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Construções

DIRECTORA LINA VINHAL

ESTE CADERNO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO 587 DE 01 SETEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

hfconstrucoes.alojamentogratuito.com hfconstrucoes.01@gmail.com

De 07 a 11 de Setembro

Castelo de Montemor acolhe este ano festas concelhias

Devido às obras de requalificação do centro histórico da vila de Montemor-o-Velho, as festas anuais do concelho decorrem este ano no castelo. A nova localização obrigou à reorganização de toda a orgânica do evento que, desta feita, conta com três palcos: um destinado a acolher os principais concertos, outro para os “disc-jockeys” e outro ainda para a actuação das colectividades concelhias (instalado junto à área dedicada à gastronomia). Nesta edição, as tasquinhas ganham também nova morada, uma vez que serão instaladas no largo exterior do castelo, habitualmente usado como zona de estacionamento. De 07 a 11 de Setembro, o castelo de Montemor-o-Velho vai receber os espectáculos dos Expensive Soul, da banda Tributo aos Beatles, Tony Carreira, André Sardet e o Mont Fest Jazz, que conta com a participação da cantora Maria João e da Orquestra de Jazz de Matosinhos.

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Festas do concelho decorrem este ano no castelo As festas anuais de Montemor-o-Velho decorrem este ano de 7 a 11 de Setembro, sob o signo da contenção. Orçado em 110.000 euros – menos 33 por cento relativamente ao ano passado –, o evento continua ainda assim a contar com artistas de renome nacional, com destaque para os Expensive Soul, Tony Carreira, AndrĂŠ Sardet e Maria JoĂŁo. Este ano, as festas voltam a realizar-se no castelo de Montemor-o-Velho, “um dos palcos mais bonitos que a regiĂŁo Centro pode oferecerâ€?, nas palavras de Pedro Machado. A mudança de cenĂĄrio deve-se Ă s obras de requali %&

> da vila de Montemor-oVelho que tem servido o palco das festas nos últimos anos – as obras do centro

> no âmbito das intervençþes previstas no Centro de Alto Rendimento e da Operação Individual de Regeneração Urbana de Montemor-oVelho. O vereador da Câmara Municipal aproveitou a

Os vereadores Pedro Machado e Alexandra Ferreira apresentaram as festas deste ano

conferĂŞncia de Imprensa de apresentação dos festejos, realizada no passado dia 24, para evidenciar a obra em curso, destacando nomeadamente a instalação de um ascensor mecânico entre o centro da vila e o castelo. Para Pedro Machado, este projecto vai “ter um importante impacto na >

vilaâ€?, na medida em que os turistas que visitam o castelo tenderĂŁo a deslocar-se tambĂŠm ao centro da vila. A nova localização obrigou Ă reorganização de toda a orgânica do evento que, desta feita, conta com trĂŞs palcos: um destinado a acolher os principais concertos, outro para os “disc-jockeysâ€? (animado

a partir da meia-noite) e outro para a actuação das colectividades concelhias. De referir que o palco destinado à cultura popular estå instalado junto às tasquinhas que, este ano, estarão montadas no largo exterior do castelo, habitualmente usado como zona do estacionamento. A edição de 2011 conta com

30 expositores na ĂĄrea das tasquinhas, cujo acesso ĂŠ gratuito. “Este ĂŠ um espaço Ăşnico e um ex-libris do concelho que, com certeza, vai valorizar este cartaz e estas festasâ€?, salientou, por sua vez, Alexandra Ferreira, demonstrando-se satisfeita com os concertos deste ano, que do seu ponto de vista sĂŁo “muito atractivosâ€? ˆ

† A vereadora enalteceu ainda a participação do tecido associativo que, destacou, desempenha um papel determinante na dinamização das festas. “Penso que estamos perante umas festas dignas que honram este concelhoâ€?, sintetizou, manifestando-se confiante que elas serĂŁo “ponto de encontro dos montemorenses e de todos os que queiram visitar e desfrutar deste belĂ­ssimo cartazâ€?. A vila rainha do Baixo Mondego ĂŠ ainda palco de vĂĄrias iniciativas ligadas Ă â€œfesta bravaâ€?, tradição bastante enraizada nesta zona do paĂ­s. Como ĂŠ habitual, as festas integram tambĂŠm di-

versos eventos desportivos e culturais. Este ano, o preço dos bilhetes estĂĄ ligeiramente mais caro. Nos dias 7, 8 e 10 de Setembro – em que actuam respectivamente Expensive Soul, Tributo aos Beatles e AndrĂŠ Sardet –, o preço do bilhete individual (para maiores de 16 anos) ĂŠ de trĂŞs euros e meio, enquanto o K A 9 de Setembro, dia em que actua Tony Carreira, a entrada custa cinco euros. O livre-trânsito individual custa dez euros. No dia 11, a entrada para o Mont Fest Jazz, que conta com a participação da cantora Maria JoĂŁo e da Orquestra de Jazz de Matosinhos, ĂŠ gratuita. As festas de Montemoro-Velho sĂŁo organizadas pela Câmara Municipal em parceria com as associaçþes culturais, desportivas e recreativas, Centro Equestre de Montemor-o-Velho, CĂ­rculo de Xadrez de Montemor-o-Velho, Imprensa Nacional Casa da Moeda, Juntas de Freguesia do concelho e Museu Nacional de Machado de Castro.

Cenårio dos festejos tem doze sÊculos de história Ex-libris do concelho, o castelo de Montemoro-Velho Ê, hå muito, o equipamento cultural por excelência do município. O castelo, que Ê um dos maiores e mais antigos do país, tem como acessos a Porta da Peste (acesso rodoviårio) e a do Sol (acesso pedonal, nas ruas medievais). Cercado por arrozais, o castelo que remonta ao sÊculo IX destaca-se por possuir amplas zonas ajardinadas e uma igreja (a Igreja de Santa Maria da Alcåçova que ainda hoje Ê escolhida por muitos montemorenses para celebrar o seu casamento).

