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Produção industrial
Produção industrial: Santa Catarina registra maior alta do país em outubro
Santa Catarina apresentou um crescimento de 7,6% na produção industrial de outubro, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O desempenho representa a maior alta entre os 15 locais pesquisados e está bem acima da média nacional de 0,3%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal foram divulgados pelo IBGE. Os números evidenciam o crescimento econômico do estado frente à pandemia, como destaca o governador Carlos Moisés. “Desde o início do enfrentamento à Covid-19 em Santa Catarina, foram estabelecidos protocolos sanitários para que a indústria não parasse. Graças aos esforços do Governo do Estado, com o apoio do setor industrial e da população, continuamos gerando renda e oportunidades às famílias catarinenses”, reforça. Depois de Santa Catarina, os estados de Pernambuco (7,2%) e Ceará (6,1%) apresentaram os maiores avanços. Amazonas (5,2%), Pará (4,9%), Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (2,6%), São Paulo (2,1%) e Minas Gerais (1,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção. “O ano tem sido desafiador, mas Santa Catarina é um estado diferenciado, com uma economia competitiva e diversificada que se destaca no cenário nacional. A produção industrial está aquecida e, mesmo em um ano de pandemia, já temos números melhores que o mesmo período do ano passado. Isto demonstra a confiança do empreendedor nas ações do Estado que investe e aposta na retomada econômica”,
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Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Arquivo / Secom
avalia o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Celso Albuquerque. Na comparação entre setembro e outubro deste ano, Santa Catarina também se destacou com um crescimento de 2,8%, superior à média nacional (1,1%). Oito dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial, na série com ajuste sazonal. Além do estado catarinense, tiveram destaque o Paraná (3,4%), Pernambuco (2,9%) e Região Nordeste (1,7%).
Economia de SC deve crescer acima de 3,5% em 2021
Opresidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, afirmou nesta quarta-feira (9) que o crescimento da economia catarinense deve ficar acima de 3,5% em 2021. A entidade apresentou dados da economia do Estado em um balanço anual e destacou a alta intenção de investimento do setor, que atingiu recorde em novembro, com 74 pontos no índice de 0 a 100. Aguiar também apresentou a projeção de crescimento do PIB brasileiro para o ano que vem, que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), deve ficar entre 0% e 3%. Segundo ele, Santa Catarina deve ficar bem acima da média nacional. “A expectativa é a melhor possível. Santa Catarina tem uma indústria muito bem diversificada, que produz bens com valor agregado e que exporta muito”, disse. “Acima de 3,5%”, complementou. Ele ainda afirmou que o Estado está com a menor taxa de desocupação do país (6,6%), em patamar muito melhor do que o registrado no Brasil (14,6%). Além disso, destacou a confiança do industrial catarinense, que atingiu 66,5 pontos em novembro, também no índice de 0 a 100. A alta no PIB deve ocorrer na maioria dos estados, já que a base de comparação é um ano ruim (2020). Mesmo assim, a Fiesc está otimista no crescimento bem acima do patamar do próprio Estado e também acima da média nacional. “Santa Catarina tem uma cultura empreendedora. O empresário está mais confiante”, acrescentou Aguiar.
Poder público Além da confiança e investimento privados, a Fiesc defende uma ampla ação dos governos federal e estadual para combater os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19. Segundo a entidade, as Medidas Provisórias de redução de salário e jornada foram fundamentais para manter os empregos, assim como o auxílio emergencial para atender às populações mais afetadas. “O auxílio emergencial foi importante, assim como é o Bolsa Família, teve um poder de alavancar a economia em um momento difícil. Mas agora o crescimento da economia deve dar uma resposta com geração de empregos para essas pessoas”, disse Aguiar. O presidente da Fiesc defendeu ainda as reformas administrativa e tributária a nível nacional, para equilibrar os gastos públicos e respeitar o teto de gastos, assim como uma reforma da Previdência estadual, para sanar o déficit crescente das contas do governo.
