SINDAG News Informativo do setor aeroagrícola - Ano 8 - Edição 7 - Junho de 2016 Newsletter of the agricultural aviation industry - Year 8 - Number 7 - June 2016 Boletín del sector aeroagrícola - Año 8 - Edición 7 - Junio de 2016
Qualificação e comunicação:
As palavras de ordem na aviação agrícola brasileira
Qualification and communication: The watchwords in the aviation
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Formación y comunicación: Las consignas en la aviación agrícola brasileña
Brazilian Union of Agricultural Aviation Companies Sindicato Nacional de Empresas de Aviación Agrícola Felicíssimo de Azevedo, 53 Sala 705 * Rua CEP 90540-110 - Porto Alegre/RS - Brasil sindag@sindag.org.br www.sindag.org.br /sindag.aviacaoagricola
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Sindag Aviação Agrícola
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Presidente interino Acting President Júlio Augusto Kämpf Cachoeira do Sul/RS
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Departments and positions Departamentos y cargos Gabriel Colle Diretor Executivo Executive Officer Director Ejecutivo Nara Alteneter Coordenadora Financeira Financial Coordinator Coordinadora Financiera Maria Eneida Miguel Secretária Executiva Executive Secretary Secretaria Ejecutiva Marília Schuler Guenter Assistente de Marketing Marketing Assistant Asistente de Marketing Fabrício Flores Estagiário Trainee Aprendiz
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Press Office Asesoria de Comunicación Castor Becker Jr Jornalista Press Advisor Asesoria de Comunicación Graziele Dietrich Fotógrafa Photogragher Fotógrafa
Assessoria Jurídica
Legal Advisor Asesoramiento Jurídico Ricardo Volbrecht
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SINDAG News Projeto gráfico, redação e diagramação/ graphical design and texts/ Proyecto gráfico y textos: Castor Becker Júnior Reg Prof./ journalist ID: 8862 - DRT/RS Fone/phone/tel (55) 51 8590-0363 imprensasindag@sindag.org.br
Tradução/Translations/ Traducciones: GGI Idiomas Eduardo Gonzaga Fone/phone/tel 0800 645-6154 ggidiomas@uol.com.br
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Grandeza se constrói com união Às vésperas de completar 69 anos de história (em 19 de agosto), a aviação agrícola brasileira é motivo de orgulho para o País. O Brasil tem a segunda maior frota aeroagrícola mundial, com mais de 2 mil aviões e que está dividida entre 232 empresas que atuam no setor. Mas tamanho não é nada sem união, já que em um cenário globalizado não existem soluções duradouras em pedaços. É imprescindível a consciência de que tudo o que melhoramos ou pioramos em nossa aldeia ecoa em todo o setor aeroagrícola e na própria agricultura nacional. E temos que manter uma visão sistêmica tanto sobre a segurança alimentar quanto e sobre o meio ambiente. Assim, o SINDAG comemora seus 25 anos (completados no dia 19 de julho) fazendo seu dever de casa em várias frentes: aproximandose ainda mais dos operadores aeroagrícolas, conversando e transmitindo segurança à sociedade, capacitando o setor e participando de iniciativas que envolvem também outros parceiros do setor, como a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) – para citar alguns. Buscamos ainda reforçar os laços continentais, construindo soluções e trocando experiências com as entidades aeroagrícolas da América Latina. E agora chamando à mesa
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de discussões também os operadores norteamericanos. Afinal, muito da realidade de cada um é similar à de todos. Mas a falta de informação na sociedade e mesmo por parte de autoridades ainda é grande e o preconceito seguidamente é alimentado ao sabor de interesses escusos. É inaceitável que em pleno século 21 ainda enfrentemos embates contra a velha retórica de disseminar a luta de classes. E, pior, tendo como a aviação como principal alvo de um esforço para colocar a agricultura familiar contra a agricultura empresarial. Ambos modelos agrícolas essenciais para o País e que se completam: a produção familiar pelo imenso valor social e o grande laboratório de boas práticas que representa. A atividade empresarial pela produção em larga escala tão necessária à economia e à segurança alimentar do Brasil e do mundo. Sem falar na produção de fibras e biocombustíveis e na capacidade de financiar novas tecnologias. Procuramos resumir nesta revista toda essa abordagem, como uma mostra das várias frentes que pautam a aviação agrícola nacional e do continente. E esperamos definir os próximos passos em nosso Congresso SINDAG, que está começando agora. Então, boa leitura e bons debates.
25 anos dando voz ao setor aeroagrícola
Criado em 19 de julho de 1991, o SINDAG representa oficialmente 100% das empresas aeroagrícolas do País e é a principal voz de todo o setor junto a órgãos federais, estaduais e municipais, instituições diversas e a própria sociedade civil. Isso apesar de contar com apenas 55% de associadas, no universo de 232 empresas atualmente em operação no Brasil. Sua semente vem de bem antes, de 1971, quando surgiu em São Paulo a Associação Nacional de Aplicadores Aeroagrícolas (ANAPLA), que durou três anos. Em 1976 foi criada a Associação Sul Riograndense de Aplicadores Aeroagrícolas (ASUPLA), com sede em Porto Alegre e que serviu de inspiração para outras entidades estaduais: a ASAPAR, no Paraná; a ASAMIR, abrangendo empresas de São Paulo, minas Gerais e Rio de Janeiro; a ACOAVI, na região Centro-Oeste do País, e a AQRAA, que abrangia os Estados do Nordeste. O passo seguinte veio em julho de 1980, durante o 2º Simpósio Nacional de Aviação Agrícola, em Foz do Iguaçu/PR, quando foi criada a Federação Nacional de Aviação Agrícola (FENAG). Entidade que congregou as associações estaduais e regionais, nos moldes em que ainda hoje funcionam a FEARCA, na Argentina, e a NAAA, nos Estados Unidos. A FENAG foi a principal voz do setor aeroagrícola brasileiro até dar lugar ao SINDAG, que desde então tem garantido a representatividade para o fortalecimento do setor.
Exemplos de atuação ANAC e MAPA O SINDAG mantém uma agenda que já resultou em conquistas como a regulamentação de equipamentos e normas de manutenção, além da facilitação de procedimentos. E o intercâmbio com outros órgãos, com a reativação de Comissão Especial de Assuntos de Aviação Agrícola (CEAAA), no Ministério da Agricultura. PILOTOS e FUNCIONÁRIOS A articulação do SINDAG com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) foi importante para que o projeto da nova Lei dos Aeronautas, que tramita no Congresso, reconhecesse as peculiaridades do setor. O que impediu regras que inviabilizassem a aviação agrícola. O SINDAG também leva a bom termo as negociações com todos os sindicatos de empregados do setor. CONGRESSO NACIONAL Pelo menos 20 projetos de lei relativos à aviação agrícola tramitam no Legislativo Federal. E há ainda os projetos de Estados e municípios. Muitos deles com inuito de limitar ou mesmo proibir a aviação agrícola no País. Sem a ação direta do SINDAG junto aos legisladores, boa parte já teria se tornado lei.
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Congresso Sindag: horizontes ampliados
A edição 2016 do Congresso Nacional de Aviação Agrícola (Congresso Sindag), que começa nesta quarta-feira (22 de junho), em Botucatu/SP, será um marco para o setor. Além do SINDAG ter assumido totalmente a organização do evento, a programação ganhou contornos voltados para a qualificação de gestores e de comunicação com o público. Sem falar na maior amplitude, a partir da aproximação com a Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA) – que deve proporcionar uma rica troca de experiências. Ou ainda com o Fórum Brasileiro de Aviação Agrícola, que já no primeiro dia da programação terá o debate com representantes de diversos escalões e de vários órgãos da esfera governamental. Até sexta-feira (dia 24), o Aeroporto Municipal Tancredo Neves receberá centenas de pessoas em uma estrutura de 3,4 mil metros quadrados que abriga os cerca de 40 estandes da mostra de tecnologias e equipamentos, o auditório para 800 pessoas e a praça de alimentação. As palestras e debates vão abranger também pesquisas sobre pulverização aérea, certificação ambiental, uso de aviões no combate a mosquitos e diversos outros temas. Sem falar nas demonstrações aéreas, que este ano devem ser mais elaboradas – fabricantes tendo mais tempo para mostrar seus aviões e equipamentos. O SINDAG também vai realizar durante o evento a sua Assembleia Anual de Associados, em paralelo com o encontro do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Assim, pilotos e empresários terão cada vez mais o Congresso Sindag como o ponto de encontro da aviação agrícola nacional.
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Outro diferencial do Congresso Sindag, a partir deste ano, será o anúncio antecipado da edição seguinte – que, no caso de 2017, já está marcada para agosto, em Canela, no Rio Grande do Sul. A novidade vai permitir que o SINDAG aprimore ainda mais o evento, além de facilitar a vida de expositores, patrocinadores e do próprio público, que terão mais tempo para planejar sua participação. Aliás, a programação do ano que vem promete ser grandiosa, já que, além de ocorrer em um dos mais importantes pólos de
turismo de negócios do Brasil, terá abrangência continental. Isso porque, segundo um revezamento anual com Argentina e Uruguai, será a vez do Brasil sediar a reunião do Comitê Executivo Aeroagrícola Privado do Mercosul e América Latina. Assim, o Congresso Sindag Mercosul e Latino-Americano deverá contar com representantes de entidades aeroagrícolas da Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia e Colômbia, além de empresários, operadores e pilotos de todo o Brasil e de representantes dos Estados Unidos.
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Em 2017, rumo a Canela/RS
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Para conversar de perto Debater o cenário nacional da aviação agrícola e as estratégias adotadas pelo SINDAG em defesa do setor. Ajudar os operadores a melhorarem a comunicação com a sociedade e a imprensa, além de reforçar o comprometimento de cada profissional – do diretor ao auxiliar de limpeza – com a boa imagem da atividade aeroagrícola. Mas, principalmente, ouvir as demandas dos operadores e os aproximar de seu sindicato. Essa é a estratégia do programa SINDAG na Estrada, que ainda neste ano deverá ter pelo menos 10 encontros regionais em diversas partes do País. A ação deve começar depois do Congresso SINDAG, seguindo uma lógica simples: servirá para reforçar os laços com o público interno, enquanto a comunicação com o público externo vai sendo trabalhada em iniciativas como os dias de campo do CAS (veja nas páginas 10 e 11). No final do processo, além
de operadores mais entrosados e motivados, e de uma comunicação mais consistente e rápida com a sociedade, as próprias discussões sobre políticas e novas estratégias terão mais abrangência dentro do setor.
