XVIII - nº 218 Junho 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br
Sinalização | Impressão Digital
Comunicação Visual
Saiba o que indicam os especialistas e tire suas próprias conclusões
Especial: Analisamos os principais softwares RIP existentes no mercado atualmente
Arte: Emerson Freire
Sumário
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Capa Tintas alternativas ou originais? Saiba o que indicam os especialistas e tire suas próprias conclusões
Entrevista
Foto: sxc.hu
Marcelo Souss, proprietário da Plásticos Alko, fala sobre as novidades no 3º Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo – Cambea#3
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Serigrafia SIGN FutureTEXTIL Em sua 23ª edição, a principal feira do setor mostra porque é referência no mercado de impressão digital e grandes formatos
Especial Conheça as opiniões de especialistas sobre os principais softwares RIP existentes no mercado atualmente
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Equipamento Quais são e onde são fabricadas as mais conhecidas cabeças de impressão do mercado
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Veja + 08.............................. Índice de Anunciantes 16......................................................Digitec 30.......................................................... Arte 60......................................................Gestão 62... Colorimetria e Gerenciamento de Cores 64.......................................... Pré-Impressão 66............................................ Internacional 68...................................................Mercado
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Editorial Ano XVIII - nº 218 Junho 2013
Está chegando a hora
T
Erik Bernardes
radicionalmente, o mês de julho é o mês mais aguardado pelo mercado brasileiro de serigrafia, estamparia, brindes, comunicação visual, impressão digital e grandes formatos. A Serigrafia SIGN FutureTEXTIL sempre traz inúmeras novidades e os profissionais do setor, além de terem um importante espaço de relacionamento, aproveitam a oportunidade para fazer negócios. Neste ano, a feira acontece entre 10 e 13 de julho no mesmo lugar de sempre, o Expo Center Norte, em São Paulo. Mas além dos lançamentos em equipamentos, tintas, substratos e suprimentos para as empresas desses setores, a própria feira traz algumas novidades importantes que irão acrescentar ainda mais valor ao evento. As parcerias com ABTG, Abigraf e Sindigraf-SP mostram que os organizadores, além de não deixarem de lado a tradicional serigrafia e impressão digital com tintas à base de solvente, acompanham as tendências do mercado e se antecipam para agregar conteúdo cada vez mais relevante, já que as empresas que imprimem em papel, também passam a imprimir em tecido ou vinil, e vice-versa. Mesmo esta edição da Sign, que traz na Capa uma reportagem sobre tintas alternativas, como preferimos chamá-las, demonstra isso. O desenvolvimento dos fabricantes de tintas proporcionou grande qualidade ao setor e os fabricantes de impressoras e cabeças de impressão precisam olhar para essas fábricas e esse nicho de mercado com carinho. A escolha entre a original e a alternativa cabe ao usuário, que deve decidir se vale a pena optar pelas alternativas e abrir mão da garantia, ou não. No Especial, outro tema bastante relevante, softwares RIP. Convidamos especialistas em pré-impressão para darem suas opiniões a respeito dos principais softwares de impressão do mercado. Nesta seção, você pode conhecer um pouco mais o que oferecem cada um deles, para decidir por qual caminho seguir. Além disso, o caderno Mercado, com as últimas notícias do setor e lançamentos importantes dos fornecedores, além da nova seção Equipamento, que desvenda alguns dos mistérios que rondam as cabeças de impressão, completam as páginas desta edição junto com as colunas Gestão, Pré-Impressão, Colorimetria e Gerenciamento de Cores e Internacional. Aproveite a leitura!
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EDITOR Erik Bernardes - MTb 54.142 erik.bernardes@btsmedia.biz REDAÇÃO Léo Martins redacao@btsmedia.biz leonardo.junior@btsmedia.biz Mariana Naviskas mariana.lippi@btsmedia.biz ARTE Emerson Freire emerson.freire@btsmedia.biz GROUP DIRECTOR João Paulo Picolo joao.picolo@btsmedia.biz GERENTE COMERCIAL Cíntia Miguel cintia.miguel@btsmedia.biz DEPARTAMENTO COMERCIAL Isabel Carlos isabel.carlos@btsmedia.biz Simoni Viana simoni.viana@btsmedia.biz ANALISTA DE MARKETING Patrícia Rodrigues patricia.rodrigues@btsmedia.biz CIRCULAÇÃO Camila Santos da Silva camila.silva@btsmedia.biz ATENDIMENTO AO CLIENTE Crislei Zatta crislei.zatta@btsmedia.biz CONSELHO TÉCNICO
Adriano Medeiros, Andrea Ponce, Eduardo Yamashita, Fabio Kisner, Fabio Tanaka e Marco Aurélio Vanti
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A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.
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CHAPÉU Índice de anunciantes
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3M............................................................... 55
F1 Suprimentos............................................ 33
ABC............................................................. 71
Flock Color................................................... 72
Akad............................................................ 37
Gravomak..................................................... 73
Ampla.......................................................... 05
Imprimax...................................................... 35
Anuário Online.............................................. 08
INX Digital.................................................... 49
Aplike........................................................... 41
J-Teck........................................................... 65
Atrupe.......................................................... 69
Kiian............................................................ 45
Aviso............................................................ 67
Laser CNC.................................................... 69
Belmetal....................................................... 43
Lexno........................................................... 53
CAMBEA....................................................... 59
Mimaki......................................................... 57
Colacril......................................................... 23
Officer ......................................................... 73
Comala........................................................ 72
Prêmio Silk & Sign........................................ 07
Canon...........................................2ª Capa e 03
Revista Sign..............................14, 15, 63 e 72
Cutlite.......................................................... 25
Roland......................................................... 47
Danfex......................................................... 65
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL...........74 e 3ª Capa
Day Brasil..................................................... 09
Sign Supply.................................................. 61
Digigraf.................................................4ª Capa
Sitari............................................................ 67
Digitec.......................................................... 19
Solução Pontual............................................ 72
Epson.......................................................... 29
T&C............................................................. 13
Esko............................................................ 71
Victor Ciola................................................... 27
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Entrevista
Cambea #3
Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo chega a sua terceira edição com novidades e mais patrocinadores Mariana Naviskas
A
Serigrafia SIGN FutureTextil, que vai acontecer entre os dias 10 e 13 de julho, no Expo Center Norte, será mais uma vez palco do Cambea – Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo. Em sua terceira edição, o evento incentiva o mercado de customização automotiva e impressão digital e promove o trabalho de profissionais dessa área, que transformam carros em obras de arte. A Revista Sign conversou com Marcelo Souss, proprietário da Alko e idealizador do Cambea, e traz para você as novidades deste ano. Confira na entrevista.
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Quais categorias vão existir no Cambea deste ano? Esse ano nós vamos ter três categorias: o Cambea Fast, o Cambea e o Cambea Lab. O Cambea Fast é uma competição de velocidade, mas a gente julga também a qualidade do trabalho. Essa categoria foi criada, principalmente, para que qualquer um que esteja na feira possa participar. Para o Cambea convencional, as pessoas têm que se inscrever antes e as vagas são limitadas. Então, nós criamos o Cambea Fast para poder oferecer ao maior número de pessoas e por ser uma competição mais dinâmica, que dura 15 minutos apenas. É uma categoria legal e chega a ser até engraçada, já que algumas pessoas não sabem fazer o envelopamento e tentam e também porque tem torcida, já que as pessoas não costumam ir sozinhas à feira, mas com amigos. A segunda categoria é o Cambea, o grande, que é a prova de envelopar com prioridade na qualidade do serviço. A ideia é que o competidor receba um carro do cliente e tenha que desenvolver o carro envelopado. Então nós julgamos a limpeza do trabalho, a qualidade, a limpeza do local de trabalho, entre outros. A gente quer simular uma ação do dia a dia desses profissionais mesmo. Neste ano, nós teremos também o Cambea Lab, no qual iremos simular um birô dentro do Cambea, preparando os arquivos que vão ser utilizados nos envelopamentos e vamos utilizar nossos patrocinadores para isso. A Epson vai ter um equipamento imprimindo exatamente os arquivos que estarão sendo usados para o envelopamento, a Akad vai estar com a máquina de recorte, preparando também alguns arquivos. A ideia é mostrar todo o processo, desde o recebimento do arquivo, a impressão do arquivo e a aplicação do arquivo no veículo. Para a disputa principal do Cambea, quantos participantes e equipes concorrerão neste ano? São três equipes por bateria, três baterias por dia. Então, são 27 participantes. E no sábado é a final, na qual os três que pontuarem melhor, ao longo dos três dias, participarão.
“Essa coisa de estarmos tendo participantes do Brasil inteiro está sendo muito legal. Cada vez, nós sentimos mais que as pessoas estão reconhecendo isso. E a certificação do Cambea é importante também. A gente pega pelo primeiro campeão: nós vemos a evolução da empresa dele, o círculo de amigos que isso trouxe para ele” Na edição deste ano, quem serão os juízes do evento? Este ano, nós teremos o Justin Pate, considerado um dos maiores envelopadores do mundo, que também faz nossas oficinas. Além dele, nós conversamos com o Eduardo Yamashita, colunista da revista Sign. Ele já confirmou comigo, na verdade, mas nós ainda não oficializamos, estamos acertando as datas e horários com ele. E o terceiro jurado nós ainda não escolhemos. Já estamos com alguns nomes, mas ainda não confirmamos. Qual a importância de Justin Pate em um evento como esse? Principalmente trazer técnica. No Brasil, ninguém desenvolveu a técnica de envelopamento. Nós temos muitos profissionais que aprenderam tentando fazer, errando e aprendendo. As pessoas foram aprendendo com os erros e se aperfeiçoando. O Justin traz para o Brasil a técnica. Ele tem muita experiência, trabalhou fora com várias marcas importantes. O principal é isso: a exigência da técnica certa para a aplicação, que faz toda a diferença. Este ano a Mitsubishi que cedeu os carros para o evento, correto? Como vocês conseguiram esse patrocínio? Isso. Esse ano é a Mitsubishi que entrou com o apoio dos carros. Nós oferecemos o evento para todas as montadoras, na verdade. Esse ano o Cambea está com uma dimensão maior. Por exemplo, a gente está com quase todas as inscrições tomadas, mas continuamos recebendo inscrições do Junho 2013
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Entrevista “Uma coisa interessante, que também pode ser considerado um dos objetivos do Cambea, é que a competição está mostrando um novo mercado também para o profissional que antigamente só fazia aplicação em veículos comerciais”
Brasil inteiro. Então, nós estamos recebendo nomes importantes. A própria Epson é um nome muito importante e é muito gratificante ter eles novamente como patrocinadores. Eles estiveram no primeiro ano e repetiram agora. Quer dizer, então, que o evento foi bom para eles também. Acho que tudo isso está contando para nós trazermos mais marcas importantes, o que é ótimo, já que isso mostra a importância do envelopamento no Brasil, um dos lugares em que a moda mais pegou. O que mudou no campeonato nesses três anos? O campeonato evoluiu na abrangência, principalmente. Nós não mudamos muito o formato dele. Acho que nós tivemos a sorte de, praticamente, acertar logo no primeiro, então, o que nós fizemos foi só acrescentar outra modalidade. Essa coisa de estarmos tendo participantes do Brasil inteiro está sendo muito legal. Cada vez, nós sentimos mais que as pessoas estão reconhecendo isso. E a certificação do Cambea é importante também. A gente pega pelo primeiro campeão: nós vemos a evolução da empresa dele,
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o círculo de amigos que isso trouxe para ele. Teve até um caso em que a Divulgue [vencedora do primeiro ano] contratou para um serviço grande outros concorrentes do Cambea. Isso vai formando uma família. Você acredita que o envelopamento de veículos tende a crescer cada vez mais no Brasil? Eu acho que ainda está em uma curva de crescimento, sim. E a comprovação disso é você entrar em qualquer site de marcas de carros. Você sempre vai ver um carro com faixas de envelopamento. No começo era só uma moda, mas eu acho que é uma coisa que chegou para ficar. A possibilidade de você personalizar seu carro do seu jeito, fácil e de uma maneira bem particular. Então acho que é uma coisa que chegou para ficar mesmo. Qual a importância do Cambea acontecer durante a feira Serigrafia SIGN FutureTextil? O principal é que na feira estão reunidos esses profissionais que trabalham com isso. Uma coisa interessante, que também pode ser considerado um dos objetivos do Cambea, é que a competição está mostrando um novo mercado também para o profissional que antigamente só fazia aplicação em veículos comerciais. O evento abre um novo mercado para essa mão de obra: o de personalizar carros pessoais também, só com cor, ou com faixas. O Cambea apresentou mais um segmento para esse profissional.
