Ano XVIII - nº 223 Novembro 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
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PDV As inovações para atrair o consumidor
Especial A história da plotter de recorte
Entrevista Rodrigo Afonso, proprietário da maestroRA
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UMÁRIO
08 Capa Ano XVIII - nº 223 Novembro 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
Coleci
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a de todos ir fe r o lh e m A em aí! os tempos v m nova data
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Serigrafia SIGN FutureTEXTIL com nova data e local
12 Entrevista
Papo com Rodrigo Afonso, proprietário da empresa maestroRA
20 Especial
A história e a importância da plotter de recorte para a trajetória da comunicação visual
30 PDV PDV
Especial
Entrevista
As inovações para atrair o consumidor
A história da plotter de recorte
Rodrigo Afonso, proprietário da maestroRA
As renovações dos pontos de venda e displays para atrair o consumidor
Design de Capa: Emerson Freire
54 Publicidade Exterior
A estreia da coluna de Sérgio Rizo e suas viagens pela América Latina
Colaboradores Eduardo Yamashita consultor técnico para o mercado de comunicação visual
Fábio Kenji Tanaka consultor da
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Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital
Veja + 06 .................................................................................................Editorial
Fábio Kisner consultor,
18 ............................................................................... Informe Publicitário
palestrante e diretor
44 ............................................ Colorometria e Gerenciamento de Cores
de tecnologia da
48...................................................................................................... Indac
KSC Brasil.
52........................................................................................................ Vinil 56....................................................................................................Digitec 58...........................................................................Índice de Anunciantes
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DITORIAL
Ano XVIII - nº 223 Novembro 2013
Parem as máquinas! A
s vésperas do fechamento desta edição recebemos uma notícia bombástica, suficiente para adiarmos a impressão e até mudar a capa. A Serigrafia SIGN Future TEXTIL 2014 está de casa nova e será realizada em nova data. A feira mais importante do setor será realizada em Maio, no Centro de Convenções do Anhembi. A mudança foi motivada pela realização da Copa do Mundo no Brasil e das eleições, que agitarão o segundo semestre no País. Por isso, o melhor momento de compra passa a ser o final do primeiro semestre. “Estamos muito seguros com a decisão tomada e acreditamos que seja fundamental para o sucesso do evento. O que faz uma feira ser boa? Quantidade de expositores, variedades de produtos e serviços expostos e compradores no melhor e mais importante momento de compra. Resultado, teremos a melhor feira de todos os tempos”, garante João Picolo, Group Director da BTS Informa. A Revista Sign traz ainda os diversos tipos de PDV, que estão presentes do dia a dia do consumidor. Especialistas indicam quais os melhores formatos para cada necessidade. Uma polêmica deve agitar os debates no mercado. O entrevistado do mês, Rodrigo Afonso, proprietário da empresa de comunicação visual maestroRA, afirma que a participação do governo é fundamental. Para ele, o empresário tem que usar os bancos públicos para buscar crédito e fomentar o crescimento do seu negócio. A edição aponta ainda os plotters de recorte como os verdadeiros vovôs do setor. Reportagem especial mostra que o equipamento foi o responsável por revolucionar o mercado de comunicação visual. Além disso, o caderno Mercado traz as últimas notícias do setor e lançamentos dos fornecedores.
Diretor Geral para América Latina do Informa Group Marco A. Basso
Atendimento ao Cliente Márcia Lopes marcia.lopes@btsmedia.biz
Chief Financial Officer do Informa Group Brasil Duncan Lawrie
Equipe Venga Editor Rodrigo Zevzikovas - MTB 51109 rodrigo@agenciavenga.com.br
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Redação Léo Martins leonardo@agenciavenga.com.br Mariana Naviskas mariana.naviskas@agenciavenga.com.br
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Arte Emerson Freire emerson@agenciavenga.com.br Conselho Técnico Andrea Ponce Eduardo Yamashita Fabio Kisner Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Elyon (11) 3783-6527 www.graficaelyon.com.br
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Equipe da Revista Sign
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Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2014 tem nova data e local A feira mais importante do setor será realizada em maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi
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ano de 2014 promete ser um dos mais importantes da história no Brasil. Não é segredo para ninguém que o País sediará a Copa do Mundo. Nem todo mundo se lembra, mas poucos meses depois teremos as eleições que também devem agitar a população. Apesar de faltar um ano ainda, o pleito presidencial já começou a esquentar. Esses eventos, aliados as mudanças recentes com relação ao hábito de consumo do nosso setor, levaram a mudança de data da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2014 que agora será realizada de 6 a 9 de maio.
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O Pavilhão de Exposições do Anhembi
A decisão foi baseada na importância da feira para o mercado. Por ser uma ferramenta de vendas e marketing, que fomenta negócios no setor, é palco de troca de conhecimentos, experiências e novidades que enriquecem os participantes. “Como prestadores de serviço, estamos sempre preocupados em fazer o melhor dos eventos para os participantes. Por isso mudamos a data para o melhor período de compra, o timing perfeito”, explica João Paulo Picolo, Group Director da BTS Informa, que ainda completa. “Atender as necessidades do mercado é obrigação da feira”. Depois de realizar uma pesquisa junto ao público visitante na qual 72% dos participantes pesquisados apontaram que anteciparão suas compras para maio e ainda ouvir representantes de todos os nichos
do setor, a organização decidiu atender a demanda e levar a feira para maio.
Os v isit a desfr ntes ut arã o de feira uma mais mais bonit a, fácil de vi com sit ar ruas , mais e bem lar ga dist r s ibuíd as
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As mudanças não param por ai, além de se posicionar no melhor momento de compras do ano, proporcionando dessa forma muito mais oportunidades de negócios, a feira também muda de casa e muda para um espaço maior. O novo pavilhão será o maior e mais versátil espaço contínuo para eventos da América do Sul, o Pavilhão de Exposições do Anhembi. A mudança de local proporcionará uma série de benefícios, tanto para visitantes como para expositores. Se por um lado, os expositores contarão com vantagens no processo de montagem e realização do evento como rede elétrica e de ar comprimido, logística de carga e descarga, novas possibilidades de stands e diversidade em merchandising, os visitantes, por sua vez, desfrutarão de uma feira mais bonita, mais fácil de visitar, com ruas mais largas e bem distribuídas, além de um estacionamento com maior capacidade facilitando a vida de todos. Outra grande facilidade do Anhembi é que além de estar bem localizado, com grandes hotéis próximos, o complexo conta com o Holiday Inn, classificado como o maior hotel do Brasil, com 780 apartamentos e áreas sociais renovadas. “Estamos muito seguros com a decisão tomada e acreditamos que seja fundamental para o sucesso do evento e para a participação de todos”, afirma Picolo. Outro ponto que deu bastante tranquilidade: a BTS Informa já organiza grandes eventos no Anhembi, como a Fispal Tecnologia e a Formobile. Dois eventos de grande porte, com maquinário e visitação expressiva, que comprovam sua
expertise em fazer feiras bem sucedidas nesse pavilhão. “O que faz uma feira ser boa? Quantidade de expositores, variedades de produtos e serviços expostos e compradores no melhor momento de compra. Resultado: teremos a melhor feira de todos os tempos”, vaticina Picolo. Não é só a equipe da feira que está muito empolgada e confiante com essa mudança. Alguns players do mercado já demonstrar apoio, como Leonardo Ishii da Gênesis Tintas, um dos mais tradicionais expositores do evento. “A Gênesis acredita que as mudanças favoráveis ao nosso mercado sempre são válidas. Essa alteração de data e local da Serigrafia Sign trará novos ares e causará uma movimentação maior do mercado no primeiro semestre do ano, algo muito importante. Principalmente para 2014, ano de Copa do Mundo e eleições. Parabéns à BTS
por fazer acontecer algo que há tempos vinha sendo solicitado por visitantes e expositores”, comenta. Bruno Leme, gerente de Marketing da Serilon, expositor desde 1993, concorda. “Adoramos mudanças! Esta é uma quebra de paradigma que certamente trará grandes benefícios a todo o mercado e por isso tem total apoio da Serilon!” Parabéns para a BTS Informa pela iniciativa. Para Jonathan Graicar, diretor executivo da Day Brasil, “o local é melhor e a data do evento é perfeita, o momento de compra é muito mais apropriado e esperamos mais visitantes nesta feira”, anima-se.
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FEIRA
SERIGRAFIA SIGN
FutureTEXTIL 2014 será o ponto alto de movimentação no mercado em 2014. Por isso, os organizadores da feira estão muito motivados e prometem muitas surpresas.
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Mariana Naviskas
Apoio para quem precisa Proprietário da maestroRA conta sua história de sucesso com linha de crédito de bancos públicos
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olêmico ou confiante nas instituições estatais? A resposta é você que vai nos dar, mas o fato é que Rodrigo Afonso é minoria na classe empresarial, é tão acostumada a criticar o Governo Federal, principalmente pelos altos impostos pagos em todas as áreas de atuação. Apesar te também sofrer com a política fiscal brasileira, o proprietário da empresa de comunicação visual maestroRA garante que, na hora de conseguir crédito para seu negócio, tem mais vantagens com bancos do governo do que com os particulares. Com grande experiência e opiniões embasadas, Afonso consegue convencer até o mais pró-privatização disso. Confira sua trajetória na entrevista exclusiva que a Revista Sign preparou para você.
Conte um pouco sobre sua história no segmento e a maestroRA. Eu sou o proprietário da maestroRA, eu e meu pai somos sócios. Ela foi criada há sete anos, em setembro de 2006. Já estou no mercado há 20 anos, trabalhei em outras empresas de comunicação visual e optei por ter a minha. Abri uma empresa de comunicação visual porque é um produto que eu gosto. Costumo dizer que vendo algo que faz
Rodrigo Afonso, proprietário da maestroRA
Divulgação - maestroRA
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No começo, fiquei relutante. Não que eu não soubesse produzir, mas o que eu queria mesmo era fazer negócios. Eu sabia que se eu abrisse uma empresa, iria precisar produzir e administrar, não teria tempo para negociar. Acabei fazendo, porque foi inevitável, e comecei a terceirizar muitas coisas. Aí comecei a ter problemas.
