XVIII - nº 214 Fevereiro 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
Prêmio
Top of M Sign & Sind ilk 2013 pg. 16
SUSTENTABILIDADE
Materiais inovadores, como as placas de madeira de reflorestamento que inspiraram esta capa, são rentáveis e respeitam meio ambiente e sociedade Especial: Relacionamento com clientes Como conquistar e manter parcerias com essa ferramenta
Arte: Emerson Freire
Sumário
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Capa Sustentabilidade: algumas dicas para quem quer colocar o conceito em prática
Entrevista Foto: Arquivo RSG e sxc.hu
Fundador da TheLED, Richard de Albanesi fala sobre eficiência e qualidade em empresas de painéis eletrônicos, além de dar seus palpites sobre o futuro do mercado
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Especial
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Prêmio Top of Mind Sign & Silk Revistas Sign e Silk-Screen premiam empresas mais lembradas por seus leitores
Como o relacionamento entre empresas e clientes pode beneficiar os negócios
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Veja + 8........................................Índice de Anunciantes 28............................................................. Gestão 42.................................................. Pré-impressão 44..................................................................Vinil 46............Colorimetria e Gerenciamento de Cores
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Evento ABTG, Abigraf-SP e Sindigraf-SP oficializam apoio à Serigrafia SIGN FutureTEXTIL Fevereiro 2013
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Editorial
Ano XVIII - nº 214 Fevereiro 2013
Parcerias
C Erik Bernardes
onversando com meu pai, certa vez, sobre um conhecido que havia sido promovido e pouco tempo depois demitido, ele falou a seguinte frase: “ninguém se mantém no topo sozinho”. O que ele quis dizer, naquela ocasião, é que as pessoas, assim como as empresas, precisam ter com quem contar nos momentos difíceis. Se não há uma rede com quem se possa trabalhar em conjunto, no intuito de promover o bem coletivo, fica praticamente impossível manter uma posição de destaque. É exatamente com esse espírito que a revista Sign celebra todas as parcerias que conseguimos até hoje. São profissionais independentes e associações importantes para o setor que contribuem a cada edição com a divulgação de novidades e textos relevantes para o signmaker e o impressor digital. Nesse mesmo espírito celebramos o lançamento do Prêmio Top of Mind Sign & Silk 2013, que será entregue em julho para as empresas mais lembradas do setor, e a parceria da feira Serigrafia SIGN FutureTEXTIL com ABTG, Abigraf-SP e Sindigraf-SP. O prêmio, a feira, nem mesmo uma única edição da revista poderiam ser realidade nesses mais de 20 anos de atuação no setor, sem os parceiros que acreditam no crescimento e na evolução do mercado. O tema que estampa a capa desta edição, por exemplo, é extremamente relevante no atual cenário global, sustentabilidade. As dificuldades em manter uma produção que agride menos o meio ambiente não foi barreira para algumas empresas do setor realizarem investimentos. O retorno já é fato e agora o birô se torna uma referência no assunto. O principal desafio agora é encontrar fornecedores de matéria-prima para produção das peças “verdes”, ou seja, parceiros que atendam à demanda crescente de trabalho. O Especial, então, trata de um tema que define se sua empresa terá ou não parceiros. Relacionamento com clientes é uma tarefa que pode parecer simples e óbvia, mas onde muitas empresas ainda tropeçam e perdem faturamento. Todas as reportagens, entrevistas e artigos que realizamos, são possíveis apenas porque temos parceiros que, como nós, acreditam que esse mercado merece mais a cada dia. E é por isso que, juntas, Sign e Serigrafia SIGN FutureTEXTIL se destacam há tantos anos. Aproveite a leitura!
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EDITOR Erik Bernardes - MTb 54.142 erik.bernardes@btsmedia.biz REDAÇÃO Léo Martins redacao@btsmedia.biz leonardo.junior@btsmedia.biz Mariana Naviskas mariana.lippi@btsmedia.biz ARTE Emerson Freire emerson.freire@btsmedia.biz GROUP DIRECTOR João Paulo Picolo joao.picolo@btsmedia.biz GERENTE COMERCIAL Cíntia Miguel cintia.miguel@btsmedia.biz DEPARTAMENTO COMERCIAL Isabel Carlos isabel.carlos@btsmedia.biz Simoni Viana simoni.viana@btsmedia.biz EXECUTIVO DE VENDAS INTERNACIONAIS Edson Oliveira edson.oliveira@btsmedia.biz ANALISTA DE MARKETING Patrícia Rodrigues patricia.rodrigues@btsmedia.biz CIRCULAÇÃO Camila Santos da Silva camila.silva@btsmedia.biz ATENDIMENTO AO CLIENTE Crislei Zatta crislei.zatta@btsmedia.biz CONSELHO TÉCNICO
Adriano Medeiros, Andrea Ponce, Eduardo Yamashita, Fabio Kisner, Fabio Tanaka e Marco Aurélio Vanti
PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO Neoband (11) 2199-1202 www.neoband.com.br
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A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.
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CHAPÉU Índice de anunciantes
3M............................................................... 35
Inx Digital..................................................... 15
ABC............................................................. 41
J-Teck........................................................... 47
Ampla.......................................................... 05
Laser CNC.................................................... 47
Aviso............................................................ 39
Mimaki......................................................... 31
Canon...........................................2ª Capa e 03
Revista Sign....................................20, 21 e 37
Colacril......................................................... 09
Roland......................................................... 25
Comala........................................................ 45
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL....... 7, 50 e 3ª Capa
Danfex......................................................... 41
Solução Pontual............................................ 47
Digigraf.................................................4ª Capa
T&C............................................................. 13
Flock Color................................................... 47
Victor Ciola................................................... 23
Fox Signs...................................................... 27
VinilSul......................................................... 29
Imprimax...................................................... 17
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Entrevista
Em busca do futuro Com o objetivo de agregar eficiência e qualidade, TheLED quer antecipar futuro da comunicação visual Léo Martins
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Divulgação TheLED
riados há mais de 100 anos, o Light Emitting Diode ou “Diodo Emissor de Luz”, mais conhecido como LED, se transformou em um importante aliado da tecnologia na atualidade. Utilizado em abundância no mundo eletrônico, o LED vem ganhando, com os painéis que compõem, cada vez mais espaço na comunicação
Richard de Albanesi, presidente e fundador da TheLED
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visual ao mostrar que o futuro do mercado passa por esta tecnologia. E é apostando nisso que a TheLED, empresa brasileira especializada na tecnologia citada investe todos os esforços e atenção para elevar o mercado brasileiro a outro patamar. Para entender mais sobre o crescimento do LED dentro do mercado de comunicação visual brasileiro, a revista Sign conduziu uma entrevista com Richard de Albanesi, criador e presidente da TheLED. Além disso, nesta entrevista, Albanesi também conta um pouco da história da empresa, o papel do LED para os grandes eventos que ocorrerão no Brasil e sua opinião sobre a comunicação visual do futuro. Como surgiu a ideia de criação da TheLED? A TheLED foi criada após mais de dois anos de estudos, pesquisas e participações em feiras internacionais do segmento de painéis de LED, iluminação, imagem, tecnologia, som e eventos. A empresa surgiu com o objetivo de trazer ao mercado painéis de LED de alta resolução, uma tecnologia inovadora em comunicação visual e que garantisse um produto de qualidade e eficiência. Eu sempre fui um apaixonado por tecnologia e inovação, principalmente nas áreas de entretenimento e eventos. Então, com a experiência e informações sobre produto, mercado fornecedor e consumidor, eu verifiquei que havia uma lacuna muito grande em relação à garantia de qualidade de produto, manutenção e inovação nesse segmento. Com muito investimento e o respaldo de mais de 20 anos de experiência da FLC, uma das grandes marcas de lâmpadas no Brasil e empresa da minha família,
a TheLED surgiu para preencher esta lacuna. Desde então, conseguimos nos destacar como uma empresa segura e eficiente no segmento de painéis de LED do Brasil. Sobre o balanceamento do ano que se passou, como foi 2012 para a TheLED? O ano de 2012 foi de grandes conquistas para a TheLED. Neste período, a empresa se solidificou e construiu uma sede muito moderna, ampla e com layout focado e adaptado para nossos negócios. Hoje, a TheLED está presente na maior parte dos eventos em todo o Brasil como feiras, turnês de artistas, shows e eventos esportivos. Em 2012, um dos destaques foi a participação no 27º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, realizado entre 24 de outubro e 4 de novembro de 2012, na cidade de São Paulo. Lá, fizemos um trabalho muito satisfatório para os fabricantes Audi, Peugeot e Honda.
