Camisa 13 - Edição 03 (Julho 2018)

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EDITORIAL O personagem da capa da terceira edição da Revista Camisa 13 é o controverso diretor de futebol Alexandre Gallo, braço direito do presidente Sérgio Sette Câmara. Alvo principal da torcida nos momentos de instabilidade do time, Gallo não foge da luta, não esmorece e esta edição se dedica em esmiuçar todas contratações feitas pelo diretor. Lembra daquelas camisas lindas do Atlético nos anos 90 com patrocínio de uma famosa marca de refrigerante? Então, uma delas, mais especificamente a de 1992, desperta um enorme sentimento em um torcedor. O desejo em ter este manto é tão forte que ele criou um perfil no Twitter em busca desta camisa. Certamente esta história te comoverá. Novidade. A partir de agora a revista Camisa 13 não é mais mensal. Agora as nossas publicações serão quinzenais, acontecendo sempre aos domingos (um sim, um não). Sem mais delongas, desfrutem de mais uma edição da Camisa 13, feita de atleticano para atleticano. Boa leitura!​

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SUMÁRIO 4

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ARQUIBANCADA Veja a opinião dos torcedores nas redes sociais da revista Camisa 13

CAMISA DE 92 Marcelo Andrade e a incessante busca pela camisa utilizada pelo Atlético em 1992

O GALO DO GALLO Um raio-x completo do diretor de futebol do Atlético

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ENTREVISTA Leandro Barboza contou a história do Canal Trezze, sucesso entre os torcedores no YouTube

SÓ SELEÇÃO! Levantamento mostra o retrospecto do Atlético contra seleções

MEMÓRIAS Fatos e contratações do Atlético em julho

EDITOR CHEFE Stéfano Bruno PRODUÇÃO E EDIÇÃO Stéfano Bruno ARTES Stéfano Bruno CONTRIBUIU NESTA EDIÇÃO Jean Patrick CONTATO revistadogalo@gmail.com Twitter: @RevistaDoGalo

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COMENTÁRIOS SOBRE A ÚLTIMA PERGUNTA DO MÊS: EDIÇÃO: O QUE VOCÊ ACHOU DA EFETIVAÇÃO DO THIAGO LARGHI COMO TÉCNICO DO ATLÉTICO? Beto Galo 13 (@CaetanoAndr): Ótimo, sangue novo. O cara já sentiu o que é Helton Gustavo (@helton37556579): ser atleticano com o Horto lotado no jogo Revista top, tinha que ser de papel para contra o Ceará e depois de anos foi o único técnico que conseguiu dar padrão de eu colecionar. jogo a equipe. Minelle Kajuru (@Minellegalo13): Sensacional... Recomendo à Massa a leitura Cristiano Galo (@galou2_franco): Coerente e positiva decisão da diretoria. da revista @RevistaDoGalo Com o Larghi conseguimos ver um padrão Ricardo Leite (@ricardoleitebh): Rafael de jogo que o time não tinha há um bom Carioca já passou, vida que segue para ele tempo. Organizou o time em um momene para o Galo. No meu entender há temas to muito conturbado. Com os novos reformais importantes na ordem do dia afins ao ços fará um grande trabalho. Galo do que isso. Como dinâmica de contratações, modelo de jogo e finanças. De Pedro Heringer (@PedroHeringer22): toda forma, sucesso para a publicação na É aposta que vem dando certo, a diretoria no melhor jargão "time que tá ganhando próxima edição. não se mexe", acertou em efetivar o treiGalatico13 (@Vegas15Mario): Melhor nador. Porém, qualquer resultado que não camisa 5 que vi jogar no Galo. seja o título, será um prato cheio para os Charles (@11charles): Jogava muito. Os "engenheiros de obra pronta" criticarem a cornetas de mamadeira é que queimaram falta de um treinador experiente. o Carioca... é muita estrada pro Blanco.

Gustavo Guimarães (@GustavoDoGaWalter Romano (@walteen): Belo tra- loNJ): Coerente. Contratar um técnico no meio do ano, com jogadores sendo balho. Parabéns pela dedicação! contratados, seria mais um gol contra da #Galo (@advo_galo): Uma sugestão, diretoria. disponibilizar no Kindle da Amazon. Lá pode sair de graça pra quem tem o unlimi- Camila (@millah_santoss) Ótima escoted (eu) e vocês ainda ganham um $ pro lha. Fez um excelente trabalho e mereceu a efetivação, conseguiu organizar o time. projeto. 4


