Campeão Digital - 28/04/2020

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VESPERTINO

0DLV IiFLO HVFXWDU 'HVFDUUHJXH R DSOLFDWLYR GD 5È',2 5(*,21$/ '2 &(1752 DIRECTOR LINO VINHAL 'LVSRQtYHO SDUD GRZQORDG HP www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS Ŷ EDIÇÃO DIGITAL COM 17 PÁGINAS TERÇA-FEIRA, 28 DE ABRIL 2020

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CAIXAS SOLIDÁRIAS

chegaram à Região EM COIMBRA, JÁ SÃO MAIS DE 40

FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Diana Baptista, Sónia Pereira, Nádia Moura, Luís Carlos Melo

DESIGN GRÁFICO Jorge Capelo

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A SOLIDARIEDADE

DE MÃOS DADAS

com a necessidade sem rosto

N

as últimas semanas têm “nascido” caixas de doações um pouco por todo o país e Coimbra não ficou indiferente à onda de solidariedade que se foi propagando, principalmente, no “passa a palavra” das redes sociais.

De apenas umas dezenas, são agora mais de um milhar (1579), se as formos contabilizando por todo país.

O conceito é simples e, espera-se, que eficaz: “Leve o que precisar, deixe o que quiser”. Tudo feito sob anonimato: quem pode doar, coloca o que entender numa das várias caixas solidárias; quem necessitar pode levar sem pudores.

A ideia partiu de Nuno Botelho, um fotojornalista e cidadão preocupado, que implementou o projecto, no início de Abril, no seu próprio bairro, dando origem a uma onda gigante em todo o país. A pandemia e consequente estado de emergência em que o país mergulhou e que, de um dia para o outro, deixou famílias inteiras numa situação de carência, fragilidade e, até, de alguma pobreza e fome envergonhadas, foi o impulso para criar este projecto onde o anonimato é o principal denominador comum: para quem doa e para quem recolhe.

De bens alimentares, não perecíveis e de curta validade, de primeira necessidade, a jogos, brinquedos ou comida para animais, tudo cabe nesta “caixinha mágica”. Contudo, é importante referir que este projecto solidário não se sobrepõe nem pretende substituir IPSS´s ou as juntas de freguesias que têm feito um trabalho incansável na resposta aos de uma “Caixa Solidária” (para a qual os mentores do projecto têm já um logótipo e mensagens específicas). cidadãos com mais dificuldades.

Depois, basta que quem colocou a caixa a registe e localize, tudo através da página de Facebook da “Caixa Solidária”, criada por Nuno Botelho após ter verificado as repercussões da sua ideia.

“CAIXAS SOLIDÁRIAS” Em Condeixa-a-Nova também já existem algumas, assim como na JÁ EXISTEM EM VÁRIOS CONCELHOS Figueira da Foz, Mealhada, Cantanhede e, até ao dia de hoje, duas em Em Coimbra são já às dezenas, mais de 40 para sermos mais precisos, Oliveira do Hospital e uma em Miranda do Corvo. e estão um pouco por toda a cidade, podendo ser colocadas por quem A perspectiva é, claro, que elas cheguem a todos os concelhos e, a assim entender ser necessário em determinada zona. As caixas podem este ritmo, com certeza que irão chegar. ser de plástico, cartão ou até madeira e ter a identificação de que se trata https://www.facebook.com/groups/2640948296194011/

SÃO MARTINHO DO BISPO

PEDRULHA

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COIMBRA

ADÉMIA

(PRAÇA DA REPÚBLICA)

OLIVEIRA DO HOSPITAL

CONDEIXA

FIGUEIRA DA FOZ

ANONIMAMENTE, QUEM PRECISA VAI DIRECTAMENTE ÀS CAIXAS E LEVA O QUE NECESSITA

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St. Paul’s School reconhecido

como centro de exames de espanhol O

Instituto Cervantes reconheceu ao St. Paul`s School, escola de Coimbra situada em S. Martinho do Bispo, a competência para a certificação DELE - Diplomas de Espanhol como Língua Estrangeira.

O Instituto Cervantes é um organismo público criado para promover e ensinar o espanhol e para divulgar as culturas de Espanha e dos países hispanofalantes. O seu trabalho, como organismo público de Espanha, centra-se sobre o mundo académico, cultural e literário do âmbito espanhol.