importante no setor. É uma questão cultural e sabemos que nos próximos cinco ou dez anos, o painel de LED será usado em larga escala, tanto em mídia exterior, como em eventos. Este mercado está em contínua ascensão. Como a tecnologia em LED dialoga com os outros meios de comunicação visual? O painel de LED tem diversas vantagens, uma vez que traz inúmeras possibilidades à comunicação visual, permitindo movimentos nítidos em vídeos e utilização de som. Sendo uma plataforma eficiente, tecnológica e dinâmica para a apresentação de diversos conteúdos, o LED tem vantagem em relação aos outros meios de comunicação visual. Qual é o ramo de atuação que o LED mais pode ser aplicado hoje? O painel de LED permite uma visibilidade tão ampla pelo público alvo, de modo eficiente e versátil, que é até difícil eleger um ramo principal de utilização e atuação. Podemos utilizá-lo em diversos segmentos que desejam comunicar algo de forma inovadora e dinâmica. Além de shows e even-
Divulgação TheLED
Qual é o papel que o painel de Led tem hoje no mercado de comunicação visual no Brasil? Em outros países, principalmente nos Estados Unidos e nações asiáticas, é possível visualizar painéis de LED em todo segmento de comunicação visual e nas mais variadas situações. A utilização no Brasil ainda é tímida, pois está em sua fase inicial, mas já podemos observar um crescimento
“A utilização no Brasil ainda é tímida, pois está em sua fase inicial, mas já podemos observar um crescimento importante no setor”
Painel da TheLED presente no 27º Salão do Automóvel
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Divulgação TheLED
Entrevista
Estrutura traseira e dianteira de um painel da TheLED
tos, pode ser usado em mídia exterior de shoppings e nos principais pontos das cidades. Devido à sua alta tecnologia, ele pode ser instalado em vários locais como uma tela de TV gigante e passar comerciais 24h por dia. O mais interessante é que ele pode ser controlado de qualquer lugar do país por meio de uma central ou até mesmo utilizando apenas um smartphone.
Divulgação TheLED
A utilização de painéis de LED em shopping tem se tornado cada vez mais frequente
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A TheLED é envolvida no projeto “Amigos do Bem”. Como surgiu essa iniciativa? Antes mesmo de a TheLED existir, eu já participava de um grupo de familiares e amigos que durante o Natal, levava cestas
básicas, roupas e muito amor para o sertão nordestino. O trabalho cresceu e há 12 anos, nasceu a ONG “Amigos do Bem”. Sendo assim, nós não poderíamos ficar de fora do grupo de empresas que ajudam a instituição a transformar a vida de milhares de famílias do sertão nordestino brasileiro, pois eu sempre procurei estender esse espírito solidário, ético e comprometido por toda a empresa. Dessa forma, conseguimos também batalhar por um País mais justo e responsável. Como surgiu a ideia do carro do “Impostômetro” e como ele funciona? Com o compromisso de transmitir a verdade e disseminar informações pertinentes para a sociedade, a TheLED foi contratada para instalar um painel de LED na parte superior de um caminhão e com ele percorrer diversas cidades em todo o Estado de São Paulo para divulgar números atualizados sobre a aplicação e o destino dos valores dos impostos recolhidos pelo governo. Essa ação ajuda a população a refletir se o que tem sido recolhido está sendo aplicado da melhor forma, além de ser uma maneira de conscientizar as pessoas sobre a importância de cobrar seus direitos de cidadão. Esse caminhão faz muito sucesso por todos os locais em que passa.
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Entrevista
Painel de LED no show da dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó
Painel montado pela TheLED para o show da cantora Claudia Leitte
Como grandes eventos (Copa do Mundo Fifa, Olimpíada e festivais de música) podem auxiliar a TheLED e o mercado de comunicação visual brasileiro? A política de investimento e a busca por excelência por meio de treinamentos e cursos de capacitação na TheLED é algo que prezamos muito. Nosso foco é estarmos preparados para os grandes eventos que o Brasil irá sediar, como a Copa do Mundo Fifa, em 2014. Sabendo da magnitude desses eventos, que são uma grande vitrine tanto para a TheLED quanto para os parceiros contratantes, a companhia se antecipou e já está preparada para suprir as necessidades que o mercado terá. Um dos exemplos é a construção de um laboratório com infraestrutura de primeiro mundo na TheLED, com diversos equipamentos para manutenção, concerto e testes nos painéis de LED. Isso nos possibilita dar manutenção em todos os nossos painéis e deixá-los como novos após retornar dos eventos para os quais foram locados. Os produtos também foram desenvolvidos exclusivamente para resistir a diferentes aplicações nas mais variadas situações: desde o inquietante balanço de um trio elétrico no Carnaval de Salvador até o impacto de uma bola durante uma partida de tênis ou um chute forte na final da Copa do Mundo.
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“O LED será a comunicação visual perfeita quando seu custo de produção for mais acessível ao mercado como um todo”
Qual seria a comunicação visual do futuro? Você considera que o LED pode estar incluso nesse conceito? O LED é a mais alta tecnologia em iluminação existente, sendo constantemente aperfeiçoada em suas melhores qualidades, como a economia de energia e a alta durabilidade. Atualmente, o LED está à frente de todos. Estima-se que, em breve, a comunicação visual em LED seja mais acessível e utilizada em grande escala em shoppings, hotéis, painéis outdoors e todos os locais em que se pretende uma comunicação dinâmica e extremamente eficiente. Em o que mais a tecnologia LED pode evoluir para ser considerada a “Comunicação visual perfeita”? O LED será a comunicação visual perfeita quando seu custo de produção for mais acessível ao mercado como um todo.
Divulgação TheLED
Quais os próximos passos da TheLED? O que a empresa espera para 2013? Em 2013, pretendemos investir ainda mais na produção de painéis de LED de alta definição para atender a um mercado cada vez mais exigente. Outra meta é desenvolver projetos específicos e personalizados para suprir as reais necessidades do setor. 14
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Prêmio Top of Mind Sign & Silk 2013
Eles não saem da sua cabeça Revistas Sign e Silk-Screen premiam empresas do setor; votação eletrônica segue até o dia 10 de maio e entrega dos prêmios será no primeiro dia da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013
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abe aquele equipamento excelente que você comprou, foi bem atendido, a instalação foi perfeita e o suporte pós-venda realmente marcante? Lembra dele? Claro que sim! E aquela outra empresa que fornece substratos, mas deu uma atenção a mais a suas necessidades? Você sempre indica ela a seus conhecidos, certo? E quando você pensa em tintas, qual o primeiro nome que lhe vem à cabeça? Simples assim. Empresas que se destacam não saem da cabeça do consumidor. Por isso, com o objetivo de apontar as empresas mais lembradas pelo consumidor e indicar alguns dos possíveis caminhos a serem trilhados pelos empresários, as revistas Sign e Silk-Screen realizarão a primeira edição do Prêmio Top of Mind Sign & Silk, com apoio da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. O evento já conta com patrocínio de Dubuit Group, Epson e Aplike. As empresas premiadas serão as três, em cada categoria, com maior número de menções em pesquisa eletrônica com os leitores das revistas e visitantes da feira, via internet, que terá início em fevereiro e segue até o dia 10 de maio. Além das empresas fornecedoras de equipamentos e suprimentos, os leitores também serão premiados, indicados por seus parceiros, como destaque nas categorias Sign, para o mercado de comunicação visual, e Silk-Screen, para o mercado de serigrafia. As categorias são as seguintes:
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• Categoria Fornecedor de Equipamentos Serigráficos • Categoria Fornecedor de Impressoras Digitais • Categoria Fornecedor de Equipamentos de Corte e Gravação • Categoria Fornecedor de Substratos Flexíveis • Categoria Fornecedor de Substratos Rígidos • Categoria Fornecedor de Tintas Serigráficas • Categoria Fornecedor de Tintas para Impressoras Digitais • Categoria Fornecedor de Painéis Eletrônicos • Categoria Fornecedor de Brindes • Destaque Sign • Destaque Silk-Screen Dessa forma, as revistas mantêm o foco em seu objetivo principal, fomentar o crescimento do mercado e incentivar empresas que investem constantemente em melhorias de produtos e serviços. A votação está aberta! Escolham os parceiros que melhor os atenderam no último ano e contribuam com a evolução desse mercado.
