PUBLICAÇÃO MENSAL | 215 | NOVEMBRO ‘14
FARMÁCIA para o seu bem-estar
Pele
Hidratação no inverno Gripe
Proteger o organismo
Especial Diabetes
Aprender a reconhecer os sintomas
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Hidratação
Gripe
É com a chegada do inverno que a pele mais se ressente, uma vez que a sua camada protetora é mais afetada
FARMÁCIA
Quando o sistema imunitário está mais debilitado, há maior probabilidade de infeção pelos vírus da gripe e das constipações
para o seu bem-estar
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amamentação
especial diabetes
Produtos
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EDITORIAL
DIÁLOGO DO CONSUMIDOR
inspire E expire
Um dos momentos mais importantes na vida A diabetes é uma doença crónica de uma mãe são os primeiros meses de caracterizada por um grave aumento vida do seu bebé e os laços que se criam dos níveis de açúcar no sangue nesse curto espaço de tempo
Saúde oral no sénior
Cancro do pulmão, um problema de saúde em crescimento
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Hidratação
A sua pele precisa de si É com a chegada do inverno que a pele mais se ressente. Fatores ambientais, como o frio no exterior, associado a baixos níveis de humidade, o aumento do aquecimento dentro de casa e os banhos muito quentes e prolongados, podem danificar a camada protetora da pele, contribuindo para que esta fique mais seca. A pele é o maior órgão do corpo humano e não deve ser negligenciada. Constituída por diversas camadas de células, a pele é revestida por uma barreira composta por água e gordura que contribui para regular a hidratação da pele. O contacto com o ar frio e seco, ou com a água quente, faz com que boa parte dessa barreira seja eliminada, deixando a pele desprotegida, o que leva à sua secura e irritação. O uso de ar condicionado e aquecimento central nos locais de trabalho, ou dentro de casa, também contribui para este problema, uma vez que estes aparelhos reduzem a humidade do ar ambiente, deixando a pele mais seca. Quando a pele está muito seca, é comum surgir vermelhidão, descamação e rugas finas ou fissuras (gretas). Também a comichão é característica de uma pele seca e, em alguns casos pode ser intensa e bastante incomodativa, no entanto, é importante que resista à tentação de coçar, pois este gesto contribui para tornar a pele mais irritada, podendo ainda originar lesões. Nestes casos aplique um creme hidratante e compressas frias sobre a área, que acalmam a pele e reduzem a inflamação. Deve dar especial atenção à temperatura da água durante o banho. A água excessivamente quente remove a camada de proteção que a sua pele produz naturalmente, favorecendo a desidratação. Igualmente importante é também o tipo de sabonete que utiliza. Se a água quente elimina o óleo natural de proteção da pele, o sabonete pode desproteger ainda mais. É recomendável, então, que utilize um sabonete com um pH que esteja mais próximo do da sua pele, ligeiramente ácido, normalmente perto dos 5,5, sendo que quanto mais próximo do 0, mais ácido é o pH. Opte por um sabonete suave, contendo substâncias hidratantes, que contribuem para restaurar a camada de gordura da pele. 4
Hidratar é cuidar Uma pele hidratada e cuidada é essencial. Existem pequenos hábitos que podem facilitar na proteção da mesma: >Ao tomar banho, utilize água tépida e não quente >Não ultrapasse os 15 minutos de banho e procure não tomar mais do que um banho por dia >Quando secar o corpo, limpe-se com suavidade, não esfregue violentamente com a toalha >Utilize sabonetes suaves >Hidrate toda a sua pele após o banho, incluindo a face, lábios, mãos e pés >Utilize sempre proteção solar na pele e nos lábios, mesmo no inverno >Em casa, se recorrer ao aquecimento central, ar condicionado ou lareira, utilize também um humidificador para impedir que o ar se torne demasiado seco >Hidrate-se a partir do interior – beba líquidos em abundância
Amamentação Benefícios da amamentação para a mãe
do ra a redução >Contribui pa videz ra g a durante peso adquirido ro c an c sco de >Diminuiu o ri se, os, osteoporo ri vá o da mama, et , c. acas, diabetes doenças cardí rto pa ramento pósl >Reduz o sang na io c ação emo >Promove a lig bé be o seu entre a mãe e
A importância da amamentação
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Um dos momentos mais importantes na vida de uma mãe são os primeiros meses de vida do seu bebé e os laços que se criam nesse curto espaço de tempo. Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por múltiplas alterações, incluindo a nível dos seios, que aumentam de tamanho, tornando-se mais firmes e tensos, preparando-se para o período de amamentação. A forma mais saudável de alimentar o seu bebé é através da amamentação. Não é por acaso que a Organização Mundial de Saúde recomenda o aleitamento materno, em exclusivo, até aos seis meses de vida do bebé e, como complemento, até aos dois anos de idade. A amamentação, para além de assegurar o aporte adequado de nutrientes e energia e, de aumentar a proteção contra infeções, também contribuiu para o desenvolvimento de fortes laços emocionais entre a mãe e o seu bebé. Apenas em casos particulares não se recomenda a amamentação, como acontece por exemplo com mães a fazer alguma medicação que seja excretada no leite materno e possa prejudicar o bebé podendo ser adequado, nestes casos, recorrer aos leites e fórmulas infantis. O leite materno contém muitas substâncias essenciais para o crescimento saudável do bebé: contém proteínas, lactose e gorduras, que permitem saciar o bebé e fornecer-lhe a energia necessária e, contém ainda, entre outros, vitaminas e minerais e 6
fatores de defesa, que conferem proteção ao bebé, cujo sistema imunitário não se encontra totalmente desenvolvido e é, por isso, mais vulnerável a agentes infeciosos, como vírus e bactérias. Em termos nutricionais abrange quaisquer necessidades que os bebés possam ter durante os primeiros seis meses de vida, pelo que é desnecessário compensar as mesmas com outros leites, salvo por indicação do pediatra, nos casos em que se verifique que o desenvolvimento do bebé não é o expectável.
Sou mãe. e agora?
Após o parto, quer seja natural ou por cesariana, e em resposta ao ato de sucção do bebé, inicia-se a produção de leite. O colostro corresponde à primeira produção de leite, estando disponível logo após o nascimento e perdurando durante alguns dias. Este leite apresenta uma coloração amarelada e é mais espesso do que o leite produzido mais tarde, quando a amamentação já está instituída. É um leite extremamente rico em proteínas, vitaminas, minerais e anticorpos, conferindo energia, mas sobretudo proteção ao recém-nascido. À medida que o tempo passa, o leite torna-se mais rico em gorduras e lactose, de forma a colmatar as necessidades energéticas do bebé.