A assinatura deste documento assentou em diversas diligências prévias, de avaliação e conhecimento mútuo, para que o Instituto Cervantes e o St. Paul’s School decidissem assumir uma parceria de valorização da língua espanhola.

Este processo incluiu a visita ao St. Paul’s da directora académica, Judith Gil, e a responsável dos DELE, Juana Mª Feijóo, ambas em representação do Instituto Cervantes.

Foram recebidas pelo administrador do St.

Paul`s, Rui Ramos, Helena Rodeiro, directora pedagógica e a professora de espanhol Alice Morgado.

Na sequência da adequada e necessária avaliação, o Instituto Cervantes considerou que o St. Paul`s School reunia todas as condições para Centro de Certificação DELE, Diplomas de Espanhol como Língua Estrangeira.

Esta certificação, com o apoio e chancela do Instituto Cervantes, é um reconhecimento do valor do St. Paul’s School enquanto escola de currículo internacional.

O espanhol é a segunda língua materna mais falada no mundo, com cerca 400 milhões de pessoas falantes.

O St. Paul’s School possui um currículo pedagógico bilingue, português-inglês, com início na creche. O estabelecimento assume um grande investimento obrigatório na componente linguística, com a integração do ensino de latim no 3.º ano, o espanhol a partir do 5.º ano e o alemão no 7.º ano.

O francês e o mandarim estão também

presentes no St. Paul’s como línguas de opção facultativa, extracurricular.

O St Paul’s revela, na sua génese, um espírito internacional e segue um modelo pedagógico assente num ensino de excelência, rigor e forte presença junto das famílias, procurando criar respostas pedagógicas adequadas às exigências do mundo moderno – educar para êxito, educar para a vida com base numa cultura humanista.

Cerca de 30% dos alunos do St. Paul’s tem nacionalidade estrangeira (Bélgica, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos da América, Irão, Irlanda, Reino Unido, República da Coreia, Suíça e Venezuela), dando ao colégio uma visão multicultural e cosmopolita.

Sediado em Coimbra, o St. Paul’s School abriu as suas portas em Setembro de 2017 e conta com as valências de Berçário, Creche, Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos. Nos próximos anos lectivos, irá abrir a valência de Ensino Secundário, assumindo, assim, a formação integral dos seus alunos do Berçário à Universidade/Ensino Superior.

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UC lidera consórcio internacional que estuda

resiliência psicológica na pandemia M

arcela Matos, investigadora nvestigadora do Centro de Inves Investigastiigapsicologia e Intervenção CognitivoCognitivvoção em Neuropsicologia ntal (CINEICC) da Faculdade de P si-Comportamental Psiências da Educação da Universid dade cologia e de Ciências Universidade o de Coimbra (FPCEUC), é a coordenadora de um estudo o pela UC, que pretende percebe er a internacional, liderado perceber resiliência psicológica durante a pandemia covid-19. reO objectivo é “estudarr a compaixão, conexão social e reuma durante a pandemia covid d-1 19”, siliência perante o trauma covid-19”, oneiro pelo foco da análise e pelaa sendo um estudo “pioneiro tural da equipa de investigador res abrangência multicultural investigadores paííe da população-alvo, envolve investigadores de 18 paínça, ses de todo o mundo – Portugal, Espanha, Itália, Fran França, rca, Eslováquia, Estados Unidos d Reino Unido, Dinamarca, daa trália, Japão, Argentina, Chile, CoCoAmérica, Canadá, Austrália, e lômbia, Perú, Uruguai,, México e Brasil -, provenientess d de as, empresas e organizações sem se em instituições académicas, ndafins lucrativos, como a The Compassionate Mind Foun Foundadianta a UC. tion (Reino Unido)”, adianta rise associada à covid-19 tem eefeife eiConsiderando que a crise entos nefastos tanto na saúde física quanto na saúde m mendo o mundo, o objectivo, explica explicca tal das pessoas em todo minar o impacto psicológico de esta Marcela Matos, “é examinar desta nder que factores podem ser proprropandemia e compreender ível tectores contra as suass consequências negativas ao n nível da saúde mental”. o longo do tempo e em diferent tes “Pretende explorar, ao diferentes eitos da pandemia covid-19 na n ospaíses/culturas, os efeitos nosança e ligação aos outros, sintomas sintom mas sa sensação de segurança mo a ansiedade, depressão e trautrrau upsico-patológicos (como rminar de que modo as pessoa as ma), procurando determinar pessoas ão e se a mesma pode ser fontee de de lidam com esta situação stiigaacrescimento pessoal pós-traumático”, adianta a inves investigainovvadodora, acrescentando que “um dos aspectos mais inovadogação do possível efeito protec ctorr res consiste na investigação protector to-compaixão”. da compaixão e da auto-compaixão”. o definida como a sensibilidade e A compaixão “tem sido prio e nos outros, capaz de gerar geraar ao sofrimento no próprio ra aliviar ou prevenir esse mesm mo esforços concretos para mesmo ecto investigará, de modo transc culsofrimento. Este projecto transcultor tural, se a compaixão desempenha um papel protect protector ão dos efeitos nocivos da pande emia relevante na atenuação pandemia ndivíduos”, acentua. na saúde mental dos indivíduos”, o população-alvo indivíduos daa Este estudo tem como 8 população geral (com idades compreendidas entre o oss 1 18 onais de saúde e pessoas em cargos caarg gos e os 80 anos), profissionais as e instituições. de chefia em empresas onA participação envolvee o preenchimento anónimo e cconionário online. fidencial de um questionário re o projecto e como participarr popo Mais informações sobre dem ser encontradas na página: .pt/covid19study/ https://www.fpce.uc.pt/covid19study/

