Revista Silk-Screen 332

Nº 332 • Ano XXIX Fevereiro-Março / 2013 www.btsinforma.com.br

A revista do mercado serigráfico Prêmio

Top of M Sign & Sind ilk 2013 pg. 12

ESPECIAL

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Silk-Screen | Fevereiro-Marรงo 2013

SUMÁRIO

Arte da Capa: Emerson Freire

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Capa Como imprimir foto produtos e presentear com os melhores momentos da vida de seus clientes

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Matriz

Foto: sxc.hu

O engenheiro Edson José de Souza, diretor Comercial da Silmaq, fala sobre o lançamento de carrossel para estamparia

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Prêmio Top of Mind Sign & Silk 2013 Revistas Sign e Silk-Screen premiam empresas mais lembradas por seus leitores

14 Especial As tintas que vão colorir as estampas da moda outono/inverno

E mais 6................Índice de Anunciantes 22............................ Passo a Passo 34......................................29 Anos 36.....................................Mercado

Fevereiro-Março 2013 | Silk-Screen

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EDITORIAL

Ano XXIX - nº 332 | Fevereiro-Março 2013

À imagem do setor

A

transformação na serigrafia fica mais evidente a cada ano. A cada edição da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, por exemplo, é possível ver mudança nas empresas expositoras.

Se no início a feira era exclusiva para a serigrafia, hoje a impressão digital tem grande presença nos corredores do pavilhão de exposições. Mesmo as empresas mais tradicionais investem nesse setor atualmente.

Uma vez que se propõe a cobrir os mercados de serigrafia e estamparias, nas páginas da revista esse efeito não poderia ser diferente. Sem deixar de se dedicar exclusivamente aos mercados de brindes e estamparias, o aumento da presença de equipamentos digitais para estampar tecidos obriga a equipe que produz a revista a se adaptar e publicar um veículo que reflita fielmente a imagem do setor.

Na reportagem de capa desta edição, por exemplo, o tema fotoprodutos faz referência a um nicho que se destaca mais e mais no mercado de brindes. A cada ano, novas tecnologias surgem e aumentam a fidelidade das imagens reproduzidas, além de ampliar as

DIRETOR GERAL DA AMÉRICA LATINA DO INFORMA GROUP

Marco A. Basso

CHIEF FINANCIAL OFFICER DO INFORMA GROUP BRASIL

Duncan Lawrie

CHIEF MARKETING OFFICER DA BTS INFORMA

Araceli Silveira

GERENTE DE PUBLICAÇÕES

Silvio Junior silvio.junior@btsmedia.biz

EDITOR Erik Bernardes - MTb 54.142 erik.bernardes@btsmedia.biz REDAÇÃO Léo Martins redacao@btsmedia.biz leonardo.junior@btsmedia.biz

Mariana Naviskas mariana.lippi@btsmedia.biz

possibilidades de substratos que podem receber as fotos. Com isso, artigos de decoração, brindes, lembranças ou qualquer outro presente pode ser personalizado.

No Especial, as tendências em tintas para as estampas que serão serigrafadas nas coleções de inverno deste ano estão em destaque.

O retorno dos efeitos causados pelas tintas à base de plastisol, por exemplo, são uma aposta de empresas fabricantes de tintas para serigrafia. Aproveite para saber as tendências também de estampas e montar a coleção da próxima estação.

Além disso, a revista ainda tem as seções Matriz, um texto falando sobre o Prêmio Top of Mind Sign & Silk 2013, Passo a Passo e as principais novidades e lançamentos do Mercado.

Aproveite a leitura!

ARTE Emerson Freire emerson.freire@btsmedia.biz GROUP DIRECTOR João Paulo Picolo joao.picolo@btsmedia.biz GERENTE COMERCIAL Cíntia Miguel cintia.miguel@btsmedia.biz DEPARTAMENTO COMERCIAL Isabel Carlos isabel.carlos@btsmedia.biz

Simoni Viana simoni.viana@btsmedia.biz GERENTE DE VENDAS INTERNACIONAIS Willian Sgai willian.sgai@btsmedia.biz

ANALISTA DE MARKETING Patrícia Rodrigues patricia.rodrigues@btsmedia.biz CIRCULAÇÃO Camila Santos da Silva camila.silva@btsmedia.biz ATENDIMENTO AO CLIENTE Crislei Zatta crislei.zatta@btsmedia.biz PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO Neoband

(11) 2199-1202 www.neoband.com.br

ASSINATURA ANUAL – R$ 108,00 Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual.

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Erik Bernardes

IMPRESSÃO Aqui vai selo FSC

4

A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Ipsis Gráfica e Editora certificada na cadeia de custódia - FSC.

Silk-Screen | Fevereiro-Março 2013 A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.

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ÍNDICE DE ANUNCIANTES

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Agabê................................................................2ª Capa

Hegito........................................................................35

Alpha Resiquality.....................................................29

Indaco........................................................................41

Andú..........................................................................38

Inovação & Brindes..................................................40

Art Hot.......................................................................41

IS Suprimentos.........................................................40

Auge...........................................................................29

J-Teck.........................................................................39

BTS Informa..............................................................21

Luga Editora..............................................................39

Camisetas Magic......................................................40

Macimport.................................................................40

Casa Diagmante.......................................................41

Marfel........................................................................40

Colore Decore...........................................................31

Mogk..........................................................................13

Embaplan..................................................................40

Multi Royal................................................................39

F1 Suprimentos........................................................17

Polipox.......................................................................35

Fabricolor..................................................................38

Promom.....................................................................40

Fermag.......................................................................33

Revista Silk-Screen................... 06, 08, 09, 38, 40 e 41

Flock Color................................................................40

Roland.......................................................................19

Framex......................................................................11

Sefar..................................................................4ª Capa

Fremplast....................................................................5

Serigrafia SIGN FutureTEXTIL.........27, 41 e 3ª Capa

Gênesis........................................................................7

Termopress...............................................................39

GG Pack.....................................................................38

Wood Chapas............................................................38

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ESPECIAL

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MATRIZ

Integração Aproveitando o melhor de cada tecnologia, empresa oferece solução que une serigrafia e estamparia digital Erik Bernardes

A

praticidade e agilidade da tecnologia digital conquistou o mercado de estamparias. Com isso, muitos profissionais tendem a migrar para equipamentos que imprimem arquivos do computador diretamente nos tecidos. Mas será que utilizar apenas a nova tecnologia é o melhor negócio para as empresas do se-

tor? Para algumas empresas, como a Silmaq, a aposta é na integração entre o tradicional e o novo. Com isso, a praticidade da tecnologia digital pode ser aproveitada ao mesmo tempo em que não se desperdiça a produtividade da tradicional serigrafia.