O que você terceirizava?
Modelo de Backlight produzido pela maestroRA
as pessoas mais felizes. É como se eu vendesse um sonho. Para mim, é um produto comum, mas eu sei que para meu cliente, às vezes, é a primeira loja dele, é o primeiro negócio, o primeiro ponto de venda que ele tem. Para ele, isso é muito significativo.
Com quantos anos você entrou na área de comunicação visual?
Tudo. Eu só fazia a montagem. Aliás, um dos motivos para o nome maestroRA foi esse: um cliente falava que eu orquestrava muito bem os fornecedores, de uma maneira que chegava um produto final muito legal aos clientes. Mas eu terceirizava e tinha problemas de qualidade, então começou a ficar improdutivo. Eu não tinha crédito para comprar equipamentos, por exemplo, e isso era um problema, Até que o meu gerente do Banco do Brasil disse: “eu te arrumo crédito”.
No primeiro mês de empresa eu Com 11 anos, eu comecei a abri conta no Banco do Brasil. Foi trabalhar em uma gráfica, onde fazia até uma discussão com meu pai na impressão, encadernação. Era uma época, porque ele falava: “nós temos gráfica rápida e tinha algumas coisas de off-set. Por volta dos 18 anos, saí da Projetos especiais que utilizam LED gráfica e comecei em uma empresa de comunicação visual. Fazia entregas, depois fui para o departamento pessoal, produção, compras, administrativo, até ir pra vendas. Enfim, estive em quase todas as áreas e em algum momento não senti mais espaço para crescimento. Parti, então, para o meu negócio.
crédito em banco particular, por que não abrimos uma conta da empresa lá? Não vai ficar mais fácil?”. Mas eu quis ficar no Banco do Brasil, porque sabia que quando abrissem as portas, iria ficar mais fácil.
Como você sabia? Lendo. Eu lia muito, escutava muitas experiências. Participo de palestras, eventos, saio muito do meu cotidiano, da minha rotina, para enxergar a coisa de fora. Não gostava dos bancos do governo, porque o atendimento sempre foi ruim, mas eu sabia que a hora que as portas se abrissem eu iria conseguir um dinheiro mais barato. E sabia que isso ia importar muito. Como já tinha trabalhado com outras empresas, eu entendia a dificuldade do crédito. Sabia que o dinheiro era caro. E quando o dinheiro é caro, fica difícil você pagar. Você acaba tirando da sua margem, porque você não consegue aumentar para o cliente. Não é porque eu vou fazer um financiamento a 3% ao mês que vou colocar isso no custo do cliente. O cliente não paga isso, quem paga sou eu, porque o mercado dita a regra, não eu. Você vê empresas vendendo o preço do metro quadrado muito barato. Eu acho um tiro no pé, mas
Divulgação - maestroRA
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Painel com relevo feito pela maestroRA
cada um faz do jeito que quer. Para mim, era muito importante o dinheiro mais barato e pegar esse gancho do governo. Com uns dois anos, dois anos e meio de empresa, eles me deram crédito. Aí eu comprei a primeira máquina e um ano depois comprei a segunda, tudo com linha de crédito. Agora, há uns quatro meses, compramos mais dois equipamentos.
Como agir para conseguir crédito com os bancos públicos? A primeira coisa é a seguinte: as pessoas têm uma miopia de que, às vezes, vender sem nota é legal, vai te dar mais lucro, ou coisa desse tipo. Eu não penso assim. Eu acho que a gente tem que ter o máximo possível de coisas regularizadas, porque na hora de uma análise de crédito é isso que eles vão analisar. Eu dificilmente pego cheque, por exemplo, é sempre cobrança bancária. Então, eu tenho uma carteira de cobrança muito boa, eu tenho um volume bom. Todo ano eu atualizo meu faturamento no banco, mando todos os documentos e posso te garantir que todo ano eles me dão mais crédito por causa disso. Eu entrego todos os documentos, faço tudo da forma mais correta possível para que também seja analisado tudo o mais correto possível. E vem funcionando, todo ano crescemos com a empresa e conseguimos mais crédito, consequentemente consigo comprar máquinas e crescer ainda mais. Tercerizo cada vez menos e passo a produzir mais e com mais qualidade.
O que você terceiriza ainda? Metalurgia, porque não me justifica ter uma dobradeira, guilhotina, solda, etc. E a pintura, utilizo pintura eletrostática, tem um resultado muito superior a pintura automotiva.
Divulgação - maestroRA
Que dicas você daria para um empresário que não conhece ou entende essa relação possível com os bancos?
A primeira coisa que eu digo é abra uma conta em um banco do governo e centralize tudo o que você puder lá, porque vai chegar sua vez. O dinheiro está aí, se você sabe como lidar com isso. O BNDES tem palestras, é só procurar. Você aprende como montar projetos, como buscar. Dependendo do projeto, você pode entrar direto no BNDES, sem o banco. O governo tem órgãos que financiam inovação no país. Você sabia que se tiver um produto que está inovando, é possível pegar esse dinheiro e talvez, prestando as devidas contas, você nem precisar pagar ele de volta? O país investe em inovação e quase ninguém sabe disso. Quase ninguém sabe montar um projeto que tenha inovação para captar esse dinheiro, gerar emprego e gerar produção no país.
Você teve alguma dificuldade nesse trâmite com os bancos? Sim, mesmo no Banco do Brasil, algumas vezes sentimos dificuldades. Porque, não são todos, mas há gerentes que quando percebem que você está com uma condição um pouco melhor do que o comum, tentam te vender um dinheiro mais caro. Ele começa, de uma certa forma a lhe apresentar soluções de financiamento mais caros, porque ele perde ponto se só te vende o dinheiro barato. Você tem que insistir, não é tão simples. É preciso ter muito jogo de cintura: “olha, eu lhe passo toda minha cobrança, eu te dou outros produtos”, assim vai ficando justo para ambos. É importante para qualquer negócio ter uma prestação baixa de máquina, ter uma prestação baixa de carro.
Qual é sua opinião sobre o mercado de comunicação visual atual? Acho que é um produto muito legal, um produto que dá dinheiro, mas o mercado está muito inchado de empresas. E o mercado tem muita gente que, infelizmente, não trabalha corretamente e atrapalha. Só
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boas e de empresas boas. Como eu falei, falta muito profissionalismo em todos os sentidos, das empresas e dos funcionários, uma das saídas é capacitar, na minha opinião.
Identidade da empresa em toda a comunicação visual
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nesse ano, vi umas quatro ou cinco empresas fechando e deixando um rombo no mercado muito grande. No fundo, quem paga por isso somos nós, porque se ele deixou uma empresa ali, com um buraco, de alguma maneira ele precisa retomar o dinheiro. E vai ser repassando o custo no preço. Quem vai pagar isso é quem está com as contas em dia. Infelizmente, o mercado é muito prostituído. O que falta no mercado de comunicação visual é profissionalismo. As pessoas querem fazer de qualquer jeito e te atrapalham demais. Eu posso fazer um produto impresso na minha máquina, que eu pago, de repente, 900 reais em um litro da tinta, mas concorro com um cara que compra tinta paralela e paga 150 reais o litro. Como concorrer com essa empresa no mercado?
qualidade, então, busco clientes que queiram qualidade. Se eu estivesse no mercado promocional, usando tinta mais barata, usando mídia mais barata, eu teria que ter outro tipo de preocupação. Porque quando você entra no mercado promocional, você começa a vender mais em volume e precisa trabalhar mais horas. Só que você vendeu mais barato. Então, o que era para ser um lucro, virou um custo. É uma engrenagem e você tem que saber lidar com tudo isso.
Quando eu estive em uma feira do setor nos Estados Unidos pela primeira vez, nitidamente notei uma grande diferença da mão de obra brasileira. As pessoas dos EUA ou da Europa estão nesta profissão por opção. De repente, ele é até um médico, mas ele gosta de envelopar um carro, então resolve ser envelopador. É capaz que ele ganhe mais sendo envelopador, mesmo se tiver feito uma faculdade de engenharia, por exemplo. Ele gosta, aquilo para ele é o que dá prazer, é um hobby, e vira dinheiro. O problema é que a nossa mão de obra é constituída por pessoas por falta de opção. O cara perdeu o emprego, tem uma empresa ali que está precisando de um adesivador. Ele nem sabe o que é aquilo, mas ele vai. E eu preciso, acabo contratando. Ele não gosta da área, estraga muito material. Essa coisa de pegar pessoas cruas, pessoas que não tem experiência, isso custa muito dinheiro.
Eu vendo menos, porém com mais qualidade, trabalho menos horas (no sentido de hora extra), então tento equilibrar. Você vê, às vezes, empresa de um ano pro outro triplicando, quadriplicando, quintuplicando. Mas será que ela está fechando a conta? Ele está aumentando a produção, não quer dizer que esteja ganhando dinheiro.
