sul. E temos como meta divulgar e contribuir com o aumento do número de jogadores e interessados pelo Paintball. Usamos nosso site principalmente para falar e apresentando as Equipes de nossa cidade e região. Aproveitando essa grande fase de crescimento do esporte em nossa cidade, vamos retratar todos os acontecimentos relacionados ao Paintball de nossa região. Não pretendemos ficar somente trabalhando com divulgação, mas também temos muitos outros projetos que serão executados em bem pouco tempo. Deixemos agora o nosso site e falemos sobre Rio Grande.

Em Rio Grande, contamos com um total de nove equipes e mais de duzentos e cinqüenta jogadores ativos. Existem quatro campos ativos de qualidade e mais alguns locais para evento. Atualmente, estamos tendo um crescimento considerável no esporte, com jogos durante toda a semana em diversos locais. Além dos jogos habituais, existe um circuito de pequenos eventos criados por algumas equipes. Todo mês uma equipe organiza um evento de pequeno porte e assim agitando o esporte na cidade. A qualidade das equipes não se limita somente na organização, pois todas as equipes possuem uma grande qualidade tática e estratégicas onde todas buscam o aprimoramento pessoal e coletivo dentro das possibilidades do esporte. A facilidade em comprar equipamentos, contribui para que jogadores possam a cada dia estarem melhores equipados, assim proporcionando o crescimento do Paintball, tornando a prática do esporte cada vez mais agradável ao jogador. Aos poucos, vamos mostrando toda a atividade relacionada ao Paintball em nossa cidade e assim, todos poderão saber o quanto promissor é o futuro do esporte em nossa cidade. Por: Rodrigo Gomes

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SISTEMA DE MIRA: "RED DOT" Tudo o que você precisa saber Também conhecido por Reflex, Infinity, Mira Holográfica ou Mira Optrônica o Sistema de Mira RED DOT (Ponto Vermelho) usa um sistema de prismas que refletem um retículo luminoso (laser) no interior de um receptáculo, ou diretamente sobre as lentes componentes da mira. Esta imagem colimada parece ser projetada em um ponto flutuante no infinito, que dá a sensação que o retículo de mira se projeta diretamente sobre o alvo, quando na verdade ela é apenas um reflexo visto unicamente pelo atirador. Justamente pelo fato do retículo laser ser refletido, é impraticável que se tenham nas miras RED DOT, sistemas ópticos de ampliação (magnificação), porque seria extremamente difícil se “fixar” o retículo sobre o alvo de forma eficiente. Entretanto, o sistema de colimação do retículo laser permite que você tenha uma visão de mira útil, à qualquer distância que seus olhos estiverem do sistema de mira, sem que ocorra qualquer distorção da imagem (efeito tunel), observado nos sistemas de magnificação óptica convencionais

(lunetas, miras telescópicas e binóculos), tornando-a muito mais instintiva e fácil de usar. Ou seja, você pode usar ambos os olhos abertos durante o tiro, o que lhe propicia uma maior capacidade de percepção geral e de profundidade, além obviamente de não perder sua visão periférica, mesmo no momento do disparo. Essa característica é válida inclusive quando se tem uma visada em ângulo, uma vez que o “Ponto do Retículo” permanecerá sobre o alvo e o ponto real de impacto (essa c a r a c t e r í s i t i c a p o d e mu d a r significativa e determinantemente, dependendo da qualidade da fabricação das miras, da distância dos alvos e do valor do ângulo de visada).

RETÍCULO DE MIRA Os retículos luminosos são em geral alimentados por uma bateria, por emissores/ coletores de fibra óptica ou por cápsulas de

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tritium. O retículo de mira mais comum é um pequeno ponto vermelho, (projetado por um pequeno Led de cor vermelha), em geral com 5 MOA* de tamanho. (*) O MOA (Minute Of Arc) é uma medida convencional usada por atiradores para estimar distâncias atravéz do próprio retículo de mira. Então um ponto de 05 MOA é pequeno o suficiente para não encobrir a maioria dos alvos, e grande o suficiente para ser avistado de forma rápida e eficiente. Entretanto, muitos sistemas de mira RED DOT possuem co mu t ador es que podem apliar ou reduzir o tamanho e intensidade do retículo, tornando-o mais ou menos visivel, o que permite seu uso em condições de alta ou baixa luminosidade (reticulo maior quando se está sobre grande fonte de iluminação, e retículo menor quando se está em condições de baixa ou nenhuma luminosidade). Usualmente a cor mais comum dos retículos é o vermelho ou o Ambar, porque são os mais fáceis de se visualizar sob os fundos mais variados, mas pode-se encontrar também em verde e Azul (chamados Green-Dot e Blue-Dot respectivamente), e em geral refletido em um retículo com forma de um ponto circular. Todavia, existem variações, podendo se ter outros numerosos tipos de retículo em formato de cruz, círculos concentrícos, triângulos, etc.

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TIPOS DE SISTEMAS DE MIRA RED DOT Usualmente, podemos dividir os Sistemas de Mira RED DOT em duas categorias: Visor Aberto – Já que as RED DOT projetam um ponto, refletido sobre uma superfície, não há a necessidade de se ter um tubo que envolva o sistema, o que tornou possível a confeccção de miras mais simples. As miras de Visor Aberto são aquelas onde há apenas uma lente protegida por uma armação, onde é visivel o retículo de mira holográfico. Na opiniãode muitos, são mais instintivas e fáceis de limpar, apesar de serem menos atraentes que as de Visor fechado. Todavia, por serem abertas, estão mais sujeitas ao acúmulo de sujeiras e aos danos por impacto (porque a lente forma uma espécie de apendice, como um gancho, propiciando maior possibilidade de entrelaçamento). Visor Fechado – São as mais comuns, e se assemelham em aparência com as miras telescópicas convencionais, por terem o tubo característico. São compostas por um tubo encerrado por duas lentes, que abriga o projetor holográfico laser em seu interior (tecnicamente lacrado à vácuo e preenchido com um gás inerte), e apesar de não haver a


necessidade real do tubo, permitem que as lentes possam ser bem protegidas por isto permite que essas miras tenham certa magnificação, sendo apresentadas no mercado com poder de ampliação de 2x à 5x! O mais legal delas é o preço… em média US$ 950,00… lá nos EUA!

TRILHOS, MOUNTS E ENCAIXE Uma coisa com a qual você deve se preocupar antes de adiquirir uma mira RED DOT, é com o trilho onde irá ser fixada! O trilho de encaixe de mira do marcador deve, OBVIAMENTE, ser do mesmo tipo de encaixe que o da estrutura da mira… senão… não vai haver encaixe possível!

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES: Pergunta: Existe algum tipo de proteção para colocar nas lentes do RD? (já que as mesmas não são feitas para aguentar o impacto das bolinhas). Resposta: Algumas Red Dots vem com cobrelentes que possuem telas de plástico transparente, e podem funcionar como protetores para este fim. Todavia, estes cobrelentes são mais fracos que as próprias lentes e se prestam mais para evitar que elas sejam arranhadas ou sofram danos menores desta ordem. Esses cobre-lentes também, em geral, comprometem um pouco a claridade visual do sistema de mira, deixando-o mais opaco. Porém muitos já tomaram tiros nas lentes do red-dot… e o único problema que

tiveram foi ter que limpar a tinta que ficou… mais nada! Acreditamos mesmo que não haja um problema/risco tão grande com este tipo de ocorrência. Pergunta: É possível trocar a lente do RD caso ela quebre, e como fazê-lo? Resposta: Existem firmas especializadas na reconstrução, reparo e manutenção de materiais ópticos. Muitos já tiveram que dar manutenção em uma mira-telescópica que possuem, e acharam o pessoal especializado justamente naqueles que lidam com manutenção de material de medição de engenharia (como aqueles medidores com uma lunetinha fixada sobre um tripé, para medir o nívelamento do solo e afins…)! Acreditamos que eles resolvem boa parte dos problemas nesse sentido! Pergunta: Qual seria a marca e modelo de RD mais recomendado? (levando em conta: durabilidade e campo de visão). Resposta: Uma das líderes de mercado no segmento RD é a TASCO que tem maior inserção no Tiro Prático e forças policiais. Todavia, existem outras fabricantes que se destinam a atender o mercado mais militar

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com aparelhos de pontaria bem específicos (como a TRIJICON com sua famosa ACOG e a AIMPOINT, a produtora da mira holográfica oficial do Exército Americano). O problema é que elas são mais caras… o que faz o pessoal procurar reduto nas Genéricas, como estas encontradas em algumas lojas do setor. Pergunta: Como é realmente o uso das miras RED DOT em “combate”? Elas são práticas, ou apenas usadas quando se está jogando como Camper (sniper)?… Ou seja, dá pra eliminar um adversário com um só disparo? Resposta: O uso em “combate” da RED DOT é tão instintivo e funcional que mesmo quando você não quer, já que está usando! Pense que se você apenas ver por sobre o Marcador/Arma, com intenção de apontar o cano na direção do seu alvo, já estará enquadrando-o no campo de vizada da mira RED DOT. Sobre eliminar com um só disparo… isso não depende só da mira. Depende do seu marcador, do cano dele, do tipo de bolinha, e principalmente do volume de treinamento que você tem com seu equipamento!

Lembre-se também que a distância é vital e determinante para o sucesso de um disparo, e mesmo com muitos marcadores de ponta, se tem um limite prático para o que poderíamos chamar de precisão (Alcance útil). Os Marcadores de Paintball estão longe de serem perfeitamente precisos, mas com a conjunção de muitos fatores você consegue uma boa margem de sucesso (acertos) em um círculo de uns 40 cm (ou menos) à uma distância de até 30-50 metros. Porém no Airsoft em virtude da BB possuir diâmetro menor e ser maciça é possível alcançar disparos mais longos, obviamente dependendo da calibragem da arma. Só para terminar, não se esqueça que em muitos marcadores que possuem coronha (Stock) o uso de elevadores de mira são fundamentáis, uma vez que sem eles, você não consegue mirar, porque a máscara o impede de chegar na “linha de visada” do aparelho de pontaria! Pergunta: Existe alguma forma de se obter alguma ampliação/Magnificação em uma mira RED DOT convencional? Resposta: Sim! Apesar de não ser viável a magnificação direta de sistemas Optrônicos (com exceção daqueles que utilizam coletores de fibra óptica ou cápsulas de trítium) por questões técnicas efetivas de construção e eficiência, existem acessórios que podem ser acoplados na linha de visada e que providenciam certa magnificação em conjunção com os sistemas de mira já instalados nos Marcadores/Armas, como é caso do AIMPOINT 3XMAG!

