Cancioneiro Vaisnava - Sri Gaudiya Giti-guccha

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CAROS LEITORES É com imensa satisfação que a Braja Editora apresenta, à comunidade brasileira em geral e à comunidade gaudiya-vaisnava em particular, o PDF do belíssimo Sri Gaudiya Giti-Guccha, uma coletânea de poemas, orações e canções devocionais da autoria de eminentes mestres e santos gaudiya-vaisnavas. Quem aprende essas orações e as recita com constância sob a orientação de um vaisnava rasika, não só medita nos atributos divinos de Sri Guru, Sri Gauranga-deva e Sri Sri Radha-Krsna, mas também sente a natureza específica dos humores devocionais de seus admiráveis autores. De fato, esclarece Srila Bhaktivedanta Narayana Gosvami Maharaja, a recitação regular dessas orações constitui um aspecto importante de bhakti-sadhana, sendo inclusive aconselhável meditar no conteúdo esotérico de cada uma delas enquanto se canta harinama. Em breve, lançaremos a versão revisada e atualizada desse cancioneiro maravilhoso! Equipe editorial Braja Setembro de 2019 www.braja.com.br

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Ma‰gal€caraŠa

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vande ’haˆ r… guroƒ r…-yuta-pada-kamalaˆ r… gur™n vai Šav€ˆ ca r… r™paˆ s€graj€taˆ saha-gaŠa-raghun€th€nvitaˆ taˆ sa-j…vam s€dvaitaˆ s€vadh™taˆ parijana-sahitaˆ k Ša-caitanya-devaˆ r…-r€dh€-k Ša-p€d€n saha-gaŠa-lalit€- r…-vi €kh€nvit€ˆ ca Ofereço praŠ€ma aos pés de lótus de ®r… Gurudeva (que inclui r… d…k €-guru e bhajana- ik €-guru), ao guru varga (toda a nossa sucessão discipular) e a todos os demais Vai Šavas; a ®r…la R™pa Gosv€m…, ao seu irmão mais velho ®r…la San€tana Gosv€m…, a ®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…, a ®r… J…va Gosv€m… e aos seus associados; a ®r… Advaita Prabhu, a ®r… Nity€nanda Prabhu, a ®r… K Ša Caitanya Mah€prabhu e aos Seus associados; e aos pés de lótus de ®r… R€dh€ e K Ša, acompanhados por ®r… Lalit€, Vi €kh€ e todas as outras sakh…s.

®r… Guru praŠ€ma oˆ ajñ€na-timir€ndhasya jñ€n€ñjana- al€kay€ caksur unm…litaˆ yena tasmai r… gurave namaƒ Ó Gurudeva, você é tão misericordioso! Ofereço-lhe meu humilde praŠ€ma e oro do fundo do meu coração para que, com a luz do conhecimento divino, você abra meus olhos, os quais estão cegos pela escuridão da ignorância.

®r…la Bhaktived€nta N€r€yaŠa Gosv€m… vandan€ nama oˆ vi Šu-p€d€ya r€dhik€yai priy€tmane r…- r…mad-bhaktived€nta-n€r€yaŠa iti n€mine (1) Ofereço praŠ€ma a oˆ vi Šup€da ®r… ®r…mad Bhaktived€nta N€r€yaŠa Mah€r€ja, que é muito querido por ®r…mat… R€dhik€.

r…-k Ša-l…l€-kathane sudak am aud€rya-m€dhurya-guŠai ca yuktam varaˆ vareŠyaˆ puru aˆ mah€ntaˆ n€r€yaŠaˆ tv€ˆ iras€ nam€mi (2) ®r…la N€r€yaŠa Mah€r€ja é perito em descrever k Ša-l…l€. Ele é dotado com as qualidades de magnanimidade e doçura e é a melhor das grandes almas. Por estar sempre saboreando a doçura de K Ša, ele é capaz de distribuí-la livremente aos outros. Prostro-me e coloco minha cabeça em seus pés de lótus.

tridaŠ in€ˆ bhakta- iromaŠiˆ ca r…-k Ša-pad€bja-dh taika-h di caitanya-l…l€m ta-s€ra-s€raˆ n€r€y€Šaˆ tv€ˆ satataˆ prapadye (3) TridaŠ …-sanny€s… ®r…la N€r€yaŠa Mah€r€ja, a jóia mais preciosa entre os devotos, sempre mantém em seu coração os pés de lótus de R€dh€ e K Ša, especialmente quando K Ša serve a ®r…mat… R€dhik€. Ele medita profundamente em ®r… Caitanya Mah€prabhu e nas razões internas do Seu advento. Prostro-me aos pés de lótus de ®r…l€ N€r€yaŠa Mah€r€ja, que possui inúmeras qualidades transcendentais.

®r…la Bhaktived€nta Sv€mi vandan€ nama oˆ vi Šu-p€d€ya k Ša-pre ˜h€ya bh™tale r…mate bhakti-ved€nta-sv€min iti n€mine

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Ofereço praŠ€ma a oˆ vi Šup€da ®r… ®r…mad Bhaktived€nta Sw€m…, que é muito querido de K Ša, por ter se abrigado a Seus pés de lótus.

namas te s€rasvati deve gaura-v€Š…-prac€riŠe nirvi e a- ™nyav€di-p€ c€tya-de a-t€riŠe Nossas respeitosas reverências a você, ó servo de Sarasvat… Gosv€m…. Você está pregando bondosamente a mensagem de Gaurasundara e libertando os países ocidentais, influenciados pelo impersonalismo e niilismo. *Se ®r…la Prabhup€da for o seu d…k €-guru, este praŠ€ma deve ser cantado primeiro.

®r…la Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… praŠ€ma nama oˆ vi Šu-p€d€ya €c€rya-siˆha-r™piŠe r…- r…mad-bhakti-prajñ€na-ke ava iti n€mine atimartya-caritr€ya sv€ rit€n€ˆ ca p€line j…va-duƒkhe sad€rt€ya r…-n€ma-prema-d€yine Ofereço praŠ€ma ao mais adorável €c€rya, que é como um leão, jagad-guru oˆ vi Šup€da a ˜ottara- ata ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… Mah€r€ja. Assim como um pai protetor, ele nutre com conhecimento e extrema afeição divina aqueles que nele se abrigam. Ele sempre fica compadecido ao ver o sofrimento das j…vas que se afastaram de K Ša e lhes concede ®r… Nama com prema.

gaura raya-vigrah€ya k Ša k€maika c€riŠe r™p€nuga-pravar€ya vinodeti-svar™pine Ele é a manifestação do receptáculo do prema de Mah€prabhu e o maior pregador de prema-bhakti na linha de ®r…la Rupa Gosv€m…. Seu nome é Vinoda porque é muito habilidoso em dar prazer (vinoda) a Vinodin… R€dh…k€ e a Mah€prabhu.

®r…la Prabhup€da vandan€ nama oˆ vi Šu-p€d€ya k Ša-pre ˜h€ya bh™tale r…mate bhakti-siddh€nta-sarasvat…ti-n€mine r…-v€r abh€nav…-dev…-dayit€ya k p€bdhaye k Ša-sambandha-vijñ€na-d€yine prabhave namaƒ Ofereço praŠ€ma a oˆ vi Šup€da ®r… ®r…mad Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Gosv€m… µh€kura Prabhup€da, que é muito querido por K Ša e é o mais amado de ®r… V€r abh€nav…dev… R€dhik€. Ele é um oceano de compaixão e misericordiosamente nos concede nosso relacionamento eterno com ®r… R€dh€ e K Ša (sambandha-vijñ€na).

m€dhuryojjvala-prem€ hya- r…-r™p€nuga-bhaktida r…-gaura-karuŠ€- akti-vigrah€ya namo ’stu te Ofereço reverências, repetidas vezes, a ®r…la Sarasvat… µh€kura, que é a personificação da misericórdia de ®r… Gaur€‰ga Mah€prabhu, que desceu à Terra para nos conceder o mais elevado tipo de atração amorosa por K Ša: amor ( prema) conjugal pleno (ujjvala-madhuryar€sa). Ele é a personificação de bhakti (®r… Rupanuga-bhakti) na linha de R™pa Gosv€m… (o mais exaltado servo de ®r…mati R€dh€r€n… e do Senhor Caitanya Mah€prabhu). namas te gaura-v€Š…- r…-m™rtaye d…na-t€riŠe r™p€nuga-viruddh€pasiddh€nta-dhv€nta-h€riŠe 4


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Ofereço reverências a ®r…la Sarasvat… µh€kura, a personificação dos ensinamentos de ®r… Gaur€‰ga Mah€prabhu ( gaura-vani). Ele salva as almas caídas e dissipa a escuridão provocada pelos conceitos errôneos ( €pasiddh€nta), os quais são contrários ( viruddh€) aos preceitos transmitidos por ®r…la R™pa Gosv€m….

®r…la Gaura-ki ora vandan€ namo gaura-ki or€ya s€k €d-vair€gya m™rtaye vipralambha-ras€mbhodhe! p€d€mbuj€ya te namaƒ Ofereço praŠ€ma aos pés de lótus de ®r… Gaura-ki ora, que é a renúncia personificada e um oceano de vipralambha-r€sa, sempre absorto na doçura da separação divina de ®r… R€dh€ e K Ša.

®r…la Bhaktivinoda vandan€ namo bhaktivinod€ya sac-cid-€nanda-n€mine gaura- akti-svar™p€ya r™p€nuga-var€ya te Ofereço praŠ€ma a Saccid€nanda ®r…la Bhaktivinoda µh€kura, que é o mais destacado entre os r™p€nug€s e a personificação (prak€s€) de Gad€dhara PaŠ ita, a energia ( akti) de ®r… Gaur€‰ga Mah€prabhu.

®r…la Jagann€tha vandan€ gaur€virbh€va-bh™mes tvaˆ nirde ˜€ sajjana-priyaƒ vai Šava-s€rvabhauma r… jagann€th€ya te namaƒ Ofereço praŠ€ma ao Vai Šava mais elevado, ®r… Jagann€tha d€sa B€b€j… Mah€r€ja, que confirmou a descoberta do local do aparecimento de ®r… Gaurasundara, e é tão querido por todos os devotos santos.

®r… Vai Šava vandan€ v€ñch€-kalpa-tarubya ca k p€-sindhubhya eva ca patit€n€ˆ p€vanebhyo vai Šavebhyo namo namaƒ Ofereço praŠ€mas aos Vai Šavas, que são como árvores dos desejos e oceanos de misericórdia. Eles libertam as almas caídas condicionadas.

®r…man Mah€prabhu vandan€ namo mah€-vad€ny€ya k Ša-prema-prad€ya te k Š€ya k Ša-caitanya-n€mne gaura-tvi e namaƒ Ofereço praŠ€ma a ®r… K Ša Caitanya Mah€prabhu, que é o próprio K Ša. Tendo assumido a têz dourada de ®r…mat… R€dhik€, Ele está distribuindo generosamente o presente mais raro: k Ša-prema.

®r… K Ša praŠ€ma he k Ša! karuŠ€-sindho! d…na-bandho! jagat-pate! gope a! gopik€-k€nta! r€dh€-k€nta! namo ’stu te 5


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Ofereço ilimitados praŠ€mas a Você, ó K Ša! Você é um oceano de misericórdia, o amigo dos caídos, o Senhor da criação e o mestre entre os pastores de vacas! Você é Gop…K€nta, o amado das gop…s e, acima de tudo, é R€dh€ K€nta, o amado de ®r…mat… R€dhik€!

®r… R€dh€ praŠ€ma tapta-k€ñcana-gaur€‰gi! r€dhe! v nd€vane vari! v abh€nu-sute! devi! praŠam€mi hari-priye! Ó Gaur€‰g…, Sua pele possui o aspecto do ouro derretido! Ó R€dhe! Rainha de V nd€vana! Ó filha de V abh€nu Mah€r€ja! Ó Devi! Ó mais querida de Hari! Ofereço minhas reverências (praŠ€mas) a Você repetidas vezes!

®r… Sambandh€dhideva praŠ€ma jayat€ˆ suratau pa‰gor mama manda-mater gat… mat-sarvasva pad€mbhojau r€dh€-madana-mohanau Todas as glórias aos todo-misericordiosos ®r… R€dh€-Madana-Mohana! Embora eu seja imperfeito, tolo e destituído de inteligência, me abrigo em Seus pés de lótus, que são tudo para mim.

®r… Abhidhey€dhideva praŠ€ma d…vyad-v nd€raŠya-kalpa-drum€dhaƒ r…mad-ratn€g€ra-siˆh€sana-sthau r…- r…-r€dh€- r…la-govinda-devau pre ˜h€l…bhiƒ sevyam€nau smar€mi Medito em ®r… ®r… R€dh€-Govinda-deva, que estão sentados sob uma árvore kalpav k a numa refulgente siˆh€sana cravejada de jóias, na supremamente bela terra de V nd€vana, onde Eles são sempre servidos por Suas queridas sakh…s, lideradas por Lalit€ e Vi €kh€.

®r… Prayojan€dhideva praŠ€ma

r…m€n r€sa-ras€rambh… vaˆ …va˜a-ta˜a-sthitaƒ kar an veŠu-svanair gop…r gop…n€thaƒ riye ’stu naƒ ®r… Gop…n€tha é a razão do prazer transcendental da dança da r€sa. Ele está debaixo de uma árvore Vaˆ …-va˜a, atraindo com o som de Sua flauta todas as ki or…-gop…s, e assim, concede auspiciosidade sobre mim.

®r… Tulas… praŠ€ma v nd€yai tulas…-devyai priy€yai ke avasya ca k Ša-bhakti-prade devi! satyavatyai namo namaƒ Ofereço praŠ€ma repetidas vezes a Tulas…-dev…, que é a mais querida para ®r… K Ša e também é conhecida como V Šda-devi e Satyavat… (a personificação da verdade pura). Ó Dev…! Você é aquela que concede k Ša-bhakti!

®r… Pañca-tattva praŠ€ma pañca-tattv€tmakaˆ k Šaˆ bhakta-r™pa-svar™pakam 6


bhakt€vat€raˆ bhakt€khyaˆ nam€mi bhakta- aktikam

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Ofereço praŠ€ma a ®r… K Ša Caitanya Mah€prabhu em Seus cinco aspectos como bhakta-r™pa (Mah€prabhu), bhakta-svar™pa (Nity€nanda Prabhu), bhakta-avat€ra (Advaita šc€rya), bhakta (®r…v€sa) e bhakta- akti (Gadadh€ra PaŠ ita).

®r… Pañca-tattva mantra r… k Ša-caitanya prabhu-nity€nanda r… advaita gad€dhara r…v€s€di-gaura-bhakta-v nda

Mah€-mantra hare k Ša hare k Ša k Ša k Ša hare hare hare r€ma hare r€ma r€ma r€ma hare hare

®r… N€ma vandan€ jayati jayati n€m€nanda-r™paˆ mur€rer viramita-nija-dharma-dhy€na-p™j€di-yatnam katham api sak d €ttaˆ muktidaˆ pr€Šin€ˆ yat paramam am tam ekaˆ j…vanaˆ bh™ aŠaˆ me (1) (®r… B had-bh€gavat€m ta 1.9, San€tana Gosv€m…) Todas as glórias, todas as glórias ao nome de K Ša-Mur€ri, o inimigo da luxúria e a personificação da bem-aventurança divina! Ele cessa o ciclo de nascimentos e mortes e nos alivia dos esforços dolorosos para praticar religião, meditação, caridade, adoração à Deidade e austeridades. Ele outorga a liberação a quem pronuncia Seu nome, mesmo que uma única vez. K Ša-n€ma é o néctar supremo, sem igual, e é o único tesouro da minha vida. madhura-madhuram etan ma‰galaˆ ma‰gal€n€ˆ sakala-nigama-vall…-sat-phalaˆ cit-svar™pam sak d api parig…taˆ raddhay€ helay€ v€ bh gu-vara! nara-m€traˆ t€rayet k Ša-n€ma (2) (®r… Hari-bhakti-vil€sa 11.234) K Ša-n€ma é a mais doce das doçuras e o mais auspicioso dentre tudo que é auspicioso. Ele é a fruta madura da trepadeira florida dos Vedas (®r…mad Bh€gavatam) e é a manifestação do conhecimento, cit- akti. Ó melhor da dinastia de Bh gu! Mesmo que alguém cante o santo nome uma única vez, seja com fé, ou com indiferença ( hel€), imediatamente é liberado deste oceano de nascimentos e mortes!

®r… Guru vandan€ n€ma- re ˜haˆ manum api ac…-putram atra svar™paˆ r™paˆ tasy€grajam uru-pur…ˆ m€thur…ˆ go ˜hav€˜…m r€dh€-kuŠ aˆ giri-varam aho! r€dhik€-m€dhav€ €ˆ pr€pto yasya prathita-k pay€ r… guruˆ taˆ nato ’smi (1) (®r… Mukta-carita, Raghun€tha d€sa Gosv€m…) Tenho uma dívida eterna para com ®r… Gurudeva, porque ele tem me possibilitado tantas coisas. Ele me dá o santo nome, que contém a forma mais elevada de pensamento, aspiração e ideal, e me concede o serviço àquele grande salvador, o filho de Mãe ®ac…, ®r… Caitanya Mah€prabhu, que é como uma montanha dourada indicando o caminho para k Ša7


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l…l€. ®r… Gurudeva me trouxe até Svar™pa D€modara, que é a própria Lalit€-dev…, a amiga mais próxima de ®r…mat… R€dhik€. Depois, Ele me levou até ®r… R™pa, que recebeu a ordem de distribuir r€sa-tattva, e, em seguida, fui levado até ®r… San€tana Gosv€m…, que ajusta nossa posição em relação à r€g€nug€-bhakti. Gurudeva me levou até Mathur€ MaŠ ala, onde acontecem os passatempos de R€dh€ e Govinda, onde as florestas, colinas e cada trepadeira, arbusto e grão de areia são udd…pana (estímulos) que me ajudam a lembrar de R€dh€ e Govinda. Ele me deu o R€dh€-kuŠ a e Girir€ja Govardhana e, aho (viva!), me deu a certeza de tudo isso, por isso, inclino minha cabeça com profundo respeito a Seus pés de lótus. (tradução de ®r…la B.R. ®r…dhara Gosv€m… Mah€r€ja) namas te gurudev€ya sarva-siddhi-prad€yine sarva-ma‰gala-r™p€ya sarv€nanda-vidh€yine (2) Ofereço praŠ€ma a ®r…la Gurudeva, que é a personificação de toda auspiciosidade e que concede toda perfeição e felicidade espirituais.

yaˆ pravrajantam anupetam apeta-k tyaˆ dvaip€yano viraha-k€tara €juh€va putreti tan-mayatay€ taravo ’bhinedus taˆ sarva-bh™ta-h dayaˆ munim €nato ’smi (3) Ofereço praŠ€ma a ®r… ®ukadeva Gosv€m…, que pode entrar nos corações de todos os seres vivos. Quando ele deixou o lar sem submeter-se aos processos purificatórios, tais como aceitar o cordão sagrado, seu pai, Vy€sa, exclamou: "Ó meu filho"! E como se estivessem absortas nesse mesmo sentimento de separação, somente as árvores ecoaram em resposta ao seu chamado.(®r…mad-Bh€gavatam 1.2.2)

Vijñapti he r… guro jñ€nada d…na-bandho sv€nanda-d€taƒ karuŠaika-sindho v nd€van€s…na hit€vat€ra pras…da r€dh€-praŠaya-prac€ra (1) Ó Gurudeva, você concede conhecimento transcendental e é o amigo dos caídos. Você transfere a bem-aventurança espiritual que existe dentro de seu próprio coração para o coração do discípulo. Você é um oceano de misericórdia, um residente de V Šdavana, a personificação de toda auspiciosidade e prega sobre o amor de ®r…mat… R€dhik€ por K Ša. Por favor, seja misericordioso comigo.(Arcana-paddhati)

tr€yasva bho jagann€tha guro saˆs€ra-vahnin€ dagdhaˆ m€ˆ k€la-da ˜aˆ ca tv€m ahaˆ araŠaˆ gataƒ (2) Ó Gurudeva, mestre deste mundo! Devido à existência material ser como um incêndio na floresta, semelhante aos dentes devoradores de Yamar€ja, eu busco refúgio e apelo para que você me salve.

®r… Guru-r™pa-sakh… praŠ€ma r€dh€-sanmukha-saˆsaktiˆ sakh…-sa‰ga-niv€sin…m t€m ahaˆ satataˆ vande guru-r™p€ˆ par€ˆ sakh…m Eternamente adoro meu Guru, que em sua forma, como uma exaltada sakh…, vive alegremente imerso na companhia de ®r…mat… R€dhik€ e das outras sakh…s.

®r…la San€tana Gosv€m… vandan€ 8


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vair€gya-yug-bhakti-rasaˆ prayatnair ap€yayan m€m anabh…psum andham k p€mbudhir yaƒ para-duƒkha-duƒkh… san€tanaˆ taˆ prabhum € ray€mi (®r… Vil€pa-kusum€ñjali 6, Raghun€tha d€sa Gosv€m…) Eu estava hesitante em tomar o néctar da devoção ( bhakti-r€sa) imbuído da renúncia, mas, ®r…la San€tana Gosv€m…, que é um oceano de misericórdia e não consegue tolerar o sofrimento alheio, convenceu-me a fazê-lo. Portanto, ®r…la Sanatana Gosv€m… é meu ik aguru e me refugio nele.

®r…la R™pa Gosv€m… vandan€

r…-caitanya-mano ’bh… ˜aˆ sth€pitaˆ yena bh™tale svayaˆ r™paƒ kad€ mahyaˆ dad€ti sva-pad€ntikam (1) (®r… Prema-bhakti-candrik€, Narottama d€sa µh€kura) Quando ®r… R™pa Gosv€m… me dará refúgio a seus pés de lótus? Tendo compreendido o desejo mais íntimo de ®r… Caitanya Mah€prabhu, ele foi capaz de estabelecer Sua missão neste mundo e é muito querido pelo Senhor.

€dad€nas t Šaˆ dantair idaˆ y€ce punaƒ punaƒ r…mad-r™pa-pad€mbhoja-dh™liƒ sy€ˆ janma-janmani (2) (®r… Mukt€-carita, Raghun€tha d€sa Gosv€m…) Com uma palha entre meus dentes, imploro repetidamente para obter a poeira dos pés de lótus de ®r…mad R™pa Gosv€m…, nascimento após nascimento.

®r…man Mah€prabhu vijñapti anarpita-car…ˆ cir€t karuŠay€vat…rŠaƒ kalau samarpayitum unnatojjvala-ras€ˆ sva-bhakti- riyam hariƒ pura˜a-sundara-dyuti-kadamba sand…pitaƒ sad€ h daya-kandare sphuratu vaƒ ac…-nandanaƒ (1) (®r… Vidagdha-m€dhava, R™pa Gosv€m…) Possa este Senhor, que é conhecido como o filho de ®r…mat… ®ac…dev…, estar transcendentalmente situado no mais profundo recôndito de seus corações. Refulgente como o brilho do ouro derretido, Ele apareceu na era de Kali por Sua misericórdia imotivada para dar o que há muito tempo não havia sido concedido, mañjar…-bh€va, o serviço a ®r…mat… R€dhik€ como Sua serva confidencial.

saˆs€ra-duƒkha-jaladhau patitasya k€makrodh€dinakra-makaraiƒ kaval…-k tasya durv€san€-niga itasya nir€ rayasya caitanya-candra mama dehi pad€valambam (2) (Caitanya-candr€m tam, Prabodh€nanda Sarasvat…) Ó Caitanya-candra! Preso na perversa armadilha da existência material, caí num oceano de misérias, onde estou sendo devorado pelos crocodilos e tubarões da luxúria, ira, cobiça e tudo o mais. Por favor, conceda a este aflito, que está acorrentado por desejos pecaminosos, um abrigo a Seus pés.

caitanya-candra mama h t-kumudaˆ vik€ ya h dyaˆ vidhehi nija-cintana-bh ‰ga-ra‰gaiƒ 9


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kiñc€par€dha-timiraˆ nibi aˆ vidh™ya p€d€m taˆ sadaya p€yaya durgataˆ m€m (3) (®r… Stav€vali, Abh… ˜a-s™canam 11, Raghun€tha d€sa Gosv€m…)

Ó Caitanya-candra! Imploro a Você que, por favor, faça o botão do lótus do meu coração abrir, para que ele possa atrair e abrigar a abelha-rainha da Sua lembrança. Ó Senhor misericordioso, meu segundo pedido é que, depois de destruir a densa escuridão de minhas ofensas, por favor, faça com que esta pessoa miserável beba o néctar dos Seus pés.

®r… Nity€nanda Prabhu praŠ€ma sa‰kar aŠaƒ k€raŠa-toya- €y… garbhoda- €y… ca payobdhi- €y… e a ca yasy€ˆ a-kal€ƒ sa nity€nand€khyar€maƒ araŠaˆ mam€stu (1) (Diário de ®r… Svar™pa D€modara Gosv€m…) Sa‰kar aŠa, ®e a N€ga e os Vi Šus, que Se deitam nos Oceanos K€raŠa, Garbha e K … ra, são as porções plenas e porções das porções plenas de ®r… Nity€nanda R€ma. Que Ele me dê um refúgio. nity€nanda namas tubhyaˆ prem€nanda-prad€yine kalau kalma a-n€ €ya j€hnav€-pataye namaƒ (2) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nity€nanda Prabhu, o qual concede a bem-aventurança do amor divino, que remove a contaminação da era de Kali e que é o senhor de J€hnav€-dev….

®r… Gaura-Nity€nanda praŠ€ma €j€nu-lambita-bhujau kanak€vad€tau sa‰k…rtanaika-pitarau kamal€yat€k au vi vambharau dvija-varau yuga-dharma-p€lau vande jagat-priya-karau karuŠ€vat€rau (®r… Caitanya-bh€gavata, V nd€vana d€sa µh€kura) Adoro ®r… Caitanya Mah€prabhu e ®r… Nity€nanda Prabhu, as encarnações da misericórdia, cujos braços se estendem até Seus joelhos, cujas compleições são como amarelo resplandecente e muito encantadoras como a cor do ouro, os quais inauguraram o movimento de sa‰k…rtana, cujos olhos são alongados como pétalas de lótus, que sustentam o universo inteiro, que apareceram nas famílias de br€hmaŠas elevados, os quais protegem o yuga-dharma e que concedem a mais elevada auspiciosidade aos residentes do mundo material.

®r… K Ša dhy€na barh€p… €bhir€maˆ m ga-mada-tilakaˆ kuŠ al€kr€nta-gaŠ aˆ kañj€k aˆ kambu-kaŠ˜haˆ smita-subhaga-mukhaˆ sv€dhare nyasta-veŠum y€maˆ €ntaˆ tri-bha‰gaˆ ravi-kara-vasanaˆ bh™ itaˆ vaijayanty€ vande v nd€vana-sthaˆ yuvati- ata-v taˆ brahma gop€la-ve am (1) Adoro este Parabrahma, que usa uma coroa decorada com uma pena de pavão, Sua larga testa possui marcas de tilaka de almíscar e candana açafroada, Seus brincos, em forma de peixe, fazem sombra sobre Suas bochechas encantadoras, as quais pulverizam o orgulho da safira, Seus olhos parecem-se com flores de lótus completamente desabrochadas. Seu pescoço é bonito como uma concha, Seu rosto de lótus é ornado por um sorriso gentil, e traz 10


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uma flauta junto aos lábios que são semelhantes à fruta bimba. Sua tez é da cor de uma nuvem escura de chuva, Ele é supremamente pacífico, Sua postura em pé apresenta três encantadoras curvas, Sua veste amarela é resplandecente como os raios do sol, Ele está adornado com uma guirlanda de flores vaijayant…, está rodeado em todos os lados por milhares de gop…s, e reside em ®r… V nd€vana-Dh€ma, ventindo-se como um pastorzinho de vacas.

kastur…-tilakaˆ lal€˜a-pa˜ale vak aƒ-sthale kaustubhaˆ n€s€gre vara-mauktikaˆ kara-tale veŠuƒ kare ka‰kaŠam sarv€‰ge hari-candanaˆ sulalitaˆ kaŠ˜he ca mukt€val… gopa-str…-parive ˜ito vijayate gop€la-c™ €maŠiƒ (2) Todas as glórias Àquele que é o melhor dentre todos os pastorzinhos! Sua testa está decorada com tilaka almiscarada, em Seu peito descansa a jóia Kaustubha, a ponta de Seu nariz é adornada com uma delicada pérola, Sua mão de lótus segura a flauta; Seus pulsos estão enfeitados com pulseiras, Seu corpo todo está untado com polpa de sândalo, Seu pescoço encantador está enfeitado por um colar de pérolas e Ele está rodeado por jovens vaqueirinhas.

vaˆ …-nyast€sya-candraˆ smita-yutam atulaˆ p…ta-vastraˆ vareŠyaˆ kañj€k aˆ sarva-dak aˆ nava-ghana-sad aˆ barha-c™ aˆ araŠyam trai-bha‰gair bha‰gim€‰gaˆ vraja-yuvati-yutaˆ dhvasta-ke y€di- ™raˆ vande r… nanda-s™nuˆ madhura-rasa-tanuˆ dhurya-m€dhurya-p™ram (3) Adoro ®r… Nanda-nandana, que segura uma flauta junto aos lábios e Seu sorriso suave irradia um brilho incomparável, que se veste com uma roupa amarelo-brilhante e Seus olhos são como lótus. Ele é perito em todas as artes e Sua têz é como a de uma nuvem de chuva. Sua cabeça está adornada com uma coroa de penas de pavão e Ele é o refúgio para aqueles que se rendem a Ele. Sua postura em pé apresenta três encantadoras curvas e está rodeado pelas jovens donzelas de Vraja; Ele subjuga Ke… e outros demônios, é a jóia suprema da infinita doçura e é a própria personificação da m€dhurya-r€sa.

phullend…vara-k€ntim indu-vadanaˆ barh€vataˆsa-priyaˆ r…vats€Škam ud€ra-kaustubha-dharaˆ p…t€mbaraˆ sundaram gop…n€ˆ nayanotpal€rcita-tanuˆ go-gopa-sa‰gh€v taˆ govindaˆ kala-veŠu-v€dana-paraˆ divy€‰ga-bh™ aˆ bhaje (4) Adoro Govinda, cuja tez é da cor da flor de lótus azul ao desabrochar, cujo rosto é como a lua, que gosta de usar uma pena de pavão em Sua coroa, cujo peito porta a marca de ®r…vatsa e está adornado com a jóia Kaustubha, que está vestido com lindas roupas amarelas, cuja linda forma as gop…s adoram com olhares de soslaio, que é acompanhado por muitas vacas e gopas, que toca melodias doces em Sua flauta e cujo corpo é decorado com ornamentos cintilantes.

®r… K Ša praŠ€ma namo nalina-netr€ya veŠu-v€dya-vinodine r€dh€dhara-sudh€-p€na- €line vana-m€line (1)

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Ofereço praŠ€ma Àquele cujos olhos são como flores de lótus, que toca Sua flauta alegremente, que é perito em beber o néctar dos lábios de R€dhik€ e que está adornado com uma guirlanda de flores silvestres.

k Š€ya v€sudev€ya haraye param€tmane praŠata-kle a-n€ €ya govind€ya namo namaƒ (2) (®r…mad-Bh€gavatam 10.73.16) Repetidas vezes, ofereço praŠ€ma a ®r… K Ša, que é o filho de V€sudeva e o destruidor dos apegos materiais de Seus devotos.

®r… R€dhik€ dhy€nam amala-kamala-k€ntiˆ n…la-vastr€ˆ suke …ˆ a adhara-sama-vaktr€ˆ khañjan€k …ˆ manojñ€m stana-yuga-gata-mukt€d€ma-d…pt€ˆ ki or…ˆ vraja-pati-suta-k€nt€ˆ r€dhik€m € raye ’ham (1) Abrigo-me em ®r…mat… R€dhik€, cuja têz é como uma flor de lótus imaculada e que se veste com um tecido azul; cujo cabelo é muito lindo e o rosto, como a lua cheia; cujos olhos irrequietos e encantadores são como pássaros khañjar…˜a e em cujos seios repousa um reluzente colar de pérolas; que é eternamente jovem e é a mais querida amante do filho de Nanda Mah€r€ja.

bhaj€mi r€dh€ˆ aravinda-netr€ˆ smar€mi r€dh€ˆ madhura-smit€sy€ˆ vad€mi r€dh€ˆ karuŠ€-bhar€rdr€ˆ tato mam€ny€sti gatir na k€pi (2) (®r… Stav€vali, ®r… Vi €kh€nandad€bhidha-stotram 131, Raghun€tha d€sa Gosv€m…) Adoro R€dh€ que possui olhos de lótus, lembro-me de R€dh€, que possui um sorriso doce e falo de R€dh€, que está enternecida de compaixão. Não existe nada além Dela para mim. Ela é minha vida e alma.

Vijñapti

h€! devi k€ku-bhara-gadgaday€dya-v€c€ y€ce nipatya bhuvi daŠ avad udbha˜€rtiƒ asya pras€dam abudhasya janasya k tv€ g€ndharvike tava gaŠe gaŠan€ˆ vidhehi (1) (®r… G€ndharv€-sampr€rthan€ ˜akam 2, R™pa Gosv€m…) Ó Dev… G€ndharvike! Em total desespero, jogo-me ao chão em daŠ avat e, com a voz embargada, humildemente imploro a Você para que, por favor, seja misericordiosa com este tolo e considere-me como Sua propriedade. r€dhe v nd€van€dh… e karuŠ€m ta-v€hini k pay€ nija-p€d€bja-d€syaˆ mahyaˆ prad…yat€m (2) (Arcana-paddhati) Ó R€dhe, rainha de V nd€vana, detentora da misericórdia nectárea! Por favor, conceda-me o serviço a Seus pés de lótus.

yat-ki‰kar… u bahu aƒ khalu k€ku-v€Š… nityaˆ parasya puru asya ikhaŠ a-mauleƒ tasy€ƒ kad€ rasa-nidher v abh€nu-j€y€s tat-keli-kuñja-bhavan€‰gana-m€rjan… sy€m? (3) (®r… R€dh€-r€sa-sudh€-nidhi 8, Prabodh€nanda Sarasvat…) 12


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Ó filha de V abh€nu Mah€r€ja, ó oceano de r€sa! O Supremo Bhagav€n, a fonte de todos os avat€ras, que usa uma pena de pavão em Seu cabelo, cai aos pés de Suas servas e, aflito e com palavras muito humildes, implora para que Lhe permitam entrar em Seu kuñja, onde Vocês Se ocupam em divertidos passatempos amorosos. Ah! Se eu pudesse me tornar apenas uma palha da vassoura usada pelas Suas sakh…s para limpar o chão do Seu bosque encantador, consideraria minha vida bem sucedida.

®r… Yugala-ki ora dhy€nam kanaka-jalada-g€trau n…la- oŠ€bja-netrau m gamada-vara-bh€lau m€lat…-kunda-m€lau tarala-taruŠa-ve au n…la-p…t€mbare au smara nibh ta-nikuñje r€dhik€-k Šacandrau (1) (®r… Nikuñja-rahasya-stava 16, R™pa Gosv€m…) Ó mente, medite apenas em ®r…mat… R€dhik€ e K Šacandra – A compleição Dela é como ouro e a Dele, uma nuvem de chuva. Os olhos Dela são como flores de lótus azuis e os Dele, como lótus vermelhos. Suas testas estão decoradas com tilaka de almíscar, Ela usa uma guirlanda de flores m€lat… em volta do pescoço e Ele, de flores kunda. Eles estão maravilhosamente decorados de forma graciosa e juvenil, Ela usando um vestido azul e Ele, uma veste amarela – enquanto desfrutam dos Seus passatempos nos isolados nikuñjas de Vraja.

a‰ga- y€malima-ccha˜€bhir abhito mand…k tend…varaˆ j€ yaˆ j€gu a-roci €ˆ vidadhataˆ pa˜˜€mbarasya riy€ v nd€raŠya-niv€sinaˆ h di lasad-d€m€bhir €modaraˆ r€dh€-skandha-nive itojjvala-bhujaˆ dhy€yema d€modaram (2) (®r… Stava-m€l€, R€dh€-d€modara-dhy€na, R™pa Gosv€m…) Medito nesse ®r… D€modara – Cuja tez negra brilhante é milhões de vezes mais bela que a flor de lótus azul, cujas vestes amarelas reluzentes acanham a refulgência do ku‰kuma dourado, cuja residência é ®r… V nd€vana-dh€ma, cujo peito é embelezado por uma oscilante guirlanda vaijayant… e cuja magnífica mão esquerda repousa sobre o ombro direito de ®r…mat… R€dhik€.

®r… Navadv…pa-dh€ma praŠ€ma nav…na- r…-bhaktiˆ nava-kanaka-gaur€k ti-patiˆ nav€raŠya- reŠ…-nava-sura-sarid-v€ta-valitam nav…na- r…-r€dh€-hari-rasamayotk…rtana-vidhiˆ navadv…paˆ vande nava-karuŠa-m€dyan nava-rucim (®r… Navadv…pa- ataka, Prabodh€nanda Sarasvat…) Eu adoro ®r… Navadv…pa-dh€ma, onde K Ša apareceu na forma dourada para conceder um nível de bhakti que jamais fora dado antes, onde a floresta recém-surgida se torna mais bela pelo Gang€, fluindo com suas suaves brisas refrescantes, onde ®r…mat… R€dhik€ e ®r… Hari apareceram em uma nova forma combinada, para trazer aquele k…rtana que está saturado de r€sa, onde o gosto sempre fresco da doçura devocional original ( ‰g€rar€sa) é outorgado misericordiosamente.

®r… V nd€vana-dh€ma praŠ€ma 13


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jayati jayati v nd€raŠyam etan mur€reƒ priyatamam ati-s€dhusv€nta-vaikuŠ˜ha-v€s€t ramayati sa sad€ g€ƒ p€layan yatra gop…ƒ svarita-madhura-veŠur vardhayan prema r€se (®r… B had-bh€gavat€m ta 1.5, San€tana Gosv€m…) Todas as glórias, todas as glórias a ®r… V nd€vana-dh€ma, onde ®r…-Mur€ri desfruta mais em residir, do que nos corações dos s€dhus, ou mesmo em VaikuŠ˜ha; onde Ele eternamente pastoreia as vacas, e onde, tocando doces melodias em Sua flauta, aumenta a paixão amorosa das gop…s por Ele.

®r… PaurŠam€s…-dev… praŠ€ma r€dhe a-keli-prabhut€-vinoda viny€sa-vijñ€ˆ vraja-vandit€‰ghrim k p€lut€dy€khila-vi va-vandy€ˆ r… paurŠam€s…ˆ iras€ nam€mi Inclino minha cabeça e ofereço praŠ€ma a ®r… PaurŠam€s…-dev…, que é totalmente hábil em arranjar as mais elevadas variedades de desfrute para o senhor de ®r…m€t… R€dhik€, cujos pés de lótus são adorados pelos Vrajav€s…s, e que, por possuir a totalidade das qualidades transcendentais, começando pela bondade, é adorável por todos no universo inteiro.

®r… R€dh€-kuŠ a vandan€ he r… sarovara sad€ tvayi s€ mad-… € pra ˜hena s€rdham iha khelati k€ma-ra‰gaiƒ tvaˆ cet priy€t priyam at…va tayor it…m€ˆ h€ dar ay€dya k pay€ mama j…vitaˆ t€m (Vil€pa-kusum€ñjali 98, Raghun€tha d€sa Gosv€m…) Ó R€dh€-kuŠ a, minha senhora está ocupada em mui secretos, belos e divertidos passatempos com Seu querido K Ša às margens de seu kuñja. Você é tão íntimo e querido por Eles. Portanto, me refugio em você e oro para que conceda a misericórdia de me mostrar minha Sv€min…, que é minha vida e alma.

®r… Govardhana praŠ€ma govardhano jayati aila-kul€dhir€jo yo gopik€bhir udito hari-d€sa-varyaƒ k Šena akra-makha-bha‰ga-k t€rcito yaƒ sapt€ham asya kara-padma-tale ’py av€ts…t (1) (®r… B had-Bh€gavat€m ta 1.7, San€tana Gosv€m…) Glórias à colina de Govardhana, o rei de todas as montanhas (inclusive Sumeru), que recebeu das gop…s o título de hari-d€sa-varyaƒ: O melhor servo de Hari, que foi adorada pelo próprio K Ša após Ele parar o sacrifício dos Vrajav€s…s a Indra, e que foi erguida pelas mãos de lótus de K Ša por sete dias. sapt€ham ev€cyuta-hasta-pa‰kaje bh ‰g€yam€naˆ phala-m™la-kandaraiƒ saˆsevyam€naˆ harim €tma-v ndakair govardhan€driˆ iras€ nam€mi (2) 14


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(®r… B had-bh€gavat€m ta, San€tana Gosv€m…) Inclino minha cabeça e ofereço praŠ€ma a Girir€ja Govardhana, que descansou sobre a mão de lótus de Acyuta por sete dias, que é embelezada pelo zumbido dos abelhões, e que serve a Hari e Seus mais queridos devotos com perícia ao lhes proporcionar as cavernas e kuñjas, que produz uma abundante variedade de frutas, flores e raízes para o prazer Deles.

®r… Gop… vara- iva praŠ€ma v nd€van€vani-pate! jaya soma! soma-maule sanaka-sanandana-san€tana-n€rade ya gop… vara! vraja-vil€si-yug€‰ghri-padme prema prayaccha nirup€dhi namo namas te (®r… Sankalpa-kalpadruma 103, Vi van€tha Cakravart… µh€kura) Ó guardião de V nd€vana! Ó Soma, todas as glórias a você! Ó você, cuja fronte está decorada com a lua e que é adorável para todos os sábios liderados por Sanaka, Sanandana, San€tana e N€rada! Ó Gop… vara! Ansiando que você me conceda prema pelos pés de lótus de ®r… ®r… R€dh€-M€dhava, que executam passatempos jubilosos em Vraja-dh€ma, ofereço-lhe praŠ€ma repetidas vezes.

®r… Yamun€ praŠ€ma cid-€nanda-bh€noƒ sad€ nanda-s™noƒ para-prema-p€tr… drava-brahma-g€tr… agh€n€ˆ lavitr… jagat-k ema-dh€tr… pavitr…-kriy€n no vapur mitra-putr… (1)

(®r… Padma Pur€Ša) Yamun€-dev…, a filha do deus do Sol, é um reservatório de prema por ®r… Nanda-s™nu (filho de Nanda), a personificação da bem-aventurança espiritual. O corpo líquido dela é completamente transcendental, ela perdoa pecados e ofensas e confere auspiciosidade ao universo. Que esta Yamun€-dev… purifique-me.

ga‰g€di-t…rtha-pari evita-p€da-padm€ˆ goloka-saukhya-rasa-p™ra-mahiˆ mahimn€ €pl€vit€khila-sudh€-sujal€ˆ sukh€bdhau r€dh€-mukunda-mudit€ˆ yamun€ˆ nam€mi (2)

(®r… Padma Pur€Ša) Ofereço praŠ€ma repetidamente a ®r… Yamun€-dev…, cujos pés de lótus são servidos por todos os locais sagrados purificantes liderados por Ga‰g€, e que é gloriosa por possuir devoção a K Ša no humor de m€dhurya-r€sa, que é o oceano que a todos submerge nas águas do nectáreo êxtase devocional, e que sempre proporciona grande felicidade a ®r… R€dh€-Mukunda.

®r… Vraja-v€si-v nda praŠ€ma mud€ yatra brahm€ t n-nikara-gulm€di u paraˆ sad€ k€‰k an janm€rpita-vividha-karm€py anudinam kram€d ye tatraiva vraja-bhuvi vasanti priya-jan€ may€ te te vandy€ƒ parama-vinay€ƒ puŠya-khacit€ƒ (®r… Vraja-vil€sa-stava 100, Raghun€tha d€sa Gosv€m…) Embora Brahm€ esteja sempre muito ocupado cumprindo seus árduos e numerosos deveres, o que inclui criar o universo material, ainda assim, ele anseia nascer em V nd€vana como uma folha de grama, um arbusto ou qualquer outra espécie de vida. Com toda 15


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humildade, adoro cada um dos queridos devotos que residem nessa V nd€vana. Eles são todos supremamente adoráveis e altamente piedosos.

®r… N siˆha praŠ€ma namas te narasiˆh€ya prahl€d€hl€da-d€yine hiraŠyaka ipor vak aƒ il€-˜a‰ka-nakh€laye (1) Ofereço praŠ€ma a Narasiˆha Bhagav€n, que dá júbilo a Prahl€da Mah€r€ja e cujas unhas são como cinzéis no peito de pedra do demônio HiraŠyaka ipu.

v€g-… € yasya vadane lak m…r yasya ca vak asi yasy€ste h daye saˆvit taˆ nsiˆham ahaˆ bhaje (2) Em Sua boca, a deusa ®uddha-Sarasvat… está sempre presente; em Seu peito, Lakm…dev… sempre brinca e, em Seu coração, afeição especial por Seus devotos sempre se manifesta – eu adoro esse Nsiˆhadeva.

ito nsiˆhaƒ parato n siˆho yato yato y€mi tato n siˆhaƒ bahir n siˆho h daye n siˆho n siˆham €diˆ araŠaˆ prapadye (3) N siˆhadeva está aqui e também lá. Onde quer que eu vá, ali N siˆhadeva está. Ele está dentro e também fora do coração. Eu me rendo a N siˆhadeva, a origem de tudo e o refúgio supremo.

Jaya-Dhvani

®r… ®r… Guru-Gaur€‰ga-G€ndharvik€-Giridh€r…-R€dh€-Vinoda-bih€r…j… k… jaya! Oˆ vi Šup€da paramahaˆsa parivr€jak€c€rya a ˜ottara- ata ®r… ®r…mad Bhaktived€nta N€r€yaŠa Mah€r€ja k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a oˆ vi Šup€da paramahaˆsa parivr€jak€c€rya a ˜ottara- ata ®r… ®r… mad Bhaktived€nta V€mana Mah€r€ja k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a oˆ vi Šup€da a ˜ottara- ata ®r… ®r…mad Bhaktived€nta Sv€m… Mah€r€ja k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a oˆ vi Šup€da a ˜ottara- ata ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… Mah€r€ja k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a oˆ vi Šup€da a ˜ottara- ata ®r… ®r…mad Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Gosv€m… Prabhup€da k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a paramahaˆsa ®r…la Gaura ki ora d€sa B€b€j… Mah€r€ja k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a saccid€nanda ®r…la Bhaktivinoda µh€kura k… jaya! Nitya-l…l€-pravi ˜a vai Šava-s€rvabhauma ®r…la Jagann€tha d€sa B€b€j… Mah€r€ja k… jaya! ®r… Gau …ya Ved€nt€c€rya ®r…la Baladeva Vidy€bh™ aŠa Prabhu k… jaya! ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura k… jaya! ®r…la Narottama-®r…niv€sa-®y€m€nanda Prabhu-traya k… jaya! ®r…la K Šad€sa Kavir€ja Gosv€m… Prabhu k… jaya! ®r… R™pa, San€tana, Bha˜˜a Raghun€tha, ®r… J…va, Gop€la-bha˜˜a, d€sa Raghun€tha, ±a Gosv€m… Prabhu k… jaya! ®r… Svar™pa D€modara, R€ya R€m€nand€di, ®r… Gaura-p€r ada-v nda k… jaya! N€m€c€rya ®r…la Harid€sa µh€kura k… jaya! Prema-se kaho ®r… K Ša-Caitanya, Prabhu Nity€nanda, ®r… Advaita, Gad€dhara, ®r… v€s€di, ®r… Gaura-bhakta-v nda k… jaya! ®r… Antardv…pa-M€y€pura, S…mantadv…pa, Godrumadv…pa, Madhyadv…pa, Koladv…pa, ¬tudv…pa, Jahnudv…pa, Modadrumadv…pa, Rudradv…p€tmaka ®r… Navadv…pa-dh€ma k… jaya! 16


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®r… ®r… R€dh€-K Ša gopa-gop…-go-govardhana-dv€da a-van€tmaka ®r… VrajamaŠ ala k… jaya! ®r… ®y€ma-kuŠ a, R€dh€-kuŠ a, Yamun€, Ga‰g€, Tulas…, Bhakti-dev… k… jaya! ®r… Jagann€tha, Baladeva, Subhadr€j… k… jaya! N siˆha Bhagav€n k… jaya! Bhakta-pravara ®r… Prahl€da Mah€r€ja k… jaya! C€ro samprad€ya k… jaya! škara ma˜ha-r€ja ®r… Caitanya Ma˜ha k… jaya! ®r… Gau …ya Ved€nta Samiti k… jaya! ®r… Dev€nanda Gau …ya Ma˜ha aura any€nya €kh€ ma˜ha sam™há k… jaya! ®r… Harin€ma-sa‰k…rtana k… jaya! Ananta-ko˜i vai Šava-v nda k… jaya! Sam€gata bhakta-v nda k… jaya! ®r… Gaura-prem€nande! Hari hari bol!

®r… Guru-Parampar€ ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Gosv€m… Prabhup€da

k Ša hoite catur-mukha, hoya k Ša-sevonmukha, brahm€ hoite n€radera mati n€rada hoite vy€sa, madhva kohe vy€sa-d€sa, p™rŠaprajña padman€bha-gati (1) No início da criação, ®r… K Ša falou a ciência do serviço devocional ao Senhor Brahm€ de quatro faces, o qual, por sua vez, transmitiu esses ensinamentos a N€rada Mun…, que aceitou K Ša Dvaip€yana Vy€sadeva como seu discípulo. Vy€sa transmitiu esse conhecimento a Madhv€c€rya, o qual também é conhecido como P™rŠaprajña T…rtha e que foi o único refúgio para seu discípulo Padman€bha T…rtha.

n hari-m€dhava-vaˆ e, ak obhya-paramahaˆse, i ya boli’ a‰g…k€ra kore ak obhyera i ya jaya-t…rtha n€me paricaya, t€’ra d€sye jñ€nasindhu tore (2) Seguindo na linha de Madhv€c€rya, vieram N hari T…rtha e M€dhava T…rtha, cujo discípulo principal foi um grande paramahaˆsa, Ak obhya T…rtha. Ele, por sua vez, aceitou como discípulo Jayat…rtha, que passou seu serviço adiante para Jñ€nasindhu.

t€h€ hoite day€nidhi, t€’ra d€sa vidy€nidhi, r€jendra hoilo t€h€ ho’te t€h€ra ki‰kara jaya-dharma n€me paricaya, parampar€ j€no bh€lo-mate (3) A partir dele, a linha descendeu até Day€nidhi, depois, ao seu discípulo Vidy€nidhi, em seguida, para R€jendra T…rtha, cujo servo foi o famoso Jayadharma, também conhecido como Vijayadhvaja T…rtha. Desta forma, o guru parampar€ é devidamente compreendido.

jayadharma-d€sye khy€ti, r… puru ottama-yati, t€’ ho’te brahmaŠya-t…rtha-s™ri vy€sat…rtha t€’ra d€sa, lak m…pati vy€sa-d€sa, t€ha ho’te m€dhavendra-pur… (4) O grande sanny€s… ®r… Puru ottama T…rtha foi um renomado discípulo a serviço de Jayadharma. A partir de ®r… Puru ottama, a linha descende ao poderoso BrahmaŠyat…rtha, em seguida, a Vy€sat…rtha. Seu sucessor foi ®r… Lak m…pati, que deu continuidade à linha com ®r… M€dhavendra Pur….

m€dhavendra-pur…-vara- i ya-vara r… … vara, nity€nanda, r… advaita vibhu … vara-pur…ke dhanya, korilena r… caitanya, jagad-guru gaura mah€prabhu (5) ®r… Ÿ vara Pur… foi o discípulo sanny€sa mais proeminente do grande ®r… M€dhavendra Pur…, cujos discípulos também incluíam os avat€ras ®r… Nity€nanda Prabhu e ®r… Advaita 17


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šc€rya. ®r… Caitanya Mah€prabu, o Senhor Dourado e preceptor espiritual de todos os mundos, tornou Ÿ vara Pur… mui afortunado ao aceitá-lo como seu d…k a guru. (Nity€nanda Prabhu aceitou d…k a de Lak m…pati T…rtha e, na verdade, era irmão espirtitual de M€dhavendra Pur…, mas aceitou M€dhavendra como s…k a-guru. Assim, seguimos o Bhagavatparampar€, na linha de s…k a em vez de d…k a).

mah€prabhu r… caitanya, r€dh€-k Ša nahe anya, r™p€nuga-janera j…vana vi vambhara-priya‰kara, r… svar™pa-d€modara, r… gosv€m… r™pa, san€tana (6) ®r… Caitanya Mah€prabhu, que é a combinação de R€dh€ e K Ša, é a própria vida dos r™p€nuga Vai Šavas, que seguem ®r… R™pa Gosv€m…. ®r… Svar™pa D€modara Gosvam…, ®r… R™pa e ®r… San€tana Gosv€m…s eram os mais queridos servos de Vi vambhara (®r… Caitanya). r™pa-priya mah€jana, j…va, raghun€tha hana, t€’ra priya kavi k Šad€sa k Šad€sa-priya-vara, narottama sev€-para, j€’ra pada vi van€tha-€ a (7) ®r…la R™pa Gosv€m… tinha em altíssima estima as magníficas personalidades santas ®r… J… va Gosv€m… e ®r… Raghun€tha d€sa Gosv€m…, cujo discípulo íntimo foi o grande poeta ®r… K Šad€sa Kavir€ja. O mais querido de K Šad€sa foi ®r…la Narottama d€sa µh€kura, que estava permanentemente ocupado em guru-sev€. Seus pés de lótus eram a única esperança e aspiração de ®r… Vi van€tha Cakravart… µh€kura.

vi van€tha bhakta-s€tha, baladeva, jagann€tha, t€’ra priya r… bhaktivinoda mah€-bh€gavata-vara, r… gauraki ora-vara, hari-bhajanete j€’ra moda (8) Proeminente entre os associados de Vi van€tha Cakravart… µh€kura foi ®r… Baladeva Vidy€bh™ aŠa. Depois dele, a linha descendeu até Jagann€tha d€sa B€b€j… Mah€r€ja, que foi o amado …k a-guru de Bhaktivinoda µh€kura. Bhaktivinoda foi o amigo íntimo do grande mah€bh€gavata ®r…la Gauraki ora d€sa B€b€j… Mah€r€ja, cujo único deleite era hari-bhajana. r… v€r abh€nav…-var€, sad€ sevya-sev€-par€, t€h€ra dayita-d€sa n€ma prabhup€da-antara‰ga, r…-svar™pa-r™panuga, r… ke ava bhakati-prajñ€na gau …ya-ved€nta-vett€, m€y€v€da-tamohant€, gaurav€Š…-prac€r€c€ra-dh€ma (9) O mais célebre ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… µh€kura, cujo nome de iniciação era ®r… V€r abh€nav… Dayita d€sa, estava sempre ocupado no serviço divino a Hari, Guru e Vai Šava. Um discípulo íntimo de Prabhup€da, seguindo a linha de Svar™pa D€modara e R™pa Gosv€m…, foi ®r… Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m…. Tendo conhecimento pleno da filosofia Ved€nta de acordo com a Gau …ya samprad€ya, ®r…la Ke ava Mah€r€ja aniquilou a escuridão de todos os argumentos m€y€v€da. Ele serviu muitíssimo a Navadv…pa Dh€ma e sua vida é um exemplo de prática e pregação da mensagem de Mah€prabhu. Ou: t€’ra i ya agaŠana, t€’ra madhye pre ˜ha hana, r… bhakti-prajñ€na ke ava t€’ra i ya agaŠana, t€’ra madhye anyatama, r… bhaktived€nta n€r€yaŠa (9) Entre os discípulos incontáveis de Prabhup€da, ®r… Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… foi o mais querido. E, entre os incontáveis discípulos de ®r… Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m…, um dos mais proeminentes é ®r… Bhaktived€nta N€r€yaŠa Mah€r€ja. Ou:

t€ra pradh€n prac€rako, r…-bhaktived€nta n€mo, patita-janete doy€-dh€ma

O mais exaltado pregador, discípulo de ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… foi ®r… Bhaktived€nta Sv€m… Prabhup€da, que propagou a mensagem de ®r… Caitanya Mah€prabhu pelo mundo, sendo assim, um reservatório de misericórdia e compaixão para todas as almas caídas.

ei saba harijana, gaur€‰gera nija-jana, t€’dera ucchi ˜e mora k€ma (10) 18


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É meu desejo honrar os remanentes ( ucchi ˜a) - a mah€-pras€da e as instruções – dos lábios de lótus de todos estes associados pessoais de ®r… K Ša e ®r… Caitanya Mah€prabhu.

®r… Gurva ˜akam ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura

saˆs€ra-d€v€nala-l… ha-loka, tr€Š€yak€ruŠya-ghan€ghanatvam pr€ptasya kaly€Ša-guŠ€rŠavasya, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (1) Assim como uma nuvem carregada extingue um incêndio abrasante na floresta ao despejar sua chuva sobre ela, ®r… Gurudeva, através da sua chuva de misericórdia divina, salva as pessoas que estão ardendo no fogo da existência material, sofrendo as três classes de misérias – adhy€tmika, adhibhautika e adhidaivika . Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva, que se manifesta quando a misericórdia de K Ša torna-se muito intensa e que é um oceano de qualidades auspiciosas.

mah€prabhoƒ k…rtana-n tya-g…ta, v€ditra-m€dyan-manaso rasena rom€ñca-kamp€ ru-tara‰ga-bh€jo, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (2) ®r… Gurudeva é inspirado pelo sa‰k…rtana de Mah€prabhu e está sempre dançando, cantando e tocando instrumentos musicais. Por saborear o prema-rasa de Mah€prabhu em seu coração, às vezes, tal como um alienado, ele exibe sintomas extáticos, seus pêlos se arrepiam, ele treme e ondas de lágrimas fluem dos seus olhos. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.

r…-vigrah€r€dhana-nitya-n€n€, ‰g€ra-tan-mandira-m€rjan€dau yuktasya bhakt€ˆ ca niyuñjato ’pi, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (3) Adorando constantemente ®r… Vigraha e absorto em ‰g€ra-rasa, ®r… Gurudeva As veste diferentemente, a cada dia, com belas roupas e ornamentos elaborados para facilitar Seus encontros. Ele limpa o templo e realiza outros serviços para Elas. Da mesma forma, ocupa seus discípulos nestes serviços. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.

catur-vidha- r…-bhagavat-pras€da,sv€dv-anna-t pt€n hari-bhakta-sa‰gh€n k tvaiva t ptiˆ bhajataƒ sadaiva, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (4) ®r… Gurudeva fica sempre satisfeito ao ver os devotos de ®r… K Ša saboreando quatro tipos de alimentos que foram oferecidos: aqueles que podem ser mastigados, chupados, lambidos e bebidos. Assim, os devotos ficam satisfeitos ao saborear mah€-pras€da (isto é, ao aceitar pras€da no humor de serviço, a vida material é destruída e a bem-aventurança do amor divino desperta em seus corações). Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.

r…-r€dhik€-m€dhavayor ap€ra, m€dhurya-l…l€-guŠa-r™pa-n€mn€m prati-k aŠ€sv€dana-lolupasya, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (5) A todo o momento, ®r… Gurudeva experimenta avidez intensa em seu coração por saborear a ilimitada doçura dos santos nomes, formas, qualidades e passatempos de ®r… ®r… R€dh€-M€dhava em V nd€vana. Ofereço minhas preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.

nikuñja-y™no rati-keli-siddhyai, y€ y€libhir yuktir apek an…y€ tatr€ti-d€k €d ati-vallabhasya, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (6) ®r… Gurudeva está sempre presente com as sakh…s, planejando os arranjos para a perfeição dos passatempos amorosos (rati-keli) de yugala-ki ora nos kuñjas de V nd€vana. 19


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Por ser muito hábil em fazer esses arranjos deliciosos para o prazer Deles, ele é muito querido por ®r… R€dh€ e K Ša. Ofereço preces aos pés de lótus de ®r… Gurudeva.

s€k €d-dharitvena samasta- €strair, uktas tath€ bh€vyata eva sadbhiƒ kintu prabhor yaƒ priya eva tasya, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (7) Todas as escrituras proclamam que ®r… Gurudeva é s€k €t hari, a potência direta de ®r… Hari, portanto, é considerado pelas autoridades santas como sendo o representante nãodiferente Dele. Por ®r… Gurudeva ser tão querido pelo Senhor, sendo o seu servo confidencial (acintya-bhed€bheda-prak€ a vigraha - a inconcebível manifestação adorável diferente e nãodiferente do Senhor), ofereço preces a seus pés de lótus.

yasya pras€d€d bhagavat-pras€do, yasy€pras€d€n na gatiƒ kuto ’pi dhy€yaˆ stuvaˆs tasya ya as tri-sandhyaˆ, vande guroƒ r… caraŠ€ravindam (8) Somente pela misericórdia de ®r… Gurudeva é que se pode receber a misericórdia de K Ša; sem a graça dele, as entidades vivas não conseguem fazer avanço algum, nem mesmo se salvar. Meditando três vezes ao dia nas glórias de ®r… Gurudeva e recitando stava-stuti, ofereço preces aos pés de lótus dele.

r…mad-guror a ˜akam etad uccair, br€hme muh™rte pa˜hati prayatn€t yas tena v nd€vana-n€tha-s€k €t, sevaiva labhy€ janu o ’nta eva (9) A pessoa que, com muita atenção, recitar este a ˜akam para ®r… Gurudeva durante o br€hma muh™rta, com certeza, obterá o serviço direto aos pés de lótus de ®r… K Ša, a própria vida e alma de V nd€vana (v nd€vana-n€tha), alcançando, assim, o seu vastu-siddhi, ou forma espiritual pura.

®r… Gurva ˜akam (versão em Bengali) ®r…mad Bhaktiviveka Bh€rat… Gosv€m… Mah€r€ja

d€v€nala-sama saˆs€ra-dahane, dagdha j…va-kula uddh€ra k€raŠe koruŠ€-v€rida k p€v€ri-d€ne, (vandi) guŠa-sindhu gurura caraŠa-kamala (1) n tya-g…ta-v€dya- r…-hari-k…rtane, rahena magana mah€matta mane rom€ñca-kamp€ ru hoya gaura-preme, vandi sei gurur caraŠa-kamala (2) sad€ rata jini vigraha-sevane, ‰g€r€di €ra mandira-m€rjane korena niyukta anugata-jane‚ vandi sei gurur caraŠa-kamala (3) carvya-cu ya-lehya-peya-rasamaya, pras€d€nna k Šera ati sv€du hoya bhakta-€sv€dane nija t pta roya, vandi sei gurur caraŠa-kamala (4) r…-r€dh€-m€dhava-n€ma-r™pa-guŠe, ananta-m€dhurya-l…l€-€sv€dane lubdha-citta jini hana pratik ane, vandi sei gurur caraŠa-kamala (5) vraja-yuva-dvandva-rati-samvardhane, yukti kore sakh…-gaŠe v nd€vane ati dak a t€he, priyatama-gaŠe, vandi sei gurur caraŠa-kamala (6) sarva- €stre g€ya r… harira svar™pa, bhakta-gaŠa bh€ve sei anur™pa kintu jini prabhu-priyatama-r™pa, vandi sei gurur caraŠa-kamala (7) j€h€ra pras€de k Ša-k p€ p€i, j€’ra apras€de anya gati n€i tri-sandhy€ k…rtira stava-dhy€ne bh€i, vandi sei gurur caraŠa-kamala (8) 20


gurudev€ ˜aka ati yatna kori’, br€hma-muh™rte po e ucca kori’ v nd€vana-n€tha s€k €t r… hari, sev€ p€ya sei vastu-siddhi-k€le (9) Tradução: mesma do Gurva ˜akam de ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura

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Gurudeva! Bo o K p€ Kori’ ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

gurudeva! bo o k p€ kori’, gau a-vana m€jhe, godrume diy€cha sth€na €jñ€ dil€ more, ei vraje bosi’, harin€ma kara g€na (1) Gurudeva, muito misericordiosamente você me trouxe a Godruma nas florestas de Gau a, ordenando para que eu habite no sagrado reino de Vraja e cante hari-n€ma.

kintu kabe prabhu, yogyat€ arpibe, e d€sere day€ kari’ citta sthira ha’be, sakala sohibo, ek€nte bhajiba hari (2) Mas quando, ó meu mestre, você terá a misericórdia de outorgar a esse seu servo a qualificação para cumprir sua ordem? Somente assim, minha mente estará em paz, serei capaz de suportar todas as dificuldades e servir ®r… Hari com foco uni-direcionado.

ai ava-yauvane, ja a-sukha-sa‰ge, abhy€sa hoilo manda nija-karma-do e, e deha haila, bhajanera pratibandha (3) Entregando-me aos prazeres mundanos na minha infância e juventude, cultivei muitos maus hábitos. Devido às reações a estes atos pecaminosos, meu próprio corpo se tornou um obstáculo para executar bhajana.

v€rdhakye ekhana, pañca-roge hata, kemane bhojibo bolo’ k€‰diy€ k€‰diy€, tom€ra caraŠe, pa iy€chi suvihvala (4) Agora, na velhice, afligido pelas mazelas dos cinco sentidos, como posso fazer bhajana? Ó Mestre, chorando amargamente e em grande ansiedade, atiro-me a seus pés de lótus.

Gurudeva! K p€-Bindu Diy€

Gurudeva ! Dê-me Uma Gota de Misericórdia – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

gurudeva! k p€-bindu diy€, koro ei d€se, t Š€pek € ati h…na sakala sahane, bala diy€ koro, nija-m€ne sp h€-h…na (1) Gurudeva! Dê-me uma gota de misericórdia, faça este servo mais humilde do que uma folha de grama. Dê-me forças para tolerar todas as provações. Que eu não anseie por minha própria honra e fama.

sakale samm€na, karite akati, deha n€tha! yath€yatha tabe ta’ g€ibo, harin€ma sukhe, apar€dha ha’be hata (2) Dê-me forças para honrar todas as entidades vivas de acordo com o que lhes é devido (e a todos os Vai Šavas conforme a sua plataforma). Então, serei capaz de cantar os santos nomes em bem-aventurança, e todas as minhas ofensas serão extintas!

kabe hena k p€, labhiy€ e jana, k t€rtha haibe n€tha! akti-buddhi-h…na, €mi ati d…na, kara more €tma-s€tha (3) 21


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Ó meu mestre! Quando serei abençoado com sua misericórdia e, finalmente, minha vida se tornará exitosa? Sou tão caído que não tenho nenhuma força ou inteligência. Tenha a bondade de pegar minha alma e faça com que eu me torne assim como você.

yogyat€-vic€re, kichu n€hi p€i, tom€ra karuŠ€ s€ra karuŠ€ n€ haile, k€‰diy€ k€‰diy€, pr€Ša n€ r€khibo €ra (4) Se examinar a mim mesmo, não encontrarei boas qualidades, a sua misericórdia é fundamental para minha existência. Se você não for misericordioso comigo, chorarei amargamente e não mais manterei a minha vida.

®r… Guru-CaraŠa-Padma –

Os Pés de Lótus de ®r… Guru – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

r… guru-caraŠa-padma, kevala bhakati-sadma, vando mui s€vadh€na-mate j€h€ra pras€de bh€i, e bhava tariy€ j€i, k Ša-pr€pti haya j€h€ ha’te (1) Os pés de lótus de gurudeva são o tesouro do imaculado r… prema-bhakti por K Ša. Com todo o cuidado, eu adoro e sirvo estes pés de lótus ( gurup€da padma). Pela misericórdia de gurudeva, ó irmão, qualquer um pode atravessar este vasto oceano de misérias e alcançar os pés de lótus de ®r… K Ša.

guru-mukha-padma-v€kya, cittete kariy€ aikya, €ra n€ kariha mane € € r… guru-caraŠe rati, ei se uttam€ gati, je pras€de p™re sarva € € (2) As palavras que emanam da boca de lótus de ®r… Gurudeva devem ser guardadas no coração. Nossa única aspiração deve ser ouvir suas instruções, pois elas nos conduzem à meta mais elevada - rati, apego transcendental a seus pés de lótus. Por sua graça, todos os nossos anseios por perfeição espiritual são realizados.

cak u-d€na dil€ jei, janme janme prabhu sei, divya-jñ€na h de prak€ ito prema-bhakti j€h€ haite, avidy€ vin€ a j€te, vede g€ya j€h€ra carito (3) Ele me concede a graça da visão transcendental e ilumina meu coração com conhecimento divino. Ele é meu mestre nascimento após nascimento. Dele emana premabhakti, divina devoção amorosa, através da qual, a ignorância é destruída. As escrituras védicas enaltecem o seu caráter.

r… guru karuŠ€-sindhu, adhama jan€ra bandhu, lokan€tha lokera j…vana h€ h€ prabhu! koro doy€, deho more pada-ch€y€, tuw€ pade loinu araŠa (ebe ya a ghu uka tribhuvana) (4) ®r… Gurudeva é um oceano de misericórdia, o maior amigo dos desamparados, a vida e alma de todos! Ó mestre, seja misericordioso! Ó Gurudeva dê-me a sombra dos seus pés de lótus – estou me rendendo aos seus pés. (Agora, sua fama será espalhada pelos três mundos.)

Ohe! Vai Šava µh€kura ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

ohe! vai Šava ˜h€kura, doy€ra s€gara, e d€se koruŠ€ kori’ 22


diy€ pada-ch€y€, odha he €m€re, tom€ra caraŠa dhori (1)

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Ó adorável Vai Šava µh€kura! Oceano de misericórdia! Seja misericordioso para com este seu servo e, concedendo-me a sombra de seus pés, purifique-me! Estou me agarrando a seus pés de lótus! chaya vega domi’, chaya do a odhi’, chaya guŠa deho’ d€se chaya sat-sa‰ga, deho’ he €m€re, bosechi sa‰gera € e (2) Ajude-me a subjugar os seis impulsos1 e purificar minhas seis falhas2. Por favor, conceda-me as seis qualidades de um devoto 3 e me ofereça os seis tipos de associação devocional4. Permanecerei na sua associação, esperando receber isto.

ek€k… €m€ra, n€hi p€ya bala, harin€ma-sa‰k…rtane tumi k p€ kori’, raddh€-bindu diy€, deha’ k Ša-n€ma-dhane (3) Sozinho, não tenho forças para realizar meu harin€ma-sa‰k…rtana. Por favor, seja bondoso e me dê uma gota de fé. Por favor, conceda-me o tesouro inestimável de k Šan€ma! k Ša se tom€ra, k Ša dite p€ra, tom€ra akati €che €mi ta’ k€‰g€la, ‘k Ša k Ša’ boli’, dh€i tava p€che p€che (4) K Ša é seu! Você tem o poder de dar K Ša! Não sou mais que um mendicante correndo atrás de você clamando: “K Ša! K Ša”! 1. Os seis impulsos (chaya vega): v€cah - fala, manasah – mente; krodha – ira; jihv€ – língua; udara – estômago; e upastha – órgãos genitais. 2. Seis falhas que arruinam o bhajana (chaya do a): aty€h€ra - comer ou coletar demais; pray€sah esforço demasiado; prajalpa - conversa inútil; niyama-€graha – seguir regras e regulações mecanicamente ou com apego excessivo ou niyama-agraha - negligenciar demais as regras; asatjana-sanga – convivência com pessoas de mentalidade mundana; laulyam - ardente cobiça mundana. 3. Seis qualidades que incrementam o bhajana (chaya guŠa): uts€h€ – entusiasmo; niscay€t - fé firme; dhairya - paciência para conseguir prema; bhakti-anukula-pravrtti - aceitar atividades que são favoráveis para bhajana; asat-sanga-ty€ga - abandonar a convivência mundana; bhakti-sad€c€ra – bom comportamento em favor da devoção. 4. Seis maneiras fidedignas de interação com os devotos (chaya sat-sanga): d€na - dar caridade aos devotos, pratigraha - aceitar presentes em troca; bhajana-kath€-sravana-alapa - ouvir e discutir temas sobre bhajana; mah€prasada bhaksana - honrar mah€pras€da; bhojana d€na - dar pras€da.

®r… Vai Šava-Vandan€

®r… Devak…nandana d€sa µh€kura

v nd€vana-v€s… jata vai Šavera gaŠa, prathame vandan€ kari sab€ra caraŠa (1) Primeiramente, ofereço glorificações aos pés de todos os Vai Šavas de V nd€vana.

n…l€cala-v€s… jata mah€prabhura gaŠa, bh™mite pa iy€ vandoñ sab€ra caraŠa (2) Louvando a todos os associados de Mah€prabhu em N…l€cala, prostro-me aos pés deles. navadv…pa-v€s… jata mah€prabhura bhakta, sab€ra caraŠa vandoñ haiy€ anurakta (3) Oro pelo apego amoroso aos pés de lótus de todos os bhaktas de Mah€prabhu em Navadv…pa. mah€prabhura bhakta jata gau a-de e sthiti, sab€ra caraŠa vandoñ kariy€ praŠati (4) 23


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Ofereço praŠ€ma aos pés de todos os devotos de Mah€prabhu em Gau ade a (Bengala). je-de e je-de e baise gaur€‰gera gaŠa, ™rdhva-b€hu kari vandoñ sab€ra caraŠa (5) De braços erguidos, oro aos pés de todos os bhaktas de Gaur€Šga, seja qual for o país em que residam. haiy€chena haibena prabhura jata d€sa, sab€ra caraŠa vandoñ dante kari’ gh€sa (6) Com uma palha entre meus dentes, rendo-me aos pés de todos os servos de Mah€prabhu do passado, presente e futuro.

brahm€Š a t€rite akti dhare jane jane, e veda pur€Še guŠa g€ya jev€ une (7) Os Vedas e Pur€Šas glorificam os Vai Šavas e proclamam que cada um dos devotos do Senhor possui akti para salvar o universo inteiro. mah€prabhura gaŠa saba patita-p€vana, t€i lobhe mui p€p… lainu araŠa (8) Ouvindo sobre as glórias deles, vim com muita vontade me render aos bhaktas de Mah€prabhu, todos eles são patita p€vana para pecadores como eu.

vandan€ karite mui kata akti dhari, tamo-buddhi-do e mui dambha m€tra kari (9) Que capacidade tenho para glorificá-los? Mas pela minha ignorância e orgulho excessivo o faço mesmo assim, julgando-me qualificado para tanto.

tath€pi m™kera bh€gya manera ull€sa, do a k ami’ mo-adhame kara nija-d€sa (10) Embora eu seja tolo e incapaz de expressar a grandeza deles, ainda assim, meu coração está alegre devido a minha grande boa fortuna (que os Vai Šavas me aceitaram como sendo deles e Gurudeva me deu harin€ma repleto de bem-aventurados passatempos). Perdoem as falhas desta alma caída e façam de mim seu servo.

sarva-v€ñch€ siddhi haya yama-bandha chu˜e, jagate durlabha haiy€ prema-dhana lu˜e (11) Eles concedem a perfeição de todos os desejos, inclusive o de libertar-se da morte e, até mesmo, o mais raro tesouro que não é encontrado nesse mundo – prema!

manera v€san€ p™rŠa acir€te haya, devak…nandana d€sa ei lobhe kaya (12) Todos os desejos que forem puros e sinceros serão realizados sem demora. Devak… nandana d€sa, intensamente, anseia por isso, glorificando e orando aos Vai Šavas.

