REVISTA BI-MENSAL DE FOTOGRAFIA E VÍDEO
JANEIRO/FEVEREIRO de 2022-Nº3 ANO-I
A IMPORTÂNCIA DA LUZ NA FOTOGRAFIA FOTÓGRAFA THAIANE NUNES
2 INFOTO
Prezados Leitores,
A equipe da revista INFOTO deseja que todos os nossos leitores, tenham um ano de 2022 repleto de luz, paz e prosperidade. Que os nossos queridos Fotógrafos Amigos consigam realizar fotografias extraordinárias, e que fiquem muito felizes com os resultados. Se alguém ama profundamente a fotografia, além de mergulhar nessa forma de arte, tem que considerar as influencias que captam ao redor de si, e a outras inspirações de determinados elementos que os tocam no decorrer da vida, como a Literatura, a História da arte, o Cinema, entre outros. São influências que o ajudam a formar o seu olhar, o seu estilo.
ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO
DIRETOR E EDITOR
FOTO DA CAPA R E VR IESVTI AS TBAI - BMI E- N M SE AN LS ADLE DFEO TF OO GT RO AG FR IAAF IEA VEÍ DVEÍ OD E O
JANEIRO/FEVEREIRO de 2021-Nº3 ANO-I
NOVEMBRO/DEZEMBRO de 2021-Nº2 ANOI
É, exatamente, este o objetivo da nossa Revista INFOTO. Procuramos sempre, apresentar para os nossos leitores, um conteúdo que informa, depoimentos que inspiram e emocionam. Nesse número contamos com participação dos Fotógrafos especialistas Alê Crisostomo, Davy Alexandrisky, Elaine Carlsson, Fernando Talask, Hermínio Lopes, Luis Moras, Margarida Moutinho e Ináh Garritano, Thaiane Nunes, Wander Rocha, e Renato Nabuco Fontes. Espero que gostem.
EXPEDIENTE Revista Bimensal de Fotografia e Vídeo FOTOGRAFIA DE PARTO ALÊ CRISÓSTOMO Fotógrafa Internacional demonstra a sua criatividade e sensibilidade, para registrar A IMPORTÂNCIA DA esse grande momento.
LUZ NA FOTOGRAFIA FOTÓGRAFA THAIANE NUNES
FOTO DA CAPA AUTOR WANDER ROCHA
ATENÇÃO A
REVISTA
INFOTO
RESPOSABILIZA ANÚNCIOS
E
TERCEIROS, INSERIDAS
NÃO
PELO
SE
CONTEÚDO
CLASSIFICADOS E
NEM
NOS
POR
DE
Equipe de Redação Ibici F. da Silva Michelle Silveira Simão Fontes Designer Marcela de Oliveira Baptista Secretaria Aucilandia Azevedo Salviano Marcia Elizabeth Silveira Simão
DE
FOTOGRAFIAS
ARTIGOS
COLUNISTAS
DOS
JANEIRO/FEVEREIRO 2022-Nº3 ANOI CNPJ : 21.030.750/0001-86
NOSSOS
Departamento Comercial Rodolfo Silveira SImão Departamento de Relações Publicas Ibici F. da Silva Nosso E-mail
contato.fotografosamigos@gmail.com Nossas Redes Sociais facebook.com/fotografosamigos instagram.com/fotografos_amigos whatsapp.com/ 21- 98392-6661
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Sumário
GALERIA DOS LEITORES Nossos leitores compartilham conosco, alguns de seus trabalhos
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09
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EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA -
QUANTO VALE SUA FOTOGRAFIA?
UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL
FOTÓGRAFO EDSON MOTTA
- FOTÓGRAFA ALÊ CRISÓSTOMO
PALAVRAS - FOTÓGRAFO FERNANDO
Conheça um pouco do trabalho
Nos mostra o que fazer, e por
TALASK
desse grande fotógrafo.
onde começar para precificar o
Qual seria a imagem perfeita de um
seu trabalho de forma correta.
fotógrafo?
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21
AUTOMÁTICO É CRIME? -
FOTOGRAFIA DE MODA -
FOTÓGRAFO LEO MANO
FOTÓGRAFO LUIS MORAS
Vamos entender um pouco sobre
Conselhos Para Fotografia de
esta questão que esquenta as
Desfiles.
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MATÉRIA DA CAPA
A IMPORTÂNCIA DA LUZ NA FOTOGRAFIA - FOTÓGRAFA THAIANE NUNES Entendendo isso e sabendo dominá-la você conseguirá
redes sociais e fóruns.
resultados incríveis.
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LUZES DE NATAL EM LISBOA -
O ENSAIO MAIS EMOCIONANTE
COM O PÉ NAS ESTRADAS -
FOTÓGRAFAS INÁH GARRITANO &
QUE JÁ FIZ - FOTÓGRAFA ELAINE
FOTÓGRAFO DAVY ALEXANDRISKY
MARGARIDA MOUTINHO
CARLSSON
Em busca de um Brasil que o Brasil
Entenda um pouquinho desta
Uma linda história de amor que o
não conhece.
tradição, e aprecie as luzes que
tempo jamais vai apagar.
iluminam a Capital de Portugal.
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41
COMBINANDO LUZ E SOMBRAS -
COLUNA YOUR SELF -
FOTÓGRAFO HERMINIO LOPES
FOTÓGRAFO RENATO NABUCO
Tirando o máximo da luz e das
FONTES
sombras em fotos de flores.
“Planejamento sem ação é somente um desejo.”
43
42 ANÚNCIOS
E
CLASSIFICADOS
Este espaço esta reservado para você, Membro do nosso Grupo Fotógrafos Amigos, colocar gratuitamente equipamentos e acessórios à venda ou anunciar o seu serviços.
