Revista Sign 237 - Janeiro 2015

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Ano XX - nº 237 Jan/Fev 2015 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Especial O mundo do Digital Signage - Parte 01

Comunicação Visual

Impressão 3D Confira a nova coluna sobre a tecnologia do momento




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S

umário

08 Mercado: Veja as principais notícias do setor! Ano XX - nº 237 Jan/Fev 2015 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Comunicação Visual

10 Mural de Ideias: Conheça

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a nova seção da Revista Sign!

12 Especial:

Primeira parte da matéria especial sobre o Digital Signage

20 Capa: As previsões, desafios

e expectativas do mercado de comunicação visual para o ano de 2015

32 Impressão 3D: Estreia da coluna sobre a tecnologia 3D assinada por Tiago Especial O mundo do Digital Signage - Parte 01

Impressão 3D Confira a nova coluna sobre a tecnologia do momento

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Design de Capa: Emerson Freire

Colaboradores Eduardo Yamashita Consultor técnico para o mercado de comunicação visual

Fabio Kenji Tanaka Consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital

João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico

Tiago Capatto

Veja +

CEO Fundador da

06......................................................................................................... Editorial

Impressão 3D Printer

36................................................................................................................Vinil 38...................................................................................... Publicidade Exterior 41.................................................................................... Índice de anunciantes

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ditorial

O que esperar quando não se está esperando?

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chegamos a 2015 e com ele, novas perspectivas, metas e objetivos foram traçados, tanto no pessoal quanto no profissional. E para que cheguemos lá, inevitavelmente, obstáculos são impostos nesse caminho. É como diz o personagem Rocky Balboa vivido por Sylvester Stallone: “O mundo não é um mar de rosas: é um lugar sujo, cruel, que não quer saber o quanto você é durão”. Dentro dessa perspectiva do “Garanhão Italiano”, 2014 foi um ano no qual diversos setores, incluindo o de comunicação visual, “apanharam” um pouco. Afinal, eventos como a Copa do Mundo, não deram o retorno esperado. Para piorar, a política econômica nacional deslizou muito, causando diversos problemas para os negócios. Por conta desse cenário, 2015 se tornou uma grande incógnita: o que ele reserva para o nosso mercado? É certo ter esperança em meio a tanta desconfiança com a economia? E é justamente para responder a essa pergunta que a Revista Sign #237 foi pensada. A nossa matéria de Capa aborda justamente esse tema: as previsões para o mercado no ano de 2015. Quais são os desafios e os maiores medos? Como driblar toda insegurança criada em 2014 e refletida nesse ano? Para isso, reunimos um time de especialistas que debateram o tema a fundo e apontaram alternativas para que você vença as incertezas e obtenha êxito em 2015. Já o Especial, que será dividido em duas partes, apresentará uma tendência que a cada ano cresce no ramo da comunicação visual: o Digital Signage. Nessa primeira parte da matéria, você será introduzido a esse mundo e entender como ele vem ganhando o mercado de sinalização. Ainda na onda de tendências, outra novidade nessa edição da Sign é a estreia da coluna sobre Impressão 3D. As colunas de Publicidade Exterior e Vinil, assim como a seção Mercado, completam a primeira Revista Sign do ano. O lance está no ar e as apostas para 2015 já estão sendo feitas. E talvez a esperança seja a palavra que carregaremos durante todo esse ano. Afinal, precisamos manter a esperança que o hoje será melhor que ontem, e o amanhã, melhor que hoje. No entanto, se a esperança é o sentimento, a cautela é a atitude. Analisar os pontos positivos e negativos para se tomar alguma decisão é primordial para que você acerte nas decisões. No aguardo por dias melhores, seja no âmbito pessoal, negócios ou na economia nacional, mais uma frase do Rocky faz sentido: “Ninguém vai bater tão forte como a vida, mas não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente e continuar tentando. É assim que se consegue vencer.” Portanto, boa luta e rume sempre para seu objetivo, leitor! E para isso, conte sempre com a Revista Sign para te ajudar nesse caminho! Boa leitura e excelente 2015! Léo Martins

Ano XX - nº 237 Jan/Fev 2014

President Informa Group Latin America Marco A. Basso

Atendimento ao Cliente Márcia Lopes marcia.lopes@informa.com

Vice President Informa Group Latin America Araceli Silveira

Equipe Venga Editor Léo Martins leonardo@vengaconteudo.com.br

Group Director José Danghesi

Redação Marcela Gava marcela@vengaconteudo.com.br

Show Manager Cíntia Miguel cintia.miguel@informa.com

Arte Emerson Freire emerson@vengaconteudo.com.br

Departamento Comercial Simoni Viana simonifilla@hotmail.com Coordenadora de Publicações Crislei Zatta crislei.zatta@informa.com

Conselho Técnico Andrea Ponce Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Elyon

Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual. Acesse: www.lojabtsinforma.com.br Para mais informações, entre em contato pelos telefones: Central de Atendimento ao Assinante SP (11) 3512-9455 / MG (31) 4062-7950 / PR (41) 4063-9467 Assinante tem atendimento on-line pelo Fale Conosco: www.lojabtsinforma.com.br/faleconosco

REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br IMPRESSÃO A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Elyon certificada na cadeia de custódia - FSC®. A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.



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ercado

Para ver essas e outras notícias do setor, acesse

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kiki99/Flickr

Para aproveitar a boa maré do Digital Signage, a BTS Informa, anunciou realização da primeira edição da DSE South America, evento totalmente dedicado ao Digital Signage. O evento, que será realizado durante a 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL entre os dias 21 e 24 de julho, reunirá profissionais das áreas de varejo, restaurantes, saúde, educação e transportes, além de executivos de propaganda e publicidade. A expectativa da BTS Informa é agregar ao mercado brasileiro de sinalização digital um ponto de encontro e negócios entre expositores e visitantes, mas claro, sem deixar o conteúdo de lado. O evento espera receber cerca de 10 mil visitantes. Não perca e reserve espaço na sua agenda!

Solvente sustentável?

freeimages.com

A Gutenberg criou um reciclador de solventes cuja função é reaproveitar qualquer solvente orgânico utilizado em grande escala para limpar máquinas offset e outros materiais de diversos ramos da indústria. O produto compacta os resíduos para melhorar o descarte.

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Divulgação/DSE South America

A Samsung anunciou novidades que mostraram a sua vontade de entrar no mercado de impressão. A empresa adquiriu a brasileira Simpress, especializada em outsourcing de impressão. A companhia também lançou as primeiras impressoras Android no Brasil.

DSE South America desembarca na Serigrafia SIGN FutureTEXTIL!

Prédio de cinco andares é construído usando impressora 3D!

Divulgação/WinSun

Samsung adquire empresa de impressão

A responsável é a empresa chinesa WinSun construiu o primeiro prédio do mundo que usa a tecnologia 3D. A companhia já era famosa no mercado por criar casas utilizando peças impressas em 3D. Para a edificação ser montada, foi necessário usar peças criadas por uma impressora especial, da fabricante Ma Yihe, que ocupa um espaço de 6,6 metros de altura, 10 metros de largura e 40 metros de comprimento. Na construção do prédio, foram usados materiais reciclados, como uma mistura de solo e resíduos de construções industriais. A empresa declarou que esse processo economiza de 30% a 60% de resíduos, diminui o tempo de construção entre 50% e 70% e tem uma economia de mão de obra de 50% e 80%


9 Carro 100% 3D

Hospital infantil aposta em decoração produzida com tecnologia látex

A Local Motors imprimiu o primeiro carro totalmente produzido com a tecnologia 3D no Salão de Detroit em janeiro. O público pôde conferir o Strati, como o veículo é chamado, ser impresso em 44 horas.