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Especial
O segredo do relacionamento
CompreensĂŁo das necessidades dos clientes se revela um poderoso diferencial no mercado LĂŠo Martins
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A importância da boa relação O bom relacionamento das empresas com seus clientes podem ter inúmeros benefícios para ambos. No caso das empresas, para que o relacionamento com o cliente seja considerado positivo, é importante haver planejamento e consciência da importância dos benefícios que esse relacionamento pode trazer. “Todo cliente que se considera bem atendido – e isso inclui saber que foi mal atendido, mas que a empresa reverteu a situação – volta, indica e comenta positivamente”, comenta Maria José Rosolino, professora e coordenadora da graduação em Relações Públicas da Universidade Anhembi Morumbi. Eduardo Savordelli, CEO da Spider Painéis Eletrônicos, empresa que atua no ramo desde 1992, resume a importância do bom relacionamento com o cliente. “De forma simples e direta: ter um bom relacionamento com o cliente, ou seja, ser transparente, honesto e comprometido é fundamental para a longevidade de qualquer empresa”, exemplifica. Para Ari Neto, presidente da empresa de comunicação visual Decal Line, presente no mercado há 27 anos, o bom relacionamento com o cliente é essencial para a longevidade de uma empresa. “Esse relacionamento é fundamental para o crescimento da empresa. Em um mercado tão competitivo como
o nosso, muitas vezes o bom relacionamento com o cliente torna-se um diferencial”, declara Neto. Relacionando-se com o cliente Mas qual é a forma ideal para que o relacionamento com o cliente seja estreito? Também professor da Universidade Anhembi Morumbi, o coordenador do curso de Marketing Dennis Vincent Reade diz que os relacionamentos com o cliente variam de empresa para empresa. “Não existe uma forma única de relacionamento com os clientes. Cada empresa, dependendo da importância que a alta gerência dá a esse tipo de relacionamento, cria processos específicos que podem ou não abranger diversos departamentos”, explica o professor Reade. Ainda dentro desse contexto, o professor cita exemplos de empresas que saem do método burocrático convencional. “Em algumas empresas, a alta gerência entra em contato com alguns consumidores regularmente para obter compreensões importantes deles, sem ter o filtro do pessoal da linha de frente (atendentes, vendedores, assistentes técnicos, etc). Isso as tem ajudado a ficar na dianteira com relação a empresas concorrentes”, observa Reade. Apostando nessa teoria, Sandra Regina de Jesus, proprietária da InterSign’s, empresa de comunicação visual fundada em 1996, se relaciona com seus clientes. “A maneira que utilizo para deixar a relação mais estreita com os meus clientes é o atendimento pessoal. Conheço todos os meus clientes e os atendo pessoalmente”, conta.
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O
dicionário Michaelis define a palavra relação como uma “conexão entre dois objetos, fenômenos ou quantidades, tal que a modificação de um deles importa na modificação do outro”. Sendo assim, o relacionamento, que é o ato de se relacionar, também pode ganhar proporções como sendo uma ligação afetiva, de amizade e até mesmo profissional entre pessoas que procuram se unir com o mesmo objetivo. E é calcado no relacionamento profissional entre empresas e clientes que a revista Sign preparou este especial com opinião de profissionais, professores e especialistas sobre como a relação cliente x empresa precisa fluir para ser considerada boa. Afinal, relacionamento é uma via de mão dupla e as duas partes precisam trabalhar em conjunto para que a relação flua bem.
A tecnologia é uma importante aliada para o relacionamento com o cliente
Fidelização dos clientes Ao manter um bom relacionamento com o cliente, a fidelização é consequência. “Isso [fidelização] deve ser visto como um ideal a ser alcançado pela empresa e que deve ser mantido e cuidado diariamente. Mesmo que não atinja 100% de fidelização de sua carteira de clientes, este deve ser o objetivo principal”, afirma o doutor Frederico Mafra, especialista e professor de Marketing Estratégico do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC). Porém, Mafra pontua as dificuldades de se fidelizar o cliente. “É cada vez mais difícil Fevereiro 2013
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supor que o cliente será fiel a uma empresa para sempre. As ofertas são diversas, tentadoras e inovadoras e a cada dia surgem novos concorrentes com produtos mais alinhados às necessidades e desejos dos consumidores. A ‘tentação’ pelo novo é maior do que o desejo de se manter fiel a uma marca, produto ou empresa”, analisa. Aliado a esses problemas para uma fidelização ideal, Mafra explica ainda que arquitetar um programa de fidelidade para clientes é uma boa saída, contanto que alguns fatores sejam observados. “Em primeiro lugar, a empresa deve ter um bom produto. Em segundo, deve-se trabalhar a imagem da empresa no mercado, destacando aspectos da marca, a sua credibilidade e a referência perante o mercado. Por último, deve-se desenvolver e manter um bom relacionamento com seu cliente ao longo do tempo, como o atendimento (pré-venda, venda e pós-venda), a prestação de serviços adicionais e a construção da empatia entre a empresa e seu público-alvo”, explica o doutor. Além dessas estratégias de fidelização, o professor Dennis Vincent Reade acredita que a melhor forma de se fidelizar um cliente é mostrando com clareza os seus produtos. “A fidelização virá da experiência positiva que os consumidores tiverem pelo uso dos produtos ou serviços de determinada empresa, bem como da não aparição de concorrentes oferecendo ‘pacotes’ melhores”, afirma Reade.
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Manter um bom relacionamento é essencial para o sucesso da empresa
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Um caso de fidelidade Cliente da Spider desde 2000, a Toledo do Brasil explica os motivos que levaram a empresa a ser cliente fiel da empresa. “Eles nos oferecem comprometimento com qualidade, além de atendimento personalizado para adequar soluções especiais
para outros clientes”, comenta Augusto Dejavite Júnior, engenheiro de soluções da Toledo Brasil. Júnior também destaca a relação transparente. “Ótimo atendimento, integração e relação com seus consultores comerciais nos auxiliam no melhor planejamento e execução para necessidades específicas que nos deparamos no dia a dia”, diz. Na condição de cliente, Júnior mensura a importância desse bom relacionamento. “Este é o ponto chave de confiabilidade entre as partes. É essa relação que faz com que tenhamos essa parceria de 12 anos”, finaliza. O cliente sabe o que quer? É consenso entre os especialistas entrevistados: o cliente vai saber o que quer, dependendo de como a empresa oferece os seus produtos e serviços. “Clareza e objetividade são fundamentais nos dias de hoje. A comunicação não pode gerar dúvidas ou servir para qualquer pessoa ou público. Ela deve ser específica, direta, voltada a um determinado público e não deve passar mais do que uma mensagem por vez”, aconselha o doutor Frederico Mafra. Para tal feito, a empresa precisa traçar uma estratégia de marketing muito bem pensada em que, dependendo do caso, uma agência de publicidade pode ser consultada. Porém, para o doutor Frederico Mafra, algumas ponderações precisam ser feitas antes de alguma atitude ser tomada. “Ter o apoio de uma agência de publicidade pode ser um caminho bem efetivo. No entanto, o know how utilizado para a execução das estratégias de comunicação não costuma ser repassado como aprendizado para a empresa contratante, o que garante o domínio das ações somente por parte da agência”, pondera o doutor Mafra. Mas de nada adianta estratégias de comunicação, se a empresa não se reinventar para oferecer produtos de qualidade que atendam as necessidades do cliente. Fábio Kisner, consultor e diretor de Tecnologia da KSC Brasil, comenta sobre a importância de a empresa se aprofundar nas necessidades do cliente para que, assim, seus produtos possam ser aperfeiçoados e o cliente se sinta satisfeito. “Na maioria das vezes,
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Especial Clareza nas informações passadas é importante para evitar dúvidas
quando o cliente procura alguma empresa, ele apresenta certo preconceito sobre o que ele deseja. Para vencer essa barreira, a empresa precisa de uma atitude ativa e se aprofundar no que o cliente quer, para que seja oferecida uma solução melhor do que a ideia inicial do cliente”, aconselha. Ao considerar os meios tradicionais de comunicação, segundo Mafra, a empresa pode ter soluções internas eficazes e interessantes. “A empresa pode se utilizar da propaganda, de relações públicas, de promoções de vendas, do apoio de uma equipe de vendedores e divulgadores e também por intermédio do marketing direto. Neste último item, novas ferramentas de mídias digitais e seus derivados como Facebook, Orkut, Twitter e outras podem ser eficazes”, completa. Relacionando-se com a tecnologia Assim como em diversos segmentos no mundo contemporâneo, a tecnologia ganha cada vez mais espaço. No caso do relacionamento com os clientes, a tecnologia hoje é uma das ferramentas mais utilizadas. “Gostando ou não, as empresas devem pensar e executar ações no ambiente digital”, afirma o doutor Mafra. No aspecto tecnológico, duas ferramentas podem (e devem) ser amplamente exploradas pelas empresas: softwares e mídias sociais. • Softwares Importante ferramenta tecnológica contemporânea, os softwares de gestão
