REVISTA KOMMANDOS ANO II Nº 08

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Ano -II n° 08

ESPECIAL

ELAS ESTÃO CHEGANDO! IMBEL A NOVA GERAÇÃO

IA2

FIcçÃO

OPERAÇÃO MUSSARANHOS

REVIEW

REENCENAÇÃO

PRESERVAÇÃO DE VEÍCULOS MILITARES

1 - AIRSOFT - PAINTBALL - REAL ACTION - MILSIM - AIRSOFT - PAINTBALL - REAL ACTION - MILSIM -AIRSOFT -


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Mensagen do Editor

A

medida que o tempo vai passando e vamos envelhecendo, aprendemos que o amadurecimento nada mais é que o conjunto de experiências que adquirimos ao longo de nossa jornada. É assim também nos negócios que procuramos implementar como a KOMMANDOS. Lançamos a primeira edição, e à medida que fomos adquirindo experiências, que fomos agregando valores e buscando esclarecimentos amadurecemos para uma nova realidade factual. O conjunto agregado foi tão significativo que hoje apresentamos aos nossos leitores a nova KOMMANDOS, mais objetiva, mais clean e modernizada, de sua edição à visão de mercado que pretendemos implantar. Novas visões estão sendo colocadas em pratica a partir dessa edição, procurando sempre a melhoria para nosso público alvo que são os praticantes de AIRSOFT e do PAINTBALL Real Action, baseado na visão profissional como esporte de ação. Novas parcerias estão sendo propostas com essa nossa política editorial e administrativa, novas forças se juntaram a KOMMANDOS e de uma considerada unidade militar que procura preparar o terreno para as forças de ocupação, passamos a nos considerar a força de ocupação, mostrando que viemos para ficar, que primeiro aportou nas praias do esporte no Brasil, que esta aos poucos se consolidando como a única e mais significativa publicação voltada ao AIRSOFT e ao PAINTBALL Real Action, procurando levar o que de melhor esta sendo realizado no meio. Os empresários do setor ainda não vislumbram o mercado plena de oportunidades que o esporte oferece, muitas equipes ainda preferem se esconder fazendo às vezes do esporte e até demonstrando ser uma coisa ilícita ou com medo do que podem os espectadores achar. Muitos ainda procuram elitizar o esporte e não reconhecem que número de praticantes é uma vantagem extraordinária para a regulamentação no Brasil dos esportes de ações tática. Todos nós da Revista KOMMANDOS estamos abertos a todos que queiram conosco dividir as oportunidades de vendas a eventos de criação de clubes a associações, federações e confederações. Porém estamos voltados a total transparência dando ciência aos praticantes de tudo que esta sendo feito e que pode a vir ser feito pelo esporte no Brasil.

Bolívar Filho Editor Revista Kommandos

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ESPECIAL

ELAS ESTÃO CHEGANDO - PG 08 PARTE 01 MANUAL DA CONTRA INSURGÊNCIA - PG 14 IMBEL A NOVA GERAÇÃO - IA2 - PG 19 REECENAÇÃO HISTÓRICA PRESERVAÇÃO DE VEÍCULOS MILITARES - PG 25 FICÇÃO OPERAÇÃO MUSSARANHOS- PG 32 UNITAS 2012 - PG 48 REVIEW - 54 COLETE SUL AFRICANO XD - M40 4


Expediente KOMMANDOS

REVISTA ELETRÔNICA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DISTRIBUIÇÃO BIMESTRAL COORDENNAÇÃO E EDIÇÃO BOLIVAR F. FILHO EDITORAÇÃO ALEX VIANA SUB COORDENAÇÃO GRUPO AV DE PRODUÇÃO COLABORADORES REINCENAÇÃO HISTÓRICA Mauro S. Orui FICÇÃO Carlos David MATERIAS Alex Viana

CONTATO: TELEFONE 011 - 2374-9844 011 - 8913-5616 011 - 8657-6808 contato@revistakommandos.com SITE www.revistakommandos.com BLOG revistakommandos.blogspot.com

Capa

Ao lado a M4 pessoal de nossa Capa

Nome: Marcela Guglielmelli N. Braga Idade:24 anos Time: BlackWater Airsoft Team Cidade: Belo Horizonte - MG Profissão: Empresaria Arma curta Preferida: MP5K Colt 1911 Arma longa Preferida: M4A1 foto capa: alex Viana evento fênixiii 5


GALERIA D

Guarda teu amigo sob a William S

INÉDITO SMURF É CAPTURADO EM CURITIBA Cinquini e Jonnathan Martins - Blackgolf ( capturado) Fênix III

Diprima , Sr. Massa, Fernando , Paco Jogo com Churrasco Pari

Da esquerda para a direita (superior): Hud, Rocha Visitante, Henrique, Macedo, Da esquerda para a direita (inferior): Bomba, Cesar e Cris. – em Rancho dos Coe

Rodrigo Godoi, Edwin, Marcel, Eduardo, Paulo, Rodrigo, Sérgio

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DE FOTOS

chave de tua própria vida. Shakespeare

Clube Airsoft Rio das Pedras ( CARDP ) Com Wagner Guardia, Thiago Li Moyka, Vinicius Angeleli Salim, Antonio Francisco Lunardi e Luis Graf.

a, Zagara, Samuel, Felipe Mão, Luk, Pedra, Clicio, Aganetti, Lobo. r Passos, Arthur, Davidson, Martins, Marcela elhos – Contagem/MG

, Alemão , Tiago, Felipe, Alexandre - Jogo com Churrasco Pari

Rodrigo e Fred no Pari

Leandro - Pé Vermeio Tatuí

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M

ais um ano em nossas vidas começa cheio de idéias e emoções, mas não podemos deixar de lado e nem ao menos podemos deixar de comentar. Elas estão chegando com presença tímida, mas o número de mulheres está aumentando nos jogos e eventos de airsoft por todo o país sem dados corretos não posso afirmar números no Brasil de norte a sul de leste a oeste elas estão lá ao lado de seus namorados, maridos, noivos, irmãos e amigos a presença feminina se torna a cada dia mais presente em um universo ainda dominado pelos homens. É uma verdade, elas embelezam o campo de batalhas seja na selva ou na cidade sua presença em jogo não deixa duvida jogam de igual para igual nas táticas se não melhores que nós homes, mas isto não é uma questão para se comentar. As mulheres presente são extremamente capazes de atender as necessidades das unidades táticas sua presença já é um fato na realidade a cada dia um numero expressivo de mulheres se alistam nas forças armadas ao redor do mundo, sendo já rotina em alguns exércitos a anos. Uma busca na internet e esta lá inúmeras paginas sobre este assunto perfis inéditos no face book, blogs. Imagino o dia que veremos anuncio de camuflagem facial com tons de verdes e marrons para olhos azuis e cabelos ruivos, até mesmo cortes de uniformes táticos especifico para mulheres. Sem deixar de lado a capacidade destas honoráveis guerreias me lembro da primeira vez ainda um garoto quando via a presença feminina em uma batalha obvio, era em um filme da saga Conan com Arnold Schwarzenegger, mas garanto que a Grace Jones roubou a cena mas sem comparações ambíguas . Continuando o assunto o sexo feminino presente em ações táticas ou em encenações é muito importante para o nosso esporte sua participação agrega mais compromisso a nós praticantes de AIRSOFT e tenho certeza de que podemos contar com esta notável força. 8


Com detalhes muitos peculiares a mulher que praticam o airsoft deixa um legado ao futuro são meticulosas em suas escolhas e metas escolhem seus equipamentos também são muito participativas e excelentes alunas esta visão particular mete minha e dada por uma observação que fiz durante alguns meses a jogos e treinamentos que participei durante o ano passado. Nota: Agora esta faltando a primeira equipe totalmente feminina de airsoft no Brasil Assim que isto acontecer me avisem por favor ...

“No segmeto deta matéria, fiz algumas perguntas via internet para duas praticantes de airsof o que ambas responderam é muito interessante, mostras o comprometimento feminino com o airsoft”.

Nome:Marcela Guglielmelli N.Braga Idade:24 anos Time:BlackWater Airsoft Team Cidade:Belo Horizonte-MG Profissão:Empresaria Arma curta: Colt 1911 / HK- MP5K Arma longa: M4A1 Cor de preferencia: Rosa Filme: Círculo de Fogo, Falcão Negro em Perigo e o seriado The Unit Frase de inspiração. “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.” Mahatma Gandhi

Nome:Audrie Vallerine Idade:30 anos Time:Pé Vermeio Airsoft Cidade:Tatuí-SP Profissão:Servidora Pública Municipal Arma curta: Colt 1911 Arma longa: Scar Cor de preferencia: Preto Filme: Apocalypse Now Frase de inspiração. “ Não há fatos eternos , como não há fatos absolutos” Nietzsche

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ALX-Kommandos :Como vocês descobriram o airsoft.

Audrie:

ficar nos salões de cabeleireiros. A respeito do milsim, não podemos esquecer que e onde simulamos operações militares reais ou fictícias da maneira mais fiel, para tanto além das AEGS , AEP e GBB utilizamos também granadas, claymore e todo aparato possível para dar o realimos pretendido. Porém não podemos nos esquecer que ali tudo é o teatro de operações, onde não importa de você perdeu ou ganhou, mas sim que você está lá para tentar cumprir sua missão da melhor forma possível, sem com que isso traga prejuízo a outras pessoas .

Descobri o airsoft em junho de 2011 através dos meus primos Endrio e Leandro que já tinham comprado suas AEGS pela pré-venda. A partir daí houve interesse do meu esposo Eduardo, e iniciamos as pesquisas. Em agosto de 2011 fomos acompanhar um jogo de airsoft em Tatuí, onde tive o primeiro contato com as AEGS, e conheci alguns jogadores. Desde este dia, a vontade foi aumentando, meu esposo adquiriu sua AEG e sua sniper e a partir de outubro de 2011 começamos a frequentar os jogos. Marcela: Vejo o airsoft não só como um hoDesde novembro de 2011 fazemos parte do Time Pé bby, mas como um lugar onde podemos encontrar Vermeio, formado por jogadores de Tatui, Sorocaba, e fazer novos amigos e o principal de tudo, se diVotorantim, Piracicaba e Porto Feliz. vertir. Vejo como um esporte que vem crescendo a dia, que desperta paixão naqueles que pratiMarcela: Descobri o Airsoft através do meu cada cam. É um lugar onde temos a oportunidade de vimarido (Paulo Aganetti), que levou pra jogar, venciar a simulação de um combate militar, vivenmesmo sem ter jogado ainda já comprei o equiciar situações que simulamos missões reais, que pamento, pois tinha certeza que gostaria só pela nada mais é que o MilSim (Military Simulation). maneira que as pessoas falavam do esporte. ALX-Kommandos :Quem escolhe o equipamento ALX-Kommandos : Qual a visão em particular sobre você ou seu parceiro. o airsoft e milsim.

Marcela: Hoje eu escolho meu equipamento até mesmo porque adquiri algumas preferencias pra Audrie: O airsoft é um hobby para poucos; mesmo em expansão no Brasil há o preconceito das pessoas óculos, colete, aegs, mas sempre peço a opinião dele que acham que os praticantes são pessoas violentas, pra ver se é bom, se é útil, etc. que só pensam em armas, pelo contrário, conheci pes- Audrie: Todo o equipamento que tenho, é emprestasoas maravilhosas no airsoft que tem seus empregos do do marido , eu ainda não tenho AEG, no jogo que nas mais diversas áreas, tem filhos e são pessoas mui- participei em Cotia, utilizei a AEG dele. to tranquilas na sua vida particular. Na minha opinião o airsoft é diversão, confraterni- ALX-Kommandos :Como você vê a integração da mulzação, um esporte para tirar o estresse do dia a dia her em um ambiente tático. e lá eu sou a Dri fotógrafa, a que veste gandola, usa coturno, corre no meio do mato atrás dos jogadores Audrie: Nos dias de hoje a integração feminina é para tirar fotos, que participa das brincadeiras. Algumuito mais fácil em qualquer área. Não ocorreu nemas conhecidas acham muito engraçado eu passar as nhum problema de integração com os demais jogaminhas tardes de sábado debaixo de sol ou chuva fodores, alguns até comentam que gostariam que suas tografando os jogos ou participando de refém, do que esposas ou namoradas acompanhassem o esporte, 10


mas falo que isso é muito pessoal eu sempre gostei de esportes diferenciados e já acompanhava o Eduardo meu esposo nos campeonatos de karatê e nos jogos de paintball. No início os homens tentavam não fazer muitas brincadeiras com receio de que eu ficasse brava ou constrangida, mas nunca ninguém me desrespeitou, e todos os jogos fluem naturalmente, sem problema algum.