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FOTOGRAFIA DE DANIELE NUNES
Galeria dos Leitores
SIMBIOSE - FOTÓGRAFO - WANDER ROCHA
BAILARINAS - FOTÓGRAFO - JULIO REGIS
MAC NITERÓI - FOTÓGRAFA - MARCIA CAPUTO
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CONGAS - FOTÓGRAFO - CRIS QUEIROZ
SÉRIE MATRIARCAS NOS MERCADOS ANDINOS - FOTÓGRAFO - MICHEL JEGU
MAIS LEVE QUE O AR - FOTÓGRAFA - DANIELE NUNES
FLORES NA JANELA - FOTÓGRAFO ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO
SMOKE - FOTÓGRAFO - IBICI SILVA
Enviei a sua fotografia para ser publicada no próximo número da nossa revista. E-mail - contato.fotografosamigos@gmail.com
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EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DO FOTÓGRAFO EDSON MOTTA
Quando eu tinha oito anos, meu pai gostava de fotografia e conseguiu comprar uma câmera boa, uma Vöightlander Bessa II. Começou a me ensinar fotografia, mas eu não conseguia avaliar a luminosidade para escolher velocidade e diafragma. Desisti. Mas em 1974, eu já trabalhava no DNER, e ia ter que fotografar nas viagens que fazia. Consegui que o DNER comprasse uma Pentax Spotmatic F, moderníssima na época, com lente Takumar e fotômetro operando através da lente. Pronto, meus problemas de avaliação de luz acabaram! Voltei a fotografar. Mas tive que devolver a máquina ao DNER. Tempos depois, fui estimulado a comprar uma Reflex e voltar a fotografar. Comprei uma Yashica FX32000, boa para a época (1986) mas senti falta de conhecimentos mais refinados. Fui fazer o curso da SFF e fiquei. Em seguida comprei a Canon EOS 500 que usei até surgirem as câmeras digitais. Mas, ainda com a analógica, passei a participar de concursos fotográficos, e no começo, nem aceitavam as minhas fotos, mas fui melhorando e ganhando vários prêmios.
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QUANTO VALE SUA
FOTOGRAFIA?
FOTÓGRAFA ALÊ CRISÓSTOMO Já não é de hoje que sabemos que a maioria dos fotógrafos tem a alma de artista. E artista não pensa em dinheiro. Artista deseja ver em seu trabalho toda a sua sensibilidade e talento. O lado financeiro é secundário. Porém, todos os fotógrafos, ou a maioria, tem o sonho de viver de seu trabalho, de sua arte. É aí que a conta não bate. Como ter a fotografia como um ofício rentável, que propicie o seu sustento e de sua família, se boa parte da classe não vê importância na área financeira e administrativa de seu negócio?
E eu vou te contar um segredo meu amigo, minha amiga: se você deseja que a fotografia te sustente, você tem sim que dedicar seu olhar para além das lentes. Vai ter de deixar a câmera de lado e sair anotando todos os seus custos. Tudo que envolve cada detalhe do que é necessário para manter seu trabalho.
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E se eu apenas copiar o preço do meu colega? Posso? Só se o seu colega tiver uma atuação geográfica semelhante à sua, se tiver os mesmos custos familiares e profissionais que o seu, atender o mesmo público que você, tiver o mesmo tempo de estrada e usar os mesmos equipamentos.
Se tudo não for exatamente igual, você tem sim de fazer sua própria composição financeira de custos e precificação de trabalho. Xi, mas isso dá muito trabalho!! Dá mesmo. Quem disse que ter seu próprio negócio é fácil? Quem disse que colocar em prática seus sonhos é moleza? A única certeza que você terá, é que vai ser sim muito difícil e cansativo. Mas no final, o seu risco de estar pagando para trabalhar será reduzido a 0%.
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Você apenas copiando o preço de outra pessoa corre o risco de não inserir sua própria realidade na composição de seus custos, podendo muitas vezes não ter ideia do que entra e do que sai e de tudo que é pago até chegar ao lucro. E se somos pagos, mas depois de pagarmos tudo que envolve não temos lucro, estamos pagando para trabalhar e a prosperidade nunca acontecerá.
Você estará escravo de um trabalho que te dará a falsa impressão de que você ganha dinheiro. Se depois de tudo organizado, planilha feita, precificação do trabalho alcançado e perceber que ficou acima do preço da maioria?
Aí, vale pensar se eles estão fazendo a precificação correta mesmo, ou se apenas tem a fotografia como um dinheiro a mais no final do mês, que eles acham que ganham, mas na realidade pagam para realizar. 11 INFOTO
E o que fazer? Por onde começar? 1. Busque profissionais especialistas em Plano de Negócios e elabore uma “certidão de nascimento” de sua empresa; 2. Não tenha medo de ser empresário, mesmo que a empresa seja de um único funcionário: você; 3. Faça sua precificação corretamente. Seu preço não precisa ser igual ao de ninguém, mas precisa ser o suficiente para pagar suas contas pessoais e da fotografia e ainda te permitir ter lucro; 4. Se quer viver de fotografia você tem sim de entender o mínimo sobre administração e finanças. Isso não pode ser colocado de baixo do tapete; 5. Lembre-se de que nunca será fácil, mas o resultado será incrível. Seja dono de seus passos como fotógrafo-empreendedor e ganhe o mundo! Abraços, Alê Crisóstomo.