A empresa acredita que a estamparia digital e o silk-screen se complementam e se destinam aos mesmos clientes. Por isso mesmo, já importou e integrou um equipamento digital a um carrossel. Nesta entrevista, concedida com exclusividade para a revista Silk-Screen, o engenheiro Edson José de Souza, diretor Comercial da Silmaq, faz um balanço sobre 2012, revela suas perspectivas para este ano, e aponta os objetivos da empresa com a comercialização dos novos carrosséis M&R e dos equipamentos digitais da Kornit.

Como foi 2012 para a Silmaq?

Divulgação Silmaq

Embora não se possa comparar aos três anos anteriores, que foram muito bons, em 2012, apesar da economia morna globalmente, a Silmaq conseguiu ampliar sua participação no mercado e continuou investindo em novos produtos.

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Silk-Screen | Fevereiro-Março 2013

O que esperam de 2013? Há perspectiva de crescimento?

Na Silmaq, apesar de realistas, somos sempre otimistas! Por isso mesmo estamos trabalhando com

projeção de crescimento e, para isso, desenvolvemos várias estratégias, dentre elas destacamos a de fortalecimento das nossas revendas e representantes. Além disso, acreditamos que com os novos produtos que estamos lançando no mercado brasileiro, poderemos alcançar o crescimento proposto.

Qual a principal aposta da empresa para este ano? Em qual mercado esperam maior crescimento de vendas?

A Silmaq tem várias equipes e profissionais nas diversas áreas de atuação. A empresa não aposta ou foca em um único produto ou linha de produtos, mas cada equipe é absolutamente focada na sua área. Por respeito aos nossos fornecedores, precisamos aplicar energia em todas as nossas marcas. Nosso foco é o cliente, nós apostamos no nosso cliente, e se o cliente está bem atendido, o resultado é o reflexo do trabalho.

Obviamente, quando lançamos um produto novo, há uma atenção maior ao produto, até que se monte a equipe técnica e comercial, que aconteçam as primeiras vendas, depois tudo entra no conjunto.

A Silmaq está lançando o carrossel da M&R. As vendas já estão acontecendo?

Sim, no final do ano passado fechamos um acordo de distribuição

dos equipamentos M&R para o Brasil. A M&R é o maior fabricante do mundo de equipamentos para estamparia têxtil localizada, embora a presença no Brasil ainda seja tímida. Nosso objetivo, assim como em todos os produtos que comercializamos, é de tornar a M&R e a Silmaq líderes também no mercado de carrosséis, polimerizadeiras, gravadoras de quadros, etc.

Quantos equipamentos já foram comercializados? Qual a meta de vendas para este produto?

Nós começamos a trabalhar efetivamente em janeiro deste ano, então, embora já tenhamos vendido algumas máquinas, o volume é muito pequeno se comparado ao resultado que esperamos obter com M&R. O mercado e os profissionais do ramo de estamparia conhecem a tecnologia, a robustez e a qualidade dos produtos da M&R, portanto, temos a clara percepção de que se aplicarmos a esses produtos a mesma atenção que aplicamos a nossas outras

marcas, o sucesso será apenas uma consequência.

Qual o público-alvo da Silmaq para este produto?

Basicamente, os carrosséis são usados para decorar artigos de vestuário. Mas tem uma história por trás disso. Já há mais de dois anos começamos a trabalhar com máquinas para estamparia digital da marca Kornit e nos envolvemos bastante com o ramo da estamparia têxtil. O potencial do mercado nos surpreendeu! Quando fomos procurados pela M&R fizemos alguns estudos e concluímos que estávamos preparados para trabalhar esses produtos, pois a estamparia digital e o silk-screen se complementam e se destinam aos mesmos clientes. Tanto a M&R quanto a Kornit têm equipamentos que atendem desde as pequenas estamparias até as que necessitam de grandes produções e grandes áreas de impressão. Recentemente a Kornit liberou para venda o único modelo de máquina digital do

mundo capaz de se integrar a um carrossel de silk-screen, oferecendo alta produção e alta qualidade às estampas. A Silmaq já importou e integrou a máquina digital Kornit a um carrossel M&R.

O objetivo da empresa é atingir todo o Brasil?

Pela estrutura e volume de estoques a Silmaq sempre trabalha para atender todo o território brasileiro. Nós consideramos que a nossa rede de revendas é a maior e mais bem preparada do Brasil e assim como nos demais produtos que comercializamos, acreditamos que em pouco tempo todos estarão preparados para distribuir os produtos da M&R. No mês de fevereiro realizamos um evento na matriz da Silmaq, em Blumenau, para lançamento dos produtos da M&R e da novíssima Kornit 933. Destinado a clientes e revendedores, o evento teve como objetivo também criar intimidade entre os produtos da M&R e os nossos revendedores.

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PRÊMIO TOP OF MIND SIGN & SILK 2013

Eles não saem da sua cabeça Revistas Sign e Silk-Screen premiam empresas do setor; votação eletrônica segue até o dia 10 de maio e entrega dos prêmios será no primeiro dia da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2013

S

abe aquele equipamento excelente que você comprou, foi bem atendido, a instalação foi perfeita e o suporte pós-venda realmente marcante? Lembra dele? Claro que sim!

E aquela outra empresa que fornece substratos, mas deu uma atenção a mais a suas necessidades? Você sempre indica ela a seus conhecidos, certo? E quando você pensa em tintas, qual o primeiro nome que lhe vem à cabeça? Simples assim.

Empresas que se destacam não saem da cabeça do consumidor.

Por isso, com o objetivo de apontar as empresas mais lembradas pelo consumidor e indicar alguns dos possíveis caminhos a serem trilhados pelos empresários, as revistas Sign e Silk-Screen realizarão a primeira edição do Prêmio Top of Mind Sign & Silk, com apoio da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. O evento já conta com patrocínio de Dubuit Group, Epson e Aplike.

