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Nº 336 • Ano XXIX Outubro-Novembro / 2013 www.btsinforma.com.br

A revista do mercado serigráico

A melhor feira de todos os tempos vem aí! Serigraia SIGN FutureTEXTIL com nova data e local Tendência Empresas se prepraram para faturar com sublimação

Especial Quando a automatização vale a pena?

Emulsões e Tecidos Técnicos Os benefícios da interação


ESPECIAL

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SUMÁRIO

Design de Capa: Emerson Freire

06 Nº 336 • Ano XXIX Outubro-Novembro / 2013 www.btsinforma.com.br

Capa Serigraia SIGN FutureTEXTIL 2014 com nova data e local

A revista do mercado serigráico

A melhor feira de todos os tempos vem aí! Serigraia SIGN FutureTEXTIL com nova data e local Tendência Empresas se prepraram para faturar com sublimação

Especial Quando a automatização vale a pena?

Emulsões e Tecidos Técnicos Os benefícios da interação

18 Emulsões e Tecidos Técnicos O que é preciso saber sobre a interação entre emulsões e tecidos técnicos

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Matriz Entrevista exclusiva com Isaias Orlandelli, fundador e diretor de projetos da Máquinas Orlandelli

E mais 04..................................... Editorial 16.....................................Mercado 32......................................Especial 56..............Índice de Anunciantes

Errata (edição 335) Na edição de cobertura da feira Serigrafia SIGN

42 Tendência Em clima de Copa do Mundo empresas se prepraram para faturar com produtos personalizados por sublimação

FutureTEXTIL da Revista Silk-Screen nº 335, do mês de Agosto-Setembro, foi publicado que a Agabê anunciou uma parceria com a Thieme, que é uma fabricante alemã de impressoras digitais, o que não está correto. Na verdade, a Thieme é uma empresa com foco em soluções customizadas para impressões gráficas em vidros, painéis de energia solar e outras áreas industriais. Ainda sobre as novidades da Agabê na feira, foi publicado que a linha Rotexilm é uma linha para sistemas de gravação a laser. O correto a informar é que a linha Rotexilm, é uma linha de emulsões para a gravação de cilindros.

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EDITORIAL

Ano XXIX - nº 336 | Outubro-Novembro 2013

Parem as máquinas s vésperas do fechamento desta edição recebemos uma notícia bombástica, suiciente para adiarmos a impressão e até mudar a capa. A Serigraia SIGN Future TEXTIL 2014 está de casa nova e será realizada em nova data. A feira mais importante do setor será realizada em Maio, no Centro de Convenções do Anhembi. A mudança foi motivada pela realização da Copa do Mundo no Brasil e das eleições, que agitarão o segundo semestre no País. Por isso, o melhor momento de compra passa a ser o inal do primeiro semestre. “Estamos muito seguros com a decisão tomada e acreditamos que seja fundamental para o sucesso do evento. O que faz uma feira ser boa? Quantidade de expositores, variedades de produtos e serviços expostos e compradores no melhor e mais importante momento de compra. Resultado, teremos a melhor feira de todos os tempos”, garante João Picolo, Group Director da BTS Informa. A edição mostra ainda

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como as empresas brasileiras do setor estão se preparando para faturar com produtos personalizados por sublimação, durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A automação da serigraia é outro assunto que está na pauta da revista. A reportagem de Mariana Naviskas mostra os contras e os prós do processo para você poder avaliar o que vale a pena para sua empresa. Nossa outra matéria explica como emulsões e tecidos técnicos possuem um grau de interatividade tão alto ao ponto do desempenho de um ser responsável direto pelo sucesso ou fracasso do outro. Na entrevista, Isaias Orlandelli, fundador e diretor de projetos da Máquinas Orlandelli, nos conta um pouco de sua história e da empresa dentro do mercado serigráico, além da ilosoia, visão desenvolvida e algumas tecnologias que a Máquinas Orlandelli pode oferecer para você e ao nosso mercado. Boa leitura! Equipe da revista Silk-Screen

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Silk-Screen | Outubro-Novembro 2013 A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.


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Capa

Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2014 tem nova data e local A feira mais importante do setor será realizada em maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi

O

ano de 2014 promete ser um dos mais importantes da história no Brasil. Não é segredo para ninguém que o País sediará a Copa do Mundo. Nem todo mundo se lembra, mas poucos meses depois teremos as eleições que também devem agitar a população. Apesar de faltar um ano ainda, o pleito presidencial já começou a es-

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quentar. Esses eventos, aliados as mudanças recentes com relação ao hábito de consumo do nosso setor, levaram a mudança de data da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2014 que agora será realizada de 6 a 9 de maio. A decisão foi baseada na importância da feira para o mercado. Por ser uma ferramenta de vendas e marketing, que fomenta negócios no setor, é pal-

co de troca de conhecimentos, experiências e novidades que enriquecem os participantes. “Como prestadores de serviço, estamos sempre preocupados em fazer o melhor dos eventos para os participantes. Por isso mudamos a data para o melhor período de compra, o timing perfeito”, explica João Paulo Picolo, Group Director da BTS Informa, que ainda completa. “Atender


N ov a data n ovo e d e ve m l o c a l mer c agit a r o ado e 2 014 m

as necessidades do mercado é obrigação da feira”. Depois de realizar uma pesquisa junto ao público visitante na qual 72% dos participantes pesquisados apontaram que anteciparão suas compras para maio e ainda ouvir representantes de todos os nichos do setor, a organização decidiu atender a demanda e levar a feira para maio.

As mudanças não param por ai, além de se posicionar no melhor momento de compras do ano, proporcionando dessa forma muito mais oportunidades de negócios, a feira também muda de casa e muda para um espaço maior. O novo pavilhão será o maior e mais versátil espaço contínuo para eventos da América do Sul, o Pavilhão de Exposições do Anhembi. A mudança de local proporcionará uma série de benefícios, tanto para visitantes como para expositores. Se por um lado, os expositores contarão com vantagens no processo de montagem e realização do evento como rede elétrica e de ar comprimido, logística de carga e descarga, novas possibilidades de stands e diversidade em merchandising, os visitantes, por sua vez, desfrutarão de uma feira mais bonita, mais fácil de visitar, com ruas mais largas e bem distribuídas, além de um estacionamento com maior capacidade facilitando a vida de todos. Outra grande facilidade do Anhembi é que além de estar bem localizado, com grandes hotéis próximos, o complexo conta com o Holiday Inn, classificado como o maior hotel do Brasil, com 780 apartamentos e áreas sociais renovadas. “Estamos muito seguros com a decisão tomada e acreditamos que seja fundamental para o sucesso do evento e para a participação de todos”, afirma Picolo. Outro ponto que deu bastante tranquilidade: a BTS Informa já organiza grandes eventos no Anhembi, como a Fispal Tecnologia e a Formobile. Dois eventos de grande porte, com maqui-

nário e visitação expressiva, que comprovam sua expertise em fazer feiras bem sucedidas nesse pavilhão. “O que faz uma feira ser boa? Quantidade de expositores, variedades de produtos e serviços expostos e compradores no melhor momento de compra. Resultado: teremos a melhor feira de todos os tempos”, vaticina Picolo. Não é só a equipe da feira que está muito empolgada e confiante com essa mudança. Alguns players do mercado já demonstrar apoio, como Leonardo Ishii da Gênesis Tintas, um dos mais tradicionais expositores do evento “A Gênesis acredita que as mudanças favoráveis ao nosso mercado sempre são válidas. Essa alteração de data e local da Serigrafia Sign trará novos ares e causará uma movimentação maior do mercado no primeiro semestre do ano, algo muito importante. Principalmente para 2014, ano de Copa do Mundo e eleições. Parabéns à BTS por fazer acontecer algo que há tempos vinha sendo solicitado por visitantes e expositores”, comenta. Bruno Leme, gerente de Marketing da Serilon, expositor desde 1993, concorda. “Adoramos mudanças! Esta é uma quebra de paradigma que certamente trará grandes benefícios a todo o mercado e por isso tem total apoio da Serilon!” Parabéns para a BTS Informa pela iniciativa. A f e i r a S e r i g ra f i a S I G N FutureTEXTIL 2014 será o ponto alto de movimentação no mercado em 2014. Por isso, os organizadores da feira estão muito motivados e prometem muitas surpresas.

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MATRIZ

História em prol da tecnologia Léo Martins

Com uma trajetória sólida de 15 anos no mercado, Máquinas Orlandelli aposta na tecnologia para que voos mais altos sejam alcançados tecnologia está presente em todo e qualquer segmento dos dias atuais, no trabalho, em casa ou na diversão de cada um de nós. Dentro dessa

Divulgação Máquinas Orlandelli

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perspectiva, os filmes de ficção científica nos oferecem uma projeção do que seria um mundo em que as máquinas facilite ainda nosso dia a dia. Com esse gancho, podemos vislumbrar como seria

Isaias Orlandelli, fundador e diretor de projetos da Máquinas Orlandelli

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esse mundo futurista dentro da serigrafia. Desde quando suas atividades foram iniciadas em 1998, a Máquinas Orlandelli pode ser considerada dentro do mercado serigráfico um excelente exemplo


de como a automação, mesclado com a toda tecnologia que a envolve, deve estar presente dentro de todo e qualquer trabalho no segmento. Para que possamos conhecer a visão da empresa, bem como a maneira que ela injeta tal tecnologia no setor, é que conduzimos uma entrevista exclusiva com Isaias Orlandelli, fundador e diretor de projetos da empresa. Nessa conversa, Orlandelli nos conta um pouco de sua história e da empresa dentro do mercado serigráfico, além da filosofia, visão desenvolvida e algumas tecnologias que a Máquinas Orlandelli pode oferecer para você e ao nosso mercado.

