Ano XX - nº 241 Junho 2015 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
WE WILL ROCK YOU! Descubra o papel da comunicação visual em shows e festivais de música e saiba como esse novo segmento pode sacudir os negócios da sua empresa!
Especial Saiba todas as manhas para acertar em cheio na escolha de um substrato flexível
Entrevista Uma verdadeira troca de ideias sobre mídia OOH com Flávio Polay, da Outernet
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umário
08 Mercado: Um giro nas principais notícias do mercado! Ano XX - nº 241 Junho 2015 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
WE WILL ROCK YOU! Descubra o papel da comunicação visual em shows e festivais de música e saiba como esse novo segmento pode sacudir os negócios da sua empresa!
10 Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015:
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Confira um resumo das principais novidades que o evento trará a você
18 Entrevista:
Trocamos uma ideia com Flávio Polay, diretor nacional de marketing e vendas da Outernet, sobre o mercado OOH
24 Capa: Saiba todos os caminhos para você credenciar sua empresa para entrar no mercado de shows! Especial Saiba todas as manhas para acertar em cheio na escolha de um substrato flexível
Entrevista Uma verdadeira troca de ideias sobre mídia OOH com Flávio Polay, da Outernet
Design de Capa: Emerson Freire
34 Especial:
Descubra como identificar e escolher o substrato flexível mais adequado para os seus trabalhos
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Colaboradores Eduardo Yamashita Consultor técnico para o mercado de comunicação visual
Fabio Kenji Tanaka Consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital
João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico
Veja + 06......................................................................................................... Editorial Tiago Capatto
14........................................................................................DSE South America
CEO Fundador da
32.............................................................................................Infográfico Capa
Impressão 3D Printer
44................................................................................................Impressão 3D 48................................................................................................................Vinil 50................................................................................... Índice de anunciantes
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E O maior show da Terra! 6
Ano XX - nº 241
ditorial
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e você, assim como eu, é um grande fanático por música, com certeza não perde a oportunidade de estar presente em algum show ou festival em que sua banda ou artista favorito está. Afinal, nada paga ver aquela música que você tanto gosta bem tocada, com aquela vibe do público cantando junto e o seu ídolo “mandando ver” em cima do palco. O engraçado é que tudo faz parte do acontecimento. Quando eu fui ao Rock In Rio 2011, por exemplo, o pré-evento foi tão marcante quanto os próprios shows: a viajem, a chegada, clima e tamanho da “Cidade do Rock”, a expectativa e felicidade de ver aquela pancada de bandas... Saudades! E como fã, a empolgação é tanta que poucos percebem que todo o detalhe faz a diferença para que o show seja inesquecível para nós, inclusive o aspecto visual, componente essencial para o todo. E essa é a boa notícia, leitor: você pode fazer parte dele! Na edição #241 da Revista Sign trouxemos uma matéria de Capa nunca antes feita: levamos você para conhecer os bastidores de um show! No texto, você descobre como pode se inserir nesse mercado ao entender como a comunicação visual compõe o universo de festivais e espetáculos musicais. Por outro lado, nosso Especial mostra todos os detalhes dos substratos flexíveis para que você identifique os tipos de trabalho e acerte na escolha do melhor material. E com a aproximação da DSE South America 2015, a Entrevista deste mês traz a você um bate papo-exclusivo com a Outernet, empresa do Grupo Bandeirantes especializada em mídia Out-Of-Home. Trocamos uma ideia com Flávio Polay, diretor nacional de marketing e vendas sobre a empresa, o mercado OOH e o crescimento do uso do DS em terras brasileiras. E como o assunto principal desta edição é show, impossível não falarmos da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015. Preparamos uma matéria especialíssima destacando o que o maior evento do setor trará de novidades em sua 25ª edição. Se sentir parte de algo é mais difícil do que entrar nele. E sentimento também toma conta do público que vai a algum show. A experiência de um festival se torna inesquecível não só porque você vai, mas sim quando público, banda e você se conectam, tornam-se um. E uma de nossas missões é justamente mostrar a você, leitor, novos caminhos a serem trilhados e assim se sentir parte do todo que o mundo oferece. As possibilidades do nosso universo são enormes para ficarmos focados em apenas um segmento. Expandir a mente e mostrar a todos suas habilidades te dará credencial VIP para fazer parte de qualquer área para que no final, você seja ovacionado por seus maiores fãs, os clientes. Afinal, você é parte e estrela do maior show de todos: a vida! Boa apresentação e excelente leitura! Léo Martins
Junho 2015
President Informa Group Latin America Marco A. Basso Vice President Informa Group Latin America Araceli Silveira Group Director José Danghesi Show Manager Cíntia Miguel cintia.miguel@informa.com Departamento Comercial Simoni Viana simonifilla@gmail.com Gestão editorial - Venga Conteúdo Coordenador de Publicações Marcelo Tárraga marcelo@vengaconteudo.com.br Editor Léo Martins leonardo@vengaconteudo.com.br Redação Marcela Gava marcela@vengaconteudo.com.br Arte Emerson Freire emerson@vengaconteudo.com.br Atendimento ao Cliente Rosi Pinheiro trafego@vengaconteudo.com.br Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Elyon
Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual. Acesse: www.lojabtsinforma.com.br Para mais informações, entre em contato pelos telefones: Central de Atendimento ao Assinante SP (11) 3512-9455 / MG (31) 4062-7950 / PR (41) 4063-9467 Assinante tem atendimento on-line pelo Fale Conosco: www.lojabtsinforma.com.br/faleconosco
REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br IMPRESSÃO A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Elyon certificada na cadeia de custódia - FSC®. A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.
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ercado
Para ver essas e outras notícias do setor, acesse
www.signsilk.com.br Sensient adquire a Xenia
DSE South America libera credenciamento!
Empresas de impressão podem controlar CO²
Sublimação ganha mais um equipamento
Chegou o momento de digitalizar a vida e acompanhar de perto todas as novidades e tendências do segmento de sinalização digital! Está aberto o credenciamento para o DSE South America, que acontece entre os dias 21 e 24 de julho, no Anhembi, em São Paulo, paralela a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015. Para efetuar seu credenciamento, acesse o site www.dsexpo.com.br e clique em “credenciamento”. A seguir, basta escolher se irá se cadastrar como “empresa” ou “profissional autônomo”. Se você possui conta no LinkedIn, é permitido fazer login com seu perfil. Para que você receba a credencial no conforto da sua casa, você deve realizar o credenciamento online até o dia 03.06. Após essa data, o procedimento online ainda é permitido, porém, a credencial só poderá ser retirada nos guichês da feira. Não perca tempo e garanta já seu lugar na DSE South America!
Divulgação
Anders Steen Nilsen/Flickr
A norte-americana Sensient fechou um acordo para adquirir a Xennia. Representada no Brasil pela Global Química, a linha de produtos Xennia inclui tintas reativas, ácidas e sublimáticas. A expectativa é que a transação seja finalizada no terceiro trimestre de 2015.
freeimages.com
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Epson Brasil/Divulgação
A Caldera lançou a primeira calculadora de pegada de carbono dedicada à indústria de impressão em grandes formatos. A versão atualizada do software CostView 3.0 apresenta a adição de um recurso para análise do CO² ejetado pela tinta, mídia, eletricidade e custos adicionais.
A Epson apresentou no fim de maio, durante um evento próprio na cidade de São Paulo, um novo equipamento para a galera que é adepta a sublimação têxtil. O Brasil foi um dos países escolhidos para o lançamento da impressora Epson SureColor F9200, equipamento que possui duas cabeças de impressão equipados com a nova tecnologia PrecisionCore, responsável pela velocidade de impressão de até 100 m²/h do equipamento. Ainda segundo a empresa, a nova máquina ainda conta com o sistema de tinta UltraChrome DS, onde o preto de alta densidade proporciona impressão em tons de preto intensos, neutros e sombras densas, secador opcional e um sistema de take-up. O evento de lançamento ainda contou com um desfile de moda para demonstrar o potencial do equipamento. Para conferir a cobertura completa, acesse www.signsilk.com.br.
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Mercado ganha mais uma opção UV!
