“Campeão das Províncias” - 08/02/2022

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS

EDIÇÃO DIGITAL 20 PÁGINAS

TERÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO 2022 | N.º 454 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

ENFERMEIROS DENUNCIAM FALTA DE CONDIÇÕES NO CENTRO PNEUMOLÓGICO DE COIMBRA De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a www.campeaoprovincias.pt na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.facebook.com/campeaodasprovincias FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Ana Luísa Pereira e Cristiana Dias

PAGINAÇÃO Grupo Media Centro


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SINDICATO DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES PEDE ESCLARECIMENTOS À ARS

Centro de Diagnóstico Pneumológico de Coimbra trabalha em condições “inseguras e insalubres”

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Centro de Diagnóstico Pneumológico (ex-BCG) de Coimbra, da responsabilidade da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, “encontra-se em total abandono e os profissionais de saúde trabalham em condições inseguras e insalubres”. A denúncia chega por parte do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Paulo Anacleto, coordenador da Direcção Regional do Centro do SEP. O responsável esclarece que este comunicado surge para que a ARS do Centro “possa explicar porque que é que até hoje não foram feitos investimentos de melhoria para as condições de trabalho”. As rupturas na estrutura física impedem o normal e regular funcionamento daquela unidade de saúde pública e as condições de exercício profissional atingiram níveis de “insalubridade inaceitáveis”, frisa.

O coordenador refere ainda que poderia ser feito um investimento em termos de requalificação do espaço exterior e, principalmente, do espaço interior que “é uma desgraça total”. Paulo Anacleto sublinha que os tectos “não caíram em cima das pessoas porque não calhou”, acrescentando que “quando não há investimento numa unidade de saúde pública, e tanto que hoje se fala em saúde, é no

mínimo irónico. Quando se fala tanto em investimento no Serviço Nacional de Saúde e na saúde pública, é irónico uma unidade daquelas estar a ruir. Num serviço pneumológico, com humidade e infiltrações nas fissuras, como é possível ter lá um doente asmático?” Paulo Anacleto reitera: “A ARS que responda se tem intenções de requalificar ou se pretende encerrar o espaço”.


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Câmara Municipal da Lousã toma posição sobre Alternativa à Estrada da Beira e ligação ao IP3

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Câmara Municipal da Lousã aprovou, em reunião de Câmara de 7 de Fevereiro, uma tomada de posição em relação ao projecto de Alternativa à Estrada da Beira e ligação ao IP3. O Executivo Municipal, por unanimidade congratulou-se e solidarizou-se com a deliberação da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) que defende que caso numa primeira fase apenas seja possível

concretizar a ligação Ponte Velha – Nó EN2 se diligencie junto do Governo para a obtenção de um compromisso escrito que defina fontes de financiamento adicionais para os restantes troços e a necessidade de uma solução que concretize uma melhoria efectiva na circulação rodoviária entre Coimbra e Viseu. Para Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal “o empenho e determinação na melhoria efectiva

das acessibilidades de ligação ao Concelho da Lousã são uma prioridade para este Executivo, sendo certo que, neste caso concreto, se trata de um projecto que terá relevância para toda a Região, pelo que faz todo o sentido que as diversas entidades a nível local e regional se mobilizem na luta para a concretização deste objectivo e em todas as diligências que se venham a comprovar necessárias para este fim.”


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5 ACES do Pinhal Interior Norte promove encontro Happy Teams www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf

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Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte (ACeS PIN), sediado na Lousã, vai realizar, em Março, o I Encontro Happy Teams, no âmbito do projecto-piloto “Happy Teams: Equipas Felizes, Melhores Cuidados”. O encontro realiza-se, de forma presencial, no Dia Internacional da Felicidade, que se assinala a 20 de Março, data que é também dia de aniversário do ACeS PIN, e inscreve no programa várias actividades relacionadas com desenvolvimento pessoal, exercício físico, relaxamento, convívio e literacia em Saúde. Coordenado pela enfermeira Maria José Martins, especialista em Enfermagem Comunitária, o projecto-piloto Happy Teams: Equipas Felizes, melhores cuidados” tem como finalidade promover a saúde e o bem-estar dos profissionais de saúde e concorre para um ambiente de trabalho positivo. Sob o lema “cuidar-se, para cui-

dar bem”, o projecto está a ser desenvolvido desde Outubro 2019 pelo ACeS PIN e encontra-se sedeado em Serpins, Lousã, num espaço cedido pela Junta de Freguesia. À semelhança de outros eventos, o Encontro Happy Teamsfoi cancelado devido à pandemia, regressando agora, em Março, de forma presencial, após dois anos de “enormes desafios que resultaram numa sobrecarga profissional, física e psicológica, demonstrada pelos níveis sem precedentes de exaustão e até burnout reportados”, refere a mentora do projecto. Maria José Martins alude a um “ciclo de mudan-

