“Campeão das Províncias” - 03/05/2021

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 29 PÁGINAS

SEGUNDA-FEIRA, 03 DE MAIO 2021 | N.º 261 | ANO 1 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

CDS-PP DE COIMBRA EM CLIMA DE GUERRILHA POR JOSÉ MANUEL SILVA De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Nádia Moura, Luís Carlos Melo e Zilda Monteiro

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro

2 CDS de Coimbra dividido no apoio ao PSD e a José Manuel Silva na candidatura para a Câmara SEGUNDA-FEIRA, 03 DE MAIO 2021

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penas três dias depois de ter assinado um acordo de coligação com o PSD, que tem José Manuel Silva como candidato à presidência da Câmara, a Comissão Política Concelhia do CDS-PP veio anunciar que irá apresentar listas próprias às próximas eleições autárquicas.

O caso rebentou como uma “bomba”, pois o documento foi assinado na passada quinta-feira, pelo presidente da Comissão Política do CDS-PP, Américo Petim, e logo neste domingo foi tomada a decisão de não participar na coligação, desta vez comunicada no início desta segunda-feira pelo coordenador autárquico concelhio do partido, Nuno Vicente.

A mudança de posição no seio da Concelhia está a causar enorme fricção no CDS-PP, com a Comissão Política Distrital de Coimbra do partido, presidida por Jorge Almeida, a promover uma reunião, ainda esta segunda-feira à noite, para “se pronunciar e tomar todas as decisões tidas por convenientes, no âmbito dos Estatutos e do Regulamento Autárquico 2021, tendo como único objectivo a defesa intransigente dos interesses da cidade e do CDS-PP”.

A este propósito, recorda-se que, anteriormente, as Comissões Políticas Distrital e Concelhia do CDS-PP tinham assinado um texto conjun-

to divulgado à comunicação social, manifestando a sua disponibilidade e interesse num acordo, para uma coligação em Coimbra, por entenderem que a coligação é a melhor estratégia para a cidade.

“Este interesse comum, das estruturas Concelhia e Distrital do CDS-PP, numa coligação, é ainda mais reforçado porque Coimbra é uma Câmara que poderá, com o empenho e convergência de várias forças políticas, ser ganha ao Partido Socialista”, assinala Jorge Ameida.

Esclarece-se, ainda, que “o processo de decisão autárquica no CDS-PP tem várias etapas e no caso de uma capital de distrito, a Comissão Política Distrital tem obrigatoriamente de dar parecer e a decisão final é tomada pela Direcção Nacional do CDS-PP”. “Não compete à Comissão Política Concelhia pronunciar-se em nome do CDS-PP dado que só a Direcção Nacional tem essa capacidade”, acrescenta.

EM MARÇO ESTAVA TUDO BEM Recorde-se que, no passado dia 12 de Março, as Comissões Políticas Distrital e Concelhia de Coimbra do CDS-PP anunciaram, conforme noticiou o “Campeão”, o seu apoio a uma coligação com o PSD, nas próximas eleições autárquicas, na cidade de Coimbra, liderada pelo candidato por José Manuel Silva.

“Este apoio fundamenta-se no objectivo comum de introduzir a mudança política que Coimbra urgentemente necessita. Esta coligação constituirá um enorme desafio para as forças políticas que a constituem unidas pela defesa determinada e intransigente da recuperação do papel da nossa cidade, no contexto nacional, pugnando pelo desenvolvimento económico e social de toda comunidade”, referiam as duas estruturas do CDS-PP. O CDS-PP dizia esperar que “a mobilização e identificação dos cidadãos, com esta coligação, possa contrariar o marasmo em que cidade se encontra e assim contribuir activamente para uma mudança de rumo político que possa trazer uma nova esperança a todos os que fazem parte da comunidade”.

“Acreditamos que Coimbra merece mais e esta coligação constituirá uma frente comum que unirá todos os cidadãos que amam a cidade e que não se revêem no projecto socialista que tem transformado Coimbra numa cidade ‘anestesiada’ sem rumo, sem ambição nem desenvolvimento”, acrescentavam os dois órgãos do CDS-PP. Esta posição divulgada é subscrita por Jorge Almeida, presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do CDS-PP, e por Américo Petim, presidente da Comissão Política Concelhia de Coimbra do CDS-PP.

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ABERTAS CANDIDATURAS para Bolsa de Investigação Santander (Prémio UC 2021)

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stão abertas as candidaturas para a primeira edição da Bolsa de Investigação Santander (Prémio UC 2021), no valor de 15 000 euros. A bolsa, que resulta da atribuição do Prémio UC, este ano concedido ao Cardeal D. José Tolentino de Mendonça, pretende apoiar o desenvolvimento de um trabalho na área das Artes e Humanidades.

A Bolsa de Investigação Santander Prémio UC 2021 visa premiar um projecto de investigação original, em Língua Portuguesa, com o

tópico “O impacto da pandemia covid-19 na percepção do humano” e é direccionada a investigadores, nacionais ou estrangeiros, com ligação a centros de investigação da Universidade de Coimbra.

As candidaturas podem ser realizadas de forma individual ou colectiva até 30 de Julho de 2021, através da Plataforma Santander em https://app.becas-santander. com/pt/program/santander-scholarships-research-bolsa-de-investigacao-santander-premio-uc-2021.

O júri é composto pelo Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, pelo vice-Reitor da UC para a Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão, pela Professora catedrática da Faculdade de Letras da UC, Maria Luísa Portocarrero Ferreira da Silva, pela directora do Santander Universidades, Sofia Frère, e pelo vencedor do Prémio UC 2021, Cardeal D. José Tolentino de Mendonça.

Os interessados podem consultar mais informações em https://www.uc.pt/premiouc.

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ESTUDO REVELA QUE 56 POR CENTO dos portugueses se sentem seguros para retomar a sua vida fora de casa CÁTIA BARBOSA (PORTO) Um estudo realizado pelo Observador Cetelem revela que 56 por cento dos portugueses afirmam sentir-se seguros no regresso à sua vida fora de casa. O inquérito quantitativo teve por base uma amostra representativa de 1 000 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos de idade, residentes em Portugal Continental. O trabalho de campo foi realizado entre 27 de Março e 06 de Abril de 2021.