A defesa do setor aeroagrícola requer um exercício constante e abrangente de comunicação com a sociedade. Cenário onde é cada vez mais necessária a participação direta dos operadores ao lado do SINDAG. Um bom exemplo disso foi o que ocorreu no Estado do Paraná no último dia 10 de maio. Representantes de quatro empresas aeroagrícolas e de usinas de açúcar locais foram à Câmara de Vereadores do município de Cianorte para uma reunião sobre o projeto de lei que pretende proibir a aviação agrícola no município. Nas apresentações sobre a segurança e importância da aviação agrícola, o grupo derrubou uma série de mitos usados como justificativa para o projeto – e que se repetem em várias regiões do País. Entre os mais clássicos, a
alegação de que as aplicações aéreas (e só elas) sofrem deriva – quando a nuvem do produto aplicado se desloca da área pulverizada. Os operadores falaram sobre os meios de controle desse fenômeno e sobre as ações de aprimoramento do setor, como o próprio programa Certificação Aeroagrícola Sustentável. A insensatez da proposta ficou clara inclusive com dados do próprio órgão que fiscaliza as aplicações de defensivos no Estado – a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR): Segundo relatório divulgado em 2013, foram 88 denúncias de casos de derivas no Paraná entre 2009 e 2012, a maioria deles em aplicações com pulverizadores terrestres (pode ser conferido em http://www.adapar.pr.gov.br/ modules/noticias/article.php?storyid=46 .
Incoerência das propostas contra o setor
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Aviões x mosquitos
O ano de 2016 marcou a retomada, pelo SINDAG, de uma luta que vem desde 2004, para que o governo brasileiro aceite testar o uso de aviões no combate ao mosquito Aedes aegypti. Foi a resposta do setor ao fato do País ter tido em 2015 o maior surto de dengue da história, com 1,6 milhões de casos. E ter contabilizado mais de 7,7 mil casos suspeitos de microcefalia associada ao vírus zika, até maio deste ano. A mobilização da entidade conseguiu andamento positivo em duas frentes.
EXECUTIVO
Em março, representantes do SINDAG tiveram um encontro com técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, para apresentar a ideia de se aplicar pelo ar os mesmos produtos aplicados em todo o País apenas por terra. O grupo expôs as vantagens do avião, como o fato de atingir áreas não alcançadas pelas equipes em terra – fundos de terrenos baldios e pontos longe das vias públicos – e a capacidade de cobrir até 500 quarteirões em uma hora. Os técnicos disseram que o órgão iria montar uma equipe para os testes e o sindicato seria chamado para uma nova reunião. Com a troca de comando na pasta, em 31 de maio o SINDAG conseguiu – com ajuda do deputado federal Luís Carlos Heinze (PP/RS) –ؘuma audiência com o novo ministro, Ricardo Barros. Ele se interessou pela ideia e determinou uma nova reunião técnica sobre a proposta.
CONGRESSO NACIONAL
No Legislativo, o SINDAG teve o apoio do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), que apresentou uma emenda ao projeto de Medida Provisória 712/16, da presidente (hoje afastada) Dilma Roussef. A MP detalha ações de governo no combate ao mosquito Aedes aegypti e Colatto propôs a inclusão da pulverização aérea nas estratégias previstas. A emenda foi defendida pelo SINDAG em uma audiência pública da casa e, no dia 31 de maio, o texto com a emenda foi aprovado pelo Senado. O projeto foi então enviado para sanção do presidente interino da República, Michel Temer.
CARTILHA
A proposta do uso de aviões contra mosquitos se baseia em uma experiência bem sucedida ocorrida em 1975, no litoral de São Paulo, quando a aviação agrícola ajudou eliminar um surto de encefalite nos municípios de Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém. A estratégia é reaproveitar a técnica de mais de 40 anos e combiná-la com os procedimentos hoje adotados nos Estados Unidos, México e outros países que usam aviões contra mosquitos. Para explicar isso, o SINDAG publicou em março uma cartilha sobre o tema. Com linguagem simples, ela conta com opinião de especialistas, mostra como funciona a aviação agrícola e relembra as operações de 75. A versão eletrônica da cartilha pode ser acessada em: https://issuu.com/c5news-press/docs/ cartilha_163978edde98c0
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Boas práticas apresentadas ao público Abrangendo mais de um terço das empresas de aviação agrícola do Brasil, o programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) também pegou a estrada para divulgar as boas práticas operacionais e a importância do setor para o País. Desde janeiro, o CAS segue um roteiro de dias de campo com autoridades, políticos, produtores e entidades rurais, além da imprensa. Tudo para desmontar uma série de mitos que ainda existem a respeito da pulverização aérea de defensivos – alimentados justamente pela falta de informação e às vezes até por interesses eleitoreiros. E para divulgar ao mercado primeiro (e até agora único) selo de qualidade ambiental do setor. A primeira edição dos Dias de Campo do CAS foi em Regente Feijó, interior de São Paulo. O segundo encontro da série
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ocorreu em Aracruz, no Espírito Santo, no último mês de abril. No total, mais seis encontros devem ocorrer nas principais regiões agrícolas do País. O trabalho de aproximação com a sociedade está sendo feito aos poucos, mas de maneira sólida e estabelecendo canais permanentes de comunicação. Os Dias de Campo do CAS têm apoio do sindicato aeroagrícola e são promovidos pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF). A realização é da Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF), de São Paulo, com a coordenação de três universidades públicas: as Federais de Lavras (UFLA) e Uberlância (UFU), de Minas Gerais, e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), de Botucatu/SP.
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Passo a passo da informação Entre as autoridades convidadas para Dias de Campo do CAS, estão representantes dos Ministérios Públicos Estaduais (MPE) e Federal (MPF), de órgãos ambientais e de agricultura dos Estados e da União, de prefeituras, polícias ambientais, vereadores e deputados estaduais, Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs), associações profissionais e outras entidades. A movimentação começa com uma palestra sobre boas práticas nas pulverizações, onde são apresentadas as ferramentas e as rotinas necessárias para garantir a segurança das operações.
Em seguida todos acompanham uma demonstração prática de pulverização aérea, com a utilização de marcadores especiais (papéis hidrossensíveis), que permitem visualizar o alcance da faixa aplicada. Na etapa seguinte do Dia de Campo, vem a palestra sobre o programa CAS – seu funcionamento, etapas e abrangência. A programação termina com uma mesa redonda, onde todos falam sobre suas impressões a respeito do setor (como enxergavam e como passaram a enxergar a aviação agrícola), esclarecem dúvidas e, principalmente, falam sobre o que ainda precisa ser melhorado.
Veja o vídeo em:
oO1M om/watch?v=C479ruT https://www.youtube.c
Já são 87 empresas certificadas
O programa CAS tem adesão voluntária, mas já abrange 87 das 232 empresas aeroagrícolas do País (37% do total). Ele ocorre em três níves, que vão desde a verificação de todas as obrigações legais e documentos, passando por um treinamento especial para gestores e pilotos e prevendo também inspeções in loco dos equipametnos, instalações e técnicas usadas pelo operador. O selo de qualidade é válido também para os chamados operadores privados (produtores rurais ou cooperativas que têm seus próprios aviões), embora ainda comm pouca adesão nesse segmento. Para saber mais, acesse:
http://www.cas-online.org.br
AS ETAPAS
Nível 1 Abrange toda a documentação para comprovar que o operador está com suas obrigações legais em dia e habilitado a prestar serviços de aviação agrícola. Vale lembrar que a aviação é o único meio de pulverização com legislação própria no Brasil. Nível 2 Abrange a capacitação dos responsáveis técnicos, com um curso em dois módulos: Qualidade da tecnologia de aplicação e Planejamento e responsabilidade ambiental. Nível 3 Abrange equipamentos e instalações. A empresa ou operador deverá comprovar a conformidade, a funcionalidade e a qualidade dos equipamentos de pulverização e das instalações utilizadas, a partir de inspeções in loco.
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Pesquisa para reforçar eficiência e sustentabilidade No último mês de março, testes de pulverização aérea em uma lavoura de soja nos arredores de Uberlândia, Minas Gerais, marcaram mais uma etapa em uma pesquisa que vem ocorrendo desde o final de 2013 e deve terminar no ano que vem, em várias frentes em Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Desta vez, foram avaliados o desempenho de bicos em um sistema de barra eletrostática (que aplica uma carga elétrica nas gotas, para que sejam atraídas pelas plantas), considerando diferentes regulagens e variantes atmosféricas no combate ao inseto percevejo da soja. Trata-se do projeto Desenvolvimento da Aplicação Aérea de Agrotóxicos como Estratégia de Controle de Pragas Agrícolas de Interesse Nacional, que ocorre em parceria entre o SINDAG e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). O objetivo é melhorar o controle de pragas em lavouras essenciais para a economia e a segurança alimentar e energética do Brasil. Tudo isso diminuindo riscos para o meio ambiente. Para tanto, a iniciativa abrange ensaios de equipamentos e produtos químicos ou biológicos contra pragas e plantas daninhas que atacam também as culturas de arroz e cana-de-açúcar. O projeto envolve ainda testes para o controle da deriva (quando a nuvem do produto aplicado se desloca da faixa de aplicação). O que, além de avaliar o grau de precisão das técnicas e equipamentos já existentes, deve resultar, por exemplo, no desenvolvimento de sensores que enviem informações para equipamentos embarcados na aeronave, a fim de que seja corrigido o voo.
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SAIBA MAIS: w
A pesquisa da parceria EMBRAPA/ SINDAG envolvem seis centros de pesquisa da estatal e 10 universidades parceiras, além de empresas de tecnologia.
w Pelo convênio, a EMBRAPA entra com
os pesquisadores e laboratórios, além do planejamento, avaliação e publicação dos resultados.
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Já o SINDAG garante aeronaves, equipamentos e pessoal para as pulverizações, além de ajudar a divulgar os resultados.
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Além de aperfeiçoar e gerar novas técnicas e tecnologias para as aplicações aéreas, outro objetivo do projeto é que o conhecimento gerado seja imediatamente difundido a todo o setor aeroagrícola.