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O AIMPOINT 3XMAG possibilita uma ampliação de 03 vezes (3x), sem uso de baterias, nem necessidade de ajuste! É apenas instalar e usar! O problema é o preço dele (à partir de US$ 480 nos EUA, sem o mount/ que custa cerca de US$ 170)! Pergunta: Como faço pra ver o retículo de mira em um “sol de rachar” (grande condição de luminosidade)? Resposta:Toda boa mira RED DOT que se preze tem um comutador de controle para o ajuste da intensidade do retículo de mira. Em condições de grande luminosidade, deve-se utilizar o maior nível de intensidade do retículo de mira, de forma a poder visualiza-lo rápida e instintivamente dentro da linha de mira do aparelho de pontaria. Nesse caso, recomenda-se as RDs com retículos Vermelho ou Ambar, que são mais facilmente identificáveis em boas condições de luminosidade, uma vez que os Retículos Verdes e Azuis são mais indicados em condições de baixa luminosidade, uma vez que podem, durante o dia (grande luminosidade), se fundirem com a luz natural, tornando mais difícil sua percepção! Pergunta: Já vi alguns jogadores usando uma espécie de canetas laser. Com isso o oponente vê o laser, diferentemente do RED DOT. O que você acha disso? Resposta: Esse tipo de dispositivo laser que é projetado além do marcador, sendo visível por todos, é chamado Designador Laser, ou Apontador Laser. Na prática ele é muito eficiente, mas de fato tem o incoveniente de denunciar a mira justamente pela deteção do ponto vermelho, que se rastreado, pode rapidamente indicar a posição do atirador! O importante é que o atirador ligue seu Apontador Laser no momento certo e faça o disparo com a precisão requerida, de forma que o ponto laser não possa ser rastreado antes que o alvo seja eliminado. Outro inconveniente é que o laser desse dispositivo pode ser danoso para os olhos humanos, o que desaconselha seu uso extensivo.



As táticas dos snipers não nasceram prontas, mas foram criadas com o desenrolar de vários conflitos, assim como o desenvolvimento de suas armas e equipamentos. Os snipers recebem treinamento sobre camuflagem, ocultação, caça e observação, além de tiro em varias condições. Disparam centenas de tiros em varias semanas enquanto aprendem outras habilidades. A principal defesa é a camuflagem e a ocultação. O sniper limita seus movimentos para evitar detecção. Toma cuidado com a luneta, pois pode refletir a luz do sol ou a ambiente. Geralmente evita expor a luneta ou tampa sua maior parte. Os snipers reais treinam muito as técnicas de camuflagem, pois deve atirar sem serem notados. Dependem dela para sobreviver. A técnica de camuflagem principal é criar vestimentas chamadas de "Gillie Suit" que são colocadas em cima do uniforme. O uniforme de baixo convém ser de infante normal para não ser descoberto. Os snipers são mortos na hora se capturados. Foram os "Lovat Scouts" britânicos que introduziram a roupa "Gillie Suit". Eram caçadores escoceses que formaram uma unidade em 1900 com 200 escoceses das terras altas. Eram muito bons em camuflagem, aproximação silenciosa e reconhecimento. Ajudaram na formação dos snipers britânicos na Primeira e Segunda Guerra Mundial. Fo-

ram a primeira contramedida britânica contra os snipers alemães na Primeira Guerra Mundial. O lema dos Lovats Scouts era "quem atira e foge, vive para atirar outro dia (He who shoots and runs away, lives to shoot another day). A roupa "ghille" vem do escocês para "garoto". Em inglês é o assistentes de caçadores ou pescadores em expedições. A roupa é feita pelo próprio sniper conforme o local que opera e não comprada pronta. É feita com rede ou roupa com tiras de roupas ou tecido enrugado, parecendo folhas e galhos, lembrando um matagal, fácil de fundir com o fundo vegetal. Vegetação local é adicionada. É

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mentos inimigos e não numero de mortes. O soldado comum sabe que pode ser atingido, mas pensa "não vai acontecer comigo". A presença do sniper muda esta concepção e piora com os amigos sendo mortos por snipers. O efeito se multiplica quando os snipers agem na retaguarda onde as tropas pensam estar seguras. Os recrutas se escondem e não obedecem a ordens. Um sniper alemão na Segunda Guerra cita que disparava de longe, sem chances de acertar, mais para mostrar para os russos que não estavam seguros. um processo demorado e demora mais ainda se for necessária uma maior qualidade. O sniper deve estar preparado para adaptar seu ghille em minutos. O problema é que estas roupas são pesadas e quentes, podendo chegar a 50 graus centígrados. São fáceis de pegar fogo e por isso são tratadas com retardante de fogo. A proteção térmica passou a ser importante com o emprego de sensores térmicos pelo inimigo que pode detectar facilmente um sniper.. Placas de plástico e mantas térmicas podem ser usadas pelo sniper e nos equipamentos e devem ser camufladas também. A função da roupa "gillie suit" é quebrar o contorno da figura humana e a vegetação adicional é que camufla. A forma, sombra, brilho e silhueta podem denunciar a posição do sniper.

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A eficiência do sniper está mais relacionada com o atraso dos movi-

A aproximação do alvo, ou técnicas de progressão, é chamado "stalk" no USMC (Fuzileiros Navais Americanos). Para ser bom em stalk o sniper precisa de muita paciência e coragem. Arrastarse em zig-zag na mata para dificultar a visualização do próprio rastro. O nascer e por do sol faz os óticos da luneta brilhar e cada hora trás vantagem e desvantagens em um combate de snipers. A tática anti-barulho é levar o mínimo de equipamento possível. Bom mesmo é só o fuzil, munição e vestimenta. Qualquer barulho pode ser mortal. No frio o vapor eliminado na respiração pode ser fatal. As técnicas de progressão no terreno são importantes, pois o sniper deve chegar ao local do alvo e mudar de posição. Os afegãos cancelaram a superioridade numérica e qualitativa russa com conhecimento do terreno. Era onde caçavam e viviam. Contra os EUA não foi possível, pois os americanos estavam atuando junto com outros afegãos e a superioridade técnica era muito acima


da russa. Os sniper devem entrar em posição sem ser detectados, movendo-se com paciência, devagar e sem fazer barulho. O olho humano sempre é atraído pelo movimento rápido e brusco. Por exemplo, em uma missão no Vietnã, na fronteira com o Laos, o sniper dos USMC Carlos Hathcock cobriu 2km de terreno com mata rasteira em quatro dias sem se alimentar e beber água direito. A área estava coberta de patrulhas e foi até pisado na perna por um vietcong. Abateu um general vietcong a 800m e teve que fugir dos norte-vietnamitas que passaram a procurá-lo. Na escolha da posição devem considerar onde o alvo vai aparecer no terreno. Devem pensar na reposta para cada situação. Podem atirar, chamar artilharia, ou ataque aéreo. São ensinados a ter disciplina e fogo controlado, e não apenas esconder e atirar em tudo que se move. Um sniper deve ter muita paciente e resistência física, pois pode ficar dias numa determinada posição com os membros dormentes até disparar. Não sai atirando a esmo. Seletividade é a qualidade daquele capaz de selecionar bem seu alvo. Como exemplo, veja-se o caso do seqüestro de um ônibus escolar no Djibouti, por forças terroristas. O GIGN francês postou seus snipers em volta do veiculo parado numa estrada no deserto, e cada um deles recebeu a missão de neutralizar um dos quatro terroristas que mantinham as crianças imobilizadas dentro do veiculo. Porém só poderiam atirar quando "todos" tivessem o campo livre ao mesmo tempo. Depois de quase dez horas de paciência, eles obtiveram luz verde e, com certeiros disparos, abateram todos os terroris-

tas ao mesmo tempo, liberando assim as crianças do cativeiro. Uma tática é nunca atirar mais de uma vez do mesmo lugar e se expor o mínimo possível. Bom mesmo é tiro rápido tipo "snap shot" que precisa de muito treino. Para caçar snipers inimigos pode se usar a tática de disparar fuzil com corda de longe para chamar fogo dos snipers inimigos ou disparar de posição falsa e volta para a posição real. Um pano molhado pode ser colocado debaixo da arma para evitar levantar poeira e não é aconselhável atirar de dentro de folhagem por defletir o tiro e denunciar a posição. Observar animais é importante para sobreviver, pois avisam se tem alguém perto. O alcance é item importante para aumentar a sobrevivência. O tiro deve estar longe para não receber fogo de retorno, mas próximo para atirar com precisão. Os conceitos de escolha de posição são relativamente simples. Deve prepara para mudar de posição logo que sente que vai ser descoberto. Não se deve escolher locais óbvios e já planejar a rota de fuga antecipadamente. Torres e andares de prédios mais altos são exemplos de locais óbvios. São os primeiro alvos do inimigo. O inimigo pode chamar artilharia e armas pesadas contra locais suspeitos. Partes altas dos


prédios são as primeiras a serem atingidas por artilharia e a infantaria também não usa pelo mesmo motivo. As posições são as menos esperadas. Os snipers inimigos saberiam onde procurar facilmente. Uma casa qualquer com telhado destruído é mais segura. Usando uma casa sozinha o sniper pode ser descoberto e cercado. Uma posição camuflada próxima dá menos problemas. Veículos danificados são bons para esconder, mas tem que mudar de posição freqüentemente. Plantações são bons locais, pois não tem características especificas para o inimigo observar e são bons para mudar de posição. Em cima da arvore é o pior lugar, pois geralmente são pegos. Os japoneses na guerra do Pacífico escondiam nas arvores e a maioria morria, mas mesmo assim causavam muitas baixas nos EUA. As matas usadas como cercas são boas para facilitar a mudança de posição rapidamente. Os cruzamentos devem ser evitados e são alvos de artilharia por serem pontos de cruzamento de veículos sendo freqüentemente bombardeados só por isso. São fáceis de localizar no mapa e o inimigo pode atirar a esmo tentando destruir o tráfego que deve estar passando e até engarrafado no local. Uma posição próxima pode ser ideal. As tropas tendem a parar nestes pontos e esperar ordens. Próximo a pontes é bom para causar baixas e atrasar o avanço inimigo. A tática de expor um pedaço de roupa com a forma humana para chamar atenção do inimigo é da Primeira Guerra Mundial. Era muito efetiva contra snipers. No Aden, um sniper britânico