O Novotel Jaraguá Conventions, em São Paulo, decorou uma suíte inteira inspirada no filme “Vingadores: Era de Ultron”. O espaço contém armários e paredes que seguem a temática do filme, além de itens específicos, como almofadas e cortinas.
Fabricante lança linha de adesivos livres de PVC
Duas soluções. Um equipamento A AXYZ International lança uma máquina que combina roteador CNC e equipamento de corte. Chamada de AXYZ Trident, o aparelho oferece processamento em três frentes (um eixo roteador mais unidades de facas oscilantes e tangenciais) dentro de um único fluxo de produção. A Trident foi desenvolvida para resolver problemas frequentemente encontrados por empresas de impressão digital que fazem acabamento. Por causa da configuração de três cabeças da Trident, é possível processar qualquer substrato rígido ou flexível, incluindo materiais diversos como alumínios, ACM, acrílicos e plásticos, além de vinil e papel. As áreas de processamento variam de 1524 x 1219 mm a 2159 x 3048 mm.
A Perception, braço sustentável da empresa de adesivos Worthen, lança um papel de parede livre de PVC feito com 10% de resíduos pós-consumo. Feito nos EUA, o produto é pré-colado com um adesivo ativado em água, tem base de fibra e indicado para tecnologias UV e látex. Perception/Divulgação
Divulgação
Carlos Roberto Batista Costa, proprietário da Desenharte Comunicação Visual, teve uma ideia simples, que resultou na união dos profissionais de comunicação visual do Norte e Nordeste: criou um grupo no WhatsApp para a troca de informações, possibilitando que as pessoas se articulassem e discutissem o setor. Hoje o grupo já alcançou o limite máximo de 100 pessoas permitido pela plataforma e é formado por empresários do setor, fornecedores e técnicos. Entre os tópicos abordados há questões sobre a melhor forma de aplicação de determinado vinil até os produtos de destaque em uma feira do segmento na China, em que os integrantes enviam informações em tempo real. “Também falamos do preço cobrado por m² de nossos serviços e produtos em determinada região, até a compra de um pacote de viagem para uma feira do segmento”, finaliza Costa.
Grávidas deficiente visuais “enxergam” filhos A marca de fraldas Huggies Brasil usou da tecnologia de impressão 3D para ajudar as mães cegas a “verem” seus filhos. As imagens da ultrassonografia são enviadas para uma impressora 3D, que imprime as feições do rosto do bebê. Para assistir a emocionante campanha, acesse www.signsilk.com.br.
Jerry Lai/Flickr
WhatsApp revoluciona mercado do Norte e Nordeste
AXYZ International/Divulgação
Reprodução
Akad/Divulgação
A Akad lançou a Novajet UV M6, equipamento UV indicado para profissionais que atuam em PDVs, decoração de ambientes, residências e comércio, produtos e embalagens. A impressora possui cabeças de impressão Ricoh Gen5 de 7 pl e é capaz de imprimir em diferentes materiais, como papelão corrugado, placas de espuma, PVC, painéis com compostos a base de alumínio, MDF, papéis de parede, vinil, banners, entre outros, sendo que a espessura das mídias utilizadas pode variar de 1 mm a 100 mm. Com tamanho máximo de impressão de 2,5 m x 1,22 m, a Novajet UV M6 ainda imprimie a uma velocidade de 40 m²/h no modo 600 dpi x 600 dpi com quatro cabeças Ricoh Gen5. A impressora também possui reservatório de tinta que pode ser reabastecido durante o processo de impressão e controle de temperatura e tensão das cabeças via softwares.
Vingadores invadem hotel!
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SIGN FutureTEXTIL 2015
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Tรก chegando!
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m espaço aonde você pode conhecer diversas opções de produtos e equipamentos do mercado, somado a uma programação cheia de conteúdo para aprimorar seu conhecimento. Esta é a 25ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, que acontece entre 21 a 24 de julho, no Anhembi, em São Paulo. Reunindo mais de 650 marcas do segmento de comunicação visual, impressão digital e têxtil, sinalização e materiais promocionais, o evento é imprescindível para profissionais que tem a intenção de alavancar seu negócio e buscar novos caminhos para sua empresa.
O ano de 2015 é muito especial para a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Trata-se da comemoração de 25 anos da maior e mais completa feira do setor e, nessa data querida, quem ganha é justamente o participante. E para brindar essa edição única, nada mais justo o evento focar no que ele sabe fazer de melhor: proporcionar a oportunidade para que o público possa circular entre diversos expositores, conhecer o que oferecem de vantajoso e fechar os melhores negócios. Já estamos em contagem regressiva para o início do evento e, nesse ritmo, as maiores empresas do mercado já confirmaram a sua presença. Em um espaço de 40 mil m², o ambiente
Edição de 25 anos da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL está repleta de novidades
Arquivo RSG
Site SignSilk preparou um conteúdo exclusivo para você superar a crise econômica e vencer no mercado! #acertenagestao
Em julho, acontece a 25ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, que está repleta de novidades, oportunidades e muito conhecimento. Venha usufruir da melhor estrutura do setor, feita justamente para você!
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SIGN FutureTEXTIL 2015
Campeonato de envelopamento
Participante poderá desfrutar de
automotivo, Cambea, é a mais nova
espaços diretamente ligados à
atração a se juntar ao evento
propagação de conteúdo
é uma oportunidade única para que o visitante conheça diversas alternativas para o seu negócio e tirar todas as dúvidas possíveis. Atualização também é o foco da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015. A novidade, nesse aspecto, é o Espaço do Conhecimento, projeto destinado a disseminação de conteúdo relevante e pertinente para o segmento. No local, está programado para acontecer a 2ª Edição do Simpósio de Grandes Formatos, com quatro dias reservados para abordar questões relacionadas à impressão digital, além da South America Digital Textile Conference, evento focado em abordar as possibilidades de impressão voltadas ao mercado têxtil. Neste último, vale destacar que haverá tanto palestras nacionais quanto internacionais. “Além de ser referência para o mercado de serigrafia, comunicação visual e impressão digital e impressão têxtil, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL é o ponto de encontro para quem já é do mercado ter novas ideias, conhecer as novidades e se atualizar”, explica Cintia Miguel, gerente da feira. De acordo com ela, o evento atrai também empreendedores, oferecendo oportunidades infinitas para aqueles que querem começar o próprio negócio. Outro destaque da edição é o Sign em Ação. O espaço reunirá cin-
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Arquivo RSG
ver o trabalho desses profissionais que transformam carros. O #5Cambea acontecerá durante a feira e a cada ano, quebra novos recordes. “Há um interesse das pessoas cada vez maior na área de impressão digital, envelopamento e decoração. O público tem sede por novos produtos”, fala Marcelo Souss, proprietário da Alko, idealizadora do campeonato.
co empresas - VP Máquinas, Engraver, Interlaser, ECNC e Sinteglas - para demonstrações ao vivo de processos relacionados à transformação de matérias-primas utilizadas na comunicação visual, como acrílico, policarbonato, PS, PVC, MDF, ACM, fita dupla face e colas para plásticos. A ideia é que o participante sinta-se à vontade para experimentar sob a orientação de profissionais do setor. Além do aprimoramento pessoal, o intuito também é oferecer a própria evolução no mercado de comunicação visual do País.
O Cambea está separado em três categorias. Na profissional, 18 equipes terão 1h30 para adesivar a lateral e o capô de um carro. Desse montante, apenas duas equipes levam a melhor e disputam a adesivação completa de um carro em apenas 5 horas. Na modalidade capô, a inscrição está aberta ao visitante e deve ser feita no estande do Cambea. O aplicador tem 15 minutos para fazer o serviço. Por fim, no Word Record, um desafio é lançado: adesivar um carro em menos de 20 minutos. Para quem é da área, ou se interessa em conhecê-la, é uma grande chance de se aprofundar nesta arte de estilização!
Como ainda não cansamos de anunciar novidades, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL traz mais uma coisa boa na lista de programação. O que chega por aí é nada mais, nada menos do que a 5ª edição do Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo, o famoso Cambea. A competição de customização automotiva valoriza a criatividade e agilidade dos competidores e visa promo-
Com tanta coisa interessante rolando, é impossível ficar de fora. Para usufruir dessa estrutura, é necessário fazer o credenciamento, que está disponível em www.serigrafiasign. com.br. A entrada é gratuita, mas ela só pode ser liberada mediante credencial. A oportunidade está lançada: não perca a chance de abraçá-la! Participe da 25ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL!
