Coito interrompido previne gravidez?
Apesar de ser uma prática comum, sua efetividade é baixa
AMIGA DA SAÚDE 10
Apesar de ser uma prática comum, sua efetividade é baixa
AMIGA DA SAÚDE 10
Após dois anos sem carnaval, BH espera receber 5 milhões de foliões
CULTURA 11
Pacote de medidas, apresentado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vereadores, ataca Plano Diretor, política aprovada em 2019, que entra em vigor no dia 5 de fevereiro. Para lideranças, a proposta dos empresários retira investimentos que irão para moradia, saneamento, mobilidade, infraestrutura e geração de emprego e renda para as regiões mais pobres da cidade I CIDADES 5
O valor adicional de R$ 150, a cada filho de até 6 anos de idade, começa ser pago em março
BRASIL 7
Vereadores de BH, deputados federais e estaduais de esquerda tomaram posse na quarta (1)
CIDADES 4 E MINAS 6
“Que elas representem a nós mulheres com muita sabedoria. Parabéns”
Inez Rodrigues comenta a matéria “Bella, Dandara e Duda tomam posse hoje e aumentam bancada LGBTQIA+ na ALMG e no Congresso”
“Essa Vale só vai parar quando não tiver mais nem rios limpos, nem uma montanha intacta em Minas”
Cláudia Magni, sobre a matéria “Serra da Serpentina: Vale quer fazer captação de água gigantesca em afluente do Rio Doce”
“Daqui a pouco não vai sobrar nada! Este governador discípulo do Bozo quer destruir Minas Gerais”
Elizarda Silveira Coelho, sobre a matéria “Romeu Zema vende as ações dos mineiros em única fábrica de helicópteros da América Latina”
“Se estão acabando com a Serra do Curral na nossa cara, faço ideia nos cantos ‘isolados’”
Nando Perdigão comenta a entrevista com Dom Vicente Ferreira: “A gente continua resistindo, por memória, justiça e esperança”
Ainda em dezembro, o presidente Lula pediu que seu futuro governo fosse cobrado: “se vocês não cobram, a gente pensa que está acertando”, disse.
A primeira pergunta é “por que devemos cobrar o governo”? Temos um governo do campo popular em uma correlação de forças delicada em que parte da direita e do capital oscilam entre apoiá-lo ou degenerar (mais uma vez) em neofascismo - onde, aliás, foi parar boa parte dos capitalistas e da antiga “direita democrática”. Não parece boa situação para cobrarmos o governo. No entanto, é justamente quando temos um governo aberto a demandas que temos que apresentá-las. Governos de direita não dão ouvidos aos movimentos organizados e o apelo a instrumentos de pressão, como greves e protestos, oferece poucas promessas de resultado. São necessários longos períodos de organização para enfrentar jornadas de greves, protestos, marchas e mobilizações, que demorarão a levar o governo à mesa de negociação.
Mais do que abertura, um governo de esquerda em uma democracia burguesa que sabe o que faz, deseja cobrança por parte dos movimentos sociais organizados. Quando se propõe a sentar na mesa com o capital e seus representantes políticos, um governo de centro-esquerda precisa de pressão nas ruas para poder apontar para a janela e dizer “estão vendo aquele povo nervoso lá embaixo? Se vocês não cederem nada, não vamos ter paz”.
Mas se é preciso pressionar o governo para dar gás nas disputas po-
líticas, temos que tomar muito cuidado com a operação. A primeira parte do cuidado é estarmos organizados: as cobranças devem ser feitas por meio dos movimentos. Existe um risco concreto de uma demanda legítima ser capturada por veículos de comunicação empresarial ou formadores de opinião do campo liberal ou da direita. Uma demanda legítima pode se tornar, assim, apenas mais um foco de incêndio para um governo popular.
Um exemplo concreto: durante o período de transição, a imprensa empresarial aderiu aos chamados por mais diversidade na formação do primeiro escalão do governo. Assim que o governo entregou resultados, constituindo o ministério mais diverso da nova república (ainda que, claro, com muito espaço para melhorar), o campo liberal se desinteressou pelo assunto.
Então, não vamos jogar gasolina na fogueira que a imprensa empresarial, o partido militar e demais aliados da coalizão conservadora estão armando desde a confirmação do resultado das urnas.
Vamos gastar nossas palavras cobrando da turma que nunca é cobrada: os intelectuais liberais e a imprensa empresarial que incensaram Paulo Guedes, os parlamentares do “centrão” que mantiveram Bolsonaro no cargo por 4 anos enquanto saqueavam o país, os generais que desestabilizam nossa constituição.