Marcela: A integração da mulher em um ambien-

te tático depende dela mesma, na sua disponibilidade de querer interagir com o meio. Não adianta colocar lá uma garota que não gosta de armas, do airsoft, de ficar na lama, no meio do mato, colocar lá uma mulher que está ali somente pra acompanhar o marido/ namorado/amigo, que não vai dar certo. Ela não vai conseguir se integrar com o ambiente, não vai gostar, vai achar aquilo um saco. Para que essa integração seja boa, é necessário que ela goste daquilo, e acima de tudo esteja disposta a entrar em combate de corpo

The MultiCam®

ALX-Kommandos :Qual a camuflagem favorita de vocês duas...

Audrie: cam.

Eu gosto bastante da camuflagem multi-

Marcela: Multicam por ser mais operacional, mas o padrão A-Tacs também tem me chamado a atenção.

All rights reserved. MultiCam is a registered trademark of Crye Precision LLC. A-TACS® – SOLUTION™

A

TOTAL

CONCEALMENT

A-TACS® project

Rodrigo e Bárbara- Jogo Pé Vermeio Tatui ( Pagina 8 ) Godoi, Edwin, Marcel, Eduardo, Paulo, Rodrigo, Sérgio e Bárbara - Jogo Pé Vermeio em Tatuí

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Da esquerda pra direita: Miranda, Leonardo, Anacleto , Cesar Passos, Luk, Clicio, Paulo Aganetti, Kevin, Marcela, Jupetipe, Souza, Lobo, Machado, Guilherme, Hugo, Felipe Mão – Jogo inaugural do BlackWater – Mata das Aranhas – Contagem/MG

ALX-Kommandos :Como o airsoft milsim é aos olhos feminino.

Audrie: Aos olhos femininos creio não ser diferente dos homens. Você tem uma missão a cumprir e vai fazer o possível para que no final você saia vencedora.

Audrie:

De maneira alguma! no filme ela sofreu muito com o preconceito por ser mulher, e comigo isso nunca ocorreu.

Marcela:

Depende do ponto de vista, acho que não chega a tanto. Existe sim um olhar diferente em relação às mulheres em campo, não chega a ser preconceito. Muitos, não todos, olham como se aquilo Marcela: O airsoft milsim, pra mim, é o mais fosse pra “homens”, que uma mulher não vai ser tão emocionante, é o que te coloca em uma situação boa quanto um homem em jogo, que não vai dar conta mais próxima da realidade. Não só pelos equipamen- de jogar, que vai achar ruim se for alvejada e doer. tos que se assemelham muito com os reais, mas pelo A principio alguns te dão missões mais fáceis, paradas plano de jogo, missões, etc por conta de ser mulher, te poupam de determinadas situações. Mas eu já superei isso, acredito que quem ALX-Kommandos :Você se sente coma a Demi está ali, sendo mulher ou não, gosta e pode ter potenMoore no filme até o limite da honra quando está cial pra aquilo. Eu, particularmente, fui muito bem no campo. recebida pelas equipes e lugares onde joguei, além de respeito, recebi muito apoio em relação à tática em Cena do filme Até o limite da Honra com Demi Moore/ campo, como proceder. Acredito que, não só em camtitulo original G.I. Jane / direção Ridley Scott

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po, mas em outros aspectos, as mulheres têm tanto ou mais potencial que os homens. E bobo daqueles que hesitam em atirar em mim durante o jogo, porque eu não terei misericórdia. (risos)

morto, ele vai e responde: “ Eu não morri não, não acertou em mim, só na minha AEG.” Detalhe, ele não possuía arma secundária!! Além de ser Highlander é cara de pau.

ALX-Kommandos : A integração da mulher no airsoft esta no início aqui no brasil como você vê isto a longo prazo?

Audrie: Como o esporte ainda é recente, e a partici-

pação feminina ainda é pequena, creio que vamos levar alguns anos para que cresça o número de jogadoras. Muitos jogadores tem filhas, sabendo que o pai é jogador de airsoft e se espelhando nele, talvez isso dê um impulso no airsoft feminino nos próximos anos.

Marcela: Noto que hoje existem poucas mulheres

praticando o airsoft, mas acredito que o numero tende a aumentar. Quando eu comecei a jogar tinha uma mulher que jogava no time, hoje já são três. Muito mais mulheres hoje vão a campo acompanhar seus maridos, namorados e acabam se interessando pelo esporte, acabam se entusiasmando e começando a participar de jogos. Acredito que a um curto prazo o esporte, que até então era pra “homens” , vai cair no gosto da mulherada, além de ser um esporte agradável, é um ótimo exercício físico.

ALX-Kommandos : É melhor jogar em times diferentes ou no mesmo time do seu parceiro/amigo/ namorado

Audrie: É melhor jogar em times diferentes ou no mesmo time do seu parceiro/amigo/ namorado. E faço um revezamento no campo, quando temos times ou jogadores visitantes, eu inicio os jogos ao lado dos visitantes, depois a gente inverte, dessa forma consigo fotografar ambos os times do mesmo ALX-Kommandos : Existe algo que a incomode no jeito. airsoft. Audrie: Nada me incomoda, eu gosto! Marcela: A única coisa que me incomoda no Air-

soft, são times que adotam patentes e essas sobem à cabeça de muitos dentro e fora dos campos. Olhando pelo lado do milsim, esse tipo de divisão em campo (no jogo) é legal, o torna mais real, mas saiu dali, acabou o jogo, todos são da mesma equipe, são amigos, uma família e não subordinados.

Marcela:

A maioria da vezes eu e Paulo jogamos em times opostos não por escolha, às vezes pelo tipo de jogo. Não que seja melhor jogar em times diferentes, mas é mais emocionante. Sempre brinco que é nos jogos que desconto às raivas que ele me faz passar durante a semana, sentando o plástico nele.. rsrs.. Entretanto, quando jogamos juntos também é bom, somos parceiros no jogo, um ajuda o outroa Marcela na Operação Fenix III – Curitiba/PR

ALX-Kommandos : Qual foi a maior besteira que você ouviu em campo.

Audrie:

Nunca ouvi nenhuma besteira, nem nos jogos da nossa equipe ou jogando fora de nossa cidade

Marcela: Participando de um evento, estávamos em um squad de 3 pessoas, alvejamos o oponente e esse não se manifestou como morto. Então alvejamos, os 3, no modo Full (rajada), as bolinhas batendo no colete e nada, então questionamos se ele não estava 13


Marcela e o Marido Paulo Aganetti na mineração - MG

Bárbara- Jogo Pé Vermeio - Tatuí

Marcela, William e Jonathan na Mineração – BH/MG

Marcela e o Marido Paulo Aganetti – BLP – BH/MG

Audrie ( Mascara Skul ) e o marido Eduardo (Quadro menor) Jogo Pé Vermeio Tatuí

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Marcela, Lobo (BRAVO) e Aganetti – Rancho dos dos Coelhos – Contagem/MG


PART 01 O Guia da Contra insurgência na Guerra moderna

C

Parte 01 tradução matéria editada no site airsoft2day.com

ontra-insurgência é um tipo de guerra não convencional, conhecido mundialmente após a Segunda Guerra Mundial e mais tarde utilizada na Guerra do Vietnã.Nos dias atuais, é reconhecido como o tipo de guerra travada no Oriente Médio, que vão desde as profundas cavernas da montanha do Afeganistão até o front do Iraque. Onde tropas da coalizão enfrentão ferozmente um inimigo desconhecido, que se escondendo entre civis, jogando em seu compasso moral. É preciso ser tolo para descrevê-los como “estúpido”, como suas táticas são bem pensadas e comprovada em batalha contra os soviéticos.

História

Durante o regime de Hitler no Império Nazista da Alemanha, durante a segunda guerra a mais brutal e conhecida para o homem começou. Marchando através das fronteiras polacas, Hitler marcou o começo de uma nova era no chão -, no mar -, e guerra aérea. Batalhões de Panzer’s correrão pelos bosques e aldeias da Polónia, tranformando civis em reféns, alojando-os nos temidos e odiados (*KZ-campos.) Tropas avançaram para o norte da Alemanha, ocupando a Dinamarca e exercendo pressão sobre a Noruega – com alvo nos campos de petróleo um alvo de alto valor para a máquina de guerra nazista. A oeste, Hitler ocupou a cada país em seu caminho para a França, esmagando os adversários e, finalmente, colocar Paris sob a chuva de artilharia. Na Grã-Bretanha, a Royal Air Force foi posta à prova pela Luftwaffe. 15


“Nunca no campo do conflito humano nem tanto foi devido por tantos a tão poucos”, disse Winston Churchill em 20 de agosto de 1940, enquanto a Batalha da Inglaterra era travada nos céus acima, julho-outubro do mesmo ano. Saindo-se vitoriosa a , Grã-Bretanha decidiu apoiar a parte continental da Europa, diretamente - até o dia D. O que isso significava, para Churchill ordenar o Serviço Secreto de Inteligência o trabalho, de agentes especiais, sabotadores treinados na Europa, que conduziam ataques contra rotas de abastecimento alemãs e locais. Esses sabotadores também foram treinados para organizar, treinar e armar os locais forças de resistência - rebeldes, oriundos da população do país ocupado, que desempenhou um papel vital. As Missões que foram realizadas, mas não se limitaram somente contra os alemães e suas bases de operações, as redes rodoviárias, ferroviárias e transporte sofrerão pesados ataques sofrendo baixas e um numero consideravel de prisioneiros sobre as patrulhas alemãs, além da selecção de alvos e assacinatos de alto valor estrategico. Nas praias da Normandia, as Unidades de comandos de Demolição Submarina (o avô do que mais tarde seria conhecido na Marinha dos Estados Unidos ou SEALs -) utilizavão se de explosivos implantados em obstáculos submersos, abrindo caminho para o desembarque anfíbio nas paraias da normandia. Nos desertos do Norte Africano, o avô do Special Air Service, conhecido como Brigada de Serviço Aéreo Especial, com equipes de 4 em jipes,apelidados de ratos do deserto a realização de ataques contra os aeródromos, comboios de suprimentos, e outros locais de alto valor, apoiando diretamente a infantaria convencional e brigadas de Blindados, minando a máquina de guerra nazista. A Segunda Guerra Mundial marcou o início da guerra moderna não convencionais. E por instruir a base das taticas de insurgencia no ataual teatro de guerra moderna. Nota: As ações de insurgência são elaboradas com o intuito de promover o maior numero de vitimas civis e confundir a opinião publica e gerar baixas no emocional da tropa. Nas táticas atuais a contra insurgência geralmente o Inimigo se usa do baixo nível de cultura ou educação e impõe um alto índice de pressão psicológica ao cidadão civil local, forçando a deturbar e destruir qual quer índice de confiança que ele possa gerar ou agregar as forças de coalisão. Parte II dois estaremos abordando ( Próxima edição ) Os cinco fatores que envolvem acontra insurgencia. • Território | • Táticas | • Tempo • Centro de Gravidade | • Meios 16

FOTO 01: MARINES WW2 FOTO 02: UDT PERSIAN GULF CRUISE - 1948 ILUSTRAÇÃO UDT 1948 FOTO 03: PACHT ATUAL FOTO 04: SOLDADO AMERICAM EM COMBOIO NO IRAQUE FOT0 05: INSURGENTE IRAQUIANO COM UM LANÇA ROJÃO RPG FOTO06: VIATURA ITALIANA ATINGIDA EM ATAQUE INSURGENTE FOTO07: PACHT ISAF (


