XVIII - nº 217 Maio 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
Colecio
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A mag ! i do Vin a il Fascíc u
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DECORAÇÃO
Birôs acompanham tendência e investem em adesivos personalizados Relacionamento com fornecedores: dicas para manter a sintonia e agregar valor
Arte: Emerson Freire
Sumário
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Capa Adesivos personalizados caem no gosto de decoradores e consumidores finais
Entrevista
Foto: Tergoprint
Luiz Fernando Rodovalho, presidente da Fenapex, fala sobre parceria com a Sign e o futuro da publicidade exterior em São Paulo
Especial
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Política Setorial
As leis e as boas normas de conduta no relacionamento com fornecedores
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Em sua primeira reunião, CSMEG debate Guerra dos Portos, nova resolução do Confaz e projeto em conjunto com a Apex
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Evento Em café da manhã, Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG apresenta números e realizações de 2012 e as ações para 2013
Veja + 08............................Índice de Anunciantes 14................................................... Digitec 28................................................... Ensino 30....................................................... Vinil 44... Colorimetria e Gerenciamento de Cores 50...................................................Gestão 52................................................ Mercado
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Maio 2013
FascĂculo 2
A magia do Vinil
Fernando Rosa, Engenheiro Químico da 3M João Talamoni, Cientista Pleno da 3M
Adesivos Introdução
Um adesivo é um material usado para unir dois ou mais materiais, através de uma união de superfícies para formar um conjunto final. No caso mais simples, este conjunto é chamado de uma junta adesiva ou uma ligação adesiva. Os adesivos podem ser produzidos de qualquer material que apresente as características mínimas requeridas por um adesivo, dentre as quais se podem destacar: adesão, que é a habilidade de unir superfícies, as características de manuseio, de tal maneira que ele possa ser aplicado de forma fácil e econômica entre as superfícies, as características de cura (quando houver), e a força da ligação entre as partes unidas. Os adesivos podem ser classificados de várias maneiras, sendo uma das mais comuns a classificação do adesivo baseado na sua força de ligação gerada após a união de duas partes. De maneira geral, os adesivos podem ser classificados em adesivos sensíveis à pressão, adesivos hot melt, adesivos em solução, adesivos estruturais e adesivos baseados em produtos naturais, sendo que estes últimos formam uma classe especial de adesivos, porque a sua performance depende muito mais da origem do material do qual é produzido. Neste artigo serão abordados mais os fenômenos de adesão e os adesivos sensíveis à pressão, principalmente os acrílicos, que são os tipos utilizados na fabricação de películas vinílicas.
Adesão O fenômeno da adesão, apesar de pouco compreendido pela maioria das pessoas, é um dos fenômenos mais observados. A razão para esta confusão é a complexidade do processo, gerando muita dificuldade para explicálo inteiramente. Para alguns, adesão é simplesmente a formação de uma junta adesiva, enquanto que para outros é a força desta ligação adesiva formada. De forma geral, adesão é a atração física da superfície de um material pela superfície de outro material. A adesão entre um adesivo e um substrato será maior quanto maior e mais íntimo for o contato entre este adesivo e o substrato. Este contato íntimo é chamado de molhabilidade total do adesivo no substrato. Este termo é usado desde os anos de 1950, quando se passou a utilizar medidas de ângulo de contato entre o adesivo e o substrato.
Temos três tipos de adesão: • Adesão Inicial: quando o vinil é aplicado inicialmente sobre a superfície, o adesivo faz um contato mínimo. Isto é devido à composição texturizada, em nível microscópico, que toda superfície tem.
Vinil Adesivo Substrato
• Adesão funcional: é necessário aplicar uma pressão ao vinil para forçar o adesivo a entrar em contato com a superfície do substrato. Se não é aplicada esta pressão, a adesão inicial pode ser muito baixa e o vinil pode desprender-se da superfície de forma prematura, antes que a adesão final seja atingida.
Vinil
• Adesão final: com o passar do tempo o adesivo flui lentamente dentro das pequenas depressões da superfície, criando um contato total sobre esta dando como resultado uma adesão maior. Nas condições recomendadas de temperatura (12ºC a 38°C) são necessárias de 24 a 48 horas para que a adesão final seja alcançada.
Vinil Adesivo
Adesivo Substrato
Substrato
Quando temos uma boa adesão e uma adesão ruim? Boa adesão
Adesão ruim
O adesivo flui dentro da superfície de aplicação
Um adesivo à baixa temperatura de aplicação não flui
A superfície contaminada é uma barreira
Vinil
Vinil
Vinil
Adesivo
Adesivo
Adesivo
Alumínio
Alumínio
Alumínio
Adesivos sensíveis à pressão Adesivos sensíveis à pressão (PSAs) são largamente utilizados devido a sua habilidade de formar uma ligação com a superfície sem qualquer outro meio que não uma leve pressão. Um PSA tem as seguintes características: 1. Formar uma ligação sem aplicar qualquer pressão, ou somente uma pressão leve. 2. Ser agressivamente e permanentemente tacky (tato) em forma seca, principalmente à temperatura ambiente.
Os ade siv pressão os sensíveis à são res p on por par te signif sáveis icante da indú s adesivo tria de fitas e s, até m e s mo d famoso Post ItTM o
3. Não necessitar de qualquer ativação por solvente, água ou calor. 4. Ter uma força de coesão suficiente para não deixar resíduos visíveis quando for removido. Os adesivos sensíveis à pressão são responsáveis por parte significante da indústria de fitas e adesivos, sendo usados em fitas de escritório, placas de sinalização viária, fitas de marcação de solo, gráficos de comunicação, e até no famoso Post ItTM.
O tack dos adesivos sensíveis à pressão dá a sensação de pegajosidade do adesivo. Uma definição mais simples e acurada diz que o tack é a habilidade do adesivo de transferir uma carga de tal modo que qualquer pessoa possa levantar ou dobrar o material no qual o adesivo está aplicado, uma fita de papel, por exemplo, com uma simples pressão feita com um dedo.
Adesivos acrílicos
Os adesivos acrílicos, usados nas películas de comunicação visual da 3M, são conhecidos desde a década de 1928, porém, a sua importância como adesivos sensíveis à pressão começou somente nos anos de 1950, tomando força a partir dos anos de 1960. São bastante utilizados por possuírem propriedades únicas, dentre as quais se podem citar: 1) São materiais inerentemente tacky; 2) São transparentes e não amarelam em exposição ao sol; 3) São resistentes à luz solar e não sofrem oxidação; 4) Possuem baixa resposta alérgica, sendo muito utilizados em adesivos para contato com a pele humana; 5) Envelhecem sem perder propriedades; 6) São favoráveis economicamente, porque tanto o processo quanto as matérias primas possuem processos longamente estabilizados; 7) Vasta possibilidade de propriedades; 8) Boas fontes de matérias de origem renovável; 9) Mais estáveis do que os adesivos à base de borracha, porque possuem a cadeia saturada;
Tecnologias 3M em adesivos a.
Adesivo Comply™
São canais no adesivo que promovem uma rota de escape a qualquer bolha de ar que fique presa abaixo do adesivo. Estes canais eventualmente se fecham depois que o vinil é pressionado. Esses canais proporcionam fácil eliminação de bolhas e instalação mais rápida e sem defeitos. b.
Adesivo Controltac Comply
Além dos canais para escoamento de ar, o adesivo apresenta microesferas que fazem que ele seja reposicionável. O primeiro contato do substrato com o adesivo é com as esferas. Isso permite o reposicionamento. Após a espatulação, as esferas penetram no adesivo e este entra em contato com o substrato, proporcionando uma boa adesão. A película IJ180CV3 da 3M apresenta este adesivo.
a
b
O que aprendemos até aqui A maneira mais comum de classificar adesivos é baseada na força de ligação gerada após a união de duas partes, ou seja, no potencial de adesão. Neste fascículo, vimos que adesão é a atração física da superfície de um material pela superfície de outro material. Esse fenômeno acontece em três etapas: Adesão inicial, quando o adesivo faz um contato mínimo com o substrato; Adesão funcional, quando há uma pressão que força o adesivo a entrar em contato com a superfície do substrato; e Adesão final, que acontece entre 24 h e 48 h após a aplicação e o adesivo flui lentamente dentro das pequenas depressões da superfície. Além disso, vimos também que na fabricação de películas vinílicas, são utilizados adesivos sensíveis à pressão, especialmente os acrílicos, que possuem características mais apropriadas a essa finalidade, como envelhecer sem perder propriedades, já que são mais estáveis quimicamente.
Editorial Ano XVIII - nº 217 Maio 2013
Nicho
D Erik Bernardes
ias atrás, navegando pelo grupo Comunicação Visual Brasil, no Facebook, me deparei com o seguinte comentário, do Rodolfo Cesar: “(sic) Andei pensando estes dias sobre nosso mercado eu particularmente nao tenho boas perspectivas de melhoras, todo dia vejo queda de preço e mais maquinas chegando! Fiz um calculo que daqui a 4 anos +ou- não vai valer a pena a impressão digital de revenda como para cliente final. Vou tentar evolui e procurar criar algo novo para nosso mercado e nao acabar como vários amigos meus desistindo e mudando de ramo! Infelizmente e lamentável pois amo o que faço!” No mesmo instante, postei o seguinte: “Basta um breve exercício de observação para perceber que todos os mercados do mundo estão em transformação. Com a comunicação visual não é diferente. Seja no produto oferecido ou na forma de vender o mesmo produto. Algumas empresas podem sim se dar bem com a estratégia de preço, ou seja, jogar o preço lá embaixo e esmagar a concorrência. Mas não são todas que conseguirão sobreviver a isso. Uma estratégia desse tipo requer um controle de custos extremamente eficiente, assim como um departamento de vendas que traga resultados gigantescos, pois nesse modelo de negócio se ganha no volume. Outra estratégia, que já foi até citada em alguns dos comentários por aqui, é buscar nichos que prezam e pagam pela qualidade de impressão, e aí tem valor agregado e os preços do produto vendido sobem bastante”. Este é exatamente o tema da edição de maio da revista Sign. Decoração com vinil autoadesivo está em alta tanto para residência quanto empresas. Para retratar isso, a equipe de redação buscou cases de empresas que apostam nesse nicho e estão vendendo muito. Além disso, a edição traz também a Entrevista do mês, com o presidente da Fenapex, Luiz Fernando Rodovalho, os textos sobre as novidades do CSMEG e o Evento realizado pela ABTG, o lançamento do GMG Academy, e os artigos escritos por profissionais do setor, que dão à edição um caráter fundamental para as empresas que pretendem se diferenciar no competitivo mercado da comunicação visual.
DIRETOR GERAL DA AMÉRICA LATINA DO INFORMA GROUP
Marco A. Basso
CHIEF FINANCIAL OFFICER DO INFORMA GROUP BRASIL
Duncan Lawrie
CHIEF MARKETING OFFICER DA BTS INFORMA
Araceli Silveira
GERENTE DE PUBLICAÇÕES
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EDITOR Erik Bernardes - MTb 54.142 erik.bernardes@btsmedia.biz REDAÇÃO Léo Martins redacao@btsmedia.biz leonardo.junior@btsmedia.biz Mariana Naviskas mariana.lippi@btsmedia.biz ARTE Emerson Freire emerson.freire@btsmedia.biz GROUP DIRECTOR João Paulo Picolo joao.picolo@btsmedia.biz GERENTE COMERCIAL Cíntia Miguel cintia.miguel@btsmedia.biz DEPARTAMENTO COMERCIAL Isabel Carlos isabel.carlos@btsmedia.biz Simoni Viana simoni.viana@btsmedia.biz ANALISTA DE MARKETING Patrícia Rodrigues patricia.rodrigues@btsmedia.biz CIRCULAÇÃO Camila Santos da Silva camila.silva@btsmedia.biz ATENDIMENTO AO CLIENTE Crislei Zatta crislei.zatta@btsmedia.biz CONSELHO TÉCNICO
Adriano Medeiros, Andrea Ponce, Eduardo Yamashita, Fabio Kisner, Fabio Tanaka e Marco Aurélio Vanti
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A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.