O Paço das Infantas, Casa de Chå e a torre do > & elementos marcantes do espaço e que convidam os visitantes a (re)descobrir a %& Palco de muitas lutas, & > tambÊm devido às disputas entre os príncipes e reis de Portugal, e atÊ nas invasþes francesas, o castelo foi sendo reparado, ampliado e modificado ao longo dos sÊculos, mas se alguma coisa marca a

> K facto nela ter sido decidida a morte de InĂŞs de Castro. Ao longo dos anos, a quebra progressiva do

interesse militar deste tipo de estruturas foi ditando ou o abandono ou a sua utilização com outros existir no seu interior, um cemitÊrio, junto à igreja da Alcåçova, que foi retirado em meados dos sÊculo XX. A partir de 1936 o castelo foi alvo de sucessivas intervençþes de conservação, com destaque para a reconstrução das muralhas. Foi ainda colocada instalação elÊctrica e criada uma casa de chå no que resta do chamado Paço das Infantas. Estå

* mento Nacional.

O castelo ĂŠ, por excelĂŞncia, o equipamento cultural do municĂ­pio

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A Câmara Municipal de Montemor-o-Velho vai homenagear no prĂłximo dia 8 o pastel de TentĂşgal, no âmbito da sessĂŁo solene do Feriado Municipal. O municĂ­pio decidiu atribuir a Medalha de MĂŠrito Cultural Ă quele que ĂŠ o doce Ă­cone do concelho e “embaixadorâ€? da doçaria conventual nacional. A distinção vai ser entregue Ă Confraria da Doçaria Conventual de TentĂşgal e visa “reforçar o posicionamentoâ€? desta iguaria no concurso televisivo das sete maravilhas gastronĂłmicas. O pastel de TentĂşgal ĂŠ, comentou Pedro Machado, em conferĂŞncia de Imprensa, um “produto de excelĂŞnciaâ€? com expressĂŁo nacional e que representa centenas de postos de trabalho no concelho. Na mesma cerimĂłnia serĂŁo ainda entregues Medalhas de MĂŠrito Municipal e Dedicação aos funcionĂĄ-

rios JosÊ Maria Cadima Cardoso, Maria Antónia Santos Lopes Cadima e Rosa Maria Lopes Julião. Embaixador por excelência da doçaria conventual nacional, o cÊlebre pastel de folhas estaladiças e com recheio de doce de ovos Ê

do concurso das 7 Maravilhas da Gastronomia. Lançado no inĂ­cio do ano, o concurso televisivo vai revelar no prĂłximo dia 10 de Setembro as sete iguais mais votadas. A receita do mais famoso e reputado doce TentĂşgal nasceu no silĂŞncio monĂĄstico das celas das freiras da Ordem das Carmelitas Calçadas. Envolta em secretismo ao longo de anos, a receita = Š zinha do Mosteiro de Nossa Os PastĂŠis de TentĂşgal ainda hoje sĂŁo feitos Ă mĂŁo porque sĂŁo demaSenhora do Carmo, fundado siado complexos e delicados para serem confeccionados Ă mĂĄquina por iniciativa do 2Âş Conde de TentĂşgal, D. Francisco Sucessivas camadas de lhada, que quando trincadas NĂŁo se pode precisar de Mello, em 1560. uma espĂŠcie de massa fo- se desfazem, estaladiças, na a data da sua origem, mas boca, ocultam um recheio, ĂŠ certo que a venda destes suave e adocicado, Ă base PastĂŠis era uma importante de ovos. fonte de receitas do Mos-

! " # O tempo encarregarse-ia, no entanto, de tornar a receita mais divulgada pelas gentes da terra, se bem que a sua confecção continue a ser complexa e difícil. Os pastÊis de Tentúgal são feitos à mão porque são demasiado delicados para serem confeccionados à måquina. Só se utiliza a måquina para amassar a massa. O pastel de Tentúgal, assim como iguarias igualmente típicas da concelho

de Montemor-o-Velho vão estar em destaque nas tasquinhas que este ano serão instaladas no largo exterior do castelo – e cujo acesso Ê, por isso, gratuito. Com três dezenas de expositores, as tasquinhas vão servir, sempre à hora do jantar, vårias especialidades gastronómicas, entre as quais o arroz malandro de cabidela e o pato à moda do Mondego. O concelho de Montemor-o-Velho Ê um dos

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mais ricos a nível gastronómico, mas Ê no campo da doçaria que a tradição Ê mais antiga. Entre os muitos doces que os visitantes podem apreciar contam-se papos de anjo, as barrigas de freira e as queijadas de Pereira, as espigas doces de Montemor, as queijadas e os pastÊis de Tentúgal, o arroz doce e as papas de moado confeccionadas à base de sangue de porco e especiarias.