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Uma imagem vale mais que mil palavras FOTÓGRAFO FERNANDO TALASK
Uma foto e suas mil palavras precisam contar uma história Confúcio (Chuí Kung) 552479 a.C. Incrível como uma frase criada por Confúcio há 2500 anos e repetida à exaustão possa sintetizar o momento que vivemos hoje. Deveríamos conhecer melhor sua obra, pois demonstrou com esse pensamento a quantidade enorme de códigos escritos que são necessários para explicar uma simples imagem. Fazendo um paralelo com a fotografia digital, notamos que não é diferente. Afinal, para compor uma imagem, precisamos de um número incrível de informações gravadas em pixels, neologismo criado com: picture + element, formando a menor parte ou elemento da imagem, que aos milhões formam uma fotografia. Entendendo melhor a transposição da frase milenar, não mais precisamos das famosas mil palavras, mas de 13 INFOTO
milhões de pixels gerando arquivos pesados de informação, ocupando espaço nas memórias de nossos dispositivos digitais. Assim, a pergunta que não quer calar é: como fazemos para que essas imagens, para além do uso e armazenamento, contem uma estória, e sejam apreciadas por mais de cinco segundos? Para os que amam fotografia, chega a ser uma agonia quando perguntados qual a imagem marcante de um fotógrafo. O que geralmente vem à cabeça são fotografia registradas há mais de 20 anos normalmente em preto e branco, quando na verdade deveríamos ter como referência trabalhos mais atuais, afinal a qualidade técnica deveria ter nos levado à perfeição. Muitas explicações podem ocorrer, muitos até não vão concordar comigo, mas um fator não podemos negar: o próprio processo para produção de uma imagem.
Esse
no
passado
demandava
planejamento
e
conhecimento,
Atualmente, por conta do imediatismo aliado às facilidades que existem, percebemos um distanciamento do apuro na técnica e do capricho nos detalhes antes de apertar o botão. A frase “depois corrijo
no
photoshop”
fulminou
a
profissão.
Acompanhando
a
produção fotográfica das últimas revistas de domingo impressas, posso
observar
claramente
a
queda
na
qualidade
do
produto
entregue ao leitor que ainda se dispõe a pagar por informação. Fica claro que uma boa parte do material do editorial à publicidade a principal economia foi com o fotógrafo. Será que os poucos leitores continuarão comprar essas publicações?
FOTOGRAFIA DE ALFRED EISENSTAEDT
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Quem vive e respira fotografia começa a se preocupar no legado para as futuras gerações, motivo que me fez escrever esse artigo. Gostaria de terminar com um alerta: fotógrafos não se permitam seduzir pelas facilidade da foto perfeita, porque essa foto os Iphones do mercados entregam aos milhões todos os minutos. O mestre Ansel Adans fez as melhores fotos de natureza em preto e branco usando a escala de cinza para dar vida e cor as suas imagens.
FOTOGRAFIA DE ANSEL ADANS
Assim, experimente mais o preto e branco, planeje mais suas fotos, reserve mais tempo para o momento que antecede o click e menos tempo para a pós-produção. Sobretudo verifique que, assim como um bom quadro, sua foto conta uma estória para fazer a diferença. Afinal a foto perfeita vai ser aquela que não vai precisar de palavras para ser explicada.
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AUTOMÁTICO É CRIME? FOTÓGRAFO LEO MANO
Esta é uma ótima questão que esquenta redes sociais e fóruns de fotografia. Para responder essa pergunta, precisamos levar em conta alguns aspectos: 1) A fotografia reúne dezenas de especializações, cada uma com diferentes necessidades. Um único fotógrafo não será capaz de responder em nome de todos os nichos fotográficos mas, se tanto, pelo seu próprio nicho. Jornalismo, moda, fotografia científica, arte visual e tantas outras especializações são alguns exemplos da enorme diversidade de atividades fotográficas. 2) As câmeras fotográficas são peças de alta tecnologia. Aliás, a fotografia foi, por si só, um salto tecnológico espetacular. Até hoje, fotografia e tecnologia andam de mãos dadas. Neste sentido, conhecer seu equipamento é um dever do fotógrafo. Isso inclui ler manuais técnicos e se aprofundar nos recursos não apenas de sua câmera, mas também de suas objetivas, flashes e todos os demais aparatos que fazem parte de sua atividade. Com este conhecimento você perceberá que existem vários níveis de automação possíveis e que esses diferentes níveis podem ser úteis para maximizar a performance do fotógrafo profissional (dependendo de sua especialização). 3) Seja qual for a especialidade, o fotógrafo profissional deve entregar o máximo de performance. Este “máximo” pode ser traduzido de diferentes maneiras dependendo do nicho. Em publicidade, por exemplo, o cliente pode exigir uma única foto com extrema qualidade técnica e artística, com alta capacidade de comunicação e muita criatividade.
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Por outro lado, um casal de noivos pode querer não apenas belas fotos, mas também uma quantidade de fotos tal que lhe dê um amplo registro de seu casamento. Não é raro um evento render milhares de fotos. Neste caso, o cliente sabe que não é possível entregar todas as fotos com qualidade “MoMA”. Muitas, apesar de corretas tecnicamente, se prestarão apenas como lembranças daquele
dia
tão
especial.
Apesar
de
não
terem
pretensão
artística, são fotos necessárias para formar a memória do evento. Elas
fazem
parte
do
compromisso
assumido
pelo
fotógrafo
profissional.
Depois de colocadas todas estas ressalvas, me sinto mais tranqüilo para responder a pergunta inicial baseado em minha experiência prática na fotografia de eventos. O foco automático, por exemplo, uso quase sempre! Eventos
sociais
(festas
principalmente)
são
repletos
de
momentos interessantes que duram poucos segundos. Um abraço emocionado, uma gargalhada, um gesto, etc... Eu estou sempre em movimento e observando ao redor. Nunca se sabe de onde virá a próxima foto. Quando você percebe uma cena interessante, você tem frações de segundos para apontar e atirar. O foco automático me dá muita agilidade e, graças à confiabilidade e rapidez alcançadas pelos equipamentos atuais, meu rendimento é muito maior se comparado com o uso de foco manual.
