“Campeão das Províncias” - 02/12/2021

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 33 PÁGINAS

QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO 2021 | N.º 409 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

CIM DE COIMBRA CONFIRMA QUE LISBOA SÓ OLHA PARA O UMBIGO

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro

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CIM da Região de Coimbra diz que Portugal 2030 põe o país em segundo plano O

s autarcas que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra analisaram o Acordo de Parceria Portugal 2030 e consideram que aquele “está focado nas áreas metropolitanas”.

Numa análise feita ao documento, os autarcas da CIM da Região de Coimbra mostraram-se “bastante preocupados”, considerando que o documento está “focado nas áreas metropolitanas (AM), relegando para segundo plano o resto do país”.

A este propósito, apontam como exemplo “os investimentos previstos na área de mobilidade, que se concentram quase exclusivamente nessas regiões, persistindo a disparidade de investimento na promoção do uso de transporte público e sustentabilidade operacional e não reconhecendo a complexidade do sistema de mobilidade da Região de Coimbra, que se assemelha ao verificado nas Áreas Metropolitanas”.

Para além de notarem que “se encontra em falta um conjunto de investimentos que consideram estratégicos e prioritários para a competitividade e desenvolvimento desta região, sobretudo no domínio saúde, tecnologias digitais, infraestruturas para a competitividade e mobilidade intermunicipal”, os autarcas manifestam o seu descontentamento com “a ausência de qualquer estratégia de apoio para a concretização e aprofundamento da descentralização, o que irá agravar as já débeis condições com que os Municípios se deparam para exercer as novas competências”.

As preocupações são ainda mais agravadas quando se analisa as opções para a coesão e desenvolvimento territorial. “O Governo pretende limitar a contratualização com as CIM’s e Municípios a 75% das verbas alocadas no quadro comunitário actual, reservando os restantes 25% para um futuro mecanismo de reforço. É algo que não podemos aceitar. Por comparação, no actual quadro a reserva de desempenho era de 6% e acabou por ser eliminada. Isto é a antítese da coesão, pois beneficia sempre os Municípios com maior músculo financeiro” - refere o presidente da CIM da Região de Coimbra, Emílio Torrão.

“O facto de passar a existir apenas contratualização com os centros urbanos regionais, o que levará a que os Municípios de Cantanhede e Oliveira do Hospital fiquem de fora dos investimentos destinados ao desenvolvimento urbano”, recebe também “críticas severas” por parte dos autar-

cas que compõem a CIM da Região de Coimbra.

Esta defende a permanência dos actuais Centros Urbanos de Nível Superior da Região durante o próximo Quadro Comunitário, considerando-se “gravíssima a despromoção de Centro Urbanos de Nível Superior como Oliveira do Hospital e Cantanhede”.

A programação financeira também levanta muitas preocupações, uma vez que, apesar de não serem apresentados quais os montantes que serão “territoralizados”, parece “estar subjacente uma redução de verbas a contratualizar com os Municípios”.

“A CIM Região de Coimbra tudo fará para reverter estas situações que, a concretizar-se, seriam um grave retrocesso para o desenvolvimento da Região de Coimbra”, refere Emílio Torrão. É, ainda, apontada “a necessidade da contratualização com as CIM abranger um dimensão multi-fundo e multi-programa operacional, sendo também necessário clarificar e reforçar o papel dos GAL no âmbito do Portugal 2030”.

Além disso, e no âmbito do PRR, a CIM da Região de Coimbra considera que os prazos concedidos para a apresentação de candidaturas são “incompreensíveis, chegando a existir um prazo de apenas seis dias para realizar uma candidatura”.

A CIM da Região de Coimbra já fez chegar esta tomada de posição ao Governo, à Comissão de Coordenação e Desenvolvimentos do Centro e à Associação Nacional de Municípios Portugueses.

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Preside às comemorações dos 100 anos do Nobel da Literatura com programa vasto

Consolidar Saramago na cultura mundial é o grande propósito de Carlos Reis

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No dia em que arrancaram as comemorações do centenário de Saramago (16 de Novembro), textos do Nobel da Literatura português foram lidos à mesma hora em várias escolas do Ensino Básico. Essa foi uma ínfima parte de um programa vasto que homenageia o escritor, comissariado por outro homem das Letras, Carlos Reis. Professor jubilado da Universidade de Coimbra, “queirosiano” assumido, dá azo à “veia saramaguiana” nestas comemorações. Em Entrevista à Rádio Regional do Centro e ao “Campeão”, fala deste Página 3 evento e de tantos outros assuntos onde todos os caminhos vão dar a um só sítio: Coimbra.

CHUC disponibiliza estes tratamentos

Estado leva mais de três anos para apoiar tratamento de fertilidade Pandemia, falta de informação e a idade avançada dos doadores. São as principais causas avançadas por Teresa Almeida Santos para o aumento do tempo de espera por uma resposta do Banco Público do SNS. Em Entrevista ao “Campeão”, a directora do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia, Reprodução e Neonatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) falou sobre o tema da infertilidade que, em Portugal, afecta 15% dos casais em idade Página 4 reprodutiva.

“Campeão” antecipa edição Devido ao feriado de 1 de Dezembro, o “Campeão” antecipa em um dia a sua edição desta semana. O mesmo acontecerá na próxima semana em virtude de se assinalar o feriado de 8 de Dezembro.

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ACTUALIDADE

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Programação variada ao longo de um ano

Comemorações do Centenário de Saramago têm Carlos Reis como comissário relembra. Em Entrevista à Rádio Regional do Centro e Assinala-se, a 16 de No- ao “Campeão” o, também, vembro de 2022, o Cen- antigo director da Biblioteca tenário de José Saramago. Nacional (de 1998 a 2002), Consolidar a presença do fez uma viagem ao passado escritor na cultura e lite- relembrando outros tempos ratura portuguesa e inter- da Universidade mais antiga nacional, além de prestar do país e falou das mudanças homenagem e relembrar que a marcaram ao longo a importância do escri- dos tempos, nomeadamentor português, são objec- te da democratização do tivos das comemorações, ensino e da mudança de cujas “linhas gerais” foram concepção naquilo que é anunciadas em Junho, pela ser professor. “Professor Fundação José Saramago, não é um emprego, é uma na presença do comissário carreira, um trajeto de vida. da iniciativa, Carlos Reis, e Infelizmente, hoje em dia, os da presidente da Fundação Professores Universitários José Saramago, Pilar del Rio. foram transformados, numa espécie de administrativos.

Carlos Reis, Instalou-se em Portugal e “queirosiano” com na Europa a indústria da lado “saramaguiano” administração que inventa tarefas, requisitos, formuO Professor da Faculda- lários, justificações... isso de de Letras da Universidade QmR DGLDQWD QDGD H QR ÀQDO de Coimbra, jubilado há pouco tempo sobra para o pouco mais de um ano, é um que é verdadeiramente imqueirosiano assumido, mas SRUWDQWH R HQVLQRµ DÀDQoD dedicou algum do seu traba- O Professor, jubilado após lho também ao estudo e ensi- mais de 40 anos de dedicação no das obras de José Sarama- à Universidade de Coimbra, go. Natural dos Açores, veio não esconde que “foi um QR ÀQDO GRV DQRV SDUD orgulho ter feito parte desta Coimbra “numa altura em instituição de ensino”, com que a Universidade de Coim- todos os pontos que nela bra tinha oito mil alunos... existem a limar, mas “não hoje tem cerca de 21 mil”, existem instituições perfeitas.

NÁDIA MOURA

Há algumas universidades em Portugal que se têm por muito modernas e que são mais conservadoras do que a de Coimbra”, acrescenta.

Carlos Reis foi ainda Reitor da Universidade Aberta, estando ligado à criação da delegação da mesma que existe em Coimbra e, por isso, fala com conhecimento de causa ao dizer que “o ensino a distância teve, e continua a ter, muita resistência e, particularmente, no ensino superior por sentido defensivo e corporativo e também por conservadorismo por parte de universidades de ensino presencial”. Actualmente é Coordenador do Centro de Literatura Portuguesa, continua a escrever, a ir a congressos, a conferências e, agora, tem também em mãos este projecto magistral que são as comemorações do Centenário de José Saramago.

Linhas essenciais do Centenário

O escritor é, até ao momento, o único escritor português a receber o prémio Nobel da Literatura.

Saramago faria 100 anos em 2022 e as comemorações

do Centenário começaram, precisamente, um ano antes, com várias iniciativas que se estenderão ao longo dos próximos meses a várias entidades, em Portugal e noutras partes do mundo.

No passado dia 16 de Novembro, a leitura de obras suas em simultâneo em várias escolas de Ensino Básico portuguesas, além da mesma iniciativa a 16 de Novembro de 2022 nas escolas do Ensino Secundário, assinalaram o arranque e o fecho do programa do Centenário, respectivamente, o qual, segundo Carlos Reis, comissário da iniciativa, está repleto de projectos que têm sofrido algumas alterações com a pandemia de covid-19. “A celebração de um centenário não se faz via online, é preciso público”, frisa, acrescentando que “o Nobel da Literatura acertou algumas vezes e noutras nem tanto. Neste caso acertou, mas a língua portuguesa é uma «língua escusa», já o dizia Machado de Assis, e Saramago ganhou o Nobel não por escrever em português mas por ser muito traduzido”, conclui. Esta é, no entanto, apenas uma das

De 16 de Novembro deste ano até 16 de Novembro de 2022 José Saramago e a sua obra serão alvo de uma programação diversificada comissariada pelo Professor da UC Carlos Reis

iniciativas no âmbito desta programação, que pode ser consultada em https:// www.josesaramago.org/ centenario.

O programa das comemorações do Centenário de Saramago é assente em quatro eixos de actuação: o da leitura, a diversos níveis e tendo em conta diversos públicos; o da biografia, lembrando o trajecto de

vida do escritor; o das publicações, pela reedição da obra de Saramago, pelas suas editoras, em Portugal e no estrangeiro, bem como livros e números de revistas sobre o escritor e, por último, o das reuniões académicas, em Portugal e em vários outros países, reforçando a presença do escritor em contexto universitário.

Candidatura de Paulo Rangel triunfou no distrito

Bloco de Esquerda

PSD de Coimbra contrariou vitória de Rui Rio

José Manuel Pureza repete candidatura a deputado

No distrito de Coimbra, os militantes sociais-democratas deram a vitória a Paulo Rangel, que a nível nacional não conseguiu suplantar a votação de Rui Rio, o qual foi reeleito presidente do PSD. A candidatura de Paulo Rangel venceu em 10 concelhias do distrito de Coimbra, alcançando um total de 738 votos (53,8%), enquanto Rui Rio triunfou em seis concelhias, tendo 632 votos (46,1%).

No entendimento do líder distrital de Coimbra do PSD, que integrou a Direcção de campanha de Paulo Rangel, esta foi uma eleição normal para a presidência do partido e que “só ajuda QD DÀUPDomR GR SDUWLGRµ

“Agora é tempo de ir às eleições legislativas, com o partido unido em torno do objectivo de vitória”, refere Paulo Leitão.

No concelho de Coimbra, também os militantes sociais-democratas votaram maioritariamente (60,2%) em Paulo Rangel (300 votos), com Rui Rio a ter 39,7% (198 votos).

No distrito de Coimbra, Paulo Rangel venceu em Arganil, Condeixa-a-Nova, Coimbra, Figueira da Foz, Lousã, Mira, Penacova, Penela, Soure e Vila Nova de Poiares.

Rui Rio obteve vitórias nos concelhos de Cantanhede, Góis, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho e Pampilhosa da Serra.

Em Tábua registou-se um empate, com oito votos para cada um dos candidatos.

Pe l o c o n c e l h o d e Coimbra vão ao Congresso do PSD cinco delegados afectos a Paulo Rangel, numa lista encabeçada por Paula Alves e que inclui Luís Correia, Pedro Vilão, Martim Syder e José Marques. Os dois delegados pela candidatura apoiante de Rui Rio, numa lista liderada por João Paulo Barbosa de Melo, inclui este e 6DQGUD 6HUDÀP 7UDOKmR 9DL também Olinda Rio como delegada ao Congresso, eleita por uma lista que se proclamava equidistante.

Segundo o calendário já aprovado pela Direcção

nacional do PSD, o prazo para as distritais aprovarem as suas escolhas terminou esta terça-feira, abrindo-se depois até 06 de Dezembro um período de negociações com a Comissão Política Nacional. O Conselho Nacional para aprovar as listas já foi marcado para 07 de Dezembro (com uma segunda data para dia 10, caso ‘chumbem’ na primeira tentativa).

O prazo limite para a entrega da lista de deputados para as legislativas de 30 de Janeiro termina em 20 de Dezembro, um dia depois de terminar o Congresso do PSD, que decorrerá entre 17 e 19 de Dezembro, na FIL, em Lisboa.

José Manuel Pureza volta a liderar a lista de candidatos a deputados do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo de Coimbra, nas próximas legislativas de 30 de Janeiro.

Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, agregado em Relações Internacionais, José Manuel Pureza já foi eleito por duas vezes deputado pelo BE, sendo vice-presidente da Assembleia da República.

Nas eleições legislativas de 2019, dos nove deputados que cabem ao distrito de Coimbra o PS elegeu cinco, o PSD três e o Bloco de Esquerda um.

No passado domingo, o BE reuniu, em Lisboa, a Mesa Nacional, órgão máximo do partido entre convenções, que

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aprovou o programa eleitoral e as listas às próximas eleições legislativas.

Catarina Martins, coordenadora do BE, explicou que entre os critérios das escolhas dos candidatos esteve a decisão de, tendo a legislatura sido interrompida, os cabeças de lista com mandato parlamentar se manterem, como é o cado de José Manuel Pureza, “excepto quando não estivessem disponíveis”.