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MONTEMOR-O-VELHO: Rua FernĂŁo Mendes Pinto - Mercado Municipal, Loja 9 3140-276 MONTEMOR-O-VELHO | Tel. 239 688 155/6 - Fax 239 688 157 TM. 925 765 398 | Email: sicomedia@axa.pt POMBAL: Rua 1Âş de Maio, 10 | 3100-477 POMBAL | Tel. 236 209 320/1/2 Fax 236 209 329 | TM. 925 765 394

teiro, razĂŁo pela qual a sua confecção era conhecida apenas pelas religiosas e por um restrito nĂşmero de serviçais, as chamadas criadas das freiras. ConstruĂ­do para recolher 30 religiosas, o Convento de TentĂşgal albergou geralmente entre 50 e 60, pelo menos atĂŠ Mouzinho da Silveira ter proibido o noviciado em Portugal, em 1833. A partir desta data, os Mosteiros de freiras estavam condenados a desaparecer. A Ăşltima freira do Mosteiro de TentĂşgal faleceu em 1898. Com a decretação da extinção das Ordens Religiosas, a histĂłria do Pastel de TentĂşgal autonomiza-se W vento da vila. As criadas dispensadas sĂŁo detentoras do almejado segredo, mas estas mantĂŞm a filosofia das suas ex-patronas, comercializando os deliciosos pastĂŠis, mas mantendo a receita no “segredo dos Deusesâ€?.


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Artistas de renome e “disc-jockeysâ€? animam castelo Apesar da contenção, a edição deste ano das festas de Montemor-o-Velho voltam a ter com um cartaz de

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Os cabeças de cartaz sobem ao palco principal, diaria €€ Â?     %& depois no palco secundĂĄrio, atĂŠ Ă s 02h00, com os “discojockeysâ€? Glue (dia 7 de Setembro); Funkyou2 (dia 8), The Y : ž; Â&#x;  Âƒ ™

: ‚ ; $ : # Š Z Z ; animar a zona das tasquinhas – que estarĂŁo abertas das ‚ž   ÂŠ  Â€   $ ÂĄ %& % [ ÂŒ K : ‚ž   22h30); no dia 8, o palco estĂĄ reservado para as bandas concelhias ( entre as 18h00 e as 20h00) e para a banda RED (entre as 20h00 e as 22h30); no dia 9 hĂĄ folclore a partir das 19h00 e danças depois das 20h00; no dia 10 o palco das tasquinhas vai ser animado por vĂĄrios jovens

‚ž   Â€Â€ Â? ? Ăşltimo dia ĂŠ destinado ao folclore concelhio (entre as ‚ž   Â€Â€ Â? ; EXPENSIVE SOUL Os Expensive Soul

& seu estilo de mĂşsica seja K Z suem uma sonoridade que / Â…] ]¢ÂŒÂ…+ =+ A formação nuclear do projecto resulta da uniĂŁo de New Max (cantor/produtor) ' :*W; Š }

` & # ‚žžž €  £ %& ˆŒ w† Este disco viu a luz do dia no circuito independente da auto-edição e caminhou sozinho, conquistando os “me †

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/ = ¤ ¤  Â€= Os Expensive Soul destacam-se pelo facto de serem Z K " ÂŒ ` €  ¼ % ˆ W † € Â‚ Âˆ\ † ? ÂĄ ? Â? Â? TRIBUTO AOS BEATLES ? ÂŒ a banda mais conhecida Ă escala planetĂĄria, continuam a fazer parte do

embora tenham terminado ? -

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FICHA TÉCNICA COORDENAĂ‡ĂƒO EDITORIAL E TEXTOS Benedita Oliveira PUBLICIDADE Ivone Crespo PUBLICIDADE

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%k Enquadrados pelo ambiente da ĂŠpoca, os mĂşsicos da banda tributo prometem fazer as delĂ­cias dos fĂŁs e de todos aqueles que reconhecem na mĂ­tica banda a raiz do =  ÂŒ § ? Â? Â? TONY CARREIRA Tony Carreira, um dos maiores nomes da mĂşsica nacional e o maior fenĂłmeno de popularidade nos Ăşltimos anos em Z mente no palco principal das festas de Montemor =_ Com uma boa dose de charme, o cantor ĂŠ um dos

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O espectĂĄculo dado em 2000 no teatro Olympia, em Z

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k # % tória no certame de Montemor-o-Velho e ano após ano Š ? }

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AndrĂŠ edita o primeiro

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se dar a conhecer ao pĂş

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mĂşsica, uma aposta sĂłlida,

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%k sucesso, ao mesmo tempo que as aproxima da sua

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= Š Q mais de 130 espectĂĄculos ao vivo, aplaudidos de Norte / % Em 2008, o cantor volta Ă estrada com a “Eco Tourâ€? }

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/ ‚ ? Â? Â? MARIA JOĂƒO & ORQUESTRA DE JAZZ DE MATOSINHOS Um dos momentos altos das festas de Montemor-o-Velho ĂŠ o Mont Fest Jazz que conta este ano com a participação da cantora Maria JoĂŁo e da Orquestra de Jazz de *

Maria JoĂŁo vai apresentar o seu novo disco, “Amoras Y † %k lar brasileiro, de standards norte-americanos e de temas * ƒ Com “Amoras e Framboesasâ€?, a cantora reincide

%& Embora o percurso principal de Maria JoĂŁo tenha sido %&

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Quadromor aposta na internacionalização CampeĂŁo das ProvĂ­ncias (CP) – Quando surgiu este projecto empresarial? Almeida da Silva (AS) – A Quadromor foi fundada em 18 de Setembro de 1998 por empresĂĄrios com experiĂŞncia na ĂĄrea, reunindo quadros qualificados que garantem uma cabal resposta Ă s solicitaçþes do mercado e dos clientes. A ideia da Quadromor representou o desĂ­gnio de garantir uma excelsa qualidade e capacidade de resposta no mercado das montagens elĂŠctricas e de instrumentação industrial. SentĂ­amos que com as capacidades e Know-how que conseguimos reunir, tĂ­nhamos capacidade de fazer melhor e dar uma resposta diferente Ă s solicitaçþes de clientes cada vez mais exigentes e da complexidade crescente de um mercado cheio de oferta, mas sem nenhuma empresa que marcasse uma diferença extraordinariamente positiva. EstĂĄvamos certos, o presente prova isso e o futuro corroborarĂĄ com este nosso objectivo, viços de excelente qualidade, a criar valor e conforto em Portugal e no mundo. CP – Qual ĂŠ a principal ĂĄrea de actividade da Quadromor? AS – Claramente o nosso

