Ano XX - nº 226 Fevereiro 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
Preparem-se para um grande ano! Pesquisa revela as expectativas do mercado para o ano de 2014
S
umรกrio
3
S
umário
08 Capa
O nível de otimismo, perspectivas e intenções do setor para 2014
48
20 Cambea
Tire suas dúvidas com todas as informações da quarta edição do campeonato
22 Guia de Equipamentos Confira o guia completo dos equipamentos para impressão UV disponíveis no mercado
36 Especial
A comunicação visual decorativa em datas festivas no Brasil
Design de Capa: Emerson Freire
48 Publicidade Exterior Sérgio Rizo relata as diferenças da publicidade entre Uruguai e Argentina
Colaboradores
42
Eduardo Yamashita consultor técnico para o mercado de comunicação visual
Fabio Kenji Tanaka consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital
João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento
Veja +
do Acrílico
04..................................................................................................Editorial 06.................................................................................................Mercado Sérgio Rizo Geógrafo, professor universitário e sócio
46.............................................. Colorimetria e Gerenciamento de Cores 52......................................................................................................... Vinil
da empresa RS
56...................................................................................................... Indac
Projetos
58........................................................................... Índice de anunciantes
E
4
ditorial
A era da informação P
or definição, a informação é um conjunto organizado de dados que constitui uma mensagem e que fazem referência a um acontecimento, fato, fenômeno ou evento. A ideia da informação é justamente eliminar as dúvidas e reduzir as incertezas, adicionando assim o conhecimento sobre algo. Talvez a definição citada explique o fato de a cada dia estarmos mais e mais submersos na chamada “Era da Informação”, nome dado a atual época em que vivemos e que faz referência à dinâmica do fluxo de informações ao redor do mundo. E é baseado nos conceitos de informação que preparamos a edição da Revista Sign do mês de fevereiro. Nela, o leitor encontrará matérias com um conteúdo importante, que pode ser convertido em um conhecimento de qualidade.
Com a proximidade da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, a matéria de Capa mostra os resultados de uma inédita pesquisa feita entre expositores e visitantes da feira de 2014. Revelamos quais são as reais intenções e perspectivas dos participantes do evento, bem como a expectativa para o mercado em 2014, que contará com acontecimentos importantes para o setor, como a Copa do Mundo FIFA e as eleições presidenciais. Outra reportagem de destaque é o Guia de Equipamentos. Nele, listamos as principais impressoras UV para que você, nosso leitor, possa ter uma referência do que existe de mais recente no mercado. Dessa forma, será possível você fazer comparações entre as marcas, os tipos e assim, decidir de maneira segura o que pode ou não ser viável para o seu negócio. Ainda com o intuito de abrir os seus horizontes fornecendo informações seguras para novas possibilidades, no Especial desta edição, daremos início a uma série de reportagens interessantes para o setor. Trata-se da decoração, tema cada vez mais em alta no mercado de comunicação visual e grandes formatos. Para iniciar essa série, mostramos quais as comunicações visuais decorativas em datas festivas como o Natal, Dia das Mães e Ano Novo. Para completar o objetivo da informação de qualidade, contamos com uma matéria com informações importantes do Cambea, para tirar todas as suas dúvidas sobre o campeonato que está se aproximando. Para finalizar, as tradicionais colunas de Vinil, Colorimetria e Gerenciamento de Cores, Acrílico e Publicidade Exterior fecham o ciclo das informações deste mês. Nos dias atuais, em que somos bombardeados com informações por todos os lados e meios, mais do que simplesmente informar, nosso compromisso é fazer com que tudo aquilo que você lê aqui, seja transformado em um conhecimento real. Afinal, instruir-se em como aprender da melhor forma possível é a mais importante lição que podemos desenvolver nos dias de hoje. Essa é a premissa daquilo que conhecemos como informação de qualidade e esse é o nosso maior objetivo. Boa leitura e aproveite as informações. Conhecimento sempre! Equipe Revista Sign
Ano XX - nº 226 Fevereiro 2014
Diretor Geral para América Latina do Informa Group Marco A. Basso Chief Financial Officer do Informa Group Brasil Duncan Lawrie
Atendimento ao Cliente Márcia Lopes marcia.lopes@informa.com Equipe Venga Editor Léo Martins leonardo@agenciavenga.com.br
Chief Marketing Officer da BTS Informa Araceli Silveira
Redação Itamar Cardin
Gerente de Publicações Silvio Junior silvio.junior@informa.com
itamar@agenciavenga.com.br Mariana Naviskas mariana.naviskas@agenciavenga.com.br
Coordenadora de Publicações Crislei Zatta crislei.zatta@informa.com
Arte Emerson Freire emerson@agenciavenga.com.br
Group Director João Paulo Picolo joao.picolo@informa.com
Conselho Técnico Andrea Ponce
Show Manager Cíntia Miguel cintia.miguel@informa.com Departamento Comercial Isabel Carlos isabel.carlos@informa.com Simoni Viana simoni.viana@informa.com
Fabio Kisner Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Ipsis
Assinatura anual – R$ 136,00 Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual. Acesse: www.lojabtsinforma.com.br Para mais informações, entre em contato pelos telefones: Central de Atendimento ao Assinante SP (11) 3512-9455 / MG (31) 4062-7950 / PR (41) 4063-9467 Assinante tem atendimento on-line pelo Fale Conosco: www.lojabtsinforma.com.br/faleconosco
REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br IMPRESSÃO A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Ipsis certificada na cadeia de custódia - FSC®. A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.
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ercado
Emerson Fittipaldi quer colocar propaganda em carros populares O bicampeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, está apostando num projeto chamado Publicidade Inteligente, criado por Marcelo Hayashi. Trata-se de uma nova ferramenta que dá outra dimensão às soluções de espaço publicitário móvel disponíveis no mercado, colocando propagandas em carros populares. Por meio de um cadastro, proprietários de carros novos, de até três anos, participarão remuneradamente do projeto, com propagandas adesivadas nas laterais do veículo. Além disso, esses automóveis terão um rastreador GPS instalado que mostrará exatamente onde o veículo se localiza. Deste modo, o anunciante escolhe a região do público-alvo que quer atingir. Os automóveis, que são usados normalmente na rotina do associado, geram uma receita, ajudando-o assim, a pagar as despesas. Para estar por dentro da Lei Cidade Limpa, apenas carros de pessoas físicas são permitidos.
Divulgação
GCC lança sistema rolo a rolo para as máquinas LaserPro Spirit GLS A GCC anunciou o lançamento de um sistema automático de alimentação de susbtratos (rolo a rolo) para as máquinas LaserPro Spirit GLS. Trata-se de um item opcional, especialmente criado para materiais em rolos, que transforma a máquina a laser em uma estação de trabalho ininterrupta. É possível trabalhar materiais de transferência térmica. As especificações técnicas são: dimensões: 1m x 0,77m x1,34m; espessura do substrato: 0,15mm; largura do substrato: de 500mm a 600mm; peso máximo do substrato: 15kg. Você encontra a GCC no estande da AKAD na feira Serigrafia SIGN Future TEXTIL 2014.
Carbrink amplia seu mix de produtos A empresa Carbrink, que atua no ramo de carimbos, também marcará presença na feira Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2014. Além de carimbos comerciais como datadores e numeradores em diversos tamanhos, a indústria, instalada numa sede própria de 20 mil m², também ampliou seu mix de produtos. A empresa se destaca na industrialização de máquinas para a fabricação de carimbos equipadas com 4, 8 e 12 lâmpadas, compactas, seguras e confiáveis. As Processadoras de Carimbos Polijet, com a garantia e a estrutura Carbrink é fornecido com um Kit Inicial de Suprimentos composto de todos os produtos químicos necessários para a fabricação de carimbos, além de bases plásticas de diversos tamanhos e carimbos auto entintados. As processadoras também produzem as borrachas que são colocadas nas mais diversas bases de carimbos existentes, através da fotosenDivulgação sibilização do polímero líquido.
HP aposta em tecnologia látex e lança o novo site “Mundo da Impressão Látex” O portal irá abordar temas como as vantagens da tecnologia látex, os substratos mais indicados, os diversos tipos de aplicação, os mercados, entre outros. “Nós temos vídeos que mostram o processo de impressão da tecnologia látex, as vantagens, motivos para utilizar a impressão látex, entre outros”, conta Thiago Fabbrini, consultor pré-vendas da HP do Brasil. De acordo com Fabbrini, o mais interessante do site é a área de aplicações. “Na seção de aplicações, você tem acesso às informações de como fazer essa aplicação, por que fazer, os materiais necessários, produção, acabamento e mercados para os quais você pode vender.” Outra vantagem apresentada foi a vasta gama de aplicações dessa tecnologia, papéis de parede, banners, envelopamento de veículos, entre outros. Até o dia 31 de janeiro, todos os visitantes têm acesso completo ao portal. Depois disso, apenas usuários cadastrados terão autorização para acessar algumas áreas do site. Visite www.mundodaimpressaolatex.com.br
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Tudo pronto para
ada z i l a a re s i u q s da Pe s e t n a TIL it s X i E v T e com utur F N SIG ismo a m fi i t a r eo d l Ser ig e v ra nĂ t s ado o c r m e do m
9 Mariana Naviskas
2014
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ue a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL é palco de grandes negócios e o principal evento do segmento de comunicação visual no Brasil, não há dúvidas. Porém, nós das Revistas Sign e Silk-Screen tivemos a ideia de mensurar esse sucesso e trazer ao leitor dados e números concretos. Surgiu, então, a Pesquisa de Comportamento de Mercado com visitantes da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, cuja intenção era entender o mercado e suas necessidades. “Muito se fala sobre o ano de 2014, em especial pela realização de dois grandes acontecimentos que ‘teoricamente’ movimentam muito o nosso setor: a Copa do Mundo e as eleições. No entanto, conversando com o mercado e tendo em vista o ‘baixo’ resultado de 2013, muitas dúvidas e incertezas surgiram a respeito do ano em questão”, relata João Paulo Picolo, diretor da feira e das revistas. Picolo conta que desde o início das tratativas da BTS Informa com o setor, a empresa se posicionou de forma muito clara e objetiva. “Somos prestadores de serviço que preza pela qualidade de seus produtos e que tem como principal função ajudar o mercado a se desenvolver”, justifica. “Diante disso, acreditamos que uma das formas de realizar nosso papel é auxiliar os nossos clientes a enxergar e entender o futuro. Por esse motivo, desenvolvemos a pesquisa e ajudamos a esclarecer a dúvida levantada por todos: como será 2014?”, questiona. Com um ano tão diferenciado devido aos eventos de grande porte citados, resolvemos buscar entender as expectativas do mercado quanto à probabilidade de negócios. Realizada com o auxílio do sistema Survey Monkey, a pesquisa foi enviada por e-mail entre os dias 10 de dezembro e 16 de dezembro de 2013. Foram recebidas 3610 respostas, que serviram de base para as informações e gráficos que você poderá ver na reportagem a seguir. Confira!
