Ações Informativo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola Edição 9 - 9 de dezembro de 2016
Movimentação foi no Centro de Convenções de Long Beach, Califórnia
O secretário Graham Lavender e a presidente Brenda Watts, da NAAA, receberam a placa do SINDAG de Kämpf, Peña
Intercâmbio SINDAG/NAAA
O SINDAG participou este ano, pela primeira vez, da Convenção Anual da National Agricultural Aviation Association (NAAA, na sigla em inglês). A comitiva liderada pelo presidente Júlio Kämpf esteve a Long Beach, Califórnia, junto com o vice, Nelson Peña, e o diretor-executivo Gabriel Colle. A grupo foi aos Estados Unidos para estreitar as conversações entra o sindicato brasileiro e a entidade norte-americana, segundo o acordo assinado entre as duas entidades assinado em junho, durante o Congresso Nacional de Aviação Agrícola brasileiro (Congresso Sindag), ocorrido em Botucatu/SP.
“Muitos desafios enfrentados pela aviação agrícola são semelhantes em
todo o continente, como a busca de uma boa comunicação com a sociedade e por políticas que valorizem a atividade. É um campo onde ideias de ambos os lados podem ser compartilhadas e mesmo construídas em conjunto”, explica Kämpf. Além de acompanhar as palestras e discussões, o SINDAG teve um estande na Convenção da NAAA, onde aproveitou para divulgar o Congresso Sindag Mercosul e Latino-Americano, marcado para agosto, em Canela/RS (veja mais na página 3). A comitiva brasileira aproveitou distribuir uma edição especial, em inglês, do Ações Sindag (cuja versão eletrônica pode ser conferida em https://issuu. com/c5news-press/docs/a____es_sindag_naaa ).
Evento em Formosa teve palestra e demonstração. O SINDAG foi representado por Moura - à esq, com deputado Heitor Schuch, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar e vice da Comissão de Meio-Ambiente
Dia de campo reuniu políticos e autoridades em Formosa/GO Dezembro começou um dia de campo para demonstrar as boas práticas em aplicações aéreas para autoridades e políticos, nas imediações de Brasília. A movimentação, promovida em parceria pela Syngenta, SINDAG e APROSOJA, ocorreu no dia 1º, na área rural do município de Formosa/GO. O programa começou às 9 horas, com um café de boas-vindas e prosseguiu com a palestra do professor João Paulo Cunha, da Universidade Federal de Uberlândia e um dos coordenadores do programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS). Em seguida vieram as demonstrações áreas de precisão na pulverização aérea e uma rodada de debates entre os presentes. Cunha falou os cuidados na pulverização, regulagem de equipamentos e
cuidados com o meio ambienta, além de apresentar um panorama do CAS, que é primeiro (e até agora único) selo de qualidade ambiental do setor. Na plateia estavam políticos, pessoal do Ministério da Agricultura e do IBAMA, além de operadores aeroagrícolas e representantes de outras entidades do setor primário. O SINDAG foi representado pelo diretor Mauro Moura de Oliveira, que considerou o evento bastante produtivo. “Tivemos a oportunidade de conversar, por exemplo, com o pessoal do Ministério da Agricultura e com os representantes do Grupo Abelha. É importante quando conseguimos mostrar como a aviação agrícola realmente funciona e o quanto estamos trabalhando para aperfeiçoá-la ainda mais”, ressaltou.
Congresso Sindag 2017 toma forma na Serra Gaúcha A pouco mais de oito meses do Congresso Sindag Mercosul e Latino-Americano em Canela/RS, o evento já tomou forma no mapa dos espaços das áreas de alimentação (que inovará com food trucks) e da mostra de tecnologias e equipamentos, além do auditório, pátio de aeronaves e serviços.
A maior parte dos espaços da mostra comercial e de tecnologias já estão reservados e mais de 300 participantes já garantiram suas inscrições para palestras, debates e reuniões que vão ocorrer de 8 a 10 de agosto. O foco da programação no ano que vem será na tecnologia e qualificação do setor, aprimorando tanto a eficiência e quanto a segurança - operacional e ambiental.