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detectava vários terroristas simplesmente chamando a atenção deles contra ele. Se aproximavam do sniper, mostravam armas e logo eram mortos. Na Guerra Civil americana os snipers levantavam o chapéu para chamar o tiro inimigo enquanto outro respondia ao fogo. Outra técnica usada pelos snipers é a de não matar, e sim apenas ferir um inimigo, o que leva outros a tentarem resgatá-lo, elevando o número de alvos em potencial. O observador (ou spotter) usa arma mais leve e granadas. Também tem a missão de evitar times anti-sniper inimigos e observar e corrigir o tiro do sniper. No USMC são chamados de equipe Scout-Snipers. Os sniper móveis são mais agressivos e cobrem uma área maior. Agem atrás da retaguarda inimiga, atacando alvos móveis e suas linhas de suprimento. Os snipers podem operar como parte de uma patrulha, dirigindo artilharia e para se proteger. Isto anula uma das desvantagens de operar sozinho ou aos pares, estando sempre superado em número. Os snipers podem usar um grupo de combate para apoiar sua retirada. Seu emprego nas operações ofensivas permite participar em ataque improvisado, ataque organizado, ataque frontal (atirando contra alvos preparados, casamatas, flanco exposto), ataque envolvente, participar de patrulhas atirando contra alvos distantes. Em uma incursão a função do sniper pode ser a observação de pontos de evasão e escape, vigiar rota de emprego, realizar tiro de longo alcance e toda a operação. Em operações defensivas pode realizar proteção de retaguarda. O sniper mostrou sua importância


tática ao parar tropas em número muito superior, na ofensiva ou defensiva, por um bom tempo. Isso foi provado em várias ocasiões como nas batalhas pela posse da capital da Chechênia, Grozny, onde muitas vezes, um simples sniper chechênos, e muitos eram mulheres, detinha forças russas por dias, fazendo com que o avanço geral fosse interrompido. A frase "um disparo, uma morte" é outro efeito psicológico da mística dos snipers. A frase incorpora as táticas e filosofias da furtividade e eficiência dos snipers: um único tiro evita disparo desnecessário, todo disparo é certeiro. Recentemente no Iraque surgiu a lenda de um sniper iraquiano chamado Juba que vinha aterrorizando os americanos. Estes sniper possui uma página na Internet onde mostra os vídeos que grava com uma câmera instalada no seu fuzil SVD. As imagens mostram claramente soldados americanos sendo atingidos, principalmente na cabeça. Juba tem a seu crédito pelo menos 37 kill (mortes), mas pode chegar a 150. Os americanos citam que são vários sniper e não um só e que o mesmo já foi capturado. Juba atua em um veículo com um buraco de onde realiza os disparos, raramente mais de um.

O sniper é uma ótima arma para guerra assimétrica com um lado em franca desvantagem. A estratégia do mais fraco pode usar poucos indivíduos e recursos para retardar o movimento ou outros avanços de uma força muito maior. O sniper atuaria como arma de terror, sendo mais efetivo que o ataque em maiores proporções. Na Irlanda do Norte, os sniper eram iscas com uma posição obvia para as patrulhas britânicas que eram levados para uma emboscada ao tentar se aproximar. No combate em localidade (terreno urbanizado) algumas táticas são recomendadas. Um sniper deve atirar do fundo do cômodo, com uma plataforma elevada se atirar para baixo. O objetivo é dificultar a detecção. Deve preparar a cobertura contra tiros inimigos de retorno. Deve evitar os últimos andares, que mais sofrem com artilharia. As aberturas nas paredes oferecem bons campos de tiros, mas o sniper deve proteger as laterais das aberturas onde executar os tiros. Os restos de vidros devem ser retirados para não denunciar a posição durante o disparo caso quebrem. As rotas de fuga devem ser preparadas com antecedência. O uso de armadilhas e minas tipo claymore devem ser usadas para proteger as rotas de fuga ou possíveis locais onde o inimigo possa tomar a posição. Deve

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O sniper deve ter a capacidade de se mimetizar como um camaleão, não só para seu tiro mortal como também para sobreviver após o trabalho terminado, simplesmente porque ele é eliminado se pego.

aproveitar material local para ajudar a esconde a posição como cortinas, telas e móveis. É aconselhável evitar locais muito aberto e fácil de serem localizados. Quanto mais elevado o andar onde atirar, maior o angulo morto e vice-versa. O ideal é executar fogo oblíquo ao objetivo que será mais difícil de detectar. É aconselhável ter muitas posições de tiro e evitar as melhores por ser muito evidente. O tiro deve ser certeiro devido a distancia curta e provável reação. Um inimigo ferido pode ser melhor que morte por retardar a ação do inimigo. Quando o inimigo está usando snipers a prioridade é matá-los. Neste caso a melhor arma são outros snipers. Enviar infantaria só aumenta as baixas. A atividade de caçar sniper inimigos virou rotina na Primeira Guerra Mundial. No Viet-

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nam os americanos usavam canhões, lança-rojões, artilharia, metralhadora e até apoio aéreo contra posições inimigas. A guerra de sniper levou a evolução de varias táticas anti-sniper. O objetivo é diminuir os danos causados pelos sniper que podem ser muito prejudiciais em termos de capacidade de combate e baixar o moral da tropa. Para diminuir o risco de danos que o sniper causa na cadeia de


comando, doutrina e equipamento, é necessário prevenir comportamentos e sinais de "liderança". As insígnias precisam ser escondidas, com uniforme idêntico para todos os postos ou senão o fizer procurar usar material de baixa visibilidade a distância, sem luxos na linha de frente, com ordens de comandos sendo dados discretamente. Atos como olhar mapa, mostrar autoridade, abstenção de tarefas comuns e outras linguagens corporais podem denunciar o posto de oficial. As tropas não prestam continência para oficiais no campo e os oficiais procuram cobertura antes de se revelar como bons candidatos para os sniper antes de ler mapas e usar o radio. Meios valorosos devem ser estacionados em locais protegidos, evitando ataques "antimaterial". É uma tática efetiva em qualquer circunstancia, visto que previne danos de fragmentos. Quando um ataque de sniper acontece, a tarefa mais difícil é determinar a localização do sniper. Devido ao fato do sniper usar camuflagem, escolher posição de tiro cuidadosamente e sempre atacar a longa distancia, sempre é possível que ele ataque e se retire sem ser detectado. Estar consciente dos métodos que os snipers usam para se ocultar faz parte do processo de detecção dos sniper, como a maioria dos objetos que geralmente não são percebidos podem funcionar como ninho de sniper. Estes objetivos inclu-

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em carros estacionados com buraco por onde podem atirar, com o motorista atuando como sniper. Pilhas de escombros não são geralmente suspeitos e devem ser considerados.

para tropas mais bem treinadas, equipadas e motivadas. O sniper tem que ter os três juntos. Todos os soldados são treinados para destruir um oponente, mas os sniper a levam a arte de matar a seu máximo refinamento.

Um sniper amigo costuma ser a maior ferramenta anti-sniper. Com pouco Os sniper têm mais chances de treino, conhecimento das imediações e morrer e raramente sobrevivem à captura. equipamento, um sniper pode oferecer Para isso têm que investir intensa-mente conselhos a um pelotão, melhorando a em camuflagem, táticas e posicionamencapacidade de busca, to. Por isso motivo e meios de combater não é qualquer um o sniper diretamente. que pode se tornar Quando dito o que obum snipers. servar, o pelotão pode O sniper tem que ser agir como ouvido e inteligente para deolhos adicionais do senvolver habilidades sniper. Além de ade "zerar" a mira da companhar o pelotão, arma, estimar distâno sniper pode atuar cia e vento, ter code forma autônoma. nhecimentos de balísSem ajuda do grupo tica, munição, ajustar de combate, um snióticos, ler mapa, reaper mais habilidoso lizar patrulhas, usar irá vencer. De qualcobertura e camuflaquer forma, o duelo gem, movimentar-se, de sniper irá distrair observar, coleta de o sniper inimigo de inteligência, escolher sua missão. posição de tiro, reaA observação ção ao contato e rota direta é o meio mais de fuga. O sniper depreciso de se locali- Técnica chama Snipers. (levantamento de localização) ve saber operar rázar um sniper, mas é dios, chamar artilhaum luxo raro quando se encara um sniper ria, fazer navegação e identificar armas e bem treinado. Vários outros métodos po- uniformes inimigos. dem ser usados: O condicionamento físico é importante, pois durante a operação um sniper Seleção e Treino dorme pouco e ingere pouca água e aliSniper é uma tarefa especializada e mentos. Deve ter bons reflexos e a visão precisa de escola apropriada, treinamen- deve ser 20/20. Um sniper não deve futo, doutrina e armamento especializado. mar, pois a fumaça revela a posição e o Não é uma tarefa que pode ser ensinada nervosismo na hora da pontaria atrapalha para qualquer soldado. Em tempo de o tiro. O treino e a seleção são focados na guerra, a vantagem tática costuma ir capacidade de sobreviver sozinho na

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frente de batalha e atrás das linhas.

Atirador Sniper Israelense nas Colinas de Gholan.