Ei-b€ro KaruŠ€ Koro

®r…la Narottama d€sa µh€kura

ei-b€ro karuŠ€ koro vai Šava gos€i, patita-p€vana tom€ vine keho n€i (1) Vai Šava Gos€i, por favor, me dê sua misericórdia desta vez! Você é patita-p€vana, o purificador dos caídos. Não há ninguém, além de você, para nos salvar!

k€h€ra nika˜e gele p€pa d™re j€ya, emona doy€la prabhu kev€ kath€ p€ya? (2) Na sua associação, todos os pecados desaparecem. Onde encontraremos um mestre tão misericordioso quanto você? 24


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ga‰g€ra para a hoile pa c€te p€vana, dar ane pavitra koro – ei tom€ra guŠa (3) Após tocar o Ga‰g€, a pessoa torna-se purificada, contudo, sua virtude é tamanha que, apenas por vê-lo, ela já se purifica de seus pecados!

hari-sth€ne apar€dhe t€’re harin€ma, tom€ sth€ne apar€dhe nahika e h€na (4) Ofensas cometidas aos pés de lótus de ®r… Hari são absolvidas pelo harin€ma. Porém, para ofensas contra você, não há absolutamente nenhum meio de salvação!

tom€ra h daye sad€ govinda vi r€ma, govinda kahena, ‘mama vai Šava par€Ša (5) Govinda permanece sempre em seu coração. Assim, Govinda diz: “Os Vai Šavas são Minha vida e alma”!

prati-janme kari € € caraŠera dh™li, narottame koro doy€ €pan€ra boli’ (6) Narottama d€sa ora: “A cada nascimento, anseio pela poeira dos seus pés de lótus. Por favor, seja misericordioso comigo e considere-me seu”.

Sakala Vai Šava Gos€i ®r… R€dh€-Mohana d€sa

sakala vai Šava gos€i doy€ koro more, dante t Ša dhori’ kohe e d…na p€mare (1) Com uma palha entre meus dentes, esta pessoa mui desprezível e caída pede a todos os Vai Šavas e Gosv€m…s: "Por favor, dêem-me sua misericórdia."

r… guru-caraŠa €ra r… k Ša-caitanya, p€da-padma p€oy€iy€ more koro dhanya (2) ®r… Guru, os Vai Šavas e ®r… K Ša-Caitanya (e Nity€nanda Prabhu) devem dar-me refúgio aos seus pés de lótus e tornar-me afortunado.

tom€’ sab€ra karuŠ€ vine ih€ pr€pti naya, vi e e ayogya mui kahila ni caya (3) Sem receber a misericórdia de todos os Vai Šavas, serei privado do refúgio dos pés de lótus de Gaura-Nit€i. Sei que sou totalmente desqualificado.

v€ñch€-kalpa-taru hao karuŠ€-s€gara, ei ta’ baras€ mui dhariye antara (4) Todos os Vai Šavas são v€ñch€ kalpa-taru (árvores que realizam desejos) e um oceano de misericórdia. É minha mais profunda esperança que os Vai Šavas me dêem sua misericórdia para que, assim, eu possa alcançar os pés de lótus de Mah€prabhu.

guŠa-le a n€hi more apar€dhera s…m€, €m€’ uddh€riy€ loke dekh€o mahim€ (5) Não tenho nenhuma boa qualidade e cometi incontáveis ofensas, mas, se os Vai Šavas me salvarem (concedendo-me bhakti), então todos ficarão sabendo de suas glórias.

n€ma-sa‰k…rtane ruci €ra prema-dhana, e r€dh€-mohane deha’ haiy€ sa-karuŠa (6)

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Estou orando para obter gosto pelo n€ma-sa‰k…rtana e pela riqueza de prema. Só assim, este R€dh€-Mohana d€sa haverá de compreender a suprema misericórdia dos Vai Šavas.

Kabe ®r… Caitanya More – do Kaly€Ša Kalpa-Taru – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

kabe r… caitanya more karibena day€, kabe €mi paiba vai Šava-pada-ch€y€ (1) Quando será que ®r… Caitanya Mah€prabhu me dará sua misericórdia, de forma que eu me torne capaz de obter o abrigo dos pés de lotus dos Vai Šavas?

kabe €mi ch€ iba e vi ay€bhim€na, kabe vi Šu-jane €mi kariba samm€na (2) Quando será que eu, renunciando meu espírito de desfrute, me tornarei capaz de honrar apropriadamente os Vai Šavas?

gala-vastra k t€ñjali vai Šava-nika˜e, dante t Ša kari’ d€ €iba ni kapa˜e (3) Num humor muito humilde, submisso e livre de duplicidade, me apresentarei aos Vai Šavas com um pano em torno do pescoço, as mãos postas e uma palha entre os dentes. k€diy€ k€diy€ j€n€iba duƒkha-gr€ma, saˆs€ra-anala haite m€giba vi r€ma (4) Chorando amargamente, compreenderei as misérias resultantes da minha indulgência e suplicarei por alívio do ardente fogo da existência material.

uniy€ €m€ra duƒkha vai Šava ˜h€kura, €m€’ l€gi’ k Še €vedibena pracura (5) Quando os veneráveis Vai Šavas souberem do meu sofrimento, eles recorrerão ao Senhor em meu favor.

vai Šavera €vedane k Ša day€maya, e hena p€mara prati ha’bena sa-daya (6) Em resposta à oração deles, o todo-misericordioso ®r… K Ša derramará Sua compaixão sobre esta perversa pessoa.

vinodera nivedana vai Šava-caraŠe, k p€ kari’ sa‰ge laha ei akiñcane (7) Bhaktivinoda ora aos pés de lotus dos Vai Šavas: “Ó Vai Šava µh€kura, misericordiosamente, favoreça com seu abrigo e sua associação esta pessoa destituída.

µh€kura Vai Šava-Pada

®r…la Narottama d€sa µh€kura

˜h€kura vai Šava-pada, avan…ra su-sampada, una bh€i, hoiy€ eka mana € raya loiy€ bhaje, t€re k Ša n€hi tyaje, €ra saba more ak€raŠa (1) Os pés de lótus dos santos Vai Šavas são a maior riqueza neste mundo. Ó meus queridos irmãos! Por favor, ouçam atentamente: K Ša nunca abandona aquele que toma refúgio nos Vai Šavas e que O adora. Outros, morrem sem razão. vai Šava-caraŠa-jala, prema-bhakti dite bala, €ra keha nahe balavanta vai Šava-caraŠa-reŠu, mastake bh™ aŠa vinu, €ra n€hi bh™ aŠera anta (2)

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A água que banhou os pés de um Vai Šava dá força divina para se obter premabhakti. Nada é mais poderoso que isto. A poeira dos pés dos Vai Šavas sobre minha cabeça é a única decoração necessária na hora da morte.

t…rtha-jala pavitra guŠe, likhiy€che pur€Še, se-saba bhaktira pravañcana vai Šavera p€dodaka, sama nahe ei saba, j€te haya v€ñchita-p™raŠa (3) As qualidades purificantes das águas dos locais sagrados são mencionadas nos Pur€Šas e em cada discurso sobre bhakti. Contudo, a água dos pés de um Vai Šava não pode ser comparada às águas de todos estes locais sagrados. Nossos desejos são satisfeitos ao tomarmos esta água.

vai Šava-sa‰gete mana, €nandita anuk ana, sad€ hoya k Ša-parasa‰ga d…na narottama k€nde, hiy€ dhairya n€hi b€ndhe, more da € kena hoilo bha‰ga (4) Por associarmo-nos com os Vai Šavas, sentimos bem-aventurança sempre crescente enquanto discutimos os tópicos relacionados a ®r… K Ša. Despretensiosamente, Narottama d€sa clama: "Ó! Meu coração está partido – perdi a associação dos bhaktas íntimos de K Ša”!

Hari Hari, Kabe Mora Ha’be Hena Dina Bimala Vai Šava –Kalyana Kalpa-Taru– ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

hari hari, kabe mora ha’be hena dina bimala vai Šave, rati upajibe, v€san€ haibe k …Ša (1) Ó Hari! Ó Mah€prabhu! Quando chegará o afortunado dia em que rati (profundo amor e apego) aos pés de lótus dos VaiŠavas de coração puro, surgirá em meu coração? Haverei, então, de honrá-los e servi-los e, assim, todos os meus desejos materiais e anarthas, especialmente a luxúria e a ira, irão embora.

antara-b€hire, sama vyavah€ra, am€n… m€nada ha’ba k Ša-sa‰k…rtane, r…-k Ša-smaraŠe, satata majiy€ ra’ba (2) Com o coração livre de duplicidade, meu comportamento externo corresponderá a meus sentimentos e pensamentos internos. Sentindo-me completamente insignificante prestarei respeito aos outros, sem esperar nenhuma honra em troca. Sempre dançando e cantando os santos nomes, permanecerei constantemente absorto em lembrar dos belos passatempos de ®r… K Ša.

e dehera kriy€, abhy€se kariba, j…vana j€pana l€gi’ r…-k Ša-bhajane, anuk™la j€h€, t€he ha’ba anur€g… (3) A manutenção do meu corpo haverá de continuar simplesmente por hábito, de forma que minha mente possa doar-se plenamente ao harin€ma. Apegar-me-ei apenas àquilo que for favorável ao serviço a ®r… K Ša.

bhajanera j€h€, pratik™la t€h€, d ha-bh€ve tey€giba bhajite bhajite, samaya €sile, e deha ch€ iy€ diba (4) Rejeitarei com firmeza o que for desfavorável a Seu serviço. Continuando a fazer bhajana e, no tempo apropriado, abandonarei este corpo alegre e pacificamente.

bhakativinoda, ei € € kari’, basiy€ godruma-vane 27


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prabhu-k p€ l€gi’, vy€kula antare, sad€ k€de sa‰gopane (5)

Residindo sozinho na floresta de Godruma e chorando sem parar, Bhaktivinoda ora ansiosamente: "Vivo apenas por ter esperança de que Mah€prabhu me concederá Sua misericórdia".

K p€ Koro Vai Šava µh€kura ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

k p€ koro vai Šava ˜h€kura, sambandha j€niy€, bhajite bhajite, abhim€na hao d™ra (1) Ó Vai Šava µh€kura! Por favor, conceda-me sua misericórdia – o conhecimento da minha relação com Bhagav€n e a capacidade de fazer bhajana, mandando meu falso ego para bem longe. ‘€mi to’ vai Šava,’ e buddhi hoile, am€n… n€ ha’ba €mi prati ˜h€ € €si’, h daya d™ ibe, hoibo niraya-g€m… (2) Se eu pensar: “Sou um Vai Šava", jamais me tornarei humilde. Meu coração será contaminado com a esperança de receber honra dos outros e, certamente, irei para o inferno. tom€ra ki‰kora, €pane j€nibo, ‘guru’-abhim€na tyaji’ tom€ra ucchi ˜ha, pada-jala-reŠu, sad€ ni kapa˜e bhaji (3) Dê-me sua misericórdia para que eu possa renunciar ao falso conceito de ser guru e que eu seja seu servo. Permita-me aceitar, sem duplicidade, seus remanentes e a água que lavou seus pés.

‘nije re ˜ha’ j€ni’, ucchi ˜h€di d€ne, ho’be abhim€na-bh€ra t€i i ya taba, th€kiy€ sarvad€, n€ loibo p™j€ k€’r (4) Considerando-me superior (guru-abhim€na) por dar meus remanentes a outros, serei sobrecarregado com o fardo do falso orgulho. Permita-me, sempre, identificar-me como seu discípulo e não aceitar adoração ou louvor dos outros.

am€n… m€nada, hoile k…rtane, adhik€ra dibe tumi tom€ra caraŠe, ni kapa˜e €mi, k€‰diy€ lu˜ibo bh™mi (5) Assim, posso renunciar ao desejo de honra pessoal e oferecer respeito aos outros. Chorando sinceramente aos seus pés de lótus e rolando no chão, oro para que me dê a capacidade de executar k…rtana puramente.

Ya‰ Kali R™pa ®ar…ra N€ Dharata ? ®r… M€dhava d€sa

ya‰ kali r™pa ar…ra na dharata? ta‰ vraja-prema-mah€nidhi ku˜har…ka, kon kap€˜a ugh€ ata (1) Se R™pa Gosv€m… não tivesse aparecido na Kali-yuga, quem teria aberto o grande depósito de vraja-prema e distribuído seu conteúdo livremente?

n…ra-k …ra-haˆsana, p€na-vidh€yana, kon p thak kari p€yata ko saba tyaji, bhaji’ v nd€vana, ko saba grantha viracita (2) 28


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Assim como um cisne separa o leite da água, quem poderia ter separado as rasas para saboreá-las? Abandonando tudo, ele realizou bhajana em V nd€vana e escreveu sua literatura rasika.

jaba pitu vana-phula, phalata n€n€-vidha, manor€ji aravinda so madhukara vinu, p€na kon j€nata, vidyam€na kari bandha (3) Quando as flores amarelas da floresta desabrochavam e as frutas amadureciam, ele, como uma abelha, vivia colhendo o néctar dos lótus. Quem poderia compreender o néctar que ele estava recolhendo?

ko j€nata, mathur€ v nd€vana, ko j€nata vraja-n…ta ko j€nata, r€dh€-m€dhava-rati, ko j€nata soi pr…ta (4) Quem poderia compreender as l…l€s de K Ša em Mathur€ e V nd€vana? Como poderíamos ter conhecido as doces vraja-l…las e o amor entre R€dh€-M€dhava?

j€kara caraŠe, pras€de sakala jana, g€i g€oy€i sukha p€ota caraŠa-kamale, araŠ€gata m€dho, tava mahim€ ura l€gata (5) Pela misericórdia dos seus pés de lótus, todos podem cantar acerca de tal bemaventurança divina e alcançá-la. O rendido M€dhava d€sa constantemente ora para abraçar as glórias de R™pa.

Je šnilo Prema-Dhana

®r…la Narottama d€sa µh€kura

je €nilo prema-dhana koruŠ€ pracura, heno prabhu koth€ gel€ €c€rya ˜h€kura (1) Quem é que, por Sua vasta compaixão, trouxe ®r… Caitanya Mah€prabhu com Seu tesouro do amor divino para este mundo, ao chamá-lo com amor e afeição? Aonde foi esse Advaita šc€rya µh€kura? [Advaita šc€rya clamava tão alto que o trono de N€r€yaŠa tremia!] k€h€ mora svar™pa-r™pa, k€h€ san€tana, k€h€ d€sa raghun€tha patita-p€vana (2) Onde estão meus Svar™pa D€modara e R™pa Gosv€m…? Onde está San€tana Gosv€m…? Onde está Raghun€tha d€sa Gosv€m…, o salvador das almas caídas?

k€h€ mora bha˜˜a-yuga, k€h€ kavir€já, eka-k€le koth€ gel€ gor€ na˜ar€ja (3) Onde estão meus Raghun€tha Bha˜˜a e Gop€la Bha˜˜a Gosv€m…s? Onde está K Šad€sa Kavir€ja Gosv€m…? Aonde foi Gaur€‰ga, o rei dos dançarinos? De repente, todos se foram ao mesmo tempo! Aonde foram?

p€ €Še ku˜ibo m€th€ anale pa ibo, gaur€‰ga guŠera nidhi koth€ gele p€bo (4) Baterei minha cabeça contra uma pedra ou me atirarei ao fogo! Ó, onde encontrarei um tesouro de qualidades maravilhosas como Gaur€‰ga? Para onde Ele foi?

se saba sa‰g…ra sa‰ge je koilo vil€sa, se sa‰ga n€ p€iy€ k€nde narottama d€sa (5) Todos eles compartilharam passatempos de extrema beleza e doçura. Privado da associação deles, Narottama d€sa chora.

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®r… R™p€nugatya-M€h€tmya ®uniy€chi S€dhu Mukhe As Glórias dos Seguidores de ®r…la R™pa Gosv€m… ®r…la Narottama d€sa µh€kura

uniy€chi s€dhu-mukhe bole sarva-jana, r…-r™pa-k p€ya mile yugala-caraŠa (1) Dos lábios dos s€dhus, ouvi isso e digo a todos: através da misericórdia de ®r… R™pa pode-se alcançar os pés de lótus de ®r… Yugala. h€! h€! prabhu san€tana gaura-pariv€ra, sabe mili’ v€ñch€-p™rŠa karaha €m€ra (2) Ai de mim, San€tana Prabhu! Ó associados eternos de Gaur€‰ga! Somente quando vocês me derem sua misericórdia (então ®r… R™pa me dará sua misericórdia), é que todos os desejos do meu coração serão satisfeitos. r… r™pera k p€ jena €m€ prati haya, se pada € raya j€’ra, sei mah€ aya (3) ®r… R™pa Gosv€m…, só quero sua misericórdia. Aquele que toma seus pés de lótus como abrigo é mah€ aya, uma grande personalidade. prabhu lokan€tha kabe sa‰ge laiy€ j€be, r… r™pera p€da-padme more samarpibe (4) Quando será que meu sagrado mestre Lokan€tha Sv€m… (que também é mestre do mundo inteiro) me levará e me oferecerá aos pés de lótus de ®r… R™pa Mañjar…? hena ki haibe mora – narma-sakh…-gaŠe, anugata narottame karibe €sane (5) Quando chegará o dia em que as narma sakh…s mais queridas de R€dh€ darão instruções diretas a Narottama, aceitando-o como seu seguidor íntimo (anugata)?

Koth€y Go Premamayi R€dhe R€dhe

A canção sobre a meta da vida de ®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m… ®r…la Gaura-ki ora d€sa B€b€j… Mah€r€ja

koth€y go premamayi r€dhe r€dhe, r€dhe r€dhe go, jaya r€dhe r€dhe (1) Onde está Ela que é repleta de prema? Todas as glórias a ®r… R€dh€.

dekh€ diye pr€Ša r€kha, r€dhe r€dhe, tom€ra k€‰g€la tom€ya €ke, r€dhe r€dhe (2) Ó R€dh€! Por favor, dê-me Seu dar ana e salve minha vida. Seu miserável pedinte implora chamando: "R€dhe! R€dhe”!

r€dhe v nd€vana-vil€sini, r€dhe r€dhe, r€dhe k€nu-mana-mohini, r€dhe r€dhe (3) Ó R€dh€, Você desfruta de passatempos na floresta de V nd€vana de tal modo que encanta a mente de K Ša.

r€dhe a ˜a-sakh…ra iromaŠi, r€dhe r€dhe, r€dhe v abh€nu-nandini, r€dhe r€dhe (4) Ó R€dhe, Você é a jóia suprema entre Suas oito principais sakh…s. Ó R€dh€, filha de V abh€nu B€b€. (gos€i) niyama kore sad€i €ke, r€dhe r€dhe Raghun€tha d€sa Gosv€m… vivia exclamando: "R€dhe! R€dhe”!

(gos€i) eka-b€ra €ke ke i-gh€˜e, €b€ra €ke vaˆ …-va˜e, r€dhe r€dhe (5) Às vezes no Ke … Gh€˜a, às vezes em Vaˆ … Va˜a. 30


(gos€i) eka-b€ra €ke nidhu-vane, €b€ra €ke kuñja-vane, r€dhe r€dhe

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Às vezes em Nidhuvana, às vezes no Sev€ Kuñja.

(gos€i) eka-b€ra €ke r€dh€-kuŠ e, €b€ra €ke y€ma-kuŠ e, r€dhe r€dhe (6) Às vezes no R€dh€ KuŠ a, às vezes no ®y€ma KuŠ a.

(gos€i) eka-b€ra €ke kusuma-vane, €b€ra €ke govardhane, r€dhe r€dhe Às vezes no Kusuma Sarovara, às vezes em Girir€ja-Govardhana.

(gos€i) eka-b€ra €ke t€la-vane, €b€ra €ke tam€la-vane, r€dhe r€dhe (7) Às vezes em T€lavana, às vezes em T€malavana.

(gos€i) malina vasana diye g€ya, vrajera dh™l€ya ga €ga i jaya, r€dhe r€dhe Raghun€tha d€sa usa vestes simples que parecem sujas porque ele está sempre rolando no chão exclamando: "R€dhe! R€dhe”!

(gos€i) mukhe r€dh€ r€dh€ bale, bh€se nayanera jale, r€dhe r€dhe (8) Chamando "R€dhe! R€dhe", seus olhos cascateiam numa torrente de lágrimas.

(gos€i) v nd€vane kuli kuli kede be €ya, r€dh€ boli’, r€dhe r€dhe Ele perambula pelas alamedas de V nd€vana, clamando: "R€dhe! R€dhe”!

(gos€i) ch€p€nna daŠ a r€tri-dine, j€ne n€ r€dh€-govinda vine, r€dhe r€dhe (9) Ele não toma conhecimento de nada além de R€dh€-Govinda dia e noite adentro (56 daŠ as: 1 daŠ a = 24 minutos). R€dhe! R€dhe!

t€ra para c€ri daŠ a uti’ th€ke, svapne r€dh€-govinda dekhe, r€dhe r€dhe (10) Ele descansa por apenas 4 daŠ as (1 hora e 36 minutos). Neste tempo, em seus sonhos, ele recebe o dar ana de R€dh€-Govinda. R€dhe! R€dhe!

Akrodha Param€nanda ®r…la Locana d€sa µh€kura

akrodha param€nanda nity€nanda r€ya, abhim€na ™nya nit€i nagare be €ya (1) O nobre Nity€nanda Prabhu nunca Se zanga, pois Ele é a personificação da suprema bem-aventurança transcendental. Destituído de todo falso ego, Nit€i perambula pela cidade. [Baladeva e Lak maŠa se zangam, mas não Nity€nanda).

adhama patita j…vera dv€re dv€re giy€, harin€ma mah€-mantra dicchena bil€iy€ (2) Indo de porta em porta nas casas das almas mais caídas e desprezíveis, Ele distribui livremente a dádiva do harin€ma mah€-mantra.

j€’re dekhe t€’re kohe dante t Ša dhari’, ‘€m€re kiniy€ loho bolo gaurahari’ (3) 31


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Com uma palha entre os dentes, Ele exclama a todos que vê: “Você pode Me comprar adorando Gaurahari”!

eta boli’ nity€nanda bh™me ga i’ j€ya, son€ra parvata jeno dh™l€te lo˜€ya (4) Ao dizer isso, Nity€nanda Prabhu rola pelo chão, parecendo uma montanha dourada rolando na poeira.

hena avat€re j€’ra rati n€ janmila, locana bole sei p€p… elo €ra gelo (5) Locana d€sa diz: “Aquela pessoa pecaminosa que não experimentou o despertar da afeição por um avat€ra como este, simplesmente vai e vem, inutilmente, no ciclo de repetidos nascimentos e mortes".

Nit€i GuŠa-MaŠi

®r…la Locana d€sa µh€kura

nit€i guŠa-maŠi €m€ra nit€i guŠa-maŠi, €niy€ premera vany€ bh€s€ila avan… (1) Meu Nit€i - a jóia de todas as virtudes, a jóia de todas as virtudes – meu Nit€i trouxe a inundação do amor divino na qual o mundo inteiro está mergulhado.

premera vany€ laiy€ nit€i €ila gau a-de e, ubila bhakata-gaŠa d…na h…na bh€se (2) De Puri, Nit€i trouxe este estonteante dilúvio de prema para a Bengala, pregando a mensagem de ®r… Caitanya Mah€prabhu. Os devotos imergiam no êxtase da inundação, enquanto as pessoas, miseráveis e caídas, eram arrastadas pela correnteza.

d…na h…na patita p€mara n€hi b€che, brahm€ra durlabha prema sab€k€re y€ce (3) Sem discriminar, Nity€nanda Prabhu ofereceu livremente este raro prema a todos, mesmo aos caídos e desgraçados que não o desejavam (ninguém podia evitar isso!), embora este prema seja difícil de ser obtido até mesmo pelo Senhor Brahm€.

€baddha karuŠ€-sindhu k€˜iy€ muh€na, ghare ghare bule prema-amiy€ra v€na (4) Anteriormente, o oceano da misericórdia estava bem represado, mas Nit€i rompeu a barragem. Ele ía de casa em casa com este prema nectáreo, pedindo docemente que todos tomassem harin€ma.

locana bale mora nit€i jev€ n€ bhajila, j€niy€ uniy€ sei €tma-gh€t… haila (5) Locana d€sa diz: “Aquele que não tenha adorado meu Nit€i, ou que tenha ouvido as instruções Dele, mas não as siga, conscientemente, comete suicídio”.

Jaya ®ac…nandana, Jaya Gaurahari jaya ac…nandana, jaya gaurahari gad€dhara*-pr€Šadhana, nad…y€-vih€r… (gad€dhara-pr€Šadhana, sa‰k…rtan-bih€r…) jaya ac…nandana, gaura-guŠ€kara prema para amaŠi, bh€va-rasa-s€gara *ou (vi Šupriy€-pr€Šadhana) 32


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Glórias a ®ac…nandana Gaurahari – que é a riqueza da vida de Gad€dhara, realizando Seus passatempos encantadores em Navadv…pa e que vaga, por aí, fazendo sa‰k…rtana. Ele possui a mais elevada jóia, a pedra-de-toque de prema, e é o oceano de néctar do êxtase. *ou (Que é a riqueza da vida de Vi Šupriy€).

®r… Nity€nanda Ni ˜h€ – Nit€i-Pada-Kamala – Fé Firme em ®r… Nity€nanda Prabhu – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

nit€i-pada-kamala, ko˜…-candra-su …tala, je ch€y€ya jagat ju €ya hena nit€i vine bh€i, r€dh€-k Ša p€ite n€i, d ha kori’ dharo nit€iyera p€ya (1) Os pés de lótus de Nit€i são mais refrescantes que o brilho de milhões de luas. Sua sombra dá alívio ao universo. Ó irmão! Sem uma personalidade como Nit€i, não é possível alcançar R€dh€ e K Ša. Assim, com muita firmeza (d ha) agarre-se a Seus pés de lótus.

se sambandha n€hi j€’ra, v th€ janma gelo t€’ra, sei pa u bo o dur€c€ra nit€i n€ bolilo mukhe, majilo saˆs€ra sukhe, vidy€kule ki koribe t€’ra (2) Alguém que ainda não estabeleceu sua relação com Nity€nanda Prabhu, só faz desperdiçar sua vida. Tal pessoa não é melhor que um animal. Por não tomar o nome de Nit€i em seus lábios, tornar-se-á absorta na pretensa felicidade deste mundo. Qual é, então, o valor da educação e nascimento em família de classe alta ou numa grande nação?

aha‰k€re matta hoiy€, nit€i-pada p€sariy€, asatyere satya kori’ m€ni nit€iyera koruŠ€ habe, vraje r€dh€-k Ša p€be, dhara nit€iyera caraŠa du’kh€ni (3) Esquecendo os pés de lótus de Nit€i, fica-se enlouquecido pelo falso conceito da vida corpórea e considera-se a energia ilusória como real. Recebendo a misericórdia de Nit€i, é possível alcançar ®r… R€dh€ e K Ša em Vraja. Agarre-se com firmeza aos pés de lótus de Nit€i.

nit€iyera caraŠa satya, t€h€ra sevaka nitya, nit€i-pada sad€ koro € a narottama bo o duƒkh…, nit€i more koro sukh…, r€kha r€‰g€-caraŠera p€ a (4) Os pés de lótus de Nit€i são reais e o serviço a Ele é eterno. Sempre anseie e ore pelos pés de lótus de Nit€i. “Narottama está muito infeliz! Ó Nit€i, por favor, faça-me feliz. Mantenha-me próximo a Seus pés, que são como lótus avermelhados”.

Emona Gaur€‰ga Vin€ N€hi šra ®r…la Prem€nanda d€sa µh€kura

emona gaur€‰ga vin€ n€hi €ra heno avat€ra, ha’be ki ho’yeche, heno prema-parac€ra (1) Não há ninguém como Gaur€‰ga! Nenhuma outra encarnação no passado, presente ou futuro pregou sobre uma forma tão rara de prema (Ele nunca considerava qualquer ofensa, portanto, Ele é até mais misericordioso do que o próprio K Ša).

duramati ati, patita p€ aŠ …, pr€Še n€ m€rila k€re harin€ma diy€, h doya odhila, y€ci giy€ ghar-ghare (2) 33


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Ele não matava os mais perversos ou os ateístas caídos (em vez disso, Ele transformava o humor deles). Distribuindo os santos nomes, ía de porta em porta, purificando o coração de todos.

bhava-viriñcira, v€ñchita je prema, jagate phelila h€li k€‰g€le p€iy€, kh€ila n€ciy€, b€j€iy€ karat€li (3) Mesmo Brahm€ e ®aŠkara anseiam por aquele amor divino que Gaur€‰ga está derramando sobre o mundo todo. Quando as pessoas, miseráveis e desgraçadas, recebem este prema, elas começam a dançar e batem palmas de alegria.

h€siy€ k€‰diy€, preme ga €ga i, pulake vy€pila a‰ga caŠ €le-br€hmaŠe, kore kol€-kuli, kabe v€ chilo e ra‰ga (4) Rindo e chorando, com suas vozes embargadas pelo amor e seus cabelos arrepiados, até os c€Š alas (comedores de cães) e br€hmaŠas se abraçam [liberados de todas as designações materiais]. Quando é que se viu semelhante cena antes?

€kiy€-h€kiy€, khola-karat€le, g€iy€-dh€iy€ phire dekhiy€ amana, tar€sa p€iy€, kap€˜a h€nila dv€re (5) Tocando alto as m da‰gas e kar€talas, ®r… Caitanya Mahaprabhu e Seu grupo perambulavam por toda a parte cantando os nomes de K Ša. Ao ver o grupo de sa‰k…rtana, Yamar€ja (a morte personificada) ficou com medo e fechou sua porta.

e tina bhuvana, €nande bhorilo, u˜hila ma‰gala sora kohe prem€nanda, emona gaur€‰ga, rati n€ janmila mora (6) Todos os três mundos tornam-se repletos de bem-aventurança devido ao auspicioso tumulto do k…rtana. Prem€nanda d€sa lamenta amargamente: “Ó, mesmo Gaur€‰ga sendo tão misericordioso, rati por Ele ainda não brotou em meu coração".

®r… Gaura-R™pa-GuŠa-VarŠana ®r…la Govinda d€sa Kavir€ja

jaya nanda-nandana, gop…-jana-vallabha, r€dh€-n€yaka n€gara y€ma so ac…-nandana, nad…y€-purandara, sura-muni-gaŠa-manomohana dh€ma (1) Todas as glórias ao filho de Nanda Mah€r€ja, o amado das gop…s, o herói de R€dh€, Seu mais querido ®y€ma. Ele apareceu como o filho de ®ac…, o monarca de Nad…y€. Sua bela forma, K Ša-r™pa ou ®ac…nandana-r™pa, é a morada de toda a beleza e atrai todos os sábios e pessoas piedosas.

jaya nija-k€nt€, k€nti kalevara, jaya jaya preyas…-bh€va-vinoda jaya vraja-sahacar…-locana-ma‰gala, jaya nad…y€-v€si-nayana-€moda (2) Todas as glórias a Ele que adornou-se com a k€nti de Sua amada R€dh€ e manifestou Sua Gaura-r™pa, sempre regozijando-Se nos humores de preyas…–r€dh€-bh€va, mah€-bh€va, madan€kya-bh€va. Todas as glórias Àquele que torna auspiciosos os olhos das moças de Vraja. Todas as glórias Àquele que agora deleita os olhos dos residentes de Nad…y€.

jaya jaya r…d€ma, sud€ma, subal€rjuna, prema-vardhana nava-ghana-r™pa jaya r€m€di sundara, priya sahacara, jaya jaga-mohana gaura anupa (3) 34


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Todas as glórias a ®r…dhama, Sud€m€, Subala e Arjuna que, como nuvens novas e frescas de chuva, aumentam o oceano de prema. Todas as glórias a Ram€i PaŠ ita, ®r…v€sa e seus outros irmãos que são todos devotos íntimos de Mah€prabhu e dançam, cantam e rolam pelo chão em grande amor.

jaya atibala-balar€ma-priy€nuja, jaya jaya r… nity€nanda-€nanda jaya jaya sajjana-gaŠa-bhaya-bhañjana, govinda d€sa € a anubandha (4) Todas as glórias ao querido irmão mais novo do poderoso Balar€ma! Todas as glórias a Baladeva, que é Nity€nanda Prabhu, o doador da bem-aventurança eterna. Todas as glórias! Todas as glórias a esses Dois, que destroem todo o temor dos devotos. As esperanças e aspirações de Govinda d€sa estão na misericórdia Deles.

‘Gaur€‰ga’ Bolite Ha’be – Ao Dizer “Gaur€‰ga” – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

‘gaur€‰ga’ bolite ha’be pulaka ar…ra, ‘hari hari’ bolite nayane ba’be n…ra (1) Quando chegará o dia em que meu corpo ficará arrepiado ao cantar o nome "Gaur€ ‰ga?" Quando meus olhos transbordarão em lágrimas enquanto eu cantar os santos nomes de "Hari Hari"?

€ra kabe nit€i-c€dera karuŠ€ hoibe, saˆs€ra-v€san€ mora kabe tuccha ha’be (2) Quando a lua de Nity€nanda Prabhu me concederá Sua misericórdia? Quando será que meus desejos materiais se tornarão pequenos e insignificantes?

vi aya ch€ iy€ kabe uddha ha’be mana, kabe h€ma herabo r… v nd€vana (3) Quando será que renunciarei ao desfrute material e minha mente se tornará purificada? Quando verei o cin-maya svar™pa de ®r… V nd€vana?

r™pa-raghun€tha-pade haibe €kuti, kabe h€ma bujhaba se yugala-p…riti (4)

Quando seguirei avidamente a senda de ®r… R™pa Gosv€m… e de ®r… Raghun€tha d€sa Gosv€m…? Através das instruções deles, serei capaz de compreender o amor divino de ®r… R€dh€ e K Ša.

r™pa-raghun€tha-pade rahu mora € a, pr€rthan€ koroye sad€ narottama d€sa (5)

Minha única aspiração é alcançar os pés de lótus de ®r… R™pa Gosv€m… e de ®r… Raghun€tha d€sa Gosv€m…. Esta é a constante prece de Narottama d€sa.

Ohe, Premera µh€kura Gor€ –®r… Sajjana-To aŠ… –

ohe, premera ˜h€kura gor€ pr€Šera y€tan€ kiv€ kabo, n€tha! hayechi €pana-h€r€ (1) Ó, ®r… Gaurasundara, adorável Senhor do prema! Ó meu Mestre! Que poderia dizerlhe sobre minhas tristezas e sofrimentos? Esqueci minha identidade original.

ki €ra bolibo, je-k€jera tare, enechile, n€tha! jagate €m€re, eta-dina pare kahite se ka˜h€, khede duƒkhe hoi s€r€ (2) 35


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Ó, meu Senhor, que mais posso dizer? Após suportar tantos golpes causados por tantas adversidades, somente muito tempo depois, lembrei-me do motivo pelo qual Você me fez nascer neste mundo.

tom€ro bhajane n€ janmilo rati, ja amohe matta sad€ duramati – vi ay…ra k€che theke theke €mi hoinu vi ay…p€r€ (3) Ó, Senhor! Sou tão desafortunado que nunca tive apego por adorá-lo, mas sempre fui malicioso e louco por desfrute material. Vivendo com desfrutadores, tornei-me um deles. ke €mi, keno je esechi ekh€ne, se-kath€ kakhono n€hi bh€vi mane, kakhono bhogera, kakhono ty€gera chalan€ya mana n€ce (4) Quem sou eu? Por que estou neste mundo? Nunca ponderei sobre estas questões. Ora desfrutando, ora renunciando, minha mente dançava nesta enganação.

ki gati hoibe kakhono bh€vi n€, hari-bhakatera k€cheo j€i n€, hari-vimukhera ku-lak aŠa jata €m€tei saba €che (5) Nunca considerei sobre as conseqüências de meus atos. Jamais me associei com os devotos de K Ša, e exibia todos os maus sinais de ser oposto a Bhagav€n.

r…-guru-k p€ya bhe‰geche svapana, bujhechi ekhana tumi €pana, tava nija-jana parama-b€ndhava saˆs€ra k€r€g€re (6) Agora, pela graça de ®r… Guru, meus olhos se abriram e meu sonho se desfez. Compreendo que só tenho Você e que, na prisão deste mundo material, Seus amados devotos são meus maiores amigos.

€na n€ bhajibo bhakta-pada binu, r€tula-caraŠe araŠa loinu, uddh€raha n€tha! m€y€-j€la ha’te, e d€sera ke e dho’re (7) Agora, adorarei exclusivamente a Seus devotos e não servirei ninguém mais. Ó Natha! Refugio-me a Seus pés de lótus, que são como lótus vermelhos. Puxando-me pelo cabelo, por favor, salve-me da rede de m€y€.

p€tak…re tumi k p€ koro n€ki? jag€i-m€dh€i chilo je p€tak…, t€h€te jenechi, premera ˜h€kura! p€tak…reo t€ra tumi (8) Você não concede Sua misericórdia aos pecadores? Jag€i e M€dh€i também não eram caídos? Contudo, Você lhes deu Sua misericórdia. Por isso, posso entender que Você é o Senhor de prema e o salvador dos caídos.

€mi bhakti-h…na, d…na, akiñcana – apar€dh…- ire d€o du’ caraŠa, tom€ra abhaya r… caraŠe cira – araŠa loinu €mi (9) Ó, Prabhu! Sou desprovido de bhakti, miserável e destituído. Coloque Seus pés (que concedem destemor) sobre a cabeça deste ofensor. Refugio-me em Seus divinos pés.

(Yadi) Gaur€‰ga Nahito ®r… Narahari d€sa

(yadi) gaur€‰ga nahito, tabe ki hoito, kemone dharita de? r€dh€ra mahim€, prema-rasa-s…m€, jagate j€n€ta ke (1) 36


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Se ®r…man Gaur€‰ga Mah€prabhu não tivesse aparecido, o que teria acontecido conosco? Como poderíamos ter tolerado viver? Quem, neste universo, algum dia, haveria de conhecer as glórias de ®r…mat… Radh€r€n… e a expressão máxima de prema rasa?

madhura v nd€-vipina-m€dhur…-prave a c€tur… s€r varaja-yuvati-bh€vera bhakati, akati haita k€r (2) Se Caitanya Mah€prabhu não tivesse vindo, quem teria tido a inteligência para evidenciar a doce madhura-rasa das l…l€s de ®r… R€dh€-K Ša em V nd€vana? Quem mais poderia outorgar o poder de adentrar no humor amoroso de seva que as vraja-raman…s prestam a Yugala ki ora?

g€o punaƒ punaƒ, gaur€‰gera guŠa, sarala hoiy€ mana e bhava-s€gare, emana doy€la, n€ dekhi je eka-jana (3) Com simplicidade no coração, cante repetidas vezes as qualidades gloriosas de ®r… Gaur€‰ga! Ninguém jamais viu uma pessoa tão compassiva como Ele em todo o oceano da existência material.

gaur€‰ga boliy€, n€ genu galiy€, kemone dharinu de narahari-hiy€, p€ €Ša diy€, kemone ga iy€che (4) Mesmo cantando o nome, qualidades e passatempos de Gaur€‰ga, por algum motivo, meu coração ainda não se derreteu – como é que continuo suportando o fardo deste corpo? Como é que o Senhor criou o corpo de Narahari, colocando uma pedra no lugar do coração?

Kaha N€ Gaura Kath€ ®r…la Narahari Sarak€ra

mana re! kaha n€ gaura kath€ gaurera n€ma, amiy€ra dh€ma, pir…ti m™rati d€t€ (1) Ó mente! Fale apenas sobre Gaura. O nome de Gaura é a morada do néctar e o doador adorável de unnatojjvala-prema.

ayane gaura, svapane gaura, gaura nayanera t€r€ j…vane gaura, maraŠe gaura, gaura gal€ra h€r€ (2) Ao dormir – Gaura. Em meus sonhos – Gaura. Gaura é a estrela dos meus olhos. Em vida – Gaura. Na hora da morte – Gaura. O nome de Gaura é o precioso colar que uso em volta do meu pescoço!

hiy€ra m€jh€re, gaur€‰ga r€khiy€, virale basiy€ robo manera s€dhete, se r™pa-c€dere, nayane nayane thobo (3) Mantendo Gaura dentro de meu coração, sentarei sozinho e fixarei minha mente em Sua encantadora forma semelhante à lua. Contemplarei Seus olhos e ficarei absorto na Sua beleza.

gaura vihane, na vañchi par€Še, gaura ka’rechi s€ra gaura baliya, jauka j…vane, kichu n€ c€hiba €ra (4) 37


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Sem Gaura não consigo viver. Gaura é tudo para mim. Oro para abandonar minha vida recitando o nome de Gaura - não peço nada mais.

gaura gamana, gaura ga˜hana, gaura mukhera h€si gaura-pir…ti, gaura m™rati, h…y€ya rahala pa i (5) Os movimentos de Gaura, a natureza de Gaura, o rosto sorridente de Gaura, o amor de Gaura, a forma plena de Gaura – todos invadem meu coração.

gaura dharama, gaura karama, gaura vedera s€ra gaura caraŠe, par€Ša sampinu, gaura karibena p€ra (6) Gaura é meu dharma, Gaura é o objeto de meu karma, Gaura é a essência dos Vedas. Entrego minha vida aos pés de lótus de Gaura. É Gaura que me levará através do oceano da existência material.

gaura abada, gaura sampada, j€h€ra hiy€ya j€ge narahari d€sa, t€h€ra caraŠe, satata araŠa m€ge (7) Gaura é a vibração sonora essencial e a riqueza para aquela pessoa em cujo coração Ele Se manifesta. Narahari d€sa ora para tomar refúgio aos pés de tal pessoa.

Emona ®ac…ra Nandana Vine

®r…la Prem€nanda d€sa µh€kura

emana ac…ra nandana vine ‘prema’ boli’ n€ma, ati-adbhuta, ruta hoito k€’ra k€ne? (1) Aho! Sem a misericórdia de ®r… Gaurasundara, o filho de ®ac…, quem poderia ter ouvido sobre aquele extremamente maravilhoso prema-n€ma? r…-k Ša-n€mera, sva-guŠa mahim€, kev€ j€n€ita €ra? v nd€-vipinera, mah€ madhurim€, prave a hoito k€’ra? (2) Quem nos teria narrado as glórias ilimitadas de r…-k Ša-n€ma? Se ®r… Gaurahari, que é K Ša dotado do bh€va e da cor de ®r… R€dh€, não tivesse aparecido e descrito a doçura ímpar de V nd€vana; e se Ele não tivesse, indiscriminadamente, derramado Sua misericórdia imotivada sobre as j…vas caídas da Kali-yuga, quem, então, teria conseguido entrar na doçura de V nd€vana?

keb€ j€n€ita, r€dh€ra m€dhurya, rasa-ya a camatk€ra? t€’ra anubh€va, s€ttvika vik€ra, gocara chila v€ k€’ra? (3) ®r… R€dh€ é a máxima expressão daquela tão refulgente madhurya-rasa. O mah€bh€va maravilhoso Dela consiste de adhir™ a, modana, m€dana e vários outros êxtases. Sem a misericórdia do rasika- ekhara, ®r… Gaurahari, quem haveria de saber tudo isso? Como seria possível alguém ter conhecido as divinas transformações s€ttvikas antes de ®r… ®ac…nandana Gaurahari revelá-las em Jagann€tha Pur… no ®r… Gambh…r€, dentro da casa de K€ … Mi ra, enquanto Ele experimentava os humores de separação de ®r…mat… R€dh…k€? vraje je vil€sa, r€sa mah€-r€sa, prema parak…ya tattva gop…ra mahim€, vyabhic€r… s…m€, k€’ra avagati chilo eta? (4) Sem Ele, quem poderia ter compreendido as aventuras amorosas em parak…ya rasa que são compartilhadas entre akhila-r€sam ta-m™rti, ®r… K Ša, e mah€bh€va-m€y…, ®r… R€dh€, 38


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e Suas k€ya-vyuha-svar™p€ gop…s ? Quem possibilitou que se conhecessem as glórias das gop… s, seus corpos transcendentais e seus vários bh€vas –– vibh€va, anubh€va, s€ttvika e vyabhhic€r… ?

dhanya kali dhanya, nit€i-caitanya, parama koruŠ€ kori vidhi-agocara, je prema-vik€ra, prak€ e jagata-bhori’ (5) Ó abençoada era de Kali, você é muito gloriosa, pois ®r… Gaurahari e Nity€nanda Prabhu apareceram neste mundo para mostrar compaixão suprema. Eles encheram este mundo com níveis tão elevados de prema, que nem mesmo Brahm€j… pôde compreendê-los. uttama adhama, kichu n€ b€chilo, y€ciy€ dileka kola kahe prem€nande, emona gaur€‰ge, antare dhariy€ dola (6) Sem discriminar entre elevados ou caídos, Eles simplesmente acolhiam a todos. ®r… Prem€nanda diz: “Ó irmãos! Conservem esse ®r… Gaurasundara no âmago de seus corações”.

Gaur€‰gera Du˜…-Pada

– Os Dois Divinos Pés de Lótus de ®r… Gaur€‰ga – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

gaur€‰gera du˜…-pada, j€’ra dhana sampada, se j€ne bhakati-rasa s€ra gaur€‰gera madhura l…l€, j€’ra karŠe prave il€, h doya nirmala bhelo t€ra (1) Aquela pessoa que aceita os dois pés de lótus de ®r… Gaur€‰ga como o tesouro dos tesouros, conhece a essência de bhakti-rasa, as divinas doçuras do serviço devocional. E se os doces passatempos de Gaur€‰ga, de fato, entraram pelo portal dos ouvidos, tal pessoa é pura de coração.

je gaur€‰gera n€ma loya, t€ra hoya premodoya, t€’re mui j€i balih€ri gaur€‰ga guŠete-jhure, nitya-l…l€ t€’re sphure, se jana bhakati-adhik€r… (2) Prema despertará para aquele que aceita os santos nomes de Gaur€‰ga. Para tal pessoa exclamo: "Bolih€ri! Excelente! Bravo!" A pessoa que aprecia as qualidades de Gaur€‰ga com lágrimas brotando em seus olhos, tornou-se qualificada para bhakti e para tal pessoa, a nitya-l…l€, ou eterna a ˜a-k€l…ya-l…l€, de ®r… R€dh€-K Ša, manifesta-se. gaur€‰gera sa‰gi gaŠe, nitya-siddha kori m€ne, se j€ya vrajendra-suta-p€ a r… gau a-maŠ ala-bh™mi, jev€ j€ne cint€maŠi, t€ra hoya vraja-bh™me v€sa (3) Aquele que compreende que os associados pessoais de Gaur€‰ga são nitya-siddha, eternamente perfeitos, é promovido à morada transcendental de Vrajendra Suta (o filho do líder de Vraja). Quem reconhece a divina morada de ®r… Gau a-maŠ ala, ®r… Navadv…pa, como uma pedra dos desejos (cint€maŠi) transcendental, na verdade é um residente de Vrajabh™mi, ®r… V nd€vana.

gaura-prema-ras€rŠave, se tara‰ge jev€ ™be, se r€dh€-m€dhava-antara‰ga g he v€ vanete th€ke, ‘h€ gaur€‰ga’ bole €ke, narottama m€ge t€ra sa‰ga (4) Gaura-prema é um oceano de rasa. Quem mergulha fundo nas ondas deste oceano torna-se um associado confidencial de ®r… R€dh€-M€dhava. Quer viva em casa como um g hastha ou na floresta como um renunciante, desde que a pessoa exclame " Ha Gaur€‰ga!", Narottama d€sa implora por seu sa‰ga.

‘Hari’ Bole Modera Gaura Elo ®r…la Bhaktivinoda µh€kura 39


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Refrão:

‘hari’ bo’le modera gaura elo

elo re gaur€‰ga-c€da preme elothelo, nit€i-advaita-sa‰ge godrume pa ilo (1) Nosso Gaur€‰ga Mah€prabhu veio cantando “Hari! Hari!” ®r… Gaurac€ndra parecia desalinhado como um louco devido ao prema. Junto com Nity€nanda Prabhu e Advaita šc€rya, Ele adentrou na terra de Godruma. sa‰k…rtana-rase mete’ n€ma bil€ilo, n€mera h€˜e ese’ preme jagat bh€s€ilo (2) Profundamente absorto em sa‰k…rtana-rasa, Ele distribuiu o santo nome e, trazendo o mercado do santo nome, fez com que todo o universo nadasse em prema.

godruma-b€s…ra €j duƒkha d™re gelo, bhakta-v nda-sa‰ge €si’ h€˜a j€g€ilo (3) Hoje, todas as misérias dos residentes de Godrumadv…pa foram dissipadas, pois Gaur€ ‰ga, chegando com todos os Seus devotos, fez com que o mercado do santo nome aparecesse ali. nad…y€ bhramite gor€ elo n€mer h€˜e, gaura elo h€˜e, sa‰ge nit€i elo h€˜e (4) Viajando por toda a terra de Nad…y€, Gaurasundara, junto com Nity€nanda, trouxe o mercado do santo nome.

n€ce m€toy€r€ nit€i godrumera m€˜he, jagat m€t€ya nit€i premera m€las€˜e (5) Enlouquecido de êxtase, Nity€nanda Prabhu dançava nos prados de Godruma. Devido ao prema, Ele movia Seus braços poderosos como um lutador desafiante deixando o universo maravilhado de encanto.

(tor€ dekhe j€ re) advait€di bhakta-v nda n€ce gh€˜e gh€˜e, pal€ya duranta kali pa iy€ bibhr€˜e (6) Todos vocês, por favor, venham e vejam os Vai Šavas liderados por Advaita šc€rya dançando às margens do Ganges, indo de um gh€˜a a outro. Diante de tal visão, a perversa personalidade de Kali corre grande perigo e foge temendo por sua vida.

ki sukhe bh€silo j…va gor€c€dera n€˜e, dekhiy€ uniy€ p€ aŠ …ra buka ph€˜e (7) Por que todas as j…vas nadaram num oceano de felicidade? Porque ao verem a dança de Gaurasundara e ouvirem Sua voz, até o coração dos ateístas derrete.

Kali-Kukkura Kadana ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

kali-kukkura kadana yadi c€o (he) kali-yuga p€vana, kali-bhaya-n€ ana, r… ac…-nandana g€o (he) (1) Ó irmãos, se quiserem se salvar da canina era de Kali, cantem o nome de ®r… ®ac…nandana, o salvador desta era, que anula o medo de Kali.

gad€dhara-m€dana, nit€’yera pr€Ša-dhana, advaitera prap™jita gor€ nim€i vi vambhara, r…niv€sa-… vara, bhakata-sam™ha-cita-cor€ (2) 40


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Gaur€ é o deleite de Gad€dhara PaŠ ita, a própria vida de Nity€nanda Prabhu e o senhor adorável de Advaita e ®r…niv€sa šc€ryas. Ele possui muitos nomes, como Nim€i e Vi vambhara, e rouba os corações de Seus devotos.

nad…y€- o adhara, m€y€pura-… vara, n€ma-pravartana sura g hijana- ik aka, ny€sikula-n€yaka, m€dhava r€dh€bh€va-pura (3) Ele é o Senhor de M€y€pur e a lua de Nadiy€, que encarnou para manifestar o santo nome. Ele ensinou a conduta adequada aos g hastas e é o n€yaka (herói) de todos os sanny€s…s. Ele é M€dhava, dotado do bh€va e k€‰ti de ®r… R€dh€.

s€rvabhauma- odhana, gajapati-t€raŠa, r€m€nanda-po ana v…ra r™p€nanda-vardhana, san€tana-p€lana, hari-d€sa-modana dh…ra (4) Ele purificou S€rvabhauma, salvando-o das garras da filosofia M€y€vada, e liberou o rei Prat€parudra. O heróico Mah€prabhu nutriu a bhakti de R€y€ Ram€nanda, aumentou a bem-aventurança de ®r… R™pa e manteve ®r… San€tana. Como um sanny€s… sóbrio, Ele deleitou Harid€sa µh€kura (ao dar-lhe dar ana diário).

vraja-rasa-bh€vana, du ˜amata- €tana, kapa˜i-vigh€tana k€ma uddha bhakta-p€lana, u ka-jñ€na-t€ ana, chala-bhakti-d™ aŠa r€ma (5) Ele está absorto em vraja-rasa. Como o transcendental K€madeva, castiga aqueles de mentalidade pérfida e destrói o engano. Como R€dh€-ramaŠa R€ma, nutre Seus devotos puros, afugenta o impersonalismo árido e elimina todas as imitações de bhakti.

®r… Gaura-Nity€nandera Day€

–A Misericórdia de ®r… Gaura-Nity€nanda ®r…la Locana d€sa µh€kura

parama karuŠa, pah™ dui-jana, nit€i gauracandra saba avat€ra-s€ra iromaŠi, kevala €nanda-kanda (1) Os dois senhores, Nit€i e Gauracandra, são supremamente misericordiosos. Eles são a essência e a jóia suprema de todos os avat€ras e são a própria fonte da bem-aventurança. bhajo bhajo bh€i, caitanya-nit€i, sud ha bi v€sa kori’ vi aya ch€ iy€, se rase majiy€, mukhe bolo hari hari (2) Meu querido irmão, com firme fé, apenas adore Caitanya-Nit€i. Renunciando a todo desfrute material, sempre ocupe sua boca em cantar “Hari, Hari!” e você mergulhará na bhakti-rasa Deles.

dekho ore bh€i, tri-bhuvane n€i, emona doy€la-d€t€ pa u p€kh… jhure, p€ €Ša vidare, uni’ j€’ra guŠa-g€th€ (3) Ó irmão, veja só! Em todos os três mundos, não há ninguém tão misericordioso quanto Eles. Ao ouvirem sobre Suas glórias (especialmente a Sua misericórdia), os animais e aves começam a chorar lágrimas de amor e as pedras se derretem.

saˆs€re majiy€, rohili pa iy€, se pade nahilo € a €pana karama, bhuñj€ye amana, kahoye locana-d€sa (4) Locana d€sa lamenta: “Estou sempre tão absorto em meu desfrute material que não surge nenhum desejo de adorar Gaura-Nit€i no meu coração. Não receber nenhuma 41


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inspiração para executar bhajana é a punição de Yam€r€ja pelas minhas atividades pecaminosas do passado.”

Nit€i-Gaura-N€ma ®r…la Locana d€sa µh€kura

nit€i-gaura-n€ma, €nandera dh€ma, jei jana n€hi laya t€re yama-r€ya, dhare loye j€ya, narake ub€ya t€ya (1) Os santos nomes de Nit€i e Gaura são a morada de todo o júbilo. Aqueles que nunca pronunciam estes nomes são levados por Y€ma Mah€r€ja e jogados nos planetas infernais. tulas…ra h€ra, na pare je ch€ra, yam€laye v€sa t€ra tilaka dh€raŠa, na kore je jana, v th€ya janama t€ra (2) Aqueles que nunca usam contas de tulas… fazem da morada de Y€ma Mah€r€ja sua residência permanente e aqueles que nunca adornam suas testas com tilaka vivem suas vidas em vão.

n€ loya harin€ma, vidhi t€re v€ma, p€mara p€ aŠ a-mati vai Šava-sevana, n€ kore je jana, ki habe t€h€ra gati (3) Aqueles que nunca cantam harin€ma têm um destino desfavorável. Eles são caídos e seus corações, semelhantes à pedra, vivem cheios de engano. Qual será o destino daqueles que nunca servem aos Vai Šavas?

guru-mantra s€ra, kora ei b€ra, vrajete hoibe v€sa tamo-guŠa j€be, sattva-guŠa p€be, hoibe k Šera d€sa (4) É chegada a hora de receber d…k € de ®r… Guru. Se alguém cantar estes mantras cuidadosamente, haverá de morar em Vraja para sempre. O modo da ignorância irá embora, a bondade brotará no coração e tal pessoa se tornará serva eterna de K Ša.

e d€sa locana, bole anuk ana, (nit€i) gaura-guŠa g€o sukhe ei rase j€ra, rati n€ hoilo, c™Ša k€li t€ra mukhe (5) Este Locana d€sa instrui todos a sempre cantarem os santos nomes de Gaura-Nit€i. Aqueles que não têm nenhuma afeição por gaura-rasa serão difamados publicamente (seus rostos serão cobertos com cal e piche negro).

Gaur…d€sa-Mandire

®r…la Gaur…d€sa PaŠ ita

dev€di-deva gauracandra gaur…d€sa-mandire nity€nanda-sa‰ge gaura ambik€te vihare (1) O Senhor dos senhores, ®r… Gauracandra, junto com Nity€nanda Prabhu, prazeirosamente se ocupa em Seus passatempos na casa de Gaur…d€sa PaŠ ita em Ambika Kalna.

c€ru-aruŠa-guñj€-h€ra h t-kamale ye dhare viriñci-sevya-p€da-padma lak m…-sevya s€dare (2) 42


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Gaurasundara está adornado com uma belíssima guñj€-m€l€ vermelha, que cai sobre Seu coração de lótus. Brahm€ e Lak m… adoram Seus pés de lótus com grande respeito.

tapta-hema a‰ga-k€nti pr€taƒ-aruŠa-ambare r€dhik€nur€ga prema-bhakti v€ñch€ ye kore (3) Seu corpo reluz brilhantemente como o ouro derretido e Seu traje é açafroado como o sol nascente. Ele deseja aquele prema bhakti com o anur€ga de ®r…mat… R€dhik€.

ac…-suto gauracandra €nandita antare p€ aŠ a-khaŠ a nity€nanda-sa‰ge ra‰ge vihare (4) O filho de ®ac…, Gaurasundara, que é tão alegre internamente, caminha com Nity€nanda Prabhu purificando os corações dos ateístas.

nity€nanda gauracandra gaur…d€sa-mandire gaur…d€sa karata € a sarva-j…va uddh€re (5) Ambos, Nity€nanda e Gaurasundara, estão na casa de Gaur…d€sa, que tem a esperança de que Eles libertarão todas as j…vas.

®r…man Mah€prabhura Hari-V€sara-Vrata-P€lana – ®r…man Mah€prabhu Observando Ek€da … – ®r…la V nd€vana d€sa µh€kura

r… hari-v€sare hari-k…rtana-vidh€na, n tya €rambhil€ prabhu jagatera pr€Ša (1) No dia de Ek€da …, Mah€prabhu, que é a vida e alma de todos os seres, decretou que todos devem se reunir para fazer k…rtana. Ouvindo o som de Seu próprio nome, Ele começou a dançar em êxtase.

puŠyavanta r…v€sa-a‰gane ubh€rambha, u˜hilo k…rtana-dhvani ‘gop€la’ ‘govinda’ (2) Em ®r…v€sa-a‰gana, o divino pátio de ®r…v€sa µh€kura, Ele inaugurou as auspiciosas reverberações do k…rtana com Sua voz retumbante: 'Gop€la! Govinda!'

m da‰ga-mandir€ b€je a‰kha-karat€la, sa‰k…rtana-sa‰ge saba hoilo mi €la (3) No pátio, os sons da m da‰ga, pequenos címbalos, karat€las, búzio e belos cantos misturavam-se.

brahm€Š a bhedila dhvani p™riy€ €k€ a, caudikera ama‰gala j€ya saba n€ a (4) O som estrondoso trespassou o brahm€Š a inteiro e encheu todo o céu, alcançando Svetadv…pa e destruindo tudo de inauspicioso em todos os quatorze mundos.

u aƒ-k€la haite n tya kare vi vambhara, y™tha y™tha haila jata gayana sundara (5) Desde a manhã, Vi vambhara (que nutre e mantém o universo todo com bhakti) começava a dançar. Muitos grupos cantavam encantadoramente – cada grupo cantando uma melodia diferente.

r…v€sa-paŠ ita laiy€ eka samprad€ya, mukunda loiy€ €ra jana-kota g€ya (6) 43


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®r…v€sa PaŠ ita era o guru de um grupo de k…rtan…yas e Mukunda, o cantor, liderava outro grupo.

loiy€ govinda gho a €ra kata-jana, gauracandra-n tye sabe korena k…rtana (7) Govinda Gho a era o líder de outro grupo. Gauracandra dançava no meio do festival de k…rtana.

dhariy€ bulena nity€nanda mah€bol…, alak ite advaita layena pada-dh™li (8) O poderoso Nity€nanda Prabhu protegeu Mah€prabhu quando Este desmaiou ao dançar, enquanto Advaita šc€rya aproveitou a ocasião para, secretamente, pegar a poeira de Seus pés.

gad€dhara-€di jata sajala-nayane, €nande vihvala hoilo prabhura k…rtane (9) Gad€dhara, Mukunda, ®r…dh€ra e outros chegaram às lágrimas ao ouvirem o k…rtana de Mah€prabhu enquanto a ˜a-sattvika bh€vas, cada vez mais intensos, dominavam seus corações.

jakhana uddaŠ a n€ce prabhu vi vambhara, p thiv… kampita hoya, sabe p€ya ara (10) Vi vambhara dançava com tanta força que a terra tremia, fazendo com que todos os devotos ficassem com medo.

kakhana v€ madhura n€caye vi vambhara, jena dekhi nandera nandana na˜avara (11) Às vezes, Vi vambhara dançava tão graciosa e docemente que parecia ser na˜avara Nanda-nandana, o melhor dos dançarinos.

apar™pa k Š€ve a, apar™pa n tya, €nande nayana bhori’ dekhe saba bh tya (12) A beleza de Mah€prabhu é inigualável e insuperável, derrotando até a beleza de K Ša (nem mesmo K Ša tem mah€bh€va). Os olhos de todos os Seus seguidores encheramse de €nanda vendo Sua dança.

nij€nande n€ce mah€prabhu vi vambhara, caraŠera t€la uni ati manohara (13) Mah€prabhu Vi vambhara dançava, absorto em €nanda. Ouvindo o ritmo de Seus pés dançando, os devotos ficavam fascinados.

bh€va-bhare m€l€ n€hi rahaye gal€ya, chiŠ iy€ pa aye giy€ bhakatera p€ya (14) Enquanto Mah€prabhu dançava, estando cheio de bh€va, Sua guirlanda não permanecia ao redor de Seu pescoço – ela rompeu-se e todas as flores caíram aos pés de Seus devotos.

catur-dike r…-hari-ma‰gala-sa‰k…rtana, m€jhe n€ce jagann€tha-mi rera nandana (15) Os auspiciosos sons de r… harin€ma-sa‰k…rtana espalhavam-se em todas as direções, enquanto o filho de Jagann€tha Mi ra dançava em meio a todos os devotos.

j€ra n€m€nande iva-vasana n€ j€ne, j€ra ya e n€ce iva, se n€ce €pane (16) 44


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®iva canta o mesmo nome bem-aventurado e fica tão absorto em prema que sua veste cai. Ouvindo as glórias de Mah€prabhu, ®iva começa a dançar e Mah€prabhu, ouvindo Suas próprias glórias, também dança.

j€ra n€me v€lm…ki hoil€ tapodhana, j€ra n€me aj€mila p€ilo mocana (17) Por este mesmo n€ma, Valm…ki obteve a riqueza da austeridade – ele viu todo o r€ma-l…l€. E por este mesmo n€ma, todos os anarthas e apar€dhas de Aj€mila foram arrancados pela raiz.

j€ra n€ma ravaŠe saˆs€ra-bandha ghuce, hena prabhu avat€ri’ kali-yuge n€ce (18) Ouvir r… k Ša-n€ma corta completamente todos os apegos mundanos. O próprio ®r… K Ša veio na Kali-yuga como Mah€prabhu, dançando e aconselhando a todos cantarem k Ša-n€ma.

j€’ra n€ma g€i’ uka-n€rada be €ya, sahasra-vadana prabhu j€ra guŠa g€ya (19) ®ukadeva e N€rada também cantam este k Ša-n€ma e o distribuem. Com milhares de línguas, Mah€prabhu canta as glórias deste n€ma.

sarva mah€-pr€ya citta je prabhura n€ma, se-prabhu n€caye, dekhe jata bh€gyav€na (20) Adotar o nome de Mah€prabhu constitui a mais elevada forma de expiação. Vendo Mah€prabhu dançar, os devotos tornam-se supremamente afortunados.

prabhura €nanda dekhi’ bh€gavata-gaŠa, anyonye gal€ dhari’ koroye krandana (21) Vendo a bem-aventurança de Mah€prabhu, os devotos se abraçavam e choravam alto (enquanto os raios da €nanda de Mah€prabhu entravam em seus corações).

sab€ra a‰gete obhe r… candana-m€l€, €nande g€yena k Ša-rase hai’ bhol€ (22) Todos os devotos compareciam ao k…rtana e Mah€prabhu, pessoalmente, decorava seus corpos com candana e guirlandas. ®r… Gaurasundara e os devotos cantavam e saboreavam k Ša-rasa com grande alegria.

jateka vai Šava-saba k…rtana-€ve e, n€ j€ne €pana deha, anya jana kise (23) Absortos no k…rtana, todos os devotos Vai Šavas perdiam toda a consciência de seus próprios corpos e dos demais em torno deles.

jaya k Ša-mur€ri-mukunda-vanam€l…, ahar-ni a g€ya sabe hoi’ kut™hal… (24) "Jaya k Ša, mur€ri, mukunda, vanam€l…." Dia e noite, todos os devotos cantavam k… rtana com grande felicidade. ahar-ni a bhakta-sa‰ge n€ce vi vambhara, r€nti n€hi k€ra, sabe sattva-kalevara (25) Vi vambhara dançava vinte e quatro horas com Seus devotos, mas nunca Se cansava, porque Seu corpo era sattva-kalevara, plenamente transcendental.

ei-mata n€ce mah€prabhu vi vambhara, ni i ava e a m€tra se eka prahara (26) Diariamente, Mah€prabhu (em completo prema) dançava em k…rtana a noite toda, e 45


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só parava três horas antes do nascer do sol.

ei-mata €nanda haya navadv…pa-pure, prema-rase vaikuŠ˜hera n€yaka vihare (27) Diariamente, Mah€prabhu, o herói que desfruta o prema-rasa de VaikuŠ˜ha (Svetadv…pa), saboreava e distribuía grande bem-aventurança em Navadv…pa.

e sakala puŠya kath€ je kare ravaŠa, bhakta-sa‰ge gauracandre rahu t€ra mana (28) Gauracandra e todos os Seus associados entram nos corações dos devotos que ouvem o totalmente virtuoso hari-kath€ com plena fé (assim, seus corações tornam-se ®r…v€sa-a ‰gana).

r… k Ša-caitanya-nity€nanda-c€da j€na, v nd€vana-d€sa tachu pada-yuge g€na (29) V nd€vana d€sa diz: "®r… K Ša Caitanya e Nity€nanda Prabhu (que parece a lua) são minha vida e alma. Ofereço meus daŠ avat-praŠ€mas a Seus pés de lótus”.

Gaur€‰ga Tumi More Doy€ N€ Ch€ iho ®r… V€sudeva Gho a

gaur€‰ga tumi more doy€ n€ ch€ iho, €pana koriy€ r€‰g€ caraŠe r€khiho (1) Ó Gaur€‰ga! Por favor, não deixe de me conceder Sua misericórdia. Faça-me Seu e mantenha-me junto aos Seus pés de lótus avermelhados.

tom€ra caraŠa l€gi saba tey€ginu, …tala caraŠa p€y€ araŠa loinu (2) A fim de alcançar Seus pés de lótus, abandonei tudo o mais. Agora, tomei pleno refúgio nos Seus refrescantes pés de lótus.

e kule o kule mui dilu til€ñjoli, r€khiho caraŠe more €pan€ra boli (3) “Nascer nesta ou naquela família” – deixei tudo isso para trás. Imploro que Você me mantenha perto dos Seus pés de lótus, chamando-me de Seu.

v€sudeva gho e bole caraŠe dhoriy€, k p€ kori r€kha more pada-ch€y€ diy€ (4) V€sudeva Gho a exclama: "Agarrei-me firmemente a Seus pés de lótus! Bondosamente, deixe-me ficar aqui, sempre concedendo-me a suavizante sombra deles”.

Ke J€bi Ke J€bi Bh€i ? – Quem Irá? Quem Irá, Irmãos? – ®r…la Locana d€sa µh€kura

ke j€bi ke j€bi bh€i bhava-sindhu-p€ra, dhanya kali-yugera caitanya-avat€ra (1) Quem irá? Quem irá, irmãos? Quem atravessará este oceano do sofrimento material? Esta Kali-yuga, na qual o ®r… Caitanya avat€ra apareceu, é abençoada (Caitanya av€tara não vem em toda Kali-yuga).

€m€ra gaur€‰gera gh€˜e ad€na-khey€ vaya, jada, andha, €tura avadhi p€ra haya (2)

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No local de banho do meu Gaur€‰ga, gratuitamente, uma barca está esperando. Não há restrições – todos estão vindo, inclusive os aleijados, cegos e angustiados. Todos estão embarcando para fazer a travessia.

harin€mera nauk€kh€ni r… guru k€Š €r…, sa‰k…rtana kheroy€la du’b€hu pas€ri (3) Harin€ma é o barco, ®r… Guru é o barqueiro, o grupo de sa‰k…rtana movimentando-se com os braços erguidos são os remos! saba j…va haila p€ra premera v€t€se, pa iy€ rahila locana €pan€ra do e (4) Todas as almas podem atravessar com os ventos favoráveis de prema. Somente Locana d€sa, de tão desafortunado e por sua própria culpa, foi deixado para trás.

Kabe šh€ Gaur€‰ga Boliy€ ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

kabe €h€ gaur€‰ga boliy€ bhojana- ayane, dehera jatana, ch€ ibo virakta hoiy€ (1) Ai de mim! Que sofrimento estou passando! Quando haverei de aceitar o nome de Gaur€‰ga e tornar-me averso à gratificação dos sentidos, abandonando todos os esforços para simplesmente comer e dormir?

navadv…pa dh€me, nagare nagare, abhim€na porihari’ dh€ma-v€s…-ghare, m€dhukar… loba, kh€ibo udara bhori’ (2) Quando vagarei de aldeia em aldeia em ®r… Navadv…pa-dh€ma, abandonando completamente meu falso ego? Mendigarei m€dhukar… dos lares dos dh€ma-v€s…s e, assim, encherei meu estômago.

nad…-ta˜e giy€, añjali añjali, pibo prabhu-pada-jala taru-tale pa i’, €lasya tyajibo, p€ibo ar…re bolo (3) Andarei pelas margens do Ga‰g€ e, se sentir sede, de gole em gole beberei aquela água sagrada que lavou os pés de lótus do Senhor. Se me sentir cansado, simplesmente deitarei sob a árvore mais próxima. Quando tiver força suficiente, deixarei minha indolência de lado e continuarei vagando por aqui e por ali.

k€kuti koriy€, ‘gaura-gad€dhara’, ‘ r…-r€dh€-m€dhava’ n€ma k€‰diy€ k€‰diy€, €ki’ ucca-rave, bhramibo sakala dh€ma (4) Num humor de humilde súplica, exclamarei em prantos os nomes de GauraGad€dhara e ®r… R€dh€-M€dhava! Assim, chorando e chorando, vagarei pelo dh€ma inteiro.

vai Šava dekhiy€, pa ibo caraŠe, h dayera bandhu j€ni vai Šava ˜h€kura, ‘prabhura k…rtana’, dekh€ibe d€sa m€ni’ (5) Vendo um devoto Vai Šava, cairei a seus pés de lótus, sabendo que ele é o único e verdadeiro amigo do meu coração. Aceitando-me como seu servo, o venerável devoto haverá, então, de me revelar o k…rtana mais confidencial para adorar o Senhor.

Kabe Gaura-Vane

®r…la Bhaktivinoda µh€kura 47


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kabe gaura-vane, suradhun…-ta˜e, ‘h€ r€dhe h€ k Ša’ bole k€‰diy€ be €bo, deha sukha ch€ i’, n€n€ lat€-taru-tale (1)

Ó, quando chegará o dia em que, abandonando toda felicidade corpórea, vagarei pelas margens do Ga‰g€ em ®r… Navav…pa-dh€ma, debaixo das muitas árvores e trepadeiras, chorando e clamando “H€ R€dh€, H€ K Ša”? (kabe) vapaca-g hete, m€giy€ khaibo, pibo sarasvat…-jala puline puline, ga €-ga i dibo, kori’ k Ša-kol€ holo (2) Ó, quando será que mendigarei alimento nas casas dos intocáveis e beberei água do Sarasvat…, mantendo minha vida desta maneira? Quando rolarei nas margens dos rios sagrados causando tumulto ao exclamar: “Ó K Ša! Ó K Ša!”?

(kabe) dh€ma-v€s…-jane, praŠati koriy€, m€gibo k p€ra le a vai Šava-caraŠa-reŠu g€ya m€khi’, dhori’ avadh™ta ve a (3) Ó, quando oferecerei praŠ€ma a todos os residentes do dh€ma, implorando por uma gota da misericórdia deles? Adotarei a roupa de um avadh™ta (pessoa acima das convenções sociais, louca de prema) e untarei todo o meu corpo com a poeira dos pés dos Vai Šavas. (kabe) gau a-braja-jane, bheda n€ dekhibo, hoibo baraja-v€s… (takhana) dh€mera svar™pa, sphuribe nayane, hoibo r€dh€ra d€s… (4) Quando eu não mais fizer distinção entre os moradores de Navadv…pa e os de V nd€vana, somente então me tornarei um verdadeiro Vrajav€s…. A forma cinmaya do dh€ma me concederá seu dar ana e me tornarei uma serva de ®r… R€dh€j….

®r… K Ša-Caitanya Prabhu Doy€ Koro More ®r…la Narottama d€sa µh€kura

r… k Ša-caitanya prabhu doy€ koro more, tom€’ vin€ ke doy€lu jagat-saˆs€re (1) ®r… K Ša Caitanya Prabhu, por favor, seja bondoso comigo. Quem neste mundo é mais misericordioso que Você?

patita-p€vana-hetu tava avat€ra, mo sama patita prabhu n€ p€ibe €ra (2) Você adveio como este €vat€ra para salvar as almas caídas. Ó Senhor, asseguro-Lhe que ninguém é mais caído que eu!

h€ h€ prabhu nity€nanda prem€nanda-sukh…, k p€valokana kara €mi ba a duƒkh… (3) Ai de mim! Nity€nanda Prabhu, Você está sempre alegre em amor extático (prem€nanda)! Lance Seu olhar misericordioso sobre mim, que sou tão desafortunado!

day€ koro s…t€-pati advaita gos€i, tava k p€-bale p€i caitanya-nit€i (4) Ó Advaita Gos€i, esposo de S…t€, seja bondoso comigo. Pelo poder da sua misericórdia, certamente Caitanya-Nit€i também haverão de me dar Sua misericórdia!

h€ h€ svar™pa, san€tana, r™pa, raghun€tha, bha˜˜a-yuga, r… j…va, h€ prabhu lokan€tha (5) Ai de mim! Svar™pa D€modara, San€tana Gosv€m…, R™pa Gosv€m…, Raghun€tha d€sa Gosv€m…, Gop€la Bha˜˜a Gosv€m…, Raghun€tha Bha˜˜a Gosv€m…, ®r… J…va Gosv€m…! Ó Prabhu Lokan€tha! 48


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day€ koro r… €c€rya prabhu r…niv€sa, r€macandra-sa‰ga m€ge narottama d€sa (6) Seja misericordioso, ó Prabhu ®r…niv€sa šc€rya! Narottama d€sa implora pela companhia de R€macandra!

day€ koro prabhup€da r… dayita d€sa, vai Šavera k p€ m€ge e adhama d€sa (7) Seja misericordioso, Ó Prabhup€da, servo mais amado de ®r…mat… R€dhik€! Este servo caído suplica a bondade dos Vai Šavas.

day€ koro gurudeva patita-p€vana, r… caraŠe sev€ m€ge e patita jana (8) Ó Gurudeva, salvador dos caídos, seja misericordioso. Esta pessoa caída implora pelo serviço aos seus pés de lótus.