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Entrevista
Este é o momento...
É expositor
Aumente a visitação do seu stand! Esteja entre as marcas mais procuradas do evento
• Maior e mais completo evento do setor • Mais de 45 mil visitantes
Não é expositor
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Aproveite a oportunidade! Permaneça entre os maiores fornecedores do mercado
aumente seus lucros! Anuncie nas principais edições do ano Potencialize a exposição da sua marca!
• Tiragem extra distribuída no evento • Mídia oficial da feira Fechamento comercial: 13/06/13 Data sujeita a alteração sem aviso prévio
Entre em contato e saiba mais Isabel Carlos sign@btsmedia.biz | (11) 3598-7866 Junho 2013
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Digitec
Boas práticas para arte-finalização e geração de arquivos para impressão digital Volume 2 - Parte 2 Ricardo Minoru Horie, Andre Liberato, Lara Venegas Vargas e Paulo Addair
Arte-finalização de arquivos digitais Produção gráfica Ao produzir impressos sangrados, disponha os elementos posicionados a pelo menos 5 mm além dos limites de corte da página a fim de evitar filetes brancos quando o material for refilado. Espaços de cores Parte das impressoras digitais pode simular a impressão offset e outros processos analógicos. Contate seu prestador de serviços gráficos para saber qual o espaço de cor (RGB ou CMYK) é o mais indicado para arte-finalizar seus arquivos e se o equipamento consegue simular a impressão de cores especiais (spot colors como, por exemplo, Pantone®). Preenchimentos e efeitos especiais Como regra geral, a carga máxima de sobreposição de tinta não deve ultrapassar o valor de 320% de cobertura, sob pena de perda de qualidade na impressão. O percentual mínimo de retícula com impressão garantida na maioria dos tipos de papel e impressoras digitais gira em torno dos 4%. Grandes áreas de cores chapadas podem vir a serem impressas com manchas. Evite-as sempre que possível. O uso de efeitos especiais como sombras, transparências, degradês também devem ser evitados, e se forem inevitáveis, devem ser rasterizados (convertidos para imagens bitmap). 16
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Aplicativos Utilize aplicativos profissionais para editoração eletrônica tais como InDesign, QuarkXPress, PageMaker, Photoshop, Illustrator e CorelDraw para criar os arquivos que serão utilizados na impressão. Evite utilizar aplicativos de escritório como o Microsoft Office, Lotus, SmartSuite, Corel WordPerfect, StarOffice, etc, pois estes não geram arquivos com qualidade nas impressoras digitais de tiragem comercial e industrial. Fontes Use preferencialmente fontes de padrão PostScript – Type1 ou OpenType que tenham boa procedência. Evite utilizar fontes de padrão TrueType, sobretudo as que acompanham os sistemas operacionais. Todas as fontes utilizadas na diagramação devem obrigatoriamente ser embutidas no arquivo PDF final. Isto é obtido ao se marcar a opção “Embed All Fonts” no momento de se gerar um EPS, OS ou PDF. Evite, na medida do possível, converter os textos em curva. Se utilizar essa opção, certifique-se de que o texto manteve a legibilidade. Nunca aplique a cor preta composta nos textos (cor composta por C100 M100 Y100 e K100 ou porcentagens semelhantes), pois dificulta seriamente o registro na impressão. Imagens Bitmap Sugerimos prioritariamente a utilização de formatos TIFF ou PSD para salvar suas
imagens. Caso prefira salvar suas imagens no formato JPG, é recomendável que se utilize o fator de qualidade máximo. A resolução mínima das imagens é de 250 ppi e a recomendada é 300 ppi. Arquivos do tipo Lineart (alto contraste ou traço) devem estar a pelo menos 600 ppi. A imagem deve ser gerada no mesmo tamanho de sua utilização final, aplicada sempre com 100% do tamanho original.
Ilustrações vetoriais Evite o uso de objetos vetoriais muito complexos (excesso de nós). Formatos de arquivos de impressão Apesar dos servidores de impressão suportarem vários formatos, é recomendável que o usuário prefira arquivos no formato PDF, em conformidade com as normas ISO 15930 (PDF/X-1a ou PDF/X-3).
Geração de arquivo PDF - CorelDraw X4 ou superior Configure as telas de acordo com as sugestões a seguir. Ao Publicar PDF no CorelDraw, clicar em Configurações. 01. Arquivo – Publicar PDF
03. Opção Objetos
02. Opção Geral
04. Opção Documento
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Digitec
05. Opção Pré-Impressão
08. Opção Questões
06. Opção Segurança
09. Salvar
07. Opção Avançadas Autor e editor: Ricardo Minoru Horie - Bytes & Types minoru@bytestypes.com.br Autor: Andre Liberato - Konica Minolta - andre.liberato@ bs.konicaminolta.com.br Colaboradores: Lara Venegas Vargas - Kodak Brasil lara.vargas@kodak.com; Paulo Addair - Thomas Greg & Sons - paulo.addair@thomasgreg.com.br
Não perca, na próxima edição, a 3ª parte da Cartilha Digitec
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Especial
A hora da Convidamos três especialistas para julgar os softwares RIP mais populares no mercado Léo Martins
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o mundo contemporâneo, a tecnologia está presente em diversos segmentos de trabalho. Na comunicação visual, tal conceito não é diferente. As máquinas, por exemplo, são cada vez mais desenvolvidas para oferecer aos usuários novas possibilidades de trabalhos mais evoluídos e próximos da perfeição. Ainda dentro do âmbito tecnológico, os softwares são parte importante dentro desse conceito. Afinal, sem eles, os equipamentos não teriam utilidades. Mas, com tantos softwares disponíveis, qual é o mais adequado ao seu tipo de trabalho? É pensando nisso que a Revista Sign montou para você um verdadeiro tribunal, onde al-
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guns dos principais softwares RIP do mercado foram colocados em condição de réu e analisados por um júri de especialistas, a fim de que você, nosso leitor, verifique qual deles pode se adequar melhor à sua necessidade. Portanto, sente-se e acomode-se, pois aqui, o juiz é você. Entenda o caso RIP Antes das análises, é importante entendermos o conceito por trás dos softwares RIP. Obedecendo a sigla em inglês de Raster Image Processor, o software RIP é considerado um elemento chave nas impressões digitais. “Ao pé da letra, um RIP é um software que processa o arquivo de entrada,
verdade como bitmap e vetores e o transforma em um bitmap de acordo com as características de saída desejadas”, explica Adriano Medeiros, diretor e consultor em produção gráfica da PixelDots. De acordo com Ricardo Bontempo, professor e coordenador dos cursos de Design Gráfico e Design Digital da Universidade Anhembi Morumbi, os softwares RIP possuem um amplo sistema de gerenciamento de cores, o que permite o aumento de produtividade. “Esta ferramenta permite ter um menor consumo de mídia, otimizando os trabalhos de impressão com corte de contornos sem perder o registro e mantendo uma ótima precisão de corte”, completa o professor Bontempo.
Personagens do julgamento Os réus (softwares analisados)
Professor Bontempo
Descrição: professor e coordenador dos cursos de Design Gráfico e Design Digital da Universidade Anhembi Morumbi
Robson Laia
Descrição: representante comercial da empresa Gammaprinter Impressão Digital
Adriano Medeiros
Descrição: diretor e consultor em produção gráfica da PixelDots
• Rasterlink • Colorburst • VersaWorks • Onyx • PhotoPRINT
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Especial
Pontos analisados
Por intermédio de pesquisa feita com birôs da área de comunicação visual e impressão digital, foi verificado que os pontos relevantes para as análises dos softwares são: • Disposição de informações (barra de ferramentas, funções, informações sobre o arquivo a ser carregado, informações gráficas, etc.) • Praticidade (se o software permite trabalhar com todos os formatos de arquivo) • Versatilidade (possibilidade de o software
efetuar os mais diversos tipos de trabalhos) • Configuração do computador* (compatibilidade e configurações requisitadas pelo software) • Suporte (como é o suporte ao usuário dentro do software) • Customização (se o software permite upgrades com drivers ou plug-ins) *Dados retirados do site dos fabricantes
E que comece a sessão! • Caso 01 - Réu: Colorburst Descrição do réu: por incluir uma biblioteca de cores Pantone, o Colorburst permite ao usuário, através da tecnologia AutoSpot, a otimização de todas as cores Pantone. O software também permite que o usuário imprima os trabalhos pelo editor de imagens, como InDesign e Photoshop. Jurado • Professor Alexandre Bontempo. Disposição das informações É um software com plataformas amigáveis e de fácil utilização. As barras de ferramentas são bem específicas e contemplam funções para ajustar o arquivo, bem como configurar o ambiente. O carregamento do arquivo pode ser um pouco demorado devido o seu tamanho, assim como a estrutura da máquina onde está sendo carregado, mas, em âmbito geral, ambos são de fácil manipulação.
pressão, gerenciando a saída do arquivo e já deixando outro em espera, mas nunca fiz de forma síncrona. Um dos problemas é que, dependendo da máquina em que rodamos o software, o hardware acaba ficando muito lento. Em alguns casos, impossibilita outros trabalhos até o final da execução ou término do serviço executado no momento. Configuração do computador Com relação aos computadores, hoje as próprias aplicações como as do pacote Adobe (Ilustrator, Indesign e Photoshop do pacote CS6), necessitam de: • Processador Intel® Pentium® 4 ou AMD Athlon® 64 (2 GHz ou mais rápido) • Microsoft® Windows® 7 com Service Pack 1 ou Windows 8 com Service Pack 1 • Memória (RAM) de 2 GB • 2.5 GB de espaço livre em disco para a instalação. Será necessário espaço adicional livre durante a instalação
Praticidade O software permite trabalhar com formatos padrões encontrados na área de design gráfico. Permite ler arquivos vetorizados e, em alguns casos mais críticos, permite fazer algumas implementações com outras extensões. Porém, eu já tive problemas com arquivos PDF. Versatilidade Tive a oportunidade de fazer um gerenciamento como se fosse uma fila de im22
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• Resolução de vídeo de 1024 x 768 (recomendável 1280 x 800) com cores de 16 bits e 256 MB de VRAM (recomendável 512 MB de VRAM para recursos 3D) • Sistema compatível com OpenGL 2.0
Suporte Para pessoas da área gráfica de impressão, o suporte é padrão. Todos eles estão em arquivos PDF, com índices direcionados para problemas eventuais e configurações padrões.
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Especial
• Caso 02 - Réu: Onyx Descrição do réu: apostando em uma saída de cor de qualidade, o Onyx oferece automação aos prestadores de serviço de impressão de todos os níveis. O software aposta em trabalhos com cores em 32 bits e um fluxo de trabalho automatizado para arquivos em PDF como características do Onyx.
Praticidade O Onyx não é tão prático em sua utilização. A atualização de algumas versões de extensão do software limitam algumas funções. Por isso, as extensões tradicionais são mais usadas. Configuração do computador • Intel Core 2 Duo, Pentium IV 3 + GHz AMD Phe-
Jurado • Robson Cavalcante Laia
nom, Athlon X2, Athlon 64 Opteron / 2 + GHz • Memória (RAM) 2 GB por CPU • 50 GB de espaço livre em disco rígido
Disposição das informações Esse software acompanha geralmente os equipamentos da HP. Ele é fácil de usar, mas possui barras e funções bem complicadas de serem aplicadas. Apesar dos tiles e divisões serem propícios a problemas, ele ainda é bem versátil para os equipamentos de comunicação visual.