HP/Divulgação

O Hospital Pediátrico Sant Joan de Déu de Barcelona, na Espanha, é um exemplo de como o uso de tecnologia para impressão pode atuar em prol do ser humano e na melhoria das condições de vida. Especializado em pediatria, ginecologia e obstetrícia, o hospital-escola explorou os recursos HP Látex e implantou decorações atrativas no departamento de “Imagens de Diagnóstico”. Centrado no tema de espaço sideral, o projeto transformou os vestiários e as máquinas de diagnóstico. A ação foi viabilizada em parceria com a PrintZone, que imprimiu e instalou as decorações nas paredes e nos tetos.

Dois softwares em um

O Sindicato das Indústrias Gráficas (Sindigraf) do Mato Grosso do Sul fez um levantamento e concluiu que, em 2015, o crescimento do setor gráfico deve ficar em torno de 2% em relação ao ano de 2014. Sendo assim, a receita líquida saltará de R$ 61 milhões para R$ 62, 22 milhões, de acordo com cálculos do Radar Industrial da Fiems. O aumento da taxa básica de juros mês após mês e a queda no consumo são indicados como os principais motivos para justificar esse baixo crescimento.

A partir de 15 de dezembro, o módulo IQuote, do sistema EFI Metrics, foi integrado ao Esko ArtiosCad, ferramenta de CAD utilizada no segmento de embalagens em todo o mundo. O sistema foi lançado oficialmente em janeiro, no EFI Connect 2015.

freeimages.com

Nova empresa na área

Quer criar sua loja virtual? Conheça novo serviço!

Sourabah Rath/Flickr

A Waycolor e Jetway se juntaram para a criação de uma nova companhia: a Waystore. A nova marca tem o objetivo de atuar no fornecimento de suprimentos e insumos para a comunicação visual e ter um posicionamento mais forte na publicidade. Depositphotos.com

Jack Zalium/Flickr

Indústria gráfica liga alerta vermelho em 2015

A Xerox Brasil anunciou o lançamento da Box2Print, uma plataforma no sistema web to print – focada em facilitar a criação de produtos personalizáveis durante a pré-impressão –, que permite que as gráficas criem suas próprias lojas virtuais de modo descomplicado e personalizado. O site possui uma estrutura de navegação que permite criar uma loja e colocá-la no ar em menos de 24 horas. O usuário tem acesso a diversas facilidades como cadastramento de produtos e peças promocionais, recebimento de pedidos online, acompanhamento do fluxo de aprovação, biblioteca completa de arquivos para publicação online, entre outros atributos.

Local Motors/Divulgação


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ural de ideias

Compartilhar é a saída: conheça o

“Mural de Ideias”! Novidade para o ano de 2015, Revista Sign convida você a compartilhar suas ideias nesse novo espaço!

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ano começa com ótimas novidades para as revistas Sign! E você, caro leitor, é quem está à frente dessas boas novas. Convidamos você para participar ativamente das nossas publicações. Isso mesmo!

O mundo se torna cada vez mais visual, já que o acesso a recursos fotográficos ficaram mais acessíveis à mão de qualquer pessoa por meio de câmeras de celulares. Por causa disso, ficou mais fácil documentar e compartilhar acontecimentos diários. Como essa tecnologia está mais do que enraizada na rotina do ser humano, queremos aproveitar a facilidade e convidar nossos leitores para expor fotos de temas pertinentes às nossas publicações! Mais do que ficar atrás de nossas páginas, informado com as notícias mais importantes sobre o mercado de comunicação visual e serigrafia, queremos levá-lo para dentro das revistas em uma nova seção. Conheça agora o “Mural de Ideias”! Munido de uma câmera, você vai poder registrar trabalhos produzidos ou não por você. Vamos supor que você, com a sua empresa de comunicação visual, fez um trabalho que acha que vale a pena dividir com as demais pessoas por causa de algum diferencial, ou até mesmo, de alguma forma, incentivaria a imaginação dos outros leitores

Vale fotografar trabalhos produzidos por você ou coisas/trabalhos interessantes que você viu por aí e quer compartilhar com o mercado

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Com uma câmera em mãos, você poderá registrar trabalhos de comunicação visual e enviar para gente!

para produzir coisas parecidas. Então, pegue um celular, tire uma foto e envie para nós! Ou vamos dizer que você está andando na rua, em um fim de semana, e por um acaso, viu algum trabalho de comunicação visual diferente e que seria muito bacana dividir com as outras pessoas. Não perca tempo: tire seu celular do bolso, bata foto e mande para que nós possamos dividir esse trabalho bacana com os demais leitores! Em um primeiro momento, a temática é livre dentro do mercado de comunicação visual. Ou seja, vale fotografar trabalhos produzidos por você ou coisas/trabalhos interessantes que você viu por aí e quer compartilhar com o mercado. Podem ser trabalhos de sinalização, comunicação visual, impressão digital, decoração, Digital Signage, painéis de LED, letra-caixa, etc. Aqui, o que vale é a criatividade, o seu olho clínico e incentivar a criatividade dos outros leitores! A intenção é justamente compartilhar novas ideias com outros profissionais da área. Esta é sua chance de dar a cara para nossas publicações!


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Para participar, é bem simples. Para publicar na Revista Sign, basta enviar um e-mail para redacaosign@informa. com. Também é necessário colocar “Sugestão Foto – Mural de Ideias” no assunto do e-mail e preencher os seguintes itens listados abaixo: Nome completo Localidade (cidade e Estado) Empresa que trabalha Onde a foto foi batida Descrição rápida da foto

As fotos enviadas precisam estar em alta resolução (300 dpi, acima de 1M) para aparecer em nossas revistas

Enviada por: Danilo Ferraz Lopes Campo Grande/MS Empresa: SmartLed Descrição foto: luminoso comercial coroa personalizado em LED com 1,60 m x 14,00 m

O prazo de envio dos materiais será a primeira semana de todo o mês Importante: as fotos enviadas precisam estar em alta resolução (300 dpi, acima de 1M) para aparecer em nossas revistas. Vamos dar prioridade aquelas que atenderem aos requisitos de preenchimento e as fotos que estiverem mais bonitas – em alta resolução, claras, focadas etc. A priori, o prazo de envio dos materiais será a primeira semana de todo o mês. No entanto, fique atento ao site signsilk.com.br que lá, estaremos sempre relembrando as datas. Agora, para dar um aperitivo, veja o exemplo de um trabalho enviado pela empresa SmartLed!


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Material cedido pela ISA e Roland DGA

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Com o intuito de oferecer novas oportunidades de negócio para empresas de comunicação visual, conheça como o Digital Signage pode ser útil para os seus negócios!

