FERNANDO FILONI
E A CASA INTEIRA FICOU CHEIA DO PERFUME DO BÁLSAMO Para uma espiritualidade da Ordem do Santo Sepulcro
FERNANDO FILONI
E A CASA INTEIRA FICOU CHEIA DO PERFUME DO BÁLSAMO [ Jo 12, 3]
Para uma espiritualidade da Ordem do Santo Sepulcro
INTRODUÇÃO Os Membros da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém colocam frequentemente a questão se a participação nesta antiga e nobre Instituição implica uma espiritualidade própria. A questão é pertinente, já que não se trata de uma Ordem de Cavalaria meramente honorífica; pelo contrário, é uma entidade activa e vital, com responsabilidades e empenhos que cada vez mais lhe foram sendo confiados pelos Romanos Pontífices, que a reorganizaram a partir do Papa Pio IX (em 1847 e 1868) e depois, mais tarde, pelos seus sucessores, que lhe imprimiram algumas modificações e actualizações 1. Além disso, são os próprios Estatutos a requererem aos Membros da Ordem a prática das virtudes 1 De antiga origem, foi ulteriormente reorganizada, ampliada e enriquecida de responsabilidades e privilégios também pelos seguintes Sumos Pontífices: Leão XIII (1888); Pio X (1907, que reservou para o próprio Papa o título de Grão-Mestre); Pio XI; Pio XII (1940 e 1949, que deu à Ordem um Cardeal como Grão-Mestre); João XXIII (1962); Paulo VI (1977); João Paulo II (1994, que estabeleceu como Padroeira a Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha da Palestina). A secular e benevolente solicitude dos Papas pelos habitantes da Terra Santa aumentou durante e depois das várias guerras ocorridas no século XX na Palestina, o que explica, em parte, a oportunidade na mens dos Pontífices de aliviar os sofrimentos das pessoas ali residentes, indistintamente de filiações políticas ou religiosas (cf. Bento XV, Alocução Antequam Ordinem, 1919, AAS 11, pp. 99-101; Nobis Quidem, 1921, AAS 11, p. 259; Pio XI, Gratum Nobis, 1923 AAS 15, pp. 249-252; Constituição Apostólica Servatoris Jesu Christi, 1925, AAS, 1925, AAS 17, p. 612).
5
E a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo
evangélicas 2 . Por tais motivos, procurarei aprofundar alguns elementos mais significativos da espiritualidade da Ordem, identificando o seu fundamento, não sem primeiro responder à pergunta: quem são os seus Membros? Diga-se, antes de mais nada, que a Sé Apostólica reconhece e confere várias Ordens de Cavalaria e condecorações honoríficas 3; no que se refere à «Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém», afirma-se que se trata de uma Instituição «sob a protecção da Santa Sé» (subcollazione pontifícia), como que a sublinhar o estatuto jurídico não meramente honorífico 4 . A Ordem tem no seu vértice o Grão-Mestre, nomeado pelo Sumo Pontífice, coadjuvado pelo Grão-Magistério; nela são admitidos fiéis leigos, para este efeito designados Cavaleiros e Damas, que manifestam o desejo de fazer parte dela. A Ordem está também aberta ao clero 2 Estatutos aprovados pelo Papa Francisco, a 11 de Maio de 2020, Art. 1º.
O Anuário Pontifício 2020 elenca as seguintes: a Ordem Suprema de Cristo, Ordem da Espora de Ouro, Ordem de Pio IX (Piana), Ordem de São Gregório Magno, Ordem de São Silvestre Papa; além destas – como distinções – menciona a Cruz Pro Ecclesia et Pontifice e a Medalha de Benemerência. 3
De facto, nos Estatutos declara-se que «por força da sua actividade, a Ordem actua como um órgão central da Igreja Católica, no sentido do art.º 11 do Tratado de Latrão de 11 de Fevereiro de 1929» (Art. 2º § 1); além disso, que «pela sua natureza e finalidades estritamente religiosas e caritativas, a Ordem é alheia a qualquer movimento ou manifestação de carácter político» (Art. 2º § 2). 4
6
Introdução
(sacerdotes e bispos), especialmente àqueles simultaneamente empenhados no auxílio ao crescimento e ao progresso espiritual de todos os seus membros 5. A missão específica atribuída pelo Santo Padre à Ordem é a de manter vivo, no seio da comunidade eclesial, o zelo pela Terra de Jesus e nela apoiar a Igreja Católica e a presença cristã 6 . Que quer dizer então, ter uma espiritualidade? Qual é o projecto de vida, de convicções, de valores, de escolhas, próprias de um Cavaleiro e de uma Dama da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém? Ainda antes de entrarmos nos argumentos, o que levará em consideração aspectos bíblicos e eclesiológicos, parece oportuno dizer que é a própria Ordem a atribuir uma importância primordial à vocação à santidade dos seus Membros, e que aspira a ser um instrumento de desenvolvimento e aprofundamento do progresso espiritual de todos, no ambiente em que a fé é praticada e vivida nos seus conteúdos doutrinários. Como sublinhou o Papa Francisco aos membros da Consulta: «Decerto o crescimento contínuo da Ordem depende do vosso esforço incessante e cada vez mais renovado. A tal propósito, é importante não esquecer que a finalidade principal da vossa Ordem reside no crescimento espiritual dos seus membros. Portanto, qualquer sucesso das vossas iniciativas não pode prescindir de adequados programas formativos religiosos 5
Cf. Estatutos, Preâmbulo.