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Pandemia, desinformação e idade avançada dos doadores são principais causas para este aumento da lista de espera

Mulheres que querem engravidar esperam mais de três anos por resposta do Banco Público do SNS doação de gâmetas (espermatozoides ou óvulos) de A infertilidade é uma terceiros, quer femininos doença que afecta as popu- quer masculinos, aumentou lações em todo o mundo. fundamentalmente quando Em Portugal cerca de 15% a legislação permitiu a amplidos casais em idade repro- ÀFDomR GRV EHQHÀFLiULRV LVWR dutiva sofre de infertilidade. é, quando passaram a poder Actualmente, a média de realizar técnicas de procriação tempo que as mulheres que medicamente assistidas com pretendem engravidar têm gâmetas de dador, para além de esperar por uma resposta dos casais com problema de do Banco Público do Serviço infertilidade, também muNacional de Saúde (SNS) já lheres sem companheiro e ultrapassa os três anos. Esta casais de mulheres, “o que lista de espera é largamente VLJQLÀFD XPD PDLRU SURFXUD MXVWLÀFDGD SHOD DXVrQFLD GH e, portanto, aumento da lista mulheres doadoras de ovó- de espera”, conclui. Além disFLWRV HP Q~PHUR VXÀFLHQWH so, é notória a falta de informas, naturalmente, também mação quanto ao tema uma pela pandemia de covid-19. vez que “quando se fazem campanhas de sensibilização A desinformação há um acréscimo evidente nas semanas, e até meses, Teresa Almeida Santos, subsequentes de candidatos a directora do Departamento de dadores e depois volta a cair Ginecologia, Obstetrícia, Re- no esquecimento e por isso produção e Neonatologia do é que é importante de vez Centro Hospitalar e Univer- em quando falar no assunto sitário de Coimbra (CHUC), para que ele se mantenha defende que ainda há muita presente no espírito dos jofalta de informação quanto a vens altruístas que querem este procedimento. “Muitas e podem contribuir com os pessoas desconhecem que a seus gâmetas para concretizar doação tem uma compensa- um projecto de parentalidade omR ÀQDQFHLUD TXH SRGH VHU de outrem”, conclui. feita mais do que uma vez, que não afecta a sua fertilidade, que Compensação é tendencialmente indolor e financeira que é um procedimento com e procedimentos vigilância médica pré, pós e durante a preparação da doa“Este bem não é calculáção”, explica. vel, estamos a falar de vida”, As mulheres saudáveis, frisa Teresa Almeida Santos, entre os 18 e os 33 anos e acrescentando, no entanto, os homens entre os 18 e os que são poucos os que sabem 40 anos podem tornar-se que os doadores de gâmetas doadoras. Há, no entanto, recebem duas vezes o valor do ainda um desconhecimento indexante dos apoios sociais sobre o processo da doação no caso das mulheres e um e de como é que os jovens décimo para cada doação no podem tornar-se doadores caso dos homens. “É preciso e fazer a diferença na vida sensibilizar as pessoas para isto de outras pessoas. Para a e dizer aos jovens que podem, responsável, a espera para com um gesto que não os NÁDIA MOURA

prejudica, ajudar a concretizar o sonho de outra pessoa.

Isto funciona bem em alguns públicos-alvo, nomeadamente os que já são dadores de sangue e em jovens universitários ou já no mercado do trabalho para quem a compensação económica pode fazer algum sentido. A primeira motivação pode ser altruísta mas 80% dos candidatos a dadores também acham importante esta possibilidade de compenVDomR ÀQDQFHLUDµ 2V GDGRUHV não têm qualquer custo com o processo, têm esse ressarcimento económico, além duma avaliação da sua própria fertilidade e, por outro lado, ÀFDP LVHQWRV GH WD[DV PRGHradoras tal como os dadores de sangue.

As mulheres podem fazer quatro doações espaçadas.

Já os homens, para serem considerados dadores, têm de passar por um processo exigente que inclui uma consulta para ver se não há problemas que possam ser transmitidos, têm de fazer uma colheita inicial para avaliar a qualidade espermática e só se cumprirem determinados níveis é que são considerados dadores. Depois de fazerem sete dádivas terão de realizar novamente análises para assegurar que, entretanto, não contraíram nenhuma doença infecciosa.

Na mulher o processo não é mais simples e é até mais evasivo, mas é um processo que começa e termina em quinze dias. Os procedimentos iniciais são os mesmos e, uma vez que a mulher seja considerada apta a doar, tem de fazer uma estimulação ovárica – o que implica a injecção de fármacos durante cerca de 14 dias - e depois tem de ser submetida a uma técnica sob sedação para recolher

Teresa Almeida Santos foi, entre 2005 e 2020, directora do Serviço de Medicina da Reprodução e Responsável do Centro de Reprodução Medicamente Assistida do CHUC

fíceis de engolir são aquelas em que os casais não têm oportunidade de concretizar o tratamento porque a idade da mulher ultrapassa os limites em que podemos realizar técnicas no âmbito do SNS. Só podemos fazer isto a mulheres até aos 39 anos e 365 dias. Como as mulheres chegam cada vez mais velhas às consultas, têm de passar por todo o processo de diagnóstico e quando se estabelece a A “inflacção” necessidade de recorrer a da pandemia gâmetas de um dador já têm, muitas vezes, entre A pandemia veio, na- 35 a 37 anos. Se tiverem de WXUDOPHQWH ´LQÁDFFLRQDUµ esperar três anos e meio o tempo de lista de espera podem já ter ultrapassado dado que impossibilitou as os 40 anos e já não poder pessoas de se deslocarem fazer o tratamento e isto é, com a mesma facilidade às de facto, morrer na praia, unidades hospitalares além para além dos riscos inede que esta área acabava, rentes às gravidezes que consequentemente, por acontecem com o aumennão ser uma prioridade to da idade da mulher”, para os clínicos. “Infeliz- lamenta Teresa Almeida mente há muitas historias Santos. A responsável pelo tristes e as que são mais di- departamento desde Seos óvulos. “Efectivamente na mulher o processo é mais rápido porque os óvulos que recolhemos naquele dia sabemos logo que não têm nenhuma infecção enquanto o homem vai fazendo colheitas ao longo de vários meses que vão sendo congeladas H WHPRV GH QR ÀQDO GDV FRlheitas, assegurar que foram feitas numa fase em que não há transmissão de qualquer doença”, explica a professora.

tembro 2020 acredita que as pessoas não têm noção que no SNS também existem as mesmas regras que no Privado. “As pessoas atribuem esta compensação a um Privado, bem como lhe associam um maior acolhimento, maior facilidade de horários... e isto é UHÁH[R GH DOJXPDV FDPSDnhas que já existiram e até aumentaram o número de dadores, mas esse aumento foi no Privado. Falta dizer às pessoas que no SNS – particularmente no Centro Materno-Infantil do Norte, no CHUC e na Maternidade Alfredo da Costa - também há as mesmas regras que existem no privado, a mesma compensação, o mesmo tentar ir ao encontro dos horários das pessoas, além de que é no Público que está a maior parte das pessoas em lista de espera. Acho que esta informação ainda não passou bem para as pessoas”.

Banco Público de Gâmetas Quem pode doar?

Quem pode Doar?

Processo: Passo 1 – Recolha de esperma para análise prévia, avaliação de fertilidade, análises sanguíneas e entrevista (Psicologia) Passo 2- Doações (máximo 7 colheitas de esperma) Passo 3 – Análises sanguíneas (6 meses após a última recolha)

Reembolso: Por cada dádiva recebe 43.88€ (calculado de acordo com 1/10 do valor do Indexante de Apoios Sociais em vigor)

Ter entre 18 e 33 anos Não ter doenças de transmissão sexual Não ser portador de doenças hereditárias

MULHERES

HOMENS

Ter entre 18 e 40 anos Não ter doenças de transmissão sexual Não ser portador de doenças hereditárias Realizar análises sanguíneas 6 meses após a última doação

Processo: Passo 1 – Consulta de Ginecologia prévia, avaliação de fertilidade, análises sanguíneas e entrevista (Psicologia) Passo 2 – Estimulação Hormonal Passo 3 – Doação (colheita de óvulos)

Reembolso: Após a dádiva recebe 877,62€ (calculado de acordo com o dobro do Valor do Indexante de Apoios Sociais em vigor)

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FIGURAS FIGURA DA SEMANA

QUARTA-FEIRA

DE DEZEMBRO DE 2021 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Ser ministro não só não evita asneiras como às vezes as estimula

1mR IRL GDV VDtGDV PDLV IHOL]HV GD QRVVD PLQLVWUD GD 6D~GH 'HIHQGHX WDQWD YH] H HVWHYH RXWUDV tantas ao lado da meritória acção desenvolvida pela comunidade médica que queremos crer ser outro R VHQWLGR TXH WHUi TXHULGR DWULEXLU TXDQGR UHIHULX D QHFHVVLGDGH GH HTXLSDV PpGLFDV PDLV UHVLOLHQWHV 1mR Ki OyJLFD HQWUH R TXH IRL GL]HQGR QHVWHV ~OWLPRV GRLV DQRV H D DÀUPDomR DJRUD GHL[DGD FDLU SOHQD GH LQRSRUWXQLGDGH SROtWLFD p FHUWR PDV FRP FHUWH]D GLVWDQWH GH TXDOTXHU DSUHFLDomR GH PpULWR GLPLQXtGR 3DVVDGR WRGR HVWH WHPSR VHQWLGDV WDQWDV H WDQWDV GLÀFXOGDGHV SHUGHQGR WDQWRV PLOKDUHV GH SHVVRDV VHP DSHOR QHP DJUDYR GHSDUDQGR VH FRP WDQWDV GLÀFXOGDGHV QXQFD DQWHV H[SHULPHQWDGDV WDOYH] GHYDPRV WRGRV UHDJLU PDLV D IULR H DFHQWXDUPRV D UREXVWH] GD QRVVD WROHUkQFLD SDUD FRP RV RXWURV PHVPR TXDQGR VmR PHQRV DJUDGiYHLV RX DWp LQMXVWRV HP DOJXPDV GDV VXDV GHVSURSRVLWDGDV DSUHFLDo}HV 0DUWD 7HPLGR IRL DSDQKDGD QXP GLO~YLR WDO TXH Vy HYHQWXDLV SHFDGRV FRPHWLGRV QRXWUDV WDPEpP HYHQWXDLV H[LVWrQFLDV SRGHUmR MXVWLÀFDU (VWDYD HOD GHGLFDGD DR VHX WUDEDOKR QR VHFWRU KRVSLWDODU DTXL HP &RLPEUD HP IXQo}HV GH DGPLQLVWUDomR TXH QmR PpGLFDV /DQoDP OKH R FRQYLWH VHPSUH GHVDÀDQWH GH VHU PLQLVWUD QXP *RYHUQR WDOKDGR SDUD JHVWRU GDV DEXQGkQFLDV ÀQDQFHLUDV YLQGDV GD Europa, Governo que, com apoio à esquerda e das esquerdas se não via descer a Avenida da Liberdade semana sim semana QmR H HLV VHQmR DFDEDGR GH DUUXPDU R DoDIDWH GDV QRYDV YHVWLPHQWDV H DSDJDGDV DV YHODV GR MDQWDU GH IHOLFLWDo}HV FDL OKH HP FLPD XPD SDQGHPLD TXH YLQGD GH PDQVLQKR WUD]LD FRQVLJR PDLV PDQKD GR TXH SDUHFLD j SULPHLUD YLVWD 'H VHPDQD HP VHPDQD D FRYLG JDQKRX FRQÀDQoD DSDQKRX UREXVWH] SHUGHX D YHUJRQKD H S{V R PXQGR jV YROWDV GHL[DQGR j QRUD D FLrQFLD PpGLFD H D VXD 206 TXH HVWDYD FRQYHQFLGD HVWDU SUHSDUDGD SDUD HQIUHQWDU D JXHUUD IRVVH TXDO IRVVH R LQLPLJR 1HVVH PDU HQFDSHODGR 0DUWD 7HPLGR IRL JUDQGH QD UHVLVWrQFLD H QR HVIRUoR GH GDU GH VL R PHOKRU TXH WLQKD 1mR IRL QXQFD XPD PLQLVWUD DXVHQWH 1mR IRL GH DEDODGD GHL[DQGR 3HGUyJmR D DUGHU $JRUD Ki PHLD G~]LD GH VHPDQDV OLPSDYD R VXRU GD WHVWD H GH QRYR D SDQGHPLD VH DJLJDQWD H DPHGURQWD R PXQGR LQFOXLQGR RV PDLV DXGD]HV 1mR WHUi D PLQLVWUD GLWR DVQHLUDV FRP FHUWH]D 1mR SRU VHU VHQKRUD QmR SRU VHU PLQLVWUD PDV SRU VHU 0DUWD 7HPLGR 0DV Oi TXH DV WHUi SHQVDGR LVVR QmR QRV DGPLUDULD PXLWR ( DR SHGLU DRV PpGLFRV PDLV UHVLOLrQFLD WDOYH] HOD WHQKD TXHULGR GL]HU DSHQDV TXH FRP XP SRXFRFKLQKR PDLV GH FDGD XP PpGLFR RX QmR PpGLFR VH HX XVDU PiVFDUD Mi HVWRX WDPEpP D DMXGDU WDOYH] R YtUXV VH DIDVWH GH QRYR (OD QmR GLULD GH PpGLFR QHQKXP GHVWH SDtV TXH IH] SRXFR 4XDQGR PXLWR WHUi TXHULGR GL]HU TXH D VLWXDomR H[LJH D WRGRV XP SRXTXLWR PDLV PHVPR SDUD TXHP QmR WHQKD SRVVLELOLGDGHV GH GDU PDLV SRU WXGR Mi WHU GDGR

