360_ed226_dezembro24

Page 14


gastronomia_ Receitas fáceis de fazer, deliciosas e sem glúten para entrada, prato principal e sobremesa. Experimente!

•p4

acontece Empresa de arroz de Santa Cruz representa o setor em visita de delegação chinesa avaliar produção nacional do grão •p8

finanças_ Cada vez mais comuns e criativos, golpes online estão enganando todo mundo. Vale a pena desconfiar de quase tudo. •p12

Santa Cruz aprova lei que determina plantio exclusivo de espécies nativas

Aprovada com unanimidade pela Câmara de Vereadores, a Lei de Meio Ambiente de Santa Cruz do Rio Pardo foi acrescida de incisos determinando que somente espécies nativas sejam plan-

tadas nas áreas urbanas da cidade, erradicando a prática de plantio de mudas exóticas. A alteração na lei 2.821 (de 22/10/2014) será sancionada pelo prefeito Diego Singolani até 20/12/24.

A mudança garante o cumprimento de premissas previstas na Agenda 2030, da ONU (Organização das Nações Unidas) e agrega pontuação no Programa Verde Azul do governo paulista.

Conduta

Do latim conductus, particípio passado de conduco, que significa "conduzir". Maneira de se portar, comportamento, atitude.

Dizem que é melhor ter um amigo do que ter razão. Em muitos casos, quando o assunto diz respeito a si mesmo ou ao amigo, sem que ninguém se torne vítima por isso, isso pode ser uma boa opção.

Quando, porém, trata-se de uma questão de bem estar comum, a coisa muda de figura. Afinal, o que devemos fazer quando algo praticado por pessoas que gostamos e admiramos está comprovadamente equivocado e pode resultar em prejuízos para a coletividade?

Foi o que me perguntei diante do espelho quando me deparei com uma situação que previa o plantio de centenas de mudas de árvores de espécies exóticas na cidade onde vivo. Naturalmente, primeiro tratei de checar se a minha avaliação tinha fundamento científico. Procurei estudiosos, li dezemas de documentos, fiz uma longa pesquisa a respeito da questão. Tudo apontava para o equívoco daquela ação. Entrei então em contato com os autores do projeto. E não fui ouvida.

Restaram-me algumas alternativas diante da questão que era urgente, afinal, uma vez plantadas, não seria possível voltar atrás: ou eu fazia vista grossa para não incomodar os autores do projeto; ou recorria à tribuna da Câmara Municipal, para alertar a casa de leis do município sobre o caso; ou, finalmente, acionaria o Ministério Público, onde o Meio Ambiente tem sua importância referendada pela atuação de um promotor.

Para não criar alarde, e depois de concluir que não teria dúvidas do que fazer fossem os autores do projeto pessoas desconhecidas ou que eu não nutrisse admiração, fiz o que minha conduta de cidadã e de pessoa que honra suas palavras e seu nome faz: levei o caso ao Ministério Público. Juntei vários documentos que comprovavam que seria melhor evitar o plantio das mudas exóticas, incluindo o Manual do Programa Verde e Azul do Estado de São Paulo, que zela pela sustentabilidade ambiental das cidades paulistas e prevê pontos para aquelas eque proibem tal ação e se concentram em mudas nativas.

Os documentos também davam conta da enorme quantidade de espécies nativas da nossa região que poderiam ser escolhidas para arborizar a cidade, de todas as estaturas inclusive. E, ainda, indicavam a importância dessa opção para atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável elencados pela ONU na Agenda 2030, da qual o Brasil é signatário.

Especialista na questão ambiental, o promotor recebeu os documentos, entendeu minha atitude e disse que tomaria providências alertando as partes envolvidas no projeto. Em questão de dias, recebi da prefeitura, a informação de que o plantio solicitado, que teria seria sido autorizado, fora suspenso.

O resultado deixou meu coração em paz. Porém triste, afinal, eu sabia que tinha desagradado pessoas que estimo e, como já disse, admiro. Sei que nem sempre temos a proeza de agirmos da melhor maneira, pois somos falíveis, mas quando o fazemos, vivemos o bem estar.

De fato, se não tivesse tomado tal providência, a cidade continuaria à mercê de novas investidas que, por mais imbuídas fossem das melhores intenções, poderiam incorrer no erro de se plantar espécies exóticas na cidade, prejudicando o meio ambiente progressivamente.

Foi então que travei nova investida no assunto, saindo e busca de um edil que levasse o caso adiante na forma de Projeto de Lei. Até o final das eleições, minhas tentativas se mostraram frustradas, mas passado o período eleitoral, eis que voltou à nossa Câmara o vereador Cristiano Miranda. O jardineiro que se tornou não apenas um homem público que conhece cada problema da cidade e dos seus cidadãos, mas também ambientalista, ou seja, alguém que age em defesa do Meio Ambiente.

