CAMISA
Editorial
Começou um enorme desafio. Escrever sobre o Galo é relaxante, é saudável, mas de uma responsabilidade enorme. Trabalhei quatro anos com futebol, cobrindo diretamente da redação Atlético e Cruzeiro. O meu trabalho de maior conhecimento nos torcedores foi no Bhaz, quando tive a honra de cobrir os títulos alvinegros
da Copa Libertadores e da Copa do Brasil. P.s.: entrei no Bhaz em 2013 e saí em fevereiro de 2015.
Posteriormente
o
Galo
não
ganhou
nenhum
título
importante. Acredito que preciso enviar meu currículo novamente para eles. Superstições à parte, apaixonados que somos, é muito difícil escrever algo sobre o Atlético separando a razão da emoção. analisando
Faça o
este Galo
exercício: após
uma
escreva vitória
um e
texto escreva
posteriormente após uma derrota. 2
Para se ter uma ideia, amigo, já é a terceira vez que estou escrevendo este editorial. A primeira vez foi após a
vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, na final
do
Campeonato Mineiro. A segunda foi após a derrota para o San Lorenzo/ARG, pela Copa Sul-Americana. Faltou o meio termo. Agora, após o triunfo contra o Vitória, cheguei à
conclusão que não vou falar do Atlético neste editorial, mas sim sobre este projeto. A revista virtual Camisa 13
chega para contar a você histórias de um amor que nascemos com ele e é lapidado e ampliado ao longo da vida. Aqui você vai encontrar quadros fixos, como o Cantou de Galo, que contará a carreira de algum jogador antes e depois da sua passagem pelo Atlético. Teremos uma coluna
fixa
(que
pode
conter
conteúdo
corneta,
dependendo de quando for escrita), falaremos sobre algum jogador do atual elenco, histórias do Atlético
ocorridas no mês corrente, enfim. Vamos falar de Galo!
3
SUMÁRIO
Produção e edição Stéfano Bruno Contatos
Coluna do Camisa 13
revistadogalo@gmail.com Twitter: @StefanoBruno07
Redenção Alvinegra Confira a coluna de James Campelo
Cantou de Galo
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Fique a vontade! (31) 99458-2290
A história do Dadá Maravilha Foto de capa:
Maluquinho da Galera A trajetória de Luan no Galo e na carreira Memórias Alvinegras
A campanha na Copa do Brasil em 2000, fatos, jogos e contratações em maio Campeonato Brasileiro
O início do Galo no Brasileirão Memórias de maio Fatos, jogos e contratações de maio Estatísticas de abril Números do Galo no mês de abril
Calendário Confira todos os jogos que o Galo e o Galinho vão realizar em maio
Reprodução Arte: Stéfano Bruno
Coluna Camisa 13
Por Stéfano Bruno @StefanoBruno07 Definição.
Esta
é
a
palavra
que
precisa
ser
dita
repetidamente no Atlético até o fim da Copa do Mundo.
O Galo e o Gallo precisam aproveitar a pausa do Campeonato
Brasileiro
para
montar
o
elenco
que
terminará a temporada alvinegra – se não com um título, ao menos com a vaga na Copa Libertadores.
Quais definições são estas que considero tão importante? A principal delas é a efetivação do Thiago Larghi. Acredito que o Atlético, citando o presidente Sérgio Sette Câmara e o diretor de futebol Alexandre Gallo, já tenham embasamento suficiente para definir a efetivação ou não
do
técnico
–
o
chamo
assim
pois
acredito
que
permanecerá neste cargo.
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Além do Thiago Larghi, peças do elenco que não estão sendo
aproveitadas
precisam
ter
a
continuidade
repensada e definida pelo clube. Vou setorizar minha opinião para facilitar o entendimento. Na defesa, acredito que o Samuel Xavier perderá espaço com a chegada do Emerson. Inclusive o Thiago Larghi sinalizou quando liberou o empréstimo do Carlos César
ao Coritiba que não há necessidade de ter três lateraisdireitos no elenco. Felipe Santana, com alto salário e
baixo
rendimento,
teve
o
contrato
rescindido
amigavelmente pela diretoria.
No meio-campo, com a chegada do Matheus Galdezani, creio que Arouca e Yago serão menos utilizados. Mas quem perde espaço de vez é o Roger Bernardo, que também tem um salário acima dos demais. Inclusive este pode ser o próximo a deixar o Galo. Já no ataque, não vejo nenhum nome inutilizável e ainda torço para o Clayton voltar bem e conseguir, enfim,
deslanchar no Atlético. Sobre contratações, confesso que não conheço o Tomás 6
Cardona, zagueiro do Godoy Cruz, que está na pauta do Atlético. Além da defesa, também precisamos de um
reserva para o Fábio Santos e principalmente um camisa 10 – este bem escasso no mercado.
Entre elogios e críticas, Thiago Larghi segue como técnico interino do Atlético. O Galo é o único clube da Série A do Campeonato Brasileiro que não tem um treinador registrado na CBF (Foto: Bruno Cantini/Atlético) 7
James Campelo
Redenção alvinegra O atleticano que aprendeu a curtir o clube nos anos 90 sempre imaginou como seria ver o Galo campeão de
alguma grande conquista. Sim, tanto faz se seria o Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil ou uma Libertadores, o atleticano amava o Galo sob todas as outras coisas (e não seriam taças que moveriam sua paixão), mas, no íntimo, o torcedor fiel, aquele cara que
comia o tropeiro do antigo Mineirão como se fosse um manjar dos deuses, que frequentava arquibancada ou
geral, dependendo de quão curto o dinheiro andava no bolso, esse cara sonhava com uma grande taça, pois representaria um pouco da sua redenção. É claro que o torcedor atleticano nunca condicionou seu amor aos títulos ou conquistas do clube, sempre foi amor abnegado, sem exigir nada em troca, mas não é que a
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sorte
nos
sorriu
com
duas
conquistas
épicas:
Libertadores e Copa do Brasil. Sinceramente, ainda não
tenho certeza se daquele "azar" característico de outras belas campanhas históricas, caríssimos, o Atlético se tornou, de fato, um conquistador máximo da América. Questiono se aconteceu mesmo aquilo tudo e sempre me pego assistindo lances desses triunfos. "Ronaldinho,
cara, essa lenda jogou aqui", são palavras de um conhecido. Bruxo,
Showman, esse maluco que fazia o
que queria dentro e fora de campo, que destruía nos jogos, principalmente no Independência, palco de tantos espetáculos dele. Ele jogou aqui e levou uma turma de bons jogadores ao status de ídolos por essas bandas. Pois é, Ronaldinho cruzou o caminho do Galo e não é que o azar que parecia que nunca nos abandonaria, teve de se render ao talento do R10 e companhia, coroando o
atleticano com uma taça que ele sempre sonhou.
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A geral do Mineirão costumava ficar assim em dias de jogo do Galo. Quem teve o prazer de ir no Mineirão assim ficará bastante saudosista ao ver esta imagem (Foto: Reprodução/Twitter)
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CANTOU DE GALO De desacreditado a campeão do mundo e bicampeão brasileiro. Relembre – ou conheça – a trajetória de Dadá Maravilha no Atlético e a carreira do folclórico atacante.
Foto: Reprodução/Site oficial do Atlético
Renato; Oldair, Vantuir, Grapete e Humberto Monteiro; Vanderlei
e
Humberto
Ramos;
Tião,
Ronaldo,
Lola
(Spencer) e Dadá Maravilha. Quando adolescente, ainda no Rio de Janeiro, Dario José dos Santos jamais imaginou que um dia estaria na escalação do time
campeão brasileiro. Muito menos que seria campeão nacional e o autor do gol do título.