Cuidando das abelhas Mapear locais de criações de abelhas e identificar a causa em casos de mortalidade em colmeias no Estado de São Paulo, para daí elaborar um plano de manejo a ser aplicado em todo o País, garantindo uma relação mais produtiva entre agricultura e apicultura. Esses são os objetivos do Projeto Colmeia Viva, desenvolvido desde 2015 pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (SINDIVEG), em parceria com as universidades Estadual de São Paulo (UNESP) e Federal de São Carlos (UFSCAR). A iniciativa tem o apoio
do SINDAG e da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF). O projeto conta a participação de agricultores, apicultores e meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão). Agricultores e criadores contam com uma linha direta para relatar casos críticos e especialistas que vão a campo analisar causas de mortalidade de abelhas (com envio de amostras para laboratórios). Para saber mais, acesse:
www.projetocolmeiaviva.org.br
Pós em Gestão Aeroagrícola Gestão Empresarial com Foco em Aviação Agrícola é o tema da pós-graduação que está sendo promovido pelo IMED – Complexo de Ensino Superior Meridional, em parceria com o SINDAG. Trata-se do primeiro curso nesse nível no Brasil específico para o setor aeroagrícola. Ao todo serão 390 horas em aulas que devem ocorrer de forma itinerante, entre Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso. O currículo abrange disciplinas como Planejamento de Operações Aeroagrícolas, Marketing Estratégico, Gestão Estratégica de Custos e de Pessoas, Negociação
e Comunicação, Análise de Cenários e várias outras. O aprendizado engloba também cuidados ambientais e boas práticas. O curso é dirigido a profissionais de várias áreas das empresas aeroagrícolas e pode ser feito também por quem ainda não tem o curso superior – neste caso, o aluno recebe o diploma como curso de extensão universitária. Funcionários e sócios de empresas associadas ao SINDAG têm desconto especial nas matrículas. Outras informações no site
www.imed.edu.br
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ARGENTINA
Uma aliança estratégica
FEARCA e Nuevo ABC Rural estabelecem forte vínculo para divulgação da Aviação Agrícola Argentina
Depois de intensas reuniões para ajuste dos detalhes, os diretores da FeArCA e o jornal Nuevo ABC Rural, de grande influência regional, selaram uma aliança que marca um ponto de inflexão na comunicação de ambas as instituições. A partir dessa data, o jornal editará um novo suplemento dedicado exclusivamente à Aviação Agrícola Argentina com base no conteúdo da revista FeArCA, que tem atualmente uma tiragem de 800 exemplares em quatro edições anuais. A revista FeArCA é o único veículo de mídia gráfica do setor aeroagrícola na Argentina. O novo suplemento sairá simultaneamente à publicação da revista FeArCA. O Nuevo ABC Rural, com uma tiragem de 50.000 exemplares, distribuídos por promoção e por assinatura e com uma rede de 5.000 pontos de entrega, chega a um número muito expressivo de produtores rurais, técnicos e empresas do setor, estabelecidos em uma vasta
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zona do Pampa Úmido. Concebido a partir dos interesses do homem do campo, o Nuevo ABC Rural fornece informações confiáveis, precisas e estratégicas sobre diferentes aspectos da atividade agropecuária. A localização de sua redação, no coração da zona agropecuária argentina, somada à sua rede de correspondentes, permite a melhor cobertura da realidade da produção regional, oferecendo ferramentas imprescindíveis para a tomada de decisões. A solidez desse veículo de mídia representa para a FeArCA um crescimento exponencial do poder da comunicação de nossa revista institucional, levando a um público maior o conhecimento e a realidade de um setor que é vital para a produção agrícola. A FeArCA agradece a toda a equipe do Nuevo ABC Rural por essa união, que desejamos se amplie ao longo do tempo, reforçando este valioso vínculo.
FeArCa colabora na luta contra o Aedes aegypti A federação coloca à disposição 600 aviões para ajudar no combate ao mosquito transmissor do zika, dengue e chikungunya. O Aedes aegypti é o mosquito vetor de três das enfermidades que hoje trazem preocupação ao mundo inteiro: zika, dengue e chikungunya. A Federação Argentina de Câmaras Agroaéreas coloca os aviões de seus associados à disposição da Presidência da República, do Ministério da Saúde e da Diretoria Nacional de Epidemiologia e Riscos para combater a dengue, o zika e a febre chikungunya, enfermidades transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A federação, composta pela Câmara do Noroeste, Santiago del Estero, Tucumán, Salta e Jujuy; CEAC, Córdoba; CEACH, Chaco; CEASFE, Santa Fé; CEAER, Entre Ríos e CAPBA, Buenos Aires, vai emprestar cerca de 600 aviones agrícolas, objetivando controlar doenças que estão
presentes hoje em grande parte do país: a dengue, o zika e a febre chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “Nossas equipes são profissionalizadas e estão devidamente enquadradas nas leis que regulam a profissão”, assegurou o Presidente da FeArCa, Orlando Martinez, acrescentando que “elas têm capacidade para cobrir 2.400.000 hectares por dia, permitindo assim o controle eficiente dessas epidemias. Por outro lado, é importante destacar que contam também com profissionais para fazer a logística que estas operações exigem, de forma a utilizar todos os recursos de infraestrutura de que a Aviação Agrícola dispõe em nosso país. Esta é uma contribuição em benefício da comunidade, que está sofrendo com esse grande problema que a Argentina enfrenta hoje, como também grande parte da América Latina.
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URUGUAI Celebramos 25 anos do Comitê Executivo do Setor Aeroagrícola Privado do Mercosul e do CONGRESSO MERCOSUL E SULAMERICANO. Foi quando nos reunimos formalmente pela primeira vez, no Instituto de Adiestramiento Aeronáutico, no Aeroporto Ángel S. Adami em Montevidéu, em 1992, que demos os primeiros passos que resultaram na primeira reunião Aeroagrícola do MERCOSUL em 18 de agosto de 1992, na cidade de Porto Alegre. QUANTAS HISTÓRIAS NESSES MAIS DE 25 ANOS Um ou dois anos antes, em um Congresso Nacional do SINDAG na cidade de Blumenau, Brasil, que teve que ser suspenso devido a uma grande e repentina inundação, tivemos a oportunidade de conhecer a diretoria do SINDAG, presidido então por Euclides De Carli e acompanhado por Telmo Dutra, Eduardo Araujo e os outros diretores na ocasião. Ali conhecemos também Víctor Marinhas (Argentina) com Omar Dodera, Néstor Santos (Uruguai) e formamos um pequeno grupo de GRANDES AMIGOS, aos quais se foram agregando Néstor Aztiz, Daniel Cacciagioni, Oscar Molina, José L. Mac Loughlin (Argentina) Alejandro Bueno, Nicolas Cheterich e Juan Purrete Acuña (Uruguai) e mais e mais AMIGOS - sim coloco-os em letras maiúsculas, pois fomos formando uma GRANDE FAMÍLIA AEROAGRÍCOLA, que é a nossa maior conquista. Com o passar do tempo alguns levantaram vôo e hoje nos protegem desde lá de cima, mas deixaram seus conhecimentos, sua visão de futuro, sua ânsia de superação, união e profissionalismo... excelência e avanço tecnológico de nossa profissão, cuidando antes de tudo de nosso meio ambiente, para nossos filhos, os filhos de seus filhos e para todas as gerações futuras. Telmo Dutra, Oscar Molina, Alejandro Bueno, Juan Purrete Acuña, Presidentes do Comité, que nos protegem desde lá de cima. Mas também se juntaram a nós admiradores e defensores da atividade, como nosso professor Eng. Agr. Alberto Ettiennot, Eng. Agr. Hugo Ferrazzini, Eng. Agr. Eduardo Araújo, Eng. Agr. Augusto Piazza que, desde o início, nos apoiaram e orientaram, e com quem discutimos e lutamos pela excelência, por novas tecnologias, por avanços em todas as áreas... mas sempre, e acima de tudo, com o maior respeito, profissionalizando a aviação agrícola, cuidando do nosso meio ambiente e cultivando a amizade. fã Começamos por intensificar o relacionamento com as autoridades de cada país. Trabalhando em equipe, buscamos novos mercados, procuramos a melhoria constante da profissão e assim começamos a combater incêndios com aeronaves agrícolas em todo MERCOSUL, algo que marcou uma mudança na imagem da nossa profissão perante a população. Hoje, quando há um grande incêndio, as pessoas perguntam, “quando virão os aviões agrícolas?” – e isso não é pouca coisa. Juntos, participamos da Reunião de Peritos da OACI, em Lima, Peru, onde obtivemos resultados importantes, além de mostrar o nosso trabalho em equipe às autoridades internacionais. Continuamos com grandes desafios, neste último ano a nível do MERCOSUL: nosso Comitê Executivo colocou à disposição dos governos de cada país toda a nossa Força Aérea Aeroagrícola para combater o mosquito Aedes aegypti, ante a ameaça mortal da dengue, zika e chikungunya. Mas, novamente, devemos aprimorar nossas empresas e pilotos para que, com mais tecnologia e com os melhores produtos e métodos, estejamos preparados para combater esse mosquito, dominando-o como dominamos centenas de pragas que foram aparecendo ao longo do tempo. Mas isto é um grande desafio, porque não será fácil convencer políticos e ambientalistas de que esta guerra nós temos que enfrentar juntos, pela vida toda, como um grande compromisso nosso com a sociedade. Esperamos vocês em Termas del Arapey para desfrutar momentos com os amigos, em família, aproximando-nos mais dos colegas para continuarmos juntos, cuidando do nosso planeta. TUDO DE BOM PARA VOCÊS. Néstor Santos Secretário da ANEPA e do Comitê Executivo Privado Aeroagrícola do Mercolsul
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Grandeza se construye con unión En vísperas de cumplir 69 años de historia (el 19 de agosto), la aviación agrícola brasileña es motivo de orgullo para el País. Brasil tiene la segunda mayor flota aeroagrícola mundial, con más de 2 mil aviones distribuidos según las 232 empresas que actuan en el sector. Pero tamaño no es nada si no hay unión, ya que en un escenario globalizado no existen soluciones duraderas si las decisiones son tomadas de manera fragmentaria. Es imprescindible darse cuenta de que todo lo que mejoramos o empeoramos en nuestra aldea hace eco en todo el sector aeroagrícola y en la propia agricultura nacional. Y aún tenemos que mantener una visión sistémica tanto sobre la seguridad alimentaria como sobre el medio ambiente. Así, SINDAG conmemora sus 25 años (cumplidos el 19 de julio) haciendo su tarea en varios frentes: aproximandose todavía más a los operadores aeroagrícolas, charlando e intentando transmitir seguridad a la sociedad, capacitando al sector y participando en iniciativas que involucran también a otros socios del sector, como la Asociación Nacional de Defensa Vegetal (ANDEF) y la Empresa Brasileña de Investigación Agropecuaria (EMBRAPA) – por citar algunos. Nosotros queremos también reforzar los lazos continentales, construyendo soluciones e permutando experiencias con las entidades
aeroagrícolas de América Latina. Y ahora llamando a la mesa de discusiones también a los operadores norteamericanos. A fin de cuentas, mucho de la realidad de cada uno es semejante a la de todos. Pero la falta de información en la sociedad y aún por parte de algunas autoridades es todavía grande, y prejuicios aún son alimentados por intereses oscuros. Es inaceptable que en pleno siglo XXI todavía tengamos luchas contra la vieja retórica de difundir ideas clasistas. Y lo que es peor, teniendo la aviación como principal objeto de un esfuerzo para poner la agricultura familiar contra el agronegocio. Ambos modelos agrícolas son esenciales para el país y se complementan: la producción familiar por su inmenso valor social y el gran laboratorio de buenas prácticas que representa. El agronegocio por su producción a gran escala, tan necesaria a la economía y la seguridad alimentaria de Brasil y del mundo. Sin olvidar la producción de fibras y biocombustibles y en su capacidad de financiar nuevas tecnologías. Intentamos resumir en esta revista todo ese enfoque, como una muestra de los diferentes frentes que pautan la aviación agrícola nacional y del continente. Y esperamos definir los próximos pasos en nuestro Congresso SINDAG que empieza ahora. Entonces, buena lectura y que tengan buenas discusiones.