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Perspectivas para o ano
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egundo a pesquisa, podemos afirmar que 2014 será um bom ano para nosso mercado. Em linhas gerais, soma-se 90% de respostas positivas no que se refere à perspectiva de crescimento. Temos aproximados 24% que apostam em um crescimento maior que 20% e 35% acreditam que irão crescer entre 10% e 20%. Além disso, 31% dos entrevistados esperam crescer em torno de 5% a 10%. Apenas uma parcela mínima de 8% acha que terá um crescimento menor do que 5% e somente 2% entendem que o ano de 2014 será igual a 2013. Os números são otimistas e o mais animador é que mostram a maturidade do nosso mercado.
2%
8%
Não espera crescer
Menos que 5%
13%
24%
Entre 15% e 20%
22%
Mais do que 20%
Entre 10% e 15%
31%
Entre 5 e 10%
N
ão é difícil imaginar que um dos principais motivos para esse otimismo na comunicação visual é a Copa do Mundo no Brasil, como buscamos mostrar em diversas reportagens das últimas edições das Revistas Sign e Silk-Screen. A pesquisa indica que 35% dos entrevistados apostam que o evento influenciará a demanda do mercado de 10% a 20% e outros 29% apostam em uma influência ainda maior: entre 20% e 30% do aumento de vendas. Os mais animados, que correspondem a 7% dos participantes, apostam em uma influência de mais de 30%. Há também aqueles que têm uma expectativa mediana: 15% deles acreditam que a Copa vai influenciar menos de 10% e 14% pensam que não influenciará.
Alguns dos grandes desafios de 2014, segundo entrevistados Manter uma qualidade, e prazo de entrega
Estar preparado para o crescimento
Prazo de entrega
a copa aqui no Brasil, será uma coisa de louco, quem tem venderá, quem fabrica, venderá certemente. Atender a demanda que será grande, em média 50% maior do que 2013
e manter margem em meio à Copa que vai
Aumentar as vendas
e garantir um bom
ser o foco do país Preparação
primeiro semestre
para atender a demanda relativa a
Custos
Tentar aumentar
Ampliar o espaço e contratar mais funcionários
Crescer
copa do mundo Identificar o produto certo, saber investir no equipamento certo para
as minhas vendas
conseguir dar conta da demanda
Atender a demanda
Iniciar novas atividades
para o mercado
Logística Identificar o produto certo, saber investir no equipamento certo para conseguir dar conta da demanda
preços baixos
Ampliar e conquistar novos clientes mantendo o padrão de qualidade Aumentar a qualidade e produtividade
Manter-se no mercado e buscar ino-
Competir com
Prospectar novos clientes
O grande desafio será, como estarei e de que jeito vou encarar uma demanda tão grande, tenho certeza que
Aumentar o faturamento
Crescimento real
Inflação Conquistar novos clientes
Desenvolver produtos que atendam as expectativas dos clientes.
vação no segmento
Galgar novos clientes oferecendo serviços diferenciados
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pesar dos bons números, a pesquisa mostra que a maioria dos empresários ainda não fechou ou prospectou negócios para o período da Copa do Mundo: apenas 13% já fecharam, contra 67% que até o momento não fecharam e 21% que estão em negociações. Isso pode significar que muito ainda está por vir e que os próximos meses serão agitados para nosso mercado.
7%
Mais que 30%
14%
Não influenciará
15%
35%
Menos que 10%
De 10% a 20%
29%
De 20% a 30%
Investindo em negócios
A
lém da Copa no Brasil, o mercado promete um aquecimento em 2014 devido às eleições. Com um ano tão movimentado, perguntamos aos entrevistados qual o aumento no volume de compras de tintas e substratos que eles planejam. Confira no gráfico a seguir.
27%
28%
19%
Até 10% Entre 10% e 20%
15%
Não pretende aumentar
11%
Entre 20% e 30% Mais que 30%
Crescimento
P
ara obter o crescimento esperado em 2014, as empresas querem apostar, principalmente, na busca por novos clientes, serviços e mercados. Com a possibilidade de escolher mais de um item, podemos afirmar que um mix de ações é, sem dúvida, o caminho escolhido por todos. Nesse contexto, 54% dos entrevistados afirmam que para crescer pretendem prospectar novos clientes no mesmo mercado de atuação. Já 51% planejam investir em equipamentos para aumentar a produtividade. Por outro lado, 47% vão tentar
ganhar destaque ao oferecer novos serviços e 43% pretendem buscar novos mercados de atuação. Por fim, 34% vão buscar atender a novas regiões e 28% pretendem elaborar ações de fidelização (veja gráfico 1, página 14). “A pesquisa também nos auxiliou a entender o que nossos visitantes e leitores estão buscando para atender a demanda gerada por esses dois grandes eventos - Copa e eleições - no que se refere a novidades, tecnologias e inovações que agreguem valor ao seu negócio e melhorem o leque de soluções que
podem oferecer aos seus clientes”, explica Picolo.
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busca por mercados diferenciados e a fuga do baixo preço do metro quadrado foram citados por diversas vezes em reportagens das Revistas Sign e Silk-Screen e são temas cada vez mais em pauta no mercado da comunicação visual. Conforme a pesquisa, ao pensar em novos mercados, 40% dos entrevistados investiriam em impressão em tecidos, substrato que deve ganhar cada vez mais espaço no segmento.
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A sublimação continua em alta: 36% investiria em sublimação em tecidos e 35% em sublimação em foto-produtos. Soma-se a isso outros 30% que apostariam no mercado promocional, o que demonstra a força desse tipo de impressão dentro do nosso mercado. Outro destaque, que terá uma série de reportagens especiais neste ano na Revista Sign, foi a decoração: 31% dos empresários apostariam na área. O nicho de embalagens continua atraindo muita gente e recebeu 23% dos votos. Com 21% temos a impressão 3D, que ainda está engatinhando e deve crescer exponencialmente nos próximos
“O
anos - resta saber se nosso mercado aproveitará as oportunidades. Outra novidade que vem ganhando espaço aos poucos é o digital signage que já aparece com 17% das intenções de investimento. “O mercado de comunicação visual tem muitas oportunidades em 2014 e nos próximos anos. No entanto, para que essas oportunidades tragam margens de lucro maiores, é importante que os impressores/convertedores vislumbrem novas aplicações e novos mercados (veja gráfico 2, página 14). Um dos mercados promissores, que cresce mundialmente a taxas superiores a 20%, é o mercado de decora-
ção – com a impressão personalizada e sob demanda de revestimentos de paredes, por exemplo”, afirma Luis Otávio Palácios, diretor de marketing e vendas da HP Brasil. Segundo ele, para aproveitar as novas oportunidades e mercados é importante investir em tecnologias que possam diferenciar a oferta de produtos além do material básico. “Sem dúvida, é preciso garantir a possibilidade de produzir materiais básicos com custo competitivo, mas o lucro virá mesmo na diferenciação e na oferta de materiais com melhores margens e não na redução de preço para ganhar mais um metro quadrado de material comum.”
mercado de comunicação visual tem muitas
oportunidades em
2014
e nos próximos anos”
Luis Otávio Palácios
1
43%
47%
51%
54% Prospectando novos clientes no mesmo mercado de atuação Investindo em equipamentos para aumentar produtividade Oferecendo novos serviços
34%
Buscando novos mercados de atuação
28%
Atendendo novas regiões (cidades, Estados) Elaborando ações de fidelização
2 17%
30% 21%
23%
31%
35%
36%
40% Impressão em tecidos Sublimação em tecidos Sublimação em foto - produtos Decoração Promocional Embalagens Impressão 3D Digital Signage
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Equipamentos
M
uitas empresas planejam ainda investir em novos equipamentos para buscar atender melhor o mercado: 64% responderam que sim, irão comprar novas máquinas em 2014; 31% ainda não se decidiram e apenas 5% dizem não ter expectativa de comprar (veja gráfico 1 abaixo). Para os fornecedores de equipamentos, fica a perspectiva positiva e bem otimista: a maioria absoluta das empresas que responderam a pesquisa pretende realizar negócios ainda este ano. Questionamos também quais são os fatores principais que se somam para se escolher um equipamento. Não foi surpresa nenhuma que a qualidade é o fator de maior importância para 77% dos entrevistados. A produtividade vem
logo atrás, com 56%, seguida pela velocidade, com 26%. Ambos são fatores diretamente ligados e de grande importância. Também podemos observar a busca por diferenciais: 27% buscam equipamentos que possibilitam aplicações especiais, uma tendência ainda nova no mercado. De acordo com Willians Lotti, supervisor de produtos da Roland, é notável o aumento na procura por equipamentos que oferecem impressões ou itens especiais. “Na minha opinião, essa é uma grande tendência, principalmente para clientes que procuram pela segunda ou terceira máquina. O mercado de comunicação visual está muito concorrido, muita gente oferece trabalhos parecidos, nos quais o prin-
cipal diferencial é o preço”, comenta. “Aqueles que conseguem visualizar aplicações diferenciadas e novos mercados de atuação, utilizando a impressão digital, com certeza irão sair na frente”, completa. Por outro lado, mas não menos importante, temos as questões ligadas ao investimento: 51% dos entrevistados afirmaram querer menor custo operacional e 39% procuram o menor preço para comprar (veja gráfico 2 abaixo). “A questão do investimento é muito complexa. O que é barato para uns é muito caro para outros. Nós, da Neoband|w valorizamos produtividade, qualidade, custo operacional e preço da aquisição, nesta sequência”, opina Arnaldo Peres, diretor comercial da Neoband|w.