O tempo cura tudo. E nos mostra se nossos atos, por mais incômodos possam ser, têm razão de ser.

No momento em que escrevo este editorial, celebro, ainda que solitariamente, uma grande conquista para a cidade: está aprovada, por unanimidade, a Lei 189, que inclui na lei ambiental vigente da cidade incisos que garantem que apenas espécies nativas sejam plantadas em Santa Cruz, como vemos na seção MEIO AMBIENTE. Em outras palavras, nossa arborização, a partir de agora, não corre o risco de ser feita sem a devida base científica ou de infringir os preceitos de um mundo sustentável. E isso vai além da minha ou de muitas existências.

Esta longa reflexão, num final de ano em que concluímos o ano 19 deste periódico, vem coroar aquilo que aprendi com meu pai desde muito pequenina, me aprofundei ao me fomar em Jornalismo e vivo confirmando na convivência com minha mãe: a gente pode e deve ser uma pessoa que zela pela verdade, pela honestidade e pelo bem da maioria. Ao optar pela boa conduta, além dos resultados efetivos, eu não poderia estar mais feliz e realizada do que deixar para esta cidade o legado de uma arborização de acordo com o que deve ser.

Além desta incrível notícia, a edição que inaugura o ano 20 deste 360 traz informações que mostram que boa conduta, faz toda a diferença. É o caso da escolha da São João Alimentos para receber a deleção da China que estuda permitir as exportações do arroz brasileiro para o país que mais consome o grão no planeta, como vemos em ACONTECE. E também de nosso homenageado, o ilustre cidadão José Eduardo Piedade Catalano, que deixou um legado de décadas de serviços dedicados à cidade.

Aproveite também para saber as novas providências do governo paulista em benefício de produtores rurais, em AGRONEGÓCIO; aprender novas receitas saudáveis e saborosas em GASTRONOMIA; e divertir-se e emocionarse com todo o conteúdo deste jornal.

Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrin

| editora c/w: 1499846-0732

• 360@jornal360.com

Jeremias 7 VS4,5

“Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este.Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo.”

xpediente e

O jornal 360 é uma publicação da eComunicação. Todos os direitos reservados. Distribuição: gratuita. Tiragem: 2 mil exemplares. Circulação: mensal. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsável -Mtb 21563˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiros, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 - CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP. • f/w: 14 99846-0732 • 360@jornal360.com

• www.issuu.com/caderno360 • 360_nº226/dez24

Black Tie: 20 anos de música e amizade

Em janeiro de 2024, nos demos conta que faríamos 20 anos de música, pelo menos como o Black Tie... Começamos a pensar, planejar, organizar e por fim, tirar do papel e iniciar a realização dessa festa. Com muita dificuldade, selecionamos os possíveis convidados para participarem e ,com muita sorte, tivemos uma adesão incrível, visto que alguns dos músicos nem em Santa Cruz vivem mais...

Marcamos ensaios, afinamos as agendas, escolhemos o repertório, trabalhamos muito para entregar um maravilhoso espetáculo.

Contamos com o apoio do Icaiçara Clube, Arroz Empório São João, Drogalar, Supermercado São Sebastião e Special Dog, que nos permitiram cobrir os custos de produção e inclusive a filmagem do Show, através do olhar da LAM Produções e com o capricho

do Paulão Som e Iluminação.

E em 15 de novembro de 24, subimos ao palco cheios de alegrias e, principalmente, emoções, ao lado de convidados especiais e com uma plateia quente, composta por amantes da música e de amigos e familiares tão queridos...

Acabamos nos lembrando de quando, ainda crianças, fazíamos cidades imaginárias para brincar e o maior barato era a construção dela, e não o ato em si... E assim foi, tudo passou muito rápido e sim, muito lindo, uma alegria imensurável...

Quando acabou, carregamos os instrumentos, desmontamos o circo e juntos, sentamos em frente ao clube sem mais ninguém. Saborearmos uns salgadinhos e celebramos mais uma vez a música, não 20 anos, mas sim, uma vida inteira......

Fotos: Bruno de Marchi

Refeição Completa

Uma entradinha, um prato principal e uma sobremesa. Tudo sem glúten e com muito sabor. E, ainda, muito fácil de preparar e com poucos ingredientes.

As escolhas vieram, mais uma vez da internet, com exceção do bolinho de queijo, ideia da quituteira Mariana Ferreira. E foram preparadas na cozinha de Dona Odette.