COLUNA Por James Campelo "Ah, Copa do Mundo é bom demais, né? A Copa deveria ser disputada em 38 rodadas, turno e returno, o ano inteiro". Amigo, peraí, calma lá, eu não estou sabendo lidar com essa ausência do Galo não, filhão. Respeita meus sentimentos, meu camarada! Eu confesso que já estou entrando em um estágio agudo de sofrência pela falta de jogos do Galo durante a semana. Tal qual um participante do Porta dos Desesperados, aquele quadro cult (hoje em dia) do Programa do Sérgio Malandro em que os participantes escolhiam entre três portas, sendo que atrás de uma delas havia prêmios e nas outras havia 'monstros' fantasiados, eu me desespero. Voz de Sérgio Mallandro: - "Você troca um jogo do Galo por qualquer outra partida desse mundial"? - Nãããoooooooooo! - Você tem certeza disso? - Mallandro, eu não troco um Galo x Caldense por nenhum França x Argentina. Pode ficar com seu mix de Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Pogba, Mbappé, Modric, ou qualquer coisa que o valha, que eu vou sempre optar com o selecionado que veste listrado em branco e preto nas Gerais e que é a razão do amor de milhões de atleticanos espalhados pelo mundo. Paixão por Copa é transitória, irmãozinho, mas o sentimento que governa o torcedor do Galo vai muito além de qualquer competição padrão FIFA. A gente gosta mesmo é do Galo e o futebol é o contexto em que ele está inserido. Bom restinho de Copa para você, meu amigo, eu vou ficar aqui pensando no duelo contra Grêmio, quando o campeonato que realmente importa recomeçar.

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DE: ATLETICANO PARA: ATLETICANO

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m menos de um ano de trabalho, 33 vídeos publicados, quase 1.600 inscritos e mais de 40 mil visualizações até junho de 2018. Este é o Canal Trezze. Formado em comunicação social, Leandro Barboza queria um meio para emitir a sua opinião sobre o dia a dia do Atlético. Assim surgiu a ideia de criar um vlog no YouTube. "A ideia veio da vontade de levar entretenimento para os torcedores, levar conteúdo do Galo para o máximo de pessoas que devoram todo o conteúdo do Atlético nas mídias", disse Leandro em entrevista à revista Camisa 13. O Canal Trezze conta com dois quadros, sendo um o tradicional pós-jogo e o Prosa do Galo, que é um bate-papo sobre o dia a dia do clube. O vídeo que conta com o maior número de visualizações é o pós-jogo da vitória do Atlético sobre o Cruzeiro, por 3 a 1, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2017. Além de opinião, o Canal Trezze também comercializa produtos licenciados da marca. A princípio o estoque conta apenas com bonés, mas segundo Leandro em breve também serão disponibilizadas camisas com a logo do canal. Oriundo de Pará de Minas, uma das perguntas que Leandro Barboza mais responde diz respeito as lives, que são transmissões ao vivo feita pelas redes sociais, normalmente pelo YouTube e o Facebook. A ideia é transmitir ao vivo a Prosa do Galo, entretanto o Canal Trezze esbarra na qualidade da internet disponibilizada pelos prestadores de serviço do interior de Minas Gerais. "Nosso programa é gravado no formato pós-jogo e a Prosa do Galo. Temos a intenção de transmitir ao vivo a Prosa do Galo através do YouTube, mas esbarramos em algumas adversidades como uma internet de qualidade na cidade do interior, no caso Pará de Minas", disse Leandro. Confira abaixo a entrevista completa feita com o Leandro Barboza, fundador do Canal Trezze. Qual o objetivo do canal Trezze e qual é a 'pegada' dele? A celebração da nossa 'atleticanidade', esse é o principal objetivo. É um prazer muito grande falar do Galo, estar envolvido em coisas do Galo. Acompanho o Galo há quase 30 anos e sei como era difícil ter acesso a informações e material destinado ao Atlético. Não tenho a pretensão de que o Canal Trezze seja um veículo de comunicação informativo, com furos de reportagem, mas sim um espaço recreativo para se ouvir e falar coisas do Galo. É a vontade que sempre tive de opinar, externar pensamentos não apenas dos jogos em si, mas toda essa mística que cerca essa camisa alvinegra, esse amor que tenho pela instituição assim como outras milhões de pessoas. 6


Como surgiu a ideia de criar um vlog sobre o Atlético no YouTube? Desde que fiz faculdade de comunicação social, no início dos anos 2000, me surgiu a vontade de fazer algo voltado ao Galo. Com o advento da internet e a democratização da comunicação, chegou o momento. Sempre quis unir a comunicação com algo que eu me interesso e teria o máximo de prazer em fazer. O primeiro vídeo foi postado no canal há 9 meses. Hoje vocês estão com mais de 1,5 mil inscritos e mais de 40 mil visualizações. Vocês têm alguma meta de seguidores/visualizações para este ano? Na verdade, não. Claro que os números são empolgantes, é muito bom ver o número de seguidores aumentando, afinal é o reflexo do seu trabalho sendo materializado em números, algo que podemos mensurar. Mas sinceramente não coloco esse tipo de meta, porque o que me motiva não são os números. A minha motivação é a mesma para fazer um vídeo para 5 inscritos ou para 50.000. Mas eu agradeço e valorizo cada seguidor, cada like nos vídeos, porque ali eu tenho o feedback da galera, isso é muito bom. O canal no YouTube foi criado no dia 12 de janeiro de 2017, mas o primeiro vídeo foi publicado em setembro. Por que este hiato da idealização à concretização do projeto? Sempre tive como base para iniciar o canal três pilares que acredito que não poderiam faltar no meu projeto: um bom áudio, um vídeo de qualidade e uma pauta interessante. A pauta era bem mais fácil, afinal era falar do Galo. Mas o áudio e vídeo exigia um pouco mais de investimento e trabalho. Porém eu já tinha o nome para o canal, então decidi registrar o quanto antes para garantir. O número 13 é muito usado, então resolvi personalizar o meu canal com os dois zês. Então, do registro até conseguir uma parceria para termos um bom áudio e vídeo levou um tempo. Mas valeu a pena.