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CHAPÉU Índice de anunciantes
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ABC............................................................. 53
Fremplast..................................................... 27
Akad............................................................ 25
Imprimax...................................................... 13
Ampla.................................................. 05 e 58
INX Digital.................................................... 35
Aviso............................................................ 51
J-Teck .......................................................... 57
Bel Metal...................................................... 17
Laser CNC.................................................... 57
BG............................................................... 39
Marabu........................................................ 49
Cambea....................................................... 45
Markos......................................................... 57
Canon.......................................................... 21
Prêmio Silk & Sign........................................ 07
Colacril ........................................................ 29
Revista Sign............................ 08, 55 e 3ª Capa
Comala........................................................ 57
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL..... 2ª Capa, 03 e 47
Danfex......................................................... 49
Solução Pontual............................................ 55
Digigraf.................................................4ª Capa
T&C............................................................. 09
Epson.......................................................... 41
Victor Ciola................................................... 37
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Entrevista
Novos horizontes para a publicidade exterior Fenapex aposta na flexibilização da Cidade Limpa em São Paulo e em parceria com a BTS Informa Erik Bernardes
Divulgação: EFI
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Divulgação Fenapex
H
á pouco mais de seis anos, então prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab propôs e sancionou uma lei bastante polêmica entre os signmakers e publicitários. Conhecida como Cidade Limpa, a lei acabou com a publicidade exterior na cidade, livrando ruas e avenidas de outdoors e letreiros, entre tantas outras possibilidades que eram exploradas pelas campanhas publicitárias, além de regulamentar o tamanho de placas de estabelecimentos comerciais. Mesmo sob protestos de profissionais e entidades do setor, desde 1º de janeiro de 2007 , quando a lei entrou em vigor, os letreiros passaram a ser proporcionais ao tamanho das fachadas. Para se ter um ideia, em imóveis pequenos (menos de 10 m de fachada), o limite é de 1,5 m²; nos médios (fachadas entre 10 m e 100 m), o limite é de 4 m²; e nos grandes (com fachadas de 100 m ou mais), o letreiro não pode ser maior que 10 m², mas neste último caso pode ser colocado até dois letreiros respeitando os tamanhos de cada um, e que eles estejam numa distância de pelo menos 40 m² entre si. Além disso, o letreiro não pode invadir mais que 15 cm da via pública.
A Federação Nacional da Publicidade Exterior (Fenapex), que representa os sindicatos de Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, esteve à frente das negociações para tentar reverter a situação. As lutas da entidade, segundo o atual presidente Luiz Fernando Rodovalho, surtiram efeito. Entre as diversas cidades do Estado de São Paulo que tentaram aprovar uma lei como a da capital, somente São Caetano e Cotia a colocaram em prática. Um novo horizonte se anuncia para a publicidade exterior na cidade. A gestão do atual prefeito, Fernando Haddad, sinaliza que pode haver flexibilização a partir da recente licitação para publicidade em relógios de rua e abrigos dos novos pontos de ônibus em diversas localidades da cidade. Nesta entrevista, concedida com exclusividade para a revista Sign, o presidente fala sobre a publicidade no mobiliário urbano, sobre a parceria com a revista e com a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL e sobre as batalhas da entidade para melhorar a imagem do setor perante a sociedade. A Fenapex acertou uma parceria com a BTS Informa, por meio da revista Sign e da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Qual o objetivo desta parceria? Atualmente, a Fenapex representa nove sindicatos e ainda há mais oito que estão em formação. Isso representa um universo de aproximadamente 4.500 empresas em todo o País, sendo que destas, 2.000 estão em São Paulo. Isso é bem representativo. A BTS Informa, com a revista e a feira, consegue agregar todo o nosso mercado, oferecendo um ambiente de negócios muito rico em que nossos associados já estão inseridos, eles visitam a feira todos os anos e leem a revista. Esta sinergia é que nos levou a acertar a parceria com a BTS Informa. Dessa forma, contribuiremos com textos técnicos para a Sign e já a partir deste ano faremos nossa reunião de trabalho durante a feira. A parceria envolve também alguns expositores e palestras que serão ministradas no evento. Para o ano que vem, temos a intenção de promover o encontro latino-americano do setor, no qual já estamos trabalhando, também durante a feira.
Um novo horizonte se anuncia para a publicidade exterior na cidade. A gestão do atual prefeito, Fernando Haddad, sinaliza que pode haver flexibilização a partir da recente licitação para publicidade em relógios de rua e abrigos dos novos pontos de ônibus em diversas localidades da cidade
Como está a questão do mobiliário urbano na cidade de São Paulo? A Fenapex enxerga isso como oportunidade para seus associados? A exploração da publicidade no mobiliário urbano, que envolve nesse caso os abrigos das paradas de ônibus e os relógios de rua, foi licitada, e dois grupos ganharam o direito de explorar a publicidade nesses locais. Um dos grupos é encabeçado pela Odebrecht, e conta também com Grupo Bandeirantes, Grupo Ruas e Kalitera Engenharia, venceram a licitação para os abrigos de ônibus. Para os relógios quem ganhou foi a francesa JCDecaux. Para nós, é muito importante a volta da publicidade na cidade de São Paulo, porque as agências estavam deixando de fazer as grandes criações que faziam no passado, elas pararam de criar as verdadeiras obras de arte que eram exibidas na mídia exterior, porque o principal mercado sempre foi São Paulo. Mesmo assim, sem a presença da mídia exterior na cidade de São Paulo, esse mercado cresceu no Brasil inteiro. Agora, com esse advento do mobiliário urbano, acredito que vá melhorar bastante, porque quando você cria as peças para São Paulo, elas podem ser replicadas para o Brasil todo. Além disso, quem já faz o mobiliário urbano, vai querer fazer um painel, um outdoor, e isso vai desencadear outras campanhas. Então vejo com bons olhos, também acho que a prefeitura deverá flexibilizar alguma coisa. Não é a ideia do Fernando Haddad [atual prefeito da cidade] manter essa restrição toda, inclusive acredito que logo teremos algumas novidades com relação à publicidade exterior. Maio 2013
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Entrevista
Nós preservamos muito também a rarefação, o que significa que não podemos colocar peças muito grandes na cidade, além de respeitar um distanciamento de 200 m a 300 m entre uma peça e outra. Elas têm que ser únicas, têm que ter bom design e estar em harmonia com a paisagem urbana, sem agredir Então, na visão do senhor, os associados da Fenapex podem ter alguma esperança na reformulação dessa lei? Acredito que sim. Inclusive, o Sepex-SP já está trabalhando em um projeto que logo será apresentado para os executivos do atual prefeito. Então, acredito que haverá, até o fim do ano, alguma novidade nessa área de publicidade exterior sim. Quais as principais linhas desse projeto que o Sepex-SP apresentará? O que nós sempre batalhamos é por um tripé que passa por uma legislação bem restritiva, mas de fácil leitura, a tributação e a fiscalização. Nós preservamos muito também a rarefação, o que significa que não podemos colocar peças muito grandes na cidade, além de respeitar um distanciamento de 200 m a 300 m entre uma peça e outra. Elas têm que ser únicas, têm que ter bom design e estar em harmonia com a paisagem urbana, sem agredir. Por esse motivo o senhor acredita que a chamada lei Cidade Limpa é equivocada? Por ela eliminar completamente a publicidade exterior, não apenas regulamentar? Exatamente, mas isso foi no passado. A Cidade Limpa, seis anos atrás, eliminou a publicidade exterior na cidade de São Paulo. Agora, com essa abertura do mobiliário urbano essa mídia voltou, em contratos de exploração de 20 anos, e isso vai possibilitar a entrada de novas mídias na cidade de São Paulo. O anunciante sente falta dessas outras mídias, não quer ficar restrito apenas ao mobiliário urbano.
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A lei criou bastante polêmica em São Paulo e outras prefeituras acabaram adotando vertentes dessa lei. Como foi isso exatamente e como a Fenapex atuou nesse sentido? Em minha opinião, se a Lei Cidade Limpa fosse boa, se trouxesse realmente algum benefício, o Brasil inteiro estaria com essa lei em vigor. Tivemos, no Estado de São Paulo, 19 municípios que tentaram aprovar essa lei, que chamo de Lei Kassab. Graças ao trabalho do Sepex-SP, conseguimos contornar isso, garantindo leis mais restritivas, mostrando a necessidade da publicidade para o meio econômico. Porque é preciso anunciar para vender e, com isso, gerar impostos e empregos. Hoje, o pequeno e o médio anunciante não têm nenhuma opção para anunciar, fazer uma promoção, uma liquidação, e isso dificulta bastante. Com isso, conseguimos reverter, em muitos municípios a lei Cidade Limpa. Então a lei não foi aplicada em nenhuma outra cidade? Apenas em São Caetano e Cotia. No Estado de São Paulo, basicamente apenas essas duas cidades conseguiram aprovar a lei. Nas demais cidades houve aplicação de leis mais restritivas que regulamentaram a publicidade exterior, mas sem eliminar completamente esse modelo de divulgação. O senhor falou a respeito do mercado de publicidade exterior, qual foi o crescimento desse mercado em 2012 e qual a previsão para 2013? O ano passado foi um ano difícil para a economia brasileira, mas mesmo assim a mídia exterior cresceu 12%. Ainda não temos os dados do primeiro trimestre deste ano, que são dados do Projeto Intermeios, mas acredito que pelo começo do ano ter sido muito bom, novos projetos surgirão e 2013 deverá ser igual ou ainda melhor que 2012.
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Digitec
Boas práticas para artefinalização e geração de arquivos para impressão digital Volume 2 - Parte 1 Ricardo Minoru Horie, Andre Liberato, Lara Venegas Vargas e Paulo Addair
Arte-finalização de arquivos digitais Produção gráfica Ao produzir impressos sangrados, disponha os elementos posicionados a pelo menos 5 mm além dos limites de corte da página a fim de evitar filetes brancos quando o material for refilado. Espaços de cores Parte das impressoras digitais pode simular a impressão offset e outros processos analógicos. Contate seu prestador de serviços gráficos para saber qual o espaço de cor (RGB ou CMYK) é o mais indicado para arte-finalizar seus arquivos e se o equipamento consegue simular a impressão de cores especiais (spot colors como, por exemplo, Pantone®). Preenchimentos e efeitos especiais Como regra geral, a carga máxima de sobreposição de tinta não deve ultrapassar o valor de 320% de cobertura, sob pena de perda de qualidade na impressão. O percentual mínimo de retícula com impressão garantida na maioria dos tipos de papel e impressoras digitais gira em torno dos 4%. Grandes áreas de cores chapadas podem vir a serem impressas com manchas. Evite-as sempre que possível. O uso de efeitos especiais como sombras, transparências, degradês também devem ser evitados, e se forem inevitáveis, devem ser rasterizados (convertidos para imagens bitmap). 14
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Aplicativos Utilize aplicativos profissionais para editoração eletrônica tais como InDesign, QuarkXPress, PageMaker, Photoshop, Illustrator e CorelDraw para criar os arquivos que serão utilizados na impressão. Evite utilizar aplicativos de escritório como o Microsoft Office, Lotus, SmartSuite, Corel WordPerfect, StarOffice, etc, pois estes não geram arquivos com qualidade nas impressoras digitais de tiragem comercial e industrial. Fontes Use preferencialmente fontes de padrão PostScript – Type1 ou OpenType que tenham boa procedência. Evite utilizar fontes de padrão TrueType, sobretudo as que acompanham os sistemas operacionais. Todas as fontes utilizadas na diagramação devem obrigatoriamente ser embutidas no arquivo PDF final. Isto é obtido ao se marcar a opção “Embed All Fonts” no momento de se gerar um EPS, OS ou PDF. Evite, na medida do possível, converter os textos em curva. Se utilizar essa opção, certifique-se de que o texto manteve a legibilidade. Nunca aplique a cor preta composta nos textos (cor composta por C100 M100 Y100 e K100 ou porcentagens semelhantes), pois dificulta seriamente o registro na impressão. Imagens Bitmap Sugerimos prioritariamente a utilização de formatos TIFF ou PSD para salvar suas
imagens. Caso prefira salvar suas imagens no formato JPG, é recomendável que se utilize o fator de qualidade máximo. A resolução mínima das imagens é de 250 ppi e a recomendada é 300 ppi. Arquivos do tipo Lineart (alto contraste ou traço) devem estar a pelo menos 600 ppi. A imagem deve ser gerada no mesmo tamanho de sua utilização final, aplicada sempre com 100% do tamanho original.