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tecnologia é uma coisa de louco, não é mesmo? Quem diria que hoje, teríamos o mundo inteiro “disponível em nossas mãos” através de celulares e Tablets, ou que teríamos televisões tão grandes e tão finas? Já no âmbito da comunicação visual, você imaginaria que as impressoras digitais atuais seriam tão eficientes como são hoje, ou que teríamos enormes telões de LED com resoluções cada vez mais absurdas? A grande verdade é que parece que estamos nos tempos da trilogia “De Volta Para o Futuro”, não é? Pois bem, é pegando carona em toda essa evolução tecnológica que surge o Digital Signage, uma modalidade de sinalização que possui justamente a tecnologia e toda a essência da comunicação como princípio de funcionamento e, principalmente, oferece novos caminhos a todo o mercado sign. E é com a ideia de mostrar esse “novo mundo” que a essa matéria foi desenvolvida.


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special

Podemos definir o Digital Signage como uma forma especializada de transmitir vídeos ou conteúdo multimídia para um nicho específico de audiência, em que o propósito é informar ou transmitir uma propaganda

Hideya HAMANO/Flickr

Criado por meio de uma parceria entre a International Sign Association (ISA) e Roland DGA, este material foi desenvolvido e cedido em exclusividade para a Revista Sign com o objetivo de informar o mercado de comunicação visual, birôs e sinalização sobre a oportunidade de negócios que o Digital Signage pode oferecer. Para auxiliar profissionais de toda a indústria a tomar decisões em relação à oportunidade, este material também tem o intuito de analisar o tamanho da demanda do mercado, tipos de empresas que fornecem essa tecnologia e considerações importantes para empresas de comunicação visual que querem expandir seus negócios. Nas próximas linhas, você também poderá conferir uma pesquisa que apresentará alguns motivos para que uma empresa de comunicação visual possa entrar nesse lucrativo segmento de Digital Signage, que pode aumentar suas vendas e fidelizar seus clientes.

Publicidade é uma das principais aplicações para o DS e indicado não só para as grandes, como também para as pequenas e médias empresas

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Na primeira parte desse Especial, você será introduzido nesse novo segmento ao saber do que se trata essa tecnologia, o mercado que ela ocupa hoje e quem pode se aproveitar dela. Então, fiquem ligados nas próximas linhas: sejam bem vindos a uma nova realidade!


Intrect SpA/Flickr

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Informação e notícias também são algumas das aplicações do DS. A mensagem, nesse caso, é o conteúdo principal

Introdução Birôs de impressão do mundo inteiro estão lidando com tendências que continuam a influenciar seus negócios. A maior delas, talvez, é o lento crescimento do mercado de comunicação visual nos últimos anos. Isto faz com que empresas do setor tenham mais dificuldade para crescer, o que, por consequência, leva ao aumento da competitividade no mercado. Para alavancar os lucros e se diferenciar dos demais, muitos birôs de

impressão estão aproveitando sua expertise para aumentar a clientela e, de quebra, impulsionar seus negócios em novos segmentos. E são justamente para esses novos negócios que o Digital Signage poderá te dar “uma mãozinha”.

vídeos ou conteúdo multimídia para um nicho específico de audiência, em que o propósito é informar ou transmitir uma propaganda. Basicamente, o DS é composto por um computador ou dispositivo de reprodução conectado a um monitor.

Mas afinal, o que Digital Signage?

Esse tipo de equipamento pode ser usado em lojas de departamentos, escolas, bibliotecas, escritórios, hospitais, aeroportos, estações de trem e ônibus, bancos, concessionárias de carros e outros locais públi-

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Podemos definir o Digital Signage (também conhecido como DS ou sinalização digital, em português) como uma forma especializada de transmitir


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special

Até 2017, mercado de Digital Signage alcançará um faturamento de 17, bilhões de dólares

cos. Essa tecnologia também pode ser amplamente utilizada em ambientes corporativos. Em ambos os casos, caso o monitor esteja conectado a um computador, os dados na tela poderão ser atualizados em tempo real por meio da Internet. Existem inúmeras vantagens oferecidas pela sinalização digital se comparado à sinalização impressa e à sinalização estática. A maior vantagem é justamente o DS permitir atualizações por meio de um controle remoto quando o conteúdo precisa ser renovado. Já a sinalização estática precisa ser individualmente trocada e requer deslocamento de um profissional para completar a ação.

D Smith/Flickr

A tecnologia digital pode ter um papel essencial na estratégia

Uma das maiores vantagens do Digital Signage é a atualização de informações em tempo real por meio da Internet

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O setor mais amplo da sinalização digital é o varejo que é composto em sua grande maioria por pequenas e médias empresas

Visão

O mercado de DS, até 2017, alcançará a expressiva marca de US$ 17,1 bilhões em vendas ao redor do mundo de sinalização para um negócio. Enquanto parte da comunicação visual e sinalização se mantém em impressões, o acréscimo de monitores digitais em um ambiente poderá apresentar uma nova mensagem de marketing, complementar o visual e servir de fonte de entretenimento e informação para o público.

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geral do mercado

De acordo com pesquisa realizado pela InfoTrends, em dezembro de 2013, o mercado global de sinalização digital cresce em até 40% por ano. Já a IHS, Inc. projeta que o mercado de DS, até 2017, alcançará a expressiva marca de US$ 17,1 bilhões em vendas ao redor do mundo. Para um mercado de apenas 10 anos, estes números chegam a ser impressionantes. O que torna esses dados ainda mais empolgantes é o fato de refletir apenas vendas de sistemas de DS, incluindo os componentes de hardware e software. No entanto, ao longo do tempo, o conteúdo se torna o aspecto mais

criativo da venda. Apesar disso, esse elemento não está inserido no gráfico a seguir.

Adoção do Digital Signage O Digital Signage Experts Group (DSEG) mostra que a média de monitores em um sistema de DS é de 1 a 5. Este tipo de instalação representa a vasta maioria deste mercado considerado bilionário pelas pesquisas. Ou seja, isto significa que a sinalização digital está em alta nas pequenas e médias empresas, que são as mesmas empresas que já são atendidas pelos birôs de impressão. Existem dois tipos de aplicações básicas para o Digital Signage. São elas:


Reserve sua agenda: a DSE South A merica

Para aproveitar a boa maré do Digital Signage, será realizada dentro da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015, entre os dias 21 e 24 de julho, no Anhembi, a primeira edição do DSE South America. No evento, que é totalmente dedicado ao DS, você poderá ter contato com profissionais das áreas de varejo, restaurantes, saúde, educação e transportes, além de executivos de propaganda e publicidade. SERVIÇO DSE South A merica

Local: Durante a feira Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, no Anhembi – Avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana – São Paulo Data: 21 à 24 de julho

Publicidade: aplicações voltadas para varejo e restaurantes; Informativo: aplicações utilizadas em escritórios, hospitais e centros de ensinos.

cimentos por causa do impacto criado para o espectador, além da força de venda e propaganda gerada por esta mídia. Um estudo da Nielsen, em que o DS foi acompanhado em mais de 120 supermercados durante um período, mostrou que entre 4 e 5 marcas tiveram um aumento de 33%

waveguideconsultin/flickr

É relativamente fácil vender a sinalização digital para estes estabele-

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vem aí!