1
5%
NÃO
64%
31%
SIM
NÃO SEI
77% Qualidade
51%
2 26% 27%
39%
56%
Produtividade Menor custo operacional Preço Aplicações especiais Velocidade
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Além da impressão
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ão é só de equipamentos de impressão digital que é feita a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Embora a maioria dos entrevistados (71%) busque por esse tipo de máquina, a serigrafia continua firme com 53% dos visitantes a procura de equipamentos serigráficos. Além disso, 47% buscam por tintas e 45% por substratos, que são os itens mais básicos do dia a dia, mas que podem definir uma formação de preço e a lucratividade que se espera. O que vem ganhando espaço ano a ano são os equipamentos de corte e gravação,
“O
que são procurados por 43% dos entrevistados. Com a sublimação e o fotoproduto em alta, não é de se estranhar que brindes correspondam a 36% do interesse. Além disso, painéis eletrônicos surgiram como uma possibilidade fora do universo da impressão, mas diretamente ligado à mídia exterior e já correspondem a 9% dos interesses. A rica oferta de soluções encontrada na Serigrafia SIGN FutureTEXTIL leva os visitantes a pensar sempre em novos negócios, novos serviços à prestar e novas possiblidades de investimento.
71%
resultado dessa pesquisa
mostra, de forma muito clara, a
Impressoras digitais
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL para o mercado” importância da
João Paulo Picolo
43%
45%
47%
53%
Máquinas e equipamentos serigráficos Tintas Substratos
36%
Equipamentos de corte e gravação Brindes Painéis eletrônicos
9%
Embora já sabido, é importante frisar que a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL busca sempre fornecer aos visitantes e empresários todos os tipos de equipamento e demais produtos do mercado de comunicação visual. E, segundo a pesquisa, isso está sendo realizado com sucesso: 87% dos visitantes entrevistados afirmam que utilizam o evento como ferramenta para realizar compras e negociações, contra apenas 13% que não utilizam para compra, mas para buscar informações e para se relacionar com mercado e se manter atualizado sobre lançamentos. Fica claro que a feira está conseguindo, a cada ano, atingir seus objetivos
de aquecer o mercado e ser palco de importantes negócios. Não perca a edição de 2014 que desta vez, acontece em nova data e local. “O resultado dessa pesquisa mostra, de forma muito clara, a importância da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL para o mercado. Ainda mais neste ano, no qual, além da realização dos eventos que movimentam nosso setor, conforme o resultado da pesquisa comprova, mudamos a data da feira para um momento mais adequado de compras”, destaca Picolo. “Isso proporcionará aos nossos visitantes a possibilidade de encontrarem as soluções que precisam para atender a demanda do seu dia a dia”, finaliza.
www.serigrafiasign.com.br
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Léo Martins
Eliminando as dúvidas Com três meses para o 4º Cambea, confira todas as informações necessárias para que você elimine suas dúvidas e participe do campeonato de 2014
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onsiderada como um conjunto organizado de dados que constitui uma mensagem e que fazem referência a um acontecimento, fato, fenômeno ou evento, a informação será o principal assunto nas próximas linhas. Afinal, é calcada nela que você irá conferir informações básicas e necessárias que giram em torno do Cambea, o campeonato de envelopamento automotivo que será realizado mais uma vez dentro da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, entre os dias 06 e 09 de maio. Portanto, leia todas as informações com atenção, elimine suas dúvidas e venha participar da quarta edição do Cambea!
Informações
Informações
sobre as
Nesse ano, o Cambea trará uma categoria a mais do que os anos anteriores. Sendo assim, o evento de 2014 disponibilizará as seguintes modalidades para os competidores: • Cambea Pró: categoria destinada para disputas em equipes. Somente profissionais na arte de envelopar veículos automotivos poderão participar; • Cambea Fast: categoria destinada para disputas individuais. Nessa modalidade, o participante não precisa ser profissional; • Cambea World Record (nova): categoria para disputa em equipe, a mesma foi recém criada para que os competidores tentem bater o recorde mundial de envelopamento automotivo mais rápido de 26min10s28.
informações
Novidades para esse ano Inscrições abertas
As inscrições tiveram início precisamente no dia 01 de fevereiro.
Local para inscrição
As inscrições só poderão ser feitas via Internet, por intermédio do site www.cambea.com.br. Dentro do site, o participante irá encontrar um formulário disponível, onde o mesmo deverá ser preenchido.
sobre o evento
Quais são as categorias disponíveis nesse ano
Outras
inscrições
A maior novidade é a criação de mais uma modalidade. Trata-se da inédita “Cambea World Record”, categoria para a disputa em equipes. Nela, os participantes terão que bater o recorde mundial de envelopamento automotivo mais rápido de 26min10s28, recorde esse que atualmente pertence ao Brasil.
Prêmios disponíveis
Neste ano, o Cambea dará mais de R$ 30 mil em prêmios para os vencedores. Além disso, o evento também fará sorteio de brindes exclusivos para os presentes.
Número de competidores por equipe
Uma presença ilustre
• Cambea Pró: máximo dois participantes por equipe • Cambea World Record: máximo nove participantes por equipe
Para outras informações
Para as modalidades que serão disputadas em equipes, o número máximo de participantes para cada uma é:
Número de equipes por dia de competição
Já no que diz respeito ao número máximo de equipes no dia, o Cambea manterá sua tradição, ou seja: Cambea Pró: nove equipes por dia, sendo três equipes por bateria, totalizando 27 equipes que disputarão o título.
*Informações cedidas por Paulo Cecato, gerente comercial da Alko
Novamente, o Cambea tem a oportunidade de contar com um ilustre jurado. Trata-se de Justin Pate, considerado o maior nome do envelopamento mundial.
Caso o participante tenha alguma outra dúvida, tire-as através dos seguintes meios de comunicação: Site: www.cambea.com.br E-mail: cambea@cambea.com.br
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uia de equipamentos
Para escolher corretamente
23 Mariana Naviskas
Com o intuito de auxiliar o leitor que quer comprar equipamentos UV, montamos um guia com algumas das impressoras disponíveis no mercado brasileiro
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om presença já consolidada no mercado de comunicação visual do Brasil, a tecnologia UV está disponível nos portfólios das mais diversas marcas, cada uma com suas especificações técnicas e
possibilidades. São tantas opções que em um primeiro momento, fica difícil decidir qual modelo melhor se encaixa as suas expectativas. Além do mais, o processo de pesquisa antes da compra pode ser bastante cansativo. A Revista Sign então foi atrás de alguns dos principais fabricantes de impressoras com a tentativa de criar um guia do UV no Brasil para esse ano. Confira a seguir!
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uia de equipamentos
Equipamentos Para quem busca versatilidade em suas impressões, os equipamentos híbridos são os mais indicados por unirem dois sistemas de alimentação de mídia - flatbed e rolo a rolo. A HP apresenta em seu portfólio dois equipamentos UV híbridos: Scitex FB500 e Scitex FB700. “A FB500 possui largura de impressão de até 163 cm, seis cores (com opção de tinta branca), resolução de 1200 dpi, 12 cabeças de impressão com picolitro variável, velocidade de até 27 m²/h e aceita mídias de até 63 mm de altura”, afirma Claus Schmidt, gerente de pré-vendas da marca. Já a FB700 apresenta largura de impressão de até 250 cm, seis cores (com opção de tinta branca), 1200 dpi de resolução, 12 cabeças de impressão com picolitro variável, velocidade máxima de 37m²/h e imprime mídias de até 63 mm de altura. Segundo ele, os equipamentos também são indicados para a produção em diversos mercados, por exemplo, o de decoração, já que imprimem em materiais diferentes como vidro, cerâmica, portas, espelhos, imagens texturizadas em placa de poliestireno e revestimentos de parede metalizados.
Divulgação - BR Group
One UV Led, da BR Group
híbridos
Divulgação HP
FB700, da HP
A Danfex, que comercializa equipamentos da marca coreana Dilli, apresenta três modelos de impressoras UV híbridas: Neo Titan 1604D-WV, Neo Titan 1604D-W2 e Neo Titan 1604D-W2V. “As três oferecem resolução de até 720 dpi x 1440 dpi, velocidade máxima de 33m²/h e altura do substrato de até 50 mm”, explica Heloísa Marcondes, diretora comercial da empresa. As diferenças ficam por conta da quantidade de cabeças de impressão - os dois primeiros modelos possuem seis, enquanto a W2V apresenta sete -, e das cores - a W2 possui quatro cores mais o branco, enquanto os
outros dois modelos apresentam também a opção verniz. Já a BR Group fabrica, com tecnologia de alimentação híbrida, o modelo BR One UV Led. “Ele apresenta baixo consumo de energia elétrica, utiliza tinta UV com pigmentos orgânicos e é capaz de imprimir em diversos substratos” conta Marcos Brambatti, diretor executivo da marca. A EFI apresenta dez modelos de equipamentos UV híbridos: R. H652, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 163 cm de largura e com velocidade de até 42m²/h; QS2Pro, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 2 m de largura e com velocidade de até 98m²/h; QS3Pro, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 3,2 m de largura e com velocidade de até 111m²/h; GS2000, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 2 m de largura e com velocidade de até 186m²/h; GS3250, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 3,20m de largura e com velocidade de até 223m²/h; GS2000TF, desenvolvida para aplicações de termo-formato de até 2 m de largura e com velocidade de até 186m²/h; GS3250TF, desenvolvida para aplicações de termo-formato de até 3,20m de
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uia de equipamentos
de poder trabalhar com resolução de até 1000 dpi e possuir alto grau de automação. Possui sistema de registro preciso para processos de impressão mais confiáveis e pode trabalhar com diferentes tipos de mídia. A Rho 1030 tem velocidade estimada em 1000 m²/ hora e pode trabalhar com sistema totalmente automatizado de entrada e saída de mídia. Por fim, a Rho 512R atinge velocidade de 350 m²/hora e resolução de 900 dpi. O equipamento conta com tecnologia de pontos que permite a aplicação de gotículas de até 12 picolitros para produção de detalhes. A largura máxima de mídia é de 1,6 m.