António Silva Ribeiro – Natural de Pombal, antigo estudante HP &RLPEUD QR HQWmR /LFHX ' -RmR ,,, GHVHPSHQKD KRMH R PDLV DOWR FDUJR QD KLHUDUTXLD PLOLWDU HQTXDQWR &KHIH GR (VWDGR 0DLRU General das Forças Armadas, apenas superado nessa hierarquia pelo 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD +RPHP GH XPD JUDQGH VHQVLELOLGDGH H UHFRQKHFLGD HVWDWXUD PRUDO p WDPEpP SURIHVVRU XQLYHUVLWiULR HP Lisboa e esteve na semana passada em Aveiro, na sessão de abertura VROHQH GR DQR OHFWLYR QR ,6&,$ RQGH WDPEpP PLQLVWUD GRFrQFLD em áreas relacionadas com o mundo do mar, em que é especialista HQTXDQWR $OPLUDQWH (P $YHLUR QR ,6&,$ ² ,QVWLWXWR 6XSHULRU GH &LrQFLDV GD ,QIRUPDomR H GD $GPLQLVWUDomR ² $OPHLGD 5LEHLUR IRL R SRUWD YR] GR ,QVWLWXWR QD KRPHQDJHP SUHVWDGD DR 3URIHVVRU Teixeira Carneiro, Director daquela Escola Superior durante grande SDUWH GRV DQRV TXH OHYD GH H[LVWrQFLD H TXH IDOHFHX HP 0DUoR SDVVDGR 7UDoRX GR KRPHQDJHDGR XP SHUÀO GH UHFRQKHFLPHQWR pelo elevado mérito revelado por Teixeira Carneiro ao longo da vida, nomeadamente na área educativa, onde a sua presença já VH À]HUD QRWDU HQTXDQWR PHPEUR GD &RPLVVmR ,QVWDODGRUD GD 8QLYHUVLGDGH GH $YHLUR 7HL[HLUD &DUQHLUR HUD QDWXUDO GH &RLPEUD e aqui viveu durante parte da sua juventude (estudou também QR ' -RmR ,,, PXGDQGR VH PDLV WDUGH SDUD $YHLUR (UD ÀOKR GH XPD RXWUD ÀJXUD TXH DTXL TXHUHPRV UHFRUGDU H TXH WHYH PXLWR D ver com Coimbra: Armando Carneiro da Silva que durante quase PHLR VpFXOR IRL 'LUHFWRU GD %LEOLRWHFD 0XQLFLSDO GH &RLPEUD D SDUWLU GR LQtFLR GRV DQRV GR VpFXOR SDVVDGR FDUJR SDUD TXH IRL LQGLJLWDGR SHOR 3URIHVVRU -RUJH $ODUFmR HQWmR YHUHDGRU 'H XPD educação e civismo superiores, Carneiro da Silva era senhor de Eduardo Paz Ferreira – Apresentou, dia 24 de Novembro, uma invulgar cultura que pôs ao serviço de Coimbra em várias no Colégio da Trindade da Universidade de Coimbra (UC), o seu GDV VXDV GLPHQV}HV mais recente livro “Como Salvar um Mundo Doente”, numa João Silva – Autarca experimentado em assuntos da adminis- FHULPyQLD TXH FRQWRX FRP YiULDV ÀJXUDV GH UHIHUrQFLD 0DQXHO tração municipal de Coimbra, onde deixou rasto do muito bom 3RUWR SURIHVVRU GH 'LUHLWR GD 8& SURIHULX DOJXPDV SDODYUDV QD VHUYLoR SUHVWDGR TXDGUR TXDOLÀFDGR GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD sessão inaugural, sendo que João Nuno Calvão da Silva, vicedurante bastantes anos, João Silva tem aproveitado a brandura dos 5HLWRU GD 8& H 0DQXHO &DVWHOR %UDQFR SURIHVVRU GD %XVLQHVV SDUD HVSHYLWDU R VHX SDUWLFXODU MHLWR SDUD VHJXLU D YLGD GD FLGDGH H 6FKRRO ,6&$& DSUHVHQWDUDP D REUD 0iULR 9HOLQGUR SUHVLGHQWH GD FRPXQLGDGH FRLPEUm D SDUWLU GXP kQJXOR PXLWR HVSHFtÀFR GH do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), encerrou REVHUYDomR TXH R WHP YLQGR D WUDQVIRUPDU QXP GRV KRPHQV GH D VHVVmR GH DSUHVHQWDomR &RLPEUD PDLV DWHQWRV DR HYROXLU GR DFWXDO PRPHQWR FLYLOL]DFLRQDO SDUWLFXODULGDGH TXH VHPSUH FXOWLYRX H IH] GHOH XP REVHUYDGRU TXH Cristina Carvalho – $ HVFULWRUD IRL JDODUGRDGD QD HGLomR DFRQVHOKDPRV D OHU RX RXYLU XPD VHJXQGD YH] SRUTXH D SULPHLUD GR *UDQGH 3UpPLR GH /LWHUDWXUD %LRJUiÀFD 0LJXHO 7RUJD FRP QmR UDUDV YH]HV GHL[D GH IRUD XP FHUWR VDERU D VDO GH TXH Mi IDODYD )HUQDQGR 3HVVRD 2EVHUYDGRU DWHQWR OHYDQWRX Ki GLDV HP WH[WRV R OLYUR ´,QJPDU %HUJPDQ 2 &DPLQKR FRQWUD R 9HQWRµ $ publicados no Diário de Coimbra e no Público uma questão que, SUHPLDGD YDL UHFHEHU XP YDORU SHFXQLiULR GH HXURV 1DVHVWDQGR j YLVWD GH WRGRV D PXLWRV WHUi YLQGR D SDVVDU GHVSHUFHELGD FHX HP /LVERD HP H p ÀOKD GRV HVFULWRUHV 1DWiOLD 1XQHV Não sendo uma questão virgem em Coimbra, é todavia nova nos H $QWyQLR *HGHmR SVHXGyQLPR GH 5yPXOR GH &DUYDOKR e WHPSRV PRGHUQRV 5HIHULPR QRV D XPD FHUWD H[SDQVmR GD LQÁXrQ- DXWRUD GH REUDV GH ÀFomR H HQVDLR HQWUH DV TXDLV ´2 2OKDU H cia e poder decisório do mundo universitário sobre a cidade no seu D $OPD URPDQFH GH 0RGLJOLDQLµ H ´$ 6DJD GH 6HOPD /DJHUORIµ todo, muito para além do mundo académico de que a Universidade ID] PXLWR QDWXUDOPHQWH R VHX HVSDoR QDWXUDO H DFRQFKHJDQWH 2V Rafael Sanz Armada – (VSDQKRO GH DQRV QDWXUDO GH recentes resultados autárquicos, o espaço decisório dentro do qual Córdoba, é o novo treinador da equipa sénior principal da Secção R IXWXUR GR KRVSLWDO GRV &RY}HV H GD VXSRVWD PDWHUQLGDGH IRL GH %DVTXHWHERO GD $VVRFLDomR $FDGpPLFD GH &RLPEUD 5DID 6DQ] GHFLGLGR D PRELOL]DomR GH TXDGURV DFDGpPLFRV SDUD GHVHPSHQKR GH IXQo}HV HP VHUYLoRV DXWiUTXLFRV H DWp ²LQWHUHVVDQWH ² D OLVWD GH p WUHLQDGRU GHVGH RV VHXV DQRV VHQGR R WpQFQLFR HP (VSDQKD notáveis que, com o seu elevado espírito de civismo, se disponibi- FRP PDLV MRJRV QDV OLJDV /(% H HVFDOmR FRPSHWLWLYRV

OL]RX SDUD GLULJLU RV ERPEHLURV YROXQWiULRV GH &RLPEUD WXGR LVVR VRPDQGR MRJRV GLULJLGRV $FWXDOPHQWH GHVHPSHQKDYD R SDSHO tem um tanto de Mourinho e outro tanto de Rui Amorim: ataca GH WUHLQDGRU QD )HGHUDomR $QGDOX] GH %DVTXHWHERO DTXL H GHIHQGH DOL TXH R JROR p QRVVR /HLD VH H HQWHQGD VH QmR HVWi Pedro Duarte - O novo treinador da Académica de CoimDTXL QHQKXPD DSUHFLDomR GH PpULWR DSODXGLQGR RX UHSURYDQGR Aqui assinalam-se apenas duas coisas, pelo menos por enquanto: bra/OAF, substituindo João Carlos Pereira, que pediu a demissão o espirito observador de João Silva, cuja capacidade de observação após nova derrota dos ‘estudantes’, é Pedro Duarte e conta no acompanha a caneta até ao aparo; e a constatação de uma nova currículo com um título de campeão nacional de juniores pelo FXOWXUD RFXSDFLRQDO TXH QRV ~OWLPRV PHVHV WHP YLQGR D ID]HU D 6SRUWLQJ GH %UDJD 2 QRYR WUHLQDGRU GD ¶%ULRVD· R WHUFHLUR GD sua aparição na cidade e nos seus assuntos extra-muros, deixando a época (depois de Rui Borges e João Carlos Pereira), conta ainda SRUWD IpUUHD Oi ORQJH VHPSUH H SDUD VHPSUH KRQUDGD GD VXD IXQomR FRP XPD H[SHULrQFLD QD &KLQD RQGH WUHLQRX RV VXE GR 7LDQMLQ SDVVDGR H QREUH]D Teda, e passagens pelo comando técnico do Estoril Praia, AcaJosé Manuel Silva – 1mR WHUi PXLWR PDLV GR TXH XP PrV D GpPLFR GH 9LVHX H 6DQMRDQHQVH 3HGUR 'XDUWH WHP D HVSLQKRVD equipa da nova Administração Municipal de Coimbra que, desde PLVVmR GH UHWLUDU D $FDGpPLFD GR ~OWLPR OXJDU GD ,, /LJD então, tem vindo a inteirar-se daquele mundo complexo, dirigindo Cândido Ferreira – A Secção Regional do Centro da Ordem FRP SH]LQKRV GH Om H FDOGRV GH JDOLQKD RV DVVXQWRV FRUUHQWHV GD FLGDGH H GR FRQFHOKR 1RV DSHUWDGRV OLPLWHV GR WHPSR GHFRUULGR GRV 0pGLFRV SURPRYH HVWD TXLQWD IHLUD GLD GH 'H]HPEUR SHODV QLQJXpP HVSHUDULD TXH FDGD XP GRV HOHLWRV RX RV SRU HOHV WUD]LGRV K D VHVVmR GH DSUHVHQWDomR GRV OLYURV ´(VWyULDV GHVWH 0XQGR VH À]HVVH WUDQVSRUWDU QXP FDWUDSLOOHU FDSD] GH PXGDU R PXQGR H GR 2XWURµ H ´&RYLG $ 7HPSHVWDGH 3HUIHLWD +LVWyULD &OtQLFD HP PHLD G~]LD GH GLDV &RPSUHHQGH VH SRLV VH DSODXGLU VH QmR GD 3DQGHPLDµ GD DXWRULD GR PpGLFR &kQGLGR )HUUHLUD 3DUD DOpP deveria também, a tranquilidade com que os assuntos correntes do autor, usam da palavra Carlos Cortes, Carlos Costa Almeida, GD DGPLQLVWUDomR WrP YLQGR D VHU JHULGRV VHP VREUHVVDOWRV VHP &ULVWLQD )HUUmR 3DXOD )LJXHLUHGR -DLPH 5DPRV H -RVp )HUUmR 2 SLFDUGLDV FRQÁLWXDQWHV VHP DVVXPRV GH JHQHURVLGDGH H[FHVVLYD RX HYHQWR p WUDQVPLWLGR DWUDYpV GR =RRP H SiJLQD RÀFLDO )DFHERRN GLÀFXOGDGHV DUWLÀFLDOPHQWH FULDGDV 'LJD VH VHP UHFHLRV HPERUD da SRCOM, estando os oradores na sala Miguel Torga (sede da FRP D FRQVFLrQFLD GH TXH VH SDVVDUDP DSHQDV PHLD G~]LD GH GLDV o estilo de governação, o método de actuação, a ideia de segurança 65&20 HP &RLPEUD

equipa de músicos residentes do Fado ao Centro, com a qual teve já a oportunidade de se apresentar em concertos nas mais variadas e prestigiadas salas de espectáculo em Portugal, como a Casa da 0~VLFD &&% &RQYHQWR 6mR )UDQFLVFR HQWUH RXWUDV Jonas Andersson – O sueco sagrou-se, no domingo, FDPSHmR GR PXQGR GH )yUPXOD GH PRWRQiXWLFD DR YHQFHU R *UDQGH 3UpPLR GH 3RUWXJDO QD )LJXHLUD GD )R] FRP R WHPSR GH PLQXWRV QXPD SURYD PDUFDGD SRU GRLV DFLGHQWHV O piloto da Team Sweden, que arrancou da ‘pole position’, OLGHURX D SURYD UHDOL]DGD QR ULR 0RQGHJR > YROWDV GH PHWURV FDGD@ GR LQtFLR DR ÀP WDO FRPR À]HUD QD VH[WD IHLUD QR *UDQGH 3UpPLR GD )LJXHLUD GD )R] HP TXH VDLX YHQFHGRU Jonas Andersson sucede ao norte-americano Shaun Torrente, que terminou a prova em quinto lugar, depois de ter partido nos últimos lugares da grelha de partida devido a problemas PHFkQLFRV QRV WUHLQRV TXDOLÀFDWLYRV Diogo Ventura – 2 SLORWR GH *yLV FRQVHJXLX QR ÀP GH VHPDQD H HP %DUFHORQD R OXJDU GD FODVVLÀFDomR JHUDO ² QD FODVVH ( GD SURYD GH (QGXURF HQWUH RV SLORWRV TXH DOLQKDUDP QD FRPSHWLomR 2 FDPSHmR QDFLRQDO GH HQGXUR PRVWURX DR FRPDQGR GD VXD %HWD R VHX SRWHQFLDO 'H UHJUHVVR D 3RUWXJDO 'LRJR 9HQWXUD SHQVD Mi QR GHUUDGHLUR FRQIURQWR GD pSRFD R (QGXUR GH &DEHFHLUDV GH %DVWR QR SUy[LPR GLD GH 'H]HPEUR José António Franco – O escritor vai lançar o seu novo livro de poesia “Estava para não ser assim mas o mundo mexeu-se” QR GLD GH 'H]HPEUR QD VDOD )UDQFLVFR 6i GH 0LUDQGD QD &DVD 0XQLFLSDO GD &XOWXUD GH &RLPEUD 2 SRHWD H ÀFFLRQLVWD p SURIHVVRU GH LQJOrV H QDVFHX HP &RLPEUD HP 7HP VH GHGLFDGR à didáctica da poesia, trabalhando essencialmente com crianças e jovens dos Ensinos Básico e Secundário com quem partilha R SUD]HU GH RXYLU H GL]HU R SRHPD e IRUPDGRU GH SURIHVVRUHV HGXFDGRUHV H ELEOLRWHFiULRV 3XEOLFRX DLQGD WH[WRV GLVSHUVRV HP MRUQDLV H UHYLVWDV QDFLRQDLV H JDOHJDV H EORJXHV EUDVLOHLURV (VWi UHSUHVHQWDGR HP GLYHUVDV DQWRORJLDV

