Signdigital

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Ano XVIII - nº 220 Agosto 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Comunicação Visual

e!

Colecion

A magia do Vuilno i4l fascíc

COBERTURA COMPLETA DA

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Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013 As novidades em equipamentos e produtos Os vencedores do Prêmio Silk&Sign Simpósio de Impressão em Grandes Formatos Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo




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umário

10 Serigrafia SIGN FutureTEXTIL Ano XVIII - nº 220 Agosto 2013 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Comunicação Visual

A cobertura completa da 23ª edição da feira, com os principais lançamentos de mais de 40 expositores

e!

Colecion

A magia inil do Vulo 4 fascíc

48 Prêmio Silk&Sign

A grande festa que homenageou os melhores da comunicação visual

56 Entrevista COBERTURA COMPLETA DA

+

Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013 As novidades em equipamentos e produtos Os vencedores do Prêmio Silk&Sign Simpósio de Impressão em Grandes Formatos Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo

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Design de Capa: Juliana Cichini

Celso Massola, sócio-diretor da Insign Comunicação Integrada, vencedora do Prêmio Silk & Sign, conta a receita do sucesso

60 CAMBEA 30/07/2013 16:56:46

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Conheça os vencedores do 3º Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo

64 Simpósio Grandes Formatos Os especialistas deram uma verdadeira aula durante a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Confira!

Colaboradores Eduardo Yamashita consultor técnico para o mercado de comunicação visual

Fábio Kenji Tanaka consultor da

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Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital Fábio Kisner

Veja + 08

Índice de Anunciantes

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Digitec

palestrante e diretor

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Colorimetria e gerenciamento de cores

de tecnologia da

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Vinil

KSC Brasil.

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Gestão

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Mercado

consultor,



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ditorial

Cada

vez melhor

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oucas iniciativas empresariais chegam aos 23 anos de existência com a mesma vitalidade e a capacidade de surpreender de quando eram novidade. E menos ainda conseguem crescer de ano para ano, sem hiatos nem percalços. Pois essa é a grande conquista da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, a maior feira da América Latina voltada aos mercados de sinalização e comunicação visual. Nós, da revista SIGN, tivemos a oportunidade de conferir isso in loco, durante a 23ª edição, realizada em São Paulo, entre 10 e 13 de julho. Nem as turbulências decorrentes da onda de manifestações pelo país impediram que o público comparecesse em massa ao Expo Center Norte, onde mais 650 marcas estavam representadas. O resultado você vê na ampla reportagem que publicamos nesta edição, repleta de novidades em equipamentos e produtos, além de opiniões de diretores e gerentes de dezenas de empresas expositoras. Mas fomos além: cobrimos também de forma aprofundada todos os eventos paralelos à feira. A começar pelo Prêmio Silk & Sign, uma iniciativa que logo na sua primeira edição já se mostrou um amplo sucesso. Os melhores do setor, escolhidos pelo próprio mercado, foram homenageados com direito a troféus, muita emoção e um grande show do cantor e guitarrista Frejat no final. Também acompanhamos todas as apresentações dos especialistas convidados a palestrar no 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos, realizado no auditório do Expo Center Norte durante os três dias da feira. Em nossa reportagem, você poderá conferir os temas que foram abordados, assim como as dicas e ideias de quem entende do assunto. E, ainda, cobrimos a 3ª edição do Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo (CAMBEA), que atraiu muita gente e empolgou o público presente à Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013. Temos a certeza de que quem compareceu se surpreendeu com o alto nível dos produtos, equipamentos e serviços – e que as reportagens desta edição serão extremamente úteis na hora de avaliar possíveis negócios e tendências. O mesmo vale para os que não puderam conferir de perto todas as inovações dos setores de comunicação visual e serigrafia. Em nossas páginas, a síntese do que foi mostrado certamente convencerá todos a já deixarem um espaço reservado na agenda de compromissos para julho de 2014. Aproveite a leitura! Erik Bernardes Coordenador de Publicações

Ano XVIII - nº 220 Agosto 2013

Diretor Geral para América Latina do Informa Group Marco A. Basso

Atendimento ao Cliente Crislei Zatta crislei.zatta@btsmedia.biz

Chief Financial Officer do Informa Group Brasil Duncan Lawrie

Equipe Extrapoint Editor Paulo D’Amaro paulo@extrapoint.com.br

Chief Marketing Officer da BTS Informa Araceli Silveira Gerente de Publicações Silvio Junior silvio.junior@btsmedia.biz Coordenador de Publicações Erik Bernardes erik.bernardes@btsmedia.biz Group Director João Paulo Picolo joao.picolo@btsmedia.biz Gerente Comercial Cíntia Miguel cintia.miguel@btsmedia.biz Departamento Comercial Isabel Carlos isabel.carlos@btsmedia.biz Simoni Viana simoni.viana@btsmedia.biz

Redação Léo Martins reporter2@extrapoint.com.br Mariana Naviskas reporter1@extrapoint.com.br Arte Juliana Cichini juliana@extrapoint.com.br Adriano M Cantero amcf33a@gmail.com Conselho Técnico Andrea Ponce Eduardo Yamashita Fabio Kisner Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Neoband | W (11) 2199-1202 www.neobandw.com.br

Assinatura anual – R$ 136,00 Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual. Acesse: www.lojabtsinforma.com.br Para mais informações, entre em contato pelos telefones: Central de Atendimento ao Assinante SP (11) 3512-9455 / MG (31) 4062-7950 / PR (41) 4063-9467 Assinante tem atendimento on-line pelo Fale Conosco: www.lojabtsinforma.com.br/faleconosco

REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br IMPRESSÃO Aqui vai o selo FSC

Erik Bernardes

A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Neoband W - certificada na cadeia de custódia - FSC.

A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.



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Í

ndice de anunciantes

ABC Tecnologias ......................... ....... 57

Imprimax .......................................... .. 13

AG Brasil ...................................... ...... 59

Inx Digital ......................................... .. 47

Akad ............................................... .... 33

J Teck ............................................... . 21

Ampla .............................................. ... 05

Kiian ................................................. .. 51

Aplike ............................................... .. 23

Laser CNC ......................................... . 81

Aviso ............................................... ... 55

Led+Led ........................................... .. 67

Belmetal ........................................... .. 17

Lexno .............................................. ... 43

BTS .................................................. .. 82

Maxpoli ........................................... ... 71

Canon do Brasil .......................... 2ª capa

Mimaki ............................................. .. 41

Cobra CNC ...................................... ... 45

Neoband ........................................... .. 53

Colacril ............................................. .. 31

PlotterTech ....................................... .. 39

Comala .............................................. . 81

Roland ............................................... . 09

Cutlite do Brasil ............................... .. 29

Sign Supply ...................................... .. 19

Danfex ................................................ 15

Sitari ............................................... ... 73

Day Brasil .......................................... . 07

Solução Pontual ................................ . 81

Digigraf ..................................... . 4ª capa

T&C ................................................... . 35

Epson .............................................. ... 25

Vitor Ciola ......................................... . 27

F1 Suprimentos ................................ .. 37

Vivasys .............................................. . 69

Flock Color ....................................... .. 81

Way Color ...................................... ..... 79



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Uma

feira cada vez

melhor Centenas de novidades preencheram o Expo Center Norte, em São Paulo, na 23ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Confira nossa cobertura e fique por dentro das principais tendências Léo Martins e Mariana Naviskas | Fotos Paulo D’Amaro


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om 40 mil m² e mais de 650 marcas expositoras, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL se superou e mostrou que os setores de comunicação visual e indústria serigráfica seguem fortes em meio às incertezas da economia. Por isso, a Revista Sign traz para você, com exclusividade, os principais lançamentos encontrados pelos estandes que preencheram o Expo Center Norte entre os dias 10 e 13 de julho deste ano. A feira teve amplo sucesso de público, a despeito do momento do país: no segundo dia do evento, por exemplo, São Paulo foi palco de manifestações, o que causou medo nos expositores, já que a locomoção na cidade ficou prejudicada. “Ainda assim, o movimento foi surpreendente. Muita gente interessada e o estande sempre cheio”, contou Valdeci Alencar, consultor de negócios da Arte Nobre. Um ponto bastante citado pelos expositores neste ano foi a especialização do público. “O movimento foi excelente e ainda tivemos muita qualificação. Estou sentindo que o cliente vem já decidido, sabe o que quer, o que precisa e conhece os equipamentos. Isso é muito importante e mostra que a feira se torna cada vez melhor”, declarou Eliane Matheus, proprietária da Termopress. Mesmo quem vem de mercados muito fortes, acostumados a grandes eventos, acabou se surpreendendo. É o caso do americano Patrick Morrissey, diretor de vendas da linha Inkjet da EFI, representada no Brasil pela Alphaprint. “Para uma feira regional, que abrange apenas um país, é realmente muito grande, com diversidade de expositores e uma frequência de público intensa”, disse o executivo. “Os negócios estão indo muito bem para nós e estamos confiantes nas novas

tecnologias, como as impressoras do tipo grayscale. Nossos equipamentos foram lançados há apenas um ano nos Estados Unidos e já estão sendo procurados aqui no Brasil”, completou. Mas a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013 foi bem além dos estandes e das novidades de equipamentos e insumos. Ela também abrigou o 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos, em que os mais respeitados profissionais do setor apresentaram nada menos que 10 palestras para um público altamente qualificado.

Paralelamente, durante os quatro dias do evento, aconteceu o 3º Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo (CAMBEA), onde o público podia acompanhar, em clima de competição, as feras da atividade correndo contra o tempo, em busca do mais perfeito resultado. Sem falar no Prêmio Sik&Sign, que garantiu um troféu e muita exposição aos melhores do setor, eleitos pelo próprio mercado. A cerimônia de entrega aconteceu em uma festa de gala, com direito a emoção, muita alegria e um show agitadíssimo do roqueiro Frejat.


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“A ideia não era apenas qualificar os melhores fornecedores, mas também criar um momento de networking com descontração. Não poderíamos estar mais felizes com esse primeiro passo, que foi muito bem dado”, disse João Paulo Picolo, diretor da feira. “Foi emocionante ver concorrentes que brigam palmo a palmo no mercado se confraternizado e comemorando juntos”, acrescentou Cíntia Miguel, show manager da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013.

vez que compareço e esta edição está melhor que todas as outras. Vim aqui para buscar fornecedores para sublimação e rapidamente já consegui o que queria”, disse José Roberto Ingrund, da Publiart Comunicação Visual. “A tecnologia muda muito de um ano para outro. Gostei das novidades em impressão UV e corte em router”, afirmou Thomas Zanto, da Sign Vision, que frequenta a feira há mais de 10 anos.

Graças a isso, não faltaram elogios dos visitantes. “É a oitava

E muita gente veio de outros estados para aproveitar a Serigrafia

SIGN FutureTEXTIL 2013. É o caso de Luís Cláudio Junqueira, da No Limits Comunicação Visual, de Contagem (MG). “São diversas novidades de um ano para outro. Estamos assimilando tudo e também fazendo negócios. Já compramos impressoras para grandes formatos hoje”, revelou. Igualmente satisfeito estava Wilfredo Puma, da Serigrab Puma, de Arequipa, no Peru. “Gostei muito, valeu a pena fazer essa viagem”, disse empolgado. Confira a seguir as principais novidades que a Revista Sign separou para você!


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que imprime até 2,5 m, você consegue colocar duas chapas de uma vez e dobrar a velocidade”. Ambos os equipamentos já estão sendo comercializados no Brasil.

Alko

Na linha de impressão digital, a Alko apresentou o lançamento Auto Wrap. “Juntamos filme de impressão digital com filme de envelopamento automotivo. O resultado é um filme de impressão para envelopamento. Nós chamamos de Auto Wrap porque vem em versão semigloss ou jateado branco e com propriedades para envelopamento, ou seja, adesivo reposicionável com air flow”, explicou Paulo Cecato, diretor da Plásticos Alko. Na linha de tuning, a marca apresentou duas novas cores de mídia: azul metálico e branco perolizado. “São cores em que estamos apostando como tendência”, afirmou Cecato. O estande contou ainda com diversos produtos apresentados em novos formatos e novas aplicações.

Agfa

A grande novidade da Agfa na feira foi a Jeti 3020 Titan. “É uma máquina de cunho industrial, de alta produtividade”, explicou Eduardo Souza, gerente de marketing e comunicação. O equipamento apresenta mesa de 3,1 m x 2 m, tecnologia UV, trabalha com todas as mídias rígidas do mercado (de até 5 cm) e atinge velocidade de 226 m²/h. “Além disso, também tem o sistema rolo a rolo opcional, para imprimir flexíveis, como lona, papel, vinil”, completou Souza. A Jeti 3020 tem até 48 cabeças de impressão configuráveis. Outro equipamento de destaque é o modelo Anapurna M2050, equipamento UV de 2,05 m de área de impressão. “Ela apresenta seis cores mais o branco e atinge 53m²/h. Ela é mais indicada para quem está entrando no mercado ou já experimentou algum equipamento UV pequeno”, afirmou o gerente. A Agfa lançou, recentemente, alguns modelos em Londres, mas não houve tempo de trazê-los à feira. É o caso da Anapurna 3200, equipamento UV rolo a rolo dedicado a imprimir mídia flexível. “É nossa grande aposta como tendência neste ano”, disse Souza. O modelo 2500, que também não pôde ser exposto na feira, é outra tendência para a marca. “Normalmente, as chapas de mídia tem 1,22 m. Com esse equipamento,


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Alphaprint

A empresa levou novidades para os visitantes no segmento de equipamentos para impressão, tais como a Epson Surecolor S30670 Green Solvent; a H652, impressora UV híbrido da EFI; e a Vutek QS2 Pro, também de tecnologia UV. Além dessas novidades, a empresa apresentou a mesa de corte Esko iXP 44, pertencente a linha Kongsberg. “Nosso objetivo foi oferecer aos visitantes soluções para que eles obtenham cada vez mais valor agregado”, afirmou Hadriano Domingues, diretor de marketing da Alphaprint. A empresa também expôs linhas de tintas para UV e solvente industrial.