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Flash TTL ou manual? Normalmente uso em TTL. Em momentos específicos eu uso o modo manual. É muito comum as casas de festas terem vários ambientes com diferentes iluminações, desde o salão social até a pista de dança. O TTL é suficiente para registrar as mesas e a confraternização, garantindo cores vivas independentemente da luz ambiente pobre. O ajuste de abertura permanece no manual. Assim, sempre terei controle sobre a quantidade de luz que entra na câmera. Contudo, quando vamos para a pista de dança, a luz ambiente é parte importante do cenário. O flash em TTL vai anular as luzes coloridas que foram preparadas com tanto esmero por técnicos especializados. Neste caso, eu uso o flash configurado manualmente com potência apenas suficiente para iluminar o rosto das pessoas ou “primeiro plano”.
Aqui, então, é o gancho perfeito para explicar como eu utilizo (intensamente) os modos U1 e U2 (modo “User” nas câmeras Nikon). Nunca encontrei um artigo que explicasse a utilidade desses modos na prática. Acabei aprendendo com a necessidade e vou dividir com vocês agora.
A Nikon possui dois modos “User” (U1 e U2). Acredito que os outros fabricantes de DSLRs também possuem algo semelhante. Trata-se de um conjunto de configurações personalizadas que a câmera pode “memorizar”. Temos, portanto, a possibilidade de memorizar até dois conjuntos diferentes de configurações. Explico: Digamos que meu modo “padrão” de trabalhar em um evento social é com flash TTL, s250 (manual), f5.6 (manual), ISO 800 (manual) e foco automático pontual.
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Quando vou para a pista de dança, minha configuração é bem diferente: Flash manual (1/32), s120 (manual), f3.2 (manual), ISO 3000 (manual), luz de foco (para ajudar a câmera na escuridão). Certamente,
é
possível
ajustar
tudo
manualmente
a
cada
momento em que se sai e se entra na pista de dança. Contudo, na prática, isso acontece com muito mais freqüência do que gostaríamos. É comum, por exemplo, a noiva (ou aniversariante) sair e entrar na pista a todo momento e ainda você ser chamado para uma foto importante em outro local quando você menos espera. A mudança manual implica em perda de tempo (o que significa esquecer
perda o
de
ajuste
comprometer
fotos
fotos de
importantes) um
ou
importantes
outro até
e
a
possibilidade
parâmetro que
você
que
de
pode
perceba
o
problema. Então, eu configuro o modo U1 para pista de dança. Antes
de
sair
de
casa
eu
tenho
todas
as
configurações
memorizadas no modo U1. A única coisa que preciso fazer é girar o seletor de “M” (manual) para “U1” (User) e vice-versa, sempre que eu desejar. Essa simplificação maximiza minha performance. O cliente não vai perguntar se fiz a foto em “M” ou em “U”. Ele quer ter boas fotos em qualquer situação. No modo “U2” eu costumo usar em festas infantis para capturar crianças correndo. Esta é uma situação muito comum, mas também muito fugaz. Se você não estiver pronto numa fração de segundos, você perde a foto. Neste caso, configuro a câmera para usar o “foco 3D” (tracking), para que a câmera faça o foco contínuo no assunto em movimento. O obturador é ajustado para uma velocidade mais alta ao mesmo tempo em que o flash é dispensável (dada as distâncias envolvidas), o que implica em um ISO mais alto Os modos U1 e U2 podem ser reprogramados sempre que desejado, dependendo das características de cada evento. Já imaginou como esses modos personalizados podem ser úteis pra você?
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Enfim, usar os recursos da câmera não é crime, mesmo que isso implique em delegar à câmera algumas ações. Se você conhece sua câmera, você permanecerá no controle. Crime seria entregar ao cliente menos do que ele espera receber. Estude sua câmera, experimente cada recurso. Até o modo “verdinho” poderá ser útil (nem que seja para poder emprestar a câmera e o fotógrafo “aparecer” um pouquinho também).
A fotografia abaixo foi realizada com prioridade de velocidade. Eventos ao ar livre, com grande variação de luz entre um clique e outro, podem ser especialmente difíceis. A câmera pode ajudar assumindo a fotometria. As fotos não ficarão perfeitas mas você ganhará em agilidade, conseguindo mais cenas interessantes com a possibilidade de recuperar alguma luz na pos-edição. Isto não significa que você irá fotografar todo o evento desta maneira, mas poderá ser útil em determinados momentos para aumentar o rendimento.
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FOTOGRAFIA DE MODA CONSELHOS PARA FOTOGRAFIA DE DESFILES
FOTÓGRAFO LUIS MORAS
A fotografia, em geral, tem muitas especialidades e cada uma tem o seu know how. Neste artigo pretendo dar alguns conselhos para fotos de desfiles de moda, um mundo que particularmente amo pela beleza das imagens que se podem conseguir, tanto pela produção do desfile (iluminação, cenário etc.) e pela oportunidade de fotografar roupas e acessórios vanguardistas, assim como modelos que com seu profissionalismo tem a postura e expressão que produz lindas imagens. ORGANIZAÇÃO DO EVENTO E POSIÇÃO NO PITCH Os eventos de moda envolvem profissionais de vários meios. Os desfiles quase sempre são realizados em um recinto aparentemente pequeno, com público limitado, e podem ser tanto ao ar livre como em lugar fechado. Normalmente são divididos em três partes: A própria passarela ou área onde os/as modelos desfilam, o “Pitch” ou área de imprensa gráfica, onde se colocam os fotógrafos e a área da platéia nos laterais da passarela, onde também tem profissionais de imprensa, blogueiras etc. que eventualmente podem fotografar, mas normalmente são pessoas de imprensa escrita. Antes de passar a alguns conselhos técnicos, queria falar sobre o posicionamento no Pitch, pois é muito importante para nossas fotografias. Se você vai contratado por alguma das marcas que vão desfilar, você tem preferência na escolha do lugar no Pitch. Também tem preferência se você estiver trabalhando nos diferentes meios que dão cobertura no evento. O espaço é normalmente reduzido e temos que ter cuidado de não atrapalhar os colegas passando pela frente das lentes, então se aconselha chegar com antecipação e ficar lá no lugar onde vai fotografar.