João Moura – O presidente da Fundação para os Estudos e Formação nas Autarquias Locais (FEFAL) conseguiu, juntamente com a ANMP e o Instituto Nacional de Administração (INA), WHU XP &HQWUR 4XDOLÀFD $3 TXH UHFHEH PLOK}HV GH HXURV GR 3ODQR GH 5HFXSHUDomR H 5HVLOLrQFLD 355 SDUD PHOKRUDU R QtYHO GH TXDOLÀFDomR GH WUDEDOKDGRUHV GDV DXWDUTXLDV 3UHWHQGH VH WDPEpP SUHSDUi ORV SDUD DV iUHDV GH GHVFHQWUDOL]DomR GH FRPSHWrQFLDV TXH HQWUD HP SOHQR D GH $EULO GH -RmR Moura, que já liderou a Câmara de Cantanhede, esclareceu, como presidente da FEFAL, que está já a ser constituída a equipa resSRQViYHO SHOR &HQWUR 4XDOLÀFD TXHUHQGR FRQWUDWDU RV UHFXUVRV transmitida, a credibilidade emprestada aos pequenos gestos e o Francisco Costa – O músico lançou, recentemente, o single KXPDQRV QHFHVViULRV QR SULPHLUR VHPHVWUH GH $Wp Oi D )(testemunho que passa de que se sabe qual o caminho a percorrer, WrP HPSUHVWDGR D HVWHV SULPHLURV GLDV VLQDLV TXH QmR GHL[DP D “Fado Popular”, uma homenagem à cidade de Coimbra e à Rai- )$/ SUHWHQGH WDPEpP ID]HU XP OHYDQWDPHQWR GDV QHFHVVLGDGHV GHVFREHUWR UD]}HV GH SUHRFXSDomR PHVPR SDUD TXHP WHQKD D VHX QKD 6DQWD ,VDEHO 2 DUWLVWD p XP GRV WDOHQWRV HPHUJHQWHV GD QRYD GH IRUPDomR GRV GLYHUVRV 0XQLFtSLRV SRU IRUPD D GHVHQKDU D JHUDomR GH LQWpUSUHWHV GR )DGR H &DQomR GH &RLPEUD ,QWHJUD D RIHUWD IRUPDWLYD TXH WHUi WHPSR GHIHQGLGR RSo}HV HOHLWRUDLV GLIHUHQWHV

In Campeão das Províncias de 1/12/2021

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QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO 2021

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50 MAIORES EMPRESAS DE ARGANIL 1

Listagem elaborada por:

QUARTA-FEIRA

DE DEZEMBRO DE 2021 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

,QG~VWULD DJULFXOWXUD H H[SORUDomR ÁRUHVWDO HP GHVWDTXH

$UJDQLO p R VpWLPR FRQFHOKR PDLV HPSUHVDULDO empresas a empregarem 1.057 trabalhadores, menos As 50 maiores empresas 71 do que no ano anterior. do concelho de Arganil atinAo nível das 700 maiogiram um volume total de res empresas do distrito de negócios de 116,8 milhões Coimbra, o concelho de de euros, em 2020, o que Arganil está presente com se traduz numa redução de 21, sendo o sétimo com 13,1 milhões em relação maior nível empresarial de ao ano anterior. Também volume de negócios, tendo aqui o tecido económico apenas acima de si Coimbra, se ressentiu de todas as Figueira da Foz, Cantanhecontingências da pandemia de, Montemor-o-Velho, Olide covid-19, que implicou veira do Hospital e Lousã.

FRQÀQDPHQWRV UHGXomR GD No concelho de Arprocura e de matéria-prima. ganil, os três primeiros Foi um ano que con- lugares da tabela não apretrariou o crescimento que sentam alterações, com as vinha a imperar no conce- empresas que os ocupam lho de Arganil, o qual vinha a serem as mesmas do ano a ter sucessivos aumentos anterior. Como maior emno volume de negócios. presa continua a Pinewells, O mesmo aconteceu em SA, de produção de pellets relação aos recursos hu- de madeira através de biomanos, com as 50 maiores massa e que pertence ao LUÍS SANTOS

grupo Visabeira, estando sediada na Zona Industrial da Relvinha, em Casal de Sarzedo, e com um volume de negócios de 18,5 milhões de euros, No segundo lugar da lista está a empresa Eólica das Serras das Beiras, SA, localizada na Serra do Açor, em Piódão, que apresenta um volume de negócios de 17,1milhões de euros, sendo aquele caso de empresa que são comandadas à distância e não apresentam quaisquer postos de trabalho local.

O terceiro lugar do pódio continua a pertence à empresa Sulpasteis - Comércio e Indústria de Produtos Alimentares Congelados, Lda., que se encontra, também, na Zona

Industrial da Relvinha e se dedica ao fabrico de salgados, refeições pré-cozinhadas, preparados de carne e alguma pastelaria.

(VWD ÀUPD DSUHVHQWRX milhões de euros de volume de negócios e tem 116 trabalhadores, sendo a segunda maior empregadora do concelho, apenas abaixo da AMMA 1981 -. Têxtil SA, que tem 160.

16 empresas na casa de um milhão de euros

Depois das três primeiras são 11 as empresas que estão no patamar entre 6,2 milhões de euros (InterArganil - Supermercados, Lda) e os 2 milhões de euros (Euromadeira, Lda), envol-

vendo também actividades como a construção civil, comércio de combustíveis, fabricação de componentes e acessórios para veículos, produção de energia eólica, fabricação de aparelhos não eléctricos, confecção de vestuário e uma farmácia.

No patamar do volume de negócios de um milhão de euros estão 16 empresas, que abrangem actividades desde a avicultura e a exSORUDomR ÁRUHVWDO SDVVDQGR pela construção, quer de edifícios, quer de estruturas metálicas, portas, mobiliário e climatização.

Entre 998.706 euros (Argocoja - Comércio de Materias de Construção) e a última da tabela (M. Castanheira) com 529.092 euros) estão 20 empresas, essen-

cialmente do comércio, mas incluindo actividades de transportes, exploração ÁRUHVWDO H FRQVWUXomR Quantos aos sectores de actividade, das 50 maiores empresas do concelho de Arganil a indústria transformadora está em evidência, com 16 empresas, o maior número em termos sectoriais, seguindo-se o comércio a retalho, com 10 empresas. A construção civil está presente com nove empresas, seguindo-se a agricultura e outros recursos naturais, como a exploração ÁRUHVWD FRP VHLV HPSUHVDV o mesmo número das que se dedicam ao comércio grossista. Presente no leque de actividades económicas está também uma empresa de transportes e uma pastelaria.

AS MAIORES Rank Rank 2021 2020

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

1 2 3 5 6 4 7 16 8 14 10 17 19 13 20 26 15 21 24 22 12 27 29 28 31 25 32 36 18 34 23 41 30 47 45 42 44 40 49 39 48 35 38 37 -

NOME

LOCALIDADE

PINEWELLS, S.A. EÓLICA DAS SERRAS DAS BEIRAS, S.A. SULPASTEIS - COMÉRCIO E IND. DE PROD. ALIMENTARES CONGELADOS, LDA INTERARGANIL - SUPERMERCADOS, LDA CONSTRUÇÕES CASTANHEIRA & JOAQUIM, LDA CENTRO DE PNEUS E COMBUSTIVEIS AM & GMP, LDA SOL ALVA - MECÂNICA DE PRECISÃO, S.A. SALSICHARIA SOARES & DAMIÃO, LDA T & D - AUTOMÓVEIS, LDA PARQUE EÓLICO DE VALE GRANDE, S.A. ANTONINO DIAS FERNANDES, LDA PAULA INÊS MOREIRA DINIS, LDA AMMA 1981 - TÊXTIL, S.A. EUROMADEIRA - EMPRESA DE MADEIRAS INDUSTRIAIS, LDA VALOVO - AVIÁRIOS DE CRIA E RECRIA, LDA PRIETO & REIS, LDA RAMALPOMBEIRO, CONSTRUÇÕES, LDA FÁBRICA DE RADIADORES DO ALVA, LDA N.F.PEGADO - EMPRESA DE SINALIZAÇÃO E PUBLICIDADE, UNIPESSOAL, LDA CASA DO APICULTOR - CARPINTARIA, PROD. E COMERCIALIZAÇÃO DE MEL, LDA ADVANCED GREEN - ENGENHARIA NATURAL E URBANA, LDA MADELJOR - METALÚRGICA SARAIVA RIBEIRO, LDA TIMBERPOR, LDA VIA SOLAR - ENERGIA SOLAR E AQUECIMENTOS, LDA FORMA PERFEITA, LDA EXPOFLOR CORP - SUCURSAL EM PORTUGAL MARTINS & BANDEIRA - MADEIRAS, LDA GRAJOMARCO - FABRICO E COMERCIO DE MOVEIS, LDA VALOVO II - AVICULTURA, LDA RAUL CORREIA - REPRESENTAÇÕES, LDA ARGOCOJA - COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA ARGOBEIRAS - CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA TOREXTRANS - TRANSPORTES INTERNACIONAIS, LDA M.T.A.-MOVIMENTO DE TERRAS DO ALVA, LDA ALFREDO PINTO MORGADO - MADEIRAS, UNIPESSOAL, LDA TUBIMPER - TUBOS E REVESTIMENTOS, LDA FEITEIRA & CA., LDA CERCOL - COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE COJA, LDA VITOR MANUEL MENDES SIMÕES, UNIPESSOAL, LDA DOCE ABRAÇO, LDA TALHO DO SAPATINHO, LDA ANTÓNIO CARLOS NOGUEIRA - COMÉRCIO MADEIRAS, LDA DFK OFFICE, LDA MOVIALVA - MÓVEIS E DECORAÇÃO, LDA CONSTRUÇÕES - ALFREDO RODRIGUES JOSÉ, LDA GOUVEIA & CASTANHEIRA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE VESTUÁRIO, LDA GLOBALGEL - COMÉRCIO PRODUTOS ALIMENTARES CONGELADOS, LDA AKTUAL E MODERNO CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL, LDA MADIBEIRAS, SOCIEDADE DE MADEIRAS, UNIPESSOAL LDA M.CASTANHEIRA, LDA

SARZEDO PIÓDÃO CASAL DE SARZEDO ARGANIL MALADÃO SÃO PEDRO SÃO PEDRO VILARINHO DO ALVA SÃO PEDRO TEIXEIRA SARZEDO COJA SARZEDO COJA COJA ARGANIL RAMAL DE POMBEIRO SARZEDO RAMAL DE POMBEIRO SARZEDO ARGANIL PÓVOA DE FOLQUES ARGANIL COJA SARZEDO VALE DO MATOUCO SEQUEIROS CASAL DE SÃO JOSÉ COJA CATRAIA DOS POÇOS ARGANIL CORTIÇA VILARINHO DO ALVA CHÃS GRANDES POMBEIRAS COJA COJA COJA POMARES ARGANIL ARGANIL FRONHAS COVITA ARGANIL RAMAL DE POMBEIRO POMARES CASAL DE SARZEDO ANCERIZ MALHADINHA ARGANIL

ACTIVIDADE

N.º TRABALHADORES

Serração de madeira Produção de eletricidade de origem eólica, geotérmica, solar e de origem, n.e.

Fabricação de produtos à base de carne Comércio a retalho em supermercados e hipermercados Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Comércio a retalho de combustível para veículos a motor, em estabelecimentos especializados Fabricação de outros componentes e acessórios para veículos automóveis Fabricação de produtos à base de carne Comércio de veículos automóveis ligeiros Produção de eletricidade de origem eólica, geotérmica, solar e de origem, n.e.

Fabricação de aparelhos não elétricos para uso doméstico Comércio a retalho de produtos farmacêuticos, em estabelecimentos especializados Confeção de outro vestuário exterior em série Serração de madeira Avicultura Outras instalações em construções Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Fabricação de estruturas de construções metálicas )DEULFDomR GH LQVWUXPHQWRV H DSDUHOKRV GH PHGLGD YHUL¿FDomR QDYHJDomR H RXWURV ¿QV Q H Fabricação de outras obras de madeira Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Fabricação de portas, janelas e elementos similares em metal )DEULFDomR GH PRELOLiULR GH PDGHLUD SDUD RXWURV ¿QV Instalação de climatização Fabricação de mobiliário de cozinha Comércio por grosso de madeira em bruto e de produtos derivados ([SORUDomR ÀRUHVWDO Fabricação de outras obras de carpintaria para a construção Avicultura Comércio por grosso de ferragens, ferramentas manuais e artigos para canalizações e aquecimento Comércio a ret. de mat. de bricolage, equip. sanitário, ladrilhos e mat. similares, em estab. especializados Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Transportes rodoviários de mercadorias ([SORUDomR ÀRUHVWDO Comércio por grosso de madeira em bruto e de produtos derivados Comércio por grosso de materiais de construção (exceto madeira) e equipamento sanitário Comércio a retalho em outros estab. não esp., com predominância de prod. alim., bebidas ou tabaco Comércio por grosso de materiais de construção (exceto madeira) e equipamento sanitário ([SORUDomR ÀRUHVWDO Pastelarias e casas de chá Comércio a retalho de carne e produtos à base de carne, em estabelecimentos especializados Comércio por grosso de madeira em bruto e de produtos derivados Comércio a retalho de máquinas e de outro material de escritório, em estabelecimentos especializados Comércio a retalho de mobiliário e artigos de iluminação, em estabelecimentos especializados Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Confeção de outro vestuário exterior em série Comércio a retalho em outros estab. não esp., com pred. de produtos alimentares, bebidas ou tabaco Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) ([SORUDomR ÀRUHVWDO Construção de edifícios (residenciais e não residenciais)

57 0 116 43 29 11 52 22 4 0 40 11 160 29 9 49 20 25 12 27 6 20 16 16 20 9 5 25 8 9 9 1 13 11 5 5 7 4 11 19 5 3 2 8 12 56 3 13 12 8

VOLUME NEGÓCIOS

18 529 032,11 17 105 669,00 10 752 661,17 6 291 142,97 4 064 009,76 3 915 262,88 2 649 174,28 2 564 456,32 2 514 994,66 2 280 098,72 2 273 520,65 2 229 761,34 2 045 754,60 2 028 948,84 1 973 870,36 1 927 146,37 1 836 171,75 1 830 835,28 1 809 079,89 1 735 463,15 1 592 165,74 1 213 114,19 1 171 154,41 1 131 335,89 1 112 180,48 1 079 017,15 1 068 630,05 1 049 985,08 1 023 323,78 1 022 623,06 998 706,03 995 312,42 990 363,75 919 923,68 901 943,79 879 516,47 806 590,78 780 365,67 767 358,07 763 767,20 733 678,03 710 195,86 665 303,99 649 080,71 647 181,32 609 463,35 588 762,08 583 851,89 554 000,06 529 092,93

Esta listagem foi elaborada pela empresa , sediada em Lisboa (Rua Barata Salgueiro n.º 28 3.º , 1250-044 Lisboa, Telef. 213500300, E.mail: informadb@informadb.pt), com quem trabalhamos há vários anos. Os dados respeitam ao ano económico de 2020. Eventuais imprecisões, de que nos penitenciamos desde já, não são, pois, da nossa responsabilidade directa.