SERVIÇO Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015 Local: Pavilhão do Anhembi – Avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana – São Paulo Data: 21 e 24 de julho Horário: das 13h às 20h Observação: Para participar é necessário fazer credenciamento em www.serigrafiasign.com.br
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SE South America
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digital! www.signsilk.com.br
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Com consumidores cada vez mais digitais, chegou a hora das empresas investirem nesta solução. Para conhecer as novidades e os equipamentos disponíveis no setor, vá à DSE South America!
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aralelamente à Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, acontece o DSE South America. Essa é a primeira edição fora dos Estados Unidos do maior evento focado no mercado de Digital Signage e mídia digital Out-of-Home. Focado em apresentar inovações tecnológicas e novos recursos disponíveis no mercado, o espaço estará repleto de profissionais do setor prontos para fechar negócios, além de outros para conhecer as novidades. O crescimento e o impacto da sinalização digital é evidente na rotina das grandes e pequenas cidades. Estamos vivendo em uma era cada vez mais necessitada de telas e recursos
touchscreens, que possibilitem transmitir informações e publicidade, além de servir de estrutura para interação. O aumento desse mercado no Brasil é inegável, já que é uma forma rápida e eficiente de se comunicar com consumidores e funcionários. Por isso, é o momento ideal para considerar ampliar seu portfólio de aplicações e oferecer soluções de comunicação digital! A vinda da DSE South America para o Brasil foi possível graças a uma parceria entre a Exponation, que organiza a versão norte-americana Digital Signage Expo (DSE) desde 2004, e a BTS Informa, responsável também pela Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Chris Gibbs, idealizador da DSE, afirma que antes da criação da feira, não havia eventos que mostrassem novi-
Digital Signage é opção de aplicação para setores que pretendem
Daniele Civello/Flickr
oferecer conteúdo que interaja com consumidores
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SE South America
dades no ramo de sinalização digital. Portando, o advento da DSE contribuiu bastante para o crescimento da indústria. Segundo ele, a relevância do mercado de Digital Signage é tamanha que, em um estudo recente da Grand View Research, o mercado espera alcançar US$ 20 bilhões até 2020. “Vemos a tecnologia influenciar nossas vidas. A adoção de smartphones aumentaram, o uso de tablets cresceu e consumidores usam relógios que possuem mais capacidade do que computadores possuíam anos atrás”, comenta Gibbs. Conforme ele explica, o mercado em um todo vê o Digital Signage e o display digital como uma maneira eficiente de se comunicar com o consumidor que também se digitalizou. As oportunidades do Digital Signage são imensas e podem ser desbravadas pelos empresários mais antenados. As possibilidades de aplicações que a estrutura permite são diversificadas e, além disso, oferecem facilidade de administração. Para exemplificar, com comunicação corporativa digital, a instalação na parte interna de prédios ajuda a orientar visitantes, comunicar-se com funcionários e apresentar serviços. É necessário apenas um clique para garantir toda essa comunicação. Incrível, né? “A DSE South America oferecerá educação de qualidade assim como um portfólio de soluções. É impossível perder esse evento”, fala Gibbs. Segundo ele, se sua empresa está procurando caminhos para alcançar consumidores digitais, a DSE South America é a resposta. O digital está revolucionando rapidamente a forma de interação no mundo. Sendo assim, sai na frente quem está disposto a conhecer o mercado e as novas plataformas de aplicação. Não fique de fora desta oportunidade. Participe da primeira edição da DSE South America no Brasil!
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Franklin Heijnen/Flickr
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Com mudança e atualização do público, mercado de Digital Signage é a nova aposta para essa nova audiência
SERVIÇO DSE South America Local: Pavilhão do Anhembi – Avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana – São Paulo Data: 21 e 24 de julho Horário: das 13h às 20h Observação: Para participar é necessário fazer credenciamento em www.dsexpo.com.br
Fique
por dentro!
Pra ficar ainda mais inteirado sobre o mercado de Digital Signage e mídia OOH, nesta edição, não deixe de conferir a entrevista com Flávio Polay, da Outernet, a seguir.
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ĂŠ o limite!
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Outernet/Divulgação
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Flávio Polay, diretor nacional de marketing e vendas da Outernet
Outernet acompanha o crescimento da mídia Out-Of-Home no Brasil para expandir sua área de atuação e fortalecer ainda mais o segmento no cenário nacional
O Léo Martins
ano de 2014 representou um período de muitas comemorações para a galera que atua na área de mídia Out-Of-Home (OOH). Segundo o Projeto Inter-Meios, o segmento aqui no Brasil teve um crescimento de 30%. Tal número foi motivado pela confiança que os anunciantes possuem nessa forma de mídia. Para se ter uma ideia, em 2014, a área de Out-Of-Home, em termos de investi-
mentos publicitários, perdeu apenas para a TV por assinatura. Por isso, 2015 não poderia deixar de ser ainda mais otimista. Dados publicados por institutos mundiais que monitoram os investimentos publicitários preveem que, para este ano, os valores aplicados no Brasil devem aumentar 7,9%. Com esse número, no ranking da previsão de investimentos publicitários para este ano, o Brasil deve ficar atrás apenas da China (com 10,3%) e Rússia (8,5%). E a frente de outras potências como o Reino Unido (5,7%), Canadá (3,9%) e EUA (3,8%).
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ntrevista
Atualmente, a Outernet é a sexta maior audiência nos principais mercados. Impacta mais de 14 milhões de pessoas com conteúdo eprogramação. O principal propósito é enriquecer a experiência da mobilidade urbana
Ligadas nesse bom momento que o segmento de OOH vem vivendo, empresas do ramo estão empenhadas a não só aproveitar essa excelente maré, mas também melhorar cada vez mais seus serviços para que novos anunciantes possam aderir a esse tipo de suporte e, de quebra, contribuir para que o ano de 2015 extrapole as expectativas. E esse é o caso da Outernet, empresa do Gru-
po Bandeirantes especializada em mídia Out-Of-Home. Ao longo dos dois últimos anos, a Outernet verticalizou a operação de 12 empresas diferentes em uma única estrutura, o que possibilitou uma só solução de mídia OOH para o mercado publicitário. Seguindo essa linha de pensamento, no ano passado, com a unificação de todas as plataformas e mudança de posicionamento da empresa, a companhia se consolidou de vez através da marca TV Minuto, canal de conteúdo com abrangência nacional que é muito conhecida do pessoal que utiliza transporte público nas grandes capitais. “A unificação permitiu nosso fortalecimento comercial, pois com um único canal ganhamos força em todo o País. Trabalhamos agora todas as soluções de comunicação para o ‘consumidor em movimento’ no mesmo posicionamento e abordagem, mas respeitando as características de cada região”, comenta Flávio Polay, Diretor Nacional de Marketing e Vendas da Outernet. O sistema de distribuição de sinal também foi unificado, com programação nacional,
O Digital Signage dentro dos transportes públicos é um
Outernet/Divulgação
dos carros chefes da Outernet para veicular conteúdo
