“Campeão das Províncias” - 20/12/2021

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

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SEDUNDA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO 2021 | N.º 420 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

CHUC IMPLANTA PRIMEIRO CORAÇÃO ARTIFICIAL

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro

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CHUC tem nova terapia para doentes com insuficiência cardíaca

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Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos (CCTOT) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) implantou, recentemente, o seu primeiro “coração artificial” num homem de 69 anos.

Segundo o CHUC, esta é “uma nova opção terapêutica para doentes em insuficiência cardíaca terminal e não candidatos a transplantação cardíaca nesta unidade hospitalar”.

O director do serviço de CCTOT, David Prieto, adianta que “existem outros dispositivos de assistência cardíaca, mas o ‘HeartMate’, sendo portátil e intracorpóreo, permite ao doente ter uma capacidade funcional e autonomia próximo do normal. Este dispositivo aspira o sangue do ventrículo esquerdo e injecta-o directamente na aorta ascendente, o doente apenas tem de recarregar e substituir as baterias que mantêm esta ‘bomba’ a funcionar”.

A cirurgia foi liderada pelo director do serviço, David Prieto, em colaboração com Gonçalo Coutinho e Carlos Branco e contou com o apoio de uma equipa experiente de médicos do Hospital Universitário de Bellvitge, Barcelona, Espanha. O CHUC destaca, também, o trabalho conjunto desenvolvido com a UTICA (Unidade de tratamento de insuficiência Cardíaca Avançada), do Serviço de Cardiologia do CHUC, liderado pelas médicas Fátima Franco e Susana Costa.

Para o CHUC, o “Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos do CHUC, considerado um referência nacional na área da transplantação cardíaca, dispõe agora de uma nova abordagem terapêutica”.

O Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos do CHUC, considerado um referência nacional na área da transplantação cardíaca, dispõe agora de uma nova abordagem te-

rapêutica. David Prieto refere que “embora o Serviço de CCTOT seja aquele que tem o maior número de transplantes cardíacos em Portugal, nem sempre a implantação de um coração de um dador é a melhor solução para esta doença tão complexa e debilitante”.

O médico adianta, ainda, que no CHUC “são realizados, por ano, cerca de 20 transplantes cardíacos e enquanto alguns doentes aguardam por um coração compatível, outros poderão agora receber um “coração artificial” e beneficiar desta nova opção terapêutica”.

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Cerca de 1.000 crianças vão passar um dia na Casa da Mata no Choupal “

Um dia na Casa da Mata” visa proporcionar actividades pedagógicas no Choupal a cerca de 1.090 crianças, de 50 salas, dos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública do concelho de Coimbra.

A Câmara de Coimbra analisava, esta segunda-feira, uma proposta de protocolo de cooperação entre o Município e o Centro de Apoio Social de Pais e Amigos da Escola nº 10 (CASPAE), no âmbito da oferta educativa “Um dia na Casa da Mata” do projeto “Limites Invisíveis”.

Desde 2015 que o projecto “Limites Invisíveis” desenvolve programas educativos na natureza com crianças dos 3 aos 10 anos. Uma das ofertas educativas é “Um dia na Casa da Mata”, que a autarquia pretende agora proporcionar a todas as crianças que frequentam os estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública do concelho de Coimbra, no decorrer deste ano lectivo.

A ideia foi acolhida “por todos os Agrupamentos de Escolas, que reconheceram os benefícios pedagógicos e sociais deste projecto de abordagem sistémica e ecológica”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais.

Assim, são cerca de 1.090 crianças, de 50 salas, que vão poder frequentar esta oferta educativa que se constitui como um conjunto de actividades na Mata Nacional do Choupal, em Coimbra. Estas actividades, de abordagem pedagógica centrada na criança, possibilitam a construção e consolidação de conhecimentos e competências não apenas de índole cognitiva, mas também físico-motora e sócio-emocional, através do apoio à iniciativa e exploração autónoma da criança.

Este projecto oferece um espaço educativo rico em elementos naturais que contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem, através de experiências directas e sensíveis. A actividade consiste em que, na

Casa da Mata do Choupal, as crianças passem um dia a explorar a fauna, flora e solo, observando, sentido, questionando, experimentando e encontrando respostas.

De segunda a sexta-feira, de 1 de Fevereiro a 5 de Abril e de 19 de Abril a 30 de Junho de 2022, grupos de crianças, até 24 alunos, participarão durante um dia em diversas actividades. Para formalizar esta cooperação o Município de Coimbra e o CASPAE vão estabelecer um protocolo.

O CASPAE fica responsável pelo desenvolvimento do programa de actividades, enquanto a autarquia tem de assegurar toda a logística de refeições e apoiar o transporte das crianças.

O projecto “Limites Invisíveis” resulta do consórcio entre a Escola Superior de Educação de Coimbra, a Universidade de Aveiro (Departamento de Educação e Psicologia) e

o CASPAE 10 (Entidade Gestora), com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.

Recorde-se que, no mês de Julho, no âmbito do Programa Municipal de Acção Social Escolar de Apoio à Família nas Férias Escolares de Verão, a Câmara de Coimbra proporcionou a crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico actividades lúdicas, de exploração e descoberta motora.

Este foi um serviço adquirido precisamente ao CASPAE, que realizou as actividades do seu programa de férias na Casa da Mata.

Estas foram manifestamente reconhecidas pelas crianças - e também pelos seus pais e encarregados/as de educação - como uma oportunidade de contacto ao ar livre e de realização de actividades lúdicas diversificadas com todas as condições de bem-estar e segurança.

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Câmara deixa de liderar Conselho da Cultura de Coimbra para este ter liberdade

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Conselho Municipal da Cultura de Coimbra (CMCC), criado em Junho de 2020, vai ter um presidente eleito pelo plenário, de acordo com as alterações aprovadas, que reforçam também o funcionamento de comissões sectoriais.

“Há uma maior funcionalidade do CMCC como pretendemos, que foi aliás um dos meus compromissos, para que se transforme num verdadeiro parlamento da cultura de Coimbra, à boa maneira das tertúlias coimbrãs”, disse à agência Lusa o presidente do Município.

Segundo José Manuel Silva, que presidiu à reunião, na sexta-feira, em que foram aprovadas as alterações ao regulamento, o grande objectivo é que aquele órgão “discuta sem barreiras, de que natureza for, os problemas da cultura de Coimbra e apresente propostas, em linha ou desalinhadas, que enriqueçam a candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura 2027”.

A eleição do presidente e dos secretários do CMCC passa a ser feita por listas, deixando o presidente da Câmara Municipal de presidir e de ter assento no órgão, como estava no regulamento aprovado no anterior mandato, embora a autarquia possa designar um representante.

“Esta foi a alteração mais substantiva, que vai tornar mais livre o funcionamento do Conselho, que pode reunir mais vezes, por-

que o presidente da Câmara não terá possibilidade de estar em todas as reuniões caso aconteçam com alguma frequência, embora se faça representar formalmente”, disse o autarca.

José Manuel Silva ambiciona que as propostas e a dinâmica do CMCC tornem “Coimbra no centro da cultura a nível nacional, com uma permanente discussão sempre à frente de temas culturais”.

“Deposito grandes expectativas no seu funcionamento, porque pode ser um coadjuvante fantástico na acção cultural da Câmara, pensando permanentemente as questões da cultura por quem vive e sente os seus problemas e, com isso, possa contribuir de uma forma muito construtiva e exigente com a apresentação de propostas”, salientou.