Ilustrações vetoriais Evite o uso de objetos vetoriais muito complexos (excesso de nós). Formatos de arquivos de impressão Apesar dos servidores de impressão suportarem vários formatos, é recomendável que o usuário prefira arquivos no formato PDF, em conformidade com as normas ISO 15930 (PDF/X-1a ou PDF/X-3).
Geração de arquivo PDF - InDesign CS4 ou superior Configure as telas de acordo com as sugestões a seguir: 01. Arquivo – Exportar
03. Opção Compression
02. Opção General 04. Opção Marks and Bleeds
No campo Adobe PDF Preset, selecione a opção “High Quality Print”. Nos campos Standard e Compatibility, respectivamente, escolha opcionalmente a norma e a versão do PDF que deseja gerar.
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Digitec
05. Opção Output
07. Opção Security
06. Opção Advanced
08. Opção Summary
Finalize exportando o arquivo.
Autor e editor: Ricardo Minoru Horie - Bytes & Types - minoru@bytestypes.com.br Autor: Andre Liberato - Konica Minolta - andre.liberato@bs.konicaminolta.com.br Colaboradores: Lara Venegas Vargas - Kodak Brasil - lara.vargas@kodak.com; Paulo Addair Thomas Greg & Sons - paulo.addair@thomasgreg.com.br Não perca, na próxima edição, a segunda parte do Volume 2 da Coleção Digitec
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Especial
Fornecendo ação, consumindo reação No relacionamento entre fornecedor e cliente, até Isaac Newton teoriza para a harmonia entre as partes Léo Martins
É
aquela velha história que qualquer um que está inserido no comércio sabe: a relação entre fornecedor e cliente tem que ser, no mínimo, boa. Até aí, nenhuma novidade. O difícil é manter essa relação em harmonia e em perfeita sintonia. Com origem do francês fournisseur, a palavra fornecedor, em terras brasileiras, significa fornecer, abastecer ou prover algo a alguém. Por definição, o fornecedor é aquele que fornece mercadorias ou algum tipo de serviço a um determinado consumidor. Pontualidade, venda – e pós-venda –, compromisso, garantia e parceria são alguns dos elementos presentes nessa relação, onde a recíproca tem que ser verdadeira e que, assim como teorizou Isaac Newton, um dos
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mais importantes físicos de todos os tempos em sua Terceira Lei, cada ação pode gerar uma reação proporcional e contrária. Por que o fornecedor é importante? Professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), Luiz Brito mensura a importância dos fornecedores para uma empresa. “Os fornecedores são uma parcela muito relevante do valor que a empresa oferece para o mercado. Na América, por exemplo, cerca de 55% do faturamento de uma empresa provém de compras com o fornecedor”, analisa o professor Brito. Ainda sobre a importância do fornecedor para uma empresa, Fabiano Nagamatsu, consul-
tor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), diz que o fornecedor, fabricante ou distribuidor é responsável pela reposição do estoque da empresa ou suprimentos para desenvolvimento da prestação de serviços. “Dessa maneira, em uma cadeia de suprimentos, é importante que haja parceria sólida entre as empresas e os seus devidos fornecedores para que os clientes não apresentem desmotivação e insatisfação em relação aos produtos e serviços oferecidos no varejo”, destaca Nagamatsu. Experimentando o convívio diário com fornecedores, Ulisses Seabra, proprietário da UP Bureau, aponta a importância dos fornecedores para a sua empresa. “Nosso sucesso depende muito do comprometimento dessa parceria. Se o relacionamento for sincronizado, as chances de acontecer erros são reduzidas. Assim, os prazos são cumpridos e o cliente final fica satisfeito”, afirma Seabra. Todo mundo ganha Dito a importância do fornecedor para um negócio, os benefícios proporcionados são vantajosos, tanto para aquele que fornece, quanto por aquele que compra. Para isso, a parceria é essencial. “Em uma cadeia de suprimentos de determinado segmento, todos os envolvidos como coletor de matéria-prima, fabricante, distribuidor, varejista e consumidor devem estar bem sintonizados para que não haja perdas ou alguém seja prejudicado”, analisa Fabiano Nagamatsu, do Sebrae-SP.O professor Luiz Brito enumera alguns ganhos que a parceria entre fornecedor e cliente pode render: 1- Os dois trabalhando juntos podem encontrar formas de fazer um fornecimento mais barato. Tirando características desnecessárias do material que é fornecido e ajustando melhor o produto ao processo do comprador; 2- O fornecedor também pode trazer ideias ao produto final da empresa, bem como novos materiais. Critérios de escolha Para que o melhor fornecedor seja escolhido como parceiro, as empresas procuram
Divulgação SEBRAE-SP
Fabiano Nagamatsu, do Sebrae-SP
seguir alguns critérios. Paulo Maidana, diretor da Super Mídia, expõe quais são as qualidades que ele busca em um fornecedor, antes de firmar uma parceria. “Manutenção de estoque, entrega rápida, desenvolvimento de novos produtos e visitas atenciosas e constantes são fundamentais para a escolha de um fornecedor parceiro. Qualquer falha destes itens pode interferir na execução, entrega e relacionamento com o cliente final”, expõe Maidana. Para que as informações estejam bem claras, o professor Brito atenta para que as duas partes tenham a visão de que a parceria é uma cadeia de informações. Segundo ele, o fornecedor não pode se limitar a olhar o seu produto como a etapa final. “O fornecedor deve ver o comprador como um ‘intermediário’, que vai pegar o produto dele, vai transformar e vai vender lá na frente para alguém que vai usá-lo. Da mesma maneira, o comprador deve olhar para o fornecedor não como alguém que vai terminar a relação depois que ele forneceu”, explica o professor Brito. Custo X Quantidade Um fator que ajuda a aquecer a relação entre fornecedor e cliente é a do preço menor em cima da quantidade de produtos comprados. Nesse ponto, os fornecedores do mercado de comunicação visual concordam que esse fator contribui para uma disputa maior dentro do ramo. “Somos fabricantes e uma fábrica trabalha em cima de quantidades, volume e compras para que possa atender com competitividade os niMaio 2013
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Especial
Divulgação UP Bureau
rentes ou marcas que já estão instaladas e há quanto tempo”, expõe Ornelas. “O que levamos em conta é estar mais próximos dos nossos clientes, independente da presença de concorrentes. Recentemente, por exemplo, inauguramos uma filial em Recife, pois além de ser um mercado em franca expansão, o Estado de Pernambuco reúne um grande número de clientes da nossa empresa”, diz Camargo.
O fornecedor pode orientar o cliente a escolher o melhor produto para o seu ramo de mercado
chos de mercado”, comenta Cristina Silva, gerente Comercial da Plavitec. Para Juvenato Ornelas, diretor da Formato Soluções Digitais, a quantidade de produtos comprados pode trazer alguns benefícios. “Avaliamos muito a relação de custo de acordo com a quantidade. Alguns benefícios estão ligados diretamente ao volume consumido, como forma de pagamento, descontos e fidelização de marca com desconto para as próximas compras”, aponta Ornelas. E é na parte de fidelização do cliente que Marco Antônio Camargo, executivo de Vendas da Ampla, aposta. “Nós possuímos um programa de fidelização, onde oferecemos descontos em peças de reposição e de desgaste que podem chegar a até 40% do preço de tabela”, explica Camargo. Entrando na cidade Uma preocupação importante é sobre a entrada de determinado fornecedor em uma nova cidade. Afinal, não adianta um fornecedor instalar uma filial em uma cidade, se lá houver mais concorrentes do que clientes para efetuarem vendas. De acordo com os fornecedores consultados, essa é uma preocupação que é levada em consideração. “Inicialmente, avaliamos o potencial regional. Buscamos e fazemos pesquisas no momento atual e expectativa futura em números, avaliando sempre quais concor20
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Pós-venda, o detalhe que faz diferença A questão do pós-venda é algo muito importante para o cliente. Conforme Andréa Sanchez, diretora de Programas Especiais do Procon-SP, após a compra de um produto, a empresa precisa garantir ao cliente os seguintes fatores: 1- Assistência técnica: o fornecedor tem que garantir o conserto do produto oferecendo algum tipo de assistência técnica, própria ou de autorizada; 2- Peças de reposição: segundo o Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor tem no máximo 30 dias para reparar o problema reportado. Passados esses 30 dias, cabe ao consumidor o direito de escolha. Ele pode não querer mais o produto e ter o dinheiro devolvido; pode optar por um novo, ou negociar o abatimento proporcional do valor pago para esperar mais tempo por aquela peça de reposição. Isso não é interpretação do Procon, mas o texto da lei. Garantia, o elemento principal Quando a relação entre fornecedor e cliente é citada, a palavra garantia é um elemento que rege o relacionamento entre as partes. Andréa Sanchez, do Procon-SP, comenta sobre alguns fatores relacionados à garantia nos quais o consumidor deve ficar atento. “A orientação que damos ao cliente é que o fornecedor não possua reclamações no Procon”, comenta Andréa. Sendo assim, segundo ela, o consumidor deve atentar se a empresa: A- Tem um serviço de atendimento ao cliente de fácil acesso; B- Tem uma boa rede de assistência técnica; C- Na existência do problema, verificar se a empresa acolhe rapidamente o cliente e se ela tenta entender da melhor forma possível o problema apontado.
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Especial
Antes de escolher um fornecedor, o cliente deve buscar referências e verificar se ela tem um serviço de atendimento ao cliente eficiente: • Com os colegas; • Nas redes sociais; • No site do Procon; • Em outros sites de reclamação; • No site da própria empresa. Fonte: Andréa Sanchez, diretora de Programas Especiais do Procon-SP
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, na assistência pós-venda, o fornecedor é obrigado a oferecer ao cliente: 1- Garantia de acesso do consumidor a possibilidade do contato: para a venda, o cliente possui uma série de possibilidades de contato. Todos os mesmos canais devem ser utilizados para o pós-venda. Esses acessos não precisam ser necessariamente para um problema, mas também para uma informação; 2- Entender o mecanismo do direito do consumidor: no período de garantia legal, o consumidor tem o direito de levar o produto com problema no mesmo estabelecimento onde ele adquiriu, o fornecedor tem que facilitar este contato; 3- Ter um bom Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): várias maneiras podem ser usadas como telefone, chat, e-mail, redes sociais, etc. Para isso, é bom verificar a forma como o produto é vendido, para que assim, o atendimento possa seguir os mesmos moldes.