Conte-nos um pouco da sua trajetória dentro do setor serigráico. Como ela teve início e quais as características do mercado antigamente? Conheci a tampografia, o hot Stamping e a serigrafia em meados de 1984. Na época, o setor ainda caminhando para as melhores qualidades e procurava novos rumos. Então nessa época, não se cobrava muito pelo perfeccionismo. No ano de 1987, resolvi ficar somente com a serigrafia, pois julguei que o caminho seria mais fácil para que pudéssemos implementar as automações e as tecnologias necessárias para o mercado. Foi desta forma que começamos a atuar no campo da automação dentro da serigrafia. Já em 1989, começamos a testar as primeiras tintas UV, algo que até então era inédito no Brasil. Devido ao fato de toda novidade causar certo tipo de rejeição, juntamente com a necessidade da prática para que determinada tecnologia seja aprimorada, esse foi um período de extremo desgaste para nós. Foi muito difícil, pois o

“A DECISÃO DO TRABALHO E A VONTADE QUE EU SEMPRE TIVE EM VENCER E ME DESTACAR, ME PERMITIRAM SUPERAR TODAS AS DIFICULDADES E DESAFIOS EXISTENTES, CONSOLIDANDO E CRIANDO CONDIÇÕES PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA EMPRESA”

mercado nessa época tinha diversos problemas como temperatura ambiente, quantidade de umidade no ar de região para região e resinas que na época, estavam em desenvolvimento, mas com o tempo conseguimos aperfeiçoar. Adaptamos essa tecnologia ao segmento com muita luta. No entanto, foi em 1995 que este setor começou a deslanchar. Até então, o domínio do mercado estava sob vigência das tintas epóxi e tintas PU para polietileno e polipropileno. Já para outros materiais, tínhamos outras tintas, porém, cada uma compatível com seu material e que permitiam a aderência da tinta através de ataque de solventes. Hoje, por exemplo, já estamos no mundo do PET. Dentro desse contexto, a tinta UV também se faz presente com muita eficiência.

E a empresa? Como foi o início da Máquinas Orlandelli dentro do setor da serigraia? A Máquinas Orlandelli iniciou suas atividades mais precisamente em 1998, operando inicialmente em serviços de manutenção em geral de máquinas serigráficas usadas. A decisão do trabalho e a vontade que eu sempre tive em vencer e me destacar me permitiram superar todas as dificuldades e desafios

existentes, o que consolidou e criou condições para o crescimento e desenvolvimento da empresa. A expansão gradativa das instalações, com a aquisição de novos equipamentos, nos levou da especialização da manutenção de máquinas usadas, para um novo desafio empreendedor de desenvolver e fabricar máquinas novas. Hoje, tenho orgulho de dizer que a Máquinas Orlandelli tem um portfólio de máquinas automáticas instaladas no Brasil e no exterior, com excelente funcionamento, performance e com ótimos resultados de eficiência.

Sabemos que a empresa enfrentou diversos desaios para se consolidar no patamar atual. Como você avalia a evolução da empresa desde seu nascimento, até os dias atuais? Desde a sua fundação em 1998, a Máquinas Orlandelli cresceu muito. Hoje temos uma gama de máquinas automáticas em operação em terras nacionais, bem como em território internacional. Atualmente, fabricamos máquinas semiautomáticas, automáticas, alimentadores, fornos de secagem ultravioleta e flamadores. Prestamos também serviços

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MATRIZ

O QUE OS TODOS OS EMPRESÁRIOS ESPERAM, ESPECIALMENTE NO SETOR SERIGRÁFICO, É QUE O MERCADO NÃO ENFRAQUEÇA E QUE CADA VEZ MAIS POSSAMOS FAZÊ-LO LUCRATIVO PARA TODOS ras internacionais e nacionais para que assim, possamos sempre apresentar novidades e melhorias nos nossos equipamentos.

Do leque de soluções oferecidas pela empresa, quais os principais equipamentos atualmente disponibilizados pela Máquinas Orlandelli? Com objetivo único de desenvolver máquinas e periféricos para a indústria serigráfica, sempre visamos consolidar o espírito de parceria com nossos clientes, sua total satisfação e valorização nos

Divulgação Máquinas Orlandelli

de assistência técnica e confeccionamos ferramentais para as mais diversas embalagens como cilíndricas, cônicas, planas e ovais. Tivemos que enfrentar grandes desafios no mercado até sermos reconhecidos pela qualidade e eficiência dos nossos produtos. Hoje, sem sombra de dúvidas, somos considerados um dos melhores do Brasil. Porém, não nos acomodamos nunca com nossa situação e queremos alçar voos cada vez mais altos. Para isso, buscamos sempre inovações e atualizações no mercado, participamos de fei-

Máquinas Orlandelli presente em feiras do ramo serigráico

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mercados em que atuam. Por esse motivo, possuímos um vasto repertório transmitido através da nossa linha de máquinas para serigrafia em embalagens plásticas, assim como periféricos para automação de máquinas serigráficas. Os profissionais disponibilizados por nós desenvolvem esforços contínuos pela excelência de seus serviços realizados, sempre atendendo as exigências do mercado e tendo a qualidade como um dos princípios básicos de seu trabalho. Para isso, procuramos sempre investir na constante melhoria dos nossos processos, tais como a mão de obra e os equipamentos utilizados. Dentre nossos destaques de equipamentos, podemos apontar a Máquina Automática U-100, equipamento projetado em 2004 para atender frascos de todos os formatos e com fácil troca de ferramentais. O equipamento contempla também um programa inteligente de controle de frasco


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MATRIZ

“DESDE A SUA FUNDAÇÃO EM 1998, A MÁQUINAS ORLANDELLI CRESCEU MUITO. HOJE TEMOS UMA GAMA DE MÁQUINAS AUTOMÁTICAS EM OPERAÇÃO EM TERRAS NACIONAIS, BEM COMO EM TERRITÓRIO INTERNACIONAL” é de 12.000 a 13.000 frascos/hora, com uma eficiência de 92%. A D-92/12000 possui regulagem eletrônica e um sistema UV versátil de 450 watts por polegada.

Atualmente, quais são os segmentos mais atendidos pela empresa? A maioria dos equipamentos que produzimos destinam-se a empresas de alta produção, em sua maioria indústrias de cosméticos, farmacêuticos, álcool,

Divulgação Máquinas Orlandelli

sobre a máquina. Outra ressalva é que a U-100, foi a primeira máquina modular com até 6 cores fabricada no Brasil. Mais um destaque que possuímos é a Máquina Automática D-92/12000, solução dedicada a frascos de leite fermentado e que possui alta produtividade para diâmetros máximos de até 45 mm. Sua velocidade nominal

Máquina Automática U-100 12

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higiene e limpeza, que utilizam embalagens plásticas em diversos materiais e formatos.

Quais os recursos utilizados pela empresa para o trabalho de vendas dos equipamentos e, consequentemente, estreitar a relação com o cliente? Contamos com o nosso site www.orlandelli.com.br e estamos sempre junto aos clientes, procurando desenvolver máquinas e acessórios que atendam às suas necessidades, procurando sempre oferecer o menor custo. Para facilitar a aquisição por parte dos clientes, nossos equipamentos estão disponíveis para financiamento no BNDES – Finame e Cartão. Pensamos que os clientes podem ser também nossos parceiros, nossos amigos. Desta forma, participamos sempre de suas ideias e tentamos compartilha-las, da melhor forma possível, no pós venda.


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MATRIZ

A cada ano, novas tecnologias são conhecidas e procuramos adaptá-las a todos nossos projetos. O que os todos os empresários esperam, especialmente no setor serigráfico, é que o mercado não enfraqueça e que cada vez mais possamos fazê-lo lucrativo para todos. Por isso, esperamos acompanhar sempre o setor, oferecendo tecnologia e conscientizando que a evolução através dela, é mais palpável para as empresas e para o setor.

Deixe alguma mensagem inal para os leitores da Revista Silk-Screen. Desde que fundamos a Máquinas Orlandelli, temos como filosofia de trabalho uma frase escrita por Orison Swett Marden, escritor americano associado ao movimento do Novo Pensamento. A frase que diz que “um trabalho bem feito é o mais alto testemunho que podemos dar do nosso caráter”. E é isso que procuramos provar a cada dia, com nosso trabalho, esforço e dedicação para sempre oferecer aos clientes e ao mercado, todo nosso portfólio de soluções tecnológicas e automação. Esse foi e sempre será o futuro. Gostaria de agradecer a oportunidade de apresentar nosso trabalho, o nosso caráter nessa conceituada publicação que é a Revista Silk-Screen, que sempre está auxiliando o mercado, informando o leitor e mostrando o que há de mais novo em nosso segmento. Espero que os leitores possam ter conhecido um pouco mais sobre a Máquinas Orlandelli e que juntos, possamos elevar cada vez mais o futuro da serigrafia no cenário nacional e internacional.

