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Acost a y Lara, H o r ac io A rrarte Victoria. L ui s Arteaga, Jua n J osé de Ba ldomir, Alfred o Baroff io, Eugen io P .

Berro, Román Boix, Elzeario Sonaba, Américo

F U NDA D O R ES Leren a Acevedo, Raúl Mendívil, Rod o lfo P edemonte, J ua n J .

Ricc i y Toribio, Carlos Sa m b ucett i, Oc t a vio Vázquez Vareta, Jacob o Vázquez, Antonino

Ca mpos, A lfredo R. Capurro, Fer n a ndo Delg ado, Juan M. F aget, Raú i J .

Fernánd ez, Lu is G. Gera n io, Si lv io L asa la, F r ancisco f Lerena Joanicó , C á nd id o

COMITE EJECUTIVO P residente ...... .. .. . ...... :\ r ·.

Vicepresidente l." . . . . . . . . . . . , ,, 2.t' . . . . . . . . . . . .

Secretario Ge11('ra 1 . . • . . . . . . . . .

T esorero ................ . . ..

Secretario <le Actas ..... . . ..

Secret ario Admini strativo . . . ••

CONSEJO DEL IBERA.TIVO

Julio C. BouzlÍ Arq. lloracio A costa y Lara Ratbl Fedenc:· ., Horacio 1'erra A1·ocena Migu el . L Catta n ~ o Carlos Pirez Montero •• Ose-m· B rug 11i11i .' J. C. Pie1·i Ca1npo1nar Antonio Chiar:no .. Enrique Dt~rán Gu(lf/'l¡j, (;rrrios llen·era Ma c-.Lean L1tis A. Barbé Ra·món Ricón .. H oracio Azzarini

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14

MAHIO AB A IHE SAt\TOS

DirC'C t or

CCERPO DE REDACTORES : Arq. A . A costa y Lara

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Agorio B. A1·beleohe R. B erro E. P. B a.roffio O. Bmgnini M. Cra·votto M. A. Cattáneo

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T. Herrán

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Arqto. J. R. ",. D. ,, JR.. ,, J .

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A . R ius Ruano Rocco Sciuto P . Sierra Morato Scasso c. Surrac o H. Terra A roce na R. Vigour<JoX J . Vá zquez Vare la . .

ED I TOR- A DMIX I STRADOR: A . [[errfra Ramos

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REVISTA A DMINISTRACI Ó N :

ARQUITE CT URA FLOR! D l.

S u scripción :

1472

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Exposición del Edil Sr. Arqto. Mario Abadíe Santos For mulada en la sesión celebrada el día 8 de Enero de 1934, por la Junta Deliberante, con motivo del cambio de emplazamiento de

11

El David

11

I

Previamente, debo dejar sen tado claran1ente, n1i 1uás decidido apoyo a la iniciativa tendiente al cambio de emplazamiento de la ohra de arte de que se trata ; pues cr eo que en ese sentido, no puede haber dos opiniones : el "Da vid" está mal ubicado.

ANTECEDENTES HISTORICOS En lo que tiene relación con el nuevo emplazamiento a darse a la obra de arte en estudio, puede ser que haya opiniones encontradas ; pero creo que me será r elativan1ente fácil llevar al espíritu de los señores ediles, la convicción de que el "David" de Miguel Angel, es una pieza de decoración urbnna, n1ás bien que un elemento de ornamenta· ción de parques o jardines; en cuyo caso se justifica el emplazamiento propuesto a la Justa, por la Comisión de Obras y Servicios, en minoría.

Corresponde ante todo, y es fundamental, remitirse a los antecedentes históricos sobre el punto, relativos a las discrepancias surgidas entre los contemporáneos del gen io florentino - autor de la obra cuando, hace casi cinco siglos, se trató de darle ubicación.

Cuando Miguel Angel dió término a la estatua - ya fan1osa - que su genio supo desentrañar del informe bloque de Carrara abandonado en el Patio de la Obra de Santa Madonna dei Fiori, se produjo el acontecimiento de la época; pues esa obra había llegado a apasionar tanto a su autor como a sus propios contemporáneos.

Los hombres más prominentes de Florencia, discutieron el lugar donde debía emplazarse la estatua: Leonardo de Vinci, Julián y Antonio ·sangallo :y Miguel Angel Bandinelli, própusieron la Loggia dei Lanci.

Frente a esta opinión, sostuvieron Filippino Lippi y algunos otros, que nadie mejor que su autor podía conocer el lugar más conveniente para "hacer valer el aire y el carácter de su personaje". De la polémica, así planteada, resultó que tras un viaje de tres días y tres noches de cuidadoso transporte, la estatua fué llevada al Palacio de la Signoría, donde permaneció hasta 1873; de allí fué llevada a la Acadenlia.

Tal fué la suerte del original en mármol de esa maravillosa producción de Miguel Angel.

Es interesante destacar, a esta altura, que de las múltiples copias de esa obra, unas en mármol y otras en bronce - de las que la nuestra es la última autorizada por el gobierno italiano - la que mejor ubi-

AROUITECT URA-4

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ORGANO OfiCIAL DE. 11\ SOCIEDAD DE ARQUiTECTOS D I RECTOR

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ADM I NISTRADOR

ARQ. M . ABADIE SANTOS

AÑO

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A. HERRERA RAMOS

XXII

1937

SUMARIO: $>ága.

EXPO SICIÓN DEL EDIL Sr. Arqto . M . ABADIE SANTOS .... " EL

D AV 1D.,

DE

MIGUEL

ANGE L . -

Arqto. Carlos

Montero ............. ................. ............ ..................... .. .........

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LAS SOCIEDADES de EDIFICACIÓN en GRAN BRETA ÑA.

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CINE AMBASSADOR . -

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Arq tos. Etchebarne y Ciuri ch........

LA JU BIL ACIÓN DE LOS ARQU ITECTOS. -

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DE ERRATAS.............................................................................. ..

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Arqto. Jul io

LA IMPORTANCIA DEL AIRE FILTRADO Y ACON DICIO· NAMIENTO DE AIRE EN L A EDIFICA CIOK...............

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L:it. e Jmp . Del Gomezocio $>ied?aa 1t32 - montevideo

DIRECCIÓN Dirección

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ADMINISTRACIÓN: Rev i sta

Arquitectura -

FL.ORIDA

Casilla de Correos 176 -

Montevideo -

1472 Uru¡uay

•

cada se encuentra, es la reproducción en bronce que adorna la gran Plaza de los Colli y que, a estar a la crítica, es donde reulmente puede apreciarse la real magnitud artística del "Duvid".

P uede advertirse, pues, que ya con la aparición de la citada obra de arte, se planteó el problema que hoy vuelve a cobrar actualidad en nuestro n1edio y que tratamos - con la mayor modestia - no ya de resolverlo dentro de los cánones del clasicismo, sino más bien de adaptarlo a las exigencias modernas de nuestro siglo, esforzándonos por no desnaturalizar aquella 1nagnífica realización de hace casi cinco siglos.

Y si ya en aquella época, en que el ntedio estaba "en escala" con la cultura superior de sus artistas; en que se juzgaba la obra artística, de acuerdo con las exigencias técnicas y espirituales inmanentes del propio desenvolvimiento de la vida ambiente; si ya en esa época, existían criterios encontrados, en lo relativo al emplazanliento de la estatua, se explica, -más aún--, se justifica, la reproducción de aquel fenómeno, en nuestros tiempos.

Esa circunstancia se acentúa en nuestro medio, en razón de que aquellas exigencias han variado fundamentalmente, debiendo adaptar a las actuales, la esencia artística de cinco siglos atrás.

Nuestro "medio ambiente", nuestra cultura, nuestra sensibilidad artística, que como la de todos los pueblos n1odernos, son tributarios de aquellas grandes fuentes clásicas, han establecido nuevos módulos en la exteriorización de la obra de arte: de ahí la gran dificultad para "traducir" - como es el caso- la manifestación estética, de tan remota civilización .

II

Hecha esta disgresión en e! orden histórico- artístico, corr.:sponde entrar al análisis de las directrices a tene-r en cuenta para proceder a • ubicar convenientemente la pieza de que se trata.

En el aspecto urbanístico, la ciudad es el conjunto armónico de volumen y es)t·acio; es el conjunto organizado de masa edificada y espacios libres, determinados estos últin1os por fórmulas racionales, científicas, que los establecen en función de la zona más densa (edificios) ; en razón de principios higiénicos, funcionales, etc.

Pero esos es¡)aeios libres (parques, jardines, etc.), como integrantes del conjunto ciudad, deben ser tratados con un criterio artístico que armonice los el-ementos simples que los forman, a saber: circulaciones (caminos, sendas, etc.) y superficies pla.ntadas o engramilladas. De esa relación armoniosa de los elementos fundamentales, constitutivos del espacio libre, es que nacen nuevos elementos decorativos: el arquitectónico o el escultórico, empleados indistintamente ya como simples detalles, ora como motivos t•rincipales (grupos o grandes composiciones).

Atendiendo a esta faz del asunto, es interesante establecer que uno de los principios fundamentales que regula el emplazamiento de la obra de arte, es el de la perspectiva.

Ella puede ser: a) Provocada; b) Imprevista;

S-ARQUITECTU RA

e ) De detalle - de horizontes restringidos-; d) De conjunto - de amplios horizontes- ; paisajista.

La adaptación de la obra al m ed io ( emplazan1i ento), se rige además por factor es que varía n con la obra n1isma ; ellos son : a) La nat uraleza o espíritu de la obra; b) Su material o color; e) Su escala.

•

a) l)m· su nnturnlezn, las obras pueden dividirse en dos grupos: el de los elementos d~ detulle y el de las grandes c•omposicioues.

En el caso de las grandes composiciones (grupos), la " puesta en l ugar", r equi er e el g ran espacio ; en razón de los sinnún1eros puntos de vista que ello ofr ece.

No es así, cuando se t rata de mothos de (letalle, en cuyo caso debe limitarse o rest ringirse el cuadro perspectivo, reduciendo el an1biente de manera de ofrecer el punto de vista más favorabl e. b ) Por el material (color), adquiere la obra de arte un nuevo valor, que, integrado al concepto es¡Jacial, produce un nuevo efecto decorativo - puesto en valor con el conjunt o- . Es este el efecto plc· tórico, naci.do de la acción de la luz, que al modelar las formas, aumenta s u plasticidad por el contraste con la gama de verdes de la vegetación circundante. Esta es la "gran composición" en el sentido paisajista.

En virtud de este principio, se advierte fácilmente lo inadecuado que r esulta un bronce de los valores del " David", para ser emplazado en un parque o jardín, debido a que la pátina del tiempo altera su color, -cobrando tonalidades verdosas- -, restándole plasticidad. e ) La " escala", surge de la comparación de dos o más objetos: una, cuyas dimensiones posee la r etina por subconciencia y otro u otros, de los que se deducen sus dimensiones, por comparación con una "base" o "unidad" - generalmente el hombre.

Tal es la ."escala humana". El sentido de la proporción está ínt imamente ligado a este concepto.

Del mismo modo, el espacio y la distancia. :..:ontribuyen o conspiran a la verdadera .Percepción, según los casos.

Así, cuanta mayor amplitud tiene el espacio en que se ub ica una obra de arte, tanto menor aparece aquélla al observador; esta inlpresión se modifica fundamentalmente cuando, desplazándose el observador, r educe la distancia que lo separa del objeto.

Es esa, precisamente, la razón por la cual determinadas estatuas o monumentos, se colocan en plazas o espacios proporcionados con ellos mismos, limitados por la arquitectura urb~na ; y es e~a, seguramente, la razón que n1ovió a quienes emplazaron la copia de bronce del "Dav-id", en la gran Plaza de los Colli y que, según la crítica, es "donde realmente puede juzgarse la verdadera n1agnitud artística de la obra del genial florentino " .

Y en el caso que nos ocupa, no hay que olvidar que "la escala" iesempeña un rol fundam ental ; pues, la figura gigantesca de " David",

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AROUITECTURA-6

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no ¡>uede })er<ler aquélla en virtud de un inadecuado e1nplazamiento en un gran espacio libre. Es menester, por el contrario, ubicarlo en un lugar, en que los más mínin1os detalles del conjunto, contribuyan a dar 1a sensación de su verdadera n1agnitud. En un espacio urbano, en que la distancia máxin1a que lo separa del observador, no reduzca sensiblemente s us din1ensiones; en que los edificios, los vehículos, el hombre, etc., sirvan en todo momento de base de comparación, veremos aparecer al "gigante" en la plenitud de sus fuerzas, en su verdadera dimensión ... , es decir: ¡habremos comprendido la intención del autor!