ça nunca visto, tivemos de nos adaptar a novas formas de viver e trabalhar, com desafios constantes”, diz, considerando que agora, mais do que nunca, o projecto Happy Teams faz ainda mais sentido. “Os profissionais de saúde só poderão prestar cuidados de qualidade se estiverem, eles próprios, cuidados e promoverem a sua Saúde Mental”, defende a responsável. O I Encontro Happy Teams é aberto a todos os profissionais de saúde, devendo os interessados realizar inscrição obrigatória em https://forms.gle/kE5CgaoYrAW6DNCf9 ou na página de facebook Facebook/happy-teams.


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Órgãos Sociais da Agência Regional de Promoção Turística Centro tomaram posse O

s novos órgãos sociais da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal (ARPTC) tomaram posse, ontem (7), numa cerimónia que decorreu no Montebelo Viseu Congress Hotel. A ARPTC é uma entidade público-privada, sem fins lucrativos, que se destina à promoção externa do território do Centro de Portugal. As eleições para o triénio 2022-24 decorreram no passado dia 7 de Dezembro e reconduziram, por unanimidade, Pedro Machado na liderança da Agência. Como vice-presidente continua igualmente Jorge Loureiro, enquanto Luís Veiga preside à Assembleia-Geral e Paulo Romão ao Conselho Fiscal. Na ocasião, Pedro Machado destacou a importância que a ARPTC tem desempenhado na evolução turística da região. “A ARPTC é um veículo privilegiado que potencia o Centro de Portugal, nas suas múltiplas facetas, além-fronteiras. Desempenha um trabalho crucial para a internacionalização das empresas de turismo, ajudando-as a apostar em novos mercados”, sublinhou, elencando em seguida os principais desafios que os próximos anos colocam à actividade turística na região Centro de Portugal. “Temos vários desafios nos próximos anos. O primeiro é restaurar a confiança dos viajantes. Felizmente, a região reúne todas as condições para que isso aconteça. Em segundo lugar, não podemos descurar o mercado nacional, responsável pelos bons resultados que temos conseguido em altura de pandemia. Depois, temos o desafio de recuperar o fluxo turístico

internacional. Para isso, vamos propor ao Turismo de Portugal a revisão da contractualização da promoção externa”, adiantou. “O quarto desafio”, continuou, “é aumentar o número de dormidas e as receitas em todo o território. A esse nível, as Agências de Promoção Turística devem ser o agregador da promoção internacional dos territórios. Em quinto lugar, temos de enfrentar a escassez de mão de obra. O país vai ter necessariamente de recrutar a nível externo, de preferência em países que tenham afinidades connosco. A sexta prioridade é apostar na sustentabilidade do território e das suas comunidades. O sétimo desafio é, em conjunto com as

entidades oficiais, aumentar o investimento público no território. A região Centro de Portugal ainda se debate com dificuldades a nível da mobilidade, como a transformação da IP3 em autoestrada, a conclusão do IC6, a ligação Castelo Branco-Cáceres e a ferrovia”, concluiu. Antes, o novo presidente da Assembleia Geral, Luís Veiga, recordou o percurso de crescimento de notoriedade da região e apelou para uma discriminação positiva. “Hoje, a região Centro de Portugal já é conhecida e identificada por todos, mas ainda é subalternizada pelas autoridades. Representamos um terço do país e merecemos mais reconhecimento”, disse.


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Espectáculo solidário “Um SorrisoMágico” ao vivo em Coimbra

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espectáculo solidário “Um SorrisoMágico” regressa ao vivo a Coimbra já no próximo mês de Março. Este espectáculo de magia nasceu em 2009 com o objectivo de proporcionar às crianças e jovens de instituições de solidariedade social momentos diferentes bem como permitir o acesso à cultura. O evento, que vai na sua 10.ª edição, resulta da organização do jovem ilusionista de Coimbra Telmo Melo contando com o importante apoio de diversas entidades. No espectáculo estarão também presentes em palco vários convidados especiais por convite do mágico Telmo Melo.

