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Atuação junto ao povo

Elaine é incentivadora da prática conselhista e, como afirma, da participação popular e dos usuários no desenho e controle das políticas públicas. O despejo forçado da Povo Sem Medo foi marcado por irregularidades, cerceamento à liberdade de imprensa e ausência de encaminhamento para uma série de famílias.

Nesse contexto, a servidora acompanha movimentos populares e percebeu que a execução da ação de reintegração de posse contava com a FAS, mas não cumpria os procedimentos orientados pelo tem um grupo para trocar mensagens referentes às deliberações dos conselheiros — de forma que o aplicativo é usado também como canal oficial para debates e troca de informações.

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As entidades presentes na reunião do CMAS e a fala de Elaine Batista sobre o caso criticaram a prática de assédio, perseguição e racismo institucional – ainda que a gestão municipal nem sempre tenha as ferramentas para reconhecer a situação.

“O quanto essas práticas são veladas, de estrutura racista e de perseguição, esse assédio, uma vez que são coisas tão difíceis de provar, no entanto a materialidade dessas estruturas está consolidada”, critica.

Encaminhamentos

Por deliberação do CMAS, foi decidida a instauração de uma comissão de ética para apurar o responsável pelo print das mensagens, a solicitação de retirada do processo por falta de materialidade e uma retratação o cial da FAS. Elaine foi escutada pela procuradoria e aguarda retorno se será aberta sindicância.

Outro lado Questionada pela reportagem, a FAS informa que a situação relacionada à servidora e assistente social Elaine Batista está sendo apurada pela administração.

STF. Tampouco os acordos municipais. “Tiramos enquanto CMAS um plano de construção em torno do despejo, uma vez que já tínhamos sido provocados pela comunidade, estávamos fazendo esses questionamentos. Sou conhecida pelos atores que estavam atuando na comunidade, caso da campanha Despejo Zero”, afirma.

A servidora ressalta a presença do conservadorismo na gestão, acentuado com o embate político do período anterior, Elaine recorda da sua história e da importância de luta por políticas públicas de qualidade: “Eu fui uma criança que participou do Projeto Piá. Foi o serviço público, os servidores públicos, que mostrou pra mim que as políticas públicas de fato funcionam”, apontou, em fala emocionada na reunião do CMAS.

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