Com as alterações introduzidas esta sexta-feira, quase todas

aprovadas por unanimidade, José Manuel Silva considera que se deu “um passo muito positivo, e até algo inovador, no debate sobre cultura na cidade de Coimbra”, em que o CMCC terá “maior liberdade de actuação”, o que aumenta também a exigência.

Constituído por 130 entidades, incluindo instituições e agentes culturais, o CMCC é um órgão consultivo do Município de Coimbra sobre as matérias relacionadas com as políticas culturais e visa estimular a participação dos agentes ligados ao sector da cultura na vida cívica do concelho.

Instalado em Junho de 2020, já reuniu em Novembro desse ano e em Março de 2021, sendo considerado um factor importante na valorização da cultura no Município, de forma a aprofundar o diálogo com as diversas entidades culturais da cidade.

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Câmara de Coimbra alarga horário do Mercado D. Pedro V para abrir espaços de restauração O

Executivo da Câmara de Coimbra apreciava, esta segunda-feira, o prolongamento do horário de funcionamento do Mercado D. Pedro V até às 24h00 e as 02h00, para possibilitar a abertura de um restaurante.

Está em fase de acabamentos a empreitada que a Câmara Municipal de Coimbra lançou para requalificar e refuncionalizar o Mercado Municipal D. Pedro V, na Baixa da cidade. A autarquia atribuiu, em Maio, através de concurso público o direito de exploração dos espaços de restauração e bebidas à empresa Renasceia - Hotelaria e Restauração, Lda. que solicita agora o prolongamento do horário de funcionamento do espaço que, a partir da abertura ao público dos novos estabelecimentos, passa a estar aberto até às 24h00, de segunda a quarta-feira, e até às 02h00 de quinta-feira a sábado.

Foi em Março de 2020 que a Câmara de Coimbra (sob a presidência de Manuel Machado) consignou a obra de requalificação e refuncionalização do Mercado Municipal D. Pedro V, num investimento superior a 1,5 milhões de euros. Uns meses depois foi aberto o concurso público para a exploração de espaços de restauração, bebidas e afins, tendo sido contratualizado em Maio com a empresa Renasceia - Hotelaria e Restauração, Lda., pelo valor anual de 23.400 euros.

Agora, com o aproximar da conclusão da empreitada que está em fase final de acabamentos, a empresa solicita o prolongamento do horário de funcionamento do espaço a partir da abertura ao público dos novos estabelecimentos, que se prevê possa ocorrer durante o próximo mês de Janeiro.

Assim, os pisos 1 e 2 passam a estar abertos até às 24h00, de segunda a quarta-feira, e até às 02h00 de quinta-feira a sábado. Já o piso 0 passa a estar aberto até às 19h00, de segunda-feira a sábado.

Este investidor vai explorar as seguintes áreas úteis: sete postos de comida pequenos (com 12,4 m2 cada, situados no Piso 1); cinco postos de comida grandes (com 13,5 m2 cada, situados no Piso 1); uma cafetaria (com 33,07 m2, situada no Piso 1); uma zona de backoffice destinada à lavagem de loiça, vestiários e arrumos (com 70m2, situada no Piso 1);

três Praças (com um total de 507,73 m2, situadas no Piso 1); e, por último, o Restaurante do Peixe, (com 155,63 m2, situado no Piso 2).

O direito de exploração terá um prazo de 20 anos, renovável por períodos de um ano até ao limite de cinco renovações.

Recorde-se, ainda, que esta empreitada de requalificação do Mercado Municipal D. Pedro V tem financiamento do Portugal 2020, e foi entregue à empresa Veiga Lopes, SA, que venceu o concurso público. O objectivo passa precisamente por implementar novas dinâmicas de funcionamento no Mercado, através da instalação de fornecedores de refeições e da criação de uma zona central comum com mesas, a praça de restauração.

Nesta zona vão ser criados 12 espaços de serviço de refeições, mas na área central do 1.º piso também vão nascer outros espaços.

Um que servirá de ponto de encontro (meeting point), outro vocacionado para pequenas feiras temáticas (Largo da Feira) e eventos de animação, e um outro dirigido aos produtores agrícolas, que prevê a criação de bancas amovíveis adaptáveis às diversas solicitações para vender no Mercado.

No andar superior da galeria do Mercado do Peixe vai ser criado um espaço de restau-

ração individualizado, com entrada também a partir do estacionamento superior (o que lhe permitirá funcionar mesmo com o restante mercado fechado), apoiado com instalações sanitárias e uma cozinha de confecção, com entrada própria para cargas e descargas.

A galeria superior será fechada com uma cortina predominantemente de vidro.

O Mercado vai ganhar, ainda, um “condomínio criativo” com três espaços amplos para lojas, ateliês e cowork; e um miradouro na antiga “casa dos frangos”, que vai constituir um espaço exterior aprazível, com esplanada, árvores e espaço relvado.

No que diz respeito às obras de manutenção, está prevista a revisão geral da cobertura e das caleiras, a substituição das chapas das zonas de iluminação por chapas de policarbonato com melhor eficiência energética, a reparação de pavimentos degradados, pinturas interiores e exteriores de paredes e tetos, a revisão e reparação de portas e pequenas reparações diversas.

A intervenção inclui, ainda, a substituição de lâmpadas por outras com melhor eficiência energética e do sistema de aquecimento existente por um novo que garantirá melhor conforto térmico e eficiência energética.

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Câmara de Coimbra abre concurso para requalificar as piscinas em S. Martinho do Bispo

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Câmara Municipal de Coimbra analisava, esta segunda-feira, uma proposta de abertura de um novo concurso público para requalificar as piscinas municipais Luís Lopes da Conceição, em São Martinho do Bispo.

Com um preço base de 571 mil euros e um prazo de execução de 300 dias, a Câmara de Coimbra vai lançar um novo concurso público para requalificar e conservar o edifício das piscinas municipais Luís Lopes da Conceição.

Em Julho de 2021, a autarquia abriu o primeiro concurso, com o preço base de 334.629,80 euros e um prazo de execução de 270 dias. No entanto, a única empresa que concorreu não apresentou os documentos exigidos.

Agora, a autarquia lança um novo concurso público, por se tratar “de uma obra muito urgente, dada a necessidade de intervenção nas vigas estruturais em madeira e de suporte da cobertura do edifício, bem como de outras obras de conservação e requalificação, destinadas à correcção de várias patologias e melhoria das condições actuais de exploração”, lê-se na informação técnica que vai ser analisada na próxima reunião do Executivo municipal.

A empreitada pretende a reparação de seis vigas estruturais em arcos triarticulados, através da aplicação de próteses metálicas, constituídas por chapas e ligadores, bem como a substituição dos troços danificados por novos elementos em madeira, de qualidade, secção e classe de resistência equivalentes às vigas existentes.

Nos pavimentos estão previstos trabalhos de remoção e lavagem da gravilha

para posterior aplicação, após limpeza de resíduos orgânicos aderentes e de vegetação no local da reposição. Incluem-se os trabalhos de espalhamento de gravilha lavada de origem calcária, com granulometria idêntica à existente, apenas para recarga do pavimento, bem como os que se referem ao levantamento de pavimento em lajetas pré-fabricadas de betão e respectiva base de assentamento em aterro compactado para reconstituição do mesmo.

O guarda-corpo será reforçado com novas peças pré-fabricadas em betão, fixadas através de armadura de aço previamente inserida e colada com adesivo químico em furação a executar no coroamento do muro de suporte. Os prumos metálicos serão fixados às peças de betão através de cavilhas de expansão.