Bolo de Mel, Café e Amêndoas sem glúten, açúcar e lactose

_Ingredientes:

• 4 ovos

• ¼ xícara de óleo ou manteiga derretida

• ¾ de xícara de mel

• 120ml de café forte coado sem açúcar

• 1 xícara de farinha de amêndoas

• 1 xícara de farinha de aveia (ou de arroz)

• amêndoas em lascas

• 1 colher de sopa de canela em pó

• 1 colher de sopa de fermento em pó

_Preparo: Pré asse as amêndoas para ficarem mais crocantes e reserve. Bata os ovos com o mel na batedeira até encorpar. Adicione a canela, a manteiga e o café e bata bem. Adicione então as farinhas e o fermento. No fundo de uma forma untada, adicione

Carne Oriental

Preparo: Mariana Ferreira

_Ingredientes:

• 450g de carne em tirinhas (bovina, suína ou frango)

• 2 colheres de sopa de shoyo

• 1 colher de sopa de gengibre ralado

• 1 colher de sopa de óleo de gergelim

• 2 colheres de sopa de amido de milho

• 1 colher de sopa de cebolinha picada

• sal e pimenta a gosto

• 1 colher de chá de mel

_Preparo: Fatie a carne em tirinhas. Acrescente o óleo, o shoyo e o amido de milho e misture bem. Leve ao fogo até dourar, tempere com sal e pimenta. Reserve a carne. Na mesma panela (ou

Bolinho de Queijo

Preparo: Mariana Ferreira

_Ingredientes:

• 250 gr de mussarela ralada

• 1 colher sopa rasa de queijo ralado

• 3 colheres de sopa de maisena

• Sal a gosto

_Preparo: Modo de preparo. Misture tudo até formar uma massa e faça bolinhas e frite em óleo quente.

Sem glúten – Curiosamente, todas as receitas foram produzidas sem glúten e sem açúcar. E, com a exceção do bolinho de queijo, também sem lactose. O destaque fica para o bolo adoçado apenas com mel. E para a carne, que aparece com um sabor inigualável e muito fácil de fazer. Assim como o bolinho, que é delicioso que só!

as amêndoas em lascas. Cubra com a massa e leve ao forno pré aquecido a 200º por cerca de 20 minutos.

fonte da receita: @julianabnutri_

frigideira) acrescente o gengibre com alho, um pouco de água, shoyo, mel e um pouco de amido de milho para esse molho engrossar. Acrescente então a carne e finalize com a cebolinha picadinha.

fonte da receita: @amochurrascooficial | @bombayhs@receitasdokazu

fotos: Flavia Rocha | 360

Santa Cruz aprova lei que determina uso de mudas nativas na arborização

O meio ambiente ganhou um significativo apoio legal em Santa Cruz do Rio Pardo. Uma das cidades mais antigas e arborizadas da região, Santa Cruz acaba de aprovar uma nova versão de sua Lei de Meio Ambiente, que agora determina que apenas espécies nativas sejam plantadas em áreas públicas urbanas.

Os incisos que foram incorporados à lei ambiental do município na última sessão de 2024 da Câmara Municipal dão conta de que espécies exóticas ficam terminantemente proibidas de serem plantadas nas ruas, praças e canteiros da cidade.

A proposta de autoria do vereador Cristiano Miranda foi elaborada a partir informações reunidas pela editora deste periódico, que o muniu de documentação indicando a pertinência de se garantir que apenas espécies nativas sejam usadas na arborização do município. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade na última sessão da Câmara deste ano.

Do limão, uma limonada – A ideia de uma lei garantindo que se opte por espécies nativas em áreas públicas advém de um episódio onde quase ocorreu o plantio de centenas de espécies de árvores exóticas invasoras na cidade. “Felizmente, naquela ocasião conseguimos a interferência do Ministério Público para evitar tal equívoco ambiental”, relata Flavia Rocha Manfrin.

Para evitar novas ocorrências similares, a jornalista levou o material apresentado ao MP para a Câmara, obtendo apoio do vereador Cristiano Miranda. Com farto material e entendendo a importância de se alterar a legislação vigente, ele montou o projeto de lei em parceria com o Assessor Parlamentar da Câmara, Dr. Fabrício Dias de Oliveira. “Aprovar essa lei por unanimidade mostra o comprometimento da Câmara Municipal com o município e com o meio ambiente”, diz Miranda, acrescentando que a cidade já sofre com a ocorrência proliferação de Leucena, considerada uma das 100 piores espé-cies exóticas invasoras, que compromete o crescimento de plantas nativas em pontos da cidade.

Apoio do Excutivo – Garantir a devida reposição e criação de áreas verdes públicas também encerra com maestria a gestão do prefeito Diego Singolani. “O plantio exclusivo de mudas nativas em áreas públicas urbanas é uma medida técnica e responsável, que fortalece nossa biodiversidade, melhora o clima, protege o solo e torna nossa cidade mais verde e sustentável. Cuidar do meio ambiente é cuidar do nosso futuro, e com a sanção desta lei plantaremos as sementes desse compromisso”, afirma Singolani.

* Acima, rua tradicional de Santa Cruz, repleta de árvores nativas de grande porte. Abaixo, os vereadores que garantiram que a partir de agora, só se plante espécies nativas na cidade. À esquerda, capa e matéria do Jornal 360 de março de 2018 *

ODS e Programa Verde Azul – A inclusão de informação clara determinando que sejam plantadas apenas mudas nativas na cidade colocam Santa Cruz à frente de inúmeras cidades brasileiras no que diz respeito ao atendimento a premissas ambientais sustentáveis de ordem mundial, federal e estadual.