Esta somera exposición , tiene con1o finalidad demostrar cuán fundanlentalmente can1bia el problema, según se considere la ollra de arte en sí, - con abstracción del medio- , ya se la analice o estudie en su pleno valor -"puesta en ambiente"- formando parte de un conjunto urbanizado.

Asistimos, primero, al nacimiento de la " composición primaria", consistente en la simple ordenación de los elementos decorativos; luego, vemos aparecer "el volumen'' o "la forn1a", jugando armoniosamente en el espacio, -en escala con ele1nentos planos, de "bajos horizontes"- , lo que detern1ina un grado más perfecto de la composición, regida no ya por el criterio simplista de la ordenación, sino con el sentido paisajista de los "horizontes movidos", determinantes de los infinitos puntos de vista inh erentes a la peL'S}>ectiva panorámica: "concepto espacial". Finahnente "el color" se complementa, llegando a la "gran con1posición", que podría definirse como: "el concepto integral lle la fonna 9 In es ea la y el sentido pictórico".

•

Y es a tendiendo a esas directrices, que debe abordarse el estudio -en este caso- ; es decir, r on un criterio an1plio, como única manera ele dar solución satisfactor ia a esta cuestión. .

De ahí se ded uce que la correcta ubica ción del " David" - por su nat ura lezu, n1aterial y escala- debe ser en una plaza o espacio limitado, en razón de que no es una obra adecuada para ornamentación de J.»ai'<tues, sino más bien- destinada a la decoración urbana. . .. .

IV 1

:

•

El en1plazamiento del " David", en el espacio libre anterior a la Universidad - sobre 18 de Julio- , con1o lo propongo a esta Junta, está en consonancia con los principios enunciados; allí tendría como fondo propicio, la sobria fachada de arenisca, de sabor clásico, que contribuye a realzar la grácil silueta del " gigante", poniéndola "en valor". Además, ese ambiente, dispone -por la orientación- de las "tres luces" n1ás propicias para darle plasticidad.

Como un sín1bolo de la fuet·zn regida por la inteligencia, del valor, la audnria y la virtud, se justifica su emplaznliento frente al lugar a donde concurre la juventud a recibir las enseñanzas intelectuales que han de n1odelar su espíritu, dotándolo de las virtudes superiores que fortal ezcan su estructura moral y física.

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7-AROUITECTURA

"EL DA VID" de Miguel Angel Po

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A r q u i tec to

Carlos PEREZ MONTERO

Como complemento de la ~nteresante y bien n1editada exposición del Arqto. Mario Abad ie Santos, sobre el cambio de en1plazan1iento de la copia en bronce del David de Miguel Angel que posee nuestro Municipio, ofrecemos un r esumen del trabajo que sobre esa obra de arte ha escrito el Arqto. Carlos Pérez Montero.

El primer capítulo de ese trabajo está dedicado al estudio de la situación política de Floren cia desde la n1uerte de Lorenzo el l\llagnífico en 1492, la vida y destierro de P edro de Médicis, las prédicas r evolucionarias del monje domínico Gerónimo Savonarola contra el Papa Alejandro VI que en 1498 lo ll evaron a la hoguera, el nombrami en to de Soderini para "Gonfaloniero" perpetuo y la influencia de "emin encia gris" de Nicolás Machiavelo, secretario en ese entonces de la República de Floren cia.

El segundo capítulo se refiere al encargo de la estatua; el tercero, a la ejecución de la misma; el cuarto, a su en1plazamiento en Florencia y, por últin1o, se estudia la mejor ubicación, a su juicio, de la copia en bronce existen te en Montevideo, que se encuentra ubicada provisoriamente y mal u ldrarla en la encrucijada de las calles Rivera, Jackson y Guayabos.

De ese trabajo del Arqto. Pérez Montero, publicamos aquellas partes que, por ser poco conocidas, pueden interesar a los arquitectos.

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T enía Miguel Angel vein tiséis años cuando en la primavera del año 1501 regresó a Florencia después de haber permanecido durante cinco años en Roma, donde a cababa de esculpir la " Pietá" ( 1498-1500), y hago r esaltar esto porque fué dicha escultura la primera obra importante de M~gu el Angel y la que, sin duda alguna, sirvió de base al Gonfalon iero ( 1) P ier Sod erin i para el encargo del Da vid.

(1) Título dado a los jE:'fP. 3 de algunas de las Repúblicas Italianas. Sod erini f .1é elegido gonfaloniero perpetuo y era el hombre más important e de Floren cia, amigo y prote ctor de Miguel Angel.

ARQUITECTURA-S

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La vida de Miguel Angel h a s ido r e1atada por dos de sus con teroporáneos : Ascanio Cond ivi, n1uy poco conocido (2) , y Giorgi Vasari (3), y en tre los dos escr itos ha ce má s fe el de Convidi, porque éste pasó toda su juven t ud estudiosa al la do de Miguel Angel, del que fué discípulo pr edilecto y a quien el n1a estr o hi zo s u confiden te, y no Vasari que, según parece, no era gran a m igo de Miguel Angel cuando escribió su biografía en 1550 y cuya documentación pri~cipal sobre Miguel Angel la obtuvo por los da tos que le facilitó el mismo Condivi (Cap. LXIX de b Ll libro) .

Dice este autor que ·Migue l Ang el des pués de esos trabajos ("La Pi etá " ) , fu é obligado a r egr esar a Flor encia por sus asuntos doméstico~. Estando en esa ci udad se le en cargó la estatua y el misn1o Condivi a gr ega : "La corporación de obreros de Santa María 1e las Flores poseía un bloque de n1ármol que n1edía nueve brazas de altura. Había s ido t raído de Carrara, cien años antes, por un artista poco hábil en su oficio, a juzgársele por su trabajo. Para poderlo transportar más cómodamente lo había desbastado en la misma cantera, pero, en tan n1ala forma, que es e márn1ol no inspiró nunca , ni a ese artista ni a ningún ot r o, el deseo de esculpir una estatua. E se bloque de mármol no pudi~ndo servir para nada que n1ereciera la pena, un cierto Andrea del • Monte Sansovino lo quiso obtener de la Corporación, solicitando que se lo r egalaran, prom·etiendo que sería pos ible obtener un buen partido siempre que se le agregasen unos trozos de n1ármol. Consultado Miguel Angel, los obreros le contaron el deseo de Andrea y sus inteneiones.

Como Miguel Angel les r espondió que de ese bloque era posible obten er algo bueno, se lo ofrecieron y habiéndolo a ceptado, sin agregar un solo trozo, esculpió la estatua . . . ".

El en car go de Miguel Angel fué h ech o por la Corporación de Obrer os de Santa María de las Flores y por los Cónsules del: Arte de la

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(2) Vita di Michela gnolo Buonarro ti. In Roma a ppreso Antonio Bla do, stampato re camerale ne l ~1. D. L . III. alli 6 di luggio. In f·J l di pag. 50. Ristampata nel 174 6 da Anton Fran cesco Gori. T er cera edi ción. P isa. P resso Niccolo .Capur ro coi earattar i d i F. Didot. 1823.

(3) Le vi te dei piú celebri pitto ri, s cultori e a r chitetti. F ir enze 155 0. 3 volu m . in 4n.

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9-A ROU I TECT U RA

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Lana, según resulta del documento existente en los archivos del Duomo de Florencia.

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La inter esante escritura está redactada en la forma siguiente: Florencia, 16 de Agosto de 1;)01.

Los honorables (,ónsules del Arte de la Lana y los señores Ohreros (de Santa Jlaría de las Flores ), reunidos en sesión (en la sala) de esta corporación eligen al Jlaestro l\liguel Angel, bijo de LU(Io1·ic lluonarroti, ciudadano florentino, para ejecutar, completar y terminar a la perfección a eJerto hombre de mármol conocido por el GIG.AXTE, ctue mide 9 hrazas, perteneciente a dicha t,orporación, desbastado con anterioridad por el maestro Agustín el Grande de Florencia y mal desbastado. Ese trnhajo será terminado, más o menos en dos años a partir de In feehn d~ las próximns ealendas de Setiembre, al precio y como pago total de seis florines de oro por mes. Dicha CorJ,oracióu se compromete n entregar todo lo que sea necesario, tnuto en andamios como en mano de olJrn y cualquier otra cosa indispensable para. este trabajo.

Cna l'ez ctue el trabajo sea terminado, en el susodicho hombre de mármol los cónsules y obreros elegidos en aquella época, juzgarán si es conveniente aumentar el precio convenido, para lo cual se so1neterán al dictado de su conciencia.

(Escrito al margen). El dicho 11iguel Angel ha empezado a trabajar y escul¡)ir el dicho Gigante el 13 de Setiembre de 1501.

..

Dos puntos no muy claros aparecen en este documento.

Primero, que no se habla del David, sino de un "cierto hombre", llamado "El Gigante". La idea de Miguel Angel de esculpir un David fué posterior al encargo y aún después de realizada la obra y colocada frente al Palazzo Vecchio, se le siguió llamando El Gigante, lo que se debió, según el crítico Clement ( 4), al carácter indeterminado de la figura, que no representaba exactamente un personaje histórico y ese mismo crítico agrega: " En la ejecución de esta figura l\Hguel Angel se encontró cohibido por las dimensiones del mármol y tuvo que renunciar al proyecto de darle más acción".

"Un dibujo muy interesante (que publicamos con este artículo), que poseyó en otro tiempo Mariette (5), y que después de una serie de incidencias ha vuelto al Louvre, nos revela el primer pensamiento de esta obra: Da vid afirmando un pie sobre la cabeza de Goliat. Este movimiento que hacía avanzar la rodilla, resultó de imposible realización debido al tamaño del mármol".

En ese dibujo, como puede verse, Miguel Angel escribió la célebre frase: DAVIDE CHOLLA FROMBA E IO CHOLL ARCHO. MICHELAGNIOLO (6).

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(4) Carlos Clement (1821-1887) . Escrit-vr y crítico de arte fran cés. autor de la obra Michelange. Leonard de Vinci, Raphael (1861).

(5) Juan Pedro Mariette (1694-1774). célebre coleccionista de obras rara'S de los más grandes maestros .

(6) David con la honda - y yo con el arco . - Mich elangel.

AROUITECTURA-10

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En la actualidad el 1NSU LITE es empleado en todas partes de l mundo bajo toda dase de condiciones climatéricas. Disfruta de una demanda constante tanto como un material aislante como un material de recubrimiento atractivo y de aplicación fácil para paredes y tejados. El 1NS U LITE también constituye una base excelente para yeso de enlucido. · ,

EDIFICACION

BARATA CONTRIBUYE A

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Con la que Romain Rolland, en su admirable esludio sobre :Miguel Angel, en cabeza el capítulo titulado " La F.,uer za " como símbolo del genio creador del artista.

E ! otr o punto a aclarar es que siendo el tr ozo de mármol pro pierlad de la Corporación de Obreros de Santa l\Iaría de las Flores, apa r ecen en el docun1ento, en prim er término, los Cónsules del Ar te de la Lana.

E sto se explica por que la Corporación de los Obreros de Santa María no figuraba ni en las siete artes mayor es, ni en las catorce menores de la ciudad de Floren cia , y estaba incorporada, si n duda alguna, al Arte de la Lana, que er a la Corporación más po der osa de Florencia en la que el Gonfalonier o Soderin i, Dictador de Flor en cia y amigo de Miguel Angel, ejer cía un gran dominio y tenía una influencia decisiva.

Por eso en las dos h istorias de la vida de l\1iguel Angel, que comentamos, se dice siempre que la obra le fué en cargada por Soderini, aunque éste no figura directamen te en el a cta del encargo.

El pago se haría median te la en tr ega mensual de seis florin es de oro, lo que equiva lía aproximadan1en te a $ 25. - de nuestra moneda, al precio actual del oro.

Term inada la obra Miguel Angel r ecibió de Soderini 400 ducados o sea aproximadamen te $ 1.500 de nuestra moneda.