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Editorial paulo Cleto duarte Presidente da Associação Nacional das farmácias
O ÉBOLA E O MICROSCÓPIO DAS FARMÁCIAS O exército mais destrutivo que alguma vez actuou na Europa era composto por soldados tão minúsculos que não podiam ser feridos por nenhuma arma, ou sequer pisados pelo ser humano. Cada um era mil vezes mais pequeno do que a cabeça de um alfinete. Mas era capaz de se reproduzir e de assassinar em bando, como os esquadrões nazis. No século XIV, não encontrou grande resistência. Expandiu-se durante 300 anos e matou 75 milhões de pessoas, um terço da população. O exército ficou conhecido pelo nome, ainda hoje tenebroso, de peste negra. Hoje sabemos que os soldados eram bactérias, baptizadas a título póstumo com o nome científico Yersinia Pestis. Em 1546, o médico italiano Girolamo Fracastoro escreveu que a doença poderia ser disseminada por corpúsculos invisíveis, transmissíveis de pessoa para pessoa, que sobreviveriam nos lençóis e na roupa dos infectados. Este tipo de conhecimento era revolucionário à saída da Idade Média, quando a doença era encarada como mais uma manifestação da vontade divina. O médico de Verona fez ciência, impulsionando o conhecimento sobre o contágio de patologias infecciosas. Mas também fez saúde pública, reforçando a adopção de medidas preventivas, como o isolamento dos doentes e a queima de materiais suspeitos de contaminação. O problema é que o inimigo bacteriano continuou invisível. Só cerca de 130 anos depois um ser humano viu pela primeira vez uma bactéria. Chamava-se Antony Van Leeuwenhoek. Como o nome denuncia, era holandês. Não jogava no Ajax, mas tinha o talento de um Van Basten. Leeuwenhoek era comerciante de tecidos e fabricava chapéus. O sucesso do negócio permitiu-lhe reunir a maior colecção de lentes do Mundo, que usava para analisar a qualidade dos tecidos. O seu perfeccionismo, sempre inconformado, levou-o a construir o primeiro microscópio com capacidade para ampliar 200 vezes. No eterno campeonato contra a doença, esse foi um golo decisivo para a Humanidade. No Museu da Farmácia, em Lisboa, mas também no Porto, o leitor pode conhecer microscópios dessa
época. Há dez anos, foi o Museu da Farmácia a divulgar em Portugal outra descoberta científica histórica, oriunda da moderna biologia. O professor de Liverpool Christopher Duncan demonstrou que o exército de bactérias da Peste Negra não teria causado uma mortandade tão grande sem a colaboração de outro exército, de soldados cem vezes mais pequenos ainda. Vírus hemorrágicos, que se desenvolvem no interior das células, da família do vírus do Ébola. Por imperativo científico, as farmácias portuguesas ergueram um dos mais completos museus dedicado à História da Saúde da Humanidade. Há 30 anos, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) criou também o CEDIME, o primeiro centro português de informação sobre medicamento, que diariamente recolhe informação científica validada internacionalmente e apoia as farmácias na solução de todas as dúvidas dos utentes. O serviço farmacêutico, de Valença a Vila Real de Santo António, segue, sem qualquer atraso, os melhores padrões de qualidade e segurança que há no Mundo. Um português de Mirandela, ou da Serra da Estrela, quando entra numa farmácia tem direito ao mesmo que um londrino, ou um membro da Academia Sueca. O Prémio Nobel da Química acaba de ser atribuído a três pioneiros da nanoscopia. Eric Betzig, Stefan Hell e William Moerner desenvolveram técnicas de observação e estudo do comportamento de partículas 500 vezes mais finas do que o cabelo humano, barreira que parecia impossível de ultrapassar pela ciência microscópica. Na sede da ANF, foi motivo de celebração. Sabemos bem o quanto vamos todos beneficiar com este avanço científico. Quando o Ébola se tornou notícia, fomos à televisão combater o alarmismo. No mesmo dia, pusemos à disposição do Ministério da Saúde o conhecimento instalado, mas também a capacidade de intervenção comunitária das farmácias. As farmácias são a rede de serviços de saúde mais próxima da esmagadora maioria dos portugueses: 70% por cento dos cidadãos têm a sua farmácia a menos de dez minutos de casa. Seja qual for a lente por que sejam olhadas, as farmácias são indispensáveis a qualquer plano de saúde pública português. E estão preparadas.
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Tosse
Que tosse é esta? Nas estações mais frias, a constipação e a gripe instalam-se em organismos mais frágeis e mais desprotegidos. É essencial proteger as suas vias respiratórias para evitar as infeções por vírus, especialmente para não correr o risco de desenvolver uma pneumonia. Dos sintomas mais incómodos, destaca-se a tosse seca, excessiva e irritativa que nos pode chegar a tirar horas de sono, e a tosse produtiva, que se revela através de muco presente nos pulmões ou nos brônquios. Uma vez que dormimos deitados, horizontalmente, sem qualquer elevação do nosso corpo, faz com que qualquer partícula irritativa presente nas vias expiratórias interiores mais facilmente passe para as superiores. Ninguém pode dizer que nunca teve um ataque de tosse noturna: isto sucede devido ao fato de o nosso sistema respiratório não conseguir fazer um ciclo completo e correto de respiração adequada: se os pulmões já estão infetados, as pequenas partículas do vírus são expelidas naturalmente pelo organismo. Daí que a tosse seja um reflexo do próprio corpo que reconhece a presença de algo estranho. Para quem sofre do tipo de tosse seca e irritativa, 10
existem produtos no mercado, como os antitússicos, que fazem com que os sintomas aliviem e acalmem o sistema respiratório, de modo a conseguir manter a qualidade de vida que pretende, sem deixar de fazer o que gosta. Normalmente os antitússicos são mais utilizados à noite, para evitar noites passadas em branco a tossir persistentemente. Atuam de forma rápida e eficaz e são direccionados para o tratamento sintomático da tosse de origem irritativa, do tipo que não produz expetoração. Significa que, se os seus sintomas incluírem tosse produtiva, é desaconselhado o tratamento com este tipo de produtos. Existem outros destinados para esses casos específicos. Tenha especial atenção ao fazer o tratamento com este tipo de produtos caso a sua tosse seja crónica ou persistente, que acontece muito em fumadores ou doentes asmáticos. Informe-se junto de uma farmácia, indique os seus sintomas e o seu historial, de maneira a que o tratamento seja adequado e eficaz. Se o seu caso é de sintomas como tosse com expectoração, o tratamento será diferente do da tosse seca. Se sofre de tosse produtiva, ou seja,
se produz muco ou expetoração, que estão alojados nos pulmões, é importante estimular a expulsão destes agentes e não reprimir a tosse. A tosse produtiva pode ter diversas causas e normalmente é consequência de uma infeção das vias respiratórias. No entanto, a bronquite crónica, normalmente causada pelo cigarro, também costuma reflectir-se na tosse com expetoração. Como única forma do corpo expulsar a expetoração, e como mecanismo de defesa, a tosse é fulcral e não deve ser suprimida. Os mucolíticos, indicados para o tratamento de tosse produtiva, surgem como a única opção para ajudar na expulsão desses mucos das vias respiratórias inferiores e superiores. Os efeitos deste tratamento refletem-se na produção de um muco mais fluido, de modo a expulsá-lo mais facilmente. É importante salientar o facto de que, neste caso sintomático, é desaconselhado qualquer tratamento que reprima a tosse. Não tome medicamentos sem consultar um farmacêutico, para que saiba ao certo quais os seus sintomas e para que o mesmo lhe indique o tratamento mais eficaz para o seu caso.