As empresas premiadas serão as três, em cada categoria, com maior número de menções em pesquisa eletrônica com os leitores das revistas e visitantes da feira, via internet, que terá iní-

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cio em fevereiro e segue até o dia 10 de maio. Além das empresas fornecedoras de equipamentos e suprimentos, os leitores também serão premiados, indicados por seus parceiros, como destaque nas categorias Sign, para o mercado de comunicação visual, e Silk-Screen, para o mercado de serigrafia. As categorias são as seguintes: • Categoria Fornecedor de Equipamentos Serigráficos • Categoria Fornecedor de Impressoras Digitais • Categoria Fornecedor de Equipamentos de Corte e Gravação • Categoria Fornecedor de Substratos Flexíveis • Categoria Fornecedor de Substratos Rígidos • Categoria Fornecedor de Tintas Serigráficas • Categoria Fornecedor de Tintas para Impressoras Digitais • Categoria Fornecedor de Painéis Eletrônicos • Categoria Fornecedor de Brindes • Destaque Sign • Destaque Silk-Screen

Dessa forma, as revistas mantêm o foco em seu objetivo principal, fomentar o crescimento do mercado e incentivar empresas que investem constantemente em melhorias de produtos e serviços.

A votação está aberta! Escolham os parceiros que melhor os atenderam no último ano e contribuam com a evolução desse mercado.

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ESPECIAL

sxc.hu

O que vai pintar neste inverno Novidades e destaques em tintas para serigrafia e estampas para as coleções Outono/Inverno 2013

N

ão é novidade que a cada estação a moda é alterada, trazendo tecidos esquecidos de volta à popularidade, fazendo ressurgir estampas e cores totalmente diferentes da coleção anterior. Consequentemente, as tintas utilizadas nestes processos precisam se adequar às novidades e as indústrias do setor têm de 14

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Mariana Naviskas

estar sempre ligadas nas principais tendências, para conseguir oferecer ao cliente aquilo que ele está procurando. Pensando nisso, a revista Silk-Screen foi procurar as novidades e destaques no segmento de tintas para serigrafia que estarão em alta nos próximos meses de 2013.

A Fremplast, que há mais de 30 anos fabrica tintas, vernizes e

equipamentos para serigrafia, é uma dessas empresas que busca sempre estar antenada na vontade dos clientes. De acordo com Rodrigo Andreasi, diretor comercial da Fremplast, um destaque para este ano é a volta de efeitos que utilizam tintas à base de plastisol. “Nos últimos dois anos, usou-se bastante tintas básicas convencionais. Agora, nós estamos

“O TIPO DE TINTA ESCOLHIDO NÃO DEPENDE DA ROUPA SER DE INVERNO OU VERÃO. (...)

A TINTA É ESCOLHIDA DE ACORDO COM O TIPO DE TECIDO, O ACABAMENTO DESEJADO E O PROCESSO DE IMPRESSÃO UTILIZADO.” EDUARDO VAZ sentindo essa volta de tendências camurça, relevo, estampas com gel, efeitos de brilho, foil, glitter”.

Para esses efeitos, a Fremplast oferece uma linha de produtos com plastisol de alto brilho, que

produz um relevo brilhante e é composta por PVC e plastificantes, além de outra um pouco mais transparente e brilhante, com a mesma composição. Há também resinas plastisóis tixotrópicas em

Efeito proporcionado por tinta com plastisol

forma de gel à base de PVC, livre de metais pesados e ftalatos, indicada para tecidos 100% algodão.

Outro destaque, segundo Andreasi, é uma tinta para corrosão que trabalha com um redutor líquido. “Ela é totalmente sem cheiro. Normalmente, a tinta de corrosão possui um odor de enxofre, mas essa não”. Além disso, com a utilização dessa tinta não é necessário realizar lavagem após o processo. A tinta, à base de água, foi desenvolvida para trabalhar em conjunto com o agente redutor eco, proporcionando toque macio, outra tendência cada vez mais procurada pelas estamparias.

A empresa desenvolveu, inclusive, um kit para corrosão, produto à base de água composto de três pastas, cada uma com sua característica química, para reproduzir um efeito de etiqueta bordada ou aplique colado por meio da serigrafia. O kit é indicado para tecido ou malha de algodão tinto. “E tem também um produto indicado para estampar sobre o floco de poliéster. A estamparia pode fazer uma estampa flocada, não somente com uma ou duas cores sólidas, mas sim com quadricromia”, explica Andreasi.

Divulgação Fremplast

Vendendo tintas Na TeleSilk, loja de produtos serigráficos que existe há 20 anos na Galeria do Rock, em São Paulo, as tintas mais vendidas são as tintas à base de água nas cores branca e preta e as tintas vinílicas. “Dependendo da época, tem a moda que influencia. Tem época que a moda é foil, tem época que a moda é puff ou plastisol. Nesses períodos, a gente acaba vendendo mais esses produtos específicos. Ano passado, uma tendência do inverno foi o papel flocado. Mas para esse ano, Fevereiro-Março 2013 | Silk-Screen

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Divulgação Fremplast

ESPECIAL

Estampa com efeito semelhante à camurça

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apaga a luz. “Nós trabalhamos com esse tipo de tinta há dois anos.

Tem sido bastante procurada, só existe certa resistência por causa do valor, que é um pouco mais alto”. Devido a isso, a TeleSilk comercializa esse tipo de tinta apenas por encomenda, sem estoque na loja.

Já a loja Império da Serigrafia, também localizada na Galeria do Rock, trabalha com as marcas Gênesis, Sicoltex e Saturno – apenas tintas à base de solvente da Saturno.

Segundo Roberto Araújo,

Estampa criada com tinta que imprime detalhes com perfeição

Divulgação Fremplast

eu ainda não senti a compra de tintas diferentes para o inverno de 2013”, conta Angelica Erharter, proprietária da TeleSilk. “Acho que as coleções estão atrasando um pouco, até por conta das temperaturas não condizentes com a estação”, completa.

A loja comercializa as marcas Gênesis, Saturno, Tec-Screen e Polytex – tintas à base de água da Gênesis, Tec-Screen e Polytex e tintas à base de solvente da Saturno. “Alguns substratos não aceitam a tinta à base de água, ainda não tem o mesmo acabamento da solvente. Então, por enquanto, bastante gente ainda utiliza tinta à base de solvente. Mas é uma tendência a troca “, explica.

Segundo ela, uma tinta bastante procurada é a tinta fluorescente, que brilha no escuro quando se

vendedor da loja, as tintas que mais vendem são as base água da Gênesis e Sicoltex que podem ser utilizadas nos três tipos de tecido: algodão, sintético e misto.

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Divulgação

ESPECIAL

Estampa com Toque Zero

Moda Inverno 2013 Segundo informações divulgadas durante a Première Brasil Outuno/Inverno 2013, que aconteceu em julho do ano passado, as principais tendências que serão exploradas nas duas próximas estações são: estampas com aparência rebuscada, que remetem a tecidos de tapeçaria e decoração, estampas florais, estampas com paisagens reais, efeito tie-dye manchado e cores ácidas.