Pedro Faria é economista e doutor em história. É pesquisador vinculado ao Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da UFMG, ao Instituto Economias e Planejamento e militante do Movimento Brasil Popular.
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O jornal Brasil de Fato circula semanalmente com edições regionais, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Paraná e em Pernambuco. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país e no nosso estado.
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Beatriz Cerqueira, Bernadete Esperança, Bruno Pedralva, Ênio Bohnenberger, Felipe Pinheiro, Frederico Santana Rick, Helberth Ávila de Souza, Jairo Nogueira Filho, Jefferson Leandro, Joana Tavares, João Paulo Cunha (in memorian), Joceli Andrioli, Jô Moraes, José Guilherme Castro, José Luiz Quadros, Juarez Guimarães, Marcelo Almeida, Makota Celinha, Maria Júlia Gomes de Andrade, Milton Bicalho, Neila Batista, Nilmário Miranda, Padre Henrique Moura, Padre João, Pereira da Viola, Renan Santos, Robson Sávio, Rogério Correia, Samuel da Silva, Talles Lopes, Titane, Valquíria Assis, Wagner Xavier. Edição
Larissa Costa (Mtb 22066/MG) Subedição: Amélia Gomes, Elis Almeida,Frederico Santana, Rafaella Dotta e Wallace Oliveira Redação: Amélia Gomes, Ana Carolina Vasconcelos, Rafaella Dotta e Wallace Oliveira. Colaboração: André Fidusi, Anna Carolina Azevedo, Diego Silveira, Joana Tavares. Administração e distribuição: Luiz Paulo Macedo Alves e Vinícius Moreno Nolasco. Diagramação: Tiago de Macedo Rodrigues. Revisão Luciana Gonçalves Tiragem: 20 mil exemplares. Razão social: Associação Henfil Educação e Comunicação
Governo de centroesquerda precisa de pressão nas ruas
parlamentares, que tomaram posse em todo o país, na quarta (1), são LGBTI+, de acordo com levantamento da ONG VoteLGBT. Entre elas, estão as mineiras Duda Salabert (PDT), Dandara (PT) e Bella Gonçalves (PSOL).
A partir de março, a Feira da Economia Popular Solidária acontecerá regularmente na rua Goiás, entre a Avenida Augusto de Lima e a Rua da Bahia, no Centro, das 8h às 18h, sempre na segunda sexta-feira de cada mês. A iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte pretende fomentar a comercialização solidária pautada por princípios de reciprocidade e coletividade, da valorização dos produtos locais, do preço justo e da sustentabilidade.
Até o dia 15 de fevereiro, estudantes do segundo e terceiro anos do ensino médio, das redes públicas e particulares, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) podem se inscrever no programa Trilhas de Futuro. São 77 cursos técnicos gratuitos oferecidos em 124 municípios de Minas Gerais. Os estudantes contam com ajuda de custo para alimentação e transporte. Mais informações em www.trilhasdefuturo.mg.gov.br.
LEGISLATIVO Bruno Pedralva, Cida Falabella e Wagner Ferreira se comprometeram com a defesa da democracia e de pautas populares
Rafaella DottaUma cerimônia na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na quarta (1), empossou seis novos vereadores para o mandato até 2024. Eles entram nas vagas dos parlamentares, que se retiraram para assumir cargos de deputados estaduais e federais.
O tom no plenário foi de forte presença popular. Apoiando os vereadores de esquerda Bruno Pedralva (PT), Cida Falabella (PSOL) e Wagner Ferreira (PDT), os visitantes eram em sua maioria representantes de movimentos populares, conselhos de saúde, artistas e servidores da Justiça.
Assumiram ainda os vereadores Maninho Félix (PSD), Uner Augusto (PRTB) e Loíde Gonçalves (Podemos).
Compromissos
Bruno Pedralva pediu a fala para declarar que entra na Câmara como representante das entidades ligadas às políticas de saúde e movimentos populares belo-horizontinos. Médico da família, Pedralva disputou sua primeira eleição em 2020, ficando como su-
plente. Com a saída de Macaé Evaristo (PT), que se tornou deputada estadual, Pedralva assume.
“Vamos trazer a luta da saúde, do SUS e dos conselhos de saúde. Temos agora um lugar no parlamento para dialogar com o povo de Belo Horizonte”, enfatizou.
Na sequência, o recém-
-empossado Wagner Ferreira também fez uso da palavra. O vereador é servidor público do Tribunal de Justiça de Minas Gerais há 20 anos e líder sindical há 13. Foi eleito com grande apoio sindical da área, sendo o principal deles o Sindicato dos Servidores da Justiça da 2ª Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus).