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Gripe
Tempo de constipações e gripe É quando o sol começa a desaparecer, dando lugar a baixas temperaturas, acompanhadas de vento e chuva, que devemos estar mais alerta e protegidos, pois é nesta altura do ano que estamos mais suscetíveis às infeções por vírus que, por sua vez, encontram sempre menos defesas num organismo vulnerável. Quando o corpo humano fica mais desprotegido, ou seja, quando o sistema imunitário está mais debilitado, há maior probabilidade de infeção pelos vírus da gripe e das constipações. É importante proteger-se, acima de tudo, mas quando o vírus se instala é preciso distinguir entre gripe e constipação, já que alguns sintomas podem ser semelhantes, embora com intensidades diferentes. A constipação corresponde a uma infeção respiratória aguda, que pode ser causada por diversos tipos de vírus, sendo os Rhinovirus os principais responsáveis, e origina sintomas que se manifestam de forma gradual, como nariz entupido, espirros frequentes e inflamação da garganta, por vezes acompanhados por febre ligeira (geralmente inferior a 38º) e episódios de tosse, geralmente com expetoração. Transmite-se frequentemente através de pequenas partículas de saliva contendo o vírus que, quando expelidas através de espirros ou tosse, podem facilmente ser inaladas por outras pessoas, e originar constipação. Qualquer pessoa pode ser afetada por uma constipação, contudo, alguns fatores podem contribuir para aumento do risco de constipação, tais como: a idade (as crianças, por exemplo, têm um sistema imunitário imaturo, tornando-as mais suscetíveis); pessoas com um sistema imunitário mais debilitado (por exemplo, os fumadores, pessoas que apresentam outras infeções, ou como resultado da toma de alguns fármacos que enfraquecem o sistema imunitário, no caso de doentes submetidos a transplantes); a estação do ano (mais comum durante os meses mais frios, dada a tendência para permanecer em locais fechados, facilitando a transmissão de pessoa a pessoa). 12
Gripe Posso prevenir a gripe? A gripe é, também ela, uma infeção respiratória aguda geralmente benigna, no entanto importa tratá-la, impedindo que evolua para uma doença respiratória mais grave, como por exemplo a pneumonia. Esta infeção é causada pelos vírus influenza. A transmissão destes vírus é feita através do ar, quando tossimos ou espirramos, tal como acontece com as constipações. A facilidade de transmissão destes vírus constituiu uma preocupação, uma vez que a gripe pode evoluir para quadros mais graves (por exemplo pneumonia) que podem conduzir a hospitalização ou mesmo morte, sobretudo em populações mais susceptíveis, como os idosos. Esta doença viral, ao contrário das constipações, manifesta-se de forma súbita, com febre alta (geralmente superior a 38º), dores musculares, tosse seca, dores de garganta, arrepios e dores de cabeça. Podem ainda surgir outros sintomas menos frequentes, tais como nariz congestionado, espirros, olhos inflamados, entre outros. Nas crianças, os sintomas podem também incluir náuseas, vómitos e diarreia, bem como prostração, especialmente em crianças mais pequenas. O tratamento da gripe e das constipações consiste no alívio dos sintomas, recorrendo a medicamentos analgésicos, descongestionantes nasais e antipiréticos (para baixar a febre). Na gripe e constipações, por se tratar de infeções virais, os antibióticos não fazem qualquer efeito.
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A vacina contra a gripe sazonal é, provavelmente, a forma mais eficaz de evitar que o vírus da gripe se instale no organismo. Como os vírus da gripe sofrem alterações constantes, a vacina a administrar difere de ano para ano. Todos os anos são identificados os vírus que têm maior probabilidade de causar infeção, e só depois são produzidas as vacinas. A vacina contra a gripe é especialmente indicada para os grupos de maior risco como os idosos (sobretudo os que frequentam centros de dia, lares ou com internamento prolongado), crianças e adultos com doenças respiratórias e em pessoas com doenças crónicas (por exemplo, dos pulmões, coração, fígado, rins ou diabetes), grávidas e mulheres em período de amamentação, ou até mesmo a profissionais de saúde que cuidam de idosos ou de pessoas com patologias respiratórias. Esta vacina oferece uma proteção elevada, diminuindo a probabilidade de desenvolver gripe. Mas lembre-se, a prevenção não passa apenas pela vacinação. Evite o contacto direto com pessoas infetadas e espaços fechados com grande concentração de pessoas. Não se esqueça, também, de adotar alguns cuidados de higiene básicos para evitar a transmissão de vírus, entre os quais: utilizar lenços descartáveis para se assoar, em vez dos tradicionais lenços de pano; lavar frequentemente as mãos, sobretudo depois de se assoar, antes e depois de comer e após contacto com alguém doente; proteger a boca com um lenço descartável, ou com a dobra do cotovelo, sempre que tossir ou espirrar e nunca com a mão. Caso sinta sintomas de gripe, ou constipação, é importante que repouse, para ajudar o seu sistema imunitário a combater a infeção. Para além disso, deve ingerir muitos líquidos, como água, sumos sem açúcar, chá ou sopa, que contribuem para fluidificar as secreções (no caso de ter tosse com expetoração), diminuem a irritação da garganta e previnem a desidratação associada à febre. Tanto a gripe como as constipações são autolimitadas e os sintomas desaparecem, geralmente, ao fim de alguns dias (a tosse pode persistir por mais tempo). No caso das constipações, recomenda-se que consulte o médico em caso de: sintomas persistentes que não se resolvam ao fim de três semanas; febre alta, acima de 38o; expetoração muito espessa; dor no peito, dificuldades em respirar e em caso de inchaço dos gânglios linfáticos do pescoço. Em relação à gripe, quando surgem os sintomas, os doentes com mais de 65 anos, mulheres grávidas, doentes com outros problemas associados (por exemplo, diabetes, doença cardíaca, pulmonar, renal ou neurológica) ou, doentes com um sistema imunitário debilitado, devem procurar aconselhamento médico.
Gripe Tosse: o sintoma indesejado Quando inspiramos, o ar inalado transporta as mais variadas substâncias, como pó e pólenes, fumo dos escapes ou de cigarros que provocam irritação e forçam os pulmões a libertar o ar rapidamente para expulsá-las. Embora seja mais frequente na gripe do que nas constipações, a tosse pode ocorrer em ambas - seca no caso da gripe e produtiva no das constipações, causando mal-estar a quem a tem, não devendo ser ignorada. Entre as principais causas da tosse incluem-se: infeções, como a constipação e a gripe; alergias, devido à exposição a alergénios como o pó e os pólenes; doenças brônquicas crónicas; doença cardíaca; tabagismo e ainda alguns medicamentos (por exemplo alguns utilizados na hipertensão), entre outros. Quando é acompanhada de: produção excessiva de muco ou quando o muco apresenta uma cor amarelada ou esverdeada; sangue; dores no peito; febre elevada; dificuldade respiratória ou perda de peso involuntária, a consulta médica é indispensável, uma vez que estas características são sugestivas de quadros mais severos, necessitando de uma avaliação mais específica e tratamento apropriado. Quando a tosse surge na sequência de infeções, é fundamental que, ao tossir, a boca seja protegida com um lenço descartável ou com a dobra do cotovelo, nunca com a mão, de forma a prevenir a transmissão da infeção. Se estiver com tosse, aumente a ingestão de líquidos, de modo a manter o organismo hidratado. Lubrificar as vias respiratórias, recorrendo a infusões de limão e mel, rebuçados (de preferência sem açúcar) e à inalação de vapores húmidos, é também essencial, uma vez que contribuiu para diminuir a irritação e, no caso da tosse com expetoração, para amolecer e facilitar a expulsão das secreções. Para além destas medidas, não se esqueça de elevar a cabeceira da cama quando for dormir, isto contribuiu para diminuir o reflexo da tosse, proporcionando-lhe noites mais tranquilas. Por ser um mecanismo de defesa, a tosse, em geral, não deve ser suprimida. No entanto, quando as medidas acima descritas não são suficientes para aliviar este reflexo, pode ser necessário o reforço com medicamentos como: expetorantes e mucolíticos, úteis em caso de tosse produtiva, uma vez que facilitam a produção e libertação da expetoração, tornando-a mais fluida; antitússicos, que apesar de úteis na tosse seca, não são geralmente recomendados, uma vez que suprimem este reflexo, impedindo a expulsão dos corpos estranhos, devendo apenas ser utilizados em situações muito particulares (por exemplo em doentes traumatizados ou em pós-operatório); anti-histamínicos, úteis quando a tosse é de origem alérgica. Caso tenha tosse, informe-se junto do seu farmacêutico sobre as medidas a adotar para o seu alívio. 16
REVISTA NOVEMBRO 2014
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A S A Ú D E N U N CA É D E M A I S
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COMO COMBATER Vitaminas e minerais para os idosos
INFEÇÕES DE INVERNO
PREVINA-SE
A CONGESTÃO NASAL?
