Nº 347 • Ano XXXI Agosto - Setembro / 2015 www.btsinforma.com.br
A revista do mercado serigráfico
Crise? Aqui não! Durante 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, mercado mostra mentalidade madura para encarar o momento e espanta de vez a crise no setor
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Silk-Screen
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Design de Capa: Emerson Freire
SUMÁRIO
Nº 347 • Ano XXXI Agosto - Setembro / 2015 www.btsinforma.com.br
14 Capa:
Fique por dentro de tudo o que rolou dentro da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015
A revista do mercado serigráfico
Crise? Aqui não! Durante 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, mercado mostra mentalidade madura para encarar o momento e espanta de vez a crise no setor
José Danghesi, novo diretor da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL fala sobre os desafios e o saldo de sua primeira feira
do Conhecimento 42 Espaço Confira um resumo do evento e como foi o Digital Textile Conference!
50 Especial
ERRATA
Na edição da Revista Silk-Screen #346 de junho-julho, na página 24, a foto publicada do equipamento New Targa XT Aquatex, da empresa Ampla, não é a correta - a foto veiculada foi a do modelo anterior. A imagem certa da impressora você confere a seguir:
Aprenda tudo sobre resinas e conheça dicas valiosas de como usá-las de uma forma mais efetiva Ampla/Divulgação
10 Entrevista
New Targa XT Aquatex
E mais 06 Editorial
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08 Mercado
20 Serigrafia SIGN x Crise
58 Índice de Anunciantes
EDITORIAL
Ano XXXI - nº 347 | Agosto - Setembro 2015 PRESIDENT INFORMA GROUP LATIN AMERICA Marco A. Basso
O dom da fênix
A
fênix é uma ave lendária que possui grande fama por toda a figura filosófica que ela representa. Com origem na mitologia grega, o pássaro é conhecido por no momento de sua morte, entrar em combustão e renascer das próprias cinzas. Transportando essa lenda para os dias atuais, de maneira geral, a ave simboliza para diversas culturas a literal capacidade de se reerguer mesmo quando tudo já está acabado. Aliás, a fênix é sinônimo quando damos a famosa “volta por cima” em situações de dificuldade, turbulência e crises, sejam elas no âmbito profissional ou pessoal. E atualmente, o Brasil enfrenta um período de muita dificuldade no que tange o panorama econômico-político, cenário esse perfeito para mostrarmos esse espírito de renovação. E entre os dias 21 e 24 de julho, o mercado serigráfico pegou carona nas asas da lendária ave e aproveitou a 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL para mostrar que a crise é a oportunidade perfeita do setor mostrar seu poder de reinvenção! Durante os quatro dias de evento, o segmento mostrou que continua de pé e pronto para encarar qualquer tipo de dificuldade. E para retratar como foi a feira e a forma que o mercado enxerga o atual cenário econômico brasileiro, preparamos uma cobertura nunca antes feita na história da Revista Silk-Screen. Percorremos os 40 mil m² da feira para trazer a você todas as novidades que a Serigrafia SIGN 2015 apresentou, contamos com detalhes como foram as palestras do Espaço do Conhecimento e, de quebra, a visão dos expositores sobre a crise econômica e política nacional. E pode acreditar: o cenário oferece uma oportunidade ímpar do segmento mostrar novidade, criatividade e muita evolução, elementos esses que encontrados aos montes no evento. Para finalizar, trouxemos um Especial com dicas e informações muito úteis sobre resinas. Se compararmos a fênix com o mercado serigráfico, veremos que os dois são lendários e ambos têm a capacidade de renascer das cinzas. No entanto, a ave tem outra característica que poucos conhecem: sua força descomunal - dizem até que ela já carregou um elefante. Nesse aspecto, também é inevitável não enxergar essa mesma virtude em nosso setor que, a cada dia, mostra mais e mais força em suas atitudes, propostas e mentalidade. É nessa força que o mercado serigráfico nutre que se encontra a vitalidade que o mantém vivo e forte, independente da dificuldade que ele enfrente. E sabe de onde vem essa força, caro leitor? De você! Assim como o pássaro lendário, é o teu espírito e força que impulsionam todo o setor a se superar e buscar nova vida em momentos impossíveis. E essa é a maior lição que tanto a serigrafia, quanto a fênix nos oferece. Não importa quantas vezes você caia: o importante é quantas vezes você é capaz de renascer. Boa leitura e excelentes renascimentos! Léo Martins
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VICE PRESIDENT INFORMA GROUP LATIN AMERICA Araceli Silveira GROUP DIRECTOR José Danghesi SHOW MANAGER Cíntia Miguel cintia.miguel@informa.com DEPARTAMENTO COMERCIAL Simoni Viana simonifilla@hotmail.com simonifilla@gmail.com GESTÃO EDITORIAL - VENGA CONTEÚDO COORDENADOR DE PUBLICAÇÕES Marcelo Tárraga marcelo@vengaconteudo.com.br EDITOR Léo Martins leonardo@vengaconteudo.com.br REDAÇÃO Marcela Gava marcela@vengaconteudo.com.br ARTE Emerson Freire emerson@vengaconteudo.com.br ATENDIMENTO AO CLIENTE Rosi Pinheiro trafego@vengaconteudo.com.br PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO Gráfica Elyon
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IMPRESSÃO A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Gráfica Elyon - certificada na cadeia de custódia - FSC®.
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MERCADO
Para ver essas e outras notícias do setor, acesse
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Monthal/Divulgação
A marca homewear Monthal lançou um novo tipo de tecido biodegradável. O Soul Eco é fabricado com fio de poliamida 6.6, que se decompõe quando entra em contato com microorganismos presentes no solo. A novidade foi conferida na SPFW Verão 2015.
Global Química & Moda tem nova contratada
Juli/Flickr
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A J-Teck Brasil anunciou que o Grupo JK – junção das empresas Kiian Digital e J-Teck -, adquiriu a empresa Sawgrass, companhia que tem operação voltada para o segmento de tintas para sublimação digital e pigmentada para a atuação no mercado têxtil. Segundo comunicado oficial, o objetivo, para as três marcas que formam o grupo, é uma sinergia para elevar os respectivos nomes nos mercados na qual as empresas representam. “Seguindo a combinação das marcas J-Teck e Kiian Digital no ultimo ano, a adição da Sawgrass no grupo trouxe posição de liderança no setor da sublimação digital”, comentou Dennis Wilby, presidente do Grupo JK. No entanto, o grupo ressalta que apesar das três companhias fazerem parte do mesmo grupo, ainda assim, as mesmas atuam de maneiras separadas e independentes.
Alta do dólar favorece exportação têxtil Mesmo em época de alta de dólar, alguns segmentos industriais como o têxtil se preparam para exportar com a intenção de recuperar mercados perdidos. A exportação se torna uma boa oportunidade pelo câmbio favorável e o mercado interno em queda. Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o movimento ainda não é suficiente para reverter o déficit na balança de manufaturados, mas indica que o saldo negativo será menor. Com a alta constante do dólar, e a desvalorização do real, que alcançou o patamar de 28%, um dos setores que podem ser beneficiados é a área têxtil. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) divulgou uma pesquisa em julho mostrando que 85% das empresas consultadas querem retomar ou iniciar exportações. Em 2014, esse porcentual era de 50%. wwwuppertal/Flickr
A Global Química & Moda contratou Iara Valentim, que possui 19 anos de experiência na área comercial, estruturação e liderança de canais de vendas direta e indireta. Segundo a empresa, Iara vem efetivar a ampliação do canal de distribuição da empresa em todo país.
Soltem os fogos! Grupo JK adquire mais uma empresa; veja qual!
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Yoel Ben-Avraham/Flickr
Conheça tecido biodegradável nacional
A americana Blue Ice Vodka lançou uma edição especial de garrafas do seriado Breaking Bad. Utilizando serigrafia, a marca fez uma homenagem lançando três garrafas que estampam frases do personagem Heisenberg. Confira o vídeo acessando www.signsilk.com.br.
Reprodução
A Haco, empresa que oferece soluções para moda, acrescentou dois novos tipos de transfers: o semibrilho e sublimático. Segundo a companhia, o material acaba sendo usado em roupas esportivas e infantis pela sua flexibilidade. O destaque fica por conta do transfer semibrilho, desenvolvido através do quadro serigráfico e que pode ser produzido em rolos. Por ser termotransferível, é possível realizar a aplicação logo após a confecção da peça. O novo portfólio da Haco contempla seis cartelas, que disponibilizam 24 exemplos de aplicação de transfers semibrilho e sublimáticos. Segundo a marca, a utilização desta técnica no universo jeanswear tem ganhado força por sua versatilidade. Utilizando transfers, é possível criar desde aplicações de marcas e detalhes diferenciados, até desenvolver efeitos de lavagem e desgaste.
Serigrafia conquista Breaking Bad
Reprodução/Youtube
Mercado da moda ganha dois novos transfers; conheça!
A Farbe lançou o Affix, tecido que conta com estampa 3D e possui aplicação fitness e qualquer outra atividade física de baixo impacto. Formado por poliamida e elastano, o tecido tem emborrachado especial e dióxido de titânio na fibra, protegendo o usuário de raios UVA e UVB.
Trago/Divulgação
Já imaginou estampar em um squeeze inteligente, que informe a quantidade ideal de água que você precisaria beber? E além disso mostra informações como peso, idade e nível de atividades físicas praticadas? Pois bem tudo isso pode ser realizado com o Trago, dispositivo acoplado na tampa do squeeze e que se conecta a smartphones. Desenvolvido pelos irmãos americanos Davis e Jack Saltzgiver, a nova solução é capaz de medir e enviar metas de hidratação de acordo com o perfil da pessoa que o adquire e das informações que ela inclui no aplicativo de celular. Ainda em fase de arrecadação, o Trago vem empolgando os seus desenvolvedores. O produto está disponível para pré-venda pelo valor de US$ 39, algo em torno de R$ 120,00. Agora imagine você, produtor de brindes, vendendo esses squeezes inteligentes para todo o mercado? Veja o vídeo do dispositivo no www.signsilk.com.br.
Novo tecido possui estampa 3D
Farbe/Divulgação
Squeeze inteligente é a nova opção em brindes
A Atexco lançou oficialmente sua impressora de uma única passada, a VEGA One. Esta nova solução combina tecnologia rotativa e digital em um só equipamento. Atualmente o o produto será comercializado no mercado chinês, mas a empresa deve expandir para outros continentes. As máquinas funcionam com tintas reativas e dispersas, com uma velocidade máxima de 80sqm/min e 1200x1200dpi. Outro destaque é que as três telas rotatórias estão no cinto, na frente das cabeças de impressão a jato de tinta. Isso permite que o operador possa revestir o substrato do tecido e imprimir com tintas metálicas antes do processo de impressão a jato. A empresa espera que essa possibilidade faça com que mais empresas avancem em direção à impressão digital têxtil.