Na semana passada, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou o fim do Estado de Emergência, em Portugal. Nesta fase de progressivo desconfinamento, os resultados apontam para que “os sentimentos mais associados a este regresso com alguns traços de normalidade são: esperança (58 por

cento), confiança (54 por cento), coragem (38 por cento) e alegria (36 por cento), mas também algum medo (30 por cento)”.

Em comunicado, o Observador Cetelem revela ainda que “à semelhança de Junho de 2020, neste segundo confinamento, estar com a família/amigos (84 por cento) e ir ao cabeleireiro (49 por cento) mantiveram-se como o que mais falta fez aos portugueses”. Além disso, e no que diz respeito à reabertura dos centros comerciais, “a ida a lojas de roupa (30 por cento) completa o pódio do que mais falta fez aos inquiridos, quando em Junho do ano passado ocupava apenas a nona posição com 13 por cento”.

Neste sentido, os portugueses foram questionados sobre o seu desejo de voltar a frequentar centros comerciais: seis em cada 10 responderam positivamente. “Na reabertura das lojas, os inquiridos

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esperam que as empresas controlem o número de clientes dentro do espaço (54 por cento), alarguem o horário de funcionamento para garantir melhor gestão de fluxos de clientes (44 por cento) e tenham postos de venda higienizados com sistemas de ventilação adequados (40 por cento)”, esclarece o Observador Cetelem.

O REGRESSO ÀS COMPRAS De acordo com o Observador Cetelem, 71 por cento dos portugueses optaram por não adiar as suas compras no período de confinamento, “54 por cento porque não planearam e 17 por cento porque as realizaram”. Em contrapartida, entre os que já não vão avançar com as compras que ficaram suspensas, “18 por cento justifica com o facto de já não ter condições económicas, menos 7 pontos percentuais face aos que disseram o mesmo em Junho de 2020”, pode ainda ler-se no comunicado.

No que concerne à reabertura das lojas, 40 por cento dos inquiridos afirma querer continuar a utilizar tanto as lojas online como as físicas. Por outro lado, 55 por cento dos portugueses assume que vai dar preferência às lojas físicas.

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DOENTES E CUIDADORES lançam apelo no Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar E

m vésperas do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, assinalado a 05 de Maio, a Associação Portuguesa da Hipertensão Pulmonar (APHP) lança um apelo para a necessidade de se reconhecerem os sintomas desta patologia de difícil diagnóstico e para a urgência de ser considerada uma doença crónica, de forma a melhorar a qualidade de vida de todos os portugueses que vivem com hipertensão pulmonar (HP).

Estima-se que em Portugal existam cerca de 300 pessoas diagnosticadas com HP, mas os especialistas acreditam que a prevalência da doença é muito superior a esse número. O subdiagnóstico leva a que muitos doentes levem anos a serem identificados e a iniciar o tratamento atempadamente. Apesar de incurável, um diagnóstico precoce pode garantir o controlo da patologia por meio de tratamentos que auxiliam no alívio dos seus efeitos. “É determinante identificar mais pessoas com HP, uma vez que temos vários doentes que chegam até nós, após anos perdidos em consultas médicas. Estamos perante uma condição difícil de diagnosticar porque os seus sintomas são transversais a muitas outras patologias pulmonares, cardiovasculares e até neurológicas. O tempo médio que decorre entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de aproximadamente dois anos, mas te-

mos casos em que esse processo pode atingir os sete anos, algo que impacta consideravelmente a qualidade de vida” *, afirma Maria João Canas Saraiva, presidente da APHP Portugal é um dos países da Europa onde a HP não é considerada uma doença crónica. Urge mudar essa realidade, no sentido de ajudar a comunidade de doentes e cuidadores a viverem melhor com esta condição. A facilidade de acesso a consultas, tratamentos e apoios a nível profissional devido ao absentismo provocado pela doença são conquistas importantes de serem alcançadas, no âmbito desta patologia.

Ainda a propósito do Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, a APHP vai lançar, a nível nacional, a campanha de sensibilização “Heróis do Ar”. A iniciati-

va, implementada com o apoio da Ferrer, ambiciona homenagear doentes e cuidadores, e aumentar o diagnóstico precoce, ajudando a população identificar os sintomas da HP. A campanha convida os portugueses a visualizarem e partilharem um vídeo com testemunhos de pessoas com HP que diariamente perdem momentos importantes do seu quotidiano pela falta de oxigénio, o principal sintoma da HP e um elemento essencial à vida. Subir escadas, pegar no filho ao colo ou simplesmente caminhar são exemplos de actividades que estes doentes não conseguem realizar. Por cada visualização e partilha nas redes sociais com a hashtag #heroisdoar, no dia da efeméride (05 de Maio), será doado 1 euro à Associação.

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ANAI DE COIMBRA celebra 20 anos O

Centro de Dia da Associação Nacional de Apoio ao Idoso (ANAI) de Coimbra comemora, esta segunda-feira, 20 anos.

Num período difícil para todas as instituições onde

se viram actividades suspensas e se tiveram de reestruturar as respostas sociais, a ANAI chega a este dia “com todos os idosos vacinados” e “imensa alegria” por não ter perdido

nenhum idoso durante a pandemia, afirmou.

“Não será a festa que idealizámos, mas teremos, certamente, muitas surpresas, ao longo do dia”, acrescentou a Associação.

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Obrigado, João Cravinho!

CÂNDIDO FERREIRA - Muito tempo passou e muita experiência acumulei. Livre de paixões e de interesses obscuros, entendi hoje tocar verdades que, fazendo parte da minha história, poderão ajudar a compreender comportamentos lesivos de um PS que, há muito, não revejo nos seus princípios fundadores. Faço-o até porque, com todos vivos, estou sujeito a contraditório.

Nasci amante da liberdade e da justiça e entendo o Estado como uma pessoa de bem, que deve promover o desenvolvimento económico e a inclusão social.

Isso fez de mim um social-democrata ou um socialista, que tanto faz. Marimbo-me para discussões semânticas, que só servem para erguer muros.

No início dos anos noventa, tive a honra de pertencer ao “núcleo duro” de um PS que, farto da podridão que roía o “cavaquismo”, tinha melhor solução para Portugal. Para, no final dessa árdua batalha, ouvir do actual Secretário-Geral das Nações, por quem nutro muito respeito, uma pergunta tão natural como a que foi feita a D. Afonso IV, no fim da Batalha do Salado: - E agora… que queres fazer?

