“Campeão das Províncias” - 23/12/2021

VESPERTINO

DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 30 PÁGINAS

QUINTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO 2021 | N.º 423 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

FIGUEIRA DA FOZ VAI CULTIVAR OURIÇOS-DO-MAR BOAS FESTAS EM FAMÍLIA!

Nesta época festiva, ainda marcada pela pandemia de covid-19, é importante não esquecer que, apesar de poderem celebrar com os seus entes queridos, os cidadãos devem continuar a ter cautela. A chuva que aí vem convida a ficar em casa, tal como as novas medidas restritivas. O que não deve ficar em casa é o amor e alegria, sentimentos típicos desta época do ano. O “Campeão Digital” não sairá amanhã (24), mas regressa na segunda-feira (27).

TENHA UM ÓPTIMO NATAL!

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro

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Aquacultura de ouriços-do-mar na Figueira da Foz vai ser projecto empresarial

U

ma investigação científica ligada à produção de ouriços-do-mar em aquacultura vai servir de base a um projecto empresarial que visa a comercialização daquele produto.

A pesquisa foi realizada no laboratório da Universidade de Coimbra (MAREFOZ/UC) localizado na Figueira da Foz. A empresa em causa, uma ‘startup’ já está instalada na Incubadora de Empresas da Figueira da Foz, no parque industrial da Gala, irá começar o seu trabalho com o apoio do laboratório de investigação e com base no conhecimento adquirido no projecto “OtimO – Optimização dos processos de produção de ouriço-do-mar” em aquacultura, desenvolvido por uma equipa de investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

“O que vai suceder, no imediato, é esta empresa começar o seu caminho e o seu trabalho neste tipo de produção, contando com o nosso apoio enquanto laboratório de investigação e também havendo aqui uma parceria nas instalações que foram criadas e desenvolvidas no âmbito do OtimO”, disse Tiago Verdelhos, coordenador do projecto científico.

“Um dos objectivos principais do projecto tinha em vista não só a componente de investigação científica de andar em busca de métodos inovadores, que possam contribuir para o desenvolvimento desta aquacultura, mas conseguir que haja uma transição para um projecto concreto de aplicação comercial. E isso, efectivamente, vai acontecer”, reforçou. O projecto OtimO, que termina formalmente no final do mês, depois de quase dois anos de investigação, foi desenvolvido “à escala de laboratório, uma escala piloto”, mas a parceria com o sector privado implicará, no futuro, que a empresa“siga o seu caminho na vertente da procura de investimento e desenvolvimento de uma estrutura de produção já com uma escala diferente”, notou Tiago Verdelhos.

Para já, a parceria entre a investigação e a produção empresarial começará nas instalações criadas no MAREFOZ, nomeadamente a primeira fase de desenvolvimento dos ouriços-do-mar.

“Recorrer a organismos do meio natural para dar início à reprodução é uma das fases mais delicadas e mais difíceis neste tipo de aquacultura.

Mas o objectivo é que seja implementada com sucesso”, frisou o investigador.

Tiago Verdelhos observou, a esse propósito, que vários projectos, em diversos países, que

tentaram explorar a produção de ouriços-do-mar em aquacultura, “ainda não o conseguiram de forma eficaz”. “É aí que vamos dar o nosso maior apoio. A fase seguinte é a do crescimento e engorda, poderá ser feita também nas nossas instalações, a uma escala pequena, mas depois, para se manter uma empresa e ter capacidade de abastecer o mercado, vai necessitar de dar outros passos e alargar a sua produção”, reafirmou.

Segundo Tiago Verdelhos, a empresa que quer produzir ouriços-do-mar em aquacultura terá duas possibilidades diferentes de o fazer, uma delas replicando o que os investigadores da Universidade de Coimbra fizeram, usando “tanques abertos” para a produção.

“Conseguimos que se desenvolvessem e crescessem, tem potencial, mas tem algumas limitações: é preciso tentar controlar condições de temperatura, salinidade e qualidade da água que, por vezes, são complicadas”, avisou.

A outra possibilidade, “com mais investimento” passa pela criação de um circuito fechado, com tanques interiores, “já com condições mais controladas”.

“Aumenta-se a probabilidade de sucesso, mas também aumenta o investimento necessário. É todo um novo caminho que [a empresa] vai começar”, aduziu o investigador do MAREFOZ.

Recentemente, numa apresentação do projecto OtimO, Tiago Verdelhos assinalou o “elevado valor” do produto ‘gourmet’ que são os ouriços-do-mar, que possui uma “procura crescente” no mercado internacional.

A sua criação em aquacultura tem, de acordo com o coordenador do OtimO, “vantagens económicas e ecológicas”, desde logo um elevado potencial de rendimento, capacidade de abastecimento do mercado e a mitigação da sobre-exploração de recursos naturais.

Como limitações está a reprodução em cativeiro e o crescimento e desenvolvimento das gónadas (as ovas do ouriço-do-mar), nomeadamente a tendência para maximizar a sua rentabilidade com grandes densidades populacionais, com reflexo na qualidade do produto final.

O investigador da UC fez um paralelo com as galinhas caseiras e o frango de aviário.

“O frango de aviário consegue-se produzir rapidamente, mas a qualidade, obviamente, não é a mesma. São tudo desafios para o futuro e para o sector e qualquer empresa que tente fazer uma produção desta espécie em particular ou de qualquer outra, tem sempre de tentar melhorar todos os processos relacionados com essa produção. Podem produzir muito, mas se o produto não tiver qualidade, depois no mercado acaba por não ter aceitação”, sublinhou.

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ALCINO MARTINS UNIPESSOAL, LDA. Obras na margem do rio em Coimbra só vão acabar daqui a dois anos

Meio milhão de euros perde-se no Mondego

Uma conduta adutora de água está em risco de colapso e tem de ser substituída. A opção da Câmara de Coimbra não foi fácil: parar por dois anos as obras de requalificação da margem direita do Mondego para ser construída a conduta na Avenida Aeminium (entre a Estação de Coimbra B e a Ponte-Açude), o Página 16 que implica um prejuízo para o Município de 500 mil euros.

Na linha do que tem acontecido nos anos anteriores, o “Campeão das Províncias” não se publicará na última semana do ano, aproveitando o período entre o Natal e o Ano Novo para reorganizar os seus Serviços. Voltaremos ao contacto dos nossos leitores a 6 de Janeiro. Manterá a sua edição diária o vespertino “Campeão Digital” que, a partir das 17/18 horas, de segunda a sexta, poderá ser consultado. Actualizadas diariamente serão também as demais plataformas através das quais divulgaremos a informação produzida. Aproveitamos para agradecer o apoio e a colaboração que nos foi prestado pela região ao longo do ano, que tudo faremos para continuar a merecer, e desejamos um Bom Natal a toda as pessoas, bem como um Ano Novo feliz, carregado de esperança para manter vivas as expectativas de cada um. Obrigado por tudo.

Mónica Quintela: “Cidadão deve estar no centro da reforma” da Justiça

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O PSD é a solução para um país que está a ser “mal governado pelo PS”. É a convicção de Mónica Quintela que acredita na potencialidade da programação do partido, nomeadamente no que concerne à Justiça portuguesa. A cabeça-de-lista do PSD pelo círculo eleitoral de Coimbra em Entrevista à Rádio Regional do Centro e ao “Campeão” a pouco mais de um mês das eleições legislativas.

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O Natal caprichou na Baixa de Coimbra

O Natal em Coimbra parece querer dar luta à pandemia de covid-19 e, apesar de todas as contingências associadas, faz-se sentir um pouco por toda a cidade. A autarquia e a APBC não se pouparam nos esforços e a cidade - a Baixa, em particular - ganhou vida com música dançada e cantada, um carrossel, um comboio de Natal e muito mais.

O “Campeão” falou com três dos protagonistas desta animação. Página 15 e 16

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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL Destaca-se uma vice-presidência da Comissão Política e o mais jovem vogal

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6mR QRYH DV ÀJXUDV GH &RLPEUD nos órgãos nacionais do PSD LUÍS SANTOS

Dos nove elementos do distrito de Coimbra que passam a integrar os novos órgãos nacionais do PSD, eleitos no domingo em Congresso, destaca-se o lugar de vice-presidente que João Moura vai assumir na Direcção de Rio Rio. João Moura, professor universitário que preside em Coimbra à Fundação para os Estudos e Formação nas Autarquias Locais (FEFAL) e antigo presidente da Câmara de Cantanhede, ocupa uma das vice-presidências, sendo a outra novidade também a entrada da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos Ana Paula Martins.

Nos vogais da Comissão Política (CPN), Rui Rio fez uma renovação de

50%, sendo de destacar a entrada, como vogal, do jovem José Miguel Ramos, de Miranda do Corvo, sendo o membro mais novo que está na lista do líder nacional do PSD. José Miguel Ramos é filho de Fátima Ramos, ex-presidente da Câmara de Miranda do Corvo e que integra em segundo lugar a lista de candidatos a deputados do PSD pelo círculo eleitoral de Coimbra nas próximas legislativas de 30 de Janeiro.

Advogado, José Miguel Ramos é responsável pelo Conimbriga Hotel do Paço, em Condeixa-a-Nova, e já foi director executivo do St. Paul’s School, em S. Martinho do Bispo, Coimbra Na Direcção alargada da CPN mantém-se o médico dentista Maló de Abreu, uma figura de Coimbra que

foi deputado nesta legislatura e nas próximas eleições vai ser o cabeça-de-lista dos candidatos do PSD pelo círculo de fora da Europa.

Quatro elementos no “parlamento” do partido Já quanto ao Conselho Nacional, o parlamento do PSD entre congressos, tem quatro sociais-democratas do distrito de Coimbra.

Desde logo a advogada Mónica Quintela (eleita pela lista de Catarina Rocha Ferreira), deputada e que volta a encabeçar a lista de candidatos pelo círculo de Coimbra nas próximas eleições legislativas.

Também Diogo Direito Fagundes foi eleito conselheiro nacional do PSD, pela segunda lista mais votada, encabeça por Miguel

Pinto Luz. Trata-se de um jovem gestor, de 29 anos, que concluiu o mestrado em Gestão e MBA Executivos, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e actualmente frequenta a pós-graduação em Gestão e Direcção em Saúde na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. A nível partidário, integra a Comissão Política Distrital do PSD de Coimbra, é secretário-geral da JSD Distrital e vogal da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais.

Como conselheiro nacional temos também Maurício Marques, ex-presidente da Câmara de Penacova antigo deputado e que já foi líder distrital de Coimbra do PSD, eleito neste congresso do partido também pela lista de Pinto Luz. Pela lista de Carlos Reis

foi eleita para o Conselho Nacional a jovem figueirense Ana Oliveira, deputada e que integra, agora, em 5.º lugar, a lista de candidatos do PSD pelo círculo de Coimbra nas prõxilas legislativas.

Noutro importante órgão, Paulo Mota Pinto foi eleito como presidente da Mesa do Congresso na lista apoiada pela Direcção de Rui Rio encabeçada por Paulo Mota Pinto, a mais votada no Congresso do partido. Paulo Mota Pinto é Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, ex-juiz do Tribunal Constitucional e foi o mandatário da candidatura de José Manuel Silva à presidência da Câmara de Coimbra. Para o Conselho de Jurisdição nacional, o “Tribunal” do partido, foi eleito o advogado José Mi-

guel Clara, elemento da Comissão Política Concelhia do PSD de Oliveira do Hospital, na lista de Paulo Colaço.

