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Mecenas
Com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontuada por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos, o espaço BES Arte & Finança, no Marquês do Pombal, reconfigurou indelével e reciprocamente a forma da relação entre o banco e Lisboa, sendo a arte, no sentido mais lato - a moeda de troca
A arte como moeda de troca Quando, há dois anos, o Banco Espírito Santo inaugurou o BES Arte & Finança muitos deverão ter duvidado da vitalidade e até longevidade deste espaço, apresentado como único e multi-funcional, e para o qual foi delineada uma estratégia ambiciosa de posicionamento e comunicação. Hoje, com uma agenda cultural diversificada e dinâmica, pontuada por diferentes espectáculos, concertos, exposições e eventos poucos serão os que não reconhecem que a abertura deste espaço reconfigurou indelével e reciprocamente a forma como o BES vive com a cidade e esta com o Banco, sendo a Arte - no sentido mais lato - a moeda de troca. A ligação do BES ao mecenato cultural confunde-se com a história do próprio Banco, que, em 140 anos, sempre se assumiu como um activo agente na promoção e apoio de artistas e na preservação do património português. A Fundação Ricardo Espírito Santo Silva é a face mais visível desse trabalho que enriquece a marca, permitindo que comunique com um público mais lato, alargando a sua esfera de influência e criação de percepções positivas, ao mesmo tempo que reverte para a sociedade parte do valor criado através do seu core business. Mas o verdadeiro momento de viragem deu-se em 2005, quando o BES escolheu a fotografia como eixo da sua política de mecenato cultural e se associou de forma inovadora e abrangente a uma área artística, o que ainda hoje é inédito num grupo empresarial, partilhando esta cultura de forma sistematizada, e em várias frentes, com o público. 18
Outubro de 2010
O momento de viragem deu-se em 2005, quando o BES escolheu a fotografia como eixo da sua política de mecenato cultural e se associou de forma inovadora e abrangente a uma área artística, o que ainda hoje é inédito num grupo empresarial
Com uma agenda cultural para 2011 que mantém elevado o patamar de qualidade, o BES assumiu o compromisso de surpreender quem passa pelo Marquês de Pombal ao fim de tarde
O apoio à fotografia consubstanciou-se em iniciativas regulares, da qual o BES Photo é a mais significativa, e na constituição de uma Colecção de Fotografia privada, que, com o tempo, se tornou na mais importante do género em toda a Península Ibérica. Foi essa colecção que deu o mote para a abertura do BES Arte & Finança, em 2008, dando a conhecer, em mostras regulares e de acesso gratuito, a BESart – que reúne já mais de 450 obras de 176 artistas nacionais e estrangeiros, até então sem espaço de exposição consagrado. Mas o banco não ficou por aqui. Começou com exposições pontuais de artistas convidados, como Julião Sarmento, passou a integrar o roteiro dos mais importantes eventos culturais do país, como o FUSO – Anual Vídeo Arte Internacional de Lisboa, acolhendo em residência artística a companhia de Olga Roriz, e hoje é palco de concertos de artistas aclamados como João Gil, Amália Hoje, Jacinta ou The Legendary Tigerman. Com uma agenda cultural para 2011 que mantém elevado o patamar de qualidade, o BES assumiu o compromisso de surpreender quem passa pelo Marquês de Pombal ao fim de tarde, e de dar continuidade ao trabalho realizado até agora. Por direito próprio, e no seguimento de uma aposta forte alicerçada em iniciativas-chave, o BES Arte & Finança fez o seu caminho. De ferramenta de marketing cultural para um dos mais interessantes e pujantes espaços culturais de Lisboa. Um estatuto que é o melhor retorno para a marca associada. O novo agregador do marketing.