Durante o tiro o sniper deve conhecer as técnicas de controle gatilho, alinhar com o alvo e fazer controle da respiração, avaliar distância, ventos, elevação e luminosidade. Deve saber alvejar alvos móveis e usar lunetas. A chave do bom sniper é consistência, o que implica na capacidade da arma e do atirador. Consistência não significa necessariamente precisão (que precisa de treino) e o sniper não pode ser preciso sem ela. Os disparos de A resistência psicológica está relauma posição fixa devem ser agrupados, cionada com o tipo de missão, riscos e mesmo a longa distância. relação com as tropas amigas. Um sniper A consistência tem que ser máxima sabe que se render pode não sobreviver. quando um sniper dispara o primeiro tiro São geralmente mortos na mesma hora. contra um inimigo que não sabe da sua Os sniper alemães na frente russas levapresença. Alvos de altíssima prioridade vam pistolas não para se defender, mas como os snipers inimigos, oficiais e equi- para evitar ser capturado vivo. A força de pamento importante de serem atingidos sniper da África do Sul na Primeira Guerirão se esconder após o primeiro tiro ou ra Mundial perdeu 35% das tropas contra tentar localizar o sniper, e atacar alvos 5% das tropas regulares. estratégicos se tornam mais difícil. Porém, quando tropas amigas estão O sniper deve ser capaz de estimar em contato com sniper inimigo geralmena distância, vento, elevação e outros fa- te chamam um sniper para ajudar. Cada tores que alteram o tiro. O sniper deve sa- sniper inimigo morto são vários amigos ber como o calor do cano, a altitude e salvos. Os snipers brincam dizendo que a temperatura ambiente afetam o vôo do melhor maneira de pegar um sniper é projétil. correr para uma cabine telefônica e proUm sniper permanece em posição curar o número dos snipers nas paginas por muito tempo durante a missão. Deve amarelas.

ter boa capacidade de alerta, disciplina, Muitas das técnicas já descritas apaciência e resistir ao desconforto. Um qui podem e devem ser utilizadas para o sniper pode ficar estacionado na mesma jogador de Airsoft ou Paintball que queira posição por dias. Urinar e defecar em se tornar o sniper de sua equipe. bolsa plástica se torna essencial visto que o cheiro pode denunciar a posição para tropas passando perto.

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A Arma Ideal do Sniper A pura arma de sniper de airsoft será uma arma springer (de mola) com ferrolho. Muita gente discute se as DMRs (Designated Marksman Rifle) elétricas também não são armas de sniper. A meu ver uma arma elétrica perde o sentido de ser arma de sniper pois possui maior cadência de tiro do que uma springer. Aqui aplica-se a meu ver a famosa frase “One shot, one kill” ou traduzindo “um tiro, uma morte”. Analisando bem, armas springer de sniper possuem diversas vantagens. Uma vez que o sniper geralmente anda sozinho e isolado das outras equipes de combate, ele deve ser independente. Assim sendo, uma arma que não dependa de bateria é essencial pois vai g a r a n t i r a continuidade em jogo e total eficiência para a sua função. Outro fator é que as armas springer são bem mais silenciosas: creio que neste ponto não preciso nem comentar mais. Por outro lado, devido ao menor poder de fogo, você vai ser obrigado a poupar os seus tiros e também por isto será menor a possibilidade de você se colocar numa posição que terá que enfrentar uma força bem maior que você seja em número de pessoas como em poder de fogo.

Estilos de jogo

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Cada sniper possui o seu estilo de jogo. Muitos preferem andar sozinhos,

afastados geralmente do restante da força de combate e nestes casos usados para recolha de informações sobre adversário, possivelmente criando emboscadas como operadores isolados ou pequenos grupos de 2 ou 3 jogadores ou simplesmente adquirindo posição de observação, distração e ou cobertura para os seus parceiros. Outros snipers andam acompanhados de Spotters. Um spotter como já dito nada mais é que um outro jogador, que porta também uma arma de sniper ou mais freqüentemente uma arma elétrica/automática. A função do spotter é de fornecer cobertura e apoio ao sniper e ajudar a avaliar informações e recolha de inteligência. O uso do spotter ajuda a compensar um pouco a falta de poder de fogo do sniper e facilita a extração de ambos em caso de emergência. Sniper da (regra do “um é USMC em posição senta- pouco, dois é bom e da de tiro. três é demais”). Ainda existem os snipers que andam e m conjunto com a grande força de combate aqui fornecendo duas funções: ou função de reconhecimento andando um pouco adiantado da força maior ou função de cobertura ficando na retaguarda e efetuando tiros de precisão no adversário.

Camuflagem Um bom sniper de Airsoft ou Paintball, deve saber dominar os seguintes elementos: forma, som, silhueta, sombra e movimento. O olho consegue captar muito bem


a silhueta humana mesmo quando bem camuflado então este é um ponto bem importante. Na hora de se movimentar, o som dos seus passos, galhos ou vidros que pisa podem alertar o seu adversário. Deve-se ter também cuidado sempre com a projeção da sua sombra pela razão apontada para a silhueta.

O Ghillie O Ghillie que é uma roupa que serve para quebrar a silhueta humana e evitar ser detectado. É geralmente feito com uma rede de pesca ou outra semelhante com tiras de juta ou material sintético para cobrir a rede e

As roupas ghillie são moldadas de acordo com a área onde o Sniper vai operar, porém deve ser capaz de adaptá-la rapidamente para outras configurações de terreno.

Quanto a silhueta e forma, um bom ghillie é a melhor opção para reduzir drasticamente estes riscos uma vez que ele quebra a silhueta humana e deixa mais difícil de ser enxergado. Você também se deve manter sempre sob cobertura, seja próximo a árvores, buracos ou encostas. No que se refere a movimentação, evite grandes deslocamentos. Se estiver deitado mexa-se bem devagar. Se estiver rastejando numa área de mata alta movimente-se na direção do vento para ajudar a cobrir o seu deslocamento.

disfarçar o seu corpo. A parte que deve ser mais coberta num ghillie é o triângulo formado entre o topo da sua cabeça e os seus ombros. A camuflagem aqui deve ser densa para disfarçar a forma humana e este é um dos fatores mais decisivos entre um bom ghillie e uma simples roupa com alguma camuflagem. Devem ser também incorporados no ghillie sempre que possível elementos da vegetação ou ambiente que o circula: galhos, folhas, ervas, etc. Isto trará maior efetividade à sua camuflagem.

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Uma cobertura para a sua arma semelhante ao ghillie também éaconselhável além de pintura da arma de acordo com o ambiente de jogo.

Atirador de elite do exército brasileiro com seu Barret cal. .50

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Dicas para o novo sniper Conheça o seu terreno de jogo mesmo antes de chegar nele. Recolha informações com os organizadores, pesquise no google maps ou outro site de mapas como é o terreno, marque pontos de interesse estratégico e tente descobrir os melhores caminhos de inserção e extração. Ao chegar no terreno, se for possível explore um pouco do terreno e desde logo avalie pontos de inserção e extração, adapte seus planos e informações iniciais e memorize pontos de referência e pontos de cobertura. Nunca menospreze a camuflagem. Ela pode-lhe salvar a vida em jogo. Mantenha a sua arma e equipamentos sempre funcionais. Sempre leve mantimentos e água para longos períodos de jogo. Como já mencionado, geralmente os snipers andam sozinhos ou em dupla e ficam isolados muito tempo. Já em jogo, mantenha a sua calma, espere pelos tiros certos e desloque-se se duvidar da segurança da sua posição. Um sniper nunca deve ficar num único local. Daí que é importante conhecer diversos pontos de tiro com cobertura suficiente.

Equipe de Snipers com suas roupas Ghillie

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em para uma Oito estranhos se reún em um lugar partida de Paintball medida que a muito distante. Mas à i crescendo, o adrenalina do jogo va ta envolvido em grupo percebe que es nte daquele pelo um desafio bem difere vão mudar a qual pagou. As regras ntes vão ter de cada fase. Os participa e a tinta logo lutar pela própria vida ngue real. será substituída por sa


VAMOS CONHECER OS TERMOS UTILIZADOS NO

AIRSOFT A 134ª:Tipo de Gás: O 134a é um dos tipos mais fracos de gás disponíveis para airsoft sendo que grande parte das marcas ocidentais apenas garante o correto funcionamento das suas réplicas usando este gás. Este gás é indicado para todas as GBB e NBB e muitas vezes contem lubrificantes.

AEG: (Airsoft Eletric Gun): Talvez o mais popular sistema em Airsoft. Estas incorporam um motor alimentado por uma bateria e um sistema de rodas dentadas que controlam um pistão. Consegue-se uma resposta de fogo praticamente instantânea. A cadência de tiro é simplesmente surpreendente e o alcance mais eficaz (aprox. 40 m). Uma vez pressionado o gatilho, permitese a alimentação da bateria ao motor, mantendo o sistema de engrenagens em constante funcionamento. Desta feita, pode-se optar por tiro em rajada (automatic), semi-automático (single shot) ou, em algumas versões, curtas rajadas (burst). AEP: (Airsoft Eletric Pistol): são as pistolas elétricas. Possuem o funcionamento misto entre as AEGs e as GBB. Tem sistema Blowback, porém este não produz o tranco que as armas a gás produzem. Quem procura realismo muitas vezes não opta por uma AEP, pois o pente (carregador) dessas armas é bastante reduzido em seu tamanho para que haja espaço para a bateria, que é instalada no „grip‟ da arma e além disso, na maioria dos modelos um incômodo zumbido de motor elétrico é ouvido a cada disparo.

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AK: (Avtomat Klashnikova ou Automatic

Kalashnikov): Metralhado de origem russa. É a metralhadora mais utilizada a nível mundial.

AN/PEQ: Tipo especifico de mira laser ao uso do Exercito US. Este acessório em Softair restringese uma réplica do original falsa que permite a colocação de uma bateria para AEG.

AR: (Automatic Rifle): Arma que faz reload automático depois do disparo.

AT: Sigla para “All Terrain”, Tipo de MARPAT, em tons cinza e Azul destinado a ambientes mistos de deserto, montanhas e regiões urbanizadas. AUG - Armee Universal Gewehr: Em inglês significa "Universal Army Rifle". E uma espingarda do tipo"bullpup"fabricada pela Steyr da Áustria utilizada a nível mundial por varias forças. B Bateria NiCd (Níquel Cádmio): é uma bateria bem econômica e ótima opções para os rifles AEG's. Ela pode ser recarregada de forma rápida e permite uma alta performance. As suas duas principais deficiências são: a sua limitada capacidade e possue memória. É recomendável que recarregue completamente a bateria de NiCd para evitar a "memória" (que é quando a bateria não irá carregar acima de um certo ponto). Bateria NiMH (Níquel Metal Hidreto): é uma bateria que tem geralmente uma maior mAh (mili


ampere horas) ou capacidade do que a bateria Ni-Cd e NÃO têm memória. Isto significa que você pode recarregá-la sempre que lhe é conveniente, em vez de ter de drenar a bateria de cada vez. Esse tipo de bateria demora a ser recarregado. Com essa bateria você terá um melhor desempenho em batalhas. Bateria LiPo (Lítio Polímero): é uma bateria feita de um material gel-like que é muito leve. As vantagens dessa bateria são: o seu peso é menor do que uma mini bateria (NiCd/NiMH); NÃO possui memória; demora mais tempo para descarregar e possui uma mAh maior que as demais baterias, assim há uma maior taxa de descarga dela, em consequência, provocando uma maior cadência de tiros (taxa de fogo).