Dario não fez só isso, fez muito mais. Quando chegou ao Atlético, em 1968, Dadá era um ex-trombadinha do Rio
de Janeiro. A habilidade de pular muros e correr da polícia carioca foi substituída pela agilidade de se antecipar aos marcadores e utilizar a sua melhor habilidade, que era o cabeceio. Muitos já conhecem a difícil história de vida de Dario até se tornar jogador. Para quem ainda não conhece com detalhes recomendo ver uma entrevista do ex-atacante
no YouTube. Em sua maior parte ele é perguntado sobre sua infância – se quiser uma indicação, a entrevista do Jorge Kajuru com Dadá e o seu filho, o Dadazinho, é ótima. 12
Chegada ao Atlético A forma que o atacante foi descoberto pelo Atlético é
curiosa. Jorge Ferreira, diretor do Galo no fim da década de 60, viajou ao Rio de Janeiro para concretizar a contratação do meia Carlinhos. Porém, ao passar pelo Maracanã o dirigente foi convencido por um bêbado a assistir a uma partida do Campo Grande que aconteceria
logo mais, com o argumento de que Carlinhos precisaria de um finalizador para concluir suas jogadas – e para o
ébrio não havia alguém melhor que o camisa 9 da equipe carioca.
Dario entrou no decorrer desta partida do Campo Grande e demonstrou não ser habilidoso com a bola no pé, porém ser um exímio finalizador. Os três gols marcados naquela tarde foram suficientes para Jorge Ferreira o contratar para o Atlético. O
início
do
centroavante
no
Galo
foi
de
muitas
contestações. Jogadores e torcedores não acreditavam
no potencial do jogador, tanto que ele virou motivo de piada no elenco atleticano. Contudo isso não foi 13
suficiente para deixar Dario cabisbaixo e ele continuou acreditando em seu potencial.
Sobre o comando de Airton Moreira e Fleitas Solich, Dadá não teve nenhuma oportunidade de jogar. Porém, com a chegada de Yustrich, em 1969, o atacante enfim teve a chance de mostrar o seu trabalho ao menos nos treinamentos. O comandante o colocou para treinar cerca
de 150 cabeceios e 200 chutes a gol por dia, quando começou a enxergar o jogador como uma grande
promessa. "É o melhor goleador do Brasil. Não tem a classe do
Tostão, nem o toque da bola do Dirceu Lopes. Mas é o jogador mais eficiente, o que rende mais", disse Yustrich em entrevista à revista Placar. Dadá ainda era conhecido como Dario, mas sabia que iria precisar de um pseudônimo para se firmar no cenário nacional. Criativo – embora este apelido não necessite de grande poder inventivo –, a justificativa foi simples.
"Chegou a esse nome (Dadá) porque pensou que o maior jogador do mundo era o Pelé e seu nome era Edson; o 14
maior 'show' do mundo era o Garrincha e seu nome era Manuel. Perguntou-se como é que ele iria vencer como Dario. Assim, ele inventou Dadá", escreveu Lúcio Flávio Machado na biografia do jogador. Campeão do mundo O agora Dadá também era artilheiro e, entre 1969 e 1970, já era aclamado pelos torcedores atleticanos. Tanto que o jogador teve a ausência sentida entre os convocados para a Copa do Mundo de 1970. Não
somente pelos torcedores que conheciam o futebol do atacante, mas também pelo Emílio Garrastazu Médici, ou
simplesmente o general Médici, à época o presidente do Brasil. A história não é tão simples quanto parece, mas explicaremos. Na época o Brasil enfrentava uma ditadura militar e o jornalista Armando Nogueira foi entrevistar o general Médici. Devido a censura, muitas perguntas não podiam ser feitas e devido a isso Nogueira resolveu falar
sobre futebol e Médici elogiou o Dadá. No dia seguinte à imprensa nacional estampou à 15
manchete: "O presidente quer Dario no lugar de Tostão". Na ocasião o técnico da seleção brasileira era João Saldanha,
que
não
ostentava
muita
simpatia
pelo
Atlético. Haviam motivos para a aversão. O treinador guardava mágoas do Galo devido a uma derrota no cara ou coroa para o Atlético, em 1967, e, principalmente, por quando enfrentou o clube alvinegro
com a seleção brasileira, conhecida como "As Feras de Saldanha", e foi derrotado por 2 a 1. Nesta ocasião Dario
marcou o gol da vitória atleticana e ainda mostrou a blusa do Atlético para o técnico.
Devido a estes casos, Saldanha permaneceu resoluto quanto a sua convocação e ainda rebateu o general Médici. "O presidente escala o ministério e eu escalo a seleção". O resultado desta resposta foi a demissão do treinador, que deu lugar ao Zagallo à frente da seleção
brasileira. E mais, Dadá estava convocado para a Copa do Mundo – mas não no lugar do Tostão.
A história daquela Copa do Mundo todos sabem. O Brasil ficaria com o tricampeonato da competição, mas os 16
torcedores não viram Dadá em campo, uma vez que ele não saiu do banco em nenhum jogo. Ao final desta matéria
contarei
uma
resenha
do
atacante
neste
mundial. Campeão nacional e artilheiro Dadá retornou ao Atlético nos braços da torcida. Mas o melhor no clube mineiro ainda estava por vir. Agora comandado
pelo
Telê
Santana,
o
atacante
parecia
iluminado, com um faro de gols incrível. No Campeonato
Brasileiro de 1971, o primeiro da história, o camisa 9 fez 15 gols e foi o artilheiro da competição.
Um
destes
15
gols,
porém,
foi
muito
especial
e
certamente todos os atleticanos conhecem a história. Era Botafogo x Atlético pelo triangular final da competição. Aos 16 minutos do segundo tempo, Humberto Ramos recebeu a bola pelo lado esquerdo do ataque alvinegro. Levantou a cabeça e viu na área um jogador de 1,85m. Era Dadá. Com um cruzamento perfeito, colocou a bola
na medida para o camisa 9 fazer o gol do título. De acordo com o site Galo Digital, Dadá Maravilha fez 17
290 partidas pelo Atlético e marcou 211 gols. Foram três passagens no Galo: 1968 a 1972, 1974 e 1978 a 1979. A estreia com a camisa alvinegra foi no dia 18/05/1968, na vitória por 1 a 0 sobre o Uberaba. Já a última partida foi na derrota para o Flamengo por 5 a 1, no dia
06/04/1979. Títulos e artilharias Entre idas e vindas no Atlético, Dadá passou por Flamengo e Sport até chegar ao Internacional, em 1976.
No Colorado o atacante foi novamente campeão nacional e artilheiro do Campeonato Brasileiro, desta vez com 16
gols marcados. Além destes dois campeonatos nacionais e a Copa do Mundo, Dadá também conquistou o Campeonato Mineiro (duas vezes, 1970 e 1978), pelo Atlético, o Campeonato Pernambucano Gaúcho
(1975),
(1976),
pelo
pelo
Sport,
o
Campeonato
Internacional,
o
Campeonato
Baiano (1981), pelo Bahia, e o Campeonato Goiano
(1983), pelo Goiás. O que Dadá fazia de melhor eram gols, e a lista de 18
artilharias do atacante é extensa: 1969 – Campeonato Mineiro – 29 gols pelo Atlético
1970 – Campeonato Mineiro – 16 gols pelo Atlético 1971 – Campeonato Brasileiro – 15 gols pelo Atlético 1972 – Campeonato Mineiro – 22 gols pelo Atlético 1973 – Campeonato Carioca – 15 gols pelo Flamengo 1974 – Campeonato Mineiro – 24 gols pelo Atlético
1975 – Campeonato Pernambucano – 32 gols pelo Sport 1976 – Campeonato Pernambucano – 30 gols pelo Sport
1976 – Campeonato Brasileiro – 16 gols pelo Internacional
Além dos clubes citados, Dadá também atuou por Ponte Preta, Paysandu, Náutico, Santa Cruz, Coritiba, NacionalAM, XV de Piracicaba-SP e Douradense-MS, até encerrar a carreira em 1986, no Comercial de Registro-SP. Treinador Uma coisa que nem todos sabem a respeito do Dadá é que ele chegou a ser treinador. A maior parte da carreira
do ex-atacante como técnico foi em clubes de pouca expressão no cenário nacional. A exceção fica por 19
conta da Ponte Preta, clube de maior conhecimento e que abriu as portas para camisa 9 iniciar sua nova profissão. Embora treinasse clubes de menor expressão, Dadá chegou a conquistar três títulos estaduais: ganhou o Campeonato Amapaense duas vezes, sendo uma com o Ipiranga de Macapá e outra com o São José, e também
conquistou o Campeonato Rondonense, com o Ji-Paraná. A carreira de técnico não durou muito, mas foi suficiente
para Dario soltar mais uma pérola que ficaria conhecida nacionalmente.