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DICAS
para TRATAR A GRIPE
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INFEÇÕES DE INVERNO
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PREVENIR É ESSENCIAL É no inverno que estamos mais desprotegidos e mais vulneráveis às pequenas bactérias e vírus que andam pelo ar e que facilmente passam de pessoa para pessoa. Evitar as infeções tão típicas desta época do ano é uma das grandes preocupações, a prevenção cuidadosa é a forma ideal para conseguir passar ao lado dos vírus e bactérias. Se não adotar alguns hábitos importantes para evitar as infeções, o tratamento terá de ser minucioso e respeitado ao pormenor. Nas estações mais frias, as constipações e as gripes são os grandes inimigos do nosso organismo. Se estas e outras infeções respiratórias não forem tratadas corretamente, corre-se o perigo de vir a desenvolver infeções mais agudas, mais complicadas e demoradas de tratar, como é o exemplo de uma pneumonia. Quando os hábitos alimentares saudáveis são deficientes e quando não protegemos o nosso corpo do frio e da chuva, é mais provável que surjam as temidas infeções. As sinusites, as amigdalites, faringites e as bronquites são das mais comuns, mas não menos dolorosas. O rápido e fácil contágio destas infeções torna a prevenção um pouco mais complicada, pelo que é necessário evitar espa-
ços com bastantes pessoas e proteger com a mão no caso de tosse, espirros ou até simplesmente o respirar e falar para cima de uma pessoa. Estas simples ações provocam uma projeção de partículas infetadas que podem chegar a qualquer pessoa que esteja próxima.
Quais os tratamentos?
Para estas infeções, o tratamento também passa pela ingestão de líquidos e um repouso obrigatório. Pode recorrer aos antipiréticos para baixar a febre, anti-inflamatórios para as dores de garganta intensas, e existem também descongestionantes nasais se o desconforto de uma noite passada em branco o perturbar durante algum tempo. Se sofre de tosse intensa produtiva, esta pode ser aliviada através de expetorantes. Todos estes conselhos de tratamento devem ser também apoiados por uma opinião de um profissional de saúde, informe-se junto do seu médico ou farmacêutico para perceber de que infeção se trata e qual o tratamento ideal para o seu caso. Não recorra à automedicação sem primeiro consultar um especialista.
VitaCÊ® é um suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um modo de vida saudável.
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VITACÊ®
A vacina da gripe não o protege das constipações provocadas pelo vírus Rinovirus? Apenas está indicada para a prevenção do vírus da gripe.
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SABIA QUE...
VitaCÊ® fortalece o organismo na prevenção e recuperação das gripes e constipações. A sua fórmula ajuda a reforçar as defesas naturais, aumentando as resistências do organismo face às agressões a que está especialmente sujeito no outono e inverno.
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BONS HÁBITOS ALIMENTARES
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Para prevenir as infeções, os hábitos terão de passar, numa primeira fase, por uma alimentação saudável. > Os alimentos ricos em vitamina C podem ser benéficos na luta contra as infeções respiratórias > Ingira legumes variados e alimentos ricos em zinco, como por exemplo ovos, figos, sementes de abóbora > O alho e os cogumelos podem também ser a sua arma secreta > Afaste-se dos laticínios, do álcool e do açúcar
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NECESSIDADES NUTRICIONAIS
OS SÉNIORES E A NUTRIÇÃO
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Quando se chega à terceira idade, o processo de envelhecimento dos órgãos acelera bastante, e a capacidade de resposta do corpo já não é a mesma. Por isso é que existem determinadas vitaminas e minerais que são essenciais para que uma pessoa mais idosa possa voltar a ter a vitalidade que dantes tinha. A falta de algumas vitaminas e minerais específicos pode levar a depressão, problemas de memória, osteoporose ou piorar casos de anemia. As vitaminas e os minerais fulcrais para o idoso podem nem sempre ser adquiridos através de alimentos, apesar de essa ser a forma ideal. A par da alimentação, existem produtos no mercado que compensam e garantem os níveis desses nutrientes. Para um idoso é importante ter em atenção o consumo de vitamina C, rica em antioxidantes que ajuda na absorção de ferro e pode contribuir para a melhoria das funcionalidades dos vasos sanguíneos. As vitaminas do complexo B têm também um papel fundamental para transformar os açúcares em energia, para reforçar os músculos e em especial para funcionamento do cérebro. Podem contribuir para uma melhoria da atividade mental e prevenir doenças psiquiátricas. Estão presentes nos ovos, no amendoim, na carne e no peixe, nas bananas e também nas lentilhas. A vitamina D obtém-se através da exposição moderada ao sol, ou com a ingestão de sardinha, leite e derivados. Para reforço do sistema imunitário, a vitamina E tem excelentes propriedades, sendo que o milho, o abacate, o tomate e a cenoura são os mais ricos.
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Viterra® Platinum 55+ Mulher e Viterra® Platinum 55+ Homem são as soluções de energia mais completas* com fórmulas adequadas às necessidades dos homens e mulheres a partir dos 55 anos: contra o stress, fadiga e cansaço.
Em termos de minerais essenciais à proteção do idoso, o cálcio é importante para os ossos e para os dentes, para a regulação da frequência cardíaca e para as funções nervosas. Pode encontrar-se no leite e nos seus derivados. O potássio é amigo da pressão sanguínea e tem presença nos espinafres, na banana e na laranja. Não se esqueça ainda do zinco, um mineral vital para proteger a imunidade do organismo e que atua nas proteínas. A carne vermelha é uma fonte rica em zinco, mas nem todos os idosos comem este tipo de alimento, por isso a soja é uma segunda excelente escolha. Viterra® Platinum 55+ Mulher e Viterra® Platinum 55+ Homem são suplementos alimentares. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e de um modo de vida saudável.
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* nos multivitamínicos diários para pessoas com mais de 55 anos.
FONTES
DE VITAMINA C > Laranja > Limão > Morango
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COMBATER A GRIPE
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Antigrippine® combate os sintomas da gripe e constipações. A sua tripla ação alivia com rapidez a dor, febre e a congestão nasal, associadas à gripe. Quando o nosso sistema imunitário está em baixo e o vírus da gripe ataca, a solução é combatê-lo para que o organismo fique fortalecido. Assim que o vírus da gripe se instala no corpo, pode haver diferentes reações sintomáticas, dependendo da idade da pessoa e da capacidade do seu sistema imunitário reagir a agentes externos. Quando surgem sintomas como dores de cabeça, febre elevada, tosse ou dores nas articulações ou nos músculos, é sinal que o influenza – assim se chama o vírus da gripe – está a instalar-se no seu organismo. Tratar uma gripe é essencial para prevenir possíveis complicações, como a pneumonia, por exemplo. Normalmente, um episódio de gripe demora cerca de uma semana a passar, até que todos os sintomas desapareçam, indicando que o vírus já não se encontra no organismo. Durante este tempo, siga algumas recomendações eficazes para tratar a gripe. Os analgésicos são indicados para aliviar a febre e as dores, e geralmente são utilizados assim que os primeiros sintomas surgem. Se sofre muito com a tosse, recorra aos antitússicos ou aos expetorantes, dependendo da presença ou não de muco nas suas vias respiratórias. E se as suas noites mal dormidas se devem ao nariz entupido, a melhor solução passa pelos descongestionantes, que são tratamentos que aliviam a sensação de nariz tapado e reduzem os pingos do nariz. Se está a pensar que deve tomar um antibiótico, lembre-se que estes não são eficazes contra a gripe, uma vez que se trata de uma infeção por vírus e não de uma bactéria.