BB (Ball Bearing): são as bolinhas de plástico atiradas pelas armas de Airsoft. É importante compreender qual a BB é a mais adequada para a sua arma. Para as armas spring (mola), pistolas e revólveres a gás normalmente utilizasse as de 0,12 gramas, por serem bem leves. Para a maioria das armas elétricas, utiliza-se BB's de 0,20 gramas. Já para metralhadoras de alto poder de fogo que atingem mais de 400 ou até mesmo 500 FPS, é recomendado BBs mais pesadas, com 0,30 ou 0,35 gramas. Existem também BB's de 8mm embora raras devido a existirem poucas réplicas de suportem BB's deste diâmetro. BDU (Battle Dress Uniform): uniforme militar composto por parka/dolmen ou jaqueta/calças. É uma vestimenta altamente funcional e com costuras reforçadas. O termo BDU advém dos Estados Unidos e pode ser encontrado nos mais variados padrões e cores.

Bullpup: tipo de construção de espingardas utilizada por exemplo da AUG ou na SA80, que consistem em ter o carregador e o sistema de disparo atrás do gatilho, isto permite que o cano seja muito maior sem que se torne demasiado grande e difícil de manejar. Bushing: (Bucha): é um revestimento cilíndrico removível usado nas engrenagens da caixa mecânica, servem para fixar as engrenagens e permitir uma maior resistência à abrasão e a fricção. C CA - Classic Army: Um dos grandes no Airsoft. Localizada em Hong-Kong especializou-se em construir AEG's e acessórios para as mesmas. Calibre: Medida do diâmetro do projétil. No airsoft por norma usa-se BB's de 6mm mas também é possível encontrar réplicas que usem 8mm;

Carbine: (Carabina): arma de tamanho mais reduzido (cano mais reduzido) e mais leve, sendo indicada para ações táticas. Colecionador: é a pessoa física ou jurídica que coleciona armas, munições, ou viaturas blindadas, devidamente registrado e sujeito a normas baixadas pelo Exército. Cordura: é o nome registrado para um tipo de tecido em nylon de alta resistência, impermeável e anti-rasgos. Utilizado vulgarmente em equipamento de transporte, montanhismo e calçado. Clip: Carregador

Bolt Peça que permite carregar, recarregar e armar a arma. Bolt Action Tipo de recarregamento de armas, tiro único e carregamento manual. Este sistema é frequente nas armas de precisão e longo alcance. Este sistema permite que a bala seja segura com mais firmeza dentro da arma providenciando um aumento de precisão. Breech Câmara da BB. E aqui que a BB fica alojada ate que seja disparada.

CR: (Certificado de Registro): é o documento hábil que autoriza as pessoas físicas ou jurídicas à utilização industrial, armazenagem, comércio, exportação, importação, transporte, manutenção, recuperação e manuseio de produtos controlados pelo Exército.

Chronograph ou crony: Aparelho para medir a velocidade de saída de uma BB. Estes aparelhos funcionam através de sensores de luminosidade que me analisam as falhas na luminosidade existe, medindo o tempo de passagem entre dois

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pontos. CQB: (Close Quarter Battle) (Combate em Ambiente Confinado): designa um conjunto de táticas e metodologias usadas em combate de curto alcance. Estas táticas diferem em muito das usadas em mato ou espaços abertos, baseando-se muito na rapidez e agressividade da ação.

o que é mais exigido dos competidores é o espírito esportivo de cada jogador, principalmente durante as competições.

Fire Selector Switch: Seletor de Tiro: Selector que permite alternar entre modos de tiro, tipicamente os modos são: Safe, Semi-Auto, Auto e Burst

CQO: (Close Combat Opitc) (Miras para Combate Fechado) geralmente utilizadas nas armas para CQB. Não são telescópicas e não fazem aproximação.

Firing Handle: Ferrolho: Peça que permite carregar, recarregar e armar a arma.

D

FN: Fabrique Nationale ou FN Herstal: Fabricante de armas reais belga. Arma como Browning Hi-Power e FN P-90 são da sua responsabilidade.

DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados): é órgão central que regula todas as atividades das SFPCs, (Seções de Fiscalização de Produtos Controlados) sediado no Quartel General do Exército, em Brasília. É responsável, também, pelas leis a respeito dos produtos controlados.

Double-Action: Tipo de recarregamento, tiro único e recarregamento manual integrado Para recarregar basta apenas puxar o gatilho, fazendo com que ao se puxar o gatilho a BB seja colocada em posição de disparo. DPM: Disruptive Pattern Material: DPM - o nome oficial dado ao padrão de camuflagem usado pelo exercito inglês. O seu objetivo é quebrar as formas do corpo humano. Drum Mag: é um tipo de carregador de tambor com elevada capacidade de BB´s. Geralmente pode suportar mais de 1000 munições e pode se apresentar com sistema de alimentação elétrica.

FPS: (Feet Per Second): (pés por segundo) corresponde a medida usada para medir a velocidade de saída da BB. Esta medida juntamente com o peso da BB permite determinar a força da BB em joules. Para se ter uma idéia superficial da força da BB, basta saber que 1FPS é igual a 30cm/s

FULL FACE MASK: (Máscara de Rosto Inteiro) são usadas para a proteção do rosto do jogador, existem em vários modelos, tamanhos e formas. G Gás Green (Gás Verde): muitas vezes referido como gás Blow-back, é uma combinação de gás propano com óleo de silicone (este ajuda a lubrificar a arma, o que é importante). É o gás mais utilizado pelas pessoas que têm pistola a gás, por causa de sua potência, custo e por manter lubrificada a arma. Ele vem na forma líquida e uma vez liberado na atmosfera, ele se transforma em gás.

E EBB Electric Blow-Back: É um tipo de replica de airsoft com mecanismo de recarga "blowback" que como o nome indica e alimentado eletricamente por 4 pilhas 1.5v AA. Este sistema não é tão realístico como o sistema GBB F

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FAIR PLAY: (Espírito Esportivo). No Airsoft

Gás CO2 (Dióxido de Carbono): é um gás comprimido normalmente utilizado em pistolas e revolveres a gás. Algumas armas (pistolas) requerem a utilização de pequenas latas descartáveis de gás CO2, geralmente pesando 12 g. Esse gás é usado em armas com o sistema blowback (recuo) e não blowback (sem recuo) e é considerado muito seguro e estável.


GBB (Gás Blow-back): é uma denominação para armas a gás (geralmente pistolas) que possuem o sistema BlowBack. Blowback é o sistema das armas de ação dupla (semi-automáticas), a cada tiro o trilho da arma recua com a expansão do gás já a deixando pronta, para o próximo tiro. Essas armas produzem um „tranco‟ característico que proporciona uma ótima sensação de tiro. GearBox: significa caixa de engrenagens de uma arma, é o componente responsável pelo disparo de uma AEG. Uma caixa fechada é composta por motor elétrico, engrenagens, cilindro e pistão de ar. Ao decidir sobre uma arma elétrica, provavelmente o componente mais importante será essa caixa, pois é o item que mais sofre desgaste. Por esta razão muitos jogadores de Airsoft escolhem uma AEG com caixa de engrenagens toda feita em metal.

Ghille / Ghille Suit:Camuflagem usada pelo sniper, que permite um camuflado bastante eficaz. Esta é feita para se assemelhar ao máximo com a vegetação existem no local de ação. Para uma eficácia máxima o Ghille tem que ser customizado para cada operação.

Gore-Tex: Tecido de tipo membrana, que confere impermeabilidade e respiração. A sua aplicação em vestuário garante o efeito corta-vento. Guns: as armas de airsoft são réplicas de escala 1:1 de armas reais, que atiram bolinhas de 6mm, redondas e de plástico, que são impelidos para fora das armas por ar comprimido. Na maioria dos casos, essas armas imitam a aparência e a funcionalidade do seu homólogo real de metal. Por isso, as armas de Airsoft possuem peso e funções semelhantes aos da arma real.

GT (Guia de Tráfego): é o documento que autoriza o tráfego de produtos controlados. Tráfego é o conjunto de atos relacionados com o transporte de produtos controlados e compreendem as fases de embarque, trânsito, desembaraço, desembarque e entrega.

H Hi-Cap: significa "High Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade entre 150 a 600

BB´s. A alimentação é feita por sistema de corda. É caracterizado por ter grande capacidade de munição, mas tem como defeito o fato de fazer barulho quando balançado.

H&K - Heckler & Koch: Marca alemã de armas reais responsáveis pelo fabrico das não menos conhecidas, G3, MP5 e G36 entre muitas outras. Esta marca e considerada por muito como a melhor. Hop-Up: (HOP) é um sistema desenvolvido no Japão que consiste em uma pequena borracha no interior do sistema da arma que provoca uma rotação na BB durante o disparo. Dessa forma, a BB sofre menos ação da resistência do ar, atingindo uma melhor precisão e alcance. Quando um bb é disparada passa pelo hop-up ganhando rotação "back-spin", isto faz com que a bb percorra mais distância.

I ICS: I Chih Shivan Enterprise Co. Fabricante de Replicas para airsoft e respectivos acessórios. IMI: Israel Military Industries: Fabricante de armas reais, responsáveis pela produção de por exemplo da Uzi e da Galil . J Joule: unidade de medida de energia. É usada para medir a força cinética da BBs.

K Kurz: Palavra alemã para “curta”. A H&K usa essa designação para versões mais curtas das armas originais, por exemplo, MP5K. KSC / KWA: Fabricantes de replicas de airsoft. Segundo muito dizem elas são a mesma empresa, apenas usando nomes diferentes conforme para aonde estão a vender. KWC: Kine Well Company, Ltd: Fabricantes de replicas de airsoft.