No âmbito federal e mundial, a medida atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de cunho ambiental. Vale dizer, que essas metas foram inseridas pela ONU (Organização das Nações Unidas) na Agenda 2030, da qual o Brasil é signatário, que visam a garantir a perpetuação de uma vida digna e saudável no planeta, envolvendo ações que, em linhas gerais, combatem a pobreza e promovem a sustentabilidade.

A reformulação na lei municipal também atende determinações do Programa Município Verde Azul, do governo paulista, que prevê pontuação para as cidades que proibem o plantio de mudas exóticas na arborização urbana e prioriazam as mudas nativas, exatamente os itens que foram acrescentados à lei de Santa Cruz.

O que é nativo – Mudas nativas são aquelas que fazem parte do ecossitema de uma região e ali se desenvolvem naturalmente. Além de serem importantes

para a recuperação de áreas degradadas e para a preservação ambiental, elas garantem o equilíbrio dos biomas. Isso significa que espécies nativas favorecem também os animais e até mesmo o clima.

Onde encontrar – É importante entender que não basta ser brasileira para ser uma planta nativa. É preciso ser natural da região, pertencer ao bioma local. Felizmente, já existem publicações que indicam quais as plantas nativas de cada cada cidade brasileira, contemplando espécies de todas as estaturas, das plantas rasteiras às árvores mais altas.

Repercussão – A mudança na lei ambiental de Santa Cruz coloca a cidade em destaque no cenário brasileiro e confere segurança para novas propostas de plantio para a cidade. “A existência de regras para a arborização urbana é sempre muito importante, até porque a arborização urbana abrange ruas, áreas verdes, praças e parques.O emprego de árvores nativas, quando bem planejada, por ser considerado um instrumento para a manutenção da biodiversidade nos ecossistemas urbanos, podendo funcionar como um corredor ecológico, e conectar diversos elementos verdes presentes nas paisagens urbanas. Não é demais lembrar que o programa Cidades + Verdes, do governo federal, tem como diretriz a “prio-

rização do uso de espécies nativas na arborização urbana e na criação, recuperação, ampliação e manutenção de áreas verdes urbanas. Além disso, as árvores nativas são mais resis-tentes a pragas e doenças, pois são adaptadas ao local”, avalia Vladimir Brega Filho, 1º Promotor de Justiça de Santa Cruz do Rio Pardo.

“Parabéns por essa iniciativa e articulação vitoriosa de conseguir uma lei que é muito rara no Brasil, que é de justamente preservar, privilegiar e valorizar a biodiversidade nativa brasileira. É muito importante que as pessoas tenham em mente que o Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta, que tem a maior variedade de plantas nativas do mundo. E mesmo com toda essa riqueza, cerca de 90% da vegetação urbana é de origem estrangeira. Isso é muito grave, provoca problemas culturais, problemas ecológicos, vai contra o artigo 225 da Constituição Federal do nosso direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, diz o botânico e paisagista Ricardo Cardim, autor do livro “Paisagismo Sustentável no Brasil”, focado em espécies nativas. “Essa lei que vocês aprovaram em Santa Cruz vem como um exemplo muito importante e benéfico para outras cidades brasileiras respeitarem a enorme biodiversidade herdada e promoverem uma cidade que seja não somente resiliente às mudanças climáticas, mas que promove e preserva a natureza nativa, a biodiversidade nativa”, conclui Cardim.

Empresa de Santa Cruz recebe delegação chinesa do setor de arroz

São João Alimentos representa o Brasil em visita técnica da China para análise de potencial exportador do grão brasileiro

Empresa expoente de Santa Cruz do Rio Pardo, a São João Alimentos foi destacada para recepcionar a primeira delegação da China que veio ao Brasil com a missão de avaliar a qualidade de produção do arroz brasileiro a fim de autorizar a entrada do grão brasileiro na China.

A visita foi organizada pelo Brazilian Rice, projeto de fomento à exportação do arroz brasileiro para os mais importantes mercados do mundo criado por duas importantes organizações: a Abiarroz (Associação Brasileira das Indústrias do Arroz) que zela, sobretudo, pela qualidade do arroz nacional e congrega as mais importantes e bem equipadas empresas do país, e a Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) que atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e para atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira.

O objetivo da visita girou em torno da abertura do mercado chinês de arroz para o Brasil, algo que depende de um acordo fitossanitário.

A delegação chinesa teve a oportunidade de conhecer em detalhes o sistema de produção brasileiro, percorrendo a unidade da São João Alimento instalada na cidade, incluindo as áreas de beneficiamento e empacotamento de arroz, feijão e açúcar. “Nós ficamos bastante honrados de representar a indústria brasileira de arroz e receber a visita dos chineses”, afimou o sócio-diretor da empresa, Adalberto Pegorer.