"Se existe treinador de goleiros para ensinar a fazer defesas, eu sou o treinador de artilheiros para ensinar a fazer gols. Aliás, não existe professor melhor do que o Dadá para isto", disse Dadá. Folclórico Além dos gols e títulos, Dadá também ficou conhecido por frases e por dar nome aos gols. Abaixo, algumas
pérolas do atacante: - "Não existe gol feio, feio é não fazer gol";
- "Num time de futebol existem nove posições e duas
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profissões: o goleiro e o centroavante"; - "Com Dadá em campo não tem placar em branco"; - "Não me venham com a problemática que eu tenho a solucionática"; - "Eu faço tudo com amor, inclusive o amor";
- "Dentro da área, para o artilheiro tudo clareia. Para o não artilheiro, tudo escurece";
- "Três coisas que param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá"; - "Deus é ser supremo. Dadá é dádiva"; - "A área é o habitat natural do goleador. Nela, ele está protegido pela constituição. Se for derrubado é pênalti";
- "O limite da paixão é um cheque em branco"; - "O medo é a síndrome do fictício".
Agora, divirta-se com o nome dos gols do Dadá: Gol Sutil - Sutil era a maneira peculiar que Dario tinha
ao chutar a bola, pegando no contrapé do goleiro; Gol Labirinto - Homenagem à eterna confusão dentro
da área no momento dos escanteios; Gol Mamãe - Um jogo no dia das mães; 21
Gol Psicodélico - Palavra em moda nos anos 70; Gol Emoção - Expressava a alegria de ser pai;
Gol PM - Homenagem à Polícia Militar, depois que marcou, Dario pegou o capacete de um PM e saiu
correndo; Gol Travolta - Homenagem à discoteca, representada
por John Travolta e os embalos de sábado à noite; Gol Cultura - Um alerta aos jovens contra as drogas e a favor da cultura; Gol Asilo - Quando disseram que estava velho, Dario provou o contrário marcando três vezes o gol asilo; Gol Ternura - Em homenagem ao dia dos namorados;
Gol Beijinho Doce - Representando a gratidão e o amor de Dario para com a torcida do Atlético; Gol Holocausto - Marcou um gol espírita, lembrando o antigo ídolo Ubaldo Miranda; Gol Independência - Um raro gol de bicicleta marcado dia 7 de setembro de 72, quando o Brasil comemorou 150 anos de Independência;
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Gol Zebu - Nome ao gol que fez de bunda e depois mostrou à torcida onde a bola havia batido. Na saída, os torcedores ficaram insatisfeitos com sua atitude. Resenha
Reza a lenda entre os boleiros que no dia da final da Copa do Mundo de 1970, contra a Itália, Dario acordou e logo começou a procurar o técnico Zagallo no hotel em que
a
seleção
brasileira
estava
concentrada.
Após
encontrar o treinador, o atacante falou extasiado que
havia sonhado que o comandante havia o colocado na partida no lugar do Pelé e ele havia feito três gols.
Cético, Zagallo olhou firme para o atacante e disse: "Pois então, volte a dormir".
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MALUQUINHO DA GALERA Maluco, doido, pilhado. A definição dele é por sua conta, mas gols e entrega são por conta dele: Luan.
Uma palavra o descreve: ídolo. Entrega, raça e gols importantes o credenciam a ser o primeiro personagem de capa da Revista do Galo. Luan
Madson
Gedeão
de
Paiva,
ou
simplesmente
"Maluquinho" – que na prática não é entre aspas. Simpático e humilde, Luan tem um estilo de vida tranquilo, mas que se converte em muita loucura dentro
de campo. Para mim que já o vi jogando isotônico no cabelo e para aqueles que o viram contar que cheirava
éter antes dos treinamentos, não é nenhuma novidade ver os próprios jogadores falando o quanto este cabeludo é maluco. Quando
chegou
ao
Atlético,
após
se
destacar
no
Campeonato Brasileiro de 2012, Luan era um mero desconhecido.
De
referência
tínhamos
somente
um
golaço que ele marcou contra o Fluminense naquele
Brasileirão, porém era pouco para saber se ele tinha credencial para ajudar o Galo a conquistar a Copa Libertadores do ano seguinte. Segundo tempo da partida contra o São Paulo, no 25 Foto da página 21: Foto: Cristiane Mattos / Futura Press – Arte: Stéfano Bruno
Independência.
É
a
estreia
do
Atlético
na
Copa
Libertadores de 2013. O quarto árbitro levanta a placa de substituição. Vai sair Diego Tardelli, que também estreava, para entrar outro estreante: Luan. Veloz e com muita movimentação, o atacante chamou à atenção. O
jogo estava "pegado" e o "Maluquinho" soube aproveitar a oportunidade e deixou o campo causando uma boa
impressão no torcedor. Com intensa movimentação o jogador deixou a entender que tinha "a cara" daquele time. Evidentemente, aquele pênalti defendido pelo Victor contra o Tijuana/MEX foi a grande marca do Atlético não somente
naquela
Copa
Libertadores,
mas
um
dos
maiores feitos da história do clube. Antes disso, porém,
vale lembrar que no jogo de ida, no México, o Galo perdia por 2 a 0, até que Diego Tardelli diminuiu o placar
e Luan, que havia entrado no lugar do Bernard, arrancou o empate que teve interferência direta no milagre do Horto. Victor fez o milagre e foi canonizado, mas o "Maluquinho" teve participação importantíssima neste processo.
26
Apenas o 12º jogador Luan deixou boa impressão em seu primeiro ano de
Atlético. Não foi a sua boa movimentação e os gols importantes marcados por ele que mais chamaram a atenção dos torcedores, mas sim a entrega do jogador em campo. Isso foi crucial para ele criar logo uma identificação com o clube. Contudo isso não foi suficiente para ele perder o rótulo de 12º jogador do time. Também pudera, uma vez que
Ronaldinho
Gaúcho,
Bernard,
Diego
Tardelli
e
Jô
formaram um dos melhores quartetos da história do
Atlético. Com a saída de Bernard muitos esperavam por uma chance ao Luan, entretanto Fernandinho chegou e com
boas atuações
assumiu
a vaga
da
revelação
alvinegra. Mas o melhor ainda estava por vir e Luan teve calma para esperar. As boas atuações, a paciência do jogador, o espírito de equipe e a identificação criada com o torcedor
fizeram com que ele conquistasse um espaço no time logo no ano seguinte. 27
A cereja do bolo O Atlético entrou na Copa do Brasil de 2014 como um
dos fortes candidatos a ficar com a taça. Luan estava começando a se firmar entre os 11 titulares e foi essa competição que cravou de vez o lugar do atacante no coração dos atleticanos e também na história do clube. A estreia na competição foi contra o Palmeiras. Luan marcou
nos
dois
jogos.
Na
fase
seguinte
veio
o
Corinthians. Derrota por 2 a 0 no jogo de ida, mas uma
histórica vitória por 4 a 1 no duelo de volta. E teve gol de quem? Isso mesmo, do "Maluquinho".