Ricart Santos, Leandro Barboza e André Amaral. O trio que participou do vídeo com o maior número de visualizações do Canal Trezze no YouTube (Reprodução/YouTube)

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TV, rádio... qual o seu maior sonho com o canal Trezze? Meu sonho é que o canal seja reconhecido como um canal independente, que tem opiniões de torcedor para torcedor. Claro, é impossível agradar a todos, dentro da própria torcida tem muitas opiniões diferentes, então sei que a minha, dos meus parceiros de programa e convidados não vão agradar a todos. Mas a ideia é ser reconhecido como um canal de atleticano, com opiniões isentas e pertinentes. Tudo para que a marca Trezze cresça. Tenho essa intenção, que a marca Trezze seja associada a uma maneira de torcer e falar sobre o Galo. Pretendo diversificar, como temos os bonés hoje comercializados da marca, com uma logo totalmente original e desenhada exclusivamente para o canal. P.s.: Os produtos do Canal Trezze podem ser adquiridos pelo e-mail canaltrezze@gmail.com ou pelo WhatsApp: (37) 99991-2343. Leandro Barboza também pode ser contatado por outras redes sociais: Twitter: canaltrezze Instagram: canaltrezze Facebook: facebook.com/otrezze

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á aproximadamente dois anos, o atleticano Marcelo Andrade iniciou uma busca incessante por uma camisa histórica do clube amado e que foi muito importante em sua infância. A camisa em questão é a utilizada pelo Atlético em 1992, ano em que o Galo conquistou o primeiro título internacional da história do clube. O ano da conquista da Copa Conmebol marcou bastante o atleticano Marcelo, pois foi o ano em que o pai dele faleceu e quando ele criou um vínculo muito forte com o clube. Para suprir um pouco da ausência do pai, o torcedor recortava imagens do time em jornais e acompanhava tudo o que dizia respeito ao Galo. Naquela época, sem dinheiro para comprar uma camisa do Atlético para o filho, a mãe de Marcelo fez um pedido de uma camisa, por intermédio de uma conhecida que trabalhava na casa do atacante Sérgio Araújo, ponta de muito sucesso no final da década de 80. Ele não ganhou do atacante a tão sonhada camisa, mas o craque alvinegro fez questão de enviar um pôster autografado para o jovem torcedor e esse pôster virou um quadro na casa da mãe do torcedor.

O quadro com o presente ainda está pendurado na casa da mãe do torcedor (Foto: Arquivo Pessoal/Marcelo Andrade)

O tempo passou, mas o sonho de ter uma camisa do Atlético daquela época ainda permanece vivo na cabeça do torcedor. Após inúmeras tentativas frustradas em sites de busca e como uma forma de reunir informações de torcedores interessados em comprar e vender camisas do Galo, Marcelo criou um perfil no Twitter (@camisasdogalo) com o intuito de facilitar o contato para a torcida atleticana. "Eu criei esse perfil, basicamente, para encontrar essa camisa de 92, mas a página tem ajudado outras pessoas que queiram comprar e vender", disse o torcedor. De acordo com o administrador do perfil do Twitter, camisas com o patrocínio da Coca-Cola (anos 90) e a camisa do goleiro Victor, em 2013, estão entre as mais procuradas:

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"As camisas da Coca-Cola e a camisa do Victor, na defesa do pênalti contra o Tijuana, são o desejo da maioria", explica. Apesar do esforço em realizar o sonho da camisa de 1992, até o fechamento da edição dessa revista, a camisa ainda não foi encontrada pelo torcedor Marcelo Andrade, mas fica aqui o voto de que apareça algum interessado em realizar o sonho da infância dele.

A famigerada camisa de 1992, com a qual o Atlético conquistou a Copa Conmebol (Foto: Reprodução)

O perfil de Marcelo Andrade, no Twitter, já conta com mais de 7 mil seguidores (Foto: Reprodução/Twitter)

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o dia 25 de março de 1956 o Atlético celebrou 48 anos de história fazendo um amistoso contra a seleção brasileira. A partida foi um marco para a biografia do clube, sendo a primeira vez que o Galo enfrentava uma seleção.