Benefícios da parceria entre cliente e fornecedor:
• Mais qualidade – para determinados segmentos, o produto pode vir “mais fresco”; • Rapidez na entrega – o comprador parceiro Fonte: Andréa Sanchez, diretora de Programas torna-se prioridade para a empresa fornecedora; Especiais do Procon-SP • Menores custos – para se firmar uma parceria, o fornecedor oferece produtos e serviços com valores de custo mais baixo. Entretanto, isso ocorre quando há uma exclusividade e varia com o volume de compra fechado; • Mais segurança – esse ponto é referente aos “gaps” da gestão de compras e estoque. Com uma parceria bem fundamentada, o empresário não terá muitos problemas com a parte de reposição do estoque; • Poder de barganha – Em uma relação mais próxima com o fornecedor, o empresário tem um “leque” de estratégias de vendas para oferecer ao consumidor. Fonte: Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP
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O fornecedor, na cadeia de suprimentos (supply chain), tem um papel fundamental que pode ser explicado nos seguintes pontos: • Pesquisa – desenvolver pesquisas direcionadas para o público-alvo utilizando novas tendências e tecnologias; • Planejar e desenvolver – planejar e criar novos produtos e serviços e/ou inovar sobre os produtos que já existem; • Controlar – manter um bom controle sobre as ações e novos lançamentos no mercado – verificar a aceitação do produto pelo público-alvo. Fonte: Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP
Na escolha de um fornecedor, o empresário deve se atentar aos seguintes questionamentos: Localização estratégica - Onde a empresa fornecedora está? Tempo de atuação no mercado - Há quanto tempo está no mercado? Pesquisar Histórico da empresa - Tem uma boa história no mercado? Feedback - Tem muitas reclamações nos órgãos ligados à defesa do consumidor? Fonte: Fabiano Nagamatsu, consultor do SEBRAE-SP
Dicas para o bom relacionamento entre consumidor e fornecedor:
Reação
em cadeia Ações importantes para que o relacionamento entre fornecedor e cliente resultem em reações eficazes na cadeia de suprimentos
QUESTÕES INTERNAS: 1 - Planejar as compras: Elaborar planejamento de compras baseado nas demandas. Assim, evita “ficar na mão” de fornecedores em épocas atípicas; 2 – Controle de estoque: acompanhar constantemente o volume de produtos no estoque, considerando características peculiares, como perecíveis. O controle deve sempre estar ajustado às demandas do mercado. QUESTÕES EXTERNAS: 1 – Mais fornecedores: Ter no mínimo três fornecedores para cada produto; 2 – Selecionar bem os fornecedores: Na escolha dos fornecedores, avaliar o histórico, o tempo de entrega, o preço e as formas de pagamento. Fonte: Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP Maio 2013
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A garantia oferecida pelos fornecedores reflete no resultado do trabalho de seus clientes
Andréa também diz que é interessante o consumidor ficar atento às redes sociais, para verificar qual é o comportamento da empresa na existência de um problema. “É interessante o consumidor verificar se a empresa dispõe de um site com chat de atendimento de pós-venda e verificar também se a empresa possui um número de serviço de atendimento ao cliente”, aconselha. • Tipos de garantia Andréa Sanchez pontua quais seriam as garantias existentes considerando a lei: Garantia legal: o Código do Consumidor estipula uma garantia de 30 dias para produtos não duráveis e de 90 dias para produtos duráveis. Independente da garantia que o fornecedor der ao cliente, o mesmo tem o direito de reclamar dentro desse período de garantia de 30 ou 90 dias da aquisição do produto. O Código dá o direito ao cliente de reparo desse produto caso ocorra qualquer anormalidade. Garantia contratual: é a garantia dada pelo próprio fabricante. O Código fala que essa informação tem que ser clara, precisa, objetiva e ostensiva. Para o cliente, é interessante saber a partir de quando essa garantia 24
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vai entrar em vigor: a partir dos três meses que termina a garantia legal ou se, passado a garantia legal, o cliente ainda tem nove meses de garantia contratual. Essa é uma informação muito importante para o fornecedor, pois ele pode oferecer uma garantia de nove meses complementares à garantia legal. Em todos os tipos de garantia, a interpretação da informação contida nela precisa ser objetiva. “A informação não pode causar nenhum tipo de dúvida ou dupla interpretação por parte do cliente. Na dúvida do cliente por parte das informações fornecidas, o Código fala que a interpretação tem que ser a mais favorável para o consumidor”, destaca. Ainda de acordo com Andréa, a garantia contratual é complementar à legal, contanto que todas as condições estejam de formas claras e precisas. • Acionando a garantia Para acionar a garantia devido a problemas no produto adquirido, Andréa diz que a primeira atitude é entrar em contato diretamente com o fornecedor para saber qual é a melhor ação a ser tomada. “Se por um acaso o fornecedor não tiver um SAC, a assistência técnica já foi procurada e o cliente já foi até o comércio e o problema ainda não foi resolvido, ele deve procurar os órgãos de defesa do consumidor e registrar a sua reclamação”, orienta. Andréa ainda salienta que reclamar tem o seu grau de dificuldade, mas 80% dos casos são resolvidos no primeiro contato que o Procon tem com o fornecedor. “Por isso, é muito importante para o consumidor insistir na sua demanda e exigir seus direitos”, afirma. • Atendimento técnico O atendimento técnico no local do produto é uma das alternativas para que o cliente acione sua garantia. “Apostamos nas visitas técnicas e um laboratório bem equipado para que toda necessidade apresentada seja resolvida”, diz Cristina Silva, da Plavitec. Seguindo essa linha, Luis César Takemoto, líder de Suporte Técnico da Ampla, enaltece a importância do suporte técnico. “É um processo que se inicia no atendimento via telefone, quando determinada peça que tenha apresentado problema
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Divulgação Procon-SP
• Para clientes: 1- Escolher bem os seus fornecedores: verificar que para cada tipo de fornecimento, vai haver um fornecedor específico; 2- Desenvolver um relacionamento com os fornecedores mais críticos: investir em relacionamentos que valem a pena, pois os benefícios não vêm em curto prazo; 3- Formas de monitorar o desempenho dos fornecedores: fazer com que esse monitoramento provoque uma evolução do relacionamento em longo prazo.
De acordo com Andréa Sanchez, as garantias dadas aos clientes pelos fornecedores precisam ser claras, precisas e objetivas
é identificada pelos nossos técnicos de Help Desk. O processo envolve a análise e diagnóstico da peça, obviamente respeitando-se os prazos legais e demais regras relativas à garantia”, explica Takemoto. Já Juvenato Ornelas destaca a importância de atendimentos remotos. “Toda garantia deve ser dada por escrito, com responsabilidades definidas para vendedor e comprador. Por isso, atendimentos no suporte via telefone ou web, no primeiro momento, são importantes para executarmos as regras descritas nas garantias oferecidas”, observa Ornelas. Erros e acertos do bom relacionamento De acordo com o professor Luiz Brito, um dos erros cometidos na relação entre fornecedor e cliente é identificar qual o tipo de relacionamento que está sendo estabelecido. “Precisa-se verificar quais dos relacionamentos devem ser mais cooperativos ou aqueles mais transacionais. E isso é um grande desafio”, diz. Outro ponto, segundo o professor Brito, é a maneira de cooperar. “Um tipo de cooperação que encontramos com o efeito negativo é as empresas considerarem um problema, como sendo um problema conjunto. Melhora-se isso se todos tiverem definidos os seus papéis na cooperação”, exemplifica o professor Brito. Para que os erros sejam evitados, o professor fornece algumas dicas para clientes e fornecedores: 26
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• Para fornecedores: 1- Escolher os parceiros: ele precisa ganhar. Se ele não tiver essa visão de cadeia, ele terá uma relação temporária, que não vai durar muito tempo; 2- Ser realista enquanto for investido em um relacionamento: investir naquele relacionamento em que ele acha que vá haver benefícios; 3- Procurar ter ganho de volume: normalmente, o ganho que um fornecedor tem de um relacionamento é o de volume e não o de lucratividade. Apostando no volume, pode-se receber um benefício que o cliente fornece para ele, tirando de outro fornecedor e não dele mesmo. A Terceira Lei de Newton, ou princípio de ação e reação como também é conhecida, diz que a força física representa a interação entre dois corpos distintos. Ou seja, se um corpo exerce em outro corpo uma determinada força, esse corpo exercerá uma força proporcional no sentido contrário. Levando essa Lei ao pé da letra, podemos fazer uma analogia no que conhecemos de um relacionamento. Se você age bem com quem se relaciona, a reação da outra parte será a de retribuir esse bom relacionamento com atitudes proporcionais. Nele, se elementos como confiança, credibilidade, compreensão e comprometimento forem fornecidos para consumo, conforme a Lei de Newton, os mesmos elementos serão dados em troca. Portanto, você que é fornecedor, aja de forma que suas atitudes possam ser consumidas pelo seu cliente da maneira mais proveitosa. Afinal, toda ação implica numa reação.
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Ensino
GMG Academy chega ao Brasil Parceria entre Senai Barueri e GMG Color garante especialização para profissionais do setor
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especialização é cada vez mais importante na indústria gráfica, e cursos e seminários estão sempre disponíveis para quem busca aprender mais sobre essa área. Seguindo essa tendência, o Senai Barueri, em parceria inédita com a empresa alemã GMG Color, traz para o Brasil a GMG Color Academy, divisão da empresa que cuida das áreas de criação, formatação e execução de seus treinamentos técnicos. A GMG, companhia de software fundada em 1984, é especializada em gerenciamento de cores de alto nível para a indústria gráfica e possui mais de 11 mil sistemas vendidos em todos os ramos da indústria, como agências, premedias, offset, jornais, conversores de flexo e plantas internacionais de rotogravura. Segundo a GMG Color, uma equipe treinada aumenta a eficiência dos hardwares e softwares e, portanto, oferecem vantagem competitiva. A GMG Academy apresenta um amplo pool de conhecimento sobre temas de
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gestão de cores e provas disponíveis. Com seminários personalizados, são abordados temas como: gerenciamento de cores na impressão digital de grandes formatos, gerenciamento de cores automático em embalagens pré-impressão, profiling e outros. Com o objetivo de capacitar e atualizar os usuários de produtos GMG em suas novas versões e tecnologias de gerenciamento de cor, os treinamentos possibilitam aos usuários aproveitarem com maior versatilidade as ferramentas dos softwares. Segundo o Núcleo Integrado de Comunicação & Eventos do Senai Barueri (NIC), durante os treinamentos, os participantes adquirem a habilidade e os conhecimentos necessários para aperfeiçoarem processos produtivos. Na parceria entre o Senai Barueri e a GMG Color, a escola irá fornecer a estrutura física e pessoal para executar os treinamentos técnicos da GMG no Brasil. Ao unir os conhecimentos das duas instituições, os treinamentos fomentarão a pesquisa no mercado gráfico, com foco na inovação, visando à competitividade e a colaboração das empresas no aprimoramento e desenvolvimento de novas tecnologias. Para possibilitar a parceria, o Senai Barueri possui oficinas, laboratórios, salas de aula, biblioteca e auditório, totalizando 45 ambientes de ensino que simulam condições ideais da indústria. A escola apresenta uma estrutura que oferece, atualmente, cursos regulares gratuitos na área gráfica, como o curso Técnico em Processos Gráficos e o curso de Aprendizagem Industrial em Auxiliar de Produção Gráfica, além de cursos pagos de curta duração, em escolas e empresas. *Com informações da assessoria de imprensa
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Aplicação de vinil autoadesivo: método a úmido (continuação) Eduardo Yamashita*
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a edição anterior, abordamos o assunto sobre as emendas. Dos três tipos de emendas que existem, já descrevemos a Sobreposta e a Topo a Topo. Agora vamos à emenda conhecida como Perfeita. Este tipo de emenda proporciona a união de duas partes do vinil autoadesivo de forma homogênea e quase imperceptível, pois a sobreposição possui uma área bem reduzida. Utilizaremos o método da aplicação a úmido para fazer essa emenda. Na maioria das vezes, aplica-se esta técnica nos projetos para confecção de backlites. Além das ferramentas já mencionadas para a aplicação a úmido, precisaremos de uma fita* (autoadesiva ou não) para nos ajudar nesse procedimento. Veja os passos a serem seguidos:
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Coloque a superfície (substrato) sobre uma mesa;
Faça a limpeza dessa superfície adequadamente com água e detergente para remover os contaminantes físicos, depois disso seque a superfície;
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3
Com álcool isopropílico, remova os contaminantes químicos restantes;
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Posicione as duas partes de vinil autoadesivo simulando a emenda;
1a parte
2a parte
Superfície Na região da emenda coloque a fita com largura aproximada de 5 cm. Caso não esteja utilizando fita autoadesiva, fixe-a com fita crepe na superfície;
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1a parte
Fita
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Superfície
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tul a 2a parte
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14 Repita para a 2ª parte. Note que hapá
tu
la
verá uma pequena sobreposição** entre as partes; Es
8 Posicione a 1ª parte e aplique o vinil autoadesivo espatulando-o do centro para as extremidades. Na região da emenda onde há a fita, não espatule;
te do vinil autoadesivo; pá
Retire o liner (papel protetor) da 1ª parte do vinil autoadesivo. Molhe o lado do adesivo;
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13 Espatule a região restante da 1ª parEs
Remova as duas partes e, com uma solução de água e detergente (já descrito anteriormente como prepará-la), umedeça toda a superfície;
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2a parte
1a parte 1 parte a
Superfície
Fita
Superfície
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Repita os passos 7 e 8 para a 2ª parte do vinil autoadesivo;
15 Reespatule cuidadosamente toda a área do vinil autoadesivo;
16 Remova as bolhas com um furador 1a parte
Fita
2 parte a
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de bolhas;