Ampla

A Ampla apresentou novas versões na Linha Rio: Rio 8000 Hybrid e a Rio UV Hybrid. As duas contam com mesas extensoras, sistema de impressão com pressão negativa e conjunto especial de tracionamento que, além suportar materiais flexíveis, permite a impressão de rígidos leves com espessura de até 5 mm. A Rio UV Hybrid apresenta 6 cabeças de impressão de 7 pL e largura de 1,8 m. Já a Rio 8000 Hybrid tem 4 cabeças de impressão de 7 pL (CMYK) e está disponível em versões com largura de impressão de 3,2 m e 1,8 m. Para atender a produção de materiais flexíveis, a Samba XT UV é dotada de 20 cabeças de impressão industriais de 7 pL e largura de impressão de 3,20m. A Targa XT UV apresenta 10 cabeças de impressão e largura também de 3,2 m. A cor branca, disponível em ambos os equipamentos, possibilita a impressão em uma série de substratos, inclusive coloridos e transparentes. “O empresário brasileiro já reconhece da Samba XT e da Targa XT como sinônimos de robustez, estabilidade, qualidade e alta produtividade, e agora sabe que pode contar com todos esses atributos também na tecnologia UV”, disse Adriano Coelho, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ampla.


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Aplike

Um dos lançamentos da Aplike foi o Vinil Jateado Corporate, que serve para decorar divisórias de vidro. “Você pode recortar em um plotter ou imprimir no digital e decorar como quiser. É um produto que pode ser utilizado promocionalmente, mas com muita qualidade, bom para divisórias que terão uma maior durabilidade”, explicou Fábio Colello, diretor comercial da empresa. O produto apresenta espessura de 0,08 mm, liner de 125 g/m² e está disponível em bobinas de 1,22 m x 50 m. Outra novidade é o Vinil Jateado Black, um filme de PVC com textura para envelopamento automotivo. O produto apresenta espessura de 0,09 mm e está disponível em bobinas de 1,22 m x 50 m. Apresenta durabilidade de quatro anos para aplicações verticais e um ano para horizontais. Também foi mostrado o Adesivo Transferível Aplifilm, que auxilia na adesivação de fotos, papéis, EVA, espumas, entre outros produtos. Disponível em bobinas de 1 m x 50 m ou 1 m x 100 m.

Arlon

Nesta ano, a Arlon apresentou diversos tipos de vinis. O destaque é o Vinil 6000XRP, para envelopamento em carros com curvaturas complexas, além do Vinil 4600LX para envelopamento menos complexo. Também foram mostrados o Vinil DPF500, a linha promocional da marca e a série 2600, para troca total de cores dos automóveis. “O mercado latino-americano inteiro já procura qualidade superior ao que existia até o ano passado, tanto nos segmentos de máquinas e tintas, como nos segmentos de mídias, lonas e vinis. Antes, o mercado valorizava, em primeiro lugar, o baixo preço. Hoje, ele está dando prioridade à qualidade e já entende que um vinil é diferente do outro. Assim, os brasileiros estão bem receptivos aos produtos da Arlon atualmente e é por isso que pretendemos abrir escritórios no país em breve”, explicou Daniel Castro, diretor de vendas na América Latina.

Arte Nobre

As grandes novidades foram as letras feitas em mármore e granito que, segundo Valdeci Alencar, consultor de negócios da empresa, tiveram uma boa aceitação. “Hoje, o grande diferencial da Arte Nobre é o corte com jato d’água. Todos os produtos da marca são processados assim: mármore, granito, metálicos, PVC expandido, acrílico, entre outros”. Segundo Alencar, esse tipo de corte é rápido e preciso e a Arte Nobre é uma das poucas que trabalha com

esse tipo de equipamento. “É uma máquina americana que adquirimos há um ano e meio. Com ela, nós estamos produzindo com mais rapidez e entregando o produto em menor prazo. Temos, atualmente, um quadro de funcionários com cerca de 60 pessoas, atendemos todo o Brasil e estamos tentando expandir para outros países”, explicou o consultor. Além disso, foram apresentados no estande os produtos tradicionais da marca, como letras caixa em aço inox, chapa galvanizada e latão.


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Automatisa

A grande novidade para o evento deste ano foi o Sistema de Posicionamento Inteligente Automatisa (SPIA), desenvolvido especialmente para atender as necessidades do público de comunicação visual e PDV, que precisa cortar materiais rígidos impressos com acabamento polido. “A Automatisa desenvolveu esse

sistema para diminuir a necessidade de mão de obra empregada na produção e aumentar a qualidade e o diferencial do produto final do seu cliente”, explicou Joana de Jesus, diretora comercial da empresa. O sistema a laser é compatível com diversos equipamentos da linha de produtos da empresa como a Acrila, para grandes formatos, a Dua, para médios formatos, e a Prisma, para pequenos formatos de chapas.

Bee Leds

Para os profissionais que apostam em painéis de LED, a Bee Leds exibiu durante os dias de feira o P6 Outdoor, equipamento com distância entre pixels de 6mm, densidade de 27.777 m², brilho de 2.500 cd/m², distância de visualização de 6 m a 60 m e vida útil de 100.000 horas. “Esse é um produto com o qual, dependendo do tamanho, é possível conseguir resolução em HD. Além do mais, o produto é totalmente a prova d’água e resistente ao tempo”, descreveu Jeancarlo Robinson, diretor técnico da Bee Leds. Segundo Robinson, a empresa quis mostrar a evolução do LED e levar, para aqueles que procuram boa resolução a curtas distâncias, um equipamento eficaz para trabalhos de comunicação em shoppings e mercados. Outro produto exibido foi o P10, equipamento com visualização de 10 m a 60 m.

Belmetal

Como lançamento, a Belmetal apresentou chapas de alumínio composto (ACM) para comunicação visual, colas para acrílico e painéis de revestimento de fachadas tipo veneziana. “As chapas novas apresentam lâminas mais finas do que as outras”, explicou Sergio Freitas, gerente nacional de produtos. Além disso, foi exposta também toda a linha de produtos, como por exemplo, a família de chapas de alumínio composto para revestimento de fachada, policarbonatos, acrílicos e PVC expandido.


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BG Soluções

A empresa buscou exibir para o público os equipamentos de corte da Zun G3 e S3. “As duas máquinas podem cortar materiais flexíveis, corrugados, espumosos, emborrachados e rígidos”, detalhou Cristiano Guerra, da BG Soluções. Guerra diz que a G3 é um equipamento inovador, pois possui divisão em duas áreas, o que evita paradas durante o corte. “A mesa é dividida em duas. O operador coloca a chapa na frente, a mesa corta e, enquanto isso, o operador coloca outra chapa atrás”, explicou. O sistema Tandem, como é chamado, aumenta a produtividade em 40% e estará no showroom da empresa em breve.

Bold

A grande novidade da Bold para a feira de 2013 foi o carro montado somente utilizando acrílico. De acordo com Adriano Cherpinski, membro do departamento de marketing da empresa, o intuito era mostrar diferentes maneiras de se utilizar o acrílico. “Queremos incentivar o mercado a usar cada vez mais esse material”, comentou. Segundo ele, o carro foi concebido com novos sistemas de colagens técnicas e com uma inserção de iluminação a LED. “O acrílico é o material do futuro e o signmaker tem muito a ganhar com ele”, finalizou.

BR Group

O lançamento da BR Group é o BR One, um equipamento brasileiro e com design inovador. “É a sensação aqui do estande e muita gente quer conhecer, porque é uma impressora personalizada. Você entra no site da BR Group e determina como será sua máquina, com quatro ou oito cabeças, diferentes cores e outros acessórios e especificações”, explicou Crislaine Manerich, do departamento de marketing da empresa. A impressora tem largura de impressão de 3,2 m, trabalha com substratos flexíveis e rígidos, com até 50 mm de espessura,

apresenta resolução de até 1440 dpi e velocidade de até 50m²/h. Além disso, estava exposto o Gandy Predator, equipamento UV industrial feito no Canadá, indicado para impressões mais robustas em diversos tipos de materiais, com alto nível de precisão. Segundo Crislaine, o movimento no estande este ano foi acima do esperado, principalmente devido a BR One, que chamou muito a atenção do público.


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Bruna Painéis

Nesta edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, a Bruna Painéis levou os maiores destaques da marca: o caminhão e o painel de 15 m². “O caminhão é o produto pelo qual o público mais se interessa e quer fazer perguntas”, conta Fábio Fidalgo, gerente de produtos. Os caminhões, disponíveis em diversos tamanhos, oferecem a possibilidade de levar o painel do meio fixo ao móvel, podendo atender a eventos. Os painéis móveis podem ser suspensos e rotacionados em 360º. “Com o painel fixo, a pessoa precisa passar em frente para poder ver a mídia. Já com o caminhão, você pode levar o equipamento até o local que quiser”, explicou Leandro Moraes, encarregado de fábrica da Bruna Painéis.

Caldera

A Caldera apresentou uma nova versão de seu software, o Caldera V9.20, que, segundo Luiza Huber, da área de marketing da empresa, possui diversas características inovadoras, como compatibilidade com PDFix para gestão de cores,

o acesso direto à biblioteca online e também novas características de visualização. Outro novo recurso é uma ferramenta de nesting para usuários de fluxo de trabalho de impressão e corte, que elimina qualquer necessidade de impressão além dos contornos de corte, economizando tinta e papel. Outro produto exposto foi o WebShop, uma solução webto-print para impressão em grandes formatos. O software inclui uma lista de produtos de tamanho variável, projetada para vender impressões de grande formato pelo número de itens ou área de impressão. Além disso, é facilmente integrado aos softwares RIP e Flow+.

Colacril

Para este ano, a Colacril focou em lançamentos de lonas para impressão digital. “Consideramos um excelente commodity e uma opção a mais para o mercado. Ele veio para complementar nossa linha”, comentou Rodrigo Cerreti, gerente de produtos da Colacril. De acordo com Cerreti, a grande vantagem que a lona oferece é proporcionar qualidade. “Nossa ideia é entrar nesse mercado e vender o produto para os próprios distribuidores”. O profissional que adquirir esse produto, conforme Cerreti, terá menos problemas de mancha.


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tipos de produtos, como copos, canecas, mousepad, capas para notebook e iPhone, entre outros. Produtos para impressão completaram o rol de produtos expostos. Havia canecas para sublimação com alça e borda e outras peças diferenciadas que, segundo Gladys, são mais vendáveis para os clientes. “Na realidade, o que nós vendemos não é o produto, mas sim o conceito: a arte que o cliente faz para colocar nas canecas e copos, com qualidade fotográfica”, explicou.

Cutlite

A Cutlite apresentou três modelos de máquina, que, segundo Rafael d’Alambert, foram escolhidos para a feira por serem os equipamentos com mais aplicações para o mercado de comunicação visual. O modelo Plus 2050 de 500W é um equipamento de corte de acrílico a laser, com alta velocidade, que pode ser utilizado com peças de grande espessura e que necessitam de um alto acabamento. “Ele também trabalha com MDF, outros tipos de plástico e metais, como aço carbono, e até 8 mm e aço inox. É um equipamento muito produtivo e com uma boa área de trabalho”, completa d’Alambert. Um equipamento semelhante em versão mais compacta é a Large, que tem 250W de potência. “São sempre equipamentos industriais, que permitem uma alta produção, mesmo com os desenhos mais complexos”. Por fim, foi exibida a máquina Way, de gravação em alta velocidade, que apresenta área de trabalho de até 1 m x 1 m e é indicada para o mercado de sinalização. “É uma ferramenta muito rica, porque você pode gravar desenhos preenchidos, reproduzir imagens, tudo isso em uma boa velocidade”, completou.

Danfex

Colorkit

O principal lançamento da marca foi o a prensa para xícara de café e copo de dose. “O café é o típico produto brasileiro e a cachaça também tem fama aqui. Então, apostamos nessas tendências. E estamos tendo bastante sucesso com as prensas, com boas vendas”, contou Gladys Altafini, uma das proprietárias da empresa. A empresa exibiu também a máquina 8 em 1, que trabalha com diferentes

Durante a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, a Danfex expôs impressoras focadas na tecnologia UV, tais como a NT 2504D-W2V, de 4 cores e 2,5 m de largura; a NT RTR 3204D, com 4 cores (mais o branco) e com produção de 150 m²/h; e a NT FB2513-06DW, equipamento de alta resolução, com 6 cores (mais o branco) e com uma produção de 50 m²/h. “Quisemos conscientizar os visitantes sobre a tendência da tecnologia UV. Para isso, oferecemos equipamentos robustos e com bom valor de aquisição e custo baixo de manutenção”, declarou Heloisa Marcondes, diretora comercial.