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DEPOIMENTO Máquinas Orlandelli procura tratar os clientes como parceiros. Portanto, confira a seguir o depoimento de Edemir Andolfatto, engenheiro de processo da ABplast Manufaturados Plásticos Ltda, sobre a parceria com a Máquinas Orlandelli: “A criação dos ‘designers’ não tem limites e a indústria cosmética tem utilizado muito bem isso, desenvolvendo embalagens com formatos geométricos diferenciados. Isso promove um desafio constante para os profissionais do ramo serigráfico. Necessitamos de um processo que possa ser utilizado para imprimir sobre quase todos os tipos de substratos, como é o caso da frascaria, que utiliza muito esse processo para personalizar as embalagens de acordo com a necessidade dos clientes. O grande desafio para esse setor é ser competitivo e agregar valor ao produto. A matemática é simples: produzir em alta velocidade com o menor índice refugo possível. Para isso, o desenvolvimento e treinamento de profissionais têm que ser constante, bem como a escolha de boas máquinas, ponto esse que considero fundamental. As máquinas devem proporcionar recursos e flexibilidade para adaptar os mais diferentes formatos de frascos. Devido a esses motivos, desenvolvo parceiros e não fornecedores. Dentro desse contexto, a filosofia de parceria precisa ser forte, pensamento esse que encontramos com a Máquinas Orlandelli. Eles têm se dedicado muito em desenvolver máquinas e periféricos para a indústria de gravação, com equipamentos resistentes, de fácil operação e muito versáteis”.

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Divulgação ABplast

E para o futuro? Como você enxerga a evolução do mercado nos próximos 10 ou 20 anos?

Edemir Andolfatto, engenheiro de processo da ABplast Manufaturados Plásticos Ltda.


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MERCADO

Bordeaux lança tintas látex Eden Bordeaux Printink Digital lançou três novas tintas Eden-série. As novas tintas são a base de látex Éden-TX para os têxteis são compatíveis com uma ampla variedade de tecidos - tecidos naturais, sintéticos, e misturado sem pré-tratamento - e com vários dispositivos de impressão. As tintas TX Eden são compatíveis com as seguintes cabeças de impressão: Epson DX-4, 5-DX, DX-6, e DX-7, bem como a Ricoh Gen4 e outros cabeçotes industriais.

Tinta digital sublimática da Fremplast está de cara nova A Fremplast acaba de apresentar um lançamento exclusivo para o mercado de sublimação. A nova Tinta Sublimática Cromajet SubliEco é uma tinta a base de água sem cheiro e ecologicamente correta, ou seja, livre de metais pesados e fenóis que agridem o meio ambiente e que atendem todas as normas ambientais nacionais e internacionais contra o uso de substâncias químicas restritas. A Cromajet SubliEco possui em sua composição partículas nanométricas que evitam o bloqueio das cabeças de impressão gerando maior fluidez na produtividade e suas cores são fortes e brilhantes mantendo a fidelidade e resolução na hora da transferência.

Gênesis lança novas tintas A Gênesis está lançando sua nova linha de tintas digitais sublimáticas, a Sublitop Micropiezo. São produtos para cabeças micropiezo Epson DX4, DX5, DX6 (TFP) e DX7. A empresa traz uma linha universal e de alta performance para qualquer tipo de impressora que use a tecnologia micropiezo. As novas tintas são: DS.8001 - Tinta Digital Sublitop Micropiezo Amarelo DS.8002 - Tinta Digital Sublitop Micropiezo Magenta DS.8004 - Tinta Digital Sublitop Micropiezo Cyan DS.8006 - Tinta Digital Sublitop Micropiezo Preto

Fix Impressora abre filial em Santa Catarina A distribuidora de equipamentos têxteis Fix Impressora, especializada na marca Mimaki, decidiu investir num dos estados mais promissores do Brasil: Santa Catarina. Desde setembro a Fix opera com uma nova filial na cidade catarinense, Blumenau, com o foco no setor têxtil.

Lectra comemora seus 40 anos A Lectra, empresa francesa para soluções de tecnologia integradas - hardwares, softwares e serviços associados desenvolvidos para indústrias que utilizam couro e tecidos -, comemorou 40 anos, em Fortaleza, com um brunch para imprensa e convidados e também com uma palestra exclusiva da WGSN, a empresa mais conceituada do mundo em análise de tendência e comportamento de consumo. O tema da palestra foi: “Preparando sua marca para o consumidor de 2015”.

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Emulsões e Tecidos Técnicos

O poder da

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interação Léo Martins

Saber identificar a interação emulsões e tecidos técnicos é uma habilidade que pode te levar a feitos dignos de super-heróis om diferentes conceitos de acordo com a área de conhecimento, a interação pode ser definida como um tipo de ação que ocorre entre duas ou mais entidades. Dentro dessa perspectiva existe também a interatividade que, na ótica da sociologia, é a relação entre duas ou mais pessoas que, em determinada situação, que adaptam seus comportamentos e ações uns aos outros. Pois bem, para demonstrar o que é interação para você, não existe exemplo melhor do que dois personagens muito famosos no

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mundo dos super-heróis. Trata-se dos Super Gêmeos, casal de irmãos alienígenas heróis que compõe o desenho Super Amigos. Eles têm uma particularidade muito interessante, pois só podem ativar ou desativar seu poder quando juntam os anéis que estão em suas mãos. Ao dizer a famosa frase “Super Gêmeos, ativar!”, o gêmeo Zan pode tomar a forma da água em seus mais diversos tipos de estados e a garota Jayna pode se transformar nos mais variados animais. Saindo um pouco do universo do desenho e migrando para o nosso mercado, também temos um Outubro-Novembro 2013 | Silk-Screen

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Divulgação Agabê

Emulsões e Tecidos Técnicos

Tecidos técnicos tem funções como controlar o luxo de tinta e ancorar

exemplo perfeito de interação e interatividade. No nosso caso, emulsões e tecidos técnicos possuem um grau de interatividade tão alto ao ponto do desempenho de um, ser responsável direto pelo sucesso ou fracasso do outro. Conheça agora como esses dois importantes elementos interagem e de que forma, ao exemplo dos Super Gêmeos, a interação é transformada, literalmente, em sucesso na serigrafia Emulsões e papéis técnicos têm uma importância indispensável dentro do processo serigráfico, como confirma Guilherme Ishii, gerente de desenvolvimento da Gênesis e Gênesis Global. “A emulsão é a responsável por transformar uma tinta em arte impressa. É o produto responsável por definir o desenho na tela serigráfica que será impressa no substrato”, destaca. Já Cléber Oliveira, técnico serigráfico da Dubuit, lembra de outras funções da emulsão. “Com a função de sempre delimitar as áreas por onde deve passar a tinta, a emulsão responde pela resistência a produtos químicos, abrasivos e ao desgaste físico e mecânico no processo pro-

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dutivo”, aponta. Para Wagner Bonifácio, gestor Fotograv da Fremplast, em conjunto com um processo de parâmetros corretos de gravação de matriz, a emulsão é a principal responsável para se obter a maior qualidade de imagem e amenizar falhas de impressão. Tal relevância não fica para trás quando o assunto é tecido técnico. André Manzatto, técnico da Agabê, enumera três funções básicas para o tecido técnico na serigrafia. São elas: • Controlar o fluxo de tinta no substrato; • Ancorar a emulsão; • Ajudar nos detalhes finos de uma impressão.

Conforme Manzatto, o tecido técnico exerce fundamental importância, pois é nesse material que é possível o controle do depósito de tinta. “Ele delimita este depósito e ajuda muito na definição dos detalhes, principalmente quando o tecido é de cor amarela. Ele evita a formação de serrilhas, dando uma maior qualidade na impressão”, detalha. Ele ainda ressalta que os bons tecidos técnicos, em se tratando de poliéster, suportam grande número de impressões sem deformar ou perder a tensão. Rui Hansen, da Reta Importadora, lembra da função dos tecidos com a evolução dos processos de pré-impressão, das emulsões, de gravação e revelação. “Eles devem ter boa resistência e uma ótima estabilidade, pois é por intermédio deles que na maioria das vezes, conseguimos uma impressão de alta qualidade”, argumenta.

Super Gêmeos, ativar! Foi consenso entre os entrevistados que uma das principais ligações existentes entre tecidos técnicos e emulsões é o suporte que um dá para o outro. “O tecido é a superfície de aplicação da emulsão. Ele precisa ser bem selecionado e tensionado de acordo com os resultados almejados, bem como para que a emulsão desempenhe suas propriedades”, comenta Fabiana Caviquioli, diretora execu-

Como os Super Gêmeos dos Superamigos, as emulsões e tecidos técnicos interagem de forma surpreendente


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Emulsões e Tecidos Técnicos

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Emulsões e Tecidos Técnicos

Os tecidos técnicos de alta qualidade são fabricados com fios de excelente acabamento, além de tratamentos químicos que aumentam a absorção da camada de emulsão, proporcionando maior planeidade e resistência da matriz. Deve-se observar se a lineatura escolhida está adequada para o tipo de tinta usada. É importante controlar o diâmetro do fio para que se possa avaliar se a área aberta possibilita o depósito desejado. A cor do tecido pode influir na qualidade do recorte da emulsão. Tecidos amarelos propiciam recortes mais nítidos, aos quais chamamos de alta definição. Observar o nível de esticagem. Tecidos esticados corretamente, respeitando a estrutura física do fio, favorecem a melhor ancoragem, bem como uma melhor definição.