Caso do Iraque

H

oje, a guerra de contra insurgência moderna é conhecido das operações de combate realizadas no Iraque, um resultado direto da guerra convencional que lutou as Forças Armadas dos EUA e as Forças de Defesa do exercito iraquiano. Após a aniquilação de unidades militares de Sadam, os soldados iraquianos jogaram fora seus uniformes e se misturaram com a população civil, apenas para faze-los de escudo, por sua vez contra as forças dos EUA. Isto resultou em uma mudança de estratégia: não poderia mais o inimigo ser identificados pela maneira como ele olhava ou identifica-lo com um uniforme, ele só poderia ser identificado, segurando uma arma e apontando-o para e disparando em você. infeliz a quantidade de perdas civis e inocentes sofrida se torna alta. Tendo insurgentes em torno da população civil, muitas vezes resulta na incapacidade da Coalizão ser capaz de identificar o amigo do inimigo. Isso também limita a quantidade de poder de fogo utilizado pela Coligação: Em um conjunto composto de civis, se torna uma agressão as leis de guerra uma chuva de granadas de artilharia, uma vez que levaria a perdas de inocentes não-combatentes. Nos subúrbios das grandes metrópoles e a quantidade de pessoas que vivem por metro quadrado, a melhor opções sugerida ocidente mas não a melhor do que ir no pé a pé esquina por esquina casa por casa, muitas vezes resultando em perdas graves em ambos os lados. O Combate a curta distância sempre foram temidos, e a batalha de Stalingrado segue como exemplo da Segunda Guerra Mundial só mostrou a brutalidade envolvidos. E os autos números de perdas em ambos os lados

Caso do Afeganistão

N

o Afeganistão, o regime Talibã após anis de terror chegou ao fim quando a *ONU aprovou a *NATO da Força Internacional de Assistência à Segurança, *ISAF, para entrar no país e ajudar a reconstruir seu exército e unidades policiais. Como resultado, os talibãs e seu regime foram retirados do poder e um governo democrático foi estabelecido.*ISAF com a realização de operações de combate regular. O Talibã utilizou de táticas de contra insurgência regular, como exemplo, misturam-se com a população civil, emboscando as forças da coalizão, e ameaçando a população a não dar informações a ISAF sobre seu movimento. O caso do Afeganistão é comparável ao processo do Iraque em relação às táticas de insurgência. 17


18 PRODUZIDO NO BRASIL


Por Alex Viana

C

om data de fundação em 1808 foi criada a Indústria de material bélico do Brasil. Para suprir as forças armadas e desenvolver o Brasil em um campo ainda novo. Com o passar dos anos, a indústria passou por diversas mudanças em estrutura e locais: Atualmente o setor industrial, encravada no meio de um vale na região de Itajubá MG, a fabrica, produz sob homologação diversos modelos de pistolas, carabinas e fuzis além de facas de campanha. Com o passar dos anos o Brasil se viu a frente de um novo desafio o reaparelhamento de suas forças armadas com este objetivo e foco no futuro a IMBEL desenvolveu um novo modelo de fuzil, o IA2 – com bases nos dois calibres 7.62 e 5.56 mm, para atender as novas necessidades de nossas forças armadas. O Novo fuzil apresenta características inovadoras com a adesão de partes em polímeros de alta resistência nova coronha e trilhos picadini, deixando mais leves e com um novo design e facilitando a adesão de acessórios. Com Tudo isso acontecendo a Fabrica em paralelo foi desenvolvida uma nova família de facas de campanha, os modelos A2 (IA2) e sua versão maior a AMZ, com um estilo novo, moderno além de um desenho extremamente impactante e agradável com empunhadura de alto conforto, as facas mostrarão se muito eficientes para o novo teatro de operações no Brasil e no mundo. Ambos os modelos foram testados e expostos aos extremos pelas forças especiais brasileiras e obtiverão aprovação em todos os requisitos. As facas modelos IA2 e AMZ são praticamente indestrutíveis, o mesmo pode se falar de sua bainha e seu sistema de mola que trava a faca em seu interior além de um furo para escoamento de líquidos. O que posso falar: Recentemente, demonstrei a faca para um grupo de pessoas, e em todos à expressão de surpresa era evidente “Nossa é da IMBEL“ para não dizer outras palavras! Ilustração e fotos Alex Viana

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*O modelo IA2 (IMBEL, modelo A2) tem dimensões equilibradas para multiuso, sugerida para tropas de apoio ao combate, logísticas, guarnições de blindados, unidades de PE, de guarda e forças policiais, forças especiais. **O modelo AMZ (Amazônia) foi inicialmente desenvolvido para uso do soldado da Amazônia. Tem peso e dimensões projetados para atender aos trabalhos individuais em área de selva, sem afetar a agilidade do soldado. Entretanto, nos testes das facas de campanha, as Facas AMZ mostraram-se as mais indicadas para uso militar em qualquer ambiente operacional. A constituição em Aço carbono AISI 1070, material consagrado na cutelaria militar passa pelo processo de austêmpera, atingindo dureza em torno de 50 pontos na escala “ROCKWELL C”. Ao adquirir seu exemplar o modelo acompanha manual de uso e instruções de como manter e afiar a lamina.

A sensação que você tem em empunhar este exemplar genuinamente Brasileiro. E de muita segurança e força ! Fotos: Alex Viana

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É inevitável e com certeza se você for colecionador vai querer ter as duas, mas se for militar ou milsim, indico os modelos IA2 e AMZ, este item em seu kit como ferramenta de trabalho, ou acessório se tornam indispensáveis. Em treinamento militar real ou em jogos de airsoft e paintball ( milsim ) em região de mata ou mesmo na cidade, os modelos vão atender as suas necessidades, a qualquer hora em qualquer lugar.

Imagem IMBEL

Para informações de como voce pode estar adquirindo sua faca de campanha IMBEL. 21 Envie e-mail para ( revista.kommandos@r7.com )


A nova geração de

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PUBLICO ALVO MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS PROFISSIONAIS DE EMERGÊNCIA BOMBEIROS, POLICIAIS AGENTES DE SEGURANÇA PRIVADA GUARDAS METROPOLITANAS AGENTES DE DEFESA CIVIL PRATICANTES DE ESPORTES TÁTICOS

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Preservação de Veículos Militares Antigos, Preservação da História e Reenacting. POR MAURO S. ORUI

COLONNA DELLA LIBERTÁ - VERONA

A

preservação de veículos militares antigos no Brasil vai muito além do hooby é certamente uma paixão, que leva um proprietário de viaturas (termo correto) escavarem a historia militar e automobilística, tudo para alcançarem o Maximo possível a fidelidade de época. E nesta viajem fascinante pela história que passa pela participação da FEB e FAB na segunda guerra e que traz também uma profunda admiração pela participação do Brasil da guerra. Conversamos com Marco Cesar Spinosa presidente da ABPVMA (Associação brasileira de veículos militares antigos) Também mantém o Colégio Spinosa, participante do ¨GRUPO HISTÓRICO FEB¨ entusiastas pela história dos expedicionários na Itália. Seu grupo já esteve diversas vezes nos caminhos que a FEB realizou do desembarque em Nápoles a tomada de Monte Castelo, participando das comemorações e homenagens aos pracinhas que lá estiveram. A receptividade do povo italiano para com os brasileiros que lá chegam é devido ao grande pessoa humana dos pracinhas, que além de tratarem a população com respeito e dignidade, também dividiram do próprio bornal com cidades inteiras por onde passaram. Criando profundos laços de gratidão e respeito pelo nosso povo e nação. 25


ReENcenação Histórica.

1. KOMMANDOS Gostaria que falasse rapidamente sobre o que você faz profissionalmente, onde nasceu etc.

- SPINOSA Ok Mauro, aproveito para agradecer o honroso convite para colaborar com o Portal FEB; sou de São Paulo, capital, advogado, preservador de viatura militar e entusiasmado pela causa da FEB; 2. KOMMANDOS Como surgiu o interesse pela história militar em particular pela FEB?

- SPINOSA Isso me acompanha a vida toda; mas o que me inspirou de maneira marcante foi ter sido levado por meus pais a um desfile de Sete de Setembro, na av. Nove de Julho, no qual pela primeira vez tive contato com o jipe e com as coisas do Exército Brasileiro; até hoje tenho na memória “os três jipinhos verdinhos de farol escondidinho com umas estrelinhas dentro de uma bolinha furada”, obviamente na visão de uma criança de uns seis ou sete anos..., a banda militar tocando um vibrante dobrado com a tropa marchando com muito garbo e vibração... e a Bandeira Nacional desfraldada à frente de tudo isso... e na companhia dos meus pais... uma caríssima recordação da minha infância. Mais ou menos à essa época assisti a um filme estrelado pelo John Wayne, the Jet Pilot, na companhia de meus pais; fiquei fascinado pelo que vi, as fantásticas cenas de aviação; daí me interessei por revistas de quadrinhos, em especial a COMBATE, e cuja coleção mantive durante muito tempo; tinha os álbuns de figurinhas “Armas e Soldados” e “Bandeiras e Uniformes”... as chamadas “chapinhas Kibon de aviação”... , um documentário na televisão chamado “Memórias de Winston Churchill”, a famosa série “Combat” estrelada pelo Vic Morrow como o Sargento Saunders, com a clássica Lili Marlene como canção tema da série...e muitas outras passagens guardadas com carinho; - A causa da FEB veio assim: minha avó Augusta, mãe de minha mãe, morava no bairro do Ipiranga e tinha uma amiga, a Dna Elsa, cujo esposo foi pracinha; a

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Dna. Elsa sempre se referia a seu esposo Alcides com muito carinho e orgulho, fazendo menção a sua participação na guerra; não entendia o que era guerra, FEB mas...numa tarde de sábado acompanhei minha avó à casa da Dna Elsa, ocasião em que fui apresentado ao Sr. Alcides, com a recomendação de que não fizesse barulho nem falasse em alto tom, pois ele não podia com som alto ( sómente muuuuuuuuuuuito mais tarde vim a saber a razão dessa solicitação!); o Sr. Alcides fez a gentileza de me mostrar dois itens... fantásticos: um capacete e uma camisa verde! Ele me explicou a finalidade do capacete, que estava bem usado, por sinal; quando o coloquei em minha cabeça fiquei impressionado com o peso da peça; o que marcou, de verdade, foi “a cobrinha verde” que vi no distintivo aplicado à manga da camisa! Ele me disse que “ a cobra tinha fumado na Europa” e que os brasileiros da FEB eram... sobreviventes!!! Não entendi isso, à época, mas a lembrança do distintivo é viva até hoje!!! Lembro de que não era perfeito, seu contorno era irregular... mas foi a primeira vez que vi o distintivo da FEB!!! 3. KOMMANDOS como você vê o Brasil e seu povo em relação a história do Brasil na WW II?

- SPINOSA Só tenho a lamentar o desconhecimento da maioria da população a esse respeito; o que os brasileiros fizeram lá na Itália foi


ReENcenação Histórica.

digno de nota!!! O Brasil era subdesenvolvido, essencialmente agrário, carente de saúde pública e infra estrutura adequadas, dentre outros fatores, e suas forças armadas eram incipientes; daí, recrutar, selecionar, equipar, treinar e remeter ao exterior uma força expedicionária para lutar contra um inimigo muito bem treinado, já envolvido em ações de combate por longo período, e sem armamento adequado, ressalte-se... não foi para qualquer um!!! Por essa razão o fato deveria ser muito valorizado, o que é uma pena; mas, por onde tenho andado e comento a respeito, o interesse é grande, sempre ouvindo... “- FEB? Já ouvi falar... pode me esclarecer a respeito?”; aí então... faço o relato de uma história de grande significado para a grande nação brasileira, uma vez que os ensinamentos e vivência, principalmente na FAB, adquiridos no período permearam gerações de novos oficiais, sem contar o grande aprimoramento na doutrina e operacionalidade das forças armadas; a menção feita à FAB deveu-se ao fato de, ao retornar da Itália, todos o grupo de caça ter sido concentrado na Base Aérea de Santa Cruz, o que permitindo que a doutrina fosse incorporada e difundida dentro da força em pouco tempo, ao contrário do que aconteceu no Exército, que ou dispensou enorme contingente de oficiais, graduados e praças, ou espalhou estes pelo território nacional sem que a experiência pudesse ser ou aproveitada, ou difundida em benefício da própria força terrestre.