A Levi’s lançou uma coleção com estampas que contam a história da música de São Francisco, EUA, cidade natal da marca. Em parceria com a Sony, a grife usou camisetas comfort premium e impressão digital em tecidos para fazer as estampas, que possuem cinco modelos. Levi’s/Divulgação
Atexco lança nova impressora têxtil
Levi’s celebra música com estampas
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ENTREVISTA
Fábio Castro
Para continuar desfilando bonito!
Novo diretor da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL revela suas impressões, os bastidores e todos os desafios que consagraram a feira como evento campeão do ano! 10
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C Léo Martins
erta vez, Graciliano Ramos, conhecido escritor da obra “Vidas Secas”, disse a seguinte frase: “Se a única coisa que de o homem terá certeza é a morte, a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano”. Pois bem, para José Danghesi, novo diretor da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, a frase do
E para falar dos desafios de continuar o “desfile” do mercado, Dan-
ghesi bateu um papo com a Revista Silk-Screen. Ele citou os obstáculos à frente de sua primeira feira no ramo de sinalização, impressão digital e comunicação visual, assim como os planos para o futuro do evento. O diretor relata de maneira entusiasmada qual foi o balanço da 25ª edição da feira. E como sua experiência, com mais de 30 anos de trabalho em
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escritor brasuca seria perfeita se ela contivesse o seguinte adendo: que no próximo ano, teremos mais uma feira melhor e maior que a edição do ano anterior! “Assim, iremos desfilar nessa passarela como verdadeiros campeões, da mesma forma como fizemos nesse ano”, comenta o diretor.
José Danghesi, diretor da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL
Silk-Screen
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ENTREVISTA
Fábio Castro
res ficaram altamente satisfeitos com a feira, todos buscando renovação. Para o ano que vem, acho que precisamos agregar novos setores. A DSE veio para ficar e para ser integrada e não separada à Serigrafia SIGN. Esse também é um dos nossos planos para o próximo ano.
Comparado ao ano passado, feira de 2015 ganhou m², números de expositores e visitantes
organização de feiras, poderá agregar à imagem da Serigrafia SIGN. Confira a entrevista a seguir! Essa a primeira feira que você dirige uma feira que envolve os mercados de Sign e Silk-Screen. Atualmente, qual é a sua análise para esses dois segmentos no cenário nacional? Já fui diretor de feiras da Abimaq e também fiz a Feira Internacional de Papel e Indústria Gráfica. Na incumbência dessas feiras, eu achei que soubesse algo sobre os ramos próximos à área gráfica ou de impressão como serigrafia e comunicação, mas ao final, vi que não sabia nada (risos). Ao assumir a 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, comecei estudar para entender um pouco mais desses segmentos. Compreendi que esses mercados estão convergindo, ou seja, coisas estão convergindo do setor de Sign para o Digital Signage, da sublimação para o Sign, da serigrafia 12
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para a sublimação, e assim por diante. Eu acredito que está ocorrendo uma mudança interessante, porém, de um modo mais dentro dos próprios setores. Durante os quatro dias de evento, quais foram suas impressões? Qual foi o balanço final da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015? A feira me prova que ela é inteiramente líder de mercado. Afinal, na medida em que não se perde m², se aumenta o número de expositores e de visitantes em um cenário econômico complicado que estamos vivendo, comprova-se toda a importância, qualidade e referência que a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL tem para os mercados que representa. Para nós, isso é motivo de muita alegria! A minha impressão é que a 25ª Serigrafia SIGN, bem como a primeira edição da DSE South America, mostraram porque elas existem: os exposito-
Falando um pouco do que antecedeu a feira, qual era sua expectativa para dirigir sua primeira Serigrafia SIGN FutureTEXTIL? Eu me considero um “médico de eventos” de 60 anos de idade. Por isso, considero que já não tenho tanta aflição em relação ao meu “paciente” que, nesse caso, é a feira. Eu não me choco tanto com uma ou outra intercorrência de mercado: faço o que é preciso e ajo tecnicamente naquilo que é necessário. Em minha opinião, essa frieza é necessária para que o sucesso seja possível. Nesses períodos pré-feira Serigrafia SIGN, procurei ficar muito calmo, sem ansiedade, mas ao mesmo tempo, vivendo a feira. A ideia é que dessa forma, nós pudéssemos analisá-la, discuti-la e ver as possibilidades do próximo ano. Mediante a isso, qual foi o papel da equipe para que o evento fosse entregue? Eu e minha equipe que, diga-se de passagem, é altamente competente, discutimos muito o evento. Por ser minha primeira Serigrafia SIGN, nessa edição, minha participação foi muito pequena. O mérito do sucesso da versão 2015 da feira é inteiramente da minha equipe, que é madura, consciente e sabe muito bem o que está fazendo. De fato, foi a minha equipe que entregou a feira. Considerando minha experiência de outros eventos, antes e durante a realização da feira, consegui perceber junto que eu posso contribuir, e muito, para que o evento seja ainda melhor em 2016. Transpondo todo meu know-how
A crise econômica influenciou de alguma forma na organização da 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL? Ela pode ser considerada um desafio? Imensamente! A crise nos tirou da zona de conforto, fazendo com que todos trabalhassem muito mais. Por causa dela, tivemos que ser muito mais criativos, procurando promoções e atrativos para que os visitantes viessem em maior número e em uma qualidade superior. No entanto, a crise é benéfica do ponto de vista em que, tanto o visitante, assim como o expositor, busquem alternativas em redução de custo, melhoria de produção, etc. Se formos comparar outros eventos existentes aqui em São Paulo e em todo o Brasil, muitos perderam quantidade de visitantes, de expositores e até m² por conta da crise econômica nacional. No nosso caso, isso não aconteceu, talvez pela feira ter em seu DNA essa abrangência para solucionar problemas de vários níveis de profissionais desses mercados. Aliado a isso, volto a ressaltar o trabalho da nossa equipe, que também foi a grande chave para a beleza e sucesso de mais uma Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Em sua opinião, o que mais te marcou nessa edição da 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL? Quais foram os principais destaques? Uma impressão muito bacana que a feira me deixou é o fato dela abranger todo o tipo de público, desde daquele que quer começar até aquele profissional que já tem mais tempo no mercado. Essa abrangência de possibilidades de todos os níveis de negócios, mostrou o
Fábio Castro
por dirigir outras feiras como Agrishow e Bienal do Livro. Tenho certeza de que vamos por uma cara complementar ao evento que já é referência no mercado. Afinal, uma feira que teve esse sucesso está no caminho certo e não precisa de uma cara nova, somente algo que complemente sua identidade.
Espaço do Conhecimento foi um dos destaques da 25ª edição da feira
quão ela é democrática ao abraçar todo o tipo de profissional, desde o pequeno, médio e grande. É outra medalha no peito da feira que nos enche de orgulho. Outro destaque que nos proporcionou muito orgulho e alegria foi a resposta do público com o “Espaço do Conhecimento”, área destinada para a disseminação de informação e conteúdo que, com toda certeza, será reforçado para o próximo ano. Conteúdo será tudo na edição 2016 da feira! Por fim, não poderia deixar de enaltecer a primeira edição da DSE South America. A performance de expositores e visitantes, assim como os eventos paralelos, nos deixou muito animados! Com toda a certeza, ano que vem, faremos tudo ainda melhor e maior. Falando um pouco do futuro, quais são os planos para as próximas edições da feira? O que você pode adiantar para os nossos leitores? Eu gosto de comparar uma feira que se realiza anualmente com o Carnaval: nem terminamos uma e já estamos discutindo o enredo da próxima. Tivemos um movimento muito grande de visitantes e expositores em nosso espaço VIP, com todas as salas de reunião sempre ocupadas. Pelo que ouvimos dos expositores que renovaram seus contratos, assim como dos visitantes, mesclando a minha experiência e a competência da minha equipe, em 2016, vamos conse-
guir fazer um evento de retomada, que irá agregar muitos outros novos quesitos! Assim, iremos desfilar nessa passarela como verdadeiros campeões, da mesma forma como fizemos nesse ano. Deixe uma mensagem final aos leitores da Revista Silk-Screen. Primeiro, em meu nome e de toda a equipe, gostaria de agradecer a todos os expositores que acreditaram que entregaríamos um produto como esse. Em segundo, um agradecimento àqueles que já formalizaram o seu crédito para o próximo ano, o que para nós, é muito significativo. Em terceiro, é importante dizer que nós, da BTS Informa, iremos honrar o compromisso com essas marcas que já confirmaram presença no evento de 2016 e faremos tudo àquilo que foi e será anunciado. Por fim, gostaria de falar diretamente com o visitante e leitor da Revista Silk-Screen, para que ele esteja conosco na próxima edição e se atualize nos segmentos Sign e Silk-Screen. No caso do público de Digital Signage, por intermédio da primeira edição da DSE South America, conseguimos proporcionar a esse novo visitante a possibilidade de conhecer todas as soluções de Las Vegas, local de realização do evento nos EUA, aqui em São Paulo. E faremos tudo novamente ano que vem, pois nossa preocupação com a qualidade da visitação com a Serigrafia SIGN e a DSE South America estará cada vez mais ampliada. Por isso, estejam com a gente e até 2016! Silk-Screen
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Fabio Castro
CAPA PARTE CAPA 1 - SERIGRAFIA SIGN FUTURETEXTIL 2015
Uma postura mais do que madura! 14
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Em quatro dias de evento, o sucesso da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015 mostra a resposta do mercado diante de uma crise econômica nacional
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Léo Martins
oram quatro dias, mais de 30 horas de evento, milhares de pessoas e muita, mas muita criatividade. Tanto por parte da feira, quanto dos expositores e visitantes que lá estiveram. A versão 2015 da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL provou algo digno de seu legado: que a inovação e tecnologia são elementos que devem estar presentes na evolução e desenvolvimento dos mercados de serigrafia, sublimação, impressão têxtil, tampografia, brindes e promocional.
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Fabio Castro
CAPA PARTE CAPA 1 - SERIGRAFIA SIGN FUTURETEXTIL 2015
Visitantes e expositores superam temor da crise durante 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL
E em meio ao momento de instabilidade da economia brasileira, a 25ª edição da feira respondeu à altura esse cenário de desconfiança com duas palavras: inovação e conhecimento. Isso prova que mesmo com toda dificuldade, o segmento continua mais forte do que nunca, servindo ainda de resposta para a tal crise. Que nada mais é do que a oportunidade perfeita para a reinvenção de um mercado em busca de dias de muito mais glória!