17 Espere que toda a água evapore e siga os outros procedimentos necessários.
10 Agora, com auxílio de uma régua de metal, corte as duas partes do vinil autoadesivo na região da emenda, ou seja, na região onde se encontra a fita. Cuidado para que a lâmina do estilete não ultrapasse a fita; 1a parte
Fita
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11 Remova as partes do vinil autoadesivo cortadas;
1a parte
Fita
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Fita
Pronto, sua Emenda Perfeita está pronta. E perfeita! Acabamos de concluir o tema das emendas na aplicação a úmido. Restam os assuntos do “Posicionamento Correto das Emendas” e da “Combinação de Cores (Color Matching)” na aplicação a úmido para abordar. Porém, trata-se da matéria do nosso próximo compromisso. Espero vocês! *o material da fita pode ser tiras de banners e sua fixação na superfície pode ser feita com fita crepe. **o tamanho da sobreposição está diretamente ligado à espessura da fita auxiliar. Quanto mais espessa, maior será a sobreposição.
2a parte
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12 A seguir, remova a fita; 2a parte
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*Eduardo Yamashita é consultor técnico do mercado de comunicação visual em.yamashita@hotmail.com
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Adesivos personalizados oferecem praticidade para quem quer decorar um ambiente, seja comercial ou residencial Mariana Naviskas
O
mercado da comunicação visual – assim como todas as áreas empresariais – vive em constante transformação e quem não se preocupa devidamente com isso acaba ficando para trás. Em diversos setores, a resposta é a segmentação e a especialização, e muitas vezes esse está sendo o caminho tomado por empresas de comunicação visual, que, ao invés de trabalhar com diversos segmentos da área, se especializam em apenas um e conseguem realizar um trabalho de maior qualidade dentro do nicho proposto. Este é exatamente o caso dos adesivos personalizados. Não é difícil mensurar o sucesso desse tipo de empreendimento. Basta digitar em
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um site de buscas sobre o assunto e ver a quantidade de lojas existentes que oferecem esses produtos. Seja para decorar a casa, um escritório comercial, ou até uma festa, os adesivos vieram para ficar. Com aplicação muito mais fácil do que o arcaico papel de parede, qualquer um pode encomendar uma figura autoadesiva na internet e aplicar sozinho no local escolhido – desde que seja uma superfície lisa e limpa. Birôs e empresas de comunicação visual não poderiam ficar de fora dessa tendência e a revista Sign foi atrás de alguns deles para saber como está esse mercado atualmente. A Tergoprint, localizada em São Paulo, atua há 12 anos no mercado de arquitetu-
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ra, decoração e design e desenvolve produtos por meio da tecnologia digital para uso em espaços comerciais e também residenciais. “É possível personalizar pisos, paredes, luminárias, mobiliários, fachadas, almofadas e estofamentos”, explica Gina Elimelek, do departamento Comercial da Tergoprint. A empresa trabalha com adesivos, papéis de parede, tecidos, fórmicas e vidros laminados. “Acredito que o olhar da comunicação visual pode sair do óbvio, utilizando elementos e conceitos que visem também ambientar e humanizar espaços”, declara. Segundo Elimelek, a procura por esse tipo de trabalho cresceu nos últimos anos. “Cresceu, porque diferencial, exclusividade e criatividade são coisas que as empresas procuram hoje. As soluções estão mais conhecidas, tanto pela veiculação na mídia, quanto por indicações de clientes que confiam em nosso trabalho”. A Tergoprint trabalha com impressoras HP e Epson (modelos não informados) e participa de todos os processos do trabalho, da criação até a execução e instalação dos materiais impressos. Quando alguns materiais específicos são utilizados, o trabalho da Tergoprint é realizado em conjunto com outras empresas. “Por exemplo, a fórmica: imprimimos um papel específico e enviamos para a indústria Fórmica, que incorpora a imagem, gerando o produto em chapas de 1,20 m x 3,00 m”. A EmFOCOPrint, também de São Paulo, é especializada na impressão e adesivação para Comunicação Visual e Decoração em ambientes comerciais e residenciais. Para a empresa, a adesivação comercial é uma tendência mundial, tanto para uso interno como externo. Os materiais oferecem diversas possibilidades, até mesmo simulando superfícies, como tijolos, azulejos, aço escovado, texturas, entre outros. Por meio da utilização de adesivos é possível personalizar fachadas de estabelecimentos com películas cada vez mais direcionadas para essa área. “Já realizamos trabalhos em lojas, shoppings, escritórios, fachadas, entre outros, com aplicações em paredes, tetos, móveis, pilastras, vitrines, escadas, escadas rolantes, elevadores e outros”, conta Edmar Moreira, diretor Comercial da empresa.
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Restaurante Quinta do Marquês - decoração com adesivos feita pela Tergoprint
Sede Epson - decoração com adesivos feita pela Tergoprint
Para a EmFOCOPrint, a adesivação comercial permite às empresas criarem um ambiente que traduza sua identidade. A empresa conta com um banco de imagens e, quando necessário, sugere temas de acordo com o estabelecimento que receberá os adesivos. Trabalhando em parceria com escritórios de arquitetura, a empresa participa do desenvolvimento e da execução dos projetos. “Temos clientes com os quais fazemos todo o trabalho, desde a criação até a instalação, e outros que já trazem o projeto pronto e realizamos a impressão e instalação. Nós optamos por vender o personalizado e damos opção de aplicação. Em um atendimento, viabilizamos o banco de imagens, visita técnica, orientações e medições Maio 2013
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“Acredito da que o olhar do local e um departamenO diretor acredita ainisual v o to de criação à disposição da que a internet ajudou comunicaçã o óbvio, pode sair d do cliente. Tomamos esse a disseminar esse tipo de e elementos tipo de cuidado para que trabalho, já que muitas loutilizando m é b isem tam o cliente fique satisfeito e conceitos que v jas online de adesivos surr a e humaniz não tenha transtornos fugiram nos últimos anos. ambientar espaços”, turos”, diz. Na opinião de Moreira, lek Gina Elime De acordo com Moreira, a 2013 e 2014 apresentarão
empresa utiliza impressoas UV (marca não informada). Os substratos utilizados são películas direcionadas para parede, das marcas Oracal, Arlon, Starpac, 3M e Imprimax. “As tintas podem ser látex, solvente ou UV”. Para Moreira, esse tipo de trabalho passou a ser mais requisitado nos últimos dois anos. “É uma tendência na decoração. Os próprios arquitetos entregam seus projetos, comerciais e residenciais, com esse tipo de decoração já feito. Antes, o papel de parede era o único modo de decorar sua casa ou escritório”. Moreira acredita que as diferenças entre o adesivo e o papel de parede responsáveis pela popularização da técnica, foram a facilidade de aplicar e a possibilidade de personalização. “O papel de parede apresenta a cola separada, em pó. A película de vinil adesivo já vem com a cola, otimizando esse processo de aplicação. E temos as questões dos desenhos também. O papel de parede já vem com os desenhos prontos e não atende o personalizado”, opina.
Sede Unilever - decoração com adesivos feita pela Tergoprint
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Motel Lush - decoração com adesivos feita pela Tergoprint
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excelentes crescimentos nesse mercado, principalmente devido à Copa do Mundo que acontecerá no país no próximo ano. A Visual Print Adesivos também realiza, quando necessária, a orientação correta aos clientes. “Geralmente, fazemos a produção e a instalação apenas, porém, quando é pedido, realizamos o projeto visual também, com suporte na escolha das imagens e fechamento dos arquivos”, explica Fabiani Marracini, diretor proprietário da empresa. A Visual Print foi criada em 2002 e é especializada em comunicação visual e decoração. Marracini acredita que trabalhos de comunicação visual com adesivos vêm sendo mais pedidos nos últimos anos. “Tem aumentado pela facilidade de acesso à informação que os clientes têm hoje. Agora, eles têm mais conhecimento e noção do que pode ser feito com tecnologia e materiais na comunicação visual”, opina. Segundo ele, os cases criados pela Visual Print são instalados, geralmente, em
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um dia, por uma equipe de até três pessoas, dependendo do projeto. A impressora utilizada é uma Epson GS6000, com adesivos Oracal e Ritrama como mídias e tintas originais da Epson, que, de acordo com Marracini, são ecologicamente corretas por serem livres de níquel. Outra empresa que realiza o trabalho de personalização de ambientes é a Art Brasyl Comunicação Visual, criada em 1992, na cidade de Ferraz de Vasconcelos. “Já realizamos diversos serviços de personalização com adesivos em paredes, escadas e vidros”, explica Felipe Macedo, proprietário da Art Brasyl. Segundo ele, esse tipo de solução é bastante pedido devido à facilidade, baixo custo e resultado satisfatório. A Art Brasyl é responsável por todas as etapas de reali36
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Divulgação EmFOCOPrint
Divulgação EmFOCOPrint
Comunicação visual com a identidade da empresa Coopmil, feita pela EmFOCOPrint
zação do serviço, utiliza impressora Roland RS-640, imprime em vinil, poliestireno, foam board, lona e tecido e utiliza tintas solvente médio Triangle (MDL).
Vinil Birôs e empresas de comunicação visual não conseguem realizar um trabalho de qualidade com adesivos se a mídia utilizada não for a ideal. A Imprimax trabalha desde 1993 na fabricação de adesivos e hoje em dia atua em diversos segmentos, como: comunicação visual, automotivo, transfer e decoração. A Imprimax é responsável apenas pela produção das mídias, que serão utilizadas por birôs, empresas de comunicação visual e até escritórios de arquitetura. “O contato com o consumidor é feito por meio de nossos clien-
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tes e os projetos são discutidos caso a caso. A Imprimax participa definindo o produto que apresenta o melhor desempenho visual e durabilidade”, diz Rosana Araujo, gerente de Marketing da empresa. Ela concorda que esse tipo de solução cresceu nos últimos tempos – e continua crescendo. “Na verdade, o crescimento desse mercado é constante. Hoje, o cliente final está cada vez mais exigente e em busca de produtos diferenciados. O perfil do PDV mudou. Passou a ser um local com decorações atrativas e criativas ao consumidor final e a melhor opção de divulgação e comunicação de produtos”, opina. “O perfil do cliente dos dias de hoje é diferente. Ele procura por exclusividade de personalização de seu ambiente – residencial e corporativo”. A Imprimax trabalha na fabricação de vinil autoadesivo (filme de PVC) mesclado, que pode ser aplicado em diversos tipos de substrato, como PVC rígido, MDF, chapas de PET, entre outros. As linhas da Imprimax podem ser impressas com tecnologia solvente, eco-solvente, UV e látex para impressão digital. Apesar de não realizar a instalação das peças, a Imprimax entende a carência desse tipo de mão de obra no mercado nacional. “Por isso, ministramos cursos para a formação de novos profissionais na área”, explica Araujo.