Já no interior do edifício prevêem-se trabalhos de carpintarias, serralharia, assim como o tratamento das infiltrações

dos taques. Neste âmbito serão limpos e removidos os locais afetados, recorrendo a meios de demolição mecânica, caso necessário. Serão ainda impermeabilizadas as caleiras perimetrais de transbordo e substituídas as caleiras de drenagem dos chuveiros em PVC, pintados os elementos em madeira do interior da nave e das superfícies interiores em betão.

No exterior do edifício estão previstas pinturas, reparações do revestimento e das caleiras da cobertura.

Nas instalações eléctricas prevê-se a requalificação da iluminação normal e de emergência, através da substituição das luminárias fluorescentes, que se encontram danificadas, por outras do tipo LED, para melhorar a sua qualidade, eficiência e o conforto visual. O Sistema Automático de Detecção de Incêndio, será também objecto de intervenção, através da substituição de equipamentos avariados.

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Figueira da Foz, Cantanhede e Mira cooperam para criar ciclovia Rota Atlântica C

inco entidades outorgaram o protocolo de cooperação recíproca para a execução e manutenção do projecto de ciclovia “Eurovelo 1 - Rota da Costa Atlântica”.

A ciclovia vai ligar os concelhos de Mira, Cantanhede e Figueira da Foz, com o protocolo a envolver, para além destes três Municípios, a CIM da Região de Coimbra e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.

A “Eurovelo 1 – Rota da Costa Atlântica” vai ocupar parcialmente a área da Mata Nacional das Dunas de Quiaios (concelho da Figueira da Foz), Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede (concelho de Cantanhede) e Perímetro Florestal das Dunas e Pinhais de Mira (concelho de Mira).

A cerimónia de assinatura do protocolo realizou-se, sexta-feira, no salão nobre da Câmara da Figueira da Foz, presidida por Pedro Santana Lopes, e contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, José Duarte; do presidente da Câmara Municipal de Mira, Raúl Almeida, do vereador da Câmara Municipal de Cantanhede, Adérito Ferreira Machado; do presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC), Emílio Torrão; do secretário executivo da CIM RC, Jorge Brito; da directora regional de Conservação da Natureza e Floresta do Centro, Maria de Fátima Reis; de vereadores e autarcas locais.

Jorge Brito começou por efectuar uma breve apresentação do Eurovelo 1 – Rota da Costa Atlântica, um projecto revelador do esforço de colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e da “boa gestão e aproveitamento de recursos públicos“.

Para o secretário executivo da CIM o Eurovelo é um “processo ganhador“ e, talvez, “a obra mais emblemática de ciclovias a decorrer no país“. É “estratégica para a estratégia da Região de Coimbra“ e “um ex-libris em termos de mobilidade ciclável em Portugal“ qeu vai permitir valorizar os ativos existentes nos seus territórios, salientou Jorge Brito.

O vereador da Câmara de Cantanhede, Adérito Ferreira Machado, enalteceu o trabalho da CIM RC , salientou que os “ territórios devem ser promovidos através do turismo e do desporto” e que o projecto Eurovelo irá permitir “atrair pessoas, promover a saúde, aproximar territórios”.

Por sua vez o presidente da Câmara de Mira, Raúl Almeida, enfatizou que este projecto [Eurovelo 1] é o mais importante da CIM RC para os três municípios envolvidos, pois vai permitir requalificar alguns trajectos que não o seriam de outra forma.

Raúl Almeida enalteceu o trabalho do ICNF enquanto força de desbloqueio e aproveitou para abordar o projecto de índole cultural “ O Mar que nos Une“, em que estão envolvidos os três Municípios e que pode ser o mote para reclamarem em conjunto fudos para outras áreas, junto da entidade financiadora.

Pedro Santana Lopes começou por referir o trabalho do seu antecessor, que acompanhou o projecto e tomou a decisão de avançar com ele, e manifestou alguma surpresa por ser a “bicicleta e as ciclovias a serem as precursoras da ciclovia“. “As bicicletas tomaram o avanço, a frente de batalha“, referiu.

O autarca considera que este tipo de projectos é uma “manifestação da competitividade natural entre as diferentes parcelas do território nacional“.

A directora regional de Conservação da

Natureza e Floresta do Centro começou por referir que o ICNF “ trabalha para não ser uma força de bloqueio”, pelo contrário, “trabalha todos os dias para ser parceiro de todos os Municípios”.

Para Maria de Fátima Reis esta via ciclável partilhada [Eurovelo1], o seu traçado, assenta nas estradas das matas nacionais e irá permitir garantir a sustentabilidade ambiental.

A responsável anunciou que o ICNF irá investir dez milhões de euros na reflorestação da Região Centro, sendo que 4 milhões serão para investir nas áreas dos Municípios de Cantanhede, Figueira da Foz e Mira.

Emílio Torrão referiu que o Eurovelo 1 tem na sua génese um factor de coesão e que a CIM RC, a qual preside, “está empenhada nesta filosofia de vida, na mobilidade que não implica o uso de combustíveis fósseis”.

“Estes percursos, no futuro serão vida, fonte geradora da economia local”, salientou o presidente da CIM RC que referiu ainda que esta rede de percursos e ciclovias ”vai transformar a Região Centro numa região pioneira e num bom exemplo a nível nacional”.

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PS viabiliza Orçamento a Santana Lopes na Câmara da Figueira da Foz O

PS viabilizou, no domingo, o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2022 do Município da Figueira da Foz, presidido pelo independente Pedro Santana Lopes e que governa sem maioria absoluta.

Na continuação da reunião extraordinária de 10 Dezembro, que foi suspensa após a oposição ameaçar chumbar os documentos, os socialistas votaram a favor dos documentos e o PSD contra, após um processo negocial com o Executivo liderado pelo antigo primeiro-ministro. “É preciso ter serenidade e depois procurar ouvir e seguir as sugestões, porque cada época tem as suas circunstâncias”, disse no final, aos jornalistas, o presidente da autarquia, congratulando-se com o voto favorável dos socialistas, de que não estava à espera.

Salientando que não considera o voto favorável do PS como um presente de Natal, Santana Lopes realçou que o Orçamento aprovado é “equilibrado”, em que houve “um esforço” para reafectar 1,1 milhão de euros para investimentos nas freguesias, reduzindo os montantes de aquisição de bens e serviços.

A segunda versão do Orçamento contempla ainda a abertura de três rubricas, no total de 100 mil euros, para acolher a criação do Centro de Investigação Florestal (30 mil euros), Escola do Mar e da Economia (50 mil euros) e construção do parque de estacionamento do Mercado Municipal (20 mil euros).

De resto, como o presidente da Câmara já tinha referido, o Orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,3 milhões de euros, “tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do Município neste tempo de incerteza e de excecionalidade” causada pela pandemia da covid-19.

“O Orçamento foi alterado, embora as negociações não tenham decorrido como deviam. Foram ouvidos os presidentes de Junta e contempladas intervenções nas freguesias, tendo aqueles autarcas considerado que, para este primeiro ano, é tolerável aceitar o Orçamento”, disse aos jornalistas o vereador socialista Carlos Monteiro, antigo presidente da autarquia figueirense.

O autarca salientou que o PS votou a favor do Orçamento numa perspectiva construtiva, porque colocou “duas ou três condições que foram concretizadas”.

“Quando votamos contra ou a favor estamos sempre a salvaguardar o interesse dos figueirenses. No caso concreto achámos que este Orçamento estava bem melhor do que o primeiro

e salvaguardava melhor os interesses dos figueirenses”, sublinhou.

O único vereador do PSD, Ricardo Silva, votou contra o documento por considerar que se trata do “Orçamento do marasmo”, que dá “continuidade às políticas do PS que conduziram a Figueira da Foz ao marasmo”.