De acordo com Felipe Bronzeli, do departamento técnico da Fremplast, a empresa conta com tintas que abrangem todas essas tendências. Para estampas que remetem a tecidos de estamparia a empresa desenvolveu uma linha a partir da mistura de resinas e produtos especiais à base de água, cujo acabamento final reproduz efeito 18

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similar à camurça ou floco. O produto pode ser utilizado em tecidos e malhas 100% algodão e algumas misturas. Para tecidos sintéticos, é necessário efetuar teste de solidez e lavagem. Em tecidos teflonados ou com acabamento impermeabilizante, são necessários alguns cuidados especiais. Há também uma linha similar, mas desenvolvida à base de plastisol que produz o mesmo efeito. “Depende muito da criação e arte que o estilista deseja”, explica Bronzeli. “Para estampas florais, indicamos sempre trabalhar com uma linha sem toque, que vai depender da composição do tecido”, complementa.

Para a utilização das cores ácidas em estamparia, a Fremplast possui uma linha de tintas e pigmentos fluorescentes. Já para a estamparia de paisagens reais,

Bronzeli sugere o processo de índex, que imprime com a perfeição necessária que o cliente necessita.

Peças com glamour e brilho também serão apostas no Outono/Inverno desse ano, incluindo efeitos com glitter na tradicional calça jeans. “Para um jeans com glitter, nós temos algumas colas para silk e aerógrafo”, pontua Bronzeli. A cola, à base de água, foi especialmente desenvolvida com resinas de alto teor de sólidos, de cura em estufa, para estampagem e aplicação de glitter. Segundo a Fremplast, o produto é indicado para ser aplicado sobre jeans por possuir alto poder de fixação e permitir a lavagem sem danos à peça.

Outra empresa que está sempre pesquisando para fabricar as tintas específicas que seus clientes desejam é a Saturno Indústria de

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ESPECIAL

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS QUE SERÃO EXPLORADAS NAS DUAS PRÓXIMAS ESTAÇÕES SÃO: ESTAMPAS COM APARÊNCIA REBUSCADA, ESTAMPAS FLORAIS, ESTAMPAS COM PAISAGENS REAIS, EFEITO TIE-DYE MANCHADO E CORES ÁCIDAS. Tintas. Segundo Eduardo Vaz, gerente de marketing e comercial da marca, as tintas vinílicas estão entre as mais vendidas da empresa.

“Também vendemos muito tintas de cura UV, que estão se tornando cada vez mais populares, mesmo entre as pequenas empresas que buscam melhorar qualidade e produtividade”, explica.

Vaz acredita que o avanço das tintas de cura UV é uma forte tendência no mercado de tintas. “Muitas empresas estão adequando seus processos para utilizar esse tipo de tinta. A busca por tintas mais ecológicas também aumentou muito e estamos desenvolvendo tintas com menor impacto para saúde e meio ambiente. As regras estão ficando cada vez mais rígidas em relação aos produtos considerados mais tóxicos”.

Segundo ele, outra tendência observada é a tinta em forma de base. “Os clientes compram tintas em forma de base para misturar suas cores no momento do uso e evitar o desperdício e os estoques elevados. Isso exige capacitação e tecnologia”, explica. É importante lembrar que, apesar das mudanças de estações, as tintas utilizadas são as mesmas.

O que muda é o tecido e, algumas vezes, os efeitos. “O tipo de tinta escolhido não depende da roupa ser de inverno ou verão. Mesmo tecidos como a poliamida, utilizada 20

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em biquínis, pode ser encontrada em peças de inverno. A tinta é escolhida de acordo com o tipo de tecido, o acabamento desejado e o processo de impressão utilizado.

Neste caso, temos tintas para diversas aplicações com o objetivo de oferecer opções para os criadores de moda e para as estamparias.

A diversidade de utilizações nesta área é muito grande e a busca por inovação é constante”, conta Vaz. Além do avanço tecnológico nas próprias tintas, Vaz acredita que existe, no ramo da serigrafia, um movimento muito forte de profissionalização dos sistemas produtivos. “Vemos várias empresas investindo em equipamentos para automatizar processos e para ganhar produtividade e qualidade”.

Segundo ele, essa busca é para tornar a serigrafia mais competitiva em qualidade e custo em relação aos outros processos gráficos.

“Eu considero este movimento muito importante, pois os profissionais estão crescendo e melhorando o nível do mercado. As aplicações industriais são as que se mantêm em alta pela versatilidade que a serigrafia oferece. São aplicações como brinquedos, móveis, etiquetas e painéis industriais, que usam cada vez mais as tintas de cura U.V. A área promocional está sendo dominada pela impressão digital e a de grandes tiragens pela flexografia e offset”, completa.

A tendência do sem toque Outra tendência que vem com força nas próximas coleções é a estampa com toque macio, quase imperceptível, que não incomoda. De acordo com André Luís, dono da Estamparia Cromo 4, há duas temporadas eles pararam de trabalhar com estampas especializadas e efeitos. “Meus clientes não queriam mais isso. Agora, nós usamos só Toque Zero, aquela estampa leve que você não sente a tinta”, conta.

Na Estamparia Cromo 4, são utilizados três tipos de tinta: pasta, mix e branco, todos da marca Kalytex. Segundo Luís, eles trabalham com as mesmas tintas para as coleções de verão ou inverno, alterando apenas os tecidos. De acordo com Wagner de Castro, técnico da Kalytex, as três tintas são à base de água e compostas com resina acrílica.

João Alberto Junior, da Tarmac Confecção e Estamparia, também acredita nessa tendência para o Toque Zero. “A cada dia a exigência de tintas com o toque suave aumenta. É o que a maioria dos clientes pede, mas esse ano nós fizemos também efeitos de relevo, goil, puff e corrosão. O Toque Zero já vem sendo utilizado há algum tempo e esses efeitos entram para diferenciar as impressões”, conta.

De acordo com ele, o toque zero é a tinta com mais solicitações e recursos, permitindo oferecer ao cliente diferentes técnicas.

As tintas mais utilizadas pela Tarmac são à base de água, clear, mix, branco, tintas especiais como hidro para tecidos sintéticos e também tintas plastisol, relevo base e gel. “Trabalhamos com as marcas Gênesis, Colordex e Fremplast”, conclui.

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PASSO A PASSO

Aplicação de resina

Passo a passo cedido pela Polipox

01

Retirar o prendedor que separa os componentes

03

Misturar os componentes...