5. KOMMANDOS De que forma o reenacting colabora com isso?

- SPINOSA a REENCENAÇÃO HISTÓRICA, ou reenacting, traz para o grande público a denominada “história viva”, ou seja, a apresentação de indumentária e objetos usados em um determinado período da história para o momento presente; é forma bastante agradável de “contar a história”. Merece destaque, entrementes, o cuidado e zelo com que o assunto deve ser tratado por parte de quem pratica esse hobby, pois há que se haver consonância entre o momento da História a ser representado e os trajes, objetos e equipamentos a serem apresentados ao público, sem deixar de mencionar o absoluto respeito e responsabilidade que dever observados por quem o prática. Daí ser mandatório: usar trajes, objetos e equipamentos SÓMENTE NO ÂMBITO DE EVENTO QUE TRATE DO ASSUNTO, E QUE JAMAIS SE FAÇA USO DESSES NO DIA A DIA EM AMBIENTE/ LOCAL SEM RELAÇÃO COM O ASSUNTO!!!

4. KOMMANDOS Que mais seria necessário para levarmos a história do nosso país as novas gerações?

- SPINOSA o ensino!! Se os livros didáticos contivessem menção a esse fato, e se as associações de veteranos tivessem mais apoio oficial, o reconhecimento seria, sem sombra de dúvidas, mais relevante. 27


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Incorporei a reencenação histórica pela relação dela com as miniaturas de avião que montei ao longo de minha vida, pelos livros de história militar e de aviação lidos, que sempre me fascinaram e me levaram a imaginar como seria usar os equipamentos e uniformes; daí, ao conhecer pessoas com afinidade nesse momento da história, que preservem veículos militares, a atividade passou a fazer parte da minha vida, mas observado-se, diga-se, o respeito e responsabilidade pertinentes.

rone, filho de pracinha, e que leva a causa da FEB adiante com muito entusiasmo; conheci brasileiros dos quatro cantos do país entusiasmadíssimos com essa causa, e com os quais tive a satisfação de percorrer os Caminhos da FEB numa vivência única e inesquecível; participei da criação do Grupo Histórico FEB, justamente para levar às novas gerações essa magnífica página de nossa história; conheci sobreviventes dessa história, os quais deram depoimentos emocionados acerca dos fatos ocorridos então;

6. KOMMANDOS Qual a relação da associações de colecionadores veículos militares antigos com os demais grupos históricos?

Menciono, ainda, o fato de que o mais entusiasmado preservador de coisas da FEB está na Itália, o querido Giovanni Sulla, e que o Monumento Brasileiro Votivo Militar , na Itália, é guardado por filho de pracinha, o querido Mário Pereira, a quem registro o meu muito obrigado pelo grande serviço prestado para a memória da FEB.

- SPINOSA um exército, para alcançar seus objetivos, tem de ter mobilidade no campo de batalha para alcançar os objetivos estratégicos e táticos propostos; para isso... as viaturas militares são imprescindíveis, quer sejam elas de serviço, transporte ou combate; daí a perfeita relação entre reencenação histórica e preservação de veículos militares. KOMMANDOS Por fim gostaria que menciona-se

algum fato ou história pitoresca, curiosa ou que marcou a viajem pela Itália em relação a FEB. - SPINOSA foram tantos... mas o mais marcante foi o carinho, respeito e reverencia do italiano para com as coisas da FEB. Por onde a FEB passou, e por onde passei que a FEB passou, as histórias sempre brotaram com espontaneidade e calor humano! Fiz grandes amigos aqui no Brasil, por conta disso, tive o privilégio de conhecer o músico João Ba30


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OPERAcao

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MUSARANHOS

FICÇÃO

Soldado da resistência Brasileira; Possivelmente ex policial militar. Proximo ao muro de contenção da fronteira Boliviana na cidade de Corumba. Usa Uniforme Belga possivelmete entrege a resistência por simpatizantes e retem uma M249

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O destacamento do capitão Rhomulo Levy era composto por doze homens, mas no momento apenas sete estavam com ele, pois quatro dos seus homens foram enviados para participarem de um missão de resgate. Rhomulo e seus homens estavam na selva a quatro semanas, quando receberam a tarefa de destruir uma base de helicópteros de ataque SCH-5.3 do Império Askhaliano. Na guerra de resistência que estava sendo travada na Amazônia era comum os destacamentos de combate brasileiros , que possuíam de 10 a 15 homens, usarem nomes históricos, de animais, de objetos e etc. Existiam os Cangaceiros, Kariris, Zumbis, Navalhas e Bandeirantes, entre outros. O destacamento de Rhomulo era conhecido por Musaranhos, nome que combinava bem com as missões do destacamento. Acima mapa mostra a mancha da resistenci e árae de invazão al lado Soldaddo da força de elite Askalino e Bandeira

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OP. MUSARANHOS

FICÇÃO

O musaranho é um dos menores mamíferos que existem, com apenas 52 mm de comprimento e uma cauda de 30 mm. Ele é um animal solitário que vive nos campos, florestas e vales. Passa o dia escondido entre as pedras, debaixo das raízes das árvores ou em pequenas tocas. À noite sai para caçar insetos, aranhas, vermes e larvas, muitos destes tendo o

dobro do seu tamanho. Apesar do tamanho, é um animal valente e bastante agressivo. Quando ameaçado, o musaranho expele um cheiro forte, almiscarado, que desencoraja os predadores. Nos Musaranhos havia quatro índios, dois deles reservistas, pois era comum nesta época a força de resistência contar com muitos reservistas que tinham boa experiência em combate de selva, guerra urbana e guerra irregular. O sub-comandante do destacamento era o Tenente Murilo Lopes, do GRUMEC, o que era outra característica da guerra de resistência, em que as unidades especiais de combate eram formadas muitas vezes por homens das mais diversas armas e origens. Murilo tinha larga experiência em operações ribeirinhas e também era um especialista em explosivos. Havia também entre os combatentes da resistência policiais (civis, militares e federais), bombeiros, etc. Muitos destes eram ex-militares com experiência

no ambiente amazônico. Uma boa parte destes homens tinham o Curso de Operações na Selva, em suas respectivas categorias, ministrado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) do Exército Brasileiro. Um dos grandes trunfos destes destacamentos eram seus Caçadores e Esclarecedores. Muitos deles eram nativos da região ou homens que viviam ou serviram por muito tempo na Amazônia. Estes homens diferentemente do inimigo tinham uma grande intimidade com a selva amazônica e sabiam tirar proveito disso. A nítida restrição à observação terrestre no Teatro de Operações da Amazônia - TOA, devido ao espesso entrelaçamento da copa das árvores que não permite a real fotografia do relevo no interior da selva, a variação na topografia de um mesmo terreno do “verão” para o “inverno”, as mudanças freqüentes nos cursos e nos leitos dos rios, bem como a variação no nível das águas da cheia para a seca, fazem com que as cartas topográficas e náuticas sejam utilizadas com restrições, obrigando que as tropas que operam no interior da selva possua esclarecedores capazes de guia com presteza a sua tropa. As vezes também eram contratados dentre a população, guias, mateiros, rastreadores e práticos de navegação. Há que se ressaltar que a atuação destes elementos era muitas vezes decisiva para a obtenção do pleno êxito das missões da resistência. Os homens dos destacamentos especiais foram exaustivamente treinados em ambiente de selva e podiam identificar com certa facilidade ruídos de machado abatendo árvores, ruídos de facão na abertura de picadas, corte de galhos de árvores, ramas batendo na água, latidos, ruídos de galhos quebrados indicando deslocamento de tropa, ruídos provocados no carregamento e engatilhamento de armas e vozes humanas. Outro sentido que era desenvolvido por eles era o do olfato pois os odores no interior da floresta têm maior persistência e podem fornecer indícios importantes ao homem adestrado.

Fuzil Imbel Fz .308 AGLC usado pelos caçadores/snipers. Acima: Soldado da resistenci com uma zarabatana extremamente letal e silenciosa.

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OP. MUSARANHOS

FICÇÃO

O arsenal dos Musaranhos, como dos outros destacamentos era leve e fácil de transportar, porém muito letal e diversificado. Os combatentes de selva podiam, dependendo da missão, usar cargas explosivas, minas, granadas, facas de combate, lança mísseis, lança rojões e lança granadas. Sempre se usava facas e o inseparável facão de mato. Os homens também usavam pistolas 9mm, escopetas calibre 12 e o fuzil Imbel Fz .308 AGLC era usado pelos caçadores/snipers. O AGLC, de fabricação nacional, era uma arma de precisão baseada na ação Mauser, de reconhecida e inegável confiabilidade e segurança. Com um cano flutuante, tipo “match”, forjado a frio e adaptado para o tiro com luneta, e usando munição 7,62 x 51mm, sempre que era comparado como diversos tipos de fuzis de precisão de fabricação estrangeira, o AGLC se saia muito bem. Os caçadores normalmente usavam uma veste camuflada (ghillie suit). A principal arma ofensiva eram os fuzis de assalto. Estes eram do modelo FAL e PARA-FAL todos de calibre 7,62 x 51 mm, ideais para combate em ambiente de selva, pois o calibre 5,56mm, usado pelas tropas imperiais, era inadequado para o combate neste ambiente, devido ao pequeno peso do projétil e à sua tendência de assumir uma trajetória instável ao colidir com pequenos obstáculos, como folhas e galhos de árvores. Isso acabava retirando do projétil muita energia e, conseqüentemente, poder de parada (stopping power). Logicamente que os brasileiros estavam habilitados a usar as armas capturadas do inimigo, se necessário.

bestas. Ambas lançavam dardos com veneno extraído de sapos e ambas eram muito eficientes no combate de selva, por serem silenciosas. Os modelos de balestras usados tinham grande precisão e poder de penetração, podendo atravessar um corpo humano a quase 100 metros de distância. Silenciosa e mortal, a balestras era considerada uma arma excelente para eliminar sentinelas. O mesmo se aplicava à zarabatana. Uma questão O arsenal também incluía zarabatanas e balestras/ importante a ser observada era que as distâncias reduzidas dentro da selva limitam o alcance das armas de tiro direto e a necessidade da manutenção do sigilo e a possibilidade de ter que caçar para sobreviver, faziam com que os destacamentos normalmente usassem muito esses armamentos não convencionais para caçar. Os homens dos destacamentos usavam uma combinação bem variada de uniformes militares e roupas civis. PARA-FAL E FAL Todos de calibre 7,62 x 51 mm, CaL 12 Acima: Snipers / Caçadores Pagina seguinte / Askaliano exercito regular

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Pressão Internacional

FICÇÃO

do obliterar o Brasil de grande parte do seu território, o Império Askhaliano sugeria que os estados de Roraima A cerca de 65 anos que o Império Askhaliano era uma (que no plano imperial se transformaria numa grande potência de proporções mundiais e a quase 12 anos reserva indígena) e do Amazonas ficassem sob administinha se tornado a única superpotência do planeta, tração direta de uma Comissão Internacional, que seria com um poderio militar e econômico inquestionável. A assessorada pela AIFT. Os demais Estados da região sua fome por mercados e territórios era notória e para Norte brasileira, ficariam sob uma administração conimplementar e manter o seu projeto de expansão junta de brasileiros e funcionários da ONU. Diante da continua tinha bases militares espalhadas por todo o sumária negação brasileira a esta vil proposta, o Impémundo. rio Askhaliano se viu obrigado a recorrer a uma última A Askhalia, situada no hemisfério norte, era uma nação opção: a guerra. orgulhosa do seu passado, que a 200 anos se lançará Ataques e Invasão em uma expansão territorial continua. Neste período Os militares imperiais planejaram uma campanha rápida derrotou, em guerras globais, e em períodos diferentes, e arrasadora contra os brasileiros. Pois não gostavam de duas potências européias e uma asiática. guerras prolongadas e caras em vidas e equipamentos. Havia muito tempo que o Império estava de olho nas Primeiro houve uma fulminante série de ataques aéreriquezas da Amazônia, sua diversidade biológica e seus os, que durou quatro semanas, em que aviões furtivos jazidas, e tentava por todas as formas fazer valer um e UCAVs imperiais atacaram instalações militares por projeto de “administração mundial” da região, visto que a Amazônia era, um “patrimônio global”. Mediante muito pressão e altas somas de dinheiro o Império Askhaliano conseguiu estabelecer uma administração mundial das porções da Amazônia dos países fronteiriços do Brasil, sob a coordenação da famigerada Agência Imperial para Florestas Tropicais - AIFT. Os países onde operava a AIFT não possuíam mais Forças Armadas, mas apenas forças policiais encarregadas, entre outras coisas, do combate ao narcotráfico. Mas o Brasil era diferente. Os brasileiros não cederam a pressão internacional e sempre que se divulgava “evidências” na mídia internacional de notícias sobre queimadas desenfreadas ou genocídio de índios na Amazônia, o Brasil contraatacava, mostrando a verdade dos fatos, muitos creditavam outros não. Com o passar do tempo a paciência do Império Askhaliano se esgotou, para as sutilizas das negociações e pressões, até porque, afinal de contas, a paciência askhaliana não era assim tão longânime, pois o Império não estava acostumado a ser desafiado por tanto tempo. Engendrando uma bem articulada campanha mundial, o Império Askhaliano convenceu a muitos países que o Brasil por pura má administração não tinha mais o direito de ser soberano sobre a sua porção amazônica. Mas não queren37


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todo o Brasil. Toda a rede do SIVAM foi sistematicamente destruída. Os sistemas de radares fixos foram colocados fora de ação facilmente nos primeiros dias, atingidos por mísseis de cruzeiro e aviões invisíveis. Os radares móveis duraram mais um pouco, mas também foram destruídos.

das eram enviadas e analisadas em Centros de Comando, que faziam a designação de alvos paras as aeronaves imperiais de acordo com diretrizes superiores. Diante desta situação de esmagadora superioridade tecnológica, os caças da FAB tinham que operar foram do TOA, em pistas de dispersão em rodovias com trechos planos reforçados, com áreas de dispersão ao redor. Essa era a forma mais barata e eficiente adotada para defender os caças brasileiros no solo. A defesa passiva (camuflagem, ocultação e despistamento) era muito mais barata e até certo ponto mais eficiente do que a defesa ativa (mísseis antiaéreos, canhões AA, pistas numerosas e hangares reforçados).