O PSD saiu do Congresso de Santa Maria da Feira conformado com a liderança de Rui Rio, mas convicto de que pode vencer o PS nas legislativas de 30 de Janeiro se estiver unido. Presidente do PSD há praticamente quatro anos, Rui Rio ficou com o caminho livre para disputar as legislativas, mas obrigado a ganhar, sob pena de voltar a estar na mira da oposição interna. A prová-lo ficou o eco das palavras de Luís Montenegro, ao anunciar o fim do seu “período de recato”, mas também de Pinto de Luz, ao reiterar as divergências e avisar que o partido corre o risco de ficar “assustadoramente mais pequeno”.

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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL Cabeça-de-lista do PSD pelo círculo eleitoral de Coimbra deixa duras criticas ao Governo vigente

Mónica Quintela garante que o PSD é a “alternativa de mudança”

Deputada do PSD eleita pelo círculo de Coimbra em Outubro de 2019 é agora cabeça-de-lista e, confessa, apesar da sobrecarga de trabalho que teve nestes dois anos, “é desafiante e só assim fazia sentido estar ali”. Mónica Quintela voltou à casa da Rádio Regional do Centro e do “Campeão” para falar de lei, das eleições a 30 de Janeiro e, claro, de Coimbra.

Mas não sem antes incentivar ao voto, “um direito que custou tanto a conseguir.

LINO VINHAL / NÁDIA MOURA

Campeão das Províncias [CP]: Na política, como em tudo, as coisas para mudarem têm de ser por dentro e isso passa, desde logo, por se ir votar. Começo por perguntar-lhe: se o PSD ganhar as eleições, e sendo a área da Justiça a área onde o PSD tem insistido, o programa do partido tem influência das escolas de Coimbra?

Mónica Quintela [MQ]: Antes de mais, deixe-me falar nesse tema do combate à abstenção, que é muito importante e reiterar o seu apelo. Não nos podemos demitir do dever de cidadania. Custou tanto a conseguir este direito. Não se demitam de escolher os representantes. Durante tanto tempo houve tanta gente que não teve esse direito, gerações que não puderam fazê-lo... até já me lembrei de apresentar uma medida legislativa para incentivar ao voto, mas não podemos obrigar as pessoas a ir votar. Sobre a sua questão... sim, claro que sim. O programa para a Justiça – que ainda não foi apresentado mas que não vai diferir muito do que foi apresentado há dois anos – passa sempre por um reforço da cidadania, e isto tem muita escola de Coimbra. É pôr o cidadão no centro da reforma, a Justiça é a pacificação da sociedade e ela é muito importante mas tem sido muito mal tratada. É preciso pôr os tribunais administrativos e ÀVFDLV D IXQFLRQDU e LQDFUHditável, inadmissível, que um cidadão que tenha que recorrer a estes tribunais esteja à espera 15 ou 20 anos. Os próprios DGYRJDGRV H PDJLVWUDGRV ÀFDP desalentados. É uma lentidão da Justiça desesperante. Muitas vezes as pessoas perguntam “quanto tempo vai demorar” e eu nunca sei dar a resposta.

sistema corrupto. Todos os cidadãos têm que ser tratados por igual e ser investigados da mesma maneira. O que também não pode acontecer é a investigação estar anos e anos em curso. Há um conjunto de épocas de regime que foram profícuas no âmbito da criminalidade económica e ÀQDQFHLUD H LQIHOL]PHQWH PXLtos processos prescreveram. A Os custos de contexto que a prescrição é a pior forma de -XVWLoD FDXVD VmR VLJQLÀFDWLYRV terminar um processo. Quem e traduzem uma perda enorme HVWi LQRFHQWH ÀFD SUHMXGLFDGR H para o país, designadamente os culpados esfregam as mãos para o investimento. Outra de contentes. É péssimo para coisa que me preocupa muito a Justiça. é a questão da morosidade dos [CP]: E isto tem soluprocessos criminais... ção?

[MQ]: Sim. A culpa não [CP]: … são as duas questões principais que pode morrer solteira. Tem constituem o cerne dos havido muitas prescrições, os processos morrem de velhos. problemas...

[MQ]: Sim, por exemplo, Alguém sabe o porquê de preso Governo diz que os tribunais creverem? A Justiça é um véu estão dotados de computa- de opacidade. O PSD não quer dores novos mas nós vamos saber o que está naquela inveslá e não os vemos. Agora na tigação, o que se quer saber é: Justiça Penal imagine o que é quantos processos estão em um cidadão ser confrontado curso na Procuradoria-Geral de repente com um processo da República, para saber se há O programa para a Justiça passa sempre por um reforço da cidadania, e isto tem muita escola de Coimbra.

criminal... uma pessoa ainda nem foi constituída arguida e surgem logo as violações todas de segredo de Justiça.

Se é absolvido é porque teve dinheiro para pagar a um bom advogado ou para subornar XP MXL] 3RUTXH QXQFD ÀFD D ideia que foi absolvido porque estava inocente. Diz-se que em caso de dúvida absolve-se o réu. Fica sempre a dúvida.

O direito ao bom nome não tem preço e o Dr. Rui Rio tem sido incansável nisto. Saber a cor do pijama do Rendeiro, o TXH LQWHUHVVD" 1mR GLJQLÀFD em nada a Justiça.

muitos ou poucos; e terminaram porquê? Foram arquivados, prescreveram? Nada disto se sabe. Esta transparência, que nada tem a ver com a autonomia do Ministério Público nem com a independência do Poder Judicial é o que se pretende... esta semana vimos que prescreveram uma série de processos, as PPP’s, mas porquê? O que aconteceu? Falta de meios? Incúria do MP? As contas têm que ser prestadas e a Justiça não pode ser opaca.

[CP]: E os advogados têm alguma culpa nessa morosidade?

[MQ]: Muito se tem dito [CP]: Houve, ultimamente, três ou quatro casos e escrito sobre isso e por pescomplicados... será que mu- soas com responsabilidade na dou o clima de impunidade Justiça portuguesa, dizem até que existia no país em redor que há um excesso de garantias de uma elite económica e de defesa, pasme-se! O Estado ÀQDQFHLUD PXLWR SUy[LPD Novo não foi assim há tanto da Banca) e começa a criar- tempo e não podemos partir as traves que sustentam um -se uma cultura diferente?

[MQ]: Espero bem que Estado de direito democrátisim. Não podemos passar a co. O advogado tem prazos, ideia que existe uma Justiça representa o cidadão. Há uma para pobres e outra para ricos, decisão e ela pode ser acertada isso é péssimo para a demo- ou não, por isso é que há reFUDFLD H VLJQLÀFD TXH Ki XP cursos. As decisões só podem

fabuloso. Logo na abertura faz o diagnóstico relativamente à Justiça e toca no cerne das questões todas. Ele entende a Justiça como essencial, não só para a paz social mas também para o desenvolvimento económico do SDtV ( QR GLVFXUVR ÀQDO DSHVDU do programa ainda não ter sido apresentado publicamente – ele corre uma panóplia de áreas onde aborda as questões de economia, do ambiente, saúde, dos nossos idosos e professores, entre outras.

Mónica Quintela tem esperança numa reviravolta para Coimbra com o novo presidente de Câmara

ser revistas se houver recurso e o advogado tem um prazo para interpor recurso e depois estamos à espera um ano, dois anos ou mais, de resposta. Por que é que um recurso para o tribunal constitucional demora tanto tempo? Se há uma decisão que está mal tem que haver recurso, o cidadão não pode ÀFDU SUHMXGLFDGR 'HYLD KDYHU prazos peremptórios também para os magistrados, mas isto leva à questão da contingentação dos processos porque o PSD defende uma Justiça de qualidade e não só de quantidade, se vamos pôr os juízes a decidir a metro, essas decisões vão ser, necessariamente, más.

[CP]: Se o PSD for Poder Político e tiver temporalidade mínima mexe na Justiça ou só promete reformas?

[MQ]: Não tenho dúvida nenhuma que, quem quer que o Dr. Rui Rio escolha para a pasta da Justiça, irá mexer nesta área. Eu enquanto deputada e coordenadora da Primeira Comissão, a dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias - que é por onde passa grande parte da legislação – posso dizer que o PSD mexeu muito na Justiça e apresentou propostas que foram aprovadas, como por exemplo a questão da distribuição electrónica dos processos e que o Governo ainda não regulamentou e impede que para um processo fosse escolhido um determinado juiz. No

âmbito da pandemia, quando houve necessidade de legislar para o funcionamento dos tribunais, tivemos uma actividade muito intensa. Desde o 25 de Abril o que está diferente na orgânica da Justiça: o acesso à carreira no Ministério Público e o ingresso das mulheres nas magistraturas, mais nada.

[CP]: O Congresso do PSD no passado fim-de-semana correu bem? É que o Conselho de Jurisdição foi ao ar e depois eu esperava que o discurso de encerramento fosse um pouco estas contas que já estamos aqui a fazer, até mesmo sobre o investimento e controle da

Tem de haver uma descida da carga fiscal.

Há impostos para tudo porque o PS não sabe governar.

defesa pública... não podemos continuar com esta dívida pública, não é?

[MQ]: É. Os governos socialistas têm esta marca, a alternância dos governos PSD e dos governos Socialista fazem-me lembrar a fábula da cigarra e da formiga. E GHSRLV DV SHVVRDV ÀFDP DERUrecidas porque quando se apanham os cacos da gestão socialista é necessário apertar o cinto. Quanto ao Conselho de Jurisdição, o Dr. Colaço obteve cinco mandatos e a lista do Dr. Morais Sarmento, afecta à direcção, teve quatro, portanto, estiveram ali taco a taco. Quanto ao discurso do Dr. Rui Rio, eu acho que foi

Praça da República aos sábados entre as 11 e as 12 horas na Rádio Regional do Centro.

In Campeão das Províncias de 23/12/2021

[CP]: Já pensou em quanto vão aumentar o IRS? [MQ]: Não vai ser aumentado! Tem de haver uma GHVFLGD GD FDUJD ÀVFDO +i impostos para tudo porque o PS não sabe governar. É fácil distribuir o que não é seu e a classe média está depauperada. As pessoas estão cada vez mais pobres. A minha convicção é que o Dr. Rui Rio é a pessoa certa para romper com este ciclo, alguém que pensa sempre em prol do bem do país, mesmo que isso lhe cause prejuízo pessoal.

Por isso é tão importante o voto no PSD. Há pessoas que se pautam pelo interesse de manutenção do poder e há pessoas que se pautam pelo sentido de Estado e pelo bem comum e o Dr. Rui Rio tem um percurso que fala por si. É de uma competência extrema e penso que hoje os portugueses percebem que nada está bem e sabem que o PSD

é a alternativa de mudança.

Não é muito fácil as pessoas apontarem um político como sério e competente e isso é mau porque a política deve ser uma arte nobre. E reconhecem isso em Rui Rio. [CP]: E quanto a Coimbra...