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RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS QUE LENTES USAR? O ideal é usar lentes teleobjetivas de focal fixo muito claras. Dependendo da medida da passarela, desde 105 a 300 mm. Se o local for muito pequeno pode solucionar com lentes menores ou lentes zoom, porém estas últimas podem dar aberrações/distorções na hora de variar a profundidade de campo, perdendo homogeneidade no trabalho. Ainda assim, são uma boa opção para fotógrafos iniciantes ou com menor poder aquisitivo. Como fotógrafos, o melhor equipamento sempre será o que temos disponível!
Meu xodó! Nikon 300 mm. 2.8
O HANDICAP DA ILUMINAÇÃO As passarelas, muitas vezes estão pobremente iluminadas e isso nos cria um problema para evitar a trepidação nas fotos. Flash não devemos usar, para evitar incomodar modelos e outros fotógrafos, inclusive em alguns lugares estão proibidos. Como podemos então fotografar as passarelas? Temos que usar o ISO para conseguir uma exposição correta. Isso unido a uma lente luminosa será o pilar básico para uma boa fotografia de passarela. Então é conveniente dispor de um corpo de câmera que trabalhe bem com altas sensibilidades. Eu sempre tento chegar com muita antecedência nos desfiles para poder ver com os técnicos de iluminação se poderia fazer uma prova para medir a luz, verificar como estará distribuída e encontrar os melhores pontos onde concentrar os disparos, caso não exista uma iluminação uniforme. CRAVAR O FOCO O foco é um dos aspetos mais importantes neste tipo de fotografia. Embora fiquemos tentados de usar o AF SERVO, que em teoria nos garante um seguimento do sujeito pela passarela, a minha experiência depois de muitas fotos com o rosto desfocado me fez desistir desse método. Pessoalmente, prefiro apontar o autofoco na área do pescoço embaixo do pomo de Adão, pois fica praticamente a mesma profundidade dos olhos o que me garante que olhos e roupas vão ficar dentro do foco. O mais importante é manter a calma na hora de fotografar, pois ainda que as vezes os/as modelos desfilam rápido, dá para enfocar e fotografar na boa, pois quase sempre caminham em linha reta e não vão sair de onde apontemos o nosso foco.
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A medição deve ser feita em SPOT sobre a área de pele do modelo que receba mais quantidade de luz, mas não podemos esquecer que o importante de um desfile de moda são as roupas e complementos, então se medimos na pele podemos perder intensidade nas áreas mais escuras (roupa, sapatos etc), então é conveniente baixar entre meio ponto e 1 ponto a exposição para não perder essa informação essencial. Normalmente os desfiles mantém a iluminação igual em todo o evento, o que para nós é uma grande vantagem, porém para evitar surpresas mais uma vez é muito importante conversar com os técnicos de iluminação do evento sempre que for possível. BALANÇO DOS BRANCOS: Com o fim de conseguir uma homogeneidade nas fotografias, é melhor colocar um balanço de branco personalizado em vez de deixar no automático. Na maioria dos eventos, existe a tendência de misturar luzes de diferentes temperaturas, então sempre será melhor tratar de estabelecer um balanço do branco sobre a luz principal, adequado a nosso estilo e deixar ele fixo. SOBRE A CÂMERA E AS FOTOS: Igual à entrada dos noivos no casamento, as passarelas não se repetem, portanto devemos ser certeiros com as configurações da câmera. Mais uma vez, a antecipação é crucial. Devido a falta de luz e diafragmas muito abertos, é muito provável que tenhamos algumas fotografias fora de foco. Também é comum fotografias com a modelo com olhos fechados, ou posições esquisitas dos pés ou dos braços. Para isso se faz imprescindível usar o MODO CONTINUO. Não se trata de sentar o dedo e ficar clickando adoidado porque podemos bloquear o buffer da câmera, mas sim ir disparando rajadas curtas. Isso vai garantir poder eleger a melhor foto posteriormente.Além de fotografar os/as modelos de corpo inteiro, com lentes mais longas ganhamos tempo para fotografar os complementos, como bolsas, joias, sapatos e maquiagem dos modelos.
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É interessante usar uma mala (Hard Case)para os equipamentos que seja reforçada para você poder subir acima sem que quebre e fotografar desde um ângulo que não fique nem acima e nem abaixo dos modelos, ou seja, na mesma altura deles. Fotografando abaixo, aparecendo os “buraquinhos do nariz”, fica especialmente antiestético. Devido ao alto fluxo de imagens, eu nunca fotografo em RAW, prefiro JPEG de qualidade alta, para evitar o bloqueio do buffer da câmera. Os cartões de memória devem ser os mais rápidos possíveis também. OUTRAS RECOMENDAÇÕES: * Não estamos sozinhos: Estaremos sempre trabalhando com outros fotógrafos, realizando o mesmo trabalho em um lugar reduzido, então é importante JAMAIS passar pela frente deles. * Paciência: Sendo como é, um tipo de fotografia cansativo pelo fato de estarmos o tempo inteiro olhando pelo visor e usando lentes pesadas pela distância focal, é melhor usar um monopé. Não é indispensável, mas em uma jornada longa de trabalho você agradecerá pelo investimento. * Fluxo de Trabalho: Entre desfile e desfile, os fotógrafos profissionais costumam tratar as fotografias no Lightroom (seleção, enquadre e alguns ajustes básicos) para poder entregar rapidamente para a imprensa, por isso que é importante levar um computador portátil adequado para essa tarefa e aproveitar o tempo entre desfile e desfile.