O Império usava uma expressiva gama de aeronaves para monitorar o Brasil, como as aeronaves de Alerta Aéreo Antecipado para vigilância aérea, aeronaves com o SCRVAA - Sistema Conjunto de Radar para Vigilância e Ataque a Alvos para vigilância terrestre, aeronaves de vigilância e reconhecimento eletrônico e aeronaves não tripuladas para reconhecimento de imagem, sendo todas apoiadas por satélites de várias funções como A pista de pouso e decolagem tinha as margens expancomunicação, navegação, reconhecimento fotográfico e didas para segurança das aeronaves, e algumas delas eletrônico e meteorológico. permitiam, por suas condições, a operação até de aeroUsava-se também forças especiais com o fim da naves de transporte médio. A muito tempo que a FAB coleta de inteligência. Essas tropas podiam fazer vigilân- treinava este tipo de operação e tinha plena capacidade cia próximo a locais suspeitos de abrigar aeronaves da de operar desdobrada em aeroportos a nível de esquaFAB e detectá-las pelo som a distâncias, ficando relati- drilha (4 aeronaves) e elemento (2 aeronaves). vamente distantes e seguras. O uso de sensores sonoros A FAB tinham material modular em containers aeroque enviavam dados para os satélites imperiais era outra transportados para facilitar a mobilidade aérea. Esses opção de monitoramento. Todas as informações coleta-

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•Tailândia: 450 soldados de infantaria de selva. containers tinham tudo que uma esquadrilha dispersa precisava, como combustível, munição, alojamento, •Argélia: 4 helicópteros médios, mais equipagens e laboratório fotográfico, cozinha, peças de reposição, pessoal de apoio. centros de comando e comunicação, apoio médico, etc. •Panamá: Equipe médica militar, especializada em As aeronaves brasileiras ficavam em áreas próximas às doenças tropicais. cidades para se aproveitar da infra-estrutura existente. A •Bulgária: 1 Companhia de Policiais Militares do proximidade da população também inibia um pouco a Exército, que estaria lotada em Manaus. incursão de forças especiais de reconhecimento do Império. Apesar de todos estes cuidados, várias aeronaves Também havia uma infinidade de Companhias Militares da FAB, Marinha e da AVEx foram destruídas ou seria- Privadas, quase todas askhalianas, encarregadas de inúmente avariadas em terra. meras tarefas tais como: coleta de inteligência, logística, Depois da intensa campanha aérea, veio a invasão pro- infra-estrutura, lingüística, segurança, etc. priamente dita. Seus alvos: Os Estados de Roraima e Reação brasileira Amazonas. Tudo sob o pretexto de garantir os direitos A mais de 25 anos que o Brasil esperava uma invasão humanos (dos índios) e o meio ambiente ameaçados. deste tipo. Analisando a história militar, o brasileiros Manaus e Porto Velho foram tomadas numa grande viram que nenhum país que enfrentou em condições operação aeroterrestre, em que as tropas askhalianas foconvencionais uma superpotência que tenha invadido o ram lançadas de helicópteros ou de pára-quedas sobre seu território, chegou a vitória. Só o combate não-conas duas capitais. Usando uma força militar esmagadora, vencional prolongado podia fazer frente a uma ameaça o Império Askhaliano conquistaram com certa facilidadesta proporção. Por isso a resistência convencional a de Roraima e o Amazonas. Os orgulhosos Fuzileiros invasão foi quase simbólica. É claro que os imperialistas Navais Imperiais tomaram de assalto a ilha de Marajó queria resolver todo o conflito com uma grande batalha e nela foi estabeleceram uma imensa base logística e de convencional, onde toda a sua parafernália tecnológicoapoio aéreo. militar faria a diferença. Mas os brasileiros jamais lutaUm fato interessante foi que nenhum país sul-america- riam nos termos do inimigo. no que tinha em seu território bases militares imperiais Para enfrentar o inimigo o Brasil adotou a Estratégia de permitiu que elas fossem usadas ofensivamente contra Resistência. Para o Brasil a área invadida foi designada o Brasil, a exceção da Colômbia. Outra exceção foi a como Área de Resistência. A estratégia adotada possuía Guiana, país fraco político e militarmente, que não tinha algumas características bem distintas: Quando o inimigo as mínimas condições de se opor às pressões imperiais. avançar, recue; quando o inimigo estacionar, inquiete-o; A Guiana não tinha bases imperiais, mas foi duramente quando o inimigo evitar o combate, ataque-o; quando pressionada a “ceder” seu território, para abrigar essas o inimigo retirar-se, persiga-o. O ataque podia ser mubases. A escolha da Guiana era a mais lógica, pois era o dado em defesa, e a defesa em ataque; o avanço podia acesso mais curto para servir de trampolim para a troser mudado em retirada, e a retirada em avanço; forças pas inimigas vindas de bases imperialistas no Caribe ou de contenção podiam ser mudadas em forças de assalto, de porta-aviões. Não foram poucas as ilhas caribenhas e forças de assalto em forças de contenção, porém sem que cederam seus portos e aeroportos para viabilizar a perder a mobilidade. Também algumas coisas deviam invasão. ser observadas, como por exemplo: Todo deslocamento Não podemos deixar de falar que o Império Askhaliano de forças deve ser feito sigilosa e rapidamente. formou uma “Coalizão Global” formada pelos seguinA tropas brasileiras que seriam empregadas nas ações tes paises: de resistência, eram altamente flexíveis, e podiam se dispersar com a mesma facilidade com que se concenAcima aeronave contralada remotamente travam para o ataque. Ataque cirúrgicos e decisivos sepor satelite UCAV’s riam desfechados de forma implacável. Os ataques diversionários que confundiam o inimigo quanto a nossa Ao lado Aeronave Supertucano (ALX) de verdadeira intenção, deviam ser muitos. No interior da fabricação brasileira - Embraer Área de Resistência, foram delimitadas áreas de comba39


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mente, além de serem de fácil manuseio e relativamente baratas e precisas. Essas carabinas podiam ser precisas em distâncias superiores a 100m, e bons atiradores, o que não faltava entre caçadores amazônicos, podiam conseguir tiros precisos a quase 200m. É bom lembrar que 100 metros pode ser a largura de uma margem a outra de um rio, separando o atirador com uma dessas Enquanto o inimigo fazia a sua dança da guerra, meses carabinas, de uma fração de tropa inimiga. O 1º BFEsp antes de começar a guerra, começamos a retirar as nos- também ficou encarregado de organizar vários grupos sas aeronaves para lugares secretos e a deslocar peque- paramilitares de resistência (formados especialmente nas unidades para locais onde elas iriam operar durante por reservistas e policiais). Esses grupos seriam grupos o conflito, locais esses que com o avanço inimigo se de ataques e não de defesa, e seriam armados com fuzis de assalto, granadas e explosivos, para operarem tanto constituiriam na retaguarda imperial. na selva quanto nas cidades da região. O problema do apoio logístico seria resolvido de forma descentralizada com o uso de processos clandestinos de ressuprimentos e o uso de depósitos subterrâneos de Muitos dos militares do EB (especialmente das Brigasuprimentos (armas, munição, medicamentos, rações e das de Selva, Brigada Pára-quedistas e Brigada de Opeoutros itens fundamentais às frações de tropa), tanto na rações Especiais), Fuzileiros Navais e PARA-SAR, já tiselva (inclusive ao longo dos afluentes de vários rios), nham deixado seus cabelos e barbas crescerem e tinham sido enviados para região amazônica. Ao todo o Brasil quanto nas cidades. tinham cerca de 32.000 militares treinadores excepcioNa selva esses depósitos eram chamados de “cachês”. nalmente para o combate de selva. O pré-posicionamento dos suprimentos garantiria a manutenção do poder de combate da tropa internada. Todos os reservistas com experiência em operações de Os “cachês” eram enterrados em locais de difícil te onde atuariam as tropas, no máximo com o valor de uma companhia de fuzileiros de selva ou ainda unidades menores, que efetivamente realizariam as ações de resistência contra as forças inimigas. O Brasil treinou os seus militares para operarem em uma guerra de resistência prolongada, tanto na selva, quanto em ambientes urbanos.

Winchester cal 38 / 40

selva ou guerra urbana, todos acesso e devidamente cadastrados, tinham sido convocados, repercepção pelo invasor, mas de ciclados, anexados as suas novas unidades e enviados para os seus locais de combate. fácil abordagem pela tropa interessada. Os buracos eram resistentes a intempéries, forrados As unidades de guerra psicológica realizaram um excepor madeiras nas laterais e com drenagem no fundo, lente trabalho junto as populações civis que se veriam sendo usados para acondicionar containers de fibra de envolvidas em regiões de combate, fortalecendo nas vidro com suprimento para pequenas frações (10 a 15 mesmas o senso de patriotismo e a importância de rehomens). A camuflagem dos “cachês” era tão eficiente sistir ao inimigo e a não colaborar com os imperialistas que não eram percebidos por animais ou nativos desa- de forma alguma. visados. Durante o conflito estes depósitos seriam res- No resto do país todos os meios de comunicação foram mobilizados e todos os brasileiros se sentiram responsásupridos, quase sempre, pela população civil. Por falar nos civis, parte da população civil, na região de veis pela defesa do seu país. A maior emissora de televiconflito, foi treinada pelo 1º BFEsp - Batalhão de Forças são do país, campeã de audiência, rapidamente montou Especiais do EB e preparada para funcionar como uma e lançou uma mini-série que fez muito sucesso chamaforça armada na proteção de aldeias e pequenas cidades. da Guararapes, que narrava uma história de amor entre Milhares de carabinas, modelo Winchester, calibre .38, uma escrava liberta e um jovem pernambucano, que lude ação por alavanca, foram distribuídas. Essas armas tavam contra a invasão holandesa. Um dos personagens tinham algumas vantagens: Eram fabricadas nacional- de maior destaque na mini-série era o Sargento-Mor 40


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Antônio Dias Cardoso, que organizou militarmente a resistência pernambucana contra os holandeses. Um fato interessante foi que tendo por alvo as populações ribeirinhas da região amazônica, a Rádiobras lançou uma novela chamada Quilombos, Vida e Liberdade, que narrava a luta dos escravos fugitivos contra a escravidão e a opressão. Milhares de radinhos de pilhas foram distribuídos gratuitamente antes da invasão as populações ribeirinhas da Amazônia. Esta novela radiofônica fez muito sucesso e depois de cada capítulo eram transmitidas notícias sobre a guerra. Os militares da área das operações psicológicas ajudaram também na confecção de chamadas (spots) em estações de rádio, filmetes para a televisão, cartazes, panfletos e outdoors. Quando as tropas do Império Askhaliano desembarcaram aqui, tiveram que enfrentar unidades altamente aguerridas, motivadas e capacitadas para operações militares em todos os ambientes amazônicos. A antipatia dos civis pelos invasores era bastante clara.