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Day Brasil

A Day Brasil apresentou os seguintes equipamentos: Router Multicam Classic; HP L26500 e HP L28522, ambas com tecnologia látex; HP Scitex FB 500 (máquina UV) e a HP Scitex LX850, voltados para a impressão digital com tinta base látex. A empresa também mostrou a Seccionadora Vertical Tecbond/ACM Day Brasil. “Esse equipamento permite cortes e fresagens em chapas de ACM, chapas de policarbonato, acrílico e TS estrutural”, detalhou Gleice Mori, do departamento de marketing da empresa. Os visitantes também tiveram oportunidade de conferir impressões em materiais flexíveis, tais como o Vinil Mactac e Tecgraph, Lonas Vulcan e Tecgraph, em materiais rígidos, como PVC expandido colorido Daycell, e de exposição de policarbonato e Tecbond.

Digigraf

A Digigraf levou à feira este ano dois equipamentos latex da HP. O primeiro foi a LX260, que apresenta largura de impressão de até 1550 mm, resolução de até 1200 dpi e velocidade máxima de 22,8 m²/h. O segundo é a LX280, capaz de imprimir em dois rolos de 1,52 m, com velocidade máxima de 177 m²/h, largura de impressão de até 3200 mm e resolução de 1200 dpi. Também estavam expostos equipamentos UV da HP, máquinas para acabamento Fotoba, que refilam grandes formatos, e a mesa de corte da Esko, que realiza corte digital em materiais rígidos e flexíveis. “Nós apostamos nas máquinas latex da HP porque, basicamente, só elas têm tanta qualidade, já que estão há cinco anos com essa tecnologia no mercado», declarou Priscila Santos, gerente de marketing da empresa.

Dubuit Paint

Procurando trazer inovações dentro do mercado, a Dubuit apresentou equipamentos como a Konica 1024, impressora que possui largura de impressão de 3,2 m. “Para esse equipamento, nós desenvolvemos uma tinta que possibilita uma

velocidade de 150 m²/h em dois passes. A tinta não perde em vivacidade, fluidez e intensidade”, comentou Henrique Gomes, gestor comercial da Dubuit Digital. Gomes também informou que as tintas da empresa tem o controle total do processo de fabricação do produto. “Por isso, a Dubuit disponibilizou tintas para a linha 1024, para a linha de máquinas Samba com cabeça Ricoh e uma linha só para a cabeça Spectra Polaris, que são tendências no mercado”, complementou. Todas as tintas da empresa são 100% nacionais.


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Engraver

A Engraver expôs equipamentos como a mini router Engraver 8070, máquina de operações em 2D e 3D para a execução de gravações, cortes, furações e relevos em diversos materiais, como madeira, MDF e alumínio. “Trouxemos também a Engraver 2030, router de 2,5 m x 3,5 m que opera a uma velocidade de 0 a 200 mm/s. O Spidle também é de 3 HP, com rotação de 0 a 18.000 RPM”, especificou Márcia Vieira, do departamento de Marketing da Engraver. Equipamentos de corte a laser de até 120 W de potência também foram demonstrados nos dias de evento. “Com essas soluções, esperamos abrir um novo leque de oportunidades dentro da comunicação visual”, concluiu Márcia.

Epson

Nesta edição, a Epson lançou a linha Surecolor-S, com os modelos S50670, impressora solvente que atinge até 91m²/h e apresenda duplo CMYK, e S70670, equipamento com dez cores, voltado para o mercado de decoração. Segundo a Epson, são considerados os mais rápidos em suas categorias. Outra novidade foi o novo modelo de comercialização de tintas e papéis da marca, que beneficiará o cliente final, por meio do Programa Epson Rewards: pontos são acumulados nas compras para futura troca por serviços de garantia estendida e descontos em novos equipamentos.

Esko

O grande destaque no estande da Esko foi XP440, que, segundo Marcel Cesarino, gerente de vendas da empresa, é a máquina de corte mais rápida do mundo. “Ela é a vedete aqui no estande. Consegue cortar diversos tipos de substrato”, contou. Para a área de softwares, a Esko apresentou programas de elaboração de arquivos e automatização dos processos de pré-impressão, geração de arquivos, controle de cores para equipamentos e provas finais de acabamento. “A principal tendência na qual a Esko apostou este ano é a automatização de processos, principalmente de pré-impressão, corte e acabamento no mercado de sign”, finalizou.


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Fênix Suprimentos

A Fênix apresentou novos tecidos de microfibra para banners, tecidos para bandeiras, tecidos para fundos de palcos e cenários e filmes Backlight Duratrans. A principal novidade, porém, foi a criação de uma marca própria de vinis, a Alfen. “Nossa marca é compatível com Ritrama, com Avren, com qualquer outra marca do mercado”, explicou Sérgio Dimov. Além disso, o estande contou também com o portfólio tradicional da marca, com vinis adesivos, lonas, papéis fotográficos e laminações, entre outros.

Formato

Apostando em equipamentos que possam agregar produtividade ao mercado, a Formato trouxe a linha de fresas modeladoras 3D da Roland, contou Juvenato Ornelas, diretor da Formato. Os modelos MDX540 e MDX-540S trabalham com substratos como metais, resinas, madeiras e plásticos em geral. Já os modelos MDX540SA e MDX540A atuam em áreas de 400 (X) x 400 (Y) x 155 mm (Z). “Esse é um mercado que tem crescido muito dentro da comunicação visual, na fabricação de protótipos e materiais de teste. Algo que agrega valor no mercado educacional”, conclui Ornelas.

HP

Neste ano, o estande da HP exibiu as linhas de impressoras de tinta base latex - L260, com largura de até 1,5 m, L280, com largura de até 2,5 m e L850, com largura máxima de 3,2 m. também foi mostrada a linha UV, que trabalha com substratos rígidos e flexíveis. “A grande novidade é o que se pode fazer com essas máquinas. O mercado de comunicação visual mudou. Tentamos passar para os nossos clientes que existe muito mais possibilidades além de faixas e banners. Possibilidades essas relacionadas à decoração e outros segmentos que buscam maior valor agregado, com tecnologia digital”, explicou Edissa Furlan, gerente de

marketing de artes gráficas da HP.


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Imprimax

Uma das novidades da Imprimax este ano foi o Power Revest Effects, um novo produto da linha de envelopamento líquido que produz um efeito cromado e com brilho. Além disso, a empresa apresentou seu novo vinil de 3D. “Ele funciona para impressão digital e também para laminação automotiva.”, explicou Rosana Araujo, gerente de marketing da marca. Também teve bastante destaque a linha Revest Wall, de texturas em alto e baixo relevo que podem ser aplicadas com a imagem que o cliente escolher. “Ela vem branca e você faz a aplicação que desejar. E dá para utilizar na parede e em móveis, porque trabalha com curvas facilmente”, disse Rosana.

Interativa

A Interativa apresentou ao público novidades da Roland, tais como a XF 640, equipamento que trabalha em velocidade de 100 m²/h e está disponível nas versões solvente e sublimática. “Trouxemos também a XR-640, impressora que atua acima de 50 m²/h e tem a função de imprimir e recortar”, detalhou Marcelo Gonçalves, gerente comercial da empresa. Já na parte de suprimentos, a

Interativa levou vinis da marca Arlon, como a linha cast colorida, para envelopamentos complexos, e o DPF 8000, vinil específico para superfícies extremamente rugosas. “Trouxemos também a linha Interflex, que inclui o vinil bubble free e as lonas antifungo e antichamas”, finalizou Gonçalves.

Laser CNC

A empresa apresentou como principal novidade a Router V200, dotada de mesa de vácuo com 1,2 m x 2 m, motor Spindle de 3cv e boca com 1, 35 m. “Graças a esse tamanho, você consegue colocar até a chapa de ACM inteira, que é bastante utilizada hoje em dia”, explicou Felipe Zimermann, diretor comercial da marca. Outra novidade é a Plasma, para corte de chapas galvanizadas e inox em alta velocidade e com bom acabamento. Além disso, foi apresentada a router a laser para tamanhos maiores, com maior precisão e mais potência.


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Marabu A Marabu decidiu mostrar 100% de seu portfólio voltado às tintas digitais. “Nosso carro chefe são as tintas de base solvente, com a família Eco Solvente e a solvente normal”,

apontou Clóvis Castanho, gerente geral da Marabu. Segundo ele, são produtos compatíveis com as mais diversas marcas de equipamentos. Dentro do segmento UV, a empresa apresentou três modelos de tinta:

para rígidos, flexíveis e híbridas. “Trouxemos também toda a linha de vernizes a base d’água e de base UV, que atuam na proteção”, completou. A intenção da empresa foi mostrar a evolução do portfólio digital e a possibilidade de atender o signmaker, seja qual for a tecnologia escolhida por ele.

Mimaki

Para o segmento de comunicação visual, a Mimaki apresentou como grande novidade as tintas verde e laranja para a impressora latex JV400LX, lançada há pouco tempo. “Para a composição do jogo de sete cores, essas novidades aumentam muito as possibilidades. É possível atingir até tons de Pantone e criar melhores degrades e tons pastéis”, explicou Danilo Ribeiro, do setor comercial da empresa. Também foram destaque os dois equipamentos de recorte CG 60SR III e CG-130SR III. “As duas apresentam maior velocidade, maior pressão e um custo benefício superior ao da série anterior SR2”. Na área de impressão UV, a Mimaki exibiu os equipamentos UJF-6042, mesa plana de 2,1 m x 3,1 m, e JFX500-2131, mesa plana de 60 cm x 42 cm.

NP

do Brasil A NP do Brasil destacou em seu estande o perfil Alurapid, apontado por Mauritius Reisky, diretor presidente da empresa, como o principal produto para esse ano. “A grande novidade do perfil é a disponibilidade em uma altura de 70 mm. Hoje, o mercado pede perfis com essa característica, para que se possa fabricar letrascaixas menores”, justificou Reisky. A empresa demonstrou ainda como fabricar letras com esse novo perfil. “Nossa intenção foi provocar o mercado, mostrando que é possível produzir letras com esse tamanho”, disse Reisky. Outra novidade levada à feira pela NP do Brasil foi a barra de LED flexível, solução que permite ao usuário diversas aplicações.


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Océ

A principal novidade da Océ foi a impressora Arizona 460 GT, equipamento UV flatbad, que tem como principal diferença a possibilidade de impressão com verniz. “O mais interessante dessa máquina é que o verniz não serve apenas para dar brilho. Ele tem a função também de produzir texturas nas imagens, ou seja, é decorativo”, explicou Ricardo Pi, gerente comercial da Océ na América Latina. O equipamento apresenta seis canais de tinta independentes (4 cores, branco e verniz), que suportam novas aplicações com grande produtividade, proporcionando dupla opacidade do branco, quando o verniz não é utilizado. Há seis opções para mesa de vácuo, com velocidade de até 32,8 m²/h, além de opção rolo a rolo e possibilidade de impressão em superfícies irregulares, como madeira e vidro. Outro destaque foi a Arizona 550, que atinge velocidade de 65 m²/h e apresenta alta resolução e grande produtividade.

Plavitec

A empresa investiu muito este ano. Cristiane Silva, do departamento comercial, destacou os materiais que podem ser removidos sem deixar resíduos. “Nós percebemos que o mercado precisava de soluções para locais onde há prazo para colocar e retirar a campanha. Para isso, não pode haver deterioração do local na remoção”, explicou Cristiane. A empresa desenvolveu uma linha para impressão digital com acabamentos em brilhante, fosco, metal e blackout, que é uma cor exclusiva da empresa para o removível. “Com o blackout, pode-se fazer uma aplicação sem a passagem de luz”, destacou Cristiane. Outra novidade apresentada foi o material eletroestático, que dispensa a cola na aplicação.

PlotterTech

Como novidade a PlotterTech apresentou o Banner Ups, um

material feito para substituir o ilhós convencional. “É uma película autoadesiva, feita e PVC, que revela alta resistência, capaz de suportar ventos de até 160 km/h”, explicou Daniel Bortolloto. O produto não necessita de nenhum equipamento especial para a aplicação e pode

ser colocado manualmente. “Ele substitui a solda convencional e o ilhós; por isso, acaba com qualquer problema de ferrugem”. O Banner Ups está disponível em PVC branco e PET transparente, para ser aplicado em substratos com cor sem atrapalhar a imagem.