Fonte: João Amorim , coordenador da Sefar

tiva da Framex. Na mesma linha, André Manzatto explica o porquê os produtos são complementares. “Enquanto o tecido controla o deposito de tinta, a emulsão direciona o fluxo. A emulsão é responsável pela qualidade dos recortes e da definição de uma imagem”, afirma. “Além do mais, para termos uma boa matriz, com certeza um depende do outro”, complementa 24

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Divulgação Genesis Global

Escolhendo o tecido

A emulsão é responsável por transformar a tinta em arte impressa

Rui Hansen. “Uma emulsão de qualidade, somada a um bom tecido para dar estabilidade e condição de se obter um padrão constante de esticagem, pode-se ter um trabalho perfeito”, conclui Hansen. Cléber Oliveira, da Dubuit, informa também que o conjunto formado entre emulsão e tecido técnico tende a fazer o equilíbrio do depósito de tinta em uma impressão. “A função do tecido é agir como uma espécie de filtro para a tinta”, explica. “Quanto maior o número de fios por centímetro linear, menor será a área aberta e a descarga de tinta. Quanto menor a quantidade de fios, maior será o deposito da tinta no substrato”, exemplifica. No entanto, Oliveira lembra que a camada de emulsão também vai influenciar na descarga e cobertura tinta no material. “Pode-se inclusive ter uma trama bastante aberta e obter recortes perfeitos, ocasionado exclusivamente pela qualidade da emulsão”, acrescenta. Ele também comenta que a integração da emulsão e tecido se dá exclusivamente pela capacidade de filtragem do tecido e a forma de aplicação da emulsão.

“Quando se aplica a emulsão em ambos os lados do tecido, forma-se uma espécie de sanduíche que é a camada de emulsão, o tecido e outra camada de emulsão.” Sendo assim, conforme Oliveira, esses três estágios se fundem e formam somente uma camada heterogênea, criando uma interação perfeita entre ambas. “Lógico que não podemos esquecer que é necessário fazer um bom pré-tratamento antes para que tudo ocorra bem”, completa. João Amorim, coordenador da Sefar, cita outro exemplo para ilustrar a interação entre os produtos. “Tecidos técnicos com maior área aberta, exigem emulsões mais viscosas e com maior teor de sólidos. Proporcionalmente, tecidos com espaços abertos menores, pedem emulsões menos viscosas e com teor de sólidos mais controlados”, exemplifica. Ainda segundo Amorim, as situações citadas interferem na formação da camada, na sua planeidade, na qualidade do recorte, na resolução e na sua resistência mecânica. “Quanto à qualidade de resolução e definição, em ambos os casos, são caracte-


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Emulsões e Tecidos Técnicos

Os vilões da interação Enfrentar problemas é um fato recorrente para a boa interação entre tecidos técnicos e emulsões. Veja quais são eles e como evita-los para que a parceria tenha sucesso

EMULSÕES PROBLEMAS

E CAUSAS

• Olhos de peixe: pouco ou nenhum desengraxe no tecido; pó sobre o tecido; ou diazo misturado de forma errônea. • Má aderência da emulsão após a exposição a luz: secagem insuficiente da emulsão; não foi verificado se o fotolito absorveu bem a luz; desgaste da lâmpada acarretando intensidade a exposição; preparação errada da emulsão com o sensibilizante; umidade alta no ambiente; • Perda de serrilha: tela mal emulsionada e a espessura da camada do lado da impressão é muito baixa. A emulsão se ajustou a estrutura do tecido, o que significa um valor de RZ alto. • Sensibilização incorreta • Secagem incorreta • Desengraxe e recuperação • A emulsão se quebra ou se solta durante a revelação, impressão ou limpeza do quadro • Imagem não abre ou somente parte dela durante a revelação • Camadas de emulsão fracas

DICAS

E SOLUÇÕES

• Olhos de peixe: é necessário verificar sempre se o vidro ou fotolito não estão sujos durante a exposição; se o diazo não foi mal dissolvido e a emulsão depois de sensibilizada, descansou por algumas horas para que as bolhas de ar formadas por agitação no momento da mistura, se desprenda da emulsão; se o tempo de exposição da emulsão não está sendo muito curto ou o desengraxe da tela foi mal efetuado; • Má aderência da emulsão após a exposição à luz: deixar a emulsão secar por tempo suficiente antes da exposição; verificar se o fotolito absorveu bem a luz; eliminar umidade no ambiente; e verificar eficiência da lâmpada. • Perda de serrilhas: é necessário um emulsionamento aplicado úmido sobre úmido. Após a secagem subsequente, fazer um emulsionamento posterior no lado impresso para melhorar a planeicidade da estrutura do tecido. • Sensibilização incorreta: no caso das emulsões diazóicas, usar água destilada na diluição do diazo. Água da torneira pode estar tratada com cloro em quantidades que podem prejudicar a emulsão. • Secagem incorreta: certificar que a secagem ocorra em ambiente de estufa onde haja troca de ar úmido por ar seco. Ou seja, é fundamental que o os vapores oriundos da evaporação da água contida na emulsão saiam deste ambiente.

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Em ul sõ es e te ci do s té cn ic os po ss ue m um gr au de in te ra tiv id ad e tão al to ao po nt o do de se m pe nh o de um se r re sp on sáve l di re to pe lo su ce ss o ou fr ac as so do ou tr o


• Desengraxe e recuperação: usar um jato de alta pressão para a água bater nas paredes da cabine, ricocheteando e bater de volta na tela. Usar também um desengraxante de boa qualidade, com efei¬to de espuma. • A emulsão se quebra ou se solta durante a revelação, impressão ou limpeza do quadro: é necessário certificar-se que a camada de emulsão não seja exposta a alguma fonte de luz branca artificial ou natural durante o dia. Evitar também que a tela emulsionada seque a uma temperatura acima de 40°C. • A imagem não se abre ou somente parte dela durante a revelação: é necessário verificar se a camada de emulsão não está desigual, certificando-se de que a malha está bem tensionada e a camada esteja uniforme. Checar se o contato entre a arte final e a tela emulsionada está bem formado. • Camadas de emulsão fraca: verificar se a malha não foi impropriamente desengraxada, assim como o tempo de exposição foi o suficiente, levando em consideração sempre a variação da cor, camada de emulsão e abertura da trama. Checar se não houve falta de tensão na malha e camada de emulsão muito fina. Fonte: Wagner Bonifácio de Almeida, gestor Fotograv da Fremplast e Cleber Oliveira, técnico serigráfico da Dubuit

TECIDOS TÉCNICOS PROBLEMAS

E CAUSAS

• Os tecidos que não possuem procedência: podem ter alterados o diâmetro do fio e esse fato acarreta diferenças consideráveis no depósito de tinta, comprometendo a qualidade do trabalho. • Os tecidos de baixa qualidade: não suportam as tensões no momento da esticagem, trazendo problemas de rompimento. • Processo de esticagem ruim • Falta de estabilidade dimensional do tecido: procedência do material, os tecidos tarjados traz uma garantia do fabricante. • Pinças de qualidade duvidosa: feitas de forma primitiva que comprometem o tensionamento uniforme. • Quadros de má qualidade

DICAS

E SOLUÇÕES

• Os tecidos que não possuem procedência: sempre trabalhar com materiais com procedência de fabricação. Isso garante que o consumidor esteja comprando de fato o material solicitado, evitando surpresas desagradáveis no momento da impressão. • Os tecidos de baixa qualidade: se queremos qualidade, temos que tê-la também antes de aplicarmos o processo, ou seja, temos que ter um tecido de qualidade. • Processo de esticagem ruim: equipamento de esticagem de boa qualidade. • Ambiente limpo e organizado

Fonte: André Manzatto, técnico da Agabê e Rui Hansen, da Reta Importadora

rísticas indispensáveis para serem observadas na hora de escolhê-los.”

A interação perfeita Como emulsões e tecidos técnicos estão diretamente ligados, logo o desempenho de um pode significar o sucesso ou insucesso do outro. “Como os dois trabalhos são complementares entre si, é sempre importante verificar qual é o objetivo do trabalho”, diz André Manzatto, da Agabê. Para demonstrar essa interação, Manzatto usa um exemplo. “O cliente quer imprimir em alto relevo em um tecido de algodão. Neste sentido, se faz necessário eu trabalhar com um tecido de grande depósito de tinta, ou no popular, um tecido aberto”, explica. Ele prossegue. “Também é necessário uma emulsão que consiga ancorar e alcançar um nível de detalhes compatível com o tecido e, por consequência, depositar uma quantidade de tinta sem que ocorram falhas na impressão com as indesejáveis serrilhas”, conclui. Sendo assim, para cada tipo de trabalho, se faz necessário realizar um estudo para relacionar o tipo de depósito de tinta desejado, o tecido adequado e a emulsão que seja compatível a este trabalho. Já Cleber Oliveira, da Dubuit, diz que a influência que a emulsão tem sobre o tecido técnico, é a de obter recortes perfeitos, sem serrilhas e falhas na adesão, independentemente do seu número de fios. “A função do tecido técnico é fazer a descarga da tinta e a da emulsão, obstruir os pontos e áreas abertas pré-definidas para a formação de uma imagem, levando sempre em consideração manter uma boa definição da arte e a resistência mecânica, química e física em todo processo produtivo”, expõe. João Amorim, da Sefar, ressalta a importância de se seguir as Outubro-Novembro 2013 | Silk-Screen

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Emulsões e Tecidos Técnicos

Dicas de enxague da tela

Fonte: Cleber Oliveira, técnico serigráfico da Dubuit

instruções do fabricante para a interação. “As emulsões são fabricadas de acordo com o mercado a que se destinam”, afirma. “Uma emulsão indicada para tinta UV, por exemplo, tem características compatíveis com a reologia da tinta UV”, conta e ainda completa. “Ela vai ser filtrada em tecidos de 150 a 180 fios por centímetro e que por isso, possui viscosidade e teor de sólidos que permitam uma camada adequada para o deposito da tinta UV.” No entanto, Guilherme Ishii, da Gênesis, afirma que dentro da serigrafia, a interação e a escolha correta de três produtos fazem toda a diferença na execução de trabalhos. “Se o profissional tiver o conhecimento sobre a tinta, emulsão e a tela, que seria o poliéster e o fotolito, o mesmo conseguirá

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sempre um resultado muito satisfatório na hora da impressão”, aconselha.