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Feiteira & C.ª, Lda. $ VXD PHUFHDULD GH FRQ¿DQoD há mais de 50 anos!

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In Campeão das Províncias de 1/12/2021

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QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO 2021

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DE DEZEMBRO DE 2021 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

QUARTA-FEIRA

50 MAIORES EMPRESAS DE ARGANIL Zonas industriais com várias melhorias

Arganil procura atrair novos LQYHVWLGRUHV H À[DU SRSXODomR CRISTIANA DIAS

Considerado um concelho de baixa densidade populacional, Arganil tem procurado criar medidas que possam inverter essa situação bem como criar meios que permitam dar um impulso no sector empresarial que tem mostrado algumas fragilidades.

Com a pandemia covid-19, Arganil sentiu os efeitos do vírus em todos os seus sectores, tanto a nível empresarial como social. No entanto, estes tempos foram de completa resiliência por parte dos empresários que ‘arregaçaram as mangas’ e mostraram que havia muito a fazer para ultrapassar o momento. As empresas têxteis, por exemplo, adaptaram a sua produção e passaram a produzir equipamento de protecção individual, mantendo a actividade sem deixar cair abruptamente o volume de negócio.

Em Março e Maio deste

ano, foram distinguidas, respectivamente, 14 empresas com o estatuto de PME Líder 2020, mais cinco do que em 2019, e cinco PME Excelência 2020, mais três do que no ano anterior.

Para o presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa, o Município tem uma clara visão de que o desiderato passa por “criar condições que SHUPLWDP À[DU SRSXODomR QR território, tornar o concelho cada vez mais atractivo para pessoas, empresas e visitantes e criar condições que correspondam às expectativas dos que têm Arganil como primeira escolha”.

Dessa forma têm sido várias as medidas implementadas no apoio às empresas e empresários. “Fixámos a derrama sobre o lucro das empresas sediadas no concelho de Arganil nos 0%, isentando os empresários do pagamento do imposto que incide sobre o lucro tributável. Mantemos, por outro

lado, os tarifários de água, saneamento e resíduos sólidos mais reduzidos do país, contribuindo para aliviar os encargos dos empresários e comerciantes do concelho”, refere o autarca.

Para combater uma das fragilidades que os empresários têm dado conta, que é a falta de pessoas com formação profissional em SURÀVV}HV HVSHFLDOL]DGDV R Município decidiu adquirir as antigas instalações do Lidl, para ali instalar as futuras acomodações do centro de emprego e formação proÀVVLRQDO GR 3LQKDO ,QWHULRU Norte.

Também as zonas indústrias de Arganil têm sofrido várias intervenções para melhorar as necessidades dos empresários e atrair novas empresas. O Pólo Este e o Pólo da Zona Industrial da Relvinha sofreram um forte investimento que globalmente supera os 5,5 milhões de HXURV H TXH EHQHÀFLD DJRUD GH uma rede viária e de infraes-

WUXWXUDV GHYLGDPHQWH TXDOLÀcadas e modernas. Uma outra medida é a ampliação da Área de Localização Empresarial da Relvinha (Pólo Oeste) onde estão a ser criados mais 23 novos lotes para instalação de empresas.

“Queremos mais empresas no nosso concelho, especialmente empresas inovadoras e que criem postos de trabalho para quadros médios e superiores. Só assim será possível que os nossos MRYHQV TXH VDHP SDUD HVWXGDU possam regressar com boas condições de trabalho, que deem resposta ao seu nível GH TXDOLÀFDo}HV H DPELomR SURÀVVLRQDOµ DÀUPRX /XtV Paulo Costa.

Em Arganil a grande maioria dos sectores empresariais correspondem à indústria transformadora, nomeadamente a área alimentar, têxtil, metalomecânica, energias renováveis, gestão de resíduos, produtos derivados da transformação da madeira e construção.

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Arganil vai ter Mercado de Natal Arganil promete trazer este ano a magia do Natal a todas as pessoas e famílias que vivem com grande alegria esta época natalícia.

Desta forma, o município vai receber, entre os dias 09 e 12 de Dezembro, o Mercado de Natal, uma iniciativa promovida pelo CLDS 4G (Contrato Local de Desenvolvimento Social) Arganil em parceria com o Município.

Para além de proporcionar momentos de convívio e despertar o espírito de Natal, esta acção visa a promoção e divulgação dos produtos endógenos da região.

O evento, que decorre na Praça Simões Dias e Rua Oliveira Matos, terá instalado várias barraquinhas com produtos endógenos e de artesanato local e para que tal aconteça conta com a participação do Clube de

ccj

Evento vai contar com várias actividades durante os quatro dias

Produtores do Concelho de Arganil.

A abertura das portas tem lugar às 10h00, do dia 09, e ao longo dos quatro dias vão ser várias as actividades expostas ao público. Entre elas destaca-se a visita do Pai Natal e os VHXV ÀpLV DMXGDQWHV GXHQGHV momentos musicais e culturais, ‘showcookings’, animação

GH UXD MRJRV WUDGLFLRQDLV HQWUH outros.

O Mercado de Natal permite assim mostrar o melhor que há e se faz na região, bem como criar uma oportunidade para que as pessoas possam adquirir os seus presentes de Natal, e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento do Município.

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CONSTRUÇÕES

Construções Castanheira e Joaquim, Lda.

In Campeão das Províncias de 1/12/2021

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Sulpastéis apoia bombeiros de Arganil com 3.500 euros

Bombeiros celebraram 87 anos

A empresa Sulpastéis Comércio e Indústria Produtos Alimentares Congelados, atribuiu, no dia 28 de Novembro, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (BV) de Arganil, um donativo no valor de 3.500 euros.

Este apoio insere-se na política de Responsabilidade Social da empresa que assinalou desta forma o 87.º aniversário da corporação. No evento, que assinalou também relevantes serviços prestados à empresa e à comunidade, Silvino Gonçalves, director-geral H VyFLR GD 6XOSDVWpLV DÀUPRX que “é da mais elementar MXVWLoD GHYROYHU j FRPXQLGDGH parte do valor aqui gerado, e é por isso que na Sulpasteis passamos a ideia de Responsabilidade Social das palavras aos actos, oferecendo aos Bombeiros Voluntários Argus, um pequeno contributo que assinala o profundo respeito que temos pelas pessoas que

dedicam o seu tempo em prol dos outros, em prol de todos nós”.

Nuno Costa, comandante dos BV Argus de Arganil, António Carvalhais da Costa, Gonçalo Dias e Pedro Pereira Alves, respectivamente, presidentes da Assembleia-Geral, Conselho Fiscal e Direcção, estiveram presentes no evento e agradeceram a iniciativa em dia de aniversário, que decorreu no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Arganil.

A Sulpasteis, situada na zona industrial da Relvinha, em Arganil, tem outras acções de Responsabilidade SoFLDO SUHYLVWDV H HP Mi DSRLRX D %ROVD 6RFLDO 3URMHFWR 100%, financiando um aluno que ingressou no Instituto Politécnico de Santarém.

Situada em território de baixa GHQVLGDGH GHPRJUiÀFD D 6XOpasteis pretende liderar num futuro próximo o seu sector de actividade.

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QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO 2021

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QUARTA-FEIRA

REPORTAGEM

DE DEZEMBRO DE 2021 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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11 13

3URÀVVLRQDLV TXH DFRPSDQKDP DV VHVV}HV GHYHP WHU IRUPDomR HVSHFtÀFD QD iUHD WHUDSrXWLFD

(TXLWDomR FRPR WHUDSLD XPD DFWLYLGDGH GH EHQHItFLRV H LQFOXVmR

A equitação com fins terapêuticos é uma actividade na qual o cavalo actua como agente facilitador e promotor do desenvolvimento afectivo e emocional. Neste sentido, esta actividade é apresentada como benéfica para pessoas portadoras de determinadas patologias.

O “Campeão” quis saber mais sobre este tema e chegou até à Associação CAVALO AMIGO, que possui um projecto terapêutico desde 2007.

CATARINA DUARTE

A CAVALO AMIGO – Associação Portuguesa de Terapia e Formação Equestre, sediada em Lares, no concelho da Figueira da Foz, foi fundada em 2007, com o objectivo de se criar um local inclusivo, terapêutico, pedagógico e lúdico.

O propósito da formação da Associação passou por proporcionar a qualquer pessoa, independentemente de ser ou QmR SRUWDGRUD GH GHÀFLrQFLD D RSRUWXQLGDGH GH EHQHÀFLDU do contacto com os animais.

Neste sentido, a CAVALO AMIGO procurou trabalhar em simultâneo com a equitação terapêutica e a equitação desportiva, pautando a sua “actuação pelos princípios máximos de respeito, solidariedade e aceitação da diferença”, revelou ao “Campeão” Lara Teunissen, representante da Direcção.

A responsável adiantou que este projecto surgiu da grande paixão do seu irmão mais novo e sócio número 1 da Associação por cavalos. Neste contexto, Patrick Teunissen e um grupo de amigos formaram uma associação juvenil, “com o propósito de gerirem um centro hípico e escola de equitação que, por diversas razões, não foi além de 2010”.

Foi a partir daqui que surgiu a CAVALO AMIGO, com a transformação da associação juvenil em associação de direito civil, “com muito voluntariado e investimento familiar”.

Patrick Teunissen é autista e, segundo Lara Teunissen, a família associa grande parte das suas conquistas cognitivas e sociais ao contacto que teve com os cavalos. “Apesar dos benefícios desta terapia serem já amplamente reconhecidos a nível mundial, a equitação terapêutica continua a ser inacessível a grande parte das pessoas TXH PDLV SRGHULDP EHQHÀFLDU dela, razão pela qual apostamos QHVWH SURMHFWRµ FRQÀGHQFLRX Lara Teunissen.

A equitação com fins terapêuticos

De acordo com a representante da CAVALO AMIGO, a equitação com fins

terapêuticos contempla três valências – a hipoterapia, a equitação terapêutica e a equitação adaptada. No primeiro conceito, “o sujeito é passivo e a abordagem é de orientação clínica, conduzida por um SURÀVVLRQDO GH VD~GH XPD YH] que os objectivos são centrados na recuperação neuro-motora através do movimento do cavalo”. Na equitação terapêutica, o cavaleiro pode ser mais activo, já que os objectivos da terapia são psicomotores e mais direccionados “para inWHUYHQo}HV HVSHFtÀFDV QDV iUHDV educacional, comportamental, psicológica e/ou cognitiva”.

Por sua vez, a equitação adaptada implica que o cavaleiro seja activo e que os objectivos passem pelo desenvolvimento de competências equestres, competição ou lazer.

Questionada sobre a explicação para que aulas de equitação tenham efeitos terapêuticos, Lara Teunissen explicou ao “Campeão” que “o andamento do cavalo produz movimentos tridimensionais que proporcionam ao sistema nervoso central uma grande variedade de estímulos sensoriais.

Esses estímulos actuam ao nível do equilíbrio e coordenação PRWRUD GD WRQLÀFDomR PXVFXlar, concentração, orientação espacial, potenciando também D FRQÀDQoD H DXWR HVWLPD GR cavaleiro”.

Este tipo de terapia pode VHU EHQpÀFD SDUD SHVVRDV SRUtadoras de um vasto número de patologias, entre as quais a hiperactividade, o autismo, a paralisia cerebral, espinha EtÀGD WULVVRPLD HVFOHURVH múltipla, atrasos no desenYROYLPHQWR SVLFRPRWRU GLÀculdades de atenção e até de aprendizagem da fala.

“No entanto, e apesar dos seus inúmeros benefícios, é de realçar que há quadros clínicos para os quais a equitação com fins terapêuticos é contra-indicada, como lesões graves na coluna, luxações na anca, cardiopatia grave, osteoporose, epilepsia”, ressalvou Lara Teunissen.

Quanto aos benefícios da HTXLWDomR FRP ÀQV WHUDSrXWLcos, estes dependem do tipo de SDWRORJLDV H GR JUDX GH GHÀFLência. “Por exemplo, nos casos

de paralisia cerebral, síndrome de down e outros atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, com os quais trabalhamos mais, pode notar-se uma melhoria do controlo postural, do alongamento e resistência muscular, das funções sensoriais, do controlo das reacções, bem como da comunicação, atenção e memória, entre outros. Todos estes progressos, melhorias e conquistas vão necessariamente actuar ainda ao nível da auto-estima e conÀDQoD GR FDYDOHLUR SRWHQFLDQdo uma melhoria clara na sua qualidade de vida”, explicou a representante.

Dificuldades causadas pela pandemia

A pandemia da covid-19, O preço das aulas varia podendo, nalguns casos, que chegou a Portugal em Marser comparticipadas pela Segurança Social ço de 2020, trouxe mudanças H GLÀFXOGDGHV DR TXRWLGLDQR manter a qualidade de vida dos des, temos de realçar e agradedas pessoas, mas também a cavalos, o que implicou, entre cer a ajuda dos nossos volunassociações, clubes e outras en- outras coisas, a manutenção tários que mantiveram o centro tidades. A CAVALO AMIGO de uma boa alimentação, treino cuidado e activo durante a pior fase da pandemia e a todos está incluída neste grupo, uma regular e de um espaço livre.

