Revista sign ed 232 agosto

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Ano XIX - nº 232 Agosto 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Especial Os detalhes do vinil autoadesivo, o “queridinho” do mercado

Comunicação Visual

Entrevista Os bastidores do regresso dos relógios urbanos em São Paulo

Indac Técnicas especiais para colagem em acrílico




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S

umário

10 Entrevista: Douglas Tsukimoto, Ano XIX - nº 232 Agosto 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Comunicação Visual

diretor de marketing da JCDecaux, conta tudo sobre a volta dos relógios urbanos a cidade de São Paulo

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14 Especial:

Conheça mais sobre o vinil autoadesivo, o queridinho na comunicação visual brasileira

28 Capa: Considerada a tecnologia da moda, saiba entender quando a sublimação pode ser vantajosa no seu trabalho

40 Indac: João Orlando Vian apresenta

diversos outros métodos de colagens técnicas em chapas de acrílico Especial Os detalhes do vinil autoadesivo, o “queridinho” do mercado

Entrevista Os bastidores do regresso dos relógios urbanos em São Paulo

Indac Técnicas especiais para colagem em acrílico

Design de Capa: Emerson Freire

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Colaboradores Veja +

Eduardo Yamashita

06......................................................................................................... Editorial

consultor técnico para o mercado de

08........................................................................................................Mercado

comunicação visual

44...................................................................................... Publicidade Exetrior 48....................................................... Colorimetria e Gerenciamento de Cores 49................................................................................... Índice de anunciantes Fabio Kenji Tanaka consultor técnico da

Cor Digital

João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico

Errata Na edição da Revista Sign #230 de junho, na seção Mercado, na página 8, houve um equívoco referente a foto publicada da empresa Metalnox. Na ocasião, noticiamos que a empresa estava lançando a impressora digital para sublimação modelo ePRINT Mtx STRONG. No entanto, a foto publicada foi da Evox MTX8, equipamento este de impressão direta em tecido. A foto correta da ePRINT Mtx STRONG você confere ao lado.

Metalnox

Gerenciamento de

Divulgação

empresa Cor Amarelo

ePRINT Mtx STRONG



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ditorial

Ano XIX - nº 232

Nosso querido e adorado mercado

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cada ano, o segmento da comunicação visual vem alcançando patamares cada vez mais elevados. Se olharmos para trás, a cada ano que passa, perceberemos que além de estarmos ficando mais velhos (sim, isso é papo de velho), descobriremos também o quanto nosso setor evoluiu. Na Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2014, por exemplo, tive oportunidade de conversar com diversos expositores e visitantes que, focando em seus ramos, tinham predileções em buscar/oferecer substratos, equipamentos ou novas ideias no evento. O fato é que a evolução, mesclada ao tempo, nos faz criar necessidades inéditas, traçar outros objetivos, eleger novos queridinhos e aderir a novas “modas”. E é justamente sobre isso que falaremos nas próximas páginas. Neste mês, a Revista Sign traz para você matérias que mostram justamente essas novas - ou nem tanto - preferências. A primeira delas é a reportagem Especial que aborda o vinil autoadesivo, um velho queridinho da comunicação visual. No texto, você poderá conferir os detalhes de fabricação, os tipos e entender por que esse substrato, que há anos faz a alegria do nosso segmento, se tornou tão querido por todos. Já a matéria de Capa traz uma das tecnologias que, atualmente, pode ser considerada uma das mais utilizadas em nosso setor. Trata-se da sublimação, técnica que é considerada moda entre os signmakers. Na reportagem, esmiuçamos a sublimação, mostramos quando realmente ela vale a pena e, de quebra, trazemos um guia com alguns dos principais equipamentos disponíveis no mercado brasileiro. Para finalizar, trouxemos uma Entrevista exclusiva com Douglas Tsukimoto, diretor de marketing da JCDecaux, empresa responsável pelo retorno e gerenciamento dos relógios urbanos na cidade de São Paulo, adereço esse que faz parte do dia-a-dia da vida do paulistano. A seção Mercado e as colunas de Colorimetria e Gerenciamento de Cores, Indac e Publicidade Exterior completam esta edição. Certa vez, uma professora de filosofia que tive disse que “tolo é aquele que se considera imutável. O prazer da vida está justamente nas mudanças que sofremos no decorrer dela”. E essa afirmação faz sentido. Afinal, que graça teria a vida se fôssemos os mesmos, desde quando nascemos, até os dias de hoje? Com o setor se renovando a cada dia, junto com ele, nossas predileções, intuitos e até opiniões se transformam e é por isso que a comunicação visual se assemelha à nossa vida: ambos estão em constante mudança devido as diferentes situações que nos são impostas diariamente. E talvez por isso, por assemelhar-se tanto a vida, que amamos, com tamanha intensidade, o nosso mercado torna-se assim cada vez mais querido e adorado ao passar dos anos. Boa leitura e boas mudanças! Léo Martins

Agosto - 2014

President Informa Group Latin America Marco A. Basso

Atendimento ao Cliente Márcia Lopes marcia.lopes@informa.com

Marketing Director Araceli Silveira

Equipe Venga Editor Léo Martins leonardo@agenciavenga.com.br

Coordenadora de Publicações Crislei Zatta crislei.zatta@informa.com Group Director João Paulo Picolo joao.picolo@informa.com Show Manager Cíntia Miguel cintia.miguel@informa.com Departamento Comercial Isabel Carlos isabel.carlos@informa.com Simoni Viana simoni.viana@informa.com

Redação Itamar Cardin itamar@agenciavenga.com.br Mariana Naviskas mariana.naviskas@agenciavenga.com.br Arte Emerson Freire emerson@agenciavenga.com.br Conselho Técnico Andrea Ponce Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Elyon

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REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br IMPRESSÃO A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Elyon certificada na cadeia de custódia - FSC®. A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.



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M

ercado

Rodando o Brasil

Concurso “Eu e Minha Mimaki” Concurso “Eu e minha Mimaki” será realizado pela Mimaki Recife e vai premiar duas fotografias. O autor das fotos vencedoras - uma na categoria “Criatividade” e a outra na categoria “Voto Popular” -, receberão como prêmio uma máquina CG60-SRIII, cada um. Para participar basta curtir a página Mimaki Recife no Facebook e enviar até duas fotos tendo como tema a marca Mimaki para o e-mail promocaomimaki@mimakibrasil. com.br até o dia 15 de agosto. O concurso é válido apenas para residentes das cidades de: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Veja mais detalhes para participar e consulte o regulamento no site www.mimakibrasil.com.br. Divulgação Mimaki

Em agosto, tem início o “Roland Experience Day”, evento da Roland DG que percorre o País para promover tecnologias e soluções do setor de impressão. O evento visitará cinco cidades para debater a impressão de alta definição para pequenas e médias empresas. Para maiores informações, acesse o site da empresa.

Tecnologia 3D em pauta

Divulgação ColorGate

A ColorGate anunciou que o v8.10 já está disponível comercialmente. A nova versão usa Adobe PDF Print Engine (APPE) v3.3 e é compatível com um maior número de formatos, melhorando assim os arquivos em jpeg. O v8.10 também inclui funções de suporte e itens adicionais para o software Container+ module.

Tendências de impressão

Arquivo RSG

A Canon-Océ realizou no dia 17 de julho, na cidade de São Paulo, o Commercial Printing Business 2014, evento destinado a discutir tendências globais de impressão. Os debates contaram com a participação de profissionais alemães da Océ, que compartilharam experiências e novidades com os presentes.

A Robtec realizará no dia 20 de agosto, em São Paulo, seu 11º Seminário de Tecnologias, responsável por apresentar ao Brasil o que há de mais recente em todo o mundo na área de impressão tridimensional. A edição deste ano tem como foco mostrar equipamentos destinados à linha de produção, que facilitam os processos. As palestras também são destaques neste ano. Representantes da Mercedes-Benz, Dimep, Festo e TI Automotive falarão sobre os benefícios obtidos tanto pela indústria, que utiliza técnicas como a prototipagem rápida e a digitalização óptica, quanto pelo mercado de uso pessoal. O seminário ocorrerá no Bourbon Convention Ibirapuera, das 8h30 às 17h00, no bairro de Moema. A participação é gratuita e as vagas são limitadas. A inscrição deve ser feita pelo site www.robtec.com/seminario. Arquivo RSG

ColorGate anuncia o v8.10

Para presidente da Abigraf, taxa de juros é alarmante para indústria Aconteceu, dia 16 de julho, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cujo objetivo foi definir a taxa referencial de juros (Selic). Os juros influenciam diretamente o setor gráfico e Levi Ceregato, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), acompanhou o evento com preocupação. “Quer se mantenha em 11% ou sofra pequenas variações, o fato é que temos uma taxa alarmante, que não atende ao conjunto da sociedade nem aos meios de produção”, declarou. Segundo ele, o País erra ao fazer taxa de juros instrumento para combater a inflação. “Nesse momento, o desafio da indústria brasileira é aumentar a produção com crescimento de produtividade. É hora de investir em tecnologia, capacitação e processos inovadores. Mas investimentos produtivos e juros altos não se casam”, finaliza. No entanto, o Jornal Nacional do dia 24 de julho, anunciou que o Copom manteve a taxa em 11%.