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Ordem dos Médicos do Centro com sessão “Meios Alternativos na Gestão de Conflitos”

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Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) organiza e promove, no dia 11, pelas 21h00, a videoconferência com o tema central “Meios alternativos na Gestão de Conflitos”. A iniciativa vai contar com as intervenções de Carlos Cortes, presidente da SRCOM; Carlos Cardoso, director Executivo do Centro de Arbitragem da Universidade Autónoma de Lisboa – CAUAL; Marta Cardoso, membro do Gabinete de Apoio ao Doente, órgão consultivo do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos; e Lara Duarte Ramos, jurista da SRCOM. A moderação da sessão estará a cargo de Teresa Pascoal, membro do Gabinete de Apoio ao Doente, órgão consultivo do Conselho Re-

gional do Centro da Ordem dos Médicos. A iniciativa decorrerá exclusivamente em

formato digital através da plataforma Zoom e página de Facebook da SRCOM.


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Consórcio europeu testa intervenção para melhorar a qualidade da vida dos doentes oncológicos

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ortugal e mais cinco países europeus vão testar uma intervenção que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes oncológicos mais velhos, no âmbito de um projecto que obteve seis milhões de euros de financiamento. Trata-se de uma intervenção que conta com um “navegador” que vai fazer a ponte entre o sistema de saúde, sistema social e outros serviços na comunidade consoante as necessidades do doente e da família. O projecto “EU NAVIGATE – Implementação e avaliação da intervenção de navegação para pessoas mais velhas com cancro e seus cuidadores familiares: um ensaio clínico randomizado pragmático e internacional” vai ser realizado por um consórcio que junta equipas de investigadores da Bélgica, Holanda, Irlanda, Itália, Polónia e Portugal, informou a Universidade de Coimbra. Em Portugal, o estudo é coordenado por duas especialistas em cuidados paliativos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Bárbara Gomes e Maja de Brito, bem como pelo docente da FMUC e actual presidente do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Vítor Rodrigues. O projecto traduz-se num programa de acompanhamento de doentes oncológicos com 70 ou mais anos, e da sua família, ao longo trajectória da doença, incluindo o fim de vida. Esse acompanhamento vai ser feito por uma pessoa que não faz parte da equipa clínica do doente, que pode ou não ser um profissional de saúde, como, por exemplo, um voluntário. Cabe a essa pessoa “identificar as ne-

cessidades do doente e da família e ajudar a que essas necessidades sejam supridas com os apoios existentes, em colaboração com os profissionais de saúde, outros técnicos profissionais e a comunidade local”, explicaram as coordenadoras da equipa portuguesa. “O objectivo desta navegação é promover a qualidade da vida e o bem-estar do doente e da família, bem como reduzir o sofrimento relacionado com saúde”, sublinharam. O “navegador” pretende capacitar os doentes e os familiares para o que acesso aos “cuidados de saúde, apoio social e outros recursos aconteça atempadamente e seja equitativo”. O ensaio clínico vai ser realizado nos países que integram no estudo, envolvendo 532 doentes e os seus cuidadores familiares.

No caso de Portugal participam 89 doentes. Tendo em conta que a Europa “é um continente envelhecido”, aliado ao facto de o “número de doentes com cancro com 70 ou mais anos de idade estar a aumentar”, este projecto “tem potencial para melhorar a qualidade da vida num grupo de doentes que está a crescer em número e apresenta necessidades acrescidas, agravadas pela pandemia, muitas não atendidas, em comparação com doentes mais novos”, concluíram as investigadoras. O projecto tem a duração de cinco anos e foi aprovado com pontuação máxima, no âmbito de um concurso lançado pelo “Cluster Saúde do Horizonte Europa”, um programa da União Europeia para o financiamento da investigação e da inovação.


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Retomar uma vida activa e com saúde

Luís Duarte Costa * No dia 11 de Fevereiro comemoramos o Dia Mundial do Doente. Sempre se falou de doenças e problemas na Saúde, mas nunca como nos últimos dois anos em que, quase diariamente, os telejornais abriam com notícias sobre a infecção Covid-19. Quantos novos casos, internamentos em enfermaria ou UCI, óbitos e recuperados. Esta doença mudou a nossa vida e o nosso sistema de Saúde. Apesar de ainda não ter terminado, há algumas lições e oportunidades que podemos tirar desta experiência, para bem dos doentes e da retoma a uma vida ativa e com saúde que celebramos neste dia 11 de Fevereiro. A que saliento em primeiro lugar é que qualquer sistema de saúde se deve basear nas especialidades generalistas da Medicina Interna (MI) e Medicina Geral e Familiar (MGF) e,