Em tempo de Copa do Mundo, nada mais justo que traçar o histórico do Atlético contra seleções. Algumas, inclusive, chegaram a vencer o principal torneio disputado por seleções. Para este levantamento levamos em consideração somente selecionados que representam países. Ao longo da história o Atlético jogou contra equipes que carregavam o nome de seleção, entretanto representavam cidades, lugarejos, ilhas. Desconsideramos estas equipes e levantamos apenas números de selecionados com possiblidade de disputar a Copa do Mundo, seja nos dias atuais ou à época. Vamos lá! Voltando ao citado jogo contra a seleção brasileira, no aniversário do clube, em 1956, o Atlético acabou saindo derrotado por 1 a 0. Dois anos depois a equipe canarinho levantaria a primeira taça de campeã do mundo. Dez anos depois o Atlético faria uma série de seis amistosos contra seleções. O primeiro deles foi no dia 3 de fevereiro, contra a União Soviética. Uma derrota acachapante por 6 a 1. No dia 24 de abril o Galo entrou em campo contra a seleção brasileira e foi novamente goleado: 4 a 1. Dois dias depois, Roberto Mauro e Buglê entraram em cena e marcaram os gols da vitória atleticana sobre o Uruguai, por 3 a 2 – foram dois gols do Roberto. Mas uma nova goleada esperava o Atlético. No dia 1° de maio entramos em campo novamente com a seleção brasileira e fomos derrotados, desta vez por 5 a 0. O Atlético é a seleção O Atlético seguiu realizando amistosos contra seleções, até que em 1968 ele foi a seleção. O adversário do dia 19 de dezembro de 1968 era a Iugoslávia. Não era um adversário qualquer. Campeã olímpica em 1960, os iugoslavos formavam uma seleção muito competitiva, tanto que naquele ano foram vice-campeões europeus. E a partida não poderia ter um início pior para o Atlético. Josipe Bukal, aos 5 minutos, e Nenad Bjekovic, aos 8, abriram logo 2 a 0 no placar em favor da Iugoslávia. Os 37.592 torcedores que estavam no Mineirão naquele dia certamente ficaram estarrecidos, mas não desacreditados. E a motivação cresceu quando Vaguinho, aos 32 minutos, diminuiu o placar. Amauri Horta, aos 45, tratou de igualar o marcador e deixar os iugoslavos tensos. Não demorou para o Atlético passar a frente do placar. Aos 53 minutos Ronaldo deu a vitória à equipe alvinegra, que venceu, de virada, por 3 a 2. Mas o que talvez seja a maior vitória do Atlético em partida contra uma seleção ainda estava por vir. Galo x Os Tricampeões 13


3 de setembro de 1969. Diante de 71.533 pessoas que no Mineirão, o Atlético entrou em campo com: Mussula; Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta) e Cincunegui (Vantuir); Oldair, Amauri Horta (Beto) e Laci; Vaguinho, Tião (Caldeira) e Dadá Maravilha. O adversário daquele dia era nada mais, nada menos que a seleção brasileira, que contava com jogadores como Félix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Piazza, Gérson, Rivelino, Jairzinho, Tostão e a estrela da companhia, Pelé. Na ocasião o amistoso fazia parte da celebração do 147° aniversário da Independência do Brasil, além de solenizar a classificação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1970. O time canarinho era de fato um esquadrão. Porém, na crônica do Canal 100 sobre a partida, o que chama a atenção é uma frase sobre aquele time do Galo: "Os craques são poucos, mas a vontade de ganhar era muita". E assim foi. Aos 42 minutos do primeiro tempo, Amauri Horta recebeu uma bola na área e bateu forte, no ângulo esquerdo do goleiro Félix. Indefensável. Entretanto, no início do segundo tempo, após belíssimo cruzamento pela direita, Pelé entrou livre na área e, de cabeça, empatou a partida. A diferença era grande, tanto na técnica quanto na vontade. Se a seleção brasileira era formada por craques, o Atlético tinha guerreiros naquele dia. E o prêmio veio aos 20 minutos do segundo tempo, quando Dadá Maravilha recebeu a bola na entrada da área e bateu no canto direito de Félix. Mais um bonito gol. Embora a partida fosse amistosa, a seleção brasileira não queria sair derrotada. Os nervos do lateral Carlos Alberto acabaram sendo excessivos e o jogador acabou sendo expulso. Mesmo com um jogador a menos o time canarinho pressionou o Atlético em busca do empate, que acabou não acontecendo.

Antes da partida contra a seleção brasileira, em 1969, o Atlético apresentou no gramado do Mineirão o que era na época a maior bandeira do mundo (Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Souza)

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Com a vitória sobre a seleção brasileira por 2 a 1 o Atlético entrou para o seleto grupo dos cinco times que já venceram a seleção brasileira. São eles: o Dublin FC/URU, em 1918, o Santa Cruz, em 1934, o Arsenal/ING, em 1965, o Galo, em 1969, e o Flamengo, em 1976. Outros confrontos A vitória contra a seleção brasileira, em 1969, marcou a última vez que o Atlético entrou em campo contra o time principal do escrete canarinho. Em 1972 o Galo empatou em 0 a 0 com a equipe olímpica do Brasil e, em 2008, em jogo-treino na Cidade do Galo, o time sub-20 do Galo venceu a seleção brasileira por 1 a 0. Ao logo da história o Atlético entrou em campo 31 vezes contra seleções. Foram 18 vitórias, quatro empates e nove derrotas. Foram 62 gols marcados pelo Galo e 48 sofridos. Vitórias consideráveis Em 1972 o Atlético fez uma série de três amistosos com o México, vencendo dois (4 a 2 e 2 a 0), e empatando um, em 0 a 0. Em 1977 o Galo venceu a França por 3 a 1. E em 1981 a maior vitória atleticana sobre uma seleção: 6 a 1 contra a Colômbia.