• Caso 03 - Réu: PhotoPRINT Descrição do réu: ser definido como um software RIP de impressão e corte, caracteriza o PhotoPRINT, que foi concebido para ser uma alternativa para birôs e signmakers. Pertencente a SA International, o PhotoPRINT possibilita ao usuário otimizar os trabalhos de impressão com corte de contornos.
• Windows XP Pro 32 bits e sistema operacional de 64 bits e Windows Vista Business ou Enterprise 32-bit e 64-bit com o service pack mais recente • Compatível com o Windows 7 Professional, Enterprise e Ultimate, e de 32 bits • Resolução de vídeo de 1280 X 1024 16-bit
Configuração do computador Uma das vantagens do PhotoPRINT é o fato de ser um software que se adapta com qualquer sistema operacional. As configurações necessárias são: • Windows 8, 7 e Vista • Memória (RAM) de no mínimo 1 GB ou 4 GB (mais recomendável) • Resolução de vídeo de 1152 x 854 no mínimo,
Jurado • Robson Cavalcante Laia
com cores de 16 bits ou mais • Espaço 1 GB para a instalação básica do programa, mais espaço extra para perfis ICC
Disposição das informações Considero um software bastante fácil de ser utilizado. Ele é dinâmico e as ferramentas são bem fáceis de utilizar. Não é meu software favorito, mas para quem esta começando no mercado, considero o mais indicado. Praticidade O fato de o PhotoPRINT trabalhar com diversas plataformas de arquivos, acaba facilitando o trabalho, principalmente no momento do fechamento para a impressão. Por esse motivo, o considero bem prático, pois o momento do fechamento e envio de arquivo, é parte importante do processo de pré-impressão. 24
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• Espaço de trabalho em disco de 4 GB
Customização Obede Apesar de algua s i g l a c e nd o em i ng mas serem pagas, lê s de R a s t er Im podem-se conseProces sor, o s age guir atualizações of t w a r R IP é c e o de perfis com u m e l e n s i d e ra d o me n certa facilidade nas im to chave press pela Internet. Esdigita ões is sas atualizações são postadas pelo próprio fabricante e ajudam, através de alguns plug-ins, a atualizar e, consequentemente, dar um upgrade na versão do software instalado no computador.
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Especial
• Caso 04 - Réu: Rasterlink Descrição do réu: software pertencente à Mimaki, o Rasterlink facilita toda utilização de recursos avançados de impressoras da Mimaki. Funções como o simulador de cores de impressão e impressão sequencial de diferentes perfis de cor são algumas das características deste software. Jurados • Adriano Medeiros • Robson Cavalcante Laia Disposição das informações Adriano Medeiros: não é um programa intuitivo, mas, com a prática, suas funções ficam em uma linha de raciocínio fácil de seguir. Algumas configurações básicas, como trocar o perfil ICC de entrada, ficam inseridas em outro software, que só funciona se o Rasterlink estiver fechado. Mas esse procedimento é feito uma única vez. Robson Laia: trabalhei com o software Rasterlink e o mesmo não foi bem avaliado na empresa. Na versão do software que eu trabalhei, a barra de ferramentas possuía funções limitadas e perfis difíceis de trabalhar. O RIP é bem lento comparado aos outros que temos no mercado e as informações visuais não são muito boas.
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Laia: para a produção, eu não recomendaria o mesmo. Ele não dispõe de tantos recursos para uma possibilidade de vários trabalhos contínuos, pois deixa a máquina muito lenta. Configuração do computador Medeiros: o Rasterlink necessita das seguintes configurações: • Windows Vista, XP e 2000 (porém já vi rodando em Windows 7) • Core2 Duo 1.8 Ghz • Memória (RAM) 1 GB • HD de 30 GB ou mais
Suporte Medeiros: o Rasterlink possui ajuda completa no que diz respeito a suporte no próprio software. Contudo, esse suporte é em inglês, o que dificulta para o usuário que não é familiarizado com o idioma.
Laia: em minha opinião, não é um software que pode-se dizer que é de fácil utilização. Eu o considero limitado e lento em seus comandos.
Customização Medeiros: possui “R I u m s of P é uma versão Pro, que proces tware que vem instalada como s entrad a o arquivo d a , c om default em novas vetore o bitm e s e o tr ap e máquinas e uma a n s fo r um bit ma m versão chamada as cara ap de acordo em c c te r í s t i Profile Master II, c a s d e om s d a e se j íd a comprada sepaS a l ie n a d a s ” radamente. Tive a ta Ad r Me d e i r ia n o oportunidade de ver os a versão Profile Master funcionando em um dos meus principais clientes. Possui uma grande robustez, principalmente no quesito gerenciamento de cores e criação de perfil ICC.
Versatilidade Medeiros: todo tipo de impressão e formatos podem ser feitos no Rasterlink. Além do mais, o software possui opção de corte
Laia: o Rasterlink tem vários tipos de plug-ins para atualizações, mas a maioria está em outros idiomas. Isso dificulta a instalação do mesmo.
Praticidade Medeiros: trabalha com os principais formatos de arquivo para impressão, tais como EPS, PDF, JPG e TIFF. Imprime bem imagens em CMYK e RGB, mas não suporta impressão de imagens em LabColor.
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e contorno, para impressoras que possuem este tipo de recurso.
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Especial
Descrição do réu: desenvolvido pela Roland, o VersaWorks pode ser utilizado em impressoras Roland a jato de tinta e com corte conjugado. O software é compatível com Adobe PostScript 3 RIP e possui em seu sistema Roland Color, uma palheta de cores com mais de 1000 cores especiais. Jurado • Adriano Medeiros
veis. Também possui opção de corte e contorno, para impressoras que possuem este recurso em suas configurações. O software permite também, em uma única instalação, a operação de várias impressoras ao mesmo tempo. Configuração do computador • Windows 7: Ultimate (32-bit) e Professional (32bit), Windows Vista: Ultimate (32-bit) e Business
Disposição das informações Para mim, é uma das melhores interfaces do mercado. Com ícones coloridos e ótima organização, o seu layout é organizado por um menu vertical. Isso facilita a visualização da barra de ferramentas.
(32-bit), Windows XP Professional (32-bit) Service Pack 2 ou Windows 2000 Service Pack 4 • Processador Dual Core 2.0 GHz ou mais rápido • Memória (RAM) 2 GB ou mais • Resolução de vídeo de 1280 x 1024 ou maior • Espaço livre no HD 40 GB ou mais • Sistema de Arquivos no HD NTFS file system
Praticidade Também trabalha com os formatos EPS, PDF, JPG e TIFF. Imprime em LabColor, mas se sai melhor em formatos RGB e CMYK. Versatilidade O VersaWorks tem a vantagem de vir com opções de impressão de dados variá-
• Caso 06 - Réu: Wasatch Descrição do réu: com características como configuração simples, fluxo de trabalho e controles de impressão intuitivos, o Wasatch foi concebido com o objetivo de produzir qualidade de cores satisfatórias. Para tal objetivo, o Wasatch aposta em uma renderização de 16 bits por cor. Jurados • Adriano Medeiros
Customização Não possui outras versões disponíveis, pois é parte integrante do pacote de venda do equipamento Roland. Mesmo assim, ele é bastante completo, podendo gerar perfil ICC e criar pacotes de configurações por job. Versatilidade Apesar de imprimir todos os tipos de impressões e formatos para imprimir dados variáveis, o usuário precisa adquirir um software adicional, assim como opção de corte e contorno. Também possui a opção de operar várias impressoras em uma única instalação. Configuração do computador • 3GHz ou maior quad core CPU
Disposição das informações Considero uma interface complicada. Ela tem muita dependência de acesso a funções por menu e muitas telas dentro de telas para acessar algumas configurações. Praticidade Com maior poder de gerenciamento de cores, mostra em seu workflow em LabColor, excelentes resultados de cores. Formatos como EPS, PDF, JPG e TIFF também são suportados. Possui também uma interface muito interessante para montagens de layouts de impressão (“pranchas”). 28
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• Memória (RAM) 4GB • 500GB ou maior (SSD preferencialmente) • DVD-ROM drive • Windows XP, Vista, 7 e 8
Customização Possui integração com praticamente todas as impressoras do mercado, além de plug-ins para corte e contorno, bem como dados variáveis. Também possui versões do software específicas para impressoras das marcas HP, Cannon, Mimaki, Mutoh, Epson e Roland.
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Mesmo com impressoras cada vez mais modernas e capazes de imprimir em qualquer substrato, ainda tem gente que prefere utilizar ferramentas mais tradicionais: as mãos Mariana Naviskas
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ode ser difícil imaginar, mas há não muito tempo atrás, vitrines de lojas, outdoors, banners, placas de rua e tudo mais eram escritos manualmente, com pincel e tinta. Com os avanços da tecnologia, as impressoras a jato de tinta, o vinil e demais equipamentos e materiais tomaram conta da indústria de sinalização e as capacidades manuais foram sendo deixadas de lado. Porém, ainda há gente que vai na contramão e valoriza mais o processo artístico do que o custo-benefício da produção. É o caso do carioca Caetano Calomino, de 32 anos. Nascido no bairro da Tijuca, Caetano resolveu vir para São Paulo há quatro anos, em busca de um ambiente, segundo ele, mais inóspito. “No Rio, você tem uma vida confortável. Você vive muito bem com pouco. Eu achei que precisava de um lugar assim, mais selva de pedra mesmo”.
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Filho de um publicitário e uma psicóloga, o artista sempre gostou de desenhar. Ingressou na faculdade de desenho industrial, mas não a concluiu. Resolveu trabalhar como tatuador, depois foi para a área gráfica da informática e, a partir disso, passou a brincar com a arte manual. “Eu fui criado desde pequeno em agência de publicidade. Isso nos anos 80, quanto tinha muita coisa sendo feita à mão nessa área. Eu vi meu pai fazendo layout à mão, com cola, recortando letra. Até hoje se você falar pra ele fazer uma Arial, corpo 10, ele sabe. Foi disso que veio esse gosto de ver as coisas feitas à mão. E também a paixão pelas letras”, explica. Técnica Mas foi só há dois anos e meio que Calomino descobriu o sign painting propriamente dito. “Eu vi umas referências na internet e liguei com coisas que via quan-
Gravado durante o ano de 2010, o documentário “Sign Painters”, dos americanos Faythe Levine e Sam Macon, conta a história de mais de 20 sign painters em diversas cidades dos Estados Unidos. O documentário e o livro acompanham sign painters jovens e velhos, que trabalham sozinhos ou em lojas colaborativas, como a New Bohemia Signs, em São Francisco, e a Colossal Media’s Sky High Murals, em Nova York. Visite o site das obras: http://signpaintermovie.blogspot.com.br
Divulgação – Caetano Calomino signpainters
do criança. Mas sabe quando você vê uma coisa e não consegue dar um nome? Eu não sabia o que era, onde procurar, como começar. Então, comecei a pesquisar, baixar livro, me informar sobre o assunto. Durante muito tempo, eu só conheci o sign painting pelo computador”. Apesar de ser um termo pouco conhecido no Brasil, o sign painting é uma cultura nos Estados Unidos. “Até hoje as pessoas dão valor para isso lá. Também teve uma queda nos últimos anos, mas agora está ressurgindo, porque o design está buscando mais essas coisas feitas à mão”, afirma Calomino. Essa arte é tão conhecida nos Estados Unidos que foram lançados, recentemente, um filme e um documentário sobre o tema. Um dos perfilados nestes trabalhos é Mike Meyer, que tem 35 anos de experiência e Calomino teve a chance de conhecer pessoalmente. “Ele viu meu trabalho na internet, entrou em contato comigo e disse que se eu tivesse interesse em ir para os Estados Unidos aprender mais sobre as técnicas, ele me ajudaria. Eu fui no começo desse ano e passei uma semana na casa dele, uma semana de sign paiting na veia”, conta.