Divulgação Durst
Rho P10 160, da Durst
largura e com velocidade de até 223m²/h; GS2000LX, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 2 m de largura e com velocidade de até 186m²/h e cura LED; GS3250LX, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 3,2 m de largura e com velocidade de até 223m²/h e cura LED e HS100Pro, que imprime em materiais rígidos ou flexíveis de até 3,2 m de largura e com velocidade de até 333m²/h. A Roland dispõe de um equipamento híbrido, a LEJ-640. “O modelo possui tecnologia de impressão UV com cura por meio de lâmpadas LED e trabalha com 6 cores CMYK mais branco e verniz”, explica Willians Lotti, supervisor de produtos da marca. A impressora tem área de impressão de 1,6 m e possibilita a impressão por camadas, na qual é possível imprimir em materiais de até 13 mm de espessura, além de simular relevos e texturas que podem ser sentidas ao toque. A Durst possui seis modelos de impressoras para o mercado de comunicação visual. Todas podem alternar entre os modos flatbed e rolo a rolo, por meio de ajustes. A Rho P10 160 possui largura de impressão de até 1,6 m e pode trabalhar com
pontos variáveis de 10 a 12 picolitros. Além disso, conta com tecnologia de impressão Variadrop. “Trata-se de uma solução patenteada pela Durst que otimiza a velocidade de impressão em até 25%. Em termos práticos, a grande inovação fica por conta da existência de um pulso ‘préejeção’ da tinta, que limpa os bicos ejetores permitindo que o carro de impressão trabalhe em alta velocidade e com total qualidade”, explica Flávio Hirata, CEO da empresa. O equipamento conta com resolução de 1000 dpi, possui cabeçote de impressão Quadro Array e velocidade de 100 m²/h. Há também os dois novos modelos da série Rho P10 (200 e 250), que podem trabalhar com largura de mídia de 2 m (Rho P10 200) e 2,5 m (Rho P10 250). Além disso, contam com resolução de até 1000 dpi e tecnologia de carro de impressão Quadro Array, com 10 cabeçotes. “Elas são ideais para criação de diversos tipos de aplicações para comunicação visual, incluindo comunicação outdoor e indoor (PDV), embalagens e backlights”, afirma Hirata. Já o modelo Rho 1012 é capaz de gerar pontos de até 12 picolitros, além
A Ampla oferece, na linha híbrida, o modelo Rio UV Hybrid, que conta com seis cabeças de impressão de 7 picolitros, sendo quatro CMYK e duas brancas. “O equipamento possui duas unidades de cura UV, largura de impressão de 1,8 m e é capaz de imprimir substratos rígidos leves com espessura de até 5 mm”, explica Camargo. Os modelos híbridos da Agfa são: Anapurna M1600, Anapurna M2050 e Anapurna M2500 que, respectivamente, possuem 1,6 m, 2,05 m e 2,5 m de largura de impressão. “Todas utilizam cabeças KM1024 e possuem branco, sistema touchscreen, zonas de vácuo concentradas e trabalham com o sistema de esteira”, afirma Carlos Leão, gerente inkjet da Agfa Brasil.
Com presenç a já consolid ada no m ercado de comu nicação visual do Brasil, a tecnolog ia UV es tá disponív el nos po r tfólios das mais diversas marcas
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G
uia de equipamentos
Equipamentos
flatbed
Com tecnologia UV flatbed, a HP oferece seu modelo Scitex FB7600, com área de impressão de até 320 cm x 160 cm, 600 dpi, velocidade de até 500 m²/h, 312 cabeças de impressão (sendo 52 por cor) e mesa dinâmica com vacuum setorizado eletronicamente, o que permite uma alimentação rápida de mídia. Já a Danfex possui os modelos Neo Titan FB2513-04DWX, com resolução de 600 dpi x 2400 dpi, seis cabeças de impressão e largura de impressão de 2440 mm x 1220 mm, e a Neo Titan FB2513-06DW, com resolução de 720 dpi x 1440 dpi, oito cabeças de impressão e largura de impressão de 2500 mm x 1300 mm. Ambos equipamentos aceitam substratos com até 50 mm de altura. A BR Group oferece como solução UV flatbed o equipamento Ghandy Pred8tor. A máquina imprime com resolução de 900 dpi (1800 dpi aparente), apresenta largura máxima de 1,22 m x 2,44 m e espessura de até 50 mm. A Sign Supply dispõe de uma linha de impressoras de marca própria, a
Divulgação - Roland
LEF-20, da Roland
Divulgação - Sign Supply
FK2512 KM1024, da Sign Supply
Prismajet UV. Os modelos flatbed são Prismajet FK2512 KM512, Prismajet FK 2512 KM1024 e Prismajet JK1212 KM1024. A primeira possui área de impressão de 2,54 m x 1,22 m, cabeças de impressão Konica Minolta com 512 nozzles e 14 picolitros e opção com oito, dez ou 12 cabeças. A FK2512 KM1024 tem área de impressão de 2,54 m x 1,22 m, cabeças Konica Minolta com 1024 nozzles e 14 picolitros e até oito cabeças de impressão (apesar de flatbed, esse modelo pode ser ajustado para permitir também
impressões rolo a rolo). Por fim, a JK1212 imprime áreas de até 1,22 m x 1,22 m e tem seis cabeças de impressão Konica Minolta (1024 nozzles e 6 picolitros) dispostas em linha. A EFI apresenta um modelo UV flatbed, a R. T1000, ideal para impressão de materiais précortados ou de bordas irregulares e lenticulares. A máquina imprime em materiais de até 132 cm x 148 cm, com velocidade de até 43m²/h. A linha UV flatbed da Mimaki contempla cinco equipamentos. A UJF 3042 FX é uma impressora industrial UV de pequeno formato, com área de impressão de 300 mm x 420 mm e altura de mídia de até 50 mm. Opera com até 6 cores, com tinta branca, primer ou verniz localizados opcionais. Já a UJF 3042 HG é uma impressora industrial UV de pequeno formato, com área de impressão de 300 mm x 420 mm e espessura de mídia em até 150 mm. Opera com até 8 cores, com possibilidade de tinta branca, primer ou verniz localizados. Possui opcionais para impressão 360° em squeezes ou nas lateriais de capas de iPhone. A UJF 6042 é uma impressora industrial UV com área de impressão de 600 mm x 420 mm e espessura de mídia de até 150 mm.
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G
uia de equipamentos
evitar ao máximo a necessidade de utilização de fita adesiva”, explica Carlos Leão. Já a Jeti 3020 Titan é um modelo industrial que pode ser configurado de acordo com a necessidade do consumidor. “O cliente opta por quatro, seis ou sete cores e a quantidade de cabeças Ricoh 4gen por cor. Como são quatro ou oito cabeças por cor, os equipamentos podem ter de 16 a 48 cabeças de impressão.”
Divulgação - Océ
660 XT, da Océ
Opera com até 8 cores, com tinta branca, primer ou verniz localizados opcionais. A JFX500-2131 é um equipamento a jato de tinta e cura UV LED de alta precisão. Apresenta área de impressão de 2,100 mm x 3,100 mm, resolução de até 1.200 dpi e seis cabeças de impressão com três configurações. Sua velocidade pode chegar a 60m²/h em CMYK e 45m²/h na configuração com uso de tinta branca. Por fim, a JFX200-2513 é uma impressora a jato de tinta com cura UV LED de alta precisão, área de impressão de 2,500 mm x 1,300 mm, resolução de até 1200 dpi e duas cabeças de impressão. A velocidade pode atingir 25m²/h em CMYK e 12m²/h na configuração com uso de tinta branca. Com alimentação flatbed, a Roland oferece dois equipamentos: LEF-12 e LEF-20. “Ambos modelos possuem tecnologia de impressão UV com cura por meio de lâmpadas LED e trabalham com 6 cores CMYK mais branco e verniz”, afirma Lotti. A Ampla oferece como opção de flatbed a Targa UV, que aceita
substratos de até 5 cm de espessura. “O modelo pode ser equipado com 12, 16 ou 24 cabeças de impressão, sendo a versão de 16 cabeças apenas CMYK, e as versões de 12 e 24 podendo ter CMYK, branco ou verniz, para aplicação localizada ou total”, explica Marco Camargo, supervisor de vendas da empresa. A Targa UV tem duas unidades de cura UV Led que possibilitam a impressão em diferentes substratos, até mesmo os sensíveis ao calor. Capaz de suportar substratos rígidos de até 400 kg, distribuídos em sua área de impressão de 2,44 m x 1,22 m, a máquina ainda é equipada com encoder magnético, que garante precisão, e sensor laser, que detecta a espessura do substrato e ajusta automaticamente à altura do carro de impressão. No quesito flatbed, a Agfa oferece as máquinas Anapurna M2540 e Jeti 3020 Titan. A primeira é específica para mídias rígidas ou em folhas e utiliza seis cabeças de impressão Konica Minolta 1024 de 12 picolitros para cada cor e duas cabeças Konica Minolta de 42 picolitros para o branco. “Sua mesa de 2,54 m x 1,54 m possui oito zonas de vácuo diferentes para garantir melhor fixação da mídia e
A Océ possui apenas equipamentos flatbed, mas com opcional rolo a rolo. “Nossos equipamentos não podem ser considerados híbridos, pois temos sistemas exclusivos e independentes para cada uma das aplicações: rígido e flexível. Eles funcionam como dois equipamentos distintos”, justifica Ricardo Pi, gerente comercial da empresa. Os modelos disponíveis são Océ Arizona 318 GL, linha Océ Arizona 400 GT / XT e linha Océ Arizona 600 GT / XT. O primeiro apresenta mesa com 2,5 m x 1,25 m, cinco cores, velocidade de até 18 m²/h e resolução de 1440 dpi. A linha 400 oferece duas opções de mesa: 2,5 m x 1,25 m (GT) e 2,5 m x 3,05 m (XT), velocidade de até 32 m²/h, resolução de 1440 dpi e até seis canais de tinta. Por último, a linha 600 também apresenta duas opções de mesa: 2,5 m x 1,25 m (GT) e 2,5 m x 3,05 m (XT), velocidade de até 65 m²/h e resolução de 1440 dpi.