Segundo ele, a visita representa um marco no processo de exportação do arroz brasileiro para a China. “Espero que eles tenham tido uma boa impressão do que puderam ver. Essa é a forma como o Brasil produz arroz”, afirma Pegorer. Para ele, “a grande imensa maioria das indústrias ligadas à Abiarroz tem condições técnica e fitossanitária para oferecer arroz para qualquer parte do mundo.”

Maior mercado do mundo – O interesse das empresas brasileiras em exportar o produto nacional para China faz todo sentido já que aquele país é o maior consumidor de arroz do mundo, com um volume anual 20 vezes superior ao consumo brasileiro. “Se conseguirmos atender um pouquinho do mercado chinês, será muito para nossas exportações”, diz o diretor da São João Alimentos.

Com unidades produtivas em Santa Cruz

* Os especislistas em arroz da China avaliam e registram detalhes do sistema de produção de arroz, feijão e açúcar da São João Alimentos *

e em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, além de um centro de distribuição em Barueri, na Grande São Paulo, a São João Alimentos, comercialzia as marcas Pateko, Empório São João, Riviera, TaiyôMai e Famil, com a quais atende demandas do mercado paulsista. Há cerca de cinco anos, iniciou suas operações internacionais, seguindo o mesmo caminho da Guacira Alimentos, também sediada

em Santa Cruz do Rio Pardo, que exporta arroz há mais de 10 anos, sendo reconhecida por sua expertise mercado internacional. “A visita da delegação chinesa ao Brasil representou mais um passo importante na abertura do maior mercado consumidor de arroz do mundo para a qualidade do arroz brasileiro”, avalia Mario Eduardo Figueira Pegorer, gerente comercial da Guacira.

Avaliação dos visitantes – Atentos a todos os detalhes, os chineses que percorreram a área produtiva da São João Alimentos filmaram e fotografaram a unidade, evidenciando o caráter técnico da visita. “Estamos aqui não só representando a Associação Chinesa. Vieram conosco especialistas chineses tanto do setor de arroz, como também de equipamentos e da área de pesquisa e desenvolvimento. E também na área de tecnologia chinesa. Além disso, grandes empresários que são os membros associados”, disse Zhang Yue, vice-presidente da Associação da Indústria de Grãos da China e presidente da Associação da Indústria de Grãos da China Filial de Arroz, após conhecer a área de produção da empresa. “Pude perceber um pouquinho da alta qualidade, por exemplo, em segurança, na limpeza, na administração e também estou, na verdade, um pouco surpreso e até impressionado com a escala industrial apresentada”, afirmou o chefe da delegação. Ele também se mostrou otimista quanto à abertura do mercado chinês para o arroz brasileiro, inclusive sobre o acordo fitossanitário, essencial nesse processo. “Esse é um dos objetivos da nossa visita ao Brasil. Queremos que vocês também visitem a China”, destacou, reforçando o convite feito aos membros da Abiarroz.

* A foto oficial reúne executivos e profissionais da São João Alimentos e da Guacira, de Santa Cruz, representantes da Abiarroz e da ApexBrasil e membros da delegacão chinesa em visita ao sistema produtivoo do arroz beneficiado no Brasil. *

Impacto da visita – Além da delegação chinesa, a visita trouxe à Santa Cruz representantes da Abiarroz e da ApexBrasil. “Hoje estamos dando um importante passo, o início de um entendimento para um acordo fitossanitário”, disse Gustavo Trevisan, diretor de assuntos internacionais da Abiarroz.

Ele explicou que as primeiras negociações nesse sentido foram em 2021 e que esta foi a primeira delegação chinesa a fazer uma visita técnica ao Brasil. “Estamos otimistas com esse processo. Conhecendo todo o parque fabril da São João Alimentos, a gente vê que eles ficaram bem satisfeitos. Isso é uma amostra do

potencial que o Brasil tem para atender a demanda crescente de arroz na China”, afirmou o executivo da Abiarroz.

O objetivo de estabelecer um relacionamento entre a delegação chinesa e os exportadores brasileiros foi plenamente cumprido na avaliação da representante da ApexBrasil. “É um passo necessário para possibilitar futuras negociações comerciais. Eles ficaram bastante impressionados com a tecnologia envolvida no beneficiamento do grão brasileiro, bem como com toda a sanidade do processo”, acredita Carla Carvalho, Gestora do Brazilian Rice na ApexBrasil.

Próximos passos – De volta à China, o presidente da Associação Nacional de Grãos da China agora aguarda a visita de empresários brasileiros para conhecer melhor o sistema produtivo chinês.