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programas locais e específicos para cada área (metrô, ônibus, orla etc.). “Trouxemos para nossa grade o formato de televisão, através de várias atrações do Grupo Bandeirantes e conseguimos atingir a expressiva marca da sexta maior audiência da mídia brasileira”, revela o diretor. E é com ele que batemos um extenso papo exclusivo. De maneira tranquila e muito segura, o diretor fala da empresa e de seu atual momento no setor, como a Outernet contribui para o fortalecimento do meio e, de quebra, qual é o papel da DSE South America 2015 para que o segmento tenha uma consolidação ainda maior no cenário nacional! Portanto, sem mais enrolação, sejam bem vindos à mídia que mais cresce no Brasil! Ano passado, segundo a Associação Brasileira de Mídia Out-Of-Home (ABMOOH), a esse meio teve um crescimento de cerca de 30% no mercado de mídia exterior. Como você analisa o momento desta mídia no Brasil? Hoje, contamos com importantes players investindo no mercado. Isso tem feito o segmento de OOH ser uma das mídias que mais crescem no Brasil. Segundo o Projeto Inter-Meio de 2014, nosso setor foi o segundo meio que mais cresceu! Quais são as áreas (canais) de atuação da Outernet no Brasil e porque elas foram escolhidas como foco? Somos a empresa com maior experiência e presença em operações de digital Out-Of-Home no País. A companhia também atua não somente com painéis digitais, mas com mídia estática e projetos especiais, que mostram ao mercado publicitário que o transporte público - ônibus, metrô e terminais rodoviários - é uma opção interessante para todo tipo de campanha. Impactamos mensalmente mais de 14 milhões de pessoas em mais de 35 mil pontos, seja de forma digital ou estática. Na área de mídia digital, nosso carro-chefe é a TV Minuto - “A sua TV Fora de Casa” -, pre-
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Quem pode usufruir dos serviços da Outernet? Quais são seus maiores clientes? Usuários, anunciantes e agências. Porém o nosso foco é o usuário. Para isso, investimos em conteúdo exclusivo e totalmente informativo. Temos como objetivo enriquecer a experiência da mobilidade urbana. Somos a única operação nacional que atua com conceito de rede, levando facilidade ao anunciante que consegue com apenas uma operação, atingir seu público nacionalmente. O meio definitivamente se firmou. Hoje, temos lugar no share das agências e anunciantes. Entre nossos clientes, temos desde pequenos até grandes anunciantes. Qual é a atual audiência do tipo de mídia digital que vocês trabalham? O que a Outernet e, por consequência, os seus clientes, esperam transmitir a essas pessoas? Atualmente, a Outernet é a sexta maior audiência nos principais mercados. Impactamos mais de 14 milhões
de pessoas com nosso conteúdo e nossa programação. O nosso principal propósito é enriquecer a experiência da mobilidade urbana. Queremos transmitir conteúdo relevante e de qualidade, prestar serviço e ao mesmo tempo, ser uma opção de entretenimento para os milhares de usuários de transporte público. Temos paixão por informar, entreter e contar histórias. Queremos transformar o tempo gasto pelos usuários de transporte público em tempo produtivo. Quais são os tipos de mídias que a Outernet dispõe e quais informações que a empresa veicula nesses canais? A Outernet dispõe de telas digitais e mídia estática nos transportes públicos. Oferecemos a possibilidade de impactar com relevância e atenção um público disposto a conhecer marcas e consumir produtos. Além disso, oferecemos projetos especiais em pontos estratégicos nos terminais, vagões e ônibus, além de ações promocionais e locação de quiosques. Já em relação aos tipos de informações, nosso conteúdo é exclusivo e produzido pela TV Minuto. O nosso formato é parecido
Temos paixão por informar, entreter e contar histórias. Queremos transformar o tempo gasto pelos usuários de transporte público em tempo produtivo
com o da televisão e, para se adequar ao transporte público, contamos com legendas ao invés de som. O conteúdo é formado por notícias e atrações do grupo, com atualização diária e em tempo real da programação Grupo Bandeirantes. Falando especificamente da TV Minuto, como ela funciona e qual o diferencial que ela agrega a mídia Out-Of-Home da empresa? A TV Minuto está presente nas cidades de maior potencial de consumo do País e o principal: no dia a dia das pessoas. Somos uma mídia que
Todo conteúdo é produzido e veiculado pela redação da Outernet
Outernet/Divulgação
sente em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outras 24 cidades.
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Artur Luiz/Flickr
monitores LED + cabos de distribuição de Vídeo + equipamentos de conectividade. O processo produtivo de 70% do conteúdo é consolidado em São Paulo e as demais cidades complementam a grade de programação com conteúdo local de cada cidade.
Metrô é um dos principais transportes em que a Outernet utiliza para a veiculação de mídia digital e estática
acompanha o brasileiro em seus mais variados percursos, seja para ir ao trabalho, estudar ou passear. Veiculamos notícias em geral, dos mais variados assuntos, como moda, saúde, economia etc. Também temos programas exclusivos como 3 +, sobre curiosidades; Agenda, com as melhores atrações da cidade; o Esquenta F.C, sobre futebol, entre outros. Procuramos unir relevância de conteúdo e resultados para os anunciantes. Somos ao mesmo tempo um meio de comunicação para os anunciantes grandes e também um meio de inclusão para os anunciantes menores, que não conseguem veicular na mídia tradicional. Sobre as questões técnicas, como é feita a instalação das mídias digitais pela empresa? Qual é a equipe que vocês dispõe e que tipo de tecnologia é instalada? O processo de instalação é feito por equipe técnica própria capacitada. Durante a madrugada, das 22h às 06h, a equipe efetua a manutenção corretiva e preventiva de acordo com
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o planejamento e agendamento prévio. Possuímos 50 profissionais na equipe técnica, entre eles engenheiros eletricistas e estruturais e técnicos especializados. As telas são digitais de LED e HD, que oferecem aos usuários exibição de conteúdo com alta definição. O conteúdo veiculado e/ou equipamento varia de acordo com o tipo de transporte que é instalado? O conteúdo é segmentado por veículo de acordo com o interesse de cada público. Os equipamentos utilizados são padronizados para todas as operações. Cada veículo recebe um Servidor de Mídia Embarcada (SME) +
Sobre a DSE South America, em sua visão, qual é a importância desse evento para o mercado de mídia digital Out-Of-Home no mercado brasileiro? Quais são as expectativas da Outernet para esse evento? Certamente, a DSE é o maior evento para a mídia digital Out-Of-Home. E o fato dele estar acontecendo pela primeira vez no Brasil mostra o impacto e relevância do nosso segmento. Participamos há alguns anos em Las Vegas e acredito que assim como a versão americana, a DSE South America será uma grande oportunidade que vai além dos negócios e nos proporcionará uma boa dose de aprendizado e networking com os principais players nacionais e internacionais! Deixe uma mensagem final para os leitores da Revista Sign e para os futuros profissionais do ramo de Digital Signage e mídia digital A mensagem é que busquem se especializar cada vez mais e aproveitem para consumir o máximo de informações sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Procure sempre saber das inovações e tendências deste mercado, que está em pleno processo de expansão. Neste setor, nunca um dia será igual a outro. Permaneça sempre antenado!
Logo da TV Minuto, conhecido dos passageiros de transporte público em cidades de maior consumo do Brasil
Rodolfo Valiense/Flickr
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Ouça o chamado da canção!
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A comunicação visual também é estrela dos shows e festivais organizados no Brasil. Conheça como o segmento participa da organização e quais os serviços realizados por eles
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Q Marcela Gava
uando o músico Pharrell Williams, responsável pelo hit “Happy”, música que bombou e tocou em todos os lugares no ano de 2014, subiu ao palco na noite de 29 de março para encerrar a edição deste ano do festival Lollapalooza, o público foi ao delírio. A chuva de papel picado e os de gritos de fãs marcaram o encerramento da quarta edição realizada no Brasil do megafestival. A quantidade de pessoas que compareceram ao evento, considerando os dois dias de shows, alcançou a estonteante marca de 136 mil pessoas. É gente pra caramba, caro leitor. Por isso, o espaço escolhido para sediar o Lollapalooza, o Autódromo de Interlagos, dispunha de pelo menos 600 mil m² de área. E esse, literalmente, é um prato cheio para empresas de comunicação visual oferecerem seus serviços ao festival e enchê-lo de banners, painéis, mapas, sinalizações e envelopamento, sejam eles com objetivos informativos ou publicitários.