Alguém me sugerira para Alto-Comissário da Luta Contra a Pobreza, um cargo em que, até benevolamente, poderia influenciar numa das prioridades em que ambos comungávamos. Porém, vencida aquela batalha, nada quis. E bom conhecedor da espécie humana, apenas fiz uma “exigência”: - Só quero que, quando esta malta começar a roubar, me ouças.

Algum tempo depois, com provas de que “algo não ia bem” no Ministério da Saúde e na Fundação para a Prevenção e Segurança Rodoviária, entendi solicitar um encontro. Concedido de imediato, o PM até me recebeu no alto da escadaria do Palácio de São Bento: - “Candinho”, hoje, só me caem desgraças. Desculpa, mas vais ser recebido pelo meu Adjunto. No fim, falamos.

E assim aconteceu. No final de um café com o Adjunto Armando Vara, que, por acaso, fora o “cérebro” da tal Fundação, o Toninho” fez questão de me interpelar: - Então, que tal?

- Então… nada! Pois se ele é um dos principais visados...

- Mas o Vara garante-me que está tudo certo.

- E eu garanto-te que está tudo errado.

E lá me despedi, não sem antes ter ouvido algo como: - És sempre a mesma coisa…

Anos depois, honrada, mas ingloriamente, António Guterres haveria de abandonar o seu próprio cargo para sair daquele “pântano”. Veio, depois, a “tanga” de Durão Barroso e o “traje-de-luzes” de Santana Lopes, até o poder tombar para Sócrates, em que, na altura, milhões de portugueses acreditaram.

E foi já nesse palco que tive ensejo de interpelar João Cravinho, um ministro de feitio muito difícil, mas sobre quem nunca recaíram suspeições. Confrontado com o endividamento do Estado na construção de rodovias, defendeu ele então que o fazia na convicção de que o impulso económico que tal investimento iria gerar, acabaria por o tornar lucrativo. E com essa me calou.

E assim andámos, até 2009, quando João Cravinho também notou que “algo não ia bem” na Administração. E a partir daí, é sabido que encabeçou uma luta inglória pela aprovação de leis anticorrupção. Esforço de que saiu um “aborto” legislativo, que eu próprio designei como “Manual de Direitos e Garantias dos Po-

líticos Corruptos”. Isto, após uma sinuosa discussão na AR, em que pontificou o “pensamento político” de José Sócrates, suportado pelos «do costume».

A partir daí, com o Ministério Público amarrado de pés e mãos, e sem qualquer alteração legislativa em sentido contrário, assistiu-se à pilhagem das instituições. Com a corrupção a galopar em Portugal, e caso único talvez no mundo, em 2011 não havia registo de um só dirigente político ou autarca, magistrado ou quadro superior da administração pública ou privada, civil ou militar ou de qualquer jornalista influente, detido em prisões. Certo?

Enquanto cidadão e patriota, sempre me bati, antes e depois do 25 de Abril, pelos valores que enformam a minha própria identidade. Desenvolvi, assim, uma larga acção em áreas da política, mas de que nunca retirei qualquer benefício material. Sobra-me a vontade de continuar firme e do lado certo da História, lealmente com os oprimidos e afrontando quem abusa do poder, em benefício próprio.

Não são estes, porém, os valores que hoje orientam o PS. E por isso, até num apelo à consciência de muitos socialistas que nunca se reverão nas práticas actuais, atrevo-me a proclamar: - Obrigado, João Cravinho, pelos inimigos que arranjaste!

Força!...

10 ESAC E ISEC DESENVOLVEM aplicação para estimar volume das árvores SEGUNDA-FEIRA, 03 DE MAIO 2021

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nvestigadores da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e do Instituto Superior de Engenharia (ISEC) desenvolveram uma aplicação para estimar o volume das árvores através de um método expedito e não destrutivo.

O grupo de trabalho foi liderado por docentes Raúl Salas-González (ESAC) e Mateus Mendes (ISEC), sendo composto por Beatriz Fidalgo (ESAC), João Coelho (ISEC), Paulo Coimbra e Manuel Crisóstomo, do Departamento de Engenha-

ria Electrotécnica e de Computadores da Universidade de Coimbra.

Segundo a ESAC, a investigação foi realizada “de forma a contornar as limitações associadas aos métodos tradicionais de inventário florestal, que implicam um conhecimento especializado, a utilização de instrumentos específicos, e a realização de um extenso trabalho de campo, tornando-os muito onerosos e levando a uma baixa taxa de utilização prática”.

Assim, o trabalho consistiu no desenvolvimento de uma aplicação, que pode ser carregada num telemóvel ou num tablet, e que permite, a partir do tratamento digital de imagens (fotografias) das árvores, efectuar o cálculo do volume do tronco.

“Para além de se tratar de um método não-destrutivo, não exige a utilização de equipamento de medição especializado, e é expedito, já que permite rapidamente a obtenção da estimativa do volume das árvores”, disse a ESAC. Para a Escola, “esta solução vem dar resposta a um problema prático, que assume ainda maior relevância se se tiver em conta que a maioria da área florestal em Portugal está na posse de pequenos proprietários privados, os quais estimam frequentemente de forma visual o volume em pé dos seus povoamentos, sem efectuar quaisquer medições das árvores, conduzindo evidentemente a uma menor precisão da estimativa do volume que irão comercializar”.

A ESAC informou que apesar de o trabalho estar ainda em fase experimental, já é possível “estimar o volume em pé de povoamentos reais de Pinus nigra (pinheiro larício), com erros na estimativa do volume comparáveis aos que se verificam nos métodos tradicionais de medição”.

O objectivo passa agora por se “continuar a desenvolver e aperfeiçoar o ‘software’ e metodologia, assim como estender a sua utilização a outras espécies com interesse florestal”.

Os resultados desta primeira fase experimental foram publicados na revista Symmetry e estão disponíveis em doi:10.3390/sym13030374.

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CAE DA FIGUEIRA DA FOZ retoma programação de cinema

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Centro de Artes e Espectáculos (CAE), na Figueira da Foz, vai retomar a sua programação de cinema, na sexta-feira (07), pelas 19h00, no Auditório João César Monteiro, com o filme “Crash”, de David Cronenberg.