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Plural pioneira na entrega de medicamentos em viaturas 100 POR CENTO ELÉCTRICAS A

Plural, com sede em Coimbra, acaba de tomar a sua acção mais sustentável, com a aquisição das primeiras viaturas ligeiras de transporte de mercadorias 100 por cento eléctricas para a sua frota de distribuição de entrega de medicamentos.

A cooperativa farmacêutica volta, assim, a inovar e a ser pioneira, fazendo a entrega das encomendas aos seus clientes em carrinhas totalmente eléctricas.

“Esta aposta dá continuidade ao compromisso da cooperativa de minimizar o impacto ambiental das suas operações e de conduzir a sua

actividade de forma ética, social e ambientalmente responsável”, nota a Plural, sublinhando que é “com atitudes pequenas que a empresa tem feito grandes mudanças, e estas carrinhas representam uma grande vantagem não só para o meio ambiente mas também para a sua rota de distribuição”.

As viaturas, com zero emissões, servirão para “continuar a dar uma primazia de suporte às farmácias, fornecendo com um maior conforto e segurança, minimizando assim a pegada ecológica”, adianta.

A ideia é que, se for bem-sucedido,

este projecto-piloto possa chegar e ser expandido para as outras plataformas do país.

Sediada em Coimbra e com 45 anos de história, a Plural empenha-se diariamente em melhorar os aspectos relevantes e intrínsecos ao desenvolvimento da sua actividade, assegurando novas metas que reforcem o seu posicionamento no mercado nacional, como uma empresa pioneira e preparada para responder de forma mais optimizada e consciente, sendo este um dos compromissos de sustentabilidade para o ano de 2020.

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PSD de Coimbra defende Conselho para Retoma Económica O

PSD de Coimbra defendeu, ontem, a criação de um Conselho para a Retoma Económica constituído por empresários e associações empresariais, sindicatos, instituições de ensino superior e representantes da administração central.

A medida faz par te de um conjunto de iniciativas preconizadas pelos sociais-democratas, que também querem que a Câmara de Coimbra, de maioria socialista, intervenha noutras áreas como a da saúde pública ou do funcionamento dos serviços autárquicos.

A criação de um Gabinete de Apoio ao Empresário Covid-19, que “garanta o apoio excepcional aos empresários durante o próximo ano”, é igualmente defendida pelo PSD, no âmbito das medidas para “mitigar os efeitos negativos” da pandemia da covid-19.

Impõe-se também, na perspetiva do PSD, “promover um conjunto alargado de espectáculos com transmissão ‘online’, preferencialmente com grupos ou artistas de Coimbra”, para

“apoiar e manter o funcionamento dos agentes culturais do concelho”.

Estas e outras medidas, no sentido de “mitigar os impactos económicos negativos do confinamento” e de “preparar a retoma e normalização da actividade da economia”, que já foram remetidas ao presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, foram divulgadas durante uma reunião com a comunicação social, por videoconferência, em que participaram o presidente da concelhia do PSD/Coimbra, Carlos Lopes, e os vereadores sociais-democratas Madalena Abreu e Paulo Leitão.