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L Loader: é o acessório usado para carregar, Low -caps, Mid-caps ou Real-caps. Pode apresentarse sob a forma de vara ou versão compacta com reservatório. Também existe loader elétrico que facilita em muito o carregamento de múltiplos carregadores.

Lock and Loade: Travar e Carregar geralmente são um comando dado por um árbitro ou responsável pela sua equipe antes do início de uma partida. Low-cap: significa "Low Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade entre 50 a 70 BB´s. A alimentação é feita por mola. Tem como principal vantagem não fazer barulho quando balançado e de não precisar dar corda para introduzir as BB's. Tem como desvantagem a sua pequena capacidade.

M Magazine: Carregador de uma arma

MARPAT: (Marines Disruptive Pattern): Padrão de camuflagem digital Isto é, micro-padrões de cores ao invés dos grandes padrões, usado pelos USMAC dos Marines Americanos este padrão consiste em pequeno número de pixels (retangulares). Em teoria, é uma camuflagem muito mais eficiente que os outros padrões, pois imita as texturas e os limites ásperos encontrados em ajustes naturais. Isto é causado por como os olhos humanos interagem com imagens "mescladas". Ajuda a confundir o oponente quanto ao volume e tamanho e possuem vários tipos de MARPAT, os mais utilizados são: woodland, Desert e AllTerrain.

Mechbox: é a caixa mecânica de uma arma. Há diferentes versões de mechbox uma vez que existem diferentes tipos de armas de pressão para Airsoft. Versão 1 é usada apenas pela FAMAS; Versão 2 é a mais comum e usada no M16, G3 e no MP5; Versão 3 é usada na AK47, MP5K & MP5K PDW e Sig SG55x; Versão 4 é usada apenas na PSG-1 e só é semi-automática e Versão 5 é usada na UZI e tem sistema de coice/recuo.

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Mid-cap: significa "Medium Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade média entre 100 a 150 BB´s. A alimentação é feita por mola. Tem como principal vantagem não fazer barulho quando balançado e de não precisar dar corda para introduzir as BB's. Supera o Low-Cap na capacidade, mas neste aspecto é inferior ao HiCap.

MilSim: Significa que os jogados tentam usar as técnicas básicas e estilo das unidades militares e o jogo é sempre estratégico e tático. Exemplos de jogos como: Defesa de Base, Ataque a Base, Encontrar e Destruir, resgate de reféns ou outros tipos similares de jogos. É o estilo que mais cresce, sendo praticando pela grande maioria dos adeptos deste esporte. Motor: é um dos principais fatores que afetam a cadência de tiros (ROF), existem três tipos de motor produzidos pela Tokyo Marui (TM). O EG560, o EG700 e o EG1000. O EG560 é o mais velho e está em fase de desuso. A grande diferença nos motores é quão potente ele consegue comprimir a mola. O EG1000 é o mais poderoso na linha da TM e têm a capacidade de comprimir a mola mais rápida, fornecendo um maior ROF. A única razão para se optar pelo motor EG1000 é se você pretende fazer algum upgrade grande o bastante de forma que o motor EG700 não consiga fornecer potência suficiente.

Muzzle: O muzzle não é mais que a ponta do cano. Nas armas reais esta ponta é coberta pelo quebra-chamas.

N NBB - Non Blow-Back: Mecanismo presente em algumas pistolas de airsoft. A BB é impelida para fora através de gás armazenado no interior da réplica. Diferencia-se da GBB pela inexistência do movimento da corrediça, tornando-a bastante mais precisa e econômica, pois gasta bastante menos gás.

Neoprene: Composto elástico tipo borracha esponjosa, utilizado em proteções e isolamento dos mais variados tipos.


O OD: Sigla para “Olive Drab” Matiz de verde oficial do exército Norte-Americano. Pouco eficiente como camuflagem mas altamente versátil.

OTA: One Touch Silencer: Silenciador sem fixação por rosca. Fácil e rápido de colocar ou remover. P Pistão e Cabeça do Pistão: A cabeça do pistão localiza-se na parte da frente do pistão e está dentro da caixa de velocidades. A cabeça auxilia na melhora do desempenho da arma, pois permite um melhor fluxo de ar e uma compressão mais eficiente, bem como auxilia na descompressão da câmara do cilindro. O pistão fica entre a cabeça do pistão e a mola, ele está ligado as engrenagens da caixa mecânica, estas por sua vez impulsionam o pistão para frente e para trás.

PDW: “Personal Defence Weapon” Armas especialmente feita para defesa pessoal em ambiente CQB, tendo exemplo disso a versão MP5PDW.

Q QD Mount: Quick Detach Mount. Apoio /grampo fácil de desmontar. R RAIL: Peça de metal que permite a incorporação de acessórios nas réplicas, tais como miras telescópicas, red dots, pegas, lasers, etc.

R22: Tipo de gás também conhecido por “green gás” ou “winter gás”. Este é o gás indicado para o Inverno ou baixas temperaturas. Tem como características a sua potência podendo mesmo partir partes internas de réplicas.

RAS (Rail Adaptador System): é a versão recente do sistema de trilhos e usa o mesmo layout básico do sistema RIS. Esse novo sistema adapta o acessório a parte superior do guarda-mão por meio de um clipe, o que possibilita um ajuste

mais apertado do acessório. Real-cap: significa "Real Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade do equivalente real (entre 20 a 30 munições). A alimentação é feita por mola. Ideal para atividades do gênero Milsim (Simulação Militar). Red/Green Dot: mira holográfica que projeta uma retícula iluminada de ponto vermelho ou verde. Tem como vantagem beneficiar o tiro instintivo, pois garante ao atirador a potencialidade de disparar com os dois olhos abertos. RIS: (Rail Interface System): é a versão antiga do sistema que utiliza trilhos para a instalação de acessórios em torno do guarda-mão (cano) e é numerada em TLRB (topo-esquerda-direitabaixo), em números ímpares 1.-13. A grande vantagem do sistema RIS é que ele é capaz de acomodar uma ampla variedade de acessórios ao guarda-mão. Rip-stop: Rip-stop nylon. Tecido de nylon de extrema leveza, fresco e altamente resistente, devido a suas costuras suplementares. A sua morfologia em quadricula previne com mais eficácia possíveis rasgos. Usado em páraquedas, balões de ar quente e em variados artigos militares. ROF: (Rate of Fire): é a cadência de tiro (taxa de fogo) de cada arma. Essa taxa é medida pela contagem do número de disparos que podem ser feitos em 1 (um) minuto, no modo totalmente automático. Uma réplica normal de fábrica tem um ROF de aproximadamente 700rpm.

RPM: “Rounds Per Minute” ou rotações por minuto, no caso de armas de airsoft, tiros por minuto. S Safe Zone: Zona Segura, Local do campo de jogo onde não existem disparos de forma alguma e para onde os jogadores eliminados se deslocam ou para fazer respawn, ou para esperarem pelo final do jogo. Jogadores dentro da Zona Segura não podem fazer disparos nem podem disparar sobre eles.

SAS (Special Air Service): é a tropa especial

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inglesa.

SD: Schall Daempfer: Sigla alemã para “Sound Suppressor” supressor de som. Designação usada largamente pela marca H&K que fez varias variantes da MP5 conhecidos por MP5-SD. SEAL: Sea, Air and Land: Sigla usada para o programa de operações especiais dos EUA, tendo varias equipes especializadas em vários terrenos, mata, deserto, aquático, montanhas…. etc. SFPC: (Setor de Fiscalização de Produtos Controlados): são postos do Exercito Brasileiro responsáveis pelo controle regional dos produtos controlados pelo exército como armas, munições, explosivos, produtos químicos e, também, do Airsoft. Em tese, toda grande cidade tem o seu escritório do SFPC. Sig: Schweitzerische Industrie Gesellschaft: Palavra alemã para “Swiss Industrial Corporation”. Fabricante de armas reais.

Skirmish: É o estilo de jogo semelhante ao do Paintball. Onde duas equipes lutam em um campo, por uma bandeira ou pela eliminação do adversário, sem preocupações com realismo.

muito usada em armas de grosso calibre e alto desempenho como, por exemplo, a M4A1 SOPMOD com vários acessórios em série.

SPAS: Special Purpose Automatic Shotgun: Designação dada a um tipo de espingardas. Caracterizadas por serem automáticas, são usadas a nível militar e policial em todo o mundo. Spetznaz: Russian Special Forces: Força de elite russa. Designação usada também numa variante da famosa AK47, mais curto que a original. Springer: são armas de mola, funcionam por repetição, ou seja, devem ser armadas manualmente a cada disparo. Têm a vantagem de serem econômicas por não necessitarem de gás para seu funcionamento. São normalmente pistolas, rifles sniper e escopetas.

Steyr: Steyr Mannlicher - Fabricante Austríaco de armas reais. São responsáveis por armas como a AUG. Stock: Parte traseira da arma também chamada de culatra.

Sympatex: equivalente ao Gore-Tex. Sling: Bandoleira para carregar sua arma e evitar que caia durante a competição.

SMG: “Sub Machine Gun”: Tipo de arma. São armas mais pequenas que embora tenho um poder de fogo menor tem mais cadência de tiro. São indicadas para CQB.

T TM: Tokyo Marui Fabricante de replicas de airsoft. E o maior fabricante de AEG disponíveis. TMP: Tactical Machine Pistol é uma pistola para uso tático de mão,usada nas competições de CQB.

SOCom: (Special Operations Commando): denominação geralmente atribuída a artigos desenvolvidos especificamente para operações especiais.

Top Gás: Gás de elevada potência, tolerado apenas por algumas marcas de pistolas. Demasiado potente para certos modelos/fabricantes.

SOPMod: (Special Operations Peculiar Modification): é uma modificação numa arma, que permite ao soldado modificar a sua carabina instantaneamente de modo a desempenhar o papel desejado na missão. Esse sistema é utilizado nos EUA por soldados das operações especiais. É

TRACER: (Traçante): Tipo de BB florescente que brilha no escuro. Este tipo de BBs deixa um rasto depois de disparado, algo semelhantes ás tracejantes usadas na realidade. Para ativar a fluorescência da BB e usado uma unidade de tracer no fim do cano que contem dentro uma

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fonte de luz forte, ao passar pela unidade a BBs fica florescente durante todo o trajeto desde o muzzle ate ao alvo. É simplesmente espetacular o efeito nos jogos.