Ações eficazes para um bom relacionamento entre empresa e cliente: • Ter excelência no atendimento; • Acompanhar o histórico; • Assumir os erros de produto ou de processo; • Ser o mais transparente possível; • Falar a verdade; • Pedir desculpas; • Bonificá-lo sempre. Maria José Rosolino, professora e coordenadora da graduação em Relações Públicas da Universidade Anhembi Morumbi
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empresarial têm a função de proporcionar velocidade a todo o processo de uma empresa. “Os softwares de gestão auxiliam em tomadas de decisão rápidas e diretas. Além de disponibilizar as informações em tempo real, permitem identificar os pontos mais vulneráveis do negócio, reduzir os custos, simular mudanças estratégias, aproximar o cliente com resposta rápidas entre vários benefícios”, explica Gilsinei Hansen, diretor de segmentos da TOTVS. Automaticamente, quando a palavra software é mencionada para auxiliar no relacionamento com o cliente, inevitavelmente o termo Customer Relationship Management (que no português seria “Gestão de Relacionamento com o Cliente”), os famosos softwares de CRM ganham força. “Esta solução traz as melhores práticas de gestão de relacionamento com o cliente, fornecendo um conjunto de funcionalidades e visões que apoiam as áreas de negócio. Esta ferramenta eleva a organização a um novo patamar de gestão, ao se apresentar como o meio mais eficaz para conquistar e fidelizar clientes”, pontua Hansen. Segundo ele, além de ajudar no relacionamento com o cliente, os softwares CRM proporcionam outros benefícios às empresas e, consequentemente, aos clientes. “Entre os principais benefícios estão o aumento da eficiência do atendimento, centralização dos canais de relacionamento, elevação dos resultados com marketing, gerenciamento da força de vendas, maximização da lucratividade e potencialização das vendas”, completa Hansen. Seja por tamanho, modo operacional ou ramo de atuação, cada empresa funciona de maneira diferente da outra. Logo, um software CRM precisa também ser customizado de acordo com as necessidades que a empresa precisa. Kisner aponta alguns exemplos de utilização do CRM para uma empresa: • Um bom software de relacionamento deve apontar tendências de compra, para que o vendedor tenha uma atitude proativa, entrando em contato com o cliente antes que ele consulte os concorrentes;
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Especial
• Gerenciar os motivos de não recusas de orçamentos; • Identificação dos motivos de não concretizar a venda para que, assim, eles possam ser analisados e combatidos; • Origem do cliente, para entender se ele é oriundo de prospecção passiva ou ativa; • Dividir os clientes em um ranking e estipular um plano de evolução para que o setor comercial não fique na passividade. • Mídias sociais Professor dos cursos na área de marketing, vendas e empreendedorismo do Senac Lapa Tito, Roberto Halfin explica como as mídias sociais, podem auxiliar nesse relacionamento com o cliente. “O benefício mais objetivo das mídias sociais no âmbito empresarial é a possibilidade de estabelecer um diálogo entre a empresa e seus diversos públicos”, explica. Halfin também atenta sobre como escolher a mídia social. “Deve-se levar em conta a cultura, identidade e públicos da empresa que serão acionados pelas mídias escolhidas e os respectivos indicadores de desempenho propostos pela corporação em cada rede social acionada”, comenta o professor Halfin. Atualmente, as mídias sociais mais conhecidas e usadas são Facebook e Twitter. Para Halfin, cada mídia deve ser utilizada respeitando as suas características. “Ao escolher o Twitter, as mensagens devem ser curtas, indicar links, esclarecer dúvidas e divulgar promoções de forma objetiva. Se a alternativa for o Facebook, é possível a criação de comunidades das empresas com variados objetivos, podendo funcionar inclusive como uma ação de apoio de ombudsman e relações públicas com seus diversos públicos-alvo”, diz. E ainda completa. “O segredo está em sempre manter a interação por meio de análises constantes da opinião dos usuários da rede”, finaliza o professor. Confiança, empatia, respeito, harmonia e comunicação são ingredientes indispensáveis para que se desenvolva um relacionamento considerado bom. Ainda assim, outro elemento é indispensável para relacionar-se: o respeito. Ele deve ser mútuo, independentemente da relação, seja entre pai e filho, empregado e empregador ou 26
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empresa e cliente. O respeito precisa estar presente nessa relação. Dessa forma, elementos como confiança e outros já citados aparecem naturalmente em forma de sentimentos. Afinal, o respeito não é uma regra e sim uma atitude. Logo, o principal segredo para um bom relacionamento é que este não deve conter segredos. Passos a serem considerados para uma empresa adotar o uso de alguma mídia social: A. Definir objetivos que a organização procura com a implementação das redes sociais; B. Realizar pesquisas de hábitos e necessidades dos públicos que usam a marca da empresa no cyberespaço; C. Participar das comunidades online já existentes para conhecer seu funcionamento e entender melhor a inserção da empresa nas mídias sociais; D. Elaborar um planejamento estratégico inicial para o uso das mídias sociais; E. Escolher as ferramentas tecnológicas para o modo de interação mais adequado; F. Oferecer espaço para os usuários exporem suas ideias e opiniões sem censura ou sanções críticas. A liberdade de expressão garante a confiança e o respeito dos clientes e usuários; G. Designar responsáveis pela interação direta com o público, pela gestão e moderação dos fóruns, bem como preparar a empresa para receber as informações que chegam destes canais; H. Garantir a constância das atividades dos veículos, atraindo participantes criando links entre canais e comunidades. Estar atento a novas demandas; I. Rever periodicamente o planejamento estratégico inicial; J. Priorizar a participação dos usuários nos canais. Roberto Halfin, professor de marketing, vendas e empreendedorismo do Senac Lapa Tito
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Gestão
Conciliação bancária Fabio Kisner*
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mais comum do que a maioria dos consultores, professores e catedráticos imaginam, mesmo assim ainda existem muitas empresas que não dão importância para a conciliação bancária. Vamos entender, inicialmente, o objetivo da conciliação bancária, segundo a Wikipédia: “O objetivo da conciliação é corresponder os saldos das contas contábeis de bancos - conta-movimento ou similares, tanto no razão quanto no livro diário, com o demonstrado no respectivo extrato bancário da conta corrente”. Em outra síntese, conciliação bancária é a comparação entre os extratos bancários com o controle financeiro de sua empresa. Ao invés de tentar defender com teorias a importância, vou tentar ser mais prático. Ao precificar um produto de comunicação visual, deve-se levar em consideração o custo de produção. Sendo que o custo de produção em seu cenário mais básico seria composto de: 1. Matéria-prima e insumos (lona, tinta, etc); 2. Custos diretos (custos específicos do produto no seu processo produtivo como, por exemplo, recorte, acabamento, etc); 3. Custos indiretos (aluguel, água, salário da secretária, etc). No cenário dos custos indiretos é onde entra a conciliação bancária. Vamos primeiramente entender melhor o conceito de custos indiretos. Os custos indiretos são, como o próprio nome menciona, custos que não estão diretamente na produção ou montagem do produto. Os custos indiretos podem ser custos operacionais como água, luz, telefone, etc. Custos de folha de pagamento como salário, planos de saúde. Custos de imobilizados como equipamentos e veículos, entre outros custos. Para exemplificar melhor devemos entender que ao se comercializar um banner com uma margem de 30% de lucro, caso não seja contabilizado na precificação os custos indiretos, parte desses 30% de lucro será usada para cobrir, por exemplo, o salário da recepcionista. Entretanto, se você está lendo este artigo, sua empresa trabalha com
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tabela de preço e seu contador ou consultor ainda defende que RKW e ponto de equilíbrio podem ser aplicados no segmento de comunicação visual, recomendo que pare de ler este artigo e me procure. Para os que continuam lendo, trabalhar com custos indiretos na formação do preço irá garantir que os 30% de lucro sejam líquidos, o que consequentemente terá um cálculo bem mais preciso na gestão do custo de produção. Para se determinar os valores dos custos indiretos, devemos abstrair informações de gastos do setor financeiro e diluir pela capacidade produtiva da empresa ou setores. A maneira mais fácil para quem está começando é amarrar os custos indiretos a centros financeiros ou centros de custos. Para quem quiser ousar se aprofundar, poderá fazer um tripé com custos indiretos, centros financeiros ou de custos e plano de contas. Para fazer os cálculos temos que ter certeza que as informações que são abstraídas do controle financeiro estejam corretas e é exatamente neste ponto que defendo a conciliação bancária. Descrevi todo esse cenário para chegar à seguinte expressão que explana toda a importância da conciliação bancária: “Ao se conciliar e validar que os valores do extrato bancário coincidem com seu controle financeiro, você garante que as informações do controle estejam, na teoria, englobando toda a movimentação financeira da empresa, fazendo com que suas informações sejam confiáveis”. Para concluir se você analisa as informações de seu controle financeiro sem que seja feita a conciliação, pode ter certeza que as informações não são confiáveis.