A sinalização digital está em alta em diversos tipos de locais como em bibliotecas. Nela, DS oferece informações adicionais de livros e outros produtos

em vendas se comparado a marcas que utilizaram apenas a comunicação visual convencional. O segundo maior segmento que utiliza DS são os restaurantes fast-food e lojas de conveniência. Uma empresa deste setor é a Dunkin’ Donuts, que lançou um programa piloto com cerca de 100 lojas. Hoje, a companhia trabalha com um sistema de digital menu board em toda a sua franquia que, em 2014, possui mais de 3.000 lojas. Em recente entrevista, Jason Stuehmer, gerente de TI para produtos da Dunkin’ Brands, declarou. “Além do aumento de vendas, assim como a preparação para regulações de rotulagem, a mudança para o digital foi intencionada para manter o conceito da marca relevante no mercado competitivo de restaurantes. Precisamos ficar atualizados.” Embora a Dunkin’ Donuts seja um dos maiores players do seu setor, padarias, cafés e outras pequenas empresas também podem aproveitar os mesmos benefícios. Em um editorial recente destacado pelo portal DigitalSignageToday.com, David Clanahan, diretor de operações da Tim Horton’s, falou muito bem do DS. “É a hora de pegar estes menu boards e usar estas maravilhas da forma correta”, opina. Segundo ele, a tecnologia permite elevar a apresentação de produtos para um novo nível. Além disso, na visão de Clanahan, os restaurantes da rede estão implementando campanhas que não são intrusivas ou distrativas, mas estão focadas em mostrar a qualidade do produto e que efetivamente transmitam a mensagem “me compre”. “Também conseguimos influenciar em promoções. O Digital Signage literalmente fala com nossos clientes enquanto eles estão em nossos restaurantes”, explicou. Na segunda e última parte desse especial, você poderá conferir como atingir o consumidor, os motivos que ele deve estar em sua empresa e exemplos de sucesso. Por isso, não perca a Revista Sign de março!


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2015 Marcela Gava

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Para ficar de olhos bem abertos Se 2014 foi um ano de altos e baixos, 2015 pede cautela. Veja os fatores que poderão afetar o mercado de comunicação visual

Depositphotos.com

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ano de 2014 foi economicamente peculiar. A inflação fechou o ano em 6,41% - quase batendo o teto de 6,5% do governo -, encarecendo alimentos, produtos e serviços e, como se não bastasse, o dólar subiu deixando uma projeção de R$ 2,80 para o fim de 2015. Apesar das perspectivas serem negativas, ainda dá tempo de se preparar e atuar para que sua empresa contorne a situação, já que o período dá brechas para novas oportunidades e mudanças. “A economia brasileira, como um todo, não deve ter um crescimento exuberante em 2015. Mas isso não significa que as empresas não terão oportunidade”, analisa Evaldo Alves, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo ele, a perspectiva de crescimento, como apontam os principais institutos de pesquisa, estará em torno 1%. A isso, ele acrescenta: “O Brasil ainda vai receber investimentos estrangeiros diretos, como em 2014, em que recebeu em torno de 60 bilhões dólares”.


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Olhando

um pouco

para trás

Parece ser consenso entre os profissionais da área de comunicação visual que 2014, frente as expectativas, foi um ano bastante irregular por causa de dois grandes eventos: Copa do Mundo e eleições. “Para nós, 2014 foi um tanto quanto difícil - começou bem, com volume de vendas significativamente maior no 1º semestre, se comparado aos anos anteriores. Mas sofremos muito com a parada do mercado no período da Copa e a lenta retomada no 2º semestre, em função das incertezas no cenário eleitoral”, comenta Fábio Ribas, da Spider Tecnologia. O ano anterior também foi marcado por contrastes para a Ampla

“Se por um lado houve forte movimentação no mercado por conta das eleições, por outro lado as vendas resultantes da Copa do Mundo ficaram aquém do esperado”, comenta Lie Tji Tjhun , da Ampla

Digital. “Se por um lado houve forte movimentação no mercado por conta das eleições, por outro lado as vendas resultantes da Copa do Mundo ficaram aquém do esperado”, comenta Lie Tji Tjhun, diretor geral da fabricante. Esses grandes eventos resultaram em variações de faturamento muito grandes entre meses consecutivos,

o que atrapalhou bastante o planejamento de algumas empresas e, principalmente, o fluxo de caixa. “Entretanto, como balanço geral, 2014 pode ser considerado um ano regular, comparável a 2013”, pondera Maximiliano Amaral, diretor da Aviso. Para Ribas, mesmo após a definição das eleições, o mercado ficou um

O ano de 2014 para o mercado de comunicação visual foi representado por altos e baixos

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tanto quanto temeroso em relação a investimentos. “Acredito que em 2015 tenhamos um ano difícil, em função do que se observa no noticiário político e econômico”, fala. Para ele, a única forma de superar obstáculos no Brasil é trabalhando, de maneira inteligente e com flexibilidade para adaptação rápida às mudanças, que são constantes. “O foco principal é entender as necessidades dos clientes no momento e viabilizar alternativas para atendê-las.” O ano de 2015 não está para peixe. Muito mais do que o esforço que parte de cada indivíduo e empresa, a perspectiva também depende da recém-montada equipe econômica do governo, formada por Joaquim Levy a frente do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do

Agência Brasil Fotografias/Flickr

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Investir no mercado externo é uma das medidas para

tsuna72/Flickr

superar a crise

Assim que anunciado, o nome de Joaquim Levy como Ministro da Fazenda agradou parte do mercado financeiro


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“Acredito que em 2015 tenhamos um ano difícil, em função do que se observa no noticiário político e econômico”, analisa Fábio Ribas, da Spider

Planejamento e Alexandre Tombini, que se mantém na presidência do Banco Central. Existe um enorme desafio pela frente: reconquistar a confiança de empresários e investidores, além de retomar o crescimento econômico do País.

Momento

de cautela

Seria ótimo se passasse imune, mas o alerta vermelho pode soar alto na área de comunicação visual. Para isso, é bom ter consciência de que maneira o panorama econômico poderá afetá-lo e se preparar para uma

possível maré ruim. Por exemplo, o segmento de comunicação visual está bastante ligado à produção de propaganda, já que o setor é responsável por produzir diversos tipos de materiais para a publicidade. Dentro desse contexto, o investimento em propaganda é sempre proporcional ao tamanho do faturamento de uma empresa. “Em épocas difíceis, muitas empresas reduzem os custos do marketing e, consequentemente, as propagandas”, comenta Eduardo Vaz, Gerente de Vendas Divisão Gráfica da FujiFilm. Porém, essa questão pode ser uma via de mão dupla. Ao mesmo

Instabilidade da economia nacional é um dos motivos que mais causam desconfiança do mercado para 2015

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Em 2014, o dólar sofreu aumento superando o valor de R$ 2,40. Para 2015, a projeção é de que possa alcançar R$ 2,80

tempo em que as pessoas podem cortar investimentos que não sejam diretamente operacionais, podem escolher focar em medidas para aparecer mais e conquistar, ou talvez reconquistar, seu espaço. “O desafio é mostrar aos clientes que ‘sumir’ não é a melhor estratégia”, defende Fábio Ribas. Maximiliano Amaral é um entusiasta dessa ação. De acordo com ele, o setor como um todo deve investir em divulgação. “Em tempos difíceis, não se pode se ‘esconder’ no mercado pela redução em custos de propaganda e marketing, o que é mais crítico ainda no mercado de comunicação visual, que tem isso como principal foco.” “Sabe-se que há um temor no mercado quanto à economia, porém temos que ter claro que, mesmo com dificuldades, a economia deve seguir girando em qualquer setor, seja alimentício, seja em marketing, pois eles também se sincronizam”, opina Fabricio Christoff, gerente da J-Teck.