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ntrevista

Por uma vida com Mariana Naviskas

pontualidade

Divulgação JCDecaux

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Relógios de rua voltam a cidade e trazem, além de novidades tecnológicas, mais espaço e destaque à publicidade exterior

H

á pouco mais de um ano, a cidade de São Paulo voltou a ser mais pontual. Isso porque os tradicionais relógios de rua, que haviam sido deixados de lado devido a Lei Cidade Limpa, entre outros motivos, voltaram a funcionar pelas vias paulistanas. Nesse tempo, foram dois anos de compromis-

sos perdidos e atrasos sem os relógios espalhados pelas ruas da cidade. E pelo jeito, os paulistanos parecem não estar sentindo saudades desse tempo. Além da utilidade óbvia, os relógios ainda embelezam as ruas e são ótimos aliados da comunicação visual. Afinal, todos vêm acompanhados de alguma propaganda em mídia impressa ou, agora com re-

lógios mais modernos, anúncios digitais. E mesmo no caso das mídias impressas, as mesmas não se apresentam mais como aqueles simples anúncios de papel. Agora, a publicidade é rotativa, ou seja, as propagandas vão se revezando em intervalos de 7 a 14 segundos, o que permite que muito mais marcas anunciem em um só mobiliário. Empresas como Tim, Bradesco, Itai-


Arquivo RSG

Arquivo RSG

Divulgação JCDecaux

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Hoje, são 1.000 relógios instalados na cidade de São Paulo e a vasta maioria possui publicidade

pava e muitas outras já mostraram suas caras nos relógios paulistanos. Os relógios que existiam antes da Lei Cidade Limpa já eram conhecidos por fornecer horário e temperatura para pedestres e motoristas. Agora, novos dados foram incluídos no mobiliário, como qualidade do ar, alertas de chuvas e até resultados de jogos de futebol, como aconteceu durante a Copa do Mundo no Brasil, no mês passado. Quem passa pelas mais famosas ruas da cidade, como a Avenida Paulista e vê tantos relógios espalhados, nem tem ideia do quão difícil foi recolocá-los lá. Os trâmites para voltar com a publicidade exterior à São Paulo não foram simples e os relógios demoraram bastante tempo para sair - isso justifica os dois anos sem eles. No início de 2012, a concessão do mobiliário chegou a ficar em andamento por três meses, mas foi adiada por tempo indeterminado. A utilização dos relógios previa ganho de R$ 439 milhões aos cofres públicos em 25 anos, com licitação que previa instalação de 16 mil cartazes e letreiros em relógios, além de abrigos de ônibus. Na época, pequenas empresas de publicidade alegaram que a concorrência para gestão dos relógios só possibilitava a participação de grandes multinacionais - cada um dos relógios teria aluguel de R$ 195 mensais para o consórcio que vencesse a licitação.

Em agosto do mesmo ano, felizmente, a SP Obras, empresa da Prefeitura de São Paulo que executa programas, projetos e obras definidos pela Administração Municipal, conseguiu finalmente dar o primeiro passo na volta dos relógios e o consórcio “A Hora de São Paulo” foi ganhador do direito de instalar mil relógios de rua na cidade. Formado pela empresa francesa JCDecaux, JCDecaux do Brasil e Publicrono Exclusivas, o consórcio foi o único a atender todos os requisitos do edital da Prefeitura. O grupo JCDecaux instalou e é responsável por mobiliários urbanos de mais de 50 países e a cada vez, a empresa inova mais por aqui: em maio deste ano, por exemplo, eles investiram na implantação de 100 relógios full digital na cidade. Para saber mais detalhes sobre os queridos relógios paulistanos, a Revista Sign realizou uma entrevista exclusiva com Douglas Tsukimoto, diretor de marketing da JCDecaux. Confira a seguir! Quantos relógios existem em São Paulo hoje? Todos eles apresentam anúncios publicitários? Hoje, são 1.000 relógios instalados na cidade de São Paulo e a vasta maioria possui publicidade. Apenas alguns casos isolados, por questões técnicas diversas, ainda não exibem publicidade. No entanto, esse é um percentual muito pequeno e que já está sendo trabalhado e tratado por nós.

De que forma são escolhidos os anúncios publicitários que serão apresentados nos relógios? A JCDecaux possui uma equipe comercial que atende aos maiores anunciantes e agências do Brasil. Depois do retorno do mobiliário urbano a São Paulo, aconteceu um crescimento acentuado no mercado de mídia exterior. Essa é a maior evidência de que as marcas e empresas aprovaram o retorno desta mídia ao cenário nacional. Por quanto tempo a JCDecaux cuidará dos relógios? A JCDecaux será responsável pelos relógios nas vias da cidade de São Paulo, ao todo, por 25 anos. Qual é o benefício da possibilidade de veicular novamente anúncios publicitários nos relógios? Atualmente, cada vez mais as pessoas ficam mais tempo fora de casa. Por isso, as mídias que conseguem atingir o consumidor em movimento - como o mobiliário urbano e o móbile - são tendências em todo o planeta. Em cidades como São Paulo, com um fluxo intenso de automóveis e pessoas, o tempo gasto em deslocamentos passa a ser ainda maior. Consequentemente, isso aumenta a audiência do mobiliário urbano e a oportunidade de conversar com os consumidores em um horário que poucas mídias conseguem. Por qual motivo a Prefeitura havia tirado os relógios e por que ela decidiu voltar com eles? O principal motivo foi a Lei Cidade Limpa. A cidade de São Paulo passou por um processo único, que trouxe uma série de benefícios significativos para o aspecto visual da capital. No entanto, o retorno ordenado da publicidade exterior, associada à prestação de serviço ao cidadão paulistano, permite a instalação de equipamentos modernos sem colocar em risco todos os benefícios da Lei Cidade Limpa. Qual foi a participação da JCDecaux nesse processo? Por que a JCDecaux foi escolhida para o serviço?


E

ntrevista

Como se desenrolou todo o processo, desde a escolha pela JCDecaux até a colocação dos relógios? Todos os processos de concessão são regulamentados por minuciosas leis e protocolos. Nesse caso, não foi diferente. Ele exigiu tempo e paciência de todas as partes envolvidas no processo. Houve alguma complicação no processo de colocação dos relógios? Qual? Como a situação foi resolvida? A cidade de São Paulo, com toda a sua diversidade, apresenta os mais variados desafios para qualquer um. Nossa preocupação foi levar um serviço de qualidade a toda cidade, sem fazer distinção geográfica ou pelo perfil de público que circula por uma determinada área. Em sua opinião, qual é a importância cultural dos relógios para o paulistano? Os relógios, nas vias da cidade, contam com 94% de aprovação dos paulistanos. Eles são vistos como confiáveis, práticos e parte da cultura do cidadão. Agora, com equipamentos ainda mais modernos, os relógios passaram a prestar serviços adicionais, que vão além da hora, temperatura e qualidade do ar. Por exemplo, durante o verão, os relógios transmitiram em tempo real alertas sobre chuvas e inundações e, assim, orientaram a população enquanto ela se deslocava em momentos críticos. Já na Copa do Mundo, os relógios exibiram os resultados das partidas em tempo real, ação essa que gerou um tremendo impacto entre os paulistanos. Essa ação contou com um índice de aprovação incrível, medido por meio das respostas em redes sociais durante todo o período do mundial.

Aqui

o tempo não parou

Durante os anos em que ficaram parados, os relógios urbanos de São Paulo foram deixados de lado, ficando perdidos e desamparados em meio ao caos urbano da grande metrópole. Percebendo essa situação, o coletivo “Aqui Bate Um Coração” resolveu que era hora de animar um pouco os mobiliários abandonados. O coletivo criou a intervenção “Aqui o tempo parou”, que consistia em colocar folhetos com esse texto nos relógios da cidade. A iniciativa fez sucesso e logo fotos e mais fotos das peças invadiram as redes sociais brasileiras.

Arquivo RSG

A JCDecaux é hoje líder mundial em mobiliário urbano, com operação em mais de 3.700 cidades de todo o mundo. Todo esse know how e expertise foram colocados à disposição da cidade de São Paulo em um sinal de reconhecimento à importância da cidade no cenário mundial.

Frases positivas foram estampadas nos relógios

Logo que voltaram, os relógios aproveitaram a deixa da intervenção e, com bom humor, foram estampados com frases positivas como “Voltei mais bonito”, “Estou contente em voltar” e “Você não vai mais perder a hora”.

Arquivo RSG

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O bom humor foi marca registrada no retorno dos relógios às ruas de São Paulo


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E

special Léo Martins

O queridinho do mercado Vinil autoadesivo conquista um espaço cada vez maior na

Depositphotos.com

comunicação visual e se torna um dos preferidos do mercado


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A

palavra “queridinho” é uma expressão usada comumente em nosso vocabulário para designar que algo ou alguém é o predileto em determinada situação ou momento. Tal título é obtido por esse alguém quando ele tem destaque, uso ou fama contínua em algum segmento. A Copa do Mundo que acabou de ocorrer tem vários exemplos de queridinhos. Temos o Neymar, que é o “queridinho” do futebol brasileiro; o zagueiro David Luiz, que pelo seu carisma com a criançada, se tornou

o “preferido” da torcida; e até os jogadores alemães que, apesar da dolorida goleada de 7x1 aplicada em cima da nossa seleção, se tornaram os “favoritos” por onde passaram. Nesta reportagem vamos apresentar a você aquele que, se não for “o”, com certeza é um dos queridinhos da comunicação visual. Devido sua versatilidade em aplicações e constante presença em trabalhos no mercado, o vinil autoadesivo (ou filme de PVC) pode sim ser considerado o queridinho do setor. Descubra a seguir detalhes desse importante substrato e entenda o porque ele é cada vez mais amado no nosso segmento.