Evoluções entre os parceiros É fato que para a parceria entre emulsões e tecidos técnicos estarem cada vez mais afinada, a evolução em ambos os produtos precisa ser constante. Mas em que pontos os produtos ainda precisam evoluir para que seus desempenhos sejam melhores? “O segredo do tecido técnico é a qualidade do ‘fio’ e na serigrafia, 99% usa o poliéster. Então o ‘fio’ do poliéster precisa ser de extrema qualidade”, explica Guilherme Ishii. Já André Manzatto lembra da evolução dos principais fabricantes de tecidos técnicos. “Hoje, existem no mercado tecidos com tratamentos de plasma que garante a planeidade da camada de emulsão, dispensa o desengraxe e garante uma melhor fixação das emulsões e filmes capilares”, informa. “Os grandes fabricantes de tecidos estão em busca constante da me-

lhora do produto e prova disto são os produtores Suíços, que vem fabricando tecidos com os mais diversos tipos de fios e para as mais diversas aplicações como vidro, têxtil e eletrônico”, acrescenta Rui Hansen, da Reta Importadora. Manzatto também diz que os tecidos evoluíram para diâmetros de fios cada vez mais finos e com maior resistência, ajudando no deposito de tinta. “A utopia de um tecido técnico seria termos um material extremante fino, com uma grande quantidade de fios por centímetro linear e que ajudasse na ancoragem da emulsão, facilitando a passagem de tinta”, afirma. “A ideia também é que o produto não deixasse a indesejável imagem fantasma sem a necessidade de um produto para isso, que nunca desse a refração de luz e que colaborasse na recuperação. Mas sabemos que isso é uma utopia de material”, finaliza Manzatto. Cleber Oliveira, da Dubuit, diz que nos dias atuais, os fabricantes de tecidos possuem uma alta tecnologia na fabricação e produ-

Divulgação Dubuit

O enxague precisa ser feito com muita água e pouca pressão, com uma mangueira de jardim sem bico; A tela deve ser enxaguada até que não apresente bolhas e a água corra através do tecido sem apresentar gotas e falhas, formando um lençol uniforme; Se a água não formar um lençol uniforme sobre a tela, torne a desengordurar. Se isto não melhorar o lençol de água na tela, é preciso uma combinação de um removedor abrasivo efetivo e um limpador de tela antes de executar o desengraxe; Sempre lavar bem o quadro e deixe secar com a tela paralela ao piso, na horizontal, depois do desengraxe. Assim, se evita que os resíduos existentes no perfil possam escorrer pelo tecido e venha contaminá-lo.

As emulsões tem apresentado cada vez mais características que valorizam a impressão


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Emulsões e Tecidos Técnicos

Divulgação Gênesis Global

Para se aplicar a emulsão, um bom pré-tratamento é essencial para que tudo ocorra bem

tividade como tecidos pré-emulsionados e pré-desengraxados, tecidos que garantem maior aderência às emulsões e tecidos com tratamento de plasma. Porém, ele pontua alguns fatores que o tecido técnico deveria ser melhor. “Seguindo a utopia de um material, seria interessante termos um tecido que resistisse a total abrasão de todos os materiais, bem como superfícies que não causassem distorções de imagem”, projeta. Ainda segundo Oliveira, também seria interessante que o tecido, mesmo após muita fadiga, se mantivesse tensionado no quadro quanto tempo fosse necessário. “Ele deveria ter uma flexibilidade máxima a ponto de atender todas as necessidades de impressão em materiais irregulares, sem apresentar qualquer tipo de falha no encaixe das cores”, opina. Já no que diz respeito às emulsões, João Amorim, da Sefar, acha que elas têm apresentado cada vez mais características que valorizam a planeidade da camada, propiciando um depósito mais uniforme e com coberturas homogêneas. “Nesse caso, destacam-se as emulsões de dupla cura, com ação do diazo combinado com fotopolímeros”, afirma. Mesmo assim, Fabiana Caviquioli, da Framex, indica outro ponto que a emulsão

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deveria progredir. “Um aspecto está em fazer com que a emulsão seja removida do tecido por completo sem deixar imagem fantasma, bem como uma maneira de assegurar uma tela em bom estado para reutilização”, aponta. Oliveira também concorda que hoje, o mercado brasileiro está bem suprido e atualizado tecnologicamente com os mais variados tipos de emulsões tanto importadas, como nacionais. “Mas a maior evolução seria obter uma excelência em definição e recortes finos em todas as lineaturas de tecidos”, diz. “Emulsões que não sofressem difração da luz, que não ocasionassem falhas de revelação e que permitissem ter um baixo tempo de exposição, mesmo com uma grande latitude de exposição, seriam as ideais”, complementa Oliveira. No entanto, isso seria um sonho. “Estamos falando de uma emulsão universal que atenderia todos os tipos de mercados, produtos e serviços. Claro que isso é uma utopia”, pondera. Seguindo a mesma linha de raciocínio, Manzatto pontua quais características a emulsão perfeita deveria ter. “Apesar de ser praticamente impossível, a emulsão perfeita deveria resistir a todas as tintas existentes no mercado serigráfico, ser pronta para o uso, suportar grandes tira-

gens e proporcionar um excelente nível de resolução e definição”, indica. Ele acrescenta. “Ela deveria ser de fácil aplicação, com tempo curto de exposição em qualquer tipo de emissão de luz e de fácil recuperação. Esta emulsão utópica seria a mais alta evolução”, projeta. Para finalizar, Amorim indica qual é o segredo para que o trabalho tenha sucesso, o que resumiria a interação que deve haver entre os produtos discutidos ao longo da reportagem. “Boas emulsões, com bons tecidos, são a receita para impressões de alta qualidade sem risco de retrabalho”, conclui. Como vimos ao longo dessa reportagem, a interação entre dois elementos pode fazer toda a diferença na obra final de determinado trabalho ou objetivo. Afinal, como diz o conhecido dito popular, “quando um não quer, dois não fazem”, A serigrafia é um exemplo preciso de que quando um elemento influente se junta com outro elemento influente, coisas maravilhosas podem acontecer. Porém, não tem sentido algum se essa junção não exercer uma interação que se não for perfeita, precisa ser no mínimo excelente, para que objetivos e resultados possam ser também cada vez mais satisfatórios. Os dois elementos tem que querer a mesa coisa. Nesse caso, a emulsão e tecidos técnicos, quando trabalham juntos e elevam essa junção a uma interação perfeita, aquilo que só era possível em desenho com os Super Gêmeos, também pode se concretizar no nosso mercado serigráfico. O sucesso está ao alcance de todos e o super poder, não é necessário para obtê-lo. Mas ter a consciência de que a interação é uma excelente e rara habilidade, pode transformar tudo em um sucesso mais palpável.


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Especial

Apertar e produzir Saiba mais sobre a automatização da serigrafia e descubra se o processo vale a pena para sua empresa Mariana Naviskas

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pensam o fotolito, como as Computer-to-Screen (CTS) e equipamentos com gravação a laser. Há ainda a automatização de impressoras gráficas (planas) e têxteis (carrosséis) e é possível e eficiente automatizar os processos de limpeza (lavadoras) e recuperação de matriz. Inclusive, é possível montar uma estação completa e contínua com todos esses processos em linha.”

Impressão serigráfica Harry Vogt explica que a automação da impressão pode ser feita em etapas, saindo da impressão manual para equipamentos semi-automáticos, depois 3/4 automáticos e por fim 100% automáticos. Na utilização de equipamentos manuais, o impressor alimenta, imprime e retira manualmente as peças da impressora para o sistema de secagem. Já no processo semi-automático, o impressor alimenta e Divulgação - IMAH

riação de matrizes, passagem de emulsão, impressão, lavagem: são muitas as etapas do processo serigráfico que podem e, em algumas situações, devem ser automatizadas. “A automatização traz mais retorno quando aplicada aos processos de impressão, cura, polimerização ou secagem, empilhamento e alimentação automática de folhas”, explica Harry Vogt, diretor presidente da IMAH, que fabrica equipamentos para serigrafia. Segundo ele, o emulsionamento e lavagem de telas também pode ser automatizado com bons resultados, porém, para haver bom retorno do investimento, o volume de telas gravadas e recicladas por dia deve ser alto. “A gravação de telas já tem bom nível de automação, mesmo com equipamentos básicos.” Para Maurício Rosado, gerente regional de vendas da Sefar, fabricante de equipamentos e produtos para serigrafia, na área de confecção de matriz, é indispensável o uso de emulsionadoras automáticas. “Podemos encontrar empresas investindo em reveladoras, além de processos automáticos que dis-

Impressora semi-automática da IMAH

retira as peças, mas a impressão e cobertura da matriz são feitas pela máquina. No 3/4 automático, o impressor apenas alimenta as peças, e a máquina imprime, retira, seca e empilha. Por fim, no processo totalmente automático, a impressora alimenta, a partir de uma pilha de peças, imprime, seca e empilha. De acordo com Haraldo Mogk, proprietário da Mogk, indústria de equipamentos serigráficos, para realizar a automatização da impressão serigráfica é necessário


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Especial

adquirir um carrossel automático, cuja composição vai variar conforme o número máximo de cores a se imprimir. Além disso, também precisa-se de um flash-cure, que faz a cura entre cores, de um compressor e de um secador de ar. “Três pessoas são necessárias para operar o carrosel, independente do número de cores”, diz Haraldo.