core business sĂŁo as montagens elĂŠctricas e de instrumentação no sector industrial. De forma mais clara, executamos instalaçþes desta Ă­ndole em lĂ­feras, papeleiras, centrais de ciclo combinado, centrais de cogeração, centrais tĂŠrmicas, parques eĂłlicos, fotovoltaicos, barragens, mini-hidricas, termosolares, eta’s e etar’s, vĂĄrias industrias de transformação, subestaçþes, entre outras que seria extenso referir. A nossa capacidade de resposta centra-se claramente nos sectores de ambiente, energia, energias renovĂĄveis, industria, infra-estruturas, logĂ­stica, manutenção, telecomunicaçþes e transportes. CP – Quais sĂŁo os serviços mais requisitados pelos vossos clientes? AS – Nesta ĂĄrea tĂŁo espe &

diversidade de clientes nem de serviços dos quais se pos quais prestamos com mais frequência, pois o que de mais fazemos coincide com o que Ê o nosso core business, ou seja, a electricidade e instrumentação industrial. O existem de facto mais projectos nos sectores das energias renovåveis, ambiente e sistemas de produção energÊtica,

porque sĂŁo claramente ĂĄreas nevrĂĄlgicas de investimentos regionais e nacionais em vĂĄrios paĂ­ses. HĂĄ anos que se investe aqui com vista a uma melhor rentabilidade e sustentabilidade e onde temos uma enorme experiĂŞncia, acompanhando a evolução dos sistemas e prestando uma % nos nossos clientes e nos donos de obra. Nesta matĂŠria, reconhecemos que temos vindo a acrescentar valor e que somos reconhecidos em Portugal e em muitos outros paĂ­ses como uma marca forte de garantia de exequibilidade, segurança e qualidade. CP – Quais sĂŁo os projectos mais emblemĂĄticos da empresa? AS – É difĂ­cil estabelecer os critĂŠrios de consideração para emblemĂĄtico, atĂŠ porque temos executadas 618 obras, mas por um critĂŠrio de grandeza e importância nacional, diria que em Portugal: as CTCC de Lares e Carregado, ] [ / e Leça da Palmeira, a desnitrificação e desulfurização da EDP em Sines e no Pego em Abrantes, o Metro de Lisboa e Porto. Em Espanha as CTCC de Besos, Castellon, CastejĂłn e Soto Ribera e as vĂĄrias fotovoltaicas e termosolares. Em França foto-

voltaicos e reestruturaçþes + CTCC de Moerdijk, em Angola plataformas petrolĂ­feras w & # Fajr, na Siria CTCC de Nassarien e Zayzoun, na RomĂŠnia o projecto Leihliu, na RĂşssia os terminais petrolĂ­feros de Krasnodar e Novorossiysk, em Macau a fĂĄbrica da Hovione, na Coreia do Sul a ' no MĂŠxico a fĂĄbrica da Saint [ W mex, no PanamĂĄ a cimenteira da Cemex e na Venezuela o projecto de concentração mineiro e Trinidad y Tobago a CTCC. CP – A actual conjun actividade da empresa? AS – A actual conjuntura incide na Quadromor, como em todas as empresas por via de alguma restritividade e falta de liquidez no mercado o que obriga a qualquer gestor prudente a rever a sua estrutura de custos e a ter mais cuidados. Contudo, ao nĂ­vel das vendas e da procura dos nossos serviços, felizmente, po em contra ciclo e que a crise ainda nĂŁo chegou. Entendo que os prĂłximos dois anos, serĂŁo no mercado ibĂŠrico e atĂŠ europeu, cruciais e apenas manter-se-ĂŁo as empresas que

inovaram e que têm capacidade de investimento em factores dinâmicos de competitividade. Talvez seja mais fåcil mostrar alguns números representativos da linha estratÊgica que temos adoptado na nossa gestão. Com excepção conjuntural de dois anos, a Quadromor cresceu sempre em facturação, tendo em 2005 crescido 79%, o ano passado 15% e temos um previsão de crescer este ano 20% e atingir uma facturação de 17.500.000 euros. Cerca de 74% da nossa facturação Ê exportação e 72% correspondem a uma localização de projectos comunitårios e países terceiros. Nos últimos anos a mÊdia de obras executadas por ano Ê de 66. Colaboram na Quadromor mais de 500 pessoas que todos os dias, por vårios países criam valor. Temos implementado um sistema integrado de qualidade, ambiente e higiene e segurança no trabalho. A nossa aposta Ê continuar a investir num excelente quadro de recursos humanos competente e quali

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dos clientes e cumprir com w tir em factores dinâmicos de competitividade que nos tragam a versatilidade e o enquadramento empresarial para estarmos preparados

António Carlos Almeida da Silva, presidente do Conselho de Administração da Quadromor

para um mercado global, complexo, rĂĄpido e exigente. / ridade estratĂŠgica, ela ĂŠ claramente, entre outras ĂŠ certo, a expansĂŁo internacional e a

%& ção de risco. Estamos cientes que apenas com uma visão global podemos vencer a crise e continuar em contra ciclo.

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“A Quadromor Electricidade e Instrumentação, SA, nĂşmero 75 do ranking das maiores empresas do distrito de Coimbra foi fundada em 1998, com sede em Montemor-o-Velho, executa projectos de Electricidade e Instrumentação industrial, a nĂ­vel Nacional e Internacional, os variados sectores como Meio Ambiente, Energias Alternativas, IndĂşstria, Manutenção, Infra-estruturas, Energia, Telecomunicaçþes, Transportes e LogĂ­stica.