Bhaja Re šm€ra Mana ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

bhaja re bhaja re €m€ra mana ati manda (bhajana vin€ gati n€i re) (bhaja) vraja-vane r€dh€-k Ša-caraŠ€ravinda (jñ€na-karma parihari re) (bhaja) (vraja-vane r€dh€-k Ša) (1) Ó minha mente tola, adore os pés de lótus de R€dh€-K Ša nas florestas de Vraja. Sem isto não pode haver avanço espiritual algum. Abandone todo o conhecimento especulativo e as atividades materialistas.

(bhaja) gaura-gad€dhar€dvaita guru-nity€nanda (gaura-k Še abheda jene’ re) (guru k Ša-pre ˜ha jene’ re) (smara) r…niv€sa-harid€sa-mur€ri-mukunda (gaura-preme smara, smara re) (smara) ( r…niv€sa harid€se) (2) Adore Gaura-Gad€dhara, Advaita e o guru original, Nity€nanda. Sabendo que Gaura e K Ša são a mesma pessoa e que o guru é muito querido por K Ša, lembre-se dos associados íntimos de Mah€prabhu: ®r…v€sa, Harid€sa, Mur€ri Gupta e Mukunda Datta.

(smara) r™pa-san€tana-j…va-raghun€tha-dvandva (k Ša-bhajana yadi karbe re) (r™pa-san€tane smara) (smara) r€ghava-gop€la-bha˜˜a-svar™pa-r€m€nanda (k Ša-prema yadi c€o re) (svar™pa-r€m€nande smara) (3) Lembre-se dos Gosv€m…s de V nd€vana. Se você adora ®r… K Ša, deve lembrar-se de ®r… R™pa e San€tana. Também lembre-se de R€ghava PaŠ ita, Gop€la Bha˜˜a, Svar™pa D€modara e R€m€nanda R€y€. Se você realmente busca k Ša-prema, deve lembrar-se de Svar™pa D€modara e R€m€nanda R€y€.

(smara) go ˜hi-saha karŠap™ra, sena iv€nanda (ajasra smara, smara re) (go ˜hi-saha karŠap™re) 49


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(smara) r™p€nuga-s€dhu-jana bhajana-€nanda (vraje v€sa yadi c€o re) (r™p€nuga-s€dhu smara) (4)

Lembre-se de Kavi KarŠap™ra e seus familiares, todos servos sinceros de Mah€prabhu. Também lembre-se do pai dele, ®iv€nanda Sena. Lembre-se de todos estes Vai Šavas que seguem estritamente os passos de R™pa Gosv€m… e que estão absortos no êxtase de bhajana. Se você quer realmente morar em Vraja, deve lembrar-se de todos os Vai Šavas que são seguidores de ®r… R™pa Gosv€m….

Kabe Ha’be Hena Da € Mora (Navadv…pa Bhajana-Ku˜…ra) – Kalyana-Kalpa-Taru – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

kabe habe hena da € mora tyaji’ ja a € €, vividha bandhana, ch€ ibo saˆs€ra ghora (1) Quando, ó quando, será esta a minha condição? Renunciando a todos os meus desejos mundanos, que produzem vários tipos de enredamento, desistirei desta escura e medonha existência material.

v nd€van€bhede, navadv…pa-dh€me, b€dhibo ku˜…rakh€ni ac…ra nandana-caraŠa-€ raya, karibo sambandha m€ni’ (2) Construirei minha pequena cabana em Navadv…pa-dh€ma, que não é diferente de ®r… V nd€vana. Ali, estabelecerei meu relacionamento com ®r… ®ac…-nandana, refugiando-me em Seus pés de lótus.

j€hnav…-puline, cinmaya-k€nane, basiy€ vijana-sthale k Ša-n€m€m ta, nirantara piba, €kibo ‘gaur€‰ga’ bo’le (3) Vivendo num lugar solitário, numa floresta sagrada à margem do Ga‰g€, beberei incessantemente o néctar do nome de ®r… K Ša e bradarei o nome de Gaur€‰ga assim:

h€ gaura-nit€i, tor€ du’˜… bh€i, patita-janera bandhu adhama patita, €mi he durjana, hao more k p€ sindhu (4) “Ó Gaura-Nit€i! Vocês, dois irmãos, são os únicos e verdadeiros amigos de todas as almas caídas! Sou o mais reles dos canalhas, o mais caído e de mente vil - por isso, bondosamente, concedam-me Seu oceano de misericórdia!" k€‰dite k€‰dite, ola-kro a-dh€ma, j€hnav… ubhaya k™le bhramite bhramite, kabhu bh€gya-phale, dekhi kichu taru-m™le (5) Soluçando repetidas vezes e clamando assim, vagarei por toda a morada de 51 quilômetros quadrados, ora numa margem do Ga‰g€, ora noutra. E possivelmente, enquanto perambular por lá, se eu receber uma gota de boa fortuna, poderei de repente olhar para a base de uma árvore (e contemplar alguma visão lá).

h€ h€ manohara, ki dekhinu €mi, boliy€ m™rchita há’ba samvit p€iy€, k€diba gopane, smari’ du’hu k p€-lava (6) Exclamarei: "H€ h€! Que maravilhoso! Que coisa espantosa vi agora!", e desmaiarei em seguida. Mais tarde, recuperando a consciência, esconder-me-ei e chorarei secretamente, 50


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lembrando que todo este êxtase é devido a ter recebido apenas uma pequena partícula da misericórdia de ®r… ®r… Gaura-Nit€i.

Ya omat…-Nandana – O Filho de Mãe Ya oda – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

ya omat…-nandana, braja-baro-n€gara, gokula-rañjana k€na gop…-par€Ša-dhana, madana-manohara, k€l…ya-damana-vidh€na (1) K Ša é o amado filho de mãe Ya od€, o amante transcendental supremo em Vrajabhumi. Como K€na (uma forma afetuosa de chamá-lo), deleita Gokula e é a riqueza da vida das gop…s. Ele é um ladrão inveterado que rouba o coração de todos e esmagou a serpente K€l…ya.

amala harin€ma amiya-vil€s€ vipina-purandara, nav…na-n€gara-bora, vaˆ …-vadana, suv€s€ (2)

Estes imaculados santos nomes estão carregados de todos os doces passatempos nectáreos de KŠa. Ele é o Rei (purandara - Indra) de todas as florestas de Vraja. Ele é o amante eternamente jovem e viçoso, que sempre usa lindas vestes, atraindo as gop…s com Sua fragrância corpórea e mantendo a flauta junto de Sua boca.

vraja-jana-p€lana, asura-kula-n€ ana, nanda-godhana-r€khow€l€ govinda, m€dhava, navan…ta-taskara, sundara nanda-gop€l€ (3)

Ele sempre protege os Vrajav€s…s, destrói os demônios e toma conta das vacas de Nanda B€b€. Como Govinda, Ele dá prazer às vacas, à terra, aos gopas, gop…s e aos sentidos. Como M€dhava, é o esposo da Lak m… mais elevada – ®r…mat… R€dhik€. Vive roubando manteiga (o prema dos Vrajav€s…s) para incrementar o amor dos Vrajav€s…s por Ele e é o maravilhoso filho de Nanda B€b€.

y€muna-ta˜a-cara, gop…-vasanahara, r€sa-rasika k p€moya r… r€dh€-vallabha, v nd€vana-na˜abara, bhakativinoda-€ raya (4)

Perambulando pelas margens do Yamun€, Ele roubou as vestes das gop…s bem jovens. Ele é o desfrutador da dança da r€sa e é repleto de misericórdia. É muito querido de ®r…mat… R€dhik€r€Š… e é o mais hábil dançarino em V ndav€na. Bhaktivinoda µh€kura deseja se abrigar nesse K Ša!

Vibh€var…-®e a

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

vibh€var…- e a, €loka-prave a, nidr€ ch€ i’ u˜ha j…va bolo’ hari hari, mukunda mur€ri, r€ma k Ša hayagr…va (1) A noite terminou. Está raiando a luz do amanhecer. Acorde, ó alma! Desista do seu sono! Cante os nomes de Hari! Mukunda! Mur€ri! R€ma! K Ša! e Hayagr…va! Hari rouba todos os nossos anarthas, pecados e misérias. Mukunda dá liberação facilmente e, mais do que isso, outorga prema-sukha. Seu rosto sorridente é belo como a tão perfumada flor branca do kunda. Mur€ri matou o demônio Mura, que representa todas as más qualidades em nossos corações. R€ma é a expansão de K Ša como Seu irmão mais velho Balar€ma. K Ša é aquele que encanta todos os seres vivos. Hayagr…va, é a encarnação de R€ma e K Ša com cabeça de cavalo, que trouxe-nos os Vedas e Upani ads.

n siˆha v€mana, r… madhus™dana, vrajendra-nandana y€ma p™tan€-gh€tana, kai˜abha- €tana, jaya d€ arathi-r€ma (2) 51


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N siˆha, V€mana, ®r… Madhus™dana, o filho de Nanda Mah€r€ja, ®y€ma! Ele é o matador de P™tan€ e Kai˜abha! Todas as glórias ao filho do rei Da aratha, o Senhor R€ma! N simha remove os obstáculos no caminho da devoção, assim, permitindo que se desenvolvam amor e afeição no coração do devoto. V€mana enganou Bali Mah€r€ja e devolveu o reino aos semideuses. Bali se rendeu a V€manadeva, que auxilia os devotos a alcançarem €tma-nivedana, rendição plena. ®r… Madhus™dana remove todo o apego ao mundo material e sempre saboreia madhu, o néctar dos lábios de ®r…mat… R€dh€r€n…. Vrajendranandana ®y€ma, sempre está em Vraja e embeleza ( y€ma) Sua morada. P™tan€-gh€tana remove as impurezas do coração da j…va. Kai˜haba- €tana destrói a duplicidade. ya od€-dul€la, govinda gop€la, v nd€vana-purandara gop…-priya-jana, r€dhik€-ramaŠa, bhuvana-sundara-bora (3) Ele é o querido filho de Ya od€ (ya od€-dul€la), mantém, nutre e dá prazer às vacas, a todos os gopas e gop…s (govinda-gop€la). É o Rei (Indra) de V nd€vana (v nd€vanapurandara) e o mais amado das gop…s (gop…-priya-jana) - sempre dando prazer a R€dhik€, e Ela dá prazer a Ele (r€dhik€-ramaŠa), o qual é a beleza insuperável do mundo inteiro (bhuvana-sundara-bora)!

r€vaŠ€ntakara, m€khana-taskara, gop…-jana-vastra-h€r… vrajera r€kh€la, gopa-v nda-p€la, citta-h€r… vaˆ …-dh€r… (4) Para R€vana, que raptou Sita, achando que Bhagav€n não tinha potência, Ele é a morte personificada (r€v€Š€ntakara); para as gop…s mais velhas, um ladrão de manteiga (que rouba o amor e afeição delas sob a forma dessa manteiga – m€khana-taskara). É o ladrão das roupas das gop…s jovenzinhas, que são a própria potência Dele (gop…-jana-vastra-h€r…), o protetor e mantenedor de Vraja (vrajera-r€kh€la), o guardião dos gopas (gopa-v nda-p€la) que seduz os corações de todos com Sua flauta (citta-h€r…- vam …-dh€r…).

yog…ndra-vandana, r… nanda-nandana, vraja-jana-bhaya-h€r… nav…na-n…rada, r™pa-manohara, mohana-vaˆ …-bih€r… (5) Ele é sempre adorado pelos grandes yog…s, ®ukadeva, N€rada, Vy€sa (yog…ndravandana); é o belo filho de Nanda Mah€r€ja ( r… nanda-nandana); remove os medos dos residentes de Vraja (vraja-jana-bhaya-h€r…); Parecendo uma refrescante nuvem de chuva recém-formada(nav…na n…rada), encanta as mentes dos Vrajav€s…s com Sua beleza (r™pamanohara); Ele vagueia e perambula tocando a flauta e cativando a todos (mohana-vam …bih€r…)! ya od€-nandana, kaˆsa-nis™dana, nikuñja-r€sa-vil€s… kadamba-k€nana, r€sa-par€yaŠa, v nd€-vipina-niv€s… (6) Ele é o menino doce e agradável de Ya od€ ( ya od€-nandana) e, ao mesmo tempo, o matador de Kaˆsa (kaˆsa-nis™duna). Ele realiza Suas brincadeiras amorosas confidenciais nos agradáveis bosques de V nd€vana (nikuñja-r€sa-vil€s…). É devotado a desfrutar de r€sa (r€sa-par€yaŠa) nos kuñjas do imenso jardim de Kadamba (kadamba-k€nana). €nanda-varddhana, prema-niketana, phula- ara-yojaka k€ma gop€‰gan€-gaŠa-citta-vinodana, samasta-guŠa-gaŠa-dh€ma (7) Ele expande o oceano da bem-aventurança (€nanda-varddhana), é a morada divina do amor puro (prema-niketana), o Cupido transcendental que, com cinco flexas floridas, incita k€ma, ou a luxúria divina, das belas gop…s (phula- ara-yoj€ka-k€ma), dando prazer aos corações delas (gop€ngan€-gaŠa-citta-vinodana) e a morada de todas as boas qualidades (samasta-guŠa-gaŠa-dh€ma)!

y€muna-j…vana, keli-par€yaŠa, m€nasa-candra-cakora n€ma-sudh€-r€sa, g€o k Ša-ya a, r€kho vacana mana mora (8) 52


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Yamun€ é a vida de K Ša, pois Ele realiza r€sa às suas margens, e K Ša é a vida de Yamun€ (yamun€-j…vana) porque brinca em suas águas (jala-keli). Está sempre absorto em passatempos amorosos (keli-par€yaŠa). É como a lua para as mentes das gop…s, que são como pássaros cakora que subsistem apenas do luar (m€nasa-candra-cakora). “Ó mente, lembre-se sempre destas palavras (r€kha-vacana-mana-mora) e cante as glórias de K Ša ( g€o k Šaya a) na forma desses santos nomes repletos de néctar (n€ma-sudh€-r€sa).”

Bandhu-Sa‰ge ®r…la Bhaktivinoda µh€kura (Tradução Bengali do verso em Sânscrito de R™pa Gosv€m…)

bandhu-sa‰ge yadi tava ra‰ga parih€sa, th€ke abhil€ a (th€ke abhil€ a) tabe mora kath€ r€kha, jeyo n€ko jeyo n€ko, mathur€ya ke …-t…rtha-gh€˜era sak€ a (1) Se você quer desfrutar rindo e se divertindo com amigos e família; se este é realmente seu desejo, então ouça-me: “Não vá, não vá ao Ke …-gha˜a em Mathur€ (V nd€vana).”

govinda vigraha dhori’, tath€ya €chena hari, nayane va‰kima-d ˜i, mukhe manda-h€sa kiv€ tri-bha‰gama ˜h€ma, varŠa samujjvala y€ma, nava-ki alaya obh€ r… a‰ge prak€ a (2) Ali, ®r… Hari assume a forma de Govinda, que dá prazer a todos, cujo olhar astucioso é completamente cativante, cuja boca sorri suavemente, que exibe Sua pose tribha‰ga. Sua tez é de uma cor y€ma muito refulgente e Seus membros, atraentes como folhas tenras. adhare vaˆ …-˜… t€ra, anarthera m™l€dh€ra, ikhi-c™ €keo bh€i koro n€ vi v€sa se m™rti nayane here, keho n€hi ghare phire, saˆs€r… g h…ra je go hoya sarva-n€ a (t€i mora mane ba a tr€sa) gha˜ibe vipada bh€r…, jeyo n€ko he saˆs€ri, mathur€ya ke …-t…rtha-gh€˜era sak€ a (3) O som de Sua flauta (Vam …), entronizada em Seus lábios, é a causa principal da loucura. “Irmão, não tenha fé nesta pessoa que usa uma pena de pavão em Sua cabeça.” Se você vir essa forma, não será mais capaz de retornar para casa. Sua vida familiar estará arruinada (este é meu grande temor!). Haverá grande perigo se você for até lá. Se você quer desfrutar da vida familiar, não vá para Mathur€, próximo ao Ke …-gha˜a. [Nota: Esta canção baseia-se no verso smer€ˆ bha‰g…traya-paricit€m de ®r…la R™pa Gosv€m… (Bhakti-ras€m ta-sindhu 1.2.239).]

Janama Saphala T€’ra

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

janama saphala t€’ra, k Ša-dara ana j€’ra, bh€gye hoiy€che eka-b€ra vika iy€ h n-nayana, kori’ k Ša-dar ana, ch€ e j…va cittera vik€ra (1) Ah! Para aquele que obteve o dar ana de K Ša uma única vez, por boa fortuna, seu nascimento tornou-se vitorioso, pois, ao vê-lo com os olhos da devoção, todas as causas da transformação da mente (luxúria, cobiça, ira e outros anarthas) são afastadas para bem longe.

v nd€vana-keli-catura vana-m€l…, tri-bha‰ga-bha‰gima r™pa, vaˆ …-dh€r… apar™pa, rasamaya-nidhi, guŠa- €l… (2) Ornado com guirlandas de flores silvestres, Ele Se ocupa habilmente no desfrute amoroso em V nd€vana. De pé, em Sua forma tribha‰ga, curvada em três pontos e segurando Sua flauta, exibe Sua beleza sem precedentes. Ele é um oceano de r€sa e um reservatório de todas as boas qualidades. 53


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varŠa-nava-jaladhara, ire ikhi-piccha vara, alak€ tilaka obh€ p€ya, paridh€ne p…ta-v€sa, vadane madhura h€sa, hena r™pa jagata m€t€ya (3) Sua tez é como uma nuvem de chuva. Ele usa uma pena de pavão na cabeça e Sua testa está lindamente decorada com candana tilaka. Usando um p…t€mbara dourado e sorrindo tão docemente, enlouquece o mundo inteiro com Sua beleza.

indran…la jini’, k Ša-r™pakh€ni, heriy€ kadamba-m™le, mana uc€˜ana, n€ cale caraŠa, saˆs€ra gel€ma bhule (4) Óh, agora que vi essa forma de K Ša, mais bela que uma jóia indran…la negra, de pé sob uma árvore kadamba, minha mente se encheu de dúvidas. Não consigo mais sair daqui e me esqueci do mundo material.

(sakhi he) sudh€maya, se r™pa-m€dhur…, dekhile nayana, hoya acetana, jhare premamaya v€ri (5) Ei sakh…! A doce forma Dele é plena de néctar. Quem quer que O veja, cai inconsciente e lágrimas de amor fluem de seus olhos.

kiv€ c™ € ire, kib€ vaˆ … kore, kib€ se tri-bha‰ga ˜h€ma, caraŠa-kamale, amiy€ uchale, t€h€te n™pura-d€ma (6) Óh, quão maravilhosa é a pena de pavão em Sua cabeça, a flauta em Suas mãos, o corpo curvado em três partes e os pés enfeitados com tornozeleiras de sininhos que derramam chuvas de néctar!

sad€ € € kori, bh ‰ga-r™pa dhori’, caraŠa-kamale sth€na an€y€se p€i, k Ša-guŠa g€i, €ra n€ bhajiba €na (7) Bhaktivinoda diz: “Anseio tornar-me uma abelha para, assim, permanecer eternamente a Seus pés de lótus. Desta maneira, poderei facilmente cantar as glórias de K Ša e não pedirei nada mais além disso.”

Brajendra-Nandana, Bhaje Jei Jana ®r…la Locana d€sa µh€kura

brajendra-nandana, bhaje jei jana, saphala j…vana t€’ra, t€h€ra upam€, vede n€hi s…m€, tri-bhuvane n€hi €ra (1) Aquele que adora Brajendra-nandana torna sua vida um sucesso. Nos três mundos, não há ninguém igual a K Ša. Os Vedas não conseguem descrever completamente Suas glórias.

emona m€dhava, n€ bhaje m€nava, kakhana mariy€ j€be, sei se adhama, prah€riy€ yama, raurave k amite kh€be (2) Quem não consegue adorar ®r… M€dhava é levado para Yamar€ja após a morte e deixado num inferno chamado Raurava-loka (onde se é comido vivo por vermes e insetos). Não há ninguém mais pecaminoso que tal pessoa. 54


t€ra-par €ra, p€p… n€hi ch€ra, saˆs€ra jagat-m€jhe, kauk€le t€ra, gati n€hi €ra, mich€i bhramiche k€je (3)

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Já que não há maior pecador que tal pessoa em todo o universo, ela não consegue salvar-se em tempo algum e continua a vagar, realizando atividades materialistas temporárias que resultam em sofrimento. r… locana d€sa, bhakatira € a, hari-guŠa kahi likhi, heno r€sa-s€ra, mati n€hi j€’ra, t€’ra mukha n€hi dekhi (4) ®r… Locana d€sa declara: “Somente pelo meu desejo de obter bhakti é que sou capaz de descrever as qualidades de ®r… Hari. Nunca desejo ver a face da pessoa cuja inteligência não está fixa em Brajendra-nandana, a própria essência e personificação de toda r€sa.”

V nd€vana-Vil€sin…, R€dhe, R€dhe r€dhe, r€dhe, r€dhe, r€dhe v nd€vana-vil€sin…, r€dhe, r€dhe v abh€nu-nandin…, r€dhe, r€dhe govind€nandin…, r€dhe, r€dhe k€nu-mana-mohin…, r€dhe, r€dhe a ˜a-sakh…ra iromaŠi, r€dhe, r€dhe parama-karuŠ€may…, r€dhe, r€dhe prema-bhakti-prad€yin…, r€dhe, r€dhe ei b€ra more day€ koro, r€dhe, r€dhe apar€dha k am€ koro, r€dhe, r€dhe sev€ adhik€ra diyo, r€dhe, r€dhe tom€ra k€‰g€la tom€ya €ko, r€dhe, r€dhe

®r… R€dh€-Bhajana Mahim€ – R€dh€-Bhajane Jadi – Glorificação da Adoração à ®r… R€dh€ – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r€dh€-bhajane yadi mati n€hi bhel€, k Ša-bhajana taba ak€raŠa gel€ (1) Se o desejo de servir a ®r…mat… R€dhik€ não surge em meu coração, então, minha adoração a K Ša é simplesmente inútil.

€tapa-rohita s™raya n€hi j€ni, r€dh€-virahita m€dhava n€hi m€ni (2) Assim como o Sol não pode ser percebido sem a luz solar, do mesmo modo, não reconheço M€dhava sem R€dh€.

kevala m€dhava p™jaye, so ajñ€n…, r€dh€-an€dara koroi abhim€n… (3) Aqueles que adoram somente M€dhava são ignorantes – simplesmente negligenciam ®r…mat… R€dhik€ por causa de seu orgulho mundano.

kabhi n€hi korobi t€kora sa‰ga, citte icchasi yadi vraja-r€sa-ra‰ga (4) Se você deseja que os passatempos amorosos de vraja-r€sa manifestem-se em seu coração, jamais associe-se com tais pessoas.

r€dhik€-d€s… yadi hoya abhim€na, …grai milai taba gokula-k€na (5) 55


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Se você desenvolver orgulho em ser serva exclusiva de ®r…mat… R€dhik€, então, muito em breve, encontrará Gokula K€na.

brahm€, iva, n€rada, ruti, n€r€yaŠ…, r€dhik€-pada-raja p™jaye m€ni (6) Brahm€, ®iva, N€rada, os …s ®ruti-cari e N€r€y€Š… honram e adoram a poeira dos pés de lótus de ®r…mat… R€dhik€.

um€, ram€, saty€, ac…, candr€, rukmiŠ…, r€dh€ avat€ra sabe – €mn€ya-v€Š… (7) Nosso €mn€ya (escrituras reveladas) declara que Um€, Ram€, Saty€, ®ac…, Candr€val… e RukmiŠ… são todas expansões de R€dh€.

heno r€dh€-paricary€ j€kara dhana, bhakativinoda t€’ra m€gaye caraŠa (8) Bhaktivinoda implora aos pés de lótus daqueles cuja riqueza é o serviço a ®r…mat… R€dh€r€Š….

Glorificações Adicionais a ®r…mat… R€dh…k€ ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

RamaŠ…-®iromaŠi

ramaŠ…- iromaŠi, v abh€nu-nandin…, n…la-vasana-paridh€na chinna-pura˜a jini, varŠa-vik€ in…, baddha-kavar… hari-pr€Š€ (1) €bharaŠa-maŠ it€, hari-r€sa-paŠ it€, tilaka-su obhita-bh€l€ kañculik€cch€dit€, stana-maŠi-maŠ it€, kajjala-nayan… ras€l€ (2) sakala tyajiy€ se r€dh€-caraŠe, d€s… ho’ye bhaja parama-yatane (3) saundarya-kiraŠa dekhiy€ j€h€ra, rati-gaur…-l…l€ garva-parih€ra (4) ac…-lak m…-saty€ saubh€gya bolane, par€jita hoya j€h€ra caraŠe (5) k Ša-va …k€re candr€val…-€di, par€jaya m€ne hoiy€ viv€d… (6) hari-dayita-r€dh€-caraŠa-pray€s…, bhakativinoda r…-godruma-v€s… (7)

Rasika N€gar…

rasika n€gar…, gaŠa- iromaŠi, k Ša-preme sara-haˆs… v abh€nu-r€ja, uddha kalpa-vall…, sarva-lak m…-gaŠa-aˆ … (1) rakta pa˜˜a-vastra, nitamba-upari, k udra ghaŠ˜i dule t€’ya kuca-yugopari, duli’ mukt€-m€l€, citta-h€r… obh€ paya (2) sarasija-vara-karŠik€-sam€na, ati aya k€ntimat… kai ora-am ta, t€ruŠya-karp™ra, mi ra-smit€dhar€ sat… (3) van€nte €gata, vraja-pati-suta, parama-cañcala-vare heri a‰k€kula, nayana-bha‰gite, €darete stava kore (4) vrajera mahil€-gaŠera par€Ša, ya omat…-priya-p€tr… lalita lalit€-snehete praphulla- ar…r€ lalita-g€tr… (5) vi €kh€ra sane, vana-phula tuli, g€the vaijayant… m€l€ sakala- reyas…, k Ša-vak a-sthit€, parama-preyas… b€l€ (6) snigdha veŠu-rave, druta-gati j€i, kuñje pe’ye na˜avare hasita-nayan…, namra-mukh… sat…, karŠa kaŠ uyana kore (7) spar iy€ kamala, v€yu su- …tala, kare jabe kuŠ a-n…ra nid€ghe tath€ya, nija-gaŠa saha, tu aya gokula-v…ra (8) bhakativinoda, r™pa-raghun€the, kohaye caraŠa dhori’ hena r€dh€-d€sya, sudh…ra-sampada, kabe dibe k p€ kori’ (9) 56


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Varaja-Vipine

varaja-vipine yamun€-kule, mañca manohara obhita phule (1) vanaspati-lat€ tu aye €khi, tad upari kata €kaye p€kh… (2) malaya anila vahaye dh…re, ali-kula madhu-lobhete phire (3) v€sant…ra r€k€ u upa tad€, kaumud… bitare €dare sad€ (4) emata samaye rasika-vara, €rambhila r€sa m™ral…dhara (5) ata-ko˜… gop… m€jhete hari, r€dh€-saha n€ce €nanda kori’ (6) m€dhava-mohin… g€iy€ g…ta‚ harila sakala jagata-cita (7) sth€vara-ja‰gama mohil€ sat…, h€r€ola candr€val…ra mati (8) mathiy€ varaja-ki ora-mana, antarita hoya r€dh€ takhana (9) bhakativinoda param€da gaŠe, r€sa bh€‰gala (€ji) r€dh€ vihane (10)

®ata-Ko˜i Gop…

ata-ko˜i gop… m€dhava-mana, r€khite n€rila kori’ yatana (1) veŠu-g…te €ke r€dhik€-n€ma, ‘eso eso r€dhe!’ akaye y€ma (2) bh€‰giy€ r…-r€sa-maŠ ala tabe, r€dh€-anve aŠe calaye jabe (3) ‘dekh€ diy€ r€dhe! r€khaha pr€Ša!’ boliya k€daye k€nane k€na (4) nirjana k€nane, r€dh€re dhori, miliy€ par€Ša ju €ya hari (5) bole, ‘t™hu vin€ k€h€ra r€sa? t™hu l€gi’ mora varaja-v€sa’ (6) e hena r€dhik€-caraŠa-tale, bhakativinoda k€‰diy€ bole (7) ‘tuw€ gaŠa-m€jhe €m€re gaŠi, kinkar… kariy€ rakha €pani’ (8)

R€dhik€-CaraŠa-Padma ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r€dhik€-caraŠa-padma, sakala reyera sadma, yatane je n€hi €r€dhilo r€dh€-pad€‰kita-dh€ma, v nd€vana j€r n€ma, t€h€ je n€ € raya korilo (1) r€dhik€-bh€va-gambh…ra-citta jev€ mah€dh…ra, gaŠa-sa‰ga n€ koilo j…bane kemone se y€m€nanda-r€sa-sindhu-sn€n€nanda, labhibe bujhoha eka-mane (2) Aquele que não conseguiu adorar com grande esmero os pés de lótus de ®r…mat… R€dhik€, a morada de toda auspiciosidade, que não se refugiou em V nd€vana dh€ma, ornamentada com as pegadas dos lindos pés de lótus Dela, que nesta vida não se associou com os devotos de ®r…mat… R€dhik€, cujos humores, como os de ®r…mat… R€dhik€, são muito profundos e graves e cujos corações e inteligência estão fixos na adoração a Ela – como tal pessoa poderá experimentar a bem-aventurança de banhar-se no oceano de y€ma-r€sa? Por favor, compreenda isto muito atentamente!

r€dhik€ ujjvala-rasera €c€rya, r€dh€-m€dhava- uddha-prema vic€rya (3) ®r…mat… R€dhik€ é €c€rya das doçuras do amor conjugal (ujjvala-r€sa). O amor puro entre R€dh€ e M€dhava deve ser o tema de nossas conversas e reflexões.

je dharilo r€dh€-pada parama jatane, se p€ilo k Ša-pada am™lya-ratane (4) Aqueles que colocam os pés de lótus de ®r…mat… R€dhik€ em Seus corações e os adoram, com grande requinte, obtém a inestimável jóia dos pés de lótus de K Ša.

r€dh€-pada vin€ kabhu k Ša n€hi mile, r€dh€ra d€s…r k Ša sarva-vede bole (5)

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Sem o refúgio nos pés de lótus de R€dh€, não se pode encontrar K Ša. As escrituras védicas declaram que K Ša é propriedade das servas de ®r… R€dh€.

chorata dhana-jana, kalatra-suta-mita, cho ata karama gey€na r€dh€-pada-pa‰kaja-madhurata sebana, bhakativinoda param€Ša (6) Abandonando riqueza, seguidores, esposa, filhos, amigos e deixando de lado as atividades materialistas e o conhecimento especulativo, deve-se ficar absorto na doçura do serviço aos pés de lótus de ®r…mat… R€dh€r€Š…. Esta é a declaração solene de Bhaktivinoda.

®r…-R€dh€-Ni ˜h€ – Dedicação à ®r… R€dh€ – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

r€dhik€-caraŠa-renu, bh™ aŠa koriy€ tanu, an€y€se p€be giridh€r… r€dhik€-caraŠ€ raya, je kore se mah€ aya, t€’re mui j€o bolih€ri (1) A pessoa que ornamentar seu corpo com a poeira dos pés de lótus de ®r…mati R€dh€r€Š…, facilmente, obterá Giridh€r…. Parabenizo tal grande alma que se abriga aos pés de lótus de ®r…mat… R€dh€r€Š… e digo-lhe: “Muito bem! Bravo! Excelente!”

jaya jaya r€dh€-n€ma, v nd€vana j€ra dh€ma, k Ša-sukha-vil€sera nidhi hena r€dh€ guŠa g€na, na unila mora k€na, bañcito korilo more bidhi (2) Todas as glórias, todas as glórias àquela cujo nome é R€dh€, cuja morada divina é V nd€vana e que é o tesouro dos passatempos cheios de bem-aventurança de K Ša. Ai de mim! Se meus ouvidos não escutaram as glórias de R€dh€, o destino me enganou.

t€ra bhakta-sa‰ge sad€, r€sa-l…l€ prema kath€, je kore se p€ya ghana y€ma ih€te vimukha jei, t€ra kabhu siddhi n€i, n€hi jena uni t€ra n€ma (3) Aquele que permanece na companhia de devotos que estão sempre discorrendo sobre os passatempos nectáreos e repletos de r€sa (r€sa-l…l€ prema kath€) de R€dh€-K Ša, com certeza, alcançará Ghana y€ma, que é escuro como uma nuvem carregada da monção. Uma pessoa avessa a ouvir estas l…l€s jamais alcançará a perfeição. Recuso-me a ouvir sequer o nome de tal pessoa.

k Ša-n€ma g€ne bh€i, r€dhik€-caraŠa p€i, r€dh€-n€ma g€ne k Šacandra sa‰k epe kahinu kath€, ghuc€o manera byath€, duƒkha maya anya kath€-dvandva (4) Ó irmão, cantando o nome de K Ša você alcançará R€dh€ e ao cantar o nome de R€dh€, obterá K Šacandra. Acabo de lhe revelar, em breves palavras, como encontrar alívio de todos os sofrimentos em seu coração. Tudo que contradisser estas palavras só trará dor e conflito.

®r… R€dh€-K Ša Vijñapti – ®r… R€dh€-K Ša Pada-Kamale – Uma Oração a ®r… R€dh€-K Ša – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r… r€dh€-k Ša pada-kamale mana, kemone labhibe carama araŠa cira-dina koriy€ o-caraŠa-€ a, €che he basiy€ e adhama d€sa (1) Ó mente, como é possível alcançar o refúgio supremo – os pés de lótus de ®r… R€dh€ e K Ša? Este servo desprezível, desde tempos imemoriais, não perde a esperança de obter o refúgio Deles. 58


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he r€dhe! he k Šacandra! bhakta pr€Ša, p€mare yugala-bhakti koro’ d€na bhakti-h…na boli’ n€ kara’ upek €, m™rkha-jane deha’ jñ€na-su ik € (2) Ó R€dhe! Ó K Šacandra! Sei que sou p€mara (muito perverso), mas, por favor, sejam misericordiosos comigo e concedam-me bhakti por Vocês. Sou completamente desprovido de devoção, portanto, Vocês não poderão me desamparar. Sou tão tolo ( m™rkha-jana), mesmo assim, por favor, concedam-me conhecimento e instruções devocionais.

vi aya-pip€s€-prap… ita-d€se, deha’ adhik€ra yugala-vil€se (3) É verdade, estou demasiadamente absorto e perturbado pela minha sede de desfrute material. Assim, por favor, permitam-me entrar no serviço a Seus passatempos amorosos. cañcala-j…vana-srota prav€hiy€, k€lera s€gare dh€ya gela je divasa, n€ €sibe €ra, ebe k Ša ki up€ya (4) Esta vida flutuante corre em direção ao oceano da morte e pode findar a qualquer momento. Os dias que se passaram sem realizar bhajana jamais poderão ser recuperados. Ai de mim, K Ša, que devo fazer agora?

tumi (ta’) patita-janera bandhu j€ni he tom€re n€tha, tumi ta’ karuŠ€-jala-sindhu (5) Ó meus mestres, sei que Vocês são os verdadeiros amigos dos caídos e o próprio oceano de bondade (não há limites para Sua misericórdia).

€mi bh€gya-h…na, ati arv€c…na, n€ j€ni bhakati-le a nija-guŠe n€tha, kara’ €tmas€t, ghuc€iy€ bhava-kle a (6) Sou desprovido de toda boa fortuna e extremamente tolo. Não tenho sequer um vestígio de bhakti. He Natha! Por Sua grandeza, permita que eu me concentre totalmente em Vocês, concedendo-me, assim, alívio das dores dos sofrimentos materiais.

siddha-deha diy€, v nd€vana m€jhe, sev€m ta-koro d€na piy€iy€ prema, matta kori more, una nija guŠa-g€na (7) Por favor, concedam-me meu siddha-deha. Coloquem-me no meio de V nd€vana e derramem sobre mim o néctar do Seu serviço devocional. Permitam-me beber o néctar do Seu prema e que eu possa ficar plenamente absorto nele, tanto, que fique enlouquecido. Sendo assim, Vocês poderão me ouvir cantar sobre Seus surpreendentes atributos.

yugala sev€ya, r… r€sa-maŠ ale, niyukta koro’ €m€ya lalit€ sakh…ra, ayogy€ ki‰kar…, vinoda dhariche p€ya (8) Bhaktivinoda, o indigno servo de Lalit€ Sakh…, segurando com força Seus pés de lótus próximos ao seu coração, implora para ser ocupado no Seu sev€ confidencial na r… r€samaŠ ala. Por favor, ouçam minha súplica e me estabeleçam como Sua serva. [outro significado de vinoda é “Aquele que sempre dá prazer a ®r… R€dh€-K Ša”]

Jaya R€dh€-M€dhava

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

(jaya) r€dh€-m€dhava (jaya) kuñja-bih€r… gop…-jana-vallabha (jaya) giri-vara-dh€r… 59


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ya od€-nandana, vraja-jana-rañjana, y€muna-t…ra-vanac€r…

Todas as glórias a ®r… R€dh€-M€dhava! Todas as glórias a Kuñja-Bih€r…, que é o mais querido amado das gop…s. Ele ergueu a Colina de Govardhana e é o querido filho de Ya od€maiy€. Ele perambula pelas florestas às margens do Yamun€, onde Se diverte com os diferentes níveis de gop…s (vanac€r…) em seus bosques.

Jaya Jaya R€dhe K Ša Govinda jaya jaya r€dhe k Ša govinda r€dhe govinda r€dhe govinda (1) jaya jaya y€masundara, madana-mohana, v nd€vana-candra jaya jaya r€dh€-ramaŠa, r€sa-vih€r…, r… gokul€nanda (2) jaya jaya r€se var…, vinodin…, bh€nukula-candra jaya jaya lalit€, vi €kh€ €di jata sakh…-v nda (3) jaya jaya r… r™pa-mañjar…, rati-mañjar…, ana‰ga jaya jaya paurŠam€s…, yoga-m€y€, jaya b…r€-v nda (4) sabe mili’ koro k p€ €mi ati manda (tomar€) k p€ kori’ deha yugala-caraŠ€ravinda (5) (5) Que todos Vocês juntos me concedam Sua misericórdia –– sou tão baixo e desafortunado. Por Sua misericórdia, obterei o serviço a R€dh€-K Ša yugala-ki ora.

Hari Hari, Kabe Mora Hoibe Sudina – Ó ®r… Hari, quando chegará esse auspicioso dia? ®r…la Narottama d€sa µh€kura

hari hari, kabe mora hoibe sudina, bhajibo r… r€dh€-k Ša hoiy€ prem€dh…na (1) Ó ®r… Hari! Quando chegará o auspicioso dia em que, repleto de prema, adorarei ®r… R€dh€-K Ša?

suyantre mi €iy€ g€’ba sumadhura t€na, €nande koriba d™h€ra r™pa-guŠa-g€na (2) Enquanto os sons dos instrumentos divinos se misturarem e criarem as melodias mais doces, cantarei em bem-aventurança, canções sobre Suas formas e qualidades.

‘r€dhik€-govinda’ boli’ k€ndibo uccaiƒ-svare, bhijibe sakala a‰ga nayanera n…re (3) Ao cantar “R€dhik€-Govinda,” chorarei ruidosamente e meu corpo todo ficará molhado pelas lágrimas descendo de meus olhos.

ei-b€ra koruŠ€ koro r™pa-san€tana, raghun€tha d€sa mora r… j…va-j…vana (4) Sejam misericordiosos agora, R™pa Gosv€m… e San€tana Gosv€m…! Ó, meu Raghun€tha d€sa Gosv€m…! Ó, meu ®r… J…va Gosv€m…, doador de vida!

ei-b€ro koruŠ€ koro lalit€ vi €kh€, sakhya-bh€ve r…d€ma-subala-€di sakh€ (5) Sejam misericordiosas agora, ó Lalit€ e Vi €kh€! Ó ®r…d€ma, Subala e todos os outros amigos em sakhya-bh€va! 60


sabe mili’ koro day€ puruka mora € a, pr€rthan€ koroye sad€ narottama d€sa (6)

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Sejam misericordiosos comigo e, juntos, caridosamente, realizem meu mais profundo desejo! Narottama d€sa constantemente ora desta maneira.

®r… R™pa-Mañjar…-Pada ®r…la Narottama d€sa µh€kura

r… r™pa-mañjar…-pada, sei mora sampada, sei mora bhajana-p™jana (1) Os pés de lótus de ®r… R™pa Mañjar… são o meu tesouro mais querido. São o objetivo supremo da minha adoração e práticas devocionais confidenciais.

sei mora pr€Ša-dhana, sei mora €bharaŠa, sei mora j…vanera j…vana (2) Os pés de lótus dela são a maior riqueza que trago em meu coração e me são mais queridos, até mesmo, que minha própria vida. São o prazer que sustenta minha alma e a própria essência da minha existência.

sei mora r€sa-nidhi, sei mora v€ñch€-siddhi, sei mora vedera dharama (3) Os pés de lótus dela são o lugar onde se encontra o tesouro de r€sa. Concedem a perfeição do meu desejo [o precioso serviço a ®r…mat… R€dhik€ ( sva-bhakti- r…yam)] e são a conclusão de todos os Vedas.

sei vrata, sei tapa, sei mora mantra japa, sei mora dharama karama (4) Os pés de lótus dela são a meta que pretendo alcançar com o cumprimento dos meus votos e austeridades, meu harin€ma japa, minhas ações e minhas práticas espirituais. Em tudo que faço, o objetivo é agradar ®r… R™pa Mañjar….

anuk™la ha’be vidhi, se-pade haibe siddhi, nirakhiba e dui nayane (5) Quando Mah€prabhu estiver satisfeito comigo, por Sua misericórdia, alcançarei a perfeição e, com estes meus olhos, contemplarei os pés de lótus de ®r… R™pa Mañjar….

se r™pa-m€dhur…-r€ i, pr€Ša-kuvalaya- a …, praphullita ha’be ni i-dine (6) A beleza de ®r… R™pa Mañjar… é plena de doçura como a lua. Assim como numa noite enluarada o lótus kumuda desabrocha plenamente, meu coração desabrochará por completo, noite e dia, sob seus raios com beleza semelhante!

tuw€ adar ana-ahi, garale j€rala deh…, cira-dina t€pita j…vana (7) Se eu não for capaz de vê-la, minha força se consumirá gradualmente como se houvesse um veneno de serpente espalhando-se por todo o meu corpo. E minha alma arderá pelo resto de minha vida.

h€ h€ prabhu! koro doy€, deho more pada-ch€y€, narottama loila araŠa (8) Narottama d€sa lamenta: “Ai, ai, Prabhu! Ó R™pa Gosv€m…! Por favor, conceda-me a sombra dos seus pés de lótus. Aí está o meu refúgio!”

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Sakh…-V nde Vijñapti – R€dh€-K Ša Pr€Ša Mora – Oração às sakh…s – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

r€dh€-k Ša pr€Ša mora yugala-ki ora, j…vane maraŠe gati €ro n€hi mora (1) O jovem casal divino é minha vida e alma. Na vida ou na morte, Ele é minha única meta.

k€lind…ra k™le keli-kadambera vana, ratana-ved…ra upara vos€bo du’jana (2)

Numa floresta de keli-kadamba, às margens do Yamun€, há um trono cravejado de jóias no qual assentarei Yugala-Ki ora.

y€ma-gaur… a‰ge dibo (cuw€) candanera gandha c€mara hul€bo kabe heriba mukha-candra (3) Decorarei o negro K Ša e a dourada R€dh€r€Š… com pasta de sândalo aromatizada com cuwa. Irei abaná-Los com uma c€mara e contemplarei Seus rostos semelhantes à lua.

g€thiy€ m€lat…ra m€l€ dibo doh€ra gale, adhare tuliy€ dibo karp™ra t€mb™le (4) Colocarei guirlandas de flores malati em volta de Seus pescoços e oferecerei t€mb™la (betel) aromatizado com cânfora às Suas bocas de lótus.

lalit€ vi €kh€ €di jata sakh…-v nda, €jñ€ya koribo sev€ caraŠ€ravinda (5) Recebendo a ordem de Lalit€, Vi €kh€ e outras sakh…s, servirei a Seus pés de lótus.

r… k Ša-caitanya-prabhura d€sera anud€sa, sev€ abhil€ a kore narottama-d€sa (6) Narottama d€sa, servo do servo de ®r… K Ša Caitanya Mah€prabhu, anseia pelo sev€ a ®r… Yugala-Ki ora.

V abh€nu-Sut€

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

v abh€nu-sut€-caraŠa-sevane, hoibo je p€lya-d€s… r… r€dh€ra sukha, satata s€dhane, rohibo €mi pray€s… (1) Servindo aos pés de lótus da filha do rei V bh€nu, tornar-me-ei Sua serva e me esforçarei constantemente para trazer-Lhe toda felicidade.

r… r€dh€ra sukhe, k Šera je sukha, j€nibo manete €mi r€dh€-pada ch€ i, r…-k Ša-sa‰game, kabhu n€ hoibo k€m… (2) Sei que a felicidade de R€dhik€ é o único prazer de K Ša, sendo assim, jamais desejarei abandonar os pés de lótus Dela para desfrutar separadamente com K Ša.

sakh…-gaŠa mama, parama-suh t, yugala-premera guru tad-anug€ ho’ye, sevibo r€dh€ra, caraŠa-kalapa-taru (3)

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As sakh…s são minhas supremas bem-querentes e gurus no que se refere às relações amorosas do Casal Divino. Sob a orientação delas, servirei aos pés de lótus de ®r… R€dh€, que são como árvores dos desejos.

r€dh€-pak a ch€ i, je-jana se-jana, je-bh€ve se-bh€ve th€ke €mi to r€dhik€-pak a p€t… sad€, kabhu n€hi heri t€ke (4) Estou sempre no séquito de R€dhik€ e jamais olho para os rostos daqueles que A deixam, não importa quem sejam ou qual seja o seu humor.

Dekhite Dekhite

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

dekhite dekhite, bhulibo v€ kabe, nija-sth™la-paricaya nayane heribo, braja-pura- obh€, nitya cid-€nanda-maya (1) Quando esquecer minha identidade corpórea grosseira, contemplarei a excelsa beleza de Vraja, eternamente repleta de bem-aventurança e conhecimento espirituais.

b abh€nu-pure, janama loibo, y€va˜e viv€ha ha’be braja-gop…-bh€va, hoibe svabh€va, €na bh€va n€ rohibe (2) Nascerei na cidade de V abh€nu Mah€r€ja e casarei na aldeia próxima a Y€vat. Minha única disposição e natureza, será a de uma donzela vaqueirinha.

nija-siddha-deha, nija-siddha-n€ma, nija-r™pa sva-vasana r€dh€-k p€-bole, lobhibo v€ kabe, k Ša-prema-prakaraŠa (3) Quando obterei, pelo poder da misericórdia de R€dh€, minha forma espiritual eterna, meu nome eterno e vestes, embelezando minha forma verdadeira? Quando receberei iniciação nas técnicas para exprimir amor divino por K Ša?

y€muna-salila-€haraŠe giy€, bujhibo yugala-r€sa prema-mugdha ha’ye, p€galin…-pr€ya, g€ibo r€dh€ra ya a (4) Enquanto for pegar água do Yamun€, compreenderei as doçuras confidenciais das relações amorosas de Yugala-Ki ora. Cativada assim por prema, cantarei as glórias de ®r… R€dhik€, assim como uma mulher enlouquecida.

Yamun€-Puline

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

yamun€-puline, kadamba-k€nane, ki herinu sakhi! €ja y€ma vaˆ …dh€r…, maŠi-mañcopori, kore’ l…l€ r€sar€ja (1) Ó sakh…! Ouça o que vi hoje! Em um bosque de kadamba às margens do Yamun€, estava um lindo menino negro segurando uma longa flauta, sentado num trono de jóias, realizando Seus passatempos como r€sa-r€ja, o monarca de todas as doçuras transcendentais.

k Ša-keli sudh€-prasravana, a ˜a-dalopari, r… r€dh€ r… hari, a ˜a-sakh… parijana (2) Nas oito pétalas do altar cravejado de jóias, Suas mais queridas servas, as oito gop…s principais rodeavam R€dh€ e Hari. Ali, K Ša realizava Seus passatempos amorosos, que são como uma cachoeira de néctar. 63


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sug…ta-nartane, saba sakh…-gaŠe, tu iche yugala-dhane k Ša-l…l€ heri’, prak ti-sundar…, vist€riche obh€ vane (3) Com suas doces canções e exímias danças, todas as gop…s satisfaziam o Casal Divino. Assim, contemplei as l…l€s de K Ša com Suas belas amadas enquanto passeavam pela esplêndida floresta.

ghare n€ j€ibo, vane prave ibo, o l…l€-rasera tare tyaji’ kula-l€ja, bhaja vraja-r€ja, vinoda minati kore (4) A fim de saborear o néctar destas l…l€s não voltarei para casa e adentrarei a floresta. Renunciando a todos os laços familiares, apenas adore o Senhor de Vraja. Este é o humilde pedido de Bhaktivinoda.

®r… K Ša-Virahe ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r… k Ša-virahe, r€dhik€ra da €, €mi to’ sahite n€ri yugala-milana, sukhera k€raŠa, j…vana ch€ ite p€ri (1) Sou absolutamente incapaz de tolerar a condição lastimável de ®r… R€dhik€ quando Ela está sofrendo em separação de ®r… K Ša, entretando, estou plenamente preparado para abandonar minha vida de imediato pela feliz reunião Deles.

r€dhik€-caraŠa, tyajiy€ €m€ra, k aŠeke pralaya hoya r€dhik€ra tare, ata-b€ra mari, se duƒkha €m€ra soya (2) Se algum dia eu tivesse que renunciar aos pés de lótus de R€dhik€, ainda que por apenas um instante, ficaria totalmente desolado. Pelo bem Dela, alegremente tolerarei a dor e agonia da morte centenas de vezes.

e heno r€dh€ra, caraŠa-yugale, paricary€ p€ibo kabe h€h€ vraja-jana, more doy€ kori’, kabe vraja-vane loibe (3) Quando serei capaz de servir aos dois pés de lótus de R€dhik€? Ai de mim! Imploro a todos vocês, ó residentes de Vraja, por favor, sejam misericordiosos comigo agora. Quando vocês me levarão para as florestas de Vraja?

vil€sa mañjar…, ana‰ga mañjar…, r… r™pa mañjar… €ra €m€ke tuliy€, loho nija pade, deho more siddhi s€ra (4) Ó Vil€sa Mañjar…! Ó Ana‰ga Mañjar…! Ó R™pa Mañjar…! Por favor, elevem-me e tragamme para perto de seus pés de lótus, concedendo-me, então, a perfeição máxima.

Hari Hari! Kabe Hobo V nd€vana-V€s… ®r…la Narottama d€sa µh€kura 64


hari hari! kabe hobo v nd€vana-v€s…, nirakhibo nayane yugala-r™pa-r€ i (1)

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Ó ®r… Hari! Quando serei capaz de viver em V nd€vana e ser um verdadeiro Vrajav€s…? Quando meus olhos contemplarão as lindas formas de ®r… R€dh€-K Ša Yugala?

tyajiy€ ayana-sukha vicitra p€la‰ka, kabe vrajera dh™l€ya dh™sara habe a‰ga (2) Abrindo mão da alegria de dormir numa maravilhosa e luxuosa cama, quando será que meu corpo ficará coberto com a poeira acinzentada de Vraja enquanto rolo pelo chão? a -r€sa bhojana d™re parihari, kabe vraje m€giy€ kh€iba m€dhukar… (3) Abandonando todo desejo de desfrutar dos seis sabores de alimentos deliciosos [doce, azedo, salgado, picante, amargo e adstringente], quando farei m€dhukar… em Vraja, mendigando pequenas quantidades de alimento de casa em casa?

parikram€ koriy€ be €ba vane-vane, vi r€ma koribo j€i yamun€-p™line (4) Realizando o parikram€ dos locais sagrados, vagarei de floresta em floresta e, então, me livrarei de toda fadiga ao descansar às margens do Yamun€.

t€pa d™ra koribo …tala vaˆ …-va˜e, (kabe) kuñje bai˜haba h€ma vai Šava-nika˜e (5) Depois, irei ao refrescante Vaˆ …-va˜a, onde meu coração em chamas encontrará alívio. Quando sentarei num kuñja em meio aos Vai Šavas [que me instruirão sobre bhajana e me revelarão as l…l€s de ®r… R€dha-M€dhava]?

narottama d€sa kohe kori’ parih€ra, kabe v€ emana da € hoibe €m€ra (6) Narottama d€sa diz: “Quando, ó quando abandonarei toda má companhia (e serei capaz de receber o dar ana de Seus passatempos repletos de amor)?

R€dh€-KuŠ a-Ta˜a –

Nas Margens do R€dh€-kuŠ a – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r€dh€-kuŠ a-ta˜a-kuñja-ku˜…ra, govardhana-parvata, y€muna-t…ra (1) Uma pequena cabana num arvoredo à beira do R€dh€-kuŠ a, a Colina de Govardhana, as margens do Yamun€...

kusuma-sarovara, m€nasa-ga‰g€, kalinda-nandin… vipula-tara‰g€ (2) Kusuma-sarovara, M€nasa-ga‰g€, a filha da Montanha Kalinda (Yamun€) com suas ondas expansivas...

vaˆ …-va˜a, gokula, dh…ra-sam…ra, v nd€vana-taru-latik€-v€n…ra (3) Vaˆ …-va˜a, Gokula, Dh…ra-sam…ra, as árvores, trepadeiras e bosques de V nd€vana...

khaga-m ga-kula, malaya-v€t€sa, may™ra, bhramara, mural…- vil€sa (4) ...as diferentes variedades de aves coloridas, veados, as frescas e fragrantes brisas das Montanhas Malaya, os pavões, abelhões, os passatempos com a flauta... 65


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veŠu, ‰ga, pada-cihna, megha-m€l€, vasanta, a €‰ka, a‰kha, karat€l€ (5)

...a própria flauta, o berrante de chifre de búfalo, as pegadas das vacas na poeira, os grupos de nuvens enegrecidas, a primavera, a lua, o búzio e karat€l€s...

yugala-vil€se anuk™la j€ni, l…l€-vil€sa-udd…paka m€ni (6) Sei que todos esses elementos são muito úteis para as trocas amorosas entre ®r… R€dh€ e K Ša e, por isso, os considero udd…paka, estímulos, para a entrada do bhakta em Sua l…l€vil€sa.

e saba cho ata kãhi n€hi j€u, e saba cho ata par€Ša h€r€u (7) Recuso-me a ir a qualquer lugar se ali não houver estes udd…pakas, pois abandoná-los todos, é deixar a própria vida.

bhakativinoda kahe, una k€na, tuw€ udd…paka h€m€r€ par€Ša (8) Bhaktivinoda diz: “Ouça-me, ó K€na, Seu udd…paka (que faz lembrar-me de Você), é minha vida e alma.”

®r… Vraja-Dh€ma-Mahim€m ta Jaya R€dhe, Jaya K Ša, Jaya V nd€vana – Glórias Nectáreas de ®r… Vraja-Dh€ma –

jaya r€dhe, jaya k Ša, jaya v nd€vana, r… govinda, gop…n€tha, madana-mohana (1) Todas as glórias a ®r… R€dh€ e K Ša e à divina floresta de ®r… V nd€vana. Todas as glórias às três Deidades que presidem V nd€vana – ®r… Govinda, Gop…n€tha e Madana– Mohana.

y€ma-kuŠ a, r€dh€-kuŠ a, giri-govardhana, k€lind… yamun€ jaya, jaya mah€vana (2) Todas as glórias a ®y€ma-kuŠ a, R€dh€-kuŠ a, à Colina de Govardhana e ao rio Yamun€ (K€lind…). Todas as glórias à grande floresta conhecida como Mah€vana, onde K Ša e Balar€ma manifestaram todos os Seus passatempos infantis. ke …-gh€˜a, vaˆ …-va˜a, dv€da a-k€nana, j€h€ saba l…l€ koilo r… nanda-nandana (3) Todas as glórias ao Ke …-Gh€˜a, onde K Ša matou o demônio Ke …. Todas as glórias à árvore Vaˆ i-va˜a, para onde K Ša atraiu todas as gop…s ao tocar Sua flauta. Glórias a todas as doze florestas de Vraja. Nesses locais o filho de Nanda, ®r… K Ša, realizou todos os Seus passatempos.

r… nanda-ya od€ jaya, jaya gopa-gaŠa, r…d€m€di jaya, jaya dhenu-vatsa-gaŠa (4) Todas as glórias aos divinos pais de K Ša, Nanda e Ya od€. Todas as glórias aos vaqueirinhos liderados por ®r…d€ma, o irmão mais velho de ®r…mat… R€dh€r€Š… e Ana‰ga Mañjar…. Todas as glórias às vacas e bezerros de Vraja.

jaya v abh€nu, jaya k ttid€ sundar…, jaya jaya paurŠam€s…, €bh…ra-n€gar… (5) Todas as glórias aos divinos pais de R€dh€, V abh€nu e a bela K…rtid€. Todas as glórias a PaurŠam€s…, a guru de toda a comunidade de vaqueiros (ela é mãe de S€‰d…pani Muni, avó de Madhuma‰gala e N€nd…-mukh… e é a amada discípula de Devar i N€rada). 66


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jaya jaya gop… vara v nd€vana-m€jh, jaya jaya k Ša-sakh€ ba˜u dvija-r€ja (6) Todas as glórias, todas as glórias à Gop… vara ®iva, que reside em V nd€vana a fim de proteger o dh€ma sagrado. Todas as glórias, todas as glórias ao (divertido) amigo br€hmaŠa de K Ša, Madhuma‰gala.

jaya r€ma-gh€˜a, jaya rohiŠ…-nandana, jaya jaya v nd€vana-v€s… jata jana (7) Todas as glórias ao R€ma-gh€˜a, onde Baladeva realizou Sua dança da r€sa. Todas as glórias a Balar€ma, o filho de RohiŠ…. Todas as glórias, todas as glórias a todos os residentes de V nd€vana.

jaya dvija-patn…, jaya n€ga-kany€-gaŠa, bhaktite j€h€r€ p€ilo govinda-caraŠa (8) Todas as glórias às esposas dos orgulhosos br€hmaŠas Védicos. Todas as glórias às esposas da serpente K€l…ya. Por meio da devoção pura, todas elas obtiveram os pés de lótus de Govinda.

r… r€sa-maŠ ala jaya, jaya r€dh€- y€ma, jaya jaya r€sa-l…l€ sarva-manorama (9) Todas as glórias ao local onde se realizou a r€sa-l…l€. Todas as glórias a R€dh€ e ®y€ma. Todas as glórias, todas as glórias à divina dança da r€sa, que é o mais belo entre todos os passatempos de K Ša. jaya jayojjvala-r€sa sarva-r€sa-s€ra, parak…y€-bh€ve j€h€ brajete prac€ra (10) Todas as glórias, todas as glórias à ‰g€ra-r€sa, que é a essência e a mais excelente de todas as r€sas e é propagada em Vraja como parak…y€-bh€va. r… j€hnav€-p€da-padma koriy€ smaraŠa, d…na k Ša-d€sa kohe n€ma-sa‰k…rtana (11) Lembrando-se dos pés de lótus da consorte de Nity€nanda-Prabhu, ®r… J€hnav€ Dev…, este muito caído e baixo servo de K Ša canta o sa‰k…rtana do santo nome.

Tuh™ Se Rohili Madhupura ®r…la Govinda d€sa Kavir€ja

tuh™ se rohili madhupura vrajakula €kula, duk™la kalarava, k€nu k€nu kori jhura (1) Ó K Ša-candra, Você está agora muito longe, em Madhupur…, Mathur€. Mas qual é a condição de V nd€vana? Todos os Vrajav€s…s, com muita dor e sofrimento pela separação, estão clamando: "K€nu (K Ša), K€nu! Onde está Você?" Até mesmo as aves estão clamando. Mas não há resposta, somente um eco. Todos estão chorando e à beira da morte.

ya omat…-nanda, andha sama bai˜hai, s€hase u˜hai n€ p€ra sakh€-gaŠa dhenu, veŠurava n€ uniye, vichurala nagara bäjära (2) Ya od€ Maiy€ e Nanda B€b€ estão chorando tanto que é como se tivessem ficado cegos e não conseguissem mais enxergar. Só ficam sentados a chorar. Já sem forças, são como esqueletos, incapazes até de ficar em pé. Estão à beira da morte porque pararam de cozinhar. Para quem cozinharão? E todas as vacas e Seus amigos – onde estão? Porque não conseguem Lhe ouvir chamando-os com Sua flauta, os mercados e as estradas estão todos desertos – não se vê ninguém lá!

kusuma tyajiy€ ali, k ititale lu˜ata, taru-gaŠa malina sam€na mayur… n€ n€cata, kapot… n€ bolata, kokil€ n€ karatahi g€Ša (3) 67


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Mesmo os abelhões, que antes estavam tão ocupados colhendo mel, agora andam tão desconcertados que deixaram as flores. Eles choram e rolam no chão com a dor da separação. Todas as árvores parecem tão sem vida e sofridas. Os pavões já não dançam, os pombos nem cantam mais e os cucos estão calados – não exclamam mais "kuhu, kuhu". Todos estão sentindo tanta dor com a separação.

virahiŠ… r€…, virahajvare jara jara, caudike viraha hut€ a sahaje yamun€ jala, €gi sam€na bhela, kahatahi govinda d€sa (4) ®r…mat… R€dh€raŠ… está ardendo na febre da separação. Em todas as direções, todos estão afundando no oceano da separação de Você. Mesmo o Yamun€, cujas águas agora são feitas das lágrimas das gop…s, deixou de fluir. Esta é a condição de V nd€vana! Govinda d€sa conta esta triste história.

±a -A‰ga ®araŠ€gati

®r… K Ša-Caitanya Prabhu Jive Doy€ Kori’ – Os Seis Tipos de Rendição Incondicional – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

r… k Ša-caitanya prabhu j…ve doy€ kori’, sva-p€r ada sv…ya dh€ma saha avatari’ (1) ®r… K Ša Caitanya Prabhu, sendo misericordioso para com todos os seres vivos, descendeu com Sua própria morada divina e associados pessoais. atyanta durlabha prema korib€re d€na, ikh€ya araŠ€gati bhakatera pr€Ša (2) A fim de conceder livremente o raríssimo tesouro de prema-bhakti, amor espontâneo, Ele ensinou araŠ€gati (rendição), a vida e alma dos devotos:

dainya, €tma-nivedana, gopt tve varaŠa, ‘ava ya rak ibe k Ša’ – vi v€sa-p€lana (3) Humildade, auto-dedicação, aceitá-lo como o único mantenedor e guardião, ter plena convicção de que K Ša certamente nos protegerá;

bhakti-anuk™la-m€tra k€ryera sv…k€ra, bhakti-pratik™la-bh€va-varjan€‰g…k€ra (4) Aceitar as coisas favoráveis para o serviço devocional, rejeitando as desfavoráveis.

a -a‰ga araŠ€gati hoibe j€h€ra, t€h€ra pr€rthan€ une r… nanda-kum€ra (5) As orações de quem se submete incondicionalmente a esta rendição, que inclui estes seis itens, são ouvidas por ®r… Nanda-kum€ra.

r™pa-san€tana-pade dante t Ša kori’, bhakativinoda pa e duh™ pada dhori’ (6) Com uma palha entre os dentes, Bhaktivinoda prostra-se ante ®r… R™pa e San€tana Gosv€m…s, abraçando os pés de lótus de ambos.

k€‰diy€ k€‰diy€ bole – ‘€mi to’ adhama, ikh€ye araŠ€gati koro he uttama’ (7) Lamentando, ele clama: “Sou tão baixo e caído! Ensinem-me a rendição incondicional e façam de mim um Vai Šava de primeira classe!”

Bhajo Bhajo Hari! 68


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®r…la Locana d€sa µh€kura

bhajo bhajo hari, mana d ha kori’, mukhe bolo t€’ra n€ma vrajendra-nandana gop…-pr€Ša-dhana, bhuvana mohana y€ma (1) Ó minha querida mente, com firme fé, realize hari-bhajana, sem o que você não poderá se salvar. E com sua boca, cante os nomes de Brajendra-nandana, Gop…-pr€Ša-dhana (a vida e riqueza das gop…s) e ®y€masundara, cuja beleza encanta a manifestação material inteira.

kakhana maribe, kemane taribe, vi ama amana €ke j€h€ra prat€pe, bhuvana k€paye, n€ j€ni mara vip€ke (2) Não há certeza de quando sua vida chegará ao fim, tampouco, você pensa sobre sua libertação deste mundo material. Mas Yamad™tas muito temíveis estão parados perto de você. Você se esqueceu de Bhagav€n, cujo poder faz com que os três mundos tremam de medo. Esse é o seu infortúnio. Assim, você sofre diferentes tipos de misérias neste mundo material e agora está prestes a morrer. kula-dhana p€iy€, unmatta hoiy€, €pan€ke j€na ba a amanera d™te, dhari’, p€ye h€te, b€dhiy€ koribe ja a (3) Você tornou-se intoxicada devido ao seu nascimento privilegiado e seus bens, pensando ser de classe muito elevada. Mas, você se esqueceu de que um dia os Yamad™tas virão levá-la, amarrando-a pelas mãos e pés.

kiv€ yati sat…, kiv€ n…ca j€ti, jei hari n€hi bhaje tabe janamiy€, bhramiy€ bhramiy€, raurava-narake maje (4) Assim, quer alguém seja um sanny€s… ou pertencente a uma casta muito baixa, se não realizar hari-bhajana, continuará a girar no saˆs€ra e irá para o inferno chamado Raurava.

e d€sa locana, bh€ve anuk aŠa, mich€i janama gela hari n€ bhajinu, vi aye majinu, h doye rahala ela (5) Locana d€sa diz: "Nunca pratiquei nada de hari-bhajana, ficando absorto no desfrute sensorial. Desta maneira, tenho desperdiçado minha forma de vida humana. Isto me causa dor excruciante, como se um espinho trespassasse meu coração."

šr Keno M€y€-J€le

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

€r keno m€y€-j€le pa itecha, j…va-m…na, n€hi j€na baddha hoye ra’be tumi cira-dina (1) Ó j…va semelhante ao peixe! Porque você está caindo outra vez nas redes de M€y€? Você não sabe que se ficar presa nessas redes, terá de permanecer neste mundo por muitíssimo tempo?

ati tuccha bhoga-€ e, band… hoye m€y€-p€ e, rahile vik ta-bh€ve daŠ ya yath€ par€dh…na (2) Devido aos seus desejos por divertir-se com coisas insignificantes, você se tornará prisioneira da armadilha de m€y€ e permanecerá numa condição espiritualmente frágil, passível de ser castigada como um servo dependente.

ekhana bhakati-bole, k Ša-prema-sindhu-jale, kr…d€ kori’ an€y€se th€ka tumi k Š€dh…na (3) 69


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Agora, com a força da devoção pura, brinque livremente no oceano de krsna-prema e mantenha-se sempre subserviente e dependente de ®r… K Ša.

štma-Nivedana ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

€tma-nivedana, tuw€ pade kori’, hoinu parama sukh… duƒkha d™re gela, cint€ n€ rahila, caudike €nanda dekhi (1) Ó meu Senhor, desde que entreguei minha alma permanentemente aos Seus pés de lótus, tornei-me supremamente feliz. Todos os meus sofrimentos e tristezas desapareceram e minha mente não mais experimenta ansiedade. Só vejo bem-aventurança por toda parte em todas as quatro direções.

a oka-abhaya, am ta-€dh€ra, tom€ra caraŠa-dvaya t€h€te ekhana, vi r€ma lobhiy€, ch€ inu bhavera bhaya (2) Seus pés de lótus são o reservatório do néctar imortal, onde se pode viver livre da lamentação e do medo. Neles, encontrei a paz e abandonei o medo da existência mundana.

tom€ra saˆs€re, koriba sevana, nahibo phalera bh€g… tava sukha j€he, koriba yatana, hoye pade anur€g… (3) Sou um servo em Sua casa, trabalhando diligentemente sem me apegar aos frutos do meu trabalho. Tudo que faço é somente para o Seu prazer e, assim, estou sempre encantado por lembrar-me dos Seus pés de lótus.

tom€ra sev€ya, duƒkha hoya jata, seo to parama sukha sev€-sukha-duƒkha, parama sampada, n€ aye avidy€-duƒkha (4) Aceito com muitíssima satisfação quaisquer problemas que surjam enquanto Lhe presto serviço, pois, em tal processo, a felicidade e o sofrimento são riquezas igualmente grandiosas. Ambas dissipam o infortúnio da ignorância.

p™rva itih€sa, bhulinu sakala, sev€-sukha pe’ye mane €mi to’ tom€ra, tumi to €m€ra, ki k€ja apara dhane (5) Desde que me absorvi em servi-lo alegremente, esqueci completamente de toda a minha história passada. Só sei que sou Seu e que Você é meu. O que seria mais valioso que isso?

bhakativinoda, €nande ubiy€, tom€ra sev€ra tare saba ce ˜a kare, tava icch€-mata, th€kiy€ tom€ra ghare (6) Bhaktivinoda, profundamente imerso num oceano de néctar, diz: "Todos os meus esforços estão completamente conectados com os Seus desejos e são voltados apenas a Você, pois agora, sou um residente de Sua própria casa". 70


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šm€ra J…vana – Minha Vida – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

€m€ra j…vana, sad€ p€pe rata, n€hiko puŠyera le a parere udvega, diy€chi je kato, diy€chi j…vere kle a (1) Por toda minha vida fui viciado no pecado, sem jamais realizar alguma atividade piedosa. Simplesmente, sou uma fonte de perturbação e sofrimento para os outros.

nija sukha l€gi’, p€pe n€hi ori, doy€-h…na sv€rtha-paro para sukhe duƒkh…, sad€ mithy€-bh€ …, para-duƒkha sukha koro (2) Para meu próprio prazer, não temo cometer pecado algum. Sou desprovido de compaixão e um poço de esgoísmo. A felicidade alheia me incomoda e sou um mentiroso inveterado. De fato, sinto prazer com o sofrimento alheio.

a e a k€man€, h di m€jhe mora, krodh… dambha-par€yaŠa mada-matta sad€, vi aye mohita, hiˆs€-garva vibh™ aŠa (3) Infindáveis são os desejos egoístas em meu coração. Sou propenso à ira e fiel à arrogância. Intoxicado pela prepotência e iludido pela atração do prazer dos sentidos, meus ornamentos são a vaidade e a inveja.

nidr€lasya-hata, suk€rye virata, ak€rye udyog… €mi prati ˜h€ l€giy€, €˜hya-€caraŠa, lobha-hata sad€ k€m… (4) Atormentado pela preguiça e pelo sono, sou averso às atividades piedosas. Deleitome em praticar todo tipo de maldade a fim de obter nome e fama. Sou adepto da duplicidade, sempre luxurioso e corrompido pela cobiça.

e hena durjana, sajjana-varjita, apar€dh… nirantara ubha-k€rya- ™nya, sad€nartha-man€, n€n€ duƒkhe jara jara (5) Por ser um canalha, sou rejeitado pelas pessoas santas e tornei-me um ofensor contumaz. Nunca pratico boas ações e sou totalmente inclinado aos maus hábitos. Desta maneira, vivo angustiado por tantas misérias.

v€rdhakye ekhona, up€ya vih…na, t€’te d…na akiñcana bhakativinoda, prabhura caraŠe, kore duƒkha nivedana (6) Agora na velhice, estou desamparado, reduzido a uma condição caída e miserável. Bhaktivinoda apresenta seu triste caso aos pés do Senhor.

Emona Durmati

®r…la Bhaktivinoda µh€kura 71


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(prabhu he!) emona durmati, saˆs€ra-bhitare, pa iy€ €chinu €mi tava nija-jana, kono mah€jane, p€˜h€iy€ dile tumi (1)

Ó Senhor, sou tão infeliz que caí neste mundo material, porém, um dos Seus elevados devotos puros veio para me salvar.

doy€ kori’ more, patita dekhiy€, kohilo €m€re giy€ ohe d…na-jana, uno bh€lo kath€, ullasita ha’be hiy€ (2) Ao me ver tão caído e desventurado, apiedou-se de mim, dizendo: “Ó alma humilhada, ouça as boas novas que trarão alegria ao seu coração”.

tom€re t€rite, r… k Ša caitanya, navadv…pe avat€ra tom€’ heno kato, d…na h…na jane, karilena bhava-p€ra (3) “®r… K Ša Caitanya apareceu na terra de Navadv…pa para salvá-lo. Ele já conduziu com segurança tantas outras almas sofredoras através do oceano de nascimentos e mortes.

bedera pratijñ€, r€khib€ro tore, rukma-varŠa vipra-suta mah€prabhu n€me, nad…y€ m€t€ya, sa‰ge bh€i avadh™ta (4) “Satisfazendo a promessa dos Vedas, o filho de um br€hmaŠa, de nome Mah€prabhu e com tez dourada, descendeu com Seu irmão, o avadh™ta Nity€nanda. Juntos, Eles inundaram toda Nad…y€ em êxtase divino.

nanda-suta jini, caitanya gos€i, nija-n€ma kori’ d€na t€rila jagat, tumi-o j€iy€, loho nija-paritr€Ša (5) “®r… Caitanya, que é o próprio K Ša, o filho de Nanda, salvou o mundo ao distribuir livremente o Seu santo nome. Vá você também, e receba sua salvação.”

se kath€ uniy€, €siy€chi, n€tha! tom€ra caraŠa-tale bhakativinoda, k€‰diy€ k€‰diy€, €pana-k€hin… bole (6) Ó Senhor! Ouvindo estas palavras, Bhaktivinoda vem em prantos até Seus pés de lótus e narra a história de sua vida.

Ki-R™pe P€ibo Sev€

®r…la Narottama d€sa µh€kura

ki-r™pe p€ibo sev€ mui dur€c€ra, r…-guru-vai Šave rati n€ hoilo €m€ra (1) Ai de mim, sou tão caído e desventurado que nem mesmo uma gota de afeição por r… guru-vaisnava surge em meu coração. Como, então, obterei o serviço a Bhagav€n?

a e a m€y€te mana magana hoilo, vai Šavete le a-m€tra rati n€ janmila (2) 72


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Minha mente vive absorta em ocupações materiais, não me permitindo desenvolver um mínimo de afeto pelos Vai Šavas.

vi aye bhuliy€ andha hoinu div€-ni i, gale ph€sa dite phire m€y€ se pi €c… (3) Dia e noite, fico amarrado pela bruxa m€y€ com um laço de desejos fruitivos em volta do pescoço. Iludido desta maneira, sirvo a pessoas materialistas em vão.

ih€re koriy€ jaya ch€ €na n€ j€ya, s€dhu-k p€ vin€ €ra nahika up€ya (4) Envolvido com essas ocupações, passo minha vida, incapaz de me libertar. Vejo que não há outro remédio além da misericórdia dos Vai Šavas.

ado a-dara i prabhu! patita uddh€ra, ei-b€ra narottame koraha nist€ra (5) Narottama d€sa ora: “Ó veneráveis Vai Šavas, vocês nunca olham as falhas nos outros e são conhecidos como os salvadores dos caídos, portanto, por favor, salvem-me desta vez!”