Quando vale a pena De acordo com Harry, como a serigrafia se aplica a inúmeros tipos de substratos e cada substrato ou produto impresso tem sua estrutura de custo bem definido, é recomendada uma análise, antes de se realizar a automatização, para determinar a viabilidade do projeto. “Não existe fórmula para todos, mas, de modo geral, a tendência em automatizar está começando mais cedo, ou seja, mesmo lotes pequenos são impressos em semi-automáticas, porque a mão de obra brasileira deixou de ser abundante e barata como era. Quanto mais automatizada a produção, menor a dependência à profissionais que são difíceis de encontrar e de formar.”

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No caso de empresas pequenas, por exemplo, talvez a automatização não seja a melhor aposta. “Quando uma produção é artesanal, feita em pequenas quantidades e sob demanda, cada serviço é uma novidade e isso requer um set-up diferente”, opina Harry. “O carrossel é vantajoso quando o mínimo de peças produzidas ultrapassa 500 de cada desenho”, completa Haraldo. Ele cita como vantagens a agilidade e a qualidade de impressão.

Há situações específicas, como aponta Rosado, em que a automatização torna o processo serigráfico mais produtivo, seguro e lucrativo. “Normalmente, são os processos nos quais ocorrem trabalhos em grande escala, com formatos especiais e necessidade de repetição padronizada e uniformidade”. Além disso, o gerente lembra que há algumas etapas em que o trabalho manual pode se tornar perigoso. “Em qualquer departamento, desde que se enquadre em alguma das situações citadas, há espaço para equipamentos automáticos.” Na opinião dele, a automatização será vantajosa quando se trabalha com muitos itens. “Essa regra se aplica à serigrafia têxtil, gráfica e funcional, como em circuitos eletrônicos”. De acordo com Rosado, para saber quando vale a pena automatizar o processo e quando é melhor manter o manuImpressora totalmente automática da IMAH

Divulgação - IMAH

Divulgação - Mogk

Carrossel da Mogk


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Empilhador automático de folhas

al, cada empresa precisa analisar suas próprias características. “Em situações nas quais temos pequenas e médias quantidades e uma interferência constante nos set-ups ainda é mais interessante o processo artesanal.”

Considerações antes da compra Para fazer um bom negócio e realizar a automatização de forma correta e vantajosa, é importante considerar alguns fatores. “O principal é ver se seu item impresso absorve o investimento em tempo razoável, ou seja, os ganhos da automação, economia de custos, melhoria da qualidade (redução de itens rejeitados) e produtividade, quando somados, devem ‘se pagar’ em um período médio de 18 meses. Após esse tempo, ou seja, depois da amortização do investimento, a rentabilidade aumenta consideravelmente”, afirma Harry. É importante lembrar que o valor de investimento para a automatização é alto. “O investimento pode ser gradual, no começo com máquinas semi-automáticas, que podem ser adquiridas a partir de R$ 24.000,00, até chegar à li-

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nhas completamente automáticas de R$ 600.000,00 para impressão a 4 cores”, expõe o diretor. Outro fator a se considerar é o espaço disponível para instalação das máquinas automatizadas. “Antes de adquirir um equipamento, deve ser feito um estudo do local, pois, no mínimo, são necessários, em média, 7 metros de diâmetro”, conta Haraldo. Ele afirma que o custo de instalação de um carrossel é variável e depende da quantidade de cores necessárias, porém, o gasto mínimo é de R$ 200 mil. De acordo com Rosado, antes de realizar a automatização, é importante avaliar o custo benefício x produtividade. “Nesse contexto, devemos computar maior produtividade, menor número de profissionais envolvidos, menor retrabalho e mais segurança”. Segundo ele, com investimento de R$ 50 mil já é possível iniciar um processo de

automatização eficiente. “O que é importante saber é em que tipo de equipamento investir, em quais setores e quais seriam os benefícios dessa implantação.”

Dificuldades Para Harry, a principal dificuldade enfrentada ao se automarizar a serigrafia é a padronização de processos. “Sair da impressão manual para a automática requer o aprendizado de novas técnicas de set-up e impressão e a utilização de insumos e substratos mais estáveis e confiáveis”. Ou seja, é importante saber reduzir e controlar, ao máximo, as variáveis que afetam o processo serigráfico, desde a geração da imagem a imprimir até a embalagem final. No Brasil, conforme Harry, a informalidade, a falta de cursos técnicos para a área e a falta de profissionais qualificados são os grandes limitadores - não só na serigrafia, mas nas artes gráficas em geral. “Para superar os problemas de implantação, a IMAH instala e treina operadores para todos os equipamentos que vende e reforça esse treinamento a cada visita téc-

Divulgação - IMAH

Divulgação - IMAH

Especial

Impressora 3/4 automática


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Como explicado, além da impressão serigráfica, outras etapas do processo podem ser automatizadas. É o caso da gravação de matrizes. Segundo Rui Hansen, da Reta Importadora, fornecedora de produtos para a indústria serigráfica, a gravação pode ser totalmente automatizada em alguns passos: máquina para desengraxe automático de quadros; estufa para secagem; magazine intermediário para armazenamento de quadros; emulsionamento automático; estufa para secagem da emulsão; gravação automática pelo sistema CTS, que utiliza lâmpadas de LED; reveladora automática de quadros; sopradora de ar, para retirar excesso de água; estufa secadora; e magazine para armazenagem mais uma vez. “A automatização - ou gravação in-line - do processo de pré-impres-

nica, para fixar as melhores práticas na utilização de equipamentos e processos.” Ele explica que quando se passa da impressão manual para a automática, há uma “curva de aprendizado” que pode demandar semanas ou meses, conforme a experiência e formação dos operadores e líderes de produção. “Até que todas as novas técnicas sejam aprendidas e vivenciadas pelos operadores, existirão problemas, falhas e algumas perdas, por isso o treinamento é fundamental. O empresário que estiver investindo deve se preparar para isso. A adequação e os problemas de implantação são temporários, mas os resultados são duradouros

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Equipamento para automatizar a gravação de matrizes

são serigráfico pode ser total ou parcial, depende das necessidades do cliente ou da disponibilidade de local, pois podemos configurar a automatização em linha reta, em formato de L ou U”, afirma Hansen. Para ele, as vantagens da automatização não estão necessariamente ligadas ao número de quadros produzidas. Por exemplo, se as matrizes são muito grandes, o manuseio é difícil, e isso pode ser facilmente superado com a automatização. Outros benefícios são a reprodutibilidade exata, um maior controle na qualidade e nos processos. “Inicialmente, o empresário deve se perguntar o que espera de sua empresa, pois a automatização é um processo irreversível em

qualquer setor”. Antes de buscar automatizar seu segmento de pré-impressão, deve-se considerar, então, até onde é aceitável e necessária a automatização. “Se tivermos muitos tamanhos de quadros, teremos problemas em configurar todo o processo. Existem estudos que indicam que até três tamanhos de quadros é o ideal para automatizar totalmente o processo de gravação de matrizes. Mais do que isso, teremos um aumento de variação de programação muito grande”. Hansen ressalta que nem sempre automatizar significa aumentar a produção. “Automatizar é criar um padrão, é padronizar processos. Em algumas situações, a atuação do homem pode até ser mais rápida.”

Créditos: Divulgação - IMAH

Pré-impressão

Divulgação - Reta Importadora

Especial

Impressora semi-automática


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Especial

Vantagens e desvantagens Como vantagem da automatização, Harry cita a maior regularidade em qualidade e produtividade. “As máquinas mantém as variáveis como pressão e ângulo do rodo, espessura de camada impressa, velocidade de impressão, temperatura de secagem, altura de fora contato, temperatura antes e depois da cura, distorção e deformação do substrato, entre tantas outras, sob controle.” De acordo com Harry, quando controladas, as variáveis geram um resultado muito superior. “Na serigrafia, lidamos com quase 70 variáveis de processo e controlar boa parte delas é o grande desafio dos profissionais da área”. Desta forma, o produto final apresenta diferenças quando feito de forma automatizada e manual. O diretor aponta que produtos feitos de em processos automatizados oferecem uniformidade da cama impressa. “A máquina exerce pressão de rodo e cobertura sempre iguais, o que não acontece na impressão manual. A velocidade de passagem do rodo (impressão) também é fator