Chega à semifinal e o adversário é o maior rival da história do Atlético. No jogo de ida, derrota para o Flamengo por 2 a 0, no Maracanã. No jogo de volta, nova vitória por 4 a 1 e uma
classificação
mais
que
memorável. Adivinha quem fez um dos gols? Acertou! Luan deixou sua marca novamente, e foi o quarto gol, o que garantiu a nossa classificação.
Na final, o Cruzeiro. Um superclássico decidindo uma competição nacional. Desta vez o Luan não esperou o 28
jogo de volta e marcou logo no primeiro. Desta feita quem venceu por 2 a 0 foi o Atlético que ainda venceria o duelo de volta por 1 a 0 e ficaria com o título da competição. É difícil mencionar quem foi o melhor jogador do Atlético nesta Copa do Brasil, uma vez que Diego Tardelli, Marcos Rocha,
Jemerson,
Dátolo,
Guilherme,
Luan,
Josué,
Douglas Santos, Rafael Carioca, Victor, Leonardo Silva... enfim, todos jogaram muito e tiveram um momento em
que foram cruciais na competição. Certamente, se formos ranquear os destaques desta competição, Luan terá um lugar entre os primeiros, não somente pelo fato de ter marcado gol em todas as fases da competição, mas também pelas grandes atuações no torneio. Nas temporadas de 2013 e 2014, Luan entrou em campo em 92 jogos e marcou 21 gols. Já no período de 2015 e
2016 o atacante jogou e marcou menos. Foram 72 atuações e 16 gols anotados. O número inferior de partidas se deve a uma grave lesão que o "Maluquinho" teve no joelho direito, chegando a ser necessário uma 29
intervenção cirúrgica para corrigir problemas no menisco e na cartilagem.
Luan só voltou a jogar em alto nível no segundo semestre de 2017, quando se tornou novamente o 12º jogador da equipe, desta vez comandada pelo técnico Oswaldo de Oliveira. No início deste ano o atacante manteve o posto de reserva mais utilizado, porém
acabou se tornando titular na vaga de Róger Guedes – e posteriormente ao lado dele.
Carreira O "Maluquinho" começou a carreira no Atlético de
Sorocaba, equipe do interior de São Paulo. Luan foi um dos destaques do time nas quatro edições da Série A-2 que disputou – equivalente à segunda divisão do Campeonato Paulista. O jogador foi o vice-artilheiro das edições de 2011 (12 gols) e 2012 (13 gols), o que o credenciou a ser contratado pela Ponte Preta para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2012.
Luan foi anunciado como reforço da Ponte Preta no dia 30
31 de maio. Em sua apresentação na Macaca, o atacante disse:
"É um prazer imenso ter acertado com a Ponte Preta e estou muito animado com a possibilidade de vestir as cores da Macaca. Faço aniversário no mesmo dia do clube e espero escrever meu nome na história da Ponte, assim como aconteceu no Atlético Sorocaba. Estou
realizando mais um sonho de defender um clube grande de torcida e sabemos que existe pressão na Ponte".
Em sua passagem pela Ponte Preta Luan não esteve em campo em muitos jogos, mas os 17 em que atuou foram
suficientes para chamar a atenção do Atlético. Em termos de gol, foram apenas dois, mas um deles um belíssimo gol anotado contra o Fluminense, que mais tarde seria o campeão brasileiro. O outro tento foi no clássico contra o Santos. No fim da temporada daquele ano a Ponte Preta adquiriu 40% dos direitos do atacante por R$ 1,2 milhão.
Entretanto isso não foi o suficiente para o "Maluquinho" permanecer na Macaca, uma vez que o Atlético 31
acertou junto ao xará de Sorocaba a compra de 60% dos direitos
do Luan. À época o valor da negociação não foi revelado pelas partes.
"Estou muito feliz de estar no Galo, que tem uma estrutura enorme. Libertadores é um campeonato difícil, mas o grupo tem se reforçado para disputar", disse Luan em sua apresentação no Atlético. "Queria agradecer a confiança de todos que me deram suporte e me trouxeram para uma equipe que vai disputar uma Libertadores. A única maneira de retribuir é
fazer meus gols e estar à disposição de Cuca", completou o atacante.
Atualmente Luan tem mais de 200 jogos com a camisa do Atlético e 40 gols marcados. Pelo Galo o atacante foi três vezes campeão mineiro (2013, 2015 e 2017), campeão da Copa Libertadores (2013), da Copa do Brasil (2014), da Recopa Sul-Americana (2014) e da Florida
Cup (2016). 32
MEMÓRIAS ALVINEGRAS
Fotos: Reprodução – Arte: Stéfano Bruno
COPA DO BRASIL 2000 É possível ser campeão da Copa do Brasil
sem vencer nenhum jogo? O Atlético não foi o campeão do torneio em 2000, mas chegou
à semifinal sem ter vencido um jogo.
Foto: Reprodução
Velloso;
Bruno,
Márcio
Goiano,
Caçapa
e
Ronildo;
Gilberto Silva, Valdir Benedito, Caíco e Irênio; Cairo e Guilherme. O Atlético estava escalado pelo técnico Márcio Araújo para a estreia na Copa do Brasil de 2000, contra a Portuguesa. A partida ocorreu no dia 25 de maio daquele
ano, dois dias após o Galo ser eliminado da Copa Libertadores pelo Corinthians. Àquela altura também já
tínhamos dado adeus à Copa Sul-Minas, mas estávamos muito bem no Campeonato Mineiro, que estava a uma rodada do fim da primeira fase. Vice-campeão brasileiro em 1999, o Atlético aguçou no torcedor a esperança que no ano seguinte teríamos uma conquista importante, uma vez que a última havia sido em 1997, com o bicampeonato da Copa Conmebol. Os
primeiros resultados ruins, ainda na Copa Sul-Minas, à época a primeira competição oficial, com início no dia 22
de janeiro, colocou um ponto final no trabalho do técnico Humberto Ramos, que comandou o time em cinco partidas, conquistando uma vitória, dois empates e duas derrotas. 35
Após as decepções na Copa Sul-Minas e na Copa Libertadores, a boa campanha no Campeonato Mineiro renovou a esperança dos torcedores de conquistar algo além
da
competição
estadual
–
que
aliás
fomos
bicampeões. Porém, a competição continental deixou
claro à equipe alvinegra onde precisaria melhorar: fora de casa.
Na Libertadores o Atlético fez uma campanha muito boa no Mineirão, aonde venceu quatro dos cinco jogos,
empatando um. Porém, fora de Belo Horizonte o Galo perdeu todos os jogos que disputou. O empate foi nas quartas de final, contra o Corinthians, em 1 a 1, que depois venceria o time alvinegro por 2 a 1 no Morumbi. Antes de entrarmos no jogo contra a Portuguesa é importante ressaltar as fases da Copa do Brasil daquela época. Disputada por 69 clubes, a competição tinha um
regulamento semelhante com o que vemos hoje. O torneio tinha três fases, com as equipes que estão na Copa
Libertadores
entrando
nas
oitavas
de
final,
exatamente como é atualmente. 36
Na Copa do Brasil a expectativa era de aprender com os erros para não os cometer novamente neste torneio. Logo na estreia, um empate em 0 a 0 com a Portuguesa, no Canindé. Mesmo com um jogador a mais, uma vez que o atacante Leandro Amaral, destaque da Lusa, foi
expulso, o Galo não conseguiu impor o seu jogo, mas ao menos decidiria a classificação para a próxima fase em
casa. Para o duelo de volta, mais de 14 mil torcedores
compareceram ao Mineirão para ver um novo empate sem gols entre Atlético e Portuguesa. Desta vez a dupla Marques e Guilherme não funcionou, principalmente o centroavante, que durante a partida teve um pênalti defendido pelo goleiro Ronaldo (aquele, ex-Corinthians). Restava ao Galo a competência nos pênaltis. Lincoln, Marques, Caíco, André e Guilherme foram os escolhidos
para cobrarem os pênaltis alvinegros, mas sequer foi necessário a quinta cobrança. Pelo lado da Portuguesa, Marquinhos bateu para fora, Tinho teve a cobrança defendida pelo Velloso e Emerson fez o que podemos 37
chamar de gol de honra da Lusa. Vencemos por 4 a 1 e pegaríamos o Fluminense na próxima fase.