šk epa – Arrependimento – ®r…la Narottama d€sa µh€kura

gaura p€hu n€ bhajiy€ mainu, prema-ratana-dhana hel€ya h€r€inu (1) Ai de mim! Deixando de adorar ®r… Gaurasundara, negligenciei o mais precioso tesouro de prema e, assim, o perdi.

adhane jatana kori dhana tey€ginu, €pana karama-do e €pani ubin™ (2) Dediquei-me a ninharias insignificantes, jogando fora minha verdadeira riqueza e estou me afogando nas minhas próprias más ações.

sat-sa‰ga ch€ i kainu asate vil€sa, te-k€raŠe l€gilo je karama-bandha ph€ñsa (3) Por abandonar a associação dos s€dhus, em troca de desfrute temporário com nãodevotos, fui capturado na armadilha do karma por minha própria estupidez.

vi aya vi ama vi a satata kh€inu, gaura-k…rtana-rase magana n€ hainu (4) Bebi continuamente o veneno fatal dos objetos dos sentidos, em vez de dedicar-me ao néctar de cantar as glórias de ®r… Gaurasundara.

kena v€ €chaye pr€Ša ki sukha p€iy€, narottama d€sa kena n€ gela mariy€ (5) “Em busca de que tipo de satisfação é que mantenho minha vida?” Narottama d€sa lamenta: “Por que simplesmente não morro?”

Bhajah™ Re Mana

®r…la Govinda d€sa Kavir€ja

bhajah™ re mana, r… nanda-nandana, abhaya-caraŠ€ravinda re durlabha m€nava-janama sat-sa‰ge, taroho e bhava-sindhu re (1) 73


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Ó mente, sirva aos pés de lótus de Nanda-nandana, que trazem destemor. Este nascimento humano é muito raro. Busque a companhia dos s€dhus e atravesse este oceano de nascimentos e mortes.

…ta €tapa, b€ta bari aŠa, e dina y€min… j€gi re viphale sevinu, k paŠa durajana, capala sukha-laba l€gi’ re (2) Dia e noite, permaneço sem dormir, sofrendo as agruras do calor e do frio, vento e chuva. Em vão, simplesmente em troca de alguma felicidade oscilante e insignificante, que pode ser perdida a qualquer momento, servi inutilmente a pessoas avarentas e miseráveis (ladrões interessados apenas em sua própria felicidade, que se opunham a que eu realizasse bhakti).

e dhana, yauvana, putra, parijana, ithe ki €che parat…ti re kamala-dala-jala, j…vana ˜alamala, bhajah™ hari-pada n…ti re (3) Riqueza, juventude, filhos e parentes – que felicidade real trazem? Esta vida é vacilante como uma gota d'água equilibrando-se na ponta da pétala de uma flor de lótus, a qualquer momento ela pode cair (similarmente, não há garantia de quando esta vida chegará ao fim). Portanto, sempre sirva aos pés de lótus de ®r… Hari.

ravaŠa, k…rtana, smaraŠa, vandana, p€da-sevana, d€sya re p™jana, sakh…-jana, €tma-nivedana, govinda-d€sa-abhil€sa re (4) No fundo do coração de Govinda d€sa, está o desejo penetrante de ocupar-se na prática dos nove processos de bhakti – ouvir, cantar, lembrar, oferecer orações, servir a Seus pés de lótus, ocupar-se como servo Dele, adorá-Lo, servi-Lo como amigo e entregar seu próprio ser completamente.

Gop…n€tha

®r…la Bhaktivinoda µh€kura Primeira Canção

gop…n€tha, mama nivedana uno vi ay… durjana, sad€ k€ma-rata, kichu n€hi mora guŠa (1) Ó Gop…n€tha, por favor, ouça meu pedido. Sou um materialista malvado, sempre viciado em desejos mundanos e sem nenhuma boa qualidade.

gop…n€tha, €m€ra bharas€ tumi tom€ra caraŠe, loinu araŠa, tom€ra ki‰kara €mi (2) Ó Gop…n€tha, Você é minha única esperança. Portanto, refugio-me em Seus pés de lótus. Sou Seu servo.

gop…n€tha, kemone odhibe more, n€ j€ni bhakati, karme ja a-mati, poŽechi saˆs€ra-ghore (3) Ó Gop…n€tha, como Você me purificará? Não sei o que é devoção e minha mente materialista está absorta em trabalho fruitivo. Caí nesta existência mundana, escura e perigosa.

gop…n€tha, sakali tom€ra m€y€ n€hi mama bala, jñ€na sunirmala, sv€dh…na nahe e k€y€ (4) 74


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Ó Gop…n€tha, tudo aqui é a Sua energia ilusória. Não possuo força ou conhecimento espiritual e este meu corpo não é independente ou livre do controle da natureza material.

gop…n€tha, niyata caraŠe sth€na m€ge e p€mara, k€‰diy€ k€‰diy€, korohe koruŠ€ d€na (5) Ó Gop…n€tha, esta alma perversa, que está chorando de maneira comovente, suplica por um lugar eterno aos Seus pés de lótus. Por favor, abençoe-a com a Sua misericórdia.

gop…n€tha, tumi to’ sakali p€ro durjane t€rite, tom€ra akati, ke €che p€p…ra €ro (6) Ó Gop…n€tha, Você pode fazer qualquer coisa, portanto, tem o poder de salvar a todos os pecadores. Alguém é mais pecador do que eu?

gop…n€tha, tumi k p€-p€r€v€ra j…vera k€raŠe €siy€ prapañce, l…l€ koile subist€ra (7) Ó Gop…n€tha, Você é um oceano infinito de misericórdia. Descendo a este mundo fenomenal, Você expande Seus divinos passatempos para o benefício das almas caídas.

gop…n€tha, €mi ki do e do … asura sakala, p€ilo caraŠa, vinoda th€kila bosi’ (8) Ó Gop…n€tha, eu sou tão pecaminoso que, embora todos os demônios tenham alcançado Seus pés de lótus, Bhaktivinoda continua nesta existência material.

Gop…n€tha Segunda Canção

gop…n€tha, ghuc€o saˆs€ra-jv€l€ avidy€-j€tan€, €ra n€hi sahe, janama-maraŠa-m€l€ (1) Ó Gop…n€tha, por favor, livre-me do tormento ardente que estou sentindo devido a esta existência material. Torturado pela ignorância, já não sou capaz de tolerar o jugo da repetida sucessão de nascimentos e mortes.

gop…n€tha, €mi to’ k€mera d€sa vi aya-v€san€, j€giche h doye, ph€diche karama ph€se (2) Ó Gop…n€tha, sou servo fiel da luxúria. Portanto, muitos desejos por desfrute sensorial mundano brotam do meu coração e estou sendo asfixiado pelo laço das ações e reações fruitivas.

gop…n€tha, kabe v€ j€gibo €mik€ma-r™pa ari, d™re tey€gibo, h daye sphuribe tumi (3) Ó Gop…n€tha, quando hei de despertar e lançar para bem longe este inimigo sob a forma da luxúria? Só serei capaz de fazê-lo se Você, bondosamente, Se manifestar em meu coração.

gop…n€tha, €mi to’ tom€ra jana tom€re ch€ iy€, saˆs€ra bhajinu, bhuliy€ €pana-dhana (4) Ó Gop…n€tha, na verdade sou Seu! Porém, por abandoná-Lo para desfrutar do mundo material, esqueci minha riqueza verdadeira.

gop…n€tha, tumi to’ sakali j€na €pan€ra jane, daŠ iy€ ekhano, r… caraŠe deho’ sth€no (5) Ó Gop…n€tha, com certeza, Você sabe tudo. Agora, Você pode corrigir este Seu servo e, assim, dar-lhe um lugar aos Seus belos pés de lótus. 75


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gop…n€tha, ei ki vic€ra taba vimukha dekhiy€, ch€ a nija-jane, n€ koro’ karuŠ€ laba (6)

Ó Gop…n€tha, é esta a Sua mentalidade? Vendo Seu próprio servo avesso a Você, Você o abandona sem conceder-lhe nem mesmo uma gota de misericórdia?

gop…n€tha, €mi to’ m™rakha ati kise bh€la hoya, kabhu n€ bujhinu, t€i hena mama gati (7) Ó Gop…n€tha, sou de fato, um grande tolo e nunca consegui compreender o que era bom para mim. Esta é minha sina.

gop…n€tha, tumi to’ paŠ ita bara m™ hera ma‰gala, tumi anve ibe, e d€se n€ bh€va’ para (8) Ó Gop…n€tha, Você é, verdadeiramente, a pessoa mais sábia de todas e está procurando maneiras e os meios para trazer auspiciosidade para os tolos deste mundo. Por favor, não considere este servo um intruso.

Gop…n€tha

Terceira Canção

gop…n€tha, €m€ra up€ya n€i tumi k p€ kori’, €m€re loile, saˆs€re uddh€ra p€i (1) Ó Gop…n€tha, não consigo vislumbrar meio algum de salvação. Somente se Você conceder Sua misericórdia imotivada e me levar para o Seu reino, será possível obter a libertação da existência material (saˆs€ra).

gop…n€tha, pa echi m€y€ra phere dhana-d€r€-suta, ghireche €m€re, k€mete rekheche jere (2) Ó Gop…n€tha, enredei-me na ilusão material. Bens, esposa e filhos cercaram-me completamente e fui consumido pelas brasas ardentes da luxúria. gop…n€tha, mana je p€gala mora n€ m€ne €sana, sad€ acetana, vi aye ro’yeche ghora (3) Ó Gop…n€tha, minha mente está completamente insana e inconsciente, sem mostrar nenhum respeito por autoridade alguma, forçando-me, assim, a permanecer neste temível poço de gratificação dos sentidos.

gop…n€tha, h€ra je menechi €mi aneka yatana, hoilo biphala, ekhana bharas€ tumi (4) Ó Gop…n€tha, rendo-me e aceito minha derrota. Tantos esforços mostraram-se inúteis. Agora, Você é minha única esperança.

gop…n€tha, kemone hoibe gati prabala indriya, va …bh™ta mana, n€ ch€ e vi aya-rati (5) Ó Gop…n€tha, como posso fazer algum avanço rumo à meta final? Minha mente submeteu-se ao controle dos poderosos sentidos e sou incapaz de deixar meu vício de desfrutar dos objetos dos sentidos.

gop…n€tha, h daye bosiy€ mora manake amiy€, laho nija p€ne, ghucibe vipada ghora (6) Ó Gop…n€tha, por favor, resida no meu coração. Subjugue e apazigue minha mente, livrando-me desta vida de terríveis flagelos.

gop…n€tha, an€tha dekhiy€ more tumi h …ke a, h …ka damiy€, t€ro’ he saˆsrti-ghore (7) Ó Gop…n€tha, Você é conhecido como H …ke a, o senhor dos sentidos. Vendo-me 76


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em condição tão desvalida, bondosamente, subjugue meus sentidos e liberte-me desta existência material, obscura e perigosa.

gop…n€tha, gal€ya legeche ph€sa k p€-asi dhori’, bandhana chediy€, vinoda koroho d€sa (8) Ó Gop…n€tha, o nó do materialismo está bem apertado em torno de meu pescoço. Com a afiada espada da Sua misericórdia, libere-me deste cativeiro e, por favor, faça este Bhaktivinoda, novamente,um servo Seu.

Sukhera L€giy€ ®r… CaŠ …d€sa

sukhera l€giy€, ei ghara b€dhinu, €gune pu iy€ gelo amiy€ s€gare, sin€na korite, sakali garala bhelo (1) Aho! Na esperança de encontrar felicidade, trabalhei arduamente para construir uma casa, porém, veio o fogo e ela foi queimada. Nadei no oceano de néctar, mas tal néctar acabou se revelando veneno. sakhi! ki mora kap€le lekhi …tala boliy€, c€da sevinu, bh€nura kiraŠa dekhi (2) He sakh…! Ó minha querida amiga, como sou desafortunada! Sabendo que raios de luar são muito refrescantes, fui buscar refúgio na lua para refrescar meu corpo ardente, mas, esses raios transformaram-se em escaldantes raios de sol que, em vez disso, queimaram-me gravemente. ucala boliy€, acale ca inu, pa inu ag€dha-jale lacham… c€hite, d€ridrya be hala, m€Šika h€r€nu hele (3) Mesmo sabendo da altura de uma montanha, subi até o pico e acabei caindo num oceano profundo. Quero dinheiro, mas estou sempre rodeado pela pobreza. Uma pedra-detoque muito valiosa chegou às minhas mãos, mas, logo a perdi.

nagara bas€l€ma, s€gara b€dhil€ma, m€Šika p€b€ra € e s€gara uk€la, m€Šika luk€la, abh€g…-karama-do e (4) Construí uma cidade à beira mar e fiz uma barragem para desviar a água na esperança de encontrar pedras preciosas em seu leito, mas, devido ao meu próprio infortúnio, as jóias também se esconderam.

piy€sa l€giy€, jalada sevinu, vajara pa iy€ gelo kohe caŠ …d€sa, y€mera pir…ti, marame rahala elo (5) Com sede, esperei por uma nuvem, mas, a chuva não veio. Em vez disso, um raio atingiu minha cabeça. O poeta CaŠ …d€sa lamenta: " O único pesar de meu coração é que eu não possuo afeição pelos pés de lótus de ®r… ®y€masundara. Meu amor por ®y€ma é como um tridente perfurando meu coração."

‘šm€ra’ Bolite Prabhu!

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

‘€m€ra’ bolite prabhu! €ra kichu n€i, tumi-i €m€ra m€tra p…t€-bandhu-bh€i (1) 77


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Ó Senhor! Além de Você nada tenho neste mundo. Você é pai, amigo e irmão para

mim.

bandhu, d€r€, suta, sut€ – tava d€s…-d€sa, sei to’ sambandhe sabe €m€ra pray€sa (2) Os supostos amigos, esposa, filhos e filhas, são todos servos Seus. Só os mantenho como um dever que tenho para com Você. dhana, jana, g ha, d€ra ‘tom€ra’ boliy€, rakh€ kori €mi m€tro sevaka hoiy€ (3) Minhas riquezas, membros familiares, lar e posses são Seus, é por isso que eu os protejo. Sou apenas Seu servo.

tom€ra k€rjera tare up€rjibo dhana, tom€ra saˆs€re-vyaya koribo vahana (4) Ganharei dinheiro para servi-Lo e, com ele, cuidarei da Sua família.

bh€lo-manda n€hi j€ni sev€ m€tra kori, tom€ra saˆs€re €mi vi aya-prahar… (5) Ó meu Senhor, eu não sei o que é bom ou ruim. Sou apenas Seu servo, um sentinela guardando as propriedades do Seu lar.

tom€ra icch€ya mora indriya-c€lan€, ravaŠa, dar ana, ghr€Ša, bhojana-v€san€ (6) Ocupo meus sentidos – audição, visão, olfato, paladar e assim por diante – conforme o Seu desejo.

nija-sukha l€gi’ kichu n€hi kori €ra, bhakativinoda bole, tava sukha-s€ra (7) ®r…la Bhaktivinoda µh€kura diz: “He Prabhu! Não ajo mais por mim mesmo. A Sua felicidade é a própria essência da minha vida.”

M€nasa, Deho, Geho ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

m€nasa, deho, geho, jo kichu mora, arpiluñ tuw€ pade, nanda-ki ora! (1) Mente, corpo, família e tudo que possuo, ofereço a Seus pés de lótus, ó Nanda-ki ora! sampade vipade, j…vane-maraŠe, d€ya mama gel€, tuw€ o-pada baraŠe (2) Tanto na boa, quanto na má fortuna, na vida ou na morte, abrigo-me a Seus pés de lótus. Entreguei todas as minhas posses a Você, portanto, já não tenho qualquer responsabilidade sobre elas.

m€rabi, r€khabi – jo icch€ toh€r€, nitya-d€sa prati tuw€ adhik€r€ (3) Mate-me ou proteja-me, como quiser. Sou seu servo eterno, por isso, Você tem este direito.

janm€obi moe icch€ yadi tor, bhakta-g he jani janma hau mor (4) Se for Seu desejo que eu nasça outra vez, então, que seja na casa de um devoto Seu. k…˜a-janma hau yath€ tuw€ d€sa, bahir-mukha brahma-janme n€hi € a (5)

Posso nascer novamente até mesmo como um verme, desde que eu permaneça Seu devoto. Não tenho nenhum desejo de nascer como um Brahm€ averso a Você. 78


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bhukti-mukti-sp h€-vih…na je bhakta , labhaite t€‰ka sa‰ga anurakta (6) Anseio pela companhia daquele devoto que é completamente desprovido de todo desejo de desfrute mundano ou liberação.

janaka, janan…, dayita, tanoya, prabhu, guru, pati – tuhuñ sarva-moya (7) Pai, mãe, amante, filho, Senhor, preceptor e marido – Você é tudo para mim.

bhakativinoda kahe, suno k€na! r€dh€-n€tha! tuhuñ h€m€ra par€Ša (8) Bhaktivinoda diz: “Ó K€na, por favor, ouça-me! Ó amado de R€dh€, Você é minha vida e alma.”

Avat€ra-S€ra

®r…la Locana d€sa µh€kura

avat€ra-s€ra, gor€-avat€ra, kena n€ bhajili t€‰re kori’ n…re v€sa, gela n€ piy€sa, €pana karama phere (1) Ó minha mente, por que você não adora ®r… Gaurasundara, a tão preciosa jóia suprema de todas as encarnações? Você está sempre na água, mas, sua sede não é saciada devido a seus próprios maus feitos.

kaŠ˜akera taru, sad€i sevili (mana), am ta p€ib€ra € e prema-kalpataru, r… gaur€‰ga €m€ra, t€h€re bh€vili vi e (2) Você espera obter frutos doces e suculentos pela sua adoração a árvores espinhosas, mas isso não é possível. Nosso Gaurasundara é uma árvore do desejo ( kalpataru), mas você O deixou, pensando que Ele era veneno.

saurabhera € e, pal€ a ™kili (mana), n€ €te pa ila k…˜a ik udaŠ a bh€vi’, k€˜ha cu ili (mana), kemone p€ibi mi˜ha (3) Ó minha mente, em busca de um aroma suave, você cheira a bela flor pal€sa, mas ela não tem perfume e, em vez disso, um inseto da flor entra em seu nariz. Você suga madeira seca, tomando-a por cana-de-açúcar; como poderia obter algum caldo doce?

h€ra boliy€, gal€ya parili (mana), amana ki‰kara-s€pa …tala boliy€, €guna poh€li (mana), p€ili bajara t€pa (4) Ó minha mente, a morte é como uma serpente que você colocou em volta do pescoço, pensando ser uma guirlanda. Você entrou no fogo pensando que fosse fresco, e sofreu queimaduras excruciantes. saˆs€ra bhajili, r… gaur€‰ga bh™lili, n€ sunili s€dhura kath€ iha parak€la, du’k€la khoy€li (mana), kh€ili €pana m€th€ (5) Ó minha mente, gozando os prazeres materiais, você nunca prestou atenção nas palavras dos devotos e se esqueceu de Gaurasundara. Destarte, tanto este mundo quanto o próximo, estão perdidos para você.

Hari Hari! Viphale Janama Go‰€inu ®r…la Narottama d€sa µh€kura 79


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hari hari! viphale janama go‰€inu manu ya janama p€iy€, r€dh€-k Ša n€ bhajiy€, j€niy€ uniy€ vi a kh€inu (1) Ó Hari! Mesmo após ter recebido esta rara forma humana de vida, eu a desperdicei ao não realizar bhajana a R€dh€-K Ša. Pelo contrário, bebi veneno conscientemente.

golokera prema-dhana, harin€ma sa‰k…rtana, rati n€ janmilo kene t€ya saˆs€ra-vi €nale, div€-ni i hiy€ jvale, ju €ite n€ koinu up€ya (2) O tesouro de prema-bhakti descendeu com n€ma-sa‰k…rtana. Óh! Por quê não sinto atração por ele? Meu coração arde dia e noite no fogo venenoso da vida material, mas não tomei o remédio para extingui-lo.

brajendra-nandana jei, ac…-suta hoilo sei, balar€ma hoilo nit€i d…na-h…na jata chilo, hari-n€me uddh€rilo, t€ra €k … jag€i m€dh€i (3) Vrajendra-nandana veio como ®ac…-suta Gaurasundara. Balar€ma veio como Nity€nanda. Eles salvaram todas as jiv€s caídas e miseráveis através do hari-n€ma, conforme testemunhamos no caso de J€gai e M€dh€i.

h€ h€ prabhu nanda-suta, v abh€nu-sut€-juta, karuŠ€ koroho ei-b€ro narottama-d€sa koya, n€ ˜heliho r€‰g€ p€ya tom€ vine ke €che €m€ra (4) He R€dhe! He K Ša! Por favor, concedam-me Sua misericórdia desta vez. Não me afastem de Seus pés, vermelhos como o lótus. Além de Vocês, quem mais é meu neste mundo?

Hari He Doy€la Mora ®r… Vidy€pati

hari he doy€la mora jaya r€dh€n€tha, b€ra-b€ra eib€ra laha nija s€tha (1) Ó Hari! Ó meu misericordioso R€dh€n€tha! Todas as glórias a Você. Repetidamente Lhe pedi, agora, estou implorando que me aceite na Sua companhia íntima. bahu yoni bhrami’ n€tha lainu araŠa, nija-guŠe k p€ kara adhama-t€raŠa (2) Ó meu Senhor! Após vagar por tantas espécies de vida, cheguei ao Seu refúgio. Por Sua magnanimidade, bondosamente salve esta pessoa degradada.

jagata-k€raŠa tumi jagata-j…vana, tom€ ch€ € k€’ra nahi, he r€dh€-ramaŠa (3) He R€dh€-RamaŠa! Você é a causa da criação e sua própria vida. Você é meu único apoio, não há ninguém mais. bhuvana-ma‰gala tumi bhuvanera pati, tumi upek ile n€tha, ki haibe gati (4) He N€tha! Você é a fonte da auspiciosidade e Senhor beneficente dos três mundos. Se Você me abandonar, qual será o meu fim? bh€viy€ dekhinu ei jagata-m€jh€re, tom€ vin€ keha n€hi e d€se uddh€re (5) Ó Senhor! Cheguei à conclusão de que, neste oceano material, não há ninguém, exceto Você, para salvar este Seu servo. 80


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M€dhava, Bahuta Minati Kori Toya ®r… Vidy€pati

m€dhava, bahuta minati kori toya dei tulas… tila, deha samarpinu, day€ j€ni n€ ch€ obi moya (1) Ó M€dhava, com esta oferenda de uma folha de tulas… e sementes de gergelim, suplico-Lhe e prometo empenhar meu corpo a Seu serviço. Sei que Sua compaixão é tamanha e que você não me rejeitará.

gaŠaite do a, guŠale a n€ p€obi, jaba tuh™ karobi vic€ra tuh™ jagann€tha, jagate kah€osi, jaga-b€hira nahi mui ch€ra (2) Enquanto considera este apelo, Você só poderá contar meus defeitos e não encontrará um vestígio sequer de boas qualidades em mim. Você é conhecido em toda a criação como Jagann€tha. Será que eu, uma alma inútil que vive dentro deste universo, não tem o direito de aceitá-Lo como mestre?

kiye m€nu a pa u-p€kh… je janamiye, athav€ k…˜a-pata‰ge karama vip€ke, gat€gati punaƒ punaƒ, mati rahu tuw€ parasa‰ge (3) Nascimento após nascimento, como resultado de meu karma, vou e volto repetidamente, ora como ser humano, ora como animal e, às vezes, como pássaro, verme ou inseto. Mas, qualquer que seja a espécie em que eu nasça, que minha mente esteja sempre fixa em Seus passatempos..

bhaŠaye vidy€pati, ati aya k€tara, taraite iha bhava-sindhu tuw€ pada-pallava, kori avalambana, tila eka deha d…na-bandhu (4) Com grande remorso, o poeta Vidy€pati humildemente ora: “Ó M€dhava, amigo dos caídos, por favor, dê abrigo a essa pessoa insignificante na tenra pétala de Seus pés de lotus. Só assim, poderei atravessar este oceano da existência material.”

Sarvasva Tom€ra

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

sarvasva tom€ra, caraŠe s€piy€, pa echi tom€ra ghare tumi to’ ˜h€kura, tom€ra kukura, baliy€ j€naha more (1) He Prabhu! Entreguei tudo o que era meu a Seus pés de lótus e permaneço prostrado em Sua casa. Você é meu Senhor e eu sou Seu cão. Por bondade, aceite-me como tal. b€dhiy€ nika˜e, €m€re p€libe, rahiba tom€ra dv€re prat…pa-janere, €site n€ diba, r€khiba ga era p€re (2) Acorrente-me pertinho de Você. Montarei guarda à porta de Sua casa. Não deixarei nenhuma pessoa desfavorável entrar e a afastarei para bem longe.

tava nija-jana, pras€da seviy€, ucchi ˜a r€khibe j€h€ €m€ra bhojana, parama-€nande, prati-dina ha’be t€h€ (3) 81


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Diariamente, em suprema bem-aventurança, aceitarei os remanentes dos Seus queridos devotos, que honraram Sua pras€da.

basiy€ uiy€, tom€ra caraŠa, cintiba satata €mi n€cite n€cite, nika˜e j€iba, jakhana €kibe tumi (4) Deitado ou sentado, lembrarei constantemente, dos Seus pés de lótus e, quando Você me chamar, virei imediatamente ao Seu encontro, dançando de alegria.

nijera po aŠa, kabhu n€ bh€viba, rahiba bh€vera bhare bhakativinoda, tom€re p€laka, baliy€ varaŠa kare (5) Bhaktivinoda diz: “Ó Prabhu! Sem pensar em meu próprio sustento, ficarei perpetuamente submerso em bh€va, porque O tenho como meu mantenedor.”

Doy€la Nit€i Caitanya’ Bole ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

‘doy€la nit€i caitanya’ bole’ n€c re €m€r mana n€c re €m€r mana, n€c re €m€r mana (1) Ó minha mente, cante ‘doy€la (misericordioso) nit€i caitanya’ e apenas dance! Ó minha mente, dance!

(emona doy€la to’ n€i he, m€ra khe’ye prema deya) (ore) apar€dha d™re j€’be, p€’be prema-dhana (o n€me apar€dha-vic€ra to n€i he) (takhon) k Ša-n€me ruci ha’be, ghucibe bandhana (2) Uma personalidade tão misericordiosa como Nity€nanda Prabhu, que concede prema mesmo após ser surrado, não se encontra em lugar algum. Prema pode surgir depois de se superar as ofensas, todavia, ao se cantar os nomes Caitanya-Nit€i, não há consideração de ofensas. Uma vez que o gosto por k Ša-n€ma surge, rompe-se o cativeiro material. (k Ša-n€me anur€ga to ha’be he) (takhon) an€y€se saphala ha’be j…vera jivana (k Ša-rati vin€ j…vana to’ miche he) ( e e) v nd€vane r€dh€- y€mera p€’be dara ana (gaura-k p€ ho’le he) (3) Quando existe amor profundo por k Ša-n€ma, facilmente a vida torna-se bemsucedida. Sem apego a K Ša, a vida é simplesmente vazia. Pela misericórdia de Gaurasundara, pode-se obter a visão de R€dh€-®y€ma ao final da vida.

Kabe Ha’be Bolo

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

kabe ha’be bolo se-dina €m€r (€m€r) apar€dha ghuci’, uddha-n€me ruci, k pa-bale ha’be h doye sañc€r (1) Por favor, diga-me quando chegará o dia em que, por Sua misericórdia, minhas ofensas cessarão e um gosto pelo puro santo nome brotará no meu coração? 82


t Š€dhika h…na, kabe nija m€ni, sahi Šut€-guŠa h doyete €ni sakale m€nada, €pani am€n…, ha’ye €sv€dibo n€ma-r€sa-s€r (2)

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Quando me sentirei inferior a uma folha de grama? Quando aparecerá em meu coração a qualidade da tolerância? Quando respeitarei a todos sem me importar com minha própria honra? Somente então, saborearei ®r… n€ma-r€sa, o néctar do santo nome.

dhana jana €ra, kobit€-sundar…, bolibo n€ c€hi deha-sukha-k€r… janme-janme d€o, ohe gaurahari! ahaituk… bhakti caraŠe tom€r (3) Riqueza, seguidores, belas mulheres, conforme são descritos nas poesias mundanas – não quero nada disso. Ó Gaurahari, por favor, conceda-me devoção imotivada a Seus pés de lótus, nascimento após nascimento.

(kabe) korite r…-k Ša-n€ma ucc€raŠa, pulakita deho gadgada vacana vaivarŠya-bepathu, ha’be saˆgha˜ana, nirantara netre ba’be a ru-dh€r (4) Quando será que, ao pronunciar r… k Ša-n€ma, meu corpo vibrará de arrebatamento extático, com os pelos arrepiados, minha voz embargada de emoção, manifestando tremedeira e palidez, enquanto torrentes de lágrimas fluírem constantemente de meus olhos

kabe navadv…pe, suradhun…-ta˜e, gaura-nity€nanda boli’ ni kapa˜e n€ciy€ g€iy€, be €ibo chu˜e, b€tulera pr€ya ch€ iy€ bic€r (5) Quando será que, em Navadv…pa, às margens do rio Ganges, correrei exclamando sem duplicidade: “Ó Gaura! Ó Nity€nanda!”, dançando e cantando como um louco, completamente alheio ao mundo externo?

kabe nity€nanda, more kori’ day€, ch€ €ibe mora vi ayera m€y€ diy€ more nija-caraŠera ch€y€ n€mera h€˜ete dibe adhik€r (6) Quando será que Nity€nanda Prabhu será misericordioso comigo e me libertará da armadilha do gozo dos sentidos? Quando Ele me dará a sombra dos Seus pés de lótus e me permitirá entrar no mercado do santo nome?

kiniba, lu˜ibo, hari-n€ma-r€sa, n€ma-rase m€ti’ hoibo viva a rasera rasika-caraŠa para a, koriy€ mojibo rase anib€r (7) Comprarei e saquearei o néctar do nome de Hari e, embriagando-me com esse n€mar€sa, ficarei atordoado. Ao tocar os pés daquelas grandes almas, capazes de saborear essa r€sa, mergulharei continuamente no doce néctar do santo nome.

kabe j…ve doy€, hoibe udoya, nija-sukha bhuli’ sud…na-h doya bhakativinoda, koriy€ binoya, r…-€jñ€-˜ahalo koribe prac€r (8) Quando será que sentirei compaixão por todas as almas caídas? Quando será que este Bhaktivinoda, deixando de lado sua própria felicidade, com o coração enternecido e meigo, começará a propagar, com humilde súplica, a sagrada ordem de ®r… Caitanya Mah€prabhu?

Nagara Bhramiy€ šm€ra Gaura nagara bhramiy€ €m€ra gaura elo ghare, gaura elo ghare €m€ra nit€i elo ghare (1)

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Depois de percorrerem muitas cidades e aldeias, meu Gaur€‰ga e meu Nity€nanda voltaram ao lar.

p€p… t€p… uddh€ra diy€ gaura elo ghare, p€p… t€p… uddh€ra diy€ nit€i elo ghare (2) Meu Gaura e meu Nit€i, magnanimamente, libertaram inúmeros pecadores que sofriam das tríplices misérias e depois voltaram ao lar.

n€ma prema bil€iya gaura elo ghare, n€ma prema bil€iya nit€i elo ghare (3) Perambulando por aí, Gaura e Nit€i distribuíram prema através do harin€ma e, em seguida, voltaram ao lar. dh™la jhori’ ac…-m€t€ gaura kole kore, dh™la jhori’ padm€vat… nit€i kole kore (4) O corpo de Gaura estava coberto de poeira. Vendo isto, o coração de ®ac… M€t€ encheu-se de gaura-prema e, tirando aquela poeira, ela colocou-o em seu colo. Da mesma forma, Padm€vat… Dev… tirou a poeira do corpo de Nitai e colocou-o em seu colo.

®uddha-Bhakata

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

uddha-bhakata-caraŠa-reŠu, bhajana-anuk™la bhakata-sev€, parama-siddhi, prema-latik€ra-m™la (1) A poeira dos pés de lótus dos devotos puros é muito favorável ao bhajana e o serviço aos Vai Šavas, a mais elevada perfeição e a própria raiz da delicada trepadeira do amor divino. m€dhava-tithi, bhakti-janan…, jatane p€lana kori k Ša-basati, basati boli’, parama €dare bori (2) Com todo cuidado, observo os dias santos de M€dhava, tais como Ek€da … e Janm€ ˜am…, pois, eles são a mãe da devoção. K Ša permanece nesses tithis, de modo que, ao honrá-los, podemos alcançá-Lo facilmente. Por respeitar profundamente os l…l€-sthal…s (locais dos passatempos), receberei a bênção deles.

gaura €m€ra, je-saba sth€ne, koralo bhramaŠa ra‰ge se-saba sth€na, heribo €mi, praŠayi-bhakata-sa‰ge (3) Na companhia dos devotos praŠayi (amados, íntimos), irei a todos os locais por onde Mah€prabhu jubilosamente andou.

m da‰ga b€dya, sunite mana, abasara sad€ y€ce, gaura-bihita, k…rtana uni’, €nande h doya n€ce (4) Minha mente está sempre ansiosa por ouvir o som da m da‰ga. Quando ouço o k… rtana descrevendo Mah€prabhu, meu coração dança em júbilo.

yugala-m™rti, dekhiy€ mora, parama-€nanda hoya pras€da-seb€, korite hoya, sakala prapañca jaya (5) Sinto a maior bem-aventurança ao ver as formas da deidade Yugala-ki ora. A pras€da Deles permite-nos conquistar os cinco elementos.

je-dina g he, bhajana dekhi, g hete goloka bh€ya 84


caraŠa-s…dhu, dekhiy€ ga‰g€, sukha n€ s…m€ p€ya (6)

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Minha casa transforma-se em Goloka V nd€vana quando vejo a adoração a ®r… R€dh€-K Ša sendo realizada ali. Quando honro caran€m ta de ®r… Bhagav€n e olho para o rio Ganges, minha felicidade não tem limites.

tulas… dekhi’, ju €ya pr€Ša, m€dhava-to aŠ… j€ni’, gaura-priya, €ka-sevane, j…vana s€rthaka m€ni (7) Quando vejo Tulas…, meu coração se acalma e abranda, porque sei que ela agrada a M€dhava. ®€ka (vinte e duas variedades de verduras), é muito apreciado por Mah€prabhu, assim, quando honro este alimento, considero minha vida exitosa.

bhakativinoda, k Ša-bhajane, anuk™la p€ya j€h€, prati-divase, parama-sukhe, sv…k€ra koroye t€h€ (8) Bhaktivinoda sempre aceita com muita alegria tudo o que é favorável para k Šabhajana.

N€ma-Sa‰k…rtana – Hari Haraye Namaƒ K Ša ®r…la Narottama d€sa µh€kura

(hari) haraye namaƒ k Ša y€dav€ya namaƒ, y€dav€ya m€dhav€ya ke av€ya namaƒ (1) gop€la govinda r€ma r… madhus™dana, giridh€r… gop…n€tha madana-mohana (2) r… caitanya, nity€nanda, r… advaita gopt€ (s…t€), hari, guru, vai Šava, bh€gavata, g…t€ (3) r… r™pa, r… san€tana, bha˜˜a-raghun€tha, r… j…va, gop€la-bha˜˜a, d€sa raghun€tha (4) ei chaya gos€ir kori caraŠa vandana, j€h€ hoite vighna-n€ a abh… ˜a-p™raŠa (5) ei chaya gos€i j€ra– mui t€ra d€sa, t€- sab€ra pada-reŠu mora pañca-gr€sa (6) t€ era caraŠa sevi bhakta-sane v€sa, janame janame hoy ei abhil€ a (7) ei chaya gos€i jabe vraje koil€ v€sa, r€dh€-k Ša-nitya-l…l€ koril€ prak€ a (8) €nande bolo hari bhaja v nd€vana, r…-guru-vai Šava-pade maj€iy€ mana (9) r…-guru-vai Šava-p€da-padma kori € a, n€ma-sa‰k…rtana kohe narottama-d€sa (10) – Tradução e Significado – ®r… ®r…mad Bhaktived€nta N€r€yaŠa Mah€r€ja 1)K Ša é o próprio Hari e também é Y€dava. Ele está nas dinastias, tanto de Nanda B€b€, quanto de Vasudeva; todos são Y€davas, da dinastia de Yadu. Assim, ofereço meus daŠ avat praŠ€ma aos pés de lótus de svayaˆ Hari que é Y€dava-K Ša. Namaƒ significa abandonar todos os tipos de relações mundanas ( up€dhis) e oferecer tudo que é nosso aos pés de lótus de K Ša . 2)Esse mesmo K Ša é Gop€la, Aquele que sustenta e nutre as vacas, os campos de pastagem, todos os gopas e gop…s. Ele também é Govinda, que dá prazer a todas estas coisas. É R€ma, que brinca nos corações de todos os seres, especialmente, no de ®r…mat… R€dhik€. É 85


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Madhus™dana porque acaba com todos os tipos de €sakti, apegos mundanos (como no demônio Madhu), e porque Ele também saboreia o madhu, ou seja, o amor e afeição de todas as gop…s, principalmente, o m€h€bh€va-svar™p€ ®r…mat… R€dhik€. Giridh€r… levanta a Colina de Govardhana e salva todos os Vrajav€s…s. É Gop…n€tha porque é o coração e alma de todas as gop…s. Também é Madana-mohana porque atrai e controla todos os seres e rouba os corações dos Vrajav€s…s e gop…s. Assim, Ele é Gop€la, Govinda, R€ma, Madhus™dana, Giridh€r…, Gop… n€tha, Madana-Mohana, portanto, ofereço meu daŠ avat praŠ€ma a esse mesmo K Ša. 3)®r… Caitanya Mah€prabhu, ®r… Nity€nanda Prabhu e ®r… Advaita Prabhu podem conceder-nos o serviço a R€dh€-K Ša Yugala. Sem quaisquer causas, todos Eles podem nos proteger misericordiosamente dos apegos mundanos, anarthas e apar€dhas, e podem ocupar-nos no sev€ a R€dha-K Ša. Assim, estou prestando namask€ra aos pés de lótus de ®r… Caitanya, Nity€nanda, Advaita Prabhu e aos pés de lótus de ®r… Hari, do d…k € guru, ik € guru, dos Vai Šavas e, também, ao ®r…mad-Bh€gavatam e Bhagavad-g…t€. Tanto S…t€ quanto gopt€ significam “protetor”, ou “guardião”. S…t€, a esposa de Advaita šc€rya, é muito favorável ao Mah€prabhu sev€ e pode outorgar k Ša-prema. ( Narottama d€sa originalmente escreveu gopt€, porque não foi dado nenhum nome feminino, porém posteriormente alguém modificou isto. ) 4)Ofereço preces e glorificações (vandana) a ®r… R™pa Gosv€m…, ®r… San€tana, Bha˜˜a Raghun€tha, ®r… J…va Gosv€m…, Gop€la Bha˜˜a e D€sa Raghun€tha. 5)Pela misericórdia imotivada dos a -gosv€m…, os obstáculos à devoção podem ser removidos e meu serviço (abh… ˜a) a ®r… Yugala pode ser obtido, ou seja, todos os meus desejos poderão ser realizados. 6)Sou o servo daquele Caitanya Mah€prabhu que é o i ˜adeva ( Senhor adorável ) dos Seis Gosv€m…s. A poeira dos pés de lótus deles é meu pañca-gr€sa, minha vida e alma. Nós tomamos pañca-gr€sa, cinco tipos de alimentos ou mah€-pras€da, com os quais mantemos nossos cinco ares vitais. Da mesma maneira, a poeira dos pés de lótus desses a -gosv€m… é nossa vida e alma, mantendo nossos cinco pr€Šas. 7)Nascimento após nascimento, só tenho uma meta: Servir aos pés de lótus dos Seis Gosv€m… s. Também desejo poder sempre viver na associação de todos os Vai Šavas puros. 8)Enquanto os Seis Gosv€m…s viviam em Vraja, eles revelaram os passatempos de R€dh€ e K Ša. 9)Todos devem cantar: “hari bol! hari bol!”e fazer bhajana de V nd€vana, vivendo em Vraja e sempre servindo V nd€vana. Como? Através de maj€iy€ mana, sempre absorver o coração no serviço ao guru e Vai Šavas. 10)Na espera de obter o estimado serviço dos pés de lótus do guru e dos Vai Šavas, Narottama realiza n€ma-sa‰k…rtana.

AruŠodaya-K…rtana – Canção do Alvorecer – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

udilo aruŠa p™raba bh€ge, dvija-maŠi gor€ amani j€ge, bhakata-sam™ha loiy€ s€the, gel€ nagara-vr€je (1) 86


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Quando o sol avermelhado começou a surgir no horizonte oriental, ®r… Gaur€‰ga, a jóia dentre os br€hmaŠas, imediatamente despertou e levou Seus devotos para as aldeias de Navadv…pa. ‘t€thai t€thai’ b€jala khola, ghana ghana t€he jh€jera rola, preme hala hala son€ra a‰ga, caraŠe n™pura b€je (2) “T€thai t€thai” ressoavam as m da‰gas; os karat€las marcavam o ritmo. Transbordando prema, a forma dourada de ®r… Gaur€‰ga oscilava graciosamente, fazendo com que as tornozeleiras (n™puras) tilintassem em Seus pés.

mukunda m€dhava y€dava hari, bolo-re bol- re vadana bhori’, miche nida-va e gela re r€ti, divasa ar…ra-s€je (3) “Mukunda! M€dhava! Y€dava! Hari! Todo mundo, cantando! Cantem! Encham suas bocas com os santos nomes do Senhor! Ó!! Vocês passam suas noites em vão, cativados pelo sono e seus dias, decorando seus corpos.

emona durlabha m€nava-deho, p€iy€ ki kara bh€van€ keho, ebe n€ bhajile ya od€-suta, carame pa ibe l€je (4) “Vocês alcançaram este raro nascimento humano! E o que estão fazendo? Não se importam com este presente? Todavia, se não adorarem o filho de Ya od€, no final das contas, na hora da morte, cairão para uma condição vergonhosa.

udita tapana hoile asta, dina gelo boli’ hoibe byasta, tabe keno ebe alasa hoi’, n€ bhaja h doya-r€je (5) “A cada alvorecer e pôr-do-sol um dia se passa e é perdido. Por que, então, vocês ainda estão à toa? Por que não estão adorando o Senhor no coração?

j…vana anitya j€naha s€ra, t€he n€n€-vidha vipada bh€ra, n€m€ raya kori’ yatane tumi, th€kaha €pana k€je (6) “Entendam este fato essencial – a vida material é temporária e repleta de perigos e infortúnios. Vocês devem refugiar-se, sinceramente, nos santos nomes e satisfazer apenas as necessidades básicas para manter suas vidas.

k Ša-n€ma-sudh€ koriy€ p€na, jur€o bhakativinoda-pr€Ša, n€ma vin€ kichu n€hika €ro, caudda-bhuvana-m€jhe (7) Ao beber o puro néctar de k Ša-n€ma, o coração ardente de Bhaktivinoda acalmouse totalmente. Não há nada além de n€ma em todos os quatorze mundos. j…vera kaly€Ša-s€dhana-k€ma, jagate €si’ e madhura n€ma, avidy€-timira-tapana-r™pe h d-gagane vir€je, (8) Desejando abençoar as atividades de todas as entidades vivas, estes doces santos nomes descenderam a este plano material. Eles brilham como o sol no céu do coração, destruindo a escuridão da ignorância.

J…va J€go, J…va J€go –

Despertem! Despertem, Almas Adormecidas! – ®r…la Bhaktivinoda µh€kura 87


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j…va j€go, j…va j€go, gor€c€da bole, kota nidr€ j€o m€y€-pi €c…ra kole (1)

®r… Gaur€c€ndra está chamando: “Acordem! Acordem, almas adormecidas! Por quanto tempo, ainda, dormirão no colo da bruxa m€y€?”

bhajibo boliy€ ese’ saˆs€ra-bh…tore, bhuliy€ rohile tumi avidy€ra bhore (2) “Vocês vieram a este mundo material dizendo que adorariam ao Senhor, mas, esquecendo-se Dele, tornaram-se repletos de ignorância.”

tom€re loite €mi hoinu avat€ra, €mi vin€ bandhu €ra ke €che tom€ra (3) “Eu vim apenas para salvá-los! Além de Mim, quem mais é amigo de vocês?

enechi au adhi m€y€ n€ ib€ra l€gi’, harin€ma-mah€-mantra lao tumi m€gi’ (4) “Eu trouxe o hari-n€ma mah€-mantra - o remédio que extermina a doença de m€y€. Suplico-lhes: cantem estes santos nomes!”

bhakativinoda prabhu-caraŠe pa iy€, sei harin€ma-mantra loilo m€giy€ (5) Bhaktivinoda, depois de tanto implorar, caindo aos pés de lótus de ®r…man Mah€prabhu, obteve e agarrou-se a este harin€ma-mantra.

Harin€ma, Tuw€ Aneka Svar™pa ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

harin€ma, tuw€ aneka svar™pa ya od€-nandana, €nanda-vardhana, nanda-tanaya r€sak™pa (1) Ó Harin€ma, você possui ilimitadas formas, tal como o filho amado de Ya oda; Aquele que aumenta a bem- aventurança de Gokula; o filho de Nanda e a ilimitada fonte de r€sa. p™tan€-gh€tana, t Š€varta-hana, aka˜a-bhañjana gop€la, mural…-vadana, agha-baka-mardana, govardhana-dh€r… r€kh€la (2) Você é o matador dos demônios P™tan€ e µ Š€varta; Aquele que quebrou a carreta; o protetor das vacas; o tocador de flauta; o destruidor dos demônios Agha e Baka; o levantador da Colina de Govardhana e um pastorzinho de vacas.

ke …-mardana, brahma-vimohana, surapati-darpa-vin€ …, ari ˜a- €tana, gop…-vimohana, y€muna-pulina-vil€s… (3) Você matou o demônio Ke …; confundiu Brahm€ e acabou com o orgulho de Indra. Matou Ari t€sura; encantou todas as jovens gop…s e realizou passatempos divertidos ao longo das margens do Yamun€.

r€dhik€-rañjana, r€sa-ras€yana, r€dh€-kuŠ a-kuñja-bih€r… r€ma, k Ša, hari, m€dhava, narahari, matsy€di-gaŠe avat€r… (4) Você deleita ®r…mat… R€dhik€ e traz o néctar da vida para a dança da r€sa. Se diverte nos kuñjas do R€dh€-kuŠ a. É o reservatório do prazer, atrativo para todos os seres. Remove tudo que é inauspicioso; É o marido da deusa da fortuna, N iˆhadeva, metade homem e metade leão, e É a fonte de todas as outras encarnações, começando pelo peixe Matsya. 88


govinda, v€mana, r… madhus™dana, y€dava-candra, vanam€l… k€l…ya- €tana, gokula-rañjana, r€dh€-bhajana-sukha- €l… (5)

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Você dá prazer às vacas. É a encarnação do br€hmaŠa anão; o matador do demônio Madhu, a lua da dinastia Yadu. Você usa belas guirlandas de flores frescas das florestas; pune a serpente K€l…ya; deleita Gokula e Se regozija na adoração de ®r…mat… R€dhik€ . ity €dika n€ma, svar™pe prak€ma, b€ uka mora rati r€ge, r™pa-svar™pa-pada, j€ni’ nija sampada, bhaktivinoda dhori’ m€ge (6) Compreendendo Suas glórias, Bhaktivinoda agarra os pés de lótus de R™pa Gosv€m… e Svar™pa D€modara e oferece esta prece: “Ó Harin€ma, pela Sua doce vontade, Você Se manifesta em todas estas formas e, também, em muitas outras. Por favor, permita que meu amor e apego por estas formas aumente sempre mais.”

Jaya Jaya Harin€ma

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

jaya jaya harin€ma, cid€nand€m ta-dh€ma, para-tattva ak ara-€k€ra nija-jane k p€ kori’, n€ma-r™pe avatari’, j…ve doy€ korile ap€ra (1) Todas as glórias ao santo nome, o armazém do néctar da bem-aventurança e conhecimento divino, que não é outro senão a Verdade Suprema, Bhagav€n ®r… K Ša. Para derramar misericórdia sobre Seus devotos, Ele descendeu na forma do som, demonstrando imensa compaixão por todas as j…vas.

jaya hari-k Ša-n€ma, jaga-jana-suvi r€ma, sarva-jana-m€nasa rañjana, muni-v nda nirantara, je n€mera sam€dara, kori g€ya bhariy€ vadana (2) Todas as glórias aos muitos nomes de Hari e K Ša. ®r… N€ma é o refúgio sublime para todas as entidades vivas. Retirando-as do ciclo de nascimentos e mortes, enche seus corações de felicidade. Os munis cantam os santos nomes, incessantemente, com grande respeito e júbilo.

ohe k Ša-n€m€k ara, tumi sarva- akti-dhara, j…vera kaly€Ša-vitaraŠe tom€ vin€ bhava-sindhu, uddh€rite n€hi bandhu, €siy€cho j…va-uddh€raŠe (3) Ó sílabas do k Ša-n€ma, Vocês possuem todos os poderes para conceder auspiciosidade às j…vas. Surgindo apenas para nos libertar, Vocês são os únicos amigos que podem nos resgatar do oceano de nascimentos e mortes.

€che t€pa j…ve jata, tumi saba koro hata, hel€ya tom€re eka-b€ra €ke yadi kaun jana, ha’ye d…na akiñcana, n€hi dekhi anya pratik€ra (4) Mesmo ao cantar Seu nome negligentemente, apenas uma vez, sentindo-se insignificante e desvalido, e não vendo nenhum outro remédio para o próprio alívio, Você afasta completamente todas as misérias que afligem as j…vas.

tava svalpa-sph™rti p€ya, ugra-t€pa d™re j€ya, li‰ga-bha‰ga hoya an€y€se bhakativinoda koya, jaya harin€ma jaya, pa e’ th€ki tuw€ pada-€ e (5) Uma visão momentânea Sua faz toda sorte de terríveis misérias desaparecerem. O corpo sutil facilmente é destruído e Você estabelece a j…va em seu svar™pa. Bhaktivinoda diz: “Ó Harin€ma, todas as glórias a Você. Rendo-me eternamente a Seus pés de lótus.” 89


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N€rada Muni

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

n€rada muni, b€j€ya v…Š€, ‘r€dhik€-ramaŠa’ n€me n€ma amani, udita haya, bhakata-g…ta-s€me (1) O supremamente rasika N€rada Muni toca Sua vina e canta os nomes de ®r… R€dhik€ramaŠa. Ouvindo esse k…rtana, n€m… ®r… R€dh€ e ®r… R€dhik€-ramaŠa, Eles mesmos, descendem imediatamente, dançando e saboreando o bh€va dos Seus próprios devotos. amiya-dh€r€, vari e ghana, ravaŠa-yugale giy€ bhakata-jana, saghane n€ce, bhariy€ €pana hiy€ (2) Como um forte aguaceiro, na forma de Seus santos nomes, uma inundação de néctar entra nos ouvidos dos devotos, fazendo com que seus corações se expandam com júbilo e eles também começam a dançar.

m€dhur…-pura, €sava pa i’, m€t€ya jagata-jane keho v€ k€de, keho v€ n€ce, keho m€te mane mane (3) Ao sorver pelos ouvidos este néctar inebriante, todos os seres no universo inteiro enlouquecem - alguns choram, alguns dançam e outros ficam com suas mentes totalmente embriagadas.

pañca-vadana, n€rade dhori, premera saghana rol kamal€sana, n€ciy€ bole, ‘bolo bolo hari bolo’ (4) O Senhor ®iva, de cinco faces, abraça N€rada e, repleto de prema, canta em altos brados o santo nome, enquanto Brahm€j… começa a dançar com entusiasmo e clamar “Haribol ! Haribol!"

sahasr€nana, parama-sukhe, ‘hari hari’ bali’ g€ya n€ma-prabh€ve, m€tilo vi va, n€ma-r€sa sabe p€ya (5) ®e an€ga, das mil faces, sentindo suprema felicidade canta: “Hari! Hari!”. Pela surpreendente influência do n€ma, todo o universo fica enlouquecido e todos provam o maravilhoso sabor (r€sa) do santo nome.

r…-k Ša-n€ma, rasane sphuri’, p™r€’lo €m€ra € a r…-r™pa-pade, j€caye ih€, bhakativinoda-d€sa (6) Este servo, Bhaktivinoda, ora aos pés de lótus de ®r… R™pa Gosv€m…: “Que o santo nome manifeste-se em minha língua, realizando assim, todos os meus desejos.”

‘R€dh€-K Ša’ Bol

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

‘r€dh€-k Ša’ bol bol bolo re sob€i (ei) ik € diy€, saba nad…y€, phirche nece’ gaura-nit€i (miche) m€y€ra bo e, j€ccho bhese’, kh€ccho h€bu ubu, bh€i (1) Cantem todos, cantem, cantem: “R€dh€-K Ša”. Vagando por toda Navadv…pa, ®r… Caitanya Mah€prabhu e Nity€nanda Prabhu estão dançando e instruindo a todos. Ó irmãos! Todos vocês, cantem este santo nome de R€dh€-K Ša. Vocês submeteram-se inutilmente ao 90


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controle de m€y€, ora flutuando, ora afogando-se no oceano da felicidade e sofrimento materiais.

(j…va) k Ša-d€sa, e vi v€sa, karle to’ €r duƒkho n€i (k Ša) bolbe jabe, pulaka ha’be, jhorbe €khi, boli t€i (2) Contudo, se tiverem fé que a j…va é uma serva de K Ša, vocês não terão mais sofrimentos. Se pronunciarem k Ša-n€ma, seus corpos tremerão de êxtase e lágrimas fluirão de seus olhos.

(r€dh€) k Ša bolo, sa‰ge calo, ei-m€tra bhik € c€i (j€ya) sakala bipoda, bhaktivinoda bolena, jakhona o-n€ma g€i (3) Bhaktivinoda diz: “Ó irmãos! Cantem r€dh€-k Ša-n€ma com os Vai Šavas. Isso é tudo que peço a vocês. Quando vocês cantarem esses nomes, todos os perigos serão jogados para bem longe.”

Nad…y€-Godrume

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

nad…y€-godrume nity€nanda mah€jana, p€tiy€che n€ma-ha˜˜a j…vera k€raŠa (1) Na terra de Nad…y€, na ilha de Godruma, o magnânimo Nity€nanda Prabhu abriu uma feira do santo nome para distribuí-lo a todas as almas caídas.

( raddh€v€n jana he, raddh€v€n jana he) prabhura €jñ€ya, bh€i, m€gi ei bhik €, bolo k Ša, bhajo k Ša, koro k Ša-sik € (2) Ali, Ele brada: “Ó homens de fé!! Ó homens de fé!! Pela ordem de ®r… Gaur€‰ga, ó irmãos, imploro apenas uma coisa: Cantem “K Ša”! Adorem a K Ša, sirvam-no e sigam Suas instruções.

apar€dha- ™nya ho’ye loho k Ša-n€ma, k Ša m€t€, k Ša pit€, k Ša dhana-pr€Ša (3) Livrando-se das ofensas, cantem o santo nome de K Ša. K Ša é nossa mãe, nosso pai e é o tesouro de nossas vidas.

k Šera saˆs€ra koro ch€ i’ an€c€ra, j…ve doy€, k Ša-n€ma – sarva-dharma-s€ra (4) Executem seus deveres materiais sempre com relação a K Ša e abandonem o comportamento pecaminoso. Demonstrem compaixão por todas as almas caídas mediante o cantar sonoro do santo nome de K Ša – esta é a essência de todas as formas de religião.

G€ya Gor€ Madhura Svare ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

g€ya gor€ madhura svare hare k Ša hare k Ša k Ša k Ša hare hare hare r€ma hare r€ma r€ma r€ma hare hare (1) ®r… Gaurasundara canta com voz muito doce: “Hare K Ša Hare K Ša K Ša K Ša Hare Hare / Hare R€ma Hare R€ma R€ma R€ma Hare Hare.”

g he th€ka, vane th€ka, sad€ ‘hari’ bole €ko, sukhe duƒkhe bhulo n€’ko, vadane harin€ma koro re (2) 91


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Quer você seja um chefe de família ou um sanny€s…, constantemente cante: “Hari! Hari!” Nunca deixe de cantar, não importa em que condição você esteja, feliz ou aflito. Apenas encha seus lábios com harin€ma.

m€y€-j€le baddha ho’ye, €cha miche k€ja lo’ye, ekhana-o cetana peye, ‘r€dh€-m€dhava’ n€ma bolo re (3) Você está preso na rede de m€y€ e é forçado a trabalho árduo e infrutífero. Agora que você obteve verdadeiro conhecimento, cante os nomes de R€dh€-M€dhava. j…vana hoilo e a, n€ bhajile h …ke a bhaktivinodopade a, ekab€ra n€ma-r€se m€to re (4) Sua vida pode terminar a qualquer momento e você não serviu ao Senhor dos sentidos, Hr ike a. Aceite este conselho de Bhaktivinoda: “Apenas uma vez, aprecie o néctar do santo nome!”

Soi (Sakhi), Kev€ ®un€ilo ®y€ma-N€ma ®r… CaŠ …d€sa

soi (sakhi), kev€ un€ilo y€ma-n€ma k€nera bhitara diy€, marame pa ilo go, €kula korila mora pr€Ša (1) Ó minha querida sakh…! Quem é aquela pessoa que primeiro Me fez ouvir este nome “®y€ma”? Quando entra em Meu coração através dos Meus ouvidos, sou subjugada pela impaciência.

na j€ni kateka madhu, y€ma-n€me €che go, vadana ch€ ite n€hi p€re japite japite n€ma, ava a korila go, kemone p€ibo, sai, t€re (2) Não sei quanta doçura há neste nome. É tão doce que Minha língua não o deixa nem por um momento. A medida que repito este nome, fico completamente absorta. Ó sakh…! Como me será possível encontrar com Ele?

n€ma-parat€pe j€’ra, aichana korila go, a‰gera para e kiv€ hoya jekh€ne vasati t€’ra, sekh€ne th€khiya go, yuvat… dharama koiche raya (3) Se o nome desta pessoa, por si só, já tem o poder de deixar-Me em tal condição, nem consigo imaginar como seria se tocasse no corpo Dele. Perto Dele, como é que as jovens mulheres conseguem manter seus princípios religiosos?

p€sarite cahi mane, p€sar€ n€ j€ya go, ki koribo ki habe up€ya kahe dvija-caŠ id€se, kulavat… kula-n€ e, apan€re yauvana j€c€ya (4) Em Meu coração quero esquecê-Lo, mas não consigo. Agora, não consigo saber qual é o remédio, o que fazer. Dvija CaŠ id€sa diz: “Simplesmente por exibir Sua jovial beleza, aquele ®y€m€nanda destruiu toda a dinastia das castas damas.

Bol Hari Bol

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

bolo hari bolo (3 x) maner €nande, bh€i, bolo hari bolo 92


bolo hari bolo (3 x) janame janame sukhe bolo hari bolo (1)

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Cantem o nome de Hari! Ó irmãos, com a mente em êxtase, cantem o nome de Hari! Nascimento após nascimento, com alegria, cantem o nome de Hari!

bolo hari bolo (3 x) m€nava-janma pe’ye, bh€i, bolo hari bolo bolo hari bolo (3 x) sukhe th€ko, duƒkhe th€ko, bolo hari bolo (2) Cantem o nome de Hari! Ó irmãos, vocês alcançaram um nascimento humano, agora, cantem o nome de Hari! Cantem o nome de Hari! Na felicidade ou na tristeza, cantem o nome de Hari! bolo hari bolo (3 x) sampade vipade, bh€i, bolo hari bolo bolo hari bolo (3 x) g he th€ko, vane th€ko, bolo hari bolo k Šaera saˆs€re th€ki’ bolo hari bolo (3) Cantem o nome de Hari! Ó irmãos, na prosperidade ou no infortúnio, cantem o nome de Hari! Cantem o nome de Hari! Quer vivam em casa ou na floresta, cantem o nome de Hari! Permanecendo neste mundo material para os propósitos de KŠa, cantem o nome de Hari!

bolo hari bolo (3 x) asat-sa‰ga ch€ i’, bh€i, bolo hari bolo bolo hari bolo (3 x) vai nava-caraŠe po i’ bolo hari bolo (4) Cantem o nome de Hari! Ó, irmãos, abandonem a associação de não-devotos e cantem o nome de Hari! Cantem o nome de Hari! Caindo aos pés dos Vai Šavas, cantem o nome de Hari! bolo hari bolo (3 x) gaura-nity€nanda bolo (3 x) gaura-gad€dhara bolo (3 x) gaura-advaita bolo (3 x) (5) Cantem o nome de Hari! Cantem os nomes de Gaura e Nity€nanda! Cantem os nomes de Gaura e Gad€dhara! Cantem os nomes de Gaura e Advaita!

Bo o Sukher Khabor Gai ®rila Bhaktivinoda µh€kura

bo o sukher khabor g€i surabhi-kuñjete n€mer h€˜ khule’che khoda nit€i (1) Canto sobre as melhores boas novas! No Surabhi-kuñja, o Senhor Nit€i abriu um mercado do santo nome. bo o moj€r kath€ t€y raddh€-m™lye uddha-n€ma sei h€˜ete bik€y (2) Coisas maravilhosas estão sendo oferecidas lá. Este mercado vende uddha-n€ma (os puros santos nomes) ao preço da fé.

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jata bhakta-v nda vasi’ adhik€r… dekhe’ n€ma becche daro kasi’ (3)

Todos os devotos reunidos aguardam, enquanto Ele examina suas qualificações. Ao preço fixo da fé deles, Nit€i vende o santo nome.

yadi n€ma kinbe bh€i €m€r sa‰ge calo mah€janer k€che j€i (4) Se você quiser comprar este nome, ó irmão, venha comigo e lhe levarei a Nity€nanda Mah€jana. tumi kinbe k Ša-n€ma dasturi loibo €mi, p™rŠa ha’be k€ma (5) Você comprará k Ša-n€ma e eu receberei minha comissão – nossos desejos serão completamente satisfeitos. bo o doy€l nity€nanda raddh€-m€tra lo’ye dena parama-€nanda (6) O mais misericordioso Nity€nanda aceitará somente sua fé, em troca, lhe concederá parama-€nanda (a bem-aventurança suprema).

ek-b€r dekhle cak e jal ‘gaura’ bo’le nit€i dena sakala sambal (7) Se alguma vez Ele lhe vir lacrimejando ao dizer ‘Gaura’, Nit€i lhe dará força espiritual.

dena uddha k Ša- iks€ j€ti, dhana, vidy€, bala n€ kore apek € (8) Ele dá instruções puras sobre K Ša sem considerar a casta, a riqueza, o conhecimento ou a força de quem ouve.

amani ch€ e m€y€-j€l g he th€ko, vane th€ko, n€ th€ke jañj€l (9) Desta forma, você automaticamente rejeitará o enredamento de m€y€. Quer você viva na sua casa ou na floresta, não haverá problemas. €ra n€iko kalir bhoy €caŠ €le dena n€ma nit€i doy€moy (10) Você não temerá mais Kali. Nit€i, que é cheio de compaixão, está distribuindo n€ma para todos, mesmo aos caŠ €las. bhaktivinoda €ki’koy nit€i-(candra)-c€raŠa vin€ €ra n€hi € roy (11) Bhaktivinoda exclama: “Não há outro abrigo que não seja os pés de lótus de Nit€i-candra!”

Mama Mana Mandire

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

Refrão: mama m€na mandire taha ni i-din, k Ša mur€ri r… k Ša mur€ri Ó, meu querido K Ša Mur€ri, por favor, more no templo de minha mente!

bhakti pr…ti m€l€ candana, tumi nio he nio cita-nandana(1) 94


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Por favor, aceite minha devoção, amor, guirlanda de flores e pasta de sândalo. Ó, por favor, aceite. Você que dá deleite ao coração!

j…vana maraŠa tava p™j€ nivedana, sundara he mana-h€r…(2) Na vida ou na morte, adoro Você com estas oferendas, ó Belo, ó Encantador dos corações! eso nanda-kum€r €ra nanda-kum€r, habe prema-prad…pe €rati tom€r(3) Venha, Filho de Nanda, e então, ó Filho de Nanda, oferecerei Sua cerimônia de €rati com a lamparina do meu amor.

nayana yamun€ jhare anib€ra, tom€ra virahe giridh€r…(4) As águas do rio Yamun€ jorram de meus olhos incessantemente, como cascatas, pela separação de Você, ó Sustentador da Colina de Govardhana!

vandana g€ne tava bajuka j…vana, k Ša mur€ri r… k Ša mur€ri(5) Que eu passe minha vida absorto somente em canções em Seu louvor, ó K Ša Murari, ®r… K Ša Mur€ri!

Cint€maŠi Moy ®r…la Bhaktivinoda µh€kura

cint€maŠi-maya r€dh€-kuŠ a-ta˜a, t€ha kuñja ata ata prabala bidruma maya taru-lat€, mukt€-phale abanata (1) As margens do Radha Kunda são feitas de bilhões de, conscientes e estáticas, pedras dos desejos e, em volta do lago, há centenas de belos e transcendentais jardins e arbustos. Todas as árvores e trepadeiras nesses jardins, são feitas de corais e rubis e seus frutos são diamantes e pérolas. Seus galhos curvam-se ao chão por estarem carregados com milhões de graciosas jóias. sv€nanda-sukhada kuñja manohara, t€h€te ku˜ira obhe vasiy€ tath€ya g€bo k Ša n€m, kabe k Ša-d€sya hobe (2) Minha pequena cabana, chamada Sv€nanda-sukhada-kuñja, brilha belamente dentro deste mais encantador jardim. Morando lá, cantarei o santo nome de K Ša e, ansiosamente, aguardarei pelo momento em que receberei a chance de servir a Ele e a Seus associados. emona samaya mural…ra g€na, pasibe e d€s…-k€ne €nanda m€tibo, sakala bhulibo, r…-k Ša-vaˆ …ra g€ne (3) Nesse momento, pensando dessa forma, o som de uma flauta transcendental repentinamente entrará nos ouvidos dessa serva. Ficando loucamente feliz por ouvir tal som, esquecerei de tudo e apenas ouvirei, encantada, o som da flauta de K Ša.

r€dhe r€dhe boli mural… €kibe, mad…a … war… n€ma uniy€ camaki u˜hibe e d€s…, kemon koribe pr€Ša(4) O baixo e profundo som de sua longa flauta mural…, chamará: "R€dhe... R€dhe..." O nome da minha única adorada rainha e Mah€r€n…! Atônita e com grande espanto, por ouvir tal som, esta serva se levantará apressadamente com o coração ansioso, pensando “o que fazer?”.

Pras€da-Sev€ya

Canções para Honrar Alimento Espiritual (Pras€da) 95


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mah€-pras€de govinde n€ma-brahmaŠi vai Šave svalpa-puŠyavat€ˆ r€jan vi v€so naiva j€yate (Caitanya-carit€m ta, Antya-lila 16.96 (Significado) – do Skanda Pur€Ša) Aqueles que não possuem crédito acumulado de atividades piedosas, jamais conseguem desenvolver fé na mah€-pras€da, em ®r… Govinda, no Santo Nome do Senhor e nos Vai Šavas.

®ar…ra Avidy€-J€l

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

bh€i re! ar…ra avidy€-j€l, ja endriya t€he k€l, j…ve phele vi aya-s€gare t€’ra madhye jihv€ ati, lobhamoya sudurmati, t€’ke jet€ ka˜hina saˆs€re (1) Ó irmão, este corpo material é um amontoado de ignorância e os sentidos, uma rede de caminhos que conduzem à morte. Caímos neste oceano de gozo material dos sentidos e, de todos os sentidos, a língua é o mais difícil de ser controlado e está sempre ansiosa por gratificação.

k Ša boro doy€moy, korib€re jihv€ jaya, sva-pras€da-anna dil€ bh€i sei ann€m ta p€o, r€dh€-k Ša-guŠa g€o, preme €ko caitanya-nit€i (2) preme bhore €ko re doy€la nit€i-caitanya bole, preme bhore €ko re jaya nit€i, jaya gaura, jaya nit€i, jaya gaura hare k Ša hare k Ša k Ša k Ša hare hare hare r€ma hare r€ma r€ma r€ma hare hare Contudo, ó irmão, K Ša é tão misericordioso que nos dá Sua pras€da, os restos de Sua própria boca, para nos ajudar a controlar a língua. Esta pras€da é cheia de néctar. Honrando esta pras€da, cantem as glórias de R€dh€ e K Ša e, com amor, roguem pela ajuda de Caitanya-Nit€i.

šrati K…rtanas ®r… Gurudeva šrati ®r…mad Bhaktived€nta Trivikrama Mah€r€ja

jaya jaya gurudeva r… bhakti prajñ€na, parama mohana-r™pa €rta-vimocana (1) Todas as glórias, todas as glórias, ao nosso divino mestre, ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Mah€r€ja, cujo semblante, supremamente encantador, é o refúgio para a humanidade sofredora.

m™rtimanta r… ved€nta a ubha-n€ ana, ‘bhakti grantha r… ved€nta’ tava vigho aŠa (2) Que é a própria personificação do Ved€nta, o aniquilador de tudo que é inauspicioso e que, audaciosamente, declarou que o ®r… Ved€nta é, essencialmente, um livro de bhakti.

ved€nta samiti-d…pe r…-siddh€nta-jyoti, €rati tom€ra t€he haya niravadhi (3) Na lamparina da ®r… Gau …ya Ved€nta Samiti, a esplêndida luz das conclusões das escrituras ( €str…ya-siddh€nta) flameja e, com essa lamparina, o seu €rati é realizado perpetuamente. 96


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r…-vinoda-dh€r€-taile d…pa prap™rita, r™p€nuga-dh™pe da a-dik €modita (4) Esta lamparina está repleta do óleo de Bhaktivinoda-dh€r€ (a corrente dos ensinamentos fluindo de Bhaktivinoda) e os ensinamentos dos seguidores de ®r… R™pa, são o incenso que deleita as dez direções com sua doce fragrância.

sarva- €stra-sugambh…ra karuŠ€-komala, yugapat su obhana vadana-kamala (5) A sua face de lótus irradia austera gravidade, enraizada em sua profunda realização de todos os €stras, e, ao mesmo tempo, a brandura nascida de sua profunda compaixão.

svarŠa-k€nti vinindita r…-a‰ga- obhana, yati-v€sa paridh€ne jagat-kaly€Ša (6) O brilho de seus belos membros corporais, vestidos com o manto da renúncia para o bem da criação inteira, supera a refulgência do ouro derretido. n€n€ ch€de sajjana c€mara hul€ya, gaura-jana ucca-kaŠ˜he sumadhura g€ya (7) Com enlevado humor, ®r… Sajjana1 o abana com uma c€mara enquanto ®r… Gauran€r€yaŠa2 canta, mui docemente, a plenos pulmões. suma‰gala n…r€jana kare bhakta-gaŠa, duramati d™ra haite dekhe trivikrama (8) À distância, o tolo Trivikrama observa os devotos realizando este €rati de imensa auspiciosidade.

Ma‰gala šrati

®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… Mah€r€ja

ma‰gala r… guru-gaura ma‰gala m™rati, ma‰gala r… r€dh€-k Ša-yugala-p…riti (1) Glórias às auspiciosas formas de ®r… Guru e Gaura e todas as glórias aos auspiciosos passatempos amorosos de ®r… R€dh€-K Ša.

ma‰gala ni €nta-l…l€ ma‰gala udaye, ma‰gala €rati j€ge bhakata-h doye (2) Todas as glórias à auspiciosa ni anta-l…l€, que anuncia o fim da noite e Seu alegre despertar, trazendo esperança a todos! Glórias ao ma‰gala-€rati que desperta uma sph™rti (visão) desta ni anta-l…l€ dentro dos corações dos devotos!

tom€ra nidr€ya j…va nidrita dhar€ya, tava j€garaŠe vi va j€garita hoya (3) Enquanto Vocês repousam, as j…vas dormem profundamente em sua ignorância, mas, quando Vocês despertam, o mundo inteiro acorda! (significando que se Vocês Se manifestam em seus corações, então todo tattva e siddh€nta lhes serão revelados).

ubha d ˜i kara ebe (prabhu) jagatera prati, j€guka h doye mora suma‰gal€ rati (4) (Prabhu!) Derrama Seu olhar bondoso sobre o mundo agora. Desperta no meu coração este mais auspicioso rati.

may™ra uk€di s€ri kata pikar€ja, ma‰gala j€gara-hetu koriche vir€ja (5) Os pavões, papagaios, uka, s€ri, e cucos (por ordem de V nd€-dev…) estão cantando os motivos para Seu auspicioso despertar. 1 2

O nome de ®r…la V€mana Mah€r€ja antes de aceitar sanny€sa. O nome de ®r…la N€r€yaŠa Mah€r€ja antes de aceitar sanny€sa. 97


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sumadhura dhvani kare jata €kh…-gaŠa, ma‰gala ravaŠe b€je madhura k™jana (6) Pousados nos galhos das árvores, todos os pássaros cantam suas melodias matinais, supremamente doces, que ressoam pela floresta afora. Essas doces canções, suaves e auspiciosas, vêm e agraciam a todos!

kusumita sarovare komala-hillola, ma‰gala saurabha vahe pavana kallola (7) No lago, repleto com muitas variedades de flores, os lótus oscilam no centro. As brisas espalham seus agradáveis aromas em todas as direções, trazendo puro deleite e júbilo a todos.

jh€jhara k€sara ghaŠ˜€ a‰kha karat€la, ma‰gala m da‰ga b€je parama ras€la (8) Grandes címbalos, gongos, sinos, conchas, karat€las e m da‰gas favoravelmente a r€sa suprema.

anunciam

ma‰gala €rati kore bhakatera gaŠa abh€g€ ke ava ( r… ke avera d€sa) kahe n€ma-sa‰k…rtana (9) Realizando ma‰gala €rati na companhia dos devotos, o desafortunado Ke ava (servo de ®r… Ke ava) canta n€ma-sa‰k…rtana.

®r…la Prabhup€da šrati ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… Mah€r€ja

jaya jaya prabhup€dera €rati neh€ri, yoga-m€y€pura-nitya-sev€-d€nak€r… (1) Todas as glórias, todas as glórias à cerimônia de €rati de ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Prabhup€da, que concede serviço eterno ao Yoga-p…˜ha em M€y€pur àqueles que dela participam.

sarvatra prac€ra-dh™pa saurabha manohara, baddha-mukta alikula mugdha car€cara (2) A fragrância encantadora do incenso se espalha por todos os lados, assim como sua pregação que surpreende a todos os devotos liberados e condicionados, bem como a todas as j…vas, tanto móveis quanto imóveis.

bhakati-siddh€nta-d…pa jv€liy€ jagate, pañca-r€sa-sev€- ikh€ prad…pta t€h€te (3) Ele iluminou o mundo inteiro com o archote das conclusões perfeitas de uddhabhakti. Esta tocha é composta de cinco chamas brilhantemente reluzentes que representam o serviço nas cinco r€sas primárias.

pañca mah€d…pa yath€ pañca mah€jyotiƒ, triloka-timira n€ e avidy€ durmati (4) Estas cinco luzes radiantes destroem a escuridão da ignorância e da inteligência tortuosa pelos três mundos afora.

bhakativinoda-dh€r€ jala- a‰kha-dh€ra, niravadhi vahe t€h€ rodha n€hi €ra (5) A água na concha de €rati é a concepção de ®r…la Bhaktivinoda µh€kura que flui continuamente e não pode ser detida por ninguém. 98


sarva-v€dya-may… ghaŠ˜€ b€je sarva-k€la, b hat-m da‰ga-v€dya parama ras€la (6)

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K Ša-k…rtana, que é acompanhado por karat€las, sinos e outros instrumentos, ressoa o tempo todo em todas as direções, mas na realidade, é a prensa tipográfica, conhecida como b hat-m da‰ga, que distribui a r€sa suprema. vi €la-lal€˜e obhe tilaka ujjvala, gala-de e tulas…-m€l€ kare jhalamala (7) Tilaka resplandecente adorna sua ampla fronte e, em volta de seu pescoço, um colar de contas de Tulas… reluz. €j€nu-lambita-b€hu d…rgha kalevara, tapta k€ñcana-varaŠa parama sundara (8) Com seus braços longos que se estendem até os joelhos, sua figura altaneira e sua tez, como ouro derretido, ele é supremamente belo.

lalita-l€vaŠya mukhe sneha-bhar€ h€si, a‰ga-k€nti obhe jaiche nitya p™rŠa- a … (9) Seu rosto, maravilhoso e encantador, exibe um sorriso cheio de afeição e a beleza de sua tez é como a de uma lua perpetuamente cheia.

yati-dharme paridh€ne aruŠa-vasana, mukta kaila megh€v ta gau …ya-gagana (10) Vestido com tecido na cor do alvorecer, que significa os princípios religiosos de sanny€sa, ele nulificou as concepções errôneas que eram como nuvens, cobrindo o céu claro da Gau …ya e estabeleceu a doutrina de bhakti pura.

bhakati-kusume kata kuñja viracita, saundarye saurabhe t€ra vi va €modita (11) Seus vários templos são como exuberantes kuñjas repletos de aromáticas flores de bhakti (os seus bhaktas). Através da pregação eles espalham a beleza e a fragrância desses kuñjas pelo universo inteiro para o deleite de todos.

sev€dar e narahari c€mara hul€ya, ke ava ati €nande nir€jana g€ya (12) Enquanto Narahari Prabhu, o servo ideal, abana ®r…la Prabhup€da com uma c€mara, com grande deleite, Ke ava d€sa canta esta canção de €rati.