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Roland Uma das novidades apresentada pela Roland é um equipamento da linha Pro 4, a impressora XF640 Solvente. “É uma máquina de alta velocidade, que atinge até 102 m²/h, trabalha com quatro cores e é indicada para mercados de alta demanda”, afirmou Willians Lotti, supervisor de produto da empresa. O equipamento tem largura de 1,6 m e imprime em diferentes tipos de mídia, como PVC, vinil, lona, tecido e canvas, entre outros. SAi

A SAi apresentou o Photoprint Cloud, software com ferramentas em nuvem, no qual os clientes têm área de armazenamento de 1 GB e podem acompanhar sua produção à distância, por meio de um smartphone. “Isso permite controlar a impressão de arquivos pessoais, pois a cada comando, o smartphone recebe um relatório do que está sendo produzido”, explicou Marcelo Nascimento, gerente técnico e de vendas para a América Latina. Foi apresentado também o software Flexi, que possui

ferramentas em nuvem. “O Flexi, reduz 80% do tempo de criação dos trabalhos nas empresas que estão acostumadas a trabalhar com CorelDRAW e Illustrator “. Outro lançamento foi o PixelBlaster, um software voltado ao mercado de grande volume. “Ele auxilia o cliente que precisa imprimir exatamente a

mesma cor em todos os equipamentos, graças a uma ferramenta nova de calibragem “, explicou Nascimento. Por fim, a SAi apresentou o programa EnRoute, destinado à indústria de CNC e gravação 3D. Ele proporciona ferramentas de texturas, fotocorte, mistura de 2D com 3D e decoração, entre outras.


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Serilon A Serilon destacou todo o seu portfólio de equipamentos. “Nós temos aqui tecnologia solvente, UV, sublimação, impressão direta em tecidos, corte e gravação, corte a laser, corte com faca e routers “, declarou Bruno Praxedes, gerente de marketing da empresa. Além disso, também foram expostas representações resumidas do portfólio de suprimentos, como lonas, adesivos e substratos rígidos. Segundo Praxedes, a grande sensação do estande foi o New Wall, nome dado às chapas de poliuretano que imitam texturas reais de pedra, madeira, tijolo e outros materiais. Outras novidades

foram as linhas de recorte Silhouette e as linhas de sublimação voltadas ao mercado de fotoprodutos. O estande contou também com novos materiais para envelopamento automotivo da Arlon e de outros fabricantes.

Sign Supply

A empresa lançou a linha ValueCut de 60 cm e 1,30 m. São plotters de recorte da Mutoh. “Elas possuem uma nova tecnologia, que permite impressão para mais de 10 m de mídia. Podem ser amplamente usadas para vinis autoadesivos”, explicou Markus Runk, coordenador de marketing da Sign Supply.

No segmento UV, os visitantes puderam conferir a JK1212 da Prismajet, que é uma máquina de 1,2 m x 1,2 m e com resolução de até 1440 dpi, ideal para os profissionais que desejam um detalhe mais fino. Por fim, a FP 3208 S, equipamento de grande formato da Prismajet, também foi exibida. “Ela possui 8 cabeças e uma velocidade de impressão de até 119 m²/h. É ideal para produção em boa qualidade em lona”, concluiu Runk.

SP Media

A SP Media levou à feira modalidades diferentes de filmes de backlight, papéis fotográficos e tecidos para impressão digital. “Nós trouxemos o filme backlight de poliéster, lonas com fundo branco que servem como poliéster, filme backlight específico para UV e papel PET sintético que também serve como backlight. Ou seja, estamos apresentando o que temos de diferenciado, aquilo que foge um pouco de lona e vinil”, contou Marcelo Amaral, gerente comercial e de marketing da SP Media. Segundo ele, a principal tendência na qual a SP Media aposta para um futuro próximo é o papel de parede.


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Spider

A principal novidade da Spider é o painel da linha TV que, segundo Anderson Aniceto, diretor da empresa, revelam resolução superior, algo raro no mercado brasileiro. “Têm valor mais alto, mas apresentam uma resolução gráfica fantástica”, explicou. Além disso, o diretor acredita que a grande diferença da Spider neste ano foi a confiabilidade. “Nós estamos dando três anos de garantia para todos os nossos produtos. Pela nossa qualidade e tradição, conseguimos conceder esse tipo de garantia sem aumentar o custo para o cliente”.

TS2

Neste ano, a TS2 apresentou como principal novidade a linha de recorte da Mimaki, com os modelos CGSR3, com tamanhos de boca de 60 cm e 130 cm. “Essa linha está vindo com maior força de corte e maior produtividade do que a anterior, além do preço, que se reduziu bastante”, explicou Pedro Martins, diretor comercial da empresa. Outro destaque foi a linha de plotter de recorte Silhouette, voltada ao mercado artesanal do produtor doméstico e de pequenos negócios. Também foram revelados novos equipamentos de sublimação da Mimaki para grande tiragens; máquinas de impressão solvente de grande porte da linha Tracer, com largura de 3,20 m e cabeça de impressão Xaar Proton e a linha JV5 para sublimação. Sem contar a linha UV de pequenos formatos JF 3042 FX, voltada para o mercado de personalização e brindes, que imprime em substratos rígidos. Por fim a TS2 mostrou ainda a linha tradicional da Mimaki solvente, com os equipamentos JV33 e CJV30 para impressão em adesivo e lona com recorte.

T&C

A T&C levou à feira equipamentos da Epson pertencentes à família Surecolor. A S3o imprime em até 57,6 m²/h, em resolução de 1440 x 1440 dpi. “Outra novidade interessante é o

SureLab D3000, um mini laboratório digital para fotografias”, apontou Ju Simões, gerente de operações da T&C. No estande, a empresa também expôs máquinas de recorte da Summa, em especial a F1612, equipamento projetado para corte de rígidos, e a Summa Class S160, tecnologia desenvolvida para materiais flexíveis. Com os equipamentos mostrados durante o evento, Ju Simões afirma que o profissional de comunicação visual terá valor agregado, garantia e qualidade no trabalho.

Vitor Ciola

A empresa exibiu a Scriba 2013 - o 13º modelo da família Scriba.

José Eduardo Ciola, diretor da empresa, destacou o eletromandril de 6.000 à 24.000 rpm ELTE 2,2 kw, com o tamanho da boca de 2.200 mm. “Isso permite ao usuário trabalhar com materiais muito largos”, especificou. O equipamento possui área útil de 2 m x 1,3 m. Ciola destacou a redução de preços no sistema de leituras de marca de registro impresso. “O sistema Opticam, como é conhecido, teve uma queda acentuada de 40%, o que tem chamado a atenção do público”, afirmou. O diretor ainda destacou que todos os equipamentos estão adequados às normas NR10 (elétrica) e NR12 (segurança do trabalho).


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rêmio

O Oscar do setor Prêmio Silk & Sign consagrou as empresas que se destacaram no mercado Léo Martins | Fotos Studio F Imagem

T

odo setor que se preze possui uma cerimônia na qual seus principais personagens são premiados por terem alcançado notoriedade através de seu trabalho. No mercado de impressão não poderia ser diferente. Com o objetivo de apontar as empresas mais lembradas pelo consumidor, o primeiro Prêmio Silk & Sign foi realizado no dia 10 de julho, primeiro dos quatro dias da 23ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. O evento reuniu cerca de 600 profissionais do mercado. Assim como em toda grande premiação, não faltaram sorrisos, lágrimas, alegria, comemorações, euforia e

muita emoção neste que desponta como o “Oscar do setor”.

Características do prêmio

indústria têxtil, comunicação visual, impressão digital, sinalização e material promocional.

“A CI M A DE João Paulo Picolo, TU DO, ES SE É UM Group Show Director Foram premiados da BTS Informa, RE CO NH EC IM EN TO PE LO aqueles que classifica o NO SS O ES FO RÇ O DE SE M PR E alcançaram prêmio como FA ZE R O M EL HO R E PR OM OV ER maior número uma iniciativa PA RC ER IA S EN TR E TO DA S AS de menções em para a evolução PE SS OA S DA NO uma pesquisa do mercado. SS A ÁR EA .” CE LS O M AS SO LA realizada De acordo , DI RE TO R – eletronicamente com Picolo, IN SI GN CO M UN IC AÇ ÃO VI SU AL com empresas a ideia não é – VE NC ED OR A DO PR ÊM IO de um amplo qualificar apenas os “D ES TA QU E SI GN banco de dados dos melhores do setor. ” mercados de serigrafia, “O conceito também é


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criar uma oportunidade, oferecer um momento de descontração e de networking, com nossos clientes levando suas equipes e seus principais clientes ao local”.

“É UM GR AN DE IN CE NT IV O PA RA QU E PO SS AM OS CO NT IN UA R CA DA VE Z M AI S IN OVAN DO E M EL HO RA ND O. É EX ATAM EN TE IS SO QU E NÓ S VA M OS FA ZE R DA QU I PA RA A FR EN TE .” M ÁR CI O SI NZ AT O, PR OP RI ETÁR IO – CO NS UL AD O DO RO CK – VE NC ED OR DO PR ÊM IO “D ES TA QU E SI LK ”

Com essa filosofia em mente, Fábio Colello, diretor comercial da Aplike, uma das empresas patrocinadoras da cerimônia, ressalta a característica inovadora do prêmio, principal motivo que levou a empresa a patrocinar o evento. “Conseguir formatar uma premiação dentro da feira é muito inovador. Além disso, é uma oportunidade de fazer uma pesquisa atual da imagem das marcas no mercado”, argumenta.

Iniciando

João Paulo Picolo, diretor da feira, na abertura do Prêmio Silk & Sign

Philippe Ayala, da Dubuit, entrega o prêmio “Destaque Sign” para a equipe da Insign Comunicação Visual

o evento

A cerimônia aconteceu ao final do primeiro dia da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, no auditório reservado para a premiação, localizado no segundo andar do Expo Center Norte. Com cerca de 600 convidados presentes, a expectativa era grande. Afinal, quais seriam os ganhadores? Apesar de toda curiosidade, o ambiente estava descontraído. A euforia tomava conta do público que, ao som ambiente, aguardava ansiosamente a cerimônia de premiação ter início e, em seguida, o show do roqueiro Frejat.

O clima de descontração tomou conta do Expo Center Norte na premiação


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rêmio

Ao apagar das luzes, João Paulo Picolo, da BTS Informa, foi chamado ao palco para ressaltar a importância daquele momento para o mercado. Nas palavras de Picolo, não foi fácil escolher as empresas que se destacaram dentro de cada categoria. “Porém, com o corpo técnico de alto nível e com pessoas extremamente especializadas, temos a convicção que elaboramos esse prêmio de maneira primorosa”, afirmou.

A cada vencedor anunciado, os aplausos do auditório se misturavam à festa das empresas vencedoras. O que gerou momentos emocionantes. A mesa da empresa Dubuit, por exemplo, causou impacto com sua animação, ao levar o terceiro lugar na categoria “fornecedor de tintas para impressoras digitais”. Já José Roberto Andreasi, da Fremplast, que ficou em segundo lugar na categoria “fornecedores de tintas

digitais”, mostrou-se sem palavras e com lágrimas nos olhos devido à emoção de ter ganho o prêmio. De acordo com Cíntia Miguel, o melhor da cerimônia foi testemunhar a emoção dos premiados. “Eu acho que o mais bacana foi o ‘lado coração’, ao ver o feedeback dos clientes e ouvir o quanto eles ficaram felizes de terem ganhado”. Segundo ela, o setor nunca teve nada parecido

Picolo também agradeceu aos expositores, visitantes, congressistas e o mercado como um todo. “Por esses motivos, essa é uma noite de comemoração para nós da BTS Informa e, principalmente, para as empresas finalistas do Prêmio Silk & Sign”, destacou.

Entrega

dos prêmios

Cíntia Miguel, Show Manager da BTS Informa, foi chamada ao palco para entregar o troféu aos premiados da noite. Ao todo, a premiação contou com nove categorias e mais dois prêmios destaques.

Cíntia Miguel, da BTS, com Lídia Vilma Colello e Fábio Colello, da Aplike

A festa de premiação terminou com o rock animadíssimo do cantor Frejat, que agitou noite adentro


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rêmio

José Roberto Andreasi Fremplast

Ivanilde Machado Hegito

Marcelo Souss Alko

Saulo Franciscon Luga

Jussara K. Pereira Engraver

Anderson Aniceto Spider

Equipe J-Teck e equipe comercial BTS

José Eduardo Ciola Vitor Ciola

Ioshimi Ishii Gênesis

Sérgio Antônio Schmitz J-Teck

Marcos Comparato Sign Supply

Equipe Aplike e Cíntia Miguel BTS

Victor Figueiredo Belmetal

Jonathan Graicar Day Brasil

Lie Tji Tjhun Ampla

Everson Munhoz Epson

Márcio Sinzato Consulado do Rock

Celso Roberto Bento Roland


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rêmio

com esse prêmio, uma reunião onde todos pudessem estar juntos, confraternizando e celebrando.

Show

pós-premiação

Logo após a entrega dos troféus, a cerimônia deu lugar a um grande show do vocalista e guitarrista Frejat, um dos fundadores da banda de rock brasileira Barão Vermelho.