Segundo a sinopse, a obra, adaptada do romance de J.G. Ballard, “é um filme demen-

cial sobre o fascínio do sexo e da morte sobre rodas”, pois trata-se de uma visão sobre a combinação entre erotismo e mutilação, autodestruição calculada e desejo sexual, morte violenta e acidentes rodoviários.

Os bilhetes estão à venda por quatro euros na bilheteira do CAE e na Ticketline.

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Rua Adriano Lucas, 216 - Fração D, Eiras | 3020-430 Coimbra Tel.: 239 497 750 | radioregionaldocentro@gmail.com

13 CASPAE QUER AUMENTAR socialização e combater o isolamento de 200 idosos www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Projeto QuintAAL prevê intervir junto de 200 idosos com mais de 65 anos, do concelho de Coimbra, para combater o isolamento social e actuar na melhoria da qualidade de vida, anunciou, esta segunda-feira (03), a entidade promotora.

A iniciativa, promovida pelo CASPAE, quer ainda contribuir para a redução do declínio cognitivo e para fortalecer a rede de suporte e apoio a pessoas vulneráveis e carenciadas.

O projecto integra acções de capacitação da população idosa, em áreas como a da saúde, literacia digital, segurança e autocuidado.

Na acção, vão ser utilizados de meios tecnológicos, que apoiam os idosos nas “necessidades básicas de segurança e saúde, promovendo a estimulação cognitiva, o contacto e o bem-estar”.

No final do projecto, prevê-se um aumento de 30% de melhoria da percepção da qualidade de vida dos participantes, pois as actividades vão possibilitar o “reforço da proximidade com os cuidadores e familiares, facilitando um acompanhamento mais adequado que contribui para o

aumento da tranquilidade e do bem-estar emocional de todos”, lê-se em nota de imprensa.

“Os idosos têm-se revelado bastante receptivos e interessados no projecto, por sentirem que existe uma verdadeira preocupação com eles, principalmente pelos momentos em que estão mais sozinhos, sobretudo devido ao estado actual de pandemia covid-19”, disse a coordenadora geral do Projecto QuintAAL, Sofia Madureira.

O Projeto QuintAAL, promo-

vido pelo CASPAE, decorre em parceria com o centro sócio-cultural polivalente de São Martinho, o centro paroquial de bem-estar social de Almalaguês e Centro de Apoio Social de Souselas.

A iniciativa é financiada através do Programa de Parcerias para o Impacto, do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, no âmbito da Iniciativa Portugal Inovação e Social, co-financiado pela União Europeia.

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DAN CAKE com fábrica em Coimbra comprada por empresa francesa

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gigante europeia de pastelaria industrial Biscuit International anunciou, através de um comunicado, a conclusão da aquisição da Dan Cake Portugal, no âmbito da sua estratégia de reforço de posição no mercado europeu do sector.

Os proprietários da Dan Cake Portugal, nas mãos da família Jamnadas desde a sua fundação, em 1978, aceitaram vender a empresa à Biscuit international (BI), um dos principais produtores europeus no mercado da pastelaria industrial, de origem francesa e que é controlado pela Platinum Equity, uma sociedade de investimento global norte-americana.

“Esta aquisição integra-se na estratégia de crescimento da Biscuit International (BI), incluindo a expansão orgânica e externa do seu portfólio e da sua presença geográfica, reforçando a posição da BI no mercado europeu de pastelaria industrial de marca própria”, refere a empresa francesa.

Sediada em Lisboa, com operações industriais na Póvoa de Santa Iria e em Coimbra, a Dan Cake emprega cerca de 500 pessoas e factura 55 milhões de euros anuais, 20% das quais em Portugal e os restantes 80% para exportação.

Os produtos da Dan Cake são principalmente vendidos para marcas próprias, mas também sob

a marca ‘Danesita’ e outras marcas ‘Dan Cake’.

Com a conclusão da transacção o grupo BI produzirá cerca de 200 000 toneladas de biscoitos e ‘waffles’ em 20 fábricas na Europa.

No entanto a Biscuit mantém Mitesh Jamnadas no cargo de director Executivo da Dan Cake. “Esta transacção permitirá à Dan Cake Portugal entrar numa nova fase positiva do seu desenvolvimento, para benefício da nossa organização, dos nossos clientes, dos nossos produtos, das nossas equipas e do nosso consumidor», conclui o fundador da empresa portuguesa, cuja equipa de gestão vai manter Mitesh Jamnadas como director Executico e Virgílio Alves no cargo de CFO. Sediada em Paris, as vendas da Biscuit International, em 2020, ultrapassaram os 530 milhões de euros, dois terços dos quais fora da França, com base no seu portfólio de produtos para clientes grossistas e industriais, empregando o grupo cerca de 2 500 pessoas.

O accionista maioritário da BI é a sociedade de investimento Platinum Equity, fundada em 1995 por Tom Gores e actualmente com mil milhões em activos sob gestão e um portfólio de aproximadamente 40 empresas internacionais.

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VIGILÂNCIA VAI COMEÇAR no dia 15 na Praia de Mira O

Município de Mira vai voltar a accionar o Serviço de Prevenção ao Afogamento, no dia 15, à semelhança do que fez em 2019 e 2020, nomeadamente na Praia de Mira, que conquistou a Bandeira Azul pelo 35.º ano consecutivo.

A Praia de Mira viu confirmado, na listagem de 2021, o estatuto de recordista do galardão Bandeira azul, sendo a única zona balnear do mundo a receber, sem interrupções, a Bandeira que todos os anos distingue a qualidade das praias, no âmbito do Programa Bandeira Azul. “É um orgulho enorme e um desígnio municipal. Todo o concelho se empenha para as Bandeiras Azuis, porque é um trabalho de todos conseguirmos ter esse símbolo. E quer a Praia de Mira, quer a Praia do Poço da Cruz, são imagens de marca da qualidade ambiental e da segurança das praias, além da limpeza e da manutenção que está associada a Bandeira Azul”, disse o presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, à agência Lusa.

A vigilância balnear volta a ser assegurada aos banhistas da Praia de Mira e da Praia do Poço da Cruz a partir do dia 15, no âmbito do protocolo celebrado em parceria entre a autarquia e a Associação Adamas-

tor.