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25 años dando voz al sector aero agrícola
Creado el 19 de julio de 1991, el SINDAG representa oficialmente 100% de las empresas aero agrícolas del País y es la principal voz de todo el sector en los órganos federales, estatales y municipales, instituciones diversas y la propia sociedad civil. Eso a pesar de contar con solo 55% de asociadas, en un universo de 232 empresas actualmente en operación en Brasil. La semilla de SINDAG viene desde mucho antes, 1971, cuando surgió en São Paulo la Asociación Nacional de Aplicadores Aero agrícolas (ANAPLA), que duró tres años. En 1976 fue creada la Asociación Sul Riograndense de Aplicadores Aero agrícolas (ASUPLA), con sede en Porto Alegre, RS, que sirvió de inspiración para nuevas entidades en otros estados: ASAPAR, en Paraná; ASAMIR, abarcando empresas de São Paulo, Minas Gerais y Rio de Janeiro; ACOAVI, en la región Centro-Oeste del País, y AQRAA, que abarcaba los Estados del Nordeste. El siguiente paso vino en julio de 1980, durante el 2º Simposio Nacional de Aviación Agrícola, en Foz de Iguazú, estado de Paraná, cuando fue creada la Federación Nacional de Aviación Agrícola (FENAG). Esta entidad congregó a las asociaciones de los estados o regiones, en los moldes en que aún hoy funcionan la FEARCA, en Argentina, y la NAAA, en los Estados Unidos. La FENAG fue la principal voz del sector aero agrícola brasileño hasta dar lugar al SINDAG, que desde entonces ha garantizado la representatividad para el fortalecimiento del sector.
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Ejemplos de actuación ANAC (Agencia Brasileña de Aviación Civil) y MAPA (Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento) SINDAG mantiene una agenda que ya resultó en conquistas como la regulación de equipos y normas de mantenimiento, además de la facilitación de procedimientos. Y el intercambio con otros órganos, con la reactivación de Comisión Especial de Asuntos de Aviación Agrícola (CEAAA). PILOTOS y FUNCIONARIOS La articulación del SINDAG con el Sindicato Nacional de los Aeronautas (SNA) fue importante para que el proyecto de la nueva Ley de los Aeronautas, que tramita ahora en el Congreso, reconociese las peculiaridades del sector. Lo que impidió la inserción de reglas que hubieran tornado inviable la aviación agrícola. El SINDAG también lleva a buen término negociaciones con todos los sindicatos de empleados del sector. CONGRESO NACIONAL Por lo menos 20 proyectos de ley relativos a la aviación agrícola tramitan en el Legislativo Federal. Y hay también los proyectos de Estados y Municipios, muchos de ellos con la intención de limitar o incluso prohibir la aviación agrícola en el País. Sin la acción directa del SINDAG junto con los legisladores, buena parte ya se habría tornado ley.
Para charlar de cerca Debatir el escenario nacional de la aviación agrícola y las estrategias adoptadas por el SINDAG en defensa del sector. Ayudar a los operadores a mejorar la comunicación con la sociedad y la empresa, además de reforzar el empeño de cada profesional – del director al auxiliar de limpieza – con la buena imagen de la actividad aero agrícola. Pero, principalmente, escuchar las demandas de los operadores y aproximarlos de su sindicado. Esa es la estrategia del programa “SINDAG en la Carretera”, que todavía en este año deberá tener por lo menos 10 encuentros regionales en diversas partes del País. La acción debe comenzar después del Congreso SINDAG, siguiendo una lógica simple: servirá para reforzar los lazos con el público interno, mientras la comunicación con el público externo está siendo trabajada en iniciativas con los ‘Días de Campo’ del CAS (vea en las páginas 22 y 23). Al final
del proceso, además de operadores más involucrados y motivados, y de una comunicación más consistente y rápida con la sociedad, las propias discusiones sobre políticas y nuevas estrategias tendrán mayor alcance en el sector.
Propuesta absurda contra el sector
La defensa del sector aero agrícola requiere un ejercicio constante y exhaustivo de comunicación con la sociedad. Escenario donde es cada vez más necesaria la participación directa de los operadores al lado del SINDAG. Un buen ejemplo de eso ocurrió en el Estado de Paraná en el último día 10 de mayo. Representantes de cuatro empresas aero agrícolas y de plantas de producción de azúcar locales fueron a la Cámara de Concejales del municipio de Cianorte para una reunión sobre el proyecto de ley que pretende prohibir la aviación agrícola en el municipio. En las presentaciones sobre la seguridad e importancia de la aviación agrícola, el grupo destruyó una serie de mitos usados como justificación para el proyecto – que se repiten en varias regiones del País. Entre
los más clásicos, la alegación de que las aplicaciones aéreas (y sólo ellas) sufren efecto deriva – cuando la nube del producto aplicado se disloca del área fumigada. Los operadores hablaron sobre los medios de control de ese fenómeno y sobre las acciones de mejora del sector, como el propio programa Certificación Aero Agrícola Sostenible. El absurdo de la propuesta quedó claro incluso con datos del propio órgano que monitora las aplicaciones de defensivos en el Estado – la Agencia de Defensa Agropecuaria de Paraná (ADAPAR): Según reporte divulgado en 2013, fueron 88 denuncias de casos de efecto deriva en Paraná entre 2009 y 2012, la mayoría en aplicaciones con aparatos de fumigación terrestres (puede ser consultado en: http://
www.adapar.pr.gov.br/modules/noticias/ article.php?storyid=46
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Congreso SINDAG: horizontes ampliados
La edición 2016 del Congreso Nacional de Aviación Agrícola (Congreso SINDAG), que empieza este miércoles (22 de junio), en Botucatu, estado de São Paulo, será un marco para el sector. Además de que el SINDAG asumió totalmente la organización del evento, la programación ganó contornos direccionados para la capacitación de gestores y de comunicación con el público. Sin contar en la mayor amplitud, a partir de la aproximación con la Asociación Nacional de Aviación Agrícola de los Estados Unidos (NAAA) – que debe proporcionar un rico intercambio de experiencias. Y más: el Foro Brasileño de Aviación Agrícola ofrecerá la oportunidad, en el primer día del Congreso, de tener debates con representantes de varios niveles y agencias del gobierno brasileño. Desde el inicio del evento hasta el viernes (día 24), el Aeropuerto Municipal Tancredo Neves recibirá centenas de personas en una estructura de 3,4 mil metros cuadrados que alberga los cerca de 40 stands de la muestra de tecnologías y equipos. Habrá un auditorio para 800 personas y la plaza de alimentación. Las conferencias y debates van a abarcar investigaciones sobre fumigación aérea, certificación ambiental, el uso de aviones en el combate a mosquitos y varios otros temas. Sin contar las demostraciones aéreas, que este año deben ser más elaboradas – fabricantes tendrán más tiempo para mostrar sus aviones y equipos. El SINDAG también va a realizar durante el evento su Asamblea Anual de Asociados, en paralelo con el encuentro del Sindicato Nacional de los Aeronautas (SNA). Así, pilotos y empresarios tendrán cada vez más el Congreso SINDAG como el punto de encuentro de la aviación agrícola nacional.
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Otro diferencial del Congreso SINDAG, a partir de este año, será el anuncio anticipado de la siguiente edición – que, en 2017, ya está en la agenda para agosto, en Canela, en Rio Grande do Sul. La novedad va a permitir que el SINDAG mejore todavía más el evento, además de facilitar la vida de expositores, patrocinadores y del propio público, que tendrán más tiempo para planear su participación. A propósito, la programación del año que viene va a ser grandiosa, ya que además de suceder en uno de los más importantes polos de turismo de
negocios de Brasil, tendrá alcance continental. Esto porque, según una rotación anual con Argentina y Uruguay, será la oportunidad de Brasil ser la sede de la reunión del Comité Ejecutivo Aeroagrícola Privado del MERCOSUR y América Latina. Así, el Congreso SINDAG MERCOSUR y Latinoamericano deberá contar con representantes de entidades aeroagrícolas de Argentina, Uruguay, Chile, Bolivia y Colombia, además de empresarios, operadores y pilotos de todo el Brasil y de representantes de los Estados Unidos.
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© GRAZIELE DIETRICH/SINDAG
En 2017, rumbo a Canela/RS
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Buenas prácticas presentadas al público Abarcando más de un tercio de las empresas de aviación agrícola de Brasil, el programa de Certificación Aero Agrícola Sostenible (CAS) también se propuso a divulgar buenas prácticas operacionales y la importancia del sector para el País. Desde enero, el CAS sigue una agenda que llamó de ‘Días en el Campo’ con autoridades, políticos, estancieros y entidades rurales, además de la prensa. Todo para derribar una serie de mitos que todavía existen al respecto de la fumigación aérea de defensivos – alimentados precisamente por la falta de información y a veces incluso por intereses electoreros. Y también para divulgar al mercado el primer (y hasta ahora único) sello de calidad ambiental del sector. La primera edición de los Días de Campo del CAS fue en Regente Feijó, interior del estado de São Paulo. El segundo encuentro
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de la serie ocurrió en Aracruz, en Espíritu Santo, en el último mes de abril. En total, más seis encuentros deben ocurrir en las principales regiones agrícolas del País. El trabajo de aproximación con la sociedad está siendo hecho poco a poco, pero de manera sólida y estableciendo canales permanentes de comunicación. Los ‘Días en el Campo’ del CAS tienen el apoyo del SINDAG y son promovidos por la Asociación Nacional de Defensa Vegetal (ANDEF). La realización es de la Fundación de Estudios y Pesquisas Agrícolas y Forestales (FEPAF), de São Paulo, con la coordinación de tres universidades públicas: la Universidad Federal de Lavras (UFLA) y : la Universidad Federal de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais, y la Universidad Júlio de Mesquita Filho del Estado de São Paulo (UNESP), de Botucatu,SP.