Calomino em sua casa-estúdio, em São Paulo Junho 2013
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Um dos trabalhos feitos por Calomino para a loja do cantor Marcelo D2
Divulgação – Caetano Calomino signpainters
Placas que Calomino colocou à venda na internet
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A palavra chave para produtos feitos à mão é a exclusividade. Quem aceita gastar um pouco a mais com isso é quem deseja um produto diferente, que não tem como copiar ou fazer outro
Instrumentos e materiais Aqui no Brasil, é difícil ter acesso aos instrumentos e materiais adequados. “O modelo de pincel que é fabricado no Brasil para sign painting vai sair de linha. É da Tigre e eles vão deixar de fabricar, porque é um pincel para fazer letra e ninguém mais usa. Felizmente, ainda consigo encontras nas lojas os que sobraram”. Segundo Calomino, a diferença do pincel é, basicamente, o formato. “Ele apresenta esse formato chato, para você fazer o traço de maneira mais precisa. Ele é usado 90% do tempo, é o ‘lápis’ do sign painting”. O artista cita também os pincéis mais finos – liners –, usados para fazer bordas, e alguns pincéis especializados, utilizados em detalhes e rococós. “Eu fiquei muito tempo vendo as coisas na internet, até ter oportunidade de viajar para comprar. E foi engraçado, porque eu fui procurar uma coisa que eu nunca tinha visto de verdade. Ninguém me
falou ‘compra esse, aquele e aquele outro’. Eu fui a uma loja, meio que fingindo que sabia o que eu estava falando, e comprei”. De acordo com ele, a tinta mais indicada para fazer o sign painting é a Sign Painters’ 1shot, um esmalte sintético feito para lettering – a pintura de letras. “Ela tem uma consistência diferente e uma cobertura muito boa, então eu uso para fazer as letras. Para dar aula e para fazer o fundo das pinturas, eu uso tinta nacional mesmo, Suvinil, para não gastar muito a outra, porque você não acha aqui e é difícil ter que ir para fora comprar ou pedir para alguém trazer”. Como substrato, Calomino costuma usar madeira. “É o material mais acessível, mas você pode fazer sign painting em qualquer lugar. Por exemplo, se for em uma parede, você pode usar tinta de parede mesmo. Tem essa coisa de pincel específico, mas depois de um certo tamanho é tipo pintar qualquer coisa”. Gastos Para Calomino, é difícil mensurar os valores gastos na produção de uma peça. “O custo vai muito da questão do tamanho e do tipo de trabalho”. A maioria das artes é feita em madeiras que Calomino encon-
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Calomino e seus alunos no curso de Sign Painting
Apesar de ser um termo pouco conhecido no Brasil, o sign painting é uma cultura nos Estados Unidos
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uma coisa super rebuscada, com um monte tra na rua. “Eu passo em caçambas, onde de detalhe, cor, sombra, isso encarece”. as pessoas jogam essas coisas, e pego”. De acordo com o tipo de peça que deseja fazer, a madeira pode ser lixada ou não. “Eu Curso e workshop já comprei lixadeira, serra, essas coisas. Além do trabalho como sign painter, Eu que faço tudo. Desenho o molde à mão, Calomino também dá aulas e workshops corto o papel, passo talco para ficar mais sobre o assunto. Isso começou em parceria ou menos marcado e para ir me guiando na com o IdeaFixa – onde Calomino já trabapintura. A graça é fazer tudo isso à mão”. O tempo também é difícil de definir e varia bastante. “Uma peça média, mas com bastante detalhe, eu demoro uns quatro dias, mais ou menos. Uma peça grande, mas com as letras feitas diretamente na madeira, sem tanto detalhe, dá para fazer em um dia”. Dessa forma, os preços dado às peças também varia muito. “O valor depende do tamanho e do Divulgação – Caetano Calomino signpainters tipo de trabalho. Se for
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Divulgação – Caetano Calomino signpainters
Divulgação – Caetano Calomino signpainters
Caetano Calomino aplicando as “folhas de ouro”
Placa feita com o processo de gold leafing
“No design, as coisas feitas à mão estão sendo valorizadas de novo. ... as pessoas estão voltando a enxergar a beleza das coisas feitas manualmente, os detalhes, o envolvimento com aquilo que uma pessoa faz por prazer”
lhou –, um canal de expressão e inspiração, que trabalha com curadoria de artes visuais, eventos, entre outros, de forma colaborativa. “O primeiro curso foi de Brush Script, que é um tipo específico de letra. Eu dei aula em vários lugares, Vitória, Porto Alegre, foi bem legal. E agora, nós começamos com o de Sign Painting”. Gold Leafing Uma técnica muito interessante – que Calomino aprendeu com Mike Meyer em sua viagem aos Estados Unidos – é o gold leafing, ainda utilizada nos Estados Unidos. “Você usa uma folha muito fina de ouro e aplica no vidro com uma cola específica. Aí, tem o processo de polir o vidro e pintar por trás do ouro para proteger. Quando bate o sol, uma vitrine feita com isso chama mais atenção do que um negócio gigante com o nome da sua loja, porque brilha muito”, conta. Por que à mão? “Antes, tudo era feito assim, né. Hoje em dia, você até vê uma coisa ou outra nas paredes de lojas, um ‘faça o frete’, mas é difícil. Depois do lançamento do vinil e essa coisa de recortar letras, o sign painting perdeu espaço. Os processos mais modernos são bem mais rápidos e baratos e as pessoas passaram a pensar mais no lado prático, então, isso acabou morrendo no Brasil”.
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Mas isso já está mudando e essa é a tendência. “No design, as coisas feitas à mão estão sendo valorizadas de novo. As pessoas estavam muito fissuradas com o computador e tudo o que ele conseguia fazer. Hoje, a gente chegou em um momento em que todo mundo já sabe e já viu o que um computador consegue fazer. Então, as pessoas estão voltando a enxergar a beleza das coisas feitas manualmente, os detalhes, o envolvimento com aquilo que uma pessoa faz por prazer. Vamos fazer menos, mas de uma maneira mais legal, de uma maneira que diga alguma coisa e que tenha uma sensação mais humana”. Atualmente, Calomino trabalha apenas sob encomenda. “Eu tentei fazer alguns produtos. Fiz uns vidros com letras e coloquei na internet, mas ninguém se interessou. Leva um tempo mesmo. As pessoas não sabem muito sobre o sign painting. Todo mundo perdeu a noção de que dá para fazer coisa com as mãos. Não é ‘não cabe na impressora, então não dá para fazer’”, brinca. A palavra chave para produtos feitos à mão é a exclusividade. Quem aceita gastar um pouco a mais com isso é quem deseja um produto diferente, que não tem como copiar ou fazer outro. “Você não vai fazer placa de rua à mão, óbvio, não tem necessidade. Mas se você quer uma coisa bonita para a sua casa, para a sua loja, para um sítio, enfim, se você quer um negócio especial, você vai buscar alguém que teve carinho com aquilo, pensou na peça. Quem gasta com isso é quem se preocupa com o diferencial”.
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Tintas não originais seduzem com seus preços consideravelmente menores, mas ainda geram dúvidas e insegurança Mariana Naviskas
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paralela” seja utilizado pelos fabricantes de equipamentos para dar a ideia de que apenas as tintas originais funcionam nas impressoras. “O termo tenta depreciar as diversas tintas existentes no mercado”, diz. Por conta dessa divergência, chamaremos aqui as tintas de alternativas. Independente do termo escolhido, elas ainda geram dúvidas e preocupações e, para resolver isso, a Revista Sign foi atrás das principais marcas de tintas e vai te ajudar a escolher a melhor tinta para o seu equipamento.
Quando a tinta é boa? Que existem tintas alternativas de ótima qualidade e outras nem tão boas assim, já se sabe. Mas como diferenciá-las e encontrar a tinta certa para você? De acordo com Vaz, as tintas oficiais e as alternativas podem ser quimicamente iguais. “Porém, quando uma tinta é aprovada por um fabricante de máquinas ela
Divulgação - Gênesis
aralela, alternativa, genérica, não original, Third Party Inks. São muitos os nomes dados para as tintas de impressão digital que não são manufaturadas pelo mesmo fabricante do equipamento ou das cabeças de impressão, ou seja, tintas que não foram homologadas – desenvolvidas e testadas especificamente para um equipamento – pelas marcas das impressoras. O que não quer dizer que elas apresentem pouca qualidade. Embora alguns considerem o termo “paralela” como negativo, esse, assim como os outros nomes, são apenas criações do mercado de impressão. “Não existe um nome correto ou errado, é um conceito de produto que é fornecido por uma empresa fora do conjunto de empresas que desenvolveu o equipamento”, explica Eduardo Vaz, gerente de Marketing e Comercial da Saturno. Sérgio Schmitz, da J-Teck Global Tintas Digitais, acredita que o termo “tinta
Impressão com tintas da Gênesis
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Capa Para descobrir q ual é a melhor tinta uma boa dica é v erificar a procedênci a da tinta, o nd e é fabricada e p or q u e m e procurar re ferências co m clientes qu e já estão utilizando
Arquivo RSG
já foi exaustivamente testada neste equipamento. Quando fabricamos uma impressora, precisamos utilizar uma tinta adequada na fase de desenvolvimento e também para fazer os testes de impressão e calibração na fábrica antes de enviar ao cliente. Assim, temos condições de garantir o melhor desempenho possível do nosso equipamento com aquela tinta, pois podemos otimizar a configuração do conjunto”. Vaz afirma que é difícil para o usuário conseguir identificar diferenças entre as tintas. “Como eu disse, quimicamente elas podem ser muito parecidas. Diferenças de cheiro e cor podem servir como referência, mas acredito que o importante é confiar no histórico do fornecedor, verificar a procedência da tinta, onde é fabricada e por quem e procurar referências com clientes que já estão utilizando”. Outro problema é que as tintas digitais possuem nanotecnologia, o que impossibilita a identificação visual da qualidade. “Apesar de tintas diferentes possuírem aspectos diferentes, a sua qualidade só poderá ser avaliada na impressão. Vale sempre lembrar que cada impressora tem uma configuração diferente, uma tinta pode funcionar em uma e não funcionar em outra. Às vezes apenas uma configuração no Perfil de Cores pode deixar a tinta perfeita para impressão”, explica Leonardo Ishii, gerente de Marketing da Gênesis.
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Já segundo Rodrigo Andreasi, diretor comercial da Fremplast, muitas vezes não existe diferença entre uma tinta original e uma tinta alternativa. “Por exemplo, a empresa fabricante de máquinas compra a tinta alternativa que melhor atende em qualidade, estabilidade, cor, custo-benefício, logística, entre outros, e rotula com a sua marca”. Após a impressão, por outro lado, é fácil de observar as diferenças entre as tintas utilizadas. Conforme Marcos Roque, gerente comercial da Divisão Digital da Marabu, deve-se observar a qualidade do “Gamut” de cores. “Outro fator importante é a molhagem da tinta, ou ‘gota perfeita’, que evita migração de cores”, completa. Já para Henrique Gomes, gestor comercial da Dubuit, no julgamento sobre a qualidade de uma tinta é importante observar a concentração de pigmentos, moagem, cobertura, vivacidade das cores, secagem, resistência intempérie, consumo no equipamento e durabilidade das cabeças de impressão. A dica dada por Schmitz na hora de escolher a tinta é fazer o teste e comparar. Tanto testes entre as tintas originais e alternativas, quanto testes entre diversas marcas de alternativas. “Há diferenças enormes entre elas”, afirma. Além disso, Schmitz acredita que tintas muito baratas normalmente são de baixa qualidade. “O usuário se ilude ao pagar mais barato o litro da tinta, mas tem muitos entupimentos durante a jornada de trabalho e com isso perda de produtividade”. Paulo Roberto Miranda, Supervisor de Vendas de Suprimentos da Ampla, também acredita que se deve olhar com desconfiança para uma diferença de preço gritante. “Não há milagre. Se o preço é muito menor, temos que desconfiar. Todo produto tem um preço final que reflete o valor agregado durante a produção, portanto, na comparação simples, poderemos perceber que as tintas mais ‘baratas’ têm um grande risco embutido de matérias primas de qualidade duvidosas e exclusão de importantes etapas no processo de fabricação”.