Durante a apresentação, a música auxiliou para que a interação entre os presentes fosse mais intensa. Muitos se aglomeraram em frente ao palco para cantar, dançar e comemorar a noite que estava prestes a ser finalizada. Para aqueles que estiveram presentes no Prêmio Silk & Sign, ficou nítido o sentimento de que

o evento foi um sucesso. Cíntia Miguel diz que a premiação foi muito importante para mostrar o crescimento do setor. João Paulo Picolo completa: “Eu acho que nós fomos muito felizes nessa primeira iniciativa, conseguindo reunir profissionais chaves do mercado, em um ambiente de descontração e com um show muito bem conduzido pelo Frejat”.

OS PREMIADOS Fornecedores Equipamentos Serigráficos 1º

Colocado

– Silksmaq

2º Colocado – Termopress

1º Colocado – Vitor Ciola

de

2º Colocado – BG

PRÊMIO “DE S TAQ U E SIL K” - C ONSUL A DO D O RO C K

Colocado – Mogk

Fornecedores de Tintas Serigráficas 1º Colocado – Gênesis 2º Colocado – Fremplast 3º Colocado – Saturno Fornecedores de Brindes

Soluções

3º Colocado Fornecedores de Painéis Eletrônicos

Fornecedores

de

Substratos Rígidos

2º Colocado – Bruna Painéis

1º Colocado – Day Brasil

3º Colocado – Bee Led

2º Colocado – Belmetal

Fornecedores de Tintas para Impressoras Digitais

3º Colocado – Serilon Fornecedores

1º Colocado – Sign Supply

1º Colocado – Luga 2º Colocado – Metalnox

3º Colocado – Dubuit

3º Colocado – Hegito

Fornecedores de Substratos Flexíveis

corte e gravação

3º Colocado – Aplike

1º Colocado – Spider

2º Colocado – J-Teck

Fornecedores de Equipamentos de

2º Colocado - Imprimax

– Engraver

1º Colocado – Alko

PRÊMIO “DE S TAQ U E SIG N” - INSIG N C OMU NIC AÇ ÃO V ISUA L 3º

de

Impressoras Digitais 1º Colocado – Roland

2º Colocado – Epson

Colocado – Ampla


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O COBIÇADO TROFÉU A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) ficou responsável pelo design do troféu. O professor doutor Marcello Montore, supervisor do Design Lab ESPM (que concebeu o projeto), contou um pouco sobre o desenvolvimento da estatueta: “O Prêmio Sik & Sign é um evento ligado ao campo do design e nos apoiamos nessa iniciativa”. Montore explica que o projeto foi iniciado em uma reunião junto a BTS Informa e a Kojima, empresa que confeccionou o troféu, para que o briefing

fosse coletado. Já sobre o conceito do design, Montore diz que a ideia foi trabalhar no espaço tridimensional a visualidade da comunicação do prêmio. “Nosso intuito foi traduzir espacialmente, a ideia da marca de registro, importante elemento do mundo gráfico”, finaliza. Já Roosevelt Brito, gerente de projetos da Kojima, diz que a empresa resolveu construir o prêmio pelo desafio, confiança e comprometimento que ela tem com os parceiros como, por exemplo, o Design Lab da ESPM. “Foi muito importante

participarmos dessa premiação por se tratar de um evento de grande importância para o seguimento de sinalização”. Para a construção do troféu, foram utilizados serra circularesquadria de alumínio, router CNC, solda tig, solda prata (maçarico) e calandra de mesa. Quanto ao material, foram empregados base em alumínio, placas em aço inox polido com envelopamento em vinil Clear e impressão em UV, circunferência e hastes em latão, cola estrutural para fixação na base e pintura eletrostática.


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E

ntrevista

Mariana Naviskas

Insign Comunicação Integrada

uma marca vencedora

Entrevistamos Celso Massola, sócio-diretor da Insign Comunicação Integrada, vencedora do Prêmio Silk & Sign – categoria Destaque. Ele nos conta quais são os segredos do sucesso em um setor tão competitivo e com tantos desafios


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N

esta edição especial de cobertura da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013, conversamos com Celso Barbosa Massola, 42 anos, sócio-diretor da Insign, que foi a grande vencedora da categoria Destaque Sign no Prêmio Silk & Sign. A premiação, que aconteceu dia 10 de julho e contou com uma grande festa ao som do roqueiro Frejat (confira reportagem sobre o prêmio nesta edição).

Seu portfólio conta com diferentes trabalhos, como montagem de exposições, museus, feiras, cenografias, peças em MDF, acrílico e outros materiais, imagens em 3D, simulação de obras de arte, backlight e frontlight, decoração de vitrines, banners e faixas, entre outros.

A Insign Comunicação Integrada trabalha, atualmente, com reproduções artísticas e fotográficas, com pigmento mineral e impressão de cura UV, em materiais rígidos, sinalização arquitetônica, displays, modelagem e recorte de peças em fresa e corte CNC, plotagem, peças especiais, impressão solvente e recorte de vinil.

Para receber o prêmio, Massola subiu ao palco com Renato Augusto Hirsch, 39, seu sócio. “Sou responsável pela produção, junto com o Renato, da área comercial”, contou. Confira abaixo a entrevista exclusiva com o sócio-diretor e saiba mais sobre essa empresa de sucesso.

Revolução de 1924 - Impressão fotográfica solvente e Backlight

Qual

é o sentimento em ganhar o prêmio? Como foi receber a notícia e qual a sua sensação no dia?

Nós estamos muito orgulhosos desse prêmio. É um reconhecimento por


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E

ntrevista

muitos anos de trabalho árduo. Estamos felizes por saber que nosso empenho em manter a melhor qualidade, muitas vezes sacrificando a produtividade, tem seu valor para os profissionais que necessitam de nossos produtos.

Como

foi sua trajetória no setor de comunicação visual? Como você chegou à empresa?

Estudei Arquitetura na Universidade de São Paulo (USP) até 1994. Entrei no segmento de comunicação visual em 1992, com os valiosos auxílios de Flávio Hirata e Roberto Rudge, na época, diretores da CAS Suprimentos para Comunicação Visual. Trabalhei, durante dois anos como técnico e, em 1994, resolvi abrir a Insign. O início foi bastante difícil devido à falta de experiência. Além disso, todo o dinheiro que entrava era utilizado para reinvestir na empresa.

Voltando

no tempo, como surgiu a ideia de formação para a empresa?

Trabalhei instalando redes de computadores em 1992, uma época em que não era comum entender de computadores. A ideia de criar a empresa surgiu da oportunidade de aplicar os conhecimentos de informática nas artes visuais. Gostava de sair do produto virtual. A Insign completa 20 anos em 2014.

Q uais os fatores que, em sua opinião, fizeram com que a sua empresa fosse contemplada com o prêmio?

Somos uma empresa muito ligada às artes e à arquitetura, o que faz com que tenhamos atendimento especializado para profissionais exigentes. Temos ampla experiência na montagem de exposições de arte em Museus e Galerias. A Insign é uma empresa que procura valorizar seus funcionários de forma mais humana. Temos baixa

N os so mer cado é amplo e ex is te m ainda mui tas ár eas in ex plor adas . Pre cisamos no s unir co nt ra a co nc or rê nc ia de sleal. Mui tas empr es as de suprimen to s of er ec em se rv iç o també m . Is to é inadmis síve l

rotatividade de colaboradores, o que gera uma maior integração e entendimento de processos.

Quais

foram as principais dificuldades enfrentadas para que a empresa alcançasse o status que tem hoje?

Museu Afro-Brasil - Impressão fotográfica mineral com laminação satin

Enfrentamos muitas dificuldades. Considero a maior delas a falta de responsabilidade de nossos governantes, que somente dificultam a vida das empresas. Além disso, existem também empresas despreparadas

Equipotel - Impressão fotográfica em giclèe

que desvalorizam nosso mercado, cobrando valores abaixo da realidade.

Qual

a sua atual opinião sobre o mercado? Quais são os pontos fortes e em que pontos ele precisa melhorar?

Nosso mercado tem a vantagem de ser muito amplo. Existem ainda muitas áreas inexploradas. Precisamos nos unir para lutar contra a concorrência desleal. Muitas empresas de suprimentos oferecem serviço também. Isto é inadmissível.

Q uais

as principais diferenças entre o mercado antigo e o atual?

No início, existiam poucas empresas com poucos recursos tecnológicos. Hoje, a tecnologia avançou muito, fazendo com que tenhamos de produzir cada vez mais rápido e com mais qualidade.

Em

sua opinião, qual é a importância da feira Serigrafia SIGN FutureTEXTIL para o mercado?

A feira Serigrafia SIGN FutureTEXTIL é, sem dúvidas, a maior referência


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O prêmio é um grande incentivo para a criatividade dos empresários. Nossa área é tão rica de possibilidades e muito pouco explorada.

Quais são os planos da empresa pós-prêmio? O que ele pode agregar? Bienal 2005 - Impressão fotográfica mineral e laminação semi-brilho

da área no mercado brasileiro. De todos os eventos, considero este o único com visita obrigatória para os profissionais da área.

E

o prêmio? Q uais os benefícios que ele pode agregar aos profissionais do mercado?

outras empresas possam vir a ser contempladas em futuras edições do prêmio?

Promovam as parcerias! Nós temos de trabalhar juntos para crescermos juntos.

É um certificado de que estamos no caminho correto. As pessoas vão levar isso em conta na hora de escolher a empresa que vai representá-las. É uma honra para nós ter ganhado esse prêmio.

Quais

conselhos você dá para que

Exposição Let’s Rock - Impressão UV em PVC expandido, MDF recortado em router


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ambea

Envelopar para ganhar! O Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo de chega com sucesso à terceira edição e mostra que a atividade está cada vez mais em alta Mariana Naviskas

número de clientes. Em Uberlândia e outras regiões de Minas, todo mundo conhece a gente já, mas acho que o prêmio vai chamar atenção de clientes de outros lugares”, conta Leurander. A dupla também faz trabalhos de envelopamento em outros estados. “Onde tiver serviço, a gente vai. Inclusive, a gente faz ônibus também, de cantores e bandas. O da dupla Victor e Léo fomos nós que envelopamios”, destaca Leuander. O segundo lugar ficou com Jefferson Pimenta, da Pimenta Adesivos, de Santo André (SP). “Eu atuo nessa área há 16 anos e considero sempre uma conquista participar de um campeonato. Além disso, fazer parte do Cambea atrai mais clientes”, diz. Ele prefere fazer tudo sozinho. “Já estou acostumado, porque na empresa eu trabalho assim», explica. Leurander e Leuander Oliveiras, da Playart Adesivos, vencedora do 3º Cambea

M

uita técnica e emoção, com o cronômetro ligado. Foi isso que se viu na 3ª edição do Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo (Cambea), idealizado pela Plásticos Alko. Como já é de costume, o evento foi realizado durante a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL e contou este ano com 18 equipes inscritas, que competiram durante os três primeiros dias de feira em baterias diárias, com três equipes cada. Os participantes tinham 1h30 para envelopar capô e lateral de

um Mitsubishi Lancer. As três equipes mais bem pontuadas disputaram a grande final no sábado, quando tiveram que envelopar um carro inteiro em cinco horas. A equipe vencedora foi a Playart Adesivos, dos irmãos gêmeos Leurander e Leuander Oliveiras, de Uberlândia (MG). “Participar desse campeonato é muito importante, pois nós tivemos oportunidade de mostrar a experiência que temos neste segmento para o público. Eu acredito que vá fazer diferença no

Já o terceiro lugar ficou com os irmãos Dimas e Marcos Schott, da DBS Envelopamento, de São Leopoldo (RS). “A gente faz esse trabalho por amor. É cansativo, é doloroso, às vezes você não ganha bem, mas a gente faz porque gosta”, afirma Dimas. O campeonato, segundo ele, é a oportunidade que a empresa tem de ser valorizada e de mostrar que não adianta só ter um equipamento fantástico de impressão e um de corte se não houver mão de obra qualificada. Um dos juízes da competição desde o primeiro ano é Justin Pate, americano conhecido como um dos


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trazer o campeonato ainda mais próximo da realidade”, completa. Além disso, o envelopamento sem essas peças é mais seguro para os organizadores, já que o refile de estilete não precisa ser feito na lata do carro, mas sim nos buracos. “Também quisemos preservar os carros. E isso gera um equilíbrio na competição, porque o refile na lataria é muito mais difícil do que no buraco. É um bom diferencial “. O tamanho do veículo também mudou. O Mitsubishi Lancer, modelo utilizado nesta edição, é consideravelmente maior do que os veículos dos anos anteriores. “Nós ficamos com receio de 1h30 ser pouco tempo e até pensamos em deixar só lateral ou só capô. Mas é importante lembrar que o campeonato não é uma prova de velocidade, e sim de qualidade, então deixamos os dois”, conta Cecato. Jefferson Pimenta, o segundo colocado

Uma novidade foi a loja oficial do Cambea. “Não tem a ver com a

competição em si, mas nós criamos a loja para poder vender os sopradores, imãs, apostilas de envelopamento, DVDs do Justin, filmes, tudo isso que as pessoas do ramo querem e têm dificuldade em encontrar”, conta Cecato. Outra mudança estrutural foi a criação do Cambea Lab, para simular a estrutura completa de uma empresa real de envelopamento. “Você chega na loja com uma ideia, joga no computador, usa o Photoshop e sua ideia vira um arquivo. Depois, ele é impresso, recortado e aplicado no carro. A ideia do Lab é mostrar essas possibilidades. Nós estamos acostumados a utilizar o preto fosco apenas, mas dá para misturar muitas cores, utilizar elementos de relevo e coisas escritas. E, com isso, nós divulgamos nossos patrocinadores: a Epson, com o equipamento de impressão, e a Akad, com a máquina de corte”, conta Cecato. Além da competição tradicional Pro e do Lab, o Cambea Fast, criado na edição 2012 do campeonato,

melhores envelopadores do mundo. “Acho que um dos pontos mais importantes desse evento é que muitas pessoas que nem sequer conhecem as técnicas passam a entende-las visitando o estande”, conta Pate. Além disso, o envelopador acredita que para os profissionais da área o Cambea é uma inspiração que leva a trabalhar melhor. “Com esse evento, mais pessoas passam a conhecer seu trabalho e pensam: ‘eu gostaria de fazer isso no meu carro’. É um evento que traz benefícios para todos: os profissionais, a indústria e o público”, afirma.