Fracassos A satisfação do Império Askhaliano em seu avanço rápido e quase desimpedido por Roraima e o Amazonas durou pouco. Quando as tropas invasoras tiveram que parar, após 10 dias de combates, perceberam que na retaguarda, sua linha de suprimentos estava toda “furada”. Seus comboios fluviais eram atacados e vários de seus helicópteros abatidos. O pior é que os combatentes brasileiros tinham o mal hábito de não fazerem prisioneiros, a não ser para interrogatório, e os corpos dos soldados imperiais mortos, quando eram encontrados, normalmente estavam mutilados. Os brasileiros tinham uma intimidade “incomoda” com facas de combate e facões de mato. Uma tática muito usada pelos brasileiros no interior da selva era simplesmente ferir um ou dois soldados imperiais e simular uma retirada. Quando um helicóptero ou um barco vinha para retirar os feridos em plena selva, eram alvos de mísseis ou armas antitanque, e normalmente destruídos.

leiras adjacentes aos Estados do Amazonas e Roraima foi estabelecida uma zona de exclusão aérea pelo inimigo, que foi imposta na forma de raides constantes e muita vigilância aérea. Basicamente os brasileiros usaram helicópteros para apoiar as forças de resistência. As aeronaves da AvEx, da MArinha e da FAB realizaram inúmeras missões de infiltração, exfiltração e ressuprimento, muitas delas a noite usando sistemas de visão noturna. Os pilotos eram muito experientes e foram treinados para voarem até sem a ajuda de instrumentos, aprendendo a conduzir seus helicópteros no meio de uma paisagem traiçoeira, que se repete por centenas de quilômetros. Os desembarques de tropas eram sempre muito rápidos, para que ninguém ficasse exposto a contra-ataques. As operações aéreas eram muita arriscadas e várias aeronaves foram perdidas. A Estratégia de Resistência também lançou mão de muita criatividade. No quesito comunicações, por exemplo, foram usadas novas formas de comunicação, como o uso de pombos-correios - permitindo que mensagens escritas fossem enviadas até a distância de mil quilômetros, no prazo de 10 horas - e o uso de militares brasileiros, com domínio de idiomas indígenas, como radioperadores. Mesmo sabendo teoricamente que o ambiente amazônico não se prestava ao emprego centralizado de grandes unidades, de grandes efetivos, o Império Askhaliano insistiu nisso por muito tempo. Por seu lado, os brasileiros sempre realizaram operações descentralizadas, com pequenas unidades táticas de emprego. Os brasileiros sabiam muito bem que no TOA não se configuravam linhas de contato, e o controle do território é o con-

Um fato marcante nesta guerra foi que o apoio aéreo a Estratégia de Resistência foi bem restrito diante da superioridade tecnológica do inimigo. Nas áreas brasi41


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trole de núcleos populacionais e de suas vias de acesso e atacavam o inimigo neste pontos. A articulação das forças em terra se realizava pelos rios ou pelo ar, o que restringia a logística de grandes unidades. O Brasil sabia que o TOA é sem sobra de dúvida o espaço adequado para uma guerra prolongada, onde se podia aplicar uma estratégia de resistência.

tárias desfavoráveis. Passados oito meses de conflito, os generais do Império, e seus políticos também, começaram a ficar nervosos e passaram a se questionar, publicamente ou não, se conseguiriam alcançar os resultados esperados, e se afinal de contas eles valeriam a pena, depois de tantas perdas humanas e humilhações para um inimigo que se mostrava determinado e implacável.

No TOA era difícil para o Império Askhaliano usar toda a sua capacidade tecnológica. A vegetação, as condições de luminosidade e as condições meteorológicas (calor, chuvas intensas e grande umidade relativa do ar) Neste último, nós levamos vantagem de cara. limitavam drasticamente a operacionalidade dos equipaOs hackers brasileiros, mundialmente conhecidos por mentos de observação, busca de alvos, sensores, visores sua capacidade técnica e inventividade, atacaram com noturnos e sistemas digitais de posicionamento por satudo os servidores e sites governamentais ou não, do télites. Coisas que os militares do Império Askhaliano Império Askhaliano. Alguns dos hackers brasileiros já estavam acostumados a usar para “dobrar” os seus eram militares treinados para a ciberguerra, mas a sua inimigos. imensa maioria era na verdade civis, muitos, apenas Os equipamentos rádio, particularmente em FM, soadolescentes. Vários hackers de outros países se junta- friam grande variação em suas características originais, ram aos hackers brasileiros na sua luta e jamais o Impé- principalmente o alcance, devido à vegetação e às condições climáticas e meteorológicas. Os dispositivos de rio conseguiu vantagem nesta frente de combate. Na Internet haviam vários sites que narravam a guerra, visão noturna, com seus intensificadores de luz residual, com visões de ambos os lados. Os combatentes brasi- perdiam significativa eficiência diante: da total escurileiros sempre filmavam ou fotografavam suas missões e dão no interior da selva, do alto grau de umidade e da parte deste material, depois de checado, era distribuído dificuldade de manutenção adequada. A guerra não se restringia ao TOA é claro. Ela também acontecia em outros lugares do país onde houveram ações das forças especiais inimigas, ataques aéreos imperiais, ações no mar e até no ciberespaço.

As operações militares brasileiras eram muito dissimuladas e plenamente apoiadas pela população, fazendo com que o invasor tivesse dificuldades de obter informes sobre o inimigo. Isso aumentava o grau de risco Um dos maiores feitos dos hackers brasileiros, realiza- no planejamento das operações defensivas e ofensivas, do pelos Carcarás, grupo formado por garotos de 18 e acarretava a sensação de insegurança na tropa, aumen19 anos, foi trocar a página inicial do principal jornal tava a tensão e favorecia a proliferação de boatos entre do Império em sua edição dominical, por uma página os soldados, especialmente um, sobre caçadores de cafalsa com a manchete: BATENDO EM RETIRADA - beças. Diante de baixas insuportáveis, as tropas imperiais saem O soldado imperial askhaliano acostumado a ir para o da Amazônia. Na página tinha uma fato real de corpos combate usando pesados coletes a prova de bala, camutilados e empilhados de soldados imperiais mortos pacetes balísticos e kits utilitários, se sentia quase “nu” em uma emboscada no interior de Roraima, e uma texto sem eles dentro da selva, pois todos o seu equipamento que explicava porque as tropas imperiais estavam sain- era pesado demais e dificultava a mobilidade no interior da floresta. Ter que entrar na selva só com a “roupa do do do Brasil, na língua nativo do invasor. Com o passar do tempo a invasão da Amazônia corpo”, sem ao menos contar com os sempre presentes por parte do Império Askhaliano começou a exigir blindados ao seu lado, não era nada agradável para esse uma mobilização grandiosa de recursos humanos e soldado. Sem falar que muitas vezes, como já observado, materiais, e suas operações começaram a naufragar. os rádios, neste caso os individuais, não funcionavam O TOA tinham um terreno inóspito, que criava proble- bem durante as tempestades tropicais, o que dificultava mas consideráveis ao apoio logístico, sem falar na sua a coordenação da tropa e os brasileiros atacavam com dimensão continental e nas condições climáticas e sani- ou sem chuva. Na selva, os caríssimos aviões futuristas para sites oficiais ou não. Sendo assim o mundo inteiro, inclusive os cidadãos do Império Askhaliano, ficavam sabendo das agruras que passavam o invasores nas mãos da resistência brasileira.

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inimigos tinham dificuldades em operar. O forte calor e a umidade interferiam no seu funcionamento, e as equipes de manutenção preferiam ficar em seus alojamentos com ar-condicionado, do que ter que derreter lá fora em um ambiente tropical. A quantidade de soldados askhalianos nas Forças Especiais chegava a quase 37.500 de todas as armas. Cerca de 6.000 deles, inclusive os seus batalhões Rangers, tinham treinamento em guerra de selva. Como a área de combate era muito extensa e muitos destes operadores já estavam envolvidos em missões por todo o mundo, o Império Askhaliano teve que usar soldados de infantaria com pouco ou quase nenhum treinamento em combate de selva para realizar muitas de suas operações de guerra no Brasil, no interior da floresta. O que foi pior para eles.

existente receio do desconhecido. O homem desorientado na selva sofre violentas reações psicológicas, que ultrapassam o medo e levam ao pânico. No interior da selva, o homem está submetido a um desgaste físico intenso em conseqüência do calor excessivo. A transpiração abundante pode levar a uma rápida exaustão.

Mesmo com toda a organização para se viabilizar a invasão da Amazônia, uma quantidade expressiva dos soldados imperiais enviados para lá não passou por uma sistemática e completa preparação psicológica, a fim de eliminarem o medo, desenvolverem o autodomínio e aprenderem a respeitar a selva, de modo a fazer dela uma aliada. Apesar de muitos cuidados médicos, não foram raras as tropas que conduzidas pela primeira vez ao interior da selva amazônica e expostas a um clima com o qual não estavam acostumadas, ficaram sujeitas A perspectiva de combater e viver na selva ocasiona as doenças peculiares da região e, particularmente às fortes tensões, decorrentes do medo condicionado, nos chamadas doenças do calor. Muitas foram as baixas inisoldados não familiarizados com o meio ambiente. A migas por problemas psicológicos. aparência da selva, o seu aspecto monótono e iluso- Além, disso os brasileiros conseguiram provar com víriamente sempre igual, o calor opressivo, a umidade e deos e fotos que o Império Askhaliano era hipócrita a depressiva sensação de solidão que qualquer pessoa em seu discurso preservacionista. Em seu desespero experimenta ao penetrar no seu interior, agravam o já para derrotar os brasileiros, usava agentes desfolhantes

Imagem do ataque divulgadas na tv

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para negar abrigo aos resistentes no interior da selva, desmatava grandes áreas de floresta para construir suas bases de helicópteros, de logística ou de artilharia e chegaram a destruir algumas aldeias de índios, e matar vários deles, os mesmo que eles queriam “preservar”.

a troca do pessoal de vigilância, os brasileiros sempre eram muito cuidadosos, para não fazerem barulho, espantar animais, deixar marcas no chão, cortar ou quebrar alguma vegetação em volta.

Posto de Observação

Um buraco no chão servia como latrina. Era impossível cozinhar porque o cheiro podia chamar a atenção de animais e do inimigo. Normalmente se bebia ou comia algo quente só nos primeiros dias quando se trazia comida da base operacional, no resto dos dias o alimento era ingerido frio mesmo. O tempo sempre era instável e normalmente chovia. Sempre fazia muito calor. Muitas vezes, dependendo do tamanho e importância do alvo, as equipes de observação brasileiras montavam mais de um PO. As vezes se fazia necessário não só observar o alvo, mas também investigá-lo, entrar dentro dele, e essa era uma das situações mais difíceis e perigosas.

Cinco dias antes de Rhomulo ser informado que atariam os helicópteros SCH-5.3 do inimigo, uma patrulha de reconhecimento, composta por quatro homens, foi previamente enviada, pelo comandante (um Coronel do EB) da área de operações ZETA-3, para monitorar e levantar informações sobre um importante alvo inimigo: a base imperial de helicópteros de ataque que ficava a 6km da pequena cidade de Barrinhos Novos. Na patrulha cada homem tinha uma função, com o objetivo de potencializar o máximo a obtenção de inteligência sobre a base inimiga. Os homens normalmente trabalhavam em dupla. A patrulha tinha montado um Posto de Observação (PO) bem camuflado, que não chamava a atenção, que oferecia uma boa visão do alvo e que também tinha várias opções de fuga. No PO sempre ficavam no mínimo dois homens. Normalmente um homem descansava e o outro vigiava.