Como você concorre? Tenho que mostrar o diferencial. Eu não me importo muito em pegar campanhas promocionais, tento buscar clientes que entendam essa diferença. É difícil, eu deixo de vender muito por causa disso. No meu caso, volume não diz muita coisa. Eu tenho que fazer a venda também com
Qual é sua opinião sobre a falta de profissionalização no mercado de comunicação visual de hoje? Capacitar as pessoas é o que vai sustentar o mercado daqui uns cinco, dez anos. Eu sinto que o mercado está carente de pessoas
Divulgação - maestroRA
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NFORME
PUBLICITÁRIO
DILLI comemora mais de 2000 Impressoras UV instaladas A
Dilli é uma empresa coreana, fundada em 1975 e atua no mercado de impressoras UV desde 2001. Firmemente estruturada, possui seu capital aberto cotando na Bolsa de Valores da Coreia do Sul. Ao longo desses 12 anos desenvolveu uma linha de 15 modelos de equipamentos UV para atender com maior precisão
as necessidades de cada cliente. Com esse know-how, a Dilli consagrou-se como maior fabricante de impressoras UV do mundo, com mais de 2000 equipamentos já instalados. Esse é o resultado de um investimento constante em pesquisa e desenvolvimento, onde mais de 40 engenheiros trabalham exclusivamente buscando
o aprimoramento das melhores tecnologias que possibilitem oferecer ao mercado equipamentos robustos, com baixo custo operacional e alto nível de qualidade no produto inal. Os equipamentos Dilli estão presentes em todos os continentes, e para atender aos mercados mais exigentes como Estados Unidos e
A Dilli é uma empresa coreana fundada em 1975
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Europa, obteve todas as certiicações necessárias e exigidas por eles: ISO 9001 • RoHs • MIC • CE • FCC • ISO 14001 • TVOC A Dilli iniciou sua atuação no Brasil no ano de 2007, quando nomeou como seu distribuidor a Danfex Digital. Ponto determinante para a escolha da Danfex Digital como distribuidora, foi seu histórico de excelência no pós venda e no atendimento de assistência técnica.
Todos os técnicos da Danfex destinados ao atendimento das Impressoras UV Dilli, são treinados na Coreia, para que assimilem a tecnologia, metodologia, cultura e o comprometimento do fabricante. A Danfex Digital tem 20 anos de experiência no mercado de comunicação visual, onde atua como fabricante de laminadoras, cortadoras e reiladoras. A Danfex hoje é a única empresa brasileira que comercializa esses equipamentos
no mercado nacional e também os exporta para toda a América Latina e Estados Unidos. A demanda cada vez maior por produtos de valor agregado diferenciado, somado a necessidade de otimizar processos sustentáveis e de menor custo, faz com que a tecnologia de impressão UV se consolide como um importante aliado às empresas que querem crescer e se desenvolver.
NEO TITAN 2504D-W2V (híbrida)
NEO TITAN FB2513-06DW (Cama Plana)
NEO TITAN RTR3204D -W2 (rolo a rolo)
Na última feira Serigrafia Sign, a Danfex e a Dilli apresentaram seus últimos lançamentos: NEO TITAN 2504D-W2V (híbrida)
4 cores + branco + verniz
- Largura 2,50m
NEO TITAN RTR3204D -W2 (rolo a rolo)
4 cores + branco
- Largura 3,20m
NEO TITAN FB2513-06DW (Cama Plana)
6 cores + branco
- Largura 2,50
Como lançamentos para o último trimestre de 2013 e 2014, estão: Impressora UV Flat Bed com 2,5m largura
04 cores + Branco – velocidade máxima de 90m2/h
Impressora UV Rolo a Rolo com 5m largura
04 cores + Branco
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Léo Martins
© Depositphotos.com / pakowacz
A grande progenitora
T Equipamento responsável por revolucionar o mercado de comunicação visual, plotters de recorte são os verdadeiros vovôs do setor
oda família tem sempre o seu progenitor, aquele que começou toda uma linhagem. No caso do piano, por exemplo, o instrumento musical que é considerado o seu avô é o cravo. Já o CD, tem como seu antecessor os lendários discos de vinil. O grande ancestral dos computadores é o ENIAC, primeiro computador digital da história desenvolvido em 1946. No mercado de grandes formatos também possuímos aquele que iniciou tudo e que às vezes, por incrível que pareça, passa despercebido pelas empresas de comunicação visual. Trata-se da plotter de recorte, equipamento indispensável em qualquer empresa que trabalha com comunicação visual. Ao longo da reportagem, você terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre essa importante tecnologia. Sua história, importância e desenvolvimento serão descritas nas próximas linhas para que assim você entenda como esse equipamento se desenvolveu e ajudou a dar início ao nosso mercado. Isso alça a plotter de recorte como a grande progenitora de tudo.
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SPECIAL
POR QUE ELA É IMPORTANTE? A plotter de recorte é considerada de importância crucial entre as empresas de comunicação visual. “Ela sempre foi e sempre será indispensável em um birô, devido a sua conhecida e eficiente aplicação”, salienta Bruno Brandão Barbosa, diretor comercial da Digicor. “Elas são equipamentos que trouxeram um grande ganho de tempo e qualidade no mercado da comunicação visual, além da versatilidade e precisão”, acrescenta o professor Elcio Sartori, coordenador do curso de pósgraduação em Direção de Arte em Comunicação do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Segundo Sartori, elas são semelhantes às impressoras de grandes formatos, no qual uma lâmina recorta um suporte - na maioria das vezes de base com adesivo - e outros suportes de acordo com o que foi desenhado previamente no computador por meio de software vetorial. “Há anos, esses equipamentos são utilizados por birôs de comunicação visual e sinalização por serem extremamente úteis para o recorte de vinil no mercado de sinalização e comunicação visual”, enaltece. Para Willians Lotti, supervisor de produtos da Roland DG, a plotter de recorte é tão importante
quanto uma impressora para um birô. “Uma empresa que queira continuar com uma maior gama de clientes precisa prestar serviço de recorte em adesivos”, afirma. “Atualmente, existe uma grande demanda de trabalhos que utilizam essa tecnologia, desde comunicação visual até a decoração de um ambiente”, complementa. Já Bruno Vinícius Santos, supervisor comercial SG da Mimaki, destaca outra importância dessa máquina. “A plotter de recorte é a forma mais rápida de um birô iniciar ou diversificar produtos na prestação de serviços na comunicação visual”, argumenta. “Este equipamento tem um valor de investimento mais acessível do que uma impressora, o que abre um grande leque de aplicações para o mercado que ele vai atuar”, aponta. Segundo Santos, essa tecnologia possibilita a produção de fachadas de empresas e pontos comerciais, letreiros, faixas de sinalização, decoração de ambientes, produção de máscaras de pintura entre outras aplicações. “Outro aspecto a ser considerado é a possibilidade de atender suas demandas em um prazo menor, trabalhando com um padrão alto de qualidade e precisão, com um baixo nível de investimento e endividamento”, conclui.
ELEMENTOS
DA PLOTTER
A qualidade e produtividade dependem diretamente de três elementos: Máquina: um equipamento de qualidade apresenta corte preciso, principalmente em letras pequenas, tracionamento perfeito e velocidade constante em qualquer direção de corte; Software: o programa permite preparar melhor o trabalho a ser recortado; Substrato: um vinil de boa aderência complementa a apresentação de um trabalho com a melhor qualidade possível. Fonte: professor Elcio Sartori
Dentre alguns dos inúmeros benefícios que a plotter de recorte oferece aos profissionais de comunicação visual, Santos destaca a redução de custo. “Com a máquina, é possível deixar de terceirizar trabalhos mais simples que dependam somente do recorte. Isso torna o birô mais competitivo”, afirma. “O compromisso com o prazo final de entrega para o cliente, também pode ser reduzido de maneira considerável”, acrescenta
ALGUNS
MATERIAIS PARA TRABALHO
Vinil adesivo Vinil adesivo refletivo Divulgação Mimaki
Filmes rubi ou âmbar Flock térmico PVC Acrílico PS
Graphtec FC8600-160
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APLICAÇÕES NA COMUNICAÇÃO VISUAL Sinalização indoor Sinalização outdoor Backlites Divulgação Belas Artes
Mimaki CG-130FX II
Santos. E é justamente na rapidez que Cláudio Soares de Carvalho, gerente comercial da TS2, exalta essa tecnologia. “Um dos benefícios é a melhora da qualidade do serviço em mídia adesiva, assim como o aumento da produtividade. Se o corte fosse manual, demandaria muito mais tempo e o serviço não teria a mesma qualidade”, afirma. Já Bruno Brandão Barbosa, da Digicor, elege a versatilidade de trabalhos como a maior virtude dessa tecnologia. “Com ela, o birô pode oferecer serviços de sinalização industrial, comercial e residencial; sinalização viária, como em estradas, ferrovias, etc; e diversos tipos de adesivos como decorativos
VOCÊ
SABIA?
Que a plotter de recorte também é chamada por alguns de máquina de “recorte eletrônico”. A plotter de recorte tem inúmeras aplicações que somente ela é capaz de fazer. Adesivos feitos em recorte eletrônico, por exemplo, são em média de 3 a 4 vezes mais duráveis que os adesivos impressos numa plotter solvente / UV.
para residências e empresas, veículos e promocionais”, pontua.
UM
MERCADO SEM A PLOTTER
Você já parou para pensar como era o mercado antes da plotter de recorte surgir? Os entrevistados relembram como o segmento de comunicação visual “se virava”. O professor Elcio Sartori conta que essa tecnologia se tornou indispensável por representar uma mudança radical no processo produtivo do material de comunicação visual de grandes ou pequenas dimensões. Antes, tudo era dominado por processos analógicos ou manuais como a pintura manual ou mesmo a serigrafia, notadamente mais demorados e menos precisos. “Com a chegada desses equipamentos no mercado a partir da introdução da tecnologia digital que se iniciou de modo marcante nos finais dos anos 1980, o processo produtivo teve um impacto muito grande”, afirma. “Antigamente, você precisava de um ‘artista’ para fazer o desenho de letras e figuras. Essa pessoa precisava ter um conhecimento de teoria de cor, uso de espaço, etc”, relembra
Comunicação visual automotiva Decoração
Claudio Carvalho, da TS2. “A plotter de recorte veio facilitar o trabalho de produção de letreiros, placas de sinalização e faixas, bem como quaisquer trabalhos em que o adesivo está presente”, complementa. Bruno Vinícius Santos, que também recorda que o operador fazia o refile ou molde dos materiais unicamente no estilete. “Esse processo era totalmente artesanal e demandava muito tempo. A plotter de recorte foi uma revolução e tornou as empresas muito mais produtivas, diminuindo tempo de entrega dos serviços, com custo reduzido e maior lucratividade”, conta. Por esses motivos, a rapidez que nos trabalhos foi uma das principais evoluções que a máquina trouxe para o segmento. “Se antes a personalização de uma frota de veículos poderia representar meses ou até um ano de trabalho de pintura, hoje o trabalho pode durar algumas semanas ou até dias”, argumenta Sartori. “Sem contar que por ser processo digital, ou seja, sem matriz física, abre-se a possibilidade da personalização um a um do projeto”, completa.