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“Milhares de pessoas reunidas precisam, antes de tudo, se localizar em um ambiente. Por isso, a comunicação interna se faz importante” — Denise de Cássia Bruno Faria/Flickr
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O Brasil vem se consolidando como um território de grandes shows e festivais
Faça
parte do show
Duvida que você possa se inserir nesse mercado? Então, comece pensando que para um festival dessa magnitude funcionar, é preciso que haja toda uma engrenagem por trás. Sendo assim, pense na seguinte linha de raciocínio: imagine que são mil banheiros para toda essa gente, que bebe uma cerveja aqui e outra ali, usar. Só é possível encontrá-los por meio de placas e mapas de sinalização. Na hora dos shows, embora o público se distribua por mais de um palco, são necessários painéis digitais para que todo mundo possa assistir sem cabeças e pescoços pela frente. Quando bate aquela fome, a comida é servida em lounges ou espaços customizados que precisam de grandes menus expostos em banners para que todos os frequentadores vejam. E, por fim, como é praticamente impossível uma só empresa bancar um evento dessa proporção, inúmeros patrocinadores participam, e eles têm de aparecer, em banners, ativações e outros pontos. Este é apenas um entre milhares de shows e festivais que poderíamos citar, uma vez que o Brasil ganhou bastante relevância neste segmento de eventos. Nos últimos anos, além do Lollapalooza, contabiliza-se Rock In Rio, Planeta Terra, Festival de Verão
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de Salvador e Ceará Music. De shows considerados grandes, em 2014, desembarcaram nomes como Paul McCartney, One Direction, Miley Cyrus, Arctic Monkeys, Jake Bugg e Fall Out Boys. Sem contar os grandes artistas brasileiros, que também fazem ótimas apresentações e lotam casas de shows em capitais e pequenas cidades. “Em 2015, comemoramos os 30 anos do Rock In Rio, que foi o marco desta nova era de shows, incluindo os festivais. Hoje, o Brasil é destino certo de artistas e atrações internacionais, que são muito valorizados por causa da qualidade dos seus shows”, comenta Denise de Cássia, professora do curso de Eventos da Universidade Anhembi Morumbi. De acordo com ela, isso faz com que estes eventos e festivais sejam sucesso de um público ansioso pelos melhores nomes internacionais e nacionais. “Além, claro, do fato dos festivais serem muito bem organizados e oferecerem diferentes atrações e interações com o público”, complementa. O mercado se mantém em destaque, tanto é que ainda recebe novidades. Em maio, o País teve a primeira edição do festival Tomorrowland, que foca em música eletrônica. O evento, realizado em Itu, interior de São Paulo,
reuniu 180 mil pessoas em três dias. “Quem vai para um festival não vai somente atrás dos shows dos seus artistas preferidos, vai atrás de uma nova experiência. Acredito que Tomorrowland inaugurou mais um novo tipo de festival no Brasil”, fala Denise. “Quem foi, percebeu que ele é diferente de todos os festivais já realizados por aqui: uma nova experiência que extrapola, e muito, a sensação de assistir a um show com amigos”, opina. Com isso, fica evidente o fato de que esse mercado necessita dos serviços de empresas de comunicação visual. Afinal, sem o ramo sign e o talento de cada um de vocês, nosso leitores, um evento não é um evento! “Milhares de pessoas reunidas precisam, antes de tudo, se localizar em um ambiente. Por isso, a comunicação interna se faz importante”, explica a professora. “Posteriormente, todas as atrações paralelas e experiências são trabalhadas com comunicação visual pelos patrocinadores. Quanto maior e melhor o destaque, maior e melhor será o entendimento do público.”
Trabalho
duro, muito duro
Stefferson Queiroz Rocha é gestor de mídias das produtoras D&E Entretenimento e 7Tons Eventos. Ele já participou da organização de eventos como o show do DJ David Guetta, Kaiser Fest Super Samba e o aniversário da banda Aviões do Forró. De acordo
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VOCES/Flickr
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Em festivais, para que o público transite entre um show e outro, sinalização é essencial para que ele encontre o palco desejado
com ele, o primeiro passo que uma produtora de eventos tem para buscar serviços de comunicação visual, é dado ao início do planejamento de um festival. “Entro em contato para passar algumas orientações e, logo em seguida, envio e-mail solicitando orçamentos iniciais”, explica. Depois da análise
de cada orçamento, ele consegue dar o aval para a empresa escolhida confeccionar toda a comunicação visual do acontecimento. A participação das empresas de comunicação visual começa bem antes das luzes do palco se acenderem.
São confeccionados panfletos, cartazes em formato A3, adesivos perfurados, lonas, placas de PVC adesivadas e outdoors para divulgar as atrações e atiçar o interesse do público em desembolsar uma grana para prestigiar o acontecimento. “Usamos os planfetos para divulgar o evento em toda a ci-
Lollapalooza chegou a reunir mais de 130 mil pessoas em dois dias de evento. Um prato cheio para empresas de comunicação visual encher de banners e sinalização
Leonardo samrani/Flickr
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dade e os cartazes, para colocar nos bares. Já os adesivos perfurados são usados para colar nos vidros traseiros dos carros como forma de divulgação do que será realizado”, explica Rocha. Segundo o gestor, também são utilizados outdoors nas ruas da cidade para mostrar o evento. No geral, Rocha trabalha com os mais variados tipos de substratos, como a lona ortofônica, lona black out, metalon, PS (PVC), adesivo vinílico e madeira. No caso da lona, se justifica o uso desse substrato flexível na decoração de palco e do evento em si. Já as placas de PVC adesivadas, são aplicadas em toda sinalização necessária da área, tais como rota de fuga, saídas de emergências, censura, saídas sem retorno, entre outras. Dentro desse contexto, ainda há espaço para lonas backdroop com a finalidade de divulgar o próximo evento. Para atuar nessa área, Rocha acredita que, acima de qualquer coisa, a empresa de comunicação visual precisa de uma equipe bem preparada e disposta a “comprar” o acontecimento como se fossem deles mesmo. “Com isso, conseguimos a proatividade dos funcionários da empresa contratada”, fala. Por outro lado, ele propõe: “A pessoa responsável por contratar as equi-
Cássio Abreu/Flickr
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A comunicação visual aparece na testeira e na lateral de palcos, além do back drop
pes de comunicação visual tem de ter um bom relacionamento com todos, pois sempre tem algo de última hora para resolver ou fazer”.
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show da banda
CV
Estar preparado para resolver “pepinos” de última hora é a maior virtude de qualquer empresa, independente do segmento. Além de ser um requisito para fidelizar cliente, é a maior comprovação de que é possível dar conta. Porém, cada área tem sua particularidade e, no segmento de comunicação visual, os desafios incluem metros e metros de impressão. Reginaldo Cruz, diretor da LFK Comunicação, tem longa experiência na área de eventos. A empresa tem
Festival da Mantiqueira, festivais culturais em parques e a famosa Virada Cultural Paulista no currículo. Pela experiência na área, ele conta que já consegue entender o projeto do cliente rapidamente. Mas ele não deixa de comentar um dos dias mais desafiadores de lidar com o segmento de festivais: no último dia de entrega do material da Virada Cultural de 2009, por um erro do cliente, faltou um logo. “Foi o maior desafio porque tivemos de fazer dois mil m² de impressão em 24 horas e instalar em 20 cidades diferentes”, fala Cruz. Por estar preparado para esse tipo de “bomba”, a empresa conseguiu ter um respaldo imediato e preparo para entregar todo o trabalho.
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Rachel Soares/Flickr
Para a impressão desse material, Cruz utiliza um único equipamento. “Tenho três equipamentos de 3,20 m que faz 134 m²/h”, relata. Embora a máquina tenha alta capacidade de impressão, ainda é desafiante conciliar tempo com recebimento de arte e a adequação de tudo num prazo curto. “Desde o momento que a empresa passou a entender o projeto, a dinâmica fluiu mais fácil e organizada.”
Sinalização, decoração, publicidade e cenografia... Festivais de música oferecem um amplo ramo de atuação para empresas de comunicação visual!
A LFK faz a comunicação visual da Virada Cultural Paulista há nove anos. O evento gratuito reúne diversos artistas e bandas em mais de 20 cidades do interior do Estado de São Paulo. Em 2015, o número de cidades que sediou shows e outros eventos chegou a 24 locais. “É um trabalho de 5 mil m² de lonas ortofônicas e lonas frontlits, em um período de oito dias incluindo produção e acabamento.” Esse material é utilizado para fazer a testeira de palco (a parte superior do
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suporte), lateral de palco, backdrop (o fundo do palco). “No backdrop, geralmente são lonas de 10 m x 6 m, e as laterais de palco são feitas em telas ortofônicas para não atrapalhar a qualidade do som”, acrescenta Cruz. Segundo ele, é possível divulgar a marca e não atrapalhar a qualidade do som. Hoje, a instalação fica sob responsabilidade da própria Secretaria da Cultura, que no caso desse projeto, é o próprio cliente. “Eles fazem a retirada do material aqui e a equipe que monta o palco já aplica as lonas.”