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Festas dão notorie Apesar da contenção orçamental, as festas concelhias de Montemor-o-Velho mantêm um cartaz de grande atractividade. Com artistas tão diferenciados como Tony Carreira e a cantora de jazz Maria João, as festas decorrem este ano no castelo. Pedro Machado, vereador municipal com o pelouro do turismo e educação, acredita que a mudança de cenário será favorável ao evento, assim como o facto de a zona das tasquinhas ser de entrada livre. BENEDITA OLIVEIRA

Campeão das Províncias (CP) – Quais são as expectativas em

relação à edição deste ano? Pedro Machado (PM) – Temos consciência que temos uma conjuntura nacional diferente da que havia em 2010 e que a esmagadora maioria dos portugueses têm hoje mais dificuldades do que tinham em 2010. Também por isto o município criou um cartaz com menos dias de espectáculos (aliviando dessa forma o investimento financeiro que temos de fazer) e alternativas aos concertos pag os, nomeadamente através da animação popular e das tasquinhas, que são já uma tradição, em espaço não pago. Por outro lado, criámos outros motivos de interesse, nomeadamente ligados ao desporto e à cultura, que são eventos de entrada

livre e que permitem aos montemorenses e a quem nos visita beneficiar de um conjunto de animação sem ter de despender muito dinheiro. As festas de Montemor, que têm essencialmente um cariz popular, coincidem com a nossa feira anual que tem, por exemplo, a feira do cavalo, a feira da cebola, a feira da roupa velha, a feira da fruta... esta é a grande feira tradicional de Montemor-o-Velho e uma referência do concelho. Ou seja, quisemos, de alguma forma, perceber os sinais dos tempos, mas simultaneamente honrar aquilo que são os pergaminhos do concelho de Montemor-o-Velho. CP – As festas decorrem numa altura em

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Pedro Machado, vereador municipal com o pelouro do turismo e educação

que as pessoas ainda estão de férias... PM – As festas decorrem numa altura em que se acaba o período das férias e até coincidem com o início das colheitas, nomeadamente das vindimas. Naturalmente queremos também comemorar Nossa Senhora da Vitória, a padroeira de Montemor-o-Velho, e desta forma manter este cartaz nesta altura do ano. CP – O castelo já é muito visitado por turistas e esta é uma for ma de atrair mais pessoas... PM – Em Montemor quisemos criar, com a gestão da actual Câmara Municipal, liderada pelo dr. Luís Leal, dois eventos ao ano que garantissem uma visitação mais massiva, mas que fossem simultaneamente alicerçados na nossa cultura, história e património. As festas da vila têm por tradição a comemo-

ração da Nossa Senhora da Vitória, por ocasião da nossa feira anual, e depois tudo aquilo que hoje o cartaz das festas representa; já em Março, realizamos o Festival do Arroz. De seis em seis meses, o município tem dois eventos de referência sustentados na actividade económica e gastronomia. O pastel de Tentúgal é referenciado, assim como a Queijada de Pereira, mas também o castelo, Tentúgal, Montemor-oVelho, a vila de Pereira, de Verride, de Arazede... no fundo, procuramos dar notoriedade àquilo que é o nosso património e que ao longo do ano tem outros motivos de interesse. Cerca de 80.000 pessoas visitam por ano Montemor-o-Velho e em particular o castelo que é do século IX. O castelo tem doze séculos de história e é muito importante no conjunto da

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afirmação do município. Este ano temos uma outra novidade que é a assinatura de um protocolo de geminação com Montemor-o-Novo. Montemor-o-Velho tem protocolos de geminação com localidades de França, Brasil e Moçambique, mas não tínhamos com a nossa congénere de Montemor-o-Novo. No dia 8 de Setembro aproveitaremos as iniciativas do feriado municipal para assinalarmos esta nossa ligação a Montemor-oNovo, através da geminação. CP – Em que ponto está o processo de criação da marca Montemor-o-Velho? PM – Este é um processo que já foi a reunião de Câmara. O que queremos criar é um programa de comunicação e marketing para Montemoro-Velho alavancado no seu património, nas suas actividades principais,


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QUINTA-FEIRA

MONTEMOR-O-VELHO

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dade ao concelho As festas de Montemor-o-Velho vão ter tambÊm este ano uma delegação do Brasil.

O pastel de Tentúgal tem um lugar próprio nas maravilhas portuguesas e naquilo que Ê a nossa doçaria conventual

Q u e r e m o s q u e l e ve m daqui belĂ­ssimas recordaçþes e boas imagens do municĂ­pio, por forma a atrairmos cada vez mais g ente. Queremos que Montemor-o-Velho, que durante muitos anos teve o sector primĂĄrio como a sua actividade principal, tenha o sector secundĂĄrio e principalmente o sector terciĂĄrio como um dos motores do desenvolvimento local. CP – Acha que o pastel de TentĂşgal vai ser eleito uma das sete maravilhas gastronĂłmicas? PM – Estamos orgulhosos por o pastel de TentĂşgal integrar o concurso das sete maravilhas gastronĂłmicas. O pastel de TentĂşgal jĂĄ ĂŠ uma maravilha. O concurso sĂł vem reforçar a nossa notoriedade e visibilidade na gastronomia. Mas tenho de referir duas notas. Em primeiro lugar neste concurso estĂŁo em jogo produtos com caracterĂ­sticas e dimensĂľes completamente distintas, o que do meu ponto de vista pode ser pernicioso. O pastel de TentĂşgal tem cinco sĂŠculos de histĂłria. É um produto profundamente enraizado na nossa identidade colectiva e na nossa histĂłria e cultura, o que nĂŁo acontece com outros produtos. E o concurso pode nĂŁo salvaguardar esta diferenciação. E m segundo lug ar este PortĂľes | Estores ĂŠ um conCaleiras | Automatismos curso que ĂŠ feito por votação do Telem.: 964 976 974 | Telef./Fax: 239 623 025 pĂşblico, geral.ricardosantos@gmail.com logo um Rua Fonte das Canhotas, S/n - 3140-167 MEĂƒS DO CAMPO