Aeroporto Regional de Canela
A programação também deve abordar estratégias de comunicação com a sociedade e iniciativas para valorização da aviação agrícola, além da parceria com universidades e com a indústria química. Ainda em dezembro deve entrar no ar o novo site do Sindag, com a página do Congresso. Mas quem quiser já garantir estadia, passagens, translados e outros serviços pode entrar no site da agência oficial do evento, no www.ligaeventos.com.br (clique em “eventos” e vá ao link do Congresso). A expectativa para 2017 é grande não somente pelo tamanho que o evento assumiu depois do sucesso de 2016, em Botucatu/SP, mas também porque, além de ser uma edição latino-americana, espera-se uma boa representação dos EUA, fortalecendo o intercâmbio continental.
ONU confirma SINDAG em ação mundial Em outubro, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a inclusão do Sindag no Pacto Global pelos direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A informação veio da coordenação do programa, na sede da ONU em Nova Iorque. O Pacto Global abrange atualmente mais de 12 mil organizações em cerca de 100 países, comprometidas com ações segundo 10 princípios estabelecidos
pelas ONU nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. O sindicato aeroagrícola havia se inscrito no final de agosto e agora deve realizar ações juntos aos seus públicos – operadores aeroagrícolas, pilotos, produtores rurais, entidades parceiras e outros – para promover os princípios do programa. E apresentar relatórios dessas ações.
Engajamento e diálogo Conforme o presidente Júlio Kämpf, a iniciativa faz parte de uma série de ações que o SINDAG vem promovendo nos últimos anos para qualificar o setor, melhorando usa eficiência e segurança operacional e ambiental, e estreitar o diálogo com a sociedade. “Apoiamos também o programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS), que já abrange quase 60% das empresas aeroagrícolas”, ressalta.
Iniciativa do setor aeroagrícola foi repercutida na edição de novembro da revista A Granja, de circulação nacional.
Kämpf também cita outras iniciativas do sindicato aeroagrícola nesse sentido, como a parceria com a EMBRAPA, que está fechando três anos da maior pesquisa até hoje feita no País sobre pulverização de defensivos. “São atitudes que fazem do Brasil uma das melhores potências aeroagrícolas do planeta”, concluiu.
Os 10 princípios O Pacto Global abrange princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção:
Direitos Humanos 1 - As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente; e 2 - Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos. Trabalho 3 - As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; 4 - A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório; 5 - A abolição efetiva do trabalho infantil; e 6 - Eliminar a discriminação no emprego. Meio Ambiente 7 - As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; 8 - Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental; e 9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis. Contra a Corrupção 10 - As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. Veja mais em: www.pactoglobal.org.br
Relatório da ANVISA praticamente isenta a aviação Arroz, milho, trigo e banana, todas culturas que fazem uso da aviação agrícola, tiveram zero % de amostras com resíduos de produtos químicos, na avaliação divulgada pela Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, no último dia 25 de novembro. O estudo foi realizado sobre mais de 12 mil amostras de alimentos, coletados nos 27 Estados e no Distrito Federal entre 2013 e 2015. Entre os produtos que apresentam contaminação estão o abacaxi, alface, uva, morango e outros produtos hortifrutigranjeiros, que não utilizam a tecnologia da pulverização aérea. O resultado, na verdade, repetiu a lógica que vem ocorrendo em todas as séries de pesquisas do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) da ANVISA, desde 2001. Todos esses anos, os estudos têm apontado como principais vilões hortifrutigranjeiros não
tratados pela aviação. Na cultura da laranja, campeã de contaminação nas avaliações a partir de 2013, ironicamente o uso de pulverização aérea foi restringido a partir de 2012, com uso de parte dos defensivos permitido apenas por meios terrestres. CONTRASSENSO - Apesar da própria pesquisa da ANVISA praticamente isentar a aviação agrícola, ironicamente os dados do PARA são seguidamente usados contra o setor, de maneira aleatória. Desde em argumentações de audiências públicas de movimentos sociais até nas justificativas de projetos de lei para restringir ou mesmo proibir a aviação agrícola. O que dá uma ideia da falta de critério em boa parte dos debates, onde o avião é muito mais o estereótipo eleito para a luta contra o agronegócio do que o foco da racionalidade que o tema exige.
Todas as séries de pesquisas podem ser conferidas em: http://portal.anvisa.gov.br/programa-de-analise-de-registro-de-agrotoxicos-para
SINDAG defende o setor em audiência pública no MS...