“Hoje temos lutas importantes em defesa do Plano Diretor, em defesa das mo-
radias, a luta do sindicalismo, da qual eu faço parte. Estamos abertos para construir uma cidade melhor para os belo-horizontinos, mas seremos assertivos nos nossos posicionamentos em defesa da democracia”, discursou.
Cida Falabella (PSOL) também aproveitou para saudar o público na galeria da Câmara Municipal. A vereadora entra na vaga deixada por Bella Gonçalves (PSOL), que foi empossada também na quarta como deputada estadual. Cida assume seu segundo mandato.
“Assumo o cargo de vereadora enquanto Bella toma posse na Assembleia Legislativa e Célia Xacriabá ocupa a Câmara dos Deputados em Brasília”, disse.
Redação
Pessoas interessadas em fazer parte dos Conselhos Tutelares de Belo Horizonte já podem fazer sua inscrição na prefeitura. Até o dia 31 de março, o poder público municipal recebe os currículos das pessoas interessadas. Atualmente, a cidade possui nove Conselhos Tutelares, um em cada regional, compostos por cinco conselheiros cada.
A escolha dos novos conselheiros tutelares acontece em duas etapas. Na pri-
meira, a prefeitura analisa os currículos dos interessados, que deverão ser entre-
gues em um envelope lacrado no BH Resolve (Rua dos Caetés, 342 - 3º andar, Cen-
Prefeitura recebe os currículos das pessoas interessadas até 31 de março
tro, Belo Horizonte), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Ainda nessa fase, haverá um teste de conhecimento por escrito, uma prova de redação e um curso preparatório com aulas e palestras sobre a função.
Na segunda fase, prevista nacionalmente para primeiro de outubro, acontece o processo de eleição dos conselheiros, quando a comunidade belo-horizontina poderá votar nos seus representantes por regional.
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Sessão lotou com a presença de movimentos, conselhos de saúde, artistas e servidores da Justiça
RETROCESSO Prestes a entrar em vigor, vereadores colocam em risco direitos previstos, como moradia e participação popular
Amélia GomesO Plano Diretor de Belo Horizonte entra em vigor no dia 5 de fevereiro. O documento estabelece diretrizes para o desenvolvimento urbano na cidade, determinando, por exemplo, como será a aplicação de recursos do Executivo para o setor habitacional.
No entanto, o novo presidente da Câmara de Vereadores, Gabriel Azevedo (sem partido), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), propuseram, no último dia 17, um pacote de medidas que alteram pilares fundamentais do plano.
Na avaliação de movimentos populares, parlamentares e especialistas em políticas urbanas, as propostas significam um grande retrocesso para os belo-horizontinos. O principal ponto de disputa é a execução da outorga onerosa. A medida estabelece uma contrapartida financeira cobrada dos grandes empreendimentos imobiliários sempre que a área construída (somando os diferentes andares e descontados afastamentos e outros espaços) for maior que o próprio terreno.
A outorga também determina que o dinheiro arrecadado seja destinado à garantia de moradias populares e de infraestrutura em áreas da cidade com menor desenvolvimento urbano.
Apesar de o plano ter sido aprovado em 2019, foi garantido ao setor imobiliário um prazo de três anos para se adequarem às novas regras até a execução das diretrizes. No entanto, no pa-
Empresários querem aumentar o prazo para se adequarem às novas regras e o fim da participação popular
cote proposto pela Fiemg, o setor pede nova extensão do prazo.
Na avaliação de Ednéia Aparecida de Souza, presidenta do Centro Comunitário do Conjunto Taquaril e diretora do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), a solicitação é uma manobra para derrubar o avanço conquistado.
“A outorga onerosa é a espinha dorsal do plano para garantir justiça social e tributária em Belo Horizonte. É o instrumento que vai distribuir recursos para as áreas esquecidas de investimento, levando moradia, saneamento, mobilidade, infraestrutura e geração de emprego e renda para as regiões mais pobres da cidade”, explica.
“Eles [empresários]
acham injusto ter que de-
volver qualquer coisa para cidade, só admitem que a cidade cresça se for para beneficiar eles mesmos”, completa Ednéia.
Outra medida proposta pelo setor econômico é o fim da obrigatoriedade da realização de conferências públicas para alterações no Plano Diretor. Atualmente, a Lei 11.181/2019, que institui o plano, determina que uma revisão no texto só é possível após oito anos da promulgação. Além disso, as sugestões devem estar embasadas em propostas elaboradas durante as conferências.
Essa regra está prevista, desde 2001, no Estatuto das Cidades. O Plano Diretor é fruto de debates realizados durante quatro anos na Conferência Municipal de Política Urbana.