No se sabe si Miguel Angel cobró, además de esa suma total, la asignación mensual indicada en el con trato, pero dada la avidez del

11- A RO U I TECT U RA

n1aestro por el din ero, aún quejándose sien1pr e de su pobreza (cana de Miguel Angel a s u padre, 19 de Agosto 1500), es muy probable que haya cobrado las dos sumas.

En el edi fi cio de Santa María de las Flores, lVIiguel Angel levanto un recinto cerrado por tabiques de ladrillo y madera, circundando el mármol y encerrándose en él a cubi er to de 1niradas curiosas en1pezó a esculpir s u obra maestra el 13 de Setien1bre de 1501.

Tardó 18 meses en terminarla, del 13 de Setien1bre de 1501 a Marzo de 1503, " r ealizando el rnilagt·o de ha cer r es ucitar un n1uerto" .

Miguel Angel a caba ba de cumplir los 28 aiios.

El Da vid tiene sobre todas las obras del maestro la propia inspiración de :\1iguel Angel, en la que domina el realismo materialista, sin influencias extraiias y es por eso que aparece hoy con1o la más admirable creaci ón ele su cerebro en la époea de s u juventud.

Más adelante, en la segunda época de lVIiguel Angel, el materialismo cede s u sitio al realismo idealista, ba jo la influencia velada ele Jamás gran de cumbre del R enacimiento, del sublime Leonardo de Yinci.

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T erminado el DaYid, había que ubi carlo. P ero, ¿dónde? Fué un asunto difícil que dió lugar a largas y a caloradas di scusiones.

Ya antes de tenn inarse la obr a, el 25 de Enero de 1503, el :\Iunicipio de Floren cia delibera sobr e el mejor emplazamiento de la estatua.

El a cta de esa sesión figura en el Carteggio d' Artisti y es un documento nluY• i n ter e!::iante, que no publi camos por su der.1asiada extensión .

Toda Florencia to1nó parte en las cteJiberaciones sobre la mejor ubicación del Da vid.

Los floren t in os ejerdan el más inteligente control en todo lo que se relacionaba con las obras de arte; los innumerables documentos que se conservan en los archivos de aque1la ciudad, especialn1ente en Sa!Ha • María , son la expresión verdadera del espíritu selecto de aquel pueblo artista.

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Había que e1nplazar dignamente la estatua y nombran una c01nisión de la que fonnaban parte los artistas n1ás famosos de la época: Leonardo da Vinci (51 años), El P erugino (56 años), Filippino Lippi ( 46 años), Sandro Boticelli (59 años), David Ghirlandaio (51 años), Andrea Della Robbia (68 años), Cosimo Roselli (64 años ).

Qué inmenso honor para Miguel Angel, que. en ese entonces no había cumplido todavía sus treinta años, que el emplazamiento de su estatua fuera estudiado y discutido por un conjunto tan extraordinario de artistas como nunca se había visto hasta entonces y como tal vez nunca se verá jamás!

Las opiniones estaban divididas, pues Sandro, Leonardo y El P erugino, se inclinaban por la Loggia dei Lanzi, y los otros por la 'rribuna frente a l Palazzo Vecchio ; en ton ces, a propuesta de Lippi , invitaron a Miguel Angel para que diese la pauta definitiva, ya que había sido "él, el que había r ealizado la obra". Miguel Angel aprobó la solución que emplazaba su estatua a la izquierda de la entrada del Palazzo Vecchio, sobre la Tribuna . .. Un Gigante n ecesitaba espacio y allí lo tenía.

El márm.ol de Carrara resaltaría sobre el fondo oscuro del pala2io y así aparece en la phltnra de Fanfani.

Vasar i relata el transporte del David desde la Iglesia hasta el sitio designado.

"Una vez termina da la esta tua, ll egó a un gr ado tal : de belleza·, • que el transporte desde el ta11er a la plaza de la Sign or ia, ·fué un privi ~egio disputado por los ciudadanos de ·Flor encia,. ,qne anhelaban tener el .honor de prestar su ayuda". ·, .. .

"Los. h,e rma n os José y Antonio de Sangallo, construyeron un . castill o d (~ madera dura, muy fuerte, suspendiendo la pr ec iosa carga, cqn :unas qLie!das de cáñamo para evitar que los golpes que podía r ecibir durante el. trans porte P'!Jdiera perjudicarla, pr efi~iendo en ca1nbio que fuese sus_pendWa, hainacándose". · , · · · · "Los pm)l.tales de la armadura fu erol} fijadDs a unos tablones con •

13-AROUITECTU RA

la parte plana contra el suelo y todo fué tirado por aparejos y la colocaron en su sitio" .

"Se había hecho un nudo de cáñamo muy fácil de aflojar, en forn1a que cuando el peso se ponía en juego, el nudo se apretaba por sí solo, dispositivo muy lindo e ingenioso, que lo te ngo dibujado (diseñado) de su propia n1ano (de Miguel Angel) en mi libro, verdaderamente admirable, seguro y fuerte para transportar cosas pesadas".

Permaneció en ese sitio hasta 1873, pero como las lluvias y la intemperie con su lento desgaste atneuazaban destruir la obra maestra, fué transportada a la Academia de Bellas Artes de Florencia, donde se en cuentra actualmente, sin aire, sin perspectiva, entre las paredes de una rotonda, la Tribuna construida por de Fabris.

Dos años después, en 1875, una r eproducción en bronce, igual a la que existe en Montevideo, fué colocada en la Piazzale de 1\fichelangiolo en el Viale dei Colli, sobre una base arquitectónica, donde se encuentran también fundidas en bronce, las cuatro estatuas de la tumba de los Médicis : La Noch e, El Día, El Des pertar y La Aurora.

Allí, en medio del espacio, don1inando a Florencia, se encuentra el Gigante de Miguel Angel; es en ese lugar donde mejor puede apreciársele: "donde se puede comprender y admirar mejor la amplia y extraordinaria concepción al mismo tiempo tan simple".

El plano que publicamos y las dos fotografías de esa plaza, que tiene 150 metros de largo por 70 de ancho, dan una idea completa del perfecto emplazamiento de la estatua de bronce.

En la misn1a fotografía del plano de Florencia se puede ver la plaza de la Signoria con el Palazzo Vecchio, donde el Círculo Artístico de Florencia ha colocado, hace pocos años, una copia del Da vid en mármol blanco, en el n1ismo lugar frente al palacio donde se encontraba el original.

Una reciente fotografía que ha llegado a mis manos aparece r.on la copia de la estatua, en parte cubierta por un automóvil.

El destino no quiso que el progreso mecánico profanara la obra maestra original del genial escultor. Ciudades como Florencia y Venecia son museos vivientes de arte excelso que debieran ser conservadas en su aspecto m edioeval y renascentista. Sólo así es posible apreciar, en su conjunto, el derroche artístico de aquellas épocas pasadas . .

Volvamos ahora a nuestra ciudad, mucho más joven todavia que el David, ya que ni el Río de la Plata había sido descubierto por Solís, cuando Miguel Angel esculpió el tnármol de Santa María de las Flores.

Estoy en un todo de acuerdo con el querido amigo y colega Abadie Santos, de que la estatua de Miguel Angel "no es una obra adecuada para la ornamentación de parques, sino más bien destinada a la decoración urbana".

El Arqto. Abadie Santos emplaza la copia del David en el espacio libre anterior a la Universidad, sobre la Avenida 18 de Julio.

El Arqto. Cravotto lo ubica frente al Palacio Municipal, proyectado por el distinguido arquitecto, obra que es tilnbre de honor pa'ra él y ·p ara nuestra Facultad de Arquitectura.

AROUITECTURA-14

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No estoy ele a cuerdo con ninguno de los dos emplazamientos.

Frente al Palacio Municipal debería colocarse una obra original, una escultura nacional, que sea un símbolo de la ciudad: un gran monumento que r epresente la defensa de Montevideo, que fué la defensa de la libertad en el Río de la Plata y que hizo exclamar a Sarmiento: "¡Oh, Montevideo! yo te saludo reina regen eradora del Plata" (7) .

En cuanto a la ubica ción frente a la Universidad, dice Abadie, " debe colocarse allí como un símbolo de la fuerza, regida por la inteligencia, del valor, la audacia y la virtud, frente al lugar donde concurre la juven tud a r ecibir las enseñanzas intelectuales que han de n1odular su espíritu desta cándolo de las vir t udes superiores que fortalecen su estructura moral y física".

Pero esa esta tua simboliza a lgo 1nás : es la expresión viril del arte, llevado al más alto grado por el genio de Miguel Angel. Por eso la copia del David, debe estar emplazada frente al instituto universitario donde el ideal como g uía forma el espíritu creador, en ese a1nbiente artístico donde el corazón y el cer ebro se unen y se identifican para concebir y formar espacios proporcionados y armoniosos, ya que la . ..

Arquitectura, en síntesis, no es otra cosa ·que ·el arte de for1nur espac:ios.

Propongo, pues, y esto es sólo una idea, que esa estatua se coloque frente al futuro edificio de la Facultad de Arquitectura, en el Parque Rodó, en una plaza que se llamará Plaza Miguel Angel.

Ese es, a mi juicio, el lugar más adecuado para el emplazamiento del David.

CARLOS PEREZ MONTERO. Arquitecto.

(7) Carta dirigida al Dr. D. Vicente F . López en Chile, desde Montevideo el 25 de Enero de 1846.

M9nograma de · M iguel A nge l. De un estudio para una Virgen y su hijo, existente en el M useo del Lo:JVt e.

15-AROUITECTURA

Las sociedades de edificación en Gran Bretaña •

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Las Sociedades de Edificación (Building Societés) en Gran Bretaña, fueron fundadas en el año de 1836, es decir, hace n1ás de un siglo, habiéndose constitui do las primeras con pequeñas agrupaciones cooperativas locales, autónomas, que destinaban sus fondos a préstan1os con garantías de sus casas, sistema que facilitaba la compra de casas ya construidas o la construcción de nuevas.

Tal éxito tuvieron con el tiempo estas sociedades, que constituidas hoy en organizaciones nacionales manejan sumas millonarias, tan importantes como las empleadas en las grandes instituciones industriales de aquel país. . .

El año pasado, existían en Gran Bretaña, 110 de estas sociedades con agencias y sucursales, distribuidas en todo el país, calculándose que el 2 'A de la riqueza pública es propiedad de la Building Societés, contando individualmente, algunas de las más importantes, con un capital de ~ 100. 000 . 000, o sean más de $ 900.000. 200 de nuestra moneda y siendo dueñas de la mitad de las hipotecas sobre propiedades, ealculándose que tienen invertido en esas colocaciones cE 300.000. úOO equivalentes hoy a $ 2. 900.000.000 millones de pesos uruguayos.

Ese extraordinario crecimiento, no ha sido debido solamente al nún1ero de las person.a s que usan esos cr éditos para edificar, sino tam· bién al enortne cr ecimiento de mien1bros que han operado en otra forma, como lo demuestra la tabla siguiente: Número de personas que han operado incluyendo solicitantes de préstamos

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617. 423 • 307.675 1913 l. 246.350 1.130. 066 1928 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.238.170 2.560.961 1933 Calculando pues, la población de aquel país en 43.000.000 de habitantes y asignándole un pro1nedio de cinco personas a cada familia, puede decirse que la tercera parte de la población de Gran Bretaña son mien1bros de una Building Societé.

Despué& de la últin1a guerra mundial, fué enorme la escasez de viviendas en todo el mundo civilizado, constituyendo · esto un probleIna gran importancia.

Cada país se vió abocado a la solución de este problema, que para la mayor parte de ellos, presentaba e"normes dificultades, siendo el Estado en la n1ayoría de los casos el que debía t01nar la parte n1ás activa en esta solución. Sin en1bargo, fué Gran Bretaña la que tuvo menos dificultades debido a la intervención ilnportantísima que tuvieron allí los Building Societies con su gran crecinlien to y su extraordinaria estabilidada, que sirvieron de ejen1plo a los demás países.

El día del Arn1isticio, 11 de Novien1bre de 1918, había un déficit de 8. 000.000 de casas en Inglaterra y Gales, habiéndose construído desde ese día hasta el 20 de Setien1bre de 1935, 2. 804. 888 de la:; <;na. ' les 830.509 fueron levantadas por las autoridades y l . 974.379 o sea •

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ARO U ITECT URA-16

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más del doble por las empresas particulares las que prácticamente no eran otras que las Building Societies.