No âmbito da saúde pública, para atenuar “os riscos de infecção dos funcionários municipais e ajudar reduzir a propagação da doença”, o PSD defende designadamente a criação de um Conselho Municipal de Saúde, a organização, em “articulação com as autoridades de saúde local e regional”, de testes à covid-19, com periodicidade regular, aos funcionários do Município “mais expostos” ao contágio e “o reforço e lavagem do vestuário dos funcionários da higiene urbana e administração direta”.

A adopção de “um sistema que permita carregar ou renovar os títulos e transporte, remotamente, deixando de existir a necessidade da presença física para o efeito”, e a “implementação de um sistema de pagamento remoto de parquímetros” são outras das medidas avançadas pelo PSD, que quer “facilitar a relação” dos cidadãos com os serviços municipais, tornando-a cada vez mais digital e “dispensável a presença física”.

O PSD voltou, entretanto, a criticar o presidente da Câmara de Coimbra por manter as reuniões periódicas do Executivo Municipal com presença física dos seus membros, em prejuízo da sua realização à distância, por videoconferência, assegurando Paulo Leitão que os vereadores sociais-democratas continuarão a faltar a essas sessões (enquanto a legislação em vigor não obrigar à realização de reuniões presenciais) por se tratar de pessoas de risco, ou por entenderem que não há condições de segurança para os participantes nas sessões.

Câmara e Associação Empresarial da Lousã

apoiam comércio tradicional A

gilizar e incentivar as compras no comércio local é o objectivo da nova plataforma digital que a Câmara Municipal da Lousã e a Associação Empresarial da Lousã (AESL), que agrega as empresas do concelho.

Este é um dos primeiros passos tomados pela autarquia para apoiar o comércio e os serviços do concelho, seguindo-se outras medidas a ser estudadas pela Câmara Municipal.

Este directório digital, disponível em www.compreca.pt, reúne os estabelecimentos e serviços da Lousã, tendo por objectivo “ajudar as empresas a recuperar do impacto causada pela pandemia” da covid-19.

Concebido pela AESL, com apoio da autarquia, o directório estará “em permanente actualização e optimização” e deve constituir “uma montra dos estabelecimentos e serviços” locais.

“Será elaborado um diagnóstico das necessidades destes empresários, procurando estabelecer um plano de acção que possa dar resposta” às suas dificuldades, adianta a autarquia.

O Município irá, ainda,“constituir o Conselho Consultivo e Estratégico para a Recuperação Pós-pandemia (CCERP), que vai integrar vários organismos, instituições e pessoas”, e ao qual caberá promover “as medidas adequadas em várias áreas de actuação municipal”.

Entretanto, a AESL e a Câmara da Lousã vão, ainda, lançar “uma campanha de apelo e incentivo às compras no comércio tradicional”– intitulada“Compre cá – cá compra, cá fica!”. Esta iniciativa “contempla diversas acções, como um

programa de comunicação específico para o comércio tradicional”, avança.

“Está também a ser definido um plano de formação para os comerciantes e empresários, que procurará dar resposta às necessidades formativas e à necessária adaptação às novas exigências de funcionamento”, acrescenta a Câmara Municipal, ressalvando que“no momento da abertura dos diferentes estabelecimentos, será distribuído um ‘kit’ de material de protecção e segurança”.

Para além destas medidas, o Executivo já tinha aprovado diversas isenções de taxas e rendas municipais, “medida que significa uma redução de receita da Câmara Municipal de cerca de 20 000 euros”.

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REUNIÃO DA CÂMARA DE COIMBRA

Aeródromo vai ter meios aéreos para COMBATE A INCÊNDIOS C

onforme foi anunciado, ontem, na reunião da Câmara de Coimbra, o Aeródromo Municipal Bissaya Barreto vai ser novamente base de meios aéreos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), durante o período de incêndios, acolhendo, em permanência, um helicóptero ligeiro, à semelhança dos anos anteriores, e, pela primeira vez, dois aviões anfíbios médios que reforçam assim o dispositivo de combate a incêndios na região.

O Aeródromo vai também acolher uma Estação Meteorológica Aeronáutica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), um equipamento fundamental para a prestação de informações aos pilotos na descolagem ou na aterragem.