Para que m b u s c a ve rsatilida de em suas impress ões , os equipam entos híb ridos são mais ind os icados p or unirem dois sistemas de alime ntação d e mídia - f latbed e rolo a rolo
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G
uia de equipamentos
Equipamentos Rolo Para o sistema de alimentação rolo a rolo, a HP conta com um equipamento: a Scitex XP 5500, que utiliza até três rolos. O modelo é indicado para alta produção, pois apresenta velocidade de até 325 m²/h e pode ser utilizado na produção de banners de média resolução (360 dpi) para grandes formatos, outdoors, totens e outras aplicações. A impressora possui 16 cabeças de impressão, quatro cores e área de impressão de até 5 m.
a
Rolo
Divulgação - Danfex
Neo Titan RTR 3204D-W2
A Danfex apresenta os equipamentos Neo Titan RTR 3204D, com resolução de 600 dpi x 2400 dpi, quatro cabeças de impressão e quatro cores e a Neo Titan RTR 3204D-W2, com resolução de 720 dpi x 1440 dpi, seis cabeças de impressão e quatro cores mais o branco. Os dois atingem velocidade de até 150 m²/h e largura de impressão de até 3200 mm. A BR Group oferece quatro modelos de impressoras rolo a rolo. A BR 1000 UV Led possui largura de impressão de 1,7 m e imprime em diferentes tipos de substrato flexível sem tratamento especial, além de ser capaz de imprimir em substratos rígidos com o uso de mesas auxiliares. A BR 3000 UV Led apresenta largura de até 3,2 m, consome menos energia, é livre de mercúrio e não produz ozônio. Há ainda a BR 6000 UV Led, também com largura de impressão
Divulgação - Agfa
Anapurna M3200, da Agfa
de 3,2 m, e a BR R4 UV Led que, projetada para atender novos nichos de mercado, imprime com tinta branca de alta densidade e possui um sistema separado de circulação dessa tinta. Os equipamentos rolo a rolo oferecidos pela EFI são: R. R3225, indicada para materiais flexíveis de até 3,2 m com velocidade de até 87m²/h; GS3250R, impressora para materiais flexíveis de até 3,2 m com velocidade de até 223m²/h; GS5000R, para materiais flexíveis de até 5 m, com velocidade de até 288m²/h e GS3250LXR, impressora para materiais flexíveis de até 3,2 m, com velocidade de até 223m²/h e cura Led. Com sistema de alimentação rolo a rolo, a Mimaki oferece o equipamento UJV 500-160, que apresenta largura de impressão de 1,610 mm, resolução de até 1200 dpi e velocidades de 60m²/h em CMYK e 25 m²/h com uso de branco.
A Roland apresenta em seu portfólio de máquinas rolo a rolo a LEC-540. “O modelo trabalha com 6 cores CMYK mais branco e verniz e apresenta área de impressão de 1,37 m. É uma impressora muito flexível e pode atingir mercados que vão desde provas de cor para a área gráfica até banners para o mercado de comunicação visual”, diz Lotti. A Ampla oferece ao mercado como opções de equipamentos rolo a rolo a Samba XT UV e a Targa XT UV. A primeira é indicada para a impressão de materiais flexíveis de até 2,3 m de largura, atinge velocidade de 100 m2/h e é dotada de 20 cabeças de impressão industriais de 7 picolitros - 16 CMYK e quatro de cor branca. Já a Targa XT UV possui dez cabeças de impressão (oito CMYK e duas de cor branca) e largura de impressão de 3,2 m. A Agfa possui, em seu portfólio de rolo a rolo, a Anapurna M3200, com 3,2 m de largura, indicada para aplicações indoor e outdoor e que utiliza seis cabeças de impressão Konica Minolta 1024i de 12 picolitros para cada cor. “Ela é feita para trabalhar diversos turnos (24/7), entregando 720 dpi x 1440 dpi a velocidades superiores a 50m²/h”, explica Carlos Leão.
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G
uia de equipamentos
Tabela
de
Empresa
Modelo
Fabricado por
Vendido por
Garantia
Tinta
Cores
Número de cabeças de Impressão
Agfa
Anapurna M3200
Agfa
Agfa
12 meses
Agfa Anapurna G2 e G3
6 (CMYK Lc Lm)
6
Akad
Novajet UV DOCAN R5200
China
Akad
12 meses
Agfa
8 cores (CMYK+Lc+Lm +Verniz+ branco)
Até 16 cabeças
Ampla
Samba XT 3220 UV
Ampla
Ampla
12 meses
UV
4 cores + branco
20
BR Group
One UV Led
BR Group
BR Group
12 meses
Sistema contínuo com galões
CMYK+W (branco opicional)
Não informado
Danfex
Neo Titan RTR3204D-W2
Dilli
Danfex Digital
12 meses
UV
CMYK + branco
6
Dubuit
F1250UV
Dubuit
Dubuit
12 meses
UV
5 cores (CMYK + W)
Até 15 cabeças
Durst
Rho P10 160
Durst
Durst Brasil
12 meses
UV
CMYK (opção light cyan, light magenta, branco)
8
EFI
GS3250LX
EFI
Alphaprint
12 meses
UV
9 (CMYK, llght CMYK e white)
20
Fujifilm*
Acuity Advance LED 1600
Fujifilm
Não informado
Não informado
UV
8 cores (CMYK+white+ Lc+Lm+clear)
Não informado
HP
HP Scitex FB 700
HP
Day Brasil / Digigraf
12 meses
UV
6 cores + branco
12
Mimaki
JFX200-2513
Mimaki
Serilon, Plotertec, TS2, Suprimarketing, entre outras
12 meses
LUS-150, LH-100, PR100 e Clear (Verniz)
LUS-150 e LH100 cyan, magenta, amarelo, preto
2
Océ
660 XT
Océ
Océ Brasil
12 meses
Océ
6 (CMYK + branco + verniz)
12
Roland
LEF-20
Roland DG
Roland DG
24 meses
Eco UV
6 cores (CY, MG, YE, BK, branco e verniz)
3
Saturno*
Thunder Jet 8 UV LED
Saturno
Saturno
Não informado
UV
2 x CMYK
8
Sid Signs*
SID UV 165P
Sid Signs
Sid Signs
Não informado
UV
6 cores + branco
12
Sign Supply
FK2512 KM1024
OEM – Sign Supply
Sign Supply
12 meses
Prismaink
CMYK, branco, Lc, Lm
Até 16 cabeças
Tecplotter
Neo UV-LED 3D Compact
Rússia
Tecplotter
12 meses
Sunflower Nanoinks
CMYK + white + Lc + Lm
Até 28 cabeças
Confira ao lado
Equipamentos
informações técnicas de alguns dos principais equipamentos disponíveis no mercado
*Dados retirados do site da empresa que até o fechamento dessa edição, não forneceu as informações solicitadas
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Tipo de cabeça
RIP
Dimensões
Peso
Largura de impressão
Sistemas de alimentação
Resolução máxima
Velocidade máxima
KM1024
Ergosoft / Wasatch
567 cm x 165 cm x 170 cm
3500 kg
2,3 m
Rolo a rolo
1440 dpi
116 m²/h
KM512 - 14PL
Photoprint
4,8 m x 3,93 m x 1,38 m
2160 kg
2,05 m x 3,2 m
Plana
1440 dpi x 1440 dpi
58 m²/h
Industriais
ColorPrint
5.455 mm x 1.614 mm x 1.893 mm
Não informado
3,2 m (flexíveis) e 1,8 m (rígidos leves)
Não informado
1220 dpi
100m²/h
Não informado
Caldera
5300 mm x 1500 mm x 1450 mm
1500 kg
2,3 m
Automático
1440 dpi
50 m²/h
Konica Minolta 1024i
Wasatch
5700 mm x 1500 mm x 1700 mm
3200 kg
Até 3,200 mm
Booking litro
720 dpi x 1440 dpi
150 m²/h
Konica Minolta
Photoprint 5 Flora Edition
4.49 m x 0.99 m x 1.56 m
1050 kg
2,53 m
Híbrida
1440 dpi x 1440 dpi
54 m²/h
Sistema Durst Quadro Array 10
Caldera
5 m x 5 m (espaço requerido para instalação)
Aproximadamente 2000 kg
1,6 m
Híbrida
1000 dpi
100 m²/h
Seiko
Fiery XF
630 cm x 168 cm x 160 cm
3039 kg
3,2 m
Híbrida
1000 dpi
223 m²/h
Fujifilm Dimatix Q-Class
Não informado
3220 mm x 780 mm x 1524 mm
280 kg
1610 mm
Não informado
1200 dpi
20 m²/h
HP
Caldera / Onyx
325 cm x142 cm x152 cm
720 kg
250 cm
Sistema de vacuum e rolo a rolo
1200 dpi
37 m²/h no rigido e 60 m²/h no flexível
GENS
Raster Link 6
4,400 mm x 2,450 mm x 1,250 mm
630 kg
2,500 mm x 1,300 mm
Flatbed
1200 dpi
12 m²/h
Océ
Onyx Thrive
2,5 m x 3,05 m
1100 kg
2,5 m x 3,05 m
Flatbed e rolo a rolo
1440 dpi
65 m²/h
DX4
Roland Versa Works
1202 mm x 962 mm x 549 mm
110 kg
508 mm x 330 mm x 100 mm
Flatbed
1440 dpi
Não informado
Konica Minolta 1024
Não informado
1,12 m x 4,67 m x 1,52 m
300 kg com caixa
1,24 x 2,44
Flatbed
1440 dpi
30 m²/h
XAAR Proton
Onyx
3,600 mm x 900 mm x 1,650 mm
500 kg
1650 mm
Rolo, folha ou placa
1440 dpi
52 m²/h
Konica Minolta 1024 nozzles
Photoprint ou Onix
4,50 m x 1,22 m x 1,30 m
2000 kg
2,54 m x 1,22 m
Flatbed
1440 dpi
38 m²/h
Piezoeletric KM1014MH
Colorgate
4700 mm x 1200 mm x 1600 mm
1700 kg
2,50 m
Híbrida
1440 dpi
65 m²/h
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E
special
A aparência de um estado de espírito Por meio da comunicação visual, a bela estética da decoração em datas festivas ajuda a transmitir as mensagens desses períodos
37
U
m dito popular muito famoso afirma que “não devemos julgar pela aparência”, ou seja, devemos conhecer alguém internamente antes de qualquer conclusão, certo? Porém, essa teoria é meio complicada de ser aplicada. Afinal, a aparência, por definição, é o aspecto ou aquilo que se mostra superficialmente ou a primeira vista. Por esse motivo, o dito citado depende do ponto de vista e do segmento em que ele é inserido. E é ai que a coisa pode mudar de figura. No caso da comunicação visual, por exemplo, a aparência e a beleza estética podem contar (e muito) para que o objetivo dessa ação seja alcançado. Tal teoria ganha mais força quando ela é convertida para a decoração de ambientes, segmento esse que vem ganhando cada vez mais espaço dentro do nosso mercado. E é observando o crescimento dessa demanda que a equipe da Revista Sign produzirá uma série de reportagens sobre decorações e suas diversas aplicações. Nessa primeira matéria, falaremos sobre a comunicação visual em datas festivas, como o Natal, Ano Novo, Dia das Mães, etc. A ideia é mostrar a você, nosso leitor, a melhor maneira de exploralas no nosso mercado, seja por promoção ou por pura beleza. Por isso, absorva as informações a seguir, abra seus horizontes e veja que julgar pela aparência,
no final das contas, não é tão errado como dizem.