Na avaliação de Elisabete de Andrade, doutora em planejamento urbano e representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil no Conselho Municipal de Política Urbana (Compur), uma flexibilização para alterações no plano só enfraquecerá
o instrumento popular de construção da cidade.
“O setor econômico ameaça a população e impõe que a cidade deve crescer só com base nas regras dos empresários. A qual crescimento eles se referem? Deles próprios ou da população? Isso precisa ser explicado para o povo”, comenta.
É o principal ponto de disputa no Plano Diretor. A medida estabelece que grandes empreendimentos imobiliários paguem uma contrapartida, caso a área construída seja maior que o terreno. O dinheiro arrecadado será destinado à garantia de moradias populares e de infraestrutura em áreas de BH com menor desenvolvimento urbano.
Na quarta-feira (1), dezenas de manifestantes ocuparam a Câmara de Belo Horizonte em protesto contra o pacote de medidas da Fiemg. Além do ato, o setor também tem organizado outras ações em defesa do plano, como um abaixo-assinado, que já conta com mais de 1,2 mil participações.
“Vamos lutar para que não se faça valer a voz do empresariado dentro da Câmara. E é a luta popular que vai fortalecer a nossa atuação, para que consigamos barrar no plenário esses retrocessos”, conclama a vereadora Iza Lourença (PSOL).
Em nota, a equipe técnica da Subsecretaria de Planejamento Urbano de Belo Horizonte (Suplan), uma das entidades responsáveis pela construção do Plano Diretor, manifestou repúdio ao pacote de alterações. Os trabalhadores afirmam que as medidas inviabilizam o desenvolvimento da cidade e anulam conhecimentos técnicos e multidisciplinares “duramente elaborados”.
ABERTURA Apoiadores de Beatriz Cerqueira (PT), Andreia de Jesus (PT) e Bella Gonçalves (PSOL) realizaram posses populares
Rafaella Dotta
Na quarta (1), tomaram posse os 77 deputados e deputadas estaduais eleitos pela população mineira em 2022. A cerimônia foi realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
Para além da solenidade, o que mais chamou a atenção foram as posses populares realizadas em frente à Casa.
Apoiadores levam deputadas à ALMG
Beatriz Cerqueira (PT), eleita para seu segundo mandato, celebrou com mais de uma centena de apoiadores, em sua maioria profissionais da Educação mineira. Professora e ex-dirigente do Sindicato Único dos Trabalhado-
res em Educação (Sind-UTE/ MG), Beatriz se emocionou.
“A formalidade e burocracia impedem que todos nós estejamos dentro da Assembleia, então a posse de verdade é esta aqui”, disse, se referindo à manifestação.
A deputada estadual reeleita Andreia de Jesus (PT) realizou uma posse ancestral e
popular junto ao povo preto, quilombola, capoeiristas, moradores da periferia, pessoas de terreiro, indígenas, comunidades atingidas pela mineração e população LGBTI+, que a acompanharam até à Assembleia.
“A gente vai seguir enfrentando o racismo que invisibiliza a gente”, reiterou.
Quem também realizou sua posse popular foi a deputada Bella Gonçalves (PSOL), ex-vereadora de Belo Horizonte, eleita para seu primeiro mandato na ALMG. Sua posse teve a presença das vereadoras belo-horizontinas Iza Lourença (PSOL) e Cida Falabella (PSOL), e de representantes de movimentos populares.
“Eu não poderia assumir
A deputada estadual
Leninha (PT) é a primeira mulher negra a ocupar um cargo na mesa diretora
o mandato na Assembleia Legislativa sem a presença dos movimentos e lutadores que fazem parte da nossa construção”, afirmou a deputada.
Leninha ocupa a vice-presidência
Logo que empossados, os deputados realizaram a eleição da Mesa Diretora, em que escolheram os sete cargos que presidirão a Assembleia no biênio 2023-2025.
O deputado Tadeu Martins Leite (MDB) foi eleito presidente da Casa, mas o destaque ficou para a única mulher na Mesa, a deputada estadual Leninha (PT), que se torna a primeira mulher negra a ocupar o cargo de primeira vice-presidenta. Desde 1999, nenhuma mulher participa da Mesa Diretora da casa.
ESVAZIANDO O ESTADO Estado detinha ações na Helibras desde a sua fundação. Agora, trabalhadores temem por empregos
Divulgação /Helibras
Amélia
Romeu Zema (Novo) concluiu, no último dia 20, a venda de 15,51% das ações que a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) detinha na Helibras, única fabricante de helicópteros para uso civil e militar da América Latina. A porcentagem foi adquirida pela empresa francesa Airbus Helicopters, por R$ 95 milhões.