Los recursos de estas Sociedades están compuestos en su totalidad o poco menos, por los ahorros de la clase media, o industrial, constituída por pequeños comerc.iantes, empleados, maestros, pequeños profesionales artesanos, etc.

El promedio de ·crecimiento de capital por miembro ha sido desde el año 1890 a 1930 el siguiente:

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Las hipotecas se hacen por plazos desde 15 hasta 20 años y el tipo de interés que se cobra es de 4 lj2 a 5 j{ . Sin embargo, el promedio del plazo para las cancelaciones es actualmente de 5 a 8 años ..

Estas Sociedades se preocupan más de mejorar las condiciones de sus miembros por medio del cooperativismo que de obtener beneficios para ellas y la marcha de las 110 Sociedades durante los últimos 20 años ha demostrado que ha sido posible pagar dividendo de 4. 3 % y aumentar todos los años sus reservas. Hay que hacer noiar que el!as no construyen ni emprenden negocios de especulación, si no que son solamente intermediarias entre el prestamista y el prestador.

Sus gastos de administración son muy bajos en relación a su C"apital, pues no llegan al 1 % y se ha observado que las Sociedades que tienen reservas que llegan al 7. 2 % pueden desenvolverse perfectamente si el promedio del interés que cobran es de 1 7c mayor que el que aplican al que prestan.

Las Building Societies tien en tres clases distintas de capital: l . Acciones liberadas, no rescatables, que perciben los dividendos que se fijan de tiempo en tiempo, transferibles con la intervención del Directorio para evitar las fluctuaciones en su valor y por lo tanto la especulación.

2. Acciones comunes, suscritas por personas que las integran en cuotas y que gozan de un interés fijado de tien1po en tiempo por el Directorio, rescatables por la Sociedad, a la par, en cüalquier mom~n­ to con a viso previo de un mes.

3. Acciones suscritas por solicitantes de un crédito, con garantía hipotecaria, integradas en cuotas rescatables a la par en el momento en que la hipoteca esté representada por el capital y los dividendos acrecidos.

Las acciones no cambian de valor, desde que la Sociedad que las ha emitido las compra o las vende a la par. En algunos casos y bajo ciertas condiciones las acciones liberadas tienen un pequeño premio al ser vendidas o compradas por la Sociedad. La experiencia obtenida durante un período grande de años, ha demostrado que estas Sociedades disponen generalmente de más dinero para'"colocar en hipotecas, que el que solicitan los solicitantes de préstamos. Por ese motivo no pagan comisión a los corredores que ofrecen dinero y la pagan a los que traen colocaciones hipotecarias, comisión que generalmente es de 1 %.

El dinero que no puede prestarse en esa forma es colocado en títulos del Estado.

17~AROUITECTURA

El ahorrista tiene preferencia por esta colocación y los que construyen su casa propia, acuden a ellas, porque les ofrece las siguientes ventajas: l. Bienes raíces con1o garantía.

2. Tasaciones prudentes de los bienes hipotecados.

3. Prudente margen de seguridad.

4. Más alto interés que otras colocaciones con garantías senlejantes.

5. Valor fijo de las acciones.

6. Fácil realización de las mismas.

7. Usar sus acciones como garantía para obtener préstamos con . , su caucwn.

8. Una garantía sin preocupaciones.

9. Procedin1ientos simple3 y sencillos en las tramitaciones.

10. Inversiones fáciles.

11. Un capital líquido asegurado por hipotecas.

Muchos colocad ores in vierten su din~ro atraídos no tanto por la garantía hipotecaria como por la seguridad, flexibilidad y mayores rendimientos que los depósitos en los Bancos, o en ciertos casos en papeles del Estado.

Al contrario de las Cajas de Ahorros, las Sociedades de Edificac:én hacen negocios directamente con los ahorristas, sin gastos de impuestos o comisiones, cosa que éstos aprecian mucho. Además en las épocas (crisis económicas) que han producido depreciación de la propiedad que ha perjudicado a los particulares, estas Sociedades han sufrido quebrantos mucho mayores que aquéllos.

Indudablemente estas Sociedades prestan invalorables servicios al público, que encuentra en ellas el n1edio más seguro, cómodo y con\reniente de edificar su casa propia fomentando el ahorro, proporcionando una segura inversión, facilitada por el aport.e en plazos sobre valores fijos, que no fluctúan y ofrecen una buena renta, fomentando el ahorro en la gente de escasos recursos co1no medio !}e obtener la diferencia que existe siempre entre el costo definitivo de una casa y lo que se obtiene en préstamo hipotecario por ella, proporcionándole dinero a un interés justo y honrado que se paga en la forma poco gravosa de cuotas en largos plazos, vigilando que sus títulos de propiedad sean . perfectos y adjudicándol2 un terreno por un valor en el que no interviene la especulación.

Además tienen sus n1iembros el Consejo del Arquitecto sobre el terreno y tienen los planos, especificaciones, adjudicación y dirección de los trabajos con la intervención de ese profesional. Conoce desde el principio el costo total de sn obra con la intervención de los gastos legales, honorarios y demás impuestos y exigencias !le las leyes, decretos, ordenanzas, reglamentos, etc. y todo esto dentro de una perfecta concordancia de intereses entre la Sociedad y todos sus miembros.

En una palabra, estas Sociedades guían y aconsejan al hombre que va a adquirir su casa propia, operación de una ilnportancia fundamental, evitándole todo el peligro que corre en ese 1nomento, en que va a emplear todos sus ahorros presentes o los que pueda hacer durante un largo transcurso de su vida.

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AROUITECTURA-18

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PROBLEMAS

DE

ECONOMIA PROFESIONAL

La jubilación de los Arquitectos

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Nuestra legislación reconoce hoy día, el derecho jubilatorio, a la mayoría de los trabajadores manuales e intelectuales de nuestra soeiedad. Ha reconocido de que es justicia, que al hombre que contribuye con sus energías, al engrandecimiento del patrimonio común, se le asegure una tranquilidad económica de futuro, capaz de nivelar las injusticias de la organización social.

En nuestro país, sucesivamente, los fun cionarios públicos, los de las sociedades anónimas y hoy día la casi totalidad de los gremios, han ido gozando de los beneficios de un seguro retiro, garantizado por las diferentes leyes de jubilaciones.

Unicamente el legislador ha olvidado al profesional universitario: que tenga como único recurso de su economía privada, el producto de] ejer cicio de su profesión, y no esté ya contemplado, sea como funcionario o como profesor.

En algunas ocasiones se han presentado al Parlamento algunas iniciativas generales en ese sentido, pero todas ellas duermen en las somnolientas carpetas de las comisiones parlamentarias. Solamente parecen tener probabilidades de éxito, los escribanos, cuyo proyecto de jubilaciones notariales, ya aprobado por la Cámara de Diputados, está a ctualmente a estudio del Senado. Este interesante proyecto, cuyo estudio abordé, me ha servido en parte, para modificar algunos aspectos de mi primitiva idea, y debo declarar, es un valioso ejemplo de lo que puede la organización y la solidaridad gremial.

Es así, como por intermedio de este artículo, lanzo la iniciativa de que nuestro gremio trate de obtener de los Poderes Públicos, la aprobación de una ley tendiente a establecer la jubilación de los arquitectos.

Lo ideal sería obtener el establecimiento de las jubilaciones generales para todas las profesiones universitarias, pero como todas ellas son de una sensibilidad tan diferente, no puede establecerse un siste!Ila o criterio único. Son diferentes, no sólo por su especialidad y el desarrollo económico de su ejercicio, sino también por el contralor de la labor del profesional, ya que mientras en algunas su función está regulada por el contralor de las oficinas públicas (ejemplo, en el arquitecto, la presentación de planos al Municipio, y en el escribano las escrit uras y protocolos); por el contrario, en otras, la labor es completamente independiente y al margen de ningún control (médico, odontólogo), resultando difícil el contralor de los honorarios y aportes, por lo cual siempre tendrán mayor probab:lidad de obtener leyes de r etiro, las profesiones del primer grupo.

Esta causa es la que me lleva a considerar n1ás conveniente, de que tratemos de obtener independientemente la ley de jubilaciones para nuestra profesión, como lo han hecho los escribanos.

23-AROUITECTURA

LA JUBILACION DE LOS ARQUITECTOS En nuestra profesión, como en las demás, se plantea el debatido problema de la plétora profesional, motivado más que por exceso de profesionales, por falta de una reglamentación de la misma, como tendré ocasión de demostrarlo en un próximo artículo. Si bien con una reglamentación profesional, este problema no se presentaría en el presente dJ nuestra profesión, dada la inclinación de nuestras jóvenes generaciones a en1prender el estudio de las profesiones universitarias, aparecería nuevanu~ nte, y adquiriendo serias proporciones en un futuro no muy lejano.

El establecimiento de la jubilación de los arquitectos, contribuiría a regular también un aspecto de la plétora profesional, ya que toda iniciativa jubilatoria trae aparejada la obligación del retiro y prohibición del ejercicio de la profesión, a partir de una determinada edad, a fijarse científicamente.

Antes de abordar el estudio particular de la jubilación de los arquitectos, debemos tratar dos aspectos interesantes y capitales del problema: a) Capacidad económica del medio en que actúa el arquitecto; y b) Importancia numérica del gremio.

CAPACIDAD ECONOMICA DEL MEDIO En el primer aspecto, el de la capacidad económica del medio, debemos declarar que la nuestra es una profesión privilegiada en ese sentido. El ir a solicitar los servicios de un arquitecto, representa poseer una determinada riqueza. El realizar las concepciones del arquitecto, representa la intervención del contratista, que mueve y hace circular una determinada cantidad de valores, y, en último término, el suministro de los elen1entos constructivos, es efectuado por organismos comerciales e industriales que, por lo general, son de una seria solidez , . economiCa. Con esto quiero demostrar, de que todos aquellos que lucran y deben su prosperidad, aunque sea parcialmente, a la existencia del arquitecto (empresas constructoras, barracas, importadores e industriales), pueden resistir pequeños gravámenes destinados a enriquecer el patrimonio de una posible Caja de Jubilaciones de los Arquitectos.

IMPORTANCIA NUMERICA DEL GREMIO Efectuado un estudio de la nómina oficial de arquitectos, he llegado a las siguientes cifras, que creo sean lo suficientemente exactas para un estudio de esta clase.

Estas cifras son las siguientes: Arquitectos titulados por nuestra Universidad (descontado los fallecidos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

307 Arquitectos retirados total o parcialmente de las actividades 17 Arquitectos que actúan únicamente como Directores (incluídos desocupados y firma-planos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

62 Arquitectos profesores, no funcionarios (profesores universitarios, Secundaria e l. Normales, 15 de los cuales

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AROUITECTURA-24

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son contratistas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Arquitectos funcionarios públicos (muchos de los cuales son además profesores) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Arquitectos únicamente contratistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Arquitectos residentes en el exterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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-Total 307 Se sobreentiende que todos ellos pueden además ejercer la profesión como directores, salvo aquellos arquitectos funcionarios, que disposiciones especiales se lo impidan.

Otro dato sorprendente, es el de que de los 307 arquitectos, solo residen 21 en las ciudades del interior, ejerciendo la casi totalidad de ellos, funciones administrativas o docentes.

Analizadas estas cifras, podemos apreciar la enorme proporción de arquitectos que han orientado sus actividades a la carrera administrativa o al profesorado, y que sólo el 20 % ejerce únicamente la fundamental actividad del arquitecto, la de arquitecto director, con la aclaración de que esas cifras no reflejan una verdad económica, ya que en esa cantidad están incluídos los recién egresados, generalmente desocupados, los arquitectos con fortuna personal y los "judas" ·del gremio o sean los aún tolerados "firma - planos".

Luego, para el estudio de la jubilación de los arquitectos, podemos agrupar a estos profesionales en tres categorías diferentes: 1) Arquitectos proyectistas, directores, consultores, especializados en cuestiones legales y demás especialidades.

2) Arquitectos funcionarios o profesores.

3) Arquitectos contratistas o industriales . o

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A los primeros, les corresponde el goce integral de los beneficios que acuerde la Caja a sus afiliados.

2) En lo relativo a los arquitectos funcionarios o profesores, pueden considerarse dos tratamientos diferentes, que corresponden a las dos formas en que actúe profesionalmente el arquitecto funcionario.