®r… Gaura šrati ®r…la Bhaktivinoda µh€kura (letras em itálico claro são complementos de outros Vai Šavas)

jaya jaya gor€c€‰dera €ratiko obh€, j€hnav…-ta˜a-vane jaga-mano-lobh€ jaga-janera mano lobh€ gaur€‰gera €rati obh€, jaga-janera mano lobh€ j€hnav…-ta˜a-vane, jaga-janera mano lobh€ (1) Todas as glórias, todas as glórias ao belo €rati de ®r… Gaur€‰ga realizado na floresta às margens do J€hnav… (Ga‰g€), atraindo as mentes e corações de todos.

dakhiŠe nit€i-c€nda b€me gad€dhara, nikate advaita r…niv€sa chatra-dhara r…niv€sa chatra-dhare gaur€‰gera €rati-k€le, r…niv€sa chatra-dhore (2) 99


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À direita de Gaur€‰ga, fica Nity€nanda Prabhu que é como a lua (nit€i-c€nda); a esquerda, está Gad€dhara PaŠ ita e, ao lado, ficam Advaita Prabhu e ®r…v€sa PaŠ ita que segura a sombrinha.

basiy€che gor€c€da ratna-siˆh€sane ratna-siˆh€sana alo kori he €rati karena brahm€-€di deva-gaŠe deva-gaŠe €rati kore gaura-nity€nandera €rati-k€le, deva-gaŠe €rati kore brahm€-€di deva-gaŠe, gaur€‰gera €rati kare (3) ®r… Gaur€‰ga está sentado num trono cravejado de jóias. Brahm€ está fazendo o €rati junto com outros semideuses.

narahari-€di kari’ c€mara hul€ya, sañjaya-mukunda-v€su-gho a-€di g€ya v€su-gho e g€na kore ‘jaya nit€i’ ‘jaya gaura’ bole, v€su-gho e g€na kore €mi gaura-k p€ p€bo bole, v€su-gho e g€na kore €m€ya day€ koro bole, v€su-gho e g€na kore(4) Narahari Sarak€ra µh€kura e outros abanam com c€maras enquanto muitos outros, como Sañjaya PaŠ ita, Mukunda Da˜˜a e V€sudeva Gho a, cantam canções.

a‰kha b€je, ghaŠ˜€ b€je, b€je karat€la, madhura m da‰ga b€je parama ras€la madhur madhur, madhur b€je gaura-nity€nandera €rati-k€le, madhur madhur madhur b€je a‰kha-ghaŠ˜€ khol-karat€la, madhura madhu madhu b€je (5) Os sons da concha, sino e karat€las se misturam com o doce som das m da‰gas, produzindo a mais apreciável ambrosia para os ouvidos.

bahu-ko˜i candra jini’ vadana ujjvala, gala-de e vana-m€l€ kare jhalamala m€l€, jhalamala jhalamala jhalamala kore gaura-gole vana-phullera m€l€, jhalamala jhalamala jhalamala kore m€l€, n€ dul€le €pani dole gad€dhararera g€th€ m€l€, n€ dul€le €pani dole gaura-gole vana-phullera m€l€, n€ dul€le €pani dole (6) A face reluzente de ®r… Gaur€‰ga supera o brilho de muitos milhares de luas e a guirlanda de flores silvestres reluz, esplendorosamente, em volta de Seu pescoço.

iva- uka-n€rada preme gada-gada, bhakativinoda dekhe gor€ra sampada gor€ra sampada sei ta’ dekhe se ye gaura boli €ra j€ne nare, gor€ra sampada sei ta’ dekhe ye jana gaura-pade pr€Ša apeche, gor€ra sampada sei ta’ dekhe ‘ohe gaura’ boli j€ne nare, gor€ra sampada sei ta’ dekhe (7) ®iva, ®ukadeva Gosv€m… e N€rada Muni embargaram-se devido ao prema. Bhaktivinoda µh€kura admira as glórias de ®r… Gaur€‰ga.

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®r… Yugala šrati ®r…la Bhaktivinoda µh€kura (letras em itálico claro são complementos de outros Vai Šavas)

jaya jaya r€dh€-k Ša yugala-milana, €rati koroye lalit€di sakh…-gaŠa (1) Todas as glórias, todas as glórias ao local dos encontros amorosos de ®r… R€dh€K ŠaYugala! Todas as sakh…s, lideradas por Lalit€ e seu grupo, realizam arat… para o prazer Deles.

madana-mohana-r™pa tri-bha‰ga-sundara, p…t€mbara ikhi-puccha-cu € manohara (2) Em Sua bela forma madana-mohana, que se curva em três pontos, Ele é atraente até mesmo para o Cupido. Com Seu dhoti de seda amarela e coroa decorada com penas de pavão, cativa as mentes de todos.

lalita-m€dhava-b€me v abh€nu-kany€, n…la-vasan€ gaur… r™pe guŠe dhany€ (3) À esquerda do amoroso e encantador ®r… M€dhava, está a bela filha do Rei V abh€nu, ®r…mat… R€dhik€, vestida com um s€r… da cor do lótus azul. Sua tez é da cor do ouro derretido e Sua beleza e qualidades são inigualáveis.

n€n€-vidha ala‰k€ra kore jhalamala, hari-mano-vimohana vadana ujjvala (4) Ela está adornada com ornamentos cintilantes e tremeluzentes (ala‰k€ras), encantando a mente de Hari com Sua face radiante.

vi €kh€di sakh…-gaŠa n€n€ r€ge g€ya, priya-narma-sakh… jata c€mara hul€ya (5) c€mara hul€ya re r€dh€-k Šera €rati-k€le, c€mara hul€ya re ‘jaya r€dhe, r… r€dhe’ bole, c€mara hul€ya re lalit€-vi €kh€-€di, c€mara hul€ya re Vi €kh€ lidera todas as sakh…s no canto das r€gas (canções melodiosas de acordo com a hora apropriada do dia), enquanto todas as outras priya-narma-sakh…s aliviam ®r… R€dh€ e K Ša com abanos (c€maras).

r… r€dh€-m€dhava-pada-sarasija-€ e, bhakativinoda sakh…-pade sukhe bh€se (6) Aos pés das donzelas de Vraja-dh€ma encontra-se um oceano de alegria. Nele Bhaktivinoda µh€kura nada, esperando alcançar os pés de lótus de ®r… R€dhik€ e M€dhava.

®r… Tulas… K…rtana namo namaƒ tulas… k Ša-preyas…, (vraje) r€dh€-k Ša-sev€ p€bo ei abhil€ … (1) Ó Tulas…, amada de K Ša, ofereço praŠ€ma repetidamente a você. Meu desejo acalentado é conseguir o sev€ de ®r… R€dh€-K Ša Yugala-ki ora. je tom€ra araŠa loya, t€ra v€ñch€ p™rŠa hoya, k p€ kori’ koro t€re v nd€vana-v€s… (2) Qualquer pessoa que se abrigue em você tem todos os seus desejos realizados. Sendo tão misericordiosa, você lhe concede residência em V nd€vana.

mora ei abhil€ a, vil€sa-kuñje dio v€sa, nayane heribo sad€ yugala-r™pa-r€ i (3) 101


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Desejo intensamente que, por favor, você me faça um residente dos bosques prazerosos (vil€sa-kuñja) de ®r… V nd€vana. Então, poderei contemplar os belos passatempos de R€dh€-K Ša.

ei nivedana dhara, sakh…ra anugata koro, sev€-adhik€ra diy€ koro nija d€s… (4) Apresento minha sincera oração para que me faça uma seguidora das sakh…s, dandome assim, o privilégio do sev€ de R€dh€-K Ša e fazendo de mim sua própria criada.

d…na k Ša-d€se koya, ei jena mora hoya, r…-r€dh€-govinda-preme sad€ jena bh€si (5) Este caído K Šad€sa implora para sempre banhar-se no prema de ®r… R€dh€ e Govinda.

Bhoga šrati

®r…la Bhaktivinoda µh€kura

bhaja bhakata-vatsala r… gaurahari r… gaurahari so hi go ˜ha-bih€r…, nanda-ya omat…-cittah€r… (1) bel€ ho’lo, d€modara! €isa ekhano, bhoga-mandire bosi’ koroha bhojana (2) nandera nirde e baise giri-vara-dh€r…, baladeva-saha sakh€ boise s€ri s€ri (3) ukt€- €k€di bh€ji n€lit€ ku m€Š a, €li €ln€ dugdha-tumb… dadhi moc€-khaŠ a (4) mudga-va € m€ a-va € ro˜ik€ gh t€nna, a kul… pi ˜aka k …ra puli p€yas€nna (5) karp™ra am ta-keli rambh€ k …ra-s€ra, am ta ras€l€, amla dv€da a prak€ra (6) luci cini sarapur… l€ u ras€val…, bhojana korena k Ša ho’ye kut™hal… (7) r€dhik€ra pakka anna vividha vyañjana, parama €nande k Ša korena bhojana (8) chale-bale l€ u kh€ya r… madhuma‰gala, bagala b€j€ya €ra deya hari-bolo (9) r€dhik€di gaŠe heri’ nayanera koŠe, t pta ho’ye kh€ya k Ša ya od€-bhavane (10) bhojan€nte piye k Ša sub€sita b€ri, sabe mukha prak €loya ho’ye s€ri s€ri (11) [Interrompa aqui para oferecer a Gurudeva e Vrajav€s…s] hasta-mukha prak €liy€ jata sakh€-gaŠe, €nande vi r€ma kore baladeva sane (12)

j€mb™la ras€la €ne t€mb™la-mas€l€, t€h€ kheye k Šacandra sukhe nidr€ gel€ (13) vi €l€k a ikhi-puccha-c€mara hul€ya, ap™rva ayy€ya k Ša sukhe nidr€ j€ya (14) ya omat…-€jñ€ pe’ye dhani ˜h€-€n…ta, r…-k Ša-pras€da r€dh€ bhuñje ha’ye pr…ta (15) lalit€di sakh…-gaŠa ava e a p€ya, mane mane sukhe r€dh€-k Ša-guŠa g€ya (16) hari-l…l€ eka-m€tra j€h€ra pramoda, bhog€rati g€ya ˜h€kura bhakativinoda (17)

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Apenas adore ®r… Gaurahari que é sempre afetuoso com Seus devotos. Ele não é outro, senão o próprio K Ša, que vagava com as vacas de floresta em floresta, e que roubou os corações de Nanda e Ya od€. (1) Ya od€-maiy€ chama: “Ó D€modara, é muito tarde. Por favor, venha agora mesmo. Sente-se para tomar Sua refeição no pavilhão de refeições (bhoga-mandira). (2) Por ordem de Nanda B€b€, K Ša, aquele que ergueu a Colina de Govardhana, sentaSe. Então, todos o sakh€s junto com Baladeva sentam-se em filas para tomar seu almoço. (3) Servem-lhes um banquete de ukt€ e vários tipos de verduras folhosas verdes, depois, várias agradáveis iguarias fritas e uma salada de folhas de juta. Também, servem-lhes abóbora, cestas de frutas, abobrinha cozida em leite com açúcar ( luk-lauki), iogurte espesso e sabj… de flor-de-bananeira. (4) Depois, eles ganham bolinhos achatados de mung e urad dahl, cap€t…s e arroz com ghee. Logo, doces feitos com leite, açúcar e gergelim; panquecas de farinha de arroz, leite condensado, pães doces e arroz doce. (5) Am ta-keli aromatizada com cânfora que é tão saborosa e mais que doce. Arroz doce cozido com bananas e am ta ras€l€. Ainda, doze tipos de preparações acres feitas com tamarindos, tomates, limas, limões, laranjas e romãs. (6) Pur…s com açúcar, pur…s recheados com creme, l€ us e bolinhos de dahl fervidos em calda açucarada. K Ša, alegremente, come todas as preparações. (7) Em suprema bem-aventurança, K Ša come o arroz, vários vegetais com curry e doces cozidos por ®r…mat… R€dh€r€Š…. (8) O divertido amigo br€hmaŠa de K Ša, Madhuma‰gala, que gosta muito de l€ us, os consegue de qualquer maneira. Enquanto ele come um l€ u, faz um som engraçado batendo sua mão sob sua axila e clama: “Dêem-me mais! Haribol!” (9) Vendo ®r…mat… R€dh€r€Š… e Suas sakh…s pelo canto de Seus olhos, K Ša toma Seu almoço na casa de Ya od€-maiy€ com grande satisfação. (10) Depois do almoço, K Ša bebe água aromatizada com rosas. Então, todos os sakh€s de pé, em filas, lavam suas bocas. (11) [Interrompa aqui para oferecer a Gurudeva e Vrajav€s…s] Após lavar mãos e boca, todos o sakh€s descansam, em grande bem-aventurança, com Baladeva. (12) Então, os sakh€s J€mbula e Ras€la trazem para K Ša nozes de bétel condimentadas. Após mastigá-las, K Šacandra vai dormir feliz. (13) Enquanto K Ša dorme contente na Sua bela cama, Seu criado Vi €l€k a O refresca, às vezes, com um abano de pena de pavão e, às vezes, com uma c€mara. (14) A pedido de Ya od€-maiy€, Dhani ˜ha traz os restos de comida deixados no prato de K Ša para ®r…mat… R€dhik€ que os toma com grande deleite. (15) Recebendo as sobras Dela, Lalit€-dev… e todas as outras sakh…s, não cabendo em si de tão profundo contentamento, cantam as glórias de R€dhik€ e K Ša. (16) µh€kura Bhaktivinoda, que só encontra alegria nos passatempos de Hari, canta esta canção de Bhoga-€rati! (17)

®r… Tulas… Parikram€ e šrati

®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m…

namo namaƒ tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) r€dh€-k Ša-nitya-sev€ – ei abhil€ … (1) Ó ®r…mat… Tulas…-dev…! Desejando entrar no serviço eterno de ®r… R€dh€ e K Ša, ofereço repetidamente praŠ€ma a você que é tão querida por ®r… K Ša.

je tom€ra araŠa loya, sei k Ša-sev€ p€ya, k p€ kori koro t€re v nd€vana-v€s… tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (2) 103


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Quem toma seu abrigo obtém o serviço a ®r… K Ša. Sendo misericordiosa, você o faz um residente de V nd€vana.

tom€ra caraŠe dhari, more anugata kari’, gaurahari-sev€-magna r€kha div€-ni i tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (3) Permita-me segurar seus pés de lótus. Que você faça de mim seu seguidor íntimo e, dia e noite, mantenha-me imerso no serviço a ®r… Gaurahari.

d…nera ei abhil€ a, m€y€pure dio v€sa, a‰gete m€khibo sad€ dh€ma dh™li r€ i tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (4) Sou caído, porém, desejo que você me torne um residente de M€y€pura, onde sempre esfregarei a poeira do dh€ma em meu corpo.

tom€ra €rati l€gi’, dh™pa, d…pa, pu pa m€‰gi, mahim€ b€kh€ni ebe hao more khu … tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (5) Realizando seu €rati com incenso, lamparina de ghee e flores, receberei grande felicidade por descrever suas glórias.

jagatera jata phula, kabhu nahe samatula, sarva-tyaji k Ša tava patra mañjar… vil€s… tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (6) De todas as flores dentro do universo, nenhuma se equipara a você, pois, ®r… K Ša, colocando de lado todas elas, realiza passatempos apenas com as suas folhas e mañjar…s.

ogo v nde mah€r€Š…! k Ša-bhakti prad€yin…! tom€ra p€dapa-tale, deva- i kut™hale, sarva-t…rtha loye t€r€ hana adhiv€s…, tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (7) Ó V nde Mah€r€n…! Doadora de k Ša-bhakti! Todos os semideuses, sábios e locais sagrados residem jubilosamente a seus pés.

r… ke ava ati d…na, s€dhana-bhajana-h…na, tom€ra € raye sad€ n€m€nande bh€si tulas… k Ša-preyas… (namo namaƒ) (8) Desprovido de s€dhana-bhajana, ®r… Ke ava refugia-se em você e realiza ininterrupto n€m€nanda.

Canções em Sânscrito ®r… Ke av€c€ry€ ˜akam ®r…mad Bhaktived€nta Trivikrama Mah€r€ja

nama oˆ vi Šu-p€d€ya €c€rya-siˆha-r™piŠe r…- r…mad-bhakti-prajñ€na-ke ava iti n€mine (1) Ofereço daŠ avat-praŠ€ma ao €c€rya semelhante a um leão: oˆ vi Šup€da ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Mah€r€ja...

r… sarasvaty abh…psitaˆsarvath€ su ˜hu-p€line r… sarasvaty abhinn€ya patitoddh€ra-k€riŠe (2) 104


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...que, de diferentes maneiras, realiza habilmente o desejo sincero de ®r…la Sarasvat… Prabhup€da e, em sua missão para salvação dos caídos, na realidade, não é diferente de ®r…la Prabhup€da...

vajr€d api ka˜hor€ya c€pasiddh€nta-n€ ine satyasy€rthe nirbh…k€ya kusa‰ga-parih€riŠe (3) ... é tão duro e severo como um raio ao erradicar conclusões filosóficas desautorizadas, destemido ao estabelecer a verdade e remover a associação perniciosa...

atimartya-caritr€ya sv€- rit€n€ˆca p€line j…va-duƒkhe sad€rt€ya r…-n€ma-prema-d€yine (4) ...é uma personalidade profundamente transcendental; nutre com grande afeição aqueles que nele se abrigaram; sempre se entristece ao ver o sofrimento das almas que são inimigas de K Ša e outorga amor pelo santo nome...

vi Šu-p€da-prak€ €ya k Ša-k€maika-c€riŠe gaura-cint€-nimagn€ya r… guruˆ h di dh€riŠe (5) ... é uma manifestação direta dos pés de lótus de ®r… Vi Šu, cujo único compromisso é realizar os desejos de ®r… K Ša e está absorto na meditação em ®r… Caitanya Mah€prabhu, sempre mantendo seu próprio ®r… Guru em seu coração...

vi vaˆ vi Šumayam iti snigdha-dar ana- €line namas te gurudev€ya k Ša-vaibhava-r™piŠe (6) ...por sua visão amorosa, vê a presença de Vi Šu em toda parte. Ofereço praŠ€ma a ®r… Gurudeva, a personificação da eminência de K Ša ...

r… r… gau …ya-ved€nta-samiteƒ sth€pak€ya ca r… r… m€y€pura-dh€mnaƒ sev€-sam ddhi-k€riŠe (7) ...que estabeleceu a ®r… Gau …ya Ved€nta Samiti e incrementou o serviço a ®r… M€y€pura-dh€ma. navadv…pa-parikram€ yenaiva rak it€ sad€ d…naˆ prati day€lave tasmai r…-gurave namaƒ (8) Ofereço praŠ€ma a ®r…la Gurudeva, o protetor eterno do parikram€ de ®r… Navadv…padh€ma que é sempre misericordioso com as pessoas caídas.

dehi me tava aktis tu d…neneyaˆ suy€cit€ tava p€da-sarojebhyo matir astu pradh€vit€ (9) Ó Gurudeva! Por favor, conceda sua misericórdia a esta pessoa desamparada, que mantem, com todo respeito, o desejo de permanecer eternamente imerso na meditação a seus pés de lótus.

®r… Prabhup€da-P€dma-Stavaƒ – Oração aos Pés de Lótus de ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… Prabhup€da – ®r…la Bhakti Rak aka ®r…dhara Gosv€m… Mah€r€ja

sujan€rbuda-r€dhita-p€da-yugaˆ, yuga-dharma-dhurandhara-p€tra-varam 105


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varad€bhaya-d€yaka-p™jya-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (1)

Ó ®r…la Prabhup€da, seus belos pés de lótus são adorados por milhões e milhões dos mais puros e qualificados devotos; você é a personalidade mais competente para pregar o processo reconhecido para esta era. Seus pés de lótus sagrados são adoráveis, pois concedem destemor livremente e conferem a mais elevada benção a todas entidades vivas. Ofereço eternamente meus respeitos àquela encantadora refulgência que resplandesce emanando das radiantes pontas dos pés de lótus de ®r…la Bhaktisiddh€nta Sarasvat… µh€kura Prabhup€da.

bhajanorjita-sajjana-sa‰gha-patiˆ, patit€dhika-k€ruŠikaika-gatim gati-vañcita-vañcak€cintya-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (2) Você reluz como o monarca natural que lidera os devotos da mais alta classe devido ao seu bhajana imensamente poderoso. É a exclusiva meta máxima dos verdadeiramente caídos por causa do seu misericordioso abraço de longo alcance. Seus inconcebíveis pés de lótus concedem pleno refúgio para os enganadores e os enganados. ati-komala-k€ñcana-d…rgha-tanuˆ, tanu-nindita-hema-m n€la-madam madan€rbuda-vandita-candra-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (3) Sua divina figura é tão graciosa e delicada, sua pele tão macia e sua forma altaneira tão radiante e dourada. Sua aparência, estonteantemente bela, zomba do orgulho das hastes de lótus dourados, enquanto incontáveis Cupidos oferecem seus humildes respeitos a seus dedos dos pés, que são como luminosas pétalas brancas da lua radiante.

nija-sevaka-t€raka-rañji-vidhuˆ, vidhut€hita-hu‰k ta-siˆha-varam varaŠ€gata-b€li a- anda-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (4) Como encantadora lua que apraz a suas estrelas orbitantes, você está rodeado por seus discípulos íntimos e satisfazendo os desejos de seus corações. Seu rugido, como o de um leão, faz com que os invejosos tremam e rapidamente fujam, enquanto seus delicados dedos dos pés graciosamente concedem o beneficio máximo para os inocentes.

vipul…-kta-vaibhava-gaura-bhuvaˆ, bhuvaneu vik…rtita-gaura-dayam dayan…ya-gaŠ€rpita-gaura-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (5) Você propagou amplamente as glórias da morada sagrada de ®r… Gaur€‰ga, ®r… M€y€pura-dh€ma, e declarou abertamente a natureza da misericórdia de ®r… Caitanya Mah€prabhu pelo universo afora. Sua graciosa personalidade plantou o lótus dos sagrados pés de Gaur€‰ga nos corações de seus fiéis seguidores.

cira-gaura-jan€ raya-vi va-guruˆ, guru-gaura-ki oraka-d€sya-param param€d ta-bhaktivinoda-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (6) Como o santo mestre universal, é o refúgio eterno para os devotos de ®r… Caitanya Mah€prabhu. Você está sempre dedicado a servir seu santo mestre, ®r…la Gaura Ki ora, e é a morada de máxima honra para ®r…la Bhaktivinoda µh€kura.

raghu-r™pa-san€tana-k…rti-dharaˆ, dharaŠ…-tala-k…rtita-j…va-kavim kavir€ja-narottama-sakhya-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (7) A intensa magnitude da sua devoção lhe concede uma posição gloriosa dentro do grupo íntimo de Raghun€tha d€sa, San€tana e R™pa Gosv€m…s. Seus felizes e elevados conceitos filosóficos coroaram e assentaram-no junto à personalidade estimada de ®r…la J…va Gosv€m…. Você compartilha relações amistosas com K Šad€sa Kavir€ja e Narottama d€sa, sendo tão querido por eles quanto suas próprias vidas. 106


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k pay€ hari-k…rtana-m™rti-dharaˆ, dharaŠ…-bhara-h€raka-gaura-janam janak€dhika-vatsala-snigdha-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (8) Você serve às entidades vivas por revelar misericordiosamente sua personalidade divina como a personificação de hari-k…rtana e, por fazer isto, elimina as ofensas que sobrecarregam a terra. Sua disposição amável é mais afetuosa até que a de um pai para com os seguidores de Gaur€‰ga Mah€prabhu.

araŠ€gata-ki‰kara-kalpa-taruˆ, taru-dhik-k ta-dh…ra-vad€nya-varam varadendra-gaŠ€rcita-divya-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (9) Assim como uma árvore-dos-desejos transcendental (árvore-filosofal), você realiza todos os desejos do servo imaculado do Senhor. Sua natureza, paciente e firme, sobrepuja a disposição tolerante de uma árvore, sem falar na sua benevolência. A pureza de seus divinos pés de lótus atrai a adoração dos grandes semideuses como Durga-dev… e Indra.

parahaˆsa-varaˆ param€rtha-patiˆ, patitoddharaŠe k ta-ve a-yatim yati-r€ja-gaŠaiƒ parisevya-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (10) Sendo o guardião do depósito da mais elevada riqueza da vida, o puro k Ša–prema, você supera todos os outros devotos mah€-bhagavata! Simplesmente para resgatar as almas caídas, você aceitou as vestes de um renunciante. Por conseguinte, seus divinos pés de lótus são adoráveis em todos os sentidos para os maiores baluartes sanny€sis.

v abh€nu-sut€-dayit€nucaraˆ, caraŠ€ rita-reŠu-dharas tam aham mahad-adbhuta-p€vana- akti-padaˆ, praŠam€mi sad€ prabhup€da-padam (11) Uma vez que você é um servidor exclusivo de V ab€nu-nandin…, ®r…mat… R€dhik€, minha ousada aspiração é tomar pleno refúgio, como uma diminuta partícula atômica, daquela cintilante poeira que se agarra aos seus lindos pés de lótus. Sua akti maravilhosa pode libertar o mundo inteiro. Ofereço eternamente meus respeitos a essa refulgência encantadora que resplandesce emanando das pontas dos pés radiantes de ®r…la Bhaktisidd€nta Sarasvat… µh€kura Prabhup€da! · (Nota: ®r…la Bhaktisidd€nta Sarasvat… ficou tão satisfeito com esta oferenda que ordenou que fosse cantada diariamente em todos os seus ma˜has. Este poema exibe um notável esquema de rima, a penúltima sílaba da linha inicial sempre principia a linha seguinte. Também revela uma profunda compreensão (siddh€nta) da missão de ®r…la Bhaktisiddh€nta.

Vande Vi vambhara

®r… R€dha-Mohana d€sa

vande vi vambhara-pada-kamalam, khaŠ ita-kaliyuga-jana-mala-samalam (1) Ofereço orações aos pés de lótus de Vi vambhara, que elimina a consciência defeituosa daqueles que são influenciados por Kali-yuga.

saurabha-kar ita nija-jana-madhupam, karuŠ€ khaŠ ita-viraha-vit€pam (2) Com a fragância de Sua supremamente doce filosofia, nome, qualidades, etc..., Mah€prabhu atrai Seus seguidores que parecem abelhas melíferas. Por Sua misericórdia sem causa, Ele remove a angústia da separação de Seus queridos associados (como Advaita šc€rya). 107


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n€ ita-h d-gata-m€y€-timiram, vara-nija-k€nty€ jagat€m aciram (3) Por muito tempo, os corações das j…vas, neste mundo, têm sido afligidos pela ignorância devido a m€y€, que Ele instantaneamente destrói com Sua brilhante refulgência. satata-vir€jita-nirupama- obham, r€dh€-mohana kalpita vilobham (4) Fortemente atraído por Mah€prabhu, cujo incomparável esplendor está sempre se irradiando, R€dh€-Moh€na espalha Suas glórias a todos.

®r… Gaura-G…ti

®r… R€dh€-mohana d€sa

sakhe, kalaya gauram ud€ram nindita-h€˜aka-k€nti-kalevara-garvita-m€raka-m€ram (1) He Sakhe! Cante os doces nomes, beleza, atributos e atividades de ®r… ®ac…nandana Gaurahari, que realiza passatempos supremamente munificentes, cuja tez supera o brilho do ouro derretido e sua beleza derrota a de milhões de Cupidos... madhukara-rañjita-m€lati-maŠ ita-jita-ghana-kuñcita-ke am tilaka-vinindita- a adhara-r™paka-bhuvana-manohara-ve am (2) ...que está encantadoramente adornado com uma guirlanda de belas flores m€lat… fragrantes, por sua vez, embelezada pelo doce zumbido de abelhas negras; cujo esplendor dos cachos de cabelo, negro e ondulado, derrota o brilho das nuvens escuras. Sua tilaka é mais brilhante que a lua e Suas vestes maravilhosas encantam a mente de todos no universo inteiro...

madhu-madhura-smita-lobhita-tanu-bh tam anupama-bh€va-vil€sam nidhuvana n€gar… mohita-m€nasa-vikathita-gadgada-bh€ am (3) ...cujo doce e suave sorriso, juntamente com insuperáveis sentimentos de amor puro, encantam todos os seres corporificados. Seu coração está profundamente imerso no unnatojjvala-prema de ®r…mat… R€dhik€, que exalta amorosamente ®r… K Ša numa voz embargada. param€kiñcana-kiñcana-nara-gaŠa-karuŠ€-vitaraŠa- …lam k obhita-durmati-r€dh€-mohana-n€maka-nirupama-l…lam (4) Ansiando saborear os passatempos sem paralelo do tão munificente ®r… Gaurasundara, que distribui misericórdia na forma de n€ma-prema para as almas niskiñcana (cuja única posse é o amor por K Ša) supremamente afortunadas, o caído e tolo R€dh€mohana canta num humor de grande aflição.

®r… ±a -Gosv€mya ˜akam ®r…la ®r…niv€sa šc€rya

k Šotk…rtana-g€na-nartana-parau prem€m t€mbho-nidh… dh…r€dh…ra-jana-priyau priya-karau nirmatsarau p™jitau r…-caitanya-k p€-bharau bhuvi bhuvo bh€r€vahant€rakau vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (1) Adoro os Seis Gosv€m…s, ®r… R™pa, San€tana, Raghun€tha Bha˜˜a, Raghun€tha d€sa, ®r… 108


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J…va e Gop€la Bha˜˜a, que sempre se ocupavam no canto do nome, beleza, qualidades e passatempos de K Ša, dançando no humor da doçura de Suas l…l€s. Os Gosv€m…s são a própria personificação do oceano do néctar do amor divino ( prem€m ta-samudra-svar™pa). Eles são igualmente aceitos e respeitados, tanto pelos eruditos quanto pelos ignorantes e suas atividades fazem-nos queridos porque são livres da inveja. ®r… Caitanya Mah€prabhu abençoou-os plenamente com Sua misericórdia. Assim, eles são capazes de propagar o doce néctar de bhakti, diminuindo o peso da vida pecaminosa na terra.

n€n€- €stra-vic€raŠaika-nipuŠau sad-dharma-saˆsth€pakau lok€n€ˆ hita-k€riŠau tri-bhuvane m€nyau araŠy€karau r€dh€-k Ša-pad€ravinda-bhajan€nandena matt€likau vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (2) Ofereço preces aos Seis Gosv€m…s que são peritos em extrair a essência de todas as escrituras reveladas, com o objetivo de estabelecer a j…va na sua posição eterna de devoção pura ( uddha-bhakti-r™pa-parama-dharma). Suas atividades trazem auspiciosidade e supremo beneficio a todos. Assim, são dignos de adoração nos três mundos. Eles são especialmente afetuosos com aqueles que se refugiam neles e estão tão absortos no serviço a ®r… R€dh€Govinda, que tornaram-se enlouquecidos como abelhas embriagadas pelo mel dos pés de lótus do Casal Divino.

r…-gaur€‰ga-guŠ€nuvarŠana-vidhau raddh€-sam ddhy-anvitau p€pott€pa-nik ntanau tanu-bh t€ˆ govinda-g€n€m taiƒ €nand€mbudhi-vardhanaika-nipuŠau kaivalya-nist€rakau vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (3) Ofereço praŠ€ma aos Seis Gosv€m…s, que possuem tão profunda fé e amor por ®r… Gaur€‰ga. Eles sempre glorificam as qualidades de Mah€prabhu e Govinda em canções que criam uma chuva refrescante para as j…vas condicionadas, que estão sendo consumidas pelas misérias e atividades pecaminosas. Assim, as j…vas purificadas podem adentrar no oceano sempre crescente da bem-aventurança divina (€nand€mbudhi). Quando as j…vas vivenciam essa bem-aventurança, o mundo inteiro torna-se auspicioso. Eles resgatam as j…vas da liberação impessoal ao derramarem sobre elas o néctar de bhakti-r€sa.

tyaktv€ t™rŠam a e a-maŠ ala-pati- reŠ…ˆ sad€ tuccha-vat bh™tv€ d…na-gaŠe akau karuŠay€ kaup…na-kanth€ ritau gop…-bh€va-ras€m t€bdhi-lahar…-kallola-magnau muhur vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (4) Adoro os Seis Gosv€m…s, que abandonaram, como sendo insignificante, a sua posição na aristocracia e aceitaram os trajes de renúncia. Por extrema misericórdia pelas almas condicionadas, eles humildemente usavam apenas kaupins e panos velhos rasgados para se cobrir, demonstrando como um s€dhaka deve viver. Contudo, estavam sempre imersos no oceano extático do amor das gop…s (gop…-bh€va-ras€m t€bdhi) por K Ša, experimentando repetidamente as grandes ondas de €nanda que se erguiam em seus corações.

k™jat-kokila-haˆsa-s€rasa-gaŠ€k…rŠe may™r€kule n€n€-ratna-nibaddha-m™la-vi˜apa- r…-yukta-v nd€vane r€dh€-k Šam ahar-ni aˆ prabhajatau j…v€rthadau yau mud€ vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (5) Ofereço preces aos Seis Gosv€m…s, que sempre se ocupavam na adoração de ®r… R€dh€ e K Ša na terra transcendental de V nd€vana, que está repleta de tantos cisnes, cucos, papagaios, pavões e outros pássaros, sempre expressando suas doces canções. As mui esplêndidas árvores estão repletas de frutos e flores e todas possuem jóias valiosas sob suas 109


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raízes. Dia e noite, os Gosv€m…s faziam seu bhajana nessa V nd€vana e concediam a todas as j…vas a mais alta benção da vida na forma de bhakti.

sa‰khy€-p™rvaka-n€ma-g€na-natibhiƒ k€l€vas€n…-k tau nidr€h€ra-vih€rak€di-vijitau c€tyanta-d…nau ca yau r€dh€-k Ša-guŠa-sm ter madhurim€nandena sammohitau vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (6) Adoro os Seis Gosv€m…s, que passavam todo seu tempo a cantar os santos nomes, cantando canções e oferecendo daŠ avat-praŠ€ma, cumprindo com humildade, seu voto de completar um número fixo diariamente. Desta maneira, aproveitaram suas valiosas vidas e superaram o sono e a fome. Vendo-se completamente sem valor, viviam encantados no divino enlevo por lembrar das doces qualidades de ®r… R€dh€-K Ša.

r€dh€-kuŠ a-ta˜e kalinda-tanay€-t…re ca vaˆ …va˜e premonm€da-va €d a e a-da ay€ grastau pramattau sad€ g€yantau ca kad€ harer guŠa-varaˆ bh€v€bhibh™tau mud€ vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (7) Ofereço daŠ avat praŠ€ma aos Seis Gosv€m…s, que tornaram-se enlouquecidos pelo prema (premonm€da) no humor de separação. Às vezes, iam às margens do R€dh€-kuŠ a ou do Yamun€ e, às vezes, ao Vaˆ …-va˜a. Embriagados pelo k Ša-prema, eram tomados por bh€va e cantavam jubilantemente sobre a mais sublime e brilhante m€dhurya-r€sa de ®r… Hari.

he r€dhe! vraja-devike! ca lalite! he nanda-s™no! kutaƒ r…-govardhana-kalpa-p€dapa-tale k€lind…-vanye kutaƒ gho ant€v iti sarvato vraja-pure khedair mah€-vihvalau vande r™pa-san€tanau raghu-yugau r…-j…va-gop€lakau (8) Estou realizando vandan€ para os Seis Gosv€m…s, que estavam sempre clamando: “He R€dhe! Ó Rainha de V nd€vana! Onde está Você? He Lalite! Ó filho de Nanda Mah€r€ja! Onde está Você? Você está sentado embaixo das árvores kalpa-v k a da Colina de ®r… Govardhana? Ou está caminhando pelas florestas ao longo das macias margens do K€lind…?” Eles sempre estavam se lamentando, subjugados e ardendo em sentimentos de grande separação enquanto perambulavam por toda Vraja-maŠ ala.

®r… Nity€nand€ ˜akam

®r…la V nd€vana d€sa µh€kura

arac-candra-bhr€ntiˆ sphurad-amala-k€ntiˆ gaja-gatiˆ hari-premonmattaˆ dh ta-parama-sattvaˆ smita-mukham sad€ gh™rŠan netraˆ kara-kalita-vetraˆ kali-bhidaˆ bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (1) Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, cujo rosto reluzente zomba do brilho da lua cheia outonal, cuja tez pura reluz, cujo caminhar é como o de um elefante embriagado, que está sempre louco de k Ša-prema. Ele é a personificação da pura energia espiritual, Seu rosto ostenta um suave sorriso, Seus olhos estão sempre girando devido a Sua absorção em k Ša-prema, Sua mão de lótus é embelezada por uma vara, que pela realização de n€ma-sa‰k…rtana, perfura a influência de Kali-yuga.

ras€n€m €g€raˆ svajana-gaŠa-sarvasvam atulaˆ 110


tad…yaika-pr€Ša-pratima-vasudh€-j€hnav€-patim sad€ premonm€daˆ paramaviditaˆ manda-manas€ˆ bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (2)

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Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, que é a viga-mestre de todas as r€sas, que é tudo para Seus devotos, que está além de qualquer comparação, que é o mestre tanto de Vasudh€ quanto de J€hnav€-dev… que O consideram mais querido do que suas próprias vidas; que está sempre enlouquecido em k Ša-prema e só é desconhecido para aqueles de inteligência escassa.

ac…-s™nu-pre ˜haˆ nikhila-jagad-i ˜aˆ sukhamayaˆ kalau majjaj-j…voddharaŠa-karaŠodd€ma-karuŠam harer-€khy€n€d v€ bhava-jaladhi-garvonnati haraˆ bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (3) Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz de k Ša-bhakti, que é muito querido por ®r… ®ac…-nandana, adorado pelo universo inteiro, a personificação da felicidade, cuja infinita misericórdia é o meio de salvar as almas que estão se afogando na era de Kali e que, por realizar r…-harin€ma-sa‰k…rtana, erradica o inchado falso orgulho do oceano de repetidos nascimentos e mortes.

aye bhr€tar n Š€ˆ kali-kalu iŠ€ˆ kiˆ nu bhavit€ tath€ pr€ya citaˆ racaya yad an€y€sata ime vrajanti tv€m-itthaˆ saha bhagavat€ mantrayati yo bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (4) Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, que disse a ®r… K Ša Caitanya: “Ei irmão Gaur€‰ga! Qual será o destino das almas pecaminosas da Kaliyuga e como serão redimidas? Por favor, elabore um método para que elas possam facilmente alcançar Você”.

yathe ˜aˆ re bhr€taƒ! kuru hari-hari-dhv€nam ani aˆ tato vaƒ saˆs€r€mbudhi-taraŠa-d€yo mayi laget idaˆ b€hu-spho˜air a˜ati ra˜ayan yaƒ pratig haˆ bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (5) Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, que perambulando pela Bengala, se aproximava da porta de cada lar e, com os braços levantados exclamava: “Ó irmãos! Sem inibição, todos vocês juntos, cantem continuamente r…-harin€ma. Se assim fizerem, tomarei a responsabilidade de salvar vocês do oceano da existência material.”

bal€t saˆs€r€mbhonidhi-haraŠa-kumbhodbhavam aho sat€ˆ reyaƒ-sindh™nnati-kumuda-bandhuˆ samuditam khala- reŠ…-sph™rjat-timira-hara-s™rya-prabham ahaˆ bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (6) Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, que é o Agastya Muni que engole, à força, o oceano de repetidos nascimentos e mortes, que é uma lua cheia elevando-se, que causa o aumento do oceano de bem-estar das pessoas santas (suas bh€vas) e que é como o sol, cujo brilho dissipa a escuridão da ignorância lançada por todas as classes de vilões e pessoas incrédulas.

na˜antaˆ g€yantaˆ harim anuvadantaˆ pathi pathi vrajantaˆ pa yantaˆ svam api na dayantaˆ jana-gaŠam 111


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prakurvantaˆ santaˆ sakaruŠa-d gantaˆ prakalan€d bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (7)

Eternamente adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, que vagava por todos os caminhos da Bengala, dançando, cantando e clamando “Hari bol! Hari bol!” e que, amorosamente, concedia misericordiosos olhares de soslaio aos que não tinham compaixão nem por si mesmos.

suvibhr€Šaˆ bhr€tuƒ kara-sarasijaˆ komalataraˆ mitho vaktr€lokocchalita-param€nanda-h dayam bhramantaˆ m€dhuryair ahaha! madayantaˆ pura-jan€n bhaje nity€nandaˆ bhajana-taru-kandaˆ niravadhi (8) Eternamente, adoro ®r… Nity€nanda Prabhu, a raiz da árvore de k Ša-bhakti, que segurou a mão supremamente suave de lótus de Seu irmão ®r… Gaur€‰ga Mah€prabhu, cujo coração encheu-se com a mais alta bem-aventurança quando os dois irmãos Se contemplaram no rosto e que vagavam aqui e acolá deleitando as pessoas da cidade com Sua doçura.

ras€n€m €dh€raˆ rasika-vara-sad-vai Šava-dhanaˆ ras€g€raˆ s€raˆ patita-tati-t€raˆ smaraŠataƒ paraˆ nity€nand€ ˜akam idam ap™rvaˆ pa˜hati yas tad-a‰ghri-dvandv€bjaˆ sphuratu nitar€ˆ tasya h daye (9) Que ®r… Nity€nanda Prabhu coloque Seus pés de lótus no coração daquele que amorosamente recitar este supremamente potente Nity€nand€ ˜akam sem precedentes, que é o reservatório de r€sa, o maior tesouro dos mais exaltados rasika Vai Šavas e o armazém da essência de bhakti-r€sa. Ele concede liberação para uma alma caída que simplesmente lembre das qualidades sublimes de Nity€nanda. (Este a ˜aka é recitado em uma métrica poética conhecida como ‘®ikhariŠ…’.)

®r… Caitany€ ˜akam ®r…la R™pa Gosv€m…

sadop€syaƒ r…m€n dh ta-manuja-k€yaiƒ praŠayit€ˆ vahadbhir g…rv€Šair giri a-parame ˜hi-prabh tibhiƒ sva-bhaktebhyaƒ uddh€ˆ nija-bhajana-mudr€m upadi an sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (1) ®r… Caitanya Mah€prabhu é perpetuamente adorável para os semideuses como ®iva e Brahm€, que assumiram a forma humana (como Advaita šc€rya e Harid€sa µh€kura) e que nutrem grande amor por Ele; Ele é supremamente radiante e instrui Seus devotos na prática do bhajana puro. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para mim outra vez?

sure €n€ˆ durgaˆ gatir ati ayenopani ad€ˆ mun…n€ˆ sarvasvaˆ praŠata-pa˜al…n€ˆ madhurim€ viniry€saƒ premŠo nikhila-pa u-p€l€mbuja-d €ˆ sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (2) ®r… Caitanya Mah€prabhu é uma fortaleza que constitui a base do destemor para os semideuses. Ele é a verdade máxima e o objetivo final conforme delineado pelos Upani ads; a riqueza dos sábios em ambos os mundos e a personificação da doçura para Seus devotos, que se aproximam Dele no humor de servidão. Ele é a essência daquele tipo de k Ša-prema possuído pelas gop…s de Vraja. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para 112


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mim outra vez?

svar™paˆ vibhr€Šo jagad-atulam advaita-dayitaƒ prapanna- r…v€so janita-param€nanda-garim€ harir d…noddh€r… gaja-pati-k potseka-taralaƒ sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (3) ®r… Caitanya Mah€prabhu, com o néctar de Sua misericórdia, nutre perpetuamente Seus associados eternos como Svar™pa D€modara e Anupama (pai de J…va Gosv€m…). Ele é muito querido por Advaita šc€rya e a ®r…vasa PaŠ ita que a Ele se rendeu. Ele honrou Param€nanda Pur… como Seu Guru; é conhecido como ‘Hari’ porque leva embora a ignorância da existência material. Ele é o salvador dos caídos que estão oprimidos pelas misérias tríplices e está sempre ansioso para derramar torrentes de Sua misericórdia em Gajapati Prat€parudra, o rei de Orissa. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para mim outra vez?

rasodd€m€ k€m€rbuda-madhura-dh€mojjvala-tanur yat…n€m uttaˆsas taraŠi-kara-vidyoti-vasanaƒ hiraŠy€n€ˆ lak m…-bharam abhibhavann €‰gika-ruc€ sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (4) ®r… Caitanya Mah€prabhu está eternamente embriagado pela felicidade de saborear madhura-r€sa. Sua forma cativante é mais esplendorosa que o doce brilho encantador de milhões de K€madevas. Ele é a principal jóia na coroa dos sanny€s…s, Sua veste é da cor dos raios do sol nascente e Sua tez, supera o esplendor do ouro derretido. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para mim outra vez?

hare k Šety uccaiƒ sphurita-rasano n€ma-gaŠan€k tagranthi- reŠ…-subhaga-ka˜i-s™trojjvala-karaƒ vi €l€k o d…rgh€rgala-yugala-khel€ñcita-bhujaƒ sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (5) A língua de ®r… Caitanya Mah€prabhu está sempre dançando ao clamar em voz alta “Hare K Ša!” (ou o mah€-mantra dança extaticamente no palco de Sua língua). Ele conta os nomes que está clamando na excelsa tira de pano de kaupina que fica em volta de Sua cintura, amarrada com nós para usar no cantar. Seus olhos são tão grandes que parecem chegar às Suas orelhas e Seus longos braços se estendem até Seus joelhos. Quando será que esse ®r… Caitanyadeva Se tornará visível para mim outra vez?

payor€ es t…re sphurad-upavan€l…-kalanay€ muhur v nd€raŠya-smaraŠa-janita-prema-viva aƒ kvacit k Š€v tti-pracala-rasano bhakti-r€sikaƒ sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (6) ®r… Caitanya Mah€prabhu, ao ver os estupendos jardins que margeiam as costas do oceano em Jagann€tha Pur…, repetidamente fica subjugado pelo prema que surge pela lembrança de V nd€vana. Ele é o supremo r€sika de prema-bhakti e Sua língua canta os nomes de K Ša a cada momento. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para mim outra vez?

rath€r™ hasy€r€d adhipadavi n…l€cala-pater adabhra-premormi-sphurita-na˜anoll€sa-viva aƒ sa-har aˆ g€yadbhiƒ pariv ta-tanur vai Šava-janaiƒ sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (7) 113


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®r… Caitanya Mah€prabhu, rodeado por devotos jubilantes, executando n€ma-sa‰k… rtana e dominado por grande prema, dança diante do carro de Jagann€tha-deva. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para mim outra vez?

bhuvaˆ siñcann a ru-srutibhir abhitaƒ s€ndra-pulakaiƒ par…t€‰go n…pa-stabaka-nava-kiñjalka-jayibhiƒ ghana-sveda-stoma-stimita-tanur utk…rtana-sukh… sa caitanyaƒ kiˆ me punar api d or y€syati padam (8) ®r… Caitanya Mah€prabhu encharca o chão com rios de lágrimas que caem em cascata de Seus olhos. Seus membros estão decorados com arrepios que derrotam a beleza de um cacho de flores kadamba. Seu corpo inteiro está úmido de transpiração e Ele está em bemaventurança enquanto, ousadamente, realiza k…rtana de pé com os braços erguidos. Quando será que esse ®r… Caitanya-deva Se tornará visível para mim outra vez?

adh…te gaur€‰ga-smaraŠa-padav…-ma‰galataraˆ k t… yo vi rambha-sphurad-amala-dh…r a ˜akam idam par€nande sadyas tad-amala-pad€mbhoja-yugale parisph€r€ tasya sphuratu nitar€ˆ prema-lahar… (9) Aquela pessoa afortunada, de inteligência pura que lembra de ®r… Caitanya-deva ao recitar fielmente este tão auspicioso a ˜aka, experimentará, instantaneamente, poderosas ondas de prema pelos supremamente bem-aventurados pés de lótus de Mah€prabhu, surgindo dentro de seu coração – essa é a benção do autor.

®r… ®ac…-Tanay€ ˜akam ®r…la S€rvabhauma Bha˜˜€c€rya

ujjvala-varaŠa-gaura-vara-dehaˆ, vilasita-niravadhi-bh€va-videham tri-bhuvana-p€vana-k p€y€ le aˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (1) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya (filho de ®ac…) ®r… Gaurahari, cuja sublime forma é mais brilhante que o ouro derretido e que, dominado pela bh€va de ®r…mat… R€dhik€, incessantemente executa variedades de passatempos extáticos e purifica os três mundos com uma mera partícula de Sua misericórdia.

gadagada-antara-bh€va-vik€raˆ, durjana-tarjana-n€da-vi €lam bhava-bhaya-bhañjana-k€raŠa-karuŠaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (2) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cuja voz sempre se embarga quando experimenta ondas de s€ttivika-bh€va em Seu coração. Cujo brado estrondoso espalha terror nos ateístas que se opõem a bhakti. Sua misericórdia destrói todo temor da existência material.

aruŠ€mbaradhara-c€ru-kapolaˆ, indu-vinindita-nakha-caya-ruciram jalpita-nija-guŠa-n€ma-vinodaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (3) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, que está vestido com tecido da cor do sol nascente, cujas belas bochechas são excessivamente encantadoras, cujas unhas da mão irradiam um brilho que derrota a glória da lua cheia e que recebe imensa bem-aventurança ao realizar o k…rtana dos Seus próprios nomes e virtudes.

vigalita-nayana-kamala-jaladh€raˆ, bh™ aŠa-nava-r€sa-bh€va-vik€ram gati-ati-manthara-n tya-vil€saˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (4) 114


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Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, de cujos olhos de lótus fluem perpetuamente torrentes de lágrimas, cujo corpo está decorado com a ˜a-s€ttvika-bh€vas sempre novos e cujos movimentos são suaves enquanto dança. cañcala-c€ru-caraŠa-gati-ruciram, mañj…ra-rañjita-pada-yuga-madhuram candra-vinindita- …tala-vadanaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (5) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cujos movimentos irrequietos de Seus sublimes pés de lótus, que são adornados com tornozeleiras de sininhos, são imensamente encantadores e cujo rosto é mais refrescante que a lua.

dh ta-ka˜i- ora-kamaŠ alu-daŠ aˆ, divya kalevara-muŠ ita-muŠ am durjana-kalma a-khaŠ ana-daŠ aˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (6) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, que usa uma laçada para Suas kaup…nas ( ora) ao redor de Sua cintura, cuja cabeça raspada é muito bela e que segura um kamaŠ alu em uma mão e na outra, uma daŠ a que conquista os pecados dos perversos.

bh™ aŠa-bh™raja-alak€-valitaˆ, kampita-bimb€dhara-vara-ruciram malayaja-viracita-ujjvala-tilakaˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (7) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cujo cabelo parece mui belamente ornamentado com a poeira da terra que se eleva enquando dança; cujos imensamente cativantes lábios avermelhados, que lembram a fruta bimba, tremem devido ao Seu cantar de harin€ma-k…rtana e cuja testa está adornada com a reluzente tilaka composta de malayajacandana.

nindita-aruŠa-kamala-dala-nayanaˆ, €j€nu-lambita- r…-bhuja-yugalam kalevara-kai ora-nartaka-ve aˆ, taˆ praŠam€mi ca r… ac…-tanayam (8) Ofereço praŠ€ma a ®ac…-tanaya ®r… Gaurahari, cujos olhos da cor do sol nascente (aruŠa) derrotam o esplendor de um buquê de flores de lótus; cujos braços chegam até Seus joelhos e cuja forma está elegantemente trajada como um dançarino juvenil.

®r… ®ac…-S™nva ˜akam

®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…

harir d ˜v€ go ˜he mukura-gatam €tm€nam atulaˆ sva-m€dhuryaˆ r€dh€-priyatara-sakh…v€ptum abhitaƒ aho gau e j€taƒ prabhur apara-gauraika-tanu-bh€k ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (1) ®ac…-s™nu é aquele Hari que, encantado ao contemplar Sua própria beleza incomparável num espelho, tomou nascimento em Gau a-de a para saborear toda Sua própria doçura, como somente Sua querida sakh… ®r…mat… R€dhik€ conseguiria e “aho!!”, Ele até adotou a própria tez dourada de ®r…mat… R€dhik€ quando assim o fez. Quando será que esse filho de ®ac… novamente me concederá Seu dar ana?

pur…-devasy€ntaƒ praŠaya-madhun€ sn€na-madhuro muhur govindodyad-vi ada-paricary€rcita-padaƒ svar™pasya pr€Š€rbuda-kamala-n…r€jita-mukhaƒ ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (2) ®ac…-s™nu foi banhado pelo mel do amor que existe dentro do coração de ®r… Ÿ vara Pur…, Seus pés de lótus foram peritamente servidos por Govinda d€sa e Seu rosto encantador, era constantemente adorado pelas ilimitadas flores de lótus da própria vida de Svar™pa 115


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D€modara. Quando será que o filho de ®ac… novamente será visível para mim?

dadh€naƒ kaup…naˆ tad-upari bahir-vastram aruŠaˆ prak€Š o hem€dri dyutibhir abhitaƒ sevita-tanuƒ mud€ g€yann uccair nija-madhura-n€m€valim asau ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (3) Embora Ele seja o próprio Bhagav€n, usou kaup…nas e, sobre estas, uma veste açafroada só para estabelecer um exemplo para Seus devotos. Ao ver a brilhante tez dourada do Seu grande corpo, o Monte Sumer™ abandonou seu orgulho e adorou essa tez com toda sua própria beleza majestosa. No humor de um devoto e vestido como sanny€s…, Ele vagava cantando em voz alta Seus próprios nomes com grande deleite. Quando será que o filho de ®ac… novamente me concederá Seu dar ana?

an€vedy€ˆ p™rvair api muni-gaŠair bhakti-nipuŠaiƒ ruter g™ h€ˆ premojjvala-r€sa-phal€ˆ bhakti-latik€m k p€lus t€ˆ gau e prabhur ati-k p€bhiƒ praka˜ayan ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (4) Por imensurável misericórdia, na Bengala, Mah€prabhu revelou e expandiu a trepadeira de bhakti que produz o fruto de ujjvala-prema-r€sa. Os munis de eras anteriores, embora altamente peritos na ciência de bhakti, não conseguiam chegar a uma verdadeira compreensão desta trepadeira, pois, os rutis a mantinham oculta como uma jóia de valor inestimável. Quando será que o filho de ®ac… novamente me concederá Seu dar ana?

nijatve gau …y€n jagati parig hya prabhur im€n hare-k Šety evaˆ gaŠana-vidhin€ k…rtayata bhoƒ iti pr€y€ˆ ik €ˆ janaka iva tebhyaƒ paridi an ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (5) ®ac…-s™nu, tomando os residentes da Bengala como sendo Seus, inspirou-os a cantar Hare K Ša por um número prescrito de vezes diariamente e tal como um pai, deu-lhes muitas instruções preciosas. Quando será que o filho de ®ac… novamente Se tornará visível para mim?

puraƒ pa yan n…l€cala-patim uru-prema-nivahaiƒ k aran netr€mbhobhiƒ snapita-nija-d…rghojjvala-tanuƒ sad€ ti ˜han de e praŠayi-garu a-stambha-carame ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (6) ®ac…-s™nu banhou Seu corpo tão belo e alto nos rios de lágrimas causadas por Seu imenso prema, enquanto estava de pé atrás de Sua amada Garu a- stambha, recebendo o dar ana de Jagann€tha-deva. Quando será que o filho de ®ac… novamente Se tornará visível para mim?

mud€ dantair da ˜v€ dyuti-vijita-bandh™kam adharaˆ karaˆ k tv€ v€maˆ ka˜i-nihitam anyaˆ parilasan samutth€pya premŠ€gaŠita-pulako n tya-kutuk… ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (7) Mordendo Seus lábios, que derrotam o rubor da flor bandhuka; colocando Sua mão esquerda em Seu quadril; agitando Sua mão direita acima de Sua cabeça e com Seus pêlos arrepiados, devido a Sua absorção nas emoções que ®r…mat… R€dhik€ sentia na separação de K Ša, Ele dançava com o maior deleite. Quando será que o filho de ®ac… novamente me concederá Seu dar ana? 116


sarit-t…r€r€me viraha-vidhuro gokula-vidhor nad…m any€ˆ kurvan nayana-jala-dh€r€-vitatibhiƒ muhur m™rcch€ˆ gacchan m takam iva vi vaˆ viracayan ac…-s™nuƒ kiˆ me nayana- araŠ…ˆ y€syati punaƒ (8)

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Num jardim às margens de um rio, ®ac…-s™nu derramou tantas lágrimas pela separação da lua de Vraja, ®r… K Ša, que Ele criou um novo rio e, por repetidamente cair inconsciente, Ele fazia com que o mundo inteiro também caísse estirado, como que sem vida. Quando será que o filho de ®ac… novamente me concederá Seu dar ana?

ac…-s™nor asy€ ˜akam idam abh… ˜aˆ viracayat sad€ dainyodrek€d ati-vi ada-buddhiƒ pa˜hati yaƒ prak€maˆ caitanyaƒ prabhur ati-k p€ve a-viva aƒ p thu prem€mbhodhau prathita-rasade majjayati tam (9) Quem quer que recite com permanente sentimento de humildade e coração puro este a ˜aka, o qual descreve ®r… ®ac…-sunu, que realiza os desejos de Seus devotos, receberá a misericórdia Dele e será mergulhado no insondavél oceano de k Ša-prema néctareo.

®r… Navadv…p€ ˜akam ®r…la R™pa Gosv€m…

r… gau a-de e sura-d…rghik€y€s, t…re ’ti-ramye pura-puŠya-mayy€ƒ lasantam €nanda-bhareŠa nityaˆ, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (1) Estou lembrando de ®r… Navadv…pa-dh€ma, a linda e virtuosa terra de Gaurasundara na agradável margem do Bhaghirath…. Ela é eternamente brilhante e plena de bem-aventurança.

yasmai paravyoma vadanti kecit, kecic ca goloka it…rayanti vadanti v nd€vanam eva taj-jñ€s, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (2) Estou lembrando de ®r… Navadv…pa-dh€ma. Alguns dizem que é o céu espiritual VaikuŠ˜haloka outros, que é o reino transcendental de Goloka, mas, aqueles que realizaram a verdade, conhecem-na como ®r… V nd€vana-dh€ma.

yaƒ sarva-dik u sphuritaiƒ su …tair, n€n€-drumaiƒ s™pavanaiƒ par…taƒ r…-gaura-madhy€hna-vih€ra-p€trais, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (3) Estou lembrando daquela ®r… Navadv…pa-dh€ma, que é tomada por suaves brisas frescas e onde bosques sublimes, com muitos tipos de árvores frondosas, manifestam-se proporcionando o cenário para as l…l€s do meio dia de Gaurasundara.

r… svar-Šad… yatra vih€ra-bh™miƒ, suvarŠa-sop€na-nibaddha-t…r€ vy€ptormibhir gaura-vag€ha-r™pais, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (4) Estou lembrando daquela ®r… Navadv…pa-dh€ma, onde a Gang€ celestial (Mandakin…) flui com grande prazer. Em suas margens, há escadas douradas ( gha˜as) e ela se enche de altas ondas, dançando de alegria quando Gaurasundara toma Seu banho em suas águas. mah€nty anant€ni g h€Ši yatra, sphuranti haim€ni manohar€Ši praty€layaˆ yaˆ rayate sad€ r…s, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (5) Estou lembrando daquela ®r… Navadv…pa-dh€ma, onde existem incontáveis e belas casas douradas em que Lak m…-dev… sempre reside com os devotos. Estas casas são tão 117


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transcendentalmente encantadoras que automaticamente cativam a mente.

vidy€-day€ k €nti-mukhaiƒ samastaiƒ, sadbhir guŠair yatra jan€ƒ prapann€ƒ saˆst™yam€n€ i-deva-siddhais, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (6) Estou lembrando daquela ®r… Navadv…pa-dh€ma, onde as almas aperfeiçoadas são ornamentadas pelo conhecimento, compaixão, tolerância, sacrifício e todas as qualidades transcendentais, sendo glorificadas pelos is, semideuses e siddhas.

yasy€ntare mi ra-purandarasya, s€nanda-s€myaika padaˆ niv€saƒ r…-gaura-janm€dika-l…l€ hyas, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (7) Estou lembrando daquela ®r… Navadv…pa-dh€ma, onde Purandara Jagann€tha Mi ra permanece com grande satisfação, onde todas as variedades de bem-aventurança residem (niv€sa) aos pés de lótus de Gaurasundara, onde Ele executou o passatempo de Seu nascimento e outras doces atividades.

gauro bhraman yatra hariƒ sva-bhaktaiƒ, sa‰k…rtana-prema-bhareŠa sarvam nimajjayaty ullasad-unmad€bdhau, taˆ r… navadv…pam ahaˆ smar€mi (8) Estou lembrando daquela ®r… Navadv…pa-dh€ma, onde Gaurahari vagava com Seus devotos cantando o santo nome, com grande amor, e mergulhando-os no oceano de ujjvalar€sa-prema.

etan navadv…pa-vicintan€ hyaˆ, pady€ ˜akaˆ pr…ta-man€ƒ pa˜hed yaƒ r…mac-chac…-nandana-p€da-padme, sudurlabhaˆ prema sam€pnuy€t saƒ (9) A pessoa que diariamente recita e lembra com afeição este € ˜akam a ®r… Navadv…padh€ma, alcança a raríssima jóia de prema e os pés de lótus do meu ®r… ®ac…nandana.

®r… Da €vat€ra-Stotram

®r… Jayadeva Gosv€m…

pralaya-payodhi-jale dh tav€n asi vedaˆ, vihita-vahitra-caritram akhedam ke ava! dh ta-m…na- ar…ra! jaya jagad… a! hare (1) Ó Ke ava! Ó Você, que assume a forma de um peixe! Ó Jagad… a, Você remove as tribulações de Seus devotos! Todas as glórias a Você, que nas águas da dissolução universal matou o demônio Hayagriva e salvou os Vedas. Você assumiu a forma semelhante a um barco e, facilmente, manteve flutuando Satyavrata ¬ i e os sete sábios principais. [nota dos tradutores: o demônio Hayagriva furtou os Vedas. Vi Šu encarnou como Matsya para matá-lo e resgatar os Vedas.]

k itir iha vipulatare ti ˜hati tava p ˜he, dharaŠi-dharaŠa-kiŠa-cakra-gari ˜he ke ava! dh ta-k™rma- ar…ra! jaya jagad… a! hare (2) Ó Ke ava, o qual assume a forma de uma tartaruga! Ó Jagad… a, que furta o coração de Seus devotos! Todas as glórias a Você que, nessa encarnação, segura a Montanha Mandara e, na verdade, todo planeta terra nas Suas costas maciças, que são adornadas com muitas depressões, parecendo cicatrizes.

vasati da ana- ikhare dharaŠ… tava lagn€, a ini-kala‰ka-kaleva nimagn€ ke ava! dh ta- ™kara-r™pa! jaya jagad… a! hare (3) Ó Ke ava! Ó Você que assume a forma de um javali! Ó Jagad… a, o qual remove os pecados de Seus devotos! Todas as glórias a Você, porque o planeta terra que havia 118


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submergido no oceano na parte inferior do universo, se assenta fixo na ponta da Sua presa, tal como uma mancha sobre a lua.

tava kara-kamala-vare nakham adbhuta- ‰gaˆ, dalita-hiraŠyaka ipu-tanu-bh ‰gam ke ava! dh ta-narahari-r™pa! jaya jagad… a! hare (4) Ó Ke ava, que assume a forma metade homem, metade leão! Ó Jagad… a, o qual remove o sofrimento de Seus devotos! Todas as glórias àquele que possui maravilhosas unhas, parecidas com pétalas, em Suas belas mãos de lótus e despedaçam o corpo de HiraŠyaka ipu, que é como um abelhão. O assombroso disto é que normalmente o abelhão despedaça as pétalas do lótus, porém aqui, as pétalas despedaçam a abelha.

chalayasi vikramaŠe balim adbhuta-v€mana!, pada-nakha-n…ra-janita-jana-p€vana! ke ava! dh ta-v€mana-r™pa! jaya jagad… a! hare (5) Ó Ke ava! Ó Você que assume a maravilhosa forma de um anão br€hmaŠa! Ó Jagad… a! Ó Hare, o qual furta o falso ego de Seus devotos! Todas as glórias a Você que, na hora de medir a terra, enganou Bali Mah€r€ja com Seus passos firmes e com as águas do Ganges, que emanam das unhas dos Seus pés de lótus, purifica todos os residentes deste mundo.

k atriya-rudhira-maye jagad-apagata-p€paˆ, snapayasi payasi amita-bhava-t€pam ke ava! dh ta-bh gupati-r™pa! jaya jagad… a! hare (6) Ó Ke ava! Ó Você que assume a forma de Para ur€ma! Ó Jagad… a! Todas as glórias a Você, que remove os tormentos, pecados e sofrimentos dos habitantes deste mundo ao banhar a terra (em Kuruk etra) com rios de sangue dos corpos dos k atriyas demoníacos que matou. vitarasi dik u raŠe dik-pati-kaman…yaˆ, da a-mukha-mauli-baliˆ ramaŠ…yam ke ava! dh ta-r€ma- ar…ra! jaya jagad… a! hare (7) Ó Ke ava! Ó Você que assume a forma de R€macandra! Ó Jagad… a, o qual remove o sofrimento dos is! Todas as glórias a Você que, na batalha de La‰ka, destrói o demônio R€vaŠa e distribui as cabeças dele como uma oferenda agradável para as deidades que presidem as dez direções, as quais desejavam muito que assim fosse, por terem sido muito atormentadas por esse monstro.

vahasi vapu i vi ade vasanaˆ jalad€bhaˆ, hala-hati-bh…ti-milita-yamun€bham ke ava! dh ta-haladhara-r™pa! jaya jagad… a! hare (8) Ó Ke ava! Ó Você que assume a forma de Balarama! Ó Jagad… a, que subjuga a arrogância dos perversos! Todas as glórias a Você que, no Seu alvo corpo reluzente, usa trajes da cor de uma nuvem azulada, fresquinha, carregada de chuva. Essas roupas também ostentam o mesmo belo tom escuro do Yamun€, que O teme muito devido ao golpe de Seu arado.

nindasi yajña-vidher ahaha ruti-j€taˆ, sadaya-h daya! dar ita-pa u-gh€tam ke ava! dh ta-buddha- ar…ra! jaya jagad… a! hare (9) Ó Ke ava! Ó Você que assume a forma de Buddha! Ó Jagad… a! Ó Você que bane o ateísmo! Ó Hare! Todas as glórias a Você, porque o Seu coração é tão cheio de compaixão e, por isso, defende a não-violência como o princípio religioso supremo. Aho! Você censura os rutis que prescrevem a execução de sacrifícios que infligem dor aos animais .

mleccha-nivaha-nidhane kalayasi karav€laˆ, dh™ma-ketum iva kim api kar€lam ke ava! dh ta-kalki- ar…ra! jaya jagad… a! hare (10) Ó Ke ava! Ó Você que assume a forma de Kalki! Ó Jagad… a, que remove a sujeira da 119


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era de Kali! Todas as glórias a Você que, como um cometa, significando a eminente destruição dos maus, aparece manejando Sua imensa e aterrorizante espada, com a qual aniquila os bárbaros que restam ao final da Kali-yuga.

r…-jayadeva-kaver idam uditam ud€raˆ, Šu sukhadaˆ ubhadaˆ bhava-s€ram ke ava! dh ta-da a-vidha-r™pa! jaya jagad… a! hare (11) Ó Ke ava! Ó Você, que assume estas dez formas! Ó Jagad… a, que remove os desejos materiais de Seus devotos! Todas as glórias a Você! Minha humilde súplica aos Seus pés de lótus é que, por favor, ouça esse Da €vat€ra-Strota composto pelo poeta Jayadeva, porque ele descreve a essência de Suas encarnações e é excelente, concedendo felicidade e auspiciosidade.

ved€n uddharate jaganti vahate bh™-golam udvibhrate daity€n d€rayate baliˆ chalayate k atra-k ayaˆ kurvate paulastyaˆ jayate halaˆ kalayate k€ruŠyam €tanvate mlecch€n m™rcchayate da €k ti-k te k Š€ya tubhyaˆ namaƒ (12) Ó ®r… K Ša, Você descende em dez encarnações! Ofereço-Lhe centenas de praŠ€ma porque como Matsya, resgata os Vedas; como K™rma, suporta o planeta terra; como Var€ha, levanta a terra com Suas presas; como N siˆha, despedaça o peito do demônio HiraŠyaka ipu; como V€mana, engana Bali; como Para ur€ma, mata os malvados k atriyas; como R€ma, conquista R€vaŠa; como Balar€ma, empunha o arado; como Buddha, demonstra compaixão por todas as entidades vivas e como Kalki, vence os bárbaros remanescentes ao final da Kaliyuga.

®r… Jagann€th€ ˜akam

Composição de ®r… ®a‰kar€c€rya e recitado por ®r… Caitanya Mah€prabhu

kad€cit k€lind…-ta˜a-vipina-sa‰g…ta-taralo mud€bh…r…-n€r…-vadana-kamal€sv€da-madhupaƒ ram€- ambhu-brahm€mara-pati-gaŠe €rcita-pado jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (1) ®r… Jagann€thadeva, às vezes, toca fervorosamente Sua flauta às margens do Rio Yamun€ em ®r… V nd€vana; Ele é como um abelhão que saboreia extaticamente os rostos de lótus das vraja-gop…s e Seus pés são adorados por grandes personalidades como Lak m…, ®iva, Brahm€, Indra e GaŠe a. Que esse ®r… Jagann€thadeva seja o objeto da minha visão.

bhuje savye veŠuˆ irasi ikhi-picchaˆ ka˜ita˜e duk™laˆ netr€nte sahacara-ka˜€k aˆ ca vidadhat sad€ r…mad-v nd€vana-vasati-l…l€-paricayo jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (2) ®r… Jagann€thadeva segura uma flauta em Sua mão esquerda; Ele usa uma pena de pavão em Sua cabeça e uma fina veste de seda amarela em torno dos Seus quadris; pelos cantos de Seus olhos, concede amorosos olhares laterais para os Seus companheiros e É eternamente conhecido como Aquele que realiza maravilhosos passatempos na divina morada de ®r… V nd€vana. Que esse ®r… Jagann€thadeva seja o objeto da minha visão.

mah€mbhodhes t…re kanaka-rucire n…la- ikhare vasan pr€s€d€ntaƒ sahaja-balabhadreŠa balin€ 120


subhadr€-madhyasthaƒ sakala-sura-sev€vasarado jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (3)

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®r… Jagann€thadeva reside num palácio situado ao litoral do grande oceano, no cume áureo da Colina de N…l€cala, acompanhado do Seu poderoso irmão Baladevaj… e Sua irmã Subhadr€. Ele outorga a todos os semideuses a oportunidade de servi-Lo. Que esse ®r… Jagann€thadeva seja o objeto da minha visão.

k p€-p€r€v€raƒ sajala-jalada- reŠi-ruciro ram€-v€Š…-r€maƒ sphurad-amala-pa‰keruha-mukhaƒ surendrair €r€dhyaƒ ruti-gaŠa- ikh€-g…ta-carito jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (4) ®r… Jagann€thadeva é um oceano de misericórdia; Sua tez é tão bela como um conjunto de nuvens escuras carregadas de chuva; Ele desfruta com Lak m…-dev… e Sarasvat…; Seu rosto é como um imaculado lótus plenamente desabrochado; Ele é adorado pelos principais semideuses e Suas glórias transcendentais foram cantadas nas mais elevadas escrituras. Que esse ®r… Jagann€thadeva seja o objeto da minha visão.

rath€r™ ho gacchan pathi milita-bh™deva-pa˜alaiƒ stuti-pr€durbh€vaˆ prati-padam up€karŠya sadayaƒ day€-sindhur bandhuƒ sakala-jagat€ˆ sindhu-sutay€ jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (5) Quando o Ratha-y€tr€ de Jagann€tha se move pela estrada, a cada passo, grupos de br€hmaŠas cantam louvores a Ele. Ao ouvir isso, Jagann€tha, sendo um oceano de misericórdia e o verdadeiro amigo de todos os mundos, torna-se favoravelmente predisposto para com eles. Que esse ®r… Jagann€thadeva seja o objeto da minha visão.

param-brahm€p… aƒ kuvalaya-dalotphulla-nayano niv€s… n…l€drau nihita-caraŠo ’nanta- irasi ras€nand… r€dh€-sar€sa-vapur €li‰gana-sukho jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (6) ®r… Jagann€thadeva é a coroa de jóias de todas as manifestações da verdade absoluta; Seus olhos são como pétalas de um lótus azul plenamente florescido; Ele reside em N…l€cala e Seus pés estão sobre a cabeça de ®e a; Jagann€thadeva está extaticamente imerso em bhaktir€sa e emana felicidade ao abraçar o corpo carregado de r€sa de ®r…mat… R€dhik€. Que esse ®r… Jagann€thadeva seja o objeto da minha visão.

na vai y€ce r€jyaˆ na ca kanaka-m€Šikya-vibhavaˆ na y€ce ’haˆ ramy€ˆ sakala-jana-k€my€ˆ vara-vadh™m sad€ k€le k€le pramatha-patin€ g…ta-carito jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (7) Não oro a Jagann€tha por um reino, nem por ouro, jóias, riqueza, ou mesmo por uma bela esposa, conforme todos os homens desejam. Minha única oração é que ®r… Jagann€thadeva, cujas glórias esplêndidas sempre são cantadas por ®iva, seja o constante objeto da minha visão.

hara tvaˆ saˆs€raˆ drutataram as€raˆ sura-pate! hara tvaˆ p€p€n€ˆ vitatim apar€ˆ y€dava-pate! aho d…ne ’n€the nihita-caraŠo ni citam idaˆ jagann€thaƒ sv€m… nayana-patha-g€m… bhavatu me (8) 121


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Ó mestre dos semideuses! Rapidamente, me salve desta existência terrena, passageira e sem valor. Ó Senhor dos Yadus! Purifique-me de meus ilimitados pecados. Aho! Você prometeu colocar Seus pés sobre os caídos e desabrigados – Ó Jagann€tha Sv€m…, por favor seja o objeto da minha visão.

jagann€th€ ˜akaˆ puŠyaˆ yaƒ pa˜het prayataƒ uci sarva-p€pa-vi uddh€tm€ vi Šu-lokaˆ sa gacchati (9) A pessoa que recita cuidadosamente este sagrado Jagann€th€ ˜akam, purifica-se de todos os seus pecados, seu coração torna-se puro e obtém morada em Vi Šuloka.