No que depender dos empresários de Santa Cruz, a viagem que pode resultar na abertura do mercado de arroz chinês para o Brasil, tem tudo para acontecer. “Podem ter certeza que logo nós iremos à China para tentar acompanhar a evolução tecnológica que a China oferece ao mundo”, garantiu o sócio-diretor da São João Alimentos.

fotos: Pedro Figueira | SAL
* Zhang Yue, da Associação de Grãos da China, esteve à frente da delegação *

Projeto promete traçar cenário do agro em todo o estado de SP

Com o objetivo de traçar uma “grande radiografia do homem do campo e da produção paulista”, o projeto Integrar, criado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), em parceria com o Senar-SP e os Sindicatos Rurais, e lançado em maio deste ano, chegou à região de Santa Cruz do Rio Pardo e cidades vizinhas. Segundo os organizadores, os dados obtidos serão importantes para o desenvolvimento de projetos que ajudem a melhorar a performance dos cultivos, incluindo grandes, médios e pequenos produtores. À frente da coleta de dados de algumas cidades da região de Bauru, o Sindicato Rural Patronal de Santa Cruz tem promovido entrevistas segundo as premissas do projeto. “O contato com os proprietários rurais primeiramente efetuado pelo Sindicato Rural, para o agendamento. Estamos também divulgando esta ação em todos eventos que participamos para que os produtores atendam ao contato, bem como se encaminhem até a sede do Sindicato Rural de Santa Cruz para realizar a entrevista do projeto Integrar”, afirma o presidente da entidade, Antonio Salvador Consalter.

Para elucidar os leitores a respeito do assunto, ele nos respondeu algumas perguntas sobre o projeto Integrar:

360: A entrevista é só pra proprietário rural ou vale também para produtor que arrenda propriedades de terceiros?

Toninho Consalter: Em primeiro lugar é contato com o produtor rural. Em havendo impossibilidade por vários motivos como residência em município distante e a pro-

* O presidente da FAESP, Tirso Meirelles, fala sobre o projeto Integrar para presidentes de Sindicatos Rurais da região da qual Santa Cruz e Ourinhos fazem parte *

priedade estar arrendada e o arrendatário ter condições de responder ao questionário nada impede.

360: No quê o Integrar se diferencia do Censo IBGE Agrícola?

Consalter: O IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística) rural alcança mais números (produção, culturas etc.), com finali-

dades estatísticas gerais para retratar resultados físicos.

360: O prazo de dois anos para levantamento de dados não é muito extenso, já que os cenários mudam?

Consalter: O prazo estimado se baseia nos números de estabelecimentos agrícolas, na dificuldade de agendamento dos produ-

tores etc. O cenário rural realmente muda, mas esse projeto vai permitir visualizar essas mudanças e assim a politica agrícola alcançar e ajudar nos novos cenários.

360: Os Sindicatos já não têm esses dados que o Integrar pretende levantar?

Consalter: Os Sindicatos rurais tem dados dos associados e isso tem variação para cada município, desde menos 10% dos produtores até 50% no máximo de produtores.

360: Quais benefícios práticos o Integrar poderá trazer para a região?

Consalter: Com base nas pesquisas em propriedades já realizadas, já enxergamos análises quanto ao Gerenciamento Financeiro nos imóveis; tais como: consulta para tomada decisões financeiras, controle de custo na propriedade, realização de contabilidade formal e utilização de créditos e contratação de seguros. Isso permitirá ações de Entidades como SENAR e SEBRAE, que juntamente com governo estadual e municipal ter assertivas em ações para o AGRO tanto municipal como regional. Aproveitamento melhor de todas as ações dos citados.

360: Como pequenos e médios e grandes produtores serão beneficiados?

Consalter: O direcionamento de ações possibilita parcerias com os envolvidos citados acima. Disso temos portfólio de ações do SENAR/SP com vasta abrangência, o que permite preferencia para pequenos e médios produtores onde por exemplo temos o programa ATeG (assistência técnica e gerencial) com grupo de produtores com tempo de visitas técnicas mensal com prazo de até dois anos, permitindo evolução nas explorações agropecuárias.

o Mapa da MINA

Por uma vida financeira mais tranquila!

Olá, Pessoal! Hoje vou falar sobre um tema que tem incomodado e prejudicado muita gente e que pode atrapalhar de forma significativa a caminhada no Mapa da Mina para o TESOURO do BEM ESTAR FINANCEIRO.

Aí está o tesouro:

GOLPES FINANCEIROS

Vamos falar sobre os GOLPES FINANCEIROS aplicados através de instrumentos que se tornaram quase que obrigatório no nosso dia a dia, o celular e a interet. Vou confessar que a inspiração para falar sobre esse assunto foi a enxurrada de ligações que recebo como se fossem de supostos bancos tentando me pegar em algum desses golpes.

Pesquisando sobre o assunto encontrei uma artigo muito interessante da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos sobre o tema e, ninguém melhor do que os próprios bancos para nos explicar sobre esses golpes. Então, no meu texto de hoje, transcreverei alguns dos golpes mais frequentes entre os citados no artigo da FEBRABAN.