Este novo espaço vai contemplar uma sala de refeições, uma cozinha, espaços para lixos, caldeira e arrumo, e o seu O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel acesso poderá ser feito através do telheiro coberto. Este Machado, aprovou a aquisição de um terreno em Cernache, telheiro funcionará também como recreio das crianças e com mais de 4 000 m2, por cerca de 180.000 euros, para espaço para a prática de educação física. a construção de um novo Centro Escolar em Cernache. A RESTAURAÇÃO NO informação foi dada a conhecer na reunião de ontem do Executivo Municipal, na qual foi também aprovada uma MERCADO D. PEDRO V proposta de protocolo de cooperação com a Província Foi aprovada a abertura de concurso público para a atriPortuguesa da Companhia de Jesus para a continuação da buição do direito de exploração de espaços de restauração, disponibilidade das instalações do Colégio da Imaculada bebidas e afins que vão surgir com as obras que já estão Conceição (CAIC) durante o próximo ano lectivo, de forma em curso no Mercado Municipal D. Pedro V. a assegurar o normal funcionamento da Escola Básica (EB) Serão objecto da concessão de exploração a privados as de Casconha em 2020/2021. seguintes áreas úteis: 7 postos de comida pequenos (com 12,4 m2 cada, situados no Piso 1); 5 postos de comida grandes (com 13,5 m2 cada, situados no Piso 1); uma cafetaria REQUALIFICAÇÃO (com 33,07 m2, situada no Piso 1); uma zona de backoffice DA ESCOLA DE ANTUZEDE Foi aprovada uma proposta do júri do concurso público destinada à lavagem de loiça, vestiários e arrumos (com para a adjudicação da empreitada de requalificação da 70m2, situada no Piso 1); 3 Praças (com um total de 507,73 Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) de Antuzede à m2, situadas no Piso 1); e, por último, um restaurante, o empresa Conimbriga – Empresa de Construções Lda.. A Restaurante do Peixe, (com 155,63 m2, situado no Piso 2).

O direito de exploração terá um prazo de 20 anos, reobra, que representa um investimento superior a 635.000 euros, visa a remodelação do equipamento, de forma a novável por períodos de um ano até ao limite de cinco melhorar o conforto e a funcionalidade do espaço para o renovações. A base de licitação tem o valor mensal de 1 700 euros (acrescido de IVA à taxa legal em vigor). acolhimento dos alunos.

NOVO CENTRO ESCOLAR EM CERNACHE

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PNEUMOLOGISTAS ALERTAM

Fumadores podem ter covid-19 mais grave A

Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alertou que “os fumadores podem sofrer condições mais graves” da doença covid-19 e recomenda aos fumadores “a cessação tabágica imediata”.

A posição da SPP surge depois de notícias recentes que apontam para um efeito protector da nicotina contra o novo coronavírus, que provoca a doença covid-19. A SPP não só nega que haja essa relação como se manifesta preocupada com o impacto da covid-19 sobre os dois milhões de portugueses consumidores de tabaco.

A SPP alerta que o tabagismo está associado a várias patologias crónicas, como doenças respiratórias,

cardiovasculares, diabetes e cancro, e que doentes com estes problemas têm maior risco de doença grave por covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

“Além disso, o tabagismo tem um efeito nocivo para o sistema imunitário, tornando os fumadores mais vulneráveis às infecções, incluindo possivelmente o novo coronavírus”, alerta.

A SPP fala ainda de outra “questã “questão mãopreocupante”, que é o contacto mão -boca realizado repetidamente pel pelo fumador, que é uma forma de infecção, infecção como também é forma de infecção a partilha de tabaco e seus produtos.

“Apesar dos estudos serem escassos até à data, já há evidência (prova) científica que mostra que os fumadores têm maior risco de progressão para doença grave, maior risco de internamento em Unidade de Cuidados Intensivos com necessidade de ventilação mecânica e maior risco de morte, em comparação com os não fumadores”, frisa a SPP.

Grande Loja Simbólica (Maçonaria)

promove videoconferência

A

Grande Loja Simbólica de Portugal vai realizar a vidoconferência “À conversa com Mozart e a Flauta Magica”, com Carlos Otero, na quinta-feira (30 de Abril), pelas 18h30.

O Ciclo das Grandes Videoconferências da

Maçonaria Portuguesa insere-se numa abordagem de temas maçónicos, através de videoconferências, abertas à sociedade em geral, o que acontece pela primeira vez em Portugal.

O respectivo link de acesso directo é https://meet.google.com/ftb-wxth-usd.