O serviço de vigilância começa mais cedo e é assegurado para lá do fim da época balnear. Em 2019 e 2020, o seu proveito ficou demonstrado aquando dois turistas foram resgatados do mar já fora do período balnear considerado normal.

“Graças ao serviço de prevenção ao afogamento, actuaram rapidamente e, se não tivéssemos este serviço, poderia ter tido outras consequências”, sublinhou Raul Almeida.

No âmbito do protocolo, a equipa de nadadores salvadores pode ser activada em períodos que haja condições apropriadas à prática balnear, em situações nas quais sejam necessários elementos para prevenção aquática, situações que se-

jam classificadas como tendo risco de afogamento, ou qualquer outro enquadramento válido, por forma a prestar assistência e a minimizar ao máximo as probabilidades de ocorrências em meio aquático ou até afogamentos.

O acordo engloba a “cedência de uma moto-quatro pelo município à associação, o pagamento do combustível para o seu funcionamento, dois nadadores-salvadores, bem como o restante material necessário para o exercício das funções”.

Durante o período oficial da época balnear, a segurança dos banhistas será assegurada por 14 nadadores salvadores, pelos meios tradicionais, em articulação com o Instituto de Socorro a Náufragos.

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17 CUIDADOS AO PEDALAR: Como evitar lesões quando anda de bicicleta www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 03 DE MAIO 2021

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Zurich apresenta sete recomendações que nos ajudam a prevenir possíveis lesões e a garantir o nosso bem-estar sempre que utilizarmos a nossa bicicleta.

A preferência pelas duas rodas é, cada vez mais, um estilo de vida e uma alternativa sustentável. Os benefícios desta prática para a saúde são claros, desde logo pelo alívio do stresse, aumento do bem-estar psicológico, queima de calorias e diminuição do risco de problemas cardiovasculares, melhorando os índices da função cardio-respiratória. Não esquecendo, é claro, outras vantagens como a criação de laços com outros praticantes.

E porque o ciclismo, como qualquer actividade física, não está isenta de riscos, a Zurich preparou um conjunto de sete dicas para que possa praticar este desporto com a máxima segurança.

Cuidados ao pedalar: Como garantir o seu bem-estar?

Faça o aquecimento e tenha cuidado com a postura. “Aqueça” o corpo antes de iniciar o seu percurso - é conveniente fazer alongamentos e trabalhar os músculos das pernas, a zona lombar e também o pescoço. Para evitar o surgimento de dores lombares, adopte uma postura correcta, que não deverá ser muito curvada.

Proteja-se a si e à sua bicicleta. Quem anda de bicicleta sabe que as quedas podem ser mais frequentes do que o desejável, e por isso o uso de capacete de protecção é fundamental para evitar lesões na cabeça. Não se esqueça também do colete ou roupa reflectora, das luvas e, eventualmente, de protecções para os joelhos e cotovelos, sem esquecer que o uso de óculos adequados também é importante para protecção dos raios solares, de poeiras e insectos. Equipe a sua bicicleta com campainha, espelhos reflectores e luzes. Ajuste também regularmente parafusos, guiador e outros componentes.

Tome atenção à alimentação e à hidratação. Antes de começar a pedalar evite ingerir alimentos muito pesados, que dificultem a digestão (como fritos, por exemplo), optando, em alternativa, por alimentos mais leves, como a fruta. Ao mesmo tempo é importante manter a hidratação do corpo, bebendo água com frequência.

Escolha a bicicleta certa para si. Muitas vezes a escolha da bicicleta tem em conta o factor estético e não a sua finalidade. Deverá escolher uma bicicleta que se adeque ao uso que lhe quer dar. Por exemplo: quer ter uma bicicleta para uns breves passeios urbanos ao fim-de-semana ou para percorrer percursos montanhosos? Recorra a uma loja especializada para que lhe prestem apoio na selecção do modelo mais adequado para si.

Verifique a altura do selim. Saltar este passo é um dos erros mais comuns e que provocam mais danos nos joelhos. O selim não deve estar nem muito alto, nem muito baixo. Se estiver muito baixo, os joelhos estarão muito flexionados, o que pode contribuir para o aparecimento de dores no joelho.

Guarde a sua bicicleta de forma adequa-

da. Sempre que não a utilizar, deve colocar a sua bicicleta, idealmente, num ambiente fechado, protegida dos elementos naturais (sol, chuva e vento), da humidade e de agentes corrosivos ou oxidantes, de modo a garantir a sua correcta conservação. Não se esqueça que a limpeza regular e a lubrificação das partes móveis da bicicleta são também essenciais.

Não se esqueça das idas ao médico e à oficina. Visitas regulares ao seu médico de família irão ajudá-lo a controlar melhor a sua saúde e a prevenir situações que o possam colocar em risco no exercício de práticas físicas (como, por exemplo, numa incorrecta alimentação ou durante o período de recuperação de uma lesão). Esta dica aplica-se também à sua bicicleta, que precisa de check-ups. Caso note alguma irregularidade na bicicleta (barulhos, trepidações estranhas ou outras), leve-a a uma oficina especializada.

Não se esqueça destes cuidados ao pedalar para se certificar que o seu passeio de bicicleta é feito com toda a segurança e garantindo o seu bem-estar físico e mental.

Comece já hoje a pedalar com mais protecção.

18 CHEGA JÁ TEM CANDIDATOS SEGUNDA-FEIRA, 03 DE MAIO 2021

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a oito Câmaras do distrito de Coimbra

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partido Chega já tem candidato à presidência da Câmara Municipal de Coimbra e às da Figueira da Foz, Cantanhede, Miranda do Corvo, Penacova, Condeixa-a-Nova, Lousã e Oliveira do Hospital.

Para a Câmara de Coimbra o candidato é Miguel Ângelo Marques, promotor imobiliário, enquanto para as presidências das outras Câmaras os nomes são os seguintes: João Paulo Domingues (Figueira da Foz); Eliseu Neves (Cantanhede); Carlos Filipe Fernandes (Miranda do Corvo); Carlos Oliveira (Penacova); Octávio Ferreira (Condeixa-a-Nova); Sérgio Vaz

(Lousã); António José Cardoso (Oliveira do Hospital).

Refira-se que o partido Chega vai efectuar o seu congresso nacional em Coimbra, nos dias 28, 29 e 30 de Maio, sob o mote “Governar Portugal”.