mos que hĂĄ hoje tambĂŠm um reconhecimento pelo trabalho que executamos e que ĂŠ visĂ­vel nos sufrĂĄgios a que nos submetemos e os quais reflectem esse crescente reconhecimento, o que nos deixa satisfeitos. Felizmente os censos confir mam que Montemor-o-Velho ĂŠ um dos concelhos que cresceu em população e isso significa que cresce tambĂŠm em massa crĂ­tica, o que ĂŠ um bom indicador para continuarmos a nossa acção. CP – Quanto ĂŠ que cresceu o concelho? PM – Cresceu trĂŞs por cento. CP – Uma das obras emblemĂĄticas do executivo ĂŠ a intervenção na vila... PM – A intervenção na vila faz parte do processo de requalificação do centro histĂłrico de Montemor-o-Velho, mas jĂĄ tivemos intervençþes em TentĂşgal, Pereira, Verride... neste momento decorre grande intervenção pĂşblica em Carapinheira e Arazede. A intenção ĂŠ preservar a nossa herança histĂłrica, mas simultaneamente requalificar e criar condiçþes para que as geraçþes actuais e futuras possam usufruir do nosso patrimĂłnio. Este ĂŠ, digamos, o lema que traçåmos para o exercĂ­cio do mandato. No caso de Montemor-o-Velho, temos consciĂŞncia que, por ser a sede do concelho, ĂŠ tambĂŠm o nosso cartĂŁo de visita. Por essa razĂŁo visamos, por um lado, preservar o nosso patrimĂłnio e, por outro, melhorar significativamente as condiçþes de vida e a imagem da vila de Mon-

temor-o-Velho. Tratasse de um esforço muito significativo do ponto de vista financeiro. Temos tido tambĂŠm a sorte de termos um gabinete de cam personalidades como o arquitecto Miguel Figueira, entre outros, que deram um contributo decisivo para o projecto (o PrĂŠmio Alexandre Herculano atribuĂ­do a Miguel Figueira foi essencialmente com o projecto %& histĂłrico de Montemor-oVelho). Esta intervenção ser uma das linhas de intervenção de quem estĂĄ na gestĂŁo autĂĄrquica e que ĂŠ olhar para o patrimĂłnio e = diçþes para que as pessoas possam usufruir dele. CP – Os turistas inclusive... PM – E nĂŁo sĂł. Neste momento, temos uma parceria com Ă“bidos, GuimarĂŁes, Tondela, Seia e Montemor-o-Novo. A gestĂŁo autĂĄrquica deve assentar cada vez mais, Ă semelhança das comunidades inter municipais, na rentabilização dos recursos e dos meios, mas tambĂŠm no aproveitamento das sinergias com outros municĂ­pios. Montemor-o-Velho tem a consciĂŞncia que isolado nĂŁo seria capaz de potenciar uma rede, como ĂŠ o caso da rede dos castelos

lada desses municĂ­pios e entendemos que ĂŠ no espĂ­rito de abertura, da inter municipalidade e tambĂŠm da parceria que podemos criar um modelo de desenvolvimento mais sustentado. Fizemos tambĂŠm parcerias com as Universidade de Aveiro e Coimbra, de forma a tornar o know how cientĂ­fico numa ferramenta disponĂ­vel para todos aqueles que vivem no concelho. CP – Apesar do condicionamento orçamental, acredita que as festas voltem a ser um grande sucesso... PM – Temos francamente essa expectativa por trĂŞs motivos. Primeiro porque este ano os portuguesas viajaram menos e provavelmente podem concentram-se mais na sua regiĂŁo; segundo porque o cartaz que produzimos ĂŠ atractivo para vĂĄrios pĂşblicos. O Tony Carreira, Maria JoĂŁo e os Expensive Soul sĂŁo artistas para pĂşblicos completamente diferenciados. Temos um cartaz festivo para vĂĄrios tipos de pĂşblicos. Finalmente consideramos que as pessoas tambĂŠm gostam muito da gastronomia regional e da possibilidade de assistirem a concertos num espaço Ăşnico como ĂŠ o castelo. Acho que isso pode, de facto, ajudar a que as festas este ano

Montemor-o-Velho Ê um dos concelhos que cresceu em população e isso significa que cresce tambÊm em massa crítica

medievais e das indĂşstrias criativas. Consideramos que Montemor-o-Velho pode beneficiar muito da experiĂŞncia acumu-

sejam um sucesso. O importante ĂŠ que as pessoas venham e convivam e levem uma boa imagem de Montemor-o-Velho.