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GENIAL OU BESTIAL?

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A

lexandre Tadeu Gallo, nascido no dia 29 de maio de 1967, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, iniciou a trajetória no futebol em 1986, quando defendeu as cores do Botafogo-SP. Com 1,84m de altura, Gallo era um volante de muita entrega em campo. Após passagens por clubes como Santos, São Paulo, Botafogo e Portuguesa, Alexandre Gallo chegou ao Atlético, em 1999, onde se tornou o pilar de um meio-campo que contava com jogadores como Belletti e Robert. Após assumir a faixa de capitão e ser vice-campeão brasileiro, Gallo se tornou símbolo de raça para a torcida após atuar na final do Campeonato Mineiro de 2000 com a cabeça enfaixada. Em 2001 ele se transferiu para o Corinthians, onde encerrou a carreira como jogador. Em 2004 ele iniciou a trajetória como técnico no Villa Nova-MG. O primeiro grande destaque como treinador foi em 2007, no Sport. Com apenas uma derrota em 28 partidas ele acabou sendo contratado pelo Internacional, mas não conseguiu repetir o desempenho. Após deixar o Internacional e acertar com o Figueirense, Alexandre Gallo retornou ao Atlético, em 2008, desta vez como técnico. O ano representava o centenário do clube, mas o desempenho em campo melindrava o torcedor.

Marques, Alexandre Gallo, Domênico Bhering e Sérgio Sette Câmara na apresentação da nova diretoria do Atlético (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

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A gota d'água, tanto para o torcedor quanto para a diretoria, foi a derrota para o Vasco, por 6 a 1, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Logo após à partida o diretor de futebol do Atlético, Alexandre Faria, anunciou a demissão do comandante. "Foi um dia ridículo. A partir de hoje o (Alexandre) Gallo não é mais técnico do Atlético", disse Alexandre Faria em entrevista à Rádio Itatiaia. O dirigente completou: "O Gallo é uma pessoa de alto nível intelectual, é um grande profissional. Ele entendeu o momento do clube, foi capitão do clube durante vários anos e estava realizado o sonho dele que era comandar o Atlético. Infelizmente, no futebol a gente tem que tomar algumas atitudes diante de insucessos tão latentes como o de hoje". Após deixar o Atlético, Gallo rodou por diversos clubes, inclusive comandou as categorias sub-15, sub-17, sub-20 e olímpica da seleção brasileira. O último trabalho como técnico foi em 2017, quando treinou o Vitória por 11 jogos, somando três vitórias, dois empates e seis derrotas. De acordo com o site oficial do Alexandre Gallo, em sua carreira como técnico ele soma 514 jogos, 259 vitórias, 117 empates e 138 derrotas. Um aproveitamento de 55,2%. O diretor Após este breve resumo da carreira de Alexandre Gallo como jogador e técnico, chegamos ao momento desejado. No dia 31 de outubro de 2017, Sérgio Sette Câmara, então candidato à presidência do Atlético, confirmou que, caso fosse eleito, Gallo seria o seu diretor de futebol. Sette Câmara foi eleito e a ideia foi concretizada. No dia 14 de dezembro, em cerimônia de posse da nova diretoria, Alexandre Gallo foi apresentado à imprensa e ao torcedor alvinegro, já deixando claro que o planejamento seria diferente dos últimos anos. Após grandes contratações no período em que Daniel Nepomuceno esteve na presidência do Atlético, a expectativa dos torcedores se manteve e Alexandre Gallo mal teve tempo para assumir a nova função e já começou a ser cobrado por reforços. Aos poucos as negociações foram ganhando conhecimento dos torcedores e algumas foram confirmadas pelo clube. "Temos a ideia de fomentar um trabalho um pouco diferente do que vinha sendo feito. A gente respeita bastante o que aconteceu até agora e com certeza alguns investimentos irão acontecer", disse Gallo em sua posse. A primeira contratação do Atlético para 2018 foi também a primeira da gestão do Sérgio Sette Câmara e, claro, o primeiro nome anunciado por Alexandre Gallo. Contratado no dia 14 de dezembro, juntamente à cerimônia de posse, Arouca chegou ao Atlético por empréstimo, cedido pelo Palmeiras. Jogador com boa passagem por Fluminense, Santos e São Paulo, o volante despertou a expectativa do torcedor atleticano. Entretanto, em campo Arouca não conseguiu corresponde-la e em menos de seis meses perdeu espaço no elenco. As últimas notícias 18