O
visual em datas comemorativas
Se a comunicação visual no dia-a-dia é importante para o posicionamento e fixação da identidade de uma empresa, a divulgação de uma ideia, a promoção das vendas e o engajamento da sociedade por uma causa, imagine em datas comemorativas, sazonais, razoavelmente efêmeras e passageiras? Essa é uma indagação feita pelo professor José Neto de Faria, coordenador do curso de Design Gráfico da Universidade Anhembi Morumbi. De acordo com ele, a comunicação visual se torna fundamental para essas datas. “Em uma sociedade competitiva, principalmente nos grandes centros urbanos, a comunicação visual é fundamental, pois propicia a visibilidade necessária para cada empreendimento a fim de que este encontre o seu potencial cliente”, afirma. Para Fernando Domingues, docente e coordenador do curso técnico em Publicidade do Senac Santana, localizado na cidade de São Paulo, as datas comemorativas são oportunidades para investimentos em comunicação, pois impulsionam o mercado e modificam o comportamento do consumidor. “O mercado se prepara para essas datas que se aquece consideravelmente”, analisa.
38
E
special
Depositphotos.com
Comunicação visual é utilizada nas vitrines de lojas em datas comemorativas para chamar o consumidor
E é visando à intensificação do comércio que o professor Faria destaca a importância da comunicação. Segundo o professor, a concorrência entre os comércios é o principal fator para esse aquecimento. “Ganha certa vantagem competitiva aqueles que agregam ou conseguem articular um conjunto de ações de comunicação e de promoção capazes de promover a presença; destacar diferenciais competitivos; destacar vantagens promocionais; construir um cenário capaz de estimular o consumo; e por fim, gerar a necessidade e o desejo”, pontua. “Assim, quem utiliza adequadamente conforme um planejamento prévio com a descrição dos modos, das metas e dos objetivos, a comunicação visual nas datas comemorativas acaba tendo uma vantagem competitiva no mercado”, completa o professor. Sendo assim, com o objetivo de chamar a atenção do público é que
a comunicação visual pode ser o diferencial nesses períodos. “As vitrines devem comunicar promoções e os itens especiais para essas datas”, enaltece Marco Del Giudice, sócio da empresa Lotus Sign.
Datas
em destaque
O professor Faria comenta que a comunicação visual é utilizada durante todo ano em estratégias de comunicação que são capazes de posicionar cada produto ou serviço conforme as suas necessidades. “Eles costumam ter um conjunto de ‘datas chave’ no ano”, diz. No segmento de brinquedos, por exemplo, Faria cita o Dia das Crianças e o Natal como as principais. “Outras datas também podem ser utilizadas para a promoção de vendas, tais como o Carnaval, o período de férias ou até mesmo as Festas Juninas”, explica. “Tudo depende da estratégia de marketing e comunicação de cada nicho”,
complementa. O professor Domingues também aponta o período de Natal, bem como o Dia das Mães, como datas que merecem destaque. “Nesse período, a produção de banners, faixas, personalização de vitrines, fachadas e lojas aumentam consideravelmente”, afirma. Outra data de destaque é o carnaval que, conforme Domingues, expõe diversas peças que passam pelo mercado da comunicação visual, desde a personalização de um camarote até o trio elétrico. Com a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, mais uma possibilidade irá se abrir. Domingues indica que em pouco tempo, o País refletirá abundantemente o verde e amarelo através das grandes, médias, pequenas e até microempresas de bairro, com o intuito de brigar pela atenção do consumidor. “Além disso, aeroportos, estádios e pontos turísticos estarão cobertos de
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40
E
special
materiais de sinalização, inclusive com repasse do governo”, observa.
Datas mais aplicadas • Natal • Ano Novo • Dia das Crianças • Dia das Mães • Dia dos Pais • Carnaval • Período de Férias • Halloween • Festa Junina • Dia dos Namorados • Copa do Mundo • Black Friday Fonte: entrevistados durante a reportagem
No entanto, dentre todas as datas, segundo os entrevistados, o período natalino merece o maior destaque. Por esse motivo, diversas cidades do Brasil investem em uma decoração que possui um objetivo mais estético, como é o caso da cidade de São Paulo. Italo Cardoso, vice-presidente e diretor de eventos da São Paulo Turismo, empresa contratada pela prefeitura para realizar as ações de Natal na cidade de São Paulo, comenta sobre a importância da comunicação visual decorativa nessa época do ano. “A decoração natalina já é tradição na capital, com a instalação da árvore gigante do Ibirapuera e a de elementos alusivos à data em uma estrutura montada na Avenida Paulista”, declara. “Em 2013 também foram colocadas árvores em locais definidos pelas subprefeituras e também um ônibus decorado na
Alexandre Diniz/SPTuris
Natal Iluminado: ação de Natal promovida pela cidade de São Paulo
Avenida 23 de Maio”, complementa. A ação de Natal, batizada como “Natal Iluminado”, de acordo com Cardoso, além de atrair turistas de todo o Brasil e exterior, também é um dos programas favoritos dos paulistanos. “Pessoas de todas as idades vão ao Ibirapuera ver a árvore gigante e a dança das águas, bem como a decoração da Avenida Paulista e dos prédios públicos como o Palácio Matarazzo e Mercado Municipal da Cantareira. Esse fascínio aumenta a cada ano e mobiliza pessoas de todos os credos e regiões”, enaltece.
Trabalhos,
substratos e equipamentos
Geralmente, de acordo com o professor José Neto de Faria, os serviços de comunicação visual mais solicitados para essas datas são: • Expo gráficos: vitrine, ambientação, adesivagem, painéis, etc. • Promocionais: banner, folder, flyer, cartazes, etc.
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42
E
special
Avenida Paulista, em São Paulo, decorada para as festas de Natal
“Ganha certa vantagem competitiva aqueles que agregam ou conseguem articular um conjunto de ações de comunicação e de promoção capazes de promover a presença” José Neto de Faria
Alexandre Diniz/SPTuris
No caso do “Natal Iluminado” da cidade de São Paulo, Italo Cardoso informa que cada projeto tem uma comunicação específica. “No Natal, utilizamos uma placa de identificação para as iluminações de rua e um totem, para projetos como o ‘Natal na Praça’ e outros realizados através de parcerias”, informa. No entanto, Cardoso faz questão de ressaltar que toda a comunicação visual obedece à legislação em vigor, em especial a Lei Cidade Limpa. “As escolhas são feitas pela São Paulo Turismo, porém, sempre levando em consideração a Lei Cidade Limpa.”
Já sobre os substratos utilizados nessas datas, o professor Fernando Domingues diz que os mesmos devem se adaptar as ideias dos criativos e ao objetivo da comunicação. “Nessas épocas do ano, os substratos flexíveis são os mais utilizados como a lona, pelo seu custo e a possibilidade de aplicação em diversas peças gráficas promocionais, juntamente com o vinil de impressão e o vinil de recorte”, comenta. Para Faria, a utilização é definida pelo o ambiente de uso, podendo ser interno ou externo. “Mas de modo geral, os substratos podem variar em vários tipos de
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Como identificar a melhor comunicação? O professor Fernando Domingues expõe alguns critérios que devem ser seguidos para que o cliente reconheça o trabalho mais adequado para sua necessidade:
1
Profissionalização: saber que uma comunicação bem feita é executada melhor por profissionais que a entendem. Eles compreendem as necessidades das empresas, entendem os anseios do mercado e unem os dois da melhor forma;
2
Constrói ou destrói: a empresa pode ter seu negócio transformado através da comunicação. É importante saber que uma empresa não vende somente seu produto ou serviço. Elas também vendem a sua imagem;
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Qualidade acima de tudo: trabalhos mal feitos podem não ser vistos pelo consumidor, mas mesmo assim, serão percebidos de forma inconsciente por ele, podendo ocasionar um incomodo e afastamento do mesmo.
papéis e plásticos, tecidos e lonas, películas adesivas de vinil, vinil para recorte e chapas de papel reciclado”, enumera. Porém, de acordo com Domingues, há uma infinidade de substratos à disposição. “A cada ano surgem novidades neste mercado da comunicação visual”, diz. “Critérios técnicos devem balizar a escolha conforme com cada necessidade, observando qualidade, durabilidade, ambiente em que o material ficará exposto, preço e prazo de entrega.” Para que todos esses trabalhos sejam efetuados, as impressoras
possuem papel fundamental para que tudo possa ser realizado. “O tipo de impressora a ser utilizada depende da tiragem a ser produzida”, afirma Faria. Para o professor, a tendência do mercado é trabalhar com equipamentos flexíveis de impressão direta, que permitem pequenas e grandes tiragens, para uso interno e externo, com resolução e qualidade de cor adequada a cada tipo de trabalho. “As principais soluções de impressão disponíveis no mercado são a impressão a jato de tinta UV, por sublimação, solvente e os sistemas de fresadoras e gravadoras”, aponta. Já no caso da Lotus Sign, Marco Del Giudice revela qual tipo de impressora é utilizada. “Dispomos de uma impressora látex, que nos atende em todos os materiais”, diz. Outros equipamentos, como plotter de recorte e routers, também são utilizados pela empresa nesses períodos.
Clientes
e consumidores
Para o professor Domingues, bem como para Del Giudice, os principais clientes e consumidores da comunicação visual decorativa em períodos festivos é o comércio varejista. Porém, o professor Faria ressalta que mesmo assim, não existe uma classe específica de clientes. “Todos são clientes diretos ou indiretos em potencial desses serviços”, opina. “Definir um grupo restrito seria restringir a um hall privilegiado os recursos da comunicação visual necessários a todos os empreendimentos”, justifica. No entanto, para aqueles que ainda não fazem parte desse grupo, os entrevistados apontam como eles utilizar a comunicação visual a seu favor. Para Faria, em uma sociedade competitiva, todos precisam utilizar essas ações em seus empreendimentos, mas com um planejamento de curto ou longo prazo baseado numa estratégia de marketing e comunicação. “A estratégia de comunicação deve ser
capaz de identificar as oportunidades e seus modos de consolidação”, explica. “A produção das peças deve ser uma consequência e não um fim em si mesmo. O trabalho deve ser pautado em resultados e não em percepções”, aconselha. Del Giudice conta que ainda percebe uma informalidade das empresas menores, onde somente o usual ou o mais barato é feito. “O fato é que projetos mais elaborados, que possuem um estudo prévio, trazem mais retorno de vendas aos clientes”, diz. Por esse motivo, Del Giudice fez um MBA com especialidade em comportamento do consumidor no ponto de venda. “Discutimos isso com o cliente, pois há inúmeras formas de compor uma vitrine. Normalmente nas empresas grandes, há um departamento de visual merchandising que já tem maior conhecimento sobre o assunto ou tem agências para auxiliar no planejamento e tomada de decisões”, relata. “Adentrar nesse mundo requer, no mínimo, uma consultoria de comunicação com empresas especializadas e agências de publicidade”, reforça Domingues.