Fácil de colocar, fácil de retirar Por ser uma mídia tão fácil de aplicar e remover, outro nicho que utiliza cada vez mais adesivos é o de decoração de festas e eventos – feiras, exposições, entre outros. O birô Design Impresso, localizado na cidade do Rio de Janeiro, costuma realizar esse tipo de trabalho, além da adesivação tradicional de fachadas e lojas. “Nós fazemos impressões de imagens personalizadas para aplicação em paredes. As imagens são pedidas para uso prolongado ou utilização em festas. Esse nicho de festas tem bastante procura desde o início de nossas atividades. Já o de decoração tem crescido mais agora”, afirma Márcia Ramos Geão, uma das proprietárias da empresa. A Design Impresso foi responsável pela impressão e instalação de peças da exposição Mulheres Adoradas pela Mídia, que aconteceu no SESC Nova Iguaçu. A exposição foi projetada pela agência carioca IAA Comunicação e Eventos e apresentou painéis impressos com tinta eco solvente em vinil adesivo, aplicado em chapa de PS de 2 mm, e cubos de papelão cobertos com vinil adesivo, formando quebra cabeças. Segundo Geão, a Design Impresso costuma ser contratada para fazer a impressão e a instalação. “Podemos fazer a arte também, mas, geralmente, ela já vem pronta do
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Adesivos da I-Stick
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“O per fil do cliente cliente”. A empresa trabatrônicos. Geladeiras, smarhoje é dos dias de lha com duas impressoras: ra tphones e notebooks são cu ro Ele p diferente. Roland VS540 e Roland e alguns dos principais objed e d a vid por exclusi XJ740, utiliza vinil adeu tos adesivados. se e d ação personaliz e l sivo fosco ou lona vinílica a Um bom exemplo de ci n e resid ambiente – fosca e tintas Marabu. As sucesso nesse mercado é a ”, o corporativ instalações dos adesivos são I-Stick, loja do ramo de adejo u Rosana Ara sempre realizadas por duas sivos que surgiu em 2006, em pessoas. A impressão criada São Paulo. “A ideia engatinhava na para a loja Trek, em Laranjeiras (RJ), Europa e nos Estados Unidos e a I-Stick foi feita em lona 440 g e apresenta acaba- desenvolveu o conceito de decoração com mento em ilhoses. adesivos de parede a seu extremo”, explica Para a loja de presentes Diverta, em Ipa- Joana Rosa, sócia e fundadora da I-Stick. nema, a Design Impresso desenvolveu o pro- Hoje em dia, a marca é top of mind nessa jeto e a produção de painéis impressos com categoria de produtos e também comertinta eco solvente sobre vinil adesivo aplica- cializa os chamados “Skins”, adesivos para do em chapa de PS de 1 mm. Além disso, o eletrônicos. Indo além, a I-Stick começou balcão da loja, em MDF, recebeu o logotipo a desenvolver neste ano sua linha de móda empresa, impresso em vinil adesivo e com veis e objetos estampados para a casa, exrecorte de contorno da imagem. pandindo sua linha de produtos dentro do A marca também fez o projeto e a insta- conceito de soluções criativas para a casa lação de vinis transparentes para a vitrine e o indivíduo. “A I-Stick aposta e difunde do sebo Luzes da Cidade, em Botafogo. Foi o conceito de personalização da casa e do utilizado vinil transparente – para permitir faça você mesmo”. a visão da parte interna da loja e dar a imA procura por adesivos é tanta que em pressão de celuloide. 2012 a I-Stick abriu 11 franquias no Brasil, além das já existentes nove lojas próprias Adesivo em casa em shoppings do eixo RJ-SP. E com cada Além de muito utilizados para criar vez mais lojas do ramo no mercado, como ambientes comerciais condizentes com as a I-Stick faz para se diferenciar? “Qualidaidentidades visuais de empresas, os adesi- de e design são os focos da marca”, afirma vos têm espaço também em casas e apar- Rosa. “Os produtos são feitos com a melhor tamentos. Antes apenas utilizados como matéria-prima disponível no mercado e a decoração, cobertura para danos e imper- empresa conta com uma equipe de criação feições em paredes, e complemento para própria. Além disto, a I-Stick é licenciada móveis, os adesivos estão migrando para exclusiva de grandes marcas infantis como outros produtos, como móveis e eletroele- Disney, Marvel, Turma da Mônica e Hello Kitty”. Para garantir a qualidade, a loja, cuja fábrica localiza-se na capital paulista, produz 100% dos produtos vendidos. De acordo com Rosa, a tinta utilizada na produção dos adesivos é eco solvente. O tipo de impressora e substratos utilizados são informações confidenciais e não puderam ser informados pela empresa. De acordo com ela, os adesivos florais com temas de natureza são alguns dos mais vendidos da I-Stick e ideais para ambientes diversos, como quartos e salas. “Outra linha muito procurada é a “Descolados”, que é perfeita para quem procura um visual inusitado e moderno para o ambiente”, completa. 40
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Política Setorial
Reuniões e resultados da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Gráficos (CSMEG) Mariana Naviskas
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Divulgação Ampla
a edição de março da Revista Sign, você conferiu a entrevista com Ricardo Augusto Lie, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Gráficos (CSMEG) e gerente de Comércio Exterior da Ampla Digital. A CSMEG tem como objetivo a reivindicação dos direitos de empresas fabricantes de máquinas para a indústria gráfica e, para isso, promove a filiação destas empresas à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Ricardo Augusto Lie, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Gráficos, CSMEG, da Abimaq
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No dia 1º de março, aconteceu a primeira reunião da CSMEG. “A reunião foi muito produtiva, com expectativas atendidas e rumos definidos”, declarou Lie. Um dos assuntos abordados foi a Guerra dos Portos e a Nova Resolução 13 do Confaz. Segundo Lie, o diretor Jurídico da Abimaq apresentou detalhes da discussão que está sendo conduzida com os Secretários da Fazenda de todos os Estados, sob o âmbito do Confaz, para que as regras acessórias da Resolução 13 sejam revistas. “Da forma como foram originalmente publicadas, são inexequíveis e inconstitucionais”, explica Lie. O início da vigência destas regras já havia sido prorrogado para 1º de maio deste ano, devido à alta complexidade. “Neste interim, as entidades de classe industriais, capitaneadas pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias), com o apoio da Abimaq, estão propondo novas regras para o Confaz, mais simples, porém sem perder a efetividade e controle que o Conselho busca”. Além disso, foram apresentadas novas regras, um projeto, realizado em conjunto com a Apex, que objetiva a participação de empresas brasileiras em feiras no exterior, e uma nova empresa associada, atuante da indústria gráfica de rótulos e embalagens. Foram debatidas as conquistas alcançadas pela Abimaq em 2012, a situação econômica atual e perspectivas para 2013. “Na média, as perspectivas são otimistas e conservadoras, dando a entender que potencial para crescer o País tem, porém precisa que o governo avance ainda mais nas medidas de desoneração tributária e manutenção de juros em patamares reduzidos”, afirma.
cante de máquinas, buscando estabelecer Financiamentos No dia 7 de março, aconteceu também o padrões de exigência mínimos de processo encontro do Conselho Temático de Finan- de produção e composição de mão de obra ciamentos da Abimaq com o BNDES, que e insumos nacionais – estes dados também reuniu o Chefe e o Coordenador do Departa- servirão para indicar ao BNDES quais setomento de Credenciamento de Fabricantes de res precisam de maiores investimentos ou reforços na inovação tecnológica. “O objetiMáquinas e Equipamentos da entidade. A ocasião contou com a reestruturação vo do BNDES com esta apresentação foi codo Departamento de Credenciamento do lher dos fabricantes nacionais suas impresBNDES, com a indicação e renomeação dos sões sobre o novo método e sugestões para aperfeiçoamento e implantação, para Chefes e Engenheiros responsáveis que, além de atingir os objetivos, por cada grupo e área de atuação. A C S M EG o os processos de credenciamen“Como são diversas as áreas alhand to também se tornem menos de fabricação de máquinas, v e m t ra b e no t burocráticos e mais práticos foi necessária a divisão por ativamen nar e t or para os fabricantes”, explica. grupo dentro do BNDES, de sentido d sos de Também foram apremodo que os engenheiros os proces s e no mento m ia c sentados dados estatísticos tenham maior familiaridade n e d e cr is icos e ma de desembolsos realizados com os equipamentos avaliaburocrát p a ra o s pelas linhas de crédito vindos e, desta forma, consigam práticos te s fabrican culadas ao Tesouro Nacional e fazer uma análise de credenciaoutras fontes de recurso oficiais, mento mais eficaz. Por exemplo, como Finame PSI, Cartão BNDES, Finame um engenheiro especialista em máquinas gráficas teria dificuldade em avaliar o cre- Componentes, Proger e outros. “Um exemdenciamento de um equipamento para a plo destes dados foi o volume financeiro de indústria do petróleo, além de correr o ris- desembolsos do BNDES no 1º bimestre de co de incorrer em erros que poderiam pre- 2013, que totalizou R$ 21,2 bi, sendo que, judicar a empresa solicitante, ou credenciar deste total, R$ 10,2 bi referem-se à modaum equipamento que não preenche os re- lidade Finame, beneficiando diretamente a quisitos de fabricação nacional”, conta Lie. indústria nacional de máquinas e equipaSegundo ele, essa reestruturação também é mentos. Em comparação com o mesmo peimportante para que cada Câmara Setorial ríodo de 2012, a alta de desembolsos para o tenha contato direto com os responsáveis Finame em 2013 foi de 60%”. No evento, foi confirmado que dia 16 por seu setor, facilitando o trânsito de informações e acelerando processos de apro- de maio, a Câmara Americana de Comércio vação de cadastro de novos equipamentos Brasil – Estados Unidos (Amcham) premiará Luciano Coutinho, presidente do BNDES, no sistema Cartão BNDES e Finame. Foi apresentada também a proposta com o título de Personalidade do Ano 2012, de nova metodologia de cálculo do Índice em Nova York. No evento, a Abimaq estará de Nacionalização, elaborada pelo BNDES representada por uma comitiva de aproximacom três objetivos: aprimorar a fórmula de damente 10 pessoas, entre eles Luis Aubert cálculo do índice de nacionalização e mos- Neto, presidente da Abimaq. “A presença da trar com maior detalhe a estrutura de cus- associação reconhece os esforços do BNDES tos dos equipamentos fabricados no Brasil; em promover o crescimento das empresas identificar com mais facilidade e, prin- brasileiras e reforça o compromisso da encipalmente, coibir práticas fraudulentas tidade para a promoção de nossa economia, de empresas não fabricantes, que tentam que não é baseada em promessas, mas em burlar os sistemas de cadastros do BNDES uma agenda proativa e práticas no dia a dia para vender equipamentos importados uti- dos negócios da indústria nacional”, declara lizando taxas de financiamento subsidia- Lie. A CSMEG fará parte da comitiva, ainda dos e de juros reduzidos; mapear cadeiras a definir se representada pelo seu Presidente produtivas e de custo de cada setor fabri- ou Vice-Presidente. Maio 2013
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Colorimetria e Gerenciamento de Cores
O daltonismo na indústria gráfica
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daltonismo é uma deficiência da percepção visual, caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre com maior frequência entre os homens, que possuem apenas um cromossomo X, enquanto as mulheres possuem dois. A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é sensível a uma determinada faixa do comprimento de onda do espectro visível, estão lembrados? Vermelho: de 625 nm a 740 nm (ondas longas); Verde: de 500 nm a 580 nm (ondas médias); e Azul: de 380 nm a 440 nm (ondas curtas). Todos os tons existentes derivam da combinação dessas três cores primárias. Basicamente podemos considerar três grupos de daltonismo. Pessoas que possuem Dicromacia não possuem um dos três tipos de cones, e manifesta-se em três tipos distintos: • Protanopia - em que há ausência na retina de cones vermelhos. • Deuteranopia - em que há ausência na retina de cones verdes. • Tritanopia - em que há ausência na retina de cones azuis. Pessoas que possuem Tricromacia Anómala possuem os três tipos de cones, mas um deles defeituoso, o que se manifesta em três anomalias distintas: • Protanomalia - presença de uma falha do pigmento sensível às frequências mais baixas (cones vermelhos). • Deuteranomalia - presença de uma falha do pigmento sensível às frequências intermediárias (cones verdes).