sobre o jogador, inclusive, dão conta que ele está em processo de rescisão contratual para acertar a transferência para o Vitória. Um dia após anunciar a contratação do Arouca o Atlético acertou a chegada, também por empréstimo, do lateral-direito Samuel Xavier, que estava no Sport. A chegada do jogador deixou em entrelinhas a possibilidade de Marcos Rocha deixar o Galo. No dia 18 de dezembro o Atlético anunciou mais uma contratação por empréstimo. Desta vez a cara nova ficou por conta do atacante Erik, que estava sem espaço no Palmeiras. Os rumores nesta época eram de uma possível transferência de Fred para o Flamengo. A negociação acabou não evoluindo, mas como no dia 21 de dezembro o Atlético anunciou a contratação de Ricardo Oliveira, ficou evidente que o centroavante poderia mesmo deixar o elenco alvinegro. Esta dúvida foi encerrada no dia 24 de dezembro, quando o Atlético anunciou oficialmente que Fred e Rafael Moura estavam deixando o clube. Quatro dias depois foi a vez de Marcos Rocha acertar com o Palmeiras, desta vez em uma troca que trouxe Róger Guedes, por empréstimo, ao Galo. Ainda antes do fim de 2017 o Atlético anunciou mais três saídas: o meia Marlone e os atacantes Capixaba e Robinho. As primeiras críticas O ano de 2018 começou com as primeiras críticas ao trabalho de Alexandre Gallo. Evidentemente, nenhum profissional que estivesse em seu lugar seria unanimidade entre os torcedores. O principal motivo da desaprovação, de acordo com os torcedores na época, era o excesso de jogadores emprestados e que chegaram do Palmeiras por estarem sem espaço em um dos principais elencos do país. Sem dinheiro em caixa, o presidente Sérgio Sette Câmara iniciou o discurso de ser criativo nas contratações. A prova disso foram os dois nomes anunciados pelo clube em janeiro. Iago Maidana, que havia atuado em 2017 pelo Paraná, na Série B do Campeonato Brasileiro, e Tomás Andrade, jovem recém-promovido ao elenco profissional do River Plate/ARG, foram outros dois nomes a chegarem ao clube por empréstimo. Em contrapartida, Erazo, Alex Silva e Mansur deixaram o Atlético. Novamente, o fato de não estar disputando os principais nomes disponíveis no mercado e estar montando um elenco com mais jogadores emprestados que contratados em definitivo incomodou os torcedores. O time ainda não havia entrado em campo, mas já despertava a desconfiança e a impaciência dos atleticanos. Na reapresentação do elenco, no dia 4 de janeiro deste ano, Alexandre Gallo disse, em entrevista coletiva na Cidade do Galo, a tônica das contratações para esta temporada. "Tem que estar atento ao mercado. Os jogadores que nós estamos trazendo são jogadores que já tiveram momentos bons, em times grandes, de alto rendimento. A gente 19


confia que com o nosso trabalho e a comissão técnica experiente que a gente tem, que eles possam realmente nos dar um retorno em alto nível", disse Gallo. À época o Atlético era comandado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, treinador que também dividia a opinião dos torcedores. O que o Alexandre Gallo e o clube não contavam era com um desentendimento do treinador com o repórter Léo Gomide, da Rádio Inconfidência. O desentendimento quase chegou às vias de fato e aconteceu após o empate do Galo com o Atlético-AC, em 1 a 1, pela primeira fase da Copa do Brasil. Na ocasião, Oswaldo de Oliveira se irritou com uma pergunta feita pelo Léo Gomide durante a entrevista coletiva e partiu para cima do repórter, sendo contido por outros jornalistas que estavam no local. Somada ao resultado ruim, a confusão aumentou a pressão sobre a diretoria e a declaração de Alexandre Gallo aumentou a ira da torcida. "São duas coisas distintas. O primeiro é o cenário técnico de uma partida que não foi boa, apesar da nossa classificação. O segundo é o acontecimento (a confusão) que sem dúvida é lamentável. O Oswaldo (de Oliveira) tem 40 anos no futebol, um cara extremamente sensato, que nunca teve uma reação assim. Então foi justamente uma reação após um xingamento. Após uma reunião com o nosso presidente, Sérgio Sette Câmara, decidimos que para este momento fica vetada a entrada do Léo Gomide na Cidade do Galo, até para que se evite qualquer problema futuro. Até segunda ordem ficaremos desta maneira", disse o diretor de futebol em entrevista à TV Galo.