*Fabio Kisner é consultor e diretor de Tecnologia da KSC Brasil. Já ministrou palestras e consultoria em diversas empresas do País. fabio.kisner@kscbrasil.com.br
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Evento
ABTG, Abigraf-SP e Sindigraf-SP apoiam Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013
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Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Regional São Paulo (Abigraf-SP), e Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP), acabam de oficializar apoio ao pioneiro e maior evento da América Latina para o setor de máquinas, equipamentos, produtos e serviços para serigrafia, indústria têxtil, comunicação visual, impressão digital, sinalização e material promocional, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Há mais de 20 anos reunindo diversas empresas do Brasil e do exterior, a feira tornou-se referência no setor. Para João Paulo Picolo, diretor da feira, a parceria representa uma chancela sobre a importância do evento para os setores em que as entidades atuam. “Pela representatividade que cada uma destas entidades tem nos setores em que atua, essa parceria ilustra o quanto a feira é importante não apenas para signmakers e empresas de serigrafia, mas para todas as empresas que, de alguma forma, trabalhem a impressão digital”, comemora Picolo. Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG, revela que o perfil inovador da feira é um dos principais motivos da parceria. “A realização de uma feira nos moldes e do porte da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013 mostra ao mercado gráfico brasileiro a importância de se estar atento às transformações pelas quais passam o setor de impressão. No evento, os profissionais que atuam na área terão a oportunidade de conhecer as diferentes possibilidades abertas pela serigrafia e a impressão digital para grandes formatos, entre outras técnicas que estarão
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expostas. Para os gráficos, este é, sem dúvida, um evento que traz a marca da inovação em seu DNA”, declara. Segundo Levi Ceregato, presidente da Abigraf-SP, o fato de acompanhar tendências é outro ponto fundamental que caracteriza a importância da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL para o segmento de impressão em grandes formatos. “Ao posicionar-se como evento capaz de congregar os segmentos têxtil, de comunicação visual e de impressão digital, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL cria sinergias entre diferentes setores produtivos, fortalecendo a indústria ligada à economia criativa no Brasil. Para as gráficas, a feira abre oportunidades em segmentos que ainda possuem grande potencial de crescimento, como a impressão de tecidos – uma tendência em ascensão na indústria da moda – e o de impressão em grandes formatos. No último caso, a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil certamente criarão boas possibilidades de negócios para o nosso setor e para os participantes da Sign.” O presidente do Sindigraf-SP, Fabio Arruda Mortara, por sua vez, destaca o evento como importante fórum para prospecção de novos negócios. “Como presidente do SINDIGRAF-SP, sinto-me lisonjeado em ver o nome do nosso Sindicato entre os apoiadores da Serigrafia SIGN Future Textil 2013. Neste ano, que completamos 90 anos de história, reforçamos nossa chancela à feira que proporciona aos industriais do setor gráfico paulista um importante fórum para a prospecção de novas possibilidades de negócios. Estamos muitos satisfeitos em poder fazer parte desta iniciativa.”
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sxc.hu
Go Green
“Onda verde” ganha cada vez mais adeptos em todos os segmentos, na comunicação visual não poderia ser diferente Mariana Naviskas
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ntes de falar sobre sustentabilidade no cotidiano empresarial, é preciso esclarecer um ponto fundamental: o que é sustentabilidade. O conceito adotado pela Associação Brasileira de
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Tecnologia Gráfica, que, entre outras coisas, oferece consultorias para empresas do setor, afirma que sustentabilidade é o equilíbrio entre as dimensões econômicas, ambientais e sociais da empresa com as necessidades
atuais da sociedade e das futuras gerações. A pergunta que a Associação costuma fazer, em consultorias, é a seguinte: sua empresa é economicamente viável, ecologicamente correta e socialmente responsável? Para responder a esta questão, entretanto, é necessário conhecer e entender o chamado tripé da sustentabilidade, ou seja, retorno econômico, diminuição de forma sistêmica dos impactos ambientais e contribuição para o desenvolvimento social das comunidades em que a empresa está inserida. No caso da responsabilidade ambiental, a consultoria da ABTG avalia aspectos como dimensão ambiental, garantindo que a atividade industrial gráfica possa ser desempenhada de modo seguro e saudável do ponto de vista da saúde humana e quanto à proteção ambiental. Para tanto, é necessário que sejam conhecidas e corretamente controladas as emissões de efluentes líquidos industriais, resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos, vibração e radiação. Em nota, a assessoria da ABTG afirma que, considerando estes aspectos, a consultoria pode então diagnosticar o cenário atual em relação às questões ambientais, atendimento às legislações e requisitos dos clientes, bem como pontos fortes e fracos e quais as principais alternativas para um projeto de melhorias. Considerando todas essas questões, na prática, vale a pena se tornar uma empresa sustentável no ramo da comunicação visual? É sabido que os gastos podem aumentar, mas será que uma pegada sustentável atrai mais clientes e compensa no final? Para tentar responder a essas perguntas, fomos à Kojima Sinalização e Interiores, referência ambiental no ramo da comunicação visual. “Tentar ser sustentável compensa. Primeiro pela satisfação de fazer as coisas corretamente. Cada projeto que nasce é uma satisfação enorme. Foi necessário um investimento grande, que começou por idealismo mesmo e agora o retornou começou a vir, com clientes que nos procuram exclusivamente em função da sustentabilidade, que a Kojima defende”, começa contando Helio Shoiti Okamoto, diretor da empresa. Muito antes da moda sustentável chegar, a Kojima já pensava no meio ambiente. “A gente sem-
“ Ten s u s te t a r s e r pre se preocupou com alntáve pen l co gumas coisas, mas nem satisf sa. Primei mro pe a ç ã o corre sabíamos ainda o que t a me d e f a z e r a l a n s co te n a sc e o termo sustentabié uma . Cada pro isas Foi ne j e to q satisf lidade significava e ue ce a g ra n d s s á r i o u m ç ã o e no r m o que era ser sustene. inves e , qu e t im co l i s mo tável”, explica Fábio mesm meçou po ento r id e a o Henrique Froes, rese ag no u c omeç ora o reto ponsável por toda a rou a v ir ” Helio área de sustentabilidaOka m o to de da empresa. “Nós não começamos com essa ideia de sustentabilidade por conta de marketing, foi um ideal que acabou virando marketing. Hoje, nós temos clientes que começaram a trabalhar com a gente porque nós somos uma empresa sustentável. Muitos fazem questão de fechar negócio conosco exatamente por causa dessa nossa mentalidade. Mas não começou por isso. Nós nem imaginávamos ganhar clientes devido a isso”, recorda Okamoto. Primeiras mudanças Quando a vontade de se tornar mais sustentável surgiu, uma das preocupações iniciais da Kojima foi com o uso excessivo de água. “A gente lavava as peças aqui com detergente e nesse processo ia muita água. E também usávamos um ácido que acabava indo para o esgoto, era prejudicial”, explica Okamoto. Agora o sistema é dry wash. “Nós temos um líquido próprio que é jogado nas peças e depois retirado com um pano. Assim, passamos a economizar quase 100% da água. Pelo menos para o processo produtivo não usamos mais água”, completa. Outra importante mudança foi a criação de uma cabine de pintura. Segundo Okamoto, a Kojima utiliza dois tipos de pintura: em pó e líquida. A líquida é a base de tinner. “Não tem o que ser feito em relação ao uso do tinner, por enquanto”, conta Okamoto. Mas a empresa faz o que pode para utilizar a tinta da forma mais verde possível. “A pintura normalmente é um processo tóxico, já que tem tinner e outras substâncias envolvidas. Para resolver isso, nós montamos uma cabine que não joga um grama de poluente na atmosfera”, explica. A cabine conta com um exaustor que puxa o Fevereiro 2013
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ar poluído e o leva para uma espécie de tela, na qual as partículas de tinner grudam. “No final do processo, está tudo seco. É só passar uma escova, recolher esse pó e devolver para a empresa que faz tinta”. Segundo ele, de cada 10 litros de tinner, consegue-se reaproveitar entre dois e três litros. O compressor de tinta também recebeu alguns ajustes. “Durante a pintura sai um vapor do equipamento. No nosso processo, esse ar vem um pouco aquecido, então você consegue diminuir a distância de pintura da peça, o que gera menos dispersão de tinta”, diz. “Além disso, com a tinta chegando um pouco aquecida à peça, ela seca mais rápido, o que facilita a produção”, completa Froes. A impressão em grandes formatos também é feita da forma menos agressiva na Kojima, que utiliza cura de tinta com lâmpada UV, para evitar a dispersão de solvente. “Já existe um processo mais moderno, com tinta à base de látex, porém ele ainda não está 100% desenvolvido. Eu já tenho ofertas de troca de equipamentos, mas ainda não senti firmeza nesse processo. Acho que daqui um tempo ele estará pronto, mas ainda não quis trocar”, explica Okamoto.