O
VOVÔ DO SETOR
Será que a plotter de recorte pode ser considerada o grande “vovô” dos equipamentos utilizados na comunicação visual? Bruno Barbosa, da Digicor, afirma que essa foi à máquina que deu início a geração moderna da indústria que hoje,
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DICA
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SPECIAL
DE QUEM SABE
Mesmo que não seja o principal equipamento do birô, toda empresa de comunicação visual necessita ter uma plotter de recorte para atender trabalhos que só o recorte pode fazer. “Para empresas que estão começando, a plotter de recorte deve ser de cara o primeiro investimento, pois tem um custo baixo perto de outros equipamentos. Consequentemente, o retorno do investimento é muito rápido e vantajoso”, orienta Bruno Brandão Barbosa, da Digicor.
conhecemos como sign. “Antes disso, estávamos na era da faixa pintada. A plotter de recorte, devido a seu baixo custo de aquisição, se popularizou na indústria da comunicação visual. Foi uma verdadeira revolução”, revela. O professor Sartori, também acredita que essa tecnologia é a grande matriarca na comunicação visual. “Na medida em que temos consciência de que os primeiros equipamentos ainda possuíam poucos recursos como baixa velocidade, pouca precisão e dimensão restrita, percebemos que hoje, elas são cada vez mais rápidas, com mais recursos e com uma área de corte maior”, justifica. Hoje, de acordo com o professor, temos
impressoras que vão além, sendo chamadas de plataformas de recorte. “Além delas possuírem área suficiente para grandes formatos, algumas estão vindo com laser para ajuste de corte e com bocas para entrada de material próximas dos 7 m de largura”, relata. Para irmos mais a fundo na história das plotters de recorte é interessante saber quais foram os primeiros fabricantes no Brasil e no mundo. No que tange a história mundial, o professor Elcio Sartori informa que uma das primeiras empresas a investir neste negócio e, portanto, uma das pioneiras no segmento, foi à japonesa Roland Corporation, de Osaka, Japão, nos anos de 1980. “Inicialmente, seus negócios eram voltados para a fabricação de equipamentos musicais eletrônicos e outros periféricos. Um ano após sua fundação, a Roland DG Corporation apresentou sua primeira ‘pen plotter’, a DXY-100”, conta. “A segunda inovação, datada de 1988, foi quando a empresa apresentou sua primeira ‘cutting plotter’, a PNC-1000, colocando a Roland de modo permanente no mercado de sign”, acrescenta. Já em terras brasileiras, Bruno Brandão Barbosa afirma que “os primeiros fabricantes a entrarem no Brasil foram a IOLINE e Graphtec que, posteriormente, foram seguidos por
Com o passar dos
outros fornecedores”, afirma. Bruno Vinícius Santos, da Mimaki, também aponta mais algumas empresas. “Os primeiros fabricantes que trouxeram esta tecnologia para o País foram a Graphitec, a Mimaki e a Roland. A série da Mimaki CG, por exemplo, já possui 25 anos de comercialização”, revela.
EVOLUÇÃO AO LONGO DA HISTÓRIA Para Cláudio Soares de Carvalho, da TS2, as principais evoluções apresentadas pela máquina no decorrer dos anos foram no quesito velocidade, precisão e extensão dos trabalhos. “No recorte de materiais impressos, que antes era muito difícil, se tornou fácil devido ao uso de sensores que leem marcas de registro”, informa. “Na velocidade de recorte, hoje existem equipamentos com desempenho de até 150 cm/s. Já na extensão dos trabalhos, é possível fazer recortes cada vez maiores”, complementa. Além da evolução em velocidade e precisão, Bruno Vinícius Santos também destaca o trabalho com uma maior variedade de mídias. “Com os leitores de registros, as máquinas se tornaram muito mais precisas. Hoje temos equipamentos que fazem leituras intermediárias de registros ajustando os cortes a cada leitura”, comenta. “Com o aumento na pressão de corte e com a tecnologia
QUAL
anos, as plotters de
É A VIDA ÚTIL?
recorte evoluíram em operação e em desempenho
Divulgação Mimaki
De acordo com os entrevistados, uma das maiores qualidades da plotter de recorte é a longevidade do equipamento e o baixíssimo índice e custo de manutenção. “Devido a sua natureza 90% mecânica e sua eletrônica extremamente simples, a plotter de recorte apresenta muito pouco defeito”, diz Bruno Brandão Barbosa. Por isso, dependendo do cuidado do operador e com trocas de lâminas, fita teflon e roletes aderentes, normalmente a vida útil desse equipamento varia de 5 a 10 anos de duração.
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E
SPECIAL
CUIDADOS
Divulgação TS2
Quando o signmaker pensa apenas no preço do equipamento ou do vinil, logo ele verificará que plotters mais baratas quebram, não possuem assistência ou suporte técnico. Da mesma forma, o substrato barato descola, desbota e, na hora do recorte, rasga. Atentar-se na operação. O grande problema hoje é a falta de conhecimento das funções do equipamento, tornando o trabalho do signmaker limitado. Devido à falta de experiência, alguns signmakers costumam não regular a pressão da faca devidamente, perdendo tempo, material e até a própria lâmina de corte. Fonte: professor Elcio Sartori
imprimir em adesivo e recortar o fundo para que só a imagem fique, eliminando o fundo branco”, aponta.
Graphtec CE6000-60
de meio corte, é possível fazer esse trabalho com mídias mais espessas e até em mídias que não têm liner”, completa. Ainda conforme Santos, outras inovações como corte duplo para maior precisão nos encontros de cortes; aviso de evento via rede para conhecimento remoto do status da máquina; divisão de corte para arquivos maiores que as mídias; e outras atualizações de software
DICAS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE Utilização de suprimentos (lâmina e suporte de lâmina) originais e adequados à cada trabalho; Planejamento na hora de produzir; Aproveitar melhor o espaço no material Escolher a máquina de acordo com a sua necessidade. Fonte: professor Elcio Sartori
que os tornaram mais intuitivos, também são aspectos criados para o desenvolvimento dessa tecnologia. “Todo este processo ainda é somado a redução de custos das plotters. Estas características são os diferenciais da tecnologia antiga para a atual”, diz Santos. “As principais diferenças entre as antigas e atuais é a praticidade, facilidade operacional devido à inteligência de alguns modelos que possuem sensores que, além de detectar o material, corrigem imperfeições de mau ajuste do material”, conclui Willians Lotti, da Roland DG. No entanto, para Bruno Brandão Barbosa, em nível de conceito básico nos últimos 10 anos, a plotter de recorte não mudou muito. “As principais evoluções foram o controle de força digital, que permite o cliente ajustar melhor a força do equipamento evitando cortar o liner e não cortar o adesivo”, explica. “O sistema de corte de contorno para material pré-impresso também foi uma evolução, pois ele permite
Para que algo ou alguém seja considerado progenitor, em primeiro lugar, deve-se ter em mente que sim, esse alguém precisa ser o precursor de determinado momento. Porém, o mais importante é que para que esse alguém seja eleito como “aquele que começou tudo”, precisa-se acima de tudo ter história. Só assim, a credibilidade é passada adiante e o rótulo de ser o primeiro, é carregado de maneira digna. A plotter de recorte se encaixa perfeitamente nesse contexto: ela é indispensável no trabalho de qualquer signmaker, foi aquela que começou e reformulou o mercado, tem anos e anos de história e ainda por cima, procura evoluir cada vez mais para que você, possa sempre contar com ela. Ela é o seu porto seguro. E para tirar qualquer dúvida dessa teoria, recorra aos seus progenitores, sejam eles pais, avós, bisavós ou tataravós. Eles são excelentes exemplos porque afinal, possuem todas as qualidades que mencionei anteriormente e, assim como as plotters de recorte, ainda tem muito a nos ensinar, bem como histórias para contar.
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Mariana Naviskas
Que salta
aos olhos Segmento de pontos de venda e displays se renova sempre com uma intenção: atrair clientes
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uem nunca ouviu, ao fazer compras em um supermercado, um “quer experimentar”? A moça uniformizada, com o novo suco de caixinha da marca X nas mãos, sorri, atrás de um carrinho decorado com cores e identidade visual do produto. Esse elemento tão comum no nosso dia a dia é um ponto de venda (PDV). Um deles, na verdade. Prateleiras personalizadas, porta-folhetos, quiosques com diferentes tipos de displays, gôndolas, entre tantos outros. Tudo com o objetivo de chamar a atenção do cliente. A Villanova Design faz projetos de acordo com a necessidade do PDV: colmeia, desmontável, entre outros. Segundo Jéssica Fernandes, do marketing da empresa, atualmente há destaque para displays desmontáveis, com LED, vídeo e materiais reciclados. “Coisas diferentes é que fazem sucesso. Você precisa ter boas ideias e inovações para apresentar aos consumidores. Nos ajustamos a cada necessidade.”