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02

Colocar a sacola sobre uma superfície

04

...para que o líquido fique uniforme

05

Recortar a embalagem e colocar em um frasco para a aplicação

07

...em todas as etiquetas fixadas na mesa ou na placa

09

Colocar as etiquetas resinadas na estufa em temperatura indicada pelo fabricante

06

Aplicar a resina...

08

Utilizar maçarico para evitar a formação de bolhas

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Etiquetas prontas

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CAPA

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Mais que mil palavras Imagens nos mais diversos objetos aquecem o segmento de brindes, deixando o mercado com a sua cara Léo Martins

C

erta vez, um professor de fotojornalismo definiu que a fotografia nada mais é que a técnica de criação de imagens através de uma exposição luminosa. Segundo dados históricos, a primeira fotografia produzida é datada do ano de 1826, feita pelo francês Joseph Nicéphore Niépce. Ainda segundo esse professor, o grande desafio da foto é justamente a captação do momento, para que assim, esse momento possa ser eternizado.

Agora imagine você, leitor da revista Silk-Screen, conseguir eternizar esses momentos nos mais variados

tipos de brindes? Pois bem, é justamente pensando em aproveitar o propósito principal da fotografia que os profissionais do ramo de brindes procuram explorar a foto. É no chamado fotoproduto que esse mercado registra momentos e, mais do que isso, prova que a foto perfeita, no objeto certo, vale mais que mil palavras.

Foto e produto Define-se fotoproduto como artigos de decoração, brindes, lembranças ou qualquer outro presente que é personalizado por aquele que o encomenda. Ou seja, nos fotoprodutos o cliente pode

adicionar uma arte, frase ou principalmente fotos em determinado produto o que, por consequência, torna esse produto exclusivo para quem compra. “Analisando apenas o universo da fotografia, o fotoproduto ou fotopresente é a aplicação moderna do porta-retratos. Um estúdio não vive sem eles”, comenta Nilton Tschene, gestor de Marketing da F1 Suprimentos.

Mercado Segundo Marco Aurélio, diretor da Brindeleve, empresa especializada em brindes de material neoprene, o mercado brindeiro teve resultados similares aos da Fevereiro-Março 2013 | Silk-Screen

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Divulg ação Sertha

CAPA

ionada com a Exemplo de caneca confecc l ecia técnica de injeção esp

economia, de maneira geral. Por isso, as empresas que trabalham com brindes apresentaram uma

queda acentuada ocasionada pela apreensão de algumas empresas, devido à lentidão na recuperação do mercado europeu e americano. “O último trimestre, como era esperado, teve um acréscimo natural de vendas em relação aos meses anteriores porque as empresas não deixaram de presentear seus clientes nesse período”, analisa Aurélio. Ainda para o diretor da Brindeleve, as perspectivas de mercado para o ano de 2013 são muito boas, devido a eventos futebolísticos como a Copa das Confe-

A produção

Tradicionais • Almofada • Chinelos • Camisetas • Bolsas • Porta-latas e copos • Mousepad • Canetas • Canecas • Squizes

Para que a confecção de um brinde em fotoproduto tenha êxito e qualidade garantida, alguns itens como equipamentos, tintas e substratos são essenciais.

Novidades • Porta-retratos com temas variados (animais, férias, etc.)

• Cartão pen drive • Porta CD • Kits gourmet • Materiais em couro • Relógios de mesa • Cubo fotográfico

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Silk-Screen | Fevereiro-Março 2013

derações e a proximidade da Copa do Mundo. “Para se ter uma ideia, durante a Copa de 2010 na África do Sul, houve um crescimento de 40% em relação a 2009. Portanto agora, com a Copa no Brasil, a nossa expectativa é de faturarmos 60% a mais do que faturamos em 2012”, comenta Aurélio.

Ao comentar sobre o mercado brasileiro, Rogério Ventriglio, diretor de Operações da Brasil Fotobrindes, analisa alguns aspectos evolutivos do mercado. “Até quatro ou cinco anos atrás, nós não tínhamos a ‘mania’ dos fotoprodutos. Era tudo muito tradicional, como os porta-retratos básicos em duas ou três cores. Com a revolução da máquina digital abriu-se esse mercado que não parou mais de crescer”, analisa Ventriglio.

• Estrutura e equipamentos Nilton Tscherne, da F1 Suprimentos, defende o uso de equipamentos que trabalham com a técnica da sublimação.

Segundo ele, empresas que trabalham com essa técnica possuem um grande leque de possibilidades nas mãos. “A empresa precisa basicamente de um equipamento de impressão, ou seja, uma impressora com cabeça de impressão piezoelétrica, de formato A4 ou A3; tinta sublimática de qualidade correspondente ao equipamento; papel transfer sublimático de qualidade; e uma prensa térmica que possibilite a configuração de tempo, temperatura e pressão para aplicação do impresso no

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CAPA

seguimos por intermédio de uma matéria-prima especial importada, desenvolver uma técnica de injeção especial que suporta altas temperaturas”, explica Gotti.

Já para a confecção de brindes em neoprene, por exemplo, Marco Aurélio, da Brindeleve, A personalização de puff’s é um exemplo aponta aqueles equipade utilização de fotoprodutos mentos que compõem a sua produção. “Desde o corte, todos os equipamentos são industriais. Temos adição do segundo componendois balancins ponte; te ou catalisador”, detalha Dra. máquinas de costuras Samanta. Ainda sobre as diferenadaptadas ao neopreças, a gerente de vendas explica ne; plotters digitais; que a utilização da tinta também mesas de estamparias; pode variar, dependendo do método Papel: quebra-cabeças, caixas porta-objetos, prensas térmicas autode gravação. “Normalmente a conconvites, canetas ecológicas, etc; máticas e pneumátifecção de brindes personalizados é cas”, enumera Aurélio. feita por serigrafia ou tampografia.