A Grande Loja Simbólica de Portugal afirma-se como “a primeira Potência Maçónica, em Portugal, a praticar o Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraim, de uma forma regular, respeitando integralmente os Rituais da Antiga Tradição Egípcia”.

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Poiares cancela Poiartes P

or unanimidade, na reunião de Executivo da Câmara de Vila Nova de Poiares, foi decidido cancelar a 31.ª edição da Poiartes, um dos pontos altos do ano no concelho, e que se realizaria de 10 a 15 de Setembro.

A Mostra Nacional de Artesanato, Mostra de Gastronomia, Mostra de Caprinicultura - Mostra Agrícola, Comercial e Industrial não se realizará este ano, devido à pandemia de covid-19.

“Esta posição tomada por unanimidade, surge na sequência da situação de pandemia que se vive actualmente e que a Câmara Municipal tem vindo a acompanhar desde o início”, refere a autarquia, adiantando que “se por um lado, a indefinição relativamente à evolução da situação, nomeadamente em relação aos riscos para a saúde pública, inviabilizam uma preparação adequada e atempada deste certame conforme seria de desejar; por outro lado, neste momento

Certame deveria realizar-se de 10 a 15 de Setembro e autarquia está já a analisar a viabilidade de outros eventos até final do ano

difícil, é necessário concentrar recursos e prioridades no combate à propagação da doença e no apoio às situações de maior vulnerabilidade social criadas pela mesma”.

Assim, e por se tratar de um “evento de grande importância para o concelho, a Câmara Municipal entendeu que esta seria a medida mais responsável a adoptar”.

João Miguel Henriques, presidente do Município, referiu: “é uma decisão difícil que preferíamos não ter que tomar mas que julgamos que todos os poiarenses deverão entender. A nossa prioridade neste momento será para o apoio às famílias e as instituições mais afectadas bem como ao sector empresarial local”.

O autarca sublinhou, ainda, que “o foco, neste momento, incide no combate à pandemia e, sobretudo, em assegurar uma resposta às adequada às diferentes situações com que os concidadãos se deparam actualmente, e ao impacto do novo coronavírus tanto ao nível de apoio

social, como a nível do apoio às empresas”.

Nesse sentido, João Miguel Henriques afirmou que “a verba que iria ser despendida para a realização da Poiartes será inteiramente canalizada para as acções de salvaguarda da vida, saúde, segurança e protecção dos poiarenses, e ainda auxiliar na medida do possível a economia local, minimizando ao máximo possível os efeitos da pandemia”.

Refira-se também que, “para além do cancelamento deste certame, o Município está a analisar a viabilidade da realização de todos os outros eventos que estão programados para 2020, dada a necessidade de se garantirem as medidas de saúde pública e de segurança para as pessoas, dando como exemplo as ‘Festas de Nossa Senhora das Necessidades’, que poderão não ter também condições para ser realizar este ano, pelo menos nos mesmo moldes a que estamos habituados”.

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VINAGRETAS DESCOBERTOS “PRIMOS” DO MORCEGO COVID-19

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nvestigadores descobriram pelo menos quatro novas espécies de morcegos nariz-de-folha africanos, “primos” do morcego ferradura, que terá servido de hospedeiro ao vírus que causou a pandemia de covid-19.

A informação foi publicada numa edição especial da revista científica “ZooKeys” dedicada à pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, que já matou mais de 200 mil pessoas e infectou três milhões.

Os autores do artigo onde se anuncia a descoberta salientam que os morcegos têm um papel muito importante, mas pouco compreendido na vida dos seres humanos. E dão como exemplos dessa importância a polinização ou o facto de se alimentarem de mosquitos causadores de doenças, apesar de serem também transportadores de doenças. “Mas não sabemos quase nada sobre estes animais. Há mais de 1 400 espécies de morcegos e 25% delas só foram reconhecidas pelos cientistas nos últimos 15 anos. Em relação à maioria dos morcegos não sabemos na verdade

como é que eles evoluíram, onde vivem ou como interagem com o mundo à sua volta”, dizem os investigadores. E acrescentam que quanto mais se souber sobre morcegos mais fácil será protegê-los e evitar as doenças que eles podem espalhar.

E Terry Demos, outro dos investigadores, acrescentou, citado no artigo, que nenhum dos morcegos de nariz-de-folha carrega uma doença problemática, mas que não se sabe até quando nem quantas espécies existem.