[MQ]: … Coimbra é uma cidade fabulosa mas não pode ser só a Universidade e entrou num processo de decadência. Por que é que Braga, Viseu ou Aveiro nos passaram à frente? Tenho a esperança e convicção que se inicie um novo ciclo de Coimbra com o Dr. José Manuel Silva.

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Ascensor A

S U B I R

Carlos Alexandre – Não se cuida aqui, por razões óbvias, de tecer considerações sobre a forma como o Juiz Carlos Alexandre desempenha as suas funções de magistrado e por cujas mãos tem passado uma boa parte dos grandes processos mediáticos dos últimos anos. O poder judicial tem essa extraordinária segurança que advém da existência de instâncias de recurso que, até que esgotadas forem, poderão a todo o tempo corrigir, em parte, erros eventualmente cometidos em fases anteriores do processo. Dizemos “em parte” porque a simples constituição como “arguido” – mais ainda em processos ditos graúdos e envolvendo pessoas com forte impacto mediático – já contém em si uma carga de pré-julgamento social negativo, embora não seja essa nem a matriz da medida nem o seu propósito. Mas Carlos Alexandre, concorde-se ou não, trouxe ao mundo judicial formas mais robustas de agir, enfrentando os grandes processos com coragem e de forma decidida, sem receios de ter de apreciar juridicamente o comportamento de algumas elites que se refugiavam na protecção que os regimes, sejam eles quais forem, dispensam muitas vezes aos mais fortes. O que acontece, quando acontece, sem se ter em conta o respeito devido à comunidade que tem GLÀFXOGDGH HP HQWHQGHU TXH XQV VH FRPSRUWHP GH IRUPD GHVFDUDGD H GHVDÀDQWH H VHP FHQVXUD HQTXDQWR RXWURV VmR WDQWDV vezes obrigados a sofrer as consequências de pequenas bagatelas que lhes dão cabo da vida. Espera-se que a frontalidade deste e doutros Carlos Alexandres seja suportada e contida em decisões justas, bem fundamentadas e não em preocupações de assumir novos e diferentes protagonismos.

Nobre Correia – )H] GR -RUQDOLVPR D VXD SULQFLSDO SURÀVVmR e do seu ensino uma das paixões maiores da sua vida. Professor durante quase 40 anos na Universidade de Bruxelas, autor de vários livros/referência nesta matéria, Nobre Correia acaba de editar mais uma obra que – diz quem já a conhece – em muito virá enriquecer o conjunto de obras que de forma mais activa WHP FRQWULEXtGR SDUD R HQULTXHFLPHQWR GR VDEHU H GR ID]HU QDV DUWHV MRUQDOtVWLFDV VREUH FXMD SUiWLFD QRV WHPSRV PRGHUQRV R DXWRU WHP VpULDV FUtWLFDV TXH QmR SRXSD QHP FDOD $R ORQJR GDV PDLV GH SiJLQDV GR OLYUR 1REUH &RUUHLD SDVVD D SHQWH ÀQR a história da imprensa, da rádio e da televisão em várias partes GR PXQGR 3RUWXJDO LQFOXtGR REYLDPHQWH (VFULWD DR ORQJR GRV últimos três ou quatro anos, esta história da imprensa foi vendo a luz do dia em trabalhos que o autor, já jubilado, foi desenvolvendo na sua residência em Coimbra ou na sua terra natal, ali para os ODGRV GR )XQGmR ]RQD SRU RQGH VH YDL GHL[DQGR ÀFDU R WHPSR que a sua vida lhe permite. Com a dedicação nunca regateada ao Jornalismo, pelo olhar atento com que sempre o acompanhou e estudou, Nobre Correia será talvez o mais sério pensador da DFWXDOLGDGH TXH PDLRU H PHOKRU FRQWULEXWR WHP GDGR D HVWH RItFLR que continua a ter muito de missão.

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DESCER

Carlos Cidade – A vida é isto mesmo, uma nora onde os alcatruzes se revezam no transporte da água. Umas vezes HVWDPRV HP FLPD RXWUDV YH]HV HP EDL[R &DUORV &LGDGH ÀOKR da vila do Redondo e um apaixonado militante socialista há muitos anos radicado em Coimbra, homem do povo de quem o seu pai, o Hugo (empregado muito estimado no Café Santa &UX] GXUDQWH XP ORQJR SHUtRGR IDODYD FRP LQGLVIDUoiYHO RUJXOKR SRUTXH R MRYHP HUD ´DVWXWR H ÀQyULRµ 6HUi &LGDGH XP GRV KRPHQV GH PDLRU ORQJHYLGDGH SROtWLFD HP &RLPEUD desempenhando cargos partidários diversos e funções públicas na Câmara Municipal, sempre com uma ligação de lealdade e proximidade raras para com Manuel Machado que agora se retirou. Após tantos anos de dedicação, terá Carlos Cidade admitido que o PS não se opusesse a que integrasse a lista de deputados e a isso se candidatou. Não lhe correu bem e, com com razão ou sem ela - isso não são contas do nosso rosário - acabou por ser arredado dessa possibilidade, esfumando-se uma oportunidade de oiro para dar o salto que, fosse para a presidência da Câmara fosse para deputado, julgava ser-lhe devida pelo seu partido e pelos seus amigos de partido, alguns EHQHÀFLDGRV HP RFDVL}HV GLIHUHQWHV SHOR &LGDGH DJRUD H[FOXtGR -XVWR RX LQMXVWR PHUHFLGR RX QmR PHUHFLGR &LGDGH VHUi KRMH XP KRPHP PDJRDGR 'LÀFLOPHQWH D VXD FDUUHLUD SROtWLFD voltará a ter oportunidade semelhante à que agora se esfumou.

Tenha sido por erros próprios ou por empurrões alheios.

FIGURA DA SEMANA

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João Vasco Ribeiro é o novo presidente dos Bombeiros Voluntários de Coimbra

João Vasco Ribeiro preside à Associação Humanitária dos Bombeiros VoOXQWiULRV $+%9 GH &RLPEUD SDUD R PDQGDWR DSyV WHU HQFDEHoDGR a lista “Sim à Vida” onde conseguiu reunir uma série de elementos de renome ligados à cidade. Personalidade bem conhecida em Coimbra e na região, engenheiro e empresário, já presidiu à Comissão de Coordenação e à Assembleia Geral da Académica/OAF e foi presidente da antiga Comissão de Coordenação da Região Centro. João Vasco Ribeiro sucede assim no cargo a Henrique Fernandes e propõe-se, entre outros objectivos, a aproximar a corporação da comunidade, com maior enfoque na área da solidariedade social. Outro dos grandes objectivos do novo presidente, que tomará posse em Janeiro, é que os bombeiros sejam mais UHFRQKHFLGRV HP WHUPRV GH FLGDGH H GR SDtV DOpP GH GDU PDLRU DSRLR j SRSXODomR LGRVD FRP D FULDomR GH QRYRV VHUYLoRV SDUD DX[tOLR j PRELOLGDGH H FRPEDWH jV VXDV IUDJLOLGDGHV $V HOHLo}HV SDUD D SUHVLGrQFLD GD $+%9 GHFRUUHUDP QD VHJXQGD IHLUD QD VHGH GD DVVRFLDomR QD $Y )HUQmR GH 0DJDOKmHV H GRV DVVRFLDGRV YRWDUDP D IDYRU GD OLVWD H GRLV DEVWLYHUDP VH

Cândido de Carvalho da Loja das Meias, deixou-nos Cândido Santos de Carvalho, proprietário da Loja das Meias GH &RLPEUD IDOHFHX QR ÀQDO GD VHPDQD SDVVDGD DRV DQRV deixando entre os inúmeros clientes e amigos um sentimento de perda, dada a estima generalizada que nutria junto de toda a gente, devida à superior elegância como se relacionava com os demais. Homem trabalhador até mais não, senhor de uma palavra só, Cândido Carvalho foi encontrando, ao longo da sua vida, espaço para estar com os amigos e com eles conviver – foi um dos fundadores do Rotary Club de Coimbra, primeiro Clube Rotário de Coimbra e onde sempre se manteve e era agora o sócio n.º 1 - arranjou sempre tempo para acções várias de solidariedade social, deixando a sua marca na Casa dos Pobres de Coimbra, instituição que nunca lhe foi indiferente.

Era dos mais idosos comerciantes daquele espaço comercial da cidade, restando agora apenas mais dois ou três da sua geração que – eles também - não esconderam a mágoa de ver partir um dos “rapazes” do seu tempo. Era um dos comerciantes mais resistentes da Baixa de Coimbra, em cuja Ferreira Borges deu vida, há 60 anos, um dos espaços comerciais mais emblemáticos da cidade, a ainda hoje muito activa Loja das Meias, agora sob D OLGHUDQoD ÀUPH GR VHX ÀOKR /XtV )LOLSH 0DODTXLDV &DUYDOKR Esta loja emblemática da Baixa de Coimbra foi recentemente reconhecida como “Loja com História” pela Câmara Municipal e faz parte de uma geração de que ainda se mantém com a Ourivesaria Costa (com José da Costa) e a Casa dos Enxovais FRP -RVp 0DUTXHV (VWi VHGLDGR QXP HGLItFLR FRQVWUXtGR no século XIX que, ao longo dos anos, foi sofrendo algumas remodelações e inovações, sem nunca ter, contudo, alterado a sua traça original.

SDQGHPLD GHFODUDGD HP 0DUoR GH QmR DSDQKRX D ,JUHMD Católica desprevenida no que diz respeito à disponibilização de ferramentas digitais, de diversos tipos, para apoiar e complementar a experiência religiosa e espiritual”.

Beatriz Poeira - Natural da Mealhada é a grande venFHGRUD GD HGLomR GR ´3RUWXJDO D 'DQoDUµ LQGR DJRUD DSUHVHQWDU D VXD FRUHRJUDÀD QXP GRV FRQJUHVVRV GH dança promovidos pelo Conselho Internacional de Dança da UNESCO. Em representação da Mealhada estiveram também as solistas Lara Santos e Madalena Alves.

Ricardo Lino – Foi eleito como presidente para a Direcção do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro (GAAC) SDUD R ELpQLR $ $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD SDUD eleger os Corpos Sociais decorreu no dia 11 de Dezembro, QD VHGH *$$& 0DULD (PtOLD &DUYDOKR +RPHP p YLFH-presidente, António Rocha tesoureiro, Valdemar Rosas e Nuno Manuel Costa secretários. Já na mesa da Assembleia Geral Manuel Seixas é o presidente, Bárbara Figueiredo e João Montezuma são secretários. No Conselho Fiscal, o presidente é Fernando Godinho, Carolina Brás secretária e Raquel Santos Veiga relator.

José Luiz Jacinto – Foi reeleito, no passado doPLQJR SUHVLGHQWH GD 'LUHFomR GD )HGHUDomR 3RUtuguesa de Columbofilia (FPC), com sede em Mira, para R TXDGULpQLR -RVp /XL] -DFLQWR TXH Mi RFXSD a presidência da FPC há vários anos, recandidatou-se com um programa que propõe “Elevar o Desporto Columbófilo”, composto por cinco eixos estratégicos: aperfeiçoar os regulamentos federativos e motivar a participação desportiva com ética; construir o futuro em conjunto; promover o desporto columbófilo e preservar a memória; valorizar as relações institucionais, assim como agilizar os serviços e manter a coerência financeira.