Recordar é viver: da expectativa à superação
Tudo teve início no dia 21 de julho, mais precisamente às 13h, no Pavilhão 16
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do Anhembi, em São Paulo. A expectativa era grande por parte dos expositores, assim como por parte dos visitantes que lá estariam. Afinal, qual seria o clima na edição 2015 da feira sendo que atualmente a economia brasileira passa por um momento de recessão? Será que mesmo nesse cenário os expositores investiriam em novas soluções? E os visitantes? Com tudo o que ouvimos na mídia, será que o público, grande termômetro do segmento, estaria presente no evento a fim de realizar negócio? Todas as perguntas foram respondidas, uma a uma, assim que a feira foi aberta, bem como em seus dias seguintes. No que diz respeito à resposta dos
expositores, na 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, tivemos dois fatores que confirmaram que, mesmo em todo esse cenário, os fabricantes confiaram na reputação da feira para espantar de vez qualquer tipo de desconfiança. Em relação a edição 2014, a Serigrafia SIGN teve um aumento de 10% no número de expositores o que, por consequência, também aumentou em 4% o tamanho da feira em metro quadrado. “Participamos dessa feira há mais de 20 anos e, em todos os anos, independente do cenário político e econômico que vivemos, a Serigrafia SIGN nunca nos decepcionou. Ela é o nosso termômetro e, cheia do jeito que está, podemos afirmar que a crise não é tão feia quanto
Ale Anselmi
Ao todo, mais de 45 mil visitantes passaram pela 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL
Fabio Castro
Espaço do Conhecimento sediou cinco eventos durante todos os dias de Serigrafia SIGN 2015
ouvimos na mídia”, opina Ingo Mogk, diretor industrial da Mogk.
de ideias para que todo o setor consiga vencer esse desafio da crise.”
Já Tarsis Bianchini, diretor comercia da Agabê ressalta que a feira possibilita que todo o setor compartilhe suas impressões do atual cenário do segmento, assim como o otimismo que nosso atual cenário demanda. “Aqui na Serigrafia SIGN, todos nós somos contagiados por essa energia e sentimento de otimismo e cooperação em auxiliar o mercado a superar esse momento”, opina. Outro papel do evento é o de auxiliar na aproximação entre expositores e clientes. “Ela é o principal canal de relacionamento entre expositores e visitantes. Aqui, conseguimos criar uma sinergia
Por outro lado, os visitantes também não decepcionaram, provando que o mercado anda “em chamas”. Em quatro dias, foram cerca de 45 mil ávidos e curiosos frequentadores atrás de soluções que, de alguma forma, elevaram o nível de suas empresas. Para se ter uma ideia do tanto de gente que circulou nos corredores da Serigrafia SIGN, no último dia, as credenciais de visitantes tinham chegado ao fim; tamanha a procura do público. Isso mostra que para sobreviver a uma crise, nada melhor do que usá-la como oportunidade para investir. E nesse
ponto, mais uma vez, a feira confirma toda sua fama por ser o palco das principais novidades e lançamentos das mais diversas áreas do segmento. “Nesse cenário de hoje é extremamente importante para as empresas mostrarem que estão no mercado, o que têm de novidades e que é possível oferecer novas opções aos visitantes”, exemplifica Markus Runk, gerente de marketing e desenvolvimento de produto da Sign Supply. E o visitante vai à feira justamente para ver quais são as opções que o mercado está oferecendo, e quais as novas oportunidades, ideias e alternativas. “Além disso, o público também vem para se atualizar e buscar soluções para sobreviver a esse momento.” Silk-Screen
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CAPA PARTE CAPA 1 - SERIGRAFIA SIGN FUTURETEXTIL 2015
E a análise de Runk é muito mais do que coerente. Afinal, os visitantes se mantiveram muito entusiasmados com tudo o que a feira apresentou de tendência neste ano. “Esse ano superou, e muito, a edição de 2014”, indica Amilton Gomes da Silva, da Cazão Artes. Vindo de Maringá, interior do Paraná, ele ainda relata o sentimento para a edição 2016. “As pessoas que foram comigo já estão aguardando, com muita ansiedade, a próxima feira! Como grande parte tinha ido pela primeira vez, a versão 2015 foi muito bem comentada”, declara.
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José Danghesi, novo diretor da Serigrafia SIGN, diz que todos esses fatores comprovam que a feira é inteiramente líder nos mercados em que atua. “Afinal, na medida em que não se perde metro quadrado, se aumenta o número de expositores e de visitantes. E em um
Em sua 25ª edição, Serigrafia SIGN FutureTEXTIL apontou a sublimação na decoração e no mundo da moda como tendências para os próximos anos
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cenário econômico complicado que estamos vivendo, se comprova toda a importância, qualidade e referência que ela tem para os segmentos que representa. Para nós, isso é motivo de muita alegria!”, enfatiza.
Novos e velhos conhecidos
Um dos grandes responsáveis pela alegria da direção da feira, do público e dos expositores durante Serigrafia SIGN, foram as novidades. E a primeira delas mirou justamente os expositores. Para aumentar ainda mais a visitação, pela primeira vez, em seus 25 anos de história, a feira quebrou uma tradição no que diz respeito ao horário de abertura. Nesse ano, mais precisamente nos dias 22 e 23 de julho, abriu às 10h. A ação serviu para que expositores convidassem clientes especiais para que assim, os mesmos visitassem seus respectivos stands com mais calma, antes da abertura do local, que estava agendada oficialmente para às 13h. A ideia era proporcionar um momento mais tranquilo para que expositores e visitantes fortalecessem relações e, por consequência, fechassem negócios. Porém, a maior e mais esperada novidade tinha endereço, lugar e até um nome que resumia tudo o que era encontrado nele: o Espaço do Conhecimento, ambiente inteiramente dedicado à palestras e workshops para a capacitação técnica dos mais diversos profissionais. No espaço, que teve a Imprimax como apoiadora oficial, o panorama do mercado era discutido com a apresentação de novos caminhos para que as empresas pudessem arejar as ideias e utilizar o conhecimento adquirido para lucrar nos próximos anos. Realizados durante todos os dias, o espaço reuniu cinco grandes realizações. Foram elas:
Sign em Ação: ocorreu durante todos os dias de Serigrafia SIGN e se propôs a apresentar a transformação das principais matérias-primas usadas na comunicação visual; 2º Simpósio de Grandes Formatos: organizado pela ABTG, o evento ocorreu durante os quatro dias de feira e abordou tópicos relacionados à impressão digital; Digital Textile Conference: aconteceu nos dias 22 e 23 de julho e falou do setor de impressão têxtil; 16º Fórum Acrílico - “O acrílico contra a crise”: programado para o dia 23 de julho, o evento organizado pelo Indac teve o acrílico como principal estrela; Seminário Sign Cultural: ocorreu no último dia de feira e abordou tópicos acerca da publicidade brasileira e da mídia exterior. Com dois auditórios e uma área externa para a realização do Sign em Ação, o Espaço do Conhecimento chamava a atenção justamente pelo conteúdo que ele despejava no público. “Vim de Minas Gerais só para conferir, pela primeira vez, a feira, o que por si só já é fantástico. Mas assistir às palestras do ‘Espaço do Conhecimento’ foi fenomenal! Com o que eu aprendi aqui, com certeza mudarei o curso da minha empresa”, opina Renan Lima, da Zarco Interiores, que pôde assistir a palestra de “Capacitação Técnica na Sublimação e Sign - formas de aumentar sua lucratividade”, tema que compôs a programação do 2º Simpósio de Grandes Formatos. Simultaneamente, o público que atua no segmento de envelopamento automotivo e, porque não, os que também são apaixonados por carros, puderam conferir de perto um velho conhecido: o Cambea! Com patrocínio da Mimaki e da Alltak, além de apoio da Ronek,
Tutto Moto, Wrap Institute e Knifeless Tape, em sua quinta edição - a quarta na Serigrafia SIGN -, o Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo reuniu dezenas de pessoas em volta de seu espaço. Dentro dele, diversos competidores procuravam mostrar suas habilidades na arte de envelopar um veículo. “O maior fruto da criação do evento foi promover a aproximação com os aplicadores”, expõe Marcelo Souss, diretor da Alltak e idealizador do Cambea.
Um dos maiores legados que a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL deixou para o mercado foi seu tom democrático de abraçar a todos os tamanhos, níveis e segmentos do mercado. Por conta dessa filosofia, nem sempre, o visitante vai atrás necessariamente de um lançamento, mas também de soluções que sejam diferentes para agregar ao portfólio de sua empresa. “Essa abrangência de possibilidade de todos os níveis de negócios, mostrando o quão ela é democrática ao abraçar todo o tipo de profissional, desde o pequeno, médio e grande, é outra medalha no peito da feira que nos enche de orgulho”, destaca José Danghesi. Seja nos com serigrafia ou sublimação, passando pela impressão têxtil, tampografia e a área de brindes, o público pôde tirar suas dúvidas, se encher de ideias, conhecer novas soluções e, principalmente, ver aplicações que serão tendências nos próximos anos. Ao olhar novas tendências, a galera que trabalha com estamparia confirmou que sim, a sublimação deixou de ser uma aposta e se tornou uma tendência que abre diversas portas para empresas que estão a fim de buscar novos caminhos para o seu negócio. “A sublimação é uma tendência para que as empresas busquem novos rumos, principalmente em períodos de festi-
Ale Anselmi
Expositores mostram o futuro!
Visitantes puderam ver de perto lançamentos e novidades e, de quebra, tirar dúvida com os expositores
vidades”, indica Evelin Wanke, gerente de vendas da Epson. Ela justifica que as empresas expositoras conseguem medir a rentabilidade da sublimação nesses períodos por causa da grande venda de suprimentos e máquinas que envolvam a técnica. “E a galera que trabalha com moda também tem aderido. O nosso segmento sempre irá aceitar a sublimação e ela sempre terá portas abertas em outros setores”, acrescenta. Seguindo essa linha de raciocínio, Marcelo Godinho, do departamento comercial da Mimaki, ressalta que é importante como o mercado brasileiro vem encarando a crise. “É muito comum vermos profissionais buscando alternativas, o que leva a uma diversificação das bases. Nesse aspecto, entra a sublimação”, explica. A técnica, nesse ponto,
acelera o circuito da moda e justifica novos pedidos. “Porém, outros trabalhos com decoração, principalmente em um período de crise, cresceram muito para a sublimação, assim como a aplicação dela em coleções de moda. A crise fomenta novos mercados e nesse aspecto, a sublimação sempre arrebenta!”, enfatiza Renato Gonçalves, supervisor técnico de vendas da Papéis Havir. E ao rodar por todo os 40 mil metros quadrados de Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015, o termo “crise econômica” ainda ecoava pelos corredores. Qual o efeito que ele trouxe para o mercado de comunicação? Será que de fato enfrentamos uma crise? Para descobrir as respostas, fique com a gente, pois esse é justamente o tema das próximas páginas!
Para ficar antenado: conecte-se! Leia esse QR Code e confira a cobertura que fizemos em tempo real da feira Serigrafia SIGN 2015 para o site SignSilk!
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Sai fora, fantasma da crise!
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Será que devemos nos desesperar pelo atual cenário econômico brasileiro? Conversamos com diversas empresas do mercado durante a Serigrafia SIGN 2015 para que você entenda o momento que estamos vivendo. Conheça a crise sob outra perspectiva e espante ela do seu negócio!