© GRAZIELE DIETRICH/SINDAG
Paso a paso de la información Entre las autoridades invitadas para el programa ‘Días en el Campo’ del CAS, están representantes de los Ministerios Públicos de los Estados (MPE) y del Gobierno Federal (MPF), de órganos ambientales y de agricultura también de los Estados y del Gobierno Federal, de alcaldías, policías ambientales, concejales y diputados estatales, Consejos Regionales de Ingeniería y Agronomía (CREAs), asociaciones profesionales y otras entidades. La agenda empieza con una conferencia sobre buenas prácticas de fumigación, en la cual se presentan las herramientas y las rutinas necesarias para garantizar la
seguridad de las operaciones. Sigue una demostración práctica de fumigación aérea, con la utilización de marcadores especiales (papeles hidrosensibles), que permiten observar el alcance de la porción aplicada. En la siguiente etapa viene la conferencia sobre el programa CAS – su funcionamiento, etapas y alcance. La programación termina con una mesa redonda, donde todos hablan sobre sus impresiones al respecto del sector (como veían y como ven ahora la aviación agrícola), aclaran dudas y, principalmente hablan sobre lo que todavía necesita ser mejorado.
Vea el vídeo en:
tch?v=C479ruToO1M https://www.youtube.com/wa
87 empresas certificadas El programa CAS tiene adhesión voluntaria, pero ya abarca 87 de las 232 empresas aeroagrícolas del País (37% del total). El programa tiene tres niveles que van desde la verificación de todas las obligaciones legales y documentos, pasando por un entrenamiento especial para gestores y pilotos y previendo también inspecciones en el proprio lugar de los equipos, instalaciones y técnicas usadas por el operador. El sello de calidad es válido también para los llamados operadores privados (productores rurales o cooperativas que tienen sus propios aviones), aunque todavía con poca adhesión en este segmento. Para más información, visite:
http://www.cas-online.org.br
PASOS DE CERTIFICACIÓN Nivel 1 Comprende la presentación de todos los documentos necesarios para certificar que el operador está con sus obligaciones legales cumplidas y está habilitado para prestar servicios de aviación agrícola. Cabe recordar que la aviación es el único medio de fumigación que tiene su propia legislación en Brasil. Nivel 2 Cubre el entrenamiento de funcionarios técnicos, con un curso en dos módulos: Calidad de la Tecnología de Aplicación, y Planificación y Responsabilidad Ambiental. Nivel 3 Cubre equipos e instalaciones. Serán realizadas sobre el terreno para verificar el cumplimiento, funcionalidad y calidad de los equipos de fumigación y de las instalaciones utilizadas por la empresa u operador.
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Eficiencia y sostenibilidad perfeccionadas En el último mes de marzo, pruebas de fumigación aérea en una plantación de soya en los alrededores de Uberlandia, Minas Gerais, marcaron una etapa en una investigación que viene sucediendo desde finales de 2013 y debe terminar el año que viene, en varios frentes en los Estados de las regiones Sur, Sureste y Centro-Oeste del País. Esta vez, se evaluaron el desempeño de boquillas en un sistema de barra electrostática (que aplica una carga eléctrica en las gotas, para que sean atraídas por las plantas), considerando diferentes ajustes y variantes atmosféricas en el combate al insecto chinche de la soya. Se trata del proyecto Desarrollo de la Aplicación Aérea de Agrotóxicos como Estrategia de Control de Plagas Agrícolas de Interés Nacional, que sucede conjuntamente entre el SINDAG y la Empresa Brasileña de Investigación Agropecuaria (EMBRAPA). El objetivo es mejorar el control de plagas en plantaciones esenciales para la economía y la seguridad alimentar y energética de Brasil. Todo eso disminuyendo riesgos para el medio ambiente. Para tanto, la iniciativa abarca ensayos de equipos y productos químicos o biológicos contra plagas y plantas dañinas que atacan también los cultivos de arroz y caña de azúcar. El proyecto involucra también pruebas para el control del efecto deriva (cuando la nube del producto aplicado sale afuera de la franja de aplicación). Lo que además de evaluar el grado de precisión de las técnicas y equipos ya existentes, debe resultar, por ejemplo, en el desarrollo de sensores que envíen información para equipos embarcados en la aeronave, a fin de que sea corregido el vuelo.
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MÁS INFORMACIÓN: w
La investigación de la asociación EMBRAPA/SINDAG involucra seis centros de pesquisa de la estatal y 10 universidades asociadas, además de empresas de tecnología.
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Por el convenio, EMBRAPA entra con los investigadores y laboratorios, además del planeamiento, evaluación y publicación de los resultados..
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Ya el SINDAG garantiza aeronaves, equipos y personal para las fumigaciones, además de ayudar a divulgar los resultados.
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Además de perfeccionar y generar nuevas técnicas y tecnologías para las aplicaciones aéreas, otro objetivo del proyecto es que el conocimiento generado sea inmediatamente difundido a todo el sector aeroagrícola.
Aviones contra mosquitos En el año 2016 se reanudó una lucha del SINDAG que viene desde 2004, para que el gobierno brasileño acepte hacer pruebas con el uso de aviones en el combate al mosquito Aedes aegypti. Fue la respuesta del sector al hecho de que el País haya tenido en 2015 el mayor brote de dengue de la historia, con 1,6 millones de casos. Y haber contabilizado más de 7,7 mil casos sospechosos de microcefalia asociada al virus zika, hasta mayo de este año. La movilización de la entidad logró avances positivos en dos frentes.
EJECUTIVO
En marzo, representantes del SINDAG tuvieron una cita con técnicos de la Secretaria de Vigilancia en Salud del Ministerio, para presentar la idea de aplicarse por el aire los mismos productos aplicados en todo el País sólo por tierra. El grupo expuso las ventajas del avión, como el hecho de alcanzar áreas no alcanzadas por los equipos en tierra – fondo de terrenos baldíos y puntos lejos de las vías públicas – y la capacidad de cubrir hasta 500 cuadras en una hora. Los técnicos dijeron que el órgano montaría un equipo para las pruebas y el sindicato seria llamado para una nueva reunión. Con el cambio de comando en el Ministerio, en 31 de mayo SINDAG logró – con la ayuda del diputado Luis Carlos Heinze (PP/RS) – una audiencia con el nuevo ministro, Ricardo Barros, que se interesó en la idea y determinó una nueva reunión técnica sobre la propuesta.
CONGRESO NACIONAL
En el Legislativo, el SINDAG tuvo el apoyo del diputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), que presentó una emenda al proyecto de Medida Provisional 712/16, de la presidente Dilma Rousseff (hoy en suspensión). La MP detalla acciones del Gobierno contra el Aedes aegypti y Colatto propuso la inclusión de la fumigación aérea en las estrategias previstas. La emenda fue defendida por el SINDAG en una audiencia pública de la casa, y en el día 31 de mayo el texto con la emenda fue aprobado por el Senado. El proyecto fue ahora enviado para sanción por el presidente interino de la República, Michel Temer.
CARTILLA
La propuesta del uso de aviones contra mosquitos se basa en una experiencia exitosa ocurrida en 1975, en el litoral de São Paulo, cuando la aviación agrícola ayudó a eliminar un brote de encefalitis en los municipios de Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém. La estrategia es reaprovechar la técnica de más de 40 años y combinarla con los procedimientos hoy adoptados en los Estados Unidos, México y otros países que usan aviones contra mosquitos. Para explicar lo que el SINDAG publicó en marzo una cartilla sobre el tema. Con lenguaje simple, ella se encuentra la opinión de especialistas, muestra cómo funciona la aviación agrícola y recuerda las operaciones de 75. La versión electrónica de la cartilla puede ser consultada en:
https://issuu.com/c5news-press/ docs/cartilha_163978edde98c0
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Cuidando a las Abejas Mapear locales de crianza de abejas e identificar la causa en casos de mortalidad en colmenas en el Estado de São Paulo, para entonces elaborar un plan de manejo a ser aplicado en todo el País, garantizando una relación más productiva entre agricultura y apicultura. Esos son los objetivos del Proyecto Colmena Viva, desarrollado desde 2015 por el Sindicato Nacional de la Industria de Productos para Defensa Vegetal (SINDIVEG), junto con las universidades Estatal de São Paulo (UNESP) y Federal de São Carlos (UFSCAR).