por outro lado, na Saúde Pública. Os doentes são um todo e a hiperespecialização só resolve a patologia e não o doente. O doente é o alvo e a saúde deve girar à sua volta, centrada na pessoa que necessita de cuidados. Foi claro nesta pandemia a centralidade da MI nos doentes internados e da MGF nos doentes de ambulatório. Em segundo lugar é a absoluta necessidade de coordenação das várias entidades, públicas e privadas, que prestam serviços de saúde. Neste campo ainda estamos muito longe deste objectivo, consequência também da hiperespecialização de áreas da medicina que tendem a isolar-se e fechar o diálogo. Tivemos uma boa experiência com a plataforma única de registo de seguimento dos doentes covid-19, mas tudo o resto foi muito reativo e pouco proactivo. Em terceiro lugar a aposta na literacia em Saúde. A educação para a Saúde é a única forma de resolver problemas crónicos no nosso sistema de saúde, como a sobrelotação das urgências, e de capacitar a pessoa doente para as decisões da sua saúde. Nunca como agora contactei com pessoas tão informadas e esclarecidas sobre uma infecção viral, suas manifestações, tratamentos, evolução e prognóstico. Podemos fazer o mesmo, com o apoio de toda a sociedade, para vários outros

problemas de saúde. A última que quero salientar é mais polémica, mas tão importante como as outras. Os recursos são finitos. Hospitais, enfermarias, médicos, enfermeiros, ventiladores e até oxigénio e, claro, o financiamento. Qualquer um de nós sabe isso. Colectivamente é que parece que não. Tem que haver prioridades para os custos, cálculo de benefícios e avaliação de preços, sempre baseado no que é mais importante para o doente e a sua saúde. Ninguém melhor que os Internistas e Médicos de Família para apoiar e conduzir os doentes no complexo sistema de Saúde, priorizando o que mais importa ao doente e libertar o que não se traduz em valor para a sua saúde. Para celebrarmos o Dia Mundial do Doente, na minha opinião, devemos colocar o Doente no centro da decisão, dar-lhe informação fiável para que possa decidir em conjunto com o seu médico assistente, o que o tem como um todo e o preza por isso mesmo. Devemos reorganizar o sistema nacional de saúde, fortalecer a coordenação praticamente inexistente e orientar os doentes para os locais correctos, sempre na base dos médicos generalistas, como são todos os internistas.

*vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna


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Recuperar a confiança nas palavras impressas

Por Por Júlio Roldão * Não resisto a uma montra de alfarrabista. Perco-me a olhar para os livros expostos sempre com vontade de descobri algum que salte da exposição e satisfaça o meu desejo de comprar livros e ou outras publicações. Nos alfarrabistas encontro livros que as livrarias vocacionadas para vender as novidades editoriais já não oferecem. Nestas livrarias, um título com mais de um mês é considerado um mono potencialmente indisponível. Um mono destes, ou seja, uma mercadoria sem saída comercial, pode ser, num moderno supermercado de livros, relativamente

recente, uma edição de “Viagens na Minha Terra”, narrativa que me apaixona ao ponto de ter adquirido várias edições desta reportagem de Almeida Garrett. Também sou capaz de comprar primeiras páginas de jornais antigos.Tenho, por exemplo, a primeira página de “O Primeiro de Janeiro” de 24 de Junho de 1955, toda ela ilustrada com uma gravura de Laura Costa, assinalando o S. João. Em 1955 o jornal custava 80 centavos. Só a primeira página, comprada já no século XXI, foi bem mais cara. Há dias, num alfarrabista onde sou cliente, comprei um livro de Manuel Maria de Sousa Calvet de Magalhães - “Aprenda a Desenhar”, edição de 1956 do Plano de Educação Popular e da Campanha Nacional para a Educação de Adultos do Estado Novo -, tendo sido surpreendido com a seriedade profissional do alfarrabista que fez questão de confirmar se o livro tinha a página inicial com uma citação de Salazar. As edições do chamado Plano de Educação do Estado Novo abriam com essa citação de Salazar mas muita gente arrancou essa folha inicial, mutilando os respectivos exemplares que assim deixavam de ser um testemunho completo

daquilo que foram historicamente. Esta vingança inconsequente é também um acto de desinformação. A tradicional força da palavra impressa em papel, um dos pilares da nossa cultura bibliográfica, pode perder essa fundamental força se vier a ser vítima do devastador vírus da mentira que está na base da generalizada pandemia da desinformação. Isto justifica o combate sem tréguas à desinformação e a promoção da confiança na palavra impressa, nomeadamente no jornalismo. Este é aliás um dos objectivos do programa de promoção da literacia mediática que tem vindo a ser desenvolvido pela Associação Portuguesa de Imprensa (API) através da Academia MediaVeritas - recuperar a confiança no jornalismo e nos jornalistas e, por esta via, contribuir para combater a pandemia da desinformação. · Júlio Roldão, jornalista desde 1977, nasceu no Porto em 1953, estudou em Coimbra, onde passou, nos anos 70, pelo Teatro dos Estudantes e pelo Círculo de Artes Plásticas, tendo, em 1984, regressado ao Porto, onde vive


