Ideias & Negócios - Out/2015 - Entrevista BTOC

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CCISS inaugura delegação Entrevista Peril: BTOC - CV em Assomada para cobrir Consultores de Gestão Pag 8 e 9 Santiago Norte - Pag 5

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Entrevista Peril: BTOC - CV Consultores de Gestão Consequente de uma gestão de proissionais, com mais de 20 anos de experiência, a BTOC é uma empresa multinacional, que actua em vária áreas.

A BTOC CV é consequente de um projecto iniciado em 2008, com a inalidade de satisfazer as necessidade de gestão das Micro e Pequenas Empresas Cabo-verdianas.

A partilha do conhecimento e experiência, nas áreas de actuação, constituem pilares essenciais para o sucesso da empresa, que também aposta nos seus recursos internos, para oferecer o melhor aos seus clientes. Com todas estas mais valias conseguiram ultrapassar as diiculdades, mostrando ser um empresa credível no mercado.

Quem é a BTOC CV? A BTOC CV é o resultado de um projeto iniciado há 7 anos, altura em que Cabo Verde registava um momento economicamente relevante, surgindo várias oportunidades. No decorrer desse tempo o nosso projeto empresarial foi sendo ajustado, corrigindo erros iniciais, procurando uma continua adaptação ao mercado, nunca perdendo os fundamentos que conduziram à sua constituição.

A adoção do nome BTOC concretizou-se em 2013. Procuravamos a expansão e sentiamos necessidade de sermos maiores que nós próprios. A associação com a BTOC tem permitido isso.

Quais os argumentos que levaram à criação da BTOC CV? Durante cerca de dois anos, antes da constituição da empresa, a leitura que izemos era de que na grande maioria das empresas, e em particular nas pequenas e médias, estavam por satisfazer muitas necessidades básicas ao nivel da gestão empresarial.

Concluímos que a nossa experiência proissional adquirida era relevante e poderíamos dar um contributo signiicativo para que as empresas potenciais clientes melhorassem e controlassem os seus processos de gestão, tirando vantagens acrescidas da utilização das tecnologias de informação que também registavam um impulso positivo.

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Sempre pautamos a nossa atuação tendo como principio orientador o compromisso com o cliente. Sentimos que isso era um forte fator diferenciador no mercado.

Tanto mais que quando não o izemos e falhamos, não deixamos de pagar o preço de perder dois ou três clientes.

Aprendemos com os erros e continuamos incessantemente a procurar respeitar e melhorar essa máxima.

Quais são os serviços que a BTOC coloca à disposição dos Caboverdianos? Como tem sido a procura?

A BTOC atua essencialmente três vertentes: consultoria de gestão, contabilidade e iscalidade. Os serviços de assessoria de gestão, abrangem todo o ciclo de vida da empresa, desde a sua fase inicial com a elaboração de planos de negócio, passando pelo análise estrategica, controlo das operações chaves do negócio, melhoria dos sistemas de controlo inanceiro. A contabilidade, ao ser disponibilizada no tempo certo, é fundamental como primeiro elemento informativo, devendo ser ligada aos restantes elementos da gestão. Finalmente a iscalidade que devidamente utilizada pode contribuir para uma maior eiciência dos recursos inanceiros das empresas.

A procura têm sido bastante positiva, o que se relete na nossa previsão de crescimento para este ano, para mais num ciclo economico de reduzido crescimento.

As empresas que nos procuram, são as que estão mais organizadas e com uma visão de gestão moderna. São as que já compreenderam que não podem passar sem informação útil, no tempo certo. São as que querem antecipar-se, com objetivos bem deinidos, construindo empresas sólidas.

Estranhamente, as empresas que mais necessitam de mudar e adaptar formas de gestão mais eicientes, continuam a adiar esse processo de renovação, presas a formas de funcionamento que no passado resultaram, mas que hoje em dia são insuicientes. É frequente termos reuniões com essas empresas onde se identiicam os

problemas e esses são reconhecidos, mas a mudança não surge.

A rapidez com que hoje tudo acontece, a conetividade existente, leva a competitividade a outros patamares. As pequenas e médias empresas precisam planear, atuar e controlar, tanto ou mais que as grandes empresas, pois são mais vulneráveis no contexto atual.