6
Cf. Estatutos, cit., Art. 1º.
7
E a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo
dirigidos a cada Cavaleiro e a cada Dama, a fim de que consolide a própria imprescindível relação com o Senhor Jesus, sobretudo na oração, na meditação das Sagradas Escrituras e no aprofundamento da doutrina da Igreja» 7. Para os clérigos, a espiritualidade está intimamente ligada à própria vocação de homens de Deus, amigos do Esposo 8 a Ele unidos através da participação no tríplice ofício de Cristo, mestre, sacerdote e rei. A sua vida, portanto, deve tender a adequar-se ao ensinamento de Jesus: «Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste» (Mt 5, 48). No mencionado Discurso, o Papa Francisco recordou que «a admissão […] de Bispos, Sacerdotes e Diáconos não representa absolutamente uma honorificência. Faz parte das suas tarefas de serviço pastoral assistir quantos entre vós desempenham um papel de responsabilidade, oferecendo ocasiões de oração comunitária e litúrgica a todos os níveis, contínuas oportunidades espirituais e de catequese
Francisco, Discurso aos Membros da Consulta da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém, 16 de Novembro de 2018. Convém sublinhar que se faltasse a participação no amor pela Terra Santa, juntamente com uma espiritualidade fundada no mistério do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, desapareceria o fundamento da pertença e do serviço à Ordem. A Consulta é um órgão consultivo do Grão-Mestre para as questões mais importantes. 7
8 Segundo a convincente expressão de São João Paulo II (Exortação Apostólica post-sinodal Pastores dabo vobis, n. 29): «Esta [a Igreja] como Esposa de Cristo quer ser amada pelo sacerdote do modo total e exclusivo com que Jesus Cristo Cabeça e Esposo a amou».
8
Introdução
para a formação permanente e para o crescimento de todos os componentes da Ordem» 9. Para os leigos, enquanto parte do Povo de Deus e único corpo 10 juntamente com o clero e os consagrados, o Concílio Vaticano II recomenda-lhes que tenham uma união vital com Cristo, segundo as palavras do Senhor: «Quem permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois sem Mim, nada podeis fazer» (Jo15, 5). Porém, trata-se de uma união que é consolidada com a vida litúrgico-sacramental e que tende a encontrar campo fértil nas condições ordinárias da vida através do exercício da fé, da esperança e da caridade e à luz da Cruz e da ressurreição do Senhor; uma união que incita a enfrentar com confiança qualquer aspecto existencial: da vida matrimonial, de família, de viuvez, de celibato, de trabalho, de doença e actividade social 11. Antes de prosseguir, parece-me valer ainda a pena empregar umas palavras para referir algumas características típicas de uma Ordem de Cavalaria. Não se trata, obviamente, de adentrar-se numa questão sobre a qual se escreveu muito e não de Francisco, Discurso aos Membros da Consulta…, cit., 16 de Novembro de 2018. 9
10
Cf. Decreto conciliar Apostolicam Actuositatem [AA], n. 18.