Para os trabalhadores, além da perda de soberania na construção e fortale-
cimento da defesa no país, a decisão coloca em risco também os mais de 400 postos de trabalho na empresa, sediada em Itajubá, no Sul de Minas.
“Defendemos que o Estado deveria ter adquirido
mais ações para ter um domínio maior e não entregar o que detinha. Isso coloca os trabalhadores em total vulnerabilidade”, alerta José Carlos dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itajubá.
Comendo pelas beiradas
A venda das ações da Helibras integra o chamado “Programa de gestão de portfólio da Codemge”.
O projeto é alvo de avaliações e rejeições no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Em outubro de 2022, após denúncia do Ministério Público de Contas de Minas Gerais e investigação do Ministério Público Federal, o TCE suspendeu o programa por considerá-lo uma forma de privati-
zação. Apesar da suspensão, a venda das ações na Helibras foi autorizada pelo TCE. “Faz parte da política ultraliberal do Zema. Ao invés de sanar as contas públicas, Minas Gerais está cada vez mais endividada”, critica o deputado federal Rogério Correia (PT).
mente do processo de privatização do metrô e ameaça a Cemig e a Copasa. Faz parte da política ultraliberal do Zema. Mas, ao invés de sanar as contas públicas, Minas Gerais está cada vez mais endividada”, critica.
GOLPISMO Senador primeiro disse ser o ex-presidente articulador do golpe, depois mudou de ideia e o chamou de vítima
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) mudou sua versão sobre a trama golpista para a qual teria sido convidado em dezembro passado. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2) ele disse que a iniciativa foi do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) e colocou o hoje ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na condição de vítima. Do Val recuou ainda do anúncio de que iria deixar o mandato.
“O que ficou claro para mim foi o Daniel Silveira procurando uma forma de não ser preso de novo. Toda hora ele descumpria as ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ficou muito claro que ele estava num movimento de manipular e ter o então presi-
dente Jair Bolsonaro comprando a ideia dele”, disse o senador, contradizendo seu próprio depoimento anterior.
Segundo depoimento do senador citado pela reporta-
Deputados se articulam para criar CPI que investigue genocídio do povo Yanomami
gem, Bolsonaro teria dito que do Val iria “salvar o Brasil”, que havia acerto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e que ape-
Bolsa Família: acréscimo de R$ 150 por criança de até 6 anos começará a ser pago em março
nas cinco pessoas teriam conhecimento do plano golpista.
O recuo aconteceu junto de manifestações do clã Bolsonaro. O filho mais velho do ex-presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que as reuniões citadas na reportagem realmente ocorreram, mas tentou minimizar o caso.
Do Val terá de escolher entre uma das versões - ou uma nova - nas próximas horas, já que Moraes, responsável pelos inquéritos dos atos antidemocráticos no Supremo, atendeu a pedido da Polícia Federal (PF) e autorizou coleta de depoimento do senador.
Pivô da mais recente crise política envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcos do Val (Podemos-ES), que está em seu primeiro mandato como senador, tem trajetória ligada às forças de segurança pública, em especial no seu estado de origem, Espírito Santo. Do Val foi eleito com 863.359 votos, pelo PPS –que se tornou Cidadania, em 2018, em sua primeira eleição. Na campanha, se apresentava como bolsonarista e usou o ex-presidente em seu material de divulgação. No estado, no entanto, era alinhado com o governador Renato Casagrande (PSB), que no pleito apoiava Fernando Haddad (PT).
Daniel SilveiraOs deputados federais Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) e Célia Xakriabá (PSOLMG) anunciaram, dia 2, a largada para coleta das 171 assinaturas necessárias à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue a crise humanitária enfrentada pelo povo Yanomami, em Roraima. O objetivo é apurar as causas da tragédia, as ações e omissões do governo Bolsonaro que provocaram a crise, gestão em que as políticas de proteção aos povos tradicionais foram drasticamente reduzidas.
O valor adicional de R$ 150 a cada filho de até 6 anos de idade para beneficiários do Bolsa Família começará a ser pago no mês de março. A informação foi confirmada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O valor mínimo do benefício, que voltou a ser pago em janeiro, é de R$ 600.
O pagamento de fevereiro, que começa a ser feito no dia 13, terá o mesmo valor que foi pago a cada família em janeiro. As pessoas que já estão cadastradas e têm filhos não precisarão fazer nenhum tipo de atualização cadastral para receber o novo valor a partir de março. O Governo Federal se organizou junto aos estados e municípios para atualização do Cadastro Único, que determina quem pode ou não receber o benefício.
permanecerá preso
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso na quinta-feira (2), em Petrópolis (RJ), devido ao descumprimento de medidas cautelares definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em dezembro do ano passado, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou mais uma multa de R$ 2,6 milhões, totalizando R$ 4,3 milhões em multas.
Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão e teve seu mandato cassado por ataques e ameaças ao STF e seus ministros. O deputado, entretanto, foi salvo por um indulto concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que anulou a decisão do STF. Na quarta (1), ele perdeu o mandato de deputado federal e, com isso, também o foro privilegiado. Ele recebeu 1,5 milhão de votos em outubro do ano passado para a vaga de senador pelo Rio de Janeiro, mas não se elegeu.
Resultados das eleições da presidência da Câmara e do Senado favorece diálogo entre poderes
Ricardo Stuckert / PRO Governo Federal obteve a vitória dos candidatos que apoiava para a presidência da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), e para a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O cenário favorece o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu diálogo permanente e trabalho harmônico com o Congresso Nacional.
A mensagem de Lula para abertura do ano legislativo fez referência direta à tragédia que atingiu o povo Yanomami. O presidente defendeu a retirada de 20 mil garimpeiros “que atuam de
forma ilegal no território indígena, assassinando crianças, destruindo florestas e envenenando rios”.
Primeiras medidas
O presidente destacou como primeiras medidas
de seu governo as novas regras para o controle de armas, a reativação do Fundo Amazônia e a revisão da destinação das multas ambientais. “Vamos tornar o Brasil uma potência ambiental, incorporando empreen-
dimentos da sociobiodiversidade e da agricultura sustentável”, afirmou. Destacou como prioridade das primeiras semanas a votação do complemento do Bolsa Família (MP 1155/23). Afirmou querer a revisão das regras do teto de gastos e a reforma tributária “para redistribuir a carga de impostos de maneira mais justa”.
Na área de educação, disse que vai apresentar, ainda este ano, propostas para aumento de creches e de escolas em tempo integral. Na área de saúde, destacou a farmácia popular, a ampliação de oferta de atenção especializada, com diminuição de filas para exames e procedimentos e também a retomada das campanhas de vacinação.
Na economia, Lula disse que irá mandar ao Congresso uma nova política de valorização do salário mínimo, a ser proposta por uma comissão até abril deste ano.
Lula retomará política de valorização do salário mínimo
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Atuam em reproduções assistidas
Nicolás Maduro e Luis Arce são seus respectivos presidentes (2022)
Cadeia de montanhas de Cuba
Bomba de chocolate (Cul.)
Hiato de "sucuuba"
Rocha grande, isolada e saliente
Designação popular da pelve
Edimilson Ávila, repórter da Globo
Tipo de fadiga que indica estresse
Situação intrincada (fig.)
Trecho raso de rio Área chave do conflito palestinoisraelense
Liv Tyler, atriz de "Armageddon" (Cin.)
A filha herdeira de todos os bens
Barulhenta
Machado de Assis, escritor "imortal"
Exatacante colombiano (fut.)
Idioma de Darjeeling, na Índia
© Revistas COQUETEL
Cara (?) coroa, sorteio com moeda
Belmiro de Almeida, pintor mineiro
Primitiva linguagem de computadores
Vida (?), crença de várias religiões
Ferramenta usada por coveiros
Caracteriza o superávit na balança comercial (Econ.)
Dia da malhação de Judas Nesse lugar
(?) elétrico: criação dos baianos Dodô e Osmar para o Carnaval A vogal do pingo
"(?) da 4ª Corda", peça de Bach "Quem (?) cuida" (dito)
Parágrafo inicial de notícias de jornal
Jet (?), ator de filmes de ação
Cocker (?), cão inglês popular no Brasil
Almofada, em inglês
(?) de prato, utensílio de cozinha
Idem (abrev.)
Local de filmagens
Editores (abrev.)
Mulher homossexual
Ingredientes
• 1 pão italiano cortado em cubos
• 2 xícaras (chá) de tomatinhos partidos ao meio (pode substituir por tomate cortado em gomos ou abobrinha laminada)
Veja; enxergue Sufixo de "lipase"
Município paulista do Parque do Varvito
3/pad. 4/ária — lead. 5/basic. 6/nepali. 7/spaniel. 8/asprilla. 13/sierra maestra.