Como avalia o mercado (reiro me também à prestação das empresas deste sector) nacional na vossa área de atuação? É do conhecimento geral que a maioria das nossas empresas necessita de rever os seus modelos de funcionamento e controlo interno. Portanto existem necessidades e oportunidades. Estamos empenhados em fazer as empresas entender a importância da mudança e de se ajustarem.

No que respeita à prestação de serviços nesta área, entendemos que existem algumas boas referências, quer a titulo empresarial quer individualmente. O lado menos positivo, é no nosso entender, a profusão de “consultores” individuais, muitos trabalhando num regime pós-laboral. Na grande maioria das vezes acaba por não ser beneico para quem contrata esses ser-

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Entrevista Peril: BTOC - CV Consultores de Gestão viços.

Quais são as vossas diiculdades e como têm sabido ultrapassa-las, de acordo com as especiicidades do país?

O nosso maior desaio foi criar uma cultura de compromisso com o cliente. Internamente, temos investido muito no desenvolvimento desses valores junto dos nossos colaboradores. Os nossos colaboradores captaram esse espirito, o que facilita a implementação de processos internos visando melhorar o nosso trabalho e os resultados junto do cliente. Queremos que o nosso cliente tenha uma experiência positiva, a partir do primeiro momento que nos contata.

A BTOC é uma empresa multinacional. Quais as principais linhas orientadoras e estratégicas para o bom funcionamento da BTOC? A nossa associação à BTOC, procurou captar esse saber fazer e as melhores praticas internacionais, para que as pudessemos implementar localmente. No geral a linha orientadora é prestar um serviço de proximidade, estar muito presente no cliente.

Têm algum projeto que estão ou gostariam de trabalhar? Se sim, quais?

Retomamos um projeto relacionado com a disseminação do conhecimento inanceiro, dirigido às empresas e com uma vertente orientada para particulares, que esperamos dar a conhecer no próximo ano.

Não desistimos ainda da implementação dum mecanismo para o inanciamento de startups universitárias e um outro para o inanciamento das PME. Em ambos os projetos não precisamos de “inventar” nada, apenas fazer. O fazer engajando as diversas partes é trabalhoso, mas possível.

9. A responsabilidade social faz parte da vida das empresas.

Como a BTOC CV tem trabalhado este pilar?

7. Como tem sido funcionar em rede, que vantagens advêm dessa rede para Cabo Verde?

A partilha do conhecimento, e a possibilidade de internamente recorrer a especialistas nas nossas áreas de atuação, com experiências em várias geograias. A nível comercial geram-se sinergias, pois identiicada uma oportunidade ela é passada aos escritórios dos países respetivos.

Por exemplo, a BTOC esteve agora na MIF em Macau, e nós já estamos a receber os resultados dessa missão.

Para já temos apostado numa faceta menos visivel para a sociedade em geral, através dos estágios. Acreditamos que muitas vezes o que falta para se entrar no mercado de trabalho é uma primeira boa experiência. Facultamos estágios a recém-licenciados e também ao ensino técnico. Para se proporcionar um bom estágio é necessário tempo de todos os nossos colaboradores.

Adicionalmente remuneramos o estágio.

Qual é o peril dos funcionários da BTOC? A nivel académico são na sua quase totalidade licenciados. Qualidades fundamentais que procuramos e desenvolvemos: capacidade autocritica, procura sistematica de fazer melhor, proatividade, sentido de pertença ao grupo de trabalho, reverem-se nos principios orientadores da BTOC. Como avalia a relação da BTOC CV com a CCISS e como avalia o papel da CCISS enquanto representante da classe empresarial?

Acreditamos no papel da CCISS e por isso somos muito ativos nas atividades realizadas por esta, procurando formas de estreitar essa relação e estender os seus beneicios aos vários associados.

A CCISS tem intervido muito positivamente a vários níveis, informando, abrindo caminhos, criando oportunidades, promovendo a discussão, de modo a melhorar a relação das empresas com os seus stakeholders. As empresas são o combustivel da CCISS e como tal devem envolverse com a CCISS para que esta tenha mais capacidades.

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