Brasil de Fato PR - Edição 219

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Brasil de Fato PR

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Paraná, 8 a 14 de julho de 2021

8 Esportes

Não vale nada, não vale nada, mas tem Brasil X Argentina no sábado Copa América acaba com único jogo que pode chamar a atenção no Covidão 2021

Divulgação

Frédi Vasconcelos

S

egundo levantamento feito pela Rede Brasil Atual, a primeira fase da Copa América 2021, ou Covidão 2021, teve 4,4 vezes mais casos de contaminação do que gols. Até o levantamento de cerca de uma semana atrás, eram 45 gols em 20 jogos e 198 casos confirmados de Covid. Outros números também foram decepcionantes. Há prejuízos estimados entre US$ 15 milhões e US$ 25 milhões, segundo a Conmebol. Não houve público, e patrocinadores como Mastercard e Digeo preferiram não ter suas imagens associadas ao evento no Brasil. Houve queda também da audiência nos jogos no SBT. “Comparado ao campeonato realizado também no Brasil, em 2019, com transmissão da Globo, a competição sul-americana perdeu cerca de 60% dos telespectadores, com média de 15 pontos do torneio atual, ante 33 do anterior”, diz matéria no site da Rede.

O maior adversário Se o campeonato não empolgou, pelo menos a final promete chamar a atenção. No sábado (10), às 21h, duelam Brasil e Argentina, os mais tradicionais adversários da América do Sul e um dos maiores clássicos do mundo. Na semi, uma Argentina renovada, mas com Messi, só ganhou da Colômbia nos pênaltis. E o Brasil só ganhou de 1 a 0 do Peru, apenas o suficiente para o esperado jogaço da final.

Posições têm reserva, pessoas nunca Por Cesar Caldas

Em lapso de três dias, dois lutos tomaram conta do futebol: o presidente do Coritiba, Renato Follador, e o narrador esportivo Jacir de Oliveira pereceram diante da Covid-19. Consternação de pessoas sem fim. Para familiares, amigos e admiradores, os vazios deixados por ambos é impreenchível, pois a singularidade de cada um não admite substituição. Não há lugar nos corações para “banco de reservas”. A vida segue muito dolorida. O projeto de reerguimento coxa-branca, é bem verdade, foi fruto de muitas mãos, o que eleva a responsabilidade dos pares daquele gestor nato. Este colunista tinha em Jacir mais que um ex-colega de trabalho: era interlocutor querido de política e futebol desde 1998, com convergência de idéias e mútua afeição. Tá lá. E e é somente a certeza de reencontro na presença do Senhor que pode aplacar um pouco a saudade que ele deixa.

Messi versus Neymar são as atrações principais, porque o argentino ainda busca um título por sua seleção. Já o brasileiro também precisa dar muitos passos caso ainda queira um dia ser o melhor do mundo. Mas há outros bons jogadores envolvidos, como Di Maria e Aguero (mesmo jogando poucos minutos), e Richarlison e Casemiro para o Brasil. O jogo deve ser corrido, truncado, com muitas faltas, mas com talentos em campo que podem resolver.

ELAS POR ELA Fernanda Haag

Gurias Furacão Fortes emoções no futebol feminino do Athletico. Só para começar, as Gurias Furacão golearam novamente a UDA, no jogo da volta das oitavas de final do Brasileirão A2 e garantiram a vaga na próxima fase. A partida foi no último sábado, 3, no CT do Caju e terminou 3 a 0 para as atleticanas com gols de Joyce, Milena e Tainá. No agregado o placar ficou 7x0 para o rubro-negro, que enfrenta o Red Bull Bragantino nas quartas de final. O primeiro confronto já é no próximo sábado, 10, na casa do Furacão. Se passar do time de Bragança, o Athletico além de chegar nas semifinais garante o acesso para o Brasileirão A1. Além disso, o Furacão participa pela primeira vez do Brasileirão Sub-18 e estará representado através de uma parceria com o Imperial Futebol Clube. Ou seja, as atletas do Imperial vestirão o manto rubro-negro e serão comandadas pela comissão técnica do clube do Mossunguê, mas sob a supervisão do departamento de futebol feminino do Athletico. A competição será realizada entre 6 de julho e 10 de outubro. Infelizmente, as Gurias Furacão perderam a primeira partida para o América-MG por 2x1, mas já se preparam para o próximo jogo contra o Internacional.

Prognóstico da “Czinha”

Levanta, sacode a poeira

Por Marcio Mittelbach

Por Douglas Gasparin Arruda

A realidade do torcedor paranista tem sido cada vez mais difícil. Primeiro tivemos que aceitar a série C. Depois, conviver com a condição de coadjuvante. Agora o assunto já é zona de rebaixamento. Depois de sete jogos disputados, o Paraná tem uma vitória, dois empates e quatro derrotas. Está na nona posição e seria um dos dois rebaixados do grupo à Série D se o campeonato acabasse hoje. Analisando o retrospecto do campeonato, 21 pontos salvam o Paraná Clube de uma nova queda. Pode ser que 15 sejam suficientes, mas é bom não arriscar. Das doze partidas que faltam, precisamos vencer cinco para não depender de ninguém. Por outro lado, oito vitórias podem dar ao Paraná a quarta posição e o direito de seguir sonhando. Sábado na Cidade de Mirassol, às 15 horas, o tricolor vai nos dizer se existe esperança na temporada ou se devemos nos contentar em evitar o pior.

As falhas individuais, especialmente o gol contra de Zé Ivaldo, foram defi nitivas para sacramentar a derrota rubro-negra na Vila Belmiro contra o Santos na terça-feira (6). A derrota não é nenhuma surpresa. Desde 2005 o Athletico não vence o Peixe fora de casa. Mas o jogo ruim do Furacão acende o alerta. O time agora parte para uma sequência de jogos importantíssima, enfrentando o Bragantino na Baixada, em confronto direto pelo topo da tabela no sábado, e logo em seguida viaja para a Colômbia, onde enfrenta o América de Cali, na terça, pelas oitavas da Sul-Americana. São poucos dias para assimilar os aprendizados, já que os revezamentos de esquemas táticos e de jogadores são armas interessantes que confundem os adversários, mas que exigem concentração máxima de todo o elenco ao mesmo tempo.


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