Esther Mucznik – A Jornalista e escritora apresentou, no passado dia 16, no Pátio da inquisição, na Baixa de Coimbra, o seu livro “Judeus Portugueses - Uma História de Luz e Eduardo Carvalho – Sagrou-se Campeão Nacional Sombra”. A autora especializada em temas judaicos colabora FRP R PXQLFtSLR Ki PDLV GH DQRV e ÀOKD GH SDLV SRODFRV de Jovens da Federação Portuguesa de Damas (FPD). A viveu em Israel e em Paris onde estudou, respectivamente, competição de Damas Clássicas em ritmo ‘Rapid’ decorreu QR GLD HP 6mR -RmR GD 0DGHLUD 2 MRYHP GH /RXVm TXH /tQJXD H &XOWXUD +HEUDLFDV H 6RFLRORJLD pertence ao Louzandamas-Activar, tem-se destacado, cada Ana Faria - Tomou posse, no passado dia 16, como YH] PDLV QR PXQGR GDPtVWLFR $OpP GH WHU FRQTXLVWDGR R vice-presidente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde RXUR HP H R DWOHWD M~QLRU DOFDQoD R PHVPR IHLWR GR 3ROLWpFQLFR GH &RLPEUD (67H6& ,3& e GRXWRUDGD HP pela terceira vez, este ano.

1XWULomR &OtQLFD PHVWUH HP 1XWULomR &OtQLFD H OLFHQFLDGD José Luís Duarte Vaz – 2 P~VLFR TXH FRPSOHWRX em Ciências da Nutrição. Dedicou grande parte do seu SHUFXUVR SURÀVVLRQDO j 1XWULomR &OtQLFD ² ² DQRV DR VHUYLoR GR VHFWRU DUWtVWLFR IRL KRPHQDJHDGR QR GLD nomeadamente na área da Pediatria, no Hospital Pediátrico 7, pela Banda de Ançã. O reconhecimento pelo seu percurso do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Desde decorreu no Centro de Artes de Espectáculos da Figueira 1RYHPEUR GH HQFRQWUD VH FRP GHGLFDomR H[FOXVLYD da Foz, durante a III Gala da Federação das Filarmónicas ao ensino superior politécnico como docente ESTeSC-IPC, do Distrito de Coimbra (FFDC). José Vaz frequentou a actualmente como professora adjunta, sendo membro da banda com o seu pai e tocou Flautim, Requinta e mais tarde 8QLGDGH &LHQWtÀFR 3HGDJyJLFD GH 'LHWpWLFD H 1XWULomR H UH- Saxofone Tenor. presentante desta no Conselho de Departamento de Ciências Sónia Guadalupe e Henrique Vicente – Os docentes Biomédicas Laboratoriais, Dietética e Nutrição e Farmácia. do Instituto Superior Miguel Torga (ISMT) foram galardoaClara Almeida Santos e Margarida França – As GRV QR GLD FRP R 3UpPLR GH ,QYHVWLJDomR UHIHUHQWH DR investigadoras da Universidade de Coimbra e do Instituto DQR GH SHOR WUDEDOKR ´7\SHV RI 3HUVRQDO 6RFLDO 1HPolitécnico de Leiria, respectivamente, são autoras do estudo tworks of Older Adults in Portugal”. Este estudo apresenta que revelou que o “cansaço pandémico” se fez sentir na e discute uma tipologia tridimensional para redes sociais SUiWLFD UHOLJLRVD WHQGR VH UHÁHFWLGR QXPD PHQRU DVVLGXL- pessoais de idosos portugueses, que acabou por emergir em dade nas celebrações por via telemática durante o segundo quatro tipos de redes: redes familiares, amizade, de vizinhanFRQÀQDPHQWR $V PHQWRUDV GR HVWXGR FRQVLGHUDUDP TXH ´D ça e redes institucionais.

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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL Há luzes, música itinerante, um comboio de Natal e muita animação

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O centro da cidade de Coimbra com vida

João Silva (saxofone), Daniel Romeiro (piano), Adriano Franco (trompete), Pedro Santos (trombone), Mauro Ribeiro (banjo), Ricardo Barros (clarinete), Rui Lúcio (bateria) e Hugo Costa (sousafone) NÁDIA MOURA

O dia de Natal assinala-se a 25 de Dezembro mas o espírito da época entranha-se nos sítios e nas pessoas, se não antes, desde o início do mês. Coimbra e os conimbricenses não são excepção. A Baixa da cidade volta a ser o palco de grande parte da programação de Natal do Município onde se incluem as actuações de grupos de dança e música itinerante a convite da Agência para a Promoção da Baixa (APBC). “Este ano foi mais fácil de tratar, a própria estratégia foi mais agilizada, até porque tudo tem de ser feito de modo agregado com a Câmara para que depois não existam dias cheios de actividades promovidas por ambos os lados e outros dias sem nada”, regozijou-se a presidente da APBC, Assunção Ataíde, destacando também que, além da vasta programação promovida pela Câmara Municipal, existem diversas animações e actividades preparadas pela APBC, nomeadamente os “grupos de música de itinerante, o comboinho e o carrossel parisiense trazidos pela Sanfil, o concurso das coroas, no âmbito da plataforma Coimbra Comércio - onde os lojistas são desafiados a criar uma coroa de Natal com os seus produtos e a colocar na sua montra - a Loja do Conto, na Rua da Louça, entre outros”. Assunção Ataíde prefere falar em “centro da cidade” e não só em Baixa uma vez que o número de associados da APBC triplicou nos últimos tempos, sendo estes já de vários pontos de Coimbra. Lamenta apenas que alguns dos comerciantes queiram mudanças mas depois se prendam nas rotinas. “Ainda no domingo a Baixa estava cheia de gente e

Andreia Rodrigues e Miguel Silva dançaram na Baixa de Coimbra no Dia Internacional do Tango (1 de Dezembro)

estava quase tudo fechado. É preciso gerir recursos, vir um mais cedo e outro mais tarde, para não estarem fechados nestas alturas.

Muitas vezes, o que me respondem quando digo isto é que «é assim há 40 anos». No entanto, acho que a pouco e pouco os vou convencendo a mudar este hábitos”, conclui.

O “Campeão” falou com três dos protagonistas da animação na Baixa este ano, todos eles repetentes nesta que é uma função primordial para o centro da cidade de Coimbra.

“Barrio do Tango” quer criar sinergias entre a cidade e o tango Andreia Rodrigues e Miguel Silva são professores de tango.

Apesar de serem de áreas de formação que nada têm a ver com a dança, a modalidade faz parte da sua vida há já vários anos. Em 2016 começaram o projecto inédito em Coimbra, o La Inquieta, uma Milonga itinerante (género musical típico de Argentina e Uruguai).

Nesse mesmo ano entraram em contacto com a APBC para os auxiliar na logística de poderem dar seguiemento a este projecto e acabaram por ser convidados a fazer parte da animação de Natal na Baixa. “Dançámos, inclusive, no Mercado D. Pedro V, foi muito giro. Na altura estávamos a colaborar com uma escola de dança e aproveitámos para distribuir publicidade da escola. Entretanto, com a pandemia, a escola onde estávamos fechou e eu foquei-me na ideia que tenho já há vários anos de criar um projecto em Coimbra destinado ao tango que, acho, não tem muita expressão em Coimbra.

Há um certo clichê em relação ao

Valdemar Cardoso, Fausto Sousa e Valdemar Vicente (nas concertinas), Teresa Cardoso (tambor), Graça Sarmento (pandeireta), Lisete Borges (no reco-reco) e Fernando Seco (viola).

Grupo actuou no Mercado de Natal no Vale das Flores

tango, as pessoas acham que é uma modalidade de dança difícil e não a procuram, acham que é só para os mais velhos”, diz Andreia. Nesse seguimento este ano lembrou-se de voltar a falar com a APBC e celebrar o Dia Internacional do Tango, que se assinala a 1 de Dezembro, com actuações na Baixa. A dupla Barrio do Tango quer, segundo a co-fundadora, “criar sinergias entre o tango e a cidade, até porque esta modalidade de dança tem muita cultura por trás e Coimbra é uma cidade histórica”. Neste momento o projecto está apenas vocacionado para aulas, que vão decorrendo em diferentes espaços da cidade mas o sonho é “conseguir dar voz à modalidade e fazê-la chegar a mais pessoas, mesmo que não seja para dançar (porque nem toda a gente dança), mas para conhecerem o tango e apreciarem tudo o ele envolve”.

“Dixie Dringos Jazz Band”: há mais de 20 anos a animar a cidade A ligação com a APBC já é antiga e, com excepção dos últimos dois anos devido à pandemia, os Dixie Dringos têm sido presença assídua na animação da Baixa de Coimbra. É, por isso, habitual nestas épocas festivas, mas não só - vê-los a tocar pelas ruas de Coimbra, à medida que interagem com o público. “Uma das vertentes destes grupos de jazz tradicional é esta possibilidade de itinerância, é poder andar e tocar ao mesmo tempo. Interagimos com o publico, brincamos, fazemos um pouco de clowning, o que abre o leque de possibilidades e de interacção e daqui resulta um carinho especial dos lojistas que gostam da nossa

presença”, explica Rui Lúcio, baterista da banda. São oito elementos sendo que, além de Rui, mais três são co-fundadores do grupo cuja génese acontece na instalações da Filarmónica de Taveiro, associação da qual faziam parte, na altura, enquanto músicos amadores. Em 2010 gravaram o seu primeiro e único CD, gravado em homenagem a um dos elementos fundadores já falecido.

Hoje, professores de música a tempo inteiro, coordenando as agendas de forma a darem vida à Dixie Dringos, pautam as suas actuações pela criação de ambientes de descontração. “A música é a embaixadora e nós, enquanto músicos, tranformamo-nos em SHUVRQDJHQV YHVWLPRV XP ÀJXULQR um é mais sério, outro é mais brincalhão... vestimos a personagem e, VHP PHQRVSUH]DU D SURÀVVmR QREUH GH DFWRU YHVWLPRV R ÀJXULQR H HQtramos na personagem e também nos diverte. Não são momentos de trabalho verdadeiramente mas de diversão e o nosso objectivo é tornar mais feliz a vida das pessoas”, enaltece Rui Lúcio. Nesta época de Natal é frequente vê-los pela Baixa de Coimbra, a tocar e cantar os clássicos da quadra, animando e interagindo com quem por ali passa ou com aqueles que fazem da Visconde da Luz e da Ferreira Borges a sua segunda casa no exercício da SURÀVVmR “Amigos da Paródia” sentem-se acarinhados pelo público Foram, também eles, contactados pela APBC, o que tem sido habitual ao longo dos anos, para animação da Baixa de Coimbra. Nasceram em 2013 quan-

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do um grupo de concertinistas que fazia formação em aprendizagem do toque da Concertina na Escola de concertinas da Lousã, entenderam ensaiar, algumas músicas, em Coimbra, para poderem abrilhantar algumas festas de amigos, em confraternização. Às concertinas juntaram-se outros instrumentos e, em 2018, criaram a Associação Artística e Cultural “Os Sempre na Paródia”, de Coimbra, estendendo as actuacções a vários pontos do país. O grupo de origem tinha sete elementos e hoje são nove os músicos que compõe o grupo de música popular portuguesa, onde também há lugar para músicas mais recentes e outras inéditas. A concertina, a viola baixo, a viola acústica, o reco-reco, a pandeireta, o tambor e a bateria acústica, unem-se para sonorizar as músicas que podem ser só tocadas quando estão em arruadas e tocadas e cantadas quando estão em palco.