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Conforme ele, que defende a utilização de tintas originais, para a definição de boa qualidade da tinta da impressora, é importante que ela tenha sido otimizada para utilização em determinado modelo de equipamento. “Isso somente o fabricante da impressora é capaz de fazer. Por isso, quando buscamos por melhor desempenho, temos que nos referir às tintas originais. Elas têm características que se adequam perfeitamente ao projeto da impressora, resultando em um desempenho superior, com ganhos de cor, durabilidade e estabilidade da impressora, e redução do consumo”. De acordo com Evelin Wanke, especialista de produtos da linha de grandes formatos da Epson, e também defensora da utilização de tintas originais, normalmente, a má qualidade de uma tinta é percebida apenas quando uma cabeça de impressão já está danificada ou quando um material impresso exposto a intempéries perde a cor com facilidade. “Nessa etapa, geralmente muitos componentes do equipamento podem estar danificados e necessitam de troca”, acrescenta.
Problemas e riscos Existe um preconceito de que tintas alternativas entopem a cabeça de impressão, causam problemas na impressão e danifi42
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cam peças da impressora. Na verdade, o que pode levar a tudo isso é a utilização de uma tinta de baixa qualidade, o que não é o caso de todas as tintas alternativas disponíveis no mercado. Os entupimentos podem estar ligados a vários fatores, como falta de manutenção, poeira no ambiente, falta de condicionamento de temperatura e umidade na sala de impressão, uso inadequado de produtos auxiliares ou até uma batida na mídia durante a impressão. “Em geral, se a tinta é adequada para aquela cabeça de impressão, ela não deve entupir. Quando entope, é porque a velocidade de secagem da tinta está muito acelerada para o ambiente e ela está secando enquanto é ejetada pela cabeça”, explica Vaz. De acordo com ele, isso acontece porque algumas matérias-primas que permitem “regular” a velocidade de secagem são muito caras, o que faz com que as marcas optem por produtos que não apresentam o mesmo desempenho, mas permitem fazer uma tinta mais barata. Segundo Ishii, uma tinta digital pode entupir uma cabeça de impressão quando ela não foi desenvolvida para aquele tipo de cabeça. “Muitos fatores físico-químicos podem influenciar nesse entupimento, como viscosidade, condutividade, densidade, micronização, tensão superficial, resistência, ancoragem, secagem e outros”. Por esse motivo, na hora de escolher uma tinta alternativa para seu equipamento, é importante procurar uma tinta que seja totalmente compatível com a impressora e a cabeça de impressão, levar em conta a procedência da tinta e dar preferência a fabricantes conhecidos, que ofereçam assistência técnica. Conforme Wanke, todo o sistema de impressão e todas as peças com as quais a tinta entra em contato – tubulação, dampers, filtros, bombas, cabeças de impressão, entre outros – podem ser danificados. “Outra situação grave é quando os trabalhos são danificados depois de impressos. Por exemplo, quando uma frota de veículos passa por uma lavagem e a tinta possui baixa ancoragem, ela costuma se soltar da mídia. Ou quando um material impresso
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“No julgamento so bre a qualidade d e uma tinta é importan te obser va ra concentraçã o de pigme ntos, moagem, co ber das cores, se tura, vivacidade cagem, resi stência com tinta de baixa equipamento, como: intempérie , consumo no equipamen qualidade fica exposto tipos de materiais to e durabil idade das cabeça a intempéries, ela desutilizados em seus s de impress ão.” bota rapidamente”. componentes – para eliA firma Hen rique Como lembra Schmitz, minar a possibilidade de G o me s apesar de raro, pode acontecorrosão pelo solvente uticer um defeito em um lote de lizado na tinta; sistemas mecâfabricação de uma tinta de boa quanicos do equipamento – para definir lidade e essa tinta passar a entupir cabeças a viscosidade ideal da tinta; tamanho dos de impressão. “O entupimento de cabeças injetores – para definir quais pigmentos está relacionado diretamente ao tamanho serão utilizados; entre outras inúmeras das partículas sólidas da tinta em conjun- características”, diz Wanke. Para ela, a to com a qualidade de fluidez”. Além disso, causa mais comum de entupimento são os Miranda ressalta que qualquer tinta pode pigmentos de baixa qualidade utilizados entupir uma cabeça de impressão sem os para reduzir o preço da tinta. “Eles podem cuidados básicos de limpeza e manuten- obstruir os injetores, causando danos e ção, ambiente com temperatura e umidade perdas das cabeças de impressão”. controlados, entre outros. Para evitar esse problema, há empresas O entupimento pode acontecer já na que fabricam um tipo de tinta para cada primeira vez em que é feita a conversão tipo de cabeçote. É o caso da Dubuit. De entre tintas, opina Andreasi. “Isso aconte- acordo com Gomes, as tintas da Dubuit ce porque a tinta de baixa qualidade não não podem ser consideradas tintas alterpossui a tecnologia que uma cabeça de im- nativas. “Somos importadores e revendepressão exige, como por exemplo, o pico- dores de equipamentos também, ou seja, litro dos nozzles da cabeça de impressão”. nossa tinta se torna original nas máquiJá na opinião de Roque, o entupimen- nas”, explica. “Além disso, realizamos o to da cabeça de impressão ocorre devido a processo de fabricação de tintas do início baixa qualidade de pigmentos utilizado na ao fim, ou seja, fazemos uma tinta para fabricação da tinta. “Quando os pigmentos cada tipo de cabeça de impressão”. não são apropriados, eles fazem com que Gomes conta que existem fornecedores os nozzels fiquem bloqueados”, conta. Para de tinta no mercado que vendem tintas de ele, tintas com componentes de solventes 35 picolitros para cabeças de impressão de pesados podem ser agressivas aos equipa- 14, 7 e 6 picolitros. “Isso com certeza vai damentos, proporcionando uma vida útil cur- nificar as cabeças”, afirma. A Dubuit fabrica ta para muitos componentes que estejam tintas que variam de 1,5 a 80 picolitros. em contato com a tinta. “A melhor opção é trabalhar com tintas ecologicamente corre- Garantia tas, que além de proporcionar um ambiente Um dos principais problemas ao se utide trabalho agradável, também são menos lizar uma tinta alternativa é a perda da gaagressivas ao equipamento”. rantia da impressora. “Mesmo que outras Outro problema que costuma ser tintas sejam boas e também funcionem apontado no uso de tintas alternativas é em seus equipamentos, os fabricantes de o fato de elas serem genéricas para aten- impressoras não querem correr o risco, der ao maior número de impressoras. “Na afinal, também existem muitas tintas de maioria dos casos, as tintas paralelas são baixa qualidade no mercado”, expõe Ishii. genéricas, ou seja, não foram desenvolvi- Ele lembra que, por outro lado, as marcas das para um equipamento específico. Cada de impressoras comercializam suas tintas modelo de impressora possui materiais por um preço bem superior aos das tintas exclusivos que compõem o sistema de im- alternativas. “A perda de garantia é uma pressão e o desenvolvimento da tinta deve forma de prender o consumidor a sua tinta levar em conta a tecnologia presente no durante este prazo”.
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Andreasi concorda. “A perda da garantia acontece, pois existem dezenas de tintas no mercado, de ótima qualidade até péssima, o que faz com que a fabricante de máquinas não possa se arriscar a responder por uma tinta de baixa qualidade. Dessa forma, a empresa ‘obriga’ o cliente a comprar seus suprimentos, porque neles está a continuidade dos lucros”. Conforme Miranda, todo o desenvolvimento de um equipamento e sua tinta levam em consideração a entrega de uma solução que deve funcionar otimamente. “Para que isso ocorra, a tinta deve ter suas propriedades físico-químicas rigorosamente controladas e mantidas, o que proporcionará uma perfeita formação das gotas, que serão ejetadas a uma taxa de quase 30 mil gotas por segundo”. Ele argumenta que as tintas também não podem apresentar componentes em sua formulação que agridam os materiais utilizados na fabricação da máquina – parte metálica estrutural, sistema de tintas, vedações, cabeças de impressão, filtros, válvulas, mangueiras, bombas, sensores, placas eletrônicas, conexões, entre outros. “As tintas originais são exaustivamente testadas para, somente então, serem aprovadas. Isso não ocorre com as tintas não originais, por isso ocorre a perda da garantia do equipamento quando é constatado o uso de tintas não originais”. A Saturno, além de fabricar tintas alternativas, fabrica máquinas que também apresentam essa questão da garantia. “Durante a garantia, é importante ter controle sobre o desempenho da máquina que está no cliente, então, se ele usar a mesma tinta que nós durante o processo de fabricação, podemos garantir o resultado e também entender com facilidade qualquer problema que ocorra”, expõe Vaz. Conforme ele, se o cliente troca a tinta, a empresa de impresso46
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ras perde a referência, o que torna difícil identificar se um problema é causado pela tinta ou por alguma peça da máquina. “Os fabricantes de máquinas também buscam tintas homologadas pelos fabricantes de cabeças de impressão, pois um projeto de máquina sempre começa pela escolha do cabeçote”. As novas cabeças de impressão disponibilizam uma série de ferramentas de configuração para melhorar o desempenho. “Por isso, as empresas precisam conhecer a tinta para poder criar estas configurações e oferecer as garantias de durabilidade e desempenho”. Além disso, Vaz cita o retorno financeiro que as empresas necessitam para poder investir em tecnologia. “As empresas criadoras de tecnologia precisam recuperar seus investimentos por meio da venda de seus produtos e gerar receita para continuar investindo. As tecnologias surgem das empresas líderes, então, algumas tintas paralelas são mais baratas, porque não carregam este investimento em desenvolvimento, elas apenas seguem o que já foi desenvolvido pelas líderes de mercado. Alguém precisa criar a tecnologia e precisa ser remunerado por isso. Se ninguém pagar este preço o desenvolvimento de novas tecnologias vai parar”. Schmitz acredita que o mercado só utiliza as tintas originais dos fabricantes de-
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vido à perda da garantia. “No momento em que termina a garantia, muitos usuários migram para tintas alternativas, já que algumas destas tintas são superiores às do próprio fabricante”. Segundo ele, uma prova disso é que as grandes revendas de plotters vendem tintas alternativas, alegando que estas são superiores às originais. Ele lembra também que a perda de garantia ocorre apenas no circuito da tinta e não sobre todo o equipamento. “Um advogado especializado em Direito do Consumidor pode prestar os esclarecimentos necessários, caso o fabricante da impressora deixe de dar garantia nas peças que não tem contato com a tinta”, aconselha. Conforme Wanke, as fabricantes de impressoras não podem manter a garantia após o uso de uma tinta alternativa, pois não é possível garantir o bom funcionamento do equipamento com tintas desconhecidas. “Na maioria dos casos, para reduzir o preço das tintas, os fabricantes paralelos utilizam matérias-primas de baixa qualidade e, por isso, não oferecem garantia aos equipamentos”, opina. “Quem opta pelas tintas originais, pode contar com suporte técnico de alta qualidade e ter qualquer dano reparado no tempo prometido no certificado de garantia de sua impressora”. Gomes concorda e acredita que as fabricantes de equipamentos não podem assumir a responsabilidade por uma tinta que não conhecem a procedência e o controle de qualidade na fabricação. “Por isso, quando o cliente quer trocar sua tinta original por uma tinta Dubuit, enviamos uma equipa técnica ao cliente, analisamos as condições do equipamento e cobrimos a garantia”, conta.