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Fabio Tanaka*
Qual número enxerga na figura abaixo?
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*Fabio Kenji Tanaka é consultor da Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br
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Evento
Café da manhã com Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG Mariana Naviskas
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o dia 22 de março, a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) promoveu, em seu auditório, em São Paulo, um café da manhã com o presidente Reinaldo Espinosa. Durante o evento, que contou com a presença de parceiros e fornecedores do setor gráfico, foram apresentados os números e realizações da ABTG em 2012 e também as ações programadas para 2013. Uma das principais novidades para este ano é o lançamento do Enac – Exame Nacional de Avaliação para Capacitação Técnica do Profissional Gráfico. Com provas específicas, desenvolvidas em parceria com a Escola Senai Theobaldo de Nigris, o exame tem como objetivo permitir que as empresas, ao avaliarem seus colaboradores, possam direcionar corretamente os recursos que investem em
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Evento
capacitação. O exame pretende funcionar como um instrumento de recrutamento e seleção, além de permitir a auto capacitação profissional. Segundo a ABTG, uma empresa que participar do Enac poderá aumentar a produtividade, promover treinamentos para melhoria de pontos fracos identificados e contratar assertivamente colaboradores. Alguns dos cargos que serão avaliados com o exame são: bloquista, desenhista de faca de corte e vinco, encadernador de lombada canoa, encadernador de lombada quadrada, galvanoplastia para rotogravura, gravação eletromecânica e impressão de corte e vinco automático e muitos outros. A agenda de 2013 apresenta uma ampla grade de cursos regulares e integrados. São 32 cursos no total e você pode aproveitar um dos pacotes de descontos para empresas criados pela ABTG. Por exemplo, com o Pacote Combo, a cada duas inscrições de cursos integrados, a empresa ganha mais uma inscrição, com 50% de desconto, em qualquer um dos cursos regulares. Já com o Pacote Fidelidade 25, com 25 inscrições em quaisquer cursos no primeiro semestre de 2013, a empresa ganha sete inscrições em qualquer curso regular até o final do ano. Para ter acesso ao calendário de cursos e saber mais sobre cada um, visite a página da ABTG – www. abtg.org.br ou ligue para (11) 2797-6729. A Semana de Artes Gráficas (SAG) chega ao seu oitavo ano e passa por uma renovação. 48
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O programa percorre diversas cidades brasileiras, levando treinamento aos trabalhadores do setor gráfico. A reformulação trará um novo conceito ao evento, baseado no tripé inovação – gestão – tecnologia, com o objetivo de promover palestras que abordem justamente o que há de inovador no universo da impressão e da comunicação, apresentando, durante cinco dias, novidades nos segmentos de: pré-impressão, impressão, acabamento, gestão, sustentabilidade, vendas e recursos humanos. Para saber a data que a SAG visitará sua cidade, entre no site da ABTG ou ligue para (11) 2797-6723. Entre os dias 25 e 27 de junho, acontecerá o 6º Ciclo de Palestras de Sustentabilidade na Indústria Gráfica, realizado durante a 2ª Edição da Semana da Indústria Gráfica, cujo tema central será “A Indústria Gráfica Cuidando do Meio Ambiente, das Pessoas e Gerando Resultados”. Para finalizar o ano, será realizada a 23ª edição do Prêmio Fernando Pini, considerado o Oscar da indústria gráfica. Em 2012, o evento contou com mais de 1500 produtos inscritos – foram mais de 230 gráficas, de 18 Estados do País. As inscrições para este ano acontecerão, com desconto, entre os dias primeiro de agosto e seis de setembro e, sem desconto, entre os dias nove de setembro e 13 de setembro. A exposição dos produtos será realizada entre os dias 14 e 25 de outubro e a festa de entrega do prêmio acontecerá dia 26 de novembro.
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Gestão
Quando sua equipe é sua âncora Fabio Kisner*
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stava conversando com um cliente e a particular, ainda existe uma enorme posele fazia um desabafo sobre ter que sibilidade de ele continuar frustrado. Isso reduzir a expectativa de seu planeja- acontece pelo seguinte motivo: muitos comento visando a prosperidade de sua laboradores querem emprego, mas não queempresa. Sua grande âncora eram seus cola- rem trabalho. boradores. Ele me informava que, por mais Falando por experiência própria, sobre que tentasse motivá-los financeiramente ou um colaborador que aloquei em uma multipor de outros meios, os resultados obtidos nacional. Uma vez, ele veio até mim e falou: eram imediatos, mas de curta duração. Para “Prefiro ganhar menos e ter um trabalho resumir o desabafo, sua conclusão era de que mais tranquilo, do que estar sempre presa baixa qualidade da mão de obra disponível sionado para atingir metas e resultados”. em sua região, aliada ao baixo interesse de Esse meu cliente reportou situação bem crescimento, pessoal e corporativo dos pró- parecida. Ele me disse que quando começou prios colaboradores, fazia com que suas ten- a pressionar sua equipe para melhorar seus tativas de crescimento fossem frustradas. resultados, começou a ter maior rotatividaSempre defendi que os colaboradores de dos colaboradores. Ou seja, aqueles que devem ter uma participação financeira liga- entenderam que precisariam ter que “trada diretamente a sua produtividade, dessa balhar” pediam a conta. Então, retomando forma haverá um interesse do colaborador a situação, temos um cenário que permite em aumentar sua produção. Mas o que fa- um crescimento financeiro dos colaborazer quando o próprio colaborador não tem dores baseando-se na produção, uma bom ambição? Pesquisas indicam que salário ambiente de trabalho e uma cultura que dá nunca foi o maior fator de satisfação para oportunidade de crescimento ao colaboraa boa relação entre empregador e empre- dor. Entretanto, essa receita não funciona, gado. Em muitas pesquisas, o maior índice e só vejo um motivo: erro na contratação. de satisfação está na possibilidade de conAo contratar um colaborador, o perfil do ciliar a vida pessoal com a particular. colaborador tem que se encaixar ao Imaginando um cenário para perfil da empresa. Caso este meu cliente, em que contrário, por mais que os colaboradores têm exista incentivo por s r u it a participação nos reparte da empresa Em m s, o maioda boa uisa isfação gador q sultados, um bom s empregadora isso e p t e de satre emprtá na e ambiente de trac pode não surtir i d í n ç ã o e n a d o e s c i l ia r balho, inclusive efeito pelo fato de rela empreg e de con m e a d o a l co d i l com a possibio colaborador não i b s i p o s s v i d a p e s ic u l a r lidade de conentrar em sintonia t a a pa r ciliar sua vida com a empresa. O profissional com
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que pode ser mudado?
Investir no setor de RH ou contratar uma empresa terceirizada que faça a gestão do RH. Estou muito longe de dizer que simplesmente contratar um funcionário de administração e colocá-lo na função do RH vai resolver o problema. Tem que ser “O” funcionário. Tenho vários clientes, de vários segmentos e de vários portes. Muitos dos problemas operacionais por eles vivenciados têm origem no perfil de seus colaboradores. Muitas empresas que oferecem consultoria em RH vão lhe vender a ideia de que seus serviços vão reduzir custos. E não estão falando de custos sobre rescisões e encargos trabalhistas. Estão falando de custos operacionais. E aí vale uma dica: se você contratar um profissional de RH que não esteja em sintonia e consciente do que acontece em TODOS os setores da sua empresa, eu afirmo que você contratou a pessoa errada. E isto também serve se seu setor
de RH é terceirizado, seja um consultor ou uma empresa. Entretanto, mesmo que esse meu cliente monte uma gestão de RH eficiente, ele ainda pode não resolver seus problemas de mão de obra. Pois pode ser que na região dele a mão de obra que exista não se enquadre com o perfil da empresa, seja tecnicamente ou culturalmente. Ou seja, há escassez de mão de obra qualificada. Neste caso, só vejo duas opções. Uma é de curto prazo e passa por qualificar seus colaboradores, já a outra, de longo prazo, é utilizar melhor seu voto nas urnas.
*Fabio Kisner é consultor e diretor de Tecnologia da KSC Brasil. Já ministrou palestras e consultoria em diversas empresas do País. fabio.kisner@kscbrasil.com.br
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Mercado
Novajet UV 2512 da Akad
A Akad apresentou, em abril, seu novo modelo de impressora UV de grande formato, a Novajet UV 2512. Com possibilidades diversas de impressões para uso interno ou externo, a impressora a jato de tinta permite a impressão de imagens com alta fidelidade ao design feito por computador, em tamanho máximo de impressão de 2,50 m por 1,22 m. O modelo realiza impressões em diferentes materiais, como acrílico, vidro, chapas de espuma de PVC, cerâmica, placas corrugadas, painéis com compostos à base de alumínio, metais, madeira, MDF, papéis de parede, tela e couro. As impressões oferecem boa nitidez e alta resistência e, de acordo com material e tinta utilizados, oferecem grande durabilidade. A Novajet UV 2512 utiliza materiais com espessura entre 1 mm e 100 mm. Há a possibilidade de configuração de quatro a 16 cabeças de impressão. De acordo com o número de cabeças escolhido, a impressora trabalha com quatro cores (CMYK) ou seis cores (CMYK LcLm), opcionalmente branco e verniz. A qualidade de impressão é ajustável de 360 dpi a 1440 dpi. A velocidade, no modo draft, é de 45m²/h, com oito cabeças do tipo KM-512 e tecnologia piezo-elétrica. O equipamento, cujas dimensões são 4,52 m x 2,05 m x 1,33 m, apresenta sistema de cura por lâmpadas UV.
Solda Banner Pneumática da Flock Color
A Flock Color acaba de lançar sua Solda Banner Pneumática. O produto está disponível em diversos tamanhos e com largura de solda de 5 mm, 10 mm e 20 mm. Uma das vantagens oferecidas na utilização da Solda Banner Pneumática é sua precisão de solda. Segundo a assessoria da Flock Color, o material dificilmente sairá da posição, pois não é necessário subir no pedal, como no modelo não pneumático. A pressão exercida no material é sempre a mesma em toda a extensão. Além disso, o produto não exige esforço físico, o que o torna mais produtivo. Para saber mais sobre a novidade, visite o site www.flockcolor.com.br
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Impressoras Indigo da HP
HP anuncia bom momento do portfólio de impressoras digitais da HP Indigo, com crescimento nas unidades de hardware, e disponibilidade mundial da impressora HP Indigo 10000, com 16 unidades já instaladas até o momento. A HP Indigo 10000, primeira impressora digital de qualidade offset em formato B2, ajuda provedores de serviços de impressão (PSPs) a ampliar seus negócios por meio de eficiência aprimorada e uma gama maior de aplicações da impressão digital. “Os PSPs buscam constantemente ampliar a produtividade, expandir as capacidades e diversificar as aplicações para oferecer mais valor e também produtos de qualidade superior aos clientes,” afirmou Alon Bar-Shany, vice-presidente e gerente geral da divisão Indigo da HP. “A HP Indigo 10000 cumpre seu papel de mudar a economia de nossos clientes ao ajudá-los a produzir uma gama maior de aplicações que permitem aumentar os lucros.” O equipamento mantém recursos marcantes do portfólio HP Indigo, com um formato mais amplo, que possibilita diferentes serviços de impressão digital, além de explorar mercados tradicionalmente dominados pela impressão offset.