O SINDAG defendeu o setor aeroagrícola no dia 8 de novembro, em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. O encontro teve a participação também de representantes de 15 empresas de aviação agrícola do Estado. O foco da reunião era apresentar o risco das operações aéreas e preparar a elaboração de uma legislação específica para o setor no Estado. A fala do SINDAG ficou a cargo do diretor-executivo Gabriel Colle (foto), que apresentou a importância do setor, sua capacidade e tecnologias envolvidas, além da ampla legislação que já regula a aviação agrícola brasileira e seus programas de qualificação.
... e fala sobre seu potencial em evento internacional no RJ
Vantagens e Benefícios da Aviação Agrícola a Serviço da Sustentabilidade do Planeta foi o tema apresentado pelo presidente Júlio Kämpf e pelo diretor Gabriel Colle, em outubro, no Sustainable Intensification Agriculture Brazil, no Rio de Janeiro. Os dirigentes abordaram o histórico do setor (que completa 70 anos em 2017) e o salto tecnológico e de qualidade nas últimas décadas. O evento ocorreu no Centro de Convenções Bolsa do Rio e reuniu cerca de 800 pessoas, entre membros da ONU, autoridades governamentais, ONGs, representantes de instituições financeiras, imprensas e altos executivos de empresas ligadas ao agronegócio, além de produtores rurais e outros interessados – do Brasil e do exterior.
Palestras no ES, no CE...
Aviação agrícola: quebrando paradigmas. Esse foi o tema da palestra do engenheiro agrônomo e consultor Felipe Diniz, da Aeroverde Aviação Agrícola, durante a 23ª Semana Internacional da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria, ocorrida dias 1 e 2 de dezembro, em Fortaleza/CE. No início de novembro, ele havia palestrado na Universidade Federal do ES
... no RS e SC
No Sul Gianni Bozetto tem representado a Aerodinâmica Aviação Agrícola, de Erechim/ RS, em palestras e dias de campo sobre o setor. O roteiro abrangeu a Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Faculdade IDEAU), em Getúlio Vargas/RS, além de Xanxerê/SC. Outros encontros estavam sendo alinhavados para Sertão/ RS, Concórdia/SC, Vacaria/RS e Caxias do Sul/RS.
Encontro no MA
Em outubro, o SINDAG foi ao Encontro de Aviação de Balsas/MA. O diretor Gabriel Colle falou sobre a atuação do sindicato, programas e outros temas, E conversou com representantes das 5 empresas do Estado.
Governos argentinos pedem aviões contra mosquitos e nos EUA Congresso desburocratiza operações No Brasil, questão ainda está no STF
A aviação agrícola argentina teve papel decisivo no combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade de Laboulaye, província de Córdoba. No último dia 19 de novembro, as operações abrangeram 2 mil hectares, desde o centro até o subúrbio da cidade. A aplicação aérea foi solicitada pela própria Vigilância Sanitária do município e os operadores cobriram metade da área gratuitamente e cobraram 60% do custo da operação sobre a metade restante. O próprio chefe da Vigilância, Sergio Magra, foi à imprensa defender a pulverização e tranquilizar os moradores (veja AQUI). A Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas (FEARCA) colocou à disposição dos governos federal e das províncias 500 aviões para ações antimosquitos. EUA - Já nos Estados Unidos, desde maio o Congresso Nacional aliviou a carga de burocracia e taxas para operações aéreas de combate a vetores. O Ato do Controle de Vetores da Zika simplificou o processo sem diminuir a segurança, já que os operadores seguem sob a Lei Federal de Inseticidas, Fungicidas e Rodenticidas (FIFRA), com penas severas para quem sai da linha. Felicíssimo de Azevedo, 53 Sala 705 * Rua CEP 90540-110 - Porto Alegre/RS - Brasil
( (55) 51 3337-5013
sindag@sindag.org.br www.sindag.org.br
Enquanto em outros países o uso de aviões contra mosquitos é requisitado e facilitado, pelo valor da ferramenta no combate ou prevenção de epidemias de zika, dengue ou chikungunya, no Brasil a questão foi parar no Supremo Tribunal Federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a Lei Federal 13.301/16, que prevê pulverização aérea contra mosquitos aprovação e protocolo definido pelo Ministério da Saúde (como é defendido há 12 anos pelo SINDAG). A expectativa é de que a questão entre na pauta do STF no dia 14 de dezembro. A aposta do sindicato aeroagrícola é que a discussão no Supremo ajude a enfim desmistificar a questão. /sindagavag /sindag.aviacaoagricola Sindag Aviação Agrícola