FORMAS
DE "ataque" > Recorra a analgésicos para combater os sintomas de febre e dores no corpo > Os descongestionantes são ideais para tratar a congestão nasal e os pingos no nariz > Se tem um quadro sintomático de tosse seca e irritativa, os antitússicos são altamente recomendados > Se tiver tosse produtiva, ou seja, com presença de muco, os expetorantes atuam de forma eficaz. WWW.REVISTAcuidar.pt 5
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Denominação do medicamento: Antigrippine 250 mg + 20 mg + 30 mg ComprimidosIndicações terapêuticas: Tratamento sintomático de estados febris e dolorosos. Tratamento de resfriamentos em geral acompanhados, ou não de febre, dores de cabeça e dores articulares. Advertências e precauções especiais de utilização: Doentes a quem foi diagnosticada insuficiência renal ou hepática devem procurar aconselhamento médico antes de tomar Antigrippine. Em caso de persistência dos sintomas, os doentes devem consultar o médico. Os doentes devem evitar a toma excessiva de cafeína (chá, café, bebidas com cafeína) enquanto estiverem a tomar Antigrippine. Não usar doses maiores que as recomendadas, exceto em caso de expressa indicação do médico. Em caso de sobredosagem acidental procurar imediatamente o médico. O paracetamol deve ser usado com precaução em doentes com anemia pré-existente, uma vez que a cianose pode não ser aparente apesar das perigosas altas concentrações sanguíneas de meta-hemoglobina. Antigrippine não deve ser usado em adultos ou crianças para automedicação de febre alta (superior a 39,5ºC), ou de febre recorrente, exceto se prescrito pelo médico, uma vez que tais febres podem indicar doença séria necessitando de pronta avaliação médica. Antigrippine deverá ser usado com cuidado e sob vigilância em doentes com hipertrofia prostática por risco de retenção urinária. Embora possa haver com a administração prolongada de paracetamol um certo grau de dependência psicológica, não se conhecem casos de dependência física ou de desenvolvimento de tolerância. Manter fora do alcance e da vista das crianças. Antigrippine é um medicamento não sujeito a receita médica. Leia cuidadosamente as informações incluídas no folheto informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico.
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CONGESTÃO NASAL
Diga adeus ao nariz entupido Um dos sintomas de uma gripe ou constipação, e que um grande incómodo pode causar, é a congestão nasal, comummente conhecida como nariz entupido. Quem a tem sabe que a qualidade de vida diminui quando o simples ato de respirar fica afetado. A congestão nasal pode ser facilmente contrariada através de vários produtos ou até mesmo simples hábitos para adotar tanto de manhã como à noite. Se sentir o nariz entupido, pode optar por descongestionantes em spray ou em gotas. A função dos descongestionantes é diminuir a inflamação dos vasos sanguíneos para contrariar a obstrução das vias respiratórias superiores. Acompanhe estes tratamentos com fármacos com uma limpeza natural das narinas com água tépida, assoe-se regularmente mas não com muita força – evitar assoar o nariz é um erro que pode trazer um mal-estar associado, como por exemplo dores de cabeça. Caso os sintomas persistam após o tratamento com alguns fármacos, pode proceder à ingestão de sopas de legumes e beber muitos líquidos ao longo do dia. À noite, ao dormir, incline ligeiramente a cabeça para evitar que o nariz fique ainda mais entupido. A inalação de vapores pode também ajudar a desobstruir as vias respiratórias.
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Recomenda-se prudência no uso de Neo-Sinefrina® em doentes com situações que os tornem particularmente sensíveis aos efeitos das substâncias simpaticomiméticas, nomeadamente os que sofrem de hipertiroidismo, hipertensão, doença isquémica do coração e também os casos em que existem perturbações psiconeuróticas. Dado que a frequência de efeitos indesejáveis, tanto gerais como locais, aumenta substancialmente quando se excedem as doses recomendadas, os doentes deverão ser instruídos de forma a evitar o uso abusivo do medicamento. Este medicamento contém cloreto de benzalcónio como conservante, que é irritante, pode causar reações na pele. O cloreto de benzalcónio pode causar tumefação da mucosa nasal, especialmente quando utilizado durante longos períodos de tempo. Caso se suspeite da ocorrência desta reação (congestão nasal persistente), deverá, se possível, ser considerada a utilização de um medicamento para uso nasal semelhante mas que não contenha cloreto de benzalcónio. Se este tipo de medicamentos não se encontrar disponível sem conservante, a utilização de outra forma farmacêutica alternativa deverá ser considerada. Por favor leia cuidadosamente as informações constantes do cartonagem, e do folheto informativo e, em caso de dúvida ou de persistência dos sintomas, consulte seu o médico ou farmacêutico.
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Neo-Sinefrina® é um medicamento não sujeito a receita médica, um descongestionante nasal que ajuda a respirar mais facilmente. Neo-Sinefrina® está indicado no alívio rápido e seguro da congestão nasal (nariz entupido), normalmente associado à gripe e constipação, sinusite e rinite infeciosa ou alérgica.
CUIDADOS
> Utilize descongestionantes de acordo com o tratamento recomendado, vai ajudar a aliviar a obstrução nas vias respiratórias superiores > Reforce com a ingestão de muitos líquidos ao longo do dia, e aposte numa dieta rica em nutrientes e vitaminas que protegem o sistema imunitário. Se necessário, tome um multivitamínico > Assoe regularmente o nariz mas sem força em demasia. Se se sentir mais aflito durante a noite, coloque água a ferver numa panela e respire os vapores que saem, irá sentir um alívio imediato.
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Musgo-da-Islândia O Musgo-da-Islândia (Cetraria islandicus) é uma planta medicinal também conhecida como Líquenda-Islândia ou Cetrária, utilizada para combater a tosse e as dores de garganta. Existe principalmente nos países nórdicos. O seu efeito é devido ao alto teor de mucilagens que contém (secreção viscosa rica em polissacarídeos).
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Graças às suas propriedades adesivas, as mucilagens atuam sobre as mucosas, aderindo e criando uma película protetora com efeito barreira, que evita o contacto com agentes irritantes. Paralelamente, têm um efeito lubrificante e hidratante sobre as mucosas e o muco, atenuando as inflamações. São muito eficientes nos casos de tosses ocasionadas pela irritação das mucosas.
Especial Diabetes
Saúde em risco A diabetes é uma doença crónica caracterizada por um grave aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue, o qual dá pelo nome de hiperglicemia. A glucose, um açúcar fornecido pela alimentação, mas também produzido pelo fígado, é a principal fonte de energia do nosso organismo. Para que este açúcar possa ser utilizado pelas nossas células para a produção de energia, é necessário insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas. A hiperglicemia que caracteriza a diabetes surge quando há uma produção deficiente, ou até mesmo nula, de insulina, no caso da diabetes tipo 1, ou quando o nosso organismo não a consegue utilizar de forma eficiente (por se ter tornado resistente à sua ação e/ou por defeitos na sua produção); no caso da diabetes do tipo 2 que, resulta, na maioria dos casos, de estilos de vida pouco saudáveis, incluindo uma alimentação desequilibrada e rica em açúcares e inatividade física. Para melhor compreender esta doença, é fulcral fazer a distinção entre os diferentes tipos de diabetes. No caso da diabetes tipo 1, esta ocorre com mais frequência nas crianças e nos jovens (quase sempre antes dos 30 anos), embora também se possa manifestar em outras idades. A causa exata deste tipo 26
de diabetes é ainda desconhecida, mas pensa-se que possa ser provocada por uma combinação entre fatores genéticos e ambientais. Este tipo de diabetes resulta de mecanismos autoimunes, o que significa que o sistema imunitário ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Sem esta hormona, o açúcar ingerido, que é essencial para a produção de energia, não é captado pelas células. Assim, ocorre um aumento dos níveis de glucose no sangue - hiperglicemia. A diabetes tipo 1 não está relacionada com maus hábitos alimentares e não há forma de prevenção. É, no entanto, fundamental o diagnóstico precoce para que o tratamento seja iniciado. Alguns sintomas incluem: urinar com mais frequência, ter muita sede (mais do que o normal), sentir muita fome, perder peso rapidamente e de forma inexplicável, cansaço invulgar, alterações visuais (dificuldade em ver), maior dificuldade na cicatrização de feridas, repetidas infeções urinárias e genitais e comichão, sobretudo na área genital. Caso identifique estes sintomas, pode aconselhar-se com o seu farmacêutico que saberá explicar-lhe o que pode estar a acontecer no seu organismo, poderá determinar a sua glicemia e lhe recomendará que consulte o seu médico sempre que suspeite que se pode tratar de diabetes.