PARA
TODOS OS BOLSOS
Com diversas possibilidades de modelos e substratos, PDVs e displays podem ser utilizados por empresas de diferentes portes. “Acreditamos muito na utilização do PVC (policloreto de vinila) e PS (poliestireno) para displays mais econômicos, por exemplo, e acrílico para trabalhos mais elaborados”, conta Fernando Gozzoli, diretor comercial e sócio-proprietário da Projeto Sign, que produz displays, PDVs e outros artigos de comunicação visual. A versatilidade desse tipo de produto também auxilia os empresários na fuga da briga por metro quadrado mais barato. “A grande vantagem de se trabalhar com displays e PDVs é realmente sair dessa referência que o mercado tem de metro quadrado. Assim como letras caixa, os projetos
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de displays e PDVs têm cada um sua particularidade, com graus de dificuldade diferentes, então denominamos esses produtos como ‘projetos especiais’, até devido a grande possibilidade de utilização de diferentes materiais, espessuras, etc”, completa ele.
Estande para supermercado
Gozzoli explica que para fazer sucesso com PDVs é importante trabalhar com peças elaboradas, fora da “mesmice”. “Procuramos trabalhar com produtos que agregam valor, não temos atuação no mercado promocional, apenas em projetos especiais. A mescla de materiais traz alguns diferenciais para esses produtos.” Como exemplo, o diretor cita a junção de ACM (alumínio composto) a recursos de iluminação, com módulos e fitas de LED. Para ele, cada substrato tem sua vantagem. “Acreditamos que o MDF se destaque por sua firmeza e acabamento; o acrílico por sua beleza e sofisticação; os recursos digitais, porque trazem diversas possibilidade de aplicação; a iluminação com LED porque traz modernidade às peças; e o ACM por sua facilidade de se trabalhar, aliado ao acabamento que proporciona.” Jeovanir Andrade, diretor da Pegasus Bureau, concorda. “Hoje se usa muito LED em displays. Uma mistura de ACM, acrílicos e LED faz muito sucesso”. A empresa cria e executa projetos para PDVs e expositores. Segundo Andrade, nos projetos são utilizados acrílicos,
Garrafas gigantes para PDV
Divulgação - Pegasus Bureau
Divulgação - Projeto Sign
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Lata de refrigerante suspensa
madeiras, chapas metálicas, ACM, PVC, PTG, PS, PDF, materiais adesivos, tecidos e lonas. Para ele, é necessária muita criatividade para atender às necessidades dos clientes. “Há uma busca constante para agradálo, pois hoje ele tem muito acesso e sabe o que quer, tem referências e é bem informado.” Na opinião do diretor, para se destacar no segmento são necessários foco e qualidade. Além disso, Andrade dá uma dica: “às vezes, para conseguir uma fatia do mercado, é necessário sair dos grandes centros”, acredita.
impressões de qualidade com a maior compatibilidade possível com os substratos disponíveis no mercado. Além disso, é fundamental se assegurar de que o equipamento poderá lhe oferecer trabalhos diferenciados, fazendo com que se destaque entre tantos outros já disponíveis na área.” Para isso, uma das possibilidades citadas por ele é utilizar equipamentos que permitam o trabalho conjunto com cores CMYK e tintas especiais verniz e branco, como equipamentos UV da Roland. “Isso torna possível a impressão sobre camadas, que causa efeitos incríveis que podem ser sentidos ao toque e visualmente, como relevo, textura, verniz localizado brilhante ou fosco, que causam efeitos realísticos e únicos. É possível simular texturas de animais como lagarto, couro de uma bola de basquete, simulação visual
de uma poça d’água, por exemplo”. Lotti cita também a necessidade de profissionalização. “É muito importante se especializar. Percebo que a mão de obra para o segmento é muita escassa, principalmente, para área de acabamentos e preparação de arquivos.” Além de impressoras UV, equipamentos de sublimação também podem ser utilizados na área de PDVs e displays. Segundo Evelin Wanke, especialista de produtos na linha de grandes formatos da Epson, eles possibilitam o uso de materiais diferenciados. “As empresas estão descobrindo a variedade de superfícies que aceitam este tipo de impressão: tecidos, cerâmicas, alguns tipos de metais, alguns tipos de plásticos, etc.” Evelin acredita que para se destacar nesse mercado é necessário apresentar projetos que chamem
PDV que utiliza mídia digital
EQUIPAMENTOS Para trabalhar com materiais em tantos formatos, máquinas de corte são essenciais. “São recursos indispensáveis router, corte a laser e mesa de corte”, opina Gozzoli. Um equipamento capaz de imprimir em diferentes substratos também é necessário, o que torna impressoras UV as mais indicadas para o mercado de PDVs. Segundo Wilians Lotti, supervisor de produto da Roland, escolher bem os equipamentos de impressão é uma das principais necessidades do mercado de PDV. “Deve-se verificar se a máquina irá oferecer
Divulgação - Projeto Sign
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Divulgação - MIB Group
Cubos LAMà
atenção, com designs criativos e diferentes materiais, o que só é possível quando o real custo de produção começa a ser medido e as perdas são reduzidas. “Muitas vezes vale a pena gastar um pouco mais no equipamento com mais tecnologia, pois o investimento pode ser recuperado em curto espaço de tempo. Além disso, a economia do processo como um todo pode ajudar a aumentar a rentabilidade e possibilitar investimento em novos equipamentos em pouco tempo.” Para Claus Schmidt, consultor pré-vendas da HP, a impressão em qualquer mídia rígida significa
fugir da guerra do metro quadrado. “Impressão em papelão, papel cartão, PS e poliondas estão em alta no mercado e são alternativas mais rentáveis. Usar a criatividade e mídias diferenciadas ajuda a se destacar”. Ele explica ainda que um dos grandes destaques no mercado atual de PDVs é a possibilidade de aumentar a produção. “Os equipamentos conseguem maior velocidade de impressão e, consequentemente, maior produtividade.”
Globo suspenso pelo sistema Icaro Display
Peça para PDV feita pela Projeto Sign
Divulgação - Projeto Sign
Divulgação - Sensitiva Brasil
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O lançamento oficial da marca Icaro Display aconteceu durante a 23ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Na ocasião, como conta Barão, a Sensitiva Brasil teve a meta de vendas triplicada. “Hoje temos parceiros no Chile, Uruguai e Argentina”. Segundo o gerente, pesquisas do POPAI (The Global Association for Marketing at Retail), que se dedica ao desenvolvimento das atividades de marketing no varejo, o diferencial de movimento aplicado aos displays de levitação aumenta as vendas em 150%. “Os mais vendidos são os displays da linha POP, que levitam qualquer tipo de produto com peso máximo de 5 kg. Eles atraem a atenção de qualquer público.”
Prateleiras personalizadas para mercado
A empresa fornece duas linhas de equipamentos: uma de Módulos para projetos e outra de Displays pré-formatados para giro rápido e menor complexidade de customização. Barão acredita que no mercado atual, empresários de comunicação visual, gráfica, brindes e merchandising têm a sensação de que já fazem tudo o que existe e que o mercado está saturado. “Obtivemos essa informação em uma pesquisa informal, ao traçar um plano de negócios para os que investiram em kits Icaro Design.”
Divulgação - Projeto Sign
FORA
DO COMUM
Que trabalhar com projetos diferenciados é fundamental para se destacar já se sabe. Mas dá para ir além. É o caso das bases magnéticas Icaro Display, comercializadas pela Sensitiva Brasil. Com elas, é possível fazer produtos flutuarem. “Um produto suspenso no ar é uma evolução no campo da exibição, que contrasta com a forma tradicional de demonstração. Displays que utilizam levitação magnética são
adequados para todo tipo de estabelecimento. Eles podem ser colocados em take-aways, postos de combustíveis, check-outs, cafés, lojas de vestuário, restaurantes, atrações turísticas, eventos, feiras, etc”, explica Leonardo Barão, gerente de produtos da Sensitiva Brasil.
Signature Olfactive, da MIB Group
Divulgação - MIB Group
A Sensitiva Brasil tenta ir além. “Criamos um suporte chamado Handcap, no qual quem investe em
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revolucionar o mercado por meio de aromas e fragrâncias”, afirma.
O equipamento
Divulgação - MIB Group
Signature Olfactive
De acordo com Fernandes, o mercado promocional tem sempre que inovar. “A inovação é o que nos faz fugir da velha guerra do metro quadrado. A MIB está sempre a procura das melhores soluções para seus clientes. Por exemplo, quando falamos de marketing olfativo em um supermercado, não estamos brigando por metro quadrado. A possibilidade de divulgar sua marca/produto por meio do cheiro é impressionante.” Sempre na tentativa de inovar, a MIB lançou recentemente, em parceria com a Esmaltec, uma geladeira de papel, um produto inédito no Brasil. “Já imaginou vender iogurtes no corredor de cereais matinais? Com a nossa geladeira, isto fica muito simples”, opina o gerente.
kits de equipamentos Icaro recebe auxílio em projetos de merchandising e criação de identidade visual profissional, o que proporciona uma abertura para grandes negociações e ganhos satisfatórios. Poderão vender, além de displays, projetos agregados, gerando valor de venda e lucratividade maiores”. A ideia parece estar funcionando. De acordo com Barão, grandes empresas como Heineken, Nike e Unilever investem na tecnolocia de flutuação Icaro Display. “Isso gera uma grande credibilidade para os novos empresários.”
