Alexandria, Praça dos Cônsules, 1882. Cairo, Praça Tahrir, 2011. Duas datas. Dois cenários. Entre eles, há uma distância de 129 anos, ao longo dos quais o egito e seu povo viveram trajetória marcada pela opressão interna e externa. Tão longo interregno não foi suficientepara sufocar o anseio por liberdade. Seria imperdoável, editorialmente, perder a oportunidade de registrar o quanto o foco deste livro - a revolta de 1882 - tem a ver com a "Primavera árabe" que começa a despontar.