Teresa Cardoso, um dos elementos do Grupo de Concertinas Os Amigos da Paródia, garante que se sentem muito acarinhados pelo público. “ Este ano, temos feito alguns trabalhos ao longo do ano, travado, decerto modo, pela pandemia que estamos a viver e, em Novembro e Dezembro temos tido trabalho intenso, sobretudo na cidade de Coimbra promovido pela União de Freguesias de Coimbra, pela Junta de Freguesia dos Olivais, pela APBC, Câmara Municipal de Coimbra e alguns particulares. No que se refere à recepção das pessoas tem sido fantástica.

Somos muitas vezes acarinhados por esse público que nos ouve e pelas pessoas das instituições que muitas vezes nos acompanham. É com muita alegria e dedicação que o Grupo realiza estes trabalhos”, conclui

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»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL 2SomR GD &kPDUD GH &RLPEUD VLJQLÀFD SUHMXt]R GH PHLR PLOKmR GH HXURV

Obras na margem GR 0RQGHJR Vy YmR DFDEDU GDTXL D GRLV DQRV

)HFKDU D $YHQLGD )HUQmR GH 0DJDOKmHV GXUDQWH dois anos? Construir por EDL[R GR FDQDO GR 0HWUR%XV H UHWLUDU Mi RV FDUULV GD OLJDomR GH &RLPEUD $ j (VWDomR 9HOKD" ,QDXJXUDU D UHTXDOLILFDomR GD PDUJHP GLUHLWD GR 0RQGHJR H IHFKDU D VHJXLU SDUD QRYDV obras? $TXHODV RSo}HV IRUDP GHVFDUWDGDV SHOR ([HFXWLYR GD &kPDUD 0XQLFLSDO GH Coimbra perante a necessidade de se construir uma nova conduta adutora da ÉJXDV GR &HQWUR /LWRUDO pois a actual está em risco de colapso. $ RSomR SHOD $YHQLGD $HPLQLXP HQWUH D (VWDomR 1RYD H D 3RQWH $oXGH

LPSOLFD TXH SDUHP GXUDQte cerca de dois anos as REUDV GH UHTXDOLILFDomR da margem direita do rio 0RQGHJR H D &kPDUD SHUca um financiamento de DSUR[LPDGDPHQWH PLO euros. ´2 36 LJQRURX GXUDQWH RLWR DQRV HVWH SUREOHPD DGLDQGR GHFLV}HV SDUD R futuro e não conversando com a Águas do Centro /LWRUDO SDUD VH ID]HUHP DV obras da nova adutora. É

GDV VLWXDo}HV PDLV JUDYHV TXH KHUGiPRVµ DILUPRX no final da reunião de VHJXQGD IHLUD R SUHVLGHQWH GD &kPDUD GH &RLPEUD -RVp 0DQXHO 6LOYD HOHLWR pela coligação Juntos Somos Coimbra.

3DUD R HGLO D SULQFLSDO SUHRFXSDomR GD DXWDUTXLD p ´D VHJXUDQoD GDV SHVVRDV H GD %DL[D GH &RLPEUDµ tendo encetado conversas com a Águas do Centro /LWRUDO $G&/ SDUD DSURYHLWDU DV REUDV GH UHTXDOLficação na margem direita GR 0RQGHJR QD $YHQLGD &LGDGH GH $HPLQLXP para construir uma nova adutora.

“Bomba atómica” do PS

´)LFiPRV HVWXSHIDFtos por recebermos esta ERPED DWyPLFD GR 36µ UHDOoRX -RVp 0DQXHO 6LOYD UHIHULQGR TXH D VROXomR passa por construir a nova DGXWRUD QD $YHQLGD &LGDGH GH $HPLQLXP GHVFDUWDQGR D KLSyWHVH GH D LQVWDODU SRU EDL[R GR SHUFXUVR IXWXUR GR 0HWUREXV SRU DWUDVDU as obras desse sistema de mobilidade e por obrigar

ao levantamento dos carris antes do tempo.

6HJXQGR -RVp 0DQXHO 6LOYD VH D &kPDUD 0XQLcipal de Coimbra tivesse “conversado em devido tempo com a Águas do &HQWUR /LWRUDO WHU VH LD DSURYHLWDGR DV REUDV VHP WUDQVWRUQR H VHP GHVSHVDµ Os custos com a nova adutora serão da responsaELOLGDGH GD $G&/ SRGHQdo atrasar em “ano e meio RX GRLV DQRVµ D UHTXDOLILFDomR GDTXHOD ]RQD ULEHLULQKD LPSOLFDQGR WDPEpP a manutenção do encerraPHQWR j FLUFXODomR YLiULD QDTXHOD DYHQLGD ´6H FDOKDU WDPEpP WHUHPRV TXH QRV KDELWXDU TXH DTXHOD ]RQD ULEHLULQKD WHP TXH VHU PDLV SHGRQDO GR TXH YLiULD 7HUHPRV TXH YHU QR IXWXUR R TXH SRGHUi ser aplicado e iremos avaliar em função do impacto GR 0HWUREXV H GD PHOKRULD GRV WUDQVSRUWHV S~EOLFRVµ acrescentou.

O vereador eleito pela &'8 )UDQFLVFR 4XHLUyV decidiu abster-se na voWDomR GD SURSRVWD FRQVLGHUDQGR TXH ´SHUDQWH SURSRVWDV QHJDWLYDVµ D DSUHVHQWDGD SHOR ([HFX-

WLYR SDUHFH ´DTXHOD TXH PDLV GHSUHVVD SRGH DMXGDU a resolver um problema JUDYtVVLPR GH VHJXUDQoD SDUD D FLGDGHµ -i RV YHUHDGRUHV GR 36 YRWDUDP FRQWUD UHIHULQGR QD GHFODUDomR GH YRWR OLGD SRU 5HJLQD %HQWR TXH D proposta “atenta contra R LQWHUHVVH S~EOLFRµ SRU implicar uma perda de ILQDQFLDPHQWR GH TXDVH PHLR PLOKmR GH HXURV ´$ DQiOLVH WpFQLFD DSUHsentada não contempla todos os custos desta proSRVWD UHIHULQGR DSHQDV RV custos da vedação da área ULEHLULQKD HVWLPDGRV HP HXURV HVTXHFHQGR os custos de conclusão da REUD TXH REULJDUmR DR ODQçamento de novo concurso H TXH FHUWDPHQWH VHUmR VXSHULRUHV D PHLR PLOKmR GH HXURV WHQGR GH VHU feitas sem financiamento.

7DPEpP QDGD p GLWR VREUH R YDORU GD LQGHPQL]DomR D pagar ao empreiteiro pela VXSUHVVmR GRV WUDEDOKRV DQWHULRU PHQWH DGMXGLFDGRV KDYHQGR WDPEpP GLficuldade no futuro de atribuir responsabilidades FDVR VXUMDP SDWRORJLDV QRV SDYLPHQWRVµ UHIHUHP

SAÚDE CHUC implantou o primeiro “coração artificial” O Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos (CCTOT) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) implantou o seu primeiro ´FRUDomR DUWLÀFLDOµ R ´+HDUW0DWHµ D XP KRPHP GH DQRV 6HJXQGR R &+8& HVWD VROXomR FRQVWLWXL XPD QRYD RSomR SDUD GRHQWHV HP LQVXÀFLrQFLD FDUGtDFD WHUPLQDO H QmR FDQGLGDWRV D WUDQVSODQWDomR FDUGtDFD 2 GLUHFWRU GR VHUYLoR GH &&727 'DYLG 3ULHWR DÀUPRX TXH ´H[LVWHP RXWURV GLVSRVLWLYRV GH DVVLVWrQFLD FDUGtDFD PDV R ¶+HDUW0DWH· VHQGR SRUWiWLO H LQWUDFRUSyUHR SHUPLWH DR GRHQWH WHU XPD FDSDFLGDGH IXQFLRQDO H DXWRQRPLD SUy[LPDV GR QRUPDO (VWH GLVSRVLWLYR DVSLUD R VDQJXH GR YHQWUtFXOR HVTXHUGR H LQMHFWD R GLUHFWDPHQWH QD DRUWD DVFHQGHQWH R doente apenas tem de recarregar e substituir as baterias TXH PDQWrP HVWD ¶ERPED· D IXQFLRQDUµ $ LQWHUYHQomR IHLWD DR GRHQWH IRL OLGHUDGD SRU 'DYLG 3ULHWR HP FRODERUDomR FRP *RQoDOR &RXWLQKR H &DUORV %UDQFR H FRQWRX FRP R DSRLR GH XPD HTXLSD H[SHULHQWH GH PpGLFRV GR +RVSLWDO 8QLYHUVLWiULR GH %HOOYLWJH %DUFHORQD (VSDQKD 2 &+8& GHVWDFD WDPEpP R WUDEDOKR FRQMXQWR GHVHQYROYLGR FRP D 87,&$ 8QLGDGH GH WUDWDPHQWR GH LQVXÀFLrQFLD &DUGtDFD $YDQoDGD GR 6HUYLoR GH &DUGLRORJLD GR &+8& OLGHUDGR SHODV PpGLFDV )iWLPD )UDQFR H 6XVDQD &RVWD 'DYLG 3ULHWR DGLDQWD DLQGD TXH QR &+8& ´VmR UHDOL]DGRV SRU DQR FHUFD GH WUDQVSODQWHV FDUGtDFRV H HQTXDQWR DOJXQV GRHQWHV DJXDUGDP SRU XP FRUDomR FRPSDWtYHO RXWURV SRGHUmR DJRUD UHFHEHU XP ´FRUDomR DUWLÀFLDOµ H EHQHÀFLDU GHVWD QRYD RSomR WHUDSrXWLFDµ ARSC apela ao cumprimento de medidas de saúde pública $ $GPLQLVWUDomR 5HJLRQDO GH 6D~GH GR &HQWUR $56&

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QUINTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO 2021

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Antigos Orfeonistas de Coimbra levaram votos de bom Natal à Casa dos Pobres A Casa dos Pobres de Coimbra continua a sua outra vocação, a de ser também a sé catedral dos afectos, destino que lhe foi dado por Aníbal Duarte de Almeida, seu presidente durante muitos anos e alma mater da instituição que faz hoje parte do património solidário da cidade. Destino que a Direcção actual, liderada --e muito bem liderada – por Luisa Carvalho, presidente actual que à sua volta congrega um conjunto de pessoas que dão vida e sentido a uma casa onde a solidariedade se enraíza a cada dia. Com uma sala com capacidade na ordem das 100 pessoas, muito azada

para refeições de grupo ou reuniões de trabalho alargadas, com estacionamento à volta, muitas têm sido as entidades várias, desde empresas a colectividades diversas, que ali realizam convívios de empresa, festejam aniversários, assinalam datas ou acontecimentos, assim ajudando a Casa dos Pobres a obter algum proveito para fazer face às muitas despesas de manutenção, já que os utentes são largas dezenas e o apoio do Estado é, ali como em todas as outras instituições, distante do quanto necessário.