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Cabine de pintura com exaustor ao fundo
Dificuldades e materiais ecológicos “Uma das primeiras dificuldades é mudar a mentalidade dos funcionários quanto à sustentabilidade”, conta Froes. E essa é uma questão fundamental na hora de se
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Pastilhado de macieira
tornar sustentável. “Nós já chamamos várias vezes o pessoal da Sabesp para fazer palestra, explicar como economizar água, o que devemos fazer, que tipo de ligação, como procurar vazamento”, conta Okamoto. Além de mudanças técnicas, a Kojima tenta fazer sustentabilidade nas pequenas coisas, como no uso do copo plástico. “Nós fizemos um amigo secreto de canecas e sempre incentivamos o uso delas. Mas é difícil. Às vezes, você está do lado do filtro e acaba ficando com preguiça de buscar a caneca. E também ocorre troca de funcionários, então não são todos que conhecem a campanha. É complicado, mas a gente faz o que pode. O Fábio está aqui na empresa apenas para cuidar dessa área, do treinamento de funcionários, da manutenção e também para me apresentar todo mês pelo menos um novo material sustentável”. Na busca por ser mais sustentável, a Kojima foi encontrando diferentes materiais que se adequavam à causa. De pastilhados de macieira a madeira feita de plástico, sementes de açaí e materiais reciclados: tudo tem utilidade. Parece fácil, mas cada material descoberto tem que passar por diferentes testes antes de poder ser utilizado em um projeto real. “Não só o teste de maquinário, como de resistência da peça. De repente a gente faz um trabalho e coloca no cliente, então a peça quebra, racha, trinca. A gente tem que testar tudo para que isso não aconteça”, explica Froes. “O Fábio coloca esses materiais dentro de balde, esquenta, esfria, faz de tudo”, conta Okamoto. O tempo de realização desses testes varia de material para material, mas a média é de um mês. “Tem materiais que a gente acaba nem trabalhando
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mesmo, porque durante os testes vê que não funciona”, completa Froes. E outros, apesar das dificuldades iniciais, conseguem ser utilizados com sucesso. A madeira plástica é um deles. “No começo, essa madeira plástica vinha com resíduos industriais de metal e ferro, como pregos e parafusos. Então, você ia cortar e quebrava a máquina”, explica Froes. “Mas acredito que esse material nem exista mais no mercado. Hoje, nós trabalhamos com uma madeira plástica composta com bagaço de cana, além do plástico reciclado, bem mais fácil de trabalhar”, completa. “Todo
Medidas de produção mais limpas De acordo com o Guia Técnico Ambiental da Indústria Gráfica, uma realização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA), da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) e do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo (Sindigraf), “dentro das atividades desenvolvidas pela indústria gráfica, muitas medidas podem ser realizadas para eliminar ou reduzir o volume, concentração e/ou toxicidade dos resíduos na fonte, para reutilizar ou reciclar materiais, dentro ou fora do processo produtivo”. No documento, disponível no site da Cetesb, são apresentados diversos exemplos dessas técnicas, separadas por etapa do processo. Confira abaixo alguns casos importantes que a Sign separou para você. • Evitar que matérias-primas passem do prazo de validade, realizando inspeções na recepção dos materiais; mantendo um inventário atualizado do estoque; usando produtos por ordem de chegada; mantendo em estoque apenas o necessário; • Reduzir a quantidade de resíduo gerado, dando preferência, sempre que possível, a matérias-primas em pó;
tipo de material plástico, até saco de salgadinho, é colocado em uma máquina e vira uma espécie de pasta, que é aquecida e fundida e depois vai para uma extrusora, de onde saem as barras fundidas”, explica Froes. A madeira plástica pode ser trabalhada exatamente da mesma forma que a madeira natural. “Com a vantagem de não empenar e durar mais. É perfeito para um deck de piscina, por exemplo, porque não precisa ficar pintando toda hora, passando verniz”, explica Okamoto. O único problema é a falta de matéria-prima. “O ideal seria se a prefeitura tivesse uma coleta seletiva. Mas isso não acontece e a fábrica que produz essa madeira plástica precisa ir atrás de cooperativas, que são poucas e pequenas”, conta Froes. Essa é a principal dificuldade ao se trabalhar com materiais reciclados, como garrafas PET e caixas de leite, e é por isso que a Kojima tem diversos fornecedores: usinas, cooperativas e ONGs. Outro problema é que as cores de materiais reciclados costumam variar. “Você tem que pensar nisso tudo ainda durante o projeto, porque de um lote para outro, as cores costumam variar bastante. Tem que pedir tudo de uma vez para não estragar o projeto”, explica Okamoto. Segundo Froes, dentro dos materiais trabalhados pela Kojima, um que pode ser considerável o mais sustentável é o pet. “O pet você pode derreter, fazer de novo, derreter, fazer de novo, é muito sustentável”. Okamoto completa: “realmente acho que o pet é o mais sustentável. Mas, em minha opinião, pneu é ainda mais interessante de Madeira plástica
• Reduzir a quantidade geral de resíduos durante a impressão, usando processos alternativos; melhorando a qualidade da impressão; estimando a necessidade de tinta com precisão; solicitando, junto ao fornecedor, o uso de embalagens retornáveis; reciclando restos de tinta; reciclando papel usado.
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• Usar equipamentos mais eficientes, adotando máquinas de tecnologia gráfica moderna; instalando acessórios que automatizam procedimentos;
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ser utilizado, porque é um material que é um problema, não tem o que fazer com ele, e aí você consegue achar um destino para isso. É ótimo”.
Tintas que contém metais1,2 potencialmente perigosos As cores a seguir contém níveis relativamente altos de metais. PMS#
Bário
Cobre
PMS#
Bário
Cobre
1 Partners in Design. “EcoStrategies for Printed Communications: An Information and Strategy Guide.” 1996. <www.pidseattle.com/ECO/rescfaqs.html> 2 Telschow, Roger and U.S. EPA Office of Small and Disadvantaged Business Utilization. “Reducing Heavy Metal Content in Offset Printing Inks.” April 1994.
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Fazendo o possível Às vezes o que pode ser feito em uma empresa, no quesito sustentabilidade, não pode ser feito em outra, seja pelo custo, pela falta de fornecedor de material ou outro problema. Mas isso não impede muitas empresas de fazerem o possível com o que têm. Foi esse o caso de Flúvio Borba, diretor da Gráfica Modus, em Recife (PE), que conseguiu deixar a gráfica um pouco mais sustentável com os projetos Trama Verde e Jogue Limpo. O selo Trama Verde existe desde 2009 e tem como objetivo a coleta de lona impressa em desuso. Após a coleta, o material é enviado para ONGs que desenvolvem trabalhos de caráter socioambiental, como a criação de bolsas, estojos, entre outros. “A campanha Trama Verde surgiu após percebermos que grande parte dos banners, faixas e lonas eram utilizados por pouco tempo e descartados de qualquer forma, sem nenhuma preocupação com o destino final e se teria algum impacto ambiental. Então, divulgamos aos nossos clientes que, caso o material confeccionado não tivesse mais utilidade, eles poderiam o entregar em uma de nossas unidades que providenciaríamos a reciclagem”, conta Borba. Já o projeto Jogue Limpo existe desde 2011 e foi criado quando a equipe da Modus percebeu o grande desperdício de papel que estava acontecendo na gráfica. Segundo a Modus, cerca de 1 kg de papel é desperdiçado ao longo do dia em uma gráfica. Passaram, então, a coletar diariamente os resíduos de papel inutilizáveis na empresa. Essas sobras passam por uma triagem e seguem para uma instituição responsável pela reciclagem. “O desperdício em todas as nossas unidades chegava a 100 kg mensais. Agora, esse material é vendido em postos de troca de papelão e papel e o lucro obtido nós reinvestimos na compra de matéria-prima ou realizamos matrículas de nossos colaboradores em cursos de aperfeiçoamento de atendimento ao cliente e trabalho de equipe fornecido pelo Sebrae”, explica. Segundo o diretor, o custo para manter os projetos é baixo. “A maior dificuldade mesmo é ter espaço para armazenar todo o material de forma adequada, longe de pragas e umidade”.
Flúvio Borba, diretor da Modus, mostra o desperdício de papel na gráfica
Divulgação Modus
Os projetos também não apresentaram dificuldades para serem implementados e foram bem aceitos pelos clientes e colaboradores da Modus. Borba acredita que as campanhas têm uma resposta positiva e repercutem muito bem no segmento, porém a sustentabilidade ainda não é um fator determinante na escolha dos clientes da Modus. “A questão preço por metro quadrado, prazo e qualidade ainda são os fatores que realmente determinam a preferência”. Consultoria ambiental Uma opção para quem está pensando em transformar sua empresa em sustentável é a consultoria ambiental, na qual um consultor especializado visita a empresa de todos os segmentos, não apenas na área da comunicação visual - e indica o que pode ser mudado ou melhorado no quesito sustentável e dentro das legislações vigentes.
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Segundo Anelise de Castro, engenheira ambiental, analista da Master Ambiental, especialista em segurança do trabalho e mestre em Edificações e Saneamento, em empresas do ramo da comunicação visual são analisados os aspectos causadores de impactos ambientais, de modo a identificar as necessidades de adequações e o atendimento à legislação ambiental pertinente, podendo ser propostas medidas mitigado-
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ras para os impactos causados com o consumo de recursos naturais. “Após a verificação dos aspectos citados, podemos propor medidas que visam à racionalização do consumo de água, ao correto gerenciamento de resíduos, à proposição de equipamentos com menor utilização de energia, melhorias no sistema de tratamento, reutilização de água de chuva e águas tratadas para usos menos nobres”, explica.
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Pré-impressão
Mitos da Pré-Impressão - I
“P
PixelDots.com.br
ara mim, o fechamento de arquivos ainda é cheio de mistérios...” Essa frase me chamou a atenção em uma discussão de um dos grupos que modero no Facebook. Fiquei observando a discussão e vários usuários ainda estão cercados por mitos na hora de preparar seu arquivo para impressão. Outro usuário disse: “até hoje não sei qual a melhor forma: EPS? TIFF? JPEG? PDF? E aí?”. Esta pergunta já foi respondida na coluna do mês anterior, mas para evitar a sensação de que “é um mistério na realidade, porque é mais complexo do que parece” como afirma outro membro do grupo, na coluna deste mês vou responder rapidamente algumas perguntas surgidas nesta discussão e vamos ver que na realidade não é um bicho de sete cabeças.