Contra o Fluminense, o Galo voltaria a decidir em casa, mas o jogo no Maracanã já teve espírito de decisão. O Atlético começou muito bem e com dois gols de Lincoln abriu 2 a 0 no placar. Mas o tricolor carioca renasceu e buscou o empate com Magno Alves e Roger. A equipe
alvinegra não sentiu o golpe e buscou o terceiro gol, marcado por Caçapa. O castigo veio aos 44 minutos do
segundo tempo, quando o Flu estava com um jogador a menos (Roger havia sido expulso). Júlio César empatou a partida dando fim ao resultado: 3 a 3. No Mineirão o Atlético precisava de uma vitória simples para chegar à semifinal da Copa do Brasil. A expectativa aumentou quando Ramon, cobrando falta, abriu o placar aos 30 minutos do primeiro tempo. Porém, 11 minutos
depois Magno Alves empatou o jogo. O atacante do tricolor já havia desperdiçado várias oportunidades.
Aos 23 minutos do segundo tempo o artilheiro Guilherme recolocou o Atlético à frente do placar, porém faltou 38
maturidade a equipe para segurar o resultado. Aos 37 minutos Júlio César empatou o duelo em 2 a 2 dando muita emoção nos minutos finais do jogo. O Galo conseguiu segurar o empate e sabia que isso não poderia se repetir na semifinal, contra o São Paulo. Atlético e São Paulo até então nunca haviam ganho a Copa do Brasil e quem passasse teria a oportunidade de
colocar fim à esta escrita. Sorte do tricolor paulista que o técnico Márcio Araújo não conseguiu organizar o Galo,
que seguiu sem vencer na Copa do Brasil. A derrota por 3 a 0 para a equipe paulista não é coerente com a realidade da partida. Rogério Pinheiro abriu o placar para o São Paulo ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa o Galo equilibrou o jogo, mas não foi eficiente nas chances criadas. Após 40 minutos a equipe esqueceu do restante da partida e
acabou tomando um gol aos 43 minutos e outro aos 45. Carlos Miguel e Fabiano (aquele mesmo que jogou aqui entre 2009 e 2010), foram os autores. Para o jogo de volta o Atlético precisaria de um milagre 39
para se classificar. E o time foi em busca dele, uma vez que começou pressionando bastante o São Paulo. Porém, logo aos dez minutos Marcelinho Paraíba abriu o placar para o time paulistano, deixando ainda mais difícil a missão alvinegra. O Galo até marcaria os três gols necessários para a classificação, mas sofreria outros três. Guilherme, duas
vezes, e Ramon fizeram os gols atleticanos. O gol do Ramon merece destaque pela belíssima assistência de
calcanhar
do
Guilherme.
Marcelinho
Paraíba
foi
o
carrasco do Atlético, marcando os três gols do São Paulo.
A eliminação para o São Paulo gerou a demissão do técnico Márcio Araújo. Para substituí-lo o presidente Nélio Brant contratou o tetracampeão mundial Carlos Alberto Parreira – que também não teria bons resultados, mas isso é história para outro momento. Embora tenha chegado até a semifinal da Copa do Brasil de 2000, o Atlético terminou a competição sem ter
vencido um jogo sequer. Foram seis partidas, cinco empates e uma derrota. Somamos oito gols marcados 40
contra 11 sofridos, tendo Guilherme, com três gols, como o nosso artilheiro no torneio.
Guilherme foi o grande artilheiro do Atlético no fim dos anos 90 e início dos anos 2000. Ele formou ao lado do Marques um das duplas de ataque mais forte da história do clube (Foto: Reprodução)
41
CAMPEONATO BRASILEIRO Confira uma análise do início do Galo no
Brasileirão, tendo o Róger Guedes indo do inferno ao céu.
Foto: Bruno Cantini/Atlético
Foto: Bruno Cantini/AtlĂŠtico
Róger Guedes. Este é o nome do Atlético até o momento no Campeonato Brasileiro. Não somente pela qualidade técnica, mas pela volta por cima que o atacante tem dado. A estreia do Galo no Brasileirão foi no dia 15 de abril, em São Januário (Rio de Janeiro/RJ), contra o
Vasco. O bom início de partida e a vitória parcial em um golaço do Otero credenciava o time a conquistar os três
pontos. No segundo tempo a produção caiu e o Vasco empatou o
jogo. Róger Guedes, então reserva da equipe, entrou em campo para dar velocidade ao time nos contra-ataques. Em um lance já nos últimos minutos do jogo, Guedes arrancou pelo meio e, mesmo tendo boas opções de passe resolveu tocar de calcanhar para trás, em um
espaço que era preenchido somente por jogadores vascaínos.
O Vasco saiu em velocidade e o Bremer derrubou Rildo dentro da área. Pênalti. Posteriormente ficou notório no replay que não houve este toque no atacante vascaíno, mas o árbitro foi esquecido pelos torcedores, que 44
escolheram Róger Guedes como o culpado pela derrota. No
jogo
seguinte
o
atacante
foi
titular
contra
o
Ferroviário-CE, pela Copa do Brasil, e conseguiu se sobressair – inclusive marcando um gol. Mas, a grande surpresa foi a titularidade do atacante contra o Vitória, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Róger Guedes fez jus à confiança do elenco, tendo boa atuação
e marcando o segundo gol da vitória alvinegra por 2 a 1. O melhor ainda estava por vir. A terceira rodada chegou
e o maior desafio de Róger Guedes até então neste Campeonato Brasileiro veio junto. Uma boa atuação
contra o Corinthians, novamente diante da torcida atleticana,
poderia
ser
crucial
para
reduzir
aquela
imagem do toque de calcanhar que ainda martelava na memória dos atleticanos. Muita entrega, raça e dois gols. Mais uma vitória alvinegra no Brasileirão, desta vez por 1 a 0. Opa! Como que o Róger Guedes fez dois gols se o Galo venceu por 1
a 0? O primeiro gol marcado pelo atacante foi anulado de forma bem estranha pela arbitragem, que alegou um 45
toque de mão do Ricardo Oliveira antes da conclusão de Guedes.
O Atlético e o Róger Guedes não se entregaram contra o Corinthians, superaram a arbitragem tendenciosa e conquistaram muito mais que três pontos contra a equipe paulista, mas também ampliaram a confiança e o apoio do torcedor. Ousadia O que mais me chamou a atenção na vitória sobre o Corinthians foi a ousadia do técnico Thiago Larghi. Ele esperou até os 40 minutos do segundo tempo para
mexer no time. Como o gol não saiu ele sacou o zagueiro Bremer, o volante Gustavo Blanco e o atacante Luan para colocar os volantes Matheus Galdezani e Elias, que têm ótima saída de bola, e o atacante Alerrandro. Com estas alterações, Adilson foi recuado para a zaga. Durante um tempo Thiago Larghi foi chamado de retranqueiro pelos torcedores, mas nas partidas contra
Vitória e Corinthians demonstrou muita agressividade no Independência, lembrando o time comandado pelo Cuca. 46
Neste
mês
de
maio
o
Atlético
enfrentará
pelo
Campeonato Brasileiro o São Paulo (fora), o Atlético-PR (fora), o Cruzeiro (casa), o Flamengo (casa) e o Sport (fora). Adversários duríssimos, mas que bons resultados credenciariam o Galo a uma boa posição no fim da
competição. Destes 15 pontos que o Galo disputará em maio pelo
Campeonato Brasileiro, quantos você traçaria como objetivo para o time? Mande sua resposta com a
justificativa para o e-mail revistadogalo@gmail.com com o seguinte assunto: "Bolão do Maio". Sua resposta pode aparecer na segunda edição da revista. Veja na próxima página a classificação do Campeonato Brasileiro.