“Para quem vinha fazer a rutura com o passado recente ficou muito aquém”, enfatizou o social-democrata, questionando Santana Lopes sobre que “estratégia de desenvolvimento sustentado” tem para o concelho.

Ricardo Silva criticou ainda as verbas gastas com o espectáculo de fim de ano (cerca de 170 mil euros) no Coliseu Figueirense e questionou se “não seria melhor proporcionar um Natal mais feliz a algumas centenas de figueirenses desprotegidos”.

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Diários de Salazar chumbados pela INCM

António Barreiros O Conselho Editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) decidiu censurar a publicação dos “Diários de Salazar (1933-1968)”, considerados por historiadores e por homens de letras (democratas), uma valiosa obra que tem o mérito de nos enquadrar e de deixar para a história muita informação do que o Presidente do Conselho, o do Estado Novo, escreveu, em folhas de difícil “tradução”, porque manuscritas, a diversos amigos e personalidades desse tempo.

Esse órgão da INCM, segundo o Expresso, considera que “a edição destes diários, uma das fontes primordiais de consulta para a compreensão do séc. XX português, não era merecedora da chancela da Imprensa do Estado”.

A nossa democracia continua, como se pode avaliar, entregue a gente sem ter noção do que é a liberdade de pensamento, de divulgação de obras que marcaram a

nossa história, que apesar de reconhecerem o seu interesse espargem de censura esses Diários e que não percebem o valor da democracia…

E é essa gente que recebe dos dinheiros públicos, portanto nossos, os vencimentos que lhes alimentam esse vício censural e de falta de entendimento do que é a democracia.

Democracia que não pode nem deve estar e ficar cativa das suas opiniões, a deles, dessa gentinha, porque pertença de todo o povo, mesmo o que possa ter simpatias com Salazar e com o Estado Novo ou não.

Será que, e ainda não perceberam que, e cada vez que exercem censura, sobre este e outro tipo de obras, estão a concorrer para que mais pessoas e cidadãos tenham curiosidade em ler para saber o que se passou? Será que, e ainda não perceberam, também, que, com esse tipo de censura, estão a deitar o tapete a todos quantos não se revêm neste nosso tipo de democracia? Será que, e ainda não perceberam que não podem esconder, no séc. XXI, este género de obra, porque a circulação de ideias, de textos, de conteúdos, de opiniões e de ideais, está aberta nas auto-estradas da informação?

Este chumbo é um dislate cultural, educacional e de civilização… Não perceberam, gentinha da INCM? Não compreendo como é possível que, por fazerem parte do Conselho Editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, figuras tão ilustres e de mente aberta, como António Mega Ferreira, Guilherme de Olivei-

ra Martins e Francisco José Viegas, não se tenham rebelado em razão dessa decisão tão fascizante e anti-democrática que não enobrece quem a proferiu e amordaça a verdade histórica de Portugal.

O Historiador António Araújo saudou a publicação e criticou vivamente o que classificou como “surpreendente decisão” desse órgão da INCM. Não posso deixar de afirmar que se trata de uma vergonha e de uma indecência para a arquivista Madalena Lacerda, a autora deste valioso e relevante trabalho de transcrição, ao qual se dedicou durante 9 anos, “traduzindo”, aqui e ali, e com dificuldade, como o veio dizer, muitos dos escritos de António de Oliveira Salazar.

Por último catalogar o Director Editorial e da Cultura da INCM, Duarte Azinheira; assim como o Director-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da mesma Instituição do Estado, Silvestre Lacerda, que deram a ordem para que a sua “casa” não publique os “Diários de Salazar (1938-1968), como gente menor. É este género de democratas e de funcionários do Estado que matam a democracia e impulsionam o aparecimento de novos projectos políticos. Depois, depois queixam-se e “botam” faladura, de cátedra, contra o facto de crescer o “partido” abstencionista… Enfim, mediocridades, medíocres e saloiada cultural, a que nos vai infectando, ainda.

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José Luiz Jacinto reeleito presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia

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osé Luiz Jacinto foi reeleito, ontem (19), presidente da Direcção da Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC), para o quadriénio 20222025.

As eleições para os órgãos sociais da FPC decorreram com uma lista única a sufrágio, encabeçada pelo actual presidente.

António José Branco assume a vice-presidência da Direcção, Almerindo Mota é o 1.º vogal, Fernando Fernandes, o 2.º vogal, José Luís Barros, desempenha o cargo de 3.º vogal e Pedro Almeida e Álvaro Costa Resende são os suplentes.

O presidente da Mesa do Congresso mantém-se Artur José Vidal Pinto. Luís António Pepe é o presidente do Conselho de Arbitragem. Ana Paula Costa Pereiro preside ao Conselho Fiscal e Teresa Filomena Vinagre Letras ao Conselho de Disciplina. O Conselho de Justiça é liderado por António Manuel Sá Gonçalves.

Dos quarenta delegados eleitos para integrarem o Congresso da FPC, participaram 27, o que significa que se

registou uma abstenção de 32,5% (13 delegados).

José Luiz Jacinto, que já ocupa a presidência da FPC há vários anos, recandidatou-se com um programa que propõe «Elevar o Desporto Columbófilo», composto por cinco eixos estratégicos: aperfeiçoar os regulamentos federativos e motivar a participação desportiva com ética; construir o

futuro em conjunto; promover o desporto columbófilo e preservar a memória; valorizar as relações institucionais, assim como agilizar os serviços e manter a coerência financeira.

A Federação Portuguesa de Columbofilia foi fundada em 1945 e tem actualmente sede em Mira, onde está instalado o Columbódromo Internacional Gaspar Vilanova.

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Lota da Figueira da Foz com certificação em segurança alimentar desde 2017

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Docapesca obteve a certificação ISO22000, pela APCER (Associação Portuguesa de Certificação), do sistema de gestão da segurança alimentar de nove lotas nos últimos cinco anos, entre elas está a da Figueira da Foz. No presente ano, a certificação foi estendida a três novas lotas: Peniche, Rio Arade e Olhão, tendo igualmente sido renovada a certificação das lotas de Viana do Caste-

lo, Póvoa de Varzim, Aveiro, Figueira da Foz, Sesimbra, Setúbal, Sagres, Quarteira e Vila Real de Santo António.

Sendo a higiene e a segurança alimentar do pescado um dos objectivos estratégicos da Docapesca, a empresa tem vindo a reforçar as condições de segurança e qualidade alimentar através da requalificação dos edifícios e equipamentos e da melhoria dos procedimentos organizacionais, com vista à

implementação de um sistema de gestão de segurança alimentar qualificado.

Esta certificação é essencial na medida em que a Docapesca é responsável pela aplicação das normas de segurança alimentar ao pescado transacionado nas lotas do continente português, contribuindo também para a valorização do produto e para o reforço da rastreabilidade do pescado e da informação ao consumidor.

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FEUC Management Challenge 2021 escolhe equipas vencedoras

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Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) divulgou, no dia 16, os resultados do FEUC Management Challenge e apresentou as quatro equipas que vão representar a FEUC no Global Management Challenge.

O FEUC Management Challenge é uma iniciativa desencadeada no âmbito da Licenciatura em Gestão, que permite desenhar e simular sinergias entre o mundo da academia e o tecido empresarial. Com este projecto, a FEUC implementa um programa de desenvolvimento de competências e disseminação da literacia em estratégia e gestão.

Baseado num simulador de Gestão Empresarial, este projecto prepara

os estudantes para uma futura integração no mercado de trabalho.