Mais tarde, os responsáveis os que contribuíram monetavez que, no início da pandemia, se viu obrigada a parar toda da Associação tiveram de rever riamente, conscientes de que, a sua actividade. As aulas de os horários das aulas e reor- apesar da ausência de aulas, equitação, que constituem “o ganizar a agenda de trabalho os cavalos continuam a exigir principal sustento do projec- para evitar o contacto entre os atenção e cuidados diários”, to”, assim como as sessões de alunos, “que, habitualmente, acrescentou.

Lara Teunissen destacou, equitação terapêutica foram passavam o dia inteiro no centro a ajudar nas actividades ainda, que não houve qualquer suspensas, medida que “imAs aulas plicou um forte investimento diárias”, disse Lara Teunissen, DSRLR RÀFLDO SDUD DVVRFLDo}HV monetário dos sócios e funda- explicando que as sessões de como a CAVALO AMIGO, Segundo Lara Teunissen, dores da Associação CAVALO equitação terapêutica com “que têm animais vivos para DV DXODV GH HTXLWDomR FRP ÀQV AMIGO”. Isto porque, apesar utentes de IPSS’s só foram cuidar e que tiveram de susterapêuticos funcionam com do encerramento ao públi- retomadas no Verão passado. pender as actividades que os ´$SHVDU GHVWDV GLÀFXOGD- sustentam”. uma equipa formada por um co, foi necessário continuar a técnico de saúde, um monitor de equitação, um ou dois auxiliares, o cavaleiro e o cavalo.

Cada sessão é composta por três fases – aquecimento, exercícios (fase mais activa) e relaxamento. O recomendado é que cada aluno participe, WWW.COIMBRAMAISFUTURO.PT 932 158 846 no mínimo, numa aula semaGERAL@COIMBRAMAISFUTURO.PT nal, sendo que os exercícios realizados dependem “dos FACEBOOK.COM/COIMBRAMAISFUTURO REMHFWLYRV GHÀQLGRV SDUD FDGD cavaleiro”. Para além disto, “é fundamental” que os alunos estabeleçam uma relação com o animal, sendo isto feito “através do toque, do escovar, do cumprimentar”.

13 DE DEZEMBRO DE 2021 Na CAVALO AMIGO participam em aulas de equitação cerca de 50 alunos e 60 10.211 - Pequenos Investimentos na Exploração pessoas com necessidades Agrícola especiais, tendo a associação, neste momento, sete éguas 10.212 - Pequenos Investimentos na e três póneis. No entanto, Transformação e Comercialização de Produtos estes animais não são todos Agrícolas utilizados em aulas de equitação terapêutica porque “nem 10.212 - Pequenos Investimentos na WRGRV RV FDYDORV WrP R SHUÀO Transformação e Comercialização de Produtos necessário”, afirmou Lara Agrícolas - Armazenamento de vinho Teunissen. “O cavalo deve ser calmo, meigo, dócil e apresen10.213 - Diversificação de Atividades na tar um comportamento estável Exploração Agrícola SDUD WUDQVPLWLU FRQÀDQoD 3DUD além disso, não pode ser um 10.214 - Cadeias Curtas cavalo muito alto para permitir à equipa o acompanhamento adequado, nem um cavalo que se assuste com os materiais usados na sessão como arcos, bolas, cones, imagens, brinquedos, entre outros”, explicou.

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CANDIDATURAS

ABERTAS ATÉ

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QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO 2021

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QUARTA-FEIRA

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DE DEZEMBRO DE 2021 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

ACTUALIDADE CONCELHIA

Lousã promove “Sorteio de Natal” no comércio local $ $VVRFLDomR (PSUHVDULDO 6HUUD GD /RXVm $(6/

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Anadia 5HTXDOLÀFDomR GR SROLGHVSRUWLYR da Póvoa do Pereiro está quase concluída $ UHTXDOLÀFDomR GR SROLGHVSRUWLYR GD 3yYRD GR 3HUHLUR QD IUHJXHVLD GD 0RLWD FRQFHOKR GH $QDGLD HVWi SUDWLFDPHQWH FRQFOXtGD QXP LQYHVWLPHQWR TXH URQGD RV PLO HXURV 'H DFRUGR FRP D &kPDUD 0XQLFLSDO D LQWHUYHQomR LPSOLFD D

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Penela Núcleo Empresarial sorteia 700 euros em compras

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In Campeão das Províncias de 1/12/2021

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ÚLTIMA

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QUARTA-FEIRA

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DE DEZEMBRO DE 2021

CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Mais sustentável economicamente e a nível ambiental

Mondego com bacia de sedimentação em vez de dragagens

Investigadores da Universidade de Coimbra propõem a construção de bacias de sedimentação como alternativa mais sustentável do ponto de vista económico e ambiental para resolver o problema de assoreamento no rio Mondego.

8P DUWLJR FLHQWtÀFR SXblicado recentemente propõe a construção de uma bacia de sedimentação no rio Mon-

dego e uma outra, de menor dimensão, no rio Ceira, por forma a resolver os problemas de assoreamento na albufeira Ponte-Açude.

“Uma vez que as acções de dragagem ao longo de três quilómetros do leito do rio têm um custo económico e ambiental muito elevado para o intervalo de tempo em que se estimam úteis, sugere-se

uma solução alternativa. Esta solução passa por reter a maior SDUWH GR FDXGDO VyOLGR DÁXHQWH a Coimbra, no rio Mondego, a montante da Ponte da Portela, através da construção de uma bacia de sedimentação”, defende o artigo, que tem como base a dissertação de mestrado de Diana Freire na Universidade de Coimbra e que é também assinado pelo professor do

Departamento de Engenharia Civil José Antunes do Carmo.

Os investigadores explicaram que uma bacia de sedimentação é uma albufeira formada por um açude ou barragem de altura reduzida, implementada num troço do rio, “que favorece a deposição e retenção de sedimentos”.

“Em geral, este açude é construído em pedra ou betão

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e ocupará parte da secção transYHUVDO GR ULR GHÀQLQGR XPD zona calma para deposição e armazenamento de sedimentos; na restante secção ocorre o escoamento natural, onde é permitida a passagem de peixes”, esclareceram, salientando que estas bacias retêm os sedimentos a montante, sem LQÁXHQFLDUHP R HVFRDPHQWR do curso de água, podendo ser galgadas em caso de cheia.

1R DUWLJR FLHQWtÀFR p UHcordado que a Câmara de Coimbra adjudicou uma obra de desassoreamento do rio Mondego em 2017, por cerca de quatro milhões de euros, onde foram removidos 700 mil metros cúbicos de inertes, através de dragagens.

“A confirmarem-se as tendências de afluência dos caudais sólidos e os fenómenos de erosão e deposição registados nas últimas décadas no troço do rio Mondego a montante do Açude-Ponte, que apontam para uma acumulação de 52.500 metros cúbicos por ano, será necessário repetir a intervenção de desassoreamento de 14 em 14 anos”, notam Diana Freire e José Antunes do Carmo.

Para os investigadores, a solução de uma bacia de sedimentação conseguiria reduzir os prejuízos ambientais, patrimoniais e económicos das cheias, manter as cotas do fundo da albufeira do Açude-Ponte que permitam o usufruto para actividades turísticas e QiXWLFDV H ´JDUDQWLU VXÀFLHQWH capacidade de armazenamento e escoamento dos caudais de grandes cheias como as ocorridas em 2001, 2016 e 2019”.

Para além de tudo isto, os investigadores salientam que esta solução permitira reduzir ´VLJQLÀFDWLYDPHQWH RV FXVWRV de dragagem das areias que se acumulam ao longo de toda a albufeira, tanto em quantidade como em frequência de extracção”.

Reduzir sedimentos para o Açude-Ponte

“Com a construção de uma bacia de sedimentação a montante de Coimbra poder-se-ão reduzir em mais de 80% a quantidade de sedimentos DÁXHQWHV j DOEXIHLUD GR $oXGH-Ponte”, frisam, considerando que caso a solução avançasse teria de ser repensada a viabilização da praia do Rebolim, porque as areias colocadas no Verão seriam arrastadas no Inverno para a albufeira.

Os investigadores realçam ainda que esta solução tem custos de manutenção e ambientais “muito reduzidos”, notando ainda que a extracção de areias da bacia é “muito facilitada pela concentração dos sedimentos em muito menor área e facilidade de acesso”.

Apesar de não conseguirem avançar com um valor do custo de implementação dessa solução, os investigadores notam que ao longo dos próximos 60 anos (período de vida útil de um açude-barragem), caso se continue a optar pelas dragagens da albufeira, tal como foi avançado em 2017, serão gastos mais de 16 milhões de euros no desassoreamento do rio Mondego.

Natal em Coimbra começa na sexta-feira

A Câmara Municipal de Coimbra apresentou, ontem (30), o seu programa de Natal, que se inicia na próxima sexta-feira (3) com a inauguração das iluminações natalícias, que vão estar ligadas até 7 de Janeiro. Ainda nesta sexta-feira, começam outras actividades, como o comboio de Natal, que fará um percurso pela Baixa; um carrossel parisiense, que será instalado no Largo da Portagem; uma tenda com LQVXÁiYHLV RQGH HVWDUmR XP trampolim, o sítio do Pai Natal e um ateliê de pinturas, que ÀFDUi QD 3UDoD GR &RPpUFLR

In Campeão das Províncias de 1/12/2021

Até 6 de Janeiro, serão ainda promovidos vários espectáculos, concertos, visitas guiadas, exposições de presépios e outras iniciativas que se dirigem a vários públicos. O programa de Natal, que é promovido pelo Município de Coimbra, em articulação com a Associação de Promoção da Baixa de Coimbra, tem, de acordo com a autarquia, como principal objectivo “criar maior atractividade e dinamismo nesta zona comercial da cidade durante a época natalícia” e representa um investimento de 196.000 euros.

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Castelo Mágico regressa a Montemor-o-Velho para celebrar a magia do Natal C

omeça esta quinta-feira, dia 2 de Dezembro, mais uma viagem ao sonho de Natal, em Montemor-o-Velho, com o Castelo Mágico.

O Nico e os amigos estão de volta e abrem as portas do Castelo para o maior parque de Natal no coração de Portugal.

Lá dentro, miúdos e graúdos vão delirar e surpreender-se com os espectáculos originais, a divertida pista de gelo, o enigmático hemispherium viajante, os insufláveis, o arborismo, o emocionante slide das muralhas, a descoberta pelo mundo de Leonardo da Vinci ou o tentador mercadinho de Natal.

Este ano, e porque o Nico e os amigos querem que o Castelo Mágico seja uma festa para todas as idades, aos domingos, sempre às 18h00, há uma novidade: Mico da Câmara Pereira, no dia 5, Alberto Índio, dia 12, e José Cid, dia 19, sobem ao palco da magia para concertos acústicos.

A viagem para o Castelo Mágico está repleta de magia, seja a deambular pelas ruelas do centro histórico ou a subir as cómodas escadas rolantes, o caminho até à casa do Nico proporciona uma jornada de (re)descoberta de Montemor-o-Velho. Em alternativa, é possível fazer a viagem no sempre emocionante Comboio Mágico que leva os visitantes até à porta do Castelo.

E porque o Natal é também o tempo de celebrar a segurança, esta edição vai ter uma preocupação acrescida com as medidas de prevenção da transmissão da covid19.

Os cuidados com o meio ambiente também foram pensados ao pormenor e, por isso, o Castelo Mágico é um EcoEvento, confirmando o compromisso de redução do impacto ambiental e promovendo a gestão adequada dos resíduos.

Os bilhetes estão à venda na Blueticket, em https://bit.ly/CMágico21, nos

locais habituais, nas bilheteiras físicas do evento (a partir de amanhã, dia 2 de Dezembro) e no comércio local autorizado.

De 2 a 30 de Dezembro Montemor-o-Velho celebra o Natal e transforma-se num verdadeiro mundo encantado, recheado de experiências, contos, diversão e muitas brincadeiras com o Castelo Mágico.

Medidas de segurança em vigor (em 30/11/2021): Obrigatório o uso de máscara para maiores de 10 anos; Os visitantes, com mais de 12 anos, deverão apresentar certificado digital covid da UE / comprovativo de vacinação que ateste o esquema vacinal completo há pelo menos 14 dias; Comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo, devendo este teste cumprir os seguintes

requisitos: um teste molecular de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN), nas últimas 72 horas, com resultado negativo; Um teste rápido de antigénio, nas últimas 48 horas, com resultado negativo.

Para além do cuidado individual e colectivo dos visitantes, o Castelo terá uma protecção extra. Para que seja possível haver a magia do Natal, a organização irá: Realizar da medição de temperatura à entrada do Castelo; facultar gel desinfectante à entrada e nos vários pontos do recinto; fornecer máscaras descartáveis a quem não possuir; fazer higienização e limpeza de todas áreas e equipamentos; disponibilizar uma zona de isolamento (Cruz Vermelha Portuguesa); garantir o distanciamento físico nos vários pontos de diversão, à entrada e à saída do recinto; cumprir todas as recomendações da Direcção Geral de Saúde.

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Padaria Pastelaria Dionísio completa 24 anos de doçura na Figueira da Foz

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Padaria Pastelaria Dionísio, na Rua Dr. Luís Carriço, na Figueira da Foz, assinalou na quarta-feira, 1 de Dezembro, o seu 24.º aniversário, aproveitando a data para evocara memória o seu patrono Dionísio Agostinho Pedro Boaventura, responsável e pasteleiro, é o rosto mais visível deste espaço, que explicou o quão tem sido “gratificante” crescer profissionalmente e com muito orgulho na “grandeza que esta padaria e pastelaria se tornou para a cidade”.

“Hoje é um dia especial, festejamos 24 anos, mas o sucesso deve-se aos clientes que acreditam diariamente no nosso trabalho e qualidade de serviços”, refere. Por isso, não esconde a sua enorme satisfação por há poucos dias ter sido distinguido com a medalha de ouro a nível nacional, pelo melhor Bolo Rei Escangalhado, um prémio que é extensivo ao patrono

desta empresa que “deu todas as bases para chegar a este patamar”.