OUTROS
da empresa. O Olfactive está disponível em dois modelos: Olfactive Spirit (para ambientes) e Brand Scent (ação pontual interativa com o público), com mais de duas mil essências antialérgicas. “Comercializado com exclusividade, o Signature Olfactive chega para
Os produtos são customizados de acordo com a necessidade do cliente
SENTIDOS
Além de alcançar os sentidos da visão e do tato, o mundo dos PDVs conta ainda com possibilidades para atingir o olfato de consumidores. Essa é a proposta do Signature Olfactive, da MIB Group, empresa especializada em soluções para o mercado de marketing promocional. “O produto utiliza tecnologia de difusão molecular de fragrâncias para despertar emoções cognitivas nos consumidores”, explica Daniel Fernandes, gerente comercial
Divulgação - Neobrasil
Além da tecnologia, que proporciona alto valor agregado, Fernandes explica que os produtos MIB levam em consideração sua pegada ecológica. “Nossos produtos seguem à risca padrões internacionais de produção. Toda a cadeia produtiva é certificada e o papel utilizado
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papel-cartão, é 100% reciclável e oferece aos clientes grandes vantagens como a economia logística, desde o transporte até o armazenamento e facilidade de instalação. A ampla gama de opções do produto permite a confecção de displays de diversos tamanhos, que possibilita a produção de pequenos formatos para balcão a peças de até três metros de altura”, explica o gerente. “O mercado procura materiais novos, que encham os Campanha Axe com olhos do consumidor Icaro Display e aguce seus sentidos. Grande Divulgação - Sensitiva Brasil parte das empresas não criam esses materiais. Atendem a demanda ou simplesmente copiam possui certificação FSC (Forest o que as outras fazem. Neste ponto Stewardship Council). Em 2010 vamos na contra mão do mercado. criamos um projeto chamado Floresta Criamos peças novas todos os anos LAMà, em parceria com a ONG SOS e damos a ela a importância de um Mata Atlântica, responsável pelo novo produto, criamos uma marca, plantio de 30 mil árvores até o final derrubamos paradigmas e buscamos de 2013.” Além disso, para engajar sempre surpreender nosso cliente.” os cliente no projeto, a MIB utiliza um mecanismo que converte toda a produção de displays em mudas LOJAS DE PDVS para a restauração da Mata Atlântica. “Estamos sempre preocupados Além de empresas de com logística e distribuição dos comunicação visual que idealizam materiais produzidos por nós. projetos diferentes e produzem PDVs Entendemos que a distribuição em e displays, há lojas especializadas um país com as dimensões do Brasil na venda de produtos específicos é muito complicada e cara, então para pontos de venda. Peças procuramos produzir materiais de como fitas adesivas especiais, simples instalação, compactos e precificadores em caderno, porta com a maior área de comunicação precificadores, réguas de gôndola, ou exposição de produtos possível.” adesivos, stopper, são só algumas da opções que podem ser encontradas A empresa, que utiliza nesses estabelecimentos. equipamentos digitais e off-set, tem como carro-chefe o sistema LAMà É o caso da Neobrasil, que possui de display automontável. “Feito em uma linha de produtos destinados a
merchandising em pontos de venda. “A Neobrasil iniciou suas atividades no segmento de comunicação visual como prestadora de serviços, porém, como sempre tivemos dificuldades em encontrar soluções para este segmento, montamos uma distribuidora de fitas adesivas”, conta Andreia Panciero, gerente de produtos da marca. Atualmente, além do mercado de comunicação visual, a empresa trabalha com o segmento de construção civil. “Somos parceiros da Scapa, uma multinacional inglesa com 85 anos de mercado, que atua com produtos customizados de acordo com a necessidade do cliente para atender o mercado de PDV e display. Como exemplo de aplicação inovadora, temos a fita dupla face de PET, com adesivo permanente de um lado e removível do outro, ideal para fixação de splash para comunicação visual em produtos eletrônicos”, explica Andreia.
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Display automontável LAMà
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OLORIMETRIA E
GERENCIAMENTO
DE
CORES Fabio Tanaka*
Retículas de impressão, tecnologia de ponto variável e máximo gamut nas impressoras digitais de grandes formatos
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retícula tradicional conhecida como linear ou AM (amplitude modulada), bastante utilizada no sistema Offset e também na Serigraia, tem como principal característica a variação no tamanho dos pontos e sua disposição em linhas; É possível controlar a quantidade dos pontos determinando sua lineatura ( lpi linhas por polegada ) além de precisar posicioná-los, determinando sua angulação.
A retícula estocástica, conhecida também como FM ( frequência modulada ), também utilizada no sistema Offset, mas predominante nas impressoras digitais de grandes formatos, possuem pontos de tamanhos iguais e sua distribuição é aleatória, sem nenhum padrão, e a reprodução das tonalidades se dá pela variação da concentração dos pontos; Em áreas de brilho, baixa frequência, pontos mais distantes uns
dos outros; Em áreas de sombras, alta frequência, pontos mais concentrados e menos distantes uns dos outros. Já vimos em edições passadas que o “gamut” é a máxima quantidade de cores que um dispositivo (neste caso a impressora), consegue reproduzir neste conjunto: impressora (tecnologia das cabeças de impressão), tintas e substratos. A partir das três cores (cyan, magenta e amarelo), é
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OLORIMETRIA E
GERENCIAMENTO
DE
CORES
A partir das três cores (cyan, magenta e amarelo), é possível produzir uma vasta gama de cores. Esse efeito é possível quando as retículas, pequenos pontos de cores, são colocados uns sobre os outros. Nas imagens acima podemos ver a angulação de cada cor e também a escala de 10 a 100% das dimensões dos pontos.
Retícula AM (amplitude modulada)
possível produzir uma vasta gama de cores. Então, pensando desta maneira, qual a função das tintas lights? Muitas pessoas acham que a utilização das tintas lights servem para aumentar o gamut do dispositivo, mas na verdade servem para “suavizar” a passagem de tons nas áreas de mínimas e médias, diminuindo a sensação de granulação dos pontos ixos e melhorando a qualidade aparente das impressões. A tecnologia de pontos variáveis nas impressoras digitais apresenta automaticamente pontos de tamanhos variados (variação de acordo com cada fabricante), mas continuam sendo FM (frequência modulada), por isso a utilização das tintas lights já
Retícula FM (frequência modulada)
não se fazem tão necessárias, pois as cores cyan e magenta nas áreas de mínimas e médias se fazem presentes com os menores tamanhos de ponto, mantendo a suavização e melhorando a qualidade aparente das impressões.
gerenciamento de cores, como já vimos em edições passadas. A atenção aos pequenos detalhes, constroem uma grande impressão. Boas impressões e qualidade total!
Todas estas informações técnicas nos mostram a importância do ajuste de todos os parâmetros do alinhamento bidirecional, pois os pontos tem um destino certo e preciso para gerar a qualidade correta (nitidez) e atingir o máximo gamut de seu dispositivo.
* Calibração é a ação de mudar o comportamento do dispositivo com o objetivo de estabelecer uma condição estável e padronizada.
* Fabio Kenji Tanaka é consultor da Cor Amarelo
Lembrando que para se ter qualidade, precisamos seguir padrões, e este ajuste faz parte do 1º C (calibração)* dos 4 C’s do
Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br
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NDAC
João Orlando Vian*
Corte de chapas acrílicas Conheça os tipos de serras e descubra suas particularidades no corte de chapas acrílicas
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ersátil e dotado de características únicas, o acrílico apresenta vantagens e facilidades de manuseio até mesmo na hora de ser cortado, podendo ser realizado por meio de técnicas como risco e quebra, pressão de água, laser e, ainda, com a utilização de serras. Neste último caso, é possível optar por uma serra circular, de ita ou portátil, de acordo com a necessidade. Ideais para cortes retos, as serras circulares, também utilizadas em madeira e alumínio, exigem uma aiação especial para o uso em chapas acrílicas, a im de torná-la mais sensível e apropriada ao corte. O número de dentes por centímetro depende da espessura da chapa, variando de 3 a 4 dentes/cm, para chapas de 3 a 12 mm; e de 1 a 2 dentes/cm para chapas com espessura acima de 12 mm. A velocidade periférica da serra dever ser em média de 3.000 metros/min. Para uso geral, pode-se optar por uma serra com 15 cm de diâmetro (6 polegadas), 1 ½ dente/cm e largura de corte de aproximadamente 2 mm. Para chapas inferiores a 100 mm, os motores com potência de 3/4 CV (ou HP) são suicientes, já para as mais espessas, são necessários 5 CV. Para trabalhos simples, podem ser usadas lâminas de serra de aço rápido, aiadas mecanicamente, com a alimentação ajustada de modo que as bordas não iquem lascadas (quanto mais rápida a
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Ideais para cortes retos, as serras circulares, também utilizadas em madeira e alumínio, exigem uma afiação especial para o uso em chapas acrílicas, a fim de torná-la mais sensível e apropriada ao corte.
Dicas • Mantenha as ferramentas bem aiadas, dando atenção especial aos ângulos de incidência e saída. alimentação, maior a possibilidade). Mesmo tomando os devidos cuidados, caso ocorra, é necessário uma re-iação da peça. A altura da lâmina deve ser regulada para que seja pouco superior à espessura da chapa a ser cortada. Após o uso, geralmente não é necessário o resfriamento da lâmina, mas sugerese soprar ar comprimido no ponto de corte para, além de resfriar, eliminar o pó de acrílico e impedir a colagem do material nos dentes da serra. Serras circulares Também usadas para metais leves e madeira, as serras de ita são apropriadas para cortes em linhas curvas e apresentam tamanho original em torno de 2,8 metros, quando abertas, atingindo velocidade tangencial de cerca de 3.000 metros/ minuto. Para chapas de espessuras de 3 a 12 mm, recomendam-se lâminas com 4 a 5 dentes/cm. Para chapas mais inas, de 6 a 8 dentes/ cm e para chapas mais grossas ou blocos, 1 ½ a 2 dentes/cm. Para qualquer espessura de material, as guias devem ser mantidas próximas da serra a im de reduzir a tendência à torção, garantindo um corte reto e uma vida longa à lâmina. A escolha da serra ideal Para obter um corte com um excelente acabamento não basta ter conhecimento, é preciso também
atenção na escolha da ferramenta mais adequada ao trabalho. “Um bom corte se faz com serras de boa qualidade e com máquinas, de preferência automáticas, com avanço e rotações reguladas para cada espessura”, revela Fábio Fiasco, diretor presidente do Indac. A qualidade da serra também é indispensável para Nivaldo da Silva Carvalheiro, proprietário da Ica Acrílicos, que utiliza em seu trabalho uma serra de 45 cm de diâmetro, adquirida na Casa das Serras, estabelecimento localizado em São Paulo, especializado na comercialização de artigos do gênero. “Para fazer um bom corte, basta ter uma boa serra. Não existe serra de baixa qualidade que faça um trabalho benfeito”, exempliica. Para Anderson Zakrian, supervisor comercial da Casa das Serras, outra boa dica é, na hora da escolha, ter clareza sobre o que se espera do equipamento. “Sempre pergunto se o cliente quer simplesmente realizar um corte ou se pretende obter um acabamento diferenciado. Saber o que deseja é fundamental na hora da escolha”, explica. Segundo Fiasco, existem no Brasil diversos fabricantes de máquinas de corte, automáticas ou manuais, com inúmeros graus de complexidade, que satisfazem as necessidades do mercado de transformadores. É só escolher o que precisa”, inaliza.