Na base em Barrinhos Novos existiam oito helicópteros de ataque, mais seis helicópteros médios de transporte, muito parecidos com os nosso velho Sapão, além de todo o pessoal de apoio. Quando ficavam na área de estacionamento, ficavam protegidos por muros de sacos de areia. A área de responsabilidade desta base era relativamente calma e os SCH-5.3 realizavam basicamente Existiam muitas dessas pequenas patrulhas, espalhadas patrulhas de vigilância aérea. Na verdade os militares por toda a Amazônia. Além de armas, munições, kits de ali tinham visto pouca ação nas últimas semanas, e os primeiros socorros e rações, as patrulhas normalmente askhalianos, boa parte deles reservistas, já demonstralevavam rádios e baterias sobressalentes. Eles deviam vam uma certa atitude desleixada quanto a segurança. ser auto-suficientes e se necessário prover o seu próprio Apesar deste comportamento, o sistema de defesa da alimento por muitos dias, as vezes semanas. A rotina em base era bem estruturado. Possuía dois perímetros, um um PO era muito dura e monótona, porém não deixava interno, dentro do qual se localizam as aeronaves e as de ser arriscada, e era muito difícil para os homens se instalações, e um externo, dotado de postos de escuta, manterem alertas e prontos o tempo todo para qual- rede de sensores, patrulhas armadas, etc. Os próprios quer reação. No PO os homens só se comunicavam helicópteros de ataque auxiliavam as vezes nas patrupor sinais ou no máximo por sussurros, e normalmente lhas. Existiam também campos minados e armadilhas passavam a maior parte do tempo imóveis. Quando se explosivas ao redor da base. A patrulha de observação movimentavam para realizar reconhecimentos ou para já tinha meticulosamente investigado e sondado a posiHelicoptero SCH-5.3 - Askaliano

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ção inimiga e descoberto brechas em suas defesas, brechas essas que poderiam ser usadas futuramente como rotas de aproximação ou fuga de força de ataque contra a base. Após conseguir todas as informações necessárias sobre o objetivo, dois homens da patrulha de reconhecimento voltaram para a sua base operacional, onde passaram todas as informações obtidas. Os outros membros da patrulha ficaram no PO para monitorar qualquer alteração no quadro de informações levantado. Os dois homens que voltaram a base (um sargento e o tenente Pinheiro - que era o comandante da patrulha) foram exaustivamente interrogados pela Sessão de Informações (S2), na busca de um eventual detalhe que passou despercebido. De posse do relatório detalhado da patrulha e das informações da S2, o comandante da área de operações, com o auxilio de seu oficial de operações, montou um plano de ataque com características específicas para a missão. Como dito antes, o Destacamento dos Musaranhos, que estava descansando na base, foi o escolhido para o assalto. O Capitão Rhomulo e seus homens deveriam destruir os helicópteros. Rhomulo receberia o reforço da equipe de observação no ataque. No ataque a base, se fosse possível, o alojamento dos pilotos e seus ocupantes, também deveria ser eliminado.

pois o perímetro era bem protegido e a base de tamanho considerável, o que exigia uma força de assalto bem maior, e não havia tantos homens disponíveis no momento. Por isso se optou pelo uso de fogo de morteiro de 60mm para destruir os helicópteros. O ideal para a missão seria o morteiro de 81mm, mas o morteiro de 60mm servia para a missão, pois a distancia de tiro não seria muito grande (720m). A munição do morteiro de 60mm se prestava bem para esse tipo de ação. Transportar cargas pesadas pela selva a dentro não é nada fácil. Em deslocamentos, a velocidade é limitada pelo homem mais pesado. Além do mais a equipe do morteiro ainda precisava levar seu próprio armamento e dotação de munição (300 tiros cada um). E isto era um peso considerável. Outra ponto levantado foi que o tubo e a placa do 60mm são menores que os do 81mm, o que facilita o seu transporte por meio de trilhas e vegetação espessa.

Preparativos

Os homens do Musaranhos, sairiam cedo da base, por volta das 05:45h. O horário do ataque foi marcado para 17:40, pois os brasileiros teriam a cobertura da noite em sua retirada. Um dado importante levantado pela patrulha de reconhecimento foi que os helicópteros de assalto simplesmente não voavam a noite, apesar de A opção de se usar lança-rojões no ataque foi descarta- poder perfeitamente fazê-lo, e todos eles retornavam a da porque eles simplesmente não estavam disponíveis base no mais tardar por volta das 17:15. Sendo assim no momento. O uso de cargas explosivas exigia que os no momento do ataque, todas as aeronaves já deveriam homens entrassem na base, o que era muito arriscado, está no solo com suas respectivas tripulações. O Capitão Rhomulo dividiu o seu pessoal da seguinte Fuzileiros Navais - Grumec forma para o deslocamento e transporte das cargas:

•Um homem transportaria o morteiro de 60mm e dois projeteis de morteiro. Estaria armado com PARA-FAL.

•Um homem transportaria a placa-base do mor teiro e estaria armado com PARA-FAL.

•Um homem transportaria o tripé do morteiro e estaria armado com PARA-FAL.

•Cinco homens transportariam 4 projeteis de morteiro cada um e estariam armados com PA RA-FAL.

•Um homem estaria armado com uma MAG, com uma fita de 250 tiros.

•Um homem transportaria mais munição para a MAG e estaria armado com PARA-FAL.

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A progressão até o local de reunião com a equipe de observação foi lenta e cuidadosa, pois uma forte tempestade tropical se abatia sobre aquela área. A destruição dos SCH-5.3 estava dentro de um contexto operacional que envolvia um assalto, realizado por uma companhia do Batalhão Toneleiro do Corpo de Fuzileiros Navais, contra a principal cidade daquela região, com o objetivo de destruir ali uma base de embarcações fluviais. Fatalmente as aeronaves SCH-5.3 fariam falta ao inimigo na sua ação de rechaçar o assalto da resistência. Todos chegaram ao ponto de reunião por volta das 14:50. Lá os dois homens que tinham ficado no PO foram entrevistados pelo capitão Rhomulo e lhe passaram as últimas informações sobre a posição inimiga. Felizmente não chegaram reforços a guarnição, a segurança na tinha sofrido alterações e, para supressa e alegria geral, todas as aeronaves inimigas já estavam no solo.

caso a patrulha askhaliana tentasse atacar a posição do morteiro seria rechaçada, por uma equipe de segurança. Mas a questão não era só essa. O Comando da Resistência queria mostrar ao inimigo que sempre era perigoso para os askhalianos saírem em patrulha pela selva. Que sempre haveria para eles, o perigo da morte.

Após todos os esclarecimentos os homens pegaram os seus equipamentos e se direcionaram para os locais designados. O tenente Pinheiro e seus homens guiaram a equipe para suas posições de combate. Todos estavam em completo silêncio e só se comunicavam por sinais. Estava um pouco escuro, e os relâmpagos da tempestade brilhavam ocasionalmente na floresta.

e a equipe responsável por esta ação retraído.

A patrulha de reconhecimento descobriu que a patrulha de defesa askhaliana realizava rondas regulares apenas de dia e a segurança era reforçada a noite com patrulhas internas. Se descobriu também que a patrulha inimiga sempre passava perto de um pequeno riacho quando saia ou voltava de uma ronda. Sempre havia apenas uma patrulha fora do perímetro. Entre 17:15 e 17:35 a última patrulha, que tinha saído por voltas das 14:00, retornava para a base. Na volta a base os homens sempre estavam cansados e até displicentes quanto a segurança. Na verdade nunca as patrulhas tinham sido atacadas, Mesmo debaixo de chuva os detalhes do ataque foram ou se chegou a atacar alguém, e a idéia de se embrenhar mais uma vez repassados e tiradas todas as dúvidas so- na selva nunca agradava aos askhalianos, sendo isso bre a operação. Rhomulo disse que seria bom atacar sempre motivo de tensão e stresse. Desta forma, ficou com a chuva, pois o inimigo não estaria esperando algo decidido que se atacaria a última patrulha quando essa desse tipo. Disse que perto de anoitecer e com aquela voltasse para a base no fim de seu turno. chuva toda, seriam muito bom, e que os sensores de A emboscada foi sincronizada com o ataque do morsom eram praticamente inúteis naquela situação. Dese- teiro. Assim que o tiroteio tivesse inicio, começariam os jou sorte a todos e disse que o pessoal da equipe de disparos de morteiro. E assim que o morteiro cessasse reconhecimento funcionaria como guias. os seus disparos, a emboscada já deveria ter terminado

O morteiro de 60mm foi montado no PO e devidamente apontado para os helicópteros. Dois homens ficaram encarregados de operar essa arma. O apontador do morteiro traçaria uma linha de tiro contra os helicópteros, que estavam lado a lado, e depois faria ajustes no aparelho de pontaria para ir atingindo os alvos desde o inicio da linha até seu final. Os dez homens restantes ficaram encarregados de montar uma emboscada contra a patrulha de defesa do perímetro (cerca de 6 ou 7 homens - todos da Infantaria da Força Aérea Imperial), que poderia ser redirecionada para atacar a posição do morteiro, tão logo este começasse a disparar. Na verdade o ataque a base podia ser realizado sem a necessidade da emboscada, se fosse rápido e preciso, além disso 46

Ficou determinado que a retração ocorreria da seguinte forma: o atirador da MAG, juntamente com quatro homens recuariam até um determinado trecho e montariam uma base de tiro, fazendo a segurança. Assim que estivessem prontos, os outros cinco homens retrairiam ate a posição do morteiro e fariam a segurança. Ao estarem em posição, a equipe da metralhadora retrairia e com a unidade completa, Rhomulo e seus homens empreenderiam o retorno até a base, deixando armadilhas no itinerário de volta. Tanto o morteiro, a placa-base e o tripé seriam escondidos na selva, para não atrapalhar a unidade na fuga. Chegou-se a conclusão de que a perda do morteiro era um preço pequeno a pagar em relação a destruição dos helicópteros. Como não tinham muito intimidade com a selva, e muito menos a noite, a possibilidade do inimigo partir em perseguição aos Musaranhos, selva a dentro, durante a noite, era muito remota. Como os brasileiros conheciam bem a rota até a sua base, a retirada, mesmo a noite, não apresentariam maiores dificuldades, apesar de Rhomulo não descuidar


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da segurança e dos detalhes, pois a prepotência leva a foram revistados atrás de informações. E um sargento tirou fotos dos corpos dos soldados inimigos. Esse mamorte. terial seria enviado para triagem e talvez fosse liberado para ser usado como propaganda na Internet. Como foi comentado, as patrulhas inimigas sempre cometiam o erro de repetir o itinerário quando de seus A equipe do morteiro ouviu os disparos e as explosões deslocamentos. Sendo assim, Rhomulo colocou os Mu- da emboscada e começou também o seu ataque sistesaranhos a postos antes da última patrulha inimiga do mático contra os helicópteros. Calma e metodicamendia, sair da base. Como estavam muito bem camufla- te, os dois soldados começaram a disparar os projeteis dos, em silencio e longe da trilha usada pelo inimigo, os de 60mm contra a base. Os soldados askhalianos que Musaranhos não foram percebidos pelos askhalianos, estavam na base ficaram bem confusos diante das exquando estes passaram próximo ao riacho. Assim que a plosões e do som de armas automáticas que vinha da patrulha inimiga se afastou, dois homens rapidamente selva. Houve um certo descontrole e todos procuraram espalharam armadilhas e explosivos em um dos lados se abrigar, enquanto todos os helicópteros eram destruda trilha. Depois, a equipe dos Musaranhos dividiu-se ídos, um a um. em pequenos escalões. O homem que levava a MAG e Na área da emboscada, ao comando do capitão Rhomais quatro combatentes ficaram na chamada “Zona de mulo a equipe de bloqueio da vanguarda se juntou a Morte”, ou seja, em um local previamente demarcado equipe de bloqueio da retaguarda e após isso, o escaonde teriam a visão da maior parte da coluna inimiga. lão de assalto começou a retrair e montar uma base de tiro. Quando este último escalão estava posicionado, os Esse era o escalão de assalto. Dois homens ficaram a direita desse escalão, e compu- dois escalões de bloqueio se retraíram até a posição do nham o escalão de bloqueio de vanguarda . O soldado morteiro e aguardaram a chegada do escalão de assalto inimigo que conseguissem escapar da “Zona de Mor- para que todos, inclusive os operadores do morteiro, te”, das armadilhas e dos explosivos, seria bloqueado retornassem a base.