Golpe do 0800 ou da falsa URA

“Golpistas enviam mensagens para o cliente informando sobre uma transação suspeita de valor alto, solicitando que ele entre em contato com uma suposta central de atendimento para esclarecer a questão. No texto da mensagem aparece um número 0800, que supostamente seria uma central telefônica de um banco ou de uma área de cartões de crédito. Eles se utilizam dessa técnica para trazer maior credibilidade para mensagem.Realizam também ligações telefônicas com uma gravação simulando as URAs (Unidade de Resposta Audível) das instituições financeiras.

Na mensagem, o golpista usa o nome de alguma instituição financeira em mensagens como por exemplo: Compra aprovada no valor R$10.000,00 em uma determinada loja no dia 14/02/2024. Para confirmar a compra digite 1. Caso não reconheça, ligue para 0800 000 0000. Quando o cliente entra em contato com a falsa central 0800, o golpista diz que a transação está em análise e, que por isso, ainda não aparece na fatura do cliente. Para cancelar a falsa operação, o golpista induz a vítima a fazer uma transação ou fornecer dados pessoais, como número de conta e senha. Como evitar

O cliente nunca deve fazer ligações para números de telefone (0800) recebidos por mensagens. Se tiver alguma dúvida, ele deve ligar para os canais oficiais de seu banco ou para seu gerente.”

Golpe do Phishing

“O phishing, ou pescaria digital, visa obter senhas e dados pessoais do usuário. Geralmente acontece por e-mails recebido de supostos bancos com mensagens

que afirmam que a conta do cliente está irregular, que o cartão ultrapassou o limite, atualização de token ou ainda sobre a necessidade de instalação de um novo software de segurança. Também acontecem em aplicativos de mensagens, redes sociais que induzem o usuário a clicar em links maliciosos e páginas falsas na internet que levam a pessoa a digitar senhas e/ou dados pessoais.

Como evitar

Ao acessar um site, sempre verifique na barra do navegador se o endereço da página está correto. Não clique em links ou anexos de e-mails de remetentes desconhecidos. Para garantir, digite o endereço oficial da página que deseja acessar direto no navegador. Sempre prefira comprar em sites conhecidos, e nunca use computadores públicos para comprar algo no comércio virtual. Ao receber ligações ou mensagens, não repasse a outra pessoa nenhum código fornecido para permitir autenticar alguma operação. Em caso de dúvida, não clique.”

Golpe do acesso remoto

Neste golpe, também conhecido como Golpe da Mão Fantasma, o fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco. Usa várias abordagens para enganar o cliente e envia link

Maria Angela de Azevedo Nunes, CFP®, Planejadora Financeira Certificada pela Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. Graduada em Ciências Econômicas pela UERJ, com Especialização em Psicologia Econômica. É Consultora e Administradora de Valores Mobiliários autorizada pela CVM e sócia da Moneyplan - Consultoria em Planejamento Financeiro e Educação Financeira. Membro do Conselho de Administração e do Comitê Executivo da PlanejarAssociação Brasileira de Planejadores Financeiros, foi diretora do Banco Itamarati, da BCN Alliance Capital Management e do Banco BCN/Grupo Bradesco - e docente do Curso de Planejamento Financeiro do INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa. É também co-autora do livro “Planejamento Financeiro Pessoal e Gestão do Patrimônio – Fundamentos e Práticas”

para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o suposto problema. O aplicativo é um malware (um software maligno) que dará acesso ao celular.

Como evitar

O banco nunca solicita a instalação de aplicativo em seu celular para supostas regularizações na conta. Para terminar: a FEBRABAN recomenda que o cliente baixe o aplicativo Celular Seguro, do Ministério da Justiça, uma nova ferramenta que foi desenvolvida para combater fraudes de forma rápida por meio do bloqueio de aparelhos celulares em casos de perdas, furtos e roubos. Os bancos e sua operadora telefônica são alertados, bloqueiam o acesso remoto às contas e ao sinal do aparelho.

Ah... Para que você possa ler o todo o artigo da FEBRABAN, conhecer mais sobre outros golpes e ter ainda mais detalhes e orientações sobre como evitá-los, deixo aqui o link para o artigo: https://portal.febraban.org.br/noticia/4097/pt-br/

Vamos seguindo o nosso MAPA DA MINA, lembrando que:

> se receber contatos de supostos bancos pelo celular ou pelas internet, nunca passe seus dados pessoais ou bancários, como senhas e números de cartões!

> uma vida mais simples é mais fácil de carregar!

Santa Cruz se despede de José Eduardo Piedade Catalano

Qualquer pessoa em Santa Cruz com mais de 10 anos de idade sabe quem foi ele. Uma personalidade única, sem precedentes e que ninguém se revelou ainda ser capaz de se equiparar.