Veja-se a este respeito o citado Decreto conciliar AA e a Exortação Apostólica pós-sinodal Christifideles laici (1988). O Concílio expressou-se com simpatia a favor das instituições que, pela sua finalidade, contribuem para o bem da Igreja e promovam nela o apostolado e a colaboração (cf. AA , n. 18). 11
9
E a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo
agora, mas simplesmente evidenciar um aspecto significativo que é útil conhecer. De facto, sabe-se que no passado a Cavalaria era entendida como uma organização de autodisciplina, rica em generosidade e coragem; virtudes que conduziam aqueles que a ela pertenciam a um comportamento altamente ético. De entre as elevadas virtudes, posteriormente imprescindíveis, encontramos a referência suprema a Deus (religiositas 12 , pietas 13), à prudência ( prudentia 14), à lealdade ( fides), à fidelidade ( fidelitas), à solidariedade entre os membros (concordia), à honra e Religiositas, a virtude moral mais importante segundo São Tomás de Aquino; consiste em prestar a Deus, com o coração e a acção, o culto litúrgico-sacramental a Ele devido (cf. ST II-II, q. 81, a. 6, a. 7; q. 84, a. 1 ss.). Aliás, para as Damas e os Cavaleiros, a Investidura e a promessa solene nela incluída, implicam a entrada numa nova dimensão do dever de culto, com novas formas de latria que vêm juntar-se àquelas já prometidas pelas palavras pronunciadas pelos padrinhos durante o Baptismo. Nos seus efeitos, a promessa assumida perante o Ministro da Igreja cria, para as Damas e os Cavaleiros, novas obrigações explicitadas nos Estatutos da Ordem. 12
No pensamento do Aquinate, a Pietas, entende-se como dom do Espírito Santo, quando dirigida a Deus; e como virtude humana, quando é dirigida ao próximo (cf. ST II-II, q. 121; q. 101). Para Francisco de Assis, o proto-Custódio da Terra Santa, longe das distinções escolásticas, a Pietas está na primazia que leva a amar o próximo no sentido de nos aproximarmos dele e de o co-envolver neste amor ao Criador (cf. Expositio in Pater noster, 5). 13
14 Espera-se de cada Dama e cada Cavaleiro a quem foi dado um cargo de serviço aos outros Membros da Ordem, que governe com virtude elevada em vista do bem-comum de todos, durante o seu mandato.
10
Introdução
à nobreza de ânimo (dignitas), a uma condição civil sem reparos (status), à abnegação de si e à bravura (virtus), à gratidão (gratitudo), e à dedicação à pessoa amada (amor). Virtudes estas, que tiveram importância variável desde a fundação da Cavalaria na época medieval até à sua decadência 15; todavia, não faltaram membros que, na prática destas virtudes, migraram até mesmo para instituições mais marcadamente religiosas pelo acréscimo dos votos de castidade, obediência e pobreza 16 . Uma figura de grande relevo, que passou de uma instituição militar para o serviço do Reino dos Céus, foi Inácio de Loyola (1491-1556), o qual, mudando alguns aspectos da vida cavaleiresca, fundou a Companhia 17 de Jesus (Societas Iesu), que daquela vida cotejou algumas ideias, elevando as virtudes humanas a virtudes cristãs e religiosas. Entrando em crise e reflectindo sobre a sua própria condição 15 No século XV/XVI, com o aperfeiçoamento e difusão das armas de fogo, iniciou-se o declínio da Cavalaria juntamente com alguns ideais que a acompanhavam. 16 Cf. Pozzessere P., Ordini Monastico-militari in Occidente (secoli XII-XIV ), eBook 2013. Pense-se na influência que tiveram os Dominicanos, fundados por São Domingos de Gusmão (1170 ‑1221); os Franciscanos, fundados por São Francisco de Assis (1181-1226); os Carmelitas, fundados por alguns ermitas em 1207 a quem o Patriarca de Jerusalém deu uma Regra; os Ermitas de Santo Agostinho (1256).
O título de «companhia» deriva do tipo de organização que o génio militar do fundador pretende para a sua Instituição religiosa de clérigos regulares. 17
11
E a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo
de cavaleiro, comprometida pelas graves feridas sofridas na defesa de Pamplona (em Navarra, Espanha) contra os franceses, decide 18 que os próprios ideais podiam ser melhor despendidos a favor de Deus e da Igreja, tanto mais naquele momento de grande dificuldade, devido ao dramático cisma protestante 19; Inácio imaginou-se 20 a si mesmo Na sua metanóia de cavaleiro mundano a peregrino de Cristo no mundo, o jovem Inácio foi inspirado pela vida de Santos relatadas na Legenda Aurea do Beato arcebispo Giacomo da Varagine (Varazze). 18
Enquanto o protestantismo com Lutero acusava Roma de ser infiel ao Evangelho (cf. Pellicciari A., Martin Lutero – Il lato oscuro di un rivoluzionario, Cantagalli, 2016), Inácio colocava-se ao serviço deste, mas na fidelidade ao Papa, ultrapassando as deficiências humanas daquele período. A Companhia de Jesus torna-se então o mais eficaz instrumento do renovamento católico da contra-Reforma (cf. Jedin H., Ignazio di Loyola e il suo Ordine fino al 1556, in Storia della Chiesa, sob a direcção de Jedin H, vol. VI, Jaca Book, 2007, pp. 535 e ss). 19
20 «Tendo sido devorador apaixonado de romances e de outros livros fantasiosos sobre os empreendimentos mirabolantes de personagens célebres, quando começou a sentir-se a caminho da cura, Inácio pediu que lhe fossem dados uns tantos desses livros para enganar o tempo. Mas na casa onde estava a recuperar, não se encontrou nenhum livro daquele género, pelo que lhe foram dados dois, intitulados “Vida de Cristo” e “Florilégio de Santos” […]. Pôs-se a lê-los e à medida que assimilava o seu conteúdo sentia nascer em si um certo interesse pelos temas ali tratados […] e enquanto lia a vida de Cristo Nosso Senhor e dos Santos, pensava dentro de si […]: “E se também eu fizesse o que fez São Francisco; e se também eu imitasse o exemplo de São Domingos?” […]. Quando pensava nas coisas do mundo, era tomado de grande prazer; depois, logo a seguir quando, cansado, as abandonava, reencontrava-se triste e árido. Ao contrário, quando imaginava dever partilhar as coisas austeras que tinha visto pôr em prática pelos santos, então não só experimentava prazer enquanto as pensava, mas a alegria continuava
12
Introdução
como peregrino de Jerusalém: descalço, penitente, alimentando-se de ervas, a fazer coisas duras como fizeram tantos santos peregrinos no passado; e ao pensar nisso sentia uma íntima consolação e grande alegria espiritual 21. De facto, foi peregrino da Terra Santa, onde tencionava estabelecer-se, mas o seu plano não teve depois seguimento; a Divina Providência tinha para ele outros projectos.