As tintas tampográficas requerem • Tintas uma moagem maior dos pigmentos Samanta Loske, em relação às tintas serigráficas e gerente de Vendas da uma secagem mais rápida da tinta Cotec Tintas, explica sobre a peça”, comenta. que as tintas variam No caso específico dos fotobrinpara cada substrato. des, Dra. Samanta explica que eles “As tintas precisam são personalizados por quadricroser diferentes em sua composição para permitir a aderência ao substrato que se Plásticos (acrílico, polietileno, polipropileno, deseja gravar. A poliestireno): squeezes, canecas, cartão pen ancoragem da drive, etc; tinta ao substrato se dá devido à Madeira: quebra-cabeças, caixas, raquetes de combinação adetênis de mesa, porta-trecos, etc; quada entre resina e solvente utilizaVidro: copos, taças, frascos e embalagens; da em sua composição. No caso de Metal: chaveiros, canetas, porta-mensagens, tintas bi-composqueezes térmicos. nentes, a aderência ao substrato se Fonte: Dra. Samanta Loske, gerente de Vendas da Cotec Tintas dá ainda devido à 28

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Divulgaçã o Retratto

produto”, enumera. Tscherne também diz que, considerando que o carro chefe nos últimos anos têm sido camisetas e canecas, equipamentos como a prensa térmica plana e a prensa térmica cilíndrica podem ser coringas para a produção. Sérgio Gotti, diretor da Sertha Brindes, comenta sobre a aquisição e a vantagem da técnica de injeção especial (técnica que funde a imagem ao substrato) em seus brindes. “Efetuamos a fotogravação em produtos plásticos, mas eles sempre derretiam no processo de gravação. Então, con-

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uatro “Até q s atrás, co ano n a i c u o amos h n í t o . Era nós nã toprodutos o o os ’ dos f cional, com a i n a as ‘m di em du ito tra s u o m c i s o tud tos bá olução v a r e t r e r a om por ta res. C al abriu-se o c s ê r it ou t na dig não parou i u q á ue da m ado q c r ” e m rescer c e s se e d lio mais entrig R og é r

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“Nesse caso, basta apenas adequar a composição do tecido, ou seja, porcentagem de poliéster”, acrescenta Tscherne.

Com a experiência de uma empresa que trabalha especificamente com brindes em material de neoprene, Marco Aurélio, da Brindeleve, revela o tratamento necessário para esse caso. “Na verdade, o segredo está na composição da borracha. Temos um parceiro na Alemanha que nos fornece o aditivo capaz de tornar o neoprene resistente à alta temperatura na prensagem. De posse desse aditivo, durante o blend, a composição é modificada dando essa característica no neoprene”, detalha Aurélio.

• Tratamento dos substratos Em conversa com os entrevistados, percebe-se que a questão do tratamento para com o substrato varia de acordo com a finalidade do produto, a técnica utilizada e com o substrato em si. “Não é possível comprar uma caneca no supermercado e aplicar sublimação, pois a tinta não vai passar do papel para a caneca. Todo produto para sublimação deve ter uma base que garanta a transferência com qualidade e durabilidade. Por isso, o indicado é que se trabalhe com produtos industrializados”, comenta Nilton Tscherne, da F1 Suprimentos. Já para os tecidos, Tscherne ressalta que os mesmos não precisam de tratamento, desde que sejam de material adequado para a sublimação.

Busca por melhorias Pela disputa do mercado é importante que as empresas fabricantes desses brindes estejam sempre inovando em seus

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mia, ou seja, são necessários quatro clichês diferentes (tampografia) ou quatro telas (serigrafia), uma para cada cor de tinta, conferindo, ao final da gravação, a resolução da foto. Em ambos, deve-se observar o perfeito registro entre as matrizes, a fim de se obter um brinde com qualidade adequada.

“Na quadricromia, a viscosidade ou tixotropia da tinta utilizada na gravação, seja ela serigráfica ou tampográfica é muito importante, pois permite que a retícula

gravada na 1ª etapa não seja ‘amassada’ na etapa subsequente”, completa.

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produtos e serviços. “O tecido de garrafa PET reciclado tem proporcionado a confecção de brindes ecologicamente corretos, como nécessaires, sacolinhas de lixo para veículos, sacolas ecológicas, etc. A ideia de juntar o produto com um material sustentável ajuda a inovar o mercado e os serviços da empresa”, destaca Rosandra Lorenzatto, proprietária da Retratto Produtos Personalizados. Já Sérgio Gotti acredita que a atualização da tecnologia da empresa é o grande diferencial.

“A empresa que quer sobreviver no mercado promocional tem que investir em máquinas e produtos que aceitem gravação em transfer, pois é cada vez maior

a procura por este tipo de fotoproduto. Quem não estiver atualizado, acredito que fica fora do mercado promocional em breve”, aconselha. Por sua vez, Rogério Ventriglio diz que as empresas precisam estar atentas ao cotidiano das pessoas. “Hoje, o fotoproduto é um grande filão de faturamento das lojas de fotografias. É difícil um cliente tirar suas fotos do computador. Mas se ele encontrar um local bacana para exibi-la, o fotoproduto entra com seus mais diversos temas e formatos, para que assim, o produto fique com a sua cara”, finaliza Ventriglio.

Quem nunca ouviu aquela frase de que “uma imagem vale

“Anal o univ isando ap enas erso o foto da fotogra fia, pr fotop resen oduto ou te é a mode aplica rna d Um e o por ta-re ção tra stúdio não v tos. sem e ive les” N il ton Ts

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mais que mil palavras”? Pensando no contexto de fotoproduto, juntamente com a sua importância para o mercado de brindes, essa frase faz muito sentido.

Afinal, quem decide eternizar o seu momento em produtos como canecas ou camisetas, por

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De forma resumida e direta, um passo a passo de como confeccionar brindes com fotos, estampando camisetas e canecas, por exemplo: Crie a arte no padrão de cores RGB, padrão recomendado para impressão em impressoras jato de tinta. Não utilizar o padrão de cores CMYK. Este passo aplica-se igualmente na confecção da caneca; Imprima o arquivo espelhado, ou seja, a imagem deve ficar “invertida”. Este passo aplica-se igualmente em demais produtos como a caneca; Com a prensa plana aquecida (200 °C), configure-a para 20 segundos, a uma pressão suficiente para travá-la. No caso da prensa cilíndrica, ajuste os mesmo 200 °C ou 392 °F e configure o tempo entre 150 e 180 segundos. A pressão deve ser ajustada o suficiente para não “vincar” a manta/ resistência da prensa de caneca; Retire a umidade da camiseta prensando-a previamente por aproximadamente 5 segundos. Uma camiseta 100% poliéster, terá 100% da imagem transferida do papel para a camiseta. Já um tecido com 67% poliester e 33% viscose, como o popular

PV, terá apenas 67% da imagem transferida. Na prensa cilíndrica, prense o produto por 5 segundos antes de colocar o transfer; Para maior qualidade, remova a umidade também do papel transfer sublimático, colocando a folha impressa por alguns segundos na prensa. Para isso, mantenha a chapa quente sobre o transfer (cerca de 5 a 10 cm de distância) de 5 a 10 segundos.