Desta vez foi o Coro dos Antigos Orfeonistas de Coimbra, presidido pelo dr. Paulo

de Oliveira, que ali foi fazer o VHX MDQWDU GH 1DWDO QR ÀQDO GD semana passada. Costumam ser várias as empresas a fazer o mesmo nesta altura do ano. Mas D SDQGHPLD WHLPD HP GLÀFXOWDU a vida social de toda a gente e muitas marcações foram anuladas. Os Antigos Orfeonistas mantiveram, depois de se certiÀFDUHP TXH WRGR R PXQGR WLQKD condições para se reunir em grupo, assegurando ainda uma testagem à entrada do edifício e assim deixando àquele “ninho dos afectos” uma palavra de agradecimento e de apoio pela extraordinária obra de solidariedade que ali se materializa a

cada instante, com alguns dos idosos internados a atingirem uma idade já muito jeitosa.

Presidente da Câmara não faltou Entre alguns convidados, esteve também presente o presidente da Câmara, Professor José Manuel Silva, que fez aquilo que tem vindo a fazer desde que tomou posse: aproveita as mais diversas realizações de carácter social ou cultural e aparece.

Vai a quase todas, desde que a sua agenda lho permita e tem permitido bastante. Não se

faz difícil nem rogado. Vai. De mãos nos bolsos, com o ar mais descontraído deste mundo, de conversa fácil e diálogo não regateado, troca impressões com uns e com outros, com os organizadores das iniciativas, diz duas ou três larachas adequadas à circunstância a par de mais duas ou três coisas sérias e assim vai deixando alguns recados, tomando contacto com a realidade do dia-a-dia da cidade e, com ela e para ela, concebendo uma estratégia de governação que se espera traga os seus frutos logo que o tempo diga quando chegada for a hora. Por exemplo, neste jantar de Natal falou dos muitos

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grupos de Coros que existem em Coimbra e da sua elevada qualidade artística. Cerca de três dezenas. Alguém lhe soprou ao ouvido “e que tal um festival de Coros, com os de Coimbra e os das cidades com quem Coimbra está germinada por esse mundo fora?” A ideia ficou-lhe no ouvido e ele assumiu estudar essa possibilidade e abraçar esse propósito, se nada o impedir ou GLÀFXOWDU SDUD DOpP GR SUHYLVtvel. E assim, pé ante pé, José Manuel Silva vai impondo o seu estilo de aproximação que até agora, quer-nos parecer, as pessoas apreciam. Aguardemos que o tempo diga da sua justiça.

Em Coimbra

Factura da água aumenta em 2022 A factura da água em Coimbra vai aumentar em 2022, devido a um incremento na taxa do tratamento das águas residuais, conforme foi aprovado, segunda-feira, na reunião do Executivo municipal.

Segundo o presidente da Câmara, “sem actualização de preços a empresa municipal

Águas de Coimbra “iria à faOrQFLDµ 1R ÀQDO GD UHXQLmR GR Executivo, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, esclareceu que o aumento “andará à volta de 9,9%” somente na taxa variável do tratamento das águas residuais, mantendo-se o mesmo preço nas restantes componentes da factura.

O autarca realçou que, no caso da tarifa social, o preço mantém-se e que o aumento da taxa é menor no caso das instituições particulares de solidariedade social. De acordo com José Manuel Silva, a actualização dos preços terá um aumento de cerca de “um ou dois euros na maioria das facturas”.

O presidente do Município explica a actualização do tarifário pelos preços aplicados em alta pela Águas do Centro Litoral à Águas de Coimbra (aumentaram em 3,31% no abastecimento de água e em 20,79% no serviço de saneamento de águas residuais) assim como

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a “herança” de um acordo assinado pelo anterior Executivo, liderado pelo PS, que comprometeu-se a pagar o tratamento de mais 2,5 milhões de metros cúbicos de águas residuais.

O tarifário para 2022 foi aprovado com os seis votos a favor da coligação Juntos So-

mos Coimbra e cinco contra (quatro do PS e um da CDU).

Segundo a vereadora do PS Regina Bento, a taxa variável do saneamento passa de 72% para 99,9% em 2022 na tarifa dos consumidores domésticos e de 81% para 117% nos não domésticos. Nas IPSS a taxa variável passa de 72% para 75,6%.

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Blue House de Coimbra com inscrições abertas para ciclo “Café Curto” A

Blue House anunciou uma convocatória do MIC - Música Independente de Coimbra, inserida na programação de 2022 do ciclo de showcases “Café Curto, realizado no Café-Concerto do Convento São Francisco, em Coimbra.

Esta acção, que é organizada pela Blue House em colaboração com o Convento São Francisco, decorre semanalmente desde Outubro de 2020, e realiza esta convocatória de forma a integrar novos artistas para a agenda de 2022.

Com o intuito de promover o desenvolvimento de carreiras artísticas e musicais, o MIC pretende descobrir novos talentos da região de Coimbra.

Esta é uma iniciativa que reforça o apoio à nova criação e a promoção da arte contemporânea, com o objectivo de incentivar a profissionalização dos artistas, com a produção de material promocional, apresentação ao vivo, desenvolvimento e impulsionamento de carreira.

Assumindo uma periodicidade trimestral, durante o ano de 2022, vão ser, nesta edição, seleccionados de quatro a sete projectos musicais por

um Júri previamente designado. Os projectos escolhidos integrarão a programação oficial do “Café Curto” e, além dessa apresentação ao vivo, terão ainda acesso a oficinas de mentoria e capacitação, à gravação de uma música em estú-

dio profissional e à produção do respectivo videoclip, bem como uma sessão fotográfica.

Os projectos seleccionados terão de estar sediados num dos Municípios da CIM - Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra.

14 David Ferreira assume liderança concelhia de Coimbra do PS QUINTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO 2021

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pós duas demissões, o novo presidente da Comissão Política Concelhia de Coimbra do PS é David Ferreira da Silva, que foi secretário da anterior vereação socialista na Câmara e está actualmente ligado ao Parlamento Europeu.

António Vilhena, presidente da Mesa do PS de Coimbra, anuncia que David Ferreira da Silva assume a liderança, no “cumprimento rigoroso” dos Estatutos do partido e “face aos recentes acontecimentos que culminaram com a demissão do presidente da Comissão Política Concelhia, camarada Carlos Cidade”.

“Na minha qualidade de presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia venho apelar ao elevado sentido de responsabilidade face ao actual momento político e apelo, ainda, à unidade para defendermos o projecto do Partido Socialista na campanha eleitoral que se avizinha, para as eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022” - refere António Vilhena.

Adianta, ainda, o presidente da Mesa, que, “oportunamente, será convocada uma reunião da Comissão Política Concelhia de forma coordenada como o novo presidente da Concelhia, camarada David Ferreira da Silva, para eleição do novo Secretariado”.

Recorde-se que, no passado dia 16, Rosa Isabel Cruz, que tinha assumido a liderança concelhia do PS de Coimbra com a demissão de Carlos Cidade, renunciou tam-

bém ao cargo devido a críticas feitas pelo seu antecessor.

“Como é do conhecimento público, e na sequência dos recentes acontecimentos, no seio do Partido Socialista de Coimbra (PS Coimbra), em particular a demissão do presidente da Comissão Política Concelhia (CPC), ao abrigo dos Estatutos do Partido Socialista, havendo vacatura do cargo de presidente da CPC, cabe automaticamente ao n.º 2 da lista apresentada a sufrágio (Rosa Isabel Cruz) a responsabilidade de assumir essas mesmas funções”, começa por referir a demissionária.

Para a tomada da sua decisão, Rosa Isabel Cruz justifica: “Na his-

tória recente do PS aconteceram situações semelhantes de vacatura estatutária, procedimentos esses que decorreram com total normalidade. Contudo, e tendo em consideração, a injustificada atitude política do presidente demissionário e a invocada quebra de confiança política exercida sobre os dirigentes do Secretariado da CPC, considero não estarem reunidas as condições para presidir a esta CPC”.

Recorde-se que Carlos Cidade demitiu-se da presidência da Comissão Política Concelhia de Coimbra do PS após não ter sido incluído na lista de candidatos a deputados, onde estava, numa primeira versão, em 5.º lugar.

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CDU de Coimbra reuniu com Confederação Nacional da Agricultura

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ma delegação da CDU, que contou com a presença de Manuel Pires da Rocha, primeiro candidato a deputado pelo círculo de Coimbra, reuniu com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Segundo a CDU, debateram-se “os principais problemas que afectam os pequenos e médios agricultores em Portugal e particularmente no distrito de Coimbra”, assim como “a submissão de Portugal às imposições da

União Europeia e a uma PAC que não responde aos interesses do país, resultando na perda de soberania alimentar e em grave prejuízo para os pequenos e médios agricultores”.

“A continuação de políticas de acumulação de terra e de favorecimento do agro-negócio levadas a cabo por PS/ PSD e CDS dificultam a vida destes trabalhadores, que vêem cada vez mais longe a concretização de um Estatuto da Agricultura Familiar jus-

to e que possa dar resposta às suas justas aspirações, enquanto contribuiria também para o desenvolvimento económico do país”, considera a CDU de Coimbra.

Para esta força política, que integra o PCP, “a agricultura familiar tem um papel essencial na ocupação do território, na dinamização da economia local, na preservação da biodiversidade, e a sua defesa é a garantia de um país mais justo, mais soberano e mais desenvolvido”.

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Auto-testes feitos sob vigilância em estabelecimentos permitidos até 02 de Janeiro

O

s auto-testes podem ser realizados para aceder a actividades ou estabelecimentos para os quais passa a ser exigido um teste covid-19 negativo, desde que feitos no local mediante supervisão, até 02 de Janeiro, informou esta quinta-feira o Ministério da Saúde.

Em comunicado, a tutela esclarece que esta possibilidade se enquadra no âmbito das medidas adicionais adotadas pelo Governo para contenção da pandemia e aprovadas na terça-feira em Conselho de Ministros.

São igualmente admitidos o comprovativo de teste PCR com uma antecedência de 72 horas e o comprovativo de teste rápido de antigénio (TRAg) com uma antecedência de 48 horas.

“Os três tipos de testes referidos serão, pois, admitidos, nos termos das decisões tomadas para o período de contenção de contactos, no acesso a estabelecimentos turísticos ou de alojamento local e a eventos de qualquer natureza (com exceção de celebrações religiosas)”, é referido na nota.

Estes três tipos de teste serão também admitidos nos dias 24, 25, 30 e 31 de Dezembro e 01 de Janeiro no acesso a restaurantes e estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar ou celebrações autorizadas de Ano Novo.

O gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido, esclarece que “estas alternativas visam diversificar as opções disponíveis ao alcance da população num momento excepcional e de elevada procura” de testes.

O Governo aprovou na terça-feira um conjunto de medidas para controlar a pandemia de covid-19,

tendo em conta a ameaça da nova variante Ómicron, que pode ser responsável por cerca de 90% das infecções no final do ano.

Decididas num Conselho Ministros que decorreu em Lisboa, estas medidas surgem cerca de um mês depois de o Governo ter, em 25 de Novembro, aprovado uma estratégia de prevenção e combate à pandemia, que o surgimento recente da Ómicron obrigou a actualizar.

Entre as medidas anunciadas estão a antecipação do período durante o qual o teletrabalho é obrigatório, determinando que este regime vigora a partir das 00h00 do dia 25 de Dezembro, e o encerramento de creches e ateliês de tempos livres (ATL), que estava previsto para a “semana de contenção” entre 03 e 09 de Janeiro.

O encerramento de discotecas e bares com espaço de dança que o Governo definiu para o território continental na primeira semana de Janeiro vai ser também antecipa-

do, entrando em vigor a partir das 00h00 de sábado e prevendo apoios às empresas.

Passa a ser obrigatório um teste negativo para o acesso a hotéis e estabelecimentos de alojamento local a partir das 00h00 de 25 de Dezembro, assim como para eventos empresariais e ainda festas familiares, como casamentos ou baptizados.

O acesso a eventos desportivos e culturais dependerá também da apresentação de teste negativo ao coronavírus, independentemente do número de espectadores.

Foi também determinado que a lotação dos espaços comerciais vai passar a estar limitada a uma pessoa por cada cinco metros quadrados para evitar ajuntamentos que acontecem na semana a seguir ao Natal para trocas de presentes.

Os ajuntamentos na via pública de mais de 10 pessoas são proibidos na passagem de ano, assim como o consumo de bebidas alcoólicas nestes espaços públicos.

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19 Ordem dos Médicos do Centro apela a “cuidados redobrados” nesta fase de pandemia www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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ace ao recrudescimento galopante do número de infectados em Portugal, e na zona Centro em particular, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) apelou para se ter “cuidados redobrados nesta fase sensível”.

O presidente da SRCOM, Carlos Cortes, faz um apelo para que todas as pessoas cumpram com as medidas de prevenção ao contágio e transmissão da doença covid-19 e que estejam devidamente vacinadas aquando dos encontros sociais habituais neste período festivo. “Dependemos todos uns dos outros, é muito importante assumirmos esta atitude pedagógica para ajudar, colectivamente, a combater o vírus”, acentua.

Carlos Corta realça que “todos temos de ter cuidados redobrados nesta fase sensível, em que pretendemos estar com a família em ambiente de partilha, em agrupamentos ou mesmo em locais comerciais de elevada concentração humana. Temos de salvar vidas optando por comportamentos responsáveis”.

O presidente da SRCOM alerta ainda “a capacidade de resposta do SNS está dependen-

te da responsabilidade e do civismo de todos durante estas festas de final de ano. Não queremos que possa repetir um cenário semelhante ao do ano passado. Para isso, todos têm de contribuir e terem os cuidados adequados”. E, neste contexto, reforça as principais medidas recomendadas para a prevenção da covid-19, nomeadamente a utilização adequada das máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento físico, a etiqueta respiratória ao tossir e espirrar, a ventilação dos espaços, isto é, todos os cuidados já conhecidos e colo-

cados em prática nos centros de saúde e hospitais. O presidente da SRCOM reforça ainda a necessidade imperiosa de realizar previamente testes de diagnóstico SARS-CoV-2 quando estão em causa contactos sociais.

Carlos Cortes faz este apelo no momento em que Portugal atinge números colossais de infectados com SARS-CoV-2.

“As medidas preventivas de salvaguarda da nossa saúde são essenciais. Os nossos gestos e a responsabilidade de cada um ajudam-nos a salvar vidas”, sublinha.

20 Jorge Paiva alerta em postal de Natal que o homem é uma espécie vulnerável QUINTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO 2021

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cientista Jorge Paiva alerta, num postal de boas festas de Natal e Ano Novo, que o homem é também “uma espécie vulnerável” e continua com a sua acção a agravar os problemas do aquecimento global.

“As florestas tropicais continuam a ser derrubadas a um ritmo alucinante e drástico”, afirma o professor reformado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra na habitual mensagem ambientalista que há décadas envia nesta altura do ano a diversas entidades.

Na sua opinião, “o derrube desenfreado das florestas é uma das acções antrópicas que contribui” para o aquecimento do planeta.

“Algumas das consequências são já presentes, como (…) ter chovido no dia 14 de Agosto deste ano no topo do Gunnbjorn Fjeld da Gronelândia [com 3.694 metros de altitude], onde nunca tinha chovido, pois ali apenas neva”, exemplifica.

Citando dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jorge Paiva, de 88 anos, adianta que uma área média de 13 milhões de hectares de florestas tropicais por ano foi destruída na primeira década deste século.

“Se nada for feito, a desertifica-

ção aumentará drasticamente.

Os ciclones aumentarão em número e violência e os incêndios florestais serão mais devastadores”, adverte Jorge Paiva. Para o activista, há-de chegar “o momento em que não haverá para onde emigrar”.

“Vivemos numa enorme gaiola e não há planeta próximo [da Terra] com condições para a vida humana. Actualmente, somos já uma espécie vulnerável”, sublinha.

Com quatro páginas, o postal colorido de boas festas do botânico, nascido em Angola em 1933, é dedicado a “duas espécies vulneráveis”: o pau-brasil

(“Paubrasilia echinata”), que integra a Mata Atlântica do Brasil, Argentina e Paraguai, e o homem (“Homo sapiens”).

“Façamos votos para que a época festiva do final do ano ilumine a consciência de todos para que não se continue a destruir e poluir o planeta onde vivemos”, defende. À semelhança de anos anteriores, o biólogo de Coimbra concebe a saudação natalícia em português e inglês, enviando-a a centenas de cientistas, jornalistas, amigos, universidades e outras instituições públicas e privadas, nacionais e de outros países em todos os continentes.

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Caviar português (ovas de ouriço-do-mar) custa mais de 200 euros o quilo

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s ovas de ouriço-do-mar, um produto gastronómico conhecido como o ‘caviar português’, mas que em Portugal tem uma procura reduzida, chegam a custar mais de 200 euros por quilo nos mercados internacionais. “É muito normal [os ouriços-do-mar] serem vendidos por 80 euros o quilo, se formos para os preços só das gónadas, das ovas, daquilo que se come, já começamos a falar de preços de cento e tal a duzentos e tal euros e, para alguns mercados, até superiores”, afirma Tiago Verdelhos, investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade de Coimbra (UC).

O investigador, que coordenou, no laboratório MAREFOZ, na Figueira da Foz, o projecto OtimO, de criação de ouriços-do-mar em aquacultura, notou que “em alguns mercados, está a haver cada vez mais procura, cada vez mais interesse” pelos ouriços-do-mar, ao contrário do que sucede no nosso país.

“Em Portugal consome-se muito pouco. Há algumas zonas localizadas onde é um produto conhecido, um produto tradicional e tem muita procura, mas é só”, frisou Tiago Verdelhos, aludindo às zonas de Viana do Castelo, Peniche e Ericeira, esta última que possui um festival gastronómico daquele invertebrado marinho.

Na sequência do projecto de optimização dos processos de produção de ouriço-do-mar que liderou, Tiago Verdelhos chegou a ter um contacto com um restaurante de Viana do Castelo: “o senhor disse-me ‘se vocês arranjarem sempre, eu compro sempre’, portanto procura há”, notou, mesmo se o mercado nacional é abastecido “em exclusivo por organismos do meio natural”, nomeadamente os existentes em zonas rochosas da costa atlântica.

“No caso da Figueira, nas plataformas rochosas (de Buarcos e Cabo Mondego) temos ouriço do mar, as quantidades não são grandes, se houvesse aqui um esforço de apanha como há, por exemplo, em Peniche, facilmente dizimávamos a população existente”, argumentou o investigador, uma potencial situação idêntica às que já sucederam “na zona de Peniche e na zona da Ericeira”.

“Já houve praias onde o stock de ouriço-do-mar foi completamente esgotado e depois houve que tomar medidas para evitar a apanha, para que o sistema pudesse recuperar”, afirmou.

Deste modo, Tiago Verdelhos considera que a aquacultura de ouriços-do-mar “pode ter um papel importante”, já que, ao poder vir a suprir as necessidades do mercado, também reduz a pressão no meio ambiente.

Embora confessando não ser “grande apreciador” das ovas de cor amarela ou laranja dos ouriços-do-mar,

Tiago Verdelhos admitiu a diferença entre o sabor e a textura dos organismos do meio natural, quando comparados com os de aquacultura.

“O que normalmente é descrito é que os organismos do meio natural, quando estão nas melhores alturas de captura, com a melhor qualidade, são uma iguaria extremamente apreciada. Os de aquacultura, ainda, na maior parte dos casos, não conseguem atingir esse nível de sabor, da textura e o próprio desenvolvimento das ovas, por vezes, não ocorre da mesma forma”, sustentou.

“Mas numa produção controlada de aquacultura há sempre a possibilidade de se tentar melhorar, de tentar aumentar taxas de crescimento, a rapidez de desenvolvimento das ovas, para dar maior rentabilidade ao processo e também de tentar melhorar a sua qualidade, para depois no mercado ter mais aceitação e ter mais procura”, observou o investigador.

22 Surto associado a discoteca de Coimbra provoca pelo menos 50 casos de covid-19 QUINTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO 2021

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Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) afirmou, hoje (23), que foram já identificados 50 casos de covid-19 em jovens, entre os 16 e os 18 anos, num surto associado a uma discoteca de Coimbra.

Os casos começaram a ser detectados na terça-feira (28) pela Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Mondego, que identificou jovens infectados “que frequentaram o mesmo evento num espaço de diversão noturna do concelho de Coimbra”, disse a ARSC. “Dada a actividade em questão, de grande proximidade e em espaço fechado com intensa interacção durante várias horas, os casos iniciais geraram casos secundários, alguns estendendo-se a outros concelhos do distrito de Coimbra”, acrescentou.

Segundo a ARSC, até ao momento, já foram identificados 50 casos, todos com “sintomatologia ligeira, sem necessidade de internamento”.

“Estão a ser tomadas todas as medidas de prevenção, nomeadamente a realização de testes para diagnóstico, isolamento dos

casos e dos seus contactos de alto risco, com vista à interrupção das cadeias de transmissão”, frisou.

De acordo com a entidade, face às características do surto, que terá “grande transmissibilidade”, a investigação prossegue para “monitorização do evento”.

A ARSC apela “ao cumprimento das regras e procedimentos para prevenção da infecção por SARS-Cov-2, nomeadamente o distanciamento, a higienização das mãos, o uso de máscara e a realização de testes antes da participação em eventos e encontros familiares”.

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São 18 as forças políticas no boletim de voto pelo círculo eleitoral de Coimbra

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ão 18 as forças políticas que vão constar nos boletins de voto nas eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022 no círculo eleitoral de Coimbra.