Quase
um mosh
Em shows de rock, o mosh é quando um artista ou fã se joga na plateia, que de braços erguidos, mantém a pessoa no alto. Para as empresas de comunicação visual, trabalhar no segmento de eventos é quase como dar um mosh. Afinal, os empresários precisam mergulhar de cabeça nesses projetos, que geralmente possuem altas demandas a serem entregues em prazos curtos. A Imagem Scan fez a parte de comunicação visual do Rock In Rio de 2013, e pretende repetir a receita na edição de 2015. Rafael Brum da Silva, diretor da empresa, comenta que para trabalhar nessa área, é necessário ter boa relação com agências de publicidade, produtoras e montadoras. “Você tem de mostrar que não vai deixar aquele produtor na mão. Ele tem de saber que está trabalhando com uma empresa que tem como entregar aquele material que está sendo demandando”, justifica. De acordo com ele, os prazos são muito curtos e, dificilmente, é possível trabalhar com plano B ou C. A empresa já prestou serviços para eventos como Vivo Rio, Jornada Nacional da Juventude e Copa do Mundo. No caso de um Rock In Rio, Silva explica que por ser um evento tão grande, existem várias empresas trabalhando ali: “Cada patrocinador pode escolher sua empresa de comunicação visual”, esclarece. De acordo com ele, em um mesmo evento, podem trabalhar pelo menos cinco empresas diferentes. Por exemplo, um banco já tem contrato fechado com uma em-
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presa, algo que é decidido pela sua equipe de marketing. “A marca aluga um espaço e o Rock In Rio fala que tem tantas lonas e seu formato para colocar aonde o público vai passar”, exemplifica. Depois fica a cargo da marca decidir como vai produzir.
Sobre equipamentos, Silva indica que há uma demanda muito grande por routers no segmento. “É interessante colocar que, para quem quer trabalhar com eventos, precisa estar preparado em questão de alguns equipamentos que não são muito usuais para empresas que estão iniciando”, fala. Para quem dispõe somente de máquina para impressão de lona e adesivo, vai precisar procurar alguma empresa que possa ajudar terceirando outras operações. “Em muitos dos nossos eventos, sempre há alguma coisa que foi feita com router.” A demanda vem porque as montadoras sempre querem fazer alguma coisa com volume que, nesse caso, tem de ser trabalhado com equipamentos de corte. Hoje, de equipamento, a Imagem Scan possui duas solventes, uma UV para rígidos, uma máquina de corte router e outra de recorte eletrônico. “Com esses equipamentos, dá para atender o mercado com qualidade. Não precisamos ter um parque maior para iniciar projetos e atender eventos”, acrescenta Silva. De acordo com ele, tudo vai depender do nicho de mercado que a empresa quer atuar. “Neste mercado de eventos e shows, dá para atuar tendo uma máquina específica para cada material. E esse é o interessante, pois se precisar rodar lona e adesivo no mesmo equipamento, acaba perdendo em produtividade.”
E o tempo também se mostra um adversário a ser driblado em diversos momentos. Um exemplo é o recebimento dos arquivos para impressão que, por muitas vezes, chegam em cima da hora e estourando o prazo. Por isso, durante o pré evento, conforme Silva explica, é ideal ter a empresa trabalhando, inclusive finais de semana e feriados, ou até mesmo 24 horas para atender a demanda.
As empresas que querem subir nesse palco devem estar preparadas para enfrentar uma plateia exigente. Encarar o mercado de eventos é desafiante e é preciso saber que dificuldades virão durante o processo. Mas quando dá para escutar as palmas ao fim do espetáculo, não há nada mais gratificante. Afinal, ter a certeza que foi oferecido um serviço de qualidade, não tem preço!
Comunicação visual é um dos elementos primordiais para que o público possa curtir bem um show
Jamie Bernstein/Flickr
O acesso ao local do Rock In Rio esteve disponível durante 15 dias, porém, o projeto não levou esse tempo para ser executado. “Temos o costume de fazer tudo em 10 dias, sempre deixando uma sobra de tempo para os acertos finais”, conta. Conforme ele diz, sempre falta alguma coisa, ou o cliente, de última hora, vai visitar o evento e acaba pedindo alterações.
“Usamos os panfletos para divulgar o evento em toda a cidade e os cartazes, para colocar nos bares. Já os adesivos perfurados são usados para colar nos vidros traseiros dos carros como forma de divulgação do que será realizado” — Stefferson Rocha
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seguir:
Confira nas próximas páginas um infográfico especial com os principais tipos de substratos rígidos encontrados no mercado
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- Infográfico
“Senhoras e senhores, com vocês...”
Antes do show começar, diversos profissionais colocam a mão na massa para o evento funcionar perfeitamente. Veja como a comunicação visual sobe no palco e faz parte do espetáculo
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Depositphotos
Na onda do flexĂvel!
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Substratos flexíveis provam que suas características extrapolam o âmbito físico e oferecem a você uma flexibilidade de pensamento excepcional
O Léo Martins
equilíbrio é um dos elementos que regem nossa vida. Afinal, tudo possui dois lados: bem e o mal, o certo e o errado, o simples e o complicado, o claro e o escuro, o sim e o não... Tudo o que possamos imaginar existe sempre um contraponto que dá sentido a ele próprio e assim, mantém o equilíbrio das coisas. No segmento de comunicação visual, podemos dizer que essa “teoria universal” também se aplica, principalmente quando pensamos em substratos. A segurança e solidez do rígido só possui valor exatamente por conta da existência de um material que é versátil e flexível. A fim de dar o lado contrário do que falamos na edição anterior da Sign, quando abordamos os rígidos, dessa vez, iremos falar daqueles substratos que se adaptam a qualquer ambiente: os flexíveis. Descubra nas próximas linhas quem são eles e como escolher o melhor tipo para o seu trabalho! Afinal, aqui, a flexibilidade não é só uma característica física: é uma filosofia!