Durante os meses de Novembro e Dezembro, 133 alunos que frequentaram a unidade curricular de “Introdução à Gestão” da licenciatura em Gestão, assumiram, através de um simulador de gestão, o papel de gestores de topo de uma empresa e definiram estratégias, geriram e controlaram as diferentes áreas de uma empresa, como por exemplo: Marketing e Vendas, Finanças, Recursos Humanos e Produção, com o objectivo de obter a melhor performance possível para a sua empresa.

Após várias semanas de trabalho, foram divulgados os resultados e o director da FEUC, Álvaro Garrido, entregou aos estudantes os certifi-

cados de participação no FEUC Management Challenge.

Das 26 equipas que participaram neste desafio, quatro vão representar, a partir de Janeiro, a FEUC no Global Management Challenge, uma Competição Internacional de Estratégia e Gestão: a equipa “MATJH” (liderada pelo aluno Hugo Neta da licenciatura em Gestão), a equipa “Gestores & Companhia” (liderada pelo aluno Rui Cruz da licenciatura em Gestão), a equipa “Logiq” (liderada pela aluna Maria João Pereira de Figueiredo da licenciatura em Gestão) e a equipa “Os gestores” (liderada pela aluna Maria Leonor Lufinha de Vasconcelos da licenciatura em Relações Internacionais).

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Grupo de Arqueologia e Arte do Centro tem novos corpos sociais

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Grupo de Arqueologia e Artes do Centro (GAAC) procedeu, no passado dia 11 de Dezembro, à Assembleia Geral Ordinária - eleitoral dos corpos sociais para o biénio 2021-2022.

O referido acto eleitoral decorreu com normalidade, não tendo sido apresentado à mesa nenhum requerimento ou protesto sobre o mesmo.

Desta forma, ficou eleita a única lista concorrente que tem a seguinte constituição: Direcção: Ricardo Lino, como presidente; Maria Emília Carvalho Homem, vice-presidente; António Rocha, tesoureiro; Valdemar Rosas e Nuno Manuel Costa, secretários. Já na mesa da Assembleia Geral Manuel Seixas é o presidente e Bárbara Figueiredo e João Montezuma são secretários. No Conselho Fiscal, o presidente é Fernando Godinho, Carolina Brás secretária e Raquel Santos Veiga relator.

O Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, fundado em 1978, é um defensor do património arqueológico e artístico em Portugal, tendo-se tornado uma referência cultural para a cidade de Coimbra.

Segundo o GAAC, a lista vencedora “é de continuidade do projecto que

iniciamos em 2017, conjugando gerações e vários ramos de saber (Arqueologia, Arquitectura, Direito, Medicina, Informática), somos uma lista motivada, que conta com a experiência necessária, dedicada ao trabalho e com capacidade de acção para dirigir o GAAC”.

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Loja social da Mealhada distribui mais de 80 cabazes de Natal A

Roda Viva – Loja Social do Município da Mealhada iniciou, esta manhã (20), a entrega de 84 cabazes alimentares de Natal a várias famílias, sendo que além dos géneros alimentícios, 43 crianças receberão um presente de Natal.

As 84 famílias contempladas com cabazes são as que, sendo acompanhadas pela Roda Viva – Loja Social, não estão inseridas em qualquer outro programa de apoio alimentar.

Os cabazes são recheados com os mais diversos alimentos – farinha, arroz, carne, peixe, fruta, produtos de higiene e o tradicional bolo-rei.

Os respectivos foram elaborados pela nutricionista do Serviço de Acção Social da autarquia de forma a garantir a adequação qualitativa e quantitativa a nível nutricional, consoante a tipologia do agregado.

Além dos cabazes familiares, a Loja Social adquiriu ainda brinquedos para 43 crianças, até aos 14 anos, que, de outra forma, dificilmente teriam um presente de Natal.

“Toda a gente tem direito a uma mesa de Natal um pouco mais farta do que a do dia a dia e é uma preocupação minha – incomoda-me mesmo – que esta não seja a realidade de uma parte da nossa comunidade. Por isso, cabe-nos a nós, Município, garantir que algumas famílias vivam uma quadra mais feliz”, sublinha António Jorge Franco, presidente da Câmara Municipal da Mealhada.

A Loja Social apoia actualmente cerca de 150 agregados familiares, mas, no caso do cabaz de Natal, são contempladas apenas as famílias que não estão inseridas noutro tipo de programa de ajuda alimentar, evitando a duplicação do apoio.

Além da ajuda regular mensal a estas 150 famílias, com roupas, calçado, eletrodomésticos, alimentos, produtos de higiene pessoal e doméstica, a Loja Social actua ainda em situações de emergência, por exemplo, no actual contexto de pandemia, com a entrega de bens alimentares a agregados em situação de confinamento e de carência económica.

Em 11 anos de existência, a Loja Social apoiou mais de um milhar de munícipes nas mais diversas formas, desde a distribuição de alimentos e bens a acções de promoção da qualidade de vida dos utentes, como workshops relacionados com a alimentação saudável ou a autoestima.

Além dos milhares de produtos alimentares, foram entregues cerca de 200 mil produtos tão diferenciados como móveis para a casa, loiça, têxteis, roupas, calçado ou brinquedos ou material escolar. Todos estes produtos são adquiridos por compra da autarquia ou através de doações de mais de 600 doadores registados.

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Presentes de Natal entregues às Unidades hospitalares da Região Centro

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Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC.NRC) procede até dia 23, à distribuição de presentes de Natal nas várias unidades de saúde da Região Centro destinados aos doentes oncológicos internados ou a realizar tratamento.

No total, a LPCC.NRC procederá à entrega de mais de 1.100 presentes, nomeadamente as já habituais mantinhas, acompanhadas de uma máscara comunitária.

A distribuição e entrega de presentes de Natal nas unidades hospitalares da Região Centro, envolverá:

o Hospital Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede; Centro Hospitalar Tondela Viseu, EPE (Viseu e Tondela); Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE (Hospital Amato Lusitano); Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE (Covilhã e Fundão); Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE (Aveiro e Estarreja); Centro Hospitalar de Leiria Pombal; Unidade Local de Saúde da Guarda; Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE; Instituto Português de Oncologia de Coimbra e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE. A partir de hoje (20) e até quinta-feira (23), a LPCC.NRC procederá

a oferta de presentes de Natal aos doentes com apoio social do Núcleo Regional do Centro.

Ainda em alusão ao período natalício, será feita a oferta de bolo rei e broinhas de Natal ao IPO de Coimbra e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (São Jerónimo), nos dias 21 e 22 de Dezembro. Uma iniciativa que conta com a parceria com a Escola de Hotelaria e Pastelarias Vasco da Gama.

Esta acção, organizada no âmbito do papel da Liga Portuguesa Contra o Cancro para a humanização em oncologia, é desenvolvida pela LPCC.NRC desde 2011.

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21 Manuel Machado renunciou ao mandato de vereador na Câmara de Coimbra www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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ex-presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, comunicou que renuncia ao mandato de vereador do Executivo Municipal, depois de um período em que tinha pedido suspensão de funções.

Manuel Machado (PS) perdeu as eleições autárquicas realizadas em finais de Setembro, tendo sido eleito José Manuel Silva como presiden-

te da Câmara, pela coligação “Juntos Somos Coimbra”.

Após ter comparecido na tomada de posse como vereador, Manuel Machado não compareceu a nenhuma reunião da Edilidade, dado ter pedido, até este mês de Dezembro, a suspensão de mandato. Este mês foi também substituído na presidência da Associação de Municípios Portugueses.

Na reunião desta segunda-

-feira do Executivo camarário de Coimbra o vereador socialista Carlos Cidade, ausente por motivo de férias, foi substituído pelo médico Hernâni Caniço.