47 Imagem da página 45: Reprodução/Globoesporte.com
48
MEMÓRIAS DE MAIO Fatos,
contratações,
dispensas
e
jogos.
Relembre o que aconteceu no mês de maio do Atlético durante sua história.
O atacante Neto Berola, o meia Daniel Carvalho e o zagueiro Lima foram apresentados na Cidade do Galo, em maio de 2010 (Foto: Ramon Bitencourt/Gazeta Press)
Histórias escritas em maio 01/05/2002 – Gilberto Silva fez a última partida com a camisa
do
Atlético
antes
de
se
transferir
para
o
Arsenal/ING. O jogo foi contra o Brasiliense e o Galo foi derrotado pelo Brasiliense por 3 a 1. 02/05/1982 – Nelinho estreou com a camisa do Atlético
no empate em 2 a 2 com o Cruzeiro. 03/05/1998 – Última partida do Taffarel com a camisa do
Galo. O Atlético venceu a Caldense por 2 a 0. 11/05/2010
–
O
zagueiro
paraguaio
Cáceres
foi
convocado para a Copa do Mundo na África do Sul enquanto Diego Tardelli ficou na lista de suplentes da seleção brasileira para o mundial. 15/05/1942 – O goleiro italiano Espanhol fez sua última partida pelo Atlético. Na ocasião o Galo venceu o Aeroporto por 3 a 1, pelo Campeonato Mineiro. 18/05/2011 – O Atlético foi apontado pelo canal SporTV como o clube mais rico do Brasil. 50
21/05/2010 – A Cidade do Galo foi eleita o melhor centro de treinamento do Brasil.
28/05/1964 – O zagueiro Grapete estreou oficialmente pelo Atlético no amistoso contra o Tupi. Na ocasião o Galo venceu por 1 a 0. 28/05/2008 – O Atlético lançou a coleção oficial das camisas do centenário do clube. 30/05/1929 – Na inauguração do Estádio Antônio Carlos o Atlético venceu o Corinthians por 4 a 2 em partida comemorativa. 30/05/1954 – O goleiro Kafunga fez a última partida com a camisa alvinegra. Na ocasião o Galo venceu o Resplendor por 3 a 2.
Jogos para relembrar 01/05/1955 – Atlético 2x0 Cruzeiro (Campeonato Mineiro) 02/05/2000 – Atlético 1x0 Atlético-PR (Copa Libertadores)
51
03/05/1993 – Atlético 2x0 Yokohama Marinos/JAP (amistoso) 05/05/2005 – Atlético 3x1 Ituano (Copa do Brasil) 06/05/1988 – Atlético 4x1 Santos (Campeonato Brasileiro)
07/05/1967 – Atlético 1x0 Vasco (Robertão) 08/05/2013 – Atlético 4x1 São Paulo (Copa Libertadores)
09/05/1976 – Atlético 8x0 Nacional de Uberaba (Campeonato Brasileiro) 10/05/1941 – Atlético 10x2 Aeroporto (Campeonato Brasileiro) 11/05/1932 – Atlético 8x2 Itabierense (Amistoso)
12/05/1961 – Atlético 8x1 Democrata/GV (Amistoso) 13/05/1979 – Atlético 2x1 América/MG (Campeonato
Mineiro) 14/05/2003 – Atlético 3x1 Sport (Copa do Brasil) 15/05/1974 – Atlético 2x1 São Paulo (Campeonato Brasileiro) 16/05/1982 – Atlético 2x1 Grêmio (Copa dos Campeões)
17/05/1994 – Atlético 2x0 Remo (Copa do Brasil) 18/05/2008 – Atlético 1x1 Goiás (Campeonato Brasileiro) 52
19/05/1959 – Atlético 1x1 Palmeiras (Campeonato Brasileiro)
20/05/2012 – Atlético 1x0 Ponte Preta (Campeonato Brasileiro) 23/05/1926 – Atlético 6x3 América-MG (Campeonato Mineiro) 24/05/2009 – Atlético 3x2 Sport (Campeonato Brasileiro)
25/05/2008 – Atlético 1x1 Atlético-PR (Campeonato Brasileiro)
26/05/2010 – Atlético 3x4 Vitória (Campeonato Brasileiro) 27/05/1980- Atlético 1x0 Flamengo (Campeonato Brasileiro)
Contratações históricas de maio 04/05/2009 – Emerson Leão é demitido do Atlético e Celso Roth é anunciado como novo técnico do clube.
04/05/2011 – O Galo apresentou o atacante Jonatas Obina, ex-América-TO, e o volante Gilberto, ex-Marcílio Dias/SC.
53
05/05/2009 – O volante Júnior Carioca e o atacante Mariano Trípodi assinaram a rescisão de contrato com o Atlético. 05/05/2010 – O Atlético emprestou o meia Hugo ao Goiás. 06/06/2018
–
O
meia
Souza
assinou
a
rescisão
contratual com o Atlético. 07/05/2008 – O atacante Marcelo Nicácio foi emprestado ao América-RN e o volante Thiago Carpini rescindiu contrato com o Atlético. 10/05/2010 – O Atlético não renovou o contrato do volante Jonílson, que deixou o clube. 11/05/2010 – O Atlético apresentou o atacante Ricardo
Bueno na Cidade do Galo. 13/05/2009 – O Atlético acertou com o Atlético-PR a
troca do volante Rafael Miranda pelo atacante Júlio César.
14/05/2008 – O Atlético anunciou a contratação do lateral-esquerdo Calisto. No mesmo dia, após derrota 54
para o Botafogo por 2 a 0, nas quartas de final da Copa do Brasil, o técnico Geninho pediu demissão do clube.
14/05/2010 – O Galo acertou a contratação do lateraldireito Diego Macedo, ex-Bragantino.
15/05/2010 – O meia Giovanni Augusto foi emprestado ao Náutico.
19/05/2008 – Alexandre Gallo foi anunciado como novo técnico do Atlético. Em contrapartida, o então presidente Ziza Valadares demitiu o Beto Arantes, diretor de futebol do clube à época. 20/05/2008 – O Atlético anunciou o Alexandre Faria como novo diretor de futebol. 20/05/2009
–
O
meia
Evandro,
ex-Palmeiras,
foi
anunciado como reforço do Galo. 20/05/2010 – Evandro rescindiu contrato com o Atlético para acertar com o Vitória. O Galo também emprestou o meia Renan Oliveira ao clube baiano. 23/05/2008 – O lateral-direito Claudio foi emprestado pelo Galo ao Atlético-GO.
55
25/05/2010 – O Atlético acertou a contratação do zagueiro Lima e do atacante Neto Berola.
27/05/2008
–
O
meia
Gerson
rescindiu
contrato
amigavelmente com o Atlético.
27/05/2010 – O Galo acertou a contratação do meia Daniel Carvalho, ex-Al-Arabi/QAT.
28/05/2009 – O meia Lopes acertou a rescisão amigável com o Atlético. No mesmo dia o Galo anunciou a contratação do goleiro Aranha, ex-Ponte Preta.
56
ESTATÍSTICAS DE ABRIL Veja números do Atlético em abril e também
todas as fichas técnicas do mês passado, inclusive do Galinho.