Estos dos casos son los siguientes: a) Que el arquitecto sólo desen1peñe su cargo administrativo o docente. b) Que el arquitecto, aden1ás del cargo administrativo, sea arquitecto director, especialista o contratista. .

Este caso, es muy común, ya que generalmente el sueldo del funcionario, no es suficiente, para atender las necesidades de su economía individual.

Efectuado un análisis de las condiciones en que se encuentran los 110 arquitectos funcionarios, nos encontramos con estas cifras: Arquitectos funcionarios con sueldos menores de $ 100 . . . . . .

9· Arquitectos funcionarios con sueldos entre $ 100 y $ 200 . . . .

33 Arquitectos funcionarios con sueldos mayores de $ 200 . . . . . .

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Teniendo en cuenta de que aproximadamente el 60 (;~ de estos arquitectos funcionarios acumulan cargos docentes, resulta que muchos arquitectos, recibirán totalmente sus pasividades en calidad de funcionarios o profesores.

En esta categoría de arquitectos, el problema que se plantea, es el de si la pasividad de arquitecto director (de ejercer estas tareas el profesional), se serviría además de la que recibiera como funcionario público.

Este problema, depengerá un poco de la potencialidad financiera de la Caja, y de el límite que se fije como jubilación máxima.

Creo que la solución más equitativa, sería la de que la Caja Profesional, sirviera el complemento de la jubilación civil hasta alcanzar la jubilación máxima, que la ley marca en $ 300. OO. En esta forma la Caja saldría muy favorecida, pues como muchos de lo~ arquitectos recibirían jubilaciones civiles de más de $ 200 y muchos ya habrían recibido la máxima de $ 300, la Caja Profesional sólo tendría que servirles la complementaria, nó obstante haber efect uado aportes, que pueden haber sido muy superiores en relación a la pasividad servida. Podrá parecer a primera vista, ésta, como una solución injusta, pero no es así ya que la legislación moderna no considera la jubilación como un patrimonio personal, sino por el contrario, tomo una forma especial de seguro.

Como podrá verse, por muchos años, los arquitectos funcionarios, van a ser grandes protectores de la Caja grenlial, pues harán aportes, que serán verdaderos aportes de capitalización.

Es una compensación de solidaridad gremial que compensará en el retiro, la lucha del arquitecto - director ante las incomprensiones del medio frente a la tranquilidad del arquitecto - funcionario, ~on quien el Estado tiene o debe tener generallnente, una consideración especial.

3) La categoría del arquitecto - contratista, tiene también aspectos especiales, ya que éste puede ser contratista de sus propias obras o contratista de obras proyectadas por otroa profesionales.

Es un caso de difícil solución, que deberá merecer 1lla atención especial de quienes mejoren y estudien esta iniciativa. Con todo, me inclino, a que el contratista de sus propias obras, sea considerado con1o afiliado, pero mediante un aporte doble dada su calidad de proyectista y de realizador.

En el caso de ser contratista de obras proyectadas por otros profesionales, creo podría también admitirse la afiliación n1ediante un aporte doble, revistiendo un carácter sen1ejante al de las actuales jubilaciones patronales.

Si el contratista llega a labrarse una posición económica personal, como la actual ley de jubilaciones tiene en cuenta la fortuna privada, para la liquidación de las pasividaddes, su retiro no pesará en las salidas de la Caja, pudiendo admitirse también la pasividad complementaria, teniendo en cuenta dichas rentas personales.

Si por el contrario, el arquitecto contratista, luego de trabajar como tal, no llegara a labrarse una posición económica, encontraría en

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la pasividad de la Caja gremial, un seguro compensatorio, de aquellas en ergías, no r ecompensadas ya sea por la adversidad o por las vicisitudes de los cambios económicos.

ORGANIZACION DE LA CAJA DE JUBILACIONES DE LOS ARQUITECTOS La "Caja de Jubilaciones de los Arquitectos", tendría una perfecta autonomía, siendo por lo tanto, una institución de derecho privado, semejante a la a ctual Caja de Jubilaciones Bancarias.

El Estado, por intermedio de su ley de creación le daría vida y le marcaría recursos, y - privilegios de gratuidad de determinados servicios oficiales, sin perjuicio de una periódica supervisión de sus a ctividades, por parte de los organismos oficiales especializados.

La autoridad máxima de la Caja, sería su Directorio Honorario, compuesto de siete miembros y en la siguiente forma: cuatro arqui.tectos designados por los afiliados, el catedrático de Economía Política de la Facultad de Arquitectura (en representación de ese organismo docente) y dos delegados del Poder Ejecutivo que tendrán el título de Contador Público o Doctor en Ciencias Económicas.

Creo que sería siempre conveniente la inclusión de estos elenlentos especializados, que podrían recibir alguna asignación especial.

Este Directorio podría ser completamente autónomo, o podría por -el contrario, depender del Colegio de Arquite.ctos, si es que se obtuvie.r.a del Parlamento la aprobación del proyecto los colegas Arquitectos Foraschetti y Demicheli.

Los integrantes del Directorio, durarán tres años en sus funciones, _pudiendo ser r eelegidos. Es te Directorio, sancionará reglamentos, concedería o negaría jubilaciones o _pensiones, administraría los fondos de la Caja, nombraría personal administrativo de la misma, etc.

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RECURSOS Con1o es lógico esperarlo, el pr ~ ncipal recurso de la futura Caja, residirá en los aportes que le harán aquellos que en el futuro gocen de sus beneficios. a) Aportes. - El principal recurso residiría en el aporte efectuado por los arquitectos y consistente en el 10 7o de sus honorarios.

El contralor y cumplimiento de esta disposición sería muy senci-llo, pues se efectuaría por intermedio de "Timbres de Montepío Profesional", que llevarían todos los proyectos que se presentasen a las ofi· cinas técnicas municipales de todos los Municipios de la República, aún ' en los 'casos, en que el proyecto no fuese firmado por arquitecto.

Para simplificar el sist ema, y asegurar su eficiente contralor, se -establecería que a los efectos del pago de dicho impuesto, se conside-raría como honorario el 6 (¡;, ·del valor declarado, o sea con impuesto el 6 o¡oo (seis por mil) sobre dicho valor. Por una ironía del destino ·mismo, los "firma - planos". y los que ejercieran ilegalmente la profesión, contribuirían contra su voluntad al enriquecimiento del patrimonio de la Caja gremial, sin perjuicio de ser privados de su jubilación, ·por el Colegio de Arquitectos, por atentar contra la ética profesional.

La triste r ealidad es, de que hoy día muchos arquitectos, por mez•

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27-AROUITEC TU RA

quindad de muchos propietarios, cobran honorarios inferiores al 6 lfc , y por lo tanto, el aporte sería excesivamente gravoso para el profesional. En ese caso y de común acuerdo, el arquitecto podría hacer cargo de dicho impuesto al propietario.

En toda la República podemos considerar como promedio razonable, se edifica por un valor entre 12 y 15 millones de pesos.

Este recurso podría llegar a rendir hasta $ 90 . 000 anuales.

En igual forma, este timbre se colocaría en los honorarios de ante-proyectos, tasaciones, peritajes, etc. b) Timbres. - Un segundo recurso sería el de la imposición de un timbre de $ O. 25 en cada una de las hojas de sellado de toda solicitud, ante las oficinas técnicas del Estado, relacionadas con la función del arquitecto, memorias, contratos de construcción, tasaciones, peritajes, gestiones de hipotecas para construcciones, etc.

Este impuesto, siempre sería a cargo del propi etario, o de quien efectúe gestiones ante las oficinas públicas.

Este recurso, de acuerdo con un cálculo aproximado, podría rendir de $ 20.000 ·a $ 30. 000 anuales. e) Impuesto a los concursos. - Los arquitectos triunfantes en estas pruebas, pagarían a la Caja, una contribución del 10 ~ft sobre los premios, y honorarios por proyecto y dirección.

Este sería un recurso menor y muy variable, pero podría estimarse en $ 3. 000 anuales . .

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El recargo a las patentes de las Entpresas Constructoras. -

Las Empresas Constructoras pagarían una sobre - patente especial, según el capital que girasen. Si la empresa no tuviera técnico permanente, y girase por más de una suma de construcciones anuales a determinarse, pagaría una nueva patente progresiva y suplen1entaria.

Considero, que podría obtenerse por este concepto una suma próxima a los $ 5. 000 anuales. e) Impuestos a las industrias de la construcción y comercio huportador. - Estas entidades industriales o comerciales, que son las más beneficiadas del vuelo que pueda adquirir el movimiento constructivo, creo que justicieramente, deben hacer aportes importantes para la Caja que asegure un retiro a los técnicos que son factor capital de ese movimiento económico - constructivo, del que obtienen tan provechosos beneficios.

Considero que, ya sea por intermedio de patentes progresivas especiales, derechos de aduana suplementarios o cualquier otra forma de gravamen fiscal, pueden fácilmente obtenerse por este concepto, y para un movimiento constructivo de 12 a 15 millones en toda la Repú•• blica, aportes aproximadamente de $ 100.000 (cien mil pesos) anuales.

Creo que fácilmente podrían obtenerse recursos por un valor de $ 250.000 (doscientos cincuenta mil pesos), entre todos los gravámenes.

La Caja Notarial, de acuerdo con cálculos efectuados por especialistas, se consideró económicamente estabilizada con recursos anuales de $ 400. 000, y para servir a un gremio de aproximadamente 800 profesionales, existiendo no obstante, más de 200 escribanos mayores de cin-

AROUITECTURA-28

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cuenta años, quienes son los que van a retardar el movimiento de capitalización, al jubilarse dentro de pocos años.

En cambio, en nuestra profesión, la cantidad de profesionales mayores de cincuenta años es muy reducida y la casi totalidad de ellos son profesores o funcionarios, con pasividades aseguradas por otras Cajas, por lo cual nuestra Caja tendría una formidable década de capitalización, que le daría una vitalidad notable, no obstante sirviera algunas pocas pasividades.

Para un gremio de 307 profesionales, tendrían1os una Caja con recursos anuales aproximados de $ 250 . 000, que con1parada con la de los escribanos, considerada super-estabilizada, demostraría no obstante mis cálculos fueran por demás optimistas, lo viable de mi iniciativa.

A estos r ecursos, podrían agregarse, el de multas, por no cumplimiento de las reglamentaciones, el de donaciones y legados y otros que pudieran implantarse.

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SERVICIO DE PASIVIDADES Para la fijación de las pasividades, se tomarán ~ps límites, que sería necesario alcanzar para poder · gozar de los beneficios de la Caja, y estos seran: los sesenta años de edad y los treinta años de ejercicio profesional.

Para el goce integral de la pasividad, sera necesario reunir esas dos condiciones. Habiendo alcanzado una de ellas, el profesional, podría jubiarse igualmente, pero sufriendo su pasividad un descuento proporcional a los años de edad o de servicio que le faltaren para alcanzar el límite fijado . Estos descuentos se harían de acuerdo con las fórmulas científicas que usa nuestro Instituto de Jubilaciones.

En igual forma existirían las jubilaciones por inutilización en acto directo del servicio, y las pensiones para los familiares de los profesionales afiliados y siempre de acuerdo a las leyes generales de jubilaciones y pensiones en vigencia.

Además, se plantearía el caso de los profesionales que no obstante sus deseos de trabajar, se en contraran total o parcialmente desocupados, por causas ajenas a su voluntad, y en el futuro su jubilación pudiera representar una regalía.

Para evitar este inconveniente, se consideraría que el profesional deberá servir sus aportes sobre una cantidad n1ínima de honorarios, que se fijaría en $ 100 mensuales los diez primeros años ; en $ 200 los diez segundos años y en $ 300 los diez últimos años, o sea respectivamente aportes mínimos a la Caja de $ 10, 20 y 30 mensuales.

La Caja llevará un severo contralor de los aportes efectuados por el prQfesio.~al en timbres de mont~ p~o , pudiendo los .aportes que sobre.. . pasen la cuota mínima mensual, compensar los aportes deficiarfos de otros años.

Para evitar inconvenientes, el profesional deberá de diez en diez años, regularizar la cuenta de sus aportes. , En esta forma, la Caja no estará expuesta a posibles trastornos económicos, capaces de perjudicar su vitalidad.