Sobre os candidatos autárquicos já anunciados, o presidente da Distrital de Coimbra do Chega, Paulo Seco, refere que “nestes meses de viagens pelos diversos concelhos têm informações marcantes para o desenvolvimento”, com “a persuasão política, profissional e pessoal das pessoas afectas ao Chega a ser notória e bastante evidente”.

“Neste caminho que antecede as eleições autárquicas, Paulo Seco questiona a preocupação que os ouros partidos têm em saber quem são os candidatos do Chega. “Mas se somos tão nefastos para a sociedade porquê essa preocupação?

Porque andam a demover, levantar falsos testemunhos e intimidar terceiros?

Será que estão preocupados com o grande apoio que se irá verificar nas próximas eleições? Ou será que estão preocupados pelo julgamento que as pessoas irão fazer do trabalho efectuado ou não efectuado nos municípios?” - interroga.

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CHEGA JÁ TEM CANDIDATOS a oito Câmaras do distrito de Coimbra

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21 SUPER-HERÓIS ENTREGAM 80 televisores nos hospitais de Aveiro e Figueira da Foz www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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e modo a assinalar o Dia da Mãe, na sexta-feira passada, foram entregues por jovens vestidos de super-heróis 80 televisores nos Hospitais Distritais Infante Dom Pedro, Aveiro (50) e no Hospital da Figueira da Foz (30).

Esta foi uma acção conjunta dos centros comerciais Glicínias Plaza, em Aveiro, e Foz Plaza, na Figueira da Foz. Não só as mães e crianças internadas, mas também os profissionais de saúde presentes foram surpreendidos pela chegada dos super-heróis.

Na base desta iniciativa “está a preocupação com o bem-estar de todos os que estão hospitalizados, em particular, das mães, muitas vezes heroínas nestes casos. Essa força é simbolicamente representada pelos super-heróis”, disseram os dinamizadores da acção.

A cerimónia de entrega decorreu na parte da manhã, pelas 10h30 horas em Aveiro, no átrio do Hospital de Aveiro, tendo contado com presença da presidente do conselho de administração do Hospital, Margarida França e às 14h30, na Figueira da Foz, com a presença do presidente do conselho de administração, Manuel Teixeira Veríssimo, entre outros quadros dos dois hospitais.

“No âmbito da nossa política activa de responsabilidade social do grupo, entendemos como é importante levar um pouco de alegria e bem-estar a quem está numa fase mais difícil. A nossa ligação aos Hospitais de Aveiro e Figueira da Foz é um processo de cooperação dinâmico, com o objectivo de

apoiar quem tem dado sempre provas de enorme dedicação pela saúde de todos, sobretudo no contexto de pandemia que vivemos. Mais do que com palavras, queremos mostrar o apreço que temos e que saibam que podem contar connosco”, referiu Diogo Filipe, director geral dos centros comerciais.

Margarida França congratulou-se com esta iniciativa, afirmando que o Glicínias Plaza se tem revelado, ao longo dos anos, “um valioso parceiro do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, estando sempre atento e disponível para colaborar. Estas televisões são muito bem-vindas e, com toda a certeza, vão melhorar significativamente os dias de internamento dos doentes”.

Já o professor Manuel Teixeira Verís-

simo, do Hospital Distrital da Figueira da Foz, agradeceu “a generosidade da oferta que irá contribuir para a humanização do ambiente hospitalar e que traz benefícios significativos no que diz respeito ao bem-estar dos doentes” considerando que “os aparelhos de TV podem ser uma excelente ferramenta de distração durante procedimentos dolorosos e uma ‘companhia’ em internamentos prolongados. Os equipamentos destinam-se à substituição dos equipamentos obsoletos existentes em algumas enfermarias.

Os centros comerciais Glicínias Plaza e Foz Plaza são geridos pelo grupo Vougainvest, que tem marcado a sua actividade por uma forte política de responsabilidade social”.

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Quantos somos?

Tem até esta segunda para contar PEDRO SOARES BOTELHO O prazo preferencial para responder aos Censos 2021 pela Internet termina esta segunda-feira (03), marcando o fim da primeira fase de resposta aos inquéritos do Instituto Nacional de Estatística que abrangem mais de seis milhões de alojamentos.

Os inquéritos podem ser respondidos em https://censos2021.ine.pt com os códigos das cartas que foram entregues nas caixas de correios pelos cerca de 11 000 recenseadores e todas as respostas devem referir-se à situação do alojamento no dia 19 de Abril, o dia censitário.

Além da Internet, os cidadãos podem usar o número de apoio 210 542 021 para responder, podem usar o e-balcão na sua junta de freguesia ou, em último caso, preencher os clássicos questionários em papel entregues pelos recenseadores, que vão seguir um “rigoroso protocolo de Saúde Pública” por causa da pandemia de covid-19.

A partir de 31 de Maio, os recenseadores irão fazer

uma segunda ronda pelos alojamentos que ainda não tenham respondido para tentar recolher respostas por outro meio além da Internet.

No dia 27 de Abril, o INE já tinha recebido mais de 2,4 milhões de respostas, 92% das quais através da Internet, e representando informação estatística sobre mais de cinco milhões de pessoas.

Ao todo, estão envolvidas na realização e tratamento dos dados do Censos 2021 cerca de 15 000 pessoas.

Esta segunda (03) também é retomado o dia da Defesa Nacional, depois de ter sido interrompido por duas vezes desde o ano passado devido à pandemia de covid-19.

A 17.ª edição do dia da De-

fesa Nacional vai levar 90 068 jovens com mais de 18 anos, entre esta segunda e 17 de Dezembro de 2021, a cinco unidades militares do país para os sensibilizar sobre a função das Forças Armadas, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.

A iniciativa vai decorrer na Escola de Fuzileiros (Barreiro), na Base Aérea Nº. 5 (Monte Real), na Unidade de Apoio do Comando de Pessoal (Vila Nova de Gaia), no Regimento de Infantaria N.º 19 (Chaves) e no Regimento de Guarnição N.º 3 (Funchal).

Segundo o Ministério da Defesa Nacional, serão respeitadas «todas as medidas gerais de proteção da saúde pública».