Evolução Ninguém deseja perder a garantia de seu equipamento, o que acaba fazendo com que muitas pessoas esperem esse tempo para poder trocar de tinta. Foi o caso de Maicol de Souza, da Atrupe Signmakers. “Utilizei a tinta do fabricante enquanto tinha garantia. Quando acabou, minhas cabeças de impressão já estavam ruins, 48
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então resolvi correr o risco e utilizei uma tinta alternativa. A diferença de preço era grande e o valor acumulado no final do mês era significativo”. Souza utiliza atualmente tintas da Saturno, pois, segundo ele, a marca é nacional e tem controle sobre a produção, podendo garantir qualidade. “Em caso de problemas, eles têm a assistência necessária aqui, não dependendo de resposta de superiores fora do Brasil”, explica. Porém, não foi fácil encontrar essa relação estável que Souza tem hoje com as tintas alternativas. Na procura por uma tinta de boa qualidade, ele acabou encontrando problemas de cores apagadas, desbotamentos, entupimento de cabeças, entre outros. “Quando troquei de tinta pela primeira vez, existiam poucas marcas alternativas, e essas poucas eram muito ruins. Após dois meses de uso da primeira tinta paralela que testei, tive problemas e precisei trocar toda a parte em que circula a tinta na impressora: cartuchos, tubulações e cabeças”. De acordo com Souza, durante a adaptação com as tintas da Saturno, ele também enfrentou alguns problemas. “Porém, sempre tive total apoio da empresa, tanto em resolver os problemas, como no ressarcimento de peças. Isso me fez ter ainda mais confiança”. Como decidir por uma marca de tinta alternativa? Souza dá a dica: conversando com as empresas. “Pode ser que exista uma forma de saber quando a tinta paralela é de baixa qualidade antes de utilizá-la, mas eu não conheço. Então, conversei bastante com os fornecedores antes de tomar a decisão e escolhi a tinta que me passou maior confiança”. Para ele, que está feliz com a substituição por uma tinta alternativa, a única diferença entre ela e as tintas originais é o preço. “Tenho boa durabilidade e cores perfeitas, a única diferença é o preço”. Hoje em dia, Souza se diz muito satisfeito com a troca por tintas alternativas. “Já conversei com pessoas que utilizam outras marcas e também relataram não ter problemas, então, concluí que, além da Saturno, outras marcas de tintas alternativas evoluíram”.
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Quais são e onde são fabricadas as almas das impressoras digitais
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alar em cabeças de impressão é entrar em um assunto extremamente interessante e debatido no mundo da comunicação visual. Enquanto alguns acreditam que há cabeças de impressão falsificadas, outros juram que todas são desenvolvidas e montadas pelo mesmo fabricante. Há os que dizem que alguns modelos saíram de linha e também aqueles que não sabem exatamente quem fabrica cada um dos modelos.
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Na verdade, as dúvidas são muitas, mas a verdade é uma só. Alguns fabricantes de cabeças de impressão, a alma da impressora ink jet, dominam o mercado nacional e conquistaram esse espaço devido à qualidade de seus produtos e ao investimento pesado em desenvolvimento de tecnologia de ponta. Mesmo com as dúvidas dos usuários, Epson, Spectra, Xaar e Konica Minolta são atualmente as cabeças de impressão mais utilizadas pelos signmakers brasileiros.
E, para responder a algumas das dúvidas de nossos leitores, entramos em contato com os quatro fabricantes. Nesta primeira parte, vamos falar sobre os modelos de cabeças de impressão e onde eles são fabricados. Infelizmente, a Xaar, que havia confirmado interesse em participar da reportagem, não respondeu as perguntas da redação até o fechamento desta edição. Já a Konica Minolta informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não fabrica
Quem é quem
As duas empresas que responderam ao questionário enviado pela redação da Sign explicaram sobre os principais modelos que comercializam atualmente. Cada uma segue uma linha diferente para determinar as famílias de cabeças de impressão que fabricam. A Epson, que produz todas as suas cabeças de impressão em fábricas próprias no Japão, divide em três categorias: para equipamentos que utilizam tintas à base de solvente; para equipamentos com tintas à base de
cabeças de impressão para grandes formatos, o que entra em contradição com o que disseram nossos leitores. Segundo Diego Pereira, técnico de impressoras e proprietário da DLP Serviços, “os modelos da Konica, KM512 e KM1024, são amplamente usados para grandes e médios formatos e, dependendo da impressora, também para pequenos formatos”. Já Epson e Spectra, que atualmente é uma marca da Fujifilm Dimatix, responderam às nossas perguntas.
água; e para equipamentos com tinta sublimática. Já a Fujifilm Dimatix, proprietária das marcas Spectra e Dimatix e com sede em Santa Clara, na Califórnia, EUA, desenvolve e fabrica uma parte dos equipamentos lá, mas também possui outra fábrica em Lebanon, New Hampshire, também nos EUA. A Fuji divide as cabeças de impressão em famílias, de acordo com as tecnologias: Nova e Galaxy; S-Class; Q-Class; StarFire SG-1024; e SambaTM Printhead Technology.
Evelin Wanke, especialista de produtos Epson na linha de grandes formatos
Epson
Cabeças de impressão para equipamentos que utilizam tintas à base de solvente Estas cabeças são MicroPiezo e apresentaram uma evolução com o passar do tempo, conforme abaixo: • Cabeças Epson DX4; • Cabeças Epson DX5 – com 180 injetores por cor;
• Cabeças Epson MicroPiezo TFP (Thin Film Piezo) - foram lançadas em 2012 para o mercado de Comunicação Visual.
Divulgação Epson
• Cabeças Epson Dual-Array MicroPiezo AMC - lançamento ocorrido em 2009 - a Epson dobrou o número de injetores das cabeças de impressão (360 injetores por cor), aumentando a densidade da cor impressa;
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Equipamento
A Epson produz todas as suas cabeças de impressão em fábricas próprias no Japão e as divide em três categorias: para tintas à base de solvente; para tintas à base de água; e para tinta sublimática São as cabeças Epson mais avançadas, pois possuem 720 injetores por cor, controle de tamanho e formato de gota, gotas de tamanho variável, limpeza automática programável e resolução fotográfica. Segundo a Epson, essa é a mesma tecnologia de cabeças de impressão utilizadas nos equipamentos fotográficos mais avançados. Cabeças de impressão para equipamentos com tintas à base de água • Cabeças Epson MicroPiezo TFP - as impressoras Epson mais modernas para
Fujifilm Dimatix
A Fujifilm Dimatix se considera pioneira na tecnologia de jato de tinta industrial já que produz desde 1984, com o início da sua primeira geração de cabeças de impressão sob o nome Spectra. Em 2005 a empresa mudou o nome para Dimatix e, em 2006, foi adquirida pela Fujifilm, adotando o nome Fujifilm Dimatix. “Spectra ainda é uma marca que utilizamos para algumas de nossas cabeças de impressão. Nossos clientes mais antigos dizem cabeças Spectra, enquanto os novos dizem cabeças Dimatix”, comenta John Lapp, Diretor de Contas Estratégicas da Fujifilm Dimatix Inc. O executivo revela ainda que a empresa divide as cabeças de impressão que fabrica em quatro categorias principais, desde as que podem ser usadas para fins mais universais, até as que são indicadas para propósitos específicos: Universal Graphics; High Performance Graphics; Specialty Printing e Materials Depositing. “Normalmente, as exigências de aplicação aumentam e diminuem o tamanho dos impressos. Além disso, a gama de fluidos 52
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impressão de fotos e provas de cor utilizam as cabeças de impressão Epson MicroPiezo TFP. Segundo a empresa, essa tecnologia proporciona melhor qualidade fotográfica e altas velocidades de impressão. Cabeças de impressão para equipamentos com tinta sublimática • A Epson está lançando uma nova versão das cabeças MicroPiezo TFP para as impressoras de sublimação. Pela primeira vez na história da impressão digital, uma cabeça de impressão foi desenvolvida especificamente para o mercado de sublimação, já que todas as soluções anteriores eram adaptadas. A Epson desenvolveu uma cabeça de impressão com componentes resistentes à tinta sublimática e desenvolveu uma tinta original que combina perfeitamente com esta cabeça de impressão. A durabilidade das cabeças sublimáticas Epson chegam a até três anos no caso do uso da tinta original.
usados pode exigir revestimentos especiais ou dentro da própria cabeça de impressão ou no exterior, como na placa do bico ejetor, para assegurar melhores características de molhagem ou de resistência a riscos”, afirma Lapp.
Nova e Galaxy
As cabeças de impressão Nova e Galaxy possuem 256 nozzles alinhados, direcionados individualmente, com gotas de 30 a 80 pL. Isso capacita as cabeças de impressão a uma variedade grande de viscosidade de fluidos, incluindo cola hot melt, tinta à base de solvente, à base de água e tintas com cura UV utilizadas nos mercados gráficos, de sinalização, têxtil, entre outras aplicações.
S-Class
A família S-Class possui 128 nozzles alinhados, direcionados individualmente e com gotas também entre 30 e 80 pL. Essa família possui três modelos diferentes: SL128 (80 pL), SM-128 (50 pL), e SE-128 (30 pL) que são indicadas para um leque diversificado de aplicações gráficas.
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Equipamento
Laboratório da Fujifilm Dimatix em Santa Clara, Califórnia, EUA
Essa é a plataforma de jato de tinta que proporcionou uma nova família de cabeças de impressão para alta velocidade em uma única passada, de acordo com a Fujifilm Dimatix. O baixo índice de cruzamento e a uniformidade canal-a-canal de sua construção híbrida, permitem às cabeças Q-Class uma linearidade em frequências de até 50kHz, suportando tanto as operações binárias quanto em tons de cinza da VersaDrop. A sua elevada resistência a produtos químicos e também sua precisão permitem um jato confiável com formulações de tinta à base de água e de solvente, além de cura UV e eco solventes para uma ampla gama de substratos. • Emerald e Sapphire Series As cabeças híbridas Sapphire, da família Q-Class, possuem 256 nozzles alinhados, com direcionamento individual e gotas de 10, 30 e 80 pL. Esta linha possui três diferentes modelos, a Sapphire QS-256/80 (80 pL), Sapphire QS-256/30 (30 pL) e Sapphire QS-256/10 (10 pL) – que são indicadas para tintas à base de solvente, com cura UV e à base de água em diversas aplicações. Todos estes modelos atendem às necessidades de operações da VersaDropTM. • Polaris Series Com um projeto que visa à facilidade de manutenção, a cabeça de impressão a jato de tinta PQ-512/15 utiliza a tecnologia da família Q-Class e combina com o sistema binário VersaDrop para entregar de 15 a 85 tamanhos de gotas em 512 bicos injetores de tinta individualmente endereçáveis em frequências contínuas de até 45 kHz com precisão. A interface flexível de fluidos permite uma operação única ou de duas cores com uma ampla gama de tintas, in-
A Spectra foi fundada em 1984. Já em 2005, mudou de nome, passando a se chamar Dimatix. Em 2006 a empresa foi comprada pela Fujifilm e passou ser chamada Fujifilm Dimatix 54
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Divulgação Fujifilm Dimatix
Q-Class
cluindo tintas curáveis por UV e solventes orgânicos agressivos, que faz da Polaris PQ512/15 adequada para diversas aplicações de impressão comercial e industrial, com resoluções até 1000 dpi.
StarFire SG-1024
Otimizada para as exigências de impressão industrial com uma única passada também para aplicações decorativas, a família de cabeças StarFire mostra facilidade de integração e fácil manutenção, atuando com as tecnologias VersaDrop e RediJet. As cabeças StarFire SG-1024 oferecem operação de uma única cor em resoluções de até 400 dpi com 1024 canais independentes, utilizando uma placa de nozzles de metal única e materiais testados na prática, comprovados para proporcionar maior vida útil com saída consistente e confiável. As características de montagem permitem, segundo a Fujifilm Dimatix, que as unidades sejam facilmente dispostas em barras de impressão para maior largura, maior resolução e projetos de sistemas de impressão de várias cores.
