MANUAL . EM DEFESA DA MULHER CRISTÃ . 2021
Dados da violência contra as mulheres Um recorte dos dados da violência contra mulheres cristãs em Lauro de Freitas e no Brasil A Teóloga Valéria Cristina Vilhena, em sua tese de mestrado, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, divulgou os resultados de uma pesquisa: “Uma análise da violência doméstica entre mulheres evangélicas”, onde 40% das mulheres atendidas na Casa de Sofia se consideram evangélicas. A Casa Sofia iniciou seus trabalhos comunitários em 1999, na região do Jardim Ângela, São Paulo–SP, e desde 2001, por meio de um convênio firmado com a Secretaria Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social, atuando como Centro de Defesa e Convivência da Mulher;
Casa de Sofia
São Paulo
40%
Lélia González
Lauro de Freita/ BA
47%
PMBA
47%
CRAM Yolanda Pires
Camaçari/ BA
60%
Projeto Justiceiras
Brasil
51%
Ronda Maria da Penha
· No ano de 2017, no Centro de Referência Leila González, em Lauro de Freitas-BA, identificou que 47% das mulheres acolhidas consideraram-se evangélicas; · No ano de 2019, dados colhidos pela Ronda Maria da Penha (PMBA), apontam que 47% das mulheres atendidas no município de Lauro de Freitas consideraram-se evangélicas; · Dados colhidos em 2021 no CRAM Yolanda Pires, do Municipio de Camaçari, cerca de 60% das mulheres atendidas em situação de violência se declaram evangélicas; · Também dados publicado em 2021, pelo projeto Justiceiras idealizado pela Promotora de Justiça Dra. Gabriela Manssur, e um retrato da violência contra mulher no Brasil mostram que 51% de mulheres cristãs, sendo 24% católicas e 27% evangelicas; · O Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que o número de mulheres assassinadas aumentou consideravelmente no Brasil. Entre 2003 e 2013, o número de mortes registradas cresceu de 3.937 para 4.762 novos
casos. Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no país; · Dados do Censo IBGE (2010), demonstram que 86,8% dos Brasileiros são cristãos, católicos 64,6% e evangélicos 22,2%; · O site Folha de São Paulo publicou, em 2019, que a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um homem; · A cada ano, cerca de 1,3 milhão de mulheres são agredidas no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), coletados até o ano de 2009; · Um estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisa essa estatística alarmante ao estimar o efeito da participação da mulher no mercado de trabalho sobre a violência doméstica; · Devemos considerar, ainda, a incidência do machismo no segmento evangélico, vez que 40% de mulheres que sofrem violência estão inseridas nesse contexto.
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