D Léo Martins
epois de um dia muito puxado no trabalho, você chega em casa. A fim de relaxar, senta no sofá, liga a televisão para ver o jornal e se depara com os mesmos tipos de notícias: “Dólar opera em alta pelo quarto dia consecutivo e bate os R$ 3,48; “Operação ‘Lava-Jato’
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Além de estar ligada a problemas como alta do dólar, inflação e retenção de crédito, crise é agravada pelo momento político turbulento que o país vive entra em sua 17ª fase e prende mais um envolvido no esquema bilionário de desvio e lavagem de dinheiro envolvendo Petrobras e empreiteiras”; “Banco Central aumenta projeção da inflação para 9%”; e “Governo admite que País vive crise institucional gravíssima”. Ao ouvir essas e outras manchetes, é inevitável não pensarmos que, de fato, vivemos um momento complicado. Mas afinal, como ele nos afeta? Quais os efeitos para o mercado de serigrafia, sublimação, promocional e têxtil? E o principal: como devemos encará-lo? Para responder essas e diversas outras perguntas é que preparamos uma matéria totalmente inédita na história da Revista SilK-Screen. Com base na visão de grandes nomes do mercado e expositores da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015, montamos um cenário político-econômico para que você possa entender de que forma esse período influencia o setor, sua empresa e, por consequência, você. Será que devemos nos desesperar em meio ao que ouvimos nos noticiários? Mergulhe conosco no
assunto e saiba como espantar “crises” de seus negócios!
Entendendo o tal período
Notícia vai, notícia vem, e onde quer que olhemos, o assunto que ainda domina é um só: a tal crise econômica. Mas que raio de crise é essa? Os economistas explicam que, do ponto de vista econômico, o momento pode ser atribuído, basicamente, a dois motivos: a inflação, que é alta, persistente, e afeta os preços em uma determinada economia; e a alta do dólar, que implica diretamente na desvalorização da nossa moeda. Esses dois fatores influenciam em um aumento geral de produtos e serviços, pois para controlar a inflação a curto prazo, por exemplo, o governo estabelece medidas para que a taxa de juros aumente, tornando o crédito mais caro para o consumidor comprar menos. E mexer no poder de compra do consumidor, nesse aspecto, é sinônimo de um mercado que vende menos. E é aí que a crise começa a se estabelecer.
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Aumento da inflação, corte de crédito e alta do dólar ajudam a explicar o atual momento econômico do país
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Por já ter vivenciado diversos tipos de períodos similares, Sérgio Schmitz, diretor da J-Teck, comenta que quando uma crise estoura, é completamente normal qualquer segmento se retrair. “E por já termos passado por isso outras vezes, essa experiência nos dá bagagem o suficiente para entendermos que recessões, em cenários como o atual, são compreensíveis pelo susto”, comenta. E tal diagnóstico é feito nos clientes, que param de comprar por causa da recessão e dificuldade do financiamento. “No caso do mercado promocional, de fato, há uma freada muito forte. Muitos clientes diminuem suas ações por causa do período”, esclarece Sérgio Gotti, diretor comercial da Sertha Brindes. “E isso é verdade. A dificuldade de financiamento é nítida e faz com que área se retraia muito”, concorda Ingo Mogk, diretor industrial da Mogk. Dentro dessa perspectiva, Tarsis Bianchini, diretor comercial da Agabê, comenta que sim, é fato que esse susto ocasionou um grande medo em diversos setores da economia nacional. Porém, essa instabilidade, em sua visão, só aconteceu porque estamos passando por um outro tipo de momento. “É preciso ressaltar que essa crise é política, e não econômica. É uma reflexão de identidade e um questionamento de valores da honestidade dos nossos comandantes. Será que confiamos neles?”, indaga. “E com a confiança baixa, a economia, de maneira direta, também sente, o que acaba refletindo em todos os setores. Ninguém, nem brasileiro ou estrangeiro, pensa em investir no Brasil”, reforça Márcio Caillaux, gerente geral da Marabu do Brasil. “Tudo isso gera uma onda de pessimismo muito grande, que contamina diversos mercados e setores da economia pela desconfiança geral”, conclui Bianchini.
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Crises ajudam a peneirar o mercado, eliminando aqueles que não tiveram um bom planejamento no decorrer de sua trajetória Essa falta de confiança está sendo extremamente decisiva para o desempenho de alguns setores mais “parrudos” que influenciam diretamente na nossa economia. Quer um exemplo? O setor automobilístico que, de maneira direta ou indireta, afeta toda uma cadeia de suprimentos, como a serigrafia. “Diversos clientes que nessa indústria utilizam a técnica como parte de seu processo produtivo. Ou seja: se ele vai mal, também sentimos”, detalha Bianchini. Outro nicho que influencia nosso segmento é o têxtil. “Com certeza, ele sofreu um impacto grande, justamente pela redução de custos”, conta Sidnei Carvalho, diretor da divisão de impressão da Sefar. Ele explica que isso ocorre porque a área têxtil sofre uma pressão muito grande dos produtos asiáticos. “Como os produtos orientais chegam muito mais baratos, isso obriga a indústria nacional a baixar muito os preços para que assim, haja competição com os que vêm de fora”, acrescenta. E esse caso se aplica perfeitamente na Chigueto. O proprietário Chigueto Yshi relata que na área promocional, com muitos produtos vindos da China, a competição se torna grande ao ponto das companhias nacionais serem obrigadas a tomar algum tipo de providência, ainda mais em cenários de instabilidade como o atual. “Tivemos que diminuir o lucro para vender. Caso contrário, pagaríamos muito mais caro. As máquinas do segmento promocional tem forte concorrência nesse aspecto”, exemplifica. Ou seja, com esse tipo de variação que o mercado atual vive, empresas precisam estar preparadas para tomar decisões mais sábias possíveis para resistirem ao período de baixa demanda. Dentro desse contexto, Felipe Sanchez, diretor da Global Química 24
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& Moda, informa que nessa conjuntura, o mercado irá sofrer um processo “Darwiniano”. Ele explica. “O segmento irá passar por um período de ‘seleção natural’. As empresas que não foram corretas, que não agiram com consciência e que não tiveram planejamento, de fato, caíram ou irão cair”, expõe. “As menos preparadas, se ainda não fecharam, estão sofrendo muito”, reforça Evelin Wanke, gerente de vendas da Epson, que também afirma que aqueles que trabalham com projetos e que se planejaram, estão aproveitando esse período para crescer. Por isso, na visão de Sanchez, o processo de “filtragem” favorecerá companhias mais corretas. “Nesse aspecto, a desaceleração econômica, além de peneirar a área, serve de oportunidade para os bons profissionais mostrarem seu trabalho”, aponta Sanchez.
O que aconteceu até agora?
Antes do balanço, é importante dizer que sim, de maneira quase unânime, os efeitos da crise foram sentidos por diversos setores da economia, inclusive o da serigrafia, silk-screen e outros nichos similares. “Não tem como negar que de fato, estamos em meio a uma crise, que a meu ver, também é muito mais política e moral do que propriamente econômica”, expõe Felipe Sanchez, da Global Química & Moda. Independente do período em que vivemos, é em momentos de dificuldade que algumas fraquezas das empresas aparecem, o que colaboram ainda mais para a atual época. “Na conjuntura, para não cair na ‘peneira’ natural do mercado, é necessário fazer contas”, indica Tarsis Bianchini, da Agabê. E nessa ótica, segundo ele, a redução de custo, junto com a busca de produtividade, são as palavras de ordem dos clientes do segmento serigráfico. “É necessário se manter os investimentos, porém, procurando sempre reduzir custos variáveis.”
Quando os números de uma empresa caem é porque as vendas não estão saindo como o esperado. E se as vendas não estão indo bem, quer dizer que os clientes pararam de comprar. “É inegável que o mercado está passando por uma época complicada. É fato que muitos players, sejam clientes ou fabricantes, estão com venda abaixo do esperado”, opina Markus Runk, gerente de marketing e desenvolvimento de produtos da Sign Supply. “E nesse contexto, qualquer fabricante sente a crise, pois ela afeta diretamente os nossos clientes, que são o nosso termômetro”, Renato Gonçalves, supervisor técnico de vendas da Papéis Havir. E se o nível de vendas cai, a dificuldade financeira aparece, o que faz com que alguns empresários entrem em desespero. “Por causa do momento, há uma grande disputa de preços. Muitos estão reduzindo margem para poder vender, o que pode representar um caminho suicida para sua empresa”, alerta Bianchini. E se o mercado foi diferente até julho, para Alberto Yguaçú, proprietário da Yguaçú Máquinas, isso forçou com que todo o setor olhasse para si. “As empresas precisam sim buscar otimizar custos, mas principalmente, atingir eficiência fazendo contas. Somente com planejamento as companhias conseguirão se sair bem e se blindar para um próximo período assim ”, opina. Esse tipo de reflexão que o atual cenário exige, requer que o profissional reveja números, mexa em margens e corte aquilo que por hora não cabe. “Nós tínhamos o plano de abrir franquias em shoppings de lojas de fotoprodutos. Esse era o nosso objetivo, mas a crise adiou um pouco a ideia”, lamenta Sérgio Gotti, da Sertha Brindes. Ele conta que tiveram que demitir funcionários, fechar algumas fábricas e rever todos os planos futuros, justamente para a companhia se precaver de efeitos mais graves do atual período. Tudo foi aprendido com outras crises passadas. “Já vivemos épo-
Nessas situações, agir com sabedoria é de extrema importância para que companhias e setores específicos da serigrafia, mesmo imersas nessa situação de instabilidade, consigam se manter estáveis ou até mesmo melhorarem seu desempenho. “O panorama ainda anda muito irregular. Algumas empresas estão ruins, outras não sentiram e algumas até estão se dando bem”, diz Runk. “Então, precisamos achar esse meio termo e atuar nos mercados que estão mais estáveis”, complementa. Nessa ótica, de acordo com Luis Felipe, do departamento comercial da Kent do Brasil, a área de tampografia, por incrível que pareça, está com um panorama totalmente positivo e favorável. “Até agora, em julho, vendemos basicamente a mesma quantidade que tínhamos vendido no ano passado inteiro. O cenário brasileiro, até agora, está extremamente positivo e ótimo, o que nos anima muito”, conta. Ele justifica a afirmação ao dizer que uma das maiores áreas de atuação da tampografia, é a indústria automobilística que, por mais que esteja em crise, ainda investe em soluções da técnica. “Eles se programam para uma produção ‘X’ de carros e, quando o mercado está recessivo, os carros param de ser vendidos pela baixa procura”, informa. No entanto, as montadoras continuam desenvolvendo novos projetos de carros para os anos seguintes. “E é aí que entra o desenvolvimento tampográfico, em cada letra do painel que carece de ser impressa, por exemplo. Isso mostra o quanto é possível atuar em épocas difíceis”, conclui Felipe. Por todas essas brechas que o contexto atual favorece, na análise de Mar-
celo Godinho, membro do departamento comercial da Mimaki, as empresas precisam se mexer em busca de novas ideias e caminhos. “Ficamos sim preocupados com o panorama atual do mercado, mas ao mesmo tempo, estamos percebendo que a reação vem do próprio empresário, que quer investir novamente para fazer com que o setor ande”, indica. E esse tipo de mentalidade, no momento atual, é justamente a postura correta para poder enfrentá-lo. “Se adaptar a ele é a atitude mais sábia para encará-lo”, opina Sérgio Schmitz. “O susto aconteceu. Agora, aqueles empreendimentos que buscarem novos produtos, ideias e inovações, conseguirão se manter estáveis e até com certa ascensão. Crises vêm e vão, e aqueles que sobrevivem a ela, ficam mais fortes”, orienta. E trabalhar em busca de resultados, na ótica de Gonçalves, é essencial para se sobressair a um período difícil. “Não adianta ficar parado esperando a crise passar, senão ela te engole. É necessário ter atitude, indo para a rua e estar próximo aos seus clientes, sempre oferecer um diferencial. Isso, diretamente, aumenta a sua credibilidade. Trabalho é a melhor saída.”
observa. Essa é a maior crítica de Scmitz: a mentalidade em uma época de dificuldade. “Precisamos nos adaptar a ela e não ficar esperando que o governo faça algo para resolver nossos problemas”, diz. “Afinal, crises vêm e vão e aqueles que sobrevivem a ela, ficam mais fortes!”, enfatiza. E as pessoas e empresas do ramo que entendem essa mentalidade, segundo Lie, acabam largando na frente. E quando esse período passar, essas mesmas companhias sairão ainda mais fortalecidas. “Esse é um momento muito especial para aqueles que conseguirem enxergar a oportunidade nesse cenário. Pode ser um divisor de águas”, indica Lie.