14 Faculdade de Economia vai desenvolver um modelo de planeamento a nível regional TERÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO 2022

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director da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), Álvaro Garrido, defendeu hoje a importância de se reforçar a ligação entre as universidades e a administração pública, seja ela central ou local. “Tem sido reiterado o pedido da abertura das universidades à sociedade e às empresas em particular, mas é menos comum e tem sido esquecida a ligação à administração pública. É muito importante capacitar a administração pública e reforçar as ligações entre a administração pública, de natureza central e local, e as universidades”, disse. O Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) e a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) assinaram, ao final da manhã de hoje (8), um protocolo que visa desenvolver um modelo de planeamento a nível regional. De acordo com o director da FEUC, esta cooperação “de certa forma já existia”, mas, no entanto, “vai aprofundar-se de forma protocolar”. Álvaro Garrido sustentou que “o contribu-

to que podemos dar à sociedade e queremos aprofundar e não cai apenas na retórica, mais ou menos comum, de que é preciso reforçar a ligação do ensino superior às empresas. Sobre isso estamos todos de acordo, mas não podemos esquecer o Estado e a administração publica”. Também o director do PlanAPP, Paulo Feio, destacou a evidente necessidade de se “reforçar, aprofundar e dar um novo dinamismo” à colaboração entre as universidades, os centros de investigação e produção de conhecimento científico e técnico, com aqueles que são alguns dos seus utilizadores. “Assumimos essa responsabilidade com empenho, de implementar e reforçar a colaboração que temos com os centros de saber, os centros produtores de conhecimento. Tal pressupõe a alocação de recursos qualificados, cultura de partilha de experiências, conhecimento e colaboração entre entidades”, evidenciou. Paulo Feio referiu que o PlanAPP “não vem a terreno para substituir ninguém”, mas sim para consolidar uma rede de colaboração,

que disse ser absolutamente indispensável em qualquer aparelho do Estado moderno. Sobre o protocolo, apontou que não se destina a concretizar apenas um projecto, mas para criar um quadro de relacionamento, tendo em vista a capacitação da administração pública e partilha de recursos. “Nós queremos receber estagiários, mestrandos e doutorandos, que queiram estudar problemas ou questões de política pública”, esclareceu. Ao longo da sua intervenção revelou ainda que está praticamente em fase de conclusão o primeiro projecto concreto desta colaboração. Trata-se do desenvolvimento de um modelo que permitirá “ter uma visão mais operacional e concreta de análise das economias regionais”, que estará concretizado “no prazo de dias”. Na assinatura do protocolo esteve também Luís Dias, director do CeBER - Centre for Business and Economics Research da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, que sublinhou que com este tipo de iniciativas a administração pública fica com acesso a mais conhecimento e informação do que já tem. “Com este tipo de colaborações podemos utilizar o mundo real como o melhor laboratório que existe para a actividade de investigação”, concluiu. O protocolo hoje assinado pretende unir esforços no sentido de promover o desenvolvimento de instrumentos de análise e modelos utilizáveis no planeamento, estimular a investigação aplicada e a formação avançada em políticas públicas e concretizar diversas formas de capacitação da Administração Pública. Permitirá o estabelecimento de uma parceria tripartida para desenvolvimento de um modelo de análise das economias regionais e do impacto dos investimentos, públicos ou privados, no desenvolvimento económico de cada região, em particular, e do país no seu todo.