Modelo de carro criado por Ford
Formato do esquadro de pedreiro
A marca do Zorro (HQ)
• 1 cebola roxa em picada em meia lua
• 1/2 xícara (chá) de cenoura em cubos ou ralada
• 1/2 xícara (chá) de pepino em cubos pequenos
• 1 xícara (chá) de folhas de manjericão (substituir por salsinha, coentro ou hortelã, alecrim, tomilho, orégano fresco)
• Sal, azeite e vinagre balsâmico a gosto
Modo de preparo
1. Dê uma leve tostada nos cubos de pão na frigideira, até dourarem. Polvilhe com sal e regue com um fio de azeite;
2. No fundo de uma tigela, emulsione 1 colher de vinagre balsâmico com 3 de azeite, até que virarem um molho brilhante e encorpado;
3. Junte a cebola, o pepino, a cenoura e os tomatinhos, misture bem;
4. Acrescente os cubos de pão dourados, misture bem e finalize com as folhas de manjericão;
5. Disponha em uma tigela.
Evito a gravidez com coito interrompido há quatro anos, mas todos dizem que é perigoso engravidar. É mesmo?
Rodrigo Campos, 27, gari
Apesar de ser uma prática comum, que realmente reduz o risco de engravidar, a efetividade do coito interrompido é baixa, e o risco de falhar é de cerca de 27%. Esse risco é muito alto se comparado com os métodos recomendados pelos profissionais de saúde. Isso porque o líquido que lubrifica o pênis quando o homem fica excitado pode conter espermatozoides. Além disso, é difícil ter o controle do momento exato da ejaculação e pode cair alguma gota de sêmen na vagina. Outro problema é que o coito interrompido não protege das doenças sexualmente transmissíveis, além de aumentar o risco de o homem ter disfunções sexuais, como ejaculação precoce e disfunção erétil. Pode ainda gerar muita ansiedade no casal e reduzir o prazer. Com tantos riscos, vale a pena investir num método mais eficaz. O SUS possui diversas opções nos centros de saúde.
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A lei dos crimes raciais agora passou a receber os crimes de injúria racial. Pela lei, quem injuriar alguém, ofendendo sua dignidade em função da sua cor, raça, etnia ou procedência nacional, está sujeito à pena de reclusão de dois a cinco anos. Se o crime for cometido por duas pessoas juntas, a pena pode ser aumentada. Caso o crime seja cometido por meios de comunicação ou redes sociais, também pode sofrer penas maiores.
A mudança na legislação responde a um anseio por mais responsabilização nas tratativas de casos de racismo que sempre ocorreram, mas que não eram tratados legalmente com seriedade. Apesar do aumento da pena, é necessário avançar em nossa consciência racial na sociedade, e compreender a responsabilidade que temos com a reparação histórica a todos os negros e negras no país.
FOLIA Além da festa, evento também é importante ferramenta política e fonte de renda para a cidade
Amélia GomesEm Belo Horizonte, os tambores já estão rufando! A capital mineira, que tem se destacado como um dos principais destinos para o carnaval, espera receber pelo menos 5 milhões de foliões no próximo mês. Após dois anos suspenso, por causa da pandemia, a previsão é de que 112 blocos saiam às ruas entre os dias 4 e 26 de fevereiro.
Além dos blocos, o concurso das escolas de samba e os desfiles momescos também compõem a programação oficial da festa.
O bloco Filhas de Gaby desfila há mais de dez anos pelas ruas de Belo Horizonte. A proposta do grupo é enaltecer os ritmos e a cultura brasileira, com referências clássicas do repertório mineiro, como
as canções de Milton Nascimento. Neste ano, o tema do cortejo será “Vermelhou”.
Gaby Aragão, uma das fundadoras do bloco, explica que a preocupação em manter o caráter político da festa é uma das prioridades do grupo. “É um bloco que está sempre ligado à política, aos debates sociais, aos temas do meio ambiente. Essa é a nossa proposta”, pontua.
Um dos blocos mais simbólicos do carnaval de Belo Horizonte é o Angola Janga, inspirado no patrimônio baiano Ilê Aiyê. Alex Teixeira, cantor e produtor do grupo, explica que o bloco nasceu a partir de um incômodo dos foliões Nayara Garófalo e Lucas Nascimento, que vivenciaram episódios racistas em outros blocos da capital e convocaram outras negras e negros a construírem umaproposta diferente de organização da festa.
“O Angola Janga é um projeto social, cultural, pedagógico e também um coletivo de emancipação e de antirracismo para a cidade de Belo Horizonte”, declara Alex.
Durante a pandemia, as entidades carnavalescas de Belo Horizonte se desdobraram para conseguir manter vivas as manifestações, realizando desde ensaios virtuais a vaquinhas. Em 2022, o desfile de rua foi cancelado nas vésperas da festa, por causa da alta dos casos de covid-19. A edição deste ano e o financiamento das entidades só foram confirmados recentemente.