Antenado nesse movimento, Ricardo Augusto Lie, membro da área de comércio exterior da Ampla, diz que tem percebido um trabalho forte das companhias procurando se reestruturar em busca de ganho de eficiência. “Claro que percebemos que muitos clientes sentiram o efeito da crise, mas ao mesmo tempo, é preciso dizer que um país não pode ficar a mercê de decisões políticas e conduções econômicas equivocadas”, Escândalos e mais escândalos: para muitos especialistas, a verdadeira crise que o País enfrenta é a política Silk-Screen
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cas parecidas. Com elas, aprendi que não é correto ficar parado: precisamos nos mexer e tomar atitudes profundas que, mesmo não sendo boas, são necessárias para o momento”, relata.
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A oportunidade Crises sempre vão existir e com elas, as oportunidades aparecem! Saiba como identificá-las em prol
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da reinvenção do seu negócio
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de uma
crise
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ocê sabia que em chinês, a palavra “crise” tem o mesmo símbolo da palavra “oportunidade”? Para o povo chinês, o termo é, literalmente, a oportunidade que alguém precisa para fazer algo diferente. “Apesar de parecer ser um jargão batido, sim, esse momento é sinônimo de oportunidade de buscar novos nichos de mercado, de pensar diferente e sair da zona de conforto”, concorda Márcio Caillaux, da Marabu do Brasil.
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Conversar com pessoas que entendem de economia e de mercado, bem como aquelas que já vivenciaram situações parecidas, é importante para te manter calmo nessas épocas Essa filosofia pode ser justificada e comprovada pela própria história dos países. “Aqui no Brasil, por exemplo, vivemos uma crise pesadíssima em 92 por causa do Plano Collor e nós conseguimos sair dela por intermédio das novas portas que se abriram”, expõe Tarsis Bianchini, da Agabê. Nesses momentos, ele aponta que é muito importante conversar com pessoas que entendem de economia e de mercado, bem como aquelas que já vivenciaram situações parecidas. Elas irão acalmá-lo e mostrar que existem coisas boas a serem feitas. “Por isso, acho que mais do que falar de crise, precisamos falar de oportunidades! Dessa forma, teremos a percepção de que período que estamos vivendo não é eterno. É momentâneo”, conclui.
No entanto, mesmo olhando esse período de um ângulo positivo, ainda assim é possível identificar algumas lesões ocasionadas por ele. Por exemplo: em tempos difíceis, é normal que as companhias reduzam um pouco o seu lucro a fim de manter o cliente e, por consequência, garantir que o caixa da empresa esteja sempre rodando. “Na verdade essa é a primeira saída que as empresas encontram para ganhar certo respiro”, lembra Chigueto Yshi, da Chigueto. Apesar dessa ser uma ação comum, Sidnei Carvalho, da Sefar, alerta que ela precisa ser feita com muito cuidado. “Normalmente, preço baixo é associado à baixa qualidade de serviços, o que é errado”, detalha. “O setor precisa entender que nem sempre, o mais barato significa economia. Isso é um erro e algo que
infelizmente muitas companhias levam mesmo após o fim de uma época turbulenta”, complementa Felipe Sanchez, da Global Química & Moda. Insegurança no futuro também é uma sequela que a atual conjuntura pode deixar. “No ano de 2012 e 2013, por exemplo, era comprado somente equipamento para um contrato de fornecimento. Depois, esse equipamento gerava negócio por conta da economia”, cita Marcelo Godinho, da Mimaki. Ele continua. “Hoje, não é mais assim. Por não saber o dia de amanhã, é preferível prorrogar o prazo de entrega do que comprar outra máquina.” Outro ponto importantíssimo, conforme indica Evelin Wanke, da Epson, é o profissional do setor não entrar na briga por preço. “Não adianta entrar nessa guerra. As empresas que tem se destacado mais nessas fases de turbulência estão indo atrás de grandes marcas e projetos, fugindo dessa disputa e buscando renovar seus serviços”, opina. Partidário dessa ideia, Markus Runk, da Sign Supply, crava: aqueles que insistirem em trabalhar somente o m², não vai sobreviver a essa conjuntura de recessão. “Esse profissional estará brigando por centavo e por um nicho que não vale a pena. Ele não vai agregar valor algum, erro fatal na situação que vivemos”, aconselha. E é nessa ocasião que a crise peneira o setor, mostrando claramente quem tem ou não visão de negócio. “Para superar isso, defendo a opinião que todas as empresas devem se organizar e buscar um planejamento melhor, aliado também ao trabalho com produtos de qualidade, que agregam valor ao seu produto final”, complementa Carvalho.
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Mesmo em uma época difícil, não entre na briga de preços. Ao invés disse, busque renovar seus serviços buscando sempre agregar valor
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Durante a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015, mercado mostrou que investir e buscar novidades ainda é uma das saídas para os tempos de crise
Como sair dessa?
Para sair de pé e vencedor de uma “luta”, diversas táticas podem (e devem) ser usadas. O que está proibido nesse cenário é ficar de braços cruzados, se lamentando a espera de dias melhores. “A grande verdade é que quanto mais se fala em crise, mais o mercado se retrai”, expõe Ingo Mogk, da Mogk. Ele diz que o profissional precisa enxergar que essa situação te obriga a sair da zona de conforto e corrigir as coisas que estão erradas. “Então, a melhor maneira de se enfrentar esse panorama difícil é encará-lo como uma oportunidade de melhora.” Um ponto a ser identificado é que apesar de situações como a atual sugerirem que a retenção de gastos é a atitude mais emergencial, uma das vertentes para dar um chute no momento é justamente fazer o contrário: procurar investir. “Não se pode deixar contaminar por todo esse clima de pessimismo. É necessário acreditar e investir em seu negócio, sua estratégia e naquilo que você tem pla-
nejado”, diz Márcio Caillaux, da Marabu do Brasil. Um exemplo de investimento é na hora da compra dos seus insumos. De acordo com Sidnei Carvalho, da Sefar, nessas situações, muitos pensam reduzir custos comprando produtos mais baratos, o que é errado. “Porém, agir dessa forma garante economia só na hora da compra. No processo, o gasto é muito maior”, afirma. Mas se você opta por manter a aquisição de produtos confiáveis, o produto final não terá sua qualidade ameaçada, ficando até melhor do que era antes. Mais uma atitude válida é apelar para a boa e velha criatividade. Pensar fora da caixinha, apesar de ser um desafio, também pode representar sua sobrevida nesse cenário. “Todo esse período fez com que procurássemos novas alternativas. Começamos a atuar com o
público ‘menor’, que possui pequenos negócios em casa, para assim aumentarmos nosso volume de máquinas, superando nossas expectativas”, revela Sérgio Gotti, da Sertha Brindes. E ele admite: o grande responsável por essa percepção de um novo nicho de trabalho foi o panorama atual. “Ele nos fez enxergar que a carência desse público era muito maior do que imaginávamos. Descobrimos um ‘novo-velho’ mercado”, revela Gotti. No entanto, na opinião de Sérgio Schmitz, da J-Teck, é essencial que nessa busca por novos caminhos, o profissional não tente “abraçar o mundo”. “Seja bom em algo! Se ainda não tem um produto novo, trabalhe para ser o melhor naquilo que você tem”, orienta. Na visão dele, o cara que é bom em uma coisa, em fases de dificuldade, sempre
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Depo sitph otos
Apesar de momentos como o atual sugerirem que a retenção de gastos é a atitude mais correta, uma das vertentes para dar um chute na crise é justamente fazer o contrário: procurar investir!
terá algo para compensar, preenchendo assim a “lacuna” que a crise deixou para novas ideias e outras soluções. “Assim, quando esses dias passarem, o profissional terá um ‘velho’ e um ‘novo’ nicho à sua disposição.” E o relacionamento também é um fator muito importante. Estar perto do cliente, buscando motivá-lo em épocas turbulentas, também se faz necessário. “Essa abordagem é essencial. Tentar mostrar que em período de retração, o fato de se sair fortalecido precisa transparecer no discurso com o seu cliente”, destaca Ricardo Augusto Lie, da Ampla. A boa convivência com clientes, fornecedores e colaboradores, na análise de Renato Gonçalves, da Papéis Havir, é a chave para que todo o panorama se mantenha controlado. “Procurem conversar com cada cliente e fornecedor para que possa descobrir oportunidades de se reinventar.”
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digital têm visto: nem sempre preço é custo”, aponta Outro diferencial é mostrar aos clientes como fazer contas se faz essencial. “Temos o dever até mesmo de participar desse processo com eles”, enfatiza Evelin Wanke, da Epson. Ou seja, mostrar a ele que optar pelo o mais barato, não significa economia de custos. “Escolher o mais econômico, seja em insumos ou equipamentos, pode sair muito mais caro lá na frente. O barato pode e sempre vai sair mais caro.” E na filosofia do “barato para economizar”, com certeza a eficiência, que é outra forma de se driblar a crise, não será alcançada nunca. “Isso é uma tendência administrativa que eu vejo que as empresas do mercado têxtil
Felipe Sanchez, da Global Química & Moda. Por entender, os profissionais acabam enxergando duas situações: que eles não podem mudar o preço de venda lá fora e que é possível melhorar o seu custo interno. “Entendendo isso, essas companhias descobrem como podem ser mais efetivas por intermédio de seus insumos, equipamentos, processos, etc.” E para se buscar essa eficiência, é preciso se “tocar” logo, ou seja, se mexer hoje para colher os frutos amanhã. “Agindo dessa forma, esses profissionais conseguem sobreviver aos períodos turbulentos e, quando o mercado começar a crescer, estarão na ‘crista da onda’”, afirma Markus Runk, da Sign Supply.
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A aurora está próxima Momentos de crise também deixam importantes lições de aprendizado para o mercado. Veja quais são elas e a forma como
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aplicá-las para mudar o ruma da sua empresa!