O quatro vereadores do PS no Executivo Municipal são Carlos Cidade, Regina Bento, Carina Gomes e José Dias.

A coligação “Juntos Somos Coimbra” tem a maioria, com a presidência e seis eleitos, e a CDU um vereador.

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PS entrega lista de candidatos a deputados pelo círculo de Coimbra O

Partido Socialista (PS) entregou, esta segunda-feira (20), a lista de candidatos a deputados pelo círculo de Coimbra às próximas eleições legislativas.

A lista volta a ser encabeçada pela actual ministra da Saúde, Marta Temido, e repete também Pedro Coimbra. O terceiro nome é Tiago Estevão Martins, antigo vereador da Câmara de Coimbra, seguindo-se Raquel Ferreira, actual deputada e coordenadora da secção do PS de Buarcos e S. Julião.

Em quinto lugar está o antigo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), José Carlos Alexandrino. Os nomes que se seguem na lista são Ricardo Lino, que foi assessor no Município de Coimbra, Isabel Cruz, coordenadora do movimento federativo de mulheres, José Dias,

presidente da Federação Distrital de Coimbra da Juventude Socialista, e Albertina Jorge, advogada de Montemor-o-Velho.

O mandatário da lista, Fernando Ramos, explicou que a cabeça-de-lista Marta Temido não esteve presente na entrega do documento “fruto das circunstâncias que ocorreram ontem no Hospital de São João”.

Sobre os candidatos a deputados, o responsável considera que “o distrito de Coimbra pode esperar o empenho de todos e, sobretudo, o reconhecimento daquilo que Coimbra é em termos de saúde”, afirmou, considerando que “Coimbra é e será um pilar daquilo que é a política de saúde deste país”.

Sobre os resultados esperados, Fernando Ramos admitiu que “ganhar as eleições é sempre a posição do partido”.

Por seu lado, o presidente da Fede-

ração de Coimbra do PS, Nuno Moita, considerou que o PS “tem mostrado que sabe fazer e tem feito”, justificado que “se houve algum Governo que investiu no Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi o do Partido Socialista”.

Nuno Moita referiu que a saúde é uma da grandes bandeiras de Coimbra, aludindo à pandemia da covid-19 e considerando que o SNS “respondeu bem”.

Os candidatos irão também “contribuir para outros temas, como a mobilidade, e outros que interessam à cidade de Coimbra”, disse o presidente da Federação de Coimbra do PS. “Estamos muito bem representados e o Partido Socialista tem muito orgulho em apresentar esta lista”, vincou Nuno Moita, acrescentando que o PS “oferece condições de segurança e confiança” e que por isso espera que seja ao partido mais votado no distrito e no país.

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Cantanhede: Presépio de Cortiça em exibição na antiga escola Conde Ferreira

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té dia 9 de Janeiro, pode ser visitado nas instalações da antiga escola Conde Ferreira em Cantanhede, um presépio de cortiça e outros materiais reciclados elaborado pelo artesão Samuel Machado.

Segundo a Câmara Municipal de Cantanhede, “as representações da natividade elaboradas por este artista são constituídas por inúmeras maquetes em miniatura alusivas ao Natal, executados com mestria e imaginação, predominantemente com cortiça provenientes de rolhas de garrafas e outros materiais como cartão, tecido, madeiras e barro, totalmente reciclados para o efeito”.

O presépio pode ser visto de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e ao fim-de-semana das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h30.

Samuel Machado criou também um presépio que se encontra exposto no átrio dos Paços do Município, parte integrante do seu espólio e que pode ser visitado durante o horário de funcionamento da autarquia.

Reciclar com cortiça é um projecto de artesanato que Samuel Machado iniciou em 2014 e que convida a olhar para a reciclagem de rolhas de cortiça de uma forma criativa e inovadora. “A cortiça, que assume um papel de destaque em todo o projecto, provém de rolhas já utilizadas que são totalmente trabalhadas de forma manual. A esta, juntam-se o cartão, a madeira, a esferovite e outros tantos materiais recicláveis que dão origem a elementos decorativos que podem ser utilizados nas mais diversas instalações”, acrescenta a autarquia.

Desde o início do projecto que as obras criadas por Samuel Machado têm percorrido o país e sido apresentadas em várias exposições e feiras de artesanato, criando sempre enorme expectativa pela criatividade que coloca em cada trabalho que executa.

Para as comemorações do Natal 2021, o artesão cantanhedense apresentou a novidade de um núcleo, como complemento à anterior colecção e que revela a dinâmica e evolução do projecto, composto catorze caixas de garrafas de vinho de marcas nacionais, que apresentam no seu interior pequenos nichos dedicados ao imaginário da adoração do menino Jesus.

Sobre Samuel de Oliveira Machado Samuel de Oliveira Machado é licenciado em Animação Socioeducativa e possui uma pós-graduação em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo.

Conta com um percurso profissional de mais de dez anos ligado ao trabalho com a infância e juventude, onde se destacam trabalhos como monitor de centro de acolhimento para crianças e jovens, animador sociocultural e o desenvolvimento de vários projectos de intervenção social nas áreas da economia solidária, hortas pedagógicas e artes plásticas.

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Pampilhosa da Serra junta entidades e investigadores no “IV Debate Floresta e Legislação”

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Auditório Municipal de Pampilhosa da Serra recebeu, na passada sexta-feira (17), o IV Debate Florestas e Legislação - O Novo Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, um evento organizado anualmente, desde 2018, pelo Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

O presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio, expressou, no início da sessão, que “durante muitos anos tem havido decisões políticas e estruturais que têm levado muitas pessoas para o litoral, desprezando muitas vezes o interior”. A propósito da questão florestal manifestou uma dificuldade sentida por “quem está no terreno”, dado que “nem sempre as medidas legislativas vão ao encontro da realidade e das necessidades locais”.

Para o Presidente da Câmara Municipal, “enquanto a

floresta não for novamente valorizada do ponto de vista comercial” e a “monocultura do eucalipto” não for atenuada, dificilmente se conseguirá dar volta a um contexto que “pouco ou nada mudou” desde os incêndios de 2017.

Recorde-se que o novo Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, que foi tema central da sessão, entra em vigor a 1 de Janeiro de 2022, substituindo assim o sistema de prevenção e combate a incêndios que estava em vigor desde 2006.

O IV debate “Florestas e Legislação”, que contou com a coordenação científica das Professoras Doutoras Maria João Antunes e Dulce Lopes, visou o fomento do diálogo entre o direito e a técnica florestal, de modo a contribuir para soluções jurídicas que, em vários domínios (propriedade florestal, ordenamento e planeamento florestal e uso concreto do solo para fins de florestação), permitam uma melhor estruturação e gestão das áreas arborizadas.

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Lousã moderniza equipamentos de lazer do concelho

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Câmara Municipal da Lousã encontra-se a promover uma empreitada para a modernização do espaço de lazer da Quinta das Courelas e da Quinta de São Pedro, dando continuidade ao plano definido para a modernização dos espaços infantis e de lazer do concelho.

A empreitada em curso representa um investimento de 30.258€+IVA e encontra-

-se a ser desenvolvida pela empresa Calado & Duarte.

Esta obra prevê a instalação de piso “in situ”, na zona dos equipamentos infantis, proporcionando uma utilização mais segura (piso sem juntas) por parte das crianças que diariamente usufruem destes espaços. Os trabalhos incluem, também, a substituição do relvado sintético do mini campo da Quinta de São Pedro.