Mudanças A principal alteração nesta edição foi a retirada de maçanetas e retrovisores dos automóveis. “Na verdade, é muito mais difícil com essas partes, só que a aplicação em empresas reais é feita sem”, explica Paulo Cecato, um dos organizadores do Cambea e diretor da Plásticos Alko. “Nós tentamos

Os irmãos Dimas e Marcos Schott, da DBS, levaram o terceiro lugar


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também fez sucesso neste ano. “O intuito era ser uma brincadeira, porque as pessoas vinham ver o estande e queriam pegar os materiais e experimentar. Por isso criamos o Fast”. Nessa modalidade, visitantes da feira podem se inscrever na hora e disputar quem envelopa uma peça do carro mais rápido. “Tinha muito profissional da área que ficava assistindo e resolvia participar para ver em quanto tempo fazia. Deixou de ser uma brincadeira e já é uma competição mesmo”, afirma Cecato.

Escolha

dos juízes

“A ideia é sempre trazer quem entende do assunto”, diz Cecato. Neste ano, os organizadores do Cambea buscaram juízes para cada segmento utilizado na competição. Justin Pate, considerado um dos melhores envelopadores do mundo, entende do processo de envelopamento. “É a pessoa ideal para julgar o processo. Ele entende do acabamento, por onde começar, onde terminar”, opina Cecato. Alessandro Campos, webdesigner, foi o responsável pelo desenho aplicado nos carros durante a competição. “É diferente fazer um envelopamento convencional, sem nada impresso, e um com imagens. Tem que ter o encaixe do desenho no carro, tem os pontos de marcação”, diz o organizador do evento. Adriano pôde julgar se um arquivo ficou distorcido, se entortou ou se teve algum outro problema. Cada juiz julga o que acha necessário. Segundo Campos, os primeiros critérios são os de limpeza e organização de trabalho. “As equipes devem simular uma loja de envelopamento. Eles não podem jogar material no chão e as ferramentas têm que estar bem organizadas”. Além disso, o webdesigner leva em consideração a habilidade com as ferramentas e as técnicas de cada participante. “Por fim, observamos a qualidade geral do envelopamento: riscos na imagem, alinhamento, acabamento, estrias,

O tamanho do veículo mudou nesta edição, com a escolha do Mitsubishi Lancer

bolhas, tudo isso conta ponto”, indica. Já Medeiros busca analisar o trabalho por um todo, observando a aplicação de cada equipe. “Nós queremos saber se eles têm o cuidado necessário, habilidade, afinidade com o trabalho e se fazem o correto descarte de material”. Segundo ele, também tem que ser observado o tipo de ferramenta dos competidores e como elas são manejadas. “Por fim, após o trabalho feito, a gente analisa a qualidade do corte, se tem bolhas, o alinhamento, a qualidade do acabamento. E aí, arrancamos os adesivos e procuramos por riscos no carro”, completa. A final de sábado contou com uma substituição de juízes: no lugar de Campos, Eduardo Yamashita, consultor técnico do mercado de comunicação visual. Segundo ele, o Cambea é importante porque traz qualidade a esse mercado de envelopamento, ainda carente. “O evento mostra que nós temos profissionais qualificados, mas que há uma guerra desonesta na parte business. Com o Cambea, a gente mostra o lado saudável: os

A avaliação foi rigorosa por parte dos juízes


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profissionais”, opina. Yamashita, por ser da área técnica, julga a aplicação. “Para mim, esse é o fundamental, independente do material. Não adianta você ter um excelente material, se não for instalado direito. Às vezes, uma aplicação parece excelente, mas na verdade, o vinil está esticado demais. Assim, o carro fica bonito, mas a performance fica prejudicada”, explica.

Relação

com os competidores O objetivo do Cambea a longo prazo é ser uma espécie de guia do segmento de envelopamento, com um portal na internet indicando as empresas de envelopamento mais conceituadas. Quando sabem aproveitar a oportunidade, os ganhadores do Cambea podem ter grandes chances na carreira. Segundo Paulo Cecato, um exemplo disso é a Divulgue, empresa que ganhou a primeira edição do campeonato, em 2011, e

Equipes precisam envelopar lateral e capô em 1h30

ficou em segundo no ano passado. “Graças a isso, conseguiram muitos trabalhos. Ano passado, por exemplo, trabalharam com uma frota de carros para test drive da Volkswagen”, afirma. Outra vantagem para os competidores é o próprio

aprendizado durante o curso. Justin Pate, ao julgar um carro, costuma chamar os competidores e dar dicas de onde erraram e acertaram. “Não existe uma escola de envelopamento. E o Cambea proporciona isso”, finaliza Paulo Cecato.

3º CAMBEA CAMPEONATO BRASILEIRO DE ENVELOPAMENTO AUTOMOTIVO Classificação geral dos três primeiros dias de Cambea. Apesar de a equipe Pimenta Adesivos ter feito mais pontos, quem levou a grande final foi a Playart COMPETIDOR 1 Jefferson Pimenta 2 Leurander Oliveiras 3 Dimas Schott 4 Adailton Silva 5 Eduardo Stabel 6 Welington Timoteo 7 João Jose de Souza jr 8 Marcos Araujo 9 Eduardo Henrique 10 Wagner Tres 11 Daniel de Oliveira 12 Samy Fiques 13 Robson Oliveira 14 Erivam Araujo 15 Vinicius Batista 16 Ruben Santos 17 Antonio Motta 18 Igor Augusto Turte 19 Antonio Ferreira

AJUDANTE Leuander Oliveiras Marcos Schott Adriano Silva Wagner Saragozo Marcelo Oliveira Emerson Ferreira da Silva Thiago Engler Dennis Aquila Marcio Cazarin Gustavo Lehnen Thiago Silva Luan Rodrigues Gilberto Gomes da Cruz Lucas dos Santos Rogério Montenegro Arthur Rogerio Marcos Barreto

EQUIPE Pimenta Adesivos Playart Adesivos DBS Envelopamento Foscomania Divulg Comunicação Fosco Maníacos Talento 3 Fosco Maníacos Impacto Adesivos Gsix Comunicação Super Midia Factory X Publiart Erivam Peliculas SM Comunicação Foscomania Veluplast Preto Fosco Personaizzat

PT 266 259 255 254 252 250 241 240 207 202 201 196 194 190 182 177 177 153 WO


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Grandes Formatos

A palestras identificaram as boas práticas de impressão em grandes formatos, indo da formação técnica à promoção das vendas

A palavra

de quem sabe Simpósio discute as perspectivas, diretrizes e tendências do setor de impressão em grandes formatos, sob o prisma da opinião de profissionais renomados do mercado Flávio Serra | Fotos Paulo D’Amaro

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urante os dias 10, 11 e 12 de julho, profissionais, consultores, representantes comerciais, gestores apresentaram seus conhecimentos diante de uma plateia ávida por conhecimento, durante o 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos, realizado como parte da 23ª edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. As palestras foram ministradas por integrantes de empresas como a Epson do Brasil, a Hewlett-Packard (HP), a Print One, a Gênesis Indústria e Comércio de Produtos Químicos, dentre outras. Os temas giraram em torno das boas práticas de impressão em grandes formatos,

da formação de custos e gastos nesse sentido, dos caminhos para se alavancar a venda de equipamentos e dos novos investimentos. Discutiram-se ainda assuntos como o gerenciamento de cores, o envelopamento de veículos e as tendências do mercado serigráfico e da evolução da sublimação digital. O simpósio foi realizado a partir de uma parceria da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) com a BTS Informa, promotora da feira. E, ao final de seus três dias, o saldo do evento foi considerado satisfatório por uma das representantes da ABTG no local, Roseane Assis de Brito.

“Eu acredito que foi muito positivo. Principalmente porque tivemos que promover ações para atender um público novo. Todos estavam muito interessados”, afirma. Esse interesse pôde ser notado em comentários como o do diretor comercial da Maxdesign Comunicação Visual, empresa com sede no município de Cariacica (ES), Alexsandro Santos Souza, que assistiu às palestras do segundo dia do simpósio. “Essas palestras contribuem para aquecer o mercado, tanto no caso da empresa quanto do cliente. Muita coisa que eu vi aqui, posso aplicar no trabalho”, enfatiza.


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Grande destaque tiveram temas como gerenciamento de cores, envelopamento de veículos e rumos da serigrafia e de sublimação digital

Para se entender plenamente as razões que levaram a essas impressões positivas sobre o 1º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos, vale a pena conferir as apresentações e os temas que as nortearam.

é que os profissionais do setor estudem o mercado que atuam. Por isso, eu acho que a ABTG, as revistas especializadas, artigos, palestras, a própria cartilha em si são bons meios nesse sentido”, sintetiza o especialista.

A cartilha de boas práticas em grandes formatos

Ele ainda explicou que o objetivo do projeto não é que a cartilha seja um documento definitivo para a impressão digital, mas um guia que contém algumas dicas e sugestões básicas que podem ajudar a melhorar a qualidade e o dia-a-dia do profissional de comunicação visual.

Ficou a cargo de Ibis Itiberê Salgado Luzia, especialista de software RIP e gerenciamento de cores da Epson do Brasil, o desafio de ser o primeiro palestrante do simpósio, com o tema “Boas Práticas de Impressão em Grandes Formatos”. Ibis focou seu seminário, principalmente, na apresentação da “Cartilha de comunicação visual”, projeto desenvolvido pela ABTG, a partir de uma parceria entre a Epson e a Ampla Digital. Ele abordou assuntos como instalação da impressora, manutenção do equipamento, mídias e substratos, tinta a ser utilizada, e outros. “A cartilha não pretende esgotar o assunto. Trata-se de um apanhado de alguns pontos. O principal

Cautela na hora de investir O segundo palestrante do primeiro dia do simpósio foi o consultor da ABTG, Flávio Botana, com o tema “Formação de custo para impressão digital”. Durante uma hora, o consultor falou sobre os cuidados, estudos e levantamentos que uma empresa deve ter e fazer, antes de realizar um determinado investimento em tecnologia de impressão digital. “É uma das decisões mais importantes por envolver altíssimo

capital e, muitas vezes, não se poder voltar atrás. No caso de uma compra equivocada, isso impacta em toda a empresa”, comenta. Botana expôs conceitos básicos de custos (fixos e variáveis), avaliação de preços, possibilidades de lucro e resultados, análise de despesas e volume previsto; além da utilização de softwares e planilhas para ajudar na condensação dessas iniciativas sempre chamando a atenção para a cautela na hora de investir. “O vendedor de equipamentos de impressão digital, muitas vezes, não orienta corretamente o comprador sobre a tecnologia ofertada e ele leva o produto sem saber se aquela é a solução para seus problemas. Isso acaba acarretando custos desnecessários e efeitos colaterais indesejados para a empresa adquirente”, conclui o Consultor da ABTG.

A

solução

Web

to

Print

Fechando o dia de abertura do simpósio, foi a vez de Martilio Bueno, diretor de negócios da empresa Print One, se dirigir a plateia com o seguinte


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Grandes Formatos

tópico importante que já havia sido abordado por Flávio Botana, Consultor da ABTG, no dia anterior: cuidados que as empresas devem ter antes de se adquirir um equipamento de impressão digital. Emanuelli direcionou seus comentários para os aspectos técnicos que envolvem o tema, fundamentando-os em três diretrizes: conhecer os clientes, entender a tecnologia e manter o ceticismo (testar).

Mais de 400 profissionais do setor tiveram a chance de aprender com os especialistas

tópico: “Como alavancar as vendas na Impressão Digital: E-commerce x Web-to-Print”. A partir de seus slides e do site da Print One, Martilio explicou que o sistema Web to Print une internet e impressão digital, permitindo que o cliente final crie, edite e aprove uma impressão através do computador, utilizando templates personalizáveis. “Ou seja, ele interage 100% do produto e recebe o produto físico em casa”, complementa. O executivo apontou que as empresas que já trabalham com customização terão mais este recurso de conseguir disponibilizar para seus clientes uma forma rápida, ágil, e até econômica, de possibilitar essa personalização.