Lançamento do copoliéster PETG
A Vick, que desde 1985 atua no fornecimento de produtos para arquitetura, comunicação visual, sinalização e outros, acaba de lançar o PETG, um plástico que pode ser empregado em diferentes trabalhos, oferecendo resistência e versatilidade. O copoliéster PETG oferece total liberdade em um projeto, pois pode ser cortado, estampado a quente, furado, termoformado e dobrado a frio. E, durante esses processos, ele não fica irregular, não racha, lasca ou esbranquiça. Segundo a Vick, dentre alguns plásticos do mesmo segmento, o custo do PETG é inferior, tornando-o uma opção mais barata com, praticamente, a mesma resistência ao impacto. “O PETG economiza muito na mão de obra e no tempo de produção”, declara Sílvia Orrù, gerente de Marketing da Vick. Para conhecer mais sobre o produto, visite o site www.vick.com.br
Tecnologias UV da Mimaki
A Mimaki apresentou para o mercado brasileiro, em março, seus lançamentos JFX500-2131 e UJF-6042, cujos diferenciais são qualidade e produtividade no processo de impressão digital. Em sintonia com as necessidades do mercado, os equipamentos se diferenciam por proporcionarem desempenho superior e maior possibilidade de aplicações, oferecendo impressão em acrílico, placa de PVC, metal, policarbonato, canvas e outros. A JFX500-2131 é uma impressora a jato de tinta com formato de mesa e cura UV LED de alta precisão. Apresenta área de impressão de 2.100 mm x 3.100 mm, resolução de até 1200 dpi e seis cabeças de impressão com 3 configurações. A velocidade máxima é de 60 m²/h. A UJF-6042 é uma impressora de mesa plana com cura UV LED, apresenta área de impressão de 610 mm x 420 mm, resolução de até 1800 dpi, possibilidade de impressão em substratos de diferentes tamanhos (espessura de até 15 cm) e opera com até sete cores.
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Mercado
Roland DG Brasil re-inaugura Creative Center
A Roland DG Brasil re-inaugurou, em março, seu Creative Center, espaço dedicado à exibição de aplicações criadas com máquinas e soluções da marca. O centro fica na sede da empresa, na cidade de Cotia, em São Paulo. Com o objetivo de apresentar a empresários, técnicos e clientes as potencialidades dos equipamentos, o espaço está sendo idealizado desde 2007. A ideia foi plantada durante uma reunião com executivos de diversas subsidiárias internacionais da Roland. Na ocasião, o então presidente da Roland Brasil, Tajao Shirahata, apresentou aplicações incomuns, criativas e personalizadas, desenvolvidas por birôs e gráficas do País. A ideia fez sucesso e os executivos da Roland Itália montaram o primeiro Creative Center do mundo. A proposta, então, se espalhou para as demais subsidiárias. Segundo Anderson Clayton, gerente de marketing da Roland DG Brasil, o centro serve como referência não apenas para os clientes, mas também às revendas dos equipamentos da marca. “A ideia é reunir todas as aplicações que as máquinas conseguem fazer, mostrando como expandir negócios e abrir mercados”, declara Clayton.
EFI anuncia software de produção e prova de cores Fiery
A EFI lançou recentemente o Fiery® XF versão 5, um fluxo de trabalho de gerenciamento de cores e front-end digital de alta velocidade, flexível e dimensionável, adequado para produção e prova de cores em formatos largo e super largo. O software auxilia os provedores de serviços de impressão na obtenção de impressões precisas, previsíveis e de alta qualidade. Além disso, o Fiery® XF versão 5 simplifica fluxos de trabalho e produção e possibilita a integração perfeita com fluxos de trabalho de impressoras de formato largo EFI e VUTEk™, além dos sistemas EFI MIS/ERP. “Os avanços do novo software Fiery para formatos largos dão aos profissionais mais capacidade do que nunca para produzir trabalhos precisos e de alta qualidade, de forma rápida e confiável”, declarou John Henze, vice-presidente de marketing do Fiery na EFI. De acordo com ele, a nova interface personalizável facilita o uso do sistema, pois pode ser personalizado para atender as necessidades exatas de produção dos clientes. Os provedores de serviços de impressão poderão aproveitar diversas melhorias em relação a imagens, produtividade e facilidade de uso.
PH FIT renova identidade visual
A PH FIT, líder na América Latina na produção de fitas têxteis rígidas, apresenta ao mercado sua nova marca, inspirada nos principais valores da empresa: foco, especialização, dedicação, disposição em servir, inovação e diferenciação. “O objetivo do redesenho foi traduzir todo o expertise tecnológico e mercadológico da empresa na produção de detalhes que fazem a diferença nos negócios e atividades de seus clientes”, explica Fernando Suzigan, Presidente da PH FIT. Segundo ele, o projeto, que foi realizado pela consultoria Nexial Marketing Group, resultou em uma marca mais humana e mais próxima da realidade do mercado. “A PH FIT entende que seus produtos e serviços ajudam as pessoas e as empresas a tornarem suas obras e produtos especiais, marcantes, encantadores e inesquecíveis. Por isso não nos preocupamos apenas com a produção e comercialização de fitas e soluções têxteis; vamos além e oferecemos total suporte na aplicação de nossos produtos”, analisa Suzigan. A nova marca – que graficamente se alinha à marca do mais reconhecido produto da PH FIT, as Fitas Progresso – já está sendo aplicada em todos os materiais de comunicação e sinalização, bem como nos rótulos e caixas de embarque da empresa.
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3M amplia Centro de Pesquisa & Desenvolvimento no Brasil
Foi anunciada recentemente pela 3M do Brasil a ampliação de seu Centro Técnico para Clientes e Laboratórios de Pesquisa & Desenvolvimento, que está localizado na cidade de Sumaré, em São Paulo. “Esta expansão da nossa estrutura local permitirá à 3M reforçar o já reconhecido trabalho de Inovação e Tecnologia desenvolvido pela empresa. Além da ampliação da estrutura física, adquirimos equipamentos de última geração, e estamos ampliando nosso quadro de cientistas, engenheiros e técnicos focados na busca de novas tecnologias e da inovação em um patamar mais avançado”, afirma Chris Olson, Diretor de P&D da 3M do Brasil. Na expansão foram investidos US$ 13 milhões e as instalações passarão de 5,6 mil m² para 10 mil m². O Centro Técnico para Clientes passa dos atuais 17 laboratórios de serviço técnico para 21, e o Laboratório de P&D ganha três novas áreas, a de pesquisa corporativa, a de tecnologia de polímeros e a da prototipagem em 3D. No total, estas estruturas reúnem hoje 175 profissionais e até 2016 passarão a contar com 280 no total, com a expectativa de ampliação da capacidade de inovação, tornando a subsidiária brasileira um importante provedor de novas tecnologias para o grupo 3M globalmente, assim como para o mercado local, ampliando seu portfólio de produtos com diferenciação tecnológica.
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Novos filmes metalizados da Avery Dennison
Avery Dennison lança Designer Showcase
A Divisão de Materiais para Rótulos e Embalagens da Avery Dennison Corporation lançou seu site Designer Showcase (www.designershowcase.averydennison.com), com dicas, histórias e exemplos de alguns dos mais importantes designers do mundo sobre o segmento do design de embalagens. “Os designers que visitarem o Designer Showcase descobrirão dicas sobre embalagens e de novos materiais que podem melhorar o desenvolvimento de rótulos e aumentar seu impacto junto aos consumidores e clientes,” declara Jon Maley, vice-presidente global de Marketing da Divisão. Segundo ele, o novo site reflete a perspectiva da Avery Dennison quanto à influência dos designers e das agências na forma como os consumidores pensam e vivenciam as marcas.
A Avery Dennison do Brasil lança no mercado dois novos materiais para rótulos especiais, com o objetivo de oferecer mais opções para as grandes marcas diferenciarem seus produtos: a versão metalizada do Fasson® Global MDO e do Fasson® Fasclear. Ambos oferecem aparência sofisticada e conformabilidade necessária para a criação de embalagens semi-squeezable ou squeezable. O primeiro apresenta material com os mesmos atributos naturais de sua versão não metalizada: maior produtividade e maior sustentabilidade. O Fasson® Global MDO metalizado é ideal para rotular embalagens semi-flexíveis, que até então contavam apenas com o BOPP (polipropileno biorientado), um filme mais rígido, ou com o PE (polietileno), um material com um custo unitário mais elevado. Já o Fasson® Fasclear Metalizado é ideal para embalagens flexíveis, especialmente tubos e bisnagas. De acordo com Fabiana Wu, gerente de novos negócios para o segmento de Higiene Pessoal e Limpeza da Avery Dennison América do Sul, Divisão de Materiais para Rótulos e Embalagens, os mercados de perfumaria e cosméticos serão os principais a utilizar o Fasson® Global MDO metalizado e as áreas de higiene pessoal - shampoos e hidratantes - será a ideal para o Fasson® Fasclear metalizado.
Afeigraf forma grupo para defender interesses da indústria gráfica
A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) criou recentemente um grupo de trabalho para defender os interesses da indústria gráfica no fornecimento de papéis importados. Oito indústrias e fornecedores, que respondem por aproximadamente 90% do volume de papel importado no Brasil, fazem parte do grupo. Segundo Dieter Brandt, diretor presidente da Afeigraf, a criação do grupo é uma iniciativa importante para o fortalecimento do setor gráfico, que vem sendo impactado pelas tradicionais barreiras tributárias do País e pelo alto imposto de importação de papel. “O mercado brasileiro não é autossuficiente em vários tipos de papéis, e os importados são essenciais para garantir o equilíbrio e a competitividade das gráficas nacionais. O recente aumento das alíquotas de importação para o papel comercial vem sendo extremamente maléfico para a indústria gráfica”, declara. Brandt acredita que a aproximação dos fornecedores internacionais de papel amplia o escopo de atuação da Afeigraf e fortalece a entidade. Entre os membros estão: Cathay Brasil, representante exclusivo da APP e a Sappi, Copap, Samab, Roxcel, Talico do Brasil, CN-Brazil e Elof Hansson. “A Afeigraf dá as boas vindas a estas companhias, que irão ajudar a desenvolver uma indústria gráfica brasileira mais forte para competir especialmente com os players internacionais trazendo informação, tecnologia e sua representatividade. A presença delas será fundamental para defendermos interesses comuns e trazermos benefícios para a indústria gráfica e também para o consumidor brasileiro”, afirma Brandt.
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Inscrições abertas para curso superior em produção gráfica
A Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica já abriu as inscrições para o curso superior de Tecnologia em Produção Gráfica. Segundo o Senai, o curso tem como objetivo habilitar profissionais para planejar, gerir e avaliar as ações dos processos produtivos gráficos, em suas diversas etapas, seguindo normas e procedimentos técnicos de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, tendo como foco resultados e atendimento aos clientes. As inscrições podem ser feitas pelo site www.sp.senai.br até o dia 15 de maio. A prova acontecerá no dia 9 de junho.
Jornada Tecnológica da EFI
No dia 18 de abril, a EFI Metrics promoveu mais um encontro entre empresários e formadores de opinião da indústria gráfica, a Jornada Tecnológica. O evento aconteceu no Golden Tulip, em São Paulo e discutiu temas como o desafio da integração entre o Digital e o Offset e as oportunidades de negócios que tecnologias Web-to-Print e Cross-Media podem trazer para a indústria gráfica. Osmar Barbosa, Gerente Geral EPS para a América Latina, foi o responsável pelo primeiro e destacou os principais pontos do assunto, como custo, planejamento, precificação, controle de produção e avaliação de resultados. Já as tecnologias Web-to-Print e Cross-Media foram apresentadas por Marc Olin, Vice-Presidente EFI da área de software de produtividade (EPS), que mostrou as novas oportunidades que poderão ser aproveitadas e também o passo a passo para uma implementação eficiente das soluções.
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Semana de Artes Gráficas em Araçatuba
A cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, recebeu, entre os dias 22 e 26 de abril, a Semana de Artes Gráficas, evento promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), cujo objetivo é difundir no País treinamentos para profissionais da área gráfica. O evento aconteceu no Hotel Riviera e contou com a apresentação de um painel de debates sobre a indústria da impressão digital, atitudes inovadoras, redução de custos e desperdícios, novos modelos de negócios, entre outros. A Semana de Artes Gráficas passa por diversas cidades brasileiras. Para mais informações, visite: www.abtg.org.br
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