Especial Diabetes A diabetes tipo 2 corresponde ao tipo mais comum de diabetes e pode ocorrer em qualquer idade. Como já foi referido, resulta de defeitos na produção de insulina ou por resistência do organismo à sua ação, em que, mais uma vez, as células deixam de conseguir obter energia a partir do açúcar. Os principais fatores de risco para este tipo de diabetes são o excesso de peso ou obesidade e o sedentarismo, no entanto esta doença também pode ser resultado de uma maior predisposição genética, pelo que se tem antecedentes na família, é importante estar atento. Pessoas com uma dieta excessivamente calórica e que não praticam atividade física, têm tendência para adquirir excesso de peso e estão em maior risco de vir a desenvolver diabetes tipo 2. A prevenção deste tipo de diabetes é, por isso, possível através do controlo dos fatores de risco modificáveis, neste caso o excesso de peso e o sedentarismo. Para isso é essencial ter cuidado com os seus hábitos alimentares e de atividade física para que consiga ter uma vida saudável e evitar, entre outras, doenças como a diabetes, que lhe vão trazer limitações. Os sintomas associados à diabetes tipo 2 assemelham-se aos da diabetes tipo 1, sendo contudo menos marcados. Relativamente ao tratamento, este varia consoante o tipo de diabetes. Na diabetes tipo 1, é necessário recorrer a injeções de insulina, uma vez que o organismo não a produz, ou produz quantidades insuficientes. Já na diabetes tipo 2, em alguns casos e numa fase inicial da doença, é possível controlá-la, exclusivamente, através da prática de exercício físico e de uma alimentação saudável, no entanto, ao fim de algum tempo é preciso associar a estas medidas, medicamentos específicos, os chamados antidiabéticos orais e/ou injeções de insulina. Para além destes dois tipos de diabetes, existe, ainda, a possibilidade de as mulheres, durante a gravidez, desenvolverem um outro tipo de diabetes, a chamada diabetes gestacional, que habitualmente desaparece quando a gravidez termina, embora, em muitos casos estas mulheres venham, mais tarde, a desenvolver diabetes tipo 2. Mulheres mais velhas, com excesso de peso ou obesas e com história familiar de diabetes na família, estão em maior risco para desenvolver diabetes gestacional. É, então, de extrema importância, controlar a sua glicémia assim que souber que está grávida, independentemente do estilo de vida que leva. Apesar de não estar totalmente identificada a causa deste tipo de diabetes, parece estar relacionada com a produção de várias hormonas, por parte da placenta, que contrariam o efeito da insulina, conduzindo ao aumento dos níveis de açúcar no sangue. À medida que o bebé cresce, maior é a quantidade de hormonas produzidas pela placenta e, maior é a quantidade de açúcar no sangue, o que pode afetar negativamente a saúde da mãe e do bebé. 28
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Rua Consiglieri Pedroso, 123. Queluz de Baixo 2731-901 Barcarena. Tel: (+351) 214 345 212/21 Fax: (+351) 214 345 223
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Os sintomas assemelham-se aos da diabetes tipo 1 e 2, sendo, no entanto, muitas vezes confundidos com simples sintomas de gravidez, pelo que é obrigatório a mulher ser observada regularmente e estar atenta aos sinais do seu corpo para que, caso sofra de diabetes gestacional, o diagnóstico seja feito a tempo de controlar e evitar problemas no futuro. (fonte: Portal da Diabetes)
Como cuidar para controlar? É importante perceber que, sendo diabético, terá que ter mais atenção a todos os seus hábitos do dia a dia de forma a impedir a progressão da doença e as complicações que lhe estão associadas, contribuindo para melhorar a sua qualidade de vida. O cuidado com a alimentação é imprescindível, assim como atividade física regular, controlando sempre a glicémia. É também importante que beba água de forma regular, mesmo que não sinta sede. A ingestão de legumes é também importante, contribuindo para uma absorção mais lenta dos açúcares, o que ajuda a controlar a glicemia, pelo que estes alimentos devem ser incluídos nas refeições, sempre que possível. Evite alimentos açucarados e gorduras e, consuma moderadamente e em pequenas porções de cada vez, hidratos de carbono, como o pão, cerais, massa, arroz e batata, dando preferência aos produtos integrais. A carne e o peixe, são bem-vindos na dieta dos diabéticos, no entanto devem ser comidos com moderação, dando preferência ao peixe, tendo em conta seus efeitos benéficos, nomeadamente a nível cardiovascular. É importante sublinhar que existem determinados alimentos que são proibidos para os diabéticos, como o açúcar branco, os doces e produtos de pastelaria, os refrigerantes e até o mel. 30
Sintomas da diabetes A diabetes pode passar despercebida durante algum tempo, sendo que, neste caso, apenas a determinação dos níveis de glicemia confirma o diagnóstico. No entanto, existem alguns sinais a que pode estar especialmente atento e que são sugestivos de hiperglicemia: >Cansaço fora do comum >Urinar frequentemente >Ter muita sede >Ter muita fome >Dificuldade na cicatrização de feridas >Dificuldade em ver >Repetidas infeções urinárias e vaginais e comichão, sobretudo na área genital
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O que é a insulinorresistência? Paula Freitas Coordenadora do Grupo de Estudos da Insulinorresistência da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo
A insulinorresistência, resistência à ação da insulina ou diminuição da sensibilidade à insulina a nível dos tecidos alvo (principalmente músculo, fígado e rim) está na base ou etiopatogenia de inúmeras situações patológicas, que descreverei adiante. Este conceito de insulinorresistência engloba toda a ação biológica da insulina: crescimento e desenvolvimento, metabolismo dos hidratos de carbono ou glícidos, metabolismo dos lípidos ou gorduras, metabolismo das proteínas, função endotelial e expressão de determinados genes. A insulinorresistência pode ocorrer com carácter transitório ou definitivo. Pode estar associada a determinadas situações fisiológicas como a puberdade, gravidez e menopausa e a inúmeras situações patológicas como a obesidade, prédiabetes, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia, hipertensão arterial, síndrome metabólico, apneia do sono, síndrome do ovário poliquístico, esteatose hepática ou fígado gordo, esteatohepatite não alcoólica, doença cardiovascular, determinados cancros (mama, colo-rectal, etc), sendo capaz de induzir aumento da mortalidade.
A insulinorresistência só atinge os adultos?