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ndependente do mercado que seja colocado em pauta, a grande pergunta das pessoas que fazem parte dele é: até quando essa crise irá durar? Quanto tempo mais as empresas terão que trabalhar com esse momento adverso? “Infelizmente o mercado está muito oscilante. Não dá para cravar ou prever algo. O mais correto é trabalharmos o agora para que o amanhã seja interessante”, aconselha Chigueto Yshi, da Chigueto. Talvez por esse motivo, as opiniões de até quando durará esse cenário de instabilidade sejam tão diversas. “Creio que o segmento de impressão têxtil e sublimação, daqui para o fim do ano, terá muito movimento, principalmente por causa dos suprimentos”, expões Evelin Wanke, da Epson. Em sua visão, o segundo semestre sempre é um período de retomada por causa dos períodos de festividades, como o natal e até mesmo o carnaval. Ainda na área têxtil, Márcio Caillaux, da Marabu, confia que o próximo ano será muito bom para o setor. “Creio que até lá já teremos superado esse cenário de crise, com indicadores melhores e inflação mais controlada. Acho que 2016 será um ano promissor”, prevê.
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Olimpíadas de 2016 e época de festividades podem ajudar na retomada do mercado para o ano que vem Já Sérgio Gotti, da Sertha Brindes, acredita que mesmo que haja muito movimento por parte dos profissionais, ainda assim, o governo precisa se movimentar um pouco mais para que as coisas voltem a melhorar. “O meu grande receio é com a inflação, que diminui diretamente o poder de compra do consumidor final. E esse é um problema do governo, que não tem previsão de resolução”, acrescenta. “Por esse motivo, temos que trabalhar mais e mais. Somos nós, os médios e pequenos, que temos que nos movimentar, e muito, para conseguir superar essa conjuntura”, projeta.
aprendeu muito com a decepção da Copa do Mundo de 2014 no segmento promocional. “Nos demos muito mal por causa das decisões equivocadas do governo quanto a isenção de impostos da FIFA. Por isso, posso dizer que aprendi a não criar muitas expectativas com as Olimpíadas”, expõe. Porém, ele torce que os aprendizados possam ser úteis juntamente com uma retomada da economia até o evento do próximo ano, no Rio de Janeiro. “Torço muito para que o mercado reaja até lá, mas em momento algum, vou fazer loucuras esperando grandes promoções”, completa.
Mas com o advento dos jogos olímpicos Rio 2016, será que nosso setor não irá retomar de uma forma ou de outra? Nesse caso, Gotti diz que o mercado
Por outro lado, algumas companhias projetam que tudo só irá melhorar em 2017. “Acredito nisso, pois pelo que temos observado de movimentação do
mercado, não há sinais de que ele irá se recuperar no ano que vem”, indica Markus Runk, da Sign Supply. “Sendo assim, o grande desafio é o profissional manter o foco e entender que épocas difíceis têm suas vantagens e desvantagens, buscando sempre aproveitar a parte boa dela para crescer”, reforça. Sendo um pouco mais otimista, Luis Felipe, da Kent do Brasil, acredita que tudo vai melhorar o quanto antes. Ele se baseia na crise de 92 que, em sua opinião, foi a pior da história e mesmo assim, o País conseguiu se reerguer. “Sim, estamos enfrentando um tempo difícil, mas acho que o mercado eleva esse momento a um patamar que ele não está. Crise verdadeira é a que a Grécia está passando”, opina. Mesmo
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Dúvidas e desconfiança do brasileiro com próprio país é um dos desafios a serem superados para que assim, possamos ter uma previsão de quando crise acabará
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Serigrafia SIGN 2015 mostrou o otimismo do setor de que dias melhores estão por vir
com a alta do dólar e da inflação, Felipe ainda crê que tudo voltará ao patamar de antes, principalmente por estar ligado com o psicológico do brasileiro. “Eu acredito que tudo o que estamos vivendo seja muito momentâneo e a qualquer hora vai virar. Assim que nossa confiança for retomada, juntamente com a retomada de alguns setores como o da indústria automobilística, as coisas voltam para o eixo.” Por fim, ainda por conta da esfera política, Gotti cita a influência da Petrobrás nos mais diversos mercados. Em sua análise, quando uma companhia gigantesca como essa é abalada, diversos outros segmentos também sentem. “Por esse motivo,
posso dizer que nos próximos cinco anos, o profissional para sobreviver no ramo promocional tem que ser muito bom! E quem conseguir se sobressair, além de conseguir lucrar, terá de criar tendências”, considera.
O que aprendemos com tudo isso?
“Torço muito para que entendamos que crises são cíclicas e que elas vêm e vão”, opina Tarsis Bianchini, da Agabê. Para ele, esses são os momentos de se trabalhar com criatividade, mesclado a esperança de que esse período vai passar. “Isso é o que nos mantém na luta. Precisamos ser mais profissionais, nos informando mais e adquirindo mais conhecimento”, acrescenta.
Já Sidnei Carvalho, da Sefar, entende que o aprendizado que a área precisa levar é de que em tempos difíceis, o mais importante é sair mais forte e evoluído. Nesse ponto, compreender que a qualidade está diretamente ligada a economia é importante. “Investir em tecnologia e insumos, em um período de crise, é uma das melhores formas de se contribuir com a evolução do segmento. Dessa forma, todos os profissionais entenderão que é preciso se preparar melhor para um próximo período turbulento”, diz.
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O Brasil conseguindo superar seus problemas políticos, consequentemente a economia retomará seu curso de crescimento e o brasileiro e investidores voltarão a acreditar no país
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seja pela mídia ou por outras empresas do mercado. “Analisem a sua situação real de maneira calma e equilibrada. Essa é a maior lição que precisa ser aprendida. Foquem mais no seu negócio e não olhem tanto para a concorrência”, cita. “Assim, é possível ver e avaliar o que é possível melhorar para a sua companhia. Com certeza, seu negócio não só vencerá esse momento, mas também sairá muito mais forte e evoluído do que antes. E o mercado agradece”, orienta.
Planejamento é uma das maiores lições que o mercado serigráfico deve tirar desse período
Na avaliação de Luis Felipe, da Kent do Brasil, o mercado precisa entender que nesses momentos, quanto mais se investir, melhor, seja em novos produtos e na divulgação, serviços e até recursos humanos. “Em épocas difíceis, existe muita redução de mão de obra, o que deixa muitas pessoas disponíveis no mercado. E as companhias que conseguem aproveitar essa oportunidade, estão contratando”, observa. Para que essa situação não ocorra, ao invés de demitir o funcionário, a solução está justamente no inverso. “O empresário deve enxergar que é necessário investir em seu funcionário”, frisa Renato Gonçalves, da Papéis Havir. “Só dessa forma, através desse profissional, a empresa
descobrirá oportunidades e conhecimento para auxiliá-la”, acrescenta. E como o assunto é investimento, mais um elemento que Marcelo Godinho, da Mimaki, faz questão de frisar para um setor pós-crise mais forte, é o foco na prestação de serviços. “Também é preciso fugir da guerra de preços. Quem sempre pensou dessa forma, com certeza está sofrendo bem menos que muitos outros empreendimentos”, afirma. Oferecendo outra perspectiva, Ingo Mogk, da Mogk, indica que é importante o profissional não deixar se contaminar com tudo o que está sendo divulgado,
Por fim, Markus Runk, da Sign Supply, entende que em tempos difíceis o que deve ser feito é compreender o “diferente”. “As companhias têm de ser persistentes e trabalhar muito em prol daquilo que elas acreditam. A palavra é trabalhar hoje para colher amanhã”, orienta. E se crise é sinônimo de oportunidade, a ideia é sempre procurar ela no meio desse panorama. “Sendo assim, mesmo não sabendo até quando esse cenário vai durar, precisamos ser otimistas”, projeta Sérgio Schmitz, da J-Teck. Tudo, por mais nebuloso que possa parecer, sempre tem um lado bom e esse é o ensinamento que Ricardo Augusto Lie, da Ampla, aponta. “Crises podem ser uma das maiores lições que você e sua empresa podem ter. Procure tirar essa lição, afinal, quem consegue gerir um negócio em um período turbulento, consegue geri-lo em qualquer cenário”, lembra. E para finalizar, Bianchini deixa uma mensagem de otimismo: “Esse é o momento de tomarmos consciência política, sendo mais patriotas. Toda a nação agradecerá esse ato e é claro, a serigrafia também. A aurora está próxima!”, finaliza Bianchini.
Para relembrar! Leia esse QR Code e confira todos os lançamento que os expositores levaram para a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL 2015
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MURAL DE FOTOS SERIGRAFIA SIGN FUTURETEXTIL 2015
As várias faces da Serigrafia SIGN 2015 Quatro dias de evento proporcionou momentos que ficaram eternizados na história da 25ª edição da feira. Confira algumas fotos!