Por

que é o queridinho?

Com tantos substratos disponíveis na comuncação visual, por qual motivo o vinil autoadesivo atingiu o posto do mais requisitado para trabalhos na comunicação visual? “Acredito que devido a sua versatilidade, principalmente no que tange a compatibilidade/facilidade aos diversos sistemas de impressão, o vinil autoadesivo é um dos substratos mais utilizados e quistos na comunicação visual”, opina Lael dos Santos Nazario, gerente comercial da divisão indústria gráfica da Alko. Já Bruno Leme, gerente de marketing da Serilon, comenta que o vinil autoadesivo é um dos materiais mais bem quistos por sua representatividade no volume total de trabalhos realizados no mercado. “Suas características, que permitem que seja aplicado em diferentes superfícies e para finalidades diversas, o tornam um material extremamente versátil e útil”, indica. Para facilitar o entendimento do uso desse substrato, Eduardo Yamashita, gerente de desenvolviomento de novos negócios da Avery Dennison Brasil, lista alguns fatores que contribuiram para a popularidade do vinil: Facilidade no manuseio Não necessita de tintas específicas Pode ser facilmente aplicado logo após a impressão Rapidez no processo Baixa geração de resíduos Devido sua consistência, é possível fazer materiais com a mesma identidade com os mesmos padrões

Fabricações queridinho*

do nosso

Atualmente, o mercado tem à sua disposição diferentes tipos de processos para fabricação de películas. Os mais usuais para a comunicação visual são os processos de calandragem – no qual trabalha-se com o PVC em massa – e o casting, que atua com o PVC em solução. O processo de calandragem, consiste na preparação de partículas sólidas (resina de PVC, plastificantes, esta-


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special

As

partes de um vinil

• Frontal: o frontal do PVC é o responsável por receber imagem, assim como a flexibilidade do produto para os diversos tipos de aplicações. • Adesivo: a função do adesivo é colar na superfície. Três dos principais tipos de adesivos são: Permanente: alto “Tack” (adesão rápida) Removível: médio “Tack” inicial (adesão média) Reposicionável: baixo “Tack” inicial (adesão baixa inicial) • Silicone: o silicone tem a função do “release”. Aplicado no liner para a soltura do frontal de PVC adesivado, o silicone impede que o adesivo cole no papel do liner. • Liner: responsável pela proteção do vinil adesivo e para o não encanoamento durante o trabalho de impressão.

Fonte: Kate Fregonesi, membra da área de desenvolvimento de produtos da Day Brasil

bilizantes térmicos, pigmentos e outros aditivos) que passam por cilindros ou calandras e trabalham em alta temperatura. A massa é aquecida e comprimida até atingir a espessura final desejada. Em seguida, o material é resfriado por

cilindros após a calandragem e o acabamento dos rolos da calandra determinará a aparência do vinil. Já no processo de casting é preparado o organosol, que consiste em

Personalização de carros é uma das aplicações mais feitas com vinil autoadesivo

uma resina de PVC (plastificantes, aditivos e solventes entre outros), no qual a solução é depositada sobre um carregador, que pode ser um filme plástico ou papel tratado. Nesse caso, o acabamento do carregador determinará propriedades como brilho e textura. Um tipo de espátula espalha, de maneira uniforme, a solução controlando sua espessura e em seguida, a mistura passa por um conjunto de fornos para evaporação dos solventes e fusão do composto de PVC para formação do filme. No processo final, o filme sai das estufas e é resfriado e disposto em bobinas. O carregador é descartado na etapa seguinte em um processo chamado stripping, onde acontece a adesivação do filme de PVC.

Divulgação Alko

- Propriedades

físicas*

Os produtos cast são mais finos e apresentam melhor performance, durabilidade e flexibilidade. Justamente por serem mais finos, estes materiais se conformam com facilidade em superfícies complexas, com detalhes,


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E

special

Processo

de fabricação do vinil calandrado Partículas sólidas são misturadas, aquecidas e comprimidas por meio dos cilindros da calandra

O material é esfriado por cilindros que estão após a calandra

Divulgação 3M do Brasil

A calandra determina a aparência do vinil

corrugadas e rebites, tais como para-choque de carros e caminhões. Em contrapartida, o processo de calandragem provoca alto cisalhamento ao composto de PVC, causando um processo natural de degradação, gerando também filmes com menor estabilidade dimensional, ou seja, com um maior encolhimento do que os filmes cast. Sua aplicação é voltada para superfícies de curvas simples e superfícies planas em geral. Por terem meExemplo de aplicação de vinil cast colorido

Divulgação Avery Dennison Brasil

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nor durabilidade, menor estabilidade dimensional e serem mais baratos, os vinis cast são recomendados em campanhas e ações sazonais. No entanto, é importante frisar que existem situações - como em superfícies simples e planas - em que os dois tipos de vinis podem ser utilizados.

- Vantagens

e desvantagens dos processos

Como vantagem dos vinis de processos calandrados, Eduardo Ya-

mashita aponta o fator preço, como o elemento mais positivo. “É por isso que esses são os vinis mais comuns no mercado brasileiro”, indica. No entanto, apesar de ser mais acessível e ideal para atender aplicações de menor durabilidade, o vinil calandrado apresenta maior encolhimento, menor flexibilidade e alta memória elástica. Para os vinis cast, as maiores vantagens estão justamente em cima dos pontos negativos do vinil calan-


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E

special

Processo

de fabricação do vinil cast Uma lâmina espelha a mistura em uma camada fina e determina a espessura A mistura passa por um conjunto de fornos para evaporação do solvente e fusão do PVC

A mistura é despejada sobre um carregador

Divulgação 3M do Brasil

O carregador com o vinil fundido já seco pe enrrolado

drado. “Este vinil, ao contrario dos calandrados, possui maior flexibilidade, altíssima durabilidade e menor encolhimento”, enumera Yamashita. “Esse vinil é destinado para aplicações em todos os tipos de superfícies, com maior resistência e durabilidade”, reforça Bruno Leme. Porém, ainda segundo Leme, a tecnologia e a matéria-prima utilizada em seu processo de fabricação o tornam mais caro. “Com toda a certeza, esse é um tipo de vinil que devido sua tecnologia, tem um preço bem menos acessível”, complementa Yamashita.

- Como escolher o melhor?

Divulgação Avery Dennison Brasil

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A escolha do melhor vinil deve ser pautada no trabalho feito, na superfície e o objetivo do projeto

Para que o usuário possa escolher o tipo de vinil mais adequado para o seu trabalho, Fernando R. M. Rosa, engenheiro de desenvolvimento de aplicações da 3M do Brasil, comenta que é importante o cliente ter em mente alguns fatores. “Antes de escolher a película, é muito importante levar em consideração a análise do tipo de superfície, do estado da mesma, a durabilidade desejada ao projeto e o brilho e cor de cada filme”, orienta. Com base nesses fatores, na opinião de Kate Fregonesi, membra da área de desenvolvimento de produtos da Day Brasil, três perguntas chaves devem


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Divulgação 3M do Brasil

de superfícies e películas recomendadas

Divulgação 3M do Brasil

Tipos

Corrugada (com rebites)

Filmes calandrados e cast são recomendados para esta superfície. Se o trabalho precisar de alta durabilidade e garantia, as películas cast são a melhor opção.

Para as superfícies corrugadas e rebites, recomenda-se sempre a utilização dos materiais cast.

Divulgação 3M do Brasil

Divulgação 3M do Brasil

Plana

Curvas simples (lateral do tanque)

Curvas compostas

Para curvas simples, pode-se utilizar os dois tipos de vinil. Novamente, se for necessária alta durabilidade, as películas cast são a melhor opção.

Para estas superfícies, recomenda-se o uso películas cast, pois na aplicação, os materiais são esticados. Os filmes calandrados podem levantar em aplicação neste tipo de superfície.

Fonte: Fernando R. M. Rosa, engenheiro de desenvolvimento de aplicações da 3M do Brasil


E

special

Dicas

para a boa aplicação

Depois da escolha certa, o cuidado é para não haver perda no processo de aplicação. Independentemente da película, as texturas das superfícies podem alterar o resultado da adesão. Por isso, é imprescindível estar com as superfícies limpas, lisas, sem porosidades e bem seladas. É importante que toda e qualquer imperfeição seja corrigida antes da aplicação, pois qualquer partícula diminuirá a área de contato entre o adesivo e a superfície e, consequentemente, diminuindo seu tempo de atuação. Além disso, as imperfeições dos substratos podem ser notadas nas superfícies dos filmes, principalmente nos filmes cast. A temperatura também pode alterar a performance. Por isso, o recomendado são aplicações entre 10°C e 38°C. Fonte: Fernando R. M. Rosa, engenheiro de desenvolvimento de aplicações da 3M do Brasil

Boa adesão

Adesão não satisfatória

Contaminação (poeira, óleo, areia etc)

Divulgação 3M do Brasil

O adesivo flui nas micro texturas da superfície de aplicação

Um adesivo a baixa temperatura ou quando há grandes imperfeições nas superfícies, o adesivo não flui

A superfície contaminada é uma barreira

ser feitas no momento da compra: • Qual tipo de trabalho será feito? • Qual o tipo de superfície o produto será aplicado? • O que espero desse trabalho? Durabilidade ou uso promocional? O vinil calandrado, por exemplo, é indicado para trabalhos a curto prazo. “Eles são ideiais para campanhas promocionais, onde a alta durabilidade não é tão exigida e as superfícies são planas ou com curvas simples”, aconselha Yamashita. Já a escolha dos vinis cast devem ser utilizadas para projetos que exijam altíssima durabilidade em superfícies complexas – ou curvas compostas. “Por sua flexibilidade, esse tipo de vinil é indicado também para períodos mais longos”, reforça Leme.