Dado que a prevalência da obesidade tem vindo a aumentar consideravelmente no grupo etário das crianças e adolescentes, a insulinorresstência e as suas complicações associadas, nomeadamente a diabetes mellitus tipo 2 também tem vindo a aumentar nestes grupos etários. Se nestes grupos etários não se identificarem precocemente alterações de parâmetros como: elevação de triglicerídeos, baixa do colesterol das HDL e aumento da pressão arterial – e se não houver uma intervenção atempada de forma a melhorar todos estes aspetos e o excesso de peso – as crianças e adolescentes obesos terão a sua futura saúde cardiovascular muito comprometida. 32
A que se deve o aumento da prevalência de insulinorresistência?
A obesidade constitui a causa major da insulinorresistência. O aumento da prevalência da obesidade e da insulinorresistência deve-se, por um lado, à mudança de uma alimentação rica em grãos, frutos e vegetais para uma alimentação de grande densidade energética, rica em gorduras e hidratos de carbono e, por outro, à alteração dos padrões de atividade física, nomeadamente para um estilo de vida sedentário, fisicamente inativo.
O que posso fazer para diminuir a minha insulinorresistência?
Pode tomar 2 atitudes. Em primeiro, iniciar actividade física. A atividade física é fundamental e insubstituível, já que é muito eficaz, económica e com vantagens adicionais para a saúde e as complicações associadas à insulinorresistência. Os seus benefícios fundamentam-se em dois mecanismos: estimulação da passagem da glicose para os músculos ativos e redução do tecido adiposo, sobretudo o intra-abdominal. Em segundo, adoptar uma alimentação saudável – a alimentação é um elemento crucial no campo da prevenção e do tratamento da insulinorresistência. Deve reduzir o aporte calórico em caso de excesso de peso ou obesidade, contribuindo para a redução da insulinorresistência; está provado que mesmo reduções modestas no peso melhoram a insulinorresistência. Também deve fracionar a ingestão alimentar ao longo do dia de forma a proporcionar uma maior saciedade, reduzir a ingestão de gorduras, aumentar o consumo de hidratos de carbono complexos, ricos em fibras solúveis, reduzir o consumo de sal e de álcool, aumentar a ingestão de fibra, reduzir os açúcares refinados, evitar modos de confeção com gordura (por exemplo, fritos, molhos). Em suma, deve consumir diariamente os alimentos da roda dos alimentos nas proporções corretas.
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Diálogo do consumidor SAÚDE ORAL NO SÉNIOR Foto: Nuno Antunes
A saúde oral é determinante na qualidade de vida: considerações gerais Para a prevenção, não hesite em pedir aconselhamento ao seu farmacêutico Mário Beja Santos
É um dado assente que o farmacêutico goza de uma forma-
ção que lhe permite reforçar e promover mensagens educativas para uma boa saúde oral. Para além da dispensa de medicamentos, possui um vasto conhecimento relativamente às doenças e fármacos que podem comprometer a saúde oral, o que lhe permite disponibilizar e transmitir informação e orientação aos doentes, para a prevenção das agressões daí decorrentes. Desde há muito tempo que os utentes encaram a farmácia como um espaço de saúde de proximidade, apto a prestar aconselhamento judicioso acerca da higiene oral. Ora essa mais valia pode ser potenciada, para bem da nossa qualidade de vida. É sabido que uma boa saúde oral contribui para diminuir o risco de alguns problemas que já nos afetaram, ou que ouvimos tantíssimas vezes referidos como causadores de tanto incómodo: cárie, halitose (mau hálito), gengivite, periodontite, sensibilidade dentária, aftas e redução da produção de saliva (xerostomia). Tendo em conta que muitos destes problemas orais nem sempre são fáceis de tratar, a prevenção é a melhor estratégia. Os programas de promoção da saúde oral têm vindo a ser cada vez mais difundidos, socorrendo-se de mensagens que muitas vezes chegam até aos bancos das escolas: escovar os dentes após as principais refeições e sempre que se ingerirem alimentos ricos em açúcar; utilizar uma escova de dentes, manual ou elétrica de tamanho adequado e cabeça pequena (a escova de dentes deve ser substituída a cada três ou quatro meses); antes da escovagem, utilizar-se fita ou fio dentário, para limpar os espaços entre os dentes; utilizar um dentífrico com flúor; visitar regularmente o dentista, idealmente de seis em seis meses; fazer refeições equilibradas, com diminuição da quantidade e da frequência de ingestão de açúcares; e evitar o consumo de tabaco e álcool, pois são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças da boca, algumas delas de extrema gravidade. Nesta promoção o farmacêutico tem tido um papel de inequívoca importância, graças aos produtos de saúde oral que dispensa e que tanto contribuem para o nosso bem-estar.
Resta dizer que a saúde oral pode afetar, ser afetada ou contribuir para outras doenças, como é o caso da diabetes e das doenças cardiovasculares, pelo que a adoção de uma boa higiene oral contribui de forma positiva para saúde geral e, em particular, para a saúde da sua boca.
As particularidades da saúde oral no sénior Ao avançarmos na idade, vão ocorrendo adaptações fisiológicas nas estruturas orais, razão para uma maior necessidade de vigiarmos e cuidarmos da saúde da boca. A mucosa oral torna-se mais frágil e fina com a idade e ocorrem alterações na língua e na produção de saliva que se podem traduzir na diminuição do paladar, com consequente perda do apetite, e na redução da eficácia da digestão, podendo conduzir a problemas nutricionais. Com o avançar da idade aumenta, também, o limiar de sensibilidade à dor nos dentes, por diminuição da perceção da dor, o que muitas vezes faz com que os doentes idosos não identifiquem problemas na cavidade oral, facilitando a sua evolução, o que pode conduzir a situações potencialmente graves. Para além das alterações fisiológicas, há fatores externos que também contribuem para a maior predisposição dos seniores para desenvolver doenças orais. Têm lugar destacado a polimedicação (que pode contribuir largamente para a redução da produção de saliva), e a utilização de próteses dentárias (que necessitam de manutenção e higienização regular de forma a impedir a proliferação de bactérias e reduzir o risco de infeções). Neste contexto, os problemas de saúde oral mais frequentes nos seniores são: a perda de dentes (edentulismo), a redução da produção de saliva (xerostomia), o desgaste dentário,
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as cáries, a doença periodontal, o cancro oral, a dor craniofacial e, em alguns casos, o aumento da sensibilidade dentária.
Algumas das recomendações das entidades de saúde Não pode haver estranheza, pois, quanto à multiplicidade de recomendações que são formuladas pelas entidades associadas à saúde. Por exemplo, a Direção-Geral da Saúde, através do seu Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas faz as seguintes recomendações: > Escovar os dentes diariamente, duas ou mais vezes por dia, sendo uma delas à noite antes de dormir; > Usar uma escova de dentes com filamentos de textura macia; > A escova de dentes é um objeto pessoal e intransmissível; > Substituir a escova quando os pelos começam a ficar deformados (normalmente de 3 em 3 meses); > Utilizar um dentífrico com flúor. Quase todos os dentífricos contêm este elemento (o flúor torna os dentes mais resistentes e contribui para a prevenção da cárie dentária); > Limpar os espaços entre os dentes, onde a escova não chega, recorrendo a escovilhões ou a fita ou fio dentários (são um complemento para uma boa higiene oral, devendo ser utilizados diariamente, pelo menos uma vez por dia); > Se usar prótese dentária, escovar a prótese diariamente com uma escova própria e utilizando sabonete neutro, dentífrico não abrasivo ou outro produto para esse efeito; > Prestar atenção ao eventual desgaste da prótese e ao seu ajuste na boca. As próteses devem estar bem adaptadas para não provocarem lesões nas mucosas e para permitirem a adequada mastigação dos alimentos; > Verificar regularmente os lábios, dentes, mucosas e língua. Caso seja observada alguma alteração, esta deve ser comunicada ao médico dentista.