®r… D€modar€ ˜akam

Falado por Satyavrata Muni em conversa com N€rada ¬ i e ®aunaka ¬ i no Padma Pur€Ša

nam€m… varaˆ sac-cid-€nanda-r™paˆ, lasat-kuŠ alaˆ gokule bhr€jam€nam ya od€-bhiyol™khal€d dh€vam€naˆ, par€m ˜am atyaˆ tato drutya gopy€ (1) Ofereço reverências a ®r… K Ša, o possuidor de todas as potências, cuja maravilhosa forma é a totalidade da existência concentrada, do conhecimendo e da bem-aventurança. Em Suas bochechas, brincos em forma de makara balançam alegremente. Sua infinita magnificência brilha de Sua mais esplêndida residência, a morada transcendental, ®r… Gokula. Ele estava com medo de Mãe Yasoda (por que Ele havia quebrado o pote de iogurte). Quando Ele a viu, largou o pilão e saiu correndo. Apesar disso, Mãe Yasoda O agarrou pelas costas, pois, corria mais rápido que Ele.

rudantaˆ muhur netra-yugmaˆ m jantaˆ, kar€mbhoja-yugmena s€ta‰ka-netram muhuƒ v€sa-kampa-tri-rekh€‰ka-kaŠ˜há, sthita-graiva-d€modaraˆ bhakti-baddham (2) Vendo a varinha na mão de Sua mãe e com medo de apanhar, Ele chora copiosamente e esfrega Seus olhos, repetidamente, com Suas mãos de lótus. Seus olhos ficam extremamente inquietos e cheios de medo. Sua respiração ofegante faz com que as pérolas e outros ornamentos em volta de Seus pescoço, que é marcado por três linhas cúrveas graciosas, tremam. Ó D€modara, Você foi amarrado pelo vatsalya-bhava de Mãe Yasoda. Ofereço minhas reverências a este D€modara.

it…d k sva-l…l€bhir €nanda-kuŠ e, sva-gho aˆ nimajjantam €khy€payantam tad…ye ita-jñe u bhaktair jitatvaˆ, punaƒ prematas taˆ at€v tti vande (3) Através de passatempos infantis como este dama-bandhana-lila, Ele perpetuamente mergulha os habitantes de Gokula – Seus gopas, gopis, vacas e assim por diante, que são todos manifestados por Sua potência de passatempos – em lagos de bem-aventurança. Desta forma, instrui aqueles que possuem conhecimento de Sua absoluta divindade, que apenas o puro e simples amor daqueles devotos pode conquistá-lo. Novamente, centenas de vezes, ofereço reverências a este D€modara K Ša .

varaˆ deva! mok aˆ na mok €vadhiˆ v€, na c€nyaˆ v Še ’haˆ vare €d ap…ha idaˆ te vapur n€tha! gop€la-b€laˆ, sad€ me manasy €vir€st€ˆ kim anyaiƒ (4) Ó suprema causa e alegre divindade, não quero libertação dos sofrimentos mortais (uma das quatro metas humanas), nem peço pelo mais elevado limite de liberdade (residência em VaikuŠ˜ha, a morada da felicidade concentrada e extraordinária). Também, não peço nenhuma outra bênção Sua que, sendo o bem-feitor supremo, pode facilmente conceder todas as graças. Ó Senhor da minha vida, que sua belíssima forma como Bala-gopala (um pequeno 122


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vaqueirinho) em Vraja, permaneça sempre visível dentro do meu coração. Nenhuma outra benção, além dessa, seria útil para mim.

idaˆ te mukh€mbhojam avyakta-n…lair, v taˆ kuntalaiƒ snigdha-raktai ca gopy€ muhu cumbitaˆ bimba-rakt€dharaˆ me, manasy €vir€st€m alaˆ lak a-l€bhaiƒ (5) Ó, Deva, Sua face de lótus, emoldurada por Suas negras madeixas encaracoladas, possui um brilho avermelhado e é repetidamente beijada pela gopi Sri Ya od€. Que sua face de lótus, supremamente charmosa, com lábios que são como a fruta bimba, permaneça sempre manifesta em meu coração. Não me interessam milhões de outras metas.

namo deva! d€modar€nanta vi Šo! pras…da prabho! duƒkha-j€l€bdhi-magnam k p€-d ˜i-v ˜y€ti-d…naˆ bat€nu, g h€Še a! m€m ajñam edhy ak i-d yaƒ (6) Ó, Deva! Que possui uma forma divina, ofereço-Lhe minhas respeitosas reverências. Ó Você, que é Bhakta-Vatsala, afeiçoado por Seus devotos! Sri D€modara, Ó Ananta, Senhor de potências inconcebíveis e magníficas! Ó Vi Šu onipenetrante, Ó meu mestre e senhor, fique satisfeito comigo! Estou afundando num oceano de incessantes misérias mundanas. Ai de mim, sou extremamente miserável e não sei o que fazer. Ó Isa, supremo controlador independente, por favor, liberte-me através da chuva nectárea de Seu olhar misericordioso e abençoe-me aparecendo diante de meus olhos.

kuver€tmajau baddha-m™rtyaiva yadvat, tvay€ mocitau bhakti-bh€jau k tau ca tath€ prema-bhaktiˆ svak€ˆ me prayaccha, na mok e graho me ’sti d€modareha (7) He D€modara! Mesmo amarrado com cordas ao pilão por Mãe Ya od€, Você misericordiosamente libertou os dois filhos de Kuvera, que foram amaldiçoados por N€rada a ficar de pé como árvores e os presenteou com Seu próprio prema-bhakti. Da mesma maneira, por favor, conceda a esta insignificante alma esse mesmo prema-bhakti por Você. Este é meu único anseio – não desejo nenhum outro tipo de liberação. namas te ’stu d€mne sphurad d…pti-dh€mne, tvad…yodar€y€tha vi vasya dh€mne namo r€dhik€yai tvad…ya priy€yai, namo ’nanta-l…l€ya dev€ya tubhyam (8) Ó D€modara! Ofereço praŠ€ma para a refulgente corda que ata Sua cintura. Também, ofereço praŠ€ma ao Seu abdômen que é a fonte da refulgência Brahman e o esteio de todo universo. Repetidas vezes, ofereço praŠ€ma a ®r…mati R€dhik€, Sua mais querida amada e, ainda, ofereço meus praŠ€mas, centenas de vezes, a Seus maravilhosos e ilimitados passatempos transcendentais.

®r… Nanda-Nandan€ ˜akam

– Antiga prece de um autor Vai Šava desconhecido –

suc€ru-vaktra-maŠ alaˆ sukarŠa-ratna-kuŠ alam sucarcit€‰ga-candanaˆ nam€mi nanda-nandanam (1) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cuja face é extremamente amável, de cujas belas orelhas pendem brincos de jóias e cujo corpo todo é ungido com candana fragrante. 123


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sud…rgha-netra-pa‰kajaˆ ikhi- ikhaŠ a-m™rdhajam ana‰ga-ko˜i-mohanaˆ nam€mi nanda-nandanam (2)

Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cujos olhos alongados são belos como um lótus plenamente desabrochado, cujo topo da cabeça está maravilhosamente adornado com penas de pavão e que encanta milhões de Cupidos (K€madevas).

sun€sik€gra-mauktikaˆ svacchanda-danta-pa‰ktikam nav€mbud€‰ga-cikkaŠaˆ nam€mi nanda-nandanam (3) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, em cujo lindo nariz pende uma pérola de elefante, cujos dentes estão brilhando luminosamente e cuja tez é mais bela e brilhante que uma nuvem de chuva.

kareŠa veŠu-rañjitaˆ gati-kar…ndra-gañjitam duk™la-p…ta- obhanaˆ nam€mi nanda-nandanam (4) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cujas mãos de lótus seguram a flauta, cujo passo vigoroso é mais forte que o de um elefante intoxicado e cujos membros escuros são embelezados por um dho˜… amarelo.

tri-bha‰ga-deha-sundaraˆ nakha-dyuti-sudh€karam am™lya-ratna-bh™ aŠaˆ nam€mi nanda-nandanam (5) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cuja postura curvada em três pontos é requintadamente elegante, cuja refulgência das unhas de Seus pés envergonha até mesmo a lua e que usa jóias e ornamentos de valor inestimável.

sugandha-a‰ga-saurabham uro-vir€ji-kaustubham sphuracchr…-vatsal€ñchanaˆ nam€mi nanda-nandanam (6) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, cujo corpo exala uma fragrância extraordinariamente encantadora e em cujo amplo peito a jóia kaustubha reluz, junto com a marca de ®r…vatsa. v nd€vana-sun€garaˆ vil€s€nuga-v€sasam surendra-garva-mocanaˆ nam€mi nanda-nandanam (7) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, o perito amante de V nd€vana, que Se veste de maneira a incrementar Seus encantadores e divertidos passatempos e que pulverizou o orgulho de Indra. vraj€‰gan€-sun€yakaˆ sad€ sukha-prad€yakam jaganmanaƒ pralobhanaˆ nam€mi nanda-nandanam (8) Ofereço praŠ€ma a ®r… Nanda-nandana, que como o amante das gop…s de Vraja, as deleita perpetuamente e que encanta as mentes de todas as entidades vivas.

r…-nanda-nandan€ ˜akaˆ pa˜hed yaƒ raddhay€nvitaƒ tared bhav€bdhiˆ dustaraˆ labhet tad-a‰ghri-yugmakam (9) Quem quer que recite regularmente este ®r… Nanda-nandan€ ˜akam com profunda fé, facilmente, atravessará o aparentemente intransponível oceano da existência material, obtendo assim, eterna residência aos pés de lótus de ®r… Nanda-nandana.

®r… Caur€gragaŠya-Puru € ˜akam 124


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®r… Bilvama‰gala µh€kura

vraje prasiddhaˆ navan…ta-cauraˆ, gop€‰gan€n€ˆ ca duk™la-cauram aneka-janm€rjita-p€pa-cauraˆ, caur€gragaŠyaˆ puru aˆ nam€mi (1) Ofereço praŠ€ma ao maior dos ladrões – que é famoso em Vraja como ladrão de manteiga, Aquele que rouba as roupas das gop…s e que, para os que se abrigaram Nele, rouba os pecados acumulados em muitas vidas.

r… r€dhik€y€ h dayasya cauraˆ, nav€mbuda- y€mala-k€nti-cauram pad€ rit€n€ˆ ca samasta-cauraˆ, caur€gragaŠyaˆ puru aˆ nam€mi (2) Ofereço praŠ€ma ao maior dos ladrões - que rouba o coração de ®r…mat… R€dhik€, que rouba o escuro brilho de uma nuvem de chuva fresquinha e que rouba os pecados e sofrimentos daqueles que se abrigam a Seus pés.

akiñcan…-k tya pad€ ritaˆ yaƒ, karoti bhik uˆ pathi geha-h…nam ken€py aho bh… aŠa-caura …d g, d ˜aƒ- ruto v€ na jagat-traye ’pi (3) Ele transforma Seus devotos rendidos em indigentes e mendicantes errantes sem domicílio – Aho! Nunca dantes se viu ou ouviu falar sobre tão temível ladrão em todos os três mundos. yad…ya n€m€pi haraty a e aˆ, giri-pras€r€n api p€pa-r€ …n € carya-r™po nanu caura …d g, d ˜aƒ ruto v€ na may€ kad€pi (4) A mera menção de Seu nome purifica a pessoa de uma montanha de pecados – De um ladrão tão surpreendentemente maravilhoso, jamais vi ou ouvi falar em lugar algum.

dhanaˆ ca m€naˆ ca tathendriy€Ši, pr€Š€ˆ ca h tv€ mama sarvam eva pal€yase kutra dh to ’dya caura, tvaˆ bhakti-d€mn€si may€ niruddhaƒ (5) Ei Ladrão! Tendo roubado minha riqueza, minha honra, meus sentidos, minha própria vida e tudo meu, para onde Você pode correr? Já capturei Você com a corda da minha devoção. chinatsi ghoraˆ yama-p€ a-bandhaˆ, bhinatsi bh…maˆ bhava-p€ a-bandham chinatsi sarvasya samasta-bandhaˆ, naiv€tmano bhakta-k taˆ tu bandham (6) Você corta o terrível laço de Yamar€ja, parte o terrível laço da existência material e rompe o cativeiro material de todos, porém, É incapaz de desatar o nó amarrado por Seus amorosos devotos.

man-m€nase t€masa-r€ i-ghore, k€r€g he duƒkha-maye nibaddhaƒ labhasva he caura! hare! cir€ya, sva-caurya-do ocitam eva daŠ am (7) Ó Você, que me roubou tudo! Ei Ladrão! Hoje, O aprisionei na prisão miserável do meu coração, que causa muito temor devido à escuridão da minha ignorância e ali, durante muito tempo, Você ficará recebendo a punição apropriada pelos Seus crimes de ladroagem!

k€r€g he vasa sad€ h daye mad…ye, mad-bhakti-p€ a-d ha-bandhana-ni calaƒ san tv€ˆ k Ša he! pralaya-ko˜i- at€ntare ’pi, sarvasva-caura! h day€n na hi mocay€mi (8) Ó K Ša, ladrão de tudo que é meu! Com o laço da minha devoção eternamente amarrado, Você continuará preso na cadeia do meu coração, pois, não O libertarei por milhões de eras. (Este a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como ‘Upaj€ti’.) 125


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®r… K Ša-Candr€ ˜akam ®r…la K Šad€sa Kavir€ja Gosv€m…

ambud€ñjanendra-n…la-nindi-k€nti- ambaraƒ ku‰kumodyad-arka-vidyud-aˆ u-divyad-ambaraƒ r…mad-a‰ga-carcitendu-p…tan€kta-candanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (1) A refulgente tez de ®r… K Ša derrota o brilho de uma nuvem de chuva, do añjana (delineador para os olhos) e da safira azul; Sua veste amarela é mais refulgente que o ku ‰kuma, o sol nascente e um lampejo de relâmpago e Sua forma inteira, está ungida com candana misturado à cânfora e açafrão. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

gaŠ a-t€Š av€ti-paŠ it€Š aje a-kuŠ ala candra-padma- aŠ a-garva-khaŠ an€sya-maŠ alaƒ ballav… u vardhit€tma-g™ ha-bh€va-bandhanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (2) Nas bochechas de ®r… K Ša balançam brincos em forma de peixe, que são muito peritos em dançar. Sua face despedaça o orgulho da lua cheia e de todas as variedades de lótus e Ele, eternamente, aperta os grilhões dos Seus humores secretos de amor nas vraja- gop…s. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

nitya-navya-r™pa-ve a-h€rda-keli-ce ˜itaƒ keli-narma- arma-d€yi-mitra-v nda-ve ˜itaƒ sv…ya-keli-k€nan€ˆ u-nirjitendra-nandanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (3) A beleza, a roupa, ornamentos e alegres passatempos saturados de amor de ®r… K Ša, são todos eternamente novos e viçosos. Ao brincar, está sempre rodeado por Seus amigos que Lhe dão alegria com suas palavras divertidas. Os raios de luz que emanam de Seu jardim de brincadeiras, ®r… V nd€vana, derrotam o jardim celestial Nandana de Indra. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

prema-hema-maŠ it€tma-bandhut€bhinanditaƒ k auŠi-lagna-bh€la-lokap€la-p€li-vanditaƒ nitya-k€la-s ˜a-vipra-gaurav€li-vandanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (4) ®r… K Ša deleita-Se eternamente com Seus amigos, cujos corações são decorados com o ouro de prema. Ele glorifica esses amigos virtuosos, embora seja adorado diariamente com reverências pelos senhores de vários planetas. Mesmo sendo o herói de ilimitados universos, diariamente adora os br€hmaŠas e Seus superiores mais velhos nas horas apropriadas. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

l…layendra-k€liyo Ša-kaˆsa-vatsa-gh€takas tat-tad-€tma-keli-v ˜i-pu ˜a-bhakta-c€takaƒ v…rya- …la-l…lay€tma-gho a-v€si-nandanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (5)

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®r… K Ša, sem esforço, esfriou o calor de Indra e de K€l…ya-n€ga e facilmente matou Kaˆsa e Vats€sura. As gotas de chuva de Seus divertidos passatempos (como esmagar o orgulho de Indra) nutrem Seus devotos que são como pássaros c€taka. Ele deleita os Vrajav€s…s com Seu valor, Sua natureza pura e Seus passatempos imaculados. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

kuñja-r€sa-keli-s…dhu-r€dhik€di-to aŠas tat-tad-€tma-keli-narma-tat-tad-€li-po aŠaƒ prema- …la-keli-k…rti-vi va-citta-candanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (6) ®r… K Ša agrada ®r…mat… R€dhik€ e as gop…s com o néctar de Seus passatempos nos kuñjas. Com a r€sa-l…l€, Ele as nutre com Suas brincadeiras e travessuras e deleita os corações de todos com Seu prema, caráter, brincadeiras e fama sobrenaturais. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

r€sa-keli-dar it€tma- uddha-bhakti-sat-pathaƒ sv…ya-citra-r™pa-ve a-manmath€li-manmathaƒ gopik€su netra-koŠa-bh€va-v nda-gandhanaƒ sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (7) ®r… K Ša, pela execução da r€sa-l…l€, que é completamente desprovida de um grão sequer de luxúria mundana, mostrou a verdadeira senda de bhakti pura por Ele. Sua beleza diversificada e vestes variadas, agitam os corações de todas as classes de amantes e, pelo canto de Seus olhos, Ele informa às gop…s de Seus desejos íntimos. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus. pu pa-c€yi-r€dhik€bhimar a-labdhi-tar itaƒ prema-v€mya-ramya-r€dhik€sya-d ˜i-har itaƒ r€dhikoras…ha lepa e a h€ri-candanah sv€‰ghri-d€syado ’stu me sa ballavendra-nandanaƒ (8) ®r… K Ša está sempre ávido por obter o toque de ®r…mat… R€dhik€ enquanto Ela vai colher flores. R€dhik€ é muito atraente devido à Sua sinuosidade amorosa e, assim, Ele sempre fica jubilante ao conseguir o dar ana Dela. Ele é como a encantadora pasta de sândalo que adorna o peito de R€dhik€. Que esse ®r… K Ša, filho do rei dos pastores de vacas, me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

a ˜akena yas tv anena r€dhik€-suvallabhaˆ saˆstav…ti dar ane ’pi sindhuj€di-durlabham taˆ yunakti tu ˜a-citta e a gho a-k€nane r€dhik€‰ga-sa‰ga-nandit€tma-p€da-sevane (9) Por cantar este a ˜aka, quem ora a ®r… K Ša, o amor do coração de R€dhik€, cujo dar ana não é possível nem para as deusas celestiais lideradas por Lak m…, satisfará não apenas a Ele, mas também a R€dhik€ e Suas companheiras. Sendo assim, K Ša ocupará tal devoto no serviço a Seus pés de lótus em ®r… V nd€vana. (Esse a ˜aka é cantado na métrica poética conhecida como ‘T™Šaka’.)

Jaya Jaya Sundara Nanda-Kum€ra ®r…la R™pa Gosv€m… Refrão: jaya jaya sundara-nanda-kum€ra Todas as glórias a Você, ó belo filho de Nanda! 127


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saurabha-sa‰ka˜a-v nd€vana-ta˜a-vihita-vasanta-vih€ra (1) flores.

Você Se ocupa em Seus passatempos vasanta em V nd€vana, que é fragrante por suas

abhinava-ku˜mala-guccha-samujjvala-kuñcita-kuntala-bh€ra

Sua aparência é muito bela e Seus cabelos ondulados, são decorados com uma coroa refulgentemente brilhante feita de raminhos de folhas recém-brotadas.

praŠayi janerita-vandana-sahak ta-c™rŠita-vara-ghana-s€ra (2) Seu corpo colorido com candana e rubros pigmentos em pó, lançados por Suas amadas, que oferecem preces em forma de amáveis repreensões, derrota a beleza de uma nuvem de chuva recém-formada.

ca˜ula-d g-añcala-racita-rasocchala-r€dh€-madana-vik€ra Seu inquieto olhar de soslaio faz com que anur€gin… ®r…mat… R€dhik€ experimente as transformações extáticas de ilimitados desejos amorosos.

bhuvana-vimohana-mañjula-nartana-gati-valgita-maŠi-h€ra (3) Sua extraordinária dança encanta o universo inteiro enquanto Seu colar balança, de cá para lá, em Seu peito.

adhara-vir€jita-mandatara-smita-locita-nija-pariv€ra O doce sorriso suave em Seus lábios, incita avidez nos corações das gop…s.

nija-vallabha-jana-suh t-san€tana-citta-viharadavat€ra (4) Você é o eterno bem-querente de Seus amados devotos e descende para brincar nos corações deles. [Ou: Você sempre brinca no coração do meu mais querido guru e amigo, San€tana Gosv€m….]

®r… Vraja-R€ja-Sut€ ˜akam – Antiga prece de um autor Vai Šava desconhecido –

nava-n…rada-nindita-k€nti-dharaˆ, r€sa-s€gara-n€gara-bh™pa-varam ubha-va‰kima-c€ru- ikhaŠ a- ikhaˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (1) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Sua tez é mais refulgente que uma nuvem de chuva; Ele é o rei dos amantes e o oceano de r€sa. Sua coroa é adornada com uma linda pena de pavão, auspiciosamente inclinada para a esquerda (curvando-se na direção dos pés de lótus de ®r… R€dh€).

bhru-vi a‰kita-va‰kima- akra-dhanuˆ, mukha-candra-vinindita-ko˜i-vidhum m du-manda-suh€sya-subh€ ya-yutaˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (2) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Suas sobrancelhas arqueadas superam o arco-íris (o arco de Indra); Sua face imaculada de lua, que envergonha milhões e milhões de luas, é decorada por um doce e encantador sorriso e por uma refinada linguagem. 128


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suvikampad-ana‰ga-sad-a‰ga-dharaˆ, vraja-v€si-manohara-ve a-karam bh a-l€ñchita-n…la-saroja d aˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (3) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! O corpo de Cupido foi queimado pela ira do Senhor ®iva, porém, a forma de K Ša estremecendo é o verdadeiro corpo de Cupido. Ele Se veste encantadoramente de maneira a fascinar os Vrajav€s…s e é adornado com extraordinários olhos, como flores de lótus azuis desabrochadas.

alak€vali-maŠ ita-bh€la-ta˜aˆ, ruti-dolita-m€kara-kuŠ alakam ka˜i-ve ˜ita-p…ta-pa˜am sudha˜aˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (4) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Sua fronte é emoldurada por madeixas onduladas de cabelo, brincos em forma de peixe makara, balançam em Suas orelhas. Sua cintura é adornada com seda amarela meticulosamente arrumada, abraçando Seus quadris.

kala-n™pura-r€jita-c€ru-padaˆ, maŠi-rañjita-gañjita-bh ‰ga-madam dhvaja-vajra-jha €‰kita-p€da-yugaˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (5) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Tornozeleiras tilintantes ressoam em Seus belos pés; Ele reluz com ornamentos de jóias; Seu comportamento espirituoso zomba da intoxicação das abelhas melíferas e as solas de Seus pés são marcadas com a bandeira, o raio, um peixe e outros símbolos encantadores.

bh a-candana-carcita-c€ru-tanuˆ, maŠi-kaustubha-garhita-bh€nu-tanum vraja-b€la- iromaŠi-r™pa-dh taˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (6) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Seu gracioso corpo está generosamente ungido com pasta de sândalo; Sua reluzente jóia Kaustubha ofusca o sol e Ele apareceu como uma jóia-real entre os jovens meninos de Vraja.

sura-v nda-suvandya-mukunda-hariˆ, sura-n€tha- iromaŠi-sarva-gurum giridh€ri-mur€ri-pur€ri-paraˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (7) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Ele é o Senhor Supremo Hari, Mukunda, que é adorado por todos os semideuses e sábios; É a jóiareal entre todos os controladores e o guru de todas as entidades vivas. Ele é o levantador de Giri-Govardhana, o matador do demônio Mura e o mestre do Senhor ®iva.

v abh€nu-sut€-vara-keli-paraˆ, r€sa-r€ja- iromaŠi-ve a-dharam jagad-… varam-… varam-… ya-varaˆ, bhaja k Ša-nidhiˆ vraja-r€ja-sutam (8) Apenas adore ®r… K Ša, o filho do rei de Vraja, que é um baú de inestimáveis jóias! Ele Se dedica a aventuras amorosas com a filha de V abh€nu Mah€r€ja, vestindo-Se impecavelmente como o rei dos desfrutadores de r€sa; É o monarca supremo e o mais adorável Senhor de toda criação.

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(K Ša) Deva! Bhavantaˆ Vande ®r…la R™pa Gosv€m…

(k Ša) deva! bhavantaˆ vande man-m€nasa-madhukaram arpaya nija-pada-pa‰kaja-makarande (1) Ó Bhagav€n ®r… K Ša! Estou oferecendo uma prece a Você. Por favor, permita que o mel nectáreo de Seus pés de lótus seja oferecido à abelha da minha mente. Em outras palavras, permita que ela experimente o gosto da r€sa (humores transcendentais) desses pés de lótus, de modo que jamais se atraia por outra coisa!

yadyapi sam€dhi u vidhir api pa yati na tava nakh€gra-mar…cim idam icch€mi ni amya tav€cyuta! tad api k p€dbhuta-v…cim (2) Ó Acyuta! Apesar do próprio Senhor Brahm€, em pleno sam€dhi, não obter sequer um vislumbre de um raio da refulgência das pontas dos dedos de Seus pés, mesmo assim, tendo ouvido sobre as ondas de Sua misericórdia impressionante, desejo receber Sua graça.

bhaktir udañcati yadyapi m€dhava! na tvayi mama tila-m€tr… parame varat€ tad api tav€dhika-durgha˜a-gha˜ana-vidh€tr… (3) Ó M€dhava! Embora eu não possua nem mesmo a quantidade equivalente a uma semente de gergelim de bhakti por Você, ainda assim, pelo Seu poder inconcebível de tornar o impossível possível, por favor, realize os desejos do meu coração.

ayam avilolatay€dya san€tana! kalit€dbhuta-r€sa-bh€ram nivasatu nityam ih€m ta-nindini-vindan madhurima-s€ram (4) Ó San€tana! Como Seus pés de lótus estão cheios de tão maravilhosa r€sa, permita que a abelha da minha mente sempre resida nesse néctar, que envergonha tudo o mais, pois, eles são a essência de toda doçura – esta é minha única prece.

®r… Madhur€ ˜akam ®r…mad Vallabh€c€rya

adharaˆ madhuraˆ vadanaˆ madhuraˆ, nayanaˆ madhuraˆ hasitaˆ madhuram h dayaˆ madhuraˆ gamanaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (1) Seus lábios são doces, Seu rosto é doce, Seus olhos são doces, Seu sorriso é doce, Seu coração é doce, Seu andar é doce – tudo é doce no original Senhor da Doçura.

vacanaˆ madhuraˆ caritaˆ madhuraˆ, vasanaˆ madhuraˆ valitaˆ madhuram calitaˆ madhuraˆ bhramitaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (2) Sua voz é doce, Seu caráter é doce, Suas vestes são doces, Sua fala é doce, Seus movimentos são doces, Seu perambular é doce -– tudo é doce no original Senhor da Doçura.

veŠur madhuro reŠur madhuraƒ, p€Šir madhuraƒ p€do madhuraƒ n tyaˆ madhuraˆ sakhyaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (3) Sua flauta é doce, a poeira dos Seus pés é doce, Suas mãos são doces, Seus pés são doces, Sua dança é doce, Sua amizade é doce – tudo é doce no original Senhor da Doçura.

g…taˆ madhuraˆ p…taˆ madhuraˆ, bhuktaˆ madhuraˆ suptaˆ madhuram 130


r™paˆ madhuraˆ tilakaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (4)

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Seu canto é doce, Seu beber é doce, Seu comer é doce, Seu dormir é doce, Sua beleza é doce, Sua tilaka é doce – tudo é doce no original Senhor da Doçura.

karaŠaˆ madhuraˆ taraŠaˆ madhuraˆ, haraŠaˆ madhuraˆ ramaŠaˆ madhuram vamitaˆ madhuraˆ amitaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (5) Seus feitos são doces, Seus atos de salvação são doces, o Seu roubar é doce, Suas brincadeiras amorosas são doces, o Seu bocejo é doce e, até mesmo Seus castigos, são doces – tudo é doce no original Senhor da Doçura.

guñj€ madhur€ m€l€ madhur€, yamun€ madhur€ v…c… madhur€ salilaˆ madhuraˆ kamalaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (6) Sua guirlanda de guñja é doce, Sua guirlanda é doce, Seu Rio Yamun€ é doce e suas ondas, água e lótus são todos doces – tudo é doce no original Senhor da Doçura.

gop… madhur€ l…l€ madhur€, yuktaˆ madhuraˆ bhuktaˆ madhuram h ˜aˆ madhuraˆ li ˜aˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (7) Suas gop…s são doces, Seus passatempos são doces, Sua parafernália e ornamentos são doces, Seu alimento é doce, Seu deleite é doce, Seu abraço é doce -– tudo é doce no original Senhor da Doçura.

gop€ madhur€ g€vo madhur€, ya ˜ir madhur€ s ˜ir madhur€ dalitaˆ madhuraˆ phalitaˆ madhuraˆ, madhur€dhi-pater akhilaˆ madhuram (8) Seus gopas são doces, Suas vacas são doces, Seus companheiros são doces, Sua criação é doce, o Seu derrotar de demônios é doce e Sua concessão de frutos é doce – tudo é doce no original Senhor da Doçura.

G…tam – ®r… ®r… R€dhik€ P€da-Padme Vijñapti ®r…la R™pa Gosv€m…

r€dhe! jaya jaya m€dhava-dayite! gokula-taruŠ…-maŠ ala-mahite (1) Ó ®r…mat… R€dhike ! Ó amada de M€dhava ! Ó Você, cujas glórias são cantadas pelas jovens criadinhas de Gokula-maŠ ala ! Todas as glórias a Você ! Todas as glórias a Você !

d€modara-rati vardhana-ve e! hari-ni ku˜a-v nd€vipine e! (2) Da refulgência das extremidades das pontas dos Seus dedos dos pés até a extremidade de Sua cabeça, Você está artisticamente vestida. Toda a sua aparência aumenta o apego amoroso que D€modara tem por Você ! Ó, Rainha da floresta de V nd€vana! Jardim de prazer de ®r… Hari ! v abh€n™dadhi-nava- a i-lekhe! lalit€-sakhi! guŠa-ramita-vi €khe! (3) Assim como a lua foi produzida pelo batimento do Oceano de Leite, Você surgiu como a lua nova do oceano da afeição de V abh€nu Mah€r€ja por Você. Ó querida amiga de Lalit€ ! Que cativou o coração de Sua sakh… íntima Vi €kh€ com as Suas encantadoras qualidades (lalita) de amizade, bondade e lealdade a K Ša !

karuŠ€ˆ kuru mayi karuŠ€-bharite! sanaka-san€tana-varŠita-carite! (4) 131


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Ó KaruŠa-may…, toda-compassiva! Até nai ˜ika-brahmac€r…s como Sanaka e San€tana (que descreveram a Sua a ˜a-k€l…ya l…l€ nos Vedas, assim como Bh… madeva e ®ukadeva Gosv€m…) meditam nas Suas qualidades e caráter transcendentais. Ó ®r… R€dhe ! Conceda-me a Sua bondade !

®r… R€dh€-K p€-Ka˜€k a-Stava-R€ja

– Falado por ®iva a Gaur… no Urdhv€mn€ya-tantra –

mun…ndra-v nda-vandite tri-loka- oka-h€riŠ… prasanna-vaktra-pa‰kaje nikuñja-bh™-vil€sini vrajendra-bh€nu-nandini vrajendra-s™nu-sa‰gate kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (1) Ó ®r…mat… R€dhik€ – ®ukadeva, N€rada, Uddhava e todos os munis mais elevados, estão sempre oferecendo vandan€ (preces) a Seus pés de lótus. Lembrar de Você e orar pelo Seu sev€, milagrosamente, remove todas as misérias, pecados e ofensas das três esferas. Sua face jovial floresce como um lótus e Você Se deleita nos passatempos nos kuñjas de Vraja. Você é a filha de V abh€nu Mah€r€ja e é a mais querida amada de Vrajendra nandana, com quem sempre realiza vil€sa. Quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

a oka-v k a-vallar…-vit€na-maŠ apa-sthite prav€la-v€la-pallava-prabh€ ’ruŠ€‰ghri-komale var€bhaya-sphurat-kare prabh™ta-sampad€laye kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (2) Você reside num pavilhão feito de trepadeiras que sobem nas árvores a oka. Seus macios pés de lótus são como um lustroso coral rubro, folhas recém-brotadas e o sol nascente. Suas mãos de lótus estão sempre ansiosas por realizar o anseio de Seus devotos e conceder a benção do destemor. Você é a morada de profusos tesouros divinos e opulências - Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

ana‰ga-ra‰ga-ma‰gala-prasa‰ga-bha‰gura-bhruv€ˆ savibhramaˆ sasambhramaˆ d ganta-b€Ša-p€tanai nirantaraˆ va …-k ta-prat…ti-nanda-nandane kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (3) No drama imensamente auspicioso encenado com brincadeiras amorosas (premavil€sa) no campo de batalha do amor, Suas sobrancelhas curvam-se como arcos que repentinamente lançam as flechas dos Seus olhares de soslaio, ferindo Nanda-nandana com ilusão amorosa e levando-O à reverente submissão. Desta maneira Ele fica eternamente sob Seu completo controle - Ó Radhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

ta it-suvarŠa-campaka-prad…pta-gaura-vigrahe mukha-prabh€-par€sta-ko˜i- €radendu-maŠ ale vicitra-citra-sañcarac-cakora- €va-locane kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (4) A tez clara e brilhante de Seus membros é como o relâmpago, o ouro e flores campaka. O brilho resplandecente de Sua face derrota até mesmo a refulgência de milhões de luas cheias outonais e Seus olhos, irrequietos como aves cakora, exibem expressões surpreendentemente 132


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novas e maravilhosas a cada momento - Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

madonmad€ti-yauvane pramoda-m€na-maŠ ite priy€nur€ga-rañjite kal€-vil€sa-paŠ ite ananya-dhanya-kuñja-r€jya-k€ma-keli-kovide kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (5) Você está embriagada pela beleza de Sua própria juventude e está sempre adornada com Seu ornamento proeminente: o Seu delicioso humor amuado (m€na). Você Se deleita com o amor que Seu querido tem por Você e é supremamente hábil na arte dos assuntos amorosos. No incomparável reino de maravilhosos kuñjas, Você é a mais versada em todas novidades do amor - Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

a e a-h€va-bh€va-dh…ra-h…ra-h€ra-bh™ ite prabh™ta- €ta-kumbha-kumbha-kumbhi kumbha-sustani pra asta-manda-h€sya-c™rŠa-p™rŠa-saukhya-s€gare kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (6) Você é adornada com todas as Suas várias emoções profundas [ anur€ga, dhir€dhira, kilakincita, etc.] por K Ša, que brilham na Sua pessoa como um colar de diamantes. Seus encantadores seios são como um par de dourados potes d’água-gêmeos e, também, são como os globos da cabeça de Jaya-nandin… (a esposa de Air€vata, o elefante carregador de Indra). Exibindo Seu aclamado sorriso suave, Você é como um oceano transbordando de bemaventurança divina - Ó R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

m Š€la-v€la-vallar… tara‰ga-ra‰ga-dor-late lat€gra-l€sya-lola-n…la-locan€valokane lalal-lulan-milan-manojña mugdha-mohan€ rite kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (7) Seus braços macios são como delicados caules frescos de lótus, ondulando elegantemente nas ondas. Assim como uma trepadeira dança numa lufada de vento, Seus irrequietos olhos azulados lançam um olhar encantador. Seu encanto seduz o próprio Madana Mohana que está a segui-la e, quando Se encontram, Você furta a mente Dele deixando-o numa condição enfeitiçada e, então, Lhe dá abrigo. – Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá o Seu misericordioso olhar de soslaio?

suvarŠa-m€lik€ñcita-tri-rekha-kambu-kaŠ˜hage tri-s™tra-ma‰gal…-guŠa-tri-ratna-d…pti-d…dhiti salola-n…la-kuntala-pras™na-guccha-gumphite kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (8) Seu pescoço, belo como uma linda concha, está decorado com colares de ouro e marcado com três linhas. Ornamentos feitos de jóias cintilantes de três cores oscilam em Seu tris™tra (três cordões auspiciosos atados em volta do pescoço de uma noiva recém-casada) e Suas tranças negras, entretecidas com buquês de coloridos botões de flor, balançam para cá e para lá – Ó R€dhik€, quando, ó quando Você irá me conceder o Seu misericordioso olhar de soslaio? nitamba-bimba-lambam€na-pu pa-mekhal€-guŠe pra asta-ratna-ki‰kiŠ…-kal€pa-madhya-mañjule kar…ndra- uŠ a-daŠ ik€-varoha-saubhagoruke 133


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kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (9)

Seus quadris arredondados estão decorados com flores pendentes e sininhos de jóias pendem do cinturão de flores na Sua cintura encantadoramente delgada. O tilintar desses sininhos com jóias é extremamente encantador. Suas lindas coxas afilam-se como a tromba inclinada do rei dos elefantes – Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá Seu misericordioso olhar de soslaio?

aneka-mantra-n€da-mañju-n™pur€-rava-skhalat sam€ja-r€ja-haˆsa-vaˆ a-nikvaŠ€ti-gaurave vilola-hema-vallar…-vi ambi-c€ru-ca‰krame kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (10) Seus cativantes sininhos de tornozeleiras de ouro, ressoam docemente com uma série de mantras védicos, assemelhando-se ao gorjeio de um bando de cisnes reais e, enquanto Você caminha, a beleza de Seus membros zomba da graça de trepadeiras douradas ondulantes – Ó ®r…mat… R€dhik€, quando, ó quando, Você me concederá Seu misericordioso olhar de soslaio?

ananta-ko˜i-vi Šu-loka-namra-padmaj€rcite him€drij€-pulomaj€-viriñcaj€-vara-prade ap€ra-siddhi- ddhi-digdha-sat-pad€‰gul…-nakhe kad€ kari yas…ha m€ˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam? (11) Você é adorada por ®r… Lak m…, a deusa de ilimitados milhões de planetas VaikuŠ˜ha. ®r… P€rvat…, Indr€Š… (a esposa de Indra) e Sarasvat…, todas A adoram e recebem suas bênçãos. Meditar em apenas uma das unhas dos dedos dos Seus pés, concede uma infinita variedade de perfeições – Ó ®r…mat… R€dhike, quando, ó quando, Você me concederá Seu misericordioso olhar de soslaio? makhe vari! kriye vari svadhe vari sure vari triveda-bh€rat… vari pram€Ša- €sane vari rame vari! k ame vari pramoda-k€nane vari vraje vari vraj€dhipe r… r€dhike namo ’stu te (12) Você é a senhora de todos os tipos de sacrifício (especialmente do mais elevado yugala-milana-yajña), de todas as ações (já que Você é a origem de todas as potências – m™la- akti-tattva), dos mantras proferidos nos yajñas, das oferendas sacrificiais apresentadas aos semideuses, de todos os semideuses, das palavras dos três Vedas, da aplicação de todos os princípios das escrituras, de ®r… Ram€-dev… (a deusa da fortuna), de ®r… K am€-dev… (a deusa do perdão) e, especialmente, dos deliciosos kuñjas em V nd€vana. Quando será que Você, misericordiosamente, fará de mim a Sua d€s… e me concederá a qualificação para prestar serviço nos Seus passatempos amorosos com o príncipe de Vraja? He ®r…mat… R€dhike, dona (adhik€rin…-vraje var…) e mantenedora (vrajadhipe) de Vraja! Ofereço praŠ€ma a Você repetidamente.

it…mam adbhutaˆ-stavaˆ ni amya bh€nu-nandin… karotu santataˆ janaˆ k p€-ka˜€k a-bh€janam bhavet tadaiva sañcita-tri-r™pa-karma-n€ anaˆ bhavet tad€ vrajendra-s™nu-maŠ ala-prave anam (13) Ó V abh€nu-nandin…! Ao ouvir esta maravilhosa prece, por favor, torne-me o objeto perpétuo do Seu olhar misericordioso. Então, pela influência da Sua misericórdia, que todas as reações do meu karma possam ser destruídas e, realizando minha identidade interna como uma mañjar…, que eu possa entrar no círculo das sakh…s de ®r…mat… R€dhik€ para participar nos eternos passatempos de ®r… Vrajendra-s™nu. 134


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Kalayati Nayanam ®r… R€y€ R€m€nanda

kalayati nayanaˆ di i di i valitam, pa‰kajam iva m du-m€ruta-calitam (1) Os olhos de R€dh€ movem-se em todas as direções como um lótus movimentando-se numa brisa suave.

keli-vipinaˆ pravi ati r€dh€, pratipada-samudita-manasija-b€dh€ (2) Torturada por desejos amorosos sempre crescentes, R€dh€ adentra a floresta dos passatempos.

vinidadhati m du-manthara-p€daˆ, racayati kuñjara-gatim anuv€dam (3) Ela caminha com passos suaves e lentos, tão graciosamente como um elefante.

janayati rudra-gaj€dhipa-muditaˆ, r€m€nanda-r€ya-kavi-gaditam (4) Que estas palavras faladas pelo poeta R€m€nanda R€y€ tragam felicidade ao Gajapati Mah€r€ja Prat€parudra.

®r… R€dhik€ ˜akam (1) ®r…la R™pa Gosv€m…

di i di i racayant…ˆ sañcaran-netra-lak m…vilasita-khural…bhiƒ khañjar…˜asya khel€m h daya-madhupa-mall…ˆ ballav€dh… a-s™nor akhila-guŠa-gabh…r€ˆ r€dhik€m arcay€mi (1) Adoro essa ®r…mat… R€dhik€, cujos olhos inquietos movem-se como bandos de pássaros khañjar…˜a (lavandiscas) alegremente vagando em todas as direções, constantemente buscando por sua presa, ®r… K Ša. Ao vê-lo, tal como uma caçadora perita, Ela lança as flechas dos Seus provocantes olhares de soslaio. Ela é como a flor de jasmim para o abelhão ®r… K Ša. Assim como o jasmim deixa a abelha eufórica, Ela dá muita alegria ao coração de ®r… K Ša, fazendo com que Ele seja completamente Dela. Ela é muito misteriosa com Suas incontáveis qualidades profundas.

pitur iha v abh€nor anvav€ya-pra astiˆ jagati kila samaste su ˜hu vist€rayant…m vraja-n pati-kum€raˆ khelayant…ˆ sakh…bhiƒ surabhiŠi nija-kuŠ e r€dhik€m arcay€mi (2) Adoro essa ®r…mat… R€dhik€, que aumenta maravilhosamente a fama da dinastia de V abh€nu Mah€r€ja, aqui em Vraja e pelo mundo inteiro, ao induzir o Príncipe de Vraja a largar Seu comportamento real e brincar abertamente, de maneira despreocupada, com Ela e todas as sakh…s em Seu kuŠ a fragrante.

arad-upacita-r€k€-kaumud…-n€tha-k…rtiprakaradamana-d…k €-dak iŠa-smera-vaktr€m na˜ad-aghabhid-ap€‰gottu‰git€na‰ga-ra‰g€m kalita-ruci-tara‰g€ˆ r€dhik€m arcay€mi (3) 135


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Adoro essa ®r…mat… R€dhik€, cujo sorridente rosto de lótus em flor empalidece a vasta glória da reluzente lua cheia arad, do senhor dos lótus kumud que florescem à noite e diminui a beleza de todas as outras gop…s [da mesma forma que o guru no d…k € corta o orgulho de seu discípulo]. Seus puros desejos amorosos são incitados pelos dançantes olhares de soslaio de Aghabhid ®r… K Ša e Ela é dotada de ondas de beleza, graça e charme.

vividha-kusuma-v ndotphulla-dhammilla-dh€˜…vigha˜ita-mada-gh™rŠat keki-piñcha-pra astiˆ madhuripu-mukha-bimbodg…rŠa-t€mb™la-r€gasphuradamala-kapol€ˆ r€dhik€m arcay€mi (4) Adoro esta ®r…mat… R€dhik€, cujo cabelo trançado, belamente adornado com ramos de muitas variedades de flores plenamente desabrochadas, ataca e difama a beleza das penas da cauda de um pavão dançando intoxicado. Suas bochechas, puras e imaculadas, são avermelhadas e muito reluzentes devido ao sumo de t€mb™la dos lábios da fruta bimba de Madhuripu ®r… K Ša. amalina-lalit€ntaƒ sneha-sikt€ntara‰g€m akhila-vidha-vi €kh€-sakhya-vikhy€ta- …l€m sphurad-aghabhid-anargha-prema-m€Šikya-pe˜…ˆ dh ta-madhura-vinod€ˆ r€dhik€m arcay€mi (5) Adoro esta ®r…mat… R€dhik€, cujo coração está sempre saturado com o puro e irrestrito afeto de Lalit€ Sakh…, cuja natureza sublime torna-se mais famosa por compartilhar amizade íntima com Vi akh€ Sakh…, que é como um cofre de tesouro no qual Ela esconde o cintilante e inestimável rubi de prema por Aghabhid ®r… K Ša, que Se banha e Se veste em Sua própria beleza e doçura (Seus diferentes bh€vas por ®r… K Ša).

atula-mahasi v nd€raŠya-r€jye ’bhi ikt€ˆ nikhila-samaya-bhartuƒ k€rtikasy€dhidev…m aparimita-mukunda-preyas…-v nda-mukhy€ˆ jagad-agha-hara-k…rtiˆ r€dhik€m arcay€mi (6) Adoro esta ®r…mat… R€dhik€, que é entronizada como a rainha da festiva e incomparável morada suprema, ®r… V nd€vana. Que é a deusa que preside K€rttika, o rei dos meses, que é a principal entre as inúmeras amadas de ®r… K Ša e cuja fama, que destrói pecados, concede o desejo de servir a K Ša.

hari-pada-nakha-ko˜…-p ˜ha-paryanta-s…m€ta ˜am api kalayant…ˆ pr€Ša-ko˜er abh… ˜am pramudita-madir€k …-v nda-vaidagdhya-d…k €gurum ati-guru-k…rtiˆ r€dhik€m arcay€mi (7) Adoro esta ®r…mat… R€dhik€, que considera que apenas a extremidade da ponta de um dedo dos pés de ®r… K Ša, por si só, já é milhões de vezes mais querida para Ela do que Sua própria vida. Na verdade, ®r… K Ša é a própria vida Dela e Ela não conhece nada além Dele. Famosa como a mestre iniciadora para as alegres gop…s, cujos belos olhos estão embriagados de prema, Ela as instrui nas artes de, habilmente, servir a K Ša.

amala-kanaka-pa˜˜odgh ˜a-k€ m…ra-gaur…ˆ madhurima-lahar…bhiƒ sampar…t€ˆ ki or…m hari-bhuja-parirabdh€ˆ labdha-rom€ñca-p€liˆ sphurad-aruŠa-duk™l€ˆ r€dhik€m arcay€mi (8) Adoro esta ®r…mat… R€dhik€, cuja tez clara assemelha-se ao açafrão que foi moído sobre uma placa de ouro puro, cujos passatempos joviais estão repletos de intermináveis ondas de 136


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doçura, cujos pelos se arrepiam em êxtase ao ser abraçada por ®r… K Ša e cuja vestimenta tem a cor do sol nascente.

tad-amala-madhurimŠ€ˆ k€mam €dh€ra-r™paˆ paripa˜hati vari ˜haˆ su ˜hu r€dh€ ˜akaˆ yaƒ ahima-kiraŠa-putr…-k™la-kaly€Ša-candraƒ sphu˜am akhilam abh… ˜aˆ tasya tu ˜as tanoti (9) Aqueles que recitam, amorosa e profundamente, este maravilhoso R€dhik€ ˜akam, que personifica a doçura pura de ®r…mat… R€dhik€, satisfarão a lua de toda auspiciosidade, ®r… K Šacandra, que está brincando às margens do Yamun€ com ®r…mat… R€dhik€. O próprio K Ša fará com que a flor de lótus do desejo de servir ®r…mat… R€dhik€ desabroche em Seus corações. (Esse a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como “M€lin…”.)

®r… R€dhik€ ˜akam (2) ®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…

r€sa-valita-m g€k …-mauli-m€Šikya-lak m…ƒ pramudita-mura-vairi-prema-v€p…-mar€l… vraja-vara-v abh€noƒ puŠya-g…rv€Ša-vall… snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (1) ®r…mat… R€dhik€ é a brilhante jóia na coroa das donzelas r€sika. Ela é o cisne que flutua, cheio de alegria, no lago de prema de ®r… K Ša e é a trepadeira que realiza os desejos da devoção de V abh€nu Mah€r€ja. Quando esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço?

sphurad-aruŠa-duk™la-dyotitodyan-nitamba sthalam abhi-vara-k€ñc…-l€syam ull€sayant… kuca-kalasa-vil€sa-sph…ta-mukt€-sara- r…ƒ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (2) Ao redor dos quadris bem formados de ®r…mat… R€dhik€, esplendorosamente cobertos por radiante tecido de seda avermelhado, dança uma excelente corrente de ouro e nos seios Dela, semelhantes a potes d’água, repousa um magnífico colar de pérolas. Quando esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço?

sarasija-vara-garbh€kharva-k€ntiƒ samudyat taruŠima-ghanas€r€ li ˜a-kai ora-s…dhuƒ dara-vikasita-h€sya-syandi-bimb€dhar€gr€ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (3) A refulgência de ®r…mat… R€dhik€ é como a do verticilo ( k€rnik€) de uma excelsa flor de lótus florescente, Sua pré-adolescência é como néctar misturado com a fugaz cânfora fragrante da Sua tenra puberdade e Seus lábios, levemente sorridentes, semelhantes à fruta bimba, exibem um toque de h€sya-r€sa (humor). Quando esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço? ati-ca˜ulataraˆ taˆ k€nan€ntar milantaˆ vraja-n pati-kum€raˆ v…k ya a‰k€-kul€k … madhura-m du-vacobhiƒ saˆstut€ netra-bha‰gy€ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (4) Encontrando inesperadamente o caprichoso príncipe de Vraja na floresta, ®r…mat… R€dhik€ O contempla com olhos apreensivos. Depois, com Suas doces e ternas palavras e com 137


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olhares sinuosos, Ela produz uma troca íntima com Ele. Quando será que esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço?

vraja-kula-mahil€n€ˆ pr€Ša-bh™t€khil€n€ˆ pa upa-pati-g hiŠy€ƒ k Ša-vat prema-p€tram sulalita-lalit€ntaƒ sneha-phull€ntar€tm€ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (5) ®r…mat… R€dhik€ é a própria vida de todas as donzelas de Vraja. Tal como ®r… K Ša, Ela é o feliz receptáculo da afeição de ®r… Ya od€ e Seu coração está explodindo com o encantador afeto íntimo de Lalit€ ®akh…. Quando será que esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço? niravadhi sa-vi €kh€ €khi-y™tha-pras™naiƒ srajam iha racayant… vaijayant…ˆ van€nte agha-vijaya-varoraƒ preyas… reyas… s€ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (6) ®r…mat… R€dhik€ personifica a auspiciosidade suprema, Ela reside em ®r… V nd€vana sempre acompanhada por Vi €kh€ ®akh…, com quem prepara guirlandas vaijayant… feitas das flores de várias árvores e, portanto, é a mais querida para o maravilhoso peito de ®r… K Ša, o subjugador do demônio Agha (Agha-Vijaya). Quando esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço?

praka˜ita-nija-v€saˆ snigdha-veŠu-praŠ€dair druta-gati-harim €r€t pr€pya kuñje smit€k … ravaŠa-kuhara-kaŠ ™ˆ tanvat… namra-vaktr€ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (7) Com o som de Sua flauta encantadora, ®r… K Ša revela Sua presença dentro de um kuñja e Ela corre rapidamente para Ele. Ao vê-lo, com sorridentes olhos semi-cerrados, Ela abaixa a cabeça e, com algum pretexto, coça Sua orelha. Quando será que esta ®r…mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço?

amala-kamala-r€ji-spar i-v€ta-pra …te nija-sarasi nid€ghe s€yam ull€sin…yam parijana-gaŠa-yukt€ kr… ayant… bak€riˆ snapayati nija-d€sye r€dhik€ m€ˆ kad€ nu (8) Nas noites de verão, nas águas de Seu próprio kuŠ a, refrescante devido à brisa gentil que acaricia os muitos lótus imaculados dali, Ela, muito alegremente, ocupa ®r… K Ša em brincadeiras aquáticas na companhia de Lalit€ e Suas outras sakh…s. Quando será que essa ®r… mat… R€dhik€ me banhará no Seu serviço?

pa˜hati vimala-cet€ m ˜a-r€dh€ ˜akaˆ yaƒ parih ta-nikhil€ €-santatiƒ k€taraƒ san pa upa-pati-kum€raƒ k€mam €moditas taˆ nija-jana-gaŠa-madhye r€dhik€y€s tanoti (9) ®r… K Ša ficará tão satisfeito com aquela pessoa de coração e mente puros que, humildemente, recita este puro R€dhik€ ˜akam, abandonando todas as esperanças e aspirações a não ser a de r€dh€-d€sya, que Ele lhe concederá entrada no séquito eterno de ®r…mat… R€dhik€. (Este a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como “M€lin…”.)

®r… R€dhik€ ˜akam (3) ®r…la K Šad€sa Kavir€ja Gosv€m… 138


ku‰kum€kta-k€ñcan€bja-garvah€ri-gaurabh€ p…tan€ñcit€bja-gandha-k…rti-nindi-saurabh€ ballave a-s™nu-sarva-v€ñchit€rtha-s€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (1)

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A tez de ®r…mat… R€dhik€ retira o orgulho da flor de lótus dourada colorida com ku ‰kuma, Sua fragância corpórea censura a fama do lótus fragrante borrifado com pó de açafrão e Ela realiza todos os desejos do príncipe de Vraja, ®r… K Ša. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

kauravinda-k€nti-nindi-citra-pa˜˜a- €˜ik€ k Ša-matta-bh ‰ga-keli-phulla-pu pa-v€˜ik€ k Ša-nitya-sa‰gam€rtha-padma-bandhu-r€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (2) O deslumbrante s€r… de seda colorido de ®r…mat… R€dhik€ derrota o esplendor do coral. Ela é um jardim de todas as variedades de notáveis flores que atraem o abelhão enlouquecido, ®r… K Ša, que vem brincar entre Suas flores. Ela adora o deus do sol a fim de encontrar com K Ša eternamente. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

saukum€rya-s ˜a-pallav€li-k…rti-nigrah€ candra-candanotpalendu-sevya- …ta-vigrah€ sv€bhimar a-ballav… a-k€ma-t€pa-b€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (3) A suavidade de ®r…mat… R€dhik€ derrota a fama dos delicados botões de flores; o frescor de Seu corpo é adorado pela lua, pela pasta de sândalo, pelo lótus e pela cânfora. Seu toque dissipa o calor dos desejos amorosos de Gop…jana-vallabha ®r… K Ša. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

vi va-vandya-yauvat€bhivandit€pi y€ ram€ r™pa-navya-yauvan€di-sampad€ na yat-sam€ …la-h€rda-l…lay€ ca s€ yato ’sti n€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (4) Embora Lak m…-dev… seja honrada por todas as damas adoráveis do universo, a opulência de sua grande beleza e juventude, sempre viçosa, é superada pela de ®r…mat… R€dhik€. Tampouco, Lak m…-dev… consegue superar a natural e divertida disposição amorosa Dela. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus. r€sa-l€sya-g…ta-narma-sat-kal€li-paŠ it€ prema-ramya-r™pa-ve a-sad-guŠ€li-maŠ it€ vi va-navya-gopa-yo id-€lito ’pi y€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (5) ®r…mat… R€dhik€ é paŠ it€ (perita) em todas as artes celestiais da r€sa-l…l€, como dançar, cantar e gracejar; Ela está adornada com prema sobrenatural, beleza encantadora, vestes e ornamentos maravilhosos e todas as virtudes divinas. Ela é a mais elevada jovem donzela de Vraja. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

nitya-navya-r™pa-keli-k Ša-bh€va-sampad€ k Ša-r€ga-bandha-gopa-yauvate u kampad€ k Ša-r™pa-ve a-keli-lagna-sat-sam€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (6)

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®r…mat… R€dhik€, por Sua sempre jovial beleza, diversão e afeição, faz com que todas as jovens donzelas de Vraja, que estão fadadas a amar ®r… K Ša, tremam de ansiedade. Ela está imersa em sam€dhi sempre pensando na beleza, adornos e passatempos divertidos de ®r… K Ša. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

sveda-kampa-kaŠ˜ak€ ru-gadgad€di-sañcit€mar ahar a-v€mat€di-bh€va-bh™ aŠ€ñcit€ k Ša-netra-to i-ratna-maŠ an€li-d€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (7) Em divino êxtase, ®r…mat… R€dhik€ manifesta transpiração, pêlos arrepiados, tremores, lágrimas e voz embargada; Ela está adornada com indignação, júbilo e contrariedade. Ela usa esplêndidos ornamentos cravejados de jóias, que deleitam os olhos de ®r… K Ša. Que esta ®r… mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

y€ k aŠ€rdha-k Ša-viprayoga-santatodit€nekadainya-c€pal€di-bh€va-v nda-modit€ yatna-labdha-k Ša-sa‰ga-nirgat€khil€dhik€ mahyam €tma-p€da-padma-d€sya-d€stu r€dhik€ (8) ®r…mat… R€dhik€ ao ser separada de ®r… K Ša por até mesmo meio instante, fica angustiada por sentimentos que sempre surgem, sobre Sua própria inferioridade e grande inquietação. Ela Se alivia de toda angústia mental ao encontrar com K Ša por intermédio de intensos esforços de um de Seus mensageiros. Que esta ®r…mat… R€dhik€ sempre me conceda o serviço a Seus pés de lótus.

a ˜akena yas tv anena nauti k Ša-vallabh€ˆ dar ane ’pi ailaj€di-yo id-€li-durlabh€m k Ša-sa‰ga-nandit€tma-d€sya-s…dhu-bh€janaˆ taˆ karoti nandit€li-sañcay€ u s€ janam (9) ®r…mat… R€dhik€, cujo dar ana raramente é obtido mesmo por P€rvat…-dev… e outras deusas, que dá grande prazer a Suas sakh…s, que fica exultante ao encontrar com ®r… K Ša e que é a mais querida amada de ®r… K Ša, com grande rapidez, torna a pessoa que orar a Ela cantando este a ˜aka receptora do néctar do Seu serviço. (Este a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como “T™Šaka”.)

®r… G€ndharv€-Sampr€rthan€ ˜akam ®r…la R™pa Gosv€m…

v nd€vane viharator iha keli-kuñje matta-dvipa-pravara-kautuka-vibhrameŠa sandar ayasva yuvayor vadan€ravindadvandvaˆ vidhehi mayi devi! k p€ˆ pras…da (1) Ó Devi R€dhik€! Você e ®r… K Ša estão constantemente desfrutando de Seus passatempos amorosos ambrosíacos nos frondosos e prazerosos bosques de V nd€vana, tal como o embriagado rei dos elefantes brincando com sua consorte. Portanto, ó G€ndharvike, fique satisfeita comigo e, misericordiosamente, conceda-me o dar ana de Sua face de lótus e também da de Seu amado K Ša, as quais são como lótus.

h€ devi! k€ku-bhara-gadgaday€dya v€c€ y€ce nipatya bhuvi daŠ avad udbha˜€rtiƒ asya pras€dam abudhasya janasya k tv€ 140


g€ndharvike! nija-gaŠe gaŠan€ˆ vidhehi (2)

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Ó Devi G€ndharvike! Estou em sofrimento profundo e, por isso, agora me jogo ao chão como uma vara, humildemente implorando e com a voz embargada, para que seja misericordiosa com este tolo. Por favor, considere-me como sendo Seu.

y€me! ram€-ramaŠa-sundarat€-vari ˜hásaundarya-mohita-samasta-jagaj-janasya y€masya v€ma-bhuja-baddha-tanuˆ kad€haˆ tv€m indir€-virala-r™pa-bhar€ˆ bhaj€mi? (3) Ó ®y€me! Seu Senhor é ainda mais encantador que N€r€yaŠa Bhagav€n e Sua beleza encanta toda a criação. Você está sempre à esquerda do Senhor, envolta em Seu abraço. Sua beleza jamais pode ser igualada, mesmo por Lak m…-dev…. Quando adorarei apropriadamente Sua beleza?

tv€ˆ pracchadena mudira-cchavin€ pidh€ya mañj…ra-mukta-caraŠ€ˆ ca vidh€ya devi! kuñje vrajendra-tanayena vir€jam€ne naktaˆ kad€ pramudit€m abhis€rayi ye? (4) Ó Dev… R€dhike! Quando serei capaz de tornar-me Sua sakh…? Quando poderei satisfazê-la ao vestir Sua forma transcendental num s€r… da cor de uma nuvem de chuva e retirar as tornozeleiras de Seus pés, levando-a até um deslumbrante kuñja para um encontro amoroso noturno com ®r… Nanda-nandana? kuñje pras™na-kula-kalpita-keli-talpe saˆvi ˜ayor madhura-narma-vil€sa-bh€joƒ loka-tray€bharaŠayo caraŠ€mbuj€ni saˆv€hayi yati kad€ yuvayor jano ’yam? (5) Ó Dev…! Dentro de um kuñja, Você e ®r… K Ša deitam numa cama de muitos tipos de flores, o local das brincadeiras para Sua doce diversão amorosa. Quando receberei a oportunidade de servir aos pés de lótus de ambos, os Seus e de Seu amado que, juntos, são a própria ornamentação dos três mundos? Ó, quando virá esse dia auspicioso?

tvat-kuŠ a-rodhasi vil€sa-pari rameŠa sved€mbu-cumbi-vadan€mburuha- riyau v€m v nd€vane vari! kad€ taru-m™la-bh€jau saˆv…jay€mi camar…-caya-c€mareŠa? (6) Ó V nd€vane var…! Após desfrutar de brincadeiras amorosas com ®r… K Ša às margens do Seu kuŠ a, Seus rostos de lótus ficam reluzentemente decorados com gotas de transpiração. Assim, Vocês descansam sobre uma siˆh€sana encrustrada com jóias sob uma árvore-dosdesejos. Estando vocês nesta condição, quando poderei refrescá-los, abanando-os com uma c€mara? l…n€ˆ nikuñja-kuhare bhavat…ˆ mukunde citraiva s™citavat… rucir€k i! n€ham bhugn€ˆ bhruvaˆ na racayeti m €-ru €ˆ tv€m agre vrajendra-tanayasya kad€ nu ne ye? (7) Ó R€dhike de lindos olhos! Ao esconder-se num local secreto dentro de um kuñja, ®r… K Ša descobrirá onde Você está. Aproximando-se de mim, você perguntará: “Ei R™pa-mañjar…! Por que você mostrou meu esconderijo a Krsna”? Então responderei: “Não, não fui eu que contei a Ele, foi Citra Sakh…. Por favor, não Se zangue comigo.” Quando será que Lhe falarei 141


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estas palavras suplicantes, enquanto A vejo de pé diante de K Ša me acusando? Quando chegará tal dia? v€g-yuddha-keli-kutuke vraja-r€ja-s™nuˆ jitvonmad€m adhika-darpa-vik€si-jalp€m phull€bhir €libhir analpam ud…ryam€Šastotr€ˆ kad€ nu bhavat…m avalokayi ye? (8) Quando derrota ®r… K Ša numa divertida guerra de palavras, Você Se alegra imensamente e compraz-se da vitória com Suas amigas. Então, as sakh…s expressam seu deleite exclamando “Jaya R€dhe! Jaya R€dhe!” Ó, quando terei a suficiente boa fortuna para participar desse coro da vitória?

yaƒ ko ’pi su ˜hu v abh€nu-kum€rik€y€ƒ sampr€rthan€ ˜akam idaˆ pa˜hati prapannaƒ s€ preyas€ saha sametya dh ta-pramod€ tatra pras€da-lahar…m urar…-karoti (9) Qualquer alma rendida que, com grande fé, recitar estes oito apelos para a filha de V abh€nu Mah€r€ja, receberá Seu dar ana direto, acompanhada de Seu amado ®r… K Ša e sentirá as ondas de Sua felicidade caindo sobre si. (Este a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como ‘Vasantatilak€’.)

®r… R€dh€-Stotram

De uma conversa entre Brahm€ e N€rada no Brahm€Š a Pur€Ša

g he r€dh€ vane r€dh€ r€dh€ p ˜he puraƒ sthit€ yatra yatra sthit€ r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (1) R€dh€ está em casa, R€dh€ está na floresta, Ela está tanto atrás, quanto à minha frente. Eu adoro a onipenetrante R€dh€j…, onde quer que Ela esteja presente.

jihv€ r€dh€ rutau r€dh€ r€dh€ netre h di sthit€ sarv€‰ga-vy€pin… r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (2) R€dh€ está na minha língua, R€dh€ está em meus ouvidos, R€dh€ está nos meus olhos e dentro do meu coração. Eu adoro R€dh€j…, que está dentro dos corpos de todos.

p™j€ r€dh€ japo r€dh€ r€dhik€ c€bhivandane sm tau r€dh€ iro r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (3) R€dh€ está no meu p™j€, R€dh€ está em meu mantra-japa, R€dh€ está nas minhas preces, R€dh€ está na minha memória e R€dh€ está na minha cabeça – eu adoro esta R€dh€j….

g€ne r€dh€ guŠe r€dh€ r€dhik€ bhojane gatau ratrau r€dh€ div€ r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (4) Sempre que canto, canto sobre as qualidades de R€dh€, tudo que como é pras€da de R€dh€, onde quer que eu vá, sempre lembro-me de R€dh€; R€dh€ está na noite, R€dh€ está no dia – eu adoro esta R€dh€j….

m€dhurye madhur€ r€dh€ mahattve r€dhik€ guruƒ saundarye sundar… r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (5)

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R€dh€ é a doçura em tudo que é doce; de tudo que é importante, R€dh€ é a mais importante e de tudo que é belo, R€dh€ é a beleza suprema – eu adoro esta R€dh€j….

r€dh€ r€sa-sudh€-sindhu r€dh€ saubh€gya-mañjar… r€dh€ vraj€‰gan€-mukhy€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (6) R€dh€ é o oceano de r€sa nectárea, R€dh€ é o botão da flor de toda boa fortuna, R€dh€ é a principal gop… de Vraja – eu adoro esta R€dh€j….

r€dh€ padm€nan€ padm€ padmodbhava-sup™jit€ padme vivecit€ r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (7) Por que o rosto de R€dh€ é como uma imaculada flor de lótus, Ela é conhecida como Padma. Ela é adorada por Brahm€, que apareceu do lótus emanado do umbigo de Vi Šu e, quando Seu pai A viu pela primeira vez, Ela descansava sobre um lótus – eu adoro esta R€dh€j….

r€dh€ k Š€tmik€ nityaˆ k Šo r€dh€tmako dhruvam v nd€vane var… r€dh€ r€dhaiv€r€dhyate may€ (8) R€dh€ está eternamente imersa em ®r… K Ša, K Ša certamente está sempre imerso em R€dh€ e R€dh€ é a rainha de V nd€vana – eu adoro esta R€dh€j….

jihv€gre r€dhik€-n€ma netr€gre r€dhik€-tanuƒ karŠe ca r€dhik€-k…rtir m€nase r€dhik€ sad€ (9) O nome de R€dh€ está na ponta da minha língua, a bela forma de R€dh€ está sempre diante de meus olhos, descrições da fama de R€dh€ estão sempre em meus ouvidos e R€dh€ sempre reside em minha mente.

k Šena pa˜hitaˆ stotraˆ r€dhik€-pr…taye param yaƒ pa˜het prayato nityaˆ r€dh€-k Š€ntigo bhavet (10) Quem quer que recite, com grande atenção e esmero, esta oração falada por ®r… K Ša, alcançará o serviço amoroso aos pés de ®r… R€dh€-K Ša.

€r€dhita-man€ƒ k Šo r€dh€r€dhita-m€nasaƒ k Š€k ta-man€ r€dh€ r€dh€-k Šeti yaƒ pa˜het (11) ®r…mat… R€dhik€ adora ®r… K Ša em Seu coração e mente e K Ša adora ®r…mat… R€dhik€ em Seu coração e mente; ®r… K Ša atrai o coração e a mente de R€dhik€ e R€dhik€ atrai o coração e a mente de K Ša. Quem cantar amorosamente esta oração, se tornará similarmente atraído pelos pés de lótus de ®r… R€dh€-K Ša.

®r… R€dh€-Pr€rthan€ ®r… Vi˜hal€c€rya

k payati yadi r€dh€ b€dhit€ e a-b€dh€, kim apara-vi i ˜aˆ pu ˜i-mary€dayor me yadi vadati ca kiñcit smera-h€sodita- r…r, dvija-vara-maŠi-pa‰kty€ mukti- ukty€ tad€ kim (1) Se ®r…mat… R€dhik€ for misericordiosa comigo, todos os obstáculos à minha devoção serão removidos. Não haverá nada mais a obter, pois terei recebido os frutos oferecidos tanto pela senda de vaidh…-m€rga, quanto de r€ga-m€rga. Se Ela falar comigo enquanto sorri suavemente, verei Suas brilhantes carreiras de dentes que são como fileiras de jóias 143


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inestimáveis. Tendo os visto uma vez, a meta de alcançar a liberação da existência material se tornará insignificante.

y€masundara ikhaŠ a- ekhara, smera-h€sa mural…-manohara r€dhik€-r€sika m€ˆ k p€-nidhe, sva-priy€-caraŠa-ki‰kar…ˆ kuru (2) He ®y€masundara! Ó ®ikhaŠ a- ekhara (Cuja cabeça está sempre adornada com penas de pavão)! Seu rosto é sempre embelezado por um sorriso brincalhão, Seu tocar da flauta é encantador e Você é tão perito em saborear r€sa com ®r…mat… R€dhik€. Por ser um oceano de misericórdia, apelo para que, por favor, faça de mim uma ki‰kar… (serva) aos pés de Sua amada. pr€Šan€tha-v abh€nu-nandin…- r…-mukh€bja-rasalola- a˜pada r€dhik€-pada-tale k ta-sthitiˆ, tv€ˆ bhaj€mi r€sikendra- ekhara (3) Você é o Senhor da vida da filha de V abh€nu Mah€r€ja e é como uma abelha que está sempre ansiosa por saborear o néctar dos lábios Dela. Ó R€sika- ekhara, líder daqueles que são r€sikas! Não desejo nada além de sempre residir aos pés de ®r…mat… R€dhik€.

saˆvidh€ya da ane t Šaˆ vibho, pr€rthaye vraja-mahendra-nandana astu mohana tav€ti-vallabh€, janma-janmani mad-… var… priy€ (4) He Nanda-nandana! Ó Prabhu onipenetrante! Ó Você, que encanta minha mente e, de fato, as mentes de todos! Colocando um pedaço de palha entre meus dentes, minha humilde súplica a Você é que Ela, o amor de Sua vida, permaneça minha querida deusa adorável nascimento após nascimento.

®r… Ma‰gala-G…tam

®r… Jayadeva Gosv€m… Refrão: r€dhe k Ša govinda gop€la nanda-dul€la ya od€-dul€la jaya jaya deva! hare

rita-kamal€kuca-maŠ ala! dh ta-kuŠ ala! e kalita-lalita-vanam€l€! jaya jaya deva! hare (1) Ó Você, que Se abriga nos seios de sarva-lak m…-may… ®r…mat… R€dhik€! Ó Você, que usa brincos em forma de peixe e uma encantadora guirlanda de flores silvestres! Deva! Hare! Todas as glórias a Você!

dina-maŠi-maŠ ala-maŠ ana! bhava-khaŠ ana! e muni-jana-m€nasa-haˆsa! jaya jaya deva! hare (2) Ó Você, que é o ornamento supremo de todo o sistema solar! Ó Você, que corta os liames do mundo material! Ó cisne, que vaga deliciosamente pelo lago das mentes dos sábios pensativos! Deva! Hare! Todas as glórias a Você!

k€l…ya-vi a-dhara-gañjana! jana-rañjana! e yadu-kula-nalina-dine a! jaya jaya deva! hare (3) Ó subjugador da venenosa arrogância de K€l…ya e encantador dos Vrajav€s…s! Ó Você, que é o sol que faz as flores de lótus da dinastia Yadu desabrocharem! Deva! Hare! Todas as glórias a Você! 144


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madhu-mura-naraka-vin€ ana! garu €sana! e sura-kula-keli-nid€na! jaya jaya deva! hare (4) Ó destruidor dos demônios Madhu, Mura e Naraka! Ó Você, que monta em Garu a! Ó causa original do deleite dos semideuses! Deva! Hare! Todas as glórias a Você!

amala-kamala-dala-locana! bhava-mocana! e tri-bhuvana-bhavana-nidh€na! jaya jaya deva! hare (5) Ó Você, cujos grandes olhos são como pétalas de lótus imaculadas e que libera as almas do mundo material! Ó fundamento de todos os três mundos! Deva! Hare! Todas as glórias a Você!

janaka-sut€-k ta-bh™ aŠa! jita-d™ aŠa! e samara- amita-da akaŠ˜ha! jaya jaya deva! hare (6) Ó Você, que na R€ma-l…l€, foi ornamentado pela filha de Janaka; que conquistou o demônio D™ aŠa e derrotou R€vaŠa de dez cabeças na batalha! Deva! Hare! Todas as glórias a Você!

abhinava-jaladhara-sundara! dh ta-mandara! e r…-mukha-candra-cakora! jaya jaya deva! hare (7) He ®y€masundara, Sua beleza é como a de uma nuvem fresquinha carregada de chuva! Ó Você, que ergueu a montanha Girir€ja (Montanha Mandara)! Ó pássaro cakora, Você está enamorado pelo rosto semelhante à lua de ®r…mat… R€dhik€! Deva! Hare! Todas as glórias a Você! tava caraŠe praŠat€ vayam iti bh€vaya e kuru ku alaˆ praŠate u jaya jaya deva! hare (8) Ó Senhor, Você remove as tribulações de Jayadeva! Nós, devotos que caímos aos Seus pés, imploramos que, por favor, conceda-nos auspiciosidade.

r…-jayadeva-kaver idaˆ kurute mudam ma‰galam-ujjvala-g…taˆ jaya jaya deva! hare (9) He Deva! Que esta brilhante, resplandescente e auspiciosa canção, composta pelo poeta Jayadeva, sempre traga prazer a Você e, também, aos Seus devotos que a cantarem ou ouvirem. Deva! Hare! Todas as glórias a Você!