Campeão da Libertadores com o Atlético, em 2013, Cuca era o nome desejado por boa parte dos torcedores e também pela diretoria atleticana. Entretanto, o casamento não foi reatado (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

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O início de temporada abaixo do esperado e a pouca agressividade do Atlético no mercado já eram suficientes para uma enorme pressão da torcida sobre a diretoria. Na ocasião a torcida pedia a demissão de Oswaldo de Oliveira, fato que aconteceu um dia após Alexandre Gallo mencionar o afastamento de Léo Gomide da Cidade do Galo. "A decisão é exclusivamente técnica". Desta forma, Alexandre Gallo descartou qualquer relação da demissão do técnico Oswaldo de Oliveira com a confusão com o jornalista. "Nós entendemos que contratamos um time, claro que com o aval do treinador, que tecnicamente teria condições de nos entregar um futebol melhor. Quem está jogando bem no Brasil hoje? Ninguém ainda. Porém, a gente sentiu que a evolução não estava existindo na parte técnica. Nós fizemos 30 minutos de um ótimo jogo (contra o Democrata-GV, pelo Campeonato Mineiro), mas não teve sequência", explicou Alexandre Gallo. Em um primeiro momento o diretor de futebol do Atlético não quis comentar sobre um nome para substituir o Oswaldo de Oliveira. Entretanto, técnicos como o Cuca, Felipão, Abel Braga e Fábio Carille foram procurados, mas recusaram o convite atleticano. Sem saída, Thiago Larghi foi sendo mantido à frente da equipe. A entrevista coletiva sobre a demissão do Oswaldo de Oliveira ocorreu no dia 9 de fevereiro, data em que também veio a conhecimento dos torcedores que Thiago Larghi seria o técnico interino. Recentemente este fato ainda gerava críticas dos torcedores, uma vez que a diretoria atleticana era cobrada para oficializar a efetivação do treinador, que tem bom desempenho no comando do clube. "Com ele (Oswaldo de Oliveira) sai praticamente toda a comissão técnica. Quem continua aqui como auxiliar, agora fixo da nossa casa, é o Thiago Larghi, que vai fazer o próximo jogo com o Caio (Zanardi) como seu auxiliar", disse Gallo na ocasião. Os dias posteriores à demissão do Oswaldo de Oliveira foram de muitas especulações e a expectativa da maior parte dos torcedores era pelo retorno do Cuca, que estava sem clube – e segue desta forma até o fechamento desta edição. Oficialmente o Atlético externou apenas a negociação com o comandante do título da Copa Libertadores de 2013. "O Cuca era o nome. Estávamos em contato com seu representante desde sexta-feira. No domingo, falei três vezes com o Eduardo Uram. A gente tinha convicção que iria acertar, por isso falei em prazo até terça-feira na entrevista coletiva. Falei até das características do time na entrevista, encaixaria tudo, não só pelo histórico que ele tem no clube, mas pelo estilo de trabalho dele com nosso elenco. Hoje (segunda-feira, dia 12 de fevereiro), conversei por quase uma hora com ele (Cuca). Ele gosta do elenco, acha que o time é competitivo. Mas ele declinou, diz ter uma viagem com a família. Tentamos encaixar datas, já que teremos a parada para a Copa, com intertemporada, mas não foi possível. Hoje, na hora do almoço, encerramos a situação, tive de respeitar a vontade dele", disse Alexandre Gallo em entrevista ao site GloboEsporte.com. Cuca chegou a confirmar a conversa com Alexandre Gallo, mas não entrou em deta21


lhes. Na ocasião o diretor de futebol do Atlético confirmou que o clube iria procurar outro nome, mas acabou não obtendo sucesso nas tratativas. Entrelinhas, Thiago Larghi foi confirmado como técnico do Galo no dia 26 de março, quase dois meses após a demissão do Oswaldo de Oliveira. "Para nós, hoje ele é o nosso técnico. A interinidade está dentro dos treinadores do Brasil. Quero que você me fale um treinador que não é interino. Então a gente não tem necessidade nenhuma de anunciar. Ele é funcionário do clube. Nós estamos extremamente felizes com o trabalho. Não temos necessidade de mudar a consciência do que estamos querendo. Ele está fazendo um ótimo trabalho", disse Gallo em entrevista ao SporTV. A oficialização do Larghi como técnico, porém, aconteceu somente no dia 25 de junho, por meio do perfil oficial do presidente Sérgio Sette Câmara. Se a pressão por um novo técnico cessou, por reforços não. A insatisfação dos torcedores com alguns jogadores gerou uma grande pressão sobre a diretoria alvinegra e diversas críticas ao Alexandre Gallo. Com o caixa escasso, o diretor de futebol do Atlético foi veementemente criticado nas redes sociais devido à negativa dos jogadores em se transferir para o clube. O Campeonato Brasileiro veio para acalmar os torcedores, uma vez que o Galo chegou a liderar a competição. Entretanto, bastou a primeira sequência sem vitórias acontecer para as críticas ganharem força novamente.