La iniciativa tiene el apoyo del SINDAG y de la Asociación Nacional de Defensa Vegetal (ANDEF). El proyecto cuenta con la participación de agricultores, apicultores y meliponicultores (criadores de abejas sin aguijón). Agricultores y criadores cuentan con una línea directa para relatar casos críticos y especialistas que van a campo a analizar causas de mortalidad de abejas (con envío de muestras para laboratorios). Para saber más, entre en:
www.projetocolmeiaviva.org.br
Postgrado aeroagrícola
Gestión Empresarial Enfocada en Aviación Agrícola es el tema del curso de postgrado que está siendo promovido por el IMED – Complejo de Enseñanza Superior Meridional, en asociación con el SINDAG. Se trata del primer curso en ese nivel de posgrado en Brasil específico para el sector aero agrícola. En total serán 390 horas de clases que deben suceder de forma itinerante, entre Rio Grande do Sul, São Paulo y Mato Grosso. El currículo abarca asignaturas como Planeamiento de Operaciones Aero Agrícolas, Mercadotecnia Estratégica, Gestión Estratégica de Costos y de Personas, Negociación y Comunicación,
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Análisis de Escenarios entre otras. El aprendizaje engloba también cuidados ambientales y buenas prácticas. El curso está dirigido a profesionales de varias áreas de las empresas aero agrícolas y puede ser hecho también por quien todavía no tiene un curso superior – en este caso, el alumno recibe el diploma como curso de extensión universitaria. Empleados y socios de empresas asociadas al SINDAG tienen descuento especial en las matrículas. Otras informaciones en el site:
www.imed.edu.br
URUGUAI Festejamos XXV años del Comité Ejecutivo Aeroagrícola Privado del Mercosur, y del CONGRESO MERCOSUR Y SUDAMERICANO; cuando nos reunimos formalmente por primera ves en el Instituto de Adiestramiento Aeronáutico en el Aeropuerto Angel S. Adami de Montevideo en 1992 dando los primeros pasos y que resultaron en que el 18 de agosto de 1992, en la ciudad de Porto Alegre, se realizo la primera reunión Aeroagrícola del MERCOSUR. CUANTAS HISTORIAS EN ESTOS MAS DE 25 AÑOS Uno o dos años antes, en un Congreso Nacional de SINDAG en la ciudad de Blumenau , Brasil, que debió suspenderse por una gran inundación repentina, pero que nos permitió conocernos, con la Directiva en pleno de SINDAG, presidida por Euclides De Carli y acompañado por Telmo Dutra , Eduardo Araujo y los demás Directivos de la época , conocimos a Víctor Marinhas ( Argentina ), con Omar Dodera, y Néstor Santos (Uruguay) y formamos un pequeño grupo de GRANDES AMIGOS , al que se fueron agregando Néstor Aztiz, Daniel Cacciagioni, Oscar Molina, José L. Mac Loughlin, (Argentina) Alejandro Bueno, Nicolas Cheterich y Juan Purrete Acuña de (Uruguay) y mas y mas AMIGOS – si lo pongo con mayúsculas, por que fuimos formando una GRAN FAMILIA AEROAGRICOLA , lo que es nuestro mayor logro. Con el paso del tiempo algunos emprendieron vuelo y nos custodian desde las alturas, pero dejaron sus conocimientos, su visión de futuro, sus deseos de superación, unión y profesionalismo... perfección y tecnificación de nuestra profesión, cuidando ante todo nuestro medio ambiente, para nuestros hijos y los hijos de sus hijos y todas nuestras futuras generaciones . Telmo Dutra, Oscar Molina, Alejandro Bueno, Juan Purrete Acuña , Señores Presidentes del Comité que nos custodian desde lo mas alto. Pero también se nos unieron amantes de la actividad y defensores de la misma como nuestro Maestro Ing. Agr. Alberto Ettiennot, el Ing. Agr. Hugo Ferrazzini, el Ing. Agr. Eduardo Araujo, el Ing. Agr. Augusto Piazza, que desde sus inicios nos apoyaron y orientaron, discutimos y peleamos por la perfección, por las nuevas tecnologías, por los avances en todas las áreas . . . pero siempre y ante todo, con el mayor respeto, profesionalizando la aviación agrícola, cuidando nuestro medio y sembrando amistad . Comenzamos a intensificar el relacionamiento con las autoridades de cada país. Trabajando en equipo buscamos nuevos mercados, buscando la mejora constante de la profesión y así comenzamos a combatir incendios con aviones agrícolas en todo el MERCOSUR, algo que marco un cambio de imagen de nuestra profesión, en la población. Hoy cuando hay un incendio importante, la gente pregunta cuando vienen los aviones agrícolas – y eso no es poca cosa. Juntos participamos en la Reunion de Expertos de OACI , en la regional de Lima, Perú, habiendo logrado importantes resultados, además de mostrar el trabajo en equipo a las autoridades Internacionales. Seguimos con grandes desafíos, en este último ejercicio a nivel de MERCOSUR, nuestro Comité Ejecutivo, puso a disposición de los Gobiernos de cada País toda nuestra Fuerza Aérea Aeroagrícola, para combatir el mosquito del aeres aegypti , ante la amenaza mortal del Dengue, Zika y Chikungunya. Pero nuevamente debemos perfeccionar a nuestras Empresas y Pilotos para que con la mayor tecnología, y los mejores productos y métodos, estemos preparados para combatir este mosquito y dominarlo como dominamos cientos de plagas que han ido pasando en el tiempo. Pero este es un gran desafío, por que no será fácil convencer a políticos y ambientalistas de que esta guerra la tenemos que enfrentar entre todos juntos, por la vida, siendo nuestro gran compromiso con la sociedad. Los esperamos en Termas del Arapey, para disfrutar en familia, de los amigos y acercándonos más a nuestros colegas, para seguir cuidando juntos a nuestro planeta. QUE NO LES FALTE NADA. Néstor Santos Secretario de ANEPA y del Comité Ejecutivo Privado Aeroagrícola del Mercosur
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ARGENTINA
Una alianza estratégica
FEARCA y Nuevo ABC Rural establecen un fuerte vínculo en pos de la divulgación de la Aviación Agrícola Argentina
Luego de intensas reuniones y ajustes de cada detalle, los directivos de FeArCA y el periódico de gran afluencia regional Nuevo ABC Rural, sellaron una alianza que marca un punto de inflexión en la comunicación de ambas instituciones. A partir de la fecha, el periódico contará con un nuevo suplemento dedicado exclusivamente a la Aviación Agrícola Argentina, tomando como base todos los contenidos de la Revista FeArCA, que actualmente cuenta con una tirada de 800 ejemplares y cuatro ediciones anuales, siendo el único medio gráfico del sector aeroagrícola en Argentina. El nuevo suplemento se emitirá en concordancia a la publicación de la revista FeArCA. Nuevo ABC Rural con un tiraje de 50.000 ejemplares, mediante distribución por promoción y por suscripción y una red de más de 5.000 bocas de entrega, llega a un importantísimo número de productores, técnicos y empresas del sector, radicados en
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una vasta zona de la Pampa Húmeda. Pensada a partir de los intereses del hombre de campo, Nuevo ABC Rural proporciona información confiable, precisa y estratégica sobre diferentes aspectos de la actividad agropecuaria. La ubicación de su redacción, en el corazón de la zona agropecuaria argentina, sumado a la red de corresponsales, permite tener la mejor cobertura de la realidad productiva de la región, brindando, en consecuencia, herramientas imprescindibles para la toma de decisiones. La masividad de este medio representa para FeArCA un crecimiento exponencial del poder de comunicación de nuestra revista institucional, llevando los conocimientos y la realidad de un sector que es vital en la producción agrícola. Desde FeArCA agradecemos a todo el equipo de Nuevo ABC Rural por esta unión y deseamos que se extienda a través del tiempo fortaleciendo este valioso vínculo.
FeArCa colabora contra el Aedes aegypti La federación pone a disposición 600 aviones para ayudar a combatir el mosquito transmisor del zika, dengue y chikungunya. El Aedes aegypti es el mosquito vector de tres de las enfermedades: zika, dengue y chikungunya, que hoy ya preocupan al mundo entero. La Federación Argentina de Cámaras Agroaéreas pone los aviones de sus asociados a disposición de la Presidencia de la Nación, del Ministerio de Salud y de la Dirección Nacional de Epidemiología y Riesgos para combatir el dengue, el zika y la fiebre chikungunya, enfermedades que transmite el mosquito Aedes Aegypti. La federación, constituida por la Cámara del Noroeste, Santiago del Estero, Tucumán, Salta y Jujuy; CEAC, Córdoba; CEACH, Chaco; CEASFE, Santa Fe; CEAER, Entre Ríos y CAPBA, Buenos Aires, presta la cantidad de 600 aviones agrícolas con el objetivo de controlar las enfermedades
que hoy se encuentra presentes en gran parte del país: el dengue, zika y la fiebre chikungunya transmitidas por el mosquito Aedes Aegypti. “Nuestros equipos son profesionalizados y se encuentran encuadradados en las legislaciones que los regulan”, aseguro el Presidente de FeArCa, Orlando Martínez, y sostuvo que “tienen una capacidad de trabajo de 2.400.000 hectáreas por día, lo que permite un eficiente control para esta epidemia”. Por otro lado, es importante destacar que cuentan con profesionales para ejecutar la logística que estas contingencias necesitan y utilizar los recursos de infraestructura que la Aviación Agrícola posee en nuestro país. Este es un aporte al servicio de la comunidad que está padeciendo esta gran problemática en la que se encuentra inmersa hoy la Argentina, como así también gran parte de Latinoamérica.
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© CASTOR BECKER JÚNIOR/SINDAG
Greatness is built with union
On the eve of achieving its 69 years of history (August 19th), the Brazilian agricultural aviation is a matter of pride for our Country. Brazil has the second largest agricultural aviation fleet in the world, with over 2 thousand planes owned by 232 companies that operate in the industry. But size alone is nothing if there is no union: In a globalized scenario there are no long lasting solutions if they are decided in a piecemeal way. It is essential to realize that everything we’ve improved or made worse in our small village echoes across the agricultural aviation industry as a whole, and even across the national agriculture itself. And we have also to keep a systemic view on subjects like food security and environment. So, SINDAG celebrates its 25th anniversary (on July 19th) doing its homework on several fronts: getting even closer to the agricultural aviation operators, talking to and transmitting safety to the general public, empowering the industry and participating in initiatives also involving other industry’s partners, such as the National Association of Vegetable Defense (ANDEF) and the Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA) – to name a few. And more: We seek to strengthen the continental ties, building solutions and exchanging experiences with other agricultural aviation entities of Latin America. And now,
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calling also to the meeting room the North American operators. After all, much of each one’s reality is similar to that of everyone’s. But the lack of information within the society as a whole, and even on the side of some government agencies is still great, and bias is even fed to the taste of obscure interests. It is unacceptable that still in the 21st century we have to hold fights against the old rhetoric of disseminating class struggle ideas. And, what’s worse, having the aviation as the core target of an effort to put family farming against agribusiness. Both models are essential to the Country, and complement each other: the family production for its vast social value and the huge laboratory of good practices it represents. The agribusiness for its large-scale production, so necessary to the economy as a whole and to the food safety of Brazil and the world. Not to mention the production of fiber and biofuels and its ability to finance the development of new technologies. We seek to summarize in this newsletter all this approach as a showcase of the various fronts that challenge the national and continental agricultural aviation. And we hope to be able to define our next steps in this SINDAG Congress that is starting now. So, have a nice read and fruitful discussions.
25 years giving voice to the agricultural aviation industry Established on July 19th, 1991, SINDAG is the official representative of 100% of the agricultural aviation companies in Brazil and is the major voice of the industry for their contacts with Federal, State and County agencies, as well as with other institutions and the civil society itself – in spite of having as Members only 55% of the 232 companies currently operating in Brazil. SINDAG’s seeds were sown long before, in 1971, when the Brazilian Agricultural Aerial Application Association (ANAPLA) was created in São Paulo, lasting however for just three years. In 1976 the Rio Grande do Sul Agricultural Aerial Application Association (ASUPLA) was created in Porto Alegre, the State capital, what served as inspiration for other State level entities: ASAPAR, in the State of Paraná; ASAMIR, for the states of São Paulo, Minas Gerais and Rio de Janeiro; ACOAVI, in the country’s Mid-West, and AQRAA, covering the Northeastern States. The next step was taken in July, 1980, during the 2nd Brazilian Agricultural Aviation Symposium, held in Foz do Iguaçu, State of Paraná, when the Brazilian Federation of Agricultural Aviation (FENAG) was founded, bringing together all State and regional associations, in the model which today still work FEARCA, in Argentina, and NAAA, in the United States. FENAG acted as the main voice of the Brazilian agricultural aviation industry, until giving way to SINDAG which has ever since represented the industry, working for its consolidation.