A autarquia instalou também, durante este ano, um novo equipamento infantil no Parque Carlos Reis e um novo Parque Infantil na Praia Fluvial da Sra. da Graça, em Serpins, num investimento total que ascende a 80 mil euros. Nas últimas semanas, em parceria com a Junta de Freguesia de Serpins, foram efectuadas obras de manutenção do Parque Infantil junto ao Pavilhão Gimnodesportivo de Serpins.

Segundo o presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes “estes investimentos são uma clara aposta da autarquia nestes importantes espaços de lazer e de convívio e procuram dotar os mesmos de maior modernidade e atractividade”.

O autarca destacou ainda que, “no orçamento aprovado para o próximo ano estão previstos mais alguns investimentos neste tipo de espaços”.

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Covid-19: “Cansaço pandémico” sentido na prática religiosa telemática U

m estudo hoje (20) divulgado revelou que o “cansaço pandémico” se fez sentir na prática religiosa, tendo-se refletido numa menor assiduidade nas celebrações por via telemática durante o segundo confinamento.

Clara Almeida Santos, da Universidade de Coimbra, e Margarida França, do Instituto Politécnico de Leiria, realizaram um inquérito à população católica portuguesa com mais de 15 anos, em Junho e Julho, com o objectivo de avaliar como foi a prática religiosa e a experiência digital durante a pandemia.

As mentoras do estudo consideraram que “a pandemia declarada em Março de 2020 não apanhou a Igreja Católica desprevenida no que diz respeito à disponibilização de ferramentas digitais, de diversos tipos, para apoiar e complementar a experiência religiosa e espiritual”.

“Entre o primeiro e o segundo confinamento, as paróquias/comunidades estruturaram-se e capacitaram-se, assumindo-se como fonte privilegiada para obtenção dos conteúdos digitais por parte dos seus fiéis”, referiram.

Das pessoas que responderam ao inquérito, 70% “revelaram assistir telematicamente à celebração da missa uma ou mais vezes por semana, sendo o YouTube a plataforma mais utilizada”.

“A maioria dos inquiridos afirmou ainda assistir à celebração da missa em família, preservando assim o carácter colectivo e comunitário das práticas religiosas”, acrescentaram.

No entanto, de acordo com as responsáveis pelo estudo, o inquérito mostrou que houve “cansaço pandémico” no segundo confinamento, com menos pessoas a verem as celebrações e a fazê-lo

mais vezes sozinhas.

Os resultados indicaram que se registou também “uma menor procura de conteúdos ‘online’, sobretudo de aplicações para oração”, havendo entre os inquiridos “a percepção de uma experiência menos intensa no segundo confinamento”.

“Apesar de ter aumentado o recurso a meios digitais por força da pandemia, a percentagem de pessoas que manifestam intenção de continuar a utilizá-los é consistente com a percentagem de pessoas que já assumiam essa utilização anteriormente”, adiantaram, acrescentando que “existe, inclusivamente, um decréscimo da vontade expressa de manter a experiência religiosa digital entre os 15 e os 24 anos”.

Ou seja, por um lado, “a pandemia levou a que pessoas que não utilizam recursos digitais passassem a contar utilizá-los no futuro” e, por outro,

“a que pessoas que se serviam dessas ferramentas considerem descontinuar essa utilização”, acrescentaram.

O estudo mostrou ainda que “a importância das comunidades de pertença religiosa” se manteve durante a pandemia, surgindo as páginas das paróquias dos inquiridos ou das suas comunidades religiosas de pertença como “recursos procurados por um quinto dos inquiridos, ocupando o segundo lugar dos conteúdos digitais mais procurados, logo após os ‘sites’ com conteúdos religiosos e espirituais de outras origens”.

“Verifica-se uma variedade significativa de recursos digitais acedidos, com relevo para os vídeos,‘podcasts’e aplicações para oração. Poder-se-á mesmo falar de uma multimidialidade espiritual”, concluíram.

O estudo baseou-se num inquérito a 1.099 pessoas de todas as regiões de Portugal, com especial incidência de residentes do norte, centro e Lisboa.

28 Obra de José Morgado Pereira sobre psiquiatria vence Prémio Joaquim de Carvalho SEGUNDA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO 2021

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obra “A Psiquiatria em Portugal nas primeiras décadas do século XX: Protagonistas”, do médico psiquiatra José Morgado Pereira, é a vencedora da 12.ª edição do Prémio Joaquim de Carvalho.

Este galardão, instituído pela Imprensa da Universidade de Coimbra (IUC), vai ser entregue amanhã (21), a partir das 12h00, numa cerimónia que terá lugar na Sala do Senado da UC. O Prémio Joaquim de Carvalho, no valor de três mil euros, distingue trabalhos de investigação ou divulgação científica, que tenham sido publicados pela Imprensa da Universidade de Coimbra no ano imediatamente anterior.

“Este galardão – atribuído por um júri multidisciplinar – homenageia uma figura ímpar da história da IUC: Joaquim de Carvalho, ilustre académico humanista, republicano e demoliberal, foi o último administrador da Imprensa da UC antes da extinção decretada em 1934 pelo então primeiro-ministro António de Oliveira Salazar (a IUC só seria reativada em 1998)”, refere a UC. Na obra premiada, o autor estuda a psiquiatria portuguesa no período da sua institucionalização, fazendo “uma síntese do contexto científico-médico internacional, mostrando os progressos da medicina, onde além da biologia se inicia no fim do século XIX o estudo das formulações psicogenéticas”.

“Analisa o contexto nacional, incluindo legislação, os estabelecimentos e sua história, os regulamentos, planos de reforma, publicações e divulgação científica, e o ensino, com destaque para a reforma de 1911”, acrescenta.

Na cerimónia de entrega do prémio estará o autor da obra vencedora, o médico psiquiatra José Morgado Pereira.

Doutorado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi director do Hospital Sobral Cid e investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, afecto ao grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia.

É autor de livros, capítulos de livros, artigos científicos, entradas de dicionários e estudos divulgativos no domínio da história da psiquiatria e da saúde mental em Portugal publicados em Portugal e no estrangeiro. É ainda presidente da Assembleia Geral da Sociedade de História Interdisciplinar da Saúde (SHIS).

29 Entregue lista de candidatos do PAN a deputados pelo círculo de Coimbra www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

SEGUNDA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO 2021

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PAN (Pessoas-Animais-Natureza) entregou, hoje (20), a lista de candidatos a deputados pelo círculo de Coimbra, que é encabeçada por João Pedro Fontes da Costa, às eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022.

“As nossas expectativas é que possamos ter um resultado mais interessante, mais abrangente e que represente, de facto, aquilo que são as nossas ideias”, disse João Fontes da Costa, após a entrega da lista.

Com três eixos – que assentam nas pessoas, nos animais e na natureza –, o partido considera que “isto vai ser os interesses das pessoas que estão a votar no distrito”, afirmou o cabeça-de-lista, acrescentando que é pretensão “alargar a presença e chegar a ter uma representação de Coimbra no Parlamento pelo PAN”.

“As nossas principais bandeiras têm a ver com aquilo que são os problemas que as pessoas têm no seu dia-a-dia”, como reduzir as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde primários, “dar dignidade ao Hospital dos Covões”, considerando que não faz sentido uma “uma estrutura daquelas ter sido complemente desmontada e desautorizada” e acrescentado que faz todo o sentido que este seja um hospital de ambulatório.

“Queremos, também, transfor-

mar a mobilidade nalguma coisa que seja ao serviço dos cidadãos”, referindo que o partido pretende que os transportes possam ter “uma intermodalidade absoluta”.