Identificando
o melhor
trabalho
Como o cliente pode identificar qual é o melhor trabalho nessas datas especiais? Segundo o professor José Neto de Faria, cada cliente, em cada data, devido às características
Principais trabalhos • Personalização de vitrines • Faixas • Painéis • Banners • Envelopamento de frotas • Pontos de venda • Placas em OS • Totens Fonte: entrevistados durante a reportagem
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E
special
Alexandre Diniz/SPTuris
Placas e iluminação foram utilizadas no Natal Iluminado em São Paulo
Quanto tempo deve durar o substrato? De acordo com os entrevistados, os substratos não precisam ser necessariamente duradouros. “As campanhas são curtas e os lojistas fazem uso com frequência desses itens. Logo, eles procuram aliar qualidade com custo baixo”, comenta Marco Del Giudice. Apesar disso, o professor José Neto de Faria diz que os substratos devem ter uma vida útil condizente com o tempo em que as peças de comunicação visual estarão em uso. “Ou seja, substratos mais resistentes para peças que ficaram por um longo tempo em exposição e substratos inferiores para peças que ficaram pouco tempo em exposição”, conclui.
de seus produtos e serviços, terá uma necessidade de comunicação diferente. Por isso, ele deve consultar um profissional (publicitário, designer ou marqueteiro) ou uma empresa de comunicação que possa ajudar a fazer o seu planejamento de comunicação visual, propondo estratégias e soluções. Por fim, Marco Del Giudice diz que além do design, algumas coisas simples podem ser observadas pelos clientes: • Altura das fontes para dar a melhor legibilidade na informação; • Contraste de cores; • Objetividade na informação. Derivado do grego, a estética é considerada um ramo da filosofia que estuda a natureza daquilo que é considerado belo. Ou seja, por si só, a palavra estética esta ligada de maneira direta aquilo que é bonito e que possui boa aparência. E como dito no início dessa reportagem, a aparência é justamente aquilo que
se mostra superficialmente. Ao ler essas duas definições, é realmente uma tarefa árdua qualquer um de nós não julgarmos algo por seus padrões estéticos ou de aparência. Porém, levando em consideração o mesmo dito popular mencionado no começo da matéria, juntamente com as definições de estética e aparência, a comunicação visual, por intermédio da decoração em datas comemorativas, por exemplo, pode redefinir esse dito. Afinal, uma boa aparência, ao menos na teoria, deve externar aquilo que queremos passar de dentro para fora, não é mesmo? Por isso, utilize a decoração nessas datas e, juntamente com o que você leu, mostre que é possível fazer algo que seja julgado pela aparência. No fim das contas, ela potencializará uma ideia ou um período, seja ele o Natal, Ano Novo ou qualquer outra data em que o estado de espírito, é o mais importante para ser demonstrado através da própria aparência, ou nesse caso, da comunicação visual.
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46
C
olorimetria e
Gerenciamento
de
Cores Fábio Kenji Tanaka*
Glossário sobre
cor e arquivos digitais N
esta edição, iremos abordar aquelas que são as perguntas mais frequentes, porém, que contêm as informações mais básicas para o segmento de colorimetria e arquivos digitais. Confira a seguir quais são as questões, tire suas dúvidas e melhore suas impressões! O que é CMYK? São as quatro cores baseadas no modelo cromático subtrativo. Nesta reprodução, as cores são criadas misturando Cyan, Magenta e Yellow. A sobreposição destas três cores na impressão produz um marrom escuro e é por esta razão que a tinta Black é utilizada para suprir a densidade nas áreas escuras. O que é RGB? Red, Green e Blue ou Vermelho, Verde e Azul são as cores primárias do modelo cromático aditivo. A soma destas três cores produz a luz branca. O que é croma? É a intensidade ou pureza de uma cor. Neste caso, seria o mesmo que saturação. O que é cor complementar? São duas cores que estão opostas no círculo cromático. As cores complementares se intensificam, quando utilizadas juntas e criam uma cor neutra, quando são misturadas. O que é matiz? É o atributo de uma cor que é definido por seu comprimento de onda dominante. Em vias gerais, podemos afirmar que é o mesmo que “cor”. O que é ponto de branco? No espaço de cor RGB, equivale aos valores máximos das três
cores primárias, ou seja, o branco mais luminoso que um monitor consegue reproduzir. No espaço de cor CMYK, normalmente estamos falando do substrato propriamente dito, como adesivo, lona, etc. O que é um RIP? Da sigla em inglês Raster Image Processor, o RIP é um software que faz a “tradução” de um arquivo digital para um arquivo bitmap para ser impresso. O que é pixel? É o menor elemento de uma imagem digital. É a aglutinação de picture e element, sendo pix a abreviação em inglês de picture. O que é resolução? É o grau de precisão e definição que uma imagem pode ser reproduzida ou exibida. Sua unidade é mensurada por pontos (ou pixels por polegada) ou centímetros. O que é compactação? É uma técnica matemática para representar uma imagem digital com menos dados para que seu tamanho seja reduzido e assim, facilitar a transmissão. No entanto, existem formas corretas para compactar uma imagem e gerar perda mínima de dados, assim como existem formas de compactar que causam perdas irrecuperáveis. O que é JPEG? Um formato de compactação desenvolvido pelo Joint Photographic Expert Group, nome esse que da origem a sigla JPEG. Ele remove as informações de cor que menos notamos. Quanto maior a compactação neste
formato, maior e mais visível será a degradação da imagem. O que é EPS? É a sigla em inglês de Encapsulated PostScript. Criado pela Adobe Systems, o EPS é uma linguagem de descrição de páginas. Ele é formado por um conjunto de comandos que são interpretados por um dispositivo de saída ou RIP. Além disso, o EPS permite incorporar elementos gráficos como fotos, ilustrações e fontes. O que é TIFF? Sigla em inglês de Tagged Image File Format, o TIFF é um formato de arquivo de imagens, um formato Bitmap. Ele pode ser aplicado na compactação sem perda de dados, porém, os arquivos permanecem com bastante peso. Futuramente, podemos dar continuidade neste glossário com milhares de perguntas e respostas e que com certeza, acontecerá em breve. Mas por enquanto, iniciamos com as perguntas mais frequentes que recebo no dia a dia e que apesar de parecerem básicas, fazem toda a diferença para os trabalhos realizados com sucesso. Espero ter ajudado e agregado mais informações e conhecimento para que assim, possamos continuar trabalhando com mais qualidade e menos desperdícios. Esse é o nosso objetivo. Boas impressões e qualidade total em todos os trabalhos! Fabio Kenji Tanaka é consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br www.coramarelo.com.br
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P
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ublicidade
Exterior
Os dois lados do
* Sérgio Rizo
Rio da Prata
Farol na Colonia del Sacramento
Sergio Rizo
As diferenças publicitárias entre Uruguai e Argentina separadas por apenas um rio
H
á cerca de 200 km ao norte de Montevidéu, na margem do Rio da Prata, temos a charmosíssima Colonia del Sacramento, meu último destino no Uruguai. As ruínas, os monumentos próprios do período de colonização portuguesa (sim, portuguesa!), uma imponente fortificação e as marinas compõem a bela paisagem que fortalecem a vocação turística deste lugar.
Ao caminhar pela cidade buscando documentar a publicidade ao ar livre, encontrei um charmoso quiosque customizado com uma pintura de propaganda da Coca-Cola vintage.
particulariza não só pelos padrões da economia e consumo de cada região, mas também em função da cultura que cada sociedade expressa e, neste caso, no zelo pelo espaço público.
O bom gosto não para por aqui. Os painéis “lonados” - como chamamos aqui - impressionam pelo acabamento e pelo paisagismo de seu entorno. Esses tipos de iniciativa reforçam minha tese de que a publicidade se
Devaneios à parte, esse paisagismo em específico me fez recordar de uma tradicional empresa localizada em Sorocaba que também cria um paisagismo diferenciado nos locais em que instala seus outdoors.
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Propaganda da Coca-Cola vintage
Painel lonado em Colonia del Sacramento
Sergio Rizo
Percebemos, com os exemplos anteriores, que a atividade de “publicidade exterior” não precisa se valer de painéis gigantes ou muito impactantes. Iniciativas pequenas podem agregar valor ao equipamento e à respectiva mensagem veiculada. Agora, se é preciso lembrar ao empresário que ele tem que colaborar com o zelo ao espaço público, penso que existe alguma coisa errada. A publicidade tradicional ao ar livre é compulsória - para quem não tem problemas visuais, é claro- e, se o empresário não consegue perceber que cuidar do espaço público se relaciona com o seu “ganha pão”, então temos um problema que chamamos de 3C: carência crônica de cidadania. Nesse contexto, o bom senso também pode ser incluso.
Sergio Rizo
Os
gritos en la pared da buena Buenos A ires!
Se o zelo com o espaço público pode traduzir alguma coisa, a diversidade também expressa algo. No primeiro momento, quando percebi a profusão de tipos de publicidade ao ar livre, tive um grande impacto. Acho que já não estava mais acostumado com tanta publicidade. Contudo, creio que a São Paulo dos anos 90 e início dos anos
2000 não possuía tanta publicidade (em quantidade e em diversidade) como a que pude presenciar em Buenos Aires*. Tenho a impressão que os hermanos possuem uma variedade de publicidade al aire libre bem, superior à brasileira. Chupetes, pantallas leds, sextuples, medianeras, espetaculares, afiches dobles, columnas, cerramiento de obras, refugio, transiluminados,
Mas voltando à Colonia del Sacramento, dela parte uma balsa muito confortável chamada de buquebus, que vai até Buenos Aires. Com ela, parti do Uruguai com a certeza de retornaria lo antes posible. Chegar a Buenos Aires de barco é uma experiência única. Os arranhacéus que se enxergam a partir do Rio da Prata parecem uma espécie de muralha pós-moderna.
Publicidade na cidade de Buenos Aires, na Argentina Sergio Rizo
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P
ublicidade
Exterior
Sergio Rizo
Publicidade na cidade de Buenos Aires, na Argentina Sergio Rizo
A publicidade em Buenos Aires representa o sentimento de ser argentino
Sergio Rizo
triedros são termos que designam alguns dos muitos tipos de publicidade portenha. O impacto recebido com toda essa publicidade foi muito grande. Para evitar que as impressões pessoais – sobre um padrão de publicidade que ainda não se conhece profundamente - retirem a isenção do pesquisador (e a validade da pesquisa), adotei um procedimento básico que diz respeito ao afastamento do objeto.