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MATÉRIA DA CAPA
A importância da luz na fotografia FOTÓGRAFA THAIANE NUNES
Antes de começar a aprender sobre o universo da fotografia é preciso entender o que de fato é a fotografia. A parte mais importante da fotografia é a luz, pois sem ela não há foto. A palavra fotografia vem do grego e sua tradução por si só já deixa isso claro: φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("escrever", "pintar") ou γραφη grafê, e significa "escrever com luz ". Entendendo isso e sabendo dominá-la você conseguirá resultados incríveis. Temos a luz natural, que é a luz que já está ali no ambiente, e a luz artificial, que é qualquer coisa utilizada para dar mais luz à cena, pode ser um led, um flash, ou até uma lanterna. Há diversas formas de se usar a luz e transformá-la usando acessórios como softbox, sombrinhas difusoras, rebatedor, entre outros. Luz Natural: luz de recorte
A luz de recorte é quando você posiciona a fotografada de maneira que o sol fique atrás dela. O sol não pode estar muito baixo, tem que estar em uma altura que bata no topo da cabeça da fotografada. Essa luz fará um recorte principalmente no cabelo. Na frente coloque uma fonte de luz artificial ou um rebatedor para preencher a sombra que ficará no rosto e, assim, conseguirá um retrato lindo! A luz de recorte pode ser feita também com uma luz artificial. É só posicionar a fonte atrás da modelo.
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Luz Natural: sol com luz direta
Fotografar no sol é um mistério para a maioria dos fotógrafos. Muitos odeiam botar a cliente de cara para o sol. Mas sabendo usar o sol a seu favor você conseguirá ótimos resultados. Prefira a hora dourada (conhecida também como Golden hour), que é uma hora depois do sol nascer ou uma hora antes do sol se pôr. Neste horário o sol já não está tão forte, possibilitando que a modelo consiga ficar de frente para o sol sem enrugar ou fechar os olhos. Além disso o céu fica extremamente LINDO nesse horário. Posicione a fotografada de maneira que não deixe sombras indesejáveis no rosto dela.
Luz Natural: sol com contra luz
Aqui vamos conseguir um efeito muito parecido com a luz de recorte, porém para este caso o sol precisa estar um pouco mais baixo, quase se pondo. Posicione a modelo na frente do sol, fotometre o céu e assim conseguimos fazer uma belíssima silhueta. Caso sua intenção não seja pegar uma silhueta, não deixe a modelo na frente do sol.
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Luz Artificial: flash com softbox ou octabox
Você pode pensar que é besteira utilizar luz artificial em um ambiente externo, onde encontramos muita luz! Porém a luz artificial será um auxiliar para evitar sombras e dar mais nitidez aos olhos. Prefira posicionar o seu softbox ou octabox em um ângulo a 45° da fotografada. Assim a foto não ficará tão chapada como ficaria se você usasse totalmente de frente. Terá uma pequena sombra bem bonita.
Luz Artificial: flash direto
O flash direto é quando você usa o flash sem nenhum acessório (softbox, octabox, sombrinha). Posicione o flash como no item anterior. A diferença é que a sombra que terá não será tão suave como quando se utiliza acessórios difusores. O que você pode fazer para ajudar a deixar essas sombras menos duras é afastar um pouco o flash da fotografada.
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Luz Artificial: led
Para mim é a luz artificial mais prática que tem para se fotografar em externa. Fácil de carregar, manusear e ainda permite você visualizar como a cena está ficando iluminada antes de fazer o clique. Siga a mesma lógica e deixe posicionado em um ângulo a 45° da modelo. Observando sempre se fará sombras indesejáveis. Esse tipo de luz serve mais como luz de preenchimento. Você quase não vai perceber a diferença na câmera. Mas quando você for fazer a pós produção verá que faz toda diferença para a foto ficar mais profissional.
→ Importante: O led é usado como luz de preenchimento, mas você também pode fazer fotos criativas com ele, pois alguns bastões de led te dão a possibilidade de usar luzes coloridas. Neste caso você precisará de uma outra luz para ser a luz principal. Essa luz principal não pode ter muita potência para não ‘cortar’ a luz colorida. Caso você não tenha outra fonte de luz procure locais que sejam bem iluminados. Outro ponto importante é que no anoitecer você conseguirá capturar melhor essa luz. Nas fotos acima foi usado o led. Na primeira foto como luz de preenchimento e na segunda como luz criativa na cor azul, nesta situação a luz principal usada foi a luz do restaurante onde estávamos em frente.
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Luzes de Natal em Lisboa
FOTÓGRAFAS INÁH GARRITANO & MARGARIDA MOUTINHO
Talvez pudéssemos começar por falar de números imensos, como milhares de minúsculas lâmpadas, dezenas de quilómetros de fios utilizados para fazer brilhar os olhos de crianças e adultos que se deixam invadir pela magia do Natal… mas não, vamos falar de emoções!
LISBOA - PRACA DO COMERCIO
O Natal remete aos mais distintos sentimentos mas, a que geralmente alimentamos é a alegria e o amor. São os afetos vivenciados e alimentados pela data que deixamos invadir nossos corações.
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Portugal é rico em tradições. Valorizamos lembranças, histórias, o convívio, a união, a alegria … se tem convívio, tem comida! E que comidas são feitas em Portugal! Tradicionalmente o bacalhau com batatas e couve ocupam um espaço considerável! Rabanadas que espalham “o cheirinho a Natal” e o bolo Rei, não podem faltar. A Missa do Galo (sim, aqui ainda se pode ir à missa à meia noite, sem medos).
REFLEXO
LISBOA - ROSSIO
Mas antes que tudo isso aconteça, as famílias e amigos se juntaram para enfeitar suas árvores de Natal e construir seus presépios. E quando temos a lareira em casa, o cenário fica perfeito para aquecer os encontros e receber as prendas que o Pai Natal deixará nas meias penduradas na chaminé.
PRESEPIO DE BONECAS
LISBOA - RUA DA PRATA
É um pouquinho desta tradição, as luzes que iluminam as cidades, que traremos hoje. Andamos por alguns sítios em Lisboa: Praça do Comércio, Rua Augusta e Rossio. Então a todos, no frio ou no calor, com Papai Noel ou Pai Natal, mas sempre envolvidos em muito Amor, Feliz Natal!