Deberán también reglamen tarse mur ho.s aspectos especiales, pro.

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29-AROU ITE CTURA

venientes de los aportes de las sociedades de arquitectos, y motivados por otras causales, que no es el caso tratar en un artículo, que tiene como única pretensión, dar a conocer una iniciativa.

A esta iniciativa, podrán encontrársele muchos errores y n1uchos desaciertos, según el criterio con que se la analice, pero eso sí, creo encierre una aspiración justa, de un gremio que se encuentra desampararado ante el porvenir.

A los arquitectos y a sus dirigentes, corresponde interesarse y considerar si se trata de una iniciativa viable, o de una fantasía de un colega optimista.

Yo personalmente, creo que el fondo de la iniciativa tiene aspectos de practicabilidad pero eso sí, estoy firmemente convencido que sí algín día se convierte en r ealidad, sólo lo será, si cada uno de los arquitectos se compenetra del deber que tiene, de interesarse por su obtenimiento.

Si se espera que la iniciativa se convierta en realidad, sólo por esfuerzo de unos pocos, para luego los demás, estar entre los primeros para recoger los frutos, entonces sí, no pensemos en ~su obtención.

La indiferencia una vez más, habrá matado al nacer otra de las tantas iniciativas de mejoramiento para los arquitectos, profesionales que aunque triste sea decirlo salvo ex~epciones, parecen tener vendados los ojos, cuanto se trata de enfocar los problemas de su propio porvenir.

Arq. Ju1io Duhalde.

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FE DE ERRATAS Pág. 7. - El autoretrato de Leonardo Palacio Real de Turín.

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Pág. 25. - Por error de tipografía al publicarse los planos de la Casa de Salud de Belveder de los Arqtos. Pérez Montero y Defey, los títulos de los mismos salieron invert idos.

Pág. 28. - El proyecto que obtuvo el tercer premio del Concurso de las Escuelas Industriales, se alteraron los nombres de los autores del proyecto, siendo éstos los Sres. Arqto. Walter Pintos Risso; colaboradores Raúl Cohe, Carlos Garramon y Alfredo Ferrere.

ARQUITECTURA-30

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importancia del a1re filtrado y •

acondicionamiento de a1re en la edificación PERO, ¿POR QUÉ Y PARA QUÉ FILTRAR EL AIRE? "

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El aire cargado de polvo constituye una amenaza, arruina maquinaria costosa, ensucia costosas decoraciones, deteriora mercaderías y ajustes, retarda la eficiencia del obrero e interviene en la comodidad de los clientes.

La mayor parte del polvo atmosférico es invisible, pero está presente en todos los lados y en todo tiempo, en cantidades tales que parece in creíble. Sólo aquellos que hayan hecho un estudio sobre la suciedad del aire, pueden apreciar la gran cantidad y la naturaleza maligna de las impurezas sólidas que flotan constantemente en el aire alrededor nuestro.

Si la miríada de partículas del aire fueran visibles a nuestros ojos, .tice el Dr. Vernon Hill, eminente a erólogo, veríamos las diminutas partículas de polvo como p equeños aviones con microbios como pilotos. . . innumerables microscópicas partículas de materia, tanto viva. con1o muerta.

E stas partículas de polvo, cuyo vehículo es el viento, varían en tan1año desde la proverbial "tierrita" que se introduce en nuestros ojos, a cosas tan infinitamente pequeñas que se n ecesitarían. varios millones de ellas para cubrir la cabeza de un alfiler común. El tamaño promedio de estas partículas es a lrededor de una micra,~\· o sea, grosso modo: 1-50,000 de una pulgada.

Vualttuier aire contiene polvo. Aun en secciones remotas de civilización, y, tan alto en el espacio como ha podido llegar el hombre, el polvo atmosférico es hallado en cantidades apreciables; mientras que en las ciudades y centros industriales, una concentración de var ios cientos de Iniles de partículas de polvo por pie cúbico, no es cosa extraordinaria.

Alguna idea de la concentración del polvo en la ciudad de Nueva York, puede obtenerse : siguiendo los experimentos del Profesor H. H. Sheldon, de la Universidad de Nueva York, quien recogió y midió el polvo r ecogido de un sistema de ventilación de un teatr o cerca de Times Square. En una semana : 35 libras de polvo atmosférico fueron filtrados de! aire, y, con este dato, el Profesor Sheldon computó la concentración de ser de . 8 gramos (un gramo- 0.06 gr amos) por mil pies cúbicos. Sobre esta base, se estin1a que de 8 a 10 toneladas de polvo estaban suspendidas sobre esta ciudad, al tiempo de hacerse estos experimentos.

En el Distrito del Loop, de Chicago, la concentración de polvo es aproximadan1ente a 1.1 gran1os por nül pies cúbicos. La ciudad de Salt Lake City, Estado de Utah, que tiene la reputación de ser una ciudad

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lhnpia, tiene . 38 granos por mil pies cúbicos, en un promedio de 40 observaeiones hechas con una investigación de abatimiento de humo.

La conc:entración promedio en ciudades, es alrededor de . 6 granos por mil pies cúbicos de aire. En fundiciones de acero y plantas industriales, una concentrac ién de ~ a 2 V:.! granos por tnil pies cúbicos no es cosa sorprendente.

Un análisis microscópico de una muestra típica de este polvo, indica: ~llnterins Cantidad . ¡>or. ciento Carbones de hun1o 45 a 47 Materia sílica . . . . . . . . . . . . . . .

40 " 43 Polvo de carbóu . . . . . . . . . . . .

2 V:! " 3 V:!

Fibrosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Di versos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 " 8 Estos porcentajes varian P-n diferentes localidades con la esta ción, pero dan una idea del ratio de los diversos constituyentes que van a fonnar lo que se llama " polvo de atn1ósfera". En casi todos los casos, la Initad de la suciedad del aire, lo constituye el HOLLIN. '11 onelndns de hollín. El Instituto Mellon ha llevado a cabo pruebas extensivas para deternlinar la cantidad de hollín caída anualmente en la ciudad de Pittsburg, y, en otras ciudades. Doce estaciones de prueba, las que fueron localizadas en diversos puntos - en los centros de residencias, ron1erciales e industriales, - fueron cuidadosan1ente atendidas y la cantidad de hollín nlinuciosan1ente medida. Estas pruebas indicar on que un pron1edio de 1 ,950 toneladas de hollín por milla cuadrada, ca yeron 1nensualn1ente en la ciudad de Pittsburg.

Se estima que la caída mensual de hollín en Baltimore es aproximadanlen te de 1,530 toneladas; Chicago, 1,450 toneladas; Cleveland, 700 toneladas; Saint Louis, 600 toneladas; Cincinnati, 500 toneladas; y, Nueva York, 300 toneladas. Tales cifras parecen inverosímiles hasta que nos detenen1os a considerar que alrededor de 50 libras de humo de carbón y ceniza salen de la chin1enea por cada tonelada de carbón consun1ida.

Por lo tanto, es aparente que doquiera se utilice aire en grandes cantidades para calefacción, ventilación o acondicionamiento, se deberá hacer una adecuada provisión para la remoción de polvo y de hollín.

Por ejemplo: un sistema de ventilación que suministre 12,000 pies cúbicos de aire por minuto con una concentración de polvo de 1 grano por 1,000 pies cúbicos (un poco menos que la concentración en el barrio bajo de la ciudad de Chicago), traería una libra de polvo por cada diez horas. Los efectos acumulativos de este volumen entrando en un edificio día por día, rápidamente entorpecería cualesquier ventaja que pudiera ser derivada con la más científica disposición para el acondicionan1iento del aire.

El hollín constituye el problema prhnordial. El hollín es el eleInento más destructivo en la ventilación moderna. Todo polvo es inconveniente, pero el hollín perjudica y destruye. Debido a su naturaleza grasosa, no es fácilmente mojado por agua, y, las pruebas han demostrado que pasa fácilmente por los "lavadores de aire", sin ninguna cantidad apreciacle eliminada del aire. Aparentemente el único •

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vee para que r espiren1os aire puro está evidenciado por los filtros de air2 situados en nuestras narices. Los pelos que se desarrollan dentro de las narices, fonnan el medio de filtración, por el cual (los cuales) el aire es forzado antes de llegar a los pulmones, y, las secreciones n1ucosas proveen una capa viscosa en estos pelos, que r etienen las partículas de polvo. l\iientras que los filtros de la Naturaleza pueden habel' dado amplia protección al hon1bre en su estado primitivo, ya no pueden hacer frente al constante aumento de la concentración de polvo resultante de nuestras ciudades congestionadas y del mayor desarrollo industrial.

La dosis diaria de hasura. Se estin1a que el volumen de aire respirado diarian1ente por el habitante de la ciudad contiene una cucharada de polvo y basura. De modo que, ya que comemos 8. 8 litros de basura en una vida, n1uy pocos se dan cuenta que inhalan muchas veces esa cantidad de polvo y hollín.

La respiración del aire cargado de polvo no sólo es perjudicial para las delicadas Inembranas de la garganta y pulmones, pero los gérmenes y bacterias llevadas en las partículas de polvo constituyen una amenaza aún mayor para nuestra salud.

Las pruebas llevadas a cabo en los laboratorios del Instituto Tecnológico de Massachussetts, bajo la dirección del Profesor Murray P. Horwood, Doctor en Física, Profesor Asociado de Bacteriología y Salud Pública, demuestra que un gramo de polvo, aproxin1adamente el contenido de un dedal, puede contener tanto con1o 5.000.000 de gérmenes.

Las partículas de polvo son porta-doras de gérmenes. Las enfermedades comunes, tales como: resfríos, influenza, tuberculosis, difteria, tos convulsa y multitud de otras, son trasmitidas usualmente por gérn1enes en el aire, más que por contacto personal. Un golpe de tos, un estornudo, las exhalaciones en las conversaciones ordinarias, llevan al aire millones de gérmenes de enfermedades contagiosas.

La mayoría de los gérn1enes son más pesados que el aire - relativamente tan pesados como una manzana - y en el aire perfectamente limpio se asentarían rápidamente en el piso donde podrían causar poco o ningún perjuicio. No obstante, como el aire no es limpio, muchos de los gérmenes y bacterias que hallan su camino a la atmósfera se depositan sobre las partículas de polvo y flotan durante horas, esperando la oportunidad para atacar su víctima.

Por lo tanto, es aparente que tanto más libre está el aire de polvo, menos oportunidad existirá de disipar en él bacterias, gérmenes, etc.

Esto es evidente en oficinas, fábricas , teatros, bancos, tiendas y en otros edificios donde se congrega gran cantidad de gente en constante proximidad.

La profesión médica se ha preocupado grandemente del constante aumento anual de enfermedades de las vías respiratorias. El Dr. Brandesen, Comisiado de la Salud Pública, en Chicago, dice: que 60 por ciento más de personas mueren por enfermedades respiratorias causadas por aire contaminado que por otras enfermedades. El Departamento de Meteorología, en cooperación con el Comité de Investigación de la Asociación de Ingeniería y Ventilación y Calefacción, está llevando a cabo investigaciones en catorce ciudades, con el fin de establecer la

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efecto que puede tener el agua sobre el hollín, es en fuertes chorros q ue desmen uzan las partículas grandes, reduciéndolas, lo que tiende a agravar las condiciones en vez de mejorarlas.

Todo polvo, incluyendo el hollín es, sin embargo, susceptible de ser moja~o. con aceite. Es bien sabido que el polvo se adhiere a toda ~up a fi c!e a ceitosa, de allí sabemos que el contraloreador de polvo en caminos y pisos, es el aceite. Basado sobre este sistema, el filtro de aire de tipo viscoso, con sus cán1aras con sustancias adhesivas, fué cosa id ~.ada hace diez años. La alta eficiencia de este método para remover el polvo y otras impurezas sólidas del aire ha revolucionado completaInente todo standard en la práctica de la limpieza del aire. Las pruebas llevadas a cabo por ingenieros consultores prominentes en un gran edificio industrial, con un sistema completo y moderno de acondicionamiento de aire, dieron el siguiente resultado: Pron1edio de contenido de polvo en la toma de aire . ...................... . 22,530 partícula:; Promedio de contenido de polvo saliendo 4,141 del lavador de aire.· . . ........... ... . " Promedio de contenido de polvo saliendo del filtro de aire ..... . . ... ..... .. .