Coloque o tranfer sobre a camiseta com a impressão voltada para baixo. Prense e aguarde o sinal sonoro. Retire o papel transfer da camiseta. Para a prensagem da caneca, utilize fita de acetato (conhecida como fita mágica) ou fita térmica específica.

Cole a arte na caneca e centralize o transfer utilizando como referência as alças. Após o sinal sonoro retire a caneca e aguarde alguns minutos antes de retirar o transfer.

Hoje qualquer pessoa é capaz de captar uma imagem de qualidade e a partir daí, o céu é o limite para a sublimação e sua criatividade

É necessário apenas uma impressora convencional preparada para sublimação + tinta + papel sublimático

As possibilidades são ilimitadas, os mercados inúmeros e os clientes diversos.

Todos desejam um produto personalizado como estes

Utilizando o transfer correto, toda a tinta passa para o material a ser estampado, produzindo cores vivas intensas, e altamente resistentes

Fonte: Nilton Tscherne, gestor de Marketing da F1 Suprimentos

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exemplo, dá um sentido muito mais profundo para a fotografia. E nesse contexto, Carlos Drummond de Andrade, um dos mais notórios poetas e cronistas brasileiros mencionou uma frase que, de tão precisa, pode ser sim encarada como essência daqueles que trabalham ou decidem adquirir algum brinde com uma imagem estampada. Ele disse que “somos responsáveis pela eternidade e onde vamos eternizá-la, precisa ser bem escolhido”.

Portanto, escolha com sabedoria o local, deixe-o com a sua cara e eternize o seu momento.

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29 ANOS

Quem te viu, quem te vê De cara nova, Silk-Screen beira os 30 como única publicação dedicada exclusivamente aos mercados serigráfico e de estamparias Erik Bernardes

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primeira leitura do título acima conduz o leitor a compreender que quem foi visto foi a revista Silk-Screen.

Entretanto, isto é apenas parte do que o título quer dizer. A revista comemora seus 29 anos de cara nova, com certeza, mas não foi apenas a revista quem mudou.

Essa mudança reflete justamente a transformação do mercado de serigrafia e estamparias, que também mudaram bastante nos últimos anos.

Do lado da Silk, a adaptação à tendência e realidade do mercado impactou no formato e na periodicidade da revista. No formato, pouca coisa. Apenas o acabamento, que antes era feito com lombada quadrada e as páginas coladas, agora será grampeado, dando maiores possibilidades na quantidade final de páginas que serão publicadas. A periodicidade, que era mensal, passa a ser bimestral. Com isso, o conteúdo que a revista publica se mantém com a

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qualidade que já é conhecida pelos leitores e o foco se mantém ainda mais definido nos mercados de serigrafia e estamparia.

As mudanças para os profissionais que atuam nestes mercados também são sutis, mas de grande impacto. Se há algum tempo era difícil uma empresa de pequeno porte adquirir um equipamento digital para estampar as peças que comercializava, hoje isso é mais do que uma realidade.

As sublimáticas, por exemplo, estão por toda parte. Quando entram em questão as impressoras garment printing então, não há como questionar o espaço que tais máquinas estão ocupando no dia a dia da serigrafia.

Em meio a críticas e crucificações da tecnologia digital, uma coisa não pode ser discutida, o preço para estampar tecidos de todos os tipos com impressoras digitais está caindo e a “novidade” avança a passos largos sobre um mercado onde antes a serigrafia reinava absoluta. Outra questão, entretanto, atiça os neurônios dos profissionais do mercado: é, finalmente, o fim?

A aposta da Silk-Screen é que não. O espaço diminuiu, é verdade. Mesmo assim, uma porcentagem bastante rele-

vante da produção ainda depende da serigrafia. Altas tiragens, efeitos, tintas especiais, por exemplo, ainda necessitam do tradicional conjunto composto por tela, rodo e companhia.

O pulo do gato, neste cenário, é aproveitar os benefícios e a praticidade que a tecnologia digital tem a oferecer. Aqueles que conseguirem colocar as duas técnicas para conviver em harmonia, com certeza serão destaque entre seus clientes e manterão suas produções em alta. Para apresentar uma prova ao cliente, por exemplo, não é preciso mais produzir telas e colocar uma peça apenas na produção. Em outra situação, se um cliente quer apenas 10 modelos de cada camiseta, um orçamento específico pode ser passado.

Ou seja, quem puder oferecer mais opções, explorando o melhor de cada tecnologia, conquista e fideliza a clientela.

Como diria Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Justamente por isso, acompanhar as transformações é tarefa obrigatória.

De nada adianta reclamar que a tecnologia digital está matando as empresas de serigrafia.

Vale muito mais aprender a conviver e se adaptar ao novo, ao futuro que já começou.

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MERCADO

Saturno Indústria de Tintas comemora 70 anos Com um nome que se confunde com a história da serigrafia no Brasil, a Saturno Indústria de Tintas completa, dia 2 de março, 70 anos de sucesso. Sempre inovando e mantendo o pioneirismo e a qualidade, a empresa produz uma linha completa e atualizada de produtos para comunicação visual, serigrafia e impressão gráfica.

Enfrentando, desde sua fundação, desafios e mudanças sociais e tecnológicas e participando dos principais momentos da história das artes gráficas no Brasil, a empresa sempre contou com o apoio de importantes fornecedores. Acompanhando as necessidades de seus clientes, a Saturno desenvolveu no Brasil tintas para impressão digital à base de solvente e UV, investiu em tintas Offset e Flexográficas UV e em EB de padrão internacional, criando assim sua própria indústria de equipamentos de impressão digital 100% nacional.

Velocidade e baixo custo A Roland DG lançou a impressora sublimática RE-640S, equipamento que foi concebido pensando na velocidade de produção. Se tratando de uma impressora de menor investimento inicial, mercados como estamparias, uniformes e vestimentas em geral podem se beneficiar com a novidade. A impressora trabalha com velocidade de impressão de até 32,10 m²/h e qualidade de impressão de até 720 dpi, além de sistema inteligente de manutenção automática. “Além de atender desde pequenas a grandes tiragens de produção, a RE-640s já vem com o Software RIP Versa Works, que garante qualidade na impressão, e rebobinador de material que dispensa o acompanhamento contínuo das impressões e não necessita de limpeza diária, otimizando o tempo de utilização”, explica Willians Lotti, supervisor de produtos da Roland DG.

