CIÊNCIA, COISA BOA!

PRÓPOLIS FAZ BEM PARA A SAÚDE?

Você já borrifou um pouquinho de extrato de própolis na garganta quando estava com dor nessa região? Ou passou ele sobre algum machucado para ajudar na cicatrização? Os usos medicinais dessa substância pela população são diversos. Mas, o que a ciência sabe sobre a eficácia do própolis?

Essa espécie de cera é produzida pelas abelhas com base principalmente em resinas vegetais. Essas reagem com a saliva dos insetos, o que forma o própolis, que é então usado na manutenção e estruturação da colmeia. Portanto, a depender da espécie de abelha e da vegetação de um local, o tipo de própolis produzido varia.

A ação antimicrobiana do própolis já é bastante evidenciada em estudos in vitro. Ele possui comprovadamente a capacidade de eliminar bactérias e fungos. Pesquisas em animais e em humanos indicam que o própolis pode ser eficaz no combate a infecções por esses microrganismos. Por exemplo, na pele, garganta, gengiva e até nos dentes, ao auxiliar na prevenção às cáries.

Há também estudos científicos que atestam as ações anti-inflamatória e antioxidante do própolis. Outra vantagem dele para a saúde humana já evidenciada por estudos científicos é no fortalecimento do sistema imunológico.

Já disse em outras ocasiões, aqui na coluna que devemos sempre duvidar de substâncias milagrosas, que são boas para diversas coisas. Geralmente, há exagero quando atribuímos várias capacidades a uma única substância ou tratamento. Com o própolis não é diferente. É importante ter cautela e bom senso em seu uso.

Como o tipo de própolis varia de acordo com a espécie de abelha e o local, é difícil saber se aquele que compramos na farmácia possui o mesmo efeito que foi observado no que determinado estudo científico utilizou.

O que as pesquisas científicas demonstram até aqui é que ele possui sim ações interessantes do ponto de vista médico, principalmente em testes in vitro. Podemos desde já fazer uso dele de forma auxiliar a outros tratamentos (nada de abandonar o antibiótico prescrito por seu médico para tomar apenas própolis, viu?). Mas, é prudente aguardar mais estudos para que possamos conhecer melhor como essa substância pode nos ser útil do ponto de vista terapêutico no futuro.

É preciso avançar nas pesquisas para que as diversas substâncias presentes no própolis sejam conhecidas e aplicadas de forma eficaz e controlada no desenvolvimento de remédios e tratamentos. Eis uma grande tarefa para a ciência!

Um abraço e até a próxima!

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As inscrições para o recebimento do meio passe estudantil em Belo Horizonte estão abertas de 6 a 17 de fevereiro. O meio passe estudantil, ou Auxílio Transporte Escolar, garante desconto de metade do valor da tarifa paga pelos estudantes, no percurso, via transporte público, da residência para escola, nos trajetos de ida e volta.

O benefício é concedido preferencialmente a estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens Adultos (EJA), que estejam matriculados e frequen-

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Minha filha tem 17 anos. Com essa idade, já tem que fazer exame Papanicolau?

Antônia Eva, 59 anos, passadeira.

O Ministério da Saúde, baseado em estudos e evidências científicas, recomenda iniciar a realização do exame preventivo para o câncer de colo de útero aos 25 anos. Embora não precise fazer a coleta do Papanicolau, há outras ações importantes para as adolescentes nos centros de saúde, que visam à promoção da saúde física e mental. São elas: a abordagem da saúde sexual e reprodutiva; a prevenção do uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas; a avaliação do desenvolvimento e do estado nutricional; a conferência da situação vacinal e o esclarecimento de quaisquer dúvidas relacionadas à saúde que possam existir. Contudo, independentemente da idade, toda mulher que tenha alguma queixa ginecológica deve ser avaliada por profissional qualificado e pode ser preciso fazer o exame Papanicolau, até mesmo fora da idade prevista no protocolo.

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