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Simone Grandesco (Saati) e Tarsis C. Bianchini (Agabê)
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Chigueto Yshi, proprietário da Chigueto
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Solivan Carlos Szupka e Ricardo Augusto Lie, da Ampla
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Evelin Wanke, gerente de vendas da Epson
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Equipe Art Hot Transfer
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Equipe Global Química & Moda
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Suenia Marques e Fatima Brito, da HB Serigrafia
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Márcio Caillaux, diretor da Marabu do Brasil
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Dinei Felix e Ivanilde Machado, da Hegito
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Marco Stricker e Carolinne Odorizzi, da Metalnox
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Sérgio Schmitz e Italo Mariani, da J-Teck Global
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Equipe Mimaki
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Fábio Lens, diretor da Mac-Len
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Equipe Mogk
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MURAL DE FOTOS SERIGRAFIA SIGN FUTURETEXTIL 2015
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Equipe Nova Dampex
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Rubens Ioricci e Renato Gonçalves, da Papéis Havir
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Equipe Polipox
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Markus Runk, gerente de marketing da Sign Supply
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Equipe Yguaçú Máquinas
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ESPAร O DO CONHECIMENTO
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Conhecimento tem endereรงo certo
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Nova iniciativa da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, o Espaço do Conhecimento fortaleceu os segmentos em evidência ao reunir conceituadas palestras e workshops
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Marcela Gava
Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, que aconteceu entre os 21 e 24 de julho, veio para a sua 25ª edição com a proposta de ser a melhor de todos os tempos. Com lançamentos importantes, tecnologia de ponta, expositores de renome e visitantes qualificados, a feira não só alcançou sua expectativa, como a superou. No entanto, seu sucesso não seria tão grande sem uma nova iniciativa, o Espaço do Conhecimento, para os profissionais trocarem informações sobre os mercados que a feira engloba. Com patrocínio da Imprimax, cada atração focou em uma determinada área do nosso setor. Por lá aconteceu entre os dias 22 e 23 de julho a primeira edição da Digital Textile Conference, trazendo importantes debates sobre a posição do Brasil no mercado de impressão digital têxtil, além de novidades para alcançar a inovação nesse segmento. Organizado pelo portal têxtil WTiN, palestrantes nacionais e internacionais comandaram as apresentações. O Espaço do Conhecimento recebeu também o 2º Simpósio de Impressão em Grandes Formatos, fruto de uma parceria com a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), que reuniu especialistas pelos quatro dias de feira para apresentar palestras técnicas e capacitar os profissionais do setor gráfico. O Sign em Ação, também ao longo dos quatro dias, foi a atividade prática em destaque. As empresas Interlaser, Engraver, Sinteglas, VP Máquinas e ECNC colocaram equipamentos e produtos comandados por operadores para mostrar a transformação de matérias-primas utilizadas na comunicação visual. No segmento de acrílico, o espaço recebeu o 16º Fórum do Acrílico, realizado em parceria com o Indac. Com o auditório lotado no dia 23 de julho, profissionais do setor colocaram em pauta importantes temas do segmento. Para finalizar, o último dia de discussões apresentou o Seminário Sign Cultural, uma iniciativa da Fenapex e do Sepex-SP, trazendo tópicos relacionados à publicidade exterior e mídia out of home (OOH). Durante os quatro dias de Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, o Espaço do Conhecimento comprovou que não adianta nosso segmento ter à disposição as mais modernas tecnologias: é necessário conhecimento para tirar proveito de todas elas! Quer saber o que rolou na área de impressão digital têxtil? Então confira o resumo das palestras Digital Textile Conference a seguir! Silk-Screen
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Fabio Castro
ESPAÇO DO CONHECIMENTO - DIGITAL TEXTILE CONFERENCE
Da fibra ao hi-tech 44
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Brasil é referência no segmento têxtil. Criatividade para gerar produtos incríveis com adição de competência e inovação são características que colocam o País em uma excelente posição de crescimento no mercado regional – é líder da América Latina – e no global – ocupa o top 5 dos emergentes na área. Um dos diferenciais brasileiros é o fato de deter o know-how de todos os elos da cadeia têxtil: das fibras naturais e sintéticas até o varejo. Porém, nos últimos anos, o que colocou o Brasil em evidência foi sua grande adesão à corrente tecnológica por meio do desembarque de novos e modernos equipamentos, fazendo com que, por exemplo, a estamparia digital se tornasse o método preferido de produção no setor de estamparia têxtil. As mudanças na forma de gerar o produto final aparecem em diversos âmbitos do setor! Hoje o tecido sintético tem mais presença nas estamparias, assim como cerca de 80% da impressão direta é feita com tinta reativa. As análises não são da reportagem, mas dos palestrantes convidados para debater a impressão digital têxtil na Digital Textile Conference, sediada no Espaço do Conhecimento durante a 25ª Serigrafia SIGN FutureTEXTIL.
Primeira edição da Digital Textile Conference aponta tendências e comprova: impressão digital têxtil é o caminho para implantação de novos modelos produtivos
Organizada pelo portal têxtil WTiN e com apoio da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), a conferência reuniu importantes profissionais nacionais e internacionais para abordar tendências e outras questões essenciais do segmento têxtil. “Esse encontro é a prova viva da capacidade, da resiliência e da competência dos profissionais envolvidos na indústria”, fala Fernando Pimentel, diretor superintendente da Abit. Apesar disso, ele faz uma avaliação influenciada pelo cenário macro: “Comecei na área têxtil exportando em 1977. O Brasil chegou a exportar muito mais do que hoje”, analisa. De acordo com ele, o País deveria alcançar o patamar de US$ 7,8 bilhões em exportação para ocupar a mesma posição que estava até pouco tempo; no entanto, está aquém do esperado. O evento acontece em um período peculiar: enquanto a crise econômica e política fazem estardalhaços, em contrapartida existe uma movimentação que mantém o Brasil como importante representante emergente da área digital têxtil. O que mais parece um paradoxo é, na verdade, uma questão de enxergar oportunidades. Os Jogos Olímpicos de 2016, por exemplo, trazem consigo novas possibilidades para produção de uniformes, banners, bandeiras e vestuários no geral. Nessa corrente, a impressão digital têxtil também se destaca por garantir condições para o aumento de produtividade e velocidade. “É fundamental debatê-la até porque o Brasil vem se destacando na aquisição de máquinas de
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última geração nesse setor”, fala Rafael Cervone, presidente da Abit. “ Para ele, a impressão digital tem evoluído muito rápido contando com o Brasil como um parceiro importante, a apostar na tecnologia. A indústria têxtil está situada em meio a novos paradigmas.
Outros modelos de produção, diferentes formas de consumo – o avanço do fast fashion, por exemplo –, a ameaça da pirataria e a concorrência com os produtos asiáticos são algumas das questões atuais referentes ao setor. Por isso, a Digital Textile Conference veio
como um importante espaço para dar luz às discussões, propagar tendências e avançar em direção à inovação. A Revista Silk-Screen acompanhou de perto todos os tópicos abordados na conferência e traz para você nas páginas seguintes.
O mercado de impressão digital têxtil atualmente “O Brasil está na lista dos cinco maiores, se não for o quarto, em crescimento no mercado têxtil e é líder da América Latina”, relata José Macedo. Segundo ele, mesmo que esse ano indique um crescimento menor, há que comemorar as séries de conquistas do segmento, como a introdução de novas máquinas. Macedo citou as vantagens da estamparia digital, como redução de resíduos e a impressão sob demanda. Quanto às desvantagens, para ele, muitas coisas foram superadas, como velocidade e custo, mas existe a aplicação de brancos e metálicos, que ainda não alcançaram a qualidade desejada.
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José Macedo (Sintequímica)
Impressão digital têxtil: Uma perspectiva global
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James Rankin (WTiN)
“A América do Sul possui algumas das maiores taxas de crescimento da indústria”, analisa Rankin. De acordo com ele, a região possui uma capacidade de produção de 50 milhões metros quadrados anualmente. Os países vizinhos Chile e Argentina também estão se desenvolvendo na área, mas, em questão de volume, o Brasil continua líder. Do outro lado do Atlântico, a tendência europeia é a expansão do fast fashion, com companhias como como Zara e H&M, que têm capacidade para lançar cerca de mil designs por mês.
Algodão vs. Poliéster: qual o caminho do mercado nacional Com a exportação em queda, os produtores de algodão não se empolgam para ampliar a plantação da matéria-prima. Do lado oposto, o poliéster tem um bom cenário por causa da queda do barril de petróleo e, graças ao empenho de algumas empresas de estamparia, a alta do consumo e aceitação da fibra. Embora o poliéster esteja hoje em alta, o rei, no caso o algodão, retornará ao trono. “Quem me disse isso foi um cliente de estamparia com poliéster, que já olha para solução digital com algodão via pigmento”, conta Marcelo Godinho.
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Marcelo Godinho (Mimaki Brasil)
Impressão contínua para produção em grandes volumes
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Ana Figueiredo (MS Printing Solution)
Por que a mudança da tecnologia tradicional para o digital ? “Ele foi o responsável por salvar empresas na Europa”, avalia Ana Figueireido. Hoje o digital está presente em diversas áreas, não só na moda, mas em bandeiras e sinalização. “Com tecnologia mais rápida, o single pass vai entrar no mercado de alta produção”, acredita. As vantagens são: sem limite de cores, criação de degradês e 3D e indiferença em relação à quantidade de produção.
A solução industrial para poliéster As tintas poliéster podem ser usadas diretamente no material e são indicadas para aplicações que precisam de rapidez, como moda e decoração de interiores. Já as tintas sublimáticas são um nicho das tintas dispersivas com uma característica: permitem sublimar. Com capacidade para uso direto e indireto (papéis e transfers), elas servem para aplicações em que boa definição é necessária. Já as tintas pigmento são capazes de se fixar em qualquer tecido, podendo ser impressas diretamente e em aplicações com uso de tinta inkjet tradicional.
Divulgação
Marco Girola (Kiian Digital)
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Referência de cores digitais Uma das coisas mais importantes é pensar no fluxo de trabalho para garantir o resultado esperado. Existem duas categorias: absolute e perceptual. “É preciso determinar qual a nossa intenção”, explica Steve Smith. Em um processo absolute, calcula-se as cores do design para que o equipamento possa reproduzi-la e às vezes, solicita uma cor que não pode ser impressa. Em perceptual, todas as cores são levadas em conta em vez da combinação de todas as cores individuais.
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Steve Smith (DPInnovation)
Evolução da tecnologia de impressão digital têxtil
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Leonidas Bispo Andrade (DuPont)
A DuPont foi pioneira no desenvolvimento de fibras sintéticas, produzindo o nylon e a Lycra. A digitalização é processo recente na indústria têxtil. Como a DuPont já estava presente na indústria gráfica, a criação da tinta digital foi uma continuação do trabalho. “Produzimos corantes reativos e temos especialidade na tinta pigmento com reconhecimento de que a tinta branca é a melhor do mercado”, afirma Leonidas Andrade. Para ele, a mesma coisa o que tem na impressão analógica, também é aplicado na impressão digital. “Ou seja, conhecimento fundamental das técnicas é requisito básico para uma boa qualidade na área digital.”
A primeira tecnologia de cabeça de impressão para o mercado têxtil A maior parte do mercado ainda usa serigrafia rotativa e plana. “Em 2015, a tendência é que aumente a quantidade de metros quadrados impressos em digital têxtil”, acredita Jorgen Lindhal. Ele abordou o lançamento da tecnologia Archer, que traz alta velocidade 1,2 mil dpi. A solução foi desenvolvida especialmente para o mercado têxtil. “Ouvimos o cliente que demandava máquinas mais rápidas para imprimir digitalmente, mas com velocidade da serigrafia digital rotativa”, alega.
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Jorgen Lindhal (SPGPrints)
Impressão em vestuário
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Bruno Alvares (Kornit Digital)
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O processo serigráfico é muito caro e demorado, conforme coloca Bruno Alvares. O processo de preparar tela e alinhá-la consome muito tempo. De acordo com ele, já houve um renovação que permitiu a inserção de um processo mais otimizado. “Em cinco anos as coisas evoluíram muito mais do que em 20 anos de mercado têxtil”, acredita. Mas ainda assim é possível melhorar, já que ainda existem máquinas grandes que consomem muita água e energia.
Impressão com tintas reativas Felipe Sanchez (Global Química & Moda)
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“A principal diferença entre impressão com corante reativo e pigmento é que o pigmento permanece superficialmente na fibra do substrato”. Isso quer dizer que tem mais afinidade com diferentes substratos, porém deixa um resultado superficial na fibra. “No caso do corante reativo, existe uma reação química tinta e fibra, trazendo um poder de ancoragem maior e com cores mais intensas.” No Brasil, cerca 80% de impressão direta está focada em tinta reativa.
Programa de qualificação para indústrias de uniformes Fabiana Leite (Sebrae)
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Sebrae/Divulgação
Hoje as empresas de confecção de uniforme do Brasil geram mais de 270 milhões de peças. Cerca de 44% dessas companhias pretende ampliar a clientela no próximo ano. Para isso, o Sebrae montou uma estratégia para qualificação de potenciais fornecedores para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016. Segundo Fabiana, os eixos de atuação são: informação, capacitação (planejamento e marketing), acesso a mercados (como participar de licitações, pregões), competitividade através de inovação e design e normas técnicas. Para participar, a empresa tem de manifestar interesse para que o Sebrae convoque para reunião, posteriormente dando início às atividades.