Divulgação Avery Dennison Brasil

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Tipos

do nosso queridinho

Tanto no processo de fabricação calandrado quanto no cast, segundo Leme, os tipos de vinis variam de acordo com as seguintes características: • PVC colorido, para recorte eletrôni-

Decoração de ambientes é um dos segmentos que mais utilização aplicações de vinil


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special

Divulgação Alko

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Atualmente, mercado oferece vinis com diversos tipos de textura

co, ou branco, para impressão; • PVC opaco ou translúcido, que variam conforme a quantidade de luz que se passa através deles; • Acabamento brilhante, fosco, semibrilhante ou semifosco; • Adesivo solvente ou à base d’água, permanente, removível ou reposicionável. Fisicamente, Leme afirma que a principal diferença entre os tipos cita-

Principais

dos está na combinação de cada uma das características citadas em cada vinil. “Elas definem seu direcionamento e o tipo de aplicação mais adequada”, esclarece. Yamashita afirma que a partir do momento que os filmes PVC são relacionados de acordo com a quantidade de luz que se passa através deles, as variações podem ser obtidas tanto no

aplicações do vinil

• Decoração de ambientes • Envelopamento automotivo • Customização de móveis e eletrodomésticos • Confecção de rótulos e etiquetas • Comunicação promocional em PDV Fonte: entrevistados durante a reportagem

• Sinalização interna e externa • Campanhas publicitárias • Decoração de vitrines • Cenografia • Ambientação

processo casting, quanto no calandragem. Os principais são: • Opacos: retenção de boa parte da luz de forma não homogênea. • Tanslúcidos: passagem de parte da luz homogeneamente. • Transparentes: passagem de quase toda a luz. • Cristais: passagem de toda a luz.

- Escolhendo o melhor tipo Similar a escolha do melhor processo de fabricação, a definição do melhor tipo de vinil a ser utilizado, conforme Leme, pode ser pautada por três questões: 1 Qual a durabilidade do projeto? 2 Em que superfície ele será instalado? 3 Como será feita a imagem que ele reproduzirá – recorte eletrônico, serigrafia ou impressão digital? Já Yamashita cita outras informações importantes para que o usuário


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defina qual é o melhor vinil autoadesivo para o seu projeto. “É importante ficar atento a garantia, pois muitos vinis não oferecem; aos tipos de processo, pois existem vinis para recorte eletrônico geralmente os vinis coloridos - e para impressão - geralmente os brancos e os transparentes; e os tipos de filmes, que para aplicações em frontlits devem ser utilizados filmes opacos e para os backlits, os translúcidos”, esclarece.

Um

querido futuro

Já para Eduardo Yamashita e Kate Fregonesi, o grande futuro dos vinis autoadesivos é o enveradamento para ideias sustentáveis. “Vinis autoadesivos mais sustentáveis são uma tendência para o futuro, com produtos livres de materiais pesados, de solventes e que sejam recicláveis”, opina Yamashita. “A eficiência estará na conscientização do uso de materiais cada vez mais ‘verdes’ e que sejam ambientalmente amigáveis”, complementa. Por fim, Kate informa que hoje, existem vinis com durabilidade de 8 e 10 anos, com adesivos reposicionáveis totalmente diferenciados, assim como os vinis em PET, muito mais resistentes do que os produ-

Divulgação Day Brasil

O que o futuro reserva para o vinil autoadesivo e em quais locais ele pode chegar? Para uma evolução maior e mais efetiva , os entrevistados apontam alguns pontos em que o nosso querido substrato deve melhorar. Para Lael Nazario, da Alko, a indústria deve focar seus investimentos em ganho de produtividade, seja ela no momento de impressão ou no momento da aplicação. “Com a velocidade das campanhas, ganhos de produtividade resultam em melhor custo. Por esse motivo deve-se apostar em novas tecnologias, como por exemplo, o air-flow, que é o vinil livre de bolhas”, expõe. Na visão de Leme, apesar do mercado de vinis possuir diversos fornecedores e produtos de alta qualidade, a educação é a grande chave para maiores avanços. “A educação é importante para que as empresas do ramo saibam distinguir qual vinil é adequado para cada trabalho e como é o processo correto para a aplicação de cada um deles”, indica.

Vinis cast são indicados para trabalhos com superfícies curvas e irregulares


E

special

Ganhando

dinheiro com o vinil

O importante é lembrar que para ganhar mais com a adesivação, é necessário buscar melhorar todo o processo que envolve o produto final. Neste sentido, confira algumas dicas que podem maximizar o seu lucro e consequentemente:

• Indicação

do produto correto:

A melhoria está em atender a expectativa do cliente com o produto adequado. É importante ter em mente que nem sempre ganhar mais, esta relacionado a comprar o material mais barato. Indicar o material correto evita problemas futuros.

• Investimento

em treinamento:

Vendedores: conhecendo o produto tecnicamente e seus benefícios , os vendedores têm maior capacidade de apresentar soluções adequadas, além de ter argumentos técnicos que agregam valor na venda. Aplicadores: bem treinados, os aplicadores maximizam tempo. Por dominarem a matéria prima, eles podem fazer mais no mesmo período, aumentando assim a produtividade.

• Evitando

desperdício:

1 Impressão: ajustar o perfil de cor para cada produto evita custo excessivo de tinta e desgastes da cabeça de impressão. Assim, pode-se aproveitar de maneira mais efetiva a largura dos materiais e evitar perdas e desperdícios. 2 Aplicação: conhecimento dos produtos e indicações, suas características, resistências, durabilidade e necessidades para cada aplicação evitando também os retrabalhos e desperdícios. Fonte: Maurício Marques, membro do departamento técnico da Starpac

Divulgação Avery Dennison Brasil

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Exemplo de aplicação de vinil calandrado digital em decoração de ambientes

tos em PVC. “Apesar desses vinis proporcionarem uma durabilidade e printabilidade incrível em relação aos produtos existentes hoje no mercado, infelizmente, o mercado brasileiro

rótulo de “queridinho”, é preciso que a credibilidade seja a principal característica desse sujeito – e isso, o vinil autoadesivo tem de sobra. Porém, esse curioso substrato adiciona a ele outro importante elemento: o carisma. Por ter diversas funções e aplicações, o vinil agrega a ele a característica de ser um dos mais versáteis e carismáticos substratos da atualidade. Podemos encontrá-lo em diversos trabalhos de comunicação visual dos mais variados tipos e tamanhos e por isso, ele acaba agradando tanto os profissionais do nosso mercado, quanto o público que não faz parte dele, mas que, de maneira inconsciente, se depara com esse substrato em seu dia-a-dia. Talvez por esse motivo, o vinil é tão bem quisto. Por atingir diversos públicos, não há quem não goste dele, não é mesmo? Afinal, para ser queridinho, é preciso agradar a todos, seja de maneira consciente ou inconsciente.

ainda esta iniciando na tratativa destes novos produtos”, lamenta Kate. * Texto elaborado por Fernando R. M. Rosa,

Como dito no início desta reportagem, para que alguém receba o

engenheiro de desenvolvimento de aplicações da 3M do Brasil


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28

C

apa

Mariana Naviskas

Uma impressão sublime Aos poucos, sublimação ganha espaço no mercado de comunicação visual brasileiro. Mas será que podemos considerá-la “a bola da vez”?


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C

om cada vez mais destaque no mercado brasileiro, existe a ideia de que a sublimação pode ser o destaque da vez na comunicação visual. Seja pela a possibilidade de produção em pequenas tiragens, alta qualidade de impressão ou grande resistência a lavagem, a técnica que transforma tinta sólida em gasosa ganhou o coração do mercado brasileiro. Por exemplo, você sabia que o Brasil é o segundo país que mais cresce em impressão digital via sublimação? O País perde apenas para a China no segmento. “Não há barreiras para essa tecnologia no território nacional. Ao contrário disso, a maioria das empresas fabricantes de tecnologias digitais para sublimação estão investindo muito no mercado brasileiro”, conta Evelin Wanke, gerente de produtos LFP da Epson. Segundo ela, a sublimação é a grande novidade no mercado de comunicação visual. “Muitas empresas estão explorando novos mercados por meio dessa tecnologia e se diferenciando das demais, que ainda não adquiriram a solução.” Muitas vezes, a sublimação é escolhida entre os diversos métodos de impressão existentes devido a sua facilidade. “A

sublimação é um processo limpo, prático, que requer baixo investimento de maquinários e mão de obra e espaço reduzido de produção”, explica Cristina Fabris, analista de produtos da Linha Digital Fremplast. O processo em si, a maioria das pessoas envolvidas no mercado já conhece. O nome da técnica é referente à mudança no estado químico da tinta: a tinta se encontra em estado sólido, sublima e se torna gasosa, penetrando no substrato sem passar pelo estado líquido. “A tinta para sublimação, que foi depositada pela impressora no papel transfer em seu estado sólido, entra em contato com o tecido ou outra superfície e, por meio de calor e pressão - conseguidos com uma prensa ou calanadra -, evapora e penetra nas fibras do tecido ou demais superfícies”, acrescenta Evelin.