Emboscada e Ataque

O retorno a base foi tranqüilo e não houve perseguição por parte do inimigo. Os Musaranhos foram entrevistados pela S2, as fotos e todo material recolhido do inimigo levado para analise e depois todos foram comer uma refeição quente e descansar. Eles teriam direito a algumas horas de sono. Seria um pausa merecida pela missão cumprida. Mas todos sabiam que o descanso não era permanente, pois havia um inimigo lá fora que Quando a coluna inimiga voltou no final da tarde, os tinham que ser expulso do Brasil. seus membros demonstravam muito cansaço. Estavam todos suados, e seus movimentos eram mais lentos e Como prova disto, enquanto os homens de Rhomulo desleixados. Eram seis homens, a maioria armada com dormiam, um caçador armado com seu fuzil AGLC, e fuzis automáticos e granadas. O último homem carre- seu observador, foram enviados de volta as cercanias gava uma metralhadora de 5.56mm. Um deles mancava da base inimiga, para avaliar o resultado do ataque com um pouco e tinha marca de sangue na perna direita. De- morteiro contra os helicópteros, e se houvesse oportunidade, eliminar o comandante da base ou algum outro via ter escorregado em alguma trilha e se machucado. oficial superior, com um tiro certeiro, pois a guerra de Então, mediante um sinal previamente definido, aconte- resistência continuava... 6 ceu a emboscada, que foi realizada com bastante violênFoto ao fundo mostra a unidade mussaramhos cia e rapidez. A patrulha inimiga foi duramente atingida se preparando para o ataque. por tiros e explosões. Atônitos, nem sabiam direito de onde viam os tiros. O comandante da patrulha tentou O que você achou desta página? usar o seu rádio mas foi abatido a tiros de PARA-FAL. Dê a sua opinião, ela é importante para nós. Tão rápida como começou, a emboscada terminou. ToAssunto: Operação Musaranhos - Resistência dos os soldados inimigos estavam mortos. Os corpos por eles. Outros três homens ficaram a esquerda do escalão de assalto e compunham o escalão de bloqueio de retaguarda, servindo para impedir que algum inimigo na retaguarda tentasse escapar por ali. Todos se posicionaram de só um lado da trilha, pois o outro lado já estava repleto de armadilhas e explosivos.

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Special Forces (2011) Forces spéciales (original title) Director: Stéphane Rybojad Writers: Michael Cooper, Stéphane Rybojad Stars: Diane Kruger, Djimon Hounsou and Benoît Magimel Grupo de elite frances é enviado ao afeganistão para resgatar uma (Jornalista) linda loira de olhos azuis, feita de refém pelo Talibam . Com cenas de tirar o folego e belas imagens, e muita adrenalina posso garantir, o filme é muito bom veja o trailer no link http://www.youtube.com/watch?v=e-IBJWCf_EU

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Por Alex Viana

10, 11 e 12 de fevereiro último aconteceu o evento UNITAS 2012, em terras uruguaias. Evento promovido pelo time FARCH com apoio do CZ e Rota de la Sangre. O evento aconteceu com a participação de mais de 70 jogadores do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina foram atividades exercidas para promover a integração de nações e promover o fair-play entre velhos e novos amigos. Foram três dias de aventuras nos vales do sul da américa latina regados a muita diversão aventura e camaradagem entre os participantes. Para os que não puderam comparecer ao evento a revista Kommandos. Tem o prazer de mostrar em suas paginas os acontecimentos.

Pedro Marques CZ 49


UNITAS 2012

15 Km das 10 da manha as 5 da tarde em pleno deserto só pra pegar a base inimiga pelo flanco. E uma experiência única jogar no deserto já que o jo-

ALX: Qual o principal objetivo do evento gador tem que estar preparado com o necessário para Unitas afrontar a dureza do lugar e ter cuidado sempre com a hidratação que é fundamental. O objetivo principal do UNITAS e a integração de equipes de diferentes países, trocando idéias e ALX: Como estrangeiro qual sua visão sobre conhecimentos e assim poder fomentar uma união no Airsoft a nível sudamericano, e também elevar a jogabilidade das mesmas com a experiencia. Foto: Zirock CHI, Jazpampa CHI, Darigaz CHI, Fellipe BR, Pedro Marques CZ BR, LUK BR, Gac CHI, Cosaco

Como o nome bem descreve, “EXERCICIOS DE CHI, Bag Dog CHI, Garactus CHI, Dargor CHI AIRSOFT UNITAS” são exercícios não com a idéia de ter um vencedor e sim que todo aquele que participe do UNITAS seja um vencedor já que sempre vai ter alguma coisa para aprender com os demais colegas dos outros países. ALX: Como se deu a amizade com o pessoal da CZ Nossa amizade com o pessoal da CZ nasce La pelo ano 2009 quando fizemos nosso primeiro evento na fronteira e anunciamos o mesmo na ASB, o amigo Tetah da CZ foi a ponta de Lanza da mesma, já que via fórum anunciou que ia vir sem AEG porque era impossível sair do Brasil com elas, nos dizemos pra ele vir que aqui tinha de tudo pra ele jogar e não foi que o cara se fez 1300 Km de CG 125 só pra vir em nosso evento e nos deixou uma frase que ficou gravada a ferro e adotamos ela “Visite pra ser visitado”.

Daí uns meses depois foi o “Projeto ICARUS” em POA e fomos toda a equipe FARCH sem poder entrar com nossas AEG no Brasil mais Caue e companhia nos receberam como se fossemos da família dando todo o apoio que precisamos e aí nasceu uma parceria e amizade que somente tem a crescer com o passar do tempo já que temos participado em vários eventos o Airsoft no Brasil organizados pela comunidade assim como também de Vejo o Airsoft com muito futuro no Brasil a pesar das um Boot Camp. travas que se tem na hora de comprar equipamento a E eles por seu lado nos acompanharam no primeiro meu modo de ver. UNITAS e em esse ultimo também. Tanto na comunidade CZ assim como na ASB tem Com certeza podemos dizer que na atualidade a relação CZ-FARCH e de irmãos mesmo.

gente com vontade de fazer crescer o Airsoft e isso e fundamental.

ALX: No primeiro evento que foi no deserto qual foi a principal dificuldade que tiveram

ALX: A facilidade de aquisição de equipo no Chile e Uruguai é muito mais fácil do que no Brasil.

A diferença na forma de se jogar principalmente, já que lá Sem dúvida, aqui no Uruguai como no Chile tu escoe estratégia pura o inimigo esta a vista quase sempre pela lhes o equipamento que quiser comprar tanto na Web como em lojas sem ter que pedir permissão pra ninimensidão do lugar e a falta de cobertura que se tem. guém, circula com eles no país sem mesmo ter que Pra o leitor ter noção no UNITAS 2011 caminhamos levar nem nota fiscal já que é considerado brinquedo, 50


o que na realidade é!

Seria uma injustiça dizer que a ASB não apoiou o ALX: Como você ve este mercado e os UNITAS. preços aqui no Brasil Em 2011 anunciamos ele na ASB e fizemos o O mercado no Brasil esta em expansão sem duvida os Dbriefing depois do mesmo, neste UNITAS sabendo preços comparados com os nossos são muito caros já as dificuldades dos colegas Brasileiros em sair com que tem tanto imposto e travas no equipamento que as AEGs do país foi que optamos por anunciar ele só é impossível ter um preço razoável, pra se ter noção no CZ sendo que foi a primeira vez que AEGs saíuma M4 Dboys CQB que pra nós fica nos U$300,00 ram do Brasil e entraram sem problema algum, daqui dólares, no Brasil se não me equivoco anda em tor- pra frente sem duvida que cada vez que a FARCH ou no aos U$1000,00 dolares. qualquer equipe do Uruguai fizer um evento importante vamos anunciar ele na ASB assim como o UNITAS 2013 que vai ser no deserto de novo em outro local sensacional. ALX: Com os amigos do CZ facilita esta integração de eventos futuros interamericanos Claro que sim, não a duvida que virão muitos eventos com uma qualidade de jogo cada vez melhor. Uma mensagem aos brasileiros que não foram ao evento. Colegas as portas sempre estarão abertas pra quem quiser participar dos eventos em nosso país, e os que poderem ir ao UNITAS no deserto vão ver que jogar Airsoft no deserto e único. ALX; Qual sua arma preferida / porque Minha arma preferida e a G36 por ser compacta, leve e o conforto na hora de jogar. ALX: O que não pode faltar no seu suiti de equipamento. Como bom Airsofista óculos, pano vermelho, luz pisca e apito. ALX; O que você melhoraria nos próximos eventos da FARCH

ALX: Pra finalizar uma frase

Por mais que cheguemos perto da perfeição em Sempre se tem coisas a melhorar nos eventos e mais quan- tácticas, movimentos, estratégia, etc na hora de jogar, do os organizados por nossa equipe são caracterizados por não podemos esquecer NUNCA colegas que Airsoft e um jogoa serem inovadores em nosso país. Não e fácil deixar todo mundo contente com uma partida o que torna cada evento um desfio cada vez mais difícil de superar. Mais o bom mesmo e quando termina o evento e tu vês os participantes cansados e contentes parabenizando sinceramente por ter tido a oportunidade de participar do mesmo. ALX; No evento interamericano você acha que faltou mais suporte do principal fórum atualmente no Brasil

Agradecimentos especias aos Amigos Martin e Cesar “FARDO” da FARCH e C.A.U Clube Uruguaio de Airsoft

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CLIQUE AQUI PARA VER MAIS FOTOS

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REVIEW COLETE DE ASSALTO SUL AFRICANO

O Colete de assalto Sul Africano, possibilita o transporte de diversos acessórios, pois tem grandes bolsos fixos além de bolço para Camel back e alça de resgate; Em minha opinião ele é ideal para o clima brasileiro, pois permite a passagem ar minimizando o aumento da temperatura corpórea. Pode ser achado no Ebay e em diversas camuflagens e cores, talvez a única desvantagem deste modelo seja a falta de opcionais por não ter o sistema molle. Mas acho justo com certeza você não vai precisar de tantos bolsos, pois os que ele tem já são o suficiente para diversos tipos de missões tanto em ambiente urbano ou selva. Pode ser adquirido em Nylon 1000 / poliéster 600D / cordura 1000 O preço é equivalente ao material utilizado na confecção. 54


REVIEW Novo lançamento da Tokyo Marui e o modelo XDM-40 blowback a gás

O Modelo XD do fabricante Springfield, lancou em 2009, o novo modelo “XDM-40” em polímero a série XD, uma nova pistola, Inc. (Springfield Armory) para venda nos EUA. As características de segurança que tornam o gatilho, a sub-trilho para a armação de polímero, o sistema foi adotado pelo fabricante, que foi bastante difundido pela Glock de fabricação austríaca. Com medidas de uma arma real foram feitas algumas modificações como reprodução fiel de detalhes e, tamanho uma característica do XD, foi reproduzido o guarda mato, bem como alguns detalhes que se projetam a partir da extremidade traseira do pino. O usuário pode ajustar a empunhadura partir da parte traseira pode ser substituído, bem como uma arma real. Nos tamanhos P, M, G, que estão incluídos. Uma Lâmina de metal dentro dos espaçadores é incorporada para evitar lascamento ou quebra do entalhe da paragem do carregador ou magazine. O carregador ou Magazine feito aço inoxidável fundido oferecendo excelente resistência térmica. A Tokyo Marui, no desenvolvimento da série XDM utilizou a mais recente tecnologia (state-of-the-art) que aumenta o potencial da sua nova Pistola a gas a XDM-40. O modelo já vem com trilhos picadini e é de fácil manutenção ou troca de peças e aquisição de acessórios sua reprodução é extremamente fiel ao modelo real Com lançamento previsto para o dia 13 dia de janeiro de 2012.

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Nas mรฃo,trago o meu fuzil. No meu peito sรณ saudade. Na fente vem a Honra e lealdade ao amigos e companheiros que vem ao meu lado para Atrรกs ficam os obstรกculos. 58


ONT R F O D CARTAS MANDE SEU E-MAIL SUA SUGESTÃO SUA FOTO OU FOTO DE SEU EQUIPO SUA RECLAMAÇÃO OU DÚVIDA PARA NOSSA REDAÇÃO ESTAMOS PRONTOS PARA AJUDAR

revistakommandos@r7.com

Humor

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www.imbel.gov.br ALX

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