• Para evitar trepidações, apoie as chapas irmemente nos gabaritos de posicionamento com dispositivos como grampos, mas evite pressões excessivas para não causar issuras. • Para o resfriamento das peças podem ser usadas água, óleo solúvel ou paraina, adequados ao trabalho de baixa velocidade. • Para evitar desperdício do material, busque o melhor posicionamento dos desenhos. • Mantenha a película protetora durante o corte, elas protegem o material de riscos e ajudam no resfriamento. • Se as chapas forem extrusadas, reduza em 20% a rotação da máquina de corte para obter a mesma qualidade no trabalho. Ica Acrílicos (11) 3311-6180 www.icacrilicos.com.br Casa das Serras (11) 4361-1080 www.casadasserras.com.br
*João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico.
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Eduardo Yamashita*
Aplicação de vinil autoadesivo: método a seco
“Espátula” A
s ferramentas utilizadas na metodologia da aplicação a seco, descritas na edição anterior, são muito importantes para a qualidade da aplicação e consequentemente o projeto. A partir desta edição vamos detalhar melhor a inalidade de cada uma das ferramentas para podemos entender o porquê utilizá-las.
Vamos detalhar sobre a espátula: 1. Espátula: para que o adesivo “toque” à superfície por completo e de forma homogênea precisamos de uma ferramenta que tenha uma lexibilidade suiciente para encostar todo adesivo da película autoadesiva
É claro que há vários tipos de superfícies bem complexas. Para isso, precisamos fazer a aplicação por partes e, até, utilizar outras ferramentas. Geralmente as espátulas de plástico (náilon, pvc) ou de feltro são as mais recomendadas. Quanto maior a área de contato da espátula, mais cuidado se deve
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Vinil Vinil
ivo
Ades
Adesivo Superfície
Superfície
Aplicação de película autoadesiva
Tipos de espátulas – contato com a película autoadesiva
ter para não ocorrer formação de bolhas. Mais pressão e diminuição na velocidade do espatulamento são necessárias; Nunca pressione em demasiado a espátula, pois isto pode causar: • Rasgamento do vinil;
• Se o vinil conter uma imagem impressa e essa não estiver protegida, riscos na imagem podem ocorrer; A velocidade do espatulamento, também, é importante. Nunca espatule muito rápido pois rugas/ estrias podem aparecer no vinil pois a velocidade e pressão no
vinil foi muito rápido fazendo com que o ilme de PVC se enrrugue. A pressão durante a espatulação é fundamental ser adequada. Pressão em demasiado pode ocorrer marcas no vinil (revelando todo o “caminho” percorrido pela espátula). Ou bolhas ou micro bolhas podem aparecer pois pequenas quantidades de ar icaram entre o adesivo e a superfície. A espátula pode ser fabricada com materiais que não sejam muito lexíveis e nem muito rígidos. Plástico do tipo náilon, PVC e ibra calandrada (feltro) são os mais comuns.
Riscos devido a pressão em demasia
Estrias devido a alta velocidade na aplicação
Por im, lembre-se a pressão e a velocidade da aplicação devem ser as adequadas para se ter o sucesso do seu projeto. No nosso próximo encontro continuaremos a assunto dos detalhes das ferramentas para a aplicação a seco. Até lá...
*Eduardo Yamashita é é consultor técnico para o mercado de
Marcas devido a pressão em demasia
Bolhas devido a baixa pressão na aplicação
comunicação visual Em.yamashita@hotmail.com
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UBLICIDADE
EXTERIOR * Sérgio Rizo
De partida O geógrafo Sérgio Rizo inicia uma série de artigos na qual irá descrever a viagem que fez pela América Latina para um projeto de comparação da mídia exterior em São Paulo e Buenos Aires
O
lhando da janela do avião Montevidéu parecia um resort com muitas árvores e praias. Não enxergava muitos prédios, as casas eram baixas e o arruamento paralelo, um verdadeiro tabuleiro de xadrez. Sabia que o arruamento era (ao menos em parte) herança da colonização espanhola. Quando saí do aeroporto minha mala de 40 litros chamava a atenção, mais ainda quando, só para contrariar, me dirigi ao ônibus que levava para a cidade ao invés de pegar um taxi. O meu olhar se direcionava agora para os imensos painéis publicitários conhecidos no Brasil como front-light, que estavam instalados na frente do Aeroporto e eu pensava: Calma Sergio, ainda não é a hora de sacar sua Nikon, o GPS
Buenos Aires
e a caderneta de campo, você ainda tem muitos dias pela frente, isso é só o começo. Caro leitor, não se assuste, eu pesquiso painéis publicitários! Resumidamente: eu atuo com publicidade exterior desde 1994 (desde antes das plotters). Esses quase 20 anos nos tempos atuais parecem séculos! Eu vi os estaleiros esticados para aerograia e gigantograia manual e os últimos dias da pintura em chapas galvanizadas. Em 1997, ingressei na faculdade de Geograia, na Universidade de São Paulo (USP). Assim, de dia eu vivia a rotina de uma, duas, três... empresas de publicidade exterior e a noite, sempre que possível, teorizava sobre o tema “publicidade
exterior” na Geograia utilizando a categoria de análise “Paisagem”. Pois bem, essa história de publicidade ao ar livre e geograia rendeu muito: livro, publicações e amizades. No ano de 2011, ingressei no mestrado no PROLAM/USP* com um projeto de comparação da mídia exterior em São Paulo e Buenos Aires: queria me aprofundar nos “porquês” da existência ou inexistência da publicidade nas ruas. Fui motivado em grande parte pela excepcionalidade da Lei 14.223/2006, que proibiu a veiculação publicitária nas ruas de São Paulo, também conhecida como Lei Cidade Limpa. Uma das coisas que aprendi foi que tudo o que vemos no espaço público não surge como num passe de mágica. Os objetos que enxergamos no cotidiano se interrelacionam com a sociedade e com os momentos históricos. Pra mim, não dá pra separar uma coisa da outra. Quando decidi realizar este estudo estabeleci um procedimento de visita a diversas cidades sulamericanas além da própria Buenos Aires, onde busquei veriicar a situação da publicidade ao ar livre e suas correlações.
Sergio Rizo 2011
Iniciando o “trabalho de campo”, a partir da linda Montevidéu e seguindo pelo Uruguai até Colonia de Sacramento, depois Argentina: Buenos Aires, Rosario, Cordoba,
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Interessante é que encontrei esse tipo de engenho em boa parte das cidades visitadas na Argentina. Em Valparaíso, no Chile , encontrei essas bancas de jornal tão velhinhas quanto as carapantallas argentinas.
Sergio Rizo 2011
Alta Gracia, Mendoza. E por im no Chile: Valparaíso e Santiago, uma das coisas mais notórias é a preservação da arquitetura e das ediicações antigas das cidades. Quando digo antigo não signiica que estou qualiicando como belo (embora ache). Minha hipótese é que existe uma “energia” relativamente perene que pode contribuir para essa preservação. Nesse sentido, a publicidade nas vias públicas é, a meu ver, mais uma das expressões dos lugares. E, no caso das cidades pesquisadas, encontrei, invariavelmente, engenhos de publicidade próprios de outros tempos que persistem na paisagem e que se apresentam de forma sinérgica com as cidades.
Foi em Buenos Aires que percebi isso com mais intensidade. Existe uma profusão de publicidade em todos espaços públicos. É uma coisa de louco! E, como diria o jornalista argentino especialista em mídia exterior Carlos Guzmán são, “gritos en la pared”. Sempre me pergunto, em que medida isso não é uma expressão dessa sociedade. Embora a publicidade seja um dos vetores da sociedade de consumo, a utilização de recursos comunicativos no espaço remonta tempos muito anteriores à Revolução Industrial.
Retomando as cidades, na capital portenha encontrei um charmoso tipo de publicidade conhecido como “pantalla verde” ou “carapantalla”. Ao realizar uma pesquisa mais aprofundada, encontrei fotos desse tipo de publicidade no começo do século XIX. Esse tipo de publicidade permite a colagem de 01 folha em medida próxima a uma folha de outdoor (padrão 32 folhas) e a veiculação é “Columna de semanal. Pelo que apurei, existe Propaganda”. uma espécie de concessão Fonte: A cidadeda prefeitura para empresas exposição: comércio e gráicas especializadas. É e cosmopolitismo em possível, portanto, encontrar São Paulo, 1860-1914 uma campanha de marcas Por Heloísa Barbuy – extremamente contemporâneas 1907 – pg 82. nesses engenhos vovôs.
São Paulo também tinha um tipo de publicidade parecido com essas. Quando eu pesquisava para meu livro, em 2008, no Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), descobri uma espécie de publicidade em colunas, quando encontrei uma legislação pra lá de peculiar, a Resolução n°6 de 26 de dezembro de 1892, que concedia ao Cidadão Alberto Müller o estabelecimento de “Columnas de Propaganda”, para exploração por 15 anos com a condição de “Dar algum resultado pecuniário satisfactório para os cofres da Municipalidade” e “Não prejudicar o trânsito público nem condições estheticas ou de embellezamento da cidade.” Como paulistano da gema, percebi, comparativamente, que nosso ritmo e o desprezo pelo “o que veio antes” são maiores que nos países vizinhos. Parece que é algo cultural derrubar o velho para promover algo novo, é um “tempo luido” de certa obsolescência rápida dos objetos do espaço urbano. Em São Paulo, quase nada restou dos séculos anteriores. Eu frequento o Páteo do Collegio e sempre vou até aquele muro exposto que representa o método de construção baseado na taipa de pilão e me pergunto: mas é só isso?