Foto: Bruno Cantini/Atlético
TÉCNICO
J
V
E
D
GM
GS
A%
Thiago Larghi
8
4
1
3
13
9
54,2%
1
RÓGER GUEDES
1
OTERO
1
3
RICARDO OLIVEIRA
3
4
ARTILHARIA
ADILSON
ERIK
GUSTAVO BLANCO
1
ALERRANDRO SAMUEL XAVIER
1 OTERO
2
3
GUSTAVO BLANCO
2
3
ASSISTÊNCIAS
PATRIC
RICARDO OLIVEIRA
28% 26% 25% 25% 22% 13% 13% 6% 5% 3% 1%
100% 94% 85% 77% 75% 74% 71% 67% 67% 62% 58% 49% 46%
720 675 611 555 540 535 511 481 480 449 414 353 328 203 186 180 180 159 95 90 46 37 19 8
MINUTOS EM CAMPO – ABRIL/2018
PROPORÇÃO DE MINUTOS (PARALELO AO CLUBE)
59
TEMPO DOS GOLS MARCADOS COMPETIÇÃO
0-15
15-30
30-45
45-60
60-75
75-90
Campeonato Mineiro
0
0
3
0
0
0
Copa do Brasil
1
1
1
2
1
0
Copa SulAmericana
0
0
0
0
0
0
Campeonato Brasileiro
1
1
0
0
1
1
TOTAL
2
2
4
2
2
1
TEMPO DOS GOLS SOFRIDOS COMPETIÇÃO
0-15
15-30
30-45
45-60
60-75
75-90
Campeonato Mineiro
1
0
0
1
0
1
Copa do Brasil
0
1
1
0
0
0
Copa SulAmericana
0
0
1
0
0
0
Campeonato Brasileiro
0
0
0
0
0
3
TOTAL
1
1
2
1
0
4
60
FICHAS TÉCNICAS ATLÉTICO 3X1 CRUZEIRO Atlético: Victor; Patric, Leonardo Silva ©, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Arouca), Elias (Yago), Cazares e Otero; Luan (Tomás Andrade) e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi Competição: Campeonato Mineiro (jogo de ida da final) Data: 01/04/2018 Local: Independência, em Belo Horizonte/MG Gols: Ricardo Oliveira (2) e Adilson Cartão amarelo: Adilson, Elias e Ricardo Oliveira para o Atlético Público pagante: 21.215 Renda: R$ 580.025,00
ATLÉTICO 4X0 FERROVIÁRIO-CE
Atlético: Victor ©; Samuel Xavier, Bremer, Gabriel e Fábio Santos (Danilo Barcelos); Arouca, Gustavo Blanco, Cazares, Otero (Róger Guedes) e Tomás Andrade; Ricardo Oliveira (Erik). Técnico: Thiago Larghi Competição: Copa do Brasil (jogo de ida da quarta fase) Data: 04/04/2018 Local: Independência, em Belo Horizonte/MG Gols: Otero (2), Ricardo Oliveira e Erik Cartão amarelo: Samuel Xavier Público pagante: 13.932 61 Renda: R$ 189.475,00
CRUZEIRO 2X0 ATLÉTICO Atlético: Victor; Patric, Leonardo Silva ©, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias (Gustavo Blanco), Cazares e Otero; Luan (Róger Guedes) e Ricardo Oliveira (Erik). Técnico: Thiago Larghi Competição: Campeonato Mineiro (segundo jogo da final) Data: 08/04/2018 Local: Mineirão, em Belo Horizonte/MG Cartão amarelo: Ricardo Oliveira e Erik Cartão vermelho: Otero e Patric
SAN LORENZO/ARG 1X0 ATLÉTICO Atlético: Victor ©; Patric, Bremer, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Gustavo Blanco), Elias, Cazares e Otero (Erik); Luan (Tomás Andrade) e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi Competição: Campeonato Mineiro (primeira fase – jogo de ida) Data: 11/04/2018 Local: Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires/ARG Cartão amarelo: Gustavo Blanco e Bremer
VASCO 2X1 ATLÉTICO Atlético: Victor ©; Patric, Bremer, Gabriel e Fábio Santos; Gustavo Blanco (Yago), Elias, Cazares (Róger Guedes) e Otero (Erik); Luan e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi
62
Competição: Campeonato Brasileiro (Rodada 1) Data: 15/04/2018 Local: São Januário, em Rio de Janeiro/RJ Gol: Otero Cartão amarelo: Bremer, Fábio Santos e Yago
FERROVIÁRIO/CE 2X2 ATLÉTICO Atlético: Victor ©; Samuel Xavier, Bremer, Felipe Santana (Gabriel) e Lucas Cândido; Arouca, Gustavo Blanco (Yago) e Tomás Andrade (Luan); Róger Guedes, Erik e Alerrandro. Técnico: Thiago Larghi Competição: Copa do Brasil (quarta fase – jogo de volta) Data: 18/04/2018 Local: Arena Castelão, em Fortaleza/CE Gols: Róger Guedes e Gustavo Blanco Cartão amarelo: Samuel Xavier e Lucas Cândido
ATLÉTICO 2X1 VITÓRIA Atlético: Victor ©; Patric, Bremer, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Gustavo Blanco (Matheus Galdezani), Luan (Elias) e Otero; Róger Guedes e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi Competição: Campeonato Brasileiro (Rodada 2) Data: 22/04/2018 Local: Independência, em Belo Horizonte/MG Gols: Ricardo Oliveira e Róger Guedes Cartão amarelo: Samuel Xavier e Lucas Cândido Público pagante: 10.423 Renda: R$ 128.294,00
63
ATLÉTICO 1X0 CORINTHIANS Atlético: Victor ©; Patric, Bremer (Alerrandro), Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Gustavo Blanco (Matheus Galdezani), Luan (Elias) e Otero; Róger Guedes e Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi Competição: Campeonato Brasileiro (Rodada 3) Data: 29/04/2018 Local: Independência, em Belo Horizonte/MG Gol: Róger Guedes Cartão amarelo: Elias, Adilson, Róger Guedes e Ricardo Oliveira Público pagante: 19.825 Renda: R$ 598.085,00
64
GALINHO Veja as fichas técnicas de todos os jogos que
o Galinho fez em abril.