Bê-á-bá

da sublimação

A impressão por sublimação vai muito além da básica mudança de estado químico da tinta. Existem três processos de impressão com tintas de sublimação: offset, serigrafia e impressão digital. “Atualmente, a impressão digital vem crescendo muito no mercado de sublimação”, afirma Evelin. Os processos de serigrafia e offset, segundo ela, estão sendo substituídos

As empresas fabricantes de tecnologias para

Arquivo RSG

Depositphotos.com

sublimação estão investindo no mercado brasileiro


C

apa

“Não há barreiras para essa tecnologia no território nacional. Ao contrário disso, a maioria das empresas fabricantes de tecnologias digitais para sublimação estão investindo muito no mercado brasileiro”, conta Evelin Wanke, da Epson Vantagens

da sublimação

• Alta resistência a lavagens: os tecidos impressos por sublimação não costumam desbotar na lavagem • Alta qualidade de impressão: impressão de detalhes com precisão, alta qualidade em degradê de cores • Baixo custo de operação: ocupa pouco espaço, necessita de poucos funcionários, consumo baixo de energia, consumo baixo de tinta • Produção de itens personalizados, exclusivos ou com baixas tiragens

Depositphotos.com

• Mesmo custo de impressão para pequenas ou grandes quantidades, com aplicações muito além da comunicação visual, como decoração, por exemplo • Ambiente de trabalho limpo e livre de contaminantes tóxicos • Maior gama de cores para trabalhar

pelos sistemas de impressão digital. “Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado de sublimação, conseguindo uma qualidade superior às impressões offset e serigrafia e altas velocidades de impressão”, diz.

Segundo Roberto Conceição, gerente de máquinas da VinilSul, a sublimação oferece qualidade de imagem superior, com uniformidade de impressão e capacidade de tingir superfícies brancas em qualquer cor desejada. “A impressão é de alta durabilidade,

mesmo sofrendo diversas lavagens e, no caso de banners, apresenta custos muito próximos ao mesmo trabalho feito com lona e tinta solvente, porém, com melhor acabamento”, comenta.

Substratos:

uma desvantagem?

Segundo Evelin Wanke, a principal desvantagem da impressão por sublimação é que o processo não pode ser utilizado para imprimir tecidos de algodão. “Os tecidos devem apresentar, no mínimo, 50% de poliéster para altas resoluções e 30% para médias resoluções”, justifica. Porém, ela lembra que hoje em dia, já existem muitos tecidos sintéticos com toque similar ao do algodão.

Arquivo RSG

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Sublimação é amplamente utilizada em grandes shows e espetáculos

Já Sandra Monteiro, gerente de marketing da Akad, acredita que a maior desvantagem da sublimação é a baixa resistência ao cloro. Por outro lado, Cristina Fabris afirma que a impossibilidade de imprimir em tecidos escuros e naturais, é o ponto negativo.



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apa

Aplicações

na comunicação visual

A sublimação vem ganhando mercado devido suas diversas opções de aplicações. “Em 2014, muitas empresas de comunicação visual estão investindo em equipamentos para sublimação para ampliar seus negócios, devido aos grandes eventos que estão acontecendo no Brasil”, conta Evelin. Algumas das principais aplicações são: • Banners • Decoração de ambientes • Cenografia em estúdios de gravações de novelas, filmes e comerciais • Fachadas • Estandes e PDV’s • Grandes shows • Material promocional • Comunicação visual de um modo geral

“É possível utilizar a sublimação em tecidos mistos, mas sabe-se que o resultado será uma coloração mais fraca e opaca”.

Esquentando Como já dito, a sublimação depende do calor. É graças à temperatura e a pressão que a tinta consegue ir para o estado gasoso e se fixar nos substratos. E para isso, são necessárias prensas ou calandras térmicas. Para Roberto Conceição, essa é uma das desvantagens da sublimação: é necessário que se tenha dois equipamentos - impressora e prensa térmica ou calandra. “O uso da prensa térmica/calandra ainda é uma novidade para o mercado, que deve buscar junto aos seus fornecedores informação e apoio para entender melhor esses equipamentos e operá-los de forma adequada”, afirma. Outro desafio, segundo ele, está no acabamento. O acabamento em tecidos - bolsa para bastão e bordas - deve ser costurado ou colado, por meio de um profissional ou serviço especializado para o trabalho. Conceição explica que nem todas as empresas de comunicação visual estão preparadas para isso. “Porém, nesse caso é ainda mais simples. A contratação de um profissional qualificado da área de costura pode resolver a questão.”

Dificuldades

e considerações antes da compra

Divulgação Uranus2 Comunicação

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Na impressão por sublimação, o tecido deve apresentar, no mínimo, 50% de poliéster para altas resoluções

De acordo com Evelin Wanke, o principal problema enfrentado na sublimação é a manutenção de equipamentos que não foram feitos para sublimação, mas sim adaptados para ela. “Nesse caso, com frequência, as impressoras geram problemas de entupimento das cabeças de impressão, desperdício de tinta com limpezas muito frequentes, alto custo de manutenção e falta de peças por despreparo do fornecedor da tinta.” Ela lembra que é muito importante realizar uma pesquisa sobre os equipamentos disponíveis no mercado antes de tomar a decisão da compra, pois “o barato pode sair caro”.


33

Além disso, antes de se comprar um equipamento digital para sublimação, é necessário um estudo real do consumo de tinta por metro quadrado. “Meça a quantidade de tinta perdida com limpezas. Nas soluções adaptadas, até 30% do volume de tinta utilizado é perdido com limpezas de cabeças devido a entupimentos”, orienta Evelin. Pesquise também a durabilidade das cabeças de impressão. “O custo da troca de cabeças deve ser incluso no metro quadrado impresso”, diz a gerente. Descubra qual é o preço de uma cabeça nova e quantos metros ela é capaz de imprimir. Divida um pelo outro e multiplique pelo número de cabeças que o equipamento possui. “Dessa forma você saberá qual valor deve ser incluso ao custo de impressão”, esclarece.

Já para Alexandre Nunes, supervisor de vendas da Ampla, o principal problema encontrado na sublimação é a fidelidade e ganho de cores. “Esse problema é solucionado com um profissional de colorimetria, cuja função é configurar o perfil de cores do equipamento, tendo assim cores mais vivas e custo de impressão baixo”, diz. Ele explica que normalmente, adquire-se um equipamento sublimático sem a noção do que é um perfil de cores, o que traz muitos problemas para quem produz e gera recusas nos trabalhos efetuados

Wanke, da Epson

Divulgação Uranus2 Comunicação

A qualidade dos insumos também deve ser levada em consideração. Por isso, compre o melhor papel de transferência. “Papéis offset são mais baratos, mas absorvem muita tinta, consumindo cerca de 5 ml a mais do que os papéis tratados”, revela Evelin. Além disso, compre papéis de acordo com a largura da imagem a ser impressa, para evitar desperdícios com as sobras laterais. Verifique ainda a existência de suporte técnico qualificado no Brasil para o equipamento. “É importante pesquisar quantos centros técnicos a empresa possui e se há algum perto de você. Compre produtos com garantia on site, com fornecimento de peças e serviços, que são obrigatórios por lei”, informa.

“Muitas empresas estão explorando novos mercados por meio dessa tecnologia e se diferenciando das demais, que ainda não adquiriram a solução”, afirma Evelin

Para divulgação de marcas em estádios de futebol, bandeiras utilizando sublimação são muito usadas

devido as cores fora do padrão esperado pelo cliente. Outro problema muito comum, lembra Nunes, é na utilização do papel. “É muito comum você encontrar empresas que produzem a sublimação com alto gasto de tinta. Isso ocorre, pois o papel utilizado no processo não é próprio para sublimação. Quando usamos um papel próprio para o trabalho, temos um baixo custo de impressão e ganhos ótimos em cores”, relata. Ainda de acordo com Nunes, o custo de tinta de uma impressão sublimática feita com o papel apropriado reduz em 40% o gasto com tinta.

Quando

vale a pena?

Segundo Evelin, hoje os equipamentos mais comuns de sublimação

possuem 1,10 m ou 1,60 m de largura de impressão. “Os equipamentos de 1,10 m são bastante acessíveis e permitem a produção de uma diversidade muito grande de produtos”. A gerente afirma que clientes com baixo volume de produção conseguem quitar esse tipo de equipamento em seu primeiro ano de uso devido ao baixo custo de aquisição. Além disso, como lembra Sandra Monteiro, da Akad, o custo de produção na sublimação é o mesmo para baixas ou grandes tiragens, o que faz dela uma técnica para todos os tamanhos de empresas. Nunes concorda. “Por ser um processo digital, o custo de uma peça ou de 1.000 peças é o mesmo. Devemos levar em consideração qual o objetivo da empresa que presta esse tipo de serviço”.