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determinante”. Além disso, Harry conta que o operador nem sempre registra a peça com a mesma precisão da máquina. “A regularidade de registro da máquina é maior.” A última vantagem citada por Harry é a diminuição do desperdício. “Devido à melhor qualidade, a impressão automática gera menos desperdício de tintas e solventes e menor quantidade de peças com defeito. Processos automatizados são menos agressivos ao meio ambiente e geram menos lixo. Isso, na minha opinião, é fundamental”. As desvantagens, para ele, podem ser sentidas apenas em produções menores. “Em pequenas tiragens, o set-up de máquinas automáticas é mais demorado, ou seja, perde-se em agilidade ao imprimir pequenas quantidades.” Rosado concorda e afirma que em situações com grandes tiragens e muitas matrizes, sempre haverá ganho de produtividade com a automatização. Como vantagens, o gerente aponta processos uniformizados, maior produtividade, economia no custo de mão de obra, diminuição nos problemas relacionados à segurança no trabalho e repetição de resultados garantida. S e g u n d o e l e, no processo automático há maior consumo de energia e necessidade de adaptação aos espaços e processos diferenciados. “Além disso, os processos manuais, em alguns casos, são pouco salutares aos operadores”. Essa relação entre custo

menor deve estar atrelada à produtividade requerida e, de acordo com Rosado, cada empresário deve estudar, minuciosamente, seu mercado, para entender cada vantagem. “Na maioria dos casos em que há necessidade de resultados constantes e repetitivos com qualidade, as produções automatizadas levam vantagem. Também nos processos cuja aplicação é funcional, não estética, como em circuitos eletrônicos, vidraria e outras aplicações mais técnicas”, ressalta. Rosado lembra, porém, que o processo manual, em combinação com a criatividade e inventividade, pode ser um diferencial produtivo na serigrafia. Já para Haraldo, a grande vantagem da automatização é a qualidade final do produto. “Nenhum estampador, por melhor que seja, é capaz de produzir uma quantidade grande de impressões com a mesma qualidade”. Ao se pensar na automatização de sua empresa, vale se perguntar, então, o que é mais necessário no seu negócio: criatividade ou produtividade?

Divulgação - IMAH

e muito melhores do que manter tudo como está.” A marca dos equipamentos de automatização também deve ser levada em consideração. “É fundamental verificar a assistência técnica disponibilizada pelo fornecedor, além de se certificar que o acesso à peças de reposição não é nenhum bicho de sete cabeças”, lembra Rosado. Outra dificuldade, segundo ele, é o treinamento de profissionais para manipulação e manutenção preventiva. “O investimento em treinamento e alguma mudança de visão torna o aproveitamento da automatização mais eficaz.”

Alimentador automático de folhas


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Tendência

Gol de placa Já em aquecimento para a Copa do Mundo, empresas se prepraram para faturar com produtos personalizados por sublimação

depositphotos © Igor Zhuravlov

Mariana Naviskas

ntes mesmo dos grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpiadas em 2015, começarem, muitos empresários já entraram

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em campo para aproveitar as oportunidades de negócios que estão chegando. No setor de sublimação não poderia ser diferente, já que a personalização de camisetas, bandeiras, canecas e outros produtos vestem torcedores de todo o

mundo que estão por aqui. A bola já restá rolando na produção. A Revista Silk-Screen foi atrás dos principais fabricantes e fornecedores do segmento para responder uma pergunta: como ganhar dinheiro com a Copa do Mundo?


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Divulgação Agabê

Tendência

Decoração de ambientes baseada na Copa do Mundo 2014

De camisetas e chinelos a canecas e capas para celular. O mercado de brindes e produtos personalizáveis é imenso e os preferidos variam bastante de região para região do País, como explica Flávio Cardim, gerente de suporte da Art Hot, importadora e distribuidora de insumos para sublimação em foto produtos. “Por exemplo, a gente vende bastante camiseta para estados do Norte e Nordeste. Para o Sul, já existe uma demanda maior por canecas. Em São Paulo, o mercado é grande para capinhas de celular, ‘segura-bolsa’ e chaveiros”, conta. Assim, é fundamental, antes de produzir qualquer coisa, entender o que quer o mercado da sua região. Para a Copa, o foco não é tanto qual produto vender, mas sim suas cores e detalhes. “A Copa é um evento multicomercial, no qual tudo que for verde e amarelo terá possibilidades de venda”, 44

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opina João Neto, diretor comercial da Camisa da Latinha, empresa de personalização de camisetas e brindes. Para ele, os grandes destaques serão as camisetas e bandeiras. “Não podemos esquecer que na Copa os países adversários também representarão um grande filão para produção de peças promocionais.” Um produto que pode ser destaque é a bandeira, que deverá ser muito utilizada por torcedores nos estádios e por motoristas e motociclistas. “Os tamanhos para bandeiras de mão variam de 1,20 m x 0,80 m a 1,60 m x 1,0 m. Já para bandeirinhas de carro usa-se o padrão de 40 cm x 27 cm. Esse produto é muito utilizado como brinde e como decoração de estabelecimentos comerciais”, aponta Neto.

Calandras e prensas Para a confecção de bandeiras de mão, é necessária a utilização

de equipamentos de grande porte. A Metalnox, fornecedora de equipamentos e foto produtos personalizáveis, possui uma calandra que personaliza bandeiras de até 1,80 m de largura. “A procura por equipamentos para sublimação de bandeiras para a Copa teve início no começo deste ano”, conta Carolinne Odorizzi, gerente de marketing da empresa. Segundo ela, o mercado já está de olho na Copa. “Estamos recebendo muitos pedidos com esse tema. Os produtos mais procurados, na linha de foto produto, são camisetas, regatas, chinelos, mochilas, toalhas, entre outros. Já na linha de equipamentos são as prensas térmicas e calandras para grandes formatos.” Temperatura e pressão de prensas térmicas são os fatores responsáveis pelo processo de sublimação de fato: a tinta passa do estado sólido para o gasoso, sem passar


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Toalha com detalhe da Copa

Créditos: Divulgação - Epson

pelo líquido, e é transferida do papel para o produto. Há muitos tipos de prensas indicadas para a personalização de diferentes produtos. A IS Suprimentos, fornecedora de soluções tecnológicas para o setor de brindes, indica, para o período de Copa do Mundo, o equipamento de prensagem 3D, que possibilita a personalização em superfícies irregulares como pratos, pedras, capas de celular, mosaicos e outros, além de funcionar como prensa de canecas para até 12 peças por vez. Para Igor Sotero, proprietário da IS Suprimentos, canecas serão o destaque nesta Copa. “Vamos aproveitar o evento para alavancar o interesse em brindes personalizados relacionados ao tema e, consequentemente, aumentar nossas vendas”, conta. Outro equipamento da marca indicado para o perío-

Impressora sublimática Epson 46

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do é um kit de prensagem 8x1, que permite a sublimação em oito módulos: plano, caneca cilíndrica, caneca cônica grande, caneca cônica, xícara, prato pequeno, prato grande e boné. A Smaltato fabrica máquinas para sublimação 3D, equipamentos que permitem sublimar qualquer superfície não plana ou cilíndrica. “Para essa Copa do Mundo, nossos clientes vão ter a oportunidade de mostrar que a sublimação é muito mais do que camiseta e caneca”, afirma Roberto Santos, diretor da empresa. Santos indica, para a criação de peças para a Copa, um equipamento multifuncional, no caso de baixa produção, e a máquina Sublivent Pro, equipamento mais industrial para produção em escalas maiores. “Produzimos desde máquinas que podem estampar capa para celular em quiosques de shopping até equipamentos de alta produtividade, que estampam 40 mil cabos de talher por dia”. Além disso, a Smaltato produz máquinas especiais sob encomenda, caso o cliente tenha algum produto específico para ser personalizado.

A Metalnox também comercializa prensas para foto produtos, com modelos destinados a personalização de camisetas, chinelos, bonés, toalhas, entre outros. “Além disso, temos kits de foto produtos, nos quais se encontra tudo o que o cliente precisa para começar seu próprio negócio”, diz Carolinne. Os kits são ideais para quem busca entrar no mercado de sublimático. A F1 Suprimentos, fornecedora de equipamentos e artigos para sublimação, também trabalha com kits. Um deles, indicado para pequenos formatos (impressões inferiores a 30 cm de largura e 900 cm de comprimento), é composto por prensa térmica manual, impressora sublimática Epson, tinta e papel e é ideal para personalização de produtos planos como camiseta, chinelo, toalha, capa de celular e outros produtos em cerâmica, madeira, metal, plástico e tecido. Já o kit indicado para grandes formatos (a partir de 60 cm de largura e comprimento personalizado) apresenta prensa térmica pneumática, plotter sublimática Epson, tinta sublimática e bobina sublimática e é ideal para sublimação total em camiseta, calça, agasalhos esportivos, bandeiras e outros produtos em tecido. “Pensando em clientes que desejam ganhar dinheiro com a Copa do Mundo, criamos um kit que é uma forma segura de iniciar um negócio ou expandir um já existente”, conta Nilton Tscherne, do marketing da F1 Suprimentos. Com esse kit, o cliente recebe, além dos equipamentos, um curso completo sobre sublimação e dicas técnicas. Atualmente, existem seis kits desse tipo. “Eles englobam a produção de todos os produtos para sublimação existentes no mercado nacional”, explica Nilton.


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A4 e, obviamente, o produto a ser estampado. Isso tudo varia conforme o número de peças a se personalizar, a velocidade com que se deseja trabalhar, etc. Grandes empresas precisam de equipamentos industriais. No caso da Camisa da Latinha, são utilizadas impressoras digitais de grande formato da Epson e Roland, impressora offset de folha inteira da Roland, calandra com boca de 1,80 m e prensas automáticas da Mogk.