U UHC: Unicorn Hobby Company: Fabricante de réplicas de airsoft localizado em Hong-Kong. Fabricam réplicas de baixa gama, geralmente utilizadas para os praticantes novatos no Airsoft.

W WA: Western Arms: Fabricante de replicas de pistolas de grande qualidade. Fabricam as melhores GBB disponíveis no mercado.

Woodland: Vulgarmente representa a designação do padrão camuflado americano de quatro cores, para uso em florestas e áreas urbanas.


Em entrevista exclusiva concedi-

presentante da Camuflagem Air-

da ao colaborador da revista KOM-

soft Thyago fala a KOMMANDOS.

MANDOS Jefferson Pinheiro Leite de Macedo, um dos responsรกveis pelo grupo ASF de Fortaleza, o re-

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KOMMANDOS


preços bastante atraentes! JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Quais as novidades da camuflagem para o ano de 2011?

JEFFERSON (revista KOMMANDOS) Quais os próximos eventos que a Camuflagem estará presente e suas datas?

THYAGO - Bom, 2011 estará repleto de novidades aqui na Camuflagem! Entre THYAGO - Estaremos presentes muitas coisas, teremos AEPs, Masadas, (informalmente) na segunda edição da alguns lançamentos da King Arms, aPsycho Rescue, em Curitiba, Oficiallém de uma importação em andamento mente na Armagedom 2, em SP e, cerde uma nova marca no mercado! Assim tamente faremos uma operação aqui como fizemos com a APS, que foi um no Planalto Central este ano! sucesso, a bola da vez será a Asia Eletric Guns, uma fabriJEFFERSON (revista KOMcante que se lançou no 2º seMANDOS) - Vocês terão a “Estamos mestre do ano passado e tem venda PAtch’s da Camuflacrescendo conquistado vários adeptos. gem em seu site? As armas serão variantes da cada vez M4 full metal com preços THYAGO - Essa foi uma idéia mais no esmuito acessíveis! A gente adata por um cliente que nós porte.” credita que o consumidor achamos muito interessante! brasileiro também deve ter a Nunca havíamos pensado nisoportunidade de experimenso, mas, provavelmente será tar os lançamentos ao mesmo um brinde habitual para todos tempo que os americanos, os europeus os nossos compradores. Já estamos ou os asiáticos! Estamos crescendo caprovidenciando isso! da vez mais no esporte então por que não? JEFFERSON (revista KOMMANDOS) Os magazines são um problema a JEFFERSON (revista KOMMANDOS) parte para os jogadores de Airsoft, Por que a Camuflagem ainda não disquem pretende adquirir no Brasil o ponibiliza outras opções de BB’s para seu equipamento (AEG), fica tendo venda, biodegradáveis e marcas coque encomendar fora do país os mo KSC PERFECT, por exemplo? mid caps - ( Magazines com média capacidade que dão mais reTHYAGO - Estamos com uma carga à alidade ao jogo e não chacocaminho! Outra novidade da Camuflaalham quando o jogador gem serão BBs de alta precisão por corre em avanço tático). A

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Camuflagem vai abrir espaço para encomendas de equipamentos e acessórios como este?

um revendedor ou distribuidor em seu estado, como deve proceder? THYAGO - Inicialmente deve ser feito um contato conosco. Dependendo da quantidade e da periodicidade, bons descontos podem ser oferecidos.

THYAGO - Realmente isso é um problema. Muitas vezes é complicado para a gente manter um estoque legal de vários tipos de magazines de armas de JEFFERSON (revista KOMMANDOS) modelos diferentes por que a grande Todos que compraram em 2010 noverdade é que a demanda não é muito taram a diferença no atendimento alta. O Airsoft está crescendo no Brasil, da Camuflagem, isso demonstra resmas ainda temos muitos degraus para ponsabilidade com seus clientes e subir. Porém, em 2011 já vaum diferencial de mercado. mos tentar manter um estoCaso haja algum problema que contínuo de mid caps técnico com o equipamento “Quem com uma parceria com repreainda na garantia, como sentantes da Magpul PTS. Encompra co- proceder? tão quem possuir M4 e varinosco tem antes vai poder contar com a THYAGO - Realmente o pesCamuflagem para fornecer suporte pro soal pode constatar hoje o mids e low caps de alta qualicrescimento, o desenvolviresto da vidade! Possuidores de G36 e mento e o amadurecimento da!” variantes também devem ser da Camuflagem Airsoft. Desatendidos! de a nossa mudança de endereço da loja física para o centro de BraJEFFERSON (revista KOMMANDOS) sília, nós inauguramos uma nova fase Existe alguma promoção em vista da empresa, realmente muito mais para o início de 2011? profissional e responsável! Chegamos a uma equipe de funcionários bem THYAGO - Haverá promoções relâmqualificada e bastante motivada! A expago mensalmente! No final de Janeiro periência e a bagagem adquirida fazem disponibilizamos 5 unidades da M4A1 a diferença nas horas mais difíceis, da KA com recarregador e bateria em sem dúvida! uma promoção relâmpago que durou apenas 2 dias. A respeito dos problemas com garantia e etc. é sempre importante JEFFERSON (revista KOMMANDOS) lembrar que o cliente deve Quem é lojista e se interessar em ser fazer o contato conosco ao


primeiro sinal de problemas durante os 90 dias de garantia. A gente vai buscar a solução mais rápida e prática para cada caso! Muita coisa a gente constata ser problemas simples e é possível resolver pelo telefone mesmo. A gente tem a política de não fazer o cliente esperar mais que o necessário, mesmo que seja preciso autorizar o cliente a abrir o equipamento sem perder a garantia (mas isso deve ser autorizado por nós e cada caso é um caso!). Quem já usou a garantia da loja sabe disso!

ção de upgrades e sequer cobramos mão de obra! A gente só insere a mão de obra no orçamento quando há um grande estrago ou é necessário fazer um upgrade que tome muito tempo. Um conserto trabalhoso de uma AEG geralmente gira em torno de R$ 100,00. Carregadores de GBB que caíram no chão e etc ficam em R$ 50,00

Nossa meta é manter essa política para sempre, mesmo que a empresa cresça muito, nós vamos contratar e treinar mais pessoas, se necessário, para manter essa filosofia. Muita gente pode contar com técnicos que fazem parcerias conosco em outras cidades. Em muitos casos, nem é preciso nos enviar o produto. Quando o envio é realmente necessário, em 90% dos casos o problema é resolvido dentro de uma semana, no máximo.

THYAGO - Isso é uma coisa que a gente sonha em fazer desde que a loja entrou no mercado! Um dia a gente vai conseguir implantar isso! A correria do dia-adia é tão grande que as vezes é complicado a gente conseguir tempo de implantar certas coisas. E vídeos são complicados de fazer e de editar, leva muito tempo! Por ora a gente linka vídeos do youtube para ilustrar os nossos anúncios, mas é claro que a gente adoraria poder oferecer vídeos e reviews em português para o pessoal! A gente tem a oportunidade de lidar pessoalmente com uma grande variedades de marcas e modelos e, com certeza, os jogadores brasileiros merecem que a gente compartilhe as sensações que a gente experimenta de cada arma de pressão que passa pela nossa loja.

JEFFERSON (revista KOMMANDOS) Após acabar a garantia, vocês continuam dando apóio técnico remunerado para reparos nos equipamentos comprados e atualizações? THYAGO - Com certeza! Quem compra conosco tem suporte pro resto da vida! Já recebemos várias armas para pequenos reparos, coisas simples ou instala-

JEFFERSON (revista KOMMANDOS) Vocês colocarão vídeos de demonstração dos equipamentos a venda em seu site, para facilitar a compreensão do que realmente se está adquirindo?

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Obrigado pela oportunidade! Um forte abraço! Thyago Camuflagem Airsoft Extreme Airsoft Ltda Cnpj: 09.418.828/0001-39 WWW.CAMUFLAGEMAIRSOFT.COM.BR

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JEFFERSON PINHEIRO LEITE DE MACÊDO Colaborador do Portal –AIRSOFT BRASIL e da Revista KOMMANDOS Nick: ROCCO GRUPO: ASF - FORTALEZA Técnico Judiciário Federal jeffersonplm@trt7.jus.br




Aegap

Um pool de jogadores de vários outros grupos unidos em um só ideal Jogar AIRSOFT. KOMMANDOS: O que é o AEGPA ? Perrone: O AEGPA é, hoje em dia, a união de esportistas com um mesmo objetivo, que é jogar airsoft da maneira que entendemos ser a correta, um esporte sério, com as regras rígidas e seguindo rigorosamente a legislação do R-105 e suas portarias complementares. Na nossa associação, muito mais do que seguir leis e regras, o que desejamos mesmo é criar um ambiente de amizade, companheirismo dentro do nosso esporte. E falando de esporte, a regra número um de qualquer esporte é o Fair Play. KOMMANDOS: Qual o diferencial

do AEGPA em relação às outras equipes ? Perrone: Acreditamos que o AEGPA não é bem comparável a outras equipes, mesmo porque o AEGPA não é uma equipe. Somos um grupo de pessoas de São Paulo oriundas de diferentes equipes e também temos jogadores avulsos. O grupo não tem um padrão, uniforme ou qualquer orientação que seja de responsabilidade das equipes. Nós estamos abertos a qualquer time ou equipe da capital e do interior que partilhem dos mesmos conceitos, da mesma forma de jogar. Acreditamos que devemos tratar nossas armas como se fossem armas de fogo, colocando a segurança em primeiro lugar e

jogando pelo prazer de jogar sem qualquer tipo de orientação competitiva. As regras do airsoft não são exclusividade nem criação nossa. Muitos clubes e times seguem regras muito parecidas e as vezes rigorosamente iguais. Mas nós temos algumas peculiaridades como efetuar disparos com nossas armas em Semi-Automático para buscar um grau maior de precisão e efetividade fazendo os jogadores pensarem bastante antes de efetuar qualquer disparo. Isto também exercita a nossa sensibilidade de perceber que fomos atingidos. Não há necessidade de ser fuzilado para se acusar como morto em combate. KOMMANDOS: Quais as metas do

AEGPA para o desenvolvimento do Esporte de Ação Tática e Estratégica como o AIRSOFT? Perrone: Entendemos que o desenvolvimento do esporte passa pelo entendimento do que é o airsoft en-

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quanto esporte e, por ser um esporte, o que ele deve levar em consideração. Veja, se o airsoft fosse uma guerra, talvez os conceitos aplicáveis seriam muito diferentes mas como é um esporte temos de levar em conta não só aspectos de simulação militar como também aspectos puramente esportivos. Outro ponto importante é que o AEGPA entende que existe uma série de visões diferentes, de objetivos diferentes e até de aptidões físicas e idades deferentes. Por conta disto tudo o AEGPA criou uma linha básica para que cada jogador, de qualquer condição e idade possa participar e se divertir. Não somos absolutamente contra formas competitivas de jogar mas promovemos a forma não competitiva. Aquela que permite espaço a todos que querem se divertir entre amigos. Isto é o que entendemos ser o desenvolvimento do esporte airsoft. Por isso nos intitulamos Associação Esportiva do Grupo Paulista de Airsoft.