C

apa

“A sublimação é um processo limpo, prático, que requer baixo investimento de maquinários e mão de obra e espaço reduzido de produção”, explica Cristina Fabris, da Fremplast

Grandes banners e bandeiras também encontram na sublimação, uma alternativa para sua confecção

Porém, novamente, é importante definir se estamos falando da sublimação digital, serigráfica ou offset. “No caso da sublimação digital, a técnica vale a pena para pequenas e médias

tiragens para baixa e média qualidade de imagem. “Para impressão off-set, somente grandes tiragem”, completa.

O

que esperar?

Em geral, as empresas acreditam que a sublimação está crescendo no mercado brasileiro e vai ser o grande destaque no futuro, a bola da vez. No entanto, essa ainda não é a realidade. “A expectativa é grande. Observamos que a comunicação visual está aos poucos adotando a sublimação como uma opção e aumentando assim a procura pelo produto”, opina Alexandre Nunes. Segundo Sandra, a Akad também acredita em um aumento gradativo da sublimação na comunicação visual para os próximos anos e Ishii, da Gênesis, afirma estar otimista quanto ao futuro. “Esperamos ainda um grande crescimento na sublimação.” Fabricio Correia Christoff, gerente de vendas da J-Teck, acredita que a sublimação digital ainda é um processo inovador e recente para o Brasil. “Muitos ainda não estão utilizando a sublimação digital em seu processo de produção, pois desconhecem o sistema”, opina. Além disso, ele afirma que produtos de baixa qualidade e tecnologia atrapalham o mercado de sublimação brasileiro. “Eles danificam equipamentos e produzem produtos com cores apagadas e sem brilho.” Por fim, Christoff acredita que por ser um processo ecológico, a sublimação tem grandes expectativas de crescimento no Brasil. “Ao se utilizar produtos de qualidade, é possível produzir banners ecológicos e com cores fortes e vibrantes, substituindo produtos nocivos ao meio ambiente”, prevê.

Divulgação Uranus2 Comunicação

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tiragens em alta qualidade de imagem”, explica Guilherme Ishii, gerente técnico da Gênesis Tintas. Já na sublimação com serigrafia, ele explica que é possível conseguir médias e grandes

De acordo com Carlos Vargas, gerente comercial do Grupo BM do Brasil, a demanda por sublimação aumentará naturalmente no País. Por isso, é importante que os fornecedores passem informações de modo correto e ético ao mercado brasileiro. “Se a tecnologia fosse mais conhecida, com certeza haveria um crescimento significativo e gradativo do setor, com o surgimento de novos clientes”, opina.



C

apa

“A impressão é de alta durabilidade, mesmo sofrendo diversas lavagens e, no caso de banners, apresenta custos muito próximos ao mesmo trabalho feito com lona e tinta solvente (...)”, comenta Roberto Conceição, da VinilSul

Ele explica que os clientes precisam entender realmente o começo, meio e fim do processo sublimático digital. “Como hoje temos vários tipos de tecidos com preços bem interessantes, com equipamentos e insumos também realinhando seus preços de mercado, nossa visão é de um crescimento contínuo e promissor na sublimação”, vislumbra. Marcelo Ribeiro, supervisor de vendas da Mimaki, afirma que devido o custo que a sublimação consegue atingir, em breve, teremos uma migração mais perceptível dos clientes de comunicação visual com solvente para as empresas que utilizam a sublima-

ção. “Hoje ainda não é a bola da vez. Temos ainda um período de cerca de dois anos para essa mudança. Até lá, muitas empresas já estarão com máquinas de sublimação, porém, a mudança perceptível no mercado será em um período um pouco maior”, analisa. Para Ribeiro, o mercado de sublimação no Brasil é afetado principalmente por informações deturpadas que ouvimos e vemos a todo o momento em feiras, visitas e negociações. “Os clientes estão sendo metralhados de informações por todos os lados e não conseguem muitas vezes destrinchar e entender qual a solução ideal, preços justos, máquinas corretas e proces-

Arquivo RSG

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Exemplo de aplicação da sublimação em decoração de estandes

sos que devem procurar antes de um investimento”, observa. Essa cadeia, explica ele, torna-se pior quando o investimento é incorreto. “Neste caso, certamente isso refletirá no mercado desse cliente, colocando preços abaixo do correto e criando assim um patamar fora do ideal”, critica. “A sublimação é mais um processo dentro do mercado de comunicação visual, mas ainda existem substratos que não podem ser sublimados. Apesar disso, a sublimação atinge mercados que até pouco tempo atrás apenas tecnologias a base de eco solvente atendiam”, opina Ju Simões, gerente comercial da T&C. Na opinião de Ju, o que atrapalha o mercado de sublimação no Brasil é que ainda existem muitos equipamentos adaptados, substratos de baixa qualidade e dificuldade de mão de obra especializada, que influenciam diretamente no custo final de produção. “Custos de manutenção nos equipamentos adaptados são elevados e juntamente com uma alta carga tributária, geram produtos menos competitivos ao mercado de confecção e artigos de vestuário em geral”, comenta. “Temos grande entrada de produtos importados, principalmente da China, a baixo custo. Isso afeta o empresário que pretende incluir o processo de sublimação em sua empresa”, complementa. Já na opinião de Roberto Conceição, apesar da sublimação é algo novo no Brasil, sim, a tecnologia já pode ser considerada a bola da vez. “Ela está totalmente ao alcance das empresas em relação a custos e principalmente em relação às margens, que podem ser bem maiores do que as de materiais feitos na solvente”, explica. Porém, ele ressalta que há ainda um certo medo por parte dos empresários do mercado de comunicação visual. “Em outros segmentos, como na indústria da moda, a sublimação já é uma realidade há muito tempo. Pisar em terreno desconhecido realmente não é uma coisa fácil. Mas superar a desconfiança, buscar informação e acreditar nas tendências é o melhor caminho para sair na frente”, conclui.



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C

apa

Guia

de

Equipamentos

Para você que está pensando em investir em uma impressora sublimática, montamos um Guia de Equipamentos exclusivo com alguns dos principais equipamentos disponíveis no mercado brasileiro. Confira a seguir!

EMPRESA

MODELO

FABRICADO POR

VENDIDO POR

GARANTIA

TINTA

CORES

NÚMERO DE CABEÇAS DE IMPRESSÃO

Akad

Novajet 2302 com duas cabeças Dx7

Novajet

Akad

Garantia de 12 meses na impressora e 3 meses na cabeça de impressão, balcão AKAD-SP

Sublimática

CMYK

2

Ampla

Targa XT Aquatex

Ampla

Ampla

1 ano

Tinta Aquatex, tinta para sublimação à base de água

CMYK

4, 8 ou 16

BM do Brasil

Michelangelo 2

Empresa chinesa

BM do Brasil

Não informado

Não informado

CMYK

4

1 ano on site (padrão) + possibilidade de extensão de garantia por mais 2 anos através do programa Epson Rewards

Epson

CMYK

1

Epson

SureColor F6070

Epson

Conferir a relação completa no site: www.epson.com. br/ondecomprar

Gênesis

FT-1904X

DGI

Gênesis

2 anos

DS.6000 (tinta fabricada pela Gênesis)

CMYK

4

Metalnox

ePRINT mxt STRONG

Metalnox

Metalnox

1 ano

Metalnox

CMYK

4

Mimaki

TS34-1800

Mimaki

Mimaki Dealers: Amazon Copy, Empesol, FIX, Plotertec, Serilon, Suprimarketing, Superfax, TS2

1 ano

Mimaki SB53

CMYK

2

Roland

RE-640S

Roland

Conferir a relação completa de revendedores no site: www.rolanddg.com.br/ revendas

1 ano

Tinta Sublimática Roland

CMYK

1

Sid Signs*

SID TRITON 160

SID Signs

Não informado

Não informado

Eco-Solvent

CMYK

1 ou 2

Sign Supply

Prismatex

Marca própria

Sign Supply

1 ano

Prismaink

CMYK

4

* Informações retiradas dos sites das empresas que até o fechamento desta edição, não forneceram as informações


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TIPO DE CABEÇA

RIP

DIMENSÕES

LARGURA DE IMPRESSÃO

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO

RESOLUÇÃO MÁXIMA

VELOCIDADE MÁXIMA

Epson DX7

Photoprint

3,3 m x 0,95 cm x 1,1 m

2,2 m

Rolos ou folhas soltas

1440 dpi

62m²/h no modo 360X1080 dpi com três passadas e duas cabeça de impressão

Não informado

Caldera

4085 mm x 1325 mm x 1774 mm

1,8 m

Rolo a rolo, alimentação e rebobinamento automáticos

1200 dpi

229m²/h

DX5

Wasatch, Photoprinter, Printer Manage e outros

3110 mm x 700 mm x 1380mm

1,8 m

Tintas bulk ink sem chip

1440 dpi

90 m²/h

Cabeça de impressão Epson MicroPiezo TFP desenvolvida exclusivamente para sublimação

Wasatch

1,6 m x 0,81 m x 1,14 m

1,11 m

Rolos ou folhas soltas

1440 x 720 dpi

63 m²/h

DGI

Wasstach

3,3 m x 0,83 m x 1,3 m

1880 mm

Bulk

720 x 1440 dpi

80 m²/h

Seiko

Caldera

0,87 m x 3,52 m x 1,58 m

1,8 m

Rolo a rolo

1440 dpi

150 m²/h

DX Gold

Rasterlink Pro 6

2840 mm x 750 mm x 1430 mm

1800 mm

Rolo

1440 dpi

32 m²/h

Gold Head

VersaWorks

2575 mm x 705 mm x 1175 mm

1615 mm

Rolo a rolo

720 dpi

32,10 m² /h

1440 nozzles com gotas variáveis de 7, 14 e 21 picolítros

Photo PRINT SID DX 10

2820 mm x 852 mm x 1256 mm

1600 mm

Desenrolador e enrolador automático

2880 dpi

15 m²/h

Ricoh Gen5

Photoprint, Onyx

3,13 m x 0,85 m x 1,25 m

1,80 m

Rolos ou folhas soltas

1200 dpi

180 m²/h


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I

ndac

João Orlando Vian*

Colagem técnica de chapas acrílicas Confira mais algumas técnicas para colagens em acrílico

D

ando continuidade aos artigos sobre colagem de chapas acrílicas, detalharemos agora o que podemos chamar de colagem técnica ou colagem com cola viscosa. Existem dois tipos de colas viscosas: as que secam por evaporação do solvente e as que polimerizam na junta. Para colagem de uniões de difícil ajuste ou bordas que não se encaixam adequadamente, o mais indicado é utilizar cola viscosa para unir partes que não podem ser coladas pelos métodos de capilaridade ou absorção. Por ser viscosa e grossa, essa cola consegue preencher pequenos espaços vazios, tornando as uniões fortes e transparentes realizando assim, colagens que as colas finas não conseguem.