Os morcegos que os investigadores estudaram foram os morcegos de nariz-de-folha da família “hipposideridae”, que são assim chamados devido ao nariz elaborado que têm para usar como radar. A família existe em África, Ásia e Australásia, mas o ramo africano é pouco conhecido, por falta de investigação e devido a serem encontrados em países muitas vezes instáveis politicamente.

A investigação envolveu também a Universidade de Maasai Mara e o Museu Nacional, no Quénia, e uma pesquisa genética em espécimes recolhidos em diversos museus nas últimas décadas.

A investigação levou à descoberta de pelo menos quatro espécies de morcegos até agora não descritas e que ainda não têm nomes oficiais.

Bruce Patterson e Terry Demos dizem que a descoberta tem uma importância especial em tempos da nova pandemia de COVID-19, lembrando que as novas espécies não tiveram relação com o novo coronavírus, SARS-CoV-2, que partiu dos morcegos-ferradura que transmitiram a doença a outros mamíferos, possivelmente os pangolins, que depois a espalharam pelos humanos.

Não é a primeira vez que os humanos contraem uma doença a partir de morcegos, mas tal não quer dizer que estes sejam especialmente sujos ou cobertos de vírus.

“Todos os organismos têm vírus. As rosas do jardim têm vírus”, disse Bruce Patterson, acrescentando: “Preocupamo-nos com os vírus quando se trata de gripe ou de uma pandemia, mas os vírus fazem parte da natureza e já existem há tanto tempo como nós. E muitos são inofensivos”.

O responsável lembra que todos os animais carregam vírus mas que os morcegos parecem especialmente bons a passá-los aos humanos, talvez porque são dos mamíferos mais sociais, vivendo em colónias de até 20 milhões. Como vivem muito juntos é fácil um patógeno passar de um extremo da colónia para o outro.

Outra das explicações para esta propensão a espalhar doenças, acrescenta o especialista, pode dever-se ao facto de os morcegos, pela capacidade de voar, que exige muita energia, serem “atletas incríveis” e terem altos metabolismos e fortes sistemas imunológicos.

Essa resistência significa que os morcegos podem albergar agentes causadores de doenças que não os afetam, mas que podem ser prejudiciais aos seres humanos. E embora o contacto não seja muito normal acontece quando os humanos lhes destroem os habitats ou quando os caçam e consomem a carne, dizem ainda os investigadores.

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VINAGRETAS

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VIROSE HUMORÍSTICA

entro da desgraça há sempre alguém que resiste, que procura animar os mais circunspectos. O coronavírus tem sido pretexto para tiradas cheias de imaginação e que nos fazem sorrir. Aliado às palavras há também as imagens que nos reforçam o contexto. Eis dois exemplos que retirámos das redes sociais.

ALGUÉM DISSE QUE...

“E

ntrego sempre a gaita na rua ua com as devidas distâncias recomendadas mendadas e limpo a gaita com um produto desinfectante.

Depois, cada tocador sabe os procedimentos dimentos que tem de fazer.

Célio io Pires, Construtor de gaitas de foles montano do nordeste Transmontano

”

“O

Alentejo tem horizonte, espaço, tranquilidade, não tem grande aglomerado de pessoas. Eu diria que um turista, hoje em dia, preferiria ir para uma unidade de turismo rural em Serpa”, no distrito de Beja, “ou em Alegrete”, no concelho e distrito de Portalegre, “do que ir para a Broadway, em Nova Iorque”, nos Estados Unidos da América».

António Ceia da Silva, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo

”

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ênfase dada ao número de mortos em lares, em diárias conferências de imprensa, passa uma imagem dos lares como um local para ‘condenados à morte’, sendo que os dados da UMP até dia 16 de Abril apontavam para 63 óbitos num universo de mais de 35 mil idosos, o que coloca a taxa de mortalidade por covid-19 em cerca de 2%.

Manuel Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas

”

“E

stou mais recetiva a um estado de calamidade do que estive por um estado de emergência, por preservar mais direitos e liberdades, como o direito de resistência e o direito à greve, que considero indispensáveis em democracia.

Joacine Katar Moreira Deputada não inscrita (ex-Livre)

”

“E

ste ano não fazemos um apelo de participação à população em geral no Dia do Trabalhador, as nossa estruturas estão a mobilizar de forma muito dirigida, porque temos de garantir o distanciamento de segurança. A ideia é que sejam os dirigentes e activistas sindicais a vir para a rua, em representação de todos os trabalhadores, para afirmar as suas reivindicações.