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Com muito trabalho e constante evolução, a Saturno foi a primeira empresa do mercado serigráfico no Brasil a conquistar certificação de qualidade e implantar um Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001, criando um novo patamar em qualidade e confiança para seus clientes. Alinhada com políticas de inovação e responsabilidade socioambiental, a Saturno se consolidou como uma empresa ética e comprometida com o mercado e com o sucesso dos seus clientes. É essa a marca que a Saturno deixa no mercado ao comemorar seus 70 anos. Uma empresa sólida, que consegue unir a segurança do Sistema de Gestão de Qualidade com uma capacidade tecnológica inovadora e uma política comercial ética e transparente.

Sempre com o objetivo de oferecer as melhores oportunidades de negócios aos seus parceiros.

Impressoras sublimáticas Mimaki A Mimaki dos Estados Unidos lançou duas novas impressoras sublimáticas: TS500-1800, para transfer, e a TX500-1800DS, para sublimação direta (em tecidos de poliéster pré-tratados).

Ambas são impressoras de seis cores (CMYK), possuem resolução máxima de 600 dpi x 1200 dpi e velocidade máxima de 150 m²/h (1615 sq ft/ hr), com 300 dpi x 600 dpi. Cada modelo apresenta o MDM-20 Mimaki Degassing Module (módulo de desgaseificação), que permite que a impressora utilize tintas engarrafadas. Além disso, as duas possuem o opcional TxLinkPro RIP.

Impressoras sublimáticas Epson A Epson dos Estados Unidos anunciou sua entrada no mercado da impressão sublimática com duas impressoras: SureColor F6070 e SureColor F7070.

A série SureColor F possibilita diversas aplicações, como sinalização, roupas de esporte, vestuário em geral e itens promocionais personalizados – como mouse pads e canecas. De acordo com a aplicação, ambos os modelos podem atingir velocidades de até 618 m²/h.

As duas utilizam tintas Epson UltraChrome DS, especialmente formuladas para sublimação, que produzem cores vibrantes, tons escuros intensos, detalhes de contorno e graduações suaves de cor. As tintas possuem secagem rápida e excelente resistência à lavagem. Uma nova e otimizada cabeça de impressão Epson Micropiezo TFP foi projetada para o uso com as tintas.

Os dois modelos incluem o Wasatch SoftRIP. A F6070 inclui uma versão completa com configurações simples, fluxo de trabalho intuitivo e controles poderosos de impressão; e a F7070 inclui o SoftRIP TX, com características especiais para a impressão de têxteis.

Première Vision São Paulo Foi anunciado, durante a 7ª edição da Première Brasil, a mudança do nome do evento, que agora passa a se chamar Première Vision São Paulo. Dessa forma, o salão começa a seguir o padrão da marca, como já acontece nas cidades de Paris, Nova York, Moscou e Xangai.

A feira, que aconteceu entre os dias 22 e 23 de janeiro, levou mais de 7500 profissionais da indústria da moda ao Expo Center Norte e apresentou as propostas para a temporada de primavera/verão 2014, com 128 expositores de 17 países. “50% deles são nacionais e 50% internacionais”, afirmou Carolina Riente, diretora de Negócios da Première Brasil.

Durante a coletiva de imprensa do salão, que contou com a presença do presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho, e do presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, foi anunciada a troca da direção geral da Première Vision: o até então diretor Jacques Brunel dá lugar a Guglielmo Olearo, antes diretor de salões internacionais Première Vision.

Além dos expositores, fez parte da feira o Fórum de Tendências. Apresentado por

Pascaline Wilhelm, diretora de moda da Première Vision, o fórum trouxe ao mercado brasileiro as principais tendências que estarão presentes nas coleções de primavera e verão em 2014.

Os expositores apresentaram suas tendências e tecnologias para o próximo verão. Segundo o Sinditêxtil, a Tecelagem Panamericana apresentou sua linha Caribe, com destaque para a transparência do girô e o tecido London, 100% algodão e fio tinto e tingimento especial.

A RVB Malhas, em sua quinta participação na Première Brasil, apresentou a coleção Amuleto, com malhas de verão inspiradas na cultura oriental, como o tecido Geraneo, com base 100% poliéster fiado, que aceita sublimação, e o Gardenia, no qual o aspecto natural do Linho contrasta com fios sintéticos, conferindo transparência, brilho e rusticidade. No segmento de menswear da marca, os destaques são para o tecido Flax, 100% natural, com algodão e linho; Huan, desenvolvido com fio de algodão reciclado e algodão flamê cru; e Heng, malha tecida com fio de algodão e PET reciclado, com efeito visual dégradé.

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MERCADO

Regime Tributário Competitivo para a Confecção De acordo com a Abit, o segmento de confecção brasileiro poderá crescer 69% e criar 300 mil empregos até 2025, com o “Regime Tributário Competitivo para a Confecção” (RTCC), uma simulação de proposta que está sendo feita pela Abit e será entregue ao governo no primeiro trimestre de 2013. O objetivo é promover a desoneração, simplificação e desburocratização da carga tributária incidente sobre as confecções.

A iniciativa foi anunciada durante coletiva de imprensa promovida pela Abit no dia 17 de janeiro. “A petição está em análise no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que solicitou atualização nos dados. Deveremos atualizar as informações em até três meses. Nosso objetivo é conseguir a abertura das investigações”, declarou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit.

Ele apresentou também dados de comércio exterior, faturamento e conquistas da Abit para o setor têxtil e de confecção. A balança comercial do setor fechou 2012 com déficit de U$ 5.318 bilhões, que deve chegar a U$ 5.883 bilhões até o final deste ano. Segundo dados levantados, as importações de vestuário cresceram 19,6%, enquanto a produção física têxtil diminuiu 4,6% e a de vestuário caiu 10,5%.

Fonte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

Condecoração Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit, recebeu condecoração do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do Estado do Ceará (Sinditêxtil-CE) com a “Comenda da Indústria da Moda 2012”. A cerimônia aconteceu no dia 15 de janeiro, no Lô Restaurante, em Fortaleza, Ceará.

Segundo o site da Abit, a condecoração tem como objetivo homenagear lideranças em reconhecimento às ações promovidas para o desenvolvimento do setor têxtil. “É uma grande honra receber essa homenagem. É o reconhecimento pelo trabalho realizado pela Abit, que represento. Já conquistamos medidas importantes para o setor e continuamos lutando para que nossa indústria seja cada vez mais forte. Para mim, é muito importante, pois mostra a integração de uma entidade nacional com todos os Estados”, agradeceu Diniz Filho.

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