O método geográfico preconiza o levantamento de variáveis que explicam o objeto e a análise dos mesmos, estabelecendo correlações. Assim, quando “deixei de ser turista” para iniciar uma análise mais técnica, comecei a descobrir que a expressão da publicidade em Buenos Aires não poderia se reduzir a uma anarquia visual ou uma representação de mercado consumidor pujante. Pouco a pouco, observando inclusive outros elementos presentes na urbe, percebi que a publicidade representa, de certa forma, um sentimento de “ser argentino”. É um exagero um “barroco da modernidade” particularizado em edificações de arquitetura extremamente rebuscada. Creio que foi o querido amigo argentino Carlos Guzman Heredia que me deu a melhor definição: a publicidade em Buenos Aires são gritos na parede.
nunca. Ele sempre quer ir adiante. Ele tem um espírito continuamente desafiador. O argentino é o único no mundo que após ter passado por tantas crises, voltou a se levantar. Ou seja, tudo o que o mundo diz ser impossível, para nós, é possível. Isso é parte da fortaleza que tem um argentino. Aqui dizemos que ‘estar na lona’ significa ‘estar no chão’. Um argentino nunca estará na lona.” Sem ironia e sem querer delimitar estereótipos: isso não parece um tango? Aquele exagero do amante que joga a parceira no chão, dá um tapa na cara, vai embora, volta, briga, beija e chora, tudo em um movimento que ao mesmo tempo, é emotivo e equilibrado. E é justamente esse tango que eu vejo na paisagem criada pela sobreposição de publicidade no espaço portenho.
* Essa publicidade é amplamente documentada e discutida em minha tese de mestrado que compara a inexistência da publicidade exterior em São Paulo com a amplitude da mesma em Buenos Aires. Disponível em: www.sergiorizo.com.br
Essa mesma intensidade eu percebi quando entrevistei Omar di Nardo, um dos mais notáveis diretores de arte argentinos (na ocasião diretor de arte da Young & Rubicam), especificamente quando se referia aos criativos argentinos. Veja a energia de seu discurso:
* Sérgio Rizo é geógrafo, professor universitário no curso de Geografia da UNIESP desde 2012 e sócio da empresa RS Projetos, de criação publicitária, estudos técnicos para legalização de anúncios e projetos especiais
“O argentino tem um espírito europeu e não quer ser denegrido
de publicidade exterior.
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V
inil
*Eduardo Yamashita
Aplicação de vinil autoadesivo: método a seco
“Ferramentas”
N
a edição anterior, vimos que a proteção da espátula nos ajuda a não danificar a imagem que será aplicada. Nessa edição, vamos abordar os elementos cortantes do kit de ferramentas para aplicação de vinil através da metodologia a seco. Muitos instaladores (aplicadores) consideram o estilete como uma das ferramentas mais importantes para o profissional. Sim, ele realmente
é. Diria que essa ferramenta é fundamental, porém, não podemos utilizá-lo como uma ferramenta multiuso. O estilete tem suas funções muito bem definidas para fazer os cortes de materiais no nosso caso, o vinil autoadesivo, liner, imagens impressas ou recortadas, fitas adesivas, etc. Neste procedimento, encontramse as atividades antes ou depois da aplicação da imagem na superfície.
Dentro desse contexto, podemos dizer que existem diversos tipos de estiletes (veja quadro na página 54). Com essas variações, algumas perguntas são cabíveis. Qual é o melhor? Qual é o ideal? Qual é o mais indicado? A resposta, caro leitor, é: depende. Depende de cada profissional. Uns preferem os estiletes maiores e outros, os menores. Alguns preferem os leves e outros, os mais pesados. Alguns com lâmina de
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Dicas para a escolha de um bom estilete Dispositivos para travar a lâmina: há vários tipos de sistemas para travar a lâmina no estilete. Por isso, dê preferência aos que sejam mais fáceis para avançar a lâmina e que ao mesmo tempo, a trave muito bem, não a deixando solta dentro do estilete. Isso pode afetar a qualidade do corte. Dispositivo para quebrar a lâmina: alguns estiletes não possuem sistemas ideais para o processo de quebra da lâmina, pois são pequenos demais para encaixa-la. Não é aconselhável quebrar as lâminas usando o tampo da mesa, apoiando-a no piso, etc. Esse é um procedimento muito perigoso, pois pode causar sérios acidentes de cortes indevidos, caso a lâmina quebrada atinja alguma pessoa. Por isso, verifique se o estilete tem o dispositivo adequado o suficiente para tal procedimento e assim, um novo corte seja obtido para o estilete.
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V
Tipos
inil
de
Estilete
• Tamanho: grandes, médios ou pequenos
• Material: metal ou plástico
• Formato da lâmina: reta, circular ou mista • Tipo de acabamento da lâmina: triangular ou pontiaguda
acabamento triangular e outros, com lâmina pontiaguda. A verdade é que cada instalador se adequa aos tipos diferentes de estiletes.
Estilete
retrátil
A qualidade de serviço e o desempenho da atividade realizada com o estilete é quem vai definir o melhor para cada aplicador. A melhor empunhadura, a maior velocidade e melhor acabamento no corte, são fatores que influenciarão na definição do bom estilete para o profissional.
Cuidados
extras
Quando se trata de objetos cortantes, precisamos ressaltar a importância do cuidado com o seu manuseio. Afinal, os mesmos podem provocar acidentes. Nesse caso, os estiletes retráteis são os recomendados, pois oferecem maior segurança ao operador. No entanto, eles dificultam sua utilização, principalmente nos refiles das imagens. A lâmina para os estiletes completará as informações dos estiletes. Mas esse é um assunto para nosso próximo encontro aqui na Revista Sign. Vejo vocês lá!
*Eduardo Yamashita é é consultor técnico para o mercado de comunicação visual Em.yamashita@hotmail.com
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I
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ndac
João Orlando Vian*
Uma questão
de valor
A
escolha de displays e materiais de PDV produzidos em acrílico valoriza, traz sofisticação aos produtos e ajuda a diferenciá-los da concorrência O primeiro contato entre cliente e empresa, costumeiramente, se
Divulgação Indac
dá no ponto de venda. É ali que se tem a garantia de que o consumidor está realmente de frente com o seu produto, como um potencial comprador. Por esse motivo, a cada dia, empresas de médio e grande porte tem dado maior importância à comunicação nessa área, com
investimentos que, muitas vezes, atingem cerca de 40% do valor destinado as ações de marketing. No entanto, com o mercado repleto de empresas oferecendo produtos cada vez mais parecidos, desenvolvidos com as mesmas
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Divulgação Indac
tecnologias e a preços equiparados, aumenta ainda mais a disputa pela atenção e preferência do consumidor. Mas, afinal, o que as marcas podem fazer para se destacar da concorrência? Segundo estudos recentes, estima-se que em geral, no varejo, cerca de 50% das compras sejam realizadas por impulso. Assim, os profissionais de marketing devem utilizar os cinco sentidos para influenciar os visitantes, dando atenção especial à visão, responsável por 70% de nossa percepção. Isso pode ser feito por meio de recursos como iluminação, cores, gôndolas e displays. Diante de dados como esses, atrair a atenção dos clientes por meio da utilização de materiais diferenciados, têm sido uma das saídas encontradas pelas empresas. Afinal, é esse momento de flerte um dos grandes responsáveis pelo cliente decidir permanecer na loja e, posteriormente, efetivar ou não a compra. Segundo o “Estudo Sobre o Comportamento do Consumidor no Ponto-de-Venda” realizado pela POPAI Brasil, associação dedicada ao desenvolvimento do marketing no PDV, o índice de decisão de compra no ponto de venda no País é de 85%, o mais alto do mundo. O Brasil é seguido pela Holanda (80,4%) e França (76%). O estudo, que ouviu 1.860 consumidores das principais capitais, mostra que o brasileiro gasta em média 77 minutos na hora da
Divulgação Indac
compra, o maior índice do mundo, sendo que nos Estados Unidos, a média é de 54 minutos.
nobres aplicações, nossa expectativa é que o acrílico passe a ser ainda mais utilizado nesse segmento.
A maior permanência dos brasileiros no ponto de venda pode estar relacionada ao aumento da preocupação dos lojistas e das empresas que expõem seus produtos nos PDV’s, que tem o objetivo de oferecer um ambiente agradável que faça com que o consumidor se sinta acolhido. Para tornar isso possível, é preciso atenção em alguns detalhes durante a montagem do ponto de venda, tais como a escolha das cores que serão utilizadas como base, evitando chocar, demonstrar agressividade ou ainda distrair a atenção do cliente. Por isso, o bom gosto na escolha da paleta de cores e a aposta em materiais sofisticados e cleans, como é o caso do acrílico, tem se mostrado um excelente negócio para as empresas que desejam agregar valor aos seus produtos.
As boas expectativas de crescimento também são partilhadas pela Rao Display, empresa produtora de displays e PDV’s de São Paulo. “Recentemente adquirimos duas máquinas de corte a laser que serão dedicadas exclusivamente à produção de peças em acrílico para PDV’s. Se antes o mercado varejista optava pelo uso de materiais como a madeira, por exemplo, hoje é certo afirmar que ele não funciona mais sem o acrílico”, conta José Manuel Olival, diretor da empresa e associado ao Indac. A preferência, segundo Olival, se deve às qualidades incomparáveis do acrílico que, no caso dos displays, traz sofisticação ao produto que está sendo exposto. “Aqui na Rao, trabalhamos também com a oferta de peças em outros materiais como alternativa mais em conta. No entanto, sempre fazemos questão de frisar que ao escolher o acrílico, o cliente tem a certeza de ter nas mãos um objeto bem acabado, fino, clean e que agregará valor ao seu produto”, afirma.
Sucesso
garantido
Cada vez mais atentos às tendências do mercado, empresas e lojistas têm apostado no uso de materiais de PDVs e displays produzidos em acrílico. Há anos o mercado cresce em patamares elevados, com 2 dígitos/ano, fator explicado pelo maior conhecimento sobre a nobreza do material. Com o desenvolvimento do mercado varejista brasileiro, aliado ao conhecimento cada vez maior do material e suas
*João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico.
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Í
ndice de anunciantes
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