O farmacêutico: aconselhamento profissional para a sua saúde oral O farmacêutico tem um amplo leque de atuação na saúde oral e pode proporcionar aos seniores informações de grande valor para a sua qualidade de vida: na escolha da escova de dentes mais adequada; no aconselhamento sobre os dentífricos mais indicados; alertando para alimentos e medicamentos que podem afetar negativamente a saúde oral; na dispensa de medicamentos não sujeitos a receita médica com indicação nas afeções orais (caso de certos antimicrobianos, anti-inflamatórios, analgésicos e anestésicos, por exemplo); nos cuidados especiais a ter com as próteses dentárias, no modo do uso de escovas de dentes elétricas ou de irrigadores orais. Enfim, sendo largo o espectro dos medicamentos e produtos destinados à saúde oral (dentífricos, colutórios, escovas e acessórios, produtos para próteses), os utentes devem privilegiar este aconselhamento,
seja ele destinado à prevenção e à promoção da higiene oral, ou relativo aos cuidados a ter com próteses (removíveis ou fixas). Os seniores, sobretudo, têm tudo a ganhar com este aconselhamento, já que a perda de dentes, responsável por alterações estéticas, fonéticas e funcionais que podem ser, na maior parte dos casos, evitáveis. Como alerta a Direção-Geral de Saúde na referida brochura sobre saúde oral nas pessoas idosas, “a ausência parcial ou total de dentes traz graves consequências a nível da saúde física e emocional”.
Use e abuse do aconselhamento farmacêutico Os seniores devem ter em conta que a alimentação pode ter um papel relevante na saúde oral. Os alimentos, muito particularmente os açucarados, aceleram a formação da placa dentária, que se não for removida regularmente acabará por calcificar, formando o tártaro. Uma vez formado o tártaro, este só é removível através da intervenção do estomatologista ou do higienista oral. Deve contar com o conselho do seu farmacêutico para adotar cuidados de higiene oral adequados que passam por um regime alimentar equilibrado e uma limpeza frequente e regular da boca. Os seniores, ao abordar o seu farmacêutico, devem procurar expor com clareza o estado de saúde da sua boca, dando informações como por exemplo: se eventualmente os seus dentes estão sensíveis a variações de temperatura (para o quente e para o frio); se as suas gengivas sangram com facilidade; quais os métodos e a frequência com que se limpam os dentes; a periodicidade das idas ao dentista e se existem doenças crónicas que obriguem à toma de medicamentos, e quais (é o caso da epilepsia, da diabetes e da asma). Também para as próteses deve depositar total confiança no seu farmacêutico para a escolha do produto de limpeza e das escovas mais adequadas (a escova, quando é muito rija, provoca o desgaste da prótese, facilitando a fixação de bactérias na placa, que, posteriormente, originam infeções na boca). As próteses requerem uma higiene cuidada e o farmacêutico tem aptidões para ajudar os seus doentes a tratar cabalmente as respetivas próteses. Tenha em consideração os alertas do seu farmacêutico. No caso dos elixires, que podem ser uma boa ajuda no controlo da formação da placa bacteriana, estes não devem ser usados por períodos prolongados, visto poderem levar a um desequilíbrio da flora bacteriana normal da cavidade oral. Repare que não se devem escolher “à toa” elixires ou colutórios, pois não são todos iguais, podendo ter finalidades bastante diferentes (por exemplo, prevenção da cárie, anti-sépticos ou branqueadores). Com a ajuda do seu farmacêutico saberá qual o mais adequado para si e quais os cuidados a ter em conta na sua utilização. Se tiver dúvidas, o seu farmacêutico também lhe dará conselhos sobre como escovar suavemente as superfícies exteriores e interiores, as superfícies de mastigação, de como escovar a sua língua suavemente (de modo a remover as bactérias e a refrescar o hálito), como usar a escova elétrica, o fio dentário, etc. Isto porque uma correta escovagem não só remove a placa bacteriana como impede o desenvolvimento e evolução de outros problemas maiores. Use bem estes conselhos e a sua boca e os seus dentes agradecem-lhe! 35
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Inspire e expire Cancro do Pulmão
Jaime Pina
Um problema de saúde em crescimento
Fundação Portuguesa do Pulmão geral@fundacaoportuguesadopulmao.org
Falamos de cancro quando um determinado grupo de células do organismo começa a multiplicar-se de forma descontrolada. Esta proliferação anormal origina tumores que invadem e destroem as células vizinhas e, se essas células tumorais penetrarem nos vasos sanguíneos têm capacidade de replicar o processo à distância – são as chamadas metástases. Qualquer célula do organismo pode ser sede deste desregulamento, e quando tal sucede em qualquer dos grupos de células que constituem o pulmão falamos de cancro do pulmão. O cancro do pulmão é o cancro mais frequente no mundo e todos os anos a sua incidência aumenta. É o cancro mais letal para a Humanidade, sendo responsável por mais de oito milhões de óbitos anuais. Na União Europeia, é a primeira causa de morte por cancro e em Portugal morrem diariamente onze pessoas devido a este tumor. À pergunta, “qual a causa do cancro do pulmão?”, mais do que em qualquer outro tipo de cancro, existe uma resposta bem definida – o fumo do tabaco. Como em qualquer outro tipo de tumor aceita-se a existência de uma predisposição genética, porém, sob o ponto de vista científico a ligação do cancro do pulmão ao hábito de fumar é avassaladora: mais de 85% dos casos de cancro do pulmão têm relação com o tabaco. Mas se esta relação é indiscutível, ela não é exclusiva; outros fatores como a poluição do ar (automóvel, industrial ou mesmo doméstica, como o fumo das lareiras), as radiações (radioatividade das minas de urânio ou do gás rádon), ou a exposição ao amianto, elemento mineral fibroso outrora utilizado em várias indústrias como a do isolamento térmico, contribuem para o cancro do pulmão. Igualmente todas as doenças pulmonares que curam com cicatrizes (tuberculose, fibroses pulmonares ou a
silicose) podem aumentar o risco deste tipo de tumor. A relação do tabaco com o cancro do pulmão é compreensível face à constituição do fumo que se inala. Das mais de 4000 substâncias que foram identificadas no fumo do tabaco, pelo menos 50 são cancerígenas, ou seja, são substâncias capazes de provocar o cancro: hidrocarbonetos, nitrosaminas, dioxinas, metais pesados, substâncias radioativas, etc. Por outro lado, essa relação não se esgota no cancro do pulmão, pois há maior probabilidade de um fumador poder vir a sofrer de outros tipos de cancro: boca, faringe, esófago, estômago, rins e bexiga. Também se encontra provado que o fumo do tabaco inalado de forma passiva (tabagismo passivo) aumenta o risco de cancro do pulmão. Sob o ponto de vista clínico, o cancro do pulmão é habitualmente silencioso. Quando se manifesta, geralmente já se encontra em fase avançada, e a elevada mortalidade desta forma de cancro relaciona-se com o seu diagnóstico tardio. É, pois, prioritário que o tumor seja identificado nas suas fases iniciais, quando a cura é ainda possível. Para tal, é importante estar atento aos sinais que o podem revelar na sua fase precoce. E relativamente aos sintomas indiciadores, três merecem uma atenção particular: >Tosse persistente, com duração superior a 2-3 semanas, que surge num doente habitualmente não tossedor. >Modificação das características habituais da tosse num doente habitualmente tossedor, geralmente fumador. >Eliminação de sangue, quer através da expectoração (expectoração hemoptóica), quer sob a forma de hemorragia franca – hemoptise. Se for fumador, sobretudo se tiver mais de 40 anos, e/ ou se apresentar os sintomas acima referidos, consulte o seu médico. E qualquer que seja o resultado aproveite e deixe de fumar. Ame a vida, adie a morte.
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Philippe
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