O do

valor da moeda Tio Sam

Outro fator que pode afetar o mercado de comunicação visual é o dólar. Segundo o economista Evaldo Alves, a moeda está com aumento porque há uma migração de investimentos. “Muito investidor acaba migrando, sobretudo, para os Estados Unidos. Este também é um fenômeno tradicional de todas as crises: o investimento volta a migrar e se direcionar para os países desenvolvidos”, justifica. No entanto,

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A Alemanha, que é um dos grandes exportadores mundiais ficando atrás apenas da China, 40% das empresas exportadoras são pequenas e médias

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conforme explica, o processo é apenas parcial, porque embora os investimentos externos tenham diminuído, continuarão se direcionando para o Brasil e para os países emergentes de um modo geral. Muitos produtos usados em comunicação visual, de equipamentos a substratos, são importados. “O câmbio encarece produtos importados, como lona, vinil, tinta e ACM.”, avalia Jonathan Graicar, diretor da Day Brasil. Ele continua. “Os grandes varejistas e anunciantes devem se manter comedidos esperando definições de disponibilidade de crédito para o cliente consumidor e podem restringir seus budgets”, completa. Segundo Fabio Ribas, no mercado de painéis LED, o reflexo desse aumento será direto, pois a matéria-prima é totalmente importada. “As margens de lucro já estão em percentuais mínimos há bastante tempo em função da forte con-

corrência”, comenta. “Então, não existe outro meio que não seja o repasse desse aumento ao valor final do produto”, acrescenta Ribas. A parte de sinalização também pode ser afetada. “Para nossa empresa, o aumento do dólar é bastante prejudicial, pois importamos bastantes insumos e até mesmo algumas máquinas”, observa Maximiliano Amaral. Mas, já há alguns anos, a empresa de Amaral está investindo na substituição de importações, seja para fabricação própria ou compra em fabricantes nacionais. “Infelizmente este processo tem seus limites, pois nem tudo é possível de ser fabricado no Brasil atualmente”, esclarece. Até mesmo o que é fabricado no Brasil depende muito da cotação de matérias-primas importadas, e os custos, nesse caso, precisam ser repassados em toda a cadeia de compra. “Tentar absorver os custos e manter o preço para o cliente final é uma boa fórmula para falência”, acredita Eduardo Vaz.

“O ponto principal nesse momento é também buscar o mercado externo. Interessante que já começa a ocorrer isso em vários setores em que pequenas e médias empresas buscam o mercado externo e Depositphotos.com

têm sucesso”, diz o economista Evaldo Alves

Entretanto, Lie Tji Tjhun faz um contraponto: “As empresas de fabricação nacional, não só estarão mais competitivas no mercado doméstico, como também terão uma boa oportunidade para abrir novos mercados externos”, opina. Buscar o mercado externo é justamente uma das medidas que o economista Evaldo Alves cita como forma de se reajustar ao panorama econômico atual. “O ponto principal nesse momento é também buscar o mercado externo. Interessante que já começa a ocorrer isso em vários setores em que pequenas e médias empresas buscam o mercado externo e têm sucesso”, avalia. De acordo com ele, na Alemanha, que é um dos grandes exportadores mundiais ficando atrás apenas da China, 40% das empresas exportadoras são pequenas e médias. Ou seja, é uma oportunidade em vista e uma possível saída para esses problemas.


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Na trilha do

sucesso

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Embora exista a possibilidade de ter um trajeto tortuoso pela frente, o ano de 2015 pode superar o anterior, mas, para isso, dependerá de muito esforço em inovação e criatividade

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desafio é aumentar a produtividade, inovar e alcançar seu espaço no mercado. Além disso, trabalhar - e muito! -, para que seja possível enfrentar a crise e a concorrência, tendo demanda de serviços. Por isso, ter flexibilidade para se adaptar às mudanças é essencial. “A crise mexe no âmago da empresa fazendo com que seus administradores tenham duas opções: o fechamento ou a tentativa de resgate”, defende Fabricio Christoff, da J-Teck. “Nesta via, repito a importância da atualização das empresas, tanto em equipamentos, como produtos e serviços para fidelizar o cliente.”


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“A crise mexe no âmago da empresa fazendo com que seus administradores tenham duas opções: o fechamento ou a tentativa de resgate”, defende Fabricio Christoff, da J-Teck

Maximiliano Amaral, da Aviso, alerta para que os profissionais estejam preparados para momentos difíceis. “Já vemos casos de demissões na área e o aumento de custos (dissídio) afeta ainda mais este panorama”, relata. Para ele, o importante é diversificar o portfólio, pois quando um determinado produto ou serviço se torna difícil de vender, outro pode se tornar mais atrativo e compensar o primeiro. “O investimento em novos equipamentos se torna mais difícil com um panorama econômico negativo, e a busca de novos mercados deve ser feita sempre.”

nhar maior participação, mas para não perder clientes para a concorrência. “No entanto, as principais oportunidades de crescimento estão em novos mercados de atuação, que envolvem principalmente novas aplicações para a impressão digital”, comenta Lie Tji Tjhun, da Ampla. Ainda na via de superação da crise, Jonathan Graicar acredita que para alavancar seu negócio é necessário focar em “serviço, serviço e serviço”. “Quem prestar um bom serviço terá clientes fiéis. Os preços devem ser bastante pressionados pelo excesso de oferta.”

Oferecer um serviço diferenciado é uma poderosa arma, não só para ga-

Outra alternativa é buscar a diferenciação. “Um novo equipamento,

com ganhos de velocidade e qualidade, podem fazer a diferença”, sugere Eduardo Vaz, da Fujifilm. “Inovar no atendimento, na entrega, no orçamento, no site, e em vários outros pontos em que o cliente tem a experiência de contato com a empresa.” De acordo com ele, sempre vale a pena investir, desde que o empresário saiba onde buscar o retorno deste investimento. “Em tempos difíceis, muitas empresas cortam os investimentos. Mas, um novo equipamento pode trazer redução de custos, mais produtividade e qualidade que permite vender trabalhos por preços mais elevados para clientes mais exigentes.” O economista Evaldo Alves alerta que, nesse momento, o investimento tem de ser muito bem pensado. “No sentido de só investir em tecnologia que irá dar uma taxa de retorno maior do que o custo da compra dessas novas máquinas”, aconselha. Portanto, segundo ele, uma saída que as empresas podem buscar é tentar inovar e ajustar, em vez de comprar equipamen-

Para contornar a crise, uma opção é investir em novos equipamentos. Porém, é necessário lembrar bem pensado

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Ken Teergardin/Flickr

que o investimento deve ser muito


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tos novos ou só comprar quando for realmente necessário. Ele bate na tecla da busca por investimento estrangeiro. “Nesse caso, pode se associar a outras empresas ou buscar financiamento externo que continuará existindo”. Isso gera oportunidade de negócios: ou se associando a esses investidores, ou inovando para produzir em parceria com esses investidores.

esperta: confirme sua presença!