179 " Eficien cia de los filtros de aire (limpiando el air ~ la vado) . . . . . . . . . . . . . . . . .

95,6 por ciento En este caso el filtro está lin1piando el aire lavado, del cual una parte del polvo ya ha sido removida. Si fuera colocado frente al lavador, r en1overía, sin duda alguna, el polvo que ahora se colecta por el 1avador, además de la que está removiendo del aire, en cuyo caso su eficiencia sería de 99,2 por ciento.

El aire filtrado ..oustituye una exigencia moderna. Anteriormente la limpieza del aire fué considerada sólo conjuntamente con la ventilación de nuestros más grandes y costos edificios. Hoy día, con el constante a umento de la contaminación del aire, con una mejor comprensión de la importancia del aire filtrado en el mantenimiento de la salud y de la eficiencia personal, en la protección de interiores de edificios y sus ajustes, y en la conservación de mercadería valiosa y equipos, el filtro moderno de aire es considerado como una exigencia moderna en la ventilación o acondicionamiento de aire en los edificios.

El valo~· higiénico del aire filtrado. Los tres factores esenciales en la vida humana son: alimentos, agua y aire. Podemos vivir 40 días sin al imentos, 10 días sin agua, pero m enos de 5 minutos sin aire. Por tanto, el aire es el elemento más vital de nuestra existencia. Normalm ente r esp:.ramos alrededor de 34 libras de aire cada día, del cual recibimos un 60 por ciento de nuestra energía, tal cual se compara con 3 lj~ libras de a·limentos y ~ libras de agua.

La cuidadosa supervisión . de nuestro SUt:ninistro de agua y sistemas de saneamiento, ha elin1inado prácticamente enfermedades originarias del agua, tales como: fiebre tifoidea, cólera, etc. La supervisión por parte del Gobierno y los incansables esfuerzos por parte de los manufactores de nuestros alimentos aseguran su pureza y salubridad, pero la calidad del aire que respiramos es materia de alta consideración.

Los fHtros de la ~aturaleza. El hecho de que la Naturaleza pro-

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exacta relación de la excesiva contaminación de la atmósfera por polvo a la anormal prevalencia de disturbios respiratorios.

El poh'O y las enfermedades respiratorias están r~lacionadas. La ciudad de Akron, Estado de Ohio, ha llevado a cabo un cuidadoso estudio de la contaminación del aire y su influencia en las enfermedades de colegiales. Se mantuvo, por más de dos años, un record de la concentración de polvo en cada sección o colegio de la ciudad, conjuntamen t~ con el número de ausencias de las clases y el número de fallecimientos. Los r esultados son de verdadero interés, no sólo a la profesión médica, sino también para el público en general.

Una gran Con1pañía de Seguros Industriales estima que el tiempo perdido por empleados a causa de resfríos y otras enfermedades de las vías respiratorias cuesta, a la industria y al comercio, millones de pesos por ano.

Esto no lleva consigo las pérdidas inherentes resultantes de la reducción de eficiencia de ejecutivos y dirigentes causada por la inasistencia de ayudantes y secretarios, o la lentitud en la producción, las costosas Equivocaciones y el inevitable gasto debido a mano inexperta que ree~plazan los expertos ausentes por causas de enfermedades.

El aire filtrado, projector de la'.. .salud. Una tangible evidenci~ del. . . efecto l ·eneficioso del aire filtrado sobre la salud, es el alivio que produce a los pacientes que sufren de la estacional fiebre de heno y asma, causadas por invisible polen en el aire. En muchos casos, se experimenta un casi inmediato a livio al entrar en una habitación o edificio con aire filtrado. Permaneciendo de 10 a 12 horas de las 24, no sólo desaparecen los síntomas desagrables; pero, frecuentemente, los enfermos pueden atender sus ocupaciones regulares sin experimentar ninguna molestia. Que estos hechos son reconocidos por la Ciencia Médica, es evidenciado por el número de higiénicos hospitales que proveen ahora salas especiales con aire filtrado, sin polen, para el tratam iento de fiebre de heno y otras enfermedades de las vías respiratorias.

Si tales resultados son posibles con fiebre de heno y otras enfermedades de las vías respiratorias, es lóg ico pensar que el aire filtrado es igualmente efectivo, aun cuando los beneficios no son tan aparentes, en la mantención de la salud general y eficiencia personal. Cuando nos detenemos a pensar que casi el 90 por ciento de nuestra vida es perdida encerrados, la importancia de la debida ventilación de los edificios en que vivimos y trabaja1nos, alcanza enorme importancia.

La necesidad del aire filtrado en la ventilación de los edificios y acondicionainiento del aire. La comodidad humana depende grandemente del aire que circunda el cuerpo. Los principales factores que contr:buyen a nuestra coraodidad, son: temperatura, humedad y movimiento de aire ; pero, la pureza y limpieza de aire, son de igual import~nc: a para nuestro bi enestar. ;Fuera de Ja salud perso~al y comodidad, no obstante, el aire utilizado para ventilación o acondicionamiento de aire, debe ser limpiado para proteger los interiores contra el polvo y el hollín. Así mismo, en hogares o edificios donde la mayor parte del aire es r ecirculada, el aumento de polvo y hollín es alarmante en el período de calefacción.

Limitaciones de los lavadore~ de aire. Si se usa un lavador de

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aire para refrescar o controlar la hun1edad, no puede entenderse que éste sirva para limpiar el aire. La lin1itación del lavador de aire como limpiador de aire - conocida ha n1ucho tiempo por la ingeniería profes:onal - es ahora instrumento público. Tan atrás como en 1926, en un artículo publicado en la Revista de la Sociedad Americanos de Ing enieros de Calefa cción y Ventilación, uno de los ingenieros nacionales n1ás prmninentes, manifestó: "Es h echo bien conocido que los tipos de lavadores de a ir e a aton1ización eliminan tan solo alrededor de 50 por ciento de las partículas de carbón del aire, lo que exige el empleo de algún otro n1étodo para la remoción del polvo". De modo que, mientras que los lavadores de aire son usados en gran escala conjuntamente con servicios de a condicionamiento de aire, la práctica standard ha incluido un eficien te filtro de aire para proveer su positiva limpieza.

Con cualquier sistema de a condicionamiento de aire hay gran nútnero de días, especialn1ente en Primavera y Otoño, cuando la condición atmosférica es ideal, que hace innecesario acondicionar el aire en manera alguna, salvo limpiarlo y distribuirlo. Del momento que cuesta casi tres veces para hacer funcionar un lavador de aire (sin incluir refrigeracién), que un filtro de aire auton1ático de igual capacidad, la economía resultante por la eliminación del gasto en hacer funcionar el lavador cuando no es necesario, materialmente afectará el costo anual de operación de todo el sistema. En un caso donde se JJeva cuidadosa contabilidad de los gastos de funcionamiento, se halló que la economía anual r esultante de este método, representaba una devoluc:ón de 19 por ciento sobre el costo inicial de la instalación del filtro de aire.

Econ•nníns de los filtros de aire. De modo que, ya que las presentes condiciones de polvo exigen la limpieza del aire, las economías efectuadas por la n1oderna filtración de aire, lo tornan una economía r eal más que un gasto adicional. Por esa razón, es que un filtro de aire es considerado como parte esen cial de cualquier sistema de ventilación o a condicionanliento de aire. Ningún ingeniero o arquitecto, hoy día, pensaría en diseñar un edificio con ventilación mecánica o acondicionamiento de aire, sin especificar convenientes filtros de aire. Las compañías que se especializan en sistemas de a condicionamiento de aire tienen presente la in1portancia y necesidad de la positiva limpieza del aire como parte integrante de su sistema. Los manufactores de estufas de aire caliente incorporan los filtros de aire como parte const ituyente de sus sistemas de calefacción o de a condicionamiento de aire domésticos.

El difundido uso de filtros de aire para la ventilación de edificios y acondicionamiento de aire, es debido a su probada economía y alta eficiencia en la ren1oción del aire cargado de polvo, incluyendo bacterias y hollín. El aire filtrado se ha tornado una exigencia vital en nuestra vida comercial, industrial y social.

El primer paso en el acondicionanliento del aire, lo constituye, la filtración. La necesidad de limpiar el aire en la calefacción, ventilación o acondicionan1iento, ya no es punto debatible. La experiencia ha probado que la eliminación del polvo y del hollín del aire es necesaria para la protección del interior de los edificios, ajustes y ocupantes. Aun

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cuando donde la n1ayor parte del aire es recirculada, el volumen de fibra y hollín dentro del edificio o de la habitación, hace que la limpieza del aire sea esencial. Por esa razón, el aire filtrado es, hoy día, 1·econocido cotno parte básica de cualquier sistema de acondicionatniento de aire. Su función es tan esencial en las importantes operadones de: r efrigeración, calefacción, control de humedad, o, debida <.ilstribución de aire.

Selección del filtn> de aire. Cualquier filtro debid'a mente diseñado para el servic io de ventilación, operará satisfactoriamente en un sisteina de acondicionamiento de aire. Sin embargo, existen ciertas exigencias, tales con1o: el volun1en de aire a ser limpiado, el grado exigido de limpieza de aire, resistencia máxima permisible, espacio disponible para la instalación de la n1áquina, facilidades de mantenimiento, y, últin1o, pero no de menor cuantía, el costo de operación, lo que usualmente determina el tipo de filtro mejor adaptado a la particular apli., eaCIOn. Debe recordarse que el filtro de aire es aquella parte del sistema de acondicionamiento que exige constante y sistemático mantenimiento. Por esa razón es necesario dar la más seria atención al método y costo de mantenimiento, lo misn1o que a las características de funcionamiento al elegir el filtro.

AIRE LIMPIO a un costo mínimo no significa necesariamente el filtro más barato que produzca esa condición, pero sí, el tipo que se ajuste a todas las necesidades en la forma más económica. El filtro de aíre puede ser instalado en cualquier punto en ei sisten1a de acondicionanliento de a ire, sien1pre que el aire pase por él antes de ser distribuido al edíficio. E l si tío 1nás conveniente para el filtro es, sin duda, en la tmna de aire ( v. g.: el pí·in1er paso en el acondicionamiento de aire),. en cuyo sitio sirve para proteger el otro equipo en el sistema, asegurando, en un todo, funcionamiento constante y un máximo de rendimiento y eficiencia.

Costos co1npnrutivos de funcionnmiento. Los tipos de filtro re-· novables que se han introducido en estos últin1os años, tienen muchos puntos que los recomiendan para el acondicionamiento de aire, tanto doméstico como con1ercial. Por otras razones tienen algunas limitaciones inherentes, que deben ser estudiadas con el fin de asegurar su debida aplicación. El principal lo constituye el costo de mantenimiento, debido al hecho de reen1plazar una unidad completa, cada vez que el fHtro haya prestado su servicio. Por otra parte, los filtros permanentes. son elevados en costo inicial, pero su mantenimiento es negligible, puesto que son reacondicionados por el simple lavado de la suciedad y la reposición de la mano de "Viscosine". Sobre este mismo principio, las unidades de felpudos de aire, tipo de bolsillo, sólo cuestan unos centésimos, y pueden ser reacondicionados varias veces por medio de la limpieza por vacío. El costo de funcionamiento y el mantenimiento auton1ático de los filtros es sólo de unos centésimos por mes, sin exigir ningún trabajo. Los filtros automáticos ofrecen la ventaja adicional del funcionamiento constante, - la distribución de aire no varía como lo sería con filtros de mantenimiento n1anual, en los cuales la resistencia aumenta con la acun1ulación de polvo y reduce gradualmente el volu-

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men de aire, - siendo uniformes sus resultados en todo tiempo. El volumen de aire constante es el factor de mayor importancia en el acondicionamiento de aire y es la razón por la cual se usan filtros automáticos, doquiera es práctico en los sistemas de gran capacidad. Pero, fuera del tipo de filtro a usarse en o cerca de la fuente de polvo, su sitio verdadero, - de modo que la limpieza sea el primer paso en acondicionar el aire.