A efetivação de Thiago Larghi como técnico do Atlético agradou os torcedores (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

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Após a derrota para o Sport, por 3 a 2, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, Alexandre Gallo deu uma entrevista coletiva questionando com veemência a arbitragem. Bastante irritado, Gallo questionou um pênalti marcado a favor do Sport, após a bola bater na mão do zagueiro Gabriel dentro da área. "Eu vim aqui hoje falar de arbitragem. Nós não podemos, mais uma vez, estar aqui em um pós-jogo reclamando de uma situação dessas. Estamos tentando uma aproximação com a arbitragem na CBF. Nós queremos exclusivamente critério. Isso já aconteceu com o Atlético cinco vezes. Nós temos gravados um pênalti exatamente igual ao que foi marcado hoje contra o Atlético em cinco jogos. Isso nos incomoda bastante e, se acontece para um, tem que acontecer para todos", disse o diretor de futebol do Atlético. Elogios Não podemos resumir somente a críticas o trabalho do Alexandre Gallo. Recentemente o diretor de futebol foi elogiado após acertar as contratações de Yimmi Chará e David Terans, que chegam para reforçar o Atlético no segundo semestre. Chará é a maior contratação do Galo para esta temporada, com investimento de cerca de R$ 22,2 milhões. O clube contou com ajuda de investidores nesta aquisição. Ambas as contratações foram elogiadas pelos torcedores, sobretudo a do atacante Chará, destaque do Junior Barranquilla, da Colômbia. Certamente os elogios serão ampliados caso Alexandre Gallo consiga a manutenção do atual elenco, sobretudo de Róger Guedes, artilheiro do Campeonato Brasileiro.

O atacante colombiano Chará é a maior contratação do Atlético para esta temporada. O nome agradou e encheu os torcedores de expectativa (Foto: Reprodução/Atlético)

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este primeiro semestre do Atlético ninguém foi mais criticado que o Alexandre Tadeu Gallo, diretor de futebol do clube alvinegro e braço direito do presidente Sérgio Sette Câmara. As contratações ou a falta delas incomodaram os torcedores, que não pouparam críticas ao dirigente nas redes sociais. De janeiro a maio deste ano o Atlético contratou 10 jogadores, sendo que a maior parte deles atualmente figura no banco de reservas da equipe, alguns tendo poucas oportunidades e outros que já até saíram do clube. Erik, Tomás Andrade, Róger Guedes, Ricardo Oliveira, Emerson. Preparamos um raio-x com estatísticas de todos os jogadores contratados pelo Atlético até maio deste ano.

Homem de confiança do presidente Sérgio Sette Câmara, Alexandre Gallo é o responsável por buscar reforços para o técnico Thiago Larghi (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

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AROUCA Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

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EMERSON Foto: Reprodução/Globo Minas

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ERIK Foto: Bruno Cantini/AtlĂŠtico

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IAGO MAIDANA Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press

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JUNINHO Foto: Bruno Cantini/AtlĂŠtico

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MATHEUS GALDEZANI Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

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RICARDO OLIVEIRA Foto: Bruno Cantini/Atlético

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RÓGER GUEDES Foto: Joao Guilherme/Raw Image

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SAMUEL XAVIER Foto: Reprodução/Atlético

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TOMÁS ANDRADE Foto: Bruno Cantini/Atlético

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02/07/2008 – O Atlético acertou a troca por empréstimo do atacante Marinho pelo lateral-direito Mariano, do Ipatinga. 02/07/2008 – O Atlético acertou a venda do lateral-direito Coelho para o Bologna/ ITA. 02/07/2008 - O Atlético acertou a contratação do goleiro Victor, que estava no Grêmio. 05/07/2008 – O lateral-esquerdo Thiago Feltri foi emprestado ao Goiás. 10/07/1997 – O atacante Marques estreou pelo Atlético. Na ocasião o Galo perdeu para o Palmeiras por 1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. 14/07/2009 – O Atlético acertou a contratação do lateral-esquerdo Wellington Saci, que estava no Corinthians. 16/07/2008 – O Galo repassou o zagueiro Ricardo Martínez e o lateral-direito Rodrigo Silva ao Gama. 18/07/2008 – O atacante Danilinho foi vendido ao Jaguares/MEX por R$ 6,3 milhões. 19/07/2008 – O meia Lenílson foi apresentado como novo reforço do Atlético. 21/07/2008 – O Atlético acertou a rescisão de contrato de forma amigável com o lateral-esquerdo Agustín Viana. 22/07/2008 – O atacante Almir rescindiu amigavelmente o seu contrato com o Atlético. 22/07/2009 – O atacante colombiano Rentería foi contratado pelo Atlético. O jogador estava no Braga/POR. 23/07/2012 – O Galo anunciou oficialmente a contratação do lateral-direito Michel, que estava no Almería/ESP. 24/07/2008 – O Atlético acertou a contratação do atacante Jael, que estava no Criciúma. 24/07/2013 – O Atlético é campeão da Copa Libertadores. 31/07/1999 – O atacante Guilherme estreou com a camisa do Atlético na vitória sobre o Gama, por 2 a 0, pelo Campeonato Brasileiro. 31/07/2008 – O técnico Alexandre Gallo foi demitido após derrota para o Vasco, por 6 a 1, no Campeonato Brasileiro.

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