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Servidora da Fundação de Ação Social é perseguida por questionar despejo
Servidora da FAS e entidades denunciam racismo institucional
Pedro Carrano com informações da Comunicação do Sismuc
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Elaine Batista, servidora da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), representa o segmento dos trabalhadores da assistência social, na figura do Conselho Regional de Assistência Social (CREES), no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
Atualmente, ela responde a um processo administrativo disciplinar, na Procuradoria Geral do Município, para apurar o envio de mensagens no grupo de WhatsApp do CMAS durante horário de expediente.
Isso porque, em 10 de janeiro de 2023, a servidora questionou qual seria o procedimento da FAS quando policiais militares do Paraná executaram o despejo forçado de cerca de 150 famílias da ocupação Povo Sem Medo, em terreno da construtora Piemonte, no Campo de Santana, em Curitiba.
Na reunião de 28/3 do CMAS, acompanhada pela reportagem do Brasil de Fato Paraná, a vice-presidenta do espaço, bem como representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), entre outros, questionaram a ação da gestão, realizada a partir de um “print” de debate no grupo, confundindo espaços diferentes – conselho e gestão.
Elaine é também a única mulher negra entre integrantes do CMAS, classificando o episódio como racismo institucional e perseguição.
Servidora e mulher negra A vice-presidenta do Conselho, Danielle Silvestre, fez a leitura do código de ética do CMAS, apontando que levar as mensagens do grupo de WhatsApp, com a intenção de atentar contra um colega, é uma infração ao código. É fato também que o conselho, como qualquer espaço organizativo,