Além dessas questões, as escolas de samba, por exemplo, enfrentam dificuldades estruturais, como a falta de profissionais especializados. “O fato de Belo Horizonte ter ficado durante 12 anos sem carna-
val de passarela nos fez perder essa hereditariedade do profissional de carnaval. E isso é uma grande dificuldade que nós temos”, relata Carlos Damasceno, presidente da Escola Canto do Alvorada.
“Outra grande dificuldade é que o recurso só chega em cima da hora. Não tem como você fazer carnaval com o financiamento chegando a dez dias da festa”, completa.
A Canto do Alvorada existe desde 1970 e foi a campeã do último carnaval. Neste ano, a escola prepara um enredo para homenagear os artistas mineiros, celebrando a existência do Palácio das Artes, principal palco da cultura em Minas Gerais.
O concurso das Escolas de Samba de Belo Horizonte acontece entre os dias 20 e 21 na Avenida Afonso Pena, no Centro, entre as esquinas da Rua da Bahia e Carandaí. As entidades do Grupo de Apre-
sentação desfilam no dia 20, após o término dos Blocos Caricatos. Já as escolas dos Grupos Especial e de Acesso saem às ruas no dia 21.
Mais de 16 mil ambulantes estão cadastrados na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para trabalhar durante a folia. O número é 10% maior do que em 2020. De acordo com a prefeitura, 27% dos cadastros solicitados são de trabalhadores que, pela primeira vez, vão comercializar produtos na festa.
A CBF divulgou, nesta quinta (2), a tabela do Brasileirão Feminino 2023, com as datas dos confrontos e o caminho das equipes da 1ª à 15ª. rodada. O Cruzeiro estreia em casa, contra o Grêmio, e o Atlético recebe a Ferroviária. Os estádios ainda não foram definidos. Ao fim da primeira fase, que termina em junho, as oito melhores equipes classificam-se para as quartas de final,
que serão jogadas em duas partidas, ida e volta. Após as quartas, a competição fará pausa para a Copa do Mun-
do Feminina da Austrália e Nova Zelândia 2023, com retorno previsto para o dia 26 de agosto.
A Seleção Brasileira sub-20 de futebol está mandando ver no Campeonato Sul-Americano! O Brasil venceu três das quatro partidas da primeira fase e já derrotou o Equador no primeiro jogo do hexagonal final do torneio, que dá vaga para o Mundial.
O oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, foi suspenso pelo clube e treinará separado do elenco por tempo indeterminado. Em sua rede social, Wallace questionou se alguém atiraria no presidente Lula com uma pistola calibre 12 igual à que ele segurava na foto da publicação.
Primeiro teste
O América vai muito bem neste início de temporada. Foram duas vitórias convincentes, demonstrando, aparentemente, um acerto na montagem do elenco, com manutenção da base do time de 2022. Mas os jogos foram contra times modestos, de divisões inferiores. Assim, o primeiro grande teste será no clássico contra o Cruzeiro, que, enfim, voltou a ser um time de Série A. A expectativa é que o América apresente mais organização e eficiência do que o rival, que ainda está em processo de remontagem. O padrão americano bem definido, com transições em velocidade, flutuação de Juninho e muitas finalizações podem render ao América a quinta vitória seguida contra os celestes, o que aumentaria o que já é um recorde histórico.
Após mais uma perda de tempo na Justiça Esportiva, o Ipatinga entrará em campo contra o Atlético. Serviu de alerta para irregularidades a suspensão, mas, cá pra nós, não iria muito longe. O problema é: se Hulk perdeu quase 6 quilos ao jogar em Muriaé, contra a Tombense, pelo visto vai desidratar agora. Brincadeiras à parte, no Vale do Aço o calor é mais intenso. No fim das contas, o Campeonato Mineiro segue como laboratório. Qual será o time na Libertadores? Quem se garante como titular entre os recém-contratados? Os garotos terão vez? E, por último, quando a Arena MRV será inaugurada e qual será o adversário? Como em todo o início de temporada, o Galo volta a depender de uma pitonisa.
Decacampeão É Galo doido! La Bestia Negra
Salve, nação! O futebol de negócios tirou pela primeira vez o clássico entre Cruzeiro e América de Minas Gerais. Domingo (5), em Brasília, temos um bom teste. O adversário possui uma base, com bons trabalhos nos últimos anos, enquanto nós estamos em um processo de reconstrução da equipe. Os três pontos são fundamentais, após o tropeço contra o Athletic. Temos que reconhecer que o Coelho tem um time mais ajeitado no momento. Pelo que percebi dos dois primeiros jogos, a intensidade nos 90 minutos segue sendo uma marca positiva do Cruzeiro. Pezzolano tem crédito para montar com calma o time. No entanto, clássico é clássico, sem favoritos. Temos a garantia que nosso time dará tudo em campo. Saudações celestes!
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