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Exportações chinesa tem
Exportações chinesa tem alta de quase 200%
Especialista em mercado exterior com 20 anos de importação no mercado chinês, Claus Malamud sinaliza a retomada do comércio interno
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Em fevereiro, a China alcançou um feito histórico: seu volume de exportações em fevereiro deste ano cresceu em 154,9% em relação ao mesmo período em 2020, o que aponta um reaquecimento do mercado internacional. E o Brasil, como um dos principais parceiros comerciais do país, pode navegar nessa onda. “Nosso país hoje exporta quase 30% de tudo que produz para a China. Muitas empresas daqui também estão sendo ofertadas para empresas chinesas que querem entrar em ramos no Brasil, ou seja, os negócios oferecem diversas oportunidades para quem quer entrar no mercado entre estes dois países. É um caminho sem volta”, explica Claus Malamud, o Mr.China, especialista em comércio exterior que trabalha há mais de 20 anos com importação do Gigante Asiático. Vale lembrar que a China já era o líder de crescimento mundial, mas, devido à pandemia, a fabricação de vários itens foi afetada e milhares de negócios foram encerrados. Agora, com a parcial reabertura do mundo e um controle da população rigoroso, diversos ramos estão se recuperando. “É necessário que as pessoas entendam que a China não é uma ameaça e sim uma oportunidade, com questões que vão desde a ciência até a parceria entre mercados”, destaca Claus. O especialista em mercado chinês cita, ainda, as vantagens que as empresas brasileiras têm ao exportar para a China. “Acesso ao maior mercado consumidor do mundo quase 10 vezes maior do que o Brasil é o ponto forte. Os chineses gostam de produtos inovadores de outros países, mas é importante que seja feito um estudo do mercado para não cometer gafes”, explica. Como dar seus primeiros passos na importação - A pandemia levou milhares de brasileiros a empreender. Segundo dados divulgados pelo Portal do Empreendedor, há cerca de 11,3 milhões de MEIs ativos no país, 1,9 milhões a mais que em 2019. E com a explosão do e-commerce no Brasil, que faturou R$41,92 bilhões em 2020 - segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com o Movimento Compre&Confie - a importação se torna uma grande aliada como diferenciação de mercado. “Hoje em dia, mesmo com MEI, é possível importar. E, para quem está começando, gera um diferencial estratégico, com acesso a produtos que não estão disponíveis no mercado nacional, e consequentemente aumentando sua margem de lucro. Sem falar na possibilidade, para quem já está com um faturamento mais robusto, de personalizar o produto, fazer uma embalagem exclusiva, e oferecer aos seus clientes um diferencial de alta qualidade e baixo custo que não conseguiria se dependesse de fornecedores brasileiros”, afirma Claus Malamud. Para ajudar empreendedores nessa jornada, Malamud, lançou o eBook Importação Sem Mistérios (http://bit.ly/3sZ3wwu), que mapeia as oportunidade de negócios com o gigante asiático e como desenvolver relações comerciais com os fornecedores de lá; e o curso Plano Negócios da China (https://mrchinaimports.com.br/planonegociodachina/), que capacita os alunos a darem os primeiros passos no universo de importação, sabendo selecionar fornecedores, realizar pedidos na plataforma Alibaba e planejamento logístico e alfandegário. Claus Malamud em viagem comercial na China
Foto de Divulgação
Sobre Claus Malamud - especialista há mais de 20 anos de experiência de relações comerciais com a China, é mentor de mercados asiáticos na Link School, escola de negócios da xp investimentos, sócio da Mr. China, especializada em facilitar o acesso de empresas brasileiras ao comércio exterior, e digital influencer do Clube Importador, um coletivo de importação que conta com mais de 1000 empresários de todo Brasil.