mesmo depois» (Dos «Actos» recolhidos por Ludovico Consalvo da boca de Santo Inácio, Cap. 1, 5-8, Acta SS. Iulii, 7, 1868, p. 647). 21 Com a Bula papal Regimini militantes ecclesiae, de 27 de Setembro de 1540, o Papa Paulo III confirmou a Companhia de Jesus, iniciada com seis companheiros a 15 de Agosto de 1534 em Montmartre, perto de Paris. Paulo III tinha sido um Pontífice duramente atacado por Lutero (cf. Pellicciari, op. cit., p. 129).
13
DIMENSÃO BÍBLICA DA ESPIRITUALIDADE. JERUSALÉM: O MISTÉRIO. LUGARES E PESSOAS Em Betânia: um gesto para sempre Seis dias antes da Páscoa hebraica, encontramos Jesus em Betânia, uma povoação não longe de Jerusalém, em casa de Lázaro, Marta e Maria; estes amigos ofereciam-lhe um jantar. Lázaro era o redivivo; Jesus tinha-o trazido de regresso à vida, depois de uma doença o ter arrastado até à morte, tendo estado sepultado quatro dias. Enquanto Jesus estava a jantar «Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-Lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume. Nessa altura, disse um dos discípulos, Judas Iscariotes, quele que havia de O entregar: “Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?” [...] Então, disse Jesus: “Deixa que ela o tenha guardado para o dia da minha sepultura!”» (Jo 12, 3.5-7). Jesus está a observar em prospectiva: Maria de Betânia não terá mais a possibilidade de manifestar o seu afecto ao Mestre, e o Mestre aceita aquele gesto tendo presente o dia da sua sepultura. De facto, a ressurreição antecipará todos os outros gestos 15
ÍNDICE Introdução............................................................... 5
DIMENSÃO BÍBLICA DA ESPIRITUALIDADE. JERUSALÉM: O MISTÉRIO. LUGARES E PESSOAS
Em Betânia: um gesto para sempre......................... 15 A Cruz e a morte de Jesus........................................ 17 As personagens......................................................... 21 O sepulcro vazio...................................................... 26 A ressurreição.......................................................... 28 A paz esteja convosco! Uma mensagem para todos..................................... 35 Emaús: da parte dos Discípulos............................... 38 Na barca com Pedro................................................ 41 No poço de Jacob. Água para não ter mais sede..... 43
DIMENSÃO ECLESIOLÓGICA DA ESPIRITUALIDADE
A graça baptismal.................................................... 47 Jesus, a Palavra de Deus.......................................... 50 Confiança: oração e Eucaristia............................... 53 O mistério da caridade............................................ 56 Uma realidade eclesial............................................. 62 O magistério da Igreja e a Ordem.......................... 68 O seu nome era Maria............................................. 74 «Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os» (Lc 24, 50) ...... 79
©Libreria Editrice Vaticana (edição original) ©EDIÇÃO PORTUGUESA
By the Book, Edições Especiais TÍTULO
E a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo: Para uma espiritualidade da Ordem do Santo Sepulcro ©TEXTO
S. E. Cardeal Fernando Filoni Grão-Mestre da O.C.S.S.J. ©TRADUÇÃO
Feita a partir do original em língua italiana, pelo Cav. Dr. João Duarte Bleck, durante o mês de Dezembro de 2020 REVISÃO
Dama Com. Dr.ª Aura Maria Vistas Miguel Cav. Com. Pe. Miguel Soares de Albergaria D'Aguiar IMPRESSÃO
Real Base ISBN
978-989-53093-0-6 DEPÓSITO LEGAL 48 5199/21
B Y TH E
BOOK
Edições Especiais, lda Rua das Pedreiras, 16-4º 1400-271 Lisboa T. + F. (+351) 213 610 997 www.bythebook.pt