Com três espaços de padaria e pastelaria na Figueira da Foz e outro no Louriçal, que emprega 110 trabalhadores no total, Pedro Boaventura tem nos objectivos o “crescimento da empresa”, mas as dificuldades de mão-de-obra qualificada, “está a impedir dar esse passo”, mas está confiante num fu-

turo breve continuar a ver a empresa crescer com novos projectos.

Quanto aos seus serviços, mantém toda a estrutura industrial de fabrico de pão nas instalações do Louriçal, tendo abraçado recentemente novas ideias na pastelaria, depois das Brisas surgiu as Areias do Mondego e a Tarde de Areia, à base de nós, que “estão a ser um sucesso”, concluiu.

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Lisbon Sport Film Festival com sessão especial em Coimbra

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Lisbon Sport Film Festival realiza, amanhã (3), pelas 18h00, na Casa do Cinema de Coimbra, uma sessão es-

pecial.

Os filmes premiados da edição de 2021 vão estar a ser exibidos numa sala de cinema, uma vez que a pandemia impediu a realização do evento em formato presencial, tendo-se realizado entre 8 e 10 de Outubro em formato virtual.

Este é o único festival de cinema em Portugal sobre Desporto em toda a sua amplitude de modalidades e aspectos sociais e culturais. O festival tem como objectivo a promoção, a difusão, a reflexão e a valorização da cinematografia mundial de desporto.

A UESPTPortugal organiza o Lisbon Sport Film Festival, com a parceria da Federation Internationale Cinema Television Sportifs (FICTS) e do CINEFOOT do Brasil. A UESPT-Portugal propõe-se no âmbito da sua Missão promover com este festival os valores do Desporto enquanto factor de desenvolvimento pessoal, social e acessível a todos.

Os filmes em exibição serão: Mostra Desporto e Sociedade: Paquito e Jogos Indígenas, como menção honrosa; Mostra CineFoot Portugal: Donas do Baba e Mostra TV: A Revolução Cigana.

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Cooperativa Bonifrates apresenta livro alusivo aos 40 anos de actividade

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Cooperativa Bonifrates vai apresentar, amanhã (3), pelas 18h00, no Teatro-Estúdio Bonifrates, na Casa Municipal da Cultura, o livro “Os 40 anos da Cooperativa Bonifrates: E alegres continuamos!”.

A obra será apresentada por José António Bandeirinha e aborda os 40 anos, feitos em 2020, de actividade ininterrupta e sempre interventiva na vida cultural de Coimbra. Devido à pandemia e os tempos difíceis, só agora é possível lançar o livro.

Carina Correia foi a convidada para a realização da elaboração deste trabalho, tendo realizado pesquisas, entrevistas e a elaboração do texto.

Na nota introdutória ao livro refere a Direcção da Cooperativa: «Duas ideias centrais, dois valores em permanente expansão e consolidação, dois princípios de acção foram estruturando a

consistência do nosso projecto e a identidade que o suportava. Em primeiro lugar, fazer da cooperativa uma verdadeira família, transformando-a numa casa e numa festa de afectos e cumplicidades, que, partindo do seu interior, transbordavam para todos aqueles a quem dávamos as mãos para exprimir artisticamente, ainda que com um olhar crítico e interventivo, a nossa relação com o mundo, com os humanos e com todos os seres que habi-

tam esta morada a que chamamos terra. Em segundo lugar, assumir o teatro como exercício de cidadania, fazendo dele uma arma política no sentido mais nobre desta palavra: ligação à pólis de uma forma activa e participativa, em que a arte do palco, tornando visível o que muitas vezes parece invisível, denúncia, com o riso ou com o espanto, com a comédia ou com a tragédia, o drama do tempo e dos tempos, da história e das estórias».

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21 Coimbra quer criar companhia de dança, bienal de artes e o Mondego Arena www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027 propõe instalar na cidade, até 2023, uma companhia de dança profissional e criar uma bienal de artes performativas.

A proposta está presente no livro de candidatura (‘bid book’), apresentado na quarta-feira no Convento São Francisco, depois de ter sido submetido para análise do júri internacional.

Sob o lema “Correntes de Mudança”, a candidatura divide-se em cinco eixos: “A Invenção de um rio” (a centralidade do rio no desenho da cidade); “O cheiro do café” (o espírito do encontro, das ideias e da dialética); “Partículas elementares” (os vários patrimónios materiais e imateriais), “Intermitências da Luz” (artes, inovação e criatividade); “Corpos em movimento” (projecção de Coimbra na Europa e no mundo).

Segundo o documento, no campo das “Intermitências da Luz”, o grupo de trabalho coordenado pelo mágico Luís de Matos aponta como uma das acções fixar em Coimbra, a partir de 2023, uma companhia profissional de dança.

Defendendo que Coimbra pode afirmar-se no território das artes performativas, o grupo perspectiva também um programa regular de divulgação da dança contemporânea com recurso ao cinema e ao vídeo, e a criação de uma bienal de artes performativas.

Com o objectivo de atrair e fixar “energia criativa”, pretende articular com o Instituto Pedro Nunes a organização de uma incubadora de actividades criativas.

No campo da literatura, a candidatura prevê celebrar o centenário da revista Presença, em 2027.

Já na música, prevê-se a criação da Casa da Canção, a recuperação de órgãos históricos da região, dotar cada um dos auditórios da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (associada à candidatura) de meios para uma programação regular de concertos e o estabelecimento, junto com a Universidade de Coimbra, de uma linha de investigação sobre a Canção de Coimbra.

A produção de uma “ópera-rock” multilingue a partir de Inês de Castro com uma equipa “multidisciplinar sobre violência contra as mulheres”, um festival internacional de música antiga, ou outro que tenha como ponto de partida a guitarra portuguesa e a ponha a dialogar com instrumentos e géneros de outras cidades e regiões europeias são outras das propostas do grupo.

A candidatura também propõe “novos modelos de espectáculo”, como em ‘drive-in’, em formato híbrido, ou numa “experiência imersiva virtual”, apontando para os exemplos da própria produtora do coordenador do grupo de trabalho, Luís de Matos Produções.

Já no eixo “Corpos em Movimento”, a candidatura destaca que mais de 10% da população em Coimbra é estrangeira e considera ser importante dar visibilidade às populações migrantes e promover um verdadeiro diálogo intercultural e inter-religioso.

Requalificar Praça da Canção O livro da candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura (CEC) 2027 prevê a criação do Mondego Arena, no âmbito da requa-

lificação da Praça da Canção, e a refuncionalização da Penitenciária, situada no centro da cidade.

De acordo com o livro de candidatura, é no primeiro eixo, centrado no rio, que está prevista a edificação de um pavilhão multiusos, intitulado Mondego Arena, no âmbito da requalificação da Praça da Canção, onde normalmente decorre a Queima das Fitas e a Festa das Latas.

Este pavilhão teria capacidade “para espectáculos de audiências até 5.000 pessoas, eventos desportivos ‘indoor’, feiras e congressos, salas de ensaio, salas de recursos técnicos e de produção partilhada”, refere o livro, apresentado esta quarta-feira no Convento de São Francisco.

Nesse mesmo eixo, o grupo de trabalho, coordenado pelo mágico Luís de Matos, aponta também para a libertação dos terrenos ribeirinhos hoje ocupados pelos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), a construção de uma nova ponte pedonal e a requalificação do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

Também em torno do rio, o grupo aponta para o Mondego “como palco, ao longo de 2027 e já a partir de 2022”, com “grandes espectáculos na (nova) Praça da Canção, espectáculo de dança ‘sobre o rio’, som e luz na colina da cidade, piqueniques no Parque Verde e regatas de desportos náuticos”.

No eixo “Partículas Elementares”, a candidatura assume a “precariedade” do património material e imaterial da cidade e defende um trabalho de restauro, que conjugue “a tradição e a invenção”.

Nesse sentido, propõe a requalificação e refuncionalização do Estabelecimento Prisional de Coimbra, no centro da cidade, lançando-se um “concurso de ideias internacional” para aquele empreendimento.

Tornar a Baixa da cidade num espaço “urbano de vida real e de fruição”, com um plano urbanístico que promova a redução do tráfego automóvel, criar o Centro de Interpretação da História de Coimbra e o Museu da Cidade, e instalar em Coimbra o Polo Europeu do Museu da Língua Portuguesa são outras das propostas presentes neste eixo.

22 Mercado de Natal de Coimbra abre sexta-feira no Vale das Flores QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO 2021

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Mercado de Natal de Coimbra é inaugurado amanhã, sexta-feira, dia 03, pelas 13h00, no parque de estacionamento da Ecovia da Avenida Dr. Mendes Silva (junto ao Quartel dos Bombeiros), e funcionará até dia 24 de Dezembro.

A iniciativa da União das Freguesias de Coimbra e da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais conta com a colaboração da Câmara Municipal (CM) de Coimbra. O objectivo é promover os produtos tradicionais artesanais, agroalimentares e a restauração, bem como a solidariedade própria do espírito natalício.

O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, e os presidentes das Juntas de Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) e de Santo António dos Olivais, João Francisco Campos e Francisco Rodeiro, respectivamente, formalizaram o

protocolo de colaboração para a realização do Mercado de Natal.

O certame vai estar instalado no Vale das Flores, no parque de estacionamento da Ecovia da Avenida Dr. Mendes Silva, junto à Casa Municipal da Protecção Civil, até dia 24 de Dezembro.

O Mercado de Natal vai funcionar nos seguintes horários: segundas, terças, quartas, quintas e domingos, das 14h00 às 20h30; e sextas, sábados e vésperas de feriado, das 14h00 às 22h00.

O objectivo comum é o de promover e dinamizar o Mercado de Natal de Coimbra, no qual serão comercializados produtos tradicionais artesanais, agroalimentares, de restauração e bebidas, entre outros. A realização deste certame visa estimular a criatividade e a originalidade enquanto actividade de valorização profissional e económica, bem como a solidariedade própria do espírito natalício, para além de visar a promoção do bem-estar dos munícipes.

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Cultura do Centro cria gabinete para salvaguardar património

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Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC) lançou um “Gabinete de Virtualização”, que servirá os 77 municípios da região Centro e o conjunto das suas instituições museológicas, através do desenvolvimento de projectos de divulgação do património cultural da região.

Este gabinete está instalado no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra.

De acordo com a DRCC, o Gabinete de Virtualização pretende digitalizar o acervo cultural móvel e imóvel da região Centro em 3D (três dimensões), bem como reconstruir virtualmente contextos históricos e arqueológicos.

Este gabinete tem como objectivo apoiar a produção de infografias 2D (duas dimensões) para museus da região Centro, restaurar virtualmente o acervo museológico digitalizado e ainda optimizar modelos 3D fotogramétricos para difusão pública, apoiando a produção audiovisual para a difusão do património.

Este serviço vai permitir a “formação de recursos humanos, através da criação de forma-

ções de estágios e de projectos de investigação”, bem como o “apoio à investigação científica, através da disponibilização do acervo a investigadores”, referiu a DRCC. Esta iniciativa vai possibilitar aceder a peças que estão em risco de desaparecer ou que não estão disponibilizadas, designadamente por se poder comprometer o seu estado de conservação.

“Num futuro próximo, com recurso às novas tecnologias do registo e impressão 3D, o Gabinete de Virtualização produzirá réplicas tocáveis que permitirão

uma revolução na acessibilidade ao património cultural, especialmente para cegos e amblíopes”, disse a DRCC. Simultaneamente, este serviço é uma forma de estimular a divulgação de acervos museológicos de toda a região.

Os novos serviços de virtualização estão integrados na estratégia da década digital, lançada pela Comissão Europeia, que tem o intuito de fomentar uma infraestrutura digital, segura e sustentável, estimular competências digitais e promover a captação de novas tecnologias.

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Ano e meio depois a Guitarra de Coimbra voltou ao Arco de Almedina A

escultura “Almedina”, popularmente conhecida como a Guitarra de Coimbra, foi reposta, esta quinta-feira (2), no Arco de Almedina, depois de ter sido retirada deste local há 17 meses pela Câmara Municipal.

Numa cerimónia – na qual participaram o presidente do Município, José Manuel Silva, o presidente da União de Freguesias, João Francisco Campos; o antigo presidente da Junta de Almedina, Carlos Lopes; o tesoureiro da Junta aquando se instalou a estátua, Carlos Pinto; e o escultor da obra, Celestino Alves André – considerada por José Manuel Silva como “singela”, a estátua voltou ao seu lugar, momento que foi visto pelo presidente da Câmara com “regozijo”.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia de Coimbra considerou que a reposição da escultura é uma forma de “honrar o mestre Celestino Alves André, honrar o Centro de Arte Contemporânea, colocando uma deslumbrante peça de arte que honra Coimbra, a guitarra de Coimbra, o fado de Coimbra e a mulher de Coimbra”.

O autarca considerou a reposição da estátua como uma acto “pequeno” e “singelo”, mas “muito significativo” porque esta é a “escultura mais fotografada da cidade , uma peça contemporânea de um valor incalculável e que foi procurada durante meses por turistas – portugueses e estrangeiros – e pelos próprios munícipes”.

José Manuel Silva, que considerou “finalmente estar reposto o respeito por Coimbra e por Almedina”, classificou a retirada da estátua como um “daqueles fenómenos inexplicados da governação anterior” e disse não compreender que uma cidade que se está a candidatar a Capital Europeia da Cultura 2027 esconda parte da sua cultura.

Também o presidente da União de Freguesias de Coimbra, João Francisco Campos, deixou críticas ao antigo Executivo Municipal, referindo que as obras na zona do Arco de Almedina foram a justificação dada à Junta para a retirada da escultura.

No entanto, o autarca afirmou, durante a reposição da Guitarra de Coimbra, que a estátua esteve escondida durante 17 meses “porque alguém, por algum capricho, não gostava que esta estivesse junto ao Centro de Arte Contemporânea”.

João Francisco Campos agradeceu a José Manuel Silva “por fazer justiça e por devolver a estátua ao seu devido lugar”.

O antigo presidente da Junta de Almedina, Carlos Lopes, recordou que a escultura foi uma oferenda da população que, de-

vido à agregação da Junta à União de Freguesias de Coimbra, quis “perpectuar na história o nome de Almedina”, que “tem um impacto histórico em Coimbra fortíssimo, não só por ser a mais antiga freguesia, mas pelo peso histórico que tem e por ser o coração da cidade”.