Examples of SINDAG’s deeds ANAC (Brazilian Civil Aviation Authority) and MAPA (Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply) SINDAG keeps an agenda that has already resulted in important achievements for the industry, such as the regulation of equipment and maintenance standards, as well as the simplification of procedures in general. And the interchange with other organs, with the revival of the Special Commission of Agricultural Aviation Affairs (CEAAA). PILOTS and EMPLOYEES The joint work developed by SINDAG and the Brazilian Union of Pilots (SNA) was important in order to manage that the new Aviators’ Law, now in the Congress, recognized the peculiarities of the industry. This prevented the insertion of clauses that would make the agricultural aviation unfeasible in Brazil. SINDAG also holds successful negotiations with all the industry employees’ unions. BRAZILIAN CONGRESS At least 20 agricultural aviation industry-related Bills are now being discussed in the Brazilian Legislative Houses. And there are also others in the States and County Houses. Many of them aim at limiting or even banning the agricultural aviation in the country. Without the uninterrupted effort of SINDAG next to the lawmakers, quite a number of them would have already become law.
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SINDAG Congress: expanded horizons
The 2016 Edition of the National Agricultural Aviation Congress (Congress SINDAG), which opens on Wednesday, June 22nd, 2016 in the city of Botucatu, São Paulo State, will be a milestone for the industry. Apart from having fully assumed the organization of the event, SINDAG has prepared a program oriented to the qualification of managers and the communication with the larger public. Not to mention its largest latitude, coming from a closer relationship with the United States’ National Agricultural Aviation Association (NAAA) – what is expected to allow a rich exchange of experiences. And more: the Brazilian Forum of Agricultural Aviation will offer the opportunity, right on the first day of the Congress, for debates with representatives of various levels and agencies of the Brazilian Government. Until Friday, June 24th, the Tancredo Neves Municipal Airport will receive hundreds of people in a 3,4 sq.mt hangar that will accommodate nearly 40 booths exhibiting technologies and equipment. There will also be an auditorium for 800 people and a food plaza. Lectures and discussions will cover research on aerial spraying, environmental certification, the use of planes to combat mosquitoes and many other topics. Not to mention the air shows, which are to be expanded this year – manufacturers will have more time to show their aircraft and equipment. SINDAG will also stage during the event its Annual Members’ General Meeting, in parallel with the meeting of the Brazilian National Pilots Union (SNA). So, pilots and businessmen will increasingly see the SINDAG Congress as the real meeting point of the national agricultural aviation.
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Another differential of this year’s SINDAG Congress is the early announcement, from now on, of the next edition. The 2017 Congress is already scheduled for August, in the city of Canela, Rio Grande do Sul state. The innovation will allow SINDAG to improve the event even more, making as well the life easier for exhibitors, sponsors and the public, who will have more time to plan in advance their attendance. By the way, the coming year’s programming grid promises to be great, since, in addition to occurring in one of the most
important business tourism centers in Brazil, it will have a continental reach: because of its relay with Argentina and Uruguay, it will be the turn of Brazil to host the meeting of the MERCOSUR and Latin America Private Agricultural Aviation Executive Committee. Thus, the event will count on representatives of the Argentinean, Uruguayan, Chilean, Bolivian and Colombian AG entities, as well as businessmen, operators and pilots from all over Brazil and representatives from the United States.
Sponsorship jacobo.com.br
© GRAZIELE DIETRICH/SINDAG
Heading to Canela, RS in 2017
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de junho de 22, 23 e 24 ucatu/SP Bot
2016
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Just a close chat Discuss the national agricultural aviation scenario and the strategies SINDAG adopted in defense of the industry. Help operators to improve their communication with the public and the press, in addition to strengthen the commitment of each professional – from the Chief Officer to the cleaning boy – with the image of the agricultural aviation activity. And, particularly, hearing the operators’ demands and having them close to their Union. That’s to be the strategy of the ‘SINDAG on the Road’ program, which will, this year of 2016, promote at least 10 regional meetings in different regions of Brazil. The program is to set off right after the SINDAG Congress, following a simple logic: to strengthen ties with the inner public, while the communication with the outer public will be addressed by initiatives like the CAS’ “Days in the Field” (see pages 36 and 37). By the end of this process, in addition to having operators
more in sync and more motivated, and of having a more consistent and rapid communication with the public as a whole, the discussions on policies and new strategies will indeed have a wider reach within the industry.
The defense of the agricultural aviation industry requires a constant and comprehensive communication with the public. In this scenario, it is increasingly required the side by side participation of operators and SINDAG. A remarkable example happened in the State of Paraná, last May 10th. Representatives of four agricultural aviation companies and local sugar mills went to the city of Cianorte, in that state, to hold a meeting at the City Council about a Bill that intended to ban the agricultural aviation in the County. In the presentations about the safety and importance of agricultural aviation, the group destroyed a series of myths used to substantiate the Bill – myths that are often repeated in different regions of Brazil. One of the more classic ones, the claim that air applications
(and only they) suffer from spray drifts – when the cloud of the product applied shifts out from the area being sprayed. The operators talked about the means to control this phenomenon and the actions developed to improve the industry’s operations, like the Sustainable Agricultural Aviation Certification program itself. The nonsense of the Bill became evident by the use of data from the agency itself which supervises the pesticide applications in the State – the Agency for Farming and Cattle Defense of the State of Paraná (ADAPAR): according to a report they released in 2013, 88 cases of spray drift were reported in the State from 2009 to 2012, most of them from ground spraying applications (check at http://www.adapar.pr.gov.br/modules/ noticias/article.php?storyid=46
Nonsensical Bill against the industry
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Aircraft vs. mosquitoes
This year 2016 SINDAG resumed a fight that have been waged since 2004 to convince the Brazilian Government to test the use of aircraft in the combat against the Aedes aegypti mosquito. That was the industry's response to the fact the country having had in 2015 the biggest outbreak of dengue in its history, with 1.6 million cases. And having registered over 7.7 thousand suspect cases of microcephaly associated to the zika virus until May the current year. SINDAG’s mobilization achieved progress on two fronts.
EXECUTIVE
In March, SINDAG representatives held a meeting with technicians of the Health Surveillance Secretary of the Agriculture Ministry, to present the idea of aerial application of the same products usually applied nationwide, only by land up to now. The group spoke about the advantages of the use of aircraft, such as the fact of reaching areas the ground teams cannot get close to – vacant lots and sites far off public roads – and its capacity to spraying up to 500 blocks in 1 hour. The Ministry’s technicians said the Agency would set up a team for tests, and SINDAG was to be called for a new meeting. With the change in the Ministry command, in May 31st SINDAG managed – with the help of Congressman Luis Carlos Heinze (PP/RS) – to get an audience with the new Minister, Ricardo Barros. He became interested in the idea and ordered a new technical meeting to be held on the proposal.
LEGISLATIVE
At the Brazilian House of Representatives SINDAG received a strong support from Congressman Valdir Colatto (PMDB/SC), who submitted an amendment to the President (now on leave) Dilma Rousseff’s Provisional Measure Bill no. 712/16. This Bill provides for actions against the Aedes aegypti. Colatto proposed the inclusion of aerial spraying among the strategies foreseen. The amendment was defended by SINDAG at a House’s public hearing, and on May 31st the text with the amendment was approved by the Senate. The Bill was then submitted for sanction of the Acting President, Michel Temer.
BOOKLET
The proposal for using aircraft against mosquitoes is based on a successful experiment in 1975, on the coast of the São Paulo State, when agricultural aviation helped eliminate an outbreak of encephalitis in the Mongaguá, Peruíbe and Itanhaém counties. The strategy is to reuse the over 40 years old technique and combine it with procedures now adopted in the United States, Mexico and other countries that use aerial spraying against mosquitoes. To explain that, SINDAG published in March a booklet on the topic. Written in friendly language, the booklet relies on experts’ opinions, shows how the agricultural aviation works and calls to mind the operations performed in 1975. The electronic version of the booklet can be accessed at: https://
issuu.com/c5news-press/docs/ cartilha_163978edde98c0
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Good practices presented to the public Adopted by over a third of the Brazilian agricultural aviation companies, the Sustainable Agricultural Aviation Certification program (CAS) has entered into the front line to disseminate good operating practices and to show how important the industry is for Brazil. Since January, CAS develops its so called ‘Days in the Field’ program, engaging authorities, politicians, farmers and rural organizations, in addition to the press. The purpose is to knock down a series of myths that still exist concerning the aerial spraying of pesticides – myths that are nurtured precisely by the lack of information and sometimes even by political interests. And also to announce to the market the first (and so far the only) environmental quality seal in the agricultural aviation industry. The first edition of the CAS’ Days in the Field was held in the Regente Feijó county,
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State of São Paulo. The second meeting occurred in the Aracruz county, Espírito Santo State, last April. In the whole, six more meetings are to occur at the major agricultural regions of Brazil. This work of rapprochement with the public is being done gradually, but in a solid way, establishing permanent communication channels. The CAS’ Days in the Field program is supported by SINDAG and is promoted by the National Association of Vegetable Defense (ANDEF). The program is managed by the Agricultural and Forestry Studies and Research Foundation (FEPAF), of São Paulo, under the coordination of three public universities: the Federal University of Lavras (UFLA) and the Federal University of Uberlândia (UFU), Minas Gerais State, and the Julio de Mesquita Filho São Paulo State University (UNESP) at Botucatu, SP.
© GRAZIELE DIETRICH/SINDAG
Information step by step
Among the officials invited to the CAS’ Days in the Field are members of State (MPE) and Federal (MPF) Attorney-General Offices, environment and agriculture agencies at Federal, State and County levels, environmental police officers, State representatives and County councilors, Engineering and Agronomy Regional Councils (CREAs) and professional associations, among others. The event begins with a lecture about good spraying practices, when tools and routines to ensure the operations’
safety are presented. Follows a practical demonstration of aerial spraying, where special tracers (hydro sensible papers) show the coverage range. Next comes a lecture about the CAS program – its operation, steps and scope. The event ends with a round table where attendants talk about their impressions (how they used to see and how they now see the agricultural aviation activity). Doubts are clarified and, specifically, discussions are entered about what still needs to be improved.
): Watch the video (with English subtitles
C479ruToO1M https://www.youtube.com/watch?v=
87 companies certified
The adhesion to the CAS program is voluntary, but it has already reached 87 of the country’s 232 agricultural aviation companies (37% of total). The certification process comprises three levels, ranging from the checking of the company’s legal obligations and documents, up to a special training period for managers and pilots and on-the-spot inspections of equipment, installations and techniques used by the operator. The quality seal is also open for the so-called private operators (farmers or cooperatives that fly their own planes), although the adhesion is still low in this segment. To learn more, access:
http://www.cas-online.org.br
CERTIFICATION STEPS Level 1 Comprises the submission of all documentation needed to attest the operator is clear with its legal obligations and eligible to render agricultural aviation services. It is worth recalling that aviation is the sole spraying means operating under a specific legislation in Brazil. Level 2 Includes training activities for the companies’ technical officers, by means of a course in two modules: Quality of Application Technology, and Planning and Environmental Responsibility. Level 3 Covers equipment and installations. On-thespot inspections are to check the company’s or operator’s compliance, functionality and quality of the spraying equipment and facilities used.