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Imprimax/Divulgação
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Decoração em vidro também é uma bela opção para a utilização dos adesivos de laminação
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O aumento do número de impressoras digitais e o aprimoramento das tecnologias podem ser apontados como alavanca de consumo dos flexíveis
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momento flexível
Mesmo com toda desconfiança e o delicado momento econômico que o Brasil vem passando nesse ano, a área de comunicação visual, que demanda cada vez mais trabalhos nas áreas de publicidade e propaganda, e o segmento de impressão digital, que vem se aprimorando a cada ano, podem ser apontados como os principais fatores para que o consumo de substratos flexíveis não tenha se abalado. “A chegada de novas tecnologias e o incentivo de entrada de novos equipamentos de impressão facilitaram a utilização de produtos flexíveis no mercado, exigindo das empresas que se reinventem em criatividade para novos trabalhos e projetos”, expõe Carlos Eduardo de Souza, ge-
rente de produtos da divisão de artes gráficas e construção civil da Day Brasil. Essas facilidades e investimentos em equipamentos mais modernos, fez com que o mercado ganhasse números muito favoráveis. O aumento do número de impressoras digitais e o aprimoramento das tecnologias, na visão de Luciana Ventura, gerente nacional de vendas da Imprimax, podem ser apontados como alavanca do segmento. “Esses fatores impactam diretamente na velocidade e processo produtivo dos birôs e eleva o consumo dos produtos flexível, principalmente os adesivos”, comenta . Humberto Domenighi Júnior, especialista em desenvolvimento de aplicações da área de comunicação
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Day Brasil/Divulgação
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Vinil autoadesivo é um dos flexíveis mais utilizados na comunicação visual
Para a galera que pensa em utilizar os vinis autoadesivos, trabalhos como sinalização, personalização de veículos e decoração de ambientes tem invadido empresas de comunicação visual
gráfica da 3M do Brasil, também credita a boa fase aos novos materiais de confecção de substratos. “A retirada de metais pesados da composição química do PVC, os aditivos usados para aumento de garantia, e o uso de materiais sem PVC podem ser citados como exemplos”, diz. “Além disso, também é preciso lembrar que o segmento cresceu muito na América do Sul por causa de novas aplicações nas áreas de outdoor e indoor”, acres-
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centa Erika Yamanouchi, engenheira de produtos da Colacril. E se há muita demanda, os usuários sempre apontam aos fabricantes aspectos que o substrato precisa melhorar. “A qualidade de impressão pode ser apontada como a principal evolução nos últimos anos. A entrada no mercado dos materiais casting, que possuem melhor performance na aplicação e durabilidade, expandiram ainda mais as aplicações possíveis”, explica Erika. Já Luciana acredita que o maior destaque evolutivo dos produtos flexíveis foi a versatilidade em se adaptar a diversos tipos de tecnologia de impressão. “Atualmente, o mercado possui adesivos que se adequam a todas as necessidades do mercado, seja para impressão digital, UV, látex, off set UV, flexografia UV, personalização automotiva, comunicação visual, decoração de ambientes, revestimento de superfícies lisas e corrugadas, entre outros.” Seguindo a tendência sustentável mundial, o executivo Fernando Rosa,
também da 3M, da área de desenvolvimento de negócios de comunicação gráfica, aponta que as maiores melhorias são na composição dos materiais e no aspecto “sustentável”. “Isso ocorreu em substituição ao PVC, ou de materiais translúcidos projetados para serem usados em construções com LEDs, melhorando a transmissão de luz e reduzindo o número de LEDs”, informa. Com um momento tão bom para o segmento de flexíveis, ainda existiria algum ponto em que eles pudessem evoluir? Na opinião de Luciana Ventura, ainda existem espaços específicos no mercado para tais avanços. Seja no material rígido ou flexível. Tudo vai depender do trabalho que o birô realizar. Assim, os fabricantes poderão entender as novas necessidades dessa área. “O que define maior participação de um ou de outro são as necessidades de mercado, atreladas ao trabalho que será executado conforme cada campanha.”
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bombando!
Para a engenheira da Colacril, Erika Yamanouchi, o vinil autoadesivo está em alta por ser muito utilizado como material em ações de marketing promocional, por sua aplicação em ambientes indoor e a não exigência de alta durabilidade. “Além disso, a própria condição econômica do País, que demanda por uma necessidade de maior evidência dos produtos para aumentar giro, motivou o crescimento de seu uso.” No âmbito do marketing promocional, mesclado a necessidade de economia, Fernando Rosa, da 3M, também lembra que as lonas frontlit ainda são amplamente utilizadas por seu baixo custo e por terem uma aplicação versátil. “Elas também podem ser adesivadas e aceitam a maioria das tecnologias de impressão digital.” Já para analisarmos os principais trabalhos em que flexível atua, é preciso verificar qual é a durabilidade que seu cliente deseja com o trabalho realizado. “Substratos flexíveis de longa durabilidade e garantia compõem a identidade visual de muitas marcas. Nesses casos é mais comum vermos aplicações translúcidas em testeiras e totens”, ilustra Rosa. Analisando dentro dessa ótica, os produtos opacos frontlit, conforme Rosa, sofreram redução de utilização nos últimos anos em função das leis de Cidade Limpa dos diferentes municípios. “Mesmo assim,
3M do Brasil/Divulgação
É conhecido do signmaker que os principais substratos flexíveis são os tecidos, lonas e vinil autoadesivo. Na opinião de Carlos Eduardo de Souza, da Day Brasil, de todos eles, o que ainda chama mais atenção é o vinil que, segundo ele, ainda é o produto mais vendido no cenário nacional. “Isso acontece por sua variação e novos modelos de aplicação, o que tem realçado o mercado de flexível trazendo uma sobrevida a este produto que encontrou dificuldades com o crescimento do uso de materiais rígidos”, justifica.
Uso de lonas em frontlit em faixadas
esses trabalhos são uma das melhores opções para avisos de curta e média duração.” Já para quem busca resistência, um velho conhecido do mercado ainda é o preferido. “O envelopamento automotivo, para quem deseja durabilidade, ainda é um dos trabalhos mais realizados”, afirma Erika.
“roubando” uma fatia considerável no mercado de comunicação visual. “Com a facilidade de impressão de novos substratos, esse material tem ganhado espaço no mundo dos flexíveis. Atualmente, eles são produtos utilizados em grande escala, substituindo parte da utilização de lonas”, informa.
Para a galera que pensa em utilizar os vinis autoadesivos, Luciana Ventura aponta que trabalhos como sinalização, personalização de veículos, decoração de ambientes, laminação e decoração de vidros têm invadido as empresas de comunicação visual. Falando especificamente da decoração, assim como falamos constantemente aqui na Revista Sign e no site SignSilk, Luciana comenta que de fato existe uma forte tendência de utilização do vinil nessa área. “Também acreditamos haver um crescimento no mercado de laminação e personalização de vidros.”
Para
Por fim, Souza afirma que os tecidos de impressão digital também vêm
acertar na escolha!
Com tantos tipos flexíveis no mercado, o principal desafio do birô é acertar quais atendem o trabalho que você irá fazer. E nesse momento, eliminar erros é crucial para o sucesso do projeto. Humberto Domenighi Júnior aponta que a fim de diminuir os custos de produção, um desses erros é a incorreta especificação do produto que pode gerar diversos problemas no cliente final como degradação prematura, rasgamento, amarelamento, desbotamento, etc. “Por esse motivo, todo projeto deve ser elaborado de forma a atender as necessidades de cada cliente, levando em consideração os
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Imprimax/Divulgação
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Utilização de adesivos em decoração de ambientes se tornou uma belíssima alternativa para os birôs de impressão
pré-requisitos técnicos exigidos”, esclarece. “A escolha correta do produto, além de diminuir os custos de retrabalho, garante uma credibilidade maior junto aos clientes finais.” “A tônica de usar o mais barato não trará os resultados que o cliente necessita. Por isso, é importante ter um profissional treinado para recomendar o melhor produto de acordo com o projeto a ser executado”, orienta Carlos Eduardo Souza. “E para minimizar esses erros, é muito importante analisar qual é o direcionamento de utilização do produto correto conforme a necessidade específica de cada trabalho”, reforça Luciana Ventura. Para começar a acertar na escolha de um flexível, Erika Yamanouchi diz que o primeiro passo é sempre verificar a especificação dos produtos e testá-lo de maneira prévia. “Lembrando que há materiais específicos para cada tipo de substrato, impressão, condições de intempéries e contaminação”, indica. “Os produtos devem ser selecionados conforme a utilização e processo de impressão. É preciso ficar atento as especificações técnicas
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e indicações de aplicação e durabilidade”, complementa Erika. Já na opinião de Júnior, a principal dica para escolher o produto correto é levar em consideração três fatores: • Garantia • Aplicação (front ou backlit) • Utilização (banners, testeiras, etc.) A partir deles é possível direcionar a utilização para um determinado produto, reduzindo o risco de algum problema em sua veiculação. “Pela grande diferença técnica entre os produtos, é muito importante conhecer suas propriedades e aplicações antes de sua utilização por boletins de produto e técnicos especializados”, explica Júnior. Ele comenta que toda identificação visual é muito difícil de ser feita nos substratos flexíveis. “Sendo assim, é muito importante ter a rastreabilidade da produção junto ao fornecedor deste material, a fim de obter todas as informações quanto ao lote, shelf life, etc.” E é embasado nesses fatores que Luciana aponta a importância de haver clareza nas informações passadas do birô para a empresa que fornece o pro-
duto correto. “Dentre tantas opções, o ideal é que o profissional especifique o tipo de utilização para que lhe seja indicado o produto correto”, esclarece. “Assim, ele poderá ter maior produtividade no processo de impressão e também melhor performance na aplicação”, finaliza Luciana. Com toda sua literal versatilidade, os substratos flexíveis mostram que eles são utilizados no mercado não só por sua característica física, mas principalmente por ter função de se adaptar em qualquer ambiente. Sendo rígido ou flexível, a verdade é que cada material possui suas características e só depende de você, juntamente com a flexibilidade de seu conhecimento, escolher qual é o melhor. Juntos ou separados, os substratos nasceram para coexistir com a sua imaginação!