Para acompanhar as tendências do mercado, conhecer equipamentos e ampliar a rede de contatos, uma grande oportunidade é frequentar feiras da área. Por isso, reserve na sua agenda os dias 21, 22, 23 e 24 de julho para acompanhar as novidades que esperam por você na durante a feira do setor: a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015, que acontecerá no Anhembi, em São Paulo. Em 2014, o evento reuniu cerca de 41 mil visitantes. Neste ano, a feira promete ser ainda muito mais grandiosa graças a novas parcerias que trazem pela primeira vez a DSE South America, com foco em Digital Signage e iluminação, e a Digital Textile Conference, famosa conferência do segmento têxtil, as terras tupiniquins. Não deixe de participar!

no mercado

Na agenda de 2015, equipamentos e suprimentos devem desembarcar por aqui, por isso, existem algumas tendências. No mercado de painéis LED, segundo Fabio Ribas, o que vem sendo observado é que os equipamentos vêm tendo seus preços reduzidos, em função de novas tecnologias e maior escala produtiva. “Existe uma tendência de que os LED’s SMD ganhem espaço também nas aplicações de mídia exterior, devido ao crescimento na busca por equipamentos com maior resolução, mantendo os tamanhos que se tornaram populares no Brasil, de 15 a 21 m²”, projeta. No entanto, as características climáticas do país representam um desafio para essa tecnologia que ainda é um tanto quanto sensível. “Talvez 2015 ainda não seja o momento de apostar nesses equipamentos”, resume. Na área de sinalização, impressão em substratos sólidos deve continuar a expandir a sua presença, bem como projetos em PDV, que requerem máquinas como corte a laser e routers CNC. “O mercado de letras-caixa pode evoluir, com a maior acessibilidade a dobradoras CNC e soldas a laser desenvolvidas especificamente para este mercado”, acredita Maximiliano Amaral. De acordo com Fabricio Christoff, a tendência é de novas cabeças de impressão no mercado com durabilidade de equipamentos industriais, com maior velocidade de impressão e qualidade de impressão. “Assim, as tintas devem ser adaptadas a este novo incremento, em que conseguem chegar à velocidade requerida e com menor tempo de secagem, maior intensidade de cores, entre

Arquivo/RSG

Tendências

Dica

Participar da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL é uma forma de mantê-lo atualizado em relação às novidades e demandas do segmento

outros fatores”, fala. Para ele, a sublimação digital esta cada vez mais em alta e sendo observada no mercado brasileiro. “No mercado europeu, asiático e americano, a sublimação digital prevalece tendo em vista a questão ecológica e as facilidades de impressão e produção.” Para ele, vale a pena as empresas pensarem nesta adaptação para que possam atender a demanda deste setor. Jonathan Graicar, da Day Brasil, acredita que apesar da tecnologia látex estar se consolidando, a UV já é uma realidade. Lie Tji Tjhun tem opinião semelhante quando se trata de

equipamento UV. “As impressoras UV vêm ganhando espaço pela sua versatilidade e eliminação do tempo de espera entre impressão e acabamento”. Em sua opinião, a tendência maior deste ano são equipamentos que permitam redução de custos, tanto pela eliminação de etapas de produção e de tempos improdutivos, como pela substituição de equipamentos obsoletos que apresentem baixa produtividade. “As impressoras atuais a base solvente permitem imprimir com maior velocidade, qualidade, e menor custo, se comparadas com equipamentos mais antigos”, conclui.


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mpressão

3D Tiago Capatto*

Bem-vindos ao novo

mundo 3D! Considerada a “4ª Revolução Industrial”, tecnologia 3D é limitada somente pela imaginação de cada usuário

H

á alguns anos, mais especificamente nos últimos três, muito tem se falado sobre a impressão 3D que certamente você, leitor da Revista Sign, de uma forma ou de outra, já deve ter ouvido algo a respeito. Afinal, a quantidade de informação que vem sendo passada é algo que nunca foi visto na história da prototipagem rápida. No

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entanto, muitos dizem que a impressão 3D é algo novo e que está apenas “chegando agora”, o que é um engano. O que muitos não sabem é que na verdade, a impressão 3D já tem mais de 30 anos de história! A tecnologia começou em 1984 que, por coincidência, foi o ano em que eu nasci. Ela foi desenvolvida

por um norte-americano chamado Chuk Hull, fundador da 3D Systems e que hoje, detém o rótulo de uma das maiores empresas em impressão 3D do mundo. Aliás, recentemente em janeiro, a empresa lançou uma impressora 3D acessível de chocolate - quem acompanha o site SignSilk pôde conferir o lançamento na íntegra!


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Nos EUA, por exemplo, a MakerBot, empresa líder de impressoras 3D pessoais, vende em sua loja, que fica localizada em um shopping de Nova York, cerca de 40 impressoras por dia, e, mesmo assim, a companhia diz que há espaço para crescer ainda mais. A opinião da MakerBot está embasada pela previsão feira pela Wohlers Associetes. Segundo a associação, até 2020, o segmento 3D terá um crescimento de 700%, envolvendo ainda diversos fatores como novas tecnologias de impressão, acessibilidade das impressoras a população e muito mais - se você leitor desejar e tiver curiosidade de conferir algumas dessas tecnologias, entre no meu site que está do lado da minha foto ao fim da minha coluna.

Mas quando ouvimos por aí que a impressão 3D é uma “novidade”, devemos dar um desconto. Essa tecnologia, antigamente, era muito mais cara do que é hoje. Há quase 10 anos atrás, era praticamente impossível comprar uma impressora 3D por menos de US$ 50 mil e, para piorar, no Brasil, quase não existiam empresas. Na verdade, apesar do forte crescimento e popu-

fundador da 3D Systems

Capa para celulares são algumas das inúmeras possibilidades de utilização da tecnologia 3D

Porém, temos um ponto positivo dentro de todo esse cenário. Hoje, com toda propriedade, podemos dizer que estamos vivenciando uma situação de verdadeira revolução! Afinal, com a tecnologia 3D, estamos conseguindo coisas fantásticas, além de quebrar barreiras inimagináveis que são totalmente relacionadas com o movimento que chamamos de Makers. Vamos supor que hoje, você pense em desenvolver um produto diferente nos moldes tradicionais, método esse que sairia muito caro. Atualmente, com uma impressora 3D e pouco dinheiro, você consegue ter uma peça

Impressão 3D Printer/Divulgação

Depositphotos.com

A revolução está aí!

Chuck Hull, pai da impressão 3D e

Impressão 3D Printer/Divulgação

Pense na seguinte comparação: imagine que a impressão 3D, em um âmbito global, é como uma panela em que a água está começando a ferver. A situação em nosso País é a de ainda “colocar a água na panela”. Ou seja, mesmo com grandes empresas no Brasil como a 3D Systems e Stratasys, muito pouco ainda é investido nessa tecnologia por aqui.

3D Systems/Divulgação

laridade, ainda hoje, existem poucas empresas dessa tecnologia no Brasil. Esse fato se sustenta se compararmos o desenvolvimento do 3D em nosso País e em outras partes do mundo.