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mente envolvermos a comunidade num trabalho de campo que vai agora ser iniciado com a auscultação de todos os players de Montemor-o-Velho. A marca Montemor-o-Velho tem hoje uma grande alavanca que Ê o Centro de Alto Rendimento e que Ê um espaço de afirmação nacional e internacional. Tivemos em 2010 o campeonato da Europa em remo e teremos em 2012 e 2013 o campeonato do mundo em remo e a taça do mundo em canoagem. Estamos a criar toda uma linha de merchandising e comunicação da marca Montemor-o-Velho, que Ê um concelho que, do nosso ponto de vista, beneficia de uma situação geogråfica privilegiada. Tem belíssimas acessibilidades rodoviårias, estå entre dois núcleos urbanos dos mais importantes do distrito (que são Coimbra e Figueira da Foz) e que estå naturalmente num corredor turístico de ligação a estes dois grandes centros urbanos. Depois beneficia ainda de um enquadramento natural que Ê o vale do Mondego que lhe confere uma textura única e muito própria. No fundo, o que estamos a fazer Ê criar condiçþes para que Montemor-oVelho seja um local de visita e de fruição turística ao longo do ano e não apenas nestes eventos. Os turistas que temos vêm maioritariamente de Espanha, mas neste ranking a França e Itålia vêm log o de seguida. Começa a haver tambÊm uma procura crescente do mercado brasileiro, de Portugal e pela região Centro.

ou outro produto pode granjear simpatia que nĂŁo corresponde a esta identidade ou patrimĂłnio. Os concursos tĂŞm estes perigos. Mas naturalmente, o pastel de TentĂşgal estĂĄ assumido por nĂłs como imune a este “jogoâ€?. Consideramos que o pastel de TentĂşgal tem um lug ar prĂłprio nas maravilhas portuguesas e naquilo que ĂŠ a nossa doçaria e receitas conventuais. O concurso vai dar notoriedade e visibilidade Ă queles que atingirem a finalĂ­ssima, mas nĂŁo esgota aquilo que ĂŠ a riqueza que estĂĄ intrĂ­nseca a estes produtos g astronĂłmicos. No dia 8 de Setembro, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho associa-se ao pastel de TentĂşgal com a atribuição da medalha de mĂŠrito cultural, nĂŁo por ele ter entrado num concurso televisivo, mas por ter, de facto, ao longo de sĂŠculos traduzido a memĂłria e identidade cultural deste concelho. CP – Que balanço faz do executivo municipal? PM – Acho que ĂŠ uma experiĂŞncia muito enriquecedora e que podemos, na verdadeira acepção da palavra, servir a comunidade. Quem for titular de funçþes no espectro da actividade pĂşblica tem naturalmente a obrigação de servir sempre o bem pĂşblico, mas provavelmente poucos exercĂ­cios como a actividade de uma autarquia servem tĂŁo bem esse objectivo, devido Ă proximidade que temos com as pessoas e Ă capacidade de realizar obra fĂ­sica. No final (jĂĄ lĂĄ vĂŁo dez anos de mandato) percebe-

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nos seus Ă­cones (que sĂŁo o castelo, mas tambĂŠm o pastel, a queijada, a lampreia e o arroz) e natural-

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Alves Barbosa ĂŠ patrono de prova internacional

Segundo estudo

TrofĂŠu homenageia nome grande do ciclismo

Turismo ĂŠ um dos vectores de desenvolvimento da regiĂŁo

Os ciclistas voltam a rolar por terras do Baixo Mondego nos prĂłximos dias 10 e 11 de Setembro. A IV edição do TrofĂŠu Internacional de Ciclismo de Alves Barbosa ĂŠ um dos momentos altos das festas do concelho. A prova conta com a participação de 118 atletas, em representação de 17 equipas portuguesas e espanholas. O prĂŠmio homenageia Alves Barbosa, ex-ciclista natural de Vila Verde, Figueira da Foz, mas a residir em Montemor-o-Velho. Figura incontornĂĄvel no panorama do ciclismo portuguĂŞs, enquanto praticante Alves Barbosa participou em algumas das mais famosas provas internacionais, nomeadamente, na Volta a França (tendo sido „ colocado nos primeiros dez do Tour de France, em 1959), na Volta a Espanha, na Volta a Marrocos, no Paris-Nice, no Paris-Roubaix, nos Seis Dias de Nova Iorque e nos Quatro Dias de Dunkerque.

O trofÊu resulta de uma homenagem da Câmara Municipal ao ciclista Alves Barbosa

Alves Barbosa foi o primeiro ciclista portuguĂŞs a vencer trĂŞs vezes a Volta a Portugal (1951, 1956 e 1958) e muitas das provas clĂĄssicas portuguesas, sendo considerado um dos melhores ciclistas portugueses de todos os tempos. Ao todo, obteve nove tĂ­tulos de CampeĂŁo Nacional e conquistou 34 vitĂłrias em etapas (recorde que ainda nĂŁo foi ultrapassado). Foi ainda treinador, formador, seleccionador e tĂŠcnico federativo.

No ano de 1990 recebeu a Medalha de MÊrito Desportivo e em 2007 foi condecorado com a Medalha de Ouro da Juventude e dos Desportos de França. Recorde-se que desde 2002 a prova recebe a participação de equipas espanholas e que o IV TrofÊu Internacional Alves Barbosa Ê o herdeiro de um evento que contou com 12 ediçþes, tendo-se denominado, inicialmente, PrÊmio Alves Barbosa.