Ana Pires, Comissão Executiva da CGTP

”

“O

encerramento de creches e escolas, onde muitas vezes as crianças tinham garantidas refeições, ao que acresce a situação das mães, com profissões que agora não podem exercer, como cabeleireiras, manicures, empregadas domésticas, e que perderam rendimento, provocou uma pressão nas famílias por duas vias, porque estão todos em casa, comem em casa, e custa mais dinheiro a cada família a alimentação que habitualmente não consumiam em casa, porque não estavam a casa todo o dia, mas por outro lado não têm qualquer rendimento ou remuneração.

Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome

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struturalmente havia já um impacto positivo das renováveis e temos esta descida histórica do petróleo. Os dois elementos contribuirão de certeza para uma descida do preço da energia a prazo de uma forma sustentada.

António Mexia, Presidente executivo da EDP

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TERÇA-FEIRA, 28 DE ABRIL 2020 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

Figueira da Foz aposta na dimensão dos areais para promover praias $

Câmara Municipal da Figueira da Foz está a preparar uma campanha de promoção das suas praias, face à pandemia da covid-19, apostando na dimensão dos areais, que inclui o maior areal urbano da Europa.

O presidente da Câmara, Carlos Monteiro, disse que o Município “está a preparar uma campanha” de promoção das praias do concelho, “porque, atendendo à dimensão que têm, mais facilmente se podem cumprir as normas” que vierem a ser instituídas sobre o afastamento entre banhistas devido ao novo coronavírus.

“Nós temos muitas praias e espaço para todos. E aquilo que, às vezes, era uma menor valia das nossas praias, por terem a distância que têm, hoje [por causa da pandemia de covid-19] é uma mais-valia, quer em termos de época balnear, quer em termos de praia, quer em termos de surf”, observou Carlos Monteiro à agência Lusa.

Na frente marítima da Figueira da Foz está localizado o maior areal urbano da Europa, com cerca de 90 hectares de areia – o equivalente a 130 campos relvados de futebol – dois quilómetros de comprimento entre a cidade

e a vila piscatória de Buarcos e uma largura média de mais de 500 metros entre a avenida e o mar. Ao longo dos anos, precisamente devido à sua dimensão, esta praia tem vindo a ver reduzida a afluência de banhistas.

Com cerca de 25 quilómetros de costa maioritariamente arenosa, entre os concelhos de Pombal e Cantanhede, o município da Figueira da Foz possui, no entanto, outras praias de grande dimensão, como seja, a Norte do Cabo Mondego, o areal com cerca de dois quilómetros entre as localidades de Murtinheira e Praia de Quiaios ou a Sul do rio Mondego, com crescente afluência de veraneantes e cerca de um quilómetro de extensão, o Cabedelo, famosa pela prática de desportos de ondas.

Mais pequenas, mas nem por isso menos atractivas, na margem Sul do rio existem quatro praias entre os cinco molhes construídos na zona que vai do Hospital Distrital até à povoação da Cova, a juntar aos areais das povoações de Costa de Lavos e Leirosa.

A Norte do Mondego, a maior afluência acontece na zona da baía de Buarcos, continuando, ao longo de 2,5 quilómetros, pelo areal que acompanha as muralhas daquela vila até à Tamargueira e daí até ao Cabo

Mondego, muito concorrido especialmente nas marés baixas, já que com a subida da maré a praia praticamente desaparece.

Carlos Monteiro admitiu, no entanto, que possa existir “um conjunto de condicionalismos mais complicados de resolver, que é controlar o número de pessoas e as distâncias entre elas”.

Acrescentou que a Câmara Municipal já realizou os normais procedimentos de contratação de 70 nadadores-salvadores, que complementam outros da responsabilidade dos concessionários, nomeadamente em praias não concessionadas, mas vigiadas.

“E parece que há do Governo a intenção de colocar a Marinha a dar esse apoio [de controle de afluência às praias], mas vamos ver”, declarou.

Segundo o autarca, a retoma das vivências entre a população “tem de ser feita com algumas preocupações, para não terem de ser dados passos atrás” nas medidas que venham a ser tomadas para permitir o regresso de actividades económicas e de lazer.

“E na Figueira da Foz há espaço, há dimensão, as pessoas podem desenvolver as suas actividades com as distâncias devidas”, argumentou.

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