SambaTM Printhead Technology
A tecnologia Samba de cabeças de impressão utiliza o método MEMS de silício da Dimatix em sua fabricação, capacidade de múltiplos disparos VersaDrop e Tecnologia de Renovação de Meniscos. Coletivamente, essas tecnologias e outras inovações permitem aos bicos da cabeça de impressão serem organizados em uma matriz com melhoria da formação dos meniscos e recirculação de tinta para dar estabilidade incomparável, uniformidade, manutenção e escalabilidade em um pacote compacto. As cabeças de impressão Samba, com 2048 jatos por módulo em 1200 ppi, são usadas na Fujifilm JPrima 720.
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Serigrafia SIGN FutureTEXTIL
Vem aí a 23ª
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL
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resente no mercado há mais de 20 anos, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL chega à edição de 2013. O evento acontecerá entre os dias 10 e 13 de julho, das 13h às 20h (sábado das 11h às 18h), no Expo Center Norte, em São Paulo, e vai reunir os principais fornecedores dos segmentos de comunicação visual e serigrafia. Em 2012, a feira acumulou um aumento de 20% no público visitante e na área de exposição. Agora, o evento contará com 40 mil metros quadrados, que irão funcionar como palco para a geração de negócios entre os 45 mil visitantes profissionais e as mais de 650 marcas expostas. Neste ano, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL vem com uma novidade: a parceria com três entidades do setor, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf-SP),
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a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e o Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo (Sindigraf-SP). “Atualmente o sucesso de qualquer evento depende da experiência, contatos e esforço de cada um dos envolvidos. É uma satisfação para nós, mostrar a força dos sindicatos e associações, além de entregar a eles o espaço necessário para que possam atuar pelo crescimento deste mercado”, declara João Paulo Picolo, diretor da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG, acredita que a realização de um evento nos moldes e porte da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL mostra ao mercado gráfico mundial a importância de se estar atento às transformações pelas quais passam o setor de impressão. “No evento, os profissionais que atuam na área terão a oportunidade de conhecer as diferentes possibilidades abertas pela serigrafia e a impressão digital para grandes formatos, entre outras técnicas
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Serigrafia SIGN FutureTEXTIL
que estarão expostas. Para os gráficos, este é, sem dúvida, um evento que traz a marca da inovação em seu DNA”. Para Levi Ceregato, presidente da Abigraf- SP, a feira internacional é um dos poucos eventos do mundo capazes de reunir os segmentos têxteis, de comunicação visual e de impressão digital. “A Serigrafia SIGN FutureTEXTIL cria sinergias entre diferentes setores produtivos, fortalecendo a indústria ligada à economia criativa no Brasil. Para as gráficas, a feira abre oportunidades em segmentos que ainda possuem grande potencial de crescimento, como a impressão de tecidos – uma tendência em ascensão na indústria da moda – e o de impressão em grandes formatos. No último caso, a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil certamente criarão boas possibilidades de negócios para o nosso setor e para os participantes da SIGN”. O Sindigraf terá a feira como palco de seu aniversário de 90 anos e aproveita esse momento para reforçar sua parte no evento. “A Serigrafia SIGN FutureTEXTIL proporciona aos industriais do setor gráfico um importante fórum para a prospecção de novas possibilidades de negócios, e nós do Sindigraf-SP estamos muitos satisfeitos em poder fazer parte desta grande iniciativa”, afirma Fabio Arruda Mortara, presidente da entidade.
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Novidades Entre as novidades que poderão ser conhecidas na Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, estão os novos modelos de impressora Novajet com solução sublimática, da Akad. O processo de impressão com essa categoria de tinta ocorre por termotransferência e o resultado atinge qualidade fotográfica. As impressoras são indicadas para transferências em tecidos com, no mínimo, 50% poliéster e impressões nos setores de estamparia digital, moda praia, roupas esportivas, abadás, entre outros. Compatíveis com cabeça de impressão Epson DX5, quinta geração da tecnologia micropiezo, os equipamentos Novajet chegam a uma velocidade máxima de 42 m²/h no modo 720 x 1080 dpi com três passadas e duas cabeças de impressão, e atingem resolução de 1400 dpi. A Flexmag Produtos Magnéticos participará da feira com duas grandes novidades: Tinta Imâ e Película Magnética. A primeira é uma tinta que pode ser utilizada sobre qualquer superfície e ser pintada por cima de outra cor sem problemas. Segundo a assessoria da Flexmag, o produto não é tóxico e cumpre as diretivas de meio ambiente internacionais. Já a Película Magnética é um substrato que conduz magnetismo e pode ser impressa por diversos processos, como jato de tinta, laser, silk-screen, offset e outros. Comercializado com espessura a partir de 0,18 mm, o produto é apresentado em rolos com largura de 1,27 m e comprimento de 30 m. Uma das vantagens da Película Magnética é que ela pode ser reutilizada várias vezes, como um papel de parede removível, sendo uma boa opção de customização em lojas, escritórios e escolas.
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Gestão
Quanto você investe no seu setor comercial? Fabio Kisner*
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sporadicamente mas não raramente, a KSC Brasil investe em cursos para os seus colaboradores. E neste mês de maio participamos de um curso em vendas focado em PNL (Programação Neurolinguística). Após o termino do curso todos os participantes saem motivados querendo aplicar na prática técnicas de PNL ensinadas com o Rapport, técnicas de negociação, linha do tempo, etc. Hoje de manhã estava em um prospect e, é claro, não perdi oportunidade de praticar o Rapport. Bingo, acertei duas vezes em cheio, ele nem sentiu o nocaute. Quando voltei ao escritório comecei a tentar lembrar todas as empresas de comunicação visual que já visitei, e me dei conta de que não existe nenhuma lembrança, de qualquer menção sobre investimentos e treinamentos no setor comercial. Pelo contrário, o que sempre mencionam é uma briga entre as empresas pelos vendedores com as melhores carteiras de clientes e o receio de investir no profissional e ele migrar para a concorrência. Confesso que já vi vários cenários de vendedores rodando entre os meus clientes. Mas afirmo que não vale a pena dar ênfase a essa crença, pois ela pode se realizar. Muito melhor é dar ênfase a investir no setor comercial, acreditar que os colaboradores aumentarão suas vendas e estarão mais animados, engajados e alinhados com a empresa. Afirmo que é muito mais barato investir em treinamentos para um vendedor medíocre e transformá-lo em uma excelência em vendas do que barganhar com vendedores experientes tentando manter ou tirá-lo de alguma outra empresa. Portanto, recomendo fortemente que invista em treinamentos no seu setor comercial. Deixe seus vendedores motivados e capacitados para realizarem suas vendas. Entenda que se suas vendas estão baixas pode não ser por uma recessão de mercado (como ando escutando muito recentemente). Mas
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visualize que pode ser falta de capacitação comercial de sua equipe. Compreenda que quando o mercado estiver mais acirrado, as deficiências e as virtudes técnicas tendem a ter mais peso nos resultados. Há uma reclamação generalizada sobre o fato de os preços estarem muito baixos. Acredite fielmente que se você está perdendo vendas por preço, significa que sua equipe comercial não conseguiu convencer o possível cliente dos benefícios de seu produto ou do seu serviço. Lembre que comunicação visual tem muito valor agregado. Além disso, não se esqueça de fazer o dever de casa para gerenciar melhor seus custos e, consequentemente, ter melhor preço de venda. Mas se o seu preço não é o mais barato, ao invés de reclamar que o concorrente prostitui o mercado, dê ferramentas para que seu comercial possa vender seu produto mesmo com um valor maior que seu concorrente. Visualize que quanto mais você vender, melhor vai ser o rateio de seus custos e maior vai ser sua margem de negociação. Pare por um momento suas atividades e analise criteriosamente cada membro da sua equipe comercial. Identifique os que têm potencial, e invista neles. Tenho certeza que os resultados irão aparecer. Mas lembre-se que até mesmo os mais medíocres têm potencial. Digo isso, pois recentemente vi na prática uma vendedora de comunicação visual que nem eu colocaria confiança dar uma guinada mesmo sem treinamento em seus resultados. Esse resultado ela conseguiu somente sendo motivada. Eu fico imaginando como se sairia se ela fosse capacitada. O céu seria o limite.
*Fabio Kisner é consultor e diretor de Tecnologia da KSC Brasil. Já ministrou palestras e consultoria em diversas empresas do País. fabio.kisner@kscbrasil.com.br
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Colorimetria e Gerenciamento de Cores
Os sistemas de cor
Árvore de Munsell Fabio Tanaka*
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comprimento de onda da luz é apenas uma das maneiras que encontramos para definir as cores. O que dita as características de uma cor são: Matiz (tom), Saturação (pureza) e Luminosidade (brilho). A propriedade da cor associada ao seu comprimento de onda é conhecida como Matiz; Trata‐se da identificação da cor, seu nome propriamente dito. Essa característica nos faz chamar de vermelho, verde ou amarelo todo objeto que observamos, pois reflete o comprimento de onda predominante. As cores mais saturadas podem ser descritas como mais fortes ou mais vívidas. Saturação significa pureza, quanto mais saturada for a cor, mais pura e mais limpa ela será. Quanto maior for a mistura de uma cor, menor saturação ela terá e consequentemente menos luz será refletida. É a
Munsell Color System Value 10
Hue
Chroma
Red-Purple
Yellow-Red
Red
8
Yellow
Purple 6
12
10
8
6
4 2
0
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Cores subtrativas (CMYK)
Purple-Blue
Blue
Cores aditivas (RGB)
2
Blue-Green 0
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Green-Yellow
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luminosidade que dita se uma cor está mais próxima do branco ou mais próximo do preto, é o modo mais intuitivo e compreensível para o ser humano. O modelo de cor mais versátil até hoje foi criado por Albert Munsell (1858 ‐ 1918). Munsell percebeu que algumas matizes são mais saturadas que outras, as relações de cores ficam distorcidas quando o espectro é forçado a se enquadrar em uma forma geométrica regular. Como os comprimentos dos “ramos” podem ser diferentes, a saturação de cada matiz pode progredir em uma escala igual e ainda assim estender‐se até seu próprio limite natural. O plano da “árvore de Munsell” que pode ser representada por um círculo, está dividido em cinco cores primárias principais, com mais cinco intermediárias, totalizando 10 divisões. Cada cor primária é identificada com sua inicial: R (red), Y (yellow), G (green), B (blue) e P (purple). As intermediárias são identificadas com as cores principais que a formam, ex: GY (Green + Yellow). Verticalmente a árvore está dividida em dez graus, onde o valor 0 (zero) fica no polo sul, indicando o preto puro e o valor 10 (dez) se encontra no polo norte, indicando o branco puro. Os ramos também estão divididos em graus iguais, começando em 0 (zero) no centro (mais próximo ao cinza) e graduando para a periferia, chegando à números altos (máxima saturação), devido à escala ilimitada. Boas impressões e qualidade total!