Mesmo com esses benefícios, Martilio Bueno disse que a solução Web to Print é um assunto novo no Brasil. “A Print One tem seis anos de mercado e é a empresa mais antiga de Web to Print no País. Pouca gente sabe que no Brasil já existe uma empresa que está no mercado e pode oferecer esse tipo de plataforma”, finaliza.

A busca pela impressora adequada

Ao falar do “conhecer o cliente”, pontuou aspectos como estudar o que o cliente demanda e suas reais necessidades. No tema “entender a tecnologia”, tratou de temas como tintas (solvente, UV, água, látex, sublimação, impressão direta em tecido) e alimentação de substrato (rolo a rolo, plano e híbrido). Finalmente, no quesito “testar a impressora”, atentou que o modo de operação é resultado da combinação qualidade x velocidade (maior resolução = menor velocidade; menor resolução = maior velocidade). “Não existe a melhor máquina, a ideal. O que existe é a impressora que vai ser adequada para aquelas necessidades da empresa. É desta forma que se deve pensar, que se comprará uma ferramenta para suprir uma determinada necessidade”, completou.

Gestão de cores e sua importância

O segundo dia simpósio começou com o editor do site Infosign, Luiz Ricardo Emanuelli, e a palestra “Diretrizes para o investimento em impressora digital de grandes formatos”.

Marcelo Escobar, dono da Welogiq Consultoria Gráfica, apresentou o tema “Gerenciamento de Cores para impressão digital por sublimação”. Ele abriu sua palestra discursando sobre elementos básicos gerais, como a incidência da luz, os sistemas de cores e os pigmentos.

A apresentação de Luiz Ricardo chamou a atenção para um

Também destacou a forma como o olho humano a enxerga


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e suas limitações, mencionando as ilusões de ótica, as condições de visualização (temperatura da cor e padronização da iluminação), os perfis de cor e, por último, a sublimação em si, suas características e os modos de impressão. Na condensação de todos esses tópicos, o gestor explicou que o gerenciamento de cores traz duas certezas a um projeto: previsibilidade e estabilidade. Eles garantem o objetivo almejado e impedem imprevistos. Marcelo terminou reforçando o caráter de segurança que a gestão de cores proporciona para a impressão em grandes formatos. “Gerenciamento de cores envolve basicamente controle de processo. Você tendo o controle do processo, você vai ter previsibilidade, esse é o ponto”, determina.

Aplicar de forma plena e alavancar suas vendas Coube a Eduardo Yamashita, consultor do mercado de comunicação visual, a tarefa de encerrar o segundo dia do simpósio, com duas palestras consecutivas que abordaram diferentes aspectos do mesmo tema: o envelopamento de veículos. A primeira hora do seminário foi dedicada a “como melhorar a aplicação” e a hora final a “como vender de maneira mais eficiente o envelopamento de veículos”. De antemão, Eduardo adiantou que tanto para a melhora na aplicação, quanto para o aumento das vendas, há um fator determinante: um pleno entendimento de todo o processo de envelopamento de veículos e das reais necessidades dos clientes. “Se não tiver esse entendimento,

O auditório lotou nos três dias do Simpósio


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O simpósio foi realizado a partir de uma parceria da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) com a BTS Informa, promotora da feira

recheado com comprometimento, não haverá sucesso de vendas e do projeto”, define.

o cliente solicitou que o projeto dure um ano e o adesivador fez a aplicação nesse sentido, haverá sucesso”, diz.

Ao comentar sobre os caminhos para se desenvolver a aplicação do envelopamento de veículos, Yamashita evidenciou a importância de todas as etapas envolvidas numa aplicação de adesivos. Dentre outras coisas, apontou que o vinil certo pode fazer a diferença na aplicação desejada. E alertou, ainda, para que sempre se verifique a superfície onde o material será aplicado, o preparo da mesma, a metodologia ser utilizada (ferramentas e acabamentos), além da escolha da tinta mais apropriada.

Apostando em novas soluções

No caso dos caminhos para alavancar as vendas do envelopamento de veículos, o consultor tocou em pontos como os tipos de comunicação visual, suas aplicações (em ambientes e veículos), decoração interna e externa; argumentos e informações para a venda de envelopamento (conhecimento técnico, durabilidade, garantia e manutenção) e conceitos de mídia e marca. “O projeto tem sucesso quando ele atende a necessidade do cliente. Se

por lá, o que já se faz por aqui e o que ainda pode ser feito no Brasil, com o material disponível nos fornecedores locais.

Nesse ponto, enfatizou que o setor de comunicação visual passou por um O último dia do simpósio se ciclo de amadurecimento e que o Brasil iniciou com o seminário esteve basicamente alinhado “Special Print: novas com os lançamentos que “Temos mui ta oportunidades da ocorreram recentemente. ge nt e en tr an do impressão digital de No entanto, mesmo no mer cado para grande formato”, assim, sempre há faze r a ministrado por onde evoluir. mesma co is a. Ex is te m Luis Otávio te cn ologias, at ualmen te , Palácios, “De uns três anos em mat eriais e subs tr at os , diretor de para cá, percebemos aplic aç õe s e so vendas da área que o mercado está lu çõ es , qu e po ssibili tam de impressão se saturando nessas ir em dire çõ es di fe re em grandes aplicações muito nt es .” Luis O távio Pal formatos da HP. comuns, como banner, ác io s vinil e lona”. O diretor da Luis comentou que a HP completa dizendo que base de sua apresentação o próprio cliente não vê mais era mostrar como a tecnologia valor agregado, por exemplo, em um favorece a expansão de usos e banner, pois não é mais uma novidade. aplicações em impressão digital de grande formato. A proposta “Temos muita gente entrando no do seminário foi apontar para a mercado para fazer a mesma coisa. plateia como essa evolução está Existem tecnologias, atualmente, em acontecendo em lugares como materiais e substratos, aplicações a Europa e nos Estados Unidos. e soluções, que possibilitam ir em Luís contou o que está se fazendo direções diferentes”, arrematou.


69 Os caminhos da serigrafia no Brasil Aloisio Quirino, representante técnico e comercial da Gênesis Indústria e Comércio de Produtos Químicos, se dirigiu a plateia para falar sobre “oportunidades e tendências na serigrafia”. Quirino deu exemplos de oportunidades para o mercado serigráfico em eventos populares como o Carnaval, as campanhas políticas e a Copa do Mundo de 2014. Também destacou possibilidades como as linhas de uniformes escolares. “Eu acredito que o mercado brasileiro é muito superior ao internacional. Temos grandes produtos, estampadores e estamparias. O trabalho do brasileiro é muito superior”, afirma. Ao falar sobre as tendências do setor, o representante comercial disse que, após sumirem por um tempo, as estampas com relevo estão

voltando. Além disso, ressurgiram as estampas com muito brilho e, principalmente, a sublimação trabalhada com outras técnicas. “Até um ano atrás, trabalhou-se muito com sublimação, mas agora já está se pedindo alguma outra técnica para valorizar a peça sublimada”, avalia. Independentemente das oportunidades e tendências, Aloisio vislumbra um futuro promissor para a serigrafia no País. “Nossos produtos têm muito futuro, graças à criatividade do brasileiro. Nossa serigrafia vai ser referência mundial”, acredita.

A preferência pela sublimação A palestra de encerramento ficou aos cuidados de Lucas de Bittencourt e Renato Gonçalves, ambos profissionais da Havir, com o tema a “evolução da sublimação digital e as tendências do mercado”.

Renato começou dando destaque para a evolução da sublimação digital, equipamentos, papéis, tintas e substratos. Ele explicou que antes havia muitos substratos que não eram sublimados. Tratava-se de impressão direta em silkscreen. Mas hoje eles podem se transformar numa impressão digital. “O valor agregouse ao produto. E o digital acabou ganhando mais mercado”, frisa. Lucas de Bittencourt reforçou essa ideia da evolução dizendo que a grande tendência do mercado de sublimação digital, no momento, é o aumento do volume. Ele indicou o mercado calçadista e as grandes tecelagens, como exemplos de setores que migraram para a sublimação pela diminuição de custo e a agilidade do processo. “Hoje, está se fazendo uma produção inteira na sublimação, por ser um meio de produção que agride menos o ambiente”, finaliza.


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igitec

Ricardo Minoru Horie, Andre Liberato, Lara Vargas, Paulo Addair e William Correia

Papéis para

impressão digital

parte 1

Prosseguindo com a série de artigos, nesta edição publicamos tudo o que você precisa saber sobre papéis para impressão digital. Trata-se de um trabalho do Digitec, o grupo técnico de divulgação de tecnologia, no âmbito da ABTG, voltado para promover ações de disseminação de soluções, conhecimento e tecnologias para o segmento digital.

DEFINIÇÃO Atualmente, o suporte mais popular usado na impressão é o papeI. Este termo se refere a uma folha formada, seca e acabada, produzidas a partir de fibras vegetais, que tiveram ou não a adição de outros ingredientes, para dar ao produto final características de utilização. Em sua maioria, o papel é fabricado a partir de celulose, misturada com outros componentes, que permite fabricar foIhas que servem de suporte à escrita ou à impressão. Seus elementos básicos são celulose (75 a 85% - geralmente proveniente de eucaliptos) carbonato de cálcio e aditivos.

CLASSIFICAÇÃO Os papéis são classificados de acordo com algumas características principais:

PAPÉIS REVESTIDOS Conhecido como couchê. PapeI com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, o que dá aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especiaI, de retículas finas.

O couchê pode ser subdividido em: COUCHÊ L1: PapeI com revestimento em um Iado. COUCHÊ L2: Papel com revestimento nos dois Iados. COUCHÊ MONOLÚCIDO: PapeI com revestimento em um Iado, mas Iiso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. COUCHÊ GLOSS: PapeI com revestimento brilhante nos dois Iados. COUCHÊ MATTE: PapeI com revestimento fosco nos dois Iados. COUCHÊ TEXTURA: PapeI com revestimento nos dois Iados, gofrado ou texturizado.


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TIPOS DE PAPEIS CARTÃO: CARTÃO SBS (SOLID BLEACHED SULFATE) OU SÓDIO BRANQUEADOR: Apresenta todas as suas camadas brancas com cobertura de couchê no forro. Usado em embalagens de cosméticos, medicamentos, higiene pessoal, fast food, capas de livros, revistas e cartões postais.

EXISTEM TRÊS TIPOS DE TEXTURAS. Realizada a úmido (com o papeI ainda na máquina), com roIo bailarino. Exemplo: Vergê;

CARTÃO DUPLEX: Cartão com duas camadas de ceIuIose branca, miolo de ceIuIose pré-branqueada ou fundo creme e cobertura couchê em um dos Iados (forro).

Realizada a úmido (com o papeI ainda na máquina), com feltro. Exemplo: Markatto.

CARTÃO TRIPLEX: Cartão com três camadas, duas com ceIuIose pré-branqueada e a terceira de ceIuIose branca com cobertura couchê. Suas aplicações são em capas de livros em geral, cartuchos (para produtos farmacêuticos, alimentícios, cosméticos, higiênicos), embalagens de disco, de eletro-eletrônicos e de brinquedos, vestuários, displays e laminações em micro ondulado.

Realizada a seco – a gofragem, com o papeI sendo enviado depois de pronto para uma máquina com cilindros tipo machofêmea, que fazem uma textura mais pronunciada que as realizadas a úmido.


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igitec

PAPÉIS NÃO REVESTIDOS Conhecido como offset. Papel que se assemelha ao sulfite. Tem superfície uniforme Iivre de feIpas e penugem. Sua alta Iisura e seu tratamento superficial proporcionam uma excelente qualidade em impressão digital. O offset texturizado tem como características as texturas e gofragem.

Ricardo Minoru Horie, Andre Liberato, Lara Vargas, Paulo Addair e William Correia

PAPÉIS ESPECIAIS OU FINOS São papéis com alto valor agregado. Os papéis finos normalmente não são revestidos, mantendo a superfície natural. Quando são revestidos, habitualmente trata-se de revestimento especial com brilhos, iridescência ou metalização. Precisam ter algumas características específicas: Acabamento especial (fibras/flocos/pigmentos) entende-se por acabamento a sensação visual.

PAPÉIS RECICLADOS É o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papeI reciclado. Há duas grandes fontes: as de pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as de pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de rua, cooperativas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição e tem a coloração original creme. Mas o mercado hoje já pode contar com papéis reciclados brancos, coloridos e revestidos. A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo e órgãos públicos. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material virgem.

PAPEL CARTÃO É fabricado diretamente na máquina ou obtido pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Na prática, é assim chamado se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado. A diferença do papel cartão de mesma gramatura com outros tipos de papéis está na rigidez. O papel cartão, por ter camadas, torna-se mais rígido, possibilitando o uso em embalagens.

TEXTURAS: tem sensação tátil, com desenhos em relevo alto ou baixo. PapeI sem textura é um papeI Iiso. Papel texturado pode ser vergê, com marca de feltro, ou gofrado. A textura vergê é produzida durante o processo de formação da folha de papel, através de rolos bailarinos (cilindros) desenhados. A marca de feltro é a textura específica para desenho e pintura, porém também muito apreciada para trabalhos gráficos por conferir ao papel uma aparência sofisticada. Esta textura é gerada também através do rolo bailarino, porém este rolo é revestido por um feltro, o qual deixará seu desenho marcado no papel. A gofragem é uma textura produzida no papel após sua fabricação, através de máquinas especiais, que fazem uso de força e pressão, marcando desenhos diferentes na superfície do papel. Por exemplo, imitação de madeira, casca de ovo, tecido, couro, etc.