Impressoras para sublimação Camisas do Brasil são sempre apostas para eventos esportivos

Divulgação - Camisa da Latinha

De acordo com Neto, o básico que uma pessoa precisa ter para personalizar um brinde é uma impressora de mesa a jato de tinta - com adaptação para utilizar tinta sublimática -, uma pequena prensa térmica manual, folhas

Segundo Evelin Wanke, especialista de produtos na linha de Grandes Formatos da Epson, antigamente, as impressoras do mercado de sublimação eram todas adaptadas. “Os fabricantes utilizavam cabeças de impressão projetadas para tinta solvente e tintas a base de água para impressão sublimática”. Hoje, já é possível encontrar impressoras prontas para

Equipe da Camisa da Latinha trabalhando na personalização de produtos para a Copa

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sublimação. “A Epson possui dois equipamentos para sublimação. Começamos a partir do zero, projetando todos os componentes da impressora: cabeças de impressão, tecnologia de tintas, software e até mesmo o mecanismo de impressão. Isso tudo resultou em impressoras para sublimação de alto desempenho, projetadas com extrema confiabilidade para a produção em níveis industriais”, conta. Outra empresa que possui impressoras indicadas para sublimação é a Ampla. Para Alexandre Nunes, supervisor de vendas da marca, os equipamentos foram desenvolvidos no Brasil com foco nas necessidades de empresas locais. Dois equipamentos da Ampla, lançados neste ano, são ideais para o mercado de sublimação. “Ambos foram desenvolvidos para impressão de camisetas, bandeiras, cangas, entre outras aplicações. É importante ressaltar que os tecidos utilizados na sublimação devem ser a base de poliéster, para garantir uma boa impressão com cores vivas e radiantes”, diz Nunes. Taís Oliveira, analista comercial da Mimaki, lembra que antes de comprar um equipamento de impressão, é importante analisar alguns fatores. “É necessário, primeiramente, entender o foco de atuação de cada cliente e a real necessidade de impressão, considerando aplicação final e tamanho do mercado que se deseja atuar.” Segundo ela, a Mimaki possui quatro linhas de impressoras indicadas para sublimação: a primeira para quem está entrando no segmento, ideal para trabalhos menores (canecas, mouse pads, etc); outra para empresas que já possuem demanda para sublimação e que pretendem trabalhar com estamparias corridas, camisetas,


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bandeiras e uniformes; a terceira é indicada para estampas, banners de tecido, revestimento interno de ambientes e bandeiras em geral; e, por fim, a linha com maior velocidade para sublimação, que opera com até 150 m²/h. “Vale lembrar que todos os equipamentos sublimáticos podem, teoricamente, produzir o mesmo produto final, respeitando apenas suas limitações de produção, qualidade de impressão e larguras das máquinas”, completa Taís. Para Edson Agostinho, sócio da Fix Impressoras, que comercializa os equipamentos de impressão da Mimaki, durante a Copa do Mundo, será destaque a empresa que tiver criatividade para ofere-

Divulgação - Camisa da Latinha

A bandeira será um dos destaques

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Divulgação - F1 Suprimentos

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Prensa térmica pneumática da F1 Suprimentos

cer produtos promocionais que aliem beleza e qualidade.

Tendências verdeamarelas para 2014 Na opinião de Taís, soluções de alta qualidade, que agreguem diferentes tipos de processos produtivos serão os destaques na Copa de 2014. “Projetos que unam as tecnologias de impressão solvente, sublimação, LED e UV terão grande visibilidade durante o evento, uma vez que teremos grande visitação de público estrangeiro no país”. Além disso, a analista acredita que acontecerá um aumento na necessidade de soluções mais ecológicas, o que pode gerar substituição de parte dos processos de lona para sublimação. Alexandre Nunes acredita que o grande gancho para alavancar as vendas durante a Copa será utilizar cores vibrantes e quentes e estampas relacionadas à alegria e à “brasilidade”,

uma vez que o Brasil é conhecido mundialmente por sua diversidade e grandes comemorações populares. “Trabalhos como bandeiras personalizadas, cangas, chinelos coloridos, bonés, entre outros, vão demonstrar a alegria do povo brasileiro”. Por questões de marketing, a Ampla preferiu não falar expor suas ações para o período, porém, uma coisa Nunes pode afirmar: “imprimir as cores da Copa no Brasil em uma impressora também fabricada no Brasil será um verdadeiro gol de placa.” A Metalnox concorda com o sucesso que o evento pode trazer. “Será um momento marcante para o Brasil. Acredito que todos os segmentos terão um índice de crescimento e faturamento muito alto comparado a outros anos e não podemos deixar de investir. Agora é o momento e a sublimação é a bola da vez”, afirma Carolinne. Evelin também considera que a Copa, assim como as Olimpíadas de 2016, vai movimentar o mercado de sublimação. “Temos como exemplo as últimas eleições, nas quais os materiais impressos em tecido aumentaram muito em relação às eleições anteriores. Devido ao caimento do tecido e à questão ecológica, esse material está cada vez mais presentes no mundo dos eventos.”


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Francis Lobo, gerente de vendas da ArtCor, fábrica de camisetas e brindes, garante que já há demanda para alguns produtos relacionados à Copa, principalmente bandanas, camisetas e sacolas. “Acredito que o carro chefe seja a camiseta mesmo”. A marca, que utiliza prensas automáticas Metalnox e Chigueto, além de personalizar produtos sob encomenda, vende os artigos para serem customizados pelo cliente, porém, segundo Lobo, esse tipo de venda é menor. A Inkmixx, empresa localizada em São Carlos (SP), desenvolve e fabrica produtos para sublimação como camisetas e vinis. Paulo Xavier, diretor comercial da marca, aposta na caneca térmica e em chaveiros como diferenciais para o evento. “Com a Copa do Mundo no Brasil, as pessoas estarão totalmente engajadas e com certeza vão embarcar na onda da personalização”, opina. Outros produtos vendidos pela Inkmixx são almofadas, camisetas amarelas de poliéstes, guarda-chuvas e mais. A empresa possui uma loja online e, como jogada de marketing para a Copa, está criando um departamento exclusivo no site, com todos os itens verde e amarelo. 52

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Copos de dose podem ser decorados com cenários

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Camisas do Brasil sendo prensadas

Já está claro que camisetas esportivas, bandeiras e brindes serão grandes apostas para o segmento de sublimação durante a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Porém, não podemos esquecer do setor de lazer e turismo. Se o país vai receber milhares de estrangeiros, é de se esperar que eles comprem souvenirs tipicamente brasileiros para levar de recordão. Essa é a principal aposta da Colorkit, fornecedora de equipamentos e artigos personalizáveis para sublimação. “Pretendemos incentivar nossos clientes à produção, em grande escola, de produtos com artes relacionadas a fauna, flora e paisagens brasileiras. São produtos para se vender em pontos turísticos, lojas e aeroportos das cidades que receberão jogos”, explica Valdir Padovan, gerente de negócios da marca. Tradicionalmente, o futebol vende camisetas e bandeiras, mas acreditamos também no copo de dose e xícaras, já que a cachaça brasileira e o café são produtos apreciados pelos turistas”. Para a personalização desse tipo de produto, a Colorkit possui equipamentos como a prensa térmica 3 em 1, que possui controlador de tempo e temperatura digital.

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Divulgação - Camisa da Latinha

Arte brasileira

Prensa para copos e xícaras

A F1 Suprimentos está apostando em camisetas, porém não modelos convencionais. “Peças diferenciadas, longe do ‘lugar comum’. Camisetas com a cara da moda Copa 2014, que associam o esporte a tecidos que vão além do 100% po-

liéster com cores chapadas. A moda para a Copa trabalha plenamente com possibilidades de estampa que a sublimação digital possibilita, com tecidos confortáveis e acabamentos que agregam valor à camiseta”, explica Nilton Tscherne.


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ÍNDICE DE ANUNCIANTES Tendência

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AF Malhas ................................................................57

Ipex ...........................................................................37

Agabê ...............................................................2ª Capa

JD Ink Jet ...................................................................13

Alpha Resiqualy ......................................................53

J-Teck ........................................................................47

Andú Brindes ...........................................................57

Luga ..........................................................................55

Auge ..........................................................................51

Macimport................................................................54

Braffix .......................................................................55

Máquinas Orlandelli ...............................................43

Camisetas Magic .....................................................54

Marfel .......................................................................54

Casa Diamante ........................................................55

Mimaki .....................................................................35

Coop ..........................................................................33

Mogk ................................................................4ª Capa

Crow..........................................................................21

Multi Royal ...............................................................51

Digi Print ..................................................................39

Papeis Havir .............................................................15

DP Tech .....................................................................47

Polipox ......................................................................55

DTP ...........................................................................57

Promon .....................................................................54

Emblapan .................................................................54

Renamak ..................................................................54

Epson ........................................................................25

Revista Silk-Screen ..................................................57

F1 Suprimentos .......................................................29

SB Sublimação .........................................................54

Fábrica de Estampas ...............................................57

Serigrafia SIGN FutureTEXTIL ..............58 e 3ª Capa

Fix .............................................................................11

Sertha Brindes .........................................................49

Flock Color ...............................................................54

Smaltato ...................................................................31

Fremplast ...................................................................5

Sou Comunicação ...................................................49

Gaucho BR ................................................................41

T&C ...........................................................................17

GG Pack ....................................................................57

Termopress ..............................................................43

Gráfica do Dharma..................................................45

Tik Tak ......................................................................45

Indaco .......................................................................53

TOP 10 Embalagens.........................................22 e 23

Inovações e Brindes ................................................54

Wood Chapas ...........................................................57

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