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O ensaio mais emocionante que já fiz FOTÓGRAFA ELAINE CARLSSON
Elaine Carlsson costuma dizer que a fotografia que a escolheu. Ela era fisioterapeuta e
acupunturista quando, em 2009, resolveu aprender a fotografia por hobby. E sem perceber, o que era pra ser um hobby passou a ser sua verdadeira vocação. Logo depois que terminou o Curso Fundamental de Fotografia, na Sociedade Fluminense de Fotografia , emendou em Curso de Book em Estúdio e Locações Externas e Curso Fotografias de Eventos Sociais. Se especializou em Gestantes, Famílias e Bebês. Foi palestrante no Cona Newborn em 2016 e em 2017, no Newborn Week. E atualmente está se especializando em Edição Fine Art. "Hoje me sinto uma pessoa abençoada por fazer o que amo. Simples assim!"
- Vó*, posso fazer um ensaio fotográfico com você e o Dinho? - hihihihihi. pode sim. Quando? E assim, comecei a planejar um ensaio lindo e digno dessas duas pessoas maravilhosas. Comprei balões de gás helio, fui atrás das gérberas pra montar esse buquêzinho e chamei minha sobrinha Rebeca, que já é minha assistente de Newborn, pra madrugar num domingo pra esse ensaio, que a gente já sabia que ia ser e ficar lindo. 31 INFOTO
Mas, já nessa primeira foto meu olho encheu d'água e foi quando resolvi olhar pra Rebeca (ela já estava chorando). E eis que desce uma lágrima, duas lágrimas, talvez três.. Não sabia como ia conseguir sem cair no choro kkkk
Mas consegui! Engoli a emoção (afinal, sou muito boa nisso). E foi muito divertido, porque percebi que minha avó estava com muita vergonha e ficava ainda mais quando eu pedia pra eles se olharem ou se beijarem. Ela gargalhava... era muito engraçado. A gente ria junto com ela.
Eles se casaram tarde, ela tinha 40 e ele 26. Muito safadinha né? Rs Nesse ensaio, que foi feito em 2015, ela estava com 92 e meu avô com 78 aninhos. Nunca os vi brigando, nunca os vi levantando a voz um pro outro... Aprendi e aprendo muito com os dois e com esse amor. São, de verdade, as melhores pessoas que já conheci. E olha que ela é escorpiana.
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E assim, com essas caras de bobas e felizes, fomos pra casa. E ainda, no mesmo dia, fiz o ensaio da Rebeca, minha sobrinha linda, porque queríamos soltar os balões, que eram pra ser simples balões de gás hélio, mas ficou um símbolo de um ensaio inesquecível pra nós duas. Por que registrar o amor já é emocionante, mas registrar um amor que você conhece tão de perto é indescritível.
Ah, esqueci de falar: eles não são meus avós de sangue, mas confesso que sempre esqueço disso. Ela é praticamente uma mãe de criação da minha mãe, mas também não é bem assim rs Mas, isso já é uma outra história...
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Com o pé nas estradas
FOTÓGRAFO DAVY ALEXANDRISKY Uma das minhas atividades fotográficas que me dá mais prazer é sair
em
busca
de
um
Brasil
que
o
Brasil
não
conhece.
“Desesconder” populações invisibilizadas. Seus usos e costumes próprios e diferenciados, despidos dos estigmas consagrados pelo inconsciente
coletivo,
permitindo
que
essas
populações
se
mostrem como se veem diante do espelho da vida. Foi assim que aprendi sobre a cultura quilombola, convivendo e mostrando através das minhas fotos o modo de vida dos quilombolas do Quilombo São José da Serra, em Valença - RJ.
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Ou o modo de vida dos índios Guarani, na Aldeia Itaxim, em Paraty - RJ.
Ou dos Pataxó da Aldeia Dois Irmãos, em Cumuruxatiba – BA. Uma convivência longa, de muitos meses, ou de 26 dias morando com a Cacique Maria, dos Pataxó.
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Ou então quando subi os Morros de Niterói com meu projeto “Papo na Subida”, em busca das pessoas que fazem a diferença nessas Comunidades, tão desassistidas pelo poder público, oferecendo uma “janela” para que elas se mostrem diferente da forma que são mostradas pela imprensa hegemônica. Ou conversando com elas virtualmente em lives. Até fora do Brasil sou instigado a buscar essas populações invisibilizadas, como fiz no continente africano, mais precisamente em Moçambique, para trazer à luz a situação dos albinos pretos na África, onde são sequestrados e mutilados, para que pedaços dos seus corpos sejam utilizados em rituais de magia negra, por quem acredita que isso possa lhes trazer algum tipo de benefício.
O projeto “Preto Branco” me levou a por o pé nas estradas de Moçambique, durante mais de 30 dias, em mais de oitenta horas de viagens em ônibus precários e superlotados, percorrendo o País
inteiro,
conversando
e
fotografando
mais
de
cento
e
cinquenta albinos e suas famílias. Agora é a vez de explorar as riquezas culturais do interior das Minas Gerais para dizer, como disse o seu filho ilustre, Milton Nascimento, na canção “Nada será como antes”, que:
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Eu já estou com o pé nessa estrada Qualquer dia a gente se vê Sei que nada será como antes, amanhã
E não será mesmo! É impossível voltar de uma viagem dessa natureza, do mesmo jeito que a gente saiu. Saio de Niterói no dia 11 de janeiro, numa nova jornada para mostrar ao Brasil mais um pouco do Brasil que ele não conhece. Dessa vez vou em busca de “ervas e erveiros, garrafadas e rezadeiras”,
para
desesconder
a
“medicina
natural”
e/ou
“medicina popular”, praticada pelo povo mineiro. Serão aproximadamente 2.000 km de viagem solitária, dirigindo um carro alugado, porque já fazem longos dez anos que troquei o meu carro por uma bicicletinha dobrável, que me leva para todo canto. 2.000 Km de surpresas e aprendizado, que, espero, possam me permitir fazer boas fotografias desse Brasilzão desconhecido da maior parte da nossa gente, pelos “caminhos da cura natural”! Volto dia 12 de fevereiro, com fotos e histórias para mostrar aqui aos queridos leitores, no próximo número da INFOTO.