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seguir:
Confira nas páginas 42 e 43 um infográfico especial com algumas curiosidades sobre substratos flexíveis
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special
- Infográfico
Um puzzle flexível
Confira quatro curiosidades espertas para te deixar expert na área dos substratos flexíveis
Mais mais flexíveis • Vinil autoadesivo • Lonas para impressão digital • Tecidos de impressão digital • Papéis de impressão digital • Filmes em policarbonato para impressão digital
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2 Mas mais aplicações • Backlits em caixas de luz, testeiras e totens • Comunicação visual em prédios que são sujeitos aos raios UV, poluição e produtos químicos • Decoração de ambientes • Decoração de vidros • Frontlits em totens e empenas • Laminação • Outdoor que possuem incidência dos raios UV • Personalização e envelopamento de veículos • Refletivos • Sinalização
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As gramaturas Você sabia que as lonas se diferenciam pela gramatura e trama que conferem diferentes características físicas e de resistência para cada tipo de trabalho? As gramaturas mais comuns no mercado são: 280 g/m² 380 g/m² 440 g/m² 500 g/m² 650 g/m² Fonte: Fernando Rosa, executivo de desenvolvimento de negócios da área de comunicação gráfica da 3M do Brasil
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4 Você conhece o denier? O denier é a unidade que descreve a densidade do fio da trama de poliéster. Ela funciona assim: 1 denier = 1 grama por 9000 metros de fio Assim, em um banner de 500 x 300 (12 x 18) há 12 fios verticais de 500 denier e 18 fios horizontais de 300 denier em uma polegada quadrada. Quanto mais densa é a trama, maior é a resistência do material. Fonte: Fernando Rosa, executivo de desenvolvimento de negócios da área de comunicação gráfica da 3M do Brasil
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Coisas que eu posso fazer com a
impressora 3D Veja algumas utilizações que provam a versatilidade da tecnologia de impressão 3D Tiago Capatto*
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m nosso último encontro, comentei que em minha próxima coluna iria mostrar para vocês, leitores da Revista Sign, maneiras muito interessantes de se trabalhar com uma impressora 3D.
Você pode investir em uma impressora 3D, tanto para você ter em casa e economizar com objetos de decoração e utensílios domésticos, como para seu uso, utilizando peças para vender para amigos e colegas
podendo até mesmo criar um site e-commerce e vender aquilo que foi produzido por você. Particularmente, conheço diversos casos como esse e agora vou compartilhar alguns com vocês.
Lustres ganharam outra cara com as peças fabricadas pela impressão 3D
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Óculos dos Minions fizeram um sucesso danado entre a criançada
A indústria de protótipos se beneficia (e muito!) com as maravilhas da impressão 3D, mesmo aquelas consideradas as mais simples
Para começar, vou citar um exemplo pessoal. Na minha casa, com o tempo, o ventilador de teto acabou quebrando alguns dos lustres. Como era impossível achar os originais, utilizei a impressão 3D para criar peças novas e com um design muito moderno [veja na Foto 01].
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Viu só como ficou bacana? E não precisei gastar nada com isso! Tive que esperar apenas algumas horas para que tudo saísse da forma que eu pensei. Depois disso, aplicamos essa utilização em diversos outros itens de decoração na minha casa. Também tenho um caso de um colega que, com uma impressora 3D, imprimiu para seu filho os óculos dos Minions [veja na Foto 02], aqueles simpáticos personagens amarelos do filme “Meu Malvado Favorito”. O engraçado é que na escola de seu filho, praticamente, todos quiseram comprar um igual ao dele. Sem nem querer, meu amigo acabou iniciando um novo negócio que atualmente serve de fonte de renda extra para ele.
Mas é claro que não é somente itens como esse que são possíveis de se fazer com a tecnologia 3D. Muito mais coisas são possíveis! A indústria de protótipos se beneficia (e muito!) com as maravilhas da impressão 3D, mesmo aquelas consideradas as mais simples. Muitos produtos, antes de serem criados, passam por processos de prototipagem dos mais simples aos mais complexos. Alguns até simulam o próprio material que vai ser injetado. Aliás, estas tecnologias eu terei a possibilidade de mostrar a todos vocês nas próximas edições. Por isso, fiquem ligados! As impressoras 3D acessíveis aqueles modelos de até 10 mil reais possuem a mesma tecnologia de plás-
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tico da tecnologia, a Modelagem por Deposição de Material Fundido (FDM). Elas são muito amigáveis, pois são práticas para termos em um escritório ou em locais mais formais. Elas não precisam de grande espaço e hoje, ainda existem muitos aplicativos surgindo para nos ajudar a criar e imprimir objetos com ela. É uma coisa de louco! Já para aqueles que pretendem trabalhar com decoração, ou comércio de peças extravagantes como os já citados óculos do Minions e coisas do tipo, existem diversos tipos de sites chamados de “Repositórios” que disponibilizam diversos tipos de arquivos para download e impressão 3D. Alguns deles até permitem que você
crie (um robô, por exemplo) e baixe as peças para imprimir. Imagine que legal seria você baixar uma capa nova do seu celular ou se o seu filho pudesse criar um brinquedo novo para ele mesmo? Seria bem diferente e muito bacana, certo? Para quem quiser se aprofundar mais nas máquinas industriais de impressora 3D e conhecer as tecnologias e as peças que elas podem fazer, não perca de maneira alguma nosso próximo encontro! Fique ligado na Revista Sign!
*Tiago Capatto é CEO Fundador da
Arquivo pessoal
Impressão 3D Printer
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inil
Aplicação de vinil autoadesivo: método a seco
“Ferramentas” Eduardo Yamashita*
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ando continuidade ao tema sobre os sopradores térmicos, desta vez, vamos abordar algo que é muito importante para essa ferramenta: entender os princípios do calor. Por isso, vamos agora às definições de alguns dos princípios básicos de acompanhamento de calor: • O calor é a forma de energia cinética que provoca um aumento da temperatura em um corpo. O diferencial de temperatura é a força motriz de energia térmica. Quanto maior for o diferencial de temperatura entre dois objetos, maior será o fluxo de energia de calor a partir do objeto de maior temperatura em relação ao objeto mais frio.
• A chamada British Thermal Units (BTU) ou calorias são as unidades usadas para medir a energia térmica. Para você ter uma ideia, 1 BTU é equivalente a 252 calorias. • A condutividade térmica é a propriedade de material relacionada com a sua capacidade de transferência de calor através de si mesmo. Quanto maior for a condutividade térmica de um material, maior será a taxa de transferência de calor. Em geral, os metais têm condutividades térmicas mais elevadas do que os isoladores. Cobre e alumínio, por exemplo, têm condutividades térmicas superiores à do aço. Já o aço tem uma condutividade térmica mais elevada do que a madeira ou plástico. A taxa de transferência de calor é a quantidade de calor que flui por unidade de tempo através de um objeto. Pode ser medido em BTU por minuto ou por calorias por segundo. Ela flui através de uma área especificada do objeto.
Convecção
de calor
/
ar quente
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A maioria dos sopradores térmicos ou ferramentas de calor utilizam o princípio da convecção para fornecer ar quente para muitas aplicações e processos diferentes. O ar quente é particularmente bem adequado para uso em uma grande
variedade de aplicações e processos em toda a indústria. A apropriada ferramenta de calor é selecionada dependendo do fluxo de ar e das características necessárias para fazer o trabalho. A temperatura é controlada através da seleção de um modelo adequado ou utilizando uma das unidades de temperatura variável. O fluxo de ar é determinado pela unidade selecionada.
Como
as ferramentas de calor funcionam
O ar é forçado através de um (ou mais) elemento de aquecimento elétrico. Neste processo, a energia calorífica é transferida a partir do elemento de aquecimento para o ar. A maioria das ferramentas de calor utiliza um ventilador acionado por motor autossuficiente para fornecer o ar que é depois passada ao longo de um elemento de aquecimento elétrico. No nosso próximo encontro abordaremos os efeitos do calor no vinil autoadesivo. Por isso, fique ligado!
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