Divulgação Indac

Outro ponto interessante é que se remova a sujeira em volta da área a ser colada. Cuidadosamente, aplique uma pequena quantidade de cola viscosa em um dos lados da união utilizando uma espátula, um pincel ou um aplicador de cola. Ainda com cuidado, junte as partes como no processo de colagem por absorção. Fitas adesivas resistentes a solventes - como a fita #685 da 3M pode ser usada para proteger a área em volta da união. No entanto, remova a fita cuidadosamente pouco antes da cola secar. Não toque na peça durante os estágios iniciais, pois a união não se consolidará neste período crítico da colagem.


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Colas polimerizáveis São colas que causam a adesão através de uma reação química de polimerização de dois componentes – cola e catalisador -, como a cola S 330 da Sinteglas. As colas polimerizáveis são as que produzem os melhores resultados com uniões excepcionalmente fortes, acabamento perfeito e que garantem longa durabilidade aos produtos colados. Outros adesivos de dois componentes, como as resinas epóxi, resinas fenólicas e isocianatos (poliuretano), são mais adequados para colar chapas acrílicas com outros materiais.

Para o processo de colagem de chapas acrílicas, é necessária uma base de trabalho plana, além de forte ventilação - ou remoção de vapor -, pois os vapores dos solventes são mais pesados que o ar. Também se deve cobrir a área de trabalho com vidro ou com filme de polietileno ou polipropileno, visando proteger a mesa de trabalho e as áreas de colagem que não devem entrar em contato com a cola. O método mais fácil para se utilizar cola polimerizável para unir duas partes em acrílico, se faz por intermédio de uma pistola especialmente preparada para esta finalidade. Estes dispositivos devem misturar automaticamente os dois componentes da cola, de carga substituível, e permitir uma aplicação relativamente fácil através da ponta do aplicador. Quando não se utiliza pistola de aplicação, então deve-se empregar uma balança ou provetas, um recipiente para mistura e uma almotolia para cola. No caso da balança, a mesma deve possuir precisão de um grama para avaliação do peso dos adesivos. Já o recipiente deve ser redondo, de vidro ou polietileno - desde que seja insolúvel, para a mistura dos componentes da cola. Por fim, para agitar uma pequena quantidade de cola, use uma haste de vidro ou polietileno.

Divulgação Indac

Equipamentos e materiais necessários

Para auxiliar, gabaritos de montagem e grampos fixadores são usados constantemente como assessórios de colagem para produção em série. As partes que serão coladas podem ser presas com clips, grampos, pesos e fitas adesivas. Manchas excedentes de cola nas peças podem ser evitadas usando a fita especial #685 da 3M ou similares. O importante é que elas tenham “liner” de poliéster ou polipropileno.

Colagem face a face (laminação) A colagem face a face pode ser realizada em áreas horizontais ou verticais. Chapas finas ou grossas podem ser coladas horizontalmente, contudo, blocos ou tarugos, também podem ser colados verticalmente. Para a colagem horizontal, a cola não deve conter bolhas e deve ser depositada sobre a superfície da chapa a aproximadamente 1/3 de distância das bordas. As bordas de um dos lados das chapas podem ser unidas com uma fita adesiva, formando assim uma “dobradiça”. Comece a unir as chapas a partir dessa “dobradiça”, abaixando

progressivamente a chapa superior de maneira a distribuir a cola uniformemente entre as chapas. Com esta ação, eventuais bolhas serão expulsas para fora da colagem. Chapas grossas ou tarugos devem manter entre si um vão de aproximadamente 1,2 mm, com uso de espaçadores como fios de náilon, por exemplo. Caso as bolhas se formem enquanto a cola é aplicada, devem ser extraídas com arames finos com a cola ainda úmida. As bolhas presentes em grandes áreas de colagem podem ser eliminadas perfurando-as também com um arame fino e removidas rapidamente para fora da massa do adesivo. Também é importante deixar uma abertura de aproximadamente 2,0 mm no topo da colagem por onde será envasada a cola para dentro do vão.

Colagem de topo Para criar uniões de topo, fixe as placas em uma base plana, deixando um vão de pelo menos 0,8 mm entre elas. Vede a parte de baixo cobrindo a abertura com uma fita adesiva sem


I

ndac

Divulgação Indac

42

Para colagens em ângulo, as uniões devem ser elaboradas utilizando-se gabaritos adequados para garantir uma boa colagem

Colagem em ângulos

Divulgação Indac

As uniões devem ser elaboradas utilizando-se gabaritos adequados para garantir que as partes se fixem nos ângulos desejados durante a colagem e a secagem. Quando se projeta uniões em ângulo, é difícil conseguir folgas ou espaços uniformes para a colagem, especialmente quando as uniões são longas e em chapas finas. adesivo na parte central ou com a fita invertida, evitando o contato do adesivo da fita com a cola acrílica. Aplique a cola na junta despejando-a pela abertura maior do vão, lenta e continuamente, evitando assim a formação de bolhas. A forma do vão da colagem depende basicamente da espessura das placas que serão coladas de topo. União de topo em V, com ângulo de abertura de 5° a 10°, possibilitam maior resistência para chapas finas de até 6,0 mm. Para chapas de 8,0 mm ou mais, recomenda-se ângulos menores. A contração da cola durante a polimerização é de cerca de 15% a 20% em volume, e, nesse período, forma-se uma superfície côncava na face da colagem quando seca. Para compensar esta contração, deve-se usar um pequeno excesso de cola no início da aplicação. Pode-se usar também uma barragem com folha de alumínio fino ou fita adesiva larga.

Bordas esquadrejadas e regulares são adequadas para serem unidas com colas polimerizáveis, pois elas permitem que a borda de uma das chapas seja chanfrada e posicionada diretamente na superfície superior da outra chapa.

ser acabadas com lixas d’água fina ou lã de aço, para só então serem polidas. Recomenda-se realizar o destencionamento ou “annealing” das chapas para eliminar as tensões da colagem. O excesso de borda, mais a cola endurecida, devem ser removidos utilizando-se uma fresa bem afiada com ponta de metal duro (widea).

Observações: Chapas acrílicas são termoplásticos combustíveis, portanto, devem ser tomadas as devidas precauções para proteger o material

Para produzir uma união firme e resistente, deve-se deixar um pedaço da chapa de baixo com sobra em relação à borda da peça vertical. A ideia é que se vise escorar o preenchimento do excesso da cola. Depois da secagem, o excesso pode ser cortado e eliminado e a união, lixada e polida.

de chamas e de fontes de elevadas temperaturas. Siga expressamente as recomendações de segurança do fabricante dos equipamentos e materiais utilizados na colagem das chapas acrílicas.

Acabamento das uniões A quantidade de cola usada na união deve ser a necessária e suficiente de forma a reduzir ao mínimo os trabalhos posteriores de acabamento, como usinagem e polimento.

*João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do

Visando produzir uniões com alta qualidade ótica, as superfícies podem

Acrílico.


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ublicidade

Exterior

Em prol da

qualificação do setor Buscando uma evolução maior do mercado, Fenapex prossegue com o desenvolvimento de várias ações para o segmento de publicidade exterior por todo o Brasil

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Autorregulamentação da Publicidade Exterior Dando sequência ao seu processo de estender e estreitar os contatos com entidades representativas de todo o País, para fortalecer o seu

Compromisso de Autorregulamentação, a Fenapex vem realizando reuniões em vários Estados do Brasil com o intuito de mostrar a importância do segmento como um todo, criando parâmetros comuns de qualidade em diversos âmbitos. A ideia é que o maior número possível de contatos seja feito, buscando a colaboração dessas entidades para enriquecer o texto original do documento lançado pela entidade.

terminações de forma integral. Assim, a primeira versão foi lançada para que o mercado possa participar de sua redação final, atendendo o maior número possível de sugestões. A Fenapex desenvolve, agora, um intenso trabalho para estreitar ainda mais o relacionamento com várias outras entidades nacionais que participam do trade, buscando também a anuência e participação de governos nesse documento para consolidá-lo como referência para o segmento.