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A
RTIGO
Léo Martins
Com a pulga atrás da orelha Digitec realizou evento focado em vinil autoadesivo e deixou os presentes ávidos por mais conhecimento
C
om o intuito de disseminar soluções e tecnologias para o segmento digital, o Digitec, Grupo Técnico de Impressão Digital pertencente à Associação Brasileira de Tecnologia Gráica (ABTG), realizou o 6º Seminário Técnico com o tema sobre Boas Práticas em Vinil Auto Adesivo e Impressão Digital. O evento foi realizado no dia 18 de setembro, na sede da própria ABTG, na Mooca, Zona Leste de São Paulo. O Seminário Técnico foi ministrado pelo especialista Eduardo Yamashita, conhecido consultor técnico do mercado de comunicação visual. A programação do evento abordou temas como “A escolha correta do vinil autoadesivo”; “Boas Práticas na Instalação e Aplicação da Adesivação”; e “Parâmetros ideais para Impressão”. Com o evento gratuito, o auditório teve sua lotação máxima com muitos proissionais do ramo de grandes formatos, impressão digital, comunicação visual e fornecedores. Andrea Ponce, uma das coordenadoras do grupo Digitec, abriu os trabalhos. Com um discurso otimista, Andrea expos aos presentes a importância daquele
Eduardo Yamashita durante o curso de Boas Práticas em Vinil Autoadesivo e Impressão Digital
Arquivo RSG
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Público pôde tirar suas dúvidas e compartilhar conhecimento durante o curso
Arquivo RSG
momento para a ABTG e o grupo Digitec. “Nossa ideia é incentivar a união do mercado para que assim, os trabalhos possam ter uma qualidade cada vez maior”, enalteceu. Durante todo o evento, Yamashita abriu espaço para perguntas, para que os presentes pudessem tirar dúvidas, airmar teorias, desmistiicar alguns mitos e aumentar cada vez mais sua base de conhecimento. “Queremos que cada vez mais, vocês utilizem a tecnologia como um dos principais meios para fazer novos trabalhos”, airmou Yamashita durante a palestra. Na primeira parte da palestra, ele focou no tema “A escolha do vinil autoadesivo”, que teve como objetivo entender qual é o tipo de vinil autoadesivo mais adequado. Para tal objetivo, o palestrante airmou que é muito importante entender qual será a aplicação do vinil. “Por isso, dividimos a comunicação visual em dois grupos: a decoração, que é a divulgação de um produto ou uma ideia; e a sinalização, que é a divulgação da marca ou uma empresa”, explicou.
A segunda parte do Seminário Técnico teve como assunto “Boas práticas na instalação e aplicação da adesivação”. Para que o público presente tivesse uma compreensão maior, Yamashita dividiu o tema em preparo da superfície, preparo da imagem, ferramentas corretas, técnicas de aplicação e acabamento da aplicação. Por im, a terceira e última parte do seminário focou o “Parâmetros ideais para impressão”. Nesse momento, Yamashita enalteceu a importância de se trabalhar com equipamentos e insumos de qualidade, o bom relacionamento com seu fornecedor e a inluência
do envernizamento nos trabalhos realizados com vinil autoadesivo. Ao im do Seminário Técnico, o palestrante reairmou a importância de acontecimentos como aquele para o mercado de impressão digital. “Nossa ideia é colocar uma pulga atrás da orelha de cada um de vocês. Assim, podemos desenvolver esses temas mais profundamente no próximo Curso Digitec”, airmou. Os presentes ainda receberam uma pesquisa de satisfação para que os mesmos pudessem avaliar o seminário. De acordo com a assessoria da ABTG, o curso teve 98,96% entre os quesitos satisfeito e parcialmente satisfeito.
O próximo curso promovido pela Digitec sobre Impressão Digital em Vinil ocorrerá entre os dias 14 e 18 de outubro, das 18h00 às 22h00. Para maiores informações sobre a inscrição pra esse e outros cursos, entre em contato através do e-mail curso@abtg.org.br, através do telefone (11) 2797-6728 ou acesse o site www.abtg.org.br.
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Í
NDICE DE ANUNCIANTES
ABC ........................................................... 45
Imprimax ................................................... 27
AG Brasil ................................................... 49
IPEX .................................................. 3ª Capa
Akad .......................................................... 23
J-Teck ....................................................... 49
Ampla .......................................................... 5
Laser CNC ................................................. 51
Aviso ......................................................... 47
Mercoplast ................................................ 47
BG Soluções .............................................. 35
Plotter Tech............................................... 41
Canon ........................................................ 37
Revista Sign .............................................. 51
Colacril...................................................... 15
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL ... 2ª Capa e 03
Comala ...................................................... 51
Supri Marketing ......................................... 17
Cutlite ....................................................... 21
T&C ........................................................... 29
Danfex ....................................................... 45
TS2............................................................ 25
Digigraf ............................................ 4ª Capa
Vesta ......................................................... 49
Epson ........................................................ 39
Vitor Ciola ................................................... 7
F1 Suprimentos ......................................... 33
Vinilsul ...................................................... 43
Flock Color ................................................ 51
FascĂculo 6
A magia do Vinil
Fernando Rosa, engenheiro químico da 3M.
Tecnologias 3M em vinil Nos outros fascículos foram abordados os temas sobre fabricação dos filmes, tipos de adesivos e tipos de superfícies e os preparos necessários para aplicação. Este último da série “A Magia do Vinil” tem o objetivo de mostrar diferentes tecnologias inovadoras em vinil da 3M para diferentes aplicações. Falaremos de vinil para retro-projeção como o VikuitiTM, vinil de revestimento DI-NOCTM para uso em arquitetura e o vinil para personalização de veículos 1080TM.
1) Tecnologias 3M em adesivos Antes de falarmos sobre os produtos, abordaremos os tipos de tecnologia em adesivos da 3M, apresentadas pela primeira vez no fascículo 2. A
Adesivo Comply™
São canais no adesivo que promovem uma rota de escape a qualquer bolha de ar que fique presa abaixo do adesivo. Esses canais proporcionam fácil eliminação de bolhas e instalação mais rápida e sem defeitos e eventualmente se fecham depois que o vinil é pressionado.
B
Adesivo Controltac ComplyTM
Além dos canais para escoamento de ar, o adesivo apresenta microesferas que fazem que ele seja reposicionável. O primeiro contato do substrato com o adesivo é com as esferas. Isso permite o reposicionamento. Após a espatulação as esferas penetram no adesivo e este entra em contato com o substrato, proporcionando uma boa adesão.
Vinil Adesivo Canais de escoamento Microesferas
2) Película para projeção 3M Vikuiti O VikuitiTM é um filme flexível auto-adesivo de retro-projeção de alta performance, que usa tecnologia de micro-esferas ópticas patenteada pela 3M. Proporciona impacto visual com imagens nítidas e vibrantes em todos os ângulos de visão (sem “hot spots”) Com o VikutiTM, tem-se excelente resolução, brilho e contraste, inclusive em ambientes extremamente iluminados e as imagens podem ter diferentes formatos e dimensões. O produto é compatível com as tecnologias de projeção LCD, DLP e LED. Sua aplicação é facilitada pela tecnologia de adesivo reposicionável ControltacTM e o método de aplicação mais recomendado é a úmido. O recorte eletrônico também pode ser feito permitindo qualquer formato ou tamanho de imagem. Por fim, sua remoção é fácil sem deixar resíduos e o filme não pode ser reutilizado devido a danos no material na retirada.
As microesferas ópticas refratam a luz da imagem projetada
A luz transmitida é distribuida em vários ângulos de visão
A superfície anti-reflexo reduz os reflexos da luz ambiente
A luz ambiente é direcionada e absorvida pela camada de absorção
3) Vinil para revestimento 3M DI-NOC O DI-NOCTM é um filme auto-adesivo de 0,21 mm de espessura para revestimento e uso em arquitetura. O mesmo é fabricado em mais de 500 padrões diferentes, como madeira, aço, alumínio, couro, pedra, alto brilho colorido, linha fosca colorida, etc. É constituído por dois filmes, um colorido que é a base e mostra o padrão do filme e outro que funciona como laminação e também garante a textura. O produto pode ser aplicado em uma grande variedade de superfícies como alumínio, aço, vidro, madeira e mdf selados, PVC, etc e sua aplicação, sempre a seco, é facilitada pela tecnologia de adesivo ComplyTM para escoamento de ar, que permite um resultado final sem bolhas e com uma maior rapidez no trabalho.
L a m in ada Ca m ssa im p re V in il Ad es Lin e r
ivo
colo ri
do
aç ão -t
ex tu ra
4) Vinil para personalização de veículos 1080 A série 1080 é composta por filmes de vinil dual cast de 0,11 mm de espessura. O produto é mais durável e resistente às intempéries e mais flexível que um calandrado, se conforma nas curvas como um Cast e é de fácil aplicação e manuseio devido às tecnologias Controltac ComplyTM. A série apresenta várias texturas como fosco (preto, branco, cinza e verde), metálicos (dourado, alumínio, titânio, azul e aço escovado), fibra de carbono (preta e prata ), high gloss (alto brilho) entre outras. As garantias do produto 3 anos para aplicação vertical e 1 ano para horizontal.
Para mais informações sobre os filmes e tecnologias da 3M entre em contato com: FERNANDO ROSA
HUMBERTO JUNIOR
(19) 38387063
(19)38386183
(19)998553967
(19)992059867