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Improved efficiency and sustainability Last March, tests of aerial application in a soybean plantation in the outskirts of the city of Uberlândia, State of Minas Gerais evidenced one more step of a research that is being carried out since the end of 2013 and is to be concluded next year on several fronts in states of the South, Southeast and Midwest regions of Brazil. This time, the aim was to assess the performance of nozzles in an electrostatic bar system (which applies an electrical charge in the droplets so that they are attracted by the plants), considering different settings and weather variations in the combat against soybean bugs. It is all about the project named Development of Aerial Application of Pesticides as a Strategy for the Control of Agricultural Pests of National Interest, which is developed through a partnership between SINDAG and the Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA). The goal is to improve the pest control on crops that are essential to the Brazilian economy and food security, reducing at the same time the environmental risks. The initiative comprises testing of equipment and chemical or biological products against pests and weeds that also harm the rice and sugar cane plantations. The project also involves tests for spray drift control (when the pesticide cloud moves out from the swath). In addition to assessing the accuracy of the existing techniques and equipment, the project is to result in the development of sensors that will send information to devices aboard the aircraft in order to correct the flight path.
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LEARN MORE: w The EMBRAPA/SINDAG partnership involves six EMBRAPA research centers and 10 partnering universities, as well as technology companies.
w According to the agreement, EMBRAPA enters with researchers and laboratories, in addition to planning, evaluation and publication of the results.
w
SINDAG ensures aircraft, equipment and personnel for the spraying operations, helping as well to publicize the results.
w
In addition to improving the existing air spraying techniques and technologies, and generating new ones, the project also intends to immediately disseminate the acquired knowledge to the whole agricultural aviation industry.
Caring for bees Mapping places where bees are raised and identifying the causes of their mortality in the State of São Paulo’s hives, in order to prepare a management plan to be applied across the country, ensuring a more productive relationship between agriculture and beekeeping. These are the goals of the Hive Alive Project, being developed since 2015 by the National Union of the Industry of Plant Defense Products (SINDIVEG), in partnership with the São Paulo State University (UNESP) and the Federal University of São Carlos
(UFSCAR). The initiative has the support of SINDAG and the National Association of Vegetable Defense (ANDEF). Farmers and common & melipona (stingless bees) beekeepers participate in the project and rely on a hotline to report critical cases and on experts who go to the field and analyze the causes of bee mortality (samples are send to laboratories). To learn more, visit:
www.projetocolmeiaviva.org.br
Postgrad in AGAV Management
Business management with a focus on Agricultural Aviation: that is the subject of the MBA now being offered by IMED – Southern Higher Education Complex, in partnership with SINDAG. This is the first postgrad course specific for the agricultural aviation segment in Brazil. The course comprises 390 hours in classes that are to be given on an itinerant way through the states of Rio Grande do Sul, São Paulo and Mato Grosso. The curriculum covers subjects such as Planning of Agricultural Aviation Operations, Strategic Marketing, Strategic Management of Costs and Personnel, Negotiation and Communication, and Analysis
of Scenarios, among others. The learning grid also includes Environmental Care and Good Practices. The course focus on professionals working in different areas of agricultural aviation companies, and can also be entered by those who do not have yet a college degree – in that case, the student receives a University Extension Course diploma. Employees and partners of SINDAG’s member companies get a special enrollment discount. More information at
www.imed.edu.br 39
ARGENTINA
A strategical alliance
FEARCA and Nuevo ABC Rural establish a strong bond to promote the Argentinean Agricultural Aviation
After intense meetings to set all its details, the directors of FeArCA and of the Nuevo ABC Rural newspaper, of large regional influence, closed an alliance that means an inflection point in the communication of both institutions. From that date on, the newspaper will publish a new supplement devoted exclusively to the Argentinean Agricultural Aviation, based on the contents of the FeArCA magazine which currently has a circulation of 800 copies in four editions per year. FeArCA magazine is the only written media vehicle in the Argentinean Agricultural Aviation industry. The new supplement will come out simultaneously with the publication of the FeArCA magazine. Nuevo ABC Rural, with a circulation of 50,000 copies, distributed by subscription and by promotion and with a network of 5,000 delivery points, reaches quite a number of rural producers, technicians and companies
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established in a broad zone of the Humid Pampa. Devised to serve the interests of the rural business, Nuevo ABC Rural provides reliable, accurate and strategic information about different aspects of agricultural activity. Its newsroom situation, in the heart of the Argentinean agricultural zone, added to its correspondents’ network, allows for the better coverage of the regional production issues, providing tools that are essential for the decision-making processes. To FeArCA, the strength of this media vehicle stands for an exponential growth of the communication power of our institutional magazine, taking to a broader audience the knowledge and reality of an industry that is vital to the country’s agricultural production. FeArCA thanks to the whole team of Nuevo ABC Rural for this alliance, that we wish to be enlarged over time, thus reinforcing that valuable link.
FeArCa collaborates in the fight against Aedes aegypti
The Federation makes 600 planes available to help the combat against the mosquito, carrier of zika, dengue and chikungunya. Aedes aegypti is the vector mosquito for three of the diseases that concern the world today: zika, dengue and chikungunya. The Argentinean Federation of Agricultural Aviation Chambers puts its associates’ planes at the disposal of the Presidency of the Republic, the Ministry of Health and the National Board of Epidemiology and Risks for the combat against dengue, zika and chikungunya fever, all diseases transmitted by the Aedes aegypti mosquito. The Federation, comprising the Northwest Chamber, Santiago del Estero, Tucumán, Salta and Jujuy; ECAC, Córdoba; CEACH, Chaco; CEASFE, Santa Fe; CEAER, Entre
Ríos and CAPBA, Buenos Aires, will lend nearly 600 agricultural planes, aiming at the control of these diseases, present today in much of the country. “Our professional teams fully abide by the national laws governing the profession”, assured the President of FeArCa, Orlando Martinez, adding that “they will be able to cover 2,400,000 hectares per day, thus enabling an efficient control of these epidemics”. In addition, it is important to highlight that they also rely on professionals who carry out the operations’ logistics, in order to assure the use of all the resources the Agricultural Aviation infrastructure has available in our country. This is a contribution to the benefit of the community that is suffering from this major problem Argentina, and also most of Latin America face today.
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URUGUAI We celebrate the 25th anniversary of the MERCOSUR Private Agricultural Aviation Executive Committee and the MERCOSUR AND SOUTH AMERICAN CONGRESS. It was in 1992 that we formally met for the first time in the Instituto de Adiestramiento Aeronáutico at the Ángel S. Adami airport, in Montevideo, for the first steps that resulted in the first meeting of MERCOSUR Agricultural Aviation, on August 18th, 1992, in the city of Porto Alegre. SO MANY STORIES IN MORE THAN 25 YEARS One or two years earlier, at a SINDAG National Congress in the city of Blumenau, Brazil (which had to be adjourned due to a huge and sudden flood), we got to know the Board of SINDAG, chaired at the time by Euclides De Carli and his fellow members Telmo Dutra, Eduardo Araujo and others. We also met Víctor Marinhas (Argentina) with Omar Dodera, and Néstor Santos (Uruguay). At the occasion we set up a small group of GREAT FRIENDS, to which later on were added Néstor Aztiz, Daniel Cacciagioni, Oscar Molina, José. L. Mac Loughlin (Argentina), Alejandro Bueno, Nicolas Cheterich and Juan Purrete Acuña (Uruguay) and many other FRIENDS – yes, in capital letters, because we were starting a big AGRICULTURAL AVIATION family, which is our major achievement. In the course of time, some of them took off and now watch us from above, but left with us their knowledge, their vision of future, their hunger for outperforming, for union and professionalism, for excellence and modernization of our profession, caring first of all for our environment, for our children and the children of their children, for all of our future generations. Telmo Dutra, Oscar Molina, Alejandro Bueno, Juan Purrete Acuña, all Committee Presidents who look for us from above. There were also other enthusiastic supporters of the activity, such as our teacher Agr. Eng. Alberto Ettiennot, Agr. Eng. Hugo Ferrazzini, Agr. Eng. Eduardo Araujo, Agr. Eng. Augusto Piazza, who supported and oriented us since the beginning, discussing and fighting for excellence, new technologies, improvements in all areas..., but always, first and foremost, with all respect, bringing professionalism to the agricultural aviation, caring for our environment and making our friendship grow. We commenced by intensifying the relationship with the authorities of each country. Working as a team, we looked for new markets, for the constant improvement of the profession and thus began fighting fires with agricultural aircraft in all MERCOSUR, something that resulted in a change of image of our profession, vis-a-vis the people. Today whenever there is a major fire, people ask “when are the agricultural planes coming?” – and this is certainly no minor deal. Together we attended to the ICAO experts’ meeting in Lima, Peru, where important results were achieved, besides showing our teamwork to international authorities. We still face major challenges: Last year, our Executive Committee placed all our agricultural air force at the disposal of the MERCOSUL Governments to combat the Aedes aegypti mosquito, in face of the deadly threat of dengue, zika and chikungunya. But again, we still have to improve our companies and our pilots, so that with updated technology and best products and methods we are prepared to fight this mosquito and dominate it, as we controlled hundreds of pests over time. This is a major challenge, since it will not be easy to convince politicians and environmentalists that this war we have to face together, throughout our life, as our major commitment to our people. We hope to see you in Termas del Arapey, to share some moments with our family and friends, strengthening our ties with our colleagues and going on, together, taking care of our planet. GOOD LUCK TO YOU ALL. Néstor Santos Secretary of ANEPA and of the Comité Ejecutivo Aeroagrícola Privado del MERCOSUR
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Aviação Agrícola Graças a ela você tem:
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seu automóvel
Aviación Agrícola Gracias a ella que usted tiene:
Agricultural Aviation Thanks to it you have:
• Comida en su plato • Ropa en su cuerpo • Biocombustible • para su vehículo
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Brazilian Union of Agricultural Aviation Companies Sindicato Nacional de Empresas de Aviación Agrícola Felicíssimo de Azevedo, 53 Sala 705 * Rua CEP 90540-110 - Porto Alegre/RS - Brasil sindag@sindag.org.br www.sindag.org.br /sindag.aviacaoagricola
( (55) 51 3337-5013 /sindagavag
Sindag Aviação Agrícola
Nossa missão:
Representar e defender os interesses da aviação agrícola, visando ao fortalecimento da atividade em todo o território nacional.
Nuestra misión:
Representar y defender a los intereses de la aviación agrícola, teniendo como objetivo el fortalecimiento de la actividad en todo el país.
Our mission:
Speak for and defend the interests of the agricultural aviation industry, aiming at strengthening the activity nationwide.