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Combinando Luz e Sombras FOTÓGRAFO HERMINIO LOPES
Olá amigos da INFOTO. Nesta edição vou falar um pouco sobre a minha experiência em tirar o máximo da luz e das sombras em fotos de flores. Gosto muito de fazer isso pelo destaque que se consegue dar ao objeto fotografado, seja uma flor, um inseto ou alguma outra coisa. Detalhe, sem filtros.
Pense em como fazer uma foto com um fundo escuro em uma manhã ensolarada, com muita luz do sol. Bem faço isso com certa frequência em minha casa quando quero fotografar as flores ou insetos em meu quintal. Bem, geralmente escolho com algum tempo o que vou fotografar. Vejo quando uma das roseiras lança um novo botão, ou abrem novas flores do picão amarelo ou do jasmim do cabo e logo vou ver qual a melhor posição para fotografá-los. Giro em volta e observo a luz sobre eles e as sombras que tenho como plano de fundo. Geralmente observo por algumas horas conforme a luz do sol vai mudando sua posição e as sombras que vão se alterando da mesma forma durante a manhã. 38 INFOTO
Escolho então qual será o melhor momento para realizar a foto com o efeito que quero obter. Se quero fotografar o botão ou as flores e seu desenvolvimento, começo a fazer a sequência de fotos mais ou menos nos mesmos horários durante o período que vou fazer o ensaio. Faço também alguns cliques em outros momentos para servir de parâmetro do trabalho e confesso que às vezes são algumas dessas que ficam valendo. Vide abaixo um desses casos.
Vejam que a posição é quase a mesma, apenas a luz esta atingindo a flor num ângulo diferente. Muito bem, em qual a posição devo fazer a foto para que fique com o fundo escuro? Me coloco com a câmera em uma posição lateral ou de contra luz de forma que a flor esteja iluminada pelo sol e que o fundo seja de sombra. Geralmente uso uma abertura (f) baixa, 6.3 ou 7.0 para desfocar o fundo, o que ajuda na hora de editar. Na edição apenas acentuo as nuances da flor de forma que não fique estourada e que a sombra fique o mais escura possível. Quando não consigo uma posiçâo que me dê sombra no fundo, uso uma artimanha para consegui-la. Pego um guarda chuva preto e faço
uma
sombra
“artificial”
no
campo
do
segundo
plano.
Normalmente dá certo porque ao fotografar flores ou insetos, a área da fotografia épequena. Fica a dica! Abaixo algumas fotos usando a luz e as sombras na composição das fotos. 39 INFOTO
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Coluna Your Self “Planejamento sem ação é somente um desejo.” FOTÓGRAFO RENATO NABUCO FONTES
Estamos naquela época do ano que renovamos nossos planos, criamos novas metas e fazemos diversas promessas… Dizem que planejamento é importante e eu concordo plenamente, inclusive faz parte da minha rotina, no entanto eu tenho a convicção de que para um planejamento dar certo, é fundamental saber em primeiro lugar onde se quer chegar e quais são as ações necessárias para se chegar a esse objetivo. Planejar é relativamente simples, no entanto
você
sabia
que
apenas
8%
das
pessoas
conseguem
cumprir seus planos e atingir seus objetivos? Sabe por quê? Porque o principal erro de qualquer pessoa é não saber como fazer
para
realizá-los,
não
colocam
em
prática
novos
comportamentos que são necessários para tornar esses planos em realidade. E para não ficar apenas no desejo, é preciso cuidar de cada etapa desse planejamento, ter metas claras, mensuráveis, alcançáveis, que façam sentido e principalmente que tenha um prazo! Vou dar três dicas básicas para te ajudar: Comece pelo porquê, depois pense no como e em seguida no quando que você quer que aquele plano aconteça. Dessa forma, você terá um começo, algo mais tangível, mais factível… Além disso, saiba também que nesse processo, terão escolhas difíceis e algumas renúncias, mas ao mesmo tempo extremamente necessárias! Pense nisso, avalie suas escolhas e se pergunte: esse comportamento me aproxima ou me distancia do meu plano? Experimente colocar isso em prática, tenha disciplina, seja constante, afinal é por você, é pra você! Vem comigo, vamos em frente, vamos juntos! 41 INFOTO
O leitor Escreve Niterói - RJ, 17 de Dezembro 2021 Senhores, o meu grupo de fotografia recebeu a primeira e a segunda restiva INFOTO e tivemos a oportunidade de discutir sobre as matérias das mesmas, que muito tem nos agradado. infelizmente, com a crise o brasil passou a ter apenas a revista Fotografe Melhor que há anos vem nos transmitindo conhecimentos. A INFOTO com a seriedade do seu propósito tem nos trazido momentos muito agradáveis ao lermos os diversos artigos escritos por notórios fotógrafos. Queremos transmitir os nosso parabéns a toda essa equipe maravilhosa que esta colocando a INFOTO no patamar das grandes revistas de fotografia. Mario Medeiros
Esta página esta à disposição dos nossos leitores para que se comuniquem conosco ou deem suas sugestões de matérias para as próximas edições. Envie a sua fotografia para ser publicada no próximo número da nossa revista(Galeria dos Leitores). E-mail - contato.fotografosamigos@gmail.com
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Colaboradores
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GRUPO FOTÓGRAFOS AMIGOS