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Adriano Medeiros*
“Porque quando fechamos em RGB e CMYK as cores ficam diferentes? E porque, às vezes, em RGB fica melhor?” Para explicar isso, trago uma imagem que uso nas palestras e treinamentos da PixelDots.com.br, para explicar como funciona o modo de cor na impressão. Veja a imagem abaixo. Primeiro vamos partir de um princípio que pouca gente percebe. Não existe RGB ou CMYK. Existem cores baseadas em perfis RGB (Adobe RGB, sRGB, etc...) ou perfis CMYK (US Web Coated Swop, Euroscale Uncoated, etc...). Para impressão, apenas o modo de cores LabColor não depende de um perfil. Na verdade, todos os perfis são criados com base nas cores em Lab. Entenda LabColor, na imagem acima, como o disco colorido onde todos os perfis foram marcados.
Toda imagem impressa nasce necessariamente em RGB, de acordo com o perfil selecionado pelo fotógrafo na câmera. Na imagem, você pode ver a quantidade de cores que representam o Adobe RGB e o sRGB. Em azul, está marcado o perfil que tem a menor quantidade de cor de todos representados acima, o CMYK SWOP. Quando você trabalha com cores CMYK no Photoshop ou no Corel, muito provavelmente você está usando este perfil, com cores bem limitadas, por isso que muda tanto quando você pega uma imagem em RGB e converte em CMYK. E o perfil CMYK da sua impressora digital é totalmente diferente do perfil CMYK usado no Corel e Photoshop. Veja na imagem um exemplo da gama de cores de impressoras de 4, 6 e 12 cores. O CMYK de sua impressora é muito maior que o CMYK do Corel ou Photoshop. É aí que entra a função do RIP, renderizando (ou interpretando) cores e convertendo para a saída. Ou seja, ao enviar um arquivo em RGB, em um tom que a impressora não faz, e o RIP converte este tom na possibilidade mais próxima que sua impressora pode fazer. Agora, se você manda o arquivo em CMYK, o RIP não faz nada, pois o CMYK do Corel e do Photoshop está contido no CMYK da sua impressora, não sendo necessário fazer conversão nenhuma e, consequentemente, não explorando o máximo de qualidade possível do seu equipamento. O problema é que para tudo isso dar certo você tem que ter os perfis da sua impressora bem ajustados, pois não existe mágica com perfis genéricos que vêm de fábrica. Por isso afirmo que deveria ser obrigatória a compra de um espectrofotômetro junto com a impressora. Justamente por não usar equipamentos calibrados é que se criam os mitos e “métodos” sobre como gerar cores para impressão. Como também falamos no Facebook há alguns dias, há uma tendência por parte dos empresários do nosso setor em investir pesado em impressoras e marginalizar o investimento em software e seu uso (treinamentos). Esta atitude também colabora para o crescimento destes mitos.
S mand e você em C a o arqu M faz n YK , o RI ivo Vamos imaginar a teme da, cons P não o seguinte cenário: eq nt máxi e, não ex ueno empresário vai coplor m o meçar do zero, com- po ssíve de qualid a o ade pra uma impressora l do solvente com saída de pame seu equinto 3,2 m, no valor médio da maioria das impressoras do mercado, e vai investir tudo como deve ser para obter o máximo de qualidade do equipamento, com dois computadores potentes, espectrofotômetro, software RIP, treinamento operacional de pré-impressão. Todo o custo deste investimento se divide percentualmente da seguinte forma: • Impressora = 82% • Espectrofotômetro = 3% • RIP = 6% • Computadores = 4% • Treinamento = 5% Veja que para economizar 18% do valor investido o empresário abre mão de velocidade de produção, de tirar o máximo de qualidade da impressora e de ter mão-de-obra motivada e qualificada para qualquer situação operacional. Bom, ainda restaram perguntas de nossos amigos do Facebook, como estas aqui: “Envio para a máquina 10% do tamanho em 300 dpi ou 100% do tamanho em 100 dpi?”; “Exporto do Photoshop para a máquina ou do Corel para a máquina?”; “Quando o arquivo é bem grande, para exportar em tamanho real, o Corel até exporta, mas o RIP não abre...” Cada pergunta destas gera um novo texto, que deixaremos para as colunas dos meses seguintes. Então vamos acompanhando e discutindo este assunto empolgante que é a pré-impressão. Grande abraço a todos. *Adriano Medeiros é consultor, escritor e palestrante, especialista em produção gráfica digital. Proprietário da PixelDots Consultoria para Produção Gráfica e Criativa www.pixeldots.com.br medeiros@pixeldots.com.br
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Vinil
Aplicação de vinil autoadesivo:
método úmido Eduardo Yamashita*
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a edição anterior, conhecemos as metodologias de aplicação do vinil autoadesivo, quando devemos utilizar a aplicação úmida e quando é necessário optar pelo método seco. Nesta oportunidade vamos começar a entender a metodologia da aplicação úmida. Essa técnica é muito comum no mercado de instalação de adesivos. Porém, utilizada, muitas vezes, de maneira incorreta. É sabido que ao umedecermos uma superfície que irá receber o vinil autoadesivo, há a formação de uma película de água que irá diminuir o contato do adesivo à superfície. Porém, para que tenhamos a água espalhada uniformemente em toda a superfície, precisamos diminuir a tensão superficial da água. Vamos entender o que é tensão superficial. As moléculas de água se atraem e, como existem moléculas para todos os lados, essa atração, denominada força de coesão, ocorre em todas as direções; exceto no que tange às moléculas da superfície. Visto que essas moléculas não têm outras moléculas de água acima delas, as suas forças de coesão para os lados e para baixo se intensificam, criando, assim, uma espécie de película na superfície da água, que é a tensão superficial. Em outras palavras, tensão
Quebrando a tensão da água com detergente
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superficial é uma propriedade da superfície de um líquido, que permite a ele resistir a uma força externa. Essa tensão é a responsável por mosquitos conseguirem se deslocar por cima da água. É responsável também por materiais leves, como agulhas e moedas, flutuarem e, além disso, a tensão superficial constitui um dos fatores que dificultam a limpeza somente com água e é o que permite que uma gota se forme antes de cair da torneira. É por isso que misturamos o detergente. Ele irá romper a tensão superficial da água, fazendo com que a mistura se espalhe por toda a superfície. Mas que tipo de detergente é recomendado? O mais neutro possível. Há dois diferentes sentidos no uso do “neutro” para classificar detergentes, sendo um quanto à acidez. Neutro, nessa acepção, é a substância que tem pH próximo a 7, sendo mais ácida quanto mais se aproximar de 0, e mais alcalina quanto mais se aproximar de 14. Os detergentes comerciais costumam ter pH nas seguinte faixas: detergente líquido para uso em cozinha, 5,5 a 8,5; detergente líquido para limpeza em geral, sem amônia, máximo 12 sem diluição e 11 para solução diluída. Em outra acepção, “neutro” indica a ausência de odor. Para o nosso caso, devemos buscar o detergente que atenda às duas classificações. Prefira os detergentes de coloração amarela e sem cheiro. Os de outras cores (vermelho, azul, verde, branco) e os cristais não são recomendados. Sabões em pó, sabão de coco, detergente líquido utilizado para lavar as mãos nos banheiros jamais devem ser utilizados. E por que não utilizar outros tipos de detergentes? A ideia é utilizar os detergentes mais simples, pois esses têm menos componentes químicos que podem ficar aderidos ao adesivo da película e, por consequência, alterar sua performance.
Tensão superficial da água
Utilizando o detergente correto iremos ter a mistura de água e detergente totalmente espalhada. Isso fará com que possamos posicionar o vinil no local que desejamos e o adesivo não “grudará” na superfície.
Outro motivo de usarmos o detergente e não qualquer líquido é o fator financeiro. Trata-se de um produto economicamente viável e de fácil acesso a todos os aplicadores e instaladores. Não podemos nos esquecer da qualidade da água. Não necessita ser potável, filtrada, destilada ou pura. Porém, não deve ser contaminada e muito menos poluída. Utilize a água das torneiras (aquela tratada pelos órgãos municipais). Agora que entendemos a importância do detergente e da água, vamos abordar a técnica da metodologia da aplicação úmida. Mas isso, veremos no nosso próximo encontro. Até lá!