Foto: Pedro Souza/Atlético
SUB-15 ATLÉTICO 1X2 FLAMENGO Atlético: Vinícius; João Henrique, Lucas Nunes, Marcos Vinícius e Cauã; Alexandre, Emanuel, Kauan (Diego) e Japa; Caio (Guilherme) e Gabriel (Vitinho). Técnico: Sérgio Alves Competição: Nike Premier Cup (fase de grupos – rodada 1) Data: 09/04/2018 Local: CFA Red Bull Brasil, em Janiru/SP Gol: Japa Cartão amarelo: Alexandre
ATLÉTICO 0X1 PALMEIRAS Atlético: Vinícius; João Henrique, Lucas Nunes, Marcos Vinícius e Guilherme (Vitinho); Alexandre, Emanuel, Kauan (Diego) e Japa; Caio e Gabriel (Cauã Pereira). Técnico: Sérgio Alves Competição: Nike Premier Cup (fase de grupos – rodada 2) Data: 10/04/2018 Local: CFA Red Bull Brasil, em Janiru/SP Cartão amarelo: Alexandre e Japa
66
CORINTHIANS 0X0 ATLÉTICO Atlético: Vinícius; João Henrique, Lucas Nunes, Marcos Vinícius e Cauã; Alexandre, Emanuel, Vitinho e Japa; Caio (Kauan) e Gabriel (Guilherme). Técnico: Sérgio Alves Competição: Nike Premier Cup (fase de grupos – rodada 3) Data: 11/04/2018 Local: CFA Red Bull Brasil, em Janiru/SP
SPORT 1X1 ATLÉTICO
Atlético: Vinícius; João Henrique, Lucas Nunes, Marcos Vinícius e Cauã; Alexandre, Emanuel, Kauan (Cauã Pereira) e Vitinho (Guilherme); Caio e Gabriel. Técnico: Sérgio Alves Competição: Nike Premier Cup (fase de grupos – rodada 1) Data: 12/04/2018 Local: CFA Red Bull Brasil, em Janiru/SP Gol: Caio Cartão amarelo: Alexandre
ATLÉTICO 0X1 GRÊMIO
Atlético: Lucas Nunes; João Henrique, Lucas Nunes, Marcos Vinícius e Cauã; Guilherme (Kauan), Emanuel, Cauã Pereira e Diego; Caio e Gabriel. Técnico: Sérgio Alves
67
Competição: Nike Premier Cup (fase de grupos – rodada 1) Data: 13/04/2018 Local: CFA Red Bull Brasil, em Janiru/SP
AMÉRICA-MG 0X1 ATLÉTICO Atlético: Vinícius; João Henrique (Cainã), Wendel © (Cauã Pereira), Marcos e Cauã; Alexandre, Emanuel, Wender e Caio; Neto (Lucas Costa) e Gabriel (Guilherme). Técnico: Sérgio Alves Competição: Campeonato Mineiro Sub-15 (rodada 1) Data: 22/04/2018 Local: Arena da Bola, em Belo Horizonte/MG Gol: Marcos Cartão amarelo: Wender
ATLÉTICO 2X0 FRIGOARNALDO Atlético: Vinícius; João Henrique, Wendel (Lucas), Cauã Pereira e Cauã Rodrigues (Cláudio); Alexandre (Cainã), Marcos Vinícius, Emanuel © e Gabriel (Gustavo); Guilherme (Luis Fernando) e Wender (Ezequiel). Técnico: Sérgio Alves Competição: Campeonato Mineiro Sub-15 (rodada 2) Data: 28/04/2018 Local: Cidade do Galo, em Vespasiano/MG Gol: Wender e Gustavo Cartão vermelho: João Henrique
68
SUB-17 AMÉRICA-MG 0X3 ATLÉTICO Atlético: Sivaldo; Neto, Cauê, Isaque ©, Matheus Lima (Gabriel Aquino); Samuel, Gabriel Silva (Gustavo Belusci), Márcio Victor (Matheus Alisson) e Rubens (Leonardo Alves); Luiz Felipe (Felipe Felício) e Thiago Juan (Rodriguinho). Técnico: Leandro Zago
Competição: Campeonato Mineiro Sub-17 (rodada 1) Data: 22/04/2018 Local: Arena da Bola, em Belo Horizonte/MG Gols: Gabriel Silva, Neto e Rodriguinho Cartão amarelo: Isaque e Cauê
ATLÉTICO 5X0 FRIGOARNALDO Atlético: Sivaldo; Neto (Pedro Henrique), Cauê ©, Isaque, Matheus Lima (Gabriel Aquino); Samuel, Gabriel Silva, Matheus Alisson (Rodrigo) e Rubens (Leonardo Alves); Luiz Felipe (Felipe) e Thiago Juan (Mário Victor). Técnico: Leandro Zago
Competição: Campeonato Mineiro Sub-17 (rodada 2) Data: 28/04/2018 Local: Cidade do Galo, em Vespasiano/MG Gols: Gabriel Silva, Luiz Felipe (2) e Thiago Juan (2) Cartão amarelo: Rubens e Gabriel Silva 69
SUB-20 ATLÉTICO 3(4)X(5) 1 VILA NOVA-GO Atlético: Thiago Valle; Wenderson (Pedro Lopes), Ruan, Matheus Stockl e Carlos Gabriel; Renan Gomes, Ralph ©, Marquinhos (Leonardo Murilo) e Anderson Cordeiro (Guilherme); Marco Túlio e Vinícius (Lucas Índio). Técnico: Anderson Valiñas
Competição: Copa do Brasil Sub-20 (jogo de volta da primeira fase) Data: 04/04/2018 Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas/MG Gols: Marco Túlio (2) e Vinícius Cartão amarelo: Vinícius
AMÉRICA-TO 1X2 ATLÉTICO
Atlético: Thiago Valle; Talison, Ruan, Matheus Stockl e Carlos Gabriel (Hélio Júnior); Renan Gomes, Pedro Lopes (Igor Reis), Ralph © e Vinícius (Pedro Santos); Anderson Cordeiro (Lucas Índio) e Guilherme (Gabriel Alves). Técnico: Anderson Valiñas Competição: Campeonato Mineiro Sub-20 (Rodada 1) Data: 14/04/2018 Local: Estádio Municipal de Ibirité, em Ibirité/MG Gols: Anderson Cordeiro e Vinícius Cartão amarelo: Guilherme e Thiago Valle 70
ATLÉTICO 2X1 CRUZEIRO Atlético: Matheus Mendes; Talison, Ruan, Matheus Stockl e Carlos Gabriel (Hélio Júnior); Renan Gomes, Ralph ©, Marquinhos e Vinícius (Pedro Lopes); Guilherme (Igor Reis) e Lucas Índio (Walysson). Técnico: Anderson Valiñas
Competição: Campeonato Mineiro Sub-20 (Rodada 2) Data: 21/04/2018 Local: Cidade do Galo, em Vespasiano/MG Gols: Lucas Índio e Vinícius Cartão amarelo: Ruan, Lucas Índio e Ralph Cartão vermelho: Walysson
ATLÉTICO 0X1 BETINENSE Atlético: Matheus Mendes; Talison, Ruan, Matheus Stockl e Carlos Gabriel (Hélio Júnior); Renan Gomes (Pedro Lopes), Ralph ©, Marquinhos e Bruno Roberto (Igor Reis); Guilherme (Pedro Santos) e Lucas Índio. Técnico: Anderson Valiñas
Competição: Campeonato Mineiro Sub-20 (Rodada 3) Data: 28/04/2018 Local: Cidade do Galo, em Vespasiano/MG Cartão amarelo: Matheus Stockl, Ralph, Renan Gomes, Talison, Pedro Henrique e Marquinhos
71
CALENDÁRIO DE MAIO Confira todos os jogos que o Atlético vai
realizar no mês de maio, tanto com o time profissional quanto com as categorias de
base.
CAMPEONATO BRASILEIRO 05/05/2018 (sábado) – São Paulo x Atlético – 19h –
Morumbi (São Paulo-SP) 13/05/2018 (domingo) – Atlético-PR x Atlético – 16h –
Arena da Baixada (Curitiba-PR) 19/05/2018 (sábado) – Atlético x Cruzeiro – 16h –
Independência 26/05/2018 (sábado) – Atlético x Flamengo – 21h –
Independência ou Mineirão 30/05/2018 (quarta-feira) – Sport x Atlético – 19h30 –
Ilha do Retiro
COPA DO BRASIL 02/05/2018 (quarta-feira) – Atlético x Chapecoense –
19h30 – Independência 16/05/2018 (quarta-feira) – Chapecoense x Atlético –
19h30 – Arena Condá (Chapecó-SC) 73
COPA SUL-AMERICANA 08/05/2018 – Atlético x San Lorenzo/ARG – 21h45 –
Independência (o Galo perdeu o jogo de ida por 1 a 0).
GALINHO CAMPEONATO MINEIRO SUB-15 05/05/2018 – Atlético x Uberabinha – 9h – Cidade do Galo 12/05/2018 – Novos Horizontes x Atlético – 9h – Estádio Pedro Butti (Betim/MG) 26/05/2018 – Atlético x Cruzeiro – 9h – Cidade do Galo
CAMPEONATO MINEIRO SUB-17 05/05/2018 – Atlético x Uberabinha – 11h – Cidade do Galo 12/05/2018 – Novos Horizontes x Atlético – 11h – Estádio Pedro Butti (Betim/MG)
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26/05/2018 – Atlético x Cruzeiro – 11h – Cidade do Galo
CAMPEONATO MINEIRO SUB-20 05/05/2018 – Araxá x Atlético – 15h – Estádio Fausto Alvim (Araxá-MG) 12/05/2018 – Atlético x Coimbra – 15h – Cidade do Galo 20/05/2018 – Ponte Nova x Atlético – 10h – Estádio Afonso de Carvalho (Ubá-MG) 26/05/2018 – Atlético x Bétis – 15h – Cidade do Galo
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