De acordo com o resultado dos sorteios para a ordem das candidaturas realizados nos 22 círculos eleitorais, e divulgado esta quinta-feira no ‘site’ da CNE, Lisboa é o círculo com mais candidatos no boletim de votos, 21 ao todo.

O Livre é o primeiro partido no boletim de voto de Coimbra e a Iniciativa Liberal o último, num circulo eleitoral que elege nove deputados. Nas últimas legislativas o PS elegeu cinco deputados, o PSD três e o Bloco de Esquerda um.

Nas próximas legislativa, Porto, Setúbal e o círculo da Europa contam com 20 candidaturas, o círculo Fora da Europa com 19, Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Leiria e Viseu com 18, e Beja, Faro e Portalegre com 17.

Nos círculos eleitorais de Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Madeira, os eleitores vão poder escolher entre 16 candidaturas, enquanto que na Guarda e nos Açores a escolha é entre 15 forças políticas. O círculo eleitoral com menos candidatos é o de Bragança, com 14.

Além dos partidos que se apresentam sozinhos a eleições, há quatro coligações candidatas. A CDU (que junta PCP e PEV) concorre a todos os círculos eleitorais, a coligação ‘Madeira Primeiro’ (PSD/CDS) apenas na Madeira, a Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) apenas nos Açores e a coligação denominada Estamos Juntos, de PPM e PURP.

No entanto, na quarta-feira o Tribunal Constitucional rejeitou pela segunda vez a coligação entre o PPM e o PURP, que ficaram, por isso, impedidos de concorrer às eleições legislativas.

O PURP apenas ia concorrer às eleições coligado com o PPM nos círculos eleitorais do continente, Europa e Fora da Europa. Já o PPM, além da coligação no círculo dos Açores, vai concorrer apenas pela Madeira, em candidatura autónoma.

Candidatam-se a todos os círculos eleitorais os partidos com representação parlamentar (PSD, PS, BE, CDS-PP, CDU - coligação que junta PCP e PEV -, PAN, Chega e Iniciativa Liberal), e também o Livre (que elegeu uma deputada há dois anos mas perdeu o assen-

to no parlamento quando ela passou a não inscrita), o MPT, o RIR, o Ergue-te e o MAS. O estreante Volt Portugal concorre a 19 círculos, o PTP a 16, o ADN a 13, o PCTP/MRPP e o Nós, Cidadãos! a nove, o Aliança a sete e o partido que concorre a menos círculos é o JPP, que vai constar em seis boletins de voto.

Nas eleições legislativas de 2019, também se apresentaram a urnas 21 forças políticas, um número recorde de partidos na altura.

Em 2015, foram 16 as forças políticas a votos nas eleições legislativas, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações concorreram aos 22 círculos eleitorais, enquanto em 2011 esse número tinha sido de 17 forças políticas, das quais dez em todos os círculos eleitorais.

Ordem do boletim de voto pelo círculo de Coimbra 1 - Livre 2 - Aliança 3 - PS - Partido Socialista 4 - ADN – Alternativa Democrática Nacional 5 - PPM.PURP - Estamos Juntos 6 - RIR - Reagir Incluir Reciclar

7 - CDS-Partido Popular 8 - Chega 9 - Ergue-te 10 - PAN - Pessoas, Animais, Natureza 11 - BE - Bloco de Esquerda 12 - MPT - Partido da Terra

13 - PPD/PSD - Partido Social Democrata 14 - Volt Portugal 15 - MAS - Movimento Alternativa Socialista 16 - PCP-PEV - CDU, Col. Democrática Unitária 17 - PCTP/MRPP 18 - Iniciativa Liberal

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25 Figueira da Foz vai requalificar o Mosteiro de Seiça www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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oi hoje (23) consignada a empreitada de requalificação do Mosteiro de Seiça, cuja intervenção é classificada de difícil devido ao actual estado de ruína.

Os trabalhos de consolidação da fachada monumental da igreja, em ruínas, e reabilitação do edifício monástico adjacente foram consignados por 2,7 milhões de euros, comparticipados em 85% pelo programa Portugal 2020, têm um prazo de execução de dois anos.

“Nós temos obrigação sempre de cuidar do nosso património, por muito esforço financeiro que isso custe às vezes”, disse o presidente da Câmara, no final da cerimónia que decorreu hoje, na Casa do Paço, na Figueira da Foz. Pedro Santana Lopes considera que “deixar cair um património destes era um crime de lesa-pátria”, depois de um processo de cerca de duas décadas, que começou com a aquisição do mosteiro na sua primeira passagem pela presidência da Câmara da Figueira da Foz (19972001).

O mosteiro, localizado num vale da freguesia de Paião, no sul do concelho litoral do distrito de Coimbra, junto à linha ferroviária do Oeste e ribeira de Seiça, teve origem na fundação da nacionalidade, embora o conjunto edificado actual seja dos séculos XVI e XVIII. Com a extinção das ordens re-

ligiosas no século XIX, o mosteiro de Seiça foi vendido a privados. No início do século XX até 1976 foi ali instalada uma fábrica de descasque de arroz, cujos vestígios ainda existentes serão retirados na empreitada.

“Temos de salvar o que pode ser salvo”, sublinhou o presidente do município da Figueira da Foz, salientando a importância do Mosteiro de Seiça na história do concelho e da Europa.

Para Santana Lopes, o dia de hoje é de “enorme alegria” por se tratar de uma obra que é “recuperar e fazer bem à história de Portugal”, além do valor que tem para “os roteiros turísticos, culturais e patrimoniais”.

O autarca adiantou ainda que, neste mandato, tenciona requa-

lificar o Paço de Maiorca, que considera “outra dor de alma” em termos de património, embora numa situação “completamente diferente” do Mosteiro de Seiça.

“Para mim, é uma dor de alma ver aquilo naquele estado e não vai ficar assim. Vai ser requalificado, garanto”, frisou o presidente da autarquia figueirense, anunciando que vai abrir o edifício a visitas, “com a devida segurança, para o povo ver como aquilo está”.

O actual estado “atravessa vários períodos de várias responsabilidades, mas tem de ser recuperado”, realçou Santana Lopes, considerando que será a prioridade a seguir ao Mosteiro de Seiça.

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Natal #SJODBS FN 4FHVSBOÎB INEM

t 4F PT CSJORVFEPT UJWFSFN öPT PV DPSEBT FTUFT não devem ter mais de aproximadamente 20 cenUÓNFUSPT QBSB FWJUBS P SJTDP EF FTUSBOHVMBNFOUP

Natal é o período do ano em que somos estimulados a comprar mais brinquedos. O INEM partilha conselhos para uma escolha acertada.

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t 5FOIB BUFOÎÍP B CSJORVFEPT RVF QSPKFUFN QFÎBT DPNP QJTUPMBT PV BSDPT F WFSJöRVF TFNQSF a velocidade e a dimensão do projétil.

Para evitar acidentes não basta comprar brinquedos seguros. Há que vigiar e ensinar as crianças a brincar em segurança.

t $SJF IÈCJUPT EF BSSVNBÎÍP OBT DSJBOÎBT %JHB-lhes como e onde devem arrumar os seus brinRVFEPT FWJUBOEP RVFEBT

t 4F BOEBSFN EF CJDJDMFUB TLBUF PV QBUJOT DFSUJöRVF TF RVF GB[FN VTP EB QSPUFÎÍP BEFRVBEB PV TFKB DPUPWFMFJSBT KPFMIFJSBT F DBQBDFUF t 7FSJöRVF TF B SPUVMBHFN EPT CSJORVFEPT TF encontra em português. Leia os avisos de seguSBOÎB BT JOTUSVÎÜFT EP CSJORVFEP F TF FTUF Ï BEFquado para a idade da criança. t "OUFT EF P FOUSFHBS SFUJSF P CSJORVFEP EB embalagem e verifique se tem arestas ou bordos RVF QPTTBN QSPWPDBS GFSJNFOUPT "TTFHVSF TF que não existem pequenas peças com as quais a criança se possa engasgar. t &YQMPSF PT CSJORVFEPT DPN BT TVBT DSJBOÎBT num ambiente calmo e aproveite para as ensinar a brincar em segurança e a auto protegerem-se; t 7FSJöRVF SFHVMBSNFOUF P FTUBEP EF DPOTFSWBÎÍP EPT CSJORVFEPT 1PS FYFNQMP OP DBTP EPT QFMVDIFT FTUFT EFWFN TFS NBDJPT MBWÈWFJT F SFTJTUFOUFT OÍP EFWFN MBSHBS QFMPT PMIPT PV PVUSBT peças. t /PT CSJORVFEPT RVF QSPEV[FN TPN FTUFKB atento aos níveis de ruído emitido.

Neste natal, veja as suas crianças brincar, em segurança!

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VINAGRETAS A MULHER-GATA?

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ma mulher foi apanhada a amamentar o seu gato, de raça Spynx, num voo entre Nova Iorque e Atlanta, nos EUA. Segundo reporta o NY Post, uma hospedeira de bordo ter-se-á dado conta da situação e pediu à passageira para voltar a colocar o animal na gaiola própria para transporte de animais.

A mesma mulher conta que o caso foi reportado à equipa de segurança do aeroporto de Atlanta, onde iriam aterrar, e que a mulher em causa foi acompanhada pelos seguranças, não se sabendo o que se passou a seguir. Contudo, após o caso ter se tornado público, a companhia aérea emitiu um comunicado em que afirma respeitar as políticas sobre amamentação materna, sendo permitido amamentar e mostrar o peito nestas ocasiões a bordo dos aparelhos da companhia.

MACACOS AO PODER!

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a vila de Maharashtra, a cerca de 500 quilómetros da capital indiana, macacos e cães entraram em guerra há cerca de um mês e, desde então, já morreram mais de 250 cães, que são levados pelos macacos para o topo de edifícios e empurrados para o abismo. Os investigadores deste insólito fenómeno dizem que a disputa começou quando um macaco foi morto por uma matilha de cães. Os macacos abriram guerra aos cães e nunca mais pararam. O caos instalou-se nesta vila e não são só os cães que não têm descanso: os macacos estão a começar a atacar a população local, sobretudo crianças enquanto se deslocam para a escola.

Estarão estes macacos a tentar dominar o mundo?

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ALGUÉM DISSE QUE...

“A saúde mental tem sido tempo demais o irmão pobre da saúde em Portugal”.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República “Quanto à pandemia, penso que a resposta que tem sido dado ao longo dos anos de 2020 e 2021 é a correcta”.

Idem “As nossas forças e serviços de segurança contribuem diariamente para que Portugal seja um dos países mais seguros do mundo”.

António Costa, primeiro-ministro “Cultura de impunidade, nepotismo e amiguismo tem feito de Portugal um país pobre e atrasado”.

Maria José Morgado, magistrada jubilada “Atenção que os auto-testes… a fiabilidade é muito baixa”.

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos “Nada tem sido bom o suficiente”.

Joe Biden, Presidente dos EUA, sobre testagem à covid-19 no país “A mortalidade da covid-19 é um dado difícil de calcular, mas não porque alguém tente esconder algo, esse não é o caso”.

Vladimir Putin, Presidente da Rússia

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RÁDIO

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Director: Lino Vinhal

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