Óculos de realidade virtual que eu imprimi para usar com um Smartphone


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mpressão

3D

MakerBot/Divulgação

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Loja MakerBot, em NY, comercializa cerca de 40 impressoras 3D por dia!

totalmente funcional provinda da sua ideia - vamos abordar essa relação e explica-la melhor em outra coluna. Já com a tecnologia 3D, temos muita flexibilidade: facilmente, podemos inventar um produto, desenvolve-lo, levar o projeto para a impressão e, por fim, utiliza-lo. Será que você consegue mencionar o quanto essa possibilidade pode acrescentar no aprendizado, no aperfeiçoamento de produtos e até mesmo para sua casa? Quero levar você, leitor, a pensar em um exemplo bem simples de como a impressão 3D pode revolucionar, de uma maneira absurda, o ensino e a educação. Vamos nos lembrar das aulas de história na qual a professora fala sobre o Egito. Na aula, a professora mostrava todos os hieróglifos e explicava, com vídeos ou imagens, o que era um manuscrito talhado na pedra. Apesar da qualidade dos exemplos, mesmo assim, os alunos ainda não têm a real dimensão do que é talhar uma imagem na pedra, certo? Pois bem, agora vamos imaginar que se ao invés de uma foto de uma pedra talhada, os alunos vissem realmente uma réplica impressa em 3D de uma dessas pedras. Imagine o quanto isso iria enriquecer o aprendizado estudantes!

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Partindo para o lado da inclusão social, imagine um aluno cego ter a possibilidade de poder sentir em suas mãos como era uma pedra talhada que existiu há quase 3 mil anos atrás, com todas as texturas, relevos e detalhes, levando-o a segurar algo “feito” naquela época? Este é apenas um simples exemplo de como a tecnologia pode ser usada não apenas para aprender, mas para fazer o mundo inteiro se transformar. No decorrer deste ano, irei mostrar a você muitos mais outros exemplos. Porém, nesse primeiro texto, o que eu quero deixar claro é que com a sua imaginação e inteligência, você possa se perguntar o que é possível fazer, criar e inventar? Hoje, possibilitado pela 3D, nós temos a condição de ter um produto único feito por nós mesmos. Eu posso inventar algo que possa suprir a minha ou a necessidade de outras pessoas. E o mais interessante é que com a impressão 3D, tudo o que é feito partiu única e exclusivamente da minha imaginação. Afinal, aquilo que conseguimos pensar e produzir não foi desenvolvido por nenhum engenheiro chinês, não teve que demorar meses ou anos para ser aprovada, não precisou ter seu processo de produção feito por injetoras caríssimas e

por sistemas demorados de produção. O que imaginamos e produzimos não enfrentou horas de estrada, não sofreu a ação de tributos absurdos de impostos e nem teve que ficar exposto a venda ocupando estoque. É por esses motivos, juntamente com uma grande mobilização logística, é que até a NASA está levando para o espaço as impressoras 3D! Conseguem compreender agora porque a impressão 3D é uma grande revolução, não só no âmbito industrial - por aí, já estão chamando da “4ª revolução industrial” -, mas sim uma revolução em que todos os sentidos são envolvidos? E teremos ainda inúmeras oportunidades para falar sobre isso mais adiante. Então, fiquem ligados nas próximas colunas aqui na Revista Sign, pois com toda a certeza, a revolução 3D também invadirá sua mente. Até a próxima!

*Tiago Capatto é CEO Fundador da Impressão 3D Printer tiago@impressao3dprinter. com.br


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Eduardo Yamashita*

Aplicação de vinil autoadesivo: método a seco

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a minha última coluna, presente na Revista Sign #235 de novembro, abordei a fita de papel crepada, também conhecida como fita crepe. No mercado de comunicação visual, esta ferramenta é bastante utilizada na aplicação de imagens em vinis autoadesivos. Agora, neste nosso novo encontro, vamos abordar as ferramentas de medição.

Para medir, é preciso conhecer O primeiro ponto que deve ser falado é que a régua e a trena métrica são os equipamentos mais comuns para medições em nosso mercado. O principal objetivo dessas ferramentas, como o próprio nome diz, é fazer a medição das áreas e superfí-

cies que serão trabalhadas. Por exemplo, essas ferramentas são utilizadas quando precisamos saber as dimensões de um vinil autoadesivo, placa de acrílico, PS ou PET que será impresso, cortado ou adesivado. É justamente nesse momento que esses equipamentos entram em cena. As réguas mais comuns que encontramos são as plásticas, de metais e ou madeira. No entanto, a precisão da medida depende da qualidade do material que compõe o instrumento de medição. As réguas de metais, nesse caso, são os que apresentam melhor exatidão, assim como maior resistência ao manuseio do dia a dia.

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“Ferramentas”

Porém, o instrumento de medidas mais acionado é a trena. Há dois tipos básicos: a rígida (de madeira) e a flexível (metal ou tecido plástico). Dentre os dois tipos, o de metal é o mais utilizado por ter maior resistência, ser mais prático e possuir a maior precisão.

A proporcionalidade entre as duas escalas é a seguinte: 01 polegada = 0,0254 metros / 2,54 centímetros / 25,4 milímetros Portanto, NÃO esqueçam de anotar as unidades das medidas para não causar confusões e erros!

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IMPORTANTE!


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Essas medidas são bastante confundidas por alguns profissionais, que por vezes, fazem as leituras das medidas e não anotam a unidade utilizada.

Réguas de metal apresentam maior precisão

No entanto, atualmente, existem alguns profissionais que utilizam as trenas digitais, que possuem o princípio eletrônico ultra-sônico com mira a laser. Ela funciona da seguinte forma: seu medidor de distância transmite ondas ultra-sônicas a um ponto que deseja medir. Depois, ela mede o tempo levado pelas ondas para refletir e, em seguida, calcula e mostra a distância medida em um visor LCD. Esta é uma ferramenta perfeita para medir rapidamente a distância,

polegadas (in), que é um sistema imperial de medidas britânico.

área e volume, porém, sempre é necessário um anteparo na extremidade final para que as ondas sejam interrompidas.

Ler corretamente é fundamental! Um ponto a destacar é sobre a leitura da medidas. A maioria dos instrumentos fornecem as medidas em duas escalas diferentes:

Mesmo assim, ainda não podemos nos esquecer da fita crepada. Ela também é utilizada como um instrumento de medição para as superfícies com curvas ou corrugadas. Mas este assunto iremos abordar em nosso próximo encontro. Nos vemos lá! -

*Eduardo Yamashita é é consultor técnico para o mercado de comunicação visual

metro/centímetro/milímetro 1 (m/cm/mm), que são medidas do Sistema Internacional;

yamashita@hotmail.com


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ublicidade

Exterior

Um ano de conquistas

e fortalecimento Se 2014 foi um ano de muitas conquistas e avanços para a publicidade exterior no Brasil, 2015 promete muitas outras realizações

O

mercado de publicidade exterior brasileiro, apesar dos pesados golpes sofridos nas últimas décadas, mais uma vez, deu provas de sua incrível capacidade de recuperação. Mal havia se recuperado de um desaquecimento inédito, no início dos anos 2000, causado pela chamada “Crise do

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Apagão”, que obrigou as empresas exibidoras a restringir o horário de exibição de suas peças iluminadas, a publicidade viu suas verbas minguarem - assim como a de outras mídias -, como consequência do pânico que se seguiu ao atentado às Torres Gêmeas, em 2001. Com a confiança retomada, o mercado cresceu novamente e o

setor desfrutava de um céu de brigadeiro quando, em 2007 a cidade de São Paulo, a maior da América Latina, se viu impedida de ter essa atividade em suas ruas, graças ao projeto Cidade Limpa da prefeitura. Para os arautos do fim do mundo, esse impedimento teria sido a “pá de cal” para a atividade, condenada a se extinguir em poucos anos.