Etapa a etapa 1ª Etapa – 10 de Setembro – 16h30 Montemor-o-Velho | Ereira | Quinhendros | Gatþes | Moinho da Mata | Montemor | Torre | Carapinheira | Formoselha | Santo Varão | Pereira | Tentúgal | Meãs | Meco | Arazede | Vila Franca | | Amieiro | Bebedouro | Catarruchos | Arazede (17h30) 2ª Etapa – 11 de Setembro – 10h00 ! " Arazede | Amieiro | Pedra Branca | Seixo | Gatþes | Casal Raposo | Boleta | Valcanosa | Casal Novo | Meãs | Tentúgal | Lamarosa | Pereira | Formoselha | Lavariz | Montemoro-Velho | Areal | Moinho da Mata | Quinhendros | Montemor-o-Velho (11h30)

O eixo urbano do Baixo Mondego, composto por dez concelhos, ĂŠ um dos mais relevantes pĂłlos de desenvolvimentos da regiĂŁo Centro. Segundo o estudo “Posicionamento e perspectivas futuras para o Baixo Mondegoâ€?, realizado no âmbito do Programa Territorial de Desenvolvimento do Baixo Mondego, esta regiĂŁo destaca-se “nĂŁo sĂł pela densidade e pelo peso populacional mas, principalmente, pela disponibilidade de uma população mais jovem, de compra superior Ă mĂŠdia da regiĂŁo Centro e do paĂ­sâ€?. Digno de realce ĂŠ o facto de o Baixo Mondego pos

%& principais eixos de mobilidade Norte-Sul e Este-Oeste e de acesso privilegiado aos portos da Figueira da Foz, Aveiro e à fronteira de Vilar Formoso. Recurso igualmente relevante no desenvolvimento desta região Ê o património ambiental, em que o rio Mondego Ê o protagonista natural. As acessibilidades e a obra hidroagrícola do Mondego, os equipamentos disponíveis na årea da saúde e da educação (que constituem uma referência a nível nacional) e os recursos endógenos da região (desde o património ambiental atÊ à experiência de parcerias entre as universidades, unidades de investigação e o tecido empresarial jå acumulada na região) são, refere

O poder de compra no Baixo Mondego ĂŠ superior Ă mĂŠdia da regiĂŁo Centro e do paĂ­s

o estudo, instrumentos de desenvolvimento privilegiados que distinguem a regiĂŁo e que deverĂŁo ser rentabilizados em complementaridade pelos diversos municĂ­pios. O Baixo Mondego apre #

cado de actividades entre as quais se destacam as ligadas Ă logĂ­stica, energia, agroalimentar, saĂşde e turismo, sendo certo que, frisa o estudo, o turismo ĂŠ ainda um sector com grande potencial de desenvolvimento: “O desenvolvimento do sector terĂĄ de passar pela exploração da tendĂŞncia de crescimento de novas procuras e pĂşblicos desde o turismo de bem-estar, turismo activo e de natureza atĂŠ aos nichos assente no tou

pedagĂłgico ou nas rotas em torno das gastronomia e vinhos – e pela construção de ‘novas soluçþes de visita’: uma oferta completa, integrada na regiĂŁo

sob a lĂłgica da genuinidade das experiĂŞncias e da sustentabilida † O estudo adverte, porĂŠm, que “a diversidade territorial ÂŒ * = numa diversidade de vocaçþes, que importa compatibilizar em nome da coesĂŁo social, evitando que o desenvolvimento da regiĂŁo se faça a ‘duas velocidades’ e que as dicotomias urbano/rural e indĂşstria/ turismo se transponham em fortes divergĂŞncias de desenvolvimentoâ€?. Ainda de acordo com o estudo, o futuro da regiĂŁo passa pela cooperação, jĂĄ que sĂł deste modo ĂŠ possĂ­vel ganhar escala para atrair investimentos e infraestruturas com uma „ europeia. A anĂĄlise considera que o Baixo Mondego tem condiçþes para se transformar num pĂłlo especializado de serviços e logĂ­stica.

Feira do Cavalo decorre de 3 a 11 de Setembro no Centro Equestre

Desporto e espectåculos equídeos em destaque O Centro Equestre de Montemor-o-Velho organiza, em parceria com a Câmara Municipal local, mais uma edição da Feira do Cavalo. ? }blico em geral podem apreciar de 3 a 11 de Setembro diversas actividades desportivas e espectåculos com equídeos. O primeiro evento Ê a

VII Taça Inês de Castro que > = = semana, dias 3 e 4 de Setembro, no Centro Equestre de Montemor-o-Velho. A competição começa às 10h00 com as Provas de Escolas; às 11h00 segue-se a Prova Pequena, às 15h00 a Prova MÊdia e às 18h00 a Prova Grande. No dia 7 de Setembro, quarta-feira, o picadeiro abre

equitação a partir das 16h00, mas o destaque vai para o espectĂĄculo equestre “Emoçþes IbĂŠricasâ€?, Ă s 21h30. O Concurso de Modelos e Andamentos do Cavalo Cruzado PortuguĂŞs realizase no dia 8 de Setembro, quinta-feira. A admissĂŁo de equinos começa Ă s 09h00, seguindo-se as apresentaçþes Ă mĂŁo (10h00), cavalo

de sela (12h00) e a atribuição do tĂ­tulo de CampeĂŁo da Feira (13h00). A partir do meio da tarde diversos & o traje regional do Baixo Mondego. Ă€s 19h00, o destaque cai para as “Poules Nocturnasâ€?. No dia 9 de Setembro, Ă s 20h00, realiza-se uma prova de obstĂĄculos nocturna - escola/ pequena / mĂŠdia.

No dia 10 de Setembro, o destaque vai para o passeio equestre (a partir das 09h00) e para o almoço convĂ­vio (13h00). Neste mesmo dia realiza-se, Ă s 16h00, a prova de ensino P1/ P2 e, Ă s 20h00, as “Poules Nocturnasâ€? mĂŠdia e grande. No dia 11 de Setembro, o picadeiro do Centro Equestre de Montemor-oVelho abre as suas portas, de

manhã, a todos os que queiram praticar este desporto. Um dos momentos altos da festa brava Ê a V Grande Corrida de Toiros, que decorre no dia 11 a partir das 16h30. A corrida conta com a participação dos cavaleiros João Moura Caetano, Pedro Salvador, Gonçalo Salvador e Gonçalo Fernandes e dos Forcados Amadores de Lisboa e Vila Franca.

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