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Celeste Amaro assume programação do Convento São Francisco em Coimbra

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Convento São Francisco vai ter uma nova assessoria artística e cultural, sob a responsabilidade de Celeste Amaro, ex-directora regional da Cultura do Centro e actual funcionária dos quadros do Município. A mudança decorre a partir de 1 de Março, na sequência do terminus do contrato de aquisição de serviços com a arquitecta Isabel Worm, que desempenhava estas funções desde Dezembro de 2017. Com o fim do contrato de aquisição de serviços com Isabel Worm, a 13 de Fevereiro de 2022, para serviços de consultoria artística e cultural, a autarquia recorre agora a uma solução interna para a assessoria artística e cultural do CSF. O modelo de gestão, bem como a restante estrutura municipal do equipamento cultural mantém-se, com Filipe Carvalho a continuar a assumir a chefia da Divisão de Gestão e Programação do Convento São Francisco. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas - Inglês e Português, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Celeste Amaro desempenho as funções de Directora Regional da Cultura

do Centro, entre Outubro de 2011 e Dezembro de 2018. Em 2003 foi também responsável pela gestão financeira do projecto Coimbra Capital Nacional da Cultura, enquanto delegada regional da Cultura do Centro, função que desempenhou entre Maio de 2002 e Junho de 2005. Já em 2007 assumiu a Direcção executiva da Empresa Municipal Turismo de Coimbra. Em Outubro de 2009, Celeste Amaro foi eleita deputada do

PSD à Assembleia da República na XI Legislatura. Foi também responsável pela elaboração e execução do projecto “Agenda Turística e Cultural de Coimbra”, a primeira agenda cultural da cidade, em 1998. Já em 1985 foi assessora do Secretário de Estado da Juventude, em 1990 foi vogal dos Serviços Sociais da Presidência do Conselho de Ministros, e em 1994 foi adjunta do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.


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VINAGRETAS UM TRABALHADOR FELIZ VALE POR DOIS

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grupo bracarense Bernardo da Costa decidiu aumentar o salário mínimo para 850 euros e prevê dar aos seus funcionários, que trabalham em Portugal, férias em destinos tropicais. Durante a pandemia a oferta turística foi convertida em prémios anuais de 500 euros. Além de viagens de sonho, o grupo oferece seguro de saúde, dia de aniversário, uma sala de diversões, dias temáticos e serviço de lavandaria no local de trabalho. “Só com pessoas motivadas, felizes e justamente remuneradas , conseguiremos contribuir para o crescimentos das nossas em presas”, sublinha Ricardo Costa, CEO deste grupo, que emprega 239 pessoas e factura 60 milhões de euros. Em 2017 criou o Departamento da Felicidade “inteiramente dedicado ao bem-estar de todas as pessoas”.

TALENTO CANINO

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m cão está a fazer furor na internet ao dançar e fazer coreografias da cantora Beyoncé. Com um jogo de cintura, equilíbrio e força nas pernas de fazer inveja a qualquer pessoa, Houston, um cão que se tornou viral no Tik Tok, venceu um concurso - nessa mesma rede social - chamado de “Dop Challenge”. O propósito do desafio era as pessoas estarem a fazer as suas actividades do dia-a-dia, seja em casa, trabalho ou até na rua, ao som da música “Yoncé” de Beyoncé e depois agacharem-se enquanto olhavam para a câmara. O cão foi filmado a cair numa posição de agachamento nas patas traseiras, em vários locais: em casa com a sua família, numa mercearia ou numa rua. É um canídeo com mais talento do que muitas pessoas.


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TERÇA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO 2022

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ALGUÉM DISSE QUE... “Mais uma vez, assistimos ao anúncio de apoios que tardam a concretizar-se e que, quando chegam, vêm com tantas limitações e exigências que poucas são as empresas que a eles podem ou querem aceder” António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), sobre a resposta às necessidades das empresas “Seca não é problema nenhum, problema é a escassez” Joaquim Poças Martins, especialista em gestão de água “Não querem o Diogo Pacheco Amorim na vice-presidência da Assembleia da República, mas a madrinha do Sócrates ou o protector do Paulo Pedroso ninguém se importa que sejam a segunda figura do Estado português. Curioso” André Ventura, líder do Chega “Os democratas aceitam deputados do Chega porque respeitam os resultados das eleições. Se o seu candidato a vice for recusado pelos deputados, terão de respeitar” Daniel Oliveira, jornalista, sobre André Ventura “Um governo de maioria absoluta, como disse o primeiro-ministro, não é poder absoluto” Ana Gomes, ex-eurodeputada, sobre a oposição num governo com maioria absoluta “Deitar plástico no mar é criminoso. Mata a biodiversidade, mata a terra, mata tudo” Papa Francisco “O impacto da pandemia de covid-19 sentir-se-á durante décadas, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. Quanto mais se prolongar a pandemia, piores serão esses impactos” Tedros Adhanom Ghebreyesus, director geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)


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