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Divulgação/Fenapex

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Autorregulamentação da Publicidade. Da esq. para dir.: Teresinha Moraes Abreu, presidente do Sepex-RJ e dir. secretária-financeira da Fenapex; Glaucio Binder, presidente da Fenapro; Luiz Fernando Rodovalho, presidente da Fenapex; e Carlos Monteiro, diretor executivo da Fenapex

Balanço de 2014 Mas, para surpresa de muitos, a cada novo relatório divulgado pelo Projeto Intermeios*, a atividade parecia se renovar e buscando fortalecimento de forma sustentável. E, em 2014, não foi diferente. Os últimos números divulgados, até setembro do ano passado, mostraram que a publicidade exterior perdeu apenas para a TV por assinatura em termos de investimentos publicitários. De um total de R$ 24,917 bilhões investidos em mídia, entre janeiro e setembro de 2014 - um número 9,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2013 -, a atividade conseguiu um respeitável aumento de 27,8% em seu faturamento. Impressionante, não é? O fato verdadeiro, com esses números como prova, é que a atividade está longe, mais muito longe de ser extinta ou de perder força para outras mídias como alguns chegaram a prever. Outra prova dessa capacidade impressionante de recuperação, ocorrida também no final de 2014, foi traduzida pelo interesse que investidores têm por

essa atividade aqui no Brasil. Em uma transação que surpreendeu o mercado, a Dentsu Aegis Network reforçou o seu time aqui no Brasil - que já compreendia agências como Isobar, LOV, NBS, mcgarrybowen, iProspect, Amnet e Copernicus -, com a aquisição da empresa OOH Plus, especializada nesse segmento. Ou seja, os estrangeiros estão acreditando muito que o mercado brasileiro ainda tem muito a crescer, oferecendo excelentes oportunidades de negócios.

base para ações de relacionamento entre empresas exibidoras, agências e anunciantes. Na oportunidade também foi apresentada uma pesquisa inédita, a pedido do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado da Bahia (Sepex-BA), produzida pelo Instituto Ipsos Marplan, e apresentada por Karla Patriota, mostrando o imenso potencial que a grande Salvador possui para a veiculação de publicidade exterior e as oportunidades para anunciantes.

O fôlego demonstrado pelo setor, ao longo de 2014, pode ser explicado pela convergência de uma série de fatores importantes e que sinalizam uma guinada na postura das empresas para atender as exigências de um mercado competitivo e ávido por novidades.

Já outubro de 2014 passou para a história do segmento como o mês de uma conquista especial para o setor, já que teve o seu compromisso endossado pela Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), que enviou cópias do documento a todas as agências de publicidade do Brasil.

Em abril, a Fenapex reuniu os principais players do mercado nacional para prestigiarem o lançamento do “Compromisso de Autorregulamentação da Publicidade Exterior e Mídia Exterior”, contendo os principais conceitos, posturas e definições utilizadas pelo segmento, deve ser a

Além desse importante evento, em 2014, a Fenapex e o Sepex-RJ também reuniram empresários de todo o Brasil para uma apresentação sobre aspectos tributários que incidem sobre o setor, esclarecendo e informando como proceder em tais casos.


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Exterior

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Em 2015, os investimentos publicitários aplicados no Brasil devem aumentar 7,9%

O que 2015 reserva? Se 2014 foi um ano de estruturação e fortalecimento para o setor, 2015 promete ser o ano da continuidade do crescimento da atividade por todo o Brasil. Embora o cenário para este ano seja o de ajustes mais duros na economia, sem nenhum grande evento como o que aconteceu com a Copa do Mundo, existe uma expectativa muito grande para a estabilização do cenário macroeconômico, com a consequente melhora dos índices de consumo e um razoável crescimento. O ajuste na postura das empresas de publicidade exterior, em apoio ao Projeto de Autorregulamentação, apoiado pelas agências de publicidade, deverá seguir com força, abrindo um novo universo de oportunidades de negócios para uma mídia cada vez mais valorizada pelo impacto que traz a qualquer campanha publicitária. Dados publicados por institutos mundiais que monitoram os investi-

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mentos publicitários, dão conta que, para este ano, os valores aplicados no Brasil devem aumentar 7,9%. Esses números foram consolidados a partir de estimativas feitas por vários segmentos como agência de publicidade, empresas de monitoramento de mídia, previsões de analistas e fontes como Zenith Optimedia, Carat, eMarketer, Magna Global e Pivotal. Com esse número, no ranking da previsão de investimentos publicitários em 2015, o Brasil deve ficar atrás apenas da China (com 10,3%) e Rússia (8,5%), bem à frente de outros países como Reino Unido (5,7%), Canadá (3,9%) e EUA (3,8%). A média mundial de crescimento dos investimentos publicitários é de 5%. Essas mesmas previsões dão conta de que a publicidade exterior deverá manter o fôlego de crescimento, chegando a 11,6%, um número excepcional se comparado com a previsão de crescimento do PIB brasileiro. Ela estará à frente de outras mídias

como o rádio, com 8,3% e até mesmo a TV, que deve aumentar seu faturamento em 6,3%. Para gerar mais oportunidades de negócios, a Fenapex continuará promovendo uma série de ações com o intuito de aumentar ainda mais o intercâmbio para troca de experiências entre profissionais, que deve aumentar ainda mais o crescimento sustentável da atividade. A Federação ainda pretende brindar o mercado com uma novidade muito importante para o segmento já no segundo semestre de 2015. Mas isso é um assunto para uma outra edição nesta mesma coluna. Fiquem atentos!

*O Projeto Inter-Meios é uma iniciativa conjunta do jornal Meio & Mensagem e dos principais meios de comunicação no sentido de levantar, em números reais, o volume de investimento publicitário em mídia no Brasil.As mídias participantes são: TV aberta e fechada, rádio, jornal, revista, cinema, guias e listas, mídia exterior (outdoor, painel, mobiliário urbano, digital out of home e móvel) e Internet.


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ndice de anunciantes

ABC �������������������������������������������������������������������������������������������������37

Arlon �����������������������������������������������������������������������������������������������25

Aviso �����������������������������������������������������������������������������������������������35

BIG Suprimentos �����������������������������������������������������������������������������17

Colacril ����������������������������������������������������������������������������������������������7

J-Teck ������������������������������������������������������������������������������������� 4ª capa

Mimaki ����������������������������������������������������������������������������������������������5

Serigrafia SIGN FutureTEXTIL ������������������������������������������� 2ª capa e 3

Tabatex �������������������������������������������������������������������������������������������35

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