Esse projeto foi lançado recentemente com muito sucesso, em evento realizado em Salvador, durante o 3º Encontro Nacional de Publicidade Exterior & Mídia Exterior, com a presença de profissionais do mercado publicitário regional. O texto base, elaborado pela própria entidade, foi adotado e referendado por todos os sindicatos estaduais, que assumiram o compromisso de cumprir suas de-

No texto, a entidade ainda conceitua a atividade de Publicidade Exterior e Mídia Exterior; as obrigações da Federação e, por extensão, seus sindicatos; sua representatividade nacional, objetivos e composição; compromissos assumidos perante o mercado; definição sobre as principais formas de mídia exterior existentes; e as práticas comerciais sugeridas para melhorar o relacionamento entre

Divulgação Fenapex

A

Federação Nacional da Publicidade Exterior (Fenapex) prossegue com as atividades previstas em seu planejamento estratégico de 2014, desenvolvendo ações diversas por todo o território brasileiro. As principais linhas de atuação em andamento compreendem especialmente a “Autorregulamentação da Publicidade Exterior”, o “Programa de Qualificação Profissional (PROQUALI)” e, decorrente desta última, ações relacionadas com o tema Segurança no Trabalho. Conheça agora, leitor da Revista Sign, um pouco mais sobre o que vem sendo feito em cada uma dessas áreas.

Rodrigo Grant em palestra sobre Segurança no Trabalho em Altura (NR35)


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ublicidade

Exterior

estabelecer e padronizar as informações sobre o mercado, na forma de pesquisas específicas sobre o segmento. Com esses dados disponíveis, a entidade poderá mostrar com mais propriedade a força do meio no contexto da propaganda nacional.

base territorial pelos sindicatos para a realização dos cursos de segurança do trabalho, especificamente sobre trabalho em altura (NR35): sistema de aplicação dos cursos; aulas práticas; provas e aprovação final; e expedição de diploma (exigência legal do Ministério do Trabalho e Emprego).

PROQUALI

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Teresinha Moraes Abreu

exibidores, agências e anunciantes. O documento também deixa clara a responsabilidade econômica, social e empresarial dos exibidores, ressaltando a importância da atividade como geradora de negócios. Após obter um amplo consenso sobre a redação final do documento de Autorregulamentação da Publicidade Exterior, a Fenapex e outras Entidades como a ABA, ABAP, CENP e Fenapro, dentre outras, deverão subscrever o mesmo, promovendo, então, o seu lançamento nacionalmente. A Fenapex, como órgão superior da Mídia Exterior, e com a anuência das entidades correlatas, estabelecerá, então, que essas novas regras irão nortear o mercado publicitário sobre como programar essa mídia de tão grande relevância. Outra frente que vem sendo trabalhada pela Fenapex busca também

O PROQUALI é um programa patrocinado pela Fenapex com o objetivo de aperfeiçoar não só os empresários, mas também formar mão de obra adequada às atividades profissionais relacionadas ao mercado de Publicidade Exterior. O objetivo fundamental desse programa é o de promover seminários, workshops, palestras e cursos à distância sobre planejamento, liderança etc., e outros assuntos de interesse para valorização pessoal dos colaboradores das empresas do meio, porém, sempre em parceria com os Sindicatos Regionais. A Fenapex pretende manter contatos permanentes com os sindicatos regionais para um trabalho de tabulação das necessidades de cada região para o estabelecimento de uma grade de cursos “sob demanda” para atendê-los.

Workshops regionais Dentro do Programa PROQUALI, a Fenapex vem desenvolvendo workshops regionais abordando vários temas de importância para o segmento. Com o tema “Gestão Estratégica Alinhada à Liderança Por Competências”, o primeiro foi realizado na cidade de São Paulo. Durante o worksho, os participantes puderam aplicar as competências essenciais de gestão para a busca segura de resultados. Mais recentemente, foi realizado mais um evento nesse formato, porém desta vez em Salvador. O workshop atingiu grande sucesso pela adesão que obteve junto a empresários da região e pelo tema abordado “Segurança do Trabalho – Programa de Certificação de Qualidade Empresarial – PROQUALI”. A palestra, que foi apresentada pelo professor Rodrigo Grant, do Instituto Edison, abordou a estrutura que deverá ser montada em sua

A ideia agora é estender esses workshops, através da realização de uma série de Road-Shows por todo o País, com o objetivo de difundir temas sobre a segurança no trabalho, item de vital importância em nossa atividade. A Federação pretende promover a visita de instrutores a todos os empresários que formam a base da pirâmide sindical, nas praças onde estão sediados os sindicatos regionais, para realizar palestras específicas sobre o assunto Segurança no Trabalho devido o interesse que tema despertou junto ao empresariado. Como apoio e suporte a essas apresentações regionais, a Fenapex está finalizando a produção de uma publicação especial sobre Segurança do Trabalho, com informações jurídicas, aspectos relevantes para o empresário e funcionários das empresas, equipamentos necessários adequados para a realização de nossa atividade, etc. Esse é um trabalho desenvolvido pela Federação para cumprir com as obrigações sociais junto ao poder público, qualificando a mão de obra do nosso segmento. Sobre todas essas frentes de trabalhos desenvolvidas pela Fenapex, a Tesoureira e Diretora Secretária da entidade, Teresinha Moraes Abreu, se manifestou . “Nunca tivemos uma mobilização tão grande de recursos e profissionais para promover a qualificação de nossas empresas e profissionais”, afirmou. Ela ainda completa. “Com toda a certeza, esse é um salto qualitativo que promoverá um grande avanço para a geração de novos negócios por todo o país, melhorando ainda mais nossa participação no total de investimentos publicitários.”


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olorimetria e

Gerenciamento

de

Cores

Fábio Tanaka*

Glossário de termos sobre

gerenciamento de cor Conheça o significado dos principais termos do universo da colorimetria e gerenciamento de cores

E

ste glossário tem como objetivo ajudar operadores do processo produtivo da impressão digital a agregar maior conhecimento e, por consequência, familiarizar-se com os termos utilizados no gerenciamento de cores. Aqui, a ideia principal é a mesma do glossário postado anteriormente na minha coluna da revista do mês de fevereiro (Sign ed. 226): abordar as dúvidas mais frequentes encontradas com nossos clientes e de todas as colunas que publicamos até o momento. Adobe RGB (1998) • É um espaço de cor RGB desenvolvido pela Adobe que passou a ser incluído a partir do Photoshop 5. Foi projetado para abranger o gamut de cores CMYK, sendo utilizado como um perfil de cor para monitor. Algoritmo • Equação matemática para transformar as características de uma imagem de um espaço de cor para outra. Nos softwares - DTP e RIP’S pode ser encontrado como “engine”. Attribute (Atributo) • Característica distintiva de uma sensação, percepção ou modo de aparência. As cores são muitas vezes descritas por seus atributos de cor, saturação e leveza. Black point compensation • Compensação do ponto de preto, é o ajustes das partes de sombra de espaços de cores diferentes. Faz o mapeamento das partes escuras para manter um resultado aceitável. Banding • São linhas horizontais em uma impressão. É um efeito indesejável de tamanhos e formas variadas ori-

ginada na maioria das vezes por falhas de cabeça (ou cabeças) no caminho do cabeçote de impressão. No caso de impressoras UV’s, a causa pode estar relacionada às lâmpadas (light banding). Brilho • O brilho é a medida da intensidade da luz. É a quantidade de cor que é refletida por um objeto. CIE (Commission Internationale de l’Eclairage) • Nome francês que traduz a “Comissão Internacional de Iluminação”. Essa é a principal organização internacional em luz, iluminação, cores e espaço de cor. Chromatic banding • Quando a sequência de cores que esta sendo impressa com o cabeçote efetuando o movimento da esquerda para a direita, a sequência de cores obtida quando o cabeçote vai na direção oposta é diferente. A cor final - da mistura de CMYK - vai variar um pouco, dependendo da sequência de cor. Uma maneira de evitar a formação de faixas cromática é ter duas cabeças de impressão espelhadas para cada cor. Desta forma, a sequência de cor é a mesma, não importando a direção do movimento do cabeçote. D50 • Iluminante padrão CIE que representa uma temperatura de cor de 5000 °K (Kelvin). Esta é a temperatura de cor mais utilizada na indústria gráfica.

de cor ou geradas por um dispositivo específico. É o máximo de cores que um dispositivo consegue reproduzir. HiFi Printing • Processo de impressão que ao utilizar cores adicionais de tintas especiais, amplia a gama das quatro cores convencionais. Hue • Rerepesenta a cor básica de um objeto, como vermelho, verde e roxo. Ele é definido por sua posição angular em um espaço de cor cilíndrico, ou em uma roda de cores. ICC (International Color Consortium) • ICC é um formato de arquivo de configurações, desenvolvido pelo “International Color Consortium”, um grupo de empresas de hardware e software dedicada ao desenvolvimento de uma especificação que é independente de sistema operacional e fornece as indústrias um formato de dados para definir as características de cor e sua reprodução em dispositivos. WYSIWYG • É uma sigla em inglês formada pelas iniciais da expressão “What You See Is What You Get”, que quer dizer “O que você vê é o que você obtém”. A base do gerenciamento de cores. Boas impressões e qualidade total!

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D65 • Iluminante padrão CIE que representa uma temperatura de cor de 6500 °K (Kelvin).

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Gerenciamento

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