La economía del aire filtrado. El aire filtrado es una economía durante todo el año. Protege el interior de los edificios, amoblado y equipo; reduce el costo de limpieza y de redecorado, crea un atmósfera más agradable e invitante para vivir y trabajar, y atrae la clientela en aquellos edificios que trabajan con el público. a) Reduce la frecuencia del redecorado. Cuando se depositan el polvo y el hollín en las paredes de los interiores se forma una desagradable capa de mugre y suciedad, que exige limpieza constante o costoso redecorado. Un gran hotel atribuye la economía de $ 6. 200. 00 por año en el costo de limpiar y redecorar un hall y comedores; y una tienda establece que no tienen que limpiar ni la mitad de las veces, desde que los filtros de aire fueron instalados ·e n .su sistema de ventilación. b) Reduce el costo de lhnpieza y sacudido. La limpieza y el sacudido constituyen una exigencia diaria. Si el tiempo y la mano de obra pueden ser reducidos, reflejan, como es natural, en un costo más bajo de funcionamiento para el edificio. Un Museo de Bellas Artes economiza $ 6. 500. 00 por año en el costo de limpieza y sacudido, y un colegio manifestó que su mano de obra en el sacudido había sido reducida en un 75 por ciento debido al aire filtrado. e) Protege la salud. Del momento que existen tantas más enfermedades que las llevadas por aire que de otras clases, la pureza del aire es factor vital en nuestra salud. Una Compañía de Seguros informa una reducción de 45 por ciento de menos ausencias de empleados debido a enfermedades desde que entraron en su nuevo edificio, que tiene un sistema de filtración de aire. Un descenso de 13,8 por ciento es atribuido a menos ausencias de colegiales, por la filtración del aire. d) Aumenta la eficiencia personal. La ciencia nos indica 'que el 60 por ciento de nuestra energía proviene del aire que respiramos.

La falta de suficiente ventilación nos cansa rápidamente, causa dolores de cabeza y contribuye, en gran parte, a reducir nuestra eficiencia. No existe sustituto del aire exterior si éste fuera debidamente limpiado y acondicionado. e) Protege el contenido de los edificios. La mercadería se torna "gastada'' y, vendida, por consiguiente, a pura pérdida. Los ajustes se tornan sucios, de mala vista, deben ser limpiados o repuestos; las pinturas se tornan opacas y las piezas de museos y libros valiOSOS -'Se deterioran, y todo esto es debido al HOLLIN. El aire filtrado evita la entrada del polvo en un edificio, por lo tanto, protege el contenido y sus ocupantes.

N. de R. - Resumen extraído de la memoria descriptiva de la A. A. F. por el señor J. E. Price. a cuya gentileza debemos la publicación del presente artí·::!ulo.

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• Arocena, Juan Alberto. - Juan C. Gómez 1550.

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- Arteaga, Juan Jos6 de - J. C. Gómez 1420.

• Artucio, Leopoldo Carlos. Brasll.

- Aubriot. Juan A. - Wllllman 616.

• Azzarini, Horacio. - R oqu e · Graceras 873. * Baldomir, Alfredo . - Durazn o 2444. * Barbé, Luis Alberto. - Andes 1547.

• Barbleri, Armando. - Salto. R. O.

* Canale, Miguel Angel. - J . Requena 1760.

- Cánepa, José. - Canease, Francisco. - San Salvador 1779.

1356.

• Ciurich, Elías. - Mercedes 1705.

- Clerc, Raúl. • Conforte, Emilio. - Libertad 2400.

• Corti, Enrique. - Lima 172'6.

• Costa , J . Carlos. - San Salvador, 1779.

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• Beya Cayo, María. - Comercio 2275.

• Blanchi, Roberto. - 25 de Mayo 555.

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• Bonnecarrére, Antonio. - Pa.blo de Marra 1119.

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30i3.

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2170.

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1464.

1093.

• Caprario, Jorge. - I sla de Flor es 1885.

• Capurro, Fernando. _ Parts. ; Folco, Juan ~· - 25 de Agosto 312. * Carlevaro, Alvaro. _ c. P ayán 2967.

Fonseca, Mart1n. - Mer cedes, Depto.

• Carlomagno, Eugenio. Is la de Sorl3;no. .

Flores 1418.

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1524. ' ' • Frasc hetti Rul, Antonio. - Y f 1326. * Casamayou, Enrique. _ P. Vázquez • Fresnedo Slrl, Román. - Lugano y Vega 902.

3487. . .

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1- Canabal, Alberto. - La Plata. R. * Fernández Elorza, Raúl. - Libres

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• Baroffio, Eugenio P. - Canelones

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2344.

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!Jo .1 489.

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Da S1lva . Horaclo, - Martrn Garcfa 1393. * Da S ilva , Juan O. - Luis B. Cavla 3032. * Dauber, Raúl. - Conven ción 1209.

• Defey, Eduardo. - Dan te 1865.

• Delgado Federico. _ Jackson 1439 .

• Delgado, Juan M. - Cololó 2722.

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- Garese, Roberto. - Rincón 51i5.

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- Genta, Mario. - Bá tovi 2261.

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- Gimeno, Jos6. - Rondeau 1768.

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• Sastre, Gregorio. Bella Vista • Larrobla, Sa lvador. - Cno. Ma ldo* Pagani, Héctor A. Wáshington 1438. nado 5655.

278.

• Scasso, Juan A. Av. Medioevo • Laaala, Francisco. - J. C. Gómez • Pecoste, Eugenio.

S. B olfvar 1301. Carrasco.

1420.

1385.

• Sc hinca, Carlos Eduardo. 8 de • Lavionaase, Alfredo. - ~r illá n 3615.

• Pedemonte, Juan J. 21 de SeOctubre 3774.

• Leborge, Ernesto. Luis B. Catiembre 2268.

• &ciutto, Rómulo. - Ejido 1206. via 2788.

• Peluffo Arqufmedes.

Suárez 3243. * Sebastiani, Marcos Antonio. - C~ ­ * Lebratto, Eladio. - Cololó 2605.

- Pepe, Walter. - Rfo Negro 1620. rro Largo 1878.

- Leduc Julio. - Misiones 1278.

• Pérez del Castillo, Manuel. S. _. Serrato, Alberto. - B . A ires 479.

• Lerena Acevedo, Raúl . - Ituzaingó de Chile 1284.

• Sie.rra Mor ató. .~osé Pedro. - Co · 1467.

• Pérez Fuentes, Daniel R. :\laidoJonia 1759 - Lezama, Arfstide .. . - R och a. nado 1039.

Silva Oiaz, Bernardino. - Barrei• Lietti, Fernando. - I biray 2308.

• P érez Larrafiaga, Francisco.

Caro 3299.

• Lombardi Jorge. - B . Espafta 2231. boto 1468 . .. Sindín , José. - Garibaldi _2529.

• Lorente Escudero Nicolia. - Su árez • P é rez Montero, Carlos.

Colon ia • ~iri. Jt•:.cn Carlos. - Paysand(J 1 ~21.

3019.

1230.

• Stewart Vargas, Enrique. R in• Lorenzo, Antonio. 18 de Julio • Pec:!':ina, Romua ldo. Conve nc ión cón 438.

1489.

120!1.

- Storm, Rodolfo. - Lucas Obe~ ~97.

- Lucaa Cafré, Francisco.

Salto • Pieri Campomar, Juan C. Váz• Surraco, Carlos A. - Soriano 781.

R. o. u. (}uez 1439.

- Suárez, Julio. • Luchini, Aurelio. - Dr. J . A . R oPietropinto.

Julio. lfer cedes 1793 o~~ T '!jera, Eloy G. Av. Brasil 2502. drlguez 1456.

• Pintos Risso Walter. - Agraciad& • Terra Arocena, Horacio. )ri sin• Machiavello, "aúl, - Brasil.

1881. n es 1454.

• Mainero • · Edmundo.

Caramurú - Pittamiglio, Humberto. - 25 de :\fa• Terra Arocena, Rafael.

Adolf o 5668, Punta Gorda. yo 591.

BE-rro 1023.

- Maini, Américo. - U ruguay 1530.

• Polanco Musso, Luis. - J . B eni to • Terrl\ Urioste. Carlos O. - Rivera • Maisonnave Pagani, Giptys M. Lamas 2959 . ?4M. Sarmiento 2495.

- Theoduloz, Abel.

• Pou Cardoao, Fernando.-Rfo Bran• Malherbe. Alejandro. Constitu• Tosi. Carlos O. - Vázquez y Vega co 1245. yente 1959.

1139 .

• Puente, Eduardo Milton. 25 de • Mariano., Juan M. - Colol6 2461.

- Tosi . Esteban . Vá zqu ~z Vega ~layo 555.

• Mirquez, Jaime. Gil 1175.

11 ~9.

• Puignau, Juan P. - Ejido 908.

• Martr, Arturo c. - 21 de Septiem• Tosí. Leopoldo J . - Constituyente • Puppo, Oac:ar J. - Mercedes 1;;,. · bre 2742.

1830.

• QueirOio Varela , Enrique. - ll lsio- Martfnez, Alejo. - R epública Argen • T C\· •.... ier, Hipólito. - 25 d e ~fayo n es 1489. tina.

661.

• Maaanés Blanco, Ramiro. - Andes • Qulnteiro, Manuel l. - Sierra 1442.

- Ubllla, Antonio. Meto - Cerro • Qu inteiro, Rosendo. - Mac -Each e n 1542.

Largo.

1323.

- Mbcolo, Nicolás. • . U ranga, Joaquín. - Inca 207!'i.

• Rampa, Héctor. - Sierra 2254.

• Matto, Rodolfo. - 18 de Julio 190S. • Valabrega, Ricardo E. Suár ez • Revelo, Miguel N. J. PaulliP.r • Mazzara, José. -Rambla Wilson 675. :t07!'í.

1683.

• Mazzuchelli, Hércules. - Arqufme• Vanini, Carlos A. - )liguele te 1458. _ • Ricaldoni, Américo. - Busch ental d es 1123.

3449.

• Vázouez, Antonino. Av. Italia • Meier, Juan Car.Jos. - Opto. Pay• Ricci y Toribio, Carlos. -Av. Suá 2931. sandO. r ez 2925. * Vázquez Barriere, Gonzalo. - P .

• Menchaca, Ramón J. Liberta d • Ricón, Ramón. - Miguelete 1542.

Salvo 4.o piso.

2631.

- Richero, Raúl. • V'2quez Echeveate, Francisco.

• Méndez Sch iaffino, Gustavo. - Pie• Rius, Juan Antonio. - 18 de Julio 25 d e ~fayo 417. dras 421.

1698.

• Vázquez Varela, Jacobo. - Buenos • Mend(vil, Rodolfo. - Opto. Colonia.

• R ivaa, Enrique S. - 8 de Oc tubre Aires 519 bis.

- M iaaerocchl Antonio.

2519.

• Vera Salvo, H6ctor.

D urazno - Molina, Carlos A. - Luis de la T o• Rocco, Daniel. - Buenos Aires 519 1027, Ap. 41. rre 644. bis.

• Viana. Enrique. - ~antfsima Trini• Mondino, Héctor. - Ca n elones 2211.

• Rocco, Julio. - Constituyente 1538. dad 1542 (Opto. Flores).

• Moreau, Mario. - Mis ion es · HOS. - Rodié, Emilio. - A. Lapido 2892.

• Vigouroux, Rodolfo L. - Av. Ita~la • Morialdo. Sara. - Bue nos Aires 217.

299!1.

• Rodríguez Esteban, Roberto. - A s - Much.lnelll Mario t. - Nicaragua sencio 144 ~.

• Vilamajó, Julio. - M erced ~ ~ 1260.

1618.

• Rodríguez Faure, Mario. - Cha - Villavedra, Jost. - Libertad 2592.

• MuiUn, Ernesto. - Salto. r rúa 2306.

- Villaverde, Eduardo. - Maclel 1487.

• Muñoz del C~mpo, Alberto. -:- Itu• Rodrtg'uez, Fernan·do. Miguele t e • Williman, Jost Claudlo. Martl zaing6 H67.

1542.

323%.

• Muracciole, Juan M. Agraciada • Yanuzzi, Adela. - Berro 1234.

1 ~ 42.

- · Rodrtauez, Héctor L. - Lavalleja. . Rodríguez Larreta, c. - Av. Aroce· • Zun in Padilla, C'ndido. - Nadal Pedro. - Parf~. .

Opto .

Artigas.

- . Nin, ~lfredo. - Magallanes 1257. n a 1000.

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NOTA:

Los nombres senalados con asterisco corre!por den a los de los socios de la S. de A. dtl Uruguay.

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