Comunicador nato, político, professor, pai, marido, avô, bisavô... corintiano, um cidadão envolvido com movimentos sociais, como o Rotary Club, do qual foi o mais ativo e elegante presidente na cidade, além de se destacar na organização de ações filantrópicas.

Radialista, sua voz sempre seguirá ecoando com suas máximas de sabedoria, seus programas culturais e sua atenção a cada ouvinte.

Mestre de cerimônias de todos os eventos da cidade, fossem nobres ou populares, públicos ou sociais, também esteve a serviço de inúmeras cerimônias religiosas. E esportivas também. Sempre voluntariamente. Por sua trajetória e traquejo social, poderia ser figura ostensiva, mas escolheu ser simples e acessível a todos.

Generoso, deixou um livro de memórias, perpetuando seus feitos às novas gerações.

Partilhar o conhecimento, aliás foi mais uma de suas contribuições a milhares de pessoas.

Fosse nos programas da rádio, nas salas de aula de escolas de formação básica e do ensino superior, nos bastidores do legislativo da cidade, ao qual serviu por décadas como assessor jurídico, depois de exercer mandato como vereador.

Quantos feitos e quantas honrarias ele viveu e promoveu, tranformando-se em lenda que sempre permanecerá sorridente e viva ecoando seu inconfundível timbre de voz em cada canto e em cada coração desta cidade.

Foto montagem de acervo pessoal publicada no livro “Testemunha Ocular - Vi, Ouvi e Vivi” - ed. Viena (2016)

Por que plantar mudas Nativas

Como assim, é Natal, Pingo? Afinal, isso tem a ver com o velhinho fofucho de roupa de veludo vermelho e esse gorro com pompom na cabeça, que carrega um saco vermelho e voa pelo planeta num trenó? Ou é o nascimento de um menino-Deus que veio ao mundo para ensinar que o mais importante é amarmos uns aos outros como a nós mesmos?

Foi o que ruminou nos ouvidos de Pingo, o bezerrinho Malhado, filho de dona vaca Mimosa.

Pingo ficou quieto, pensativo e até que um tanto aflito, pois de fato não sabia o que responder. Afinal, Natal era um monte de comida em meio a cantigas de amizade e troca de presentes? Ou o aniversário de Jesus, que nasceu e morreu pobre?

Nisso, veio lá dona Mimosa, acompanhada dos irmãos Piu e Piá. E calmamente, entre uma mastigada e outra num monte de feno, ela contou:

“Tudo isso é Natal. Nosso amigo Papai Noel veio mundo como a forma que devemos viver. As pessoas entoam cantigas de solidariedade para se lembrar

Espécies Nativas que podemos plantar

Encontre algumas das centenas de espécies que são nativas da nossa região:

ALMECEGA

ARTICUM

AROEIRA

AZEDINHA

BABOSA

BACUPARI

BARREIRO

BIRIBÁ

CAMBARÁ

CANAFÍSTULA

CANELA

CANDEIA

CAROBA

CATIGUÁ

CONGONHA

COPIÚVA

COPAÍBA

CRINDIUVA

CUINHA

EMBIRA

FIGUEIRA

FREIJÓ

GABIROBA

GRUMIXAMA

GUAIUVIRA

GUANANDI

GUAPERÔ

GUARITÁ

GUATAMBU

GUMBIXAVA IPÊ

JACARANDÁ

JACARACATIÁ

JAMERI

JASMIM JEQUITIBÁ JUSSARA LEITEIRO MANGABEIRA MANGUE MAROLO MOROTOTÓ MUCHITA MURICI MURTA PEQUIÁ PEROBA PINDAÍVA

PINDAUBUNA PIXIRICA

QUINA SUCUPIRA TARUMÃ TIMBÓ

GUMBIX AV ALM A R OLOO G SUCUPI RA PUCABPCI RU

IEUGUO ZP CATINGUAI A TAVUID NI RCO F V DENE T MAIABI TI U Q E J S P U IT A

XTUPEROB AOB M ITBUIM

AIPEAGECEMLASEUQEB

RHJRCDXPBAROEIRALU

ICNOFGUARITAILOFRP

EUVIBARREIROCUQASI

UMRPUROBMURICIVSPN

GAAIJCANAFISTULAJD

ICRZFGUS GRU M I XAMAA

FIAPNAMU RAT P U TICRI

LRBAOVAA DUO N R XENAV

ZIMOZILI CCQ U O SDPCA

JXARUEJR UOM V T LNAAP

UICVNADAUQNIOZABTI

SPIAMCSISBEGTSCOIN

SRCEJAADNMQPOJDRAD

AFRFURIRRHIBRNQIEA RIJVCOPAIBAMOQHBUU

APXCABIR IBU B M IDAGB

IDNANAUG OSM L Q URGNU

ZOUISMAN GAB E I RAOAN

AJACARAN DAO F P CLXMA

arte: Sabato Visconti

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.