O candidato, de 47 anos, é natural de Coimbra, residente em Telhadela, Cernache, licenciado em Sociologia (FEUC), Mestre em Gestão (ISCTE) e Doutorado em Gestão (FEUC). É docente no Instituto Politécnico de Tomar, nas áreas de Gestão e Pessoas e Comportamento Organizacional, assim como investigador no Centro de

Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC) e no Centre for Business and Economic Research (CeBER).

João Pedro Costa tem experiência de mais de 15 anos em empresas nacionais e multinacionais, com projectos de consultoria especializada. Co-fundador da Associação Mural Sonoro; desde a juventude co-criou associações de consumidores estudantes e de inquilinos estudantes, promovendo a defesa de valores basilares da sua formação e visão do mundo.

30 UF de Trouxemil e Torre de Vilela oferece equipamento desportivo ao Karate de Vilela SEGUNDA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO 2021

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União de Freguesias (UF) de Trouxemil e Torre de Vilela ofereceu, no passado dia 17, novos equipamentos desportivos diversos de treino ao Karate do Centro Cultural e Recreativo de Vilela.

A oferta destes bens, que incluiu luvas de contacto,

protecções, bolas de peso, entre outros, irá permitir que os atletas treinem em melhores condições.

Segundo o presidente da UF de Trouxemil e Torre de Vilela, esta iniciativa consistiu no apoio à modalidade e no apoio a associações desportivas da freguesia que a

autarquia faz questão de incentivar.

Numa altura em que a época é de festa e toda a ajuda é bem-vinda, a União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela proporcionou ao Karate do Centro Cultural e Recreativo de Vilela um Natal mais alegre e feliz.

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Iniciativa Liberal entrega lista de candidatos e quer ser a primeira escolha em Coimbra

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Iniciativa Liberal (IL) entregou, hoje (20), a lista de candidatos a deputados pelo círculo eleitoral de Coimbra às eleições legislativas de 30 de Janeiro. A ambição é assumir-se como a primeira escolha de quem vota no distrito de Coimbra.

A lista entregue no Tribunal de Juízos Cíveis de Coimbra tem como primeiro nome o independente Orlando Monteiro da Silva, actual presidente da Associação Nacional dos Profissionais Liberais e bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas entre 2001 e 2020.

O segundo nome é o de Tiago Meireles Ribeiro, que foi o candidato da IL à Câmara Municipal de Coimbra nas eleições autárquicas de Setembro. A lista foi aprovada pelo Conselho Nacional da Iniciativa Liberal, após proposta do núcleo territorial de Coimbra.

Os candidatos da Iniciativa Liberal nos diversos círculos eleitorais do país foram escolhidos pelo seu mérito pessoal e provas dadas em contexto profissional. Os eleitos vão, assim, assegurar um grupo parlamentar de grande qualidade política e técnica, que defenderá da melhor forma os interesses das populações e do país. “É para mim uma enorme satisfação participar, com uma equipa altamente competente e diversificada, num projecto político liberal de vocação nacional. O voto mais útil a 30 de Janeiro é o voto na Iniciativa Liberal: é um voto que irá contribuir para a mudança que o país necessita, para um país mais liberal e mais desenvolvido. Queremos que a Iniciativa Liberal seja a primeira escolha de quem vota, em Coimbra e no país. A região de Coimbra, com todos os seus concelhos, mais no litoral ou mais no Interior, é parte fundamental de um todo nacional. Portugal não pode passar sem a região de Coimbra.

Estou, estamos todos, muito entusias-

mados e confiantes com o projecto que a Iniciativa Liberal tem para o país”, sublinha Orlando Monteiro da Silva.

A Iniciativa Liberal apresenta-se sozinha, com listas próprias, em todos os círculos eleitorais, em Portugal e nos círculos eleitorais fora de Portugal. A proposta para as eleições legislativas é clara e diferenciadora: liberalizar Portugal. O objectivo para a noite eleitoral, já formalizado pelo presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, é eleger cinco deputados, aumentar o impacto parlamentar da Iniciativa Liberal e constituir uma alternativa ao Governo socialista.

Além de bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva presidiu, em Portugal, ao Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), de 2011 a 2020. A nível internacional, presidiu à Federação Dentá-

ria Internacional, entre 2009 e 2013, ao Concelho de Dentistas Europeus (2006 a 2009) e à Federação das Autoridades Competentes e Reguladores Dentários Europeus (2019 a 2020). Foi ainda conselheiro do Conselho Económico e Social Português, entre 2011 e 2020, e conselheiro do Conselho Nacional de Saúde, de 2017 a 2020.

A lista da Iniciativa Liberal pelo círculo eleitoral de Coimbra é constituída, para além dos já referido, por: Inês Catarina Neves Rosa (jurista), Fernando Gomes da Costa (médico de Medicina Geral e Familiar), Vanda Patrícia Henriques Duarte Lopes (gestora), João Manuel da Silva Matos da Cruz (administrador), Maria Isabel Vaz Videira (enfermeira), Luís Miguel Figueiredo Nunes (consultor de comunicação), Ana Cláudia Alexandre Miranda Lima (médica neurologista).

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VINAGRETAS SONHO VS REALIDADE

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ma mulher do Michigan, nos Estados Unidos, que sonhou ter ganhado cerca de 30 mil euros numa raspadinha, descobriu que a realidade pode ser mais generosa do que o subconsciente quando ganhou um jackpot de quase 354 mil euros. A mulher, de 46 anos, disse que usará parte do dinheiro para comprar e o restante irá investir: “É uma sensação óptima. Nunca pensei que realmente pudesse acontecer”. Há quem diga que os sonhos são premonições…

É PIOR A EMENDA QUE O SONETO!

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ma mulher que conduzia alcoolizada tentou enganar a polícia ao engolir desinfectante para as mãos, antes de fazer um teste do balão, sem se aperceber de que o gel continha mais álcool. Sophie Nutter, de 29 anos, foi apanhada a conduzir de forma descontrolada pela estrada com quatro pneus furados e o pára-brisas partido, avançou o The Sun. Quando a polícia a parou, para fazer um teste do balão, a mulher, que aparentava ter os olhos vidrados, bebeu um gole de desinfetante para as mãos que tinha no carro, numa tentativa frustrada de reduzir a leitura de álcool. O resultado do teste foi de 52mcg de álcool em 100ml de ar, sendo que o limite legal é 35mcg.

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ALGUÉM DISSE QUE...

“Nestes últimos anos, tem sido possível aos portugueses tomarem consciência acrescida da importância fundamental das nossas Forças Armadas”.

António Costa, primeiro ministro, sobre a covid-19 “A sociedade portuguesa mudou muito, evoluiu, abriu-se e aceitar o diferente hoje é muito diferente do que era há 60 anos ou há 100 anos atrás”.

António Calaim, presidente da Aliança Evangélica “Portugal, país de emigrantes, muito deve a todos os que têm chegado”.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, sobre o Dia Internacional das Migrações “Rui Rio pode tirar votos ao PS. Esse risco existe. É o que as sondagens parecem sugerir”.

Ana Gomes, ex-deputada, sobre as eleições legislativas “Há uma parte enorme da Justiça que funciona bem e que tem bons resultados, até em matéria de celeridade, e, meia dúzia de processos mediáticos com que a Justiça não sabe lidar está a minar o resto”.

Marques Mendes, comentador, sobre o caso Manuel Pinho “No ano passado decidimos aliviar restrições no Natal e pagamos caro essa decisão com um janeiro de 2021 de má memória”.

André Peralta-Santos, antigo director dos serviços de Informação e Análise da DGS “Em resposta ao crescentes ódio antimuçulmano, antissemitismo e perseguição de cristãos, racismo e xenofobia, todos devemos promover a nossa humanidade comum”.

António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas

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