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Suspensas visitas no Hospital da Figueira da Foz A

s visitas no Hospital Distrital da Figueira da Foz estão suspensas desde quarta-feira (1), devido ao aumento de casos da covid-19 na região e no país, visando a medida diminuir a circulação de pessoas na instituição.

O HDFF refere que nesta suspensão não estão incluídas “as situações de carácter excepcional, considera-

das urgentes e necessárias pelo médico assistente, em articulação com o director de serviço”.

De referir que o Hospital garante que os familiares, sempre que solicitarem, irão receber “informações sobre o estado de saúde dos seus entes queridos, seja através de boletins médicos via telefone ou por meio de vídeochama-

das com o utente”.

O Conselho de Administração do HDFF apela ao cumprimento das medidas de prevenção recomendadas e à responsabilidade individual de cada um.

Para além disto, a unidade hospitalar apela a que em caso de necessidade de recorrer a uma unidade de saúde se informem junto do SNS 24.

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ESAC organiza seminário específico sobre a importância das micorrizas

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Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) promove, no dia 14, das 14h30 às 16h15, o seminário com o tema “As micorrizas na qualidade das plantas, no equilíbrio da floresta e no seu rendimento”.

O seminário, que decorre em formato online, realiza-se no âmbito do projecto F4F - Forest for Future, liderado pelo SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta e conta com a parceria da Universidade de Coimbra e da Universidade de Aveiro.

“As micorrizas na floresta e o seu enquadramento com o European Green Deal”; “Efeito de flavonoi-

des no estabelecimento de micorrizas entre Tuber borchii e plantas micropropagadas de medronheiro” e “Avaliação da persistência das micorrizas após a sua instalação no campo, com recurso a marcadores moleculares” são os temas a serem abordados por Inês Ferreira, Bárbara Gomes e Diogo Reis.

A organização deste seminário, que se destina a estudantes e ao público em geral, é da responsabilidade das professoras da ESAC-IPC Filomena Gomes e Maria Balseiro.

A participação é gratuita, mas está sujeita a inscrição em https://f4f.serq.pt, preferencialmente até ao dia 13 de Dezembro.

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UC inaugura biblioteca para pessoas com dificuldades visuais e neuromotoras A

Universidade de Coimbra (UC) vai inaugurar amanhã (sexta-feira, dia 3), pelas 11h00, uma biblioteca inclusiva para pessoas com dificuldades visuais e neuromotoras.

O conjunto de equipamentos e soluções tecnológicas, cedido pela Fundação Altice e que visam a inclusão de estudantes com necessidades educativas específicas, está instalado na Biblioteca Geral da UC. Inaugurada em pleno Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de Dezembro), esta sala inclusiva, pioneira nas bibliotecas das instituições de ensino superior nacionais, oferece várias soluções para pessoas cegas ou com baixa visão (como lupas digitais portáteis, softwares de ampliação, contraste de cores e voz sintetizada e leitores de ecrã que convertem o texto em voz).

Contém, também, várias ferramentas para pessoas com limitações neuromotoras (como uma câmara ‘eyetracker’, que permite operar um computador através do movimento dos olhos, e um software que possibilita aceder ao computador de forma indirecta, como alternativa à interacção teclado/rato, comunicar através da voz sintetizada do equipamento e controlar outros aparelhos).

“Esta é mais uma acção no sentido da promoção da equidade e da garantia da igualdade de oportunidades, marca d’água da matriz identitária da Universidade de Coimbra. Esperamos que os novos equipamentos possam contribuir para o sucesso da carreira académica dos estudantes que deles necessitem” – afirma o Reitor da UC, Amílcar Falcão “A Fundação Altice tem no seu ADN a tecnologia com grande enfoque na área da acessibilidade digital, pelo que este espaço na Biblioteca Geral é uma iniciativa de enorme relevo na promoção da Inclusão de estudantes com necessidades educativas específicas. O desenvolvimento de projectos de inclusão digital e de investigação de novas soluções inclusivas, é um trabalho com continuidade por duas instituições que partilham os mesmos valores”, refere, por sua vez, a Directora da Fundação Altice, Ana Estelita.

Os equipamentos da biblioteca inclusiva vão ser inaugurados pelas 11h00, no es-

Ampliador lupa digital ©UC – Milene Santos paço multimédia da Sala de Leitura da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), numa sessão – de acesso restrito – com as intervenções do Director da BGUC, João Gouveia Monteiro, e da Directora da Fundação Altice, Ana Estelita. À inauguração, segue-se – a partir das 11h30 – a conferência “UC 4 All”, com a intervenções do estudante Bernardo Alexandre Lopes, presidente da Pró-Secção de Boccia da Associação Académica de Coimbra, e de Maria de Belém Roseira, conselheira da Fundação Altice e antiga ministra da Saúde e ministra para a Igualdade. A palestra – aberta a toda a comunidade – decorre na Sala de São Pedro da BGUC, com abertura a cargo da vice-reitora da UC para os Assuntos Académicos e Atractividade de estudantes pré-graduados, Cristina Albuquerque, e encerramento pelo Reitor da UC, Amílcar Falcão.

A partir das 15h00, a Sala de São Pedro da BGUC recebe outra iniciativa associada ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência: a mesa-redonda “À conversa… sobre Recrutamento e Inclusividade”, com a participação de representantes do Instituto do Emprego e Formação Profissional, da Critical Software, do El Corte Inglés, da Randstad e do Santander, sob moderação da vice-reitora Cristina Albuquerque. Este debate, particularmente dirigido a estudantes com necessidades específicas, encerra a programação dos “Dias da Empregabilidade” da Universidade de Coimbra, um evento único e diferenciador focado nas saídas profissionais e na preparação do futuro da comunidade estudantil, que está a decorrer desde 22 de Novembro, incluindo ‘workshops’, palestras motivacionais, ‘job talks’ e espaços de’networking’ com entidades empregadoras.

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CARLOS ROBALO CORDEIRO REELEITO PARA DIRECTOR DA FMUC

“Tornar a Faculdade de Medicina mais flexível e ágil”

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arlos Robalo Cordeiro tomou, hoje (2), posse como director da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), para o biénio 2021-2023. Na cerimónia que decorreu na Sala do Senado, o director da FMUC congratulou-se pelo caminho que esta Faculdade tem vindo a fazer, nomeadamente, pelo número de alunos integrados acrescentando que pretende uma “Faculdade de Medicina mais flexível e ágil”.

O director frisou que vai manter a “continuidade do mandato anterior mas também promover algumas estratégias a implementar de modo mais activo” e, entre outros aspectos, lembrou que esta é “uma escola que tem os dois mestrados com a classificação mais alta da Universidade de Coimbra (UC)”, enaltecendo também a importância dos protocolos estabelecidos com a Universidade dos Açores e de Cabo Verde.

O director admite que esta reeleição é “uma grande responsabilidade” e que são muitos os desafios para a Faculdade, assumindo o ensino e a mudança de paradigma para a nova formação de médicos em Portugal como um dos aspectos fundamentais da FMUC para este mandato.

Para os próximos dois anos,

Carlos Robalo Cordeiro destaca “a constituição de um laboratório em comunicação e saúde” para uma maior promoção da literacia em saúde para diferentes públicos, além da articulação e boas relações institucionais entre a UC, a FMUC e o Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra. De acordo com o director, são as redes que vão criar as “condições para elevar Coimbra a Capital da Saúde”.

Outra das medidas que Carlos Robalo Cordeiro quer colocar em prática é “uma renovação da nomenclatura do edificado”, aproveitando para sugerir o lançamento de “um concurso de ideias para renomear esses edifícios, dando assim mais dignidade aos mesmos”.

“Tudo isto são sonhos que têm de ser perseguidos de olhos bem abertos”, conclui.

Já Amílcar Falcão, que presi-

diu à cerimónia, sublinhou o dinamismo da FMUC enaltecendo o importante contributo de Carlos Robalo Cordeiro para a instituição de ensino, nomeadamente no que concerne à reacção e decisões tomadas para responder à pandemia de covid-19. O Reitor da UC mostrou-se ainda atento às preocupações do director da FMUC e concordou que “acabar as obras do Pólo III é fundamental para a saúde” prometendo tentar responder a todas as sugestões feitas pelo director: “só não prometo já que serão feitas porque só costumo prometer o que tenho a certeza que consigo cumprir”, conclui.

Carlos Manuel Silva Robalo Cordeiro, recorde-se, foi reeleito Director da FMUC para o biénio 2021-2023, numa votação realizada pela Assembleia da Faculdade a 11 de Outubro.

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Governo aprova emparcelamento agrícola no Vale do Pranto no Baixo Mondego

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Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, o projecto de emparcelamento integral do perímetro do Campo do Conde, uma área de cultura de arroz com 346 hectares e 240 proprietários, localizada no Vale do Pranto, no Baixo Mondego.

A nota do Conselho de Ministros frisa que o Campo do Conde está localizado nas freguesias de Vila da Rainha e de Samuel, concelho de Soure, distrito de Coimbra, inserido no aproveitamento hidroagrícola do Baixo Mondego, e que a aprovação da intervenção se integra na implementação do Programa Nacional de Regadios.

“O projecto contribuirá para a melhoria da estrutura fundiária e para a sua adaptação às obras de aproveitamento hidroagrícola, melhorando as condições de exploração dos terrenos agrícolas e, desta forma, promovendo o desenvolvimento económico e social deste território”, sustenta o Governo.

Armindo Valente, vice-presidente da Associação de Beneficiários da Obra de Fomento Hidroagrícola do Baixo Mondego, notou que esta aprovação, da qual disse não ter ainda conhecimento “oficial”, significa que a primeira fase da obra de emparcelamento agrícola do vale do Pranto, rio afluente do Mondego, orçada em quase 25 milhões de euros, “pode finalmente avançar”.

O projecto, denominado Pranto I, inclui o emparcelamento do Campo do Conde, mas também, entre outras intervenções, a construção do chamado adutor direito do Pranto – um sistema, com cerca de dez quilóme-

tros de extensão, que permite o transporte e distribuição de água a partir do canal central do Mondego até aos campos agrícolas daquele vale secundário.

“Uma obra não anda sem a outra.

Estão juntas no mesmo projecto, para se fazer o emparcelamento tem de se fazer o adutor”, explicou.

No início de Outubro, Armindo Valente tinha referido que o projecto estava em Conselho de Ministros “para despacho”, estimando, na altura, que a aprovação fosse concedida “mais mês, menos mês”, de modo a ser possível à associação de regantes avançar com o concurso para a execução da obra.

Reclamada há décadas pelos agricultores da região, por permanecer à margem do aproveitamento hidroagrícola do Baixo Mondego, a intervenção no vale do Pranto nunca avançou, apesar das sucessivas promessas.

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do emparcelamento do Campo do Conde aponta “uma estrutura fundiária muito repartida e difícil acesso a muitas parcelas agrícolas”.

“A rega dos campos agrícolas, nomeadamente do Campo do Conde, é condicionada pelas marés e logo, pela variação do nível da água. Esta dependência das marés para efectuar quer a rega, quer a drenagem dos campos, levou a que os proprietários se associassem, passando a dispor de valas independentes, equipadas com comportas e que eles mesmo operam. Uma vez que os processos de rega e drenagem dos campos agrícolas dependem, ambos, do rio Pranto, é frequente a utilização de água para rega com elevado teor de sal, o que causa danos na cultura do arroz”, refere a justificação do projecto.

Por outro lado, o EIA acrescenta que o emparcelamento do Campo do Conde permitirá “acabar com a dependência que se verifica de uns agricultores em relação a outros”, derivado da rede de rega e drenagem serem a mesma.

“Com uma rede de rega independente da rede de drenagem, cada agricultor poderá gerir as suas actividades agrícolas sem depender dos seus vizinhos”, assinala.

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VINAGRETAS O CLIENTE GENEROSO

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s funcionários de uma pastelaria do Nebraska, nos Estados Unidos da América, receberam um grande presente de Natal, depois de terem servido dois bolos a um cliente. Ao efectuar o pagamento de uma despesa de cinco dólares, o equivalente a 4,40 euros, o homem decidiu entregar dois mil dólares, o que corresponde a 1.760 euros. Incrédula, a funcionária apressou-se a perguntar se o homem estaria enganado. Pudera! Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.

PINÓQUIO SEM MENTIR

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á gente para quem a beleza é uma obsessão e que procura melhorar a sua imagem. E há também aqueles que aceitam (e gostam) da pouca sorte com que nasceram. É o caso do turco Mehmet Azyurek, que se orgulha do seu nariz de 8,78 centímetros.

O homem, que foi gozado em criança, diz-se orgulhoso por ter o maior nariz do mundo, recorde que entrou, recentemente, no Guinness.

“Deus fez-me assim, não há nada a fazer”, diz Mehmet Azyurek. E uma rinoplastia, não seria solução?

32 ALGUÉM DISSE QUE...

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“Continuamos a funcionar num âmbito de tranquilidade no SNS. A nossa expectativa é que não se repita Janeiro de 2021 em Janeiro de 2022”.

Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência “Não há absolutamente qualquer necessidade de pânico”.

Adis Abeba, director do Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana, sobre nova variante da covid-19 “A situação no nosso país é grave”.

Angela Merkel, chanceler alemã, sobre evolução da pandemia “Se nós começamos a dividir o mundo de uma forma muito simplista e sem metas definidas no tempo, corremos o risco de ignorar aquilo que é um mundo global e acentuarmos as desigualdades”.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, sobre forma como comunidade internacional está a tratar África realtivamente à pandemia “[Darei] sempre preferência a quem efectivamente precisa de recorrer a uma instância estadual que é de acesso universal, informal e gratuito”.

Maria Lúcia Amaral, recém-empossada provedora de Justiça, sobre linha orientadora deste segundo mandato “Na próxima legislatura, o Chega vai insistir nesta medida de incontornável justiça. Quem recebe dinheiro dos contribuintes e tenha saúde, deve trabalhar em prol da comunidade”.

André Ventura, líder do Chega “Vai ser a força da esquerda e do BE que vai ser capaz de criar soluções no país, porque não desistimos”.

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda

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RÁDIO

FADOdeCOIMBRA www.radiofadodecoimbra.pt |

Director: Lino Vinhal

Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com