Green *Fabio Kenji Tanaka é consultor da Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br
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Pré-impressão
A Supremacia
Adobe Adriano Medeiros*
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ste mês a Adobe anunciou que a ver- CorelPhotopaint vão oferecer recursos mesão CS6 será a última a ser comer- lhores do que o obsoleto Creative Suite 6. cializada, por tempo limitado, e que Então, o que devemos fazer para nos todas as novas versões serão feitas preparar para esta mudança, que aparenagora por download, mediante pagamento temente não é nada, mas vai mudar de vez de assinaturas mensais ou anuais. a forma como usamos os softwares para Você tem a opção de assinar a Creative pré-impressão? Cloud completa (Photoshop, Illustrator, Primeiro, aconselho a partir de hoje que InDesign, Acrobat, Premiere Pro, você aprenda o Corel PhotoPaint, After Effects, Flash Pro, Edge para não ficar limitado a usar Não Animate, Muse, Lightroom, apenas o Photoshop. Nos ea Dreamweaver e Audition) cursos de pré-impressão subestim re u c o r por US$ 49,00/mês, ou que estamos ministrando p , e Adob a i r ó t apenas um dos prograna PixelDots pelo Brasil, s i h a conhecer o mas, como o Photoshop, h já incluo o software, em n a o tam por exemplo, por US$ dela e veja conjunto do Photoshop, ância 19,90/mês. Se optar por para que possamos obter o da import sa re assinar anualmente, recemesmo resultado de impresdessa emp be um bom desconto. Quem são em ambos programas. comprou o software a partir da Segundo, pense com grande versão CS3, tem preço diferenciado carinho em abandonar a pirataria, na mensalidade. pois o custo mensal para adquirir uma liO que isso muda em nossa vida de im- cença do Photoshop é muito pouco, não pressão e #SANGUEMAGENTA? vai impactar de forma alguma em seu A curto prazo: nada. faturamento, deixando-o livre que qualA médio prazo: você e seus clientes po- quer padrão obsoleto que sua produção dem continuar usando a versão CS6 até o possa sofrer com o passar do tempo. fim de suas vidas, mas ela vai ficar obsoleConselho final. Não subestime a Adobe, ta, ao passo que as atualizações na Creative procure conhecer a história dela e veja o taCloud devem ocorrer com mais velocidade. manho da importância dessa empresa, prinEspero que seja como no padrão de aplica- cipalmente no que diz respeito ao desenvoltivos para Andoid ou iOS, que se atualizam vimento de tecnologia para impressão. Sem quase que semanalmente. ela, seu RIP seria apenas uma fila de impresEntão, quem usa a versão Creative são, pois a linguagem PostScript e o formato Cloud, vai poder produzir arquivos melho- PDF devem tudo a ela. res e mais robustos, desde que aproveite os novos recursos que vão surgir, afetando diretamente a qualidade dos impressos. *Adriano Medeiros é consultor, A longo prazo: tudo vai depender de escritor e palestrante, como a Corel vai manter sua linha de trabaespecialista em produção gráfica digital. Proprietário lho. Como o CorelDraw é muito mais barato da PixelDots Consultoria para e a pirataria, infelizmente, corre solta, se ela Produção Gráfica e Criativa não mudar sua filosofia, no Brasil, cada vez www.pixeldots.com.br medeiros@pixeldots.com.br mais vai tomar corpo, pois o CorelDraw e o
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Internacional
Menino é morto por peça de sinalização, mãe ainda em coma Blair Milliken*
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m painel de sinalização de aproximadamente 160 quilos do Aeroporto Internacional do Alabama Birmingham-Shuttlesworth caiu de uma parede sobre vários membros da família Bresette em 22 de março de 2013. O garoto de apenas dez anos, Luke Bresette, foi morto e outros quatro membros da família foram hospitalizados. A peça era grande o suficiente para precisar de sete espectadores para tirá-la de cima da família. Apesar de ainda estar em coma, as condições de saúde de Heather Bresette foram divulgadas como menos graves. Ela teve a pélvis esmagada e dois tornozelos quebrados. Dois de seus filhos, Sam, 8 e Tyler, 5, já foram liberados do hospital. A tragédia aconteceu logo depois de o aeroporto finalizar uma reforma de US$ 201 milhões para o terminal. Não havia, aparentemente, nenhuma exigência nos códigos municipais para uma inspeção nos painéis de sinalização, devido ao fato de que foram consideradas peças de mobiliário permanente. Funcionários do aeroporto e Steve Stine, um advogado da cidade, disseram que o recolhimento de provas em curso levará a investigações sobre as práticas de empreiteiros e subempreiteiros de instalação. O letreiro estilo gabinete permanente foi tirado de cima da família por vários outros viajantes, incluindo o gerente imobiliário de Birmingham Albert Osorio, que relatou mais tarde: “Eu não vi nada de parafusos segurando a peça na parede”, disse Osorio. “Parecia uma estante de livros apenas apoiada contra a parede”. Osorio disse que parecia que alguém tinha aplicado adesivo de construção pesada na parte inferior da unidade em uma tentativa de prendê-la ao chão do terminal. Nós
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vamos continuar acompanhando esta investigação para tentar entender os futuros desdobramentos. Como membros da indústria de comunicação visual, esta situação, que representa nosso pior pesadelo, veio à realidade. Levamos a qualidade das peças e das instalações muito a sério. Então, o que deu errado com este painel digital em particular e o fez cair da parede? Até a publicação deste texto, funcionários do aeroporto e gerentes de projeto, Brasfield & Gorrie Global Services Group, ainda não tinham determinado a causa da queda. Como instaladores de comunicação visual, o que fazer e como fazê-lo é o que realmente importa! A segurança é de extrema importância. À luz deste acidente recente, agora pode ser um bom momento para rever suas políticas e práticas de segurança. Recomenda-se também uma reunião de segurança com toda a sua equipe. Lembre-se de hoje estar pensando: SEGURANÇA, SEGURANÇA, SEGURANÇA! Toda a equipe Milliken envia suas simpatias e orações mais profundas para a família Bresette. Na Milliken distribuição, colocamos a segurança em primeiro lugar. Nossos 30 anos sem acidentes provam que nós nos importamos. Além disso, estamos compilando um livreto chamado “Dicas de Segurança e Prevenção de Acidentes” em resposta a esta tragédia, que estará disponível para download em breve. Nossos pensamentos e orações continuam a fluir para a família Bresette. *Blair Milliken é Chief Idea Officer da Milliken Distribution, distribuidora de equipamentos para comunicação visual localizada na Flórida, Estados Unidos. blair@millikendistribution.com
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Mercado
1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos
Durante a edição de 2013 da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, o Digitec e a ABTG irão promover o 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos. Serão três dias (10, 11 e 12 de julho) de palestras e discussões sobre um dos temas mais atuais da indústria gráfica. No dia 10, acontecerão as palestras: “Boas Práticas de Impressão em Grandes formatos: Lançamento da Cartilha”, “Formação de Custo para Impressão Digital” e “Como Alavancar as Vendas na Impressão Digital: E-commerce x Web-to-Print”. Dia 11, o evento conta com as palestras: “Diretrizes para o Investimento em Impressora Digital de Grandes Formatos”, “Gerenciamento de Cores para Impressão Digital por Sublimação”, “Como Melhorar a Aplicação do Envelopamento de Veículos” e “Como Vender de Maneira Mais Eficiente o Envelopamento de Veículos”. Para finalizar, no dia 12, os temas serão: “Special Print: Novas Oportunidades da Impressão Digital (Decoração, Têxtil, Arquitetura, Moda, Imobiliário)”, “Oportunidades e Tendências na Serigrafia” e “Evolução da Sublimação Digital e as Tendências do Mercado”. O investimento necessário é de R$ 50 por palestra. Para mais informações: (11) 2797-6700 ou digitec@abtg.org.br.
Revendas Marabu visitam matriz e fábrica na Alemanha
No início do mês de maio, as revendas da Marabu de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Teresina, Recife e Belo Horizonte, tiveram a oportunidade de visitas às duas fábricas que a Marabu possui na cidade de Tamm, próxima à Stuttgart, na Alemanha. O grupo pôde conhecer toda a tecnologia envolvida na fabricação dos produtos da empresa, além de participar de workshops e treinamentos teóricos e práticos em diversos equipamentos. A Marabu também apresentou toda a estrutura de seus laboratórios e equipamentos de última geração, o que proporcionou maior segurança ao grupo para as atividades de exposição e vendas do portfólio da Marabu no mercado brasileiro.
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Lançamento da Belmetal
Durante a Serigrafia Sign FutureTEXTIL, a Belmetal lançará seu novo produto: MetalSign. A novidade é resultado de viagem à China do engenheiro Sérgio Freitas, gerente nacional de produtos da divisão de plásticos da Belmetal, e Victor Figueiredo, gerente nacional de comunicação visual. Em março, naquele país, fecharam parceria com a Wonderful, uma das maiores fábricas de chapas de alumínio composto (ACM), com sede na província de Zhejiang. “No próprio filme de proteção das chapas, iremos especificar a espessura total e a espessura da lâmina de alumínio, ou seja, seremos a única empresa do mercado, na qual o cliente receberá todas as informações no produto e saberá qual é o ideal para ele. Além da espessura, o filme de proteção trará informações importantes, como manuseio e aplicações não recomendadas, evitando possíveis danos ao material e prejuízo aos instaladores”, explica Freitas. A linha contará com: MetalSign 3/0,15 mm, com dimensões de 1,22 m x 2,44 m e indicado para interiores; MetalSign 3/0,18 mm, com dimensões de 1,25 m x 5 m, indicado para pequenas fachadas; e Alucoat Nano, um material de baixa aderência de sujeira, que proporciona fácil limpeza até mesmo em casos de pichações.
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Mercado
1º Fórum Brasileiro de Comunicação e Impressão Digital
O Digitec, grupo técnico de impressão digital da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), promoverá, dia 5 de junho, o 1º Fórum Brasileiro de Comunicação e Impressão Digital. O evento tem como objetivo partilhar e divulgar novas soluções e tecnologias para o segmento digital e comunicação e é direcionado a diretores, empreendedores, gestores, profissionais de todo o setor, técnicos, agências de publicidade. Na ocasião, serão realizadas palestras técnicas, apresentação de cases de sucesso e oficinas técnicas. Uma das palestras terá como tema: “Inserção de uma Célula Digital dentro da Gráfica Convencional e Sistemas Híbridos”, realizada pelo especialista Clineu Stefani (PSI7), e irá discutir a tendência mundial e brasileira da impressão digital e como inserir uma gráfica convencional de offset neste cenário. Serão apresentadas as tecnologias, vantagens da impressão digital e alternativas em que o digital e o offset caminham juntos, como uma solução integrada para o cliente. Anote: 1º Fórum Brasileiro de Comunicação e Impressão Digital Centro de Convenções do Teatro Cleyde Yáconis Avenida do Café, 277, Piso 1 - Vila Guarani - São Paulo/SP Data: 05/06/2013 Horário: 9h às 17h Investimento: R$ 180, para associados, estudantes e assinantes da Revista Sign, R$ 200 para não associados (cada oficina técnica: R$ 100) Inscrições: www.abtg.org.br Mais informações: (11) 2797-6700 e digitec@abtg.org.br
BR Group inaugura nova indústria
A BR Group, distribuidora de equipamentos para impressão digital, anunciou, em maio, a abertura de sua nova indústria, localizada na serra gaúcha. Nesse espaço, serão produzidas as novas gerações de impressoras digitais de grande formato. Segundo a assessoria da marca, seguindo o comprometimento da BR Group com o meio ambiente, a nova indústria, além de produzir equipamentos com tecnologias que visam a preservação ambiental, apresenta índices mínimos de poluição do ambiente.
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5º Seminário Técnico do Digitec
O 5º Seminário Técnico do Digitec, que aconteceu dia 29 de abril, foi um sucesso. O evento teve como tema “Sustentar e ser sustentável na impressão digital: como obter lucro e ser ambientalmente correto” e aconteceu das 18h às 21h45, no Auditório da ABTG, no bairro da Mooca, em São Paulo. De acordo com o Digitec, houve uma satisfação dos participantes de 99,31%. O evento contou com palestras dos profissionais: Márcia Biaggio, especialista em Gestão de Qualidade, Ambiental e Segurança do Trabalho; José Pires, administrador e professor do Curso Superior e Pós-Graduação da Faculdade Senai; Alexandre Rodrigues, do departamento comercial do IFE; Erika Waisel, advogada especialista em meio ambiente. Ao final, foi realizado um painel “Sustentabilidade com resultados”, com membros da ABTG, especialistas e representantes.
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