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VARIEDADE DE CORES: o papeI pode ser pintado na superfície ou colorido na massa. Papéis pintados na superfície são produzidos brancos e, depois de prontos, recebem uma camada de tinta. Esses papéis perdem a cor com maior facilidade, possuem falhas na coloração e apresentam miolos brancos ao cortá-los ou rasgá-los, sendo por isso menos apreciados. Papéis coloridos na massa são papéis que recebem pigmentos durante a mistura de todos os componentes químicos com a água e as fibras. Nesse processo, os pigmentos unem-se às fibras, gerando maior resistência e durabilidade à cor do papel, além de apresentar a mesma coloração no ioiô e na face do papeI, bem como, homogeneidade.

MARCA D’AGUA: é uma imagem formada por diferenças na espessura de uma folha de papel, aplicando-se uma estampa na folha ainda úmida. Pode ser vista apenas quando o papel é colocado contra a luz, não interferindo no que está escrito ou impresso. A marca d’água se cria durante o processo de fabricação, enquanto a folha ainda está úmida, mediante compressão de uma ferramenta, chamada dandy roll (rolo bailarino) que é um cilindro metálico oco e que tem soldado um relevo com os desenhos que se quer aplicar. É utilizada para dificultar a falsificação de documentos, para atestar a autenticidade de origem do papel, como adorno, ou como diferenciação entre fornecedores.


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olorimetria e

Gerenciamento

de

Cores Fabio Tanaka*

Gerenciamento de cor no Photoshop

Perfil ICC associado N

o Photoshop, podemos identificar se o arquivo enviado pelo cliente está ou não com um perfil ICC associado. Um arquivo com perfil ICC associado está devidamente identificado e, sabendose em qual espaço de cor o cliente estava trabalhando, torna-se fácil manter as mesmas características de cor na hora da impressão. Quando salvamos um arquivo no Photoshop utilizando “Save

As”, na parte de baixo da caixa de diálogo, no campo “Color”, aparecerá um checkbox com a opção “Embed Color Profile”. Ativando-se este checkbox, estamos identificando este arquivo. Ou seja, associando o perfil ICC. Quando este checkbox não é habilitado, o arquivo é salvo sem informação alguma e podemos facilmente, ao abrir no Photoshop, trocá-lo por outro espaço de cor,

perdendo as características que o arquivo possuía anteriormente. Podemos configurar o Photoshop para operar de três formas ao abrir um arquivo. Vá ao menu “Edit” e acesse o submenu “Color Settings”. Nesta caixa de diálogo, no campo “Color Management Policies”, estão as opções de ações que podemos configurar previamente, para que o Photoshop identifique se o arquivo está com um perfil ICC


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associado, com um perfil diferente da sua configuração padrão ou mesmo sem nenhum perfil ICC. As opções são: “Preserve Embedded Profiles”, “Convert to Working RGB/CMYK” e “Off”. Para nós, que trabalhamos com comunicação visual, é preciso manter a associação original ao arquivo de nosso cliente, “Preserve Embedded Profile”. Mantenha o checkbox “Ask When Opening” sempre habilitado para garantir que o Photoshop informe caso os arquivos abertos não estejam com o mesmo perfil de sua configuração padrão no “Color Settings”Agora, durante a abertura de um arquivo, o Photoshop sempre apresentará uma janela de alerta, mostrando novamente as três opções: • “Use the embedded profile”: manterá o perfil associado no arquivo, ignorando sua configuração padrão (estará selecionado, pois configuramos para manter o perfil associado ao arquivo do cliente). • “Convert document’s colors to the working space”: converterá o arquivo para o perfil de sua configuração padrão, utilizando também o modo de conversão padrão de seu “Color Settings”. • “Discard the embedded profile”: deixa a imagem sem nenhum perfil ICC associado.

Não se esqueça, nosso objetivo é sempre manter a qualidade final para o cliente! Boas impressões e qualidade total.

* Fabio Kenji Tanaka é consultor da Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital fabio@coramarelo.com.br


76

V

inil

Eduardo Yamashita*

Aplicação de vinil autoadesivo:

método a úmido

(posicionamento das emendas e combinação de cores)

N

a edição de julho (ed.219), abordamos as dicas fundamentais para aplicação utilizando o método a úmido. Porém, não foi possível concluirmos o assunto. Assim vamos aos temas “Posicionamento Correto das Emendas” e a “Combinação de Cores (color matching)”. Para definir qual é a posição correta de uma emenda em um backlite, algumas considerações são necessárias:

1

Tamanho do backlite: quanto maior ele for, maior será o número de emendas;

2

Posicionamento do backlite: quanto mais distante do usuário, menor a visualização das emendas;

3

Tipo de imagem do backlite: quanto menos detalhes a imagem tiver, a tendência é que a emenda seja mais aparente. Algumas recomendações, também, são pertinentes: Procure fazer com que as emendas fiquem nas áreas onde elas irão aparecer menos; É indiferente fazer emendas no sentido horizontal ou vertical.

Para cada projeto haverá o posicionamento mais adequado; Opte por fazer o menor número de emendas; Vinis autoadesivos de largura maior geram menos emendas; Use vinis autoadesivos de baixo índice de encolhimento. O filme de PVC encolhe, mas o adesivo (cola) não acompanha esse movimento. Desta forma, o adesivo ficará exposto e com o tempo escurecerá, pois partículas de sujeira ficarão impregnadas nele. (Figura 1).

Figura 1: Encolhimento do vinil autoadesivo com o passar do tempo.

Em toda emenda posicionada na horizontal, a segunda parte deve ser a de cima da imagem. A Figura 2 explica melhor o raciocínio. Por que seguimos essa recomendação? A chuva pode agir como um “vândalo”, ocasionando o levantamento do vinil autoadesivo (Figura 3).

Figura 2: posicionamento correto das

Figura 3: posicionamento incorreto das

partes do vinil autoadesivo

partes do vinil autoadesivo


77

Agora vamos abordar o assunto da “Combinação de Cores (color matching)”. Em todo processo de fabricação do filme de PVC pode haver uma variação (pequena) na sua cor.

Por diversas razões inerentes ao processo, é muito difícil produzir o vinil sem variação de cor. Assim, na sobreposição das partes do vinil (confecção das emendas),

deve-se atentar-se para evitar que ocorram diferenças de cor muito expressivas, principalmente na construção de backlites com vinis coloridos. Recomenda-se seguir este procedimento:

1

Marque as partes do vinil autoadesivo que irá utilizar;

Figura 4: vinil autoadesivo com marcações de corte

2

Coloque uma fita (crepada) para identificar uma específica parte do rolo do vinil autoadesivo. Repita esse procedimento para todas as partes;

3

Figura 5: vinil autoadesivo com marcações de corte e fita para identificação da borda

Corte as partes do vinil;

4

Figura 6: vinil autoadesivo com fita para identificação da borda e cortado

Posicione todas as partes de forma que os lados com a fita crepada se encontrem e os sem fita, também. Observe que, se o procedimento de posicionamento não for correto, a variação de cor ficará muito acentudada no seu projeto, deixando surgirem várias “faixas”, que serão mais visíveis.

Muito bom. Agora você tem, além de uma emenda perfeita, uma imagem com a melhor combinação de cores. E assim, finalizamos o capítulo da aplicação à úmido. Você recebeu todas as informações dessa metodologia que é muito utilizada no mercado de comunicação visual. É importante lembrar que este método não deve ser utilizado em todas as situações, como já descrevemos. É por isso que no nosso próximo encontro a conversa será sobre outra metodologia.

*Eduardo Yamashita é é consultor técnico

5

Figura 7: vinil autoadesivo posicionado para confecção de emendas

Aplique as partes fazendo as emendas conforme descrito anteriormente.

para o mercado de comunicação visual Em.yamashita@hotmail.com


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G

estão

Fabio Kisner*

Qual é o seu melhor

produto? S

empre menciono que o sucesso de uma empresa depende da sua gestão da informação. O conhecimento sobre a própria empresa e as ferramentas para a gestão desse conhecimento fazem toda a diferença entre o sucesso e a estagnação. Dentro dessa linha de pensamento, já presenciei várias situações em que a empresa não tinha noção de

qual é o seu melhor produto. Quando falo sobre o melhor produto, refirome ao carro chefe, aquele que faz a diferença no resultado da empresa. O que vou mencionar neste artigo é muito óbvio, até demais, mas a maioria dos empresários acredita piamente que o melhor produto é o mais comercializado. Pode até ser, mas há a chance de ser uma coincidência.

$$$ =⁄ Alto giro

O melhor produto é o mais lucrativo. Pelo menos na teoria deveria ser. O grande ponto divergente é que a maioria dos empresários de comunicação visual, pelo fato de não disporem de uma boa ferramenta de gestão de custos, não têm noção de qual é o produto mais lucrativo. Muitos tendem a focar o esforço em produtos ou linhas com alto giro, mas não percebem que, em alguns cenários, os produtos que fazem

$$$ = =⁄

Lucrativo


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a diferença no resultado geral da empresa são aqueles que possuem uma alta margem de lucratividade. Dentro dos trabalhos que já realizei, não foram poucos os cenários de gestores que vislumbravam a ideia errônea de interromper a comercialização de um produto ou uma determinada linha de produtos sem ter a noção do impacto no faturamento ou na rentabilidade da empresa. Tentando resumir, teríamos duas linhas de raciocínio que todo gestor deve analisar. A primeira linha implica ausência do conhecimento da movimentação financeira gerada pelas receitas dos produtos. Esse cenário é o pior possível, mas, infelizmente, ainda é muito comum. Em síntese, é não saber quanto cada produto ou linhas de produtos representam na receita da empresa.

O outro cenário, muito mais comum que o anterior, é o desproveito de qualquer informação sobre a lucratividade de cada produto ou linha de produtos. Dentro deste cenário, o gestor acaba cometendo inúmeros equívocos pela má gestão da informação. Dentro desses equívocos, saliento a realização de campanhas para divulgar produtos que tem alto giro mais baixíssima lucratividade. E, na outra ponta, a interrupção da comercialização de produtos com altas margens de lucratividade. O gestor que tiver esse conhecimento poderá focar nos produtos que mereçam atenção. Trabalhará nos produtos que tem alto giro, mas baixa lucratividade, melhorando suas margens de lucro. E melhorará a estratégia de comercialização daqueles que

geram altos ganhos financeiros, mas são poucos comercializados. Como mencionei no começo deste artigo, tudo isso é muito óbvio, mas poucos fazem. O grande motivo é a falta de noção da importância dessa análise. E, principalmente, a ausência de ferramentas de apoio para a gestão dessas informações. As ferramentas estão disponíveis no mercado para aquisição e a importância delas deve estar clara agora.

Fabio Kisner é consultor e diretor de tecnologia da KSC Brasil. Já ministrou palestras e consultoria em diversas empresas do país. Fabio.kisner@kscbrasil.com.br


M

ercado

Colacril de

prêmio

Excelência Gráfica

A Colacril Auto Adesivos Paraná recebeu o Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, concedido pelo Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional Paraná. Trata-se de um dos mais importantes prêmios do setor no Brasil. A empresa foi classificada como “Melhor Fornecedor na categoria Adesivos”.

Arlon nos

recebe

É a segunda vez consecutiva que esse reconhecimento acontece. O objetivo da premiação é estimular a qualidade e incentivar a criatividade e as inovações tecnológicas das gráficas do Paraná, além de reunir o que de melhor foi produzido em todos os segmentos da indústria gráfica do estado. Para Patrícia Lombardi, gerente de Marketing do Grupo CCRR, que congrega

anuncia

as empresas RR Etiquetas e Colacril, esse prêmio é “um reconhecimento pelos esforços que temos feito para fornecer ao setor gráfico o melhor produto e a superior qualidade que o mercado espera receber”. Segundo ela, as gráficas que utilizam os produtos Colacril merecem também a distinção. “Sem elas, certamente não teríamos atingido esse nível de reconhecimento”, afirma.

expansão

Estados Unidos

Quem foi à Serigrafia SIGN FutureTextil 2013, em julho, teve a oportunidade de conferir diversas novidades no estande da Arlon. A empresa acaba de anunciar o início de um projeto de 18 meses para ampliar e mudar sua produção para uma nova planta em Placentia, na Califórnia. A nova unidade deverá aumentar a capacidade, melhorar o fluxo de material e quase duplicar o tamanho da atual. Arlon também está investindo em inúmeras atualizações operacionais no novo local, incluindo uma linha de revestimentos adesivos, novo ERP e software de CRM, tudo com controles ambientais atualizados De acordo com o presidente Arlon, Ron Hopkins, as fortes demandas por novos produtos e a expansão das exportações resultaram em crescimento de vendas de mais de 50% desde 2009.

divugação

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