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O Futuro da Contabilidade

LUÍS OLIVEIRA CAETANO* Pensar o futuro é um exercício interessante de análise de tendências que nos podem permitir estarmos mais bem preparados para o enfrentar. Neste exercício vou procurar analisar o presente e criar linhas definidoras do futuro e das suas tendências.

Vivemos hoje num mundo digital, quase sem reuniões presenciais que nos poupam o tempo da deslocação. Um tempo em que mesmo sendo global não evita ser personalizado: cada cliente é um caso único e irrepetível. Um momento em que a comunicação assume papel de relevo na Internet cada vez mais um bem essencial nas nossas vidas mas ao mesmo tempo com esta personalização o papel da consultadoria e do “fato à medida” cada vez a assumir maior relevância. A consultadoria personalizada e os novos clientes “milênio” definem uma crescente economia compartilhada e colaborativa. É esta a radiografia que faço.

Com esta radiografia e depois de usar os meios auxiliares de diagnóstico disponíveis, analisei de seguida as tendências da formação escolar e as mais recentes teorias de evolução dos currículos escolares em contabilidade. Desde logo uma atenção especial ao cliente e diferentes abordagens de sociedade dos clientes de contabilidade futuros. Sim o cliente está a mudar, mais digital menos tempo nos processos, mais relacionado com a sua actividade e em servir os seus clientes o que abre na minha perspectiva um cliente no futuro diferente.

Assim resulta que atendendo às necessidades futuras para a contabilidade está destinado um papel essencialmente social que coloca os contabilistas e as demonstrações financeiras num contacto directo com os seus utilizadores, ajudando nas decisões económicas e de gestão (risco) e analisando sempre o comportamento e o retorno dos utilizadores na informação criada.

Daqui resulta para mim um crescendo aumento da importância da contabilidade pública como forma de aumentar a confiança e a certeza junto dos cidadãos, confiando na informação contabilista produzida.

Na realidade dos activos e passivos mas também na realidade “patrimonial” do estado, os dos organismos que o compõem.

Ajustando a formação e o desenvolvimento da profissão à real procura do mercado, encontramos quem defenda a WIL – Work-integrated learning na formação futura dos contabilistas, integrando aqui a (DGBL) Digital game-based Learning, Mentoring programs, Project-based learning, Consulting, Incubator programs, Service learning, HacKathons and competitions, Field experience e Case-based learning.

Os clientes no futuro serão diferentes e seguramente terão outro tipo de necessidades fruto da evolução do mundo. Desta forma deveremos dar mais atenção aos recursos e ao suporte institucional, ao ensinar e aprender, aos organismos profissionais, preparando melhor os alunos para os processos de recrutamento que têm de enfrentar após a conclusão dos seus currículos.

Penso que a Ordem dos Contabilistas Certificados e em especial a sua Bastonária Dra. Paula Franco, tem estado muito atenta ao desenvolvimento da profissão e aos novos desafios que são colocados aos contabilistas todos os dias. Como recentemente escrevi! Ontem não é hoje nem será o amanhã mas o futuro é um caminho. O futuro em definição. *Professor Ensino Superior Consultor

24 PROFITECLA DE COIMBRA abre candidaturas para o ano lectivo 2021/2022 SEGUNDA-FEIRA, 03 DE MAIO 2021

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polo de Coimbra, da Maior Escola Profissional em Portugal, tem as candidaturas abertas para o ano lectivo de 2021/22, nos cursos profissionais de Turismo, Gestão e Marketing, Gestão e Seguros, Direito e Solicitadoria e Comércio, Vendas e Marketing, sendo este último a novidade na oferta formativa da Profitecla a nível nacional. Os cursos profissionais são direccionados a jovens até aos 19 anos com o 9.º ano de escolaridade.

Em resposta às necessidades das organizações e tecido empresarial regional, a Profitecla Coimbra actualiza e reforça a sua oferta formativa aos jovens da região. Todos os cursos profissionais são gratuitos e têm a atribuição de subsídio de alimentação, subsídio de transporte, bolsa de material, bolsa de profissionalização e subsídio de alojamento quando aplicável. Têm a duração de três anos, dão acesso à certificação escolar do 12.º ano de escolaridade e Certificado Profissional de Nível IV, dando a possibilidade aos jovens de acesso ao Ensino Superior e entrada no mercado de trabalho.

A Profitecla encontra-se, assim, disponível para receber os jovens interessados na sua oferta formativa e respectivos

encarregados de educação, mediante marcação prévia, com a possibilidade de conhecerem a Escola e ouvirem testemunhos de alunos que a frequentam.

ENSINO NUM AMBIENTE INOVADOR E APOIADO EM FERRAMENTAS DIGITAIS As Escolas da Rumos Education (nas quais a Profitecla se insere) oferecem um projecto pedagógico diferenciado aos alunos do século XXI que vai ao encontro do novo perfil dos jovens deste milénio.

O conceito inovador do aluno_21 é caracterizado pelo pensamento acelerado e acções diferentes, fruto de uma relação muito próxima com a tecnologia. O método pioneiro das Escolas Rumos Education possibilita aos jovens abraçarem o ensino como um desafio, uma mão cheia de oportunidades, dando a capacidade de aprender e de trabalhar de forma colaborativa, num ambiente estimulante e inovador, apoiado em ferramentas digitais. Possibilitando, ainda, experiências internacionais e desenvolver competências técnicas, sociais e emocionais, assim como o seu sentido de responsabilidade

social e ambiental.

Apesar do regresso às aulas presenciais, cumprindo todas as condições de segurança, a Profitecla mantém a aposta em plataformas complementares de apoio à aprendizagem como é o caso do Microsoft Teams e da Kahn Academy. Estas ferramentas já vinham a ser usadas desde o início do ano lectivo no âmbito do projeto aluno_21.

A Direcção explica que se trata de “usar a tecnologia e ferramentas que já vínhamos a implementar ao longo dos últimos anos e que neste momento se mostram absolutamente essenciais para garantir o normal funcionamento das nossas escolas, desde as aulas até ao trabalho administrativo. O feedback que temos de toda a comunidade educativa é excelente”.

PROFITECLA JÁ FORMOU MAIS DE 9 000 JOVENS AO LONGO DE MAIS DE 30 ANOS Com mais três décadas de existência, a Escola Profissional Profitecla já formou mais de 9 000 alunos, prevendo no ano lectivo de 2020/2021 formar cerca de 600 jovens. Presente em sete pólos distribuídos por várias cidades do país – Viseu, Barcelos, Braga, Coimbra, Guimarães, Lisboa e Porto - a Profitecla permite uma formação profissional e académica de elevado nível, que alia a componente teórica à prática.