®r… Yugala-Ki or€ ˜akam ®r…la R™pa Gosv€m…

nava-jaladhara-vidyud-dyota-varŠau prasannau vadana-nayana-padmau c€ru-candr€vataˆsau alaka-tilaka-bh€lau ke a-ve a-praphullau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (1) Ó mente, repetidamente adore os jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša que, juntos, parecem o brilho do relampejar em uma nuvem fresca da monção. Adore Aqueles cujos maravilhosos rostos de lótus sempre sorriem emanando felicidade e estão adornados com olhos de lótus. Eles usam brilhantes coroas em forma de lua, em Suas testas há encantadoras 145


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decorações de tilaka de pasta de sândalo, as quais tornam-se ainda mais belas pelas reluzentes madeixas de cabelo ondulado. Suas formas são completamente deslumbrantes.

vasana-harita-n…lau candan€lepan€‰gau maŠi-marakata-d…ptau svarŠa-m€l€-prayuktau kanaka-valaya-hastau r€sa-n€˜ya prasaktau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (2) Ó mente, repetidamente adore os jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša. R€dh€ usa vestes azuis e K Ša veste amarelo. Seus corpos estão plenamente decorados com candana, o de R€dh€ brilhando como uma jóia dourada e o de K Ša, como uma safira. Eles usam colares e braceletes de ouro. Seus corações estão amorosamente imersos na dança da r€sa.

ati-matihara-ve au ra‰ga-bha‰g…-tri-bha‰gau madhura-m dula-h€syau kuŠ al€k…rŠa-karŠau na˜avara-vara-ramyau n tya-g…t€nuraktau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (3) Ó mente, mergulhe-se constantemente na adoração dos jovens namorados ®r… R€dh€K Ša Candra, cujas vestes charmosas roubam as mentes dos devotos. Ele exibe elegantes poses curvando-se em três pontos e ambos, sorriem meiga e docemente. Suas orelhas estão adornadas com lindos brincos reluzentes. Eles são os melhores gracejadores, os melhores atores e sempre usam trajes estonteantes. Os dois sempre se atraem, K Ša ao tocar Sua flauta e R€dh€ através de Sua dança.

vividha-guŠa-vidagdhau vandan…yau suve au maŠimaya-makar€dyaiƒ obhit€‰gau sphurantau smita-namita-ka˜€k au dharma-karma-pradattau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (4) Ó mente, permaneça sempre alerta para adorar os jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša Candra, que possuem inumeráveis qualidades exaltadas e são extremamente habilidosos e espertos em saborear r€sa em Seus casos amorosos. Eles são adorados pelos semideuses e sábios, bem como, por pessoas comuns. Ambos estão decorados com lindas roupas, brincos em forma de peixe, cravejados de cintilantes jóias e outros ornamentos. Seus meigos e encantadores sorrisos vêm acompanhados por olhares de soslaio, os quais outorgam o dharma e karma de prema-sev€ a Seus devotos (ou que removem todos apegos materiais de Seus devotos, inclusive o dharma e o karma deles).

kanaka-muku˜a-c™ au pu pitodbh™ it€‰gau sakala-vana-nivi ˜au sundar€nanda-puñjau caraŠa-kamala-divyau deva-dev€di-sevyau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (5) Ó mente, repetidamente imploro que fique alerta para adorar os jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša Candra, que usam coroas de ouro em Suas cabeças, estão decorados com muitas flores coloridas, perambulam por todas as florestas de V nd€vana desfrutando de passatempos, que são a personificação de €nanda condensada e cujos miraculosos pés de lótus, são servidos por todos devat€s e dev…s.

ati-suvalita-g€trau gandha-m€lyair vir€jau kati kati ramaŠ…n€ˆ sevyam€nau suve au muni-sura-gaŠa-bh€vyau veda- €str€di-vijñau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (6) 146


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Ó mente, adore sempre os jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša, cujos corpos muito, muito suaves, são adornados com guirlandas de flores fragrantes; cujas formas, encantadoramente vestidas, são servidas por incontáveis belas vraja-sundar…s, lindamente ornamentadas, as quais são versadas em todos osVedas, literaturas contempladas em transe pelos sábios e semideuses.

ati-sumadhura-m™rtau du ˜a-darpa-pra €ntau sura-vara-vara-dau dvau sarva-siddhi-prad€nau ati-r€sa-va a-magnau g…ta-v€dyair vit€nau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (7) Ó mente, repetidamente imploro que sempre permaneça imersa na adoração aos jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša, cujas formas são a encarnação da mais doce doçura. Eles pulverizam o orgulho de pessoas malvadas e arrogantes, concedem bençãos aos melhores semideuses, inclusive Mah€deva ®iva, outorgam todas as variedades de perfeições, estão totalmente absortos em provar o néctar da bem-aventurança transcendental ( €nanda-cinmayar€sa) e são mestres na arte de cantar, dançar e tocar instrumentos musicais.

agama-nigama-s€rau s ˜i-saˆh€ra-k€rau vayasi nava-ki orau nitya-v nd€vana-sthau amana-bhaya-vin€ au p€pinas t€rayantau bhaja bhaja tu mano re r€dhik€-k Šacandrau (8) Ó mente, permaneça, para sempre, imersa em adorar os jovens amantes ®r… R€dh€K Ša Candra, cuja svar™pa é a essência dos Vedas, que por intermédio de Suas expansões executam a criação, manutenção e destruição dos universos materiais; os quais são jovens sempre viçosos quase beirando a adolescência, estão eternametne situados no yoga-p…˜ha em V nd€vana e salvam as pessoas pecaminosas.

idaˆ manoharaˆ stotraˆ, raddhay€ yaƒ pa˜hen naraƒ r€dhik€-k Šacandrau ca, siddhi-dau n€tra saˆ ayaƒ (9) S€dhakas que recitam fielmente este supremamente encantador Yugala-Ki or€ ˜akam, certamente, obterão a perfeição de prestar serviço direto aos pés de lótus Daqueles que concedem todas as perfeições: os jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša. – Quanto a isto, não há dúvida.

®r… R€dh€ Vinoda-Vih€r…-Tattv€ ˜akam

– (Quando ®r… K Ša adquiriu a compleição dourada) – ®r… ®r…mad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv€m… Mah€r€ja

r€dh€-cint€-nive ena yasya k€ntir vilopit€ r…-k Ša-caraŠaˆ vande r€dh€li‰gita-vigraham (1) Adoro os pés de lótus daquela forma de ®r… K Ša quando, devido a estar totalmente imerso na separação de ®r…mat… R€dhik€ (que está exibindo m€na, o humor Dela de ira ciumenta), a própria tez escura Dele desvanece e Ele assume o claro brilho dourado Dela; ou, eu adoro os pés de lótus de ®r… K Ša sendo abraçado por ®r…mat… R€dhik€ (depois que o m€na Dela se rompe).

sevya-sevaka-sambhoge dvayor bhedaƒ kuto bhavet vipralambhe tu sarvasya bhedaƒ sad€ vivardhate (2) Quando ®r… K Ša (sevya – que sempre recebe serviço do sevaka*) e ®r…mat… R€dhik€ (sevaka –que sempre está fazendo sev€ ao sevya) Se encontram e desfrutam um do outro, 147


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como pode haver alguma distinção entre Eles? Porém, em vipralambha os sentimentos Deles, de estarem separados, intensificam-se perpetuamente [* Sevya é bhokt€ Bhagav€n – que está sempre desfrutando. Sevaka é bhogya – que é desfrutada. No momento do encontro não há bheda, diferença, entre Eles. Eles são abheda, não-diferentes, ao passo que na separação, o humor de diferença Deles, bheda, aumenta especialmente.]

cil-l…l€-mithunaˆ tattvaˆ bhed€bhedam acintyakam akti- aktimator aikyaˆ yugapad vartate sad€ (3) Pela influência de acintya- akti, o Casal Divino, akti (potência) e aktim€n (o possuidor da potência) que executam ilimitados passatempos transcendentais, são para sempre, simultaneamente diferentes e não-diferentes. [ Para-tattva nunca fica sem akti. Quando akti- aktim€n são um único svar™pa, num só corpo, então Gaura-tattva está manifestado e quando Eles estão separados em dois corpos, K Ša, como l…l€-purusottama desfruta l…l€s com ®r…mat… R€dhik€.]

tattvam ekaˆ paraˆ vidy€l l…lay€ tad dvidh€ sthitam gauraƒ k Šaƒ svayaˆ hy etad ubh€v ubhayam €pnutaƒ (4) Embora a Verdade Suprema seja uma, Seus passatempos aparecem de duas formas: os de ®y€masundara K Ša e ®r… Gaurasundara, ambos sendo diretamente Svayaˆ Bhagav€n (e cujas qualidades contraditórias são plenamente harmonizadas por acintya - akti). [O uso da palavra varŠa (tez) no verso 5 e da palavra guŠa (qualidade) no verso 6 estabelece ®r… Gaura-tattva como sendo tão adorável quanto r…-k Ša-tattva].

sarve varŠ€ƒ yatr€vi ˜€ƒ gaura-k€ntir vik€ ate sarva-varŠena h…nas tu k Ša-varŠaƒ prak€ ate (5) Onde quer que todas as cores se combinem, manifesta-se uma coloração dourada (gaura-k€nti); por exemplo, embora todas as cores estejam presente no sol, sua tonalidade é dourada. Por outro lado, na ausência de todas as cores, o preto ( y€ma-k€nti) se manifesta (e segundo a opinião dos cientistas modernos, o preto na realidade é desprovido de cores).

saguŠaˆ nirguŠaˆ tattvam ekam ev€dvit…yakam sarva-nitya-guŠair gauraƒ k Šau r€sas tu nirguŠaiƒ (6) Não há diferença entre a verdade suprema manifestada como saguŠa (dotada de atributos transcendentais – Gaura-k€nti) e nirguŠa (desprovida de atributos materiais – y€mak€nti). Eles são unos e o mesmo. ®r… Gaurasundara possui todas as qualidades divinas eternas e ®r… K Ša é a personificação de r€sa completamente desprovida de qualidades mundanas.

r… k Šaˆ mithunaˆ brahma tyaktv€ tu nirguŠaˆ hi tat up€sate m € vijñ€ƒ yath€ tu €vagh€tinaƒ (7) ®r… K Ša e ®r… Gaur€‰ga são o supremo Brahman. Aqueles que abandonam o serviço a Eles para adorar o Brahman sem forma, nunca alcançam liberação factual e são exatamente iguais a quem tenta extrair arroz pilando cascas vazias – tudo que eles obtém é um labor duro e infrutífero.

r… vinoda-vih€r… yo r€dhay€ milito yad€ tad€haˆ vandanaˆ kury€ˆ sarasvat…-pras€dataƒ (8) Pela misericórdia de meu Gurudeva, ®r…la Sarasvat… Prabhup€da, eu adoro ®r… Vinodabih€r… e ®r…mat… R€dhik€, enquanto Eles Se encontram, e recebo o dar ana Deles neste momento. 148


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iti tattv€ ˜akaˆ nityaˆ yaƒ pa˜het raddhay€nvitaƒ k Ša-tattvam abhijñ€ya gaura-pade bhaven matiƒ (9) Quem recitar diariamente este a ˜akam, com grande fé, compreenderá totalmente K Ša-tattva e se absorverá na meditação dos pés de lótus de ®r… Gaurasundara.

®r… R€dh€-KuŠ € ˜akam ®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…

v abha-danuja-n€ €n narma-dharmokti-ra‰gair nikhila-nija-sakh…bhir yat sva-hastena p™rŠam praka˜itam api v nd€raŠya-r€jñy€ pramodais tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (1) Após a morte de Ari ˜€sura, ®r…mat… R€dhik€ e Suas sakh…s trocaram muitos gracejos com ®r… K Ša a respeito da necessária expiação para quem comete a ofensa de matar um touro. Como resultado, a Rainha de V nd€vana, ®r…mat… R€dhik€, e Suas sakh…s alegremente escavaram e encheram o ®r… R€dh€-kuŠ a com suas próprias mãos. Que o supremamente encantador R€dh€-kuŠ a seja meu refúgio.

vraja-bhuvi mura- atroƒ preyas…n€ˆ nik€mair asulabham api t™rŠaˆ prema-kalpa-drumaˆ tam janayati h di bh™mau sn€tur uccaiƒ priyaˆ yat tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (2) Na terra dos corações daqueles que se banham no R€dh€-kuŠ a, surgirá uma árvoredos-desejos de prema superlativo, que não é obtenível, nem mesmo, pelas principais rainhas de K Ša em Dv€rak€. Que o supremamente encantador R€dh€-kuŠ a seja meu refúgio. agha-ripur api yatn€d atra devy€ƒ pras€da prasara-k ta-ka˜€k a-pr€pti-k€maƒ prak€mam anusarati yad uccaiƒ sn€na-sev€nu-bandhais tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (3) Para o prazer de ®r…mat… R€dhik€, o próprio ®r… K Ša, ansiando obter o olhar de soslaio misericordioso Dela, banha-Se regularmente no R€dh€-kuŠ a, observando cuidadosamente todos os rituais apropriados. Que o supremamente encantador R€dh€-kuŠ a seja meu refúgio.

vraja-bhuvana-sudh€ˆ oƒ prema-bh™mir nik€maˆ vraja-madhura-ki or…-mauli-ratna-priyeva paricitam api n€mn€ yac ca tenaiva tasy€s tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (4) Que esse supremamente encantador R€dh€-kuŠ a, o qual a lua de Vraja, ®r… K Ša, ama tanto quanto a jóia mais preciosa dentre as doces mocinhas de Vraja, ®r…mat… R€dhik€, e que Ele tornou conhecido pelo próprio nome de R€dhik€, me dê seu refúgio.

api jana iha ka cid yasya sev€-pras€daiƒ praŠaya-sura-lat€ sy€t tasya go ˜hendra-s™noƒ sapadi kila mad-… €-d€sya-pu pa-pra asy€ tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (5)

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A misericórdia obtida por servir ao R€dh€-kuŠ a, faz com que a trepadeira-dos-desejos de prema pelo príncipe de Vraja brote, a qual é celebrada por dar a flor do serviço a minha sv€min… ®r…mat… R€dhik€. Que o supremamente encantador R€dh€-kuŠ a seja meu refúgio. ta˜a-madhura-nikuñj€ƒ k†pta-n€m€na uccair nija-parijana-vargaiƒ saˆvibhajy€ rit€s taiƒ madhukara-ruta-ramy€ yasya r€janti k€my€s tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (6) Gloriosamente manifestos nas margens do R€dh€-kuŠ a, ficam oito kuñjas nomeados segundo as principais sakh…s de R€dhik€.* Permeados pelo doce zumbir de abelhões, esses kuñjas atuam como estímulos para os passatempos amorosos do Casal Divino. Os pés de lótus dessa R€dhik€, que manda K Ša desfrutar em todos os diferentes kuñjas, são desejados por todos. Que o supremamente encantador R€dh€-kuŠ a seja meu refúgio. *Na margem ocidental fica o kuñja conhecido como Citra-sukhada, no lado sudeste fica Indulekh€-sukhada. Na margem sul fica Campakalat€-sukhada, no lado sudoeste fica Ra ‰gadev…-sukhada, na margem oeste fica Tu‰gavidy€-sukhada, no lado noroeste fica Sudev…sukhada, na margem norte fica Lalit€-sukhada e no lado nordeste fica o kuñja conhecido como Vi €kh€-sukhada.

ta˜a-bhuvi vara-vedy€ˆ yasya narm€ti-h dy€ˆ madhura-madhura-v€rt€ˆ go ˜ha-candrasya bha‰gy€ prathayati mitha … € pr€Ša-sakhy€libhiƒ s€ tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (7) Situada numa excelente plataforma à beira do R€dh€-kuŠ a e acompanhada por Suas amadas sakh…s, nossa sv€min… ®r…mat… R€dhik€ conversa encantadoramente usando doces palavras brincalhonas com ®r… K Ša, a lua de Vraja. Esses intercâmbios verbais são incrementados pela sugestão de tantas insinuações. Que o supremamente encantador R€dh€kuŠ a seja meu refúgio.

anudinam ati-ra‰gaiƒ prema-matt€li-sa‰ghair vara-sarasija-gandhair h€ri-v€ri-prap™rŠe viharata iha yasmin dampat… tau pramattau tad ati-surabhi-r€dh€-kuŠ am ev€ rayo me (8) Que esse mui encantador e especialmente fragrante R€dh€-kuŠ a, onde embriagados pelo amor, o Casal Divino e as sakh…s brincam diariamente, com grande alegria, na água tão fragrante com flores de lótus muito belas, seja o único refúgio da minha vida. avikalam ati devy€ c€ru kuŠ € ˜akaˆ yaƒ paripa˜hati tad…yoll€si-d€sy€rpit€tm€ aciram iha ar…re dar ayaty eva tasmai madhu-ripur ati-modaiƒ li yam€Š€ˆ priy€ˆ t€m (9) Para aquele devoto que, num humor resoluto de aspiração ao serviço a ®r…mat… R€dhik€, ler esta encantadora prece descrevendo o ®r… R€dh€-kuŠ a, mesmo em seu corpo atual, ®r… K Ša rapidamente concederá o dar ana não apenas de Sua amada R€dhik€ mas também de Seus mais variados passatempos amorosos. Testemunhando esses passatempos e visualizando-se a servir Yugala-ki ora de várias maneiras, tal devoto sentirá imensa jubilação. (Este a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como “M€lin…”)

®r… ®y€ma-KuŠ € ˜akam

®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…

v abha-danuja-n€ €nantaraˆ yat sva-go ˜h…m 150


ayasi v abha- atro m€ sp a tvaˆ vadanty€m iti v a-ravi-putry€ˆ k Ša-p€r Šiˆ prakh€taˆ tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (1)

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Após K Ša matar V abh€sura, ®r…mati R€dhik€ disse-Lhe: “Ó V abha- atru! Você está chegando perto de nós, mas não nos toque!” Ao ouvir estas palavras, com um simples golpe de Seu calcanhar, K Ša manifestou o ®r… ®y€ma-kuŠ a. Que este ®y€ma-kuŠ a, composto de água excepcionalmente pura, seja o meu refúgio.

tri-jagati nivasad yat t…rtha-v ndaˆ tamoghnaˆ vraja-n pati-kum€reŠ€h taˆ tat samagram svayam idam avag€ haˆ yan mahimnaƒ prak€ aˆ tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (2) Ao serem chamados até lá por ®r… K Ša, todos os locais sagrados, que acabam com os pecados nos três mundos, começaram a residir juntos dentro do ®y€ma-kuŠ a, propagando, assim, as imensas glórias deste local. Que este ®y€ma-kuŠ a, composto de água excepcionalmente pura, seja o meu refúgio.

yad ati-vimala-n…re t…rtha-r™pe pra aste tvam api kuru k €‰gi! sn€nam atraiva r€dhe iti vinaya-vacobhiƒ pr€rthan€-k t sa k Šas tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (3) “Ei K €‰gi R€dhe! Por favor, tome banho também nas águas límpidas deste lago purificante que, agora, é um maravilhoso local sagrado!” Com estas palavras, ®r… K Ša implorou para que até ®r…mat… R€dhik€ Se banhasse no ®r… ®y€ma-kuŠ a. Que este ®y€makuŠ a, composto de água excepcionalmente pura, seja o meu refúgio.

v abha-danuja-n€ €d uttha-p€paˆ sam€ptaˆ dyumaŠi-sakha-jayoccair varjayitveti t…rtham nijam akhila-sakh…bhiƒ kuŠ am eva prak€ yaˆ tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (4) Ao ver como o “pecado” de K Ša matar V abh€sura fôra absolvido quando Ele banhou-se neste lago, em que estão presentes todos os locais sagrados e que se manifestara de um único golpe do Seu calcanhar, V abh€nu-nandin… ®r…mat… R€dhik€, acompanhada por todas as Suas sakh…s, manifestou um lago similar ali perto. ®r… ®y€ma-kuŠ a, composto de água excepcionalmente pura, é o meu refúgio.

yad ati sakala-t…rthais tyakta-v€kyaiƒ prabh…taiƒ sa-vinayam abhiyuktaiƒ k Šacandre nivedya agatika-gati-r€dh€ varjan€n no gatiƒ k€ tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (5) Após serem proibidos por ®r…mat… R€dhik€ de entrar no lago Dela, os locais sagrados personificados, cheios de temor e com muita humildade, prostraram-se diante dos pés de lótus de ®r… K Ša Candra, dizendo: “Rejeitados por ®r…mat… R€dhik€, o único refúgio dos desamparados, qual será nosso destino?” Que este ®y€ma-kuŠ a, onde tais súplicas foram feitas, que é composto de água excepcionalmente pura, seja o meu refúgio.

yad ati-vikala-t…rthaˆ k Šacandraˆ prasusthaˆ ati-laghu-nati-v€kyaiƒ suprasanneti r€dh€ vividha-ca˜ula-v€kyaiƒ pr€rthan€ hy€ bhavant… tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (6) 151


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Ao ver a desolação dos locais sagrados personificados e desejando outorgar-lhes qualificação para entrarem no lago de ®r…mat… R€dhik€, ®r… K Ša, assumido uma postura triste e de submissão, apelou a R€dhik€ com palavras inteligentes e habilidosas. Então, bem suavemente e com muita cortesia, R€dhik€ respondeu que estava muito satisfeita. Que este ®y€ma-kuŠ a, onde tais palavras foram ditas, que é composto de água excepcionalmente pura, seja o meu refúgio.

yad ati-lalita-p€dais t€ˆ pras€dy€pta-tair thyais tad ati aya-k p€rdraiƒ sa‰gamena pravi ˜aiƒ vraja-nava-yuva-r€dh€-kuŠ am eva prapannaˆ tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (7) Os locais sagrados, que haviam assumido a forma de água e tinham entrado no ®r… ®y€ma-kuŠ a, satisfizeram ®r…mat… R€dhik€ com versos de poesia excepcionalmente brilhante e, ao obterem a misericórdia Dela, penetraram na terra entre os dois kuŠ as, entrando no lago dos sempre viçosos Amantes Juvenis de Vraja, ®r… R€dh€-kuŠ a. ®y€ma-kuŠ a, composto de água excepcionalmente pura, é meu único refúgio.

yad ati-nika˜a-t…re klapta-kuñjaˆ suramyaˆ subala-ba˜u-mukhebhyo r€dhik€dyaiƒ pradattam vividha-kusuma-vall…-kalpa-v k €di-r€jaˆ tad ati-vimala-n…raˆ y€ma-kuŠ aˆ gatir me (8) Às margens do ®r… ®y€ma-kuŠ a, ®r…mat… R€dhik€ e Suas sakh…s criaram kuñjas embelezados por árvores-dos-desejos e trepadeiras florescentes com variedades de flores, depois, outorgaram esses kuñjas a Subala, Madhuma‰gala e aos outros sakh€s principais. Este ®y€ma-kuŠ a, composto de água excepcionalmente pura, é meu refúgio.

paripa˜hati sumedh€ƒ y€ma-kuŠ € ˜akaˆ yo nava-jaladhara-r™pe svarŠa-k€nty€ˆ ca r€g€t vraja-narapati-putras tasya labhyaƒ su …ghraˆ saha sa-gaŠa-sakh…bh… r€dhay€ sy€t subhajyaƒ (9) A pessoa inteligente que recitar regularmente este ®y€ma-kuŠ € ˜akam, com grande devoção, desenvolverá atração amorosa por Vrajenda-nandana, ®r… K Ša, cuja tez é como uma nuvem de chuva e que está acompanhado por ®r…mat… R€dhik€, cuja tez é como ouro puro e que está sempre rodeada por Suas sakh…s e, através disto, facilmente entrará na adoração a Eles e obterá, muito em breve, Sua eterna companhia.

®r… Govardhana-V€sa-Pr€rthan€-Da akam ®r…la Raghun€tha d€sa Gosv€m…

nija-pati-bhuja-daŠ a-cchatra-bh€vaˆ prapadya prati-hata-mada-dh ˜oddaŠ a-devendra-garva atula-p thula- aila- reŠi-bh™pa! priyaˆ me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (1) Ó belo Govardhana, inigualável imenso rei das montanhas! Por favor, conceda meu desejo mais acalentado – residir perto de você. Você assumiu a forma de um guarda-chuva, com o braço do seu próprio Senhor como cabo, pulverizando assim o arrogante orgulho de Indra, que estava intoxicado por sua opulência.

pramada-madana-l…l€ƒ kandare kandare te racayati nava-y™nor dvandvam asminn amandam 152


iti kila kalan€rthaˆ lagnakas tad-dvayor me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (2)

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Ó Govardhana! Por favor, conceda-me uma moradia próxima a você, para que eu possa facilmente testemunhar e servir aos jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša, enquanto realizam l…l€s amorosas, sempre mais e mais novas e secretas, dentro das suas muitas cavernas, onde Eles tornam-Se completamente enlouquecidos ao beberem prema. Você está presente e tornando tudo isto possível.

anupama-maŠi-ved…-ratna-siˆh€sanorv…ruhajhara-daras€nudroŠi-sa‰ghe u ra‰gaiƒ saha bala-sakhibhiƒ sa‰khelayan sva-priyaˆ me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (3) Ó Govardhana! Por favor, conceda-me uma moradia próxima a você, pois me é muito querido. Se você me disser: “®r… R€dh€-K Ša também realizam passatempos em Sa‰keta e outros locais nas florestas, então por que não deseja morar ali?” Responderei que nos seus incomparáveis altares cravejados de pérolas, nas suas ricas siˆh€sanas, sob suas árvores, nas suas fendas e grutas, no seu topo e nas suas múltiplas cavernas, ®r… K Ša e Baladeva sempre desfrutam de brincadeiras alegres acompanhados por ®r…d€m€ e os outros sakh€s. r€sa-nidhi-nava-y™noƒ s€k iŠ…ˆ d€na-keler dyuti-parimala-viddh€ˆ y€ma-ved…ˆ prak€ ya r€sika-vara-kul€n€ˆ modam €sph€layan me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (4) Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você, pois, manifestando um lustroso ved… negro (local elevado para se sentar) com um aroma encantador, você facilitou e testemunhou o passatempo de d€na-keli, encenado pelos jovens amantes ®r… R€dh€-K Ša, que são um tesouro de deliciosas doçuras de r€sa. Assim, você aumenta o prazer transcendental dos exaltados devotos r€sika de ®r… K Ša que saboreiam essas doçuras.

hari-dayitam ap™rvaˆ r€dhik€-kuŠ am €tmapriya-sakham iha kaŠ˜he narmaŠ€li‰gya guptaƒ nava-yuva-yuga-khel€s tatra pa yan raho me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (5) Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você. O R€dh€-kuŠ a, que é sem precedentes, é muito querido por ®r… K Ša e também é seu amigo. Abraçando R€dh€-kuŠ a pelo pescoço, num humor divertido, você permanece escondido ali, enquanto assiste ®r… R€dh€-K Ša desfrutando de passatempos em Sua juventude recém desabrochada. Este local recolhido também é perfeitamente adequado para mim – sentarei ali e apreciarei os passatempos Deles com Você.

sthala-jala-tala- a pair bh™ruhac-ch€yay€ ca prati-padam anuk€laˆ hanta saˆvardhayan g€ƒ tri-jagati nija-gotraˆ s€rthakaˆ khy€payan me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (6) Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você. Você está adorando ®r… R€dh€-K Ša com seus belos campos espaçosos, lagos, córregos, quedas d’água, florestas, grama fresca e árvores frondosas; você nutre as amadas vacas de ®r… K Ša, cuja quantidade aumenta a cada momento. O seu próprio nome, ”Govardhana”, (‘ g€h’ signinifica vacas e ‘vardhayati’ significa nutrir e incrementar) é exitoso e famoso em todos os três mundos. Se eu puder morar perto de você, também serei capaz de receber o dar ana de meu i ˜adeva ®r… K Ša, que vem até você quando leva Suas vacas para pastar. 153


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sura-pati-k ta-d…rgha-drohato go ˜ha-rak €ˆ tava nava-g ha-r™pasy€ntare kurvataiva agha-baka-ripuŠoccair dattam€na! drutaˆ me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (7) Ó Govardhana! Por favor, conceda-me residência próxima a você. ®r… K Ša, o matador de Agh€sura e Bak€sura, prestou-lhe honra especial colocando Vraja embaixo de você, enquanto lhe segurava no alto, assim, transformando-o num novo lar para os Vrajav€s…s e protegendo-os da fúria de Indra. Você é a coroa de V nd€vana e K Ša sempre cuida de você, já que você é Seu querido devoto. A natureza de K Ša é ser misericordioso com aqueles que, embora desqualificados, residem perto dos que Ele honra, destarte, ao morar perto de você, certamente, também obterei a misericórdia de K Ša.

giri-n pa! harid€sa- reŠi-varyeti n€m€m tam idam uditaˆ r…-r€dhik€-vaktra-candr€t vraja-nava-tilakatve k†pta! vedaiƒ sphu˜aˆ me nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (8) Ó Girir€ja Mah€r€ja! As seguintes palavras emanaram do rosto de lua de ®r…mat… R€dhik€: “Esta colina é a melhor dentre os que são conhecidos como Harid€sa.” Estas palavras do ®r…mad-Bh€gavatam (10.21.18) revelaram o néctar do seu nome e todos os Vedas o estabeleceram como a tilaka fresca de Vraja-maŠ ala. Você é um devoto de classe tão elevada, portanto, se eu permanecer com você, certamente, obterei bhakti de alto nível. Deste modo, o local mais desejável para se morar é ao seu lado, por favor, conceda-me uma moradia ali. nija-jana-yuta-r€dh€-k Ša-maitr…-ras€ktavraja-nara-pa u-pak i-vr€ta-saukhyaika-d€taƒ agaŠita-karuŠatv€n m€m ur…-k tya t€ntaˆ nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (9) Ó Govardhana! Você está absorto na r€sa de amizade de ®r… R€dh€-K Ša que estão rodeados por Suas sakh…s e sakh€s e você é a fonte de felicidade ímpar para os homens, mulheres, pássaros, animais e todas as entidades vivas de Vraja. Você é tão bondoso. K Ša apenas o tocou e, automaticamente, você se levantou para servi-lo, tornando-se sem peso em Seu dedo. Você satisfaz os desejos de K Ša e protege todos os Vrajav€s…s, sendo assim, por favor, aceite esta pessoa mais caída e miserável. Outorgando-me residência a seu lado, transforme, até mesmo, meu pobre ser num recipiente digno do amor de ®r… K Ša.

nirupadhi-karuŠena r… ac…-nandanena tvayi kapa˜i- a˜ho ’pi tvat-priyeŠ€rpito ’smi iti khalu mama yogy€yogyat€ˆ t€m ag hŠan nija-nika˜a-niv€saˆ dehi govardhana! tvam (10) Ó Govardhana! Embora eu seja um enganador e patife, o grandemente misericordioso ®r… ®ac…nandana K Ša Caitanya, que lhe é muito querido, me ofertou a você, portanto, é sua obrigação me aceitar. Sem considerar se sou qualificado ou não, por favor, conceda-me uma residência a seu lado.

rasada-da akam asya r…la-govardhanasya k iti-dhara-kula-bhartur yaƒ prayatn€d adh…te sa sapadi sukhade ’smin v€sam €s€dya s€k €cchubhada-yugala-sev€-ratnam €pnoti t™rŠam (11) Qualquer pessoa que medite, ardentemente, nestes dez versos nectáreos, que glorificam ®r…la Govardhana, o mestre das montanhas, obterá bem-aventurada residência perto 154


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de Govardhana, alcançando assim, muito rapidamente, a auspiciosa jóia do serviço direto a ®r… R€dh€-K Ša. (Esta composição é recitada na métrica poética conhecida como “M€lin…”).

®r… Govardhan€ ˜akam ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura

k Ša-pras€dena samasta- aila, s€mr€jyam €pnoti ca vairiŠo ’pi akrasya yaƒ pr€pa baliˆ sa s€k €d, govardhano me di at€m abh… ˜am (1) Que a colina de Govardhana satisfaça meu mais profundo desejo – obter o dar ana das l…l€s de ®r… R€dh€ e K Ša. Pela misericórdia de ®r… K Ša, Govardhana tornou-se o imperador de todas as montanhas e recebeu todas as oferendas destinadas a Indra, a despeito de sua hostilidade.

sva-pre ˜ha-hast€mbuja-saukum€rya, sukh€nubh™ter ati-bh™mi-v tteƒ mahendra-vajr€hatim apy aj€nan, govardhano me di at€m abh… ˜am (2) Sentir a maciez da suave mão de seu mais querido K Ša, enquanto estava sendo erguido por Ele, encheu-o de tanta €nanda que nem sequer notou os relâmpagos de Indra atingindo seu corpo. Que este Govardhana satisfaça meu desejo.

yatraiva k Šo v abh€nu-putry€, d€naˆ g h…tuˆ kalahaˆ vitene ruteƒ sp h€ yatra mahaty ataƒ r…- govardhano me di at€m abh… ˜am (3) Cobrando um pedágio, K Ša brigou por várias horas em D€n Gh€˜… com a filha de V abh€nu Mah€r€ja. Os r€sikas-bhaktas que visitam Govardhana anseiam por ouvir essa doce briga de amor, prema. Que este Govardhana satisfaça meu desejo para que eu também possa ouvir esta batalha verbal.

sn€tv€ saraƒ sv€ u sam…ra-hast…, yatraiva n…p€di-par€ga-dh™liƒ €lolayan khelati c€ru sa r…- govardhano me di at€m abh… ˜am (4) Banhando-se nos lagos de Govardhana, que estão repletos de lótus e rodeados por kadambas e outras flores, a forte e doce brisa refrescante sopra sobre a água, sacudindo o pólen das flores enquanto movimenta as flores umas contra as outras. Esta brisa, misturando-se divertidamente com o pólen e a fragrância das flores, é como um elefante que se cobre de poeira após tomar seu banho e, em seguida, brinca com suas amigas elefantas. Que este belo Govardhana satisfaça meu desejo.

kast™rik€bhiƒ ayitaˆ kim atrety, ™haˆ prabhoƒ svasya muhur vitanvan naisargika-sv…ya- il€-sugandhair, govardhano me di at€m abh… ˜am (5) Acaso a doce fragrância de Govardhana se espalha porque K Ša esta dormindo ali num leito de almíscar? Se K Ša não está dormindo aqui, como é que esta fragrância está emanando? Todas as il€s de Govardhana são fragrantes, pois, a brisa está levando o perfume, o pólen das flores e a fragrância das l…l€s de K Ša com todas as gop…s. Que este Govardhana satisfaça meu desejo.

vaˆ a-pratidhvany-anus€ra-vartma, did k avo yatra hariˆ hariŠyaƒ y€ntyo labhante na hi vismit€ƒ as, govardhano me di at€m abh… ˜am (6) Os veados, em Govardhana, começam a correr ao ouvir o som do vento que sopra através dos orifícios de todos os bambusais, pensando que K Ša está, ali, tocando Sua flauta. 155


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Ao não encontrá-lo, ficam surpresos e vagam por aqui e acolá, procurando por Ele. Que este Govardhana satisfaça meu desejo.

yatraiva ga‰g€m anu n€vi r€dh€m, €rohya madhye tu nimagna-naukaƒ k Šo hi r€dh€nugalo babhau as, govardhano me di at€m abh… ˜am (7) No meio do M€nas… Ga‰g€, ®r… R€dh€ estava sentada no barco de K Ša. Quando o barco começou a afundar, Ela agarrou-Se firmemente ao pescoço Dele. Juntos pareciam muito lindos. Que este Govardhana, que proporciona o cenário para esta l…l€ secreta, satisfaça meu desejo.

vin€ bhavet kiˆ hari-d€sa-varya, pad€ rayaˆ bhaktir ataƒ ray€mi yam eva saprema nije ayoƒ r…- govardhano me di at€m abh… ˜am (8) Sem se refugiar nos pés de lótus de Govardhana, que é o melhor dos servos de Sr… Hari e pleno de amor por Sr… R€dh€-K Ša, como se poderia pensar em, algum dia, obter uddhabhakti? Que este Govardhana satisfaça meu desejo interno e conceda-me o prema-sev€ especial de ®r… R€dh€-K Ša, quando Eles estão Se encontrando em seus vários kuñjas.

etat pa˜hed yo hari-d€sa-varya- mah€nubh€v€ ˜akam €rdra-cet€ƒ r…-r€dhik€-m€dhavayoƒ pad€bja- d€syaˆ sa vinded acireŠa s€k €t (9) Que a pessoa que ler estes oito versos glorificando o maior servo de ®r… Hari, com seu coração derretendo, sua voz embargada, seus pêlos arrepiados e lágrimas fluindo, obtenha, rapidamente, o serviço direto aos pés de lótus de ®r… R€dhik€-M€dhava. Govardhana está experimentando tantos bh€vas enquanto assiste estas l…l€s e, sendo muito bondoso, pode facilmente dar esse prema.

®r… V nd€van€ ˜akam ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura

na yoga-siddhir na mam€stu mok o, vaikuŠ˜ha-loke ’pi na p€r adatvam prem€pi na sy€d iti cet tar€ˆ tu, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (1) Não desejo obter poderes místicos, liberação impessoal, residência em VaikuŠ˜ha como um associado eterno de Nar€y€Ša, nem anseio por vaikuŠ˜ha-prema. Só quero viver em ®r… V nd€vana-dh€ma porque, ali, posso facilmente conseguir o serviço a ®r… ®r… R€dh€-K Ša Yugala, especialmente, o serviço à minha mais adorável ar€dhya-dev… ®r…mat… R€dhik€.

t€rŠaˆ janur yatra vidhir yay€ce, sad-bhakta-c™ €maŠir uddhavo ’pi v…k yaiva m€dhurya-dh™r€ˆ tad asmin, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (2) Ao ver a profusa doçura de ®r… V nd€vana, até Brahm€, o mestre espiritual do universo inteiro, e Uddhava, a jóia-real dos devotos exaltados, oraram para tomar nascimento, ali, como folhas de grama. Que ®r… V nd€vana seja sempre minha residência.

kiˆ te k taˆ hanta tapaƒ k it…ti, gopyo ’pi bh™me stuvate sma k…rtim yenaiva k Š€‰ghri-pad€‰kite ’smin, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (3) Quando ®r… K Ša desapareceu da r€sa-l…l€, as gop…s oraram (SB 10.30.10): "kiˆ te k taˆ k iti tapo...– Ó P thiv…-dev…! Que austeridades, sem precedentes, fizeste para receber o toque dos pés de ®r… K Ša sobre tua superfície em V nd€vana? Sentindo romañca (arrepio), tuas gramas ficam eretas!" Que ®r… V nd€vana, a qual é marcada pelas pegadas de K Ša, seja sempre minha residência. 156


gop€‰gan€-lampa˜ataiva yatra, yasy€ˆ r€saƒ p™rŠatamatvam €pa yato r€so vai sa iti rutis tan, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (4)

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V nd€vana é aquele local onde o apego amoroso das gop…s é predominante e, dentro deste apego amoroso, r€sa atinge seu ápice. Os rutis declaram: "r€so vai saƒ – sem dúvida, R€sika- ekhara ®r… Nanda-nandana é a encarnação de r€sa." Por esta razão, quero viver em ®r… V nd€vana.

bh€Š …ra-govardhana-r€sa-p…˜hais, tri-s…make yojana-pañcakena mite vibhutv€d amite ’pi c€smin, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (5) Embora ®r… V nd€vana seja ilimitada, devido à presença de Bh€Š …rava˜a, Govardhana, e o r€sa-p…˜ha (onde a r€sa-l…l€ ocorreu), diz-se haver três limites e cinco yojanas de diâmetro. Que eu possa sempre residir em ®r… V nd€vana. yatr€dhipatyaˆ v abh€nu-putry€, yenodayet prema-sukhaˆ jan€n€m yasmin mam€ € balavatyato ’smin, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (6) Que eu possa sempre residir em ®r… V nd€vana, que é supremamente gloriosa com a filha de V abh€nu Mah€r€ja como rainha. É minha esperança, muito acalentada, receber a misericórdia desta V nd€vana, que concede a felicidade de bhagavata-prema a seus devotos. yasmin mah€-r€sa-vil€sa-l…l€, na pr€pa y€ˆ r…r api s€ tapobhiƒ tatrollasan-mañju-nikuñja-puñje, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (7) O famoso passatempo da dança da r€sa, no qual até mesmo Lak m…-dev… não conseguiu obter entrada, mesmo realizando variedades de penitências, é encenado eternamente em V nd€vana e, mesmo hoje em dia, está acontecendo. Portanto, que eu possa sempre residir em ®r… V nd€vana e servir nos seus múltiplos, esplêndidos e encantadores bosques-dos-prazeres.

sad€ ruru-nya‰kumukh€ vi a‰kaˆ, khelanti k™janti pik€lik…r€ƒ ikhaŠ ino yatra na˜anti tasmin, mam€stu v nd€vana eva v€saƒ (8) Que eu possa sempre residir nessa ®r… V nd€vana, onde muitos veados (o ruru negro, o nya‰ku de chifres em rama) brincam destemidos, onde cucos, abelhões, papagaios e muitos outros tipos de aves cantam e onde vários tipos de pavões dançam.

v nd€vanasy€ ˜akam etad uccaiƒ, pa˜hanti ye ni cala-budhayaste v nd€vane €‰ghri-saroja-sev€ˆ, s€k €l labhante janu o ’nta eva (9) Aqueles de mente fixa e sóbria que recitam, em voz alta, este V nd€van€ ˜akam, num humor de profunda meditação, no final desta mesma vida, obterão o serviço direto aos pés de lótus do rei e rainha de ®r… V nd€vana, ®r… R€dh€-K Ša (Este a ˜aka é recitado na métrica poética conhecida como 'Upaj€ti').

®r… V nd€-Devya ˜akam ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura

g€‰geya-c€mpeya-ta id-vinindi- rociƒ-prav€h€-snapit€tma-v nde! bandh™ka-bhandhu-dyuti-divya-v€so, v nde! namaste caraŠ€ravindam (1) Ó V nde! Sua tez zomba do brilho do ouro, das flores campaka e do relâmpago. Plenamente devotada a ®r… R€dh€-K Ša, você brilha com a refulgência do sev Deles e, misericordiosamente, a derrama sobre os devotos que a adoram. Seu esplêndido vestido 157


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vermelho brilha como as rubras flores bandh™ka e bandhu – ofereço praŠ ma a seus pés de lótus. bimb€dharoditvara-manda-h€sya- n€s€gra-mukt€-dyuti-d…pit€sye vicitra-ratn€bharaŠ€- riy€ hye! v nde! namaste caraŠ€ravindam (2) Ó V nde! Um suave sorriso emana dos seus lábios, vermelhos como a fruta bimba, o resplendor da pérola que adorna a ponta do seu nariz ilumina seu rosto inteiro e as jóias que a ornamentam, incrementam ainda mais sua extraordiária beleza – ofereço praŠ ma a seus pés de lótus.

samasta-vaikuŠ˜há- iromanau r…- k Šasya v nd€vana-dhanya-dh€mni datt€dhik€re v abh€nu-putry€, v nde! namaste caraŠ€ravindam (3) Ó V nde! A filha de V bh nu Mah€r€ja, ®r…mat… R€dhik€, lhe deu o domínio sobre a mais gloriosa ®r… V nd€vana-dh ma de ®r… K Ša, que é a mais valiosa jóia dentre os planetas VaikuŠtha. Ofereço praŠ ma a seus pés de lótus.

tvad €jñay€ pallava-pu pa-bh ‰ga, m g€dibhir m€dhava-keli-kuñj€ƒ madhv€dibhir bh€nti vibh™ yam€Ša, v nde! namaste caraŠ€ravindam (4) Ó V nde! Por sua ordem, as folhas, flores, abelhas, veados, pavões, papagaios e todas as outras entidades vivas, em V nd€vana, decoram belamente os fantásticos kuñjas onde ®r… M€dhava desfruta de Seus passatempos amorosos divertidos (keli-vil sa), na perpétua estação primaveril – ofereço praŠ ma a seus pés de lótus.

tvad…ya-d™tyena nikuñja-yunor, atyutkayoƒ keli-vil€sa-siddhiƒ tvat-saubhagaˆ kena nirucyat€ˆ tad, v nde! namaste caraŠ€ravindam (5) Ó V nde! Você envia suas mensageiras que, inteligentemente, fazem todos os arranjos de maneira que ®r… R€dh€-K Ša possam Se unir para Seu keli-vil sa. Você também atua como mensageira, superando difíceis obstáculos, para o encontro Deles. Os encontros deles acontecem com sucesso porque você está ajudando nessas l…l€s. Quem, neste mundo, poderia descrever sua boa e inigualável fortuna? Portanto, a adoro e ofereço pran ma a seus pés de lótus.

r€s€bhil€ o vasati ca v nd€- vane tvad-… €‰ghri-saroja-sev€ labhy€ ca puˆs€m k pay€ tavaiva, v nde! namaste caraŠ€ravindam (6) Ó V nde! Somente por sua misericórdia os devotos podem obter residência em ®r… V nd€vana, prestar serviço aos pés de lótus de seus amados ®r… R€dh€-M€dhava e ingressar diretamente na r€sa-l…l€ – ofereço praŠ ma a seus pés de lótus.

tvaˆ k…rtyase s€tvata-tantr€-vidbhir, l…l€bhidh€n€ kila k Ša- aktiƒ tataiva m™rtis tulas… n loke, v nde! namaste caraŠ€ravindam (7) Ó Vrnde! Os bhakti-tantras e paŠ itas, altamente peritos, declararam que você é a potência de passatempos de ®r… K Ša (l…l€-sakti) e, neste mundo, você assume a forma da famosa árvore tulas… - ofereço praŠ ma a seus pés de lótus.

bhakty€ vih…n€ apar€dha-lak aiƒ, k ipt€ ca k€m€di-tara‰ga-madhye k p€mayi! tv€m araŠaˆ prapann€, v nde! namaste caraŠ€ravindam (8) Ó misericordiosa V nda–dev…! Desprovido de devoção e culpado de ilimitadas ofensas, estou sendo arremessado no oceano da existência material pelas turbulentas ondas da luxúria, 158


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ira, cobiça e outras qualidades inauspiciosas. Portanto, me refugio em Você oferecendo pran€ma a seus pés de lótus. v nd€ ˜akaˆ yaƒ Šuy€t pa˜hed v€, v nd€van€dh… a-pad€bja-bh ‰gaƒ sa pr€pya v nd€vana-nitya-v€saˆ, tat-prema-sev€ˆ labhate k t€rthaƒ (9) Aqueles que, como abelhões aos pés de lótus do divino casal real de V nd€vana, ouvem ou recitam este a ˜aka descrevendo as glórias de V nda-dev…, obterão eterna residência em V nd€vana, onde tornar-se-ão plenos, imergindo no serviço amoroso a ®r… ®r… R€dh€Govinda.

®r… Yamun€ ˜akam ®r…la R™pa Gosv€m…

bhr€tur antakasya pattane ’bhipatti-h€riŠ… prek ay€ti-p€pino ’pi p€pa-sindhu-t€riŠ… n…ra-m€dhur…bhir apy a e a-citta-bandhin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (1) Que Yamun€-dev…, a filha do deus do sol, S™rya, sempre me purifique. Ela salva de ir para o reino de seu irmão Yamar€ja, aqueles que a tocam e, meramente vê-la, exonera até mesmo pessoas muito más do oceano de seus atos pecaminosos. A atratividade de suas águas cativa o coração de todos.

h€ri-v€ri-dh€ray€bhimaŠ itoru-kh€Š av€ puŠ ar…ka-maŠ alodyad-aŠ aj€li-t€Š av€ sn€na-k€ma-p€marogra-p€pa-sampad-andhin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (2) Yamun€-dev… adorna a densa floresta Kh€Š ava de Indra com sua encantadora corrente e, sobre ela, lótus brancos desabrocham, lavandiscas e outras aves estão sempre dançando. Simplesmente desejar tomar banho em suas cristalinas águas, perdoa a pessoa, até mesmo, do maior dos pecados. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva (amiga dos lótus), continue sempre a me purificar.

…kar€bhim ˜a-jantu-durvip€ka-mardin… nanda-nandan€ntara‰ga-bhakti-p™ra-vardhin… t…ra-sa‰gam€bhil€ i-ma‰gal€nubandhin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (3) Aspergir sobre si uma única gota da sua água, livra da reação do mais hediondo crime. Ela aumenta o fluxo de r€g€nug€-bhakti por Nanda-nandana dentro de nosso coração e abençoa qualquer um que, simplesmente, deseje residir em suas margens. Que esta Yamun€dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique.

dv…pa-cakrav€la-ju ˜a-sapta-sindhu-bhedin… r…-mukunda-nirmitoru-divya-keli-vedin… k€nti-kandal…bhir indran…la-v nda-nindin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (4) Yamun€-dev… é tão inconcebivelmente poderosa que embora flua através dos sete oceanos que cercam as sete ilhas gigantes da Terra, nunca se funde neles como os rios comuns fazem. Sendo uma testemunha íntima dos maravilhosos passatempos de ®r… Mukunda, ela faz estes passatempos surgirem nos corações daqueles que tomam seu refúgio. Sua 159


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aparência escura e cintilante derrota até a beleza de uma preciosa safira azul. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre mepurifique.

m€thureŠa maŠ alena c€ruŠ€bhimaŠ it€ prema-naddha-vai Šav€dhva-vardhan€ya paŠ it€ ™rmi-dor-vil€sa-padman€bha-p€da-vandin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (5) Ornamentada pela supremamente encantadora terra de Mathur€-maŠ ala, Yamun€dev… habilmente inspira r€g€nug€-bhakti nos corações dos amorosos Vai Šavas que banham-se em suas águas. Com suas ondas, que são como braços brincalhões, ela adora os pés de lótus de Padman€bha ®r… K Ša. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique.

ramya-t…ra-rambham€Ša-go-kadamba-bh™ it€ divya-gandha-bh€k-kadamba-pu pa-r€ji-r™ it€ nanda-s™nu-bhakta-sa‰gha-sa‰gam€bhinandin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (6) As margens, supremamente encantadoras, de Yamun€-dev… são ainda mais embelezadas pela celestial fragrância que emana das flores das árvores kadamba que as adornam e pela presença dos mugidos das vacas. Ela se deleita, especialmente, quando os devotos de Nandal€la se reunem nestas margens. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique.

phulla-pak a-mallik€k a-haˆsa-lak a-k™jit€ bhakti-viddha-deva-siddha-kinnar€li-p™jit€ t…ra-gandhav€ha-gandha-janma-bandha-randhin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (7) Centenas e milhares de cisnes cantores deslizam nas águas fragrantes de Yamun€dev…, que é adorável para os semideuses, Siddhas, Kinnaras e seres humanos, cujos corações estão dedicados ao serviço a ®r… Hari. Qualquer um que seja tocado pelas suaves brisas dela liberta-se do ciclo de nascimentos e mortes. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique. cid-vil€sa-v€ri-p™ra-bh™r-bhuvaƒ-svar-€pin… k…rtit€pi durmadoru-p€pa-marma-t€pin… ballavendra-nandan€‰gar€ga-bha‰ga-gandhin… m€ˆ pun€tu sarvad€ravinda-bandhu-nandin… (8) Yamun€-dev… distribui conhecimento transcendental através dos três mundos conhecidos como Bhuƒ, Bhuvaƒ e Svaƒ enquanto ela flui por eles. Cantar suas glórias reduz à cinzas as reações mesmo do maior dos pecados. Ela tornou-se supremamente fragrante devido à pasta de sândalo do corpo do filho do Rei Nanda, ®r… K Ša, a qual derrete em suas águas enquanto Ele desfruta de Seus jogos aquáticos. Que esta Yamun€-dev…, a filha de S™rya-deva, sempre me purifique. tu ˜a-buddhir a ˜akena nirmalormi-ce ˜it€ˆ tv€m anena bh€nu-putri! sarva-deva-ve ˜it€m yaƒ stav…ti vardhayasva sarva-p€pa-mocane bhakti-p™ram asya devi! puŠ ar…ka-locane (9)

He, S™ryaputri! Dev…! Ó Yamune, cujas poderosas ondas são muitos purificantes e está rodeada por todos os semideuses! Para aquelas pessoas, de inteligência satisfeita, que recitam esta oração, por favor, aumente sua corrente de bhakti por ®r… K Ša de olhos de lótus, que liberta as pessoas de todos os pecados – esta é minha súplica a seus pés. 160


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®r… Lalit€ ˜akam

®r…la R™pa Gosv€m…

r€dh€-mukunda-pada-sambhava-gharma-bindu nirmañchanopakaraŠ…-k ta-deha-lak €m uttu‰ga-sauh da-vi e a-va €t pragalbh€ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (1) Ofereço praŠ€ma à maravilhosa ®r… Lalit€-dev…, que é encantadoramente dotada de muitas belas e doces qualidades (sulalit€). Ela tem natural perícia em todas as artes (lalit€), portanto, seu sev€ se auto-manifesta. Ela enxuga as cintilantes gotas de transpiração que aparecem sobre os pés de lótus de ®r… R€dh€ e M€dhava quando Eles Se encontram e está perpetuamente imersa na mais elevada doçura de sauh da-r€sa, ou absorção exclusiva em satisfazer os desejos do coração de sua amiga íntima, ®r…mat… R€dhik€.

r€k€-sudh€-kiraŠa-maŠ ala-k€nti-daŠ ivaktra- riyaˆ cakita-c€ru-cam™ru-netr€m r€dh€-pras€dhana-vidh€na-kal€-prasiddh€ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (2) Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, cujo belo rosto zomba da refulgência da lua cheia, cujos olhos são sempre irrequietos como os de uma corça assustada, que é famosa por sua extraordinária perícia na arte de vestir ®r…mat… R€dhik€ e é a arca de ilimitadas qualidades femininas.

l€syollasad-bhujaga- atru-patatra-citrapa˜˜€ˆ uk€bharaŠa-kañculik€ñcit€‰g…m gorocan€-ruci-vigarhaŠa-gaurim€Šaˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (3) Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, cujo corpo está adornado com um esplêndido s€r…, tão brilhante quanto as penas multicoloridas da cauda de um pavão dançando extaticamente, cujo peito é coberto por uma blusa ( kañculi) excessivamente atraente, cujo repartido do cabelo está decorado com um cintilante vermelhão e que usa vários colares e outras jóias e ornamentos. Sua tez dourada derrota até mesmo o gorocan€ (pigmento dourado brilhante que vem da água de chuva do svati-nak atra e atinge a cabeça de uma vaca qualificada) e possui inúmeras boas qualidades.

dh™rte vrajendra-tanaye tanu su ˜hu-v€myaˆ m€ dak iŠ€ bhava kala‰kini l€ghav€ya r€dhe giraˆ Šu hit€m iti ik ayant…ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (4) Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, a encantadora arca de todas as boas qualidades, que instrui ®r…mat… R€dhik€ desta forma: "Ó Kala‰kini (moça incasta)! R€dhe! Ouve minhas boas instruções que são favoráveis para ti! Vrajendra-nandana é muito astuto ( dh™rta). Não demonstre Teu humor de gentil submissão (dak iŠ€ bh€va) a Ele, em vez disso, em todas as circunstâncias, seja oposta."

r€dh€m abhi vraja-pateƒ k tam €tmajena k™˜aˆ man€g api vilokya vilohit€k …m v€g-bha‰gibhis tam acireŠa vilajjayant…ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (5) 161


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Ofereço praŠ€ma à morada de todas as boas qualidades, a supremamente encantadora ®r… Lalit€-dev… que, ao ouvir ®r… K Ša falar mesmo algumas palavras astutas para ®r…mat… R€dhik€, imediatamente, fica furiosa e envergonha K Ša com seus comentários mordazes e sarcásticos: "Você é tão veraz e sincero e um amante tão casto!"

v€tsalya-v nda-vasatiˆ pa up€la-r€jñy€ƒ sakhy€nu ik aŠa-kal€su guruˆ sakh…n€m r€dh€-bal€varaja-j…vita-nirvi e €ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (6) Ofereço praŠ€ma à supremamente encantadora ®r… Lalit€-dev…, que possui todas as qualidades divinas, que também é receptora da afeição maternal de Ya od€-dev…, que é a guru de todas as sakh…s, instruindo-as na arte de ser uma amiga e a própria vida, tanto de ®r…mat… R€dhik€ quanto do irmão mais novo de Baladeva.

y€ˆ k€m api vraja-kule v abh€nu-j€y€ƒ prek ya sva-pak a-padav…m anurudhyam€n€m sadyas tad-i ˜a-gha˜anena k t€rthayant…ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (7) Ofereço praŠ€ma à supremamente encantadora ®r… Lalit€-dev…, a arca de todas as boas qualidades. Ao ver alguma jovem donzela em algum lugar de Vraja e discernir que a mesma inclina-se a favor de sua priya-sakh…, ®r…mat… R€dhik€, Lalit€ imediatamente fala para R€dh€ que Ela tem que aceitar esta pessoa em Seu próprio grupo ( sva-pak a). R€dh€ obedece Lalit€ que, assim, realiza os desejos daquela donzela.

r€dh€-vrajendra-suta-sa‰gama-ra‰ga-cary€ˆ vary€ˆ vini citavat…m akhilotsavebhyaƒ t€ˆ gokula-priya-sakh…-nikuramba-mukhy€ˆ dev…ˆ guŠaiƒ sulalit€ˆ lalit€ˆ nam€mi (8) Ofereço praŠ€ma a ®r… Lalit€-dev…, a encarnação de todas as divinas virtudes e a principal de todas as sakh…s favoritas de Gokula. Sua tarefa primordial é providenciar o prazer de ®r… R€dh€-Govinda, mediante a preparação de Seus encontros – este deleitoso sev€ ultrapassa o desfrute de todos os melhores festivais combinados juntos.

nandann am™ni lalit€-guŠa-l€lit€ni pady€ni yaƒ pa˜hati nirmala-d ˜ir a ˜au pr…ty€ vikar ati janaˆ nija-v nda-madhye taˆ k…rtid€-pati-kulojjvala-kalpa-vall… (9) Se uma pessoa, com um coração alegre e puro, recita este a ˜aka em louvor a Lalit€dev…, será afetuosamente trazida para o próprio grupo de sakh…s de ®r…mat… R€dhik€. Lalit€-dev… está magnificamente ornamentada com beleza, graça, encanto e charme e, junto com ®r…mat… R€dhik€, é a refulgente trepadeira que satisfaz os desejos ( kalpa-vall…) da família de V abh€nu Mah€r€ja, que se enrosca em torno da kalpa-v k a de K Ša.

®r… ®ik € ˜akam Falado por ®r… Caitanya Mah€prabhu

ceto-darpaŠa-m€rjanaˆ bhava-mah€d€v€gni-nirv€paŠaˆ reyaƒ-kairava-candrik€-vitaraŠaˆ vidy€vadh™-j…vanam €nand€mbudhi-vardhanaˆ prati-padaˆ p™rŠ€m t€sv€danaˆ sarv€tma-snapanaˆ paraˆ vijayate r…-k Ša-sa‰k…rtanam (1) 162


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Que haja suprema vitória para o cantar do santo nome de ®r… K Ša, o qual limpa o espelho do coração e extingue completamente o ardente incêndio da existência material. ®r…k Ša-sa‰k…rtana difunde os suavizantes raios do luar de bh va, que fazem com que floresça o lótus branco da boa fortuna para as j…vas. O santo nome é a vida e alma do conhecimento transcendental, já que Vidya ( divya Sarasvati-dev…) é consorte de ®r… N ma Prabhu. Ele continuamente expande o oceano de bem-aventurança transcendental, permitindo-nos saborear pleno néctar a cada estágio. O santo nome banha e refresca o corpo, a mente e a alma.

n€mn€m ak€ri bahudh€ nija-sarva- aktis, tatr€rpit€ niyamitaƒ smaraŠe na k€laƒ et€d … tava k p€ bhagavan mam€pi, durdaivam …d am ih€jani n€nur€gaƒ (2) Ó Bhagav n! Seu santo nome concede toda a auspiciosidade às entidades vivas. Portanto, para o benefício das j…vas, Você manifesta eternamente Seus inúmeros nomes, tais como R ma, N r yaŠa, K Ša, Mukunda, M dhava, Govinda, D modara e outros. Você investiu nesses nomes todas as potências de Suas respectivas formas. Por misericórdia sem causa, nem sequer impôs quaisquer restrições ao cantar e lembrar de tais nomes. Não obstante, sou tão desafortunado por cometer ofensas, que não tenho nenhum apego pelo Seu santo nome, que é tão facilmente acessível e confere toda a boa fortuna.

t Š€d api sun…cena taror api sahi Šun€, am€nin€ m€nadena k…rtan…yaƒ sad€ hariƒ (3) Pensando ser inferior que a grama insignificante, que é pisoteada sob os pés de todos, sendo mais tolerante que uma árvore, não aceitando honra alguma, mas oferecendo respeito a todos os outros de acordo com suas respectivas posições, deve-se cantar o santo nome de ®r… Hari continuamente. na dhanaˆ na janaˆ na sundar…ˆ, kavit€ˆ v€ jagad… a k€maye mama janmani janman… vare, bhavat€d bhaktir ahaituk… tvayi (4) Ó Jagad… a! Não desejo riqueza, seguidores tais como esposa, filhos, amigos e parentes, nem conhecimento mundano expressado em linguagem poética. Meu único desejo, ó Pr Še vara, é que, nascimento após nascimento, eu possa ter ahaituk…-bhakti por Seus pés de lótus.

ayi nanda-tan™ja ki‰karaˆ, patitaˆ m€ˆ vi ame bhav€mbudhau k pay€ tava p€da-pa‰kajasthita- dh™l…-sad aˆ vicintaya (5) Ó Nanda-nandana! Por favor, seja misericordioso comigo, Seu servo eterno, caído no turbulento oceano da existência material como resultado de meus atos fruitivos. Por favor, considere-me como uma partícula de poeira de Seus pés de lótus e aceite-me, para sempre, como Seu servo aprendiz.

nayanaˆ galad-a ru-dh€ray€, vadanaˆ gadgada-ruddhay€ gir€ pulakair nicitaˆ vapuƒ kad€, tava n€ma-grahaŠe bhavi yati (6) Ó Senhor! Quando meus olhos se encherão com um rio de lágrimas? Quando minha voz ficará embargada? E quando os pelos do meu corpo se arrepiarão em êxtase, enquanto cantar Seu Santo nome?

yug€yitaˆ nime eŠa cak u € pr€v €yitam, ™ny€yitaˆ jagat sarvaˆ govinda-viraheŠa me (7) Ó sakhi! Em separação de Govinda, apenas um momento se parece como um milênio. Lágrimas começam a jorrar de meus olhos como chuva e este mundo inteiro parece vazio. € li ya v€ p€da-rat€ˆ pina ˜u m€m, adar an€n marma-hat€ˆ karotu v€ 163


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yath€ tath€ v€ vidadh€tu lampa˜o, mat-pr€Ša-n€thas tu sa eva n€paraƒ (8)

Que K Ša abrace fortemente esta serva que é apegada a Seus pés de lótus e, assim, me faça Dele mesmo; ou que Ele parta meu coração por não estar presente diante de mim. Ele é um libertino e pode fazer o que bem Lhe apraz. Mesmo que Ele encontre-se com outras amantes, diretamente na minha frente, ainda assim, Ele é o meu pr Šan tha. Não tenho mais ninguém além Dele.

®r… K Ša-N€m€ ˜akam ®r…la R™pa Gosv€m…

nikhila- ruti-mauli-ratna-m€l€, dyuti-n…r€jita-p€da-paŠkaj€nta ayi mukta-kulair-up€syam€naˆ, paritas-tv€ˆ harin€ma ! saˆ ray€mi (1) Ó Harin ma! Tomo total refúgio em Você. As unhas de Seus pés de lótus são adoradas pelo refulgente brilho que emana do colar de jóias conhecido como os Upani ads, que em si, são a jóia-real de todos os rutis. Você também é adorado pelos sábios liberados.

jaya n€madheya ! muni-v nda-geya ! jana-rañjan€ya param ak ar€k te! tvam an€dar€d api man€g-ud…ritaˆ, nikhilogra-t€pa-pa˜al…ˆ vilumpasi (2) Ó Harin ma, que é cantado pelos sábios! Ó Você, que assumiu a forma de sílabas supremas para dar grande felicidade aos devotos! Todas as glórias. Que Sua supremacia sempre possa manifestar-se. Se Você for falado ainda que uma só vez, mesmo desrespeitosamente ou por gracejo, erradica todos os temíveis pecados pela raiz.

yad-€bh€s ‘py udyan-kavalita-bhava-dhv€nta-vibhavo d aˆ tattv€ndh€n€m api di ati bhaktipraŠayin…m janas-tasyod€ttaˆ jagati bhagavam-n€ma-taraŠe ! k t… te nirvaktuˆ ka iha mahim€naˆ prabhavati ? (3) Ó sol do Bhagav n-n ma! Que estudioso erudito, neste mundo, seria competente para descrever Suas insuperáveis glórias? Mesmo bh sa, a luz esmaecida da Sua alvorada, engole a escuridão da ignorância, que cega as almas condicionadas, e as capacita para contemplar haribhakti.

yad-brahma-s€k €t-k ti-ni ˜hay€pi, vin€ am €y€ti vin€ na bhogaiƒ apaiti n€ma ! sphuraŠena tat te, pr€rabdha-karmeti virauti vedaƒ (4) Ó N ma! Os Vedas declaram claramente que mesmo que um devoto não se submeta a sofrimento algum, seu pr€rabdha-karma, que não pode ser eliminado nem pela meditação resoluta no Brahman impessoal, é mitigado, imediatamente, pelo Seu aparecimento na língua.

agha-damana-ya od€-nandanau ! nanda-s™no ! kamala-nayana-gop…-candra-v nd€vanendr€ƒ ! praŠata-karuŠa-k Š€v-ity aneka-svar™pe tvayi mama ratir-uccair-vardhat€ˆ n€madheya (5) Ó N ma! Que meu amor por Você em Suas tantas formas, tais como Agha-damana, Ya od -nandana, Nanda-s™no, Kamala-nayana, Gop…candra, V nd€vanendra e Pr Šata-Karuna, possa sempre aumentar. v€cyaˆ v€cakam-ity udeti bhavato n€ma ! svar™pa-dvayaˆ p™rvasm€t parameva hanta karuŠaˆ tatr€pi j€n…mahe yas tasmin vihit€par€dha-nivahaƒ pr€Š… samanat€d-bhaved €syenedam-up€sya so ‘pi hi sad€nand€mbudhau maj-jati (6) 164


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Ó N ma! No mundo material, Você manifesta-Se de duas formas: Como v€cya, o Param tm dentro do coração de cada alma, e como v caka, a vibração sonora dos nomes tais como K Ša e Govinda. Sabemos que Sua segunda forma é mais misericordiosa que a primeira, pois ao cantar, a segunda forma é adorada e até aqueles que cometeram ofensas à Sua primeira forma, são mergulhados no oceano de bem-aventurança.

s™dit€ rita-jan€rti-r€ aye, ramya-cid-ghana-sukha-svar™piŠe n€ma ! gokula-mahotsav€ya te, k Ša ! p™rŠa-vapu e namo namaƒ (7) Ó K Ša-n ma! Que destrói os sofrimentos daqueles que tomam refúgio em Você. Você é a personificação divertida de saccid nanda, o grande festival de Gokula e é onipenetrante. Ofereço-Lhe praŠ ma repetidamente.

n€rada-v…Šoj-j…vana ! sudhormi-niry€sa-m€dhur…-p™ra ! tvaˆ k Ša-n€ma ! k€maˆ, sphura me rasena rasane sad€ (8) Ó vida da v…Š€ de N rada! Ó Você, que é como as ondas do néctar essencial do oceano da doçura! Ó K Ša-n ma! Pela Sua graça, por favor, sempre apareça docemente em minha língua.

®r… Anur€ga-Vall…

– A Florescente Trepadeira do Amor – ®r…la Vi van€tha Cakravart… µh€kura

deh€rbud€ni bhagavan! yugapat prayaccha, vaktr€rbud€ni ca punaƒ pratideham eva jihv€rbud€ni k pay€ prativaktram eva, n tyantu te u tava n€tha! guŠ€rbud€ni (1) He Bhagav€n! Por favor, seja misericordioso e me conceda milhões de corpos. Depois, conceda a cada um destes corpos milhões de bocas e, a cada uma destas bocas, milhões de línguas. He N€tha! Que em cada uma destas línguas possam Seus milhões de atributos divinos dançar eternamente. kim €tman€? yatra na deha-ko˜yo, dehena kiˆ? yatra na vaktra-ko˜yaƒ vaktreŠa kiˆ? yatra na ko˜i-jihv€ƒ, kiˆ jihvay€? yatra na n€ma-ko˜yaƒ (2) Qual é a utilidade de uma alma que não tem milhões de corpos? Qual é a utilidade de um corpo que não tem milhões de bocas e qual a utilidade de uma boca que não possui milhões de línguas? E qual a utilidade de uma língua na qual Seus milhões de nomes não dançam? €tm€stu nityaˆ ata-deha-vart…, dehastu n€th€stu sahasra-vaktraƒ vaktraˆ sad€ r€jatu lak a-jihvaˆ, g hŠ€tu jihv€ tava n€ma-ko˜im (3)

He N€tha! Que minha alma possua, eternamente, centenas de corpos; que cada corpo possua milhares de bocas e, cada boca, centenas de milhares de línguas nas quais Seus milhões de nomes irão dançar. yad€ yad€ m€dhava! yatra yatra, g€yanti ye ye tava n€ma-l…l€ƒ tatraiva karŠ€yuta-dh€ryam€Š€s, t€s te sudh€ nityam ahaˆ dhay€ni (4) He M€dhava! Minha súplica especial é que eu esteja presente diante da Sua forma de Deidade, ou em qualquer outro lugar, com milhares de ouvidos com os quais possa perpetuamente beber o néctar do k…rtana do Seu n€ma, r™pa, guŠa e l…l€ feito pelos Seus devotos. karŠ€yutasyaiva bhavantu lak ako, ˜yo rasajñ€ bhagavaˆs tadaiva 165


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yenaiva l…l€ƒ Šav€ni nityaˆ, tenaiva g€y€ni tataƒ sukhaˆ me (5)

He Bhagav€n! Enquanto beber tal néctar pelos milhões de ouvidos, que eu possa ter milhões de línguas com as quais, incessantemente, enalteça o n€ma, r™pa, guŠa e l…l€ que ouço – desta maneira, permanecerei para sempre imerso em divina bem-aventurança. karŠ€yutasyek aŠa-ko˜ir asy€, h t-ko˜ir asy€ rasan€rbudaˆs t€t rutvaiva d ˜v€ tava r™pa-sindhum, €li‰gya m€dhuryam aho! dhay€ni (6) Que cada um dos meus milhões de ouvidos seja acompanhado por milhões de olhos. Que cada um destes olhos seja acompanhado por milhões de corações. Que estes milhões de corações sejam acompanhados por milhões de línguas. Então, estes milhões de ouvidos perpetuamente ouvirão as glórias do oceano da Sua beleza; estes milhões de olhos eternamente receberão dar ana desta beleza, estes milhões de corações incessantemente irão abraçá-la e estes milhões de línguas, sorverão incessantemente seu néctar.

netr€rbudasyaiva bhavantu karŠa, n€s€-rasajñ€ h day€rbudaˆ v€ saundarya-sausvarya-sugandha-p™ra, m€dhurya-saˆ le a-ras€nubh™tyai (7) Que eu possa ter milhões de olhos para contemplar o néctar da Sua beleza, milhões de ouvidos para ouvir Sua voz tão doce, milhões de narizes para cheirar Sua fragrância, milhões de línguas para provar Sua doçura e milhões de corações com os quais poderei obter o néctar do Seu abraço.

tvat-p€r va-gatyai pada-ko˜ir astu, sev€ˆ vidh€tuˆ mama hasta-ko˜iƒ t€ˆ ik ituˆs tadapi buddhi-ko˜ir, et€n var€n me bhagavan! prayaccha (8) Que eu tenha milhões de pés para estar sempre ao Seu lado, milhões de mãos com as quais possa atendê-Lo e milhões de vezes mais inteligência, para aprender a servi-lo. He Bhagav€n! Por favor, seja misericordioso e conceda-me estas bençãos.

Canções em Hindi Guru-CaraŠa-Kamala Bhaja Mana

– Ó Mente, Apenas Adore os Pés de Lótus de ®r… Guru – ®r… ®r…mad Bhaktived€nta N€r€y€Ša Mah€r€ja

guru-caraŠa-kamala bhaja mana guru-k p€ vin€ n€hi koi s€dhana-bala, bhaja man bhaja anuk aŠa (1) Ó mente, adore exclusivamente os pés de lótus de Gurudeva! Sem a misericórdia de Gurudeva não temos força em nosso s€dhana. Portanto, ó mente, adore e sirva-o a todo momento! milat€ nahï ais€ durlabha janama, bhramatahü caudaha bhuvana kis… ko milte hai‰ aho bh€gya se, hari-bhaktoñ ke dara an (2) Sem alcançar ®r… Guru neste raro nascimento humano, estamos simplesmente vagando por estes quatorze planos! Ó, como somos afortunados por termos encontrado tal mestre e por obtermos o dar ana do devoto de ®r… Hari! k Ša-k p€ k… €nanda m™rati, 166


d…na-jana karuŠ€-nid€n bhakti bh€va prema – t…na prak€ ata, r… guru patita p€vana (3)

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®r… Guru é a encarnação bem-aventurada da misericórdia de K Ša e o reservatório da compaixão para as almas desvalidas. Ele nos ilumina em bhakti, bh€va e prema e é o salvador dos caídos! ruti sm ti aur pur€nana m€rhi, k…no spa ˜a pram€Ša tana-mana-j…vana, guru-pade arpaŠa, r… har…n€ma ra˜ana (4) Todos os rutis, sm tis e Pur€Šas descrevem as glórias de ®r… Guru. Oferecendo meu corpo, mente e minha própria vida aos pés de Gurudeva, incessantemente, canto r… harin€ma!

Gurudeva, K p€ Koro ke gurudeva, k p€ koro ke mujhe ko apan€ len€ maiŠe saraŠa pa € ter…, caraŠo me jagaha den€, caraŠo me jagaha den€(1) Gurudeva! Conceda-me sua misericórdia e me aceite como sendo seu. Eu tomei refúgio em você. Por favor, dê-me um lugar a seus pés de lótus.

karuŠ€-nidhi n€ma ter€, karuŠ€ baras€vo tum soye huye bhagya ko, he n€tha jagao tum, he natha jagao tum mer… n€va bhaŠvara dole, use p€ra lag€ den€ (2) Você é um oceano de misericórdia, por favor, derrame sua misericórdia sobre mim. Ó meu senhor, somente então, minha fortuna adormecida despertará. Meu barco foi capturado por um redemoinho. Por favor, ajude-me a atravessar este oceano turbulento.

tum sukha ke s€gara ho, bhakti ke sah€re ho mere man me sam€e ho, mujhe pr€Šo se py€re ho, mujhe pr€Šo se py€re ho nitya m€l€ japu ter…, mere do a bhul€ den€ (3) Você é um oceano de felicidade e o abrigo para bhakti. Você é mais querido a mim do que minha própria vida e está sempre em minha mente. Todos os dias, eu canto seu nome. Por favor, ignore minhas falhas.

mai‰ santo‰ ke sevaka h™‰, guru caraŠo k€ d€sa h™‰ nah… n€tha bhul€n€ mujhe, isa jaga mei‰ akel€ h™‰, isa jaga mei‰ akel€ h™‰ tere dv€r ka bhikh€ri h™‰, nah… dil se bhul€ den€ (4) Sou um servo dos Vai Šavas e dos pés de lótus de meu Guru. Por favor, não me esqueça, pois estou completamente só neste mundo. Sou um pedinte à sua porta. Por favor, não me ignore.