Neste momento, um dos jogadores de Santos, o “Cinquini” teve como idéia unir forças com diferentes equipes, para realizar este evento o que acabou não acontecendo por vários fatores à época. Quando conheci o airsoft fiquei sabendo dos planos do se criar este grupo e resolvi abraçar a idéia. Naquele momento eu fazia parte e uma equipe de SP, resolvi me afastar e começar a fazer um lobby com líderes das principais equipes e, hoje, podemos avaliar que a empreitada foi um sucesso pois o AEGPA já e uma realidade tendo membros nas principais equipes de SP.

KOMMANDOS: Como foi a criação

Temos ainda o “Airchopp” que é um encontro fora de jogo para conhecer novos jogadores e explicar a filosofia da AEGPA. Após a introdução do Workshop, convidamos o novato a participar de um ou mais jogos promovidos pelo grupo e ficamos de olho em sua performance, conduta e se seu perfil como jogador de airsoft.

do AEGPA?

Perrone: O AEGPA nasceu quando paulistas resolveram fazer um evento e se deram conta de quão complexo era organizar algo de grande porte.

KOMMANDOS: Como esta organi-

zado o AEGPA ?

Perrone: GPA está organizado da seguinte forma, temos um espaço privado num fórum brasileiro dedicado ao airsoft – O Airsoft Brasil onde os membros tem acesso ao nosso calendário e onde discutimos as idéias e promovemos os nossos eventos.

Temos hoje um presidente, um vice e conselheiros que procuramos sempre que sejam nossos representantes


dentro das equipes que endossam a nossa associação. Temos também o nosso site onde colocamos todos os jogos ou encontros realizados com fotos, murais e outras informações em www.grupopaulistadeairsoft.com.br KOMMANDOS: Qual o ritmo de

treinamento e jogos para os membros da equipe? Perrone: Nos encontramos a cada 15 dias em média para fazer jogos, não treinos, pois 90% do AEGPA tem suas próprias equipes e treinam nelas. A idéia é exercitar a prática do airsoft e não o que foi treinado nas equipes já que sempre misturamos todos os membros de todas as equipes para não haver rixa, rivalidade ou comparação de treinamentos. Afinal, nem todas as equipes treinam da mesma forma. Como o nível de dedicação é muito diferente, não temos o comprometimento com o desenvolver de técnicas. O que desejamos é botar o grupo em contato para que se divirtam em torno de um ideal comum que é o

de jogar entre amigos. Nada impede, e a associação apóia, que se marquem eventos envolvendo times separados. Isto também pode ser realizado para treinar as pessoas para eventos maiores como os grandes eventos nacionais. O que não abrimos mão é de jogar dentro da nossa filosofia de fair play e de não competição. KOMMANDOS: A AEGPA organiza

eventos abrangentes, para participação de outras equipes ? Perrone: Fazemos jogos abertos mas a tendência natural é que eles passem a ser fechados. Isto não significa que o AEGPA é uma associação fechada. O Workshop está aí para demonstrar que estamos abertos a qualquer um. Mesmo no caso de equipes que podem não concordar com nossa filosofia de jogo, existirá sempre a possibilidade de que os indivíduos participem isoladamente. Somos um grupo democrático e todos podem participar desde que estejam dispostos a contribuir para o desenvolvimento do grupo seguindo suas regras, trazendo sugestões de melhorias, etc. KOMMANDOS: Como funciona pa-

ra ingressar no Grupo, para aqueles que pretendem se afiliar a algum grupo para à pratica do Airsoft? Perrone: Que acompanhem o fórum e vejam as datas dos Workshop, que e

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obrigatório para novos membros. Sem participar do Workshop não terá acesso aos convites para os jogos. No bate papo inicial ficará claro para ambas as partes se há interesse de participar. Se este interesse for manifestado, o convite será feito. Após três jogos como “novato”, caso goste e se sinta feliz jogando com nossa filosofia, ele passa a “membro” e será regularmente convidado para os jogos. Mesmo depois de virar um membro e ter acesso ao nosso fórum privado, a idéia é que ele avalie os demais e seja sempre avaliado. A vigilância sobre o cumprimento de regras é uma obrigação de todos. Do mais novo ao mais experiente. KOMMANDOS: Tem de pagar algu-

ma mensalidade ou cada membro contribui como quer ou não há nada disso?

Perrone: Hoje não é necessário pagar nada, apenas o aluguel de onde praticamos o evento. Futuramente, após criar a associação teremos uma anuidade, e os custos de campo e material que usamos terão diferença para membros e não-membros. Isto talvez seja colocado em prática antes mesmo da formalização da associação. KOMMANDOS: Quanto à unifor-

brigatórios. Até para observadores. Temos ainda alguns materiais como um patch de duas cores reversível que identifica o time durante os jogos, patch de médico, etc. KOMMANDOS: Vocês são hoje um

grupo, um time um clube ou uma associação?

Perrone: Somos um Grupo, mais em um futuro próximo seremos uma associação devidamente registrada. KOMMANDOS: O que podemos es-

perar do AEGPA para 2011?

Perrone: Nossa meta para 2011 ou, no mais tardar em 2012, é transformar um sonho em realidade: O AEGPA como uma associação de fato. O caminho já está traçado. Falta ainda algumas tarefas relacionadas à parte burocrática, mas isto é uma coisa que todos queremos muito e desejamos ver realizada. Outra meta é selecionar novos membros e fazer crescer o esporte de forma ordenada e criteriosa em SP, não queremos que cresça de forma desordenada e nem a qualquer custo. Temos uma grande preocupação com quem esta começando para que conheça e trate o airsoft como um esporte de forma séria, e não como uma brincadeira.

mes e equipamentos precisam ter algo em especial, ou cada um pode ter o material que quer?

Perrone: Como não somos uma equipe e sim a união de jogadores, cada um usa o que quer, não há distinção de equipamentos porém existem limites relacionados às armas, especialmente quanto a força dos disparos. Acessórios, em geral são todos liberados. Igualmente para uniformes. Não abrimos mão de equipamentos de segurança que são absolutamente o-

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chefperrone@terra.com.br www.grupopaulistadeairsoft.com.br


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A-TAC ACESSÓRIOS TÁTICOS MAURICIO KAIRUZ SEMPRE FUI UM ENTUSIASTA DE ASSUNTOS MILITARES E MILITARIA EM GERAL. A IDÉIA DE FABRICAR ACESSÓRIOS TÁTICOS COMEÇOU NOS TEMPOS DA FACULDADE DE DESIGN; NOTEI QUE OS ACESSÓRIOS UTILIZADOS NO BRASIL OU ERAM IMPORTADOS, INADEQUADOS E COM ALTOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO, OU NACIONAIS DE CUSTO ACESSÍVEL, MAS DE QUALIDADE E PROJETO RUIM. IDENTIFICADO O PROBLEMA, FUI A LUTA PARA INICIAR A FABRICAÇÃO DE ACESSÓRIOS QUE ATENDESSE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DO OPERACIONAL BRASILEIRO, QUE SE MOSTRAM UNS DAS MAIS EXIGENTES DO MUNDO. LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO FATORES FÍSICOS, COGNITIVOS, ERGONÔMICOS, CLIMÁTICOS E SOCIAIS, PASSEI DOIS ANOS PROJETANDO, CONFECCIONANDO E TESTANDO DEZENAS DE PROTÓTIPOS ATRAVÉS DE MEUS PARCEIROS NAS FORÇAS ARMADAS E DENTRO DOS CAMPOS DE PAINTBALL E AIRSOFT DO ATTACK PAINTBALL DE ONDE SURGIRAM TAMBÉM OS MODELOS VOLTADOS PARA AIRSOFT E PAINTBALL CENÁRIO. O DESIGN EXCLUSIVO E INOVAÇÃO SOMADOS A ALTA QUALIDADE DAS MATÉRIAS PRIMAS DENTRO DAS INUMERAS POSSIBILIDADES DO SISTEMA MODULAR MOLLE , FAZEM COM QUE OS PRODUTOS QUE HOJE LEVAM A GRIFE ATAC ATENDAM PLENAMENTE AS

NECESSIDADES DE SEUS USUÁRIOS, COM EFICÁCIA , CONFIABILIDADE E DURABILIDADE. JÁ PARA ESTE ANO DE 2011, A A-TAC DEVE SE ESTABELECER DEFINITIVAMENTE COM A LINHA DE ACESSÓRIOS TÁTICOS PARA AS FORÇAS ARMADAS E LINHA DE PAINTBALL /AIRSOFT CONTANDO COM MOCHILAS, NOVOS MODELOS DE COLETES TÁTICOS MODULARES, COLDRES , PLATAFORMAS DE PERNA E AGORA TAMBÉM UNIFORMES TÁTICOS E ESTE É SÓ O INÍCIO, PORQUE MUITO MAIS AINDA VEM POR AI... CONTATO COM:

mauriciokairuz@Hotmail.com

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Foto: Murillo Nobre


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