Esta escola profissional apresenta uma série de vantagens para os alunos tais como aprender uma profissão para mais facilmente entrar no mercado de trabalho, possibilidade de prosseguir os estudos para o ensino superior, compreender desde cedo as normas e os valores das organizações onde posteriormente irão trabalhar, conhecimento aprofundado do mercado, formação em contexto de trabalho (estágios profissionais), ou acompanhamento diferenciado de acordo com as necessidades de cada aluno.

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CEMITÉRIO de Torres do Mondego começa a ser ampliado

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obra de ampliação do cemitério de Torres do Mondego foi hoje (03) consignada. Esta empreitada é financiada pela Câmara Municipal (CM) de Coimbra, que delegou competências na Junta de Freguesia de Torres do Mondego para que avançasse com os procedimentos para a execução da obra. Um investimento de cerca de 120 mil euros, que se integra num total de meio milhão de euros com o qual a CM Coimbra vai promover também as ampliações dos cemitérios de Ceira, Ameal e São Martinho de Árvore, correspondendo assim a uma ambição antiga destas populações.

O presidente da CM Coimbra, Manuel Machado, o presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego, Paulo Cardoso e o vereador Carlos Cidade participaram ao final da manhã de hoje na consignação da empreitada de ampliação do cemitério de Torres do Mondego.

A obra, financiada pela Câmara de Coimbra em 130 360 euros (IVA incluído), foi

lançada pela respectiva Junta de Freguesia ao abrigo de um contrato de delegação de competências outorgado em Novembro de 2020. Esta empreitada vai possibilitar que o cemitério de Torres do Mondego tenha um acréscimo de 89 campas, repartidas por três talhões. A obra vai ser realizada pela firma Engiperfil, Lda., que tem um prazo de 120 dias para conclusão da mesma.

Esta ampliação insere-se num investimento global superior a meio milhão de euros, com os quais a CM Coimbra pretende dar resposta às ambições antigas também das populações de Ceira, Ameal e São Martinho de Árvore que vão ter os seus cemitérios ampliados. As obras vão ser realizadas pelas respectivas Juntas de Freguesia, a quem compete avançar com os procedimentos para a sua execução, depois dos contratos de delegação de competências já terem sido formalizados em Novembro.

A obra no cemitério de Ceira, que arrancou a 09 de Abril, vai

permitir um acréscimo de 144 campas, repartidas por dois talhões e representa um investimento de 158 983 euros (IVA incluído).

Já a intervenção no cemitério de São Martinho de Árvore, que arrancou a 20 de Março, representa um investimento de 83 838 euros (IVA incluído) e que vai possibilitar que este cemitério tenha um acréscimo de 135 campas, repartidas por três talhões.

Por fim, a intervenção no cemitério do Ameal também já arrancou, no dia 22 de Fevereiro, representa um investimento de 142 044 euros (IVA incluído) e vai permitir mais cerca de 140 campas, repartidas por dois talhões.

Os cemitérios ficarão com uma capacidade para um período superior a 50 anos e todas as minutas dos contratos que foram outorgados sublinham que as Freguesias ou Uniões de Freguesias não podem autorizar a concessão de terrenos dos cemitérios para a construção de jazigos ou instalação de sepulturas perpétuas.

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VINAGRETAS O MANEQUIM INFRACTOR

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o Canadá, há infractores. E não são de carne e osso. A polícia foi chamada a um café porque alguém estava a violar as normas de prevenção à covid-19. Mas, quando lá chegada, percebeu que não era um humano... mas sim um manequim. Calma lá com as coimas e as apreensões! Ele há cada bufo!

OLHA A BOMBA!

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a passada segunda-feira, na Baviera, Alemanha, uma brigada anti-bomba foi accionada. Porquê? Porque uma granada estava dentro de uma saca transparente, tendo sido encontrada por uma mulher enquanto praticava exercício físico. Vendo aquilo, ficou extremamente assustada.

Mas, quando os especialistas chegaram ao local perceberam logo que não se tratava de uma emergência, pois a “bomba” era, afinal, um brinquedo sexual de borracha em forma de granada. Dentro do saco estava ainda um frasco vazio de lubrificante, dois preservativos e um cabo USB. De facto, a pessoa a quem pertencia aquela saca estava bem munida... Contudo, não era para guerra.

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VINAGRETAS “Sabemos que há um problema grave com a Justiça, a Justiça não funciona, a Justiça não está de acordo com os parâmetros fundamentais do Estado do Direito Democrático e aquilo que o primeiro-ministro tem a dizer às propostas que temos feito de reforma estru- “Sim, fui eu que matei o Luís”.

Alegadamente Rosa Grilo, numa gravação feita tural da Justiça (…) envereda quase pelo insulto”. pelo seu ex-consultor, antigo inspector da Judiciária João de Rui Rio, líder social-democrata, sobre António Costa não querer Sousa fazer reforça nenhuma à Justiça portuguesa

ALGUÉM DISSE QU

E...

“Espero que o PSD e Rui Rio percebam de vez que só há um caminho “Somos [países da União Europeia] parceiros, parceiros leais, mas para a governação, que é à direita, e que Costa não é confiável nem nós não somos os escravos e os vassalos dos Estados Unidos”.

Jean-Claude Juncker, ex-presidente da Comissão Europeia para comprar um carro em segunda mão”.

André Ventura, líder do Chega “[O país está] claramente numa fase de viragem de página”. “É o défice de capital da atividade geral do NB [Novo Banco] que está António Costa, primeiro-ministro, sobre combate à pandemia a ser financiado e não apenas as perdas do exercício relativas aos “Porque é que o Estado é lesto a fazer hospitais de campanha nas activos protegidos”.

Tribunal de Contas, na auditoria às injecções cidades e não os pode fazer no campo?”.

Paulo Portas, comentador televisivo do Fundo de Resolução (FdR) no NB

VIROSE HUMORÍSTICA

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entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir. Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto.

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RÁDIO

FADOdeCOIMBRA www.radiofadodecoimbra.pt |

Director: Lino Vinhal

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