*Eduardo Yamashita é consultor técnico do mercado de comunicação visual em.yamashita@hotmail.com
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Colorimetria e Gerenciamento de Cores
Ambiente profissional para a visualização de provas e impressos
Fabio Tanaka*
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ara evitar problemas de cor na visua- pressão, devem ser pintadas com tinta cinlização de impressos e provas, o pri- za neutro fosco. meiro passo é aumentar seu conhecimento sobre gerenciamento de cor Em resumo: e colorimetria. • Configurar um ambiente de trabalho Na colorimetria aprendemos que a ilu- equilibrado (cinza neutro). minação possui ligação direta com a ob• Instalação de lâmpadas fluorescentes servação das cores corretas nas ou LED cromaticamente equilibradas referências de impressão. As (5000 K, simulando a luz do dia), Nã o é c o r cores de um impresso podem que possuem CRI (color rendente a ser vistas de forma errada ring index) alto. some ante que in a ç ão m z i u mesmo quando impressas l l i a • Pintar as paredes do su do na vi rovas. a i corretamente, somente c n ambiente na cor cinza neup influe pressos e esentes pela influência da ilumir tro fosco, a referência do m p i os de ob j e t , o qu e s nação do ambiente. o cinza é o Munsell N8. s z Todo a ç ão e m lu Mas não é somente a • Para as janelas, persiareflet na ilumin nc i a iente cor do iluminante que innas na cor cinza o mais próinflue odo o amb fluencia na visualização de ximo da referência. de t impressos e provas. Todos os Com todos esses cuidados, os objetos presentes refletem luz, o problemas com desvio de cromaticique influencia na iluminação de todo o am- dade serão altamente reduzidos, evitando biente. Para que a luz refletida por esses surpresas desagradáveis. objetos não atrapalhe nossa visualização, Boas impressões e qualidade total! a cor deles deve ser neutra. Pode parecer perfeccionismo, mas a cor da roupa também pode ser refletida sobre o impresso e a prova atrapalhando a visualização correta das cores.
Outros objetos como, por exemplo, a bancada, podem influenciar na visualização. Para evitar que a cor desse objeto atrapalhe a visualização, é recomendado que todas as superfícies do ambiente sejam de cores neutras e foscas, diminuindo a incidência de luz refletida nos impressos e provas. As paredes do ambiente de visualização, seja a sala de pré-impressão ou a sala de im46
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*Fabio Kenji Tanaka é consultor da Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br
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AKAD oferece o novo Contex IQ 2490, de 24 polegadas, como solução em scanner profissional
A Contex acaba de lançar seu scanner de grande formato IQ 2490 de 24 polegadas, equipado com Gigabit Ethernet. Totalmente novo, o scanner profissional plug-and-play possui alimentação de folha solta e traz a tecnologia patenteada CIS, com novos módulos, além de oferecer conexão direta para rede placa Gigabit ethernet e suporte às digitalizações de tamanho A1/D. Segundo a assessoria da marca, o equipamento é direcionado a negócios de diferentes setores, que possuem gastos com digitalizações e cópias externas e funciona como uma solução para ganhar agilidade e reduzir custos. Mudanças em desenhos, documentos, plantas e outros tipos de imagens podem ser enviadas por e-mail a clientes e colegas de trabalho, de forma simultânea. Sempre com a simplicidade de botões que privilegiam a realização de alguns processos em apenas um toque. A resolução óptica é de 1.200 dpi, com funcionalidade de captura de cores inteligente indexada de 8 bits, ideal para reduzir o tamanho dos arquivos de backup.
Durst Brasil anuncia chegada da impressora Kappa 180 ao mercado nacional
A Durst Brasil apresentou, em janeiro, seu novo lançamento: a impressora Kappa 180. Flávio Hirata, CEO da Durst Brasil, declarou que o equipamento deverá estar disponível para venda no mercado brasileiro ainda no primeiro bimestre deste ano. “A Durst se consagrou no Brasil e no exterior pela robustez de sua tecnologia, que permite a impressão de alta qualidade em papel e em mídias diferenciadas, sejam elas rígidas ou flexíveis. Agora, com a Kappa 180, nosso portfólio para o mercado brasileiro ficará mais completo, uma vez que poderemos oferecer aos clientes a mesma qualidade de impressão, mas, desta vez, para produção em mídias têxteis”, explica. A impressora apresenta o sistema de cabeçotes QuadroZ, o mesmo dos demais modelos da série Durst, porém, em uma versão adaptada à produção de tecidos e apta a produzir com as tintas Kappa Inks. O equipamento possui resolução máxima de 1056 dpi x 600 dpi e velocidade estimada de 600 m2/hora. O tamanho dos pontos pode variar de sete picolitros a 21 picolitros, de acordo com a necessidade de qualidade e definição.
Um pacote de integrações
A EFI anunciou o lançamento de um conjunto de produtos integrados conhecido como Fiery Workflow Suite. Os produtos do Fiery Workflow Suite prometem oferecer ao usuário um fluxo de trabalho integrado e que, dessa forma, engloba desde o envio de trabalhos e gestão comercial da programação até a preparação e a produção. Os produtos foram projetados também para integrar com os front-ends digitais Fiery. O usuário que adquirir o Fiery Workflow Suite garantirá um pacote que incluirá aplicativos para envio de trabalhos, pré-impressão, preparação, gestão e criação de perfis de cores, personalização e gestão de saída.
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Wayprint SJ-1608
Um plotter de impressão com baixo custo e ótima resolução: é essa a promessa da nova impressora Wayprint SJ-1608, distribuída pela WayColor. A impressora apresenta boca de 1,6 m, tecnologia de impressão de quinta geração Epson DX5 e tinta eco solvente. Destinada a empresas de comunicação visual, sinalização e outras, a Wayprint SJ-1608 faz trabalhos variados como banners, fachadas, envelopamento de automóveis, vitrines, decoração de lojas, adesivos, tecidos, placas de PVC, canvas e qualquer substrato à base de PVC. A impressora oferece velocidade de até 17,5 m²/ hora, resolução de até 1440 dpi, mídias de até 1,62 m de largura e trabalha com tinta eco solvente de baixo custo e alta qualidade.
Primeiras Speedmaster SX instaladas no Brasil
Na drupa 2012, a Heidelberg apresentou o lançamento de uma nova geração de impressoras. Disponível nos modelos SX 52, SX 74 e SX 102, a linha Speedmaster SX foi desenvolvida para atingir as exigências da indústria. Desde o seu lançamento, a Heidelberg já comercializou mais de mil unidades de impressão do modelo SX. No Brasil, as primeiras impressoras da série SX já foram instaladas em algumas gráficas. A gráfica paranaense Midiograf instalou uma SX 102. Em Fortaleza, a Premius Editora e Gráfica adquiriu uma Speedmaster SX 74. Por fim, no Rio de Janeiro, a Heidelberg venceu a licitação e forneceu para a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro uma Speedmaster SX 52. Todas as três gráficas enaltecerem a qualidade, a tecnologia e a velocidade da linha SX.
Novos multifuncionais
A HP lançou para o mercado brasileiro de novos multifuncionais a Laserjet. A recente linha tem o objetivo de proporcionar aos seus usuários qualidade nos documentos produzidos e aumentar a produtividade. Ao todo são três lançamentos. A HP Laserjet Enterprise 500 MFP M525 é um equipamento monocromático e tem o perfil para trabalhos em empresas médias, grandes e governos. Já a HP Enterprise 500 MFP 575 possui o mesmo perfil de trabalho da MFP 525, porém, a MFP 575 é colorida, o que possibilita a produção de documentos de marketing “in-house” com qualidade profissional. Por fim, a Laserjet Pro 400 MFP M425 é um multifuncional de rede e que possui alta performance para empresas menores que trabalham com cópia, impressão, digitalização, scan-to-email, scan-to-folder e impressão a partir de dispositivos móveis. O equipamento ainda possui o selo Energy Star, que certifica a economia do equipamento referente ao consumo de energia. “Combinando a força de um portfólio de produtos inovadores, recursos na nuvem, ferramentas de gerenciamento e uma ampla gama de soluções, os novos multifuncionais HP atendem às necessidades de gestão e impressão de empresas de todos os portes, oferecendo ainda capacidades de gerenciamento do fluxo de trabalho”, explica Alfredo Cors, diretor de Produtos de Impressão da HP Brasil.
Mimaki apresenta novas tecnologias UV
A Mimaki divulgou dois lançamentos: JFX5002131 e UJF-6042, equipamentos que, segundo a assessoria da marca, se diferenciam devido ao desempenho superior e às possibilidades de aplicações. Direcionadas para diferentes segmentos de mercado, as impressoras oferecem impressão acrílico, placa de PVC, metal, policarbonato, canvas, entre outros substratos, que têm como finalidade o desenvolvimento de produtos finais, como pen drive, caneta, porta-guardanapos, troféus, móveis, capas para Iphone, cartões magnéticos e painéis em geral. A JFX500-2131 é uma impressora a jato de tinta com formato de mesa e cura UV LED de alta precisão e apresenta área de impressão de 2.100 mm x 3.100 mm (82,7” x 122,0”), resolução de até 1.200 dpi, seis cabeças de impressão com três configurações e velocidade máxima de 60 m²/hora. Já a UJF6042 tem mesa plana com cura UV LED, possui área de impressão de 610 mm x 420 mm, resolução de até 1.800 dpi, possibilidade de impressão em substratos de diversos tamanhos (espessura de impressão de até 15 cm) e opera com até sete cores.
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