N€ma-K…rtana

jaya govinda, jaya gop€la, ke ava, m€dhava, d…na-day€la y€masundara, kanhaiy€-l€la, giri-vara-dh€r…, nanda-dul€la acyuta, ke ava, r…dhara, m€dhava, gop€la, govinda, hari yamun€ pulina me vaˆ … baj€ve, na˜avara ve adh€r… — 167


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r… k Ša gop€la hare mukunda, govinda he nanda-ki ora k Ša h€ r… ya od€-tanaya pras…da, r… ballav…-j…vana r€dhike a

Vraja Jana Mana Sukhak€r…

por ®rila Bhaktivedanta Narayana Mah€r€ja Refrão: vraja-jana mana sukhak€r… r€dhe- y€ma y€ma y€ma K Ša dá felicidade aos corações de todos os Vrajav€s…s – R€dhe! ®y€ma! ®y€ma! ®y€ma! mor muku˜a makar€krta kuŠ ala, gala vaijayant… m€la, caraŠan n™pura ras€la, r€dhe- y€ma y€ma y€ma(1) Ele usa uma pena de pavão muku˜a, brincos em forma de peixe que balançam e uma guirlanda vaijayant… em volta de Seu pescoço. O som de Suas tornozeleiras de sininhos é pleno de r€sa. R€dhe! ®y€ma! ®y€ma! ®y€ma!

sundar vandana kamala dal locana, b€‰k… cita-vana-h€ri, mohan baˆ …-vih€ri, r€dhe- y€ma y€ma y€ma(2) Sua face e Seus olhos de lótus são muito belos. Ele rouba o coração das pessoas com sua forma curvada em três pontos e, perambulando aqui e ali, encanta a todos com Sua flauta. R€dhe! ®y€ma! ®y€ma! ®y€ma!.

vrnd€vanme‰ dhenu car€ve, gop…-jana man€har… ri govardhana dhar…, r€dhe- y€ma y€ma y€ma(3) Em V nd€vana, Ele brinca com as vacas nos pastos, rouba as mentes das gop…s e ergue a Colina de ®ri Govardhana! R€dhe! ®y€ma! ®y€ma! ®y€ma!

r€dh€-k Ša mili ab dou, gaura r™pa avat€r… k…rtana dharama prac€r…, r€dhe- y€ma y€ma y€ma (4) ®ri R€dh€-K Ša uniram-Se e, agora, os dois vieram como o lindo avat€ra dourado, que prega o dharma do cantar dos santos nomes. R€dhe! ®y€ma! ®y€ma! ®y€ma!

tuma vina mere aura na koi, n€ma r™pa avat€r… caraŠanameñ balih€r…, n€r€yaŠa balih€r…, r€dhe- y€ma y€ma y€ma(5) Além de Você, não tenho ninguém. Você descende como o avat€ra do belo nome e da linda forma. Seus pés de lótus me enchem de admiração – assim, este N€r€yaŠa está repleto de alegria! R€dhe! ®y€ma! ®y€ma! ®y€ma!

P€r KareŠge

(Canção Tradicional)

p€ra kare‰ge naiy€ re, bhaja k Ša kanhaiy€, k Ša kanhaiy€ d€™j… ke bhaiy€ (1) Adore Kanhaiy€*, o irmão de Balar€ma. Os pés de lótus de Kanhaiy€ são o barco para nos levar através do oceano da vida material. (* Kanhaiy€ — apelido de Ya od€-maiy€ para seu querido filho. Este nome transborda de doçura e afeição). 168


k Ša kanhaiy€ vaˆ … bajaiy€, m€khana curaiy€ re, bhaja k Ša kanhaiy€ (2)

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Adore Kanhaiy€, esse K Ša, que fica em Vraja tocando a flauta e que rouba manteiga da casa de todas gop…s (ou seja, os corações macios e de um branco puro, que são como manteiga).

k Ša kanhaiy€ girivara u˜haiy€, k Ša kanhaiy€ r€sa racaiy€ p€ra kare‰ge naiy€ re, bhaja k Ša kanhaiy€ (3) Adore Kanhaiy€, esse K Ša que ergueu a Colina de Govardhana e realizou a r€sa-l…l€. Seus pés de lótus são o barco para nos atravessar pelo oceano da vida material.

mitra sud€m€ taŠ ula l€e, gale lag€ prabhu bhoga lag€ye kah€ kah€ kaha bhaiy€ re, bhaja k Ša kanhaiy€ (4) Quando Seu amigo Sud€ma trouxe-Lhe arroz de baixa qualidade, Ele aceitou e o abraçou exclamando: "Ó meu irmão, você não vem há tanto tempo! Onde esteve? Esqueceu de Mim?" Adore esse K Ša!

arjuna k€ ratha raŠa me h€k€, y€maliy€ giridh€r… b€k€ k€l…-n€ga nathaiy€ re, bhaja k Ša kanhaiy€ (5) Na guerra do Mah€bharata, Sy€maliy€ (o doce e divetido K Ša) tornou-Se o quadrigário de Arjuna, guiando os cavalos no campo de batalha. Ele ergueu a Colina de Govardhana numa idade tão tenra e subjugou K€l…ya N€ga colocando uma corda através de seu nariz, arrastando-o para fora do Yamun€. Adore esse K Ša!

drupata-sut€ jaba du ˜ana gher…, r€kh… l€ja na k…n… der… €gaye c…ra ba haiy€ re, bhaja k Ša kanhaiy€ (6) Adore esse Kanhaiy€ que, imediatamente, veio para proteger a castidade de Draupad…, aumentando a veste dela ilimitadamente, enquanto estava cercada por tantos homens malvados.

šli! Mohe L€ge V nd€vana N…ko €li! mohe l€ge v nd€vana n…ko ghara ghara tulas…, ˜h€kura p™j€, dar ana govindaj… ko €li! mohe l€ge v nd€vana n…ko(1) Ó amigo! Gosto tanto de V nd€vana! Onde, em cada lar, tulas… e as Deidades são adoradas e Govindaj… dá Seu dar ana.

nirmala n…ra bahata yamun€ ko, bhojana d™dha dah… ko €li! mohe l€ge v nd€vana n…ko(2) Onde as puras águas do Yamun€ fluem e onde os alimentos são o leite e o iogurte. Ó amigo! Gosto tanto de V nd€vana!

ratna siˆh€sana €pa vir€je, muku˜a dharyo tulas… ko €li! mohe l€ge v nd€vana n…ko(3)

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Onde a Deidade senta num trono ornado de jóias com tulas… em Sua coroa. Ó amigo! Gosto tanto de V nd€vana!

kuñjana kuñjana phirata r€dhik€, abda sunata mural… ko, €li! mohe l€ge v nd€vana n…ko(4) Onde R€dhik€ vagueia de kuñja em kuñja, tendo ouvido a vibração da flauta Dele. Ó amigo! Gosto tanto de V nd€vana!

m…r€ ke prabhu giridh€ra-n€gara, bhajana vin€ nara ph…ko €li! mohe l€ge v nd€vana n…ko(5) O herói Giridh€ri é o mestre de Mira, a qual diz que, sem bhajana, uma pessoa é tola. Ó amigo! Gosto tanto de V nd€vana!

Govardhana Mah€r€ja cha˜€ ter… t…na se, ny€r… hai govardhana mah€r€ja m€nasi ga‰g€ ko sn€na, dharo phira cakale vara ko dhy€na, d€na gh€˜… ko dadhi ko d€na, koro parikram€ k… taiy€r… hai, govardhana mah€r€ja (1) Govardhana Mah€r€ja! Sua forma é mais bela do que tudo dentro dos três mundos. Banhar-se no M€nasi Ga‰ga, meditar em Cakale vara, dar iogurte no D€na-gh€˜… – nós estamos sempre ansiosos para circundá-lo.

g€o‰ €nyora kuŠ a govinda, p™char… ko lau˜h€ hai daŠ a sarovara bhar… rahe svacchanda, p€sa me jat…pur€ sukhak€r… hai, govardhana mah€r€ja (2) Govardhana Mah€r€ja! Ao circundá-lo, visitaremos o Govinda-kuŠ a no vilarejo de Anyora, depois, iremos a P™char… ko Lau˜a e ofereceremos pran€ma, e então, perto de Jat…pur€, iremos a um belo reservatório de água pura que concede grande felicidade.

ikhara ke ™para n€ce mora, santajana pa e rahe cahu ora, devako dhy€na dhare nita bhora kare ye saba brajak… rakhav€ri hai, govardhana mah€r€ja (3) Govardhana Mah€r€ja! Os pavões dançam sobre você, os santos, que meditam todas as manhãs, moram todos ao seu redor e você é o protetor de toda Vraja. k Ša aur r€dh€-kuŠ a ap€ra, nitya hoye avicala yah€ vihara kusuma ki nika˜a khil… phulav€ri hai, govardhana mah€r€ja (4) Govardhana Mah€r€ja! Passeando diariamente ao seu redor, nós vemos o R€dh€kuŠ a, o K Ša-kuŠ a e os vários jardins floridos.

dhanya jo b€sa kare girir€ja, siddha hoye unke sabare kaja, ri r€dh€-k Ša yugala jo … pai, govardhana mah€r€ja (5) Govardhana Mah€r€ja! Você aumenta o prazer conjugal de ®ri R€dh€-K Ša. Aqueles que residem perto de você são realmente afortunados e todos os seus esforços são bem sucedidos.

Calo Mana ®ri V nd€vana Dh€ma calo mana ri v ind€vana dh€ma (1) 170


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Ó mente, corra imediatamente para V ind€vana...

jah€ viharata n€gar… ar™ n€gara, kuñjana €˜ho j€ma (2) Onde o herói e as heroínas, perpetuamente, desfrutam nos kuñjas.

bh™kha lage to r€sikana jh™˜hana kh€ye lahiya vi r€ma (3) Quando tiver fome, aceitarei os remanentes dos devotos r€sika e descansarei.

py€sa lage to tar™Ši tanuj€ ta˜a piyu sal…la lal€ma (4) Quando sentir sede, irei às margens do Yamun€ tomar sua saborosa água.

n…nda lage to j€ya soi rah™, latana kuñja abhir€ma (5) Quando estiver cansado, descansarei nos densos kuñjas.

braja k… reŠu lakhi cinmaya, tanmaya rah™ abhir€ma (6) Ó mente, você encontrará paz eterna ao ver a poeira transcendental de Vraja. pe k p€lu mana j€ti yaha bh™liye bh€va rahe ni k€ma (7) Ó mente, seja misericordiosa e renuncie a todos os desejos que não sejam estes.

Bhaja Govinda, Bhaja Govinda

bhaja govinda, bhaja govinda, bhaja govinda k€ n€ma re govinda ke n€ma bin€, tere ko… na €ve k€ma re (1) Adore o nome de Govinda. Nada além do nome de Govinda pode fazer algo por você. ye j…vana hai sukha duƒkha k€ mel€, duniy€d€ri svapna k€ khel€ j€n€ tujha ko pa eg€ akel€, bhaja le hari k€ n€ma re (2) Essa vida é um festival de felicidade e tristeza – assim como um sonho. No final, você estará sozinho, então, adore o nome de Hari.

govinda k… mahim€ g€ke, prema ke usa para ph€ga lag€ke j…vana apn€ saphala ban€ le, cala … vara ke dh€ma re (3) Cante as glórias de Govinda com muito amor. Isso fará sua vida bem-sucedida e você irá para o dh€ma (local sagrado) de Ÿ vara.

Mohana Py€re Ho Kanhaiy€ mohana py€re ho kanhaiy€, n€ma anupama bh€ve nanda ke l€la ya od€ dul€la saba ko… jana g€ve, kanhaiy€ (1) Meu amado Kanhaiy€ é tão encantador, eu gosto tanto de Seu belo nome. Todos os aldeões cantam sobre Você, Kanhaiy€, o querido filho de Nanda e Ya od€.

r€dh€-ramaŠa madana-mohana prabhu yamun€ pulina bih€ri k Ša govinda, mural… manohara, govardhana giridh€r… (2) 171


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Você é o amado de R€dh€, encanta até mesmo o cupido e desfruta de passatempos enquanto perambula ao redor do Yamun€. K Ša, Govinda! Você toca melodias encantadoras em Sua flauta e levantou a Colina de Govardhana.

agha, baka p™tan€ kaˆsa ke n€ aka, r€dh€-kuŠ a ta˜a vanav€r… braja-jana rañjana gop… pramodana, cañcala na˜ana mur€r… (3) Você destruiu Agh€sura, Bak€sura, P™t€na e Kaˆsa; perambula pelas margens do R€dh€-kuŠ a e alegra os residentes de Vraja, especialmente as gop…s. Oh Mur€r…! Você é um dançarino inquieto e divertido.

madhura n€ma avat€ra tumh€re, d…na janama €dh€ra n€ma r™pa me bheda na ko…, k…je k p€ mur€ra (4) Seu doce nome é Sua encarnação e o abrigo dos caídos. Não há diferença entre Você e Seu nome. Por favor, seja misericordioso.

es€ aura nah… p€p…jana, jais€ ma… hu n€tha nijajana arana dehi karuŠamaya, k…je moh… san€tha (5) Não existe nenhum pecador como eu. Oh Natha! Por favor, seja misericordioso e me dê abrigo.

Aiyo Nandal€la, Aiyo Gop€la €ja mere a‰gana me aiyo nandal€la, aiyo gop€la dar ana k… py€si gujariy€, o y€ma dar ana k… py€si gujariy€ (1) Por favor, entre em meu pátio hoje, Nandal€la. Por favor, venha, Gop€la. Esta pastora de vacas está sedenta por seu dar ana. Ó ®y€ma! Esta pastora de vacas está sedenta por Seu dar ana. a‰gana me aiyo mere m€khana khaiyo m…˜h…-m…˜h… batiy€ bataiyo nandal€la aiyo gop€la dar ana k… py€si gujariy€ (2) Por favor, entre em meu pátio e coma minha manteiga. Por favor, diga frases carinhosas para mim, Nandal€la. Por favor, venha, Gop€la. Esta pastora de vacas está sedenta por Seu dar ana.

kori-kori ma˜ak…na me, bholi bholi gaiyana ko, tere liye dahi kara rakho nandal€la, aiyo gop€la dar ana k… py€si gujariy€ (3) Em novos potes de barro nós guardamos iogurte feito do leite de vacas inocentes, especialmente para Você, Nandal€la. Por favor, venha, Gop€la. Esta pastora de vacas está sedenta por Seu dar ana.

a‰gana me aiyo, neka baˆ i bajaiyo, m…˜h…-m…˜h… batiy€ bataiyo nandal€la, aiyo gop€la dar ana k… py€si gujariy€ (4) Por favor, entre em meu pátio e toque a flauta. Por favor, diga frases carinhosas para mim, Nandal€la. Por favor, venha, Gop€la. Esta pastora de vacas está sedenta por Seu dar ana. 172


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Sakh… R… Mere Mana sakh… r… mere mana abhil€ € hoya madana mohana ke guŠa g€™ (1) Oh Sakh…, o desejo de meu coração é cantar as glórias de Madana-mohana.

… a pe mora mukuta sohe, pagana paijaniy€ mana mohe kamara p…t€mbara jhilamila hoya na mukha se varŠana kara p€™ (2) A pena de pavão em Sua coroa é muito bela. Suas tornozeleiras tilintantes encantam minha mente. Sua cintura é adornada por um lenço amarelo, uma beleza que eu simplesmente não posso descrever.

k€nana me kuŠ ala hai €l€, gale me vaijayant… m€l€ adhara mural… py€r… l€ge moya, sun™ to mana me sukha p€™ (3) Ao ouvir sobre os brincos em Suas orelhas, a guirlanda vajayant… em volta de Seu pescoço e a amada flauta em Seus lábios, meu coração experimentará uma imensa felicidade.

ye la˜a mukha pe k€l…-k€l… c€la mohana k… matav€l… yah€ j€ye se dar ana hoya batado gela kah€ j€™ (4) Cachos de cabelo negro balançam sobre Seu rosto. Como se estivesse intoxicado, Ele se movimenta de uma maneira encantadora. Diga-me amigo, onde posso ir para ter Seu dar ana? ye na˜avara r€sa-bih€r… ke sa‰ga v abh€nu dul€r… ke saphala j…vana r€sa-bih€ri ke as€ga vrsabh€nu dul€ri ke saphala j…vana mero kaise hoya yugala caraŠana me sira n€™ (5) O melhor dos dançarinos está na companhia da filha do Rei Vr abh€nu. Prostrando minha cabeça aos pés do Casal Divino, minha vida será completamente bem-sucedida.

Baso Mere baso mere nayanana me nandal€la (1) Que Nandal€la sempre esteja presente diante de meus olhos.

mohana m™rati, y€ma s™rati, nayan€ bane vi ala (2) Que a forma encantadora e a bela face de ®y€ma sempre estejam presentes diante de meus olhos.

adhara sudh€r€sa, mural… b€jata, ura vaijayant… m€l€ (3) Seus lábios exalam puro néctar enquanto Ele toca a flauta e uma guirlanda vaijayant…m€l€ adorna Seu peito.

k udra ghan˜ika ka˜itata obhita, n™pura abda ras€la (4) Pequenos sinos enfeitam Sua cintura e o som de Suas tornozeleiras com sininhos é muito doce. m…r€ prabhu santana sukhad€y…, bhakata-vatsala gop€la (5) 173


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O mestre de Mira é Gop€la, que é especialmente afetuoso com Seus devotos e dá imenso prazer aos santos.

Mai To Ra˜™ R€dh€-R€dh€-N€ma

mai to ra˜™ r€dh€-r€dh€ n€ma, braja k… galiyana me mai to €yo v ind€vana-dh€ma ki or… tere caraŠana me (1) Repetirei o nome de R€dh€ pelas ruas de V ind€vana. Irei a V ind€vana-dh€ma e me abrigarei em Seus pés, Ki or….

ita uta dol™ kah€-kah€ r€dh€, mi˜a j€ye j…vana k… vy€dh€ aur mila j€ye ghana y€ma, braja ki galiyana me (2) O dia todo, perdido pelos caminhos de Vraja, perambularei cantando Seu nome, acabando com todo o infortúnio da vida; E encontrarei ®ri K Ša, cuja compleição é como a de uma nuvem carregada de chuva.

ulajha-ulajha ina braja kar…lana me, sev€-kuñja y€ nidhuvana me ki or… tere caraŠana me, braja ki galiyana me (3) Em estado de loucura, perambularei pelo Sev€-kuñja ou Nidhuvana. Me abrigarei a Seus pés, Ki or…, e vaguearei pelos caminhos de Vraja.

kabh… d€na gal…, kabh… m€na gali, kabh… sev€-kuñja, kabh… nidhuvana kabh… r€dh€ kuŠ a, kabh… y€ma kuŠ a, kabh… yamun€ ke ta˜a, kabh… baˆ i ke va˜a (4) Às vezes em Dana-gali, às vezes em M€na-gali, às vezes no Sev€-kuñja, às vezes em Nidhuvana, às vezes no R€dh€-kuŠ a, às vezes no ®y€ma-kuŠ a, às vezes nas margens do Yamun€ e às vezes em Vaˆ i-va˜a.

mere mana me bh… r€dh€, mere tana me bh… r€dh€, jita dekhu tita r€dh€-r€dh€ aiso mile varad€na, ki or… tere caraŠana me (5) R€dh€ está dentro de minha mente e também do meu corpo. Em todo lugar, verei apenas R€dh€, R€dh€! Conceda-me tal benção a Seus pés, Ki or….

aba to c€ha yah… sakhi mana k…, dh™la mile mohe gop…-caraŠana k… aur nikate tana so pr€Ša, braja k… galiyana me kah… mila j€ye ghana y€ma, ki or… tere caraŠana me (6) Meu único desejo é obter a poeira dos pés dessa gop… e, então, abandonar minha vida na poeira de Vraja. Encontrarei Ghana y€ma em Seus pés, Ki or….

Jaya R€dhe Jaya K Ša Jaya V nd€vana jaya r€dhe jaya k Ša jaya v nd€vana, rasika muk˜a-maŠi jaya gop…-gana (1) Todas as glórias a R€dh€! Todas as glórias a K Ša! Todas as glórias a V nd€vana! Todas as glórias a todas as gop…s, que são as rasikas mais elevadas.

r€dhe r€dhe ra˜e y€ma, r€dhe ra˜e y€ma y€ma r€dhe y€ma yugala Š€ma mero hai j…vana... (2) 174


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®y€ma canta “R€dhe R€dhe” e R€dh€ canta “®y€ma ®y€ma”. O nome do Casal Divino “R€dhe-®y€ma” é minha vida e alma.

h™ñ vahi sahacar… r€dhe r€Š… k…, nitya dh€ma v nd€vana mah€r€Š… k…... (3) Sou a serva de R€dh€r€n…, que é a Rainha da eterna V nd€vana Dh€ma.

nitya dh€ma nitya sev€ nitya pauna tho y€ma, rakho ruci soi joi ˜h€kur€Š… ki... (4) Desejo alcançar o serviço eterno a Ela, em Sua morada eterna, durante todo o dia e toda noite. Viverei minha vida conforme o desejo de minha mestra.

mero eka pr€Ša dhana eka h… hai j…vana, nanda-nandana madana-mohana r€dhik€ ramaŠa... (5) O único tesouro da minha vida é Nandanandana, Madana-mohana, R€dhik€-ramana. y€ma h… so mero py€ra y€ma h… mero bhart€r, y€ma h… sam€yo €˜ho y€ma tana k…... (6) Eu amo somente ®y€ma e Ele é meu mestre. Eu ofereço meu corpo e mente a ®y€ma durante todo o dia e toda a noite.

R€dh€-N€ma Parama Sukhad€… Refrão: r€dh€-n€ma parama sukhad€… R€dh€-N€ma concede a felicidade suprema.

lahara-lahara ri y€ma ju k… mana me mere sam€… (1) Que as numerosas ondas do amor de ®ri ®y€ma sempre residam em meu coração.

rata-rata r€dh€ jan€ma bit€™, b ja gop…na k™ … a nav€u (2) Em todos os meus nascimentos futuros, que eu possa prostrar minha cabeça à R€dh€ e às Vraja-gop…s.

mahim€ kahi nahi j€… r€dh€ n€ma parama sukhad€… (3) As glórias de R€dh€ são indescritíveis e Seu nome, concede a felicidade suprema. braja tyaja ke mai kahi nahi j€™ r€sika santana ke dar ana p€™ (4) Nunca deixarei Vraja para ir a outro lugar e sempre terei dar ana dos santos r€sikas. jaga se pr…ti hatai r€dh€ n€ma parama sukhad€… (5) R€dh€-n€ma remove o apego pela vida material e concede felicidade suprema.

Aisi K p€ Karo ®ri R€dhe

ais… k p€ karo ri r€dhe d…yo v ind€vana ko v€sa v ind€vana ko v€sa, diyo hari bhaktana ko s€tha (1) Por favor, seja misericordiosa ®ri R€dhe. Permita-me viver em V ind€vana e ter a associação dos devotos de ®ri Hari.

bh™ka lage bhik € kara l€™, vraja-v€s…na ke tukara p€™ py€se lage yamun€-jala p…ke, nidhuvana kar™ niv€sa (2) 175


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Se eu estiver com fome, mendigarei por um pouco de comida dos Vrajav€s…s. Se estiver com sede, beberei a água do rio Yamun€ e viverei em Nidhuvana.

govardhana parikram€ lag€™, m€nas€ ga‰g€ prema se nah€™ r€dh€-kuŠ a aura k Ša-kuŠ a me nitya kar™ sn€na (3) Farei o parikram€ de Govardhana; com muito prazer, me banharei no M€nas€-ga‰ga e, para sempre, me banharei no R€dh€-kuŠ a e no ®y€ma-kuŠ a.

nanda-g€va baras€ne j€™, r€dhej… ke dar ana p€™ gohavara vana parikram€ lag€™, d€naku˜… aura m€naku˜… pe dekh™ r€sa vil€sa (4) Indo a Nandagr€ma e Vars€n€, terei o dar ana de R€dh€j…; farei o parikram€ da floresta Gahavari e assistirei a r€sa-l…l€ em D€na-ku˜… e M€na-ku˜….

nanda b€b€ ke dv€re j€™, d€™ bhaiy€ ke dar ana p€™ p€vana sarovara prema se nah€™, b€‰ke-bih€r… ke dar ana p€ya ke hai j€ya p™raŠa €sa (5) Indo ao palácio de Nanda B€b€, terei o dar ana de Baladeva; me banharei no P€vanasarovara com grande amor e, tendo o dar ana de B€‰ke-Bih€r…, todos os meus desejos serão realizados.

Mere Nandaj… Ko L€l€ Alabel€ Refrão: mere nandaj… ko l€l€ alabel€, meri ma˜ak… me m€ra gayo hel€ O travesso filho de Nanda joga pedras e quebra os potes de barro que carrego em minha cabeça.

kabh… ga™o ke sa‰ga, kabh… bacharana ke sa‰ga kabh… sakh€o ke sa‰ga me akel€, mer… matak… me m€ra gayo hel€ (1) Às vezes, na companhia das vacas, às vezes, na companhia dos bezerros e, às vezes, com todos os vaqueirinhos...

kabh… r…dam€ ke sa‰ga, kabh… subala ke sa‰ga kabh… madhuma‰gala sa‰ga me akel€, mer… ma˜ak… me m€ra gayo hel€ (2) Às vezes, na companhia de ®rid€ma, às vezes, na companhia de Subala e, às vezes, com Madhuma‰gala...

kabh… l€l…t€ ke sa‰ga kabh… vi akh€ ke sa‰ga kabh… r€dh€ ke sa‰ga me akel€, mer… ma˜ak… me m€ra gayo hel€ (3) R€dh€...

Às vezes, na companhia de L€l…t€, às vezes, na companhia de Vi akh€ e, às vezes, com

kabh… yamun€ ke ta˜a, kabh… ga‰g€ ke ta˜a kabh… baˆ … ke va˜a me akel€, mer… ma˜ak… me m€ra gayo hel€ (4) Às vezes, nas margens do Rio Yamun€, às vezes, nas margens do M€nas€-ga‰ga e, às vezes, sozinho em Vaˆ i-va˜a... 176


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kabh… nanda g€va, kabh… baras€ne g€va kabh… sa‰keta nava me akel€, mer… ma˜ak… me m€ra gayo hel€ (5) ‰keta...

Às vezes, em Nandagrama, às vezes, em Vars€n€ e, às vezes, sozinho na floresta Sa

kabh… r€dh€-kuŠ a kabh… y€ma-kuŠ a kabh… kusuma sarovara me akel€, mer… ma˜ak… me m€ra gayo hel€ (6) Às vezes, no R€dh€-kuŠ a, às vezes, no ®y€ma-kuŠ a e, às vezes, sozinho no Kusumasarovara...

kabh… gok™la vana, kabh… mah€vana kabh… govardhana me akel€, mer… ma˜ak… me m€ra gayo hel€ (7) Às vezes, na floresta de Gok™la, às vezes, em Mah€vana e, às vezes, sozinho em Govardhana – ele quebra meus potes de barro.

M€khana Ki Cori m€khana k… cor… cora k€mare mai samajh€ rah… toye mai samajh€ rah… toye laile, mai samajh€ rah… toye (1) Mãe Ya od€ diz a seu filho: “Meu filho, estou tentando fazê-Lo entender que é vergonhoso roubar manteiga.”

nau l€kh€ gaiya nanda b€b€ ko, nita naya m€khana hoye t€u ke tu cor… kare, l€ja na €ve toye (2) “Nanda B€b€ tem nove milhões de vacas que dão leite fresco todos os dias. Ainda assim, você rouba manteiga da casa de seu tio sem ficar envergonhado.”

h€ta b€ta gaja becana h€ri, gaiy€ ulahano hoya bare n€ma hai nanda b€b€ ko, has… ham€ri hoya (3) “Todas as pessoas do vilarejo estão falando de Suas travessuras. Nanda B€b€ tem uma reputação tão boa, mas agora, todos estão rindo de nós.”

baras€na pe bhai sad€ lal€, nita naya carc€ hoya bare b€pa ki r€dh€ be˜…, naya bhare g… toye (4) “Quando os residentes de Vars€n€ se encontram à noite, sempre tem alguma fofoca. E, agora, o nome de R€dh€, a filha de um pai respeitável, está conectado a Você.”

m€khana cor… chu˜e na maiy€, hona h€ra to toya s™rya d€sa ya od€ ke €ge, sadaka-sadaka gaye toye (5) S™rya d€sa observa, enquanto K Ša fica chorando para mãe Ya od€ dizendo: “Eu não consigo parar de roubar manteiga Maiy€ – o que acontecerá, o que acontecerá?”

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Cho˜… S… Ki or… cho˜… si ki or… mere a‰gana me ole re p€va me p€yaliy€ b€ke jham-jham€-jham bole re (1)

soando.

Uma jovenzinha está andando em meu pátio e Suas tornozeleiras, com sininhos, estão

maine b€se p™ch… l€l… kah€ tero n€ma re hasa-hasa ke bat€ve boto r€dh€ mero n€ma re (2) Quando eu perguntei a Ela: “L€l…, qual é Seu nome?” Rindo, Ela disse: “Meu nome é

R€dh€.”

maine b€se p™ch… l€l… kah€ tero g€va re m…˜h…-m…˜h… bolo mose baras€no mero g€va re (3)

Quando eu perguntei a Ela: “L€l…, onde fica Seu vilarejo?” Ela respondeu docemente: “Meu vilarejo é Vars€n€.”

maine b€se p™ch… l€l…, kauna tero sasur€la re aram€ke yo bole mose j€va˜a grama sasur€la re (4) Quando eu perguntei a Ela: “L€l…, quem são Seus avós?” Timidamente, Ela respondeu: “Meus avós moram no vilarejo de Y€vata.”

maine b€se p™ch… l€l…, kauna tero bharat€ra re muskar€ke bol… mose y€ma mero bharat€ra re (5) Quando eu perguntei a Ela: “L€l…, quem é Seu amado?” Sorrindo, Ela respondeu: “Meu amado é ®y€ma.”

maine b€se p™ch… l€l…, kh€og… k€ m€khana €h€, €h€ bole, mere €ge p…che ole re (6) Quando eu perguntei a Ela: “L€l…, Você gostaria de um pouco de manteiga?” Ela respondeu: “Sim, sim.” e começou a me abraçar.

candr€sakh… bhaja b€la k Ša chavi, sapane me €ke mose m…˜h…-m…˜h… bole re p€va me p€yaliy€ b€ke jham-jham€-jham bole re (7) Candra Sakh… adora o belo menino ®ri K Ša. R€dhik€ apareceu num sonho – Ela falou tão docemente e o barulho dos sininhos, em Suas tornozeleiras, era tão encantador.

Govinda D€modara M€dhaveti he k Ša he y€dava he sakheti, govinda d€modara m€dhaveti dari mathani dadhi me kisine, tabe dhyana ayo dadhi cora ka hi gada-gada kantha pukarati hai, govinda d€modara m€dhaveti (1) Enquanto ia bater leite para fazer manteiga, uma mãe, em Vraja, lembrava-se de ®r… K Ša, o ladrão de manteiga, e, com a voz embargada, ela chamava: “Oh K Ša! Oh Y€dhava! Oh meu amigo! Govinda, D€modara, M€dhava.”

he l…pat… a‰gana n€ri ko…, govinda €ve mam g ha khele dhy€nastha me yah… pada g€ rah… hai, govinda d€modara m€dhaveti (2) 178


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Outra pastora de vacas, enquanto limpa seu quintal com estrume de vaca e água, chama: “Oh Govinda! Venha e brinque em meu quintal.” Em profunda meditação, ela canta: “Govinda, D€modara, M€dhava.”

m€t€ ya od€ hari ko jag€ve, j€go u˜ho mohana naina kholo dv€re kha e gv€la bul€ rahe hai, govinda d€modara m€dhaveti (3) Enquanto acorda ®ri Hari, Ya od€-maiy€ fala: “Acorde! Levante-se Mohana! Abra Seus olhos! Seus amigos O estão esperando na porta! Govinda, D€modara, M€dhava.”

vidhy€nur€g… nija pustakoŠmeŠ, arth€nur€g… dhana saŠcayoŠmeŠ ye h… nir€l… dhvan… g€ rah… hai, govinda d€modara m€dhaveti (4) Eruditos, absortos em seus estudos, e comerciantes, ocupados em fazer dinheiro, também estão cantando esta doce canção. “Govinda, D€modara, M€dhava.”

le ke karoŠmeŠ dohani anokhi, gau dugdha k€ e aval€ navel… gau dugdha dh€r€ sa‰ga g€ rah… hai, govinda d€modara m€dhaveti (5) Com potes de leite em suas mãos, as jovens meninas estão ordenhando as vacas e, ao som do fluir do leite, elas cantam: “Govinda, Damodara, Madhava!”

j€ge puj€r… hari mandiro‰ me‰, j€ke j€gave‰ hariko sabere he k …rasindhu ab netra kholo, govinda d€modara m€dhaveti (6) Quando o puj€r… levanta pela manhã, ele vai ao templo e acorda ®r… Hari. “Oh oceano de leite-condensado, abra Seus olhos agora Govinda, D€modara, M€dhava.”

soy€ kis…k€ suta p€lane me‰, dor… karo‰ se jab khencat… hai ho prema magn€ usane puk€r€, govinda d€modara m€dhaveti (7) O filho de uma gopi está dormindo no berço e, com suas mãos, ela está puxando a corda e balançando-o. Completamente absorta em prema, ela canta: “Govinda, D€modara, M€dhava.”

roy€ kis…k€ suta p€lane meŠ, ho prema magn€ usne puk€r€ rovo na g€vo prabhu sa‰ga mere, govinda d€modara m€dhaveti (8) O bebê no berço está chorando. Aquela gopi absorta em prema, diz: “Não chore. Cante junto comigo, Govinda, D€modara, M€dhava.”

koi navel… patiko jag€ve, pr€Še a jago ab n…‰da ty€go bel€ yah… hai hari g…ta g€vo, govinda d€modara m€dhaveti (9) A jovem noiva está acordando seu esposo: “Ó meu querido, acorde e levante-se. Agora é hora de glorificar Hari, Govinda, D€modara, M€dhava.”

Jh™l€ Jh™le R€dh€ D€modara jh™l€ jh™le r€dh€ d€modara v nd€vana me‰, kais… cch€y… hariy€l… €l… kuñjan me‰ (1) 179


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R€dh€ D€modara estão balançando num balanço em V ind€vana. Ó amigo (€ l…), como é verde o kuñja!

ita nandan ko‰ dul€ro‰, uta bh€nu k… dul€r…, jo … l€ge ati py€r…, bas… nainana me‰ (2) Deste lado, está o querido filho de Nanda, daquele, está a tão querida filha de V abh€nu Mah€r€ja. Ambos estão muito belos. Eu Os mantenho em minha visão.

yamun€ ke k™la, pahari suranga dul€l€, kaise khila rahe ph™la, al… kadamana me‰ (3) Na margem do Yamun€, Eles estão usando roupas bem bonitas e coloridas. Ó amigo, como as flores estão desabrochando na árvore Kadamba!

gaura y€ma ranga, ghana d€min… ke sa‰ga, bhay… ankhiy€‰ apa‰ga, cchabi bhar… man me‰ (4) Suas cores, dourada e negra, são como relâmpagos em uma nuvem de chuva. Meus olhos não se fecham; essa imagem preenche minha mente.

r€dhe mukha aur, naina y€ma ke cakora, braja gop…n prema dora, lag… caraŠana me‰ (5) O rosto de R€dh€ é como a Lua; os olhos de K Ša são como o pássaro cakora [atraído pela Lua] olhando em direção a Ela. O prema das vraja gop…s é uma corda que une os pés de lótus de R€dh€ e K Ša.

R€dhe Jhulana Padharo [Introdução: Todas as sakh…s estão com R€dh€. Ela está um pouco aborrecida antes de ir para o balanço que está pendurado em alguma árvore kadamba em Vraja MaŠdala – V nd€vana, R€dh€ KuŠ a, Vars€n€ e muitos outros lugares. K Ša está no balanço esperando por R€dh€, mas Ela diz que não irá.]

r€dhe jhulana padharo jhuk… €ye badar€, jhuk… €ye badar€, ghira €ye badar€ (1) As sakh…s dizem para R€dh€: “Por favor, venha e balance. Algumas nuvens de chuva muito belas vieram. Em breve choverá e, se você não vier agora, Se arrependerá. Muitas nuvens vieram!

ese m€n n€hi kije ha˜ha tajiye [cch€diye] €l…, tum to parama sy€ni v abha‰ki lal… (2) Abra mão de seu m€na, ó sakh…. Não seja teimosa. Você é a filha de V abhanu Mah€r€ja e é tão esperta, então, não seja teimosa. Por que você persiste nesse m€na?

sajo solaƒ sing€r daro nayanan kajar€, pahiro paŠchr€ng sar… o ho sy€m chadar€ (3) Agora, você deve decorar-Se com dezesseis tipos de ornamentos, passar kajjal em Seus olhos, usar um s€r… de cinco cores e um lenço escuro bem fino.

tero rasika priyatam maga jovat kha o, y€ma do kara jora tero caraŠana paro (4) [r€dhe jah€n paga dharo y€ma nayan€ dharo] Seu amado rasika está esperando por Você no caminho. Com as mãos postas, ®y€ma está pronto para cair a seus pés”. [Onde quer que R€dh€ coloque Seus pés, os olhos de ®y€ma os seguem.] 180


d€ro re ama dor… jate jhule r€dh€ gor…, j€k… bahiy€‰ gor… gor… pahire har… chu iy€ñ (5)

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Pendure as cordas sedosas onde R€dh€ irá balançar. Seus braços são bem dourados e Ela usa braceletes verdes.

Aji Mural… B€je Prema aji mural… b€je prema v ind€vane (1) Hoje, a flauta está tocando e enchendo V ind€vana de prema.

nava anur€gin… y€ma soh€gin… (2) A mais afortunada, R€dh€rani, sempre tem intensos e novos sentimentos por ®y€ma.

abhis€ra cale r€dh€ kuñjavane (3) R€dh€ está indo para o kuñja, na floresta, encontrar-Se com K Ša.

kokhila kuhu kuhu gahe toru sakhe (4) Pássaros cucos estão cantando nos galhos das árvores: “Kuhu kuhu...”

milane cale r€dh€ mukha so sidhake (5) Quando R€dh€ vai Se encontrar com K Ša, Ela cobre Seu rosto, que é como a lua, com um véu.

surabhita vanatala phulla kusuma dal (6) Os galhos das árvores, na floresta, estão cheios de todos os tipos de flores.

mohita alisama kuñjavane (7) O zumbido das abelhas na floresta é encantador.

madhurita vasanti gahe vrajanari, he y€masundara he giridh€r… (8) As vraja-gop…s estão cantando uma doce Vasanti r€ga: “Oh ®y€masundara! Oh Girid€r….”

dau prabhu dara ana antara anuk ana (9) Ó Prabhu, dê Seu dar ana em nossos corações a cada minuto.

r€dh€ra j…vana rakho madhu milane (10) Mantenha R€dh€ viva com Seus doces encontros.

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Jaya R€dhe Jaya R€dhe R€dhe! ®ri Hari Priy€ d€s

jaya r€dhe jaya r€dhe r€dhe jaya r€dhe jaya r…-r€dhe jaya k Ša jaya k Ša k Ša jaya k Ša jaya r…-k Ša (refrão) y€m€ gaur… nitya-ki or… pr…tama-jor… r…-r€dhe rasika rãs…lo chaila-chab…lo guŠa-garav…lo r…-k Ša (1) Ó ®r… R€dhe, Você é uma jovem donzela, bela, pura, de cor dourada, eternamente adolescente e o par perfeito para Seu amado. Ó ®r… K Ša, Você saboreia todas as doçuras transcendentais e é doce e encantador em todos os aspectos. Você é tão refulgente que encanta a todos e é orgulhoso de Suas próprias qualidades excelentes.

r€sa-vih€rini r€sa-visat€rini piya-ura-dh€rini r…-r€dhe nava-nava-ra‰g… navala-tribha‰g… y€ma-su-a‰g… r…-k Ša (2) Ó ®r… R€dhe, Você é fundamental na r€sa-l…la, a distribuidora de r€sa pura para todos os seres vivos e sempre mantém Seu amado em Seu coração. Ó ®r… K Ša, Você Se alegra em realizar novas e novas maneiras de desfrutar, aparece sempre jovem em Sua forma curvada em três pontos, Seu belo corpo negro é perfeitamente proporcional e é o mais belo.

pr€Ša-piy€r… r™pa-ujy€r… ati-sukum€r… r…-r€dhe naina-manohara mah€-moda-kara sundara-vara-tara r…-k Ša (3) Ó ®r… R€dhe, Você é a vida de K Ša, Sua forma brilha reluzente, É uma donzela extremamente meiga e delicada como uma flor. Ó ®r… K Ša, Seus olhos são encantadores, Você concede grande bem-aventurança a todos e Sua beleza supera tudo.

obh€- ren… moh€-main… kolila-vain… r…-r€dhe k…rati-vant€ k€mini-kant€ r…-bhagavant€ r…-k Ša (4) Ó ®r… R€dhe, a mais bela de todas as donzelas. Você irradia o brilho do cupido transcendental e Sua fala soa doce, como o doce canto do pássaro cuco. Ó ®r… K Ša, Você é famoso por todo o universo, o amado das gop…s apaixonadas e o controlador de todas as encarnações.

cand€-vadan… kuŠ €-radan… obh€-sadan… r…-r€dhe parama-ud€r€ prabh€-ap€r€ ati-sukum€r€ r…-k Ša (5) Ó ®r… R€dhe, Sua face é mais reluzente do que milhões de luas, Sua tez clara supera a beleza das flores brancas dos kuŠ €s. Você é a raiz de toda beleza. Ó ®r… K Ša, Você é supremamente magnânimo, Sua refulgência brilha ilimitadamentee e É um jovem extremamente meigo e afetuoso.

haˆs€-gaman… r€jata-raman… kr… €-kaman… r…-r€dhe r™pa-ras€l€ nayana-vi €l€ parama-k p€l€ r…-k Ša (6) Ó ®r… R€dhe, Seu modo de andar é como o de um cisne majestoso, Você é a amada mais radiante e realiza vários passatempos divertidos. O ®r… K Ša, Sua bela forma é cheia de néctar do qual todos saboreiam, Seus olhos são grandes e compridos e Você é supremamente misericordioso. 182


ka‰cana-vel… rati-r€sa-rel… ati-alabel… r…-r€dhe saba-sukha-s€gara saba-guŠa-€gara r™pa-uj€gara r…-k Ša (7)

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Ó ®r… R€dhe, Você é uma trepadeira dourada enrolada em volta da escura árvore tam€la. Irresistivelmente fascinante, Você fornece ambrosia pura para qualquer pessoa que aceite Seu nome. Ó ®r… K Ša, Você é o oceano de todos os tipos de felicidade, a mina de todas as boas qualidades e irradia uma aura de extrema beleza.

ramaŠ…-ramy€ taru-tara-tamy€ guŠa-agamy€ r…-r€dhe dh€ma-nivas… prabh€-prak€s… sahaja-suh€s… r… k Ša (8) Ó ®r… R€dhe, Você é a mais encantadora de todas as belas donzelas, a mais elevada de todas as jovens meninas e Suas qualidades são ilimitadas. Ó ®r… K Ša, Você reside na morada sagrada do amor, irradia uma poderosa refulgência e Seu sorriso é muito doce.

akty€hl€din… ati-priya-v€dini ura-unm€dini r…-r€dhe a‰ga-a‰ga-˜on€ sarasa-salon€ subhanga-su˜hon€ r…-k Ša (9) Ó ®r… R€dhe, Você é a potência de prazer de K Ša, Sua fala é muito agradável e Seu coração, fica enlouquecido de prema por ®r… K Ša. Ó ®r… K Ša, cada membro de Seu corpo é fascinantemente belo, Sua cor negra é muito encantadora e Você é o mais fascinante dos jovens.

r€dh€-n€mini guŠa-abhir€mini r…-haripriy€-sv€min… r…-r€dhe hare-hare-hari hare-hare-hari hare-hare-hari r… k Ša (10) Ó ®r… R€dhe, Você é chamada R€dh€, Suas qualidades são muito agradáveis, Você é a mestra de Hari-Priy€ D€sa e muito querida a ®r… Har…. Você rouba a mente e o coração de ®r… K Ša, de Hari-Priy€ D€sa e de todos os seres vivos.

Kanhaiy€ R€dhik€r€Š… ham€re braja ke rakhav€le, kanhaiy€ r€dhik€r€Š… (1) O protetor de Vraja, nosso Kanhaiy€ R€dhik€r€Š….

kanhaiy€ r€dhik€r€Š…, kanhaiy€ r€dhik€r€Š…, ham€re nayano ke tare, kanhaiy€ r€dhik€r€Š… (2) A estrela de nossos olhos, Kanhaiy€ R€dhik€r€Š…. sah€r€ ve-sah€ro ke, kanhaiy€ r€dhik€r€Š… (3) O abrigo para os desabrigados, Kanhaiy€ R€dhik€r€Š….

R€dhe Bol R€dhe Bol

r€dhe bol!! r€dhe bol !!v ind€vana ki galiyana dol (1) Cante R€dhe! Cante R€dhe! E perambule pelas alamedas de V ind€vana.

y€ma ke a‰ga p…t€mbara sohe, r€dh€ ke … a cunar… anamola......(2) ®y€ma está usando uma roupa amarela e a cabeça de R€dh€ está coberta com um véu muito valioso.

y€ma ke … a pe muku˜a vir€je, r€dh€ ke … a bhr™ku˜i anamola......(3) 183


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Há uma coroa na cabeça de ®y€ma e as sobrancelhas preciosas de R€dh€ estão curvadas como arcos.

y€ma ke a‰ga me sakha su obhita, r€dhe ke sa‰ga sakh… karata kilola......(4) amigas.

®y€ma está muito belo rodeado por Seus amigos e R€dh€ brinca alegremente com Suas

v ind€vana k… kuñja galiyana me, hari bol hari bol hari hari bol (5) Perambule pelas alamedas de V ind€vana e cante “Hari bol.”

Jaya Jaya R€dh€-RamaŠa Hari Bol jaya jaya r€dh€-ramaŠa hari bol, na˜a n€gara navala chaila rasiya py€ro k€nh€ hai mero mana basiy€, kare k€lind… kula kilola (1) Todas as glórias a R€dh€ Ramana! Hari bol! Ele é um dançarino experiente, um herói muito esperto, sempre jovem, belo e cheio de r€sa. Meu amado K€nh€, que reside em minha mente, está brincando e se divertindo nas margens do K€lind….

akhiy€‰ k€r… m ga chaun€ s…, m du musk€na j€d™ ˜on€ s… tere r€sake bhare hai‰ kapola (2) Você tem olhos pretos, como os de um bebê alce, e Seu doce sorriso desperta magia. Suas bochechas são cheias de r€sa.

braja n€ce usak… kilakana pe, kajar…l… tirach… citavana pe sukhad€sa bike hai‰ bina mola, ye d€s… bik… hai bina mola (3) Seu chamado alegre faz com que toda Braja dance. Com Seus olhos negros, Ele lança uma flecha em meu coração. Sukhad€sa foi vendido de graça. Esta d€si se ofereceu livremente, sem querer nada em troca.

®y€ma Ter… Baˆ … y€ma ter… baˆ … baje dh…re dh…re (1) Oh ®y€masundara, Você toca a flauta lentamente e de forma muito doce.

it me‰ mathur€, ut gokula, b…ch me‰ jamun€ bahe dh…re dh…re (2) Deste lado, fica Mathur€, daquele, fica Gok™la e o Yamun€ flui, vagarosamente, no meio dos dois. it madhuma‰gala, ut r…d€m€, bich me‰ kanh€ cale dh…re dh…re (3) Deste lado, está Madhumangala, daquele, está ®ridama e, entre eles, K Ša caminha vagarosamente. it me‰ l€l…ta, ut me‰ visakha, bich me‰ r€dh€ cale dh…re dh…re (4) Deste lado, está Lal…ta, daquele, está Visakha e, no meio delas, R€dh€ caminha vagarosamente. 184


jh™l€ d€ro kadamba k… d€ri, r€dh€ aur mohana jh™le dh…re dh…re (5)

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O balanço está amarrado numa árvore kadamba. R€dh€ e Mohana balançam suavemente. ham sab €ye hai‰ arana tumh€r…, hamko bh… dara ana mile dh…re dh…re (6) Deles.

Todos estamos nos rendendo a Seus pés de lótus e, gradualmente, teremos o dar ana

Jiyo ®y€ma L€l€ Refrão: jiyo y€ma l€l€, jiyo ®y€ma l€l€, pili ter… paga … ra‰gak€l€ Viva bastante, ®y€ma l€l€ (querido menino). Seu turbante é amarelo e Você é negro.

gok™la meñ aiyo nandal€l€, gop…yoñ se par gay€ ab p€l€ (1) O filho de Nanda veio até Gok™la e Ele estava cercado pelas gop…s.

mataro k€nh€ u€‰ u€‰, samjabe sunanda bu€ (2) “K€nh€, não chore u€‰-u€‰,” Tia Sunanda está Lhe aconselhando: “Não perca Sua energia.” khira jaleb… p™r… ladd™ pu€, ya omat… ghara €nanda hu€ (3) A casa de Ya omat… é cheia de bem-aventurança, pois ela tem leite condensado, jaleb…s, p™r…s, ladd™s e malpu€s. caramara caramara kare palan€, brajab€s… g€ye jiyo lal€na (4) O berço rangia enquanto os Vrajav€s…s o balançavam e cantavam: “Vida longa ao nosso querido menino.”

Kanhaiy€ Phir Se š J€o

Refrão: kanhaiy€ phir se € j€o ham€ri b€la to li me Kanhaiy€, venha novamente para nossa roda de amigos.

suna he me ne ye mohana ki tum baˆ … bajate ho ki tum baˆ … baj€ j€o ham€ri b€la to li me (1) Mohana, nós ouvimos Você tocar a flauta. Faça parte de nossa turma e toque a flauta. suna he me ne ye mohana ki tum makkhon cur€te ho ki tum makkon cur€ j€o ham€ri b€la to li me (2) Mohana, nós ouvimos falar que Você rouba manteiga. Faça parte de nossa turma e roube manteiga (nossos corações).

suna he me ne ye mohana ki tum gowe carate ho ki tum gowe cara j€o ham€ri b€la to li me (3) Mohana, nós ouvimos falar que Você sai para pastorear as vacas. Mostre-nos como Você pastoreia as vacas.

suna he me ne ye mohana ki tum girivara utate ho ki tum girivara uta j€o ham€ri b€la to li me (4) 185


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Mohana, nós ouvimos falar que Você levantou o rei das montanhas. Venha para nosso grupo e mostre-nos como Você levantou a montanha.

suna he me ne ye mohana ki tum r€sa rac€te ho ki tum r€sa rac€ j€o ham€ri b€la to li me (5) l€.

Mohana, nós ouvimos falar que Você organiza a r€sa-l…l€. Venha e mostre-nos a r€sa-l…

suna he me ne ye mohana ki tum cir cur€te ho ki tum cir cur€ j€o ham€ri b€la to li me (6)

Mohana, nós ouvimos falar que Você rouba as roupas das jovens. Venha e mostre-nos como Você rouba essas roupas.

R€dhe Tere CaraŠo‰ K… r€dhe tere caraŠo‰ k… gara dh™la jo mila j€e sac kahat€ h™‰ vasa mer…, kismata h… badala j€e (1) R€dhe, se eu alcançar a poeira de Seus pés de lótus, sinceramente, minha sorte mudará completamente.

sunate hai‰ ter… mahim€ din-r€t barasti hai eka b™‰d jo mila h€e mana k… kal… khil j€e (2) Nós ouvimos Suas glórias jorrando dia e noite. Se eu tiver apenas uma gota, o botão da minha mente irá florir.

ue mana ba € caŠcala hai, kaise ter€ bhajana karu jitan€ ise samjh€o‰, utŠ€ h… maçal j€e (3) Minha mente é muito inquieta. Como eu farei bhajana? Quanto mais eu tento fazê-la compreender isso, mais agitada ela fica.

nazaro‰ se gir€n€ n€, c€he jitan€ saj€ den€ nazaro‰ se jo giraj€e, muskila h… asˆbhada p€e (4) Você pode me punir o quanto quiser, mas, não me deixe fora de Sua vista. Se eu ficar fora de Sua vista, será muito difícil manter a mim mesma.

r€dhe isa j…vana me‰ basa eka tamann€ hai t™ s€mne ho mere, mer€ dama h… nikala j€e (5) R€dhe, nessa vida eu tenho apenas um desejo. Quando eu der meu último suspiro, quero que Você esteja diante de mim.

Maine Ra˜an€ Lag€i Re maine ra˜an€ lag€i re r€dh€ n€ma k… (1) Ó, eu permaneço cantando o nome de R€dh€. 186


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mer… palako‰ meñ r€dh€, mer… alakoñ meñ r€dh€, maine m€‰ga bhar€i re r€dh€ n€ma k… (2)

Eu mantenho R€dh€ em minhas pálpebras e Ela está em meus cabelos. Ó, eu preencho a parte que divide meu cabelo ao meio com o nome de R€dh€.

mere naino‰ meñ r€dh€, mere bainoñ meñ r€dh€, maine bain… guth€i re, r€dh€ n€ma k… (3) R€dh€ reside em meus olhos, eu apenas falo sobre Ela. Ó, eu trancei o nome de R€dh€ em meus cabelos.

mer… dular… meñ r€dh€, mer… cunar… meñ r€dh€, maine nathan… saj€i re, r€dh€ n€ma k… (4) R€dh€ é o colar em volta de meu pescoço e Ela é meu véu. Ó, Seu nome é o brinco em meu nariz.

mere calane meñ r€dh€, mere halane meñ r€dh€, ka˜i kiŠkaŠ… baj€i re, r€dh€ n€ma k… (5) Quando caminho, me lembro de R€dh€ e, quando me movo, me lembro de R€dh€. Ó, os sininhos de meu cinto estão soando o nome de R€dh€.

mere d€‰ye b€Šye r€dh€, mere €ge p…che n€dh€, rom-rom r€sa ch€i re, r€dh€ n€ma k… (6) Radh€ está do meu lado esquerdo e direito, Ela está na minha frente e atrás de mim. Ó, a r€sa do nome de R€dh€ está em cada poro de meu corpo.

mere a‰ga-aŠga r€dh€, mere sa‰ga-sa‰ga r€dh€, gop€la baˆ … baj€i re, r€dh€ n€ma k… (7) R€dh€ é cada membro de meu corpo. Ela está sempre comigo. Ó, Gop€la tocou a flauta e chamou o nome de R€dh€.

An™pama M€dhur… Jo … an™pama m€dhur… jo … ham€re y€ma- y€ma k… rãs…l… r€sabhar… a‰khiy€‰ ham€re y€ma- y€ma k… (1) A doçura de nosso Casal Divino ®y€ma-®y€m€ é inigualável. Seus olhos encantadores são cheios de r€sa – nosso ®y€ma e ®y€m€.

chav…l… hai ad€ b€‰k… sughara s™rata madhura batiy€‰ la˜aka gardana k… mana basiy€ ham€re y€ma- y€ma k… (2) Suas expressões corporais, Seus gestos, Seus traços distintos e Suas conversas amorosas, são todas encantadoramente maravilhosas. O esplendor de nosso Sy€ma e Sy€m€ entra em meu coração e permanece lá.

muku˜a aur candrik€ m€the adhara par p€n k… l€l… aho kais… bhal… chavi hai ham€re y€ma- y€ma k… (3) Eles usam uma muku˜a e uma candrik€ em Suas cabeças e Seus lábios estão avermelhados com t€mb™la. Aho! Que bela refulgência está emanando de nosso ®y€ma-®y€m€. paraspara milke jab bihare‰ ri v ind€vana k… kuñjan me‰ nah…‰ baranata bane obh€ ham€re y€ma- y€ma k… (4)

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Quando Eles se encontram e desfrutam de passatempos nos kuñjas de V ind€vana, eu não tenho palavras para descrever tal grandeza.

nah…‰ kuch l€las€ dhana k… nah…Š nirv€Ša k… icch€ sakh… y€ma ko do dar ana daya ho y€ma- y€ma k… (5) Não tenho desejo por riqueza, nem quero liberação. Sejam misericordiosos comigo, meu ®y€ma-®y€m€. O único desejo das sakh…s de ®y€m€ (R€dh€rani) é obter Seu dar ana.

M€dhava Bh€mini m€dhava bh€mini jaya jaya r€dhe, jaya rasikana k… sv€mini r€dhe..... r™pa rang…l… guŠa garv…l…, y€ma hath…l… chaila chab…l… jaya alabel… m€dhav… r€dhe..... r€sa-vil€sin… kuñja-niv€sin… prema prak€ in… madhura subh€ in…, jaya p€vana r€sa k€min… r€dhe..... Ó amada de M€dhava! Todas as glórias a Você, R€dhe! Ó Patrona de todos os rasikas! (Todas as outras linhas da canção glorificam ®ri R€dh€ por Suas várias qualidades.)

šj Biraja Me‰ €j biraja me‰ hor… re rasiy€, hor… re rasiy€ bar jori re rasiy€ (1) Ó rasika K Ša, hoje, em Vraja, está acontecendo o Holi. K Ša está atacando todos à força, cobrindo-os com pós coloridos.

kaun ke h€th kanak picak€r…, kaun ke h€th kamor… re rasiy€ (2) Quem está segurando as seringas douradas? Quem está segurando os potes de cores? k Ša ke h€th kanak picakar…, r€dh€ ke h€th kamor… re rasiy€ (3) K Ša está segurando a seringa dourada. R€dh€ está segurando os potes de cores.

apne-apne ghar so nikas…, koi y€mala koi gor… re rasiy€ (4) Todas as gop…s saíram de suas casas – algumas são morenas e outras são douradas. Ó desfrutadoras de r€sa.

u at gul€ l€l bhaye b€dara, kesar ra‰ga ko chor… re rasiy€ (5) O pó vermelho levado pelo vento deixou todas as nuvens cor-de-rosa. As gop…s foram manchadas de tinta açafrão.

b€jata t€l m da‰ga jh€‰jha dap, aur nag€ e k… jor… re rasiy€ (6) Todos os sons do Holi estão chegando – as gop…s estão tocando m da‰ga, sinos, gongos e tambores.

kaiman l€l gul€l€ ma‰g€I, kaiman kesar gher… re rasiy€ (7) 188


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Quantos quilos de pó vermelho foram trazidos? Quantos quilos de tinta vermelha foi misturada? sauman l€l gul€la ma‰g€I, das man kesar gher… re rasiy€ (8) 400 mil quilos de pó vermelho foram trazidos, e 400 quilos de tinta vermelha foram misturadas? candra sakh… bhaja b€l k Ša chavi, jug-jug j…vau yah jor… re rasiy€ (9) Candra sakh… adora a imagem de bala K Ša. O Casal Divino vive por muitas, muitas

yugas.

D™r Nagar… d™r nagar… ba … d™r nagar…, kaise €u‰re kanh€i ter… gok™la nagar… (1) Kanh€i?

O vilarejo fica longe, o vilarejo fica muito longe. Como irei para Seu vilarejo de Gok™la,

it mathur€ ut gokula nagar…, b…c me bahe jamun€ gahar…, ba … d™r nagar… (2) De um lado fica Mathur€, do outro, Gok™la e, no meio, flui o rio Yamun€. O vilarejo fica tão longe.

r€tme €u‰ to k€nh€, dar mohe l€ge, dinme €u‰ dekhe s€r… nagar…, ba … d™r nagar… (3) Kanha, tenho medo de ir à noite e, de dia, todos Me verão. O vilarejo fica tão longe.

sakh… sa‰ga €u‰ to aram mohe l€ge, akel… €u‰ to bh™la j€uñ dagar…, ba … d™r nagar… (4) Se eu for com minhas sakh…s ficarei envergonhada (pois, quero encontrar-Me com Você sozinha) e se Eu for sozinha, posso esquecer o caminho.

dh…re cal™‰ to der bahut l€ge, jald… calu‰ to chalak j€ue gagar…, ba … d™r nagar… (5) Se Eu caminhar devagar, levará muito tempo. Se for rápido, a água que está em meus potes derramará.

j€nat ho tum sabke man k…, y€ma tumh…‰ cale €o mer… nagar…, ba … d™r nagar… (6) ®y€ma, você conhece as mentes de todos, então, pode vir ao meu vilarejo, V ind€vana. Seu vilarejo fica tão longe.

O Manero L€ge N€ Refrão: o manero l€ge n€ sakh…r… mero y€ma bin€ manero l€ge n€ R€dh€ está dizendo a suas sakh…s: “Minha mente está infeliz, pois ®y€ma não está aqui”. sun…-sun… l€ge s€r… braja k… nagar…, kuñja gal… sun… y€ma bin€ mana re l€ge n€ (1) Todo o vilarejo de Vraja está vazio. Sem ®y€ma os kuñjas e vielas estão vazios.

kaun sun€ve mohe m…t…-m…t… bansur…, kaun nac€ve mohe y€ma bin€ mana re l€ge n€ (2) 189


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Quem tocará a flauta tão docemente? Sem ®y€ma aqui, quem vai nos inspirar a dançar? gv€la-b€la sab ta afa rahe hai, t na nah… to e gave y€ma bin€ mana re l€ge n€ (3) Sem ®y€ma, todos os vaqueirinhos estão inquietos e as vacas não estão comendo grama. paniy€ bharana jab j€o yamun€ pe, pan-gh€ta suno l€ge y€ma bin€ mana re l€ge n€ (4) Irei ao Yamun€ para pegar água, mas sem ®y€ma, o pan-gh€˜a (onde os aldeões pegam água) está vazio.

giridh€r… mose rutho re savariy€, chena n€ abe tere dar€sa y€ma bin€ mana re l€ge n€(5) Talvez Giridh€ri K Ša esteja zangado. Se Eu não vê-Lo por apenas um segundo, fico louca. Sem ®y€ma, minha mente não se interessa por nada.

Sundara L€l€ ®ac…ra-Dul€l€ sundara l€l€ sac…ra-dul€l€, n€cat ri hari-k…rtana me‰ bh€le candana tilaka manohar, alak€ obhe kapolana me‰ (1) O belo menino, o querido filho de Saci, está dançando em ®ri hari-k…rtana. Em Sua testa, há uma encantadora marca de candana tilaka. Os cachos de Seu cabelo em Suas bochechas, são muito atrativos.

sire c™ € dara a nir€le, ban fulam€l€ hiy€ par ole pahiran p…ta-pa˜€mbar obhe, n™pura r™Šujhunu caraŠan me‰ (2) Seu cabelo, preso com um coque belamente decorado, é maravilhosamente formoso e uma guirlanda de flores silvestres está dançando em Seu peito. Ele está usando uma roupa amarela e as tornozeleiras, em Seus pés, estão soando.

koi g€vat r€dh€-k Ša-n€ma, koi g€vat hai hariguŠa g€na m daŠga t€l-madhura ras€la, koi g€vat hai ra‰ga me‰ (3) Uns estão cantando os nomes de R€dh€-K Ša e outros, cantando sobre as qualidades de Hari. Os toques das mrda‰gas e karat€las combinam e fazem um doce som. Alguns cantam absortos em Hari.

Nad…y€ Indu KaruŠ€ Sindhu nad…y€ indu karuŠ€ sindhu bhakata-jana ke pr€Ša bandhu, k…rtana tana dh€r… (1) Ele é a lua de Nadiya e um oceano de misericórdia. Ele é o amigo no coração dos devotos que cantam Suas glórias.

n€ma lete ka˜ata p€pa, ch™˜ata tana trividha t€pa mah€m€dhur… r™pa s€ra, kavijana mana h€r… (2) Qualquer pessoa que cante o nome de Mah€prabhu fica, automaticamente, livre de todos os seus pecados e se alivia dos três tipos de miséria. Sua forma, a essência da maior doçura, rouba a mente dos sábios. 190


candana caccita a‰ga, l€jata ko˜i ana‰ga upajata chavi tara‰ga, €‰khiya rake h€r… (3)

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Partes de Seu corpo estão pintadas com candana. Ele é mais amável que milhões de cupidos com Sua beleza encantadora. A pessoa jamais consegue tirar os olhos Dele.

r€sika muku˜a maŠi pradh€na, bana bih€r…Š… d€si j€na gaura-nit€i guŠan kh€na, nirakhata pr€Šav€r… (4) Ele é a jóia preciosa de todos os r€sikas. Sou servo Daquela que perambula pela floresta. Canto as glórias de Gaura-Nitai com meu coração completamente encantado.

Ho Gaye Bhava Se P€r Refrão: ho gaye bhava se p€r, lekar n€ma ter€ Atravessei o oceano material por cantar Seu nome.

v€lmik… ati d…n h…na th€, bure karma me‰ sad€ l…na th€ r€m€yaŠa taiy€r, lekar n€ma ter€ (1) Valmiki era muito humilde. Ele ocupava-se em atividades pecaminosas, mas, por cantar Seu nome, compôs o R€m€yana.

nala aur n…la j€tike b€‰dar, r€ma-n€ma likhadiy€ il€ par ho gai sem€ p€r, lekar n€ma ter€ (2) Haviam dois macacos, Nala e N…la. Eles escreviam R€ma-N€ma (o nome de Rama) em pedras que flutuavam na água e todo o exército atravessou o mar cantando Seu nome.

bhar… sabh€ me‰ dr™pad dul€r…, k Ša dv€rak€-n€tha puk€r… ba a gay€ c…ra ap€ra, lekar n€ma ter€ (3) No meio de toda a assembléia, a filha de Dr™pada chamou por K Ša Dv€rak€-n€tha e Ele aumentou, ilimitadamente, o comprimento de seu s€r… por ela cantar Seu nome.

m…r€ giridh€ra n€ma puk€r…, vi a am ta kara diy€ mur€r… n€ca n€ca kar tumhe‰ rijh€i, loka l€ja ko taja kar €i khula gaye prema ke dv€ra, lekar n€ma ter€ (4) Mira chamou por Giridh€r… e Mur€r… transformou o veneno em néctar. Ela o acalmou dançando, sem se importar com a opinião do público. As portas do amor se abriram por cantar Seu nome.

gaja ne adha n€ma puk€r€, gaja ne govinda n€ma puk€r€ garu a cho akar use ub€r€, kiy€ gr€ha saˆh€ra, lekar n€ma tera (5) O elefante Gajendra pronunciou apenas metade de Seu nome. Ele chamou “Govinda”. K Ša veio montado em Garuda e matou o crocodilo.

Hari Se Ba € Hari K€ N€ma hari se ba € hari k€ n€ma, prabhu se ba € prabhu k€ n€ma 191


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anta me‰ nikal€ ye pariŠ€ma (1)

O nome de Hari é mais grandioso do que Ele mesmo e o nome do Senhor, mais poderoso que o próprio Senhor (pois o nome pode ir a qualquer lugar). Essa é a conclusão de todos os €stras.

sumiro n€ma r™pa bina dekhe, kau … lage na d€ma n€make ba‰dhe khi‰c €ye‰ge, €khira ek din y€ma (2) Apenas cante Seu nome, mesmo sem ver Sua forma – não custa nada. Estando atado por Seu nome, ®y€ma terá de vir a você algum dia.

draupad…ne jab n€ma pu‰k€r€, jha˜a € gae ghana y€ma s€ … khai‰cata h€r€ duh €sana, s€ … ba €i y€ma (3) Quando Draupad… chamou este nome, Ghana y€ma veio imediatamente. Quando Duh €sana estava puxando sua roupa, ®y€ma aumentou o comprimento de seu s€ ….

jal ™bat gajar€j puk€ro, €ye €dhe naˆa n€m…ko cint€ rahat… hai, n€ma na ho badan€ma (4) Quando Gajendra estava se afogando, ele apenas conseguiu dizer metade do nome. Nami (K Ša) está sempre preocupado com a reputação de Seu nome, por isso, Ele veio.

jis s€garako l€‰dha sake n€, bin€ pulake r€ma kuda gae hanum€n us…ko, leke hari k€ n€ma (5) Sem a ponte, R€ma não poderia atravessar o oceano, mas Hanum€n, cantando o nome de R€ma, cruzou o oceano num salto.

vo dil v€le dub j€ye‰ge, jinme‰ nak…‰ hai n€ma vo patthara bh… tere‰ge jin par, likh€ r€mak€ n€ma (6) As pedras afundariam sem o nome de R€ma ( assim como os corações dos devotos ) mas, por escreverem o nome de R€ma nelas, elas flutuaram.

®ri Govardhana Mah€r€ja ri govardhana mah€r€ja tere m€the muku˜a vir€ja rahayo (1) Govardhana Mah€r€ja, você usa uma coroa em sua cabeça.

tere k€nan kuŠ ala soha rahe, aur gala baijant… m€la (2) Suas orelhas estão decoradas com brincos e você usa uma bela guirlanda com flores silvestres. tere mukha pai mural…y€ soha rah…, ˜o i pai h…r€ l€l€ (3) Você segura uma flauta junto a seus lábios e seu queixo está decorado com um diamante e um rubi.

tere a‰ga me‰ j€m€ kesariy€, aur pa˜ak… l€la gul€la (4) Você está usando uma roupa de cor açafroada e seu chadar é vermelho. 192


topai pana cadhe aur phula cadhe, topai diye jaren dina rata (5) e noite.

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Tamb™la e flores são presenteadas a você e lamparinas de ghee Lhe são oferecidas dia tere m€nas…-ga‰g€ nikata vahe, tope ca he dudha k… dh€ra (6) O Manas… Ga‰g€ flui perto de você. Seu abhisekha é realizado com um banho de leite. ter… s€t kosak… parakamm€, aur cakale vara vi r€ma (7) Os devotos realizam seu 7 kosa parikram€ e descansam em Cakale vara.

O Upade val… Por ®r… ®rimad Bhakti Prajñ€na Ke ava Gosv m… “ šc rya Kesar… * ”

1. Bhagavat-bhakti é obtida através de vi rambha-sev (serviço íntimo) aos pés de lótus de ®r… Guru. 2. Serviço honesto a ®r… Hari, Guru e Vai Šavas é o real guru-sev . 3. O a‰ga (divisão) de bhakti conhecido como k…rtana é o melhor e mais completo dos ramos de bhakti. 4. Apenas por meio do k…rtana, os outros ramos de bhakti são completados . 5. Renunciar a má associação é verdadeira solidão e executar bhajana na companhia de s dhus e Vai Šavas, é o real significado de bhajana solitário. 6. Sempre pregar hari-kath€ em toda parte é o verdadeiro hari- k…rtana. 7. Falar hari-kath€ sempre, em toda parte, ou estar absorto em falar sobre serviços relacionados a ®r… Hari, é o verdadeiro silêncio. 8. Executar gaura-bhajana no humor de r™p€nuga é o verdadeiro vipralamba-bhajana de ®r… R€dh€ e K Ša . 9. Abrigando-se aos pés de um guru genuíno, sirva a Hari. 10. Jamais se deve causar dor a qualquer ser vivo com o corpo, mente ou fala. 11. Mantenha a vida por meios honestos. 12. Lembre-se, sempre, que ®r… Bhagav n é um só e não muitos. 13. Apenas Vrajendra-nandana, ®r… K Ša é Svayaˆ Bhagav n. Ele é o possuidor de toda akti e a origem de todos os avat€ras. Prestar serviço a Ele é dever principal de todas as entidades vivas, todas as outras atividades são secundárias. 14. Aqueles que consideram que Bhagav n não tem forma são ateístas e jamais deve-se ter associação com eles. 15. Atingir prema por ®r… K Ša é o verdadeiro objetivo final da j…va. 16. O serviço a K Ša, que é executado para o prazer Dele, com uma atitude favorável, desprovido de todos os desejos, que não está coberto por jñ€na e karma e que é executado com o corpo, mente, palavras e todos os outros sentidos é a nossa própria vida. *Kesar… significa ‘Aquele que é como um leão‘.

O Upade €val… Por ®r… ®r…mad Bhaktisiddh nta Sarasvati Prabhup da

1. Paraˆ vijayate r… k Ša sa‰k…rtanam – suprema vitória ao canto congregacional dos nomes de K Ša – esse é o único objetivo da adoração na ®r… Gau …ya Ma˜h . 2. ®r… K Ša que é o vi aya-vigraha, ou o objeto do prema dos devotos, é o único desfrutador e todos os outros são destinados a serem desfrutados por Ele. 3. Aqueles que não executam hari-bhajana são ignorantes e assassinos de suas próprias almas. 4. A aceitação do ®r… Harin ma e a realização direta de Bhagav n são a mesmíssima coisa. 193


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5. Aqueles que consideram os semideuses iguais a Vi Šu, são incapazes de servir a Bhagav n. 6. Estabelecer uma gráfica para imprimir livros devocionais ou pregar com a organização dos programas de n ma-ha˜˜a, constitui-se um serviço genuíno a ®r… Mayapura. 7. Não somos executores de bons ou maus feitos, nem somos eruditos ou analfabetos. Levando os sapatos dos devotos puros de Hari como nosso dever, somos iniciados no mantra “k…rtan…yaƒ sad€ hari”. 8. Aquele que prega sem a conduta adequada, cai na categoria de karma, atividade mundana. Sem criticar a natureza dos outros, a pessoa deve autocorrigir-se – essa é minha instrução pessoal. 9. Servir aos Vrajav€s…s, que sentem imensa saudade de K Ša quando Ele deixou Vraja para morar em Mathur€, é nossa ocupação constitucional suprema. 10. Se desejarmos seguir um curso de vida auspicioso, então, desconsiderando as teorias de incontável número de pessoas, devemos ouvir instruções apenas da fonte transcendental. 11. A vida no corpo de animal, pássaro, inseto ou qualquer outro, entre as incontáveis milhares de espécies é aceitável, porém, abrigar-se na enganação é completamente inadequado. Somente uma pessoa honesta possui verdadeira auspiciosidade. 12. Coração simples é sinônimo de vai Šavismo. Os servos de um paramahaˆsa Vai Šava devem ter o coração simples, a qualidade que o torna o melhor entre os br€hmaŠas. 13. Auxiliar a tirar as almas condicionadas do apego pervertido da energia material é a maior das compaixões. Se mesmo uma alma for resgatada da fortaleza de Mah€m€y€, esse ato de compaixão é infinitamente mais benevolente que a construção de ilimitados hospitais. 14. Nós não viemos a esse mundo para sermos trabalhadores da construção, nós somos os portadores das instruções de ®r… Caitanyadeva. 15. Nós não ficaremos muito tempo nesse mundo e ao executar hari-k…rtana abundantemente, ao abandonar esses corpos materiais, nós vivenciaremos a recompensa última da vida corporificada. 16. A poeira dos pés de ®r… R™pa Gosv€m…, que satisfaz os desejos íntimos de ®r… Caitanyadeva, é o único objeto de desejo de nossa vida. 17. Se eu desistisse de dar palestras sobre a Verdade Absoluta, por recear que alguns ouvintes sentiriam-se aborrecidos, estaria me desviando do caminho da verdade Védica e aceitando o caminho da inverdade. Me tornaria inimigo dos Vedas, um ateísta e já não mais teria fé em Bhagav n, a própria corporificação da verdade. 18. O dar ana de K Ša só pode ser obtido por meio da audição quando alguém houve hari kath€ de um vai Šava puro, não há outra maneira. 19. Onde quer que hari kath€ seja falado, esse é um local sagrado. 20. O ravaŠa (audição) adequado, vem acompanhado pelo k…rtana e isso dará uma boa chance de se praticar smaraŠa (lembrança). Então, a vivência eterna de prestar serviço direto ao a ˜ak€l…ya-l…l€, os passatempos de ®r… R€dh€ e K Ša em cada uma das oito divisões do dia, torna-se possível. 21. É preciso entender que clamar os nomes de ®r… K Ša é bhakti. 22. Bhagav n não aceitará nada que seja oferecido por uma pessoa que não cante harin ma cem mil vezes diariamente. 23. Pelo sincero esforço de cantar harin ma sem ofensas e fixando-se no canto constante, as ofensas desvanecerão e o puro harin ma surgirá na língua. 24. Quando pensamentos mundanos surgem enquanto se canta harin ma, não deve-se desencorajar. Uma conseqüência secundaria da aceitação do harin ma é que esses pensamentos mundanos inúteis serão dissipados. Portanto, não há motivo de preocupação. Ao se dedicar a mente, corpo e palavras no serviço a ®r… N ma e pelo contínuo canto com grande persistência, ®r… N ma Prabhu concederá o dar ana da Sua supremamente auspiciosa forma transcendental. E pelo canto contínuo, até os anarthas serem erradicados pelo poder de ®r… N ma, virá automaticamente a vivência de Sua forma qualidades e passatempos.


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