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Referência Global no mercado Têxtil Di Digital
Sure Color F2000 A grande novidade Epson na Impressão Direta em camisetas de algodão (todas as cores)
www.gqm.com.br comercial@gqm.com.br gqm.com.br A Global Química & Moda é distribuidora oficial no Brasil das Tintas Xennia e soluções Epson
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Como uma boa receita caseira A resina ĂŠ uma grande aliada do mercado promocional capaz de oferecer um acabamento mais brilhante para valorizar
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chaveiros, bottons, adesivos e outros objetos
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ara o modo de preparo, selecione os produtos e coloque a dosagem correta em copos plásticos separados para cada um dos ingredientes. Em seguida, acerte a proporção e misture até alcançar um resultado cristalino. Despeje a solução em pequena quantidade e espere secar na temperatura adequada. Quando endurecer quer dizer que já está pronto! O que mais parece uma receita de bolo, é, na verdade, o passo a passo resumido da resinagem, um processo bastante utilizado no mercado promocional para dar uma aparência elegante a brindes e etiquetas. Assim como uma receita gastronômica, o chef, ou melhor, o profissional, pode produzir em casa, mas precisa de um ambiente limpo e utensílios adequados para a preparação da resina, além de fazer a dosagem e aplicação de maneira correta. Caso contrário, ele terá um resultado tão catastrófico quanto arroz queimado no fogo.
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Embora seja utilizada para diversas aplicações, a resina permite personalizar principalmente etiquetas e brindes promocionais
Apostar no mercado promocional é uma opção para empresários que querem começar um negócio próprio com poucos equipamentos e espaço reduzido. O interessante da área é que existe demanda o ano inteiro. Afinal, o calendário brasileiro está repleto de datas comemorativas que vão muito além do Natal. Apesar disso, como a concorrência no segmento é enorme, buscar a diferenciação é um caminho para superá-la. Isso pode vir em novas formas de apresentar o produto, uma vez que a estética falta alto para um brinde ser bem-sucedido. E é exatamente a função que a resinagem cumpre ao entregar um objeto sofisticado e com maior durabilidade. 52
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As resinas proporcionam maior durabilidade às peças, além de um acabamento diferenciado
Com as últimas evoluções da substância, foi possível diminuir a incidência de bolhas
Você conhece a irmã da resina? O PU (Poliuretano) é uma resina flexível que, ao contrário da epóxi, funciona bem em uso externo e contém 10 anos de garantia contra amarelamento. É Indicada principalmente para aplicação em etiquetas na indústria automotiva, moveleira, naval, motos, eletrodoméstico e comunicação visual, podendo ser aplicado em tank pads, emblemas, adesivos automotivos, skins, pastilhas decorativas, adesivo para linha branca, batente para móveis e outros. “Geralmente, esse sistema é aplicado em substrato como poliéster, vinil, policarbonato, acrílico, ABS, alumínio e outras com características flexíveis”, detalha Karin Karin Guilger, da Polipox. Na indústria eletrônica o PU também marca presença. A substância é utilizada em sensores para uso externo, como LDRs e circuitos que necessitam de exposição aos raios UV.
Características da resinagem
A diferença entre o pré e o pós dos brindes que passam pelo procedimento é enorme, já que a resina destaca o visual dando impressão que existe um revestimento brilhante de vidro. Vale lembrar que existem diferentes tipos de resinas. Para o nosso segmento, é comum o uso da epóxi, que é composta por Bisfenol A e Epicloridrina. O sistema é bi componente, ou seja, necessita de um endurecedor, que traz Ciclo Alifático na composição, para alcançar o resultado desejado. Embora seja utilizada para diversas aplicações, a resina permite personalizar principalmente etiquetas e brindes promocionais, como chaveiros, bottons,
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A dosagem deve ser respeitada, preservando assim o seu trabalho
medalhas, troféus, bijuterias, placas, artigos religiosos, plaquetas metálicas etc. “As resinas epóxi podem ser usadas em diversos tipos de substratos como filme poliéster, papel fotográfico, PVC, entre outros”, explica Karin Guilger, da equipe de marketing da Polipox. Alcançar o melhor resultado depende muito da aplicação, e por isso, o trabalho final determina se o operador vai escolher entre resina flexível ou rígida. No caso da flexível, a indicação é que seja aplicada em adesivos e etiquetas, em que a boa aderência é imprescindível para fixar em superfícies curvas. Já a resina rígida deve ser usada em objetos como chaveiros, chave, fivelas, medalhas religiosas, etc. De acordo com Karin, as resinas para o segmento promocional foram desenvolvidas para proporcionar um produto de alta qualidade aliado à fácil aplicação. As soluções atualmente diminuem a incidência de bolhas, oferecem menos cheiro e não necessitam de aquecimento, além de proporcionar um resultado muito mais brilhante. Embora a evolução seja significativa, a epóxi não é imune ao amarelamento e fosqueamento, que são resultantes da exposição aos raios ultravioleta. Por causa disso, esse tipo de resina é indicado para uso interno.
Os segredos de uso
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O primeiro grande passo da aplicação é se certificar de trabalhar em um ambiente limpo e isento de poeira, além de outros elementos suspensos no ar. Isso evita que o seu trabalho seja
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O segmento de moda, mais especificamente de bijuterias, também faz proveito da resina
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danificado. O ideal é que se trabalhe sobre um suporte plano, para evitar que a resina se concentre em um lado e não no outro. “Aconselhamos o uso de uma bandeja de vidro pela sua facilidade de
limpeza e principalmente seu nivelamento”, acrescenta Guilger. No caso de adesivos, assim que ele for impresso e retirado de uma plotter de
recorte, o aplicador deve usar um spray de cola permanente na superfície que for trabalhar. Com o material colante fixado, é a hora de passar para a segunda grande etapa: a mistura da resina.
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Chaveiros, adesivos, bottons, pen drives são objetos que permitem customização por meio de resinas
Aqui, utiliza-se copos descartáveis pequenos (de café) para dosar e, em seguida, despejar a solução em outro copo plástico (medida de água). Nesta etapa, a dosagem é feita de acordo com instruções do fabricante, mas, no geral, no caso de resina epóxi, se usa a proporção de duas medidas de resina para uma do endurecedor. Muitos profissionais acreditam que se inserir mais endurecedor na resina, a cura será feita com maior rapidez. “Isso pode causar defeitos na peça. A dosa56
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gem deve ser respeitada, preservando assim o seu trabalho”, Karin. A mistura de soluções pode ser feita com um palito de sorvete ou de metal, sendo que o importante é mexer para que perca a cor turva e ganhe um aspecto totalmente transparente. Com isso, a resina estará pronta para ser colocada em cima do adesivo. O usuário deve começar a aplicar pelo meio, já que a resina vai se moldado – é possível usar um aplicador automático.
Ela tem grande fluidez, mas é possível acertar os cantos vazios das etiquetas com a ajuda de um pequeno palito. A secagem pode ser feita em temperatura ambiente, levando em conta 25°C, de 12h a 24h, sendo que a cura total pode chegar até 48h. Para acelerar o procedimento, é possível utilizar equipamentos térmicos, mas sem ultrapassar a temperatura ideal, senão o calor excessivo danifica as peças. Depois do processo de cura, o material já pode ser aplicado aonde você desejar.
Coletiva de imprensa com as resinas! A resina, como qualquer produto químico, exige cuidados especiais para garantir excelentes resultados na confecção de seus objetos. Confira uma seleção de dúvidas e como resolvê-las da melhor maneira
Quais os equipamentos de proteção usados para fazer a resinagem? É recomendado que sejam utilizados equipamentos de proteção, como luvas, máscaras, óculos e aventais. Dependendo do grau de sensibilidade de cada pessoa, pode provocar reações alérgicas. Caso esteja resinando e sentir uma leve coceira nas costas das mãos, por exemplo, limpe o local com um papel absorvente e imediatamente lave intensamente o local com água e sabão. Como efetuar a limpeza? Com um papel absorvente (papel toalha ou papel higiênico), deve-se inicialmente retirar todo o excesso de produto possível, somente depois termine a limpeza com um solvente como tíner ou álcool. Por que aparecem “caminhos” na superfície? As estrias, que dão a impressão de “caminhos”, aparecem porque a temperatura da mesa de resinagem está alta demais. Ela não deve passar da temperatura de no máximo 50°C. Vale enfatizar que está disponível resinagem a frio, dispensando o uso de equipamentos aquecedores. Por que é comum aparecer bolhas e como eliminá-las? Em relação às bolhas, elas podem aparecer por causa do atrito ocorrido durante a mistura. Podem ser eliminadas com o aquecimento da resina. Ou durante a aplicação, utilize um objeto pontiagudo para eliminá-las e garantir um bom acabamento. Por que muitas vezes o produto não endurece, embora já o tenha usado outras vezes? Muitas vezes deixamos de trabalhar com medidas exatas, pesadas corretamente. Por isso, é recomendável sempre usar balanças. Caso sua escolha seja usar medidas através de “volume”, evite usar medidas pela metade. Por exemplo: imagine uma proporção 2:1, sendo que sua medida é um copinho de café. Use sempre dois copinhos para um copinho, e jamais um copinho para meio copinho (que também é 2:1). O uso de uma seringa (sem agulhas) para fazer a medida pode ser uma alternativa barata, contudo use uma seringa para resina e outra para o endurecedor. É possível deixar as peças sob o sol para o processo de cura? Não. Submeter a sua peça aos raios UV provocará o seu envelhecimento precoce (amarelecimento). Dê preferência para uso de estufas a 45 a 50°C, pois com isso você terá uniformidade de produção durante todo o ano. Por que durante a resinagem a etiqueta mancha com o contato da mistura, principalmente a cor vermelha? Quando a impressão é por serigrafia, preste atenção no tipo de tinta a ser utilizada. Recomenda-se usar tinta serigráfica bi componente. Se a impressão for feita através de impressora, use jato de tinta e impressora a laser (os cartuchos devem ser originais).
*Com colaboração da Polipox, que cedeu o material para a reportagem
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ÍNDICE DE ESPECIAL ANUNCIANTES
AF Malhas............................................................................................................ 55 Diamante.............................................................................................................. 53 Embaplan............................................................................................................. 55 Global Química.................................................................................................... 49 JD Ink-Jet............................................................................................................ 23 J-Teck.......................................................................................................... 4ª capa Labipel................................................................................................................. 31 Luga..................................................................................................................... 47 Mac-Len............................................................................................................... 37 Marfel................................................................................................................... 55 Mimaki.................................................................................................................... 7 Mogk...................................................................................................................... 5 Multi Royal........................................................................................................... 53 Papeis Havir......................................................................................................... 37 Serigrafia SIGN FutureTEXTIL............................................................. 2ª capa e 3 Serv-Mak.............................................................................................................. 41 Site SignSilk................................................................................................ 3ª capa
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